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SEFAZGO Secretaria de Estado da Fazenda 1 MANUAL DA EMPRESA CREDENCIADA EM INTERVIR EM ECF (LACRADORA) Versão 3.0 – OUTUBRO/2014 Elaboração, redação e revisão: Coordenação de Automação Fiscal – COAF/GEAF

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SEFAZ‐GO ‐ Secretaria de Estado da Fazenda 

MANUAL DA

EMPRESA CREDENCIADA

EM INTERVIR EM ECF

(LACRADORA)

Versão 3.0 – OUTUBRO/2014

Elaboração, redação e revisão:

Coordenação de Automação Fiscal – COAF/GEAF

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SUMÁRIO

1. Introdução

2. Empresa Credenciada em Intervir em ECF

3. Deveres e responsabilidades das Empresas Credenciadas em Intervir em ECF

4. Credenciamento de Empresas Credenciadas em Intervir em ECF

4.1. Procedimento para alteração do credenciamento da empresa

credenciada em intervir em ECF

4.2. Procedimento para renovar Atestados de Responsabilidade e

Capacitação Técnica

5. Descredenciamento de Empresas Credenciadas em Intervir em ECF

6. Procedimento de solicitação de confecção e liberação de Lacres

7. Procedimento para transferência de lacres para outra Empresa Credenciada

8. Procedimento para inutilização de lacres

9. Procedimentos gerais aplicáveis a todas as intervenções técnicas em ECF

9.1. Intervenção técnica devido a Lacração Inicial de ECF

9.1.1. Procedimento para quando o contribuinte desistir de

autorizar o ECF após ter realizado a Lacração Inicial

9.2. Intervenção técnica devido a Cessação de Uso de ECF

9.3. Intervenção técnica devido a Alteração de Uso de ECF

9.4. Intervenção técnica devido a “rompimento de Lacre”, “simples

troca de EPROM”, “acréscimo de memória de fita detalhe” ou

“troca de memória de fita detalhe”

9.5. Procedimento para caso de impossibilidade de geração de

arquivos binários do ECF

9.6. Intervenção técnica em ECF que não possui mais fabricante ou

Atestado de Responsabilidade e Capacitação Técnica

9.7. Intervenção para autorização de ECF para treinamento

Anexo I - Tabela de motivos de Intervenções Técnicas

Anexo II - Geração dos arquivos binários e Ato Cotepe 17/04

Anexo III - Geração do arquivo TXT no leiaute do Ato Cotepe 17/04 usando o

eECFc

Anexo IV - Validação da assinatura digital dos arquivos binários e do arquivo

TXT no leiaute do Ato Cotepe 17/04 usando o eECFc

Anexo V - Validação dos Arquivos Gerados antes de entregá-los na Delegacia

Fiscal

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Anexo VI - Geração de hash md5 para arquivos gerados com softwares

disponibilizados pelos fabricantes de ECF

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1. Introdução

Esse manual visa esclarecer algumas dúvidas e descrever melhor alguns procedimentos exigidos das empresas credenciadas em intervir em ECF contidos no Anexo XI do Decreto 4.852/97.

Esse manual não desobriga a empresa credenciada em intervir em ECF de conhecer toda a legislação pertinente a sua atividade. Apenas busca ajudar na execução das atividades necessárias complementando o que já está descrito no Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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2. Empresa Credenciada em Intervir em ECF:

Considera-se estabelecimento credenciado em intervir em ECF, aquele inscrito no cadastro de contribuintes do Estado de Goiás - CCE -, que tenha sido autorizado mediante deferimento de processo específico protocolado na Secretaria e Estado da Fazenda de Goiás a proceder intervenção técnica em ECF.

Podem ser credenciadas para intervir em ECF:

I. o fabricante de ECF;

II. o importador de ECF;

III. outro estabelecimento que possua “Atestado de Responsabilidade e de Capacitação Técnica” fornecido pelo fabricante ou pelo importador de ECF.

Somente é concedido credenciamento à empresa que se encontre em situação regular perante o fisco do Estado de Goiás.

Dispositivo legal: art.143 ao art.144 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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3. Deveres e responsabilidades das Empresas Credenciadas em Intervir em ECF:

I. É da exclusiva responsabilidade do credenciado a guarda dos lacres, de forma a evitar a sua utilização indevida.

II. Emitir o formulário denominado Atestado de Intervenção Técnica em ECF - AIECF - devendo indicar no campo próprio o motivo da intervenção conforme a Tabela de Motivos de Intervenções Técnicas, com a descrição dos serviços executados e a hora em que foi iniciada e terminada a intervenção sempre que:

a. quando da primeira instalação do lacre;

b. em qualquer intervenção em ECF que implique em retirada ou colocação de lacres;

c. em qualquer hipótese em que haja remoção do lacre.

III. O AIECF, deve ser emitido, no mínimo, em 3 (três) vias, que devem ter a seguinte destinação:

a. 1ª (primeira) via, do estabelecimento usuário, para entrega ao fisco;

b. 2ª (segunda) via, do estabelecimento usuário, para exibição ao fisco, quando solicitada;

c. 3ª (terceira) via, do estabelecimento emitente, para exibição ao fisco, quando solicitada.

IV. Manter arquivadas todas as vias do AIECF quando este for cancelado, com declaração do motivo determinante do cancelamento e referência, se for o caso, ao novo documento emitido.

V. A emissão de AIECF em formulário contínuo por meio de SEPD independe de autorização da SEFAZ, ficando a empresa credenciada em intervir em ECF, apenas obrigada a solicitar autorização da devida AIDF.

VI. Enviar ao fisco até o 10º dia do mês subsequente arquivo de lacração inicial de todos os ECFs, de acordo com Convênio ICMS 09/2009 cláusula vigésima quarta e cláusula trigésima primeira.

VII. Relacionar, mensalmente, por agência fazendária, os AIECF acompanhados do documento Relação de Entrega de Atestados de Intervenção Técnica em ECF, conforme modelo constante do Apêndice XIII do Anexo XI do Decreto 4.852/97 e entregá-los à agência a que o contribuinte usuário do ECF objeto da intervenção estiver vinculado. Excepcionalmente, os AIECF podem ser entregues à GEAF, hipótese em que deve ser preenchida, no mínimo 3 (três) vias do documento Relação de Entrega de Atestados de Intervenção Técnica em ECF.

VIII. Comunicar ao fisco sempre que o ECF permanecer em intervenção técnica por prazo superior ao definido na legislação tributária.

IX. O estabelecimento credenciado deve comunicar ao fisco do Estado de Goiás a remessa de ECF para o estabelecimento fabricante ou para o importador, mediante a apresentação do Comunicado de Ocorrências, conforme modelo constante do Apêndice VI do Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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X. A empresa credenciada em intervir em ECF neste Estado fica vedada de:

a. procederem qualquer tipo de intervenção em ECF que não esteja devidamente autorizado pelo fisco, salvo se para lacração inicial;

b. intervirem em ECF que contenha versão de software básico não atualizada na forma prevista no ato de homologação ou no de registro emitido pela COTEPE/ICMS, exceto a intervenção com o motivo “troca de versão” ou “cessação de uso”;

c. quando da intervenção para lacração inicial, entregar ao contribuinte o ECF, sem o respectivo comprovante de autorização de uso emitido pela SEFAZ.

Dispositivo legal: art.152 ao art.162 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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4. Credenciamento de Empresas Credenciadas em Intervir em ECF:

Para se credenciar como Empresa Credenciada em Intervir em ECF interessada solicite a GEAF seu credenciamento protocolizando os seguintes documentos:

I. formulário “REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO/ DESCREDENCIAMENTO DE EMPRESA PARA INTERVIR EM ECF” com assinatura reconhecida em cartório;

I. documento de constituição da empresa atualizado; II. certidão negativa de débito de tributos federais, estaduais e municipais, em

nome da empresa e de seus sócios; III. atestados de idoneidade comercial fornecido por 2 (duas) empresas comerciais

ou industriais ou instituições financeiras em atividade há, pelo menos, 5 (cinco) anos;

IV. cópia autenticada do atestado de responsabilidade e capacitação técnica da empresa requerente expedido pelo fabricante ou pelo importador;

V. cópia do documento probatório de vinculação dos técnicos à empresa interessada (cópia das páginas de dados pessoais e vínculo empregatício com a empresa da carteira de trabalho);

VI. cópias do documento de identidade, CPF e comprovante de endereço do técnico;

VII. fac-símile (modelo) do AIECF, a ser emitido na forma prevista na legislação.

Para sócios que sejam técnicos da empresa não é necessário apresentação do item V, apenas o contrato social da empresa constando o nome do sócio. Dispositivo legal: art.143 a art.146 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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4.1. Procedimento para alteração do credenciamento da empresa credenciada em intervir em ECF:

Para qualquer alteração no credenciamento da empresa credenciada em

intervir em ECF, a interessada deve fazer a solicitação a GEAF protocolizando 1 via o formulário “REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO/ DESCREDENCIAMENTO DE EMPRESA PARA INTERVIR EM ECF” com assinatura reconhecida em cartório, preenchido com motivo de “ALTERAÇÃO”, acompanhado dos seguintes documentos:

I. Para se incluir um técnico no quadro de técnicos habilitados em intervir em ECF:

a. cópia autenticada do atestado de responsabilidade e capacitação técnica da empresa requerente expedido pelo fabricante ou pelo importador;

b. cópia do documento probatório de vinculação dos técnicos à empresa interessada (cópia das páginas de dados pessoais e vínculo empregatício com a empresa da carteira de trabalho);

c. cópias do documento de identidade, CPF e comprovante de endereço dos técnicos.

d. Informar no quadro nome do técnico juntamente com o nome do mesmo o motivo da alteração: inclusão.

II. Para se excluir um técnico no quadro de técnicos habilitados em intervir em ECF:

a. Informar no quadro nome do técnico juntamente com o nome do mesmo o motivo da alteração: exclusão.

III. Para alteração do quadro societário da empresa: a. documento de constituição da empresa atualizado;

b. certidão negativa de débito de tributos federais, estaduais e municipais, em nome da empresa e de seus sócios;

c. atestados de idoneidade comercial fornecido por 2 (duas) empresas comerciais ou industriais ou instituições financeiras em atividade há, pelo menos, 5 (cinco) anos.

IV. Para se incluir novos ECFs

a. cópia autenticada do atestado de responsabilidade e capacitação técnica da empresa requerente expedido pelo fabricante ou pelo importador.

Se a alteração envolver mais de uma operação, como incluir técnico, novos ECFs, excluir técnico e/ou alteração do contrato social da empresa, todas podem ser feitas em apenas um formulário “REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO/ DESCREDENCIAMENTO DE EMPRESA PARA INTERVIR EM ECF”, podendo alterar o formulário para inclusão de mais técnicos ou ECFs conforme a necessidade.

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4.2. Procedimento para renovar Atestados de Responsabilidade e Capacitação Técnica:

Os Atestados de Responsabilidade e Capacitação Técnica possuem validade máxima de 1 ano. Vencido esse prazo e não renovado o atestado, a empresa credenciada em intervir em ECF fica impossibilitada de realizar intervenções técnicas em ECFs nele relacionado.

Para renovação dos Atestados de Responsabilidade e Capacitação Técnica a empresa credenciada em intervir em ECF deve entregar a COAF o Atestado de Responsabilidade e Capacitação Técnica original emitido pelo fabricante do ECF e cópia para autenticação, ou cópia autenticada do mesmo

Os atestados devem ser renovados no máximo de 20 dias após vencidos. Após esse prazo, será necessário fazer a inclusão do novo atestado seguindo o procedimento do item 4.1, protocolizando um processo.

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5. Descredenciamento de Empresas Credenciadas em Intervir em ECF:

Para descredenciamento a Empresa Credenciada em Intervir em ECF deve primeiro:

I. entregar à GEAF para inutilização os lacres existentes em estoque; II. dar baixa nos blocos de AIECF ainda não utilizados.

Após a realização dos procedimentos acima, a Empresa Credenciada em

Intervir em ECF deve solicitar a GEAF seu descredenciamento protocolizando os seguintes documentos:

I. formulário “REQUERIMENTO PARA CREDENCIAMENTO/ DESCREDENCIAMENTO DE EMPRESA PARA INTERVIR EM ECF” com assinatura reconhecida em cartório;

II. cópia do termo de baixa dos lacres existentes em estoque. Caso a empresa não tenha lacres em estoque a mesma deve apresentar Declaração afirmando que não possui lacres em sua posse;

III. cópia do comprovante emitido pela repartição fazendária ou a lavratura de ocorrência, no livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, de inutilização dos AIECF ainda não utilizados. Caso a empresa não possua blocos de AIECF a mesma deve anexar ao processo uma declaração afirmando que não possui blocos de AIECF em sua posse.

Dispositivo legal: art.149 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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6. Procedimento de solicitação de confecção e liberação de Lacres:

Para confecção de Lacres, a Lacradora deverá abrir um processo com 3 Vias do “REQUERIMENTO PARA CONFECÇÃO DE LACRES” (Apêndice XVI do Anexo XI do Decreto 4.852/97) assinado pelo representante legal da empresa (não sendo necessário reconhecimento de firma), contendo o modelo, a cor e a quantidade de lacres a serem confeccionados.

A Coordenação de Automação Fiscal - COAF irá analisar o requerimento e autorizar uma numeração específica dos lacres a serem fabricados e devolverá as vias para a empresa credenciada em intervir em ECF juntamente com um despacho autorizativo, e então ela encaminhará essas vias para o fabricante de lacres.

No recebimento dos lacres, o fabricante também deverá devolver duas vias do requerimento assinado no campo próprio além da nota fiscal. A empresa interventora deverá conferir se os lacres foram confeccionados na numeração e quantidade autorizada, além de solicitar a COAF a liberação de uso do mesmo, mediante apresentação dos seguintes itens:

I. As vias originais do requerimento, assinada pelo fabricante de lacres e pelo representante legal da interventora nos campos próprios

II. 1ª (primeira) via da nota fiscal (trazer duas cópias para o processo) III. Amostra dos lacres fabricados, sendo as embalagens que contenham a

numeração inicial e final. IV. O livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e

Termos de Ocorrências com as informações exigidas no art. 166 do anexo XI devidamente assinado pelo representante legal da empresa. Modelo de redação para Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências:

“A empresa_______________________, CCE:_____________ vem comunicar a Secretaria da Fazenda de Estado de Goiás - Coordenação de Automação Fiscal, a utilização dos lacres fabricados pela empresa_____________________, CNPJ:_______________, NFe_________ emitida em ___/___/____ ,autorizados pelo numero de liberação:___________, a seguir relacionados:”

Dispositivo Legal: arts. 165 e 166 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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7. Procedimento para inutilização de lacres:

Caso os lacres sejam extraviados, perdidos ou inutilizados a empresa credenciada em intervir em ECF deve solicitar a COAF a inutilização dos mesmos.

A Coordenação de Automação Fiscal - COAF irá analisar o pedido para inutilizar os lacres mediante apresentação dos seguintes itens:

I. Os próprios lacres a serem inutilizados;

II. Boletim de Ocorrência no caso de lacres que tenham sido extraviados ou perdidos;

III. O livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências com as informações exigidas no art. 166 do anexo XI devidamente assinado pelo representante legal da empresa. Modelo de redação para Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências:

“A empresa_______________________, CCE:_____________ vem comunicar a Secretaria da Fazenda de Estado de Goiás - Coordenação de Automação Fiscal, a inutilização dos lacres a seguir relacionados:”

Na hipótese de descredenciamento ou de cessação de atividade da empresa credenciada em intervir em ECF ou qualquer alteração dos dados gravados no lacre, essa deve entregar à GEAF, para inutilização, os lacres existentes em estoque, e deve apresentar, também, o livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências para as devidas anotações (Convênio ICMS 85/01, cláusula nonagésima oitava).

No caso de descredenciamento ou de cessação de atividade, o interventor credenciado pode requerer à GEAF autorização para transferir os lacres existentes em estoque a outro estabelecimento credenciado em intervir em ECF, desde que o procedimento seja feito antes do descredenciamento ou baixa da empresa.

Dispositivo Legal: arts. 166 e 167 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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8. Procedimento para transferência de lacres para outra Empresa Credenciada:

A empresa credenciada em intervir em ECF pode requerer à GEAF autorização para transferir os lacres existentes em estoque a outro estabelecimento credenciado em intervir em ECF, hipótese em que deve apresentar:

I. declaração de transferência da responsabilidade de guarda dos lacres, contendo o número da liberação de uso concedida pela SEFAZ, a quantidade e a numeração dos lacres a serem transferidos e os números das notas fiscais de aquisição dos lacres, com assinatura dos representantes legais da empresa transmitente e da adquirente, com firmas reconhecidas em cartório;

II. cópia da 1ª (primeira) via da nota fiscal de aquisição dos lacres pelo transmitente;

III. cópia da 1ª (primeira) via da nota fiscal de transferência ou venda dos lacres ao adquirente.

IV. o livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências do transmitente e do adquirente contendo as informações referente a transferência devidamente assinado pelo representante legal da empresa.

a. Modelo de redação para Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências para o transmitente:

“A empresa_______________________, CCE:_____________ vem comunicar a Secretaria da Fazenda de Estado de Goiás - Coordenação de Automação Fiscal, a venda ou transferência dos lacres autorizados pela SEFAZ através da liberação de número:___________ relacionados abaixo, para a empresa _______________________, CCE:_____________, através da Nota Fiscal _________ emitida em ___/___/____ :”

b. Modelo de redação para Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências para o adquirente:

“A empresa_______________________, CCE:_____________ vem comunicar a Secretaria da Fazenda de Estado de Goiás - Coordenação de Automação Fiscal, a aquisição dos lacres relacionados abaixo adquiridos da empresa _____________________, CCE:_______________, através da Nota Fiscal _________ emitida em ___/___/____:”

Dispositivo Legal: art. 167 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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9. Procedimentos gerais aplicáveis a todas as intervenções técnicas em ECF

I. Para toda intervenção realizada no ECF é necessário a emissão de 3 cupons de leitura X antes e 3 depois da intervenção. Cada via do AIECF deve ser acompanhada de uma leitura X emitida antes e uma emitida depois da intervenção (art. 156 do Anexo XI do Decreto 4.852/97).

II. Substituir o lacre do dispositivo de memória de armazenamento do software básico e o do dispositivo de memória de fita detalhe por lacre de sua responsabilidade, quando da lacração inicial, mudança de empresa credenciada em intervir em ECF ou em qualquer outra intervenção que haja a remoção desses lacres.

III. A empresa credenciada em intervir em ECF somente poderá receber equipamento ECF para intervenção técnica se acompanhado:

a. de nota fiscal (modelo 1, 1-A, 55 ou na falta dessas modelo 2) emitida pelo usuário, consignando como natureza da operação: “REMESSA PARA INTERVENÇÃO”;

b. de autorização específica emitida pela SEFAZ para realizar intervenção técnica no ECF, salvo quando a intervenção técnica for por motivo de “LACRAÇÃO INICIAL”.

IV. No retorno do equipamento para o contribuinte, a empresa credenciada em intervir em ECF deve emitir nota fiscal, modelo 1, 1-A ou 55, consignando como natureza da operação: “RETORNO DE INTERVENÇÃO” e no campo “OBSERVAÇÕES”, o número e a data de emissão da nota fiscal de recebimento do ECF.

V. A empresa credenciada a intervir em ECF deve emitir o formulário denominado Atestado de Intervenção Técnica em ECF - AIECF - devendo indicar no campo próprio o motivo da intervenção conforme a Tabela de Motivos de Intervenções Técnicas (ANEXO I), com a descrição dos serviços executados e a hora em que foi iniciada e terminada a intervenção sempre que:

a. quando da primeira instalação do lacre; b. em qualquer intervenção em ECF que implique em retirada ou

colocação de lacres; c. em qualquer hipótese em que haja remoção do lacre.

VI. O AIECF deve ser emitido e o ECF deve ser devidamente lacrado, mesmo quando o contribuinte, por qualquer motivo, não aprovar a realização da intervenção técnica

VII. No caso de equipamento onde o contribuinte não possua o último AIECF, informar no campo OBSERVAÇÕES do AIECF a ser emitido que o mesmo não possuía a via do último AIECF referente a última intervenção realizada.

VIII. Caso haja discrepância entre a numeração dos lacres do equipamento e os mencionados no último AIECF apresentado pelo contribuinte, a empresa deve, por meio do formulário Comunicado de Ocorrências (Apêndice VI do Anexo XI do Decreto 4.852/97), comunicar tal fato à agência fazendária de circunscrição do contribuinte usuário do ECF.

IX. O estabelecimento credenciado deve comunicar ao fisco do Estado de Goiás a remessa de ECF para o estabelecimento fabricante ou para o importador, mediante a apresentação do Comunicado de Ocorrências.

X. A empresa credenciada deve emitir AIECF quando promover a retirada dos lacres colocados pelo fabricante, encaminhando os lacres e cópia do atestado ao fabricante ou ao importador do ECF.

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9.1. Intervenção técnica devido a Lacração Inicial de ECF:

A empresa credenciada em intervir em ECF somente poderá receber equipamento ECF para lacração inicial se acompanhado de nota fiscal (modelo 1, 1-A, 55 ou na falta dessas modelo 2) emitida pelo usuário, consignando como natureza da operação: “REMESSA PARA INTERVENÇÃO”.

Em toda lacração inicial a empresa credenciada em intervir em ECF deve substituir os lacres do dispositivo de memória de armazenamento do software básico e o do dispositivo de memória de fita detalhe por lacres de sua responsabilidade, e emitir cupons de leitura X antes e depois de realizar a intervenção no equipamento.

A empresa credenciada em intervir em ECF deve informar no campo “Observações” do AIECF o criptograma de decodificação do totalizador geral - GT -, quando da lacração inicial (Convênio ICMS 85/01, cláusula nonagésima sétima).

O AIECF expedido após a intervenção para lacração inicial deve ser instruído

com os seguintes documentos emitidos pelo ECF, na data da realização da intervenção para lacração inicial:

I. cupons de leitura X (em todas as vias do AIECF - art. 156 do Anexo XI do Decreto 4.852/97), para as diversas verificações determinadas em ato do secretário;

II. cupons fiscais distintos, caso o equipamento permita a emissão desses para as seguintes operações (utilizar valores simbólicos, menores que R$ 1,00):

a. de situações tributárias diversas, cadastradas de acordo com a necessidade do contribuinte, utilizando o seu cadastro de produtos;

b. de cancelamento de item; c. de cancelamento de operação; d. de acréscimo de item; e. de desconto de item; f. de acréscimo de subtotal; g. de desconto de subtotal; h. de operações não sujeitas ao ICMS;

III. cupom de redução Z; IV. cupom de leitura da memória fiscal;

Os cupons citados acima não podem ser fracionados.

O AIECF deve ser emitido no mínimo em 3 (três) vias, e entregue ao

contribuinte a 1ª e 2ª vias.

A empresa credenciada em intervir em ECF que proceder a lacração inicial,

somente pode entregar o equipamento para o contribuinte mediante a apresentação do comprovante de autorização de uso do equipamento, emitido pela SEFAZ, sob pena de ser considerada intervenção realizada em desacordo com a legislação.

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No retorno do equipamento para o contribuinte, a empresa credenciada em intervir em ECF deve emitir nota fiscal, modelo 1, 1-A ou 55, consignando como natureza da operação: “RETORNO DE INTERVENÇÃO” e no campo “OBSERVAÇÕES”, o número e a data de emissão da nota fiscal de recebimento do ECF. Tanto a nota fiscal de remessa quanto de retorno de intervenção devem conter a marca, o modelo e o número de fabricação do equipamento, o número do último AIECF e os números dos respectivos lacres.

Dispositivo Legal: art. 115 do Anexo XI do Decreto 4.852/97, art. 117 e 117-A do Anexo XI do Decreto 4.852/97, art. 154 do Anexo XI do Decreto 4.852/97.

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9.1.1. Procedimento para quando o contribuinte desistir de autorizar o ECF após ter realizado a Lacração Inicial

Se o contribuinte desistir de autorizar o ECF que já foi feita a lacração inicial, a empresa credenciada em intervir em ECF que tenha realizado essa lacração deve:

I. Cancelar o AIECF e guardar todas as vias do mesmo; II. Retirar os lacres do ECF e encaminhá-los para inutilização;

III. Retirar a MFD do ECF e inutilizá-la; IV. Devolver o ECF desprogramado e deslacrado para o contribuinte.

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9.2. Intervenção técnica devido a Cessação de Uso de ECF:

A intervenção técnica com motivo de ‘cessação de uso’ somente pode ser realizada após a expedição pela SEFAZ do comprovante de cessação de uso.

Na intervenção para cessação de uso, a empresa credenciada em intervir em ECF, deve:

I. emitir leituras da memória fiscal referente ao período compreendido entre a data da autorização de cessação de uso e a data de emissão do AIECF com o motivo de cessação de uso e anexá-las em cada uma das vias do AIECF;

II. apagar a programação da memória de trabalho;

III. preencher o AIECF com o motivo de “CESSAÇÃO DE USO”;

IV. retirar a MFD (se possuir) do equipamento e entregar para o contribuinte devidamente identificada e com descrição do que representa, informando o mesmo da responsabilidade da guarda da mesma pelo período exigido em legislação. No caso de a MFD ser Resinada ou Fixa na placa controladora, a mesma deverá ser mantida no Equipamento e a informação da guarda da MFD deverá ser aposta na parte externa do ECF;

a. MODELO DE IDENTIFICAÇÃO:

Razão: xxxx IE: xxxx ECF: Marca e Modelo MFD – Contém todos documentos emitidos pelo ECF e deve ser guardado pelo prazo decadencial do ICMS

V. fechar o equipamento sem lacrá-lo novamente.

A 2ª via do AIECF emitido deve ser entregue ao contribuinte com as leituras necessárias.

Devido a alterações promovidas pelo DECRETO Nº 8.122, DE 20 DE MARÇO DE 2014, para cessar um Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) na SEFAZ-GO é necessário que o contribuinte entregue juntamente com o Formulário de Cessação de Uso de ECF as leituras de memórias fiscal e MFD, e arquivo txt no leiaute do Ato Cotepe 17/04. Caso o contribuinte solicite a empresa credenciada em intervir em ECF a geração desses arquivos, os procedimentos necessários para a extração e geração desses arquivos constam nos Anexo II a VI.

Dispositivo Legal: art. 122 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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9.3. Intervenção técnica devido a Alteração de Uso de ECF:

Considera-se alteração de uso com necessidade de intervenção técnica:

I. trocar a versão do ECF; II. alterar a empresa credenciada em intervir em ECF;

III. alterar o número de ordem seqüencial do ECF no estabelecimento.

A intervenção técnica com motivo de ‘mudança de empresa credenciada em intervir em ECF’, ‘troca do número seqüencial do ECF no estabelecimento’ ou ‘troca de versão’ somente pode ser realizada após a expedição pela SEFAZ do comprovante de autorização de uso ou de cessação de uso, conforme o caso em questão.

O ECF que precisar ser retirado do estabelecimento usuário para realização

de intervenção técnica deve ser acompanhado das notas fiscais de remessa e retorno de equipamento de acordo com a situação.

Quando o motivo da intervenção técnica for a troca da empresa credenciada

em intervir em ECF, é necessário que a mesma troque todos os lacres do equipamento por lacres de sua responsabilidade

Dispositivo Legal: art. 126 §7º do Anexo XI do Decreto 4.852/97 e art. 161 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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9.4. Intervenção técnica devido a “rompimento de Lacre”, “simples troca de EPROM”, “acréscimo de memória de fita detalhe” ou “troca de memória de fita detalhe”

A intervenção técnica com motivo “rompimento de lacre”, “simples troca de EPROM”, “acréscimo de memória de fita detalhe” ou “troca de memória de fita detalhe”, somente pode ser realizada após a autorização do fisco por meio do formulário “VISTORIA EM SISTEMAS INFORMATIZADOS”, constante do Apêndice XIV ou pelo visto do agente do fisco no “COMUNICADO DE OCORRÊNCIAS” (Apêndice VI do Anexo XI do Decreto 4.852/97).

A via do AIECF pertencente ao estabelecimento emitente (empresa credenciada em intervir em ECF), nos casos destacados neste tópico, deve estar acompanhada por cópia do formulário de Vistoria ou do Comunicado de Ocorrências, conforme o caso.

No caso específico de intervenção técnica com motivo de “troca de memória de fita detalhe”, a mesma deve ser realizada para substituição do dispositivo que contenha a memória de fita-detalhe em razão de seu esgotamento e da impossibilidade de acréscimo de um novo dispositivo e de dano irreversível, hipótese em que, deve-se:

I. gerar e gravar em mídia ótica não regravável os arquivos mencionados no ANEXO II desse manual;

II. apresentar a mídia gerada junto com o formulário de “VISTORIA EM SISTEMAS INFORMATIZADOS” ou “COMUNICADO DE OCORRÊNCIAS mencionados anteriormente.

Dispositivo Legal: art. 162 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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9.5. Procedimento para caso de impossibilidade de geração de arquivos binários

do ECF:

No caso de impossibilidade de realizar as leituras das memórias do ECF, a empresa credenciada em intervir em ECF deve:

I. Tentar realizar a leitura com o eECFc e com o software especifico fornecido pelo fabricante do ECF;

II. Quando possível, utilizar outro equipamento de mesma marca e modelo para tentar realizar a leitura da memória de fita detalhe;

III. Tentar fazer a leitura parcial das memórias do ECF por períodos distintos e gerar a mídia com o conteúdo que conseguir extrair.

No caso de não obter sucesso nas hipóteses acima ou ter conseguido apenas a leitura parcial das memórias, a empresa credenciada em intervir em ECF deve encaminhar o ECF para o fabricante para análise.

Caso o fabricante detecte defeito irreversível no ECF, o mesmo deve emitir um laudo especificando que não foi possível realizar as leituras devido a defeito do equipamento. Assim, a empresa credenciada deve apresentar o laudo juntamente formulário de “VISTORIA EM SISTEMAS INFORMATIZADOS” ou “COMUNICADO DE OCORRÊNCIAS”.

O Laudo Técnico emitido pelo fabricante do ECF deve conter no mínimo as seguintes informações:

I. identificação do emitente;

II. identificação da empresa proprietária do ECF;

III. identificação do ECF;

IV. descrição do dispositivo que apresentou defeito, informando se houve perda total ou parcial dos dados e os períodos afetados.

V. identificação dos técnicos que efetuaram a análise;

VI. local e data de emissão do laudo, assinatura reconhecida em cartório do representante legal da empresa emitente.

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9.6. Intervenção técnica em ECF que não possui mais fabricante ou Atestado de Responsabilidade e Capacitação Técnica:

No caso de ECF que não possua fabricante ou o fabricante não emita mais o Atestado de Responsabilidade e Capacitação Técnica, a empresa credenciada em intervir em ECF deve solicitar previamente autorização para intervir no ECF à Coordenação de Automação Fiscal (COAF-GEAF) através de processo protocolado na SEFAZ, especificando no requerimento:

I. Marca, modelo e número de série do ECF; II. Contribuinte proprietário do ECF;

III. Motivo da Intervenção Técnica; IV. Assinatura do representante legal da empresa credenciada em intervir em ECF.

A empresa credenciada somente deve realizar a intervenção técnica mediante a autorização concedida pela COAF.

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9.7. Intervenção técnica para autorização de ECF para treinamento:

Podem possuir ECF com o fim exclusivo de treinamento as empresasinterventoras em ECF ou o Responsável Técnico, ambos devidamente credenciados junto a SEFAZ.

O ECF que será autorizado para fins de treinamento ou desenvolvimento de

sistemas e programas aplicativos, deve ser inicializado por empresa interventora credenciada, para a empresa credenciada a intervir em ECF ou para o responsável técnico por programa aplicativo contendo as seguintes informações:

I. CNPJ;

II. CCE, se for o caso; III. Razão social “ECF DE XXXX UTILIZADO EXCLUSIVAMENTE PARA FINS DE

TREINAMENTO”, onde XXXX é a razão social da empresa credenciada em intervir em ECF ou do responsável técnico por programa aplicativo;

IV. Endereço.

Após a inicialização e antes da entrega do ECF ao interessado, deve ser comunicado a SEFAZ, o uso do ECF para fins de Treinamento mediante a apresentação dos seguintes documentos:

I. 02 (duas) vias do COMUNICADO DE OCORRÊNCIAS (Apêndice VI do Anexo XI do Decreto 4.852/97);

II. cópia da 1ª (primeira) via da nota fiscal de aquisição do ECF;

III. leitura X emitida na data da solicitação;

IV. leitura da memória fiscal, emitida na data da solicitação, referente a todo o período de utilização;

V. declaração do usuário de que o ECF é de uso exclusivo para fins de treinamento e utilizado fora do recinto de atendimento ao público do estabelecimento, assinada pelo representante legal do estabelecimento, com firma reconhecida em cartório ou acompanhada do documento de identificação, em original, para autenticação pelo funcionário da SEFAZ;

VI. AIECF.

A empresa credenciada em intervir em ECF deverá emitir de AIECF, sema instalação de lacres no ECF, devendo anotar no campo OBSERVAÇÕES que se trata de “Inicialização de ECF para uso exclusivo de treinamento”, guardar junto da via do AIECF, uma cópia do COMUNICADO DE OCORRÊNCIAS juntamente com a leitura X emitida pelo equipamento.

A relação de empresas credenciadas em intervir em ECF e responsáveis

técnicos autorizados se encontram disponíveis no site da SEFAZ:

http://www.sefaz.go.gov.br/ o Áreas de Atuação

Receita Estadual ECF / PAF-ECF / SEPD

o 2-Empresas Credenciadas em Intervir em ECF (Lacradoras) 5-Lista de Empresas Credenciadas em

Intervir em ECF (Lacradoras)

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http://www.sefaz.go.gov.br/ o Áreas de Atuação

Receita Estadual ECF / PAF-ECF / SEPD

o 3-Empresas Desenvolvedoras de Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF (Responsável Técnico) Lista das Empresas Desenvolvedoras de

PAF-ECF (responsável técnico) credenciadas em Goiás

Dispositivo Legal: arts. 138 a 140 do Anexo XI do Decreto 4.852/97

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Anexo I

TABELA DE MOTIVOS DE INTERVENÇÕES TÉCNICAS

Nº MOTIVO DESCRIÇÃO

01 LACRAÇÃO INICIAL Realizada para colocação dos primeiros lacres no equipamento, quando da solicitação de autorização do seu uso.

02 CESSAÇÃO DE USO Realizada para retirada dos lacres do equipamento em razão da sua cessação de uso.

03 MUDANÇA DE ENDEREÇO

Realizada para alteração na memória RAM do equipamento, da informação relativa ao endereço do contribuinte, em razão de alteração no seu cadastro.

04 MUDANÇA DA RAZÃO SOCIAL

Realizada para alteração, na memória fiscal do equipamento, da informação relativa ao CNPJ do contribuinte ou, na memória RAM, da informação relativa á razão social do contribuinte, em razão de alterações no seu cadastro.

05 ALTERAÇÃO DE EMPRESA CREDENCIADA

Realizada em decorrência de troca da empresa credenciada, em razão de um novo contrato de manutenção, devendo a nova empresa credenciada colocar os lacres de sua propriedade.

06 SIMPLES MANUTENÇÃO

Realizada para reparos em que seja necessária a retirada dos lacres e não impliquem em alterações nos dados de interesse do fisco (contadores, totalizadores, memória fiscal etc.).

07 RECADASTRAMENTO

Realizada, por determinação do fisco, para efeito de atualização das informações relativas aos parques de equipamentos autorizados para fins fiscais.

08 ALTERAÇÃO DO Nº DE ORDEM SEQÜENCIAL DO ECF

Realizada para alteração, na memória RAM, da informação relativa ao seu número de ordem seqüencial, ou número de caixa, por conveniência do contribuinte ou determinação do fisco.

09 MANUTENÇÃO COM ZERAMENTO DOS TOTALIZADORES

Realizada para reparos em circuitos ou dispositivos que impliquem em alterações nos contadores e totalizadores que contenham dados de interesse do fisco.

10 ACRÉSCIMO DE MEMÓRIA FISCAL

11 TROCA DE VERSÃO Realizada em razão da troca da EPROM que contém o software básico do equipamento.

12 SIMPLES TROCA DE EPROM

Realizada em razão da troca da EPROM que contém o software básico do equipamento.

13 ROMPIMENTO DO LACRE Realizada para a relacração do equipamento em razão do rompimento ou violação do lacre.

14 ACRÉSCIMO DE MEMÓRIA DE FITA DETALHE

Realizada para acréscimo do dispositivo que contenha a memória de fita detalhe em razão de esgotamento do mesmo.

15 TROCA DE MEMÓRIA DE FITA DETALHE

Realizada para substituição do dispositivo que contenha a memória de fita detalhe em razão de danos que impossibilitem a utilização do dispositivo de memória já existente no equipamento, ou em casos de esgotamento sem possibilidade de acréscimo.

16 FISCALIZAÇÃO

Realizada, por determinação do fisco, em razão de vistorias técnicas no equipamento para verificações de rotina ou constatações de possíveis irregularidades.

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Anexo II

Geração dos arquivos binários e Ato Cotepe 17/04

Conforme DECRETO Nº 8.122, DE 20 DE MARÇO DE 2014, para cessar um

Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) na SEFAZ-GO é necessário que o contribuinte entregue juntamente com o Formulário de Cessação de Uso de ECF:

1. cupom Leitura X, emitida na data da solicitação;

2. arquivo binário da Memória Fiscal (MF);

3. arquivo binário da Memória de Fita Detalhe (MFD), se houver;

4. arquivos binários auxiliares, se houver;

5. arquivo texto no leiaute do Ato COTEPE 17/04;

6. arquivo texto, de codificação ASCII, contendo espelho da Leitura da Memória Fiscal abrangendo todos os dados nela gravados, no caso de ECF, sem MFD (TXT) que não seja possível a geração de arquivo no leiaute do Ato Cotepe 17/04.

Os arquivos acima devem ser gravados em mídia ótica não regravável e

conter informações referentes a todo o período de utilização do equipamento, devendo ainda, para sua geração, observar o seguinte:

I. utilizar o programa aplicativo eECFc;

II. cada mídia ótica deve conter os dados de apenas um ECF;

III. no caso da impossibilidade de geração dos arquivos pelo eECFc admite-se a utilização de aplicativo disponibilizado pelo fabricante;

IV. A mídia ótica deve ser identificada na face não gravável com caneta apropriada com:

a. a inscrição estadual do estabelecimento;

b. a marca, o modelo e o número de série do ECF;

c. a assinatura do representante legal da empresa.

Os arquivos gerados devem ser nomeados com o seguinte formato:

I. IE_NS_AAAAMMDD_HHMMSS.MF (Binário Memória Fiscal)

II. IE_NS_AAAAMMDD_HHMMSS.MFD (Binário Memória de Fita Detalhe)

III. IE_NS_AAAAMMDD_HHMMSS.TXT (Ato Cotepe 17/04 em formato texto)

IV. IE_NS_AAAAMMDD_HHMMSS.EXT (Binários de Arquivos Auxiliares)

V. IE_Aut_List_AAAAMMDD_HHMMSS.TXT (Lista dos hash MD5 dos arquivos)

VI. IE_Aut_Vali_AAAAMMDD_HHMMSS.TXT (Hash MD5 do arquivo Aut_Vali)

VII. IE_NS_AAAAMMDD_LAUDO.EXT

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Onde:

a) IE - inscrição estadual do contribuinte, sem máscara, somente números;

b) NS - número de série ou fabricação completo do ECF;

c) AAAAMMDD - Ano (AAAA), Mês (MM) e Dia (DD) da geração do arquivo;

d) HHMMSS - Hora (HH), Minuto (MM) e Segundo (SS) da geração do arquivo;

e) Aut_List / Aut_Vali / LAUDO – identificação da informação do arquivo;

f) EXT - extensão do tipo do arquivo gerado ( ~FD, TXT, PDF, JPG e outros).

No caso de impossibilidade de realizar a leitura das memórias do ECF a

empresa credenciada deve digitalizar o laudo emitido pelo fabricante e nomeá-lo conforme especificado nesse ANEXO.

Se for possível realizar leitura parcial das memórias do ECF, a empresa

credenciada em intervir em ECF deve gerar os arquivos necessários de acordo com as leituras que conseguir realizar:

I. Leu somente Memória Fiscal, gerar somente arquivos referentes a MF;

II. Leu somente MFD, gerar arquivos somente referentes a MFD;

III. Leu a MF e a MFD parcialmente, gerar arquivos sobre a leitura obtida.

No caso de leitura parcial, a empresa credenciada deve gerar a mídia com os

arquivos obtidos juntamente com o laudo emitido pelo fabricante e nomeado conforme especificado nesse ANEXO e digitalizado.

OBS.: O Ato Cotepe 17/04 estabelece um leiaute para conversão dos arquivos binários das memórias do ECF. Não se refere ao espelho da memória. O leiaute se encontra no site: http://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/Atos/Atos_Cotepe/2004/AC017_04.htm. O eECFc e os aplicativos dos fabricantes possuem recursos para geração do leiaute especificado no Ato Cotepe 17/04.

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Anexo III

Geração do arquivo TXT no leiaute do Ato Cotepe 17/04 usando o eECFc:

O eECFc está disponível para download no site da SEFAZ-GO:

http://www.sefaz.go.gov.br/ o Áreas de Atuação

Receita Estadual ECF / PAF-ECF / SEPD

o 010-Software eECFc 3.28 (download)

Após o download descompactar o arquivo. O manual de operação do eECFc está dentro da pasta raiz do aplicativo. Nele serão encontradas todas as suas funcionalidades.

Chamamos atenção para que ao gerar o arquivo texto no leiaute do Ato Cotepe 17/04 seja selecionado sempre a opção TDM para os ECFs com MFD. Conforme mostra no Manual do eECFc, a geração do arquivo no leiaute do Ato Cotepe 17/04 se dá no botão “Gerar Arquivo Texto” conforme figura abaixo:

Novamente chamamos atenção para o formato do nome dos arquivos a serem gerados. O programa eECFc e os aplicativos dos fabricantes não geram os arquivos com os nomes conforme necessário. É preciso que os arquivos sejam renomeados de acordo com o especificado no ANEXO II.

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Anexo IV

Validação da assinatura digital dos arquivos binários e arquivo TXT no leiaute do Ato Cotepe 17/04 usando o eECFc

I. O arquivos podem ser validados pelo eECFc através da opção “Validar Assinatura Digital AC 17/04” conforme mostrado abaixo:

OBS.: Apesar de estar escrito “Validar Assinatura Digital AC 17/04”, esta opção pode ser utilizada para validar qualquer um dos arquivos gerados, sejam eles binários ou TXT.

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II. Após clicar no botão “Validar Assinatura Digital AC 17/04” será aberto uma janela para que seja selecionado o arquivo desejado. Selecione o arquivo e clique em abrir:

III. A assinatura estando válida a seguinte mensagem será mostrada na tela:

IV. Caso os arquivos gerados pelo eECFc não validem as assinaturas é necessário realizar o procedimento de geração utilizando o aplicativo do fabricante e autenticá-los conforme ANEXO VI.

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Anexo V

Validação dos Arquivos Gerados antes de entregar na Delegacia Fiscal

Para facilitar a validação dos arquivos gerados foi disponibilizado o aplicativo SEFAZTDM_vLacradora.exe. Com ele é possível validar os arquivos gerados com relação a nomenclatura dos arquivos e com relação a geração do leiaute do Ato Cotepe 17/04 antes de serem entregues na Sefaz-GO. A seguir segue orientação sobre como utilizá-lo.

1 – Execute o aplicativo e selecione a pasta onde se encontram os arquivos gerados:

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2 – Após selecionado a pasta onde se encontram os arquivos os mesmos são automaticamente reconhecidos e analisados pelo aplicativo:

3 – Não havendo erros o campo Status permanece vazio. Caso queira confirmar as validações dos arquivos basta clicar em cima de um deles:

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4 – Havendo erros na geração dos nomes dos arquivos ou no conteúdo dos mesmos eles serão mostrados no campo ERRO ARQUIVOS conforme exemplo abaixo:

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Anexo VI

Geração de hash md5 para arquivos gerados com softwares disponibilizados pelos fabricantes de ECF

Com o intuito de facilitar a criação dos arquivos de autenticação nomeados de

acordo com o solicitado pela SEFAZ/GO foi desenvolvido o programa SEFAZMD5. Ele é portátil sendo necessário apenas copiá-lo em qualquer diretório e executá-lo.

Funcionalidades do SEFAZMD5:

Gera arquivo Aut_List, que contém a autenticação de todos os arquivos selecionados no diretório, com a seguinte nomeação: IE_Aut_List_AAAAMMDD_HHMMSS.TXT;

Gera arquivo Aut_Vali que contém a autenticação do Aut_List, com a seguinte nomeação: IE_Aut_Vali_AAAAMMDD_HHMMSS.TXT;

Confere o hash de arquivos de autenticação gerados pelo SEFAZMD5 e pelo MD5Summer.

GERANDO VALIDAÇÃO Passo 01 – Digitar na caixa Inscrição Estadual um número de inscrição de Goiás válida;

Figura 1–Tela principal do SEFAZMD5

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Passo 02 – Clicar no botão para abrir a tela de seleção, conforme mostrado a seguir:

Passo 03 - Nesta tela anterior selecione os arquivos a serem autenticados. Após seleção clique no botão <Abrir>

Serão autenticados os arquivos selecionados. Após o processamento, os arquivos de autenticação Aut_List e Aut_Vali serão gravados na mesma pasta dos arquivos selecionados conforme tela final mostrada acima.

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CONFERINDO VALIDAÇÃO

Passo 01 – Clicar no botão para abrir tela de seleção para escolher qual arquivo contém a lista de autenticações a ser verificada, conforme mostrado a seguir:

Passo 02 – Após escolher o arquivo que contém a lista de autenticações clicar em <Abrir>. Será verificado automaticamente a lista e seus respectivos arquivos. Caso todos estejam certos será apresentada a seguinte tela:

Caso haja alguma divergência de autenticação ou falta do arquivo será apresentada uma terra de erro para que o usuário possa tomar as ações necessárias.

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FORMATO DO ARQUIVO DE AUTENTICAÇÃO

O programa SEFAZMD5 possibilita a verificação de autenticações de quaisquer arquivos que contenham por linha o formato: hash, espaço, asterisco, nome_arquivo.

Da seguinte forma:

HashMD5 *ARQUIVO.EXT

Exemplo de conteúdo de arquivo de autenticação aceito pelo SEFAZMD5:

7024c36185b74bc52321c4768f3c7e4e *10XXXXXXX_IP000000000000000001_20130419_153837.MF

2f7f27e938bbba74eedc58267c3d1af3 *10XXXXXXX_IP000000000000000001_20130419_153837.MFD

4e1d2b2a62af23f49a13940762a39ec1 *10XXXXXXX_IP000000000000000001_20130422_123018.TXT

abce09820d094e0f13390a681ec17024 *Arquivo_de_teste.doc

Sendo assim o SEFAZMD5 consegue validar conteúdo de arquivos de autenticação gerados pelo MD5Summer. (mesmo contendo comentários).