manual de licitações dos produtos de segurança eletrônica

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Grupo de Segurança Eletrônica Manual de Licitações

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Grupo de Segurança Eletrônica

Manual de Licitações

Índice

1. NoçõesBásicasdoqueéumalicitação...................................................... 3

1.1.Modalidadesdelicitação........................................................................ 3

1.2.Requisitosparaparticipardelicitação............................................. 4

1.3.Cadastramentoemórgãosdogoverno............................................ 4

2. EspecificaçõesTécnicasBásicas..................................................................... 4

2.1.CFTV................................................................................................................ 5

2.2.Intrusão......................................................................................................... 7

2.3.Controledeacesso..................................................................................... 8

3. DocumentosNecessárioseIndicadosparaEvitarFraude................12

4. SitessobreLicitações–Sugestões.............................................................14

5. Questõesmaisfreqüentessobrelicitações.............................................14

1. NOÇÕES BÁSICAS DO QUE É UMA LICITAÇÃO

Esclarecimentos gerais:1)LicitaçãoéoprocedimentoobrigatóriofeitopelaAdministração

PúblicaFederal,EstadualouMunicipal,inclusiveempresaspúblicas, queobjetivaescolheromelhorcontratanteparaaaquisiçãodebens ouserviços.

2)AleivigenteparalicitaçõesecontratoséaLein.º8666/93 (ealterações)eaLein.º10.520/02,queinstituiuamodalidadePregão.

3)ALein.º8666/93defineosprocedimentosreferentesalicitações,como: a)Adiferençabásicaentreasmodalidadesdelicitação,concorrência, tomadadepreçoseconviteséovalore/ouacomplexidadeda licitação.OPregãonãoimpõelimitesdevalor. b)Paraovalor,aleiprevêosseguinteslimites:

I Obras e serviços de engenharia: a)Convite:atéR$150.000,00(centoecinqüentamilreais); b)Tomadadepreços:atéR$1.500.000,00(ummilhãoe quinhentosmilreais); c)Concorrência:acimadeR$1.500.000,00(ummilhãoe quinhentosmilreais);

II Para compras e serviços não referidos no inciso anterior: a)Convite:atéR$80.000,00(oitentamilreais); b)Tomadadepreços:atéR$650.000,00(seiscentose cinqüentamilreais); c)Concorrência:acimadeR$650.000,00(seiscentose cinqüentamilreais).

Istosignificaqueumalicitaçãodeserviçosparatomadadepreçostemva-lordecontrataçãoestimadoatéR$650.000,00.Nocasodeumaconcorrência,ovalordocontratoésuperioraR$650.000,00.

1.1. MODALIDADES DE LICITAÇÃO

PregãoTrata-sedeumanovamodalidadedelicitaçãoquenãotemlimitesde

valor.Porém,destina-seexclusivamenteabenseserviçoscomuns,istoé,àqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser definidosem edital de forma objetiva, por meio de especificações usuais no mer-cado. Sua característica principal é a agilidade, a inversão da ordem deabertura de envelopes – primeiro conhece-se o valor ofertado e depoisverifica-se se a empresa está habilitada, ou seja, se tem condições eco-nômico-financeira, jurídica, regularidade fiscal, etc. Em seguida, há umadisputaabertaentreosconcorrentes,atravésdelancesverbaisdepreço.ALein.º10.520/2002informaosprocedimentosnecessáriosaumalicitaçãodamodalidadePregão.

Compras Eletrônicas – Pregões, Convites, Dispensas de Licitação Ogovernofederaleamaioriadosgovernosestaduaisemunicipaisestão

implantandoemseussitesascomprasviaInternet.Essessitescontêmasre-grasparaparticipação,legislaçãoeosregulamentosespecíficos.

EditalÉaleiinternaqueregulamentaoprocessodelicitação.Umeditalcontém

todasasregrasparaacontrataçãoetambémumaclaradescriçãodobemouserviçoaseradquirido.Aleideterminaqueadescriçãodoobjetolicitadomostretodasascaracterísticasconsideradasessenciaisparaatenderàsreaisnecessida-desdoórgãolicitante.Assim,osconcorrentessabemexatamenteoqueoferecere,portanto,podemapresentarassuaspropostasemigualdadedecondições.Damesmaforma,nãosãoadmitidasexigências inúteisouexcessivas,capazesdelimitaracompetição,eliminandoconcorrentes.Descriçõesincompletasoucon-fusaspoderãoresultarempropostasincorretasoudivergentes,queimpedirãooórgãolicitantedefazerojulgamentoeaseleçãodemodoobjetivo,comoexigealei,podendolevartodooprocessoànulidade.

1.�. REQUISITOS PARA PARTICIPAR DE LICITAÇÃO

Paratornar-seumfornecedordogoverno,asempresasdeverãosatisfa-zerdiversasexigênciasprevistasemlei,comohabilitaçãojurídica,qualificaçãotécnica,qualificaçãoeconômico-financeiraeregularidadefiscal.Acomplexidadedalicitaçãoeovalordacontrataçãotambémdefinemquaisdocumentosdeverãoserapresentados.Geralmente,umconviterequerdocu-mentosbásicos,comoCertidãoNegativadeDébitocomINSSeFGTS,acritériodaunidadelicitante.Paralicitaçõesmaiscomplexas,comoasconcorrências,ovolumededocumentospedidoémaior.

Errosouomissõesnadocumentaçãoounaproposta,ouodescumprimen-todequaisquerexigênciasdoeditaloudaleiacarretarãoaexclusãodaem-presadalicitação.

1.�. CADASTRAMENTO EM ÓRGÃOS DO GOVERNO

Todososórgãospúblicosbrasileirossãoobrigadosafazerlicitação,oquerepresenta mais de 14.000 clientes públicos, distribuídos entre 26 Estados(governosestaduais),1DistritoFederal,maisde5.000prefeituras (governosmunicipais)eogovernofederal.Osórgãosquerealizamlicitaçõescommaisfreqüênciamantêmumcadastrodefornecedores.

Paraparticipardelicitações,asempresasinteressadaspodemcadastrar-senosórgãospúblicos.Paraisso,deverãoapresentarosdocumentossolicitados,previstosna Lei n.º 8666/93. Emboranão sejaobrigatório, o cadastramentopréviodispensaalgunsdocumentosdurantealicitação,simplificandoassimàhabilitaçãodasempresas.

�. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS BÁSICAS

O projeto elétrico e de infra-estrutura Independentemente do sistema de segurança eletrônica planejado,

devemossemprenospreocuparcomoprojetoelétricoecomainfra-estruturaqueligarátodososequipamentos.

Todosnóssabemosqueosequipamentosnecessitamdeenergiaelétricaparafuncionar.Porém,éprecisoseguirtantoasnormasbrasileirasquantoas internacionais para este tipode execução, alémdeplanejaruma infra-estruturaquedificulteoacessoa todososcabos,visandomaiorproteçãoaossistemasdesegurança.ÉimportantedestacarqueestasnormasexigemprofissionaishabilitadosedevidamenteregistradosnoCREA.

Éfácilimaginarquequalquerdefeitonaparteelétricatornaráosistemadesegurançafrágil,comprometendotodososobjetivosdefinidosnoplane-jamento–aproteçãodaspessoasedopatrimônio.Damesmaforma,éfácilimaginarqueseumcabodesprotegidosofreraçãodeterceirosoudeintem-périespoderáprovocarfalhasnosistema,oqueconsumirámuitotempoparadiagnosticaresolucionaroproblema.

Quando decidimos investir em sistemas de segurança, precisamos dartotalatençãoaospontosmencionados.Nãodevemosnospreocuparapenascomosequipamentos,mas tambémcomossistemasdeenergia, infra-es-trutura,proteçãodarede(elétricaedesinais)dedescargasatmosféricas,eaterramento.Éimprescindívelconsiderarestespontos,poiselessãoextre-mamenteimportantes.Docontrário,estaremoscolocandoemriscotodooinvestimento.

�.1. CFTV

DuranteaelaboraçãodeprojetosdeCircuitoFechadodeTelevisão,épre-cisoteremmenteosseguintesaspectos:

2.1.1 – Identificação ou monitoramentoDuranteaavaliaçãodoslocaisqueserãomonitoradosporcâmeras,éne-

cessárioestabelecer se iremos identificaralgo,oualguém,ou simplesmentecontrolaroambiente.

Podeparecersimples,masexisteumagrandediferençanestesconceitoseestadecisãoémuitoimportante,umavezqueimplicaadefiniçãodostiposdecâmeraqueserãoutilizadas,aslentes,aquantidadeeposiçãodascâmeras,eailuminaçãodolocal.

2.1.2 – Caixas de proteção e suportesDeacordocomolocal,recomenda-seusarumacaixadeproteção.Amaio-

riadoscasosexigeautilizaçãodesuportes.Éprecisoprotegerascâmerasdasintempériese/oumateriaisegasesquepodemestarsuspensosnoar,depen-dendodolocaldeinstalação.Umtécnicohabilitadofaráadevidaavaliaçãodolugarparadeterminarsehánecessidadedestaproteção.

Aescolhadotipodosuportedeveserfeitademodoafixaracâmeradeformaadequadae,conseqüentemente,evitarquedas,facilitaramanutençãoeprotegeraspessoas.

2.1.3 – O meio de transmissão das imagensAlémdoposicionamentodacâmera,éprecisodefiniro localda salade

controle,fundamentalparaaescolhadomeiodetransmissão–omaisutiliza-

doéocabocoaxialque,devidoàdistânciaentreacâmeraeomonitor(central),poderátercaracterísticastécnicasdiferentes.Aescolhadecabosinadequadospodeprovocarruídosnasimagens,tornarosistemamaisvulnerávelainterfe-rênciaseletromagnéticaseprejudicaraqualidadedaimagem.

Alémdoscaboscoaxiaispoderãoserutilizadossistemasdefibraóptica,partrançadoeatémesmotransmissãosemfio–wireless.

Aescolhadomeiodetransmissãomaisadequadodeveserfeitacombasenarelaçãocusto/benefício,deacordocomasdistânciasenvolvidas,ainfra-estrutu-radolocaleatémesmoemfunçãodoriscodedescargasatmosféricas.

2.1.4 – Alimentação das câmeras e da sala de controleExistem,nomercado,sistemasqueconstantementesaemdoardevidoàs

falhasnoprojetodealimentaçãodascâmeras.Há,ainda,locaisondefoiprevis-toumsistemaininterruptodeenergia–nobreak–somenteparaacentraldecontroleenãoparaascâmeras,istoé,osmonitoresegravadoresfuncionam,massemimagensnomonitor.

Deve-seavaliarcadalocalparadeterminarseumafonteúnicaseráutili-zadaparatodasascâmerasousehaveráfontesindividuais.Estadecisãoédeextrema importânciaeenvolvecálculosparaacorretaescolhadabitoladocaboaserempregado.

2.1.5 – Central de controleComoseráosistema?Passivoouativo?Passivoéosistemautilizadoape-

naspara resgataras imagensgravadasqueserãoutilizadascomoprova,ouavaliaçãodefatos,eparaevitaraocorrênciadenovoseventos.Jánosistemaativohápessoasenvolvidasnomonitoramento,tentandoimpediroaconteci-mentodesinistrosatravésdaanálisedeimagensaovivo.Estadecisãoéimpor-tante,poisimplicaautilizaçãoounãodecertosequipamentos.

Aescolhada localizaçãodacentraléextremamente relevante,umavezqueláserãoinstaladostodososequipamentosdegravaçãoemonitoramento.Elesdeverãoestaracondicionadosemracksparamaiorproteçãoeergonomia,sobtemperaturaeumidaderelativadoaradequadase,principalmente,comacessoseguro.

2.1.6 – Sistemas de gravaçãoAqualidadedasimagensgravadaseotempodegravação,seminterrupção

outrocademídia,sãofundamentaisnaescolhadosistema.Muitossistemasemoperaçãonãopermitemumaidentificaçãocorretade

fatose/oupessoasduranteanáliseporcausadaqualidade,davelocidadedegravaçãoeatémesmodevidoàescolhadecâmerasinadequadas.

Duranteaescolha,éprecisoobservaralgunspontos:qualidade,taxasdeatualizaçãonomododevisualizaçãoaovivoenagravação,períodomáximodegravaçãoseminterrupções,facilidadenoresgatedasimagens,capacidadesdeexportaçãodeimagensparaoutrasmídias,integraçãocomoutrossistemaseatémesmoaspossibilidadesdeacessoremoto.

Devemossemprenosperguntarsesomoscapazes,ounão,deelaborarumbomprojetodesegurançaeletrônica.Casocontrário,precisaremosprocurarapoiotécnicodeprofissionaiseempresashabilitadasparaajudarnoprocessodeaquisiçãoenabuscadosobjetivosprevistosparaosistema.

�.�. Intrusão

DuranteaelaboraçãodeprojetosdeSistemasdeIntrusão,éprecisofocarosseguintesaspectos:

2.2.1 – Qual é o tipo e tamanho do ambiente que será monitorado? Externo ou interno? Trata-se de área grande, pequena, larga ou estrei-ta? Qual é a rotina? Como é a circulação de pessoas, animais, vento, ar condicionado?

Asdiferentestecnologias–infravermelhoativo,infravermelhopassivo,detectoresdeabertura,quebra-vidro,microondas,conjugados,ultra-som,calor,etc.–devemseraplicadasdeacordocomotipo,tamanhoerotinadoambiente.Assim,énecessárioanalisarolocalparadeterminaramelhortecnologiaqueminimizeosriscos,semfecharoambienteaserprotegidonemimpedirasoperações.

Aprecisãodalocalizaçãodaintrusãotambéméimportante,poisexis-temvariaçõesquepodeminterferirnotempoderespostaaumaocorrênciaeaumentarocustodasolução.Assim,quantaszonasouáreaspodemserincluídasnoprojeto?

Arotinadolocalébastanterelevante,poisaspessoasdevemmanterassuasatividadesdemodosatisfatório.Ocuidado,nestecaso,éfundamental,poispoderiaprejudicaraprodutividadeouoresultadodealgumnegócio.

A infra-estrutura tambémé importanteeexigeumprojetodeenge-nhariaqueminimizeosriscosdesabotagementreosetor,ouaáreaprote-gida,atéacentraldemonitoramento.

2.2.2 – Caixas de proteção e suportesDeacordocomcadalocalpoderáserusada,ounão,umacaixadeprote-

ção.Amaioriadoscasosexigesuportes,hastesepostes.Odimensionamentodessesequipamentosdependerádotipodedetectoredoambienteasermo-nitorado,alémdotipodesuperfíciedisponível–parede,concreto,teto,grama,pisodecimento.

2.2.3 – O meio de transmissão dos sinais de intrusãoÉprecisotermuitocuidadocomafiaçãoeutilizardetectoresdeabertura

para dificultar a sabotagem do sistema, que deverá permitir a detecção docorteoucurto-circuito.Tambémpode-seincluirnoprojetosistemassupervi-sionadossemfio.

Aescolhadomeiodetransmissãomaisadequadodeveserfeitacombasenarelaçãocusto/benefício,deacordocomasdistânciasenvolvidas,infra-es-truturadolocaleatémesmoemfunçãodoriscodedescargasatmosféricas.

2.2.4 – Alimentação dos sensores de intrusão e da sala de controleParaocasodeintrusão,valemasmesmasinformaçõesdotópicoCircuitos

FechadosdeTV.Cadalocaldeveseravaliadoparadeterminarseumafonteúnicaseráuti-

lizadaparatodasascâmarasousehaveráfontes individuais.Estadecisãoédeextremaimportânciaeenvolvecálculosparaacorretaescolhadabitoladocaboaserempregado.

2.2.5 – Central de controleParaossistemasdeintrusão,aconselha-seumaredundâncianotratamen-

todossinais.Acentraldecontrolerecebeosinaldeintrusãoetomaasdeci-sõeseprovidênciasnecessárias.Noentanto, recomenda-sequeos sistemastambémsejammonitoradosporumacentraldecontroleexterna24horasque,apartirdeinformaçõescombinadascomagerênciadesegurança,tambémini-ciaráprocedimentosemergenciais.Sempreébomconheceraempresaquesepropõefazerestetipodeserviço.Eladeveterduascentraisdemonitoramento24horas,localizadasemDDDsdiferentes,paraevitarcolapsonoatendimentoquandoocorrerfalhatécnicanoprovedordecomunicações.

2.2.6 – Sistemas de memória de alarmesA memória pode estar no próprio painel ou controlador de alarmes.

Geralmente, a capacidade é suficienteparaumdeterminado tempo, depen-dendodonúmerodeeventos,mastambémsepodeutilizarodiscorígidoeou-trosdispositivosparabackupcomcapacidadecalculada,atravésdadefiniçãodoprocessoderecuperação,análiseeconservaçãodearquivosparafuturasauditorias.

Acapacidadeépraticamenteilimitadadevidoaosdispositivoshojeexis-tentes,oimpactonoscustosésignificativo,dependendodaquantidadeedotempodearmazenamentode informaçõesdimensionadasnoprojetode se-gurança.

Nocasode sistemasdememóriaemcontroladoresdealarme,é impor-tanteaconexãoporacessoremotoeaidentificaçãoautomáticadaperdadacomunicação,paraqueosalarmesdescarreguemnoprogramadegerencia-mentode formaautomática,minimizandoaperdadeeventospor falhasdecomunicação.

Nocasodecentraisremotasdemonitoramentodesinaisdealarme,comosistemaredundante,recomenda-setestesperiódicosdecomunicaçãoentreacentraldealarmeeacentraldemonitoramento,nomínimoacada24horas.

�.� Controle de Acesso

Aoescolherumsistemadecontroledeacesso,éprudenteconsiderarqueiremoslidarcommaisdeumprocessodentrodaorganização,alémdaquelequenospareceóbvio–ocontroledaspessoasou,eventualmente,veículosquetransitam regularmente ou visitam esporadicamente nossas instalações. Defato,estaremostrabalhandocomconceitosdesegurançaempresarial,culturaorganizacional,procedimentosemergenciais,infra-estrutura,análisesderiscoe,emalgunscasos,comonossopróprionegócio.Estedocumentotemcomoobjetivochamaraatençãoparaosdiversosfatoresquedevemserconsideradosemumsistemadecontroledeacesso,massemesgotaroassunto.

Percebemosumvolumesignificativodeinterações,subjacentesàdefiniçãodoprojetodecontroledeacesso.Entreosmaiscomumenteassociadospode-secitararastreabilidadedosusuáriospelasáreascontroladas,informaçõesen-viadasparasistemasqueapuramafreqüênciadefuncionários(pontoeletrôni-co),gestãodecontratoscomempresasterceirizadas,ferramentasdegestãodaprodutividade,tentativasdefraudeesegurançadoambiente,entreoutros.

Somentedepoisdecontemplarosdiversositensdeformaintegrada,de-finiremoscomprecisãooníveldecontrolenecessário.Apósanalisararelaçãocusto/benefíciodoescopodoprojeto,estaremosaptosaescolheroscompo-nentesdeumsistemadecontroledeacesso.

Portanto,paragarantiraeficiênciadoprojeto,emalgunscasosénecessá-rio,paralelamente,redesenharosprocessosepromovermudançasparaalcan-çarosbenefíciospretendidos.

2.3.1. Componentes de um Sistema de Controle de AcessoPodemosconsiderarumsistemadecontroledeacessocomoainteração

doscomponentesdosseguintessubconjuntos:

a) Sistemas de identificaçãoDispositivosdebloqueiooubarreirasdeacessoSoftwaredaspartesanteriores,monitoraçãoeemissãoderelatóriosParasereficaz,umsistemadecontroledeacessonecessitadeummeio

parareconhecerosseususuárioseentãoaplicarasregrasdeliberação,ounão,doacessoaoambientecontrolado.

Basicamenteutiliza-seumdosseguintesmeiosdeidentificação:umnú-merode identificaçãopessoal,quepodeserassociadoaumcartãoousim-plesmentedigitadoemumteclado,ouaindaa identificaçãoatravésdeumacaracterísticadocorpodapessoacujoacessoquer-secontrolar.Estetipodeidentificaçãochama-sebiometria.

Sistemasmaissimplesdecontroledeacessoutilizamsomenteumcódigo,ounúmero,deidentificação,queédigitadoemumteclado.Osistema,oudispositivo,identificaevalidatalcódigo,liberandoounãooacesso,deacordocomasregrasestabelecidas.Estecódigopodeserassociadoaumasenhapessoal.

Emsistemasqueexijamummaiorníveldesegurança,deve-sesemprepro-curarassociaronúmerodeidentificaçãodousuárioaumcartão.Destaforma,estaremos facilitandoousodo sistemae agilizandooprocessode identifi-caçãoevalidaçãodosusuários,poisosdadosdoscartõessãorepassadosaosistemadecontroledeacessoatravésdeleitorasespecíficas.

Oscartõespodemterdiversastecnologias,ecadaumadelasutilizaráumaleitoraespecífica.Asmaisutilizadassão:

Modelos de cartões• Cartões inteligentes – smart cards

Estecartãotemumchipquepodeseracessadoporcontatofísicoouan-tena(cartõessemcontatooucontactless).Ochipdememóriatemcapacidadevariável,easinformaçõesrelacionadasaocontroledeacessoficamregistra-das,podendosermanipuladasounãopelasleitorasdecartões.

• ProximidadeEstetipodecartãocontémumchipqueélidopormeiodeondasderádio

queoenergizam.Estechipdevolveumsinalqueécaptadoporuma leitoraapropriada,identificandoassimocódigoassociadoaousuáriodaquelecartão.

• Código de barrasNestecaso,ocartãotemumcódigodebarrasdistribuídas,formandocó-

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digosalfanuméricosousomentenuméricos.Essescartõespodemterounãocriptografiae,devidoàfacilidadedecopiarocódigo,deve-sepensarnasuaproteção.Existemváriospadrõesdecódigosdebarrasetambémleitorasdeváriastecnologias.

• MagnéticoOcartãocomtarjamagnéticatemumconjuntodetrilhas,normalmente

três,paragravarasinformaçõesdesejadas.ÉsemelhanteaumcartãoutilizadopelosBancos.

• TagDispositivo de identificação que não necessita de contato com a leito-

ra(contactless).Podeserapenasdeleituraouleituraeescrita(gravação).Otagpodeserpassivo,istoé,dependerdaenergiairradiadapelodispositivodeleituraouantena;ouativo,comenergiaprópriaqueajudaacapturarosinal,aumentandoo“alcance”daleiturapelaantena.

Sãomuitoutilizadosnocontroledeacessodeveículos.Portanto,acadatecnologiadecartãocorrespondeumatecnologiadelei-

tora.As leitorassãode fundamental importâncianosistemadecontroledeacesso,poiséatravésdelasqueosistemaidentificaousuário.

Devemosconsiderarolocaldeinstalação,ascaracterísticasdosusuários,aergonomiaeafacilidadedeutilizaçãodasmesmas.

Asleitorasestãosempreassociadasaumoumaisdispositivosdecontroledeacesso,comocatracas,fechadurasdeportas,cancelasparaveículos,etc.

• Controles biométricosQuandoseexigeummaiorníveldesegurançanocontroledeacesso,éco-

mumutilizarmeiosdeidentificaçãobiométricos.Nestecaso,osistemaidentificaousuárioatravésdealgumacaracterísticabiológicadoseucorpo.Estacaracterísticapoderáestarounãoassociadaaumasenhae/oucartãodeidentificação.

Atualmente,osmeiosmaiscomunsdeidentificaçãobiométricasãoaiden-tificaçãoda impressãodigitaldousuário,geometriadasmãos,mapeamentoarterialdosdedosoudaspalmasdasmãos,leituradaírisouretina,identifica-çãoereconhecimentodafacedousuário.

Oempregodetecnologiasbiométricasparaidentificarevalidarosusuáriosdesistemadecontroledeacessodeveestaradequadoaograudesegurançadesejadoeàscondiçõesdeusodasmesmas.Porexemplo,emumainstalaçãonaqualosusuáriosmanipulammateriaiscomoóleos,graxas,gesso,desacon-selha-seleitoresdeimpressãodigital.

b) Dispositivos de Controle de AcessoOs sistemas de controle de acesso utilizam dispositivos e equipamentos

eletro-eletrônicos devidamente programados para, ao identificar um usuário,liberarounãooacessoàáreacontrolada.Estesdispositivosestãoassociadosaleitorase/outeclados.Osmaisutilizadossão:

• Catracas EletrônicasGeralmenteinstaladasemportarias,refeitórios,recepçõesetc.,ascatracas,

oubloqueios,integramoprimeironíveldocontroledeacesso,ouseja,aquele

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umpoucomaisperiférico,antesdeumasalacomacessorestrito, localizadadentrodaáreacontrolada,porexemplo.

Existemdiversosmodelosdecatracaseletrônicas–comtrêsbraços,oubarreiras,comumbraçomotorizado,comanteparosespeciaisparaapassa-gemdecadeiraderodas,etc.Há,ainda,ostorniquetes,dispositivoscomváriosbraços,oubarreiras,dispostosverticalmenteemalturasuperioraumapessoa.Sãonormalmenteutilizadosemáreasdemaiorexposiçãoparalocaisnãocon-trolados.

Nocasodecatracas,deve-seconsiderarofluxodepessoasquedeverãopassarpelolocal.Destaforma,evita-seaformaçãodefilasmuitolongasemhoráriosdepicoougastosexcessivoscomequipamentos.

Emlocaisondefornecessárioummaiordirecionamentodofluxodepes-soas,recomenda-secatracatipogabinete,quetemcorpomaislongo,portan-to,maisadequadaparaorientarumafila.

Pode-seassociaràscatracasumaouduasleitoras,tecladosedisplaysparaenviarmensagensaousuário.

Aconselha-seutilizarcatracascomsensoresparacontrolaremonitoraramovimentaçãodasbarreiras (braços),comafinalidadedegarantirquereal-mentehouveumacessopelamesma.

• Cancelas AutomáticasUtilizadasparacontrolaroacessodeveículos,essascancelastambémes-

tãonoprimeironíveldeacessoàáreacontrolada.Existemváriostiposdecancelas,comváriasmedidasdehastes,oubarrei-

ras,evelocidadesdemovimentação.É importanteassociaràscancelas sensoresdedetecçãodeveículopara

evitarqueahasteabaixeduranteapassagemdoveículo.Tambémsepodeassociaraoveículo,alémdaidentificaçãoportag,umcó-

digoparaidentificaromotorista,deformaqueoacessosejaliberadosomentecomavalidaçãodeambososidentificadores.

• Portas e Fechos EletromagnéticosGeralmente,salas,laboratórios,etc.fazempartedosegundoníveldaárea

controladapelosistema.Sãopontosdeacessodentrodaáreacontrolada.Estespontostêmportasinternascomfechosespeciaisparaestafunção

e estão também associados a uma leitora ou outro dispositivo de controle.Podemliberarmecanicamenteumatravaouatuarcomoumeletroímã.

Recomenda-sesensoresparamonitoraroestadodaporta, istoé,seelaestáabertaoufechadaou,ainda,sehouvearrombamento.

Paracadatipodeporta–vidro,madeira,metal–existeumfechoapro-priado.Deve-seusarumtipoadequadodesuporteparaafechadura,deacordocomainstalaçãoeconfiguraçãodaporta.

Aconselha-sequeparacadaportacontroladaexistaummodode inibirofechoeletromagnético,quandofornecessário,independentementedosistema.

Portas corta-fogo exigem atenção especial porque controlam rotas defugaemcasodeemergência.

c) Software de Controle de AcessoAespecificaçãoadequadado softwareque seráusadodepende, funda-

1�

mentalmente,comojámencionamos,davisãogeraldoprojeto,considerandoamplamenteosprocessosenecessidadesdaorganização.

Asdefiniçõesdascaracterísticasdeintegraçãocomosdiversosprocessosempresariaisdefinemodesempenhoqueseesperadosoftware.Especificarosistemadecontroledeacessodeformalimitada,levandoemconsideraçãosomentevariáveisdeentradaesaída,podenãogarantiraoambienteasegu-rançapretendida.

Destaforma,podemosconsiderardoisgrandesgruposdearquiteturadesistemasdecontroledeacesso.

Existemaquelesqueatualizamconstantemente a basededados e bus-camasregrasdeliberaçãodeacessoinstaladasemumservidordeaplicação,chamadosonline.Alémdisso,podemtomardecisõessegundoascondiçõesestatusdasvariáveisquecontrolamasregrasdeacessoeque,dealgumaforma,seinter-relacionam.

Nestetipodecontroledeacesso,osegundoconjuntodesistemaséaquelequeatualizaabasededadossomentequandocomandossãoenviadosporumcomputadorcentral,solicitandoasinformaçõesarmazenadasnosequipamen-tosduranteoperíodoemquenãoestavamsecomunicando.Atualizamabasededadosesóentãoenviam,ounão,novasconfiguraçõesaoscontroladoresdeacesso(catracas,leitoras,cancelas,etc.)Aconsultaabancosdedadoscentra-lizadosparaliberarounãooacessoaáreascontroladasnãoéfreqüente.Essesistemachama-seoffline.

Entretanto, alguns pontos devem ser considerados antes de se escolherotipodearquitetura.Taispontosreferem-seaalgumasfuncionalidadesquepodemserfundamentaise,conseqüentemente,determinaraopçãodotipodearquitetura.

Funçõescomoroteamentodoacessodepessoas,ouseja,osistemaestáprojetadoparaqueumusuário,obrigatoriamente,entreporumlocalespecífi-co(porexemplo,ascatracasdaPortaria1)parateracessoàportadeumasalae,emseguida,aumlaboratório.Nestaordemeseqüência.Casocontrário,oacessonãoseráliberado.

Funçõesquepermitamaumusuárioacessaraáreacontroladasomentese houver registro de uma saída feita anteriormente por ele são mais bematendidasseosistemaescolhidodispuserdecertascaracterísticasdesoftwareedispositivosdeidentificaçãoapropriados.Ouseja,osistemanãopermitequeumusuárioentrenaáreacontroladasemquetenhasaídodela,ouainda,umasaídasemterhavidoumaentrada.Tantoolocalcomoodispositivodecontroledeacessopodemserespecificados.

Portanto,estudosderotasnormaisedeemergência(rotasdefuga),doflu-xodosusuáriospelosdiversoslocaisdeacesso,ahierarquiadosequipamentosnaliberaçãodosacessosaáreascontroladas,atecnologiadocartãodeiden-tificação(quandoutilizado),ogerenciamentodeemergências,ainterfacecomoutrossistemas,comoCircuitoFechadodeTelevisão–CFTV,ainfra-estruturadisponíveldeTI–TecnologiadaInformação,sãofatoresque influenciamnaescolhadaarquiteturadosistema.

�. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS E INDICADOS PARA EVITAR FRAUDE

Ao fazer uma licitação para contratar produtos e/ou serviços de moni-

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toramento, éessencialqueoórgão licitadorproteja-sede fraudesoumausfornecedores. Para isso, énecessárioqueo edital exija queos licitantesoucontratadosapresentemosdocumentosabaixorelacionados,comoobjetivodedarmaissegurançaàcontratação:• Licenças–quaislicençassãoexigidasparaesteserviço?• Autorizaçãodofabricanteparaqueolicitantecomercializeoproduto.• Atestadoemitidoporentidadesouórgãosquetestarameaprovaramosprodutosouserviçosobjetodalicitação.• Atestadodecapacidadetécnicadealgunsclientesusuários, incluindoosmesmosprodutos/serviçoslicitados(podemserexigidospelomenosdois)• Prazodefornecimento(doequipamentoe/ouinstalação)–oeditaldeveinformarosprazosaoscontratantes.Quaisprazossãorazoáveisparaestetipodecontrato?• Exigência de um engenheiro inscrito no CREA. Se necessário, instruir ocasoemqueexistetalexigência.• Descriçãodeequipetécnicacomarelaçãoequalificaçãodosprofissionaisedaestruturadaempresalicitanteparacumprirocontrato(CVe/ouCREA).Senecessário,instruirocasoemqueexistetalexigência.

Deve-seexigir,noedital,queaempresacontratadaapresente,naentregadosprodutos:

Licença de ImportaçãoTrata-se de um documento eletrônico emitido pelo Sistema Integrado de

ComércioExterior–SISCOMEX,utilizadoparalicenciarasimportaçõesdepro-dutoscujanatureza,outipodeoperação,estásujeitaaórgãosgovernamentais.

Geralmenteéobtidaantesdoembarquedamercadorianoexterior.ALicençadeImportaçãotemvalidadede60dias,contadosdadatadode-

ferimento,eénecessáriaparaconseguiraautorização/conformidadedoórgãoresponsávelpelocontroledoprodutoouoperação.

ParareceberaLicençadeImportação,oimportador,ouoseurepresentan-telegal,formula-aaoSistemaIntegradodeComércioExteriorqueatransmiteàBaseCentral.Lá,ele recebeumanumeraçãoespecíficaeficaàdisposiçãodorespectivoanuente/licenciador.OimportadorpodeformularaLicençadeImportaçãonumaagênciadoBancodoBrasil.

Oanuente/licenciadoraloca,analisaeemiteparecersobreaimportação.

Declaração de Importação Éumdocumentoeletrônicoexigidonaimportaçãodebens,cujoprocessa-

mentoéfeitoatravésdoSistemaIntegradodeComércioExterior–SISCOMEX–Importação.

ADIconsolidaas informaçõescambiais, tributárias,fiscais,comerciaiseestatísticasdaoperação.

OregistrodaDeclaraçãodeImportaçãonoSISCOMEXrepresentaoiníciodoDespachoAduaneiroegeralmenteéprovidenciadodepoisdachegadadamercadoriaaopaís.

Se houver Licença de Importação para a operação ou produto, osrespectivosdadosmigrarãoautomaticamenteparaaDI,quandoseinformarorespectivonúmeroduranteaformulaçãodaDInoSISCOMEX.

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Oregistrotemporobjetivointernalizarosprodutosimportados,licencian-do-osparaconsumoououtrafinalidade,deacordocomanaturezadaopera-çãoenormasvigentes.

Permitetambémqueosórgãosgestores–SRF,BACENeSECEX–controlemefaçamoacompanhamentotributário,fiscal,cambial,comercialeestatístico.

• Guia de ImportaçãoEste documentos destina-se à indicação dos dados globais da operação deimportação.

• Certificados de OrigemSãonecessáriosnasolicitaçãodetratamentopreferencialecomprovaçãosi-multâneadeorigemdamercadoriaexportadanasalfândegasdospaísesou-torgantes.

�. SITES SOBRE LICITAÇÕES

Consórcio Nacional de Licitação: www.conlicitacao.com.br

TSE – Sistema de Controle de Licitação: www.tse.gov.br

Licitação: www.licitacao.net

Licitações: www.licitacenter.com.br

�. QUESTÕES MAIS FREQÜENTES SOBRE LICITAÇÕES

a) Uma licitação pode ser iniciada e realizada SEM RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS previstos para o pagamento?

Não.Adotaçãoorçamentáriaéumadeterminaçãolegaleimprescindívelaoandamentoprocessualeasuaausênciasujeitaoadministradorasançõespenaiseadministrativas.QuandooEstadolançaumprocedimentolicitatórioestáprocurandosatisfazerumanecessidadedecomprae/ouserviçonomer-cado.Comoestabuscaéfeitaatravésdeumarelaçãocontratual,oinstrumen-todecontratodeveterdireitoseobrigaçõesrecíprocas.Aocompraralgo,éprecisopagar.Aovenderalgo,éprecisoentregar.

b) Qual é o papel do servidor público, tanto da administração direta quanto indireta, no processo licitatório?

Eledeveráconduziresseprocessocom lisurae legalidade, isentando-seintegralmentedetodaequalquerparticipaçãoe/ouenvolvimentocomosli-citantes. Todas as informações prestadas devem restringir-se ao processo edevemserIGUALMENTEfornecidasatodososparticipantes.

c) Qual hipótese admite a dispensa de licitação?Emalgumassituações,especificadasem lei (art.24daLein.º8.666/93),

a administração está excepcionalmente dispensada de fazer licitação, comonocasodeumaemergênciaoudevidoaumcertamelicitatóriopreviamenteinstauradoquefracassou.

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d) O que é INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO?Oart.25daLein.º8.666/93prevêcasosemquenãoseexigelicitação,pois

oobjetonãoreúnecondiçõesparasercomparadoaoutro–inviabilidadedecompetição–porqueéfabricadoapenasporumadeterminadaempresa,ouoserviçoéprestadoporsomenteumprofissional,porexemplo.

e) O que é IMPUGNAÇÃO?Éumrecursointerpostoporqualquercidadão,independentementedeser

participantedoprocessolicitatórioinstaurado,quevisadenunciar,rever,anu-laroususpenderumalicitaçãoporvício,erro,dolooufraudenoeditalounosprocedimentosdesenvolvidospelaComissão.

f) Qual é o prazo da administração para processar e julgar as IMPUGNAÇÕES?

ALeinãodefineprazoparaarespostadaadministraçãoaimpugnaçõesprotocoladasporlicitantes,excetonocasodoPregãoparaórgãosfederais,emquearespostadeveserdadaem24horas.Oeditalpoderáestipularumprazopara a resposta. Quando a impugnação for apresentada por um cidadão, aadministraçãodeveráresponderemtrêsdiasúteis.

g) Qual é o prazo para a IMPUGNAÇÃO?Oslicitantesterão,nomáximo,doisdiasúteisantesdadatamarcadapara

aaberturadosenvelopesdehabilitação.Alémdisso,qualquercidadãopoderáimpugnaroeditalnoprazodecincodiasúteisantesdaabertura.

h) O edital poderá ser modificado ou alterado, depois de publicado?Sim,desdequeprecedidodeumajustificativaremetidapelacomissãoà

autoridadequeinstaurouocertame,especificandoasrazõeseosfundamentosdedireitoparaessamodificação.Seaautoridadeacataropedidodealteração,haveráumanovapublicação.Oprazoparaa apresentaçãodehabilitaçãoepropostas será integral, excetoquandoaalteraçãonãoafetara formulaçãodaproposta.

i) Os licitantes podem habilitar-se, utilizando fotocópias de docu-mentos?

Sim,desdequeosmesmosestejamdevidamenteautenticadosportabeliãopúblicoouservidorintegrantedacomissãodelicitação.

j) Depois da fase de habilitação, o licitante poderá ser desclassificado por algum concorrente por motivo relacionado à habilitação?

Não.Cadafasetemoseuprocedimentopróprioe,umavezterminada,nãocaberáqualquerrecursoouindagação.

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