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Série Qualidade e Segurança dos Alimentos Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesa

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Série Qualidade eSegurança dos Alimentos

Manual de Segurança e Qualidade

para a Culturade Uva de Mesa

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Manual de Segurança e Qualidade

para a Culturade Uva de Mesa

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CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNICONSELHO NACIONAL DO SENAI

Armando de Queiroz Monteiro NetoDiretor-Presidente

CONSELHO NACIONAL DO SESI

Jair Antonio MeneguelliPresidente

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA -ANVISA

Cláudio Maierovitch P. HenriquesDiretor-Presidente

Ricardo OlivaDiretor de Alimentos e Toxicologia

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO - CNCCONSELHO NACIONAL DO SENACCONSELHO NACIONAL DO SESC

Antônio Oliveira SantosPresidente

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA - CNACONSELHO NACIONAL DO SENAR

Antônio Ernesto Werna de SalvoPresidente

EMBRAPA - EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAAGROPECUÁRIA

Clayton CampanholaDiretor-Presidente

Mariza Marilena T. Luz BarbosaDiretora-Executiva

Herbert Cavalcante de LimaDiretor-Executivo

Gustavo Kauark ChiancaDiretor-Executivo

SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL

José Manuel de Aguiar MartinsDiretor Geral

Regina TorresDiretora de Operações

SEBRAE – NACIONAL

Silvano GianniDiretor-Presidente

Luiz Carlos BarbozaDiretor Técnico

Paulo Tarciso OkamottoDiretor de Administração e Finanças

SESI - DEPARTAMENTO NACIONAL

Armando Queiroz MonteiroDiretor-Nacional

Rui Lima do NascimentoDiretor-Superintendente

José TreiggerDiretor de Operações

SENAC - DEPARTAMENTO NACIONAL

Sidney da Silva CunhaDiretor Geral

SESC - DEPARTAMENTO NACIONAL

Marom Emile Abi-AbibDiretor Geral

Álvaro de Mello SalmitoDiretor de Programas Sociais

Fernando DysarzGerente de Esportes e Saúde

SENAR - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEMRURAL

Antônio Ernesto Werna de SalvoPresidente do Conselho Deliberativo

Geraldo Gontijo RibeiroSecretário-Executivo

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2 0 0 4

Série Qualidade e Segurança dos Alimentos

Manual de Segurança e Qualidade

para a Culturade Uva de Mesa

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© 2004. Embrapa Informação TecnológicaQualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

FICHA CATALOGRÁFICA

Manual Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de MesaBrasilia: EMBRAPA/SEDE, 2004. 51 p. (Qualidade e Segurança dos Alimentos).Projeto PAS Campo. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE/EMBRAPA

ISBN:

SISTEMA DE PRODUÇÃO DE UVA DE MESA; ADUBAÇÃO; ESCOLHA VARIEDADE;PRODUÇÃO DE MUDAS; PLANTIO; SISTEMA DE CONDUÇÃO; IRRIGAÇÃO; PODA DEPRODUÇÃO; PODA VERDE; COLHEITA; LIMPEZA DE CACHOS; EMBALAGEM;FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO; ANÁLISE DE PERIGOS NA PRODUÇÃO; PRAGAS EDOENÇAS; FUNGICIDAS; AGROTÓXICOS PERMITIDOS.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaParque Estação Biológica - PqEB s/nº Caixa Postal: 040315Edifício Sede CEP. 70770-900 Brasília-DFTel.: (61) 448 4433 Fax: (61) 347 1041Internet: www.pas.senai.bre-mail: [email protected]

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SETOR CAMPO 5SU

MÁRIO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

PREFÁCIO ................................................................................................... 7

APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 9

1- INTRODUÇÃO ......................................................................................... 11

2- SISTEMA DE PRODUÇÃO ........................................................................... 13

2.1- Etapa de Pré-Colheita ...................................................................... 13

2.2- Etapa de Pós-Colheita ...................................................................... 15

3- FLUXOGRAMAS DE PRODUÇÃO .................................................................. 17

3.1- Etapa de Pré-Colheita ...................................................................... 18

3.2- Etapa de Pós-Colheita ...................................................................... 19

4- PERIGOS NA PRODUÇÃO .......................................................................... 21

4.1- Perigos Biológicos .......................................................................... 22

4.2- Perigos Químicos ............................................................................ 23

4.3- Perigos Físicos ............................................................................... 23

5- APLICAÇÃO DO SISTEMA APPCC ................................................................ 25

5.1- Formulários para Caracterização da Empresa/Produto............................ 26Formulário A............................................................................... 26Formulário B............................................................................... 27Formulário C ............................................................................... 28

SUMÁRIO

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SETOR CAMPO6SU

MÁR

IO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Formulário D............................................................................... 29Formulário E ............................................................................... 30

5.2- Análise de Perigos (Formulário G) ..................................................... 315.2.1- Etapa de Pré-Colheita .......................................................... 315.2.2- Etapa de Pós-Colheita .......................................................... 35

5.3- Determinação dos PC/PCC (Formulário H) ........................................... 375.3.1- Etapa de Pré-Colheita .......................................................... 375.3.2- Etapa de Pós-Colheita .......................................................... 38

5.4- Resumo do Plano APPCC (Formulário I) .............................................. 395.4.1- Etapa de Pré-Colheita .......................................................... 395.4.2- Etapa de Pós-Colheita .......................................................... 40

6- GLOSSÁRIO ............................................................................................ 43

7- ANEXOS ................................................................................................. 45

8- BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 49

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SETOR CAMPO 7PREFÁCIO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

PREFÁCIO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO

O Programa de Alimentos Seguros (PAS) foi criado em 6 de agosto de 2002, tendo sido

originado do Projeto APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle), iniciado em abril

de 1998 através de uma parceria entre CNI/SENAI e o SEBRAE. O PAS tem como objetivo princi-

pal, garantir a produção de alimentos seguros à saúde e satisfação dos consumidores, como um

dos fulcros para o sucesso da agricultura e pecuária do campo à mesa, para fortalecer a agrega-

ção de valores no processo da geração de empregos, serviços, renda e outras oportunidades em

benefícios da sociedade. Esse programa está constituído pelos setores da Indústria, Mesa, Trans-

porte, Distribuição, Ações Especiais e Campo, em projetos articulados.

O PAS – Setor Campo foi concebido através de convênio de cooperação técnica e financeira entre

o SENAI, SEBRAE e EMBRAPA, para instruir os produtores, técnicos e empresários da produção

primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias (BPA), usando os princípios da

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), para mitigar ou evitar os perigos físi-

cos, químicos e biológicos, visando a segurança alimentar dos consumidores. Tem como focos a

segurança dos alimentos e do ambiente e a orientação aos agricultores de produção familiar em

especial, além de atuar como ferramenta de base integradora aos demais projetos do PAS.

O Sistema APPCC, versão nacional do Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) criado

nos Estados Unidos em 1959, no Brasil tem sido reconhecido por instituições oficiais como o

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ministério da Saúde e Ministério da Ciência

e Tecnologia, com visão no cumprimento da legislação brasileira.

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SETOR CAMPO8PR

EFÁC

IO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

No âmbito internacional, o HACCP é recomendado pela Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Mundial do

Comércio (OMC) e Codex Alimentarius.

Esse reconhecimento e conjugação de esforços entre o Programa e Sistemas asseguram a coloca-

ção de produtos agrícolas de qualidade no mercado interno, além de possibilitar maior

competitividade no mercado internacional, suplantando possíveis barreiras não tarifárias.

Esta publicação faz parte de um conjunto de documentos orientados para a disponibilização aos

produtores, técnicos, empresários rurais e demais interessados no uso de BPA, para a consistente

aplicação de sistemas de gestão no controle adequado de riscos e perigos nos alimentos.

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SETOR CAMPO 9APRESEN

TAÇÃO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

APRESENTAÇÃO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO-CAMPO

A agricultura e pecuária brasileiras vêm experimentando um grande avanço especialmente em

produtividade, ultrapassando a barreira dos 100 milhões de toneladas de grãos, por exemplo.

No entanto, a produção primária tem apresentado limitações quanto ao controle de perigos

físicos, químicos e biológicos, principalmente por necessitar de maiores cuidados nos processos

de pré-colheita e pós-colheita, o que pode conduzir a doenças transmitidas por alimentos, tanto

no consumo interno como no externo.

Em tempos de economia e mercados globalizados e no âmbito interno é patente a maior exigên-

cia dos consumidores por alimentos seguros e sustentabilidade ambiental, daí os vários exem-

plos já ocorridos no Brasil quanto à imposição de barreiras não tarifárias.

No sentido de conduzir a fase atual para uma situação mais confortável e competitiva urge a

grande necessidade de instruir produtores rurais para uma mudança de hábito, costume, postura

e atitude no trato dos produtos alimentícios, que será de grande valia inclusive para seu próprio

benefício.

A real concepção e adoção do Programa de Alimentos Seguros (PAS), tendo como base as Boas

Práticas Agrícolas/Agropecuárias (BPA) e com o foco dos princípios da Análise de Perigos e

Pontos Críticos de Controle (APPCC), para ascender à Produção Integrada (PI), tem o objetivo

geral de se constituir em medida antecipadora para a segurança dos alimentos, com a função

indicadora de lacunas na cadeia produtiva para futuro preenchimento.

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SETOR CAMPO10AP

RESE

NTA

ÇÃO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Com isso, será possível garantir a segurança e qualidade dos produtos, incrementar a produção,

produtividade e competitividade, além de atender às exigências dos mercados internacionais e à

legislação brasileira.

No contexto da saudável cooperação e parceria entre o SENAI, SEBRAE e EMBRAPA este Manual,

agora colocado à disposição dos usuários, foi elaborado à luz dos conhecimentos e tecnologias

disponíveis, com base no desenvolvimento de pesquisas empíricas apropriadas e validadas,

além de consistente revisão bibliográfica.

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SETOR CAMPO 11IN

TRODUÇÃO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

1Este manual foi elaborado com a participação de técnicos envolvidos com o manejo de pré e

pós-colheita da uva de mesa cultivada sob irrigação e destinada aos mercados interno e externo.

Tem como principal objetivo orientar os agentes que trabalham na produção primária da uva de

mesa, na garantia da segurança sanitária do produto, abrangendo todas as etapas do sistema de

produção, desde a implantação do cultivo até a embalagem e distribuição do produto final,

identificando em cada etapa do sistema de produção os perigos e quantificando os riscos de

contaminações biológicas, químicas e físicas através da análise de pontos de controle ou críticos

para implantação de APPCC, tendo como base as Boas Práticas Agrícolas (BPA), ao nível de

produção e as Boas Práticas de Fabricação (BPF) ao nível de “packing house” ou embaladora.

As bases deste manual estão centradas nas orientações do Guia de Elaboração do Plano APPCC

Geral publicado pelo Projeto APPCC, convênio CNI/SENAI/SEBRAE.

INTRODUÇÃO

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SETOR CAMPO 13

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

SISTEMA DE PRODU

ÇÃO2SISTEMA DE

2.1- Etapa de Pré-Colheita

O Sistema de produção de uva no Submédio São Francisco será utilizado como o roteiro para a

elaboração do fluxograma deste manual, uma vez que esta região concentra a maior parcela da

produção nacional de uva de mesa.

Em síntese, as principais etapas do Sistema de produção de uva de mesa são as seguintes:

Localização: Solos com profundidade média de 1,5 m e bem drenados.

Limpeza da área: fazer roçagem e destocamento de 3 a 4 meses antes do plantio.

Análise de solo: Logo após a limpeza da área, coletar amostras de solo para análise.

Calagem e/ou Gessagem: Se houver necessidade, fazê-las pelo menos aos 60 dias antes do plantio.

Adubação: Antes do plantio, colocar a matéria orgânica e os nutrientes minerais de acordo com

a análise do solo.

Adubação de Cobertura na Fase de Produção: Incorporar matéria orgânica nos sulcos ou covas,

durante o repouso, e os minerais via água de irrigação.

A Escolha da Variedade: depende da finalidade: se para mesa, passas, sucos ou vinhos. No

Submédio São Francisco os cultivos de uva de mesa são principalmente das variedades Itália,

Red Globe, Benitaka, com sementes e, Superior Seedless, Catalunha, Crimson seedless, sem se-

PRODUÇÃO

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SETOR CAMPO14SI

STEM

A DE

PRO

DUÇÃ

O

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

mentes. Para vinho, as mais cultivadas são Chenin Blanc, Cabernet Sauvignon, Riesling Itálico,

Petit Syrah e Moscato Canelli. Os Porta-enxertos mais utilizados são: IAC 572 “Jales”, IAC 766

“Campinas”e IAC 313 “Tropical”.

Produção de Mudas: As plantas selecionadas para fornecerem as estacas para produção de mu-

das devem ter crescimento vigoroso, alta produtividade, bom aspecto sanitário, ramos bem

lignificados e bem formados.

Sistema de Condução: O mais empregado para uvas de mesa é a latada. Outros sistemas estão

sendo testados para uvas sem sementes.

Plantio: pode ser efetuado em qualquer época do ano, podendo o espaçamento variar entre 3x2

m e 4x3 m. Antes ou imediatamente após plantar a muda, enterrar um tutor que conduzirá a

brotação verticalmente até o arame do sistema de condução.

Poda de condução e amarração: Após o plantio, conserva-se um único ramo, que é conduzido até

a latada, amarrado ao tutor, para dar origem a uma planta com o tronco bem ereto e evitar que se

quebre pela ação do vento. Os ramos ladrões que saem do porta enxerto e as brotações laterais

são eliminados ainda novos. Quando o ramo atingir a latada deve ser conduzido com um ou dois

braços primários no sentido da linha de plantio.

Limpeza: Evitar a competição com as ervas invasoras através de roça manual ou mecanizada. Uso

de cobertura morta ou adubo verde favorece as condições do solo e a disponibilidade de nutri-

entes reduzindo a incidência de ervas invasoras.

Tratamentos Fitossanitários: fazer monitoramento e controle das pragas e doenças quando

necessário. Principais doenças: míldio, oídio,cancro bacteriano, antracnose, morte descendente.

Principais pragas: ácaros branco e rajado, tripes, cochonilha, mosca branca e broca dos ramos.

Irrigação: Deve ser realizada a cada sete dias em solos pesados e a cada quatro dias em solos

leves até o pegamento das mudas. Com plantas bem desenvolvidas irrigar quando o solo atingir

50% de umidade disponível no perfil até 100cm.

Podas de Produção: Podem ser mistas, com varas de 7 a 15 gemas e esporões (2 a 3 gemas);

curtas, apenas com esporões, usadas para renovação da copa, ou longas, com varas para a pro-

dução concentrada em uma safra anual.

Poda Verde: Desbrota para eliminar o excesso de brotações, retirando aquelas que não tem cacho

e estão fracas, duplas, mal formadas ou mal posicionadas.

Desnetamento e desgavinha: Para eliminar o excesso de netos (feminelas ou brotos terciários)

e gavinhas.

Desbaste dos cachos: Para eliminar os cachos dos ramos mais fracos, com poucas folhas ou sob

excesso de ramos e folhas.

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SETOR CAMPO 15

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

SISTEMA DE PRODU

ÇÃO

Descompactação ou Raleio dos Cachos: pode ser realizado em três fases: pré-floração (com

pente ou manualmente); em fase de “chumbinho” (manualmente,“pinicado”) e em “ervilha” (com

tesoura).

Reguladores de Crescimento: Cianamida hidrogenada (5 a 7%) aplicada imediatamente após a

poda para uniformizar e adiantar a brotação; ácido giberélico, usado para alongamento do engaço

e aumentar tamanho de bagas e Ethephon na fase de mudança de cor em variedades vermelhas,

para uniformizar a coloração.

Colheita: Colher as uvas quando estiverem maduras. A maturação pode ser determinada medin-

do o teor de sólidos solúveis totais, pelo amolecimento da baga ou pelo tempo contado a partir

da brotação. Utilizar contentores limpos e sanitizados, forrados com material macio, flexível e

lavável, colocar os contentores ao longo da linha de plantio, em posição inclinada, apoiados no

caule das plantas.

2.2- Etapa de Pós-colheita

Transporte para a empacotadora - retirar os contentores cuidadosamente da área do parreiral;

realizar o transporte em baixa velocidade por vias regulares, internas da propriedade; receber os

frutos colhidos na empacotadora no mesmo dia.

Operações na Empacotadora

Limpeza dos cachos - realizar a limpeza dos cachos retirando frutos estragados, imaturos, po-

dres, roídos por animais, pedúnculos sem bagas etc.

Classificação - classificar os cachos de acordo com o Regulamento Técnico de Identidade e de

Qualidade para a Classificação de Uva de Mesa para Exportação.

Embalamento - utilizar embalagens resistentes ao transporte e armazenamento que não promo-

vam danos à fruta; colocar na embalagem apenas frutos da mesma variedade e qualidade e

homogêneas quanto ao tamanho; identificar na caixa de embalagem, variedade, peso, produtor,

parcela ou lote, etc. para fins de rastreabilidade. Antes de fechar a embalagem colocar o “sachet”

de metabissulfito fase lenta para proteção dos frutos contra podridões. Agrupar as embalagens

em paletes de madeira.

Pré-resfriamento - realizar o pré-resfriamento para uvas destinadas ao armazenamento em tú-

nel de ar forçado de modo a reduzir a temperatura do fruto para 0oC.

Armazenamento - Armazenar os paletes em câmara refrigerada em temperatura de 1 a 2oC e 95%

de umidade relativa.

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SETOR CAMPO 17

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

FLUXOGRAM

AS DE PRODUÇÃO3FLUXOGRAMAS DE

PRODUÇÃO

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SETOR CAMPO18FL

UXO

GRAM

AS D

E PR

ODU

ÇÃO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

3.1- Etapa de Pré-Colheita

PREPARO DO SOLO

PLANTIO

CULTIVO

COLHEITA

Poda de Condução

Poda de Produção/

Desnetamento/

Desbrota

Raleio dos cachos

Adubação Calagem

Limpeza/

Tratamento Fitossanitário/

Irrigação

Alongamento dos cachos

Quebra de Dormência

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SETOR CAMPO 19

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

FLUXOGRAM

AS DE PRODUÇÃO

3.2- Etapa de Pós-Colheita

Recepção

Limpeza/Toalete

Classificação e Pesagem

Embalamento

Pré-resfriamento

Armazenamento

Transporte

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SETOR CAMPO 21

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

PERIGOS NA PRODU

ÇÃO

Em algumas etapas da produção de uva de mesa ocorrem perigos de contaminação química e

biológica. Os perigos químicos podem ser observados nas etapas de tratamentos fitossanitários,

desde que não sejam observadas as especificações do agroquímico (carência, dosagem, registro

para a cultura, LMRs, etc) podendo causar ao consumidor reações alérgicas, doenças crônicas ou

a morte.

Na etapa de adubação orgânica, há perigo de contaminação microbiológica, se for utilizado

esterco não compostado ou mal compostado, uma vez que microrganismos patogênicos sempre

estão presentes no trato intestinal dos animais, podendo sobreviver nas fezes de onde podem

ser transportados pelo vento ou pela água para a superfície dos frutos. Uma vez que a uva é um

fruto que não pode ser lavado durante os procedimentos de pós-colheita, estes patógenos, se

ingeridos por consumidores, provocarão enfermidades. Outras etapas em que patógenos podem

ser veiculados às frutas são as de irrigação com águas contaminadas, aquelas envolvendo o

manuseio das frutas sob condições deficientes de higiene e as que resultam no contato das

frutas com utensílios, equipamentos ou embalagens não higienizadas.

4PERIGOS NAPRODUÇÃO

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SETOR CAMPO22PE

RIGO

S N

A PR

ODU

ÇÃO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

4.1- Perigos Biológicos

Nesta categoria estão incluídos os fungos, bactérias, protozoários, helmintos vírus, etc., que

provocam doenças nos seres humanos e animais.

As enfermidades mais comuns causadas por patógenos encontrados em alimentos são: disenterias,

hepatite, intoxicações, etc., podendo em casos muito graves provocar a morte do consumidor.

O habitat preferencial destes organismos geralmente é o trato intestinal de animais domésti-

cos ou silvestres e pessoas infectadas, água contaminada e fezes de animais ou pessoas conta-

minadas.

Podem ser introduzidos em qualquer etapa do processo de produção em que o produto entre em

contato com material orgânico mal compostado, animais domésticos ou silvestres contamina-

dos, pessoas contaminadas, água contaminada, etc.

As principais medidas de controle destes perigos são:

Uso de água tratada ou comprovadamente, através de análises periódicas, livres de contami-

nação;

Providências para evitar a presença nos campos de produção e nas empacotadoras de animais

domésticos ou silvestres, pragas (ratos, insetos, pássaros);

Afastamento das atividades que envolvem manipulação do produto de todo o pessoal portador

de doenças infecto-contagiosas;

Utilizar água clorada com no mínimo 100ppm de cloro residual nas etapas em que o fruto tiver

que passar por algum procedimento de lavagem;

Treinamento do pessoal em práticas de higiene pessoal e construção de instalações sanitárias

adequadas próximas das áreas de produção e manipulação dos frutos.

Não há até o momento, registros de ocorrência de surtos devido à contaminação biológica de

uva de mesa no Brasil.

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SETOR CAMPO 23

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

PERIGOS NA PRODU

ÇÃO

4.2- Perigos Químicos

Os agrotóxicos são produtos de origem orgânica ou sintética, empregados para controle de

pragas, doenças ou ervas daninhas, cujos princípios ativos são tóxicos para o consumidor.

Quando ingeridos ou em contato com a pele do consumidor, estes produtos podem provocar

alergias, intoxicação, doenças crônicas, câncer ou até a morte.

Dependendo do tipo de agrotóxico, após a aplicação, pode ser absorvido (efeito sistêmico) ou

permanecer aderido à superfície do fruto (efeito de contato).

As principais medidas de controle são principalmente de natureza preventivas, a saber:

Manejo integrado de pragas e doenças;

Uso de produtos aprovados para a cultura e recomendados por profissional qualificado;

Manutenção e calibração periódica dos equipamentos de aplicação dos agrotóxicos;

Treinamento e qualificação do pessoal envolvido nas operações de preparo e aplicação de

agrotóxicos;

Há relatos de casos de contaminação de operadores, porém não há registros de contaminação de

consumidores.

4.3- Perigos Físicos

Nesta categoria incluem-se fragmentos de madeira, vidro, pedras, metal, etc.

Estes perigos podem ser provenientes do próprio ambiente ou de equipamentos em má conser-

vação e embalagens.

As principais medidas de controle são a aplicação de Boas Práticas, contemplando, principalmen-

te, os aspectos do programa de manutenção preventiva de equipamentos; limpeza de instala-

ções; Boas Práticas de manipulação; treinamento dos trabalhadores e inspeção de embalagens.

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SETOR CAMPO 25APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5APLICAÇÃO DOSISTEMA APPCC

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SETOR CAMPO26AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5.1- Formulários de Caracterização da Empresa/Produto

Formulário A • IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA/PROPRIEDADE

Razão Social: _________________________________________________________________

Endereço: ___________________________________________________________________

CEP: _______________ Cidade: ____________________________ Estado:____________

Telefone : _______________________________ Fax.: ____________________________

C.N.P.J. __________________________ I.E.: ___________________________________

Responsável Técnico: __________________________________________________________

Supervisor do programa de segurança:_____________________________________________

Identificação do produto agrícola (como é expedido pela fazenda):

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

Destino e finalidade de uso da produção:

___________________________________________________________________________________

Fonte: extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA.

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SETOR CAMPO 27APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Formulário B • ORGANOGRAMA DA EMPRESA/PROPRIEDADE

Coordenador doPrograma de Segurança

Responsável pela empresa/propriedade que deve estar comprometido com a implantaçãodo programa de segurança, analisando-o e revisando-o sistematicamente, em conjuntocom o pessoal de nível gerencial.

Responsável pelo gerenciamento da produção/processo, participando da revisãoperiódica do Plano junto à Direção Geral.

Responsável pela elaboração, implantação, acompanhamento, verificação e melhoriacontínua da produção/processo; deve estar diretamente ligado à Direção Geral.

Fonte: extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA.

Produtor/Gerente

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SETOR CAMPO28AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Formulário C • EQUIPE APPCC/EQUIPE DO PROGRAMA DE SEGURANÇA

NOME FUNÇÃO NA EMPRESA

DATA: ____________________APROVADO POR:________________________________

Fonte: extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA.

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SETOR CAMPO 29APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Formulário D • CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO/PROPRIEDADE

Produto agrícola:____________________________________________________________

Lote:______________________________________________________________________

Data da Embalagem do lote:____________________________________________________

Características importantes do produto final (pH, SST, Acidez Titulável, etc.)

__________________________________________________________________________

pH:_____ SST:________ Acidez Titulável:________ Textura:_______________

Classificação:_______________________________________________________________

Forma de uso do produto pelo consumidor ou usuário:

__________________________________________________________________________

Características da embalagem:

__________________________________________________________________________

Local de venda do Produto:

__________________________________________________________________________

Instruções no rótulo:

__________________________________________________________________________

Controles especiais durante distribuição, comercialização e uso:

__________________________________________________________________________

DATA:______________________APROVADO POR:____________________________________

Fonte: extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA.

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SETOR CAMPO30AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Formulário E • INSUMOS USADOS NA PRODUÇÃO PRIMÁRIA

INSUMOS USADOS NA PRÉ-COLHEITA

Tipo de solo:_______________________________________________________________

Adubo:_____________________________________________________________________

Tipo de água para irrigação:____________________________________________________

Agroquímicos:______________________________________________________________

Outros (especificar)__________________________________________________________

INSUMOS USADOS NA PÓS-COLHEITA

Tipo de água para lavagem:____________________________________________________

Impermeabilizante da superfície:________________________________________________

Aditivos:__________________________________________________________________

Embalagem:________________________________________________________________

Outros (especificar):__________________________________________________________

_________________________________________________________________________

DATA: _________________ APROVADO POR: ___________________________________

Fonte: extraído e adaptado da Portaria 46 de 10/02/1998 do MAPA.

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SETOR CAMPO 31APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Etap

as d

epr

oces

so

Prep

aro

doso

lo

Prep

aro

doso

lo/

adub

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o e

cala

gem

Prep

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doso

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adub

ação

orgâ

nica

Peri

gos

Peri

go Q

uím

ico:

Met

ais

pesa

dos,

agr

otóx

icos

eou

tros

Peri

go F

ísic

o: N

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:Ne

nhum

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

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ioló

gico

:Sa

lmon

ella

spp

. e o

utro

sen

tero

pató

geno

s

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go

Quím

ico:

nenh

um

Just

ific

ativ

a

Cont

amin

ação

de

solo

dev

ido

ao u

soan

terio

r, co

mo

depó

sito

de

lixo

ere

sídu

os q

uím

icos

O us

o de

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bos

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nico

s co

ntam

inad

os(e

ster

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ru, c

ompo

stos

mal

pro

duzi

dos

eou

tros

) po

de le

var a

con

tam

inaç

ão d

aár

ea d

e pr

oduç

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aos

frut

os.

Seve

rida

de

Alta

Alta

Med

idas

Pre

vent

ivas

Sele

ção

da á

rea

por

veri

fica

ção

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so a

nter

ior

do s

olo.

Usa

r ad

ubos

org

ânic

os b

em c

urti

dos;

For

nece

dor

com

qua

lidad

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segu

rada

Risc

o

Méd

io

Baix

a

5.2-

Aná

lise

de P

erig

os

5.2.

1- F

orm

ulár

io G

: Aná

lise

de P

erig

os n

a Et

apa

de P

ré-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

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SETOR CAMPO32AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Etap

as d

epr

oces

so

Plan

tio

Cult

ivo:

pod

as

Cult

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Queb

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rmên

cia

Cult

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Alon

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acho

Peri

gos

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

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m

Peri

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ioló

gico

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Peri

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uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Just

ific

ativ

aSe

veri

dade

Med

idas

Pre

vent

ivas

Risc

o

5.2.

1- F

orm

ulár

io G

: Aná

lise

de P

erig

os n

a Et

apa

de P

ré-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

(Co

ntin

uaçã

o)

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SETOR CAMPO 33APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Etap

as d

epr

oces

so

Cult

ivo:

Ral

eio

dos

cach

os

Cult

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Lim

peza

(man

ual o

um

ecân

ica)

Irri

gaçã

o

Peri

gos

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

go B

ioló

gico

:Sa

lmon

ella

spp

. e o

utro

sen

tero

pató

geno

s

Peri

go Q

uím

ico:

Resí

duos

de

agro

tóxi

cos

Peri

go F

ísic

o:Ne

nhum

Just

ific

ativ

a

Uso

de

água

con

tam

inad

a na

irr

igaç

ão

Pres

ença

de

met

ais

pesa

dos

na á

gua

de i

rrig

ação

, le

vand

o a

cont

amin

ação

do p

rodu

to

Seve

rida

de

Méd

ia

Alta

Med

idas

Pre

vent

ivas

Uti

lizar

águ

a pa

ra i

rrig

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de

font

e se

gura

ou

trat

ada,

den

tro

dos

crit

ério

s bi

ológ

icos

.

Uti

lizar

águ

a de

irr

igaç

ão d

e fo

nte

segu

ra o

utr

atad

a.

Risc

o

Méd

io

Baix

o

5.2.

1- F

orm

ulár

io G

: Aná

lise

de P

erig

os n

a Et

apa

de P

ré-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

(Co

ntin

uaçã

o)

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SETOR CAMPO34AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Etap

as d

epr

oces

so

Cult

ivo

Trat

amen

toFi

toss

anit

ário

Colh

eita

Peri

gos

Peri

go B

ioló

gico

:Sa

lmon

ella

spp

. e o

utro

sen

tero

pató

geno

s

Peri

go Q

uím

ico:

Resí

duos

de

agro

tóxi

cos.

Peri

go F

ísic

o:Ne

nhum

Peri

go B

ioló

gico

:Sa

lmon

ella

spp

. e o

utro

spa

tóge

nos

Peri

go Q

uím

ico:

Dete

rgen

tes

oude

sinf

etan

tes.

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Just

ific

ativ

a

Uso

de

água

con

tam

inad

a po

rpa

tóge

nos

para

pre

paro

da

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a.

Resí

duos

de

agro

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cos

devi

do a

onã

o cu

mpr

imen

to d

o pr

azo

de c

arên

-ci

a, u

so d

e co

ncen

traç

ão i

nade

quad

ado

pro

duto

ou

uso

de p

rodu

to n

ãope

rmit

ido

pela

legi

slaç

ão.

Frut

os e

m c

onta

to c

om s

olo

cont

ami-

nado

. M

anus

eio

do f

ruto

por

pes

soa

cont

amin

ada;

Uso

de

cont

ento

res

cont

amin

ados

Resí

duos

de

prod

utos

uti

lizad

os e

sani

fica

ção

na li

mpe

za d

as c

aixa

s de

colh

eita

em

con

tato

com

o f

ruto

Seve

rida

de

Méd

ia

Alta

Méd

ia

Baix

a

Med

idas

Pre

vent

ivas

Uti

lizar

águ

a de

fon

te s

egur

a ou

tra

tada

, de

ntro

dos

crit

ério

s bi

ológ

icos

, cl

oraç

ão d

e ág

ua.

Segu

ir o

est

abel

ecid

o na

s no

rmas

da

PI-U

VA.

Sópe

rmit

ir n

a em

pres

a ag

rotó

xico

s co

m e

tiqu

eta

enú

mer

o de

reg

istr

o em

vig

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Trei

nam

ento

eca

paci

taçã

o de

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soal

; Ob

edec

er o

per

íodo

de

carê

ncia

do

prod

uto;

Est

abel

ecer

e a

plic

ar p

lano

de u

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e ag

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xico

s

Evit

ar c

olet

ar f

ruto

s ca

ídos

ao

solo

. Nã

o pe

rmit

irqu

e tr

abal

hado

r do

ente

tra

balh

e na

col

heit

a;BP

A: T

rein

amen

to e

cap

acit

ação

com

rel

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aos

aspe

ctos

hig

iêni

cos;

BPA

: Us

o de

con

tent

ores

limpo

s e

sani

tiza

dos;

Evi

tar

anim

ais

no p

omar

;lim

peza

e s

anif

icaç

ão.

BPA:

Pro

gram

a de

lim

peza

e s

anif

icaç

ão d

eut

ensí

lios

e eq

uipa

men

tos.

Risc

o

Méd

io

Méd

io

Méd

io

Baix

o

5.2.

1- F

orm

ulár

io G

: Aná

lise

de P

erig

os n

a Et

apa

de P

ré-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

(Co

ntin

uaçã

o)

DATA

:___

____

____

____

____

____

AP

ROVA

DO P

OR:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

Page 36: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO 35APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Etap

as d

epr

oces

so

Rece

pção

Lim

peza

/To

alet

e

Clas

sifica

ção/

Pesa

gem

Peri

gos

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

go B

ioló

gico

:Sa

lmon

ella

spp

. e o

utro

sen

tero

pató

gens

o

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:Sa

lmon

ella

spp

. e o

utro

sen

tero

pató

geno

s

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Just

ific

ativ

a

Cont

amin

ação

dos

fru

tos

por

cont

ato

das

mão

s de

tra

balh

ador

es c

onta

min

a-do

s

Cont

amin

ação

dos

fru

tos

por

man

u-se

io s

ob c

ondi

ções

def

icie

ntes

de

higi

ene

Seve

rida

de

Méd

ia

Méd

ia

Med

idas

Pre

vent

ivas

Não

perm

itir

que

pes

soas

doe

ntes

tra

balh

emne

sta

oper

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;BP

F: t

raba

lhad

ores

con

scie

nte

e tr

eina

dos

com

rela

ção

aos

aspe

ctos

hig

iêni

cos;

BPF:

na

higi

eniz

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dos

equ

ipam

ento

s e

uten

sílio

s ut

iliza

dos.

Não

perm

itir

que

pes

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doe

ntes

tra

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emne

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oper

ação

; Tr

abal

hado

res

cons

cien

tes

etr

eina

dos

com

rel

ação

aos

asp

ecto

s hi

giên

icos

;BP

F na

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ieni

zaçã

o do

s eq

uipa

men

tos

eut

ensí

lios

empr

egad

os.

Risc

o

Méd

io

Baix

a

5.2.

2- F

orm

ulár

io G

: Aná

lise

de P

erig

os n

a Et

apa

de P

ós-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

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SETOR CAMPO36AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Etap

as d

epr

oces

so

Emba

lam

ento

Pré-

resf

riam

ento

Arm

azen

amen

to

Tran

spor

te

Peri

gos

Peri

go Q

uím

ico:

SO 2

(Fun

gist

átic

o)

Peri

go F

ísic

o: F

ragm

en-

tos

de m

etal

, mad

eira

evi

dro.

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

.

Peri

go Q

uím

ico:

nenh

um

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:ne

nhum

Peri

go B

ioló

gico

:Pa

tóge

nos

(Sal

mon

ella

spp.

)

Perig

o Qu

ímic

o: n

enhu

m

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Peri

go B

ioló

gico

:pa

tóge

nos

(Sal

mon

ella

spp.

)

Perig

o Qu

ímic

o: n

enhu

m

Peri

go F

ísic

o: n

enhu

m

Just

ific

ativ

a

Trat

amen

to f

itos

sani

tári

o ex

cess

ivos

com

fun

gist

átic

os p

odem

pro

voca

rre

açõe

s ad

vers

as a

o co

nsum

idor

.

Pres

ença

de

preg

os,

para

fuso

s,m

adei

ra,

vidr

o, e

tc,

prov

enie

ntes

de

equi

pam

ento

s, s

ujid

ades

do

ambi

ente

e em

bala

gens

Refr

iger

ação

inad

equa

da p

erm

ite

ode

senv

olvi

men

to d

e pa

tóge

nos.

Refr

igea

ção

inad

equa

da p

erm

ite

ode

senv

olvi

men

to d

e pa

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nos;

Cont

amin

ação

por

fal

has

de h

igie

neda

uni

dade

de

tran

spor

te.

Seve

rida

de

Baix

a

Baix

a

Méd

ia

Méd

ia

Med

idas

Pre

vent

ivas

Aplic

ação

de

fung

istá

tico

s em

dos

agem

ade

qua-

da;

Pess

oal t

rein

ado

e de

vida

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te q

ualif

icad

o.

BPF:

Pro

gram

a de

man

uten

ção

de e

quip

amen

tos;

Lim

peza

de

inst

alaç

ões;

Boa

s pr

átic

as d

em

anip

ulaç

ão;

trei

nam

ento

s do

s tr

abal

hado

res;

Insp

eção

de

emba

lage

ns.

Cont

role

rig

oros

o da

s co

ndiç

ões

dear

maz

enam

ento

;

BPF:

Pro

gram

a de

cap

acit

ação

de

pess

oal,

limpe

za e

san

ific

ação

.

Cont

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das

con

diçõ

es d

e te

mpe

ratu

ra n

otr

ansp

orte

; Co

ndiç

ões

higi

ênic

as d

a un

idad

e de

tran

spor

te;

BPF:

pro

gram

a da

cap

acit

ação

de

pess

oal,

limpe

za e

san

ific

ação

.

Risc

o

Baix

o

Baix

o

Baix

a

Baix

a

5.2.

2- F

orm

ulár

io G

: Aná

lise

de P

erig

os n

a Et

apa

de P

ós-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

(Co

ntin

uaçã

o)

DATA

:___

____

____

____

____

____

AP

ROVA

DO P

OR:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

Page 38: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO 37APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5.3-

Det

erm

inaç

ão d

os P

C/PC

C

5.3.

1- F

orm

ulár

io H

: Det

erm

inaç

ão d

os P

C/PC

C na

Eta

pa d

e Pr

é-Co

lhei

ta •

Pro

duto

: Uva

de

Mes

a

Ques

tão

1Ex

iste

mm

edid

aspr

even

tiva

spa

ra o

per

igo?

– – – – – – – –

O pe

rigo

é c

ontr

ola-

do p

elo

prog

ram

a de

pré-

requ

isit

os?

Sesi

m, é

impo

rtan

teco

nsid

erar

com

o PC

?

Sim

/Não

Sim

/Sim

Sim

/Não

Sim

/Não

Sim

/Não

Sim

/Sim

Sim

/Não

Sim

/Não

Peri

gos

sign

ific

ativ

os(b

ioló

gico

s,qu

ímic

os e

fís

icos

)

(Q):

Met

ais

pesa

dos,

agro

tóxi

cos

e ou

tros

(B):

Sal

mon

ella

spp

. eou

tros

pat

ógen

os

(B):

mic

robi

ológ

ico

Salm

onel

la sp

p. e

out

ros

ente

ropa

tóge

nos.

(Q):

Met

ais

pesa

dos.

(B):

Salm

onel

la sp

p. e

outr

os e

nter

opat

ógen

os.

(Q):

res

íduo

s de

agro

tóxi

cos.

(B):

Sal

mon

ella

spp

. eou

tros

pat

ógen

os

(Q):

det

erge

ntes

ou

desi

nfet

ante

s.

Ques

tão

3O

peri

go p

ode

aum

enta

r a n

ívei

sin

acei

táve

is e

mou

tra

etap

a?

– – – – – – – –

Ques

tão

4U

ma

etap

asu

bseq

üent

eel

imin

ará

oure

duzi

rá o

per

igo

aní

veis

ace

itáv

eis?

– – – – – – – –

Etap

a do

proc

esso

Prep

aro

doso

lo: m

etai

spe

sado

s,ag

rotó

xico

s e

outr

os

Prep

aro

doso

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Adub

a-çã

o or

gâni

ca

Cult

ivo:

Irri

gaçã

o.

Cult

ivo:

Trat

amen

tos

fito

ssan

itár

ios

Colh

eita

Ques

tão

2Es

ta e

tapa

elim

ina

oure

duz

o pe

rigo

a ní

veis

acei

táve

is?

– – – – – – – –

PC/P

CC

PC (

B)

– – –

PC (

Q)

– –

DATA

:___

____

____

____

____

____

AP

ROVA

DO P

OR:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

Page 39: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO38AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5.3.

2- F

orm

ulár

io H

: Det

erm

inaç

ão d

os P

C/PC

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Sim

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ão

Sim

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gos

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ativ

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ioló

gico

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fís

icos

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(B):

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mon

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tros

ente

ropa

tóge

nos

(B):

Sal

mon

ella

spp

. eou

tros

ente

ropa

tóge

nos

(Q):

SO 2

(Fun

gist

átic

o)

(F):

Fra

gmen

tos

dem

etal

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evi

dro.

(B):

Pat

ógen

os(S

alm

onel

la sp

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(B):

Pat

ógen

os(S

alm

onel

la sp

p.)

Ques

tão

3O

peri

go p

ode

aum

enta

r a n

ívei

sin

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táve

is e

mou

tra

etap

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– – – – – –

Ques

tão

4U

ma

etap

asu

bseq

üent

eel

imin

ará

oure

duzi

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igo

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veis

ace

itáv

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– – – – – –

Etap

a do

proc

esso

Lim

peza

/To

alet

e

Clas

sifica

ção/

Pesa

gem

Emba

lam

ento

Arm

azen

amen

to

Tran

spor

te

Ques

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2Es

ta e

tapa

elim

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oure

duz

o pe

rigo

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veis

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– – – – – –

PC/P

CC

PC(B

)

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PC(B

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DATA

:___

____

____

____

____

____

AP

ROVA

DO P

OR:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

Page 40: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO 39APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5.4-

Res

umo

do P

lano

APP

CC

5.4.

1- F

orm

ulár

io I

: Res

umo

do P

lano

APP

CC n

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olhe

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aro

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lo:

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ação

orgâ

nica

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amen

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PCC

PC (

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PC(Q

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Med

idas

Prev

enti

vas

Usa

r ad

ubos

org

ânic

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m c

urti

dos

forn

eci-

dos

com

qua

lidad

eas

segu

rada

.

Resí

duo

deag

rotó

xico

s de

vido

ao

não

cum

prim

ento

do

praz

o de

car

ênci

a, u

sode

con

cent

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oin

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uada

do

prod

uto

ou u

so d

epr

odut

o nã

o p

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iti-

do p

ela

legi

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ão.

Lim

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Crít

ico

Cert

ific

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dofo

rnec

edor

Prep

aro

e us

oco

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o do

spr

odut

os;

Rece

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rio

Agro

nôm

ico

ein

truç

ões

dofa

bric

ante

;Te

mpo

de

carê

ncia

par

aca

da p

esti

cida

obed

ecid

o.

Ação

Cor

reti

va

Devo

lver

,re

jeit

ar

Com

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ar a

prep

araç

ão d

ospr

odut

os.

Com

pens

ar o

tem

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rênc

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ospr

odut

os.

Lim

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dos

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pam

ento

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dos

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Regi

stro

Plan

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próp

ria

Empr

ego

depl

anilh

asad

equa

das.

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dos

cade

rnos

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ãoin

tegr

ada.

Veri

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Obse

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ãope

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deco

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de

amos

tras

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e.

Anál

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.Re

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trei

nam

ento

sdo

s em

preg

a-do

s.Co

leta

de

amos

tras

par

aan

ális

e de

resí

duo.

Supe

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ão d

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eraç

ões.

Prog

ram

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calib

raçã

o do

seq

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men

tos

de p

ulve

riza

-çã

o.

Mon

itor

izaç

ão

O qu

ê? C

erti

fica

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mo?

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ção

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A ca

dapa

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do.

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spon

sá-

vel p

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repa

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rênc

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s pr

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bser

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sual

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? A

cada

aplic

ação

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l pel

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oduç

ão.

Peri

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Salm

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la sp

p. e

outr

os e

nter

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nos.

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de

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DATA

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____

____

____

____

____

AP

ROVA

DO P

OR:

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____

____

____

____

____

____

_

Page 41: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO40AP

LICA

ÇÃO

DO S

ISTE

MA

APPC

C

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5.4.

2- F

orm

ulár

io I

: Res

umo

do P

lano

APP

CC n

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de P

ós-C

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to: U

va d

e M

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Etap

a

Lim

peza

/To

alet

e

Emba

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m

PC/

PCC

PC (

B)

PC (

Q)

Med

idas

Prev

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vas

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doen

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trab

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m n

esta

oper

ação

;Tr

abal

hado

res

cons

ci-

ente

s e

trei

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s co

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laçã

o ao

s as

pect

oshi

giên

icos

;-

BPF

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igie

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ção

dos

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ento

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dos.

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ação

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Crít

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das

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eio.

Máx

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t” d

em

etab

issu

lfito

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se d

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age

raçã

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SO 2

por e

mba

lage

m.

Ação

Cor

reti

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men

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dos

empr

ega-

dos.

Revi

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peri

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saúd

e at

ravé

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exa

mes

de

sang

ue e

feze

s.

Rete

nção

de

lote

par

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rifi

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o.Tr

eina

men

todo

sem

paco

tado

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Regi

stro

Fich

a m

édic

ado

s fu

ncio

ná-

rios.

Cade

rno

dePó

s-co

lhei

tada

Pro

duçã

oIn

tegr

ada.

Plan

ilha

adeq

uada

para

ano

tar

as a

tivi

dade

s.

Regi

stro

em

plan

ilha

próp

ria.

Veri

fica

ção

Supe

rvis

ão d

asop

eraç

ões

naem

paco

tado

ra.

Anál

ise

dere

gist

ros

deex

ames

etr

eina

men

tos.

Supe

rvis

ão d

asop

eraç

ões.

Obse

rvaç

ão d

aspl

anilh

as.

Anál

ise

doco

nteú

do d

os“s

ache

t”.

Prog

ram

a de

cole

ta e

anál

ise

deam

ostr

as.

Mon

itor

izaç

ão

O qu

ê? P

ráti

cas

de m

anus

eio.

Com

o? O

bser

vaçã

ovi

sual

.Qu

ando

? Co

ntí-

nuo.

Quem

? Su

perv

isor

.

O qu

ê? Q

uant

ida-

de d

e “s

ache

t”.

Com

o? O

bser

vaçã

ovi

sual

.Qu

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? A

cada

proc

esso

.Qu

em?

Resp

onsá

-ve

l pel

aem

paco

tado

ra.

Peri

go

Salm

onel

la sp

p. e

outr

os e

nter

o-pa

togê

nico

s.

SO2 (f

ungi

stát

ico)

.

Page 42: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO 41APLICAÇÃO DO SISTEM

A APPCC

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

5.4.

2- F

orm

ulár

io I

: Res

umo

do P

lano

APP

CC n

a Et

apa

de P

ós-C

olhe

ita

• P

rodu

to: U

va d

e M

esa

(Co

ntin

uaçã

o)

Etap

a

Tran

spor

te

PC/

PCC

PC (

B)

Med

idas

Prev

enti

vas

Cont

role

das

con

di-

ções

de

tem

pera

tura

no t

rans

port

e.Pr

ogra

ma

de B

PF –

cond

içõe

s hi

giên

icas

do t

rans

port

e.BP

F. P

rogr

ama

deCa

pcit

ação

de

Pess

oal,

Lim

peza

e S

anif

icaç

ão.

Lim

ite

Crít

ico

Máx

ima

de 2

ºC.

Sem

evi

dênc

iade

suj

idad

e e

odor

es e

stra

-nh

os n

aun

idad

e de

tran

spor

te.

Ação

Cor

reti

va

Rete

r pr

odut

opa

ra a

valia

ção.

Não

emba

rcar

.

Regi

stro

Plan

ilhas

próp

rias

.

Veri

fica

ção

Prog

ram

a de

supe

rvis

ão d

oca

rreg

amen

to.

Anál

ise

depl

anilh

as d

eca

rreg

amen

to.

Prog

ram

a de

calib

raçã

o de

term

ômet

ro;

Prog

ram

a de

Lim

peza

e d

eSa

nific

ação

de

unid

ade

deTr

ansp

orte

.

Mon

itor

izaç

ão

O qu

ê? T

empe

ra-

tura

do

tran

spor

tee

unid

ade

detr

ansp

orte

.Co

mo?

Ins

trum

en-

tos

próp

rios

par

ate

mpe

ratu

ra e

obse

rvaç

ão v

isua

l.Qu

ando

? ca

rga

ede

scar

ga.

Quem

? Re

spon

sá-

vel p

ela

expe

diçã

oe

rece

pção

.

Peri

go

Pato

gêni

cos

(Sal

mon

ella

spp.

)

DATA

:___

____

____

____

____

____

AP

ROVA

DO P

OR:

____

____

____

____

____

____

____

____

____

_

Page 43: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias
Page 44: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO 43GLOSSÁRIO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

6GLOSSÁRIO

Ação Corretiva: procedimentos ou ações a serem tomados quando se constata que um critérioencontra-se fora dos limites estabelecidos.

Análise de Perigo: consiste na identificação e avaliação de perigos potenciais, de naturezafísica, química e biológica, que representam riscos à saúde do consumidor.

APPCC: sistemática de procedimentos que tem por objetivos identificar, avaliar e controlar osperigos para saúde do consumidor e caracterizar os pontos e controles considerados críticospara assegurar a inocuidade dos alimentos.

Controle (Substantivo): o estado no qual procedimentos corretos estão sendo aplicados e aetapa ou processo está de acordo com os limites pré-estabelecidos ( a etapa está sobcontrole).

Limite Crítico: valores ou atributos máximos e/ ou mínimos estabelecidos para cada critério eque, quando não atendidos, significam impossibilidade de garantia da segurança doalimento.

Limite de Segurança: valores ou atributos próximos aos limites críticos e que são adotadoscomo medida de segurança para reduzir a possibilidade de os mesmos não serem atendidos.

Page 45: Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura de Uva de Mesaatividaderural.com.br/artigos/517ec5de75def.pdf · primária na adoção de Boas Práticas Agrícolas/Agropecuárias

SETOR CAMPO44GL

OSSÁ

RIO

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Medida de Controle: qualquer ação ou atividade que pode ser utilizada para prevenir, eliminarou reduzir um perigo à saúde do consumidor. As medidas de controle se referem às fontes eaos fatores que interferem com s perigos tais como: possibilidade de introdução,sobrevivência e/ ou multiplicação de agentes biológicos e introdução e permanência deagentes físicos ou químicos no alimento. Atualmente, o termo medida de controle éconsiderado mais adequado que o de medida preventiva, segundo o CODEX Alimentarius.

Perigo Significativo: perigo de ocorrência possível e/ou com potencial para resultar em riscoinaceitável à saúde de consumidor.

Perigo: contaminante de natureza biológica, química e física, ou constituinte do alimento quepode causar dano à saúde ou à inteligência do consumidor. O conceito de perigo poderá sermais abrangente para aplicação industrial ou governamental, considerando aspectos dequalidade, fraude econômica e deteriorações, dentre outros.

Ponto Crítico de Controle (PCC): qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicammedidas de controle (preventivas) para manter um perigo significativo sob controle, comobjetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor.

Ponto de Controle (PC): são considerados como pontos de controles os pontos ou etapasafetando a segurança, mas controlados prioritariamente por programas e procedimentos pré-requisitos (Boas Práticas de Fabricação, Procedimentos Padrões de Higiene Operacional –PPHO).

Risco: estimativa da probabilidade (possibilidade) de ocorrência de um perigo. Pode serclassificado como alto, médio e baixo.

Severidade: dimensionamento da gravidade do perigo quanto às conseqüências resultantes desua ocorrência.Pode ser classificada como alta, média e baixa.

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SETOR CAMPO 45AN

EXOS

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

7ANEXOS

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SETOR CAMPO46AN

EXOS

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

9.1- Principais Pragas da Videira

Mastigadores

(Paramadarus complexus Casey) Broca dos ramos

(Eumorpha vitis L) Lagarta das folhas

Insetos

Aracnídeos

Sugadores

(Bemisia argentifolii Bellows & Perring) Mosca branca

(Erizococcus brasiliensis) Cochonilha-pérola-da-terra

(Ceratitis capitata Wied) Mosca-das-frutas

(Polifagotarsonemus latus Banks) Ácaro branco

(Tetranychus urticae Koch) Ácaro rajado

Nematóides

(Meloidogyne incognita) (Meloidogyne javanica)(Meloidogyne arenaria) (M hapla) Nematóide de galhae (Xiphinema spp)

Vírus

Bactérias

9.2- Principais doenças

Fungos

Agente Etiológico

(Botryodiplodia theobroma / Lasiodiplodia theobromae)

(Plasmopora viticola)

(Uncinula necator)

(Botrytis cinerea)

(Elsinoe ampelina/Sphaceloma ampelinum)

(Fusarium oxysporium f. sp. Herbemontis)

Nome vulgar

Podridão seca

Mildio

Oídio

Mofo cinzento

Antracnose

Fusariose

Agente Etiológico

(Grapevine leafroll)

(Grapevine fanleaf)

(Grapevine corky bark disease)

(Grapevine stem pitting disease)

(Fleck disease)

(Vein necrosis disease)

Nome vulgar

Vírus do enrolamento da folha da videira

Vírus da folha em leque ou dos entrenós curtos da videira

Vírus do intumescimento dos ramos da videira

Doença das caneluras do tronco da videira

Mancha ou Mosaico das nervuras

Necrose das nervuras

Agente Etiológico

(Xantomonas campestris pv. Viticola)

(Agrobacterium spp)

Nome vulgar

Cancro bacteriano

Galhas

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SETOR CAMPO 47AN

EXOS

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

Fungicidas / Agrotóxicos PermitidosIngrediente Ativo

N-triclorometiltio-4-ciclo-hexano-1,2dicarboximida

Tebuconazole

Enxofre

Oxicloreto de cobre

1,2-bis-(3-metoxicarbonil-2-tioureido)-benzeno

Marca comercial

Captan

Folicur

Kolossus

Agrinose

Cercobin 700 PM

Alvo Biológico

(Botritys cinerea)

(Botritys cinerea)

(Uncinula necator)

(Elsinoe ampelina)

(Sphaceloma ampelinum)

Carência

Pouco tóxico

Pouco tóxico

Praticamente nãotóxico

Praticamente nãotóxico

Praticamente nãotóxico

Ingrediente Ativo

Parahion methyl

Fenitothion

Óleo minera

Parathion metil

Fenthion

Marca Comercial

Folisuper 600 BR

Sumithion 500 CE

Ilhaol

Bravik 600 CE

Lebaycid 500

Alvo Biológico

Lagarta das folhas

Lagarta das folhas

Tripés

Cochonilhas

Mosca das frutas

Carência

14 dias

14 dias

21 dias

Inseticidas / Acaricidas

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SETOR CAMPO 49BIBLIOGRAFIA

MANUAL DE SEGURANÇA E QUALIDADE PARA A CULTURA DE UVA DE MESA

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Guia para elaboração do plano APPCC: frutas, hortaliças ederivados. 2.ed. Brasília: CNI/SENAI/SEBRAE, 2000. 140p. (Serie Qualidade e Segurança Alimentar).

LEÃO, P. C. S. Uva de Mesa, Produção. Embrapa Informação Tecnológica. Brasília. Série (Frutas doBrasil), 85 p. 2001.

LIMA M. F. & MOREIRA, W. A. Uva de Mesa, Fitossanidade. Embrapa Informação Tecnológica. Brasília.Série. (Frutas do Brasil), 75p. 2001.

8BIBLIOGRAFIA

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COMITÊ GESTOR NACIONAL DO PAS

Afonso Celso Candeira Valois – Embrapa/SedeAntônio Carlos Dias – SENAI/DNDaniel Kluppel Carrara – SENARFernando Dysarz – SESC/DNFernando Viga Magalhães – ANVISA/MSJoana Botini – SENAC/DNMaria Regina Diniz – SEBRAE/NAMaria Lúcia Telles S. Farias – SENAI/RJMônica O. Portilho – SESI/DNPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PAS

COMITÊ TÉCNICO PAS CAMPO

Coordenação Geral:Afonso Celso Candeira Valois – Embrapa/SedePaschoal Guimarães Robbs – CTN/PAS

Equipe:Antonio Tavares da Silva – UFRRJ/CTN/PASCarlos Alberto Leão – CTN/PASMaria Regina Diniz – SEBRAE/NA

EQUIPE TÉCNICA

Coordenador:Joston Assis – Embrapa Semi-Árido

Equipe:César Luiz Girardi – Embrapa Uva e VinhoFagoni Fayer Calegario – Embrapa Uva e VinhoJosé Fernando da Silva Protas – Embrapa Uva eVinho

CONSULTORES

Antonio Tavares da Silva – UFRRJ/CTN/PASCharles Frederick Robbs – PASDilma Scalla Gelli – ADOLFO LUTZ/PASMauro Faber Freitas Leitão – FEA/UNICAMP/PASPaschoal Guimarães Robbs – CTN/PASTânia Barreto Simões Corrêa – EmbrapaAgroindústria de Alimentos

COLABORADORES

Charles Patrick Kaufmann Robbs – PASFabrinni Monteiro dos Santos – PASFrancismere Viga Magalhães – PAS

EDITORAÇÃO E PROJETO GRÁFICO

CV Design

CONVÊNIO PAS CAMPO

CNI/SENAI/SEBRAE/Embrapa

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Impressão e AcabamentoEmbrapa Informação Tecnológica

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Série Qualidade eSegurança dos Alimentos

Manual de Segurança e Qualidade

para a Culturade Uva de Mesa