manual de produtos tintas serigráficas á base de solvente

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Fabrica: Rua D’oro , 201 – CEP 18120–000 Mairinque – SP – Brasil - Tel : (55–11) 4246-0240 / Fax (55–11) 4718-1022

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Manual de Produtos

Tintas serigráficas á Base de Solvente

IMAGRAF Indústria de Tintas Gráficas Ltda Vendas : Rua D’Oro, 201–Jd. Cruzeiro – Distrito Industrial Mairinque – SP – Brasil – CEP 18120-000 Telefone : (55+11) 4718 0240 Fax : (55+11) 4718 1022 e-mail : [email protected] Filial/Fábrica : Rua D’Oro, 201–Jd. Cruzeiro – Distrito Industrial Mairinque – SP – Brasil – CEP 18120-000 e-mail : [email protected]

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Serigrafia Tinta serigráfica a base de solventes

GP® (Tinta Vinílica Brilhante) TDC® (Tinta de dois componentes brilhante) IM® (Tinta Vinílica Matte) TBV® (Tinta Vinílica de Secagem Ultra-rápida) IS® (Tinta Nitrocelulose brilhante) IMAPOX® (Tinta Epóxi Brilhante)

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CONTEUDO: 1. Problemas e soluções na impressão serigráfica.

2. Notas técnicas de tintas. � GP 5500

� TDC 8700

� IM 1100

� TBV

� IS 900

� IMAPOX

3. Fichas de Segurança.

4. Fichas de Composição.

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INDICE Problemas e Soluções na Impressão Serigráfica Alguns aspectos relacionados á confecção do stencil serigráfico. Problemas e soluções no uso das tintas serigraficas. A – Esticagem da tela .................................................................................................................... pag. 05 B – Desengraxe ............................................................................................................................. pag. 08 C – Confecção do Stencil............................................................................................................... pag. 08 D – O problema da serrilha ............................................................................................................ pag. 15 E – Telas coloridas......................................................................................................................... pag. 19 F – Alguns problemas e suas soluções no uso das tintas de serigrafia......................................... Pag. 22

� Secagem na tela ............................................................................................................... pag. 24

� A tinta borra ...................................................................................................................... pag. 24 � Eletrostatismo ................................................................................................................... pag. 26 � Manchas ........................................................................................................................... pag. 27 � Tonalidade fora do padrão................................................................................................ pag. 27 � Riscos ............................................................................................................................... pag. 28 � Falta de aderência ............................................................................................................ pag. 28 � Blocagem.......................................................................................................................... pag. 28 � Calculo de custo ............................................................................................................... pag. 29 � Destingimento , Escala Lã ................................................................................................ pag. 30

G – Erros na confecção do Stencil

� Causas e soluções............................................................................................................ pag. 31

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Antes de abordar certos problemas que ocorrem na impressão serigráfica, devemos examinar os diversos passos para confecção correta de 1 Stencil de serigrafia. As etapas sucessivas são :

a) Esticagem da tela b) Desengraxe da tela c) Confecção do stencil

Aspectos Particulares : d) O problema da serrilha e) Telas coloridas (amarela)

a) Esticagem da tela

É geralmente conhecido que para conseguir um bom resultado de impressão, as telas de serigrafia devem ser tensionadas corretamente. Apesar disso, em muitas empresas ainda tenciona-se ao “olhometro“.

As telas de serigrafia devem ser tensionadas corretamente para:

� Ter um registro exato (a tela da segunda cor deve ter a mesma tensão que a tela da primeira cor, a terceira idem , etc...)

� Garantir o Fora Contato (distância entre a tela e o objeto impresso).

� Sem métodos de medição, é impossível garantir a tensão correta.

� Quais são estes métodos ?

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1 – Tensionamento usando o método de medição pela força de tensão.

Este método se aplica (sobre tudo) usando pinças pneumáticas. Uma tração permanente esta aplicada dos 4 lados da tela. A tração é conseguida através de ar comprimido em cilindros. Por intermédio de redutores de pressão pode – se aplicar a pressão (tração sobre a tela) desejada. 2 – Tensionamento da tela medindo extenção da tela.

A tela é colocada nas pinças de maneira que não se apresente uma flexão para baixo. Tenciona–se a tela no sentido da trama e do urdume segundo as prescrições do fabricante. Por exemplo: Tela polymon 120-T = extenção recomendada : 2%. Assim uma extensão de tela medindo 100 cm deve ser tencionada e estendida até chegar a 102 cm.

Tela Elongação Tensão n/cm ± Em % S T HD

Nylon 10 – 18 3 16 17 18 2 Nybolt 21 – 51 3 , 5 15 16 17 2 54 – 77 4 14 15 16 2 81 – 95 4 , 5 12 13 14 2 100 – 200 5 – 6 10 11 12 2 Poliéster 10 – 18 1 20 21 22 1 Polymon 21 – 36 1 19 20 21 1 40 – 81 1 , 5 17 18 19 1 90 – 195 2 – 2 , 5 141 16 17 1

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3 – Tensionamento da tela segundo o método de medição de flexão.

Para este método existem vários tipos de aparelhos de medição, tanto mecânicos como eletrônicos. Os resultados mais exatos se conseguem com medidores eletrônicos. A medição consiste na colocação simples da cabeça de medição sobre a tela. A tensão pode ser medida independentemente no sentido da trama e do urdume. Com este método pode se medir a tensão não só durante o tensionamento más também depois. Não tem importância com que método se faz a medição.

O importante que esta seja feita. Muitos problemas e maus resultados são provocados pela tensão incorreta da tela.

Tabela de equivalência entre Atu (medição por pressão), Newton (medição eletrônica) e mm. Hakuto (medição mecânica). Os dois ultimos sendo medições por flexão.

Atu Newton / cm Mm / hakuto 2 4 4 , 5

2 , 5 7 3 , 3 3 9 2 , 6

3 , 5 12 2 , 2 4 14 2

4 , 5 16 , 5 1 , 6 5 18 , 5 1 , 5

5 , 5 20 1 , 3 6 21 , 5 1 , 2

Após chegar a tensão correta , se fixa a tela sobre o quadro (alumínio jateado e desengraxado) com

um adesivo de 2 componentes. Após a secagem do adesivo se aplica uma laca protetora de 2 componentes.

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b) Desengraxe da tela.

Toda tela, tanto nylon quanto poliéster , deve ser devidamente desengraxando para garantir uma boa aderência do Stencil. O desengraxe da tela é procedido com:

� Pasta desengraxante ou uma solução de 20% de soda cáustica em água. Após desengraxar a tela dos dois lados ( com escova ) , lava – se a tela com água , depois se neutraliza qualquer resíduo de soda cáustica com vinagre ( ou ácido acético a 5% ) , lava – se a tela novamente com água para eliminar o vinagre.

c) Confecção do Stencil.

Para a confecção do stencil , existem os seguintes métodos : 1) Filme de recorte 2) Método direto ( emulsão foto – sensível ) 3) Método indireto ( filme foto – sensível ) 4) Método direto – indireto ( combinação de filme Foto – sensível e emulsão ) 5) Método capilar.

Vamos examinar mais de perto certos aspectos do método mais usado no Brasil, que é o método direto.

Após o desengraxe , esfrega – se a tela com uma esponja molhada e um pouco de pó de carbureto de

Silício para que a tela fique micro-escovada. Isto melhora a aderência da emulsão da tela. (fig.1) Depois se lava a tela novamente com água e se seca a tela.

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Aplicação da emulsão. A etapa seguinte consiste em aplicar a emulsão da seguinte maneira :

� Com um aplicador de aluminio , que tem um perfil redondo, (Espessura. aprox.3mm) se dá várias passagens a ultima aplicação sendo de dentro para fora (fig. 2).

Fig. 1

Tela escovada com Carbureto de Silicio. Observem os fios levemente rugosos.

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Fig. 2

Aplicação da emulsão com um perfil fino e cortante (acima) e com um perfil espesso (± 3mm) e arredondado. A segunda alternativa permite conseguir uma camada adequada de emulsão com rapidez (2 -3 mãos).

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Secagem

A tela emulsionada seca-se numa posição igual á posição de impressão. Qualquer outra posição está errada , pois o importante é conseguir uma camada de emulsão duma certa expessura do lado debaixo da tela, para garantir uma gravação sem serrilha (fig. 3).

Fig. 3

Posição de secagem. Gravação O contato perfeito entre o positivo (fotolito) e a emulsão é muito importante para conseguir um bom resultado. Tipo de exposição 1) Tipo de emulsão.

� A emulsão Imacoat 701 é uma emulsão que requer um tempo de exposição curto , o que faz uma emulsão eficiente e econômica.

2) A espessura da emulsão. 3) A distância da fonte de luz.

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Uma vez obtido o tempo correto de insolação , por exemplo a 1 metro de distância, os outros tempos

de exposição em função de distâncias diferentes conseguem – se multiplicando pelos seguintes fatores.

Distancia Fator

50 cm 0.25 70 cm 0.49 80 cm 0.64 100 cm 1.00 120 cm 1.21 130 cm 1.69 150 cm 2.25 180 cm 3.24 210 cm 4.41

Fórmula: Tempo de exposição nova = ( distância nova )² Tempo de exposição antiga ( distância antiga )² N.B. A distância da fonte de luz até a tela deve ser no mínimo igual ao diagonal do Stencil para gravar. 4 – O Tipo de Fonte de Luz.

Existem muitos tipos de fonte de luz , cada um tendo características mais ou menos boas. As características principais de uma fonte de luz são :

� A intensidade da luz � A composição espectral da luz. � O tamanho da fonte de luz.

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A sensibilidade das emulsões fotográficas se situa entre 390 – 450 Nanômetros no espectro eletromagnético , ou seja no setor violeta e azul. (fig. 4)

Fig. 4 – Espectro Eletromagnético.

As fontes de luz mais apropriadas são as lâmpadas Metal Halogênicas. Outras fontes são : Arco Voltaico , Lâmpadas a Vapor de Mercúrio , Lâmpadas Fluorescentes , Lâmpadas Xenon , etc... 5 – A cor do Tecido.

Os tecidos amarelos requerem um tempo de exposição pelo menos 50% maior que os tecidos brancos. Tecidos vermelhos : 100% a mais.

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6 – O tipo de Tecido.

O tempo de exposição para tecidos metálicos é o dobro do tempo para um Poliéster ou Nylon branco. Não existem réguas para conseguir o tempo correto de exposição. Somente fazendo provas pode-se encontrar o tempo correto. Existe um método bastante simples para conseguir o tempo correto de exposição. Veda – se a área a ser exposta á luz com faixas pretas. Durante a exposição , retira – se as faixas a intervalos pré-determinados , conseguindo-se vários tempos de exposição de uma só vez.

P.e. : Tempo de exposição total : 12 minutos. Retiram–se as faixas a intervalos de 2 minutos assim numa só gravação, consegue– se faixas com 2 , 4 , 6 , 8 , 10 , 12 minutos de exposição. Se o melhor resultado for p.e. 4 minutos, pode – se repetir a operaçã, se o p.e. com os seguintes tempos: 2 / 2,5 / 3 / 3,5 / 4 / 4,5 e 5 minutos, para determinar melhor tempo. Observação : O fotolito deve ser confeccionado da maneira que durante a exposição , a luz passe primeiro através do suporte transparente , isso para evitar a difração da luz dentro do fotolito , o que produziria uma distorção na gravação. Luz Luz Errado Certo

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Revelação

Após a gravação do Stencil , lava-se a tela com um chuveirinho de água morna até a eliminação completa da emulsão não exposta á luz. D - O Problema da Serrilha

Na confecção do Stencil , pelo método direto , ocorre muitas vezes o problema da formação de serrilha. Vejamos qual é a origem do problema e como solucionar o mesmo.

� Para conseguir uma gravação com traços e recortes perfeitos , é indispensável ter uma camada de emulsão do lado de fora da tela (±15 mícrons). Por isso , é importante aplicar a emulsão com um aplicador, conforme o perfil na Figura 2 , e a posição de secagem conforme a figura 3. Em seguida , está ilustrada em micro – fotografias e em diagramas , a maneira errada ( com serrilha ) e correta ( traço nítido )de gravar uma tela.

Fig. 5 – Camada de emulsão com espessura insuficiente. Serrilha.

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Fig. 6 – Camada de emulsão apenas igualada. Traços com serrilha.

Fig. 7 – Camada de emulsão insuficiente ( do lado de fora ) Serrilha.

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Fig. 8 – camada de emulsão insuficiente ( fotografado de perfil )

Fig. 9 – Camada de emulsão com expessura suficiente ( de lado de fora ). Traço perfeito.

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Fig. 10 – Camada de emulsão com espessura suficiente. Traço perfeito.

Fig. 11 – Idem a figura 10 , visto de perfil.

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e) Telas coloridas. Quando se faz uma gravação com detalhes miúdos ( letras e traços ) , muitas vezes aparece o

problema de que a gravação “não abre” no momento da revelação. Para evitar que ocorra este problema , o operador, aparentemente não tem outro recurso se não o de diminuir o tempo de exposição. O que ocorre é que no momento de exposição , a luz reflete dentro da tela , e endurece a parte da emulsão que não deveria ser afetada.

Fig. 13 – reflexão dentro da tela ( sub – irradiação )

Quanto maior o tempo de exposição , maior o perigo de acontecer esse fenômeno indesejável. (fig. 14) A B

Fig. 14 – Defeitos causados pela sub–irritação na gravação numa tela branca.

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A1 e B1 : Tempo insuficiente de exposição , o tamanho do traço A1 ( positivo ) e B1 ( negativo ) é correto , porém , o Stencil é fino demais.

� Serrilha � Pouca resistência

A2 e B2 : Tempo maior de exposição , o traço A1 ( positivo ) é grande demais. O traço B12 ( negativo ) pequeno demais.

� Menos Serrilha � Resistência média.

A3 e B3 : Tempo ideal de exposição. O traço A3 ( positivo ) é grande demais, o traço B3 ( negativo ) fechou.

� Sem Serrilha � Resistência grande

Em resumo , quando o tempo de exposição é insuficiente , temos:

� Espessura insuficiente, Serrilha. � Endurecimento insuficiente, desgaste prematuro do Stencil , furos no Stencil.

A solução a esse problema é trabalhar com tela amarela , pois a luz refletida é amarela e não afeta a emulsão. O tempo de exposição , neste caso , neste caso , deve ser aumentado de 50% em relação ao tempo de exposição para a mesma tela incolor. Em seguida , estão ilustradas na gravação de uma retícula em tela branca x amarela e uma gravação de uma imagem com traços brancos x amarelo.

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Fig. 15

Reticula gravada em tela branca. Observem a irregularidade das retículas.

Fig. 16 Retícula perfeita , gravação em tela amarela.

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Fig. 17 – Branco x amarelo

Abaixo o original. Acima , á esquerda , impressão com uma tela branca. Acima , á direita impressão com tela amarela. f) Alguns Problemas e suas soluções na prática do uso das tintas de serigrafia.

Depois de confeccionar um Stencil, conforme as recomendações e indicações anteriores, chegamos a fase de impressão em serigrafia de superfície a decorar, marcar ou identificar. E é aqui que começam os problemas. Vamos tentar identificar alguns dos principais problemas e sugerir soluções. 1º. Antes de adquirir a tinta e solvente que o impressor irá utilizar , o comprador deve identificar corretamente o material em que vai imprimir. Existem muitos materiais diferentes , especialmente no mundo dos materiais sintéticos , e o seu fornecedor de tinta lhe recomendará que tipo de tinta e solvente deve ser usado, e em tipos de materiais. Em caso de duvida sobre a natureza do material que deve ser impresso , providenciar uma amostra a seu fornecedor e este procurará a tinta adequada.

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2º. Para ter a garantia do fabricante de tinta , em relação a qualidade da tinta e solventes , é importante adquirir a tinta e os solventes do mesmo fabricante. É a única maneira de garantirmos um resultado correto e de qualidade. Existem impressores que tem o hábito , ou mania , de adquirir por exemplo : tinta do fabricante A, solvente do fabricante B e retardador do fabricante C , por razões econômicas, É uma economia falsa, e isso é procurar problemas, as vezes até graves economicamente, porque no caso de alguma coisa sair errada (aderência , brilho , etc...) nem o fabricante A , nem o B e nem o C , poderão de responsabilizados pelo malogro. Ás vezes o impressor alega que o solvente do B com a tinta do A sempre deram certo. Talvez, porém, B não fabrique solvente para tinta A. Ele apenas fabrica para a tinta B, e pode modificar a composição a qualquer momento. 3º. Problemas durante o uso da tinta. a) Condicionamento do local Antes de qualquer coisa , devemos abordar um aspecto talvez desagradável , que é , porém , a causa de muitíssimos problemas no uso prático das tintas de serigrafia. Este aspecto é o seguinte:

� Do impressor , o mais pequeno e artesanal , até as maiores companhias multinacionais, pouquíssimas são as firmas que tem o local adequado , condicionado de uma maneira adequada, livre de poeira e com , pelo menos , uma temperatura estável.

� As conseqüências são que as tintas na tela, como a tinta impressa, ficam contaminadas com poeira: a tinta seca na tela (quando faz muito calor), tem problema de aderência em superfícies difíceis (quando muito frio), tem problema de brilho (quando á muita umidade) , etc...

� Á solução, aqui , em lugar de sempre chamar seu fornecedor, é a de organizar um local adequado, livre de poeira, e controle de temperatura ( e se possível de umidade ), e por ultimo, porém, não menos importante, consiste em instalar exaustão adequada para minimizar a presença no ar de vapores de solventes para : � Preservar a saúde dos impressores. � Melhorar as condições de secagem do produto impresso, no caso em que não tenha túnel de

secagem.

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b) Secagem da tinta fora da tela : Verificar se o solvente usado é o correto , e eventualmente agregar solventes ( 5 – 10% ). No caso de ambiente muito quente , substituir o solvente por retardador ; isso , porém , pode prejudicar a aderência ; consulte seu fornecedor. - Aqui devemos distinguir devidamente ; - Secagem da tinta na tela. - Entupimento na tela. O entupimento na tela sempre ocorre em pontos isolados da tela e pode ser provocado por ; - Poeira - Moagem inadequada da tinta. Uma tinta de qualidade deve ter uma moagem de 2 – 3 microns para evitar este tipo de problemas : Pigmento Abertura malha c) A tinta borra Em lugar de ter um contorno nítido de impressão , o contorno sai borrado.

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Nítido Borrado Solução : 1 ) Verificar a viscosidade da tinta , esta pode ser baixa demais. - Excesso de solvente - Temperatura muito alta do ambiente. Em casos muitos especiais , pedir um tinta tixotrópica a seu fornecedor. 2 ) Verificar a tensão da tela ; esta pode ter sido esticada com tensão insuficiente ( esticada a mão , por exemplo ). 3 ) Verificar em caso de 1 e 2 serem satsfatório , se o fora contato é suficiente. d) Serrilha ou formação de escala. Impressão nítida : Serrilha :

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Escalas : Este não é um problema da tinta , mas sim um problema de má gravação do stencil. Vejam as exposições anteriores. e) Eletrostatismo Impressão correta Impressão com efeitos de Eletrostatismo Solução : 1 ) Colocar um fio terra de boa qualidade a sua máquina ou mesa de impressão. 2 ) Adicionar solvente anti – estático á tinta. 3 ) Colocar um dispositivo anti – estático no suporte do rodo. 4 ) Colocar num humidificador de ambiente.

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f) A tinta impressa apresenta manchas claras. Causa : excesso de solvente. Nunca coloque solvente para clarear uma tonalidade ; use verniz transparente. g) A tonalidade não é conforme padrão. Certas tonalidades de vermelho e azul , por exemplo , podem apresentar mudanças de cor conforme o número da tela utilizada. Abaixo , uma tabela teórica de depósito de tinta ; em função do numero de nylon ( nesse caso ).

Numero da tela

Depósito úmido de tinta em microns

73 – T 34 90 – T 28,5 100 – T 23 120 – T 20,8 150 – T 14,9 180 – T 12,4

Esses números , que valem a grosso modo para todas as marcas , mostram claramente que a espessura da camada de uma malha de 150 – T para 90 T simplesmente dobra e , conseqüentemente o número de malha utilizada pode ter uma influência sobre a tonalidade da impressão. Por isso a recomendação de uso da tela é :

� 73 – T : Tintas a base de purpurina. � 73 – 100 T : Superfícies grandes , chapadas. � 120 – T : Trabalho de texto , detalhes pequenos , traços. � 150 – T : Traços miúdos. � 180 – S : Retículas , tintas transparentes.

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h) Impressão apresenta riscos escuros no sentido do movimento do rodo. Não é problema da tinta mais sim do rodo que deve ser afiado. i) Falta de aderência da tinta após secagem. 1. Não tem aderência nenhuma. Verificar se não foi utilizada a tinta errada. Caso a superfície deve receber um tratamento prévio , flambagem , tratamento Corona , aplicação de primer , etc...Verificar – se efetivamente foi dado esse tratamento. Se o material recebeu um tratamento corona ou se foi flambado , verificar se tratamento é valido ainda. 2. Aderência com faltas parciais. Isso pode ter as origens seguintes:

� Impurezas (poeira , etc...) � Condensação de umidade. � Desengraxe imperfeito (caso de superfícies metálicas). � Impurezas devido ao manuseio (transpiração e gordura dos dedos) � Presença de água no álcool utilizado na limpeza prévia da peça. � Primer com falhas (material auto – adesivo) � Flambagem incorreta da peça (polietileno ou polipropileno). Flambagem vencido � Resíduos de gordura em certos produtos como PVC auto – adesivos calendrado. � Utilização do solvente não apropriado.

Em certos materiais , como PVC rígidos e poliestireno tipo cristal, por exemplo, pode ser difícil conseguir uma boa aderência , mesmo utilizando a tinta correta. Para estes casos existem solventes especiais , mais agressivos. Consulte seu fornecedor de tintas para estes e outros casos especiais. j) Blocagem da tinta Isto é um fenômeno relativamente complexo. Em certos tipos de materiais sintéticos , quando se imprime com tintas contendo solventes de certa agressividade , os solventes podem penetrar demasiado profundamente , a camada de tinta superior seca e o solvente fica preso embaixo. Depois de um tempo o solvente aparece na superfície com todos problemas ( por exemplo , folhas de material empilhados colando uma na outra ).

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O mesmo pode acontecer quando a tinta impressa é seca num túnel de secagem, Se a seção do túnel onde entra o material impresso tem excesso de circulação de ar , a tinta pode apresentar o mesmo fenômeno de blocagem. O esquema ideal para um túnel de secagem é :

1) Aquecimento ( Para que todas as moléculas da tinta se ponham em movimento ). 2) Aquecimento e circulação de ar. 3) Aquecimento e exaustão. 4) Esfriamento k) Calculo de custo Uma tinta serigráfica de boa qualidade , pronta para uso , tem o rendimento seguinte.

NYLON M² / QUARTO DE GALÃO M² / LITRO M² / GALÃO 73 – T 26 29 104 90 – T 31,5 35 126 100 – T 38,7 43 155 120 – T 43,2 48 173 150 - T 60,3 67 292

Esta tabela é válida para grandes áreas , onde o cálculo de custo é mais importante. Efetivamente, para áreas menores , a espessura da camada da emulsão tem influência na espessura na camada da tinta.

� 1 2 3 4

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k) Destingimento da tinta após a aplicação Normalmente as tintas de serigrafia têm uma resistência à luz garantida para vários anos. Existem várias escalas para exprimir a resistência à luz. A escala mais utilizada é a ESCALA LÂ. Como indica o nome, esta escala vem da industria de lã, onde para medir a resistência á luz foram comparadas as resistências a luz de Lâ tingida em 8 tonalidades de azuis diferentes tonalidade tendo uma resistência diferente á luz. A escala foi constituida da seguinte maneira :

Numero na escala Lã Resistência 1 Muito pequena 2 Pequena 3 Medíocre 4 Rezoável 5 Boa 6 Muito boa 7 Excelente 8 Mais que excelente

escala lã pode ser comparada a outras escalas , da seguinte maneira.

Escala lã Horas de Sol Teste Xenon Din 54004 1 2 1 – 2 2 – 4 2 4 2 – 3 8 – 12 3 8 3 – 4 30 – 40 4 16 6 – 8 70 – 100 5 32 5 – 20 140 – 180 6 64 30 – 40 240 – 280 7 128 80 – 100 280 – 360 8 256 160 – 180 500 – 600

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As cores básicas ( não cortadas com branco ou verniz transparente ) devem corresponder aos seguintes números na escala lã:

Cor Numero na escala da lã Preto 8 Branco 8 Azul 8 Verde 8 Amarelo 7 vermelho 7 - 8 Violeta 8 Magenta 7 - 8

Porém existem vernizes protetores especiais que podem melhorar esta performance. Caso a cor exposta no exterior sofre um processo de destingimento rápido , consulte seu fornecedor, pois normalmente isto não deve ocorrer. ERROS NA CONFECÇÃO DO STENCIL – CAUSAS E SOLUÇÕES

DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO 1) A tela se despega do Quadro.

(alumínio) Quadro oxidade ou mal desengraxado.

Desengraxar o quadro. Não tocar o quadro com as mãos onde vai ser aplicada a cola.

Adesivo inadequado; uso incorreto do adesivo.

Consulte o seu fornecedor.

2) A camada de emulsão não adere bem após a gravação.

Tela mal desengraxada. Desengraxar conforme indicação

na página 2. 3) Aparição de sujeira na emulsão

no momento da aplicação.

Excesso de poeira no ar.

Aplicar e secar num lugar livre de poeira.

A tela está carregada com eletricidade estática.

Umedecer o ar ou molhar a tela.

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DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO 4) Furos na emulsão após a

secagem. A secagem se faz a temperatura alta demais.

Aplicar uma camada mais espessa. Secar sem calor.

Formação de bolhas na emulsão no momento da aplicação.

Deixar a emulsão descansar várias horas após sensibilizar, antes de aplicar.

5) O Stencil é dificil ou impossivel de revelar

Fotolito insuficientemente opaco. Fotolito mais opaco. Irradiação difusa em fotolitos com

traço fino e meio-tom. Melhorar contato fotolito/Stencil. Usar somente fotolito com camada fotográfica conforme desenho na página 15.

O Stencil foi exposta à luz, seja antes da exposição ou entre exposição e revelação.

Ter mais cuidado. Não deixar entrar luz.

Endurecimento da emulsão seja durante a secagem ou seja durante a exposição.

Temperatura máxima durante a secagem não deve passar de 35º C. Afastar mais a Fonte de luz do Stencil.

Tempo de espera grande demais entre aplicação da emulsão e exposição e/ou revelação.

Expor e revelar imediatamente após a secagem (especialmente quando o sensibilizador e bicromato.

6) A emulsão se desprende parcialmente ou totalmente a tela durante a revelação.

Fonte de luz inadequada (fraca) ou o tempo de exposição é curto demais.

Adquirir fonte de luz melhor. Aumentar o tempo de exposição.

A emulsão não foi sensibilizada suficientemente ou está estragada.

Aumentar o conteúdo de bicromato. Não conservar a emulsão sensibilizada além do tempo recomendado. Evitar calor.

A emulsão exposta não estava completamente seca.

Aumentar o tempo de secagem. Porém, não ultrapassar os 35º C.

7) Após a revelação, parte da gravação fica obstruída.

Revelação insuficiente. Durante a revelação resíduos de emulsão não endurecidos se depositaram na malha.

Revelar mais tempo; a temperatura da água deve ser de 30-40º. Ao terminar a revelar, passar com um chuveirinho de água fria em ambos os lados do stencil.

Eventualmente antes de secar, passar alcool encima do stencil e soprar com uma corrente de ar frio e relativamente forte. Expor mais tempo.

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DEFEITO CAUSA SOLUÇÃO

8) Estreitamento ou desaparecimento de linhas finas e pontos de retícula.

Contato insuficiente entre fotolito e emulsão.

Melhorar contato. Usar prensa de vacuo.

Fotolito insuficientemente opaco. Fazer outro fotolito. Tempo de exposição demasiado

largo. “Sub-irradiação” da luz. Tempo mais curto. Usar Nylon ou Poliester amarelo.

9) Serrilha. Veja pag. 7 Veja pag. 7 10) Pouca durabilidade do Stencil.

A emulsão se desprende da tela.

Desengraxe insuficiente da tela. Desengraxar melhor.

Exposição insuficiente da emulsão. Aumentar o tempo de exposição. Usar Nylon ou Poliester amarelo se preciso.

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