manual de poliester

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NDICEINTRODUO.........................................................................................................................................................5 1. IDENTIFICAO DAS FIBRAS .........................................................................................................................6 2. COMO UTILIZAR NOSSOS PRODUTOS .........................................................................................................8 Recebimento da mercadoria................................................................................................................................8 Condies de armazenamento............................................................................................................................9 Manuseio............................................................................................................................................................10 Como identificar o fio .........................................................................................................................................11 3. CARACTERSTICAS DOS FIOS .....................................................................................................................12 Polister texturizado ..........................................................................................................................................12 Polister liso.......................................................................................................................................................12 Polister retorcido ..............................................................................................................................................12 Polister tinto .....................................................................................................................................................13 Polister tinto em massa....................................................................................................................................13 4. APLICAO DOS FIOS...................................................................................................................................14 Preparao tecelagem....................................................................................................................................14 Urdimento seccional ..........................................................................................................................................15 Condies para um bom urdimento...................................................................................................................18 Urdimento contnuo (tecelagem e malharia de urdume) ...................................................................................20 Tecelagem .........................................................................................................................................................22 Malharia circular.................................................................................................................................................23 Alimentadores de fio ..........................................................................................................................................25 Tecimento ..........................................................................................................................................................26 7. BENEFICIAMENTO DE TECIDOS DE POLISTER .......................................................................................27 8. CARACTERSTICAS FSICAS E QUMICAS ..................................................................................................28 Propriedades trmicas .......................................................................................................................................31 Diferenas bsicas entre os artigos com microfilamentos e com fios tradicionais, para o beneficiamento. ....32 O tingimento das poliamidas com corantes reativos. ........................................................................................32 A correo de tingimentos defeituosos..............................................................................................................33 Receiturio orientativo para eliminao do fixador ........................................................................................33 Receiturio orientativo para desmontagem parcial........................................................................................33 Receiturio orientativo para desmontagem ...................................................................................................33 Informaes sobre as tcnicas de preparao..................................................................................................34 Purga - Preparao e desengomagem..............................................................................................................35 Branqueamento .................................................................................................................................................37 Termofixao .....................................................................................................................................................38 Tingimento a temperatura inferior a 135C........................................................................................................38 Tingimento sobre presso e alta temperatura...................................................................................................39 Acabamento .......................................................................................................................................................41 Tecimento (cuidados) ........................................................................................................................................41 Processos de beneficiamento............................................................................................................................41 Misturas..............................................................................................................................................................44 Processo de acabamento alcalino (Decortizao) ............................................................................................45 Processo ............................................................................................................................................................45 Tratamento.........................................................................................................................................................47 Lixagem..............................................................................................................................................................48 Outros tipos de acabamento..............................................................................................................................48 9. GARANTIAS E DIMENSES DA QUALIDADE...............................................................................................49 10. CONTATOS......................................................................................................................................................51 Departamento de Assistncia Tcnica e Desenvolvimento ..............................................................................51 Departamento de Vendas ..................................................................................................................................51 Departamento de Marketing ..............................................................................................................................51

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S i l k y L i k e, fio especial de Polister que se diferencia por proporcionar aos tecidos maior luminosidade.

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T e x t e l um fio verstil de Polister de alta tecnologia da Vicunha Txtil, que confere aos tecidos brilho, durabilidade, estabilidade e leveza. Tecidos com Textel so prticos, secam rapidamente, no desbotam e no amarrotam.

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INTRODUOAs fibras de polister, juntamente com as acrlicas e as de poliamida, constituem as fibras sintticas mais importantes para a indstria txtil. A base qumica do polister o Polietilenotereftalato, que quimicamente um policondensado termoplstico linear, obtido na maioria dos casos a partir da policondensao do dimetiltereftalato (PTA) e o dietileno glicol, sob vcuo e a alta temperatura. As fibras de polister so elsticas e muito resistentes a trao e a frico. So muito estveis luz, aos cidos, aos oxidantes e aos solventes. Alm disso so fceis de lavar e secam rapidamente. As modernas tecnologias nos segmentos de fiao, malharia, tecelagem e beneficiamento, podem permitir que a fibra atenda perfeitamente a exigncia de sua aplicao. Essas caractersticas fazem do polister, uma das mais versteis fibras txteis, podendo ser usado na fabricao de artigos para vesturio, decorao e lar, na indstria automobilstica, em artigos de passamanaria e em tecidos tcnicos, entre outras aplicaes.

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1.

IDENTIFICAO DAS FIBRASAs siglas utilizadas como abreviaturas dos fios de polister so as seguintes:

FibraPolister

Abreviatura ou siglaPES

O sistema de titulagem utilizado para nossos filamentos o dtex, que expressa o peso em gramas em relao ao comprimento de 10.000 metros de um fio. Exemplo:

ttulo nominal / filamentos

ttulo efetivo / filamentos

165/48 dtex

=

176/48 dtexquantidade de filamentos 176 gramas em 10.000 metros de fio

Nota: Alguns acabamentos podem mudar o volume do fios, como a texturizao, portanto, deve-se utilizar o *ttulo efetivo como base para clculos *ttulo efetivo = ttulo real do fio (consultar lista de produtos)

A maticidade do fio referente a intensidade do brilho, das quais possumos dois tipos de maticidade para o polister:

POLISTER Maticidade Semi-opaco Brilhante Sigla SO BR

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O formato da fibra, no polister influencia em seu brilho, toque e volume, sendo que em nossos produtos ela pode se apresentar das seguintes formas:

Fibra

Nome

Formato do corte transversal

Polister

Circular

Trilobal

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2.

COMO UTILIZAR NOSSOS PRODUTOSRecebimento da mercadoria Ao receber a mercadoria, verificar se a quantidade de caixas confere com o especificado na nota

fiscal. Conferir tambm a etiqueta de cada caixa, verificando se o produto adquirido est correto (Fig. 01). A etiqueta da caixa contm informaes importantes para a identificao do produto: nmero do volume, peso lquido, peso bruto e tara, nmero do lote, data fabricao, nome do produto, ttulo, qualidade, quantidade de peas. N do volume

Data de embalagem Produto Ttulo nominal / filamentos Tipo de suporte (embalagem) Tipo de acabamento do fio

Peso da embalagem * Lote

Quantidade de peas ** Qualidade do fio

Fig. 01

Cdigo de embalagem

* Lote : Para os fios de polister cru, os 4 primeiros dgitos so o lote e os 2 ltimos dgitos direita so o cdigo de embalagem (especifica o peso, quantidade de peas, dimetro das peas, bem como a sua embalagem); Exemplo: lotes 1021 61 e 1021 60 Peso (kg) 61 60 2,800 3,500 2,100 2,600 Dimetro 200 220 150 180 Quantidade 10 14

** Qualidade do fio: 8

C/R com reserva de fio para emenda; R/S sem reserva de fio para emenda; NC no completo (peso).

No caso do fio tinto a numerao do lote com 6 dgitos, no especificando a embalagem. Importante: no ato do recebimento da mercadoria, observar o estado fsico das caixas. Havendo sinais de avarias, quedas de caixas ou violao da fita de vedao, anotar no verso do conhecimento ou do canhoto da Nota Fiscal uma observao sobre o problema encontrado. Dessa forma, o cliente estar melhor amparado se a mercadoria estiver comprometida ao ser utilizada. Chamar a Assistncia Tcnica para constatar o problema antes de iniciar a utilizao dos fios. Utilizar sempre as primeiras remessas que chegarem, no deixando estoques, levando sempre em considerao o tempo de permanncia em estoque (primeiro que entra, primeiro que sai), lembramos que o fio estocado por muito tempo pode apresentar problemas de mau andamento, devido a migrao do leo de encimagem. Respeitar a indicao de quantidade de caixas ao empilhar durante o armazenamento. Separar os lotes de modo a facilitar as operaes futuras quando forem utilizados os fios, evitando misturas. Nunca misturar lotes, pois cada lote indica fios com caractersticas fsicas e afinidade distintintas. Durante o manuseio, no bater nem tombar as caixas, principalmente as que contm cops de fios lisos, que podem ter o desenrolamento comprometido.

Condies de armazenamento Para uma melhor performance do fio, recomendamos que seja estocado em local coberto, em ambiente com temperatura de 25C 5, com uma umidade relativa de 65% 5%, para manter as propriedades do leo de encimagem aplicado ao fio. Observar na lateral da caixa, a quantidade mxima para o empilhamento das mesmas e mant-las sempre sobre os palets.

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Manuseio O correto manuseio das embalagens fundamental para uma boa performance do produto, tendo maior influncia sobre o desenrolamento do fio. Alguns cuidados essenciais durante o manuseio devem ser tomados para no comprometerem a qualidade do produto: Evitar choques com as caixas, para no desmoronar o enrolamento ou danificar as embalagens; Evitar tocar nas laterais do enrolamento do fio, principalmente na embalagem em cops, neste caso utilizar o saca-cops (Fig.02), pois qualquer toque pode causar um micro desmoronamento das espiras, que pode se agravar durante o desenrolamento, prejudicando e comprometendo toda a pea.

Saca Cops

Ponto de desmoronamento

CERTOFig. 02

ERRADO

Se houver necessidade de retornar o fio para as caixas, coloc-lo novamente em sacos plsticos para que no perca o leo de encimagem. O mesmo efeito pode ocorrer se o fio armazenado em condies atmosfricas no controladas, no for acondicionado por um tempo suficientemente longo antes de ser processado (mnimo de 24 horas).

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Como identificar o fio Todos os nossos produtos so identificados com uma etiqueta colada na caixa (figura anterior), e as embalagens que acondicionam os fios tambm so identificadas de acordo com o tipo de tratamento que o fio foi submetido. Cada combinao de cores em suas embalagens expressa produtos e lotes diferentes, sendo que a mudana de uma nica cor pode significar que o fio de outro lote. Polister texturizado: identificao na parte superior do bicone e etiqueta interna.

Cor do anel (em alguns casos)

Cor do selo**

Cor do bicone Cor do cops Tarja colorida com ou sem a descrio do ttulo do fio

Etiquetas para polister texturizado, colada na parte interna do bicone

**Selo Para polister liso, identificao na parte superior do cops

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3.

CARACTERSTICAS DOS FIOSOs fios podem ser apresentados de vrias formas e em vrios tipos de embalagens, os quais

possibilitam sua utilizao nas mais diversas formas de processos produtivos txteis. A Vicunha Txtil S.A. utiliza-se de alguns desses processos de forma a atender com versatilidade todos os clientes e suas aplicaes.

Polister texturizado Processo executado no polister, com objetivo de dar volume ao fio e maciez no seu toque. Esse processo mantm o fio paralelo, sendo que em alguns casos aplicado pontos de entrelaamento (tangleamento), com a finalidade de unir os filamentos a fim de proteg-los, quando submetidos a processos mecnicos crticos. Existe tambm o texturizado a ar, que neste processo adquire aspecto de fio fiado. Sigla OT TSVV TSV TSF TA Polister liso Nesse tratamento o fio deixado liso e paralelo, sendo possvel a aplicao de pontos de entrelaamento. Sigla TN TS Caracterstica Sem pontos de entrelaamento Com pontos de entrelaamento Embalagem Cops Caracterstica Sem pontos de entrelaamento Com pontos bem fracos de entrelaamento Com pontos fracos de entrelaamento Com pontos fortes de entrelaamento Texturizado a ar Embalagem Bicone, tubete Perfurado multiflex, Diaflex e cone.

Polister retorcido O processo de acabamento por retoro usado para unir e proteger os filamentos do fio, podendo tambm dar efeito ao fio, de acordo com a quantidade de toro. Tambm existem fios com tratamentos especiais, que so torcidos e texturizados por falsa toro, onde ficam com aparncia encrespada e efeito irregular de volume.

Sigla CT CTA Crepe Voil SilkyLike TPU

Caracterstica Retorcido com at 600 tpm Retorcido de 601 at 1200 tpm Retorcido acima de 1201 tpm Polister com alta toro Retorcido e texturizado por falsa toro Retorcido e texturizado por falsa toro

Embalagem Tubete papelo e Tubete plstico retrctil

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Polister tinto Todos os processos anteriores, deixam o fio em cru, ou seja, sem nenhuma cor especfica. Para dar cor s fibras necessrio tingi-las, porm a Vicunha Txtil S.A. s tinge o polister texturizado, em vrias cores j padronizadas ou em cores desenvolvidas para cada cliente. Polister tinto em massa Nesse processo o fio colorido com pigmento adicionado na massa, antes do fio ser fiado. Tendo como vantagens uma menor variao na tonalidade da cor, uma maior solidez, em geral bem superior ao fio tinto convencional. Em relao ao fio tinto em tinturaria, os fios tinto em massa apresentam maior uniformidade de cor, melhor solidez luz, sublimao e lavagem, que pode ser usado para atender os mercados mais rigorosos. Como o tinto em massa elimina o processo de tingimento no cliente, pode resultar em reduo nos custos. Tambm devemos lembrar que nesse processo o fio apresenta caractersticas de fio cru, entre elas, o encolhimento, inclusive absorvendo corantes para polister (para maiores detalhes consultar a especificao do produto). Sigla TM BW Caracterstica Tinto em massa Entrelaado forte sendo 1 cabo TM e 1 cabo cru Embalagem Bicone

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4.

APLICAO DOS FIOSPreparao tecelagem Gaiolas Existem vrios tipos e tamanhos de gaiolas, o importante que elas sejam versteis para poder

trabalhar com vrios tipos de embalagens e ttulos de fios. So utilizadas em urdimento seccional e contnuo (tecelagem plana), urdimento para malharia e passamanaria. A seguir, algumas propriedades importantes que as gaiolas de boa qualidade devem ter: Estar localizadas preferencialmente numa distncia entre 3 a 5 metros da urdideira, para uma melhor distribuio do fio e minimizando os ngulos; Barras anti-estticas nas bandeiras laterais, aterramento, eliminando choques nos operadores e diminuindo a carga esttica dos fios, evitando assim que se emaranhem e se amarrem; Fusos que suportem a embalagem, alinhados com os ilhoses (guia-fio); Pra-balo, tensores limpos e chapinhas com mesmo peso, com louas sinterizadas (preferencialmente) para homogeneidade nas tenses; Sistema de abertura da sua lateral para regulagens no trabalho de diversos comprimentos de embalagens. O ideal que a distncia da embalagem at os tensores seja de, no mnimo, metade da embalagem e, no mximo, a distncia de uma embalagem. Deve-se tomar cuidado com a formao dos bales, evitando-se duplos bales; Distncia entre fusos (horizontal e vertical) suficiente para que as embalagens de fio no se toquem. A Vicunha Txtil S.A. produz bicones com dimetro de at 320 mm. Lembramos que a concentrao de fios com pesos e tamanhos de embalagens muito diferentes, podem provocar faixas com diferena de afinidade tintorial, provenientes da variao da tenso de desenrolamento e da variao de concentrao de leo de encimagem.

Nota: O carregamento nas gaiolas deve ser executado no sentido horizontal, evitando concentraes de fios da mesma caixa que podero causar faixas no tecido.

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Urdimento seccional Os fios que saem da gaiola sero reunidos em um pente denominado pente encruz, cuja finalidade principal a de separar os fios, direcionando-os para o tambor onde ser realizado o enrolamento. Aps os fios passarem pelo pente encruz, sero direcionados ao pente condensador, passando pelas varas de encruz. muito importante que os pentes estejam em bom estado, sem rebarbas ou oxidaes, para no provocar filamentaes. Nota: Normalmente o pente condensador possui as mesmas caractersticas daquele que ser utilizado no tear (mesma densidade = fios/cm). A reunio de todos os fios da gaiola, na sada do pente condensador o que denominamos de portadas. Nesta hora, os fios estaro paralelos com a mesma tenso e com uma largura pr-determinada, pronto para serem enrolados no tambor da urdideira (Fig. 03). A primeira portada sempre enrolada em cima de uma faca (diagonal), cuja finalidade a de acomodar os fios evitando o seu desmoronamento e, consequentemente, um acmulo de fios em um mesmo ponto. Isso possvel graas a um deslocamento constante do carro que suporta o pente condensador (rosca sem fim), medida que a portada vai sendo enrolada no tambor da urdideira.

REPRESENTAO DA ALTURA CORRETA DA FACA

FACA CORRETA

Fig. 03

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Frmula para determinao da altura da faca

Frmula converso dtex para Nm:

H=

NxL NmxVxE

Nm = 10.000 *dtex*ttulo efetivo (no nominal) *ttulo efetivo = ttulo real do fio (consultar tabela de produtos)

H = Altura da faca N = Densidade (n de fios/cm no pente) L = Comprimento da faca deitada Nm = Ttulo do fio V = Distncia percorrida pelo carro que suporta o pente condensador em 1 volta E = Coeficiente prtico 7,5 fios contnuos 4,0 fios fiados 3,0 l

Nota: Mesmo utilizando-se a frmula acima, deve-se verificar o nivelamento das primeiras portadas e fazer correes, se necessrio para o prximo rolo.

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EXEMPLOS DE IMPERFEIES NA CONFECO DO ROLO DE URDUME

Fig. 04

Fig. 05

Nota: nos dois casos, haver diferenas de tenso entre as primeiras portadas. No primeiro caso, os primeiros fios ficaro mais soltos (Fig. 04) e, no segundo caso, ficaro mais esticados (Fig. 05). Existem urdideiras, onde os tambores j possuem um ngulo fixo de inclinao (sem regulagem de altura). Neste caso deve haver velocidade varivel do carro porta-pente com relao s voltas do tambor para que as primeiras portadas no sofram variaes de comprimento e consequentemente, tenso durante o tecimento. Exemplo: Quanto mais fino o fio, menor deve ser a velocidade de deslocamento do carro do pente condensador, com relao as voltas do tambor. Neste caso os fabricantes j fornecem tabelas que auxiliam na confeco dos rolos, considerando ttulos dos fios e metragens desejadas.

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Condies para um bom urdimento Dureza dos rolos: 50 a 60 shore. Tenso de urdimento: deve ser medida aps as varas de encruz, ou seja, antes do pente condensador. Existem urdideiras adaptadas com pente encruz pneumtico, onde as varas no so necessrias: Tipo de fio PES liso PES texturizado e entrelaado Rayon centrfugo e FCT Viscose fiada Valor indicado da tenso em g/dtex 0,10 a 0,20 0,10 a 0,15 0,10 (mximo) 0,15 (mximo)

Ttulo (dtex) x tenso (g/dtex) = tenso de urdimento (g)

Aps iniciado o rolo de urdume: No se deve alterar a tenso aplicada aos fios, pois tenses diferentes no mesmo rolo podem provocar barramentos; Iniciar e terminar a confeco do rolo sem interrupes, pois se houver mudana de temperatura e umidade pode ocorrer variao de tenso nos fios do rolo. Carregamento da gaiola: Sempre no sentido horizontal para evitar concentrao de embalagens com tamanhos diferentes ou com durezas diferentes. Procurar intercalar as peas para evitar possveis riscos no tecido aps o acabamento. Utilizar 3 varas de encruz: Manter os fios sempre na mesma posio (sem inverso a cada nova encruz), evitando rolos amarrados (termo utilizado para fios engomados no sistema rolo a rolo). Utilizar o pente condensador com passamento de 2 fios por pua: Ideal para fios que sero engomados, evitando a formao de cordes que provocam dificuldades de abertura na tecelagem. Nunca utilizar passamentos com fios mpares, para que no se emaranhem, formando um fio s. Regulagem das facas: Todas as facas devem estar com a mesma altura e sem folgas. Ao Iniciar uma nova portada: Alinhar corretamente os fios para que estes no remontem na portada anterior, ou fiquem distantes da mesma (portada aberta), pois podem provocar mau andamento durante o tecimento.

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Fios com alto torque: Utilizar sacos plsticos (Fig. 06) envolvendo a embalagem com fios e adaptar cerdas de Nylon (4 ou 5) entre a embalagem de fio e o pra-balo. Exemplo: fios texturizados e entrelaados, fios com toro, fios com toro alta e crepe. Cerdas de Nylon

Saco plstico

Fig. 06

Nota: O saco plstico funciona como freio e as cerdas de Nylon minimizam a cada do fio (barriga) e abrem possveis laadas, depois de uma eventual parada de mquina.

Fios com toro alta e crepe: Deve-se tencionar os fios atravs de passamento e no com pesos (chapinhas), pois esses provocam laadas, devido a pinagem do fio que provoca o torque e acmulo de toro. Jamais misturar lotes: Cada embalagem possui um selo com identificao do produto e do lote correspondente. Quando houver necessidade de se utilizar restos: Deve-se carregar uma carreira no sentido horizontal, para melhor distribuir as peas menores. Se for necessrio mais de uma carreira, carregar alternadamente uma de restos e uma ou duas de peas grandes, sempre no sentido horizontal. Nota: este procedimento no aconselhvel para aplicaes crticas, pois o mesmo pode provocar barramentos.

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Urdimento contnuo (tecelagem e malharia de urdume) Os fios que sairo da gaiola passaro por um pente extensvel, podendo existir antes uma placa de ilhoses, reunindo os fios da gaiola e posteriormente por uma caixa de goma (se necessrio) e seus cilindros secadores. Deve existir tambm um sistema de lubrificao dos fios atravs de um cilindro giratrio. No caso de urdimento para tecelagem, os fios sero acomodados em rolos primrios ou parciais que tero a largura e densidade determinadas pelo pente extensvel. De acordo com a quantidade de fios do rolo de urdume final, sero reunidos tantos quantos forem os rolos parciais, podendo haver inverso no sentido de alimentao da metade dos rolos, e podendo haver deslocamento de alguns fios na extremidade de cada rolo, para evitar concentraes de um mesmo fio de cada rolo parcial. Devemos seguir as mesmas recomendaes do urdimento seccional. No caso de malharia para facilitar a acomodao dos fios no carretel, existe um rolete de apoio que dever trabalhar encostado ao ncleo do carretel (com presso controlada). Os rolos urdidos devem permanecer pelo menos 24 horas em descanso nas condies climticas da sala de tecimento, que deve apresentar temperatura em torno de 25C 5 e com uma umidade relativa de 65% 5%.

Nota: fundamental a presena de um detector de filamentos quebrados (Lindly) em perfeito estado de funcionamento para captar possveis capilares soltos no interior dos cops de fios lisos, pois a Vicunha Txtil S.A. somente se responsabilizar por reclamaes de filamentos quebrados durante a fase de urdimento e no por problemas somente detectados no tecimento. Engomagem ltima etapa no processo de preparao tecelagem, este visa dar proteo ao fio, para suportar os esforos e atritos causados durante o tecimento, atravs da aplicao de goma. A goma tem a funo de colar as fibras entre si, evitando o deslizamento entre elas, aumentando a resistncia trao e atrito promovendo a cobertura dos fios com uma pelcula elstica, objetivando aumentar a resistncia abraso e manter a elasticidade do fio.

Resistncia trao Os fios de urdume sofrem tenses durante todo tempo de trabalho, entre elas esto: Tenso esttica: aquela que o fio sofre durante o tempo em que est sendo manipulado pelo tear, no desenrolamento do rolete e principalmente durante a abertura da cala . Tenso dinmica: aquela aplicada nos fios durante o contato da trama, pois os fios sofrem bruscas e repetidas distenses, levando-os fadiga e a rupturas.

Resistncia abraso a capacidade dos fios suportarem os atritos a que sero submetidos durante todo o processo de tecimento, como nas passagens pelas varas de encruz, lamelas, malhas, puas do pente, etc.

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Engomadeira Essa mquina responsvel por reunir os fios dos rolos primrios (urdimento contnuo), ou as portadas (urdimento seccional), aplicando aos mesmos solues de produtos engomantes. A aplicao feita normalmente com um banho a quente e posteriormente o fio submetido ao calor para secagem e busca de sua umidade natural. A engomadeira possui os seguintes setores: Gaiola: pode ser fixa ou mvel, responsvel pelo alojamento do fio a ser engomado; Caixa de goma: parte mais sensvel da mquina, onde se acondiciona a soluo engomante e aplicada a presso necessria para se retirar o excesso de goma dos fios; Zona de secagem: onde feita a secagem dos fios com goma, esta pode ser feita por cilindros aquecidos, cmara de ar ou estufa; Campo seco ou separao das camadas: setor onde aplicado um lubrificante ao fio por arraste (ps enceragem), visando lubrificar a camada externa do fio, para facilitar a abertura nas varas, minimizando os atritos e diminuindo p na tecelagem. Este setor da mquina tambm tem o objetivo de separar e descolar os fios individualmente, garantindo sua disposio preliminar, facilitando a remetio ou engrupagem; Cabeceira ou enrolamento: responsvel pelo enrolamento uniforme dos fios de urdume.

Fios que no necessitam de engomagemFios lisos e texturizados com toro acima de 300 tpm Fios texturizados e entrelaados fortes CT, CTA e CREPE TSF

Fios que necessitam de engomagemFios lisos e entrelaados Fios texturizados e entrelaados fracos Fios singelos (1 cabo fiado) Fios centrfugos TS TSV e TSVV VISCOSE RAYON

Nota: necessrio quando utiliza-se fios engomados, ter controle do processo das principais variveis: Qualidade da gua usada (pH, dureza slidos, etc); Qualidade do banho da goma (concentrao, pH, etc.); Qualidade da goma; Eficincia dos teares; Condies ambientais da sala de engomagem, armazenamento e de tecelagem (temperatura 25C 5, umidade relativa 65% 5%).

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Tecelagem Tecimento Durante o tecimento temos que tomar diversos cuidados, que sero apresentados a seguir: Manuseio da embalagem: em teares com pr-alimentadores, as embalagens de fios (cones, cops, tubetes, etc) devem ser tocadas nas suas extremidades e nunca em contato com o fio, pois podem ocorrer sujeiras, filamentaes e desmoronamentos, o que ocasionar a queda brusca do andamento mecnico, com consequente perda de fios. necessrio no caso de cops, a utilizao do saca-cops; Controle de tenso: a tenso dos pr-alimentadores deve ser controlada, conforme instrues dos fabricantes. Aconselhamos utilizar tenso de 0,10 a 0,20 g/dtex; Alinhamentos: no caso de teares que utilizam pr-alimentadores ou acumuladores, muito importante o alinhamento entre a embalagem e os ilhs de entrada, pois ao contrrio, no ser formado um balo perfeito e o fio bater no lado da embalagem, ocasionando desmoronamento e consequentemente perda de fio; Limpeza: todas as partes em contato com o fio (lamelas, lios, pente) devem estar em perfeitas condies, livres de quaisquer rebarbas ou sujeiras, evitando assim filamentaes e problemas de qualidade.

Nota: A distncia entre a extremidade da embalagem e o ilhs deve ser de no mnimo a metade do comprimento da embalagem e no mximo a distncia de uma embalagem, desde que no inicie a formao de duplo balo. Devido ao leo de encimagem aplicado durante a fiao, necessrio para o bom andamento em todos os processos subsequentes, ocorrem deposies de residuais de leo nestas partes citadas, que podem provocar sujeiras (palitos) ou at manchas no tecido, sendo necessrio um plano de limpeza eficiente. A densidade de fios/cm no pente do tear deve respeitar o volume que o fio ocupa de acordo com seu ttulo especfico, no devendo haver sobreocupao.

Aconselhamos utilizar a seguinte tabela para peso de lamelas: TTULO (dtex) 110 111 - 180 181 - 250 251 - 320 321 - 400 401 - 720 721 - 1200 PESO (gramas) 1,0 1,0 - 1,5 1,5 - 2,0 2,0 - 2,5 2,5 - 3,0 3,0 - 4,0 4,0 - 6,0

Nota: para uma melhor performance do fio na sala de tecelagem, indicamos o condicionamento do tear, com temperatura de 25C 5 e umidade relativa 65% 5%. Isso influencia diretamente na eficincia do tear.

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Malharia circular Gaiolas Nas mquinas mais antigas, os cones de fio eram colocados em suportes fixos em um anel na parte superior da mquina, formando uma gaiola que chamada de chapu. Com o aumento do peso das embalagens de fio, se tornou necessrio o uso das gaiolas apoiadas no cho, as quais podem ser laterais ou circulares, contudo, a mais indicada para fios sintticos e artificiais a gaiola lateral, onde o fio no passa por dentro de tubos, com isso, se evita o acmulo de eletricidade esttica. Nessa gaiola o fio apenas conduzido por guia-fios, onde a rea de atrito e consequentemente o acmulo da eletricidade esttica so menores. Devem ser tomados alguns cuidados para se evitar problemas de qualidade na malha que ser tecida: O passamento do fio deve ser igual em todas as posies, para reduzir as diferenas de tenso entre as posies; Os guia fios devem ser de cermica, os quais resistem mais abraso do fio, evitando assim a formao de sulcos que poderiam danificar o fio; O carregamento da gaiola deve ser realizado no sentido horizontal, para evitar a concentrao das embalagens da mesma caixa em faixas no tecido, pois as caixas podem conter embalagens com diferenas de acondicionamento, devido a estocagem em locais diferentes, o que causaria afinidade diferente nessas faixas; A distncia do primeiro guia fio da gaiola at a embalagem deve ser aproximadamente a metade da medida de altura da embalagem (Fig. 07), para reduzir o tamanho do balo formado pelo fio e consequentemente o atrito deste, reduzindo a sua tenso;

Metade da medida da embalagem

1 guia fioMario Luiz

Tamanho embalagem Fig. 07

da

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Para os fios com toro ( CT, CTA e Crepe), deve-se evitar a pinagem do fio nos guia fios, ou minimizar a presso desta pinagem (Fig. 08), pois isso pode implicar em acmulo da toro e a formao de gavinhas;

Trechos de acmulo de toro

Mrio Luiz

Pinagem Fio Pinagem

Fig. 08

Gavinhas

Colocar sempre as embalagens com o lado da virola para frente, onde o fio ir se desenrolar sem perigo de enroscar nas rebarbas da embalagem. No caso dos fios torcidos, o sentido de desenrolamento importante para no haver sobretoro do fio.

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Alimentadores de fio Os alimentadores de fio so de muita importncia ao processo, pois tem a funo de igualar a tenso dos fios durante o tecimento. Para mquinas mecnicas com comando direto de agulhas, os quais oferecem possibilidades limitadas de ligamentos, so usados os alimentadores positivos que fornecem s agulhas quantidades iguais e constantes de fio. O ajuste da tenso varia conforme o artigo a ser produzido, mas geralmente fica em torno de 2% a 5% do ttulo efetivo do fio, sendo que melhor trabalhar com a tenso baixa, para evitar que as pequenas diferenas de tenso sejam amplificadas entre as agulhas (veja fig. 09) e o fio absorva diferentes tenses de trabalho, ficando com memria e consequentemente se revelando com afinidade tintorial diferente, provocando barramento na malha.

Fora realizada pelas agulhas

Atrito da agulha com o fio resulta em tenso (y)

Tenso de entrega (x)x * 11y x * 9y x * 7y x * 5y x * 3y x*y

Mario Luiz

Figura 09

Fora realizada pelas agulhas

Um outro ponto importante a ser observado a quantidade de voltas do fio no carrinho do alimentador, pois devem ser o bastante para puxar o fio, sem a interferncia da tenso do desenrolamento, mas no pode ter muitas voltas para no causar a ruptura dos filamentos do fio; o ideal manter o fio com aproximadamente 15 voltas no carrinho. Verificar sempre se as polias do alimentador esto bem encaixadas na fita correta, a fim de evitar alimentaes diferentes. Nas mquinas de muitos sistemas com consumos diferentes (Jacquard), so utilizados os alimentadores por acmulo, os quais enrolam uma quantidade de fio em suas polias, para esperar que as prprias agulhas puxem o fio, mantendo a tenso baixa e uniforme. A variao de tenso de desenrolamento do fio para esse tipo de alimentador muito ruim, pois ele no consegue igualar essas diferenas, por isso no recomendamos o uso de embalagem com grandes diferenas de tamanho entre uma e outra.

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Tecimento Deve-se ter cuidado com o desgaste das partes da mquina que entram em contato com o fio, pois a formao de sulcos nestas partes podem ocasionar quebras de filamentos do fio, aumento de tenso irregular e mau andamento do processo, para isso deve-se observar essas partes e substituir as que estiverem com problemas. Um ponto muito importante nas mquinas com dupla frontura o perfeito nivelamento e centralizao do disco em relao ao cilindro, pois isso interfere diretamente no tamanho da malha, que pode variar com a distncia entre o disco e o cilindro, causando barramentos (sombras) na malha. Para utilizao de fios com alta toro (CTA e Crepe), o ideal combinar com as mesmas

quantidades os dois sentidos de toro S e Z, e tambm utilizar um polister texturizado para a amarrao de fundo, pois a alta toro causa instabilidade na malha e consequentemente o seu espiral fica deformado. RELAO DE TTULOS PARA FINURAS DE MQUINA Finura Agulhas / Polegada 5 6 7 8 9 10 12 14 15 16 18 20 22 24 26 28 30 32 42 Ttulos indicados (dtex) Interlock Jacquard Mx. Min. Mx. Min. 800 550 2 X 550 2 X 330 660 470 2 X 400 2 X 280 550 400 2 X 330 2 X 220 470 330 2 X 280 2 X 200 400 280 2 X 220 2 X 167 330 235 2 X 200 2 X 150 280 200 2 X 167 2 X 122 235 167 235 200 220 150 220 167 200 133 200 150 167 110 167 122 150 100 150 110 133 100 122 100 122 90 100 84 110 84 84 78 100 76 78 67 90 67 67 50 76 50 ----65 35 -----

Ribana Mx. Min. 800 550 660 400 550 330 470 280 400 235 330 200 280 167 235 150 200 122 167 100 150 90 122 76 100 67 -------------------------

Meia malha Mx. Min. 2 X 660 2 X 550 2 X 550 2 X 400 2 X 470 2 X 330 2 X 400 2 X 280 2 X 330 2 X 235 2 X 280 2 X 200 2 X 235 2 X 150 2 X 200 2 X 200 2 X 150 2 X 200 250 167 200 150 167 122 150 110 140 100 122 84 110 76 100 67 84 55 -----

Nota: No caso de fios retorcidos com alta toro (Crepe), pode-se exceder os limites da titulagem recomendada, devido a toro que comprime os filamentos e os tornam menos volumoso.

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7.

BENEFICIAMENTO DE TECIDOS DE POLISTEREsquema de produo Policondensao do cido tereftlico ou de um de seus teres com glicol etilnico, sob vcuo e a

alta temperatura. Fiao por extruso do polmero no estado fuso (fundido). O fio contnuo de Polister encontrado em vasta gama de especialidades como: ttulo, nmero de filamentos, seco, toque, maciez, flexibilidade, memria, etc. direcionado para alta moda de vrias formas: liso, texturizado, texturizado a ar, torcido, multi-filamentos, micro-filamentos e mesclado com outras fibras e tambm linha especial para acabamento automobilstico, todas as aplicaes preenchem as exigncias s quais se destinam.

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8.

CARACTERSTICAS FSICAS E QUMICASPolister Condies e valores Polietilenotereftalato 1,38 g/cm3 2,4 4,5 cN/dtex (a seco ou molhado) 15 40 % 98% (perda da elasticidade com temperaturas acima de 230C) 0,4 % Queima lentamente com odor aromtico 258C Amolece entre 220 a 240C Muito elevada Resistente, dentro de seu equilibrio de umidade. Resistente Resiste moderadamente a lcalis fortes temperatura ambiente. Boa resistncia a lcalis fracos. Nenhum efeito sobre a resistncia Boa resistncia aos cidos concentrados frios e aos cidos diludos Solvel em nitrobenzol, metacrezol e fenol. Insolvel na maioria dos lcalis, em benzeno, dioxano, dimetilformamida. Insolvel nos solventes empregados na lavagem a seco. Boa resistncia Corantes dispersos

Caracterstica Base Qumica Peso especfico Tenacidade (resistncia a trao) Alongamento Elasticidade aps alongar 1% Absoro de umidade (Regain) Comportamento chama Ponto de fuso Resistncia ao calor Resistncia a luz solar Resistncia ao mofo Resistncia a traa Resistncia ao lcali Ao do suor Ao dos cidos

Ao dos solventes orgnicos Ao dos oxidantes e redutores Tingibilidade

Nota: Todas as caractersticas acima citadas, so referentes as condies ideais de temperatura, presso e umidade relativa do ar (NRB 08428 ano 1984).

Obs.: Fornecemos as especificaes de cada produto onde se deve verificar as condies especiais.

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Na tabela esto relacionadas o limite de tenacidade e alongamento das fibras. FIBRA/ POLMERO Algodo Rayon Viscose Acetato de celulose Triacetato de celulose Poliamida 6 Poliamida 6.6 Polister Poliuretano (elastano) TIPO TENACIDADE A 21C (cN/Tex) A 65% U.R. SECA 25-50 100-110 16-30 40-70 10-15 50-80 10-15 45-55 45-50 40- 60 5-12 50-80 85-90 85-90 95-100 75-100 ALONGAMENTO A 21C (%) A 65% U.R. SECA 6-15 100-110 10-30 100-130 20-45 100-150 20-45 30-50 30-50 30-55 400-700 100-150 100-110 100-110 100-105 ~ 100

Fibra desc. Fibra desc. Filamento Filamento Filamento Filamento Filamento Filamento

Abaixo esto relacionadas o limite de elasticidade das fibras. O limite de elasticidade fornece uma idia de quanto se pode estender um fio ou fibra sem que este se deforme permanentemente aps ser submetida a um esforo fsico.. FIO Rayon viscose Acetato de celulose Poliamida 6 Poliamida 6.6 Polister Poliuretano ( elastano ) LIMITE DE ELASTICIDADE (%)