manual das denominações comuns brasileiras - anvisa

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Volume 2013 16 Organizadores Lauro D. Moretto Rosana Mastelaro MDCB Manual das Denominações Comuns Brasileiras

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  • Volume201316OrganizadoresLauro D. MorettoRosana Mastelaro

    MDCB

    Manual das DenominaesComuns Brasileiras

  • Volume201316OrganizadoresLauro D. MorettoRosana Mastelaro

    MDCB

    Manual das DenominaesComuns Brasileiras

  • Copyright 2013 Agncia Nacional de Vigilncia SanitriaTodos os direitos reservados. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    MDCB : Manual das Denominaes Comuns Brasileiras / coordenadores Lauro D. Moretto, Rosana Mastelaro. -- So Paulo : SINDUSFARMA, 2013. -- (Manuais SINDUSFARMA ; v. 16)

    1. Medicamentos - Brasil - Nomenclatura I. Moretto, Lauro D.. II. Mastelaro, Rosana. III. Srie.

    CDD-615.101413-03273 NLM-QV-704

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. DCB : Denominaes Comuns Brasileiras : Cincias farmacuticas 615.1014 2. Frmacos ou medicamentos : Denominaes Comuns Brasileiras : Nomenclatura : Cincias farmacuticas 615.1014 3. frmacos ou medicamentos : denominaes comuns brasileiras : Nomenclatura : Cincias farmacuticas QV-704

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    O SINDUSFARMA Sindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo elaborou este livro, MDCB Manual das Denominaes Comuns Brasileiras, em conjunto com a ANVISA contendo, na ntegra, os textos das Resolues RDC n 63, de 28 de dezembro de 2012 e RDC n 64, de 28 de dezembro de 2012 que, respectivamente, definem os critrios de nomenclatura e a relao atualizada das Denominaes Comuns Brasileiras vigentes.

    Este compndio tem por escopo facilitar a consulta e utilizao das DCBs, em complemento verso eletrnica disponibilizada pela ANVISA.

    Com isso o SINDUSFARMA, coerente com a sua poltica de prover atualizao dos temas tcnico-regulatrios, edita este manual e o coloca disposio dos profissionais do quadro associativo e do corpo de funcionrios da ANVISA que atuam em reas farmacuticas.

    Esta iniciativa do SINDUSFARMA, acordada com a Diretoria Colegiada da ANVISA, vem reforar o objetivo destas instituies na organizao e divulgao da regulamentao pertinente ao setor industrial farmacutico.

    O livro MDCB representa mais uma importante contribuio do SINDUSFARMA aos seus associados, que se incorpora e amplia sua coletnea tcnico-regulatria.

    So Paulo, maio de 2013.

    Nelson A. Mussolini Lauro D. Moretto

    Presidente Executivo Vice Presidente Executivo

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    Sindusfarma

    Presidente da RepblicaDilma Vana Rousseff

    Ministro de Estado da SadeAlexandre Rocha Santos Padilha

    Diretor-Presidente Dirceu Brs Aparecido Barbano

    Diretores Jaime Csar de Moura Oliveira Jos Agenor lvares da Silva

    Adjuntos de DiretoresLuiz Roberto da Silva KlassmannNeilton Araujo de OliveiraLuciana Shimizu Takara

    Presidente da Farmacopeia BrasileiraGerson Antnio Pianetti

    Coordenao da Farmacopeia Brasileira - COFARMnica da Luz Carvalho Soares - CoordenadoraAndrea Rezende OliveiraJaimara Azevedo OliveiraSilvnia Vaz de Melo MattosLuana Martins da Luz SecretriaWashington Ferreira - Secretrio

    Brasil. Manual das Denominaes Comuns Brasileiras - DCB, Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. Braslia: Anvisa, 2013

    Elaborao e edio:Agncia Nacional de Vigilncia SanitriaSIA Trecho 5, rea Especial 57, Lote 20071205-050 Braslia DFTel.: +55 (61) 3462-4123Home page: http://www.anvisa.gov.br/farmacopeiabrasileira/index.htm

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    SUMRIOPrefcio ................................................................................................7Histrico...............................................................................................8Apresentao ...................................................................................... 11Comisso da Farmacopeia Brasileira - CFB .............................................. 13Comits tcnicos temticos da Comisso da Farmacopeia Brasileira relacionados com esta edio do MDCB .................................................. 15Colaboradores das listas de DCB ............................................................ 19Definies .......................................................................................... 20Abreviaturas ....................................................................................... 22

    A. REGRAS DE NOMENCLATURA DAS DCB, TRADUO DE NOMES E ABREVIATURA DE GRUPOS QUMICOS RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC N 63, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012. .................................................................. 23

    CAPTULO I DAS DISPOSIES INICIAIS ....................................................... 23

    CAPTULO II DAS DISPOSIES GERAIS ......................................................... 23

    CAPTULO III DAS REGRAS DE NOMENCLATURA DE DCB ..................................... 24

    Seo I - Dos Fundamentos Gerais .................................................... 24Seo II - Dos Fundamentos Especficos ............................................ 25

    Subseo I - Dos Insumos Farmacuticos ..................................... 25

    Subseo II - Dos soros hiperimunes heterlogos e vacinas ............ 27

    Subseo III - Dos Radiofrmacos ............................................... 30

    Subseo IV - Das Plantas Medicinais ........................................... 30

    Subseo V - Das Substncias Homeopticas ................................ 30

    Seo III - Das Regras para a Traduo de Nomes de Insumos do Ingls para o Portugus e de Utilizao de Radicais e Abreviaturas de Grupos Qumicos ....................................................................................... 31CAPTULO IV

    DA OFICIALIZAO DAS DCB ...................................................... 31

    CAPTULO V DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS ................................. 32

    INSTRUO NORMATIVA N 5, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 - Dispe sobre os procedimentos para solicitar a incluso, alterao ou excluso de Denominaes Comuns Brasileiras DCB ............................................... 33ANEXOS ............................................................................................. 36Anexo 1 Identificadores das referncias bibliogrficas utilizadas na definio das DCB .....37

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    Sindusfarma

    Anexo 2 Regras para a traduo de nomes de insumos do ingls para o portugus ... 38Anexo 3 Regras de utilizao de Radicais e Abreviaturas de Grupos Qumicos ........... 43

    A.3.1 Relao de Radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicos .. 43A.3.2 Abreviatura de Grupos Qumicos ............................................... 56

    Anexo 4 - MODELO DE FORMULRIO ...................................................... 61A.4.1 MODELO DO FORMULRIO PARA SOLICITAO DE DCB (ANEXO I

    DA IN N 5/1012) ...................................................................... 61

    A.4.2 INSTRUES PARA O PREENCHIMENTO DO FORMULRIO PARA SOLICITAO, ALTERAO E EXCLUSO DE DCB............................ 62

    ANEXO 5 - LISTAS DAS DCB ................................................................. 65INSUMOS FARMACUTICOS

    INDEXAO POR NOME ............................................................... 65

    INSUMOS FARMACUTICOS INDEXAO POR NMERO DCB .................................................. 217

    BIOLGICOS INDEXAO POR NOME ............................................................. 368

    BIOLGICOS INDEXAO POR NMERO DCB .................................................. 372

    RADIOFRMACOS INDEXAO POR NOME ............................................................. 377

    RADIOFRMACOS INDEXAO POR NMERO DCB .................................................. 382

    PLANTAS MEDICINAIS INDEXAO POR NOME ............................................................. 387

    PLANTAS MEDICINAIS INDEXAO POR NMERO DCB .................................................. 391

    SUBSTNCIAS HOMEOPTICAS INDEXAO POR NOME ............................................................. 395

    SUBSTNCIAS HOMEOPTICAS INDEXAO POR NMERO DCB .................................................. 404

    LISTA INDENTADA CLASSIFICAO PELAS BASES QUMICAS E BIOLGICAS .............. 413

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    Prefcio

    A atual Comisso da Farmacopeia Brasileira CFB teve como meta entregar sociedade as verses revisadas da Farmacopeia Brasileira e seus componentes. Foram, ento, aprovados pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA a quinta edio da Farmacopeia Brasileira, a terceira edio da Farmacopeia Homeoptica Brasileira, o Formulrio Fitoterpico da Farmacopeia Brasileira, a segunda edio do Formulrio Nacional da Farmacopeia Brasileira, as substncias qumicas de referncia e o Manual de Redao de Monografias.

    O Manual das Denominaes Comuns Brasileiras MDCB encerra o ciclo dos componentes e cumpre o importante papel de ser o documento oficial para o estabelecimento e a padronizao de regras de nomenclatura e traduo de termos relacionados a substncias de interesse farmacutico, empregadas em processos e materiais de divulgao, didtico, tcnico e cientfico no Pas.

    As DCB so fundamentais para dar suporte poltica nacional de medicamentos genricos e garantir a sua utilizao em reas de registro de medicamentos na Anvisa, em licitaes, em manipulao de medicamentos, no rastreamento de insumos, na prescrio mdica, em legislaes e em qualquer outra forma de pesquisa cientfica ou de trabalho na qual venha a ser til.

    A atual lista elenca 10.780 denominaes genricas, de domnio pblico, visando proporcionar informaes unificadas, simples e concisas para os profissionais da rea da sade e a sociedade em geral.

    Esse o fruto de um exaustivo trabalho executado pelo Comit Tcnico Temtico DCB, constitudo por abnegados e competentes profissionais, unidos em prol de um mesmo propsito. Participaram representantes das Universidades Brasileiras, dos principais rgos de Classe, profissionais do setor privado ligados rea farmacutica e de representante da Anvisa.

    A publicao deste Manual complementa o arcabouo atual das obras da Farmacopeia Brasileira e visa ser utilizado como guia para consultas e instrumento educativo na nomenclatura de substncias farmacuticas. Sua edio em formato impresso somente foi possvel com o apoio abnegvel do Sindusfarma, durante todo o desenvolvimento do trabalho, que culminou na editorao do livro.

    A CFB reconhece o trabalho e parabeniza aos membros do CTT DCB, Anvisa, ao Sindusfarma, na pessoa do Dr. Lauro Moretto e queles que, direta ou indiretamente, contriburam para mais essa obra.

    Esta obra vem fortalecer o rol de publicaes da Farmacopeia Brasileira, que disponibiliza classe farmacutica, sociedade organizada e demais entidades pblicas, informao, conhecimento e transparncia. Fica o convite para conhec-la!

    Gerson Antnio PianettiPresidente da CFB

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    Sindusfarma

    Histrico

    No Brasil, a identificao de substncias farmacuticas por um nome genrico, de uso pblico e reconhecimento nacional determinada pelo Comit Tcnico Temtico Denominaes Comuns Brasileiras da Farmacopeia Brasileira, conforme as regras de nomenclatura estabelecidas e aprovadas pelo rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria, a Anvisa.

    Como de conhecimento geral, os insumos farmacuticos ativos - IFA utilizados na teraputica humana so praticamente os mesmos em todos os pases, podendo receber codificao e designao diferentes, de acordo com critrios locais ou regionais. Para evitar os problemas decorrentes da falta de uniformidade de nomenclatura, o que induz a erros, duplicidade de produtos e dificuldades de caracterizar os IFA, a Organizao Mundial da Sade OMS estabeleceu, em 1950, as regras para a elaborao das Denominaes Comuns Internacionais DCI.

    No Brasil as Denominaes Comuns Brasileiras - DCB tm um histrico relativamente recente, tendo sido preconizadas h cerca de trs dcadas, acompanhando as iniciativas da OMS. Os primrdios dos trabalhos se iniciaram com o Professor Andrejus Korolkovas, em 1970, que j preconizava a necessidade de padronizao dos nomes dos componentes ativos de medicamentos comercializados no Brasil. Naquela oportunidade, o Pas convivia com critrios ambguos para designar os princpios ativos de medicamentos. Era normal e aceito que as empresas adotassem nomenclaturas prprias para seus IFA, co-existindo no mercado vrios medicamentos com o mesmo princpio ativo, porm grafados com diferentes nomes.

    Uma meno nomenclatura de frmacos ocorreu em 1963, por meio Decreto n 52.471/1963 (DOU 17/09/1963), que criava o Grupo Executivo da Indstria Qumico-Farmacutica Geifar. Entre suas competncias estava promover ... estudos sobre nomenclatura, classificao, padronizao de produtos qumico-farmacuticos, .... O Decreto n 53.612/1964 editava o resultado do trabalho: aprova (a primeira) relao (brasileira) de medicamentos essenciais.

    A primeira iniciativa oficial de padronizar a denominao de IFA no Brasil foi desencadeada pelo Ministrio da Sade, em 1981, com a Portaria 008/SNVS-MS, de 16/08/81. Para atender demanda da ento Secretaria Nacional de Vigilncia Sanitria, dirigida pelo Prof. Antnio Carlos Zanini, foi aprovada a primeira lista brasileira de nomes genricos de frmacos e tambm a poltica de identificar com preciso os frmacos mais utilizados no pas. Ainda em 1981 foi divulgada a primeira relao de nomes padronizados, sendo designado o Prof. Andrejus Korolkovas para coordenar a elaborao de novas listas e atualizaes de nomes, contando com uma equipe constituda pelas Profs Elizabeth Igne Ferreira e Elsa Anders Saad. Naquela oportunidade foi elaborado um cadastro de todos os medicamentos registrados e comercializados, bem como estabelecidos formulrios para o registro de medicamentos, onde a padronizao dos nomes dos insumos farmacuticos ativos era um pressuposto fundamental.

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    Somente a partir de 1983 a adoo dos nomes padronizados passou a vigorar no Brasil com os critrios de nomenclatura propostos pelo Prof. Korolkovas. A Portaria Interministerial 01/MS/MIC/MPAS, de 06/09/83, denominou como DCB - Denominao Comum Brasileira, semelhana da DCI, os nomes desta lista.

    Aps a padronizao da nomenclatura de IFA e implantao das DCB no Brasil, como requisito legal preconizado pela Lei n 6.360 de 1976, foi possvel tornar obrigatria a utilizao de DCB em dossis de registro de medicamentos, rotulagem, textos de propaganda, processos de licitao, documentos relativos produo e comercializao nacional e internacional de IFA, atos regulatrios e em publicaes cientficas, o que facilita a identificao correta dos insumos e seu rastreamento, e o atendimento s prescries mdicas.

    A partir da o pas passa por profundas transformaes polticas, sociais e econmicas, com o fim do governo militar, a nova Constituio Federal, de 1988, criando o Sistema nico de Sade, as Leis Orgnicas da Sade, 8080 e 8142, ambas de 1990. Neste contexto, o Decreto 793/1993 foi importante tentativa de adoo, no Brasil, dos medicamentos genricos. A Portaria n 971 do Ministrio da Sade, de 10 de agosto de 1993 - DOU de 13/08/1993, Seo I, pgs. 11745-77, publicou a segunda relao de Denominaes Comuns Brasileiras - DCB. Portanto, entre a oficializao do uso de nomenclatura padronizada por nomes designados como genricos e a publicao das DCB oficiais, se passaram mais de dez anos.

    A lista de 1993 foi revisada e atualizada, dando origem a uma nova portaria do Ministrio da Sade (Portaria n 1.179 de 17 de junho de 1996), ainda vinculada ao Decreto 793/1993, que disciplinava o uso de nomes comerciais, marcas e nomes de princpios ativos em medicamentos, marcando definitivamente o uso das DCB no Brasil.

    Aps 1996, e mais intensamente com a criao da Anvisa, em 1999, e, em seguida, com a promulgao da lei conhecida como a Lei dos Medicamentos Genricos, houve um impulso definitivo, entre outros aspectos, na atualizao contnua das DCB, para atender necessidade de introduzir os genricos no pas, como forma de baratear o custo, aumentar o acesso e promover o uso racional de medicamentos. As DCB passaram a fazer parte efetiva das atribuies da Sub-Comisso de Denominaes Comuns Brasileiras, j sob a coordenao do Prof. Aulus Conrado Basile, da Comisso Permanente de Reviso da Farmacopeia Brasileira, tendo sido editadas as RDC n 276/2002, RDC n 268/2003, RDC n 221/2004, RDC 96/2005 e RDC n 111/2005, dentre outras.

    A RDC n 111/2005 introduziu alteraes na codificao das DCB, bem como incorporou o nmero de registro no Chemical Abstracts Service - CAS de cada insumo, o que contribuiu para facilitar a identificao das substncias.

    A edio das DCB publicada pela RDC n 211/2006 trazia como novidade os primeiros nomes de compostos biolgicos. A relao completa j contava com 9.590 nomes. quela poca, a ento Federao Brasileira da Indstria Farmacutica - Febrafarma

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    Sindusfarma

    publicou as edies de 2005 e 2006 em livro, para distribuio entre os diversos associados.

    A vinculao da Farmacopeia Brasileira Anvisa conferiu um carter mais perene ao desenvolvimento das atividades da Comisso da Farmacopeia Brasileira CFB e de seus Comits. O trabalho de revisar e atualizar a lista das DCB foi crescente, apesar das mudanas ocorridas na estrutura da Comisso da Farmacopeia Brasileira, do Comit Tcnico Temtico Denominaes Comuns Brasileiras CTT DCB e no Regimento Interno da Farmacopeia Brasileira, em trs ocasies: 2006, 2010 e 2013.

    Com o projeto de implantao do registro eletrnico na Anvisa intensificaram-se os trabalhos. Houve necessidade de estender o conceito original de DCB de molculas ativas e produtos biolgicos para outros tipos de insumos, como plantas medicinais, substncias homeopticas e radiofrmacos.

    O presente Manual das Denominaes Comuns Brasileiras - MDCB vem consolidar todo o material resultante do extenso trabalho de reviso, incluindo a legislao, as tabelas de traduo de nomes, a relao de referncias consultadas e as listas atualizadas, em distintas formas de indexao, para propiciar o correto emprego e facilitar as consultas pelo usurio.

    Destaca-se a lista ordenada pelas bases das molculas e seus respectivos derivados, que facilita a localizao da substncia e o conhecimento dos diversos sais existentes ou comercializados no Pas.

    Lauro D. Moreto

    Sindusfarma

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    APresentAo

    DCB? Para qu? O medicamento genrico o pice das razes que justificam sua existncia. A nomenclatura genrica de frmacos um dos pilares da poltica de medicamentos genricos, componente das polticas de assistncia farmacutica, de medicamentos, incluindo o uso racional de medicamentos e de apoio s polticas de sade, econmica, industrial e aduaneira.

    Cdigo de pesquisa, nome qumico, cdigo do fabricante, nome de marca, sinnimos e nome genrico so comuns para uma mesma substncia farmacutica. Durante a pesquisa e o desenvolvimento de um frmaco so percorridas vrias etapas e diferentes nomes vo sendo atribudos, em funo da necessidade e do apelo mercadolgico. O nome genrico um instrumento de comunicao tcnico-cientfica, que identifica a substncia de forma inequvoca, porm simples. Quando o medicamento registrado pela Anvisa, ele vem estampado com o nome genrico do frmaco, junto ao nome de marca, seja inovador, protegido por patente, ou similar. Aps o vencimento da patente, entram em cena os medicamentos genricos, que recebem apenas o nome genrico nas embalagens. As prescries com nome genrico fortalecem prescritores e farmacuticos em suas escolhas de tratamento, e auxiliam o paciente, que pode identificar a substncia em outros produtos, o que propicia a concorrncia e, ainda, reduz o risco de erros por sobredosagem, por tratamentos concomitantes com um mesmo frmaco.

    A Organizao Mundial da Sade considera que a prescrio por nome genrico um dos indicadores para avaliar a qualidade da prescrio de medicamentos, pois promove o uso racional, a reduo dos custos dos medicamentos, com consequente melhoria do acesso, da adeso, do respeito ao tratamento, da diminuio dos erros de medicao. Para tanto so adotadas as denominaes comuns internacionais (DCI) para substncias farmacuticas em sete idiomas diferentes, para padronizar uma linguagem comum em todo o mundo, mas at os dias atuais no inclui a lngua portuguesa.

    No Brasil, o conceito das DCI foi internalizado com as DCB. Desde a sua introduo foram constantes as inovaes, como: a criao da Subcomisso DCB da Farmacopeia Brasileira em 2001, denominada hoje como CTT DCB, para tratar deste tema especfico; a adoo oficial de normas para nomenclatura e traduo de nomes de frmacos; a citao da referncia bibliogrfica padro que adota o nome genrico na lngua inglesa ou, preferencialmente, o nmero de registro no CAS Chemical Abstract Service; o formulrio para solicitao de incluso, excluso ou alterao de DCB, pelo qual qualquer pessoa, fsica ou jurdica, pode formalizar um pedido de DCB; mais recentemente, a ampliao do conceito DCB para produtos biolgicos, radiofrmacos, plantas medicinais e substncias homeopticas; o acesso gratuito a todo o material e informaes disponibilizados por meio da pgina da Anvisa/Farmacopeia; e, finalmente, este manual, que representa o consolidado de todo o material, visando a facilitar o manuseio e consulta por qualquer pessoa que o utilize.

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    Sindusfarma

    O MDCB fruto do trabalho do CCT DCB, que revisou as regras de nomenclatura das substncias farmacuticas, reunindo-as em uma nica resoluo. Nesse processo, quase trinta resolues foram revogadas. Tambm foi revisto e simplificado o fluxo de solicitao de DCB, agora com instrumento normativo e procedimentos eletrnicos mais geis. Quanto s DCB, a lista completa atual dispe de 10.780 denominaes genricas.

    Aos doze anos de existncia do CTT DCB, novos desafios se apresentam, podendo-se citar, como exemplo, a edio de normas para nomenclatura de substncias ainda no abrangidas por este instrumento, a incluso de sinnimos e de categorias teraputicas e, qui, a incluso da lngua portuguesa entre as editadas pela DCI/OMS, para a evoluo requerida pela sociedade, sem perda da contnua atualizao das listas.

    Carlos Czar Flores Vidotti

    Coordenador do CTT DCB

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    comisso dA fArmAcoPeiA BrAsileirA - cfB

    PRESIDENTEGERSON ANTNIO PIANETTI

    VICE-PRESIDENTEMIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUE

    MEMBROS

    ADRIANO ANTUNES DE SOUZA ARAJOUniversidade Federal de Sergipe - UFS

    ANA LCIA SANTOS DE MATOS ARAJOMinistrio da Cincia, Tecnologia e Inovao

    CLVIA FERREIRA DUARTE GARROTEUniversidade Federal de Gois - UFG

    EDUARDO CHAVES LEALInstituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade INCQS / FIOCRUZ

    ELFRIDES EVA SCHERMAN SCHAPOVALUniversidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

    RICO MARLON DE MORAES FLORESUniversidade Federal de Santa Maria - UFSM

    GERSON ANTNIO PIANETTIUniversidade Federal de Minas Gerais - UFMG

    JOS CARLOS TAVARES CARVALHOUniversidade Federal do Amap - UNIFAP

    JOS LUIS MIRANDA MALDONADO Conselho Federal de Farmcia - CFF

    KTIA REGINA TORRESMinistrio da Sade - MS

    LAURO DOMINGOS MORETTOSindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo - Sindusfarma

    LEANDRO MACHADO ROCHAUniversidade Federal Fluminense - UFF

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    Sindusfarma

    LUIZ ALBERTO LIRA SOARESUniversidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

    MIRACY MUNIZ DE ALBUQUERQUEUniversidade Federal de Pernambuco - UFPE

    MNICA DA LUZ CARVALHO SOARESAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa

    ONSIMO ZARA PEREIRAAssociao Brasileira da Indstria Farmoqumica e de Insumos Farmacuticos - ABIQUIFI

    SILVANA TERESA LACERDA JALESAssociao dos Laboratrios Farmacuticos Oficiais do Brasil - ALFOB

    VLADI OLGA CONSIGLIERIUniversidade de So Paulo USP

    coordenAo dA fArmAcoPeiA BrAsileirA

    MNICA DA LUZ CARVALHO SOARES - CoodenadoraANDREA REZENDE DE OLIVEIRAJAIMARA AZEVEDO OLIVEIRASILVNIA VAZ DE MELO MATTOS

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    comits tcnicos temticos dA comisso dA fArmAcoPeiA BrAsileirA relAcionAdos com estA edio do mdcB

    denominAes comUns BrAsileirAs

    ctt dcB

    CARLOS CZAR FLORES VIDOTTI CoordenadorCentro Universitrio de Braslia - UniCEUB

    ELFRIEDE MARIANNE BACCHI Ad HocUniversidade de So Paulo USP

    ONSIMO ZARA PEREIRAAssociao Brasileira da Indstria Farmoqumica e de Insumos Farmacuticos ABIQUIFI

    REUS COUTINHO FARIASAssociao da Indstria Farmacutica de Pesquisa - Interfarma

    RICARDO CHIAPPAMinistrio da Sade - MS

    ROBERTO PARISE FILHOUniversidade de So Paulo USP

    ROSANA MIGUEL MESSIAS MASTELAROSindicato da Indstria de Produtos Farmacuticos no Estado de So Paulo Sindusfarma

    SILVNIA VAZ DE MELO MATTOSAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa

    normAtiZAo de teXtos e identidAde VisUAl

    ctt nor

    ANTNIO BASLIO PEREIRA - CoordenadorUniversidade Federal de Minas Gerais - UFMG

    FERNANDO HENRIQUE ANDRADE NOGUEIRAUniversidade Federal de Minas Gerais - UFMG

    ISABELA DA COSTA CSARInstituto de Cincias Farmacuticas de Estudos e Pesquisas ICF

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    Sindusfarma

    JOS ANTNIO DE AQUINO RIBEIROEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria - EMBRAPA

    LAS SANTANA DANTASAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa

    PAULA CRISTINA REZENDE ENASUniversidade Federal de Minas Gerais UFMG

    fArmAcoGnosiA ctt fcG

    AMLIA TERESINHA HENRIQUES - CoordenadoraUniversidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

    ANNY MARGALY MACIEL TRENTINILaboratrio Herbarium

    CID AIMBIR DE MORAES SANTOSUniversidade Federal do Paran - UFPR

    EVELIN ELFRIEDE BALBINOAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa

    JOS ANGELO SILVEIRA ZUANAZZI (Ad hoc)Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS

    LILIAN AULER MENTZUniversidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

    MARIA DAS GRAAS LINS BRANDOUniversidade Federal de Minas Gerais - UFMG

    RODNEY ALEXANDRE FERREIRA RODRIGUESUniversidade Estadual de Campinas - UNICAMP

    TATIANE PEREIRA DE SOUZAUniversidade Federal do Amazonas UFAM

    HomeoPAtiA ctt Hom

    LEANDRO MACHADO ROCHA - CoordenadorUniversidade Federal Fluminense - UFF

    BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA (Ad hoc)Universidade do Vale do Itaja - UNIVALI

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    CARLA HOLANDINO QUARESMAUniversidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

    EZEQUIEL PAULO VIRIATOLaboratrio Homeoptico Almeida Prado Ltda

    FRANCISCO JOS DE FREITASUniversidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

    MARCELO CAMILO MORERAAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa

    MARIA DIANA CERQUEIRA SALESFaculdade Brasileira - UNIVIX

    RICARDO CHIAPPAUnio Educacional do Planalto Central - UNIPLAC

    RINALDO FERREIRAUniversidade do Vale do Itaja UNIVALI

    ProdUtos BiolGicos ctt Bio

    EDUARDO CHAVES LEAL - CoordenadorInstituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade - INCQS / FIOCRUZ

    DANIELA MARRECO CERQUEIRAAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa

    BERNARDO LUIZ MORAES MOREIRAAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria Anvisa. Substituto.

    DARCY AKEMI HOKAMAInstituto de Tecnologia em Imunobiolgicos BioManguinhos FIOCRUZ

    HISAKO GONDO HIGASHIUniversidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho - UNESP

    LILIA RIBEIRO SERDIOInstituto Vital Brazil - IVB

    MARA EL-CORAB MOREIRA DE OLIVEIRAMinistrio da Sade MS

    MARCO ANTONIO STEPHANOUniversidade de So Paulo - USP

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    Sindusfarma

    ORLANDO SILVASerono Produtos Farmacuticos Ltda.

    rAdiofrmAcos ctt rAd

    ELAINE BORTOLETI DE ARAJO - CoordenadoraInstituto de Pesquisas Energticas e Nucleares - IPEN

    ANA MARIA SILVEIRA BRAGHIROLLIInstituto de Engenharia Nuclear - IEN-CNEN

    LUCIANA VALERIA FERRARI MACHADO PORTOAgncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa

    LUIZ CLUDIO MARTINS ALEIXOInstituto de Engenharia Nuclear - IEN-CNEN

    MARYCEL ROSA FELISA FIGOLS DE BARBOSAInstituto de Pesquisas Energticas e Nucleares IPEN

    NEUZA TAEKO OKASAKI FUKUMORIInstituto de Pesquisas Energticas e Nucleares - IPEN

    RAFAEL MADKERadiopharmacus

    SORAYA MARIA ZANDIM MACIEL DIAS FERREIRACentro de Desenvolvimento da tecnologia Nuclear CDTN/CNEN

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    colABorAdores dAs listAs de dcB

    Membros nomeados de comisses, sub-comisses e comits anteriores e atual.

    (Portaria 504, de 05/05/1993), (Portaria 151, de 28/03/2001), (Portaria 684, de 12/12/2002), Portaria 481, de 30/11/2005, Portaria 142, de 26/02/2008, Portaria 1.163, de 05/10/2009, Portaria 724, de 24/04/2013.

    Alade Braga de oliveira de 1993 a 2001Andrejus Korolkovas coordenador de 1981 a 1993Aulus conrado Basille coordenador de 1993 a 2011 carlos czar flores Vidotti de 2002 aos dias atuais. Coordenador desde 2012elfriede marianne Bacchi de 2008 a 2011. Ad Hoc desde 2012elisaldo luiz de Arajo carlini coordenador de 1993 a 2001 elizabeth igne ferreira de 1981 a 2005elsa Anders saad de 1981 a 1993ftima cristiane lopes Goulart farhat de 2001 a 2005Hugo monteiro de 1993 a 2001Jaimara Azevedo oliveira de 2008 a 2009lauro domingos moretto de 2001 a 2008lidiane Bueno de moraes de 2005 a 2008maria Amlia Barata da silveira de 2002 a 2008onsimo zara Pereira - de 2008 aos dias atuaisPaulo chanel deodato de freitas de 2005 a 2011raquel ribeiro Bittencourt de 2001 a 2002regina mayuini Araki de 1993 a 2001renata Aparecida dias de 2005 a 2009renato Balo cordeiro de 1993 a 2001renato Bloca de 1993 a 2001reus coutinho farias de 2012 aos dias atuaisricardo chiappa de 2005 aos dias atuaisroberto Parise filho de 2012 aos dias atuaisrosana miguel messias mastelaro de 2009 aos dias atuaissilvnia Vaz de melo mattos de 2009 aos dias atuais

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    definies

    denominao comum brasileira (DCB): a denominao do frmaco ou princpio farmacologicamente ativo aprovada pelo rgo federal responsvel pela vigilncia sanitria, (Lei n. 9.787/1999; Decreto n. 3.961/2001; Resoluo RDC n. 84/2002). Atualmente, com o advento do registro eletrnico, adquiriu uma concepo mais ampla e inclui tambm a denominao de insumos inativos, soros hiperimunes e vacinas, radiofrmacos, plantas medicinais, substncias homeopticas e biolgicas.

    denominao comum internacional (DCI) ou international nonproprietary names (INN): a denominao do frmaco ou princpio farmacologicamente ativo, de acordo com a Organizao Mundial de Sade OMS (Lei 9787/1999; Decreto n. 3.961/2001; Resoluo RDC n. 84/2002)), que identifica a substncia por um nome genrico, de uso pblico e reconhecimento global. Cada denominao apresenta-se em diversos idiomas, como o latim, espanhol, francs, ingls e russo. A finalidade da Denominao Comum Internacional conseguir uma boa identificao de cada frmaco no mbito mundial. A DCI no tem carter oficial, a menos que a autoridade sanitria de um determinado pas a aceite assim. O pas pode acat-la em sua totalidade ou com certas variaes. As denominaes genricas oficiais nos Estados Unidos, no Reino Unido, no Japo e nos outros pases que reconhecem a Farmacopeia Europeia recebem o nome de USAN, BAN, JAN e Farmacopeia Europeia, respectivamente.

    farmacopeia brasileira (FB): o Cdigo Oficial Farmacutico do Pas, onde se estabelecem, dentre outras coisas, os requisitos mnimos de qualidade para frmacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a sade. Tem por finalidade promover a sade da populao, estabelecendo requisitos de qualidade e segurana dos insumos para a sade, especialmente dos medicamentos, apoiando as aes de regulao sanitria e induzindo ao desenvolvimento cientfico e tecnolgico nacional.

    frmaco: veja insumo farmacutico ativo.

    insumo farmacutico ativo (IFA): uma substncia qumica ativa, frmaco, droga ou matria-prima que tenha propriedades farmacolgicas com finalidade medicamentosa, utilizada para diagnstico, alvio ou tratamento, empregada para modificar ou explorar sistemas fisiolgicos ou estados patolgicos, em benefcio da pessoa na qual se administra.

    marca: elemento que identifica uma srie de produtos de um mesmo fabricante ou que os distinga dos produtos de outros fabricantes, segundo a legislao de propriedade industrial (Decreto N 3.961, de 10 de outubro de 2001).

    medicamento genrico: o medicamento similar a um produto de referncia ou inovador, que pretende ser com esse intercambivel, geralmente produzido aps a expirao ou renncia da proteo patentria ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficcia, segurana e qualidade e denominado pela DCB ou, na sua ausncia, pela DCI (Lei 9787/1999).

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    nmero cAs: o nmero de registro o cdigo emitido pelo Chemical Abstracts Service CAS, da American Chemical Society, designado para identificar cada substncia qumica. formado por um conjunto de trs grupos de nmeros, sendo os dois ltimos formados por dois e um algarismo, respectivamente.

    Princpio ativo: veja insumo farmacutico ativo.

    Princpio biolgico ativo: a substncia com efeito farmacolgico para a atividade teraputica pretendida, utilizada na produo de determinado produto biolgico. Substncia de estrutura qumica definida ou no, de origem biolgica, com efeito farmacolgico para a atividade teraputica pretendida, utilizada na produo de determinado produto biolgico.

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    ABreViAtUrAs

    BAN - (British Approved Names). Nome genrico aprovado no Reino Unido pela Comisso da Farmacopeia Britnica e publicado pelo Ministrio da Sade daquele pas. (http://www.pharmacopoeia.org.uk/british.cfm)

    CAS - rgo da Sociedade Americana de Qumica (American Chemical Society ACS)

    DCB Denominao comum brasileira

    DCI - Denominao comum internacional

    FB Farmacopeia Brasileira

    INN International Nonproprietary Names ou DCI

    JAN - Japanese Accepted Names. Nome genrico ou comum aprovado pelo Ministrio da Sade do Japo.

    USAN United States Adopted Names. Nome genrico ou comum adotado nos Estados Unidos, o qual pode ser uma DCI, se recomendado pela OMS. O nome adotado nos Estados Unidos se converte em nome oficial daquele pas, ao introduzir o medicamento na United States Pharmacopeia - USP, no Formulrio Nacional ou na Farmacopeia Homeoptica Americana.

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    A. reGrAs de nomenclAtUrA dAs dcB, trAdUo de nomes e ABreViAtUrA de GrUPos QUmicos resolUo dA diretoriA coleGiAdA rdc n 63, de 28 de deZemBro de 2012.

    Dispe sobre as regras utilizadas para a nomenclatura das Denominaes Comuns Brasileiras - DCB.

    A diretoria colegiada da Agncia nacional de Vigilncia sanitria, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas atualizaes, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2, III e IV, do art. 7 da Lei n. 9.782, de 1999, e o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentao da Agncia, institudo por meio da Portaria n 422, de 16 de abril de 2008, em reunio realizada em 18 de dezembro de 2012, adota a seguinte Resoluo da Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente , determino a sua publicao:

    cAPtUlo i dAs disPosies iniciAis

    Art. 1 O objetivo desta Resoluo estabelecer regras de nomenclatura para padronizar e uniformizar a atribuio e utilizao dos nomes de substncias de interesse para a rea da sade.

    Art. 2 Esta Resoluo se aplica nomenclatura genrica atribuda aos insumos farmacuticos, soros hiperimunes, vacinas, radiofrmacos, plantas medicinais e substncias homeopticas e biolgicas, empregada nos processos de registro, rotulagens, bulas, licitao, importao, exportao, comercializao, propaganda, publicidade, informao, prescrio, dispensao e em materiais de divulgao didtico, tcnico e cientfico no pas.

    cAPtUlo ii dAs disPosies GerAis

    Art. 3 As Denominaes Comuns Brasileiras - DCB so compostas pelo cdigo de cinco dgitos, o nome comum ou genrico adotado e o nmero de registro CAS (Chemical Abstract Service Registry Number) ou, na sua ausncia, a principal referncia cientfica utilizada na definio do nome, de acordo com a relao estabelecida pela Farmacopeia Brasileira.

    Art. 4 obrigatria a utilizao da DCB para nomear, citar ou identificar os produtos, processos e atividades relacionados no art. 2.

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    Pargrafo nico. A obrigatoriedade fica suspensa nos casos definidos pela Comisso da Farmacopeia Brasileira, em que no seja possvel obter uma DCB especfica para a substncia, por ausncia de regras de nomenclatura, enquanto durar a indisponibilidade.

    Art. 5 O Comit Tcnico Temtico Denominao Comum Brasileira da Farmacopeia Brasileira CTT DCB fica designado como responsvel pela anlise e emisso de parecer final acerca das propostas de incluso, alterao ou excluso de nomes, numero de registro no CAS ou referncia bibliogrfica utilizada na lista das DCB.

    Art. 6 Ao CTT DCB atribuda a responsabilidade pela proposio Diretoria da Anvisa de estabelecimento e atualizao de normas para nomenclatura e de traduo das DCB.

    Pargrafo nico. Os outros comits tcnicos temticos da Farmacopeia Brasileira devem colaborar e emitir pareceres nos assuntos inerentes s suas respectivas reas do conhecimento, para o estabelecimento e atualizao de normas de nomenclatura e de traduo das DCB.

    cAPtUlo iii dAs reGrAs de nomenclAtUrA de dcB

    seo i - dos fUndAmentos GerAis

    Art. 7 As regras adotadas para as DCB devem estar em harmonia com as da Organizao Mundial da Sade para as Denominaes Comuns Internacionais DCI ou International Nonproprietary Names INN, e tambm com as seguintes disposies:

    I - a nomenclatura deve obedecer grafia e fontica da lngua portuguesa do Brasil;

    II - o nome comum ou genrico deve ser fontica e ortograficamente distinto de outros j existentes e possuir a grafia mais simples possvel;

    III - vedado o uso do nome comercial, marca de fbrica ou outros nomes de fantasia como DCB;

    IV - devem ser evitados nomes comuns ou genricos que, por ortografia ou fontica induzam alguma sugesto de ordem anatmica, fisiolgica, patolgica, teraputica ou que possam dar margem a confuso com outros;

    V - o uso de nmero ou letra isolados deve ser evitado e, se necessrio, pode ser utilizada letra maiscula;

    1 A atribuio de DCB deve seguir tambm os respectivos fundamentos especficos, de acordo com o tipo de substncia, constantes das Subsees I a V da Seo II do Captulo III.

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    2 No caso de substncias homeopticas, vacinas tradicionais ou suas combinaes, e radiofrmacos, o(s) comit(s) especfico(s) da Farmacopeia Brasileira deve(m) considerar o uso consagrado e avaliar a permanncia da nomenclatura usual, j amplamente aceita, quando da emisso de parecer ao CTT DCB.

    3 Casos no contemplados ou que ocasionem dvidas sero decididos pelo CTT DCB da Farmacopeia Brasileira.

    seo ii - dos fUndAmentos esPecficos

    sUBseo i - dos insUmos fArmAcUticos

    Art. 8 Sem prejuzo do disposto no art. 7, a elaborao da nomenclatura das DCB dos insumos farmacuticos deve obedecer s seguintes regras:

    I - o nome em portugus deve ser uma traduo adequada do nome adotado em ingls (DCI ou INN) pela Organizao Mundial de Sade;

    II - a denominao comum ou genrica brasileira de substncias qumicas deve ser escrita em letras minsculas, exceto no incio de frases, quando a primeira letra maiscula;

    III - o nome comum ou genrico de cada frmaco ou medicamento deve indicar, quando possvel, seu parentesco com outros frmacos ou medicamentos do mesmo grupo farmacolgico qumico de origem, por meio de radicais e/ou afixos;

    IV - quando a substncia for composta de mais de um frmaco, a DCB deve ser iniciada com o nome do frmaco cido, na forma de sal;

    V - a DCB no deve ser composta por nmero e hfen antes do nome da substncia, para indicar o posicionamento de radicais ou grupamentos qumicos na molcula do composto;

    VI - a DCB no deve ser composta por sinais grficos como (+), (-) ou () que expressem a atividade tica da substncia;

    VII - no deve haver espao aps os prefixos utilizados na DCB;

    VIII o uso de hfen deve seguir a norma da lngua portuguesa;

    IX - quando disponvel a informao, estereoismeros dextrgiros, levgiros e misturas racmicas devem ser identificados com as palavras dextro, levo e race, conforme o caso, sem espao ou hfen antes do nome da substncia;

    X - a DCB no deve ser composta por letras, para designar propriedades da molcula, antes do nome da substncia, como: D, DL, H, L, N, O, R, S, d, dl, l, m, o e p;

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    XI - a DCB no deve terminar com consoante muda no final do nome do frmaco ou medicamento;

    XII - nomes em ingls terminados com as consoantes mudas b, c, d, n e t recebem uma vogal para formar a slaba final, conforme regras de traduo da Farmacopeia Brasileira;

    XIII - a classe qumica ou o nome qumico da substncia definem o gnero da DCB, conforme regra e nome adotados pela International Union of Pure and Applied Chemistry IUPAC;

    XIV - na traduo do nome da substncia, a slaba com a letra r de fontica forte forma um dgrafo com rr entre as vogais;

    XV - quando a fontica da slaba for fraca deve-se manter apenas um r entre as vogais;

    XVI - na traduo do nome da substncia, a slaba com a letra s de fontica forte forma um dgrafo com ss entre as vogais; e

    XVII - nos casos em que a letra s tem fontica semelhante da letra z deve-se usar apenas um s entre as vogais.

    1 Na ausncia da DCI, devem ser utilizadas outras fontes oficiais de nomenclatura genrica internacional.

    2 Cabe ao CTT DCB ponderar sobre a manuteno da nomenclatura consagrada pelo uso, hbito ou tradio na lngua portuguesa e decidir os casos em que se aplica.

    Art. 9 Na DCB deve-se empregar a palavra hidratado aps o nome da substncia, quando esta possuir nmero indefinido de molculas de gua de hidratao.

    1 Quando a substncia possuir uma molcula de gua de hidratao em sua estrutura deve-se utilizar o termo monoidratado aps o seu nome.

    2 Deve-se utilizar os prefixos hemi, di, tri, e assim por diante, para designar o grau de hidratao da molcula.

    3 Quando a DCB no mencionar o grau de hidratao da molcula, a substncia anidra.

    Art. 10. A DCB de sais de cidos orgnicos obedece respectiva nomenclatura, com terminao do nome da substncia em -ato, acrescido de espao, da preposio de, de outro espao e do nome do metal que originou o ction.

    Art. 11. Nos casos de frmacos de carter cido cujas formas no ionizadas originais no sejam referenciadas com a palavra cido, no deve ser utilizada a terminao ato, nem a preposio de, ao definir a DCB.

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    Art. 12. As DCB de sais sdicos de cidos e de steres devem conter o nome da substncia, seguido pelo nome do ction com a terminao ico ou ica.

    1 O nmero de moles do ction existente na molcula ser referenciado com o prefixo correspondente, podendo ser di, tri ou tetra.

    2 No caso de a molcula possuir apenas um ction, a DCB segue o disposto no caput e no utiliza o prefixo mono.

    Art. 13. Sempre que aplicveis, devem ser utilizadas as regras dispostas nos artigos 8 ao 12 para nomear os insumos farmacuticos inativos ou excipientes.

    sUBseo ii - dos soros HiPerimUnes HeterloGos e VAcinAs

    Art. 14. A DCB de um soro hiperimune heterlogo ou de uma vacina e a seleo de nomes para estes produtos deve satisfazer aos critrios das DCB e DCI e tambm s seguintes disposies:

    I - a nomenclatura deve obedecer grafia e fontica da lngua portuguesa do Brasil, exceto no caso de alguns soros hiperimunes heterlogos ou vacinas em que o nome principal seja o agente patognico;

    II a DCB no deve terminar em consoante muda no final do nome do produto;

    III - os nomes em ingls terminados com as consoantes mudas, como b, c, d, n e t recebem uma vogal para formar a slaba final;

    IV a DCB deve ser escrita em letras minsculas;

    V - o uso de letra maiscula permitido nos seguintes casos:

    a) no incio de frases; ou

    b) em caso de necessidade de utilizao de letra(s) isolada(s) aps o nome do soro hiperimune heterlogo ou vacina, para designar o tipo ou variedade do produto.

    VI - as DCB devem ser formadas com os nomes de seus componentes em ordem alfabtica, seguidos dos respectivos derivados relacionados na mesma ordem, exceto para nomenclatura tradicional.

    Art. 15. No caso de soro hiperimune heterlogo, a DCB deve ser formada pela palavra soro, o prefixo de origem grega anti e em seguida o radical especfico do agente etiolgico do produto.

    1 O radical em que se baseia o nome principal do soro deve estar relacionado s toxinas bacterianas, bactrias, vrus e ao gnero de animais peonhentos especificamente neutralizados pelo soro.

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    2 O radical especfico do agente etiolgico do produto deve ser qualificado pelo sufixo grego ico.

    Art. 16. Nos casos de soro hiperimune heterlogo com nomenclatura tradicional, cujos nomes j so amplamente aceitos e utilizados, o(s) comit(s) especfico(s) da Farmacopeia Brasileira deve(m) considerar o uso consagrado e avaliar a permanncia da nomenclatura usual, quando da definio da DCB.

    Art. 17. Os nomes de toxina bacteriana, bactria, vrus e o gnero de animais peonhentos devem ser selecionados para permitir a distino dos soros hiperimunes heterlogos com denominaes semelhantes.

    Art. 18. Nos casos de soros contra clulas humanas, a DCB deve ser constituda pelo nome principal da clula utilizada como agente imunizante, seguido do nome do animal empregado para a sua produo, que deve figurar entre parnteses.

    Art. 19. No caso de soro com mais de um componente ou valncia, a DCB deve identificar o nmero de tipos, grupos ou antgenos neutralizados, que expresso entre parnteses, aps o nome principal.

    Pargrafo nico. Devem ser utilizados termos como bivalente, trivalente, e assim sucessivamente, para soros hiperimunes heterlogos que neutralizam mais de uma valncia.

    Art. 20. No caso de soros hiperimunes heterlogos combinados, contendo imunoglobulinas heterlogas para neutralizar dois ou mais antgenos, a denominao deve ser separada por vrgulas.

    Pargrafo nico. Excetua-se do disposto neste artigo o soro antiaracndico tradicional.

    Art. 21. No caso de soros hiperimunes heterlogos combinados, que neutralizam diversos antgenos, os nomes principais devem ser listados em ordem alfabtica, de acordo com os nomes oficiais dos soros individuais.

    Art. 22. Sem prejuzo do disposto no art. 14, a elaborao da nomenclatura das DCB de vacinas deve obedecer s seguintes regras:

    I - o nome principal da vacina deve ser constitudo pelo nome da doena;

    II - as DCB de vacinas adsorvidas devem incluir o termo adsorvida, aps a palavra vacina;

    III - quando o agente etiolgico no causa uma doena especfica, o nome da vacina deve ser constitudo pelo nome formal em latim/grego daquele agente, e, neste caso a primeira letra do nome deve ser maiscula;

    IV - os nomes taxonmicos dos micro-organismos celulares devem ser grafados em itlico;

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    V - os nomes taxonmicos dos micro-organismos celulares no devem ser abreviados;

    VI - o nome da doena ou do agente etiolgico deve ser selecionado, de forma a distinguir vacinas com denominaes semelhantes e evitar ambiguidade de nomes;

    VII - as DCB de vacinas com antgenos para prevenir duas ou mais doenas devem conter os nomes das doenas separados por vrgulas (,) e em ordem alfabtica;

    VIII - em algumas vacinas, quando for necessria a distino da origem do agente patognico, o termo especificador deve ser colocado aps o nome do agente;

    IX - letras ou nmeros devem ser adicionados aps o nome da vacina, para indicar os sorotipos especficos, de acordo com os seguintes critrios:

    a) devem ser indicados, no mximo, seis sorotipos especficos;

    b) a partir de sete sorotipos deve ser usado o nmero de tipos, seguido de hfen e da palavra valente, sem espao;

    c) quando os sorotipos forem definidos por letras, essas devem ser maisculas;

    d) nos casos de sorotipos definidos por letras, essas devem ser grafadas sem espao entre si;

    e) quando os sorotipos forem definidos por nmeros, esses devem ser separados por vrgulas; e

    f) caso haja outro tipo de especificador, este deve ser grafado aps a identificao dos sorotipos.

    1 Outras caractersticas das vacinas, como acelular, conjugada, polissacardica, atenuada, viva, inativada, recombinante, fragmentada, subunitria e virossomal, devem ser especificadas entre parnteses, em letras minsculas, aps o nome da doena ou agente etiolgico.

    2 Em casos especficos em que ocorra alterao na formulao e seja relevante a diferenciao de uso, deve ser adicionado o termo apropriado, ao final do nome do produto.

    3 Nos casos de combinaes de vacinas tradicionais, em que os nomes j so amplamente aceitos e consagrados, a sequncia dos antgenos permanece inalterada, independentemente da ordem alfabtica dos componentes.

    4 Quando um novo antgeno for adicionado a uma combinao j existente, o nome do novo componente deve ser posicionado aps os antgenos previamente combinados.

    5 Quando diversos antgenos forem adicionados simultaneamente a uma determinada combinao existente, os novos antgenos devem ser posicionados, em ordem alfabtica, aps os antgenos previamente combinados.

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    6 No caso de vacinas com reconstituio extempornea, o nome do produto liofilizado dever ser colocado ao final, independentemente de ordem alfabtica.

    sUBseo iii - dos rAdiofrmAcos

    Art. 23. A DCB de radiofrmacos deve ser composta pelo nome da substncia de origem e a representao qumica do elemento radioativo principal.

    Art. 24 .O nome da substncia que compe o radiofrmaco deve atender s mesmas regras do composto no radioativo original e tambm s seguintes disposies:

    I - aps o nome da substncia, separados por um espao, e entre parnteses, deve estar indicada a massa atmica e o smbolo qumico do elemento radioativo, nesta ordem;

    II - no deve haver espao entre a massa atmica e o smbolo qumico do elemento radioativo; e

    III - a DCB de radiofrmacos no deve utilizar letras sub nem superescritas.

    sUBseo iV - dAs PlAntAs medicinAis

    Art. 25. A DCB de plantas medicinais composta pelo nome cientfico da planta de origem, constitudo por gnero e espcie, de acordo com as seguintes regras:

    I - o nome cientfico da planta deve ser grafado em itlico;

    II - a primeira letra do nome cientfico da planta, referente ao gnero, deve ser maiscula;

    III - as demais letras do nome cientfico da planta devem ser minsculas;

    IV - aps o nome cientfico da planta deve seguir o nome do autor, separado apenas por um espao;

    V - o nome do autor no deve estar em itlico, podendo, em alguns casos, ser abreviado, conforme sugerido nas referncias bibliogrficas adotadas pela Farmacopeia Brasileira.

    sUBseo V - dAs sUBstnciAs HomeoPticAs

    Art. 26. A DCB de medicamentos homeopticos deve ser constituda pelo nome cientfico do produto principal, de acordo com as regras adotadas nos compndios cientficos internacionais de nomenclatura botnica, zoolgica, biolgica, qumica e farmacutica.

    Pargrafo nico. A fim de se distinguirem das DCB de plantas medicinais, as DCB de substncias homeopticas no devem ser grafadas em itlico, nem conter o nome do autor.

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    seo iii - dAs reGrAs PArA A trAdUo de nomes de insUmos do inGls PArA o PortUGUs e de UtiliZAo de rAdicAis e ABreViAtUrAs de GrUPos QUmicos

    Art. 27. A traduo do nome de substncias qumicas, bem como a utilizao dos radicais por categoria qumica ou farmacolgica e de abreviaturas de grupos qumicos devem obedecer s regras adotadas pela Farmacopeia Brasileira, que so divulgadas em tabelas na pgina da Anvisa na Internet, em publicaes virtuais ou fsicas especficas.

    cAPtUlo iV dA oficiAliZAo dAs dcB

    Art. 28. O CTT DCB deve propor periodicamente a atualizao das listas com as DCB includas, alteradas ou excludas, se houver, dando conhecimento de seus pareceres Diretoria da Anvisa, para as providncias cabveis.

    Pargrafo nico. Cada lista com as DCB recomendadas no perodo ser publicada previamente na pgina da Anvisa, por um perodo mnimo de 15 (quinze) dias, para dar conhecimento e oportunidade aos usurios de se pronunciarem, por correio eletrnico, devidamente justificado.

    Art. 29. Aps esse perodo a rea da Anvisa responsvel pela Farmacopeia Brasileira encaminhar a lista recomendada pelo CTT DCB para apreciao da Diretoria Colegiada.

    Art. 30. A Diretoria Colegiada apreciar e, aprovada, dar publicidade lista das DCB e suas atualizaes.

    1 A lista completa e atualizada das DCB deve ser publicada em meio eletrnico no site da Anvisa/Farmacopeia Brasileira, bem como a lista das referncias bibliogrficas utilizadas em sua definio.

    2 As DCB atualizadas sero includas na base de dados da Anvisa logo aps a sua publicao.

    3 As orientaes adicionais relativas s DCB devem ser publicadas em instrues normativas e estar disponveis na pgina eletrnica da Anvisa.

    Art. 31. A Anvisa deve publicar, periodicamente, a lista completa e atualizada das DCB, em edio impressa especfica, sem prejuzo da constante atualizao e disponibilizao virtual.

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    Sindusfarma

    cAPtUlo V dAs disPosies finAis e trAnsitriAs

    Art. 32. Ficam revogadas as seguintes Resolues da Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC n 276, de 21 de outubro de 2002, republicada em 12 de novembro de 2002; RDC n 268, de 26 de setembro de 2003; RDC n 96, de 20 de abril de 2005; RDC n 111, de 29 de abril de 2005; RDC n 235, de 17 de agosto de 2005; RDC n 281, de 22 de setembro de 2005; RDC n 346, de 16 de dezembro de 2005; RDC n 16, de 31 de janeiro de 2006; RDC n 50, de 22 de maro de 2006; RDC n 83, de 16 de maio de 2006; RDC n 112, de 30 de junho de 2006; RDC n 154, de 10 de agosto de 2006; RDC n 210, de 17 de novembro de 2006; RDC n 211, de 17 de novembro de 2006; RDC n 33, de 8 de junho de 2007; RDC n 61, de 21 de setembro de 2007; RDC n 64, de 2 de outubro de 2007; RDC n 15, de 13 de maro de 2008; RDC n 53, de 29 de julho de 2008; RDC n 57, de 6 de agosto de 2008; RDC n 61, de 25 de agosto de 2008; RDC n 10, de 9 de maro de 2009; RDC n 38, de 7 de julho de 2009; RDC n 11, de 9 de maro de 2010; RDC n 30, de 11 de agosto de 2010; RDC n 54, de 10 de dezembro de 2010; e RDC n 19, de 5 de maio de 2011, referentes s regras de nomenclatura, incluso, excluso, alterao e publicao de DCB.

    Art. 33. As entidades, empresas e demais usurios das DCB tero um prazo mximo de um ano para se adequarem s regras de nomenclatura para as substncias abrangidas por este regulamento.

    Pargrafo nico. Os medicamentos produzidos durante o prazo previsto no caput deste artigo podero ser comercializados at o final do seu prazo de validade.

    Art. 34. Esta Resoluo entra em vigor na data da sua publicao.

    DIRCEU BRS APARECIDO BARBANO

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    instrUo normAtiVA n 5, de 28 de deZemBro de 2012 - disPe soBre os Procedimentos PArA solicitAr A inclUso, AlterAo oU eXclUso de denominAes comUns BrAsileirAs dcB

    A diretoria colegiada da Agncia nacional de Vigilncia sanitria, no uso da atribuio que lhe confere o art. 11, inciso IV, do Regulamento da Anvisa, aprovado pelo Decreto n 3.029, de 16 de abril de 1999, e tendo em vista o disposto nos pargrafos 1 e 3 do art. 54 e no inciso II do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e tendo em vista a Resoluo de Diretoria Colegiada - RDC n. 63, de 28 de dezembro de 2012, publicada em 29 de dezembro de 2012, que dispe sobre as regras utilizadas para a nomenclatura das Denominaes Comuns Brasileiras DCB, em reunio realizada em 18 de dezembro de 2012, adota a seguinte Instruo Normativa e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao:

    Art. 1 A proposta de incluso, alterao ou excluso de DCB deve ser submetida eletronicamente Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria - Anvisa por meio de formulrio especfico, presente no Anexo I.

    1 As instrues para preenchimento do formulrio esto descritas no Anexo II e na pgina eletrnica da Anvisa/Farmacopeia Brasileira.

    2 O arquivo eletrnico deve ser salvo com extenso doc ou docx e nomeado utilizando-se o principal nome ou parte do nome proposto para a substncia a ser avaliada.

    3 O interessado deve enviar um correio eletrnico para o endereo eletrnico [email protected], com o formulrio anexado mensagem, identificando, no campo assunto, Nova DCB, Alterar DCB ou Excluir DCB, utilizando-se de uma mensagem eletrnica para cada substncia a ser avaliada.

    4 Aps o recebimento do e-mail, a Anvisa responder com uma confirmao de leitura.

    Art. 2 Os pedidos recebidos devem ser avaliados pelo CTT DCB Comit Tcnico Temtico Denominaes Comuns Brasileiras da Farmacopeia Brasileira, que far a apreciao e emisso do parecer final Anvisa, em at 60 (sessenta) dias.

    1 O CTT DCB poder consultar e solicitar recomendao de nomenclatura aos CTT especficos, que tero prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para responder.

    2 A Anvisa comunicar, oportunamente, a deciso final empresa.

    3 No caso de substncia cuja regra de nomenclatura no esteja ainda definida, o CTT DCB ter um prazo de at 90 (noventa) dias para avaliar o requerimento e emitir parecer.

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    Sindusfarma

    4 Caso as informaes para a avaliao do requerimento sejam insuficientes, o CTT deve comunicar Anvisa, que formular exigncia, por meio eletrnico, junto ao requerente.

    5 O requerente deve atender exigncia no prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento da mensagem eletrnica.

    6 Caso as exigncias no sejam atendidas no prazo estabelecido no 5, o requerimento ser indeferido e arquivado.

    Art. 3 A DCB proposta pelo requerente somente ser deferida se estiver de acordo com as regras de nomenclatura e de traduo estabelecidas pela Farmacopeia Brasileira.

    Art. 4 A Anvisa e o CTT DCB atualizaro continuamente as listas das DCB existentes.

    Pargrafo nico. A cada atualizao da lista de DCB sero destacadas as incluses, alteraes e excluses ocorridas no perodo.

    Art. 5 Os casos omissos sero resolvidos pelo CTT DCB.

    Art. 6 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data de sua publicao.

    DIRCEU BRS APARECIDO BARBANO

    RESOLUO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC N 64, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012. Publica a Lista das Denominaes Comuns Brasileiras - DCB da Farmacopeia Brasileira e suas alteraes, atualizada at maio de 2013.

    A diretoria colegiada da Agncia nacional de Vigilncia sanitria, no uso das atribuies que lhe conferem os incisos III e IV, do art. 15 da Lei n. 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o inciso II, e 1 e 3 do art. 54 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, e suas atualizaes, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2, III e IV, do art. 7 da Lei n. 9.782, de 1999, o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentao da Agncia, institudo por meio da Portaria n 422, de 16 de abril de 2008, a Resoluo da Diretoria Colegiada - RDC n 63, de 28 de dezembro de 2012, que dispe sobre as regras utilizadas para nomenclatura, e a Instruo Normativa - IN n 5, de 28 de dezembro de 2012, que dispe sobre os procedimentos para solicitar a incluso, alterao ou excluso de Denominaes Comuns Brasileiras - DCB da Farmacopeia Brasileira, em reunio realizada em 18 de dezembro de 2012, adota a seguinte Resoluo de Diretoria Colegiada - RDC e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao.

    Art. 1 O objetivo desta Resoluo aprovar a lista das Denominaes Comuns Brasileiras - DCB da Farmacopeia Brasileira, na forma do Anexo disponvel na pgina eletrnica da Anvisa/Farmacopeia.

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    Art. 2 A lista das Denominaes Comuns Brasileiras, presente no anexo, composta por trs colunas, onde constam o nmero da DCB, a DCB ou nome genrico e o nmero de registro CAS Chemical Abstracts Service ou referncia utilizada.

    1 O nmero da DCB, presente na primeira coluna, o nmero que identifica a denominao genrica, devendo ser informado em registros, licitaes e qualquer tipo de documentao oficial.

    2 A DCB ou nome genrico, presente na segunda coluna, designa as substncias farmacuticas.

    3 O nmero de registro CAS ou, na sua ausncia, o identificador da referncia bibliogrfica principal utilizada na definio da nomenclatura, figura na terceira coluna.

    4 A relao da bibliografia utilizada est disponvel na pgina eletrnica da Anvisa/Farmacopeia.

    Art. 3 O nmero DCB atribudo sequencialmente pela Farmacopeia Brasileira, na medida em que forem aprovadas novas DCB.

    Pargrafo nico. Os cdigos relativos a DCB excludas no sero utilizados novamente para outra substncia.

    Art. 4 Sempre que detectadas alteraes de nmero registro de CAS ou na nomenclatura, o Comit Tcnico Temtico Denominaes Comuns Brasileiras - CTT DCB da Farmacopeia Brasileira deve ser acionado para fazer as devidas atualizaes.

    Art. 5 Esta resoluo entra em vigor na data da sua publicao.

    DIRCEU BRS APARECIDO BARBANO

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    Sindusfarma

    AneXos

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    AneXo 1 identificAdores dAs refernciAs BiBlioGrficAs UtiliZAdAs nA definio dAs dcB

    Identificador Nome ou Abreviatura Referncia

    Ref. 1 INNWHO. International Nonproprietary Names (INN) for Pharmaceutical Substances - Cumulative List N. 107. Geneva: World Health Organization, 2012.

    Ref. 2 USAN USP Dictionary of USAN and International Drug Names. 2012. Rockville(MD): United States Pharmacopeial Convention, 2012.

    Ref. 3 Merck Index ONeil MJ (Ed). The Merck Index. 14th ed. Whitehouse Station(NJ): Merck & Co., Inc, 2006

    Ref. 4 MartindaleSweetman S (Ed), Martindale: The Complete Drug Reference. London: Pharmaceutical Press. 36th edition, Thomson Micromedex, Greenwood Village, Colorado, USA.

    Ref. 5 Index Nominum Micromedex Healthcare Series [Internet database]. Greenwood Village, Colo: Thomson Healthcare. Atualizado periodicamente.

    Ref. 6 Missouri Botanical Garden Disponvel em http://www.tropicos.org

    Ref. 7Handbook of

    pharmaceutical excipients

    Rowe, R. C., Sheskey, P. J., Quinn, M. E. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 6th edition. 2009 London, UK: Pharmaceutical Press e Washington, DC: American Pharmacists Association.

    Ref. 8 Farmacopeia Brasileira

    Nomenclatura adotada pela Comisso da Farmacopeia Brasileira, baseada em referncias cientficas, na ausncia do nmero de registro CAS (Chemical Abstract Service Registry Number) e dos outros compndios.

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    AneXo 2 reGrAs PArA A trAdUo de nomes de insUmos do inGls PArA o PortUGUs

    regras para a traduo de nomes de insumos do ingls para o portugus

    prefixo-/-infixo-/-sufixo* Exemplos

    Ingls Portugus Ingls (DCI ou INN) Portugus (DCB)

    -ab -abe abciximab, daclizumab, infliximababciximabe, daclizumabe, infliximabe

    -ac -aco diclofenac, fentiazac, sulindac diclofenaco, fentiazaco, sunlindaco

    -al -al amobarbital, mephobarbital, phenobarbitalamobarbital, mefobarbital, fenobarbital

    -am -am diazepam, meloxicam, piroxicamdiazepam, meloxicam, piroxicam

    -ame -amo ceftetrame, sultiame ceftetramo, sultiamo

    -amer -mer maletamer, poloxamer, sevelamermaletmer, poloxmer, sevelmer

    -an (feminino) -ana argatroban, sumatriptan argatrobana, sumatriptana

    -an (masculino) -ano mannosulfan, trimetaphan, triptophanmanossulfano, trimetofano, triptofano

    -orphan -orfano dextrorphan, oxilorphan, racemorphandextrorfano, oxilorfano, racemorfano

    -oxan -oxano ambenoxan, fluparoxan, guanoxanambenoxano, fluparoxano, guanoxano

    -sulfan -sulfano busulfan, carbosulfan bussulfano, carbossulfano

    -ane -ano enflurane, exemestane, mitotaneenflurano, exemestano, mitotano

    -ant -anto beractant, lexipafant, poractant alfaberactanto lexipafanto alfaporactanto

    -ar -ar ragaglitazar, laniquidar ragaglitazar, laniquidar

    -ase -ase alteplase, amilase, urokinase alteplase, amilase, uroquinase

    -ate -ato alendronate, methotrexate, risedronatealendronato, metotrexato, risedronato

    -b -be celecoxib, heptabarb, rofecoxib celecoxibe, heptabarbe, rofecoxibe

    -benz -benzo guanabenz guanabenzo

    chlor- clor- chlorambucil, chloramphenicol, chlorpromazineclorambucila, cloranfenicol, clorpromazine

    chloro- cloro- chloroacetamide, chlorobutanol, chloroguanidecloroacetamida, clorobutanol, cloroguanida

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    regras para a traduo de nomes de insumos do ingls para o portugus

    prefixo-/-infixo-/-sufixo* Exemplos

    -cog -cogue eptacog alfa (actived), moroctog alfa, nonacog alfaalfaeptacogue (ativado), alfamoroctogue, alfanonacogue

    -d -de cridanimod, laquinimod, permetrexedcridanimode, laquinimode, permetrexede

    -el -el desogestrel, etonogestrel, norgestreldesogestrel, etonogestrel, norgestrel

    -em -m imipenem, meropenem, paripenemimipenm, meropenm, paripenm

    -en -eno isoprofen, morocromen, tamoxifenisoprofeno, morocromeno, tamoxifeno

    -ene -eno beta carotene, bexarotene, clomiphenebetacaroteno, bexaroteno, clomifeno

    -er -er carbomer, ether carbmer, ter

    -ex -ex clobenzorex, fenproporex, mefenorexclobenzorex, femproporex, mefenorex

    -f -fe flomoxef, latamoxef, loracarbef flomoxefe, latamoxefe, loracarbefe

    -form(e) -frmio butoforme, chloroform, ethoformbutofrmio, clorofrmio, etofrmio

    glu-Exceo: (contendo glicose) glu-(-glu-)

    glu-gli-(-gli-)

    glutamine glucose, aurothioglucose

    glutamina glicose, aurotioglicose

    -fos -fs ethiofos, naftalofos, vincofos etiofs, naftalofs, vincofs

    -h- retirar dihexyverine diexiverina

    -phy- -fi- aminophylline, etamiphylline, proxyphyllineaminofilina, etamifilina, proxifilina

    -ihy- -i-hi- dihydriergotamine di-hidroergotamina

    -ibe -iba eflucimibe, avasimibe, pactamibeeflucimiba, avasimiba, pactamiba

    -ic -ico aminocaproic acid, folic acid, timonaciccido aminocaproico, cido flico, timoncico

    -id -ida isocarboxazid, isoniazid, linezolidisocarboxazida, isoniazida, linezolida

    -ide Exceo: -ide

    -ida-eto

    bicalutamide, brinzolamide, methaniazide bromide, chloride, fluoride, iodide

    bicalutamida, brinzolamida, metazianidabrometo, cloreto, fluoreto, iodeto

    -oxide -xido clordiazepoxide, diazoxide clordiazepxido, diazxido

    -il Exceo: -azenil

    -ila -azenil

    cefadroxil, clazuril, fluorouracil flumazenil, iomazenil

    cefadroxila, clazurila, fluoruracilaflumazenil, Iomazenil

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    Sindusfarma

    regras para a traduo de nomes de insumos do ingls para o portugus

    prefixo-/-infixo-/-sufixo* Exemplos

    -dil -dil buflomedil, cinepaxadil, ifenprodilbuflomedil, cinepaxadil, ifemprodil

    -dyl -dil methadyl acetate acetato de metadil

    -grel -grel carmonagrel, nafagrel, satigrel carmonagrel, nafagrel, satigrel

    -guanil -guanil chlorproguanil, clociguanil clorproguanil, clociguanil

    -pamil -pamil galopamil, verapamil galopamil, verapamil

    -pril -pril cilazapril, enalapril, indolapril cilazapril, enalapril, indolapril

    -ile -ila cefacetrile, cloguanamile, glicetanilecefacetrila, cloguanamila, glicetanila

    -im -im filgrastim, leridistim, sarakalim filgrastim, leridistim, saracalim

    -ime -ima mofoxime, nifuroxime, pralidoximemofoxima, nifuroxima, pralidoxima

    -imer -mer carbetimer, succimer carbetmer, succmer

    -in Excees: -nixin -oxacin

    -ina -nixino-oxacino

    ivermectin, josamycin, lobaplatin butanixin, clonixin, metanixin ciprofloxacin, levofloxacin, norfloxacin

    ivermectina, josamicina, lobaplatinabutanixino, clonixino, metanixinociprofloxacino, levofloxacino, norfloxacino

    -ine Exceo:-dipine

    -ina

    -dipino

    carmustine, isoxsuprine, lavoltidineisradipine, lacidipine, nifedipine

    carmustina, isoxsuprina, lavoltidinaisradipino, lacidipino, nifedipino

    -ir -ir abacavir, ganciclovir, nelfinavir abacavir, ganciclovir, nelfivanir

    -ite (-yte) -ita (-ita) hydrotalcite, moxisylyte hidrotalcita, moxisilita

    -ium -io atracurium, dequalinium, ipratropium atracrio, dequalnio, ipratrpio

    k- (-k-) c- (-c-) amikacin, ketorolac, mobenakin amicacina, cetorolaco, mobenacina

    khe- que- khelloside quelosdeo

    -ki-Exceo: -ki-

    -qui-

    -ci-

    poskine, urokinase, streptokinase aldesleukin, oprelvekin, rokitamycin

    posquina, uroquinase, estreptoquinase aldesleucina, oprelvecina, rocitamicina

    -kin -cina edodekin alfa, oprelvekin, pifonakinalfaedodecina, oprelvecina, pifonacina

    -lact -lacto miralact miralacto

    -ll- -l- allantoin, allopurinol alantona, alopurinol

    -mether -mter arthemether artemter

    -mf- -nf- gemfibrozil genfibrozila

    -ms- -ns- besigomsin besigonsina

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    regras para a traduo de nomes de insumos do ingls para o portugus

    prefixo-/-infixo-/-sufixo* Exemplos

    -mt- -nt- gemtuzumab, ozogamicin gentuzumabe, ozogamicina

    -mus -mo laflunimus, sirolimus, tacrolimus laflunimo, sirolimo, tacrolimo

    -nb- -mb- canbisol cambisol

    -np- -mp- benproperine bemproperina

    -oc -oque aplaviroc, maraviroc aplaviroque, maraviroque

    -oid -oide danaparoid, sulfaparoid danaparoide, sulfaparoide

    -ol -ol etinilestradiol, nomegestrol, propranololetinilestradiol, nomegestrol, propranolol

    -ole -ol cefamandole, epirizole, fluconazole cefamandol, epirizol, fluconazol

    -om -om lufuradom, trifluadom lufuradom, trifluadom

    -ome Exceo: cef---ome

    -omo

    cef---oma

    carbazochrome

    cefpirome, cefquinome

    carbazocromo

    cefpiroma, cefquinoma

    -on (feminino) Exceo: -on

    -ona

    -on

    alosetron, interferon, tebacon

    glucagon

    alosetrona, interferona, tebaconaglucagon

    -on (masculino) -one polimacon, silafilcon polimacone (masculino) silafilcone (masculino)

    -one -ona dinoprostone, metrenperone, prednisolone, siliconedinoprostona, metremperona, prednisolona, silicona

    -ose -ose acarbose, aurothioglucose acarbose, aurotioglicose

    -oside(s) -osdeo(s) deslanoside, etoposide, sennosidesdeslanosdeo, etoposdeo, senosdeos

    -ou- -u- acenocoumarol, phenprocoumon acenocumarol, femprocumona

    ph- (-ph-) f- (-f-) morphine, phecaine, phthalofyne morfina, fecana, ftalofina

    -prim -prima ometoprim, tetroxoprim, trimethoprimometoprima, tetroxoprima, trimetoprima

    -prost -prosta bimatoprost, dinoprost, latanoprostbimatoprosta, dinoprosta, latanoprosta

    -r- (entre vogais) -r- (ere) cebaracetam, ceforanide, doretinelcebaracetam, ceforanida, doretinel

    -r- (entre vogais) -rr- (erre) carubicin, deslorelin, gonadorelincarrubicina, deslorrelina, gonadorrelina

    -s- (entre vogais) -s- (z) carisoprodol, besylate, isethionatecarisoprodol, besilato, isetionato

    -s- (entre vogais) -ss- (esse) amisulpride, buserelin, goserelinamissulprida, busserrelina, gosserrelina

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    Sindusfarma

    regras para a traduo de nomes de insumos do ingls para o portugus

    prefixo-/-infixo-/-sufixo* Exemplos

    sp- esp- sparfloxacin, sparteine, spiperoneesparfloxacino, espartena, espiperona

    st- est- stanozolol, stearic acid, streptomycinestanozolol, cido esterico, estreptomicina

    -stim -stim filgrastim, lenograstim, sargramostimfilgrastim, lenograstim, sargramostim

    -t -te

    clobuzarit, deflazacort, enalaprilat, etanercept, foscarnet, montelucast, perflenapent

    clobuzarite, deflazacorte, enalaprilate, etanercepte, foscarnete, montelucaste, perfenapente

    -tepa -tepa azatepa, pumitepa, thiotepa azatepa, pumitepa, tiotepa

    th- (-th-) t- (-t-) theophylline, dexamethasone, polythiazideteofilina, dexametasona, politiazida

    -tropin -tropina corticotropin, gonadotropin, somatropincorticotropina, gonadotropina, somatropina

    -vos -vs dichlorvos diclorvs

    w- v- warfarin, witepsol varfarina, vitepsol

    y- (-y-) i- (-i-) yohimbine, acetylcholine, azithromycinioimbina, acetilcolina, azitromicina

    -yl -ila fentanyl, imidecyl iodine fentanila, iodeto de imidecila

    -yte -ita moxisylyte moxisilita

    * Legenda:

    prefixo-: no incio da palavra.

    Ex: clor-: clorpromazina;

    -infixo-: no meio da palavra.

    Ex: -qui-: uroquinase;

    -sufixo: no final da palavra.

    Ex: -pamil: verapamil.

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    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    AneXo 3 reGrAs de UtiliZAo de rAdicAis e ABreViAtUrAs de GrUPos QUmicos

    A.3.1 relAo de rAdicAis (PrefiXo, infiXo e sUfiXo) de GrUPos QUmicos

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -abina Ver -arabina, -citabinaDerivados arabinofuranosila, agentes nucleosdeos antivirais ou antineoplsticos, derivados citarabino ou azactidinn

    -acetam Ver -racetam Derivados do piracetam, agentes amido tipo nootrpico

    -aco Anti-inflamatrios derivados do ibufenaco

    -actida Polipeptdios sintticos que agem como a corticotropina

    -adina Antibiticos de ocorrncia natural (grupos indefinidos)

    -adol-adol- Analgsicos

    -adom Analgsicos, derivados do tifluadom

    -afenona Antiarrtmicos, derivados da propafenona

    -afila Inibidores da fosfodiesterase PDE5 com ao vasodilatadora

    -aj- Antiarrtmicos, derivados da ajmalina

    -al Aldedos

    -aldrato Anticidos, sais de alumnio

    -alol Ver -olol Anel aromtico relacionado aos -olols

    -alox Ver -ox Anticidos, derivados do alumnio

    -amivir Ver -vir Inibidores neuraminidase

    -ampanel

    Antagonista do no NMDA (N-metil D-aspartato) Receptores glutamato [AMPA] (cido aminoidroximetilisoxazolpropinico) e/ou receptores AK (antagonista kainito)

    -andr;-andr- Esteroides andrognios

    -anibe Inibidores da angiognese

    -anida Diurticos derivados da piretanida.

    -anserina Antagonistas do receptor de serotonina, geralmente 5-HT2-antel Anti-helmnticos diversos

    -antrona Antineoplsticos, derivados da antraquinona

    -apina Ver -pina Compostos tricclicos

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    Sindusfarma

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -arabina Derivados arabinofuranosila

    -arite Antiarrtmicos, agem como clobuzarite e lobenzarite (mecanismos de ao diferentes dos anti-inflamatrios)

    -arol Anticoagulantes, derivados do dicumarol

    -arona -

    -aroteno Derivados arotinoides

    arte- Antimalricos, compostos relacionados com artemisina

    -ase Enzimas

    -aste Antiasmticos e antialrgicos, que no atuam como anti-histamnicos

    -astina Anti-histamnicos

    -azam Ver azepam Derivados do diazepam

    -azenil Agonistas / antagonistas do receptor de benzodiazepina, derivados da benzodiazepina

    -azepam Derivados do diazepam

    -azepida Antagonistas do receptor de colecistocinina, derivados da benzodiazepina

    -azocina Antagonistas / agonistas narcticos, relacionados com o 6,7-benzomorfano

    -azolam Ver azepam Derivados do diazepam

    -azolina Anti-histamnicos ou vasoconstritores locais, derivados da antazolina

    -azona Ver buzona Analgsicos anti-inflamatrios, derivados da fenilbutazona

    -azosina Anti-hipertensivos, derivados da prazosina

    -bacepto Ver -cepto Receptores do fator ativante da clula B

    -bactam Inibidores de betalactamase

    -bamato Tranquilizantes, derivados do pentanediol e propanediol

    -barb- Hipnticos, derivados do cido barbitrico

    -begrone (a) Agonistas de receptores beta-3 adrenrgicos

    -benacina Ver -cina Derivados e anlogos da interleucina 1

    -bendana Ver dana Estimulantes cardacos, derivados da pimobendana

    -bendazol Anti-helmnticos derivados do tiabendazol

    -bercepte Ver -cepte Receptores VEGF marcados

    -bermina Ver -ermina Fator de crescimento vascular endotelial

    -bersate Anticonvulsivos, derivados do benzoilaminobenzopirano

    -betasol Ver pred Derivados da prednisolona e da prednisona

    -bol- Esteroides anabolizantes

  • 45

    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -bradina Agentes bradicardacos

    -brato Ver fibrato Derivados do clofibrato

    -bufeno Anti-inflamatrios no-esteroidal, derivados do cido arilbutanoico

    -bulina Antineoplsticos, inibidores da mitose

    -butazona Ver -buzona Analgsicos anti-inflamatrios, derivados da fenilbutazona

    -buzona Analgsicos anti-inflamatrios derivados da fenilbutazona

    -cacina Antibiticos derivados da canamicina e da becanamicina (obtidos de Streptomyces kanamyceticus)

    -cain- Antiarrtmicos de classe I, derivados de procainamida e lidocana.

    -cana Anestsicos locais

    -calanto Bloqueadores de canais de potssio

    -calci- Anlogos e derivados da vitamina D

    -calim Anti-hipertensivos ativadores de canais de potssio

    -capona Inibidores da catecol-O-metiltransferase (COMT)

    -carbefe Antibiticos, derivados do carbacefem

    -carnila Ver azenil Agonistas / antagonistas do receptor de benzodiazepina, derivados da carbolina

    -castate Inibidores da dopamina-hidroxilase

    -cavir Ver vir Nucleosdeos carbocclicos

    cef- Antibiticos derivados do cido cefalospornico

    -cef- Agonistas da encefalina

    cel- Derivados de celulose

    -celato Derivados esterificados de celulose para substncias contendo resduos acidificados

    -celose Derivados etreos de celulose

    -cepte Molculas receptoras, nativas ou modificadas

    -ciclina Antibiticos, derivados da tetraciclina

    -ciclovir Ver -vir Compostos antivirais, bicclicos heterocclicos

    -cico Substncias hepatoprotetoras contendo um grupo cido carboxlico

    -cidina Antibiticos de ocorrncia natural (grupo indefinido)

    -cilina Antibiticos derivados do cido 6-aminopenicilnico

    -cilpina Antiepilticos, Compostos tricclicos

    -cina Substncias relacionadas interleucina

    -cinra Antagonistas de receptores da interleucina

  • 46

    Sindusfarma

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -cireno Inibidores da renina

    -cistena Mucolticos, que no os derivados da bromexina

    -citabina nucleosdeos antirretrovirais ou agentes antineoplsicos derivados da citarabina ou azactidina

    -clidina Antagonistas muscarnicos receptores

    -clona Tranquilizantes hipnticos

    -cogue Fatores de coagulao sangunea

    -cogina Inibidores de coagulao sangunea

    -conazol Antifngicos sistmicos, derivados do miconazol

    -cort- Corticosteroides, exceto derivados da prednisolona

    -coxibe Inibidores seletivos da ciclo-oxiginenase

    -crina Derivados da acridina

    -crinate Diurticos, derivados do cido etacrnico

    -cromila Antialrgicos, derivados do cido cromoglcico

    -crio Curarizantes

    -dana Estimulantes cardacos, derivados da pimobendana

    -dapsona Antimicobacterianos, derivados da diaminodifenilsulfona

    -dermina Fatores de crescimento epidermais

    -dil-dilol Vasodilatadores

    -dipino Bloqueadores do canal de clcio, derivados da 1,4-di-hidropiridina

    -dismase Enzimas com atividade superxido dismutase

    -distim Combinao de dois diferentes tipos de fatores estimulantes de colnias

    -dopaAgonistas do receptor de dopamina, derivados da dopamina, usados como inibidores de prolactina e antiparkinsonismo

    -dox Antibacterianos, derivados do dixido de quinazolina

    -drazalina Anti-hipertensivos, derivados da hidrazinaftalazina

    -drina Simpatomimticos

    -drnico Reguladores do metabolismo de clcio, auxiliar farmacutico

    -dutanto Receptor antagonista da neuroquinina

    -ectina Antiparasitrios, derivados da ivermectina

    -elestat Inibidores da elastase

    -elvecin Derivados e anlogos da interleucina

  • 47

    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -encinal Derivados da eritromicina sem atividade antibitica; agonistas da motilina

    -entana Antagonistas do receptor da endotelina

    -eptacogue Fator de coagulao sangunea VII

    -erg- Alcaloides derivados do esporo de centeio (ergot)

    -eridina Analgsicos, derivados da petidina

    -ermina Fatores de crescimento

    -estr- Substncias estrognicas

    -etanida Diurticos, derivados da piretanida

    -etidina Ver eridina Analgsicos, derivados da petidina

    -exina Mucolticos, derivados do bromexina

    -fenamato Derivados do cido fenmico

    -fenmico Anti-inflamatrios, derivados do cido antranlico

    -fenina

    Analgsicos, derivados da glafenina (subgrupo do grupo do cido fenmico) Agente diagnstico derivados do cido fenilcarbamoilmetiliminodiactico

    -fentanila Analgsicos narcticos, derivados da fentanila

    -fentrina Inibidores da fosfodiesterase

    -fermina Fatores de crescimento do fibroblasto

    -fibana Antagonistas dos receptores de fibrinognio (antagonistas do receptor de glicoprotena IIb/IIIa)

    -fibrato Derivados do clofibrato

    -filermina Fator de inibio da leucemia

    -filina Derivados N-metilados da xantina

    -flapona Inibidores da protena ativadora da 5-lipoxigenase (FLAP)

    -flurano Anestsicos gerais volteis, derivados de compostos halogenados

    -formina Hipoglicemiantes, derivados da fenformina

    -fs Inseticidas, antihelmintos e pesticidas, derivados do fsforo

    -fosfamida Agentes alquilantes do grupo da ciclofosfamida

    -fosina Citostticos

    -fovir Derivados do cido fosfnico

    -fradil Bloqueadores de canais de clcio com ao vasodilatadora

    -frina Simpatomimticos, derivados da fenetila

    -fungina Antifngicos

    -gab- Agente gabamimtico

  • 48

    Sindusfarma

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    gado- Agente de diagnstico, derivados do gadolnio

    -gatrana Inibidores da trombina, agentes antitrombticos

    -gest- Esteroides, progestognios

    -gilina Antibiticos produzidos por cepas de Aspergillus Inibidores da monoamina oxidase do tipo B

    -gli- Hipoglicemiantes derivados da sulfamida

    -gliflozina Derivados da florizina

    -gliptina Inibidores da aminopeptidase dipeptidila

    -glitazar Agonistas de receptores da proliferao da peroxissoma

    -glitazona Agonistas de receptores da proliferao da peroxissoma, derivados da tiazolidinadiona

    -glumida Antagonistas da colecistocinina; antilcera; ansiolticos

    -golida Agonistas do receptor de dopamina, derivados da ergolina

    -gramostim Tipo fator estimulante de macrfago granulcito de colnia

    -grastim Tipo fator estimulante de granulcito de colnia

    -grel-grel- Inibidores da agregao plaquetria

    guan- Anti-hipertensivos, derivados da guanidina

    -ibina Ver ribina Derivados ribofuranila tipo da pirazofurina

    -icam Anti-inflamatrios, derivados do isoxicam

    -ifeno Antiestrognios, derivados do tamoxifeno e clomifeno

    -igetida Ver tida Peptdeos e glicopeptdeos

    -ilida Antiarrtmicos classe III, derivados da sematilida

    -imex Imunoestimulantes

    -imiba Anti-hiperlipidmicos, inibidores da acetilcoenzima A: colesterol acetiltransferase

    -imo Imunossupressores (diferente dos antineoplsicos)

    -imode Imunomoduladores, estimuladores / supressores ou s estimulantes

    -ina Alcaloides e bases orgnicas

    -inostate Inibidores da histona deacetilase

    io- Meio de contraste contendo iodo

    io(d)--io-

    Radiofrmacos e compostos contendo iodo, podendo ser meio de contraste ou no.

    -iptana Agonistas do receptor de serotonina (5HT1) derivados da sumatriptana

    -irudina Inibidores da trombina, derivados da hirudina

  • 49

    Manual das Denominaes Comuns Brasileiras

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -isomida Antiarrtmicos classe I, derivados da disopiramida

    -izina Derivados da difenilmetilpiperazina

    -lefacepte Ver -cepte Receptores de 3 antgenos associados ao linfcito

    -leucina Ver -cina Derivados e anlogos da interleucina 2

    -listate Inibidores da lipase gastrointestinal

    -lubanto Antagonistas do receptor de leucotrieno B4

    -lucaste Ver -aste Antagonistas do receptor de leucotrienos

    -mabe Anticorpos monoclonais

    -mantadina-mantina-mantona

    Derivados do adamantano

    -mastate Inibidores da matriz de metaloproteinase

    -melina Agentes colinrgicos (agonistas/antagonistas parciais do receptor muscarnico, indicados na doena de Alzheimer)

    -mer Polmeros

    mer--mer- Mercuriais de ao antimicrobiana e diurtica

    -mesina Ligantes de receptores sigma

    -mestano Inibidores de aromatase

    -metacina Anti-inflamatrios, derivados da indometacina

    -metasona Ver pred Prednisona e derivados da prednisolona

    -micina Ver -cacina Antibiticos obtidos por vrios Micromonospora ou produzidos por cepas de Streptomyces

    -mifeno Ver ifeno Antiestrgenos, derivados de clomifeno e tamoxifeno

    mito- Antineoplsicos, agentes nucleotxicos

    -monam Antibiticos monobactmicos

    -morelina Hormnio de crescimento liberador de peptdeos estimulantes

    -mostim Ver stim Fatores macrfago estimulantes

    -motina Antivirais, derivados da quinolina

    -moxina Inibidores da monoamina oxidase, derivados da hidrazina

    -mulina Antibacteriais, derivados da pleuromulina

    -mustina Antineoplsicos, agentes alquilantes, derivados da betacloroetilamina

    -nab- Agonistas receptores de canabinoides, derivados do canabinol

    -nabanto Antagonistas receptores canabinoides

    -nacina Ver -cina Derivados e anlogos da interleucina 1

  • 50

    Sindusfarma

    relao de radicais (prefixo, infixo e sufixo) de Grupos Qumicosradical* categoria Qumica e/ou farmacolgica

    -nacinra Ver -cina Antagonistas receptores da interleucina 1

    nal- Antagonistas / agonistas narcticos relacionados normorfina

    -naritida Ver tida Peptdeos e glicopeptdeos

    -navir Ver -vir Inibidores da HIV protease

    -nercepte Ver -cepte Receptores do fator de necrose tumoral

    -nermina Fatores de necrose tumoral

    -nertanto Antagonistas da neurotensina

    -nicato Ver -nico steres do cido nicotnico anti-hipercolesterolemia e/ou vasodilatadores

    -niclina Receptores agonistas nicotnicos, parcialmente ou no, da acetilcolina

    ni-nic-nico-

    Derivados do cido nicotnico ou do lcool nicotinolico

    -nidazol Antiprotozorios, derivados do metronidazol

    -nidina Ver onidina Antihipertensivos, derivados da clonidina

    nifur- Derivados do 5-nitrofurano

    -nil Ver -azenil, -carnila ou -quinilaDerivados benzodiazepnicos, receptores agonistas e antagonistas

    nit- nitr-nitro-

    Derivados do xido ntrico

    -nixino Anti-inflamatrios, derivados do cido anilinonicotnico

    -nonacogue Ver -cogue Fator sanguneo IX

    -octocogue Ver cogue Fator sanguneo VIII

    -ol lcoois e fenis

    -olol Antagonistas beta-adrenoreceptores

    -olona Ver pred- Esteroides diferentes dos derivados da prednisolona

    -ona Cetonas

    -onida Esteroides para uso tpico contendo um grupo acetal

    -onidina Anti-hipertensivos, derivados da clonidina

    -nio Compostos de amnio quaternrio

    -opaminaAgentes dopaminrgicos derivados da dopamina, usados como estimulantes cardacos, anti-hipertensivos ou diurticos

    -orex Agentes anorexgenos

    -orfano--orfano

    Antagonistas / agonistas narcticos derivad