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COLEÇÃO DE LIVROS DIDÃTfCOS 'F. T. D. DOUTRINA CATÓLICA MANUAL DE INSTRUÇÃO RELIGIOSA CURSO SUPERIOR TBRCBIRA PARTE MEIOS DE SANTIFICAÇÃO-LITURGIA -- L ::,;:~_1;-'v::: ~;c;;:OO~;J,1.s

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  • COLEÇÃO DE LIVROS DIDÃTfCOS 'F. T. D.

    DOUTRINA

    CATÓLICA MANUAL DE INSTRUÇÃO RELIGIOSA

    CURSO SUPERIOR

    TBRCBIRA PARTE

    MEIOS DE SANTIFICAÇÃO-LITURGIA

    --L ::,;:~_1;-'v::: ~;c;;:OO~;J,1.s

  • t PAlJl,Q, B!oPo A.11>iUo, 86.Q """10, H·'Y/-IUO,

    COLEÇÃO PEDAGÓGICA

    LIVROS DIDATICOS

    Por uma reunião de Profe11sore11

    F. T. D.

    Obedeee h &eguinte& normaa1

    l.• Respeitar sempre a moral malll rigorosa pelo eulto a Deus, à Pátria, à Familia.

    2! Suavizar o ensino, pelo emprego dos melhores métodos.

    3! Torná-lo prático quanto possível pela multipli-eidade dos excrcfoios de aplicação.

    4." Adaptar-se, no que diz respeito à e:rtenaíio dos programas, a tôdas as e:z:igêneias das Escolas Superiores.

    Versam sabre toam as ramos do ensiM primário e sactmdário. Para os respeotivos preços e mais amplas fflfo~es, oonsuUcw o ·BIBLióGRAFO, periódico da OoUção.

  • TERCEIRA PARTE

    MEIOS DE SANTIFICACÂO

    . 313. - Objeto da terceira parte,

    0Df16'114, isto tas '1erdaduquedevemoscrer, ea Moral, isto é, os preceitos que devem nortear o I10SSO comportamento - foram até aqui o objeto do l10SBO estudo nos dois tomos precedentes. Na ten:eira pade, contemplamos.os meio., que Deus nos oferece para nossa santificaçlo, e que nos permitem alcançar o füo que Me nos destinou: a g(,lria do cfu. t a graça, realmente, o meio ánico. Porém, visto que, na organização atual. a graça se obUm. especialmente pela ~o e pelos ~. ent"eode-.e que raja aplicada a mesma deaignaçio a êstes Ws, meios; de santificaçlo. Esta parte abrange as seçlSel seguintes :

    1.•Se;io: A graça (l.•Lição). 2.• s.,.., A o,_ (2." Liça,,). 3.• Se;Bo: Chi Sacramentos (3.a.15.• Lição).

  • PRIMEIRA SEÇÃO

    !.• LIÇÃO

    '""°li.

    b..t:::r,

    A Graça

    _.rfl'ttHl. D-~ !~-.... ~-.. -..... ~--·- 11.do ....... ... _ ··-

  • • A GRAÇA

    814. - Vocãbulos. Grq,o, a.) Nn linauogmn co- Vida m1lurnl, Vida aobnl· =~• ~ 1t.Grmo • fnll"I • dcai- oat;;':,l~u.::.~·• o¾5~m nolu•

    ru.1. O fim supremo do homem, como criatura raei

  • · A GRAÇA

    Ora, sendo 4 1Jida .m/Jnnalu.ral participaçio da vida Intima de Deus, constitui um /1'm .ro6rua/u.ral que se alcançará l:inicamente por meios sobrenaturais, pois o meio sempre deve ser adequado ao fun. Exatamente, o meio de que Deus se vale para infundir, em nós, algo da sua pr6pria vida, para enxertar en:a nossa vida natura1 a vida divina, para tornar-nos aptos à gl6ria do céu, kte meio é chamado graça.

    2" A Graça. - A. - DEFINIÇÃO. - A l"'f" é um dom sobrenatural que Deus nos outorga por causa dos méritos de Jesus Cristo, como meio que nos leve à eterna bem-aventurança.

    A graça é: - a) um dom. Dom, ou d&d.iva, quu

    :C~rq;re:ta gr=t~~e n:a!J:idd>~r:trat''i::da: exigências da nossa natureza; neste caso, nlo .podia deizar de ser um dom; - 6) .rol,n11«tlll"4l. A graça est:á em corrdaçi[o com a glória· do para!so ; a graça é o

    :e:;~~"ia: de~~,!:; :r::::ti4nt=~ E, se o Jim excede os direitos da nossa natureza, como n.lo os excederia o meio ordenado para hse fim? l Por onde se vê que, além de ser um dom., a graça é também 1Ql,r,natlll"4l ,· - e) que Deu., /10,I outmya, Se a graça , uma participaçlo da vida divina, é claro que d Dca,

    : ~C:, ~~~º U18:: ~!'59C0:i;,-~== deparado, a nossos primeiros pais, esta pj"4 ~;

    :es ~ d:e:;;:;.j~co;:;:_:t:Sd!;: Cristo, o qual se ofereceu, na Crui, mesmo com kte prop6sito, como Redentor e restauradOl' da primitiva jU1tiça : - e) como mt,jo q,u. nN lc11t1 a duna ~u-:;r-mei!,.:=,i~ ;b=~~e e!:, c:'funhá q:

  • A GRAÇA

    visa, é a graça. Faltando a graça, é muito possfvel que ainda pratiquemos atos bons e dignos de louvor, nenhum, entretanto, que sirva na ordem da salvação. · B. - BSP'AcJES. - QU(lnto à nalurem e efeilo.r,

    distinguem-se duas espécies de §r"f'U: - a) graça túual, e - b) graça liaf,itual. Aquela é qe caráter transi-t6rio, enquanto esta é permanente e reside em nossa a1n;ia. Nisto, ~m justificação as duas designações diver-sas, as duas expressats e atual • e • /u,l,ilual •. Pois a primeira indica urna graça pu.mgelra (• aclual1J' • atual,

    e,,;;::,~ ~r ~ ==s~ co~~e:~r:: J:~:r-: (c. ludmu.r • estado), um estado peculiar, proprio da alma.

    Di-risão de Lição. - Explanar-se-lo estas duas qualidades de graças. E mais um terceiro ponto teremos que frisar. Desde que a graça. tanto atual como habi-tual, é o meio único de granjearmos as recompensas celestes, examinal'tn:llos que modo temos de adquiri-Ia. Logo, ao todo,. alo tr& artigos: 1.0 Da Graça atual;_ 2,0 Da G,:aça habitual; 3.0 Do Mérito.

    Artigo 1. - Da Graça atual.

    316. - li, A Graça atual. Definição. Esp6ç.ies.

    Ú Defini"°, - Gl'Qf4 atual é um socorro transi-

    !6:.?:e •°=~be~/!:ª~rS8C: tud.:i~a a evitar A Graça atual é: - a),,_,.,.,, tran,,iMrio. t':xmo

    da hora, prestado numa ocasião cert., e nJlo propriedade ~te à alma; - b) qué Dau CfHICtllÚ a alma, ou, 2z~q~ 8:W. ';l:!': ~ u= :-si~ r:!. de i: r .:s:t:~.:-,m=: :.,m~::Sjci: ~~

  • A GRA(,',\

    :i;u~ad~ ltn:S :::Jsa~ d:::i!'~:Te todos. - 2. Pode ser impuúo, t:i:cilaçiio da '1()11/tuÚ. Esta recebe, da graça atual, orientação firme nos rumos da salvação. t impelida a trilhar a estrada real, e, se lar d6cil, haure alentos sobrenatW"ais que a amparam e animam. - e) Para ajudá-la a wilar o mal II a prtlÚclu' o km, ,ia ordem da ~- Quer nos alumie a mente, quer nos mova o cotação, sempre a graça atual se propGe desviar-nos do mal, isto ,t do pecado, e promover o nosso bem, isto é, obras de sa1vaçlo.

    2.• Esplele1. A Gnipi. oJoutl tem noma diferenla, oepDdo oaspeloqw,eDC1ram ltduior, q...,,,do De.oi influi d~11ú 110. inteli&do~ ,._juiaada1,arn:=pencliincntoeconveralo.

    B. - Coneiclerando-,c • HORA em qm a graça alualli:-a) ,,,...,.,.iuth,

    317. - Ili, Necessidade da Graça atual • . l.•Erroa.-A~emduasealqoriasoaadvenúioa

    ~~~":9n:et4~tZ ~:i'ta.!1:" :.r.e.w.: ,:_ ~= : ,.....,...onminimian1,0111«JU,i,/J,ú,ainDuhc:iada,rat:aJont&-ol.. aoUN2trúio,fo.•mnu,,{J.g,a,uka11011&debilidadeawral,e11popd ·-·

  • 10 A OUAÇA

    A. - Na PRlilJIJ/Rd CATEGORIA. c,L~IIIUimm-111 01 Pda-g;_,, ,S.,.ipffllliamu e RnCUIIUl/istas. - •l O. Pdqü,110, tir•m. do •u c,hefe Pel&gio, o nome. Em um nwnp do s6culo V. Rejeitam a tnu11miaslo do pecado oriainal, port.o.nto, a necessidada do Ba-tisl'llll e da. gm;a. Julpm que o homem, gozando ele plena libor-dada, pode muito bem, ,.,;sinhu, .-enccr u tcntaç&,1 e obsernr oa mandamenlos.. - i) 0a &,,.ifHlagi ,..., (1) admitem que a gm;a , indiop,nd.v,I p,om no1 alvannos; por6m, afinnam que pode""" mvtd-/,,. E doull'Ulll enainada pelo monge Caaiano, fu"""'1ar de um mo$telro nn cidad.. francesa de Mara:lha. Foi o:mdenada no Ccinc:Hio de Oranga, em 629. - e) Ruionali.tlu nio q..erem 111bcr de lim. 911l,.,enatur11,l do bomam, nem ele pecado orij;inal; nem, port.anto, da necessidade do graca,, lllmllo que o homem, com. as pnSpriu íarÇa,1, preencher& c:.o.balr11ente eeua destinos. · B. - ·Na SEGUNDA C.d.TEGORIA entram Proicdo,,,.,., B,,UU,im,, • J■nNnu/Ju. - a) A opinilo das Prote1to.ntes {Lutero, C.\vino) (: 4"" • m.lllftU. humana, viciada peo pec:ndo oriP,al e nbulbada do livre arbUrio, vai praticando, n-Nrio.11Knfr, o m11I, da memna ionu. que o hol'llelll justilieado wi pr,,.t.ic:ando, pelo i.mp&iodagraca,11-.r.....,mClllc,ob.m.-i)Para.,.baianlstas (dl!S.io,lesitedeEacrituras.,r.d&naFacukladedeLovainn, .,.,..i., XVI), nlo hlqw, didinguir ordem natural e onlem sobte-natu.ral: snç,aogl6ria., tu.dopa.rle intca:ronla da nalute:on hu,na.n.~, assim CO!QO olho, e ouvido1 o lilo do eorpo, e a maio o 6 da alma. Dai raulta que o homem, essencialmente prejudic:ado n.~ sua nalu• reu pala pecado original, , inqpaa, dorava1:1tv. de rea.liaar obra

    J:-ro ";,~,::. ~:~~ .;e~1deL.:'; e1ê."f!~~a~ dlle,niolópo.rticipadaaraça.alguma,anlesd11graçadiaU. De,,te mmlo,uai;&sdoinfiele,em..,.l,dequemnlo f&r j,_tif,eado, do poderik, •• moralme,ite bou.

    2.• Dou.trina Cat61ica. - A doutrina da Igreja, firmada pelo Concilio de Trento. estabelece a verdade ~tra hles doie grupos de antagonistas.

  • CONTRll d PR/A/EIRA CdTEl.,ºORJtl, dclermina o que é que o homem 11ão pode ,u/izar .rtm a cooperaç&) da·graça.

    I.• Proposição, - S.-m a gtWf'l, o homem decaido, • ainda 11ãoju.rli}icado, nada potkjaW-na: ortkm da .rafv.rao (Concílio de Trento, '".,..,.. VI, c,tn. 3). É necesú.ria a graça, para o início como para o crescimento da JI, para o in(cio. e remate das l,oa., ol,r,,.,., numa palavra, para o prindpio e fon da nossa .ralvaçio.

    Esta propoeição é dejl e baseia-se: - A. - Nd SdGRdD.d ESCRITURll. - a) Tukn{unlro tú Nwn, Senhor. e Ninguém pode vir a mim, se meu Pai que me enviou o nio atrair • (João, VI, 44). r.o.o, é indispen-sável a griu;a para o inicio da fé. Assim é também com as bo.u obras. e Como o sarmento, dia Nosso Senhor, nenhum fruto dará, p

  • 12 A GH.'.ÇA

    dom ini:eirllmenfc gratuito, não merecido por nossos obras, pois do contrá,·io a grnça deixaria de ser Uma graça (Rom., XI, 6).

    B. - Nd RAZdO. - Os meios hão-de ser sempre adequados ao fim. Ora, a salvação é de ordem sobre-natural: excede as faculdades do nosso ser. Logo, aquilo que a ela nos conduzir terá de pertencer à mesma ordem ; terá de ser sobrenatural, e isto só pode suceder por influência da graça.

    2.i Proposição. - Sem o au:dlio da grafa, não pode o homem decaido cumprir, por muito itmpo, t6da a lei nolura{, nem debelar i6da.r a.r lenlaçõe.r grtWu. É evidente que ~te ou aquele preceito da lei natural, mais H:cil,' ou até algum. outro difícil, isolado, observar-se-á sem a graça. Diversas tentaçõee graves também serão repelidas. A impossibilidade diz respeito à fidelidade completa à lei ·natural, e à vitória inteira contra as tentações, durante longo espaço de tempo.

    Esta proposição, que•é certa, firma-se: - A. - N.d ESCRITURA SdGRAD.d. • Vigiai e orai, aconselha Nosso Senhor, para não entrardes em tentação > (Alai., XXVI, 41). • Pois eu sei, diz S. Paulo, que o bem não habita em.mim, isto é, na minha carne; querer o bem, é comigo ; mas não o poder de reaüzá-lo. Porque não faço o bem que quero, e faço o mal que não quero .. Desgraçado de mim 1 Quem·me há-de livrar d~te corpo de morte? A graça de Deus por Nosso Senhor> (Rom., l&.24). Em tõdas estas palavras se divisa claramente 'ciue, sém a graça, o homem decaklo não pode artedar todos os estorvos que o· apoquentam.

  • A GRAÇA 13

    B. - NO TESTEMUNHO DA CONSCJh/CJd E DA HISTÓRIA. - Aqui está a voz da con#Ílncia para nos asseverai- que a natureza, como a temos, é impotente paro. o esíôrço continuo e muito demorado, e a lii.ri6ri4 mostro. que foi postergada a lei naturril pelos varaes mais conspi'cuos, mais úbios e afamados da antiguidade, como Sócrates,. Platão, Aristóteles ..•

    3.• Proposição. - O j.uto pr«isa dapaça alu41 para pu-4tllerarmuito lempq no ultuio tÚl}t"IIÇ4 .14nli/~nlt. Esta

    -~=~~~r~/':::~~ :sm~r:°5 ~':!~ ~: ~çl.;u:r=~~·;.-;;~ w:.e~a:;;;tt/do =

    4.• Propoaiçio. - Sem prillill§io e;dr4ordinário, o j1Uto não pode evitar, durank a vida i11leira., todlN 1N

    ~«::~':~;ªd:i,.S~~iss~~:• vt;.;!:~ ~~nd;!~ siçlo é definida como segue pelo Conálio t_ridentino : e Se alguém disser que o homem, quando justi.iieado, pode, a vida inteira, evitar todos os pecados, ioclusive os veniais (1), sem que seja por privilégio extraordinário, como a Igreja erê que foi o caso de Maria Santlssima. contra ele seja o anátema• (Sú.r. VI, cAn. 23).

    GMi~Tüt;J_ª ~N::'°~~tosq: ~ cometa pecados• (II Pandip., VI. 36}. cO justo cair{ sete vezes por dia, e levantar-se-á• (Pl"OI}., XXIV, 16). •Todos nós pecamos em dive~s coisas.• (Tiago, III, 2)s

    6.• Proposição. - d pU'leVel"aflP Jin4.l I um dom parlicu.W de Deiu. A pcr.reverança Jüuú consiste na

  • 14 A GRAÇA

    / coincidência da morte com o estàdo de graça. S~m dúvida, quem já está justificado. pode, com as graças comuns, observar a lei e evitar o peçado mortal. Mas, havendo sempre perigo de recaída, é preciso reconhecer que, se Deus o chama na hora ei,n que possui o estado de graça, isto é favor imenso. E graça uptcialluir,uz,

    CONTRd d SEGUNDd CdTEGORJd de adver-sários que exagera o papel da graça, a doutrina ca{ólica determina o que é que o homem pode Jazer um_ a graça.

    I.• Proposição. - O liomem d«aldo pode, a,ile• da jUJl.i}icação, conJ,ecer ~rdadu de ordem natural e pralicar tZflJu moralmente f>mu. - drt. dejl, definido pelo Concílio de Trento, .ru.r. VI, cân. 7, contra Luteranos e Calvinistas.

    Esta proposição é fundamentada : A. - N ,1 SA-GRdDd ESCRITURA. - a) Assim admoesta Deus ao pecador : e Filho meu, porventura pe (Ecluiá.!'lico, XXJ, 1). •Volvei para mim os olhos, diz o Senhor ao povo judaico, que eu me volverei para vós• (Zac., I, 3). - h) Falando dos pagãos, S. Paulo declara que • não têm desculpa. porque, havendo êles chegado ao conhecimento de Deus (pela razão), não o glorificaram como Deup (Rom., I, 21). Ora, nem os convites de Deus ao pecador, nem as censuras de S. Paulo contra os pagãos se entenderiam, se não houvesse possibilidade de praticar obras moralmente boas, fora da graça.

    B.-Nd RdZJO. -Paraumaaçãosermoralmente boa, basta que seja honesta quanto ao objeto, quanto ao fim e quanto às cir

  • A GRAÇA !S

    negalÍWl, isto é, a dos que não tiveram, nem puderam ter, o beneficio do conhecimento da revelaçio, essa infideli-dade não é culposa, porque oriunda de ignor&ncia invo-lunU.ria. S. Paulo exclama: cComo houveram ales de invocar o Senhor, se nlo acreditam na!e? 1 E como houveram de crer, se dêle nem ouviram fa1ar? h (Rom., X. 14).

    318. - IV. Distribuição da graça.

    Ficando assente que nio se reali1111 a .,.lwrçio .ftlll a IJN'fll, e que esta é um úm aúo/J,,.lamenk gralu.ilo, será útil sabeffl101 como Deus no-la coocede. Os pontos principais da doutrina ca.t61ica poslem resllllUr.se nas proposições a seguir.

    Proposição geral. - e Deu..r qu.u a .ralwrç,JD de lodo.r o.r hornen.r• (1 Tim., II, 4). D4, porlanlo, a lodo.r, IJNIÇIII 1u.Jicluilu.

    Quando Deus impi5e Mandamentc. aos homens, se nlo proporcionasse ao mesmo tempo os necessários 1neio1

    ·r:: ~hl~= ; 1T·.=ia c;tb:t~7~ ~=~~':a~e~:=::~~~~!:~= façamos o que podemos fazer, e peçamos o que n!o pudermos fazer•. Todavi., se é verdade que Deus ~= :r!~º\fa~:csa:_u~=-•dánr: ::~d=~ riquezas, e os contemp]ados, os obsequiados, seriam desatinados e maus, se protestassem e praguej-. == ;es":~=~i:c:iada~:~de!ir: como Deus procede com quatro classes de indivl'dU('s: ju..rto.r, peau/Dru, injiJU, "°'ffflf'U•

  • 16 A GRAÇA

    l.• Proposição. - do.r ju.rúu (') DeUJ envia pro.ça.r 11uáadeiramen(e .rujicienlc.r, para cumprirem lado.r o,r preceilo.r e rui.riirtm à.r fenlaçõc.r. Defl, Concílio de Trento, .te.u. VI c,in.. 18, contra Lutero, Calvino e Jansênio.

    Para apoiar esta proposição, temos, entre outros, o seguinte texto de S. Pauto : ~ Deus é fiel, e não há-de permitir que sejais tentados QCÍma ,úu 110.r.ra.r Jôrço..r, mas fará que aufirais da tentação proveitos para pu.re• 11erarde.r (1 Cor., X, 13).

    2.• Pi:oposiç~o. - /[ Wdo.ro.r p«adort.r, Deu.r propor-ciona graça.r .rujicüntt.r para que po,uam pen'itenci.ar-.re.

    Esta proposição é cuia, e vem abonada por nume-rosos textos da SAGR/JDd ESCRITURd. - a) dntigo Tulamenio. •Não quero a morte do ímpio, diz o Senhor ao ·povo judaico. Quero que êle se converta das sendas erradas, e tenha vida. Convertei-vos, convertei-vos, largai essas vias corruptns ... Em qualquer dia que o Ímpio se queira converter, não o prejudicará a sua impiedade• (Euquid, XXXIII, 11, 12). - b) Novo Te.rfamer,io. •O Senhor, diz S. Pedro, tem paci.'.:ncia convosco, pois não quer que nenhum pereça, senão que loCW,1 se arrependam e penitenciem• (li Pedro, III, 9).

    São múltiplos os passos do Antigo e do Novo Testa-mento em que Deus exorta e incita urgentemente os pecadores, para que se convertam. Ora, tais recomen-dações seriam irrisórias, se Deus não apresentasse tambbu os recursos para a conversão. É natural que não se laça essa distribuição de graças, a esmo, a tiXla hora e sem critériQJ mas sim na ocasião azada. Em tempo oportuno. Basta·prestar atenção, e perceber-se-á, de vez em quando, o ap.'.:lo divino : e Fico à porta, e estou

    o. .. ~':."'!~~"t:i.:'':!: ::-~~~ ~1!"~~::. vemooS...ho,l,,..,,do,:,oo1 .. do•1nfldolldadoodelmiol(IMl&•.V,4),0?o, ,:,,,é-Uvodoq,.,olxobo....,10,eo..,oDo.aqoodo•oopr&ee!lonloU..-lo

  • ~------A GRAÇA \7

    batendo~ (dpoc., III, 20). f'.stc ensejo propício ser~ alguma lei(urn comovente, um, conselho ae

  • 18 A CRAÇA

    de Deus. ponim nada padecem, e pam de klicidade natural (S. Tomáa).

    319. - V, Graoa eficaz e llvrearbftrio, Coro lã rios.

    _..,,. I.• Erro,. - O. adffrÚ-.ios, todo■ da oeg,mda co.terria (316),

    ~m~:ti!:1:. ~!:' 1rv:~J: !iti::'1:-:i:· ,~: 'ef"icas.

    2.• Doutrina u.tólic:a, - Soj, fl'dl /Ir II nttlurua da l""r-rj;o,u, ,rio.,,,,,,.,.,,,, o li •.. __ ,. q..,f, tambmo todasos01ilroa W11 enc&mioo, graça?

    B. - NA TRADIÇÃO. - O. lnto1 de Santo Agostinho. E,,1', bem. Ma■

    :~ -:ur:ta-W:ºo-=t. 1~~':!:' tem=imuita dific:uldadei,aracooeiliarolivre ofirma·tamb6111.aemrocleios.nocome:athio"l •Nlo cleizeia qim vo, ~ o maJ. (Rom., XII """"'áqm · d.ques6 privatiYOS

    C. - N.4 RAZÃO. - S.J;,e,no. (61) q"" • liberdade 6 premi■

    :"!:~==m~"::ia::-~va~~o~ i.11vmdvelmente pemar q• Deus qllileae ata~ o bc!mem

  • A GRAÇA 19

    numn condiçllo1u1,crior porfa,..,,,Jo,lhe a natureza,ef3ue los,, 1uprimindo 01 predica.doa desta me1ma natureu.

    Corolirio 1. - GR4ÇA EFICAZ B QRtlÇ4 SUFICIENTE. - Desde que o homem, mcdiant. a 1raç. elicu. pratica i&.tlrMl• 11Ut1lc o bem, aindn que o fa.~ 1,·,,,.,,,.,11&, enqm.nto, med,ante a

    ~~º!ic"t~"'=nr ... ~:,'~.::::..:a~ ~~eil;;v:::::: - a) o~w ... 2 r..Uta. -f)o~Wlfla,,,,,Jinista. _1601).

  • 20 ~----~

    ___ A GR.~ÇA ______ _

    Corolãdo III. - PREDESTlNdÇÃO À GL6Rl.1. Pnd,.r-

    tit;:if:rr:E;~ê !ig!::~~};1~;de!~:~~~!:~r:E:•:~:~i:~~E anterior ou posleeior, li provisílo dos mhitos sobrenatU,ais do homem 1 Ainda nisto div,;:,gcm tomistas e molinist.u. Por misle-

    t;;o:2~Lãl !~!3~:~ ]l:::::~~~Ii~ ~:~,~~:::;~ Artigo I t - Da graça habitual

    320, - VI. Graça habitual. Definição.

    Definição. - Graça habitual é a que permanece cm no.ua alma! tornando-a j1u-la e .ra11/a aos olhos ~e Deus. Daí os outros nomes que merece, de graça j,ut,jicanfe e graça .ran.tijicanfe.

    Graça habitual é : - a) a graça que ptrman«e em no.tJa alma. Ao passo que a graça atual é auxílio essencial-mente transit6rio, a graça habitual é um dom que fica : é qualidade incrente ti. alma ; - b) tornando-a j1uln. A graça habitual faz a alma sair do cs{ado de peçado mortal e entrar no ufado de ju.rt;ra ou ufadu de graça. Em que çonsiste esta reabiliiação ? Que disposições são requeridas para obtê-la ? De que natureza é ? Outras tant11S perguntas à.s quais se responde no seguinte númel'o, 321 ; - ç) e J'anfa aw uU1uJ' de D~u.r. Além de justifkar a alma, a graça habitual santifiça-a. De gu·e maneira sucede isto, é o que se vê pelo número 322.

    321 . .:....... VI 1. Justificação. Disposições requeridas. Natureza.

    1.0 Noçio. - O termo jú.rli}iclU", tratando-s,o de Deu,. quer dizer lornariUllto, &.zera justiça aparecer num lugar cm que nio eatava. J,u!,Jieaç/J1>,portanto,&oatodivinopcloqualoiloremitidos oa pecados, original e atuais ae f8r o caso, e que tra,. os pecado..,. doestadodcculp,,.aoestadodcgraÇttcdcjustiça. Que disposições uige ela noa_ adultos 1 - iá s,o vê que as crianças só precisam do

  • tadaajus1.iça,:-J)a"""lriç/ío,a morl•is. com o deoojo de "'""""• o sacramento o ti1mo (ou da eenitancia); nio sendo passivei a recepçao dhte, .-cramentoe, 4 de neceaida.de o alo de, ,,.,.id,,â pujei/O. ou de ~ ,,.,Jci,..

    li.• Naturesa da j•.tlficaci:o. - A. - tRRO PRO'l'ES•

    ~~icki.!~-:e=~;; !:!~~e:~ N;".1:J:!: ::,i:;, .. !~ e.;,. ~aça ~..,:_=~ i•tifiado.

    Eua justifioaçlo 'lftll a••• anta, uma esp6cic de sentença, ::," r.:"'e':"~ q:.:..::.:=.los, se bem que, inleriarlDl!llll!,

    8. - DOUTRlN4 CATÔIJC4.

  • 22 A CR4ÇA

    322. - VIII, Efeitos da Graça santificante.

    1.0 Pela graça habitual, tornamo-nos amigo., de Deus. cSe alguém me amar, diz Nosso Senhor, meu Pai o amará, e a êie viremos• (Jt,iio, XIV, 23).

    2.0 A graça toma-nos Jill,OI adoiil'D,f e h.trtkiro.t" de Deus. e V&cle quanto amor o Pai noa manifestou. Quis iue noa chamassem Jilh.a., de Deus e que efetivamente o

    :7e

  • A CRAÇA .. É participação acidtnlal, quer Jizer que a semelhança divina está impressa em nossa alma. Como o ferro

    ~t:t tm~:,91~:a "'ra~naso~==d(ui;.~a O ~:SJ:n:t: assim a alma, exomada pela graça, é a imagem de Deus.

    :a~r;: ~~d=!:":: ~~h=:~osp~6~~ i =:: da gl6tia, pois encerra-a, embrion&ria, como o FnJl.e contém a &rvote.

    nm/'i-iS:!:l~Â' ~~to~: ':toa da Santt por assim dizer, tabernáculo Ut:rado no q:.rm-oram as t~ Peuoas divinas. No entanto, esta moradia, embora comum da Santlssima Trindade, é atdbufda partic;ularmeote ao Esp{rito Santo (121) porque o CODSi-deramas como santificador das almas.

    5.0 A graça habitual, com as 11irludu inju.,111,1, teolo-t:ais e morais, com os do11.1 do E.rplrito &,elo e com as graçu atu.ai,1 que a conservam, fortalecem e desenvolvem, constitui em n6s uma vida nova chamada 11ida ~ 11aiu.ral

    6.0 A graça habitual torna-nos aptos a praticar açi5es meritórias para o céu.

    Artigo 111. - Do m6tito

    323. - IX. O Mérito. Definição. Espécies. Fun-damento.

    1.0 Defini~o. - Allrito, na acepçlo COJll.um do vocábulo, é o direito a uma iecom.pensa, adquirido po1' uma obra livre e moralmente boa. Aqui, trata-se de mln"to Rlbnnalu.ral. t qualquer açlo lei.ta pelo impulso da t:raça e que dá direi"lo a uma recompe111a Rlbnnalu.ral. O mlrito e a pnu, ambos fonte de bens sobrenaturais,

  • 24 A GRAÇA

    sio entretanto muito diferentes. A prece alcança favores devido à liberalidade de Deus e aos sofrimentos de Jesus Cristo. O nosso mérito é premiado, conforme o valor dos nossos atos.

    2.0 Espécies. - Há duas espécies de méritos: o de justiça e o de conveniência. - a) O merecimento é dito de ju..,liça, quando a obra tem um valor moralmente igual à recompensa, com direito a ela, por ~quidade uiril.a. e rigorosa. Para que exista, deve haver compro-misso formal por 'parte de Deus. É o merecimento pujeito, o dosju..,(o.r. - b) No mérito chamado.de co,we• ni2ncia, o prêmio excede o valor da obra. E devido apenas por causa de tal ou qual oportuni,fo.

  • A. GRAÇA 25

    da 1raça, com •• única,.■ f6rÇIIS Ja n■tureu, poderá Takir-noa outio bom n■ meam■ cmlc,m: co:n.tilui 11U1nocimonto naluml, e 16 d6 direito a umn re,:ompen..,, duta mesma ordem.

    :!t/:t ,:~ e:~.UIT.-...:.e1i.":e ,j_Senh~. 2.• Ccmdi'6e• pua o ---to de c,oafflllbcla. -

    ~~~~ ,.::.,.venoitn.:::.tez.:.,. -=~ =:~ ~ 325. - XI. Objeto. Medida. Perda. Restituição

    do m,rlto. Conclusão prãtica,

    1.• Objeto. - A. - AltRITO DB JUSTIÇ.t. - O jW

    r.-~1:~•~"ji~if8~T':,_~f!..""::!: ~:i..~-B. - NJ1RITO DB CONVBNJ8NCI.t. - &t., mErito taoto :~ ~~r= ..i8:;!~..:·u, ~l~d~= ~

    ■)O~niopodemereee•,demodoalrum,o.f"""M:U'I,.,.

    =•=ueJ.."":.':".J"'.Z:W:i.t'-;:1::::.:::.tui~ ~ pel■ U.pelapanilheia,pelaoraçloe,prahaenk,,~l&da,,u obruboas,de>-ida.1aasinflo:óosdagrapatuod.-6)0jiut,,gut1 corn11pcmda à graça atU11l, merffil: - 1. IJl'&Ça .Jku, ..,..,ii,do

    ~~:=:'.:~=~\'.":-~, .. ~3~ pu■ N~: po-.acmplo. bom1epadopCllllllrqoeacoaverslo de Santo Aptinho 4 iro.to d■s \&grimq de S■.ata M&aica; - 4. N111 ,_,,_.;, t■mbb,, 111111 .&o.oi. 11a p~~ cm qa lbe f.on=p,o,,eitoaosx,.ra ■ waàlvallo.

    2.• Medida, - Uma obra ae1' .. q ..... rit&ria ou mmios, confwm.o QWO'l'ou..._.-.,.u,lep..,_dotMl,:,oq119a mspita. 0ra;tae-.,..,'Ude~~diinla\WOfJllllem.Omotiw-

  • Conclusão prática.

    I. 0 Havemos de tributar a Deus a gratidão mais viva, por nos ter promovido à ordem sobrenatural.

    2,0 Aumentemos em· nós, por todos os meios, a graça santificante : oração e Sacramentos. A Eucaristia especialmente, porque ela nos dá, não só a graça, mas o autor da graça.

    3. 0 Lembremo-nos de que um s6 pecado mortal basta para' arrebatar a formosura comunicada à nossa alma peljl. graça.

    4.• Pedir a Deus, todos os dias, com instAncia, empenho e fervor, a graça suprema, que é o dom da perseverança final.

    LEITURAS. - !.• Con~rsi"o de S. Paulo (AIH, IX). 2.• A Sam.o.ritana (João, IV), Santo Est&vlo, iortaleddo pala graç.a (A!

  • A. CRA.ÇA. 27

    n .... :!11 ~~ i-:.i S::.. ': ~.:= .i.-m ~:=-~ro :i: homem pode to.mre nlo pode ruor, sem• ..-oa. ..,,._IWI• !W .. t,inac.16Ue.!

    ai• ...!VJ111\;.f°s.'!°A!~ .. ~ x:~.t; 2:-'~ quemDmlmMmbo.tism?

    t.b.;fm~~!'°;!~~~~l~ O liatema tomista eO sistema.-1inista ! t.•I)e- ll&.Clllllp"IV c:om•grap.?

    VJ.Qm,6gmç,,hobitual! VII.

    porparle lantes•• ri.opioilc, luta

  • SEGUNDA SEÇÃO DA ORAÇÃO

    2.• LIÇAO Da prece e~ gerãl

    Oração dominical.· Saudação. angllilica

    G.•S_""_""'" {•iotJ-doo !~::'.~ l~,.._ .. ..,...,.,.._,'lo . . jo)-,l.8&aN,r,~,._

    - 11.'l'la

  • -----~~•~••c,çlo ______ ___!2,

    objf19{111s do,i n.dvereArioll refc-re,n-1111 à oraçio no uni.ido mlrilo(3Z8).

    ORtil'.o dominlc:al., - A. -O t.&moOl'flflo (la!Jm •o,ulio• dOllluno., prece) C0119ervou as d11&11ignificaçllcllda.palavra l&tinll. QuerdiHr: -11}dia-c""°: •Aorao(ofdnebredo PcdrodeAld.ntara•,doMont' Alverno;-b),,--oui111119-=:.~i&ida, a De1111 ou ao11

    B.-Dowm&im:l(IQ. "'-i-'""•, Seabor). Preceenaiaada. porJe111111aoa discfpuloa. :li: coubecid&t.amb&apDrP,.,011

    Pad,11-Nouo, que 114G u pala-Yl'IIII inicio.il om l&Um. tem ---Saud4flloang61!ca.-A.-&wdac,io:atodedefelUCi& para com uma pessoA & quem IIOI diri1imo11

    DESENVOLVIMENTO

    327. - 1, Oraçlo, Definição, Espécies.

    l.• Definiçlo. - Ortzpfo é uma elevação da alma a Deus, para lhe oferecer as nossas homenagens e pedit

    as i::•a~': aeT.!:':~o tem doU JUU; - a) Preenche um tkwr tk cullo. Prestar homenagens a Ileu$, quer dizer adorá-lo. quer dizer agradecer os benel'K:ios

    ti:as~ue~r=tid~ 6)u~":t: lf:t:e!: vista as inkru.ru da no.rm alma : por meio da oraçlo.

    =r::::: :e !:a' ;.~~::~ ~=e~!id~'~bjifi: parece independente e assaz diverso do primeiro. Nlo

    º !:t~de 1Je~ac;t°!:, '::.r:,im;°llcit~= trissimamente, o poder divino e a própria fraq;,ueza. Logo. pratica um ato de humildade, de sujeiçio, submis-slo e depcnd&icia, isto é, ato de adoraçlo.

  • 30 ORAÇÃO

    2.0 Espécies. - A ornção será : - a) meu/ai, quando feita no fundo do coração, sem se exprimir por pnlavras articuladas. A esta ,forma de ornção dá-se lambém o !!Orne de mdilação. E ato da inteligência e da vontade. E papel da inteligência ponderar as coisas de Deus, as verdades da fé ; lembrar-se das graças de que a alma precisa e dos meios para obtê-las. A vontade produz aspirações piedosas, como aplicação e aproveitamento, e forma boas e santas resoluções. - h) Vocal, quando a voz pronuncia as palavras exprimindo os pensamentos do espírito e as disposições interiores da alma. A oração vocal subdivide-se em : - l. o•ação porlicufur, quando a fazemos em nw.ro próprio nome, re;,;ando nós sOzinhos, ou 'lfé cm comum, po, exemplo, tôda a família ; e -2. oração públí'ca, quando fei(a em nome e pela autori-dade da Igreja, por um seu ministro, com delegação

    a:rB;~iá~io~ss~i:· p~=e~á~t~s~ª Missa, a recitação

    328. - 1 r. Necessidade da Oração. Objeções, Tempo em que é obrigatório o preceito da oração.

    1.0 Necessidade da oração, - Segundo a d~utrina católica, a oração é indispensável para todos os adultos, por necessidade de preceito, e até poL' necessidade de meio, pelo menos conforme as leis comuns da Provid~ncia, - a) Se considerarmos a prece no sentido lato, como aio de adoração, fica patente a obrigação. O preceito é rigo-roso : e Adorarás o Senhor, teu Deus>, - b) Se a consi-derarmos como ptdido das coisas de que precisamos, temos a fonte do preceito : -A. - no tn.tino e no txemplo de Nosso Senhor; - 1) no seu erwino : e Pedi e rece-bereis> (Jl/at., VII, 7). •Vigiai e orai para não entrardes em te"ltação > (Jlfat., XXIV, 41). Êstes dizeres bem nos m ·tram que rezar é o único meio eficaz para se obter a graça e vencer as tentações ;- 2) no seu e:«mplo.

  • ORAÇÃO 3l

    Nosso Senhor formulou o preceito. Não s6. Ainda fez

    1;t!io~e 1~é ::~::~ a~~orc~ i,':i~~i-lhcs, disse ê1e na cruz, olhando para os verdugos, porque nio sabem o que estão fazcndo • (~. XXIII, 34) ; - B. - no tnn'no do, dpóm,la.r t do.r Pmlru da /ptfa. Os Ap6stolos mandam aos fiéis que sejam cassicluos na oração• (&m., XII, 12). Os Padru da lgnja professam igual doutrina, e atribuem a vit6ria contra as tentaç&s à iníluancia da oração perseverante. - C. - na raz1/D. É coisa natural!ssinua que, em se precisando disto ou daquilo, se vi ter com quem o pOS1ui e pode dar, e .e peça da sua bondade, mostrando muita fé, confiança e humildade;

    !li ll-""'-•""'NOO..._,,.,_da

  • 32 ORAÇÃO

    oraçil Ju pcd" mos ., D-··; ·J•lC se cullkme

  • OIU.ÇÃO 33

    da alma, •iue vivificam a oração vocal. Sem ales, esta n,io pa.'!oSar:: de palavreado oco, de ruldo vio, que atroa. e k-r.: os nres, despojado de qualquer pr&timo.

    329. - Ili. Eflcãcia da oração. Condiçeles reque-ridas.

    A oração ·produ111 frutos de três espécies. É - a:) meritória, porque o1cança a graça santificante e o aumento da mesma, desde que siio preenchidas as condições do merecimento (324) ; - 6) .rali,}alória. Por ser, antes de tudo, ato de bumildade, a prece serve de ezpiaçlo das nossas culpas; - e) impdralóru,, po.is é capaz de obter-nos as graças atuais que sup]icamos. Neste dltimo ponto, todavia, entende-se perfeitamente que a oraçlo, considerada em si mesma, nio terá ejidcia tdMolula, visto que Deus fica sempre dono dos seus favores. O

    J:tate4;!;!e:á~~ éc:nt::.\=.\ ~~~! != estudar.

    1.• Eflmcia da~àraçio. - A eficácia: da oração vem abonada : A. - PELA SAGRLLDA ESCRITURA.

    ~seQ:ai ~:~:asvte J!:T:!~d:a ~ed~ '; solicita um pedaço de pio 7 Ou lhe dará uma serpente,

    3:-:i~s6 u:u:e larSea "::stn,s~~ ªC:: quanto mais vosso Pai, que está no céu, há-de dar o que é bom a quem o roga.ri• (iHat., VII, 7, 11). Promete, em outro passo, atender a t&c:las as preces que forem feitas em seu nome; cTudo quanto solicitardes do

    ~r:euDO m::•~•f(j,!âO~ ~iv ~el:r Dep:;j: com estas proioessas, Nosso Senhor apresenta-UOI, i:ua

    ;:h!~f:'é~.ºxvi~. jt~JJ:,::

  • ,. _____ ._._._ .. ~•~'~•-----sc volve para ~le. cheio de fé e esperança, abre as portas do paraíso (Luciu, XXIII, 43).

    B. - PEL,t TRdDIÇ::ÍO. - Os Padres da Igreja .-elembram, fartas vezes, o efeito precioso da oraçlo. Vários dUes até, como Tertu1iano e S. Gregócio de Nissa, escreveram obras inteiras s&bre hte assunto, • A oraçio, diz Santo Ago,stinho, é a farça do homem•• S. Bernardo assevera que nada existe mais poderoso do que o homem que ora. · •

    2.• Condipa requeridas. - Para ter eficácia plena, a oraçio requer : o ulada tk graça, o.knçaa, /1umil-datk, coll}ia11ça e perllf1t!ro.nça. ·

    ooisaAde ~1:.S!df~~~~dde hJt:~rb::~1Õ':: SÓ é amigo de Deus quem se acha no ula.do de graça. Nlo quer dizer que nlo podem ser atendidas as súplicas dos pecadores. Podem. J'. o vimos, no caso do publi-cano e do bom ladrll'.o. Mas é pura miseric6n:lia de Deus. Move-a a interceuio de outras almas, snnttssimas e amiclssimas, orando, continua e fervorosamente, pela conversão dos pecadores.

    B. - ATENÇÃO. - É altamente irris6tio, ridículo, querer que Deus dê ouvidos ao que dizemos sem n6s :mesmos prestarmos atençlo. Bem f&ra, então, que nos ~ a censura que lhe mereceram os fariseus : e :Este povo honra-me com os lábios, mas esh1 longe de mim o

    ;;:t!•= ~!:~!·a ~d~=°\ ºp= c:ooservar: - a.) Qknçlo .tui.or, que afasta tada a ocupação incom.paivel com a elova9'o da alma a Deus, Nlo convÚl, allUJI:. mesmo, tuú de irreverente o que resa em meio d9 seu h-abalho, e tem da sofrer numer01ás

    ~~o~~'t°eZ~~~

  • ORAÇÃO 85

    aceitas sem motivo plausível, são pecados veninis. até

    ~:::;~~nid:r nt~dosclª:ial: fa":!~o, ~r:1~• q,: rendo, não deixará de atender. Quanto às dU/rapu involunlári,u, seja qual lôr o seu número, nuDCn serio pecado.

    C. - HUAIILDADE. - A humildade é uma das condiç6es fundamentais da oração, pois e Deus resiste aos soberbos, e dá graçns.aos humildes• (Tiizp, IV, 6). Ministra-nos êstc mesmo ensino a parábola de Jesus 9ue refere a prece humilde do pubJicano. Teve despacho favorávet enquanto loi rejeitada a do fariseu ensober-

    !':!~ le:C:ª/~:';~: n:-=•= quando declaramos ao nosso Criador que lhe devemos tudo, que tudo reo::bemos da sua misericórdia, SCill nenhum merecimento nosso.

    D. - CONFIANÇd. - Quem não tivesse con.jiQ11Ç4 em DeÚs insultava-O. Ofenderia a sua bondade. duvi-dando das suas promessas. for isso, amiudadas vezes, Nosso Senhor nos record0; a necessidade desta disposição. e Filho. diz êle ao ~ralítieo, tem conjiança. que teus pecados te sio remi tidos• (illat., IX, 2). É preciso que e nos cheguemos cot0 tôda a confiança ao trono da graça• (Húr., IV,. 16), Deve~ pedir com fé, nm /,ui_· lação; pois o que hesita é parecido com Q ondas do mar que o vento agita e atropela (Tiago, I, 6).

    E. - PERSEYERANÇd. - Para que nos eeja

    r.:: :e: ~~t~J::: 2~J1:!°0:i:1~ impotentes, Deus deixa-nos esperar ; nlo atende logo. Por isso, cumpre nunca desanimarmos, mas continual"IDOI rezando com pernr,efYUIÇtz, Imitaremos o pedinte impor-tuno, a bater de noite à poria do amigo, alcançuulo

  • 36 OUAÇÃO

    afinal, depois de várias negações, os três pães que solici-tava (Luca.r, XI, 5-8). Vemos a fé da Cananeia que suplica, de Nosso Senhor, a cura da !ilha. Suplica e insta. Só é atendida depois dessas instâncias, dêsses rogos perseveranlesX(A/alJ. XV, 21-28).

    330. - IV. Objeto e Sujeito da Oração.

    1.0 Objeto. - Que coi.rtU podtmaJ' pedir em no.r.ra.r oraçõu 1 - a) Todw tu lmi.r upirit114i.., que intei:essam à salvação da nossa alma. Entretanto, também nisto convém respeitar os deslgnios conhecidos da Provi-dência, a economia divina. Fôra despropositado pedir graças que nos IL,·rassen• de tôdn a dificuldade e tentação. Tais prow1s são, exatamente, ITlanifestnções do amo~ e da bondade de Deus, querendo que, assim, ganhemos o céu e granjeemos méritos. Nem é bom, tio pouco, pelo menos de modo absoluto, impetrar do1U upeciaiJ', como Iôsse o dos milagres ou profccins, porque favores tão insignes são muito perigosos : podem encher-nos de vaidade, ensoberbecer e perder a almn.

    b) Ben.r temporo.i.r hão de solicitar-se sempre condi-cionalmente, quer dizer, tanto quanto Deus os julgar de J1anfagem para a no.ua J'afvação. Sem dúvida, temos todo o direito de pedir a saúde, a fortuna, o bom êxito dos nossos projetos, a remoção d&:te ou daquele esfi:>rvo, d&te ou daqu_ele perigo próximo. Porém, t' é mister nunca olvidarmos que tudo isso são apenasjhenJ' refu-tivw, que Deus não prometeu, nem quer distribuir exclusivamente por nosso critério, a nosso talante. Se houvesse tal compromisso da Providência, quanta balbúrdia I Não faltariam pedintes completamente des-lembrados da outra vida. Seria prejudicial à nossa sorte eterna. Quanta coisa das que solicitamos, julgando-as muito boas, havia de ser nociva, fatal aos nossos verda-deiros inter&ses-: Deus o sabe e a nega. Faz muito

  • oa.i.çio " bem, O homem humilde ruio deixa de orar. Nlo se queixa.. Nio se impacienta. NRo pl'otesla. Abençoa o govêrno da Providl\ncia que escreve direito por linhas tortas.

    Nio é lícito pedir coisas lndijerenlu a .ralw,ção, coroo .tOIW no i"r• E, muito menos ainda, coisas más, como infortúnios ~ra o pr6ximo que I109 desforrem de alpma ofensa, pois 11to é querer que Deus nos awcilie no mal.

    2.G Sujeito,-Por-qU11mnluidt1rutU ?-Devemos resar: - e) por nú mumo.r. Isto é intuitivo : • Caridade bem entendida começa em casa>:-./,) pelo pró.riflUI: a Igreja, nosso. pais, superiores, benfeitores e amigos, Temos de orar, até, por nossos Ullmi§N; a caridade nlo exclui ninguém : • Rogai, di,i Nosso Senhor, pelos que vos maltratam e perseguem• (nlal., V, 44) ; - e)

    ~: ~~":.WJ'do nãlr;ici~~os, nem os réprobos, mas Que grau de eficácia terà a prece que fazemos pelos

    outros ? AJgum fruto sempre produz, é cert!.ssimo. Porbn, para que tivesse todo o valor, deveriam as pessoas ~~==d==-:S, aª~~rd:' =.çt oa:~:: santas almas do Purgatório.

    381. - V.AaduaaprlnclpaisfórmulasdeOração.

    ocu~º!~:ei:Otr4:C a:;;;~~;;;~g~r&u~; -lka. N~-:!~ l":!.1;; ~ ~ia:a~ :t0;a': a Deus, mais e6caz. Repetidas vezes, havia Nosso Senhor verberado os modos dos fariseus quando rezavam. Repreendia-lhes. sobretudo, dois defeitos maiores : a o,knlafl.o e a IDquacidcde. Por isso, antes de dar aos Ap6stolos a f6nnula incomparável, Jesus recllllUB &lea

  • ,. ORAÇÃO humildade e luwidade : • Quando orardes, nlo imile.is 01:1 hipócritas que gostam de se empertigar, rezando, altaneiros, nas sinagogas, e por a! fora, nas esquinas, para que os veja tt.da a gente, •• Quanto a ti, querendo orar, Mi a leu quarto (o quarto, aqui, é designativo do ccoraçio•, o qual há de perm:anecer trancado para as futilidades externas), e, depois de haver fechado a porta. roga a teu Pai, em segrêdo ••• Nas vossos preces. nlo m_.Jliplü,,uü palavras, c:mno fazem os pagãos, imagi-

    diJ'!° (~~ia v:'8 asse~dttda:;s ~:,e!,':: !::; Pai bem sabe, antes inesmo que o peçais, aquilo de que estais precisando. Haveis de re~r assim : Pai Nosso que estais no céu ... ek. • (Ala(., VI, 5-13).

    Supera:~te, como se vê, na origem. Igual

    :r!;:n~ ~o:t~rar::o:~!lnpo!n e;:rr: deveuws pedir.

    2,• Saudação angélka, - É a melhor da oraç&s que podemos dirigir a Maria Santrssima. Consta de tris partes : - 11) da f6rmu1a que usou o anjo Gabriel, cumprimentando a Virgem, quando lhe veio anunciar o mistério da Incarnação: •Ave, Maria, cheia de graça; .o Senhor é convosco, bendita sois vós entre e.s mu1heres•

    'f::í:.;; d~~~ visi:~:: ~~ rr:;~r:·::vc:: ventre• (Luea.r, I. 42); e - e) de uma invocaçlo aéres-o:ntada pela Igreja ; e Si.ata Maria, mie de Deus• (1), etc.

    ~::ca:=~===~=:= ·--•-molhor--•-1 {l!)Andlaçlodaihe ........ _,.,, ___ Aprlm9lra rc~~~'::t.~~~=i:..2!;..:

  • ORAÇÃO 39

    332. - VI. Anãlise da Oração dominical.

    Esta oração é composta de um prdm&u.lo e Rlt. pe(h"do.r.

    l.• Ex6rdio. - Contém pouqulssimas palavras, curtas e cheias de mislérios, pr6prias para despertar a nossa confiança filial : • Pad~ Nu.ro qw ult,i,, na du..

    ~:! 1;:=:\ p:~·- o:id?:!ç~tªttªli~:; O: deu a vida nafurol e a vida sobrenatural. - 6) Padre nu.H, e nlo só meu., para que .nos íôsse liçlo de igualdade e fraternidade. Esta divisa em parte alguma teria mais cabimento. Todoa n6s 50JilOS irmãos, desde que temoa o JncsmO Pai. O Criador é um só, e um s6 o Redentor. Participtunos todos n6s das mesmas graças e sacra,.

    t::: serSer:di~= eu!!º':s pe~~=-°f~~ nosso destino : nio deve ser ego{sta a nossa prece. -e) •Qu.11 u/tlU 110 du~. Deus está em todo o lugar. Mas

    Íu~:~_Ptªú~r ;~:e~~:.~~ !~:~:ae;t:.r: lá os olhares, para .o ~u onde nos aguarda um Pai trans-bordante de carinhos e benevol&lcia. Isto nos ampara as esperanças.

    2. • 0a sete pedidos. - . Como vimos, a caridade tem dois objetos ; Deus e o pt&cimo. Assim estio coordenadoa os pedidos do Padre Nosso. Os ~ pri-meifCIS dizem. respeito a 1JtlW i os" quatro últimos, ao --A. - OS TR..is PRIMEIROS PEDIDOS. - Rela~ tivamente a /k,u, pedimos: - a) que nfa .,.nlijwd# o .,e1,1 11omt1. O nome de Deus, &9Ui, é idêntico com a ~ de Deus. Que o nome de Deus, isto é, o pr6prio

    ma~•.s:{:, ;:~c:_~i~ ni~ Ô: t~t': e'i.!';:

  • 40 ORAÇÃO

    de acréscimo, - mas que seja honrndo por todos os liomens. Que todos lhe fributem o acatamento e as homenagens devidas. Resb'1.lardem-se de profanar, pelo juramento em vão, pela imprecação e pela blasfémia, um nome tão grande; - b) que ~mira o ,reu nino. Que a fé em Cristo ,-ealize, todos os dias, novas conquistas. Que Deus seja revelado aos que mal o conhecem, como os pagãos ; aos que o negam ou combatem, como os ateus os ímpios. Que o reino de Deus se pcivÔe de súditos numerosos e Fiéis ; - e) que .uja feita a ,r«a

  • ORAÇÃO 41

    1Uwll,fno.u4.rJl11ida.ra.r.rim CWIIOn/Mperdotunuaorno.r,IO,/ "-doru. • Deus é nosso Pai comum, e todos n6s somos irmlôs. Ora.. entre irmãos, existe o afeto e o perdiio reclproco das laltns. Quem nl'Co quisesse desculpar os outros, como se atreveria a solicitar de Deus o perdão ? A miseric6rdia de Deus repiar-se-á pela nossa miseri-córdia para com o próximo. Íste perdão das injúrillS é questio de vida ou morte eterna. Por isso. devemos perdoar a todos os nossos inimif?I! : inimi;os peSSOllis.. inimigos da nossa fé, Jas nossas idéias, dos nossos senti-mentos. - e) Stáo ptdido: •Não nu m:mu cair em ltnlaçao.• A tentação o~ do dem&nio ou do

    ::~td~~a~~u!~i!':~ ::t:eE r:=deq:~red~!:~::': st:0::~~j~ f:m~':1mo! o llO!ISO amor e ganharmos os louros do triunfo. Por

    =:: q!° :O~:ª~°:e ~i~ J1&ft=~J!et~X~;; ~~~'::: J:;~u::am~~=s:"'pd~ :a~ =i,J:en':1:ueao n:7efe~~o :nt:s8:~ :t: ,~ °q~d~!!'::::ar:v:~n:~;!~ ~ desejo de ver ateadi.das t&das as potiç&s,

    333. - ·vu. Anãllse da Saudação ang61ica.

    l, - •4ve, Afarul.•. ·tste cumprimento, que inicia a nossa prece, tradug o· respeito que temos para com Maria Santl'ssiina e o júbilo que experimentamos, falando a uma Mie tio estremosa e tio solícita.

    2. - e ClitÜI. dt: graça•· Os prátimos do homem :;:~::: ~= ::eg::!asd:~~di~

  • ., oaAçio :ti~~°o-:t S::l~~e$:1~=d0:~:i;i~:trÊ na sua alma derramou-se, a torrentes, o caudal dos favorq celestes e dos dons do Esp[rito Santo.

    ampl~ ;-~fantd':\lmC:,néM=~•~:.:~:me:~:. tem.pio da divindade. A Trindade adorável mantém com a Santíssima Virgem o conVivio m.ais intimo.

    4. - cB,:ndlfa ,;,;., vl.r, en.ln u mu.ll,eru•. "As mulheres afamadas do A~tigo Testamento, Judit, Ester, etc., nilo podem ser comparadas com Maria. A grandeza de Nossa Senhora excede a de tadas os criaturas do passado e do porvir,

    5. - •E 6mdilo I o }ru.fo do "'1.f.tO fMllln, Ju,u~. Jesus.; abençoado por todos os séculos. E Maria é a mie de Jesus. Por isso, ela tem todo o direito 110 nosso culto. Por isso, a ela recorremos, oom a maior confiança.

    6. - •Santa .llari'a, ntiit de Dttu•. Com esta invo-caçio, principia a segunda parte da saudaçio angélica. Relembra as prerrogativas de Maria : a sua santidade

    ~~ºé s~:t/é =~c:t Eª~!r~ºa;t~1!e n':s1:e;~ propfoia e dê ao nosso requerimento despacho favorável, e b;mbém pera afervorar a nossa devoção.

    7. - cl&gal por mf.r, p«adoru>. Pedimos a Maria

    tt:S::ú:ji~~ riu:. d::ae~q:n::•.:ve:1: que Dia acuda. ao apl,ki do filho suplicante e desampa-rado, ainda mesmo quando &te se tresmalhou e caiu em culpas vergonhosas ?

    8. - • ÂIJ!lnH. Certo , que necenit,mos aempre do auxilio, naà pupas deatc mU:ndo. A t&da a hora.

  • ORAÇÃO 43

    Porém, muito mais •na Rara. da. no.,lt! nu,rk>, pois a · hora temerosa, a l10ra suprema, é, para n6s, iocontestà-

    velmente, a derradeira, a que fu:ar-' os nossos destinos

    f~;::ãnct!::i;~o :~~; !':.~l°:m:Ovi:tntve~: de Nossa Senhora 1

    Conclusão prãtlca.

    p~·i:tc::~~~~ n:, '::O~~• !Jª~~= a alma, diz o P. Faber, o que a respiração é po.raoc:orpo-. Isto é, condição indispens-'vel da vida, única salvaparda da inoc&icia e da virtude.

    2.0 Rezemos muito, mas, sóhretudo, rezemos bem. • J?edis e não recebeis. t porque pedis mal, no intuito de afagar e satisfazer vosslls poixlles> _(Tl41", IV, 3). Não somos atendidos, opina Santo Agostinho, ou porque queremos coisas nocivas, ou porque não pedimos bem, ou porque não sl(o boas as nossas disposições. e Petimus mala, petimus mak, petimus mali'>.

    3.0 Multipliquemos o cPadre Nosso>. Quando bem , feita, esta oração é melhor do que as mais eztensas fórmulas.

    4.0 O Têrço e o Roú.rio, que consta de três Terços, alo eEdentes pr-'ticas de piedade, pais nêJes entram ~ oraçfles de qualidade superior : o Credo, o ~adre Nosso e a Ave Maria.

    LEITURAS. - !.• E)incú, ,/,, ~- 0. Ap6.toloa DO

    ~J;:'7. ·,:,::.~•~:. ií~.' S.~':. .. fuado ~~= ,11n anjo, depoil das oraclla da Ip-eja (dW, XII, 5, 9). Paulo a Sil,,s n=um a slo socorridos {d.lo,, XVI, 25).

    ª®::J:1..o~= ft~~.h.":!'b~~l.-~

  • .. ORAÇÃO tarilo (,11..t •• VIU, 5, 13). A Ui do lepl'DIO (41..t., VIU, 2). A 16 do cago da Jeric:6 (,lfanu, X, 46, 52).

    3.•Aora"'°clcN-Scnhorpor .. minimigo,,(L,,,:,a,,,:XXVIII, U). De S...to Eat&vlo por ""' ais-- (4.tH, VII, 60) •

    • QUESTIONÁRIO. - 1 •. 1.• Q..e ~ a oraclO f 2.• Quaiii 1iD .. div«US espécia de oraçaa7

    II. 1.•Enoccul,riaao~Y 2,•Q111USdo.,.e1TOSneat. &:!iicular? 3.• ~.argumento. seaduNmamtra aomc,loT 4.0

    ~ ...:i~".':"!.i~: i ~:: ~=, ;tl!-: ~~ III. l.• ~ .ao os tdaefoiloada ora"'°? 2.• Quaiii do

    :rl:°;::. ":..:~~:.:~,:: !c,~;,B:~'?..ªSe~':.~ .. :; a &.vot do1 pee.,,dol"CII 7

    IV. 1.0 Qual 6 o objeto da. omçlo? 2.0 Serio oa ~s espiri-tuais o d.nico objeto ? 3,• Como podemos pedir 01 bom hmpo· raia? 4.0 Q ... l6oaujeito d■ omç;!o? •

    V. 1.•Quo.i.sloud .... sprin,;ipl,isf&rmulasdeoraç&,? 2.•

    f..i:. )""s~:eou l'9~=, t:1'..:,,.":"'s.f::".t .. :.crr:J'f "°" Após-º ffl~;;, 11° ~ ~=~i:~~ d:::'ein;'J';Jo.2:," i:c~': uplica:cnda um dtles ? 5,0 Como• e.atendam H pnlavru d. Sauda• ·""'••li=?

    T.RABALHOS ESCRITOS, - l.• Por quê ecii qw, nlo alca'"OI,,- tudo o 4"" paclimw em DQllal ora~? 2.• NIio 6 ~11leonlo,d...reas,conforme ■sfaNm01dejoelhcq,em.

    S:. º;..=~~.!º o°;:°t':.!";!!:1;.l::te:;~': D.ui a tambim para o6i. 4.• Qual 6 o pedido do Pdn NtuH qw, os miaiodriol querem 1Uliar iado a.,. povo11 infi6is T 6.• Em =~~i'1:'.t~~ N-S~•••-Pai.

  • \ TERCEIRA SEÇAO DOS SACRAMENTOS

    3.• LIÇÃO

    Noçaes gerais actrca doa sacramentos

    ~-·:.:-="'s.-1··- !!:~~~= -- n.~:,:• -- la.;:,: d•

    •>D

  • 46 DOS SACRAMENTOS

    334, - Vocábulos. Sncramento (latim •1otra-

    menlt1m•, coisa. rmgrnda, coisa ocult.n, misteriosa). NIL Eeeri-tura e nas obras dos Padres dlL lgreja,êstcU!rmoéusadoeape-cÍl\lll\ente 11!1..'1 dull..'I acepções de wi1W1aogradas1ocullas,edo mw,t,io. Sõmente a partir do ~ulo XIl, com....,.w:, a deilignar com êlo 0:!I eete sacra.meutos da Lei nova.

    Sinal eagrado. Muitas vezes ee define o so.crnmento: afool aagrad.o, isto é, um s!mbolo, indicandocoiSD.santa,quenão se v~. · Por exemplo, no B~-tismo, a dgua é símbolo, indi-cando 11,ue a a!mn da. cria_nço. íoi purificada do pecndo origina! erecebeungraça.santilicante.

    MUlistro. Quom dá um 1111-crameilto. - l. 11: ministro ordi-min"o, quando pode dnr o so._cra-meuto, em qualquer ocnsido; -·2. alraordi1ulrz"o, quando o confere só em cnso·de nccessi-

    dade,ocmvirtudedeunrn.dcle-ga~ão cspccfol.

    Sujeito. Aqu/ile que receba um sacrnmento ou 6 apto a recebê-lo.

    Validado. Um snern.rncnto 6 trdlido, quando s!o preenchidoa todoaosre9-uisitosnccessários parncxist.ênc,adêsteeacramento, por parte do sinal oonslvel, do ministro e·do sujeito.

    Liccidndc. Um sncrnmento éndministradocn,eel,ido!kilo-manl•, quando o sitiai sens(vcl cslá conforme ns prescrições da>. Igreja, e o ministro~ o sujeito npresentnm ns disposições dcvi-dns, aquêlo para conferir diqn(l-menle, êste pnra receb,Ho com Jruto. Um sacramento µode ser conferido ou reecbido vd/idl)-mente, aem que o ecja Rcitl)-menlo: nssim o sncerdotc em eGtad.Ode pccndomorto.ldáos as.cramontoa vlllidamente, niio por

  • DOS SACRAMENTOS 4,7

    nlo qualquer. Que seja npruenlalivo da natureza da

    f~:~ :=~~ l.~~: ;;ai~•~ :0.l:i:daº =::; e a limpa da n6doa do pecado ; - b) 11'nal .rrn.dvJ:

    ~ rf _:: ~i:!i=::~u}j:;:rN=:J:J;_ j~m tz:: Evidente, com efeito, que só Deus pode lipr a um sinal sensível a faculdade de produ:cir a graça. Por isso, nenhum sinal há de ser sacramento, senão quando Deus, isto é, Jesus Cristo, na Lei nova, assim o deter-minar. - C. - Sinal que protk,.z II gra;a NU aim&r. Os protestantes ensinam que os sacramentos slo meraa cerim&iias exteriores, testemunhando que a graça esti1 na alma, sem o poder de infundi-la. É &ro. AUm de sinais, slo CflU,ftlJ'. que, por sua pr6pria virtude, pro-du- a graça, u opere opuabJ, como se es:prime o Concllio de Trento, isto é, em virtude da coisa feita. Por isso, diferem : - l. da Ot'tlçia, das 6atu- abra., e dos .mcrantt:nfai.r que atuam u o,un o,uranlU, quer dizer, tiram a eficácia Wlicamente das disposiçBes religioaas

    ~!t!:i~~~ •2~'!z°:n:/e;:'~ mt;~ !sei: últimos, a Circuncisão (') em particu1ar, nio produzem ~aça, nem renovação interior, mas sômente uma justiça. exteriw e legal : eram, antes, o penhor da aliança que

    ~~:-~ ~ 1!.:~~ s: 1s~:e:::~ Nova Lei.

    338, - 11, Exlatlnda dos Sacramentos.. Conve-niencia dó número sete.

    I.• Erro1, - a) No °'c:ulo XVI, os Pr,Jut,,111/u re;ieitan.a1 a eN~nda de sete socn.mento:I. On,, adm;ti,aa1 doi1, Batõsmo a

  • 2.• Doutrina ut61ica. - 0a Sacramentos da Lei Nova foram institui.doa por Nosso Senhor (1) em núaiero de sete. O dogma tem ap6io na tradição e na dffiifo Ú Cont:flio

  • DOS SACRAM'ENTOI 49

    B. - NA DECISÃO DO CONCÍLIO DE TRENTO que condenou a tese protestante, e definiu, como segue,

    :i==~~ci:~: instit1~;r t~ ~nh°!r 8j:": Criato, ou que alo mais de sete ou menos, ª· saber: &tismo, Crisma, Eucaristia, Penitancia, Extrema-Uoçio, Ordem e Matrim&nio, contra Be $eja o aoáteina (1) • IUI- VII. c,1,i. 1.

    3.0 Con'felllência do nfunero ,ete. - A rdorçar as provas anteriores, é poss{vel U'azel' um motivo de

  • 50 00S SACRAMENTOS

    conveni&ncia. O número sete, que a Providência adotou, corresponde admiràvelmente às precisões da alma, diversificadas com a idade, a situação e as circunstS.ncias. Nqta-se uma tal ou qual analogia entre as instituições sobrenaturais e as leis que regem a vida natural. - L O nascimento dá a vida natural. A esta fase inicial, corresponde o Batismo que comunica a . vida sobre-natural. - 2. Segunda fase natural : o crescimento. A ConjirmQf® fortalece o cristão e·torna-o soldado de Nosso Senhor. - 3. Nascer e crescer não bastam: é preciso tómar alimento que conserve a vida : a Euca-ri.rlia é o alimento eoipiritual da alma. - 4. Sobrevenha alguma doença da alma, como sucede ao corpo, a Pc11i-l2ncia é remédio infalível. - 5. Contudo, chega o dia em que o caso é -mais grave, pode se,· mortal; temos então a Extrema-Unção que é sempre alívio e às vezes cura. - 6: O homem não vive insulado ; forma socic-1:lades. Ora qualquer sociedade, para se manter e viver, precisa de d,cju que •a dirijam : a Ordem é que os faz. - 7. Também precis.1. de .rúdilw que a perpetuem: é o fim do .ilalrimônio.

    337. - Ili. Sinal sensfvel. Matéria e Forma. O sinal senslvel é uma das condições essenciais do

    sacramento. Consta de duas coisas : matéria e forma.

    l.• Matéria. - JlfaUria são as coisos ou os alw exteriores e sensíveis ('), que se aproveitam para fazer um sacramento. A matéria pode ser consider.ida em si mesma : chama-se então maliria nmola ; ou no uso que dela fa~ o sacramento : é mallria pró.tima. Matéria remota, por exempJo, no Batismo, é a água, e.

  • DOS SACRAl!ENTOS 51

    matéria próxima é a ablução, feita por imersão, aspersão ou infusão.

    2.° Forin.a. - F"rma são as palavraJ" que o ministro pronuncia, enquanto faz uso da matéria. A forma tem, como fim,

  • 52 DOS SACRAMENTOS

    t:!:i. imprimem na . alma, além disso, car4ler inde-1, • Graça aantifiam.te. - a) Nos demgnios de

    Nouo Senhor Jesus Cristo, dois sacramentos são desti-nados a conferir a primeira. sraça santificante : &di.rmo e Pmillncia. Por isso denominam-se SacrammW do.r IMl'IIN, quer diser, aacrám.entos que dlo vida às almas, mortaspelopccado. Entreta.nto,acontecerá,c:aaualmente, que outorguem. s6 a graça segunda. É o que se d! c:om oa catec-6.menos e penitentes que estejam justifica.dos pela ca.ridade perfeita, antes da recepçio dos sacra-mentos do Batismo ou da Panif&icia. - li) Oi Outros

    ~.o:z;t~ ;Ãl~~~:t~ ~-:=t :~~mr, possui a vida sobrenatural. Dlo ordinArimn,:nle apenas a graça ~nda. São chamados &t:rtlmenlo.r de 11ivo.r. Em c&IIOS e.zcepcionais, poderiam dar a primeira graça santificante: quem, por exemplo, tivesse pecados mortais e, julgando-se em estado de graça, fôsse receber um Sllct'amento de vivos, s6 com a contriçio imperfeita, alcançaria a graça pr6pria do sacramento e mais ·a-

    ::::::~ - pelo menos é a opinião

    2.• Ora~ aacramental. - Todos os Sacramentos produaem também. uma graça especial ou graça n,cra.-

    . nun/id, própria de cada Sacramento, Visto que as DOSSBS precls8e. variam com a idade e as cin::unstlnciu, 08 sacramentos, instiMdoa de prop6sito pa:ra amparar a nossa ftaquea, deveria trazer a graça que corres-

    r:::~t~to ddt:r 8tô!'::;:~ba~~ tando-nos a CODSeguir o fim intentado pelo ~ramento r recebemos, e a cumprir as obrigações impostas por

  • DOS SACRAMENTOS 53

    3. 0 Caráter.· - Além

  • 54, DOS IACRAMl!!lfTOS

    ~n!i:1:~~:r.~~ z~:f:ji2:~~~~dF.~iI~z:r.=~= .,,,.,u4,aintençio · ·· doatoi-2)Mru1f lomv.da.,nllo{oir-e emconl 'r" ,e,

    -:::-=:i:~3~ua 2. S. atentamm ""' relaça., qw, mn.n1'm com o fim abne•

    }lldo,aintençlo6: u.teriorouintwioi-1-l)CJ;,1:~1;ta:::::;1rnf!f! :C ,lg11.m accmtec:ime11to, q""r pnaado, quer piescnle, q""r íuturo1

    PRINC/P/OS. - Lemlmdo.1 estas di,t~ podem-se tra;o.r H ......,....,-l)A intcmçlo•/,,.,{, porp;,.rta do nunislm, K 6 ffluitfuiino claej,vel, nlo 6 necemrill para validada dos sacra• menlol.-2)S.staaintcnçKollirlwr1.-:S)Aintei,çioMhif,.,,/

    ::r.,~!,:,: d:.:-m:i':'~:1",~c~m:)'t~ ':i'/:i~~•=~:. Toda.,;., 6 suficiente devldo. . elaaro adeptode •• rilido .~ ...

  • DOS SACRAMENTOS 55

    B. - PARA A LICEIDADE. - a) O ministro que quer administrar um sacramento deve ter o u/Jzdo tk grap, : é prec:iso que se tratem santamente as coisas ..santas, - ó) O ministro tem de observar as normu do Ritu.al romano. - e) Deve ter juridiçio sôbre a pessoa a quem confere o SllCramento. Até a validade, para o sacramento da Penitencia, não existiria, faltando esta condição (395). - d) O ministro nio pode esta: inc:ur.10 em cer1,1u.nu ou irrqu.laridadu : logo, os fiéis nio ~m direito de reconer a um padre notõriamente indigno, suspenso ou excomungado, exceptuando-ae o

  • 56 DOS SACRAMENTOS

    e da Ordem. - b) .Para os adutt:U gozando da razão, a iutençio, pelo menos habitual, implícita, de receber um sacramento, é sempre necessária. - e) O Batismo é condiçio indispensável para· se receber os demais sacra-mentos.

    B. - P dM d LICEIDdDE. - a) Os .racro.1mnto.r d~ morfo.r (Batismo dos· adultos, Penitência) exigem, pelo menos, a atrição. - b) Para os =am~nto.r tÚ vi110.r, requer-se o u/adq tÚ graça. Além disso, sendo a graça proporcional às di.rpo.ri'çffu do sujeito, ~te sempre deve fazer alguma preparação, quando se vai aproximar de qualquer sacramento.

    341. - VI f, Sacramentais,

    }.• Noção, - Entre s anlÍgM lcólosos, os SCcamcntais designa.vamos ·••=· t· J"Oc

  • DOS SACltAlllENTOS 57

    Conclusão prãtica,

    1. • Agradecermos a Nosso Senhor par se "tu compa-decido da nossa fraqueza, instituindo sinais tangíveis qw, nos reparlem a":;graça de modo!'mfaUvd..

    2.•;Recebermos ~pre os Sacramentos com o máximo respeito, iato é, com as disposiç&a adequadas.

    3.• Au.ferinnos proveito dos MCramentais, como de meios que coopenun · na uoua santific:açlo.

    · ligum doa ucni.a>entos: por uemp\o,

    D,('?fxvt• ::i~w:::r-ct:: çiDdoaLevitu(L,t,.,VIlli NWMIW,

    Tambim. H aete 1tm-pad.q no~ de lie;u.-adoaseteSàmamentos.

    QUESTIONÁRIO. - I. 1.0 Que & Sacramento 1 2.• Quais .SO ■-tdacondi"5eln,queridaapa.-ahner&c:n.mento?

  • 58 DOS SACRAMENTOS

    II. 1.• Quail s!o oa erros, quanto à ezist&ncia e ao nú,,..ro

    =,:;"7.!*J. ;rfi.': ~J:.cat!!!i;°• 1~i:' dci""o~= lll.1.• Quaiallo udua1misa.111ue constituem 01ina.l.,...

    ;1icli!:!': -:::14.~tri,,..: d;=!t~ :,tJ:;:;., IV, 1.• Quais do oaeâilolldo■ SDCramantoa? 2.•Serlo ipail

    para todoa 1 !.• Que vem • •• o caúter impreuo pelol S■cra• _ ... , ~w:~·;2':!Je°~=: !:":n.!:'r..t2:~=-=: Sacn.menloll 1 3.• Pu■. 01 COZ1lerir llci.ta111eDte l

    VI, 1.• Qual 6 o 1ujeito doa Sacrame,,toa? 2.• Quais si'o

    t--i.:.~::-r;_r~e : .. •ti~': t;=~~ ?à]jd,,,_,te 01 J)ea :!1·,!·º2:;.;!:t!. 'tr ;~cí:'ri,'f:•J...2;:. ~c:::.011~ '-ºCOJllloee..,...,.ml

    TRABALHOS ESCRITOS. - I.• C..o l>ll'o bouvesae N-Senhor lipdo a a111ça a co;.., eenslveis ("1,,1, 61eo, etd,, criar"""°" Sacran1entoa 1 3.•Nlo podia N.,..o Senhõr Je■ us Cri1to comunica,.......• graça por out- ..._ que olo f&seffl oa Sac:ra-,roenloll l '-º Por 9:ue ••' que a administram ■launs S■c:runentOI __ ,&?

  • l.•o.rtmsh,,

    I.•~·· l.•l'Jaa-

    4.• LIÇÃO

    Do Batismo.

    {•--·-9.•s..,.IID, • ·•~{~:::=tt. 1

    d ...... , • ....._

    { ..... ··•1->r..1o.-i...,. to.o- _......~J..iop,llilln. a,._

    11,•o.-•{!~

    342. - Vocãbuloa.

  • 60

    ~titt; n~ 2!~~\o portuguêii •b~\ B~~""B:tia~~ \l.fe'a. d.:ri(j~~íd: lümo• tem sempre e.te ,mimo \;'at,amo de sangue (347). aentido. 1

    NOMES DO BATISMO NO NOVO TESTAMENTO. ·o Da-::ºd;~º::~~•~f:mc;h~ mado: - 1. BltMO d6 r,g.,,,-~ (Til., III, 5); - 2. mu,, porque imprime cm nó& o cti.-ráter de filhos de Deus (Apoc., IX, 4); - 8. /lwninaf&,, por-q1111 Q9 batiz;adoa receberam 11 luz da graça. divina (Hob., VI, 4;X,32).

    B. - Uma coisa é neoessdria pormce3sidtuiedepreccilo, quan-do é e,igida por um mnnda-menl.o :w qunl

  • 61

    2,0 Espécies, - Distinguem-se três espécies de Batismo : - a) Balitmo de tlgiui, que csU, definido acima. Só kte é que é sacramento e imprime caráter; - ó) o &úum.o de d~J"o ou de /0§0, que consiste no ato de contrição perfci(a, O)ID a vontade, ao menos impllclta,

    !:enr:~!,=,~ ~ut0 l:::0~0~~ últimos batismos nio sio sacramentos. Sio Batismos i.Inpl'Opriamente ditos. Um kte nome, porque purilic.m de todos os pecados a alma, e sup-em· o sacramento, quando nio há possibilidade de receber o Batismo de água.

    3,• Figuraa. - A1ém da circuncislo, as principais Jig,,uvu do Batismo alo : - a) a drca tú. Nol. Assim como a uca pteSetvou Noé e a fam!lia d9e, da rufna universal. assim o Batismo salva do pecado odginal o homem, E Asse pecado bem pode ser comparado ao dilúvio, pelas conscqu!ocias nefastas, funestíssimas, que teve; - ó) a possa.gera do mar JlernuUw. O Batismo liberia-nos do cativeiro e da tirania do dem&nio, da mesma forma que a passagem do mar Vermelho baldou as iras do Faraó conka os hebl'ellS, - e) NIUUIII curado da lepra depois de b.ver mergulhado, sete vezes, no Jordão, segundo aa oniens de Eliseu (IV &u.r, V, 14) ; - d) a pisr:ina. de &lmlú., na qual os doentes recobravam a saúde, quando e o Anjo do SenhOI' baixava e lhe agitava as 'suas> (Joãt,, V, 2), também eram liguras do Batismo •

    . 344. - li. Instituição divina do Batismo.

    1,0 Erroa, - A ex:ismicia do Batismo foi negada:

    Tri~": f~'t;·';ci~ue &lcf::i::.r~~~~~= o pecado original. ·

    2.0 DÓUtrina cat6lim.. - O Balirmo l wn ,erdtz. ~ ,laÍ;t"tUMnlo ~ úi ~-· t.te arl.igo dt. /l, delinido

  • 62

    ~lo Cono.1io de Trento, JU.t. VII, cdn. l, é baseado na &crilura SIZfP'IUÍ4 e na Trtld1'çãa.

    A. - Sil.GRADd. ESCRITURA. - a) Palavru ú Nam, Senl,ar. Muitos passos da Sagrada Esc:ritw,a nos certificaDJ. (1) que o Batismo foi i,utituEdo por Nosso Senhor. Desde o princlpio do seu ministério público, Jesus. Cristo expõe. em conversa com Nicodemos, a ~dade de uma ~ espiritual: cSó quem

    :ro~ f>:s~,,,:, ftt 5~8~:~Títe.e:~~ diz aos Apóstolos : dele, ensinai tadas as naç

  • .. mil pessoas recebem o Batismo de S. Pedro, no dia de Pentecostes {dclu, II, 38, 41). S. Paulo fala a-mii1do, nas Epb.tolu, dos irmãos (cristiEos) que foram batizados e santificados, em nome do Senhor Jesus Cristo (/(om., VI, 3; I Cor., I, 13; 1 Ct1r., VI, 11).

    B. - TR.4DIÇ30. -É u:plícita a lradiçlo primitiva,

    tu~~te~=:~~• J:ti;,,B;.:art!t~: :i1; s~ e no Ili), quanto A exist!ocia do Batismo. Todos os Padrt.t da Jireja admitem. a instituiçio do Batismo por Nosso Senhor. O 1lm6o/.o t4 NictÜt. mePCiona-a como artigo de fé; cCteio DIIP1 s6 batismo para rcllÜssio dos pecados•. ·

    345, - 111, Sin81 aenefvel, Matfrla e Forma

    l.• Matéria, - a.) A nul/Jria rtMOia do Batismó é qualquer espkie de água natural, água do mar, de rio, de poço, de charco, de fonte, eofü:n água que nio seja substanciahnente alterada,_ nlo importando nada outra qualidade que possa te!': pot&vel ou. ruim, quente ou fria, água mineral, água de neve ou da fuslo do ,SO.

    ÕJ°: ~~~ra~~./t~~~=~ matéria válida (1), Em caso de necessidade, quem tivesse a seu dispor sõmente ma/Jrüt. dw,ü/Wfl, por exemplo. água misturada com elementos estranhos (caldo, llir.:lvia), deveria aproveitá-la, ficando de renovar, condidonal-mente, o Batismo, se f&se posslvel.

    Ttat:ando«= de &li.,mo ,o/ui,, usa- água benzida especialmente pe.ra &.te fim na véspet"a da Páscoa ou de Pentecoates.

    •-.Jl~~=u::i:•.;;.->ri.--:°"..:.::--~hotU.. tlo'alrl""Oal611oa-0.hpnlor-l

  • M

    b) ilfaUria próxima é $1, ablução ou ato de lavar com a água.

    TRfS DIODOS DE ABLUÇ:iO. - A ablução do Batismo pode-se efetuar de tr&. maneiras : por infusão, imersão ou aspersão. - a) in}u.r-õ.o, quando se derrama água no corpo; - b) imuJiio, quando se mergulha o corpo na água ; - e) a.rpu.rõ.o, quando se asperge a água na pessoa do batizando.

    Por muito teÍnpo, empregou-se e:;,;dusivamente, ou

    i:~v:m i;!!°°U:e~_im~~d~s,~os~~;l~is !&ii): da Igreja. Entretanto não se infira daí que ·•s outrns maneiras lassem totalmente desusa

  • 65

    cabeça não fôsse possivel ; mas, neste caso, é preciso renovar condicionalmente o Batismo. Quem deita a água, deve ser sempre a mesma pessoa que pronuncia a f6,muln.

    2.• Forma, - A forma do Batismo, na Igreja latina, é a seguinte : • Ego Ü batizo ili nominc Polri.r, d Fifii, d Spirilu.r .ra11t:li• ou, em português: • Eu te batizo, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo•. Consta, como vemos, de três elementos : - a) o ato do mini.r(rr, que está batizando; - b) a pe.r.r04 que está sendo batizada, e - e) a in,10Cação expressa e distin{a da Santíssima Trindade. É fórmula composta e pres-crita pelo próprio Jesus Cristo, quando disse aos Ap6s-tolos : • Ide, ensinai tôdas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo•. (Alai., XXVIII, 19). Logo, é necessário usá-la, exatamente, nos mesmos thmos, sem modificações que lhe alterem a substância.

    346. - IV. Efeitos do Batismo.

    1.0 O Batismo apago lodo.r º" ~ca,ÍJJ.,.: pecado original, paia as crianças ; pecado original e pecados atuais, nos adultos: • Fazei penitência, dizia S. Pedro aos judeus no dia de Pentecostes, e receba cada um de vós o batismo, em nome de Jesus Cristo, paro nmi.rJ'ãO do.r pecado.• (líto.t, II, 38).

    2..° Com os pecados, o Batismo perdoa também lôdaJ' o.r peruu devidas pelos pecados. Por isso é que nio se impõe satisfação alguma aos adultos, para peni-tência das culpas cometidas antes do Batismo (1). Mas

  • 66

    nlo destr6i a conc:upidncia, Nem tão pouco isenta das misérias da vida, nem da morte. E isto, por dois P10tivos: - a) primeiro, porque Jesus, nosso moclêlo e mestre, nio se lurtou a essas leis providenciais, e n6s, seus disdpu]os, nlo podemos ser mais privilegiados

    ::::~1:~~ ~.~l6ria~•n:1ic~~;: ~i:r:: senlo carrep.rmos os ombros com a nossa cruz e trilhar-mos animosamente o caminho das dores, como êlc mesmo

    "'· 3.0 A quem o recebe dignamente, o Batismo confere mais : - a) a grtlÇ4 ,14nJijica.11k, com as virtudes infusas e os dol19 do Espírito Santo, e - ó) a {Jf'(lÇ4 ,ltlCf'amc11lal, que nos dá o direito de obter tadas as graças atuais precisas, para cumprirmos as nossas obrigações de católlCOS.

    4.• Finalmente, o Batismo imprime na alma caráter indelével : é por isso que se administra uma s6 vez. Ainda condicionalmente, é r:rmitido tornar a batizar,

    :~':.ii]:~do há~t::s êfª" a respeito da existência 347. - V. Necessidade do Batismo, l.• Etto1, -A necessidade do Bafumo foi negada:

    ~~.~!:/do~\~~~ l)~p;;:_ '4n/u Calvinistas, luteranos, angl~nos). Pretendem,

    r.re:t:, ~ 0de8~6=.º !~n:. d:e~ basta s6 a fé para noa fazer justos.

  • ., 2.0 Doutrina cat&lica. - Pode ser c:ompendiada

    em duas proposições:

    l. • Proposição, - O Batw,l.o de Lgua é neccssúio

    :1ria~~o~:e;.:~ul= Í&~~:!Ji, ãeli':ut pelo Condlio de Trento, a.r,1. VII, c,ln, 5, est! funda-mentado na &grada E«riúua e na Tradiç1JJJ.

    A. - SdGRdDd ESCRITURA. - A declaraçio de Nosso Senhor importa insolismàvolmente a obrig~ toriedade do Batismo de água. : e Ninpém que nlo renascer da água e do Esp!rito Santo poderá entrar no reino de Deus• (Joio, III, 5). O mandamento é claro e terminante. Nlo exetua da regra geral pessoa «lsuma, nem as crianças. ·

    B. - TRdDIÇÂO. - a) Os Padru da Igreja pn,cla-mam, muitas vezes, nos seus escritos, a necessidade do Batismo de qllA.. conforme a ordem· preoeitgada p01'

    ~uso ~:i~7·t~t!> !~t"nç':s1::· ;~r;::J: houvesse perigo de morte. Além disso, a Igreja sempre condeoou o proceder dos que retardavam o Batismo, ora com o intuito de melhor se prepararem, ora para nlo ficarem sujeitos às obngaç&s que im~ ora a fim de terem maior certeza de salvaçio eterna pela recepçlo; no derradeiro instante da vida. - e) Dqiniçiu, "'1 Condlio tritún.llno. Segundo bte ·Concílio, o Batismo de água. é neceiisário desde a promulgaçlo do Evangelho.

    CONCLUSÕES. - 1. Na pr41il:a, é preciao conferir o Batismo às criança. qt1an.to an.tea. Esporar, sem moti.vo grave, um mh ou doi.s, c:onsoaate o parecer de alguns te6logos, ou até sàmCl!te dez ou onze di.as, con-fom;ie S. Lig&io, é pecado mortal. Havendo perigo ck morte, nlo se tolera pf8SO nenhum.

  • 68

    2. Para os adultos que conhecem o preceito, o Batismo é necessário,. a wn tempo, por necessidade de meio e por necessidade de prtteilo.

    2.• Prqposição. - O Batismo de água. sendo necessúio por nect.r.rübuk de meio relD.tiW1. (342), pode ser suprido •pelo Bali.rmo de tiueJO e pelo &lumo dz

    A. - BATISAIO DE DESEJO. - A caridade perfeita é incomp&tivd com o pecado mortal : logo, apaga todos os pecados, tanto o pecado original como os pecados atuais, Todavia, a caridade perleita deve. incluir o P«o, pelo menos impl!cito, do Batismo de água, isto é, o desejo de IW$erVar tudo o que é, oy que julgamos w, da vontade de ~WJ-

    B. - B4TISAIO DE SANGUE. - O Batismo de

    .;:: ~-:i~:e:a;:J:!º."'Z~/= ~:.i~~t (AlaL, X. 59), Enhmclo-sc por naartírio a morte. ou tormentos mortais auportados com paciência pda ff ou moral de Cristo. - 11) O martfrio inclui a morle ou. lorttte,tlo, morlai,r; uma doJ, moral imonsa, como a de Maria S1111tíraima ao pé da crus. n1o basta; porém,

  • ., quando as torturos sio modais por natureza, é nui.rtlrio, 11).Uito embora niio se verifique a morte : é o caso de S. João, metido numa caldeira de azeite a ferver e saindo ileso. - 6) É preciso sofrer com paci2nci4. Se houvesse inconsci!ncia, como acontece no sono ; ou se a vontade se rebelasse, não consentindo na morte, já nlo era mar-tírio. - e) Deve ser morte pela JI ou moral de Cristo.

    ~es::~Ji:t., d! fnt:t~~:::~: 8vFtf!:• J:d::it caçlo ao próximo, nlo sio mártires. Pelo contrário, Santo Tomú de Cantuária, assassinado porque pugnava ~los direitos da Ipj-. S. Joio Nepomuceno supli-::i 1:e~':i:!'a ~rt'ir:.lar os sepdos da confisslo,

    06/t/WlfÕu. - l. O Batismo de desejo s6 é possível para adultos, mas o Batismo de sangue é para crianças e adultos, - 2. Nem o Batismo de desejo nem o Batismo de aangue imprimem caráter, pois nlo sio sacramentos: por isso nio dispensam de receber o Batismo de água,· havendo oportunidade, por ezetn.plo, no cuo de o mártir nio morrer nos tormentos.

    848, - VI. Ministro do Batismo.

    Importa distinguir entre Batismo .roknt e Batisino priwulo,paraa·d~dominist~ cBatismosolenc é o que se-administra com todos os ritos e cerim&nias do Ritual. Do contrário, é Batismo privado• (l'.ln. 737).

    A. - Batianio aolene. - a) •Ministro ordinário do b.tismo solene é o i,.dre; mas a administração é reservada ao Viprio.. ou a outro qualquer sacerdote,

    :::r;~:=~o::OZ=: dade • (Cd,i. 738). .....:. 6) •Miniatro ulraordwlri;, do batismo solene é o diác:ono, o ~uai, contudo, Dlo pode

  • 70 DO BATISMO - -- --- ---· -- . ---valer-se do seu direito, sem licença do Ordinário ou do Pároco do lugar ... licença legitimamente presumida em caso de necessidade• (CJn. 741).

    B. - Batismo privado. - ~Em perigo de morte, é \leito conferir o batismo privado• (Cán. 759), ,eja quando /ôr e .reja onde }ôr (Ctfn. 771).

    cO batismo não solene pode ser administrado por qualquer pessoa, contanto que se observem a matéria, a forma e a intença:o. Sendo possível, é bom arranjar duas testemunhas, ou uma, pelo menos, para haver quem certifique o ato•·

    e Dentre as pessoas preoontes, o padre scrÍI preferido ao diácono; o diácono ao suhdiácono; o seminarista ao leigo; o homem à mulher, a não ser que esta entenda melhor o modo de proceder• (Cdn. 742).

    cFora do perigo de morlt, o Ordinário não pode autorizar o batismo privado, salvo o caso de hereges que o recebem, condicionalmente, já adultos•· Logo, é proibido dora em. diante o batismo privado.

    e Cerimônias que foram omitidas, por . qualquer motivo, na administração do batismo, têm de set feitas, na igreja, quanto antes• (Cdn. 759).

    349. - VI 1, Sujeito do Batismo. Condições exiw gidas para os adultos, Padrinhos e n:_,adrínhas.

    e Todo o ente humano, viw, e ainda túio balizado,

    ~:1!:fdt:r 0a b;.;~:;~ •e (~:ju7:o~• € tlio ~~:~~rtr:; quem não completou os sete anos e quem é idiota de nascença, passando dos sete. Adulto é o que tem uso da razão (C8n. 745, § 2).

    l.0 Batismo das crianças. - Dissemos que era v.reciso bafuar as crial'Íças no prazo niais breve possível. E certo e claro quando pertencem a familias cristãs.

  • ----- -~-------------·-·----" Mas, em se tratando de injiii.,, será lícito batizar erianços contra a vontade dos pais, a prcte.:do de que o Batismo é imprescindlvel à salvação ? Como ngra. geral, não ó permitido, porque ofenderia o direito naturaJ dos pais, que se responsabiliZRm pela prole, e esta ficaria exposta a renegar a fé católica, vivendo num ambiente hostil.

    Dizemos : regra geral, porque há casos em que se lhes conferirá licitamente o batismo: - a:) tns puigo tk morte, quando se pre~ que bão-de falecer antes da idade de ragiio ; - 6) /ora. tb, peri'go tk nrl1rh, mas só quando lôr garantida a sua educação cristl : l) se os pais ou tutores, ~ pelo meno,s um dêles, consentirem nisso ; 2) se perderam todo o direito de autoridade, ou não podem exeid-la de forma alguma (Gtn, 750),

    2.0 Batiamodosadultoa. Concliçõearequeridaa. - Para receberem o Batismo Mlida6"nk e com Jruto, os adultos têm de preencher certas e411difiu: - a) A V dLIDdDE só exige um requisito: a inknç&,. ao menos luú,ilual, de ,ll!r IHl.lizada.r; donde resulta que nlo temos direito de batizar um adulto C011tra a sua vontade, nem o adulto sem o uso dos seus seutidoa, exceto se, anteriormente, tiver manifestado o desejo de receber o sacramento, Pode-ae bafuar um doido que nunca gozou da razio. - "b) Para receber COAI

    :!~~:~!~~~N~-~t1!ri~~ (Afarco1, XVI, 16) ; - 2 .. a o.lriçio, ou arrependimento dos pecados p,mctidos pelo sujeito pessoalmente: e Fazei penittncia, cfui $. Pedro, e seja 1,atimdo cada um de v6s para obter o perdio dos seus pecados'" (.dlo,, II, 38), Tamb&m a atriçlo, com um principio de amor de Deus, basta, e o adulto oito tem de se confessar, pois os pecados cometidos antes do Batismo alo perdoados pelo Batismo, e nlo pela Penitlncia: - 3. Ademais, o

  • 72

    adulto h'--de conhecer 01 principais mistérios da religião ~tólica(').

    3.0 Padrinho, e madrinhas. - A. - • Um cos• tume muito antigo na Igreja manda que a ninguém seja dado o batismo solene, sem ter, quanto po,isí,•cl, um padrinho•.

    pac1/~~ : ~=ºr!!iid9!~. é Q::i: is7o11~~ u: . praticou, faça-se, ao completar as cerimônias ; m:sle

    c:uo, .não há parentesco espiritual• (C4n. 762). -.r>ev- tomar apenas 111n padrinho, - do mesmo

    sexo que o batiundo ou de sexo diferente, - ou, quando muito, padrinho e madrinha• (Cân, 764). O que d,í o batismo e o padrinho contraem parentesco espiritu(l( com o batizando sõmente• (C.tn. 768),

    B. - Prineipa.Wcondiçllu n11uuidu. - a) Condições de P«lidade. t preciso : - l, ter sido batizado, go~r do uso da razio e fazer tençio de cumprir este papel ; -2, nlo ser herege. nem excomungado nomeadamente; -3. não ser pai do batizando, nem mie do mesmo, nem

    ~!° ~~~ ;!i:fo:r ri:::;;~: =:ro ~Jtlsr'~ pronuncia a f6rm.ula do Batismo (C4n. 765).

  • 73

    h) Condições de liceidade. - l. Idade de 14 anos para cima, ou dispensa ; - 2. Honorabilidade ; - 3. Conhecimento das noções da fé ; - 4. Licença do Ordi-nário ou do Superior, se a pessoa U,r de estado eclesiástico, ou membro de Congregação religiosa (C8n. 766).

    350. - VI 11. Votos do Batismo. Objeção.

    1.0 Votos do Batismo. - Todo o indivíduo que se· alista numa sociedade, participando das vantagens da mesma, deve igualmente a.r.rumir o., compromir.ro.r. Logo,

    Ji':~is::c::~mz:ca:ª~:~b~ :~::~:0ohr;a:;~1~1~br;g:~ çõcs estns que são eJCatamente os deveres do cristão, nem mais nem menos, e se chamam impl'Opriamente ,,o/M. Nome melhor adequado é promu.tu.

    As promessas que fazemos no Batismo apresentam duplo cnrfiter : têm um lado negativo e Outro pru-itivo. - a) Lado negativo. Renunciamos a Satanás, às suas obras e às suas pompas. Sat.o.ná.r é o artífice e o insu-flador do mal. Sua obro; é o pecado, é tudo o que se Nbela contra Deus: pensamentos, desejos, 'palavras, ações, contrárias .aos mandamentos, Suas pompu vêi;n a ser êsse luxo insolente, êsse aparato falaz (ad&rno, moda .. :) com que nos quer engodar J êsses diverti-mentos e prazeres espalhafatosos, isca que o mundo fantasia de mil modos (bailes, cinemas, teatros) ; essas máximas err6neas que entleusam a volúpia, que põem ·a meta da vida e maior ventura no gbzo infrene, acarre-tando fatalmente a perda das almas. Aliás, para se identificar e desmascarar o csp,rito infernal de men.tira, é s6 ver que ensina precisamente o contrário do Evan-gelho. Quando Jesus Cristo pregou pobreu, renúncia, sacrifício e humildade, aí vem Satanás ualtando · a

    ;i!i:i:: t !°;:m~rd:~r.: 1!~~dn-:d!)Nr:

  • 74

    Senhor, de nos unir a Êk, de tomá-lo por mod2W e mu-lre; é darmos à sua palavra adesão plena, e pautarmos pela sua lei o nosso comportamento:

    . 2.0 Objeção. - Consoante os fil6sofos raciona.li.rla.r, que. rej_eitam. os dogmas do pecado original e a graçn, não têm valor nenl11un os w,fw do Batismo. Porque, argumentam ~ racionalistas, um homem não pode ser ligado pelas obrigações que formulou .um quuu. O menino que está sendo batizado níl:o tem o uso da razio, nlo goza do livre arbítrio ; logo, não pode ser acorrentado a-uma doutrina e aos deveres que ela impõe, porque assim o quis a vontade alheia, por mais santa e respeitável que fôsse, como a dos pais.

    Resposta~ - O arrazoado dos tais filósofos é bonito. Impressiona os incautos. Entretanto, está carcomido e cai pela base, por causa de uma falhazinha , é falsa a premissa maior. Esta diz que o homem nasce no estado de i,uúpuidlncia e não sujeito a obrigação alguma, senão tanto quanto ele a tiver ú"vre=nfe aceitado. Ora, isso é completamente errado. frro fantástico, em qual-quer ordem de coisas. Queiram ou não queiram os senhores filósofos, a essência da criatura é sér depe11• denk e corwlrangida. :!bes próprios, aliás, ·concordam todos perfeitamente nisso, quando se trata da Pida natural. Acaso algum de riÓs riasceu porque quis, quando quis, ou colilo quis 1 Contudo, tivemos de aceitar a existancia exatamente na hora e nas conti~ncias que o Criador escolheu, à nossa revelia. E decorrentes desta aceitação forçada, coata, quantas obrigações temos, nem mais livres, nem menos rigorosas, e plenamente aceitas· por todos l Deveres para com nossos pai.t, -a quem, no entanto,. nenhum de nós elegeu 1 'Deveres

  • 75

    para com a ,roc,'r:dadt:, - na quol ingressa.mos absoluta-mente nm nr ,:01141,1.{úu/N I E isto, inconteste na pu/4 n.aturai, como é que houvera de 6car invertido na ,,;4 .robnnatlU'ill, sendo esta aperfeiçoamento e remate da-'quela, ambas presentca do mesmo Doador ? 1 Por que nlo seria obrigada tamWm /1- criança a receber a graça do Batismo, e a responder pelu oJ;irisaçees inerentes ?

    Digamos. com Mnr. Pio, que eDeus d1 a vida, tanto a vida natural como a vida sobrenatural, aos que quiser•, sem que possamos declinar nem as honras,. nem 08 encargos ; nem os luaos, nem os 6nwi. ligado■ a essa& duas vidas.

    351. - IX. CerlmOnlaa do Jlat:IÍmo, Sio 'WenemBda1 n c,ri,.,ô,1iu do &tismo, qU1r em at.nclo

    lr. tu1li.,uul,,tk, pois remontam aoo alvorei da l1rcjo., quer cm ate~ Nlverdadeslránecendent:1.i1q..euprinteR1,ocultassobov!uclos úmbcdos. O mled111no do Concilio de Trento qrupm..,., am h,81 eia-: l.•a1q...,pneec1em0Batiamoaarealizamantadec:bcpr à p .. bati.mal; 2.• as q"" • ehtua.m junto da piai 3.• M que dm depois da ..dminialraelo do Sacramento.

    l.• CedmOnlaa prel.b:nlnare._ - a) Par,o. 1ianificar que as porta da Ia:.-.ia. como a■ do Cw, ae abrcm.1\nicamente pelo Balitmo, opaclrede~mac:ria10Çaroofulldoda.ipeiaedirige-U... .. persunta1 eea:uinte.1 Q.uedescjais ... &ida.larej&deDeusl-AFi.-Q.ue bemY01p,oporcio,ia.aU7-A•idaetcma.-i)Opadre_,,,.. no rodo da ctiani;a, indicando ido q"" o dem6nio tem da_. upulso da alma. Depoi,, t~ o ,;,,,.1 ú. u,a, 1111 testa• no~ paralemb .. rque&aCr ... deJesusCristoq11111101.....,ta.e111l-: utendas6bteacr ... np.aD\lodireita,que,:endodizerq1111aI,.;. toma poae. em nome de Ja• Cri.to. -,:)Deposita-O.. na b6ca 11mpoucodealN11to: .Salmbolodasabedoriaedapurcu.-4)Raaentiodiveraup,ecucbo.rnad..~,ordtmandoao dam&aioq .. • retinl e dein o lugar p&N. Noao Senhor Jesus Criato. Terminadoiaotudo,opadrecolomem.cim.adobatiumioautNmi• dadedaestola,inafp ... daeutondadeacardbtaLeleva-opera

  • 76 bo BATISMÓ

    dentro da lgeejn ou p;1ra n cnpoln da l'LO. batismal. - e) O [>Rdrc, entio, voi n,citando, junto com o padrinho e a n,adcinha, o S/mbo/o dOJ' Âpktolor e a O"1çiio domin,.CIJI. Enlim, [):lél\ evoca~ a ccnn de Je,u, ':' ",\o curando, certa oca>ão, um surdo-mudo, por mc"o da. imposiçio de um pouco de saliva no,, ouvidos, o p.~drc traça, com

    ~ •À}Jela•, ist~ ~: abri-v~~ "!

  • 77

    Conclu-.:o pr.ãtica.

    l. 0 Darmos sraças a Deus, muitas vezes, por nos ter feito cat6licos, pelo Batismo.

    2.0 Ufanarmo-nos dêste nouo tfüdo de nobreza e procedermos de modo a dar-lhe o maior lustre. lmit&nnoe os primeiros cristi'.os : l!les, com o vestido alvo do seu batismo, procuravam conservar impoluta ·a formosura da sua alma, assim reconciliada com Deus.

    3. • "Escolhei. em vez de nomes exóticos ou insigni• ficantes, os de santos vertel'ados pela vossa famllia ou pela vossa terra, ou ainda o santo do dia mais festejado a.

    I.EITURAS. - Fipr,u Q &.ti,,..,,. - I.• Pusapm do mar Vermelho (&.d,,, XIII, 17, 22 e XIV).

    2.• NHml curado da lapn (4.• Lffl dH ll#i.,, V).

    3.• Batismo de Nosso Senhor (,IJai,, III). Palutm do N-Senho.. _,.. Nicodc!mas (J.6, Ili). Batiimo do um cucereifo de S.Pedro.

    QUl!STIONÃRIO, - I. 1.• Qne 6 o Baliamo ? 2.• Qunia doasup6cia? 3.•S111,11ficuraanoAntiaTe1tammtoono Novo T

    li. I.• Pw qnem foi negada II nisllncia do Batismo ? 2.• Q1111issro .. p-•cleq""o Batismoi sacm,ne,,.toda lei.....,.?

    III. !.• Qual 6·a maUTin mAOta do Batismo ? 2.• A mat&i& pcózima.? 3.•Quo.iadoost.a.modoldeabluçlo? 4.0 QW116a fwma do Bati,mo? 6.•Qual foi o ,nodo ....,do-primciroas&:ub dalafe,ia? 6.•Eoqw:N ..... ,at ... bnente,Da.lgnjalntúoaT

    .V.!.• Quai,, do os efeitoe do &ti.mo? 2.• Por q .. ·n1o ,!,lfcitoadmiaistR-loduuvaes1

    V. 1.•Ser&oBatismonec:e-'1-io àalvllÇlo l 2.•Quem.M&Ou aMCCUidadcdoBat;,,mo13.•Ser.lnocesú.rioparatocloaosbomeus, eriancu a adulto., li6ia e infi6i,, 1 '-º Será o Batiarao o ó"ico 11111io de1&lus,loT 6.•Qua.lprecisoparahaver,...rUrio1

  • 78

    VI. !.• Pua a validade, quem 1, ministro do &tismo? 2.• E p,i•a ,., Hcito, em caso de neccssidndo, quem é ? 3.• E qunndo se trata de Batismo solene, quem t?

    VII. I.• Quem ê suieito do Batismo ? 2.• Devem-se batizar as c,ianças dos infi~is? 3.• Quais sl[o u·condições exigidas p,>rn adultos ? 4.• Que vem n ser cat'!Cllmcn,,to ? 5.• Quantos-padrinhos podemos arranjar? 6.• Ent"' quem cxi.ste pan,ntese

  • 5.• LIÇÃO

    Do Crisma ou Confirmação,

    r•-·----1.•N••·--· {la.~ roJ-·~o.druda ~.•&,lot_,,, B,::::.-.,._ 1 {--~9acla

    -,~)Tmdlçlo. ,...; .....

    .. ª·~"" ÍA.M.-la. {t1ee1o-o .... 1oCdau.

    ,.-:•r:.'.tº ... 1_à.~ {~---poloBIQo. { :l ==::.::ao•..,.:::. - -

    c>1:i...o....-

  • 80 DO ClllSMA OU CONl'DtM.t.çÃO

    -ottrmo~Cba-CrialaouMNSiu,vo,:f,buJoa • ê1te llllel'Paento : •in,,.,. que ligniricam amboll : Unplo

    dai 1'1ioa• (&nto(S~ pa~~:~ :~ cal4lica, quem não 6 menor a imponlnci& ~

    eJnlfflllOU primeiro o vwbo con- ullÇilel. Entmm nu corimeniu Jinnar,,doqual•derivao doBatiamo,doCr1$na,do. 111bataot.i.vo ~- Extzoma..Vnçlo a da Ordem.

    U11c1a. Ccrim&li& litmgica cr1_. (gr. t::1iivma, unguen-q1111 ooualate em dcitv 6leo to,unçlo)Mistodtóleoo -~limbollandoabGlsamo.O&atoCritma6 gnÇll,(IUGNlhe-ferli,ou mntEria. dOB IIIICl'&IDODMJII da OOJIM&l'&ndo-a. Conjinntlpio o Onlam. &rvu

    tambénl.,n0Ba#,m1>,J>11raum:i. das uriç!lcs, na conBllgrnçio de umdlico novo, de uma pedra. de altar, de uma lgrajL - Na b&n9'0 da. Pia ooi.i..,,1, no

    ean. • pusou ~ Sf.bado de Aleluia e n& Vigllia PR'\IJl9iO.an'-,queoeOlllri- de Pen~ o celebrante Wftlll lllllplradoll nenhum tftulo derrama alpfflGII aotu 111ia~u-melhot acharam para doaiplU' JalÚlll com o cSleo dos cat.ecd-a Nouo $eQhor do q11C o de

    DESENVOLVIMENTO

    358. - 1. A Confirmação. Definição. Natu~. 1.0 Definição. - Omjir111o,ç&, ~ um sacramento

    quê rios dá o Esp{rito Santo; com !'- abundlncia das l1WI graças, e nos toma pcrj,WM cri.rlão.r.

    2." Natunma.-Emborasejamlntiinamenteligado. i, Batismo e o Crisma, ao ponto de, por muito tempo, terem sido administrados conjuntamente, nlo tb a mes-ma natureza., nem proporcionam as mesJDas graças, O &m',rm.o dá a pr,'IIWl'4 paça que QOS faz cristios J o Cri.mui dá a n,,uu/«; que transforma os cnstlo$ em Kdclados de Cristo, capazes de fotar e DlOffllr pela sua cé. Lop,, o C.-isma completa a obra do Batismq.

  • bO CIIJSMA OU CONFIRMAÇÃO 81

    354. - li. Instituição dl~ina da Confirmação,

    l.0 Erro•. - A existência da Confirmação foi rejei-tada : - a) pelos A.l61'pn1u, e - /,) por L1,1/tr0 e Ca.lwno, sustentando que o Crisma fôsse rito meramente eclesiás-tico e nlío de instituição divina. Assim opinam, ainda hoje, os Protestante&, menos os Ritualistas. Aquilo

    fb_: ~:~a:;i::~~á:í:: com nome de Crisma. 2.0 Doutrina cat6llca. - ,d ConjirmaçiJo I Hrtl.-

    tkiro .nu:rtu11t1nlo ~ Lei nOVd. Artigo de JI, baseado na E,ICl"i/W'tl e na Tf'tldifão.

    A. - SA.GRADd. ESCRITURA.. - Práiica. da.r .ilpddolo,. Temos nela prova evidentíssima da exist!neia do Sacramento. Narra-se, com efeito, nos· .1/W d;u, .ilp6.rlokll, que •Pedro e Joio impuseram as mãos aos Samaritanós>, ~rl:viamen.te batizados pelo diácono Filipe.

    V1lr.t.81;).ªr:;:°:s:,:«!l~ S. t::~.1oi~dc,1o: f.1::;, ~~zo; ~;~~e~':,' l~:â:S~n!:ºJ~·ãf!: (.1/to.r, XIX. 1, 6). lu. muito claro, segundo &tea dois textos, que Pedro e Joio de um lado, e Paulo do outro,

    ::~~Ir:~~ SÊnjt';: :~~= ~~;~: ~~: Kí:s6=.-~i~rm::vro~~:n:S :~= Senhor tinha, êle próprio, institWdo o Sacramento da Confirmação, numll ocasião que a Sastada E&criturà não refere.

    B. - TRADIÇÃO. - a) Padru d4 ~- Nlo irnporta qu

    !;~~~!É~~r:.-reE.r~ut~~~~= Junto cio Balisrno e da E..ce.rislia. eomo •ndo um. dm trll •toa da. iaiçiaclo"Cftlt.l. •Dois•e........to.U, di.S. Cipriaao ao '6i:utc,

  • &. - Ili. Sinal aensfvel. M&Ürla e Forma.

    l.• MaU:ria. - Alaffria remota é o Santo Cri.rma, composto de 61eo de oliveira e de bálsamo oriental (1), consagrado pelo Bispo na Quinta.Feira santa. A mallria pr6:.ri:im4 consiste na unçao d