manual de procedimentos - cenofisco nº 19 ( balanço social)

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  • NDICEContabilidade ...................................................................... 3 Balano Social Aspectos Gerais

    Legislao ............................................................................. 12 Comunicados BACEN ns 25.615/14, 25.635/14, 25.644/14 e

    25.649/14Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR)do Perodo de 09/04/2014 a 14/04/2014

    Cenofi sco BD Legislao

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    Destaques

    Nesta edio, a seo Contabilidade traz os aspectos gerais do balano social e o diferencial signifi cativo para a imagem da empresa que o publica perante seus investidores e consumidores.

    Carlos Alberto Silva

    Lzaro Rosa Silva

    Valmir Bezerra de Brito

    ContabilidadeAssuntos Diversos

    e Legislao

    19

  • 2 No 19/14 1a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manual de procedimentos : contabilidade,

    assuntos diversos e legislao. Curitiba, PR :

    Cenofi sco Editora, 2006.

    ISBN 85 7569 021 3

    1. Contabilidade Leis e legislao Brasil

    2. Tributos Leis e legislao Brasil

    I. Ttulo: Contabilidade, assuntos diversos e legislao.

    06 9524 CDU 34 : 336 . 2 (81)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Brasil : Direito fi scal 34 : 336.2 (81)

  • No 19/14 31a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    CONTABILIDADE

    Balano Social Aspectos GeraisSUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Balano Social

    3. Histrico

    4. Obrigatoriedade

    5. Importncia do Balano Social

    6. Contedo do Balano Social

    7. Benefcios Agregados Prtica do Balano Social

    8. Conselho Federal de Contabilidade (CFC)8.1. Informaes de natureza social e ambiental8.2. Informaes a serem divulgadas8.3. Valor adicionado

    9. Recursos Humanos9.1. Composio dos recursos humanos

    10. Aes Trabalhistas Movidas pelos Empregados

    11. Interao da Entidade com o Ambiente Externo11.1. Interao com a comunidade11.2. Interao com os clientes11.3. Fornecedores11.4. Meio ambiente

    12. Responsabilidade pelas Informaes Contbeis

    13. Responsabilidade Social Empresarial Segundo o CFC

    14. Modelo de Balano Social

    1. Consideraes Iniciais

    Mostraremos aqui alguns dos aspectos do balano social, bem como sua importncia no contexto social do Brasil e do mundo.

    A propsito disso, vale mencionar a citao de Joo Eduardo Prudncio Tinoco, em sua obra, Balano Social, Editora Atlas, pg. 32: Por que razo o ser humano se organiza, constituindo empresas, escolas, clubes, hospitais e governo? A resposta: o grande ob-jetivo das organizaes humanas atender s necessidades do ser humano, na sua luta pela sobrevivncia, na terra, produzindo produtos e servios de qualidade, que atendam de forma confi vel, acessvel, segura e no tempo certo s necessidades dos clientes.

    2. Balano Social

    O balano social um demonstrativo de elaborao espont-nea, publicado anualmente pelas empresas, reunindo um conjunto de informaes sobre os projetos, benefcios e aes sociais di-rigidos aos empregados, aos investidores, aos analistas de mer-

    cado, aos acionistas e comunidade. tambm um instrumento estratgico para avaliar e multiplicar o exerccio da responsabilidade social corporativa.

    Imprecioso consignar aqui que a elaborao do balano social praticada tambm, por parcela signifi cativa, das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte optantes pelo SIMPLES Nacional.

    No balano social a empresa mostra o que faz por seus profi ssionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparncia s atividades e buscando melhorar a qualidade de vida, ou seja, sua funo principal tornar pblica a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vnculos entre as empresas, a sociedade e o meio ambiente.

    O balano social uma ferramenta que, quando construda por mltiplos profi ssionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupao da empresa com as pessoas e a vida no planeta.

    3. Histrico

    Na dcada de 60 nos EUA e na Europa o repdio da popu-lao Guerra do Vietn deu incio a um movimento de boicote aquisio de produtos e aes de algumas empresas ligadas ao confl ito. A sociedade exigia uma nova postura tica e diversas em-presas passaram a prestar contas de suas aes e objetivos sociais.

    A elaborao e divulgao anual de relatrios com informaes de carter social resultaram no que hoje chamamos de balano social.

    No Brasil a ideia comeou a ser discutida na dcada de 70. Contudo, apenas a partir de 1980 surgiram os primeiros balanos sociais de empresas. A partir da dcada de 90 corporaes de diferentes setores passaram a publicar balano social anualmente.

    A proposta, no entanto, s ganhou projeo nacional quando o socilogo Herbert de Souza, o Betinho, lanou uma campanha pela divulgao voluntria do balano social em junho de 1997. Com o apoio e a participao de lideranas empresariais, a campanha decolou e vem suscitando debates por meio da mdia, seminrios e fruns.

    Hoje possvel contabilizar o sucesso dessa iniciativa e afi rmar que o processo de construo de uma nova mentalidade e de novas prticas no meio empresarial est em pleno curso.

    visvel a preocupao com a divulgao desse balano, embora no obrigatria, isto porque passa a ser um marketing para

  • 4 No 19/14 1a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    a empresa que o divulga. Esta divulgao normalmente feita no site construdo pelo Betinho para chamar a ateno da sociedade para a importncia dessa iniciativa.

    4. Obrigatoriedade

    No h obrigatoriedade legal que exija a elaborao e a divul-gao do balano social. H, sim, setores comerciais, industriais e instituies fi nanceiras que exigem o balano para fi ns de anlise, inclusive para aprovao de crditos e pesquisas no mbito do interesse social e ambiental.

    Para os analistas de mercado o balano social um valoro-so documento porque propicia analisar a situao econmica e fi nanceira da empresa, bem como seu comprometimento com o social e o meio ambiente, dando mais elementos aos investidores e mais clareza aos rgos fi nanciadores como: BNDES, BID, BB e IFC entre outros.

    5. Importncia do Balano Social

    O balano social, pelos fatos que revela, evidencia signifi ca-tivo diferencial para a imagem da empresa e isto cada vez mais valorizado por investidores e consumidores no Brasil e no mundo.

    Considerando os inegveis efeitos da globalizao, este tipo de informao de suma importncia, pois o comrcio internacional movimenta milhares de tipos de mercadorias e isso requer tica e transparncia na movimentao de todas estas mercadorias, demonstrando publicamente a periculosidade e os riscos a que os consumidores esto possivelmente expostos.

    Esse instrumento traa um paralelo entre os consumidores e os fabricantes que produzem os mais diversos itens de consumo, com menor risco sade e segurana, procurando agregar valores com o envolvimento dos consumidores at nos riscos do meio ambiente.

    O balano social uma ferramenta de medio e divulgao da responsabilidade e do acompanhamento social, pois sendo utilizado como instrumento de gesto de negcio, agrega valores empresa e certamente amplia o exerccio da cidadania.

    Oportuno ressaltar que os consumidores de hoje j expem uma viso futurista, preocupando-se inclusive com o lado social das empresas.

    A existncia dessa coliso de interesse entre empresrios e consumidores certamente salutar, vez que sugerido s empresas divulgar o contedo de seus produtos, bem como lidar efi cientemente com os resduos slidos o que permite a proteo da sade das pessoas, bem como a melhoria do meio ambiente para as futuras geraes.

    O avano desse balano permite s empresas prestar contas aos consumidores de como o seu processo de industrializao, seu relacionamento na comercializao e na prestao de servio, durante e no ps-venda e maior rigor com o tratamento de resduos para que o meio ambiente no seja atingido. Permite verifi car tambm o tratamento dado aos clientes internos denominados empregados, pela mensurao das satisfaes dos trabalhadores, seus depen-dentes e o relacionamento junto comunidade.

    6. Contedo do Balano Social

    A importncia do balano social decorre do contedo que mostra e da necessidade dos parceiros e dos trabalhadores rece-berem das organizaes, como usurios, as informaes prestadas por meio da contabilidade social, tais como:

    a) Balano Patrimonial;

    b) Demonstrao do Resultado do Exerccio;

    c) Demonstrao dos Fluxos de Caixa, com as seguintes indicaes das atividades operacionais:

    c.1) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestao de servios;

    c.2) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, ho-norrios, comisses e outras receitas;

    c.3) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e servios;

    c.4) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

    c.5) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prmios e sinistros, anuidades e outros benefcios da aplice;

    c.6) pagamentos ou restituio de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especifi camente identifi cados com as atividades de fi nanciamento ou de investimento; e

    c.7) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociao imediata ou disponveis para venda futura.

    Essas informaes de carter eminentemente econmico e fi nanceiro so arroladas juntamente com outras de cunho social, tais como:

    a) emprego;

    b) condies de higiene e segurana no trabalho;

    c) formao da mo de obra;

    d) relaes profi ssionais;

  • No 19/14 51a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    e) outras condies de vida dependentes da empresa, tais como: alojamento, transporte da residncia ao trabalho e vice-versa;

    f) preservao do meio ambiente; e

    g) representatividade pblica.

    7. Benefcios Agregados Prtica do Balano Social

    O balano social favorece a todos os grupos que interagem com a empresa. Aos dirigentes fornece informaes teis toma-da de decises relativas aos programas sociais que a empresa desenvolve. Seu processo de realizao estimula a participao dos funcionrios na escolha das aes e projetos sociais, gerando um grau mais elevado de comunicao interna e integrao nas relaes entre dirigentes e o corpo funcional.

    Aos fornecedores e investidores informa como a empresa encara suas responsabilidades em relao aos recursos humanos e natureza, o que um efi ciente indicador da forma como a em-presa administrada.

    Para os consumidores informa a postura dos dirigentes e a qualidade do produto ou servio oferecido, demonstrando o caminho que a empresa escolheu para construir sua marca, ao Estado, ajuda na identifi cao e na formulao de polticas pblicas.

    8. Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

    Com o objetivo de estabelecer procedimentos que permitam a evidenciao de informaes de natureza social e ambiental, o CFC editou a Resoluo n 1.003/04, cujos aspectos gerais veremos a seguir.

    8.1. Informaes de natureza social e ambiental

    A demonstrao de informaes de natureza social e ambiental, quando elaborada, deve evidenciar os dados e as informaes de natureza social e ambiental da entidade, extrados ou no da contabilidade.

    Dessa forma, considera-se informaes de natureza social e ambiental:

    a) a gerao e a distribuio de riqueza;

    b) os recursos humanos;

    c) a interao da entidade com o ambiente externo;

    d) a interao com o meio ambiente.

    Essa demonstrao, quando divulgada, deve ser efetuada como informao complementar das demonstraes contbeis, no se confundindo com as notas explicativas. Alm disso, deve ser apresentada para efeito de comparao com as informaes do exerccio atual e do exerccio anterior.

    8.2. Informaes a serem divulgadas

    As informaes passveis de divulgao dizem respeito a:

    a) gerao e distribuio de riqueza;

    b) recursos humanos.

    8.3. Valor adicionado

    A riqueza gerada e distribuda pela entidade deve ser apresen-tada conforme a Demonstrao do Valor Adicionado (DVA), aprovada pela Resoluo CFC n 1.138/08, que aprovou a NBC TG 09. Esta demonstrao contbil destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as informaes do valor da riqueza gerada pela entidade em determinado perodo e sua distribuio.

    As informaes reunidas nesta demonstrao devem ser ex-tradas da contabilidade e os valores informados devem ter como base o princpio contbil da competncia.

    Na hiptese de as empresas elaborarem demonstraes con-solidadas, a DVA deve ser elaborada com base nesta demonstrao e no pelo somatrio das demonstraes individuais.

    8.3.1. Estrutura da demonstrao do valor adicionado

    Esta demonstrao deve evidenciar informaes do perodo atual e anterior, simultaneamente, e deve complementar as De-monstraes Contbeis.

    Dessa forma evidenciar:

    1) na primeira parte:

    Receitas

    a) Venda de mercadorias, produtos e servios inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstrao do resultado tais tributos estejam fora do cmputo dessas receitas.

    b) Outras receitas da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas.

    c) Proviso para crditos de liquidao duvidosa Constitui-o/Reverso inclui os valores relativos constituio e reverso dessa proviso.

  • 6 No 19/14 1a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Insumos adquiridos de terceiros

    a) Custo dos produtos, das mercadorias e dos servios ven-didos inclui os valores das matrias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do produto vendido, das mercadorias e dos servios vendidos adquiridos de terceiros; no inclui gastos com pessoal prprio.

    b) Materiais, energia, servios de terceiros e outros inclui va-lores relativos s despesas originadas da utilizao desses bens, utilidades e servios adquiridos junto a terceiros.

    Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, servios, energia, etc. consumidos, devem ser conside-rados os tributos includos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperveis ou no. Esse procedimento diferente das prticas utilizadas na demonstrao do resultado.

    c) Perda e recuperao de valores ativos inclui valores rela-tivos a ajustes por avaliao a valor de mercado de esto-ques, imobilizados, investimentos, etc. Tambm devem ser includos os valores reconhecidos no resultado do perodo, tanto na constituio quanto na reverso de proviso para perdas por desvalorizao de ativos, conforme aplicao da NBC TG 01 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos (se no perodo o valor lquido for positivo, deve ser somado).

    d) Depreciao, amortizao e exausto inclui a despesa ou o custo contabilizados no perodo.

    Valor adicionado recebido em transferncia

    a) Resultado de equivalncia patrimonial o resultado da equi-valncia pode representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como reduo ou valor negativo.

    b) Receitas fi nanceiras inclui todas as receitas fi nanceiras, inclusive as variaes cambiais ativas, independentemente de sua origem.

    c) Outras receitas inclui os dividendos relativos a investimen-tos avaliados ao custo, aluguis, direitos de franquia, etc.

    2) na segunda parte:

    Pessoal valores apropriados ao custo e ao resultado do exerccio na forma de:

    a) Remunerao direta representada pelos valores relativos a salrios, 13 salrio, honorrios da administrao (inclusive os pagamentos baseados em aes), frias, comisses, horas extras, participao de empregados nos resultados, etc.

    b) Benefcios representados pelos valores relativos a assistncia mdica, alimentao, transporte, planos de aposentadoria, etc.

    c) FGTS representado pelos valores depositados em conta vinculada dos empregados.

    Impostos, taxas e contribuies valores relativos ao imposto de renda, contribuio social sobre o lucro, contribuies ao INSS (includos aqui os valores do seguro de acidentes do trabalho) que sejam nus do empregador, bem como os demais impostos e contribuies a que a empresa esteja sujeita. Para os impostos compensveis, tais como: ICMS, IPI, PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou j recolhidos, e repre-sentam a diferena entre os impostos e as contribuies incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como insumos adquiridos de terceiros:

    a) Federais inclui os tributos devidos Unio, inclusive aque-les que so repassados no todo ou em parte aos Estados, Municpios, Autarquias, etc., tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui tambm a contribuio sindical patronal.

    b) Estaduais inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que so repassados no todo ou em parte aos Municpios, Autarquias, etc., tais como: o ICMS e o IPVA.

    c) Municipais inclui os tributos devidos aos Municpios, in-clusive aqueles que so repassados no todo ou em parte s Autarquias, ou quaisquer outras entidades, tais como: o ISS e o IPTU.

    Remunerao de capitais de terceiros valores pagos ou creditados aos fi nanciadores externos de capital:

    a) Juros inclui as despesas fi nanceiras, inclusive as variaes cambiais passivas, relativas a quaisquer tipos de emprs-timos e fi nanciamentos junto a instituies fi nanceiras, empresas do grupo ou outras formas de obteno de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no perodo.

    b) Aluguis inclui os aluguis (inclusive as despesas com arrendamento operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.

    c) Outras inclui outras remuneraes que confi gurem trans-ferncia de riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como: royalties, franquia, direitos autorais, etc.

    Remunerao de capitais prprios valores relativos remu-nerao atribuda aos scios e acionistas:

    a) Juros sobre o Capital Prprio (JCP) e dividendos inclui os valores pagos ou creditados aos scios e acionistas por conta do resultado do perodo, ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros.

  • No 19/14 71a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    Devem ser includos apenas os valores distribudos com base no resultado do prprio exerccio, desconsiderando-se os dividendos distribudos com base em lucros acumulados de exerccios anteriores, uma vez que j foram tratados como lucros retidos no exerccio em que foram gerados.

    b) Lucros retidos e prejuzos do exerccio inclui os valores relativos ao lucro do exerccio destinados s reservas, in-clusive os JCP quando tiverem esse tratamento; nos casos de prejuzo, esse valor deve ser includo com sinal negativo.

    c) As quantias destinadas aos scios e acionistas na forma de JCP, independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exerccio a que devem ser imputados.

    8.3.2. Modelo da demonstrao do valor adicionado

    Descrioem milhares

    de reais20X1

    em milhares de reais

    20X0

    1 Receitas

    1.1) Vendas de mercadorias, pro-dutos e servios

    1.2) Outras receitas

    1.3) Receitas relativas constru-o de ativos prprios

    1.4) Proviso para crditos de liquidao duvidosa Reverso/(Constituio)

    2 Insumos Adquiridos de Ter-ceiros

    (inclui os valores dos impostos ICMS, IPI, PIS e COFINS)

    2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos servios ven-didos

    2.2) Materiais, energia, servios de terceiros e outros

    2.3) Perda/Recuperao de valo-res ativos

    2.4) Outras (especifi car)

    3 Valor Adicionado Bruto (1-2)

    4 Depreciao, Amortizao e Exausto

    5 Valor Adicionado Lquido Pro-duzido pela Entidade (3-4)

    6 Valor Adicionado Recebido em Transferncia

    6.1) Resultado de equivalncia patrimonial

    Descrioem milhares

    de reais20X1

    em milhares de reais

    20X0

    6.2) Receitas fi nanceiras

    6.3) Outras

    7 Valor Adicionado Total a Dis-tribuir (5+6)

    8 Distribuio do Valor Adicio-nado (*)

    8.1) Pessoal

    8.1.1 Remunerao direta

    8.1.2 Benefcios

    8.1.3 F.G.T.S

    8.2) Impostos, taxas e contri-buies

    8.2.1 Federais

    8.2.2 Estaduais

    8.2.3 Municipais

    8.3) Remunerao de capitais de terceiros

    8.3.1 Juros

    8.3.2 Aluguis

    8.3.3 Outras

    8.4) Remunerao de capitais prprios

    8.4.1 Juros sobre o capital prprio

    8.4.2 Dividendos

    8.4.3 Lucros retidos/Prejuzo do exerccio

    8.4.4 Participao dos no con-troladores nos lucros retidos (s p/ consolidao)

    9. Recursos Humanos

    Sob essa rubrica devem constar dados referentes remune-rao, benefcios concedidos, composio do corpo funcional e as contingncias e os passivos trabalhistas da entidade.

    Quanto remunerao e aos benefcios concedidos aos empregados, administradores, terceirizados e autnomos, devem constar:

    a) remunerao bruta segregada por empregados, adminis-tradores, terceirizados e autnomos;

    b) relao entre a maior e a menor remunerao da entidade, considerando os empregados e os administradores;

  • 8 No 19/14 1a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    c) gastos com encargos sociais;

    d) gastos com alimentao;

    e) gastos com transporte;

    f) gastos com previdncia privada;

    g) gastos com sade;

    h) gastos com segurana e medicina do trabalho;

    i) gastos com educao (excludos os de educao ambiental);

    j) gastos com cultura;

    k) gastos com capacitao e desenvolvimento profi ssional;

    l) gastos com creches ou auxlio-creches;

    m) participaes nos lucros ou resultados.

    Estas informaes devem expressar monetariamente o valor

    total do gasto com cada item e a quantidade de empregados, au-

    tnomos, terceirizados e administradores benefi ciados.

    9.1. Composio dos recursos humanos

    Nesta rubrica devem ser evidenciados:

    a) total de empregados no fi nal do exerccio;

    b) total de admisses;

    c) total de demisses;

    d) total de estagirios no fi nal do exerccio;

    e) total de empregados portadores de necessidades especiais no fi nal do exerccio;

    f) total de prestadores de servios terceirizados no fi nal do exerccio;

    g) total de empregados por sexo;

    h) total de empregados por faixa etria, nos seguintes inter-valos:

    h.1) menores de 18 anos;

    h.2) de 18 a 35 anos;

    h.3) de 36 a 60 anos;

    h.4) acima de 60 anos;

    i) total de empregados por nvel de escolaridade, segregados por:

    i.1) analfabetos;

    i.2) com ensino fundamental;

    i.3) com ensino mdio;

    i.4) com ensino tcnico;

    i.5) com ensino superior;

    i.6) ps-graduados;

    j) percentual de ocupantes de cargos de chefi a, por sexo.

    10. Aes Trabalhistas Movidas pelos Empregados

    Nesta rubrica devem ser evidenciados:

    a) nmero de processos trabalhistas movidos contra a enti-dade;

    b) nmero de processos trabalhistas julgados procedentes;

    c) nmero de processos trabalhistas julgados improcedentes;

    d) valor total de indenizaes e multas pagas por determinao da justia.

    Nesses casos os processos providos parcialmente ou encer-rados por acordo devem ser considerados procedentes.

    11. Interao da Entidade com o Ambiente Externo

    Nas informaes relativas interao da entidade com o am-

    biente externo, devem constar dados sobre o relacionamento com a

    comunidade na qual a entidade est inserida, com os clientes e com

    os fornecedores, inclusive incentivos decorrentes dessa interao.

    11.1. Interao com a comunidade

    Nesta rubrica devem ser evidenciados os totais dos investi-mentos em:

  • No 19/14 91a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    a) educao, exceto a de carter ambiental;

    b) cultura;

    c) sade e saneamento;

    d) esporte e lazer, no considerados os patrocnios com fi nalidade publicitria;

    e) alimentao.

    11.2. Interao com os clientes

    Nesta rubrica devem ser evidenciados:

    a) nmero de reclamaes recebidas diretamente na entidade;

    b) nmero de reclamaes recebidas por meio dos rgos de proteo e defesa do consumidor;

    c) nmero de reclamaes recebidas por meio da Justia;

    d) nmero das reclamaes atendidas em cada instncia arrolada;

    e) montante de multas e indenizaes a clientes, determinadas por rgos de proteo e defesa do consumidor ou pela Justia;

    f) aes empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamaes.

    11.3. Fornecedores

    A entidade deve informar se utiliza critrios de responsabilidade social para a seleo de seus fornecedores.

    11.4. Meio ambiente

    Nesta rubrica devem ser evidenciados:

    a) investimentos e gastos com manuteno nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente;

    b) investimentos e gastos com a preservao e/ou recupera-o de ambientes degradados;

    c) investimentos e gastos com a educao ambiental para empregados, terceirizados, autnomos e administradores da entidade;

    d) investimentos e gastos com educao ambiental para a comunidade;

    e) investimentos e gastos com outros projetos ambientais;

    f) quantidade de processos ambientais, administrativos e

    judiciais movidos contra a entidade;

    g) valor das multas e das indenizaes relativas matria

    ambiental, determinadas administrativa e/ou judicial-

    mente;

    h) passivos e contingncias ambientais.

    Alm dessas informaes a entidade pode acrescentar ou

    detalhar outras que julgar relevantes.

    12. Responsabilidade pelas Informaes Contbeis

    oportuno ressaltar que as informaes contbeis, contidas

    na Demonstrao de Informaes de Natureza Social e Ambiental,

    so de responsabilidade tcnica do contabilista registrado em

    Conselho Regional de Contabilidade (CRC), devendo ser indicadas

    aquelas cujos dados foram extrados de fontes no contbeis,

    evidenciando o critrio e o controle utilizados para garantir a

    integridade da informao. A responsabilidade por informaes

    no contbeis pode ser compartilhada com especialistas. Essa

    demonstrao deve ser objeto de reviso por auditor independen-

    te, e ser publicada com o relatrio desse, quando a entidade for

    submetida a tal procedimento.

    13. Responsabilidade Social Empresarial Segundo o CFC

    Para o Conselho Federal de Contabilidade a responsabilidade

    social empresarial uma forma de gesto que prioriza a relao tica

    e transparente da empresa com os seus pblicos interno e externo,

    estabelece metas empresariais compatveis com o desenvolvimento

    sustentvel da sociedade e caracteriza-se, ainda, pela preservao

    dos recursos ambientais e culturais, pelo respeito diversidade e

    pela promoo da reduo das desigualdades sociais.

    A publicao do balano social, tambm conhecido por re-

    latrio de sustentabilidade ou relatrio de responsabilidade social,

    faz parte desse compromisso de gesto. O demonstrativo rene

    informaes sobre projetos, benefcios e aes sociais e serve

    como instrumento estratgico para avaliar e multiplicar o exerccio

    da responsabilidade social corporativa.

  • 10 No 19/14 1a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    14. Modelo de Balano Social

    A seguir reproduziremos o modelo de balano social sugerido pelo IBASE:

  • No 19/14 111a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

  • 12 No 19/14 1a semana Maio

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    LEGISLAOA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.

    COMUNICADOS BACEN

    Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR), do Perodo de 09/04/2014 a 14/04/2014

    Sinopse: O Banco Central do Brasil, por meio dos Comunicados a seguir relacionados, divulgou a Taxa Bsica Financeira (TBF), o Redutor (R) e a Taxa Referencial (TR), relativos aos perodos mencionados:

    Perodo TBF (%) Redutor (R) TR (%) Comunicados BACEN ns

    09/04/2014 a 09/05/2014 0,7462 1,0073 0,0161 25.615

    10/04/2014 a 10/05/2014 0,7357 1,0073 0,0057 25.635

    11/04/2014 a 11/05/2014 0,7024 1,0072 0,0000 25.644

    12/04/2014 a 12/05/2014 0,6597 1,0070 0,0000 25.649

    13/04/2014 a 13/05/2014 0,6986 1,0072 0,0000 25.649

    14/04/2014 a 14/05/2014 0,7336 1,0073 0,0036 25.649

    TIPI

    A Tabela de Incidncia do IPI TIPI Cenofi sco um produto que permite a obteno confi vel das classifi ca-es fi scais de cada produto (NCM e NBM/SH) e das alquotas de incidncia do imposto federal sobre produtos industrializados, de modo prtico e rpido.

    Novo Telefone

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  • No 19/14 131a semana Maio

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    CENOFISCOProcedimentosMANUAL DE

    DiretoriaDiretor Administrativo: Caio Srgio Serra

    Diretor Comercial: Miller de Almeida

    Diretora Financeira: Marlene Imhoff

    Diretor Jurdico e Conselheiro: Nelson Domingos Colete

    Presidente do Conselho Administrativo: Antonio Carlos Medeiros Nunes

    Equipe TcnicaCoordenadora Editorial: Sonia TelesCoordenador Consultoria: Sebastio Guedes de Arajo

    IR e ContabilidadeAdriana da Silva Santos, Andra do Carmo Oliveira, Carlos Alberto Silva, Elisabete de Oliveira Torres, Fauler Lanzo Pedrecca, Flavio Danelon, Gilmar Apolinrio, Joo Carlos Ribeiro Martins, Juracy Francisco de Sousa, Kelly Ribeiro Bezerra, Lzaro Rosa Silva, Luiz Henrique Moutinho, Terezinha Massambani, Valmir Bezerra de Brito, Vitor Anderson Rubio.

    Trabalho e PrevidnciaAlexandre Matias Silva, Carolina Rodrigues, Claudia Garcia de Camargo Pedro, Elaine da Silveira Assis Matos, Jeronimo Jos Carvalho Barbosa, Jos Pereira Vicente, Juliane Baggio, Kelly Interlichia, Ligia Bianchi Gonalves Simo, Lourival Fermino Leite, Mrcia Cristina Pereira Barbosa, Maria Alexandra Franco, Nilceia A. Lima Gonzaga, Rita de Cssia da Silva, Rodrigo Domingues Napier, Rosnia de Lima Costa, Sandra Carrancho.

    ICMS, IPI e ISSAdriana Gomes Lemos Silva, Alessandra Pruano Ramos, Carina Gonalves dos Santos, Carolina Aparecida Martins, Cleuza Marchi Teixeira, Elenice Dinardi, Erica Jolo Dalan, Gilmara Coelho Maia, Glaucia Cristina Peixoto, Glaydson Ricardo de Souza, Graziela Cristina da Silva, Herlon Nunes, Jorge Luiz de Almeida, Kelly Luciene dos Santos Fernandes, Klayton Teixeira Turrin, Leandro Tavares, Luzia Aparecida Bicalho, Mrcia Cristina Borges, Mrcia Iablonski, Marcos Ferreira Barros, Marianita Ribeiro Diniz, Mrcio Romano, Priscila Dias Romeiro Gabriel, Rebeca Teixeira Pires, Ricardo Borges Lacerda, Robson Satiro de Almeida, Rodrigo Beluci Correia, Rodrigo Macedo, Ronoel Trevizoli Neves, Tatiane Sausen, Terezinha do Valle Adamo, Veronica Ferreira de Paula.

    Comrcio ExteriorAdriana Vieira Campos, Andrea Campos, Angelo Luiz Lunardi, Cristiane Guimares Franco, Leide Rocha Alves, Reinaldo Sashihara, Rene Francisco de Assis, Samir Keedi, Vilma Aparecida Pereira, Washington Magela Costa e Wladymir Fabiano Alves.

    Equipe de Produo EditorialDiagramao: Gutimberg Leme, Jonilson Lima Rios, Luiz Roberto de Paiva e

    Raimundo Brasileiro

    Editorao Eletrnica: Ana Aparecida Pereira, Ana Cristina Mantovani Jorge, Andrea Virgilino de Andrade, Aparecida Beraldo Torres Gonalves de Campos, Darcio Duarte de Oliveira, Doroty Shizue Nakagawa, Rafael Cogo, Ricardo Martins Abreu, Rodrigo Dias Cunha e Rosana de Campos Rosa.

    Reviso: Aline Taluana da Silva Rojas, Din Viana, Maria Eugnia de S e Silvia Pinheiro B. dos Santos.

    Lucro RealSuporte Tcnico:Vanessa Alves

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