manual de procedimentos

32
BIBLIOTECA ESCOLAR MANUAL DE PROCEDIMENTOS Docente: Irene Mesquita Discentes: Mª Fátima Soares Rodrigues de Carvalho Manuel António Rocha Silva Moura Adelaide Maria Gomes de Faria Martins Pacheco 17-01-2014 Curso de Especialização Pós-Graduada em Gestão de Bibliotecas Escolares

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Page 1: Manual de procedimentos

BIBLIOTECA

ESCOLAR MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Docente: Irene Mesquita

Discentes: Mª Fátima Soares Rodrigues de Carvalho Manuel António Rocha Silva Moura Adelaide Maria Gomes de Faria Martins Pacheco

17-01-2014

Curso de Especialização Pós-Graduada em Gestão de Bibliotecas

Escolares

Page 2: Manual de procedimentos

1

Sumário

Introdução ....................................................................................................................................2

1- Seleção e Aquisição de Documentos ....................................................................................5

2- Verificação dos documentos ................................................................................................5

3- Tratamento de documentos .................................................................................................5

3-1- Registo do inventário ........................................................................................................6

3-2- Carimbagem ......................................................................................................................8

3-3- Catalogação ......................................................................................................................9

3-4- Classificação ......................................................................................................................9

3-5- Indexação ........................................................................................................................10

3-6- Cotação ...........................................................................................................................11

3-7- Arrumação ......................................................................................................................14

4- Documentos retirados para depósito (substituição) ..........................................................15

5- Difusão da Informação .......................................................................................................15

6- Registo de Atividades .............................................................................................................17

7- Direitos e Deveres Gerais ...................................................................................................17

7-1- Direitos dos utilizadores: ................................................................................................17

7-2- Deveres de todos utilizadores: ........................................................................................18

7-3- Os professores bibliotecários devem: .............................................................................19

8- Reflexão do trabalho ..........................................................................................................21

Anexos ........................................................................................................................................23

Page 3: Manual de procedimentos

2

Introdução

“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.”

De Mário Quintana

A Biblioteca Escolar (BE) assume nos nossos dias um papel mais

preponderante para toda a comunidade escolar do que antigamente. É cada vez mais

um meio dinamizador de atividades curriculares e extracurriculares, não se esgotando

o seu papel como centro de recursos.

O manual de procedimentos (MP), enquanto instrumento norteador do

funcionamento das BE, é facilitador de procedimentos que permitem uma melhor

qualidade de resposta aos utilizadores.

A elaboração do MP resulta da necessidade de estruturar, uniformizar

critérios e procedimentos de tratamento documental, garantindo exatamente a

realização de tais pressupostos e assegurando a continuidade dos critérios adotados.

Caso alguns professores responsáveis pela gestão da biblioteca escolar

cessem as respetivas funções ou caso a equipa de professores bibliotecários seja

completamente renovada, o MP, mercê das suas especificidades, permite manter e

continuar o projecto da Biblioteca Escolar, com coerência e ordem.

O manual deve ser entendido como um conjunto de princípios orientadores,

capaz de estimular os docentes a aprofundarem os conhecimentos na organização da

informação na biblioteca escolar. Depende do trabalho colaborativo entre todos os

professores que promovem a articulação da BE, sob a supervisão do professor

bibliotecário.

Cabe ao professor bibliotecário, em tempo oportuno, normalmente, no

princípio do ano letivo, apresentar o MP aos órgãos de gestão e coordenação

competentes e ao conselho pedagógico para sua divulgação, validação e legitimação.

Para que a BE possa desempenhar a sua função de forma eficiente e eficaz é

necessário que a mesma esteja organizada de modo a permitir um acesso fácil e

rápido à informação. Assim, a coleção deve ser objeto de um tratamento documental

que esteja em consonância com padrões e regras pré-estabelecidas num documento

como o Manual de Procedimentos.

Perspetiva-se como um documento aberto, flexível, em constante

reestruturação. Pode e deve ser revisto e/ou aperfeiçoado sempre que se justifique.

Page 4: Manual de procedimentos

3

O nosso trabalho consta da elaboração do Manual de Procedimentos inerente

à biblioteca escolar da EB1 de Milanjo.

A EB1 de Milanjo é uma escola pequena, pobre, isolada, integrada no

Agrupamento de Escolas de Santos.

A biblioteca por ora encontra-se desinserida da Rede de Bibliotecas

Escolares (RBE), contudo, o manual assenta no pressuposto de que no futuro muito

próximo a biblioteca da EB1 de Milanjo estará integrada na RBE.

Page 5: Manual de procedimentos

4

A organização do espaço de uma biblioteca é feita por zonas

B i b l i o t e c a E s c o l a r

E B 1 d e M i l a n j o

P o r t a l d a Fa n t a s i a

Page 6: Manual de procedimentos

5

1- Seleção e Aquisição de Documentos

- Como pode ser feita a seleção e a aquisição do fundo documental?

- De acordo com o Manual de Procedimentos, os documentos recebidos

podem ser adquiridos por compra, oferta, permuta e por outras modalidades de

aquisição.

Na folha de anexo poderá consultar exemplares para aquisição de materiais,

junto das editoras, Câmara Municipal, entre outros, (Of.1; Of.2; Of.3)

2- Verificação dos documentos

Após a aquisição dos documentos, é fundamental verificar o estado dos

documentos antes de procedermos ao tratamento dos mesmos. Caso algum

documento esteja danificado, é obrigatório devolver o documento para substituição.

3- Tratamento de documentos

- Como pode ser feito o tratamento de documentos?

- De acordo com o Manual de Procedimentos, os documentos recebidos

desde que chegam à biblioteca e até que são disponibilizados ao utilizador têm que

ser submetidos a um conjunto de processos específicos. O tratamento dos

documentos consiste então num conjunto de operações particulares que vão permitir o

seu armazenamento, a sua localização e difusão pelos utilizadores.

- E quais são essas operações particulares na generalidade?

Documentos

Material Livro Material Não Livro

Monografias

Dicionários

Enciclopédias

Publicações Periódicas

(revistas, jornais…)

CD-Rom

CD (música)

Blu-ray Disc

DVD (filme)

Page 7: Manual de procedimentos

6

- O MP estabelece um conjunto de procedimentos e medidas técnicas

relativas ao circuito do documento na BE: registo, carimbagem, catalogação,

classificação, indexação, cotação e arrumação.

3-1- Registo do inventário

O registo deve ser efetuado em grelha com as páginas numeradas e

carimbadas. Se o registo for em forma informático (Excell, Word) é aconselhado,

numerar e rubricar as páginas, após impressão.

Deverão constar um registo do inventário para livros (anexo: Doc.1) e outro

para não livros (anexo: Doc.2) com os seguintes elementos: número de entrada; data

de entrada; título/autor(es); editor; data de publicação; número de volumes; tipo de

aquisição, cota; custo e observações.

Todos os documentos (impressos e noutros suportes), entrados na Biblioteca,

independentemente do seu suporte, deverão ser registados sequencialmente em

registo e arquivado (Img.1)

(Img.1)

Cada unidade física deverá ter um número de registo próprio. Eis alguns

casos:

Numa obra em vários volumes, cada volume tem um número diferenciado;

Vários exemplares de uma mesma obra, têm números de registo diferentes;

O material acompanhante no mesmo formato ou diferente (livro, CR-ROM,

CD, DVD….) constitui um registo;

Cada título de publicação periódica (que se destine a ser preservada) leva o

Carimbo da BE da escola (Fig.1) em todos os números desse título e pela

sua vez ordenado por ano e mês de publicação.

Page 8: Manual de procedimentos

7

O controlo das publicações periódicas, devido à sua estrutura e efemeridade,

deverá ser efetuado em folhas Kardex impressas, ou no módulo de publicações

periódicas do sistema de gestão documental que a Biblioteca possuir (anexo: Doc.3).

As grelhas de registo deverão ordenar-se alfabeticamente em arquivos existentes para

o efeito.

Em caso de danificação, de perda de qualquer outro elemento do material, é

pertinente registar na parte das observações para precaver equívocos. Também é

importante assinalar, em observações, as substituições do acervo por outro, cuja cota

manter-se-á igual.

Cada utilizador poderá requisitar dois livros de 15 em 15 dias, os quais serão

registados em duplicado (anexo: Doc.4) e arquivados (Img.2).

(Img.2)

É pertinente referir que os registos serão efetuados em primeiro manualmente

e posteriormente poderão ser registados no computador, ficando assim mais uma vez

arquivados.

Page 9: Manual de procedimentos

8

3-2- Carimbagem

Todos os documentos que dão entrada na biblioteca escolar devem ser

carimbados para identificação de propriedade. A carimbagem dos documentos efetua-

se na folha de rosto e também na última página impressa (nunca em cima de gravuras

ou texto). Esta carimbagem obedece às regras: Carimbo da instituição (fig.1) com o

nome da escola e da biblioteca escolar; Carimbo de registo (fig.2) com a identificação

da biblioteca escolar, o número de registo, a data da entrada e a cota.

As monografias são carimbadas com o carimbo da instituição e de registo.

Quanto às publicações periódicas são carimbadas apenas com o carimbo da

instituição, nas revistas na página de sumário e nos jornais junto ao título (fig.1). Por

fim o material não livro (CDs, CD-Roms, DVDs e Cassetes Vídeo) é carimbado com o

carimbo de registo na contracapa e no próprio documento ou colocar uma etiqueta

com o carimbo de registo. Quando a dimensão for pequena, o melhor é colocar uma

etiqueta pequena (fig. 3) com as siglas BE mais o número de registo.

Page 10: Manual de procedimentos

9

3-3- Catalogação

A catalogação consiste no conjunto de operações necessárias à descrição

bibliográfica de um documento e permite identificar a espécie bibliográfica facilitando a

sua posterior recuperação. Os instrumentos de trabalho são as Regras Portuguesa de

Catalogação, considerando a tabela de autoridade CDU.

3-4- Classificação

A classificação consiste em dispor os documentos, obedecendo a uma

linguagem de classificação previamente estabelecida (Classificação Decimal Universal

CDU), possibilitando que a partir de um catálogo, esses documentos sejam facilmente

localizáveis nas estantes da BE.

As classes englobam, entre outros, os seguintes assuntos:

Classe 0 Dicionários e Enciclopédias (D.E) (branco);

Classe 1 Filosofia, Psicologia (F.P) (vermelho)

Classe 2 Religiões® (lilás) Classe 3 Educação, Costumes (Ed.C) (azul)

Classe 4 Não Atribuída

Classe 5 Matemática, Biologia, Química (M.B.Q) (amarelo)

Classe 6 Medicina, Tecnologia (Md.Tc) (verde) Classe 7 Artes, Desporto (A. Dp) (turquesa)

Classe 8 Línguas, Literaturas (L.Lt) (rosa)

Classe 9 História, Geografia (H. G) (laranja)

Exemplo na estante:

Classe 0

Classe 8

Classe 9

D.E L.Lt H.G

Page 11: Manual de procedimentos

10

3-5- Indexação

Para efeitos de indexação vamos utilizar uma lista de cabeçalhos de assuntos

para bibliotecas de acordo com as orientações constantes das NP 3715 e 4036.

A indexação é uma forma de descrição do conteúdo do documento. Trata-se

de escolher os termos que representam os conceitos contidos num documento e de

selecionar aqueles que se revelam pertinentes do ponto de vista do utilizador.

Após a seleção dos conceitos, devemos convertê-los em termos/palavras, de

preferência substantivos. Não é desejável a atribuição de um número demasiado

grande de descritores (3 ou quatro bastam), pois o utilizador recebe informação da

existência de um grande número de documentos, apesar de só um número restrito ser

pertinente e interessar verdadeiramente.

A indexação é uma operação complexa. Não estabelece normas que

garantam a objectividade plena da análise do documento. Implica sempre um ato de

escolha entre duas ou mais hipóteses de representação dos conceitos presentes num

documento. A indexação deverá ser efectuada sempre pela mesma pessoa para

reduzirmos a subjectividade.

Perante a possibilidade de escolher entre duas ou mais notações ou entre

dois ou mais descritores, devem eleger-se os que aparecem com mais frequência na

bibliografia corrente e os que são mais comuns e mais solicitados pelo utilizador.

Page 12: Manual de procedimentos

11

3-6- Cotação

A cotação exprime a posição dos documentos efectuada através da

classificação. É a cota que estabelece a ligação entre os dados contidos no catálogo e

o lugar ocupado pelo documento na estante da BE.

Essa cota constituída pela notação Cotação decimal Universal (CDU) seguida

das três primeiras letras do último apelido do autor mais a primeira letra do nome, será

alinhado ao documento, permitindo a sua arrumação e localização na estante.

A biblioteca escolar da EB1/JI de Milanjo, deverá colocar antes da cota as

letras IJ, Identificadora de Infantil e Juvenil. Para o Jardim deverá colocar antes da

cota a Letra I, identificadora de Infantil.

As etiquetas serão colocadas na lombada do livro a 4 cm da parte debaixo do

livro.

BE de Milanjo

Tabela CDU (abreviada) – Infantil/Juvenil

0

Gen

era

lid

ad

es 030 Obras sobre enciclopédias e dicionários gerais

031 Enciclopédias

O38 Dicionários e Dicionários de Língua

050 Publicações Periódicas

1

Filo

so

fia

Psic

olo

gia

2

Relig

ião 23 Religião Cristã

28 Cristianismo

IJ 82E-9 (BD)

Gos.R.

I 82E-2 Rog.S.

Page 13: Manual de procedimentos

12

3

Ciê

ncia

s

So

cia

is

342.7 Direitos humanos

37 Educação

39 Usos e costumes. Tradições. Modo de vida. Folclore.

Antropologia cultural.

5

Ciê

ncia

s N

atu

rais

502 Natureza. Estudo e conservação da natureza. Proteção da

natureza e da vida selvagem.

504 Ciências do meio ambiente. Poluição.

58 Botânica

59 Zoologia

6

Ciê

ncia

s A

pli

cad

as

613.88 Educação sexual. Sexualidade. Planeamento familiar.

614 Saúde e higiene públicas. Prevenção de acidentes. Primeiros

socorros.

63 Agricultura, silvicultura, criação de animais, caça, pesca,

piscicultura, horticultura, jardinagem.

656 Transportes

67 Indústria e ofícios diversos

677 Indústria têxtil

689 Passatempos técnicos (trabalhos manuais), hobbies.

7

Art

e, M

úsic

a,

Jo

go

s, D

esp

ort

os,

Esp

ectá

cu

los 74 Desenho

745 Artesanato

749 Trabalhos manuais

75 Pintura

78 Música

78(469) Música portuguesa

792 Teatro. Representação teatral.

793 Dança

794 Divertimentos. Passatempos. Jogos de raciocínio. Jogos de

mesa e tabuleiro.

796 Desporto

Page 14: Manual de procedimentos

13

8

Lin

gu

ísti

ca

, L

itera

tura

82E-1 Literatura estrangeira. Poesia.

82E-2 Literatura estrangeira. Teatro. Drama.

82E-3 Literatura estrangeira. Prosa narrativa. Histórias.

82E-34 Conto. Fábulas. Contos de fadas.

82E-7 Literatura estrangeira. Obras humorísticas.

82E-9 Outros géneros literários

82E-9(BD) Banda desenhada estrangeira

82E-91 Literatura estrangeira. Contos tradicionais.

82P-1 Literatura portuguesa. Poesia.

82P-2 Literatura portuguesa. Teatro. Drama.

82P-3 Literatura portuguesa. Prosa narrativa. Histórias.

82P-3P Literatura portuguesa. Suspense.

82P-34 Contos. Fábulas. Contos de fadas.

82P-9 Outros géneros literários

82P-9(BD) Banda desenhada portuguesa.

82P-91 Literatura portuguesa. Contos tradicionais.

9

Geo

gra

fia,

Bio

gra

fias, H

istó

ria

912 Cartogramas, mapas, atlas e globos

913 Geografia de Portugal

929.9 Bandeiras, estandartes

94 História de Portugal

Page 15: Manual de procedimentos

14

3-7- Arrumação

A BE segue as normas da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) do Ministério

de Educação, as quais se pautam pelas normas internacionais de organização, a CDU

(Classificação Decimal Universal).

As estantes estão identificadas com um número, uma cor e apenas uma

palavra ou duas, para facilitar a pesquisa/acesso ao tema/documento em

questão.

Os livros de capa dura, mais adequados ao Pré-escolar, foram colocados na

estante móvel, ao lado da manta.

Os livros de Literatura (classe 8), destinados ao público infanto-juvenil, estão

organizados por ordem alfabética de autor. Algumas obras foram, no entanto,

separadas pelas seguintes categorias: Contos Infantis, Disney, Coleções,

Fábulas, Banda Desenhada, Literatura Infanto-Juvenil.

Há estantes próprias para o material multimédia e para os jogos.

Sempre que um docente pretender requisitar material livro ou não livro para a

sala de aula, deve preencher o documento “Requisição de material” (doc. 4).

É pertinente referir que a nossa biblioteca está no primórdio. Muitos dos

assuntos referidos na tabela ainda não se encontram disponíveis (e.g., Filosofia e

Psicologia), uma vez que a biblioteca só agora está a dar os seus primeiros passos.

Page 16: Manual de procedimentos

15

4- Documentos retirados para depósito (substituição)

Qualquer documento danificado deve ser imediatamente retirado da estante e

levado para o depósito. Posteriormente, e sempre que se justifique, devemos proceder

à sua substituição. Aquando da sua substituição, o novo documento vai manter a

mesma cota. No registo do inventário, na parte das observações, deverá constar a

identificação do local onde se encontra o documento danificado acondicionado e em

simultâneo deve ser assinalado que o documento substituto mantém a mesma cota.

5- Difusão da Informação

A informação da aquisição de novos documentos, depois de receberem o

necessário tratamento técnico, será difundida através da mostra dos mesmos em

expositores à frente da porta da biblioteca durante uma semana.

O espaço de exposição será designado por “Novidades ou Aquisições

Recentes”. Paralelamente será elaborado um folheto com as informações das

novidades para todos os utilizadores e para a comunidade escolar.

A Biblioteca deve ainda divulgar o seu acervo através da dinamização de

várias atividades de divulgação do fundo documental e de incentivo à leitura, tais como

painéis, mostras, boletins temáticos, o Portal da Rede das Bibliotecas, o blog, o jornal

escolar, etc.

Page 17: Manual de procedimentos

16

Page 18: Manual de procedimentos

17

6- Registo de Atividades

Tipo de atividades possíveis:

Hora do conto;

Leitura orientada;

Leitura livre

Leitura autónoma individual com orientação do professor;

Leitura recreativa de livros/revistas disponíveis;

Visualização de DVD;

Audição de CD;

Requisição de livros, jogos na escola/sala de aula;

Pesquisa ou consulta de títulos relacionados com conteúdos das

disciplinas;

Pesquisa online (aguarda instalação);

Depois de cada sessão na BE, preencher o documento “Registo de

atividades” (doc. 5), disponível no anexo.

7- Direitos e Deveres Gerais

7-1- Direitos dos utilizadores:

Acesso a toda a informação de carácter interno e externo existente na

Biblioteca;

Direito a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso à

biblioteca e sucesso escolares;

Beneficiar da reprodução de publicações desde que respeitem os direitos de

autor;

Participar na avaliação das atividades desenvolvidas na biblioteca,

respondendo aos inquéritos inerentes ou a outros tipos de questionários;

Solicitar a aquisição de novas monografias ou de publicações periódicas

através do preenchimento da respectiva ficha e desde que não existam no

espólio;

Aceder às publicações expostas nas estantes da Biblioteca, podendo retirar as

publicações que pretender para consulta e/ou empréstimo;

Solicitar o apoio dos funcionários da escola para obtenção do material não

exposto nas estantes;

Page 19: Manual de procedimentos

18

Ser informado do horário da Biblioteca e do regulamento interno da biblioteca;

Todos os utilizadores devem beneficiar da requisição e do empréstimo de

documentos durante um período de quinze dias úteis;

Beneficiar da utilização local e do empréstimo de monografias e publicações

periódicas de acordo com as Normas de Empréstimo Internas;

Solicitar o empréstimo interbibliotecas quando existir noutra Biblioteca uma

obra necessária para o seu trabalho;

Solicitar o auxílio de qualquer professor bibliotecário para o apoio à pesquisa

em Bases de Dados e à pesquisa temática;

Participar na organização do regulamento interno da biblioteca;

Etc.

7-2- Deveres de todos utilizadores:

A utilização correcta das publicações que consultam ou requisitam,

independente do seu suporte, abstendo-se de danificar as espécies

bibliográficas, nomeadamente através de anotações, sublinhados, marcas ou

dobragem de páginas;

Depois de consultadas as publicações devem ser deixadas nas mesas de

leitura ou entregues aos funcionários;

Alertar os professores quando forem detetados eventuais danos físicos nas

publicações consultadas a fim de poderem ser tomadas as devidas

providências;

Cumprir as normas de utilização da Biblioteca, zelando pela observância das

regras mais elementares de conduta e pela integridade das instalações e do

equipamento;

Respeitar as leis sobre direitos de autor;

Cumprir as Normas de Empréstimo de publicações;

Preencher uma ficha de utilizador da biblioteca, facultando os dados

biográficos, académicos e socioculturais;

Etc.

Page 20: Manual de procedimentos

19

7-3- Os professores bibliotecários devem:

Com especial responsabilidade, criar as condições necessárias que garantam a

todos os utilizadores o direito a uma justa e efectiva igualdade de

oportunidades no acesso à biblioteca e sucesso escolares;

Apresentar o Plano Anual de Atividades da BE, oportunamente, ao Conselho

Pedagógico, ao Conselho de Docentes do 1.º Ciclo, aos órgãos de gestão e

direcção do agrupamento de escolas;

Promover a colaboração de todos os utilizadores e professores na organização

e contextualização tanto do PAA da biblioteca, como do regulamento interno da

biblioteca, quanto deste Manual de Procedimentos;

Divulgar o PAA da Biblioteca, o seu Regulamento Interno e o Manual de

Procedimentos junto da comunidade escolar e dos principais órgãos de

coordenação, gestão e direção do agrupamento educativo e ou escolas

agrupadas;

Avaliar regularmente as atividades implementadas em contexto de biblioteca

escolar e em contexto de sala de aula ao nível da articulação com os restantes

docentes, usando para o efeito um modelo próprio de avaliação de todas as

actividades desenvolvidas;

Distribuir os manuais escolares, os mapas, os materiais de ciências

experimentais, anatómicos, botânicos, zoológicos, minerais... pelas salas de

aula, de forma controlada ao nível de registo do inventário da escola, através

de requisições;

Apresentar em Conselho de Docentes e no Conselho Pedagógico,

trimestralmente, pelo menos, um relatório de avaliação de todas as actividades

dinamizadas pela equipa de professores bibiotecários;

Organizar e calendarizar os tempos de utilização dos espaços da biblioteca

escolar pelos diferentes professores e respetivas turmas, equitativamente;

Registar no formulário de ocorrências de incidentes todas as situações

desagradáveis;

Analisar os recursos e as necessidades de informação da comunidade escolar;

Desenvolver políticas e sistemas de aquisição para os recursos da biblioteca;

Catalogar e classificar documentos e recursos em geral;

Formar para as competências de literacia da informação e de conhecimento da

informação;

Page 21: Manual de procedimentos

20

Apoiar alunos e professores na utilização de recursos da biblioteca e de

tecnologia da informação;

Dar resposta a pedidos de referência e de informação utilizando os materiais

adequados;

Promover programas de leitura e eventos culturais;

Participar em actividades de planificação relacionadas com a gestão do

curriculum;

Participar na preparação, promoção e avaliação de actividades de

aprendizagem;

Promover a avaliação de serviços de biblioteca enquanto componente normal e

regular do sistema de avaliação global da escola;

Construir parcerias com organizações externas;

Preparar e aplicar orçamentos;

Conceber planeamento estratégico;

Fazer a gestão e a formação da equipa da biblioteca;

Etc.

Page 22: Manual de procedimentos

21

8- Reflexão do trabalho

Aguardamos com ansiedade e entusiasmo aplicar este Manual de

Procedimentos. Por ora, apenas podemos avaliar os seus fundamentos e as suas

características particulares. Desconhecemos as suas repercussões práticas. Contudo,

as nossas expetativas são as melhores quanto à sua objetivação, considerando a

realidade definida inicialmente no contexto da introdução.

Adoramos trabalhar em conjunto, unidos pelos mesmos ideais e pelas

mesmas necessidades. Várias pessoas a trabalhar em conjunto têm mais ideias, mais

energia e mais força para derrubar um número maior de obstáculos do que uma

pessoa ou várias pessoas que trabalham sozinhas.

Este Manual de Procedimentos não é megalómano, senão exequível,

ajustado à realidade e aos problemas concretos da comunidade escolar. A principal

razão subjacente ao nosso propósito de elaborar o presente manual é a vontade firme

de prestarmos um serviço educativo de máxima qualidade aos alunos da nossa

escola, principalmente.

Para que a biblioteca possa prestar ótimos serviços, como se propõe na sua

missão, é fundamental o estabelecimento de um compromisso mútuo e constante

entre a Biblioteca e os seus utilizadores. O presente Manual de Procedimentos dos

utilizadores da Biblioteca e professores bibliotecários responsáveis define o

compromisso necessário no âmbito dos direitos e deveres gerais.

Todos nós temos direitos, todos nós temos deveres. O compromisso consiste

tanto no respeito pelos direitos que são inalienáveis, quanto na obrigação de

cumprirmos uma série de deveres, igualmente, inalienáveis, enquanto utilizadores ou

gestores da biblioteca.

Genericamente, a capacidade de transformar informação em conhecimento

denomina-se literacia da informação. É fundamental para compreendermos o mundo.

Esta capacidade falta-nos muitas vezes. O manual cria as condições estruturais para o

utilizador (normalmente, o estudante) obter o conhecimento, seguindo, globalmente,

as seguintes etapas:

Escolhe o tema, define o problema, pede ao PB que lhe explique a tarefa,

traça uma estratégia de pesquisa, como e onde deve procurar, seleciona as melhores

fontes (vídeos, DVD, internet, CD-Rom, TV/rádio, livros, enciclopédias, jornais,

revistas, testemunhos orais...), acede e localiza a informação, com a ajuda do PB…

Parte então para o uso da informação, sabendo o que é importante e como

utilizar a informação: lê, observa, escuta, toca, regista, desenha… Organiza a

Page 23: Manual de procedimentos

22

informação recolhida. Por indicação do PB, apresenta o trabalho e autoavalia-se (Citei

correctamente as fontes? Trabalhei com organização e apresentação? Completo?

Títulos, nome, data, bibliografia, índice…?).

À guisa de conclusão, o presente Manual de Procedimentos, pretende

constituir um conjunto de diretrizes de trabalho e ser um meio facilitador da

organização e estruturação do bom funcionamento da biblioteca escolar. Visa prestar

um conjunto de serviços da Biblioteca com horários orientados para a satisfação, na

medida das disponibilidades, das necessidades dos utilizadores. Possibilita o acesso

ao fundo documental disponibilizado de forma organizada e arrumado de forma

sistemática. Potencia a recuperação e o acesso à informação correcta e pertinente

em qualquer suporte. Corresponsabiliza todos os intervenientes no processso de

ensino e aprendizagem dos alunos da escola e utilizadores da comunidade em geral.

A vida não seria a mesma coisa sem o Manual de Procedimentos.

Page 24: Manual de procedimentos

23

Anexos

Page 25: Manual de procedimentos

24

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Page 26: Manual de procedimentos

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Page 27: Manual de procedimentos

26

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___

_

_

Page 28: Manual de procedimentos

27

SERVIÇOS DE EMPRÉSTIMO

Data de Requisição: ____ / ____ / _________

Nome: ____________________________________________

Utilizador nº: ______

Autor:

Título: Assinatura: __________________________________________________________________

Data de Entrega: ______ / ______ / _________

SERVIÇOS DE EMPRÉSTIMO

Data de Requisição: ____ / ____ / _________

Nome: ____________________________________________

Utilizador nº: ______

Autor:

Título: Assinatura: __________________________________________________________________

Data de Entrega: ______ / ______ / _________

(Doc.4)

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Registo de Atividades

Data/hora Disciplina/Turma Professor Atividade

(Doc.5)

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTOS – CÓD. 150782

ESCOLA DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO DE MILANJO – Cód. 236240

Assunto: Solicitação de material livro e material não livro

Prezado senhor,

A escola de Milanjo encontra-se situada na aldeia de Milanjo. A sua biblioteca é muito

antiga, desactualizada e tem pouquíssimos livros. Sensibilizados pela vontade de criar condições de

oportunidade e de melhoramento do ensino para estes alunos, os professores desta escola tomaram a

iniciativa de remodelar a biblioteca para montar um pequeno espaço de lazer, estudo, formação e

informação. A biblioteca dispõe de um acervo antigo e por isso encontramos inúmeras dificuldades em

oferecer aos nossos utilizadores conteúdos atualizados. O nosso objetivo é disponibilizar

fundamentalmente a todos, livros novos, pertinentes e atualizados, para garantir-lhes uma pesquisa de

qualidade e uma leitura prazerosa.

Solicitamos a vossas excelências uma coleção de livros infantis, infantojuvenil, livros infantis em

Braille, jogos educativos e outros materiais não livros. Gostaríamos muito de poder receber livros de

diversas categorias: enciclopédias, dicionários, livros de pesquisa… Almejamos edificar a nossa biblioteca

para poder incentivar tanto a leitura quanto a formação, a comunicação, a informação e a educação das

crianças e jovens, em geral. Solicitamos-lhes a vossa inestimável ajuda. O nosso objetivo é montar uma

biblioteca, simultaneamente, escolar e comunitária, para efeitos de aprendizagem, formação,

solidariedade e preservação ambiental de todos os utilizadores e membros da comunidade. O nosso

maior sonho é potenciar principalmente a educação de todos os alunos. Pretendemos também criar uma

oficina de leitura formadora das crianças da comunidade. O nosso projeto visa retirar as crianças do medo

e da insegurança, para interagir entre si, com brincadeiras, oficinas teatrais e histórias. Acreditamos que

essa iniciativa irá trazer de volta valores, a infância abandonada e a confiança no futuro com alegria e

despreocupação. Pretendemos levar a cabo o projeto do saco da leitura: as crianças levam um livro numa

sacola para ler em casa para um irmão ou familiar ou escutar ativamente a leitura das obras da boca dos

seus familiares.

Aguardamos doações.

Com os melhores cumprimentos

Os Professores Bibliotecários

___________________________ ___________________________ _________________________ (Fátima Rodrigues) (Manuel Moura) (Adelaide Pacheco)

LARGO DE S. SEBASTIÃO, CAIXA POSTAL N.º 513, 4585-127 MILANJO Telf. 224501096

V/ Referência Sua Comunicação N/ Referência Data

Ofício n.º 1/2013-Fev Milanjo, 14-02-2013

Ex.mo

Sr.:

Paulo Anunciação

Director do Departamento de Marketing e de

Relações Públicas da Porto Editora

(Of. 1)

Page 31: Manual de procedimentos

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTOS – CÓD. 150782

ESCOLA DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO DE MILANJO – Cód. 236240

Assunto: Agradecimentos

Prezado senhor, Em nome do agrupamento educativo de escolas de Santos e da escola básica do 1.º

ciclo de Milanjo, expressamos a nossa mais profunda gratidão e os mais sinceros

agradecimentos, pela doação espontânea de todos os materiais livro e não livro com que a

vossa digníssima editora decidiu presentear-nos.

Realçamos que os materiais doados são de grande utilidade na educação, formação,

aprendizagem, recreação, dos nossos utilizadores, proporcionando-lhes uma melhoria na

condição intelectual e consequentemente um acentuado ganho na qualidade de vida.

Aproveitamos a oportunidade para convidá-los para fazerem uma visita à nossa

escola/biblioteca, sito ao largo de São Sebastião, s/nº, nesta aldeia de Milanjo, para

conhecerem o nosso trabalho.

Obrigado. Sucesso em todos os vossos e nossos empreendimentos. Fazemos votos

para continuarmos juntos a servir o próximo. As crianças merecem ser felizes.

Com os melhores cumprimentos

Os Professores Bibliotecários

___________________________ (Fátima Rodrigues)

___________________________ (Manuel Moura)

___________________________ (Adelaide Pacheco)

LARGO DE S. SEBASTIÃO, CAIXA POSTAL N.º 513, 4585-127 MILANJO Telf. 224501096

V/ Referência Sua Comunicação N/ Referência Data

Ofício n.º 2/2014-mar Milanjo, 14-03-2014

Ex.mo

Sr.:

Paulo Anunciação

Director do Departamento de Marketing e de

Relações Públicas da Porto Editora

(Of. 2)

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31

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTOS – CÓD. 150782

ESCOLA DO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO DE MILANJO – Cód. 236240

-

Assunto: Solicitação de material livro e material não livro

Prezado Senhor Doutor Olímpio Mendes,

Solicito a vossas excelências equipamentos informáticos, internet, materiais multimédia, outros

materiais não livro, uma coleção de livros infantis, infantojuvenil, adolescentes, adultos, livros infantis em

Braille, jogos educativos, etc. Gostaríamos muito de poder receber livros de diversas categorias:

enciclopédias, dicionários, livros de pesquisa… Almejamos edificar a nossa biblioteca para poder

incentivar tanto a leitura quanto a formação, a comunicação, a informação e a educação das crianças e

jovens, em geral. Solicito-lhe a sua inestimável ajuda e os préstimos vitais de tão prestigiado órgão

político, autárquico e institucional que o nosso prezado amigo representa e jurou por iniciativa própria

defender. O nosso objetivo passa por montar uma biblioteca, simultaneamente, escolar e comunitária,

para efeitos de aprendizagem, formação, solidariedade e preservação ambiental de todos os utilizadores

e membros da comunidade. O nosso maior sonho é potenciar principalmente a educação de todos os

alunos. Pretendemos também criar uma oficina de leitura formadora das crianças da comunidade. O

nosso projeto visa retirar as crianças do medo e da insegurança, para interagir entre si, com brincadeiras,

oficinas teatrais e histórias. Acreditamos que essa iniciativa irá trazer de volta valores, a infância

abandonada e a confiança no futuro com alegria e despreocupação. Pretendemos levar a cabo o projeto

do saco da leitura: as crianças levam um livro numa sacola para ler em casa para um irmão ou familiar ou

escutar ativamente a leitura das obras da boca dos seus familiares.

Aguardamos doações, para que a nossa biblioteca cresça e as nossas atividades culturais criem

cada vez mais cidadãos honestos e competentes, em pró da nossa escola, da nossa comunidade, do

nosso país e do nosso mundo. Vale a pena sermos honestos e competentes. Só vivemos uma vez.

Com os melhores cumprimentos

Os Professores Bibliotecários

_________________________ _____________________________ ___________________________ (Fátima Rodrigues) (Manuel Moura) (Adelaide Pacheco)

LARGO DE S. SEBASTIÃO, CAIXA POSTAL N.º 513, 4585-127 MILANJO Telf. 224501096

V/ Referência Sua Comunicação N/ Referência Data

Ofício n.º 3/2014-Mar Milanjo, 14-03-2014

Ex.mo Sr.:

Dr. Olímpio Mendes

Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara

Municipal de Santos

(Of. 3)