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Caro educador, Este manual é uma ferramenta utilizada no desenvolvimento das atividades do Projeto Escola Legal. Nele você encontrará os diferentes conceitos de atos ilícitos, o que é a propriedade intelectual e como trabalhar este conteúdo com crianças e adolescentes em sala de aula. Esperamos que aproveite a leitura. O manual foi preparado especialmente para você! Estaremos à disposição para sanar quaisquer dúvidas. Conte conosco! Cordialmente, Equipe Projeto Escola Legal

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Page 1: Manual de Educadores Final - mp.go.gov.br · Esse assunto não é só para adultos 17 ... Este manual é direcionado para crianças dessa idade, já alfabetizadas e no ensino fundamental

Caro educador,

Este manual é uma ferramenta utilizada no desenvolvimento das atividades do Projeto Escola Legal. Nele você encontrará os diferentes conceitos de atos ilícitos, o que é a propriedade intelectual e como trabalhar este conteúdo com crianças e adolescentes em sala de aula. Esperamos que aproveite a leitura. O manual foi preparado especialmente para você!

Estaremos à disposição para sanar quaisquer dúvidas. Conte conosco!

Cordialmente, Equipe Projeto Escola Legal

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INTRODUÇÃO

Apresentação do Projeto Escola Legal

O Projeto Escola Legal: combater a pirataria aprende-se na escola, uma iniciativa da Amcham e seus parceiros, foi criado para alertar jovens do ensino fundamental, das redes pública e privada, a respeito do problema da pirataria no Brasil e no mundo. Dentro das atividades do Projeto Escola Legal, valores morais e éticos e a importância de uma postura cidadã são base para a discussão sobre as consequências causadas pela prática de atos ilícitos.

O objetivo do Projeto Escola Legal é, por meio da vertente educativa do combate à pirataria, conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do conceito de propriedade intelectual e destacar os problemas causados pela pirataria, sempre trabalhando as questões de ética, valores, senso de coletividade e formação de cidadãos conscientes e preparados para desafios atuais.

O Projeto Escola Legal em 2007 Durante o primeiro ano do projeto, o piloto foi implementado em 5 escolas na cidade de São Paulo: quatro escolas particulares e uma pública. Os trabalhos desenvolvidos visaram trabalhar com toda a comunidade escolar (pais, alunos e professores).

Dentre as atividades realizadas, foram promovidos debates, palestras de sensibilização, oficinas de trabalho, mostras da pirataria e a apresentação de uma peça de teatro para os alunos. Todas essas atividades tiveram como objetivo explorar a aplicabilidade do tema e seu conteúdo em disciplinas variadas . A título de ilustração, ao final do manual, você encontrará exemplos de trabalhos desenvolvidos por alunos de escolas parceiras.

Temos orgulho de dizer que este projeto foi pioneiro em incluir educadores do ensino fundamental nesta discussão. Ao pensar neste projeto, a equipe Projeto Escola Legal teve a certeza de que, mais que nunca, cabe à educação a tarefa de transmitir e exercitar conceitos para o completo domínio da cidadania e de valores morais e éticos. E será por meio da conscientização dos nossos futuros líderes a respeito das consequências dos problemas causados pela pirataria à nossa sociedade, e a importância do respeito pela propriedade intelectual, que alcançaremos o começo de uma mudança de paradigma. O Projeto Escola Legal conta com o apoio do Ministério da Justiça, do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, de Secretarias da Educação e escolas parceiras. Com todo esse sucesso, a Amcham, o ICDE e seus parceiros continuarão trabalhando nos próximos anos para a continuidade e expansão do Projeto Escola Legal para as principais cidades brasileiras.

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EQUIPE PROJETO ESCOLA LEGAL

Nayana Rizzo Coordenadora de Relações Governamentais Amcham Brasil – São Paulo (11) 5180-3902 [email protected] Larissa Marchesin Relações Governamentais Amcham Brasil – São Paulo (11) 5180-3745 [email protected] Leonardo Massuda Relações Governamentais Amcham Brasil – Goiânia (62) 4006-1152 [email protected] Comitê Gestor de Combate à Pirataria ICDE Rodrigo Lagreca Diretor Executivo (11) 8766-1308 [email protected] Caroline Passuello Coordenadora de Projetos Educacionais (51) 9833-9130 [email protected]

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AUTORES DO MANUAL

Rodrigo Holtermann Lagreca

Bacharel em Comunicação Social, Mestre em Administração de Empresas e Diretor

Presidente do Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência – ICDE.

Caroline Beneventi Passuello

Bacharel em Psicologia, Mestre em Administração de Empresas e Consultora

Organizacional.

Tatiana Passuello Ruffoni

Bacharel em Psicologia, atuante na área de Psicologia Clínica e Escolar.

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ÍNDICE Introdução 1 Apresentação do Projeto Escola Legal 2 Equipe Projeto Escola Legal 3 Autores do manual 4 I – Apresentação 6 II – Aprendendo para ensinar sobre pirataria 7 O que é pirataria 7 O que é falsificação 7 Falsificação e pirataria são a mesma coisa? 8 Propriedade intelectual faz parte dos conceitos de pirataria e falsificação. O que é isso?

8

Como produtos piratas e falsificados são vendidos? 9 O que é contrabando 9 O que é descaminho 9 Produtos que sofrem com atos ilícitos (pirataria, falsificação, etc.) 10 Prejuízos causados pela pirataria e pelo contrabando. Exemplos 10 Conseqüências dos diversos atos ilícitos abordados nesse manual (pirataria, falsificação, contrabando)

12

Conseqüências dos diversos atos ilícitos abordados nesse manual (pirataria, falsificação, contrabando)

12

Minha responsabilidade, enquanto professor do Ensino Fundamental, no combate à pirataria

13

De que forma os atos ilícitos ocorrem nas escolas? 13 Relação entre atos ilícitos e violência 14 III - A Criança de 7 – 12 anos: Trabalhando Questões Relativas à Pirataria com seu Aluno

14

Como pensa uma criança de 7 a 14 anos 14 A criança nessa faixa etária tem noção de certo e errado? 15 A importância de trabalhar o tema da pirataria com crianças de 7 a 14 anos

15

Orientando a criança sobre o que é certo e errado nessa idade 16 A criança já possui noções de propriedade? 17 A criança com idade entre 7 e 12 anos já entende o que é pirataria? 17 Esse assunto não é só para adultos 17 O que trabalhar sobre pirataria com crianças 17 Como trabalhar o tema em sala de aula 18 Como inserir o tema da pirataria em um plano de aula 18 A criança pode mudar os hábitos da família 19 Como a criança influencia os hábitos de consumo da família 19 Trabalhos desenvolvidos por alunos 20 Glossário 29 Referências Bibliográficas e Sites para consulta 31

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I – Apresentação A sociedade hoje, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, vive num ambiente

de mutações rápidas e profundas, em vários aspectos. Uma das conseqüências dessas

mutações se espelha na alteração ou na negligência de valores morais, os quais são

percebidos nas mais diversas formas do comportamento humano. Dentre essas, uma

que vem crescendo assustadoramente é o consumo e aceitação de produtos piratas ou

de contrabando, em todas as classes sociais. Veremos nesse manual que a pirataria

não se trata de uma prática inocente de fazer com que objetos de desejo acabem

custando muito menos do que custariam se fossem originais, uma forma quase

aventureira de contornar à lei. Por trás da pirataria estão riscos graves à saúde e à

sociedade como um todo, pela evasão de impostos, renda e emprego. Mesmo pagando

menos, todos perdem com a pirataria.

Para evitar que a pirataria continue crescendo, uma série de medidas devem ser

tomadas, e uma das principais é a educação das pessoas em relação aos riscos que a

pirataria oferece à população. Torna-se, então, fundamental conscientizar as crianças a

não comprar produtos piratas, com foco na faixa dos 7 aos 12 anos, onde a moralidade

está em pleno desenvolvimento. Este manual é direcionado para crianças dessa idade,

já alfabetizadas e no ensino fundamental.

Nosso objetivo é auxiliar educadores a formar indivíduos questionadores e

comprometidos com a sociedade, a partir do resgate da moral. Dessa forma, o manual

irá também ajudar no campo da ética, que é tema transversal que permeia as

disciplinas do Ensino Fundamental, e aparece nos Parâmetros Curriculares Nacional.

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II – Aprendendo para Ensinar sobre a Pirataria

Nesta seção, você vai aprender sobre conceitos essenciais da pirataria e sobre outros

atos ilícitos a ela relacionados. A partir desses conceitos, você estará mais seguro em

relação aos malefícios e às conseqüências desses atos, que também serão abordados

nessa seção. De forma transversal, abordaremos também a importância do educador

enquanto agente de transformação social, relacionado ao contexto de conscientização

no combate à pirataria.

O que é pirataria? O código penal (lei) se refere à pirataria como a violação ao direito autoral ou à

propriedade intelectual. Assim, podemos entender a pirataria como a reprodução não

autorizada de uma parte ou do todo de uma mercadoria, produto ou signo visual

(gráfico ou forma), que induza o público a comprar ou se referir àquele produto em

detrimento do original. De forma mais ampla, pirataria é o ato de copiar ou reproduzir,

sem autorização, livros ou impressos em geral, gravações de som e/ou imagens,

marcas ou patentes, softwares e jogos eletrônicos, captação ilegal de energia elétrica e

sinal de TV a cabo (o conhecido “gato”), dentre outros, com nítida infração à lei.

O que é falsificação? Falsificar é imitar ou alterar com fraude. Em relação à falsificação de produtos, é a

reprodução de seus aspectos únicos, sobre os quais o criador ou inventor detém

direitos de propriedade intelectual, e desta forma tem seus direitos

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violados por não ser remunerado (pago) por quem está copiando e se beneficiando das

vantagens comerciais do produto ou mercadoria.

Falsificação e pirataria são a mesma coisa? No entendimento comum, a equivalência de termos é correta. O termo pirataria é mais

aplicado em situações de violação de direitos de propriedade intelectual, fraude

comercial ou econômica, enquanto que falsificação é um termo empregado de forma

mais ampla, e que também envolve adulterações, má fé em assinaturas de

documentos, etc.

Propriedade intelectual faz parte dos conceitos de pirataria e falsificação. O que é isso?

A Convenção da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), define como

Propriedade Intelectual, a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e

científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas

instrumentistas, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em

todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e

modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às

firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência

desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios

industrial, científico, literário e artístico.

É, portanto, um direito, que deve ser respeitado e zelado. São exemplos de

Propriedade Intelectual: desenho industrial, marcas, patentes de invenção e de modelo

de utilidade, know-how, softwares, indicações de procedência, criações intelectuais,

segredos de negócio, etc.

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Como produtos piratas e falsificados são vendidos? Por serem produtos ilegais, a forma como eles são vendidos também acaba sendo

ilegal. Esses produtos chegam sob forma de contrabando e são vendidos quase

sempre sem emissão de nota fiscal e recolhimento de quaisquer impostos. Por isso,

sempre peça nota fiscal quando comprar qualquer produto, e oriente seus alunos a

fazer o mesmo, pois essa será a garantia de que o produto recolheu impostos e está

sujeito a controle público.

O que é contrabando? É o comércio de mercadorias proibidas pela legislação. É o caso de drogas, armas,

medicamentos e outros produtos que sejam proibidos. À luz do direito, contrabando é

um crime contra a administração pública, com o objetivo de introduzir ou retirar

mercadorias proibidas entre jurisdições (não confundir com descaminho).

O que é descaminho? O descaminho consiste em não pagar total ou parcialmente as obrigações ou impostos

devidos pela entrada, saída ou pelo consumo de mercadorias. Não se trata de

mercadorias proibidas. Pela definição do direito, descaminho é uma espécie de fraude

fiscal, consistente no não pagamento de tributo devido. Semelhante ao contrabando,

pois a forma como mercadorias são comercializadas ou introduzidas em outras

jurisdições são ilegais, o descaminho tem a diferença de que as mercadorias são

legais. Ambos “contrabando” e “descaminho” são crimes contra a administração

pública, previstos no art. 334 do Código Penal, porém, o contrabando consiste em

importar ou exportar mercadorias proibidas.

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Produtos que sofrem com atos ilícitos (pirataria, falsificação, etc.): Atualmente, diversos produtos sofrem ação de atos ilícitos. Como exemplos, podemos

citar brinquedos, óculos de grau e de sol, tênis e sapatos, protetores solar, hidratantes

e perfumes, jogos eletrônicos, CDs e DVDs e softwares, bolsas, carteiras, mochilas,

roupas, cigarros e bebidas.

Os prejuízos causados pela pirataria e pelo contrabando. Exemplos: Destacamos aqui os produtos mais propensos a serem alcançados pelas crianças, ou

que estejam muito próximos de seu convívio, seja no ambiente familiar ou social.

Brinquedos

Risco do produto: é fabricado sem respeito às normas técnicas, podendo oferecer

risco de intoxicação química, ingestão de fragmentos e durabilidade bem abaixo do

tempo regular;

Risco Social: os produtos chegam ao mercado com evasão fiscal parcial ou total,

entram descaminhados (contrabando), transferem empregos para outros países

(desemprego), desestimulam as empresas éticas;

Óculos de sol e óculos de Grau

Risco do Produto: é fabricado sem atendimentos às normas de segurança,

oferecendo riscos temporários e mesmo permanentes à visão;

Risco Social: os produtos chegam ao mercado com evasão fiscal parcial ou total,

entram descaminhados (contrabando), transferem empregos para outros países

(desemprego), desestimulam as empresas éticas;

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Tênis e sapatos

Risco do Produto: são fabricados em desconformidade técnica, podendo trazer

problemas posturais ao usuário, e no caso de adolescentes e crianças até má

formação óssea. Sua durabilidade na maioria das vezes é bastante reduzida em

relação aos produtos conformes;

Risco Social: os produtos chegam ao mercado com evasão fiscal parcial ou total,

entram descaminhados (contrabando), transferem empregos para outros países

(desemprego), desestimulam as empresas éticas;

Protetores solares, Hidratantes e Perfumes

Risco do Produto: graves riscos de queimaduras e, a médio/longo prazo, câncer de

pele. Além desses, pode causar também irritação na pele e alergias.

Risco Social: lesam ao consumidor e desestimulam as empresas éticas;

Jogos eletrônicos, CDs, DVDs e softwares

Risco do Produto: podem danificar o equipamento reprodutor (computador, CD/DVD

player) e corromper outros programas instalados na máquina (computador), além de

desempenhar o conteúdo com falhas (música, filme, jogo ou programa);

Risco Social: mais grave – podem acobertar outras atividades criminosas de maior

risco, como tráfico de drogas e armas, violência urbana e até financiamento para

seqüestros e outros ilícitos. Além desses, estabelecem ainda concorrência desleal com

os produtos éticos, e desestimulam a atividade criativa e de desenvolvimento de

produtos com alto valor agregado;

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Roupas, bolsas, carteiras e mochilas

Risco do Produto: têm menor durabilidade do que os originais, e podem ser

confeccionados com materiais que tragam desconforto no uso (ergonômicos ou

alérgicos);

Risco Social: os produtos chegam ao mercado com evasão fiscal parcial ou total,

entram descaminhados (contrabando), transferem empregos para outros países

(desemprego), desestimulam as empresas éticas;

Cigarros e bebidas

Risco do Produto: são produzidos sem controle sanitário, o que impede que insumos

proibidos ou restritos sejam adicionados em quantidades além das permitidas. O

consumo dessas substâncias pode acarretar em maior exposição da saúde pública

(cigarros) a endemias de longo prazo, e intoxicação alimentar (álcoois não

autorizados);

Risco Social: os produtos chegam ao mercado com evasão fiscal parcial ou total,

entram descaminhados (contrabando), transferem empregos para outros países

(desemprego), desestimulam as empresas éticas.

Conseqüências dos diversos atos ilícitos abordados nesse manual (pirataria, falsificação, contrabando) As conseqüências são as mais diversas: a perda de valores fundamentais ao ser

humano (corrosão da ética e da moral), financiamento da violência urbana e de

atividades como tráfico de drogas, de armas e outros delitos, ameaça ao bem estar

social (empregos, renda, seguridade social, etc), ameaça à atividade econômica

estabelecida (empresas formais, que empregam e arrecadam impostos). Sobretudo, a

maior ameaça é contra a formação ética e moral dos indivíduos.

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Minha responsabilidade, enquanto professor do Ensino Fundamental, no combate à pirataria O professor é um agente capaz de promover a mobilização e a transformação social.

Pensamos o professor como educador, indo além da função de transmissor do

conhecimento. Sua responsabilidade não diz respeito apenas ao aprendizado de

conteúdos previstos em um currículo, mas ao desenvolvimento de outras habilidades e

à formação do aluno como um cidadão. Ao educador cabe auxiliar o aluno a pensar,

questionar e conhecer o mundo, despertando seu interesse por diversas questões.

Assim, a função do educador no combate à pirataria é conscientizar os alunos quanto à

ilegalidade, condenando as soluções fáceis proporcionada pela pirataria, como a

inclusão no mercado de consumo. O educador deve destacar também que a pirataria

pode ser a porta de entrada de outras ilegalidades, que poderão se mostrar muito mais

graves e prejudiciais ao próprio aluno, à comunidade e ao país. As formas de abordar o

tema e como se respaldar com argumentos estão apresentadas neste manual.

De que forma os atos ilícitos ocorrem nas escolas? Dentro das escolas, podem acontecer diversas atividades ilícitas: desde a “cola”,

passando por consumo de drogas, prática e apologia à violência, e o comércio e

estímulo ao consumo de produtos pirateados e falsificados. Em todos os casos, os

alunos não têm a ciência da extensão dos prejuízos que essa prática causa, seja ao

meio em que convive ou a ele mesmo.

A maior parte dos atos ilícitos nas escolas são praticados pelos próprios alunos, ou por

má orientação familiar ou por desconhecimento, como se acredita que seja no caso dos

produtos piratas e do contrabando. Nesse caso, havendo um ambiente de aceitação do

ilícito (pirataria), as crianças acabam aderindo ao consumo dessas mercadorias,

também como forma de auto-inclusão em seu grupo.

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Relação entre atos ilícitos e violência O aspecto mais preocupante das atividades ilícitas é a confirmação pelas autoridades

policiais do envolvimento de traficantes de drogas e praticantes de outros delitos desta

natureza de praticarem também a pirataria e comércio ilegal (contrabando ou

descaminho), como forma de “mascarar” as atividades mais perigosas e mais

suscetíveis de serem investigadas pela polícia.

III - A Criança de 7 – 12 anos: Trabalhando Questões Relativas à Pirataria com seu Aluno Nesta seção, serão abordadas as características do desenvolvimento de crianças de 7

a 14 anos, enfocando os aspectos da estrutura do pensamento e construção dos

valores morais. Ainda, apontam-se sugestões didático-pedagógicas para se trabalhar o

tema em sala de aula.

Como pensa uma criança de 7 a 14 anos As crianças com idades entre 7 e 12 anos está em plena evolução. Está adquirindo

rapidamente novos conhecimentos e habilidades, ganhando novos recursos de

pensamento e ampliando sua inserção social. Assim, quando falamos nessa faixa

etária, temos que ter em mente que esse período é marcado por muitas mudanças, e

que a criança de 7 anos é diferente da de 10, ou daquela de 11 anos. O que essas

crianças têm em comum é que estão desenvolvendo processos de pensamento

lógicos, que podem ser aplicados a problemas reais. Assim, quando vivenciam um

dilema entre a percepção e a razão, possuem recursos cognitivos para tomar decisões

baseados na lógica. Mesmo com tantas capacidades, a criança nessa faixa etária ainda

não tem o pensamento abstrato desenvolvido, ou seja, não consegue utilizar o

pensamento de maneira hipotética, ficando presa a situações concretas, reais e de sua

vivência.

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Assim, os problemas e as situações apresentados à criança devem partir de sua

vivência e realidade. Ao tratar do tema pirataria, o educador deve lançar mão de

situações cotidianas, vivenciadas no dia-a-dia pela criança, para facilitar a transmissão

do conhecimento. Deve utilizar-se de atividade práticas, interativas e lúdicas, buscando

que a criança internalize esse novo conhecimento.

A criança nessa faixa etária tem noção de certo e errado Sim. É a partir da faixa etária de 7 a 14 anos que a criança começa a estabelecer um

conjunto de regras próprias sobre o que é certo e errado. Antes dessa faixa etária, a

criança apenas obedece às regras estipuladas por seus pais ou por outras figuras de

autoridade, sem ter condições de avaliá-las, apenas cumprindo-as. Também

compreendem as regras como imutáveis, não podendo ser alteradas em nenhuma

hipótese. A partir dos 7 anos a criança evolui para uma moralidade heterônoma, ou

seja, ela consegue evoluir de uma obediência a valores pré-estabelecidos a uma

moralidade de avaliação, pensando e questionando as normas já estabelecidas. A

criança passa a formar seu próprio conjunto de valores morais, que pode ser diferente

do conjunto de seus pais.

A importância de trabalhar o tema da pirataria com crianças de 7 a 14 anos Levando em consideração que é nessa faixa etária que a criança está constituindo um

código de valores próprios, é oportuno que se debata questões referentes à moral.

Sabe-se que a criança estabelece esse código de forma própria, não aceitando

passivamente o que figuras de autoridade lhe impõem. Assim, ao trabalharmos a

moralidade com crianças nessa faixa etária, é possível que ela questione situações já

estabelecidas e socialmente aceitas, ainda que não sejam éticas ou mesmo legais,

como é o caso da pirataria.

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Ainda, entre os 7 e 12 anos a criança vive plenamente sua sociabilidade, interagindo

com amiguinhos, educadores, pais, e demais pessoas de seu círculo social. Com sua

atitude questionadora, poderá informar e debater práticas sociais ativamente, tornando-

se um agente multiplicador de seu conhecimento. Para que o conceito pirataria seja

assimilado pela criança e para que ela compreenda que não pode praticar esse ato, é

necessário que a exposição do tema seja seguida de discussões para que a criança

possa refletir e construir ela mesma um julgamento moral sobre o tema.

Orientando a criança sobre o que é certo e errado nessa idade Ao orientar crianças sobre o certo e errado em determinadas situações, devemos

ajudá-las a construir seu código de valores, refletindo sobre as conseqüências de suas

ações, em nível concreto, e ajudando-as a se colocar no lugar dos outros. A formação

moral passa pela construção de regras pela própria criança, não pela aceitação passiva

de normas impostas por outros. Essa construção é feita através de relações de trocas

entre a criança e outras pessoas (crianças e adultos) e pela percepção de diferentes

pontos de vista.

A criança já possui noções de propriedade Sim. A criança nessa fase está constituída como um sujeito independente e separado

de seus pais. Ao enxergar-se como um indivíduo, desenvolve a noção “eu-outro”,

sabendo discernir entre o que pertence a si do que pertence a outros. Quando a

criança está desenvolvendo um conjunto próprio de valores já consegue avaliar essas

questões de propriedade. A criança sabe que mexer ou apropriar-se de um objeto que

não pertence a ela não é correto e vai sofrer sanção. Esse é outro argumento para

trabalharmos a questão da pirataria com crianças com idades entre 7 e 12 anos, pois

elas já podem compreender o conceito de propriedade intelectual.

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A criança de 7 a 14 anos tem a capacidade de entender que se alguém faz um

desenho, por exemplo, tem a propriedade sobre o mesmo, é o dono, entendimento que

é base para o conceito de pirataria.

A criança com idade entre 7 e 12 anos já entende o que é pirataria Na medida em que a criança nessa faixa etária já possui a noção de certo e errado,

bem como a idéia de propriedade, já possui condições de compreender esse conceito.

Ainda não entende todas as repercussões causadas por atos ilícitos, mas já entende

que pirataria é uma atividade ilegal e que não deve ser praticada.

Esse assunto não é só para adultos Não, pois a questão da pirataria faz parte do universo infantil. A criança está, muitas

vezes, exposta a produtos pirateados sem saber dos riscos e das conseqüências da

utilização desses produtos.

O que trabalhar sobre pirataria com crianças Pensamos que a criança pode receber várias informações sobre o tema, desde que

seja respeitada a sua capacidade cognitiva. Independente da idade da criança que

estamos lidando, o conceito de pirataria, os riscos potenciais associados ao uso de

produtos piratas e os desdobramentos sociais implicados nas atividades ilegais podem

ser trabalhados. Pensamos que uma criança de 7 ou 8 anos consegue compreender o

tema se apresentarmos a ela várias situações que envolvem sua realidade (como os

danos que um tênis pirata faz ao seu corpo, por exemplo), enquanto que uma criança

de 12 anos já está evoluindo para um pensamento mais abstrato e poderá

compreender o risco social na utilização de produtos piratas.

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Como trabalhar o tema em sala de aula Esse tema pode ser inserido em diferentes disciplinas do currículo básico (português,

ciências, geografia) e pode ser tratado como um projeto pedagógico mais amplo,

contemplando diversas séries do ensino fundamental.

Salienta-se a importância de trabalhar o tema da pirataria a partir da vivência da

criança, ou seja, através de situações que são de sua realidade. O educador poderá

levar o aluno a construir um novo conhecimento sobre esse tema e auxiliando-o a

estabelecer um código de valores que não se beneficie desse ato ilícito.

Como inserir o tema da pirataria em um plano de aula A partir dos conteúdos específicos e previstos para cada série eleita na proposta deste

Manual, o educador acrescentará o tema pirataria. Para crianças já alfabetizadas de

séries iniciais (de 1ª a 3ª séries), sugere-se leitura e interpretação de textos simples,

que abordem o tema da pirataria, podendo traçar relações com o cuidado do corpo

humano e com o uso de brinquedos adequados, sendo essa atividade textual seguida

de perguntas e produção de desenhos. É importante salientar que o texto, as perguntas

e o desenho devem vir acompanhados de um espaço para discussão do educador com

a criança e das crianças entre si. Uma outra atividade sugerida nessas séries é a

realização de dramatizações em sala de aula como forma da criança vivenciar esse

tema. Nas 4 ª e 5 ª séries, sugere-se a realização de pesquisas feitas pelos alunos

através de recortes de jornais e revistas, que abordem o tema dos produtos pirateados

e as conseqüências dos usos desses. O professor pode se utilizar de recursos como

trabalhos em grupos, realização de redações pelos alunos e debates em sala de aula.

Em relação às 6 ª e 7 ª séries, indica-se que os alunos realizem pesquisas no âmbito

familiar e de sua comunidade, a fim de colherem informações sobre o consumo de

produtos piratas, havendo um espaço para apresentações e trocas sobre as realidade

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encontradas. Nessas séries, o professor poderá introduzir as conseqüências sociais da

pirataria. Salienta-se a importância de divulgar as produções dos alunos sobre o tema

em murais e outros ambientes coletivos de sua escola.

A criança pode mudar os hábitos da família Sim. O papel da criança na família mudou ao longo dos anos. Há algum tempo atrás a

criança era vista com pouca influência sobre os demais membros e sobre a própria

família, ficando a mercê das escolhas de seus pais e de outros adultos. Atualmente

sabe-se que essa realidade mudou, e que a relação entre crianças e adultos é

caracterizada por uma maior negociação e liberdade. Inclusive, sabe-se que em

algumas situações a criança leva informações novas e atualizadas para a família,

podendo ensinar seus pais e outros adultos. Um bom exemplo é a questão da

tecnologia de informação, na qual a criança, muitas vezes, conhece e domina com

mais propriedade que seus pais o uso do computador. Assim, ao trabalharmos a

questão da pirataria com crianças, sabemos que elas levarão o tema para o âmbito

familiar, o que pode levar outros membros da família a debater o tema e modificar seus

comportamentos.

Como a criança influencia os hábitos de consumo da família Ao exercer sua identidade individual, suas preferências diferem das dos seus pais e as

crianças começam a influenciar o que é comprado para o consumo da família. Como o

padrão de relação das famílias mudou, a criança é valorizada como qualquer outro

membro, o que faz com que seus pais lhe concedam a oportunidade de opinar no

processo de aquisição de bens. Salientamos que os produtos que sofrem influência da

criança não são apenas aqueles que ela consome ou utiliza de forma direta, mas a

influência é sobre produtos que são consumidos pela família de forma geral.

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TRABALHOS DESENVOLVIDOS

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Glossário

Atos Ilícitos

Atos ou ações praticadas fora da lei ou da moral, proibidas ou ilegais.

Cidadania

Condição de pessoa que, como membro de um Estado, se encontra no gozo de direitos

que lhe permitem participar da vida social e política.

Contrabando

É o comércio de mercadorias ilegais ou desconformes entre duas jurisdições (países

ou estados), praticados de forma também ilegal – a mercadoria é ilegal e a forma de

introduzi-la também é ilegal.

Descaminho

O descaminho consiste em não pagar total ou parcialmente as obrigações ou impostos

devidos pela entrada, saída ou pelo consumo de mercadorias. Não se trata de

mercadorias proibidas.

Falsificação

Falsificar é imitar ou alterar com fraude.

Hábitos de Consumo

É a maneira usual de ser, fazer, sentir, ou reproduzir atitudes individuais ou coletivas

adotadas em relação a consumo de bens e serviços.

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Propriedade Intelectual

É a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às

interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas instrumentistas, aos

fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da

atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às

marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e

denominações comerciais, e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual

nos domínios industrial, científico, literário e artístico.

Risco do Produto

Ameaças latentes proporcionadas pelo uso indevido de determinado produto, ou

proporcionado pela desconformidade do produto – não adequado ao manuseio

humano.

Risco Social

Ameaças latentes à sociedade, inclusive bem estar social, níveis de emprego e renda,

neste particular, advindas de práticas ilícitas e lesivas à coletividade.

Valores

Qualidade humana de natureza física, intelectual ou moral, que desperta admiração ou respeito.

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Referências Bibliográficas

MENIN, Maria Suzana De Stefano. Valores na Escola. In: Educação e Pesquisa, São

Paulo, v.28, n.1, p.91-100, jan./jun.2002.

OMPI – Organização Mundial de Propriedade Intelectual - http://www.wipo.int/about-

ip/es/, seção “O que é Propriedade Intelectual”, acessado no mês de Janeiro de 2007.

REDIN, Marita Martins. Entrando pela Janela: o encantamento do aluno pela

escola. Porto Alegre: Mediação, 2002.

RÉVILLION, Anya Sartori Piatnicki; KLAFKE, Rafael. Os Pequenos Ditadores do

Consumo: A Influência da Criança nas Decisões de Compra Familiares. In: XXVII

Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2004, Porto Alegre. XXVII

Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2004.

WADSWORTH, Barry. Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget. São Paulo: Pioneira, 1996.

WINNICOTT, Donald. Conversando com os pais. São Paulo: Martins Fontes, 1999. NAIM, M. The Five Wars of Globalization. Foreing Policy Magazine, Jan/Feb 2003, pp. 29-37 ……….. Ilicito – O ataque da Pirataria, da lavagem de dinheiro e do tráfico à economia global, Jorge Zahar Ed. RJ, 2006 TRANSPARENCY INTERNATIONAL, Transparency International Annual Reports. Documentos disponíveis em www.tranparency.org/annual_ti/annual_rep/index.html

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Sites para consulta Ministério da Justiça – Combate à Pirataria - http://www.mj.gov.br/combatepirataria INPI – Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - www.inpi.gov.br/ Wikipédia - A Enciclopédia Livre - http://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade_intelectual IBPI – Instituto Brasileiro de Propriedade Intelectual - www.ibpi.org.br/ SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - http://www.sebrae.com.br/ WIPO - World Intellectual Property Organization - http://www.wipo.int ICDE – Instituto de Combate à Fraude e Defesa da Concorrência – www.icde.com.br Amcham – www.amcham.com.br ABES – www.abes.org.br O Manual:

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