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Manual de instruções e colocação em funcionamento Página 1 /19 EQ-01-06

MANUAL DE INSTRUÇÕES E

COLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

EQUIPEL sdad. ltda. equipos eléctricos


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 2. OBJECTIVO 3. DESCRIÇÃO

3.1. Chegada de cabos de média tensão 3.2. Ligação de cabos média tensão 3.3. Chapa e tranças de ligação à terra 3.4. Calhas de cabos de BT

3.4.1. Compartimentos de MT 3.4.2. Compartimento de BT

3.5. Interligações de BT entre celas e saída de cabos de BT 3.6. Iluminação e aquecimento 3.7. Costura da passagem 3.8. Ampliação da passagem 3.9. Tampas de descarga da pressão 3.10. Malhas de protecção 3.11. Encravamentos 3.11.1. Encravamentos de função 3.11.2. Encravamentos de acordo com os requisitos 3.12. Costura das celas, painéis laterais 3.13. Fixação das celas ao solo 3.14. Acesso aos compartimentos 3.15. Grelhas de ventilação 3.16. Separação entre celas e parede 3.17. Manuseamento e visualização do estado 3.18. Carga e descarga 3.19. Embalagem e transporte 3.20. Armazenamento 3.21. Placa de características 3.22. Verificações prévias à colocação em funcionamento. 3.23. Colocação em funcionamento.

4. MANUTENÇÃO 5. FERRAMENTAS PARA MANUSEAMENTO E PEÇAS SOBRESSELENTES 6. LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO 7. RETOQUES DE PINTURA 8. OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO 9. ENSAIOS



1. INTRODUÇÃO Estas instruções pretendem ser um guia para facilitar a descarga, montagem, colocação em funcionamento e armazenamento das celas de média tensão e quadros de baixa tensão que a EQUIPEL fabrica.

As condições normais de serviço são referidas na Norma UNE-EN 60694.

O fornecimento das celas efectua-se de forma isolada ou em conjunto, procurando fazer com que os troços não ultrapassem os 4 metros, com o objectivo de facilitar o seu movimento.

O elemento isolante sob o qual as celas são fabricadas é o ar, sendo as distâncias de isolamento as que estão indicadas nas tabelas I e II em função da tensão, salvo nas partes activas das diferentes aparelhagens, onde de acordo com cada fabricante e com base nos protocolos que este facultar se podem reduzir.

TABELA – I y TABELA – II UNE EN 60071 – 1

Correlação entre as tensões suportadas para impulsos tipo raio normalizadas e as distâncias mínimas no ar. Níveis de isolamento normalizados para a gama I

(1 kV < U m≤245 kV)

Condutor-estrutura Ponta-estrutura

Distância mínima no are m mm Tensão suportada para impulso

tipo raio normalizada

kV

Tensão mais elevada para o material U m

kV (valor eficaz)

Tensão suportada normalizada

para os impulsos tipo raio kV

(valor de pico)

Tensão suportada normalizada de corta duração de frequência

industrial kV (valor eficaz)

A sua fiabilidade, robustez e vasta gama de aplicações, permitem que se dê uma garantia de bom funcionamento nas aplicações de Distribuição Secundária, Subestações, Companhias Eléctricas, Instalações Industriais, Sistemas de Geração, CCM, etc.

As celas que a EQUIPEL fabrica cingem-se tanto às Normas Nacionais como às Internacionais, cumprem as exigências particulares, os graus de protecção exigidos, as cores e texturas específicas e as geometrias ao critério do Técnico de Concepção.



2. OBJECTIVO

O objectivo do presente manual está claramente detalhado nos diferentes desenhos anexos, onde podemos observar celas compartimentadas ou não compartimentadas, celas fixas/amovíveis, invólucros para transformadores/vazios, celas de contactor, celas de condensador, de p.a.t., etc. Em qualquer caso, este Manual é um guia aproximado que abrange praticamente todos os produtos da EQUIPEL.



Cada uma das celas dos desenhos contém um conjunto de detalhes que são comuns e fazem parte do próprio fabrico das celas da EQUIPEL, pelo que o presente Manual de Instruções irá tratá-los de forma genérica.



3. DESCRIÇÃO

3.1. Chegada de cabos de média tensão As celas incorporam no seu lado de saída dos cabos uma chapa de fundo amagnética, preparada para receber os cabos de alimentação e/ou saída. Esta chapa é desmontável, para que se possam introduzir facilmente os cones de difusão.

Dependendo da intensidade que se tencione fazer circular, fazem-se perfurações às quais se fixam bridas metálicas de aço que suportam e fixam o cabo. O diâmetro destas bridas fechadas/abertas é de 35/50 mm.

Saída cabos

Bucins

Chapas de alumínio

3.2. Ligação de cabos média tensão A ligação aos cabos de média tensão será efectuada através das chapas perfuradas preparadas para isso. Estas, dependendo do número de cabos e da intensidade, têm 1, 2 ou mais orifícios por chapa. De acordo com o tipo de cabo, serão colocados 1 ou 2 terminais por face. A cota mínima desde a chapa até à chapa de fundo da cela é de 400 mm. (aprox.) e o diâmetro das perfurações das chapas é o seguinte:

- Chapas de secção < 80x10: 1 orifício centrado de =14 para parafuso M-12.

- Chapas de secção 80x10: 2 orifícios de =14 para parafuso M-12 com uma distância entre centros de 40 mm.

Identificação

Ligações cabos de corrente



As chapas incorporam uma identificação 0-4-8 que representa as fases R-S-T, vendo-se a cela de frente, e colocadas da frente para trás, da esquerda para a direita ou de cima para baixo.

Os pares de aperto para os parafusos de todas as chapas estão indicados na tabela III.

TABELA - III

ROSCA PAR EN Nm

M 6 M 8 M 10 M 12 M 16

7 17 34 58

140

3.3. Chapa e tranças de ligação à terra

A todo o comprimento do conjunto de cela(s) instala-se uma chapa de terra com uma secção de acordo com a Norma UNE EN 60298. Nestas chapas fazem-se perfurações de = 11 mm para a ligação à rede exterior.

Quando uma cela ou conjunto de celas está dividida (por motivos de transporte), a continuidade da terra é efectuada através de uma chapa de ligação que liga a terra da cela frontal à traseira.

Tanto as portas como os elementos fixos e móveis dispõem de uma ligação a uma trança de terra que percorre todo o perímetro interior da cela e que na sua extremidade se une à chapa contínua de terra.

Perfurações

Zona de passagem de chapa de terra para cela contígua

Trançãs

Ligação à terra interior



3.4. Calhas de cabos de BT Para a canalização dos cabos de baixa tensão nos diferentes compartimentos, seguem-se os seguintes critérios:

3.4.1. Compartimentos de MT 3.4.2. Compartimento de BT

Instalam-se calhas metálicas com tampa aparafusada com o objectivo de facilitar a sua desmontagem e a introdução de novos cabos.

Efectua-se através de calhas de PVC com tampas desmontáveis. As saídas dos cabos ficam com maços protegidos através de uma cobertura protectora.

Cobertura protectora Calha metálica

Calha PVC

3.5. Interligações de BT entre celas e saída de cabos de BT

Quando entre celas houver uma interligação de BT, estas disporão na sua parte lateral de um orifício rectangular ou redondo de dimensões suficientes, dependendo do número de cabos que se interligarem. Os cabos que atravessam as celas têm uma cobertura protectora.

Canalização cpm cela contígua

A saída dos cabos do compartimento de BT para o exterior é efectuada pela parte inferior, mesmo que de acordo com as exigências se possa efectuar pela parte superior. Esta canalização será metálica, de dimensões suficientemente grandes, e ficará localizada na parte lateral inferior, no seu lado esquerdo, direito ou em ambos.

Canalização

Saída inferior



3.6. Iluminação e aquecimento.

Opcionalmente as celas podem ter iluminação, accionada por selector, que permite a iluminação no compartimento de BT e, graças a um policarbonato transparente, também na parte da MT.

Magneto-térmico protecção Termóstato

De igual modo, e de forma opcional, pode ser fornecido um sistema de aquecimento que é controlável por termóstato regulável dos 0 aos 60 º C.

Ambos os sistemas de iluminação e aquecimento estão protegidos por um magneto-térmico bipolar.

3.7. Costura da passagem.

Quando as celas são fornecidas soltas e é necessário dar continuidade à passagem, esta é fornecida com chapas de ligação que garantem e mantêm a intensidade da passagem. Estas chapas são instaladas na parte superior e inferior da passagem.

3.8. Ampliação da passagem.

Quando tal for previsto e a geometria das celas o permitir, na primeira e/ou última cela deixar-se-á a passagem prolongada com os orifícios necessários, de acordo com as intensidades. O diâmetro dos orifícios nas chapas é de 14 mm.

Policarbonato que permite a iluminação da zona MT/BT

Aquecimento localizado na parte inferior da cela, junto á saída dos cabos de MT

Chapas de ligação

Parafusos M-12

1 ou 2 orifícios de Ø= 14



3.9. Tampas de descarga da pressão

Caso ocorra algum curto-circuito em qualquer um dos compartimentos de MT, a cela está preparada para que toda essa energia gerada se expanda. Para isso, o tecto da cela tem orifícios que permitem a sua evacuação. Para manter o grau de protecção, coloca-se sobre esses orifícios uma chapa aparafusada numa das partes laterais com abertura para a parte traseira, para assim se garantir a segurança do pessoal.

É obrigatório deixar pelo menos 250 mm de altura livre por cima da cela para permitir o “abatimento da chapa de expansão de gases”.

Parafusos de abatimento

Chapa expansão gases

3.10. Malhas de protecção.

Independentemente dos encravamentos de função e das ligações à terra (seccionadores), as celas incorporam malhas de protecção com triângulo de perigo e sinal de advertência com a indicação "antes de desmontar a rede verificar a inexistência de tensão", com o objectivo de conseguir que qualquer acesso indesejado ao interior da cela evite ao operário o contacto com pontos de tensão.

3.11. Encravamentos

3.11.1. Encravamentos de função

OBTURAÇÃO DO ACCIONAMENTO

Se houver apenas um seccionador quer seja de vazio, em carga ou de p.a.t. Caso haja dois só se instala no de p.a.t.

BLOQUEIO PORTA COM P.A.T. Para abrir a porta é necessário que a ligação à terra esteja fechada.

BLOQUEIO PORTA COM SECCIONADOR

Para abrir a porta é necessário abrir primeiramente o seccionador. Este

encravamento será colocado mesmo que exista interruptor automático. Se

houver seccionador encravado com a p.a.t., só se coloca o bloqueio na

p.a.t.

BLOQUEIO PORTA COM FECHADURA EXTERIOR (opcional)

Para abrir a porta é necessária uma chave do exterior que será fornecida

com a fechadura a colocar.

BLOQUEIO FECHO DO AUTOMÁTICO (opcional)

Nos botões (abrir/fechar) dos interruptores instalar-se-á uma chapa

preparada para cadeado que impeça o accionamento.



3.11.2. Encravamentos de acordo com os requisitos.

Independentemente dos encravamentos de função, as celas incluem outra série de encravamentos, como por exemplo:

- Impedimento de abertura de um seccionador em vazio sem antes se ter

aberto um elemento com poder de corte.

- Impedimento do fecho de uma ligação à terra com tensão.

Este tipo de encravamento é concebido tendo em conta que alguns deles são incluídos na própria aparelhagem enquanto que outros são feitos com fechaduras colocadas em coluna, que funcionam de acordo com critérios preestabelecidos.

Uma vez concluída a manobra, é possível "condicionar" o accionamento com um cadeado colocado numa "placa de cadeado".

Eixo de accionamento

Placa para cadeado

3.12. Costura das celas, painéis laterais.

As celas estão unidas por secções de 1 a ”n". Entre cada secção haverá uma junção de barras, uma interligação de BT e uma costura. Os parafusos que unem as diferentes secções são do tipo M10 x 20 com porcas fixas.

Depois de as celas estarem alinhadas e cosidas, proceder-se-á às junções de barras, tanto das gerais como das de terra.

Uma vez efectuada a costura, as partes laterais dos conjuntos dispõem de painéis aparafusados, normalmente um e pontualmente um superior e outro inferior, que podem ser desmontados para ter acesso ao compartimento de barras e à saída dos cabos. Os parafusos de fixação são do tipo M8 sobre porca fixa.

Painel desmontável

Porca fixa

3.13. Fixação das celas ao solo.

Depois de as celas terem sido cosidas, devem ser fixadas ao solo. Para tal, abaixo da chapa de fundo onde se encontram as abraçadeiras, está o rodapé com os orifícios de fixação.



Para um correcto funcionamento, tanto mecânico como electrodinâmico, é importante que os perfis de fixação sobre os quais as celas ficarão montadas, estejam perfeitamente nivelados e alinhados.

As cotas marcadas com um círculo que são mostradas no plano da direita correspondem às de fixação das celas ao solo. Estas cotas podem sofrer modificações, de acordo com os requisitos do cliente.

Opcionalmente pode ser fornecido um rodapé de elevação.

3.14. Acesso aos compartimentos.

Basicamente as celas contêm 2/3 compartimentos, nomeadamente:

• Compartimento de BT: onde se encontram todos os aparelhos de BT, magneto-térmicos, relés, bornes, protecções, etc.

• Compartimento de barras: onde se alojam as barras que atravessam as celas de

lado a lado. • Compartimento de saída dos cabos: onde se encontram os pontos de ligação dos

cabos de corrente e a aparelhagem de MT.

No caso de celas com elementos amovíveis, haveria um quarto compartimento que seria o do interruptor, contactor, transformador de tensão ou outro elemento de corte principal.

Os acessos a cada um dos compartimentos fazem-se da seguinte forma (salvo nas execuções especiais):

TABELA-IV

COMPARTIMENTO ACESSO

Baixa tensão

Barras

Saída dos cabos

Interruptor ou contactor

Frontal-superior

Trasero-superior (*)

Delantero y trasero (*)

No aplica (*) Nas celas das extremidades pode-se aceder pela parte lateral. Veja a secção 3.12. do presente manual.



3.15. Grelhas de ventilação

As celas que no seu interior incluam elementos que possam gerar um aumento da temperatura, tais como transformadores de serviços auxiliares, transformadores de excitação, resistências de ligação à terra, etc. exigirão que se insiram na cela grelhas cortadas em "E" ou grelhas de lâminas para a ventilação natural, juntamente com uma rede perfurada ou "tecido mosquiteiro" no seu interior, com o objectivo de manter o grau de protecção exigido.

Vista interior Vista exterior

Tecido mosquiteiro ou rede perfurada

3.16. Separação entre celas e parede

Dado que as celas têm a sua expansão de gases pela parte superior, é possível colocá-las coladas às paredes, tanto a traseira como as laterais. Isto é em termos gerais, embora seja necessário ter em conta as considerações seguintes:

• Aconselha-se que sejam deixados pelo menos 250 mm. entre cada cela e a parede traseira ou a parede lateral.

• No caso de celas que contenham transformadores de corrente, de excitação ou outros que tenham exigido uma ventilação natural, é obrigatório deixar um espaço de pelo menos 500 mm.

Estes valores são apenas orientadores e estão quantificados com base na experiência.

3.17. Manuseamento e visualização do estado

Todas as celas são fornecidas com manuais de utilização dos aparelhos principais, com o objectivo de facilitar ao utilizador a colocação em funcionamento e a manutenção dos mesmos.

De igual modo, por cada conjunto incluir-se-á uma manivela para o manuseamento dos seccionadores, interruptores, etc.

Sobre o próprio eixo de accionamento e, através de um texto gravado, indicam-se os passos a seguir para um accionamento correcto.



Por outro lado, a visualização do estado dos elementos cujo isolamento é o ar, pode verificar-se quer pelo eixo de manuseamento, graças a uma marca efectuada sobre o mesmo, quer através de um visor circular colocado sobre a porta. Este visor não é colocado nas celas que não incluam no seu interior elementos de manuseamento, fusíveis, etc.

Visor de estado Manivela de accionamento

3.18. Carga e descarga

Cada uma das secções de celas é equipada com duas cantoneiras de transporte, uma frontal e outra traseira (facilmente desmontáveis), que permitem a elevação das mesmas através de grilhetas e estropos que deverão ser ajustados para equilibrar ao máximo o peso do conjunto.

O diâmetro dos orifícios para as cantoneiras de elevação é de 25 a 30 mm.

3.19. Embalagem e transporte.

Salvo indicação em contrário, as celas da Média Tensão são fornecidas embaladas com plástico acolchoado para evitar eventuais fricções ou pequenas pancadas no manuseamento. De igual modo, visto que as celas estão equipadas com um rodapé inferior de reforço, permitem o seu transporte em paletes móveis ou similares.

É imprescindível o uso de toldos ou de protecção adequada quando se efectuar o transporte.

A fixação das celas ao camião de transporte será efectuada através de elementos que não marquem, perfurem ou dobrem o invólucro.



3.20. Armazenamento

Não é necessária qualquer atenção especial para o armazenamento das celas, salvo se houver elementos perigosos tais como a água, o pó em excesso, gases corrosivos ou semelhantes. Em qualquer caso, estas deverão ser armazenadas em locais protegidos das inclemências do tempo, evitando o eventual manuseamento por parte de pessoas alheias à manutenção das mesmas.

Antes do armazenamento, deve verificar-se a nota de entrega, assim como os esquemas, protocolos de ensaios e manuais que são enviados numa pasta porta-documentos colocada na porta de uma das celas ou que, em resposta a requisitos concretos, tenham sido enviados para os Escritórios Centrais.

Qualquer anomalia detectada deverá ser comunicada com a máxima urgência possível ao nosso departamento de Qualidade.

3.21. Placa de características

Por cada conjunto de celas inclui-se uma placa de características na qual se detalham:

- Número de fabrico

- Ano

- Tensão nominal e de ensaio

- Intensidade nominal e de curto-circuito

- Tensões auxiliares.

Esta placa é fixada na parte inferior esquerda ou direita do conjunto.

3.22. Verificações prévias à colocação em funcionamento.

É importante que, depois de efectuadas as ligações exteriores das celas, se efectuem verificações prévias à colocação em funcionamento e que consistem em:

- Verificação do correcto nivelamento das celas que permitem o fácil manuseamento de accionamento dos aparelhos internos.

- Verificar se todas as portas se abrem e fecham com suavidade, fazendo actuar os três pontos de pressão com a armação fixa da cela.

- Verificar se as descargas de pressão dispõem de espaço amplo (mínimo 250 mm) para facilitar a sua abertura.

- Verificar o correcto funcionamento dos encravamentos de acordo com os esquemas anexos.

- Limpeza geral de todos os elementos isolantes que possam ter sido afectados pelo pó, com um pano seco.



- Verificar o perfeito funcionamento dos dispositivos de fecho e disparo dos interruptores, contactores ou de qualquer outro elemento principal de corte.

- Verificar se foi deixado no interior das celas qualquer elemento estranho tal como ferramentas de mão, ferragens ou semelhantes.

3.23. Colocação em funcionamento.

Antes da colocação em funcionamento da instalação, é conveniente ter em atenção as instruções de funcionamento dos diversos elementos que compõem o conjunto, assim como as indicações assinaladas nos eixos de accionamento dos seccionadores em vazio, seccionadores em carga ou seccionadores de ligação à terra. De igual modo, deverá verificar-se se as ligações estão correctas, seguindo a ordem exacta de fases que, nos casos em que a mesma seja solicitada, estará sinalizada pelas lâmpadas de presença de tensão. Quando as celas de Média Tensão estiverem equipadas com relés de protecção, dever-se-á proceder à taragem destes antes da colocação em funcionamento. Tendo em atenção os esquemas eléctricos, serão efectuadas as manobras necessárias para se proceder à colocação da instalação em funcionamento.

4. MANUTENÇÃO.

Para se efectuar qualquer operação de manutenção, verificar-se-á previamente se o local a que se quer aceder se encontra livre de tensão, quer pela ligação à terra do circuito quer pelo seccionamento com as partes em tensão. Face a qualquer dúvida a este respeito, é conveniente dispor de elementos auxiliares de prevenção, tais como varas detectoras e de ligação à terra com banqueta isolante de manobra. Para substituir qualquer elemento avariado, é imprescindível cortar a tensão de chegada e ligar à terra todas as vias possíveis de entrada de tensão, tendo em consideração eventuais retornos pela Baixa Tensão dos transformadores de corrente. Os elementos de Baixa Tensão estão sempre acessíveis, não havendo necessidade de se actuar na Média Tensão.

5. FERRAMENTAS PARA MANUSEAMENTO E PEÇAS SOBRESSELENTES.

Para os trabalhos de manuseamento e manutenção de celas basta utilizar ferramentas usuais, à excepção dos aparelhos instalados que, devido às suas características, necessitem de ferramentas especiais.



As peças sobressalentes que forem solicitadas devem ser indicadas tal como se detalha na lista de materiais entregue com o dossier. Em qualquer caso, é conveniente juntar fotos detalhadas ao pedido.

Para a substituição das peças a repor, não é necessária qualquer qualificação especial. Opcionalmente, no caso das celas que tenham elementos amovíveis, pode ser fornecido um carro para a sua extracção.

6. LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO.

A limpeza do pó em geral deve ser efectuada com ar comprimido seco, com aspirador ou com escova. A limpeza de elementos tais como os seccionadores, pólos de interruptores, isoladores, transformadores, chapas, placas isoladoras de passagem, etc., deve ser efectuada com um pano macio e seco.

A lubrificação dos elementos mecânicos deve ser efectuada com óleos especiais, enquanto que nos elementos eléctricos devem ser aplicadas massas também especiais.

ELEMENTOS ELÉCTRICOS ELEMENTOS MECÃNICOS

Contactos fixos ou móveis

Contactos seccionadores e p.a.t.

Pontos de ligação de barras

Rolamentos e articulações dos

seccionadores Fechaduras, fechos e dobradiças

Encravamentos mecânicos

7. RETOQUES DE PINTURA.

Humedecer as partes oxidadas com um antioxidante e secar. Eliminar o brilho da pintura deteriorada com papel abrasivo e pintar os sítios danificados com duas camadas de tinta com secagem ao ar.

8. OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO.

Nesta tabela detalham-se as operações a efectuar, assim como a sua periodicidade.

Esta frequência é válida para condições normais e deverá ser corrigida em casos de situações ambientais duras, tais como a presença de humidade relativa alta, ácidos, ambientes muito poeirentos, etc.

Independentemente desta manutenção periódica, é necessário rever a instalação caso tenha havido um curto-circuito ou qualquer outra falha, para averiguar as suas causas e para verificar se a instalação ou partes dela sofreram algum dano. Qualquer peça danificada deverá ser imediatamente substituída.



OPERAÇÕES A EFECTUAR ANUAL DE 3 EM 3

ANOS

Verificação visual geral.

Verificar a existência de todos os acessórios, assim como o seu estado.

Retirar todos os interruptores automáticos, contactores, etc., tanto fixos como amovíveis e efectuar testes de funcionamento com base no manual fornecido.

Limpar todas as partes da instalação e controlar as ligações dos seccionadores, ligações à terra, etc.

Lubrificar todas as superfícies deslizantes e articulações.

Testes de funcionamento e nova colocação em funcionamento.

Juntamente com os interruptores automáticos de corrente, os seccionadores de carga, transformadores de tensão e de intensidade, aparelhos de medição, relés de protecção e auxiliares, aparelhos de controlo e comando, etc., pertencentes à instalação de manobra, são fornecidas as respectivas instruções de serviço. Deve observar-se atentamente o que é dito nas mesmas relativamente à manutenção de todas elas e, especialmente, aos intervalos com que é necessário efectuar os trabalhos.

9. ENSAIOS

Todas as celas são ensaiadas nos Laboratórios da EQUIPEL de acordo com a normativa vigente. Para a execução destes ensaios utilizam-se equipamentos calibrados de acordo com o que está indicado no nosso Manual de Qualidade. Uma vez testados, emitem-se dois documentos: um correspondente aos testes eléctricos e outro aos testes mecânicos.


EQUIPEL S.L. Barrio Atela s/n

48100 Murguía – Vizcaya Telf.: +34 94 674 41 22 Fax: +34 94 674 35 38

[email protected] www.equipel.es

mailto:[email protected]

http://www.equipel.es/

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