manual de encargos de obras de saneamento

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MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO

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  • MANU AL DE E NCAR GOS DEOB R AS DE S ANE AME NT O

  • SUMRIO GERALREV

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    PG0

    SUMRIO GERALGRUPO 0 DISPOSIES GERAISGRUPO 1 CANTEIRO DE OBRAS

    GRUPO 2 SERVIOS TCNICOSGRUPO 3 SERVIOS PRELIMINARESGRUPO 4 MOVIMENTO DE TERRA

    GRUPO 5 ESCORAMENTO

    GRUPO 6 ESGOTAMENTO E DRENAGEM

    GRUPO 7 OBRAS DE CONTENOGRUPO 8 FUNDAES E ESTRUTURASGRUPO 9 ASSENTAMENTOS DE TUBULAESGRUPO 10 PAVIMENTAOGRUPO 11 LIGAES PREDIAISGRUPO 12 FECHAMENTO (DE EDIFICAES)GRUPO 13 REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFCIESGRUPO 14 INSTALAES PREDIAISGRUPO 15 INSTALAES DE PRODUOGRUPO 16 URBANIZAOGRUPO 17 SERVIOS DIVERSOSGRUPO 18 . SERVIOS ESPECIAISGRUPO 19 SERVIOS OPERACIONAISGRUPO 20 POOSGRUPO 21 FORNECIMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOSGRUPO 22 MODELOS DE PROJETOS

    GRUPO 23 PROTEO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

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    DISPOSIES GERAISESPECIFICAES

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    SUMRIO

    OBJETIVO ................................................................................................................................. 2

    CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2

    BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDI .................................................. 2ORAMENTO............................................................................................................. 2CONTRATO ................................................................................................................ 4

    SUBCONTRATAO ................................................................................................ 5PRAZO DE EXECUO............................................................................................ 5GARANTIA DO SERVIO ........................................................................................ 5INSTALAES DA OBRA........................................................................................ 6QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA ......................................................... 7SEGURANA E DANOS ........................................................................................... 8PROJETO................................................................................................................... 14

    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS........................................................................... 14EXECUO DO TRABALHO................................................................................. 16MEDIO ................................................................................................................. 17PAGAMENTO........................................................................................................... 18

    FISCALIZAO ....................................................................................................... 19

    RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS ............................................................ 21

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    DISPOSIES GERAISESPECIFICAES

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    OBJETIVO

    Este grupo tem por finalidade definir critrios bsicos, principalmente em nvel deprocedimentos, a serem observados na execuo de obras e servios para a CAGECE.

    CONSIDERAES ESPECFICAS BONIFICAO E DESPESAS INDIRETAS BDI

    a taxa percentual determinada pela CAGECE que incide sobre todos os preos unitrioscompostos pela mo-de-obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais, incluindo os tributos efretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas:a) equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiro, chefe de escritrio,

    encarregado de compras, auxiliar de escritrio, contador, datilgrafo, etc;b) equipe administrativa de campo composta por engenheiro, mestre de obra, apontador, vigia,

    almoxarife, fiscal de obras, etc;c) despesas na sede da empresa e no canteiro de obras com aluguis, impostos, taxas, licenas,

    tarifas de energia eltrica e de gua, telecomunicaes, materiais de consumo e de limpeza,veculos para transporte de pessoal na obra, proviso e suprimento de gua e energia eltricano canteiro, transportes locais, manuseio, guarda e administrao dos materiais na obra,ferramentas, equipamentos de proteo individual e de segurana, higiene, sinalizao contraacidentes de trabalho e de trnsito, alojamento e alimentao do pessoal e outras despesas nodiscriminadas e no remuneradas parte;

    d) lucros, seguros e riscos.

    Nota: Os materiais, peas e equipamentos, quando no estiverem includos no preo unitriocomposto, ou seja, forem fornecidos parte, recebero incidncia de BDI com percentualinferior ao incidente no preo unitrio composto. Dever ser no mximo igual aopercentual incidente sobre servios de terceiros, que remunera os custos administrativo-financeiros desses servios.

    ORAMENTO

    a relao discriminada de servios com as respectivas unidades, quantidades, preos unitrios,valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preosunitrios.

    Em qualquer fase do projeto, que haja necessidade de apresentao de oramentos, o formulrioa ser utilizado dever corresponder ao padro nico adotado pela CAGECE.

    Os oramentos para estimativas de custos dos Servios e Obras de gua e Esgoto devero serdivididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Rede de distribuio, ETA, Reservatrio,etc), Mdulos (Movimento de terra, Fundaes e Estruturas, etc) Blocos de Servios (escavaomanual, escavao mecnica, estacas, etc) e Itens de Servios (escavao manual em reas,escavao mecnica em qualquer tipo de solo, estaca com perfurao mecnica, etc.). NoManual de Obras de Saneamento a numerao dos Grupos de Servios no coincide com aseqncia de apresentao da Tabela de Preos da CAGECE - SEINFRA.

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    Quando da elaborao de oramentos, a numerao dos itens de servios deve comear com onmero do Grupo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de servio,conforme consta da regulamentao de preos.

    A introduo dos itens de servios nos oramentos corresponder a cada unidade bsica devendoobedecer somente seqncia normal da itemizao constante da regulamentao de preos.

    Para os servios no constantes do Manual de Obras de Saneamento, porm necessrios execuo da obra, estes devero ser introduzidos nos grupos correspondentes seguindo, sepossvel, a seqncia de numerao do item (e seus subitens) ou do bloco. No caso de ligaesprediais de esgoto em obras de ampliao ou implantao de redes, sero oradas como sefossem Unidade Construtiva, onde constaro todos os demais Grupos que se enquadrem aoservio executado (Pavimentao, Movimento de Terra, etc.). Dever ser adotado este mesmocritrio nos casos de oramento de obras que se caracterizem como Unidade Construtiva, taiscomo pontes, travessias, etc.

    Quando houver previso de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, osmesmos devero ser relacionados e quantificados em formulrio prprio, separadamente darelao de servios.

    Encargos sociais e trabalhistas a taxa percentual determinada pela SEINFRA em comum acordo (estudada) por suasvinculadas, de acordo com a legislao vigente incidente sobre a mo-de-obra.

    Preo global inicial o preo total dos servios, aprovado e definido no contrato, resultante das somas dos produtosdas quantidades pelos respectivos preos unitrios iniciais.

    Preo de insumo o preo de cada elemento que entra na composio do preo unitrio.

    Preo unitrio o preo resultante da quantidade dos elementos componentes de mo-de-obra, materiais eequipamentos remunerados da seguinte forma:a) a mo-de-obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais etrabalhistas e BDI;b) os materiais pelos preos de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI;c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI.

    Preo unitrio atualizado o preo composto com valores da poca de sua determinao.

    Preo unitrio inicial o preo definido na proposta, para execuo de cada unidade do servio.

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    Projeto a definio qualitativa, quantitativa e criadora de atributos tcnicos, econmicos e financeiros,para execuo de uma obra com base em elementos informativos de pesquisas, estudos,clculos, especificaes, normas, desenhos, projees e todas as disposies que foremnecessrias e suficientes.

    Reajuste de preo a atualizao dos preo unitrio inicial proposto, para o ms correspondente ao perodo deexecuo dos servios calculados pelas frmulas e ndices preestabelecidos no edital de licitaoe/ou contrato e de acordo com as normas da CAGECE em vigor.

    Servio contratual todo o servio de um oramento necessrio execuo de uma obra ou projeto, vinculado aum contrato.

    Servio de consultoria um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistncia tcnica,fiscalizao e controle.

    Servio de engenhariaSo servios tcnicos que decorrem da execuo de um projeto de obra sem implicar em criaoou modificao alm do que nele definido.

    Servio de excesso todo o servio que excede a quantidade prevista no oramento, com preo unitrio definido eaprovado pelo contrato, cuja execuo no resulta em alterao do projeto nem da obra.Ser executado com aprovao da fiscalizao, pelo preo constante da proposta inicialaprovada.

    Servio extracontratual um servio que de nenhuma forma est vinculado ao contrato inicial e decorre de:a) fatores supervenientes ao plano previsto para execuo de projetos ou obras contratadas, comalterao da concepo geral prevista;b) parte do projeto que, embora prevista no plano original, por convenincia no foi integrada aocontrato inicial.Ser objeto de proposta complementar, com preo unitrio atualizado, sujeito a aprovao daCAGECE.

    Servio extra-oramentrio todo o servio no orado, decorrente de situaes adversas e imprevistas no projeto, e que indispensvel na execuo da obra com o fim de garantir a segurana e finalidades propostas,sem todavia alterar sua concepo original.

    Ser objeto de proposta complementar, com preo unitrio atualizado, sujeito a aprovao daCAGECE.

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    Servio de terceiros um servio especfico, cuja execuo exige especializao que no consta da capacidade deproduo da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente realizado porterceiros, na forma de pessoa fsica ou jurdica, atravs de subcontrato ou instrumentos formaiscom a contratada, que se afigura como nica responsvel perante a CAGECE.

    Nota: Sobre o preo cotado para o servio de terceiros incidir a favor da contratada somente ataxa de custo administrativo-financeiro definida pela CAGECE, com valor sempre inferior ao dataxa de BDI normal incidente sobre os preos dos demais servios.

    Unidade construtiva a unidade global de construo componente de um sistema. Pode ser linear ou localizada.

    CONTRATO

    A formalizao de um contrato por qualquer instrumento, entre duas partes, fundamenta-se noprincpio da isonomia e da pressuposta idoneidade e capacidade tcnica, financeira e jurdica dacontratada para o integral cumprimento do instrumento contratual dentro das especificaesestabelecidas.Quando no for firmado compromisso atravs de Contrato de Empreitada, sero consideradas ascondies constantes da Ordem de Servio, as quais sero aceitas pela contratada no ato dorecebimento e assinatura da OS pelo seu representante legal.

    Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitao e seusanexos, a proposta aprovada e as especificaes, todos considerados como transcritos nocontrato.

    Qualquer infrao referente documentao acima ser tambm ao contrato, sendo motivosuficiente para aplicao das penalidades previstas no mesmo e outras sanes aplicveis atravsde regulamentos, normas e leis vigentes.

    A CAGECE sob nenhuma hiptese aceitar, como justificativa ou defesa, alegaes de qualquerelemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreenso, dvidas ouesquecimento das clusulas e condies, no seu todo ou em partes, do contrato, dasespecificaes, do oramento, do projeto, das normas tcnicas e de outras disposiesrelacionadas com a execuo, fiscalizao e faturamento de obras e de servios contratados pelaCAGECE. CAGECE reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular,duvidoso, omisso, ou no previsto no contrato, especificaes, projeto e tudo mais que dequalquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra emquesto e seus complementos.

    A CAGECE poder adotar, em qualquer poca, normas especiais ou suplementares de trabalho,no previstas nas especificaes, mas necessrias, a seu juzo, segurana e bom andamento dosservios. Essas normas ficaro sendo, automaticamente, parte integrante das especificaes daobra.

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    SUBCONTRATAO

    Dever ser aprovada previamente pela CAGECE. A contratada dever formalizar pedido deaprovao, acompanhado do Contrato de Subcontratao, o qual dever satisfazer no mnimo asseguintes condies:a) no conter clusulas ou condies de qualquer forma nocivas ou inconvenientes aos interessesda CAGECE e/ou da obra;b) conter declaraes da subcontratada do conhecimento pleno do contrato entre a CAGECE e acontratada e das especificaes da obra;c) conter indicao do tempo de durao dos servios subcontratados compatvel com ocronograma contratual;d) constituir um ato jurdico perfeito e completo, satisfazendo todos os requisitos legais e fiscais.

    No caso de ser concedida a autorizao para subcontratao, a contratada continuar defacto edejure, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstncia, a nica exclusiva e integralresponsvel pela obra, pelos servios subcontratados e pelas suas conseqncias. como se asubcontratao no existisse. O acervo tcnico da obra da contratada, no cabendo subcontratada laudos, atestados, declaraes e outros documentos similares.

    PRAZO DE EXECUOA partir da data de assinatura do contrato, a empresa vencedora da licitao ter o prazo mximode 2 (dois) dias teis para a retirada da Ordem de Servio e 5 (cinco) dias para inici-los sobpena de suspenso da referida OS. Nesta data tambm comear a ser contado o prazo para aexecuo dos servios, em dias corridos.

    O prazo determinado em contrato improrrogvel salvo por motivos de fora maior. Asjustificativas de atraso, por motivo de fora maior, de cada unidade construtiva, podero seraceitas pela CAGECE desde que interpostas at a data prevista em cronograma para a mediodos respectivos servios.

    GARANTIA DO SERVIO

    A partir do incio da execuo dos servios e pelo prazo e condies que a lei estipula, acontratada a nica responsvel pelos eventos decorrentes e relacionados aos serviosexecutados ou em execuo.

    At a concluso dos testes das unidades construtivas, a contratada fica obrigada a manter, porsua conta e risco, as obras e instalaes em perfeitas condies de conservao e funcionamento.Dever tambm providenciar os reparos, se necessrios.

    Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada devero ter, no mnimo, o mesmo prazode garantia dado pelo fabricante. Esse prazo comear a fluir na data de instalao domaterial/equipamento.

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    INSTALAES DA OBRA

    A contratada obrigada a manter, por conta prpria, as instalaes da obra em perfeitascondies de conservao, limpeza e pintura, pelos prazos fixados no edital de licitao e/ou nocontrato at a entrega definitiva da obra.

    No canteiro de obras, a colocao de outras placas, ou tabuletas, alm das obrigatrias eprevistas em regulamentos, seja da contratada, subcontratada ou fornecedores, dever sersubmetida autorizao prvia da CAGECE, principalmente quanto localizao das mesmas.Em todas as placas o nome e smbolo da CAGECE devero estar bem destacados. Independenteda existncia das companhias concessionrias de energia eltrica e de abastecimento de gua ede seus regulamentos operacionais, a contratada dever estar capacitada para execuo esuprimento dos respectivos servios, no sendo aceito a invocao de qualquer motivo oupretexto pela falta ou insuficincia dos mesmos.

    Na execuo das instalaes de gua dever sempre ser levado em conta o consumo, oarmazenamento, a distribuio, as operaes que envolvam o uso, a quantidade necessria e aperiodicidade desfavorvel ao abastecimento. A CAGECE, quando julgar necessrio, definir asreas que a contratada dever manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitarlevantamento de poeira. A contratada fica responsvel, at o final da obra, pela manutenoadequada e boa apresentao do canteiro e de todas as instalaes.

    Toda obra dever dispor de gua potvel para fornecimento aos empregados e instalaessanitrias adequadas. Quando houver alojamentos destinados residncia de operrios, deveroser dotados de boas condies higinicas, portas e janelas com ventilao natural e iluminaonatural e artificial. O lixo e resduos devero ter destino e tratamento que os tornem incuos aosempregados e coletividade.

    O entulho e outros materiais resultantes de escavaes, perfuraes e demolies inaproveitveisna obra ou instalao devero ser removidos pela contratada imediatamente ou durante oandamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a contratada ficaobrigada a transport-los para o depsito ou locais indicados pela CAGECE.

    O escritrio e os depsitos da obra devero ser executados pela contratada de acordo com osprojetos e padres indicados pela CAGECE, previstos ou no nos elementos de licitao e/ourelao quantitativa de servios. A CAGECE poder exigir escritrios ambulantes, sendo seupagamento feito de acordo com a relao quantitativa de servios.

    A organizao do canteiro dever ser definida na relao quantitativa de servios, especficapara cada obra, e em seus oramentos devero estar includas todas as despesas decorrentes deproteo e segurana da mesma. A liberao de pagamento desses servios dever ser parceladanas medies de acordo com o cronograma fsico-financeiro apresentado pela contratada eaprovado pela CAGECE, at 80% do valor total, ficando o restante para a ltima mediocorrespondendo a desmobilizao e limpeza.

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    Concludos os servios e antes da emisso do Termo de Recebimento Provisrio da Obra TRPO, a contratada dever remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquerdetritos provenientes da obra. Quando necessrio, o local dever ser lavado.

    Durante a execuo das obras, a contratada dever manter os ralos e sarjetas sem obstruo,acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres eveculos s residncias circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos devero ser conduzidos deforma a evitar a mnima interveno possvel nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.

    QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA

    Para represent-la em matria de ordem tcnica e nas relaes com a CAGECE, a contratadamanter, devidamente credenciados, tcnicos responsveis pela obra.

    A conduo geral da obra ficar a cargo de pelo menos um engenheiro, habilitadoprofissionalmente, com prticas comprovadas em servios idnticos aos contemplados nasespecificaes, mediante apresentao de Curriculum Vitae e Acervo Tcnico. Esteprofissional ser auxiliado por um ou mais encarregados, que na sua ausncia eventual, orepresentaro junto a CAGECE desde que tal responsabilidade seja aprovada pela CAGECE.

    No local da obra dever haver um responsvel legal por ela, e na sua ausncia, um seu proposto,com plenos poderes para apresentar a contratada junto CAGECE. A indicao deste prepostodeve ser previamente aprovada pela CAGECE.

    obrigatria a presena constante do encarregado no canteiro de trabalho, durante toda aexecuo da obra, seja qual for o estado desta e, desde que necessrio, a critrio da CAGECE, ado engenheiro responsvel pela obra. O engenheiro responsvel auxiliado pelo encarregado,dever exigir e orientar a execuo de todos os servios, de forma intensa, rigorosa e eficaz, afim de atender plenamente o contrato, o projeto e as especificaes. Todas as solicitaes daCAGECE ao engenheiro responsvel pela obra sero consideradas como se fossem dirigidasdiretamente contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou deciso tomada peloreferido engenheiro, ou ainda, misso de responsabilidade do mesmo, sero considerados paratodo e qualquer efeito como tendo sido da contratada.

    O engenheiro responsvel e o encarregado, cada um no seu mbito devero estar sempre emcondies de atender fiscalizao e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informaes sobre oandamento dos servios, a sua programao, as peculiaridades das diversas tarefas e tudo o maisque a CAGECE reputar necessrio e til e que se refira, direta ou indiretamente, obra e suasimplicaes.

    Durante o cadastro e seleo de pessoal, dever ser dada prioridade aos trabalhadores daregio da rea de influncia do empreendimento, o que contribuir para minimizar o ndi-ce de desemprego da regio. As informaes quanto ao cadastramento de pessoal, deve-ro ser claras, quanto ao tipo de servio oferecido, nmero de vagas por categoria, graude instruo e temporalidade das obras, o que evitar que um grande nmero de interes-sados se desloquem para o local, sem que preencha os requisitos necessrios. Tal medidaminimizar expectativas da populao de trabalhadores.

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    O quadro de pessoal da contratada empregado na obra dever ser constitudo por elementoscompetentes, hbeis e disciplinados, qualquer que seja a sua funo. A contratada obrigada aafastar sumria e imediatamente do servio e do canteiro da obra todo e qualquer elementojulgado pela fiscalizao como incompetente, inbil, de conduta inconveniente ou comcaractersticas tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execuo dosservios, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ao dos fiscais; ou no acate, porato ou omisso, as suas determinaes verbais ou escritas; ou insista em orientao diferente daestabelecida pela fiscalizao.

    SEGURANA E DANOS

    Aspectos geraisA contratada dever observar a legislao brasileira sobre segurana e higiene do trabalho, bemcomo as normas e instrues de segurana da CAGECE. A contratada obrigada a manter ostrabalhadores com indumentrias adequadas e que no atentem ao decoro pblico e aos bonscostumes.

    A contratada ser responsvel, em qualquer caso, por danos e prejuzos causados a pessoas epropriedades em decorrncia dos trabalhos de execuo de obras e instalaes por que responda,correndo s suas expensas sem responsabilidade ou nus algum para a CAGECE, oressarcimento ou indenizao que tais danos ou prejuzos possam motivar. A execuo dosservios dever ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o prprio pessoal ecom terceiros.

    Observados os prazos e condies que a lei estipula, a aceitao definitiva das obras einstalaes no acarreta, de modo algum, a exonerao da contratada e seus tcnicos daresponsabilidade civil e tcnica por futuros eventos decorrentes e relacionados execuo dosservios recebidos. A CAGECE ficar isenta de quaisquer nus, participao ouresponsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuzos vida ou patrimnio pblico causadospor defeitos, falhas, deficincia ou impropriedades de ordem tcnica verificados nas obras einstalaes subcontratadas.

    Devero ser protegidas todas as propriedades pblicas e privadas contra qualquer perigo devidoaos servios, no devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer servio de utilidadepblica. Para isso devero ser aplicados todos os esforos e meios disponveis, visando garantira plena integridade das instalaes relacionadas a tais servios. Os danos causados apropriedades pblicas ou privadas, devido imperfeio ou descuido na execuo, devero serreparados no menor prazo possvel.

    Durante o andamento das obras, a contratada dever manter o local de trabalho livre deobstculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas dehigiene e segurana do trabalho.Quando, por qualquer motivo, os servios forem suspensos, a contratada continuar responsvelpela manuteno de todo o material existente no local e pela segurana do canteiro de obracontra acidentes, tanto com veculos como com pessoas.

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    Caso necessrio, a CAGECE exigir que a contratada mantenha no local vigias e faa obrascomplementares, com o fim de manter a segurana.

    Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspenso desta, sero da contratada todas asobrigaes e responsabilidades no que concerne:

    a) ao armazenamento e proteo dos materiais, equipamentos, ferramentas e utenslios;b) segurana contra acidentes;c) proteo das obras executadas, das instalaes e do canteiro de obras.

    Caso as providncias referentes ao pargrafo anterior no sejam tomadas ou o sejam de formaprecria, poder se configurar, a critrio da CAGECE, o abandono da obra, com asconseqncias disso decorrentes.

    Condies SanitriasA contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoamentos de gua,sendo que, cessadas as causas de seus aparecimento, dever ser evitada a existncia de guasestagnadas, bem como as guas de condies e ambientes propcios formao destasestagnaes, onde podero posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de sertotalmente impossvel a eliminao destas estagnaes, a contratada dever aplicar inseticidasnas mesmas, para evitar a criao de insetos.

    Equipamento de proteo individual EPIOs empregados devero dispor de todos os meios dispositivos de uso pessoal destinados suaproteo fsica, devendo ser cumprido o disposto na Norma Regulamentadora NR 6 Equipamentos de Proteo Individual, da Portaria n. 3214 de 08/06/78 do Ministrio doTrabalho.

    Acidente de TrabalhoA contratada fica obrigada a remeter ao rgo da CAGECE responsvel pela rea de Seguranae Medicina do Trabalho, cpia da Comunicao de Acidente de Trabalho CAT, emitida aoINSS, juntamente com o relatrio de investigao do acidente, onde devero constar todos osdanos referentes ocorrncia do mesmo, dentro do prazo de setenta e duas horas.Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, acontratada dever:a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortnio e nas circunvizinhanas, a fim de evitarpossibilidade de desfiguramento do local e das circunstncias relacionadas ao acidente;b) impedir que seja tocado o cadver;c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrncia, da CAGECE e dasautoridades policiais com jurisdio sobre o local da obra.

    SinalizaoNo canteiro de obras, para preveno de acidentes, os equipamentos de limitao de reas eadvertncia contra perigo devero ser pintados de acordo com as recomendaes da NBR 7195.A critrio da CAGECE, as canalizaes usadas durante a construo devero ser pintadas deacordo com a NBR 6493. Sobre sinalizao de trnsito, ver o item correspondente no Grupo 3 Servios Preliminares.

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    DISPOSIES GERAISESPECIFICAES

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    Trabalhos a cu aberto obrigatria a existncia de abrigos, ainda que rsticos, para proteger os trabalhadores contraintempries. Sero exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra insolaoexcessiva, calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes.

    Para os trabalhos em regies pantanosas ou alagadias, sero imperativas as medidas deprofilaxia de endemias, de acordo com as normas de sade pblica. Os locais de trabalhodevero ser mantidos em condies sanitrias compatveis com o gnero de atividade.

    ExplosivoPara uso de explosivo, a contratada dever consultar a CAGECE que, a seu critrio, poder ouno permitir escavaes a fogo. Quando autorizada pela CAGECE, a contratada ser obrigada aatender s exigncias dos rgos competentes quanto ao uso de armazenamento dos explosivos,de acordo com a legislao em vigor, devendo obter a indispensvel licena, bem como contratarprofissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Dever ser usada proteo adequadaquando a escavao for em via pblica.

    A contratada ser a nica responsvel por danos que possam ser ocasionados s propriedades,veculos, pessoas e servios de utilidade pblica. Antes de qualquer escavao a fogo, acontratada dever apresentar, por escrito CAGECE, o plano e a tcnica de trabalho a serutilizada.

    Os depsitos de explosivos devero obedecer aos seguintes requisitos:a) serem construdos em terreno firme, fora de extrato de rocha contnua, seco, a salvo de

    inundaes e no sujeito a mudanas freqentes de temperatura ou ventos fortes;serem afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes, habitaes

    isoladas, oleodutos, linhas-tronco de distribuio de energia eltrica, gua e gs;b) terem os distanciamentos mnimos para a construo de depsito segundo as tabelas A, B e C

    contidas na NR 19 da Portaria 3214 08/06/78 do Ministrio do Trabalho;c) conterem placas, nos locais de armazenamento e na sua rea de segurana, com dizeres

    PROIBIDO FUMAR e EXPLOSIVO, que possam ser observados por todos que tenhamacesso;

    d) serem construdos com material incombustvel, impermevel, mau condutor de calor eeletricidade e as partes metlicas usadas no seu interior devero ser de lato, bronze ou outromaterial que no produza centelha quando atritado ou sofrer choques;

    e) terem o piso impermeabilizado com material apropriado e com acabamento liso, para evitarcentelhamento por atrito ou choques e facilitar a limpeza;

    f) terem as portas abrindo para fora, com bom isolamento trmico e proteo s intempries;g) serem as reas dos depsitos protegidas por pra-raios;h) terem sistema eficiente e adequado para o combate a incndio;i) obedecerem s disposies da NR 10 da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministrio do Trabalho

    quanto s instalaes de todo o equipamento eltrico da rea.

    No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de segurana:a) ter pessoal devidamente treinado para eventual finalidade;

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    b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercitar tal funo, no local dasaplicaes indicadas;

    c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fsforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas reasem que se manipule ou armazene explosivos;

    d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fsforo;remover toda lama ou areia dos calados, antes de se entra em locais onde se armazena ou se

    manuseia explosivos;e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal ou que possam produzir fascas;f) usar, obrigatoriamente, calado apropriado;g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combusto

    interna;proibir o transporte e armazenamento do conjunto de explosivo de ruptura e de outrosmateriais, especialmente os iniciadores;

    h) arejar obrigatoriamente, em perodos no superiores a trs meses os depsitos dearmazenagem de explosivos, mediante a abertura das portas ou por sistema de exausto;

    i) molhar as paredes externas e as imediaes dos depsitos de explosivos, tendo-se o cuidadopara que a gua no penetre no local de armazenagem.

    O Decreto 3.665, de 20/11/00, deve ser referncia para dirimir todas as dvidas e complementarestas recomendaes. Toda a regulamentao encontra-se disposio dos interessados naGerncia de Apoio Tcnico de Obras (GETOB), na CAGECE.

    Instalao eltrica no canteiro de obrasDever ser executada e mantida por pessoal habilitado, empregando-se material de boaqualidade. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos eltricos devero serprotegidas contra contatos acidentais quer por meio de invlucro protetor, quer pela colocaofora do alcance normal de pessoas no qualificadas.

    Os condutores devero ter isolamento adequado, para tenso de 600 V ou mais. Toda fiaodever ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tenso devero sercompletamente enclausuradas. Onde no for possvel empregar eletrodutos, os fios devero serinstalados a 2,50 m de altura mnima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaas dosequipamentos eltricos devero ser ligados terra.

    As chaves de faca s podero ser utilizadas para circuitos de distribuio, sendo proibido o seuuso como dispositivo de partida e parada de mquinas. Devero ser instaladas em posio queimpea o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato comqualquer parte viva de chaves de ligao, painis, fusveis, equipamentos de partida e controle, opiso dever ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados ligao deferramentas e equipamentos eltricos, devero ser instalados disjuntores que possam seracionados com facilidade e segurana.

    O canteiro de obras dever possuir rede eltrica com tomadas prximas aos locais de trabalho, afim de reduzir o comprimento dos cabos de ligao das ferramentas e equipamentos eltricos,sistema de iluminao do canteiro de obras dever fornecer iluminao suficiente e emcondies de segurana. Especial ateno dever ser dada iluminao de escadas, aberturas nopiso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos.

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    FerramentasAs ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego asdefeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores devero ser instrudos e treinadospara utilizao segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais no devero serabandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfcies de trabalho, devendo serguardadas em locais apropriados.

    As ferramentas pneumticas portveis devero possuir dispositivos de partida instalados demaneira a reduzir, ao mnimo, a possibilidade de funcionamento acidental. A vlvula de entradade ar dever fechar-se automaticamente quando cessar a presso da mo do operador sobre odispositivo de partida. As mangueiras e conexes devero resistir s presses de servios,permanecendo firmemente presas aos tubos de sada e afastadas das vias de circulao.

    As ferramentas de equipamentos pneumticos portteis devero ser retiradas manualmente enunca pela presso do ar comprimido.

    Os dispositivos de partida das ferramentas eltricas devero ser colocados de modo a reduzir orisco de funcionamento acidental. A tenso mxima utilizvel pelas ferramentas eltricasportteis ser de 250 V. As ferramentas eltricas portteis devero ter a carcaa ligada terra,exceto as de dupla isolao. proibida a ligao de mais de uma ferramenta eltrica na mesmatomada de corrente.

    Mquinas e equipamentosDevero ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial ateno a freios, mecanismode direo, cabos de trao, sistema eltrico e outros dispositivos de segurana.As inspees devero ser registradas em livro prprio, com indicao da pessoa que a realizou,data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro disposio dafiscalizao.

    Os equipamentos utilizados nas construes devero ser adquiridos ou montados com todos osdispositivos de segurana. Devero ser protegidas todas as partes mveis dos motores,transmisses e partes perigosas das mquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. Asserras circulares devero ter coifas de proteo do disco e lmina separadora, alm de outrosdispositivos de segurana exigidos.

    A fixao dos cabos de ao dever ser por meio de dispositivos que impeam o deslizamento edesgaste. Os cabos de ao dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outrosequipamentos, devero ser substitudos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, emum trecho de 50 cm de comprimento.

    Escavaes e fundaesDevero ser escorados os muros e os edifcios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento,tubulaes, vias de acesso, vias pblicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam serafetadas pela escavao.

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    O escoramento dever ser inspecionado com freqncia, principalmente aps chuvas ou outrasocorrncias que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver mquinas eequipamentos operando junto s bordas das superfcie escavada, o escoramento dos taludes deescavao dever ser reforado.

    Quando for necessrio rebaixar o lenol de gua do subsolo, sero tomadas providncias paraevitar danos aos prdios vizinhos.Os taludes das escavaes de profundidades superiores a 1,30 m devero ser escorados compranchas metlicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo,exceto quando o ngulo de inclinao do talude for inferior ao ngulo do talude natural.

    Nas escavaes profundas, com mais de 1,50 m, sero colocadas escadas, prximas aos locais detrabalho, a fim de permitir, em caso de emergncia, a sada rpida do pessoal. terminantemente proibida a permanncia de pessoas no interior das escavaes quando houvermquinas executando tais escavaes.

    Os materiais retirados da escavao devero ser depositados a uma distncia superior metadeda profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso.

    As escavaes em vias pblicas devero ser permanentemente sinalizadas. Nas proximidades deescavaes realizadas em vias pblicas e canteiro de obras, devero ser colocadas cercas deproteo e sistemas adequados de sinalizao. Os pontos de acesso de veculos e equipamentos rea de escavao devero ter sinalizao de advertncia permanente.

    Preveno e combate a incndio obrigatria a existncia de meios de combater incndios nas dependncias da obra.

    Servio especializado em engenharia de segurana e medicina do trabalhoDe acordo com a Norma Regulamentadora NR 4, da Portaria 3214 de 08/06/78, do Ministrio doTrabalho, as contratadas devero manter o Servio Especializado em Engenharia de Segurana eMedicina do Trabalho desde que possuam mais de cem empregados, ficando as mesmasobrigadas a fornecer ao rgo da CAGECE responsvel pela rea de Segurana e Medicina doTrabalho, a relao de pessoal especializado, bem como constituir Comisso Interna dePreveno de Acidentes CIPA, caso se enquadre no que estabelecido na NormaRegulamentadora NR 5 da mesma portaria.

    FiscalizaoOs supervisores de segurana do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obraspertencentes ao quadro da CAGECE esto devidamente autorizados a interditar obras esuspender servios, sempre que forem constatadas infraes segurana no trabalho, inclusivequanto obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteo Individual.

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    PROJETO

    A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos oselementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificaes e/oucomplementaes que forem impostas pela CAGECE.

    As obras devero ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dosprojetos, e em nenhuma hiptese, sero aceitas da contratada alegaes de exageros e excesso deformalismo para justificar o no cumprimento destas exigncias.

    Em caso de divergncias entre os elementos de projeto, caber contratada comunic-las CAGECE, nica competente para as providncias e correes cabveis.

    Nas divergncias entre cotas e suas dimenses na escala, devero prevalecer as cotas; entredesenhos de escalas diferentes, dever prevalecer a maior escala; em outros tipos dedivergncias, prevalecer a deciso da CAGECE.

    A contratada dever manter no canteiro de obra, em bom estado e conservao e pelo tempo quedurar os servios tantos jogos de plantas quantos forem necessrios, inclusive cpias dequantitativos, contratos e especificaes, sem nus CAGECE. Uma via do projeto completodever ficar reservada fiscalizao e ao pessoal do rgo financiador da obra.

    Todos os aspectos particulares do projeto, as omisses e as obras complementares dele noconstantes sero sempre especificados, detalhados e desenhados pela CAGECE.

    MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    Especificao tcnicaTodo o material utilizado na obra dever satisfazer s especificaes da ABNT e ainda serem demodelo e tipo aprovados pela CAGECE. Em casos especiais, tratando-se de material para o qualainda no haja especificaes aprovadas pela ABNT, as especificaes requeridas sero as dosrgos competentes, ou as estrangeiras.

    Todos os materiais estaro sujeitos a amostragem, testes e aprovao. A amostra ser fornecidapela contratada e dever ser representativa do material a ser usado.

    No caso de produtos que tiverem a concesso de uso de marca em conformidade com a ABNT,caber somente CAGECE dispens-los de ensaios. A contratada se obriga, no prazo mnimo de10 (dez) dias antes do incio de qualquer servio, submeter CAGECE a aprovao dosmateriais que pretende empregar. Sem a referida aprovao, com os respectivos ensaios feitospor laboratrios previamente indicados pela CAGECE, nenhum material dever ser aplicado.

    No caso da no confirmao dos dados apresentados como caractersticos dos materiais testadose conseqente rejeio, caber contratada a retirada, sem nus para a CAGECE, dos materiaisda obra, bem como a responsabilidade pela utilizao indevida. Nenhum material rejeitado, cujodefeito tenha sido corrigido, poder ser usado sem prvia autorizao por escrito da CAGECE.

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    Quando a contratada no tirar em tempo hbil o material ou equipamento rejeitado caber CAGECE, alm da aplicao das penalidades previstas, o direito de retirar o material ouequipamento, debitando o custo da operao contratada, cujo valor dever ser deduzido dequalquer pagamento que lhe seja devido.A contratada a nica responsvel pelo emprego de materiais, uso de equipamentos,dispositivos, mtodos e processos patenteados que se incorporem ou no na obra, cabendo-lhe,nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licena e royalties.

    Na composio dos preos unitrios, o custo dos materiais fornecidos pela contratada considerado posto na obra.

    Equipamento fornecido pela CAGECESer entregue contratada, que ficar responsvel pelo mesmo a partir da data de assinatura dodocumento de entrega. Perante a CAGECE, a contratada ser responsvel pelo recebimento,guarda, estocagem em almoxarifado prprio e controle de aplicao dos materiais eequipamentos.

    Qualquer perda ou dano sofrido por material, equipamento ou instrumental entregue contratada, ser avaliado pela CAGECE no seu valor real. Neste caso, a contratada deverressarcir o prejuzo, substituindo com igual material, equipamento ou instrumental, oudeduzindo o valor destes nas faturas, cujas quantias a contratada seja credora ou venha a ser,pelos servios prestados ou a prestar.

    Controle de aplicaoTodos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada devero ser lanados noformulrio Balano de Material na Obra BM, certificado pelo representante da contratada efiscal da CAGECE. Os BMs devero ser anexados aos processos de medio e faturamento doqual fazem parte. A no entrega causar a devoluo do processo. A contratada dever numerarem ordem crescente os BMs emitidos e, na ltima, certificar o encerramento das aplicaesfazendo constar a quantidade de BMs emitidas, com seus respectivos nmeros. No final da obradever ser feita uma comparao entre o material entregue contratada e o realmente aplicado,sendo o material excedente devolvido CAGECE, de acordo com as normas de Balano deMaterial em vigor relativas a tal procedimento.

    Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra,devero ser entregues nos respectivos escritrios da CAGECE. Sero relacionados em trs vias,certificadas pela fiscalizao; uma ficar com a contratada, outra com o fiscal da CAGECE e aterceira com a rea da CAGECE responsvel pela operao do respectivo sistema.

    Material e Equipamento fornecido pela ContratadaQuando o contrato da obra incluir o fornecimento, pela contratada, de materiais e equipamentos,estes, alm de estarem em conformidade com as normas correlatas e atenderem s especificaestcnicas, devero estar homologadas na CAGECE, de acordo com seus critrios de qualificaopara cadastramento de produtos.

    Armazenamento

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    Os materiais empregados nas construes devero ser arrumados de modo a no prejudicar otrnsito de pessoas, a circulao do material e a no provocar empuxos e sobrecargas excessivosnas paredes e lajes de piso.

    As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, devero ter forma e alturaque garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais ser efetuada sem prejuzo daestabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhes, barras e pranchas devem ser arrumados emcamadas, com espaadores e peas de reteno.

    As madeiras retiradas de andaimes, as formas para concreto e os escoramentos, devero serempilhados depois de retirados ou rebatidos os pregos. Os materiais txicos, corrosivos,inflamveis ou explosivos devero ser armazenados em locais isolados, devidamente assinaladose manipulados com todas as precaues de segurana.

    EXECUO DO TRABALHO

    Aspectos geraisOs servios a serem executados devero obedecer, no geral, ao projeto e suas alteraes, relaoquantitativa dos servios, alm do exposto nas especificaes e normas brasileiras. A contratadadever executar os servios empregando mo-de-obra habilitada e tcnicas e materiaisrigorosamente enquadrados nas especificaes estabelecidas.Correro s expensas da contratada e sem direito a qualquer indenizao ou prazo, no s ademolio e conseqente reconstituio de qualquer obra ou instalao realizadainadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituio de material inadequado ou de mqualidade. A contratada dever efetuar todos os entendimentos necessrios com a empresaconcessionria de distribuio de energia e com rgos federais, estaduais e municipaiscompetentes, ou outros que se fizerem necessrios, execuo de ligao de energia eltrica.Quando houver necessidade de execuo de servios de desmatamento, a contratada deverentrar em contato com os rgos responsveis, estaduais ou federais, para providenciar aslicenas necessrias. Tambm de responsabilidade da contratada a obteno de autorizaesdos rgos competentes para rompimento de pavimentos de rua, alterao de trfego,remanejamento de interferncias, etc.

    Andamento do servioAntes do incio de qualquer servio referente obra, devero estar reunidos e organizados nolocal de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessrios e ferramentas necessrias esuficientes para garantir sua execuo e a continuidade da obra sem interrupo dentro damelhor tcnica at sua concluso.

    A CAGECE tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os servios por meioque julgar conveniente, quando forem suscitados motivos tcnicos, de segurana e outros quejustifiquem tal procedimento. A suspenso dos servios ser pelo tempo que a CAGECE julgarconveniente e somente com sua autorizao podero ser reiniciados sem prejuzos e nemacrscimo de despesas CAGECE.

    A contratada no poder executar nenhum servio sem a autorizao prvia da CAGECE, salvoos de emergncia, necessrios estabilidade ou segurana da obra, de edificaes vizinhas, do

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    pessoal nela envolvido, do pblico e do funcionamento normal dos servios pblicos,considerados essenciais. Tais servios somente sero aceitos como de emergncia se assimforem caracterizados posteriormente pela CAGECE.

    Os servios de emergncia, assim caracterizados posteriormente ou previamente autorizadospela CAGECE, sero qualificados e medidos de acordo com a qualificao de mo-de-obra equantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das especificaes, normas eprocedimentos da CAGECE.

    Todo trabalho noturno no programado inicialmente, mas conseqente de atraso do cronograma,ser considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horrios normais de trabalho.Correro por conta exclusiva da contratada os acrscimos das despesas e eventuaisprejuzos. Caber contratada solicitar a permisso s autoridades competentes para a realizaode trabalhos noturnos ou em horrios especiais. O horrio e a execuo de trabalhos noturnos ouem horrios especiais devero obrigatoriamente ser autorizados pela CAGECE.

    Equipamento e ferramentaA contratada obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mnimo previsto no Editalde Licitao, tantas vezes quanto necessrio, em nus para a CAGECE. Nos casos de seconstatar que, para o cumprimento do cronograma, h necessidade de equipamentos adicionais,a contratada ser obrigada a tal complementao sem nenhum nus adicional para a CAGECE.A CAGECE poder impedir a operao de qualquer equipamento que no atender snecessidades de produo e s condies exigidas no edital de licitao e/ou contrato, devendo acontratada retir-lo do canteiro imediatamente aps a notificao da CAGECE.

    As ferramentas devero ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego dasdefeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas devero ser retiradas do servio, a fimde sofrerem reparos ou serem substitudas.

    MEDIO

    Todo e qualquer servio a ser pago dever constar obrigatoriamente do contrato ou deautorizao expressa e formal da CAGECE, com discriminao, quantidades e unidadesprevistas em relao quantitativa, perfeitamente definida de acordo com as especificaesvigentes e/ou complementares que se fizerem necessrias.

    Os preos dos servios definidos na relao quantitativa sero aqueles contratados e cobrirotodos os custos previstos na composio e regulamentao de preos e todas as despesasindiretas e diretas.

    A medio ser feita de acordo com os critrios preestabelecidos na regulamentao de preos eespecificaes. Os servios previstos no oramento contratado e/ou autorizados formalmentepela CAGECE sero medidos, desde que totalmente executados de acordo com asespecificaes.

    Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada s sero pagos quando efetivamenteaplicados e/ou instalados.

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    Na ocorrncia de servios extracontratuais ou extra-oramentrios, estes devero ser inseridosno boletim de medio da unidade correspondente, seguindo a itemizao de servio normal.

    Medio de campo atividade desenvolvida no mbito do canteiro de obras com o objetivo de se obterem os dadosnecessrios elaborao das medies preliminares de gua e esgoto. Os procedimentos eformulrios das medies de campo no so padronizadas em nvel de Empresa, sendo que emfuno das caractersticas de cada obra, a critrio da rea responsvel, sero definidos osprocedimentos e formulrios a serem utilizados.

    Memria de clculoConstituem-se de formulrios padronizados da CAGECE e so de uso obrigatrio nos processosde medio e faturamento de obras de gua e esgoto descrevendo trechos, itens e percentuaisexecutados.

    PAGAMENTO

    A CAGECE efetuar o pagamento das obras e servios executados em parcelas mensais de valorcorrespondente aos servios realizados pela contratada at o dia 30 (trinta) de cada ms,verificados e certificados pela fiscalizao.

    Os servios de excesso sero faturados pelos respectivos preos unitrios definidos e constantesda proposta inicial aprovada, com incidncia de reajuste, se for o caso, calculado conformecritrios estabelecidos no edital de licitao e/ou contrato.

    Os servios extracontratuais e extra-oramentrios, quando executados dentro do perodo devalidade da proposta inicial aprovada, sero faturados pelos preos unitrios atualizadosaprovados pela CAGECE. Caso contrrio, os preos unitrios atualizados sero deflacionados data da licitao e faturados com incidncia de reajuste, calculados conforme critriosestabelecidos no edital de licitao e/ou contrato.Os servios contratuais sero faturados sem nenhum acrscimo, sendo as diferenas relativas atualizao dos preos calculadas e pagas de acordo com critrios e normas de reajustes vigentese/ou preestabelecidas no edital de licitao e/ou contrato.

    A contratada dever protocolar na CAGECE o processo de faturamento conforme padrovigentes, contendo:a) nota fiscal, uma para materiais/equipamento e servios e outra para reajustes, se for o caso,

    em duas vias, sendo a primeira original e a segunda podendo ser uma cpia;b) fatura constando dos formulrios Medio, Resumo de Medio e Clculo do Reajuste se for

    o caso, preenchidos em duas vias;c) Memria de Clculo e Balano de Material da Obra.

    Os prazos para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, ser de acordo com asnormas vigentes com edital de licitao ou com o contrato.

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    As faturas mensais relativas aos servios executados pela contratada devero conter asquantidades e valores de todos os servios executados a partir do incio das obras, figurandocomo importncia a pagar num dado ms, a diferena entre o total dos servios realizados at adata da medio e o total j faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nasnotas fiscais e faturas, o nmero da Ordem de Servio correspondente.

    Os pagamentos sero efetuados pela CAGECE conforme prazo estipulado no Edital deLicitao.

    O processo de medio e faturamento fora dos padres exigidos, ou incorreto, ser devolvido contratada. A apresentao do processo de medio e faturamento fora da data estipulada, poratraso ou na reapresentao, deixar as faturas correspondentes fora da programao depagamento.

    O acerto das faturas tambm est condicionado anotao do servios no CREA (ART), matrcula no INSS e regularidade de situao perante o FGTS.

    O pagamento de licenas, taxas, impostos, emolumentos, multas e demais contribuies fiscaisque incidam ou venham a incidir sobre a obra e o pessoal dela incumbido, nisto includos osseguros e encargos sociais, so de inteira e exclusiva responsabilidade da contratada.

    Nenhum pagamento isentar a contratada do cumprimento do projeto, especificaes e docontrato, nem implicar em aprovao definitiva dos servios executados total ou parcialmente.

    FISCALIZAO

    Atuao da fiscalizaoOs servios sero fiscalizados pela CAGECE, de modo a serem satisfeitas as condies exigidasno projeto e especificaes tcnicas.

    A existncia e a atuao da fiscalizao da CAGECE em nada restringe a responsabilidadenica, integral e exclusiva da contratada no que concerne s obras e suas implicaes prximasou remotas, sempre de conformidade com o contrato, especificaes, Cdigo Civil e demais leisou regulamentos vigentes.

    A contratada dever colocar disposio da CAGECE todos os meios de qualquer natureza,necessrios e aptos a permitir a rpida e eficiente medio da obra, inspeo das instalaes, dosmateriais e dos equipamentos. Tudo isto independente das medies realizadas para efeito defaturamento, e ainda, independentemente do estado da obra e do canteiro de trabalho, sejamquais forem os acontecimentos, o horrio e as condies meteorolgicas.

    A contratada aceitar integralmente todos os mtodos e processos de inspeo, verificao,controle, ensaio tecnolgico e medio adotados pela CAGECE em todo e qualquerservio/operao referente obra.

    Atribuies e direitos do fiscal da CAGECEA CAGECE, atravs dos seus fiscais, ter o direito de:

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    a) exigir que a contratada execute os trabalhos obedecendo ao projeto e suas modificaes, aocontrato e s especificaes;b) participar das medies dos trabalhos executados;c) rejeitar servios que estiverem em desacordo com o projeto, com as normas, com a melhor

    tcnica consagrada pelo uso e com as modificaes de projeto determinadas pela CAGECE aseu critrio exclusivo;

    d) dar solues aos problemas tcnicos que ocorrem durante a execuo das obras;e) ter livre acesso s obras e servios e s informaes que forem julgados necessrias ao bomdesempenho da fiscalizao, mesmo que estejam de posse da contratada;f) determinar a prioridade de servios e controlar as condies de trabalho;g) aumentar, diminuir, eliminar ou substituir servios contratados, desde que isto se mostre

    necessrio ao desempenho tcnico-econmico das obras em execuo;h) exigir da contratada o aumento do nmero ou capacidades dos equipamentos, caso seja

    constatada a sua inadequao para conduzir os servios conforme especificado, ou exigirmaior nmero de equipamentos para recuperar atrasos de cronograma;

    i) exigir da contratada o aumento na quantidade de mo-de-obra especializada ou no, conformefor conveniente, para aumentar a produo ou melhorar a qualidade dos servios;

    j) ordenar imediata retirada do local, de empregado da contratada que dificultar a sua aofiscalizadora;

    k) sustar qualquer servio que esteja fora das especificaes, a seu critrio exclusivo;l) solicitar da contratada prova do cumprimento de suas obrigaes legais relativas ao seguro de

    acidentes de trabalho do seu pessoal;m) ordenar a retirada imediata, do canteiro e dos locais das obras, de todo e qualquer material

    que for rejeitado por inspeo ou ensaio realizado pela CAGECE;n) acompanhar e controlar a execuo dos trabalhos no sentido de evitar danos pessoais ou

    materiais, causados a terceiros quando do emprego de explosivos;o) verificar o cumprimento do constante nos itens do Edital de Licitao e do Contrato e seus

    anexos.

    Relao CAGECE - contratadaRevestir-se-, sempre que necessrio, na forma de correspondncia oficial atravs de cartasprotocoladas com recibo de recepo, cujas cpias, autenticadas por ambas as partes se for ocaso, constituiro partes integrantes do processo da obra.

    Sempre que a natureza do assunto contido na carta envolver matria relevante, ou se houverrecusa da contratada em tomar conhecimento da comunicao, a CAGECE tomar providnciascabveis, necessrias e de direito que o caso requer.

    Os fiscais da CAGECE registraro em livro apropriado DIRIO DE OBRA, cada folha com 3vias, mantido no escritrio da obra, reclamaes, advertncias e indicaes tcnicas que deveroser acatadas pela contratada.

    Em funo das atribuies e da autoridade conferida pelas disposies vigentes aos fiscais daCAGECE, devero ser sempre tratados com o devido respeito por parte de qualquer elemento dacontratada que venha com os mesmos ter contato de modo direto e indireto.

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    RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOSLEGISLAO FEDERAL

    Portaria n. 3214 de 08/06/1978 do Ministrio do Trabalho

    DA CAGECECauo sobre Faturas de Contratos/OS Instruo de ServioTaxa de Administrao Incidente em Servios de Terceiros Instruo de Servio GPT/2046Contratao de Servios de Engenharia, Somente com Emisso de Ordem de Servio Instruode Servio GPT/2047Aprovao para Execuo/Cancelamento de Projetos/Obras Instruo de Servio GPT/2048Medio e Faturamento (Projetos/Obras) Instruo de Servio GPT/2049Terminologia Adotada em Projetos/Obras - Norma GPT 1022

    DA ABNT

    NBR 7678 Segurana na Execuo de Obras e Servios de ConstruoNBR 6493 Emprego de Cores Fundamentais para tubulaes IndustriaisNBR 7195 Cor na Segurana do TrabalhoNBR 5675 Recebimento de Servios e Obras de Engenharia e Arquitetura.

  • CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

    1

    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

    1

    REV3

    PG

    SUMRIOOBJETIVO ................................................................................................................................. 2

    CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2

    CONSTRUO DO CANTEIRO............................................................................... 2INSTALAES PROVISRIAS................................................................................ 5MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE EQUIPAMENTO............................... 8PLACAS DE OBRA .................................................................................................... 8

    RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .............................................................. 8REGULAMENTAO DE PREOS....................................................................................... 9DESENHOS ............................................................................................................................. 12

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

    1

    REV3

    PG

    OBJETIVO

    Este grupo tem por finalidade descrever as caractersticas bsicas das unidades que compemum canteiro de obras.

    CONSIDERAES GERAISO canteiro da obra dever ser dimensionado e executado levando-se em considerao aspropores e as caractersticas da mesma; as distncias em relao ao escritrio central, aoscentros fornecedores de mo-de-obra e de material; as condies de acesso e os meios decomunicao disponveis. As unidades componentes do canteiro de cada obra devero serdiscriminadas no respectivo oramento.

    A escolha do local para implantao do canteiro de obras e dos alojamentos dever serfeita considerando alguns aspectos: (i) o local deve ser de fcil acesso, livre deinundaes, ventilado e com insolao adequada; (ii) o desmatamento dever ser mnimo,procurando-se preservar a rvores de grande porte; (iii) dever-se- escolher locais ondeno sero necessrios grandes movimentos de terra (aplainamento) (iv) na instalao dausina de concreto e da central de britagem, se for o caso, levar em conta a direo dosventos dominantes no caso do canteiro de obras se situar prximo a ncleos habitacionais;(v) adotar as normas do Exrcito na localizao de paiis de armazenamentos deexplosivos.

    As edificaes do Canteiro devero dispor das condies mnimas de trabalho ehabitao, tais como: (i) ventilao e temperatura adequadas; (ii) abastecimento de guapotvel, sendo que devem ser utilizados filtros e a clorao da gua com hipoclorito; (iii)instalaes sanitrias adequadas, com a destinao dos dejetos para fossas; (iv) destinaoadequada para lixo (enterramento); (vi) medicamento para primeiros socorros.

    CONSIDERAES ESPECFICAS CONSTRUO DO CANTEIRO

    As providncias para obteno do terreno para o canteiro da obra, inclusive despesas dequalquer natureza que venham a ocorrer, so de responsabilidade exclusiva da contratada.Quando do encerramento da obra, o local do canteiro dever ser completamente limpo, inclusivecom servios de fechamento de poos e fossas, retirada de entulhos, baldrames, fundaes,postes, redes, etc.

    Os escritrios e barraces

    Devero ser construdos em chapas de madeira compensada, podendo, a critrio da contratada emediante a aprovao da fiscalizao, serem construdos em outro tipo de material, sem nusadicional para a CAGECE. Devero ser observadas as condies de higiene e segurana dotrabalho.

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

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    REV3

    PG

    A CAGECE poder aceitar o aluguel de unidade predial para servir como canteiro, sementretanto considerar a rea total alugada como unidade de medio. Se aceitar esta situao elater equivalncia mxima ao valor constante no oramento da CAGECE. Ficar a critrio daFISCALIZAO a concordncia com o aluguel.

    Nos casos em que no houver projeto especial definido ou determinado, sero padronizadas ascondies mnimas aceitas para instalao de canteiro. Sero:

    AMBIENTE REAS E ESPECIFICAES MNIMAS PORUSURIORefeitrio 1,2 m2 / usurio

    Banheiros coletivos 1 ap. sanitrio e 1 mictrio / 20 usurios e 1 chuveiro /10 usuriosBanheiros p/ engenheiro e mestre de obras 1,5 m2 / engenheiro e 2,0m2 / mestre

    Sala engenharia 14,0m2Sala mestre 15,0m2

    Caimento mximo em corredores e reas de circulaoc/ piso em rampa 10%

    Largura mnima para cruzamento de dois caminhes 5,5mLargura mnima para passagem de um caminho 2,5m

    Largura mnima de corredores que conduzam a sada edo local de trabalho 1,2m

    a) rea til (total= 26m2)

    Dependncias Mnimas:

    Banheiro = 1 WC para fiscal com rea mnima de 1,5mSala de Escritrio = 7mDepsito = 7mrea p/ escritrio da empresa = 10,5m

    b) Acabamento:

    Piso cimentado, base tijolo.Coberta: telha de barro, alumnio ou outra qualquer, exceto cimento-amianto.Divisrias: madeiriteInstalaes hidro-sanitrias completas, inclusive chuveiro, fossas/sumidouro, caixa dgua de250 litros.Instalaes eltricas de luz e fora.

    c) Complementos:

    Computador constando de: CPU, monitor, teclado, mouse e impressora, habilitado para rodar osprogramas mais atuais.Mveis, mquinas e acessrios, material de escritrio, aparelhos eltricos, remdios e materiaispara pequenos curativos.

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

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    REV3

    PG

    d) Vigilncia:

    Dever o canteiro ser provido de segurana total durante as 24 horas do dia.

    e) Outros:

    imprescindvel conter cerca de proteo circundando a rea do canteiro. A altura mnima serde 2,60m. No dever haver unidades para pessoal obreiro que interfira ou prejudique ostrabalhos nas dependncias da FISCALIZAO.

    As divises do canteiro no devem permitir estrangulamento dos setores administrativos etcnico. As reas devem ser suficientemente iluminadas, arejadas, com instalaes dignas,dentro dos padres de sade e higiene.

    No se permitir perturbao de qualquer ordem s vizinhanas residentes, quer por condutasindevidas de pessoas ou funcionamento irregular de mquinas e equipamentos.

    Dever o canteiro ter condies de armazenamento tais que no prejudiquem os materiais alidepositados e em discordncia com as instrues do fabricante para estocagem. Se assim no forprocedido, a FISCALIZAO poder refutar a aceitao dos materiais para serem empregadosna obra.

    f) imprescindvel ter equipamentos contra incndio.

    g) A contratada se obriga a projetar e fornecer os materiais e instalar a rede temporriade luz e fora de alta e baixa tenso, instalaes hidro-sanitrias para abastecimento docanteiro, se necessrio for.

    ESCRITRIODever ser construdo conforme projeto, com sanitrio, instalaes para fiscalizao econtratada. Eventualmente poder ser modificado, a critrio da fiscalizao, para se adequar scaractersticas de cada obra.

    ALOJAMENTO

    Dever ser executado conforme projeto. Caso haja necessidade, o alojamento poder ter suacapacidade alterada em funo das caractersticas de cada obra, usando-se como critrio mnimoum espao de 4 m por operrio, uma rea de 0,50 m de ventilao e iluminao por operrio,um chuveiro para cada grupo de cinco operrios, um sanitrio e um lavatrio para cada grupo dequinze operrios. Os chuveiros e lavatrios podem ser coletivos e os sanitrios sero,obrigatoriamente, individuais.

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

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    REV3

    PG

    REFEITRIODever ser construdo conforme projeto. A capacidade dos refeitrios poder ser alterada emfuno das caractersticas de cada obra, usando-se o critrio mnimo de 1,20 m por operrio euma rea de 0,20 m de ventilao e iluminao por operrio. O refeitrio deve ser provido debancos e mesas, considerando-se um espao de 0,60 m nos bancos e 0,30 m nas mesas, poroperrio. Dever contar ainda com uma cozinha para preparo ou aquecimento das refeies.

    BARRACO FECHADO PARA MATERIAIS

    Dever ser construdo a partir de um projeto. As dimenses do barraco podero sofreralteraes para se adequar s caractersticas de cada obra, mantendo-se o critrio de ventilao eiluminao para cada m de rea construda. Os barraces devero ser providos de estrados demadeira para armazenamento de cal, cimento e outros produtos perecveis com a umidade.

    BARRACO ABERTO

    Dever ser construdo conforme projeto, podendo ter suas dimenses alteradas em funo dascaractersticas de cada obra. Destina-se basicamente a servios de carpintaria e dobragem dearmaduras.

    SANITRIO ISOLADO

    Dever ser construdo conforme projeto. A necessidade e quantidade de sanitrios isolados serdefinida pela fiscalizao, em funo das condies locais de cada obra.

    CHUVEIRO ISOLADO

    Dever ser construdo conforme projeto. A necessidade e quantidade de chuveiros isolados serdefinida pela fiscalizao, em funo das condies locais de cada obra.

    INSTALAES PROVISRIAS

    ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA

    A entrada de energia, em baixa ou alta tenso, dever ser executada de acordo com as exignciasda concessionria de energia eltrica local, cabendo contratada tomar todas as providnciasnecessrias ao fornecimento de energia.

    Nos locais onde no houver servio de abastecimento de energia eltrica, a contratada deverprovidenciar a instalao de um conjunto gerador, de capacidade compatvel com a necessidadede carga, para operao dos equipamentos durante a execuo da obra.

    Na sada do dispositivo de medio ou do gerador, dever ser instalada uma chave geral, emcaixa blindada, com acionamento externo e de fcil acesso, a qual servir para desenergizar aslinhas em caso de acidente. Toda fiao das instalaes dever ter isolamento compatvel com a

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

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    REV3

    PG

    classe de tenso, no sendo admitida a utilizao de fios nus. A fiao dever ser area ouenterrada no solo, caso em que dever ser tubulada em eletrodutos, de bitola compatvel s doscabos passantes. Quando a fiao for area, dever ser distribuda em postes de madeira comaltura mnima de 7,00 m, devendo a fiao ficar no mnimo a 5,50 m do solo. As chaves deoperao dos equipamentos eltricos devero ser blindadas, com componentes de acionamentoexterno, instaladas entre 1,20 m e 1,60 m do solo. Todas as conexes da fiao com osequipamentos eltricos devero ser feitos com conectores terminais e isoladas com fita de altatenso (autofuso), por mo-de-obra especializada, utilizando-se equipamentos de segurana eferramentas adequadas, estando a rede eltrica alimentadora desenergizada. No seropermitidas emendas em fiao submersa.

    Todo equipamento dever ter sinalizao com placas ou lmpadas indicando que est emoperao. Os acionamentos das chaves de operao devero ter sinalizadas as posies "ligado"e "desligado" e possibilitar manobras rpidas em caso de emergncia. Os locais onde estaroinstaladas as chaves devero ser de fcil acesso, no podendo ser obstrudos por equipamentos,materiais ou entulhos de qualquer natureza. Equipamentos especiais de grande porte deveropossuir alarmes sonoros (sirene), que alertem quando do incio de operao dos mesmos.

    ABASTECIMENTO DE GUA

    O armazenamento e a distribuio de gua devero ser dimensionados levando-se em conta aexecuo simultnea de operaes que envolvam seu uso, as quantidades necessrias paraconsumo e os perodos mais desfavorveis do seu abastecimento.A entrada provisria de gua dever ser executada dentro dos padres estabelecidos, cabendo contratada tomar todas as providncias necessrias ao fornecimento de gua.

    Nos locais onde no houver servios de abastecimento de gua a contratada dever executar umpoo para suprir a necessidade da obra. A escavao ser manual com anis de concreto, mnimode 1,20m de dimetro e profundidade varivel em funo do nvel do lenol fretico. O materialescavado dever ser depositado a uma distncia mnima de 15m do poo.Podero tambm serem poos instantneos.

    Acima da superfcie, no permetro do poo, dever ser executado um anel de proteo emconcreto rejuntado, com argamassa de cimento e areia, trao 1:1 em volume, sem revestimento,com altura de 0,50 m.

    O poo ser fechado com tampa de concreto ou madeira de modo a garantir segurana e proteosanitria.

    Antes da utilizao do poo, dever ser executada a limpeza do mesmo, que compreende:a) esgotamento total da gua;b) recuperao da gua;c) aplicao de uma soluo de hipoclorito de sdio a 12%, com dosagem de 1 ppm.

    A partir do dispositivo de medio ou do poo fretico, ser assentada a rede de distribuio degua, que alimentar as diversas unidades componentes do canteiro. O dimensionamento destarede depender das necessidades de cada obra. Dever ser executada em material compatvelcom cada situao, obedecendo s especificaes aprovadas pela CAGECE.

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

    1

    REV3

    PG

    Aps a concluso da obra e quando no estiver prevista a utilizao do poo de forma definitiva,o mesmo dever ser devidamente reaterrado.

    ESGOTAMENTO SANITRIO

    Na infra-estrutura de esgotamento sanitrio do canteiro de obras, caso no se disponha derede coletora prxima, deve ser adotado o uso de fossas spticas, as quais devem serlocalizadas distantes dos cursos d'gua e de poos de abastecimento de gua, a fim de seevitar a poluio dos mesmos. O efluente lquido das fossas spticas, que apesar de tersido submetido a tratamento primrio apresenta certo grau de contaminao, deve serdestinado a sistemas de infiltrao no solo: sumidouros, valas de filtrao ou infiltrao,sendo que a soluo a ser adotada depende de condies topogrficas e das caractersticasde absoro do solo no local.

    PROTEO DA REA

    A proteo da rea do canteiro tem por finalidade assegurar o isolamento do local, a fim deevitar eventuais acidentes causados por acesso indevido de animais e/ou pessoas estranhas.

    Cerca provisria de arame farpado

    Ser executada de acordo com o desenho fornecido pela CAGECE, apresentado neste manual(Grupo 16 Urbanizao), considerando-se todas as dimenses e detalhes. Os moures sero demadeira rolia com dimetro de 10,0cm, ou em concreto, e o arame farpado ser com bitola de16 BWG, fixado com grampos galvanizados 1x9. Os moures devero ser pintados com umademo de tinta base de cal, branca.

    Tapume de tbuas contnuas

    Ser executado conforme o desenho fornecido pela CAGECE, considerando-se todas asdimenses e detalhes. As tbuas sero de madeira com 2,5 cm x 25,0 cm, e comprimento de2,2m. Os barrotes sero de madeira com seo quadrada de 10,0cm e as travessas sero demadeira de lei serradas em seo retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume ser pintado com umademo de tinta base de cal, branca.

    Tapume de chapa de madeira compensada

    Devero ser executados conforme os detalhes e dimenses do projeto. As chapas sero demadeira compensada com 1,10 m de largura e 2,20 m de altura, com espessura de 10 mm. Osbarrotes sero de madeira seo quadrada de 5cm e as travessas sero de madeira de lei serradascom seo retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume ser pintado com uma demo de tinta basede cal, branca.

  • CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

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    CANTEIRO DE OBRAS

    ESPECIFICAESGRUPO

    1

    REV3

    PG

    MOBILIZAO E DESMOBILIZAO DE EQUIPAMENTO

    Todos os materiais, equipamentos e demais instrumentos de servios, devero ser transportadospelo contratado para atender as necessidades de execuo das obras de acordo com imposionatural do porte e projeto especfico.

    Entretanto a relao de equipamento principal exigido por ocasio da licitao, e mesmo aposteriore, solicitada pela fiscalizao, dever ser previamente vistoriada e aprovada para quesusta os efeitos esperados. A permanncia de tal exigncia se estender at o final determinadopela CAGECE.

    O transporte dos equipamentos obra bem como sua remoo para eventuais consertos, ouremoo definitiva da obra ocorrer por conta e risco da contratada.

    PLACAS DE OBRA

    As placas relativas s obras sero fornecidas pela contratada de acordo com modelos definidospela CAGECE, devendo ser colocadas e mantidas durante a execuo da obra em locaisindicados pela fiscalizao.

    As placas de obra sero confeccionadas em chapas metlicas. A escolha de um ou de outromaterial ser feita pela fiscalizao, em funo do tempo de execuo da obra. Concluda a obra,a fiscalizao decidir o destino das placas, podendo exigir a permanncia delas fixadas ou o seurecolhimento, pela contratada, ao escritrio local da CAGECE.

    As placas relativas s responsabilidades tcnicas pelas obras ou servios, exigidas pelos rgoscompetentes, sero confeccionadas e colocadas pela contratada, sem nus para a CAGECE e deacordo com as normas do CREA.

    Outros tipos de placas da contratada, subcontratada, fornecedores de materiais e/ouequipamentos, prestadores de servios, etc, podero ser colocados com a prvia autorizao dafiscalizao, observando-se o disposto nas Disposies Gerais.

    RELAO DOS DOCUMENTOS PADRONIZADOSLEGISLAO FEDERAL

    - Portaria 3214 de 08.06.78 - Ministrio do Trabalho e suas normas complementares (NRs)

    DA ABNT

    - NBR 5410 - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso.- NBR 12284 - reas de vivncia em canteiros de obras.

  • ITEMSEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO CRITRIOS DE MEDIO

    1/3

    CANTEIRO DE OBRASREGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO

    GRUPO1

    REV3

    PG

    1.1 CONSTRUO DO CANTEIRO1.5.5

    1.5.6

    1.5.7

    1.5.8

    1.5.9

    C0370

    C0371

    C0372

    C0373

    C0734

    BARRACO PARAESCRITRIO TIPO A1BARRACO PARAESCRITRIO TIPO A2BARRACO PARAESCRITRIO TIPO A3BARRACO PARAESCRITRIO TIPO A4BARRACO PARAESCRITRIO TIPO A5

    Construo das unidades fsicas, conforme orientaoda CAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra,instalaes eltricas, hidro-sanitrias, fundaes, pisocimentado com base em concreto, paredes em chapacompensada 10mm, estrutura em madeira paracoberta e pilares de sustentao, telha ondulada defibra, pintura a base de cal, esquadrias e todos osmateriais e equipamentos para execuo dasinstalaes do canteiro de obras, conforme projetopadro e tambm retirada com limpeza da rea, etc.Aplica-se, conforme o tipo de barraco a serexecutado, para efeito de remunerao, o preocorrespondente.

    Por unidade executada unidade.

    NOTA 1) 80% ser pago na primeira medio(instalao do canteiro) e 20% ser pago naltima medio (desmobilizao do canteiro)NOTA 2) No caso de locao de imveis serpago o valor orado para o canteiro,respeitando o disposto na nota 1.Recomendamos registrar na medio e/ou nodirio de obras.

    1.5.19

    1.5.18

    1.5.4

    1.5.3

    C2946

    C2936

    C0369

    C0043

    SANITRIOS E CHUVEIROSREFEITRIOSBARRACO ABERTO

    ALOJAMENTO

    Construo da unidade fsica, conforme orientao daCAGECE, incluindo fornecimento de mo-de-obra,instalaes eltricas, hidro-sanitrias, fundaes, pisocimentado com base em concreto, paredes em chapacompensada 10mm, estrutura em madeira paracoberta e pilares de sustentao, telha defibrocimento, pintura a base de cal, esquadrias etodos os materiais e equipamentos para execuodas instalaes, conforme projeto padro ouespecfico e tambm retirada com limpeza da rea,etc. Aplica-se, conforme o servio a ser executada,para efeito de remunerao, o preo correspondente.

    Pela rea efetivamente executada metro.

    NOTA 3) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

    1.5.20 C2316 TAPUME DE CHAPA DEMADEIRA COMPENSADA E=6mm C/ABERTURA E PORTO

  • ITEMSEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO CRITRIOS DE MEDIO

    2/3

    CANTEIRO DE OBRASREGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO

    GRUPO1

    REV3

    PG

    25.3.5 C0738 CERCA PROVISRIA Construo da cerca em estaca de madeira roliacom 6 fios de arame farpado e espaamento de 1,5metros entre as estacas c/ moures a cada 50 metros,conforme orientao da CAGECE, incluindofornecimento de mo-de-obra e todo materialnecessrio para sua perfeita execuo.

    Pela extenso em metros, definida pelopermetro da cerca metro.

    NOTA 4) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

    1.2 INSTALAES PROVISRIAS1.5.13 C2850 INSTALAES PROVISRIAS

    DE LUZ E FORALocao de mo de obra e todo material parainstalao da ligao de entrada provisria de energiaconforme exigncias da concessionria local e modelono Manual de Encargos.

    Por unidade instalada unidade.

    NOTA 5) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

    UNIDADE GERADORA DEENERGIA ELTRICA

    Fornecimento, instalao e manuteno do conjuntoGerador, inclusive combustvel.

    Pelo ms efetivamente instalado - unidade xms

    NOTA 6) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

    1.5.11 C2851 INSTALAES PROVISRIASDE GUA

    Fornecimento de mo de obra e materiais paraexecuo de instalao provisria de gua comestrutura de madeira elevada para colocao de caixadgua de fibra de vidro com 1000 litros de capacidadealm de ligao de gua da CAGECE.

    Por unidade instalada unidade

    NOTA 7) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

    1.5.12 C2849 INSTALAES PROVISRIASDE ESGOTO

    Ligao na rede de esgoto da Cagece. Por unidade instalada unidade

    NOTA 8) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

    1.5.15

    1.5.16

    C1794

    C3375

    MOBILIZAO DEEQUIPAMENTOS EMCAMINHO EQUIPADO C/GUINDASTEMOBILIZAO EDESMOBILIZAO DE

    Mobilizao em caminho equipado e mo de obranecessria para a operao de transporte, carga edescarga. Considerar a quilometragem de 2 idas e 2voltas (incio e trmino da obra) do local de origem dosequipamentos ao local da obra.

    Por quilmetro transportado quilmetro

    NOTA 9) Segue a mesma orientao da nota1 dos barraces para escritrio

  • ITEMSEINFRA COD SERVIO DESCRIO DO SERVIO CRITRIOS DE MEDIO

    3/3

    CANTEIRO DE OBRASREGULAMENTAO DE PREOS E CRITRIOS DE MEDIO

    GRUPO1

    REV3

    PG

    EQUIPAMENTOS EM CAVALOMECNICO C/ PRANCHA DE 3EIXOS

    1.5.10 C2831 FOSSA SUMIDOURO PARABARRACO

    Escavao, reaterro, alvenaria de meia vez para fossae de uma vez para sumidouro, tampa em concretoarmado, chapisco e reboco impermevel para a fossa,lastro de brita no fundo e laterais no sumidouro edispositivos de entrada e sada do sistema fossasumidouro, conforme dimenses de projeto.

    Por unidade instalada unidade

    NOTA 10) Segue a mesma orientao danota 1 dos barraces para escritrio

    1.3 PLACAS DE OBRA1.3.1 C1937 PLACA DE OBRA Confeco de placa alusiva a obra em chapa de ao

    galvanizada com pintura esmalte, conforme modelo edimenses especificadas pela CAGECE, incluindoestrutura de fixao em madeira, colocao emanuteno.

    Pela rea definida pelas dimenses da placa -metro

    NOTA 11) Segue a mesma orientao danota 1 dos barraces para escritrio

  • CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

    1

    SERVIOS TCNICOSESPECIFICAES

    GRUPO2

    REV3

    PG

    SUMRIOOBJETIVO ................................................................................................................................. 2

    CONSIDERAES GERAIS.................................................................................................... 2CONSIDERAES ESPECFICAS.......................................................................................... 2

    PROJETO COMPLEMENTAR................................................................................... 2

    TOPOGRAFIA SERVIOS...................................................................................... 2CADASTRO TCNICO ............................................................................................ 16SONDAGEM PERCUSSO ................................................................................. 63SONDAGEM MISTA................................................................................................ 68

    SONDAGEM A TRADO........................................................................................... 72

    CONTROLE TECNOLGICO.................................................................................. 75MTODOS EXECUTIVOS SUBTERRNEOS DE TRAVESSIA ......................... 76PROTEO CATDICA ......................................................................................... 94REVESTIMENTO DE TUBOS E PEAS DE AO ................................................ 95TESTE EM RAIO X OU GAMAGRAFIA................................................................ 99

    RELAO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS .......................................................... 100DESENHOS ........................................................................................................................... 102

    REGULAMENTAO DE PREOS................................................................................... 108

  • CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

    2

    SERVIOS TCNICOSESPECIFICAES

    GRUPO2

    REV3

    PG

    OBJETIVO

    Este grupo tem por finalidade definir os parmetros bsicos para execuo de projetoscomplementares, tais como: servios topogrficos, sondagens e controle tecnolgico.

    CONSIDERAES GERAISServios tcnicos so aqueles que se caracterizam como complementao e/ou apoio paraimplantao de uma obra. Sero executados sempre que forem previstos em projeto ou definidospela fiscalizao, quando identificada sua necessidade.

    CONSIDERAES ESPECFICAS PROJETO COMPLEMENTAR

    So projetos que complementam o projeto bsico de uma obra. So executados aps o projetobsico e definem os detalhes executivos de instalaes eltricas, hidrulicas, telefnicas,servios geotcnicos, estruturais, arquitetnicos, paisagsticos, etc, devendo ser obedecidas todasas normas da ABNT pertinentes a cada assunto.

    TOPOGRAFIA - SERVIOS

    A topografia a arte de representar no papel a configurao duma poro de terreno, com todosos acidentes e objetos que se acham sua superfcie.

    O objetivo destas Especificaes Tcnicas o de estabelecer as condies mnimas a seremobservadas no desenvolvimento de servios topogrficos, tendo por campo de aplicao oprojeto e a execuo de obras e instalaes de saneamento bsico.

    Os servios devero ser executados e apresentados rigorosamente dentro das exignciaspreestabelecidas pela CAGECE. A contratada a nica responsvel pela preciso das cotas, dasdistncias, dos azimutes e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes, mapas e desenhos; pelaexatido das informaes sobre propriedade, posse, ocupao ou utilizao dos imveislevantados; pela materializao em campo dos dados construtivos quer das unidades localizadasquer das unidades lineares.

    No caso dos servios de acompanhamento de assentamentos, se as precises preestabelecidasno estejam sendo alcanadas, a CAGECE poder exigir a troca dos equipamentos por outros demaior preciso, sem nus para a empresa.

    Salvo determinaes contrrias, feitas por escrito pela fiscalizao, as medies lineares tmtolerncia admitida igual a 1:5000. A tolerncia admitida para o fechamento das mediesangulares de 20" N , sendo N o nmero de vrtices.

  • CAGECE MANUAL DE ENCARGOS DE OBRAS DE SANEAMENTO AGOSTO/2004

    3

    SERVIOS TCNICOSESPECIFICAES

    GRUPO2

    REV3

    PG

    Nas medies altimtricas a tolerncia admitida de 10 mm K , sendo K a distncia niveladaem quilmetro.

    A apresentao dos servios depende da finalidade de cada um e as suas especialidades estocontidas nos itens abaixo. De um modo geral os clculos devem ser apresentados quer sob formainformatizada (disquetes) quer sob a forma de cadernetas e planilhas. Os desenhos podero serda mesma forma informatizados ou apresentados em papel vegetal. Neste caso devem serobservadas as normas da ABNT quanto a tamanho e representao grfica e o papel ser degramatura 90/95 ml/gr. N