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MANUAL DAS NORMAS GERAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA Confederação Brasileira de Futebol Administração: Marco Polo Del Nero

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MANUAL DAS NORMAS GERAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA

ConfederaçãoBrasileira de Futebol

Administração: Marco Polo Del Nero

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MANUAL DAS NORMAS GERAISDA ARBITRAGEM BRASILEIRA

Confederação Brasileira de Futebol

Administração: Marco Polo Del Nero

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DIRETORIA DA CBFPRESIDENTE:Marco Polo Del Nero

VICE-PRESIDENTES:Antônio Carlos Nunes de LimaDelfim de Pádua Peixoto FilhoFernando José Macieira SarneyGustavo Dantas FeijóMarcus Antônio Vicente

SECRETÁRIO GERAL:Walter Feldman DIRETORIASDIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO:Rogério Langanke Caboclo DIRETORIA JURÍDICA:Carlos Eugenio Lopes DIRETORIA FINANCEIRA:Gilnei Botrel DIRETORIA DE COMPETIÇÕES:Manoel Medeiros Flores Júnior DIRETORIA DE REGISTRO E TRANSFERÊNCIA:Reynaldo Buzzoni de Oliveira Neto DIRETORIA DE MARKETING:Gilberto Ratto Ferreira Leite DIRETORIA DE COMUNICAÇÕES:Douglas Lunardi (interino) DIRETORIA DE COORDENAÇÃO:Reinaldo Carneiro Bastos DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO E PROJETOS:André Luiz Pitta Pires DIRETORIA DE ÉTICA E TRANSPARÊNCIA:Marcelo Guilherme de Aro Ferreira DIRETORIA DE PATRIMÔNIO:Oswaldo Antonio Elias Gentille DIRETORIA DE ASSESSORIA LEGISLATIVA:Vandenbergue dos Santos Sobreira Machado DIRETORIA DE ASSUNTOS INTERNACIONAIS:Vicente Cândido da Silva DIRETORIA DE TECNOLOGIADA INFORMAÇÃO:Fernando França

ESTRUTURA DA ARBITRAGEM

COMISSÃO DE ARBITRAGEM – CBFPRESIDENTE: Sérgio Corrêa da SilvaVICE-PRESIDENTE: Cel. Nilson de Souza MonçãoSECRETÁRIO: Antonio Pereira da Silva

ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL – ENAF DIRETOR-PRESIDENTE:Alicio Pena Júnior

DIRETORA-SECRETÁRIA:Ana Paula da Silva Oliveira

COORDENADOR DA INSTRUÇÃO:Wilson Luiz Seneme (L)

DIRETORES ADJUNTOSTECNICO: Manoel Serapião Filho“AD-HOC”: Milton Otaviano dos SantosFÍSICO: Paulo Roberto Rocha Camello“AD-HOC”- FÍSICO: José Tarciso CoelhoPSICÓLOGA: Marta Aparecida Magalhães SousaANALISTA DE DESEMPENHO: Almir Alves de Mello

REPRESENTANTE NO PAINEL CONSULTIVO DA IFAB PARA AMÉRICA DO SUL:Manoel Serapião Filho

EXPERIMENTO ÁRBITRO DE VÍDEO 2016/2018Líder do Projeto: Sérgio Corrêa da SilvaInstrutor: Manoel Serapião Filho

ÓRGÃOS INDEPENDENTES

CORREGEDOR DA ARBITRAGEMDr. Edson Rezende de Oliveira

OUVIDORIA DA ARBITRAGEM Dr. Paulo Jorge Alves

COMISSÃO INDEPENDENTE DE AVALIAÇÃO DA ARBITRAGEMPresidente: Vitor Manuel Melo Pereira Claudio Vinicius Rodrigues CerdeiraJosé Roberto Ramiz Wright

ESPECIALISTA ADMINISTRATIVOClaudio Freitas

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ÍNDICE

Palavra do Presidente da CBF .............................................................5

Palavra do Presidente da CA ...............................................................7

Estrutura da Arbitragem no Brasil .......................................................9

Estrutura da Comissão de Arbitragem ..............................................21

Diretrizes para Seleção de Oficiais para Composição da RENAF ...29

Avaliações Habilitadoras dos Oficiais de Arbitragem ......................45

Estabelecimento das Categorias dos Árbitros .................................57

Diretrizes para Classificação Nacional dos Árbitros ........................67

Direitos e Deveres dos Oficiais ..........................................................75

Elaboração de Escalas dos Árbitros .................................................81

Audiências e Sorteios de Árbitros e Aviso aos Designados ............87

Comunicação e Logística de Oficiais Designados ...........................93

Tratamento de Materias e Equipamentos .........................................97

Procedimento dos Oficiais de Arbitragem Designados .................101

Análise de Desempenho dos Árbitros e das Ações Recomendadas ................................................................................109

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ÍNDICE

Corregedoria da Arbitragem ............................................................113

Ouvidoria da Arbitragem ..................................................................117

RENAF ...............................................................................................121

Equipe Técnica e Administrativa .....................................................178

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PALAvRA DO PRESIDENTE DA CBF

Senhores desportistas e Senhores árbitros,

Dando prosseguimento ao processo de desenvolvimento do futebol brasileiro, como presidente da CBF, cuja adminis-tração deve e nortear-se por princípios éticos, democráticos e que atendam aos anseios de todos quantos militam ou se interessam pelo futebol, é com prazer que lhes apresento O MANUAL DAS NORMAS GERAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA.

No compêndio estão estabelecidas as competências, atribuições, diretrizes e forma de funcionamento dos Órgãos da arbitragem brasileira, que são: CO-MISSÃO DE ARBTRAGEM-CA/CBF; DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM-

DA/CBF; ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM-ENAF/CBF; OUVIDO-RIA DE ARBITRAGEM-OA/CBF e CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM-CR/CBF.

Como se pode perceber das competências, atribuições e diretrizes de cada Órgão, à CA/CBF cumpre: coordenar o DA/CBF e a ENAF/CBF, compor a Relação Anual de Árbitros-RENAF/CBF e realizar sua classifi-cação, inclusive indicar os que devem compor a lista internacional – FIFA, realizar as designações e acompanhar o desempenho dos árbitros. Ade-mais, por consequência do acompanhamento do desempenho dos árbi-tros, cumpre á CA/CBF o encargo de traçar diretrizes para que a ENAF/CBF, com apoio do DA/CBF, adote as medidas e treinamento e orientação necessárias, com objetivo de que os árbitros atuem sempre de modo ético e de acordo com as regras do jogo, a fim de que os resultados das partidas sejam sempre legitimados.

Deve ser destacado que tanto a CR/CBF e a OA/CBF são órgãos autônomos tecnicamente e que, por isso, são subordinados apenas por vínculo administrativo à presidência da CBF, pois suas tarefas devem ser

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realizadas com total independência, valendo mencionar que à CR/CBF cumpre o dever de fiscalizar se a conduta dos árbitros que integram a RENAF/CBF é plenamente ética e isso tanto quando estão atuando como em suas vidas privadas. Já à OA/CBF cabe a tarefa de analisar e emitir parecer sobre as arbitragens, tanto por iniciativa própria, como quando provocado pelas entidades – federações e clubes – filiados à CBF, sempre com o objetivo de aperfeiçoar a arbitragem brasileira.

Também vale registrar que, para alcance do objetivo maior, que é o contínuo desenvolvimento e aperfeiçoamento da arbitragem brasileira, a CBF tem investido, na medida de suas possibilidades financeiras e de acordo com os projetos que delineou, no treinamento dos árbitros e dos instrutores de arbitragem, sendo que, muitos deles, com cursos interna-cionais realizados pela FIFA e pela CONMEBOL.

Por último, desejo registrar que o ÁRBITRO DE VÍDEO, que também passou a integrar a estrutura da arbitragem brasileira e que está prestes de ser introduzido no futebol, é uma conquista da CBF, que elaborou um projeto que foi classificado pelo Secretário da Internacional Board como “muitíssimo bem elaborado e pormenorizado” e que foi a CBF a primeira entidade a requerer, oficialmente, o uso de ÁRBITRO DE VÍDEO, provo-cando apreciação e aprovação da matéria na Reunião Anual da FIFA/IFAB.

Encerrando, pontuo que essas normas também estabelecem todos os direitos e deveres dos senhores árbitros, o que lhes possibilita plane-jar suas carreiras e alcançar conquistas apenas na razão direta de suas capacidades, sem, portanto, qualquer elemento de feição política ou de surpresa.

MARCO POLO DEL NERO

Presidente da CBF

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PALAvRA DO PRESIDENTE DA CA

Prezados senhores árbitros e desportistas em geral,

É com imenso prazer que lhes apre-sento o MANUAL DAS NORMAS GE-RAIS DA ARBITRAGEM BRASILEIRA, nascido em razão de diretriz traçada pela atual gestão da CBF, presidida pelo Dr. Marco Polo Del Nero e elaborado pe-los integrantes da estrutura da arbitra-gem da entidade, que é composta pela COMISSÃO DE ARBTRAGEM-CA/CBF, Órgão principal; DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM-DA/CBF; ESCOLA NA-CIONAL DE ARBITRAGEM-ENAF/CBF; OUVIDORIA DE ARBITRAGEM-OA/CBF e CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM-CR/CBF.

Vale noticiar que o projeto da norma, na esteira da atual filosofia da entidade – transparência e democratização – foi posto à disposição dos árbitros de 08/01 a 14/04/16, para análise e sugestão, sendo certo que muitas ideias foram oferecidas, analisadas e algumas aceitas e inseridas nas normas.

No compêndio estão estabelecidas as competências, atribuições, di-retrizes e forma de funcionamento dos Órgãos da arbitragem brasileira e, o que toca diretamente aos Senhores árbitros, a forma de seleção, composição, classificação, direitos, deveres e, principalmente, os critérios de promoção e de descenso de categorias, desde os árbitros CBF-3 até os internacionais, de modo a assegurar a todos igualdade de tratamento, especialmente igualdade nos critérios para crescimento na carreira, com o que fica a assegurada justiça e que as promoções obedeçam aos critérios técnico, físico, mental e social, como, aliás, registrou o Presidente Marco Polo Del Nero em suas palavras e apresentação destas normas.

Noticio, ainda, que o compendio ora publicado também atende a rei-vindicação dos clubes que disputam as competições coordenadas pela CBF, nos quesitos éticos e de transparência.

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De outro lado, é importante pontuar que essas normas estão em con-sonância com as exigências para que a CBF, no particular de sua estru-tura de arbitragem, também alcance o ISO 9000, da International Orga-nization for Standardization, que é uma organização fundada em 1946 e sediada em Genebra, na Suíça, cujo propósito é possibilitar e constatar se uma empresa adota métodos administrativos éticos, democráticos e eficientes.

Antes de encerrar, me sinto no dever de fazer justiça e agradecer à Direção da CBF por investir, como antes nunca foi feito, no setor da arbi-tragem, para seu contínuo desenvolvimento.

Finalizando, concito os Senhores árbitros a se aprofundarem no co-nhecimento destas normas que disciplinam suas carreiras, não somente para constatação da lisura das decisões adotadas pela CBF, particular-mente por sua Comissão de Arbitragem, mas, principalmente, porque as normas se destinam ao triunfo de qualquer gestão baseada no coletivo, independentemente da vontade individual e personalista.

Vamos em frente!

SÉRGIO CORRÊA DA SILVA

Presidente da CA-CBF

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ESTRUTURA DA ARBITRAGEM NO BRASIL

1. Objetivo

Demonstrar como se encontra estruturada a arbitragem do futebol brasi-leiro, em seus relacionamentos com os diversos órgãos e entidades deste esporte.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva

2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, assessores de arbitragem, ins-petores de arbitragem, auditores da arbitragem, assessores de vídeo e tutores de arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

TÍTULO I – DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM DE FUTEBOL DO BRASIL

Art. 1º – A arbitragem de futebol do Brasil é constituída pelos órgãos que integram estrutura da arbitragem da CBF e pelas COMISSÕES ES-TADUAIS DE ARBITRAGEM DE FUTEBOL – CEAF’s, bem assim, pelos Departamentos, Escolas, Corregedorias e Ouvidorias de Arbitragem e outros Órgãos estaduais, acaso instituídos pelas federações, todos que devem ter independência técnica em seus respectivos âmbitos, mas harmônicas com as diretrizes da Federation International de Football Association – FIFA, da International Football Association Board – IFAB, da Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF e Órgãos que a inte-gram, principalmente com as regras do futebol, sempre respeitadas as peculiaridades administrativas e financeiras das entidades a que se vinculam.

TÍTULO II – DA ESTRUTURA DA ARBITRAGEM DA CBF

Art. 2º – A arbitragem de futebol da CBF é constituída pela COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA-CBF e dos seguintes órgãos de apoio, todos vinculados à Presidência da CBF: DEPARTAMENTO DE ARBITRA-GEM DA CBF – DA-CBF, ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM DE FU-TEBOL DA CBF – ENAF-CBF.

§ Primeiro – Também integram a estrutura de arbitragem da CBF, como órgãos autônomos tecnicamente, mas vinculados administrativa-mente à Presidência da CBF, a CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – CR-CBF. e a OUVIDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – OA-CBF.

§ Segundo – Os Órgãos de Arbitragem da CBF, cujas naturezas, constituições e competências são adiante estabelecidas, funcionarão harmonicamente entre si e de acordo com as atribuições previstas nes-te instrumento, bem assim com base nas normas específicas de cada área.

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TÍTULO III – DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA-CBF

CAPITULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA CA-CBF

Art. 3º – A Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF, instituída de acordo com os estatutos sociais da entidade, é o Órgão máximo da arbitragem brasileira e responsável por todas as matérias – técnicas e administrativas – da arbitragem de futebol do Brasil, constituída por um Presidente; um Vice-Presidente; um Secretário e, se necessário, de um ou de tantos membros, com ou sem função específica, quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em arbitragem de fu-tebol, indicados pelo presidente da CBF.

§ Primeiro – Também poderá compor a estrutura da CA-CBF uma “Comissão de Representantes da Comissão Nacional de Clubes”, com mandato anual, renovável, sendo 01 (um) representante por região do país, livremente designados pelos clubes, que poderá acompanhar, pre-sencial ou virtualmente, as reuniões da CA-CBF, com finalidade de inteirar-se de todo o processo relativo à designação dos árbitros e das ações adotadas em razão de suas atuações, bem assim e principalmente para verificar a lisura e legitimidade das decisões, como poder para oferecer sugestões, que devem receber resposta fundamentada, mas sem direito de voto ou veto de qualquer natureza.

§ Segundo – A atuação dos referidos representantes pode dar-se de modo presencial ou por meio de vídeo conferência, conforme seja possí-vel ou o exijam as matérias da pauta, para o que devem ser cientificados com a devida antecedência, da agenda da CA-CBF.

CAPITULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA CA-CBF

Art. 4º – A Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF tem competência para decidir, com apoio dos demais organismos que compõem a estrutu-ra da arbitragem do Brasil, sobre todas as meterias – técnicas e adminis-trativas – relacionadas com a arbitragem e tem as seguintes atribuições gerais:

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a) Cumprir e fazer cumprir todas as diretrizes técnicas e, se adaptá-veis à realidade brasileira, as administrativas emanadas da FIFA e/ou da Conmebol, perante as quais representará o Brasil em as-suntos técnicos e, nos limites dos Estatutos da CBF, em matéria administrativa, para o que deve lhes prestar toda a assessoria ne-cessária para a plena legitimação de todo o processo relacionado à arbitragem e aos árbitros de futebol do Brasil, sobretudo dos integrantes da lista anual da FIFA, bem assim aos árbitros de outros países que hajam dirigido ou possam dirigir jogos da seleção e dos clubes brasileiros;

b) Organizar a “Relação Nacional de Árbitros de Futebol – RENAF”, obedecidas as exigências destas e das normas específicas;

c) Promover o acesso e descenso de árbitros para as diversas cate-gorias existentes, na forma das correspondentes normas;

d) Elaborar relatório anual de suas atividades para a Presidência da CBF;

e) Assessorar as Diretorias da CBF em assuntos ligados à arbitragem; f) Prestar todas as informações, de ofício ou quando solicitadas, ao

STJD e/ou a aos TJD`s; g) Designar diretamente ou por sorteio os árbitros, na forma da lei,

para as competições coordenadas pela CBF e, quando solicita-da, para as competições das Federações filiadas, sendo certo que, neste caso, havendo sorteio, o correspondente procedimento será realizado pela entidade solicitante;

h) Inteirar-se e decidir sobre todo e qualquer assunto de arbitragem, ainda que não previsto nestas normas;

i) Organizar um quadro de “INSPETORES DE ARBITRAGEM” e um de “ASSESSORES DE ARBITRAGEM”, ambos de acordo com as normas correspondentes e com o suporte da ENAF-CBF, para apoiarem e avaliarem as arbitragens dos jogos das competições coordenadas pela CBF, bem assim, para seus registros, de jogos coordenados pelas Federações estaduais;

j) Substituir, na forma da lei, em caso de impossibilidade ou de impe-dimento de qualquer natureza, árbitros já designados;

k) Solicitar à ENAF e/ou à Ouvidoria da Arbitragem parecer sobre a atuação técnica e/ou disciplinar de qualquer árbitro integrante da “RENAF”, em qualquer partida, ainda que não coordenada pela CBF;

l) Baixar instruções para os árbitros da “RENAF”, a fim de elevar o nível de desempenho relativo a todos os pilares: técnico, físico, psi-cológico e social;

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m) Indicar os Árbitros para composição da lista Internacional, em cada temporada, respeitadas suas próprias normas e as exigências da FIFA, com prévia justificativa à presidência da CBF;

n) Estabelecer categorias de árbitros e/ou árbitros assistentes, de ambos os gêneros, de acordo com as normas que estabelecem acesso e descenso;

o) Adotar todas as medidas necessárias ao cumprimento de sua competência e atribuições;

p) Traçar para a ENAF-CBF as estratégias que devem ser seguidas para a manutenção ou aprimoramento dos aspectos técnicos e/ou físicos dos árbitros da RENAF e a forma dos treinamentos a serem realizados pelos instrutores;

q) Acompanhar as atividades das avaliações e dos treinamentos teó-ricos, práticos, técnicos e físicos anuais aplicados pela ENAF-CBF.

r) Designar TUTORES para acompanhamento e aconselhamento de árbitros promissores integrantes da RENAF;

s) Autorizar, inclusive por indicação da ENAF-CBF, os integrantes da estrutura de arbitragem da CBF, ou mesmo outros instrutores de renome nacional, bem assim árbitros da RENAF, neste caso desde que não seja para clubes de futebol que atuem em competições coordenadas pela CBF, a ministrarem palestras e aulas para fede-rações, ligas, clubes de futebol e para outros seguimentos cultu-rais, sempre relacionadas com a arbitragem de futebol;

TÍTULO IV – DO DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM DA CBF – DA-CBF

CAPITULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DO DA-CBF

Art. 5º – O Departamento de Arbitragem da CBF – DA-CBF é órgão téc-nico e administrativo que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vincu-lado à CA-CBF e composto por um Chefe, que deve ter reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento de arbitragem de futebol e experiência em administração, bem assim, se necessário, por tantos membros quantos sejam necessários para cumprimento de suas atribui-ções, todos, igualmente, com reputação moral ilibada, designados pelo presidente da CBF.

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CAPITULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DO DA-CBF

Art. 6º – O Departamento de Arbitragem da CBF – DA-CBF tem com-petência para elaborar e executar projetos para o desenvolvimento da arbitragem brasileira, bem assim para dar apoio aos demais organismos que compõem a estrutura da arbitragem do Brasil. O DA-CBF tem as seguintes atribuições gerais:

a) Assistir à Comissão de Arbitragem em todas as suas atribuições técnicas e/ou administrativas;

b) Implementar as decisões adotadas pela CA-CBF; c) Realizar as tarefas relacionadas com a logística da arbitragem; d) Realizar as tarefas administrativas da comissão de arbitragem; e) Implementar os programas de desenvolvimento para os árbitros,

em conformidade com as diretrizes aprovadas pela CA-CBF; f) Informar regularmente suas atividades à CA-CBF.

TÍTULO III – DA ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM – ENAF-CBF CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA ENAF-CBF

Art. 7º – A Escola Nacional de Arbitragem da CBF – ENAF-CBF é Ór-gão de natureza eminentemente técnico em arbitragem, que integra a estrutura da arbitragem da CBF, vinculada à Comissão Nacional de Arbitragem da CBF – CA-CBF, composta por um Diretor Presidente, um Diretor Secretário, um Diretor Adjunto do pilar técnico; um Diretor Adjunto do pilar físico, um Diretor Adjunto do Pilar mental, um Coorde-nador Nacional de Instrução e, se necessário, por tantos outros mem-bros quantos sejam necessários ao cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conheci-mento em suas respectivas áreas e, nas que o exigirem, com a devida formação técnica, designados pelo Presidente da CBF. ÀENAF-CBF será dado todo o apoio administrativo necessário para cumprimento de suas atribuições.

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CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA ENAF-CBF

Art. 8º – À Escola Nacional de Arbitragem da CBF – ENAF-CBF compete promover o desenvolvimento da arbitragem nacional, seja com cursos de aperfeiçoamento e, até, de formação, neste caso, inclusive dando orien-tação e até suporte às escolas de arbitragem regionais; acompanhar o trabalho de todos os oficiais de arbitragem e adotar as medidas compor-táveis para sua finalidade; cumprir as diretrizes traçadas pela CA-CBF e pelo DA-CBF, em razão do que são sua, dentre outras previstas em suas normas de funcionamento, as seguintes atribuições gerais:

a) Elaborar planos para o desenvolvimento da arbitragem brasileira; b) Dar cumprimento às diretrizes e orientações relativas à arbitragem

traçadas pela CA-CBF e DA-CBF; c) Acompanhar todos os trabalhos dos oficiais de arbitragem da RE-

NAF, com objetivo de adotar medidas que possibilitem padroniza-ção de conduta uniforme e de alta qualidade;

d) Sugerir, em razão do item anterior, afastamento de árbitros para realização de treinamento;

e) Sugerir à CA-CBF nomes de árbitros e/ou árbitros assistentes que se destaquem para o devido aproveitamento;

f) Elaborar grade curricular mínima para formação de árbitros pelas escolas regionais, de modo a atender às exigências para ingresso e reingresso na RENAF;

g) Acompanhar e, na medida do possível, dar suporte às escolas re-gionais de formação de árbitro;

h) Realizar, quando possível, cursos para formação de árbitros, inspe-tores e tutores de arbitragem;

i) Realizar cursos, seminários e simpósios para árbitros, ou dar apoio aos idealizados pela CA-CBF ou pelo DA-CBF;

j) Elaborar treinamentos teóricos e práticos para árbitros da RENAF; k) Elaborar provas teóricas e práticas para avaliação dos árbitros da

RENAF; l) Realizar treinamentos, quando solicitados, para os árbitros das fe-

derações filiadas à CBF; m) Praticar todas as ações necessárias ao cumprimento de suas na-

turais atribuições, ainda que aqui não previstas, ou sema estabele-cidas em outras normas, sobretudo da CA-CBF e DA-CBF.

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TÍTULO V – DA CORREGEDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – CR-CBF

CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA CR-CBF

Art. 9º – A Corregedoria de Arbitragem da CR-CBF é órgão de natureza eminentemente jurídica, vinculada administrativamente à presidência da CBF, com total independência técnica para cumprir suas atribuições e constituída por apenas um membro – Corregedor de Arbitragem –, desig-nado pelo Presidente da CBF, que deve ter formação jurídica, reputação moral absolutamente ilibada e não pode manter qualquer relacionamento pessoal, mesmo na qualidade de associado, ou institucional com qual-quer clube ou entidade diretiva de futebol do Brasil, especialmente se filiada à CBF, tampouco exercer qualquer função incompatível com seu cargo, salvo as de Instrutor, Inspetor e Tutor de arbitragem, desde que autorizado pela CBF. À Corregedoria de Arbitragem será dado o apoio administrativo necessário para realização de suas tarefas.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA CR-CBF

Art. 10º – À Corregedoria de Arbitragem da CBF – CR-CBF compete zelar pela boa imagem de todos os oficiais de arbitragem que integram a estrutura de arbitragem da CBF, principalmente árbitros, dirigentes e instrutores, para o que deve adotar e/ou sugerir adoção, respeitados os limites legais de sua natureza privada, todas as medidas necessá-rias para tal fim, em razão do que são suas as seguintes atribuições gerais:

a) Adotar, por qualquer meio admitido em direito, todas as medidas e ações necessárias para que os atos, fatos e documentos pratica-dos ou relacionados com os árbitros que integram a RENAF sejam de todo jurídicos e éticos, inclusive decorrentes dos jogos em que atuem, neste caso, todavia, se não forem apurados pela Ouvidoria, a cujo órgão compete a matéria originariamente;

b) Requisitar de todos os órgãos que os disponham, os documentos e informações necessários à sua análise e parecer;

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c) Também compete à Corregedoria analisar e emitir parecer sobre tudo o mais relacionado com a arbitragem, que possibilite seu de-senvolvimento, nos indicados campos da legalidade e da ética, ou, ainda, que possa elevar ou mesmo comprometer a imagem da CBF;

d) Todos os processos, atos e fatos a serem dirigidos ou pratica-dos pela Corregedoria, podem decorrer de sua própria iniciativa ou de provocação das entidades esportivas e dirigentes vincula-das à CBF, bem assim de terceiros, desde que não de natureza anônima. A Corregedoria, todavia, mesmo no caso de denúncia anônima, pode adotar medidas preliminares para verificação da verossimilhança da alegação, de modo a possibilitar ou não ins-tauração de processo;

e) Havendo conveniência, a Corregedoria poderá fazer tramitação si-gilosa de processos;

f) Os pareceres e recomendações emitidos pela Corregedoria serão de cumprimento obrigatório, ouvida a Diretoria Jurídica da entida-de, para analisar as consequências para a CBF da medida sugerida e, portanto, recomendar ou não sua implementação. No caso de contraindicação, acaso não convencido, o Corregedor de Arbitra-gem pode encaminhar o assunto à Presidência da entidade, para deliberação, que, inclusive, a seu critério, poderá remetê-lo à Dire-toria da Casa, para decisão colegiada;

g) Ressalvam-se da análise da CA-CBF as sugestões relativas às providências por desvio de conduta ética, que, portanto, são de cumprimento obrigatório, conquanto a Corregedoria possa ouvir a Diretoria Jurídica da entidade, para analisar as consequências para a CBF da medida sugerida e, portanto, recomendar ou não de sua implementação.

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TÍTULO VI – DA OUVIDORIA DE ARBITRAGEM DA CBF – OA-CBF

CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO DA OA-CBF

Art. 11º – A Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA-CBF é órgão de na-tureza eminentemente técnico em arbitragem de futebol vinculado à pre-sidência da CBF, mas com absoluta independência técnica para cumprir suas atribuições, constituída por um membro – Ouvidor de Arbitragem – e, se necessário, por tantos membros quanto sejam necessários para cumprimento de suas atribuições, os quais serão designados pelo Presi-dente da CBF e devem ter notório e reconhecido conhecimento de arbi-tragem de futebol, reputação absolutamente ilibada e não podem manter qualquer relacionamento pessoal, mesmo na qualidade de associado, ou institucional com qualquer clube ou entidade diretiva de futebol do Bra-sil, especialmente se filiada à CBF, tampouco exercer qualquer função incompatível com seu cargo, salvo as de Instrutor, Inspetor e Tutor de arbitragem, desde que autorizado pela CBF. À Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA-CBF será dado o apoio administrativo necessário para rea-lização de suas tarefas.

CAPÍTULO II – DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DA OA-CBF

Art. 12º – À Ouvidoria de Arbitragem da CBF – OA-CBF, em decorrên-cia do direito de reclamação assegurado aos clubes, que participam das competições coordenadas pela CBF, sobre as respetivas arbitragens ou das de outros clubes que possam lhes ensejar efetivas e diretas conse-quências, em todos os casos respeitadas as exigências estabelecidas, compete receber e analisar tais reclamações, emitindo parecer técnico conclusivo, dando-lhes procedência, total ou parcial, ou improcedên-cia, e, por consequência, fazer as devidas comunicações, sobretudo à CA-CBF e ENAF-CBF, bem assim, em casos que julgue pertinentes, á CR-CBF, por ser seu objetivo mais amplo servir como Órgão auxiliar de desenvolvimento da arbitragem brasileira. Em consequência, são suas as seguintes atribuições gerais:

a) Analisar, por iniciativa própria ou por provocação das entidades es-portivas que participam das competições coordenadas pela CBF, a atuação dos árbitros, nos campos técnico, disciplinar e físico, bem assim suas condutas éticas, neste caso, antes, durante e após as partidas;

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b) Elaborar os devidos pareceres e oferecer à CA-CBF e à ENAF as sugestões julgadas adequadas para aprimoramento dos árbitros, em razão do que poderá sugerir medidas punitivas ou de imposi-ção de afastamento para treinamento em pontos da atividade em que o árbitro revele carência.

c) Nas hipóteses em que a CA-CBF e a ENAF-CBF divergirem do parecer, o Ouvidor de Arbitragem terá participação na correspon-dente reunião, inclusive com direito a voto de desempate;

d) Exigir do clube reclamante um DVD completo e um editado da res-petiva partida, de modo a lhe possibilitar visão ampla da atuação do árbitro, sendo certo que, a ausência de tal material, se houver meios para tanto, não inibirá sua atuação.

Art. 13º – Estas normas são integradas pela relação da “Equipe Técnica e Administrativa” que as elaboraram, revisaram e aprovaram.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 38 – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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ESTRUTURA DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM

1. Objetivo

Estabelecer e detalhar a estrutura da Comissão de Arbitragem da Confe-deração Brasileira de Futebol.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva

2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

2.8 CEAF:

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, assessores de arbitragem, ins-petores de arbitragem, auditores da arbitragem, assessores de vídeo e tutores de arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

COMISSÃO DE ARBITRAGEM DA CBF – CA-CBF

TÍTULO I – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA CA-CBF

CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO DA CA-CBF

Art. 1º – Como estabelecido nas normas da estrutura da arbitragem do Brasil, A Comissão de Arbitragem da CBF – CA-CBF, instituída de acordo com os estatutos sociais da entidade, é o Órgão máximo da arbitragem brasileira e responsável por todas as matérias – técnicas e administrativas – da arbitragem de futebol do Brasil e é composta por um Presidente; um Vice-Presidente; um Secretário e, se necessário, de um ou de tan-tos membros, com ou sem função específica, quantos sejam necessá-rios para cumprimento de suas atribuições, todos com reputação moral ilibada, notório e reconhecido conhecimento em arbitragem de futebol, indicados pelo presidente da CBF. A CA-CBF também é integrada por uma Secretaria Administrativa. CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA CA-CBF

SEÇÃO I – DO PRESIDENTE DA CA-CBF

Art. 2º – Compete ao Presidente da CA-CBF:

a) Convocar e presidir as reuniões; b) Comunicar, por escrito ao Presidente da CBF, as decisões da Co-

missão; c) Resolver, em caráter de urgência, ad referendum do colegiado da

Comissão, os casos previstos no Art. 4º desta norma, respeitados os regulamentos das competições;

d) Representar a CA-CBF perante a Presidência, as Diretorias e aos demais Órgãos da CBF;

e) Fornecer ao Presidente da CBF os elementos necessários às notas oficiais e correspondências externas;

f) Conceder licença aos membros da CA-CBF e solicitar licença pes-soal ao Presidente da CBF;

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g) Apresentar, anualmente, na segunda quinzena de janeiro ao Presi-dente da CBF, relatório das atividades desenvolvidas na temporada anterior e a programação para a temporada a ser iniciada;

h) Acompanhar ou indicar um dos integrantes da CA para participar dos cursos, congressos e conferências organizadas pela CA-CBF ou pelo DA/CA-CBF, quando este for dirigido pelo Presidente da CA-CBF;

SEÇÃO II – DO VICE-PRESIDENTE DA CA-CBF

Art. 3º – compete ao Vice-presidente da CA-CBF:

a) Substituir o Presidente em seus impedimentos; b) Desempenhar na CA-CBF as tarefas e funções que lhe forem atri-

buídas pelo Presidente, as quais poderão ser cumuladas com ou-tras de qualquer dos órgãos integrantes de sua estrutura;

Parágrafo Único – Nos casos de impedimento do Presidente e do vice-presidente, caberá ao secretário exercer, em caráter de substituição, a Presidência da CA-CBF;

SEÇÃO III – DO SECRETÁRIO DA CA-CBF

Art. 4º – Compete ao Secretário Geral da CA-CBF:

a) Secretariar as reuniões, elaborando as correspondentes atas; b) Manter atualizado o respectivo livro de reuniões da CA-CBF; c) Preparar todo o expediente que diga respeito a suas atribuições

naturais; d) Auxiliar o Presidente nas providências do Art. 4º; e) Secretariar o trabalho referente aos sorteios públicos dos árbitros. f) Controlar as designações de árbitros, assistentes, assessores e de-

mais agentes da arbitragem. g) Executar outras tarefas que lhe sejam designadas pelo Presidente

da CA-CBF.

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SEÇÃO IV – DOS MEMBROS SEM FUNÇÃO ESPECÍFICA DA CA-CBF

Art. 5º – Compete ao(s) membro(s) sem função específica da CA-CBF:

a) Comparecer às reuniões, quando convocado (s); b) Estudar, discutir e votar os assuntos de competência da Comissão; c) Desempenhar as missões que lhe(s) for(em) atribuídas pelo Pre-

sidente da CA-CBF, inclusive substituir o Secretário Geral da CA-CBF.

SEÇÃO V – DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA CA-CBF

Art. 6º – A Secretaria Administrativa da CA-CBF é o órgão destinado a dar apoio à CA, ao DA-CBF, à ENAF-CBR, à CR-CBF e à OA-CBF e será dirigida por um(a) Secretário(a), que coordenará os demais colaborado-res, se houver, competindo-lhe realizar as tarefas e manter atualizado os serviços do setor.

§ 1º – É dever do(s) integrante(s) da Secretaria Administrativa guardar absoluto sigilo das atividades, atos e fatos que realize(m) ou dos quais tome(m) conhecimento, sobre os quais somente pode(m) se reportar aos membros da CA-CBF.

§ 2º – Cumpre-lhe(s) também tratar com respeito e urbanidade todos os árbitros, dirigentes, público em geral, com os quais mantenha(m) rela-cionamento institucional.

CAPÍTULO III – DAS REUNIÕES DA CA-CBF

Art. 7º – As reuniões da CA-CBF terão caráter reservado, não sendo permitida, portanto, presença de pessoas que não a integre, salvo, para o caso de reunião ordinária, por concordância unânime dos membros presentes, em cuja situação o participante deve ser identificado e assi-nar a ata.

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§ 1º – O acesso às reuniões ordinárias da CA-CBF, todavia, é fran-queado ao Chefe do Departamento de Arbitragem, ao Corregedor, ao Ouvidor, ao Diretor da Escola Nacional, todos de Arbitragem da CBF e aos representantes da Comissão Nacional dos Clubes, sendo que, ne-nhum deles, tem direito de indicar ou vetar o nome de qualquer árbitro, conquanto todos possam emitir opinião e fazer ponderações.

§ 2º – Os participantes das reuniões para seleção de árbitros devem comparecer às correspondentes sessões de sorteios e assinar os respec-tivos “Termos de Sessão Pública”.Art. 8º – A CA-CBF reunir-se-á, ordinariamente, por convocação do seu Presidente, sempre que houver sorteio de árbitros para os jogos das com-petições coordenadas pela CBF e, no mínimo, uma vez por mês, caso não haja sorteios, bem assim, extraordinariamente, também por convo-cação de seu presidente, ou do Vice-presidente conjuntamente com o Secretário, quando houver motivo justificável, sempre na sede da CBF.

Parágrafo Único – A CA-CBF também poderá reunir-se, por iniciativa própria ou a convite, na sede de qualquer Federação filiada à CBF ou mesmo em local de livre escolha do seu Presidente da CA-CBF;

Art. 9º – As decisões da CA-CBF serão tomadas por maioria de votos dos integrantes da CA, inclusive o do seu presidente, que tem voto de qualidade, para os casos de empate;

Art. 10º – As decisões da CA-CBF vigorarão em todo o Território Nacional e têm caráter obrigatório para todos os organismos técnicos e executivos da CBF e das entidades filiadas, cujo descumprimento sujeitará o infrator às sanções administrativas e/ou legais previstas;

Art. 11º – As medidas a serem adotadas pela CA-CBF, para implemen-tação de suas finalidades e que impliquem despesas, devem estar con-templadas no orçamento do correspondente exercício, sendo certo que as que o extrapolem, ainda que urgentes, só poderão ser realizadas com prévia autorização do presidente da CBF;

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CAPÍTULO III – DA COMPOSIÇÃO DA RENAF-CBF

Art. 12º – A Relação Nacional de Arbitragem de Futebol da CA-CBF – RENAF-CBF será composta por tantos agentes e oficiais de arbitragem quantos sejam necessários para atender às demandas das competições coordenadas pela CBF, cujo número será estabelecido anualmente pela CA-CBF, com a devida antecedência.

SEÇÃO I – DA RENAF DE ÁRBITROS DA CBF

Art. 13º – Os árbitros integrantes da RENAF-CBF serão classificados por categorias, nos termos do ranking da CA-CBF, estabelecido com base em normas específicas e considerando as temporadas anteriores, sendo que, para o caso de árbitros novos, o ingresso será sempre na categoria inicial, respeitando-se, entre os da mesma federação, as correspondentes classificações.

§ 1º – A classificação nacional dos árbitros será divulgada sempre antes do início de cada temporada.

§ 2º – O acesso e descenso de árbitros de uma para outra categoria se dará considerando o número de vagas para cada temporada; a faixa etária dos árbitros; a necessidade de renovação; o tempo de arbitragem na RENAF-CBF; e, principalmente, o nível das atuações em competições nacionais e internacionais, tudo nos termos das normas que disciplinam a matéria.

§ 3º – Na hipótese de empate entre um ou mais concorrentes, tanto para acesso como para descenso, será beneficiado o árbitro que tiver mais tempo na categoria anterior. Persistindo o empate, o árbitro mais jovem será beneficiado.

§ 4º – A falta de avaliação de árbitros na temporada, em razão de não designação por pedidos de dispensas; pendência documental perante a Corregedoria da Arbitragem; condenação pela Justiça Desportiva; puni-ção administrativa; e reprovação em testes físicos e técnicos, salvo caso de enfermidade devidamente comprovada, especialmente se ocorrida no desempenho da função, implicará rebaixamento automático de categoria.

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SEÇÃO II – DA RENAF DE INSTRUTORES, INSPETORES, TUTORES E ASSESSORES DE ARBITRAGEM DA CBF

Art. 14 – Os Instrutores, Inspetores, Tutores, Assessores e Assessores de Vídeo integrantes da RENAF-CBF são classificados como nacionais, conforme exerçam cargo em algum dos Órgãos da estrutura de arbitra-gem da CBF, ou hajam realizado curso internacional de formação e/ou especialização na respectiva área, dirigido ou autorizado pela FIFA, CON-MEBOL ou outra instituição reconhecida pela CBF e estaduais, conforme hajam sido formados ou realizados cursos de especialização dirigido ou autorizado pela CBF, todos em qualquer dos pilares destinados a dar su-porte à arbitragem brasileira, qual sejam técnico, físico, de psicologia ou nutrição. §1º – Todos os instrutores, cuja atuação exija graduação específica, devem comprovar o preenchimento de tal condição e de todas as exigên-cias impostas à sua categoria profissional.

§ 2º – Todos os Instrutores, Inspetores, Tutores, Assessores e As-sessores de Vídeo da RENAF-CBF devem ter notável e reconhecido co-nhecimento técnico da respectiva área, sendo que os especializados em técnica de arbitragem devem, no mínimo, haver pertencido à RENAF-CBF de árbitro, embora, preferencialmente, ao quadro internacional.

§ 3º – Os Instrutores nacionais, com apoio dos instrutores estaduais, selecionados pela ENAF-CBF em consonância com a CA-CBF, são os responsáveis diretos por todo o processo de aprimoramento, em todos os citados pilares, de todos os árbitros da RENAF-CBF e, quando solicitados pelas Federações, dos árbitros das demais categorias das federações.

§ 4º – O Diretor-Presidente da ENAF, em consonância com a CA-CBF, poderá indicar Instrutores regionais, que serão responsáveis por todas as ações dos instrutores estaduais de sua região e terão a atribuição de traçar diretrizes e metas para o desenvolvimento da arbitragem na região.

§ 5º – Todos os trabalhos a serem realizados para desenvolvimento da arbitragem brasileira, em qualquer dos pilares, podem contar com o con-curso e apoio dos demais instrutores dos outros pilares, inclusive tendo acesso aos vestiários e campo, quando designados.

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§ 6º – A atuação de todos os Instrutores, Inspetores, Tutores, Asses-sores e Assessores de Vídeo integrantes da RENAF-CBF, especialmente em avaliações, deve dar-se em consonância com as normas legais, se existentes, ou de acordo com as diretrizes traçadas pela CA-CBF e ENAF-CBF ou por qualquer dos Órgãos integrantes da estrutura da arbitragem da CBF, sendo, para o caso de avaliações físicas de árbitros, exigido ates-tado médico nos termos legais ou disciplinados pelo Departamento ou Serviço Médico da CBF.

SEÇÃO III – DA RENAF – ASSESSORES DE TV E ÁRBITROS DE VÍDEO

Art. 15 – Os Assessores de TV e Árbitros de Vídeo da RENAF-CBF serão técnicos especializados em arbitragem, com notável e reconhecido co-nhecimento e, ademais, devem preencher todos os requisitos exigidos pelas regras de futebol para o exercício da função.

Art. 16 – Todas as matérias não disciplinadas nestas normas e que sejam inerentes à CA-CBF, bem assim os casos omissos, serão decididos e disciplinados pelo Colegiado da CA-CBF.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17 – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

Art. 18 – Estas Diretrizes entram em vigor na data de publicação no site da CBF e revoga as disposições em contrário.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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Diretrizes para seleção De oficiais para composição Da renaf

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes para seleção de oficiais para composição da Re-lação Nacional dos Árbitros de Futebol – RENAF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva

2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, inspetores, assessores, tutores, assessores de vídeo e auditores da arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I – DA COMPOSIÇÃO DA RENAF SEÇÃO I – DAS DISPO-SIÇÕES GERAIS

Art. 1° – O preenchimento das vagas existentes nas categorias de árbitros da RENAF da CA/CBF será feita em conformidade com suas Normas Gerais e deste Procedimento.

§ 1° – Toda referência a árbitros de futebol equivalerá a árbitros e árbi-tros assistentes de ambos os gêneros.

§ 2° – Os árbitros de futebol exercem a sua atividade em conformi-dade com o disposto no § único, do art. 88, da Lei 9.615/98, ou seja, não terão qualquer vínculo empregatício com as entidades desportivas diretivas onde atuarem, e sua remuneração como autônomos exonera tais entidades de quaisquer responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.

Art. 2° – A condição de árbitro é incompatível com o exercício de qualquer função ou cargo em clubes ou entidades diretivas de futebol ligadas à CBF.

Art. 3° – Os árbitros estão obrigados a respeitar as normas de conduta de sua atividade e os demais deveres resultantes da sua qualidade de agen-tes desportivos, especialmente os estabelecidos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva – CBJD.

Art. 4° – A inclusão na Relação Nacional de Árbitros de Futebol – RENAF implica sua irrevogável concordância e dever de obediência aos estatutos da CBF; suas normas internas, especialmente as emitidas pela Comissão de Arbitragem, às normas legais que regem o futebol brasileiro, bem assim aos estatutos CONMEBOL, FIFA e às normas internacionais de futebol.

Art. 5° – Os árbitros têm por missão primordial cumprir e fazer cumprir regras de futebol, os regulamentos das competições e as normas que regulam esta modalidade desportiva.

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Art. 6° – Os deveres de urbanidade, boa conduta e elevada postura moral devem ser mantidos para além do exercício específico das funções do árbitro.

SEÇÃO II – DA COMPOSIÇÃO DA RENAF – MASCULINA E FEMININA

Art. 7° – A CA/CBF, antes do inicio de cada temporada, informará às Co-missões Estaduais das Federações filiadas o correspondente número de vagas para as competições coordenadas pela CBF.

Art. 8° – As condições indispensáveis para inclusão de árbitros na RENAF serão informadas anualmente pela CA/CBF.

Art. 9° – Anualmente a Corregedoria da Arbitragem sugere os documen-tos que devem ser enviados pelos interessados em compor a RENAF, via Comissão Estadual.

Art. 10° – Além das condições específicas, os árbitros, assistentes, as-sessores e inspetores de ambos os gêneros ficam a disposição da CA-CBF, em condições de atuar nas competições coordenadas pela CBF, desde que obtenham aproveitamento nas avaliações e treinamentos ela-borados pela ENAF.

SEÇÃO III – DO INGRESSO NA RENAF – MASCULINA

Art. 11° – Mediante solicitação da Comissão de Arbitragem (CA) da CBF, a RENAF será elaborada a cada ano e as Federações submeterão a ela a lista nominal dos candidatos aptos a cumprir as funções de árbitros, árbitros assistentes e assessores, elaboradas pelas Comissões Estaduais de Árbitros de Futebol (CEAF’s) obedecendo ao Regimento da CA-CBF.

Art. 12° – De posse de tais relações, a CA-CBF publicará anualmente a RENAF, com as normas dos candidatos indicados pelas Federações e aprovados para exercer suas funções em partidas coordenadas pela CBF.

Art. 13° – A RENAF vigora de 1º de maio a 31 de dezembro de cada ano.

Art. 14° – Na elaboração das relações dos candidatos, as CEAF’s obede-cerão às seguintes condições:

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I – Respeitar o número de vagas estabelecido pela CA-CBF, sendo considerado como base o “ranking” nacional das Federações estaduais homologado pela DCO.

II – Encaminhar as relações dos candidatos indicados pelas Fe-derações à CA/CBF na data estabelecida, juntamente com a documentação sugerida pela Corregedoria.

III – Os oficiais de arbitragem das CEAF’s que não cumprirem o pre-visto acima ficam inativos até a regularização.

IV – Embora a RENAF, naturalmente, seja constituída por árbitros indicados pelas federações, nada impede que a CA / ENAF-CBF selecione árbitros que julgue capacitados para integrar a RENAF independentemente de indicação por qualquer federa-ção, ficando claro que estes árbitros se sujeitarão as mesmas exigências, direitos e deveres estabelecidos para os demais.

V – Após a conferência, a RENAF será divulgada aos interessados.

Art. 15° – Os candidatos indicados para integrar a RENAF pela primeira vez iniciarão sua carreira na categoria CBF-3, devendo preencher os se-guintes requisitos:

a) apresentar diploma de árbitro de futebol, com carga horária mínima de 220 (duzentas e vinte) horas.

a.1 os que realizaram curso de formação de árbitros anterior a 2013 poderão complementar a carga horária, que não pode ser superior a 110 (cento e dez) horas, devidamente acompanhada pela ENAF.

b) ter dois anos de formado. c) completar, no máximo, 40 (quarenta) anos no ano da indicação

para ingresso ou reingresso. d) ter atuado, pelo menos, em duas temporadas na divisão principal

de qualquer federação estadual, sendo uma delas, obrigatoriamen-te, a última temporada. Além disso, deverá ter atuado em 10 (dez) jogos, sendo 05 (cinco) da principal divisão e 05 (cinco) de outras divisões de futebol profissional.

d.1) A quantidade mínima de jogos exigida pode ter sido realizada em mais de duas temporadas.

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d.2) somente serão computadas as atuações nas funções de árbi-tro central e árbitro assistente. d) ter concluído ou comprovar perante a Corregedoria estar cursando o terceiro grau escolar. Neste último caso, deverá comprovar as matriculas subse-quentes até a conclusão do curso, sendo que, não o fazendo são inabilitados.

Parágrafo único – Se adotado o sistema de formação e/ou certifi-cação dos árbitros para composição da RENAF, a Escola Nacional dos Árbitros de Futebol fará as adequações necessárias e a CA emitirá as orientações para a composição da RENAF.

Art. 16° – As Federações poderão indicar árbitras e árbitras assistentes para atuar em competições masculinas, sem que isto prejudique o núme-ro preestabelecido de vagas para o gênero masculino.

§ 1º – As candidatas indicadas para atuar nas competições masculi-nas deverão cumprir as normas estabelecidas para ingresso ou reingresso na RENAF masculina, especialmente todas as condições previstas pelo Art. 15 e alcançar aprovação nas avaliações físicas com índices masculi-nos conforme estipulado pela ENAF, estando aptas para todas as compe-tições do gênero.

§ 2º – Objetivando elevar a qualidade e incentivar o desenvolvimento da arbitragem feminina, a CA-CBF poderá utilizar as árbitras que obtive-rem os índices exigidos para o gênero masculino, todavia que não atenda aos requisitos exigidos pela letra “d” do Art. 15, poderá utilizar apenas na função de quarto árbitro nas séries C e D, se árbitras e série D, se assis-tentes.

Art. 17° – Uma vez cumpridas as disposições anteriores, os nomes dos indicados poderão ser homologados pela CA-CBF para composição da RENAF – MASCULINA. Parágrafo único – Até que ocorra essa homologação a CA-CBF, se necessário, poderá utilizar a RENAF – MASCULINA, do ano anterior. SEÇÃO IV – DO INGRESSO NA RENAF – FEMININA

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Art. 18° – As árbitras indicadas para integrar a RENAF pela primeira vez iniciarão sua carreira na categoria CBF-3, nela permanecendo por uma (1) temporada e na seguinte, sendo promovida a categoria CBF-2.

I – Encaminhar as relações das candidatas indicadas pelas Fede-rações à CA/CBF na data estabelecida, juntamente com a do-cumentação sugerida pela Corregedoria.

II – As oficiais de arbitragem das CEAF’s que não cumprirem o pre-visto acima ficam inativas até a regularização.

Art. 19° – Após o cumprimento das regras anteriores, os nomes das in-dicadas poderão ser homologados pela CA-CBF, para composição da RENAF.

Parágrafo único – Até que ocorra essa homologação a CA-CBF, se necessário, poderá utilizar a RENAF- FEMININA, do ano anterior.

SEÇÃO V – DO REINGRESSO NA RENAF

Art. 20° – Os árbitros que tenham integrado a RENAF e dela hajam sido excluídos por motivo que não afete seu conceito quanto a honorabilidade ou por indicação da Corregedoria, poderão reintegrá-la, desde que obe-deçam as exigências do art. 15.

§ 1º – Será admitido reingresso apenas do árbitro que comprovar ter atuado no ano anterior na principal divisão do futebol profissional, mesmo sendo em federação distinta da que o indicar e do número de partidas.

§ 2° – Não se aplica aos árbitros que hajam pertencido às categorias FIFA, MASTER, ESPECIAL e ASP-FIFA apenas a exigência relativa à faixa etária prevista no item “b”, do art. 15, todavia não lhe será assegurado retorno na categoria a que tenha pertencido.

SEÇÃO VI – DAS DISPENSAS, LICENÇAS, AFASTAMENTOS, CRITÉ-RIOS PARA DESIGNAÇÃO, TRANSFERÊNCIAS E ATUAÇÕES EM FEDE-RAÇÕES QUE NÃO DE SUA ORIGEM

Art. 21° – Os pedidos de dispensa, licença, afastamento e transferências serão analisados pela CA/CBF e informados às entidades a que o árbitro seja filiado.

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§ 1° – O árbitro que permanecer licenciado por qualquer temporada, ainda que no final de uma delas, deverá cumprir as exigências específi-cas, caso deseje ser reintegrado à RENAF, ressalvada a hipótese do §2° do art. 20.

§ 2° – A transferência de árbitro de uma para outra federação implica tanto no cumprimento de todas as exigências deste regulamento, como na automática perda da categoria a que pertencia na federação anterior. Neste último caso, salvo efetiva comprovação da necessidade da transfe-rência.

§ 3° – Ocorrendo intercâmbio de árbitros da RENAF para atuação entre Federações, a CA/CBF deverá ser informada dos critérios adotados e da relação dos participantes, cabendo à CA/CBF analisar a viabilidade de designação desses árbitros para jogos das equipes das respectivas federações.

§ 4° – A Federação que vier a utilizar árbitros vinculados de outras entidades esportivas, em suas competições estaduais, terão os árbitros de seu quadro reavaliados pela CA/CBF para atuar nas competições co-ordenadas pela CBF, do correspondente ano, pois tal utilização sugere dúvida sobre a capacitação dos integrantes do quadro local.

§ 5° – Ressalva-se, desta situação, hipóteses que exijam a indicação da CA em face de impedimento ou indisponibilidade física dos integrantes de todo quadro local.

SEÇÃO VII – DAS CATEGORIAS DOS ÁRBITROS

Art. 22° – Os árbitros inscritos na RENAF da CBF serão distribuídos nas categorias, de acordo com as normas de classificação.

SEÇÃO VIII – DO ACESSO E DESCENSO DE ÁRBITROS DE UMA PARA OUTRA CATEGORIA DA RENAF

Art. 23° – As normas para acesso e descenso são estabelecidas anual-mente pela CA/CBF.

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SEÇÃO IX – DOS DIREITOS E DOS DEVERES DOS ÁRBITROS

Art. 24° – Dos direitos dos árbitros:

I – Exercer suas atividades com total independência, conquanto sempre e necessariamente com observância total das leis e normas em vigor.

II – Receber a credencial de entidade nacional dos árbitros de fute-bol.

III – Receber as importâncias estabelecidas na Tabela das Taxas de Arbitragem, definidas pelas entidades organizadoras da com-petição.

IV – Ser indicado para compor as categorias: FIFA, Master, Aspi-rante-Fifa, Especial, CBF-1, CBF-2 e CBF-3 em conformidade com as normas emanadas pela FIFA, CONMEBOL e pela CA/CBF.

V – Pedir reconsideração de ato à CA-CBF das decisões que afe-tem seus interesses diretos.

VI – Requerer licença temporária, bem como desligamento da rela-ção anual, nos termos do presente Regulamento;

VII – Requerer, da CA/CBF, as cópias dos seus testes escritos e físi-cos, após a divulgação dos resultados.

VIII – Receber da CACBF as comunicações e circulares sobre as leis de jogo, orientações etc.

IX – Solicitar transferência de Federação, para o qual deverá cum-prir as exigências estipuladas por essa norma e observar as implicâncias relativas à alteração na categoria para o ano sub-sequente.

Art. 25° – Dos deveres dos árbitros:

I – Cumprir e fazer cumprir as Leis do Jogo, o Regulamento das Competições e as Normas da Arbitragem, mantendo conduta compatível com os princípios desportivos de lealdade, probida-de, verdade e retidão em tudo o que diga respeito à direção de jogos e às relações de natureza desportiva, econômica e social.

II – Atuar em todos os jogos para os quais for designado, para manter o compromisso assumido quando de sua inscrição na RENAF.

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III – Confirmar às Comissões Estaduais de Arbitragem e à CA/CBF, pela via de comunicação mais rápida e eficaz, especialmente via internet, bem assim, neste caso urgente e diretamente à CA/CBF, por telefone, quando a impossibilidade de compareci-mento decorrer de fato extraordinário e próximo ao jogo. Nessa hipótese, posteriormente, deve encaminhar à CA/CBF, por es-crito, a correspondente justificativa;

IV – Solicitar dispensa de escalas, sempre via Comissão Estadual de Arbitragem, preferencialmente, com 72 horas de antece-dência da realização das partidas. Nos casos de força maior, sobretudo emergenciais, avisar a CEAF e a CA/CBF no ato do surgimento do impedimento.

Em caso de impedimento por questão de saúde, o correspon-dente atestado médico deverá ser enviado imediatamente por telefax, encaminhando-se o original por meio de malote ou cor-reio, ficando claro que o retorno do árbitro à atividade depende-rá também de apresentação de atestado de liberação subscrito por médico.

V – Comparecer ao estádio com antecedência mínima de duas ho-ras do horário marcado para o início do jogo para o qual for designado; verificar imediatamente a existência das condições à sua realização e adotar as medidas necessárias para suprir as deficiências encontradas, mencionando-as, se houver, no relatório de jogo.

VI – Cumprir as Normas de Conduta da Arbitragem. VII – Utilizar os equipamentos e uniformes oficialmente aprovados

pela CA/CBF. VIII – Elaborar o Relatório da partida, mencionando todos os inciden-

tes ocorridos antes, durante e após o jogo, bem como o com-portamento dos jogadores, treinadores, médicos, massagistas, dirigentes e demais agentes desportivos passíveis de sanções disciplinares, administrativas/ jurídicas, descrevendo-os de modo fiel e claro, de modo a possibilitar a decisão adequada.

IX – Remeter o relatório do jogo no prazo previsto pela legislação vigente, sendo que os originais e demais vias deverão ser en-caminhadas, até as 9 horas do primeiro dia útil após o jogo. Se houver sistema de transmissão de dados on-line, eles deverão ser enviados à Central de Processamento de Dados, imediata-mente após o encerramento do jogo.

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X – Comparecer para depor em inquéritos e processos legais ins-taurados, sempre que notificado para tal.

XI – Comparecer, se possível, as atividades da CA-CBF para rece-ber orientação de aprimoramento, bem como para realização de todos os exames, cursos e testes de qualquer natureza.

XII – Não emitir qualquer opinião em público, sem autorização prévia da CA/CBF, sobre matérias de natureza técnica e/ou disciplinar, relativamente ao sistema específico da arbitragem das compe-tições profissionais, bem como a jogos em que tenha atuado, ou em que, especialmente, tenham atuado outros árbitros ou outros agentes da arbitragem.

XIII – Abster-se de praticar quaisquer atos em sua vida pública ou que nela se possam repercutir, que sejam incompatíveis com a dignidade indispensável ao exercício das funções de árbitro.

XIV – Respeitar a dignidade de todos os participantes na competi-ção, não ofendendo, por igual, a quaisquer outros agentes des-portivos.

XV – Realizar todos os exames médicos que lhes sejam solicitados, apresentando-os sempre quando previsto.

XVI – Se designado para competições ou cursos internacionais ou nacionais, o árbitro poderá ser submetido a uma avaliação física para análise de suas condições atuais, com a CA/CBF infor-mando a quem de direito o resultado.

XVII – Comunicar à CA/CBF, via CEAF local, sobre qualquer partici-pação em competições não oficiais. A não observância ense-jará a instauração de um procedimento administrativo, com o Oficial podendo ficar afastado das atividades nas competições oficiais.

XVIII – É terminantemente vedado aos árbitros: a) Permitir acesso e, muito menos, permanência no vestiário de

pessoas que não as designadas para funcionar na partida. Caso isso ocorra deverá constar, obrigatoriamente, no relató-rio do jogo a identificação das pessoas presentes, bem como os motivos que justificaram o acesso e/ou permanência.

b) Utilizar ou permitir que utilizem rádio ou aparelhos celulares em campo e no vestiário, antes e/ou no intervalo da partida.

c) Fazer uso de fumo ou bebida alcoólica em qualquer depen-dência do estádio.

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XIX – Na ocorrência de quaisquer fatos que violem as normas aci-ma referidas ou ainda que contrariem o comportamento ético e moral exigível e, pois, compatível com o desporto, a CA/CBF deverá ser imediatamente informada.

XX – Para ser utilizado em designações das competições nacionais pela CA/CBF, o integrante da RENAF terá que cumprir todas as exigências emanadas pela respectiva comissão e pela ENAF-CBF com vistas ao seu aprimoramento.

SEÇÃO X – DO DESLIGAMENTO DA RENAF DA CA/CBF

Art. 26° – O desligamento de árbitros RENAF dar-se-á nas seguintes hi-póteses:

a) por não ter sido indicado pela comissão estadual por ocasião da composição da RENAF

b) por vontade do interessado. c) por eliminação pelo STJD. d) por ausência dos atributos éticos, morais, sociais indispensáveis

ao desempenho da função, sempre assegurado amplo direito de defesa.

e) por incontornável deficiência técnica e/ou física. f) por qualquer motivo, de acordo com o senso comum, que justifi-

que a exclusão ou a substituição por outro árbitro. g) por desrespeito as normas emanadas pelos órgãos da arbitragem

da CBF.

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SEÇÃO XI – DO INGRESSO DOS ASSESSORES, INSPETORES, TUTO-RES E ÁRBITROS DE VÍDEO

A – DOS ASSESSORES DE ARBITRAGEM

Art. 27° – Assessores de arbitragem, indicação exclusiva das Federações, são agentes de arbitragem que emitem conceitos sobre desempenho dos árbitros, por intermédio de uma ficha de avaliação própria, com objetivo de fornecer informações técnicas à CA/CBF. A Relação Anual de Assessores será composta por aqueles que satisfa-çam os requisitos de reputação ilibada, notório conhecimento das regras de futebol e da técnica de arbitragem, que preferencialmente tenham sido árbitros internacionais, nacionais ou estaduais, os quais deverão ser apro-vados na avaliação realizada por intermédio de avaliações teóricas, vídeos interativos e práticas, pela ENAF-CBF.

Parágrafo único – Os Assessores são os responsáveis por emitir con-ceitos sobre desempenho dos árbitros, por intermédio de uma ficha de avaliação própria, com objetivo de fornecer informações técnicas à CA/CBF.

B – DOS INSTRUTORES FIFA-FUTURO III

Art. 28° – Instrutores FIFA são os agentes selecionados para realizar a atualização promovida pela entidade máxima do futebol, por intermédio do RAP-FUTURO III.

C – DOS INSTRUTORES NACIONAIS, REGIONAIS E ESTADUAIS.

Art. 29° – Instrutores são os agentes selecionados pela ENAF-CBF, prefe-rencialmente escolhidos entre os que realizaram o curso FIFA FUTURO III, objetivando a formação, o aprimoramento, treinamento, avaliação e apoio aos árbitros, assistentes, assessores, inspetores e instrutores.

D – DOS INSPETORES E TUTORES DE ARBITRAGEM

Art. 30° – INSPETORES de Arbitragem são os agentes de arbitragem selecionados pela CA/ENAF; sendo que os integrantes dos órgãos da arbitragem da CBF são INSPETORES natos.

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Art. 31° – Tutores são os agentes de arbitragem selecionados pela CA/ENAF, com o objetivo de acompanhar o árbitro promissor, em seu desem-penho e preparação, cumprindo-lhes auxiliar na estruturação do plano de carreira do árbitro, que lhe possibilite alcançar promoções de categorias.

F – DOS ASSESSORES DE TV – ANALISTAS DE DESEMPENHO

Art. 32° – A CA/CBF poderá designar Assessores de Vídeo para acompa-nhar as partidas transmitidas pela TV para análise de desempenho com-pleto da equipe: informações técnicas e disciplinares, estatísticas rele-vantes (controle do número de faltas, de impedimentos, da bola em jogo, tiros de canto, etc.), encaminhando tais dados nos prazos determinados pela CA/CBF que fará o encaminhamento aos envolvidos, se for o caso.

G – DOS ÁRBITROS DE VÍDEO E AUDITORES

Art. 33° – Os Árbitros Assistentes de Vídeo são agentes escolhidos pela CA/CBF, com elevado conhecimento, domínio tecnológico para atuar na função, podendo ser árbitros da RENAF (alguns previamente seleciona-dos da categoria CBF-1 até os da Lista Internacional), ou Instrutores (ex-árbitros) selecionados pela ENAF.

Art. 34° – Os árbitros de vídeo terão suas licenças por uma temporada e deverão apresentar a mesma documentação sugerida pela Corregedoria aos Assessores, como, também, passarem por treinamentos e avaliações (técnicas, vídeos etc.) que atestem estarem atualizados com as regras do futebol.

Art. 35° – Para ter sua licença homologada, os auditores deverão obter a nota mínima de 8,0 (oito), nas avaliações que forem submetidas.

SEÇÃO XII – DA FICHA DE AVALIAÇÃO DE ARBITRAGEM

Art. 36 – A Ficha de Avaliação de Arbitragem será elaborada por meio eletrônico no prazo de 24h após a realização da partida.

§ 1º – As notas consideradas para a Classificação Nacional dos Árbi-tros de Futebol serão apenas as de árbitro central e árbitros assistentes.

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§ 2º – Os árbitros têm direito de solicitar reanalise de suas avaliações pela ENAF e/ou CA/CBF.

SEÇÃO XIII – NORMAS GERAIS DE CONDUTA

Art. 37° – A CA-CBF adota as normas gerais de conduta da FIFA, a saber:

I – Responsabilidade: pessoas sujeitas a este Código devem estar cientes da importância do seu papel, suas obrigações e res-ponsabilidades;

II – Cumprir a lei: pessoas sujeitas a este Código se comprometem a observar todas as leis em vigor, bem como os regulamentos de sua Instituição;

III – Comportamento: no exercício das suas funções, as pessoas sujeitas a este Código devem adotar um comportamento ético, assim como agir de digna e autêntica;

IV – Vantagens: no exercício das suas funções, as pessoas sujeitas a este Código não devem se aproveitar de seu cargo para bus-car benefícios ou vantagens para si próprios;

V – Lealdade: pessoas sujeitas a este Código devem proceder com lealdade absoluta;

VI – Discrição: ter a devida discrição com os documentos reserva-dos;

VII – Falsificação de documentos: são proibidos no âmbito da sua atividade, criar um documento falso ou falsificar um documen-to;

VIII – Violação: pessoas sujeitas a este Código deverão comunicar imediatamente qualquer possível violação das normas deste Código;

IX – Conflito de interesses: pessoas sujeitas a este Código devem evitar situações que possam criar conflito de interesse. Um conflito de interesses pode surgir se os oficiais de arbitragem sujeitos a este Código tenham, ou possam ter, interesse pri-vado ou pessoal, que possa comprometer o desempenho de suas obrigações de forma independente, completa e imparcial.

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X – Suborno e corrupção: pessoas sujeitas a este Código não devem oferecer, prometer, dar ou aceitar qualquer benefício pessoal ou financeiro impróprios; tais atos são proibidos, in-dependentemente de ser efetuado de forma direta ou indireta; qualquer fato deste tipo deve ser notificado à CA/CBF e à Cor-regedoria de Arbitragem imediatamente.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 38° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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AVALIAÇÕES HABILITADORAS DOS OFICIAIS DE ARBITRAGEM

1. Objetivo

Estabelecer os critérios das avaliações que visam a assegurar a habilita-ção dos oficiais de arbitragem.

2. Definições

2.1 RGC: Regulamento Geral de Competições da CBF

2.2 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.3 CA: Comissão de Arbitragem

2.4 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 CBJD: Código Brasileiro de Justiça Desportiva

2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais e assistentes, assessores de arbitragem, ins-petores de arbitragem, auditores da arbitragem, assessores de vídeo e tutores de arbitragem.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I – DAS AVALIAÇÕES FÍSICAS E TEÓRICAS

SEÇÃO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º – Os oficiais de arbitragem: árbitros e árbitros assistentes realiza-rão, anualmente, no mínimo uma avaliação física e uma avaliação teórica, que os habilitará a atuar nas partidas das competições oficiais de futebol promovidas pela CBF, sejam elas amadoras ou profissionais.

Art. 2º – Os oficiais de arbitragem: inspetores de árbitros, assessores de vídeos e tutores, realizarão anualmente no mínimo uma avaliação teórica, que os habilitará a atuar nas partidas das competições oficiais de futebol promovidas pela CBF, sejam elas amadoras ou profissionais.

Art. 3º – As avaliações físicas seguirão o protocolo do FIFA-TEST.

Art. 4º – As avaliações antropométricas seguirão o protocolo com sete dobras cutâneas, segundo Siri & Pollock.

Art. 5º – O material didático a ser utilizado para as avaliações teóricas são:

• Livro de Regras de Futebol do ano em curso • RGC – Regulamento Geral de Competições da CBF • CBJD – Código Brasileiro de Justiça Desportiva, • Estatuto do Torcedor e outros meios divulgados pela CA-CBF • Perguntas e Respostas oriundas da FIFA ou da CA

Art. 6º – O calendário anual de avaliações e reavaliações, físicas e teóricas para habilitação à RENAF, será divulgado com antecedência de trinta dias da realização das avaliações e reavaliações regionais.

Art. 7º – A supervisão das avaliações físicas e teóricas ficará a cargo dos instrutores indicados pela CA-CBF.

Parágrafo único – A federação local indicará um agente local respon-sável por toda a organização e logística para realização das avaliações ou reavaliações físicas e teóricas.

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Art. 8º – Os oficiais de arbitragem reprovados nas avaliações físicas ou teóricas, terão nova oportunidade quando das reavaliações regionais.

Art. 9º – Os oficiais de arbitragem devem realizar avaliações e reavalia-ções físicas ou teóricas, preferencialmente, nos seus estados e regiões de origem, salvo por expressa autorização da CA/CBF.

SEÇÃO II – DAS AVALIAÇÕES E REAVALIAÇÕES TEÓRICAS

Art. 10º – A federação local informará com antecedência mínima de quin-ze dias o local e horário da avaliação teórica, obedecendo ao calendário divulgado pela CA-CBF.

Art. 11º – Os oficiais de arbitragem pertencentes ou candidatos à RENAF, sejam árbitros, árbitros assistentes, delegados especiais de arbitragem, inspetores de árbitros, assessores de vídeos e tutores realizarão, no míni-mo, uma avaliação teórica nacional.

Art. 12º – Para aprovação e consequente habilitação à RENAF, a nota mínima na avaliação ou na reavaliação teórica será progressiva:

a. Todos os Oficiais de Arbitragem da RENAF: a.1 Temporada 2016 – 70% (setenta por cento). a.2 Temporada 2017 – 75% (setenta e cinco por cento). a.3 Temporada 2018 – 80% (oitenta por cento).

§ 1º – O oficial de arbitragem reprovado na primeira avaliação poderá realizar nova avaliação teórica, todavia ficará fora das designações até a reavaliação.

§ 2º – O oficial de arbitragem reprovado na avaliação e na reavaliação teórica ficará inabilitado para a RENAF durante o ano em curso.

§ 3º – Os Instrutores Técnicos Futuro III que realizam o curso de atu-alização anual serão considerados Natos naquela temporada e estão dispensados da realização da avaliação teórica, desde que tenham sido aprovados nas avaliações que realizarem no exterior.

§ 4º – Os Instrutores Técnicos Futuro III de anos anteriores deverão realizar da avaliação teórica, na função que estiverem designados.

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§ 5º – Os responsáveis pela confecção das avaliações teóricas esta-rão dispensados de realizar a avaliação nacional, com a ENAF-CBF infor-mando seus nomes.

SEÇÃO III – DAS AVALIAÇÕES E REAVALIAÇÕES FÍSICAS

Art. 13º – A ENAF-CBF em comum acordo com a CA/CBF indicará os instrutores da CA-CBF encarregados da supervisão do FIFA-TEST.

Art. 14º – A federação local, sede da realização da avaliação ou reavalia-ção física, indicará o responsável local pela preparação física dos árbitros, preenchendo – obrigatoriamente – a ficha correspondente, e indicará ain-da os auxiliares para realização da avaliação física.

Art. 15º – A CBF será a responsável pelo envio dos instrutores da CA-CBF que supervisionarão as avaliações físicas, ficando as despesas de apoio a este instrutor, local de realização, equipamento e logística por conta da entidade local.

Art. 16º – A federação local ficará encarregada das seguintes necessida-des:

§ 1º – Obedecendo ao calendário divulgado pela CA-CBF e com an-tecedência mínima de quinze dias, informar o local, horário da avaliação e endereço do pronto-socorro ou hospital mais próximo para atendimento de qualquer emergência.

§ 2º – Disponibilizar ambulância equipada com desfibrilador, aparelho de oxigênio e maca móveis, além de dever conter outros equipamentos e medicamentos necessários para assistência médica para casos de mal-estar, contusões, e, principalmente, de acidentes cardiológicos, sempre e obrigatoriamente com acompanhamento médico, além de ser convenien-te a presença de socorrista. Esse equipamento deve chegar com antecedência mínima de quinze mi-nutos do horário agendado para a avaliação e deverá permanecer até o horário que o médico decida que não há mais possibilidade de sua atuação.

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I – Se a ambulância deixar o local para atender a um dos avaliados e não existir serviço de paramédicos para dar continuidade, a prova deverá ser suspensa pelo supervisor. Se possível, a prova poderá ser reiniciada quando do retorno, desde que isto não traga prejuízos aos avaliados.

II – Os profissionais de saúde da ambulância aferirão a pressão ar-terial dos oficiais de arbitragem que realizarão a avaliação física, devendo os resultados ser anotados e repassados ao supervi-sor da avaliação indicado pela CA-CBF.

§ 3º – Entregar ao supervisor da prova, declaração assinada de que os atestados dos avaliados, cujos nomes devem ser indicados, foram en-tregues à entidade antes do teste, que estão no prazo de validade legal, que se encontram arquivados na Federação e que estão à disposição da CA/CBF para qualquer eventualidade.

I – Sem essa declaração, que deve ser entregue antes do teste, o supervisor da avaliação, sob pena de ser responsabilizado pessoalmente, não realizará a prova ou não permitirá que os ár-bitros cujos nomes não estejam relacionados realizem a prova, ainda que haja promessa de entrega posterior ou declaração verbal de que tudo está em ordem.

II – A prova não deve ser retardada a fim de que tal declaração seja providenciada, em caso de um ou alguns nomes de árbitros não se encontrarem relacionados, pois o coletivo não pode ser prejudicado pelo individual.

III – Evitar designar os oficiais de arbitragem que serão os avaliados na véspera da avaliação física, bem como agendar horários en-tre 8 e 10 horas (matinal) e a partir das 16 horas (vespertino).

IV – Disponibilizar tantos jogos de coletes de cores distintas quan-tos sejam necessários para realização de toda a prova, numera-dos de a 1 a 6, ou seja, o número máximo de grupos por bateria é de seis (6).

V – Disponibilizar cones e pratos que serão utilizados para a marca-ção das pistas.

VI – Disponibilizar bandeiras, cartões amarelos e vermelhos que se-rão utilizadas pelos fiscais auxiliares da avaliação física.

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VII – Disponibilizar no local da realização da avaliação física, equipa-mento de som para leitura do CD FIFA TEST. O equipamento deve estar instalado e testado no local, com 30 (trinta) minutos de antecedência do início das avaliações.

VIII – Nos estados em que não for utilizado o equipamento de foto células, os tiros de 40 metros serão tomados pelos avaliadores, por intermédio de cronômetros, com cada um dos tiros deven-do ser medido por, até, 3 (três) cronômetros. O menor tempo obtido será o registrado.

Art. 17º – Os oficiais de arbitragem que realizarão a avaliação física deve-rão entregar à CEAF de sua federação de origem os seguintes documen-tos médicos, com prazo de validade de no máximo 180 dias anteriores à data estabelecida para a avaliação física:

I – Ecocardiograma – ECO II – Eletrocardiograma de Esforço Físico – EEF III – Atestado de acuidade visual IV – Atestado médico habilitando o oficial de arbitragem a realizar a

avaliação física, cujo modelo segue anexo (I)

Art. 18º – As avaliações físicas serão realizadas com base no protocolo FIFA-TEST, padrão internacional e nacional para as competições coorde-nadas pela CBF.

§ 1º – O oficial de arbitragem reprovado na primeira poderá realizar nova avaliação física durante as reavaliações físicas e teóricas regionais.

§ 2º – O oficial de arbitragem reprovado na avaliação e na reavaliação física ficará inabilitado para a RENAF durante o ano em curso ou até uma extraordinária, se houver.

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§ 3º – Para atuar nas competições do gênero Masculino, o Oficial deverá cumprir as exigências para ingresso na RENAF MASCULINA e ser aprovado conforme quadro abaixo:

Renaf Categorias Índices Masculinos

Masc FIFA e Asp-FIFA Fifa Test 1

Demais Fifa Test 2

Fem Todas Fifa Test 2

§ 4º – Nas avaliações físicas em que o oficial de arbitragem estiver realizando a prova sozinho, este poderá estar acompanhado por um guia, desde que este não esteja realizando a sua homologação na referida pro-va.

Art. 19º – A habilitação para composição da RENAF FEMININA se dará quando da realização das avaliações físicas para as competições esta-duais, sendo que os resultados devem ser enviados ao instrutor físico nacional da ENAF-CBF, sem o que elas podem deixar de atuar.

Art. 20º – Sendo o oficial de arbitragem reprovado ou autorizado pela CA/CBF a realizar a avaliação física em outro estado que não o da sua fede-ração de origem, suportará as despesas com transporte, hospedagem e alimentação.

Art. 21º – Os Árbitros que já integram a RENAF e que estejam impossibi-litados de realizar o teste ou mesmo que sejam reprovados na avaliação e na reavaliação, poderão ser mantidos por sua CEAF na Relação Nacional, aguardando uma possível avaliação extraordinária, mas sem inclusão de substituto, mesmo temporário.

Se o Árbitro pertencer à categoria ASP-FIFA, MASTER, ESPECIAL e CBF-1/2/3 poderá perder tal condição, sendo substituído nos moldes previstos pelas normas.

Art. 22º – O Árbitro FIFA designado para competição internacional so-mente terá sua presença confirmada após a realização de avaliação física específica com o padrão FIFA TEST para competições internacionais.

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Art. 23º – Conforme previsto pela FIFA, a ENAF-CBF poderá realizar até duas avaliações físicas anuais com o protocolo do FIFA TEST 1, uma ava-liação adicional extraordinária e as complementares previstas no calendá-rio nacional.

Art. 24º – A validade desta ou de qualquer avaliação realizada pela CA-CBF, CONMEBOL ou FIFA terá validade de 90 (noventa dias).

Art. 25º – O árbitro que não realizou a avaliação física para habilitação da RENAF por escala em competição nacional ou internacional, ou ainda, por lesão confirmada por indicação médica, e vier a realiza-la dentro do calen-dário anual (reavaliação ou avaliação extraordinária), não poderá solicitar liberação, pois, neste caso, terá realizado apenas uma avaliação anual, quando deveria ter realizado, no mínimo, duas.

§ 1º – A CA-CBF comunicará a CONMEBOL e a FIFA os resultados obtidos pelos árbitros e também as solicitações de dispensa das avalia-ções físicas por motivos de ordem médica, profissional e/ou pessoal.

§ 2º – O oficial de arbitragem integrante da lista FIFA que não reali-ze avaliação dentro do previsto no calendário anual, por estar lesionado, afastado por questões médicas profissionais e/ou pessoais será conside-rado inabilitado para atuar em competições nacionais e internacionais.

§ 3º – A ausência acima apenas será justificada se o árbitro estiver designado para competições internacionais e da CBF, o que o impedirá cumprir o calendário. Neste caso, o mesmo deverá ser avaliado oportu-namente (na reavaliação ou nas avaliações extraordinárias e especiais que forem programadas).

§ 4º – A CBF não agendará avaliação fora do calendário divulgado, portanto os reprovados e ausentes aguardarão uma avaliação extraordi-nária, se houver.

Art. 26º – Sendo a avaliação física para indicação ou para renovação da lista FIFA, obrigatoriamente, os indicados (FIFA, MASTER, ESPECIAL e/ou ASP-FIFA), deverão obter os índices previstos no protocolo para o FIFA TEST 1.

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§ 1º – Em caso de reprovação ou ausência por lesão ou designação para atuar em partida da CONMEBOL ou FIFA, a CA-CBF, caso haja tem-po hábil, poderá agendar reavaliação física.

§ 2º – As despesas com transporte, hospedagem e alimentação serão suportadas pelo reavaliado, assim como para outros convidados.

§ 3º – O árbitro aprovado com os índices previstos no protocolo para o FIFA TEST 1, em curso ou competição internacional, está dispensado de realizar na data definida para seu estado, desde que dentro do prazo de 90 (noventa dias).

§ 4º – O exposto no § 3o não se aplica para avaliação para composi-ção da Lista FIFA do ano seguinte. Todos os candidatos à LISTA FIFA e ou que a integram deverão realizar esta avaliação física.

Art. 27º – Os índices para aprovação nas avaliações físicas ordinárias e complementares são estabelecidos pela FIFA.

Art. 28º – Os árbitros das categorias FIFA e ASP-FIFA devem informar aos instrutores físicos da CBF, até o período máximo de 15 dias e os demais aos instrutores físicos estaduais.

§ 1º – Os árbitros que deixarem de informar o treinamento realizado durante este período poderão deixar de compor as designações para os sorteios, inclusive internacionais. Qualquer problema ocorrido com o árbi-tro, e ou, com os equipamentos fornecidos, deverão ser informados ime-diatamente, aos seus respectivos instrutores, para que seja feito o conser-to do mesmo, com premência. Este impedimento técnico momentâneo, não invalida, nem exime o árbitro, de continuar enviando seus trabalhos aos seus instrutores, usando a mesma plataforma de treinamento que vem usando.

§ 2º – Os dados cardíacos poderão ser incluídos provisoriamente du-rante este período na plataforma, digitando as FC dos trabalhos. Para isso, utiliza-se a forma mais comum, que é a da tomada manual, podendo estas informações, serem feitas de forma sucinta e menos detalhada, do que é feita pelos frequencímetros.

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SEÇÃO IV – DAS AVALIAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS

Art. 29º – As avaliações antropométricas poderão ser efetuadas por pro-fissionais locais, desde que estes não componham o quadro de árbitros nem sejam profissionais particulares contratados pelos árbitros; devendo, após coletados, constar em planilha individual.

Esta coleta deverá ser efetuada até 5 dias anteriores à data de avaliação física.

§ 1º – O integrante da RENAF-M ou RENAF-F, além da aprovação no FIFA TEST deverá estar enquadrado nos índices determinados pelos responsáveis físicos. Em caso negativo terá um prazo de 30 (trinta) dias atingir a porcentagem mencionada.

§ 2º – Depois deste período, será novamente avaliado pelo instrutor físico local, e tendo atingido o limite satisfatório serão liberados para as atividades programadas pela CA-CBF.

§ 3º – Percentuais desejáveis para os integrantes da RENAF, com sete dobras cutâneas, segundo Siri & Pollock: tríceps, supraespinhal, peitoral, axila média, subilíaca, abdominal e coxa.

6. Registros

Não aplicável

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7. Anexos

Modelo de atestado médico

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ESTABELECIMENTO DAS CATEGORIAS DOS ÁRBITROS

1. Objetivo

Estabelecer as categorias dos árbitros que integram os quadros das com-petições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 RDP

2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.6 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

2.7 CNA: Classificação Nacional de Árbitros

3. Aplicação

Todos os árbitros centrais, assistentes, assessores e inspetores.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

Art. 1º – Em consonância com a portaria específica, os integrantes da RENAF – Relação Nacional de Árbitros de Futebol – serão classificados em categorias conforme exposto neste conjunto de normas.

SEÇÃO I – CATEGORIA INTERNACIONAL – FIFA

Art. 2º – A categoria FIFA, para ambos os gêneros, será composta pelo número de vagas anualmente estabelecido pela FIFA.

Art. 3º – É indispensável para que o árbitro permaneça na lista FIFA, ou seja, a ela promovido, que satisfaça, além dos requisitos impostos pela entidade internacional, o atendimento às seguintes condições estabeleci-das pela CA-CBF:

I – pertencer à categoria MASTER ou ASP-FIFA: II – estar bem classificado entre os integrantes da categoria de ori-

gem e em fase técnica que justifique a permanência ou promo-ção, observando as perspectivas de seu aproveitamento em competições internacionais e nacionais.

Art. 4º – Os árbitros são considerados neutros e aptos para atuar em quaisquer partidas e competições coordenadas pela CBF e deixa de constar suas UF nas escalas.

Art. 5º – Se designado para competições internacionais, o árbitro poderá ser submetido a avaliação física para análise de suas condições atuais, cabendo à CA/CBF informar o resultado, a quem de direito.

Art. 6º – A CA poderá, preferencialmente, optar por promover Oficiais de Arbitragem do gênero feminino que sejam aprovadas nos índices mascu-linos e atuem regularmente em partidas deste gênero.

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SEÇÃO II – CATEGORIA II – NACIONAL – CBF

Art. 7º – A categoria nacional será assim subdividida:

a) MASTER – Destinada aos árbitros e assistentes que tenham: deixa-do a lista FIFA por qualquer motivo que não constitua transgressão de natureza ética; completado 43 (quarenta e três anos); 10 (dez) anos consecutivos de RENAF; atuado na principal divisão nacional (Série A), em mais de 100 (cem partidas), como Árbitro Central; e, 150 (cento e cinquenta partidas), como Árbitro Assistente.

b) ESPECIAL – Destinada aos árbitros e assistentes oriundos da ca-tegoria Aspirante-FIFA e das categorias CBF-1 ou CBF-2, quando estes atuarem, na principal divisão nacional (Série A), em mais 50 (cinquenta partidas), se Árbitro central; e, 75 (setenta e cinco), se Assistentes.

Parágrafo único – Ao atingir o número de atuações, a CA-CBF terá um prazo de 30 (trinta) dias para homologar a promoção.

c) ASPIRANTE-FIFA (ASP-FIFA)

Art. 8º – É condição indispensável para o árbitro integrar a categoria ASP-FIFA, que tenha mantido elevado nível técnico em suas atuações.

Art. 9º – As vagas para categoria ASP-FIFA, para ambos os gêneros, serão estabelecidas anualmente pela CA/CBF, não podendo ser superior ao dobro do previsto para a lista internacional.

Art. 10º – São condições indispensáveis para o árbitro integrar a categoria ASP-FIFA:

I – estar bem classificado entre os integrantes da categoria CBF-1, em fase técnica que justifique a indicação;

II – ser aprovado nas avaliações físicas, teóricas, e outras realiza-das pela CA-CBF.

Parágrafo único – Tal promoção será feita com base nas observa-ções da CA/CBF, nas diversas divisões e/ou competições e o candidato deverá ter 2 (dois) anos na RENAF e alcançado até a data da promoção um total mínimo 20 (vinte) partidas como árbitro central ou assistente nem competições nacionais, sendo, 10 (dez) partidas delas pelas Séries A, B e Copa do Brasil.

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Art. 11º – A CA/CBF, com base nos pilares técnico, físico, social, men-tal e outros necessários determinará qual árbitro deverá ser promovido à categoria FIFA, independentemente da sua classificação nesta categoria.

Art. 12º – Para promoção à Lista Internacional, o candidato deve apresen-tar diploma de terceiro grau, aprovado nas avaliações físicas (Índice FIFA – Categoria 1) e teóricas, e outros documentos sugeridos pela Corregedoria em dia e em ordem.

CATEGORIA CBF-1

Art. 13º – Excluindo-se o número de integrantes das categorias FIFA, MASTER, ASP-FIFA, a categoria CBF-1 será composta por até 1/3 (um terço) dos demais integrantes da RENAF. A partir de 2017, esta categoria será composta por 1/5 (um quinto).

Art. 14º – São condições indispensáveis para o árbitro integrar a categoria CBF-1:

I – haver pertencido à categoria CBF-2 no mínimo por um (um) ano;

II – ser aprovado nas avaliações físicas, teóricas e outras realizadas pela CA-CBF.

Parágrafo único – Esta categoria será composta pelos demais inte-grantes da RENAF, exceto os novos indicados.

CATEGORIA CBF-2

Art. 15º – A categoria CBF-2 será composta pelos demais árbitros da RENAF, exceto os novos indicados.

CATEGORIA CBF-3

Art. 16º – Composta pelos árbitros e assistentes indicados pela primeira vez, permanecendo nela apenas na primeira temporada de sua inclusão.

Art. 17º – A permanência nesta categoria é apenas para a temporada de ingresso e, se mantido na RENAF, é promovido a CBF-2 na temporada subsequente.

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Art. 18º – Os índices das avaliações físicas para toda RENAF serão deter-minados pela Escola Nacional de Arbitragem de Futebol – CBF

SEÇÃO III – DO ACESSO E DESCENSO

Art. 19º – O acesso ou descenso de árbitros de uma para outra categoria, além das condições estabelecidas anteriormente, também se dará con-siderando a Classificação Nacional de Árbitros-CNA e seu número de va-gas, a faixa etária; a necessidade de renovação; o tempo de arbitragem; e as perspectivas de aproveitamento em competições internacionais e nacionais.

Parágrafo único – Observado o item 2, do Art. 23, a CA, ouvida a ENAF poderá promover, rebaixar de categoria e/ou suspender das ativi-dades da RENAF, por deficiência física ou técnica.

Art. 20º – Para o acesso, persistindo empate, prevalecerá primeiramente o tempo em que houver pertencido a categoria anterior, persistindo, o candidato de menor faixa etária entre candidatos, terá a precedência.

Art. 21º – O árbitro que deixar de atuar por questões de lesão ou licenças superiores a 6 meses devidamente justificada que possam prejudicar sua classificação poderá manter sua pontuação da temporada anterior, não sendo garantida a categoria.

SEÇÃO IV – DOS PRAZOS E DATAS DE ACESSO E DESCENSO

Art. 22º – A Lista FIFA vigora de 1º de janeiro a 31 de dezembro e a Re-lação Nacional de Árbitros de Futebol, de 1º de maio a 31 de dezembro.

Art. 23º – A classificação nacional dos árbitros será atualizada em duas datas:

1) CNA para inicia a temporada seguinte: Até o último dia útil do mês de dezembro de cada ano, dando se as promoções antes do início da principal divisão da CBF e/ou;

2) Atualizar a CNA, com promoções, descenso antes do início da se-gunda fase desta competição, e/ou suspensão das atividades por deficiência técnica e/ou física a qualquer tempo.

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Parágrafo único – É direito/dever de todo árbitro comunicar qualquer equívoco em sua classificação até por ser certo que um possível erro não lhe gerará nem direito, nem prejuízo.

SEÇÃO V – DAS INSÍGNIAS

Art. 24º – Excepcionalmente, respeitado o limite de 10% (dez por cento) das vagas estabelecidas nas correspondentes categorias da RENAF de cada federação, a CA-CBF poderá realizar acesso e descenso de árbitros de uma para outra categoria da classificação nacional independentemen-te dos prazos estabelecidos, superando uma ou até duas fases desde que haja especifico e fundamentado parecer da ENAF-CBF recomendan-do a ação, seja por indiscutível capacidade (promoção) ou incapacidade (descenso) do árbitro e sempre que a ouvidoria e corregedoria da arbitra-gem não se oponham ao parecer da ENAF-CBF.

Art. 25º – Os árbitros e árbitros assistentes masculinos e femininos que atenderem aos requisitos estabelecidos e homologados para integrar a RENAF devem utilizar as insígnias da CBF.

Art. 26º – A critério das Federações estaduais, os árbitros e árbitros assis-tentes da RENAF poderão utilizar, em suas competições, as insígnias de suas correspondentes categorias.

SEÇÃO VI – DA CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DOS ÁRBITROS-CNA

Art. 27º – A classificação nacional dos árbitros obedecerá a procedimento específico.

SEÇÃO VII – DOS ÓRGÃOS DA ARBITRAGEM

DA ESCOLA NACIONAL DE ARBITRAGEM-ENAF/CBF

Art. 28º – A Escola Nacional de Arbitragem de Futebol da Confederação Brasileira de Futebol-ENAF/CBF obedecerá ao previsto na RDP específica em sua organização e funcionamento.

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DO DEPARTAMENTO DE ARBITRAGEM

Art. 29º – A CA-CBF contará com um Departamento de Arbitragem, com-posto por ao menos um especialista com ampla experiência no âmbito da arbitragem, que trabalhe em tempo integral e se responsabilize pela administração e desenvolvimento da prática da arbitragem.

Art. 30º – O DA tem os seguintes deveres, em particular:

I – assistir a comissão de arbitragem em todas as suas atribuições administrativas.

II – implementar as decisões adotadas pela CA-CBF III – realizar as tarefas relacionadas com a logística da arbitragem. IV – realizar as tarefas administrativas da comissão de arbitragem V – implementar os programas de desenvolvimento dos árbitros,

em conformidade com as diretrizes aprovadas pela CA-CBF. VI – informar regularmente suas atividades diretamente à CA-CBF

ou através do Secretário-Geral da AM.

DA CORREGEDORIA E DA OUVIDORIA DA ARBITRAGEM

Art. 31º – A Corregedoria e a Ouvidoria da Arbitragem são órgãos vincu-lados diretamente à presidência da CBF, devendo observar as diretrizes definidas em regulamento próprio.

SEÇÃO VIII – DAS FUNÇÕES

DOS INSTRUTORES FIFA-FUTURO III

Art. 32º – Instrutores FIFA são os agentes selecionados para realizar a atualização promovida pela entidade máxima do futebol, por intermédio do RAP-FUTURO III.

DOS INSTRUTORES NACIONAIS, REGIONAIS E ESTADUAIS.

Art. 33º – Instrutores são os agentes selecionados pela ENAF-CBF, prefe-rencialmente escolhidos entre os que realizaram o curso FIFA FUTURO III, objetivando a formação, o aprimoramento, treinamento, avaliação e apoio aos árbitros, assistentes, assessores, inspetores e instrutores.

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DOS INSPETORES, TUTORES DE ARBITRAGEM e ANALISTAS DE DE-SEMPENHO:

Art. 34º – INSPETORES e ANALISTAS DE DESEMPENHO são os agentes de arbitragem selecionados pela CA/ENAF; sendo que os integrantes dos órgãos da arbitragem da CBF são considerados natos.

Art. 35º – Tutores são os agentes de arbitragem selecionados pela CA/ENAF, com o objetivo de acompanhar o árbitro promissor, em seu desem-penho e preparação, cumprindo-lhes auxiliar na estruturação do plano de carreira do árbitro, que lhe possibilite alcançar promoções de categorias.

DOS ASSESSORES DE CAMPO E DE TV

Art. 36º – Assessores de arbitragem, indicação exclusiva das Federações, são agentes de arbitragem que emitem conceitos sobre desempenho dos árbitros, por intermédio de uma ficha de avaliação própria, com objetivo de fornecer informações técnicas à CA/CBF. A Relação Anual de Assessores será composta por aqueles que satisfa-çam os requisitos de reputação ilibada, notório conhecimento das regras de futebol e da técnica de arbitragem, que preferencialmente tenham sido árbitros internacionais, nacionais ou estaduais, os quais deverão ser apro-vados na avaliação realizada por intermédio de avaliações teóricas, vídeos interativos e práticas, pela ENAF-CBF.

DOS ASSESSORES DE TV

Art. 37º – Os Assessores de TV são agentes escolhidos pela CA/CBF para acompanhar as partidas pela TV para análise de desempenho, cole-ta de dados, cujas informações serão encaminhadas a CA-CBF após as partidas.

DOS ÁRBITROS DE VÍDEO

Art. 38º – Os Árbitros de Vídeo são agentes escolhidos pela CA/CBF, com elevado conhecimento, domínio tecnológico para atuar na função.

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SEÇÃO IX – DAS PENALIDADES APLICADAS PELOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA DESPORTIVA

Art. 39º – Todas as penalidades aplicadas ao árbitro pelo Tribunal de Jus-tiça Desportiva, serão cumpridas automaticamente, salvo a hipótese de que a designação dele para funcionar tenha sido feita antes da comuni-cação à CA/CBF, em razão mesmo da antecedência para designação estabelecida pelo Estatuto do Torcedor.

I – A comunicação, especialmente no caso de punição aplicada por Tribunal de Justiça Desportiva, deve ser feita à CA/CBF pela Federação a que o árbitro pertencer, ou ainda por ele mesmo, tão pronto seja notificado da punição.

Art. 40º – As situações não previstas neste procedimento serão aprecia-das e resolvidas pela CA/CBF, porém sempre submetidas à apreciação da presidência da CBF.

Art. 41º – Ficam revogadas as disposições anteriores, que sejam contrá-rias às normas aqui contidas.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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DIRETRIZES PARA CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DOS ÁRBITROS

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes adotadas para a classificação nacional dos ár-bitros previamente selecionados para as competições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol2.2 CA: Comissão de Arbitragem2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol2.4 RDP: Resolução da Presidência2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol2.6 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol2.8 CNA: Classificação Nacional de Árbitros

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

1 – DISPOSIÇÕES INICIAIS

a) A CNA será feita anualmente e obedecerá aos seguintes critérios objetivos: somatório dos pontos das atuações de acordo com os pesos atribuídos as partidas das diversas competições; média das notas atribuídas pelos delegados especiais e/ou assessores de ar-bitragem; notas das avaliações físicas e teóricas, tudo referente a temporada do ano anterior.

b) Haverá 2 (duas) espécies de classificação. Uma dos árbitros internacionais para assessoramento à FIFA e ou-

tra de todos os árbitros, inclusive os internacionais, para os objeti-vos da CA/CBF.

b.1) Classificação para FIFA: somatório de pontos das designações feitas pela FIFA e CONMEBOL.

b.2) Classificação para CBF: somatório dos pontos obtidos pelo número de designações da CBF, com seus respectivos pesos, mais as médias de cada um dos itens previstos na letra “a” do item 1, deste procedimento.

2 – QUADROS DE PONTUAÇÃO (FIFA E CBF)

Classificação para a FIFA

Designações Internacionais

Copa do Mundo 15 pontos por partida

Eliminatórias 12 pontos por partida

Copa América 10 pontos por partida

Libertadores (Recopa) 09 pontos por partida

Sulamericana 08 pontos por partida

Amistosos de Seleções “A” 05 pontos por partida

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Classificação Nacional

Designações Nacionais

Série A 06 pontos por partida

Copa Brasil Masc 05 pontos por partida

Série B 04 pontos por partida

Série C 03 pontos por partida

Série D 02 pontos por partida

Copa Brasil Fem 01 ponto por partida

Outra De Nível Nacional 01 ponto por partida

2.2.1 – Caso alguma partida não tenha assessor indicado, o árbitro rece-berá apenas a pontuação pela designação.2.2.2 – Condicionamento físico: A pontuação será alcançada com a mé-dia das notas obtidas na antropometria, dos tiros de velocidade (sprints) e prova de resistência.

a) Antropometria: porcentagem de gordura, índice de massa corporal e dobras cutâneas.

b) Avaliação Física: a habilitação dos integrantes da RENAF para as competições da CBF será feita com base nos índices da categoria 2 do regulamento da FIFA.

b.1) Tiros de velocidade: 6 (seis) tiros de 40 metros. b.2) Prova de Resistência: 20 a 24 tiros de 150 metros intercalados,

com igual número de caminhadas de 50 metros.

a) Nota da Antropometria:

Masculina Feminina

Percentual Nota Percentual Nota

8 a 13% 10,0 12% a 17% 10,0

13,1 a 16% 9,5 17,1% a 20%% 9,5

16,1% a 18% 9,0 20,1% a 22%% 9,0

18,1 a 20% 8,5 22,1% a 24% 8,5

< 8 ou > 20% 8,0 < 12 ou > 24% 8,0

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b) Notas do FIFA TEST b.1) Quadro dos tiros de velocidade: 6 x 40 metros

MASCULINA

FIFA – Categoria 1 CBF – Categoria 2Notas

ARB ASS ARB ASS

Até 5,8 Até 5,6 Até 6,0 Até 5,8 10,0

5,81 a 5,9 5,61 a 5,7 6,01 a 6,1 5,81 a 5,9 9,5

5,91 a 6,0 5,71 a 5,8 6,11 a 6,2 5,91 a 6,0 9,0

6,01 a 6,1 5,81 a 5,9 6,21 a 6,3 6,01 a 6,1 8,5

6,11 a 6,2 5,91 a 6,0 6,31 a 6,4 6,11 a 6,2 8,0

> 6,2 > 6,0 > 6,4 > 6,2 REP

FEMININA

FIFA – Categoria 1 CBF – Categoria 2Notas

ARB ASS ARB ASS

Até 6,2 Até 6,0 Até 6,4 Até 6,2 10,0

6,21 a 6,3 6,01 a 6,1 6,41 a 6,5 6,21 a 6,3 9,5

6,31 a 6,4 6,11 a 6,2 6,51 a 6,6 6,31 a 6,4 9,0

6,41 a 6,5 6,21 a 6,3 6,61 a 6,7 6,41 a 6,5 8,5

6,51 a 6,6 6,31 a 6,4 6,71 a 6,8 6,51 a 6,6 8,0

> 6,6 > 6,4 > 6,8 > 6,6 REP

b.2) Quadro com tempos da prova de resistência e caminhadas intercaladas – 150 metros x 50 metros

Função – Categoria Masculina Feminina

Árbitro – Fifa 30 x 35 seg 35 x 40 seg

Assistente – Fifa 30 x 40 seg 35 x 45 seg

Árbitro – Nacional 30 x 40 seg 35 x 45 seg

Assistente – Nacional 30 x 45 seg 35 x 50 seg

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NOTAS

24 voltas 10,0

23 voltas 9,5

22 voltas 9,0

21 voltas 8,5

20 voltas 8,0

Obs.: Se a FIFA alterar a forma de avaliar, os quadros serão re-feitos.

A Média final é igual à soma das notas da aptidão física divididas por três (se não for possível todas, pelo menos, duas).

2.2.3 – Avaliação Técnica: média das notas atribuídas pelos Assessores de Árbitros ou Delegados Especiais de Arbitragem. 2.2.4 – Avaliação Teórica: nota obtida em avaliação teórica nacional, ou a média, caso haja mais de uma. Obs.: Se ao final da temporada, qualquer árbitro ou assistente deixar de realizar alguma avaliação, ou se for repro-vado por qualquer motivo, será classificado sem os pontos da corres-pondente prova. Na hipótese, todavia, de a não realização ou reprovação decorrer, respectivamente, de doença ou de lesão, gravidez, devidamente comprovada por atestado médico, ou de ausência à prova em razão de designação para competição da CONMEBOL ou da FIFA, sua nota será a obtida na avaliação da temporada anterior ou a alcançada perante a entidade que o convocar, se avaliação houver.

3 – FÓRMULA PARA A PONTUAÇÃO FINAL A pontuação final será obtida com a soma de pontos pelo número de atuações + média das avaliações dos assessores ou delegados especiais de arbitragem + média da aptidão física + a nota da avaliação teórica nacional. No caso da ausência de alguma avaliação, a CA/CBF irá considerar a média da temporada anterior. A Classificação Internacional segue outro padrão.

4 – PREMIAÇÕESCaso sejam estabelecidas premiações para os árbitros e assistentes se-rão estabelecidas normas especiais e, preferencialmente, com participa-ção de comitê independente, podendo ter ou não parecer da estrutura da arbitragem.

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5 – DISPOSIÇÕES FINAIS A CNA, apesar de ser elemento muito importante e básico para a seleção dos concorrentes, não servirá de critério exclusivo para justificar acesso e/ou descenso, porquanto a faixa etária; o conceito social; a avaliação psicológica; a necessidade da não concentração regional, que pode en-sejar dificuldade para as designações; e, sobretudo, a fase técnica que o árbitro estiver atravessando, segundo avaliação da CA, são elementos que podem e devem ser considerados. De igual maneira e, havendo necessidade premente, poderá ocorrer re-manejamento interno das categorias acima mencionadas, após reunião técnica dos integrantes da CA/CBF e deliberação final de seu presidente, com a finalidade das alterações em nova relação já ajustada. Considerando o caráter dessas normas, especialmente no que concerne ao sistema de pontuação e número de temporada, a CA se reserva o di-reito de realizar os ajustes necessários ao aperfeiçoamento do processo, respeitando, todavia, para a temporada em que as mudanças ocorrerem, as regras da(s) temporada(s) anterior(es). As situações não previstas nestas normas serão deliberadas pela CA/CBF, sempre submetida a apreciação da presidência da CBF.

6. Registros

Não aplicável

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7. Anexos

Organograma do plano de carreira da arbitragem brasileira 2016 – RENAF masculina e feminina.

FIFA

ASP-FIFA

CBF-1

ESPECIAL

MASTER-FIFA

CBF-2CBF-3

Obs.: Os árbitros da categoria CBF-1 ou CBF-2 que atingirem 100 jogos e 150 jogos na Série A serão promovidos, respectivamente as cate-gorias Especail e Master. Para assistentes, a metada.

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DIREITOS E DEVERES DOS OFICIAIS

1. Objetivo

Determinar os direitos e deveres dos oficiais de arbitragem elegíveis à participação nas competições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.5 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.6 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

2.7 CNA: Classificação Nacional de Árbitros

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1° – Toda referência a árbitros de futebol equivalerá a árbitros e árbi-tros assistentes de ambos os gêneros.

Art. 2° – Os árbitros de futebol exercem a sua atividade em conformi-dade com o disposto no § único, do art. 88, da Lei 9.615/98, ou seja, não terão qualquer vínculo empregatício com as entidades desportivas diretivas onde atuarem, e sua remuneração como autônomos exonera tais entidades de quaisquer responsabilidades trabalhistas, securitárias e previdenciárias.

Art. 3° – A condição de árbitro é incompatível com o exercício de qualquer função ou cargo em clubes ou entidades diretivas de futebol ligadas à CBF.

Art. 4° – Os árbitros estão obrigados a respeitar as normas de conduta de sua atividade e os demais deveres resultantes da sua qualidade de agen-tes desportivos, especialmente os estabelecidos no Código Brasileiro de Justiça Desportiva – CBJD.

Art. 5° – A inclusão na Relação Nacional de Árbitros de Futebol - RENAF implica sua irrevogável concordância e dever de obediência aos estatutos da CBF; suas normas internas, especialmente as emitidas pela Comissão de Arbitragem, às normas legais que regem o futebol brasileiro, bem assim aos estatutos CONMEBOL, FIFA e às normas internacionais de futebol.

Art. 6° – Os árbitros têm por missão primordial cumprir e fazer cumprir regras de futebol, os regulamentos das competições e as normas que regulam esta modalidade desportiva.

Art. 7° – Os deveres de urbanidade, boa conduta e elevada postura moral devem ser mantidos para além do exercício específico das funções do árbitro.

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CAPÍTULO II – DOS DIREITOS e DEVERES

SEÇÃO I – DOS DIREITOS

Art. 8° – São direitos dos árbitros:

I – Exercer suas atividades com total independência, conquanto sempre e necessariamente no exercício de sua atividade, com observância total das leis e normas em vigor.

II – Receber a credencial de entidade nacional dos árbitros de fute-bol.

III – Receber as importâncias estabelecidas na Tabela das Taxas de Arbitragem, definidas pelas entidades organizadoras da com-petição.

IV – Ser indicado para a Lista Internacional, Aspirante-Fifa, Master, Especial, CBF-1, CBF-2 e CBF-3 em conformidade com as normas emanadas pela FIFA, CONMEBOL e pela CA-CBF.

V – Pedir reconsideração de ato à CA/CBF das decisões que afe-tem seus interesses diretos.

VI – Requerer licença temporária, bem como desligamento da rela-ção anual, nos termos do presente Regulamento;

VII – Requerer, da CA/CBF, as cópias dos seus testes escritos e físi-cos, após a divulgação dos resultados.

VIII – Receber da CA/CBF as comunicações e circulares sobre as leis de jogo, orientações etc.

IX – Participar dos cursos de atualização e aperfeiçoamento realiza-dos para os integrantes da RENAF dentro do número de vagas estabelecidos pela CA/CBF.

SEÇÃO II – DOS DEVERES

Art. 9° – São deveres dos árbitros:

I – Cumprir e fazer cumprir as Leis do Jogo, o Regulamento das Competições e as Normas da Arbitragem, mantendo conduta compatível com os princípios desportivos de lealdade, probida-de, verdade e retidão em tudo o que diga respeito à direção de jogos e às relações de natureza desportiva, econômica e social.

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II – Atuar em todos os jogos para os quais for designado, para man-ter o compromisso assumido quando de sua inscrição na RENAF.

III – Confirmar às Comissões Estaduais de Arbitragem e à CA/CBF, pela via de comunicação mais rápida e eficaz, especialmente via internet, bem assim, neste caso urgente e diretamente à CA/CBF, por telefone, quando a impossibilidade de compareci-mento decorrer de fato extraordinário e próximo ao jogo. Nessa hipótese, posteriormente, deve encaminhar à CA-CBF, por es-crito, a correspondente justificativa;

IV – Solicitar dispensa de escalas, sempre via Comissão Es-tadual de Arbitragem, preferencialmente, com 72 horas de antecedência da realização das partidas. Nos casos de força maior, sobretudo aqueles emergenciais, avisar a CEAF e a CA/CBF no ato do surgimento do impedimento. Em caso de impedimento por questão de saúde, o corresponden-te atestado médico deverá ser enviado imediatamente por telefax, encaminhando o original por meio de malote ou correio, ficando claro que o retorno do árbitro à atividade dependerá também de apresentação de atestado de liberação subscrito por médico.

V – Comparecer ao estádio com antecedência mínima de duas ho-ras do horário marcado para o início do jogo para o qual for designado; verificar imediatamente a existência das condições à sua realização e adotar as medidas necessárias para suprir as deficiências encontradas, mencionando-as, se houver, no relatório de jogo.

VI – Cumprir as Normas de Conduta da Arbitragem. VII – Utilizar os equipamentos e uniformes oficialmente aprovados

pela CA/CBF. VIII – Elaborar o Relatório da partida, mencionando todos os inciden-

tes ocorridos antes, durante e após o jogo, bem como o com-portamento dos jogadores, treinadores, médicos, massagistas, dirigentes e demais agentes desportivos passíveis de sanções disciplinares, administrativas/ jurídicas, descrevendo-os de modo fiel e claro, de modo a possibilitar a decisão adequada.

IX – Remeter o relatório do jogo no prazo previsto pela legislação vigente, sendo que os originais e demais vias deverão ser en-caminhadas, até as 9 horas do primeiro dia útil após o jogo. Se houver sistema de transmissão de dados on-line, eles deverão ser enviados à Central de Processamento de Dados, imediata-mente após o encerramento do jogo.

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X – Comparecer para depor em inquéritos e processos disciplina-res, sempre que notificado para tal.

XI – Comparecer, se possível, as atividades da CA/CBF para rece-ber orientação de aprimoramento, bem como para realização de todos os exames, cursos e testes de qualquer natureza.

XII – Não emitir qualquer opinião em público, sem autorização prévia da CA/CBF, sobre matérias de natureza técnica e/ou disciplinar, relativamente ao sistema específico da arbitragem das compe-tições profissionais, bem como a jogos em que tenha atuado, ou em que, especialmente, tenham atuado outros árbitros ou outros agentes da arbitragem.

XIII – Abster-se de praticar quaisquer atos em sua vida pública ou que nela possam repercutir que sejam incompatíveis com a dig-nidade indispensável ao exercício das funções de árbitro.

XIV – Respeitar a dignidade de todos os participantes na competi-ção, não ofendendo, por igual, a quaisquer outros agentes des-portivos.

XV – Realizar todos os exames médicos que lhes sejam solicitados, apresentando-os sempre quando previsto.

XVI – Se designado para competições ou cursos internacionais ou nacionais, o árbitro poderá ser submetido a uma avaliação física para análise de suas condições atuais, com a CA/CBF infor-mando a quem de direito o resultado.

XVII – Comunicar à CA-CBF, via CEAF local, sobre qualquer participa-ção em competições não oficiais.

XVIII – É terminantemente vedado aos árbitros. a) Permitir acesso e, muito menos, permanência no vestiário de

pessoas que não as designadas para funcionar na partida. Caso isso ocorra deverá constar, obrigatoriamente, no relató-rio do jogo a identificação das pessoas presentes, bem como os motivos que justificaram o acesso e/ou permanência.

b) Utilizar ou permitir que utilizem rádio ou aparelhos celulares em campo e no vestiário, antes e/ou no intervalo da partida.

c) Fazer uso de fumo ou bebida alcoólica em qualquer depen-dência do estádio.

XIX – Na ocorrência de quaisquer fatos que violem as normas aci-ma referidas ou ainda que contrariem o comportamento ético e moral exigível e, pois, compatível com o desporto, a CA/CBF deverá ser imediatamente informada.

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XX – Para ser utilizado em designações das competições nacionais pela CA/CBF, o integrante da RENAF terá que cumprir todas as exigências emanadas pela respectiva comissão e pela ENAF-CBF com vistas ao seu aprimoramento.

Seção III – DAS TAXAS E DIÁRIAS

Art. 10 – Os valores das taxas de arbitragem, diárias e ressarcimento su-geridas para cada temporada serão informados às Federações estaduais envolvidas.

Art. 10 – Os dados financeiros devem ser informados no campo especi-fico da súmula eletrônica ou, se não disponível, preenchida em planilha especifica e enviada à CA/CBF no prazo determinado.

Seção IV – DO SEGURO DA ARBITRAGEM

Art. 11° – O seguro de vida e acidentes pessoais em favor dos compo-nentes da arbitragem da partida deverá ser feita pela CBF.

CAPÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12° – Os casos omissos serão decididos pela CA-CBF, submetidos à apreciação da presidência da CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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ELABORAÇÃO DE ESCALAS DOS ÁRBitROS

1. Objetivo

Determinar os critérios utilizados para a elaboração das escalas dos árbi-tros participantes das competições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.5 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.7 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

SEÇÃO 1 – DA COMPOSIÇÃO DOS ÁRBITROS PARA SORTEIOS

Art. 1° – A Comissão de Arbitragem – CA/CBF é o Órgão Técnico-Admi-nistrativo de arbitragem e é constituída, na forma dos estatutos sociais da CBF e em seus regimentos e uma de suas atribuições é a elaboração das escalas de árbitros, nos termos seguintes.

Art. 2° – Para compor os sorteios das competições profissionais, a es-colha dos árbitros dependerá das fases da competição, importância e grau complexidade de cada partida; com base na qualificação, condicio-namento físico, sua fase; além do equilíbrio no número de designações, com objetivo da manutenção necessária do ritmo que qualquer profissio-nal necessita para exercer suas atividades, além de designar os árbitros promissores para a necessária renovação.

Art. 3° – De posse das propostas para sorteios e existindo tempo hábil, os nomes dos indicados devem ser inseridos no sistema de gestão. Se não for possível, a CA/CBF providenciará uma planilha contendo, pelo menos, os nomes dos árbitros que irão para sorteio.

Art. 4° – A CA/CBF poderá designar, no mínimo 2 (dois) árbitros para cada uma das partidas do futebol profissional. Parágrafo único – Num mesmo sorteio poderá haver ou não repetição do mesmo árbitro nas referidas colunas.

Art. 5° – Uma equipe de arbitragem básica é constituída por:

I – Um árbitro; II – Dois árbitros assistentes; III – Um quarto árbitro; IV – Um Assessor de Arbitragem.

Art. 6° – A critério da CA/CBF poderão ser integrados à designação bá-sica:

I – Um Árbitro Assistente Reserva, exceto em competições sem previsão pela organização, o qual exercerá as suas funções de acordo com as Leis do Jogo;

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II – Dois árbitros assistentes adicionais, se previsto; III – Inspetores de Arbitragem; IV – Outros profissionais definidos pela CA / ENAF-CBF.

Parágrafo único: Em relação ao item IV, podem ainda ser designados para as partidas: Árbitros de Vídeo (se aprovado pela IFAB), Inspetores. Assessores de Campo e de Vídeo, Psicólogo, Educador Físico para Árbi-tros, Técnico de Súmula Eletrônica.

Art. 7° – A escolha dos árbitros, árbitros assistentes, árbitros assistentes adicionais e do quarto árbitro será feita pela Comissão de Arbitragem da CBF, segundo os critérios abaixo estabelecidos:

I – Nas competições profissionais, os árbitros serão escolhidos mediante sorteio ou audiência pública, dentre aqueles previa-mente selecionados, a se realizar, no mínimo, quarenta e oito horas antes de cada rodada, em local e data previamente defi-nidos, com ampla divulgação;

II – As equipes de arbitragem podem ser agrupadas independen-temente da origem, podendo ser observada a melhor logísti-ca; nos casos de que alguns estados em que a quantidade de árbitros impossibilitar tal formação, a CA fará os ajustes, se necessário.

III – A formação das equipes de arbitragem poderá ser composta pelos árbitros locais, mistas ou de estados diferentes das equi-pes disputantes.

IV – Se adotado o sorteio, o mesmo será feito apenas para os árbi-tros, com os demais sendo designados de forma direta.

V – O substituto eventual do árbitro central é o quarto oficial, po-dendo a CA/CBF definir de forma diferente.

VI – A CA/CBF poderá designar, também, outros profissionais para as partidas, nos seguintes termos:

a) INSPETOR DE ARBITRAGEM: Instrutor credenciado e indi-cado pela CA-CBF, designado em partidas de elevado grau de dificuldade, clássicos locais e/ou regionais, conforme Nor-ma Específica.

b) TUTOR DE ARBITRAGEM: Instrutor credenciado e indicado pela CA-CBF para acompanhar o trabalho de árbitros/assis-tentes promissores.

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c) TÉCNICO PARA SÚMULA ELETRÔNICA: Profissional indi-cado pelo setor de Tecnologia e Informação da CBF para acompanhar no treinamento dos novos árbitros e na confec-ção da súmula eletrônica.

d) PREPARADOR FÍSICO: Profissional habilitado em Curso Fu-turo III, para acompanhamento aquecimento, prevenção de lesões FIFA 11+, e coletar dados dos árbitros designados, para estudos, com objetivo de melhoraria do condiciona-mento dos árbitros.

e) PSICÓLOGO (A): Profissional convidado e credenciado pela CA-CBF para acompanhar o trabalho do trio de arbitragem em partidas específicas.

Parágrafo único – Os profissionais citados terão acesso ao ves-tiário da arbitragem antes e após a partida, sendo que, durante o intervalo deverão ser alocados em local apropriado, conforme previsto no RGC.

VI – Nas competições não profissionais os árbitros serão indicados pela própria Comissão de Arbitragem;

VII – Os árbitros assistentes e os quartos-árbitros das competições profissionais e não profissionais poderão ser de livre escolha, independentemente de sorteio;

VIII – A Comissão de Arbitragem poderá retirar do sorteio para deter-minados jogos os árbitros cuja designação se mostrar desacon-selhável aos superiores interesses do futebol ou à carreira do próprio árbitro;

IX – Se por qualquer razão um oficial de arbitragem, designado para atuar em um jogo não puder fazê-lo em competições profissio-nais, será realizado novo sorteio, com as devidas fundamenta-ções para tal;

X – Temporariamente, a Comissão de Arbitragem poderá deixar de incluir nos sorteios e/ou escalas, aqueles que tenham incorrido nas seguintes situações:

a) Haver cometido graves erros técnicos, devidamente compro-vados por meio de relatórios dos assessores, de vídeo e/ou delegados e tutores de arbitragem, podendo haver recurso a meios audiovisuais quando se trate de questões disciplinares;

b) Ter praticado graves e sucessivos erros técnicos e/ou discipli-nares, devidamente apurados pela Ouvidoria ou pela Escola Nacional de Arbitragem;

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c) Apresentar deficiente condição física, devidamente verificada por meio do relatório do diretor adjunto físico nacional e dos resultados dos testes físicos aplicados na temporada;

d) Tiver colocado em descrédito, por qualquer forma, sobretu-do através de declarações públicas, a estabilidade, isenção e dignidade da arbitragem globalmente considerada, bem como às entidades a que prestam serviço;

e) Emitir opinião pública sobre assuntos técnicos relacionados à sua atuação, após apreciação e parecer da Ouvidoria e/ou da Escola Nacional de Arbitragem.

f) Praticar quaisquer atos da sua vida pública, ou que nela pos-sam repercutir, que se mostrem incompatíveis com a dignida-de indispensável ao exercício das suas funções de árbitro;

g) For objeto de denúncia disciplinar pela Ouvidoria ou pela Co-missão de Arbitragem, por violação grave dos seus deveres; e

h) Preencher de forma incorreta os documentos da partida, e que demande reorientação.

SEÇÃO 2 – REUNIÃO TÉCNICA (RT)

Art. 8° – Sempre que julgar convenientes, a CA/CBF poderá determinar a realização de uma Reunião Técnica (concentração), com acompanha-mento de no máximo, dois (2) INSPETORES DE ARBITRAGEM, devendo ser obedecido os seguintes procedimentos: a) Quando determinada a RT, todos devem chegar até as 14h00 do

dia anterior a partida, sendo que o controle de horários deverá ser feito por um dos INSPETORES DE ARBITRAGEM.

b) O árbitro – obrigatoriamente – deverá determinar o horário para realização do plano de trabalho no hotel, com acompanhamento obrigatório dos assistentes, quarto árbitro, tudo sob a supervisão do Delegado Especial.

c) Toda vez que a RT for definida, os designados receberão mais 1 (uma) diária adicional, para as despesas de estadia e alimentação.

c.1) O residente no estado em que a partida será realizada, rece-berá mais 1 (uma) diária adicional correspondente a distância percorrida.

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CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Escala das partidas

7. Anexos

Não aplicável

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AUDIÊNCIAS E SORTEIOS DE ÁRBITROS E AVISO AOS DESIGNADOS

1. Objetivo

Estabelecer as regras para realização dos sorteios e comunicação aos designados que comporão a escala de arbitragem das competições or-ganizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.5 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

SEÇÃO 1 – DO CALENDÁRIO DE SORTEIOS

Art. 1° – Em cumprimento a lei federal 10.671/2003 e 13.155/2015, a CA/CBF realiza em sua sede uma sessão pública de Sorteio de Árbitros para as competições coordenadas pela CBF, conforme calendário divulgado com antecedência no site da entidade.

Art. 2° – A CA/CBF divulgará no site oficial da entidade o calendário de sorteios, contendo as seguintes informações: competição em disputa, datas das partidas, datas, horários e local dos sorteios.

§ 1° – O prazo de divulgação do calendário será de 48 (quarenta e oito) horas, todavia, em casos de força maior, a CA/CBF poderá divulgar no dia anterior ao sorteio.

§ 2° – A CA/CBF poderá realizar o sorteio fora da sede, desde que seja informado no site oficial.

SEÇÃO 2 – DOS PROCEDIMENTOS PARA SORTEIOS

Parágrafo único – Caso ocorra alguma impossibilidade de ordem técnica que não atenda ao previsto, o ato deverá ser gravado e disponibi-lizado no site oficial da entidade.

Art. 5° – No termo de sessão pública deverá constar:

• Data, horário e local; se houve transmissão pela rede mundial de computadores ou não;

• Os procedimentos adotados para o sorteio. • O sistema de sorteios – “por colunas” ou “aleatórios”. • Autorização expressa para uso de imagem dos que participam do ato. • Do sistema do presente sorteio. • A planilha contendo árbitros previamente selecionados • As esferas selecionadas pelo responsável pelo ato • Os documentos que seguem anexos ao termo • Se houve ou não houve registros de ocorrências nos sorteios • Todas as páginas devem ser rubricadas pelos presentes

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SEÇÃO 3 – SISTEMA “POR COLUNAS”

Art. 7° – Quando a CA/CBF indicar 2 (dois) árbitros para cada partida, podendo haver repetição de nomes.

Art. 8° – Neste sistema, os árbitros são dispostos em 2 (duas) colunas, um árbitro na Coluna 1 (um), correspondente aos números impares e o outro na Coluna 2 (dois), correspondente aos números pares.

Art. 9° – Procedimentos para o sorteio neste sistema:

• Abrir a sessão pública por um dos integrantes dos órgãos da arbi-tragem;

• Entregar as planilhas com os nomes dos árbitros selecionados; • Ler o nome dos que irão a sorteio de forma por amostragem ou

total; • Escolher um dos presentes para realizar o ato público; • Colocar a disposição do sorteador, 20 (vinte) esferas, sendo 10

(dez) pares e impares de cada; • Escolher, de forma aleatória e sem olhar para o local em que estão

acondicionadas 3 (três) esferas pares e 3 (três) ímpares; • Inserir no globo somente após a divulgação ao público presente,

com o número sendo ditado em voz alta e clara; • Colocar as esferas escolhidas no globo; • Girar o globo e deixa-lo livre até que pare por si só; • Descartar as duas primeiras esferas que saírem do globo, com a

terceira e última esfera indicando os árbitros designados para as partidas previstas;

• Realizar a leitura dos árbitros sorteados; • Encerrar perguntando se existe alguma ocorrência a ser registrada; • Informar o próximo sorteio. SEÇÃO 4 – SISTEMA “ALEATÓRIO SIMPLES”

Art. 10° – Quando a CA/CBF indicar dois árbitros diferentes para cada partida, sem repartição de nomes, deverá ser adotado o seguinte proce-dimento:

• Abrir a sessão pública por um dos integrantes dos órgãos da arbi-tragem;

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• Entregar as planilhas com os nomes dos árbitros selecionados; • Ler o nome dos que irão a sorteio de forma por amostragem ou

total; • Escolher um dos presentes para realizar o ato público; • Colocar a disposição do sorteador, 20 (vinte) esferas, sendo 10

(dez) pares e impares de cada; • Escolher, de forma aleatória e sem olhar para o local em que estão

acondicionadas 2 (duas) esferas, sendo 1 (uma) par e a outra im-par;

• Inserir no globo somente após a divulgação ao público presente, com o número sendo dito em voz alta e clara;

• Colocar as esferas escolhidas no globo; • Girar o globo e deixa-lo livre até que pare por si só; • Retirar a esfera que indicará o árbitro designado; • Repetir este processo para todas as partidas; • Realizar a leitura dos árbitros sorteados; • Encerrar solicitando se existe alguma ocorrência a ser registrada; • Informar o próximo sorteio.

SEÇÃO 5 – SISTEMA “ALEATÓRIO MÚLTIPLO”

Art. 11° – Se a CA-CBF indicar mais do que dois árbitros para uma parti-da, deverá ser adotado o seguinte procedimento: • Abrir a sessão pública por um dos integrantes dos órgãos da arbi-

tragem; • Entregar as planilhas com os nomes dos árbitros selecionados; • Ler o nome dos que irão a sorteio de forma por amostragem ou

total; • Escolher um dos presentes para realizar o ato público; • O voluntário fará a escolha do número de esferas correspondente

ao de árbitros e, antes de inserir no globo as exibira ao público presente e seu número dito em voz alta e clara;

• O primeiro sorteio indicará o número da esfera correspondente a cada árbitro selecionado, na sequência prevista pela planilha entre-gue antecipadamente;

• O voluntário gira o globo deixando-o livre até que pare por si só e retira a esfera que indicará o árbitro designado;

• Feito isto, as esferas retornam ao globo e a primeira ou a última indicará o árbitro sorteado.

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CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF.

6. Registros

Atas dos sorteios

7. Anexos

Não aplicável

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ComuniCação e LogístiCa de ofiCiais designados

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes adotadas para a classificação nacional dos árbi-tros participantes das competições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

2.2 CA: Comissão de Arbitragem

2.3 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.4 FIFA: Federação Internacional de Futebol

2.5 CONMEBOL: Confederação Sul-americana de Futebol

2.6 ENAF: Escola Nacional de Árbitros de Futebol

2.7 CNA: Classificação Nacional de Árbitros

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I – DA LOGÍSTICA DOS OFICIAIS DESIGNADOS

Art. 1° – Após a realização dos sorteios dos árbitros para as partidas das competições coordenadas pela CBF, a Secretaria da CA/CBF tomará as providências comportáveis em relação à logística das equipes de arbitra-gem.

SEÇÃO 1 – DO TRANSPORTE

Art. 2° – Após realização dos sorteios, a escala oficial estará disponível no sítio www.cbf.com.br e será enviada aos e-mails administrativos das Federações, as quais, por sua vez, ficarão responsáveis de confirmar a escala junto aos Oficiais de arbitragem de sua respectiva Unidade da Fe-deração.

§ 1° – A CA/CBF poderá, ainda, divulgar os designados por sistema de mensagens (SMS ou similar), e estes deverão confirmar no portal do árbitro a ciência da referida escala.

§ 2° – Após a indicação dos vencedores no sistema de dados, a ge-ração das escalas, o deslocamento se dará pelo meio de transporte indi-cado na escala.

§ 3° – O deslocamento dos árbitros se dará pelo meio de transporte indicado na escala. Se terrestre, está autorizada a utilização de ônibus leito, se houver. Se o deslocamento for de automóvel, deverá ser cum-prido o estabelecido os valores para o ressarcimento pelas despesas de transporte.

§ 4° – No caso de transporte aéreo, a emissão das passagens for feita pelos próprios árbitros, estes devem adquirir os bilhetes no menor preço possível, considerando-se a conveniência de horário e demais determina-ções quanto à chegada à cidade da partida.

§ 5° – Se for por PTA – PAID TICKET ADVIDE, a Secretaria da CA/CBF encaminhará à empresa responsável pela emissão dos bilhetes aéreos em conformidade com contrato firmado.

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§ 6° – O designado deverá atentar para os procedimentos de recebi-mento e utilização do seu PAID TICKET ADVIDE (PTA):

• Conferir, após recebimento do PTA, no site da companhia aérea respectiva se o nome consta no respectivo voo, com a devida an-tecedência. Caso ocorra qualquer omissão, entrar em contato com a secretaria da CA-CBF para as providências cabíveis;

• Verificar pela rede mundial de computadores os voos em tempo real;

• Conferir e somente se dirigir ao local de embarque com o compe-tente número do localizador;

• Evitar qualquer contato direto com a empresa que emite os bilhe-tes;

• Ficar atento, pois se o transporte terrestre for o mais adequado, antecipar-se, pois emitido o bilhete e não sendo possível a remar-cação o clube não esta obrigado a realizar o ressarcimento de des-pesas terrestre quando na escala estiver definido como aéreo;

• Conferir os e-mails cadastrados seus e-mails.

§ 7° – Após a emissão dos bilhetes, a secretaria da CA/CBF encami-nhará as informações às federações dos árbitros sorteados, as quais se tornam responsáveis pelo repasse aos árbitros sorteados.

CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 3° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA/CBF, consultando o Diretor Financeiro da CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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TraTamenTo de maTerias e equipamenTos

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes adotadas para a preservação dos materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimento da arbitragem nacio-nal, no que diz respeito às competições coordenadas pela CBF.

2. Definições

2.1 CA: Comissão de Arbitragem

2.2 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.3 FIFA: Federação Internacional de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I – DOS MATERIAIS PARA UMA PARTIDA

SEÇÃO 1 – EQUIPAMENTOS ADMINISTRATIVOS DA PARTIDA

Art. 1° – Todo material para a realização de uma partida, tais como: sú-mulas, rádios comunicadores para árbitros, placas de substituições, com-putadores e impressoras para súmula eletrônica, súmula física, bolas, etc. serão, antes do início das competições, enviados às federações para que estas façam chegar aos estádios via delegado local.

Art. 2° – Se a partida for realizada fora do estado, por qualquer motivo, a Federação da equipe mandante deverá tomar todas as providências para que o material acima mencionado seja disponibilizado para a partida.

CAPÍTULO II – DOS EQUIPAMENTOS PARA ARBITRAGEM

SEÇÃO 1 – RÁDIO COMUNICADOR E COMPUTADOR PESSOAL (NO-TEBOOK)

Art. 3° – Os rádios comunicadores para utilização da Arbitragem serão enviados às Federações para utilização nas competições nacionais, de-vendo ser designado um responsável para sua higienização e por informar à CA/CBF de seu funcionamento.

Parágrafo único – No caso de falha no equipamento, o árbitro não o utilizará e relatará os fatos diretamente a CA/CBF, não sendo necessário constar nos documentos da partida.

Art. 4° – O notebook para súmula eletrônica será, igualmente, enviado aos cuidados das Federações locais, impressora e bobinas para confec-ção dos documentos da partida e transmissão dos dados, via internet.

§ 1° – No caso de falta de sinal ou falha no equipamento mencionado, o árbitro utilizará o sistema convencional (papel), obedecendo ao previsto pelo Estatuto do Torcedor, bem como relatar os fatos diretamente à CA/CBF, não sendo necessário constar nos documentos da partida.

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§ 2° – O Árbitro é o responsável pelo relatório; todavia, os demais integrantes da equipe de arbitragem devem sempre realizar a conferência dos dados da partida, antes de sua finalização, usando linguagem clara, concisa e objetiva.

§ 3° – O Quarto árbitro deverá informar ao árbitro central a existência de sinal regular de internet.

§ 4° – Todos os oficiais de arbitragem devem carregar consigo todo material para o desempenho de sua função, tais como: bandeiras, car-tões, apitos, moedas, cronômetros, uniformes oficiais, súmulas e comu-nicações de penalidades em papel, regulamento geral das competições, regulamentos específicos, checklist do plano de trabalho, livro de regras, enfim, todo material para qualquer eventualidade.

§ 5° – A equipe de Arbitragem deverá dirigir as partidas em confor-midade com as regras da International Football Association Board; além disso, deve ter pleno conhecimento do previsto no Regulamento Geral das Competições. CAPÍTULO III – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 5° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA-CBF, ouvido o Pre-sidente da entidade.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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Procedimento dos oficiais de arbitragem designados

1. Objetivo

Estabelecer as diretrizes adotadas para os procedimentos a serem obser-vados pelos árbitros que receberam designação para partidas em com-petições coordenadas pela CBF.

2. Definições

2.1 CA: Comissão de Arbitragem

2.2 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.3 RGC: Regimento Geral da Competição

2.4 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

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5. Descrição das atividades

SEÇÃO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art.1° – Tão logo tenha sido realizado o sorteio público dos árbitros, a CA/CBF divulgará a escala oficial das partidas no site oficial da entidade e as encaminhará, por via eletrônica para:

a) comissões estaduais; b) aos árbitros, por serviço de mensagens curtas (SMS ou similar); c) entidade nacional dos árbitros.

Art. 2° – Os oficiais de arbitragens designados devem:

1. Confirmar a escala no portal dos árbitros com brevidade; 2. Retirar, quando for o caso, a documentação e materiais da partida

junto a sua Federação estadual. 3. Atentar para o deslocamento previsto na escala, se terrestre ou

aéreo. Se aéreo, verificar com urgência necessária, tomando as providências referentes ao aeroporto de origem e de destino, con-firmar o número da reserva, horários e exigências sanitárias no destino.

4. Manter contato entre os membros da equipe de arbitragem e defi-nir as previsões para a partida (uniformes, horários, meio de trans-porte, hospedagem, deslocamento, etc.).

5. Portar o árbitro os seguintes objetos: a) apito, 2 (dois) relógios com cronômetro, bandeiras, bloco de

apontamentos, lápis ou lapiseira, dois pares de cartões amarelo e vermelho, moedas.

b) livro de regras, livro de perguntas e respostas, Código Brasileiro de Justiça Desportiva,

c) regulamento geral das competições d) regulamento específico da competição e) circulares e instruções; 6. Portar o árbitro assistente os seguintes equipamentos: a) obrigatoriamente duas bandeiras de cores vivas, podendo ser

eletrônicas. b) relógio com cronômetro, moeda, apito, bloco de apontamentos

e lápis, dois pares de cartões amarelo e vermelho.

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7. Portar o quarto árbitro, obrigatoriamente, de todos os acessórios mencionados para árbitros e assistentes, bem como material ad-ministrativo.

8. Chegar aos aeroportos, rodoviárias ou locais de saídas da arbitra-gem com antecedência segura para evitar transtornos que pos-sam prejudicar o desempenho da arbitragem.

9. Os Oficiais de Arbitragem não estão autorizados a receber cor-respondências de qualquer natureza emitidas por quem quer que seja. Orientar para que sejam encaminhadas diretamente à CBF.

10. REUNIÃO TÉCNICA (RT) 10.1. Se a CA/CBF determinar a realização de uma Reunião Téc-

nica (concentração), com acompanhamento de, no máximo, dois (2) delegados especiais, deverão ser obedecidos os se-guintes procedimentos:

a) Chegar até as 14h00 do dia anterior a partida na cidade em que será realizada a partida, sendo que o controle de horários deverá ser feito por um dos Delegados Especiais.

b) O árbitro – obrigatoriamente – deverá determinar o horário para realização do plano de trabalho no hotel, com acom-panhamento obrigatório dos assistentes, quarto árbitro, tudo sob a supervisão do Delegado Especial.

c) Toda vez que a RT for definida, os designados receberão mais 1 (uma) diária adicional, para as despesas de estadia e alimentação.

c.1) O residente no estado em que a partida será realizada receberá mais 1 (uma) diária adicional correspondente a distância percorrida.

d) Chegar ao estádio com, no mínimo, 02 (duas) horas antes do início da partida e, antes de se uniformizar, a equipe de arbitragem deverá vistoriar o campo de jogo e verificar as marcações, as metas e suas redes, as bandeirinhas de canto, as placas de substituições, as placas de publicida-de e o estado do gramado e outros detalhes pertinentes à segurança do evento (policiamento, ambulância com médico e aparelho desfibrilador, controle nos acessos do campo de jogo, etc.);

11. Providenciar hospedagem no município mais próximo daquele destinado para a partida, observando as possibilidades de trânsito que possam atrasar sua chegada ao estádio.

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12. Evitar algum excesso ou atitudes que possam acarretar em even-tual risco para o seu desempenho na partida;

13. Realizar a vistoria ao gramado para que qualquer providência pos-sa ser feita tempestivamente.

14. Conferir os documentos utilizados pela equipe de arbitragem (re-latório do árbitro, súmula, borderô de pagamento, planilha do uni-forme das equipes e comunicação de penalidades), tendo sempre cópias extras;

15. Utilizar o uniforme específico para a atividade devidamente homo-logado.

16. Os componentes da equipe de arbitragem devem se apresentar para o jogo com a mesma cor de uniforme;

17. O quarto árbitro deverá utilizar calça do agasalho. 18. O Assessor de Arbitragem, além de todo material para anotação

do desempenho dos oficiais de arbitragem, deve: a) Chegar ao estádio com 2h15 minutos antes do início previsto

para da partida para que possa anotar os horários de entrada da arbitragem para vistoria do gramado; horários de entrada para início e reinicio da partida; até a saída da equipe de arbi-tragem ao final da partida.

b) Não ir ao vestiário da arbitragem e, se for necessário informar os valores e receber as despesas junto ao delegado local da partida.

c) Instalar-se em local previsto pelo RGC de forma a realizar seu trabalho de forma plena.

d) Verificar as grandes decisões pela TV que não puderam ser verificadas durante a partida mencionando isto no seu relatório.

e) Confeccionar o relatório da arbitragem no prazo determinado pela Comissão de Arbitragem.

f) Abster-se de comentar as decisões da arbitragem para qual-quer pessoa, a não ser a Comissão de Arbitragem.

g) Não ir ao vestiário da arbitragem e, se for necessário informar os valores e receber as despesas junto ao delegado local da partida.

h) Instalar-se em local previsto pelo RGC de forma a realizar seu trabalho de forma plena.

i) Verificar as grandes decisões pela TV que não puderam ser verificadas durante a partida mencionando isto no seu relatório.

j) Confeccionar o relatório da arbitragem no prazo determinado pela Comissão de Arbitragem.

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k) Abster-se de comentar as decisões da arbitragem para qual-quer pessoa, a não ser a Comissão de Arbitragem.

19. O Assessor de Vídeo, se designado para acompanhar as partidas pela TV deverá:

a) Acompanhar toda partida, anotando os dados solicitados pela CA-CBF, tais como: horários, faltas, impedimentos, lances téc-nicos, impedimentos assinalados ou não, ocorrências discipli-nares, postura, etc.

b) Não manter contato de forma alguma com os integrantes da arbitragem.

c) Enviar o relatório completo apenas para a CA/CBF. d) Guardar cópia de suas informações para qualquer eventualida-

de.

Art. 4° – Todos os designados para uma partida devem:

a) Tratar com educação e cortesia seus companheiros, jogadores, in-tegrantes das comissões técnicas.

b) Adotar todas as medidas que assegurem a privacidade e a segu-rança da equipe nas instalações a ela destinada, sendo proibida a permanência de qualquer pessoa estranha no vestiário. Caso rece-ba a visita de qualquer pessoa que não esteja designada para tra-balhar na partia, o fato deve ser mencionado no relatório da partida.

c) Estabelecer o plano de trabalho da equipe, dentro das orientações e recomendações emanadas pela Comissão de Arbitragem.

d) Desligar o telefone celular antes da entrada em campo até o térmi-no do jogo, sendo que o mesmo deverá ficar no vestiário, inclusive do Inspetor de Arbitragem.

e) Agilizar as medidas de ordem administrativa junto às equipes, a fim de cumprir o horário de início do jogo;

f) Providenciar o recolhimento dos documentos de “maqueiros” e gandulas, bem como orientá-los sobre o uniforme e procedimen-tos;

Art. 5° – Entrada em campo:

1. O quarteto deverá estar sempre presente em campo antes das equipes: árbitro no centro, assistente 1 à direita, assistente 2 à es-querda e quarto árbitro à direita do assistente 1;

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2. Entrar com 10 (dez) minutos de antecedência do horário previsto para início da partida;

3. Retornar do intervalo com 12 minutos decorridos do término da 1a etapa da partida;

4. Ao entrar em campo, verificar minuciosamente as redes das metas, inclusive na volta do intervalo de jogo;

5. Verificar os uniformes e as caneleiras dos atletas, e se os mesmos estão usando jóias, quando da entrada das equipes em campo, inclusive na volta do intervalo do jogo;

6. Condicionar o início da partida à efetiva adoção de todas as medi-das de segurança solicitadas pela equipe de arbitragem;

7. Zelar pelo fiel cumprimento das normas previstas no Regulamento Geral das Competições.

Art. 6° – Durante a partida:

1. Aplicar as regras do jogo com imparcialidade, equilíbrio emocional e respeito aos atletas e membros da comissão técnica;

2. Usar somente os gestos e as sinalizações recomendadas na regra; 3. Adotar as providências previstas no regulamento geral e específico

das competições, quando da verificação de qualquer fato que pos-sa interferir no andamento normal da partida.

Art. 7° – Encerramento do jogo:

1. Encerrar a partida de maneira discreta 2. Não pedir a bola para encerrar a partida. 3. Deixar o campo de jogo somente após a saída dos atletas das duas

equipes. 4. Reunir a equipe de arbitragem a fim de confrontar todos os dados

(aplicações de cartões, ocorrências, etc.), antes da confecção da súmula, comunicação de penalidades e relatório.

5. Conferir o lançamento dos dados antes das assinaturas nos docu-mentos do jogo;

6. Relatar, com fidelidade, todos os fatos contrários aos superiores interesses da administração do desporto, das entidades de prática desportiva e da Justiça Desportiva;

7. Cumprir, rigorosamente, o prazo estabelecido para a devolução dos documentos relativos à partida;

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8. Transmitir os dados, após a conferência pelo árbitro e, no máximo, até 4 (quatro) horas do encerramento da partida.

9. Em partidas em que o sinal de internet não seja estável e/ou com elevadas ocorrências, o árbitro pode determinar a confecção no hotel, justificando o fato no campo adequado.

Art. 8° – É vedado aos integrantes da RENAF:

1. Dar publicidade a documento sem que esteja autorizado a fazê-lo; 2. Manifestarem-se, publicamente, de forma desrespeitosa ou ofensi-

va sobre a atuação de árbitros e assistentes, dirigentes de arbitra-gem bem como sobre o desempenho de atletas, equipes e contra ato ou decisão de entidade de administração do desporto e da Justiça Desportiva;

3. Assumir em praças desportivas, antes, durante ou depois da parti-da, atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva;

4. Ensejar debates e polêmicas pela imprensa com dirigentes, atletas e membros da comissão técnica sobre lances e decisões adotadas no transcorrer do jogo;

5. Pedir, antes da partida mimos ou camisas dos clubes envolvidos; e, 6. A critério de cada interessado está autorizado atender os profissio-

nais da imprensa para prestar esclarecimentos que julgar conve-niente, evitando debater sobre critérios utilizados na aplicação de determinada regra de jogo dentro da partida em que atuou ou de seus companheiros.

CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9° – Os casos omissos serão resolvidos pela CA-CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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ANÁLISE DE DESEMPENHO DOS ÁRBITROS E DAS AÇÕES RECOMENDADAS

1. Objetivo

Estabelecer os critérios para avaliação do desempenho dos árbitros bra-sileiros participantes das competições organizadas/ administradas pela CBF.

2. Definições

2.1 CA: Comissão de Arbitragem

2.2 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

5. Descrição das atividades

SEÇÃO 1 – DA ANÁLISE DO DESEMPENHO

Art. 1º – A CA/CBF deverá acompanhar a atuação de todos os oficiais de arbitragem nas competições coordenadas pela CBF, por intermédio das fichas de avaliação dos inspetores de arbitragem e/ou assessores de vídeo, se houver.

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Art. 2º – Detectada qualquer necessidade de aperfeiçoamento de algum árbitro, a CA/CBF ou, ainda, oriunda de reclamação formal de equipes disputantes, com ação recomenda pela Ouvidoria de Arbitragem se ado-tará as medidas necessárias, decidindo, inclusive, sobre a conveniência de treinamento específico independentemente da nota atribuída pelo ins-petor de arbitragem.

Art. 3º – Na hipótese de nota inferior a 7,00 (sete) ou de arbitragem que altere o resultado ou o vencedor da partida deverá ser adotado o proce-dimento estabelecido a seguir.

Art. 4º – Em qualquer uma das situações mencionadas no Art. 3o, o rela-tório do inspetor, tutor ou assessor de vídeo, se houver, deverá ser parti-cularmente fundamentado e encaminhado imediatamente à CA/CBF, para adoção das providências estabelecidas neste manual.

SEÇÃO 2 – DO PARECER DA OUVIDORIA DA ARBITRAGEM

Art. 5º – Recebido, ainda, o parecer da Ouvidoria com recomendação para treinamento de árbitro, cumprirá à CA/CBF traçar o respectivo plano, que poderá envolver as áreas técnica e/ou física e/ou psicológica.

Art. 6º – A CA/CBF, por um dos seus integrantes ou por um instrutor FIFA/RAP FUTURO III para tanto designado, emitirá parecer, em até 48 horas, mantendo ou alterando a nota, fazendo-o com base no vídeo do corres-pondente jogo com as seguintes diretrizes:

• Expedir formulário para análise do desempenho do oficial. • Determinar treinamento específico com instrutor escolhido pela

CA/CBF. • Ao retornar às atividades, o árbitro submetido a treinamento deverá

ser observado sobre os pontos correspondentes, cumprindo ao inspetor ou tutor que for avaliar o árbitro em seu retorno cópia do formulário de treinamento para que verifique se houve a correção especifica.

• De todo o processo, a CA/CBF decidirá sobre as matérias de sua competência;

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SEÇÃO 3 – DO PEDIDO DE REVISÃO

Art. 7º – O árbitro terá o direito de solicitar revisão de nota atribuída, mas para isto deverá formalizar o fato junto a CA-CBF, encaminhando os mo-tivos e o DVD da partida para que seja indicado um instrutor para análise da sua arbitragem.

1. Alterada a nota para 7,00 (sete) ou mais pela CA/CBF, o assessor, inspetor ou tutor, bem assim o árbitro, serão cientificados das cor-respondentes razões;

2. Mantida ou, até, alterada a nota para baixo, a CA/CBF traçará um plano de treinamento para o árbitro, que poderá envolver as áreas técnica e/ou física e/ou psicológica, conforme o requeira a situação;

Art. 8º – Enquanto não se encerrar os prazos de análise ou de treinamen-to indicado, o oficial de arbitragem poderá ficar fora das designações.

SEÇÃO 4 – DOS PRAZOS

Art. 9º – Confirmando-se que o desempenho foi abaixo do padrão espe-rado, a CA/CBF determinará o prazo para que o referido oficial de arbitra-gem possa retornar:

1. Análise do desempenho da arbitragem: 7 (sete) dias. 2. Se confirmado a necessidade será determinado um treinamento

específico: 7 (sete) dias. 3. Em caso de decisão que altere o vencedor de uma partida: de 15

(quinze) a 30 (trinta) dias, contados da data da realização da partida.

Art. 10º – No caso dos itens 1 e 2, o árbitro sob análise poderá deixar de participar das designações até a análise final.

Art. 11º – Em relação ao item 3, a CA-CBF determinará o prazo constante e se divulgará ou não o trabalho a ser desenvolvido no site oficial da CBF.

CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12º – Os casos omissos serão resolvidos pela CA-CBF, ouvido o Presidente da entidade.

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Art. 13º – Este Regulamento de Arbitragem entra em vigor nesta e revoga as disposições anteriores.

6. Registros

Não aplicável.

7. Anexos

Modelo do formulário para Análise de Desempenho.

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CORREGEDORIA DA ARBITRAGEM

1. Objetivo

Estabelecer a sistemática para os trabalhos, responsabilidades e autori-dades da corregedoria da arbitragem brasileira dos árbitros participantes das competições organizadas pela CBF.

2. Definições

2.1 CA: Comissão de Arbitragem

2.2 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.3 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

5. Descrição das atividades

Art. 1º – A Corregedoria de Arbitragem da CBF é órgão de natureza emi-nentemente jurídica, vinculada diretamente a presidência da CBF, com absoluta independência técnica para cumprir suas atribuições. É consti-tuída por apenas um membro – Corregedor de Arbitragem – indicado pelo presidente da CBF.

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Art. 2º – O Corregedor de Arbitragem não pode manter qualquer relacio-namento institucional, ou seja, exercer cargo ou função ou ser associado de qualquer clube ou entidade diretiva de futebol filiada à CBF, tampouco exercer qualquer outra função incompatível com seu cargo.

Art. 3º – À Corregedoria de Arbitragem será dado o apoio administrativo necessário para o desempenho de suas funções.

Art. 4º – Compete à Corregedoria de Arbitragem:

a) Adotar, por qualquer meio admitido em legislação, todas as me-didas e ações necessárias para que os atos, fatos e documentos praticados ou relacionados com os árbitros que integram a RENAF – Relação Nacional de Árbitros de Futebol sejam de todo jurídico e ético, inclusive decorrentes dos jogos em que atuem, caso não forem de competência da Ouvidoria de Arbitragem da CBF as de-vidas ações de cunhos técnicos;

b) Requisitar de todos os órgãos que os disponham, os documentos e informações necessários à sua análise e parecer, relacionados com os componentes da RENAF;

c) Analisar e emitir parecer sobre tudo o mais relacionado com a ar-bitragem, que possibilite seu desenvolvimento, nos indicados cam-pos da legalidade e da ética, ou ainda, que possam levar os mes-mos a comprometerem a imagem da CBF;

d) Todos os processos, atos e fatos a serem dirigidos ou praticados pela Corregedoria de Arbitragem, podem decorrer de sua própria iniciativa ou de provocação das entidades esportivas e dirigentes vinculados à CBF, bem assim de terceiros, desde que não de na-tureza anônima. A Corregedoria de Arbitragem, todavia, mesmo no caso de denúncia anônima, pode adotar medidas preliminares para verificação da veracidade da alegação, de modo a possibilitar, ou não, a instauração de procedimentos apuratórios;

e) Havendo conveniência, a Corregedoria de Arbitragem poderá ado-tar tramitação sigilosa de procedimentos apuratórios;

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f) Os Pareceres e/ou Recomendações emitidos pela Corregedoria de Arbitragem serão de cumprimento obrigatório, ouvida a Diretoria Jurídica da CBF, caso necessário, para analisar as possíveis conse-quências para a CBF de medidas propostas e, portanto, recomen-dar ou não sua implementação. No caso de contraindicação, mas não convencido, o Corregedor de Arbitragem poderá encaminhar o assunto à Presidência da CBF para deliberação que, inclusive, a seu critério, poderá remetê-lo à Diretoria da Entidade para decisão colegiada.

Art. 5º – Anualmente, a Corregedoria apresentará a documentação míni-ma sugerida aos Oficiais de Arbitragem indicados pelas federações esta-duais, bem como a sua declaração de integridade (anexo 1).

6. Registros

Não aplicável

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7. Anexos

Modelo para a Declaração de Integridade

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OuvidOria da arbitragem

1. Objetivo

Estabelecer a sistemática para os trabalhos, responsabilidades e autori-dades da Ouvidoria da arbitragem brasileira nas competições coordena-das pela CBF.

2. Definições

2.1 CA: Comissão de Arbitragem

2.2 CBF: Confederação Brasileira de Futebol

2.3 RENAF: Relação Nacional de Árbitros de Futebol

3. Aplicação

Este procedimento é aplicável a todos os árbitros centrais e assistentes.

4. Responsabilidades e autoridades

Conforme descrito neste procedimento e nas descrições de função.

5. Descrição das atividades

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1º – A Ouvidoria da Arbitragem é um órgão de natureza eminente-mente técnica, sendo vinculado diretamente à Presidência da CBF.

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Art. 2º – O responsável tem o objetivo de responder tecnicamente aos clubes que contestam as arbitragens em seus jogos, dando pareceres de procedência ou não, podendo, quando preciso, propor afastamento para treinamento no que se constatou necessário. Suas análises são encami-nhadas para os presidentes da CBF, das federações, clubes envolvidos, CA/CBF e os árbitros daquela partida.

Art. 3º – São atribuições do Ouvidor da Arbitragem:

a. Receber, analisar e dar parecer na atuação técnica dos árbitros com atuação contestada pelos clubes, em todas as competições da CBF;

b. Encaminhar o parecer para os citados no item a; c. Avaliar e encaminhar o parecer para a corregedoria caso haja pos-

sibilidade de desvio de conduta não técnica; d. Apoiar órgãos da CBF visando à melhoria da arbitragem; e. Propor normas visando a atender necessidades ligadas a esta ati-

vidade; f. Emitir pareceres técnicos de partidas ou lances questionados pelos

clubes; g. Propor orientações necessárias.

Art. 4º – O objetivo principal da Ouvidoria de Arbitragem é atender, com a maior brevidade possível, os questionamentos quanto às arbitragens dos clubes disputantes das competições coordenadas pela CBF.

Art. 5º – Propor a adoção de providências cabíveis à Comissão de Arbitra-gem-CBF quando entender uma atuação fora do padrão técnico exigido pela CA/CBF, com afastamento para treino no que entender necessário.

Art. 6º – A equipe que entender a ocorrência de equívocos da equipe de arbitragem que tenham causado alteração, ou não, no resultado da partida deve, com brevidade, encaminhar à CBF um DVD completo e um DVD editado para análise de toda a partida pela Ouvidoria da Arbitragem. Após a devida avaliação, se emitirá um parecer de procedência ou não.

Art. 7º – Não sendo enviados os DVDs acima, mas por outra mídia, a Ouvidoria de Arbitragem fará uma análise dos lances trazidos, podendo dar procedência ou não.

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Art. 8º – Propor a adoção de providências cabíveis à Corregedoria de Arbitragem, quando entender uma atuação fora dos padrões morais ou éticos com desvio de conduta.

CAPÍTULO II – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 9º – Os casos omissos serão resolvidos pela CA-CBF.

6. Registros

Não aplicável

7. Anexos

Não aplicável

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Renaf

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1999 1_ARB M Antônio N. do Rego Costa 6_CBF-2 2 Rio Branco AC 24/09/83 33

1999 1_ARB M Carlos Ronne Casas de Paiva 6_CBF-2 44 Rio Branco AC 30/06/83 33

2014 1_ARB M Fábio Santos de Santana 6_CBF-2 72 Rio Branco AC 08/05/74 42

2007 1_ARB M José Antônio de Almeida Pinheiro 6_CBF-2 65 Rio Branco AC 12/05/86 30

2016 2_ASS M Fábio Nascimento da Silva 7_CBF-3 48 Rio Branco AC 29/06/92 24

2007 2_ASS M Jean Carlos Rodrigues da Silva 5_CBF-1 59 Rio Branco AC 11/03/75 41

2015 2_ASS M Márcio Cristino Silva 7_CBF-3 49 Rio Branco AC 23/06/83 33

2002 2_ASS M Rener Santos de Carvalho 6_CBF-2 69 Rio Branco AC 11/01/81 35

2007 1_ARB M Charles H. Cavalcante Ferreira 5_CBF-1 28 Maceió AL 19/07/79 37

2015 1_ARB M Denis Ribeiro Serafim 6_CBF-2 81 Maceió AL 25/07/83 33

2008 1_ARB M Francisco Carlos do Nascimento 2_MAST 2 Maceió AL 09/10/77 39

2012 1_ARB M José Reinaldo Figueiredo da Silva Filho 6_CBF-2 18 Maceió AL 31/07/76 40

2013 1_ARB M José Ricardo Vasconcelos Laranjeira 6_CBF-2 36 S. Luzia Norte AL 17/09/80 36

2016 1_ARB M Júlio César Ferreira Farias 7_CBF-3 30 Maceió AL 09/12/85 31

2015 2_ASS F/M Brigida Cirilo Ferreira 6_CBF-2 2 Maceió AL 26/09/89 27

2016 2_ASS M Cláudio Camilo da Silva 7_CBF-3 35 Maceió AL 19/10/82 34

2012 2_ASS M Esdras Mariano de Lima Albuquerque 4_ASP 19 Maceió AL 28/02/86 30

2015 2_ASS M Lennon Mccartney Farias 6_CBF-2 76 Maceió AL 10/09/84 32

2014 2_ASS M Maxwell Rocha da Silva 6_CBF-2 52 Maceió AL 28/03/80 36

1999 2_ASS M Pedro Jorge Santos de Araújo 5_CBF-1 24 Maceió AL 04/01/75 41

2010 2_ASS M Rondinelle dos Santos Tavares 6_CBF-2 61 Maceió AL 04/11/80 36

2014 2_ASS M Wagner José da Silva 6_CBF-2 72 Maceió AL 23/10/87 29

2010 1_ARB M Antônio C. Pequeno Frutuoso 6_CBF-2 35 Manaus AM 08/12/81 35

2005 1_ARB M Edmar Campos Encarnação 5_CBF-1 32 Manaus AM 02/01/74 42

2016 1_ARB M Ivan S. Guimarães Junior 7_CBF-3 37 Manaus AM 06/12/91 25

2011 1_ARB M João Batista Cunha Brito 6_CBF-2 58 R. P. da Eva AM 02/09/78 38

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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2014 2_ASS M Alexsandro Lira de Alexandre 6_CBF-2 46 Iranduba AM 11/09/84 32

2009 2_ASS M Ivo Fernando da Costa de Sousa 6_CBF-2 67 Manaus AM 02/11/77 39

2008 2_ASS M Jander Rodrigues Lopes 6_CBF-2 78 Rio Preto Eva AM 26/11/78 38

2010 2_ASS M Marcos Santos Vieira 6_CBF-2 3 Manaus AM 26/08/82 34

2014 2_ASS M Uesclei Regison Pereira dos Santos 6_CBF-2 45 Manaus AM 07/09/88 28

2015 1_ARB M Edielson da Silva Azevedo 6_CBF-2 82 Macapá AP 05/06/85 31

2014 1_ARB M Enoque Costa Pacheco 6_CBF-2 64 Macapá AP 16/11/79 37

2012 1_ARB M Valdicleuson Silva da Costa 6_CBF-2 56 Macapá AP 27/03/81 35

2011 2_ASS M Inácio Barreto da Camara 6_CBF-2 50 Santana AP 17/10/85 31

2015 2_ASS M Ivan Lemos Barbosa 6_CBF-2 79 Macapá AP 14/12/81 35

2012 2_ASS M Roberto Soares dos Santos Jr. 6_CBF-2 73 Macapá AP 05/01/83 33

2012 2_ASS M Salmon Lopes da Silva 6_CBF-2 71 Macapá AP 13/06/88 28

2004 1_ARB M Arilson Bispo da Anunciação 3_ESP 8 Salvador BA 08/02/73 43

2015 1_ARB M Diego Pombo Lopez 6_CBF-2 74 Salvador BA 23/08/78 38

2016 1_ARB M Emerson R. de Almeida Andrade 7_CBF-3 27 Salvador BA 31/10/84 32

2000 1_ARB M Gleidson Santos Oliveira 6_CBF-2 14 Salvador BA 26/03/83 33

1999 1_ARB M Jailson Macedo Freitas 3_ESP 2 Salvador BA 09/01/71 45

2016 1_ARB M Joedson de Jesus Oliveira 7_CBF-3 26 Salvador BA 07/12/87 29

2009 1_ARB M Johnn Herbert Alves Bispo 6_CBF-2 5 Salvador BA 09/02/85 31

2006 1_ARB M Marielson Alves Silva 4_ASP 9 V. Conquista BA 14/05/82 34

2016 1_ARB M Reinaldo Silva de Santana 7_CBF-3 28 F. Santana BA 28/09/83 33

2016 1_ARB M Ricarle G. Gonçalves Batista 7_CBF-3 25 Salvador BA 05/04/87 29

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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2001 2_ASS M Adailton José de Jesus Silva 6_CBF-2 63 F. Santana BA 08/02/73 43

1997 2_ASS M Alessandro Álvaro Rocha Matos 1_FIFA 1 Salvador BA 10/02/76 40

2015 2_ASS M Carlos Eduardo Bregalda Gussen 6_CBF-2 92 Salvador BA 12/11/83 33

2016 2_ASS M Carlos Vidal Pereira de Oliveira 7_CBF-3 28 Camacari BA 29/10/78 38

2016 2_ASS M Cláudio Antônio Dias Aragão 7_CBF-3 29 Pojuca BA 14/03/75 41

2016 2_ASS M Cláudio Santos Oliveira 7_CBF-3 30 Salvador BA 09/04/75 41

2009 2_ASS M Dijalma Silva Ferreira Júnior 6_CBF-2 66 Salvador BA 10/01/76 40

2010 2_ASS M Elicarlos Franco de Oliveira 4_ASP 11 Salvador BA 24/08/81 35

2003 2_ASS M José Carlos Oliveira dos Santos 5_CBF-1 50 Salvador BA 19/03/71 45

2015 2_ASS M José dos Santos Amador 7_CBF-3 27 Salvador BA 09/09/84 31

2012 2_ASS M Jucimar dos Santos Dias 6_CBF-2 20 Salvador BA 22/04/80 36

2003 2_ASS M Marcos Welb Rocha de Amorim 5_CBF-1 2 F. Santana BA 22/01/74 42

2014 2_ASS M Paulo de Tarso Bregalda Gussen 6_CBF-2 24 Salvador BA 12/11/81 35

2016 1_ARB M Antônio Magno Lima Cordeiro 7_CBF-3 29 Fortaleza CE 15/03/77 39

2011 1_ARB M Avelar Rodrigo da Silva 5_CBF-1 22 Fortaleza CE 24/03/74 42

2001 1_ARB M Francisco de Assis Almeida Filho 3_ESP 9 Fortaleza CE 25/05/78 38

2014 1_ARB M Glauco Nunes Feitosa 6_CBF-2 39 Fortaleza CE 16/03/83 33

2009 1_ARB M José Cleuton de Souza Lima 5_CBF-2 22 Fortaleza CE 16/12/81 35

2014 1_ARB M Leo Simão Holanda 5_CBF-1 34 Fortaleza CE 18/02/90 26

2013 1_ARB M Luiz Cesar de Oliveira Magalhaes 5_CBF-1 26 Fortaleza CE 09/04/91 25

2012 2_ASS M Anderson Moreira de Farias 6_CBF-2 17 Fortaleza CE 11/03/80 36

2005 2_ASS M Armando Lopes de Sousa 6_CBF-2 16 Fortaleza CE 15/06/72 44

2004 2_ASS M Arnaldo Rodrigues de Souza 5_CBF-1 54 Fortaleza CE 11/07/73 43

2016 2_ASS M Jailson Albano da Silva 7_CBF-3 32 Pindoretama CE 04/05/88 28

2009 2_ASS M Marcione Mardonio da Silva Ribeiro 6_CBF-2 1 Fortaleza CE 20/09/74 42

2014 2_ASS M Nailton Júnior de Sousa Oliveira 4_ASP 15 Fortaleza CE 31/12/91 25

2016 2_ASS M Ramon Lima Machado 7_CBF-3 31 Fortaleza CE 17/06/89 27

2013 2_ASS M Renan Aguiar da Costa 6_CBF-2 31 Fortaleza CE 18/12/83 33

2011 2_ASS M Samuel Oliveira Costa 6_CBF-2 36 Fortaleza CE 13/11/79 37

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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2015 1_ARB M Christiano Gayo Nascimento 6_CBF-2 75 Guara Ii DF 07/08/86 30

2012 1_ARB M Rafael Martins Diniz 5_CBF-1 20 Riacho Fundo DF 07/11/90 26

2010 1_ARB M Rodrigo Batista Raposo 4_ASP 13 Brasília DF 22/07/79 37

2014 1_ARB M Savio Pereira Sampaio 5_CBF-1 11 Val Paraiso – GO DF 10/06/85 31

2012 1_ARB M Vanderlei Soares de Macedo 6_CBF-2 25 Val Paraiso – GO DF 01/02/84 32

2010 1_ARB M Wales Martins de Souza 6_CBF-2 7 Samambaia DF 31/10/79 37

2009 2_ASS M Ciro Chaban Junqueira 5_CBF-1 31 Taguatinga DF 23/10/74 42

2012 2_ASS M Daniel Henrique da Silva Andrade 5_CBF-1 16 Brasília DF 01/08/90 26

2012 2_ASS M José Araujo Sabino 6_CBF-2 25 Brasília DF 21/03/79 37

2010 2_ASS M José Reinaldo Nascimento Jr. 5_CBF-1 23 Brasília DF 14/08/81 35

2012 2_ASS M Lehi Sousa Silva 6_CBF-2 19 Brasília DF 23/03/90 26

2015 2_ASS F/M Leyla Naiara Moreira da Cruz 6_CBF-2 1 Luziânia DF 13/06/88 28

2015 2_ASS M Lucas Costa Modesto 6_CBF-2 99 Brasília DF 28/02/90 26

2014 2_ASS M Lucas Torquato Guerra 6_CBF-2 18 Brasília DF 13/05/83 33

2009 2_ASS M Luciano Benevides de Souza 5_CBF-1 18 Gama DF 19/10/74 42

2006 1_ARB M Devarly Lira do Rosario 5_CBF-1 15 Viana ES 28/06/76 40

2011 1_ARB M Dyorgines J. Padovani de Andrade 6_CBF-2 37 Castelo ES 28/04/85 31

2011 1_ARB M Elvis Siqueira de Almeida 6_CBF-2 50 Serra ES 08/09/77 39

2011 1_ARB M Felipe Duarte Varejao 4_ASP 18 Vitória ES 11/06/83 33

2013 1_ARB M Geanderson da Conceição Godoi 5_CBF-2 68 Aracruz ES 22/08/79 37

2005 1_ARB M Marcos André Gomes da Penha 5_CBF-1 3 Vila Velha ES 10/01/75 41

2012 1_ARB M Rudimar Goltara 6_CBF-2 29 São Mateus ES 18/02/82 34

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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2014 2_ASS M Carlos Eduardo R. Depizzol 6_CBF-2 62 Ibiraçu ES 12/05/86 30

2011 2_ASS M Edson Glicerio dos Santos 6_CBF-2 6 S. Mateus ES 16/06/83 33

2005 2_ASS M Fabiano da Silva Ramires 3_ESP 1 Vitória ES 08/12/75 41

2011 2_ASS M Fábio Faustino dos Santos 6_CBF-2 7 Vitória ES 13/07/83 33

2011 2_ASS M Leonardo Mendonça 5_CBF-1 22 Baixo Guandu ES 14/02/82 34

2011 2_ASS M Ramires Santos Candido 6_CBF-2 37 Cariacica ES 09/09/85 31

2015 2_ASS M Valberson Braz Zanotti 6_CBF-2 93 Santa Teresa ES 08/04/85 31

2008 2_ASS M Vanderson Antônio Zanoti 4_ASP 17 João Neiva ES 18/08/78 38

2004 1_ARB M André Luiz de Freitas Castro 3_ESP 1 Goiânia GO 08/06/74 42

2014 1_ARB M Breno Vieira Souza 6_CBF-2 31 Goiânia GO 05/12/83 33

2012 1_ARB M Bruno Rezende Silva 5_CBF-1 31 Goiânia GO 07/06/85 31

2010 1_ARB M Cleber Vaz da Silva 6_CBF-2 46 Goiânia GO 24/06/82 34

2011 1_ARB M Eduardo Tomaz Valadão 4_ASP 15 Goiânia GO 22/02/78 38

1994 1_ARB M Elmo Alves Resende Cunha 3_ESP 3 Goiânia GO 18/12/74 42

2016 1_ARB M Jefferson Ferreira de Moraes 7_CBF-3 24 Ap. de Goiânia GO 02/07/76 40

2010 1_ARB M Osimar Moreira da Silva Jr. 6_CBF-2 55 Rio Verde GO 19/02/80 36

2011 1_ARB M Roberto Giovanny Oliveira Silva 6_CBF-2 8 Ap. de Goiânia GO 25/03/79 37

2003 1_ARB M Wilton Pereira Sampaio 1_FIFA 4 Goiânia GO 28/12/81 35

2013 2_ASS M Adailton Fernando Menezes 5_CBF-1 46 Ap. de Goiânia GO 11/01/80 36

2016 2_ASS M Alexandre Lima P. Hume 7_CBF-3 25 Goiânia GO 25/09/84 32

2012 2_ASS M Bruno Raphael Pires 1_FIFA 9 B. Vista Goiás GO 20/09/85 31

2008 2_ASS M Cristhian Passos Sorence 3_ESP 2 Goiânia GO 15/02/75 41

2009 2_ASS M Edson Antônio de Souza 5_CBF-1 48 Trindade GO 18/09/75 41

2005 2_ASS M Fabrício Vilarinho da Silva 1_FIFA 5 Ap. de Goiânia GO 19/07/80 36

2016 2_ASS M Hugo Savio Xavier Correa 7_CBF-3 24 Goiânia GO 18/01/90 26

2012 2_ASS M Leone Carvalho Rocha 5_CBF-1 29 Goiânia GO 16/08/91 25

2009 2_ASS M Márcio Soares Maciel 5_CBF-1 28 Goiânia GO 04/09/75 41

2016 2_ASS M Paulo César Ferreira de Almeida 7_CBF-3 26 Goiânia GO 09/06/79 37

2015 2_ASS M Tiago Gomes da Silva 6_CBF-2 94 Goiânia GO 19/08/85 31

2014 2_ASS M Ygor Monteiro de Miranda 6_CBF-2 56 Ap. de Goiânia GO 26/09/82 34

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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2016 1_ARB M José Henrique de Azevedo Jr. 7_CBF-3 33 São Luis MA 08/09/83 33

2016 1_ARB M Maykon Matos Nunes 7_CBF-3 34 São Luis MA 01/01/92 24

2008 1_ARB M Mayron F. dos Reis Novaes 5_CBF-1 44 São Luis MA 23/08/77 39

2009 1_ARB M Paulo Sergio Santos Moreira 5_CBF-1 23 São Luis MA 28/01/76 40

2016 1_ARB M Raimundo José Chagas Araujo 7_CBF-3 32 São Luis MA 30/10/84 32

2012 1_ARB M Ranilton Oliveira de Sousa 6_CBF-2 16 Imperatriz MA 19/02/75 41

2016 2_ASS M Antônio Adriano de Oliveira 7_CBF-3 43 São Luis MA 29/08/97 19

2005 2_ASS M Antônio Fernando de Sousa Santos 6_CBF-2 60 Bacabal MA 11/11/75 41

2012 2_ASS M Carlos André Pereira de Sousa 6_CBF-2 55 Imperatriz MA 17/03/90 26

2005 2_ASS M Cícero Romão Batista Silva 6_CBF-2 38 Imperatriz MA 21/04/73 43

2016 2_ASS M Djavan Costa da Silva 7_CBF-3 47 Timon MA 10/01/84 32

2016 2_ASS M Elson Araujo da Silva 7_CBF-3 82 São Luis MA 02/07/85 31

2014 2_ASS M Ivanildo Goncalves 6_CBF-2 53 Bacabal MA 21/06/79 37

2016 2_ASS M Raphael Max Borges Pereira 7_CBF-3 44 São Luis MA 20/12/93 23

2008 1_ARB M Cleisson Veloso Pereira 5_CBF-1 19 Confins MG 13/07/79 37

2009 1_ARB M Emerson de Almeida Ferreira 4_ASP 14 Belo Horizonte MG 25/08/78 38

2010 1_ARB M Flávio H. Coutinho Teixeira 6_CBF-2 3 Belo Horizonte MG 14/12/76 40

2016 1_ARB M Gabriel Murta Barbosa Maciel 7_CBF-3 10 Nova Lima MG 10/01/85 31

2012 1_ARB M Igor Junio Benevenuto 4_ASP 1 Belo Horizonte MG 05/12/80 36

2016 1_ARB M Jerferson Antônio da Costa 7_CBF-3 12 Belo Horizonte MG 04/08/87 29

2016 1_ARB M Marco A. Augusto Fazekas Ferreira 7_CBF-3 11 Belo Horizonte MG 30/04/88 28

2005 1_ARB M Renato Cardoso da Conceiçao 6_CBF-2 20 Betim MG 17/11/72 44

2004 1_ARB M Ricardo Marques Ribeiro 1_FIFA 5 Belo Horizonte MG 18/06/79 37

2016 1_ARB M Ronei Candido Alves 7_CBF-3 13 Belo Horizonte MG 09/04/85 31

2012 1_ARB M Wanderson Alves de Sousa 5_CBF-1 38 Belo Horizonte MG 27/03/84 32

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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134 135

2014 2_ASS M Breno Rodrigues 6_CBF-2 29 Belo Horizonte MG 11/05/79 37

2008 2_ASS M Celso Luiz da Silva 5_CBF-1 21 Belo Horizonte MG 31/03/84 32

2015 2_ASS M Felipe Alan Costa de Oliveira 6_CBF-2 89 Belo Horizonte MG 07/07/89 27

2015 2_ASS M Felipe Souza Leal 6_CBF-2 88 Belo Horizonte MG 28/01/85 31

2003 2_ASS M Guilherme Dias Camilo 1_FIFA 2 Ibirite MG 04/03/82 34

2016 2_ASS M Leonardo Henrique Pereira 7_CBF-3 10 Sta. Luzia MG 22/03/91 25

2012 2_ASS M Luiz Antônio Barbosa 6_CBF-2 30 Ibirite MG 16/03/81 35

2015 2_ASS M Magno Arantes Lira 6_CBF-2 97 Belo Horizonte MG 04/03/83 33

1997 2_ASS M Márcio Eustáquio S. Santiago 2_MAST 1 Contagem MG 05/09/72 44

2009 2_ASS M Marconi Helbert Vieira 5_CBF-1 35 Belo Horizonte MG 27/12/77 39

2008 2_ASS M Marcus Vinicius Gomes 5_CBF-1 5 Esmeraldas MG 13/03/87 29

2010 2_ASS M Pablo Almeida Costa 4_ASP 7 Nateus Leme MG 29/01/82 34

2012 2_ASS M Ricardo Junio de Souza 6_CBF-2 43 Belo Horizonte MG 25/05/84 32

2014 2_ASS M Sidmar dos Santos Meurer 5_CBF-1 11 Belo Horizonte MG 25/03/83 33

2011 2_ASS M Wesley Moreira de Carvalho 6_CBF-2 8 Belo Horizonte MG 20/07/78 38

2016 1_ARB M Augusto Domingues Borges Ortega 7_CBF-3 41 Campo Grande MS 17/08/83 33

2004 1_ARB M Marcos Mateus Pereira 5_CBF-1 42 Campo Grande MS 10/09/79 37

2011 1_ARB M Paulo H. Schleich Volkopf 5_CBF-1 29 Campo Grande MS 07/04/85 31

2012 1_ARB M Paulo Henrique de Melo Salmazio 5_CBF-1 2 Campo Grande MS 09/04/91 25

2016 1_ARB M Rafael Pietrafesa 7_CBF-3 40 Mundo Novo MS 25/01/86 30

2016 1_ARB M Renan Novaes Insabralde 7_CBF-3 39 Campo Grande MS 01/12/88 28

2012 1_ARB M Thiago de Alencar Gonzaga 6_CBF-2 1 Campo Grande MS 23/08/77 39

2011 2_ASS M Cicero Alessandro de Souza 5_CBF-1 25 Dourados MS 14/08/84 32

2014 2_ASS M Claysson Vieira de Moraes 6_CBF-2 10 Dourados MS 01/06/85 31

2016 2_ASS M Edson Campos Mendonca 7_CBF-3 52 Campo Grande MS 25/09/83 33

2008 2_ASS M Eduardo Goncalves da Cruz 1_FIFA 10 Campo Grande MS 07/04/82 34

2010 2_ASS M Leandro dos Santos Ruberdo 4_ASP 20 Campo Grande MS 07/07/82 34

2015 2_ASS M Marcos dos Santos Brito 6_CBF-2 68 Dourados MS 27/07/82 34

2015 2_ASS M Ruy Cesar Lavarda Ferreira 6_CBF-2 105 Campo Grande MS 27/05/89 27

2012 2_ASS M Sergio Alexandre da Silva 5_CBF-1 60 Coxim MS 17/05/80 36

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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136 137

2007 1_ARB M Alinor Silva Paixão 5_CBF-1 9 Cuiabá MT 31/12/79 37

2011 1_ARB M Daniel Martins dos Santos 6_CBF-2 49 Cuiabá MT 08/07/85 31

2008 1_ARB M Marcelo Alves dos Santos 6_CBF-2 23 Cuiabá MT 30/06/73 43

2011 1_ARB M Rafael Odilio Ramos dos Santos 6_CBF-2 38 Cuiabá MT 24/10/79 37

2016 1_ARB M Rodrigo da Fonseca Silva 7_CBF-3 31 Cuiabá MT 27/11/90 26

2014 1_ARB M Silvio André Loureiro de Lima 6_CBF-2 60 Cpo. Verde MT 16/07/80 36

2007 1_ARB M Wagner Reway 4_ASP 2 Cuiabá MT 14/05/81 35

2016 2_ASS M Adilson Rodrigo dos Santos 7_CBF-3 38 Sorriso MT 17/03/87 29

2016 2_ASS M Eduardo Teodoro Rodrigues 7_CBF-3 40 Sorriso MT 11/09/82 34

2008 2_ASS M Fabio Rodrigo Rubinho 4_ASP 12 Várzea Grande MT 27/12/79 37

2015 2_ASS M Jackson Timoteo Lopes 6_CBF-2 95 Cuiabá MT 21/08/86 30

2012 2_ASS M Marcelo Grando 6_CBF-2 26 Sorriso MT 27/04/83 33

2008 2_ASS M Paulo Cesar Silva Faria 3_ESP 3 Cuiabá MT 25/07/82 34

2016 2_ASS M Renan A. Angelim Rodrigues 7_CBF-3 37 Cuiabá MT 30/09/91 25

2016 2_ASS M Rodolfo Campos Ortiz 7_CBF-3 36 Cuiabá MT 06/01/92 24

2008 1_ARB M Andrey da Silva e Silva 5_CBF-1 36 Ananindeua PA 24/06/78 38

2010 1_ARB M Dewson Fernando F. da Silva 1_FIFA 7 Belém PA 27/02/81 35

2014 1_ARB M Djonaltan Costa de Araujo 6_CBF-2 61 Marabá PA 23/10/84 32

2014 1_ARB M Gustavo Ramos de Melo 6_CBF-2 70 Belém PA 30/10/86 30

2014 1_ARB M Joelson N. Ferreira Cardoso 6_CBF-2 52 Belém PA 04/10/82 34

2011 1_ARB M Wasley do Couto Leao 6_CBF-2 24 Belém PA 19/07/75 41

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138 139

2014 2_ASS M Dimmi Yuri das Chagas Cardoso 6_CBF-2 77 Belém PA 02/08/90 26

2012 2_ASS M Helcio Araujo Neves 5_CBF-1 36 Ananindeua PA 31/01/88 28

2008 2_ASS M Heronildos Freitas da Silva 6_CBF-2 44 S. Isabel Pará PA 24/01/74 42

2008 2_ASS M José Ricardo Guimarães Coimbra 6_CBF-2 74 Belém PA 12/04/73 43

2009 2_ASS M Lucio Ipojucan R. da Silva de Mattos 6_CBF-2 32 Belém PA 16/09/78 38

2011 2_ASS M Luis Diego Nascimento Lopes 6_CBF-2 48 Belém PA 25/05/84 32

2004 2_ASS M Marcio Gleidson Correia Dias 4_ASP 8 Belém PA 03/07/79 37

2012 2_ASS M Rafael Bastos Cardoso 6_CBF-2 84 Belém PA 04/04/89 27

2014 2_ASS M Rafael Ferreira Vieira 6_CBF-2 70 Belém PA 23/03/90 26

2009 1_ARB M Clizaldo L. M. di Pace França 6_CBF-2 43 João Pessoa PB 20/01/79 37

2009 1_ARB M Eder Caxias Menezes 6_CBF-2 34 João Pessoa PB 16/01/77 39

2011 1_ARB M Emanuel Diniz de Araújo 6_CBF-2 42 Campina Grande PB 05/04/86 30

2007 1_ARB M João Bosco Satiro Nobrega 6_CBF-2 67 João Pessoa PB 05/08/72 44

2005 1_ARB M Pablo dos Santos Alves 3_ESP 4 Vila Velha PB 03/06/76 40

2011 1_ARB M Renan Roberto de Souza 5_CBF-1 10 João Pessoa PB 14/08/86 30

2012 2_ASS M José Maria de Lucena Neto 6_CBF-2 5 João Pessoa PB 24/04/81 35

2009 2_ASS M Kildenn Tadeu Morais de Lucena 6_CBF-2 11 Patos PB 28/10/83 33

2010 2_ASS M Luis Felipe Goncalves Correia 5_CBF-1 15 Cabedelo PB 15/02/84 32

2008 2_ASS M Marcio Freire Lopes 5_CBF-1 45 Campina Grande PB 28/07/78 38

2011 2_ASS M Oberto da Silva Santos 5_CBF-1 26 Santa Rita PB 16/02/88 28

2014 2_ASS M Tomaz Diniz de Araujo 5_CBF-1 40 Campina Grande PB 18/11/80 36

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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140 141

2012 1_ARB F/M Deborah Cecilia C. Correia 3_ASP 2 Paulista PE 05/08/85 31

1999 1_ARB M Emerson Luiz Sobral 5_CBF-1 4 Jaboatão PE 23/06/74 42

2011 1_ARB M Gilberto R. Castro Junior 4_ASP 19 Recife PE 29/05/80 36

2016 1_ARB M Giorgio Wilton Macedo dos Santos 7_CBF-3 23 Recife PE 23/04/78 38

2009 1_ARB M Gleydson Ferreira Leite 6_CBF-2 17 Jaboatão PE 13/04/82 34

2014 1_ARB M José Woshington da Silva 6_CBF-2 40 Carpina PE 16/08/83 33

2014 1_ARB M Luiz Claudio Sobral 6_CBF-2 26 Paulista PE 28/06/82 34

2002 1_ARB M Marcelo de Lima Henrique 2_MAST 1 Itaboraí PE 26/08/71 45

2004 1_ARB M Nielson Nogueira Dias 3_ESP 5 Recife PE 14/09/74 42

2005 1_ARB M Pericles Bassols Pegado Cortez 1_FIFA 9 Rio de Janeiro PE 03/07/75 41

2016 1_ARB M Ricardo Jorge Ribeiro dos Anjos 7_CBF-3 22 Recife PE 16/08/82 34

2009 1_ARB M Sebastião Rufino Ribeiro Filho 6_CBF-2 57 João Pessoa PE 20/08/84 32

2016 1_ARB M Tiago Nascimento dos Santos 7_CBF-3 19 Recife PE 11/03/83 33

2016 1_ARB M Wagner Cabral Miranda 7_CBF-3 21 Recife PE 16/03/86 30

2016 2_ASS M Ailton José dos Santos Junior 7_CBF-3 23 Recife PE 01/07/83 33

2014 2_ASS M Bruno Cesar Chaves Vieira 5_CBF-1 9 Olinda PE 20/02/92 24

2016 2_ASS M Charles Rosa Pires 7_CBF-3 41 Recife PE 16/08/76 40

2014 2_ASS M Cleberson do Nascimento Leite 6_CBF-2 54 Recife PE 31/12/87 29

2010 2_ASS M Clovis Amaral da Silva 4_ASP 4 Recife PE 06/04/81 35

2014 2_ASS M Fabricio Leite Sales 6_CBF-2 49 Camaragibe PE 17/01/87 29

2015 2_ASS M Fernando Antônio da Silva Junior 6_CBF-2 104 Recife PE 10/09/82 34

2012 2_ASS M Francisco Chaves Bezerra Junior 5_CBF-1 6 Recife PE 17/05/83 33

2016 2_ASS M Gilberto Freire de Farias 6_CBF-2 108 Recife PE 23/09/78 38

2012 2_ASS M Marcelino Castro de Nazare 5_CBF-1 57 Jaboatão PE 23/01/79 37

2014 2_ASS M Marlon Rafael Gomes de Oliveira 6_CBF-2 51 Paulista PE 22/11/86 30

2016 2_ASS M Rafael Rodolfo de Souza Correia 7_CBF-3 42 Paulista PE 16/04/85 31

2012 2_ASS M Ricardo Bezerra Chianca 6_CBF-2 13 Recife PE 28/08/79 37

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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142 143

2010 1_ARB M Antônio Dib Moraes de Souza 5_CBF-1 30 Teresina PI 15/08/82 34

2008 1_ARB M Antônio J. L. Trindade de Souza 6_CBF-2 32 Teresina PI 28/05/81 35

2000 1_ARB M Antônio Santos Nunes 6_CBF-2 19 Teresina PI 12/06/84 32

2016 1_ARB M Diego da Silva Castro 7_CBF-3 38 Teresina PI 03/10/91 25

2005 2_ASS M Francisco N. Machado Gaspar 5_CBF-1 53 São Luis PI 07/03/76 40

2016 2_ASS M João Thiago Carvalho Reis 7_CBF-3 50 Teresina PI 24/06/89 27

2016 2_ASS M Mauro C. Evangelista de Sousa 7_CBF-3 51 Teresina PI 03/09/77 39

2009 2_ASS M Rogerio de Oliveira Braga 6_CBF-2 2 Teresina PI 04/03/78 38

2011 2_ASS M Thyago Costa Leitão 6_CBF-2 42 Teresina PI 23/11/87 29

2009 1_ARB M Adriano Milczvski 5_CBF-1 40 Curitiba PR 29/07/75 41

2002 1_ARB M Edivaldo Elias da Silva 6_CBF-2 21 Cascavel PR 18/09/72 44

2010 1_ARB M Fabio Filipus 5_CBF-1 35 Irati PR 09/04/80 36

2008 1_ARB M Felipe Gomes da Silva 4_ASP 7 Foz Iguaçu PR 16/03/79 37

2016 1_ARB M José Mendonca da Silva Jr. 7_CBF-3 17 Curitiba PR 18/12/1979 37

2013 1_ARB M Leonardo Sigari Zanon 6_CBF-2 4 Londrina PR 25/05/80 36

2016 1_ARB M Lucas Paulo Torezin 7_CBF-3 18 Campo Largo PR 23/05/84 32

2012 1_ARB M Paulo Roberto Alves Junior 5_CBF-1 13 Maringá PR 07/03/83 33

2013 1_ARB M Rafael Traci 4_ASP 16 Curitiba PR 02/09/81 35

2012 1_ARB M Rodolpho Toski Marques 4_ASP 8 C. Grande do Sul PR 05/04/87 29

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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144 145

2015 2_ASS M Andre Luiz Severo 6_CBF-2 103 Pinhais PR 20/11/84 32

2008 2_ASS M Bruno Boschilia 1_FIFA 8 Curitiba PR 13/04/83 33

2013 2_ASS M Daniel Cotrim de Carvalho 6_CBF-2 33 Curitiba PR 15/03/85 31

2012 2_ASS M Diego Grubba Schitkovski 5_CBF-1 42 Curitiba PR 13/05/83 33

2013 2_ASS M Diogo Morais 5_CBF-1 39 Curitiba PR 28/12/83 33

2016 2_ASS M Felipe Gustavo Schmidt 7_CBF-3 21 Apucarana PR 25/02/90 26

2004 2_ASS M Ivan Carlos Bohn 3_ESP 4 Curitiba PR 04/12/72 44

2015 2_ASS M Jefferson Cleiton Piva da Silva 6_CBF-2 106 Cel. Vivida PR 16/09/87 29

2015 2_ASS M João Fabio Machado Brischiliari 6_CBF-2 102 Guarapuava PR 24/06/86 30

2010 2_ASS M Luciano Roggembaun 4_ASP 16 Curitiba PR 21/04/81 35

2010 2_ASS M Luiz H. S. Santos Renesto 5_CBF-1 55 Maringá PR 28/03/81 35

2009 2_ASS M Pedro Martinelli Christino 5_CBF-1 58 Londrina PR 20/05/78 38

2010 2_ASS M Rafael Trombeta 4_ASP 18 Catanduvas PR 09/01/84 32

2014 2_ASS M Victor Hugo Imazu dos Santos 5_CBF-1 33 Londrina PR 11/07/86 30

2016 2_ASS M Weber Felipe Silva 7_CBF-3 22 S. J. dos Pinhais PR 16/01/89 27

2014 1_ARB M Alexandre Vargas Tavares de Jesus 5_CBF-1 33 Rio de Janeiro RJ 25/03/89 27

2012 1_ARB M Bruno Arleu de Araujo 4_ASP 10 Rio de Janeiro RJ 14/02/83 33

2011 1_ARB M Carlos Eduardo Nunes Braga 6_CBF-2 54 Rio de Janeiro RJ 18/04/75 41

2011 1_ARB M Daniel de Sousa Macedo 6_CBF-2 51 Niterói RJ 30/01/80 36

2016 1_ARB M Daniel Victor Costa Silva 7_CBF-3 8 S. J. Meriti RJ 26/04/83 33

2011 1_ARB M Grazianni Maciel Rocha 6_CBF-2 47 Rio de Janeiro RJ 05/03/78 38

2005 1_ARB M João Batista de Arruda 5_CBF-1 21 Rio de Janeiro RJ 24/06/74 42

2012 1_ARB M João Ennio Sobral 6_CBF-2 45 Rio de Janeiro RJ 06/03/73 43

2012 1_ARB M Leandro Newley Ferreira Belota 6_CBF-2 28 Duque de Caxias RJ 03/12/76 39

2008 1_ARB M Leonardo Garcia Cavaleiro 5_CBF-1 18 Rio de Janeiro RJ 28/10/74 42

2008 1_ARB M Pathrice W. Correia Maia 5_CBF-1 16 C. Goytacazes RJ 21/04/84 32

2011 1_ARB M Philip Georg Bennett 6_CBF-2 9 Rio de Janeiro RJ 05/05/78 38

2016 1_ARB M Rafael Martins de Sá 7_CBF-3 9 São Gonçalo RJ 08/03/91 25

2010 1_ARB M Rodrigo Carvalhaes de Miranda 5_CBF-1 24 Rio de Janeiro RJ 19/01/80 36

2008 1_ARB M Rodrigo Nunes de Sa 5_CBF-1 39 Nova Iguaçu RJ 28/03/79 37

2008 1_ARB M Wagner do Nascimento Magalhaes 4_ASP 5 S. J. Meriti RJ 22/06/79 37

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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146 147

2010 2_ASS F/M Andréa I. M. Marcelino de Sá 3_ASP 1 Nova Iguaçu RJ 24/06/80 36

2012 2_ASS M Carlos Henrique Alves de Lima Filho 6_CBF-2 27 Rio de Janeiro RJ 15/02/90 26

2016 2_ASS M Carlos Henrique Cardoso de Souza 7_CBF-3 5 Rio de Janeiro RJ 08/05/89 27

2014 2_ASS M Daniel de Oliveira Alves Pereira 6_CBF-2 59 Rio de Janeiro RJ 03/01/90 26

2016 2_ASS M Daniel do Espírito Santo Parro 7_CBF-3 9 Rio de Janeiro RJ 30/111979 37

1997 2_ASS M Dibert Pedrosa Moisés 2_MAST 4 Petrópolis RJ 03/06/71 45

2012 2_ASS M Diogo Carvalho Silva 6_CBF-2 39 Rio de Janeiro RJ 30/10/84 32

2016 2_ASS M Diogo Luiz Couto Barcelos 7_CBF-3 8 Rio de Janeiro RJ 31/03/83 33

2008 2_ASS M Eduardo de Souza Couto 5_CBF-1 13 Rio de Janeiro RJ 22/06/72 44

2012 2_ASS M Gabriel Conti Viana 6_CBF-2 4 Rio de Janeiro RJ 22/01/82 34

2008 2_ASS M João Luiz Coelho de Albuquerque 5_CBF-1 27 Rio de Janeiro RJ 19/03/73 43

2009 2_ASS M Luiz Antônio Muniz de Oliveira 6_CBF-2 65 Rio de Janeiro RJ 29/07/76 40

2011 2_ASS M Luiz Cláudio Regazone 4_ASP 3 Rio de Janeiro RJ 04/05/84 32

2016 2_ASS M Marcelo Oliveira da Costa 7_CBF-3 6 Rio de Janeiro RJ 24/06/86 30

2009 2_ASS M Michael Correia 5_CBF-1 14 São Gonçalo RJ 24/06/80 36

2012 2_ASS F/M Patricia S. de Paiva Retondario da Silva 3_ASP 4 Rio de Janeiro RJ 10/10/85 31

2010 2_ASS M Rodrigo F. Henrique Correa 1_FIFA 6 Rio de Janeiro RJ 21/01/83 33

2009 2_ASS M Silbert Faria Sisquim 5_CBF-1 34 Rio de Janeiro RJ 07/03/74 42

2016 2_ASS M Thiago Gomes Magalhães 7_CBF-3 7 Rio de Janeiro RJ 13/03/84 32

2014 2_ASS M Thiago H. Neto Correa Farinha 4_ASP 14 Rio de Janeiro RJ 07/02/91 25

2015 2_ASS M Thiago Rosa de Oliveira 6_CBF-2 87 Mesquita RJ 18/03/90 26

2009 2_ASS M Wendel de Paiva Gouveia 5_CBF-1 32 Rio de Janeiro RJ 02/04/74 42

2012 1_ARB M Caio Max Augusto Vieira 5_CBF-1 12 Natal RN 28/04/82 34

2009 1_ARB M Italo Medeiros de Azevedo 6_CBF-2 15 Natal RN 19/03/72 44

2010 1_ARB M Leandro S. Dantas de Oliveira 6_CBF-2 13 Parnamirim RN 25/10/76 40

2011 1_ARB M Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro 5_CBF-1 41 Natal RN 12/11/86 30

2004 1_ARB M Suelson Diogenes de França Medeiros 6_CBF-2 62 Natal RN 12/02/90 26

2015 1_ARB M Zandick Gondim Alves Junior 6_CBF-2 79 Natal RN 15/04/81 35

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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148 149

2009 2_ASS M Flavio Gomes Barroca 5_CBF-1 56 Natal RN 01/08/76 40

2016 2_ASS M Francisco de Assis da Hora 7_CBF-3 34 Natal RN 25/01/86 30

2012 2_ASS M Francisco J. Fernandes da Silva 6_CBF-2 47 Natal RN 22/01/82 34

2012 2_ASS M Jean Marcio dos Santos 6_CBF-2 23 Natal RN 31/05/85 31

2015 2_ASS M Leandro Lincoln Santos Neves 6_CBF-2 100 Parnamirim RN 03/12/87 29

2006 2_ASS M Lorival Candido das Flores 6_CBF-2 34 Ceará Mirim RN 24/08/77 39

2002 2_ASS M Luis Carlos de França Costa 6_CBF-2 81 Natal RN 13/10/87 29

2016 2_ASS M Ruan Neres Sousa de Queiros 7_CBF-3 33 Natal RN 06/06/90 26

2010 2_ASS M Vinicius Melo de Lima 6_CBF-2 9 Parnamirim RN 10/03/84 32

2010 1_ARB M Fledes Rodrigues Santos 6_CBF-2 63 P. Velho RO 21/02/78 38

2014 1_ARB M Jonathan Antero Silva 6_CBF-2 41 Ariquemes RO 27/04/88 28

2016 1_ARB M Maicon Pessoa de Souza 7_CBF-3 42 Ariquemes RO 06/10/82 34

2016 2_ASS M Adenilson de Souza Barros 7_CBF-3 53 Rolim de Moura RO 03/11/85 31

2016 2_ASS M Davi da Silva Oliveira 7_CBF-3 54 Jaru RO 10/09/77 39

2016 2_ASS M Edilson Soares Falcão 7_CBF-3 55 Ariquemes RO 13/08/77 39

2011 2_ASS M Valdebranio da Silva 6_CBF-2 75 Vilhena RO 28/06/81 35

2012 1_ARB M Yugo Paiva Macedo 6_CBF-2 84 Boa Vista RR 30/11/78 38

2009 1_ARB M Yungo de Paiva Macedo 6_CBF-2 83 Boa Vista RR 09/04/81 35

2015 2_ASS M Fabricio Dias Freire 6_CBF-2 107 Boa Vista RR 04/07/88 28

2016 2_ASS M José Ordilio Soares da Silva 7_CBF-3 56 Macujai RR 16/06/75 41

2016 2_ASS M Marcio Duarte dos Santos 7_CBF-3 57 Boa Vista RR

2012 2_ASS M Renny Adonay Oliveira Moreira 6_CBF-2 86 Boa Vista RR 21/09/83 33

2002 2_ASS M Risley Pinheiro Martins 6_CBF-2 57 Distrito Federal RR 30/04/75 41

2014 2_ASS M Yuri Paiva Macedo 6_CBF-2 85 Boa Vista RR 30/09/83 33

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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150 151

2008 1_ARB M Anderson Daronco 1_FIFA 1 Sta. Maria RS 05/01/81 35

2016 1_ARB M Daniel Aloysius Soder 7_CBF-3 16 Venâncio Aires RS 17/04/86 30

2014 1_ARB M Daniel Nobre Bins 5_CBF-1 17 Novo Hamburgo RS 26/10/77 39

2012 1_ARB M Diego Almeida Real 4_ASP 12 Pelotas RS 07/07/81 35

2000 1_ARB M Francisco Paula Santos Silva Neto 5_CBF-1 25 Porto Alegre RS 01/12/71 45

2009 1_ARB M Jean Pierre Gonçalves Lima 4_ASP 6 Pelotas RS 13/07/79 37

2016 1_ARB M Jonathan Benkenstein Pinheiro 7_CBF-3 15 Novo Hamburgo RS 15/12/79 37

2001 1_ARB M Leandro Pedro Vuaden 1_FIFA 2 Estrela RS 29/06/75 41

2012 1_ARB M Luis Teixeira Rocha 5_CBF-1 7 Venâncio Aires RS 17/07/80 36

1999 1_ARB M Marcio C. Brum Coruja 6_CBF-2 66 Porto Alegre RS 27/06/72 44

2011 1_ARB M Roger Goulart 6_CBF-2 10 Porto Alegre RS 10/02/86 30

2004 2_ASS M Alexandre A. Pruinelli Kleiniche 5_CBF-1 52 Canoas RS 16/01/71 45

2016 2_ASS M André da Silva Bitencourt 7_CBF-3 16 Viamão RS 11/11/89 27

2016 2_ASS M Antônio João do Prado Lima Albornoz 7_CBF-3 20 Porto Alegre RS 19/09/79 37

2014 2_ASS M Elio Nepomuceno de Andrade Jr. 5_CBF-1 7 Porto Alegre RS 18/12/81 35

2012 2_ASS M Jorge Eduardo Bernardi 5_CBF-1 17 Venâncio Aires RS 25/04/81 35

2009 2_ASS M José Eduardo Calza 5_CBF-1 43 Canoas RS 04/09/74 42

2014 2_ASS M Leirson Peng Martins 5_CBF-1 51 Porto Alegre RS 15/05/86 30

2011 2_ASS M Lucio Beiersdori Flor 5_CBF-1 20 Alvorada RS 26/07/85 31

2011 2_ASS M Mauricio Coelho Silva Pena 6_CBF-2 35 Porto Alegre RS 30/12/85 31

2016 2_ASS M Max Augusto Guimaraes Vioni 7_CBF-3 19 Viamão RS 23/08/84 32

2016 2_ASS M Michael Stanislau 7_CBF-3 17 Montenegro RS 23/03/89 27

2011 2_ASS M Rafael da Silva Alves 4_ASP 2 Porto Alegre RS 07/10/82 34

2016 2_ASS M Tiago Augusto Kappes Diel 7_CBF-3 18 Ivoti RS 27/12/85 31

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152 153

2012 1_ARB M Braulio Da Silva Machado 4_ASP 4 Imbiutuba SC 18/05/79 37

2004 1_ARB M Celio Amorim 3_ESP 7 Itajaí SC 08/02/79 37

2015 1_ARB M Edson Da Silva 6_CBF-2 76 Itajaí SC 09/01/84 32

2010 1_ARB M Eduardo Cordeiro Guimaraes 6_CBF-2 27 Balneário SC 23/03/81 35

2009 1_ARB M Evandro Tiago Bender 6_CBF-2 30 Chapecó SC 09/07/82 34

1994 1_ARB M Heber Roberto Lopes 1_FIFA 6 Itapema SC 13/07/72 44

2016 1_ARB M Marcus De Souza 7_CBF-3 14 Itajaí SC 20/12/79 37

2012 1_ARB M Rodrigo D Alonso Ferreira 5_CBF-1 5 Picarras SC 01/12/82 34

2011 1_ARB M Ronan Marques Da Rosa 6_CBF-2 48 Maracaja SC 17/12/82 34

2006 1_ARB M Sandro Meira Ricci 1_FIFA 10 Brasília SC 19/11/74 42

2015 1_ARB M Willian Machado Steffens 6_CBF-2 77 Florianópolis SC 15/05/86 30

2012 2_ASS M Alex dos Santos 5_CBF-1 41 Florianópolis SC 09/04/85 31

1997 2_ASS M Carlos Berkenbrock 2_MAST 2 Itapema SC 13/05/72 44

2014 2_ASS M Carlos Felipe Schimidt 6_CBF-2 64 Imbiutuba SC 09/06/83 33

2015 2_ASS M Clair Dapper 6_CBF-2 96 Joaçaba SC 03/04/84 32

2016 2_ASS M Diego Leonel Felix 7_CBF-3 15 Itajaí SC 19/03/87 29

2012 2_ASS M Eder Alexandre 5_CBF-1 47 Itajaí SC 04/08/83 33

2015 2_ASS M Eli Alves Sviderski 6_CBF-2 90 Itajaí SC 07/09/85 31

2016 2_ASS M Evandro Rodrigo Weber 7_CBF-3 14 Itajaí SC 08/08/88 28

2016 2_ASS M Gianlucca Perrone Vasconcelos 7_CBF-3 13 Itapema SC 06/12/90 26

2010 2_ASS M Helton Nunes 4_ASP 10 Itajaí SC 11/06/86 30

2015 2_ASS M Henrique Neu Ribeiro 6_CBF-2 91 Florianópolis SC 03/02/88 28

2015 2_ASS M Jhonny Barros de Oliveira 6_CBF-2 98 São José SC 17/10/88 28

2011 2_ASS M Jose Roberto Larroyd 6_CBF-2 15 Tubarão SC 25/05/85 31

2001 2_ASS M Kleber Lúcio Gil 1_FIFA 7 Florianópolis SC 05/07/77 39

2016 2_ASS M Mayckon Vieira 7_CBF-3 12 Itajaí SC 24/05/91 25

2010 2_ASS F/M Nadine S. Camara Bastos 1_FIFA 1 Itajaí SC 13/11/82 34

2008 2_ASS F/M Neuza Ines Back 1_FIFA 2 Maravilha SC 11/08/84 32

2001 2_ASS M Rosnei Hoffmann Scherer 5_CBF-1 8 Brusque SC 01/05/73 43

2012 2_ASS M Thiago Americano Labes 5_CBF-1 12 Itajaí SC 06/07/91 25

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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154 155

2007 1_ARB M Cláudio Francisco Lima e Silva 3_ESP 6 Aracajú SE 26/04/80 36

2009 1_ARB M Claudionor dos Santos Junior 6_CBF-2 53 Aracajú SE 09/10/78 38

2016 1_ARB M Diego da Silva 7_CBF-3 36 Aracajú SE 14/01/86 30

2012 1_ARB M Eduardo de Santana Nunes 5_CBF-1 43 Aracajú SE 15/11/79 37

2016 1_ARB M Fabio Augusto Santos Sá Jr. 7_CBF-3 35 Aracajú SE 30/10/86 30

2014 1_ARB M Michael Vinicius Santos Freitas 6_CBF-2 69 Aracajú SE 01/01/85 30

2016-R 1_ARB M Ricardo Aragão Lima de Melo 7_CBF-3 46 Aracajú SE 27/06/87 29

2007 2_ASS M Ailton Farias da Silva 6_CBF-2 12 Aracajú SE 11/11/80 36

2009 2_ASS M Cleriston Clay Barreto Rios 2_MAST 3 Aracajú SE 03/07/79 37

2013 2_ASS M Daniel Vidal Pimentel 6_CBF-2 14 Aracajú SE 20/11/86 30

2012 2_ASS M Eric Nunes Costa 6_CBF-2 28 Aracajú SE 03/12/80 36

2014 2_ASS M Rodrigo Guimarães Pereira 6_CBF-2 58 Aracajú SE 07/09/89 27

2016 2_ASS M Thiago e Reis Albuquerque 7_CBF-3 11 Aracajú SE 19/12/95 21

2014 2_ASS M Wendel Augusto Lino de Jesus Melo 6_CBF-2 41 Aracajú SE 12/05/89 27

2009 2_ASS F/M Vaneide Vieira de Gois 3_ASP 2 Aracajú SE 07/09/78 38

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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156 157

2014 1_ARB M Adriano de Assis Miranda 6_CBF-2 6 Santo André SP 23/11/73 43

2003 1_ARB M Antônio R. Batista do Prado 5_CBF-1 37 Campinas SP 04/06/71 45

2014 1_ARB M Aurélio Santana Martins 5_CBF-1 8 Jacarei SP 26/03/76 40

2016 1_ARB M Douglas Marques Das Flores 7_CBF-3 1 Rancharia SP 22/01/86 30

2011 1_ARB M Flavio Rodrigues de Souza 4_ASP 11 São Paulo SP 29/07/80 36

2016 1_ARB M Ilbert Estevam da Silva 7_CBF-3 4 São Paulo SP 15/05/84 32

2011 1_ARB M José Cláudio Rocha Filho 5_CBF-1 14 Jaú SP 03/04/78 38

2011 1_ARB M Leandro Bizzio Marinho 5_CBF-1 27 Osasco SP 26/09/78 38

2016-R 1_ARB M Leonardo Ferreira Lima 7_CBF-3 2 Ourinhos SP 17/01/86 30

2001 1_ARB M Luiz Flavio de Oliveira 1_FIFA 3 Cruzeiro SP 13/06/77 39

2006 1_ARB M Marcelo Apa Ribeiro de Souza 5_CBF-1 1 São Paulo SP 20/10/72 44

2012 1_ARB M Marcio Henrique de Gois 6_CBF-2 11 Marília SP 03/06/82 34

2016 1_ARB M Rafael Gomes Felix da Silva 7_CBF-3 5 Guarulhos SP 24/11/83 33

2010 1_ARB M Raphael Claus 1_FIFA 8 S. B. do Oeste SP 06/09/79 37

2003 1_ARB M Rodrigo G. Ferreira do Amaral 6_CBF-2 12 José Bonifácio SP 30/11/79 37

2016 1_ARB M Rodrigo Gomes Paes Domingues 7_CBF-3 6 S. J. Dos Campos SP 01/08/83 33

2016 1_ARB M Salim Fende Chaves 7_CBF-3 3 São Paulo SP 04/06/84 32

2012 1_ARB M Thiago Duarte Peixoto 4_ASP 3 São Paulo SP 12/03/79 37

2016 1_ARB M Thiago Luis Scarascati 7_CBF-3 7 Limeira SP 22/12/83 33

2010 1_ARB M Vinicius Furlan 4_ASP 17 S. B. do Oeste SP 15/12/79 37

2015 1_ARB M Vinicius Goncalves Dias Araujo 6_CBF-2 73 Guaratinguetá SP 31/07/82 34

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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158 159

2010 2_ASS M Alberto Poletto Masseira 5_CBF-1 38 Osasco SP 04/03/80 36

2014 2_ASS M Alex Ang Ribeiro 4_ASP 9 Guarulhos SP 08/01/84 32

1999 2_ASS M Anderson José de Moraes Coelho 5_CBF-1 4 São Paulo SP 31/12/74 42

2011 2_ASS M Bruno Salgado Rizo 5_CBF-1 37 São Paulo SP 28/03/88 28

2010 2_ASS M Daniel Luis Marques 6_CBF-2 22 São Paulo SP 06/11/81 35

2011 2_ASS M Daniel Paulo Zioli 4_ASP 6 São Paulo SP 05/06/81 35

2005 2_ASS M Danilo Ricardo Simon Manis 4_ASP 5 Tatuí SP 06/06/81 35

2016 2_ASS M Diogo Correia dos Santos 7_CBF-3 3 São Paulo SP 05/10/85 31

2003 2_ASS M Emerson Augusto de Carvalho 1_FIFA 4 Marília SP 24/06/72 44

2016 2_ASS M Evandro de Melo Lima 7_CBF-3 2 Embu Artes SP 27/10/86 30

2011 2_ASS M Fabio Rogerio Baesteiro 5_CBF-1 10 Piracicaba SP 19/04/81 35

2011 2_ASS M Fabricio Porfirio de Moura 5_CBF-1 49 São Paulo SP 13/05/83 33

2011 2_ASS M Gustavo Rodrigues de Oliveira 5_CBF-1 19 Fco. Morato SP 01/09/87 29

2005 2_ASS M Hermal Brumel Vani 5_CBF-1 3 Juiz de Fora – MG SP 14/11/76 40

2013 2_ASS M Leandro Matos Feitosa 6_CBF-2 21 São Paulo SP 12/11/86 30

2016 2_ASS M Luiz Alberto Andrini Nogueira 7_CBF-3 4 Potim SP 03/05/83 33

2003 2_ASS M Marcelo Carvalho Van Gasse 1_FIFA 3 Juiz de Fora – MG SP 09/03/76 40

1998 2_ASS F/M Marcia Bezerra Lopes Caetano 1-FIFA 3 São Paulo SP 05/09/74 42

2014 2_ASS M Miguel Cataneo Ribeiro Da Costa 4_ASP 13 Jaú SP 28/09/81 35

2016 2_ASS M Patrick Andre Bardauil 7_CBF-3 1 São Paulo SP 24/09/88 28

2011 2_ASS M Ricardo Pavaneli Lanuto 5_CBF-1 30 São Paulo SP 28/07/80 36

2010 2_ASS M Rogerio Pablos Zanardo 4_ASP 1 São Paulo SP 18/03/79 37

2010 2_ASS F/M Tatiane S. S. Camargo 1-FIFA 4 C. Paulista SP 10/02/86 30

2012 2_ASS M Vitor Carmona Metestaine 5_CBF-1 44 São Paulo SP 31/07/81 35

2014 1_ARB M Alisson Sidnei Furtado 5_CBF-1 6 Palmas TO 05/03/87 29

2015 1_ARB M Andre Rodrigo da Rocha 6_CBF-2 78 Palmas TO 19/08/87 29

2005 1_ARB M Janio Pires Gonçalves 6_CBF-2 33 Palmas TO 17/02/73 43

2015 1_ARB M Leandro Cunha de Oliveira 6_CBF-2 80 Miracema TO 25/05/84 32

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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160 161

2014 2_ASS M Cipriano da Silva Sousa 6_CBF-2 80 Guarai TO 13/07/91 25

2005 2_ASS M Fabio Pereira 2_MAST 5 Araguatins TO 15/08/79 37

2014 2_ASS M Fernando Gomes da Silva 6_CBF-2 83 Palmas TO 16/03/86 30

2014 2_ASS M Natal da Silva Ramos Junior 6_CBF-2 40 Paraíso TO 04/11/90 26

2015 2_ASS M Samuel Smith Nobrega Silva 6_CBF-2 101 Araguaina TO 01/04/90 26

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Femininas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

2010 4_ASS F Roseane Amorim da Silva 5_CBF-1 16 Rio Branco AC 02/06/88 28

2016 4_ASS F Veronica do Vale Severino 7_CBF-3 14 Rio Branco AC 11/03/90 26

2012 4_ASS F Raquel Ferreira Barbosa 5_CBF-1 3 Maceió AL 28/09/89 27

2016 4_ASS F Eliane Nogueira dos Santos 7_CBF-3 13 Manaus AM 30/04/83 33

2016 4_ASS F Elivane Trindade da Costa 7_CBF-3 12 Manaus AM 06/06/88 28

2011 4_ASS F Anne Kesy Gomes Sá 3_ASP 3 Manaus AM 02/05/92 24

2015 3_ARB F Patricia Lima Alves 6_CBF-2 4 Santana AP 14/12/94 22

2015 4_ASS F Luana Leticia Silva da Costa 6_CBF-2 10 Macapa AP 02/03/94 22

2015 4_ASS F Marilene Tavares da Matta 6_CBF-2 9 Macapa AP 20/07/84 32

2015 3_ARB F Thayslane de Melo Costa 6_CBF-2 3 Aracajú BA 14/01/88 28

2008 4_ASS F Daniella Coutinho Pinto 4_ESP 3 F. Santana BA 27/05/85 31

2016 4_ASS F Juliana A. Conceicao dos Reis 7_CBF-3 7 V. da Conquista BA 09/09/87 29

2008 4_ASS F Ivania do Nascimento Lopes 5_CBF-1 10 Camaçari BA 12/04/77 39

2007 4_ASS F Carolina Romanholi Melo 4_ESP 2 Maracanau CE 08/11/86 30

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Masculinas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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162 163

2015 4_ASS F Daniela Gomes de Oliveira 6_CBF-2 7 Brasília DF 10/10/93 23

2011 4_ASS F Larissa Gabrielly Ferreira 5_CBF-1 11 Gama DF 17/10/92 24

2011 4_ASS F Francine de Lima Maximiano 5_CBF-1 24 Aracruz ES 07/12/90 26

2006 4_ASS F Katiuscia M. Berger Mendonça 2_MAST 1 Baixo Guandu ES 20/09/77 39

2007 4_ASS F Solange Maria Correa 5_CBF-1 25 Cariacica ES 11/04/72 44

2016-R 3_ARB F Asteline Soares Milles 5_CBF-1 3 São Luis MA 26/07/86 30

2016 4_ASS F/M Adriana Oliveira Carvalho 7_CBF-3 2 Imperatriz MA 23/02/95 21

2016 4_ASS F Wivian Silva Pereira 7_CBF-3 10 Imperatriz MA 08/02/89 27

2016-R 3_ARB F Francielli da Costa Bento 2_MAST 1 Uberaba MG 22/03/91 25

2016 3_ARB F Josiene Dinelle Pereira 7_CBF-3 1 Rio Acima MG 28/07/77 39

2016 4_ASS F Bruna Laura Silva Oliveira 7_CBF-3 3 Belo Horizonte MG 17/03/94 22

2016 4_ASS F Caroline Costa Silva 7_CBF-3 4 Lagoa Santa MG 26/11/82 34

2015 4_ASS F/M Fernanda Nandrea Gomes Antunes 6_CBF-2 3 Belo Horizonte MG 18/07/91 30

2015 4_ASS F Grazielle Maia Santos 6_CBF-2 5 Belo Horizonte MG 07/01/82 34

2004 4_ASS F Janette Mara Arcanjo 2_MAST 3 Belo Horizonte MG 26/07/80 36

2011 4_ASS F/M Helen A. G. Silva Araujo 3_ASP 5 Belo Horizonte MG 18/04/86 36

2014 4_ASS F/M Daiane Caroline Muniz dos Santos 3_ASP 8 Campo Grande MS 25/05/88 34

2012 4_ASS F Eliane Cristina Alves 5_CBF-1 15 Cuiabá MT 31/05/76 40

2014 3_ARB F Elaine da Silva Melo 5_CBF-1 1 Ananindeua PA 15/08/84 32

2016 3_ARB F Lucelia Braga Ferreira 7_CBF-3 2 Benevides PA 07/07/84 32

2007 4_ASS F Arlene Barreto Souza 5_CBF-1 22 Belém PA 10/01/80 36

2012 4_ASS F Barbara Roberta da Costa Loiola 5_CBF-1 17 Belém PA 29/09/90 26

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Femininas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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164 165

2016 3_ARB F Ruthyanna Camila M. D. Silva 7_CBF-3 3 Patos PB 02/08/95 21

2005 4_ASS F Adriana B. Soares Baracho 5_CBF-1 13 Campina Grande PB 01/01/78 38

2016 4_ASS F Flavia Renally Faustino 7_CBF-3 11 Campina Grande PB 05/09/92 24

2007 3_ARB F Ana Karina Marques Valentin 1_FIFA 2 Recife PE 02/07/79 37

2011 4_ASS F Fernanda Colombo Uliana 4_ESP 1 Florianópolis PE 24/04/91 25

2012 4_ASS F Karla Renata Cavalcanti de Santana 5_CBF-1 9 Recife PE 09/06/80 36

2004 4_ASS F Izaura Sousa e Silva 5_CBF-1 20 Teresina PI 04/01/79 37

2007 3_ARB F/M Edina Alves Batista 1_FIFA 3 Goioere PR 10/01/80 36

2007 4_ASS F/M Sandra Maria Dawies 3_ASP 6 Curitiba PR 13/08/73 43

2014 3_ARB F/M Rejane Caetano da Silva 3_ASP 1 Rio de Janeiro RJ 17/04/86 30

2007 3_ARB F Simone Xavier de Paula e Silva 1_FIFA 4 S. J. Meriti RJ 12/06/78 38

2008 4_ASS F Lilian da Silva Fernandes Bruno 2_MAST 2 S. Goncalo RJ 28/04/81 35

2016 4_ASS F Edilene Freire da Silva 7_CBF-3 8 Natal RN 14/04/82 34

2016 4_ASS F Gilvania Dantas da Silva 7_CBF-3 9 Macaiba RN 18/08/77 39

2007 4_ASS F Luciana da Silva 5_CBF-1 23 Parnamirim RN 19/06/84 32

2012 3_ARB F Luzenilda Rodrigues do Nascimento 5_CBF-1 2 Mucajai RR 13/05/82 34

2016 4_ASS F Luiza Naujorks Reis 7_CBF-3 5 Porto Alegre RS 30/05/1988 28

2015 3_ARB F/M Tainan Bordignon Somensi 6_CBF-2 1 Camboriu SC 14/06/94 28

2015 4_ASS F Deise Genoefa Bellaver 6_CBF-2 6 Faxinal Guedes SC 23/06/88 28

2008 4_ASS F Maira Americano Laibes 5_CBF-1 12 Itajaí SC 21/04/88 28

2016 4_ASS F Thanara Prysciila Rosa Spezia 7_CBF-3 6 Itajai SC 22/07/86 30

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Femininas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed. Data Nasc. Id.

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166 167

2011 4_ASS F/M Fernanda F. Lima da Silva 3_ASP 7 Aracajú SE 31/12/92 42

2015 4_ASS F Vanessa Santos Azevedo 6_CBF-2 8 Aracajú SE 08/11/91 25

2015 3_ARB F Adeli Mara Monteiro 6_CBF-2 2 Pindamonhagaba SP 17/12/85 31

2011 3_ARB F/M Katiuscia da Mota Lima 3_ASP 3 S. J. R. Preto SP 02/05/81 35

2007 3_ARB F Regildenia de Holanda Moura 1_FIFA 1 S. B. Campo SP 08/02/74 42

2015 4_ASS F Fabrini Bevilaqua Costa 6_CBF-2 4 Pindamonhagaba SP 15/05/86 30

2016 4_ASS F/M Leandra Aires Cossette 7_CBF-3 1 Pindamonhangaba SP 07/11/80 36

2011 4_ASS F Marcela de Almeida Silva 5_CBF-1 5 Porto Feliz SP 03/02/82 34

2007 4_ASS F Patricia Carla de Oliveira 5_CBF-1 7 Cruzeiro SP 10/12/81 35

2011 4_ASS F Renata Ruel Xavier de Brito 5_CBF-1 1 São Paulo SP 12/12/78 38

2007 4_ASS F Alvani Brito Nunes 5_CBF-1 18 Palmas TO 06/03/81 35

Ing. Função Sexo Assessores 2016 Ind. N. Reside em UF. Data Nasc. Id.

2014 6_OBS M Josemir Raulino de Amorim FED 1 Rio Branco AC 04/05/68 48

2008 6_OBS M Alton Olimpio da Silva FED 2 Maceió AL 09/02/72 44

2008 6_OBS M Hercules Martins FED 3 Maceió AL 04/03/66 50

2016 6_OBS M José Elias dos Santos Filho FED 4 Maceió AL 14/04/65 51

2015 6_OBS M Luiz Claudio Rodrigues da Costa FED 5 Manaus AM 20/05/68 48

2006 6_OBS M José R. Moreira da Rocha (L) FED 6 Manaus AM 26/03/50 66

2006 6_OBS M Raimundo Nonato da Silva FED 7 Manaus AM 16/06/51 65

2011 6_OBS M Vladimir Pessoa Bastos FED 8 Manaus AM 13/07/49 67

2006 6_OBS M Carlos A. de Almeida Lima FED 9 Macapá AP 27/05/53 63

2007 6_OBS M Carlos G. Oliveira de Melo FED 10 Macapá AP 28/12/51 65

2015 6_OBS M Elivaldo Cassio dos Santos FED 11 Macapá AP 10/07/75 41

Ing. Função Sexo Renaf para Competições Femininas – 2016 Categoria Cn. Reside em Fed Data Nasc. Id.

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168 169

2016 6_OBS M Carlos Alberto de Souza Vilanova FED 12 Salvador BA 31/03/71 45

2011 6_OBS M Kleber Moradillo da Silva FED 13 Salvador BA 11/10/64 52

2016 6_OBS M Paulo Henrique Rocha Guimaraes FED 14 Salvador BA 31/08/1965 51

2015 6_OBS M Tania Regina Magalhaes Saldanha FED 15 Salvador BA 29/03/60 56

2016 6_OBS M Vidal Cordeiro Lopes FED 16 Salvador BA 03/04/1973 43

2008 6_OBS M Paulo C. Bandeira de Souza FED 17 Salvador BA 04/08/47 69

2011 6_OBS M Francisco Hilton A. Alcantara FED 18 Fortaleza CE 23/07/48 68

2009 6_OBS M Milton Otaviano dos Santos FED 19 Fortaleza CE 16/12/63 53

2014 6_OBS M Paulo Silvio dos Santos FED 20 Fortaleza CE 14/05/71 45

2016 6_OBS M Francisco José Soares de Souza FED 21 Fortaleza CE 21/04/62 54

2007 6_OBS M Jamir Carlos Garcez FED 22 Brasília DF 04/12/61 55

2016 6_OBS M Marrubson Melo Freitas FED 23 Brasília DF 21/02/75 41

2011 6_OBS M Raimundo Nonato Lopo Abreu FED 24 Brasília DF 23/11/66 50

2015 6_OBS M Rodrigo Paulino de Souza FED 25 Sobradinho DF 17/08/74 42

2015 6_OBS M Gelson Pimentel Rodrigues FED 26 Serra ES 22/11/70 46

2009 6_OBS M José Tarcilio Coelho FED 27 Vitória ES 19/03/58 58

2006 6_OBS M Maurilio Xavier Teixeira FED 28 Vila Velha ES 19/04/51 65

2016 6_OBS M Wilson Marcelino Dias FED 29 Serra ES 18/08/51 65

2013 6_OBS M Cleiber Elias Leite FED 30 Goiânia GO 10/03/70 46

2014 6_OBS M Julio Cesar Mota Fernandes FED 31 Goiânia GO 20/02/63 53

2006 6_OBS M Vicente de Paula da Silva Moraes FED 32 Goiânia GO 20/01/57 59

2006 6_OBS M Urias C. Alves Junior FED 33 Goiânia GO 09/01/26 -10

2012 6_OBS M Marcelo Bispo Nunes Filho FED 34 São Luis MA 02/10/61 55

2014 6_OBS M Raimundo B. Simas Junior FED 35 São Luis MA 09/09/67 49

2008 6_OBS M Renato Rodrigues da Silva FED 36 São Luis MA 03/01/39 77

Ing. Função Sexo Assessores 2016 Ind. N. Reside em UF. Data Nasc. Id.

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170 171

2014 6_OBS M Alício Pena Junior FED 37 Araguari MG 01/02/68 48

2006 6_OBS M Angelo Antonio Ferrari FED 38 P. de Caldas MG 03/03/44 72

2015 6_OBS M Giuliano Bozzano FED 39 Belo Horizonte MG 14/07/77 39

2016 6_OBS M Guido Victorio Beck FED 40 Belo Horizonte MG 17/12/57 59

2016 6_OBS M Joel Tolentino da Mata Junior FED 41 Belo Horizonte MG 11/09/72 44

2011 6_OBS M Juliano Lopes Lobato FED 42 Belo Horizonte MG 04/06/72 44

2013 6_OBS M Rogerio Pereira da Costa FED 43 Belo Horizonte MG 09/09/66 50

2006 6_OBS M Antônio Flavio Alves FED 44 Campo Grande MS 08/03/57 59

2013 6_OBS M Getulio Barbosa Souza Junior FED 45 Campo Grande MS 09/06/56 60

2011 6_OBS M Manoel Paixão dos Santos FED 46 Campo Grande MS 16/04/65 51

2014 6_OBS M Paulo Cesar P. de Freitas FED 47 Campo Grande MS 22/03/63 53

2012 6_OBS M Edilson Ramos da Mata FED 48 Cuiabá MT 11/04/65 51

2015 6_OBS M Lincoln Ribeiro Taques FED 49 Cuiabá MT 16/05/69 47

2012 6_OBS M Rilmar Ribeiro Primo FED 50 Cuiabá MT 21/07/63 53

2013 6_OBS M Ronnie Peterson Dias da Silva FED 51 Cuiabá MT 01/09/73 43

2011 6_OBS M Fernando J. Castro Rodrigues FED 52 Belém PA 28/03/66 50

2010 6_OBS M José G. Guilhermino de Abreu FED 53 Belém PA 03/07/64 52

2010 6_OBS M Olivaldo da Silva Moraes FED 54 Belém PA 20/05/62 54

2016-R 6_OBS M Paulo Cesar da Rocha Romano FED 55 Belém PA 28/01/66 50

2006 6_OBS M João Bosco Honorato FED 56 João Pessoa PB 28/01/54 62

2015 6_OBS M José R. Albuquerque Soares FED 57 João Pessoa PB 03/10/69 47

2015 6_OBS M Severino José de Lemos FED 58 João Pessoa PB 14/05/69 47

Ing. Função Sexo Assessores 2016 Ind. N. Reside em UF. Data Nasc. Id.

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172 173

2016 6_OBS M Albino de Andrade Albert Jr. FED 59 Recife PE 08/08/70 46

2016 6_OBS M Claudio Luciano Mercante Pessoa Jr. FED 60 Olinda PE 19/02/76 40

2016 6_OBS M Elan Vieira de Souza FED 61 Olinda PE 15/11/70 46

2012 6_OBS M Erich Bandeira FED 62 Olinda PE 21/05/66 50

2006 6_OBS M Francisco Domingos da Silva FED 63 Olinda PE 08/08/47 69

2012 6_OBS M Salmo Valentim FED 64 Paulista PE 03/05/70 46

2013 6_OBS M Ubirajara Ferraz Jota FED 65 Recife PE 11/04/67 49

2015 6_OBS M Afonso Amorim de Sousa FED 66 Teresina PI 02/08/65 51

2015 6_OBS M Carlos Lustosa Filho FED 67 Teresina PI 30/06/63 53

2006 6_OBS M José Steifel de Araújo Silva FED 68 Teresina PI 19/11/60 56

2006 6_OBS M Afonso Vitor de Oliveira FED 69 Londrina PR 18/04/42 74

2012 6_OBS M Anderson Carlos Gonçalves FED 70 Curitiba PR 04/06/73 43

2012 6_OBS M Faustino Vicente Lopes FED 71 Maringá PR 08/11/61 55

2010 6_OBS M Helio Henrique de Camargo FED 72 Londrina PR 06/10/64 52

2016 6_OBS M Luiz Alberto Alves de Abreu FED 74 Curitiba PR 26/06/74 42

2016 6_OBS M Claudio José de Oliveira Soares FED 75 Rio de Janeiro RJ 28/03/85 31

2015 6_OBS M Edilson Soares da Silva FED 76 São Goncalo RJ 17/09/62 54

2014 6_OBS M Hilton Moutinho Rodrigues FED 77 Rio de Janeiro RJ 30/12/68

2006 6_OBS M João José da Silva Loureiro FED 78 Rio de Janeiro RJ 12/09/46 70

2016 6_OBS M Jorge Luis Campos Roxo FED 79 Rio de Janeiro RJ 28/04/67 49

2006 6_OBS M José Carlos Santiago FED 80 Rio de Janeiro RJ 10/12/54 62

2006 6_OBS M Messias José Pereira FED 81 Niterói RJ 28/08/49 67

2006 6_OBS M Sergio Oliveira Santos FED 82 Rio de Janeiro RJ 21/11/61 55

2016 6_OBS F Aldeilma Luzia da Silva FED 83 Natal RN 28/12/70 46

2010 6_OBS M Arnaldo Andrade Carvalho FED 84 Natal RN 06/02/52 64

2008 6_OBS M José Nilman de Lima FED 85 Natal RN 07/02/59 57

2006 6_OBS M Reinaldo Gomes de Paula FED 86 Natal RN 17/12/46 70

Ing. Função Sexo Assessores 2016 Ind. N. Reside em UF. Data Nasc. Id.

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174 175

2016 6_OBS F Almir Belarmino Caetano FED 87 Porto Velho RO 25/03/64 52

2015 6_OBS M Arnoldo Vasconcelos Figarela FED 88 Porto Velho RO 13/07/69 47

2015 6_OBS M Leandro dos Santos Bratti FED 89 Porto Velho RO 21/09/81 35

2006 6_OBS M Cloves Campos Rates FED 90 Boa Vista RR 08/04/47 69

2015 6_OBS M Gean Carlos Menezes de Oliveira FED 91 Boa Vista RR 16/09/68 48

2011 6_OBS M Alexandre L Barreto FED 92 Porto Alegre RS 29/07/66 50

2008 6_OBS M Flavio Pinheiro de Abreu FED 93 Porto Alegre RS 15/06/55 61

2006 6_OBS M José Mocellin FED 94 Porto Alegre RS 19/03/49 67

2006 6_OBS M Leonel Antônio Pandolfo FED 95 Porto Alegre RS 04/01/45 71

2013 6_OBS M Claudemir Mafessoni FED 96 Chapecó SC 24/11/66 50

2014 6_OBS M Eberval Lodetti FED 97 Criciúma SC 25/10/68 48

2014 6_OBS M Luis Carlos Espindola Goncalves FED 98 Florianópolis SC 07/03/49 65

2016 6_OBS M Sandro Luis Mattos FED 99 Camboriú SC 26/02/70 46

2014 6_OBS M Fernando Lopes FED 100 Itajaí SC 14/10/65 51

2012 6_OBS M Marco Antônio Martins FED 101 Florianópolis SC 23/11/66 50

2012 6_OBS M Vayran da Silva Rosa FED 102 Florianópolis SC 13/04/60 56

2016 6_OBS M Edmo Oliveira Santos FED 103 Aracajú SE 22/05/68 48

2016 6_OBS M Mario Sergio da Silva Bancilon FED 104 Aracajú SE 02/01/69 47

2016 6_OBS M Raniel de Jesus Pereira FED 105 Aracajú SE 08/01/63 53

2016 6_OBS M Ivaney Alves de Lima FED 106 Aracajú SE 10/05/71 45

Ing. Função Sexo Assessores 2016 Ind. N. Reside em UF. Data Nasc. Id.

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176 177

2006 6_OBS M Almir Alves de Mello FED 106 Guarulhos SP 27/06/54 62

2006 6_OBS M Carlos Donizeti Pianosqui FED 107 Taboão SP 04/10/58 58

2006 6_OBS M Dionisio Roberto Domingos FED 108 Guaratingueta SP 09/10/58 58

2011 6_OBS M Ednilson Corona FED 109 Iguape SP 04/02/65 51

2011 6_OBS M Gilberto Corrale FED 110 Ribeirão Preto SP 16/01/66 50

2016 6_OBS M José Henrique de Carvalho FED 111 Americanda SP 13/03/74 42

2016 6_OBS M Marcio Luiz Augusto FED 112 Bauru SP 03/08/69 47

2006 6_OBS M Marcio Verri Brandão FED 113 São Paulo SP 29/11/61 55

2016 6_OBS M Mario Nogueira da Cruz FED 114 São Paulo SP 17/03/66 50

2006 6_OBS M Roberto Perassi FED 115 São Paulo SP 14/02/62 54

2008 6_OBS F Silvia Regina de Oliveira FED 116 S. C. do Sul SP 19/04/64 52

2016 6_OBS M Silvio Cesar de Lima FED 117 São Paulo SP 01/08/71 45

2013 6_OBS M Antônio F. Sousa Parreão FED 118 Porto Nac. TO 30/11/66 50

2014 6_OBS M Edilson Frasão Pereira FED 119 Palmas TO 07/12/68 48

Ing. Função Sexo Assessores 2016 Ind. N. Reside em UF. Data Nasc. Id.

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equipe técnica e aDMiniStRatiVa

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