manual de ordem unida - curso de capitães e conselheiros

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Page 1: Manual de Ordem Unida - Curso de Capitães e Conselheiros
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CLUBE DE DESBRAVADORES

MANUAL DE ORDEM UNIDA

DEFINIÇÃO

São procedimentos e exercícios específicos, padronizados, enérgicos e marciais, que visam um melhor controle sobre um determinado grupo de pessoas, estando estes parados, em deslocamentos ou em apresentações, de maneira que demonstrem harmonia nos movimentos, em quaisquer circunstâncias.

OBJETIVOS PRINCIPAIS DA ORDEM UNIDA

Destacamos aqui os objetivos principais:

⇒ O próprio desdobramento da palavra resume os principais objetivos da Ordem

Unida: ORDEM= Ordem, Disciplina e Obediência; UNIDA= União, Conjunto e Coesão.

⇒ MORAL: Pela determinação em atender aos comandos, superando muitas vezes até mesmo necessidades físicas, com honestidade e domínio próprio. ⇒ DISCIPLINA : Pela presteza e atenção com que obedecem aos comandos. ⇒ ESPÍRITO DE UNIDADE: Pela apresentação do grupo e uniformidade na prática dos exercícios de execução coletiva. ⇒ EFICIÊNCIA : Pela exatidão nas execuções ⇒ Proporcionar meios que permitam os desbravadores serem comandados, se deslocarem e até mesmo se apresentarem, com ordem, disciplina e beleza.

⇒ Permitir aos Clubes de Desbravadores, participação em desfiles e paradas, como instrumentos de testemunho e apresentação pública;

⇒ Desenvolver a atenção e a rapidez de obediência; ⇒ Desenvolver a amizade e o desejo de cooperação entre os grupos desnivelados de desbravadores; ⇒ Desenvolver o caráter dos juvenis, ao aprenderem a respeitar os comandos hierárquicos;

CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DA ORDEM

UNIDA As instruções de Ordem Unida deverão ser ministradas desde os primeiros dias da fundação do Clube de Desbravadores; Para evitar vícios de origem, prejudicial às instruções e difíceis de serem corrigidas, esta atividade deverá merecer especial atenção por parte do instrutor responsável por esta; A execução correta das posições e dos movimentos deverá ser o fim principal das instruções; O local deverá ser apropriado para a execução dos exercícios, se possível não apresentar buracos, ser irregular, com sol em excesso, etc.; Não poderão ser ensinados e nem ser treinados exercícios referendo a Ordem Unida nas horas sabáticas; Poderá o Clube participar de desfiles ou apresentações públicas, inclusive com fanfarra, nas horas do sábado somente se for em campanhas evangelísticas promovidas pela IASD. Em se tratando de desfiles cívicos, comemorativos ou similares, o Clube deverá respeitar o Santo Dia do Senhor.

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NÃO UTILIZAR OU CONFUNDIR ORDEM UNIDA COM:

Única fonte de atividade que um Clube pode realizar; Meio de ministrar aos desbravadores atividades militares; Meio de ensinar aos juvenis atitudes referentes a ações de combate; Instrumento ditatorial e de rudeza a disposição de seus instrutores; Meio de humilhar o desbravador ou exigir dele mais do que atenção, dedicação e Disciplina; Método para castigar o desbravador

MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO DOS

EXERCÍCI OS 0 ensino da 0rdem Unida para o novo desbravador deverá ser, inicialmente, individual. 0 desbravador tendo compreendido o objetivo a atingir em cada movimento, deverá executá-lo, sempre auxiliado pelo instrutor, que deverá conhecer o temperamento, a coordenação motora e o grau de aprendizagem de cada desbravador e atender a tais fatores; A instrução coletiva só deverá ser iniciada, após o desbravador ter conseguido desembaraço na execução individual dos movimentos; As instruções deverão ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pelas partes mais simples, atingindo, progressivamente, as mais difíceis; 0s exercícios deverão ser metódicos, precisos, frequentes e ministrados em sessões de curta duração. Assim conduzidos, tornar-se-ão de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole e do espírito de coesão do Clube ou da Unidade. Constitui grande erro realizar sessões de Ordem Unida de longa duração.

DEVERES DO INSTRUTOR

Explicar em mímicas cada posição ou movimento, executando-o ao mesmo tempo. Em seguida, pedir para que os desbravadores executem, sem ajudá-los, e somente tocando, para corrigir, naqueles que sejam incapazes de fazê-lo por si mesmo; Evitar conservar os desbravadores, por muito tempo, em uma posição ou na execução de movimentos; Fazer com que aprendam cada movimento, antes de passar para o seguinte; Não, e jamais, ridicularizar e nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou revelarem pouca habilidade.

QUALIDADES DE UM INSTRUTOR

Ser temente a Deus; Deve ter experiência no trato com os desbravadores; Apresentar personalidade que inspire confiança e estimule o interesse pela instrução; Possuir maneiras agradáveis, mas firme, no trato com os desbravadores; Ter dignidade e dedicação pela sua tarefa; Ter paciência e interesse para com os problemas dos desbravadores, evitando termos humilhantes e não regulamentares; Ser executante perfeito; Ter psicologia para lidar os juvenis e adolescentes.

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DICAS PARA O INSTRUTOR * Usar voz firme, porém respeitosa. Voz firme não é sinônimo de voz áspera e nem de voz gritada; * Desenvolver ambiente de amizade e cooperação. * A atenção e concentração são responsáveis pela boa execução dos comandos. Mas o desbravador não deve ter que suportar mais de 30 minutos em rígida atenção e concentração. Quando forem necessários longos ensaios, deve haver intervalos e momentos de menor concentração. 0utra boa sugestão para o intervalo de tempo é de 15 a 20 minutos de exercícios; * À medida que a instrução avançar, agrupar os desbravadores segundo o grau de adiantamento. 0s que mostrarem pouca aptidão ou dificuldade na execução deverão ser treinados sob a direção do instrutor, enquanto que os demais, que tem facilidade de assimilar os exercícios, poderão ficar sob a direção de um conselheiro; * 0 instrutor deverá fiscalizar cuidadosamente as instruções, a fim de assegurar-se de que os conselheiros tratam seus desbravadores com a devida consideração. * Todo comando deve ser executado, no exato instante, da enfática entonação da silaba tônica da palavra de ordem. * 0 Clube de Desbravadores não aprova o uso de castigos (como o famoso „Paga Dez‟) para desbravadores que errem na execução dos comandos ou para pagamento de qualquer outro tipo de erro. Utiliza-se no Clube de Desbravadores, como disciplina, o sistema de pontuação, o sistema de perda de privilégios e até mesmo o uso ou não da Tira de Boa Conduta; * A diferença de idade entre Desbravadores do mesmo Clube dificulta a execução da 0rdem Unida. Se este problema for detectado, a solução é: 0s maiores seguem o limite de passos e braços dos menores. Segue-se, como exemplo, a ordem de Jacó; * 0 tom de voz gritado não ajuda a conseguir obediência. Tom de voz alto, claro e bem diccionado, alcança melhores resultados. * 0s desbravadores são voluntários, e devem ser respeitados com tal. Se os mesmos não quiserem participar ou obedecer a ordens, estes têm o direito de sair. * Cuidado com brincadeiras e gracejos na hora de exercer comando. Mantenha no entanto, ambiente agradável; * Por questão de respeito e ética, não toque em seus instruendos, a não ser que seja para corrigir uma posição ou ensinar algum exercício; * Ter a presença do Diretor ou representante da Diretoria acompanhando os exercícios de ordem unida.

TERMOS UTILIZADOS NA ORDEM UNIDA

ALINHAMENTO — Disposição de vários desbravadores enfileirados em uma linha reta, todos voltados para a mesma direção, um ao lado do outro;

CAUDA — É o desbravador ao fim de cada coluna;

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COBERTURA — Disposição de vários desbravadores, onde esses ficam exatamente um atrás do outro;

COLUNA — Quando os desbravadores estão um atrás do outro, independente da distância e intervalo, entre blocos ou grupos.

COLUNA POR... - (Por 1, 2, 3, etc) O número a frente da palavra coluna, indica a quantidade de FILAS que se quer, na formação do grupo. Normalmente separamos as FILAS por:

a) Sexo e tamanho, sendo os maiores a frente; b) Por unidades; sendo o Capitão da Unidade a frente.

Lembrando que deverão ser guardados as distâncias e intervalos regulamentares. DISTANCIA — E o espaço entre os desbravadores de um Clube, onde os mesmo estarão um atrás do outro. A distância média é de 80 cm, medido pelo braço esquerdo estendido a frente, tocando com a ponta dos dedos, o ombro do companheiro, exceto aos desbravadores da „testa‟, pois estes irão estender o braço esquerdo em direção lateral, medindo os intervalos entre eles;

Observação: A ‘DISTANCIA’ é diferente do ‘INTERVA LO’ Distância refere-se ao espaço entre desbravadores, posicionados um atrás do outro e intervalo ao espaço entre desbravadores um ao lado do outro.

EM FORMA - Desbravadores dispostos em posicionamento de 0rdem Unida ou Marcha. Alinhados em forma e sob comando;

FILEIRA - E a formação de um clube cujo desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do outro, alinhados, equidistantes e com todos olhando em um ponto a frente;

FORA DE FORMA - Comando para que o (s) Desbravador (es) saia (m) de forma e deixe TESTA - E o desbravador a frente de cada coluna;

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(m) de estar sob comando de 0rdem Unida ou Marcha. FRENTE — Espaço, em largura, ocupado por um Clube em linha;

HOMEM-BASE - E o desbravador que regula o grupo quanto ao posicionamento e quanto a marcha. 0 homem-base é o desbravador da testa da direita do Clube, salvo casos especiais, devido a necessidade, poderá ser designado ao centro ou a esquerda.

LINHA — Dispositivos de desbravadores que estào um ao lado do outro. Refere-se a vista lateral de um mesmo grupo, desde que mantenham os INTERVA L0S.

INTERVA LO — E o espaço entre desbravadores colocados um ao lado do outro.

PROFUNDIDADE — E o espaço compreendido entre a testa e a cauda em qualquer formação;

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MEIOS DE COMANDO Há quatro meios que podem ser usados para comandar em 0rdem Unida ou Marcha um Clube de Desbravadores ou mais, sendo estes: * Voz * Apito * Corneta * Gesto

Para efeito de demonstração, será utilizada a voz, por causa da facilidade que oferece aos instrutores.

VOZES DE COMANDO São maneiras padronizadas, pela qual o instrutor do Clube exprime verbalmente o movimento que deverá ser executado pelos desbravadores. A voz constitui o meio de comando mais empregado na 0rdem Unida. As vozes de comando constam geralmente de 3 fases: Voz de Advertência

* E um alerta que se dá aos desbravadores, prevenindo-os para o comando que será enunciado;

* Poderá ser omitida, quando se enuncia uma sequências de comandos

Exemplo: „Atenção Desbravadores!‟ — „Sentido!‟ — „Direita!‟ — „Vo lver!‟ — „Descansar!‟. Nào há, portanto, necessidade de repetir a „voz de advertência‟ antes de cada comando.

Voz de Comando * Tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos desbravadores; * Torna-se necessário que o instrutor enuncie este comando de maneira enérgica, dando um

intervalo entre a „voz de comando‟ e a „voz de execução‟, para que haja uma uniformidade de execução pelos desbravadores.

Voz de Execução

* Tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou cessar;

* A „voz de execução‟ deve ser curta, viva, enérgica e segura. Tem de ser mais breve que a „voz de comando‟ e mais incisiva;

* Quando a „voz de execução‟ for constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na ultima silaba), e aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) silaba(s) inicial(ais), seguido de uma enérgica emissão da silaba final:

Exemplo: PER-FI-LAR!; C0-BRIR!; V0L-VER!; DES-CAN-SAR!. * Quando, porém, a tônica da silaba da „voz de execução‟ cair na penúltima silaba, é

imprescindível destacar esta tonicidade com precisão. Nestes casos, a(s) silaba(s) final(ais), praticamente nào se pronuncia(m):

Exemplo: MAR-CHE!; AL-T0!; EM FREN-TE!; 0R-DI-NÁ-RI0! Observações: * As vozes de comando deverão ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao efetivo dos desbravadores; * 0 instrutor deverá emitir as vozes de comando na posição de sentido, de preferência com a frente voltada para a tropa, de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os desbravadores; * Em treinamentos, o instrutor se colocará na melhor posição que lhe convir.

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MOVI MENTO A PÉ FIRME (PARADO)

A 0rdem Unida caracteriza-se pelo grupo estar parado, a pé firme, em posição disciplinadamente igual. As principais posições de 0rdem Unida para os desbravadores são:

1 SENTIDO. 0 desbravador fica imóvel, em silêncio olhando ponto a frente, os calcanhares se unem com o bater do calcanhar direito e as mãos batidas na coxa. As pontas dos pés abertas em 45º , as mãos espalmadas na altura das coxas, mantendo os braços levemente dobrados com os cotovelos na direção do corpo, retos. Busto aprumado e cabeça e ombros erguidos. Esta posição é a base de todas as outras na 0rdem Unida.

1 DESCANSAR. Este comando só pode ser dado a partir da posição SENTID0 e para sair dele a posição volta a ser SENTID0, com o mover e bater do pé esquerdo para o lado, mantendo o corpo confortavelmente distribuído entre os dois pés distanciados cerca de 30 cm. Simultaneamente, a mão esquerda segura a mão direita fechada na altura da cintura, em posição confortável. 0 desbravador permanece em silêncio e em forma. Esta é a posição usada para entrar em forma. As mulheres podem obedecer a menor abertura das pernas.

1 A VONTADE! A partir da posição DESCANSAR, mantendo a posição e em forma. Isto permite ao desbravador ficar a vontade, podendo falar e se mexer, mantendo a posição do pé direito como base.

Detalhe: o pé direito nào se move

1 PARA O VOTO! POSIÇÃO! — Nào usamos o Apresentar Armas. Em lugar disto, usamos posição para o Vo to. A partir da posição SENTID0, o desbravador levanta sua mão direita a frente, rente ao corpo, até a altura do ombro, com a palma da mão para frente, os dedos unidos e o dedão cruzando a palma da mão. (Que signifi ca Maranata; e os quatro dedos, são os quatro ‘A’ da palavra Maranata: Amar, Anunciar, Apressar e Aguardar a Volta de Cristo). Sendo a Contra- Ordem: Firme.

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MARANATA - Que significa: Amar, Anunciar, Apressar e Aguardar a volta de Cristo

O Polegar Curvado: Significa o cristão curvado, em reverência para com Deus.

1 COBRIR! A partir da posição SENTID0, a contra-ordem é „FIRME‟, que faz voltar em SENTID0. Se o comando for dado em outra posição, os desbravadores fazem SENTID0, seguido de C0BRIR. Esta ordem se dá para que todos estendam o braço, e acertem seu alinhamento frontal e lateral. A distância média entre desbravadores deve ser de 80 cm, medido pelo braço esquerdo estendido a frente, com a palma da mão para baixo, tocando com a ponta dos dedos o ombro do companheiro. Para os TESTAS das colunas o braço esquerdo deve ser estendido para o lado esquerdo até o ombro do companheiro e o acerto de posicionamento lateral pode provocar mover para a direita, o desbravador da extrema esquerda permanece em posição de „SENTID0‟, mas movimenta-se para a direita para acertar os INTERVAL0S. No alinhamento correto, quando se olha o grupo, só se pode ver o desbravador imediatamente a frente. Pode-se optar por: SEM INTERVAL0! C0BRIR! e os TESTAS cobrem SEM INTERVAL0, e os demais acompanham.

1 SEM INTERVA LO - Este comando serve para C0BRIR ou PERFILAR e indica que a cobertura lateral diminui de 80cm para 25cm. 0s TESTAS cobrem com o braço esquerdo dobrado, na altura da cintura, com a mão fechada.. A Contra-0rdem é: FIRME!

1 RETOMAR OS INTERVA LOS - Para retomar os INTERVAL0S deve ser comandado: C0M INTERVAL0! C0BRIR!

1 FRENTE PARA A RETAGUARDA! — Com o grupo em DESCANSAR, após o comando todos dão um pulo, fazendo um giro no ar de 180° graus para a esquerda, e dando um grito característico, conforme designado pelo comando (Exemplo: Rei ou Rá), sem, no entanto, deixarem a posição DESCANSAR.

1 FRENTE PARA A DIREITA! — Com o grupo em DESCANSAR, após o comando todos dão um pulo, fazendo um giro no ar de 90° graus para a direita, e dando um grito característico, conforme designado pelo comando (Exemplo: Rei ou Rá), sem, no entanto, deixarem a posição DESCANSAR.

1 FRENTE PARA A ESQUERDA! — Com o grupo em DESCANSAR, após o comando todos dão um pulo, fazendo um giro no ar de 90° graus para a esquerda, e dando um grito característico, conforme designado pelo comando (Exemplo: Rei ou Rá), sem, no entanto, deixarem a posição DESCANSAR.

1 EM FORMA! Rapidamente os desbravadores se deslocam para o seu lugar e se posicionam em DESCANSAR. Ficam dispostos em posicionamento de 0rdem Unida ou Marcha. Alinhados e sob

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comando. Quando o grupo já está em forma, o desbravador deve, após a saudação Maranata, pedir permissão para o Instrutor para entrar em forma. Só deverá o desbravador entrar em forma quando a Unidade ou o Clube estiver em DESCANSAR

1 FORA DE FORMA! 0 desbravador bate fortemente seu pé esquerdo no chão, a frente, como no „Rompimento de Marcha‟, levando ou nào a mão direita ao ar, ficando a critério de cada Clube. Pode-se combinar um grito característico.

VOLTAS A PÉ FIRME

1 ESQUERDA — Informado o comando a ser executado e dada a V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER”, o desbravador voltar-se-á para o lado esquerdo, a um ângulo de 90°, sobre o calcanhar do pé esquerdo e a planta do pé direito e terminado o movimento, assentará a planta do pé esquerdo no solo, unirá depois o pé direito, batendo energicamente os calcanhares.

1 DIREITA — Informado o comando a ser executado e dada a V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER”, o desbravador voltar-se-á para o lado direito, a um ângulo de 90°, sobre o calcanhar do pé direito e a planta do pé esquerdo e terminado o movimento, assentará a planta do pé direito no solo, unirá depois o pé esquerdo, batendo energicamente os calcanhares.

1 MEIA VOLTA — Informado o comando a ser executado e dada a V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER”, o desbravador voltar-se-á para o lado esquerdo, a um ângulo de 180°, sobre o calcanhar do pé esquerdo e a planta do pé direito e terminado o movimento, assentará a planta do pé esquerdo no solo, unirá depois o pé direito, batendo energicamente os calcanhares.

1 OITAVA A ESQUERDA — Informado o comando a ser executado e dada a V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER”, o desbravador voltar-se-á para o lado esquerdo, a um ângulo de 45°, sobre o calcanhar do pé esquerdo e a planta do pé direito e terminado o movimento, assentará a planta do pé esquerdo no solo, unirá depois o pé direito, batendo energicamente os calcanhares.

1 OITAVA A DIREITA — Informado o comando a ser executado e dada a V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER”, o desbravador voltar-se-á para o lado direito, a um ângulo de 45°, sobre o calcanhar do pé direito e a planta do pé esquerdo e terminado o movimento, assentará a planta do pé direito no solo, unirá depois o pé esquerdo, batendo energicamente os calcanhares.

1 OLHAR A ESQUERDA – 0s desbravadores deverão ser exercitados na posição de SENTID0 a volver a cabeça para a esquerda. Quando dada a V0Z DE EXECUÇÃ0, girarão a cabeça energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Vo ltarão a cabeça a posição normal ao comando 0LHAR! FRENTE!

1 OLHAR A DIREITA – 0s desbravadores deverão ser exercitados na posição de SENTID0 a volver a cabeça para a direita. Quando dada a V0Z DE EXECUÇÃ0, girarão a cabeça energicamente para o lado indicado, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Vo ltarão a cabeça a posição normal ao comando 0LHAR! FRENTE!

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MOVI MENTOS EM MARCHAS 1 CADÊNCIA - Refere-se a quantidade de passos dados por minuto. Podendo ser em passo 0RIDNÁRI0 ou ACELERAD0.

1 MARCHE - Palavra usada como V0Z DE EXECUÇÃ0 para os comandos de marcha. Pode ser precedido pelo tipo de passo (0RDINÁRI0 ou ACELERAD0 ou SEM CADÊNCIA ou PASS0 DE ESTRADA) ou ainda pela direção a seguir (EM DIREÇÃ0 A ... DIREITA ou ESQUERDA).

1 PASSO SEM CADÊNCIA - Termo usado para indicar que o desbravador nào deve fazer marcação com o bater dos pés ao marchar. No entanto, conservam-se a DISTÂNCIA, o INTERVAL0 e a cadência.

1 PASSO DE ESTRADA - Permite liberdade de passo, devendo apenas ser observado seu lugar na marcha e a regularidade.

1 PASSO ACELERADO — Passos longos e em ritmo acelerado. E o passo executado com a extensão de 75 a 80 cm, conforme o terreno e numa cadência de 180 passos por minuto.

1 PASSO ORDINÁRIO - Passos e ritmos normais de marcha. 0s passos devem ser de 75cm de extensão, a 116 passos por minuto, e as mãos se deslocam a cerca de 30 cm da coxa, enfatizando igual e fortemente a batida para os dois pés. 0 primeiro passo é de cerca de 40cm e sempre com o pé esquerdo.

1 ROMPIMENTO DE MARCHA - 0 inicio da marcha é chamado de rompimento de marcha e deve ser feito sempre com o pé esquerdo. A cadência dos pés deve ter ênfase igual nos dois pés.

1 MOVI MENTO DE MARCHA - Deve ser feito com o elevar do pé a frente e deixar o pé cair naturalmente. 0s dois pés devem ser batidos com igual intensidade e com as mãos espalmadas. 0s braços devem se movimentar com cadência marcada, em movimentos acentuando levemente ao modo natural de andar.

1 ALTO ! - Deve ser usado uma V0Z DE ADVERTÊNCIA antes, pois ALT0, é a V0Z DE EXECUÇÃ0. Preferencialmente o comando ALT0 é dado no pé esquerdo. Porém, independente do pé em marcha, quando o comando for dado no PASS0 0RDINÁRI0 ou em MARCAR PASS0, conta-se dois passos a partir do pé direito; 1o-direito, 2o-esquerdo, e unem-se os pés, levando o direito com energia, junto ao esquerdo, e as palmas das mãos batidas contra as coxas. A posição seguinte é SENTID0.

1 MARCAR! PASSO! - Seguindo as cadências do PASS0 0RDINÁRI0 e executando-se com a mesma forma que o ALT0, até o bater dos calcanhares e palmas das mãos. Deve ter curta duração e os pés são levemente erguidos do chão. 0s braços se posicionam ao lado do corpo sem movimento. 0 término do MARCAR PASS0 pode ser dado por ALT0 ou EM FRENTE! MARCHE!.

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1 EM FRENTE! — E uma voz de execução. Deve ser orientado sempre com o pé esquerdo no chão. A seguir se bate o pé direito e na vez do pé esquerdo se inicia a marcha, batendo-o a frente.

1 ACERTE O PASSO - Serve para corrigir o passo e a cadência. Deve ser imperceptível ao público e pode ser executado de duas formas: Discreta e rapidamente parando e recomeçando a marcha; ou melhor ainda, batendo a ponta do pé que está no alto ao chão junto do outro calcanhar rapidamente, repetindo o passo seguinte com o mesmo pé que estava no chão.

1 MARCHA COM FANFARRA — 0 Bombo deve ser batido com o bater do pé direito. Se ensaiado, pode-se romper marcha logo após o bater do Bombo em conjunto com os repiques, e quando o Bombo voltar a bater, o grupo estará exatamente no pé direito.

0utra opção é o Bombo esperar o inicio da Marcha e entrar quando o Grupo estiver batendo o pé direito no chão.

VOLTAS EM MARCHA

As voltas em marcha só deverão ser executadas nos deslocamentos no PASS0

0RDINÁRI0. 1 DIREITA! VOLVER! – A V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER” deverá ser dada no momento em que o desbravador assentar no solo o pé direito; com o pé esquerdo, ele dará um passo mais curto e volverá a direita, sobre a planta do pé esquerdo, prosseguindo a marcha com o pé direito, na nova direção.

1 ESQUERDA! VOLVER! – A V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER” deverá ser dada no momento em que o desbravador assentar no solo o pé esquerdo; com o pé direito, ele dará um passo mais curto e volverá a esquerda, sobre a planta do pé direito, prosseguindo a marcha com o pé esquerdo, na nova direção.

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1 MEIA VOLTA! VOLVER! – A V0Z DE EXECUÇÃ0 “V0LVER” deverá ser dada no momento em que o desbravador assentar no solo o pé esquerdo; o pé direito irá um pouco a frente do esquerdo, girando o homem vivamente pela esquerda sobre as plantas dos pés, até mudar a frente para a retaguarda, rompendo a marcha com o pé direito e prosseguindo na nova direção. A MEIA V0LTA é sempre feita pela esquerda. Nada de bater os dois pé e depois voltar a romper marcha.

1 OLHAR A ESQUERDA! — Dada esta V0Z DE EXECUÇÃ0 no pé esquerdo, dá-se um passo normal com o pé direito e com o esquerdo uma batida mais forte no solo, executado a partir dai o movimento com a cabeça para a esquerda. 0 diretor do grupo pode se posicionar com P0SIÇÃ0 PARA SAUDAÇÃ0. 0 movimento consiste de permanecer marchando em frente enquanto se vira a cabeça cerca de 45º na direção orientada. Sendo que a TESTA e a C0LUNA-BASE, nào executam. 0 comando termina com a ordem: “0LHAR! FRENTE!”.

1 OLHAR A DIREITA! — Dada esta V0Z DE EXECUÇÃ0 no pé esquerdo, dá-se um passo normal com o pé direito e com o esquerdo uma batida mais forte no solo, executado a partir dai o movimento com a cabeça para a direita. 0 diretor do grupo pode se posicionar com P0SIÇÃ0 PARA SAUDAÇÃ0. 0 movimento consiste de permanecer marchando em frente enquanto se vira a cabeça cerca de 45º na direção orientada. Sendo que a TESTA e a C0LUNA-BASE, nào executam. 0 comando termina com a ordem: “0LHAR! FRENTE!”.

1 OBSTÁCULO EM MEIO A MARCHA – Quando o grupo em marcha se depara com algum obstáculo que o impeça prosseguir na direção em marcha, o grupo passa a MARCAR PASS0 até que outra V0Z DE C0MAND0 seja dada, para que se contorne o obstáculo.

1 1 ou 3 ou 5 ou 7 ou... PASSOS EM FRENTE! MARCHE! — Usado para deslocamentos curtos. 0rienta-se certo número de passo a frente, ou laterais, seguido do comando: MARCHE!. 0s desbravadores executarão este deslocamento, com os braços soltos, como se fossem romper marcha. Devem ser ordenados sempre passos em número Impar.

DIV ERSOS

1 CERIMÔNIAS DENTRO DA IGREJA: Só deverá ser utilizado o PASS0 SEM CADÊNCIA;

1 POSIÇÃO PARA ORAÇÃO: Embora não exista V0Z DE C0MAND0 para este tipo de movimento e sim apenas o anúncio que será realizada a oração, o desbravador deverá tomar a seguinte posição: 0 desbravador retira o boné, se coloca de forma natural na mesma posição de descansar, mas com as mãos cruzadas na frente do corpo com o boné na mão direita. Quando a oração termina, recoloca-o e se pöe na mesma posição em que estava antes.

1 JURAMENTO A BÍBLIA: Na Posição de SENTID0, a BÍBLIA deve estar na mão esquerda e com o braço esticado, a mão direita no peito esquerdo (altura do coração), se estiver sem a BÍBLIA coloca-se somente a mão direita no peito esquerdo (altura do coração) de SENTID0.

1 HINO DOS DESBRAVADORES: Deverá ser cantado na posição de SENTID0.

1 SAUDAÇÃO A BANDEIRA NACIONAL: Posição de SENTID0.

1 DECLAMAÇÃO DO VOTO: Após a V0Z DE EXECUÇÃ0 “P0SIÇÃ0!, o responsável pelo Vo to dirá: V0T0 e em seguida todos repetem em coro as palavras do Vo to, então este responsável pela voto ou que estiver comandando dirá: “FIRME!”0s demais ideais serão declamados da mesma maneira, porém em posição de SENTID0.

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1 USO DO BANDEIRIM DA UNIDADE: Quem deverá segurar o bandeirim da Unidade deverá ser o Capitão da mesma, sendo que o bandeirim deverá estar em um mastro, podendo este ser de madeira, plástico ou metal, de altura 1,60 metros, na cor padronizada pelo Clube ou Unidade, devendo as dimensões do bandeirim, as dimensões de seus emblemas e distâncias correlatas dos emblemas e nomes, estarem conforme previsto no manual de “Bandeiras & Bandeirins — Regulamentos para Atividades CÍVICAS”, da UCB, de 1999, página 07.

As posições com o bandeirim serão das seguintes formas:

SENTID0 ⇒ Nesta posição, o bandeirim deverá ficar na vertical, o capitão apoiará o cotovelo direito no quadril, mantendo o antebraço na horizontal, formando com o braço um ângulo de 90° e conservado o pulso ligeiramente flexionado para cima e o mastro do bandeirim permanecerá a frente do corpo e a ponta do mastro no chão, junto a altura do bico do pé. A mão esquerda e os calcanhares ficarão como na posição de SENTID0 sem mastro;

DESCANSAR ⇒ Para tomar esta posição com o bandeirim, o capitão deslocará o pé esquerdo cerca de 30 cm para a esquerda, ficando com as pernas distendidas e o peso do corpo igualmente distribuídos sobre os pés, que permanecerão no mesmo alinhamento. A mão direita segurará o mastro do mesmo modo que na posição de SENTID0, porém o braço se estenderá lateralmente, ficando o bandeirim do lado do corpo, distendido e com a ponta do mastro no chão junto a altura do bico do pé. Entre o mastro e o capitão, quase formará um ângulo em forma de um V;

ESQUERDA, DIREITA, MEIA V0LTA, 0ITAVA A DIREITA ou 0ITAVA A

ESQUERDA ⇒ E realizado da mesma forma dos comandos supracitados, só que com uma diferença, dada a voz de comando, o capitão levantará seu braço direito energeticamente, apoiando o cotovelo direito no quadril, mantendo o antebraço na horizontal, formando com o braço um ângulo de 90° e conservando o pulso ligeiramente flexionado para cima, a fim de que o mastro do

bandeirim permaneça na vertical, mas sem que a ponta do mastro toque no solo. Depois de realizado esta posição, realiza-se o movimento que se requer (esquerda, direita, meia volta...) e ao terminar o movimento, abaixa-se o mastro, deixando-o conforme descrito na posição de SENTID0;

FRENTE PARA A RETAGUARDA, PARA A DIREITA ou PARA A ESQUERDA ⇒ E realizado da mesma forma dos comandos supracitados, só que como é com o bandeirim, a ponta do mastro deverá estar levantada, sem que esta toque no solo. Depois de realizado o movimento, pöe a ponta do mastro novamente no solo, na altura do bico do pé;

C0BRIR ⇒ Movimentos realizados conforme supracitado e quando for dada a voz de execução C0BRIR, o capitão da direita, que será o H0MEM-BASE não levantará o mastro, simplesmente cobrirá normalmente, levantando seu braço esquerdo lateralmente e tocando com as pontas dos dedos o ombro do capitão que estará ao seu lado.

0s demais capitães (ou os que estiverem nas TESTAS), levantarão energicamente o braço direito, apoiando o cotovelo no quadril, mantendo o antebraço na horizontal, formando com o braço um ângulo de 90°, fazendo com que o mastro com o bandeirim fique verticalmente mas sem com que a ponta do mastro toque no solo, e acertarão normalmente os intervalos entre si. Ao comando da voz de execução FIRME!, os capitães (ou TESTAS) abaixaram o mastro, de modo que este fique localizada na altura do bico do pé, conforme a posição de SENTID0.

1 BANDEIRA NACIONAL: Padronização quanto a utilização em desfiles, apresentações ou paradas.

EM DESFILES, APRESENTAÇÕES 0U PARADAS: A Bandeira Nacional poderá ser utilizadas em desfiles de duas maneiras. 1ª - desfraldada, sem mastro, e conduzida por dois desbravadores, que a sustentarão pelos cantos superiores. 2ª - com mastro em posição ereta, pois a Bandeira Nacional nunca se abate (Lei 5.700, de 01Set71, Capitulo III, Seção I, Artigo 23)

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BIBLIOGRAFIAS

Manual para Desbravadores; Cerimônias, Fogueiras, Natureza, 0rdem Unida, Tardes de Sábado, Recreações, Departamento Jovens Adventista, páginas 81 a 114 (Capa Azul);

Manual de Especialidades do Clube de Desbravadores; Departamento dos Ministérios da Igreja, Ministério Jovem, Divisão Sul-Americana da IASD, 1ª Edição, páginas 185 a 187, 1995;

0rdem Unida, Ministério do Exército, Estado Maior do Exército, Manual de Campanha, C 22-5, 1ª Parte, 2ª Edição, Capitulo 1 pg 1-1 a 1-16, Capitulo 2 pg 1-1 a 1-8, 1997.