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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF 1 MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÕES 3. ETAPAS DE PROJETO 3.1. CONSULTA PRÉVIA (FACULTATIVA) 3.2. PROJETO EXECUTIVO 3.3. AS BUILT (COMO CONSTRUÍDO) 4. ENTREGA DE PROJETOS 5. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 6. ARQUITETURA E ELEMENTOS ESTRUTURAIS 7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 7.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS 8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 8.2. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA 8.3. INSTALAÇÕES DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 8.4. INSTALAÇÕES DE SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO/INFORMAÇÃO DE VÔOS (SIV) 9. INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 9.1. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL 9.2. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO CENTRAL 9.3. INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA 9.4.INFORMAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DAS INSTALAÇÕES DE AR-CONDICIONADO E EXAUSTÃO 10. INSTALAÇÕES CONTRA-INCÊNDIO 10.1. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12. ANEXOS

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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF

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MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS DAS CONCESSÕES COMERCIAIS DO TPS DO SBRF

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÕES 3. ETAPAS DE PROJETO 3.1. CONSULTA PRÉVIA (FACULTATIVA) 3.2. PROJETO EXECUTIVO 3.3. AS BUILT (COMO CONSTRUÍDO)

4. ENTREGA DE PROJETOS 5. APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 6. ARQUITETURA E ELEMENTOS ESTRUTURAIS 7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA 7.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 8.2. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA 8.3. INSTALAÇÕES DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO 8.4. INSTALAÇÕES DE SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO/INFORMAÇÃO DE VÔOS (SIV) 9. INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES 9.1. INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL 9.2. INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO CENTRAL 9.3. INSTALAÇÕES DE VENTILAÇÃO MECÂNICA 9.4.INFORMAÇÕES GERAIS QUANTO AO USO DAS INSTALAÇÕES DE AR-CONDICIONADO E EXAUSTÃO 10. INSTALAÇÕES CONTRA-INCÊNDIO 10.1. INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIO 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 12. ANEXOS

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ANEXOS 01 a 23 ANEXO 01 – Detalhe Carimbo ANEXO 02 – Detalhe de Lojas - Alvenaria ANEXO 03 – Detalhe de Lojas – Revestimento de Pilar ANEXO 04 – Detalhe do Shaft de Medição (Armário de Distribuição) ANEXO 05 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Planta Baixa (Elétrica, Telemática e Hidrossanitárias) ANEXO 06 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Cortes (Elétrica, Telemática e Hidrossanitárias) ANEXO 07 – Detalhe de Caixa de Passagem Elétrica para Circuitação de Emergência ANEXO 08 – Tabela Geral de Instalações ANEXO 09 – Detalhe Típico de Lojas Eixo F – Pavimento Térreo (nível 0.00) ANEXO 010 – Detalhe Típico de Lojas Eixo D/E – Pavimento Térreo (nível 0.00) ANEXO 011 – Detalhe Multibancos Eixo F – Pavimento Térreo (nível 0.00) ANEXO 012 – Detalhe Típico de Lojas Eixo F06/12 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 013 – Detalhe Típico de Lojas Eixo B 06/12 e C 06/12 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 014 – Detalhe Típico de Lojas Eixo C 05/06 e C 12/13 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 015 – Detalhe Típico de Lojas Eixo C 06/12 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 016 – Detalhe Típico de Lojas Eixo B 01/06 e B 12/16 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 017 – Detalhe Típico de Lojas Eixo F 01/06 e F 12/17 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 018 – Detalhe Típico de Lojas Eixo B 06 e B 12 – 1º Pavimento (nível 7.50) ANEXO 019 – Detalhe Típico de Lojas – 2º Pavimento (nível 13.65) ANEXO 020 – Detalhe de Instalação do Vaso Sanitário a Vácuo ANEXO 021 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Planta baixa

(Elétrica e Telemática) ANEXO 022 – Detalhe da Caixa de Instalações dos Quiosques – Corte

(Elétrica e Telemática) ANEXO 023 – Modelo de apresentação de Diagrama Unifilar/ Quadro de Cargas Elétricas

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Este Manual de Instruções tem a finalidade de definir um padrão para elaboração dos Projetos de Implantação das Concessões de Uso de Áreas nas Dependências do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes - Gilberto Freyre. (TPS)

1.2. Os eventuais casos omissos e as possíveis dúvidas decorrentes da interpretação do conteúdo deste procedimento serão esclarecidas pelas:

- Gerência Comercial e de Logística do Aeroporto (C LRF)

- Gerência de Ampliação do Aeroporto Internacional Guararapes - Recife- INFRAERO (DERF)

1.3. Estes procedimentos basearam-se nas Normas da ABNT, Normas das Concessionárias Locais, Práticas SEAP e Normas Internacionais.

1.4. Fica estabelecido que, a partir do ato de assinatura do Contrato de Concessão de uso áreas, o Concessionário fica totalmente responsabilizado, solidariamente com os seus projetistas contratados, pela plena observância das normas em tela, e das recomendações nelas contidas.

1.5. As áreas comerciais a serem concedidas serão entregues aos concessionários “em osso”, com os pontos de entrega e de medição de energia elétrica, telefônicas, telemáticas, hidráulicas, gás, eletrônicas e de ar condicionado, posicionados em Shafts indicados nas plantas cadastrais da concessão comercial, fornecida pela INFRAERO. Tais locais deverão ter o seu acesso preservado na elaboração dos projetos dos Concessionários.

1.6. Os quiosques terão as dimensões máximas, áreas e localizações constantes da planta cadastral da concessão, com os pontos de entrega das instalações em caixas de passagem no piso do local a ser instalado.

1.7. Fica igualmente estabelecido que as cotas nas plantas cadastrais deverão ser conferidas “In Loco”.

Portanto, serão da responsabilidade do Concessionário os custos de lançamento da infra-estrutura até os locais de consumo, bem como os de acabamentos e ambientação das lojas.

2. DEFINIÇÕES

2.1 Comitê Técnico – CT: Grupo de técnicos e profissionais, responsáveis nesta primeira etapa, pela análise e aprovação dos projetos das lojas e quiosques, e posteriormente, numa segunda etapa, pela fiscalização da respectiva instalação. 2.2 Concessionário - Pessoa física ou jurídica que utiliza área ou facilidade aeroportuária mediante contrato com a INFRAERO. 2.3 Concessão Comercial (Área de Utilização Comercial – AUC): Áreas edificadas e não edificadas para exploração de caráter comercial regularizada por meio de contrato de concessão de uso. 2.4 Aeroporto Internacional do Recife/ Guararapes – Gilberto Freyre – SBRF;

Terminal de Passageiros – TPS; Edifício Garagem – EDG; Central de Utilidades – CUT: 2.5 Gerência de Ampliação – DERF:

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2.6 Gerência Comercial e de Logística – CRLF: 2.7 Projetista: Engenheiro ou Arquiteto legalmente habilitado, contratado pelo concessionário, responsável pela elaboração dos projetos. 2.8 Preposto - Empresa(s) e/ou pessoa(s) física credenciada(s) pelo concessionário e responsável(eis) pela coordenação dos projetos na concessão comercial. 2.9 Executante; Profissional tecnicamente idôneo e legalmente habilitado, contratado pelo concessionário, responsável pela execução dos projetos. 2.10 Loja: área edificada destinada a fins comerciais, podendo dispor de mezanino ou sobre loja; 2.11 Quiosque: área de comercialização de produtos/serviços em caráter temporário. 2.12 Mall: área de comércio. 2.13 As built: Cadastramento da situação final de uma área após realização de todas as obras. 2.14 Plantas cadastrais – conjunto de pranchas da concessão comercial, contendo planta de localização, planta baixa com indicação do shaft (pontos de entrega das instalações), corte, fachada (com indicação do letreiro) , servindo como referência para a elaboração dos projetos. 2.15 Galeria Técnica: Corredor de serviço utilizado para encaminhamento das instalações das redes internas e de abastecimento das concessões, com acesso restrito aos funcionários da INFRAERO.

3. ETAPAS DE PROJETO

O Concessionário deverá seguir os trâmites abaixo indicados para apresentação de seus projetos de adequação da área.

3.1. CONSULTA PRÉVIA (FACULTATIVA)

3.1.1. A apresentação de consulta prévia à CLRF, contendo:

• Planta de localização (parte da planta cadastral da loja ou quiosque);

• Croqui, layout ou estudo preliminar da edificação ou instalação a ser realizada (planta baixa, cortes e elevações), devidamente cotado, com especificações básicas, inclusive acabamento;

• Previsão das necessidades de abastecimentos dos sistemas (estrutural, hidrossanitária, energia elétrica, telemática, gás, exaustão mecânica, climatização, sonorização, prevenção e combate à incêndio), com indicação dos respectivos pontos de entrega;

• Cronograma físico-financeiro de estimativa do investimento.

3.1..2. Após a aprovação da consulta prévia, deverá o concessionário apresentar à CLRF o projeto executivo em sua totalidade, com todas as especialidades.

3.2. PROJETO EXECUTIVO

Deverá ser desenvolvido nesta etapa o projeto total de arquitetura e instalações complementares, que deverão conter, de forma clara e precisa, todos os detalhes construtivos e indicações necessárias a perfeita interpretação dos elementos, para orçamento, fixação de prazos e execução das obras.

Os projetos executivos deverão demonstrar graficamente:

• Projeto de arquitetura, com destaque para a fachada;

• Projeto de estrutura do mezanino (se for o caso);

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• Projetos de instalações complementares (elétricas e eletrônicas, hidrossanitárias, mecânicas e de utilidades, contra – incêndio);

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Memoriais de cálculo;

⇒ Memoriais descritivos;

⇒ Especificações técnicas;

⇒ Planilhas e orçamentos;

O projeto executivo de arquitetura será a base para compatibilização dos projetos complementares.

O projeto executivo de prevenção e combate à incêndio deverá ser submetido à aprovação do Corpo de Bombeiros local e somente após essa análise, enviado para o Comitê Técnico.

3.3. PROJETO AS BUILT (COMO CONSTRUÍDO)

Terminada a obra, o concessionário fica obrigado a entregar na CLRF um novo conjunto da documentação dos projetos de engenharia na revisão como construído, composta de especificações técnicas desenhos e planilhas de serviços e preços, impresso em 03 (três) vias e em arquivo eletrônico, de forma a permitir a avaliação quanto a fidelidade do projeto e das respectivas correções técnicas.

4. ENTREGA DE PROJETOS

4.1 Os projetos deverão ser impreterivelmente entregues de acordo com os prazos firmados em negociação com a CLRF; 4.2 Só serão aceitos e considerados entregues, os projetos recebidos em sua totalidade, conforme item 5; 4.3 Após o recebimento dos projetos, o comitê técnico informará, no prazo de 15 dias sobre a aprovação dos mesmos ou exigências que devam ser atendidas. 4.4 Caso o Comitê Técnico venha a formular exigências após a análise dos projetos, estas deverão ser atendidas pelos concessionários no prazo de 10 dias contados a partir de sua formulação. 4.5 Deverão ser entregues a INFRAERO, conforme o tipo e finalidade da concessão, através da CRLF os seguintes projetos: 4.5.1 Arquitetura; 4.5.2 Instalações Elétricas e Eletrônicas; 4.5.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias; 4.5.4 Instalações Mecânicas e de Utilidades; 4.5.5 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio; 4.5.6 Elementos Estruturais (Mezanino). 4.6 Todos os projetos deverão obedecer às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABTN, as específicas da INFRAERO, do Corpo de Bombeiros, da Companhia de Controle Ambiental local, da Companhia Energética local, Secretaria de Saúde, ANVISA, além de outros órgãos específicos. Faz-se necessária a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, no Conselho Regional de Arquitetura – CREA da região, além da aprovação pelos órgãos competentes mencionados neste item.

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4.7 O início das obras por parte dos concessionários somente poderá ocorrer após aprovação dos projetos pelo comitê técnico, que emitirá Carta de Autorização – CA. 4.8 O concessionário fica obrigado, após conclusão da obra, a entregar ao Comitê Técnico, o as built da obra, impresso (3 vias) e em arquivo eletrônico, de forma a permitir a avaliação quanto à fidelidade do projeto e das respectivas correções técnicas. Somente após esses procedimentos será emitido o Termo de Ocupação da Área – TOA.

5. APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

5.1 Os projetos apresentados à CLRF, para análise pelo comitê técnico, deverão conter no mínimo os seguintes desenhos, em escala: 5.1.1 Arquitetura

• Planta baixa lay-out; • Planta piso; • Planta de forro com pontos de luz; • Planta de pontos elétricos; • Elevações internas e externas (fachadas); • Cortes longitudinal e transversal; • Perspectiva interna e externa; • Detalhes / sistemas construtivos /especificações de materiais.

5.1.2 Instalações Elétricas e Eletrônicas

• Locação dos pontos e respectivas cargas normais e de emergência; • Distribuição dos circuitos; • Diagramas unifilares, conforme modelo no anexo 23; • Quadro de cargas instaladas e demandadas, conforme modelo no anexo 23; • Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto; • Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.3 Instalações Hidráulicas e Sanitárias • Planta baixa das redes primárias e secundárias, em escala compatível com a clareza do desenho; • Detalhamento do esgoto sanitário em escala 1:20; • Detalhe de instalação do sifão para pia e caixas de gorduras em escala 1:20; • Desenhos isométricos de água; • Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.4 Instalações Mecânicas e de Utilidades 5.1.4.1 GLP

• Planta baixa das redes em escala compatível com a clareza do desenho; • Desenhos isométricos em escala 1:20; • Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto; • Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.4.2 Ar Condicionado • Planta baixa; • Cortes longitudinal e transversal; • Especificação em planta das características dos equipamentos; • Memorial descritivo, de cálculo e especificação de materiais.

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5.1.4.3 Ventilação e Exaustão • Planta baixa; • Cortes longitudinal e transversal; • Detalhe de instalação da exaustão mecânica; • Especificação em planta das características dos equipamentos; • Memorial descritivo, de cálculo e especificação de materiais.

5.1.5 Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio (obrigatoriamente com carimbo de aprovação do Corpo de Bombeiros local)

• Planta baixa das redes em escala compatível com a clareza do desenho; • Desenhos isométricos em escala 1:20; • Detalhes que se fizerem necessários à perfeita clareza do projeto; • Detalhes de instalação dos equipamentos (detectores , sprinklers e extintores); • Memorial descritivo e especificação de materiais.

5.1.6 Elementos Estruturais (Mezanino)

• Planta baixa lay-out; • Cortes longitudinal e transversal; • Especificação dos revestimentos de piso, paredes e teto; • Detalhes construtivos: chapa da base dos pilares, perfis, chapas dobradas, escada; • Mapa de cargas nos pilares, obedecendo às cargas máximas admissíveis; • Memória de cálculo e esforços nas estruturas existentes, com indicação das cargas adotadas para

o peso próprio da estrutura, revestimentos e sobrecargas de equipamentos, mercadorias etc. 5.2. Condições de Entrega dos Projetos Os projetos deverão ser apresentados ao Comitê Técnico, por meio eletrônico em programa do tipo CAD de uso da INFRAERO. Apresentar, também 3 (três) vias dos projetos, em papel, dobrados em formato A4/ 210mm x 297mm ou A3/ 420mm x 297mm ( envelope, encadernação ou pasta), cujas escalas poderão se adequar conforme a necessidade de sua perfeita compreensão. Escalas indicadas: 1:20, 1:25 e 1:50. Em conjunto com os projetos deverá ser apresentada a seguinte documentação:

• Memorial descritivo e de cálculo bem como as especificações de materiais, equipamentos e fabricantes;

• ART’S (Anotação de Responsabilidade Técnica) dos projetistas contratados;

Após a aprovação pelo Comitê Técnico, os projetos não poderão ser modificados, a não ser em casos excepcionais durante a execução, com encaminhamento da justificativa submetida à aprovação do Comitê Técnico e posterior “As Built”. Todas as pranchas deverão conter carimbo conforme modelo anexo 1, constando claramente o código e nome fantasia da concessão, o número do CREA e assinatura do projetista, bem como o “de acordo” do concessionário;

Sempre que houver necessidade, o Comitê Técnico poderá solicitar projetos complementares;

6. ARQUITETURA E ELEMENTOS ESTRUTURAIS

6.1. OBJETIVO Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de arquitetura das concessões internas ao Terminal de Passageiros - TPS.

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6.2. TERMINOLOGIA

Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições:

6.2.1. Projeto de Arquitetura

Conjunto de elementos gráficos que visa definir e disciplinar a execução e instalação de componentes de ambientação, de modo a implementar e qualificar os espaços arquitetônicos da edificação.

6.2.2. Ambientação

Dotar os espaços interiores da edificação, dos elementos necessários à sua completa adequação ao uso a que se destina.

6.2.3. Revestimentos

Elementos que cobrem uma superfície, a ela incorporados após sua execução.

6.2.4. Aplicações

Elementos apostos a uma superfície, como: painéis fotográficos, de avisos, placas de comunicação e sinalização, quadros, objetos de arte e outros.

6.2.5. Equipamentos

Elementos necessários ao exercício efetivo das atividades enunciadas no programa de necessidades.

6.2.6. Equipamentos de Massa

Equipamentos de uso geral, normalmente produzidos em série, como mesas, cadeiras, armários e outros.

6.2.7. Equipamentos Especiais

Equipamentos de uso restrito quer por exigir cuidados especiais, quer por apresentar características particulares de representatividade, nem sempre produzidos em série, como aparelhos eletrônicos, mobiliários especiais e outros.

6.2.8. Programa de Necessidades

Relação dos espaços e suas características referentes à ambientação, necessários a realização das atividades previstas em uma determinada edificação.

6.2.9. Fluxograma Operacional

Representação gráfica da seqüência de operações necessárias a realização das diversas funções e atividades previstas no objetivo da edificação, quer sejam principais, quer sejam complementares.

6.3. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

6.3.1 Integrar o projeto da concessão com o da edificação existente, harmonizando seus objetivos, funções e formas de utilização dos espaços do edifício.

6.3.2. Conhecer o objetivo de cada espaço, sua representatividade em função de sua finalidade, uso e atividade, e seu relacionamento com os demais espaços.

6.3.3.Obter informações com relação às funções principais, de apoio de serviços do edifício e seus fluxos operacionais, de materiais e serviços, de maneira a permitir o estudo da interação dos diversos espaços.

6.3.4.Obter informações com relação ao elemento humano que ocupará o edifício, trabalhando ou sendo atendido, nos seus aspectos qualitativos e quantitativos (com a necessária projeção de demanda).

6.3.5. Obter informações quanto aos equipamentos necessários às várias atividades programadas.

6.3.6. Determinar os tipos de equipamentos cujo dimensionamento seja o mais adequado para o uso e cujos materiais componentes sejam adequados às condições climáticas locais, sempre em conformidade com as suas especificações.

6.3.7. Determinar os tipos de materiais a serem usados de acordo com a atividade do ambiente e com as condições climáticas locais.

6.3.8. Conhecer, se já estiver construída, a área edificada de que trata o projeto, nos seguintes aspectos:

• Configuração física do edifício;

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• Ambiente em geral no que se refere a:

⇒ Adequação da arquitetura ao clima;

⇒ Insolação e cargas térmicas incidentes sobre a edificação, verificando a necessidade de correções térmicas pelo projeto de interiores.

⇒ Níveis de iluminação exterior, para verificação dos sistemas da iluminação natural;

⇒ Níveis e fonte de ruído relativo ao local, para verificar a necessidade de correções acústicas no projeto de interiores.

6.3.9. Elaborar o projeto da concessão de modo a estar inteiramente harmonizado com o projeto da edificação. Para tal, obter os elementos desse projeto que digam respeito não só a configuração dos espaços da edificação como aos materiais a serem empregados.

6.3.10. Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto:

• Garantir o conforto e bem-estar em cada um dos ambientes considerados e no conjunto da edificação;

• Respeitar os limites verticais e horizontais estabelecidos, conforme plantas cadastrais da concessão fornecidas pela CRLF;

• É proibido alterar as paredes limítrofes, sem prévia autorização do Comitê Técnico.

• As paredes limítrofes , quando pertencentes ao mesmo concessionário, poderão ser parcialmente ou totalmente removidas por conta do mesmo. Caso aconteça, por qualquer motivo o término / desistência da atividade comercial, a mesma deverá ser reconstruída respeitando as mesmas características da parede demolida.

• Em busca de uma harmonia estética no Aeroporto, recomendamos o máximo de cuidado na elaboração das fachadas das lojas e dos projetos dos quiosques. Alertamos para que o quiosque não possua quinas cortantes.

6.4.CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser observadas as seguintes condições específicas, adotadas no Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, para os projetos de concessões.

6.4.1. Sobrecargas na estrutura e vedações:

6.4.1.1. Área de concessões: sobrecarga acidental = 300 kgf/m²

sobrecarga permanente = 477 kgf/m² sobrecarga total = 777 kgf/m² Observações: 1. As cargas incluem móveis, equipamentos e outras sobrecargas fixas ou acidentais. Sempre que houver necessidade de instalação de equipamentos de maior porte (câmaras frigoríficas, depósitos ou cofres) o concessionário deverá formalizar uma consulta prévia ao Comitê Técnico.

2. A estrutura da laje de piso do quiosque foi projetada para uma sobrecarga útil ou acidental de 300 Kg/m2. 3. A área de ocupação do mezanino poderá ser total, desde que sejam respeitadas a altura mínima do “pé direito” das concessões (2,45m) e a altura mínima do “pé direito” para mezaninos (1,80m). 4. As alturas das testeiras das lojas estão descritas abaixo e nos detalhes 09 ao 19:

• Térreo - 2,45m (eixo F) e 2,15m; • 1º pavimento - 2,35m (eixo F) e 2,10m; • 2º pavimento - 2,40m.

5. Os mezaninos deverão ser dimensionados para não sobrecarregar a carga acidental máxima admissível de 300 kgf/m² no piso onde está apoiada em toda a sua área de contato com o mesmo, considerando que além do mezanino e considerado como carga acidental sua sobrecarga e também a sobrecarga acidental no piso não oriunda do mezanino. Este por sua vez deve possuir uma estrutura independente, não sendo apoiado na

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cinta de amarração da alvenaria. 6. Não são previstas sobrecargas diferenciadas para lojas de alimentação.

7. A carga concentrada sobre a área da cuba entre as nervuras da laje do piso, espessura de 5 cm, não deverá ultrapassar 2.100 kgf. Caso positivo, deverão ser estudados apoios que permitam distribuir essa carga sobre as nervuras. 6.4.1.2. Área externa às concessões: sobrecarga acidental = 400 kgf/m²

6.4.1.3. Paredes Limítrofes / Pilares:

• As paredes limítrofes foram executadas em blocos de concreto e poderão ser usadas para suporte de quaisquer elementos das instalações, tais como prateleiras, mostruários, etc. Instalações de qualquer natureza deverão ser embutidas nestas paredes, porém não deverão ultrapassar 1/ 3 da espessura da mesma. Os dutos não poderão ser embutidos nestas paredes, podendo somente ser fixados as mesmas com braçadeiras. A única exceção é para os quadros elétricos e de telefonia, que poderão ser embutidos até o eixo da parede.

• Somente para as paredes limítrofes do eixo F do 1° pavimento, no fundo das lojas (conforme plantas cadastrais) , foram executados fechamentos em painel de gesso tipo DRY-WALL. O fechamento interno à loja deverá ser executado pelo concessionário, através de painel do tipo contraplaca em gesso.

• O fechamento das lojas, quando acima da testeira e do forro do Mall, será tipo estanque às custas do Concessionário, conforme informações nas Plantas Cadastrais, respeitando o detalhe de arremate no anexo 24.

• O fechamento das lojas, quando acima da testeira e abaixo do forro do Mall, deverá ser em vidro laminado de 10mm ou chapa de aço galvanizado, conforme informações nas Plantas Cadastrais, respeitando o detalhe de arremate no anexo 24.

• Os pilares poderão ser revestidos com uma estrutura independente “camisa”, podendo esta estrutura ser suportada ou fixada no piso e acima do forro, e com as faces cobrindo as reentrâncias para descida de instalações sendo de fácil remoção. As vigas em concreto também poderão ser revestidas com estrutura independente, sendo esta fixada acima da linha do forro. Em hipótese alguma, as vigas e pilares de concreto aparente poderão sofrer rasgos ou serem perfurados.

6.4.2. Pisos:

• O piso da concessão será entregue ao concessionário com desnível de 5 cm em relação ao Mall acabado.

• O piso acabado deverá estar em nível com o piso de circulação do TPS, delimitado por soleira de granito (branco abelha) igual ao Mall do Terminal.

• No caso do fechamento da concessão ser recuado em relação ao alinhamento, é obrigatório que o piso do Mall (em granito branco abelha) seja estendido para o interior do espaço locado, até a linha de fechamento, às custas do Concessionário.

• Em lojas abertas (sem portas), será permitido ao concessionário a execução de pisos coerentes com a arquitetura em uso da loja, desde que haja uma transição (granito/cerâmica, granito/madeira, etc) aprovada pelo Comitê Técnico.

• Qualquer desnível no interior da concessão deverá ser feito com piso falso, não se admitindo o enchimento com qualquer tipo de material.

• Nos casos de concessões destinadas à alimentação ou àquelas cujo funcionamento sujeita o piso à ação da água, deverá ser a laje do piso, obrigatoriamente, impermeabilizada a custo do concessionário. Na área de preparo poderá ser estudado um desnível de até 10cm, em relação ao piso acabado, executado com concreto celular ou concreto leve.

• Nas áreas destinadas à alimentação, o piso deverá ser impermeabilizado. Nas demais áreas, deverão ser impermeabilizadas as áreas dos sanitários, utilizando manta pré-fabricada.

• Quando houver junta de dilatação atravessando o piso, esta será entregue protegida, cabendo ao concessionário proceder de maneira a não atingir o tratamento da junta no decorrer da execução da obra. Não executar serviços sobre ela para que não haja dano à mesma, ou seja, deve respeitar a junta de

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maneira a não cobri-la com o piso. • Não se deve pavimentar o piso sobre a junta de dilatação, que tem 2,5 cm, para evitar fissuras posteriores.

Nestes casos, a junta devera ser tratada com enchimento de mastique elástico e colocação de junta JEENE com seção apropriada para constituir-se em elemento integrado do piso da loja, visando evitar infiltrações nas lojas dos pavimentos inferiores.

Pisos dos quiosques: • O piso dos quiosques deverá possuir uma elevação de 10cm com relação ao piso do Mall obedecendo

rigorosamente às dimensões previstas na planta cadastral. Este piso elevado visa facilitar o encaminhamento das instalações bem como a manutenção das mesmas.

• O material utilizado para execução do piso elevado deverá ser resistente a esforços e de fácil remoção e

possuir superfície que permita a limpeza por completo de toda área do quiosque. • Todo quiosque cujo funcionamento sujeite o piso direta ou indiretamente à ação d’água, obrigatoriamente,

deverá executar um piso elevado adequado a sua atividade. Adotar embasado em lâmina de borracha;

6.4.3. Forros:

• O concessionário deverá instalar um forro removível, para proporcionar acesso livre às instalações existentes na parte superior a qualquer tempo pelo Comitê Técnico.

• Não será permitido o uso de forro de material inflamável (madeira, plástico, etc).

• O rebaixamento do forro deverá ser aplicado a uma altura mínima de 2,45m, independente da execução de mezaninos. Neste caso deverá haver a extensão da rede de Sprinkler sob o mesmo, às custas do concessionário.

• Deverão ser confirmadas as alturas das testeiras das concessões, pois não será permitido rebaixamento de forro com altura inferior às mesmas, fazendo-se necessário adequá-las ao projeto.

• Não será permitida a sustentação do forro nos suportes executados para instalações de ar condicionado,

elétricas, sprinklers ou quaisquer outras. • Peso do forro a ser instalado não deverá ultrapassar os limites estabelecidos. • A sustentação poderá ser executada na laje do teto ou na estrutura metálica do mezanino.

• Não será permitida a suportação de qualquer elemento arquitetônico ou de instalações do quiosque no forro do MALL.

6.4.4. Fachadas / Vitrines:

• Todos os materiais especificados deverão ser nobres, resistentes, duráveis e incombustíveis. Não serão aceitos reboco pintado e espelho ao alcance das pessoas.

• Na elevação voltada para a circulação de passageiros, deverão ser respeitados os limites, detalhes e arremates padrão, apresentados nas plantas cadastrais e nos anexos 9 a 19 e 24.

• Os arremates deverão se ajustar harmoniosamente aos demais elementos do TPS.

• As lojas de alimentação, exceto os restaurantes, devem ter fachadas totalmente abertas.

• Não serão permitidos balcões ou guichês de atendimento no alinhamento das fachadas das lojas, sendo exigido o afastamento mínimo de 1 (um) metro;

No caso de utilização de fechamento das mesmas, devem levar em consideração os critérios abaixo: • O fechamento com panos de vidro deverão ser laminados com espessura mínima de 10 mm obedecendo

às normas da ABNT e encaixilhados junto à soleira para que não haja infiltração de água. É

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expressamente proibido o uso de vidro do tipo comum e empenas muito altas. • A parte inferior da vitrine voltada para a circulação interna comum deverá possuir rodapé, com altura

mínima de 7cm, executado em material resistente e imune à água e/ou produtos empregados na limpeza do piso.

• O vão de acesso (porta) deve ter dimensões mínimas de 2,00 x 2,10m; • As vitrines em vidro devem possuir transparência mínima de 70%; • É proibida a instalação de portas metálicas (do tipo enrolar) nas fachadas das lojas; • Os elementos componentes da fachada que necessitam de apoio poderão fixar-se nas paredes limítrofes,

dependendo de sua carga, porém não devem ser atirantados ao fechamento superior da loja; • Os equipamentos utilizados para a exposição de mercadorias devem possibilitar o fácil acesso dos clientes,

mesmo quando empurrando carrinho de bagagem; • Proteção contra choques dos carrinhos de bagagem. Será por conta do Concessionário a colocação (ou

não) da proteção das vitrines e balcões, contra eventuais choques dos carrinhos de bagagem conduzidos pelos usuários do Aeroporto. Será de sua responsabilidade qualquer dano (ao patrimônio ou pessoas) advindo da falta ou ineficiência da proteção adotada, a qual deverá estar localizada em seu espaço (não poderá ser utilizado o espaço de circulação interna comum). Recomenda-se verificar os detalhes pertinentes do carrinho, assim como seu uso, no Terminal de Passageiros;

No caso das concessões de quiosques; • Poderão ter formatos variados e deverão respeitar os limites indicados na planta cadastral. • Em todo seu perímetro deverá ser previsto um rodapé “tablado” protetor de no mínimo 10cm de altura e

vedação com pasta à base de silicone. Adotar em toda extensão do tablado um embasado em lâmina de borracha, siliconado nas laterais, sob mesmo alinhamento deste de forma a não ser visualmente percebido para que não comprometa sua estética, evitando assim infiltração de água e danos ao quiosque;

• O balcão deverá obedecer, rigorosamente, o alinhamento máximo definido na planta cadastral. 6.4.5. Letreiros: • Serão fixados em testeiras padronizadas, executadas pela INFRAERO, seguindo os limites informados nas

plantas cadastrais e nos anexos 09 a 19 e 25. • Deverão ser construídos com materiais nobres, resistentes e duráveis Não serão permitidos letreiros

simplesmente pintados sobre painel de caixa acrílica, lona vinílica ou similares; • Poderão ter formatos variados, podendo avançar até 15cm de projeção na área do Mall, mantendo livre sob

os mesmos as alturas mínimas pré-fixadas nas plantas cadastrais.

• Nas fachadas das concessões deverão conter somente o “nome fantasia” e, quando necessário, a atividade principal. Marca de produtos, publicidade e outros dizeres ou informações devem ser colocados no interior da loja.

• Só será permitido um letreiro por alinhamento de fachada.

• Não poderão ser fixados ao forro ou laje da área do Mall, nem deixar a fixação exposta. Se houver necessidade de sustentação, deverá ser estruturado na laje do teto ou atirantado à loja, respeitando os limites e perfis laterais.

• Poderá ter letras sobrepostas ou em chapa vazada.

• Deverão ser preferencialmente luminosos. No caso de letreiros sem iluminação não poderão ser instalados

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posteriormente spots, luminárias ou similares.

• Não será permitido o uso de luz intermitente (pisca-pisca) e NÉON aparente nas fachadas.

• Nos quiosques, os letreiros, luminosos ou não, deverão limitar-se à área definida para o mesmo com a altura mínima do piso do Mall até o letreiro com 2,10m. Os mesmos não poderão ser fixados nos pilares, paredes, forros, perfis metálicos e piso do TPS.

• As áreas de vitrines e o letreiro serão cuidadosamente analisados de modo a assegurarmos os padrões de harmonia e estética previstos para o Aeroporto.

6.4.6 Espaço Aéreo • Em algumas lojas (térreo / eixo F), parte do mesmo será utilizado para Galeria Técnica do TPS, conforme

informações constantes das plantas cadastrais da concessão. 6.4.7 Iluminação • Tratar com especial atenção o projeto de iluminação da loja, uma vez que ela representa importante fator

de comunicação com o cliente e promove a correta exposição de produtos, estimulando vendas. • As vitrines das fachadas das lojas deverão, preferencialmente, ser iluminadas com lâmpadas halógenas,

dicróicas ou vapor metálicas. Em todos os casos os aparelhos de iluminação devem ser apropriados para evitar ofuscamento direto ou refletido.

• Realçar o fundo da loja, aumentando a sua atratividade. • Especificar luminárias que promovam o direcionamento do fluxo luminoso para o produto/área de

exposição, sem provocar ofuscamento direto da fonte de luz ou refletido. • Usar lâmpadas de alta eficiência energética – baixo consumo e alto fluxo luminoso, minimizando custos

operacionais. • Não serão permitidas lâmpadas aparentes – “nuas” – que ofuscam e desvalorizam o produto, bem como

luminárias que não alojam completamente as lâmpadas - a exemplo de PL’s em soquetes de lâmpadas incandescentes, a não ser por efeito plástico justificável e mediante aprovação do Comitê Técnico.

• No caso de manutenções periódicas ou corretivas, para substituição de equipamentos e acessórios manter

as mesmas especificações do projeto original aprovado pelo Comitê Técnico. • Quiosques poderão utilizar à iluminação do Mall do TPS. 6.4.8 Impermeabilização • As concessões que possuírem sanitários, áreas de preparo de alimento e aquelas sujeitas à ação de água,

deverão ser obrigatoriamente impermeabilizadas às custas do Concessionário. • Deverá atender a NBR-9574 e a NBR-9575, ser executada em manta asfáltica com 3 mm de espessura e

proteção mecânica em argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e arremates verticais de 0,20cm em relação do piso acabado;

6.4.9 Depósitos • As concessões poderão prever um depósito para pequeno estoque de mercadorias (ATENÇÃO PARA A

SOBRECARGA). • As paredes que dividem os depósitos das demais dependências da loja ou forro deverão ser de material

resistente ao fogo, desde a laje de piso até a laje de cobertura.

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• Deverá ser previsto local para guarda de pertences dos funcionários. 6.4.10 Escadas • Todas as escadas deverão ser metálicas; • As escadas de acesso ao mezanino deverão ter largura mínima de 0,80 m, com dimensões de espelho e

piso que proporcionem conforto e segurança, tendo como balizadores as seguintes dimensões: espelho máximo de 0,18m de altura e piso com profundidade mínima de 0,25m.

• A largura mínima das escadas de uso coletivo deverá ser de 1,20m. • Serão admitidas escadas em leque desde que a profundidade mínima de degrau seja medida pela linha de

eixo e a profundidade mínima junto ao bordo anterior não seja inferior a 0,15m. • As escadas circulares serão permitidas desde que tenham uma largura mínima de degrau igual a 0,60m. • Toda e qualquer escada deverá ser provida de corrimão e oferecer passagem livre igual ou maior que

2,10m.

6.4.11 Mezaninos:

• As informações relativas à disponibilidade de execução, pelo Concessionário, constam nas plantas cadastrais da concessão.

• Caso o concessionário pretenda realizar este tipo de instalação, em loja não prevista no cadastro, deverá apresentar consulta prévia ao Comitê Técnico, que analisará a existência de interferências com instalações no entreforro sobre as mesmas.

• Sendo aprovada a implantação dos mesmos, deverão atender às normas municipais e da ABNT, executados com material incombustível.

• A área de ocupação permitida será o espaço aéreo total disponível.

• Somente será permitida a execução em estrutura metálica com piso em chapa metálica ou chapa tipo Wall, podendo ser revestido com o material decorativo desejado, desde que também incombustível ou com tratamento antichama.

• A estrutura deverá apoiar-se diretamente sobre o piso da loja, evitando utilizar as paredes limítrofes/divisórias ou suspender através do piso imediatamente superior.

• As paredes limítrofes/divisórias do mezanino também deverão ser em material incombustível – painel Wall, gesso - ou conforme informações das plantas cadastrais. Alvenarias convencionais não serão permitidas.

• Se alguma face do mezanino ficar aberta para a loja esta deverá ser protegida com guarda-corpo de, no mínimo, 0,90 m de altura.

• Devem ser respeitadas as alturas mínimas permitidas de pé direito da loja (2,45m) e de pé direito do mezanino (1,80m).

• Devem ser verificadas as alturas abaixo das testeiras das lojas nas plantas cadastrais. • Os mezaninos deverão ser dimensionados para não sobrecarregar a carga acidental máxima admissível de

300 kgf/m² no piso onde esta apoiada em toda a sua área de contato com o mesmo, considerando que alem do mezanino e considerado como carga acidental sua sobrecarga e também a sobrecarga acidental no piso não oriunda do mezanino.Não será admitida carga puntiforme, deve-se distribuir a carga o máximo possível através das placas.

• Não são previstas sobrecargas diferenciadas para lojas de alimentação.

6.4.12. Pontos de entrega das instalações nas lojas:

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6.4.12.1. Shaft de medição (armário de distribuição)

• Será instalado no interior das concessões comerciais, com localização conforme plantas cadastrais, um armário para quadros de distribuição e medidores, onde serão entregues os pontos de interligação da concessão com as redes internas de abastecimento do TPS. Verificar na tabela abaixo a referência dos ítens relacionados ao anexo 4 deste manual:

ITEM DESCRITIVO DO PONTO DE ENTREGA

1 TUBULAÇÃO DE VENTILAÇÃO PARA REDE DE GÁS

2 TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO, RETORNO DE ÁGUA GELADA

3 TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA, ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM HIDRÔMETRO

4 TUBULAÇÃO DE GÁS PARA COZINHA, COM MEDIDOR DE GÁS

5 TUBULAÇÃO DE TELEMÁTICA

6 TUBULAÇÃO DE ELÉTRICA, COM O ALIMENTADOR DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSÃO

7 TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO (SAPIOS)

• O concessionário deverá executar o fechamento do referido armário com uma porta, de forma que assegure os padrões de harmonia e estética previstos no projeto de arquitetura, permitindo também o acesso livre e rápido às instalações, a qualquer tempo, pela fiscalização da INFRAERO.

6.4.12.2. Esgoto secundário

• Deverá ser verificado “in loco” a chegada do esgoto secundário.

6.4.12.3. Sistema Informativo de Vôos (SIV)

• Será disponibilizado somente para o restaurante, internamente no seu espaço aéreo, um ponto de interligação com o SIV do TPS, devendo ser conferida a localização pelo projetista da especialidade no arquivo técnico de projetos da DERF.

• O concessionário que achar necessária a instalação da conexão de sua loja com o sistema SIV deverá fazer consulta prévia à INFRAERO, através da CLRF.

6.4.12.4. Ar condicionado (fancoil)

• Para a locação do ar condicionado (fancoil) deverá ser previsto um espaço especificamente para esse fim, isolado dos outros ambientes, inclusive com paredes de gesso no caso dos mezaninos.

• A área deverá ser dimensionada de acordo dimensionamento da máquina, garantindo as circulações mínimas de 0,60m de largura em todo o contorno do mesmo, visando facilitar a manutenção.

• Quanto à sustentação do equipamento, quando não houver mezanino, deverá ser apresentado projeto estrutural do suporte do mesmo para análise pelo comitê técnico.

• Em nenhuma hipótese esse ambiente poderá ser utilizado para qualquer outro fim, inclusive guarda de mercadorias.

6.4.13. Pontos de entrega das instalações dos quiosques:

• No piso do quiosque, conforme plantas cadastrais, será instalados uma caixa distribuição com os pontos de interligação da concessão com as redes internas de abastecimento do TPS, para suprir as necessidades dos quiosques. Na tabela abaixo estão relacionadas as referidas instalações conforme anexos 5, 6 , 21 22 deste manual:

ITEM DESCRITIVO DO PONTO DE ENTREGA

1 TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA, ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM HIDRÔMETRO

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2 TUBULAÇÃO DE TELEMÁTICA

3 TUBULAÇÃO DE ELÉTRICA, COM O ALIMENTADOR DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DO QUIOSQUE.

4 TUBULAÇÃO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO PREDIAL DE INFORMAÇÕES OPERACIONAIS ( SAPIOS)

5 TUBULAÇÃO DE ESGOTO DE GORDURA (PIA)

6 TUBULAÇÃO DE ESGOTO (RALO)

6.4.14. Escolha de Materiais

A escolha dos materiais deverá levar em conta condições ambientais, de manutenção e de conservação, considerando:

• Técnicas construtivas adequadas à industria, materiais e mão-de-obra locais;

• Aproveitamento dos materiais em suas dimensões padrão de fabricação;

• Condições econômicas da região;

• Características funcionais e de representatividade dos espaços da edificação;

• Exigências humanas relativas ao uso dos materiais;

• Condições climáticas locais e exigências humanas relativas ao conforto térmico-acústico e a iluminação natural;

• Facilidade de conservação e manutenção dos materiais escolhidos.

• Facilidade de remoção.

6.4.14.1.Revestimentos (Paredes, Forros, Pisos, Painéis e outros).

A escolha dos tipos de revestimento deverá atender a:

• Resistência a agentes agressivos;

• Desempenho acústico, térmico e de iluminação natural ou artificial;

• Resistência ao fogo;

• Resultados visuais (cor, textura e conjunto);

• Desempenho adequado ao tipo de utilização do ambiente: molhado, abrasivo, ácido e outros;

• Economia quanto ao custo inicial e de manutenção.

6.4.14.2. Equipamentos.

A escolha dos equipamentos, fixos ou móveis, deverá levar em consideração:

a) Para Equipamentos em Geral:

• A necessidade em função da atividade de cada espaço (uso, segurança, higiene, comunicação, funções especiais, como de laboratório, cozinha e outras);

• Aspectos econômicos quanto aos custos iniciais e de manutenção;

• Resultado visual harmonioso quer quanto ao conjunto de equipamentos, que devem guardar entre si um mesmo aspecto (linha de produtos), quer quanto ao objeto isolado;

• Simplicidade e eficiência na sua montagem e no seu uso;

• Tratando-se de objetos que entrem em contato direto com o corpo humano, escolha criteriosa dos materiais, bem como de dimensões ergonômicas, a fim de proporcionar uma sensação de conforto e bem - estar ao usuário;

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• Quando não forem encontrados no mercado, exigirão projetos específicos dos equipamentos necessários ao desenvolvimento de atividades especiais, como as exercidas em laboratórios, cozinhas e lavanderias.

b) Para Paredes Divisórias

Toda e qualquer parede de fechamento da concessão deverá ser projetada levando em consideração os materiais aplicados no entorno do projeto de arquitetura do TPS, sendo que os revestimentos indicados estarão sujeitos a aprovação pelo Comitê Técnico.

Em hipótese alguma, os quiosques, poderão ser executados em blocos cerâmicos ou qualquer outro material que exija modificações da arquitetura ou remoção do revestimento do piso, pilares e paredes do TPS.

A escolha do tipo de paredes divisórias deverá assegurar as condições mínimas que atendam a:

• Resistência mecânica;

• Resistência a agentes químicos, físicos, biológicos e outros;

• Resistência ao fogo;

• Desempenho térmico, acústico e iluminação natural, de acordo com as atividades exercidas no espaço.

• Condições de higiene compatíveis com o ambiente;

• Resultados visuais (cor, textura e conjunto);

• Segurança;

• Estanqueidade quando for o caso;

• Economia quanto ao custo inicial e de manutenção.

6.4.14.3 Condições Especiais

O projeto deve levar em considerarão o elemento humano que utilizará a concessão, prevendo condições especiais para idosos, crianças e deficientes físicos, para tanto, medidas de conforto, segurança, informação e funcionalidade, atendendo as normas próprias para tais casos.

O espaço interno das lojas, sempre que possível, deverá permitir o trânsito de passageiros com carrinhos de bagagem.

6.5. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

6.5.1. Os projetos e execução de arquitetura das concessões internas do Aeroporto Internacional Guararapes deverão atender às seguintes normas:

• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento

• Normas do Ministério do Trabalho (CLT)

• Código e normas sanitárias do Estado (Código Municipal de Saúde – Lei n° 16.004/95, Código Sanitário do Estado de PE – Decreto n° 20.786/98, ANVISA – RDC n ° 02/03 de 08.01.03 /Portaria 326 – julho de 97 /Portaria 1428 de 23.11.93 /www.anvisa.com.br, ABNT – NBR n° 8160 e MT – NR n° 24)

• Posturas municipais

6.6. ETAPAS DE PROJETO

6.6.1. Os projetos de arquitetura e elementos estruturais fazem parte do conjunto de documentos técnicos da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.

6.6.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Plantas do(s) piso(s), inclusive mezanino, com paginação dos materiais adotados; planta baixa com o layout do mobiliário, planta do forro com indicação dos pontos de luz e planta de pontos elétricos, com medidas internas de todos os compartimentos, espessura de paredes, materiais e acabamentos, indicações de cortes, cotas de nível, legendas, elevações, ampliações e detalhes;

• As plantas apresentadas deverão conter as indicações dos equipamentos previstos nos projetos de instalações complementares, tais como: ar condicionado (grelhas de insuflamento e retorno), prevenção e

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combate à incêndio (extintores, detectores e sprinklers), elétrica (luminárias de emergência), exaustão mecânica (coifa e exaustor), sonorização (sonofletores);

• Dimensões e cotas relativas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, altura dos peitoris e sentido de abertura;

• Todas as elevações internas, indicando os fechamentos, sentidos de abertura das portas e esquadrias, materiais de mobiliário e acabamentos; e externas, com disposição e tipo do letreiro com especificações;

• Cortes, indicando o pé direito dos compartimentos, altura das paredes, cotas de nível das escadas e patamares, de piso acabado e forro, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de execução e acabamentos;

• Indicação da necessidade de impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra umidade (quando necessário);

• Ampliações, se for o caso, de áreas molhadas, com posicionamento de aparelhos hidráulico sanitários, especificando tipo e detalhes necessários; de esquadrias e portas, especificando o material utilizado, o tipo de vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, acabamentos e aberturas das peças, sejam verticais ou horizontais;

• Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita compreensão, como escadas, bancadas, balcões, mobiliário geral, armários, divisórias, vitrines, luminosos, equipamentos de segurança e outros fixos;

• Se a indicação de materiais e equipamentos for feita por códigos ou símbolos, incluir legenda indicando o material, dimensões de aplicação e demais dados de interesse na execução das obras;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;

⇒ Lista de materiais;

Os detalhes de arquitetura que interferem nos projetos complementares deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

6.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

a) APROVADO – projeto liberado para execução.

b) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

c) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 6.6., com 03 (três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.

6.7. ETAPAS DE EXECUÇÃO

A CLRF informará ao concessionário a programação de inspeção das obras e serviços, bem como, as eventuais irregularidades encontradas quando das inspeções periódicas.

Para o atesto da conclusão das obras de arquitetura e elementos estruturais (mezanino) da concessão, o concessionário será informado pela CLRF sobre o resultado do termo de vistoria final, realizado pela INFRAERO.

7. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS

7.1. INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

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7.1.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de água fria das concessões internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre.

7.1.2. CONDIÇÕES GERAIS

Deverá ser observada a seguinte condição geral:

7.1.2.1 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega do ramal de água fria, com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros nominais (ver anexos 4, 5, 6 e 8).

7.1.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1.3.1. Para concessões cujos projetos de arquitetura contemplam sanitários internos, deverão estar disponibilizadas redes de água fria bruta (mictórios e vasos sanitários) e potável (lavatórios, bebedouros e demais pontos de consumo). Estas redes em nenhuma hipótese poderão estar interligadas, responsabilizando-se o concessionário por todos os prejuízos e danos decorrentes de tal deliberação.

7.1.3.2. O detalhe dos pontos de instalação dos ramais de água bruta para alimentação dos vasos sanitários deverá obedecer ao detalhe construtivo dos anexos 4 e 20 deste manual.

7.1.3.3. Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados e dimensionados de modo a não permitir a sua deformação física.

7.1.3.4. Nas concessões comerciais previstas para lanchonetes, fast food, restaurantes, banco, salas CIP’s e VIP’s, deverão ser previstos hidrômetros para medição de consumo de água (ver anexo 4).

7.1.3.5. Nas concessões comerciais previstas para quiosques de alimentação, deverão ser previstos hidrômetros para medição de consumo de água (ver anexo 5 e 6).

7.1.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

7.1.4.1. Os projetos e execução das instalações de água fria das concessões internas do Aeroporto Internacional Guararapes deverão atender às seguintes normas:

• NBR-5626 – Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento

• NBR-5984 – Norma Geral de Desenho Técnico – Procedimento

• Normas regulamentadoras da CLT (Cap. V – Tít. I).

• NR-24 – Condições sanitárias dos locais de Trabalho.

7.1.5. ETAPAS DE PROJETO

7.1.5.1 Os projetos de instalações hidráulicas fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de arquitetura e instalações da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.

7.1.5.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Planta baixa do ramal hidráulico, com indicação de ampliações, cortes e detalhes, inclusive o detalhamento de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios;

• Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala 1:20, com o detalhamento das instalações;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;

⇒ Lista de materiais;

Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

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7.1.5.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

d) APROVADO – projeto liberado para execução.

e) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

f) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 7.1.5., com 03(três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.

7.1.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO

Para o recebimento e atesto das instalações de água fria da concessão, o proponente responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá realizar testes de pressurização da rede hidráulica, com o acompanhamento da fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.

7.2. INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

7.2.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações de esgotos sanitários das concessões internas ao Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre, no caso do concessionário vir a carecer deste tipo de instalação.

7.2.2. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

7.2.2.1 Verificar in loco a chegada do esgoto secundário para as lojas.

7.2.2.2. Para o caso de quiosques, observar o ponto de entrega dos ramais de esgotos secundários (pia e ralo), com indicação do registro geral e os respectivos diâmetros nominais (ver anexos 5 e 6).

7.2.2.3. Verificar o arranjo geral dos pontos sanitários com definição das respectivas contribuições.

7.2.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser obedecidas as seguintes condições especificas:

7.2.3.1. Para os concessionários das salas CIP’s, VIP’s, banco, restaurante e fast-food’s será adotado o sistema de esgoto a vácuo para a rede primária de esgotos sanitários. O projetista responsável deverá adquirir as especificações do sistema na INFRAERO, através dos manuais técnicos da EVAC, responsável por este empreendimento no Terminal de Passageiros e incorporá-las em projeto. Os vasos sanitários especificados para este sistema são também da EVAC e deverão ser adquiridos pelo concessionário (ver detalhe de instalação do vaso sanitário a vácuo EVAC no anexo 20).

7.2.3.2. Será adotado o sistema de esgoto convencional para a rede secundária de esgotos sanitários. Serão disponibilizados ralos nas concessões para o recebimento dos efluentes da rede secundária e caixas de gordura para o recebimento de efluentes provenientes das pias de cozinha das concessões previstas para fast food, lanchonetes, quiosques de alimentação e restaurantes no Terminal de Passageiros.

7.2.3.3. Será disponibilizado, para cada concessão interna a ser climatizada, um ponto para drenagem do equipamento de resfriamento, que estará interligada ao ralo do ramal de esgoto secundário.

7.2.3.4. O projeto dos ramais primários e secundários de esgoto sanitário deverá estar integrado com a rede de alimentação de água bruta, prevista para alimentação destes pontos. Os mesmos não poderão, em hipótese alguma, ser alimentados pela rede de água potável, que alimentará os demais pontos para consumo da concessão.

7.2.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO:

Os projetos e instalações de esgotos sanitários das concessões internas do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Guararapes deverão atender às seguintes Normas:

• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento

• NBR-8160 - Instalações prediais de esgotos sanitários

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• Manual Técnico p/ Bacias Sanitárias a Vácuo EVAC VT900

• Manual Técnico p/ Sistema de Tubulações a Vácuo EVAC

7.2.5. ETAPAS DE PROJETO

A apresentação gráfica do projeto de instalações de esgoto sanitário deverá obrigatoriamente estar incorporada a uma apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias. Quando necessário e justificável, ou quando solicitado pela fiscalização, poderá ser feita apresentação em separado. O projetista deverá incorporar, no detalhe construtivo do vaso sanitário, o anexo 20, deste manual.

7.2.5.1 Os projetos de instalações hidráulicas fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de arquitetura e instalações da concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 (três) vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART anexo.

7.2.5.2. O documento será entregue na CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Planta baixa do ramal hidráulico, com indicação de ampliações, cortes e detalhes, inclusive o detalhamento de instalação do sifão para o caso de pias e lavatórios;

• Plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com consumo de água, preferencialmente em escala 1:20, com o detalhamento das instalações;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo;

⇒ Lista de materiais;

Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

7.2.5.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

g) APROVADO – projeto liberado para execução.

h) APROVADO COM RESTRIÇÕES – projeto com correções gráficas pendentes.

i) REPROVADO – projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições “APROVADO COM RESTRIÇÃO” ou “REPROVADO”, deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 7.2.5., com 03(três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de “APROVADO”.

7.2.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO

Para o recebimento e atesto das instalações sanitárias da concessão, o proponente responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá realizar testes de limpeza e funcionalidade da rede de esgoto sanitário, em conformidade com o projeto adotado, com o acompanhamento da fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.

8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS

8.1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

8.1.1. OBJETIVO

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Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de instalações elétricas das concessões internas do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional do Recife / Guararapes – Gilberto Freyre.

8.1.2. CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

8.1.2.1. Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega dos circuitos alimentadores das instalações elétricas, com indicação do limite de carga previsto para cada concessão (ver anexos 4, 5, 6, 8, 21, 22 e 23).

8.1.3. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Deverão ser observadas as seguintes condições especificas:

8.1.3.1. Verificar a disponibilidade de carga elétrica, tensão de utilização e nº de fases do circuito previsto para alimentação da concessão projetada em tabela indicada no anexo 8 deste Manual, adequando os limites de carga do projeto elétrico aos fornecidos pela mesma.

8.1.3.2. Em relação à execução das instalações:

8.1.3.2.1. Em instalações aparentes sobre o forro não poderão ser utilizados eletrodutos PVC, podendo ser utilizados os eletrodutos em aço galvanizado a fogo, Norma DIN 2440 e os mesmos deverão estar fixados ou apoiados em laje de teto ou distribuídos sobre a infraestrutura destinada à sustentação do forro.

8.1.3.2.2. Em instalações embutidas poderão ser utilizados os eletrodutos PVC rígido antichama Pirelli ou equivalente e, quando no piso, até no máximo 32mm abaixo do nível acabado. Em hipótese alguma poderão ser flexíveis (mangueiras ou “tigreflex”) e as caixas de passagem para utilização em alvenaria deverão ser apropriadas, com “orelhas” metálicas, para tal finalidade. Para caixas embutidas no piso poderão ser utilizadas as do tipo liga de alumínio DAISA ou equivalente.

8.1.3.2.3. O condutor terra e o condutor neutro devem ser totalmente isolados entre si, sem nenhum contato, sob pena de ocasionar a queima de equipamentos eletrônicos; 8.1.3.2.4. A locação do alimentador do concessionário está indicada na planta cadastral da concessão, no armário para quadros de distribuição e medidores (ver detalhe no anexo 4 deste Manual). As demais informações poderão ser obtidas sempre através do comitê técnico; 8.1.3.2.5. Os circuitos de iluminação deverão ser independentes dos circuitos de tomadas; 8.1.3.2.6. As tomadas de energia deverão ser do tipo com três contatos, para pino chato ou redondo, além do ponto de terra (2P+T e Universal 15A/250V); 8.1.3.2.7. As caixas para abrigar interruptores e tomadas deverão ser de PVC antichama, quando embutidas e em alumínio fundido tipo condulete, quando aparentes; 8.1.3.2.8. A seqüência de condutores nas tomadas 2P + T deverão ser sempre:- Fase na esquerda; - Neutro na direita e Terra no terminal apropriado. A inversão entre estes condutores pode ocasionar a circulação de correntes indesejáveis no condutor de aterramento, comprometendo todo o sistema da INFRAERO; 8.1.3.2.9. Todas as partes metálicas deverão ser aterradas (caixas metálicas, painéis, luminárias, eletrocalhas, eletrodutos galvanizados, perfilados, quadros); 8.1.3.2.10. A instalação do quadro de distribuição e possível deslocamento entre o alimentador e o shaft de medição ocorrerão por conta do CONCESSIONÁRIO, sendo a instalação do medidor efetuada pela INFRAERO. Conforme a carga prevista para cada concessionário, a seção dos alimentadores deverá ser igual ou inferior à especificada na planilha dos alimentadores das concessões (ver anexo 8). 8.1.3.2.11. Os quadros de distribuição serão preferencialmente em chapa metálica ou em composto termoplástico, desde que comprovadamente antichama, com porta articulada, contendo:

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• Barramento compatível com a corrente nominal e o nível de curto-circuito do sistema. Não serão aceitos barramentos fixados com placas de Fenolite ou Celeron;

• Barramentos independentes e isolados entre si, para neutro e terra. O barramento de neutro deverá ser

isolado da carcaça do quadro;

• Possuir espelho interno frontal para proteção das partes vivas; • Deverá ser fixada na face interna da porta de abertura do quadro de distribuição, uma cópia do diagrama

unifilar geral protegido por adesivo plástico transparente;

• Disjuntores parciais de proteção dos circuitos de distribuição, que podem ser monofásicos ou trifásicos. Todos os disjuntores, inclusive o geral, devem ser termomagnéticos, não se admitindo o uso de disjuntores exclusivamente térmicos, devendo possuir marca de conformidade do INMETRO (NBR gravado no corpo do disjuntor);

• Para todos os circuitos internos da concessão deverão ser previstos disjuntores individuais,

dimensionados de acordo com as cargas neles conectados; • Este quadro deve ser fixado a uma altura de 1,50m do piso, sendo vedada a sua instalação sob escadas

ou sobre o mezanino. Recomendamos que esta instalação ocorra o mais próximo possível do local de entrega do alimentador pela INFRAERO;

8.1.3.2.12. Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT; 8.1.3.2.13. A menor bitola admissível, em qualquer tipo de instalação elétrica, em cada concessão, será de # 2,5mm2, tanto para os circuitos de iluminação como para os circuitos de tomadas. Não será permitida a instalação de condutores expostos, sem proteção de eletrodutos, soltos acima do forro ou fixados à estrutura. Os condutores deverão ser de cobre, com isolação para 750V a 70ºC, para iluminação e tomadas. No caso dos alimentadores dos quadros, ou em condutores subterrâneos, deverão ser utilizados condutores com isolamento 0,6/1kV. Em ambos os casos os condutores deverão atender às especificações da NBR 6880 e NBR 6148 da ABNT; 8.1.3.2.14. Será admitido fiação mínima para o rabicho de ligação por luminária individual do tipo 3 x 2,5 mm2, em cabo com dupla isolação tipo PB até no máximo 0,80m de distância da caixa de distribuição ou ligação, sendo vedado o uso para agrupamento de luminárias. Esta solução não será permitida também no lançamento de condutores, sem proteção mecânica, no sentido horizontal, principalmente sob forros; 8.1.3.2.15. Para os equipamentos de aquecimento por resistência, a bitola mínima do condutor de proteção será de # 6 mm2; 8.1.3.2.16. A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

• Circuitos trifásicos: Fase A – Preto Fase B – vermelho Fase C – branco Neutro – Azul claro Terra – Verde. • Circuitos monofásicos Fase – Preto Retorno – cinza Neutro – Azul claro Terra – Verde

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8.1.3.2.17. As emendas e terminações entre condutores menores que #16mm2 (inclusive), deverão ser isolados por meio de solda 50/50. 8.1.3.2.18. Emendas para condutores maiores que # 16 mm2 deverão ser executadas por meio de conectores de pressão, comprimidas com ferramentas apropriadas. 8.1.3.2.19. As emendas deverão, obrigatoriamente, localizar-se nos conduletes e/ou caixas de passagem. Isolamentos de emendas e conexões de condutores serão executados com o emprego de no mínimo três voltas de fita isolante de borracha de autofusão referência 23 da 3M, recoberta por camadas sucessivas de fita isolante plástica auto-adesiva referência 33 da 3M. 8.1.3.2.20. De acordo com o Índice de Iluminância para lojas previsto na Norma Técnica NBR 5413 – Iluminância para Interiores, Item 5.3.58 - Lojas, o projeto luminotécnico deverá ter como referência o mínimo: • 300 lux para as áreas internas das concessões. NOTA: Conforme requisito de cálculo do projeto de Ar condicionado do terminal de passageiros serão considerados como carga térmica os seguintes índices:

• ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE: 60W/m2 • ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE: 72W/m2

8.1.3.2.21. O fator de potência mínimo aceito para a instalação será de 0,92 de acordo com a legislação vigente. Para tanto recomenda-se o emprego de reatores eletrônicos e AFT (alto fator de potência) para lâmpadas fluorescentes e equivalentes. 8.1.3.2.22. Nos alimentadores das lâmpadas fluorescentes, oriundos de reatores, o conjunto deverá ser “chicoteado” e revestido por eletrodutos espiralados, antichama, como normalmente usado na indústria automobilística. De modo algum será permitida a fixação de reatores ou transformadores diretamente sobre a madeira. Como sugestão para isolamento térmico poderá ser utilizado chapa de amianto fixado no reator ou transformador e na base de madeira. 8.1.3.2.23. Não será permitida a instalação de agrupamento de reatores ou transformadores. Nas redes aparentes, no interior de forros, vãos, shaft´s, sobre madeira, em mobiliários, em virtude do elevado risco de incêndio, pela grande concentração de material combustível no interior da concessão, será obrigatoriamente exigido o uso de eletroduto galvanizado, rebarba removível, instalados com conduletes ou caixas de alumínio fundido, sendo vedado o uso de caixas plásticas ou estampadas, principalmente sem tampa. 8.1.3.2.24. Será permitido o uso de perfilados ou eletrocalhas, desde que metálicas, galvanizadas a fogo e com fixação adequada. Não será permitido o uso de bandejas tipo escada ou leito por não oferecerem proteção mecânica adequada aos condutores neste tipo de instalação. 8.1.3.2.25. Toda concessão deverá possuir no mínimo dois pontos de iluminação de emergência com “blocos autônomos” ou fluorescentes eletrônicas, localizados em pontos estratégicos que facilitem a fuga em caso de incêndio e evitem ocorrência de furtos em caso de falta de energia (escadas de acesso ao mezanino, caixas registradoras, etc.), com no mínimo 30 Lux. Estas luminárias devem ter capacidade mínima de 60 minutos de duração de carga contínua. Em virtude do risco de explosão e em decorrência da corrosão do material, não serão permitidas centrais de iluminação que dependam de baterias automotivas mesmo que seladas. 8.1.3.2.26. Serão previstas, para concessões contempladas nos circuitos de emergência do Terminal de Passageiros, atendendo ao Memorial de Critérios e Condicionantes, caixas de passagem elétrica, tipo embutir, contendo borneiras com circuitos de iluminação e tomadas ligadas à citada rede, com limite de carga estabelecido para cada concessão (ver anexo 7). 8.1.3.2.27. Para concessões localizadas em áreas abertas (quiosques, etc), o lay-out típico adotado para ramal entre o ponto de força de chegada do alimentador, pelo piso, e caixa de distribuição do concessionário, será o detalhe contido no anexo 5, 6, 21, 22 e 23. 8.1.3.2.28. Após a conclusão dos serviços, a concessão será submetida a uma vistoria final para a verificação da correta execução do projeto e aceitação da instalação pela INFRAERO.

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8.1.4. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

Os projetos e execução de instalações elétricas deverão atender também às seguintes Normas:

• NBR-5410 - Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento

• NBR-5413 - Iluminamentos de Interiores - Procedimento

• NBR-5984 - Norma Geral de Desenho Técnico - Procedimento

• NEC - National Electrical Code

• ANSI - American National Standart Institute

• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers

• NFPA - National Fire Protection Association

• NEMA - National Electrical Manufacture's Association

• IEC - International Electrotecnical Comission

8.1.5. ETAPAS DE PROJETO

Após obter junto à INFRAERO informações quanto à disponibilidade de carga elétrica e tensão de utilização para a concessão projetada (conforme anexo 8), o projetista responsável deverá protocolar a documentação técnica, composta pelos seguintes produtos gráficos.

• Planta baixa, preferencialmente em escala 1:50, indicando:

⇒ Localização dos pontos de consumo de energia elétrica com respectiva carga, seus comandos e identificação dos circuitos;

⇒ Trajeto dos condutores, localização de caixas e suas dimensões;

⇒ Código de identificação de fiação e tubulação que não permita dúvidas na fase de execução, adotando critérios uniformes e seqüência lógica;

⇒ Desenho indicativo da divisão dos circuitos;

⇒ Definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas;

⇒ Previsão de carga dos circuitos e alimentação de instalações especiais;

⇒ Detalhes típicos específicos de todas as instalações de ligações de motores, luminárias, quadros e equipamentos elétricos e outros;

⇒ Legenda das convenções usadas;

• Quadros de distribuição com as respectivas cargas, conforme modelo de diagrama unifilar/ quadro de cargas, no anexo 23, contendo:

⇒ Identificação por circuito dos pontos de luz, tomadas, motores, carga instalada, demanda considerada, corrente nominal, disjuntor, cabo, fase, tensão aplicada e descriminação dos circuitos.

• Diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro, conforme modelo de diagrama unifilar/ quadro de cargas, no anexo 23, contendo:

⇒ Disjuntores ou chaves seccionadoras geral e parcial.

• Lista de equipamentos e materiais elétricos envolvidos na instalação;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte de instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Memoriais de cálculo;

⇒ Especificações técnicas/ Memoriais Descritivos;

⇒ Lista de materiais;

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Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, para que fiquem perfeitamente harmonizados. A etapa de recebimento e atesto dos projetos será idêntica aos procedimentos descritos no item 8.1.5.

8.1.6. ETAPAS DE EXECUÇÃO

Antes do início das instalações do forro, o responsável pela execução dos serviços ou concessionário deverá submeter à infra-estrutura de elétrica no entreforro a um laudo técnico da fiscalização, para aprovação da infra-estrutura executada, sujeitando-se o mesmo às correções que se fizerem necessárias para uma instalação adequada neste local. O não atendimento a esta verificação em campo não liberará o atesto de funcionamento da concessão e sujeitará o concessionário a futuras inspeções, como aberturas de forros e demais retrabalhos realizados pela fiscalização. Para liberação do atesto, deverá ser inspecionado também o quadro de distribuição, tendo como base o projeto executado e às instalações realizadas no local.

8.2. INSTALAÇÕES DE TELEMÁTICA

8.2.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para elaboração de projeto de TELEMÁTICA categoria 5e, das concessões internas ao Terminal de Passageiros.

8.2.2. TERMINOLOGIA

Uma rede local, denominada LAN (Local Área Network), possui dois componentes: o passivo e o ativo. O componente ativo compreende os dispositivos eletrônicos (servidores, roteadores, hubs, computadores, etc.); o componente passivo é representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados através de um meio físico (cabos, eletrocalhas, eletrodutos, painéis, etc.).

O Sistema de Cabeamento Estruturado é uma concepção de engenharia fundamental na integração de aplicações distintas tais como voz, dados, vídeo e gerenciamento predial.

O projeto do sistema de Cabeamento Estruturado contempla o componente passivo de uma rede local, baseado no modelo desenvolvido pela EIA/TIA 568A e ISO 11801.

A distribuição interna das concessões integrantes do sistema geral de rede do TPS deverá obedecer ao distanciamento máximo de 7m no que concerne ao PT (ponto de telecomunicações em tomada RJ-45) visto que estes pontos entrarão na certificação da rede geral do TPS conforme normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565. Será entregue, no limite da concessão,ver anexo 4, a entrada de cabos de telemática, composta por cabos UTP 4 pares em quantidade mínima de 2 cabos e máxima de 6 cabos condizente com a área de concessão, obedecendo aos ditames descritos nas normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565. No caso das concessões tipo Bancos, Restaurantes e semelhantes, cuja distribuição interna não fará parte da certificação geral do TPS, será entregue um Ponto de consolidação, composto por conectores tipo CM8V. Será entregue, no piso dos quiosques,ver anexos 5, 6, 21 e 22, a entrada de cabos de telemática, composta por cabos UTP 4 pares em quantidade de 2 pares, obedecendo aos ditames descritos nas normas IEC, EIA/TIA e NBR 14565. O padrão de pinagem a ser adotado será o T-568A A categoria da cabeação adotada será a 5e. Os materiais utilizados nas instalações deverão ser novos, comprovadamente de primeira qualidade, obedecendo às especificações da NBR 5410 da ABNT. Haverá uma vistoria final para a verificação da correta execução do projeto e aceitação da instalação pela INFRAERO. Destaca-se as principais terminologias: 8.2.2.1. Cabeamento Horizontal da INFRAERO Os pontos disponibilizados para a Concessão utilizam uma topologia em estrela, isto é, cada ponto de

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telecomunicações localizado na Concessão será interligado a um único cabo dedicado até um painel de conexão instalado no Armário de Telecomunicações na Sala Técnica do Aeroporto. 8.2.2.2. Quadro de Interligação Ver anexo 4, 5, 6, 21 e 22 deste manual. 8.2.2.3. Cabeamento Horizontal da Concessão O cabeamento horizontal das Concessões interliga os equipamento de redes (Switch, Hubs e demais equipamentos ativos do Concessionário), aos computadores, caixas registradoras, telefones, fax, terminais de cartões de créditos (POS), etc. 8.2.2.4. Concessão É onde se localizam as estações de trabalho, os aparelhos telefônicos e qualquer outro dispositivo de telecomunicações operado pelo usuário. Para efeito de dimensionamento, são instalados no mínimo dois pontos de telecomunicações em uma área de 10m2. 8.2.2.5. Painel de Conexão (Patch Panel) Também chamado de Patch Panel, são painéis instalados nos armários de Telecomunicação, sendo composto pelo agrupamento de 24 ou 48 tomadas para RJ45 (portas) na dimensão de 1 UA (unidade de altura). A montagem dos pinos deverá obedecer à codificação de pinagem T568-A.

8.2.2.6. Ponto de Telecomunicação (PTR)

Também conhecido por tomada de estação, tratando-se de um conjunto composto por um espelho com previsão de instalação de no mínimo, duas tomadas RJ45/8 vias fêmea categoria 5e.

8.2.2.7. Cabo UTP

Cabo de par-trançado com 4 pares categoria 5e, constituídos por fios sólidos de 24 AWG e impedância nominal de 100 ohms. Interliga o painel de Conexão ao Ponto de Telecomunicação, sendo seu comprimento máximo permitido de 100 metros. Adotou-se como padrão a capa externa do cabo na cor azul.

8.2.2.8. Cabo de Manobra (Patch Cord)

Cabo de manobra com um metro de extensão, confeccionado com cabo de par-trançado extra flexível, categoria 5e (enhaced) com dois plugs RJ45 montados nas extremidades; utilizado para interconexão de painéis e/ou equipamentos. Comprimento de 1 metro e capa externa na cor verde.

8.2.2.9. Cabo de Estação (Line Cord)

Descrição: cabo de estação com três metros de extensão, confeccionado com cabo de par-trançado extra flexível, categoria 5e (enhaced) com dois plugs RJ45 montados nas extremidades; utilizado para a interconexão de dispositivos eletrônicos na Área de Trabalho. Capa na cor cinza ou branco.

8.2.2.10. Duto Embutido

Dutos Embutidos podem ser um sistema de distribuição retangular e dutos de alimentação ou uma rede de rotas embutidas na alvenaria. • Dutos de distribuição são aqueles dos quais fios e cabos surgem em uma Área de Trabalho específica. • Dutos de alimentação são aqueles que conectam os dutos de distribuição ao Armário de Telecomunicação.

8.2.2.11. Piso de Acesso

O piso de acesso é composto por painéis modulares suportados por pedestais com ou sem fortificações. Usado em sala de equipamentos e computadores bem como áreas de escritórios em geral. Penetrações podem localizar-se em qualquer lugar do piso de acesso.

8.2.2.12. Conduíte

Devem ser em PVC, metal rígido ou tubos metálicos. Devem obedecer as normas de Instalações Elétricas (ABNT). Não deverão ser utilizados conduítes de metal flexível devido à possibilidade de problemas com a

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abrasão do cabo.

8.2.2.13. Bandejas de Cabo e Eletrocalhas

São estruturas rígidas para retenção de cabos de telecomunicações. Estruturas pré-fabricadas constituídas por trilhos aos lados e um fundo sólido ou ventilado. Bandeja e eletrocalhas podem localizar-se abaixo do teto e acima do forro em aplicações planas ou não.

8.2.3 CONDIÇÕES GERAIS

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

8.2.3.1 Obter as plantas cadastrais da concessão, indicando a localização do armário para quadro de distribuição e medidor, para o caso de lojas, e caixa de instalações no piso, para o caso de quiosques, contendo o ponto de entrega dos cabos de telemática, ver anexos 4, 5, 6, 21,e 22 .

8.2.3.2. Obter as recomendações, critérios técnicos e padronizações das normas específicas (ISO e TIA/EIA) e considerar que serão utilizados somente materiais aprovados e reconhecido pelas mesmas.

8.2.3.3. Obter / fornecer informações quanto às características da rede a ser instalada.

8.2.3.4. Considerar que a infra-estrutura de cabeamento estruturado poderá ser utilizada apenas por este sistema.

8.2.3.5. Adotar os seguintes critérios de projeto:

• Dimensionamento dos equipamentos do sistema dentro dos padrões disponíveis no mercado.

• Disposição dos componentes do sistema de modo a adequar a instalação ao desempenho dos equipamentos.

8.2.4. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

8.2.4.1. O prédio será conectado ao backbone por um cabo (normalmente fibra ótica) através de um concentrador, instalado no COA. Do COA derivam os cabos do cabeamento tronco até os Armários de Telecomunicações (Racks), instalados nas Salas Técnicas localizadas no Pavimento Técnico. Os AT’s alojam os Painéis de Conexão (Patch Panel) que concentram os cabos do cabeamento horizontal de uma região delimitada pela distância (90m). O cabeamento horizontal da INFRAERO serve uma determinada Concessão através de um único ponto de entrega.

8.2.4.2. Cabeamento Tronco

O cabeamento tronco será constituído por um dos seguintes meios de transmissão:

• Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras multimodo 62.5/125 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-AAAA.

• Cabo de fibra óptica com no mínimo 4 fibras monomodo 9 micrômetros em conformidade com o padrão EIA 492-BAAA.

• Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair): cabo constituído por fios metálicos trançados aos pares, comumente chamado de "cabo de pares trançados", com 4 pares de fios bitola 24 AWG e impedância de 100 ohms em conformidade com o padrão TIA/EIA 568A categoria 5e (enhanced).

A distância máxima do cabeamento vertical é dependente do meio de transmissão, da aplicação e dos comprimentos totais empregados no sistema de distribuição horizontal (cabos, cabos de manobra, etc.. ). Além disso, outros padrões de cabeamento alternativo existente (por exemplo, TSB-72) podem alterar essas distâncias. Assim, os valores a seguir são adotados para preservar os investimentos e garantir desempenho satisfatório nas diversas modalidades:

• Cabo UTP distância máxima de 90 metros;

• Fibra óptica multimodo 62,5/125 micrômetros distância máxima de 220 metros (1) (2);

• Fibra óptica monomodo 9/125 micrômetros distância máxima de 3.000 metros.

8.2.4.3. Infra-Estrutura

A infra-estrutura, neste documento, representa o conjunto de componentes necessários ao encaminhamento e passagem dos cabos, para aplicações multimídia, em todo os pontos da edificação, assim como os produtos necessários à instalação dos componentes ativos do sistema que compõem uma rede local. Fazem parte

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dessa classificação os seguintes materiais: eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, gabinetes, suportes de fixação, buchas, parafusos, etc.

As edificações são dinâmicas, e durante a vida de um prédio são executadas diversas reformas, assim devemos almejar que um projeto de infra-estrutura seja suficientemente capaz de preservar o investimento e garantir condições técnicas de alterações e/ou expansões durante cerca de 15 anos.

Adota-se como recomendação para o modelo básico de infra-estrutura o sistema composto por eletrocalhas e eletrodutos. Esse sistema de encaminhamento de cabos permite uma excelente flexibilidade e capacidade de expansão com custo reduzido, Outros sistemas como o de dutos de piso ou rodapé falso, ainda que atendam as normas TIA/EIA 569-A, não estão regulamentados neste documento e devem ser criteriosamente analisados, antes da execução do projeto, pois apresentam sérias desvantagens de expansão e podem, ainda, resultar em interferências e redução no desempenho nas redes locais instaladas.

A opção de piso elevado, utilizada geralmente em salas de processamento corporativo (CPD), é uma excelente opção para locais com alterações constantes de lay-out e imprevisibilidade. Deverá atender à especificação do item 4.3 da TIA/EIA 569-A e o CCE e os CIs devem ser consultados para auxiliar no projeto.

8.2.4.3.1. Os eletrodutos e eletrocalhas a serem utilizados devem obrigatoriamente ser do tipo metálico rígido, dando preferência para tratamento com zincagem a quente (pós-zincagem) ou alternativamente, a frio (galvanização eletrolítica).

8.2.4.3.2. Todo o conjunto (eletrocalha, eletroduto e acessórios) deve ser aterrado em um único ponto. O aterramento deverá atender aos requisitos da norma TIA/EIA 607 (Commercial Building Grounding and Bonding Requirements for Telecommunications)

8.2.4.3.3. Eletrodutos devem ser utilizados em locais com baixa densidade de cabos, ou em prumadas verticais. Assim, são recomendados para encaminhamento dentro das salas, a partir de uma derivação específica da eletrocalha. Não se utiliza bitola menor que 3/4 “(2,10 mm). Deve-se evitar utilização de eletrodutos em comprimentos superiores a 45 metros (com ou sem caixas de passagem). Caso isso ocorra deve-se optar por instalar eletrocalhas.

8.2.4.3.4. Os pontos de telecomunicações nas Áreas de Trabalho devem ser instalados em locais sem obstrução, a uma altura mínima de 380 mm e máxima de 1.220 mm acima do piso acabado, sendo recomendada à altura de 1.220 mm. Deve-se coordenar o projeto de forma a manter as tomadas de energia próximas aos pontos, mas mantendo um afastamento seguro de aproximadamente um metro.

8.2.4.3.5. Deve-se dar preferência a caixas de embutir, onde serão instalados os pontos de telecomunicações, produzidas pelos próprios fabricantes dos espelhos e tomadas RJ45. Os modelos nacionais (4 x 2 “).

8.2.4.4. Interferências eletromagnéticas

Para evitar potenciais interferências eletromagnéticas oriundas de circuitos elétricos, motores, transformadores, etc.. É objetivo primário do projeto prever uma separação mínima entre os cabos de telecomunicações e os circuitos elétricos.

8.2.4.4.1. Para evitar interferências eletromagnéticas, as tubulações de telecomunicações devem cruzar perpendicularmente as lâmpadas e cabos elétricos e devem prever afastamento mínimo de:

• 1,20 metros de grandes motores elétricos ou transformadores;

• 30 cm de condutores e cabos utilizados em distribuição elétrica;

• 12 cm de lâmpadas fluorescentes.

Os valores acima referem-se a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA. Todas as tubulações citadas devem ser blindadas. Essa blindagem poderá ser obtida através de eletrocalhas fechadas e/ou eletrodutos (conduítes) metálicos; na montagem não deve haver descontinuidade elétrica entre o transmissor e o receptor, ou seja, não deve haver mistura de tubulações condutoras e isolantes na trajetória até a Área de Trabalho.

8.2.4.4.2. Para redução do ruído induzido oriundo de transformadores, motores, reatores etc. Deve-se adicionalmente executar os seguintes procedimentos:

• Aumentar a separação física entre os cabos (afastamento das tubulações);

• Os condutores dos circuitos elétricos (fase, neutro e terra) devem ser mantidos o mais próximos entre si (trançados enrolados em fita ou braçadeiras);

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• Utilizar protetores de surto nos quadros elétricos;

• Utilizar, para os cabos elétricos, tubulações metálicas interligadas a um terra eficiente;

• Não manter os cabos de telecomunicações em tubulações não-metálicas ou com tampas abertas.

8.2.4.4.3. Essas recomendações podem não ser suficientes para a tubulação estar protegida de fontes de interferência. Pela ANSI/NFPA 708, artigo 800, recomenda-se o afastamento mínimo de 61 cm de qualquer cabo de energia.

8.2.4.4.4. Assim, neste documento recomendamos, quando possível, o afastamento padrão de 61 cm de cabos de energia de qualquer potência, mantendo obrigatório o afastamento mínimo 30 cm.

8.2.4.5. Eletrodutos

8.2.4.5.1. Para os eletrodutos recomenda-se o metálico rígido do tipo "pesado". Não devem ser aceitos tubos flexíveis.

8.2.4.5.2. Devem ser utilizadas apenas curvas de 90 graus do tipo suave. Não são permitidas curvas fechadas de 90 graus.

8.2.4.5.3. Para a instalação de um sistema de eletrodutos deve-se, obrigatoriamente, utilizar as derivações e seus acessórios tais como curvas, buchas, arruelas, etc.. Para a fixação dos eletrodutos junto às paredes deve-se utilizar braçadeiras, sendo recomendável as do tipo "D" e manter afastamento máximo de 1 metro entre as mesmas.

8.2.4.6. Eletrocalhas

8.2.4.6.1. Para as eletrocalhas recomenda-se preferencialmente as do tipo lisa com tampa que evitam o acúmulo de sujeira. Não se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores.

8.2.4.6.2. Para a fixação das eletrocalhas existem várias dispositivos, destacando-se os ganchos suspensos e a mão francesa. À distância entre os suportes não deve ser superior a 2 metros.

8.2.4.6.3. Se a estação de trabalho se encontra em área onde existe circulação ao redor do equipamento, recomenda-se à utilização de poste ou coluna de tomadas. O ponto de alimentação é obtido das eletrocalhas instaladas no teto. O travamento mecânico da coluna deve ser executado no piso e no teto. Essa coluna deve ser construída em material metálico e deve possuir canaleta própria para elétrica e telecomunicações.

8.2.4.6.4. Existem sistemas de encaminhamento mecânico para cabos (leitos ou calhas) feitos de aramado leve ou semipesado, que proporcionam excelente acabamento e alta flexibilidade, pois é possível moldar todos os acessórios a partir do produto básico. Esses sistemas podem ser utilizados como sistema de encaminhamento de cabos, mas sua utilização deve ser criteriosamente analisada, pois eles não oferecem uma blindagem completa.

8.2.5. NORMAS PARA PROJETO E EXECUÇÃO

• ISO/IEC 11801 – Generic Cabling for Customer Premises – 1995;

• TIA/EIA 568-A Comercial Building Telecommunications Cabling Standard – 1995

• TIA/EIA 568-A-1 Addendum n.1 to TIA/EIA 568-A 1997 Propagation Delay and Delay Skew Specifications for 100 ohms 4 pair cable;

• TIA/EIA 569 Commercial Building Standard for Telecommunication Pathways and Spaces 1998;

• TIA/EIA 606 Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings 1993;

• TIA/EIA TSB 67 Transmission Performance Specification for Field Testing of Unshielded Twisted-Pair Cabling Systems 1995;

• TIA/EIA TSB 72 Centralized Optical Fiber Cabling Guidelines 1995;

• TIA/EIA TSB 75 Additional Horizontal Cabling Practices for Open Offices 1996;

• EIA 310-D Cabinets, Racks, Panels and Associated Equipaments;

• TIA/EIA 587 Fiber Optic Graphic Symbols;

• IEC 617-10 Graphical Symbols for Diagrams - part 10 Telecommunications Transmission;

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• ANSI/IEEE 802.3 Local Area Networks-Part 3 CSMA/CD Access Method and Physical Layer Specifications 1996;

• IEEE 802.1-Q Draft Standards for LAN/MAN VLANS 1997;

• IEEE 802.3 z DRAFT CSMA/CD Method and Physical Specification for 1000 Mbps Operation–1997;

• ANSI/IEEE 802.3u MAC Parameters, Physical Layer, MAUs and Repeater for 100 Mbps Operation, Type 100BASE-T 1995;

• ANSI/IEEE 802.12 Demand Priority Access Method, Physical Layer and Repeater for 100 Mbps Operation, Type 100MB/s 1995;

• ATM FORUM User Network Specification (UNI) version 3.1-1994;

• ATM FORUM 622.08 Mbps Physical Layer Specification AF-phy-0046.000 –1996;

• BICSI Telecommunications Distribution Methods Manual Vol I e II - 1995;

• ABNT Norma NB-54.

8.2.6. ETAPAS DE PROJETO

8.2.6.1. Os projetos de Instalações de Telemática fazem parte do conjunto de documentos técnicos do projeto de arquitetura e instalações da Concessão do Aeroporto Internacional Guararapes. O proponente para execução deverá apresentar em 03 vias de igual teor e conteúdo, com formulário de ART em anexo.

8.2.6.2. O documento será entregue a CLRF, que encaminhará ao comitê técnico para análise dos produtos gráficos baseando-se nas seguintes premissas:

• Planta baixa do encaminhamento da infra-estrutura de Telemática, com indicação de ampliações, cortes e detalhes;

• Detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e de todas as peças a serem embutidas ou fixadas nas estruturas de concreto ou metálicas, para passagem e suporte da instalação;

• Documentos dissertativos contendo:

⇒ Especificações técnicas/ Memorial Descritivo

⇒ Lista de materiais

Os detalhes que interferem com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto, de maneira a estarem perfeitamente harmonizados.

8.2.6.3. A documentação retornará ao proponente responsável pela execução ou concessionário nas seguintes condições:

a) APROVADO - projeto liberado para execução

b) APROVADO COM RESTRIÇÕES - projeto com correções gráficas pendentes.

c) REPROVADO - projeto sem as premissas mínimas indicadas no parágrafo anterior.

O proponente responsável pela execução ou concessionário, ao receber a documentação nas condições "APROVADO COM RESTRIÇÃO" ou "REPROVADO", deverá protocolar novamente o novo conjunto de produtos gráficos, nas condições descritas no parágrafo 8.2.6., com 03(três) vias constando às correções/comentários da análise anterior para comparação, para atendimento à condição de "APROVADO".

Para o recebimento e atesto das instalações o Concessionário deverá realizar certificação da rede com acompanhamento da Fiscalização, que ratificará, por meio de relatório técnico, os testes realizados.

8.3. INSTALAÇÕES DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

8.3.1. OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes básicas para a elaboração de projetos de sistemas de detecção e alarme de incêndio das concessões internas ao Terminal de Passageiros.

8.3.2. TERMINOLOGIA

Para os estritos efeitos deste Manual, são adotadas as seguintes definições: