manual de laboratorio - muito bom

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  • MANUAL de SEGURANA e REGRAS BSICAS em

    LABORATRIO

    AUTORES:

    Profa. Dra. SANDRA MARA MARTINS FRANCHETTI (Coordenadora)

    TCNICOS:

    ANDERSON RODRIGUES MARIA LUIZA B. de OLIVEIRA

    MARIA CLIA MAROTTI ELIZABETE MARTINS ANTUNES

    DIAGRAMAO GRFICA: RONALDO BELLA

    APOIO: Prof.Dr. JOS ANGELO BARELA (DIRETOR ADMINISTRATIVO)

    2002

  • 1

    ndice

    I. RECOMENDAES GERAIS

    1. De ordem pessoal..............................................................................................02

    2. Referente ao Laboratrio..................................................................................02

    II. ACESSRIOS DE SEGURANA E EMERGNCIA.............................................04

    III. RISCOS COM EQUIPAMENTOS.........................................................................06

    IV. CONHECENDO AS SUBSTNCIAS E AS MISTURAS.......................................07

    V. ARMAZENAMENTO E DESCARTE......................................................................17

    VI. RTULOS PADRONIZADOS...............................................................................19

    VII. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...........................................................................21

    VIII. MODELOS DE CARTAZES...............................................................................22

    CARTAZ 1: Regras gerais de segurana em laboratrio didticos.......................22

    CARTAZ 2: Procedimento habitual em laboratrio de pesquisa...........................23

    CARTAZ 3: Cartaz de alerta..................................................................................24

    CARTAZ 4: Cartaz de alerta..................................................................................25

  • 2

    SEGURANA EM LABORATRIO

    I. RECOMENDAES GERAIS.

    1. De ordem pessoal.

    1.1. No se deve fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos laboratrios, sob o risco de contaminao.

    1.2. proibido o uso de sandlias, chinelos e shorts durante trabalhos

    laboratoriais. 1.3. No conveniente o uso de jias, lente de contato durante trabalhos

    laboratoriais. 1.4. As brincadeiras/distraes ou conversas paralelas podem causar srios

    acidentes, quando em hora inoportuna. 1.5. Deve-se lavar muito bem as mos antes e aps qualquer preparao

    laboratorial.

    2. Referentes ao Laboratrio

    2.1. indispensvel o uso de avental longo, sobre a roupa. 2.2. Procure sempre solucionar suas dvidas, antes de comear o trabalho,

    lendo atentamente o roteiro, organizando as vidrarias e produtos qumicos a serem utilizados.

    2.3. Quando se fizer necessrio (dependendo do risco de periculosidade do

    experimento) use luvas, mascaras e culos de proteo, em capela. Exemplos;

    A - Deve-se fazer uso de luvas e capela com exausto para descarte e pr-lavagem de recipientes com produtos qumicos. Em casos da no existncia de capela, usar avental de PVC, protetor facial, e desenvolver a tarefa em local ventilado e seguro.

    B - O manuseio de produtos qumicos txicos e corrosivos deve ser feito em capela com exausto ligada, e o uso de luvas e culos de proteo facial conveniente. C - Deve-se usar luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de nitrognio lquido.

    2.4. Quando da realizao de atividades de risco (perigo de exploso, gerao de material txico, etc.) ou cuja periculosidade voc desconhea, proceda da seguinte forma:

    a. Avise seus colegas de laboratrio b. Trabalhe em capela com boa exausto, retirando todo tipo de material

    inflamvel Trabalhe com a rea limpa.

  • 3

    c. Use os equipamentos pessoais de segurana. d. Tenha um extintor por perto, com o pino destravado.

    2.5. Deve-se ler atentamente os rtulos dos frascos dos reagentes, antes de

    utiliz-los, pois neles h informaes importantes para a sua manipulao segura.

    2.6. Evite derramar lquidos mas, se o fizer, limpe imediatamente o local,

    utilizando-se dos cuidados necessrios. 2.7. Para nossa maior segurana no devemos: tocar nos produtos qumicos

    com as mos; no provar qualquer produto qumico ou soluo; no inalar gases ou vapores desconhecidos, se for necessrio, nunca o faa diretamente, use sua mo para frente e para trs (abanar), a pouca distncia do recipiente e aspire vagarosamente.

    2.8. No abandone peas de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando

    aquecer substncias ou solues em tubos de ensaio, dirija-o para o lado em que voc e seus colegas no possam ser atingidos.

    2.9. Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se rompem

    facilmente e quando isso acontecer deve ser trocados imediatamente. Use sempre um pedao de pano protegendo a mo quando estiver cortando vidro ou introduzindo-o em orifcios. Antes de inserir tubos de vidros (termmetros, etc.) em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os.

    2.10. Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vcuo ou presso.

    Dessecadores sob vcuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados em grades de proteo prprias.

    2.11. No pipete lquidos com a boca, utilize pera de borracha, vcuo ou

    pipump. No use a mesma pipeta para medir solues diferentes. 2.12. Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem. 2.13. Fique atento s operaes onde for necessrio realizar aquecimento. 2.14. Cuidado para no se queimar ao utilizar nitrognio ou CO2 lquidos. 2.15. As vlvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mos ou

    usando chaves apropriadas. Nunca force as vlvulas , com martelos ou outras ferramentas, nem as deixe sobre presso quando o cilindro no estiver sendo usado.

    2.16. Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reaes em andamento noite

    ou durante o fim de semana deixe uma ficha visvel e prximo ao experimento constando informaes sobre a reao em andamento, nome do responsvel e de seu superior imediato, com endereo e telefone para

  • 4

    contato, alm de informaes de como proceder em caso de acidente, falta d gua ou eletricidade.

    2.17. Sempre que possvel, antes de realizar reaes onde no conhea

    totalmente os resultados, faa uma em pequena escala, na capela. 2.18. Ao trabalhar com CIDOS, NUNCA ADICIONE GUA AO CIDO E SIM

    CIDO GUA. 2.19. No deve-se acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material

    que no estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado. II. ACESSRIOS DE SEGURANA E EMERGNCIA

    Fazem parte dos acessrios os: Equipamentos de Proteo Individual (EPI) e Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC).

    Os EPI devem ser utilizados rotineiramente, so eles: - pipetadores mecnicos e automticos - jalecos e/ou aventais (material dever ser de algodo, cobrir toda vestimenta e ser

    de mangas compridas) - luvas de proteo (de borracha, cirrgicas e para alta temperatura) - botas de segurana - culos de proteo facial - protetores auriculares - mantas a prova de fogo - mscara de proteo respiratria.

    Os EPC mais comuns so: - capelas - adequadas e instaladas fora da rota de evacuao - - chuveiros de emergncia - instalado em local de fcil acesso e utilizao - - lavador de olhos - deve funcionar junto aos chuveiros com jato de ar.

    Para sua melhor segurana quando voc estiver trabalhando em um laboratrio, voc deve: 01. Localizar os extintores de incndio e verificar a que tipo pertencem e que tipo de

    fogo podem apagar. 02. Localizar as possveis sadas. 03. Localizar a caixa de primeiros socorros ou kit de emergncia e verificar os tipos

    de medicamentos existentes e sua utilizao. 04. Localizar a caixa de mscaras contra gases. Se precisar us-las, lembre-se de

    verificar a existncia e qualidade dos filtros adequados sua utilizao. 05. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratrio e aprender a deslig-la. 06. Localizar o cobertor anti-fogo. 07. Localizar a caixa de areia. 08. Localizar o lava-olhos mais prximo e verificar se est funcionando

    adequadamente. 09. Localizar o chuveiro e verificar se este est funcionando adequadamente.

  • 5

    10. Informe-se quanto aos telefones a serem utilizados em caso de emergncia (hospitais, ambulncia, bombeiros, etc.)

    EMERGNCIAS: 1. Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor. 2. Cortes ou ferimentos mesmo leves, devem ser desinfetados e cobertos. 3. Queimaduras com fogo ou material quente, devem ser tratadas com pomada de

    PICRATO DE BUNTENSIN ou com soluo de CIDO PCRICO 1 %. 4. Queimaduras com cidos diludos devem ser lavadas com muita gua e soluo

    de bicarbonato de sdio. 5. Queimaduras com cidos concentrados, deve-se SECAR o local atingido, lavar

    com bastante GUA e neutralizar com BICARBONATO DE SDIO. 6. Queimaduras com bases, devem ser lavadas com muita gua e soluo de cido

    actico ou brico a 2 %. 7. Substncias estranhas nos olhos: lavar os olhos com bastante gua (de

    preferncia no lava-olhos), ou soro fisiolgico e depois com gua boricada ou cido brico a 2 %.

    PROCEDIMENTO EM CASO DE INCNDIOS

    1. Incndio - CLASSE A Material de fcil combusto e que deixa resduo como: tecidos,

    madeiras, papis, fibras. Combater utilizando gua e espuma. Quando o fogo est no incio utilize ps qumicos secos ou gs carbnico 2. Incndio - CLASSE B

    Produtos que queimam somente na superfcie como: vernizes e solventes. Combater com abafamento, ps qumicos, gs carbnico e espuma. 3. Incndio - CLASSE C

    Equipamentos eltricos energizadores. Combater com gs carbnico, ps qumicos. Quando cortar a energia combater como a Classe A e B 4. Incndio - CLASSE D

    Produtos como magnsio, zircnio, titnio. Combater com abafamento com limalha de ferro fundido ou areia.

  • 6

    III. RISCOS COM EQUIPAMENTOS 1. No use nenhum equipamento em que no tenha sido treinado ou autorizado

    utilizar. 2. Observe sempre a voltagem do equipamento ser utilizado. 3. Equipamentos para vcuo.

    Ao utilizar equipamentos para vcuo no deixe o ar entrar rapidamente no equipamento sob vcuo, pode ocorrer choque mecnico e imploso.

    3.1 - No deixar o ar entrar rapidamente no equipamento sob vcuo, pode ocorrer

    choque mecnico e imploso. 3.2. Dessecador sob vcuo:

    - No deve ser transportado com vcuo - Deve ser protegido com fitas adesivas ou filmes plsticos - As juntas devem ser engraxadas (graxa de silicone para vcuo) - Um frasco de segurana (trap) deve ser utilizado entre a bomba e o dessecador - A escolha do agente dessecante depende do material a ser secado - Evite H2SO4, P2O5 e Mg(ClO4)2.

    3.3. Evaporao sob vcuo

    - Evaporadores rotatrios - os recipientes no devem ser totalmente cheios com a soluo.

    - Desligar o aquecimento, antes da evaporao total do lquido. - Esfriar o frasco. - Desligar o vcuo.

    3.4 - Filtrao sob vcuo.

    - O equipamento deve estar firmemente preso. - Se a filtrao lenta, no aumente o vcuo.

    3.5 - Destilao vcuo.

    - Usar manta eltrica ou banho (silicone/areia), sobre um sistema mvel (lab-jack) - A ebulio deve ser regulada por um tubo capilar. - O frasco de destilao deve estar apenas semi preenchido. - O vcuo deve ser ligado antes do aquecimento.

  • 7

    IV - CONHECENDO AS SUBSTNCIAS E AS MISTURAS

    1 -Propriedades Fsico-Qumicas de Solventes

    Solventes Densidade Relativa a

    200 (gua = 1)

    Ponto de

    Ebulio (0C)

    Ponto de Fulgor

    (V. fechado) (0C)

    Limites de Explosivida

    de (%Vol./ar)

    Temperatura de

    Autoignio (0C)

    Densidade

    Vapor 200 (ar = 1)

    Acetato de etila 0,90 77,1 -4 2,0 a 11,5 426 3,0 Acetona 0,79 56,2 -18 2,2 A 13,0 465 2,0 Acetonitrila 0,79 81,6 12,8 3 A 16 524 1,4 Benzeno 0,90 80,0 -11 1,2 A 7,8 498 2,8 n-Butanol 0,80 117,0 37,8 1,4 A 11,2 343 2,6 Ciclohexano 0,78 81,0 -20 1,3 A 8,0 245 2,9 Cloreto de metileno 1,33 39,8 no apresenta 12 a 19 556 2,9 Clorofrmio 1,48 61,7 NA NA +1000 4,4 Dimetilformamida 0,90 153,0 58 2,2 a 25,2 445 2,5 Etanol 0,79 78,5 12 3,3 a 19 363 1,6 ter etilico 0,71 34,5 -45 1,8 a 36,5 160 2,6 ter isoproplico 0,73 68,0 -28 1,4 a 21 443 3,5 ter de petrleo 0,6 a 0,9 35 a 60 -57 a 18 1,0 a 6,0 232 a 290 -3,0 Etilenoglicol 1,11 198,0 111 3,2 a 15,3 398 2,1 Formaldedo 0,82 -19,5 NA 7,0 a 73 300 1,1 n-Hexano 0,66 69,0 -22 1,2 a 7,5 223 3,0 n-Heptano 0,70 98,4 -1,0 1,1 a 6,7 204 3,5 Isooctano 0,69 99,0 -12 1,0 a 6,0 418 3,9 Isopropanol 0,78 82,4 12 2,0 a 12 460 2,1 Metanol 0,79 64,5 12 6,0 a 36 385 1,1 Metiletilcetona 0,81 79,6 -9 1,8 a 12 404 2,5 Metilisobutilcetona 0,80 117,0 18 1,2 a 8,0 448 3,5 n-Propanol 0,80 82,5 25 2,6 a 13,5 412 2,1 Tetractor. Carbono 1,59 76,5 NA NA NA 5,3 Tetrahidrofurano 0,90 66,0 -14 2,0 a 11,8 321 2,5 Tolueno 0,86 111,0 4 1,3 a 7,1 536 1,95 Xilenos ( o m p ) ~0,87 ~140,0 27 a 32 0,9 a 7,0 463 a 528 3,7

    Obs.: NA - No aplicvel

  • 8

    2. Miscibilidade de solventes orgnicos

    01 Acetona 02 Benzeno 03 Butil acetato 04 n-butanol 05 ter n-butil 06 Tetracloreto de C 07 ter etlico

    08 ter dietil etilenoglicol 09 Etanol 10 Etileno glicol 11 Formamida 12 Glicerol 13 Alcool isoamlico 14 Metil isobutil cetona

    15 Piridina 16 Trimetileno glicol 17 Alcool n-caprlico 18 Nitrometano 19 Clorofrmio 20 Tri n-butil fosfato

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 M M M M M M M M M M I M M M M M M M M 2 M M M M M M M M I I I M M M I M I M M 3 M M M M M M M M P I I M M M P M M M M 4 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M 5 M M M M M M M M I I I M M M I M I M M 6 M M M M M M M M I I I M M M I M M M M 7 M M M M M M M M I I M M M M I M M M M 8 M M M M M M M M M M I M M M M M M M M 9 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M

    10 M I P M I I I M M M M M I M M M I M M 11 M I I M I I I M M M M M P M M I M M M 12 I I I M I I I I M M M I I M M I M M M 13 M M M M M M M M M M M I M M M M M M M 14 M M M M M M M M M I P I M M I M M M M 15 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M 16 M I P M I I I M M M M M M I M M I M M 17 M M M M M M M M M M I I M M M M P M M 18 M I M M I M M M M I M I M M M M P M M 19 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M 20 M M M M M M M M M M M M M M M M M M M

    M Miscvel I No miscvel P Parcialmente miscvel

  • 9

    3. Principais Solventes Perigosos

    hexano afeta os nervos aps uso prolongado, pentano e heptano no.

    benzeno tem efeito cumulativo e provoca leses no sistema nervoso central, bem

    como o xileno e tolueno.

    Solventes halogenados

    so txicos ao sistema nervoso, e s vezes, ao corao.

    Outros solventes

    dos lcoois, o metanol o mais perigoso. Efeito cumulativo e ao sobre o nervo

    tico.

    metoxietanol, etoxietanol influem no sistema nervoso central.

    nitroanilina,anilina, nitrobenzeno so txicos ao sangue.

    dimetilformamida (DMF) irritante e penetra na pele com facilidade .

    dimetilsulfxido (DMSO) irritante e penetra na pelo com facilidade. OBS : Precaues no uso dos solventes

    Uso de culos de segurana.

    Escolha cuidadosa do solvente e substituio, se for o caso.

    Evite o contato com a pele.

    Nunca pipete com a boca.

    Trabalhe na capela.

    Longe de fontes de calor.

    No estoque no laboratrio: clorofrmio, teres, dissulfeto de carbono.

    Evite os halognios. Fogo e/ou calor podem formar fosgnio (COCl2) e HCl.

    No jogue os solventes diretamente na pia.

    Recupere os solventes.

    Separe os halogenados dos no-halogenados.

    Guarde-os em frascos escuros rotulados:

    Resduos clorados

    Resduos inflamveis

    Resduos de hidrocarbonetos

    Resduos de metais pesados

  • 10

    4. Agentes de secagem para compostos orgnicos

    lcoois Carbonato de potssio anidro; sulfato de clcio ou

    de magnsio anidro; cal viva (CaO).

    Haletos de arila e de

    cidos

    Cloreto de clcio anidro; sulfato de sdio, magnsio

    ou clcio anidros; pentxido de fsforo.

    Aldedos Sulfato de sdio, magnsio ou clcio anidros.

    Cetonas Sulfato de sdio, magnsio ou clcio anidros;

    carbonato potssio anidro.

    Bases orgnicas

    (aminas)

    Hidrxido de sdio ou potssio, slido, cal viva;

    xido de brio.

    cidos orgnicos Sulfato de sdio, magnsio ou clcio anidros.

  • 11

    5. Misturas perigosas.

    Perxido de hidrognio (H2O2) decomposto com traos de Pb, Fe, Cu, Cr com

    exploso.

    Cloratos alcalinos (NaClO3, KClO3) oxidantes reagem fortemente com carbono,

    enxofre e papel.

    Permanganato de potssio (KmnO4) - um poderoso agente oxidante em meios de

    cido, base ou neutro.

    KMnO4 + H2SO4(conc.) HMnO4

    No pode explode

    cido ntrico forma nitratos instveis com lcoois, acetona, acetonitrila.

    HNO3 + H2SO4,conc no pode

    Cloro gs que explode se misturado a hidrognio e hidrocarbonetos na presena

    de luz.

    Dicromatos so poderosos oxidantes em meio cido.

    Sulfocrmica (K2Cr2O7 ou Na2Cr2O7 + H2SO4) irritantes, mutagnicos, alergnicos

    e carcinognicos. Evitar lanar no esgoto.

  • 12

    6- Substncias que reagem com H2O

    Metais alcalinos Cs, Rb, K explodem violentamente com H2O. Na reage menos

    violentamente.

    Clcio reage violentamente com H2O.

    Hidretos de sdio, potssio e clcio reagem violentamente com H2O. LiAlH4 reage

    com H2O.

    Organometlicos Metil ltio, butil ltio, organomagnsio, alumnio e cdmio reagem

    violentamente com H2O.

    xido de fsforo (P2O5) e xido de clcio (CaO) regem violentamente com H2O,

    liberando calor.

    Anidros e cloretos de cido reagem violentamente com H2O.

    Carbeto de clcio (CaC2) reagem com H2O, liberando acetileno que pode

    queimar.

    Haletos de fsforo (PCl3 e PCl5) reagem violentamente com H2O.

    Perxidos de sdio, potssio (KO2 , NaO2) reagem violentamente com H2O.

  • 13

    7 - Grupos principais de substncias incompatveis.

    REAGENTES INCOMPATVEL COM

    Acetileno cloro, bromo, flor, cobre, prata e mercrio

    Acetonitrila cido sulfrico, oxidantes fortes (percloratos/nitratos) e redutores (Na e Mg metlicos).

    cido Acdtico cido ntrico concentrado, cido perclrico, cido crmico, perxidos, permanganatos e nitratos.

    cido Fosfrico bases fortes, anilinas, compostos nitro-aromticos, sulfatos, sulfeto de hidrognio, cido actico, ter etlico, lquidos e gases inflamveis

    cido Perclrico enxofre, bismuto e suas ligas, lcoois, anidrido ou cido actico, solventes e combustveis, papel, madeira etc.

    cido Sulfrico cloratos percloratos, permanganatos de potssio, de ltio e de sdio, bases, picratos, nitratos, ps metlicos e solventes.

    Anilina cido ntrico, perxido de hidrognio. Bromo hidrxido de amnio, benzeno, benzina de petrleo, propano,

    butadienos, acetileno, hidrognio e ps metlicos.

    Carvo Ativo dicromatos, permanganatos, hipocloritos de clcio, cidos ntrico e sufrico.

    Cianetos cidos.

    Cloratos e Percloratos sais de amnio, metais em p, matrias orgnicas particuladas, enxofre, cidos fortes, lcoois e combustveis.

    Cloreto Mercrio (Hg-II) sulfitos, hidrazina, aminas, cidos fortes, bases fortes, fosfatos e carbonatos.

    Cloro Idem bromo. Cobre (metlico) perxido de hidrognio, acetileno. Dicromato de Potssio alumnio, materiais orgnicos inflamveis, acetona, hidrazina,

    enxofre e hidroxilamina. ter etlico cidos ntrico e perclrico, perxido de sdio, cloro e bromo Etileno Glicol cido perclrico, cido crmico, permanganato de potssio,

    nitratos, bases fortes e perxido de sdio.

  • 14

    Formaldedo perxidos e oxidantes fortes bases fortes e cidos.

    Fsforo enxofre, compostos oxigenados (nitratos, permanganatos, coratos e percloratos).

    Hidrocarbonetos (Hexano, Tolueno, GLP, etc)

    cido crmico, perxidos, flor, cloro, bromo, percloratos e outros oxidantes fortes.

    Hidrxido de Amnio cidos, oxidantes fortes, perxidos, cloro e bromo. Hidrxido de Sdio cidos, solventes clorados, anidrido maleico e acetaldedo.

    Hidrxido de Potssio cloreto de potssio, bromo, oxidantes fortes, sais de diaznio. Iodo acetileno, hidrxido de amnio e hidrognio. Lquidos inflamveis (lcoois, Cetonas, etc.)

    cido ntrico, nitrato de amnio, perxidos, hidrognio, flor, cloro, bromo e xido de cromo (VI).

    Mercrio acetileno, cido fulmnico, amnia. Met. Alcalinos gua, halognios, tetracloreto de carbono. Nitrato de Amnio cidos, ps metlicos e ps orgnicos, cloretos, enxofre,

    hipoclorito e perclorato de sdio, dicromato de potssio. xido de Cromo (VI) cido actico, glicerina, lquidos inflamveis e naftaleno. Perxido de Hidrognio lcoois, anilina, cloreto estanoso, cobre, cromo, ferro, sais

    metlicos, nitrometanos e lquidos inflamveis. Perxido de Sdio cido ou anidrido actico, etanol, metanol, etileno glicol,

    acetatos orgnicos, benzaldedo e furfural.

    Permanganato de Potssio glicerina, etileno glicol, benzaldeido, cido sulfrico e solventes orgnicos.

    Tetracloreto de Carbono metais (Al, Be, Mg, Na, K e Zn), hipoclorito de clcio, lcool allico, dimetilformamida e gua (forma gases txicos).

  • 15

    Produtos

    Produtos incompatveis

    Reao exotrmica

    Reao explosiva

    Ignio espontnea

    Formao de gs txico

    Acetileno Prata Mercrio Cobre

    +

    cidos minerais fortes

    gua Bases Cianetos Azidas Sulfetos Hipocloritos

    + +

    + + + +

    Bases minerais fortes

    gua cidos forte Fsforo

    + +

    + Bromo Cloro

    Comp. Ins. Carbonilas Dietil ter Amnia Fsforo

    + +

    +

    +

    +

    Hidretos alcalinos

    Ar Oxignio gua

    + + +

    + + +

    Mercrio Acetileno Amnia Halognios Metais alcalinos Enxofre

    + + + +

    +

    Metais alcalinos gua lcool Halognios Haletos

    + + + +

    +

    + +

    KMnO4, O3, H2O2

    Comp. Org. Insat. Agentes redutores

    + +

    +

    + +

    Fsforo Ar Oxignio Bases Agentes oxidantes Halognios

    +

    +

    + + +

    +

    +

    Organo metlicos gua Ar Oxignio

    + + +

    +

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    RESISTNCIA QUMICA DE LUVAS UTILIZADAS EM LABORATRIO

    PRODUTO QUIMICO Borracha Latex

    Neoprene Nitrilica

    Borracha PVC

    Ac. Actico 50% E E E E Ac. Clordrico. 35% E E E E Ac. Fluoridrico. 40% E E E E Ac. Fosfrico. 80% E E E E Ac. Sulfurico. 50% E E E E Acetato de Ettila B B SA SA Acedtona E E SA SA Acetonitrila SA E NT SA cido Ntrico E E B E Alcool Etlico E E E E Alcool Isoproplico E E E E Alcool Metlico E E E E Benzeno SA SA SA SA Cicloexano SA E E NT Dietanolamina E E E E Dimetilformamida E E SA SA Dissulfeto de Carbono SA SA B SA Formaldeido 30% E E E B Hexano e Heptano SA E E SA Hidrxido de Amnio E E E E Hidrxido de Sdio40% E E E E Hidrxido Potas. 45% E E E E Nitrobenzeno NT B SA SA Tetracloreto Carbono SA SA B B Tetrahidrofurano SA SA SA SA Ticloroetileno SA SA SA AS Tolueno SA SA SA AS Trietanolamina E E E E Xilenos ( o m p ) SA SA B SA

    E - excelente B - Bom SA Sofre ataque NT - No

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    V. ARMAZENAMENTO E DESCARTE

    Este item tem por finalidade delinear procedimentos bsicos de estocagem e descarte de produtos qumicos e materiais nos laboratrios. Armazenamento

    1. Deve-se manter um inventrio atualizado dos produtos qumicos estocados (almoxarifado). Sempre verifique o prazo de validade. Nunca guarde produtos no identificados. Alunos (estagirios, ps-graduandos, outros) devem consultar o tcnico responsvel pelo laboratrio para obter informaes sobre a estocagem de reagentes e solues.

    2. O local deve ser amplo, ventilado, com exausto, duas portas de sadas, instalaes eltricas a prova de exploses e com prateleiras seguras.

    3. Evite armazenar reagentes em lugares altos e de difcil acesso.

    4. No estoque lquidos volteis em locais que recebem luz.

    5. Deve-se estocar os produtos em famlia e distantes cerca de 0,5-1,0 metro.

    6. teres, parafinas e olefinas formam perxidos quando expostos ao ar. No os estoque por tempo demasiado e manipule-os com cuidado.

    7. Ao utilizar cilindros de gases, transporte-os em carrinhos apropriados. Durante o seu uso ou estocagem mantenha-os presos bancada ou parede. Cilindros com as vlvulas emperradas ou defeituosos devem ser devolvidos ao fornecedor.

    8. Nunca armazene vidrarias juntamente com reagentes. Descarte

    1. Vidros quebrados devem ser descartados em recipientes apropriados

    2. Os resduos de solventes devem ser colocados em frascos apropriados para descarte, devidamente rotulados. Evite misturar os solventes. Sugere-se a seguinte separao:

    - solventes clorados, - hidrocarbonetos, - lcoois, - cetonas

    3. Os resduos aquosos cidos ou bsicos devem ser neutralizados antes do descarte.

    4. Para o descarte de metais pesados, metais alcalinos e de outros resduos, consulte antecipadamente uma bibliografia adequada.

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    Limpeza de vidraria. 1. O uso de soluo sulfocrmica para limpeza de vidraria no recomendada.

    Caso precise utiliz-la, nunca faa o descarte diretamente na pia. Utilize um frasco de vidro escuro, devidamente rotulado.

    2. Recomenda-se o uso de KOH alcolico, para a limpeza de vidraria (soluo 5%

    de KOH em lcool) - Deixar a vidraria de molho por 10 minutos. - Lavar varias vezes com gua destilada. - Enxaguar com soluo de HCl 0,01 M.

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    VI RTULOS PADRONIZADOS

    Este item traz o modelo de rtulo utilizado, internacionalmente, por vrios laboratrios de Armazenamento e Tratamento de Resduos Qumicos, seguindo as normas e cdigos da ASSOCIAO NACIONAL DE PROTEO AO FOGO (NFPA). Os resduos so classificados quanto a: danos que podem causar sade, sua inflamabilidade, sua reatividade e sua capacidade de causar danos especiais (reatividade com a gua e outros. O nmeros de 4 a 0, significam o mximo e o mnimo de periculosidade, respectivamente.

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    VII. BIBLIOGRAFIA BACCAN, N.; ANDRADE, J.C. ; GODINHO, E.S. e BARONE, J.S. 1979. Qumica

    analtica quantitativa elementar. Editora Edgard Blucher Ltda.

    BARCELLOS, E.S. et. al. 1980. Apostila: Prticas Fundamentais de Qumica Geral.

    UFV. Viosa-MG.

    BATISTUTI, P.; 1998. Transparncias da Palestra: Boas Prticas de Segurana em

    Laboratrio. II Simpsio de Segurana em Laboratrio. IBILCE/UNESP. Campus

    de So Jos do Rio Preto. 47 pp.

    FRANCHETTI, S.M.M.; RODRIGUES, M.L.B.O.; 1998. Apostila: Regras de

    Segurana e Tcnicas Bsicas em Laboratrio. Depto. de Bioquimica e

    Microbiologia. IB-UNESP-Rio Claro. 37 pp.

    KAUFMAN, 1990. Waste disposal in academic institutuions. Lewis Publishers.

    Manual de Produtos Qumicos da Merck. 1992.

    MORITA, T. & ASSUMPO, R.M.V. 1972. Manual de solues, reagentes &

    solventes: padronizao - preparao - purificao. Editora Edgard Blcher Ltda.

    Normas e Regras de Segurana da UNICAMP, Verso de outubro/87. Material

    retirado pela Internet.

    PHIFER, R.W. 1988. Handbook of hazardous waste management for small quantity

    generators. Lewis Publishers.

    PICOT, A & GRENOUILLET, P.; Safety in the Chemistry and Biochemistry

    Laboratory, VCH Publishers, Inc, New York, 1995.

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    SANTOS, J.R. dos; 1998. Transparncias da Palestra: XILENO: Danos Sade e

    ao Meio Ambiente. II Simpsio de Segurana em Laboratrio. IBILCE/UNESP .

    Campus de So Jos do Rio Preto. 11 pp.

    VOGEL. 1990. Qumica Orgnica - Vol 1. Ao Livro Tcnico.

    SITES:

    1- National Fire Protection Association-NFPA: http://www.nfpa.org/

    2- www.dac.neu.edu

    3- www.labcris.com.br

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    VIII. MODELOS DE CARTAZES

    Regras Gerais de Segurana em Laboratrio Didtico

    A segurana o primeiro requisito para o trabalho em laboratrio. A seguir, algumas regras que devem sempre serem seguidas.

    CULOS DE SEGURANA dependendo da periculosidade do experimento obrigatrio, inclusive para pessoas que j usem culos de grau; nesse caso procurar outro tipo e proteo que possa ser utilizado em conjunto com culo de grau..

    NO FUME, NO CONSUMA ALIMENTOS OU BEBIDAS no laboratrio.

    CABELOS LONGOS devem ser presos. NO USE SANDLIAS no laboratrio. Calados fechados protegem

    mais os ps. CONHEA A LOCALIZAO de todos os equipamentos de proteo no

    laboratrio. LEIA O ROTEIRO DO EXPERIMENTO ANTES de dar inicio sua

    realizao. USE SEMPRE AVENTAL. Alm de proteger as suas roupas, tambm

    evitar o contato do produto com a pele. DEIXE SOBRE A BANCADA SOMENTE O MATERIAL

    INDISPENSVEL (roteiro e material para anotaes) NO FAA BRINCADEIRAS DENTRO DO LABORATRIO -

    Concentre-se no que estiver fazendo. Experimentos no autorizados so estritamente proibidos. Por questes

    de segurana, experimentos adicionais, diferentes daqueles descritos, s devem ser efetuados com a aprovao do professor ou supervisor.

    Bancadas, frascos de reagentes e outros equipamentos devem ser mantidos sempre limpos. Deve-se ter um cuidado especial com as balanas e outros equipamentos sensveis. Materiais slidos (descarte) devem ser colocados em recipientes apropriados e no jogados no esgoto. Materiais lquidos (descarte) somente devem ser jogados no esgoto quando no oferecer risco de contaminao.

    tolerada a presena de pessoas (alunos no regularmente matriculados na disciplina , crianas, convidados) quando autorizado pelo Docente.

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    DE RESPONSABILIDADE DE CADA UM ZELAR PELA PRPRIA SEGURANA,

    ASSIM COMO PELA SEGURANA DOS

    COLEGAS E DE TODAS AS PESSOAS COM AS

    QUAIS POSSA ENTRAR EM CONTATO

    Regras Gerais de Segurana em Laboratrio

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    TODO FUNCIONRIO RESPONSVEL PELO

    TRABALHO TEM O DEVER DE CONHECER E COMPREENDER O RISCO

    QUE PODE ESTAR ENVOLVIDO NAS OPERAES QUE

    REALIZA