manual de encargos da cagece

748
MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO

Upload: francisco-paiva-junior

Post on 30-Oct-2014

223 views

Category:

Documents


32 download

DESCRIPTION

Caderno de encargos dos serviços da Companhia de Água e Esgoto do Ceará

TRANSCRIPT

MAN U AL D E E N CAR GOS D E OB R AS D E S AN E AME N T O

SUMRIO GERAL

REV 3 PG

0

SUMRIO GERALGRUPO 0 DISPOSIES GERAIS GRUPO 1 CANTEIRO DE OBRAS GRUPO 2 SERVIOS TCNICOS GRUPO 3 SERVIOS PRELIMINARES GRUPO 4 MOVIMENTO DE TERRA GRUPO 5 ESCORAMENTO GRUPO 6 ESGOTAMENTO E DRENAGEM GRUPO 7 OBRAS DE CONTENO GRUPO 8 FUNDAES E ESTRUTURAS GRUPO 9 ASSENTAMENTOS DE TUBULAES GRUPO 10 PAVIMENTAO GRUPO 11 LIGAES PREDIAIS GRUPO 12 FECHAMENTO (DE EDIFICAES) GRUPO 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFCIES GRUPO 14 INSTALAES PREDIAIS GRUPO 15 INSTALAES DE PRODUO GRUPO 16 URBANIZAO GRUPO 17 SERVIOS DIVERSOS GRUPO 18 . SERVIOS ESPECIAIS GRUPO 19 SERVIOS OPERACIONAIS GRUPO 20 POOS GRUPO 21 FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS GRUPO 22 MODELOS DE PROJETOS GRUPO 23 PROTEO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 0

SUMRIOOBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDI .................................................. 2 ORAMENTO............................................................................................................. 2 CONTRATO ................................................................................................................ 4 SUBCONTRATAO ................................................................................................ 5 PRAZO DE EXECUO............................................................................................ 5 GARANTIA DO SERVIO ........................................................................................ 5 INSTALAES DA OBRA ........................................................................................ 6 QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA ......................................................... 7 SEGURANA E DANOS ........................................................................................... 8 PROJETO................................................................................................................... 14 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................... 14 EXECUO DO TRABALHO................................................................................. 16 MEDIO ................................................................................................................. 17 PAGAMENTO........................................................................................................... 18 FISCALIZAO ....................................................................................................... 19 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 21

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAES OBJETIVOREV 3

GRUPO 0 PG 1

Este grupo tem por finalidade definir critrios bsicos, principalmente em nvel de procedimentos, a serem observados na execuo de obras e servios para a CAGECE.

CONSIDERAES ESPECFICAS BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDI a taxa percentual determinada pela CAGECE que incide sobre todos os preos unitrios compostos pela mo-de-obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais, incluindo os tributos e fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas: a) equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiro, chefe de escritrio, encarregado de compras, auxiliar de escritrio, contador, datilgrafo, etc; b) equipe administrativa de campo composta por engenheiro, mestre de obra, apontador, vigia, almoxarife, fiscal de obras, etc; c) despesas na sede da empresa e no canteiro de obras com aluguis, impostos, taxas, licenas, tarifas de energia eltrica e de gua, telecomunicaes, materiais de consumo e de limpeza, veculos para transporte de pessoal na obra, proviso e suprimento de gua e energia eltrica no canteiro, transportes locais, manuseio, guarda e administrao dos materiais na obra, ferramentas, equipamentos de proteo individual e de segurana, higiene, sinalizao contra acidentes de trabalho e de trnsito, alojamento e alimentao do pessoal e outras despesas no discriminadas e no remuneradas parte; d) lucros, seguros e riscos. Nota: Os materiais, peas e equipamentos, quando no estiverem includos no preo unitrio composto, ou seja, forem fornecidos parte, recebero incidncia de BDI com percentual inferior ao incidente no preo unitrio composto. Dever ser no mximo igual ao percentual incidente sobre servios de terceiros, que remunera os custos administrativofinanceiros desses servios. ORAMENTO a relao discriminada de servios com as respectivas unidades, quantidades, preos unitrios, valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preos unitrios. Em qualquer fase do projeto, que haja necessidade de apresentao de oramentos, o formulrio a ser utilizado dever corresponder ao padro nico adotado pela CAGECE. Os oramentos para estimativas de custos dos Servios e Obras de gua e Esgoto devero ser divididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Rede de distribuio, ETA, Reservatrio, etc), Mdulos (Movimento de terra, Fundaes e Estruturas, etc) Blocos de Servios (escavao manual, escavao mecnica, estacas, etc) e Itens de Servios (escavao manual em reas, escavao mecnica em qualquer tipo de solo, estaca com perfurao mecnica, etc.). No Manual de Obras de Saneamento a numerao dos Grupos de Servios no coincide com a seqncia de apresentao da Tabela de Preos da CAGECE - SEINFRA.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 2

Quando da elaborao de oramentos, a numerao dos itens de servios deve comear com o nmero do Grupo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de servio, conforme consta da regulamentao de preos. A introduo dos itens de servios nos oramentos corresponder a cada unidade bsica devendo obedecer somente seqncia normal da itemizao constante da regulamentao de preos. Para os servios no constantes do Manual de Obras de Saneamento, porm necessrios execuo da obra, estes devero ser introduzidos nos grupos correspondentes seguindo, se possvel, a seqncia de numerao do item (e seus subitens) ou do bloco. No caso de ligaes prediais de esgoto em obras de ampliao ou implantao de redes, sero oradas como se fossem Unidade Construtiva, onde constaro todos os demais Grupos que se enquadrem ao servio executado (Pavimentao, Movimento de Terra, etc.). Dever ser adotado este mesmo critrio nos casos de oramento de obras que se caracterizem como Unidade Construtiva, tais como pontes, travessias, etc. Quando houver previso de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, os mesmos devero ser relacionados e quantificados em formulrio prprio, separadamente da relao de servios. Encargos sociais e trabalhistas a taxa percentual determinada pela SEINFRA em comum acordo (estudada) por suas vinculadas, de acordo com a legislao vigente incidente sobre a mo-de-obra. Preo global inicial o preo total dos servios, aprovado e definido no contrato, resultante das somas dos produtos das quantidades pelos respectivos preos unitrios iniciais. Preo de insumo o preo de cada elemento que entra na composio do preo unitrio. Preo unitrio o preo resultante da quantidade dos elementos componentes de mo-de-obra, materiais e equipamentos remunerados da seguinte forma: a) a mo-de-obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e trabalhistas e BDI; b) os materiais pelos preos de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI; c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI. Preo unitrio atualizado o preo composto com valores da poca de sua determinao. Preo unitrio inicial o preo definido na proposta, para execuo de cada unidade do servio.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 3

Projeto a definio qualitativa, quantitativa e criadora de atributos tcnicos, econmicos e financeiros, para execuo de uma obra com base em elementos informativos de pesquisas, estudos, clculos, especificaes, normas, desenhos, projees e todas as disposies que forem necessrias e suficientes. Reajuste de preo a atualizao dos preo unitrio inicial proposto, para o ms correspondente ao perodo de execuo dos servios calculados pelas frmulas e ndices preestabelecidos no edital de licitao e/ou contrato e de acordo com as normas da CAGECE em vigor. Servio contratual todo o servio de um oramento necessrio execuo de uma obra ou projeto, vinculado a um contrato. Servio de consultoria um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistncia tcnica, fiscalizao e controle. Servio de engenharia So servios tcnicos que decorrem da execuo de um projeto de obra sem implicar em criao ou modificao alm do que nele definido. Servio de excesso todo o servio que excede a quantidade prevista no oramento, com preo unitrio definido e aprovado pelo contrato, cuja execuo no resulta em alterao do projeto nem da obra. Ser executado com aprovao da fiscalizao, pelo preo constante da proposta inicial aprovada. Servio extracontratual um servio que de nenhuma forma est vinculado ao contrato inicial e decorre de: a) fatores supervenientes ao plano previsto para execuo de projetos ou obras contratadas, com alterao da concepo geral prevista; b) parte do projeto que, embora prevista no plano original, por convenincia no foi integrada ao contrato inicial. Ser objeto de proposta complementar, com preo unitrio atualizado, sujeito a aprovao da CAGECE. Servio extra-oramentrio todo o servio no orado, decorrente de situaes adversas e imprevistas no projeto, e que indispensvel na execuo da obra com o fim de garantir a segurana e finalidades propostas, sem todavia alterar sua concepo original. Ser objeto de proposta complementar, com preo unitrio atualizado, sujeito a aprovao da CAGECE.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 4

Servio de terceiros um servio especfico, cuja execuo exige especializao que no consta da capacidade de produo da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente realizado por terceiros, na forma de pessoa fsica ou jurdica, atravs de subcontrato ou instrumentos formais com a contratada, que se afigura como nica responsvel perante a CAGECE. Nota: Sobre o preo cotado para o servio de terceiros incidir a favor da contratada somente a taxa de custo administrativo-financeiro definida pela CAGECE, com valor sempre inferior ao da taxa de BDI normal incidente sobre os preos dos demais servios. Unidade construtiva a unidade global de construo componente de um sistema. Pode ser linear ou localizada. CONTRATO A formalizao de um contrato por qualquer instrumento, entre duas partes, fundamenta-se no princpio da isonomia e da pressuposta idoneidade e capacidade tcnica, financeira e jurdica da contratada para o integral cumprimento do instrumento contratual dentro das especificaes estabelecidas. Quando no for firmado compromisso atravs de Contrato de Empreitada, sero consideradas as condies constantes da Ordem de Servio, as quais sero aceitas pela contratada no ato do recebimento e assinatura da OS pelo seu representante legal. Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitao e seus anexos, a proposta aprovada e as especificaes, todos considerados como transcritos no contrato. Qualquer infrao referente documentao acima ser tambm ao contrato, sendo motivo suficiente para aplicao das penalidades previstas no mesmo e outras sanes aplicveis atravs de regulamentos, normas e leis vigentes. A CAGECE sob nenhuma hiptese aceitar, como justificativa ou defesa, alegaes de qualquer elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreenso, dvidas ou esquecimento das clusulas e condies, no seu todo ou em partes, do contrato, das especificaes, do oramento, do projeto, das normas tcnicas e de outras disposies relacionadas com a execuo, fiscalizao e faturamento de obras e de servios contratados pela CAGECE. CAGECE reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular, duvidoso, omisso, ou no previsto no contrato, especificaes, projeto e tudo mais que de qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra em questo e seus complementos. A CAGECE poder adotar, em qualquer poca, normas especiais ou suplementares de trabalho, no previstas nas especificaes, mas necessrias, a seu juzo, segurana e bom andamento dos servios. Essas normas ficaro sendo, automaticamente, parte integrante das especificaes da obra.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAES SUBCONTRATAOREV 3

GRUPO 0 PG 5

Dever ser aprovada previamente pela CAGECE. A contratada dever formalizar pedido de aprovao, acompanhado do Contrato de Subcontratao, o qual dever satisfazer no mnimo as seguintes condies: a) no conter clusulas ou condies de qualquer forma nocivas ou inconvenientes aos interesses da CAGECE e/ou da obra; b) conter declaraes da subcontratada do conhecimento pleno do contrato entre a CAGECE e a contratada e das especificaes da obra; c) conter indicao do tempo de durao dos servios subcontratados compatvel com o cronograma contratual; d) constituir um ato jurdico perfeito e completo, satisfazendo todos os requisitos legais e fiscais. No caso de ser concedida a autorizao para subcontratao, a contratada continuar defacto e dejure, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstncia, a nica exclusiva e integral responsvel pela obra, pelos servios subcontratados e pelas suas conseqncias. como se a subcontratao no existisse. O acervo tcnico da obra da contratada, no cabendo subcontratada laudos, atestados, declaraes e outros documentos similares. PRAZO DE EXECUO A partir da data de assinatura do contrato, a empresa vencedora da licitao ter o prazo mximo de 2 (dois) dias teis para a retirada da Ordem de Servio e 5 (cinco) dias para inici-los sob pena de suspenso da referida OS. Nesta data tambm comear a ser contado o prazo para a execuo dos servios, em dias corridos. O prazo determinado em contrato improrrogvel salvo por motivos de fora maior. As justificativas de atraso, por motivo de fora maior, de cada unidade construtiva, podero ser aceitas pela CAGECE desde que interpostas at a data prevista em cronograma para a medio dos respectivos servios. GARANTIA DO SERVIO A partir do incio da execuo dos servios e pelo prazo e condies que a lei estipula, a contratada a nica responsvel pelos eventos decorrentes e relacionados aos servios executados ou em execuo. At a concluso dos testes das unidades construtivas, a contratada fica obrigada a manter, por sua conta e risco, as obras e instalaes em perfeitas condies de conservao e funcionamento. Dever tambm providenciar os reparos, se necessrios. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada devero ter, no mnimo, o mesmo prazo de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo comear a fluir na data de instalao do material/equipamento.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAES INSTALAES DA OBRAREV 3

GRUPO 0 PG 6

A contratada obrigada a manter, por conta prpria, as instalaes da obra em perfeitas condies de conservao, limpeza e pintura, pelos prazos fixados no edital de licitao e/ou no contrato at a entrega definitiva da obra. No canteiro de obras, a colocao de outras placas, ou tabuletas, alm das obrigatrias e previstas em regulamentos, seja da contratada, subcontratada ou fornecedores, dever ser submetida autorizao prvia da CAGECE, principalmente quanto localizao das mesmas. Em todas as placas o nome e smbolo da CAGECE devero estar bem destacados. Independente da existncia das companhias concessionrias de energia eltrica e de abastecimento de gua e de seus regulamentos operacionais, a contratada dever estar capacitada para execuo e suprimento dos respectivos servios, no sendo aceito a invocao de qualquer motivo ou pretexto pela falta ou insuficincia dos mesmos. Na execuo das instalaes de gua dever sempre ser levado em conta o consumo, o armazenamento, a distribuio, as operaes que envolvam o uso, a quantidade necessria e a periodicidade desfavorvel ao abastecimento. A CAGECE, quando julgar necessrio, definir as reas que a contratada dever manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitar levantamento de poeira. A contratada fica responsvel, at o final da obra, pela manuteno adequada e boa apresentao do canteiro e de todas as instalaes. Toda obra dever dispor de gua potvel para fornecimento aos empregados e instalaes sanitrias adequadas. Quando houver alojamentos destinados residncia de operrios, devero ser dotados de boas condies higinicas, portas e janelas com ventilao natural e iluminao natural e artificial. O lixo e resduos devero ter destino e tratamento que os tornem incuos aos empregados e coletividade. O entulho e outros materiais resultantes de escavaes, perfuraes e demolies inaproveitveis na obra ou instalao devero ser removidos pela contratada imediatamente ou durante o andamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a contratada fica obrigada a transport-los para o depsito ou locais indicados pela CAGECE. O escritrio e os depsitos da obra devero ser executados pela contratada de acordo com os projetos e padres indicados pela CAGECE, previstos ou no nos elementos de licitao e/ou relao quantitativa de servios. A CAGECE poder exigir escritrios ambulantes, sendo seu pagamento feito de acordo com a relao quantitativa de servios. A organizao do canteiro dever ser definida na relao quantitativa de servios, especfica para cada obra, e em seus oramentos devero estar includas todas as despesas decorrentes de proteo e segurana da mesma. A liberao de pagamento desses servios dever ser parcelada nas medies de acordo com o cronograma fsico-financeiro apresentado pela contratada e aprovado pela CAGECE, at 80% do valor total, ficando o restante para a ltima medio correspondendo a desmobilizao e limpeza.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 7

Concludos os servios e antes da emisso do Termo de Recebimento Provisrio da Obra TRPO, a contratada dever remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra. Quando necessrio, o local dever ser lavado. Durante a execuo das obras, a contratada dever manter os ralos e sarjetas sem obstruo, acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres e veculos s residncias circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos devero ser conduzidos de forma a evitar a mnima interveno possvel nas propriedades vizinhas ao local de trabalho. QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA Para represent-la em matria de ordem tcnica e nas relaes com a CAGECE, a contratada manter, devidamente credenciados, tcnicos responsveis pela obra. A conduo geral da obra ficar a cargo de pelo menos um engenheiro, habilitado profissionalmente, com prticas comprovadas em servios idnticos aos contemplados nas especificaes, mediante apresentao de Curriculum Vitae e Acervo Tcnico. Este profissional ser auxiliado por um ou mais encarregados, que na sua ausncia eventual, o representaro junto a CAGECE desde que tal responsabilidade seja aprovada pela CAGECE. No local da obra dever haver um responsvel legal por ela, e na sua ausncia, um seu proposto, com plenos poderes para apresentar a contratada junto CAGECE. A indicao deste preposto deve ser previamente aprovada pela CAGECE. obrigatria a presena constante do encarregado no canteiro de trabalho, durante toda a execuo da obra, seja qual for o estado desta e, desde que necessrio, a critrio da CAGECE, a do engenheiro responsvel pela obra. O engenheiro responsvel auxiliado pelo encarregado, dever exigir e orientar a execuo de todos os servios, de forma intensa, rigorosa e eficaz, a fim de atender plenamente o contrato, o projeto e as especificaes. Todas as solicitaes da CAGECE ao engenheiro responsvel pela obra sero consideradas como se fossem dirigidas diretamente contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou deciso tomada pelo referido engenheiro, ou ainda, misso de responsabilidade do mesmo, sero considerados para todo e qualquer efeito como tendo sido da contratada. O engenheiro responsvel e o encarregado, cada um no seu mbito devero estar sempre em condies de atender fiscalizao e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informaes sobre o andamento dos servios, a sua programao, as peculiaridades das diversas tarefas e tudo o mais que a CAGECE reputar necessrio e til e que se refira, direta ou indiretamente, obra e suas implicaes.

Durante o cadastro e seleo de pessoal, dever ser dada prioridade aos trabalhadores da regio da rea de influncia do empreendimento, o que contribuir para minimizar o ndice de desemprego da regio. As informaes quanto ao cadastramento de pessoal, devero ser claras, quanto ao tipo de servio oferecido, nmero de vagas por categoria, grau de instruo e temporalidade das obras, o que evitar que um grande nmero de interessados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitos necessrios. Tal medida minimizar expectativas da populao de trabalhadores.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 8

O quadro de pessoal da contratada empregado na obra dever ser constitudo por elementos competentes, hbeis e disciplinados, qualquer que seja a sua funo. A contratada obrigada a afastar sumria e imediatamente do servio e do canteiro da obra todo e qualquer elemento julgado pela fiscalizao como incompetente, inbil, de conduta inconveniente ou com caractersticas tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execuo dos servios, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ao dos fiscais; ou no acate, por ato ou omisso, as suas determinaes verbais ou escritas; ou insista em orientao diferente da estabelecida pela fiscalizao. SEGURANA E DANOS Aspectos gerais A contratada dever observar a legislao brasileira sobre segurana e higiene do trabalho, bem como as normas e instrues de segurana da CAGECE. A contratada obrigada a manter os trabalhadores com indumentrias adequadas e que no atentem ao decoro pblico e aos bons costumes. A contratada ser responsvel, em qualquer caso, por danos e prejuzos causados a pessoas e propriedades em decorrncia dos trabalhos de execuo de obras e instalaes por que responda, correndo s suas expensas sem responsabilidade ou nus algum para a CAGECE, o ressarcimento ou indenizao que tais danos ou prejuzos possam motivar. A execuo dos servios dever ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o prprio pessoal e com terceiros. Observados os prazos e condies que a lei estipula, a aceitao definitiva das obras e instalaes no acarreta, de modo algum, a exonerao da contratada e seus tcnicos da responsabilidade civil e tcnica por futuros eventos decorrentes e relacionados execuo dos servios recebidos. A CAGECE ficar isenta de quaisquer nus, participao ou responsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuzos vida ou patrimnio pblico causados por defeitos, falhas, deficincia ou impropriedades de ordem tcnica verificados nas obras e instalaes subcontratadas. Devero ser protegidas todas as propriedades pblicas e privadas contra qualquer perigo devido aos servios, no devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer servio de utilidade pblica. Para isso devero ser aplicados todos os esforos e meios disponveis, visando garantir a plena integridade das instalaes relacionadas a tais servios. Os danos causados a propriedades pblicas ou privadas, devido imperfeio ou descuido na execuo, devero ser reparados no menor prazo possvel. Durante o andamento das obras, a contratada dever manter o local de trabalho livre de obstculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de higiene e segurana do trabalho. Quando, por qualquer motivo, os servios forem suspensos, a contratada continuar responsvel pela manuteno de todo o material existente no local e pela segurana do canteiro de obra contra acidentes, tanto com veculos como com pessoas.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 9

Caso necessrio, a CAGECE exigir que a contratada mantenha no local vigias e faa obras complementares, com o fim de manter a segurana. Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspenso desta, sero da contratada todas as obrigaes e responsabilidades no que concerne: a) ao armazenamento e proteo dos materiais, equipamentos, ferramentas e utenslios; b) segurana contra acidentes; c) proteo das obras executadas, das instalaes e do canteiro de obras. Caso as providncias referentes ao pargrafo anterior no sejam tomadas ou o sejam de forma precria, poder se configurar, a critrio da CAGECE, o abandono da obra, com as conseqncias disso decorrentes. Condies Sanitrias A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoamentos de gua, sendo que, cessadas as causas de seus aparecimento, dever ser evitada a existncia de guas estagnadas, bem como as guas de condies e ambientes propcios formao destas estagnaes, onde podero posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser totalmente impossvel a eliminao destas estagnaes, a contratada dever aplicar inseticidas nas mesmas, para evitar a criao de insetos. Equipamento de proteo individual EPI Os empregados devero dispor de todos os meios dispositivos de uso pessoal destinados sua proteo fsica, devendo ser cumprido o disposto na Norma Regulamentadora NR 6 Equipamentos de Proteo Individual, da Portaria n. 3214 de 08/06/78 do Ministrio do Trabalho. Acidente de Trabalho A contratada fica obrigada a remeter ao rgo da CAGECE responsvel pela rea de Segurana e Medicina do Trabalho, cpia da Comunicao de Acidente de Trabalho CAT, emitida ao INSS, juntamente com o relatrio de investigao do acidente, onde devero constar todos os danos referentes ocorrncia do mesmo, dentro do prazo de setenta e duas horas. Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, a contratada dever: a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortnio e nas circunvizinhanas, a fim de evitar possibilidade de desfiguramento do local e das circunstncias relacionadas ao acidente; b) impedir que seja tocado o cadver; c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrncia, da CAGECE e das autoridades policiais com jurisdio sobre o local da obra. Sinalizao No canteiro de obras, para preveno de acidentes, os equipamentos de limitao de reas e advertncia contra perigo devero ser pintados de acordo com as recomendaes da NBR 7195. A critrio da CAGECE, as canalizaes usadas durante a construo devero ser pintadas de acordo com a NBR 6493. Sobre sinalizao de trnsito, ver o item correspondente no Grupo 3 Servios Preliminares.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 10

Trabalhos a cu aberto obrigatria a existncia de abrigos, ainda que rsticos, para proteger os trabalhadores contra intempries. Sero exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra insolao excessiva, calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. Para os trabalhos em regies pantanosas ou alagadias, sero imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de sade pblica. Os locais de trabalho devero ser mantidos em condies sanitrias compatveis com o gnero de atividade. Explosivo Para uso de explosivo, a contratada dever consultar a CAGECE que, a seu critrio, poder ou no permitir escavaes a fogo. Quando autorizada pela CAGECE, a contratada ser obrigada a atender s exigncias dos rgos competentes quanto ao uso de armazenamento dos explosivos, de acordo com a legislao em vigor, devendo obter a indispensvel licena, bem como contratar profissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Dever ser usada proteo adequada quando a escavao for em via pblica. A contratada ser a nica responsvel por danos que possam ser ocasionados s propriedades, veculos, pessoas e servios de utilidade pblica. Antes de qualquer escavao a fogo, a contratada dever apresentar, por escrito CAGECE, o plano e a tcnica de trabalho a ser utilizada. Os depsitos de explosivos devero obedecer aos seguintes requisitos: a) serem construdos em terreno firme, fora de extrato de rocha contnua, seco, a salvo de inundaes e no sujeito a mudanas freqentes de temperatura ou ventos fortes; serem afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitaes isoladas, oleodutos, linhas-tronco de distribuio de energia eltrica, gua e gs; b) terem os distanciamentos mnimos para a construo de depsito segundo as tabelas A, B e C contidas na NR 19 da Portaria 3214 08/06/78 do Ministrio do Trabalho; c) conterem placas, nos locais de armazenamento e na sua rea de segurana, com dizeres PROIBIDO FUMAR e EXPLOSIVO, que possam ser observados por todos que tenham acesso; d) serem construdos com material incombustvel, impermevel, mau condutor de calor e eletricidade e as partes metlicas usadas no seu interior devero ser de lato, bronze ou outro material que no produza centelha quando atritado ou sofrer choques; e) terem o piso impermeabilizado com material apropriado e com acabamento liso, para evitar centelhamento por atrito ou choques e facilitar a limpeza; f) terem as portas abrindo para fora, com bom isolamento trmico e proteo s intempries; g) serem as reas dos depsitos protegidas por pra-raios; h) terem sistema eficiente e adequado para o combate a incndio; i) obedecerem s disposies da NR 10 da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministrio do Trabalho quanto s instalaes de todo o equipamento eltrico da rea. No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de segurana: a) ter pessoal devidamente treinado para eventual finalidade;

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 11

b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercitar tal funo, no local das aplicaes indicadas; c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fsforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas reas em que se manipule ou armazene explosivos; d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fsforo; remover toda lama ou areia dos calados, antes de se entra em locais onde se armazena ou se manuseia explosivos; e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal ou que possam produzir fascas; f) usar, obrigatoriamente, calado apropriado; g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combusto interna; proibir o transporte e armazenamento do conjunto de explosivo de ruptura e de outros materiais, especialmente os iniciadores; h) arejar obrigatoriamente, em perodos no superiores a trs meses os depsitos de armazenagem de explosivos, mediante a abertura das portas ou por sistema de exausto; i) molhar as paredes externas e as imediaes dos depsitos de explosivos, tendo-se o cuidado para que a gua no penetre no local de armazenagem. O Decreto 3.665, de 20/11/00, deve ser referncia para dirimir todas as dvidas e complementar estas recomendaes. Toda a regulamentao encontra-se disposio dos interessados na Gerncia de Apoio Tcnico de Obras (GETOB), na CAGECE. Instalao eltrica no canteiro de obras Dever ser executada e mantida por pessoal habilitado, empregando-se material de boa qualidade. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos eltricos devero ser protegidas contra contatos acidentais quer por meio de invlucro protetor, quer pela colocao fora do alcance normal de pessoas no qualificadas. Os condutores devero ter isolamento adequado, para tenso de 600 V ou mais. Toda fiao dever ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tenso devero ser completamente enclausuradas. Onde no for possvel empregar eletrodutos, os fios devero ser instalados a 2,50 m de altura mnima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaas dos equipamentos eltricos devero ser ligados terra. As chaves de faca s podero ser utilizadas para circuitos de distribuio, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de mquinas. Devero ser instaladas em posio que impea o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato com qualquer parte viva de chaves de ligao, painis, fusveis, equipamentos de partida e controle, o piso dever ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados ligao de ferramentas e equipamentos eltricos, devero ser instalados disjuntores que possam ser acionados com facilidade e segurana. O canteiro de obras dever possuir rede eltrica com tomadas prximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligao das ferramentas e equipamentos eltricos, sistema de iluminao do canteiro de obras dever fornecer iluminao suficiente e em condies de segurana. Especial ateno dever ser dada iluminao de escadas, aberturas no piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 12

Ferramentas As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego as defeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores devero ser instrudos e treinados para utilizao segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais no devero ser abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfcies de trabalho, devendo ser guardadas em locais apropriados. As ferramentas pneumticas portveis devero possuir dispositivos de partida instalados de maneira a reduzir, ao mnimo, a possibilidade de funcionamento acidental. A vlvula de entrada de ar dever fechar-se automaticamente quando cessar a presso da mo do operador sobre o dispositivo de partida. As mangueiras e conexes devero resistir s presses de servios, permanecendo firmemente presas aos tubos de sada e afastadas das vias de circulao. As ferramentas de equipamentos pneumticos portteis devero ser retiradas manualmente e nunca pela presso do ar comprimido. Os dispositivos de partida das ferramentas eltricas devero ser colocados de modo a reduzir o risco de funcionamento acidental. A tenso mxima utilizvel pelas ferramentas eltricas portteis ser de 250 V. As ferramentas eltricas portteis devero ter a carcaa ligada terra, exceto as de dupla isolao. proibida a ligao de mais de uma ferramenta eltrica na mesma tomada de corrente. Mquinas e equipamentos Devero ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial ateno a freios, mecanismo de direo, cabos de trao, sistema eltrico e outros dispositivos de segurana. As inspees devero ser registradas em livro prprio, com indicao da pessoa que a realizou, data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro disposio da fiscalizao. Os equipamentos utilizados nas construes devero ser adquiridos ou montados com todos os dispositivos de segurana. Devero ser protegidas todas as partes mveis dos motores, transmisses e partes perigosas das mquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. As serras circulares devero ter coifas de proteo do disco e lmina separadora, alm de outros dispositivos de segurana exigidos. A fixao dos cabos de ao dever ser por meio de dispositivos que impeam o deslizamento e desgaste. Os cabos de ao dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outros equipamentos, devero ser substitudos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, em um trecho de 50 cm de comprimento. Escavaes e fundaes Devero ser escorados os muros e os edifcios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento, tubulaes, vias de acesso, vias pblicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavao.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 13

O escoramento dever ser inspecionado com freqncia, principalmente aps chuvas ou outras ocorrncias que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver mquinas e equipamentos operando junto s bordas das superfcie escavada, o escoramento dos taludes de escavao dever ser reforado. Quando for necessrio rebaixar o lenol de gua do subsolo, sero tomadas providncias para evitar danos aos prdios vizinhos. Os taludes das escavaes de profundidades superiores a 1,30 m devero ser escorados com pranchas metlicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo, exceto quando o ngulo de inclinao do talude for inferior ao ngulo do talude natural. Nas escavaes profundas, com mais de 1,50 m, sero colocadas escadas, prximas aos locais de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergncia, a sada rpida do pessoal. terminantemente proibida a permanncia de pessoas no interior das escavaes quando houver mquinas executando tais escavaes. Os materiais retirados da escavao devero ser depositados a uma distncia superior metade da profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso. As escavaes em vias pblicas devero ser permanentemente sinalizadas. Nas proximidades de escavaes realizadas em vias pblicas e canteiro de obras, devero ser colocadas cercas de proteo e sistemas adequados de sinalizao. Os pontos de acesso de veculos e equipamentos rea de escavao devero ter sinalizao de advertncia permanente. Preveno e combate a incndio obrigatria a existncia de meios de combater incndios nas dependncias da obra. Servio especializado em engenharia de segurana e medicina do trabalho De acordo com a Norma Regulamentadora NR 4, da Portaria 3214 de 08/06/78, do Ministrio do Trabalho, as contratadas devero manter o Servio Especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho desde que possuam mais de cem empregados, ficando as mesmas obrigadas a fornecer ao rgo da CAGECE responsvel pela rea de Segurana e Medicina do Trabalho, a relao de pessoal especializado, bem como constituir Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, caso se enquadre no que estabelecido na Norma Regulamentadora NR 5 da mesma portaria.

Fiscalizao Os supervisores de segurana do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras pertencentes ao quadro da CAGECE esto devidamente autorizados a interditar obras e suspender servios, sempre que forem constatadas infraes segurana no trabalho, inclusive quanto obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteo Individual.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAES PROJETOREV 3

GRUPO 0 PG 14

A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/ou complementaes que forem impostas pela CAGECE. As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos projetos, e em nenhuma hiptese, sero aceitas da contratada alegaes de exageros e excesso de formalismo para justificar o no cumprimento destas exigncias. Em caso de divergncias entre os elementos de projeto, caber contratada comunic-las CAGECE, nica competente para as providncias e correes cabveis. Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala, devero prevalecer as cotas; entre desenhos de escalas diferentes, dever prevalecer a maior escala; em outros tipos de divergncias, prevalecer a deciso da CAGECE. A contratada dever manter no canteiro de obra, em bom estado e conservao e pelo tempo que durar os servios tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpias de quantitativos, contratos e especificaes, sem nus CAGECE. Uma via do projeto completo dever ficar reservada fiscalizao e ao pessoal do rgo financiador da obra. Todos os aspectos particulares do projeto, as omisses e as obras complementares dele no constantes sero sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Especificao tcnica Todo o material utilizado na obra dever satisfazer s especificaes da ABNT e ainda serem de modelo e tipo aprovados pela CAGECE. Em casos especiais, tratando-se de material para o qual ainda no haja especificaes aprovadas pela ABNT, as especificaes requeridas sero as dos rgos competentes, ou as estrangeiras. Todos os materiais estaro sujeitos a amostragem, testes e aprovao. A amostra ser fornecida pela contratada e dever ser representativa do material a ser usado. No caso de produtos que tiverem a concesso de uso de marca em conformidade com a ABNT, caber somente CAGECE dispens-los de ensaios. A contratada se obriga, no prazo mnimo de 10 (dez) dias antes do incio de qualquer servio, submeter CAGECE a aprovao dos materiais que pretende empregar. Sem a referida aprovao, com os respectivos ensaios feitos por laboratrios previamente indicados pela CAGECE, nenhum material dever ser aplicado. No caso da no confirmao dos dados apresentados como caractersticos dos materiais testados e conseqente rejeio, caber contratada a retirada, sem nus para a CAGECE, dos materiais da obra, bem como a responsabilidade pela utilizao indevida. Nenhum material rejeitado, cujo defeito tenha sido corrigido, poder ser usado sem prvia autorizao por escrito da CAGECE.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 15

Quando a contratada no tirar em tempo hbil o material ou equipamento rejeitado caber CAGECE, alm da aplicao das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou equipamento, debitando o custo da operao contratada, cujo valor dever ser deduzido de qualquer pagamento que lhe seja devido. A contratada a nica responsvel pelo emprego de materiais, uso de equipamentos, dispositivos, mtodos e processos patenteados que se incorporem ou no na obra, cabendo-lhe, nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licena e royalties. Na composio dos preos unitrios, o custo dos materiais fornecidos pela contratada considerado posto na obra. Equipamento fornecido pela CAGECE Ser entregue contratada, que ficar responsvel pelo mesmo a partir da data de assinatura do documento de entrega. Perante a CAGECE, a contratada ser responsvel pelo recebimento, guarda, estocagem em almoxarifado prprio e controle de aplicao dos materiais e equipamentos. Qualquer perda ou dano sofrido por material, equipamento ou instrumental entregue contratada, ser avaliado pela CAGECE no seu valor real. Neste caso, a contratada dever ressarcir o prejuzo, substituindo com igual material, equipamento ou instrumental, ou deduzindo o valor destes nas faturas, cujas quantias a contratada seja credora ou venha a ser, pelos servios prestados ou a prestar. Controle de aplicao Todos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada devero ser lanados no formulrio Balano de Material na Obra BM, certificado pelo representante da contratada e fiscal da CAGECE. Os BMs devero ser anexados aos processos de medio e faturamento do qual fazem parte. A no entrega causar a devoluo do processo. A contratada dever numerar em ordem crescente os BMs emitidos e, na ltima, certificar o encerramento das aplicaes fazendo constar a quantidade de BMs emitidas, com seus respectivos nmeros. No final da obra dever ser feita uma comparao entre o material entregue contratada e o realmente aplicado, sendo o material excedente devolvido CAGECE, de acordo com as normas de Balano de Material em vigor relativas a tal procedimento. Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra, devero ser entregues nos respectivos escritrios da CAGECE. Sero relacionados em trs vias, certificadas pela fiscalizao; uma ficar com a contratada, outra com o fiscal da CAGECE e a terceira com a rea da CAGECE responsvel pela operao do respectivo sistema. Material e Equipamento fornecido pela Contratada Quando o contrato da obra incluir o fornecimento, pela contratada, de materiais e equipamentos, estes, alm de estarem em conformidade com as normas correlatas e atenderem s especificaes tcnicas, devero estar homologadas na CAGECE, de acordo com seus critrios de qualificao para cadastramento de produtos. Armazenamento

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 16

Os materiais empregados nas construes devero ser arrumados de modo a no prejudicar o trnsito de pessoas, a circulao do material e a no provocar empuxos e sobrecargas excessivos nas paredes e lajes de piso. As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, devero ter forma e altura que garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais ser efetuada sem prejuzo da estabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhes, barras e pranchas devem ser arrumados em camadas, com espaadores e peas de reteno. As madeiras retiradas de andaimes, as formas para concreto e os escoramentos, devero ser empilhados depois de retirados ou rebatidos os pregos. Os materiais txicos, corrosivos, inflamveis ou explosivos devero ser armazenados em locais isolados, devidamente assinalados e manipulados com todas as precaues de segurana. EXECUO DO TRABALHO Aspectos gerais Os servios a serem executados devero obedecer, no geral, ao projeto e suas alteraes, relao quantitativa dos servios, alm do exposto nas especificaes e normas brasileiras. A contratada dever executar os servios empregando mo-de-obra habilitada e tcnicas e materiais rigorosamente enquadrados nas especificaes estabelecidas. Correro s expensas da contratada e sem direito a qualquer indenizao ou prazo, no s a demolio e conseqente reconstituio de qualquer obra ou instalao realizada inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituio de material inadequado ou de m qualidade. A contratada dever efetuar todos os entendimentos necessrios com a empresa concessionria de distribuio de energia e com rgos federais, estaduais e municipais competentes, ou outros que se fizerem necessrios, execuo de ligao de energia eltrica. Quando houver necessidade de execuo de servios de desmatamento, a contratada dever entrar em contato com os rgos responsveis, estaduais ou federais, para providenciar as licenas necessrias. Tambm de responsabilidade da contratada a obteno de autorizaes dos rgos competentes para rompimento de pavimentos de rua, alterao de trfego, remanejamento de interferncias, etc. Andamento do servio Antes do incio de qualquer servio referente obra, devero estar reunidos e organizados no local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessrios e ferramentas necessrias e suficientes para garantir sua execuo e a continuidade da obra sem interrupo dentro da melhor tcnica at sua concluso. A CAGECE tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os servios por meio que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos tcnicos, de segurana e outros que justifiquem tal procedimento. A suspenso dos servios ser pelo tempo que a CAGECE julgar conveniente e somente com sua autorizao podero ser reiniciados sem prejuzos e nem acrscimo de despesas CAGECE. A contratada no poder executar nenhum servio sem a autorizao prvia da CAGECE, salvo os de emergncia, necessrios estabilidade ou segurana da obra, de edificaes vizinhas, doCAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 17

pessoal nela envolvido, do pblico e do funcionamento normal dos servios pblicos, considerados essenciais. Tais servios somente sero aceitos como de emergncia se assim forem caracterizados posteriormente pela CAGECE. Os servios de emergncia, assim caracterizados posteriormente ou previamente autorizados pela CAGECE, sero qualificados e medidos de acordo com a qualificao de mo-de-obra e quantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das especificaes, normas e procedimentos da CAGECE. Todo trabalho noturno no programado inicialmente, mas conseqente de atraso do cronograma, ser considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horrios normais de trabalho. Correro por conta exclusiva da contratada os acrscimos das despesas e eventuais prejuzos. Caber contratada solicitar a permisso s autoridades competentes para a realizao de trabalhos noturnos ou em horrios especiais. O horrio e a execuo de trabalhos noturnos ou em horrios especiais devero obrigatoriamente ser autorizados pela CAGECE. Equipamento e ferramenta A contratada obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mnimo previsto no Edital de Licitao, tantas vezes quanto necessrio, em nus para a CAGECE. Nos casos de se constatar que, para o cumprimento do cronograma, h necessidade de equipamentos adicionais, a contratada ser obrigada a tal complementao sem nenhum nus adicional para a CAGECE. A CAGECE poder impedir a operao de qualquer equipamento que no atender s necessidades de produo e s condies exigidas no edital de licitao e/ou contrato, devendo a contratada retir-lo do canteiro imediatamente aps a notificao da CAGECE. As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas devero ser retiradas do servio, a fim de sofrerem reparos ou serem substitudas. MEDIO Todo e qualquer servio a ser pago dever constar obrigatoriamente do contrato ou de autorizao expressa e formal da CAGECE, com discriminao, quantidades e unidades previstas em relao quantitativa, perfeitamente definida de acordo com as especificaes vigentes e/ou complementares que se fizerem necessrias. Os preos dos servios definidos na relao quantitativa sero aqueles contratados e cobriro todos os custos previstos na composio e regulamentao de preos e todas as despesas indiretas e diretas. A medio ser feita de acordo com os critrios preestabelecidos na regulamentao de preos e especificaes. Os servios previstos no oramento contratado e/ou autorizados formalmente pela CAGECE sero medidos, desde que totalmente executados de acordo com as especificaes. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada s sero pagos quando efetivamente aplicados e/ou instalados.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 18

Na ocorrncia de servios extracontratuais ou extra-oramentrios, estes devero ser inseridos no boletim de medio da unidade correspondente, seguindo a itemizao de servio normal. Medio de campo atividade desenvolvida no mbito do canteiro de obras com o objetivo de se obterem os dados necessrios elaborao das medies preliminares de gua e esgoto. Os procedimentos e formulrios das medies de campo no so padronizadas em nvel de Empresa, sendo que em funo das caractersticas de cada obra, a critrio da rea responsvel, sero definidos os procedimentos e formulrios a serem utilizados. Memria de clculo Constituem-se de formulrios padronizados da CAGECE e so de uso obrigatrio nos processos de medio e faturamento de obras de gua e esgoto descrevendo trechos, itens e percentuais executados. PAGAMENTO A CAGECE efetuar o pagamento das obras e servios executados em parcelas mensais de valor correspondente aos servios realizados pela contratada at o dia 30 (trinta) de cada ms, verificados e certificados pela fiscalizao. Os servios de excesso sero faturados pelos respectivos preos unitrios definidos e constantes da proposta inicial aprovada, com incidncia de reajuste, se for o caso, calculado conforme critrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato. Os servios extracontratuais e extra-oramentrios, quando executados dentro do perodo de validade da proposta inicial aprovada, sero faturados pelos preos unitrios atualizados aprovados pela CAGECE. Caso contrrio, os preos unitrios atualizados sero deflacionados data da licitao e faturados com incidncia de reajuste, calculados conforme critrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato. Os servios contratuais sero faturados sem nenhum acrscimo, sendo as diferenas relativas atualizao dos preos calculadas e pagas de acordo com critrios e normas de reajustes vigentes e/ou preestabelecidas no edital de licitao e/ou contrato. A contratada dever protocolar na CAGECE o processo de faturamento conforme padro vigentes, contendo: a) nota fiscal, uma para materiais/equipamento e servios e outra para reajustes, se for o caso, em duas vias, sendo a primeira original e a segunda podendo ser uma cpia; b) fatura constando dos formulrios Medio, Resumo de Medio e Clculo do Reajuste se for o caso, preenchidos em duas vias; c) Memria de Clculo e Balano de Material da Obra. Os prazos para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, ser de acordo com as normas vigentes com edital de licitao ou com o contrato.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 19

As faturas mensais relativas aos servios executados pela contratada devero conter as quantidades e valores de todos os servios executados a partir do incio das obras, figurando como importncia a pagar num dado ms, a diferena entre o total dos servios realizados at a data da medio e o total j faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nas notas fiscais e faturas, o nmero da Ordem de Servio correspondente. Os pagamentos sero efetuados pela CAGECE conforme prazo estipulado no Edital de Licitao. O processo de medio e faturamento fora dos padres exigidos, ou incorreto, ser devolvido contratada. A apresentao do processo de medio e faturamento fora da data estipulada, por atraso ou na reapresentao, deixar as faturas correspondentes fora da programao de pagamento. O acerto das faturas tambm est condicionado anotao do servios no CREA (ART), matrcula no INSS e regularidade de situao perante o FGTS. O pagamento de licenas, taxas, impostos, emolumentos, multas e demais contribuies fiscais que incidam ou venham a incidir sobre a obra e o pessoal dela incumbido, nisto includos os seguros e encargos sociais, so de inteira e exclusiva responsabilidade da contratada. Nenhum pagamento isentar a contratada do cumprimento do projeto, especificaes e do contrato, nem implicar em aprovao definitiva dos servios executados total ou parcialmente. FISCALIZAO Atuao da fiscalizao Os servios sero fiscalizados pela CAGECE, de modo a serem satisfeitas as condies exigidas no projeto e especificaes tcnicas. A existncia e a atuao da fiscalizao da CAGECE em nada restringe a responsabilidade nica, integral e exclusiva da contratada no que concerne s obras e suas implicaes prximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, especificaes, Cdigo Civil e demais leis ou regulamentos vigentes. A contratada dever colocar disposio da CAGECE todos os meios de qualquer natureza, necessrios e aptos a permitir a rpida e eficiente medio da obra, inspeo das instalaes, dos materiais e dos equipamentos. Tudo isto independente das medies realizadas para efeito de faturamento, e ainda, independentemente do estado da obra e do canteiro de trabalho, sejam quais forem os acontecimentos, o horrio e as condies meteorolgicas. A contratada aceitar integralmente todos os mtodos e processos de inspeo, verificao, controle, ensaio tecnolgico e medio adotados pela CAGECE em todo e qualquer servio/operao referente obra. Atribuies e direitos do fiscal da CAGECE A CAGECE, atravs dos seus fiscais, ter o direito de:CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 0 PG 20

a) exigir que a contratada execute os trabalhos obedecendo ao projeto e suas modificaes, ao contrato e s especificaes; b) participar das medies dos trabalhos executados; c) rejeitar servios que estiverem em desacordo com o projeto, com as normas, com a melhor tcnica consagrada pelo uso e com as modificaes de projeto determinadas pela CAGECE a seu critrio exclusivo; d) dar solues aos problemas tcnicos que ocorrem durante a execuo das obras; e) ter livre acesso s obras e servios e s informaes que forem julgados necessrias ao bom desempenho da fiscalizao, mesmo que estejam de posse da contratada; f) determinar a prioridade de servios e controlar as condies de trabalho; g) aumentar, diminuir, eliminar ou substituir servios contratados, desde que isto se mostre necessrio ao desempenho tcnico-econmico das obras em execuo; h) exigir da contratada o aumento do nmero ou capacidades dos equipamentos, caso seja constatada a sua inadequao para conduzir os servios conforme especificado, ou exigir maior nmero de equipamentos para recuperar atrasos de cronograma; i) exigir da contratada o aumento na quantidade de mo-de-obra especializada ou no, conforme for conveniente, para aumentar a produo ou melhorar a qualidade dos servios; j) ordenar imediata retirada do local, de empregado da contratada que dificultar a sua ao fiscalizadora; k) sustar qualquer servio que esteja fora das especificaes, a seu critrio exclusivo; l) solicitar da contratada prova do cumprimento de suas obrigaes legais relativas ao seguro de acidentes de trabalho do seu pessoal; m) ordenar a retirada imediata, do canteiro e dos locais das obras, de todo e qualquer material que for rejeitado por inspeo ou ensaio realizado pela CAGECE; n) acompanhar e controlar a execuo dos trabalhos no sentido de evitar danos pessoais ou materiais, causados a terceiros quando do emprego de explosivos; o) verificar o cumprimento do constante nos itens do Edital de Licitao e do Contrato e seus anexos. Relao CAGECE - contratada Revestir-se-, sempre que necessrio, na forma de correspondncia oficial atravs de cartas protocoladas com recibo de recepo, cujas cpias, autenticadas por ambas as partes se for o caso, constituiro partes integrantes do processo da obra. Sempre que a natureza do assunto contido na carta envolver matria relevante, ou se houver recusa da contratada em tomar conhecimento da comunicao, a CAGECE tomar providncias cabveis, necessrias e de direito que o caso requer. Os fiscais da CAGECE registraro em livro apropriado DIRIO DE OBRA, cada folha com 3 vias, mantido no escritrio da obra, reclamaes, advertncias e indicaes tcnicas que devero ser acatadas pela contratada. Em funo das atribuies e da autoridade conferida pelas disposies vigentes aos fiscais da CAGECE, devero ser sempre tratados com o devido respeito por parte de qualquer elemento da contratada que venha com os mesmos ter contato de modo direto e indireto.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

DISPOSIES GERAIS ESPECIFICAES RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOSLEGISLAO FEDERAL Portaria n. 3214 de 08/06/1978 do Ministrio do TrabalhoREV 3

GRUPO 0 PG 21

DA CAGECE Cauo sobre Faturas de Contratos/OS Instruo de Servio Taxa de Administrao Incidente em Servios de Terceiros Instruo de Servio GPT/2046 Contratao de Servios de Engenharia, Somente com Emisso de Ordem de Servio Instruo de Servio GPT/2047 Aprovao para Execuo/Cancelamento de Projetos/Obras Instruo de Servio GPT/2048 Medio e Faturamento (Projetos/Obras) Instruo de Servio GPT/2049 Terminologia Adotada em Projetos/Obras - Norma GPT 1022 DA ABNT NBR 7678 Segurana na Execuo de Obras e Servios de Construo NBR 6493 Emprego de Cores Fundamentais para tubulaes Industriais NBR 7195 Cor na Segurana do Trabalho NBR 5675 Recebimento de Servios e Obras de Engenharia e Arquitetura.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 1 PG 1

SUMRIOOBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 CONSTRUO DO CANTEIRO ............................................................................... 2 INSTALAES PROVISRIAS................................................................................ 5 MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE EQUIPAMENTO............................... 8 PLACAS DE OBRA .................................................................................................... 8 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 8 REGULAMENTAO DE PREOS ....................................................................................... 9 DESENHOS ............................................................................................................................. 12

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAES OBJETIVOREV 3

GRUPO 1 PG 2

Este grupo tem por finalidade descrever as caractersticas bsicas das unidades que compem um canteiro de obras.

CONSIDERAES GERAISO canteiro da obra dever ser dimensionado e executado levando-se em considerao as propores e as caractersticas da mesma; as distncias em relao ao escritrio central, aos centros fornecedores de mo-de-obra e de material; as condies de acesso e os meios de comunicao disponveis. As unidades componentes do canteiro de cada obra devero ser discriminadas no respectivo oramento.

A escolha do local para implantao do canteiro de obras e dos alojamentos dever ser feita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fcil acesso, livre de inundaes, ventilado e com insolao adequada; (ii) o desmatamento dever ser mnimo, procurando-se preservar a rvores de grande porte; (iii) dever-se- escolher locais onde no sero necessrios grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) na instalao da usina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direo dos ventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar prximo a ncleos habitacionais; (v) adotar as normas do Exrcito na localizao de paiis de armazenamentos de explosivos. As edificaes do Canteiro devero dispor das condies mnimas de trabalho e habitao, tais como: (i) ventilao e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de gua potvel, sendo que devem ser utilizados filtros e a clorao da gua com hipoclorito; (iii) instalaes sanitrias adequadas, com a destinao dos dejetos para fossas; (iv) destinao adequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.

CONSIDERAES ESPECFICAS CONSTRUO DO CANTEIRO As providncias para obteno do terreno para o canteiro da obra, inclusive despesas de qualquer natureza que venham a ocorrer, so de responsabilidade exclusiva da contratada. Quando do encerramento da obra, o local do canteiro dever ser completamente limpo, inclusive com servios de fechamento de poos e fossas, retirada de entulhos, baldrames, fundaes, postes, redes, etc. Os escritrios e barraces Devero ser construdos em chapas de madeira compensada, podendo, a critrio da contratada e mediante a aprovao da fiscalizao, serem construdos em outro tipo de material, sem nus adicional para a CAGECE. Devero ser observadas as condies de higiene e segurana do trabalho.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 1 PG 3

A CAGECE poder aceitar o aluguel de unidade predial para servir como canteiro, sem entretanto considerar a rea total alugada como unidade de medio. Se aceitar esta situao ela ter equivalncia mxima ao valor constante no oramento da CAGECE. Ficar a critrio da FISCALIZAO a concordncia com o aluguel. Nos casos em que no houver projeto especial definido ou determinado, sero padronizadas as condies mnimas aceitas para instalao de canteiro. Sero:AMBIENTE Refeitrio Banheiros coletivos Banheiros p/ engenheiro e mestre de obras Sala engenharia Sala mestre Caimento mximo em corredores e reas de circulao c/ piso em rampa Largura mnima para cruzamento de dois caminhes Largura mnima para passagem de um caminho Largura mnima de corredores que conduzam a sada e do local de trabalho REAS E ESPECIFICAES MNIMAS POR USURIO 1,2 m2 / usurio 1 ap. sanitrio e 1 mictrio / 20 usurios e 1 chuveiro / 10 usurios 2 1,5 m / engenheiro e 2,0m2 / mestre 14,0m2 15,0m2 10% 5,5m 2,5m 1,2m

a) rea til (total= 26m2) Dependncias Mnimas: Banheiro = 1 WC para fiscal com rea mnima de 1,5m Sala de Escritrio = 7m Depsito = 7m rea p/ escritrio da empresa = 10,5m b) Acabamento: Piso cimentado, base tijolo. Coberta: telha de barro, alumnio ou outra qualquer, exceto cimento-amianto. Divisrias: madeirite Instalaes hidro-sanitrias completas, inclusive chuveiro, fossas/sumidouro, caixa dgua de 250 litros. Instalaes eltricas de luz e fora. c) Complementos: Computador constando de: CPU, monitor, teclado, mouse e impressora, habilitado para rodar os programas mais atuais. Mveis, mquinas e acessrios, material de escritrio, aparelhos eltricos, remdios e materiais para pequenos curativos.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAESd) Vigilncia: Dever o canteiro ser provido de segurana total durante as 24 horas do dia. e) Outros:REV 3

GRUPO 1 PG 4

imprescindvel conter cerca de proteo circundando a rea do canteiro. A altura mnima ser de 2,60m. No dever haver unidades para pessoal obreiro que interfira ou prejudique os trabalhos nas dependncias da FISCALIZAO. As divises do canteiro no devem permitir estrangulamento dos setores administrativos e tcnico. As reas devem ser suficientemente iluminadas, arejadas, com instalaes dignas, dentro dos padres de sade e higiene. No se permitir perturbao de qualquer ordem s vizinhanas residentes, quer por condutas indevidas de pessoas ou funcionamento irregular de mquinas e equipamentos. Dever o canteiro ter condies de armazenamento tais que no prejudiquem os materiais ali depositados e em discordncia com as instrues do fabricante para estocagem. Se assim no for procedido, a FISCALIZAO poder refutar a aceitao dos materiais para serem empregados na obra. f) imprescindvel ter equipamentos contra incndio. g) A contratada se obriga a projetar e fornecer os materiais e instalar a rede temporria de luz e fora de alta e baixa tenso, instalaes hidro-sanitrias para abastecimento do canteiro, se necessrio for. ESCRITRIO Dever ser construdo conforme projeto, com sanitrio, instalaes para fiscalizao e contratada. Eventualmente poder ser modificado, a critrio da fiscalizao, para se adequar s caractersticas de cada obra. ALOJAMENTO Dever ser executado conforme projeto. Caso haja necessidade, o alojamento poder ter sua capacidade alterada em funo das caractersticas de cada obra, usando-se como critrio mnimo um espao de 4 m por operrio, uma rea de 0,50 m de ventilao e iluminao por operrio, um chuveiro para cada grupo de cinco operrios, um sanitrio e um lavatrio para cada grupo de quinze operrios. Os chuveiros e lavatrios podem ser coletivos e os sanitrios sero, obrigatoriamente, individuais.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAESREFEITRIOREV 3

GRUPO 1 PG 5

Dever ser construdo conforme projeto. A capacidade dos refeitrios poder ser alterada em funo das caractersticas de cada obra, usando-se o critrio mnimo de 1,20 m por operrio e uma rea de 0,20 m de ventilao e iluminao por operrio. O refeitrio deve ser provido de bancos e mesas, considerando-se um espao de 0,60 m nos bancos e 0,30 m nas mesas, por operrio. Dever contar ainda com uma cozinha para preparo ou aquecimento das refeies. BARRACO FECHADO PARA MATERIAIS Dever ser construdo a partir de um projeto. As dimenses do barraco podero sofrer alteraes para se adequar s caractersticas de cada obra, mantendo-se o critrio de ventilao e iluminao para cada m de rea construda. Os barraces devero ser providos de estrados de madeira para armazenamento de cal, cimento e outros produtos perecveis com a umidade. BARRACO ABERTO Dever ser construdo conforme projeto, podendo ter suas dimenses alteradas em funo das caractersticas de cada obra. Destina-se basicamente a servios de carpintaria e dobragem de armaduras. SANITRIO ISOLADO Dever ser construdo conforme projeto. A necessidade e quantidade de sanitrios isolados ser definida pela fiscalizao, em funo das condies locais de cada obra. CHUVEIRO ISOLADO Dever ser construdo conforme projeto. A necessidade e quantidade de chuveiros isolados ser definida pela fiscalizao, em funo das condies locais de cada obra. INSTALAES PROVISRIAS ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA A entrada de energia, em baixa ou alta tenso, dever ser executada de acordo com as exigncias da concessionria de energia eltrica local, cabendo contratada tomar todas as providncias necessrias ao fornecimento de energia. Nos locais onde no houver servio de abastecimento de energia eltrica, a contratada dever providenciar a instalao de um conjunto gerador, de capacidade compatvel com a necessidade de carga, para operao dos equipamentos durante a execuo da obra. Na sada do dispositivo de medio ou do gerador, dever ser instalada uma chave geral, em caixa blindada, com acionamento externo e de fcil acesso, a qual servir para desenergizar as linhas em caso de acidente. Toda fiao das instalaes dever ter isolamento compatvel com aCAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 1 PG 6

classe de tenso, no sendo admitida a utilizao de fios nus. A fiao dever ser area ou enterrada no solo, caso em que dever ser tubulada em eletrodutos, de bitola compatvel s dos cabos passantes. Quando a fiao for area, dever ser distribuda em postes de madeira com altura mnima de 7,00 m, devendo a fiao ficar no mnimo a 5,50 m do solo. As chaves de operao dos equipamentos eltricos devero ser blindadas, com componentes de acionamento externo, instaladas entre 1,20 m e 1,60 m do solo. Todas as conexes da fiao com os equipamentos eltricos devero ser feitos com conectores terminais e isoladas com fita de alta tenso (autofuso), por mo-de-obra especializada, utilizando-se equipamentos de segurana e ferramentas adequadas, estando a rede eltrica alimentadora desenergizada. No sero permitidas emendas em fiao submersa. Todo equipamento dever ter sinalizao com placas ou lmpadas indicando que est em operao. Os acionamentos das chaves de operao devero ter sinalizadas as posies "ligado" e "desligado" e possibilitar manobras rpidas em caso de emergncia. Os locais onde estaro instaladas as chaves devero ser de fcil acesso, no podendo ser obstrudos por equipamentos, materiais ou entulhos de qualquer natureza. Equipamentos especiais de grande porte devero possuir alarmes sonoros (sirene), que alertem quando do incio de operao dos mesmos. ABASTECIMENTO DE GUA O armazenamento e a distribuio de gua devero ser dimensionados levando-se em conta a execuo simultnea de operaes que envolvam seu uso, as quantidades necessrias para consumo e os perodos mais desfavorveis do seu abastecimento. A entrada provisria de gua dever ser executada dentro dos padres estabelecidos, cabendo contratada tomar todas as providncias necessrias ao fornecimento de gua. Nos locais onde no houver servios de abastecimento de gua a contratada dever executar um poo para suprir a necessidade da obra. A escavao ser manual com anis de concreto, mnimo de 1,20m de dimetro e profundidade varivel em funo do nvel do lenol fretico. O material escavado dever ser depositado a uma distncia mnima de 15m do poo. Podero tambm serem poos instantneos. Acima da superfcie, no permetro do poo, dever ser executado um anel de proteo em concreto rejuntado, com argamassa de cimento e areia, trao 1:1 em volume, sem revestimento, com altura de 0,50 m. O poo ser fechado com tampa de concreto ou madeira de modo a garantir segurana e proteo sanitria. Antes da utilizao do poo, dever ser executada a limpeza do mesmo, que compreende: a) esgotamento total da gua; b) recuperao da gua; c) aplicao de uma soluo de hipoclorito de sdio a 12%, com dosagem de 1 ppm. A partir do dispositivo de medio ou do poo fretico, ser assentada a rede de distribuio de gua, que alimentar as diversas unidades componentes do canteiro. O dimensionamento desta rede depender das necessidades de cada obra. Dever ser executada em material compatvel com cada situao, obedecendo s especificaes aprovadas pela CAGECE.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 1 PG 7

Aps a concluso da obra e quando no estiver prevista a utilizao do poo de forma definitiva, o mesmo dever ser devidamente reaterrado. ESGOTAMENTO SANITRIO

Na infra-estrutura de esgotamento sanitrio do canteiro de obras, caso no se disponha de rede coletora prxima, deve ser adotado o uso de fossas spticas, as quais devem ser localizadas distantes dos cursos d'gua e de poos de abastecimento de gua, a fim de se evitar a poluio dos mesmos. O efluente lquido das fossas spticas, que apesar de ter sido submetido a tratamento primrio apresenta certo grau de contaminao, deve ser destinado a sistemas de infiltrao no solo: sumidouros, valas de filtrao ou infiltrao, sendo que a soluo a ser adotada depende de condies topogrficas e das caractersticas de absoro do solo no local.PROTEO DA REA A proteo da rea do canteiro tem por finalidade assegurar o isolamento do local, a fim de evitar eventuais acidentes causados por acesso indevido de animais e/ou pessoas estranhas. Cerca provisria de arame farpado Ser executada de acordo com o desenho fornecido pela CAGECE, apresentado neste manual (Grupo 16 Urbanizao), considerando-se todas as dimenses e detalhes. Os moures sero de madeira rolia com dimetro de 10,0cm, ou em concreto, e o arame farpado ser com bitola de 16 BWG, fixado com grampos galvanizados 1x9. Os moures devero ser pintados com uma demo de tinta base de cal, branca. Tapume de tbuas contnuas Ser executado conforme o desenho fornecido pela CAGECE, considerando-se todas as dimenses e detalhes. As tbuas sero de madeira com 2,5 cm x 25,0 cm, e comprimento de 2,2m. Os barrotes sero de madeira com seo quadrada de 10,0cm e as travessas sero de madeira de lei serradas em seo retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume ser pintado com uma demo de tinta base de cal, branca. Tapume de chapa de madeira compensada Devero ser executados conforme os detalhes e dimenses do projeto. As chapas sero de madeira compensada com 1,10 m de largura e 2,20 m de altura, com espessura de 10 mm. Os barrotes sero de madeira seo quadrada de 5cm e as travessas sero de madeira de lei serradas com seo retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume ser pintado com uma demo de tinta base de cal, branca.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRAS ESPECIFICAES MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE EQUIPAMENTOREV 3

GRUPO 1 PG 8

Todos os materiais, equipamentos e demais instrumentos de servios, devero ser transportados pelo contratado para atender as necessidades de execuo das obras de acordo com imposio natural do porte e projeto especfico. Entretanto a relao de equipamento principal exigido por ocasio da licitao, e mesmo a posteriore, solicitada pela fiscalizao, dever ser previamente vistoriada e aprovada para que susta os efeitos esperados. A permanncia de tal exigncia se estender at o final determinado pela CAGECE. O transporte dos equipamentos obra bem como sua remoo para eventuais consertos, ou remoo definitiva da obra ocorrer por conta e risco da contratada. PLACAS DE OBRA As placas relativas s obras sero fornecidas pela contratada de acordo com modelos definidos pela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante a execuo da obra em locais indicados pela fiscalizao. As placas de obra sero confeccionadas em chapas metlicas. A escolha de um ou de outro material ser feita pela fiscalizao, em funo do tempo de execuo da obra. Concluda a obra, a fiscalizao decidir o destino das placas, podendo exigir a permanncia delas fixadas ou o seu recolhimento, pela contratada, ao escritrio local da CAGECE. As placas relativas s responsabilidades tcnicas pelas obras ou servios, exigidas pelos rgos competentes, sero confeccionadas e colocadas pela contratada, sem nus para a CAGECE e de acordo com as normas do CREA. Outros tipos de placas da contratada, subcontratada, fornecedores de materiais e/ou equipamentos, prestadores de servios, etc, podero ser colocados com a prvia autorizao da fiscalizao, observando-se o disposto nas Disposies Gerais.

RELAO DOS DOCUMENTOS PADRONIZADOSLEGISLAO FEDERAL - Portaria 3214 de 08.06.78 - Ministrio do Trabalho e suas normas complementares (NRs) DA ABNT - NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso. - NBR 12284 - reas de vivncia em canteiros de obras.

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

CANTEIRO DE OBRASREGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIOITEM SEINFRA 1.1 1.5.5 1.5.6 1.5.7 1.5.8 1.5.9 1.5.19 1.5.18 1.5.4 1.5.3 COD SERVIO DESCRIO DO SERVIOREV 3

GRUPO 1 PG 1/3

CRITRIOS DE MEDIO

C0370 C0371 C0372 C0373 C0734 C2946 C2936 C0369 C0043

1.5.20

C2316

CONSTRUO DO CANTEIRO BARRACO PARA Construo das unidades fsicas, conforme orientao ESCRITRIO TIPO A1 da CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra, instalaes eltricas, hidro-sanitrias, fundaes, piso BARRACO PARA cimentado com base em concreto, paredes em chapa ESCRITRIO TIPO A2 compensada 10mm, estrutura em madeira para coberta e pilares de sustentao, telha ondulada de BARRACO PARA fibra, pintura a base de cal, esquadrias e todos os ESCRITRIO TIPO A3 materiais e equipamentos para execuo das instalaes do canteiro de obras, conforme projeto BARRACO PARA padro e tambm retirada com limpeza da rea, etc. ESCRITRIO TIPO A4 Aplica-se, conforme o tipo de barraco a ser executado, para efeito de remunerao, o preo BARRACO PARA correspondente. ESCRITRIO TIPO A5 SANITRIOS E CHUVEIROS Construo da unidade fsica, conforme orientao da CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra, REFEITRIOS instalaes eltricas, hidro-sanitrias, fundaes, piso cimentado com base em concreto, paredes em chapa BARRACO ABERTO compensada 10mm, estrutura em madeira para coberta e pilares de sustentao, telha de ALOJAMENTO fibrocimento, pintura a base de cal, esquadrias e todos os materiais e equipamentos para execuo das instalaes, conforme projeto padro ou especfico e tambm retirada com limpeza da rea, etc. Aplica-se, conforme o servio a ser executada, para efeito de remunerao, o preo correspondente. TAPUME DE CHAPA DE MADEIRA COMPENSADA E= 6mm C/ABERTURA E PORTO

Por unidade executada unidade. NOTA 1) 80% ser pago na primeira medio (instalao do canteiro) e 20% ser pago na ltima medio (desmobilizao do canteiro) NOTA 2) No caso de locao de imveis ser pago o valor orado para o canteiro, respeitando o disposto na nota 1. Recomendamos registrar na medio e/ou no dirio de obras.

Pela rea efetivamente executada metro. NOTA 3) Segue a mesma orientao da nota 1 dos barraces para escritrio

CANTEIRO DE OBRASREGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIOITEM SEINFRA 25.3.5 COD C0738 SERVIO CERCA PROVISRIA DESCRIO DO SERVIO Construo da cerca em estaca de madeira rolia com 6 fios de arame farpado e espaamento de 1,5 metros entre as estacas c/ moures a cada 50 metros, conforme orientao da CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra e todo material necessrio para sua perfeita execuo. Locao de mo de obra e todo material para instalao da ligao de entrada provisria de energia conforme exigncias da concessionria local e modelo no Manual de Encargos. Fornecimento, instalao e manuteno do conjunto Gerador, inclusive combustvel.REV 3

GRUPO 1 PG 2/3

CRITRIOS DE MEDIO Pela extenso em metros, definida pelo permetro da cerca metro. NOTA 4) Segue a mesma orientao da nota 1 dos barraces para escritrio

1.2 1.5.13 C2850

INSTALAES PROVISRIAS INSTALAES PROVISRIAS DE LUZ E FORA

Por unidade instalada unidade.

NOTA 5) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio Pelo ms efetivamente instalado - unidade x ms 1 dos barraces para escritrio Por unidade instalada unidade

UNIDADE GERADORA DE ENERGIA ELTRICA

NOTA 6) Segue a mesma orientao da nota1.5.11 C2851 INSTALAES PROVISRIAS DE GUA Fornecimento de mo de obra e materiais para execuo de instalao provisria de gua com estrutura de madeira elevada para colocao de caixa dgua de fibra de vidro com 1000 litros de capacidade alm de ligao de gua da CAGECE. Ligao na rede de esgoto da Cagece.

NOTA 7) Segue a mesma orientao da nota 1 dos barraces para escritrio Por unidade instalada unidade

1.5.12

C2849

INSTALAES PROVISRIAS DE ESGOTO

1.5.15 1.5.16

C1794 C3375

MOBILIZAO DE EQUIPAMENTOS EM CAMINHO EQUIPADO C/ GUINDASTE MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE

1 dos barraces para escritrio Mobilizao em caminho equipado e mo de obra Por quilmetro transportado quilmetro necessria para a operao de transporte, carga e descarga. Considerar a quilometragem de 2 idas e 2 NOTA 9) Segue a mesma orientao da nota voltas (incio e trmino da obra) do local de origem dos 1 dos barraces para escritrio equipamentos ao local da obra.

NOTA 8) Segue a mesma orientao da nota

CANTEIRO DE OBRASREGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIOITEM SEINFRA COD SERVIO EQUIPAMENTOS EM CAVALO MECNICO C/ PRANCHA DE 3 EIXOS 1.5.10 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARA BARRACO DESCRIO DO SERVIOREV 3

GRUPO 1 PG 3/3

CRITRIOS DE MEDIO

1.3 1.3.1

C1937

PLACAS DE OBRA PLACA DE OBRA

Escavao, reaterro, alvenaria de meia vez para fossa Por unidade instalada unidade e de uma vez para sumidouro, tampa em concreto armado, chapisco e reboco impermevel para a fossa, NOTA 10) Segue a mesma orientao da lastro de brita no fundo e laterais no sumidouro e nota 1 dos barraces para escritrio dispositivos de entrada e sada do sistema fossa sumidouro, conforme dimenses de projeto. Confeco de placa alusiva a obra em chapa de ao Pela rea definida pelas dimenses da placa galvanizada com pintura esmalte, conforme modelo e metro dimenses especificadas pela CAGECE, incluindo estrutura de fixao em madeira, colocao e NOTA 11) Segue a mesma orientao da manuteno. nota 1 dos barraces para escritrio

SERVIOS TCNICOS ESPECIFICAESREV 3

GRUPO 2 PG 1

SUMRIOOBJETIVO ................................................................................................................................. 2 CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2 CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2 PROJETO COMPLEMENTAR................................................................................... 2 TOPOGRAFIA SERVIOS...................................................................................... 2 CADASTRO TCNICO ............................................................................................ 16 SONDAGEM PERCUSSO ................................................................................. 63 SONDAGEM MISTA ................................................................................................ 68 SONDAGEM A TRADO........................................................................................... 72 CONTROLE TECNOLGICO.................................................................................. 75 MTODOS EXECUTIVOS SUBTERRNEOS DE TRAVESSIA ......................... 76 PROTEO CATDICA ......................................................................................... 94 REVESTIMENTO DE TUBOS E PEAS DE AO ................................................ 95 TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA................................................................ 99 RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .......................................................... 100 DESENHOS ........................................................................................................................... 102 REGULAMENTAO DE PREOS ................................................................................... 108

CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

SERVIOS TCNICOS ESPECIFICAES OBJETIVOREV 3

GRUPO 2 PG 2

Este grupo tem por finalidade definir os parmetros bsicos para execuo de projetos complementares, tais como: servios topogrficos, sondagens e controle tecnolgico.

CONSIDERAES GERAISServios tcnicos so aqueles que se caracterizam como complementao e/ou apoio para implantao de uma obra. Sero executados sempre que forem previstos em projeto ou definidos pela fiscalizao, quando identificada sua necessidade.

CONSIDERAES ESPECFICAS PROJETO COMPLEMENTAR So projetos que complementam o projeto bsico de uma obra. So executados aps o projeto bsico e definem os detalhes executivos de instalaes eltricas, hidrulicas, telefnicas, servios geotcnicos, estruturais, arquitetnicos, paisagsticos, etc, devendo ser obedecidas todas as normas da ABNT pertinentes a cada assunto. TOPOGRAFIA - SERVIOS A topografia a arte de representar no papel a configurao duma poro de terreno, com todos os acidentes e objetos que se acham sua superfcie. O objetivo destas Especificaes Tcnicas o de estabelecer as condies mnimas a serem observadas no desenvolvimento de servios topogrficos, tendo por campo de aplicao o projeto e a execuo de obras e instalaes de saneamento bsico. Os servios devero ser executados e apresentados rigorosamente dentro das exigncias preestabelecidas pela CAGECE. A contratada a nica responsvel pela preciso das cotas, das distncias, dos azimutes e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes, mapas e desenhos; pela exatido das informaes sobre propriedade, posse, ocupao ou utilizao dos imveis levantados; pela materializao em campo dos dados construtivos quer das unidades localizadas quer das unidades lineares. No caso dos servios de acompanhamento de assentamentos, se as precises preestabelecidas no estejam sendo alcanadas, a CAGECE poder exigir a troca dos equipamentos por outros de maior preciso, sem nus para a empresa. Salvo determinaes contrrias, feitas por escrito pela fiscalizao, as medies lineares tm tolerncia admitida igual a 1:5000. A tolerncia admitida para o fechamento das medies angulares de 20" N , sendo N o nmero de vrtices.CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

SERVIOS TCNICOS ESPECIFICAESNas medies altimtricas a tolerncia admitida de 10 mm em quilmetro.KREV 3

GRUPO 2 PG 3

, sendo K a distncia nivelada

A apresentao dos servios depende da finalidade de cada um e as suas especialidades esto contidas nos itens abaixo. De um modo geral os clculos devem ser apresentados quer sob forma informatizada (disquetes) quer sob a forma de cadernetas e planilhas. Os desenhos podero ser da mesma forma informatizados ou apresentados em papel vegetal. Neste caso devem ser observadas as normas da ABNT quanto a tamanho e representao grfica e o papel ser de gramatura 90/95 ml/gr. No caso dos servios relacionados com as NS Notas de Servio - ser usado formulrio prprio ou a forma informatizada. Quando da utilizao de referncia de nvel (RN), deve-se usar preferencialmente a rede do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica). No caso de impossibilidade disso deve-se partir de um RN implantado, com cota arbitrada bastante diferente da do local, que dever ser materializado por um marco de concreto ou por alguma referncia em edificaes, preferencialmente pblicas, facilmente identificveis. Sempre que as linhas poligonais ou as de nivelamento confrontarem ou cortarem faixas de domnio de rodovias ou ferrovias, devem ser anotados a denominao da estrada, as cidades interligadas mais prximas, quilometragem e quaisquer outros elementos que possam permitir uma melhor descrio perante o rgo responsvel pela estrada. DEFINIES DE ELEMENTOS TOPOGRFICOS Locao Marcao no terreno de um alinhamento com a colocao de pinos, estacas ou marcos nos seus pontos representativos. Pino Peas de ao de seco circular cravada normalmente em piso que oferea grande resistncia penetrao usada para materializar um vrtice de poligonal, alinhamento ou uma referncia de nvel. Estaca ou piquete Pea de madeira de seco quadrada e provida de ponta, cravada no terreno e usada para materializar um vrtice de poligonal ou alinhamento. Esta estaca dever ter, obrigatoriamente, uma tacha metlica para melhor caracterizao do ponto. Dimenses: 0,05x0,05x0,30m Marco Pea de concreto usada quando se deseja preservar o ponto representativo do vrtice (deve ter pino central).CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

SERVIOS TCNICOS ESPECIFICAESDimenses: 0,10x0,10x0,50m Marco de apoioREV 3

GRUPO 2 PG 4

Marco de concreto representando vrtice de uma poligonal de maior preciso do que a poligonal que se pretende desenvolver e cujos valores de coordenadas se conhece. Vrtice Ponto onde se renem dois ou mais alinhamentos. Estaca testemunha Pea de madeira de comprimento entre 0,40 e 0,50m, geralmente com seco de ripa, cravada cerca de 0,20m, usada para identificao da estaca, da qual dever distar mais ou menos 0,20m. RN (referncia de nvel): Plano a que esto referidos os pontos de alti