manual de cuidados ao idoso

Upload: luana-pacheco

Post on 07-Apr-2018

230 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    1/15

    OBJETIVO

    Este manual tem como objetivo dialogar sobre os cuidados relacionados a sade do idoso e o

    papel da Enfermagem ,do cuidador e da famlia para manter a qualidade de vida necessria .

    1

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    2/15

    JUSTIFICATIVA

    Cada vez mais a populao idosa vem aumentando em nosso planeta,devido a fatoresassociados qualidade de vida e com isso surgem patologias e novas condies associadas asenilidade. A Organizao Mundial de Sade (OMS) estima que em 2020 trs quartos de todasas mortes observadas nos pases em desenvolvimento estaro relacionadas ao processo deenvelhecimento, como cncer, doenas do aparelho circulatrio e diabetes.Este manual deveser utilizado como instrumento terico para nossa prtica.

    2

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    3/15

    INTRODUO

    A enfermagem, inicialmente era praticada por freiras que prestavam assistncia por

    caridade aos doentes e miserveis nas santas casas, sendo assim, os cuidados prestados aos

    pacientes no tinham nenhum embasamento cientfico. A enfermagem ao longo do tempo vem

    se desenvolvendo, tornando uma profisso honrada, digna, tcnica e cientfica, e para isto,

    passando por vrias fases desde os tempos das civilizaes mais antigas, onde as pessoas

    que prestavam cuidados aos doentes o faziam apenas por caridade.

    A partir do sculo XIX, com FLORENCE NIGHTINGALE, iniciou-se um modelo assistencial

    estruturado no trabalho executado com os soldados durante a guerra da Crimia. Florence j

    se baseava em uma assistncia holstica, do corpo humano, tendo um olhar dimensional doser.

    Enfermagem uma cincia humana, de pessoas de experincias com campo de

    conhecimento, fundamentaes e prticas do cuidar dos seres humanos que abrangem do

    estado de sade aos estados de doena.Nos dias de hoje, a enfermagem pode ser

    definida,enquanto ao, como uma atividade a ser realizada por pessoas que cuidam da vida,

    da doena e do meio ambiente. A tendncia o aumento da demanda por ILPIS no Brasil,

    embora as polticas priorizem a famlia como signatria do cuidado ao idoso , porm muitos

    fatores como a reduo da disponibilidade familiar , a inexistncia de servios de apoio social e

    de sade, o auto custo do cuidado domiciliar, moradias com espao fsico reduzido, estruturas

    com riscos para quedas e a violncia ao idoso ,so fatores que propiciam a

    institucionalizao.Devendo esta assegurar a qualidade de vida do idoso assistindo com ou

    sem vinculo familiar , sem condies de prover prpria subsistncia de modo a satisfazer as

    suas necessidades de moradia , alimentao , sade e convivncia social .As estratgias de

    interveno , alm do saber interdisciplinar e do fazer intersetorial, renem aes de promoo

    e manuteno da sade , preveno de riscos e agravos .

    De acordo com a Regulamentao Tcnica, aprovada pela Agncia Nacional de

    Vigilncia Sanitria indicadores especficos para avaliao das ILPIS como taxa de

    mortalidade, densidade de incidncia de doena diarrica aguda, de escabiose, prevalncia de

    idoso com diabetes mellitus e quadro demencial e a taxa de atendimento de sade realizado

    pelos funcionrios da ILPI deve sofrer medio sistemtica pelos rgos de sade. Dentre os

    subsistemas internos da ILPI h a necessidade, prevista pela legislao, de equipe que se

    ocupe com os processos de ateno sade, respondendo pelas demandas cotidianas de

    cuidado.Mesmo assim, a relao com os servios de sade inevitvel, uma vez que, em

    3

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    4/15

    diversos momentos , h a necessidade de exames diagnsticos , referncia a especialidades

    ou a hospitalizao.

    4

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    5/15

    CARACTERSTICAS GERAIS DE ILPIS E DA NOSSA CASA1-CARACTERSTICAS SOCIAIS E PRINCPIOS

    O acolhimento residncial um tipo especfico de casa, com caractersticas e formas deorganizao prprias.Os seus elementos no so apenas os que nelas residem, mas todos osque contribuem para a sua existncia e desenvolvimento, isto , colaboradores remunerados e

    voluntrios, diretores , familiares e amigos dos residentes, entre outros.Designamos o conjunto destas pessoas,equipamentos, recursos financeiros e outros pororganizao.Esta resulta da combinao de esforos individuais que tem por objetivo realizarpropsitos comuns.Atravs dela torna-se possvel definir e alcanar objetivos que de outramaneira no seriam atingveis, dado que no seria tarefa fcil de ser atingida por uma spessoa.

    Tendo sempre o residente como centro da sua ao , a estrutura residencial deveprocurar responder s suas necessidades , respeitar e promover seus direitos.

    Para poder dar resposta aos seus residentes e comunidade em que se insere, umaorganizao deve ter princpios orientadores, comuns a todos os que nela colaboram sendoestes princpios que a definem como nica no servio que presta. A cultura organizacional deveorientar se para e por uma misso comum e ter uma viso clara do futuro que deseja,cumprindo normas ticas e obedecendo a valores fundamentais.

    A exigncia de qualidade tem de ser um imperativo na gesto organizacional das ILPISpara isso temos de encontrar o equilbrio entre direitos,deveres e responsabilidades visandotrs pilares bsicos: Misso, valores e a viso.

    2-CARACTERSTICAS DE PESSOAL E FSICA

    Nosso lar, o Lar do Idoso Recanto So Francisco de Assis , localizada na zona sul dacidade de So Paulo uma instituio filantrpica ,que vem buscando atender a populaoidosa das proximidades dotada de Enfermeira , auxiliares de enfermagem , cuidador de idoso ,cozinheira, voluntrios entre outros colaboradores ;Foi fundada h 9 anos atrs porm somenteem 2010 que conseguiu que o funcionamento existisse de forma legal.

    Atualmente com 15 assistidos ,distribudos em 3 grandes quartos ,uma sala paraatividades de integrao , refeitrio, cozinha, lavanderia ,rea externa coberta para atividades

    de recreao , capela para meditao, sala de enfermagem, banheiro com 4 sanitrios e doischuveiros e 1 lavatrio.

    SERVIOS

    Fica estabelecido que todo e qualquer visitante dever, assinar a folha de controle ,colocar nome completo e legvel a data e o RG .

    Horrio de visitas todos os dias das 13:00 s 17:00 horas

    Servios Prestados

    *Cuidados Pessoais;Apoio as atividades de vida diria (higiene pessoal, alimentao,

    tratamento de roupas , medicao, mobilizao ....)

    *Servio de lavanderia:Tratamento de roupas de uso pessoal e coletivo.

    *Servio de Refeies:HorriosCaf da manh:08:00 horasColao:10:00 horasAlmoo:11:00 horasColao:13:00 horasLanche:15:00 horas ( coincide com o horrio das visitas e realizado no refeitrio)Jantar:17:30 horasCeia:20:00 horas

    5

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    6/15

    Servios Administrativos/Secretria

    Este servio tem como objetivo garantir o funcionamento correto do atendimento einformao, a contabilidade, pagamentos de despesas e o tratamento documental.

    De segunda a sexta.

    Atividades Ldicas e Recreativas

    *Exibio de filmes*Comemorao de pocas festivas*Comemorao dos aniversariantes de cada ms( Aproveitando para realizar um convvio comos familiares e a comunidade)

    6

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    7/15

    A PESSOA IDOSA E A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

    Ao idoso no cuidar o conhecimento amplo e as vises complementares demltiplos profissionais so elementos essenciais para que possamos captar toda acomplexidade de fatores que influenciam o envelhecer e o adoecer nestapopulao.

    O profissional de sade deve estimular o idoso ao aoutocuidado ,independncia ,pequenas alteraes como marcha debilitada , equipe de apoio malinformada , dficit nas coisas primrias interferem na qualidade de vida do idoso.

    de grande necessidade que toda a equipe ,incluindo cuidadores ,profissionais da limpeza , da enfermagem , mdicos , fisioterapeutas e recreao ,sejam capacitados a lidar com as dificuldades e limitaes do idoso , respeitandoassim seu espao.No podemos esquecer que este no uma criana pois oprocesso inverso ,no devemos infantilizlos.

    Cabe enfermeira um papel prioritrio no apoio aos idosos, patolgicos ou no,independentes ou no, com autonomia ou no. profissional determinante, principalmente noprocesso de reabilitao fazendo com que a assistncia seja sistematizada permitindo assimque se identifiquem os problemas dos idosos de maneira individualizada.

    A enfermeira tambm tem como papel avaliar cuidados da assistncia, dar acessoria,

    planejar e coordenar servios prestados pela enfermagem, orientaes e avaliaes das aesrelacionadas sade dos idosos.Preveno de complicaes das doenas do idoso e deferidas, estimulando deambulao precoce.

    A equipe de enfermagem deve zelar para que o idoso consiga aumentar os hbitossaudveis, diminuir e compensar limitaes inerentes a idade , colocar em prtica o plano deassistncia.

    O ato de cuidar no caracteriza o cuidador como um profissional de sade, portanto esteno deve executar procedimentos tcnicos que sejam de competncia dos profissionais desade,tais como :administrao de medicao , curativos etc.

    O Lar deve ser dotado de documentos que facilitam a identificao do idoso eregistro de cuidados prestados a este. obrigatrio ter um pronturio individual onde soregistrados procedimentos de enfermagem , intercorrncias , receita mdica, histrico deenfermagem , diagnstico de enfermagem e prescrio de enfermagem.

    Deve ter um livro de entrada e sada dos idosos contendo informaes bsicas , para ocaso de necessidade , livro de intercorrncias dirias onde anotado qualquer eventualidade ,livro de controle de medicamentos de uso controlado registrando entrada e sada destes.

    COMUNICAO

    Com o envelhecimento ocorre o declnio das capacidades intelectuais ,sociaise profissionais , em muitos casos h o desuso da linguagem oral , escrita e falta decomunicao.

    A perda auditiva muito comum nesta idade ,assim como a dificuldade de

    mastigao e deglutio devido a perda dentria e diminuio do tnus,ossintomas de dificuldade de deglutio que exigem cuidado e encaminhamento umprofissional especifico so : engasgo , mudanas na qualidade de voz , pneumonias.

    Indica-se promover atividades de interesse de todo o grupo que favoream acomunicao de todas as formas.Podendo ser por exemplo uma discusso detexto(Jornais , revistas , cartas etc).

    MEMRIACom relao memria necessrio promover jogos que exijam

    concentrao , memria , raciocnio e interao como por exemplo baralho , domin, palavras cruzadas entre outros. Neste caso necessrio um moderador paracalcular perdas , ganhos .

    7

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    8/15

    QUEDAS

    Quedas constituem a primeira causa de acidentes na populao com idade superior a 60anos.Suas conseqncias podem causar ainda mais incapacidade, a melhor alternativa prevenir ,promovendo um ambiente livres de riscos para tal.

    CUIDADOS COM O BANHO E A HIGIENE DO IDOSO

    A boa higiene do idoso se reflete na limpeza dos cabelos e do couro cabeludo,na limpezade todo o corpo e na higiene intima .A cavidade oral e a limpeza das gengivas, prteses e dosdentes tambm fundamental.*Orientaes para um bom banho:Ter sempre mo escova de dente , pasta de dente, anti-sptico oral, gazes, esptula , xampu, hidratante, colnia, luvas descartveis, sabo e esponja.

    Na higiene da boca e dentes:-Reunir escova de dente, pasta de dente, anti-sptico oral , gaze;Aps a escovao dos dentes (caso tenha) , pegar uma esptula e envolve la com gaze,

    embebe la na soluo anti sptica e fazer a higiene da boca do idoso;Caso o paciente tenhaprtese dentria , retirar e lavar com escova e pasta de dente.

    Banho- Usando uma esponja com sabo , lavar braos, pernas, axilas, trax, regio

    submamria, abdmen, pernas e ps, no esquecendo de lavar entre os dedos;- Retirar o sabo com gua limpa;- Recolher a roupa suja- jogar fora o material de uso descartvel

    Aps o banho aplicar hidratante, secar direito entre os dedos e as pregas da pele ,motivar o assisitido a colaborar , conforme a sua capacidade , prestar ateno apele do idoso,

    atentar para que os materiais de higiene sejam exclusivamente de uso pessoal.

    ADMINISTRAO DE MEDICAO

    Toda vez que algum medicamento for administrado , usar a tcnica dos cinco certos ouseja, fazer uma etiqueta e escrever o nome do paciente, o nome da medicao, a via deadministrao, a dosagem da medicao e o horrio ,evitando erros.Aps aadministrao,checar na folha de controle e escrever na anotao de enfermagem..Exemplo deetiqueta:

    Sr.Fernando, Fenitona 100mg, as 12h00minhs, Via oral.

    A medicao de controle especial , permanecer trancada e identificada por nome

    do assistido e dosagem,cada auxiliar ter uma caixa,onde ser armazenado

    semanalmente a quantidade necessria para toda semana ,sendo de cada um a

    responsabilidade da sua caixa, esta dever permanecer trancada , tendo as chaves a

    Enfermeira e os auxiliares .Em caso de perda de comprimidos sendo por queda no cho

    ou em outros casos a enfermeira dever ser comunicada, esta anotar no livro de

    controle de medicao de uso especial.

    8

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    9/15

    ALIMENTAO

    A alimentao do idoso em geral, deve ser mais mole do que a do adulto , no chegandoa ser homognea , promovendo assim a utilizao de seus msculos e no perdendo a

    mastigao, em local adequado livre de barulhos e agitaes como por exemplo , televiso erdios.

    A posio sentada obrigatria durante as refeies , devendo permanecer assim , porpelo menos 30 minutos aps a refeio, muito importante e obrigatrio a realizao de higieneoral aps todas as refeies.A refeio deve ser feita de maneira fracionada ou seja em maisvezes e em menores quantidades para evitar que o cansao atrapalhe a nutrio, sendo assim necessrio no mnimo 6 refeies por dia.

    LIMPEZA E DESCONTAM INAO DE ALIMENTOS/ ARMAZENAGEM E PREPARO

    A boa higiene dos alimentos necessria para evitar contaminaes e previne quanto infeces, o ambiente deve estar visivelmente limpo livre de sujidade ou poeira,aceitvel paraos assistidos ,visitantes e at mesmo para os funcionrios.

    O principal modo de transmisso das infeces alimentares a ingesto de alimentoscontaminados por sujeiras, secrees de outras pessoas ou materiais sujos com secrees eeliminaes , portanto obrigatrio antes de qualquer coisa , quando entrar na instituio lavaras mos ,quando entrar na cozinha lavar novamente com gua , sabo e quando possvellcool em gel.

    Outro modo bastante comum a transmisso por vetores onde, alimentos malarmazenados podem entrar em contato com roedores e insetos.

    Alimentos devem ser armazenados em locais abrigados da luz , secos e limpos, quandoabertos devem ser devidamente fechados e armazenados novamente.

    Recomenda-se ou uso de hipoclorito de sdio para descontam inao de frutas everduras na proporo de 30 gotas para um litro de gua.

    Para prepararmos alimentos devemos estar com as mos devidamente lavadas, unhasbem aparadas e coberta por base , (no pintar as unhas pois o esmalte impede a visibilidadede acumulo de sujeira ou secrees ), em caso de cortes ou ferimentos nas mos utilizar luvasde procedimentos descartveis durante o preparo . Os cabelos devem estar presos e cobertospor touca higinica .Usar avental para evitar o manchas ou sujeiras desagradveis.

    Vale a pena lembrar que deve ser feito uma vistoria pelo menos uma vez ao ms , emtodos os alimentos armazenados , enfocando os cuidados ao armazenar, condies de higienee data de vencimento dos alimentos que pode ser feito pela cozinheira responsvel ou pelaEnfermeira responsvel tcnica esta, deve administrarpalestras e sanar dvidas de toda a equipe.

    9

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    10/15

    ARTIGOS

    So instrumentos de naturezas diversas tais como louas,talheres , comadres ,papagaios , cubas rim , entre outros.

    Artigos descartveis so aqueles que aps o uso perdem suas caractersticas originais oucausam riscos reais e potenciais , no devendo ser reutilizados ou reprocessados.Em caso deperfuro cortantes utilizar caixa especifica para descartar, lembrando que nunca devemosreencapalos .

    RECIPIENTES

    So objetos capazes de armazenar resduos slido e lquidos podendo ser , sacoplstico , galo e caixa.

    LIMPEZA

    o ato mecnico de limpar (retirada da sujidade de qualquer superfcie).Dizemos que oambiente fica higienizado aps o ato da limpeza.

    CONTAMINAO

    a transferncia do agente infeccioso para um organismo , objeto ou substncia.

    INFECO o resultado da penetrao e multiplicao do agente infeccioso , no organismo humano

    ou animal.

    AGENTE INFECCIOSO

    10

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    11/15

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    12/15

    PRINCIPAIS DOENAS CAUSADAS POR BACTRIAS

    Meningite Tuberculose Difteria Hansenase Disenteria Bacilar Febre tifide Ttano Clera Botulismo

    VRUS

    uma partcula basicamente protica que pode infectar organismos vivos.Vrus soparasitas obrigatrios do interior celular e isso significa que eles somente reproduzem pelainvaso e pros sesso do controle do mecanismo de autoproteo celular.

    So doenas virais :caxumba, raiva, rubola, sarampo, gripe, catapora entre outras.Devido ao uso do mecanismo das clulas do hospedeiro, os vrus tornam-se difceis

    de matar. As mais eficientes solues mdicas so as vacinas para prevenir infeces , edrogas que tratam os sintomas .

    FUNGOS

    Os fungos so uma classe de seres vivos que possuem caractersticas especiais.Estaclasse engloba os bolores, as leveduras, os fungos comestveis e os venenosos .Na natureza

    existem mais de100.000 espcies de fungos.Fungos e doenas (micoses)Os fungos podem infectar o organismo de diversas formas. Asinfeces podem ser ligeiras e passar despercebidas, ou graves e por vezes mortais.

    12

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    13/15

    Alguns fungos esto constantemente presentes, sem gerarem doena, em zonas do organismocomo a boca, a pele,o intestino e a vagina.As micoses mais graves desenvolvem-se nos indivduos submetidos a teraputicas antibiticas

    de longo prazo corticosteride ou imunossupressores.As micoses mais comuns so assuperficiais, que afetam a pele, os plos, o cabelo, as unhas,os rgos genitais e a mucosaoral. A Candidase provocada pela Candidaalbicans e afeta principalmente os rgos genitais

    e a boca (sapinho) .A Tinea, vulgarmente designada Tinha, atinge o tronco, o couro cabeludo eos ps (p de atleta).

    TIPOS DE LIMPEZA

    LIMPEZA CONCORRENTE

    Trata-se da limpeza realizada diariamente de forma a manter/conservar os ambientesisentos de sujidade e risco de contaminao.

    LIMPEZA IMEDIATA

    realizada quando ocorre sujidade em reas crticas e semicrticas, em qualquerperodo do dia.Consiste na remoo imediata de respingos ou deposio de matria orgnicapara evitar a sua veiculao ou seu resseca mento e conseqente liberao para o ambientedos microrganismos porventura presentes.

    LIMPEZA TERMINAL

    Em Unidades de Internao de Pacientes,a limpeza terminal realizada a qualquermomento,aps alta, transferncia ou bito ou em perodos programados.

    LIMPEZA MIDA

    Consiste na utilizao de gua, como elemento principal da remoo da sujidade,podendo ser por processo manual ou mecnico.

    LIMPEZA MOLHADA

    Consiste na utilizao de gua abundante, como elemento principal da remoo dasujidade, podendo ser manual ou mecnica, destinada principalmente para a limpeza terminal.

    LIMPEZA SECA

    Consiste na retirada de sujidade, p ou poeira sem a utilizao de gua.

    LIMPEZA COM JATOS E VAPOR DE GUA

    Consiste na retirada de sujidade, p ou poeira sem a utilizao de gua. A limpeza com

    vassouras recomendvel somente em reas externas, sendo proibido o seu uso em reasinternas de atendimento.

    TRATAMENTO EM SUPERFCIES COM MATRIA ORGNICA

    13

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    14/15

    Na presena de Matria Orgnica .( sangue, vmitos, escarro)Passos seqenciais: Retirar matria orgnica com pano ou papel desprezandoem lixeira de resduo infectante. Lavar com gua e sabo e secar

    Aplicar o desinfetante (hipoclorito de sdio) Aps tempo de ao remover o desinfetante da rea (tempode ao 10 minutos) Limpar com gua e sabo o restante da rea

    DESINFETANTE

    O desinfetante, como diz o prprio nome, um produto que serve para desinfetar, ouseja, matar micrbios.

    Foi inventado para eliminar esses micrbios nocivos ao homem e que podem serencontrados em diversos lugares principalmente nos banheiros. O desinfetante nada mais que um detergente bem fraquinho contendo uma substncia que desinfeta

    chamada FORMOL.

    DETERGENTE NEUTRO

    So substncias tenso ativas solveis em gua, que tm a propriedade qumica dedissolver a sujeira ou as impurezas de um objeto sem corroso e de emusificar gorduras emanter resduos em suspenso.

    So amplamente utilizados em todo o mundo.O principal representante dos detergentes o sabo.So utilizados para limpeza de artigos, superfcies e para lavagem das mos.

    REGRAS BSICAS PARA LIMPEZA E DESINFECO

    1-Usar luvas2-Iniciar a limpeza da rea menos contaminada para a mais contaminada3-Proceder varredura mida4-Corredores:dividir ao meio,deixando um lado livre para o trnsito de pessoal enquantoprocede a limpeza do outro5-Usar a tcnica de dois ou trs baldes;-um com gua pura-um com gua e sabo-Um com desinfetante6-Limpar em nico sentido,de cima para baixo em linhas paralelas,nunca em

    movimentos de vai e vem.7-No banheiro, lavar por ultimo o vaso sanitrio, onde ser desprezada toda guasuja(contaminada)8-Todo material usado para a limpeza (balde,panos,vassouras,etc.)dever ser limpo eguardado em local apropriado.

    REFERNCIAS

    14

  • 8/6/2019 manual de cuidados ao idoso

    15/15

    -WIKPDIA ENCICLOPDIA LIVRE-MANUAL DE BOAS PRTICAS DE ALIMENTAO VIGILNCIA SANITRIA-SCIELO ARTIGOS CIENTFICOS REFERENTES LIMPEZA E DESCONTAMINAO DEAMBIENTES.-LILACS-ARTIGOS CIENTFICOS REFERENTES CUIDADOS

    15