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Controle n.º 6.787 Rubricas: Sindicato __________________________ Cooperativa __________________________ Pág. 1 de 24 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Pelo presente instrumento particular, as partes, de um lado, o SINDICATO DOS TRABALHADORES EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS, AGRÍCOLAS E AGRO- INDUSTRIAIS DA REGIÃO SUL DO PARANÁ, registrado no Ministério do Trabalho sob n.º 46000.006958/00-5, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 01.055.660/0001-32 com sede à Rua dos Brilhantes, n.º 202, no Município de Carambeí/PR, doravante denominado SINDICATO, e de outro lado, a CASTROLANDA – COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n.º 76.108.349/0001-03 e no CAD/ICMS sob n.º 20.202.331-10, com sede administrativa à Praça dos Imigrantes, n.º 03, e sede operacional na Rodovia PR 340, km 195 mais 490 metros, s/nº, ambas na Colônia Castrolanda, em Castro, Paraná, doravante denominada COOPERATIVA, nos termos do Art. 611, § 1.º, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, resolvem, de comum acordo, celebrar o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO que será regido pelas cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA – VIGÊNCIA E DATA-BASE: As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho para o período de 01 de junho de 2014 até 31 de maio de 2016 e a data-base da categoria em 01 de junho. CLÁUSULA SEGUNDA – ABRANGÊNCIA: O presente Acordo Coletivo de Trabalho abrangerá os trabalhadores da COOPERATIVA em todas as suas unidades, com abrangência territorial: Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Antonina, Antonio Olinto, Arapoti, Arapuá, Araucária, Ariranha do Ivai, Balsa Nova, Boa Ventura do São Roque, Bocaiúva do Sul, Campina do Simão, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Cândido de Abreu, Candói, Carambeí, Castro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Curitiba, Dr. Ulysses, Fazenda Rio Grande, Fernandes Pinheiro, Godoy Moreira, Goioxim, Grandes Rios, Guamiranga, Guaratuba, Guarapuava, Imbaú, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Irati, Itaperoçu, Ivai, Ivaiporã, Jaguariaiva, Jardim Alegre, Lapa, Mallet, Mandirituba, Manoel Ribas, Marquinho, Matinhos, Morretes, Palmeira, Paranaguá, Pien, Pinhais, Pinhão, Piraí do Sul, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Porto Amazonas, Prudentopolis, Quatro Barras, Quitandinha, Rebouças, Reserva, Rio Azul, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Rosário do Ivaí, São João do Triunfo, São José da Boa Vista, São José do Pinhais, São Mateus do Sul, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi, Tijucas do Sul, Tunas, Turvo e Ventania. SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL CLÁUSULA TERCEIRA – SALÁRIO NORMATIVO: A partir de 01 de junho de 2014, o salário normativo, para a carga horária de 220 (duzentos e vinte) horas: a) para os APRENDIZES será calculado por hora, tendo como base de cálculo o valor mensal do salário mínimo nacional – R$ 724,00 (setecentos e vinte e quatro reais) por mês; b) para os trabalhadores admitidos em caráter experimental, período de experiência, por prazo determinado, temporário, rural, safra ou assemelhado será assegurado o salário de R$ 1.070,00 (um mil e setenta reais) por mês; c) para os trabalhadores admitidos por prazo indeterminado, após o período de experiência, será assegurado o salário de R$ 1.170,00 (um mil cento e setenta reais) por mês;

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Controle n.º 6.787

Rubricas: Sindicato __________________________ Cooperativa __________________________

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ACORDO COLETIVO DE TRABALHO Pelo presente instrumento particular, as partes, de um lado, o SINDICATO DOS TRABALHADORES EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS, AGRÍCOLAS E AGRO-INDUSTRIAIS DA REGIÃO SUL DO PARANÁ, registrado no Ministério do Trabalho sob n.º 46000.006958/00-5, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 01.055.660/0001-32 com sede à Rua dos Brilhantes, n.º 202, no Município de Carambeí/PR, doravante denominado SINDICATO, e de outro lado, a CASTROLANDA – COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n.º 76.108.349/0001-03 e no CAD/ICMS sob n.º 20.202.331-10, com sede administrativa à Praça dos Imigrantes, n.º 03, e sede operacional na Rodovia PR 340, km 195 mais 490 metros, s/nº, ambas na Colônia Castrolanda, em Castro, Paraná, doravante denominada COOPERATIVA, nos termos do Art. 611, § 1.º, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, resolvem, de comum acordo, celebrar o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO que será regido pelas cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA – VIGÊNCIA E DATA-BASE: As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho para o período de 01 de junho de 2014 até 31 de maio de 2016 e a data-base da categoria em 01 de junho. CLÁUSULA SEGUNDA – ABRANGÊNCIA: O presente Acordo Coletivo de Trabalho abrangerá os trabalhadores da COOPERATIVA em todas as suas unidades, com abrangência territorial: Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Antonina, Antonio Olinto, Arapoti, Arapuá, Araucária, Ariranha do Ivai, Balsa Nova, Boa Ventura do São Roque, Bocaiúva do Sul, Campina do Simão, Campina Grande do Sul, Campo do Tenente, Campo Largo, Campo Magro, Cândido de Abreu, Candói, Carambeí, Castro, Cerro Azul, Colombo, Contenda, Curitiba, Dr. Ulysses, Fazenda Rio Grande, Fernandes Pinheiro, Godoy Moreira, Goioxim, Grandes Rios, Guamiranga, Guaratuba, Guarapuava, Imbaú, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Irati, Itaperoçu, Ivai, Ivaiporã, Jaguariaiva, Jardim Alegre, Lapa, Mallet, Mandirituba, Manoel Ribas, Marquinho, Matinhos, Morretes, Palmeira, Paranaguá, Pien, Pinhais, Pinhão, Piraí do Sul, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Porto Amazonas, Prudentopolis, Quatro Barras, Quitandinha, Rebouças, Reserva, Rio Azul, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Rosário do Ivaí, São João do Triunfo, São José da Boa Vista, São José do Pinhais, São Mateus do Sul, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba, Tibagi, Tijucas do Sul, Tunas, Turvo e Ventania.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

PISO SALARIAL CLÁUSULA TERCEIRA – SALÁRIO NORMATIVO: A partir de 01 de junho de 2014, o salário normativo, para a carga horária de 220 (duzentos e vinte) horas: a) para os APRENDIZES será calculado por hora, tendo como base de cálculo o valor mensal do salário mínimo nacional – R$ 724,00 (setecentos e vinte e quatro reais) por mês; b) para os trabalhadores admitidos em caráter experimental, período de experiência, por prazo determinado, temporário, rural, safra ou assemelhado será assegurado o salário de R$ 1.070,00 (um mil e setenta reais) por mês; c) para os trabalhadores admitidos por prazo indeterminado, após o período de experiência, será assegurado o salário de R$ 1.170,00 (um mil cento e setenta reais) por mês;

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d) para os trabalhadores por prazo indeterminado, após o período de experiência e que estão trabalhando por mais de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, será assegurado o salário de R$ 1.250,00 (um mil duzentos e cinquenta reais) por mês; e) para os empregados contratados com carga horária diferente da constante do “caput”, o salário será calculado proporcionalmente, com base no salário normativo dos empregados contratados com carga horária mensal de 220 horas.

REAJUSTES/CORREÇÃO SALARIAL CLÁUSULA QUARTA – CORREÇÃO SALARIAL: A partir de junho/2014, os salários serão corrigidos em 8,00% (oito por cento) sobre o salário base do mês de maio/2014, respeitando-se: a) a COMPENSAÇÃO: Não poderão ser compensados os aumentos salariais individuais concedidos por término de aprendizagem e promoção. Porém, serão deduzidas as antecipações, acordadas com o sindicato laboral ou legalmente concedidas no período de 01 de junho 2014 até a entrada em vigência deste Acordo Coletivo de Trabalho, observado o contido no inciso XII, da Instrução Normativa n° 01 do TST; b) caso nenhuma correção tenha sido antecipada, os valores devidos pela garantia da data-base serão pagos juntamente com o pagamento de salário imediatamente seguinte à data assinatura deste instrumento; c) Para os empregados admitidos após o mês de maio de 2014 (data base), o reajuste salarial será feito proporcionalmente aos meses trabalhados, com base no índice estabelecido nessa cláusula, considerando-se como mês trabalhado a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho.

PAGAMENTO DE SALÁRIO – FORMAS E PRAZOS CLÁUSULA QUINTA – ADIANTAMENTO QUINZENAL: A COOPERATIVA concederá um adiantamento salarial de, no máximo, 40% (quarenta por cento), sobre o salário do mês anterior, até 16 (dezesseis) dias após a realização do último pagamento, podendo ser representado por outros valores, a critério do empregado, como vale-mercado. Parágrafo único: Os colaboradores contratados por prazo determinado, para a safra agrícola, não terão adiantamento salarial quinzenal e, portanto, receberão o salário líquido de uma única vez no mês, na data habitualmente praticada pela COOPERATIVA. CLÁUSULA SEXTA – ERRO NA FOLHA DE PAGAMENTO: Ocorrendo erro na elaboração da folha de pagamento que incorra em prejuízo para o empregado, este será ressarcido dos respectivos valores na folha de pagamento imediatamente posterior, ou em 72 (setenta e duas) horas após a expressa manifestação do empregado.

SALÁRIO PRODUÇÃO OU TAREFA CLÁUSULA SÉTIMA – TRABALHO REMUNERADO POR TAREFA OU PRODUÇÃO: Os empregados que trabalham por tarefas ou produção terão como base de cálculo para o 13.º salário, férias ou rescisão de contrato de trabalho a média da produção.

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ISONOMIA SALARIAL CLÁUSULA OITAVA – IGUALDADE ENTRE OS SEXOS: É garantido salário igual, para trabalho igual exercido em idêntica função, entre homens e mulheres.

DESCONTOS SALARIAIS CLÁUSULA NONA – AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO: A COOPERATIVA poderá descontar mensalmente dos salários de seus empregados, de acordo com o artigo 462 da CLT, além dos descontos permitidos em lei, os referentes a empréstimos pessoais, seguros, mensalidades, contribuições e despesas com associação de funcionários, caixa beneficente, fundação e assistência de saúde, plano de saúde, previdência privada, atendimentos médicos e odontológicos, vacinas, convênios com farmácias, despesas de supermercado, farmácia, aquisição de materiais agropecuários, produtos adquiridos na COOPERATIVA, e/ou associação de empregados, diretamente e/ou por meio de convênios com as mesmas, tickets de alimentação e refeição, refeições, marmitas, transporte, vale-transporte, aluguel, cursos e treinamento, uniformes de uso facultativo, materiais usados e outros itens que sejam do interesse do empregado e seus dependentes, desde que previamente autorizados por escrito pelos próprios empregados, mensalidade e contribuições sindicais, telefonemas, fotocópias e prejuízos causados por ato culposo ou doloso ao patrimônio da COOPERATIVA, extravio ou apropriação indébita, nos termos do art. 462, § 1.º, da CLT. OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITÉRIOS

PARA CÁLCULO CLÁUSULA DÉCIMA – SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO: Enquanto perdurar a substituição interna que não tenha caráter meramente eventual ou de experiência, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído, a partir do 30.º (trigésimo) dia de substituição, sem considerar vantagens pessoais ou inerentes ao cargo. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – EMPREGADOS NOVOS ADMITIDOS: Ao empregado admitido para função de outro empregado dispensado sem justa causa, será garantido salário igual ao do empregado de menor salário na função. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO: A COOPERATIVA disponibilizará aos seus empregados, demonstrativo de pagamento contendo identificação da COOPERATIVA e do empregado, discriminação das importâncias pagas, descontos efetuados, recolhimento de FGTS, especificando também o cargo e o número de horas extraordinárias pagas com os devidos adicionais pagos no respectivo mês, respeitando o período de apuração (abrangência das folhas de pagamento da COOPERATIVA). § 1.º: Para os empregados que percebem remuneração por hora, serão especificadas as horas normais trabalhadas; § 2.º: A COOPERATIVA poderá efetuar os pagamentos de salários, férias, 13.º salário, adiantamentos e verbas rescisórias através de depósito em conta bancária e cheques, os quais terão força de recibo de quitação nos termos legais; § 3.º: Os demonstrativos de pagamento poderão ser disponibilizados, através de impressos ou meios eletrônicos, na própria COOPERATIVA ou nos terminais de consulta de atendimento das agências dos estabelecimentos conveniados;

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§ 4.º: Fica dispensada a assinatura do empregado nos demonstrativos de pagamento. § 5.º: A forma de disponibilização dos demonstrativos de pagamentos poderá ser por meio eletrônico através da intranet com uso de senha pessoal ou impresso, conforme opção assinada do funcionário. § 6.º: Se o funcionário optar pela forma impressa, essa estará disponível para sua conferência até o 3.º dia útil do mês. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – RESGATE DO PIS: A COOPERATIVA promoverá mediante convênio com a instituição financeira o pagamento do PIS aos seus empregados. Em caso contrário a cooperativa fornecerá condições para que o empregado receba o PIS, no período necessário ao saque, limitado a 01 (um) dia de ausência no trabalho. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – ANTECIPAÇÃO DO 13.º SALÁRIO: A COOPERATIVA concederá antecipação de 50% (cinquenta por cento) do 13.º salário, a ser pago juntamente com as férias do empregado, desde que o mesmo com antecedência de 60 (sessenta) dias. Aqueles que não requererem a referida antecipação, a COOPERATIVA antecipará 50% (cinquenta por cento) do 13.º salário no mês de junho. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS: A COOPERATIVA efetuará o pagamento das verbas rescisórias nos prazos previstos no artigo 477 da CLT, sob pena de pagamento de 1/30 (um trinta avos) do valor a ser recebido por dia de atraso, sem prejuízo da multa do § 8.º do referido artigo, exceto se o empregado der causa (não comparecimento).

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO: Será concedido, em uma única vez, aos empregados que na vigência deste acordo completarem 5 (cinco) anos de serviço ininterrupto na COOPERATIVA, um prêmio correspondente a 50% (cinquenta por cento) de um mês do salário, e para os que vierem a completar 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de serviço ininterrupto na COOPERATIVA, um prêmio correspondente a um mês de salário. Parágrafo único: A gratificação por tempo de serviço não se caracterizará como salário “indireto” e não se incorpora à remuneração para nenhum efeito, não incidindo sobre ela quaisquer encargos trabalhistas ou previdenciários, bem como não se lhe aplica o princípio da habitualidade. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – ADICIONAL DE HORAS EXTRAS: Sem prejuízo do Acordo Coletivo de Banco de Horas ou outros ajustes de compensação de horário, ou seja, caso não sejam objeto de compensação, as horas extraordinárias serão remuneradas da seguinte maneira: a) as suplementares prestadas em dias normais de trabalho serão remuneradas com acréscimo de 75% (setenta e cinco por cento) sobre o valor da hora normal; b) as suplementares prestadas em dias de repouso semanal remunerado e feriados serão remuneradas com acréscimo de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal;

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c) serão consideradas como horas suplementares as excedentes da carga horária semanal ou mensal contratada (44ª/220, 36ª/180, 24ª/120, etc.). CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – ADICIONAL NOTURNO: As horas noturnas trabalhadas serão remuneradas com adicional de 40% (quarenta por cento) sobre o valor da hora diurna. CLÁUSULA DÉCIMA NONA – ADICIONAL DE INSALUBRIDADE: Permanecendo as condições insalubres constatadas através do laudo L.T.C.A.T (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho), e se a COOPERATIVA não vier a suprimi-las mediante o fornecimento de equipamentos individuais e/ou coletivos de proteção ao trabalho, pagará aos empregados submetidos a essas condições o respectivo adicional de insalubridade previsto na legislação em vigor. § 1.º: O trabalho exercido de forma intermitente em condições insalubres dá o direito à COOPERATIVA de pagar o respectivo adicional de forma proporcional ao tempo em que o empregado ficou submetido às condições insalubres; § 2.º: O adicional de insalubridade quando devido, será pago tomando-se como base o salário normativo da Cooperativa, valor durante a experiência, ou seja, R$ 1.070,00 (um mil e setenta reais), o qual será renegociado anualmente. CLÁUSULA VIGÉSIMA – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE: Permanecendo as condições perigosas constatadas através do laudo L.T.C.A.T (Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho), e se a COOPERATIVA não vier a suprimi-las mediante o fornecimento de equipamentos individuais e/ou coletivos de proteção ao trabalho, pagará aos empregados submetidos a essas condições o respectivo adicional de periculosidade. § 1.º: O trabalho exercido de forma intermitente em condições perigosas dá o direito à COOPERATIVA de pagar o respectivo adicional de forma proporcional ao tempo em que o empregado ficou submetido às condições perigosas; § 2.º: O adicional de periculosidade quando devido, será pago tomando-se como base o salário nominal do trabalhador sem incluir adicionais e variáveis. § 3.º: Quando devido, a COOPERATIVA pagará adicional de periculosidade, no percentual de 30% (trinta por cento) sobre o salário do trabalhador.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS (P.L.R.): Se já não tiver sido, será eleita comissão de trabalhadores para negociação do programa de participação nos lucros/resultados da COOPERATIVA, anualmente durante a vigência do presente acordo coletivo. § 1.º: Os critérios para eleição serão definidos entre SINDICATO e a COOPERATIVA através de um Acordo Coletivo de Participação dos Trabalhadores da CASTROLANDA – COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LTDA. nos Resultados da Empresa. § 2.º: Se não houver acordo por culpa da COOPERATIVA para definir a PLR referente ao ano, será pago em janeiro do ano seguinte 50% (cinquenta por cento) do salário base de cada empregado.

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AUXÍLIO HABITAÇÃO CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – FORNECIMENTO DE MORADIA: Caso seja assegurada moradia ao empregado, poderá esta ser concedida a título de comodato ou locação, não sendo, porém, em hipótese alguma, considerada como salário “in natura” ou salário utilidade, não integrando a remuneração do empregado seja a que título for. Parágrafo único: O empregado que for dispensado sem justa causa, poderá permanecer na residência da COOPERATIVA até 30 (trinta) dias após a data de homologação e/ou quitação de sua rescisão de contrato de trabalho.

AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – ALIMENTAÇÃO: A COOPERATIVA custeará para os empregados que fazem uso do refeitório percentual acima do estabelecido na Lei 6.321/76, cobrando apenas o valor mensal de R$ 2,00 (dois reais). O benefício que ora se concede não é considerado como salário “in natura” e não se incorpora à remuneração para nenhum efeito. CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA – VALE MERCADO: A COOPERATIVA concederá gratuitamente, no primeiro dia útil de cada mês, vale mercado no valor de R$ 200,00 (duzentos reais), aos empregados que percebam salário de até R$ 2.640,00 (dois mil seiscentos e quarenta reais), conforme o Programa de Alimentação do Trabalhador. Parágrafo único: Os colaboradores da COOPERATIVA com direito a vale mercado, farão suas compras através do cartão alimentação. Este cartão foi desenvolvido especificamente para a compra de gêneros alimentícios em supermercados, e estão de acordo com a legislação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Os cartões “Vale alimentação” são nominais e só poderão ser utilizados através de senha pessoal. CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – FORNECIMENTO DE LANCHES: Em caso de prorrogação da jornada de trabalho além de 2 (duas) horas extraordinárias, a COOPERATIVA deverá fornecer gratuitamente um lanche a todos os empregados em tal situação.

AUXÍLIO TRANSPORTE CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA – TRANSPORTE: O transporte fornecido pela COOPERATIVA ou qualquer subsídio a este título, como vale-transporte, passagem, cartão eletrônico, pagamento de quilometragem em veículo próprio do empregado, não será considerado para fins salariais (salário “in natura”), nem gerarão quaisquer outros efeitos trabalhistas, fiscais ou previdenciários. § 1.º: Visando preservar as condições oferecidas pela COOPERATIVA, se ela subsidiar, total ou parcialmente, o transporte de seus empregados, mesmo que a localidade seja servida por linhas regulares de transporte coletivo, nenhuma outra contraprestação poderá ser exigida pelo empregado, nos termos da legislação que instituiu o vale-transporte, (Leis 7.418/85 e 7.619/87 e Dec. 95.247/87 e alterações), inclusive horas “in itinere”. § 2.º: A COOPERATIVA fornecerá o vale-transporte para os empregados que o utilizam, até o último dia anterior àquele em que serão utilizados, efetivamente custeando percentagem acima da estabelecida na Lei 7.418/85, cobrando apenas o valor mensal de R$ 1,00 (um real).

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§ 3.º: A COOPERATIVA fica autorizada a estender o benefício ao transporte intermunicipal/metropolitano para os empregados lotados em Castro, Ponta Grossa ou Piraí do Sul que residem nas cidades de Ponta Grossa, Carambeí ou Piraí do Sul exclusivamente para o percurso residência-trabalho e vice-versa.

AUXÍLIO SAÚDE CLÁUSULA VIGÉSIMA SETIMA – ASSISTÊNCIA MÉDICA: A COOPERATIVA prestará assistência médica, ambulatorial e odontológica a seus empregados, esposas(os) ou companheiros(as) legalmente habilitados perante a Previdência Social, bem como dependentes e filhos menores de dezoito anos, por meio de sistema próprio, medicina em grupo (plano de saúde) com coparticipação ou em colaboração com a associação dos funcionários, na forma usual atual. CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA – AUXÍLIO A DOENÇAS OCUPACIONAIS E ACIDENTES DE TRABALHO: A COOPERATIVA pagará todas as despesas com o tratamento de doenças ocupacionais (LER - Lesões por Esforços Repetitivos ou DORT - Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho) e acidentes de trabalho, na forma usual atual. CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA – AUXÍLIO FUNERAL: A COOPERATIVA concederá, a título de auxílio funeral, ao conjunto de seus dependentes legais a importância correspondente a 3 (três) salários normativos, em caso de falecimento do empregado. § 1.º: O benefício e valor estipulado no “caput” não se aplica se a COOPERATIVA conceder, às suas custas, o beneficio do seguro de vida em grupo, ou qualquer outro benefício com as mesmas características. § 2.º: Tal valor não terá natureza salarial, diante do seu caráter indenizatório. CLÁUSULA TRIGÉSIMA – AUXÍLIO CRECHE: Nos locais onde a COOPERATIVA não mantém convênio com creches, ela fará reembolso mensal das despesas da empregada mãe, referentes à mensalidade creche, mediante apresentação de recibo, até o limite de 10% (dez por cento) do salário normativo. Este benefício cessará 12 (doze) meses após o retorno do auxílio maternidade. Dado o seu caráter substitutivo dos preceitos legais, bem como por ser meramente liberal e não remuneratório, o valor do reembolso creche não integra a remuneração para quaisquer efeitos. CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA – SEGURO DE VIDA: A COOPERATIVA manterá em favor de cada trabalhador, um seguro de vida, cujo valor será revertido em favor dos beneficiários, conforme declaração do funcionário junto à empresa, em caso de morte natural, invalidez parcial, morte acidental e/ou invalidez permanente decorrente de acidente de trabalho. Parágrafo único: O benefício que ora se concede não se caracterizará como salário “indireto” e não se incorpora à remuneração para nenhum efeito.

OUTROS AUXÍLIOS CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA – TRANSFERÊNCIAS: Quando a transferência do empregado de uma unidade para outra unidade da COOPERATIVA de comum acordo, ocorrer em caráter definitivo, para a localidade diversa daquela que consta

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no contrato de trabalho, não haverá pagamento de adicional de transferência, ficando, no entanto, todas as despesas de mudança por conta da COOPERATIVA. Esse benefício não será considerado para fins salariais, nem gerará quaisquer outros efeitos trabalhistas, fiscais ou previdenciários. CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA – ASSISTÊNCIA JURÍDICA: A COOPERATIVA prestará assistência jurídica aos empregados que, no exercício das funções de preposto, porteiro, vigia, guarda noturno e assemelhadas, quando os mesmos, no exercício de suas funções, nas dependências da COOPERATIVA ou no cumprimento de serviço externo e em defesa dos legítimos interesses e direitos da COOPERATIVA, incidirem na prática de atos que os levem e venham a responder ação civil ou penal. CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA – APOSENTADORIA: Em caso de dispensa sem justa causa de empregado já aposentado, a COOPERATIVA pagará a multa de 40% (quarenta por cento) sobre o total dos depósitos do F.G.T.S. (Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço) realizados pela mesma.

CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

NORMAS PARA ADMISSÃO/CONTRATAÇÃO CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA – TESTE ADMISSIONAL: A realização de testes práticos e ambientação do candidato a respectiva vaga deverá obedecer aos seguintes critérios: a) A realização de testes práticos e ambientação não poderá ultrapassar a 2 (dois) dias; b) Se a COOPERATIVA possuir refeitório próprio no local, fornecerá alimentação aos candidatos em testes. CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA – CONTRATO DE EXPERIÊNCIA: A COOPERATIVA, por ocasião da celebração do contrato de experiência, fará a devida anotação em CTPS e entregará cópia do referido contrato ao empregado.

DESLIGAMENTO/DEMISSÃO CLÁUSULA TRIGÉSIMA SETIMA – RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR JUSTA CAUSA: No caso de rescisão do contrato de trabalho por justa causa, a empresa deverá indicar por escrito, a falta grave cometida pelo empregado, sob pena de não o fazendo não poder alegar em juízo.

AVISO PRÉVIO CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA – DA CARTA DE AVISO DE DISPENSA: O aviso prévio será sempre comunicado por escrito e contra recibo, esclarecendo, ainda, se será indenizado ou trabalhado e informando a data, hora e local do recebimento e homologação das verbas rescisórias. Parágrafo único: Havendo recusa do empregado em assinar o recibo de comunicação de dispensa, caberá à COOPERATIVA supri-la com a assinatura de duas testemunhas. CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA – DA DISPENSA DO AVISO-PRÉVIO:

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No curso do aviso prévio trabalhado quando concedido pela COOPERATIVA, sempre que o empregado comprovar a obtenção de novo emprego, a COOPERATIVA poderá dispensá-lo do cumprimento do restante do aviso, ficando desobrigada do pagamento deste período. § 1.º: Quando assim o solicitarem, os empregados dispensados sem justa causa ficarão isentos do cumprimento do aviso-prévio durante o respectivo prazo, sem prejuízo da correspondente remuneração. § 2.º: No pedido de demissão pelo empregado com cumprimento do aviso-prévio, sempre que o mesmo comprovar a obtenção de novo emprego, poderá a COOPERATIVA dispensá-lo do restante do cumprimento do aviso-prévio, ficando o empregado desobrigado do pagamento deste período e fazendo jus ao recebimento proporcional dos dias por ele trabalhados.

MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA/TERCEIRIZAÇÃO CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA – CONTRATOS DE TRABALHO CELEBRADOS POR PRAZO DETERMINADO: Para as pessoas contratadas pela COOPERATIVA, por meio de contrato de trabalho celebrado por prazo determinado, serão devidas as verbas salariais previstas em lei e benefícios oferecidos pela COOPERATIVA, exceto aviso prévio e multa sobre FGTS consoante Art. 443 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA – CONTRATO DE SAFRA: A COOPERATIVA poderá utilizar-se do contrato de safra, regido pela Lei n.º 5.889/73, cumprindo as devidas exigências legais e os parâmetros abaixo: a) Adotar-se-á cláusula de experiência no contrato de safra pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias e mínimo de 15 (quinze) dias; b) A readmissão do empregado para as safras seguintes e subsequentes não implicará em reconhecimento da unicidade contratual; c) Fica garantido ao empregado readmitido para a mesma atividade e local de trabalho, no mínimo, o salário nominal do contrato de safra anterior. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA – ADMISSÃO DE APRENDIZES: Os aprendizes (menores ou não) serão admitidos no emprego mediante contrato e com obediência às disposições legais e convencionais, ainda que originários de empresas, entidades ou organismos assistências ou privados de programas de formação profissional. Parágrafo único: Considerando o interesse da COOPERATIVA em contribuir para a formação técnico-profissional metódica de jovens, com idade maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos, devidamente inscritos em programas de aprendizagem e que o contrato de aprendizagem é uma modalidade especial de contrato de trabalho, regido por normas específicas e destinado a propiciar aos aprendizes formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, oportunizando a sua entrada no mercado de trabalho; a contratação de aprendizes, com a presente e expressa anuência do SINDICATO, dar-se-á nos seguintes termos: a) a remuneração aplicável aos aprendizes contratados pela COOPERATIVA será o salário mínimo hora nacional; b) aos contratos de trabalho de aprendizes realizados pela COOPERATIVA NÃO se aplicam as disposições incompatíveis com a peculiaridade de contrato e aquelas sobre:

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- VALE MERCADO; - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS (P.L.R.).

OUTRAS NORMAS REFERENTES À ADMISSÃO, DEMISSÃO E MODALIDADES DE CONTRATAÇÃO

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA – INDENIZAÇÃO ADICIONAL: O empregado dispensado sem justa causa, no período de trinta dias que antecedem a data de sua correção salarial, entendendo-se como tal a data-base de revisão do presente acordo (junho), terá direito a indenização adicional equivalente a um salário mensal (Art. 9.º da Lei n.º 7.238/84). § 1.º: Esclarece-se que, se o aviso prévio vencer dentro dos trinta dias que antecedem a data base, caberá pagamento da indenização adicional de que trata o caput. § 2.º: Na hipótese de vencimento do aviso prévio ocorrer no mês da data-base (junho), as verbas rescisórias serão calculadas com base nos valores do novo salário, sem o pagamento da indenização adicional. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA – HOMOLOGAÇÕES E PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS: As rescisões de contrato de trabalho com mais de 1 (um) ano de serviço serão homologadas no SINDICATO. § 1.º: A COOPERATIVA enviará mensalmente ao SINDICATO cópia das rescisões contratuais de funcionários com menos de 01 (um) ano de trabalho na COOPERATIVA. § 2.º: O SINDICATO fixará expediente semanal em instalações localizadas no Município de Castro, para realizar as homologações das rescisões dos contratos de trabalho mantidos com a COOPERATIVA. § 3.º: Ocorrendo a recusa do ex-empregado no recebimento das verbas rescisórias, ou não comparecimento na data e local pré-determinado para recebê-las, a COOPERATIVA poderá depositar o valor correspondente à rescisão de contrato de trabalho em conta bancária em nome do mesmo, ou depositá-la em juízo, isentando a COOPERATIVA, de quaisquer sanções legais, inclusive pecuniárias. § 4.º: É facultado à COOPERATIVA solicitar do SINDICATO ressalva no verso do termo de rescisão de contrato de trabalho, atestando a ausência ou a recusa do respectivo ex-empregado. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA – ANOTAÇÕES EM CTPS: É obrigatória a anotação em CTPS dos trabalhadores, dos salários, reajustes e da função realmente exercida pelo empregado e do contrato de experiência. Parágrafo único: Os reajustes de salário serão anotados em CTPS, nas férias e a pedido do empregado. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA – DOCUMENTOS: Em todos e quaisquer documentos referentes ao contrato de trabalho, em que o empregado colocar sua assinatura (exceto os documentos que por sua finalidade não são emitidos em duas vias), será entregue ao empregado segunda via ou cópia, sempre que a solicite. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SETIMA – CARTA DE APRESENTAÇÃO:

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A COOPERATIVA fornecerá carta de apresentação aos empregados desligados, desde que previamente solicitado.

RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADES

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA – QUALIFICAÇÃO/FORMAÇÃO PROFISSIONAL: A COOPERATIVA participará nos programas de elevação de escolaridade de seus colaboradores em conjunto ou não com o SINDICATO e poder público, mediante prévio acordo entre as partes quanto à forma de realização e custo. Parágrafo único: Os programas poderão ser feitos exclusivamente pela COOPERATIVA e seus empregados, quando não haverá a necessidade de ajuste prévio com SINDICATO. CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA – AUTOMAÇÃO: Se a COOPERATIVA adotar processo de modernização implantando novas técnicas para produção recomenda-se a promoção de treinamento para que os empregados adquiram melhor qualificação. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA – DESVIO DE FUNÇÃO/SERVIÇO DE LIMPEZA: Fica proibida a execução de serviços de faxina (destinados à zeladoras, faxineiras, serventes ou assemelhados) pelo empregados não contratados para este fim, fora do local próprio de trabalho.

NORMAS DISCIPLINARES CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA – ADVERTÊNCIAS E SUSPENSÕES: As advertências ou suspensões ao empregado só produzirão seus efeitos quando houver proporcionalidade entre a causa e a penalidade aplicada. § 1.º: As advertências e suspensões, quando expressas, deverão apresentar o motivo, elaboradas em 2 (duas) vias, sendo 1 (uma) entregue ao empregado. § 2.º: A recusa do empregado em assinar poderá ser suprida por duas testemunhas, dispensando-se a obrigatoriedade da entrega da via do empregado. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA – SUSPENSÃO: Os empregados só poderão ser suspensos mediante acompanhamento dos motivos e oportunizarão de ampla defesa perante o departamento de recursos humanos/gestão de pessoas da COOPERATIVA. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA – E-MAIL´S: A utilização do endereço eletrônico da COOPERATIVA para envio e/ou recebimento de e-mails será exclusivamente para assuntos profissionais. § 1.º: Todos os e-mails enviados ou recebidos por qualquer empregado utilizando-se o endereço eletrônico da COOPERATIVA, poderão a qualquer tempo ser consultados pela cooperativa sem contudo caracterizar qualquer tipo de ilícito penal ou cível, nem tampouco gerar qualquer tipo de indenização. § 2.º: O empregado responderá por todos os prejuízos e danos causados a outrem e a COOPERATIVA, em razão de e-mails indevidos de sua responsabilidade, podendo ser responsabilizado tanto na esfera administrativa, quanto na esfera judicial.

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CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA – PROMOÇÃO E ADAPTAÇÃO: Toda e qualquer promoção será precedida de estágio probatório de, no máximo, 90 (noventa) dias nas funções do novo cargo, destinando-se esse período à aferição das condições e aptidões para o seu exercício. Findo esse prazo, se aprovado, o empregado será promovido para o novo cargo, efetivando-se as alterações e anotações contratuais competentes no mês subsequente à sua aprovação. Não aprovado, será reconduzido para as funções do seu cargo e salário original.

ESTABILIDADES CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA – DA GESTANTE: Fica garantido o emprego ou salário, por opção da COOPERATIVA, da empregada gestante até 180 (cento e oitenta) dias após o parto, não podendo ser concedido neste período, o aviso prévio. Parágrafo único: Será assegurando ainda o direito da gestante de amamentar o(a) filho(a) de até 06 (seis) meses, gozando de descanso de trinta minutos por turno de trabalho. A critério da empregada, o descanso poderá ser gozado cumulativamente ao início ou ao término da jornada diária. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEXTA – DO PAI: Fica garantido o emprego e o salário ao pai, desde o nascimento do(a) filho(a), devidamente comprovado, até 60 (sessenta) dia após. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SETIMA – DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO: Fica garantido o emprego ou salário ao empregado em idade de prestação de serviço militar, inclusive tiro de guerra, desde o alistamento até 30 (trinta) dias após a baixa ou dispensa sem prejuízo do aviso-prévio, podendo alternativamente, serem indenizados com o FGTS de 12 (doze) meses. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA OITAVA – DOS ACIDENTADOS OU PORTADORES DE DOENÇA PROFISSIONAL: É assegurada a garantia de emprego após a cessação do auxílio-doença acidentário, e da constatação da doença profissional de acordo com os critérios do Programa de Medicina e Saúde Ocupacional, pelo prazo máximo de 12 (doze) meses, após o seu retorno ao trabalho, não podendo nesse período ser concedido o aviso-prévio. § 1.º: No caso de retorno ao trabalho e existindo recurso administrativo contra a decisão da alta, fica garantido, além dos 12 (doze) meses, o emprego até a decisão final do Instituto Previdenciário. § 2.º: É garantido o emprego ao acidentado reabilitado ou acometido de doença ocupacional, em função compatível com sua nova situação, quando do seu retorno ao trabalho. CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA NONA – DOS PORTADORES DE DOENÇA NÃO PROFISSIONAL: O empregado em gozo de auxílio previdenciário, por motivo de doença (exceto acidente de trabalho ou doença profissional) gozará de estabilidade provisória de 60 (sessenta) dias, quando do retorno ao trabalho. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA – DE APOSENTADORIA: Para o empregado que contar, no mínimo, com 5 (cinco) anos de contrato de trabalho com a COOPERATIVA e que faltar 12 (doze) meses para completar o período de aposentadoria integral, devendo o empregado comprovar tal situação através de prova documental junto à

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COOPERATIVA, mediante recibo/protocolo no setor de Recursos Humanos/Gestão de Pessoas, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar do primeiro dia do ano que faltar para completar o período de aposentadoria, sob pena de perda automática desta garantia. Adquirido o direito à aposentadoria, extingue-se a garantia. Parágrafo único: Não se aplica a garantia aos casos de:

a) renúncia formalizada pelo empregado com anuência do sindicato;

b) dispensa por justa causa; ou

c) pedido de demissão e nos casos de fechamento de unidades. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA – REVISTA: Em caso de revista aos empregados, esta será realizada em local adequado e por pessoa do mesmo sexo, evitando-se eventuais constrangimentos. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEGUNDA – NO RETORNO DAS FÉRIAS: O empregado tem garantia de seu emprego até 30 (trinta) dias após o retorno das férias. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA TERCEIRA – DOS MEMBROS DA CIPA: Os membros eleitos titulares e suplentes da CIPA, desde que cumpram integralmente seu mandato, gozarão de estabilidade no emprego desde o momento de sua inscrição como candidato até 1 (um) ano após o término de seu mandato. Se por qualquer motivo a eleição for adiada as inscrições dos candidatos continuarão válidas. Parágrafo único: A estabilidade não se aplica aos casos de:

a) pedido de demissão e acordo com o empregado, homologado pelo SINDICATO;

b) renúncia formalizada pelo empregado;

c) dispensa por justa causa;

d) término do contrato de trabalho por prazo determinado e experiência; ou

e) transferências entre unidades, desde que haja concordância do empregado e nos casos de fechamento de unidades.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUARTA – DOS DIRIGENTES SINDICAIS: Desde que cumpridas e comprovadas as formalidades legais, fica garantido o emprego e salário a todos os dirigentes sindicais até 1 (um) ano após o término do mandato. Parágrafo único: Não se aplica a garantia nas hipóteses de:

a) rescisão de contrato por justa causa;

b) término de contrato por prazo determinado; ou

c) pedido de demissão e acordo com o empregado, homologado pelo SINDICATO.

JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS

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CLÁUSULA SEXAGÉSIMA QUINTA – TOLERÂNCIA NOS HORÁRIOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA NORMAL DE TRABALHO: As eventuais variações de até 10 (dez) minutos de horário de registro de cartão ponto, em relação ao horário estipulado para o expediente normal de trabalho, tanto na entrada quanto na saída, e nos intervalos para refeições e repouso, não serão considerados para efeito de apuração de jornada extraordinária. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SEXTA – COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO: A Cooperativa pode optar pelo regime de compensação de jornada de trabalho, inclusive com prorrogação simultânea, adotando o seguinte regime:

a) extinção completa ou parcial do trabalho aos sábados: as horas de trabalho correspondentes aos sábados poderão ser compensadas no decurso da semana, de segunda a sexta-feira, com o acréscimo de até, no máximo, 2 (duas) horas diárias, de maneira que respeitados os intervalos de lei;

b) os empregados em atividades administrativas poderão gozar permanentemente das

mesmas condições acordadas no item acima no que se refere à extinção do trabalho total aos sábados;

c) sempre que as atividades permitirem, poderá a COOPERATIVA liberar o trabalho em

dias úteis, intercalados com feriados e fins de semana, de forma que os empregados tenham descanso prolongado. Os referidos dias serão compensados nas semanas anteriores ou posteriores ao feriado, de comum acordo, entre a COOPERATIVA e os empregados ou entre aquela e o sindicato de trabalhadores;

d) eventuais prorrogações da jornada de trabalho, além do horário estabelecido para a

compensação, não descaracteriza o acordo individual e/ou coletivo de compensação, bem como a sistema de banco de horas, considerando-se como horas suplementares somente as que efetivamente ultrapassarem a jornada diária pactuada para efeito de compensação;

e) a COOPERATIVA poderá adotar outras modalidades de compensação de jornada, com

redução parcial ou total das horas normais em quaisquer dias da semana e o respectivo acréscimo em outro, desde que respeitado o limite semanal pactuado em contrato de trabalho;

f) competirá a COOPERATIVA, de comum acordo com seus empregados, fixar a jornada

de trabalho para efeito de compensação, dentro das normas aqui estabelecidas.

g) assim procedendo têm-se como cumpridas as exigências legais, sem outras formalidades, observados os dispositivos de proteção do trabalho da mulher e do menor;

h) outros tipos de compensação de jornada de trabalho poderão ser estabelecidos através

de acordos ou convenção coletivos firmados pelo SINDICATO ou pela federação profissional.

CLÁUSULA SEXAGÉSIMA SETIMA – HORÁRIOS ESPECIAIS DE TRABALHO/TRABALHO AOS DOMINGOS OU FERIADOS EM REGIME DE ESCALA: A COOPERATIVA poderá manter horários de trabalho, escala de folga semanal especial, trabalho aos domingos ou feriados em regime de escala, desde que observado o Art. 67, Parágrafo único, da CLT, observando, porém, a jornada de trabalho semanal e mensal contratada, podendo inclusive utilizar os seguintes horários e escalas:

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a) Poderá ser elaborada e aplicada escala 5 x 1, a qual consiste em trabalhar cinco dias com folga no sexto dia, compensando assim todos os domingos e feriados no ano; b) Poderá ser elaborada e aplicada escala 6 x 2, a qual consiste em trabalhar seis dias com folga no sétimo e oitavo dias, compensando assim todos os domingos e feriados no ano; c) Poderá adotar jornada especial de 12 x 36 horas de descanso sendo que o eventual excesso de jornada na semana será compensado com a redução na semana subsequente, sem prejuízo da remuneração mensal, bem como todos os domingos e feriados laborados no ano estarão, da mesma forma, compensados, não gerando tal procedimento a obrigação de pagar quaisquer adicionais; d) Poderá adotar regime de trabalho de 5 x 2, a qual consiste em trabalhar cinco dias com folga no sexto e sétimo dia; e) Poderá adotar regime de trabalho de 6 x 1, a qual consiste em trabalhar seis dias com folga no sétimo dia; § 1.º: Para os empregados sujeitos ao regime de escala descrito no item “b”, ou seja, de 6 x 2, será devido um adicional de R$80,00 (oitenta reais), sendo creditado o valor como “vale mercado” no mês subsequente da apuração para os funcionários que não tiverem faltas no período de apuração, sendo considerado falta de qualquer natureza sendo justificada ou não, mesmo considerando que este regime de escala é mais benéfico para os referidos funcionários considerando as folgas. O Abono é a título motivação ao trabalho. § 2.º: No regime especial de 12 x 36 horas, resta compensado o intervalo intrajornada que caso não concedido, não gerará direito a horas extras. Na mesma forma, neste regime especial a hora noturna não terá redução legal, sendo contratado como 60 (sessenta) minutos. § 3.º: Para os empregados sujeitos ao regime de escala descrito no itens “d) Regime de escala 5 x 2 para o 1.º, 2.º e 3.º turnos das granjas;” e “e) Regime de escala 6 x 1 para o 1.º, 2.º e 3.º turnos das granjas;” que trabalharem em domingos, com folga em outros dias da semana, será devido um adicional de valor correspondente a 20% (vinte por cento) sobre as horas trabalhadas no domingo, pela peculiaridade do serviço e da escala; § 4.º: Para os empregados sujeitos ao regime de escala descrito nos itens “f) Regime de escala 5 x 2 para o 1.º, 2.º e 3.º turnos das áreas de produção;” e “g) Regime de escala 6 x 1 para o 1.º, 2.º e 3.º turnos das áreas de produção;” não será devido o adicional acima, tendo em vista que este regime de escala não lhes traz qualquer prejuízo ao descanso semanal remunerado; § 5.º: O trabalho aos domingos ou feriados em regime de escala não caracteriza trabalho extraordinário, ou seja, não pode ser considerado como hora extra, seja para fins de pagamento de adicional seja para efeito de banco de horas. § 6.º: Para o trabalho sob o sistema de escala de folga, a COOPERATIVA deverá elaborar escala, na forma da lei, sendo obrigatoriamente afixada nos Quadros de Avisos, de modo que os empregados tenham conhecimento no início do mês de quais serão seus dias de folga. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA – INTERVALO PARA DESCANSO E ALIMENTAÇÃO: O intervalo destinado para descanso e alimentação poderá ser flexibilizado e cuja forma de concessão será estabelecida de comum acordo entre as partes garantindo ao empregado o limite mínimo legal.

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§ 1.º: Será facultado a COOPERATIVA, nos locais onde possua refeitório com fornecimento de alimentação aos seus empregados e desde que o processo operacional assim o permita, estabelecer intervalo inferior ao mínimo legal, com autorização do Ministério do Trabalho, sendo que o tempo intervalar suprimido não será tido como horas suplementares, mediante a autorização do Ministério do Trabalho. § 2.º: Será permitido, desde que autorizado pela COOPERATIVA, havendo condições de segurança, que seus empregados permaneçam no recinto do trabalho, para gozo de intervalo para descanso (Art. 71, da CLT). Todavia, o referido tempo de descanso não será considerado como à disposição da COOPERATIVA. § 3.º: Se não for possível o gozo do intervalo para descanso e alimentação, a COOPERATIVA fica obrigada a remunerar o empregado apenas com o respectivo adicional de 75% (setenta e cinco por cento) em relação ao salário da hora normal. § 4.º: É facultado à COOPERATIVA dispensar a marcação de ponto nos horários de início e término do intervalo de alimentação/refeição/descanso. Tal situação não ensejará trabalho extraordinário ou remuneração correspondente. Na eventualidade do empregado cumprir intervalo superior ou inferior àquele pré-estabelecido, obriga-se o empregado ao registro do real tempo de descanso usufruído. § 5.º: Caso a Cooperativa conceda intervalos de 15 (quinze) minutos para lanche, estes não serão computados como tempo de serviço na jornada de trabalho do empregado. § 6.º: Não será considerada como jornada de trabalho, o tempo gasto para a troca de uniforme, dentro das dependências da COOPERATIVA, tanto no início, meio e fim da jornada diária de trabalho, limitado a 10 (dez) minutos para todas as atividades acima mencionadas. CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA – DESCANSO SEMANAL: O Repouso Semanal Remunerado poderá ser usufruído na modalidade de revezamento semanal, assegurando-se ao empregado pelo menos uma folga aos domingos a cada sete semanas. Parágrafo único: Fica facultado à COOPERATIVA à convocação de seus empregados para executar trabalhos em Repouso Semanal Remunerado e feriados, em razão da perecibilidade e sazonalidade dos produtos com os quais a Cooperativa trabalha. CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA – CARTÃO PONTO/PRODUÇÃO/VALE-MERCADO: Fica facultado a COOPERATIVA estabelecer critério e período que permita melhor forma de apuração dos horários de trabalho, de produção e de vale-mercado dos empregados, podendo inclusive realizar o pagamento e ou descontos no mês subsequente à sua realização, cujos procedimentos a serem adotados serão informados mediante avisos ou comunicação interna. § 1.º: Fica assegurado ao empregado o direito de conferência do cartão ponto ou outro meio de controle de frequência, sempre que este julgar necessário, a fim de dirimirem dúvidas existentes, devendo ser assinado pelo mesmo atestando a sua veracidade e em caso de divergências, encaminhá-las ao departamento de recursos humanos no prazo máximo de 10 (dez) dias. § 2.º: No mês de admissão para os empregados contratados por produção (comissão, toneladas, tarefas, feixe, metros etc.), ou outra forma de remuneração variável estes receberão os seus pagamentos com base no salário normativo, devendo sua produção

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(comissão, toneladas, tarefas, feixe, metros etc.) ou outra forma de remuneração variável a ser apurada conforme o caput da presente cláusula. § 3.º: Aos empregados que possuam cargos de gestão, direção, coordenação, assessoria, técnicos, gerência, supervisão, encarregados e chefia da Cooperativa, bem como aqueles que praticam serviços externos a critério da COOPERATIVA, poderá ser aplicado o disposto no Art. 62 da CLT, sendo os aludidos empregados dispensados dos registros de jornadas. § 4.º: Com adoção do sistema alternativo eletrônico de controle de jornada de trabalho de que trata a Portaria mº 373 de 25-02-2.011, resta convencionado que a COOPERATIVA fica liberada da utilização obrigatório do Registrador Eletrônico de Ponto – REP, previsto no Art. 31 da Portaria GM/MTE nº 1.510 de 21-08-2.009, não caracterizando tal comportamento descumprimento da mencionada Portaria, isentando-a das penalidades previstas no Art. 28 da mesma.” CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA PRIMEIRA – AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS: Não serão consideradas faltas as seguintes ausências justificadas ao serviço:

a) 04 (quatro) dias úteis por motivo de casamento;

b) 03 (três) dias úteis por motivo de falecimento de cônjuge ou companheiro (a), ascendente (pai e mãe), descendentes (filhos) ou outros dependentes desde que assim sejam legalmente reconhecidos;

c) 05 (cinco) dias consecutivos em caso de nascimento de filho, a contar da data do

nascimento, mediante comprovação, a serem gozados nos 30 (trinta) dias subsequentes ao nascimento da criança;

d) 01 (um) dia útil por motivo de internação hospitalar (a cada internação) comprovada do

cônjuge ou companheiro(a) ou filho(a) desde que assim reconhecidos;

e) em dias de provas o empregado estudante, mediante prévia comunicação, com antecedência de 02 (dois) dias e com comprovação posterior, desde que coincidentes com horário de trabalho;

f) Nos dias em que estiver comprovadamente realizando prova de exame vestibular para

ingresso em estabelecimento de ensino superior;

g) Para os empregados contratados a base de produção, comissão e/ou diárias, as ausências justificadas, serão remuneradas tomando-se como base para o cálculo o valor do salário normativo da categoria profissional;

h) As horas de ausência do empregado motivada pela necessidade de obtenção de

documentos, a falta não será considerada para efeito do Repouso Semanal Remunerado (R.S.R.), Férias, 13° Salário, com a devida comprovação à COOPERATIVA no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Essa disposição não se aplica quando o documento puder ser obtido em dia não útil, ou mesmo quando puder realizar a obtenção do documento no seu dia de folga;

i) Por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de

sangue, desde que devidamente comprovada no prazo de 24 (vinte e quatro) horas;

j) Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor nos termos da Lei respectiva.

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CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA – EMPREGADOS ESTUDANTES: É vedada a prorrogação ou compensação de horário de trabalho do empregado estudante, exceto por opção do mesmo. Os empregados estudantes terão horário de trabalho compatível com o horário em que estudam quando existir condições para o desenvolvimento das atividades em outro horário ou turno na COOPERATIVA. CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA TERCEIRA – USO DE CELULARES, OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E SOBREAVISO: O uso pelo empregado, de aparelhos celulares, BIP e outros que tenham o mesmo objetivo, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço.

OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA QUARTA – DIA GARANTIDO: Quando houver atraso de ônibus por tempo superior a trinta minutos, a estes trabalhadores será garantida a remuneração integral do dia. CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA QUINTA – JORNADA INCOMPLETA: Quando a COOPERATIVA dispensar o empregado, antes deste completar a jornada normal diária, o mesmo terá direito ao pagamento integral daquele dia, sem necessidade de compensar em outro dia as horas não trabalhadas, exceto quando solicitado pelo empregado. CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA SEXTA – FERIADOS: Serão considerados feriados todos os feriados civis e religiosos obrigatórios e facultativos previstos no calendário brasileiro, inclusive Finados (02/11) Corpus Christi, Sexta-Feira Santa e Carnaval. CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA SETIMA – CURSOS E REUNIÕES: Quando realizados na COOPERATIVA e fora do horário normal, os cursos e reuniões terão seu tempo considerado como trabalho extraordinário. Parágrafo único: Cursos de interesse dos trabalhadores e da COOPERATIVA quando realizados na COOPERATIVA o total de horas serão divididas entre a COOPERATIVA e o treinando, ou seja, 50% (cinquenta por cento) das horas do curso serão realizadas dentro do horário normal de trabalho do empregado e 50% (cinquenta por cento) das horas, após o horário normal do empregado, as quais não serão remuneradas.

FÉRIAS E LICENÇAS

DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA OITAVA – INÍCIO DE FÉRIAS: O início das férias não poderá coincidir com domingo, feriado ou dia já compensado, exceto em relação ao empregado sujeito a folgas alternadas, cujo início das férias não deverá coincidir com o dia destinado ao Repouso Semanal Remunerado, salvo por salvo por acordo mútuo. CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA NONA – FRACIONAMENTO DAS FÉRIAS: Os cargos de gestão, direção, coordenação, assessoria, técnicos, gerência, supervisão, encarregados e chefia da COOPERATIVA e as características da atividade desenvolvida, as férias anuais poderão a critério da COOPERATIVA, ser fracionadas em dois períodos, não sendo um deles inferior a 10 (dez) dias.

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Parágrafo único: Nas demais funções, desde que haja consenso das partes, as férias anuais poderão ser fracionadas em dois períodos, não sendo um deles inferior a 10 (dez) dias. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA – FÉRIAS COLETIVAS: Poderá a COOPERATIVA em caso de férias coletivas anteciparem o gozo destas para os empregados mesmo àqueles que não façam jus ao direito a concessão, compensando-se esta antecipação quando adquirido o direito ou em caso de rescisão.

REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS CLÁUSULA OCTAGÉSIMA PRIMEIRA – REAJUSTE SALARIAL NAS FÉRIAS: Quando ocorrer reajuste salarial durante o período de férias deverá ser complementado o pagamento da diferença no primeiro mês subsequente ao mês do gozo de férias. CLÁUSULA OITENTA E DOIS – FÉRIAS PROPORCIONAIS: Fica assegurado o direito de férias proporcionais nos casos de rescisão do contrato de trabalho, mesmo o empregado com menos de 12 (doze) meses na COOPERATIVA, salvo nos casos de demissão por justa causa. Parágrafo único: Considera-se como um mês a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA TERCEIRA – OUTRAS DISPOSIÇÕES/FÉRIAS DO EMPREGADO ESTUDANTE: O período de férias do empregado estudante coincidirá preferencialmente com o de suas férias escolares, quando este assim o desejar.

SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUARTA – HIGIENE: Serão asseguradas as seguintes condições de higiene e conforto aos empregados: sanitários separados para homens e mulheres, em situação adequada de limpeza. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUINTA – UNIFORMES, FERRAMENTAS E EPI´S: Quando necessário na execução dos serviços, a COOPERATIVA fornecerá, gratuitamente, aos seus empregados uniformes, fardamentos, macacões, sapatos de segurança e outras peças do vestuário, ferramentas de trabalho e equipamentos coletivos e individuais de proteção e segurança, necessários ao exercício de sua função. § 1.º: No caso de desgaste, quebra involuntária, ou que os mesmos não tenham condição de uso, o empregado deverá apresentá-lo à COOPERATIVA para requerer outro em seu lugar. § 2.º: O empregado deverá anuir através de registro eletrônico ou em documento assinado que o mesmo recebeu os uniformes e EPI’s, bem como o compromisso de sua correta utilização sob pena de incorrer em falta grave. § 3.º: O empregado se obrigará ao uso devido bem como a manutenção e limpeza dos uniformes e EPI’s que receber e a indenizar a COOPERATIVA por extravio ou danos causados, em razão de ato culposo ou doloso, ficando a COOPERATIVA autorizada a descontar no salário e/ou verbas rescisórias do empregado os valores correspondentes. § 4.º: Extinto ou rescindido o seu contrato de trabalho, deverá o empregado devolver os uniformes e os EPI’s, que continuarão de propriedade da COOPERATIVA, ficando a mesma

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desde já autorizada a descontar o valor correspondente nas verbas rescisórias em caso de não devolução. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SEXTA – TRABALHO EM LOCAL INSALUBRE E DE ATIVIDADE REPETITIVA: A COOPERATIVA fornecerá ao empregado que trabalha nessas condições, os equipamentos de proteção necessários, além de exames médicos anuais com especialistas, bem como a garantia de rotatividade, sempre que necessária, com o intuito de evitar doenças ocupacionais. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA SÉTIMA – CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES: As eleições para a CIPA serão precedidas de convocação escrita, por parte da COOPERATIVA, com antecedência de 45 (quarenta e cinco) dias, fixando a data e o local para sua realização, considerando-se todos os trabalhadores candidatos naturais, excetuando-se os contratados por prazo determinado e por experiência. § 1.º: As eleições realizar-se-ão obrigatoriamente com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do término do mandato. § 2.º: O curso de treinamento será obrigatório para os membros da CIPA e deverá ser ministrado antes da data de posse dos cipeiros. O SINDICATO poderá indicar palestrantes. § 3.º: O Cipeiro representante dos empregados deverá participar da investigação dos acidentes ocorridos na área a que pertence. § 4.º: A convocação e o resultado da eleição da CIPA será publicado no informativo mensal da COOPERATIVA, afixado nos quadros de aviso e comunicado ao SINDICATO. Será entregue cópia da ata de eleição e posse a todos os eleitos e ao SINDICATO. § 5.º: O SINDICATO indicará mesários, escrutinadores e fiscais para as eleições. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA OITAVA – MEDIDAS DE PROTEÇÃO: Por ocasião da admissão, o empregado será orientado sobre todos os riscos inerentes à função e da importância e obrigatoriedade do uso de EPIs e EPCs, obedecendo orientações da CIPA e/ou do SESMT. CLÁUSULA OCTAGÉSIMA NONA – TREINAMENTO: Nos ambientes onde haja perigo ou risco de acidentes, o primeiro dia de trabalho do empregado será destinado, parcial ou integralmente, a treinamento com material de proteção individual e conhecimento daquelas áreas, bem como da atividade a ser exercida e os programas de prevenção desenvolvidos na COOPERATIVA. CLÁUSULA NONAGÉSIMA – EXAMES MÉDICOS: As despesas correspondentes aos exames médicos estabelecidos pelo PCMSO (admissional, demissional ou periódico) serão de responsabilidade da COOPERATIVA, devendo ser realizados, preferencialmente, por médicos do trabalho, não coincidindo com o gozo de férias do empregado. § 1.º: O exame clínico demissional será realizado obrigatoriamente até a data da homologação da respectiva rescisão de contrato. § 2.º: Os exames complementares, ou seja, aqueles definidos pelo PCMSO – serão também realizados até a data da homologação da rescisão contratual, desde que tenham sido

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realizados há mais de 180 (cento e oitenta) dias, caso contrário, fica a COOPERATIVA dispensada de efetuá-los. CLÁUSULA NONAGÉSIMA PRIMEIRA – ATESTADOS: As faltas ocorridas por motivo de doença, acidente e odontológicas somente poderão ser justificadas através de atestados com o respectivo CID (Código Internacional de Doença), devidamente assinado e carimbado pelo profissional emitente e desde que sejam apresentados no prazo de 48h00 (quarenta e oito horas) da data de sua expedição, sob pena de invalidade, sendo que os mesmos só poderão ser recusados mediante avaliação do médico da COOPERATIVA. Parágrafo único: A COOPERATIVA fornecerá comprovante de recebimento do atestado aos empregados, e a não entrega do recibo configurar-se-á aceitação tácita do mesmo. CLÁUSULA NONAGÉSIMA SEGUNDA – ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA/PRIMEIROS SOCORROS: A COOPERATIVA quer seja no período diurno ou noturno, para casos de acidentes de trabalho ou mal súbito, manterá materiais e pessoa habilitada (com curso de primeiros socorros), bem como providenciar o transporte para o tratamento adequado. § 1.º: Se o empregado acidentado ou acometido de mal súbito for conduzido do local de trabalho para o hospital e ficar internado, a COOPERATIVA avisará, obrigatoriamente, seus familiares, o mais breve possível. § 2.º: Nos casos de acidente de trabalho que requeiram internação hospitalar a COOPERATIVA comunicará, através de cópia da CAT (comunicação de acidente de trabalho) ao SINDICATO Profissional no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, ou no dia útil imediatamente seguinte. CLÁUSULA NONAGÉSIMA TERCEIRA – ACESSO AOS LOCAIS DE TRABALHO: É assegurado aos dirigentes sindicais livre acesso aos locais de trabalho, para o desenvolvimento de atividades sindicais, em especial para distribuição de informes e convites para atividades do SINDICATO, desde que previamente combinado e autorizado pela direção da COOPERATIVA. Parágrafo único: Na ocasião das eleições sindicais do SINDICATO Profissional, a COOPERATIVA permitirá, desde que previamente combinados a data, horário e local, que os integrantes da mesa bem como as urnas coletora de votos, sejam instaladas no interior da empresa em local de fácil acesso, para que os associados possam votar. CLÁUSULA NONAGÉSIMA QUARTA – LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE SINDICAL: A COOPERATIVA liberará 01 (um) dirigente sindical, para o exercício de atividades classistas, sem prejuízo de sua remuneração e demais vantagens legais e convencionais, excluindo-se a participação nos resultados. CLÁUSULA NONAGÉSIMA QUINTA – LIBERAÇÃO/LICENÇA PARA PARTICIPAÇÃO EM CURSOS: Os dirigentes sindicais serão liberados pela COOPERATIVA para frequentar cursos ou atividades de interesses da entidade sindical, sem prejuízo de suas remunerações e demais vantagens legais e convencionais, com o limite de 20 (vinte) dias por ano, divididos entre os mesmos. Parágrafo único: A liberação não poderá coincidir com os meses de safra (março, abril, maio e novembro), nem poderá ser superior a 2 (dois) dias no mês, devendo a COOPERATIVA ser

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notificada com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, sendo informada a respeito dos seguintes itens:

a) empregados indicados;

b) local onde será realizada a atividade. CLÁUSULA NONAGÉSIMA SEXTA – RELAÇÃO DE EMPREGADOS: Quando solicitado formalmente, a COOPERATIVA remeterá ao SINDICATO profissional cópias das guias de contribuição sindical, assistencial e mensalidade sindical com a relação nominal no prazo máximo de 10 (dez) dias após o desconto e mensalmente a relação de empregados admitidos com endereços e desligados. Até o final do mês de dezembro, a COOPERATIVA entregará ao SINDICATO a relação de todos os funcionários com os respectivos endereços.

CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS CLÁUSULA NONAGÉSIMA SETIMA – DESCONTOS DAS CONTRIBUIÇÕES (MENSALIDADE SINDICAL E ASSISTENCIAL) EM FOLHA: A COOPERATIVA descontará, em folha de pagamento, dos empregados sindicalizados, a mensalidade sindical, nas importâncias notificadas pelo SINDICATO, e, de todos os seus empregados pertencentes à categoria profissional, a contribuição assistencial, as quais serão devidamente aprovadas em assembléia dos trabalhadores, devendo a contribuição assistencial constar ainda do texto do Acordo Coletivo de Trabalho. § 1.º: Os valores referentes às mensalidades sindicais e às contribuições assistenciais serão recolhidas mensalmente ao SINDICATO Profissional até o 5.º (quinto) dia útil do mês seguinte ao desconto, à Caixa Econômica Federal, Agência 1000, conta corrente 3184-1. § 2.º: No caso de não serem efetuados os descontos e respectivos recolhimentos nos prazos e condições ajustados nesta cláusula, a responsabilidade e ônus pelo pagamento e respectivo recolhimento passam a ser da COOPERATIVA. CLÁUSULA NONAGÉSIMA OITAVA – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL: A COOPERATIVA descontará mensalmente, em folha de pagamento, de todos os seus empregados pertencentes à categoria profissional, a importância equivalente a 2,00% (dois cento), do salário normativo mínimo, limitado a R$ 20,00 (vinte reais), podendo ser recolhida mensalmente, até o 5.º (quinto) dia útil do mês seguinte ao desconto, através de boleto bancário emitido pelo SINDICATO. § 1.º: A COOPERATIVA enviará mensalmente ao SINDICATO profissional relação nominal de todos os contribuintes da contribuição assistencial e os valores descontados. § 2.º: É facultado à COOPERATIVA assumir parcialmente ou proporcionalmente este débito dos empregados, devendo recolher este percentual acima descrito, a título de benefício aos empregados. CLÁUSULA NONAGÉSIMA NONA – FUNDO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E FORMAÇÃO PROFISSIONAL: O Fundo de Assistência Social e Formação Profissional para os Trabalhadores em cooperativas e seus dependentes, será formado através de contribuição mensal das cooperativas localizadas na base territorial do SINDICATO Patronal e será recolhido em favor da FETRACOOP ou da FENATRACOOP.

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§ 1.º: O valor mensal do recolhimento será aquele negociado entre os sindicatos patronal e profissional competentes e resultado direto da multiplicação de R$ 5,50 (cinco reais e cinquenta centavos) pelo número de empregados registrados, pertencentes à representação sindical laboral e ativos na COOPERATIVA no final de cada mês. § 2.º: O SINDICATO, a FETRACOOP ou a FENATRACOOP remeterá à COOPERATIVA boleto mensal, a ser quitado na rede bancária até o 5.º (quinto) dia útil do mês subsequente.” CLÁUSULA CENTÉSIMA – DIREITO DE OPOSIÇÃO AO DESCONTO DE CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS: Fica assegurado o direito de oposição a esta contribuição, conforme Orientação nº. 03 do Ministério Público do Trabalho, aprovada em relação à contribuição assistencial na segunda reunião nacional de Promoção da Liberdade Sindical - CONALIS, ou seja, deverá o empregado até 20 (vinte) dias, contados da homologação do presente instrumento coletivo manifestar individualmente, por meio de apresentação de carta, firmada de próprio punho ou digitada, a ser protocolada, ou endereçada via AR (carta registrada) na sede do SINDICATO. § 1.º: A COOPERATIVA deverá afixar em edital o Instrumento Coletivo, de forma acessível ao conhecimento do empregado em até 5 (cinco) dias do registro do instrumento. § 2.º: O SINDICATO deverá remeter cópia da oposição do funcionário à COOPERATIVA no prazo máximo de 48h00 (quarenta e oito horas) após o recebimento do documento, a fim de que não seja descontando este valor. § 3.º: Configura ato anti-sindical o incentivo patronal ao exercício do direito de oposição à contribuição assistencial/negocial, conforme Orientação nº. 4 do Ministério Público do Trabalho, aprovada em relação à contribuição assistencial na segunda reunião nacional da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical - CONALIS, sob pena de responsabilização criminal conforme disposição do artigo 199 do Código Penal. § 4.º: Na ocorrência de oposição por parte dos trabalhadores, ficam estes funcionários desassistidos dos serviços prestados pelo Sindicato Laboral, assumindo este total responsabilidade por esta decisão. CLÁUSULA CENTÉSIMA PRIMEIRA – GREVE: Todo e qualquer movimento grevista não poderá ser realizado de forma isolada pelos empregados, pois deverá ser observado a legislação vigente e ter a participação dos sindicatos laborais cooperativistas filiados à FENATRACOOP/FETRACOOP, sob pena de responsabilidade dos empregados que iniciarem o movimento grevista, além da COOPERATIVA poder demiti-los por justa causa. CLÁUSULA CENTÉSIMA SEGUNDA – QUADRO DE AVISOS: A Cooperativa divulgará afixando em seus quadros de avisos e/ou meios eletrônicos, publicações, acordos e convenções coletivas, convocações e outras matérias tendentes a manter o empregado atualizado em relação aos assuntos do seu interesse, desde que previamente aprovados pela direção da Cooperativa. CLÁUSULA CENTÉSIMA TERCEIRA – FISCALIZAÇÃO: Quando houver fiscalização pelos órgãos competentes para verificar se a COOPERATIVA está cumprindo os direitos trabalhistas e ou condições de trabalho, o SINDICATO poderá indicar representante para acompanhar o fiscal.

DISPOSIÇÕES GERAIS

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CLÁUSULA CENTÉSIMA QUARTA – COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA: Fica facultada a criação ou instituição da Comissão de Conciliação Prévia, a qual funcionará, conforme documento próprio, a ser elaborado em comum acordo entre as partes. CLÁUSULA CENTÉSIMA QUINTA – RESPEITO DOS ITENS CONVENCIONADOS: As partes, objetivando o equilíbrio e harmonia das relações sindicais, comprometem-se a fazer respeitar os itens aqui pactuados e, na medida do possível, poderão negociar itens de interesse das partes através de acordos individuais e/ou coletivos. CLÁUSULA CENTÉSIMA SEXTA – AÇÃO DE CUMPRIMENTO: Fica reconhecida a legitimidade processual do SINDICATO perante a Justiça do Trabalho como substituto processual da categoria profissional, para o ajuizamento de ações coletivas em cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho. CLÁUSULA CENTÉSIMA SETIMA – MULTA/PENALIDADE: Pelo descumprimento de quaisquer das cláusulas convencionadas, em obediência ao disposto no Art. 613, VIII, da CLT, fica estipulada a penalidade em valor equivalente a 10% (dez por cento) do salário normativo, por empregado, pela inobservância do presente Acordo Coletivo de Trabalho, que reverterá em favor da parte prejudicada. CLÁUSULA CENTÉSIMA OITAVA – FORO COMPETENTE: Para dirimir as divergências oriundas deste Acordo Coletivo de Trabalho, fica eleito o Foro da Justiça do Trabalho da sede da COOPERATIVA. CLÁUSULA CENTÉSIMA NONA – PROCESSO DE PRORROGAÇÃO E REVISÃO O processo de prorrogação, revisão, total ou parcial, deste Acordo Coletivo de Trabalho ficará subordinado às normas estabelecidas pelo Artigo 615 da CLT, devendo os entendimentos com relação ao próximo Acordo se iniciarem 60 dias antes do término do presente. Parágrafo único: As partes, em qualquer época poderão firmar Termos Aditivos ao Acordo Coletivo de Trabalho. CLÁUSULA CENTÉSIMA DÉCIMA – ENCERRAMENTO: Por assim haverem acordado, assinam este em 5 (cinco) vias de igual teor e forma e para os mesmos efeitos, devendo seu teor ser depositado na repartição competente do Ministério do Trabalho e Emprego pelo meio próprio. Castro-PR, 01 de junho de 2014.

CASTROLANDA – COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LTDA. CNPJ 76.108.349/0001-03

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS, AGRÍCOLAS

E AGRO-INDUSTRIAIS DA REGIÃO SUL DO PARANÁ. CNPJ 01.055.660/0001-32