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CEPLAM CENTRO DE ESTUDOS e PESQUISAS LITEERÁRIAS ACADÊMICOS MAÇÔNICOS (Só não é membro quem não quer) Procure nossos livros na “HOTMART” https://hotm.art/oQ4Vvl www.ceplam.com.br [email protected] [email protected] Por que sou Franco-Maçom ? Porque sou livre e de bons costumes, porque me subjuga o amor, porque me absorve a beleza, porque me emociona a liberdade, porque vou atrás da justiça e aspiro a felicidade da Humanidade. E a satisfação de tão elevados ideais só se encontra no seio da Franco Maçonaria. Maçons livres em loja livre; Maçons sem loja, Lojas sem templo! TEIXEIRA, A...F...

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CEPLAM CENTRO DE ESTUDOS e PESQUISAS LITEERÁRIAS ACADÊMICOS

MAÇÔNICOS (Só não é membro quem não quer)

Procure nossos livros na “HOTMART” https://hotm.art/oQ4Vvl

www.ceplam.com.br

[email protected] [email protected]

Por que sou Franco-Maçom ? Porque sou livre e de bons costumes, porque me subjuga o amor, porque me absorve a beleza, porque me emociona a liberdade, porque vou atrás da justiça e aspiro a felicidade da Humanidade. E a satisfação de tão elevados ideais só se encontra no seio da Franco Maçonaria.

Maçons livres em loja livre; Maçons sem loja, Lojas

sem templo! TEIXEIRA, A...F...

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ÍNDICE

Carater de autenticidade 005

Manual de orienta,cão, preâmbulo, finalidade, objetivo; advertência

006

Nomeclatura básica, a Maçonaria, administração, atos, auspícios, decretos, leis, liturgia,

007

Obediência maçônica, prancha, ritualística, ritual. 008

Definições e princípios 010

Landmark ou landmarques 013

Classificação de Mackey 014

Classificação de Findel 019

Classificação de Pound 020

Classificação de Grant 021

Princípios básicos para reconhecimento de uma potência Maçônica

026

O templo maçônico, as Lojas ou Oficinas, as Lojas simbólica

027

Calendário maçônico, carta constitutiva 029

Tesouraria da loja, Secretaria da loja 031 031

Elaboração de documentos, eleição de diretoria 032

Das sessões e da órdem dos trabalhos 032 033

Sessão de finanças, quem pode ser Maçom 033 034

Candidato a iniciação 035

Documentos necessário para abertura do processo de iniciação, das sindicâncias

037

O escrutínio secreto 038

Preparação do candidato, aumento de salário 040

São deveres dos Maçons 041

Classes de Maçons, Venerável 042 045

Deveres do Venerável Mestre de uma Loja, comentários

043

Privilégio do Venerável Mestre 044

Orientação litúrgica e ritualística, REAA ou outros ritos, preâmbulos

045

Abertura dos trabalhos, uso das Esp..e bastões 046

Abraço fraternal, aclamação, apagamentos das velas, avental, as colunas

046

As espadas, a bateria de luto, bateria solicitando entrada, chama votiva e circulação

047

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Circunvolução em Loja, cobertura do templo, comissão e recepção, cumprimentos e sinais em público, duração da sessão 048

048

Direito de falar em Loja, entrada após o início dos trabalhos, entrada do Pavilhão Nacional

049

Entrada no templo, entrada ritualística de autoridades entre colunas, Equador do templo

050

Espada do V...M...Espada flamígera, hora do trabalho, instrução do grau, leitura de documentos oficiais, livro da lei

051

Movimentação no templo, o Arquiteto, os bastões, os degraus

052

Ordem do dia, ordem dos trabalhos, painel do grau, palavra a bem da ordem, palavra dos VVig

053

Palavra entre colunas, palavra semestral, paramentos e insígnias, paramentos a serem usados

054

Pavilhão Nacional, período de estudos, postura em Loja,

055

Preparação do candidato à iniciação, presença de irmão visitante, presença do Grão Mestre, preparação do templo,

055

Saudação, Sessões brancas, sinal de concordância ou de manifestação de presença

057

Sinal de órdem, sinais antes da cobertura do templo, sinais maçônicos, término dos trabalhos

058

Tratamento dado ao Grão Mestre quando em visita à Loja, tratamento no início do uso da palavra, tronco de beneficência, trono e altar, uso da palavra,

058 059

Uso do malhete pelas luzes, joias dos oficiais, dignidades e funções em loja

060

Modelos diversos 063

Modelo de estatuto de uma Loja 063

Da Diretoria e da responsabilidade administrativa 065

Do patrimônio 066

Das receitas e das despesas 067

Assembleia geral 068

Das disposições finais e transitórias 069

Administração da Loja 074

Sessões e ordem dos trabalhos 075

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Receitas da Loja, pecúlio 078

Disposições gerais 079

Modelo de regimento interno 073

Sindicância de profano, Relatório do sindicante 081

Edital de sindicância 084

Modelo de Prancha solicitando placet de iniciação, Modelo recado ao recém iniciado

085

Modelo de carta convite, iniciação 086

Modelo carta de recepção à cunhada 088

Modelo de prancha informando iniciação 089

Modelo cadastro de membro 090

Cargos em Loja, declaração na posse 091

Modelo de prancha solicitando aumento de salário 092

Modelo de despacho para aumento de salário 092

Modelo de ficha de instruções e exame 093

Modelo de prancha informando elevação 094

Modelo de prancha informado exaltação 095

Modelo de prancha para instalação de Venerável 096

Modelo de termo de responsabilidade 097

Um pouco da História do Rito Escocês Antigo e Aceito

098

Hino da Maçonaria, Hino maçônico 113

Bibliografia 115

Tabela de emolumentos da potência simbólica 116

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Antonio Fernandes Teixeira

CEPLAM - CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS LITERÁRIAS ACADÉMICOS MAÇÕNICOS

VERBA VOLANT SCRIPTA MANENT

CARATER DE AUTENTICIDADE

N° __________ Este exemplar do Manual de Orientação Litúrgico, Ritualístico e Administrativo, cuja autenticidade garanto, fica entregue à Loja:

Or de ??????? Estado de ???????

aos _______ de _________________ de __________ da EV

Este exemplar é destinado ao uso do Ir ________________________________________

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________________

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Antonio Fernandes Teixeira

. Manual de Orientação

LITÚRGICO, RITUALÍSTICO E ADMINISTRATIVO

PREÂMBULO

CEPLAM - CENTRO DE ESTUDOS LITERÁRIOS ACADÊMICOS MAÇÔNICOS - alicerçando seus princípios nos verdadeiros postulados da Ordem Maçônica, com princípios fundamentais da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, bem como, liberdade absoluta de consciência; prima também por disciplina consciente, a fim de que os Maçons possam dotar de magnitude as faculdades morais e espirituais, e assim cumprir seus múltiplos deveres de infundir, nos usos e costumes da sociedade civil em que vivam, os salutares princípios da filosofia humanitária.

FINALIDADE

Este Manual de Orientação Litúrgico, Ritualístico e Administrativo, foi elaborado com a finalidade de orientar nos principais procedimentos administrativos às Lojas maçônicas que desejarem

OBJETIVO

Orientar os Veneráveis Mestres, Dignidades e Oficias, quanto a uniformidade dos procedimentos administrativos, preceitos e regras, estabelecendo assim a uniformidade das Lojas jurisdicionadas.

ADVERTÊNCIA

Esta obra literária, “Manual de Orientação Administrativo, Litúrgico e Ritualístico” é técnico-informativo, e sua divulgação é restrita ao meio Maçônico. Sendo proibida sua comercialização, reprodução total ou parcial, de qualquer

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forma ou qualquer meio eletrônico, incluindo o uso da Internet, inclusive por meio de processo xerográficos.

NOMENCLATURAS BÁSICAS

A MAÇONARIA A Maçonaria, meus Irmãos, é estudo, estudo e estudo.... Os Maçons tem o dever de estudar para estarem em condição de investigar a Verdade e aprofundar os mistérios de nossa Augusta Instituição.... que luta sem parar contra a ignorância, sob qualquer forma que ela se apresente.

(IrLuis Umbert Santos)

ADMINISTRAÇÃO

Administração tem o poder de fazer cumprir as práticas, ritos, leis e regulamentos da Ordem.

ATOS

Em Maçonaria, são as decisões ou determinações do Grão-Mestrado.

AUSPÍCIOS

Denomina-se assim a relação de Reconhecimento, Dependência, obediência e subordinação existente entre uma Oficina e uma Potência Soberana.

DECRETOS

Em Maçonaria, são determinações da vontade do poder executivo, próprios das atribuições do Grão-Mestrado.

LEIS

Em Maçonaria, são as regras, as normas gerais que provém da Assembléia Geral.

LITURGIA

Palavra com origem no grego Leitorgia, leos, povo + ergon, trabalho, ou serviço público. São as formas ou o ritual prescritos para o culto religioso e o processamento dos

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trabalhos maçônicos nos diversos Ritos. Em sentido mais restrito, entre os cristãos é, especialmente, o Serviço Eucarístico, denominado Liturgia Divina na Igreja Ortodoxa Universal e Missa na Igreja Católica. É igualmente o livro que prescreve o cerimonial, o texto, a música, a ordem e o regime privativos de cada ritual.

OBEDIÊNCIA OU POTÊNCIA MAÇÔNICA

Obediência é uma Potência Maçônica soberana, constituída pela reunião de várias Lojas formando uma federação sob o nome de Grande Loja ou Grande Oriente.

POTÊNCIA MAÇÔNICA

Diz-se de um corpo soberano que dirige uma federação de Lojas. A Obediência é constituída pelas Lojas simbólicas organizadas em jurisdições Municipais, Estaduais ou Nacionais formando uma união indissolúvel a nível municipal, estadual, nacional e universal.

PRANCHAS

Denominação, em linguagem maçônica, de qualquer texto, ofício ou carta.

RITUALÍSTICO Neologismo do vocabulário maçônico que serve para distinguir do “ritual” em geral o que é exclusivamente maçônico.

RITUAL Chama-se Ritual, em Maçonaria, o livro que contém a ordem, as fórmulas e demais instruções necessárias para a prática uniforme e regular dos trabalhos maçônicos em geral. Uma Obediência maçônica ou até mesmo uma Loja tem por finalidades precípuas: A prática e difusão do simbolismo maçônico e postulados enunciados nos seus estatutos, nas suas Constituições, bem como em seus Rituais, só admitindo aos irmãos a elas

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ligados pautarem seus estudos e trabalhos nos três graus: "APRENDIZ FRANCO-MAÇOM", "COMPANHEIRO DA ARTE" e "MESTRE FRANCO-MAÇOM". Ações de benemerência, culturais, recreação e filantropia, com a criação e/ou manutenção de organismos para consecução de seus propósitos. A Obediência ou a Loja é Formada de Maçons Livres e Aceitos, congregados, constituindo-se como um Corpo Independente e Soberano da Maçonaria Universal, com responsabilidade e Governo próprio, não devendo alienar, abdicar, dividir ou delegar o seu poder Supremo, seja por tratados ou por qualquer meio, quer na Jurisdição (Oriente) ou fora dele, que possa direta ou indiretamente sujeitá-la à ingerência, intromissão ou domínio de qualquer outro Corpo Maçônico nacional ou estrangeiro. Deve ser uma união indissolúvel e irretratável das Lojas Simbólicas e de seus Obreiros em número ilimitado, sendo condição indispensável para admissão, filiação e permanência nas Lojas, a livre, mas formal e jurada, aceitação consciente, por parte de seus integrantes, do disposto nos seus estatutos, Constituições e demais Leis e Postulados Maçônicos. A Obediência ou lojas, adotam quaisquer ritos universalmente reconhecidos, podendo mudá-los quando a maioria dos seus membros acharem necessário; manterá Tratados de Amizade e Reconhecimento Mútuo com outras congêneres e Corpos Simbólicos ou Filosóficos, dentro do País ou fora dele, de quaisquer Ritos que estejam de acordo com os princípios de regularidade maçônica universal. Independente dos tratados, recomenda-se que mantenha convivência e relacionamento fraterno, com: Potências Maçônicas; Entidades Civis; Associações; Instituições Militares, Instituições Religiosas etc.

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Não dependerá de qualquer outro Corpo ou Autoridade Maçônica, dentro ou fora do País, bem como não prestará contas de seus atos a nenhum Corpo ou Entidade. O Estatuto, regulamento e regimento interno definirá, sobre o exercício financeiro, a elaboração e organização do orçamento, que fará a previsão da receita e da despesa. A Existência da Entidade é por tempo indeterminado. Em caso da decisão de dissolução, seu patrimônio será doado a Entidades Beneficentes e Assistências, a serem escolhidas pela maioria de votos dos membros remanescentes.

DEFINIÇÃO E PRINCÍPIOS A Maçonaria, Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da SOCIEDADE HUMANA; fundada no AMOR FRATERNAL, na esperança de que com AMOR A DEUS (ou um Princípio Criador), à PÁTRIA, à FAMÍLIA e ao PRÓXIMO, com Tolerância, Virtude, Sabedoria, alicerçada ainda na constante e livre investigação da verdade, com progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade – LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o Mundo alcance a FELICIDADE GERAL e a PAZ UNIVERSAL.Trabalhando sob as doutrinas puras da Moral, da Razão e dos Bons Costumes, sociedade simbólica e iniciática, reconhece os ritos universalmente regularmente constituídos, e tem por base os seguintes princípios:

1° - A Maçonaria proclama, como vem fazendo desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação que defina a crença de cada um.

2° - A Maçonaria não impõe limite à livre investigação da verdade e à liberdade de pensamento e consciência, defendendo a mais plena liberdade de expressão e de pensamento como direito fundamental e inalienável do

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ser humano, e é para garantir a todos a amplitude dessa liberdade que ela exige a tolerância.

3° - A Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças e de quaisquer crenças religiosas, credos políticos, sistemas filosóficos e ideológicos, desde que sejam livres e de bons costumes.

4° - A Maçonaria combate a ignorância, a superstição e a tirania, e qualquer forma de pré-julgamento do ser humano baseado em raça, religião ou credo político, ideológico ou filosófico.

5° - A Maçonaria condena a exploração do homem pelo homem; o cerceamento, por qualquer forma, da liberdade; os privilégios e regalias indevidas; enaltece o mérito da inteligência, a pratica da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviço à Ordem, à Pátria e à Humanidade.

6° - A Maçonaria, por ser uma entidade mediadora nos choques ideológicos entre os homens, proíbe em suas Oficinas, discussões sobre matérias político-partidária ou religiosa-sectária.

7º - A Maçonaria Simbólica se divide nos três graus universalmente reconhecidos e adotados: APRENDIZ MAÇOM, COMPANHEIRO e MESTRE.

8º - A Revelação da lenda do Terceiro Grau ou de Hiram Abiff.

9º - A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as modalidades, se constitui numa escola mútua, impondo-se o seguinte programa:

a) obedecer às leis democráticas do País b) viver segundo os ditames da Honra; c) praticar a Justiça, d) trabalhar pela Felicidade do gênero Humano, até

conseguir emancipação progressiva e pacífica, através da Justiça que impõe o respeito aos alheios e o cumprimento dos próprios deveres.

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10º - A Maçonaria adota o LIVRO DA LEI, o ESQUADRO e o COMPASSO, como as suas Três Grandes Luzes Emblemáticas, e como tais, devem sempre estar sobre o Triângulo dos Compromissos, conforme determinar seus Rituais.

Em razão de seus Princípios e ainda pela adoção e plena aceitação da CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON, de 1723 proclama também, os seguintes postulados:

I) amar a Deus(ou um Princípio Criador), à

Pátria, à Família e à Humanidade; II) exigir de seus membros boa reputação moral,

cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento e aprimoramento dos Costumes;

III) lutar pelo princípio da Equidade, dando a cada

um o que for justo, de acordo com a sua capacidade, obras e méritos;

IV) combater o fanatismo e as paixões que

acarretam o obscurantismo; V) praticar a caridade, amor fraterno e a

beneficência, de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado; incentivar o Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro social e outros meios de ação social;

VI) combater todos os vícios;

VII) considerar o trabalho lícito e digno como

dever primordial do homem;

VIII) defender os Direitos e as garantias individuais;

IX) exigir tolerância para com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, de

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religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o Bem Estar Social.

X) os ensinamentos Maçônicos induzem seus

adeptos a se dedicarem à Felicidade de seus semelhantes, não somente porque a Razão e a Moral impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento de solidariedade os fez filhos Comuns do Universo e amigos de todos os seres humanos

LANDMARK OU LANDMARQUES

LANDMARK ou LANDMARQUE , não é nem um símbolo, nem uma alegoria e sim, uma regra. Define-se um Landmark, como uma regra de conduta, que deve ser mantida imutável desde os primórdios tempos até o futuro. Esta forma de Lei pode ser de tradição escrita ou oral. São consensuais e devem ser mantidas intactas, em virtude de compromissos solenes e invioláveis. As regras praticadas: CLASSIFICAÇÃO DE MACKEY DE 1858, CLASSIFICAÇÃO DE FINDEL DE 1866, CLASSIFICAÇÃO DE POUND DE 1875, e CLASSIFICAÇÃO DE GRANT DE 1888. Como pode-se ver, todas compiladas (ou inventadas) na segunda metade do século XIX (???) No Brasil como regra prática a mais utilizada é o Landmark de Albert Gallatin Mackey - CLASSIFICAÇÃO DE MACKEY DE 1858. Todavia, há muitas classificações que variam de 3 a 54. Virgílio A. Lasca (Princ. Fund. De la Orden o los verdad. Landmarks) apresenta a seguinte relação: 3 para Alexandre S. Bacon e Chetwode Crawley;

6 para a Grande Loja de Nova York, que toma por base os capítulos em que se dividem as Constituições de Anderson;

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7 para Roscoe Pound, a Grande Loja de Virgínia e o cubano Carlos Betancourt;

9 para J. G. Findel;

10 para a Grande Loja de Nova Jersey;

12 para A. S. Mac Bride;b

15 para John W. Simons e para a Grande Loja de Tennessee;

17 para Robert Morris;

19 para Luke A. Lockwood e a Grande Loja de Connecticut;

20 para a Grande Loja Ocidental da Colômbia com sede em Cali;

25 para Albert G. Mackey e Charles Paton e ainda a Grande Loja de Massachussets, a qual, embora só admitindo 8 Landmarques, estes são iguais àqueles enunciados por Mackey;

26 para a Grande Loja de Minnesota;

29 para Henrique A. Lecerff;

31 para o Dr. Oliver;

54 para H. G. Grant e para a Grande Loja de Kentucky.

CLASSIFICAÇÃO DE MACKEY DE 1858

1° - Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e inquestionáveis de todos os Landmarks. Não admitem mudança de qualquer espécie, pois sempre que isso se deu, funestas consequências vieram demonstrar o erro cometido.

2° - A divisão da Maçonaria Simbólica em três Graus é um Landmark que, mais do que nenhum, tem sido preservado de alterações, apesar dos esforços feitos pelo daninho espírito inovador. Certa falta de uniformidade sobre o

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ensinamento final da Ordem, no Grau de Mestre, foi motivada por não ser o terceiro Grau considerado como finalidade; daí o Real Arco e os Altos Graus variarem no modo de conduzirem o neófito à grande finalidade da Maçonaria Simbólica. Em 1813, a Grande Loja da Inglaterra reivindicou este antigo Landmark, decretando que a antiga Instituição Maçônica consistia nos três primeiros Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, incluindo o Santo Arco Real. Apesar de reconhecido por sua antiguidade, como um verdadeiro Landmark, ele continua a ser violado. 3° - A Lenda do terceiro Grau é um Landmark importante, cuja integridade tem sido respeitada. Nem um Rito existe na Maçonaria em qualquer país ou em qualquer idioma, em que não sejam expostos os elementos essenciais dessa Lenda. As formulas escritas podem variar e na verdade variam; a Lenda porém, do construtor do Templo, constitui a essência e a identidade da Maçonaria. Qualquer Rito que a excluísse ou a alterasse materialmente cessaria, por isso, de ser um Rito Maçônico.

4° - O Governo da Fraternidade por um Oficial que preside, denominado Grão Mestre, eleito pelo Povo Maçônico, é o quarto Landmark da Ordem. Muitas pessoas ignorantes supõem que a eleição do Grão Mestre se pratica em virtude de ser estabelecida em Lei ou Regulamento de Grande Loja. Nos anais da Instituição encontram-se, porém, Grãos Mestres muito antes de existirem Grandes Lojas, e se o atual sistema de governo legislativo por Grandes Lojas fosse abolido, sempre seria preciso a existência de um Grão Mestre.

5° - A prerrogativa do Grão Mestre de presidir todas as reuniões maçônicas, feitas onde e quando se fizerem, é o quinto Landmark. É em virtude desta Lei, derivada de antiga usança e não de qualquer decreto especial, que o Grão Mestre ocupa o Trono em todas as sessões de qualquer Loja subordinada, quando se ache presente.

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6° - A prerrogativa do Grão Mestre de conceder licença para conferir Graus em tempos anormais é outro e importantíssimo Landmark. Os Estatutos maçônicos exigem um mês ou mais para o tempo que deve transcorrer entre a proposta e a recepção de um candidato. O Grão Mestre, porém, tem o direito de pôr de lado ou de dispensar esta exigência e permitir a iniciação imediata.

7° - A prerrogativa que tem o Grão Mestre de dar autorização para fundar e manter Lojas é outro importante Landmark. Em virtude dele, pode o Grão Mestre conceder o número suficiente de Mestres Maçons o privilegio de se reunirem e conferirem Graus. As Lojas assim constituídas chamam-se “Lojas Licenciadas”. Criadas pelo Grão Mestre, só existem enquanto ele não resolva o contrário, podendo ser dissolvidas por ato seu. Podem viver um dia, um mês ou seis meses. Qualquer, porém, que seja o tempo de sua existência, devem-na, exclusivamente, à graça do Grão Mestre.

8° - A prerrogativa do Grão Mestre de criar Maçons por sua deliberação é outro Landmark importante, que carece ser explicado, controvertida como tem sido a sua existência. O verdadeiro e único modo de exercer esta prerrogativa é o seguinte: o Grão Mestre convoca em seu auxilio seis Mestres Maçons, pelo menos; forma uma Loja, e sem nem uma prova prévia, confere os Graus aos candidatos; findo isso, dissolve a Loja e despede os Irmãos. As Lojas convocadas por esse meio são chamadas “Lojas Ocasionais” ou “de Emergência”.

9° - A necessidade de se congregarem os Maçons em Loja é outro Landmark. Os Landmarks da Ordem sempre prescreveram que os Maçons deviam congregar-se com o fim de se entregarem a tarefas operativas e que à essas reuniões fosse dado o nome de “Loja”. Antigamente eram essas reuniões extemporâneas, convocadas para assuntos especiais e, logo dissolvidas, separando-se os Irmãos para de novo se reunirem em outros pontos e em outras épocas,

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conforme as necessidades e as circunstâncias exigissem. Cartas Constitutivas, Regulamentos Internos, Lojas e Oficinas permanentes e contribuições anuais são inovações puramente modernas, de um período relativamente recente.

10° - O Governo da Fraternidade, quando congregado em Loja, por um Venerável e dois Vigilantes é também um Landmark. Qualquer reunião de Maçons, congregados sob qualquer outra direção, como por exemplo, um Presidente e dois vice-Presidentes, não seria reconhecida como Loja. A presença de um Venerável e dois Vigilantes é tão essencial que, no dia da congregação, é considerada como uma Carta Constitutiva.

11° - A necessidade de estar uma Loja a coberto quando reunida, é um importante Landmark, que não deve ser descurado. Origina-se do caráter esotérico da Instituição. O cargo de Guarda do Templo, que vela para que o local das reuniões esteja absolutamente vedado à intromissão de profanos, independe em absoluto, de quaisquer Leis de Grandes Lojas ou de Lojas subordinadas. E o seu dever, por este Landmark, é guardar a porta do Templo, evitando que se ouça o que dentro se passa.

12° - O direito representativo de cada Irmão nas reuniões gerais da Fraternidade é outro Landmark. Nas reuniões gerais, outrora chamadas Assembléias Gerais, todos os Irmãos, mesmo os simples Aprendizes, tinham direito de tomar parte. Nas Grandes Lojas só tem direito de assistência os Veneráveis e os Vigilantes, na qualidade, porém , de representantes de todos os Irmãos das Lojas. Antigamente cada Irmão representava-se por si mesmo. Hoje são representados por seus Oficiais. Nem por motivo dessa concessão, feita em 1717, deixa de existir o direito de representação firmado por este Landmark.

13° - O direito de recurso de cada Maçom das decisões dos seus Irmãos, em Loja, para a Grande Loja ou Assembléia

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Geral dos Irmãos, é um Landmark essencial para a preservação da justiça e para prevenir a opressão. 14° - O direito de todo Maçom de visitar e tomar assento em qualquer Loja é um inquestionável Landmark da Ordem. É o consagrado direito de visitar que sempre foi reconhecido como um direito inerente que todo Irmão exerce quando viaja pelo Universo. É a consequência do modo de encarar as Lojas como meras divisões, por conveniência da Família Maçônica Universal.

15° - Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos de uma Loja, pode ser admitido à visita sem que, antes de tudo, seja examinado conforme os antigos costumes. Esse exame só pode ser dispensado se o Maçom for conhecido de algum Irmão do Quadro, que por ele se responsabilize.

16° - Nenhuma Loja pode intrometer-se em assuntos que digam respeito a outras nem conferir Graus a Irmãos de outros Quadros.

17° - Todo Maçom está sujeito as Leis e aos Regulamentos da Jurisdição Maçônica em que residir, mesmo não sendo membro de qualquer Loja. A não filiação é já em si uma falta maçônica.

18° - Por este Landmark os candidatos à iniciação devem ser isentos de defeitos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher, um aleijado ou um escravo não pode ingressar na Fraternidade.

19° - A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes Landmarks da Ordem. A negação dessa crença é impedimento absoluto e insuperável para a iniciação. 20° - Subsidiariamente a essa crença é exigida a crença em uma vida futura.

21° - É indispensável a existência no Altar de um “Livro da Lei”, o Livro que, conforme a crença, se supõem conter a

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verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa dos seus Membros, esses livros só podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este Landmark que um Livro da Lei seja parte indispensável dos utensílios de uma Loja.

22° - Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro de uma Loja, sem distinções de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere. A Maçonaria a todos nivela nas reuniões maçônicas.

23° - Este Landmark prescreve a conservação secreta dos conhecimentos havidos por iniciação, tanto dos métodos de trabalho como das suas lendas e tradições, que só podem ser comunicados a outros Irmãos.

24° - A fundação de uma ciência especulativa, segundo métodos operativos, e o uso simbólico e a explicação dos ditos métodos e dos termos neles empregados, com propósito de ensinamento moral, constitui outro Landmark. A preservação da Lenda do Templo de Salomão é outro fundamento deste Landmark.

25° - O último Landmark é o que afirma a inalterabilidade dos anteriores, nada podendo ser-lhes acrescido ou retirado, nenhuma modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossos antecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos sucessores. NOLOMUS LEGES MUTARI.

CLASSIFICAÇÃO DE FINDEL DE 1866

1º - A obrigação de cada Maçom de professar a religião universal em que todos os homens de bem concordam (1ª obrigação da Constituição de Anderson)

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2º - Não existem na Ordem diferenças de nascimento, raça, cor, nacionalidade, credo religioso ou político. 3º - Cada iniciado torna-se membro da Fraternidade Universal, com pleno direito de visitar outras Lojas.

4º - Para ser iniciado é necessário ser homem livre e de bons costumes, Ter liberdade espiritual, cultura geral e ser maior de idade.

5º - A igualdade dos maçons em Loja.

6º - A obrigatoriedade de solucionar todas as divergências entre Maçons dentro da Fraternidade.

7º - Os mandamentos da concórdia, amor fraternal e tolerância. Proibição de levar para a Ordem discussões sobre assuntos de religião e política. 8º - O sigilo sobre os assuntos ritualísticos e os conhecimentos havidos na iniciação.

9º - O direito de cada Maçom de colaborar na legislação maçônica, o direito de voto e o de ser representado no alto Corpo.

CLASSIFICAÇÃO DE POUND DE 1875

1º - Crença em Deus.

2º - Crença na imortalidade da alma (na “imutação da personalidade”) 3º - Um “Livro da Lei” como parte integrante e indispensável dos utensílios de cada Loja. 4º - A lenda do terceiro grau.

5º - O segredo.

6º - O simbolismo da arte da construção.

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7º - Que o Maçom seja homem livre e de idade viril. Mais dois devem ser anexados.

8º - O governo da Loja pelo Venerável e os dois Vigilantes.

9º - O direito de visitação para o Maçom que tenha seus documentos legais.

CLASSIFICAÇÃO DE GRANT DE 1888

1º - Antigamente teve a Maçonaria um duplo caráter, operativo e especulativo.

2º - A Franco-Maçonaria compreende os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, conferidos em Lojas Regulares, segundo Ritos e cerimônias secretas. 3º - O segredo é elemento essencial da Franco-Maçonaria e todo maçom está ligado por indissolúvel laços, a manter secretos os sinais, toques, palavras e tudo quanto ocorre na Loja (exceto em casos de traição e assassinato) e não divulgar os segredos que um Irmão lhe confie. 4º - Escrever ou imprimir a parte esotérica da Maçonaria em palavras, sílabas ou sinais, é contrário aos princípios da Fraternidade.

5º - As promessas de um maçom não contrariam seus deveres para com Deus, seu País, sua Família, seu próximo, nem para consigo mesmo. Somente obrigam a sua consciência e ações. 6º - É absolutamente indispensável a crença no Supremo Ser a quem os homens chama de Deus, e os maçons dão o nome de Grande Arquiteto do Universo e como tal o reverenciam.

7º - Crer na imortalidade da alma e na ressurreição numa vida futura.

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8º - Em Loja é indispensável a presença do “Livro da Lei”, o Esquadro e o Compasso.

9º - Os dogmas fundamentais da Maçonaria são: Fraternidade, Amor, Beneficência e Verdade.

10º - As virtudes cardeais da Franco-Maçonaria são: Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança. 11º - O avental de pele branca de carneiro é a insígnia do Maçom.

12º - O esquadro e o compasso são símbolos maçônicos de moralidade.

13º - O dia de São João Batista, 24 de junho, e o dia de São João Evangelista, 27 de dezembro, são festas maçônicas. Em uma delas se efetua a eleição anual dos oficiais.

14º - A Assembléia Geral ou Grande Loja, é o supremo Corpo Legislativo, Judicial e Executivo da Ordem em todos os assuntos de caráter maçônico que se suscitam em sua jurisdição territorial e é constituída de representantes de todas as Lojas de sua Jurisdição.

15º - Uma Loja é uma corporação de maçons regularmente organizada, com Carta Constitutiva que a autoriza a trabalhar segundo as leis e costumes da Ordem. 16º - Cada Grande Loja ou subordinada, quando se reúne em sessão, deve estar devidamente ornamentada, coberta e aberta antes de começar os trabalhos.

17º - Os Franco-Maçons se reúnem em Loja sobre o nível da igualdade e tratam-se fraternalmente na reunião.

18º - Uma Loja devidamente instalada tem o direito de instruir seus representantes na Assembléia.

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19º - Não se podem discutir, nem tratar em Loja, questões sectárias de política ou religião.

20º - Um Maçom em boas relações com alguma Loja regular de Maçons, poderá visitar outras Lojas. Contanto que não perturbe os trabalhos da Loja visitada. 21º - Um maçom não pode frequentar uma Loja irregular nem conversar sobre os segredos da Maçonaria com um Maçom irregular, nem com o que tenha seus direitos suspensos ou expulsos da Ordem.

22º - O Grão-Mestre é o chefe executivo da Ordem e o Presidente da Fraternidade que o elegeu e a cujas leis deve obedecer. 23º - O Grão-Mestre pode presidir todas as Lojas de sua Jurisdição. 24º - O Grão-Mestre pode suspender de seu cargo o Venerável de uma Loja e reter sua Carta Constitutiva.

25º - Os oficiais de uma Loja são: o Venerável, o 1º Vigilante, o 2º Vigilante, Tesoureiro, Orador, Secretário, 1º Diácono, 2º Diácono, Mestre de Cerimônias e Trolhador. 26º - O Venerável é o chefe da Loja, e como presidente a governa de conformidade com as Leis e costumes da Ordem, e pode convocá-la sempre que julgue conveniente.

27º - O Venerável deve ter desempenhado o cargo de Vigilante, exceto se a Loja é de recente formação ou se não houver ex-Venerável ou ex-Vigilante dispostos a servir.

28º - O Venerável, por força de seu ofício, deve ser um dos representantes de sua Loja, na Assembléia.

29º - O Venerável de uma Loja passa a ser ex-Venerável no término de seu mandato.

30º - Os Vigilantes de uma Loja devem ter o grau de Mestre.

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31º - Na ausência do Venerável fará suas vezes o 1º Vigilante; na ausência de ambos o 2º Vigilante. Se os três estão ausentes, ocupará a presidência o ex-Venerável mais recente entre os que se achem presentes e sejam membros da Loja legalmente convocada.

32º - Os oficiais de uma Grande Loja ou subordinada exercerão seus cargos até que seus sucessores sejam eleitos legalmente e se lhes dê posse do cargo. Também cessará esse direito se forem legalmente destituídos.

33º - Um Maçom não deve convidar nenhum profano a solicitar ingresso na Maçonaria, porque todo candidato deve se oferecer voluntariamente, sem estranha solicitação.

34º - O candidato deve ser homem livre, maior de idade, de bons costumes, íntegro fisicamente e sem defeitos que o impeça de receber e comunicar os Mistérios da Maçonaria.

35º A única recomendação que pode ostentar um candidato são suas qualidades internas.

36º - É indispensável a indagação das qualidades físicas, intelectuais e morais do candidato.

37º - Para a elevação aos graus de Companheiro e Mestre é necessário o exame das qualidades do candidato.

38º - O voto unânime de todos os maçons presentes em uma sessão de Loja, expresso por meio de bolas, é necessário para a admissão de um candidato à Iniciação ou à Filiação.

39º - Um Maçom deve ser justo e verdadeiro e, de conduta conforme aos princípios fundamentais da lei moral.

40º - Todo maçom deve obedecer às leis do país onde reside.

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41º - Nenhum maçom deve reconhecer ninguém como maçom, sem prévio exame de trolhamento ou informação legal.

42º - Um Maçom está obrigado a não mostrar nem dar a entender em presença de profanos ou de maçons de um grau inferior, os sinais, toques e palavras de passe que não devam conhecer.

43º - Todo maçom é obrigado a pertencer a uma Loja regular, assistir a suas reuniões e contribuir para seu sustento.

44º - Não poderá ser admitido em uma Loja um maçom como membro ativo, se não apresentar o certificado de “quite-placet” e de informações satisfatórias.

45º - O Maçom deve submeter-se aos acordos de uma Loja, embora possa recorrer à Assembléia.

46º - Um Maçom deve ser fiel a seus Irmãos, instruí-los, aconselhá-los, defendê-los e assisti-los; porém nunca suplantá-los ou traí-los.

47º - Um Maçom deve respeitar a mulher, filha, mãe, irmã ou criada de outro Maçom.

48º - O Maçom deve ser diligente nos negócios e pagar rigorosamente suas dívidas justas.

49º - O Maçom deve obedecer às instruções de sua Loja.

50º - As penalidades usuais na Maçonaria são: multa, repreensão, suspensão temporária dos direitos maçônicos e expulsão.

51º - Não se poderá sentenciar a nenhum Maçom sem ouvi-lo, a menos que se negue a comparecer ou se desconheça seu paradeiro.

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52º - Todo Mestre Maçom tem direito a enterro com honras maçônicas.

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O RECONHECIMENTO

DE UMA POTÊNCIA MAÇÔNICA A 04.09.1929, a Grande Loja Unida da Inglaterra, Grande Loja mãe da Maçonaria Moderna, dirigiu a todas as obediências que com ela mantêm relações, uma nota em que eram fixadas as condições “sine qua non” para que uma Potência fosse reconhecida por ela e considerada um corpo maçônico. Estes princípios são os seguintes:

1 – A regularidade de origem, isto é, cada Grande Loja (ou Grande Oriente) legalmente estabelecida por uma Grande Loja reconhecida, ou por três Lojas, no mínimo, regularmente constituídas;

2 – A crença no GADU e em sua Vontade Revelada é uma condição essencial para a admissão de cada Membro;

3 – Todos os iniciados prestam o seu Juramento sobre, ou na presença de um Volume aberto da Lei Sagrada; o que significa que a revelação do Alto liga a consciência daquele que é iniciado;

4 – Os Membros da Grande Loja e das Lojas individuais devem ser exclusivamente homens; e cada Grande Loja não manterá qualquer relação com Lojas Mistas ou organismos que admitam mulheres como membros;

5 – A Grande Loja terá poderes soberanos de jurisdição sobre as Lojas sob o seu controle; isto é, que ela será uma organização responsável que se governa independentemente e que seja a única a possuir o poder de governar a Ordem e os Graus Simbólicos de sua Obediência (Aprendiz, Companheiro e Mestre). Não dependerá nem dividirá esta autoridade nem com um Supremo Conselho ou outra Potência reivindicando o controle ou a autoridade sobre estes Graus;

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6 – As três Grandes Luzes da Maçonaria: o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso serão sempre expostos durante os Trabalhos da Grande Loja ou das Lojas de sua Obediência. A mais importante das três é o Volume da Lei Sagrada;

7 – Toda discussão religiosa ou política será absolutamente proibida no interior das Lojas;

8 – Os princípios dos antigos Regulamentos, Usos e Costumes da Maçonaria serão estritamente observados.

Para a Grande Loja Unida da Inglaterra, são estas as bases de Regularidade Maçônica.

O TEMPLO MAÇÔNICO O Templo Maçônico é uma Loja, símbolo do Templo de Salomão. É o lugar onde se reúnem e em que trabalham os Maçons, para a pratica Litúrgica e Ritualística de Trabalhos Maçônicos.

AS LOJAS OU OFICINAS

As reuniões dos Maçons dos vários graus são denominadas Lojas ou Oficinas, e que este último nome lhes foi dado como lembrança das primitivas associações de Maçons operativos. Reúnem-se, escolhem e adotam livremente o Rito e o título distintivo das Lojas ou Oficinas, não podendo ser de pessoa viva, e tem cada uma o tratamento de Augusta e Respeitável Loja Simbólica. Sendo a Loja uma Entidade Maçônica com administração própria, autônoma, filiada a uma Potência Maçônica.

A LOJA SIMBÓLICA

A Administração de uma Loja Simbólica compõe-se de:

LUZES: Venerável, 1° Vigilante e 2° Vigilante. DIGNIDADES: Orador, Secretário, Tesoureiro, Hospitaleiro, Mestre de Cerimônias e Cobridor Externo. OFICIAIS: Chanceler, 1° Diácono, 2° Diácono, 1° Experto, 2° Experto, Arquiteto, Bibliotecário, Porta Bandeira, Porta Estandarte, Porta

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Espada, Mestre de Harmonia, Mestre de Banquete, Cobridor Interno (Guarda do Templo).

No REAA, normalmente possuem Adjuntos os cargos de: Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, Mestre de Cerimonias, Hospitaleiro e Cobridor, além de outros.

A Loja Simbólica deverá escolher e adotar uma Divisa, um Estandarte e um selo Maçônico, que pode ser o mesmo.

A Loja Simbólica deverá reunir-se em dia previamente fixado, que somente poderá ser mudado pelos seus Obreiros.

O número mínimo de membros para funcionamento de uma Loja Simbólica é de sete obreiros, sendo no mínimo três Mestres Maçons. As Lojas constituir-se-ão, de um número ilimitado de Maçons, que se reunirão para estudo e prática da Maçonaria.

Cada Loja Simbólica deverá adotar o Estatuto padrão aprovado pela Obediência, e elaborar seu Regimento Interno. As Lojas Simbólicas organizar-se-ão e reger-se-ão pelos Estatutos e Regimentos Internos, respeitados os princípios estabelecidos na Constituição e Regulamento e leis emanadas da Obedi6encia.

Em uma Loja Regular deverá estar sempre presente as Três Luzes da Maçonaria: o Livro da Lei o Esquadro e o Compasso.

O Patrimônio da Loja Simbólica deverá ser registrado em seu próprio nome, independente do patrimônio da Obediência. São Patrimônios da Loja: terrenos, edificações, moveis, utensílios, alfaias e etc. . A conservação, manutenção e aplicação do Patrimônio da Loja é de responsabilidade direta das Luzes, devendo constar qualquer material adquirido ou recebido por doação no “Livro de Registro de Inventário dos Moveis, Imóveis e Utensílios da Loja”.

Os Obreiros deverão cumprir na sua integridade a Liturgia e Ritualística contida nos Rituais dos Graus de Aprendiz,

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Companheiro e Mestre. Não podendo em hipótese alguma o Ritual do Grau sofrer qualquer tipo de alteração.

Dependendo do Rito que a Loja Simbólica adotou deverá constar obrigatoriamente em seus documentos a formula, no caso do Rito Escocês Antigo e Aceito: À GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, no caso do Rito Moderno: LIBERDADE – IGUALDADE – FRATERNIDADE.

É direito da Loja Simbólica, Iniciar, Elevar e Exaltar Maçons observando o Interstício e normas estabelecidas pela Obediência.

A Loja Simbólica devera comemorar, em Sessão Festiva, o seu aniversário de Fundação.

A Loja Simbólica tem o dever de cumprir os Antigos Deveres (Old Charges), os Landmarks da Ordem, a Constituição de Anderson, a Constituição da Obediência, o Regulamento Geral, o Código de Processo Penal Maçônico, o Código Eleitoral Maçônico, o seu Estatuto, o seu Regimento Interno e ainda as determinações do Grão-Mestre, quando não conflitar com os dias de hoje, com as leis e a cidadania.

CALENDÁRIO MAÇÔNICO

O calendário maçônico usado pelo REAAtem inicio

em 21 de março. O calendário maçônico usado pelo Rito Moderno tem inicio em 01 de março. Para expressar as datas de um modo diferente do mundo profano os escritos

maçônicos são geralmente datados segundo a EV(Era Vulgar).

CARTA CONSTITUTIVA Na edição das Constituições de Anderson, o oitavo artigo do Regulamento Geral, publicado naquele livro diz que: “Se um grupo de Irmãos fundarem uma nova Loja sem o consentimento do Grão-Mestre, as Lojas Regulares não são obrigadas a ajuda-la, nem a reconhecê-los como Irmãos

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bons e regularmente constituídos, nem a aceitar seus atos e feitos, mas devem considera-los rebeldes enquanto não se submeterem, nas condições que o Grão-Mestre, em sua prudência estipular, e lhes seja dada a “Carta Constitutiva”, o que deve ser comunicado a todas as Lojas, como é de costume fazer quando mais de uma Loja tem que ser acrescida a relação”. Uma Loja Regular, é a que possui “Personalidade Jurídica” e “Carta Constitutiva Permanente”, ficando, desta forma, investida na plenitude de seus direitos.\Sempre que uma Loja Simbólica recebe a visita de um Irmão, o Mestre de Cerimonia, deverá obrigatoriamente apresenta-lhe a “Carta Constitutiva” da Loja, comprovando assim a sua Regularidade.

TESOURARIA DA LOJA

A Tesouraria da Loja Simbólica devera dar atenção para as obrigações com a Grande Tesouraria. A Grande Loja tem compromissos a honrar e sobrevive das Cotizações das Lojas. Estas obrigações deverão ser repassadas a Grande Tesouraria impreterivelmente até o dia 10 (dês) de cada mês.

A Loja Simbólica deverá manter conta em estabelecimento bancário, usando o seu Nome e não o seu Título. O Nome é que dá Personalidade Jurídica a Loja, sendo que o Título lhe dá Personalidade Maçônica.

A Tesouraria da Loja Simbólica deverá cumprir na sua integridade as responsabilidades contidas em seu Estatuto e Regimento Interno.

A atuação do Irmão Tesoureiro é de suma importância para a administração dos recursos da Loja, devendo ele cobrar dos Irmãos as mensalidades, ser organizado e saber administrar os recursos.

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SECRETÁRIA DA LOJA

A atuação do Irmão Secretário é de suma importância para a administração da Secretária da Loja, sendo de sua responsabilidade a guarda do Selo da Loja. Deverá manter em dia toda sua escrita: registro de Membros; quadro de Obreiros; Ficha Cadastral de Membros; Livro de Balaustres das Sessões de cada Grau; Livro de Presença de Obreiros; Livro de Registro de Inventário dos Moveis, Imóveis e Utensílios da Loja. Compete ao Secretário da Loja: Comunicar a Tesouraria as Elevações de Graus; as resoluções sobre admissão de Profano de filiação e de regularização; elaborar por Ordem do Venerável Mestre as pranchas das convocações, de comunicações e assinalas; alem de encaminhar a Grande Secretária e Chancelaria da Guarda do Selo com a devida antecedência a solicitação dos: Placets de Iniciação e Filiações/ Regularizações, bem como a imediata comunicação de Iniciação, Filiação/ Regularização, Elevação, Exaltação, Instalação, etc. . Sempre que houver alteração no quadro de membros deverá o Secretário enviar o quadro de obreiros atualizado.

Na sala dos Passos Perdidos deverá ser fixado um mural, para divulgação de suas atividades: Apresentação de Sindicância; Calendário das Sessões da Loja; Programa de Atividades da Loja; Programa de Atividades Beneficentes; Programa de Atividades Culturais; Administração Econômica e Financeira; Programa de Atividades Diversas; datas comemorativas; e outros documentos.

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS

A Administração da Loja deverá estar atenta a elaboração de seus documentos. Como Loja Maçônica deverá elaborar seus documentos de duas maneiras: quando encaminhados a Profanos, deverá elaborar em linguagem profana, e devendo usar o seu “Nome”, “ Loja Maçônica”, e quando da elaboração de documentos Maçônicos, deverá usar linguagem Maçônica, e devendo usar o seu “Título”, “Augusta e Respeitável Loja Simbólica”.

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ELEIÇÃO DA DIRETORIA DA LOJA

A eleição da Diretoria das Lojas, ocorrerá na primeira sessão do mês de junho, para preenchimento dos seguintes cargos: Venerável Mestre; 1° Vigilante; 2° Vigilante; Orador; Secretário; Tesoureiro; Cobridor Externo e Mestre de Cerimônia. O Edital de convocação dos obreiros para sessão eleitoral, deverá ser fixado no mural da Sala dos Passos Perdidos do Templo com antecedência de no mínimo 30 dias. A Comissão Eleitoral deverá ser composta pelo Venerável Mestre, Orador e Secretário. A Diplomação e posse deverá ocorrer na terceira semana do mês de junho. Os Veneráveis Mestres eleitos, não poderão tomar posse no cargo sem antes passarem pela Cerimônia de Instalação, na dignidade de Mestre Instalado, realizada em Conselho. O Venerável Mestre ao assumir o cargo deverá assinar o “Termo de Responsabilidade” constante no “Livro de Registro de Inventário dos Moveis, Imóveis e Utensílios da Loja”. A Ata de Eleição não deve ser escrita com termos maçônicos, uma vez que a mesma deverá ser usada também para fins profanos, tais como: registro em Cartório; Legalização de Conta Bancária; junto a outros órgãos e etc..

DAS SESSÕES E DA ORDEM DOS TRABALHOS

As Sessões das Lojas Simbólicas serão ordinárias, magnas ou especiais.

São Sessões ordinárias: as de instrução, nos graus simbólicos; as de eleições; as de finanças; as que se referirem aos interesses da Ordem em geral e em particular à Loja.

São Sessões Magnas, privativa dos Maçons: as de Iniciação de Profanos; as de Filiações e Regularizações de Maçons; as de Elevações e Exaltação; as de posse; as de Regularização de Loja; as de Sagração de Templo.

São Sessões Magnas, admitida a presença de Profanos: as de confirmação de Casamento; as de pompa fúnebre; as de

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palestras, conferencias ou festivas; as de caráter cívico-cultural.

São Sessões Especiais: as de eleições de Administração; a de Finanças e todas as demais não referidas.

Os Maçons presentes as Sessões Magnas estarão trajados a rigor maçônico, obrigatoriamente. Terno Preto, com camisa branca de mangas longas, gravata preta, sem nenhum detalhe, a não ser “maçônico”, meias e sapatos pretos e o uso de luvas brancas. Nas demais Sessões admiti-se o uso do Balandrau Preto, comprido até os pés.

SESSÕES DE FINANÇAS

A Sessão de Finanças é restrita aos Membros Ativos do Quadro da Loja. Nas Sessões são tratados os assuntos financeiros da Loja e debatidos e aprovados os balancetes da Tesouraria, devendo englobar os movimentos da Hospitalaria. A Sessão de Finança deverá se aberta somente no Grau de Mestre, devendo seguir o Ritual, e, na Ordem do Dia o Venerável Mestre determinará ao Tesoureiro que efetue a leitura do balancete, e a seguir, o Hospitaleiro deverá ler o balancete da Hospitalaria, o parecer da Comissão de Beneficência e da Comissão de Finanças. Após a leitura o Venerável Mestre franqueará a palavra as Colunas e aos Irmãos do Oriente. Após a

discussão dos pareceres e as conclusões do IrOrador, o

Venerável Mestre coloca em votação. Aprovado ou não as contas, deverá o Venerável Mestre dar sequência a Sessão para tratar outros assuntos de finanças tais como: Taxas de Iniciação; Investimentos; entre outros. A Ata da Sessão de Finanças deverá ser traçada, lida e aprovada no mesmo dia, devendo ser assinada por todos os Irmãos presentes a Sessão. O encerramento da Sessão de Finanças será o de costume, conforme determina o Ritual do Grau de Mestre.

QUEM PODE SER MAÇOM

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(Compêndio Maçônico I. A História dos Maçons e da maçonaria) Para ingressar na Maçonaria, em qualquer país do mundo, exige-se do candidato quatro requisitos básicos:

1- Ser Livre, que é aquele cidadão, maior de idade, que está no pleno gozo de seus direitos civis.

2 - Bons costumes, que é a prática de atos considerados “normais” dentro do conceito da sociedade que o candidato frequenta.

3 - Crêr num Ente superior, qualquer que seja a denominação empregada, o que dispensa maiores comentários.

4 - Estar isento de defeitos físicos que o impeçam de participar da prática ritualística.

A Maçonaria no Brasil, embora nenhum autor brasileiro admita, tomou outros rumos, exigindo do candidato requisitos absurdos que beiram ao ridículo, que a nossa Potência não pratica e jamais virá a praticar, que passamos a comentar.

Muitas Lojas e até mesmo potências, exigem que os candidatos sejam casados, não aceitando solteiros, divorciados, concubinados ou desquitados. Algumas chegam ao ridículo de repudiar viúvos, entendendo que “estão” solteiros.

Nestes casos, não estão aceitando as leis do próprio país, o que é um contra senso.

Quase a totalidade exige uma quantidade de certidões cartoriais e públicas do candidato, que nem mesmo entidades bancárias exigem para fornecer empréstimos. Faria sentido se, uma vez por ano, todos os Irmãos fossem obrigados a também apresentar as mesmas certidões para continuarem nas Lojas. Como essa atitude acarretaria numa evasão dos seus quadros, ela não ocorre. Entenda-se que as pessoas que tomaram a iniciativa de começar a exigir tal

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quantidade de certidões, já estavam nas Lojas, estando portanto, isentas de fazê-lo.

Outra regra nunca escrita, mas muito praticada, é jamais admitir líderes sindicais, militantes de partidos de esquerda, artistas e militares de baixa patente. Esta prática joga por terra o conceito de Igualdade, tão propalado mas muito pouco praticado pela Maçonaria no Brasil.

Muitas Lojas impõe em seus estatutos, um valor mínimo mensal de rendimentos para o candidato, que extrapola, em muito, a média de ganho do brasileiro. Isso é feito em face das vultosas taxas que estão obrigados a pagar os iniciandos, e as altas mensalidades exigidas pelas Lojas e pelas potências. Mais uma vez a Igualdade é simplesmente ignorada e as pessoas menos afortunadas materialmente, porém, com nível intelectual elevado, ficam impedidas de ingressar na Ordem.

Qualquer exigência que ultrapasse os quatro requisitos básicos citados inicialmente, não passa de invencionice, muito comuns no seio maçônico brasileiro e como sempre, extremamente prejudiciais à nossa Ordem.

CANDIDATO A INICIAÇÃO

Na edição das Constituições de Anderson, o quinto artigo do Regulamento Geral, publicado naquele livro diz que: “Nenhum homem pode ser iniciado sem ciência da Loja com um mês de antecedência, e sem que tenha sido feito inquérito sobre a vida e as qualidades do candidato, salvo com permissão do Grão-Mestre, ou de seu Deputado”.

O Landmark, “Classificação de Albert Gallatin Mackey de 1858”, é o Landmark mais usado no Brasil, no seu artigo dezoito diz: “18° - Por este Landmark os candidatos à iniciação devem ser isentos de defeitos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher, um aleijado ou um escravo não pode ingressar na Fraternidade”.

O Landmark, “Classificação de Findel de 1866”, em seu artigo quatro diz: 4º - Para ser iniciado é necessário ser

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homem livre e de bons costumes, Ter liberdade espiritual, cultura geral e ser maior de idade.

O Landmark, “Classificação de Grant de 1888”, em seus artigos trinta e três; trinta e quatro; trinta e cinco e trinta e seis diz: 33º - Um Maçom não deve convidar nenhum profano a solicitar ingresso na Maçonaria, porque todo candidato deve se oferecer voluntariamente, sem estranha solicitação; 34º - O candidato deve ser homem livre, maior de idade, de bons costumes, íntegro fisicamente e sem defeitos que o impeça de receber e comunicar os Mistérios da Maçonaria; 35º A única recomendação que pode ostentar um candidato são suas qualidades internas; 36º - É indispensável a indagação das qualidades físicas, intelectuais e morais do candidato

No Ritual de Aprendiz “Iniciação para o Grau de Aprendiz

Franco Maçom” , quando o Ir2° Vigentrega ao Neóf, outro par de luvas diz ele – “Conquanto não admitimos a mulher à iniciação Maçônica, nesta Obediência, nós tributamos homenagens as sua virtudes e dela nos lembramos em nossos trabalhos... “.

O candidato à Iniciação Maçônica, deve reunir os seguintes requisitos para ingresso na Sublime Ordem: ser livre e de bons costumes e gozar de reputação ilibada; estar civilmente emancipado e no gozo pleno de direitos; possuir instrução que lhe permita compreender os ideais da Instituição; ter meios honestos de subsistência para si e sua família e que lhe facultem satisfazer, sem sacrifícios, os compromissos contraídos com a Ordem; não ter defeito físico ou mutilação que o iniba do cumprimento dos deveres maçônicos.

Em Maçonaria, a Iniciação é uma fórmula usada com o objetivo de fazer compreender o candidato que vai morrer para o mundo profano e nascer para uma vida nova. Aqueles que acreditam ser a Maçonaria apenas uma sociedade fraternal de socorros mútuos, ou um clube de piqueniques litúrgicos, nela perdem o seu tempo.

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Ao indicar um novo Membro a nossa Sublime Ordem, o Irmão apoiador deverá se comprometer em dar-lhe todas as orientações necessárias para os seus primeiros passos na Senda Maçônica.

DOCUMENTOS NESCESSARIOS PARA ABERTURA DO

PROCESSO DE INICIAÇÃO

O Irmão proponente deverá entregar ao Candidato a “Proposta de Candidato a Iniciação”. Solicitando ao Candidato: cópia do CPF; cópia da Cédula de Identidade; certidões de protesto; certidão da vara cível; certidão da vara criminal; 02 (duas) fotos 3 x 4 do candidato de paletó e gravata (na cor preta) e camisa branca. Deverá informar-lhe que a falta de qualquer dos documentos invalida a proposta. De posse dos Documentos o Irmão proponente deverá coloca-lo em envelope, através do Saco de Propostas e Informações.

DAS SINDICÂNCIAS

Sindicância é o conjunto de informações conseguidas sobre um profano e o próprio formulário sobre o qual elas são fornecidas.

Sindicantes são assim chamados os Irmãos a quem a Loja confia o encargo de procurar obter informações sobre a vida e os costumes dos profanos propostos à iniciação.

Têm as sindicâncias a finalidade de impedir o ingresso de candidatos incompatíveis com os princípios, morais, sociais e fraternais da Maçonaria.

As sindicâncias deverão ser feitas exclusivamente por Mestres Maçons.

As sindicâncias, que poderá ser até o numero de três, serão distribuídas em sigilo pelo Venerável Mestre e assim permanecerão se o candidato for recusado pelo escrutino secreto.

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Os sindicantes devolverão as sindicâncias devidamente preenchidas e assinadas, em envelope fechado “Reservado ao Venerável”, através do Saco de Propostas e Informações.

Não é permitido ao Maçom recusar-se de sindicar candidatos à admissão, salvo declarando suspensão. São casos de suspensão: inimizade; amizade; parentesco.

São responsáveis perante a Loja e a Grande Loja, os proponentes e os sindicantes, pelas informações prestadas. Caso sejam comprovadas falsas informações, falsas declarações, caberá ao Orador da Loja, desde que esteja devidamente documentado, representar contra os que assim procederem.

A Loja Simbólica deverá ser rigorosa na admissão de Profano à Iniciação Maçônica, devendo formar um processo regular, avaliando adequadamente o candidato sem se deixar eludir pelas aparências externas. A participação da Esposa e a curiosidade de ambos deve ser provocada, devendo expressar a sua convivência profissional, familiar e social. Os Sindicantes devem avaliar as condições emocionais, físicas, financeiras, éticas e profissionais do candidato. Deverá o candidato receber do Sindicante informações sobre a Ordem, “Definições e Princípios”, o seu caráter simbólico, seus objetivos, os deveres, os compromissos, as responsabilidades, sobre a iniciação, sobre as Taxas e Emolumentos. Cada Sindicante deve preencher o formulário especifico, “Sindicância de Profano” bem como fazer um relatório minucioso dando sua conclusão e parecer.

A Secretária da Loja Simbólica deverá fixar no quadro mural localizado na Sala dos Passos Perdidos o “Edital de Sindicância”, devendo este, permanecer por no mínimo 21 dias.

O ESCRUTINO SECRETO

Concluído o processo de admissão do candidato, o Venerável Mestre deverá escrutina-lo.

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O Escrutino Secreto só poderá ocorrer, após cumpridas as formalidades de acordo com o que preceitua o Regulamento Geral da Ordem. O Venerável Mestre deverá ler todo o Processo e as Sindicâncias de forma que todos os Obreiros possam entender. Os Irmãos devem tomar a devida atenção a todas informações prestadas pelos Sindicantes, para que se possa formar uma opinião do candidato, realizando então, um justo julgamento e uma perfeita votação.

Feita a leitura na integra do processo pelo Venerável Mestre, sem mencionar os nomes dos apoiadores e dos sindicantes, será então aberta a discussão sobre a admissão do candidato.

Após a discussão e a leitura completa do processo e as

conclusões do IrOrador e sendo todas as conclusões favoráveis o Venerável Mestre anuncia que vai circular o Escrutino Secreto.

Poderão tomar parte na votação os Maçons pertencentes ao Quadro da Loja inclusive Aprendizes e Companheiros, bem como qualquer outro Maçom presente.

Somente após a conclusão do Escrutino Secreto e sendo o candidato aprovado, o Venerável Mestre deve informar a Loja o nome do Padrinho e dos Sindicantes.

Caso o candidato seja aprovado deverá a Secretária da Loja encaminhar copia do processo e a solicitação do Placet de Iniciação a Grande Secretária da Guarda dos Selos, para que se tome os procedimentos legais.

Caso o candidato seja reprovado o processo deverá ser encaminhado a Grande Secretária da Guarda dos Selos, para que se tome os procedimentos legais e o Venerável Mestre não deverá informar a Loja o nome do Padrinho e dos Sindicantes.

Sendo aprovado o Candidato, o Irmão apoiador deverá informar-lhe o dia e a hora de sua Iniciação, o traje que deverá ser usado o valor da Taxa de Iniciação e o procedimento para recepção da nova Cunhada e dos Sobrinhos (as). Deverá ainda orientar-lhe para se preparar

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para o Ato Litúrgico, sugerindo-lhe que se abstenha dos prazeres do sexo, da bebida, entre outros. O Profano deve adequar o seu corpo e seu espírito para as provas que irá passar. Este procedimento deve iniciar-se nas 72 horas que antecedem a Sessão Magna de Iniciação.

PREPARAÇÃO DO CANDIDATO

Na edição das Constituições de Anderson, o sétimo artigo do Regulamento Geral, publicado naquele livro diz que: “O novo Irmão deve estar corretamente vestido em sua iniciação, e todos os Irmãos devem estar presentes. O iniciando deve dar o óbolo, a sua vontade, para socorro de algum Irmão necessitado ou indigente, além do pagamento das taxas exigidas pelo Regulamento particular da Loja. Esse óbolo é entregue à guarda do Venerável ou de um Vigilante, ou do Tesoureiro, se houver sido escolhido pelos Irmãos. O Candidato deve solenemente prometer submissão às obrigações e Regulamentos, bem como a outras exigências que se sejam feitas em tempo e lugar conveniente”.

A Loja somente poderá iniciar candidato, depois de receber o Placet de Iniciação.

A Loja deverá preparar com antecedência a Sessão Magna de Iniciação. Todos os seus Obreiros devem participar.

O Profano deverá ser conduzido a Loja pelo Irmão que o apresentou, que deverá ser apresentado ao Tesoureiro para receber as Taxas e por sua vez, o entregará ao 1° Experto. O profano é então despojado de todos os objetos metálicos e do dinheiro, procedendo-se à sua preparação de acordo com os usos e costumes.

São proibidas quaisquer praticas não previstas no Ritual. Não sendo permitido também que sejam feitas quaisquer tipo de brincadeira ou ofensas a integridade física e moral.

Deveram os Obreiros da Loja preparar o Ágape adequado, providenciar a recepção da Cunhada e dos Sobrinhos (as), de acordo com os usos e costumes.

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AUMENTO DE SALÁRIO

O aumento de salário deverá ser solicitado a Loja, conforme a coluna em que se encontra o Irmão, pelo 1° Vigilante ou 2° Vigilante. Após seguir os tramites legais, deverá o Vigilante informar ao Irmão e solicitar-lhe o trabalho que deverá ser sobre o Grau, com defesa oral. Deverá o Irmão entrar com formalidades e com o devido trolhamento/telhamento, e ou alguns quesitos formulados pelo Venerável Mestre sempre sobre o Grau. Deverá ser respeitado o Interstício, observada a frequência do Irmão, computando-se no mínimo 50% de presença no período, assim como a apresentação de um candidato a iniciação.

SÃO DEVERES DOS MAÇONS Obedecer à lei constitucional, regulamento da Obediência e as determinações do Grão-Mestre; Frequentar, assiduamente, os trabalhos da Loja e Corpos a que pertencer; Aceitar e desempenhar funções e encargos maçônicos que lhe forem cometidos, sendo que perde automaticamente qualquer função que exerça se vier a ser excluído do quadro de Membros Ativos de sua Loja ou do Corpo ao qual pertença. Satisfazer, com pontualidade, as obrigações financeiras a que se comprometeu previamente; Receber como Irmão todo Maçom e prestar-lhe, em quaisquer circunstâncias, a proteção e ajuda que carecer, principalmente contra as injustiças de que for alvo; Prestar às viúvas, irmãs solteiras, ascendentes e descendentes necessitados de seus Irmãos, todo o auxilio que puder;

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Não divulgar, pelos órgãos de comunicação, assunto que envolva o nome da Obediência, sem prévia permissão do Grão-Mestre, salvo os assuntos de natureza administrativa, social, cultural e cívica; Não revelar a profano, Maçom irregular ou Maçom ausente qualquer assunto que implique na quebra do sigilo maçônico ou assunto restrito a conhecimento ou discussão apenas em Loja; Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância, e solidariedade humana; Sustentar, quando no exercício de mandato de representação popular, a posição da Maçonaria ante os problemas sociais, econômicos ou políticos, tendo sempre presente o bem-estar do Homem e da Sociedade; Comunicar à Loja os fatos que chegarem ao seu conhecimento sobre comportamento irregular de Irmão, no mundo profano ou maçônico.

CLASSES DE MAÇONS

Constituem-se os Maçons em duas classes:

I. regulares;

II. irregulares;

§ Primeiro - Os regulares podem ser ativos e inativos:

são ativos os Maçons que pertençam a uma Loja da Obediência e nela cumpram todos os seus deveres e exerçam todos os seus direitos;

são inativos os Maçons que se desligaram da Loja a que pertenciam, portando documento de regularidade, ou os que embora pertençam à Loja não cumpram os seus deveres plenamente, em especial no que se refere à tesouraria da Loja, na qual deverá estar sempre quite.

§ Segundo - São irregulares os Maçons que:

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estiverem excluídos ou com seus direitos suspensos;

não possuam documento de regularidade, ou que esteja vencido.

VENERÁVEL (Enciclopédia Maçônica Simbólica e Filosófica)

Primeiro Oficial e Presidente de uma Loja simbólica. O Venerável Mestre deve ter estudado a ciência maçônica e desempenhado os postos e Dignidades inferiores. É necessário que possua um conhecimento profundo do homem e da sociedade, além de um caráter firme, mas razoável. As atribuições e deveres dos Veneráveis são muitos e de várias índoles e acham-se definidos e detalhados com precisão, de acordo com o Rito e a Constituição da Potência de sua jurisdição.

DEVERES DO VENERÁVEL MESTRE DE UMA LOJA ( Extratos do “Master’s Assistent”, de R. Macoy)

1 – Assistir aos trabalhos de sua Loja.

2 – Abrir e fechar sua Loja.

3 – Preservar a ordem da Loja.

4 – Obedecer, fazer obedecer e respeitar, defender os usos e costumes, as leis da Obediência, as ordens do Grão-Mestre e o Regulamento da Loja.

5 – Guardar inviolável, a Carta da Loja e entregá-la a seu sucessor.

6 – Observar a ritualística, letra e drama, e ensiná-la aos Irmãos.

7 – Determinar sindicâncias de qualquer conduta antimaçônica de Irmãos do quadro da Loja, bem como de qualquer maçom que esteja, definitivamente, ou de passagem, dentro de sua jurisdição.

8 – Visitar os maçons doentes e presidir os funerais dos que falecerem.

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9 – Esforçar-se por conservar a harmonia de sua Loja, devendo ser modelo.

COMENTÁRIOS (os números dos comentários, referem-se aos dos deveres enumerados)

1) – Nada mais desmoraliza uma Loja do que frequentes ausências do Venerável, e, isso ocorrendo, tem a Loja motivos para pedir ao Grão-Mestre removê-lo do cargo.

2) – Sem carta não há Loja.

3) – O visitante tem o direito de pedir, antes de se deixar trolhar/telhar, para ver a Carta da Loja e isso não lhe pode ser negado.

4) – Embora não seja por todos aceito, é opinião da minoria dos escritores maçônicos, que só a Carta Constitutiva legítima, com sua presença, dá legitimidade aos trabalhos de uma Loja.

5) – “nenhuma loja pode ser aberta, se não estiver presente sua carta e é um direito do visitante vê-la antes de entrar no templo”.

PRIVILÉGIOS DO VENERÁVEL MESTRE (Extratos do “Master’s Assistent”, de R. Macoy)

01 – Congregar sua Loja;

02 – Presidir os trabalhos da Loja;

03 – Preencher temporariamente os cargos vagos;

04 – Regular a admissão de visitantes;

05 – Regular todos os assuntos de ordem, sem ter a Loja direito a considerar ou julgar sua decisão, salvo em grau de recurso para o Grão-Mestre ou para a Grande Loja;

06 – Controlar ou determinar as discussões sobre os assuntos maçônicos;

07 – Nomear todas as Comissões não reguladas de forma particular;

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08 – Ser o guarda da Carta Constitutiva da Loja;

09 – Mandar expedir os convites aos membros da Loja;

10 – Ter o voto de Minerva além do deliberativo nas votações;

11 – Assinar todas as contas para pagamento pela Tesouraria;

12 – Representar, com os Vigilantes, sua Loja na Grande Loja;

13 – Nomear o 1º Diácono e outros Oficiais;

14 – Instalar seu sucessor na cadeira de Salomão.

COMENTÁRIOS

“O Venerável deve ser um homem bom e de elevada Moral; O Venerável deve ser respeitador da Lei; O Venerável deve ser Tolerante e Afável; O Venerável deve ser Cauteloso, Fervoroso e Comedido; O Venerável deve ser Ardente Amante da Maçonaria Verdadeira; O Venerável deve saber Respeitar seus Superiores Hierárquicos; O Venerável deve ser um Maçom Zeloso; O Venerável deve ser Versado nos Landmarks; O Venerável deve Amar as coisas Antigas; O Venerável deve ser Zeloso da Honra de sua Loja; O Venerável deve Ligar-se Intimamente com a Grande Loja; O Venerável deve Repudiar os Corpos Clandestinos; O Venerável deve Manter a Regularidade do Sistema Maçônico, como Essencial à Vida e Utilidade da Ordem”

ORIENTAÇÃO LITÚRGICA E RITUALÍSTICA

REAA OU OUTROS RITOS

PREÂMBULO

A Sublime Ordem Maçônica se diferencia de outras Ordens Iniciáticas alem de outros aspectos, também, a sua Liturgia e Ritualística. A partir do momento que deixarmos de praticar estes atos Ritualísticos e Litúrgicos com certeza

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vamos deixar de fazer Maçonaria. Nós Maçons, devemos estar sempre atentos, para que estes atos sejam regularmente praticados, devemos fazê-lo, sempre, com a sua devida formalidade. Sendo assim apresentamos as regras que devem ser usadas nas cerimonias.

ABERTURA DOS TRABALHOS USO DE ESPADA E BASTÃO\ Todas as Sessões devem ser abertas e fechadas ritualísticamente.

O IrCobr deverá portar Espada, na mão direita, com a ponta para cima e com o punho à altura da cintura (quadril).

O M de CCerdeverá portar Bastão, na mão direita, verticalmente. Não se pode estar à Ordem, com sinais maçônicos, quando se porta Espada, Bastão ou qualquer

outro objeto. Seja o Ir M de CCer ou qualquer outro

Irnão estando em função, que implique uso de Espada ou

do Bastão. A Espada deverá estar na cintura, embainhada, ou de modo precário, no encosto da cadeira. O Bastão deverá estar em seu local de descanso.

ABRAÇO FRATERNAL

A bateria a ser dada, nas costas dos candidatos, é com a mão direita, devendo ser feito primeiro com o braço direito sobre o ombro esquerdo, segundo com o braço esquerdo e por último com o braço direito, mas a bateria é só com a mão direita.

ACLAMAÇÃO

A aclamação é feita com todos os IIr à Ordem, sem esticar

o braço direito para frente, horizontalmente, pois o Sinal de Ordem só é descarregado quando o maçom senta-se, ou se move, e quando faz a saudação.

APAGAMENTO DAS VELAS

Em qualquer cerimônia maçônica em que sejam usadas velas, deverão elas serem apagadas com o abafador, jamais soprando a chama.

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AVENTAL

O Avental, simboliza o Trabalho e deverá ser usado obrigatoriamente nas Sessões Maçônicas. É expressamente proibido participar dos Trabalhos sem o Avental.

AS COLUNETAS Sobre a mesa das três luzes haverão colunetas assim

dispostas: VenMuma Coluneta – Jônica, a qual nunca

será abatida; 1° Viguma Coluneta – Dórica, que deverá

permanecer levantada; 2° Viguma Coluneta – Coríntia, que deverá ficar em posição de repouso sob a mesa. No

encerramento dos trabalhos deita-se a Coluneta do 1° Vig,

ao tempo que ergue-se a do 2° Vig, sendo que a Coluneta

do VenM, nunca será abatida.

AS ESPADAS As Espadas usar-se-ão nas recepções de altas

DigMMaçonna formação da abóbada de aço, conforme estabelecido no protocolo de recepções, com exceção do

MCCerque usará sempre o bastão.

BATERIA DE LUTO

Em Loja não existe homenagem a Ir falecido com um

minuto de silêncio. O correto é solicitar do Ven M a

Bateria de Luto. É a bateria do grau. Surda no antebraço esquerdo.

BATERIA SOLICITANDO ENTRADA NO TEMPLO

Quando se solicita entrada no Templo, após o início dos trabalhos, em qualquer grau, a bateria a ser dada, na porta,

é a de Ap. O IrCobrresponde com, apenas uma batida,

para que aguarde. É importante que os IIr conheçam as

baterias de todos os Ritos, em especial, o IrCobr. As

baterias sucessivas é recomendável nos

trolhamentos/telhamento para que o Ir demonstre os seus conhecimentos.

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CHAMA VOTIVA

A Chama Votiva deverá estar colocada junto ao 1° Vige

deve ser acessa pelo MCCer, instantes antes de se iniciarem os trabalhos, devendo extingui-la após o termino dos trabalhos.

CIRCULAÇÃO

Durante a circulação não são feitos sinais, pois o Maçom só faz o Sinal de Ordem quando está em pé e parado. A saudação, Sinal Gutural, é feita quando o Irmão circulante passar pelo equador do Templo.

CIRCUNVOLUÇAO EM LOJA

É feita no sentido dextrocêntrico, sentido horário, sem o

Sin de Ord.

COBERTURA DO TEMPLO

Não é correto mandar IIr cobrir o Templo, manda-se IIr retirarem-se, temporário ou definitivamente do Templo. Os

IIr retiram-se . O Templo é que fica coberto para eles. Na

saída, se o Ir estiver no Norte, de onde estar, ele cruza para o Sul e segue até, próximo à porta, coloca-se sob a

linha do Equador e saúda o Ven M e no retorno, também. Se a saída for em caráter definitivo, saúda-se o

Ven M e os VVig, bem como deixará depositado o seu óbulo no Tronco da Viúva.

COMISSÃO DE RECEPÇÃO, COMO SEGURAR A ESPADA

Existem duas formas dos Irmãos segurarem a espada quando estão integrando a Comissão de Recepção. Quando da entrada das autoridades, os integrantes da Comissão devem segurar a espada de forma que o braço direito forme uma esquadria junto ao corpo. Quando da entrada do Pavilhão Nacional, a forma de segurar a espada deve ser junto ao corpo igual à maneira utilizada pelos militares.

CUMPRIMENTOS E SINAIS EM PÚBLICO

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Sinais, Palavras e toques, nunca devem ser feitos em público, nem a sério e muito menos por brincadeira. São privativos e tem momentos e lugares para se fazer.

DURAÇÃO DAS SESSÕES

Não existe um tempo especifico para a duração de uma sessão maçônica, pois, dependendo dos assuntos a serem tratados, ela poderá se estender mais ou menos. Qualquer limitação do tempo de duração das sessões é medida arbitrária, pois cerceia a liberdade dos Irmãos, impõe restrições à Loja e interfere na sua soberania.

DIREITO DE FALAR EM LOJA

Um Aprendiz tem todo o direito de falar em Loja. É somente simbólico o seu impedimento para usar a palavra. Em qualquer sociedade iniciática, simbolicamente, o recém-iniciado só ouve e aprende, não possuindo, ainda, os meios e nem os conhecimentos para falar.

ENTRADA APÓS O INÍCIO DOS TRABALHOS

Após o início dos trabalhos, recomenda-se, que a entrada dos retardatários seja sempre com formalidade. Se o

número de IIr for irrisório, os IIr MM II e Outras

Autoridades, deverão entrar sem formalidade, em virtude da incapacidade da loja formar a, devida, comissão de

Recepção. Para evitar intromissão de IIr retardatários em assuntos já discutidos ou em discussão é preferível que entrem depois. Nas sessões Magnas, de quaisquer natureza, se alguém bater à porta, se for conhecido, o Cobridor abre a porta manda entrar discretamente, se for

pessoas não conhecida, faz um aceno e um dos EExp fará a verificação e tomará as providências de modo a não

perturbar os trabalhos. O Ir retardatário, segue pelo Norte, e, se tiver que sentar-se no Sul, no alinhamento do seu assento, ele cruza a linha do Equador e senta-se, naturalmente.

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ENTRADA DO PAVILHÃO NACIONAL

A entrada da Bandeira Nacional é feita de acordo com o protocolo de recepção contido no Ritual. Deve-se porém tomar a devida atenção para dois fatos fundamentais: A Bandeira é a ultima a entrar no Templo (como se fosse a mais alta autoridade maçônica ou não); Depois da entrada da Bandeira, ninguém mais entra com formalidade, nem mesmo o Grão-Mestre caso cheque atrasado, não receberá as honras de praxe.

ENTRADA NO TEMPLO

Ninguém, sob qualquer pretexto, poderá ingressar no Templo antes do início da Sessão, executando-se os

IIrencarregados de prepará-lo para a Cerimônia. Ficam

dentro do Templo apenas o Mde Harme o CobrIntque

fecha a porta. O CobrExtpermanece no seu posto,

armado de Esp. No início dos trabalhos, há o cortejo litúrgico, observa-se comportamento hierárquico. São

formadas duas filas, Esq e Dir. Quem tem sua função ou

assento, do Ocidente ao Oriente. Se for da Esq, segue pela

Esq até o seu lugar. Se for da Dir, segue pela Dir até o

seu lugar, naturalmente: AApr, pelo N, CComp, pelo

S. MM em ambas as CCole OOf e DDigpelos lados

onde constam seus assentos. Os IIr já deverão, entrar,

paramentados. Devendo se paramentar ma S dos

PPPP.

ENTRADA RITUALÍSTICA DE AUTORIDADES

A entrada das Ritualística de Autoridade deverá ser feita conforme a Faixa de Recepção contida no Ritual de Aprendiz Franco Maçom.

ENTRE COLUNAS

A expressão “Entre Colunas” significa entre as Colunas do Norte e do Sul e não entre as colunas vestibulares “J” e “B”.

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EQUADOR DO TEMPLO

O Equador do Templo é a linha que, partindo do espaço entre as colunas do pórtico, estende-se até o Delta, ou seja do Ocidente ao Oriente.

ESPADA DO VENERÁVEL MESTRE

É a Espada Flamígera, ondulada, de origem mística e histórica.

ESPADA FLAMÍGERA

A Espada Flamígera deverá estar obrigatoriamente em

todas as Sessões, sobre o Altar ou Mesa do VenM.

HORA DO TRABALHO

A hora em que os maçons começam os seus trabalhos é a do Meio-Dia, pois esse momento do dia tem um grande significado simbólico para a Maçonaria: é a hora do sol a pino, quando os objetos não fazem sombra; assim, é o momento da mais absoluta igualdade, pois ninguém faz sombra a ninguém.

INSTRUMENTOS DE TRABALHO

Os IIr que portam instrumentos de trabalho, circulam com

o instrumento na mão direita, não fazem qualquer sinal durante a circulação, a não ser a saudação, quando passarem pelo equador do Templo, saudação feita ao Delta

e ao VenM.

INSTRUÇÃO DO GRAU

Além das Sessões do Grau correspondente destinadas especialmente para instrução, o Vigilante responsável pela Coluna, sempre que não houver nenhum trabalho apresentado, deverá cobrar dos ocupantes da Coluna, as instruções do grau, como se fosse uma sabatina.

LEITURA DE DOCUMENTOS OFICIAIS

Decretos, Atos e Leis são lidos pelo Orador. Portarias, resoluções, comunicados, etc, são lidos pelo Secretário. Em ambos os casos, todos devem permanecer sentados.

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LIVRO DA LEI

Sob as denominações de Livro da Lei, Volume da Lei Sagrada, Livro da Verdadeira Luz, Livro da Sabedoria, ou outras, é obrigatória a presença, sobre o Altar dos Juramentos, de um Livro, considerado pela religião dominante no país como “contendo a vontade revelada do Grande Arquiteto do Universo”. O Livro da Lei pode ser a Bíblia contendo o Antigo e o Novo Testamento para os cristãos, o Antigo Testamento ou o Talmude para os judeus, o Alcorão para os muçulmanos, os Vedas para os bramanistas, o Zen-Avesta para os parsis, ou qualquer Livro Sagrado de outras religiões nas condições requeridas. O Livro da Lei permanecerá fechado quando da entrada dos

Ir ao Templo. No momento adequado o IrOrfará sua abertura, na pagina apropriada do grau e tendo em cima, o Esquadro e o Compasso.

MOVIMENTAÇÃO NO TEMPLO

O único Irque pode movimentar-se livremente dentro do

Templ é o MCCer. Não andará a Ordem, não fará

mesuras, sinais ou reverencias. Os demais Irque não sejam de Oficio, sempre que tiverem que movimentar-se o

farão acompanhado do MCCer.

O ARQUITETO

Deverá preparar rigorosamente o Templo antes das Sessões. A ele cabe a conservação das alfaias, espadas, bastões e a colocação da jóia e instrumentos nos devidos lugares. O incenso deverá ser aceso, antes da abertura dos trabalhos. Antes das Sessões Magnas de Iniciação não deverá esquecer nada que seja indispensável ao Ato.

OS BASTÕES

Os Bastões serão usados, pelo MCCere pelos DDiác, para abertura e encerramento dos trabalhos.

OS DEGRAUS

Os degraus sobre os quais está o Trono do VenM,

representam : Pureza, Luz e Verdade. Há outros ritos que

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não há degraus nem balaustrada, citamos como exemplo o Rito de Schroder, que funciona em qualquer sala (plana) sem degraus nem balaustrada, apenas um tapete onde consta os instrumentos de trabalho e três castiçais denominado de colunas. No início dos trabalhos o tapete é desenrolado e no final é enrolado e guardado ou levado para casa, O Rito de Schroder é o mais prático, mais singelo e mais sensato para Lojas grande e pequenas, sobretudo as pequenas Lojas, de pouco recurso.

ORDEM DO DIA

Todos os assuntos relevantes são tratados nesse período, sendo então de fundamental importância na Sessão Maçônica.

ORDEM DOS TRABALHOS

A Ordem dos Trabalhos a ser observadas pelas Lojas: 01 Abertura Ritualística; 02 Leitura do Balaustre, seguida de observações e aprovações; 03 Entrada de Autoridades da Obediência com formalidades; 04 Leitura do Expediente,

pelo Secra quem o VenMdá o destino conveniente; 05 Bolsa de Propostas e Informações; 06 Ordem do Dia; 07 Entrada de Visitantes (ritualísticamente) ; 08 Escrutínio Secreto; 09 Filiações; 10 Período de Instruções; 11 Tronco da Viuva; 12 Palavra a bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular; 13 Saída de Autoridades, com formalidades; 14 Cadeia de União.

PAINEL DO GRAU

Junto ao Altar do Juramentos ficará o Painel do Grau, deitado, ou inclinado, de modo que quem adentre ao Templo o veja.

PALAVRA A BEM DA ORDEM

A finalidade da Palavra ao Bem da Ordem é restringir-se aos assuntos relevantes, justificativas honestas de faltas de si próprio ou de alguém, pequenas comunicações e outros assuntos pertinentes que não foram expostos na Ordem do

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Antonio Fernandes Teixeira

Dia. A Palavra a Bem da Ordem nas Sessões Magnas deve se restringir exclusivamente a respeito do ato, objeto da Sessão.

PALAVRA DOS VIGILANTES

Quando a palavra estiver na respectiva coluna do Ir Vig,

não pedirá a palavra ao VenM ou a quem dirige os trabalhos. Falará naturalmente. Não estando a palavra em sua coluna e havendo extrema necessidade, qualquer dos

VVigpedirá a palavra com um simples golpe de malhete, e

o VenM autorizará, também com um golpe de malhete.

PALAVRA ENTRE COLUNAS

Qualquer Maçom, pode colocar-se entre colunas e pedir a

palavra, diretamente ao VenM, caso o Vignão lhe conceda o uso da mesma. Neste caso a palavra não poderá

ser cassada, mas o Irresponderá pelas inconveniências

que possa praticar, podendo o VenMcassar-lhe a

palavra e o IrOrador tomar as providencias jurídicas devidas.

PALAVRA SEMESTRAL

A orientação contida no Ritual não deixa duvida quanto a

sua pratica. Ela só deverá ser dada a Irdo quadro, e em

Loja. O Irque não estiver presente no dia de sua

comunicação deverá procurar o VenM, no recinto da Loja e solicita-la. A Palavra Semestral, é prova de

regularidade, entretanto não se deve exigir de IIrde outras Obediências ou Potências.

PARAMENTOS E INSÍGNA

Os paramentos e insígnias usados pelos IIr devem ser colocados, assim como retirados, na Sala dos Passos Perdidos.

PARAMENTOS A SEREM USADOS

Os paramentos a serem usados em Lojas Simbólicas são sempre os do simbolismo. Excepcionalmente nas Sessões Magnas, Especiais e mesmo Ordinárias, ou em visitas

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Antonio Fernandes Teixeira

Oficiais, os IIr poderão utilizar os paramentos dos Graus Filosóficos, desde que representando oficialmente um Alto Corpo: Capítulo, Grande Conselho, Supremo Conselho, ou

de Ritos, IIr como por exemplo: Aug Loj de Perfeição;

SubCapítulo CavRosa Cruz; Ilustre Conselho CCav Kadosh; Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo e Sacro Colégio ou Santo Império, Bem como Delegado Litúrgico, todos nas suas respectivas faixas.

Nas Sessões públicas os IIr poderão usar livremente os paramentos dos Graus Filosóficos, com exceção daqueles que possam causar algum tipo de apreensão como exemplo: o IX, X e XV.

PAVILHÃO NACIONAL

Nas Sessões Econômicas, o Pavilhão Nacional deverá

sempre estar pousado em suporte apropriado no Ordo

lado direito do VenM.

PERÍODO DE ESTUDOS

Em todas as Sessões deve ser destinado um período para a apresentação de trabalhos, que podem e devem ser

debatidos, voltando a palavra às colunas. Os IIr apresentarão os trabalhos diretamente do local onde estavam sentados. É recomendável que este período seja feito antes da discussão de assuntos administrativos. Nas Sessões do grau de aprendiz, caso ninguém apresente

trabalho, o 1º Vig deverá fazer uma instrução no Grau. Nas

Sessões de Companheiro esta obrigação é do 2º Vig. Caso os dois não apresentem nenhum trabalho, esta

obrigação fica a cargo do Ir Orador, que deve estar

sempre preparado para apresentação de peça de Arq sobre temas maçônicos e ou não maçônicos. Assuntos não faltam quando se quer motivar uma Loja, para que as reuniões não se tornem uma rotina administrativa. Trabalhos com cunho de proselitismo religioso ou político partidário não é admissível.

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POSTURA EM LOJA

Estando sentado em Loja, o Ir devera postar-se ereto, com as mãos sobre os joelhos, ou quando muito com os dedos cruzados, com os punhos sobre as coxas, naturalmente.

PREPARAÇÃO DO CANDIDATO A INICIAÇÃO

O IrExpdeve estar revestido de Balandrau negro e com capuz. Ao receber o candidato deve venda-lo. Deverá o

IrExpseguir criteriosamente o Ritual. São proibidas quaisquer praticas não previstas no Ritual. Não sendo permitido também que sejam feitas quaisquer tipo de brincadeira ou ofensas a integridade física e moral do candidato.

PRESENÇA DE IRMÃO VISITANTE

Quando estiverem presentes, à sessão, Irvisitantes, o

IrChanccitará os seus nomes e o de suas Lojas, quando

a palavra passar pela sua Coluna. O Ir Or quando de

suas conclusões finais, deverá agradecer essas presenças sem voltar a citar nomes.

PRESENÇA DO GRÃO-MESTRE

O Grão-Mestre ou o Adjunto estando presentes, os Ircom

assento no Oriente, inclusive o VenMdeverão falar em pé. Com exceção do dirigente máximo do Supremo Conselho, Chefes de Ritos.

PREPARAÇÃO DO TEMPLO

O Ir Arq é o responsável pela preparação do Templo, para que em qualquer grau se realize a sessão.

Quem conduz alguém vai na frenteÉ comum assistirmos em nossas sessões, o Mestre de Cerimônias ao conduzir alguém, se postar ao lado ou atrás de quem ele está conduzindo. Aquele que está sendo conduzido vai sempre

atrás de quem o conduz, ou seja, o MCCervai sempre na

frente. Isso deve acontecer quando o MCCerconduz o

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Antonio Fernandes Teixeira

Orador na abertura do Livro da Lei ou em qualquer outra

ocasião que se fizer necessária a condução de algum Ir. Na abertura de qualquer sessão maçônica, ao ser dada

entrada ao VenM e a outras autoridades eventualmente

presentes, o MCCer deverá conduzi-los até a entrada do

Oriente. O MCCervai à frente e, ao chegar à entrada do Oriente, posta-se de lado e dá passagem à Autoridade, que

vai ocupar o seu lugar, ao comando do VenM. O

MCCerdeve abrir passagem, mostrar o caminho, conduzir; ficando atrás, é ele que está sendo conduzido.

SAUDAÇÃO

A saudação que o Maçom faz, Sinal Gutural, ao cruzar o equador do templo, é ao Delta, representativo do Grande Arquiteto do Universo. Ao ingressar no Templo, todavia, a

saudação é feita ao VenM e aos VVig.

SESSÕES BRANCAS

Também chamada de Sessão Publica ou Cívica. Nas Sessões abertas ao público, não é permitido o acesso de mulheres ao Oriente. O lugar delas é, exclusivamente, na Coluna da Beleza, não podendo, em hipótese alguma,

sentarem-se no Oriente. Se o VenM tiver que entregar

um mimo a uma senhora, deverá descer do estrado e ir até a grade, aí procedendo à entrega, sem que a homenageada suba ao Oriente, que lhe é vedado. Nestas sessões não é permitido correr o “Tronco da Solidariedade, ou da Beneficência ou da Viúva”, entre os profanos. É expressamente proibido o acesso do não Maçom a Câmara de Reflexões.

SINAL DE CONCORDÂNCIA OU DE

MANIFESTAÇÃO DE PRESENÇA

A forma correta de manifestarmos nossa concordância com alguma coisa que está sendo dita ou para demonstrar que se está presente em Loja é levantar-se e fazer o Sinal de Ordem. Em Loja, é comum vermos Irmãos usando o sinal de esticar o braço para frente, quando alguém faz menção ao

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seu nome ou tece qualquer elogio. O gesto de levantar o braço com a palma da mão voltada para baixo significa concordância com aquilo que alguém está falando. Portanto, torna-se pernóstico alguém elogiar alguém e este alguém manifestar-se fazendo o sinal de concordância. Assim, passemos a nos comportar de forma adequada: sempre que alguém mencionar o nosso nome, fiquemos em

P e a O.

SINAL DE ORDEM

O Sinal de Ordem, Sinal Gutural, só é feito quando se esta em pé e parado. É errado fazer o Sinal de Ordem quando se caminha normalmente pelo Templo, como também é errado fazer o Sinal de Ordem quando se está sentado, alguns Irmãos em resposta a saudação assim o fazem, o correto é responder, à saudação, com uma leve inclinação da cabeça.

SINAIS ANTES DA COBERTURA DO TEMPLO

Só se faz sinal de Ordem, a partir do momento em que o

Ven M determina aos IIr “De Pé e a Ordem.” Antes, nem

Exp, nem o Cobr, nem ninguém deverá ficar de Pé e a Ordem, e em momento algum, deverá ficar-se de costa para o Oriente, a não ser em movimento. Andando.

SINAIS MAÇÔNICOS

Todos os sinais maçônicos devem ser feitos com a mão e jamais com instrumentos de trabalho.

TÉRMINO DOS TRABALHOS

Os Dignitários da Ordem que entrarem na Ordem do Dia, com formalidade e presenciarem os trabalhos, sairão antes do encerramento dos Trabalhos. Se a Sessão for Magna, entrarão antes da entrada da Bandeira e sairão depois da saída da mesma. Os trabalhos devem ser encerrados de forma ritualística, nunca com golpe de malhete. A saída do Templo conforme a ordem de entrada, a saída será o inverso. Quanto aos paramentos, deve-se desvestir-se na

S PP PP.

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TRATAMENTO DADO AO GRÃO-MESTRE

QUANDO EM VISITA À LOJA

Toda sessão maçônica é dirigida por um Venerável e dois Vigilantes. Esses três dirigentes não podem receber nenhuma outra denominação. Em razão disso, quando um Grão-Mestre visita uma Loja e dirige os seus trabalhos, deve receber o tratamento de Venerável Mestre durante o cerimonial ritualístico. O uso da expressão Grão-Mestre deve ser feito, durante uma sessão, apenas quando da saudação aos presentes, por aquele Irmão que, por acaso, venha fazer uso da palavra.

TRATAMENTO NO INÍCIO DO USO DA PALAVRA

O Grão-Mestre e o Grão-Mestre Adjunto têm o tratamento de Sereníssimo. As demais Dignidades e Oficiais, bem como os Mestres Instalados têm o tratamento de Respeitabilíssimos Irmãos, os Mestres Maçons de Veneráveis Irmãos e os Companheiros e Aprendizes de Estimados Irmãos.

TRONCO DE BENEFICÊNCIA Para uns, Tronco de Beneficência, para outros Tronco de Solidariedade, para alguns, Tronco da Viúva, tendo na realidade a mesma finalidade qualquer que seja a sua

denominação. O Ir Hosptem a mesma postura e o mesmo

procedimento do Ir M de CCer e havendo necessidade

poderá ser auxiliado por mais um ou dois IIr que coletam

as colunas enquanto o Ir Hosp fará os dois Triângulos.

Os IIr não deverão fazer gesto de colocar o coração na

bolsa muito menos anunciar óbulo em nome de IIr

ausentes ou em nome de Lojas. Nas sessões públicas, só se realiza o Tronco após a saída dos visitante não maçons.

TRONO E ALTAR É muito comum Irmãos confundirem Trono com Altar. Trono ou Sólio é a cadeira onde o Venerável toma assento em Loja. Altar é a mesa do Venerável.

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USO DA PALAVRA

O Irque fizer uso da palavra deverá fazê-lo sempre de Pé

e à O. As Luzes só devem autorizar o Ira desfazer o sinal, somente, quando terminar a saudação aos presentes.

USO DO MALHETE PELAS LUZES

É sempre empunhado com a mão direita e nunca deve ser vibrado com violência. As batidas seguidas, devem igualar-se em intensidade e vibração. Não se faz sinais nem saudações com o Malhete.

JÓIAS DOS OFICIAIS E DIGNIDADES

E FUNÇÕES EM LOJA

Ven M Um esquadro

Past V M (Ex-Venerável) Um esquadro com três cubos unidos

1 Vig Um nível

2 Vig Um prumo

Sec Duas penas cruzadas

Orad Um livro aberto

Tes Duas chaves cruzadas

ChancSecAdj O timbre da Loja

1 Diác Um triângulo equilátero com uma pomba no centro

2 Diác Uma pomba

M CCer Uma régua

M Banq Uma faca e um garfo cruzados, tendo sobre eles uma taça

Porta-Band Uma bandeira

Porta-Est Um estandarte

Porta-Esp Uma espada flamígera

Cobr Int Duas espadas cruzadas

Cobr Ext Um alfanje

Exp Um punhal

Hosp Uma bolsa

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M Harm Uma lira

Arq Uma trolha

Bibliot Um livro fechado, cruzado por uma caneta

Venerável Mestre: Insígnia: Um Esquadro. Como presidente da Loja, o Venerável é o principal responsável pela administração, cabendo-lhe sua representação junto ao Poder Civil e à Obediência. A conduta e os predicados morais do Venerável devem servir de exemplo aos que dirige e de prestígio da Loja e da Ordem Maçônica.

Primeiro Vigilante: Insígnia: Um Nível. O nível significa que, não obstante o elevado cargo que ides ocupar, nunca vos deveis esquecer que, em todas as coisas concernentes à Maçonaria, todos os nossos Irmãos estão ao mesmo nível que nos. É substituto legal, imediato e temporário do Venerável Mestre.

Segundo Vigilante: Insígnia: Um Prumo. O Prumo vos recordará a retidão e a integridade que devem não só vossa conduta mas a de todos que trabalham na Ordem Maçônica. É substituto legal, imediato e temporário do Primeiro Vigilante.

Orador: Insígnia: Um Livro Aberto sobre Fundo Radiante. Ela representa o Livro da Lei. Aberto como está, indica que deveis ser um livro aberto à conduta de vossos Irmãos. Bem compreendeis pois as responsabilidades que vosso cargo vos atribui das quais somente podereis vos desobrigar, pelo estudo profundo de todas as Leis e de todas as praxes de nossa Sublime Ordem.

Secretário: Insígnia: Duas Penas Cruzadas. É vosso dever registrar em Ata, com imparcialidade e clareza, todas as ocorrências de nossos trabalhos, competindo-vos também fazer as convenções para as reuniões e as devidas comunicações à nossa Obediência. Lembrando-vos das decisões tomadas, deveis velar para que sejam executadas, contribuindo assim, utilmente, para o completo esclarecimento da Loja.

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Tesoureiro: Insígnia: Duas Chaves Cruzadas. Esta Jóia deve lembrar-vos que vosso dever é zelar pela perfeita arrecadação das contribuições dos Obreiros e de outras Receitas, bem como pela exata execução das despesas da Loja. Deveis ser pontual na entrega à Vossa Obediência e todas as taxas que, por Lei, lhe são devidas, pois disso sois o responsável.

Mestre de Cerimônias: Insígnia: Uma Régua. Cabe lembrar-vos que a Ordem Interna desta Loja corre sob vossa responsabilidade. Antes da abertura dos Trabalhos, deveis examinar e providenciar para que tudo esteja pronto para a realização das Cerimônias Ritualísticas, cabendo-vos, também, a recepção dos Irmãos Visitantes.

Hospitaleiro: Insígnia: Uma Bolsa. Como Hospitaleiro, tens a obrigação de ser um verdadeiro mensageiro do Amor Fraterno, visitar, cuidar e socorrer os enfermos, membros da Loja, dando conhecimento de suas atividades à Oficina, não se limitando apenas em recolher o Tronco da Viúva.

Cobridor Externo: Insígnia: Um alfanje. Tem a missão de cobrir a Loja, zelar pelo exterior do Templo. Examinar os visitantes que pretendem ingressar no Templo, verificar se estão convenientemente vestidos e trolhá-los/telha-los, quando não os reconhecer.

Cobridor Interno: Insígnia: Duas espadas cruzadas. Tem a missão de cobrir a Loja, zelar pelo interior do Templo. É

responsável pela entrada e saída de IIrdo Templo, Telhar a Obreiros, para que não surjam goteiras.

Chanceler: Insígnia: Um Timbre da Loja. Tens a teu cargo a responsabilidade pela exatidão, pelo zelo, critério e assiduidade dos trabalhos. Cabe também a guarda dos Livros de Presença e outros necessários, determinados por esta Oficina.

Primeiro Diácono: Insígnia: Um triângulo equilátero com uma pomba no centro: É o mensageiro interno da Loja.

Segundo Diácono: Insígnia: Uma pomba. É o mensageiro interno da Loja.

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Mestre de Banquete: Insígnia: Uma Cornucópia. Significa que és encarregado de tomar as providências necessárias para a realização dos banquetes fraternais. Cabe-lhe, também, a responsabilidade de arrumar e decorar o lugar aonde tenha ágapes. Recebe do Tesoureiro os recursos necessários, prestando-lhe conta dos gastos no final.

Porta Bandeira: Insígnia: Uma Bandeira. Tem por responsabilidade, zelar pela dignidade da Bandeira Nacional, e transporta-la em todas as solenidades.

Porta-Estandarte: Insígnia: Um Estandarte. Compete o alto encargo de guardar e transportar o Estandarte da Loja e as condecorações que lhe forem atribuídas.

Porta Espada: Insígnia: Uma espada Flamígera. É o guardião da Espada Flamígera, cuidando para que ninguém a toque, somente o Venerável

Experto: Insígnia: Um Punhal. O seu compromisso é conhecer o Ritual a fundo e seu trabalho é essencial em todas as Cerimônias, sendo executor de todas as decisões tomadas. Essa insígnia, que é um verdadeiro perito da Loja, tem funções múltiplas. É encarregado de servir como árbitro em todo o conflito maçônico que possa surgir entre as Luzes.

Mestre de Harmonia: Insígnia: Uma Lira. Cabe-lhe a tarefa de embelezar uma Sessão com músicas inerentes ao que se está realizando em Loja. Compete-lhe combinações simétricas, sonoridade e estilo musical.

Arquiteto: Insígnia: Um Maço e um Cinzel Cruzado. Encarregado da ornamentação, decoração e conservação do Templo, ornado e preparado, segundo as Sessões que a Loja tiver que celebrar. É responsável pela relação, fiscalização, escrituração e manutenção do patrimônio móvel e imóvel da Oficina.

Bibliotecário: Insígnia: Um Livro fechado cruzado por uma caneta. Responsável por toda coleção de livros e documentos da Oficina.

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MODELOS DIVERSOS

Nota:

Na apresentação do estatuto, conforme o rito é usada a Formula:

“À GLORIA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO”.

MODELO DE ESTATUTO

LOJA MAÇÔNICA, ??????? N° ???

E S T A T U T O

T Í T U L O I

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 1º - A Loja Maçônica, ??????? N°?, fundada em

???????, com Sede na cidade de ???????, Estado de ???????, constitui-se como Órgão gerador e aglutinador de Maçons que dela advirem ou a ela se incorporarem.

Art. 2º - A Loja Maçônica, ??????? N° ?; Entidade de

Personalidade Jurídica de Direito Privado, é uma Instituição Maçônica, de caráter iniciático, filosófico, educativo e filantrópico, sem fins lucrativos.

Art. 3º - A existência da Loja Maçônica, ??????? N° ?, é de

tempo indeterminado e composta de um número ilimitado de maçons do sexo, ???, maiores de 18 anos, com caráter moral ilibado.

Art. 4º - Mantém rigorosamente o caráter e tradição

maçônica, fundamentada nos usos e costumes da Franco-Maçonaria ,nas antigas Grandes Constituições e Regulamentos Gerais da Ordem.

Art. 5 - A Loja Maçônica. ??????? N°?, Trabalhará exclusivamente no Rito, ??????? e usará denominações usos e costumes da Maçonaria Universal.

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Art. 6 - A Loja Maçônica, ??????? N°?, disporá ainda de Regimento Interno e/ou outras regulamentações para o seu perfeito funcionamento.

Art. 7º - A Loja Maçônica, ??????? N°?, far-se-á representar

na pessoa de seu presidente, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, e quando da impossibilidade do comparecimento do mesmo, será representada por outro Membro da Diretoria.

Art. 8º- Nenhum Membro da Loja Maçônica, ??????? N° ?,

responderá pessoal ou subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela mesma, salvo nos casos de declarações expressas.

TÍTULO II

DA DIRETORIA

Art. 9º - A Diretoria da Loja Maçônica, ??????? N° ?, é

composta de 7 Membros; e automaticamente quando de sua fundação, compor-se-á sua subdiretoria.

Art. 10º - A duração do mandato da Diretoria da Loja

Maçônica, ??????? N°?, é de 0l(um) ano, sendo permitida a reeleição, excepcionalmente na ausência de candidatos.

Art. 11º - A Diretoria da Loja Maçônica ??????? N°?é

constituída pelos seguintes Cargos: Presidente (Venerável Mestre); 1º Vice-presidente (1º Vigilante); 2º Vice-

presidente (2º Vigilante); Procurador (Orador); Tesoureiro, Secretário, Guarda Patrimonial (Cobridor Externo), Hospitaleiro e Mestre de Cerimônias.

Art. 12º – A Diretoria da Loja é eleita, segundo o

Regulamento Geral da Ordem e a legislação específica, contida no regimento interno da Loja.

Art. 13º - Todos os Cargos serão exercidos sem qualquer

remuneração.

TÍTULO III

DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

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Art. 14º – A Entidade deverá elaborar, mensalmente, um

Balancete contendo a receita e a despesa, e também o saldo bancário que houver, fixando no quadro mural da Loja, para que todos os Irmãos tenham conhecimento.

Art. 15º – Incorre em Responsabilidade Administrativa o

Membro da Administração, que deixar de cumprir Normas e Preceitos Estatutários, inclusive as Deliberações da Administração Geral, quer por ação, quer por omissão, devendo ser imediatamente afastado de suas funções, durante os procedimentos apuratórios, independentemente das medidas judiciais e policiais cabíveis.

Parágrafo Primeiro - A Responsabilidade Administrativa poderá ser individual ou coletiva, e compete à Administração da Loja, em 1a Instância, a apuração dos fatos quando se tratar de Responsabilidade Individual, e nos casos de Responsabilidade Coletiva a competência é do Venerável Conselho ou outro Colegiado com as mesmas atribuições, sendo vedada a participação dos envolvidos, salvo nos casos de apresentação de defesas.

Parágrafo Segundo - Nos casos de descumprimento aos preceitos estatuídos, poderá a Administração Geral, por meio de seus Colégios Competentes, decretar intervenção na Loja, bem como o afastamento dos que deram causa, e ainda a aplicação das medidas decorrentes.

Parágrafo Terceiro - O Julgamento e aplicação de penalidades será sempre efetuado pelo Tribunal Maçônico da Obediência.

Parágrafo Quarto: Verificar-se-á a Responsabilidade Administrativa sempre que ocorrer: malversação ou desvio de dinheiro ou de quaisquer outros bens; irregular aplicação da dotação orçamentária; negligência ou desídia; infligência total às finalidades sociais e morais, bem como as que atentem contra este Diploma Legal, Atos e Resoluções emanadas da Potência por quaisquer de seus Colégios Competentes e/ou que contrariem as finalidades da Ordem Maçônica.

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TÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO

Art. 16º – O Patrimônio da Loja Maçônica, ??????? N° ?, é

constituído de contribuições mensais, doações, bens móveis e imóveis, e outras subvenções legais, sendo tudo escriturado segundo usos e costumes da Ordem cumprida também a legislação do País.

Parágrafo Único: Constitui também patrimônio da Entidade, bens e materiais incluídos na carga os quais deverão ser devidamente escriturados.

Art. 17º – Os bens imóveis e moveis são independentes em

relação aos da Obediência, e somente poderão ser adquiridos, após decisão da Diretoria e só poderão ser alienados, penhorados ou permutados, mediante autorização da Assembléia Geral, formada pelos membros do quadro da Loja, que deliberaram sobre Cláusulas contratuais e condições gerais.

Art. 18º - A Entidade manterá, obrigatoriamente, Contas

Bancárias, e a movimentação será sempre por meio de cheques nominais, os quais deverão ser assinados sempre pelo Presidente e pelo Tesoureiro, ou substitutos legais, devendo ainda escriturar todos os bens que derem entrada na Entidade.

Parágrafo Único : Em caso de intervenção decretada, a conta bancária da loja passa a ser movimentada pêlos interventores.

TÍTULO V

DAS RECEITAS E DAS DESPESAS

Art. 19º – A receita da Loja Maçônica, ??????? N°?, é

constituída de Receitas Ordinárias e Receitas extraordinárias.

Parágrafo Primeiro: Receitas Ordinárias, são as Mensalidades e Emolumentos.

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Parágrafo Segundo: Receitas Extraordinárias, são:

a) Taxas;

b) Recebimento de valores resultantes de contratos, concessões e/ou Convênios;

c) Contribuições de Pessoas Físicas ou Jurídicas, Públicas ou Privadas;

d) Demais valores não referidos nas letras anteriores.

Art. 20º – As Taxas e Mensalidades a serem praticadas pela

Loja Maçônica, ??????? serão sempre as que possam contemplar as diversas camadas sociais, obedecendo, obrigatoriamente, a parâmetros estabelecidos pela Potência Regularizadora, observando-se sempre os seguintes patamares:

I – Taxa de Iniciação, ??? (???) Salários Mínimos;

II – Taxa de Elevação e Exaltação, ???(???) Salário Mínimo;

III – Taxa de Filiação ???% (???) do Salário Mínimo;

IV- Mensalidades, ???% (???) do Salário Mínimo;

V – Taxa de ???% (???) do Salário Mínimo para cobrir despesas com; Quite-Placet, segunda via de; Certificados, Diplomas e Carteiras.

Art. 21º – Constituem despesas da Loja Maçônica ???????,

as necessárias à conservação e manutenção da Sede, as com o pessoal necessário ao seu perfeito funcionamento, as necessárias à aquisição de materiais de expediente, móveis e utensílios, impostos, taxas, contribuições e outras eventuais.

Parágrafo Único: As despesas somente poderão ser realizadas pela Administração, havendo dotação orçamentária para o seu devido cumprimento.

T Í T U L O V I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

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Art. 22º - Assembléia Geral poder de deliberação máximo

da Entidade será sempre convocada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, quando ordinária, e 15 (quinze) dias, quando extraordinária, podendo, em caso de relevância e urgência, ser convocada com qualquer tempo.

Art. 23º - Tomarão parte nas Assembléias, apenas os

Membros Ativos da Loja, segundo o Regulamento Geral da Obediência, usos e costumes da Ordem.

Parágrafo Único: Em casos excepcionais, poderão outros membros tomarem parte nas Assembléias, sem contudo terem direito a voto.

Art. 24º - Compete à Assembléia Geral:

a) Eleição da Diretoria conforme o disposto na legislação específica;

b) Julgar recursos;

c) Conferir Títulos:

d) Deliberar sobre a compra e venda de imóveis;

e) Deliberar sobre Fusão, incorporação ou dissolução da Entidade.

Art. 25º - As Sessões da Assembléia Geral serão:

a) Ordinárias;

b) Extraordinárias;

c) Solenes.

Art. 26º - A Assembléia Geral será Convocada e presidida

pelo Presidente, em caso de impedimento deste, pelo Membro designado pela Diretoria ou Órgão Superior.

Parágrafo Único: As Sessões da Assembléia Geral serão instaladas:

a) Em sessão ordinária, anualmente, para eleição;

b) Em sessão extraordinária, sempre que ocorrem fatos, fora da alçada da diretoria;

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Antonio Fernandes Teixeira

Art. 27º - Nas sessões solenes das assembléias, poderão

tomar parte, membros de outras entidades, desde que haja prévia deliberação para tal.

T Í T U L O VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 28º - As atribuições dos Diretores, direitos,

obrigações, denominações dos Membros, e outras disposições, constarão do Regimento Interno da Entidade, que funcionará como parte integrante deste Diploma Legal, com perfeita validade jurídica.

Art. 29º - A Entidade poderá promover, bem como participar

de Simpósios, Congressos, Ciclos, Palestras, e outras atividades culturais, para o aprimoramento de seus membros, como também deverá possuir o seu Estandarte.

Art. 30º - A Loja Maçônica, ???????N°?, funciona sob os

auspícios da Obediência Maçônica, ???????; acatando a Constituição, Regulamento Geral da Ordem e demais leis emanadas dos órgãos superiores.

Art. 31º – Do montante relativo às Taxas de Iniciação,

Elevação e Exaltação, a Loja deverá remeter, à Administração da Obediência, no prazo máximo de 72 horas, salvo motivo de força maior, o equivalente a ???% do salário mínimo, conforme a tabela de emolumentos

Parágrafo Segundo: Os valores estipulados no parágrafo anterior, poderão ser alterados a juízo da Administração Central. .

Art.32º – É lícito a qualquer dos órgãos superiores da

Obediência, requisitar da administração da loja, livros e/ou outros documentos relativos à sua vida funcional, inclusive a escrituração financeiro/contábil e quadro de membros (relação nominal).

Art.33º - Os casos omissos do presente Estatutos serão

dirimidos pela Diretoria em reunião especialmente convocada para esse fim.

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Antonio Fernandes Teixeira

Art.34º - A Loja Maçônica, ??????? N°?, fiel aos preceitos da

Maçonaria Universal, disporá de um Regimento Interno e/ou outras regulamentações para o seu perfeito funcionamento, como parte integrante deste Diploma Legal.

Art. 35º – A Loja Maçônica, ??????? N°?, adotará um Selo

Maçônico, que será o seu distintivo, estando gravada suas divisas:

SELO MAÇÔNICO

Art. 36º – A Loja Maçônica, ??????? N° ?, adotara um Selo

Maçônico - Painel, que será o seu Estandarte:

ESTANDARTE

Art.37º - Em casos excepcionais poderá a Loja suspender

temporariamente suas atividades e durante seu período de adormecimento, os bens que possuir passarão à Administração Geral da Obediência, que deles se tornará depositária até o reerguimento ou dissolução da Loja.

Art.38º - Em caso de decisão da dissolução da Loja

Maçônica ??????? N?, seu patrimônio, depois de saldados todos os seus débitos, será incorporado ao patrimônio da ???????.

Parágrafo Primeiro: Só poderá ser proposta a dissolução da Loja Maçônica que contar com menos de três membros ativos em seu quadro:

Por ter seus trabalhos suspensos por mais de 02 (dois) anos ininterruptos.

Parágrafo Segundo: Ocorrendo o previsto no parágrafo anterior, os membros que ficarem são os substitutos legais da administração podendo praticar todos os atos necessários ao seu funcionamento, inclusive, bloquear e movimentar contas bancárias e mover ações judiciais e policiais cabíveis.

Art. 39º - O presente Estatuto somente poderá ser

registrado após a sua devida aprovação pela Administração Geral.

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Antonio Fernandes Teixeira

Art. 40º - O presente Estatuto somente poderá ser

reformulado por deliberação da maioria dos membros do quadro da Loja, presentes a sessão especialmente convocada para esse fim, ressalvado o dispositivo no artigo 17 (dezessete).

Parágrafo Único: Em Nenhuma hipótese, nem mesmo em votação de Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, poderá ser modificada a essência e/ou o propósito deste artigo.

Art. 41º - O presente Estatuto entra em vigor na data de sua

aprovação pela Assembléia Geral da Loja.

Aprovado pela Assembleia Geral em (município), (Estado) aos ??? dias do mês de ??? de 20?? da Era Vulgar.

ASSINATURA DOS MEMBROS

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MODELO DE REGIMENTO INTERNO

À GDGADU

AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA, ???????, N?

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I

ORGANIZAÇÃO - FINALIDADE - CONSTITUIÇÃO

Artigo 1o - A Augusta e Respeitável Loja Simbólica, ??????? N° ?, fundada em ???, com sede nesta cidade de ?????, à Rua ??? , n°. ??, bairro, ???, tem como objetivo exclusivo a pratica dos princípios e dos fundamentos da Maçonaria, tal como se acham estatuídos e expressos na Constituição da Obediência ???, nos usos e costumes, no Estatuto da Loja, Regulamento Geral da Ordem, nas Leis Complementares, e se regerá, internamente, no que determina o presente Regimento.

Artigo 2o - A Loja manterá, obrigatoriamente, o seu caráter maçônico, observando cuidadosamente tudo que diz respeito ao objetivo da Instituição Maçônica.

Parágrafo 1o - A Loja trabalhara exclusivamente no Rito, ??? e adota a divisa; ????. Em todos os certificados, diplomas e demais formulários emitidos

Artigo 3o - O patrimônio da Loja Maçônica, ??????? N°?, constituído dos bens móveis, imóveis, valores mobiliários e quaisquer créditos escriturados ou registrados em seu nome, não poderá passar ás mãos profanas ou de Maçons individualmente, nem ser dividido entre Membros do Quadro. O assunto reger-se-a nos termos e formas determinadas pelo Estatuto, Constituição da Obediência e Regulamento Geral da Ordem.

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Antonio Fernandes Teixeira

Artigo 4o - A Loja tem personalidade Jurídica distinta de seus Membros, os quais não responderão subsidiariamente pelas obrigações por ela assumida.

Artigo 5o - A Loja manterá em seu quadro as seguintes categorias de membros: Ativos, Regulares ou Efetivos, Eméritos, Remido, Honorário e Inativo, de acordo com o que dispõem, a respeito, o Estatuto, a Constituição e Regulamento Geral da Ordem:

a) Ativos são os que pertencerem ao quadro da Loja como Efetivos, nela exercendo todos os seus direitos e deveres;

b) São Eméritos, os que assim o desejarem, aprovados pela Loja, Os Maçons que contarem 60 anos de idade civil, ou mais, com tempo de serviços previsto pelo Regulamento Geral da Ordem, e os que se tornarem inválidos na atividade Maçônica;

c) Remidos, são os que por perenes dificuldades financeiras, físicas e de saúde, merecerem a condição de Membro do quadro sem obrigações pecuniárias;

d) Honorários, os Maçons que, sem pertencer á Loja, como Efetivos, dela receberem esse Honroso Título.

e) Filiando Livre, os que assim o desejarem, aprovado pela Loja e que estejam na plenitude de seus direitos na sua Loja de origem.

f) Inativo, são aqueles que embora pertençam ao quadro da Loja, não exercem todos os seus direitos e deveres.

CAPÍTULO II

ADMINISTRAÇÃO DA LOJA

Artigo 6o - A administração da Loja Maçônica, ??????? N° ?, compete as Dignidades e Oficiais, em denominação e número que o respectivo Ritual determinar, sob a Presidência do Venerável.

Parágrafo Único - O Venerável é a primeira Dignidade da Loja, Líder dos Irmãos do Quadro, principal órgão administrativo e representante nato junto aos Poderes

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Antonio Fernandes Teixeira

Maçônicos e Autoridades profanas: Civis e Militares, dentro dos limites previstos pelo Estatuto e Regulamento Geral da Ordem.

Artigo 7o - Além da Diretoria da Loja, ainda constituem órgãos subsidiários da Administração, as seguintes Comissões Permanentes:

a) Comissão de Justiça;

b) Comissão de Finanças;

c) Comissão de Admissão e Graus;

d) Comissão de Beneficência;

e) Comissão de Festas;

f) Comissão de Desporto e Lazer;

g) Outras Comissões.

Artigo 8o - As comissões são compostas de três Membros, sendo sua competência e deveres segundo preceituam o Estatuto, Constituições, Regulamento Geral e este Regimento.

Artigo 9o - Quaisquer tipos de formulários a serem usados pela Loja, ficam na dependência de aprovação pela Diretoria.

Artigo 10o - Fica instituída a Galeria dos Ex-Veneráveis da Loja, cujas fotografias, em molduras uniformes, serão colocadas em sala designada pela Diretoria.

Artigo 11o - A Loja não admitirá polêmicas de caráter pessoal entre seus Membros, dentro ou fora da Loja.

Parágrafo Único - Os Irmãos que estiverem em litígio, não se harmonizando, a Loja expedirá um ou mais Quite-Placet a pedido, ou Ex-Offício, caso necessário.

.

CAPÍTULO III

SESSÕES E ORDEM DOS TRABALHOS

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Artigo 12o - A Loja realizará Sessões Ordinárias no ??? de cada mês. As Sessões Extraordinárias e Especiais, quando necessárias, serão realizadas mediante convocação do Venerável Mestre via secretaria.

Parágrafo 1o - As Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação, serão realizadas em dias previamente designadas pelo Venerável.

Parágrafo 2o – Recomenda-se três minutos o prazo máximo que os Irmãos dispõem para uso da palavra a bem da Ordem, exceto para o Venerável e Orador na conclusão dos trabalhos.

Artigo 13o - As Sessões terão início às ???, terminando às ???. Somente em casos especiais poderá ser este horário dilatado pelo Venerável.

Parágrafo Único - Ressalvam-se deste horário as Sessões Magnas e Extraordinárias ou Especiais.

Artigo 14o - A frequência aos trabalhos da Loja é obrigatória, pelo menos uma vez por mês.

Parágrafo Único - Os Irmãos Eméritos, Remidos e membros do Alto Corpo, são isentos de frequência, mas devem estar em dia com as obrigações pecuniárias, sob as penas previstas pelo, Estatuto, Constituição, Regulamento Geral e este Regimento.

Artigo 15o - É expressamente vedado ao Irmão, depois de assinar o livro de frequência, retirar-se sem permissão do Venerável.

Artigo 16o - Nas Sessões Magnas o traje deverá ser preto, ou azul-marinho.

Artigo 17o - O Balandrau é uma veste de uso do Rito Moderno. Poderá ser usado pelos membros, na cor preta de forma talar, colarinho fechado, sem distintivo ou enfeite, mangas largas com capa até o antebraço e pode ser usado em qualquer sessão.

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Artigo 18o - As Sessões de Eleição se realizarão nas datas determinadas pelo Código Eleitoral da Ordem.

Artigo 19o - Para votar e ser votado, em cargos maçônicos, é indispensável que o Mestre Maçom tenha interstício, e esteja quite com a Loja e Grande Loja, e tenha frequência legal.

Artigo 20o - Para eleição de cargos vagos, serão aplicados os dispositivos constantes do Regulamento Geral.

Artigo 21° - Com exceção dos Membros Fundadores, para eleição do cargo de Vigilante, é indispensável que o Mestre Maçom tenha ocupado o cargo de Secretário ou Tesoureiro.

Parágrafo único: Com exceção dos Membros Fundadores, para eleição do cargo de Venerável Mestre, é indispensável que o Mestre Maçom tenha ocupado um cargo eletivo, por um período inteiro, com eficiência.

Artigo 22° - Não será permitida em nenhuma hipótese a candidatura a Venerável Mestre se o candidato não preencher os requisitos do artigo vinte e um.

Artigo 23° - Para eleição do cargo de Orador, é necessário que o Mestre Maçom tenha profundos conhecimentos ritualísticos, litúrgicos e regulamentares.

CAPÍTULO IV

DA RECEITA DA LOJA

Artigo 24o – Este artigo se regerá conforme o Titulo V, das Receitas e das Despesas, artigos 19 a 21, do Estatuto da Loja..

Parágrafo 1o - As alterações no valor das taxas, só terá validade por decisão em assembleia Geral.

Parágrafo 2o - As despesas de Candidatos, que por algum motivo não seja Iniciado, será de responsabilidade do Irmão apresentante.

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Artigo 25o – Os Irmãos do quadro da Loja deverão cumprir suas obrigações pecuniárias ate o (05) quinto dia do mês subsequente ao mês vincendo.

Artigo 26o - Ao Tesoureiro da Loja, compete de acordo com o Venerável, organizar e superintender a arrecadação da Receita, promovendo o recebimento dos metais, dentro dos prazos previstos pelo Estatuto, e este Regimento Interno.

Parágrafo 1o - A Loja poderá ter um auxiliar cobrador, Irmão do Quadro, indicado pelo Tesoureiro e designado pelo Venerável.

Parágrafo 2o - As contas da Loja, só serão pagas, depois do indispensável “pague-se” do Venerável, cabendo a Comissão de Finanças a Fiscalização de todos os documentos.

Parágrafo 3o - A escrita da Loja deve ser mantida em dia e na melhor ordem possível.

Parágrafo 4o - A Loja não poderá gastar além do que arrecada.

Artigo 27° - A taxa de anuidade da Loja, mensalidades e demais emolumentos caso necessário serão revistos para vigorar no exercício seguinte, bem como as de elevação aos Graus Simbólicos.

CAPÍTULO V

PECÚLIO MAÇÔNICO

Artigo 28° – A Loja poderá, sendo viável, contratar junto ao mercado segurador, uma apólice de seguro de vida em grupo.

Parágrafo primeiro – A apólice de seguro terá as coberturas de; morte natural, morte acidental, invalidez por acidente, invalidez por doença e auxilio funeral.

Artigo 29° - Os Irmãos são obrigados a cumprir integralmente o Regulamento e Contrato de Seguro da Instituição Securitária, inclusive pagando em dia as respectivas chamadas.

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Parágrafo Único – Nenhum Irmão do Quadro da Loja ou eliminado, terá direito à reclamação ou restituição de pagamentos efetuados junto instituição securitária.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 30o - O Irmão que pretender solicitar o Quite-Placet junto a Loja, deverá antes, quitar seus débitos com a Tesouraria, acrescido do valor da expedição do quite.

Artigos 31o - Perderá o cargo, o Irmão Membro da Diretoria da Loja, que faltar três Sessões consecutivas. Os motivos pelas faltas tem que ser justificados de forma convincente, com aprovação dos Membros da Loja.

Parágrafo Único - Cabe ao Irmão Chanceler, obrigatoriamente, fiscalizar as faltas previstas pelos Artigos anteriores, levando ao conhecimento do Irmão Orador, para as providências recomendáveis.

Artigos 32o - A perda de cargo na Diretoria da Loja, será efetivada por decisão da Loja, em Sessão Ordinária, por maioria de votos.

Parágrafo Único - A readmissão de Membros do Quadro da Loja, Placetado a pedido ou eliminados por falta de frequência ou pagamentos das taxas e emolumentos, serão cobrado os débitos anteriores e as taxas estabelecidas para Regularização. Ficando o Obreiro do Quadro, quando readmitido, obrigado a efetuar o pagamento antecipado do total de seus débitos.

Artigo 33o - O pedido de Filiação ou Regularização, obrigatoriamente, deverá estar acompanhado do Quite-Placet devidamente registrado.

Parágrafo Primeiro – A aprovação do pedido será votada em sessão para este fim e aprovado pela maioria dos Irmãos do Quadro presente a sessão pelo sinal de costume, caso o pedido não seja aprovado, lhe será devolvido a documentação, sem discussão.

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Parágrafo Segundo - A aprovação de Candidato Profano a Admissão, será votada em um único escrutínio secreto, caso haja até duas esferas pretas, será considerado aprovado, três ou mais esferas pretas, lhe será devolvido a documentação, sem discussão.

Artigo 34o - A Loja, fará a título de doação á Instituição Filantrópica, previamente escolhida pelos Irmãos do Quadro da Loja a importância equivalente a ???% (??? por cento) das receitas liquidas de Iniciação.

Artigo 35o - Havendo promoções festivas e sociais de interesse da Loja, deverá haver participação pessoal e financeira dos Membros do Quadro.

Artigo 36o - As sindicâncias, distribuídas pelo Venerável, deverão obrigatoriamente ser devolvidas dentro do prazo de 15 dias, devidamente cumpridas e assinadas pelo Irmão sindicante.

Artigo 37o - Os Títulos Honoríficos, somente serão concedidos, mediante proposta de três Irmãos Mestres Maçons do Quadro da Loja e com aprovação de 2/3 dos presente em sessão ordinária.

Artigo 38o - A Loja poderá criar e manter em seu Corpo, a entidade para-maçônica sem caráter iniciático sob sua dependência e supervisão, da qual participarão qualquer pessoa, inclusive adolescente. com o fim de prestar os serviços de filantropia, educação e cultura preconizadas pela Loja.

Artigo 39o - Os casos omissos no presente Regimento, serão regidos pelo Estatuto da Loja ou por normas da Obediência.

Artigo 40o - Este Regimento poderá ser reformado em parte ou no todo, mediante requerimento assinado pela maioria absoluta de 2/3 dos Membros da Loja, em Sessão para esse fim convocada.

Parágrafo Único: Em nenhuma hipótese, nem mesmo em votação de Assembléia Geral, Ordinária ou Extraordinária,

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poderá ser modificada a essência e ou o propósito deste Regimento Interno

Artigo 41o - Esta Oficina entrará de férias e terá seus trabalhos suspensos a partir do dia 23 (vinte e três) de dezembro, retornando aos trabalhos a partir do dia 22 (vinte e dois) do mês de janeiro.

Artigo 42o - O presente Regimento entrará em vigor em ??/??/20??, depois de aprovado pela Loja.

Oriente de ???????, ?? de ??? de 20??

ASSINATURA DOS MEMBROS

MODELO DE SINDICÂNCIA DE PROFANO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB ??????? N° ??

Sob os Auspícios da OBEDIÊNCIA ????????

SINDICÂNCIA DO PROFANO

Ao Ir__________________________________________

Deverá proceder a devida sindicância do Profano : __________________________________________

Or de ????, de ???? de ????? da EV ____________________________

Venerável Mestre O prazo fixado é de 21 dias a contar de sua emissão. O Sindicante deve informar ao Candidato: O sindicante deverá explicar ao profano detalhadamente, as suas despesas com a Ordem, explicando a ele e a esposa os

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Antonio Fernandes Teixeira

dias de sessões ordinárias e as especiais, as obrigações com a comunidade, na alegria e na tristeza, na saude e na doença. O sindicante, não deve constranger o sindicado, nem membros da sua família, não deve fazer questionário, nem perguntas tolas, e após sua ação investigativa (preferencialmente científica), o sindicante deverá responder ao V. M.`. este questionário, da sindicância efetuada. Relatório do sindicante ao V.`. M.`.

VenM, sindicando a vida do Prof, passo a responder os seguintes quesitos e findo esta sindicância com minha conclusão pessoal.

Nome: Natural de :

D.N: Estado Civil: Profissão:

Renda : RG: CPF:

Endereço: N° Bairro:

Cidade: UF: Fone: Cel.:

Esposa: D.N:

Filho (a) : D.N:

Filho (a) : D.N:

Filho (a) : D.N:

Filho (a) : D.N:

Em momento algum o sindicado foi constrangido com perguntas diretas, minha sondagem leva-me a afirmar que o candidato: Acredita num Ser Supremo;

Seu rendimento familiar é suficiente para atender o sustento

da Família e os encargos na Ordem;

Pode frequentar regularmente as Sessões;

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Antonio Fernandes Teixeira

O pensamento da Esposa é favorável quanto a Maçonaria;

A esposa professa ou não a mesma Religião;

Não verifiquei a existência de idéia contraria na Família

quanto a participação na Maçonaria;

É membro de outra Ordem Iniciática, que é:

Pelos Maçons que conhece tem uma avaliação positiva da

Maçonaria;

Define Liberdade como:

Define Igualdade como:

Define Fraternidade como:

É dado a algum tipo de vício:

Sente-se realizado ou insatisfeito:

Define Solidariedade como:

Define Tolerância como:

É obediente às leis do País, vive segundo os ditames da

Honra e pratica a Justiça;

Obs: _________________________________________

Conclusão e Parecer: Sou favorável; ou não sou favorável.

Juro por minha honra ser fiel estas informações.

Or de ???????, de ??? de ??? da EV

_____________________________/___________________

Assinatura do Sindicante - CadSimb:

Para uso do VenM

Sindicância deu entrada na sessão de: ___/___/____

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Antonio Fernandes Teixeira

Escrutinado na Sessão de: _____/______/_______

Resultado: _________________________________________

Obs: ______________________________________________

MODELO EDITAL DE SINDICÂNCIA

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB TAL N° ?

Sob os Auspícios da OBEDIÊNCIA TAL:

EDITAL DE SINDICÂNCIA Por ordem do Venerável Mestre e cumprindo o previsto nos Artigos ??? e ??? do Regulamento Geral da Obediência, comunica que deu entrada na Bolsa de Propostas e Informações a Proposta de Candidato a Iniciação e notifica a todo e qualquer Irmão das Oficinas congêneres, que tenha qualquer informação a respeito deste candidato, que seja motivo de impedimento à sua Iniciação, que apresente por escrito sua manifestação.

Nome: Natural de :

D.N: Estado Civil: Profissão:

Renda : RG: CPF:

End. Res.: N° Bairro:

End. Prof.:

Cidade: UF: Fone: Cel.:

Pai

Mãe

Esposa: D.N:

Filho (a): D.N:

Filho (a) : D.N:

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Or de ???????, ??? de ??? de ??? da EV

IrSecretário

.

MODELO DE PRANCHA SOLICITANDO PLACET DE INICIAÇÃO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB ??????? N° ?

Sob os Auspícios da

GRANDE LOJA ???????

Orde ???????, ??? de ??? de ??? da EV

Ao RespIr.....................

Gr Secr e Chanc da Guard dos Selos

Or de ???????– UF.

SSS

Comunicamos ao RespIrque no dia ___/_______/_____ será Iniciado em nossa Sublime Ordem o Profano ...................................................... para qual solicitamos a expedição do Placet de Iniciação. Seque anexo copia do processo. Sincera e Fraternalmente,

Que o GADUnos Ilumine e guarde.

IrSecretário

.

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Antonio Fernandes Teixeira

MODELO CARTA CONVITE INICIAÇÃO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

Or.`. de ???????, ??? de ??? de ??? da EV Prezado Senhor, ............................................................. Tendo preenchido os requisitos com reais qualidades, para admissão, como membro ativo desta Augusta e Simbólica, ??????? n° ?, temos a grata satisfação de comunicar-lhe, que por ordem do Venerável Mestre, no dia ??? de ??? será realizada sessão Magna de Iniciação à qual V. Sa. como candidato, será iniciado em nossos Augustos Mistérios. Solicitamos que siga as instruções passadas pelo nosso Irmão, ??????, que o apoiou em seu pedido de admissão em nossa Sublime Ordem. Meditai! Podereis assim formar uma idéia exata da Maçonaria e decidir se deveis ou não persistir na vossa intenção de nela ser admitido. Sincera e Fraternalmente, Augusta e Respeitável Loja Simbólica ??????? n° ?

Secretário .

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Antonio Fernandes Teixeira

MODELO RECADO AO RECÉM INICIADO “Recado ao Recém Iniciado”

Meu Irmão ..................................,hoje com a iniciação, começastes a ter uma nova visão e a iniciar uma nova fase na vida. Vistes a Luz diferente, que terá de seguir, daqui em diante em busca da perfeição. Assumiu novos compromissos. Fez um juramento sério e deve cumpri-lo, lutar em prol da humanidade sofredora, da qual sois uma partícula. A sua preocupação constante deverá ser a pratica do bem, construir Templos a Virtude, Masmorras aos Vícios, por isso é imperiosa a obrigação sua, afastar-se das companhias perniciosas, corruptoras, dos beberrões, dos jogadores, não penetrar em antro nocivo à sua saúde, a sua reputação. O Maçom verdadeiro está sempre acompanhado de um juiz severo, inclemente, que nada perdoa, que acusa com veemência e de cujas sentenças, por maiores que sejam seus esforços, não consegue escapar. É a própria consciência. O Maçom pelo seu proceder, deve servir de modelo aos profanos. Tal ocorre sempre? Digamos a verdade, não! Poucos são aqueles que conseguem evitar todos os vícios, que se desvencilham das companhias prejudiciais. Não resta a menor duvida, porem, que o ambiente das Lojas modifica, melhora o homem, dá-lhe outra concepção da vida, uma noção mais exata do dever à cumprir. Hoje sois um novo Homem, um Aprendiz que entra para a Instituição a fim de trabalhar em prol da humanidade e lutar contra os vícios que degradam o homem, e os Irmãos desta Grande Loja, esperam que vós se identifique com a obediência, porque, não é Maçom quem quer ser e sim quem tem qualidades para ser.

Que o G A D U vos Ilumine e guarde.

Or de ???????-UF, ??? de ??? de ??? da EV

TFA Venerável Mestre

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MODELO CARTA RECEPÇÃO DA CUNHADA

LOJA MAÇÔNICA, ??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

???????,-UF, ??????? de ??? de ??? Prezada Senhora, .............................................. Tomamos a liberdade de vir à sua presença, respeitosamente, para comunicar-lhe que: Exatamente nesta data de tão grande significado para seu esposo, desejamos felicitá-la pelo seu ingresso em nossa Sublime Ordem Maçônica. Saiba, prezada senhora, que o ingresso de seu esposo reveste-se de grande importância, visto que a Maçonaria é uma autêntica associação de homens sábios e virtuosos, os quais, estimulando-se uns aos outros na prática da virtude, procuram aperfeiçoarem-se moral, social e espiritualmente. Para nela ingressar, são necessários vários requisitos e reais qualidades; e seu esposo teve a suprema ventura, honra e privilégio de ser aceito. Como símbolo do AMOR FRATERNO, queira aceitar este ramalhete de flores, como uma modesta e singela homenagem que lhe fazemos, por seu apoio e consentimento, sinal de um lar feliz e de vida conjugal harmoniosa, que, para nós, é fundamental, de suma e vital importância. A Maçonaria é a continuidade do nosso lar porque nos consideramos uma ÚNICA e só FAMÍLIA. Uma família zela

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Antonio Fernandes Teixeira

pelos seus alicerces, pela estrutura do lar, exigindo de seus membros, dentre outras coisas, felicidade conjugal, moral ilibada, caráter, dignidade e conduta exemplar. Nesta data, seu esposo já é nosso IRMÃO, pedindo-lhes, pois, permissão para chamá-la de CUNHADA, e seus queridos filhos, de hoje em diante, nossos SOBRINHOS. Muito em breve, em uma reunião de confraternização, teremos o enorme prazer em apresentá-la aos demais membros da FAMILIA MAÇÔNICA. Assim, prezada CUNHADA, pedimos graças ao SENHOR DEUS para que ilumine e guarde, e que o perfume destas flores seja constante em todos os momentos de sua vida. Com nossos sinceros votos de felicidade: Seus cunhados da Loja Maçônica, ??????? N° ?. Nota: Assinatura dos Membros. Poderá acompanhar o buque de flores.

MODELO DE PRANCHA INFORMANDO INICIAÇÃO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB??????? N° ?

Sob os Auspícios da

GRANDE LOJA ???????

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Or de ??????? – UF, ??? de ??? de ??? da EV

Ao RespIr..................... Gr Tes

Or de ??????? – UF.

SSS

Comunicamos ao RespIrque no dia ___/_______/_____ foi

Iniciado em nossa Sublime Ordem o Neófito ...................................................., assando a partir desta data, fazer parte como Membro ativo desta Aug.`. Oficina. Sincera e Fraternalmente,

Que o GADU nos Ilumine e guarde.

IrSecretário

MODELO CADASTRO DE MEMBRO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB ??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

CADASTRO DE MEMBRO

CADASTRO SIMBÓLICO _______________

Irmão: Natural de:

D.N: Estado Civil: Profissão:

Renda : RG: CPF:

End. Res.: N° Bairro:

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Antonio Fernandes Teixeira

End. Prof.

Cidade: UF: Fone: Cel.:

Cunhada: D.N:

Pai:

Mãe:

Filho(a): D.N:

Filho(a): D.N:

Filho(a): D.N:

Filho(a): D.N:

CARGOS EM LOJA

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

Cargo: Gestão:

OBS:

DECLARAÇÃO

Eu,

Declaro que recebi o Estatuto, o Regimento Interno, e, prometo por minha honra cumpri-lo, e, as deliberações desta Augusta e Respeitável Loja reconhecendo a condição de Maçom a qualquer Irmão iniciado dentro dos princípios de regularidade Maçônica Universal em qualquer Loja ou Obediência regularmente constituída.

Orde Campo Grande – MS, de de da EV ____________________________________________

assinatura

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Antonio Fernandes Teixeira

MODELO DE PRANCHA SOLICITANDO AUMENTO DE SALÁRIO

À GDGADU

Orde ???????-UF, ??? de ??? de ??? da EV

Ao Ir.........................Vigilante da Coluna do .............

Or de ??????? – FU.

SSS

Eu, ...................................................................,cadastro simbólico ........................... ,Grau ..................,achando-me em condições de regularidade e tendo cumprindo o Interstício, pela presente venho solicitar a está Vigilância, Aumento de Salário.

Nestes Termos Pede Deferimento.

_______________________ “na varietur”

MODELO DE DESPACHO PARA AUMENTO DE SALÁRIO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

Informações sobre o Proponente

Ir ........................................... CadSimb A frequência é regular ? Sim ( ) Não ( ) Cumpriu o interstício ? Sim ( ) Não ( ) Recebeu todas as instruções? Sim ( ) Não ( ) Esta em dia com a tesouraria ? Sim ( ) Não ( )

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Antonio Fernandes Teixeira

Apresentou trabalhos ? Sim ( ) Não ( )

IrTesoureiro IrSecretário IrChanceler

Despacho do Vigilante

Aprovo ( ) Não Aprovo ( ) Data _____/_______/_____

IrVigilante

Despacho do IrOrador ____________________________

IrOrador

Decisão da Loja

_________________________ Venerável Mestre

MODELO DE FICHA DE INSTRUÇÕES E EXAME

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

FICHA DE INSTRUÇÕES E EXAME

Ir C S

AP COMP MM

Marcha : Marcha : Marcha :

Trolhamento : Trolhamento : Trolhamento :

Trabalhos : Trabalhos : Trabalhos :

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Antonio Fernandes Teixeira

Aprovado Elevação em :

____/_____ /_____

_______________

Ir1° Vig

Aprovado Exaltação em :

____/_____ /_____

________________

Ir2° Vig

Apr.p/ Inic. Loja de Perfeição em : ____/_____ /_____

________________

IrVen Mestre

MODELO DE PRANCHA INFORMANDO ELEVAÇÃO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB ??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

Orde ??????? – UF, ??? de ??? de ??? da EV

Ao RespIr.....................

Gr Secr e Chanc da Guard dos Selos

Or de ??????? – UF.

SSS

Comunicamos ao RespIrque após ter cumprido o

Interstício, o Ir................................................... , cadastro

simbólico ........................... , será Elevado em Sessão a ser realizada no dia _____/_______/_____ para qual solicitamos os documentos necessários. Sincera e Fraternalmente,

Que o GADU nos Ilumine e guarde.

IrSecretário

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Antonio Fernandes Teixeira

MODELO DE PRANCHA INFORMANDO EXALTAÇÃO

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB ??????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

Orde ??????? – UF, ??? de ??? de ??? da EV

Ao RespIr.....................

Gr Secr e Chanc da Guard dos Selos

Or de Campo Grande – MS

SSS

Comunicamos ao RespIrque após ter cumprido o

Interstício, o Ir................................................... , cadastro simbólico ........................... , será Exaltado em Sessão a ser realizada no dia _____/_______/_____ para qual solicitamos os documentos necessários. Sincera e Fraternalmente,

Que o GADU nos Ilumine e guarde.

IrSecretário

MODELO DE PRANCHA PARA INSTALAÇÃO DE VENERAVEL

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Antonio Fernandes Teixeira

À GDGADU

AUGRESPLOJSIMB?????? N° ?

Sob os Auspícios da GRANDE LOJA ???????

Orde ??????? – UF, ??? de ??? de ??? da EV

Ao SGMIr.............................................

Or de Campo Grande – MS

SSS

Tendo em vista a eleição da Diretoria da Loja, realizada no dia ______/_______/_____ ,sendo eleito Venerável Mestre o

Ir.................................. ,cadastro simbólico .....................,para o período de ______/_______/_____ a ______/_______/_____ solicitamos do Sereníssimo Grão-Mestre, nomear a Comissão Instaladora de Venerável Mestre, para Instalar no Trono de Salomão com toda a ritualística devida à esta Classe de Maçons, o Venerável Mestre Eleito e Proclamado. Dando assim posse a nova Diretoria. Sincera e Fraternalmente,

Que o GADU nos Ilumine e guarde.

___________________________

IrSecretário .

MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE

À GDGADU

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Antonio Fernandes Teixeira

AUGRESPLOJSIMB ??????? N° ?

Sob os Auspícios da

GRANDE LOJA ???????

TERMO DE RESPONSABILIDADE Declaro que ao assumir o cargo de Venerável Mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica ??????? n°?, recebi

de meu antecessor, Venerável Ir........................, cadastro

simbólico ........................., o patrimônio constante no “Livro de Registro de Inventário dos Moveis, Imóveis e Utensílios da Loja”. Obs: ______________________________________ __________________________________________________

Or de ???????- UF, ??? de ??? de ??? da EV

De Acordo

_____________________________ Venerável Mestre

____________________________ Ex-Venerável Mestre

UM POUCO DA HISTÓRIA DO

RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

A origem do Rito Escocês Antigo e Aceito, tem gerado polêmicas e controvérsias. Neste trabalho, procuramos transmitir com fidelidade a opinião de diversos autores, deixando ao leitor as conclusões.

Nicola Aslan (GDEMS) nos explica que este Rito compreende trinta e três graus, inclusive os graus universais de Aprendiz, Companheiro e Mestre.

Segundo R.S. Linsay (Le Rite Écossais por L’Écosse):

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“O seu título original era “Rito Escocês Antigo e Aceito” e assim subsiste nos Estados Unidos. Na Inglaterra e no País de Gales, ele é conhecido com o nome de “Rito Antigo e Aceito”, a fim de evitar a crença errônea de que a Escócia fosse o lugar geográfico do seu nascimento”.

A sua origem reside na criação do grau de Mestre Escocês, através do qual foi tentada, por alguns Maçons sinceros, a reforma moral da Maçonaria francesa, cujo recrutamento se tornara muito deficiente, visando apenas questões financeiras e de posição social dos candidatos.

O R E A A, teve a sua origem no Rito de Perfeição que, pelo menos a partir de 1743, já praticava os Altos Graus em Bordéus e em Lião, na França. Parte do Rito foi estruturada antes de 1751 e compreendia quatorze graus, começando, a partir daquele ano, a elaboração de mais

onze graus, entre outros o 15 (Cavaleiro do Oriente ou da

Espada), o 18 (Rosa-cruz), o 24 (Cavaleiro Kadosch) e o

25 (Príncipe do Real Segredo).

A elaboração do Rito de Perfeição terminou em 1762. Neste ano, foram estabelecidas em Bordéus as Constituições desse Rito e criado um Conselho de Príncipes do Real Segredo. Também a partir desse ano, não se ouve falar em sessões do Rito em Bordéus e tudo que lhe diz respeito na França, emana agora de Paris.

Por volta de 1748, a Loja São João de Jerusalém, de Paris, praticava o Rito de Perfeição de 14 graus, tendo

incorporado em 1751, o 15 grau. Em 1755, esta Loja editou os Estatutos que serviram de modelo para as Lojas praticando os graus escoceses.

Em 24.11.1754, o Cavaleiro de Bonneville, também chamado de Conde de Benouville, criou um Capítulo de Altos Graus muito aristocrático e fechado, denominado Capítulo de Clermont, em honra ao Conde de Clermont, Grão Mestre vitalício da Maçonaria Francesa. Em 1756, porém, surgiu em Paris um sistema rival, o dos “Cavaleiros do Oriente Soberanos Príncipes Maçons”, cujo recrutamento não era

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tão fechado e que comportava qualquer grau Templário. Era composto de dez graus, inclusive os três simbólicos e possuía pelo menos três graus mais que o Capítulo de Clermont. O seu sistema era controlado em cada localidade por um Colégio que trazia o nome do seu Presidente. O de Paris era denominado “Colégio de Valois” em 1762, somou o título de “Soberano Conselho dos Cavaleiros do Oriente”.

Em 1758, surgiu em Paris novo corpo rival, “os Imperadores do Oriente e do Ocidente, Soberanos Príncipes Maçons”, que passaram a trabalhar com um Rito chamado Heredom ou de Perfeição, comportando 25 graus e que foi governado por um colégio misto com o título de “Grande Loja e Soberano Conselho dos Sublimes Príncipes Maçons”.

Este corpo era composto de duas seções: a “Grande Loja”, representada pela Loja São João de Jerusalém, responsável

pela administração dos graus 4 ao 14, praticados pelas Lojas acima dos graus simbólicos; o “Soberano Conselho”,

regendo os graus 15 ao 25, inclusive.

Foi precisamente este colégio que teria concedido em 1761, a famosa patente a Estevão Morin. Também foi este colégio que tomou a iniciativa de nomear nove comissários para representarem a seção parisiense do rito e encontrarem em Bordéus nove comissários da seção local, mais antiga, a fim de redigirem, naquele mesmo ano de 1761, as Constituições do Rito que se tornaram as bases em toda parte onde ele existiu.

As Grandes Constituições de 1786, consideraram válidas,

para o R E A A, as Constituições de 1762 (ano em que

foram promulgadas) do Rito de Perfeição.

De volta à ilha de São Domingos, onde era negociante de vinhos, Estevão Morin, em virtude da patente recebida, lá fundou a Loja “A Perfeita Harmonia”. Até 1790, o plano estabelecido por Morin para a difusão do Rito de Perfeição no Hemisfério Ocidental, parece ter-se desenvolvido com grande sucesso. Diz então R. S. Lindsay:

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“Não obstante, três causas em conjunto foram provavelmente responsáveis pela sua falência final. A primeira foi a Constituição de 1782 dos Estados Unidos da América que, interessados em ver, dentro de seus limites, a Maçonaria permanecer livre de todo domínio estrangeiro, esforçaram-se por controla-la.

“A segunda foi a aparição no Hemisfério Ocidental, por volta de 1790, de novos sistemas de Altos Graus com 33 graus, importados da Europa. A fim de dar importância ao Rito e a si próprios, os Inspetores-adjuntos do Rito de Perfeição adquiriram os mais altos graus desses sistemas. Sem se preocuparem de saber se eles se harmonizavam com ele, incorporaram-nos de maneira irrefletida ao rito de Perfeição, ao ponto de lhe fazer perder a sua unidade. Assim o caos sucedeu à ordem inicial.

“A terceira causa do declínio foi o falecimento de Morin que, no Hemisfério Ocidental, deixou o Rito de Perfeição desprovido de qualquer controle supremo”.

O R E A A, com a sua divisa “Ordo ab Chao” (A

Ordem vem do Caos) e seus 33 graus, que lhe incorporaram completamente o Rito de Perfeição, pôs um fim no caos reinante nos Altos Graus na América, dizendo ainda R. S. Lindsay:

“Parece hoje e cada vez mais, que não se pode razoavelmente duvidar que o novo rito fosse inventado no Hemisfério Ocidental, onde apareceu pela primeira vez. Lá somente existiam, na Maçonaria dos Altos Graus, as condições que permitiam a sua reforma.

“Por quem, onde e quando, a idéia dela foi concebida ?”

Ninguém sabe, mas dois homens exerceram importante papel durante o período de transição: o Conde Alexandre de Grasse Tilly, filho do almirante francês de Grasse, e seu sogro, o mais capaz dos dois, João Batista Delahogue, tabelião em São Domingos. A revolta das colônias francesas das Antilhas os obrigara a se refugiarem em Charleston, na Carolina do Sul, onde chegaram em princípios de 1796.

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Ambos possuíam , antes de sua chegada a Charleston em 1796, uma carta do grau 32 e desde 1795, assinavam como Inspetores-adjuntos do Rito de Perfeição.

E nesse, no dia 12.11.1796, diz Lindsay, Hyman Isaac Long, Inspetor-adjunto do rito de Perfeição em Charleston, parece ter estendido àquela cidade (aos dois acima citados) os poderes que detinham nesta qualidade; com efeito, ambos (Grade Tilly e seu sogro), ao mesmo tempo que outros cinco franceses refugiados, foram eles nomeados Inspetores-adjuntos com poderes de constituir, sob a autoridade de Delahogue, em Charleston (que não tinha outra), uma Loja de Altos Segredos, isto é, um Grande e Sublime Conselho do

25 e último grau do Rito de Perfeição, para o controle local de todos os graus do Rito em Charleston. Este Conselho foi criado em 13.1.1797. Se Grasse não foi o seu primeiro Soberano Grande Comendador, com certeza foi um dos primeiros a ocupar tal cargo neste Conselho.

“Por outro lado, eis aqui um fato muito interessante: no mesmo dia em que Long lhe outorgava uma patente de

Inspetor-adjunto, Grasse Tilly entregava uma patente do 33 grau a Delahogue e a vários outros refugiados franceses em Charleston. Para poder fazer isto, ele mesmo devia possuir este grau. De quem e quando o havia obtido, se dele não se enfeitara por si próprio ? Isto não é conhecido”.

O primeiro Supremo Conselho de um Rito com 33 graus, dirigido por um Soberano Grande Comendador e um Tenente Grande Comendador, foi anunciado pelo Boletim

Oficial do Supremo Conselho 33 do RE AA, da

jurisdição Sul dos Estados Unidos da América em 21.2.1801.

Era ele o Supremo Conselho do 33 para as Índias Ocidentais francesas, figurando nele Grace Tilly como Soberano Grande Comendador e Delahogue como Lugar-Tenente Grande Comendador. Seguia a lista dos Oficiais que o compunham e que tinham sido colocados neste grau, cinco dias antes, em Conselho dos Soberanos Inspetores Gerais, em Charleston.

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Entretanto, Grace Tilly e Delahogue foram no início, membros do Supremo Conselho dos Estados Unidos da América, jurisdição Sul, a fim de completar o número de nove Grandes Inspetores Gerais necessários para a constituição de um Supremo Conselho. A sua existência foi anunciada ao mundo por uma circular em 1802, em que dizia:

“A 31 de maio de 1801, o Supremo Conselho dos Estados Unidos da América foi constituído em grande pompa pelos Irmãos John Mitchell e Frederico Dalcho, Soberanos Grandes Inspetores Gerais, e pleno efetivo dos Grandes Inspetores Gerais foi, no decorrer do presente ano, completado conforme as Grandes Constituições”.

O R E A A, foi composto dos 25 graus do Rito de Perfeição trazidos da França por Estevão Morin, aos quais foram acrescentados mais oito na América, extraídos de várias fontes e principalmente do Rito Primitivo de Namur, dizendo Lindsay:

“E como aqueles que elaboraram o Rito os julgaram convenientes para figurarem ao lado dos 25 graus “escoceses” franceses, sem prejuízo da linha geral do conjunto, este último foi rotulado “escocês” para indicar o tipo de sua Maçonaria”.

Ao voltar para a França em 1804, Grasse Tilly introduziu os 33 graus do novo Rito em Paris, na Loja escocesa de Santo Alexandre, convertida em centro geral de suas operações. O Conde elevou ao grau 33 numerosos Irmãos, com os quais formou um Supremo Conselho.

Convocados os grandes oficiais do Rito, em 12.10.1804, constituíram-se em Grande Consistório, preparando uma assembléia geral de todos os membros a fim de proceder à criação de uma Grande Loja. Esta constituição sob a denominação de Grande Loja Geral Escocesa de França do Rito Antigo e Aceito, decidindo-se que a sua sede principal seria Paris. Foram eleitos 49 dignitários, proclamando-se

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como Grão-Mestre ao Príncipe Luis Napoleão, representado pelo Conde de Grasse Tilly.

“Apesar de sua procedência americana, diz Frau Abrines em seu Dicionário Maçônico, este foi o foco principal do qual emanaram, a partir daquela data, os diversos Supremos Conselhos que se foram estabelecendo em todos os países de ambos os hemisférios que quiseram aceitá-los”.

“Já Joaquim Gervásio de Figueiredo (DDM) nos dá a sua versão, explicando, primeiro sobre Rito Escocês, que muitos são os graus e Ritos que adotaram esse título, porém nenhum deles da Escócia, pois nunca foram ali inventados nem praticados. Em numerosas ocasiões o tem assim proclamado a Grande Loja da Escócia que, para evitar o emprego abusivo desse título, declarou textualmente em 1836 “A Grande Loja da Escócia não pratica mais graus que o Aprendiz, Companheiro e Mestre, denominados Maçonaria de São João”.

“Quanto ao Rito Escocês Antigo e Aceito o mesmo autor nos explica que é no Rito de Perfeição ou de Heredom de 25 graus, criado em 1758 na França pelo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente, que se acha a origem imediata do Rito Escocês Antigo e Aceito de 33 graus. Em 1761 o referido Conselho outorgou uma patente ao judeu Estevão Morin “para estabelecer a perfeita e sublime Maçonaria em todas as partes do mundo”, constituindo-o Grande Inspetor do Rito de Perfeição. Essa patente autorizava-o a “formar e estabelecer uma Loja a fim de admitir e multiplicar a Ordem Real dos Maçons em todos os perfeitos e sublimes graus”, e investia-o de poderes para criar outros Inspetores. Está assinada por Chaillon de Joinville, Príncipe de Rohan, Brest-de-la Chaussée, Conde de Choiseul e outros membros do Conselho dos Imperadores. Morin chegou em 1761 em São Domingos, onde iniciou a disseminação do Rito de Perfeição, e nomeou muitos Inspetores tanto para as Índias Ocidentais como para os Estados Unidos”.

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Além de suas próprias falhas morais, ele não foi feliz na seleção de seus lugar-tenentes, que em muitos casos não eram pessoas de muito boa reputação e foram suas poluídas mãos que manejaram o Rito de Perfeição durante os quarenta anos seguintes. Foi um período de obscurantismo, em que os graus foram vergonhosamente vendidos a quem quisesse comprar seus títulos e completamente esquecido o significado interno das cerimônias. Perdeu-se o esplêndido conhecimento oculto dos Imperadores e os Ritos foram privados da maior parte de seu poder, mas as sementes da sucessão foram mesmo assim transmitidas através de Moisés Cohen, Isaac Long, Moisés Hayes, Isaac da Costa de Charleston e outros mais, até que o Rito caiu em mãos mais hábeis, iniciando-se uma nova era. O Rito de Perfeição foi estabelecido em Charleston em 1783, por Isaac da Costa, constituído Deputado-Inspetor da Carolina do Sul por Moisés Hayes e portanto, assegurando definitivamente a linha de sucessão do Rito.

Durante esse período de obscurantismo, surgiu também o curioso mito de Frederico o Grande, entre os maçons judeus. É certo que o Rei da Prússia era o Chefe Supremo do Rito, pois nas Atas da Grande Loja de Perfeição de Albânia (Nova Iorque), fundada em 1767, requereu-se à Loja em 3 de setembro de 1770, que preparasse o seu relatório para ser enviado a Berlim, como também, em 1785, certo Solomon Bush, Deputado Grande Inspetor da América do Norte, escreveu ao monarca uma carta solicitando o reconhecimento de uma Loja por ele consagrada. E posteriormente se alegou que o Rei, em seu leito de morte,

ratificara as Grandes Constituições de 1 de maio de 1786, contendo as leis que ainda vigoram no Rito Escocês; que ele

constituíra pessoalmente o grau 33 e delegara seus poderes, como soberano da Maçonaria, a nove Irmãos em cada país. As Grandes Constituições originais estavam redigidas em francês, porém em 1834, o Supremo Conselho da França aceitou como genuína uma versão latina das mesmas, que se alegava havia sido assinada por Frederico

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o Grande, porém que hoje é geralmente considerada apócrifa pelas Grandes Lojas dos Três Globos de Berlim.

A verdade é que Frederico jamais tomou parte ativa no Rito de Perfeição, nem ratificou as Constituições e nem criou o

grau 33 e mesmo a maioria dos Supremos Conselhos atuais rejeita que as Constituições tenham derivado sua autoridade do referido monarca. Não obstante, por consenso unânime dos maçons, as Grandes Constituições de 1786 permanecem como a lei do Rito em todos os Supremos Conselhos legalmente derivados de Charleston, e Albert Pike, uma das maiores autoridades do Rito Escocês, as aceita como genuínas.

Até 1801, os maçons da América trabalharam com o Rito de Perfeição, pois até então o mais alto grau ali conhecido era

o de Príncipe do Real Segredo (25). Mas a 31 de maio desse ano eles constituíram em Charleston uma nova Potência dirigente, que adotou as Grandes Constituições de 1786 e os trinta e três graus por elas estabelecidas. Essa autoridade, que tomou o título de Supremo Conselho dos Grandes Inspetores Gerais, foi a primeira que pôs em execução as Grandes Constituições.

Em 1802, alguns meses após a sua formação, esse Supremo Conselho outorgou ao Conde de Grasse-Tilly uma Patente certificando haver ele sido aprovado em todos os graus do Rito e credenciando-o a estabelecer Lojas, Capítulos, Conselhos e Consistórios em ambos os hemisférios e criando-o Soberano Grande Comendador Perpétuo de um Supremo Conselho para as Antilhas. Estava assinado por Frederico Dalcho, De La Hogue e outros, todos se designando como Kadosh, Príncipe do Real Segredo,

Soberano Grande Inspetor 33. Nesse mesmo ano voltou o Conde a São Domingos, e ali fundou com La Hogue, um Supremo Conselho, de que ele foi o Muito Poderoso Soberano Grande Comendador. Em 1803, regressou à França, onde em Paris, elevou certo número de Irmãos ao

grau 33, e com eles constituiu um Supremo Conselho

Provincial, em 22 de setembro de 1804. Convocados os

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altos oficiais em 12 de outubro do mesmo ano, constituíram-se em Grande Consistório e realizaram uma assembléia geral de todos os membros, de que resultou a formação de uma Grande Loja, que foi instalada em Paris sob a denominação de Grande Loja Escocesa da França do Rito Escocês Antigo e Aceito. Elegeram-se 49 membros e proclamou-se seu Grão Mestre o Príncipe Luis Napoleão, representado por Grasse-Tilly e dali emanaram posteriormente os diversos Supremos Conselhos, que foram sucessivamente se estabelecendo em ambos os hemisférios, nos países que o aceitaram: Itália (1805), Espanha (1811), Irlanda (1824), Inglaterra e Gales (1845), Escócia (1846) e hoje é o Rito mais difundido no mundo, inclusive o Brasil.

Pode-se traçar assim o desenvolvimento histórico dos atuais graus do Rito Escocês Antigo e Aceito: seis graus até 1736, sete até 1747, nove até 1754, dez até 1758, vinte e cinco até 1801 e trinta e três daí em diante.

Já Alec Mellor (DFMFM) é bem sucinto, explicando ele:

“Esse Rito é universal e praticado principalmente nos EUA. Distingue-se por duas características essenciais:

- o Hermetismo nos três graus azuis (1 ao 3)

- o “fenômeno” dos Altos Graus (do 4 ao 33)

“A Grande Loja Nacional Francesa ignorava-o até 1965, ano em que foi introduzido por uma fração importante de maçons que pertencia à Grande Loja de França, quando esta se associou à Franco-Maçonaria regular. Obediências não reconhecidas. A Grande Loja de França conserva o Rito Escocês Antigo e Aceito, mas como os rituais das Lojas que o praticam na Maçonaria regular francesa foram adaptados em alguns pontos à sua situação regularizada, ocorrem diferenças notáveis entre uma obediência e outra.

Jules Boucer (LSM) nos dá a sua versão desta forma:

“Quase todas as Oficinas da Grande Loja da França trabalham no Rito Escocês Antigo Aceito.

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“A administração geral é confiada a um Conselho Federal. Os Conselhos Federais são eleitos por um Convento anual. Um Grão Mestre fica à frente do Conselho Federal.

“Existem Oficinas Superiores dependentes do Grande Colégio dos Ritos no Grande Oriente da França e do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo Aceito.

“É preciso notar que, desde 1904, a Grande Loja da França e o Supremo Conselho são Potências maçônicas independentes uma da outra, e soberanas. Todavia, todo Maçom, membro de uma Oficina superior que dependa do “Supremo Conselho” deve necessariamente pertencer a uma Loja Azul (três primeiros graus) da Grande Loja da França.

“O Rito Escocês Antigo Aceito compreende atualmente trinta e três graus. Na história desse Rito encontram-se, primeiro, sete graus, depois vinte e cinco, trinta e dois e enfim trinta e três.

Ragon, inimigo dos Altos Graus, escreve (MOIH):

“Em 1739, Irmãos recalcitrantes se separaram da Grande Loja de Londres, uniram-se a restos de corporações de maçons construtores e formaram uma Grande Loja rival, sob a constituição da grande corporação de York. Esses dissidentes deram à Grande Loja da Inglaterra o título de rito moderno e tomaram para si o de Grande Loja do Regime Escocês Antigo. Depois, tendo sido reconhecidos pelas Grandes Lojas da Escócia e da Irlanda, eles acrescentaram à palavra antigo: E aceito. Essa é a origem do título: Regime ou Rito Escocês Antigo E Aceito. Mas todas essas Grandes Lojas só praticavam os três graus simbólicos. Trata-se, portanto, de um contra-senso, um absurdo dar esse título à coleção feita, muito tempo depois, dos trinta e três graus do Conde de Grasse”.

“Com efeito, foi em 1804 que o Conde de Grasse, Marquês de Tilly, portador de uma patente emanada do Supremo Conselho de Charleston, patente datada de 21 de fevereiro

de 1802, criou em Paris um Supremo Conselho do grau 33.

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“Escrevemos: “Rito Escocês Antigo Aceito” e não: “Rito Escocês Antigo E Aceito”. “Nisso estamos de acordo com Henri Julien quando ele diz:

“Nosso Rito é Escocês, Antigo Aceito. É um contra-senso traduzi-lo por “Antigo E Aceito”, o que, propriamente falando, não significaria coisa alguma. Antigo Aceito, quer dizer que ele pretende ser a continuação da Antiga Aceitação. Sabe-se que, no fim da Maçonaria operativa, pessoas estranhas ao trabalho da construção agregaram-se à Maçonaria, formando muitas vezes agrupamentos especiais, chamados “Lojas de Aceitação”, com um Rito um pouco diferente e mais místico. Afirmando ser o antigo Rito Aceito, o Escocismo pretende manifestar sua descendência direta dessa Aceitação. Mas não se deve tomar a expressão à letra, pois é bem evidente que o Ritual atual é profundamente diferente do da Antiga Aceitação”.

Albert Lantoine escreve: “Rito Escocês Antigo e Aceito” e, para ele, a origem “escocesa” desse Rito não apresenta nenhuma dúvida; para outros, ao contrário, esse Rito só tem de escocês o nome e seria especificamente “francês”. Não cabe a nós desempatar.

Rizzardo da Camino (REAA) afirma que dizer das origens do Rito Escocês Antigo e Aceito, constitui por certo, uma aventura.

“A autoridade de José Castellani esclarece que o “escocismo” nasceu na França stuartista, como primeira manifestação maçônica em território francês, precedendo a fundação da primeira Grande Loja de Londres (1717) remontando o evento ao ano de 1649, após a decapitação do Rei Carlos I, da família dos Stuarts, pelos partidários de Oliver Cromwell.

É dito “Escocês” face à origem das personagens envolvidas em sua fundação que foi lenta, sofrendo inúmeras alterações.

Assis Carvalho nos relata:

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“Já dissemos que os Grandes nomes da Maçonaria Primitiva, eram escoceses. Que o primeiro Maçom Especulativo - John Boswell, iniciado em 8 de junho de 1600 -, era escocês, que a Primeira Loja Maçônica - a Loja de Kilwinning - por isso chamada de Loja Mãe do Mundo foi fundada na Escócia, que o Primeiro Compilador de uma Constituição Maçônica - o Reverendo James Anderson, em 1721, Constituição que até hoje rege os destinos da Maçonaria, no mundo todo, era escocês, que o idealizador dos Altos Graus, em 1737, André Miguel, Cavaleiro de Ransay, era escocês, o Primeiro Professor de Maçonaria - 1772, William Preston, também nascera na Escócia, e muitos outros”.

Não se pode confundir Rito com Ritual, vez que os primeiros trabalhos em Loja organizada obedeciam a outros Rituais que envolviam até o Grau 3; paulatinamente, os Graus Filosóficos foram surgindo e assim, o Grau 4, antes de 1740 atribuindo-se a sua criação ao Barão de Tschoudy.

O atual Rito Escocês Antigo e Aceito, na realidade é recente, pois, firmou-se em 1801.

Ouçamos o que Assis Carvalho compilou e que com sua autoridade deve ser considerado:

“Com a morte de Etiene Morin em 1771 e a completa inoperância de Henry Franckem, a partir de 1783, o crescimento do Rito de Perfeição perdeu sua Direção Central. Seu desenvolvimento ficou nas mãos de alguns Deputados Inspetores Gerais, nomeados por Morin e por Franckem - e esses Irmãos foram os que levaram adiante o sonho dos Dois Donos do Rito. Voohris fez uma lista com aproximadamente 50 nomes de Inspetores Gerais, existentes em 1800, sendo que a maioria deles estava na América Central, e não na área de Charleston. Deputados Inspetores Gerais, estavam totalmente independentes de um Controle Central, durante o último quartel do século XVIII. E parece que eles estavam dando as boas-vindas ao dilúvio de Novos Ritos que estavam sendo criados na França, naquela época.

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“Com o advento da Guerra da Independência Americana e suas consequências posteriores, durante a década que se seguiu, as comunicações com as Índias Ocidentais e a América do Norte ficaram deterioradas, difíceis”.

E o Rito de Perfeição começou a perder sua forma original, e o sistema de Altos Graus, no Hemisfério Ocidental, tornou-se caótico. Em 1795, dois cidadãos franceses chegaram a Charleston. Eram eles - Alexandre Francisco, Conde de Grasse de Rouville, Marquês de Tilly e seu sogro - João Batista Noel Maria De La Hogue. A esses dois franceses deve-se creditar-lhes a maior parte, na criação do Rito dos Maçons Antigos e Aceitos, de Charleston. Como não podia deixar de ser, seus métodos eram frequentemente criticados como sendo impróprios. Mas deve ser levado em consideração que o período em que eles trabalharam com o Rito, foi um período, constante de guerras, para que se fizesse alguma coisa com mais capricho, com mais critério.

O Conde Grasse-Tilly, como era sempre chamado, tinha ido para a América Central, ainda solteiro e casou-se em São Domingos com a filha de La Hogue.

Em 1791, estourou a rebelião dos negros escravos, em São Domingos. Como ex-oficial, Grasse-Tilly alistou-se como o Primeiro Voluntário, contra as forças rebeldes. Em 1795, a situação dos brancos na ilha estava péssima e tiveram de abandoná-la nas mãos rebeldes.

Grasse-Tilly, De La Hogue e seus familiares, foram para Charleston, na Carolina do Sul, como refugiados. Eles permaneceram ali até 1802. Em 1798, Grasse-Tilly, fez uma curta viagem até São Domingos. Em Charleston ele foi convidado a ingressar no novo Exército Americano, no posto de engenheiro.

Depois que eles deixaram São Domingos, ambos Grasse-Tilly e De La Hogue, atribuíram a si próprios o domínio do

32 Grau, embora esse Grau ainda não tivesse sido atribuído

naquele Rito, como eles supunham. Ambos tinham também atribuído a eles mesmos, a Patente de Deputados Graus de

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Inspetores Gerais do Rito de Perfeição, que continha apenas 25 Graus. Não há informação de como eles adquiriram esses Títulos, embora houvesse Deputados Inspetores Gerais, em São Domingos, naquele tempo, mas nenhum deles havia conferido aquele título a homens Maçons, de importância social tão elevada, como era o caso de Grasse-Tilly e seu sogro - De La Hogue.

Quando se refugiaram em Charleston, ambos continuaram com suas atividades maçônicas. Com outros Maçons lá residentes, eles fundaram uma Loja de Católicos Romanos - a La Candeus (A Candura), e em 1801, Grasse-Tilly tornou-se o Grande Mestre de Cerimônias da Grande Loja da Carolina do Sul. Mas era nos seus Altos Graus que eles causavam impacto. De acordo com Mackey, uma Loja de Perfeição tinha sido instalada em Charleston, em 1783, por um Deputado Inspetor Geral: um americano chamado Isaac da Costa e em 1788, um Conselho de Príncipes de Jerusalém, também fora instalado ali.

Em 12 de novembro de 1796, Hymanlong, que tinha recebido uma lista de Deputados Grandes Inspetores Gerais, na Jamaica, no ano anterior (1795) estendeu a autoridade de Grasse-Tilly e outros franceses refugiados na área de Charleston.

Era difícil entender porque havia uma necessidade disso, se eles estavam sob as Leis de Constituição de 1762 e ela não limitava os campos de atividade dos Deputados Inspetores Gerais - isto é, a Constituição não fazia nenhuma menção dos Limites Territoriais.

A ambição maçônica de Grasse-Tilly, era insaciável. No mesmo dia em que ele recebeu a Patente do Grau 25, conferida por Hymanlong, ele publicou, emitiu uma do Grau 33, para o seu sogro e diversos outros cidadãos franceses.

Quando ele retornou a São Domingos após uma curta visita que fizera no começo do ano, ele assinou uma patente, como Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho das Índias Ocidentais Francesas, fundado por eles mesmos entre 1797 e 1798, quando viviam no “Exílio”. Pode ser que

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isso tenha acontecido em um curto espaço de tempo, mas é muito duvidoso que isso tenha acontecido.

Não há registros de atividades maçônicas de Grasse-Tilly e De La Hogue - de 1798, até maio de 1801, quando o Supremo Conselho foi fundado. Mesmo na Ata de fundação, não aparecem suas assinaturas.

As referências existentes, são de que estavam atarefados em planejar com seus amigos locais o início do Supremo Conselho Americano. Eles eram “experts” em Altos Graus Maçônicos e deviam estar bem informados sobre os Graus que tinham vindo da França, em décadas anteriores. Os americanos que estavam para fundar o Novo Supremo Conselho, deviam estar necessitados de suas ajudas, especialmente e particularmente, da notória habilidade de De La Hogue, em rascunhar documentos.

Em 25 de maio de 1801, um encontro de portadores do Grau 33, em Charleston, queria ajudar, mas não sabiam como. Então Grasse-Tilly, De La Hogue e outros franceses, membros do Supremo Conselho das Índias Ocidentais Francesas, ajudaram, impondo suas próprias idéias, pois eram as únicas pessoas qualificadas para conferir Graus.

O Soberano Grande Comendador do futuro Supremo Conselho Coronel John Mitchell, tinha sido contemplado

com o título de Deputado Grande Inspetor Geral (25 Grau) em 1795. Ele, ainda, nem conhecia o futuro Tenente Grande Comendador - o Irmão Frederico Dalcho.

Se os franceses - Tilly e De La Hogue, se negassem a conferir aos americanos o Grau 33, eles mesmos o auto-confeririam a si mesmos. O certo é que em 31 de maio de 1801, o Novo Supremo Conselho estava aberto, com uma imponente cerimônia. E assim foi fundado, em Charleston, o Supremo Conselho Americano do Rito Escocês Antigo e Aceito. E já começava errado, pois Antigo e Aceito eram os Maçons e a Maçonaria, o Rito não. O Rito acabava de ser fundado. E é o mais antigo sobrevivente Supremo Conselho do Mundo.

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HINO DA MAÇÔNARIA

D. Pedro I demonstrando o seu amor à Maçonaria, apesar de opiniões em contrário de alguns historiadores, inclusive eu, que é o autor da música e da letra do Hino Maçônico, cuja letra transcrevemos, a seguir como homenagem maçônica ao primeiro imperador do Brasil e segundo Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira, e que muitos afirmam que amou, de igual maneira, a Pátria e a Instituição.

“HINO MAÇÔNICO”

Da luz que de si difunde Sagrada Filosofia Surgiu no mundo assombrado A pura Maçonaria.

Humanos, sacros direitos, Que calcara a tirania, Vai ufana, restaurando A pura Maçonaria.

Maçons, alerta Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Maçons, alerta Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Da razão parte sublime Sacros cultos merecia Altos Heróis adoraram A pura Maçonaria.

Da Luz depósito augusto. Recatando a hipocresia, Guarda em si, com zelo santo A pura Maçonaria.

Maçons, alerta Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Maçons, alerta Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Da razão suntuoso Templo Um grande Rei erigia, Foi então instituída A pura Maçonaria.

Cautelosa esconde e nega À profana gente ímpia, Seus mistérios majestosos A pura Maçonaria.

Maçons, alerta

Maçons, alerta

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Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Nobres inventos não morrem, Vencem do tempo a porfia, Há de os séculos afrontar A pura Maçonaria.

Do Mundo o Grande Arquiteto, Que o mesmo Mundo alumia, Propício, protege, ampara A pura Maçonaria.

Maçons, alerta Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

Maçons, alerta Tende firmeza Vingai direitos Na natureza

BIBLIOGRAFIA

Estatuto, Constituição e Regulamento Geral. Grande Loja Universal da Maçonaria Autônoma no Brasil, findada em 11/12/2.012

Ritual do Grau I – Aprendiz Franco Maçom - REAA. Grande Loja Universal da Maçonaria Autônoma no Brasil, findada em 11/12/2.012

TEIXEIRA, Antônio Fernandes; CAMPOS, Francisco Carlos. Enciclopédia Maçônica Simbólica e Filosófica, 1° Edição, 2000. Enciclopédia de estudos avançados da Franco-Maçonaria, 1° Edição, 2012; CEPLAM - Centro de Estudos e Pesquisas Literárias Acadêmicos Maçônicos, fundado em 12/12/2012.

TEIXEIRA, Antônio Fernandes; CAMPOS, Francisco Carlos. Compêndio Maçônico I. A História dos Maçons e da Maçonaria. Edição 2000. CEPLAM.

TEIXEIRA, Antônio Fernandes; CAMPOS, Francisco Carlos. Compêndio Maçônico III - Capitulo II - A Elevação Maçônica. Edição 2000. CEPLAM.

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TEIXEIRA, Antônio Fernandes; CAMPOS, Francisco Carlos.. Compêndio Maçônico III - Capitulo III - A Exaltação Maçônica. Edição 2000. CEPLAM.

TEIXEIRA, Antônio Fernandes; CAMPOS, Francisco Carlos.Compêndio Maçônico II.- A Simbologia Maçônica. Edição 2000. CEPLAM.

CEPLAM. Centro de Estudos e Pesquisas Literárias Acadêmicos Maçônicos.

TEIXEIRA, Antônio Fernandes; CAMPOS, Francisco Carlos. Compêndio Maçônico Volume IV. As Mais Antigas Leis e Regulamentos da Ordem Maçônica: Constituição de Anderson; Landmarques, Preceitos e Regras.

COSTA, Frederico Guilherme. CASTELLANI, José. O Rito Moderno A Verdade Revelada. Editora Maçônica A Trolha Ltda. Coleção Biblioteca do Maçom n° 10. 2° Edição 1997.

CASTELLANI, José. COSTA, Frederico Guilherme. Manual do Rito Moderno. Editora A Gazeta Maçônica. Edição 1991.

CASTELLANI,, José. Liturgia e Ritualística do Grau de Aprendiz Maçom. Editora A Gazeta Maçônica. 2° Edição 1987.

RIOS, Dermival Ribeiro. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Edipar Edições e Participações Ltda.

NOTA

Este Manual de Orientação Litúrgico, Ritualístico e Administrativo, foi elaborado na gestão do Grão-Mestrado,

11/12/2012-24/06/2015, tendo como Grão-Mestre: O Ir ANTONIO FERNANDES TEIXEIRA Este Manual de Orientação Litúrgico, Ritualístico e Administrativo, foi elaborado por: Antonio Fernandes Teixeira & Francisco Carlos Campos

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TABELA DE EMOLUMENTOS: POTÊNCIA SIMBÓLICA Obs.: Pertença a uma Obediência maçônica, que é apenas cartorária, não interfere na autonomia nem no patrimônio das lojas, apenas faz os registros, expede certificados e identificação e orienta se solicitado.

§ Terceiro – As mensalidades e emolumentos a vigorar na GLUMAB, devem obedecer obrigatoriamente, parâmetros de modo a atender aos diversos níveis da camada social, utilizando sempre como embasamento, o valor do salário mínimo vigente na jurisdição, ou outro índice que substitua a designação, não podendo ultrapassar os seguintes patamares:

I. Taxa de Iniciação – 10% do salário mínimo;

II. Taxa de Elevação e Exaltação – 10% salário mínimo; III. Filiação de Lojas – doze (3%) por cento do salário mínimo de cada membro da Loja filiada; IV. Registro de Filiação de Membro (individual) – (10%) por cento do salário mínimo; V. Percapita Mensal – (2%) dois por cento do salário mínimo

por obreiro ativo, recolhido mensalmente pela Grande Tesouraria da GLUMAB.

VI. Desligamento regular (quite-placet)= três (10%) por cento de salário mínimo.

a) Os Corpos subordinados poderão cobrar taxas adicionais, com racionalidade, bem como o Kit do grau (Aventa, ritual e Estatuto), ocorrendo o mesmo em relação as outras taxas. Nenhuma outra despesas deverão ser acrescentadas, a não ser voluntariamente e individualmente.

POTÊNCIA FILOSÓFICA

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Obs.: Faça os graus filosófico sem o risco de sofrer interferências da sua loja base, dos caprichos de Veneráveis e ou oficiais.

Filiação coletiva – três (3%) por cento do salário mínimo, por cada membro

1. Iniciação de grau – 10% (seis) do salário mínimo,

2. Registro de Filiação de Membro (individual) e iniciação de grau – seis (6%) por cento do salário mínimo;

3. Percápita Mensal – um (01%) por cento do salário mínimo por obreiro ativo; podendo ser pago o ano todo igual a doze (10%) do salário mínimo.

4. Desligamento regular (quite-placet)= três (10%) por cento do salário mínimo.

CEPLAM CENTRO DE ESTUDOS e PESQUISAS LITERÁRIAS ACADÊMICOS MAÇÔNICOS;CNPJ.:17.769.618/0001-13 // RUA LUIZ DE ALBUQUERQUE Nº 124 – VILA SOBRINHO – C. GRANDE-MS. CEP.: 79110-010 // (67) 33823582 99284-3388 999056565 [email protected] ceplam.blogspot.com/ WWW.CEPLAM.COM.BR (Obs.: O CEPLAM é uma ACADAMIA, onde é impresso todo o material literário: Rituais de vários ritos, Compêndios e Enciclopédia. Também, Filiamos, a um custo mínimo, sem discriminação de gênero: Mestres e Mestras Maçons, como membros eméritos, e Maçons e não Maçons, como membros, colaboradores,) Entre as muitas vertentes da Maçonaria , há dois segmentos dominantes: a liberal e atual que se desenvolve rompendo os preconceitos, e a anacrônica cujos membros teimam em impor crença e usufruir de costumes feudais e estamental. (Antonio F. Teixeira)