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Page 1: Manual da 2 ª CNCTIS
Page 2: Manual da 2 ª CNCTIS

1

MINISTÉRIO DA SAÚDE

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

M A N UA L

Brasília, DF

25 a 28 de julho de 2004

Page 3: Manual da 2 ª CNCTIS

© 2004 Mi n i s t é rio da Sa ú d e.É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,desde que citada a fonte.

Série D. Reuniões e Conferências

Tiragem: 1a edição – 2004 – 20.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDEConselho Nacional de SaúdeEsplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Anexo, ala B, 1.º andar, sala 109 BCEP: 70058-900, Brasília – DFTels.:(61) 315 2151 / 315 2560 / 315 2150Faxes:(61) 315 2414 / 315 2472E-mail:[email protected] page: http://conselho.saude.gov.br

O rg a n i z a d o re s :Comissão Org a n i z a d o ra da 2a Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Saúde

Pro j e to gráfico e ca p a :João Del Negro

Rev i s ã o :Pablo de Oliveira Vieira

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Cat a l og r á f i ca

Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (2. : 2004 : Brasília,DF)

2.ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, Brasília,25 a 28 de julhode 2004 / Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

164 p.:il.– (Série D. Reuniões e Conferências)

ISBN 85-334-0796-3

1. Política de saúde. 2. Pesquisa. 3. Tecnologia em saúde I. Brasil. Ministério da Saúde. II. Brasil.Conselho Nacional de Saúde. III.Título. IV. Série.

NLM W 82

Catalogação na fonte – Editora MS

2

Page 4: Manual da 2 ª CNCTIS

2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE

SUMÁRIO

1. Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5

2. Programação preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

3. Documento Base para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

3.2 Situação Atual de Ciência e Tecnologia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .16

3.2.1 Histórico do Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no Brasil,a partir

da Década de 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

3.2.2 Fo rmação de Recursos Humanos em Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e . . . .20

3.2.3 Complexo Produtivo em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

3.2.4 Fomento a Pesquisa em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

3.3 Princípios da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . . .24

3.4 Eixos Condutores da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25

3.5 Estratégias da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . .27

3.5.1 Sustentação e Fortalecimento do Esforço Nacional em Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

3.5.2 Criação do Sistema Nacional de Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

3.5.3 Construção da Agenda de Prioridades para Pesquisa

e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

3.5.4 Superação das Desigualdades Regionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31

3.5.5 Aprimoramento da Capacidade Regulatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32

3.5.6 Difusão dos Avanços Científicos e Tecnológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33

3.5.7 Formação e Capacitação de Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33

3.6 Modelo de Gestão da Política Nacional de Ciência,Tecnologia e

Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34

4. Portaria Interministerial nº 453 - Convocação da 2ª Conferência Nacional

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .41

5. Regimento – 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . .45

6. Proposta de Regulamento - 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .63

7. Comissão Organizadora, Comissão Executiva, Coordenação de Relatoria e Comissões

Especiais da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde . . . . . . . . .71

Anexo: Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81

3

Page 5: Manual da 2 ª CNCTIS

4

Page 6: Manual da 2 ª CNCTIS

1 .Ap re s e nt a ç ã o

5

Page 7: Manual da 2 ª CNCTIS

6

Page 8: Manual da 2 ª CNCTIS

Passados dez anos da realização da 1a Co n ferência Nacional de Ciência e

Te c n o l og i a em Saúde, na qual foi proposta uma agenda ampla e em muitos

aspectos ainda atual sobre desenvolvimento científico e tecnológico para o setor

saúde, os Ministérios da Saúde, da Educação, da Ciência e Tecnologia, o Conselho

Nacional de Saúde e a plenária da 12ª Co n ferência Nacional de Saúde delibe ra ra m

pela realização da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em

Sa ú d e (2ª CNCTIS).

Nesse ínte ri m , fo ram re g i s t rados avanços no ca m po da pesquisa e

d e s e nvo l v i m e nto (P&D) em saúde no Pa í s, e nt re t a nto, ainda há muito o que se faze r.

A pro posta de realização da 2ª CNCTIS foi motivada pela necessidade de re o ri e nt a r

os rumos da Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde (PNCTI/S), no

s e ntido de re forçar o papel do Mi n i s t é rio da Saúde em sua co n s t rução e co n d u ç ã o.

Além disso, dentre as recomendações da 12ª CNS d e s t a ca-se a necessidade de se

a p rofundar as pro postas e discussões desenca d e a d a s naquela conferência sobre o

eixo de ciência e tecnologia em saúde.

A 2ª CNCTIS é convocada pelos setores de saúde, de ciência e tecnologia e

de educação, tendo em vista a necessidade de se aprofundar os mecanismos de

cooperação e coordenação intragovernamental nesse campo. A parceria entre

e s tes é fundamental para o aumento da eficiência das ações de ciência, te c n o l og i a

e inovação em saúde.A ênfase no ca r á ter inte r s e to rial da 2ª CNCTIS deve-se também

ao reconhecimento por parte do setor saúde da experiência e credibilidade

acumulada pelos dois outros seto res nas atividades de fo m e nto à pesquisa no Pa í s.

As discussões da 2ª CNCTIS, em sua etapa municipal, estadual e nacional, s e r ã o

orientadas por dois eixos temáticos: 1) Política Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde; e 2) Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

Para subsidiar o debate, apresenta-se nesta publicação o Documento Base da

Conferência e a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

O Documento Base representa a síntese atual das discussões realizadas no

Mi n i s t é rio da Sa ú d e, na Comissão Inte r s e to rial de Ciência e Te c n o l ogia do Co n s e l h o

Nacional de Saúde (CICT/CNS) e na comunidade cient í f i ca e te c n o l ó g i ca .

Es te doc u m e nto ident i f i ca lacunas e desafios a ser enfre ntados e propõe

d i re t ri zes no sentido de fo m e ntar o avanço do co n h e c i m e nto cient í f i co no seto r

s a ú d e ; de ori e ntar o desenvo l v i m e nto te c n o l ó g i co e de inovação da indústria de

e q u i p a m e nto s, m e d i ca m e nto s, i m u n o b i o l ó g i cos e outros insumos básicos à saúde;

e de pro m over maior co nve rgência ent re a PNCTI/S e as necessidades de saúde

da população bra s i l e i ra .

Esta publicação apresenta ainda a Portaria Interministerial nº 453, de 17 de

março de 2004, de convocação, o Regimento Interno e o Regulamento da 2ª

7

I N T RO D U Ç Ã O

Page 9: Manual da 2 ª CNCTIS

C N C T I S ,a prog ramação preliminar da etapa nacional e a co m posição das Co m i s s õ e s

Organizadora, Executiva e Especiais.

É impo rt a nte ressaltar que cada co n ferência municipal tem ca r á ter delibe rat i vo

no âmbito da po l í t i ca local e, ao mesmo te m po, d eve co nt ribuir para a fo rm u l a ç ã o

das po l í t i cas estaduais e nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e. Is s o

d eve estar refletido na fo rma em que as pro postas serão levadas à etapa nacional.

O compromisso político do Ministério da Saúde é acatar as orientações que

expressem a vontade e o desejo da maioria dos delegados, descritas no Relatório

Final. Estas orientações definirão as políticas e as prioridades neste campo nos

próximos anos.

A 2ª CNCTIS deverá ser um foro privilegiado para a discussão das ações de

P&D em saúde no Brasil, na perspectiva de construção dos marcos norteadores

de um novo momento para a ciência, te c n o l ogia e inovação em saúde, co n s o a nte

com o tema central desta conferência: Produzir e aplicar conhecimento na busca da

universalidade e eqüidade, com qualidade da assistência à saúde da população.

A COMISSÃO ORG A N I ZA D O RA

8

Page 10: Manual da 2 ª CNCTIS

9

2 .Prog ramação Pre l i m i n a r

Page 11: Manual da 2 ª CNCTIS

10

Page 12: Manual da 2 ª CNCTIS

11

Domingo - 25/7 Segunda-Feira - 26/7 Terça-Feira - 27/7 Quarta-Feira -2 8 / 7

Lanche

Abertura da 2ª

Conferência

Nacional de Ci ê n c i a ,

Tecnologia e

I n ovação em Sa ú d e

18h

Aprovação do

Regulamento da

2ª CNCTIS

20h

Manhã

Tarde

Noite

Painel sobre o Eixo

Temático:

A Po l í t i ca Nacional de

Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e

I n ovação em Sa ú d e

9h às 13h

Almoço

13h às 15h

Painel sobre o Eixo

Temático:

A Agenda Nacional

de Prioridades de

Pesquisa em Saúde

15h às 19h

Jantar

19h às 21h

Confraternização

21h

Plenária

Temática

9h às 12h

Almoço

12h às 14h

Plenária

Temática

14h às 18h

Jantar

18h30 às 20h

Plenária Final

9h às 12h

Almoço

12h às 14h

Plenária Final

14h às 19h

Jantar

19h às 20h30

P RO G R A MAÇÃ O PR EL I MIN A R

Page 13: Manual da 2 ª CNCTIS

12

Page 14: Manual da 2 ª CNCTIS

13

3 . Doc u m e nto Base para a 2ª Co n fe r ê n c i aNacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inova ç ã oem Sa ú d e

Page 15: Manual da 2 ª CNCTIS

14

L I S TA D E SI G L A S

BIREME Bi b l i o te ca Vi rtual do Ce nt ro Lat i n o - Am e ri cano e do Ca ri be de Ci ê n c i a s

da Saúde

C&T Ciência e Tecnologia

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CEP Comitê de Ética em Pesquisa

CNCTIS Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CNS Conselho Nacional de Saúde

CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

CT&I/S Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

EMBRAER Empresa Brasileira de Aeronáutica

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

GATT Acordo Geral de Comércio e Tarifas

ITA Instituto Tecnológico da Aeronáutica

MCT Ministério da Ciência e Tecnologia

MEC Ministério da Educação

OMS Organização Mundial da Saúde

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

PASNI Programa de Auto-Suficiência Nacional em Imunobiológicos

PIBIC Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PNCT/S Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde

PNCT&I Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

PNCTI/S Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

SUS Sistema Único de Saúde

D O C U M E N TO B A S E

Page 16: Manual da 2 ª CNCTIS

15

3 . 1 I N T R O D U Ç Ã O

“A elabo ração da Po l í t i ca Nacional de Ciência e Te c n o l og i a

em Saúde (PNC&T/S) – vista como um dos co m po n e n te s

da Po l í t i ca Nacional de Saúde – exigirá uma inte ração

e s t reita entre o Si s tema Único de Sa ú d e, os co m po n e n te s

de C&T e a po l í t i ca de formação de recursos humanos em

saúde (....) A orientação lógica dessa po l í t i ca deve estar

fo rte m e n te marcada por um claro co m p romisso ético e

s ocial de melhoria – a curto, médio e longo pra zo – das

condições de saúde da população bra s i l e i ra ,co n s i d e ra n d o

p a rt i c u l a r m e n te as dife renciações regionais e buscando a

e q ü i d a d e.” ( d oc u m e n to final da 1ª Co n ferência Na c i o n a l

de Ciência e Te c n o l ogia em Sa ú d e, Bra s í l i a ,1 9 9 4 . )

1. A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTI/S), de

acordo com as recomendações da 1ª Conferência Nacional de Ciência e

Tecnologia em Saúde, é parte integrante da Política Nacional de Saúde,

formulada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O art. 200, inciso V, d a

Constituição Fe d e ral estabe l e ce as co m petências do SUS e ent re elas inclui o

incremento do desenvolvimento científico e tecnológico em sua área de

atuação.

2. O SUS pauta-se por três princípios co n s t i t u c i o n a i s : u n i ve r s a l i d a d e,

integralidade e eqüidade. Todos eles se aplicam também à PNCTI/S. Do ponto

de vista da ciência e da tecnologia, a aplicação desses princípios deve

co rre s ponder ao co m p romisso po l í t i co e ético com a produção e apro p ri a ç ã o

de co n h e c i m e ntos e te c n o l ogias que co nt ribuam para redução das

desigualdades sociais em saúde.

3. A produção de co n h e c i m e ntos cient í f i cos e te c n o l ó g i cos reve s te-se de

características que são diferentes daquelas da produção de serviços e ações

de saúde. Por este motivo, os princípios organizacionais que regem o SUS –

municipalização, regionalização e hierarquização – nem sempre poderão ser

adotados mecanicamente no desenho do sistema de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde (CT&I/S).

4. A PNCTI/S é também um componente da Política Nacional de Ciência,

Te c n o l ogia e Inovação (PNCT&I) e, como tal, s u bo rdina-se aos mesmos pri n c í p i o s

que a regem,a saber, o mérito técnico-científico e a relevância social.

D O C U M E N TO B A S E

Page 17: Manual da 2 ª CNCTIS

5. O objetivo maior da PNCTI/S, assim como da PNCT&I, é contribuir para que o

desenvolvimento nacional se faça de modo sustentável e com apoio na

produção de conhecimentos técnicos e científicos ajustados às necessidades

econômicas, sociais, culturais e políticas do País.

6. Para os objetivos deste documento, a orientação adotada para delimitar o

campo da pesquisa em saúde foi a sua finalidade, ou seja, compõem o campo

da pesquisa em saúde os conhecimentos, tecnologias e inovações de cuja

aplicação resultem melhorias na saúde da população.

7. Parcela significativa dos levantamentos de dados sobre o desenvolvimento

c i e nt í f i co e te c n o l ó g i co no Brasil adota a re g ra de só co n s i d e rar como pe s q u i s a

em saúde a soma das atividades de pesquisa clínica, biomédica e de saúde

pública. Essa forma tradicional de conceituar pesquisa em saúde, baseada em

á reas do co n h e c i m e nto e não em seto res de aplica ç ã o, deixa de lado pe s q u i s a s

realizadas nas áreas associadas às ciências humanas, sociais aplicadas, exatas e

da terra, agrárias e engenharias. Além disso, essa abordagem inclui pesquisas

cujas áreas de conhecimento são as ciências b i o l ó g i ca s, as quais, nem sempre,

d i zem re s pe i to dire t a m e nte à saúde humana.

8. Uma PNCTI/S, voltada para as necessidades de saúde da população, terá como

o b j e t i vos principais desenvo l ver e otimizar os processos de produção e absorção

de co n h e c i m e nto cient í f i co e te c n o l ó g i co pelos siste m a s, s e rviços e instituições

de saúde, centros de formação de recursos humanos, empresas do setor

produtivo e demais segmentos da sociedade. Assim, a PNCTI/S deve ser vista

também como um componente da política industrial, de educação e demais

políticas sociais (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

9. Outra questão a ser considerada na PNCTI/S é a utilização da pesquisa

científica e tecnológica como importante subsídio para a elaboração de

instrumentos regulatórios pelo Estado. Pelas suas competências legais e

poder de compra, cabe ao Estado a produção de leis e normas que, apoiadas

em co n h e c i m e nto s, pe rmitam gara nt i r, de fo rma ampliada, a adequada

promoção, proteção e recuperação da saúde dos cidadãos.

3 . 2 . S I T UA Ç Ã O AT UA L D E C IÊ N C I A E T E C N O LO GI A N O BR A S I L

3 . 2 . 1 . H i s t ó ri co do De s e nvo l v i m e nto da Ciência e Te c n o l ogia no Bra s i l , a

p a rtir da Década de 50

1 0 . A partir do início da década de 50, e em particular nos três decênios seguinte s,

o Bra s i l , em co m p a ração com outros países de industrialização re ce nte,

16

D O C U M E N TO B A S E

Page 18: Manual da 2 ª CNCTIS

17

co n s t ruiu um ex p re s s i vo parque de pe s q u i s a . O modo como ele se co n s t ru i u

a co m p a n h o u, em vários aspe cto s, o modelo de industrialização em sua etapa

de substituição de impo rt a ç õ e s. Algumas das ca ra cte r í s t i cas básicas da

pesquisa e desenvo l v i m e nto (P&D) naquele momento – hori zo ntalidade e

po u ca seletividade – estavam vinculadas ao modelo então pre d o m i n a nte na

p rodução cient í f i ca , que buscava , p ri o ri t a ri a m e nte, c riar uma massa crítica de

recursos humanos qualifica d o s. A imat u ridade do co m po n e nte te c n o l ó g i co

d evia-se em grande parte também ao modelo de industri a l i z a ç ã o, que não

e s t i m u l ava o desenvo l v i m e nto e a capacitação cient í f i ca , te c n o l ó g i ca e de

i n ova ç ã o.

11. Entretanto, o predomínio do modelo nacional-desenvolvimentista gerou a

n e cessidade de buscar alguma articulação ent re a produção técnico - c i e nt í f i ca

e a produção agrícola e industrial. São exemplos dessa articulação para o

desenvolvimento tecnológico a criação da Empresa Brasileira de Pe s q u i s a

Ag ro pe c u á ria (EMBRA PA) e dos depart a m e ntos de P&D de empre s a s estatais,

como a Petrobras, bem como a articulação entre o Instituto Tecnológico da

Aeronáutica (ITA) e a Empresa Brasileira de Aeronáutica

(EMBRAER). No campo dos mecanismos de fomento, devem ser lembrados o

Fundo de Tecnologia do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (FUNTEC/BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), esta

ex i s te nte até hoje. Po r é m ,p rat i ca m e nte não se ve ri f i cou extensão deste mod e l o

p a ra o ca m po das po l í t i cas soc i a i s,a não ser em ra ras exceções como o Prog ra m a

de Au to - Suficiência Nacional em Imunobiológicos (PA S N I ) .

12. A organização do parque científico e tecnológico, além de submeter-se mais

diretamente à política econômica, sofre a influência da concepção de

desenvolvimento científico e tecnológico dominante em cada momento. At é

re ce nte m e nte, a co n cepção pre d o m i n a nte pressupunha que o proce s s o de

i n ovação seria conseqüência nat u ral de um acúmulo co ntínuo de

conhecimentos, que se inicia com a pesquisa básica e, necessariamente, ao

final de um pe rcurso linear de acréscimos suce s s i vo s, c u l m i n ava na prod u ç ã o

de uma inovação te c n o l ó g i ca . Hoje essa co n cepção linear está sendo

questionada.

1 3 . Da mesma fo rm a , a idéia da existência de fro nte i ras rígidas e tensões estru t u ra i s

entre pesquisa básica e pesquisa aplicada vem sendo objeto de intenso

d e b ate e crítica . A PNCTI/S deve co n s i d e rar todos os tipos de

pesquisas, da pesquisa básica até a operacional.

1 4 . É nece s s á rio também inserir nesta po l í t i ca uma visão ampliada dos ca m pos de

s a ber cient í f i co e te c n o l ó g i co aplicados à saúde, co m o, por exe m p l o, pe s q u i s a s

em epidemiolog i a , s e rviços de saúde, c l í n i ca , d e m og ra f i a , ciências soc i a i s,

D O C U M E N TO B A S E

Page 19: Manual da 2 ª CNCTIS

e n g e n h a ri a s, ciências agrári a s, e nt re outra s. Tal ampliação pe rm i te

incluir outras tipo l ogias de pe s q u i s a , como as que fazem re ferência ao co ntexto

de sua realização, como a pesquisa operacional voltada para a solução de

problemas na implantação de programas de provisão de bens, serviços e

ações de saúde.

1 5 . Desde a década de 80, vem se fo rt a l e cendo a articulação ent re países em to rn o

da idéia de que a pesquisa em saúde é uma ferramenta importante para a

melhoria da situação de saúde das populações, bem como para a tomada de

decisões na definição de políticas e no planejamento em saúde. Isso tem

contribuído para a melhoria das ações de promoção, proteção, recuperação

e reabilitação da saúde e a diminuição das desigualdades soc i a i s. O rg a n i z a ç õ e s

internacionais na área de saúde, com destaque para a Organização Mundial

da Saúde (OMS), vêm desempenhando papel i m po rt a nte nesse mov i m e nto,

no qual o Brasil deve buscar maior part i c i p a ç ã o.

16. Apesar de ocupar posição ainda modesta no panorama internacional da

produção científica, o Brasil conseguiu construir uma tradição que se

ca ra cte ri z a pela capacidade de: a) gerar internamente a imensa maioria dos

recursos finance i ros utilizados para o funcionamento da capacidade

instalada de pesquisa; b) formar a quase totalidade dos recursos humanos

para a pesquisa, de técnicos a doutores, dentro de suas fronteiras. Esses dois

fatos distanciam claramente o País do panorama de pesquisa em saúde

existente na maioria dos países em desenvolvimento.

17. No Brasil, como ocorre em vários países, o setor saúde também representa o

maior componente de toda a produção científica e tecnológica. Quanto à

sua distribuição no território, a produção científica em saúde está mais

concentrada na região Sudeste. Quanto aos pesquisadores do setor, sua

qualificação é similar à encontrada no conjunto das atividades de pesquisa,

possuindo a maioria deles o grau de doutor. Dos 10.938 doutores que atuam

em diversas áreas de conhecimento relacionadas ao setor, 53,8% pertencem

à grande área da saúde.

18. Os dados do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) mostram que os grupos

que realizam pesquisas em saúde apre s e ntam volume apre c i á vel de prod u ç ã o,

de ca r á ter pre d o m i n a nte m e nte bibliog r á f i co - a ca d ê m i co. Pa ra cada dez

trabalhos publicados encontra-se uma pesquisa de natureza t é c n i ca que

re s u l tou em algum tipo de re g i s t ro. Não ex i s te supo rte adequado p a ra as

atividades de pro teção à pro p riedade inte l e ctual e de re co n h e c i m e nto de

patentes. A pequena tradição de indução no fomento às ações de CT&I e a

baixa capacidade de tra n s ferência de co n h e c i m e ntos gerados nas unive r s i d a d e s

18

D O C U M E N TO B A S E

Page 20: Manual da 2 ª CNCTIS

19

para os setores da indústria e de serviços também são aspectos relacionados

à predominância de produção de tipo bibliográfico.

19. As atividades de CT&I estão relativamente concentradas em instituições

universitárias e em algumas instituições de pesquisa com missão específica.

O desenvo l v i m e nto dessas atividades nas empresas pri vadas do setor prod u t i vo

é incipiente ainda que existam esforços para incrementá-las.

3 . 2 . 2 . Fo rmação de Recursos Humanos em Ci ê n c i a ,Te c n o l ogia e Inovação em

Saúde

20. Entre os fatos mais promissores ocorridos no panorama da formação de

recursos humanos para a pesquisa no País, na última década, destacam-se a

implantação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

e a desce nt ralização geog r á f i ca dos prog ramas de douto ra d o. Esta

descentralização, se for acompanhada de fluxo sustentado de recursos para a

região Nordeste, Norte e Centro-Oeste, como está previsto na operação dos

fundos seto riais do Mi n i s t é rio da Ciência e Te c n o l ogia (MCT ) , poderá

contribuir para a correção de uma das sérias distorções na distribuição de

recursos humanos em pesquisa, que é sua intensa concentração geográfica.

21. Ainda há carências impo rt a ntes no que se re fe re ao desenvo l v i m e nto

tecnológico no Brasil, sobretudo as relacionadas com a escassez de centros

de excelência, profissionais e instituições capacitados para a gestão de

p rocessos de inovação que se ajustem às exigências de qualidade e segura n ç a

dos órgãos reguladores.

22. O setor de pesquisa em saúde em geral não difere dos outros setores quanto

à distribuição dos recursos humanos, porém apresenta alguns componentes

mais concentrados que a média,como a pesquisa médica e odontológica em

São Paulo, e outros menos concentrados, como a saúde coletiva, em que a

presença da região Nordeste situa-se acima da média da participação desta

região para todas as áreas do conhecimento.

23. Apesar de algumas iniciativas de fixação de doutores em universidades,

ocorreu, na década de 90, intenso contingenciamento de postos de trabalho,

que se mant i ve ram va g o s, em universidades e institutos de pe s q u i s a . Es te fato,

de um lado, impediu a reposição de quadros qualificados e, do outro, levou ao

surgimento de uma população de docentes, denominados substitutos, com

pouca ou nenhuma formação para a pesquisa e com relação de trabalho

bastante precária com a instituição.

24. Observa-se número insuficiente de bolsas concedidas pelas agências de

fomento para formação e fixação institucional de novos pesquisadores, em

particular para alunos de mestrado. Se persistir a tendência à diminuição do

número de bolsas, poderá haver um impacto negativo na oferta de jovens

D O C U M E N TO BA S E

Page 21: Manual da 2 ª CNCTIS

pe s q u i s a d o re s. Há de se destacar ainda a carência de profissionais

especializados em áreas importantes, tais como: pesquisa clínica, avaliativa,

ambiental, toxicológica,gestão de projetos e propriedade intelectual.

25. Em relação à formação científica e profissionalizante dos trabalhadores do

SUS, são poucas as oportunidades disponíveis de capacitação para formular

demandas de CT&I/S a partir das necessidades e dos problemas do sistema e

dos serviços de saúde e de utilização da produção científica e tecnológica no

aprimoramento de programas e ações de saúde.

26. Ao mesmo tempo, existem lacunas quanto à disseminação e difusão de

informações científicas e tecnológicas de interesse para a gestão do SUS.

Apesar de várias iniciativas bem-sucedidas, como as dos bancos de dados do

Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT )

e as Bibliotecas Virtuais do Centro Latino-Americano e do Caribe de Ciências

da Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (BIREME),ainda persistem

insuficiências na int rodução de fo rmas de co m u n i cação ace s s í veis e

compreensíveis para o público leigo e profissionais de saúde. Esse aspecto

dificulta a participação social e socialização da produção cient í f i ca e

tecnológica em prol da eqüidade.

3 . 2 . 3 .Co m p l exo Prod u t i vo em Sa ú d e

27. O complexo produtivo da saúde é formado por três grandes componentes:

as indústrias químicas e de biotecnologia (fármacos, testes diagnósticos,

vacinas e hemoderivados), as indústrias mecânicas, eletrônicas e de materiais

( e q u i p a m e nto s, ó rteses e próteses e mate riais de consumo) e as

organizações de prestação de serviços. Nos últimos anos, os segmentos dos

dois primeiros componentes apresentaram déficit comercial significativo,

atingindo ce rca de US$3,5 bilhões em 2001.De s te déficit na balança co m e rc i a l ,

70% decorreram de relações com países desenvolvidos e 30% de relações

com países que apresentam nível de desenvolvimento compatível com o

brasileiro.

28. As limitações nacionais no âmbito da indústria farmacêutica decorrem de um

desequilíbrio entre as competências para atividades de P&D na cadeia

p rod u t i va farm a c ê u t i ca , na medida em que há co m petência nacional

e q u i va l e nte àquela dos países desenvolvidos na área de farm a co l og i a ,

farmacodinâmica e pesquisa básica, e competências pouco expressivas na

á rea de farm a co l ogia clínica e farm a coc i n é t i ca ; o ri e ntação difusa dos

investimentos com pouca ou nenhuma seletividade; incipiente gestão da

propriedade intelectual;desarticulação entre o SUS e o sistema de inovações;

e dificuldades na tra n s ferência do co n h e c i m e nto cient í f i co para o setor prod u t i vo.

20

D O C U M E N TO B A S E

Page 22: Manual da 2 ª CNCTIS

29. O setor de produção de vacinas requer base científica e tecnológica intensa,

tem alto custo fixo de produção, ciclo produtivo longo, concentração de

p rod u to re s, ampliação co n s t a nte do leque de prod u to s, exigências re g u l at ó ri a s

fortes e o setor público como principal comprador. No Brasil, o mercado de

vacinas é um dos maiores do mundo e os produtores nacionais são todos

públicos. Embora já se produza no País parcela considerável das vacinas

necessárias para consumo interno, a balança comercial é negativa também

nesse ite m ,a po ntando a necessidade de inve s t i m e ntos em P&D que gara nt a m

a autonomia e a auto-suficiência nesse setor.

30. Não é fácil quantificar os esforços de CT&I/S no País. Para as atividades de P&D

em empresas, os dados são bastante precários, havendo pouca informação

sobre o setor saúde. Calcula-se que no Brasil,em 2000, foram investidos cerca

de US$13 bilhões em P&D, recursos estes majoritariamente do governo,

aplicados em atividades desenvolvidas por instituições de ensino superior. O

b a i xo inve s t i m e nto por parte do setor pri vado é at ribuído ao ca r á ter

fo rte m e nte inte rnacionalizado do co m p l exo prod u t i vo da saúde. Esta

característica levou as empresas que vieram se instalar no País a optar pela

realização de atividades de P&D em suas matrizes no exterior.

3 1 . Além disso, ca be mencionar que a ausência de uma po l í t i ca industrial no Pa í s

a c rescida de ambiente eco n ô m i co e finance i ro desfavo r á veis aos inve s t i m e nto s

privados de risco em P&D e os escassos recursos públicos têm dificultado

uma evolução desejável das atividades de P&D do setor privado, apesar de a

ciência e tecnologia em saúde representarem segmento estratégico para

busca da soberania do Brasil.

32. Pode-se adicionar a esses fatores o processo oneroso e demorado de

obtenção de patentes ou copyright e o reduzido valor social da propriedade

intelectual, como pode ser visto pela ampla aceitação à pirataria. O sistema

patentário, de processos e de produtos, no Brasil, foi modificado com a Lei nº

9 . 2 7 9 / 9 6 , incluindo novos seto res como da química fina, de fárm a co s,de prod u to s

f a rm a c ê u t i cos e biote c n o l ó g i co s. Na aprovação dessa lei o gove rno deixou de

aplicar alguns mecanismos previstos no Acordo Geral de Comércio e Tarifas

(GATT ) aos países em desenvolvimento, permitindo ampliação de prazo para

os setores novos. Esse prazo seria um período de transição, para adequação

do uso do conhecimento da ciência,da tecnologia e de desenvolvimento de

p rocessos e de prod u to s, s o b retudo para pro m over mudança cultura l , de mod o

a integrar a iniciativa privada, os órgãos de governo, como universidades e

institutos de pesquisa, ao novo ordenamento jurídico.

33. Vale notar também que a abertura comercial descontrolada que se observou

na década de 90 no Brasil agravou o panorama dos investimentos em P&D no

21

D O C U M E N TO B A S E

Page 23: Manual da 2 ª CNCTIS

complexo produtivo da saúde. Na medida em que não se preocupou em

defender setores industriais estratégicos, foi observada nesse período, para

alguns insumos fundamentais, como a dos farmoquímicos, uma regressão na

capacidade prod u t i va ori g i n á ria do Pa í s. Na década de 80, a indústria bra s i l e i ra

chegou a ser re s po n s á vel por ce rca de 15% da demanda nacional de

farmoquímicos. Hoje, a cifra correspondente não chega a 3%. Fenômeno

similar foi também observado em outros produtos, como por exemplo os

antibióticos e os vários tipos de equipamentos médicos.

34. Especificamente no setor farmacêutico, os investimentos em P&D feitos no

Brasil pelas indústrias do setor pri vado somam apenas 0,32% do fat u ra m e nto.

Estes recursos são utilizados geralmente para o financiamento de estudos

clínicos, mais como estratégia de marketing do que para o desenvolvimento

ou transferência de tecnologia. São pouquíssimas as patentes registradas no

País (Fórum de Co m petitividade da Cadeia Prod u t i va Fa rm a c ê u t i ca ) . Se g u n d o

dados do Fórum Global de Pesquisa em Saúde (Global Forum for Health

Research), nos países desenvolvidos a indústria farmacêutica aplica de 10% a

20% de seu faturamento em P&D.

35. No que se refere ao papel de regulação do Estado, os padrões atuais de

i nte rvenção estão muito aquém das necessidades e possibilidades co l oca d a s

pela capacidade instalada de pesquisa e desenvolvimento. A incorporação

tecnológica sem julgamento adequado pressiona o sistema de saúde. As

inovações nem sempre são adequadamente avaliadas quanto a sua eficácia,

efetividade e custos antes da sua incorporação pelos serviços. Esse fato gera,

muitas vezes, malefícios para a saúde da população e ineficiência no uso de

recursos financeiros no sistema de saúde.

3 . 2 . 4 .Fo m e nto a Pesquisa em Sa ú d e

36. O esforço governamental para fomentar a pesquisa em saúde é bastante

significativo, mas insuficiente. No plano federal destacam-se as atuações do

MCT por meio das suas agências de fomento (CNPq e Finep),do Ministério da

Saúde por meio de suas instituições (Fundação Oswaldo Cruz, Instituto

Nacional de Câncer, Instituto Evandro Chagas) e da contratação de projetos

com grupos de pesquisa em diversos centros do País. Cabe ainda mencionar

a atuação do Mi n i s t é rio da Ed u ca ç ã o, e s pe c i a l m e nte na fo rmação de re c u r s o s

humanos e na disseminação de info rmações cient í f i cas por meio da

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). No

â m b i to estadual destacam-se o papel dos institutos de pesquisa vinculados às

s e c re t a rias de saúde e algumas agências de fo m e nto, em particular a

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que, a

22

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Page 24: Manual da 2 ª CNCTIS

partir da última década, vem desenvolvendo programas de apoio à pesquisa

estratégica,de alto impacto nacional e internacional, em saúde.

37. A 1ª Conferência de Ciência e Tecnologia em Saúde propôs a criação de uma

Secretaria de Ciência e Tecnologia no âmbito do Ministério da Saúde. Esta

proposição veio a ser implementada apenas em 2003, com a criação da

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE),

que incorporou o Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), criado em

2000 e criou dois novos depart a m e ntos a sabe r: o De p a rt a m e nto de

Economia da Saúde (DES) e o Departamento de Assistência Farmacêutica e

Insumos Estratégicos (DAF). O Ministério da Saúde participa com cerca de

20% do total de desembolso público na pesquisa em saúde, enquanto o

Ministério da Agricultura por meio da Embrapa comparece com quase o

dobro (39%). Esse quadro mostra a necessidade de um deslocamento do

papel do Ministério da Saúde para uma posição central na estruturação do

fomento a pesquisa em saúde. Isso significa aumentar a capacidade indutora

em P&D em Saúde aproximando-a às necessidades da política de saúde.

3 8 . No que se re fe re ao gasto em ações de CT&I/S, não há info rmações co n s o l i d a d a s

p ri n c i p a l m e nte devido à fragilidade das bases de dados seto ri a i s relativas aos

g a s tos nas empre s a s. So b re a pesquisa aca d ê m i ca ex i s tem algumas estimat i va s

q u e, no ent a nto, não fo rn e cem um re t rato pre c i s o. Saúde é o setor de pe s q u i s a

no qual são colocados mais recursos em todo o m u n d o. Estima-se que, e m

1 9 9 8 , nele tenham sido investidos US$73,5 bilhões, dos quais apenas US$2,5

bilhões corresponderam aos investimentos em P&D realizados pelo mundo

em desenvolvimento, que inclui o Brasil (Global Forum for Health Research,

2 0 0 1 ) . Ao mesmo te m po é incipiente o co n h e c i m e nto sobre o impacto gera d o

pelo financiamento em P&D na saúde da população.

39. Em relação à infra - e s t ru t u ra de pe s q u i s a , a esca s s ez de recursos para

investimento tem sido um constante obstáculo. Além da insuficiência de

instalações para P&D em áreas essenciais, vale destacar a precariedade em

que se encontram os hospitais de ensino.As dificuldades de custeio das ações

assistenciais aliadas a mecanismos incipientes de gerenciamento institucional

de pesquisa e a ausência de recursos para inve s t i m e nto to rnam ext re m a m e nte

difícil a condução de ações de CT&I nesses hospitais. As difíceis condições de

muitos deles contribuem, assim,para ampliar a defasagem entre o tempo e a

velocidade de produção de novos procedimentos diagnósticos, prognósticos

e terapêuticos para o benefício da população.

4 0 . Uma análise das ações de fo m e nto realizadas pelos órgãos gove rn a m e ntais reve l a :

a) A qualidade, competitividade e transparência nas ações de fomento, em

particular as realizadas pelas agências do MCT e pela CAPES, bem como pela

23

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Page 25: Manual da 2 ª CNCTIS

maioria das agências estaduais. Essas características decorrem da experiência

brasileira com práticas de fomento em bases relativamente competitivas.

b ) A existência da baixa capacidade de indução para definir pri o ridades de pe s q u i s a,

em especial nas agências do MCT, na CAPES e em algumas agências estaduais.

c) A presença de tradição importante de pesquisa nos institutos federais e

estaduais dedicados espe c i f i ca m e nte à saúde, e m bo ra muitas delas

encontrem-se em situação crítica.

d) O modelo de fo m e nto com fo ntes múltiplas de financiamento, q u e,

h i s to ri ca m e nte, tem sido instru m e nto de pro teção dos exe c u to res de pe s q u i s a .

e) A escassez de mecanismos de coordenação adequados entre as múltiplas

instâncias de fomento, na esfera estadual e, em especial, entre os dois atores

federais, o MCT e o Ministério da Saúde.

f ) A incipiente articulação ent re as ações de fo m e nto em CT&I e a po l í t i ca de saúde.

Ent re outras co n s e q ü ê n c i a s, isso co nt ribui para a baixa capacidade de

transferência de conhecimento novo para as indústrias, sistemas e serviços de

saúde e para a sociedade em geral.

g ) A extensa e generalizada carência de atividades de P&D realizadas nas empre s a s

do setor produtivo privado.

h) As ações de fomento do Ministério da Saúde possuem caráter indutivo e se

caracterizam pelo vínculo constante com as prioridades de saúde, mas são

incipientes os mecanismos de competitividade e de visibilidade no

financiamento de projetos de pesquisa.

41. Estas características indicam o ponto de partida para a PNCTI/S no que se

refere à gestão das atividades de P&D. Além disso, revelam a existência de um

p at rimônio institucional de execução e fo m e nto muito impo rt a nte e apo nt a m

os principais empecilhos – a dificuldade de coo rdenação e a po u ca art i c u l a ç ã o

– para o aproveitamento integral de suas capacidades.

42. Um dos principais objetivos da PNCTI/S é superar essas dificuldades de

coordenação, extraindo das duas tradições – a capacidade de induzir, por

p a rte do Mi n i s t é rio da Sa ú d e, e a capacidade de mobilização da co m u n i d a d e

científica, por parte do MCT – o que têm de melhor. Este é um aspecto

importante da complementaridade e da busca de sinergia entre as ações.

3. 3 PR I N C ÍP I O S D A P O L Í T IC A N AC I ON A L D E C I ÊN C I A ,T E C N O LO G IA E I N OVAÇ ÃO EM SA Ú D E

43. A PNCTI/S deve pautar-se pelo “compromisso ético e social de melhoria – a

c u rto, médio e longo pra zo – das condições de saúde da população bra s i l e i ra ,

24

D O C U M E N TO B A S E

Page 26: Manual da 2 ª CNCTIS

25

D O C U M E N TO B A S E

co n s i d e rando part i c u l a rm e nte as dife renciações re g i o n a i s,b u s cando a eqüidade”

(1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, 1994). Os três

princípios básicos são:

• Busca da eqüidade em saúde.

• Respeito à vida e à dignidade das pessoas.

• Pluralidade metodológica.

44. O compromisso de combater a desigualdade no campo da saúde é um dos

princípios básicos da PNCTI/S e deve orientar todos os aspectos, todas as

suas escolhas, em todos os momentos.

45. O respeito à vida e à dignidade das pessoas é o fundamento ético básico da

PNCTI/S. Toda atenção deve ser dada à questão da ética na pesquisa em

s a ú d e, d evendo ser re g i s t rados os avanços alcançados no âmbito da Co m i s s ã o

Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde

( C N S ) , em co n j u nto com os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPS). A obe d i ê n c i a

a esse princípio depende também da adequada capacitação de recursos

humanos.

4 6 . É co m p romisso pri m o rdial da PNCTI/S assegurar o desenvo l v i m e nto e

i m p l e m e ntação de padrões elevados de ética na pesquisa em saúde. A PNCTI/S

d eve instituir mecanismos que assegurem o cumpri m e nto desses padrões ético s

no te rri t ó rio nacional,p a ra empresas públicas e pri va d a s, nacionais e inte rn a c i o n a i s,

na pe r s pe ct i va da segurança e dignidade dos sujeitos de pe s q u i s a , de aco rd o

com a resolução CNS nº 196/96 e normas co m p l e m e nt a re s. Deve-se ainda

estimular a criação e o fo rt a l e c i m e nto dos comitês locais de ética em pesquisa e

a p ri m o rar o sistema de revisão e aprova ç ã o é t i ca de pesquisas envo l vendo sere s

h u m a n o s. A re s ponsabilidade quanto a qualquer dano à saúde dos indivíduos

e nvolvidos deve ser ex i g i d a , assim co m o o fo rt a l e c i m e nto do co nt role social nos

comitês de ética em pesquisa (12ª Co n ferência Nacional de Sa ú d e ) .

4 7 . O princípio da pluralidade re fe re-se à abe rt u ra da PNCTI/S a todas as abo rd a g e n s

m e tod o l ó g i cas dispo n í veis e adequadas ao avanço do co n h e c i m e nto e solução

dos problemas cient í f i cos e te c n o l ó g i cos pe rt i n e nte s. Isso implica igualmente

a va l o rização das dife re ntes áreas do co n h e c i m e nto em saúde, re s pe i t a n d o - s e

suas respectivas definições de validade e rigor metodológico.

3. 4 E I XO S CO N D U TOR ES D A P O L Í TI C A NAC IO NA L D E C IÊ N C I A ,T E C N O LO GI A E I N O VA Ç Ã O E M S A ÚD E

48. Para que a PNCTI/S esteja em consonância com seus princípios, ela deverá

pautar-se pela:1) extensividade – capacidade de intervir nos vários pontos da

Page 27: Manual da 2 ª CNCTIS

26

cadeia do co n h e c i m e nto ; 2) inclusividade – inserção dos prod u to re s,

financiadores e usuários da produção técnico-científica; 3) seletividade –

capacidade de indução; 4) complementaridade entre as lógicas da indução e

espontaneidade;5) competitividade – forma de seleção dos projetos técnicos

e científicos; 6) mérito relativo à qualidade dos projetos; e 7) relevância social

e econômica – caráter de utilidade dos conhecimentos produzidos.

49. A exte n s i v i d a d e inclui todos os tipos de pesquisas: a pesquisa básica, que

visa ao avanço do conhecimento, e a ligada a aplicação, que alia a produção

de conhecimentos novos à utilização na solução de problemas; a pesquisa

a p l i cada ou te c n o l ó g i ca , que produz novos modos de fazer e novos prod u to s ; e

a pesquisa operacional, voltada para a solução de problemas na operação d e

p rog ramas de provisão de be n s, s e rviços e ações de saúde. Estas cate g o ri a s

a p l i cam-se aos ca m pos cient í f i cos da saúde pública , da clínica e das bioc i ê n c i a s

(12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

50. A i n c l u s i v i d a d e refere-se à inserção de instituições e de atores envolvidos nas

ações de CT&I/S. A PNCTI/S deve induzir, apoiar e promover a produção

desenvolvida pelas universidades, institutos de pesquisa, serviços de saúde,

empresas do setor produtivo e organizações não-governamentais. Além de

considerar os produtores de conhecimentos técnico-científicos, a PNCTI/S

deve incluir as instituições envolvidas no financiamento, na distribuição e no

uso das informações técnico-científicas, a saber: os gestores públicos da

pesquisa científica e da política de saúde e das demais políticas públicas, os

e m p re s á rios do setor prod u t i vo e re p re s e nt a ntes da sociedade civil org a n i z a d a ,

responsáveis pelo controle social.

5 1 . A s e l e t i v i d a d e diz re s pe i to à necessidade de aumentar a capacidade induto ra

do sistema de fomento científico e tecnológico. Ou seja, busca direcionar o

fomento com base numa escolha de prioridades, por meio da construção de

uma agenda, coerente com a Política Nacional de Saúde.

52. A co m p l e m e nt a ri d a d e considera a necessidade de sustentar a pesquisa em

saúde como exercício de lógicas complementares, combinando capacidade

indutiva e atendimento à demanda espontânea. Dessa forma, preserva-se a

c ri at i v i d a d e, i n e re nte à atividade cient í f i ca , sem pe rder de vista as nece s s i d a d e s

de pesquisa e desenvolvimento próprias do País.

53. A co m pe t i t i v i d a d e deve orientar as ações de fomento no âmbito da PNCTI/S.

A co m petição ent re dife re ntes pro j e tos deve ser o re q u i s i to básico que gara nt a

a transparência nos critérios de financiamento e a racionalidade das escolhas

em relação às prioridades definidas.

54. O m é ri to cient í f i co, tecnológico e ético são requisitos fundamentais para

garantir a alta qualidade das ações de P&D financiadas pela sociedade (12ª

Conferência Nacional de Saúde, 2003).

D O C U M E N TO B A S E

Page 28: Manual da 2 ª CNCTIS

27

5 5 . A re l evância soc i a l e eco n ô m i ca , seja no sentido do avanço do co n h e c i m e nto

como da aplicação dos resultados à solução de problemas, deve ser o alvo

principal das atividades científicas e tecnológicas (12ª Conferência Nacional

de Saúde, 2003).

3. 5 E S T R AT É G I A S DA P OL Í T I C A N AC I ON AL D E C I Ê NC I A ,T E C N O LO GI A E IN OVA Ç Ã O E M S A Ú D E

5 6 . As estratégias da PNCTI/S são: a) suste ntação e fo rt a l e c i m e nto do esforço

nacional em ciência, te c n o l ogia e inova ç ã o ; b) criação do sistema nacional de

i n ovação em saúde; c) co n s t rução da agenda de pri o ridades para pesquisa e

d e s e nvo l v i m e nto te c n o l ó g i co em saúde; d) supe ração das desigualdades

re g i o n a i s ; e) apri m o ra m e nto da capacidade re g u l at ó ria do Es t a d o ; f ) difusão d o s

avanços cient í f i cos e te c n o l ó g i co s ; e g) fo rmação e capacitação de recursos

h u m a n o s.

3.5.1. A Su s te ntação e o Fo rt a l e c i m e nto do Es forço Nacional em Ci ê n c i a ,

Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e

5 7 . Esta estrat é g i a , como condição de desenvo l v i m e nto suste nt á vel e be m - e s t a r,

demanda co n s c i e ntização e mobilização po l í t i ca , visão de futuro e co n s t ru ç ã o

da capacitação nacional em ciência, te c n o l ogia e inova ç ã o, p a ra re s ponder e

se antecipar às necessidades do Pa í s. A inte r s e to rialidade e a coo pe ração

i nte rn a c i o n a l , pautadas pelos va l o res da solidariedade ent re os povos e re s pe i to

à soberania nacional, são componentes importantes dessa mobilização.

58. Como parte dessa estratégia, deve-se incluir: a articulação com os órgãos

responsáveis pela formação de novos pesquisadores e apoio às iniciativas de

iniciação científica nos cursos de graduação profissional, pós-graduação

a ca d ê m i ca e pro f i s s i o n a l i z a nte ; o inve s t i m e nto na melhoria da infra - e s t ru t u ra

de pesquisa e desenvo l v i m e nto te c n o l ó g i co em saúde com especial ate n ç ã o

para os hospitais de ensino, institutos de pesquisa e universidades públicas; a

a m p l i a ç ã o, d i ve r s i f i cação e gara ntia de co ntinuidade de fo ntes de

financiamento para ações de P&D em saúde nas empresas; a articulação

permanente com as políticas públicas; e o desenvolvimento da capacidade

de gestão e realização das ações de CT&I nas três esferas de governo.

59. É necessário ainda estimular a cooperação técnica horizontal entre países, no

que se re fe re ao inte rcâmbio de te c n o l ogias para produção de m e d i ca m e nto s,

p re s e rvat i vos e outros prod u tos para preve n ç ã o, ca p a c i t a ç ã o dos tra b a l h a d o re s

da saúde, logística,operacionalização e outros conhecimentos necessários ao

D O C U M E N TO B A S E

Page 29: Manual da 2 ª CNCTIS

28

controle adequado dos principais problemas de saúde da população (12ª

Conferência Nacional de Saúde, 2003).

3 . 5 . 2 .Criação do Si s tema Nacional de Inovação em Sa ú d e

60. A criação desse sistema é importante para garantir a autonomia nacional e a

superação do atraso tecnológico. Requer a mobilização da totalidade da

capacidade instalada de pe s q u i s a ,d e s e nvo l v i m e nto te c n o l ó g i co e inovação e m

s a ú d e, incluindo outros órgãos numa pe r s pe ct i va inte r s e to ri a l . Os co n s e l h o s de

saúde, nas três esferas de governo, devem incentivar e promover discussões

sobre as demandas em tecnologia para a saúde (12ª Conferência Nacional de

Saúde, 2003).

“Para fortalecer as interações hoje deficientes, uma política de C&T em saúde deve

contemplar atividades que realizem a interface entre a pesquisa estratégica e o

desenvolvimento tecnológico, pólo do ciclo de C&T. A outra interface fundamental é

aquela que deve existir entre as atividades de avaliação/regulação tecnológica e

assistência à saúde. Com relação à interface entre P&D, a grande e séria defasagem

e n t re a pesquisa e a produção (no caso da saúde, também entre pesquisa e as atividades

de controle de doenças, agravos e riscos) é fruto da inexistência de uma política

i n d u s t rial org â n i ca e pri o ri t á ria e da incipiente inserção das atividades de C&T na cultura

empresarial” (1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, 1994).

61. A articulação intersetorial é necessária à integração da produção científica e

te c n o l ó g i ca com o setor prod u t i vo, p ú b l i co e pri va d o. Ent re as ações

d e s t a cam-se a implementação de pro j e tos coo pe rat i vos e multiinstitucionais

e o fortalecimento da capacidade de gestão tecnológica.

62. É essencial consolidar o papel do Ministério da Saúde na implementação de

políticas de desenvolvimento do complexo produtivo da saúde, integrando

centros de pesquisa, laboratórios oficiais, universidades públicas e empresas

n a c i o n a i s. As s i m , b u s ca-se diminuir a dependência nacional no ca m po

tecnológico e produtivo, bem como garantir auto-suficiência nos itens

estratégicos para o País (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

6 3 . Dado o alto dinamismo, e l evado grau de inovação e inte resse social marca nte

do setor saúde, ele se constitui em campo privilegiado para a e l a bo ração e

i m p l e m e ntação de po l í t i cas industriais e de inovação articuladas à política de

s a ú d e. Os nichos com po tencial elevado de sucesso são: a p rodução de va c i n a s,

re a g e ntes para diagnóstico, f i to m e d i ca m e nto s, f á rm a co s e medicamentos,

D O C U M E N TO B A S E

Page 30: Manual da 2 ª CNCTIS

29

equipamentos e materiais. O Estado deve ter papel destacado na promoção

e regulação desse co m p l exo industri a l , por meio de ações co nve rg e ntes para

apoio à competitividade, financiamento e incentivo à P&D nas empresas,

política de compras, defesa da propriedade i nte l e ct u a l , estímulo às parce rias e

i nve s t i m e ntos em infra - e s t ru t u ra . A po l í t i ca de estímulo à inovação deve ser

pautada pela seletividade, maior grau de confiança na parce ria com as indústri a s

e maior interação entre serviços de saúde e complexo produtivo.

64. Os principais instrumentos da política de inovação são: o fortalecimento dos

mecanismos de apoio dos fundos setoriais à P&D; a formação e capacitação

de recursos humanos para as atividades de P&D; o fortalecimento do

co n h e c i m e nto tradicional e do po tencial para gerar inova ç õ e s ; os prog ra m a s

de “incubação” para novas empresas; e os incentivos fiscais, o cancelamento

contábil das despesas correntes em P&D, crédito fiscal e deduções especiais.

6 5 . Pa ra o setor da indústria farm a c ê u t i ca as estratégias pro postas são: a) em curto

prazo: a definição de medicamentos-alvo com ênfase em farmoquímicos, o

ca d a s t ra m e nto das co m petências e disponibilidades nacionais em P&D,a cri a ç ã o

de programa de bolsas para desenvolvimento te c n o l ó g i co, o fo rt a l e c i m e nto

da capacidade de realização de ensaios clínico s de fitoterápicos; b) em médio

p ra zo : i d e nt i f i cação de nichos te c n o l ó g i cos com po tencial de suce s s o,

estabelecimentos de linhas de crédito para investimento em P&D; e c) em

longo prazo: invenção de novas moléculas (Fórum de Competitividade da

Cadeia Produtiva Farmacêutica).

6 6 . É nece s s á rio ainda pri o rizar o inve s t i m e nto em desenvo l v i m e nto e prod u ç ã o

de medica m e nto s,que atendam às doenças e problemas de saúde preva l e nte s,

p rivilegiando a produção de ca r á ter nacional, u t i l i z a n d o, re s peitando e

va l o rizando a biod i versidade nacional e subsidiando a produção e distri b u i ç ã o

de medicamentos essenciais (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

67. Para o setor de produção de vacinas as estratégias propostas são:a criação do

programa nacional de competitividade em vacinas, visando não apenas à

p rodução de vacinas conhecidas mas ao desenvo l v i m e nto de novas va c i n a s; a

elaboração e implantação de uma política de exportação para a produção

nacional; o estímulo à criação de empresas nacionais de biotecnologia; o

estímulo aos investimentos em P&D no País pelos produtores nacionais e

i nte rnacionais de va c i n a s ; e o estímulo a mecanismos eficientes de

transferência de tecnologias para vacinas tecnologicamente avançadas.

6 8 . Como passos para a realização dessas estratégias são fundament a i s : a aliança

entre os laboratórios públicos produtores de vacinas, com a definição de

nichos de especialização ent re eles; a mod e rnização org a n i z a c i o n a l , g e re n c i a l

e da estru t u ra jurídico-institucional desses labo rat ó ri o s ; a capacitação de pe s s o a l

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Page 31: Manual da 2 ª CNCTIS

estratégico; a certificação nacional e internacional das fábricas segundo os

p rincípios de biossegurança ex i g i d o s ; o apoio à indústria nacional do co m p l exo

produtivo da saúde, inclusive o financiamento de projetos de P&D;a garantia

de co m p ra e outros ince nt i vos e o fo rt a l e c i m e nto da capacidade de re a l i z a ç ã o

de ensaios clínicos (plataforma brasileira para ensaios clínicos),da capacidade

p rod u t i va e da capacidade re g u l at ó ria do Estado e da pro teção à pro p ri e d a d e

intelectual.

69. No setor de equipamentos e materiais de consumo, deve-se: incentivar a

pesquisa e o desenvolvimento de equipamentos para o setor saúde com

patente nacional,enfatizando os estudos sobre equipamentos e tecnologias

destinados aos hospitais e laboratórios do SUS; criar parques tecnológicos

regionais para P&D e fo rmação de profissionais especializados em

e q u i p a m e ntos de saúde; e desenvo l ver equipamento s, insumos e outros meios

a u x i l i a res para assegurar a acessibilidade de pessoas po rt a d o ras de

necessidades especiais (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

70. Ainda com relação ao sistema nacional de inovação é necessário buscar

parcerias com outras nações a fim de revisar o acordo internacional sobre

patentes de insumos, equipamentos e medicamentos, para garantir que os

avanços tecnológicos que favoreçam a vida sejam considerados como de

propriedade e utilidade pública (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

3 . 5 . 3 . Co n s t rução da Agenda de Pri o ridades para Pesquisa e De s e nvo l v i m e nto

Te c n o l ó g i co em Sa ú d e

71. É um processo técnico e político que envolve o conjunto dos atores sociais

comprometidos com a PNCTI/S – gestores da política de saúde, agências de

fomento, pesquisadores, setor produtivo, sociedade civil organizada (12ª

Conferência Nacional de Saúde, 2003). Deve considerar as necessidades

nacionais e regionais de saúde e ser capaz de aumentar a indução seletiva

p a ra a produção de co n h e c i m e ntos e bens mate riais e processuais nas áre a s

prioritárias para o desenvolvimento das políticas sociais.

7 2 . A construção da agenda deve estar voltada para o esforço de prospecção, no

sentido de adiantar-se às necessidades de novos conhecimentos exigidos

pela transformação rápida e permanente do mundo moderno. Assim, essa

agenda, ainda que baseada nas necessidades de saúde da população, não

será idêntica a esta. Por um lado, o atendimento às necessidades de saúde

nem sempre depende da pesquisa em saúde e, por outro, nem sempre há,

no ca m po do saber e das práticas cient í f i cas e te c n o l ó g i ca s, co n ce i to s, m é tod o s

ou ferramentas adequadas para o atendimento das necessidades por meio

da pesquisa.

30

D O C U M E N TO B A S E

Page 32: Manual da 2 ª CNCTIS

31

73. A agenda deve estar baseada nos conhecimentos científicos e tecnológicos

mais atuais. A base técnica deve incorporar as melhores ferramentas e as

evidências at u a i s,sendo nece s s á rios sistemas de info rmações técnico - c i e nt í f i ca s

e de saúde ace s s í ve i s, at u a l i z a d o s, válidos e co n f i á ve i s. Deve ainda co a d u n a r - s e

com os princípios e eixos condutores da PNCTI/S.

7 4 . Em qualquer país ou região podem ser identificados quatro grandes grupos

de problemas prioritários em saúde: 1) aqueles que podem ser enfrentados

com uma combinação de intervenções disponíveis e aumento da cobertura

da população que os utiliza; 2) aqueles que podem ser enfrentados com a

melhoria da eficiência das intervenções disponíveis; 3) aqueles que podem

ser enfrentados com a melhoria do custo-efetividade das intervenções

disponíveis; e 4) aqueles que não são enfrentáveis com as intervenções

d i s po n í ve i s. Pa ra lidar com os três últimos gru pos de problemas será

necessária a contribuição da pesquisa científica e tecnológica de diversa

natureza. Portanto, a agenda de prioridades deverá contemplar desde a

pesquisa básica até a operacional, ter um escopo abrangente e pluralista de

abordagens teórico-conceituais e metodológicas.

75. Deve incorporar pesquisas em biociências, epidemiologia,serviços de saúde,

clínica, demografia, ciências sociais, ciências humanas, química, engenharias,

ciências agrárias, dentre outras, com o objetivo, em especial, de produzir

novos conhecimentos e práticas voltados para a promoção da saúde, com

estímulo a estudos integrados de caráter multiprofissional e interdisciplinar.

76. A agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde, além de orientar o

fo m e nto no âmbito do SUS, d everá ser levada em co n s i d e ração pelas agências

de fo m e nto cient í f i co e te c n o l ó g i co, constituindo-se em um dos cri t é rios para

aprovação de projetos, tendo em vista sua relevância para os problemas de

saúde pública (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

7 7 . O Mi n i s t é rio da Saúde vem trabalhando no processo de co n s t rução da Ag e n d a

Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Essa agenda é um dos alvos

estratégicos da reformulação do papel deste ministério no ordenamento do

esforço nacional de pesquisa em saúde. Foi definido um conjunto de

subagendas que contemplam temas prioritários de pesquisa. Esses temas

foram escolhidos por pesquisadores e gestores da área de saúde que

p a rt i c i p a ram de um grande seminário com essa finalidade. Fo i ,e nt ã o, re a l i z a d a

uma consulta pública sobre a agenda, com o objetivo de ouvir a voz,

p ri n c i p a l m e nte,dos usuários dos serviços e dos tra b a l h a d o res do setor saúde p a ra

o aprimoramento e ampliação das prioridades. Dessa forma,as contribuições

de todos os segmentos sociais envolvidos no processo de consolidação do

Si s tema Único de Saúde fo ram co ntempladas na co n s t ru ç ã o da agenda.

D O C U M E N TO B A S E

Page 33: Manual da 2 ª CNCTIS

32

3 . 5 . 4 .Su pe ração das Desigualdades Re g i o n a i s

7 8 . A articulação ent re ações do Gove rno Fe d e ra l , dos estados e dos municípios

é fundamental para redução dessas desigualdades. As iniciat i va s, em

implementação pelo MCT, Ministério da Saúde e secretarias de saúde, em

parceria com as fundações estaduais de amparo à pesquisa, na formação de

redes de pesquisa ou na elaboração das demandas para o sistema de CT&I/S,

são exemplos de prog ramas mobilizadores impo rt a nte s. O fo m e nto à

pesquisa respeitando as vocações regionais e a elaboração de editais de

a poio a pesquisa que associem o fo rt a l e c i m e nto da infra - e s t ru t u ra de pe s q u i s a

e a fo rmação de recursos humanos são outras estratégias a ser implement a d a s.

3 . 5 . 5 .Ap ri m o ra m e nto da Capacidade Re g u l at ó ri a

79. Pode ser realizado por meio da formação de redes com a participação de

órgãos executivos e legislativos regulatórios, dos centros de investigação

científica e de desenvolvimento tecnológico e de organizações voltadas para

o controle social. Tal estratégia visa a ampliar a capacidade de produzir

conhecimentos para qualificar as decisões no âmbito da gestão pública.

Desta fo rm a , será po s s í vel suprir uma das maiores necessidades nas soc i e d a d e s

modernas, que é dispor de informações técnicas e científicas indispensáveis

para fundamentar o processo de tomada de decisão, que têm for te impacto

sobre diversos campos científicos e contribuem para o estabelecimento de

um novo patamar nas relações entre ciência, Estado e sociedade.

80. A 12ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 2003,propõe as seguintes

ações para aprimoramento da capacidade regulatória do Estado:

a) Estruturar uma política de avaliação de tecnologias em saúde, envolvendo as

três esferas de governo, para subsidiar a tomada de decisão acerca da

incorporação crítica e independente de produtos e processos. Esta política

deve envolver pesquisadores, gestores, prestadores de serviços, usuários e

p rofissionais de saúde, b u s cando a melhor relação custo / e fe t i v i d a d e, d e f i n i n d o

mecanismos intersetoriais que avaliem a eficácia, segurança e eficiência no

uso de novos processos e produtos.

b) Avaliar em todos os âmbitos do sistema de saúde a necessidade de aquisição

e incorporação de tecnologias e equipamentos para facilitar o desempenho

no trabalho e aumentar a confiança de gestores, trabalhadores e usuários nos

resultados das ações e serviços de saúde, conforme critérios estabelecidos na

Lei nº 8.080/90 e nº 8.142/90. Com base nas necessidades ident i f i ca d a s, e l a bo ra r

um plano de incorporação de tecnologias e de pesquisas regionais para

avaliação do impacto social,ambiental e sobre a saúde decorrente de seu uso.

c) I n co rpo ra r, após avaliação cri te ri o s a , n ovas te c n o l ogias na melhori a ,

D O C U M E N TO BA S E

Page 34: Manual da 2 ª CNCTIS

33

implementação e modernização do sistema de saúde, buscando maior

eqüidade regional, de gênero, de raça/etnia e de orientação sexual, com

garantia de acesso e amplo controle social.

d) Definir, avaliar, incorporar e utilizar os avanços biotecnológicos em saúde, com

ênfase na análise, monitoramento e gerenciamento da biossegurança, bem

como das implicações e repercussões no campo da bioética.

e) Criar mecanismos e critérios rigorosos de regulação e regulamentação do uso

dos transgênicos, divulgados com clareza para a sociedade, mediante amplo

debate com a participação das três esferas de governo, das empresas que

d e s e nvo l vem pesquisas com tra n s g e n i a , da comunidade cient í f i ca , do Mi n i s t é ri o

do Meio Ambiente e Agricultura entre outros.

f ) O por-se à clonagem de seres humanos, sob qualquer circ u n s t â n c i a ,a d m i t i n d o

somente as pesquisas com clonagem de células ou tecidos humanos com

finalidades terapêuticas.

3 . 5 . 6 .Difusão dos Avanços Ci e nt í f i cos e Te c n o l ó g i co s

81. Bu s ca apoiar as iniciat i vas que facilitam a divulgação cient í f i ca para

pesquisadores, e m p re s á ri o s, g e s to re s, p rofissionais de saúde e sociedade civil.

A finalidade é garantir a apropriação social ampla dos benefícios da ciência e

da te c n o l ogia em saúde. Ambas são estratégias impo rt a ntes para o

cumprimento do compromisso ético e social que norteia essa política.

82. Ampliar os canais de divulgação dos resultados das pesquisas nacionais por

intermédio da imprensa escrita, televisiva e mídia eletrônica, voltados para a

sociedade civil e para o controle social, independentemente de terem sido

publicados pelos veículos tradicionais de divulgação científica,assegurando a

linguagem adequada aos po rt a d o res de necessidades especiais (12ª

Conferência Nacional de Saúde, 2003).

83. Assegurar apoio às revistas científicas editadas em língua portuguesa no

Bra s i l , desde que sejam de re l evância para a saúde pública e o SUS, va l o ri z a n d o

os artigos nelas publicados (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

84. Eleger indicadores de avaliação e formas de difusão da produção científica

valorizando as publicações nacionais e outras formas de disseminação dos

resultados de pesquisa buscando favorecer a disseminação das informações

científicas para a sociedade (12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

3 . 5 . 7 .Fo rmação e Capacitação de Recursos Humanos

85. A formação e capacitação de recursos humanos, por meio de cursos de

pós-graduação lato sensu e stricto sensu, visam a aprimorar a capacidade

re g u l at ó ria das instituições; i m p l e m e ntar a avaliação de te c n o l ogias em saúde;

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Page 35: Manual da 2 ª CNCTIS

desenvolver a produção e o uso do conhecimento científico e tecnológico

nos programas, ações e serviços de saúde; aperfeiçoar a gestão de CT&I/S e

outras demandas decorrentes do encaminhamento desta política.

86. A 12ª Conferência Nacional de Saúde apontou a necessidade de criar

incentivos à iniciação em pesquisa científica e tecnológica na área de saúde

no âmbito municipal, estadual e federal; e formar e capacitar os profissionais

em ciência e tecnologia (C&T), levando em conta a Agenda Nacional de

Prioridades de Pesquisa em Saúde e as necessidades regionais.

3 . 6 . M O D E LO D E G ES T ÃO DA P O L ÍT I C A NACI O NA L D E CI ÊN C I A,T E C N O LO GI A E I N O VA Ç Ã O EM S A ÚD E

87. A participação do Estado na condução da PNCTI/S é fundamental, uma vez

que os mecanismos de mercado não são suficientes nem para identificar as

necessidades nem para gerar os recursos indispensáveis à manutenção

desta atividade essencial.

88. O Estado deve ter atuação destacada como regulador dos fluxos de produção

e incorporação de tecnologias, incentivador do processo de inovação e

orientador e financiador das atividades de P&D. Dentre as ações dessa política

estão: a manutenção e a ampliação da infra-estrutura de P&D; a formação de

recursos humanos qualificados; a produção de P&D; a difusão dos produtos

científicos e tecnológicos; a avaliação de tecnologias e a aplicação dos

conhecimentos técnicos produzidos;a garantia de aplicação dos mecanismos

de propriedade intelectual; o estímulo à participação das empresas nas

atividades de P&D; e a institucionalização do co nt role social sobre as

atividades de pesquisa e desenvolvimento. Em cada uma destas ações o

papel do Estado é primordial.

89. No campo da política tecnológica,dentre as ações nas quais a participação do

Estado é também imprescindível, destacam-se: a modernização industrial, a

difusão do progresso técnico e o apoio à inovação. No que se refere a esta

última, vale mencionar o papel importante da utilização da capacidade de

co m p ra do Es t a d o, como fe rra m e nta induto ra do desenvo l v i m e nto te c n o l ó g i co.

90. No âmbito do Ministério da Saúde, devem ser criados mecanismos adequados

de fomento, voltados para o fortalecimento da pesquisa,do desenvolvimento

tecnológico, da capacitação técnica e da difusão dos resultados alcançados,

sendo orçamento e resultado divulgados para o co nt role social (12ª

Conferência Nacional de Saúde, 2003). O fomento deve estar pautado nos

princípios e nos eixos condutores explicitados nessa política e a coordenação

das atividades de P&D, no âmbito do SUS, deve estar em consonância com as

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D O C U M E N TO B A S E

Page 36: Manual da 2 ª CNCTIS

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e s t ratégias da PNCTI/S. Pa ra gara ntir a democ ratização do processo de to m a d a

de decisão, deve haver um conselho formado por atores sociais envolvidos na

PNCTI/S.

91. Cabe ressaltar a importância de se efetivar o controle social nas instâncias de

fomento à pesquisa em saúde, incluindo a análise anual dos orçamentos

previstos e executados pelos conselhos de saúde e a criação de Comissões

Temáticas de C&T em Saúde no âmbito dos Conselhos Estaduais de Saúde

(12ª Conferência Nacional de Saúde, 2003).

92. Outro aspecto do modelo de gestão da PNCTI/S refere-se aos recursos

financeiros destinados ao fomento de P&D em saúde. Além das medidas

destinadas a otimizar os recursos existentes será necessário buscar novas

fo ntes de re ce i t a . A meta re comendada pelo Global Fo rum for Health

Research é que os países em desenvolvimento destinem 2,0% dos gastos em

saúde com P&D no setor.

93. Para aumentar a eficiência no uso dos recursos já existentes no Ministério da

Saúde, reitera-se a necessidade de canalizar para o fomento à pesquisa em

saúde os recursos do Te s o u ro,aqueles prove n i e ntes de alíquotas de empréstimos

e convênios internacionais destinadas a despesas com P&D e das parcelas de

recursos financeiros das agências reguladoras vinculadas ao Ministério da

Saúde, alocadas para ações de CT&I/S.

94. No que se refere a novos recursos, além daqueles contidos nos fundos

setoriais do Ministério da Ciência e Tecnologia, é necessário identificar novas

fo nte s, como a taxação de atividades eco n ô m i cas gera d o ras de danos

sanitários e ambientais. A identificação dessas fontes deverá ser inserida na

discussão do financiamento da saúde, tomando por referência as bases do

financiamento da seguridade social (12ª Conferência Nacional de Saúde,

2003).Com isso, propõe-se imprimir uma lógica de interesse social à atual con-

cepção dos fundos, que até o momento fo ram pautados pela lógica

estritamente econômica. Há ainda de se considerar o potencial de recursos

financeiros que pode ser gerado pela transferência de tecnologias para o

setor privado.

95. Além de novos recursos financeiros para o custeio das atividades de P&D, é

necessário ainda ampliar os recursos destinados à infra-estrutura,em especial,

à recuperação e modernização da capacidade de pesquisa dos hospitais de

ensino e instituições de pesquisa em saúde. Pa ra gara ntir eficiência na aplica ç ã o

desses recursos, eles devem ser aplicados mediante estratégias de editais de

concorrência entre projetos.

96. O modelo de gestão da PNCTI/S deve contemplar um sistema de informação

t é c n i co - c i e nt í f i co, atualizado e dinâmico de info rmações gerenciais que

permita aprimorar as atividades de fomento e avaliação, à semelhança dos

D O C U M E N TO B A S E

Page 37: Manual da 2 ª CNCTIS

36

sistemas hoje existentes no MCT, tais como a plataforma Lattes.

97. Deve incluir ainda um sistema adequado de comunicação e informação

científica, em articulação com iniciativas existentes, tais como o portal de

periódicos científicos da CAPES e a biblioteca virtual em saúde pública da

Bireme e Ministério da Saúde. Além disso são necessários mecanismos de

comunicação social voltados à divulgação de conhecimentos técnicos e

científicos para a sociedade em geral.

9 8 . A efetividade do modelo de gestão pro po s to pressupõe a definição do siste m a

de CT&I/S como um todo, com a clara definição de atribuições dos diversos

órgãos federais e estaduais, dos sistemas de saúde e C&T, envolvidos na

formulação e implementação desta PNCTI/S.

G LO S S Á R I O

Agência de fo m e nto. Ó rgão ou instituição de nat u reza pública ou pri vada que te n h a

entre seus objetivos o financiamento de ações que visem a estimular e promover

a ciência, a tecnologia e a inovação. No Brasil, as principais agências de fomento

são pública s. No plano fe d e ra l , o CNPq, a Fi n e p, vinculadas ao Mi n i s t é rio da Ci ê n c i a

e Te c n o l og i a , a CAPES ao MEC e a Em b rapa ao Mi n i s t é rio da Ag ri c u l t u ra . No plano

estadual, quase todos os estados criaram Fundações de Amparo à Pesquisa, a

maioria deles após a Constituição de 1988.

Atividades cient í f i cas e te c n o l ó g i ca s. Atividades de investigação cient í f i ca , e n s i n o

e formação científica e técnica, assim como serviços científicos e técnicos

relacionados com a prod u ç ã o, p ro m o ç ã o, difusão e aplicação dos co n h e c i m e nto s

científicos e técnicos em todos os campos da ciência e tecnologia (Organization

for Economic Co-operation and Development, 1994).

Avaliação de te c n o l ogias em saúde. Exe rcício co m p l exo de pesquisa e prod u ç ã o

de informações com base em critérios de efetividade, custo, risco ou impacto do

seu uso e cri t é rios éticos e de segura n ç a , visando à seleção, a q u i s i ç ã o,

distribuição ou uso apropriado de tecnologias, inclusive a avaliação de sua

necessidade (Brasil. Ministério da Saúde, 2002).

Bi o é t i ca . Ramo da filosofia que estuda os avanços das ciências da vida e da

saúde, com ênfase nas implicações éticas das pesquisas científicas e das ações de

saúde (Unesco, 2001).

Bi o s s e g u ra n ç a . Condição de segurança alcançada por um conjunto de ações

destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades

que possam co m p ro m e ter a saúde humana, animal e vegetal e o meio ambiente

(Brasil. Ministério da Saúde, 2002).

D O C U M E N TO B A S E

Page 38: Manual da 2 ª CNCTIS

37

Bi o te c n o l og i a . Qualquer aplicação tecnológica que utilize sistemas biológicos,

o rganismos vivos ou deri va d o s, p a ra fabri car ou mod i f i car prod u tos ou proce s s o s

para utilização específica (Brasil. Ministério do Meio Ambiente, 2002).

Ci ê n c i a . Processo organizado de geração de co n h e c i m e ntos re l at i vos ao unive r s o

e seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais concebidos por meio

da pesquisa científica, seguindo as etapas da metodologia científica (Adaptado

de Organization for Economic Co-operation and Development, 1994; Longo, 1996

e Pinto, 2001).

Ciência e te c n o l og i a . Co n ce i to amplo que co m p reende ações co n exas de gera ç ã o,

difusão e aplicação de conhecimentos em todos os campos do saber, inclusive

e d u ca ç ã o, g e s t ã o, i n fo rm a ç ã o, n o rm a l i z a ç ã o, p ate nte s, estudos e outras at i v i d a d e s

ligadas à inovação e difusão te c n o l ó g i ca (Adaptado de Org a n i z ation for Eco n o m i c

Co-operation and Development, 1993).

De s e nvo l v i m e nto te c n o l ó g i co. Desenvolvimento de produtos e processos por

intermédio de processo autônomo ou pela efetiva absorção de tecnologias

desenvolvidas em outros países (Finep, 1998).

Fo m e nto. Linha de trabalho voltada para ince nt i var a produção de co n h e c i m e nto s

de tecnologias e de inovações e para apoiar a formação científica e técnica de

recursos humanos (Adaptado. Disponível em:

http://www.cnpq.br/bolsas_auxilios/index_novo.htm. Acesso em 18/3/2004).

Fo m e nto à pesquisa em saúde. Conjunto de ações que busca fortalecer, tanto

em termos de recursos como da qualidade de gestão, a pesquisa em saúde no

País (As s ociação Bra s i l e i ra de Pós-Graduação em Saúde Co l e t i va , 2 0 0 0 ; Soc i e d a d e

Brasileira para o Progresso da Ciência, 2000).

Fundos seto ri a i s. São instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa,

desenvolvimento e inovação no País. Eles foram criados em 1999 e atendem a 14

áreas (saúde, petróleo e gás natural, infra-estrutura, energia, recursos hídricos,

t ra n s po rtes te rre s t re s, m i n e ra l , ve rd e - a m a re l o, e s p a c i a l , te c n o l ogia da info rm a ç ã o,

aeronáutico, agronegócio, biotecnologia, Amazônia).Os recursos são oriundos de

co nt ribuições incidentes sobre o fat u ra m e nto de empresas ou sobre o

resultado da exploração de recursos naturais pertencentes à União (Disponível

em http://www.cnpq.br/areas/fundossetoriais/index.htm. Acesso em 18/3/2004).

I n co rpo ração te c n o l ó g i ca . Processo de int rodução siste m atizada de novas

tecnologias e procedimentos na prática clínica ou orientação sobre o uso

a p ro p riado caso sejam te c n o l ogias ou proce d i m e ntos não co n s a g rados

(Adaptado de Chile. Ministerio de Salud, 2002).

I n ova ç ã o. Introdução no mercado de produtos, processos, métodos ou sistemas

não existentes anteriormente ou com alguma característica nova e diferente

daquelas em vigor (Finep, 2000).

D O C U M E N TO B A S E

Page 39: Manual da 2 ª CNCTIS

Nichos de pe s q u i s a . Segmento restrito do mercado, não atendido pelas ações

t radicionais de P&D que se constituem em opo rtunidades para o sistema nacional

de inovação (Adaptado de Dicionário Aurélio e Carlos Gadelha, 2003).

Pate nte. Título de propriedade temporária sobre uma invenção ou modelo de

utilidade, outorgado pelo Estado aos inventores ou autores ou outras pessoas

físicas ou jurídicas detentoras de direitos sobre a criação (Brasil. Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio, 2002).

Pesquisa aplica d a . I nvestigação original que visa a adquirir novos co n h e c i m e ntos

d i rigidos a um objetivo prático e espe c í f i co. Os resultados são válidos para um

limitado número de prod u to s, o pe ra ç õ e s, m é todos ou sistemas e podem ser

patenteados (Adaptado de Organization for Economic Co-operation and

Deve l o p m e nt, 1 9 9 4 ) .

Pesquisa ava l i at i va . Tipo de pesquisa que aplica métodos científicos para

analisar a pertinência,os fundamentos teóricos, a produtividade, a eficiência e os

e fe i tos de uma inte rve n ç ã o, assim como as relações ex i s te ntes ent re as

intervenções e o contexto em que elas se situam, com o objetivo de ajudar a

tomada de decisão (Contrandriopoulos et al., 1997).

Pesquisa básica . Ti po de pe s q u i s a , te ó ri ca ou ex pe ri m e nt a l , que visa a co nt ri b u i r,

de forma original ou incremental, para a compreensão dos fatos e fenômenos

observáveis e teorias, sem ter em vista o uso ou a aplicação imediata. (Adaptado

de Organization for Economic Co-operation and Development, 1994).

Pesquisa clínica . Tipo de pesquisa que segue métodos científicos aplicáveis aos

seres humanos – denominados voluntários ou “sujeitos da pesquisa” –, sadios ou

e n fe rm o s, de aco rdo com o objetivo da pe s q u i s a . Quando realizada com

m e d i ca m e nto s, tem como objetivo básico ve ri f i car efe i to s, s e g u rança e to l e r â n c i a ,

relacionar efe i tos adve r s o s, além de analisar a absorção, d i s t ri b u i ç ã o, m e t a bo l i s m o

e excreção dos princípios ativos (Adaptado de Lousana, 2002).

Pesquisa e De s e nvo l v i m e nto (P&D). Co n j u nto de ações que envo l vem a gera ç ã o

de conhecimentos, a transformação dos conhecimentos em tecnologias e a

adaptação de te c n o l ogias ex i s te ntes em novas te c n o l og i a s, na fo rma de prod u to s

e processos acabados que atendem às necessidades do mercado.

Pesquisa em saúde. Pesquisas cujos resultados são aplicados no setor saúde,

voltados, em última instância, para a melhoria da saúde de indivíduos ou grupos

populacionais. Podem ser categorizadas por níveis de atuação científica e

compreendem os tipos de pesquisa básica, clínica, epidemiológica e avaliativa,

além de pesquisas em outras áreas como economia, sociologia, antropologia,

ecologia, demografia e ciência política (Adaptado de Organização Mundial da

Saúde, 1996).

Pesquisa ope ra c i o n a l . Pesquisas voltadas para a resolução de problemas reais,

tendo como foco a tomada de decisão. Aplicam conceitos e métodos de outras

38

D O C U M E N TO B A S E

Page 40: Manual da 2 ª CNCTIS

39

áreas científicas para concepção, planejamento ou operação de sistemas, ações e

serviços (Disponível em: http://www.sobrapo.org.br/index_sobrapo.htm.

Acesso em 18/3/2004).

Pro p riedade inte l e ct u a l . Di re i to sobre bens imate riais re s u l t a ntes da manife s t a ç ã o

intelectual, invenções, obras literárias e artísticas, símbolos, marcas, imagens e de-

senhos utilizados comercialmente. A propriedade intelectual divide-se em duas

categorias: propriedade industrial e direito autoral. (Adaptado de Di Blasi, 1982 e

de World Intellectual Property Organization, 2002).

D O C U M E N TO B A S E

Page 41: Manual da 2 ª CNCTIS

40

Page 42: Manual da 2 ª CNCTIS

41

4 . Po rt a ria Inte rm i n i s te rial nº 453, de 17de março de 2004

Page 43: Manual da 2 ª CNCTIS

42

Page 44: Manual da 2 ª CNCTIS

43

Di á rio Oficial da União – Seção 1 no. 5 4 ,

1 9 / 0 3 / 2 0 0 4 ,página 40

MINISTÉRIO DA SAÚDE

GABINETE DO MINISTRO

P O RTARIA INTERMINISTERIAL Nº 453,DE 17 DE MARÇO DE 2004

OS MINISTROS DE ESTADO DA SAÚDE, DA CIÊNCIA E T E C N O LOGIA E DA

EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, e considerando a necessidade de

direcionar a Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde, resolvem:

Art. 1º Convocar a 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em

Saúde - CNCTIS, a realizar-se no período de 1º a 4 de julho de 2004.

§ 1º A Conferência terá como tema central “Produzir e aplicar conhecimento na

busca da universalidade e equidade, com qualidade da assistência à saúde da

população”.

§ 2º A 2ª CNCTIS será presidida pelo Ministro da Saúde e, na sua ausência ou

impedimento eventual, pelo Secretário-Executivo do Ministério da Saúde.

Art.2º O Pl e n á rio do Conselho Nacional de Saúde terá como at ribuições pri n c i p a i s :

I - deliberar sobre questões pertinentes à realização da 2ª CNCTIS;

II - promover, coordenar e supervisionar a realização da 2ª Conferência Nacional

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, em todas as etapas de realização,

observando os aspectos técnicos, políticos, administrativos e financeiros;

III - indicar a Comissão Organizadora;

IV - indicar a Coo rdenação de Re l ato ri a , incluindo Re l ator Ge ral e Re l ator Ad j u nto ; e

V - Indicar as seguintes Comissões Especiais:

a) Comissão de Articulação e Mobilização;

b) Comissão de Comunicação; e

c) Comissão de Infra-Estrutura.

Art. 3º A Comissão Org a n i z a d o ra será indicada pelo Pl e n á rio do Conselho Na c i o n a l

Saúde e composta por 16 (dezesseis) representantes de forma paritária.

Art. 4º Os Ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação deverão

constituir, no âmbito dos referidos Ministérios, a Comissão Executiva da 2ª

Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, que será

composta por:

I - Coordenador-Geral - Representante do Ministério da Saúde;

II - Coordenador-Adjunto - Representante do Ministério da

Ciência e Tecnologia;

III - Coordenador-Adjunto - Representante do Ministério da Educação;

IV - Secretário-Geral; e

P O RTARIA INTERMINISTERIAL

Page 45: Manual da 2 ª CNCTIS

V - Secretário-Adjunto.

Art. 5º A Comissão Executiva contará com suporte técnico e administrativo dos

Ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Educação para a realização da

2ª CNCTIS.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

H U M B E RTO CO S TA

Mi n i s t ro de Estado da Sa ú d e

E D UARDO CA M P O S

Mi n i s t ro de Estado da Ciência e Te c n o l og i a

TARSO GENRO

Mi n i s t ro de Estado da Ed u ca ç ã o

44

P O RTARIA INTERMINISTERIAL

Page 46: Manual da 2 ª CNCTIS

45

5 . Re g i m e nto

Page 47: Manual da 2 ª CNCTIS

46

Page 48: Manual da 2 ª CNCTIS

47

2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE

R E G I M E N TO

CA P Í T U LO I

DA NATUREZA E FINALIDADE

Art. 1º A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde,

convocada pela Portaria Interministerial nº 453, de 17 de março de 2004 e da

Resolução nº 334 de 04 de novembro de 2003 do Conselho Nacional de Saúde, e

de acordo com as Recomendações n° 002, de 07 de março de 2002 e nº 010, de

03 de julho de 2003 do Conselho Nacional de Saúde, tem como objetivos:

a) formular a Política Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde, que

seja pautada na esfera de soberania nacional e na autonomia técnico-científica

do Brasil; b) propor estratégias para que o Ministério da Saúde assuma seu papel

no cenário nacional, como articulador do fomento científico, tecnológico e de

inovação em saúde;e c) formular as estratégias para propiciar o controle social da

Política de Ciência e Tecnologia e Inovação em Saúde.

CA P Í T U LO II

DA REALIZAÇÃO

Art. 2º A 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde terá

abrangência nacional, mediante a realização das Etapas Municipal, Estadual e

Nacional,observando o seguinte cronograma:

I – Etapa Municipal – até 10 de junho de 2004;

II - Etapa Estadual – até 30 de junho de 2004;

III - Etapa Nacional - de 25 a 28 de julho de 2004.

§ 1° O não cumprimento do prazo previsto neste artigo, por um ou mais

Municípios e Es t a d o s, não constituirá impe d i m e nto à realização da Et a p a

Nacional.

§ 2º A Etapa Municipal terá por objetivo analisar o Documento Base e elaborar

propostas para o Município, Estado e União. O Relatório da Etapa Municipal será

apresentado junto com a lista dos Delegados Municipais eleitos à Etapa Estadual,

conforme prazo estabelecido no Regimento da Conferência Estadual,sendo que:

I – os Municípios, ao realizarem as suas respectivas Conferências Municipais, terão

suas representações de Delegados eleitos conforme estabelecido no Anexo I;

II - a não realização da Etapa Municipal, por um ou mais municípios, não

inviabilizará a realização das Etapas Estadual e Nacional.

R E G I M E N TO

Page 49: Manual da 2 ª CNCTIS

§ 3º Os Municípios que não re a l i z a rem as suas re s pe ct i vas Co n fe r ê n c i a s

Municipais poderão, em caráter extraordinário, realizarem Conferências Regionais

de Saúde. Esses municípios serão agrupados segundo os Planos Diretores de

Regionalização de seus Estados ou outra forma proposta pelo Conselho Estadual

de Saúde correspondente, desde que oficializada junto a Comissão Organizadora

da 2ª Co n ferência Nacional de Ciência Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e,sendo que:

I - a Conferência Regional de Saúde terá por objetivos analisar o Documento Base,

elaborando propostas para o Estado e União e eleger Delegados para a Etapa

Estadual, conforme descrito no Art. 2º, § 3º, Inciso III, alínea b do Regimento da

2ªConferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde;

II - o Conselho Estadual de Saúde coordenará a(s) Conferência(s) Regional(s) de

Saúde, podendo solicitar o acompanhamento da Comissão de Articulação e

Mobilização da 2º CNCTIS;

III - a Conferência Regional de Saúde deverá considerar que:

a) o Município só poderá participar da Conferência Regional de Saúde, se

credenciar Delegados, que representem o conjunto das entidades e órgãos de

sua abra n g ê n c i a , to t a l i z a n d o, no mínimo, 2 (duas) vezes o número de

conselheiros municipais titulares do seu respectivo Conselho Municipal de

Saúde, definidos paritariamente;

b) o total de Delegados eleitos, na Conferência Regional de Saúde, para a Etapa

Estadual, corresponderá à 50% (cinqüenta por cento) do número de delegados a

que o município credenciado teria direito se realizasse a Conferência Municipal;

(Anexo II)

c) o conjunto dos Delegados eleitos na Conferência Regional de Saúde à Etapa

Estadual garantirá, em sua totalidade, a paridade prevista na Resolução nº

333/2003 do Conselho Nacional de Saúde;

d) outros critérios poderão ser estabelecidos, desde que estejam de acordo com

os itens anteriores, deliberados pelo Conselho Nacional de Saúde.

IV - a não realização da Etapa Regional, pelos municípios, não inviabilizará a

realização das Etapas Estadual e Nacional.

§ 4º A Etapa Estadual terá por objetivo analisar o Documento Base e os Relatórios

das Co n ferências Municipais e elabo rar pro postas para Estado e Un i ã o, p rod u z i n d o

um relatório que será encaminhado à Comissão Organizadora Nacional até o dia

05 de julho de 2004, sendo que:

I - na Etapa Estadual só poderão participar os Delegados eleitos nas Conferências

Municipais e os Delegados indicados pelos Conselhos Es t a d u a i s, co n s i d e rando que:

a) os Conselhos Estaduais publicarão a lista dos segmentos que poderão indicar

os delegados, respeitando a paridade da Resolução n.º 333/03 do Conselho

Nacional de Saúde;

48

R E G I M E N TO

Page 50: Manual da 2 ª CNCTIS

b) os Delegados indicados não poderão ultrapassar o percentual de 20 % (vinte

por cento) do total de Delegados credenciados pelos Municípios, no prazo em

que se encerrar a inscrição de Delegados à Etapa Estadual;

II - a não realização da Etapa Estadual, por um ou mais Estados, não inviabilizará a

realização da Etapa Nacional.

§ 5º A Etapa Nacional terá por objetivo analisar o Documento Base acrescido das

propostas aprovadas nas Conferências Estaduais e elaborar propostas nacionais,

produzindo um Relatório que será votado na 2ª Conferência Nacional de Ciência

Tecnologia e Inovação em Saúde.

§ 6° Na Etapa Nacional só poderão participar os Delegados eleitos nas

Conferências Estaduais, os Delegados Indicados pelo Conselho Nacional de

Saúde, os Representantes Titulares ou os respectivos Suplentes do Conselho

Nacional de Saúde, que são membros natos, sendo que:

I - o Conselho Nacional definirá os segmentos que poderão indicar os De l e g a d o s,

re s peitando a paridade da Resolução n.º 333/2003, do Conselho Nacional de Sa ú d e ;

II - os Delegados Indicados não poderão ultrapassar o percentual de 20% (vinte

por cento) do total de Delegados credenciados a que os Estados terão direito, no

prazo em que se encerrar a inscrição de Delegados à Etapa Nacional, conforme

Art. 2º, Inciso III,deste Regimento.

§ 7° A 2ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde será

realizada em Brasília, DF.

Art. 3º O tema central da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

inovação em Saúde, que deverá orientar as discussões nas distintas etapas da sua

realização, será: “Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade e

equidade, com qualidade da assistência à saúde da população”.

CA P Í T U LO III

DO TEMÁRIO

Art. 4º A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

debaterá dois Eixos Temáticos:

I - A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

II - A Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

§ 1° O tema central “Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade

e equidade, com qualidade da assistência à saúde da po p u l a ç ã o” d everá pe rm e a r

as discussões dos temas.

§ 2° Cada Eixo Temático será discutido em Painéis, Plenárias Temáticas e Plenária

Final.

§ 3° Um Documento Base, com caráter propositivo, será elaborado pela Comissão

Organizadora e deverá conter o Histórico da Política Nacional de Ciência e

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R E G I M E N TO

Page 51: Manual da 2 ª CNCTIS

Tecnologia em Saúde, as Deliberações da 1ª Conferência Nacional de Ciência e

Tecnologia em Saúde, as Deliberações das Conferências Nacionais de Saúde, a

Conjuntura Política, considerando o Programa e as propostas do atual governo, e

outras propostas relativas ao tema.

CA P Í T U LO IV

DO FUNCIONAMENTO

Art 5º O Documento Base, acrescido do consolidado das propostas aprovadas

nas Conferências Estaduais, será o documento-referência nas discussões das

Plenárias Temáticas durante a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde.

Art 6º Os Relatórios das Conferências Municipais deverão ser apresentados à

Comissão Organizadora Estadual até o dia 18 de junho de 2004 e os relatórios das

Conferências Estaduais deverão ser apresentados à Comissão Organizadora da 2ª

Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, até o dia 05

de julho de 2004, em versão resumida de, no máximo 20 (vinte) laudas, quando

serão consolidados, publicados e distribuídos para subsidiar a Etapa Nacional da

Conferência.

Pa r á g ra fo único. O Re l at ó rio Final da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,

Tecnologia e Inovação em Saúde deverá contemplar o conjunto das propostas e

Moções, aprovadas na Plenária Final da Etapa Nacional.

CA P Í T U LO V

DA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art 7º A 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde será

presidida pelo Ministro de Estado da Saúde e, na sua ausência ou impedimento

eventual, pelo Secretário Executivo do Ministério da Saúde.

Art 8º A Comissão Org a n i z a d o ra da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,

Tecnologia e Inovação em Saúde será indicada pelo Plenário do Conselho

Nacional de Saúde e composta por 16 (dezesseis) representantes de forma

paritária.

Pa r á g ra fo único. O Pl e n á rio do Conselho Nacional de Saúde indicará a

Coordenação de Relatoria, incluindo Relator-Geral e Relator-Adjunto, totalizando

10 (dez) integrantes, e as seguintes Comissões Especiais para a 2ª Conferência

Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e, de fo rma pari t á ri a , pod e n d o

ou não ser Conselheiro:

I - Comissão de Comunicação, composta por 04 integrantes;

II - Comissão de Articulação e Mobilização, integrada por Conselheiros do

Conselho Nacional de Saúde, Coordenadores Regionais Titulares da Plenária

50

R E G I M E N TO

Page 52: Manual da 2 ª CNCTIS

Nacional de Conselhos de Saúde e Secretaria Executiva do CNS;

III – Comissão de Infra-estrutura, composta por 04 integrantes.

Art 9º Será constituída uma Comissão Executiva, nomeada pelo Ministro da

Saúde, por meio de Portaria Interministerial, com a seguinte composição:

I – Coordenador-Geral – Representante do Ministério da Saúde;

II – Coordenador-Adjunto – Representante do Ministério da Ciência e Tecnologia;

III - Coordenador-Adjunto – Representante do Ministério da Educação;

IV – Secretário-Geral; e

V – Secretário-Adjunto.

CA P Í T U LO V I

DAS ATRIBUIÇÕES DAS COMISSÕES

Art 10 À Comissão Org a n i z a d o ra da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,

Tecnologia e Inovação em Saúde compete:

I - promover, coordenar e supervisionar a realização da 2ª Conferência Nacional

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, atendendo aos aspectos técnicos,

políticos, administrativos e financeiros, e apresentando as propostas para deliber-

ação do Conselho Nacional de Saúde;

II – elaborar e propor:

a) a Portaria de Convocação da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde;

b) o Regimento e o Regulamento da 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde;

c) o temário da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em

Saúde;

d) os cri t é rios para participação e definição de Co nvidados Nacionais e

Internacionais;

e) o quantitativo e distribuição de percentual de Delegados por Estado e

Nacional, bem como de Entidades Nacionais e de Convidados;

f ) apreciar a prestação de contas realizada pela Comissão Executiva;

g) resolver as questões julgadas pertinentes não previstas nos itens anteriores.

III - definir e acompanhar a disponibilidade, organização da infra-estrutura e

orçamento para a Etapa Nacional;

IV - mobilizar e estimular a participação de todos os segmentos pertinentes, nas

etapas de realização;

V - elaborar, em articulação com a Comissão Executiva, o Documento Base para

os Eixos Temáticos da Conferência, visando subsidiar as Conferências Municipais

e Estaduais, bem como a apresentação dos expositores dos Painéis;

VI - propor Eixos Temáticos e composição dos Painéis;

51

R E G I M E N TO

Page 53: Manual da 2 ª CNCTIS

VII – propor os roteiros para as Plenárias Temáticas;

VIII - propor estratégias de divulgação do evento na mídia falada, escrita e na

Internet;

IX - propor os expositores para os Painéis;

X - propor a lista dos convidados.

Art 11 À Comissão Executiva compete:

I - implementar as deliberações da Comissão Organizadora;

II - subsidiar e apoiar a realização das atividades das Comissões Especiais;

III - propor os critérios de credenciamento dos Delegados das Etapas Municipal,

Estadual e Nacional, assim como acompanhar a sua aplicação;

IV - viabilizar as condições de infra-estrutura necessárias à realização da 2ª

Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

V - pro por e viabilizar a execução do orçamento e providenciar as

suplementações orçamentárias;

VI - prestar contas à Comissão Organizadora dos Recursos destinados à realização

da Conferência;

VII - providenciar e acompanhar a ce l e b ração de co nt ratos e co nv ê n i o s

necessários à realização da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde;

VIII - estimular e apoiar a realização das Conferências Municipais e Estaduais de

Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

IX - monitorar e apoiar o andamento das Conferências Municipais e Estaduais;

X - estimular e acompanhar o encaminhamento, em tempo hábil, dos Relatórios

das Conferências Estaduais à Comissão de Relatoria da 2ª Conferência Nacional

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

Art 12 À Coordenação de Relatoria compete:

I - propor nomes para compor equipe de Relatores das Plenárias Temáticas e de

Relatores de Síntese;

II - elaborar e propor a metodologia para consolidação dos Relatórios das

Plenárias Temáticas;

III - consolidar os Relatórios da Etapa Estadual;

IV - consolidar os Re l at ó rios produzidos nas Pl e n á rias Te m á t i cas da Etapa Na c i o n a l ;

V - elaborar o Relatório Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde.

Art. 13 À Comissão de Comunicação compete:

I - definir instrumentos e mecanismos de divulgação da 2ª Conferência Nacional

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

II - promover a divulgação do Regimento e Regulamento da 2ª Conferência

Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

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R E G I M E N TO

Page 54: Manual da 2 ª CNCTIS

III - orientar as atividades de comunicação social da Conferência;

IV - apresentar relatórios periódicos das ações de comunicação e divulgação,

incluindo uma análise da repercussão na mídia;

V - divulgar a produção de materiais, inclusive, o Relatório Final da 2ª Conferência

Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

Art. 14 À Comissão de Articulação e Mobilização compete:

I - estimular a organização e realização das Conferências Municipais e Estaduais,

como etapas importantes para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia

e Inovação em Saúde, em conjunto com a Comissão Executiva;

II - participar das Etapas Municipais e Estaduais da 2a Conferência Nacional de

Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

III - apresentar e debater a proposta de Regulamento da Etapa Nacional nas

Conferências Municipais e Estaduais, quando solicitada;

IV – estar à disposição das Comissões Organizadoras das Etapas Municipais e

Estaduais para esclarecimento do Regimento da Etapa Nacional;

V – fortalecer e facilitar o intercâmbio Município-Estado, visando à troca de

experiências positivas no que se refere aos temários das Conferências Municipais

e Estaduais da 2ª Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em

Saúde;

VI – estimular o encaminhamento dos Relatórios das Conferências Estaduais à

Comissão Org a n i z a d o ra 2ª Co n ferência Nacional de Ciência Te c n o l ogia e

Inovação em Saúde.

Art 15 À Comissão de Infra-Estrutura compete:

I - propor condições de infra-estrutura necessárias à realização da 2ª Conferência

Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, referentes ao local,

e q u i p a m e ntos e instalações, a u d i ov i s u a i s, de re p rog ra f i a , co m u n i ca ç õ e s,

hospedagem, transporte, alimentação e outras; e

II - avaliar, juntamente com a Comissão Executiva,a prestação de contas de todos

os recursos destinados à realização da Conferência.

CA P Í T U LO V I I

DOS PARTICIPANTES

Art. 16 A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

contará com a seguinte distribuição dos participantes, tendo como base o

número de 600 delegados. (Anexo III)

§ 1º Os membros da Etapa Nacional da 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde serão distribuídos em três categorias:

I - Delegados com direito a voz e voto;

II - Convidados com direito a voz;

III - Observadores com direito a voz.

53

R E G I M E N TO

Page 55: Manual da 2 ª CNCTIS

Art. 17 Serão delegados na 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde:

I - os Representantes Titulares ou respectivos Suplentes do Conselho Nacional de

Saúde, que serão membros natos;

II - os Delegados eleitos na Etapa Estadual da 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde, de acordo com parâmetros previamente

definidos pelo Conselho Nacional de Saúde; (Anexo II)

III - os Delegados das Entidades Nacionais indicados pelo Conselho Nacional de

Saúde;

IV - os Delegados indicados pelos setores de ciência, tecnologia e educação,

incidindo indicações sobre, pelo menos:

a) entidades representativas dos docentes do nível superior;

b) entidades representativas dos pesquisadores de universidades e institutos de

pesquisa;

c) entidades representativas das indústrias do complexo produtivo da saúde;

d) entidades re p re s e nt at i vas dos pe s q u i s a d o res de ce nt ros de pesquisa e

desenvolvimento;

e) entidades re p re s e nt at i vas dos gesto res de pesquisa do ensino supe rior e técnico ;

f ) fórum de secretários estaduais de ciência e tecnologia;

g) fórum de secretários estaduais de educação;

h) fórum das fundações estaduais de amparo à pesquisa;

i) entidades representativas dos sujeitos da pesquisa;

j) entidades representativas de discentes da área de saúde.

Parágrafo único. No processo eleitoral para a escolha de delegados, deverão ser

eleitos Delegados Suplentes no total de 30% (trinta por cento) das vagas de cada

segmento, devendo ser encaminhada a ficha de inscrição do Delegado Suplente,

assim ca ra cte rizada no co n j u nto dos delegados inscri to s, à Co m i s s ã o

Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em

Saúde, nos prazos determinados no Regimento da Etapa Nacional.

Art.18 Serão convidados para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde representantes de Órgãos, Entidades, Instituições Nacionais e

Internacionais e Personalidades Nacionais e Internacionais, com atuação de

relevância nos Setores de Saúde, de Ciência e Tecnologia em Saúde, de Educação

em Saúde e setores afins, num percentual máximo de 10% (dez por cento) do

total de Delegados da Conferência,indicados pela Comissão Organizadora e pelo

Plenário do Conselho Nacional de Saúde.

Parágrafo único. A lista de Convidados será concluída até dia 13 de julho de 2004.

Será dada publicidade à mesma e não serão permitidas substituições no creden-

ciamento.

54

R E G I M E N TO

Page 56: Manual da 2 ª CNCTIS

Art. 19 Os Delegados, nas Conferências Estaduais, elegerão os Observadores,

podendo se candidatar Delegados não eleitos e Observadores para a Etapa

Nacional,num percentual máximo de 5% (cinco) por cento do total de Delegados

Estaduais, garantindo 1 (um) observador, no mínimo, por Estado.

Parágrafo único. A lista de Observadores será encaminhada junto com a lista de

Delegados Estaduais à Comissão Executiva até o dia 13 de julho de 2004 e no

credenciamento não serão permitidas substituições.

Art. 20 As inscrições dos Delegados da Etapa Estadual à 2ª Conferência Nacional

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde deverão ser feitos nos Estados, pelas

Comissões Organizadoras Estaduais da Conferência.

Art. 21 As inscrições dos Delegados à 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde deverão ser feitas junto à Comissão Executiva

da 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde, até o dia

13 de julho de 2004.

§ 1° O credenciamento dos Delegados Titulares deverá ser realizado no dia 25 de

julho de 2004, das 14 às 22 horas e no dia 26 de julho de 2004, das 8 às 18 horas.

§ 2° O credenciamento dos Delegados Suplentes em substituição aos Delegados

Titulares deverá ser realizado no dia 26 de julho de 2004, das 18 às 22 horas.

§ 3° Os Delegados Suplentes dos Usuários e Trabalhadores de Saúde somente

terão direito à hospedagem e à alimentação pagas pelo Ministério da Saúde,

quando configurado o seu credenciamento enquanto Delegado.

CA P Í T U LO V I I I

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 22 As despesas com a organização geral para a realização da Etapa Nacional

da 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde correrão

à conta da dotação orçamentária consignada ao Ministério da Saúde.

§ 1° O Ministério da Saúde arcará com as despesas referentes à hospedagem e à

alimentação dos Delegados representantes dos Usuários e dos Trabalhadores de

Saúde e com as despesas de alimentação de todos os Delegados.

§ 2° As despesas com o deslocamento dos Delegados Estaduais do setor saúde

dos seus estados de origem até Brasília serão de responsabilidade da respectiva

unidade federada.

§ 3º As despesas com o deslocamento dos Delegados Indicados serão de

responsabilidade das Entidades que os elegerem.

§ 4° A hospedagem e o deslocamento dos Delegados do setor da educação e da

ciência e tecnologia até Brasília serão de responsabilidade das entidades que os

mesmos representem.

55

R E G I M E N TO

Page 57: Manual da 2 ª CNCTIS

56

CA P Í T U LO IX

DA PLENÁRIA FINAL

Art. 23 Na Plenária Final, a Coordenação dos Trabalhos colocará em apreciação o

Relatório Síntese das Plenárias Temáticas, conforme o Regulamento.

§ 1° O Relatório Síntese contemplará todas as propostas discutidas nas Plenárias

Temáticas.

§ 2° Será feita a votação contra,a favor e abstenções, com direito à defesa,a favor

e contra, das propostas sobre as quais não tenha sido possível construir consen-

so, destacadas no Relatório Síntese.

CA P Í T U LO X

DA PROGRAMAÇÃO

Art. 24 A Programação da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde seguirá o formato da grade no Anexo IV.

CA P Í T U LO XI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 25 O Regimento da Etapa Estadual terá como referência o Regimento da

Etapa Nacional.

Art. 26 Os Municípios e Estados devem respeitar os critérios populacionais no

Anexo I e Anexo II.

Art. 27 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão

Organizadora da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em

Saúde.

R E G I M E N TO

Page 58: Manual da 2 ª CNCTIS

57

A N E XO I

MUNICÍPIOS/Nº DE HABITANTES DELEGADOS ELEITOS

Menos de 200.000 4

200.001 a 800.000 8

800.001 a 2.000.000 16

2.000.001 a 5.000.000 32

Mais de 5.000.000 64

Obs.: Número de delegados que os municípios elegerão para a Etapa Estadual, como forma de equilíbrio entre critério

populacional e paridade da Resolução n.º 333/03 do Conselho Nacional de Saúde.

R E G I M E N TO

Page 59: Manual da 2 ª CNCTIS

58

R E G I M E N TO

A N E XO I I

Distribuição de Delegados Estaduais por Unidade Federada,segundo critério po-

pulacional e paridade da Resolução nº 333/03 do CNS

Re g i õ e s / Es t a d o s Po p u l a ç ã o Di s t ribuição % da Total de

população por estado De l e g a d o s

TOTAL BRA S I L 1 6 9 . 7 9 9 . 1 7 0 1 0 0 Us u á r. Tra b. Ge s. / Pre s. To t a l

Rondônia 1.379.787 0,81 2 1 1 4

Acre 557.526 0,33 2 1 1 4

Amazonas 2.812.557 1,66 2 1 1 4

Roraima 324.397 0,19 2 1 1 4

Pará 6.192.307 3,65 4 2 2 8

Amapá 477.032 0,28 2 1 1 4

Tocantins 1.157.098 0,68 2 1 1 4

N O RT E 1 2 . 9 0 0 . 7 0 4 7 , 6 3 2

Maranhão 5.651.475 3,33 4 2 2 8

Piauí 2.843.278 1,67 2 1 1 4

Ceará 7.430.661 4,38 6 3 3 12

Rio Grande do Norte 2.776.782 1,64 2 1 1 4

Paraíba 3.443.825 2,03 2 1 1 4

Pernambuco 7.918.344 4,66 6 3 3 12

Alagoas 2.822.621 1,66 2 1 1 4

Sergipe 1.784.475 1,05 2 1 1 4

Bahia 13.070.250 7,7 10 5 5 20

N O R D E S T E 4 7 . 7 4 1 . 7 1 1 2 8 , 1 2 7 2

Minas Gerais 17.891.494 10,54 14 7 7 28

Espírito Santo 3.097.232 1,82 2 1 1 4

Rio de Janeiro 14.391.282 8,48 12 6 6 24

São Paulo 37.032.403 21,81 30 15 15 60

S U D E S T E 7 2 . 4 1 2 . 4 1 1 4 2 , 6 5 1 1 6

Page 60: Manual da 2 ª CNCTIS

59

R E G I M E N TO

Re g i õ e s / Es t a d o s Po p u l a ç ã o Di s t ribuição % da Total de

população por estado De l e g a d o s

Paraná 9.563.458 5,63 8 4 4 16

Santa Catarina 5.356.360 3,16 4 2 2 8

Rio Grande do Sul 10.187.798 6 8 4 4 16

S U L 2 5 . 1 0 7 . 6 1 6 1 4 , 7 9 4 0

Mato Grosso do Sul 2.078.001 1,22 2 1 1 4

Mato Grosso 2.504.353 1,47 2 1 1 4

Goiás 5.003.228 2,95 4 2 2 8

Distrito Federal 2.051.146 1,21 2 1 1 4

C E N T RO - O E S T E 1 1 . 6 3 6 . 7 2 8 6 , 8 5 2 0

Fonte:IBGE. Censo Demográfico 2000.

Pa ra os estados que apre s e nt a ram um número de delegados abaixo de quat ro na aplicação do cri t é rio po p u l a c i o n a l ,u t i l i zo u -

se o ajuste para gara ntir o número mínimo de quat ro delegados por estado.

Page 61: Manual da 2 ª CNCTIS

60

R E G I M E N TO

A N E XO I II

SEGMENTOS ELEITOS INDICADOS TOTAL

80% 20%

Usuários 144 16 160

Trabalhadores 72 8 80

Gestores 50 5 55

Prestadores 22 3 25

1 Total de Delegados – SAÚDE 2 8 8 3 2 3 2 0

2 Total de Delegados – EDUC. 1 2 0

3 Total de Delegados – CIÊNC. 1 2 0

Total Ge ra l 5 6 0

São destinadas 40 (quarenta) vagas para os Conselheiros Nacionais de Saúde do percentual de 20% (vinte por cento) dos

indicados.

Page 62: Manual da 2 ª CNCTIS

61

Domingo - 25/7 Segunda-Feira - 26/7 Terça-Feira - 27/7 Quarta-Feira -2 8 / 7

Lanche

Abertura da 2ª

Conferência

Nacional de Ci ê n c i a ,

Tecnologia e

I n ovação em Sa ú d e

18h

Aprovação do

Regulamento da

2ª CNCTIS

20h

Manhã

Tarde

Noite

Painel sobre o Eixo

Temático:

A Po l í t i ca Nacional de

Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e

I n ovação em Sa ú d e

9h às 13h

Almoço

13h às 15h

Painel sobre o Eixo

Temático:

A Agenda Nacional

de Prioridades de

Pesquisa em Saúde

15h às 19h

Jantar

19h às 21h

Confraternização

21h

Plenária

Temática

9h às 12h

Almoço

12h às 14h

Plenária

Temática

14h às 18h

Jantar

18h30 às 20h

Plenária Final

9h às 12h

Almoço

12h às 14h

Plenária Final

14h às 19h

Jantar

19h às 20h30

R E G I M E N TO

A N E XO I V

Page 63: Manual da 2 ª CNCTIS

62

Page 64: Manual da 2 ª CNCTIS

63

6 . Pro posta de Re g u l a m e nto

Page 65: Manual da 2 ª CNCTIS

64

Page 66: Manual da 2 ª CNCTIS

2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE

P RO P O S TA DE REGULA M E N TO

CA P Í T U LO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Es te Re g u l a m e nto tem por finalidade a definição de re g ras de funcionamento

para a 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde,

convocada por Portaria Interministerial nº 453, de 17 de março de 2004 e da

Resolução nº 334 de 04 de novembro de 2003 do Conselho Nacional de Saúde e

de acordo com as Recomendações nº 002, de 07 de março de 2002 e nº 010, de

03 de julho de 2003 do Conselho Nacional de Saúde, com Regimento, aprovado

pela 139ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Saúde, em 06 de fevereiro

de 2004.

CA P Í T U LO II

DO TEMÁRIO

Art. 2º Nos termos do seu Regimento, a 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde abordará:

I - o tema central:“Produzir e aplicar conhecimento na busca da universalidade e

equidade, com qualidade da assistência à saúde da população”.

II - os eixos temáticos:

a) A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde;

b) A Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

Pa r á g ra fo único. Todos os eixos te m á t i cos devem observar os seguintes

documentos referência:

I - Documento Base, acrescido do consolidado das propostas aprovadas nas

Conferências Estaduais;

II - Relatórios das Conferências Nacionais de Saúde;

III - Relatório da 1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde.

SEÇÃO I

DOS PA I N É I S

Art. 3º A abordagem de cada tema que compõe a 2ª Conferência Nacional de

Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde será feita mediante apresentações de

até 04 (quatro) expositores.

§ 1º Os Painéis serão coo rdenados por um Coo rdenador indicado pela Co m i s s ã o

O rg a n i z a d o ra da 2ª Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a ,Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e.

§ 2° Os expositores serão escolhidos entre Gestores, Prestadores de Serviços,

65

P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO

Page 67: Manual da 2 ª CNCTIS

Trabalhadores de Saúde, Usuários, membros do Ministério Público, especialistas e

estudiosos da área de Ciência e Tecnologia em Saúde.

§ 3° Os expositores deverão enviar textos completos de suas intervenções, com,

no máximo, 12 (doze) laudas, até 30 (trinta) dias antes da realização da 2ª

Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde, à Comissão de

Comunicação, para que possam ser divulgados na página da 2ª Conferência

Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e na página do Conselho

Nacional de Saúde, na internet.

Art. 4° Os expositores disporão de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 5

( c i n co) minuto s, p a ra ex po rem sua idéias, baseadas no Doc u m e nto Ba s e, a c re s c i d o

do consolidado das propostas aprovadas nas Conferências Estaduais.

Art. 5° Após as exposições, o Coordenador do Painel abrirá a palavra ao Plenário

para debate, durante 60 (sessenta) minutos improrrogáveis.

§ 1° Os Delegados, os Convidados e os Observadores poderão manifestar-se por

escrito ou verbalmente, durante o período dos debates, mediante perguntas ou

o b s e rvações pe rt i n e ntes ao te m a , g a ra nt i n d o - s e, p ri o ri t a ri a m e nte, a ampla

oportunidade de manifestação de todos, evitando-se as múltiplas manifestações

de uma mesma pessoa.

§ 2° O te m po máximo para cada inte rvenção será de 03 (três) minutos

improrrogáveis.

Art. 6° As exposições e debates serão registrados em fita magnética, com vistas a

sua divulgação nos Anais da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde.

SEÇÃO II

DA PLENÁRIA DA 2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LO G I A

e Inovação em Saúde

Art. 7° A Plenária da 2ª Conferência Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em

Saúde terá como função aprovar o Regulamento da 2ª Conferência Nacional de

Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e, re s o l ver os casos omissos no

Regimento, e votar o Relatório Final e as Moções apresentadas.

SEÇÃO III

DAS PLENÁRIAS T E M Á T I CAS

Art. 8° As Plenárias Temáticas serão realizadas da seguinte forma:

I - a composição das Plenárias Temáticas será de Delegados, de Convidados e de

Observadores, conforme distribuição realizada pela Comissão Organizadora com

base nas listas de preferências encaminhadas pelos Delegados, obedecendo à

paridade entre os segmentos.

66

P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO

Page 68: Manual da 2 ª CNCTIS

II - as Plenárias Temáticas serão coordenadas por uma Mesa Diretora, composta

por Usuários, Trabalhadores, Gestores e Prestadores, indicados pelo Conselho

Nacional de Saúde.

III - o Coordenador será indicado entre os membros da Mesa Diretora, com as

funções de conduzir as discussões, controlar o tempo e estimular a participação,

de aco rdo com ro te i ro prev i a m e nte descri to no Art. 2 ° , inciso II, d e s te

Regulamento;

IV – A Coordenação de Relatoria será composta por 10 (dez) pessoas, sendo 2

(dois) Relatores (um Geral e um Adjunto) e 8 (oito) Relatores para a Mesa de Apoio

ao Plenário, distribuídos igualmente em cada Mesa das Plenárias Temáticas.

Art. 9° As intervenções dos participantes das Plenárias Temáticas terão como base

os debates oco rridos dura nte os Painéis e os re s pe ct i vos Doc u m e nto s -

Referência:

I – Relatório Final da 12ª Conferência Nacional de Saúde;

II – Documento Base, acrescido do consolidado das propostas aprovadas nas

Conferências Estaduais;

III - Relatório da 1ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde.

Art. 10 A Mesa Di re to ra fará a leitura do Doc u m e nto Ba s e, a c rescido do co n s o l i d a d o

das propostas aprovadas nas Conferências Estaduais.

Art. 11 A cada tópico, a Mesa Diretora consultará o Plenário se haverá destaques.

Art. 12 Quando houver destaques, os mesmos deverão ser entregues, por escrito,

à Mesa de Apoio ao Plenário durante a leitura do Relatório Síntese.

Parágrafo único. Os destaques deverão contemplar supressão total ou parcial,

modificação ou adendos pertinente ao tema.

Art. 13 Quando da apresentação dos destaques à Mesa de Apoio do Plenário, a

mesma deverá:

I - buscar consensos entre as propostas apresentadas;

II - encaminhar à Coo rdenação da Mesa Di re to ra sobre as pro postas co n s e n s u a d a s

e as propostas não consensuadas.

Art. 14 A apreciação dos destaques, para discussão e aprovação, será retomada

após 30 (trinta) minutos do final da leitura de cada eixo temático.

Art. 15 Para que uma proposta seja levada para apreciação da Plenária Final, ela

deverá obter pelo menos 30 % (trinta por cento) dos votos dos Delegados que

estiverem compondo as Plenárias Temáticas. Nesse caso, a proposta não será

considerada de consenso e será levada para deliberação da Plenária Final.

Art. 16 Quando a proposta obtiver mais de 70% (setenta por cento) dos votos dos

presentes nas Plenárias Temáticas, será considerada aprovada pela Conferência e

será levada para conhecimento da Plenária Final.

67

P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO

Page 69: Manual da 2 ª CNCTIS

SEÇÃO IV

DA PLENÁRIA FINAL

Art. 17 Participarão na Plenária Final:

I - os Delegados, com direito a voz e voto;

II - os Convidados com direito a voz;

III - os Observadores com direito a voz.

Parágrafo único. A Comissão Organizadora destinará locais de permanência

específicos para os Delegados, os Convidados e os Observadores.

Art. 18 As sessões da Plenária Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e Inovação em Saúde serão coordenadas por Mesas Indicadas pelo

Conselho Nacional de Sa ú d e, re p re s e ntando os segmentos (Us u á ri o s,

Trabalhadores de Saúde, Gestores e Prestadores), de acordo com a Resolução nº

333/2003 do Conselho Nacional de Saúde.

Parágrafo único. As sessões da Plenária Final serão secretariadas por membros da

Coordenação de Relatoria, coordenados pelo Relator Geral da 2ª Conferência

Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

Art. 19 A votação do Relatório Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência,

Tecnologia e inovação em Saúde será encaminhada na forma que se segue:

I - proceder-se-á, com antecedência, a distribuição do Relatório das Plenárias

Temáticas para leitura;

II - de acordo com o Art. 16, o Coordenador procederá a leitura das propostas

aprovadas nos relatórios das Plenárias Temáticas;

III - na seqüência, o Coordenador da Mesa lerá, uma a uma, as propostas que não

o b t i ve ram consenso nos Re l at ó rios das Pl e n á rias Te m á t i ca s, i n d i cando o

percentual de votos que obtiveram;

IV - não será admitida a apresentação de novos destaques e/ou propostas ao

conjunto de propostas que será votado.

V - o Coordenador da Mesa concederá a palavra, por igual tempo, ao Delegado

que se apresentar para defender a proposta que obtiver menos votos nas

Plenárias Temáticas e ao Delegado que se apresentar para defender a proposta

que obtiver mais votos nas Plenárias Temáticas, sempre nessa ordem;

VI - será pe rmitida mais de uma defe s a , a favor ou co nt ra , se a Pl e n á ria não se sent i r

devidamente esclarecida para votação;

VII - a(s) proposta(s) apresentada(s) será(ão) colocada(s) em votação em relação à

proposta que obtiver mais votos nas Plenárias Temáticas versus à proposta que

obtiver menos votos nas Plenárias Temáticas, sempre nessa ordem;

VIII - as pro postas apre s e ntadas serão aprovadas por maioria simples dos

Delegados presentes.

68

P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO

Page 70: Manual da 2 ª CNCTIS

69

Art. 20 A Mesa Diretora da Plenária assegurará o direito à manifestação, aos

De l e g a d o s, pela ord e m , s e m p re que qualquer um dos dispo s i t i vos deste

Regulamento não estiver sendo observado.

Parágrafo único. As questões de ordem não serão permitidas durante o regime de

votação.

Art. 21 As questões de encaminhamento somente serão acatadas quando se

referirem às propostas de encaminhamento sob o processo de votação feito pelo

Coordenador da Mesa e que não estejam previstas neste Regulamento.

Art. 22 A 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde

será considerada habilitada a aprovar propostas, com quorum mínimo de 1/3 (um

terço) dos Delegados credenciados presentes em Plenário.

SEÇÃO V

DAS MOÇÕES

Art.23 As Moções enca m i n h a d a s, exc l u s i va m e nte, por De l e g a d o s, que não este j a m

contempladas pelas Conferências Estaduais, deverão ser, necessariamente, de

âmbito ou repercussão nacional ou internacional e devem ser apresentadas em

formulário próprio à Comissão Organizadora da 2ª Conferência Nacional de

Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, até o dia 27 de julho de 2004, às 18h,

redigidas em, no máximo, 1 (uma) lauda, fonte 12,espaço simples.

§ 1° Cada Moção deverá ser assinada por, pelo menos, 10% dos Delegados da

Conferência.

§ 2° A Coordenação de Relatoria organizará as Moções recebidas, classificando-as

e agrupando-as por tema, dando ciência aos propositores para que organizem a

apresentação na Plenária Final, facilitando o andamento dos trabalhos.

§ 3° En ce rrada a fase de apreciação do Re l at ó rio Final da Co n fe r ê n c i a , o

Coordenador da Mesa Diretora procederá à leitura das Moções por tema e

submeterá sua aprovação à Plenária.

§ 4° A aprovação das Moções será por maioria simples dos Delegados presentes,

considerando-se o quorum previsto no Art. 22 deste Regulamento.

Art. 24 Concluídas as apreciações das Moções, será encerrada a sessão da Plenária

Final da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

CA P Í T U LO III

DA ORG A N I ZA Ç Ã O

Art. 25 A organização da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e

Inovação em Saúde terá a seguinte metodologia:

I - Painéis;

II - Plenárias:

P RO P O S TA D E R E GU L A M E N TO

Page 71: Manual da 2 ª CNCTIS

a) Plenária da 2ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em

Saúde, de aprovação do Regulamento;

b) Plenárias Temáticas;

c) Plenária Final.

CA P Í T U LO IV

DO CREDENCIAMENTO

Art. 26 O credenciamento dos Delegados Titulares será realizado no dia 25 de

julho de 2004,das 14 às 22 horas, e no dia 26 de julho de 2004, das 08 às 18 horas.

Art. 27 O credenciamento dos Delegados Suplentes será realizado no dia 26 de

julho de 2004, das 18 às 22 horas.

§ 1º Fica sob responsabilidade do Coordenador Estadual, que recebeu a ficha de

inscrição dos Delegados, acompanhar a substituição de Delegados Titulares

pelos Suplentes de seu respectivo Estado.

§ 2º Fi ca sob re s ponsabilidade das Entidades Nacionais acompanhar a substituição

de Delegados Titulares por Suplentes em seu âmbito de representação.

Art. 28 O credenciamento dos Convidados será realizado no dia 25 de julho de

2004, das 14 às 22 horas, e no dia 26 de julho de 2004,das 08 às 18 horas.

Art. 29 O credenciamento dos Observadores será realizado no dia 25 de julho de

2004, das 14 às 22 horas, e no dia 26 de julho de 2004, das 08 às 18 horas.

CA P Í T U LO V

DISPOSIÇÕES GERAIS E COMUNS

Art. 30 Serão conferidos certificados de participação na 2ª Conferência Nacional

de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Inovação em Saúde aos membros da Co m i s s ã o

Organizadora, das Comissões Especiais e da Comissão Executiva, aos Delegados,

aos Convidados, aos Observadores, aos Expositores e aos Relatores, especificando

a condição da participação na Conferência.

Art. 31 Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora, ad-

referendum, quando a Plenária não estiver reunida.

70

P RO P O S TA DE RE G UL A M E N TO

Page 72: Manual da 2 ª CNCTIS

71

7 . Comissão Org a n i z a d o ra ,Comissão Exe c u t i va ,Coo rdenação de Re l ato ria e Comissões Es pe c i a i s

Page 73: Manual da 2 ª CNCTIS

72

Page 74: Manual da 2 ª CNCTIS

2ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA,T E C N O LOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE

COMISSÃO ORG A N I ZA D O RA

Moisés Goldbaum

Walter Araújo Zin

William Saad Hossne

Renato S. B. Cordeiro

Lílian Alicke

André Luiz de Oliveira

Neide Regina C. Barriguelli

Oraida Maria Abreu Gomes dos Santos

Eni Carajá Filho

Fernando Luiz Eliotério

Paulo Ernani Gadelha Vieira

Noemy Yamaguishi Tomita

Francisca Walda da Silva

Gilda Almeida de Souza

Mário Toscano de Brito Filho

Reinaldo Guimarães

José da Rocha Carvalheiro

Flávio Andrade Goulart

Ciro Mortella

COMISSÃO EXECUTIVA

Coo rd e n a d o r - Ge ra l :

Dr. José Alberto Hermógenes de Souza

Coo rdenador –Ad j u nto - Re p re s e nt a nte do Mi n i s t é rio da Ciência e Te c n o l og i a :

Ana Lúcia Assad

Coo rd e n a d o r - Ad j u nto – Re p re s e nt a nte do Mi n i s t é rio da Ed u ca ç ã o

Se c re t á ri a - Ge ra l :

Antonia Angulo Tuesta

Se c re t á ri o - Ad j u nto :

Nelson Rodrigues dos Santos

73

CO M I S S Õ E S

Page 75: Manual da 2 ª CNCTIS

COORDENAÇÃO DE RELATO R I A

Re l ato ria Ge ra l

Suzanne Jacob Serruya

Re l ato ria Ad j u nt a

Rita Barradas Barata

Carlos Alberto dos Santos

Margarida Maria Santana da Silva

José Cláudio dos Santos

Gerson Oliveira Penna

Célia Machado Gervasio Chaves

Fidelarina T. do Carmo

Márcia Luz da Motta

Regina Célia Borges de Lucena

COMISSÃO DE CO M U N I CA Ç Ã O

Walmer José da Trindade Urtiga

Luiz Alberto Silva

Herbert Otto Schubart

Maria Cristina Costa de Arrochela Lobo

COMISSÃO DE INFRA - E S T RU T U RA

Volmir Raimondi

Luiz Gonzaga Araújo

Sonia Machado de Campos Dietrich

Margarete Martins de Oliveira

COMISSÃO DE ART I C U LAÇÃO E MOBILIZA Ç Ã O

Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Saúde

Eliane Aparecida da Cruz

Alessandra Ximenes da Silva

Lucia Maria Costa Figueiredo

Adalgiza Balsemão Araújo

74

CO M I S S Õ E S

Page 76: Manual da 2 ª CNCTIS

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

Adelmir Araújo Santana

Augusto Alves do Amorim

Alexandre de Oliveira Fraga

Carlos Alberto Ebeling Duarte

Crescêncio Antunes da Silveira Neto

Diógenes Sandim Martins

Eni Carajá Filho

Francisco Batista Júnior

Francisco das Chagas Dias Monteiro

Gastão Wagner de Sousa Campos

Gianni Franco Samaja

Gilca Ribeiro Starling Diniz

Gilson Cantarino O’dwyer

Graciara Matos de Azevedo

Gysélle Saddi Tannous

Humberto Sérgio Costa Lima

Jesus Francisco Garcia

João Alceu Amoroso Lima

Jorge Nascimento Pereira

José Luiz Spigolon

José Souza da Silva

Luiz Odorico M. de Andrade

Maria Eugênia C. Cury

Maria Helena Baumgarten

Maria Leda de R. Dantas

Maria Natividade G.S.T.Santana

Moisés Goldbaum

Nildes de Oliveira Andrade

Paulo César Augusto de Souza

Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira

Rosane Maria Nascimento da Silva

Rui Barbosa da Silva

Silvia Marques Dantas de Oliveira

Virgílio César Romeiro Alves

Volmir Raimondi

Walmer José da Trindade Urtiga

Wander Geraldo da Silva

William Saad Hossne

Zilda Arns Neumann

75

CO M I S S Õ E S

Page 77: Manual da 2 ª CNCTIS

PLENÁRIA NACIONAL DE CONSELHOS DE SAÚDE

Lourenço Fernandes de Almeida

Júlio César das Neves

José Teófilo Cavalcante

Benedito Alexandre de Lisboa

Maria do Espírito Santo Tavares dos Santos

Paulo Roberto V. de Carvalho

Andreia de Oliveira

Wanderli Machado

Pedro Gonçalves Oliveira

Raimundo Nonato Soares

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

Adelmir Araújo Santana

Alcides dos Santos Ribeiro

Alexandre de Oliveira Fraga

Almir Adir Gentil

André Luiz de Oliveira

Antônio Alves de Souza

Ary Paliano

Augusto Alves do Amorim

Carlos Alberto Ebeling Duarte

Cássia Regina Zappellini de Souza

Ciro Mortella

Cleuza de Carvalho Miguel

Clóvis A . Boufleur

Crescêncio Antunes da Silveira Neto

Cristiano Cláudio Torres

Daniel Klüppel Carrara

Diógenes Sandim Martins

Edmundo Ferreira Fontes

Eleuses Vieira de Paiva

Eni Carajá Filho

Etelvina C. Santana

Fernando Luiz Eliotério

Fernando Passos C.de Barros

Francisca Valda da Silva

Francisco Batista Júnior

Francisco das Chagas Dias Monteiro

76

CO M I S S Õ E S

Page 78: Manual da 2 ª CNCTIS

Gastão Wagner de Sousa Campos

Georgimar Martiniano de Sousa

Geraldo Adão Santos

Gerônimo Paludo

Geusa Dantas Lelis

Gianni Franco Samaja

Gilca Ribeiro Starling Diniz

Gilson Cantarino O’dwyer

Gislei Knierim

Graciara Matos de Azevedo

Gysélle Saddi Tannous

Heder Murari Borba

Humberto Sérgio Costa Lima

Irineu Messias Araújo

Jacqueline Pitanguy

Jesus Francisco Garcia

João Alceu Amoroso Lima

João Donizeti Scaboli

Jorge José Santos Pereira Solla

Jorge Nascimento Pereira

José Carlos Bezerra Passos

José Carrijo Brom

José Cláudio dos Santos

José Luiz Spigolon

José Oscar Miranda Pacheco

José Souza da Silva

Jouglas de Abreu Bezerra

Júlia Maria dos Santos Roland

Júlio Strubing Muller Neto

Lílian Alicke

Lino Castellani Filho

Luiz Alberto Silva

Luiz Fernando Correa Silva

Luiz Gonzaga Araújo

Luiz Odorico M. de Andrade

Manoel Renato Machado Filho

Márcia Patrícia Araújo

Marco Segre

Maria de Fátima Rodrigues Silva

77

CO M I S S Õ E S

Page 79: Manual da 2 ª CNCTIS

78

Maria Eugênia C. Cury

Maria Grícia de Lourdes Grossi

Maria Helena Baumgarten

Maria Inês Barbosa

Maria Irene M. Magalhães

Maria Júlia Reis Nogueira

Maria Leda de R. Dantas

Maria Luiza Jaeger

Maria Natividade G.S.T.Santana

Maria Thereza Mendonça de Carneiro Rezende

Mário César Scheffer

Marisa Furia

Marlene Terezinha Didonet

Miriam Regina Fagundes Salomão

Moisés Goldbaum

Neide Regina C. Barriguelli

Neimy Batista da Silva

Nildes de Oliveira Andrade

Noemy Yamaguishi Tomita

Núncio Manalla

Olympio Távora Derze Correa

Oraida Maria de Abreu Gomes dos Santos

Oséas Florêncio Moura Filho

Paulo César Augusto de Souza

Paulo Ernani Gadelha

Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira

Rebeca Litvin

Renata Ramos Ribeiro

Rogério Carvalho Santos

Rogério Tokarski

Rosana Alcântara da Silva

Rosane Lowenthal

Rosane Maria Nascimento da Silva

Rozângela Fernandes Camapum

Rui Barbosa da Silva

Sérgio Ricardo Góes Mena Barreto

Silvia Marques Dantas de Oliveira

Silvio Mendes de Oliveira Filho

Solange Gonçalves Belchior

CO M I S S Õ E S

Page 80: Manual da 2 ª CNCTIS

79

CO M I S S Õ E S

Soraya Maria Vargas Cortes

Suely de Oliveira

Tito Oliani

Vera Lúcia Marques Vita

Virgílio César Romeiro Alves

Volmir Raimondi

Walmer José da Trindade Urtiga

Wander Geraldo da Silva

William Saad Hossne

Zilda Arns Neumann

CO LA B O RA D O R E S

Se c re t a ria Exe c u t i va do Conselho Nacional de Sa ú d e

Eliane Aparecida da Cruz

Alessandra Ximenes da Silva

Lucia Maria Costa Figueiredo

As s e s s o ria T é c n i ca do Conselho Nacional de Sa ú d e

Ana Gabriela Nascimento Sena

Silvia Maria Alves

D E C I T / S C T I E / M S

Caco Xavier

Flávia Tavares Silva Elias

Jacqueline Gagliardi

João Carlos Saraiva Pinheiro

Juliana Pinheiro

Maria Beatriz Amaro

Patrícia Melo dos Santos

Ronise Guerra de Sousa

A S CO M / M S

Marylene Rocha

Giselle Chassot

Page 81: Manual da 2 ª CNCTIS

80

Page 82: Manual da 2 ª CNCTIS

81

An exo : Agenda Nacional de Pri o ridades de Pesquisa em Sa ú d e

Page 83: Manual da 2 ª CNCTIS

82

Page 84: Manual da 2 ª CNCTIS

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Ciência e Tecnologia

AGENDA NACIONAL

DE PRIORIDADES DE

PESQUISA EM SAÚDE

RELATÓRIO DE PROGRESSO

BRASÍLIA, DF

MARÇO – 2004

83

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 85: Manual da 2 ª CNCTIS

© 2004 – Ministério da Saúde

É pe rmitida a re p rodução parcial ou total deste re l at ó ri o, desde que citada a fo nte.

H u m be rto Co s t a

Ministro da Saúde

José Al be rto He rmógenes de So u z a

Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Reinaldo Gu i m a r ã e s

Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia

Assessoria de Políticas em Ciência e Tecnologia

Antonia Angulo Tu e s t a

Coordenadora

Eq u i pe T é c n i ca

Flávia Tavares Silva Elias

Lílian Rose Peters

Márcia Luz da Motta

Margarete Martins de Oliveira

Maria Cristina Costa de Arrochola Lobo

Patrícia Melo dos Santos

84

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 86: Manual da 2 ª CNCTIS

85

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

S U M Á R I O Pág.

Lista de Siglas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .86

I . Ap re s e nt a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .91

I I . De s c rição Me tod o l ó g i ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93

I I I . Pri o ridades de Pesquisa por Su b a g e n d a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97

1 Doenças Transmissíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97

2 Doenças Não-Transmissíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .105

3 Saúde Mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107

4 Violência, Acidentes e Trauma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .108

5 Saúde da Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .109

6 Saúde da Criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .112

7 Saúde do Idoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .114

8 Saúde dos Povos Indígenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .115

9 Fatores de Risco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117

10 Epidemiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118

11 Demografia e Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120

12 Sistemas e Políticas de Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .121

13 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .122

14 Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124

15 Avaliação Tecnológica e Economia da Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .127

16 Alimentação e Nutrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .130

17 Comunicação e Informação em Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .132

18 Bioética e Ética na Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .135

19 Pesquisa Clínica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .137

20 Complexo Produtivo da Saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .137

I V. Re comendações dos Gru pos de Tra b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .142

V. Pa rt i c i p a ntes dos Gru pos de Tra b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .145

V I . Ta belas De m o n s t rat i vas da Di s t ribuição dos Pa rt i c i p a ntes

do Se m i n á ri o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .161

Page 87: Manual da 2 ª CNCTIS

86

L I S TA D E SI G L A SAIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

ALFOB Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil

ANIS Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero

ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ARV Anti-retroviral

ATS Avaliação Tecnológica em Saúde

BIREME Ce nt ro Lat i n o - Am e ri cano e do Ca ri be de Info rmação em

Ci ê ncias da Saúde

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CEFET Centro Federal de Educação Tecnológica

CEPEM Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher

CEP Comitê de Ética em Pesquisa

CGEE Centro de Gestão de Estudos Estratégicos

CNPq Conselho Nacional de De s e nvo l v i m e nto Ci e nt í f i co e Te c n o l ó g i co

CNS Conselho Nacional de Saúde

CONASEMS Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde

CONEP Comitê Nacional de Ética em Pesquisa

CTA Comitê Técnico Assessor

DAF Departamento de Assistência Farmacêutica

DALY Desability Adjusted Life Years – Anos de Vida Perdidos Ajustados

por Incapacidade

DECIT Departamento de Ciência e Tecnologia

DES Departamento de Economia da Saúde

DNT Doenças Não-Transmissíveis

DST Doenças Sexualmente Transmissíveis

EC Emenda Constitucional

EFEI Escola Federal de Engenharia de Itajubá

ES Economia da Saúde

FAMEMA Faculdade de Medicina do Maranhão

FAMERP Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto

FAP Fundação de Apoio à Pesquisa

FAPEMIG Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

FAPEPI Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí

FAPESB Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia

FAPESQ Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba

FCM-MG Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

FGV Fundação Getúlio Vargas

AG EN DA DE PE S QUI S A E M SA ÚD E

Page 88: Manual da 2 ª CNCTIS

87

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz

FMABC Faculdade de Medicina do ABC

FMRP/USP Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de

São Paulo

FMTM Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro

FUNAI Fundação Nacional do Índio

FUNASA Fundação Nacional de Saúde

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

HPV Papilomavírus Humano

HTLV Vírus T-Linfotrópicos Humanos

IAL Instituto Adolf Lutz

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBMP Instituto de Biologia Molecular do Paraná

IC-RS Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul

IDS Índice de Desenvolvimento em Saúde

IEC Instituto Evandro Chagas

IMIP Instituto Materno Infantil de Pernambuco

INCA Instituto Nacional do Câncer

INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial

INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada

IPEM Instituto de Pesos e Medidas

IPEPATRO Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais de Rondônia

IS Instituto de Saúde

MCT Ministério de Ciência e Tecnologia

MS Ministério da Saúde

NB Nível de Biossegurança

OGM Organismo Geneticamente Modificado

OMS Organização Mundial de Saúde

OPAS Organização Pan-Americana de Saúde

PNSI Política Nacional de Saúde do Idoso

PROCEP Centro de Ensino e Pesquisas do Pró-Cardíaco

PUC Pontifícia Universidade Católica

SAS Secretaria de Atenção à Saúde

Page 89: Manual da 2 ª CNCTIS

SBC Sociedade Brasileira de Cardiologia

SBGG Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia

SBMA Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos

SCT-MG Secretaria de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais

SCTIE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

SEADE Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados

SEGETES Secretaria de Gestão do Trabalho e de Educação na Saúde

SES Secretaria Estadual de Saúde

SESU/MEC Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação

SMS Secretaria Municipal de Saúde

SUS Sistema Único de Saúde

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

UA Universidade Federal do Amazonas

UCB Universidade Católica de Brasília

UECE Universidade Estadual do Ceará

UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana

UEL Universidade Estadual de Londrina

UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro

UFAC Universidade Federal do Acre

UFAM Universidade Federal da Amazônia

UFBA Universidade Federal da Bahia

UFC Universidade Federal do Ceará

UFES Universidade Federal do Espírito Santo

UFF Universidade Federal Fluminense

UFG Universidade Federal do Goiás

UFMA Universidade Federal do Maranhão

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UFMS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

UFPA Universidade Federal do Pará

UFPB Universidade Federal da Paraíba

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

UFPEL Universidade Federal de Pelotas

UFPI Universidade Federal do Piauí

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

UFS Universidade Federal de Sergipe

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

UFV Universidade Federal de Viçosa

88

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 90: Manual da 2 ª CNCTIS

UnB Universidade de Brasília

UNICAMP Universidade de Campinas

UNICAP Universidade Católica de Pernambuco

UNIFESP Universidade Federal de São Paulo

UNIFOR Universidade de Fortaleza

UNILUS Fundação Lusíada

UNIR Universidade Federal de Rondônia

UNIRIO Universidade do Rio de Janeiro

UNISINOS Universidade do Vale do Rio dos Sinos

UPE Universidade do Estado de Pernambuco

USP Universidade de São Paulo

89

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 91: Manual da 2 ª CNCTIS

90

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 92: Manual da 2 ª CNCTIS

I . A P R E S E N TA Ç Ã O

O leitor enco nt rará a seguir o re l at ó rio de prog resso do processo de co n s t ru ç ã o

da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Essa Agenda é um dos

a l vos estrat é g i cos da re fo rmulação do papel do Mi n i s t é rio da Saúde no

ordenamento do esforço nacional de pesquisa em saúde. Este alvo foi definido

pela Se c re t a ria de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Insumos Es t rat é g i co s, c riada pelo Mi n i s t ro

Humberto Costa e implementada ao longo de 2003.A Agenda é uma tarefa que

está sob a responsabilidade do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT),

um dos três integrantes da Secretaria.

A pesquisa em saúde é o principal co m po n e nte seto rial de pesquisa no Brasil e,

diferentemente do que ocorre na maioria dos países do mundo com tradição de

pesquisa nesse ca m po, a participação do Mi n i s t é rio da Saúde é histo ri ca m e nte

b a s t a nte pe q u e n a , em particular no que diz re s pe i to ao fo m e nto desta at i v i d a d e. Da

mesma fo rm a ,essa participação é pequena quando co m p a ra d a ,por exe m p l o, com a

do Mi n i s t é rio da Ag ri c u l t u ra na estru t u ração da pesquisa agro pe c u á ria no Pa í s.

O crescimento do papel do Ministério da Saúde no terreno da pesquisa

científica e tecnológica implica algumas qualificações, entre as quais ressalta-se a

n e cessidade de foco e co m p romisso com a conquista de melhores níveis de saúde

para a população. Daí a importância do estabelecimento de prioridades capazes

de expressar de modo racional aquele foco e compromisso.

Nat u ra l m e nte, a necessidade de estabe l e cer pri o ridades de pesquisa para

ate n d e r às prioridades da política nacional de saúde não implica uma visão

reducionista quanto ao esco po, à profundidade e ao tipo de pesquisa em saúde.

Pelo contrário, haverá pesquisa prioritária em toda a extensão da cadeia do

conhecimento relacionada à saúde, da pesquisa básica até a operacional, capaz

de avaliar procedimentos, equipamentos, serviços, programas e políticas.

Com base na experiência internacional acumulada na década passada, o

Decit desenvo l veu uma metod o l ogia de co n s t rução da Ag e n d a . Essa metod o l og i a

p roc u rou simplificar as etapas e ações a ser implement a d a s, po r é m , sem

comprometer a complexidade atual do campo da pesquisa em saúde.

Partindo da análise de situação de saúde, o Decit definiu um conjunto de

subagendas que co ntempla amplas áreas de pesquisa e diversos ca m pos

disciplinares. Esse conjunto de subagendas foi debatido e aprovado por um

Comitê Técnico Assessor (CTA).

Na seqüência, foi realizado, em novembro de 2003, em Brasília, um grande

seminário, com a participação de número significativo de pesquisadores e

gestores de saúde, para identificação de temas prioritários de pesquisa em cada

subagenda.

91

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 93: Manual da 2 ª CNCTIS

Es te re l at ó rio apre s e nta a consolidação das pri o ridades de pesquisa elenca d a s

no seminário. Uma primeira visão dessas prioridades pode dar a impressão de

que “tudo é pri o ri d a d e”. Vale po n d e ra r, no ent a nto, que este nível de detalhamento

aliado à co m p l exidade do ca m po de pesquisa em saúde são os fato res re s po n s á ve i s

por essa primeira impressão. Porém, o Decit considera mais adequado partir de

uma visão abra n g e nte, deixando a ordem de implement a ç ã o das pri o ridades ao

g e s to r, de aco rdo com as estratégias que emanam da po l í t i ca de saúde, do que ser

restritivo desde o início.

Os temas de pesquisa apontados serão submetidos a consulta pública, com

o objetivo de ouvir a voz, principalmente, dos usuários dos serviços e dos

t ra b a l h a d o res do setor saúde. Dessa fo rm a , as co nt ribuições de todos os

segmentos sociais envolvidos no processo de consolidação do Sistema Único de

Saúde terão sido contempladas na construção da Agenda.

Após a co n s u l t a , a versão final da Agenda será objeto de publicação e ampla

d i v u l g a ç ã o. Esta será submetida à 2a Co n ferência Nacional de Ci ê n c i a , Te c n o l og i a

e Inovação em Saúde, a realizar-se no período de 25 a 28 de julho de 2004, para

debate e aprovação.

Espera-se que o esforço empreendido com este trabalho contribua para

que a pesquisa em saúde no Brasil auxilie na otimização dos recursos destinados

às atividades de fo m e nto a pesquisa e na melhoria dos serviços e ações de saúde

p restados no âmbito do SUS e, co n s e q ü e nte m e nte, na elevação dos níveis de saúde

da população brasileira.

Reinaldo Gu i m a r ã e s

Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT )

92

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 94: Manual da 2 ª CNCTIS

93

I I . D E S C RI ÇÃ O M E TO D O L Ó G I C A

A metod o l ogia adotada para co n s t rução da Agenda Nacional de Pri o ri d a d e s

de Pesquisa em Saúde prevê o pe rcurso de dife re ntes etapas, d e s c ritas na seqüência

com o propósito de favorecer a compreensão integral do processo.

Etapa I: Situação de Saúde e Condições de Vi d a

Esta etapa busca mostrar a situação de saúde e condições de vida da

po p u l a ç ã o, baseada no estado da arte do conhecimento disponível. A avaliação

da situação de saúde é um processo de análise e síntese para caracterizar, medir

e explicar os pe rfis de necessidades e problemas de saúde-doença da população e

co n h e ce r as re s postas sociais organizadas fre nte a eles (Ca s te l l a n o s, 1997 ). Es s e s

p roce s s o s permitem:a) identificar necessidades, prioridades e políticas em saúde,

bem co m o avaliar o impacto das inte rve n ç õ e s ;b) fo rmular estratégias de pro m o ç ã o,

p revenção e co nt role de danos à saúde e avaliação da implement a ç ã o ; c) co n s t ru i r

cenários prospectivos de saúde (OPS, 1999 ).

Etapa II:Definição de Subagendas de Pe s q u i s a

As subagendas definem amplas áreas de pe s q u i s a ,e nvo l vendo vários ca m po s

d i s c i p l i n a re s. Cada subagenda pe rmitirá a co n fo rmação de diversos temas

p ri o ri t á rios de pe s q u i s a . A partir de ex pe riências nacionais e inte rn a c i o n a i s, o De c i t

apresentou um conjunto de subagendas de pesquisa que foram referendadas

pelo Comitê Técnico Assessor (CTA). A criação desse Comitê, pelo Se c re t á rio de

Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Insumos Es t rat é g i cos do Mi n i s t é rio da Sa ú d e, deve-se ao

entendimento de que a construção da Agenda é um processo no qual devem

intervir instâncias técnicas e políticas na busca de consenso na definição dessas

p ri o ri d a d e s. O CTA é co m po s to por vinte membro s, e nt re pe s q u i s a d o res e gesto re s

de saúde e ciência e tecnologia:

Amélia Cohn USP Luiz Odorico M.de Andrade Conasems

Célia Machado Gervásio Chaves UFRGS Marco Antônio Zago USP

Cristóvão Picanço Diniz UFPA Maria Helena Machado MS

Francisco de Assis Machado Reis Unicamp Maura Pacheco Finep

Flávio Alberto de Andrade Goulart Conasems Naomar Almeida Filho UFBA

Isaias Raw Instituto Butantan Norberto Rech MS

José Carvalho Noronha Uerj Paulo Gadelha Fiocruz

João Batista Calixto UFSC Maria Regina F. de Oliveira MS

Jorge Antônio Zepeda Bermudez Fiocruz Reinaldo Guimarães MS

Jorge Guimarães CAPES Ricardo Oliva MS

Luiz Hildebrando P. da Silva Ipepatro

AGEN DA DE P E SQU I SA EM SAÚ DE

Page 95: Manual da 2 ª CNCTIS

Com o pro p ó s i to de co ntemplar as diversas áreas do ca m po da pesquisa em

s a ú d e, o Decit definiu 20 subagendas de pe s q u i s a , a sabe r:

01. Doenças Transmissíveis

02. Doenças Não-Transmissíveis

03. Violência, Acidentes e Trauma

04. Saúde Mental

05. Saúde da Mulher

06. Saúde da Criança

07. Saúde do Idoso

08. Saúde dos Povos Indígenas

09. Fatores de Risco

10. Epidemiologia

11. Demografia e Saúde

12. Sistemas e Políticas de Saúde

13. Gestão do Trabalho e Educação em Saúde

14. Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança

15. Avaliação Tecnológica e Economia da Saúde

16. Alimentação e Nutrição

17. Comunicação e Informação em Saúde

18. Bioética e Ética na Pesquisa

19. Pesquisa Clínica

20. Complexo Produtivo da Saúde

Etapa III: Definição de Temas de Pe s q u i s a

Os temas de pesquisa co m p reendem tópicos mais espe c í f i cos e agre g a d o s

em cada subagenda. Esses podem contemplar qualquer etapa da cadeia do

conhecimento, da pesquisa básica até a operacional, sem restrições quanto às

áreas do conhecimento envolvidas. Em muitos casos, os temas prioritários estão

associados a prioridades de saúde. Porém, vale ressaltar que a resolução dos

problemas de saúde nem sempre é uma variável dependente da pesquisa em

saúde e nem sempre há, no campo do saber e das práticas científicas e

te c n o l ó g i ca s, co n ce i to s, m e tod o l ogia ou fe rra m e ntas adequadas para a prod u ç ã o

de soluções por meio da pesquisa.

A definição de temas de pesquisa ocorreu no Seminário para Construção da

Ag e n d a , realizado no dia 6 e 7 de nove m b ro de 2003, em Bra s í l i a . O De c i t, com base

em diversas experiências internacionais, apresentou aos participantes alguns

c ri t é rios para a definição de pri o ridades de pe s q u i s a , com o objetivo de auxiliá-los

na sua identificação, quais sejam:

a) Carga de doença, medida por DALY (Disability Adjusted Life Years – Anos de

Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade) ou outros indicadores;

94

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 96: Manual da 2 ª CNCTIS

95

b ) Análise dos dete rm i n a ntes da ca rga de doenças segundo os dife re ntes níve i s

de intervenção: individual, familiar, comunitário; ministério, sistema e serviços

de saúde; instituições de pesquisa; políticas governamentais e outros setores

com impacto na saúde;

c) Estado da arte do conhecimento científico e tecnológico disponível;

d) Custo-efetividade das possíveis intervenções e a possibilidade de sucesso;

e) Efeito na eqüidade e justiça social;

f ) Aceitabilidade ética, política, social e cultural;

g) Possibilidade de encontrar soluções;

h) Qualidade científica das pesquisas propostas;

i) Factibilidade de recursos humanos e financeiros.

A metodologia utilizada no seminário envolveu a realização de apresentações

orais, trabalhos de grupo e reuniões plenárias para debate. Constituíram-se 18

g ru pos de trabalho para discussão de cada subagenda,co m po s tos por pe s q u i s a d o re s

vinculados a instituições de ensino e pesquisa e gestores das três esferas político-

administrativas do SUS.A convocação de pesquisadores considerou os seguintes

critérios:especialidade, região, interdisciplinaridade

(ciências soc i a i s, b i o l ó g i ca s ) ,g ê n e ro, ex pe riência em serv i ç o s. A relação nominal de

p a rt i c i p a ntes por subagenda enco nt ra-se dispo n í vel no An exo 1 deste re l at ó ri o.

Não fo ram constituídos gru pos de trabalho para discussão da subagenda de

Violência, Acidentes e Trauma e do Complexo Produtivo da Saúde. No primeiro

ca s o, as pri o ridades de pesquisa fo ram debatidas em oficina organizada pelo De c i t

em parceria com o CNPq, em 13 e 14 de outubro de 2003. No segundo, os temas

de pesquisa estão sendo definidos no Projeto Inovação e Desenvolvimento

Industrial em Saúde: Prospecção Tecnológica para a Ação 2002-2015 – Inovação

em Saúde conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Neste relatório

apresentam-se as conclusões do componente de vacinas.

Participaram do seminário 408 pessoas, sendo 278 pesquisadores (68,1%) e

130 gesto res (31,9%). A co m posição dos gru pos va riou ent re 12 e 39 pe s s o a s, s e n d o

que a subagenda de Doenças Transmissíveis (39) e de Avaliação Tecnológica e

Economia da Saúde (33) tiveram o maior número de participantes, conforme

demonstrado na Tabela 1, Anexo 2 deste documento.

A Tabela 2 e 3 descrevem a distribuição dos participantes por unidade

federada e por região, respectivamente. Destacaram-se a região Sudeste (45,6%)

e Centro-Oeste (27,2%) e, entre os estados, Rio de Janeiro (22,8 %) e São Paulo

( 1 7 , 2 % ) , bem como o Di s t ri to Fe d e ral (26,5%), re p re s e ntando 66,4% do to t a l . No ca s o

do Distrito Federal, essa expressiva participação se justifica pela presença de 84%

de gestores federais de saúde.

Conforme se pode observar na Tabela 4, em geral, houve participação

expressiva de mulheres (53,9%) nos grupos de trabalho, registrando-se maior

AGEN DA DE P E SQU I SA EM SA ÚD E

Page 97: Manual da 2 ª CNCTIS

participação na subagenda da Saúde da Mulher (80,8%), Saúde dos Povos

Indígenas (77,8%) e Saúde da Criança (76,2%). As tabelas citadas encontram-se

disponíveis no Anexo 2 deste documento.

Cada gru po de trabalho foi co m po s to por um coo rdenador e dois re l ato re s.

Coube aos coordenadores a responsabilidade pela condução da dinâmica do

trabalho e a elaboração posterior dos relatórios. Alguns grupos, além de propor

p ri o ridades re l at i vas à sua subagenda, co n s i d e ra ram pe rt i n e nte traçar

recomendações, que foram integralmente mantidas neste relatório.

Após o seminári o, como desdobra m e nto das atividades inere ntes à

construção da Agenda, coube ao Decit consolidar e formatar o relatório final,

resultando nesta publica ç ã o. No trabalho de edição das pri o ridades de pe s q u i s a

fo ram fe i to s alguns ajustes no texto original para torná-lo mais compreensível.

Um dos ajustes efetuados foi no sentido de eliminar repetições e deslocar

propostas de uma subagenda para outra, sempre que necessário. Existem

subagendas que denominamos “verticais” (Doenças Transmissíveis, por exemplo)

e “horizontais” (como Epidemiologia ou Informação e Comunicação em Saúde).

Em virtude dessas subagendas horizontais, muitas propostas de prioridades a

pareceram em duas ou mais subagendas. Foram particularmente freqüentes

situações em que propostas de prioridades como ética na pesquisa ou a

realização de estudos socioeconômicos aparecessem em várias subagendas,

muito embora existissem subagendas específicas para tratar desses assuntos

(Subagenda de Bioética e Ética na Pesquisa e de Avaliação Tecnológica e

Economia da Saúde, respectivamente).

Cabe destacar que o grupo de especialistas da subagenda de Doenças

Transmissíveis optou por dividir-se em dois subgrupos. Cada um deles adotou

uma metodologia própria para a definição de prioridades. O primeiro grupo

e s pe c i f i cou as pri o ridades de pesquisa para um co n j u nto de doe n ç a s. O segundo

t rabalhou grandes temas de pesquisa sem vinculação a qualquer doença

e s pe c í f i ca , co n s i d e rando sua aplicabilidade ao maior número po s s í vel de agravo s.

Este relatório apresenta as prioridades de pesquisa dos dois grupos.

Etapa IV: Realização de Consulta Pública

Atualmente, existe um movimento internacional que almeja conhecer a

perspectiva dos usuários dos serviços e dos trabalhadores do setor saúde na

definição de prioridades de pesquisa. Este movimento torna-se cada vez mais

importante na medida em que aumenta a intensidade da utilização de modelos

humanos em projetos de investigação.

Nessa pe r s pe ct i va , será realizada consulta pública para ampliação e

a p ri m o ra m e nto dos temas de pesquisa definidos no seminári o, b u s cando

ouvir a voz, principalmente, desses atores sociais.

96

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 98: Manual da 2 ª CNCTIS

97

Etapa V: Discussão e aprovação da Agenda na 2ª Co n ferência Nacional

de Ci ê n c i a ,Te c n o l ogia e Inovação em Sa ú d e

Ao final do processo de co n s t ru ç ã o, o re l at ó rio geral da Ag e n d a ,i n co rpo ra d a s

as co nt ribuições da consulta pública , será submetido ao plenário da 2a Co n fe r ê n c i a

de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, a ser realizada em julho de 2004,

para debate e aprovação.

I I I . P R I OR I D A D E S D E P E S Q U IS A P O R S U BAG E N D A

1 .DOENÇAS T RA N S M I S S Í V E I S

Coo rd e n a d o r: Naftale Katz (Fapemig)

Re l ato re s :Maria Fernanda Alvim e Mauro Sanchez (SVS/MS)

Oficina de dengue:

Coo rd e n a d o ra gera l : Vanize de Oliveira Macedo (UnB)

Coo rd e n a d o res de gru pos de tra b a l h o : Maria da Glória Lima Cruz Teixeira

(UFBA), Almério de Castro Gomes (USP), Hermann Schatzmayr (Fiocruz-RJ) e

Ricardo Galler (Fiocruz-RJ).

R E S U LTADOS DO PRIMEIRO GRU P O :

1 . 1 .DOENÇAS SEXUALMENTE T RANSMISSÍVEIS (DST)

1.1.1. História natural das doenças sexualmente transmissíveis relacionadas

ao câncer

1.1.2. Incidência e prevalência nos diferentes grupos etários e populações

vulneráveis – estudos sentinelas

1.1.3. Modelos preditivos para epidemias

1.1.4. Desenvolvimento e validação de novos testes diagnósticos, drogas e

vacinas

1.1.5. Resistência microbiana nas doenças sexualmente transmissíveis

1.1.6. Estudos etnográficos e sociais

1.1.7. Fatores de transmissão em populações de risco

1.1.8. Condições de acesso, aceitação e uso de preservativos

1.1.9. Sexualidade e doenças sexualmente transmissíveis

1.1.10. Estudos de relacionamento de bancos de dados

1.1.11. Vigilância da transmissão vertical da sífilis congênita

1 . 2 .HIV E AIDS

1.2.1. Novas drogas anti-retrovirais (ARV), vacinas e testes diagnósticos

1 . 2 . 2 . Testagem da eficácia de novas fo rm u l a ç õ e s, esquemas e estratégias

terapêuticas

AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E

Page 99: Manual da 2 ª CNCTIS

1.2.3. Resistência aos anti-retrovirais

1.2.4. Estudos em epidemiologia clínica, molecular e social em HIV-Aids

1.2.4.1. Incidência, prevalência, mortalidade e sobrevida em grupos

etários e populações vulneráveis – estudos sentinela

1.2.4.2. Co-infecções

1.2.4.3. Marcadores imunológicos

1.2.4.4. Variabilidade genética do HIV: genotipagem, sorotipagem

1.2.4.5. Vigilância da transmissão vertical do HIV e dos anti-retrovirais

1.2.5. Adesão e impacto da terapia anti-retroviral

1.2.6. Qualidade, impacto e resolutividade da assistência médica

1 . 2 . 7 . Estudos de re l a c i o n a m e nto de bancos de dados dos sistemas nacionais

de informação

1.2.8. Modelos preditivos para construção de cenários futuros

1 . 3 .C H AG A S

1.3.1. Patogênese e interação parasita-hospedeiro

1.3.2. Resistência do parasito e hospedeiro a quimioterápicos

1.3.3. Genética do parasita e vetores, avaliação da capacidade vetorial em

á reas de baixa tra n s m i s s ã o : co nt role de ve to res não domiciliare s

1.3.4. Identificação de novos alvos para drogas e antígenos diagnósticos

1 . 3 . 5 . De s co be rta e desenvo l v i m e nto de novas drog a s, m é todos diagnóstico s

e indicadores para programas de controle

1.3.6. Marcadores de prognóstico

1.3.7. Impacto do tratamento e do controle na morbidade

1.3.8. Mo n i to ra m e nto da efetividade de inseticidas e emergência de

resistência

1 . 3 . 9 . Es t ratégias de co nt role e vigilância de tri atomíneos não domiciliados e

em áreas de transmissão residual

1.3.10. Estudos sobre a doença de chagas na região amazônica

1 . 4 .E S Q U I S TO S S O M O S E

1 . 4 . 1 . Análise genômica e pro te ô m i ca como alvos te ra p ê u t i co s, d i a g n ó s t i co s

e de vacina

1.4.2. Desenvolvimento de teste para diagnosticar casos com pequena

carga parasitária

1.4.3. Diagnóstico da neuroesquistossomose

1.4.4. Marcadores de morbidade

1.4.5. Modelos para controle em área de baixa transmissão

1.4.6. Inquérito nacional de prevalência da infecção e das formas clínicas

98

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 100: Manual da 2 ª CNCTIS

99

1.4.7. Controle químico e biológico dos moluscos

1.4.8. Estudo de novas drogas e do Praziquantel (solução para uso infantil e

uso da droga na gravidez)

1 . 5 .H E PAT I T E S

1.5.1. Prevalência das hepatites e suas complicações

1.5.2. Cinética viral, resistência medicamentosa, interações vírus-hospedeiro,

novos vírus, modelos experimentais

1.5.3. Co-infecção com HIV/HTLV e polimorfismo genético

1.5.4. Transmissão das hepatites virais na região amazônica e em situações

específicas

1 . 5 . 5 . Es t ratégias custo / e fe t i vas para a preve n ç ã o, d i a g n ó s t i co e pe rm a n ê n c i a

das hepat i te s

1.5.6. Modelos de busca ativa de casos e sistema de informação

1.5.7. Transporte e armazenamento de imunobiológicos

1.5.8. Novas vacinas, esquema de vacinação em populações especiais

1 . 5 . 9 . Novos fárm a co s : estudos clínicos e pré-clínico s, a nt i v i ra i s, a nt i f i b r ó t i co s,

imunomoduladores e bioequivalência

1.5.10. De s e nvo l v i m e nto e validação de novos te s te s : s c reening para hepat i tes

v i ra i s, te s tes para quant i f i car fibrose e atividade inflamat ó ria hepática

1.5.11. Fatores que influenciam na resposta terapêutica, qualidade de vida,

tratamento em populações especiais

1 . 6 .L E P TO S P I RO S E S

1.6.1. Fatores de risco para transmissão peridomiciliar

1.6.2. Fatores do parasito e do hospedeiro associados ao desenvolvimento

de formas graves, especialmente os relacionados ao desenvolvimento

de formas pulmonares hemorrágicas e do sistema nervoso central

1 . 6 . 3 . Pa pel de dife re ntes hospe d e i ros na transmissão da lepto s p i rose urbana

1.6.4. Antígenos recombinantes: diagnóstico na fase inicial da infecção, uso

na imunovigilância e no desenvolvimento de vacinas

1.6.5. Desenvolvimento de testes rápidos para diagnóstico na fase inicial

1 . 6 . 6 . De s e nvo l v i m e nto e validação do método de Elisa para imunov i g i l â n c i a

1.6.7. Avaliação do tratamento de curta duração

1 . 7 .H A N S E N Í A S E

1.7.1. I d e nt i f i cação de alvos para diagnóstico e trat a m e nto utilizando

genômica e bioinformática

1.7.2. Estudos de patogênese incluindo reações adversas ao tratamento

1 . 7 . 3 . De s e nvo l v i m e nto de drogas para trat a m e nto mais curto da hanseníase

AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE

Page 101: Manual da 2 ª CNCTIS

1.7.4. Reavaliação da necessidade de biópsia para confirmação diagnóstica

1 . 7 . 5 . De s e nvo l v i m e nto de modelos para avaliar a capacidade de tra n s m i s s ã o

dos po rt a d o re s

1 . 8 .A R B OV I ROSES E RO B OV I RO S E S

1.8.1. Pesquisas de vetores: animais-reservatório e controle vetorial

1.8.2. Estudos sobre os ecossistemas ligados a arboviroses e roboviroses

1.8.3. Quadro clínico e prognóstico das arboviroses e roboviroses

1.8.4. Infecção, tipificação, quantificação e transformação de mosquitos em

laboratório

1.8.5. Modelos experimentais de transmissão

1 . 8 . 6 . I d e nt i f i cação viral e desenvo l v i m e nto de métodos rápidos para diagnóst i co

1.8.7. Novos vírus causadores de doença

1.8.8. Epidemiologia molecular dos vírus

1.8.9. Determinação de populações de risco

1.8.10. Fatores prognósticos de gravidade em hantavirose

1.8.11. Patologia de viroses na vigilância epidemiológica

1.8.12. Desenvolvimento de métodos diagnósticos

1.8.13. Desenvolvimento de métodos de bioinformática para identificação de

sítios-alvo de drogas, vacinas e testes diagnósticos

1.8.14. Produção de vacinas e anti-soros contra os vírus

1.8.15. Complicações secundárias ao uso da vacina

1.8.16. Estudos sobre vigilância epidemiológica : n í veis de ant i co rpo s

populacionais, controle de roedores

1 . 9 .T U B E RC U LO S E

1.9.1. Relação patógeno-hospedeiro em tuberculose

1.9.2. Marcadores microbiológicos e imunológicos de cura ou recidiva:

avaliação pre coce da re s posta te ra p ê u t i ca de novos esquemas

terapêuticos antituberculose

1 . 9 . 3 . Esquemas te ra p ê u t i cos para casos de tube rculose re s i s te nte às drog a s

e tratamento das formas latentes

1.9.4. Causas de abandono do tratamento antituberculose

1 . 9 . 5 . Atividade bacte ricida pre coce “ E BA” de novas drogas no trat a m e nto da

t u be rc u l o s e, re s i s te nte ou não: i m p l e m e ntação e validação inte rl a bo rato ri a l

1.9.6. Alvos moleculares específicos para desenvolvimento de fármacos

antituberculose

1 . 9 . 7 . Novas estratégias de co nt role para melhoria do diagnóstico e

i d e nt i f icação precoce

100

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 102: Manual da 2 ª CNCTIS

101

1.9.8. Di s t ribuição e prevalência da doe n ç a : f ato res soc i od e m og r á f i cos e

população genotípica do pat ó g e n o

1.9.9. Bi oe q u i valência e biod i s ponibilidade das drogas ant i t u be rculose

produzidas no Brasil

1 . 9 . 1 0 . Pesquisas ope racionais em tube rculose nos serviços básicos de saúde

do SUS: estratégia de Pesquisa em Sistemas de Saúde – Organização

Mundial da Saúde (OMS)

1 . 1 0 .M A L Á R I A

1.10.1. Seqüenciamento do genoma do Anopheles e manipulação genética

para controle do vetor

1.10.2. Bioinformática e genômica aplicada para identificação de alvos para

drogas, vacinas e diagnóstico

1.10.3. Descoberta e desenvolvimento de novas drogas, incluindo aquelas

para uso na gravidez

1.10.4. Desenvolvimento e avaliação de combinação de drogas

1.10.5. Descoberta de antígenos candidatos para vacina

1.10.6. Tratamento e métodos de prevenção para crianças e gestantes

1 . 1 0 . 7 . Es t ratégias para ampliação de acesso a métodos efe t i vos de trat a m e nto

e preve n ç ã o

1.10.8. Desenvolvimento de indicadores para avaliar o impacto do controle

da doença

1.10.9. Desenvolvimento de métodos de controle para a região amazônica

1 . 1 1 .D E N G U E

1 . 1 1 . 1 . Ep i d e m i o l ogia e clínica

1.11.1.1. Modelos preditivos do risco de transmissão da infecção

pelo vírus da dengue para epidemias, m a n u tenção de

circulação endêmica e evolução clínica grave

1.11.1.2. Pe rfis soro l ó g i cos para arbov í rus (infecções pri m á rias e

s e c u n d á rias) das populações com dife re ntes co be rt u ras

vacinais para febre amarela

1.11.1.3. Novos métodos para co n s t rução de indica d o re s

entomológicos/risco epidemiológico

1.11.1.4. Validação dos critérios OMS para definição de caso de

dengue hemorr á g i ca / S í n d rome de Ch oque de Dengue

utilizados na vigilância epidemiológica

1.11.1.5. Novos marca d o re s / i n s t ru m e ntos para prog n ó s t i co e

d i a g n ó s t i co pre coce do processo de aumento da

permeabilidade vascular

AG END A D E P E SQU IS A EM S AÚ DE

Page 103: Manual da 2 ª CNCTIS

102

1 . 1 1 . 1 . 6 . Novas metod o l ogias de monito ra m e nto das populações de

ve to re s : subsidiar o processo de decisão-ação mediante

i n d i ca d o res de ri s co de tra n s m i s s ã o

1 . 1 1 . 1 . 7 . Novas estratégias de monito ra m e nto rápido para análises

i nte g radas de dados clínico - e p i d e m i o l ó g i co s, e nto m o l ó g i co s

e viro l ó g i co s :o b s e rvat ó rios de alerta de dengue

1.11.1.8. Novas metodologias de controle das populações de

vetores: impedir a circulação viral

1 . 1 1 . 1 . 9 . Estudos de eficiência e impacto das ações que são

d e s e nvo lvidas pelo Prog rama Nacional de Co nt role de De n g u e

1 . 1 1 . 1 . 1 0 . Avaliação da ca rga de morbidade e impacto eco n ô m i co social da

dengue em dife re ntes gru pos populacionais e regiões do Pa í s

1 . 1 1 . 1 . 1 1 . I d e nt i f i cação de áreas po tenciais para te s te de vacinas co nt ra

d e n g u e, m e d i a nte diagnóstico da situação de imunidade

de gru po (inquéri tos soro l ó g i co s ) , incidência de casos e víru s

circulantes

1 . 1 1 . 1 . 1 2 . Ma n i festações não usuais da dengue nos seus dife re nte s

a spectos: freqüência, gravidade, fatores de risco individuais

1 . 1 1 . 1 . 1 3 . As pe ctos fisiopato l ó g i cos e re s posta imune (citosinas e outro s

mediadores) associados à gravidade clínica da dengue

1 . 1 1 . 1 . 1 4 . De s e nvo l v i m e nto de modelo animal para dengue hemorr á g i ca /

S í n d rome do Ch oque da De n g u e : avanço nos estudos

da fisiopatog e n i a , t rat a m e nto, p reve n ç ã o, testagem de

imunobiológicos.

1 . 1 1 . 2 .Co nt role de ve to re s

1 . 1 1 . 2 . 1 . Estudos de co m petência e capacidade ve to rial (Aedes aegy p t i

e Aedes albo p i ct u s ) : g e n é t i ca , i nte ração víru s - ve to r,

b i oe co l ogia do ve to r, c i rculação de vírus em ve to re s

(transmissão horizontal e vertical)

1 . 1 1 . 2 . 2 . Novas fo rmulações e prod u tos químicos (sint é t i cos e nat u ra i s )

e biológicos (semioq u í m i co s, i n i b i d o res de cre s c i m e nto,

m etabolismo de vetores, transgênicos)

1.11.2.3. Avaliação da resistência e seus mecanismos

1.11.2.4. Avaliação de impacto do manejo ambiental no controle da

dengue e vigilância entomológica

1.11.2.5. Metodologias para medidas da infestação vetorial

1.11.2.6. Elaboração de indicadores do risco de transmissão

1.11.2.7. Avaliação da produtividade de criadouros

AG EN DA DE PE S QUI S A E M SA Ú DE

Page 104: Manual da 2 ª CNCTIS

103

1.11.2.8. Desenvolvimento e validação de novas metodologias

1 . 1 1 . 2 . 9 . De s e nvo l v i m e nto e avaliação das estratégias de educação e

comunicação no controle da dengue

1.11.2.10. Estudos socioculturais: aspectos sociais da transmissão da

d e n g u e ; p a pel da educação no co nt role da infe c ç ã o ;

populações humanas e co nt role de ve to re s ; p a pel dos

agentes de saúde no controle da infecção

1 . 1 1 . 3 .Di a g n ó s t i co

1.11.3.1. Nacionalização de kits de diagnósticos Elisa IgM e IgG,

incluindo o preparo de antígenos recombinantes

1.11.3.2. Diferenciação de infecções primárias e secundárias

1.11.3.3. Testes rápidos como a imunocromatografia e a reação de

aglutinação de látex, tanto para IgM quanto para IgG

1.11.3.4. Expressão de proteínas virais recombinantes em sistemas

heterólogos como leveduras, baculovírus e possivelmente

células vegetais, dentre outros, para utilização nos kits de

diagnóstico

1.11.3.5. Antigenicidade de proteínas de vírus brasileiros

1 . 1 1 . 3 . 6 . Antígeno do vírus da dengue, como um po s s í vel instru m e nt a l

de diagnóstico

1.11.3.7. Ap ri m o ra m e nto das técnicas de imunohistoq u í m i ca

aplicáveis na vigilância de casos fatais

1.11.3.8. Ant i co rpos monoclonais no Pa í s, i n c l u s i ve a partir de

peptídeos sint é t i cos obtidos por análise das amostras

circulantes

1.11.3.9. Epidemiologia molecular a partir de casos humanos, bem

como a partir de amostras obtidas de vetores

1 . 1 1 . 3 . 1 0 . Pro tocolos de metod o l ogias de dife renciação de soro t i pos e

g e n ó t i po s, como o te s te de Reação da Cadeia de Po l i m e ra s e

(Polimerase Chain Reaction – PCR) e suas variantes

1 . 1 1 . 3 . 1 1 . M é todos quant i t at i vos para dete rminação de ca rga viral em

pacientes

1.11.3.12. Métodos de identificação viral dentro do gênero Flavivirus,

incluindo iniciadores de grupo e específicos

1 . 1 2 .O U T RAS DOENÇAS T RANSMISSÍVEIS PRIORITÁRIAS

1.12.1. Leishmaniose tegumentar americana

1.12.2. Leishmaniose visceral (calazar)

AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE

Page 105: Manual da 2 ª CNCTIS

104

1.12.3. Febre amarela

1.12.4. Doenças gastrintestinais virais e bacterianas

1.12.5. Doenças respiratórias virais e bacterianas

1.12.6. Meningites virais e bacterianas

R E S U LTADOS DO SEGUNDO GRU P O :

1 . 1 3 .N OVOS CO N H E C I M E N TO S

1.13.1. Identificação de novos alvos para diagnóstico

1.13.2. Identificação de novos alvos para tratamento

1.13.3. Identificação de alvos para vacina

1.13.4. Desenvolvimento pré-clínico e clínico de novas drogas incluindo

fitoterápicos e vacinas

1.13.5. Elucidação de mecanismos de resistência às drogas e inseticidas

1.13.6. Identificação de marcadores genéticos, imunológicos e teciduais

1.13.7. Me canismos de imunidade e imunopatogênese das infecções e

coinfecções

1.13.8. Eficiência e competência vetorial e de reservatórios

1.13.9. Estudos do risco ambiental (incluindo análise espacial), biológico e

comportamental em doenças transmissíveis

1 . 1 4 .N OVOS INSTRU M E N TO S

1.14.1. Novos métodos de diagnóstico para as doenças transmissíveis

1.14.2. Métodos de identificação e tipagem de patógenos

1.14.3. Desenvolvimento de instrumentos de bioinformática para análise de

genomas

1.14.4. Sistema de informação e modelos de predição de epidemias

1.14.5. Desenvolvimento de regras de diagnóstico e prognóstico

1.14.6. Estabelecimento de plataformas tecnológicas para desenvolvimento

de vacinas, medicamentos e teste diagnóstico

1 . 1 5 .AVALIAÇÃO DE INTERVENÇÕES E ESTRATÉGIAS EM POLÍTICAS DE SAÚDE

1 . 1 5 . 1 . I m p a cto de te c n o l ogias e po l í t i cas de preve n ç ã o, vigilância e co nt ro l e

1.15.2. Custo-efetividade e custo-benefício das intervenções

1.15.3. Novos métodos e estratégias de controle vetorial

AGEN DA DE P E S QU I S A E M SA ÚD E

Page 106: Manual da 2 ª CNCTIS

105

2 . D O E N Ç AS NÃ O -T R A N S M I S S Í V E I S

Coo rd e n a d o r: Carlos Alberto Machado (SBC e SES-SP)

Re l ato re s : Sérgio Sampaio e Sônia Dantas (SAS/MS)

2 . 1 .H I P E RTENSÃO ART E R I A L ,DIABETES MELLITUS E OBESIDADE

2.1.1. Morbimortalidade, custo socioeconômico e adesão ao tratamento

2.1.2. Fatores de risco

2.1.3. Mecanismos fisiopatológicos

2 . 1 . 4 . De s e nvo l v i m e nto de métodos pre coces de diagnóstico e trat a m e nto,

com ênfase nas técnicas de terapia celular

2 . 2 . AT E ROT ROMBOSE – doenças ce re b rova s c u l a re s,d oença arte rial

co ro n a riana e doença arte rial pe ri f é ri ca

2.2.1. Morbimortalidade e custo socioeconômico

2.2.2. Fatores de risco

2.2.3. Mecanismos fisiopatológicos

2 . 2 . 4 . De s e nvo l v i m e nto de métodos pre coces de diagnóstico e trat a m e nto,

com ênfase nas técnicas de terapia celular

2 . 3 . DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – asma e doença pulmonar obstru t i va crônica

2 . 3 . 1 . I m p a cto das doenças re s p i rat ó rias nos serviços de emergência do SUS

2.3.2. Prevalência segundo faixa etária

2.3.3. Doenças respiratórias e comprometimento da qualidade de vida,

absenteísmo no trabalho e na escola

2.3.4. Desafios no conhecimento da etiopatogenia e tratamento

2 . 4 . O S T E OA RT I C U LAR – art ri tes (art roses) não espe c i f i cadas e doenças da

coluna (espe c i f i ca m e nte lombar e ce rv i ca l )

2.4.1. Prevalência em adultos

2.4.2. I m p a cto da doença oste o a rticular nos serviços de ate n d i m e nto

ambulatorial

2.4.3. Episódios recorrentes de incapacitação temporária

2.4.4. Causa de aposentadoria precoce

2.4.5. Efetividade das terapias disponíveis

2.4.6. Desafios da fisiopatologia e tratamento

AGEN DA DE P E S QU I S A EM S AÚD E

Page 107: Manual da 2 ª CNCTIS

106

2 . 5 .N E O P LA S I A S

2.5.1. Morbimortalidade e custo socioeconômico

2.5.2. Letalidade

2.5.3. Diferenças regionais

2.5.4. Fatores de risco

2.5.5. Mecanismos fisiopatológicos

2 . 5 . 6 . De s e nvo l v i m e nto de métodos pre coces de diagnóstico e trat a m e nto,

com ênfase nas técnicas de terapia celular

2.5.7. Detecção precoce e a evolução da doença

2 . 6 .N E F RO PAT I A S

2.6.1. Morbimortalidade e custo socioeconômico

2 . 6 . 2 . Di a g n ó s t i co pre coce e trat a m e nto adequado e po tencial de

m od i f i cação da evolução da doença

2.6.3. Estudos sobre o mecanismo da doença

2 . 7 . PRIORIDADES COMUNS AO CO N J U N TO DAS DOENÇAS NÃO-

T RA N S M I S S Í V E I S

2 . 7 . 1 . Estudos de tendência te m po ral das doenças não-tra n s m i s s í veis nas

d iversas regiões do País

2 . 7 . 2 . Estudos de coo rte e, em situações espe c í f i ca s, caso co nt role das doe n ç a s

não-transmissíveis

2 . 7 . 3 . Estudos de inte rve n ç ã o, nas diversas regiões do Pa í s, p a ra avaliação do

impacto das ações de controle

2.7.4. Co n s t rução e seleção de indica d o res epidemiológicos para

m o n i to ra m e nto e vigilância dos fato res de ri s co, morbidade e

mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis

2 . 7 . 5 . De s e nvo l v i m e nto e te s te de modelos para estudos de adesão aos

t ratamentos e de redes de apoio social aos portadores de doenças

não-transmissíveis

2.7.6. Mecanismos fisiopatológicos, celulares e moleculares

2 . 7 . 7 . De s e nvo l v i m e nto de novos diagnóstico s, te ra p ê u t i cos e de re a b i l i t a ç ã o

( b i oe n g e n h a ri a , te rapia celular e gênica ,t ra n s p l a nte s, medicinas nat u ra i s

e terapias complementares)

2 . 7 . 8 . De s e nvo l v i m e nto de novos medica m e nto s, co m po s tos e fo rm u l a ç õ e s,

visando à melhoria do trat a m e nto, à redução do alto custo e à

d e pe ndência externa

2 . 7 . 9 . Po l i m o rfismos genéticos e fato res ambientais associados a maior ri s co

2 . 7 . 1 0 . Estudos de custo - e fetividade dos métodos diagnósticos e inte rve n ç õ e s

terapêuticas

AGEN DA DE P E SQU I SA E M SA ÚD E

Page 108: Manual da 2 ª CNCTIS

107

2.7.11. Avaliação de políticas, programas e serviços

2 . 7 . 1 2 . I d e nt i f i cação de po l i m o rfismos genéticos e suas inte rações com fato re s

ambientais que possam estar associados a um maior risco

2.7.13. Estudos para identificação de grupos populacionais mais vulneráveis

3 . S AÚ D E M E N TA L

Coo rd e n a d o r: José Jackson Coelho Sampaio (UECE)

Re l ato re s : Maria Cristina Costa de Arrochela Lobo (SCTIE/MS) e Eduardo

Henrique Passos Pereira (UFF)

3 . 1 .ENFOQUE T E Ó R I CO - M E TO D O L Ó G I CO

3.1.1. Cultura e sociedade

3.1.1.1. Representação social

3 . 1 . 1 . 2 . Pre co n ce i to, e s t i g m a , cidadania e dire i tos de pessoas co m

t ra n storno mental

3.1.1.3. Saúde mental e gênero

3.1.1.4. Violência e implicações psicossociais

3.1.1.5. Ecologia social, qualidade de vida e saúde mental

3.1.1.6. Ecologia social e urbana

3.2.MAGNITUDE, DINÂMICA E COMPREENSÃO DOS AGRAVOS EM

SAÚDE MENTAL

3.2.1. Indicadores de saúde mental

3 . 2 . 2 . Estudos sobre ca rga global da doença mental na população bra s i l e i ra

3.2.3. Fatores de risco e de proteção, vulnerabilidade e prognóstico de

problemas de saúde mental em grupos específicos da população

3 . 3 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

3.3.1. Estudos sobre as políticas públicas de saúde mental

3.3.2. Reabilitação psicossocial

3.3.3. Clínica psicossocial e de inclusão social na rede de atenção

3 . 3 . 4 . Di s po s i t i vos te ra p ê u t i cos para tra n s to rnos mentais seve ros e pe r s i s te nte s

3.3.5. Articulação entre modelos de atenção e de gestão em saúde mental

3.3.6. Ações de promoção da saúde e prevenção dos transtornos

3.3.7. Eficácia da atenção em saúde mental por equipes disciplinares

3.3.8. Saúde mental e atenção básica

3.3.9. Descentralização e regionalização para a atenção básica

3.3.10. Urgência e regulação da porta de entrada

AG END A D E P ES QUI S A EM S AÚ DE

Page 109: Manual da 2 ª CNCTIS

108

3.3.11. Saúde mental e trabalho

3.3.12. Iatrogenia, eficácia,eficiência da assistência psicofarmacológica

3 . 3 . 1 3 . Re fo rma psiquiátri ca : n ovos ato re s, suas metod o l ogias e estratégias de

participação

3.3.14. Projetos terapêuticos, estratégias de prevenção e redução de danos

para uso abusivo de álcool e outras drogas

3.3.15. Qualidade de vida e humanização da atenção

3.3.16. Medicalização do sofrimento psíquico

3.3.17. Impacto social das doenças e das intervenções

3 . 4 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S

3.4.1. Desenvolvimento e avanços de novas tecnologias

3.4.2. Novos métodos e técnicas de investigação

4 . V I O L Ê N C I A , AC ID E N T E S E T R AU M A S

Coo rd e n a d o re s : Simone de Assis (Fiocruz-RJ), Itajaí de Albuquerque (MS) e

Maria Cecília de Souza Minayo (Fiocruz-RJ)

Re l ato re s : Leonor Pacheco (SCTIE/MS), Érika Barbosa Camargo (SCTIE/MS) e

Maria Helena P. de Mello Jorge (USP)

4 . 1 . ESTUDOS SOBRE A ORG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,

P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

4.1.1. Políticas de atenção à violência, acidentes e trauma

4 . 1 . 2 . Si s temas e serviços de urgência e emerg ê n c i a : g e s t ã o, m odelos e

q u a l i d a d e, regulação de fluxo e triagem na etapa pré-hospitalar, i nt ra -

h o spitalar e pós-hospitalar

4 . 1 . 3 . O rganização e avaliação de po l í t i ca s, p rog ra m a s, p ro j e tos e inte rve n ç õ e s

relacionadas à prevenção da violência, a c i d e ntes e tra u m a s, co m

ênfase na violência familiar, homicídios entre adolescentes e jovens,

a c i d e ntes de trânsito, violência sex u a l , consumo de substâncias psico -

ativas e álcool

4 . 1 . 4 . El a bo ração e organização de sistemas de info rmações epidemiológica s

em violência, a c i d e ntes e trauma para urg ê n c i a , e m e rgência e

atenção básica

4 . 2 . AT E N D I M E N TO PRÉ-HOSPITA LA R ,I N T RA - H O S P I TA LAR E PÓS-HOSPITA LA R :

ENSAIOS CLÍNICOS E ESTUDOS EXPERIMENTA I S

4 . 2 . 1 . Co n h e c i m e nto das bases cient í f i cas aplicáveis ao manejo das co n d iç õ e s

AG END A D E P ES QU IS A E M SA Ú DE

Page 110: Manual da 2 ª CNCTIS

109

t ra u m á t i ca s, com ênfase na: assistência re s p i rat ó ri a , re posição vol ê m i ca ,

p ro teção ce re b ra l ,t rauma ra q u i m e d u l a r, re s posta metabólica ao tra u m a ,

desnutrição e infecção no trauma, resposta imunológica, resposta

inflamatória sistêmica, insuficiências de múltiplos órgãos e s i s te m a s,

p ro tocolos de trat a m e nto não-ope rat ó ri o, p ro tocolos de trat am e nto

o pe rat ó ri o, t rauma nas gestante s, idosos e crianças e tox i co l og i a

4.2.2. Efetividade do diagnóstico, terapêutica e prognóstico, com ênfase no

diagnóstico por imagem – radiologia intervencionista

4 . 3 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DA V I O L Ê N C I A , ACIDENTES

E T RAU M A : ESTUDOS QUA N T I TAT I VOS DE BASE POPULACIONAL E

ESTUDOS QUA L I TAT I VO S

4 . 3 . 1 . Magnitude e tipos de violência: d o m é s t i ca , s ex u a l , co m u n i t á ri a ,

i n s t i t uc i o n a l ,a u to - i n f l i g i d a , no tra b a l h o, no trânsito, nos dife re ntes gru po s

populacionais, étnicos e segmentos sociais

4.3.2. Incidência e prevalência de comportamento violento e vitimização

4.3.3. Efeitos da violência no processo de adoecimento

4 . 3 . 4 . Et i o l ogia da morbimortalidade re l at i va aos principais tipos de violência

(no trabalho, no trânsito, doméstica, sexual, comunitária, institucional,

a u to - i n f l i g i d a , nos dife re ntes gru pos po p u l a c i o n a i s, é t n i cos e segmento s

sociais)

4 . 3 . 5 . De te rm i n a nte s, f ato res e áreas de ri s co, com ênfase no consumo de álcoo l

4 . 3 . 6 . Adaptação no Brasil dos instru m e ntos de afe rição ex i s te ntes em outro s

países

4.3.7. Formas de comunicação e educação em saúde para a prevenção de

violência, acidentes e trauma

5 . S A Ú D E D A M UL H E R

Coo rd e n a d o ra : Wilza Villela (SES-SP)

Re l ato re s : Suzanne Jacob Serruya (SCTIE/MS) e Marcos Leite dos Santos (UFSC)

5 . 1 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DE

SAÚDE DA MULHER

5.1.1. Aborto

5.1.1.1. Estudos sobre os determinantes biológicos e socioculturais do

aborto, aborto recorrente e violência

5.1.1.2. Relação entre morbimortalidade e o aborto

5.1.1.3. Adolescência e juventude

AGEN DA DE P E SQU I SA EM SAÚ DE

Page 111: Manual da 2 ª CNCTIS

5.1.1.4. Riscos associados às mulheres adolescentes e jovens: uso de

drogas, doenças sexualmente transmissíveis/HIV e violência

5 . 1 . 1 . 5 . De te rm i n a nte s, re pe rcussões e ri s cos da mate rnidade e

p ate rn idade na adolescência

5.1.2. Atenção e cuidado à saúde

5.1.2.1. Medicalização do corpo feminino nas diferentes fases da vida

5.1.2.2. Transtornos alimentares

5.1.2.3. Desigualdades socioeconômicas, étnico-raciais e de gênero

5.1.2.4. Determinantes biológicos e socioculturais dos problemas de

saúde associados ao climatério

5.1.2.5. Práticas de cuidado à saúde no climatério

5.1.3. Contracepção e concepção

5.1.3.1. Infertilidade

5.1.4. DST/Aids em mulheres

5.1.4.1. HIV e adolescência

5.1.4.2. Reprodução e HIV

5.1.4.3. HIV em mulheres maiores de 50 anos

5.1.4.4. Prevalência de chlamydia, gonorréia, HPV e câncer de colo

uterino

5.1.4.5. Determinantes da prática do sexo desprotegido

5.1.5. Envelhecimento

5.1.5.1. Qualidade de vida

5 . 1 . 5 . 2 . De te rm i n a ntes biológicos e soc i oc u l t u rais das doenças crônico

degenerativas e incapacidades

5.1.5.3. Sexualidade

5.1.6. Gravidez, parto e puerpério

5.1.6.1. Morbidade obstétrica severa

5.1.6.2. Suicídio na gravidez

5.1.6.3. Mortalidade materna e seus fatores de vulnerabilidade

5 . 1 . 6 . 4 . I m p l i cações do processo de amamentação na qualidade de vida

da mulher, com ênfase na saúde ment a l , no trabalho e na

s ex ualidade

5.1.6.5. Determinantes e morbimortalidade associados à utilização de

tecnologias de parto

5.1.7. Raça, etnia e saúde

5 . 1 . 7 . 1 . Prevalência de problemas de saúde e mortalidade em dife re nte s

grupos raciais e étnicos

5.1.7.2. Prevalência da anemia falciforme

110

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 112: Manual da 2 ª CNCTIS

111

5.1.8. Saúde mental

5.1.8.1. Prevalência do consumo de drogas lícitas e ilícitas

5.1.8.2. Prevalência de depressão, suicídio e violências contra a mulher

5.1.8.3. Gênero na determinação do sofrimento psíquico e no uso e

abuso de substância psicoativas

5.1.9. Sexualidade

5.1.9.1. Diversidade de orientações sexuais

5.1.9.2. Mulheres com deficiências

5.1.9.3. Mulheres HIV positivo

5.1.9.4. Mulheres na adolescência

5.1.10. Trabalho e saúde

5 . 1 . 1 0 . 1 . Relações ent re trabalho sex u a l ,i n f a nt i l , ru ra l , d o m é s t i co e a saúde

5.1.10.2. Agrotóxicos e agravos à saúde reprodutiva

5.1.10.3. Poluentes ambientais e câncer de mama

5.1.10.4. Fatores ergonômicos e problemas ocupacionais

5.1.11. Violência

5.1.11.1. Mortalidade

5.1.11.2. Relações de gênero, raça e etnia

5.1.11.3. Sexual, doméstica, institucional, na gravidez e relacionada a

DST/Aids

5 . 2 .AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

5.2.1. Atenção ao aborto ilegal, incompleto e por malformação fetal

5.2.2. Atenção à saúde do adolescente

5.2.3. Programas de educação sexual e prevenção da gravidez

5 . 2 . 4 . Prog ramas de prevenção e atenção na violência sexual na adolescência

5.2.5. Avaliação das ações de saúde da mulher na atenção básica

5 . 2 . 6 . Acesso e qualidade da atenção à saúde das mulheres com deficiência

5 . 2 . 7 . Acesso e qualidade da atenção à saúde das mulheres no sistema pri s i o n a l

5 . 2 . 8 . Ações de prevenção e co nt role do câncer de mama e de colo ute ri n o

5.2.9. Impacto das tecnologias conceptivas e contraceptivas nas mulheres

5.2.10. Acesso e qualidade das tecnologias de reprodução assistida

5.2.11. Avaliação das ações de redução da sífilis congênita

5.2.12. Efetividade das ações de controle das DST

5 . 2 . 1 3 . Efe i tos adversos da te rapia de re posição hormonal e outras fo rmas

terapêuticas

5.2.14. Acesso e qualidade da atenção e cuidado à saúde da mulher idosa

5.2.15. Modelos de atenção ao pré-parto, parto e pós-parto exercido por

obstetras, enfermeiras obstetras, parteiras tradicionais

AG END A D E P E SQU IS A EM S AÚ DE

Page 113: Manual da 2 ª CNCTIS

5.2.16. Satisfação do usuário na atenção à gravidez,parto e puerpério

5.2.17. Morbidades relacionadas ao uso e não uso de tecnologias no parto

5 . 2 . 1 8 . Si s tema de re ferência e co nt ra - re ferência na grav i d ez , p a rto e puerp é ri o

5.2.19. Atenção à gestação de alto risco e às emergências obstétricas

5.2.20. Qualidade da assistência às urgências e emergências obstétricas

5.2.21. Políticas e ações para redução da mortalidade materna

5 . 2 . 2 2 . Acesso e qualidade na atenção a saúde aos dife re ntes gru pos raciais e

étnicos

5.2.23. Impacto das políticas de desinstitucionalização em saúde mental nas

mulheres

5 . 2 . 2 4 . Atenção à saúde mental das mulheres em situação de exclusão soc i a l

5.2.25. Acesso e qualidade da atenção às mulheres que fazem sexo com

mulheres e lésbicas

5 . 2 . 2 6 . I m p a ctos dife renciados das ações de saúde do trabalhador nas mulhere s

e homens

5.2.27. Implantação da notificação dos casos de violência contra a mulher

5.2.28. Efetividade da rede intersetorial que atende a mulheres em situação

de violência

6 . S A Ú D E D A C RI A N Ç A

Coo rd e n a d o ra : Maria do Carmo Leal (Fiocruz)

Re l ato re s : Érika Camargo (SCTIE/MS) e Maria Helena Ruzany (Uerj)

6 . 1 .M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE

DA CRIANÇA

6.1.1. Período perinatal e primeiro ano de vida

6 . 1 . 1 . 1 . De te rm i n a ntes soc i a i s, a cesso e qualidade da assistência e

m a gnitude da prematuridade e do baixo peso ao nascer

6 . 1 . 1 . 2 . De te rm i n a ntes e magnitude da morbimortalidade fe t a l ,

pe ri n atal, neonatal e anomalias congênitas, com ênfase em

estudos multicêntricos

6 . 1 . 1 . 3 . Transmissão ve rt i cal de doenças como sífilis, h e p at i te s, i n fe c ç ã o

pelo HIV e outras retroviroses

6.1.2. Infância

6.1.2.1. Estado nutri c i o n a l : d e s n u t ri ç ã o, o be s i d a d e, deficiência de

micronutrientes

6.1.2.2. Mecanismos básicos, clínica e epidemiologia relacionadas a

112

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 114: Manual da 2 ª CNCTIS

113

h i pe rtensão arte ri a l , h i pe rco l e s te ro l e m i a , asma brônquica ,

neoplasias, saúde mental

6.1.2.3. Deficiência, violência e acidentes, com ênfase nos decorrentes

do trabalho infantil

6.1.3. Adolescência

6 . 1 . 3 . 1 . De te rm i n a ntes da adesão a práticas sexuais seguras e insegura s

6.1.3.2. Uso de drogas lícitas e ilícitas

6.1.3.3. Violência, criminalidade, acesso, uso e manipulação de armas,

m e canismos de re c u pe ração de adolesce ntes em co n f l i to com a lei

6.1.3.4. Determinantes da anorexia,bulimia e obesidade

6 . 2 .AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERVIÇOS

6.2.1. Período perinatal e infância

6 . 2 . 1 . 1 . Qualidade e efetividade da atenção pré-natal e ao re c é m - n a s c i d o

de alto risco

6.2.1.2. Promoção do aleitamento materno

6.2.1.3. Registro de eventos vitais

6.2.1.4. Prevenção pri m á ria e secundária da diarr é i a , i n fecções

respiratórias agudas e desnutrição

6.2.1.5. Promoção da saúde nas escolas, família e comunidade

6.2.1.6. Modelos assistenciais do infante e da criança

6.2.2. Adolescência

6.2.2.1. Impacto das campanhas de prevenção de condutas de risco e

mudanças de co m po rt a m e nto individual em pro j e to s

comunitários

6.2.2.2. Avaliação dos serviços de saúde quanto às oportunidades

perdidas de ori e nt a ç ã o, i n fo rmação e prevenção de fato res de

ri s co na adolescência

6.2.2.3. Determinantes do acesso precário dos adolescentes do sexo

masculino aos serviços de saúde

6 . 3 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S

6.3.1. Período perinatal e primeiro ano de vida

6.3.1.1. Efetividade de novas tecnologias para atendimento a recém-

nascidos de alto risco

6.3.1.2. Desenvolvimento de tecnologias em banco de leite humano

para garantir a qualidade dos produtos e processos

6.3.1.3. Elaboração de curva de crescimento para prematuros e cartão

da criança prematura

AG EN DA DE PE S QUI S A EM S AÚD E

Page 115: Manual da 2 ª CNCTIS

6.3.1.4. Desenvolvimento de instrumentos antropométricos para uso

domiciliar

6.3.1.5. Desenvolvimento tecnológico para produção de

imunobiológicos contra doenças da infância

7 . SA Ú D E D O ID OS O

Coo rd e n a d o r: Renato Veras (Uerj)

Re l ato re s : Andrea Fujichima (SCTIE/MS) e Célia Pereira Caldas (Uerj)

7 . 1 .M AG N I T U D E,D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS DE

SAÚDE DO IDOSO

7.1.1. Impacto do envelhecimento no sistema de saúde

7.1.2. Organização da família brasileira frente ao envelhecimento

7.1.3. Determinantes das condições de vida do idoso, com ênfase nos

aspectos ambientais e familiares

7.1.4. Identificação, distribuição e vulnerabilidade da população idosa

7.1.5. Desenvolvimento de indicadores para acompanhamento

7 . 2 . COMPREENSÃO DOS MECANISMOS DAS DOENÇAS ASSOCIADAS AO

P ROCESSO DE ENVELHECIMENTO

7.2.1. Interação genético-ambiental na predição e prevenção das doenças

crônico-degenerativas associadas ao envelhecimento

7 . 2 . 2 . Ma rca d o res pre d i to res genético - m o l e c u l a res de fragilidade (demência,

doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, osteoporose)

7 . 2 . 3 . Me canismos etiopatog ê n i cos de doenças associadas ao enve l h e c i m e nto

7.2.4. Mecanismos da imunidade no idoso

7 . 3 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

7.3.1. Avaliação da implementação da Política Nacional de Saúde do Idoso

(PNSI) e do cuidado ao idoso

7 . 3 . 1 . 1 . I d e nt i f i cação de ações de promoção da saúde e prevenção de agravo s

7.3.1.2. Avaliação do impacto de modelos especificados de atenção e

utilização dos serviços de saúde: Prog rama de Saúde da Fa m í l i a

e de Agentes Comunitário de Saúde

7.3.1.3. De s e nvo l v i m e nto de indica d o res para monito ra m e nto de

políticas públicas

7.3.2. Avaliação da qualidade da atenção ao idoso no sistema hospitalar e

asilar do SUS e da saúde suplementar

114

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 116: Manual da 2 ª CNCTIS

115

7.3.3. Avaliação dos programas e estratégias de orientação às famílias e aos

cuidadores responsáveis por idosos dependentes

7.3.4. Avaliação das práticas e políticas de prescrição, obtenção e utilização

de fármacos por idosos

7 . 3 . 5 . De s e nvo l v i m e nto e avaliação de mecanismos de vigilância à saúde da

população idosa

7.3.6. Desenvolvimento de estratégias para o cuidado do idoso no que se

re fe re a: f ra g i l i d a d e, i m o b i l i d a d e, i n s t a b i l i d a d e, i at rog e n i a , i n co nt i n ê n c i a s,

disfunção cog n i t i va , i n fe c ç õ e s, d e s n u t ri ç ã o, e d e ntulismo e outros

agravos da saúde bucal

7.3.7. De s e nvo l v i m e nto e avaliação de estratégias de re a b i l i t a ç ã o :

g e ro te c n o l ogia assistiva , a cessibilidade unive r s a l , reabilitação

funcional

7 . 4 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S

7.4.1. Desenvolvimento e validação de instrumentos de aferição de saúde

e qualidade de vida dos idosos

8 . S A Ú D E D O S POV O S I N DÍ G E N A S

Coo rd e n a d o ra : Ana Lucia Escobar (Unir)

Re l ato re s : Helena Behrens (SCTIE/MS) e Carlos Coimbra Júnior (Fiocruz-RJ)

8 . 1 . M AGNITUDE E DINÂMICA DOS PROBLEMAS RELACIONADOS À

SAÚDE INDÍGENA

8.1.1. Pesquisas sobre transição epidemiológica demográfica e nutricional

8.1.1.1. I n q u é ri tos nutricionais e aliment a res para diagnóstico da

desnutrição, obesidade e principais doenças carenciais (anemia

e hipovitaminose A)

8 . 1 . 1 . 2 . I n q u é ri tos sobre as principais doenças crônicas não-tra n s m i s s í ve i s

8 . 1 . 1 . 3 . Estudos inte rd i s c i p l i n a res sobre alcoo l i s m o, o u t ras depe n d ê n c i a s

q u í m i ca s, v i o l ê n c i a , suicídio e sofri m e nto psíquico

8.1.1.4. Estudos sobre morbimortalidade e fecundidade

8 . 1 . 2 . Estudos epidemiológicos sobre os principais gru pos de doe n ç a s

i n fe cciosas e parasitárias endêmicas nas populações indígenas

8 . 1 . 2 . 1 . Padrões de saúde e doença de etnias em te rri t ó rios de fro nte i ra

8.1.3. Impactos de mudanças ambientais nas condições sociossanitárias dos

povos indígenas

AG END A DE PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 117: Manual da 2 ª CNCTIS

8 . 1 . 3 . 1 . Estudos sobre os agravos deco rre ntes da co ntaminação

ambiental por metais pesados e agrotóxicos, emergência de

d oe n ç a s p a ra s i t á ri a s, co m p ro m e t i m e nto da segurança

alimentar e desnutrição

8.1.3.2. Estudos sobre o desenvolvimento de estratégias e tecnologias

de saneamento básico e habitações adequadas a contextos

socioculturais diferenciados

8.1.4. Investigação das práticas socioculturais relacionadas a auto-atenção

em saúde no sentido lato (reprodução social e física da comunidade)

e, no sentido estri to, das práticas relacionadas ao processo saúde-doe n ç a

8.1.4.1. Estudos sobre formas de organização sociopolítica dos povos

indígenas e suas interfaces com a saúde

8.1.4.2. Investigação sobre sistemas de saúde indígenas, práticas de

autocuidado e de cura indígena, com ênfase no contexto da

transição epidemiológica

8.1.4.3. Estudos que enfoquem a interface gênero e saúde indígena,

contemplando saúde reprodutiva e sexual

8.1.5. Estudos sobre demografia e saúde

8.1.5.1. Determinantes dos padrões de mortalidade, fecundidade e

migração diretamente e indiretamente relacionadas à saúde

8.1.5.2. Estudos voltados à compreensão dos fatores demográficos

relacionados ao cre s c i m e nto e re c u pe ração po p u l a c i o n a l

verificado em parcela substancial dos povos indígenas

8.1.5.3. Estudos sobre os padrões de saúde-doença de etnias de

te rri t ó rios co ntíguos nas fro nte i ra s, incluindo o padrão de

utilização dos serviços de saúde

8 . 1 . 5 . 4 . Estudos sobre os processos de urbanização da população

i n d í g e n a , incluindo inte rf a ces com a transição epidemiológica ,

n ut ricional e demog r á f i ca e utilização dos serviços de saúde.

8 . 2 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

8.2.1. Avaliação do modelo de gestão, planejamento, funcionamento e

impactos do subsistema de saúde indígena

8.2.1.1. Avaliação do processo de distritalização envolvendo Funasa,

organizações conveniadas e rede de referência

8.2.1.2. Avaliação do controle social e da participação comunitária

indígena em saúde

8.2.1.3. Estudos sobre formação e recrutamento de recursos humanos

para saúde indígena

116

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 118: Manual da 2 ª CNCTIS

8.2.1.4. Avaliação do sistema de info rm a ç õ e s, o b j e t i vando sua

articulação às grandes bases de dados nacionais, visando a

i n co rpo rar os co m po n e ntes geog r á f i cos e especificidades étnica s

8.2.1.5. Avaliação dos serviços de saúde focalizando a perspectiva do

usuário indígena e abordando os itinerários terapêuticos

8.2.2. Avaliação de prog ramas e pro j e tos de alimentação e nutrição

desenvolvidos em áreas indígenas

9 . FATO R E S D E R I SC O

Coo rd e n a d o ra : Carmen Fontes de Souza Teixeira (UFBA)

Re l ato re s : Margarete Martins de Oliveira (SCTIE/MS) e Juliana Braga de Paula

(Conasems)

9 . 1 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS AG RAVOS E EV E N TO S

9 . 1 . 1 . Estudos sobre co n ce i to de saúde, qualidade de vida, po l í t i cas e práticas

de promoção da saúde e fato res de pro teção e de ri s co

9 . 1 . 2 . Estudos sobre dete rm i n a ntes biopsico s s ociais dos problemas de saúde

e da distribuição dos riscos. Ênfase em enfoques de redes sociais,

s u po rte soc i a l , desigualdade re l a c i o n a l , d i s c riminação e estudos

longitudinais sobre curso de vida

9.1.3. Estudos de validação e síntese sobre conhecimentos produzidos no

País e no exterior

9.1.4. Estudos sobre exposição diferenciada a situações de risco, conforme

condições e modos de vida de grupos populacionais específicos

9 . 2 . O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S , P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

9 . 2 . 1 . Estudos sobre os efe i tos adversos das práticas de prevenção e co nt ro l e

de riscos desenvolvidos pelo sistema de saúde (iatrogenias)

9.2.2. Estudos sobre novas formas de gestão do Estado e políticas públicas,

intersetorialidade e a redefinição do papel do estado e sociedade na

promoção da saúde e da qualidade de vida

9.2.3. Estudos sobre políticas públicas, melhoria da qualidade de vida e

promoção da saúde

9.2.4. Estudos sobre po l í t i cas de regulação da prod u ç ã o, p romoção e

consumo de alimento s, m e d i ca m e ntos e outros prod u tos e te c n o l og i a s

com efeitos na saúde

9.2.5. Avaliação de práticas de promoção da saúde e prevenção de riscos

em programas de saúde

117

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 119: Manual da 2 ª CNCTIS

118

9.2.6. Avaliação do papel do Agente Comunitário de Saúde no

desenvolvimento da autonomia dos sujeitos coletivos

9.2.7. Estudos sobre a inter-relação das políticas de promoção de saúde com

outras políticas que estão sendo colocadas no âmbito nacional e

internacional para melhoria da qualidade de vida

9 . 3 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S

9.3.1. Avaliação de desenvolvimento de tecnologias usadas nas práticas de

educação e saúde

9 . 4 .INFORMAÇÃO E CO M U N I CAÇÃO EM SAÚDE/SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

9.4.1. Avaliação de informações disponibilizadas para a população em

promoção da saúde

9 . 4 . 2 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias de co m u n i cação social para difusão

de info rmações e co n h e c i m e ntos sobre promoção da saúde na mídia

1 0 . E P I D E M I O LO G I A

Coo rd e n a d o ra : Rita Barata Barradas (Santa Casa/SP)

Re l ato re s : Leonor Maria Pacheco Santos (SCTIE/MS) e Eliseu Alves Waldman (USP)

1 0 . 1 .D E S E N VO LV I M E N TO CO N C E I T UAL E METO D O L Ó G I CO DA EPIDEMIOLO G I A

10.1.1. Estudos sobre modelos de determinação do processo saúde-doença

que incorporem novas técnicas de análise e interpretação

1 0 . 1 . 2 . Novos modelos e abo rdagens da vigilância de eve ntos adversos à saúde

e doenças emergentes: desenvolvimento de novas tecnologias para a

vigilância epidemiológica de problemas de saúde, tais como:vigilância

s i n d r ô m i ca , fo rmas espe c í f i cas de monito ra m e nto, estudos de ce n á ri o s,

entre outros

1 0 . 1 . 3 . Utilização das bases de dados secundários na análise e monito ra m e nto

da situação de saúde: elaboração ou seleção de indicadores, técnicas

de análise e processos de monitoramento para a análise de situação

de saúde e avaliação de sensibilidade, especificidade e valor preditivo

dos processos selecionados

10.1.4. Validação, consistência e integração de bases de dados secundários:

validação e análise da consistência dos dados em cada e ent re as

d i ferentes bases, desenvolvimento de formas de integração destas

com as pesquisas nacionais realizadas periodicamente

AG END A D E PE S QUI S A E M SA Ú DE

Page 120: Manual da 2 ª CNCTIS

119

10.1.5. Avaliação das estratégias de produção de dados primários sobre

situação de saúde: inquéritos e estudos de coorte

10.1.6. Estudos para desenvolvimento de novos instrumentos de aferição,

t é c n i cas de análise de dados, co n ce i tos e te o ri a s, e nvo l vendo a inte rf a ce

m e tod o l ó g i ca da epidemiologia com a biologia molecular, ciências

s ociais, estatística, matemática e ciências da computação, com ênfase

na avaliação de impacto desses conhecimentos e das tecnologias

deles derivados sobre a saúde humana

1 0 . 2 .ESTUDOS SOBRE SAÚDE E QUALIDADE DE V I D A

10.2.1. Estudos de morbidade e mortalidade, não restritas a determinadas

doenças

10.2.2. Estudos sobre a oco rr ê n c i a , co n d i c i o n a ntes e re s postas sociais

n e ce ss á rias ao enfre nt a m e nto das inca p a c i d a d e s, s o b revida e

f u n c i o n a l i d a d e

10.2.3. De s e nvo l v i m e nto e validação de instru m e ntos e métodos para

mens u ração da situação, a u to pe rcepção e re p re s e ntações sociais sobre

s a ú d e em diferentes grupos populacionais

10.2.4. Avaliação dos indicadores compostos, tais como carga da doença,

ín-dices de vulnerabilidade, paulista de responsabilidade social, de

De s e nvo l v i m e nto Humano municipal, de exclusão soc i a l , de co n d i ç õ e s

de vida, entre outros e desenvolvimento de novos indicadores

10.2.5. Estudos sobre saúde global e aspectos de regulação internacional

de corrente de deslocamentos internacionais

10.2.6. Doenças novas com potencial pandêmico e situações semelhantes

que exigem regulação internacional

10.2.7. Estudos sobre migrações deco rre ntes de desemprego e da

reestruturação do trabalho

10.2.8. Pesquisas de novas metodologias e técnicas para a prospecção do

comportamento epidemiológico de problemas de saúde já existentes

e das probabilidades de surgimento de novos problemas

1 0 . 3 .AVALIAÇÃO DO IMPAC TO EPIDEMIOLÓGICO DE POLÍTICA S ,P RO G RA M A S

E SERVIÇOS DE SAÚDE

10.3.1. Estudos dos impactos no pe rfil epidemiológico das populações

d eco rre nte de inte rvenções (pro m o ç ã o, p revenção e co nt role de doe n ç a s,

d i a g n ó s t i co pre coce e trat a m e nto, redução de danos, s a n e a m e nto

básico, bolsa alimentação e campanhas de imunização)

10.3.2. Estudos co m p a rat i vos do impacto epidemiológico re s u l t a nte da

adoção de diferentes modelos de atenção à saúde

AG END A D E P E SQU I SA EM SAÚ DE

Page 121: Manual da 2 ª CNCTIS

10.3.3. Estudos de eficácia, efetividade e eficiência de tecnologias em saúde

l evando em co nta os impactos dessas te c n o l ogias sobre o pe rfil de

s a ú d e e doença

10.3.4. Avaliação de riscos associados ao uso de tecnologias em saúde

1 0 . 4 .D E S I G UALDADES EM SAÚDE

10.4.1. Estudos para mensuração das desigualdades sociais, econômicas, de

etnia e de gênero

10.4.2. De s e nvo l v i m e nto te ó ri co - co n ceitual sobre os processos de

d e te rminação e elabo ração de indica d o res para mensuração de

desigualdades sociais

1 0 . 4 . 3 . Estudos longitudinais sobre tra j e t ó rias de vida e desigualdade em saúd e

( posição de classe da geração pare nt a l , mobilidade social

intergeracional e situação atual)

10.4.4. Avaliação dos efeitos das políticas sociais sobre as desigualdades em

saúde

1 1 . D E M O G R A FI A E SA Ú D E

Coo rd e n a d o r: Roberto Nascimento (UFMG)

Re l ato re s : Regina Célia de Lucena (SCTIE/MS) e Iúri da Costa Leite (Fiocruz-RJ)

1 1 . 1 . M AGNITUDE E COMPREENSÃO DA DINÂMICA POPULACIONAL EM SUAS

R E LAÇÕES COM A SAÚDE

11.1.1. Pesquisa sobre os efeitos na saúde decorrentes do desequilíbrio

entre população e meio ambiente, resultante do desenvolvimento

não-sustentável

11.1.2. Inquéritos periódicos de demografia e saúde

11.1.3. Estudo sobre os padrões migratórios e seu impacto na saúde

11.1.4. Estudos longitudinais de morbidade e incapacidade

11.1.5. Estudos de padrões de mortalidade

11.1.6. Inquéritos sobre a prevalência das perdas fetais e condicionantes

11.1.7. Estudos sobre demografia do envelhecimento

11.1.8. Avaliação de indicadores de mortalidade e morbidade

11.1.9. Estudos de modelos demográficos para estimar probabilidades de

transição, utilizando modelos de riscos competitivos e de multiestado,

levando em conta vulnerabilidade e eqüidade

120

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 122: Manual da 2 ª CNCTIS

121

1 1 . 2 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

11.2.1. Desenvolvimento de sistemas de indicadores sociodemográficos de

base municipal

11.2.1.1. Estimativas da população por idades individuais e sexo

11.2.1.2. Avaliação da cobertura e qualidade das bases de dados

11.2.1.3. De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para estimat i va de

parâmetros demográficos de pequenas áreas

11.2.2. Estudos de ce n á rios demog r á f i cos pro s pe ct i vos que apo ntem

tendências no comportamento de segmentos populacionais, com

repercussões para o planejamento em saúde

11.2.3. Estudo sobre a demografia da família e sua relação com a estratégia

de atenção à saúde da família

11.2.4. Estudos para melhoria da qualidade dos sistemas de informações

demográficos

1 2 . S IS T E MA S E P O LÍ T I C A S DE S A ÚD E

Coo rd e n a d o r: Luis Cordoni Jr. (UEL) e José Carvalho de Noronha (Uerj)

Re l ato ra s : Adriana Mitsue Ivama (Opas/OMS), Angélica Rogério de Miranda

Pontes (SCTIE/MS) e Isabel Cristina Guimarães P. dos Santos (SCTIE/MS)

1 2 . 1 .ESTUDOS HISTÓRICO - CO N C E I T UAIS SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE

SAÚDE E SOCIEDADE

12.1.1. Federalismo brasileiro

12.1.2. Globalização, integração regional, acordos multilaterais

12.1.3. Reforma do Estado

12.1.4. Relações entre o sistema de saúde e a seguridade social

12.1.5. Estrutura de financiamento das políticas sociais

1 2 . 2 . D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DOS SISTEMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE

1 2 . 2 . 1 . Estudos sobre organização básica do siste m a , com ênfase na

i nte g ra l id a d e, d e s ce nt ra l i z a ç ã o, re g i o n a l i z a ç ã o, i nte r s e to ri a l i d a d e,

cobertura,acesso e continuidade, qualidade e efetividade

12.2.2. Estudos sobre diferentes aspectos do sistema de saúde, tais como:

m odalidades de gestão e relações público x pri va d o ; re g u l a ç ã o ;

normatização e regulamentação; assistência e vigilância farmacêutica;

vigilância sanitária

AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E

Page 123: Manual da 2 ª CNCTIS

12.2.3. Estudos sobre a formulação, implementação e avaliação das políticas

de saúde

1 2 . 2 . 4 . Estudos sobre a inco rpo ração do planejamento nas po l í t i cas de saúde.

Tecnologias de gestão em saúde

12.2.5. Avaliação tecnológica em saúde e a incorporação de tecnologias

12.2.6. Avaliação do sistema de ciência, tecnologia e inovação em saúde

1 2 . 3 . ESTUDOS SOBRE CO N T ROLE SOCIAL EM SAÚDE

12.3.1. Conselhos de saúde: e s t ru t u ra , re p re s e nt at i v i d a d e, l e g i t i m i d a d e,

i m p a cto na prática e na gestão e dinâmica de funcionamento do siste m a

12.3.2. Conferências de saúde: caráter e impactos

12.3.3. Comunicação e mídia: dimensão e papel no controle social da saúde

12.3.4. Poder Legislativo e Judiciário na construção do SUS

12.3.5. Informação para o controle social

12.3.6. Inovação nos mecanismos participativos

12.3.7. Satisfação do usuário

1 3 . G E ST Ã O D O T RA BA L H O E E DU C A Ç Ã O E M S AÚ D E

Coo rd e n a d o ra : Célia Pierantoni (Uerj)

Re l ato r: Roberto Passos Nogueira (Segetes/MS)

1 3 . 1 .ENFOQUE T E Ó R I CO - M E TO D O L Ó G I CO

13.1.1. Estudos sobre os referenciais teóricos e metodológicos da educação

em saúde

13.1.2. Estudos sobre as lógicas e processos da formação de pessoal, em

todos os níveis

13.1.3. Estudos sobre a contribuição das racionalidades médicas alternativas

na fo rmação dos profissionais e na estru t u ração do processo de tra b a l h o

1 3 . 2 . M AG N I T U D E, D I N Â M I CA E COMPREENSÃO DA GESTÃO DO T RA BALHO

E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE

13.2.1. Estudo para construção de metodologias e parâmetros para mensurar

necessidades de profissionais e especialistas do sistema de saúde

1 3 . 3 .O RG A N I ZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE POLÍTICA S ,P RO G RAMAS E SERV I Ç O S

13.3.1. Estudos sobre as formas de gestão do trabalho e do conhecimento,

do ponto de vista organizacional e institucional

122

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 124: Manual da 2 ª CNCTIS

123

13.3.2. Estudos sobre os fatores de oferta e de demanda de formação e de

postos de trabalho

1 3 . 3 . 3 . Estudos sobre os processos de trabalho em saúde, suas espe c i f i c i d a d e s

re l at i vas ao co n j u nto de profissões fre nte à inco rpo ração de nova s

te cn o l og i a s, s a be re s, p r á t i cas e fo rmas de inserção pro f i s s i o n a l ,

considerando a atenção básica, a média e a alta complexidade

1 3 . 3 . 4 . Estudos sobre o uso da po l í t i ca de humanização do trabalho nos

s e rviços de saúde

13.3.5. Estudos sobre as características do vínculo trabalhista, considerando

seu caráter formal ou informal (precariedade do trabalho)

13.3.6. Estudo sobre o processo de regulação do trabalho e das profissões

específicas da saúde

1 3 . 3 . 7 . Estudo sobre co n fo rmação dos mercados de trabalho de fro nte i ras e

integrados em nível internacional

1 3 . 3 . 8 . Estudo sobre a adequação de metod o l ogias educacionais às

ex i g ê ncias sociais e técnicas

13.3.9. Estudo sobre as experiências educacionais em saúde em face da

estrutura,legislação pertinente e articulação com o setor educacional

13.3.10. Estudo sobre a constituição e desempenho dos novos arranjos

institucionais relacionados às iniciativas de educação permanente

(com destaque para os Pólos de Educação Permanente)

13.3.11. Estudo sobre a abordagem da educação popular em saúde na

formação e educação permanente em todos os níveis

13.3.12. Estudo sobre dos processos de regulação da fo rmação e da

educação permanente

13.3.13. Estudo sobre o processo de trabalho, gestão de pessoas e formação

de pessoal em saúde mental

1 3 . 3 . 1 4 . Estudo sobre os processos curri c u l a res e co nteúdos de promoção da

saúde

13.3.15. Estudo para identificação das necessidades de recursos humanos

para a atenção à saúde do idoso

1 3 . 3 . 1 6 . Estudos sobre gestão do trabalho e educação pro f i s s i o n a l , re l a c i o n a d o s

às v i o l ê n c i a s, a c i d e ntes e tra u m a s, com ênfase na atenção básica ,

urgências e emergências

1 3 . 4 .AVA L I A Ç Ã O,D E S E N VO LV I M E N TO E APLICAÇÃO DE T E C N O LO G I A S

13.4.1. Desenvolvimento de tecnologias para qualificação de pessoal, na

definição de políticas e na organização dos serviços de saúde

13.4.2. Desenvolvimento de metodologia de capacitação de pessoal em

AGEN DA DE P E S QU I S A EM S AÚD E

Page 125: Manual da 2 ª CNCTIS

saúde, com ênfase na dimensão ética e valores morais relacionados à

superação dos efeitos perversos dos determinantes sociais na saúde

13.4.3. Desenvolvimento e avaliação de métodos e estratégias educacionais

em saúde do idoso

1 4 . S A Ú D E, A M B I E N T E, T RA B A L H O E B I OS S EG U R A N Ç A

Coo rd e n a d o ra : Lia Giraldo (Fiocruz-RJ)

Re l ato re s : Daniela Buosi (SCTIE/MS) e Fernando Carneiro (SVS/MS)

1 4 . 1 . IMPACTO DA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA SOBRE A SAÚDE E

AMBIENTE

1 4 . 1 . 1 . Mo n i to ra m e nto e avaliação dos grandes pro j e tos de desenvo l v i m e nto

para a Amazônia, semi-árido, cerrado e Pantanal, no contexto da

prevenção de danos à saúde e ao ambiente

1 4 . 1 . 2 . Estudo sobre as modalidades de produção arca i ca na tra n s ferência de

tecnologia e na precarização do trabalho

1 4 . 1 . 3 . Estudos sobre a substituição de processos prod u t i vos ru rais e urbanos

por modelos de produção mais limpos e menos perigosos

14.1.4. Estudos sobre a exclusão social e os ambientes vulneráveis

1 4 . 1 . 5 . Estudos sobre os efe i tos e enfre nt a m e nto das desigualdades de pod e r

nos problemas ambientais (confronto entre Estado, empresas e

trabalhadores)

14.1.6. Estudos sobre riscos transnacionais e exposição populacional

14.1.7. Estudos sobre as grandes endemias e a relação com os fatores

ambientais de risco

14.1.8. Estudos sobre mudanças ambientais globais e impactos na saúde

(desertificação, perda da biodiversidade, mudança na temperatura)

14.1.9. Estudos sobre as doenças emergentes e reemergentes no contexto

da saúde, trabalho, ambiente e biossegurança

14.1.10. Estudos de percepção social do risco

1 4 . 1 . 1 1 . Estudos re l at i vos a trabalho em ri s co eleva d o. Condições de tra b a l h o

dos tra b a l h a d o res da saúde (biossegura n ç a , e rg o n o m i a , e tc ) .

Avaliação de programas de prevenção em saúde do trabalhador na

construção civil, trabalho informal, infantil, escravo e violência no

trabalho

14.1.12. Estudos sobre os riscos do trabalho em saúde, oriundos do próprio

setor saúde (iatrogenias)

124

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 126: Manual da 2 ª CNCTIS

125

14.1.13. Inquérito Nacional relativo à exposição de população a substâncias

químicas

1 4 . 1 . 1 4 . Estudos relacionados a agravos e doenças deco rre ntes da sobre ca rg a

de trabalho e da baixa exposição a fatores de risco; transtornos

neurocomportamentais, endócrinos, imunológicos, mentais, câncer,

distúrbios decorrentes de produção imaterial; dor crônica; doenças

respiratórias (asma); malformação congênita

1 4 . 2 . AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS REGULATÓRIAS DO ESTADO E

I M P L I CAÇÕES DO CO N T ROLE SOCIAL NOS TRÊS NÍVEIS DE GOV E R N O

1 4 . 2 . 1 . Estudos de modelagem para pesquisa de problemas soc i o a m b i e nt a i s,

ecossociossanitários complexos que impactam a saúde

14.2.2. Estudos de variáveis socioambientais que utilizem o território (bacias

hidrográficas) e ecossistemas como unidade de análise

14.2.3. Avaliação das intervenções e da gestão em vigilância sanitária

1 4 . 3 . D E S E N VO LV I M E N TO DE MODELO S ,M E TO D O LOGIAS E SISTEMAS DE

I N F O R M A Ç Ã O

1 4 . 3 . 1 . De s e nvo l v i m e nto de modelos de monito ra m e nto de ri s co no âmbito

nacional

14.3.2. Desenvolvimento de modalidades de aplicação de medidas de

precaução

1 4 . 3 . 3 . Estudos de revisão do modelo de co nt role de endemias atual na

pe r spectiva do manejo ambiental integrado, vigilância ambiental,

saneamento e promoção da saúde

14.3.4. Desenvolvimento de modelos de gestão dos serviços de saúde na

perspectiva de integração das vigilâncias

14.3.5. Desenvolvimento e avaliação de modelos de gestão em ambiente,

saneamento e recursos hídricos na perspectiva da saúde

1 4 . 3 . 6 . De s e nvo l v i m e nto de modelos de inco rpo ração da assistência à saúde

do trabalhador no Sistema Único de Saúde

14.3.7. Estudos para aprimoramento, análise e diálogo entre sistemas de

informações

14.3.8. Estudos sobre a difusão de informação e comunicação de riscos

14.3.9. Produção de tecnologias para a intervenção e remediação em áreas

contaminadas (passivo ambiental)

14.3.10. Desenvolvimento de matrizes de exposição para áreas agrícolas,

industriais e de passivo ambiental e de impactos na saúde

14.3.11. De s e nvo l v i m e nto de marca d o re s / i n d i ca d o res que levem em

consideração o princípio da precaução, relacionados à vigilância

AG EN DA DE PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 127: Manual da 2 ª CNCTIS

sanitária, ambiental e de saúde do trabalhador, aplicados à água de

consumo humano

14.3.12. Desenvolvimento de sistemas sentinelas para prevenção de danos à

saúde e ambiente

1 4 . 3 . 1 3 . De s e nvo l v i m e nto de pro tocolos clínico - a s s i s tenciais para inve s t i g a ç ã o

em saúde ambiental e do trabalhador

14.3.14. Desenvolvimento de metodologias de avaliação e gerenciamento

de riscos dos processos produtivos, de consumo (antrópicos) e

geogênicos

14.3.15. Desenvolvimento de metodologias para diagnóstico e avaliação de

i m p a cto ambiental sobre a saúde: a g ro t ó x i co s, d o m i s s a n i t á ri o s,

p rod u tos ve te ri n á rios e desca rte de prod u tos farm a c ê u t i co s,

resíduos dos serviços de saúde, substâncias tóxicas persistentes,

b i o tox i n a s, po l u e ntes org â n i cos e solve ntes metais pe s a d o s,

ra d i o at i v i d a d e, d e p ó s i tos de re j e i tos industri a i s, ca m pos

e l e t ro m a g n é t i co s, avaliação da relação saneamento e saúde,

poluição sonora, avaliar os impactos e implicações da legislação

relacionada à qualidade da água para consumo humano, água de

l a s t ro, poluição at m o s f é ri ca e saúde nas grandes metrópo l e s,

qualidade do ar e saúde

14.3.16. Desenvolvimento de metodologias de avaliação de impacto na

saúde (populacional e do trabalhador) no processo de lice n c i a m e nto

ambiental

14.3.17. Desenvolvimento de procedimentos de biossegurança com ensaios

pré-clínicos e clínicos, envolvendo os organismos geneticamente

modificados (OGMs) e seus derivados

14.3.18. De s e nvo l v i m e nto de proce d i m e ntos labo rato ri a i s, e nvo l vendo o

d i a g n ó s t i co de organismos genetica m e nte mod i f i cados e seus

derivados, para permitir efetiva rotulagem e a implantação de um

p rog rama de co nt role pós-co m e rcialização dos prod u tos aliment í c i o s

14.3.19. Desenvolvimento de sistemas integrados de segurança biológica

envolvendo os microrganismos emergentes, os reemergentes e os

de introdução intencional, incluindo os processos de trabalho em

hospitais, laboratórios e biotérios

14.3.20. Estudos para melhoria da qualidade de mensuração da variável

ocupação

14.3.21. Produção de metodologias de diagnósticos laboratoriais de campo e

para diagnóstico rápido/varredura em biossegurança

14.3.22. Avaliação das intervenções e da gestão em vigilância sanitária

126

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 128: Manual da 2 ª CNCTIS

127

14.3.23. Di a g n ó s t i co e avaliação da situação de saúde relacionados a

p rod u to s, s e rviços e te c n o l og i a s : ri s co, e f i c á c i a , s e g u rança e qualidade

1 4 . 3 . 2 4 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para associação ent re ex po s i ç ã o,

ri s co e agravos que levem em co n s i d e ração o co n j u nto de

evidências clínica s, e p i d e m i o l ó g i ca s, l a bo rato ri a i s, e s t u d o s

experimentais animais e a percepção social do agravo

1 5 . AVA LI A ÇÃ O D E T E C N O LO GI A S E E CO N O MI A E M S A ÚD E

Coo rd e n a d o r: Marcelo Teixeira (SES-MG)

Re l ato re s : Elisa Cazue Sudo (SCTIE/MS) e Rafael Barreto (DES/MS)

1 5 . 1 .C I C LO DE VIDA DE T E C N O LOGIAS EM SAÚDE (INOVA Ç Ã O,I N CO R P O RA Ç Ã O,

USO E OBSOLESCÊNCIA)

15.1.1. Papel do Estado na regulação de produtos e serviços de saúde, com

ênfase na: avaliação tecnológica pré-comercialização e pós-registro

nos serviços universitários; interação entre o processo regulatório e as

necessidades do sistema de saúde; análise do papel das instituições

(Inmetro, Ipem, Anvisa, etc.)

15.1.2. De s e nvo l v i m e nto de modelos de inco rpo ração te c n o l ó g i ca

(especificações e homologações)

15.1.3. Estudos sobre transferibilidade de Avaliação Tecnológica em Saúde

(ATS) realizada em outros países

15.1.4. Estudos sobre transferência tecnológica

15.1.5. Mapeamento das tecnologias no âmbito do SUS e no contexto

internacional

15.1.6. Estudos sobre a capacidade de produção de te c n o l og i a s,

competitividade e auto-sustentabilidade, de prospecção de inovações

tecnológicas segundo as necessidades do SUS e sobre o sistema

nacional de inovação em saúde

1 5 . 1 . 7 . Co n fo rmidade e qualidade das te c n o l ogias em saúde pré-co m e rc i a l iz a ç ã o

e pós-co m e rc i a l i z a ç ã o, com ênfase na: análise e desenvo l v i m e nto de

m e tod o l ogias para ce rt i f i cação de co n fo rmidade – qualidade; m e t ro l ogia e

d efesa do co n s u m i d o r; avaliação de mate riais re fe re n c i a d o s ; a fe rição e

ca l i b ração dos equipamentos de saúde; avaliação de qualidade de

p roce d i m e nto s, s e rviços e prod u to s ; i at rogenia do uso das te c n o l og i a s

AGEN DA DE P E SQU I SA EM SA ÚDE

Page 129: Manual da 2 ª CNCTIS

1 5 . 2 . AVALIAÇÃO ECO N Ô M I CA E ANÁLISE DE CUSTOS EM SAÚDE

15.2.1. Análise e desenvo l v i m e nto de metod o l ogias para apuração de

custos por procedimento, por tipo de paciente, por centro de

re s po n s a b i l i d a d e, por nível de co m p l exidade da atenção e por at i v i d a d e

15.2.2. Estudos de custos de doenças

15.2.3. Estudos de formação e análise de variação de preços

15.2.4. Estudos de custo-efetividade dos procedimentos terapêuticos em

saúde mental

15.2.5. Estudos sobre financiamento de práticas coletivas em saúde mental

15.2.6. Estudos sobre investimentos no complexo produtivo da saúde

15.2.7. Estudos de custo-efetividade da atenção à saúde do idoso e das

ações de promoção de saúde

15.2.8. Validação de tecnologias e avaliação do custo-efetividade da triagem

neonatal

15.2.9. Estudo do custo das terapias anti-retrovirais

1 5 . 2 . 1 0 . Estudos de pe rfo rm a n ce de impacto e eco n ô m i cos do prog rama de

controle do HIV/Aids

15.2.11. Estudos sobre vigilância epidemiológica e de custo - benefício

relacionados às arboviroses e roboviroses

15.2.12. Estudos de custo-benefício das ações que são desenvolvidas pelo

Programa Nacional de Controle da Dengue

15.2.13. Estudos de impacto econômico social da dengue em diferentes

grupos populacionais e regiões do País

15.2.14. Avaliação de custo - e fetividade e custo - benefício das doenças

transmissíveis

1 5 . 2 . 1 5 . Estudos de custo - e fetividade dos métodos diagnósticos e inte rve n ç õ e s

te ra p ê u t i cas e custo soc i oe co n ô m i co das doenças não-tra n s m i s s í ve i s

15.2.16. Estudos de custos com informação em saúde

15.2.17. Produção de informação para os estudos de custo-efetividade das

tecnologias de saúde

15.2.18. Relação de elasticidade, re n d a , p reço e consumo de alimentos

básicos na segurança alimentar

15.2.19. Avaliação econométrica das práticas de amamentação e alimentação

complementar da criança

15.2.20. Custo-efetividade de práticas clínicas na atenção perinatal e no

primeiro ano de vida

1 5 . 2 . 2 1 . Cu s to - e fetividade de ações de prevenção e trat a m e nto da obe s i d a d e

15.2.22. Análise de custos econômicos e sociais da violência no Brasil

15.2.23. Estudos sobre o financiamento da atenção à violência, aos acidentes

128

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 130: Manual da 2 ª CNCTIS

129

e ao trauma no Sistema Único de Saúde (relação custo-efetividade

social, análise comparativa de custos diretos e indiretos na atenção)

15.2.24. Avaliação da efetividade e custo-benefício de ações de precaução e

biossegurança

1 5 . 3 .ANÁLISE ECO N Ô M I CA DO FINANCIAMENTO DO SETOR SAÚDE

1 5 . 3 . 1 . Análise das fo ntes de financiamento em saúde e economia do setor público,

com ênfase em: avaliação da justiça na captação de re c u r s o s ;a l te rn at i va s

de fo ntes de financiamento e estratégias para maximização dos re c u r s o s

d i s po n í ve i s ;e fe i tos oriundos da Emenda Constitucional nº 29

15.3.2. Critérios de alocação de recursos, com ênfase na articulação entre

custeio e investimento e na alocação geográfica, entre ações, serviços

e projetos e de recursos de investimento

15.3.3. Estudos de formas de remuneração para as diferentes modalidades de

atenção à saúde

15.3.4. Diagnóstico e estudos prospectivos de gastos em saúde

1 5 . 4 .E CONOMIA POLÍTICA DA SAÚDE

15.4.1. Análise comparativa dos sistemas de saúde: fundamentos, estrutura,

funcionamento e financiamento

15.4.2. Estudos de desigualdades

15.4.3. Análise do SUS como fator de desenvolvimento econômico e social –

o significado econômico dos serviços e benefícios

15.4.4. Estudos sobre o efeito multiplicador do investimento em saúde

15.4.5. Estudos sobre a relação público - p ri vado (estimat i va dos gastos

públicos envolvidos com financiamento dos seguros e planos de

s a ú d e, i ncentivos e renúncia fiscal)

1 5 . 4 . 6 . Estudos sobre financiamento e alocação de recursos no sistema de saúde

1 5 . 5 . ESTUDOS DE AVALIAÇÃO T E C N O L Ó G I CA EM SAÚDE E ECONOMIA DA

SAÚDE APLICADOS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE

15.5.1. Análise do uso da Avaliação Te c n o l ó g i ca em Saúde (ATS) e da

Economia da Saúde (ES) na inco rpo ração de te c n o l ogias (custo

individual e coletivo, em uso/substitutivas e novas)

1 5 . 5 . 2 . Análise do impacto das pesquisas de avaliação te c n o l ó g i ca e eco n om i a

da saúde na fo rmulação de dire t ri ze s, na tomada de decisão e nos

resultados do sistema de saúde

15.5.3. Análise de impacto dos instrumentos de gestão do SUS

15.5.4. Avaliação de sistemas, serviços e programas de saúde

AGEN DA DE P E S QU I S A EM SA ÚD E

Page 131: Manual da 2 ª CNCTIS

15.5.5. Avaliação de necessidades de serviços de saúde

1 5 . 5 . 6 . El a bo ração de modelos ex p l i cat i vos da demanda por ações e serv i ç o s

de saúde

1 5 . 5 . 7 . Avaliação te c n o l ó g i ca em saúde e economia da saúde como subsídio

para elaboração das diretrizes clínicas

1 5 . 6 . E S T RATÉGIAS DE ESTRU T U RAÇÃO E SUSTENTABILIDADE DA AVA L I A Ç Ã O

T E C N O L Ó G I CA EM SAÚDE E ECONOMIA DA SAÚDE

15.6.1. Avaliação das estratégias de formação e capacitação de recursos

humanos em avaliação tecnológica em saúde e economia da saúde

15.6.2. Inventário da capacidade de produção de pesquisa em avaliação

tecnológica em saúde e economia da saúde, no Brasil

1 5 . 6 . 3 . Si s te m atização do processo de obtenção de dados pri m á rios e

s e c u ndários, e recuperação/aproveitamento de estudos já realizados

1 5 . 6 . 4 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias em avaliação te c n o l ó g i ca em

s a úde e economia da saúde

1 5 . 7 .FA R M ACO E CO N O M I A

1 5 . 7 . 1 . Análise de merca d o, com ênfase em: estudo de viabilidade eco n ô m i ca

de medicamentos (alto custo individual e coletivo); produção,

d i s t ribuição e co n s u m o ; l a bo rat ó rios oficiais; m e d i ca m e ntos

fitoterápicos e plantas medicinais

1 5 . 7 . 2 . Estudos de pro s pecção te c n o l ó g i ca em fárm a cos segundo as

n e ce s s idades do Sistema Único de Saúde

15.7.3. Avaliações econômicas de medicamentos:genéricos, para doenças

crônicas, quimioterápicos

15.7.4. Estudos do uso racional dos medicamentos

15.7.5. Avaliação da política nacional de assistência farmacêutica

1 6 . A L I M E N TA ÇÃ O E N U T R I Ç Ã O

Coo rd e n a d o r: Malaquias Batista Filho (UFPE)

Re l ato ra : Maisa Cruz Martins (SCTIE/MS)

1 6 . 1 .S E G U RANÇA ALIMENTA R

16.1.1. Estudos sobre a regionalização e atualização da cesta básica de

alimentos

16.1.2. De s e nvo l v i m e nto de métodos e indica d o res de avaliação no

contexto familiar

130

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 132: Manual da 2 ª CNCTIS

131

16.1.3. Estudos sobre a produção familiar de alimentos para autoconsumo

16.1.4. Desenvolvimento de métodos e técnicas de avaliação de consumo

alimentar

16.1.5. Estudos sobre consumo alimentar e valor nutricional da dieta de

famílias em linha de pobreza

16.1.6. Estudos sobre o impacto de po l í t i cas públicas na segurança

alimentar de famílias socialmente vulneráveis

16.1.7. Estudos em grupos étnicos e em populações específicas

16.1.8. Desenvolvimento de tabela nacional de composição de alimentos

16.1.9. Estudos sobre alimentação institucional em creches, escolas, abrigos

e presídios

16.1.10. Estudos sobre te c n o l ogia de alimento s : co nt role de qualidade,

aspectos nutricionais, mercadológicos e de biossegurança

1 6 . 2 .A M A M E N TAÇÃO E ALIMENTAÇÃO CO M P L E M E N TAR DA CRIANÇA

16.2.1. Estudos sobre amament a ç ã o : t i po l og i a s, d u ração e fato res

condicionantes, avaliação das atividades de promoção nos serviços

de saúde

16.2.2. Estudos sobre condicionantes sociais e biológicos na alimentação

complementar do desmame

1 6 . 2 . 3 . Estudos sobre a situação de saúde e nutrição da criança na

a m a m e ntação e na complementação alimentar do desmame

16.2.4. Estudos etnográficos sobre ideologias e condutas relacionadas com

a amamentação e alimentação da criança

1 6 . 3 .DESNUTRIÇÃO ENERG É T I CO - P ROT É I CA

16.3.1. Distribuição e análise cartográficas, determinantes e fatores de risco;

modelos preditivos; sistemas de informações e avaliação de políticas

e programas do setor saúde

1 6 . 4 . CARÊNCIAS NUTRICIONAIS POR MICRONUTRIENTES (FERRO,V I TA M I N A

A ,ÁCIDO FÓLICO,IODO E OUTRO S )

16.4.1. Distribuição e análise cartográficas, determinantes e fatores de risco;

modelos preditivos; sistemas de informações e avaliação de políticas e

programas no setor saúde

1 6 . 5 . SOBREPESO E OBESIDADE

16.5.1. Distribuição e análise cartográficas, determinantes e fatores de risco;

distribuição de espaço temporal do consumo alimentar e atividade

física; modelos preditivos; sistemas de informações; avaliação de

AG END A D E P E SQU I SA EM SAÚ DE

Page 133: Manual da 2 ª CNCTIS

políticas e programas no setor saúde, complicações metabólicas e

sistêmicas

1 6 . 6 .D E S E N VO LV I M E N TO E VALIDAÇÃO DE METO D O LO G I A S

16.6.1. Instrumentos, métodos e indicadores de vigilância nutricional

16.6.2. Métodos de informação, comunicação e educação

16.6.3. Métodos para avaliação de ações, programas e políticas públicas

16.6.4. Avaliação de gasto energético

16.6.5. Manejo clínico dos problemas nutricionais

1 7 . CO M U N I C A ÇÃ O E I N FO R MA Ç Ã O EM S AÚ D E

Coo rd e n a d o r: Eduardo Mota (UFBA)

Re l ato ra s : Lilian Peters (SCTIE/MS) e Maria Alice Fernandes Branco (Fiocruz-RJ)

1 7 . 1 . INFORMAÇÃO EM SAÚDE

1 7 . 1 . 1 . Avaliação da info rmação em saúde, com ênfase na: q u a l i d a d e,

co n s i st ê n c i a , f i d e d i g n i d a d e, va l i d a d e, co m p l e t u d e, padrões de

re p re s e ntação da info rmação das bases de dados, co be rt u ra ,

aspectos tecnológicos, fluxos, trocas eletrônicas entre sistemas

17.1.2. Estudos sobre o uso da info rmação nos processos decisóri o s

do Sistema Único de Saúde

1 7 . 1 . 2 . 1 . De s e nvo l v i m e nto de indica d o re s :Í n d i ce de De s e nvo l v i m e nto

em Sa úd e – IDS (qualificação de dados); d e s e nvo l v i m e nto

de co n j u nto mínimo de indica d o res para gestão de sistemas e

serviços da saúde; indicadores de avaliação; uso e impacto

das revistas cient í f i cas bra s i l e i ras em saúde; i n d i ca d o res para

carga de doença;e indicadores de qualidade de vida

1 7 . 1 . 2 . 2 . Estudos sobre sensibilização do profissional de saúde quanto

à finalidade e importância da informação em saúde

17.1.2.3. Desenvolvimento de metodologias para definir parâmetros

de uso e análise das informações

17.1.2.4. De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para ident i f i cação

unívoca do usuário

1 7 . 1 . 2 . 5 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para inte g ração

o pe ra c ional de sistemas de informação em saúde

1 7 . 1 . 2 . 6 . De s e nvo l v i m e nto de metod o l ogias para regionalização e

h ierarquização de sistemas e serviços de saúde

132

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 134: Manual da 2 ª CNCTIS

133

1 7 . 1 . 2 . 7 . Avaliação do impacto do uso da info rmação e de te c n o l og i a s

na gestão em saúde

17.1.3. Estudos voltados à gestão de informação

17.1.3.1. Gestão de informação e conhecimento no SUS

17.1.3.2. Necessidades e demandas de informação

17.1.3.3. Organização do processo de trabalho com a informação

17.1.3.4. Identificação de competências na área de informação e

informática em saúde

17.1.4. Estudos sobre inquéritos populacionais

17.1.4.1. Avaliação das experiências nacionais e internacionais sobre

metodologia de inquéritos populacionais

1 7 . 1 . 4 . 2 . I d e nt i f i cação de necessidade de info rmações co m p l e m e nt a re s

1 7 . 2 .ESTUDOS PA RA O PREENCHIMENTO DE LACUNAS NA ÁREA DE

INFORMAÇÃO EM SAÚDE

17.2.1. Produção de informação para os estudos de custo-efetividade das

tecnologias de saúde

1 7 . 2 . 2 . Produção de info rmações voltadas para a inte r s e to rialidade (ambiente,

educação, previdências, etc.)

1 7 . 2 . 3 . Pe rfil epidemiológico e de utilização de serviços e custos do setor de

saúde suplementar

17.2.4. Identificação unívoca do usuário no setor de saúde suplementar

1 7 . 2 . 5 . I nte g ração de info rmações do setor de saúde suplementar com as

i nformações dos demais sistemas do SUS

1 7 . 3 . D E S E N VO LV I M E N TO T E C N O L Ó G I CO COM BASE EM CO M P O N E N T E S ,

PADRÕES ABERTOS E SOFTWARES LIVRES,VO LTADOS PA RA :

17.3.1. Apoio à decisão em sistemas e serviços de saúde

17.3.2. Modelagem de processos de trabalho em saúde

17.3.3. Estatísticas vitais

17.3.4. Prontuário do paciente

17.3.5. Análises estatísticas de dados de interesse para a saúde

17.3.6. Diagnóstico da infra-estrutura de tecnologias de informação na área

da saúde no Brasil, dos sistemas de informação e sites existentes

17.3.7. Redes de cooperação

17.3.8. I n d ex a d o r, c l a s s i f i ca d o r, re c u pe rador auto m á t i co e genéri co de

conteúdos em saúde

AG EN DA DE PE S QUI S A EM S AÚD E

Page 135: Manual da 2 ª CNCTIS

1 7 . 4 . INFORMAÇÃO PA RA CO N T ROLE SOCIAL

1 7 . 5 . INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E T É C N I CA EM SAÚDE

17.5.1. Desenvolvimento de metodologias para interação do sistema de

ciência e tecnologia em saúde, sistemas de informação científica em

saúde e os sistemas de informação em saúde

17.5.2. Desenvolvimento de indicadores de avaliação, uso e impacto da

produção científica em saúde

17.5.3. Desenvolvimento de metodologia de linguagem para possibilitar

interação entre gestores e pesquisadores do sistema de saúde

17.5.4. Desenvolvimento de metodologia para apropriação pelos gestores e

serviços de saúde dos resultados das pesquisas em saúde

1 7 . 6 .D E S E N VO LV I M E N TO DE MODELOS T E Ó R I CO - M E TO D O L Ó G I COS EM

CO M U N I CAÇÃO EM SAÚDE

17.6.1. Incorporação pela comunicação em saúde de novos aportes de

conhecimento provenientes das ciências sociais e humanas

1 7 . 7 .DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS PARA ANÁLISE, GESTÃO E

AVALIAÇÃO DE PRODUTOS; PROCESSOS; PRÁTICAS; ESTRATÉGIAS;

LINGUAGENS; E POLÍTICAS

1 7 . 8 .E CONOMIA POLÍTICA DA CO M U N I CA Ç Ã O

1 7 . 9 . CO M U N I CA Ç Ã O,MÍDIAS E SAÚDE

17.9.1. Desenvolvimento e incorporação de tecnologias de comunicação

na saúde

17.9.2. Desenvolvimento da dimensão tecnológica, estética e política da

linguagem

1 7 . 1 0 .CO M U N I CAÇÃO E SERVIÇOS DE SAÚDE

17.10.1. Estudos sobre a comunicação no cotidiano dos serviços de saúde

17.10.2. Estudos sobre comunicação e conflito de lógicas: lógica sanitária e

lógica da população

17.10.3. Estudos sobre formas de expressão de demandas da população

17.10.4. Desenvolvimento de redes sociotécnicas em saúde – subjetividades

e sociabilidades

134

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 136: Manual da 2 ª CNCTIS

135

1 8 . B I O É T I C A E ÉT I C A E M P E SQ UI S A

Coo rd e n a d o r: Marina Rea (SES-SP)

Re l ato re s : César Pinheiro Jacoby (SCTIE/MS) e Maria Claudia Brauner (Unisinos)

1 8 . 1 .A S P E C TOS T E Ó R I CO - P R Á T I COS DA BIOÉTICA NO CO N T E XTO CIENTÍFICO -

T E C N O L Ó G I CO E SANITÁRIO BRA S I L E I RO (EPISTEMOLÓGICO,

M E TO D O L Ó G I CO E NORMAT I VO )

18.1.1. Estudos sobre o exercício da cidadania e direitos fundamentais

18.1.2. Estudos sobre os benefícios e malefícios dos processos de saúde

18.1.3. Estudos sobre o sentido de eqüidade, universalidade e gratuidade no

Sistema Único de Saúde

18.1.4. Estudos sobre os desafios da bioética no mundo globalizado –

aplicação do conhecimento ao contexto brasileiro

1 8 . 2 .FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO EM BIOÉTICA :CONTEÚDOS E MÉTO D O S

18.2.1. Estudos sobre a incorporação da bioética no ensino médio, técnico,

graduação, pós-graduação e educação continuada dos profissionais

de saúde

1 8 . 3 .QUESTÕES MORAIS DO MARCO LEGAL JURÍDICO - A D M I N I S T RAT I VO

DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE

18.3.1. Estudos sobre o acesso e utilização das informações

1 8 . 4 .A S P E C TOS BIOÉTICOS EM PROBLEMAS PERSISTENTES

18.4.1. Estudos sobre diversidade social, regional, econômica, de gênero,

raça, etnia,geracional e demais condicionantes de qualidade de vida

que possam implicar diferença no acesso, cuidado e tratamento aos

diversos níveis das ações e serviços de saúde

18.4.2. Estudos sobre os dilemas éticos relacionados ao abo rt a m e nto,

d i re i tos re p rod u t i vos e sex u a i s, m o rtalidade infant i l , m o rtalidade

materna, terminalidade da vida – cuidados paliativos, transplantes,

violência, nas intervenções e na pesquisa em doenças sexualmente

transmissíveis e no contexto de relações interétnicas

18.4.3. Estudos para identificação dos dilemas morais na assistência à saúde

18.4.3.1. Cri t é rios para definição de pri o ridades na alocação de

recursos em saúde

18.4.3.2. Dicotomia entre programas e estratégias de atenção básica

AG END A D E P ES QUI S A EM S AÚ DE

Page 137: Manual da 2 ª CNCTIS

18.4.3.3. Acesso, operacionalização e resolutividade dos serviços por

parte dos profissionais de saúde e grupos populacionais

18.4.4. Estudos prospectivos sobre a bioética nas temáticas: atenção à saúde

no Brasil,gestão do SUS,vigilância epidemiológica,vigilância sanitária,

vigilância ambiental, assistência farmacêutica, nutrição e segurança

alimentar, complexo produtivo em saúde, avaliação de tecnologias

em saúde e auditorias

1 8 . 5 .ESTUDOS DOS ASPECTOS BIOÉTICOS EM QUESTÕES EMERG E N T E S

18.5.1. Biotecnologias

18.5.2. Biossegurança

18.5.3. Saúde e meio ambiente

1 8 . 6 .ESTUDOS SOBRE FORTA L E C I M E N TO DO CO N T ROLE SOCIAL NAS PESQUISAS

18.6.1. Comitê de Ética em Pesquisa e Comissão Nacional de Ética em

Pesquisa (Sistema Ceps-Conep)

18.6.2. Relação profissional de saúde-pe s q u i s a d o r; u s u á ri o - s u j e i to de

pesquisa; vulnerabilidade; exclusão e cidadania

18.7.ESTUDOS SOBRE QUESTÕES ÉTICAS NA COMUNICAÇÃO E

INFORMAÇÃO EM SAÚDE

18.7.1. Ética e privacidade da informação

18.7.2. Direito do cidadão sobre a inserção de seus dados nos sistemas de

informações

18.7.3. Direito de acesso à informação

18.7.4. Direito individual e direito coletivo

1 8 . 8 . ESTUDOS SOBRE QUESTÕES ÉTICAS RELACIONADAS À SAÚDE

DO IDOSO

18.8.1. Processo de morte e morrer

18.8.2. Uso intensivo de tecnologia médica (obstinação terapêutica)

18.8.3. Preconceitos relativos ao envelhecimento

18.8.4. Cidadania da pessoa idosa

136

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 138: Manual da 2 ª CNCTIS

137

1 9 . P E S Q U IS A C L ÍN I C A

Coo rd e n a d o r: Sérgio Bydlowski (USP)

Re l ato re s : Itajaí Albuquerque (SCTIE/MS) e José Roberto Lapa e Silva (UFRJ)

1 9 . 1 .TEMAS GERA I S

19.1.1. Estudos de freqüência de agravos (aprimoramento do atual sistema

de informações)

19.1.2. Estudos de riscos e causas de enfermidades

19.1.3. Estudos de avaliação de desempenho de métodos diagnósticos em

todas as suas fases

19.1.4. Estudos de avaliação de intervenções terapêuticas em todas as suas

fases

19.1.5. Estudos de avaliação de novas tecnologias e sua aplicabilidade

19.1.6. Desenvolvimento de testes clínicos de procedimentos diagnósticos

e terapêuticos com ênfase nos produtos oriundos da pesquisa

nacional

19.1.7. Estudos para elaboração e validação de protocolos clínicos

19.1.8. Modelagem de sistemas de informação em pesquisa

1 9 . 2 .TEMAS ESPECÍFICO S

19.2.1. Estudos sobre as intervenções avançadas: terapia celular, aplicações

da biotecnologia na prática clínica,farmacogenética

1 9 . 2 . 2 . Estudo das doenças e agravos de alta prevalência com impacto

e con ô m i co : a fecções do pe r í odo pe ri n at a l , da mulher,

infectocontagiosas, doenças crônico-degenerativas

19.2.3. Avaliação clínica dos medicamentos genéricos

19.2.4. Estudos das doenças com alto custo de tratamento, dependente de

insumos importados, visando a sua substituição

2 0 . CO M P L E XO PRO D U T I VO DA SAÚ DE - COMP ONENT E VAC I N A S

I nt rod u ç ã o

O co m po n e nte Vacinas da subagenda do Co m p l exo Prod u t i vo da Saúde fo i

extraído das conclusões do Projeto “Inovação e Desenvolvimento Industrial em

Saúde: Prospecção Tecnológica para a Ação 2002-2015” (Inovação em Saúde),

liderado pela Fiocruz. Ele foi desenvolvido utilizando como metodologia a

co nt ratação de co n s u l to res especializados nacionais e inte rnacionais que

AGEN DA DE P E S QU I S A EM SA ÚD E

Page 139: Manual da 2 ª CNCTIS

re a l i z a ram estudos diagnóstico - p ro po s i t i vos de aco rdo com os te rmos de

referência elaborados pela coordenação do projeto.

Pa ra cada estudo finalizado, p rocedeu-se a sua discussão em Oficinas co m

Gru po s Técnicos, contando com a participação de diversos setores: a) principais

produtores públicos de vacinas – Biomanguinhos/Fiocruz, Instituto Butantan,

Tecpar, Fundação Ataulpho de Paiva; b) diversas instâncias do Ministério da

Saúde – Secretaria de Vigilância à Saúde (SVS), Secretaria de Ciência, Tecnologia

e Insumos Estratégicos (SCTIE), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),

Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); c) entidades do Ministério da Ciência e

Tecnologia – Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); d) Ministério da Integração

Social (MI); e) Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(MDIC), incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES); e f) institutos de pesquisa e universidades. Neste processo, estiveram

e nvolvidos ce rca de 200 part i c i p a ntes ent re gesto re s, pe s q u i s a d o res e te c n ó l og o s.

Durante o ciclo de Oficinas de Vacinas foi colocada em foco a importância

de se definir uma política voltada para os produtores oficiais e a urgência de se

estabelecer prioridades nacionais na área de produção e desenvolvimento

tecnológico de vacinas, buscando adquirir capacidade tecnológica e produtiva

p a ra atender às necessidades do País na áre a . A partir das pri o ridades

estabelecidas para vacinas, os laboratórios oficiais deverão buscar a definição de

rotas tecnológicas, a coordenação das atividades do ciclo de desenvolvimento

dos produtos, além de inovações que passam pela modernização da estrutura

produtiva e pelo ganho de competitividade.

PRIORIDADES DE PESQUISA E DE DESENVO LV I M E N TO T E C N O L Ó G I CO

2 0 . 1 .AVALIAÇÃO E REGULA Ç Ã O

2 0 . 1 . 1 .Ensaios Cl í n i co s

• I n i c i at i vas para fo rt a l e c i m e nto das atividades de ensaios clínicos (Fase I, I I ,I I I

e IV) em instituições públicas

• Organização de infra-estrutura nacional (redes) para ensaios clínicos de

acordo com Boas Práticas de Pesquisas Clínicas

• Envolvimento da Anvisa, Decit e academia para a montagem de uma

Plataforma Brasileira de Ensaios Clínicos, à semelhança da européia

• Definição de fontes de financiamento específicas

• Realização de seminário sobre o tema

138

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 140: Manual da 2 ª CNCTIS

139

2 0 . 1 . 2 .Pro p riedade Inte l e ct u a l

• I n co rpo rar o tema da Pro p riedade Inte l e ctual nas estratégias de

d e s e nvo lv i m e nto, gestão e produção de va c i n a s, e nvo l vendo a pre oc u p a ç ã o

em infringir dire i tos de te rce i ros e a int rodução da rotina de quem prod u z

e d e s e nvo l ve te c n o l ogias de consultar os bancos de pate ntes e realizar

n ovo s desenvolvimentos

• Realizar levantamento sobre as patentes que vencem nos próximos 2 a 3

anos (gera l m e nte biofárm a co s ) ,p a ra não pe rder esta janela de opo rt u n i d a d e

• Utilizar a pro p riedade inte l e ctual como um indicador efe t i vo para avaliar se

os objetivos estão sendo atingidos pela infra-estrutura de P&D e para

avaliar a eficiência do gerenciamento da produção

• Trabalhar com vacinas pate nteadas a partir de aco rdo co m e rcial ou lice n ç a

• Tre i n a m e nto sobre pro p riedade inte l e ctual para o pe s s o a l , desde a

i nve s t igação até a comercialização

2 0 . 1 . 3 .Re g u l a ç ã o

• Discussão da adaptação da re g u l a m e ntação da Anvisa e das comissões de

é t i ca em relação a estudos clínico s, p r é - c l í n i cos e re g i s t ro de novas va c i n a s

à realidade nacional

• Re forçar o papel regulador e ori e ntador da Anvisa e não apenas sua função

fiscalizadora, tornando mais viável o aumento da competitividade dos

p rod u to res públicos a partir do cumpri m e nto das normas de Boas Pr á t i ca s

de Fabricação (BPF), o que exige atualmente altos investimentos

2 0 . 2 .I N OVAÇÃO E DESENVO LV I M E N TO T E C N O L Ó G I CO

• Utilização das vacinas atuais como plataforma para desenvolvimento de

novas vacinas

• Priorização da pesquisa em decorrência de prioridades públicas explícitas

da política nacional de saúde

• Transferência de Tecnologia como plataforma de desenvolvimento e para

a busca da auto-sustentabilidade

• P&D de vacinas ve te ri n á rias como plat a fo rma te c n o l ó g i ca e fo nte de nova s

receitas

• Pesquisa de novos adjuvantes e formas de aplicação

• Apoio ao programa de desenvolvimento tecnológico para os laboratórios

oficiais, criando uma forma de assegurar orçamento mínimo de P&D para

estes laboratórios

• Definição das vacinas prioritárias para desenvolvimento tecnológico e

inovação em curto, médio e longo prazo

AGEN DA DE P E SQU I SA EM SA ÚD E

Page 141: Manual da 2 ª CNCTIS

140

• I nve s t i m e nto nos mecanismos de coo rdenação e de rede inte ri n s t i t u c i o n a i s

e intra-institucionais para integrar as diversas etapas do processo de

desenvolvimento dos projetos de vacinas

• Realização de evento de integração dos pesquisadores de vacinas

• Promover o desenvolvimento das etapas de seleção de adjuvantes e

estudos de formulação nos estudos pré-clínicos

• Criação de alíquota de inova ç ã o, que seria a inclusão de um pe rce ntual de

inovação no preço vendido ao Ministério da Saúde

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 142: Manual da 2 ª CNCTIS

141

VAC IN A S P R I OR I T Á R I A S

VACINA JUSTIFICATIVA

Febre Amarela Inativada* RA

Influenza (gripe)* Novas tecnologias de produção

DTPa* RA

Tríplice Viral (caxumba-Jeryl Lynn) RA

Pneumococos, conjugada,7 valente IE

Meningite C conjugada IE

DTP/HBV+Hib* Nova combinação

Raiva (cultura de células) Diminuir n° de doses e RA

Meningite B/C conjugada IE e alto valor agregado

Hepatite A IE

IPV* IE e RA

Hib* Diminuir n° de doses

Meningite B/C conj. + Hib Nova combinação

DTPa/HVB + Hib Nova combinação

HBV/HAV Nova combinação

Tríplice viral + varicela Nova combinação

Rotavírus IE

Meningite A conjugada IE

Malária* IE

Dengue* IE

Leishmaniose* IE

HIV* IE

TBC* IE

Leptospirose IE regional

HPV IE

Hepatite C IE

Esquistossomose IE

Varíola Biodefesa

RA = reação adversa; IE = interesse epidemiológico; * definidas como prioritárias pela autoridade

sanitária nacional.

AGEN DA DE P E S QU I S A EM SA ÚD E

Page 143: Manual da 2 ª CNCTIS

I V. R E CO ME N D A Ç Õ ES D OS G R UP O S D E T RA BA L H O

DOENÇAS T RA N S M I S S Í V E I S

O gru po de doenças tra n s m i s s í veis não incluiu re comendações no seu re l at ó rio final.

Oficina de dengue

Os part i c i p a ntes desta oficina apre s e nt a ram as seguintes re co m e n d a ç õ e s :

• A necessidade de avaliar e melhorar as metodologias de coleta de material e de

transporte para o laboratório, a partir de casos clínicos e vetores.

• A necessidade de co ntínua fo rmação de recursos humanos para o diagnóstico de

dengue no Pa í s,capaz de absorver novas te c n o l ogias e validá-las adequadamente.

• A necessidade do envio ao labo rat ó rio de fichas clínico - e p i d e m i o l ó g i cas

completas e uniformizadas para o País que permitam uma avaliação correta dos

resultados, bem como das tecnologias a ser aplicadas nos diagnósticos.

• Estabelecer um sistema de resposta rápida à notificação de casos de dengue

por meio de investigação epidemiológica , coleta de mate rial para o labo rat ó ri o

e medidas de controle do vetor. O grupo julga essencial a formação de grupos

m u l t i d i s c i p l i n a res (clínico s, e p i d e m i o l og i s t a s, l a bo rato ri s t a s, e nto m o l og i s t a s )

que participem desta investigação tão logo surja o risco de aumento do

número de casos numa região.

• A necessidade de incorporar os aspectos éticos relacionados à coleta de

material e ao diagnóstico laboratorial.

• Discutiu-se a eventual formação de uma Rede de Pesquisa em Dengue.

Considera essencial que, em uma etapa inicial, seja feito o levantamento das

competências por meio de cartas de intenções. Após a avaliação destas cartas,

seriam então estabelecidos os projetos dentro do sistema de redes.

Va c i n a

• Desenvolvimento de vacinas candidatas tetravalentes.

• Mecanismos para implementação da rede dengue e distribuição dos recursos.

• Projetos temáticos “sênior” (40% no 1º ano e 70% nos seguintes) propostos por

grupos estabelecidos, envolvendo parcerias com outros grupos emergentes.

• Pro j e tos para novos gru pos (10%) pro po s tos por pequenos gru pos

independentes, novos na área e liderados por jovens pesquisadores.

• Equipamentos e instalações de interesse estratégico (50% no 1º ano e 20% nos

seguintes).

Demanda induzida

• Soroteca.

• Infectório de segurança (NB 2).

142

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 144: Manual da 2 ª CNCTIS

143

• Banco de vírus.

• Ba n co de dados (aproveitar o banco do MS e inco rpo rar administrador

permanente).

Demanda espo nt â n e a

• Projeto breve justificando o interesse estratégico e adicionar lista de projetos

temáticos beneficiados.

SAÚDE DA MULHER

• A pe r s pe ct i va de gênero e raça/etnia deve pe rmear toda atividade de pe s q u i s a

no campo da saúde. Esta perspectiva não significa apenas a desagregação de

dados empíri cos por sexo e co r, e m bo ra este seja um proce d i m e nto

i m po rt a nte, mas implica o re co n h e c i m e nto de que homens e mulhere s, n e g ro s

e brancos, pobres e ricos são categorias sociais que expressam relações de

poder e desigualdade e marcam dife re nte m e nte os co rpos e as subjetividades,

estando intrinsecamente vinculados à dinâmica do processo saúde-doença.

• Temas de pesquisas sobre homens e cuidados à sua saúde e a participação e

influência dos homens na saúde das mulheres devem estar também

contemplados nesta subagenda.

SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS

• Formação e recrutamento de recursos humanos para a saúde indígena.

FATORES DE RISCO

• As propostas apresentadas no relatório da subagenda de Fatores de Risco cons-

tituem uma primeira aproximação ao tema,merecendo aperfeiçoamento, t a nto

no sentido de se “c ru z a r”as linhas de pesquisa sugeridas com outras linhas defini-

das por grupos que abordaram aspectos semelhantes.

• Cabe enfatizar a possibilidade de se agregar às propostas de investigações

s o b re problemas de saúde – conjugando a pe r s pe ct i va clínica com a

epidemiológica e social –, essa última prioritária na ótica da promoção da

saúde, bem como articular as propostas na área de formação de pessoal e

informação e comunicação em saúde com as propostas dos grupos que

abordaram especificamente esses temas.

SISTEMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE

• A Agenda pro posta deve ser re ferência para articular os esforços das dife re nte s

instâncias de fomento em pesquisa na área da saúde.

• Devem-se buscar alternativas para responder aos problemas identificados

pelos gestores que não sejam necessariamente problemas de pesquisa, tais

AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E

Page 145: Manual da 2 ª CNCTIS

como: realização de conferências de consenso entre especialistas; síntese de

pesquisas pré-existentes, metanálises, observatórios e outras.

• Podem-se adotar estratégias combinadas de intervenção e pesquisa para o

d e s e nvo l v i m e nto de te c n o l ogias voltadas para a mudança do modelo assiste n c i a l ,

como projetos-piloto e outras.

S A Ú D E,A M B I E N T E,T RA BALHO E BIOSSEGURA N Ç A

• Constituição de rede de laboratórios para as ações de ambiente, trabalho,

biossegurança e vigilância sanitária.

• Incentivo a formação de quadros acadêmicos e de serviços qualificados.

• A vigilância à saúde deve ser entendida como a integralidade das práticas de

saúde entre a assistência e as vigilâncias.

• Os critérios de priorização das pesquisas deverão ser explicitados na Agenda

Nacional.

• Os conceitos socioambientais e ecossociossanitários são intercambiáveis.

• Devem ser consideradas as questões relacionadas às diferenças regionais

(capacidade instalada de pesquisa, entre outros) na alocação dos recursos no

sentido de sua redução.

• No caso das situações em que ex i s tem diagnóstico s, as pesquisas de inte rve n ç ã o

deverão ser priorizadas.

• Implementar rede de laboratórios (com equipamento e recursos humanos)

para o efetivo processo de diagnóstico dos OGMs e derivados.

AVALIAÇÃO DE T E C N O LOGIAS E ECONOMIA DA SAÚDE

• Es t ru t u ração de núcleos estaduais ou regionais de economia da saúde,

avaliação de tecnologias e farmacoeconomia.

• Criação do centro nacional de informação em economia da saúde e avaliação

de tecnologias.

• Fo m e nto à pesquisa em re d e, em economia da saúde e avaliação de te c n o l og i a s.

PESQUISA CLÍNICA

• Otimizar a articulação da Se c re t a ria de Ci ê n c i a , Te c n o l ogia e Insumos

Estratégicos/Decit com outros setores do próprio Ministério da Saúde (Anvisa,

SAS, SVS), Conep e laboratórios farmacêuticos estatais – Alfob.

• Promover debate na comunidade para a agilização dos procedimentos da

Conep e eventual revisão das resoluções vigentes.

• Condicionar à aprovação da CEP/Conep apenas a liberação dos recursos e não

a aceitação e julgamento dos projetos.

144

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 146: Manual da 2 ª CNCTIS

145

• Promover maior interação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos

Estratégicos do Ministério da Saúde com o Ministério da Indústria e Comércio,

com o objetivo de promover a pesquisa clínica no País.

• Estabelecer contatos com o Ministério da Educação, especialmente com o

Sesu e CAPES, visando a recuperar e ampliar a infra-estrutura de pesquisa nos

Hospitais Universitários e a formação de pessoal qualificado.

• Es t reitar o re l a c i o n a m e nto com o Mi n i s t é rio da Ciência e Te c n o l og i a ,

especialmente com o CNPq, Finep e institutos de pesquisa, para uniformizar as

ações de fomento na área de pesquisa clínica.

• Maior relacionamento com as FAPs para apoiar e estimular a pesquisa clínica

nas várias regiões do Brasil.

• Os recursos concedidos devem ter como resultante produtos ou processos:

p ate nte s, re comendações e pro tocolos ope racionais e publicações em

periódicos indexados.

• A distribuição de recursos de investimento em pesquisa deverá estar de acordo

com critérios técnico-científicos de avaliação por pares.

V. PA RT I C I PAN T E S D O S GR U PO S D E T RA BA L H O

DOENÇAS T RA N S M I S S Í V E I S

01. Aldina Maria Prado Barral – Fiocruz-BA

02. Aluízio Prata – FMTM

03.Álvaro José Romanha – Fiocruz-MG

04. André Freire Furtado – Fiocruz-PE

05. Antônio Teixeira – UnB

06. Carlos Henrique Nery Costa – UFPI

07. Carmen Lucia Muricy – MS

08.Célio Lopes Silva – USP

09. Cristina de Albuquerque Possas – MS

10. Denise Doneda – MS

11. Eduardo Massad – USP

12. Evaldo Stanislau Afonso de Araújo – MS

13. Fernando Barros – MS

14. Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos – Fiocruz-RJ

15. Gerson Fernando Mendes Pereira – MS

16. Gustavo Adolfo Sierra Romero – UnB

17. Heliana Macedo – MS

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 147: Manual da 2 ª CNCTIS

18. João Eduardo Pereira – MS

19. Joseney Santos – MS

20. Karol Maia Soares – CNPq

21. Leonardo José de Moura Carvalho – Fiocruz-DF

22. Luiz Hildebrando P. da Silva – Ipepatro

23. Luiz Tadeu Moraes Figueiredo – USP

24. Marcelo Urbano Ferreira – USP

25. Maria Fernanda Alvim – MS

26. Marinete Marins Povoa – IEC

27. Mauro Niskier Sanchez – MS

28. Mitermayer Galvão dos Reis – Fiocruz-BA

29. Naftale Katz – Fapemig

30. Pedro Fernando da Costa Vasconcelos – IEC

31. Raymundo Paraná – UFBA

32. Reinaldo Dietze – Ufes

33. Renato Cordeiro – Fiocruz-RJ

34. Ricardo Galler – Fiocruz-RJ

35. Ricardo Ishak – UFPA

36. Rui Moreira Brás – MS

37. Sonia Gumes Andrade – Fiocruz-BA

38. Waneska Alves – MS

39. Zilton de Araújo Andrade – Fiocruz-BA

OFICINA DE DENGUE

01. Aldina Maria Prado Barral – UFBA

02. Ana Cristina Simplício – MS

03. Andréa Queiroz Maranhão – UnB

04. Alfredo Martins de Oliveira Filho – UFRJ

05. Almério de Castro Gomes – USP

06.Álvaro Eduardo Eiras – UFMG

07. Benedito Antonio Lopes da Fonseca – USP

08. Belmiro Salles – MCT

09. Carlos Roberto Felix – UnB

10. Cecília Luiza Simões dos Santos – IAL

11. Celina Maria Turchi Matelli – UFG

12. Christiane da Silva Costa – UnB

13. Cláudio da Silva Valério – CNPq

14. Denise Valle – Fiocruz-RJ

15. Gilberto Ferreira de Souza – CNPq

146

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 148: Manual da 2 ª CNCTIS

147

16. Guilherme da Silva Tabosa – CNPq

17. Helena Luna Ferreira – CNPq

18. Hermann Schatzmayr – Fiocruz-RJ

19. Ionizete Garcia da Silva – UFG

20. Jaime Martins de Santana – UnB

21. Josenilda Aquino – CNPq

22. Karol Maia Soares – CNPq

23. Leonor Maria Pacheco Santos – MS

24. Luís Tadeu Figueiredo – USP

25. Maisa Cruz Martins – MS

26. Marcos Henrique Ferreira Sorgine – UFRJ

27. Maria da Glória Lima Cruz Teixeira – UFBA

28. Marisa Cassim – CGEE

29.Nicolas Degallier – SES-DF

30. Paula Mendes Werneck – Funasa

31. Pedro Lagerblad de Oliveira – UFRJ

32. Raquel de Andrade Lima Coelho – CNPq

33. Ricardo Galler – Fiocruz-RJ

34. Ricardo Lourenço de Oliveira – Fiocruz-RJ

35. Rita Maria Ribeiro Nogueira – Fiocruz-RJ

36. Rodeluzi Lucas de Andrade – CNPq

37. Sofia Daher – CNPq

38. Samuel Goldenberg – IBMP

39. Sonia Nair Bao – UnB

40. Tatsuya Nagata – UCB

41. Vanize de Oliveira Macedo – UnB

42. Zilda Gertrudes – CNPq

43. Wanderli Pedro Tadei – Inpa

44. Weber Cheli – Cepem

DOENÇAS NÃO-TRA N S M I S S Í V E I S

01. Adriana Costa Forti – UFC

02. Antonio Carlos Camargo de Carvalho – Unifesp

03. Antônio Carlos Campos de Carvalho – UFRJ

04. Carlos Alberto Machado – SES-SP

05. Cláudio Elias Kater – Unifesp

06. Dora Chor – Fiocruz-RJ

07. Emílio Antônio Francischetti – Uerj

08. Gulnar Azevedo e Silva Mendonça – Uerj

AGEN DA DE PE S QU I S A EM S AÚD E

Page 149: Manual da 2 ª CNCTIS

09.Inês Lessa – UFBA

10. Laércio Joel Franco – USP

11. Laurenice Pereira Lima – MS

12. Márcia M. Fontão Zago – USP

13. Paulo Antonio de Souza Mourão – UFRJ

14. Roberto Ceratti Manfro – UFRGS

15. Robson Augusto Souza dos Santos – UFMG

16. Romero Bezerra Barbosa – SES-DF

17.Sérgio Koifman – Fiocruz-RS

18. Sérgio Sampaio – MS

19. Sônia Dantas – MS

20. Valeska Carvalho Figueiredo – Inca

SAÚDE MENTA L

01. Adalberto de Paula Barreto – UFC

02. Alfredo Schechtman – MS

03. Ana Maria Pitta Fernandes – UFBA

04. Eduardo Henrique Passos Pereira – UFF

05. Eduardo Mourão Vasconcellos – UFRJ

06. Erotildes Leal – UFRJ

07. Evandro da Silva Freire Coutinho – Fiocruz-RJ

08. Glacy Gonzales Goriski – Fapesq

09. João Ferreira da Silva Filho – UFRJ

10. José Jackson Coelho Sampaio – UECE

11. Karime Porto Fonseca – MS

12. Maria Cristina Carvalho da Silva – SMS-RS

13. Maria Cristina Costa de Arrochela Lobo – MS

14. Maria Cristina Hoffmann – MS

15. Maria Fernanda de Silvio Nicácio – USP

16. Mauricio Macedo – UFRN

17. Paulo Amarante – Fiocruz-RJ

18. Paulo Rossi Menezes – USP

19. Regina Benevides – MS

20. Rosana Teresa Onocko Campos – Unicamp

21.Sônia Barros – USP

22. Sueli Moreira Rodrigues – MS

23. Walter Oliveira – UFSC

148

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 150: Manual da 2 ª CNCTIS

149

V I O L Ê N C I A ,ACIDENTES E T RAU M A

01. Ana Luíza Villas Boas – UFBA

02. Antônia de Jesus Tuesra – MS

03. Armando de Negri – SMS-Porto Alegre

04. Belmiro Freitas de Salles Filho – CNPq

05. Carlos Minayo Gómez – Fiocruz-RJ

06. Cecília Minayo – Fiocruz-RJ

07. Cláudia Araújo – MS

08. Claudia Castro – MS

09. Claudia Leite Moraes – Uerj

10. Cláudio da Silva Valério – CNPq

11. Daniel Romero Muñoz – USP

12. Dario Birolini – USP

13. David Duarte Lima – UnB

14. Edinilsa Ramos de Souza – Fiocruz-RJ

15. Eloir de Oliveira Faria – Secretaria Municipal de Transportes-RJ

16. Erika Camargo – MS

17. Fermin Rolan – Fiocruz-RJ

18. Flávio Neves Bittencourt de Sá – CNPq

19. Helena Luna Ferreira – CNPq

20. Iane Maria de Almeida – CNPq

21. Iolanda Vaz Guimarães – MS

22. Irineu Tadeu Velasco – USP

23. Jacques Pincovisk de O. Lima – CNS

24. Jairnilson Paim – UFBA

25. Júlia Sursis Nobre Ferro Bucher – Unifor

26. Leonor Pacheco Santos – MS

27. Luciana Phebo – CNS

28. Luiz Carlos Sobania – UFPR

29. Manoel Barral Netto – CNPq

30. Marcos Vinicio Borges Mota – CNPq

31. Marge Tenório – CNPq

32. Maria Helena de Mello Jorge – USP

33. Maria Helena Palucci Marziale -USP

34. Maria Sumie Koizumi – USP

35. Michael Reichenheim – Uerj

36. Miguel Malo – Opas/OMS

37. Paulo Andrade Lotufo – USP

38. Raquel de Andrade Lima Coelho – CNPq

AGEN DA DE PE S QUI S A EM S AÚD E

Page 151: Manual da 2 ª CNCTIS

39. Reinaldo Guimarães – MS

40. Renata Waksman – Hospital Albert Einstein

41. Renato Camargo Viscardi – CNS

42. Roberto Salvador Scariengella – CNS

43. Simone de Assis – Fiocruz-RJ

44. Suely Deslandes – Fiocruz-RJ

45. Suzanne Jacob – MS

46. Tarsila Crusius – MS

47.Márcio Rojas – MCT

SAÚDE DA MULHER

01. Ana Cristina Tanaka – USP

02. Ana Flávia Pires Lucas d’Oliveira – USP

03. Antônio Vieira Machado – FCM-MG

04. Cynthia Magluta – Fiocruz-RJ

05.Débora Diniz – Anis

06. Elisabeth Meloni Vieira – USP

07. Estela Aquino – UFBA

08. George Dantas de Azevedo – UFRN

09. Isília Aparecida Silva – USP

10. Janine Schirmer – Unifesp

11. Leila Adesse – Ipas-Brasil*

12. Lourdes Bandeira – UnB

13. Luciana Chagas – Opas/OMS

14. Marcos Augusto Bastos Dias – SMS-RJ

15. Marcos Leite dos Santos – UFSC

16. Maria Antonieta Tyrrel – UFRJ

17. Maria José de Oliveira Araújo – MS

18. Marta de Oliveira da Silva – SES-RJ

19. Marta Roberta Santana Coelho – MS

20. Raimunda Magalhães da Silva – UFC

21. Regina Helena Simões Barbosa – UFRJ

22. Regina Maria Barbosa – Unicamp

23. Rivaldo Mendes de Albuquerque – UPE

24. Rosângela da Silva Santos – UFRJ

25. Suzanne Jacob Serruya – MS

26. Wilza Vieira Villela – SES-SP

* Organização Não-Governamental voltada para a melhoria das condições de assistência à

saúde reprodutiva da mulher.

150

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 152: Manual da 2 ª CNCTIS

151

SAÚDE DA CRIANÇA

01. Alexia Luciana Ferreira – MS

02.Álvaro Jorge Madeiro Leite – UFC

03. Celia Landmann Szwarcwald – Fiocruz-RJ

04. César Coelho Xavier – UFMG

05. Cora Araújo – UFPEL

06. Débora Malta – UFMG

07. Elsa Regina Justo Giugliani – UFRGS

08. Érika Barbosa Camargo – MS

09. Fernando Lamy – UFMA

10. Franz Reis Novak – Fiocruz-RJ

11. Geisy Lima – Imip

12. Graciete Oliveira – UEFS/BA

13. João Aprígio Guerra de Almeida – Fiocruz-RJ

14. Keiko Teruyas – Unilus

15. Márcia Maria Tavares Machado – UFC

16. Maria do Carmo Leal – Fiocruz-RJ

17. Maria Elisabeth Lopes Moreira – Fiocruz-RJ

18. Maria Helena Ruzany – Uerj

19. Sônia Lansky – MS

20. Sônia Maria Salviano Matos de Alencar – MS

21. Vilneide Braga Serva – Imip

SAÚDE DO IDOSO

01. Ana Amélia Camarano – Ipea

02. Andréa Fujichima – MS

03.Célia Pereira Caldas – Uerj

04. Cristóvão Picanço Diniz – UFPA

05. Emílio H. Moriguchi – PUC/RS

06. João Macedo Coelho – UFC

07. Karla Giacomin – SBGG

08. Kátia Magdala Lima Barreto – UFPE

09.Lúcia H. Takase Gonçalves – UFSC

10. Maria Lúcia Lebrão – USP

11. Neidil Espínola da Costa – MS

12. Paulo Sávio de Angeiras Góes – UPE

13. Renato Peixoto Veras – Uerj

14. Roberto Alves Lourenço – Uerj

15. Ursula M. Karsch – PUC/SP

AGEN DA DE P E S QU I S A EM S AÚD E

Page 153: Manual da 2 ª CNCTIS

16. Vilma Duarte Câmara – UFF

17. Yeda Duarte – USP

SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS

01. Alba Figueroa – MS

02. Aline Diniz Rodrigues Caldas – Funasa

03. Ana Lucia Escobar – Unir

04. Ana Maria Costa – Funai

05. Carlos E. A.Coimbra Jr. – Fiocruz-RJ

06. Cibele Verani – Fiocruz-RJ

07. Dulce Lopes Barboza Ribas – UFMS

08. Edgard Dias Magalhães – Funasa

09. Esther Jean Langdon – UFSC

10. Helena Behrens – MS

11. Lucia Ferraz – Banco Mundial em Saúde da Criança e Saúde Reprodutiva-RJ

12. Maria de Jesus Mendes – Funasa

13. Maria Inês Smiljanic Borges – UFS

14. Marlene de Oliveira – SMS-PR

15. Moab Duarte Acioli – Unicap

16. Regina Maria de Carvalho Erthal – UA

17. Renato Athias – UFPE

18. Susan Martins Pereira – UFBA

FATORES DE RISCO

01. Ana Maria Esperandio – Unicamp

02. Armando de Negri – SMS-Porto Alegre

03. Armênio C. Guimarães – Fapesb

04. Carmen Fontes de Souza Teixeira – UFBA

05. Dina Czeresnia – Fiocruz-RJ

06. José da Silva Guedes – Stª Casa-SP

07. Juliana Braga de Paula – Conasems

08. Márcia Cristina Krempel – SES-PR

09. Marco Ackerman – FMABC

10. Margarete Martins de Oliveira – MS

11. Maura Pacheco – Finep

12. Mauricio Barreto – UFBA

13. Ronice Franco de Sá – UFPE

14. Sérgio Carvalho – Unicamp

15. Simone Moisés – PUC-PR

152

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 154: Manual da 2 ª CNCTIS

153

16.Tânia Cavalcante – Inca

17. Wildo Navegantes de Araújo – MS

E P I D E M I O LO G I A

01. Antonio Levino da Silva Neto – Fiocruz-AM

02. Cláudio José Struchiner – Fiocruz-RJ

03. Constancia Clara Gayoso Simões Barbosa – Fiocruz-PE

04. Eduardo Faerstein – Uerj

05. Eliseu Alves Waldman – USP

06. Glauco Oliveira – MS

07. Isabela Samico – MS

08. João Bosco Siqueira – MS

09. José da Rocha Carvalheiro – SES-SP

10. Leonor Maria Pacheco Santos – MS

11. Ligia Regina Sansigolo Kerr-Pontes – UFC

12. Linamara Rizzo Battistella – USP

13. Margarita Urdaneta Gutierrez – MS

14. Maria de Fátima Pessoa Militão de Albuquerque – Fiocruz-PE

15. Maria Inês Costa Dourado – UFBA

16. Marília Sá Carvalho – Fiocruz-RJ

17. Marilisa Berti de Azevedo Barros – Unicamp

18. Moisés Goldbaum – USP

19. Naomar Monteiro de Almeida Filho – UFBA

20. Raimunda Nonata Ribeiro – UnB

21. Rita de Cássia Barradas Barata – Stª Casa-SP

22. Rômulo Paes de Sousa – PUC-MG

D E M O G RAFIA E SAÚDE

01. Antonio Benedito Marangoni Camargo – Fundação Seade

02. Beatriz Figueiredo Dobashi – SMS de Campo Grande-MS

03. Celso Cardoso Simões – IBGE

04. Diana Oya Sawyer – UFMG

05. Elza Salvatori Berquó – Unicamp

06. Estela Maria Garcia Pinto da Cunha – Unicamp

07. Iuri da Costa Leite – Fiocruz-RJ

08. Jair Lício Ferreira Santos – USP

09. Luis Patrício Ortiz – Fundação Seade

10. Regina Célia de Lucena – MS

11. Roberto do Nascimento Rodrigues – UFMG

12.Tânia Lago – Stª Casa-SP

AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE

Page 155: Manual da 2 ª CNCTIS

SISTEMAS E POLÍTICAS DE SAÚDE

01. Adriana Mitsue Ivama – Opas/OMS

02. Alcides S. Miranda – Conasems

03. Amélia Cohn – USP

04. Ana Costa – MS

05. André Vinicius Pires Guerrero – MS

06. Angélica Rogério de Miranda Pontes – MS

07. Aristela M. Lins – MS

08.Célia Maria de Almeida – Fiocruz-RJ

09. Cinthia Lociks de Araújo – MS

10. Flávio Goulardt – Conasems

11. Francisco Reis – Unicamp

12. Isabel Cristina Guimarães P. dos Santos – MS

13. Jonice M. Ledra Vasconcellos – MS

14. José Carvalho de Noronha – Fiocruz-RJ

15. José Leôncio de Andrade Feitosa – ANS

16. Laís Costa – MS

17. Lígia Maria Vieira da Silva – UFBA

18. Luis Cordoni Jr. – UEL

19. Luiza Sterman Heimann – SES-SP

20. Otávio Azevedo Mercadante – Instituto Butantã

21. Paulo Eduardo Mangeon Elias – USP

22. Regina Coeli Pimenta de Mello – MS

23. Rosilda Mendes – SMS-SP

24. Sarah Escorel – Fiocruz-RJ

25. Silvio Fernandes da Silva – Conasems

26. Suzana Cristina S. Ribeiro – SMS de Vitória da Conquista-BA

27.Vânia Barbosa do Nascimento – MS

GESTÃO DO T RA BALHO E EDUCAÇÃO EM SAÚDE

01. Antenor Amâncio Filho – Fiocruz-RJ

02. Célia Pierantoni – Uerj

03. Claudia Meneses Santos – SMS de Aracaju-SE

04. Elizabeth de Leone Monteiro Smeke – Unicamp

05. Eluiza Helena Leite Arias – UFPA

06. Eymard Vasconcelos – UFPB

07. Francisco Eduardo Campos – UFMG

08. Ianni Régia Scarselli – SMS-SP

09. Iracema Almeida Benevides – SBMA-SP

154

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 156: Manual da 2 ª CNCTIS

155

10. José Ivo Pedrosa – MS

11. José Paranaguá de Santana – Opas/OMS

12. Julio Alberto Wong Un – Inca

13. Karen Mary Giffin – Fiocruz-RJ

14.Márcia de Oliveira Teixeira – Fiocruz-RJ

15. Maria Alice Pessanha Carvalho – Fiocruz-RJ

16. Maria do Socorro M. Oliveira – MS

17. Maria Helena Machado – MS

18. Oviromar Flores – UnB

19. Pedro Miguel dos Santos – MS

20. Renata Pekelman – Grupo Hospitalar Conceição-RS

21. Roberto Passos Nogueira – MS

22. Russel Parry Scott – UFPE

23.Tânia Celeste Nunes – Fiocruz-RJ

24. Valquíria Linck Bassani – UFRGS

S A Ú D E,A M B I E N T E,T RA BALHO E BIOSSEGURA N Ç A

01. Adélia Aparecida Marçal dos Santos – Anvisa

02. Ary Carvalho de Miranda – Fiocruz-RJ

03. Cândida Dantas – MS

04. Carlos Minayo – Fiocruz-RJ

05. Celina Roitman – Ibama

06. Damásio Macedo Trindade – UFRGS

07. Daniela Buosi – MS

08. Ediná Costa – UFBA

09. Elizabeth Costa Dias – UFMG

10. Fernando Carneiro – MS

11. Helena Beatriz Silveira Cunha – SES-RS

12. Heleno Rodrigues Corrêa Filho – Unicamp

13. Jandira Maciel da Silva – SES-MG

14. José Garrofe Dórea – UnB

15. Leo Heller – UFMG

16. Lia Giraldo – Fiocruz-PE

17. Manuel João Cesário de Mello Paiva Ferreira – Ufac

18. Márcio Rojas – MCT

19. Maria da Graça Luderitz Hoefel – MS

20. Maria do Carmo Galvão Oliveira – SES-BA

21. Marta Dantas – MS

22. Olaf Malm – UFRJ

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 157: Manual da 2 ª CNCTIS

23. Raylene Logrado Barreto – SES-BA

24. Silvio Valle – Fiocruz-RJ

25. Vilma Santana – UFBA

AVALIAÇÃO DE T E C N O LOGIAS E ECONOMIA DA SAÚDE

01. Acácio Salvador Veras e Silva – Fapepi

02. Alexandre Mont’Alverne – SES-CE

03. Antônio Fernando Catelli Infantosi – UFRJ

04. Antônio Orlando Macedo Ferreira – SCT-MG

05. Armando Raggio – Ipea

06. Carlos Octavio Ocké Reis – Ipea

07. Cid Manso de Mello Vianna – Uerj

08. Clélia Maria Nolasco Lopes – SES-CE

09. Eli Iola Gurgel Andrade – UFMG

10. Elias Jorge – MS

11. Elisa Cazue Sudo – MS

12. Evelinda Trindade – MS

13. Flávia Fernandes Amberget – MS

14. Hillegonda Maria Dutilh Novaes – USP

15. Hugo Vocurca Teixeira – SMS-MG

16. José Alberto Ferreira Filho – Efei

17. Letícia Krauss Silva – Fiocruz-RJ

18. Lígia Bahia – UFRJ

19. Mara Clécia Dantas Souza – Cefet

20. Marcelo Gouveia Teixeira – SES-MG

21. Marcos Bosi Ferraz – Unifesp

22. Maria Alícia Dominguez Ugá – Fiocruz-RJ

23. Maria Helena Lima Sousa – SES-CE

24. Marina Ferreira de Noronha – Fiocruz-RJ

25. Nadia Zaiczuk Raggio – Ipardes

26. Rafael Siqueira Barreto – MS

27. Regina Célia de Alencar Ribeiro – SES-CE

28. Rosângela Caetano – Uerj

29. Rosimary Terezinha de Almeida – UFRJ

30. Ruterson Vieira Teixeira de Freitas – MS

31. Sebastião Loureiro – UFBA

32. Silvia Marta Porto – Fiocruz-RJ

33.Vânia Lacerda Macedo – MS

156

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 158: Manual da 2 ª CNCTIS

157

A L I M E N TAÇÃO E NUTRIÇÃO

01. Ana Felisa Hurtado Guerrero – Fiocruz-AM

02. Ana Maria Segall Corrêa – Unicamp

03. Denise Oliveira e Silva – Fiocruz-DF

04. Eduardo Augusto Fernandes Nilson – MS

05. José Maria Pacheco Souza – USP

06. Josefina Bressan – UFV

07. Lana Magaly Pires – MCT

08. Leila Maria Batista Araújo – UFBA

09. Maísa Cruz Martins – MS

10. Malaquias Batista Filho – UFPE

11. Maria de Fátima Cruz Carvalho de Correia – MS

12. Nadia Maria Frizzo Trugo – UFRJ

13. Nadir do N. Nogueira – UFPI

14. Pascoal Torres Muniz – Ufac

15. Pedro Israel Cabral de Lira – UFPE

16. Rosely Sichieri – Uerj

17. Sandra Maria Chaves dos Santos – UFBA

18. Zuleica Portela Albuquerque – Opas/OMS

CO M U N I CAÇÃO E INFORMAÇÃO EM SAÚDE

01. Álvaro Escrivão Junior – FGV

02. Ana Amélia Pedrosa – MS

03. Ceres Albuquerque – ANS

04. Eduardo Luiz Andrade Mota – UFBA

05. Eduardo Vieira Martins – Fiocruz-RJ

06. Fernando Lefevre – USP

07. Flavio Magajewski – SES-SC

08. Francisco Viacava – Fiocruz-RJ

09. Ilma Horsth Noronha – Fiocruz-RJ

10. Inesita Soares de Araújo – Fiocruz-RJ

11. Jacqueline Leta – UFRJ

12. Janine Miranda Cardoso – Fiocruz-RJ

13. Keila Rejane Oliveira Gomes – UFPI

14. Lilian Rose Peters – MS

15. Marcia Furquim de Almeida – USP

16. Maria Alice Fernandes Branco – Fiocruz-RJ

17. Mauricio Gomes Pereira – MS

18. Miguel Murat Vasconcellos – Fiocruz-RJ

AGEN DA DE P E SQU I SA EM SAÚ DE

Page 159: Manual da 2 ª CNCTIS

19. Nilo Brêtas Junior – MS

20. Nilson Alves de Moraes – Unirio

21. Regina Célia Figueiredo Castro – Bireme

22. Rejane Sobrino Pinheiro – UFRJ

23. Ricardo Rodrigues Teixeira – USP

24. Sibele Maria Gonçalvez Ferreira – MS

B I O É T I CA E ÉTICA NA PESQUISA

01. Cesar Pinheiro Jacoby – MS

02. Corina Bontempo Duca de Freitas – MS

03. David Lopes Neto – Ufam

04. Dora Porto – UnB

05. Ednilza Pereira de Farias Dias – UFPB

06. Euclides Ayres Castilho – USP

07. Fermin Roland Schramm – Fiocruz-RJ

08. Jorge Alberto Cordón Portillo – UnB

09. José Eduardo de Siqueira – UEL

10. Marco Segre – USP

11. Maria Clara Feitosa de Albuquerque – UFPE

12. Maria Claudia Brauner – Unisinos

13. Marina Rea – SES-SP

14. Mauro Machado Prado – UFG

15. Oscar José Hue de Carvalho – Procep

16. Rubens Augusto Brasil Silvado – Famema

17. William Saad Hossne – MS

PESQUISA CLÍNICA

01. Afrânio Lineu Kritski – UFRJ

02. Belmiro F. de Salles Filho – CNPq

03. Carlos Teixeira Brandt – UFPE

04. Eloísa Silva Dutra de Oliveira Bonfá – USP

05. Emmanuel de Almeida Burdmann – Famerp

06.Fábio Morato de Castro – USP

07. Flavio Danni Fuchs – UFRGS

08. Gilliatt Hanois – Imip

09. Guilherme Suarez Kurtz – Inca

10. Helena Luna Ferreira – CNPq

11. Iane Maria de Almeida – CNPq

12. Itajaí Albuquerque – MS

158

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 160: Manual da 2 ª CNCTIS

159

13. Jaderson Costa da Costa – PUC-RS

14. João Batista Calixto – UFSC

15. José Alberto de Souza Freitas – USP

16. José Roberto Lapa e Silva – UFRJ

17. Marcelo Barcinski – USP

18. Maria Clara Gutierrez Galhardo – Fiocruz-RJ

19. Maria Gorette H. Santana – CNPq

20. Maria José de Andrea da Serpa – Fiocruz-RJ

21. Paulo Zielinsky – IC-RS

22. Raul Cavalcante Maranhão – USP

23. Ricardo B. de Oliveira – USP

24. Ricardo Ribeiro dos Santos – Fiocruz-AM

25. Sérgio Paulo Bydlowski – USP

CO M P L E XO PRO D U T I VO DA SAÚDE – COMPONENTE VAC I N A S

01. Ada Maria de Barcelos Alves – Fiocruz-RJ

02. Akira Homma – Fiocruz-RJ

03. Ana Paula Brum Pizarro – Fiocruz-RJ

04. Antonia Angulo Tuesta – MS

05. Belmiro Salles – CNPq

06. Carlos Gadelha – MI/Fiocruz

07. Carmen Romero – Fiocruz

08. Cláudia Canongia – UFRJ

09. Cláudia Parente – Fiocruz

10. Cláudio Henriques – Anvisa

11. Dario Pinto Miranda – Anvisa

12. Eduardo C. Leal – INCQS/Fiocruz

13. Elena Caride – Fiocruz

14. Elizete Lampe – Fiocruz

15. Euzenir Nunes Sarno – Fiocruz-RJ

16. Expedito Luna – MS

17. Fernando Lopes – URBI

18. Flávia Neves – Fiocruz-RJ

19. Francisco Barone – FGV

20. Germano Gerhardt Filho – Fundação Ataulpho de Paiva

21. Gilberto Soares – Finep

22. Gustavo Guedes Furtado – Fiocruz-RJ

23. Hisako Gondo Higashi – Instituto Butantan

24.Humberto Salomão – Fiocruz-RJ

AG END A D E P ES QU IS A EM S AÚ DE

Page 161: Manual da 2 ª CNCTIS

25. Isaías Raw – Instituto Butantan

26. Iuri da Costa Leite – Fiocruz

27. Januza Zaposk – BNDES

28. José Castanhar – FGV

29. José da Rocha Carvalheiro – Fiocruz-RJ

30. José Eduardo Pessoa de Andrade – BNDES

31. José Vítor Bomtempo – UFRJ

32. Jussara Nascimento – Fiocruz-RJ

33. Luís Brigido – MS

34. Luis Camacho – Fiocruz-RJ

35. Luís Eduardo Cunha – IVB

36. Luiz Caldeira – Fundação Ataulpho de Paiva

37. Luiz Guilherme Heneine – FUNED

38. Luiz Roberto Castello Branco – FAP

39. Marco Antônio El-Corab – Instituto Butantan

40. Marcos Mandelli – Fiocruz-RJ

41. Marcus da Silva Freire – Fiocruz-RJ

42. Maria Alzira Montes – Fiocruz-RJ

43. Maria da Luz Leal – Fiocruz-RJ

44. Mariano Mattos Macedo – TECPAR

45. Maurício Zuma – Fiocruz-RJ

46. Mitermayer G. dos Reis – CPQGM/Fiocruz

47. Norma Labarthe – Fiocruz-RJ

48. Odilon do Canto – Finep

49. Otávio Azevedo Mercadante – Instituto Butantan

50. Péricles da Costa – Fiocruz-RJ

51. Reinaldo Menezes Martins – Fiocruz-RJ

52. Renato Rau – TECPAR

53. Rosiceli Baetas – Biomanguinhos/Fiocruz

54. Rubens Gusso – CPPI/PR

55. Rugimar Marcovista – Fiocruz-RJ

56. Suzanila Sanches – Anvisa

57. Vera Lúcia Pepe – Fiocruz-RJ

160

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 162: Manual da 2 ª CNCTIS

161

V I . TA B E L A S D E M O N S T R AT I VA S D A D I S T R I B U I Ç Ã O D O S PA RT I C I PA N T E S DO S E M I N ÁR I O

TA B E LA 1:

D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO SUBAGENDA E CAT E G O R I A

2 0 0 3

SUBAGENDA PESQUISADOR GESTOR TOTAL

N % N % N %

Doenças Transmissíveis 26 66,7 13 33,3 39 9,56

Doenças Não-Transmissíveis 14 70,0 6 30,0 20 4,90

Saúde Mental 16 69,6 7 30,4 23 5,64

Saúde da Mulher 20 76,9 6 23,1 26 6,37

Saúde da Criança 18 85,7 3 14,3 21 5,15

Saúde do Idoso 15 88,2 2 11,8 17 4,17

Saúde dos Povos Indígenas 11 61,1 7 38,9 18 4,41

Fatores de Risco 10 58,8 7 41,2 17 4,17

Epidemiologia 16 72,7 6 27,3 22 5,39

Demografia 10 83,3 2 16,7 12 2,94

Sistemas e Políticas 10 37,0 17 63,0 27 6,62

Gestão do Trabalho e Educação em Saúde 16 66,7 8 33,3 24 5,88

Saúde, Ambiente, Trabalho e Biossegurança 14 56,0 11 44,0 25 6,13

Avaliação Tecnológica e Economia da Saúde 18 54,5 15 45,5 33 8,09

Alimentação e Nutrição 13 72,2 5 27,8 18 4,41

Comunicação e Informação 18 75,0 6 25,0 24 5,88

Bioética e Ética na Pesquisa 14 82,4 3 17,6 17 4,17

Pesquisa Clínica 19 76,0 6 24,0 25 6,13

To t a l 2 7 8 6 8 , 1 1 3 0 3 1 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0 0

Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Brasília –

Novembro, 2003.

AG END A D E P E SQU I SA EM S AÚ DE

Page 163: Manual da 2 ª CNCTIS

TABELA 2:

D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO UF DE ORIGEM E CAT E G O R I A

2003

UF PESQUISADOR GESTOR TOTAL

Nº % Nº % Nº %

Distrito Federal 17 15,7 91 84,3 108 26,47

Rio de Janeiro 83 89,2 10 10,8 93 22,79

São Paulo 65 92,9 5 7,1 70 17,16

Bahia 23 85,2 4 14,8 27 6,62

Minas Gerais 18 81,8 4 18,2 22 5,39

Pernambuco 18 100,0 0 0,0 18 4,41

Rio Grande do Sul 11 73,3 4 26,7 15 3,68

Ceará 8 61,5 5 38,5 13 3,19

Paraná 4 50,0 4 50,0 8 1,96

Santa Catarina 5 83,3 1 16,7 6 1,47

Pará 5 100,0 0 0,0 5 1,23

Amazonas 4 100,0 0 0,0 4 0,98

Piauí 4 100,0 0 0,0 4 0,98

Paraíba 3 100,0 0 0,0 3 0,74

Acre 2 100,0 0 0,0 2 0,49

Mato Grosso do Sul 1 50,0 1 50,0 2 0,49

Rio Grande do Norte 2 100,0 0 0,0 2 0,49

Rondônia 2 100,0 0 0,0 2 0,49

Espírito Santo 1 100,0 0 0,0 1 0,25

Goiás 1 100,0 0 0,0 1 0,25

Maranhão 1 100,0 0 0,0 1 0,25

Sergipe 0 0,0 1 100,0 1 0,25

To t a l 2 7 8 6 8 , 1 1 3 0 3 1 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0 0

Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Brasília –

Novembro, 2003.

162

AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE

Page 164: Manual da 2 ª CNCTIS

163

TA B E LA 3:

D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO REGIÃO DE ORIGEM E

CATEGORIA – 2003

REGIÕES PESQUISADOR GESTOR TOTAL

Nº % Nº % Nº %

Norte 13 100,0 0 0,0 13 3,19

Nordeste 59 85,5 10 14,5 69 16,91

Centro-Oeste 19 17,1 92 82,9 111 27,21

Sudeste 167 89,8 19 10,2 186 45,59

Sul 20 69,0 9 31,0 29 7,11

To t a l 2 7 8 6 8 , 1 1 3 0 3 1 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0 0

Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde.

Novembro, Brasília,2003.

AG END A D E PE S QUI S A EM S AÚ DE

Page 165: Manual da 2 ª CNCTIS

TA B E LA 4:

D I S T R I BUIÇÃO DOS PA RT I C I PANTES SEGUNDO SUBAGENDA E SEXO

2003

SUBAGENDA MASCULINO FEMININO TOTAL

Nº % Nº % Nº %

Doenças Tra n s m i s s í ve i s 2 9 7 4 , 4 1 0 2 5 , 6 3 9 9 , 5 6

Avaliação Te c n o l ó g i ca e Economia da

Sa ú d e 1 6 4 8 , 5 1 7 5 1 , 5 3 3 8 , 0 9

Si s temas e Po l í t i ca s 1 0 3 7 , 0 1 7 6 3 , 0 2 7 6 , 6 2

Saúde da Mu l h e r 5 1 9 , 2 2 1 8 0 , 8 2 6 6 , 3 7

Sa ú d e, Am b i e nte,Trabalho e

Bi o s s e g u ra n ç a 1 0 4 0 , 0 1 5 6 0 , 0 2 5 6 , 1 3

Pesquisa Cl í n i ca 1 9 7 6 , 0 6 2 4 , 0 2 5 6 , 1 3

Gestão do Trabalho e Ed u cação em

Sa ú d e 1 0 4 1 , 7 1 4 5 8 , 3 2 4 5 , 8 8

Co m u n i cação e Info rm a ç ã o 1 1 4 5 , 8 1 3 5 4 , 2 2 4 5 , 8 8

Saúde Me nt a l 1 1 4 7 , 8 1 2 5 2 , 2 2 3 5 , 6 4

Ep i d e m i o l og i a 1 0 4 5 , 5 1 2 5 4 , 5 2 2 5 , 3 9

Saúde da Cri a n ç a 5 2 3 , 8 1 6 7 6 , 2 2 1 5 , 1 5

Doenças Não-Tra n s m i s s í ve i s 1 3 6 5 , 0 7 3 5 , 0 2 0 4 , 9 0

Saúde dos Povos Indígenas 4 2 2 , 2 1 4 7 7 , 8 1 8 4 , 4 1

Al i m e ntação e Nu t ri ç ã o 5 2 7 , 8 1 3 7 2 , 2 1 8 4 , 4 1

Saúde do Idoso 6 3 5 , 3 1 1 6 4 , 7 1 7 4 , 1 7

Fato res de Ri s co 7 4 1 , 2 1 0 5 8 , 8 1 7 4 , 1 7

Bi o é t i ca e Ética na Pe s q u i s a 1 1 6 4 , 7 6 3 5 , 3 1 7 4 , 1 7

De m og ra f i a 6 5 0 , 0 6 5 0 , 0 1 2 2 , 9 4

To t a l 1 8 8 4 6 , 1 2 2 0 5 3 , 9 4 0 8 1 0 0 , 0

Fonte: Decit/SCTIE/MS – Seminário para Construção da Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Brasília –

Nove m b ro, 2 0 0 3 .

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AG END A D E PE S QUI S A EM SA Ú DE