manual básico de operações com produtos perigosos (1)
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SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GRUPAMENTO DE OPERAÇÕES COM PRODUTOS PERIGOSOS – GOPP
MANUAL BÁSICO DE OPERAÇÕES COM PRODUTOS PERIGOSOS
Autores: TEN CEL BM LUIZ EMMANOEL PALENCIA BARBOSA QOC/83 MAJ BM JOSELITO PROTÁSSIO DA FONSECA QOC/88 MAJ BM ALEXANDRE DENIZ PEREIRA QOC/87 MAJ BM ANDRE LUIZ TEIXERA MORGADO QOC/91 MAJ BM CARLOS ALBERTO SIMAS JUNIOR QOC/92 TEN BM LUCIO MENEZES DA CONCEIÇAO JUNIOR QOC/96 TEN BM FABIO ANDRADE DOS SANTOS QOC/97
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SUMARIO INTRODUÇÃO 04
PADRÃO DE ATENDIMENTO A PRODUTOS PERIGOSOS 05 • Definições 05 • desastres tecnológicos 06 • organograma e sistemas de trabalho 07 • seqüência operacional 09 • identificação 11 • zoneamento de área de trabalho 12 • isolamento 13 • descontaminação 13 • fluxograma operacional para acidentes envolvendo produtos perigosos 18
IDENTIFICAÇÃO DE UM PRODUTO PERIGOSO 20 • painel de segurança: 20 • rótulos de risco: 23 • sistema de identificação de produtos perigosos para instalções fixas – diamante de homel 27 • documentos de porte obrigatório para o transporte rodoviário 30
• certificado de capacitação para o transporte de produtos perigosos a granel do veículo e do equipamento 30
• ficha de emergência 32 • envelope para o transporte 33 • documento fiscal 34 • guia de tráfego – ministério do exército 34 • autorização para o transporte de produto radioativo 35
• colocação de painéis de segurança e rótulos de risco para os transportes rodoviários 36
METEROROLOGIA 38 • definição 38
• introdução 38 • definição de meteorologia 38
• temperatura 38 • método de medida 38 • uso dos termômetros 39
• gradiente térmico vertical 39 • efeito do terreno 40 • ventos 41
RADIOATIVIDADE 45 • equilíbrio de forças no núcleo 45 • natureza das emissões 46 • decaimento radioativo 48
• proteção radiológica 48
• prevenção contra a radiação externa 49
• exposição de emergência 49
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• unidades radiológicas 53 • riscos da contaminação interna 54
EXPLOSIVOS 55 • Definição: 55 • Propriedades dos explosivos 55 • Principais explosivos encontrados 56 • Cuidados especiais 57
TOXICOLOGIA 60 • Introdução 60 • Rota de exposições 60 • Fatores que influenciam a toxicologia 60 • Efeitos fisiologicos no organismo humano 63 • Princípios gerais 64 • Abordagem das vítimas 66 • Exame inicial 66 • Equipamento de transporte 69 • Seleção do metodo apropriado para transporte 69
• Procedimentos emergenciais básicos em vítimas contaminadas por substancias químicas 70
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 72 • capacete de segurança 72 • protetores auriculares 73 • protetores faciais 74 • óculos de segurança 74 • luvas de proteção química 74 • equipamentos de proteção respiratória 77 • roupas de proteção química 81
• classificação 81 • níveis de segurança 82 • resistência física 84
• botas de proteção química 84
EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS 86 • equipamentos de absorção 86 • equipamentos de vedação 89 • equipamentos de contenção 91 • equipamentos para transbordo 93 • ferramentas especiais antifaiscantes 94 • equipamentos de detecção 94
BIBLIOGRAFIAS 96
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SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GRUPAMENTO DE OPERAÇÕES COM PRODUTOS PERIGOSOS – GOPP
MANUAL BÁSICO DE OPERAÇÕES COM PRODUTOS PERIGOSOS
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento da sociedade humana levou ao aumento considerável da produção de bens e alimentos que necessitam de substâncias químicas para a sua produção. Estas substâncias, muitas vezes perigosas, são produzidas, transportadas e manipuladas cada vez em maior volume, acarretando acidentes que envolvem não apenas quem trabalha com elas, mas oferecendo perigo a sociedade e ao meio ambiente, podendo ser fatal a todos que forem atingidos, inclusive as equipes que vão atuar na emergência.
A preocupação com as conseqüências de um acidente envolvendo produtos perigosos e a
constatação de que seria necessário um amplo esforço para garantir a capacitação técnica e obter os equipamentos necessários para enfrentar este problema, levou um grupo de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro - CBMERJ a formar no ano de 1998 o Grupo de Trabalho com Produtos Perigosos – GTPP.
Durante todo este período Grupo vem trabalhando na busca constante do conhecimento e também na formação de Oficias e Praças do CBMERJ e de outras instituições, inclusive de outros estados, visando a capacitação técnica e operacional para enfrentar os assim chamados ACIDENTES TECNOLÓGICOS.
O Grupo atendeu a diversas emergências envolvendo produtos perigosos em Universidades, escolas, hospitais, residências, depósitos e principalmente em fábricas e rodovias, transformando sua denominação para Grupo de Operações com Produtos Perigosos, resultando em onze de novembro de 2003 na criação do Grupamento de Operações com Produtos Perigosos – GOPP.
Os Cursos de especialização nesta área obedecem aos padrões da Environmental Protection
Agency – EPA (Agência de Proteção Ambiental – USA) e os procedimentos aplicados estão de acordo com o preconizado pela National Fire Protection Association – NFPA (Associação Nacional de Proteção contra o Fogo – USA).
Este Manual é fruto deste trabalho e visa capacitar os alunos do curso específico para as operações com produtos perigosos a nível técnico. É parte integrante do Curso e sozinho não pode ser considerado como instrumento habilitador para capacitar seus leitores como técnicos no assunto, mas pode servir como elemento de consulta, sendo as informações aqui contidas obtidas de literaturas específicas e da experiência profissional de seus autores.
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PADRÃO DE ATENDIMENTO A PRODUTOS PERIGOSOS
DEFINIÇÕES: • PRODUTO PERIGOSO: É toda substância de natureza química, radioativa ou biológica
que pode estar nos estados: sólido, líquido ou gasoso e pode afetar de forma nociva, direta ou indiretamente, o patrimônio, os seres vivos ou o meio ambiente.
• CARGA PERIGOSA: É toda carga mal acondicionada para transporte, oferecendo risco de
acidente. Considera-se também quando o Produto Perigoso não é transportado dentro das condições legais de segurança.
• ACIDENTE AMBIENTAL: Evento inesperado e indesejado que afeta direta ou
indiretamente, a saúde e a segurança da população ou de outros seres vivos causando impactos agudos ao meio ambiente.
• ACIDENTE TECNOLÓGICO: Evento inesperado e indesejável que envolve tecnologia
desenvolvida pelo homem e tem a capacidade de afetar, direta ou indiretamente a saúde e a segurança dos trabalhadores, da população, ou causar impactos agudos ao meio ambiente.
• CONTAMINANTE: Qualquer substância perigosa que esteja presente no meio ambiente ou
em pessoas e/ou outros seres vivos e apresente riscos a saúde ou degradação do meio ambiente.
• EQUIPE DE INTERVENÇÃO: Grupo de profissionais treinados e especializados, com a
finalidade de entrar na área quente, a fim de conter o acidente ambiental, realizar salvamentos e minimizar os riscos potenciais.
• EQUIPE DE DESCONTAMINAÇÃO: Grupo de profissionais treinados e especializados,
com a finalidade de realizar descontaminação das equipes e materiais contaminados por substâncias perigosas oriundas da área quente.
• EQUIPE DE SUPORTE: Grupo de profissionais treinados e especializados em diversas
áreas (comunicações, logísticas, proteção respiratória, pessoal, emergências médicas e toxicologia, análises laboratoriais, meteorologia e operações de Defesa Civil) a fim de dar o apoio necessário para as operações de intervenção e descontaminação.
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DESASTRES TECNOLOGICOS
Hoje a população sofre com grandes Problemas associados; crescimento demográfico e assentamentos humanos próximos a complexos industriais, Problemas esses que associados com o desenvolvimento tecnológico resultam em impactos ambientais.
Existe também hoje, a imprevisibilidade dos desastres naturais decorrentes das alterações climáticas.
Existe o incremento das modalidades e quantidades de desastres tecnológicos associado com o aumento do potencial de risco humano/produção
Existem dificuldades de gestão operacional nas emergências tecnológicas e uma tendência cada vez maior de ocorrerem acidentes ampliados que, combinados com a falta de treinamento e consolidação prática dos Planos de Emergência, poderão trazer conseqüências ainda maiores e indesejáveis.
a densidade populacional hoje vem aumentando de forma descontrolada causando assim os assentamentos em áreas de risco, expansão desordenada, desastres sociais e surgimento de megacidades, tudo isso devido ao fato das pessoas desejarem estar próximas de uma área mais desenvolvida, tornando mais fácil a sua busca por trabalho ou o deslocamento até o mesmo.
Um desastre é dito como propenso a ocorrer quando um extremo evento coincide com uma situação vulnerável, sobrepujando a habilidade da sociedade para controlá-lo ou sobreviver às suas conseqüências.
Os desastres podem ser súbitos ou lentos quanto a sua origem. Desastres de origem rápida como enchentes, incêndios e terremotos podem destruir a infraestrutura de um país, ou ainda seu comércio, indústria e/ou habitações deixando populações desabrigadas e causando uma ruptura na base de produção deste país.
Grandes desastres não somente danificam o total de bens capitais, mas servem também de um limiar, os quais originam efeitos de longa duração sobre a economia.
Desastres Tecnológicos Significativos:
• 1966 – Explosão em refinaria – propano e butano – 21 mortos – França • 1970 – Explosão – GLP – 92 mortos – Japão • 1972 – Explosão de coqueria – propano – 21 mortos – EUA • 1972 – Explosão em refinaria – propano e butano – 38 mortos – Brasil • 1973 – Incêndio em tanque - GLP – 40 mortos – EUA • 1978 – Explosão – butano – 100 – México • 1978 – Explosão de gasoduto – gás natural – 100 – México • 1981 – Explosão – hidrocarbonos – 145 mortos – Venezuela • 1984 – Explosão em oleoduto – petróleo – 508 mortos – Brasil • 1984 – Explosão em plataforma de petróleo – 40 – Brasil • 1984 – Explosão de reservatório – GLP – 550 - México • 1984 – Vazamento – metal-isocianato – 2500 mortos - índia
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ORGANOGRAMA E SISTEMAS DE TRABALHO
Em qualquer operação envolvendo produtos perigosos deve-se trabalhar com uma equipe especializada neste tipo de atendimento que exige de seus integrantes um treinamento voltado a essa atividade. Toda equipe deve tentar obedecer o melhor possível as funções abaixo representadas no organograma abaixo.
AGENTE DE SEGURANÇA
EQUIPE DE DESCONTAMINAÇÃO
EQUIPE DE SUPORTE EQUIPE DE INTERVENÇÃO
CHEFE DE INTERVENÇÃO
AUXILIARES DE INTERVENÇÃO
CHEFE DE DESCONTAMINAÇÃO
AUXILIARES DE DESCONTAMINAÇÃO
AJUDANTES DE DESCONTAMINAÇÃO
CHEFE DE SUPORTE
AUX. DE COMUNICAÇÕES
AUX. DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
AUX. DE OPERAÇÕES DE DEFESA CIVIL
AUX. DE ANÁLISES LABORATORIAIS
AUX. DE EMERG. MÉDICAS
AUX. DE METEOROLOGIA
AUX. DE LOGÍSTICA
COORDENADOR
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a) COORDENADOR: Responsável pelas ordens e decisões no local da ocorrência, coordenando as ações das equipes de emergência (intervenção / descontaminação / suporte). As decisões deverão ser apoiadas nas informações geradas pelo AGENTE DE SEGURANÇA, pois este detém toda a cronologia e informação de suporte no local. O Coordenador deverá ser sempre que possível, qualificado ou especializado na área de produtos perigosos ou gerência de desastres, podendo, porém, se ter nesta função, a autoridade local em defesa civil, já que esta é, legalmente, a autoridade competente para a atuação a nível municipal. Será o responsável pelas informações transmitidas para os órgãos de imprensa.
b) AGENTE DE SEGURANÇA: Deverá ser, impreterivelmente, um profissional treinado e especializado de maior grau hierárquico no local de emergência, a fim de gerenciar todas as informações, procedimentos e necessidades das equipes envolvidas. Deverá deter todas as informações transmitidas pelos chefes de equipes, a fim de gerar subsídios para o Plano de Segurança de Área (PSA). Terá livre acesso entre as Zonas Quente, Morna e Fria, devendo para isso estar devidamente equipado.
c) CHEFE DE INTERVENÇÃO: Profissional treinado e especializado, que irá chefiar a intervenção, ou seja, os procedimentos na Zona Quente.
d) AUXILIAR DE INTERVENÇÃO: Profissional treinado e especializado, que ira auxiliar ao chefe da intervenção em seus procedimentos.
e) CHEFE DE DESCONTAMINAÇÃO: Profissional treinado e especializado, que irá determinar: PROCESSO / MATERIAL E CONCENTRAÇÃO DOS MATERIAIS NEUTRALIZANTES / TÉCNICA EMPREGADA. Este profissional irá também determinar o local a ser estabelecido o CORREDOR DE DESCONTAMINAÇÃO, além de possíveis mudanças por agentes externos, como o vento ou variações de risco. Deverá acompanhar todo o processo de descontaminação primária e secundária, ou seja, aquela realizada no próprio local da ocorrência, assim como a incumbência de levar todo o material contaminado para empresa ou local a ser descontaminado e posteriormente devolvido a sua respectiva origem, ou destinar os materiais contaminados a um descarte adequado. Será responsável pela devolução dos materiais totalmente descontaminados a seus respectivos proprietários ou detentores da carga.
f) AUXILIAR DE DESCONTAMINAÇÃO: Profissional treinado que executará os procedimentos determinados pelo Chefe de Descontaminação.
h) AJUDANTE DE DESCONTAMINAÇÃO: Profissional encarregado de exercer a ligação das equipes descontaminadas e a Zona Fria. Serão responsáveis pelo auxílio na retiradas de botas, luvas, equipamentos de proteção respiratória e roupas de proteção. Serão responsáveis ainda, pela LAVAGEM DE CAMPO, nos casos necessários e determinados pelo Chefe da Descontaminação.
i) CHEFE DE SUPORTE: Profissional treinado e especializado, que irá colher e gerenciar as informações, de forma generalizada, a fim de subsidiar ao AGENTE DE SEGURANÇA.
j) AUXILIAR DE METEOROLOGIA: Responsável pelas informações meteorológicas como: direção e velocidade do vento, umidade do ar, possibilidade de chuvas, mapa de nuvens (fotos de satélites) e etc. Deverá passar informações de 20 em 20 min para o Chefe de Suporte.
k) AUXILIAR DE COMUNICAÇÕES: Responsável pelas comunicações (via rádio ou telefonia móvel / celular) no local de emergência, transmissão e receptação de ordens, informações e necessidades com os órgãos e autoridades envolvidas.
l) AUXILIAR DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: Responsável pelo controle dos equipamentos de proteção respiratória, como cilindros, máscaras, filtros e etc. Deverá atentar para o tempo de duração dos cilindros utilizados, realizar todos os testes de segurança antes da utilização pelas equipes, providenciar a substituição e/ou recarga dos cilindros, além de todas as ações pertinentes ao uso de proteção respiratória.
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m) AUXILIAR DE OPERAÇÕES DE DEFESA CIVIL: Responsável pelas operações de defesa civil no local de emergência, ou seja, contatos com empresas e órgãos em sua área, a fim de, obtenção de recursos necessários a operação. Deverá ser esta função desempenhada, se possível, pelo chefe da subseção de defesa civil da OBM da área.
n) AUXILIAR DE ANÁLISES LABORATORIAIS: Responsável pelo acolhimento da amostra do material e posterior análise em laboratórios de órgãos ou empresas especializadas, a fim de possibilitar a identificação do material ou produto, através de ensaios laboratoriais.
o) AUXILIAR DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS E TOXICOLÓGICAS: Profissional da área médica responsável pelo atendimento no local de emergência. Será responsável pela aplicação dos “Kits Hazmat” específicos para os produtos envolvidos na ocorrência. Sua presença será obrigatória em casos de hemotóxicos, organofosforados e outros de risco iminente.
p) AUXILIAR DE LOGÍSTICA: Responsável pelo controle de todo o pessoal envolvido e suas respectivas funções, além de todo o material empregado nas operações, com exceção dos equipamentos de proteção respiratória. Deverá preencher relatório padrão e remeter ao Chefe de Suporte ao final das operações, ou quando lhe solicitado. Deverá também providenciar e controlar o fornecimento das etapas de alimentação e líquidos para a manutenção das atividades no local de trabalho. SEQÜÊNCIA OPERACIONAL A seqüência operacional padrão em uma ocorrência envolvendo Produtos Perigosos será a seguinte:
• identificação • isolamento • salvamento • contenção • descontaminação
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QUADRO DE DEFINIÇÃO DE ATRIBUIÇÕES LEGAIS
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ATIVIDADES
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IDENTIFICAÇÃO SIM
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ISOLAMENTO SIM
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SALVAMENTO SIM
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CONTENÇÃO SIM
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DESCONTAMINAÇÃO SIM
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SIM
NÃ
O
SIM
Como pudemos observar no quadro anterior, os Corpos de Bombeiros Militares, são os
únicos Órgãos responsáveis por todas as fases de atendimento, no que se refere a Produtos Perigosos, sendo ainda o único responsável diretamente pelas ações de Salvamento e Resgate de vítimas contaminadas ou decorrentes do acidente.
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IDENTIFICAÇÃO
Painel de Segurança: Placa retangular de cor laranja com duas numerações na cor preta, conforme abaixo.
NÚMERO DE RISCO
Nº DA ONU
Rótulo de Risco: Símbolo em forma de placa losangular, representando as diversas classes de risco.
LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Diamante de homel: Áreas Industriais
Maiores esclarecimentos serão prestados no item IDENTIFICAÇÃO DE UM PRODUTO
PERIGOSO (pag.20)
AZUL VERMELHO
AMARELO BRANCO
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ZONEAMENTO DE ÁREA DE TRABALHO Após a avaliação dos itens supracitados, o socorrista irá definir suas Zonas de Trabalho da seguinte forma:
• Zona Quente ou Zona de Exclusão: Local onde está localizada a origem do acidente. Neste local o risco é iminente, devendo ser isolado, tendo somente o acesso as Equipes de Intervenção.
• Zona Morna ou Zona de Redução de Contaminação: Local que servirá de ligação entre as Zonas Quente e Fria. Neste local será montado o Corredor de Descontaminação, tendo o acesso somente as Equipes de Descontaminação.
• Zona Fria ou Zona de Suporte: Local externo ao acidente, onde o risco será mínimo ou inexistente. Nele deverão estar localizados todas as Equipes de Suporte, além dos Órgãos de Imprensa e de Apoio, como Defesa Civil Municipal e outros. Nesta será também montado o Posto de Comando, devendo estar a presença do Coordenador.
Este zoneamento deverá seguir os seguintes fatores e parâmetros: • Direção e velocidade dos ventos. • Topografia do local. • Lençol freático e recursos hídricos da região. • População local. • Características do Material. • Previsões e condições meteorológicas. • Tempo previsto de trabalho.
CORREDOR DE DESCONTAMINAÇÃO
ZONA QUENTE
C
ZONA MORNA
A
POO
ZONA FRI
STO DE MANDO
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ISOLAMENTO
O isolamento deverá ser inicialmente de 50 a 100 mts de raio em todas as direções, e posteriormente ser reavaliado para fins de segurança das equipes e população. Os fatores que irão influenciar no aumento ou diminuição do raio de isolamento inicial são:
• Velocidade e direção do vento. • Aspectos meteorológicos. • Reatividade de produtos envolvidos. • Topografia e hidrografia da região. Baseado nos aspectos supracitados o isolamento será realizado conforme o esquema a
seguir: Logo deverá ser adotado como referência, o Manual de Emergências da ABIQUIM, em sua
tabela de isolamento (guia verde), a fim de se determinar o isolamento ideal, o qual deverá ser adotado, sempre que possível. DESCONTAMINAÇÃO
É um processo que consiste na retirada física das substâncias impregnadas nos equipamentos de proteção individual, equipes de intervenção e vítimas, ou ainda da troca de sua natureza química perigosa (através de reações químicas) por outra de propriedades inócuas. Tipos de Descontaminação: A descontaminação poderá ser de natureza FÍSICA ou QUÍMICA.
• Descontaminação Física: realizada através da retirada das partículas físicas em forma de sólidos ou poeiras, com o uso de uma escova ou vassoura de cerdas macias, a fim de reduzir a quantidade do material envolvido.
• Descontaminação Química: realizada através de reações químicas com o uso de soluções
pré-estabelecidas, denominadas A / B / C / D e E, realizando com isso a neutralização ou ainda a troca das propriedades perigosas por outras inócuas. Esse tipo de descontaminação não deve ser realizada diretamente sobre a vítima.
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Procedimentos para Descontaminação Existem 4 tipos de “Lay-Out” para montagem dos Corredores de Descontaminação. Modelo nº01 – BÁSICA - RISCO LEVE. ESTAÇÃO MATERIAIS PROCEDIMENTO
1 Tambores e sacos plásticos. Dispensa de equipamentos.
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ESTAÇÃO MATERIAIS PROCEDIMENTO
1 Tambores e sacos plásticos.
Dispensa de equipamentos.
2 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Lavagem das botas de segurança e roupa.
3 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Rinsagem das botas e roupa.
* A partir da Estação nº03, o socorrista irá para a Estação nº. 04 (caso retorne para a Zona Quente) ou passar diretamente para a Estação nº. 05 (caso seja substituído por outra equipe).
4 Cilindro reserva, fita adesiva, luvas e botas de reserva.
Troca de cilindro de ar e retorno para a Zona Quente.
5 Sacos plásticos e banqueta. Remoção da bota de segurança.
6 Banqueta, cabides e lonas plásticas.
Remoção da Roupa encapsulada e capacete.
7 Mesa. Retirada do EPR. 8 Sacos plásticos. Remoção da máscara facial.
9 Sacos plásticos. Remoção da vestimenta interna.
10 Água, sabão neutro, mesa, toalhas e roupão.
Lavagem de campo
11 Uniforme reserva e mesa Troca de uniforme
2
4 3
5
6
7
1
8 9
10 11
2 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Lavagebotas,
en
m e rinsagem das luvas e roupas capsuladas.
3 Sacos plásticos e banqueta.
Remoção das botas e luvas externas.
* A partir da Estação nº03, o socorrista irá para a Estação nº. 04 (caso retorne para a Zona Quente) ou passar diretamente para a base nº. 05 (caso seja substituído por outra equipe)
4 Cilindro reserva, fita adesiva, luvas e botas de reserva.
Troca de cilindro de ar e retorno para a Zona Quente.
5 Sacos plásticos e banqueta.
Remoçãointernas e r
das botas e luvas oupa encapsulada.
6 Sacos plásticos e banqueta. Retirada do EPR.
7 Água, sabão neutro, Lavamesa, toalhas e roupão. gem de campo.
2
4 3
5
6
1
7
Modelo nº02 – PADRÃO - RISCO MODERADO.
Modelo nº03 – AVANÇADA - RISCO EXTREMO.
5
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ESTAÇÃO MATERIAIS PROCEDIMENTO
1 Tambores e sacos plásticos.
Dispensa de equipamentos.
2 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Lavagem da cobertura das botas e luvas externas.
3 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Rinsagem da cobertura das botas e luvas externas.
4 Sacos plásticos. Remoção das fitas adesivas.
5 Sacos plásticos e banqueta. Remoção da cobertura das botas.
6 Sacos plásticos. Remoção das luvas externas.
7 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Lavagem das botas de segurança e roupa.
8 Piscina plástica, soluções, escovas de pêlo e bomba costal.
Rinsagem das botas e roupa.
* A partir da Estação nº08, o socorrista irá para a Estação nº. 09 (caso retorne para a Zona Quente) ou passar diretamente para a base nº. 10 (caso seja substituído por outra equipe)
9 Cilindro reserva, fita adesiva, luvas e botas de reserva.
Troca de cilindro de ar e retorno para a Zona Quente.
10 Sacos plásticos e banqueta. Remoção da bota de segurança.
11 Banqueta, cabides e lonas plásticas.
Remoção da Roupa encapsulada e capacete.
12 Mesa. Retirada do EPR.
13 Bacia plástica, solução química, reserva de água e sacos plásticos.
Retirada das luvas internas.
14 Sacos plásticos. Remoção da máscara facial.
15 Sacos plásticos. Remoção da vestimenta interna.
16 Água, sabão neutro, mesa, toalhas e roupão.
Lavagem de campo
17 Uniforme reserva e mesa Troca de uniforme
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Descontaminações Especiais Para descontaminações de vítimas contaminadas por partículas radioativas, deverá ser aplicado um Kit especial, composto por dois envelopes. O envelope nº. 01 deverá ser utilizado nas extremidades do corpo do paciente (cabeça, mãos e pés), e o envelope nº.02 deverá ser empregado no restante do corpo. Método para aplicação:
• Rasgue o envelope nº. 01 e aplique o lenço com solução descontaminante nas extremidades da vítima.
• Recolha todo o material em uma caixa blindada, revestida por chumbo em caso de partículas Gama (γ).
• Quebre os frascos do envelope nº. 02 e após rasgue o envelope aplicando o lenço com solução descontaminante no restante do corpo da vítima.
• Recolha todo o material em uma caixa blindada, revestida por chumbo em caso de partículas Gama (γ).
• Lembre-se dos princípios básicos para radioatividade: TEMPO – DISTÂNCIA E BLINDAGEM.
• O Kit para descontaminação radioativa NÃO elimina a radiação exposta ao paciente, recolhendo apenas as partículas de sobre o corpo.
• O Kit é composto de três envelopes nº.01 e três envelopes nº.02, acomodados em uma caixa própria com suporte para cinto.
• O Kit nº. 01 possui uma pequena saliência em seu envelope na parte superior, a fim de facilitar a retirada da caixa e evitar confundir com o envelope nº. 02.
KIT DE DESCONTAMINAÇÃO RADIOATIVA Soluções para Descontaminação Para produtos desconhecidos: SOLUÇÃO FÓRMULA APLICAÇÃO
A 5% de carbonato de sódio + 5% de fosfato trisódico. Misturar 1,8 Kg de fosfato trisódico comercial para 37,85 litros de água.
Materiais PH > 7
B 10% de hipoclorito de cálcio. Misturar 3,64 Kg para cada 37,85 litros de água. Materiais PH < 7
Rinsagem 5% de solução de fosfato de trisódico para cada 37,85 litros de água.
A rinsagem é realizada após a neutralização
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Para os produtos incluídos nas nove classes de risco: SOLUÇÃO FÓRMULA
A 5% de carbonato de sódio + 5% de fosfato trisódico. Misturar 1,8 Kg de fosfato trisódico comercial para 37,85 litros de água.
B 10% de hipoclorito de cálcio.Misturar 3,64 Kg para cada 37,85 litros de água. C 5% de solução de fosfato de trisódico para cada 37,85 litros de água.
D Solução diluída de ácido clorídrico. Misturar 0,47% litros de ácido clorídrico concentrado em 37,85 litros de água.
E Solução concentrada de água e detergente. Misturar até formar uma pasta e aplicar com uma brocha ou pincel, após enxaguar com água em abundância.
MATERIAIS SOLUÇÃO Ácidos inorgânicos e resíduos metálicos. A Metais pesados (mercúrio, chumbo, cádmio, etc.). B Pesticidas, organoclorados e dioxinas. B Cianetos, amoníacos, e outros resíduos inorgânicos não ácidos. B Solventes e compostos orgânicos. A Bifenílicos policlorados. A Resíduos oleosos e graxos não especificados. C Bases inorgânicas, resíduos alcalinos e cáusticos. D Materiais radioativos. E Materiais etológicos. A + B
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FLUXOGRAMA OPERACIONAL PARA ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS
PERIGOSOS (equipes especializadas)
o
Comunicante consulta solicitante para identificar se existe pp envolvido
Oficiacom
Comunicante orienta solicitante sobre procedimentos que devem ser adotados até a chegada do socorro.
Exist
C R
Identificaçã
Estabelecimento das áreas de risco (pág.12)
Identificação, contenção, redução e eliminação do risco
se for possível
Res
Recolhimento do material operacional adequadamente
R
Entrada do avis
l de operações confirma e plementa as informações
NÃO EXISTE PP
Saída do Socorro
Procedimento padrão
NÃO e produto perigoso
hegada ao local econhecimento
o primária do risco (pág20)
SIM
Isolamento do local (pág.13)
Aplicação do Protocolo de Emergência com produto
perigosos
gate, descontaminação e remoção das vítimas
Acionamento dos órgãos de meio ambiente para descontaminação do local e descarte do material
contaminado
Identificação Contenção Redução
Eliminação
etorno a Unidade e envio do material operacional para descontaminação
secundária
Reunião posterior para análise da operação e
desenvolvimento operacional
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FLUXOGRAMA OPERACIONAL PARA ACIDENTES ENVOLVENDO PRODUTOS PERIGOSOS (equipes não especializadas)
o
Comunicante suspeita da existencia pp envolvido no evento
Oficiacom
Comunicante entra em contato com a unidade especializada deixando a mesma de “sobre aviso” e recebendo as informações de primeira resposta,
orientando ao comandante de operações e solicitante sobre procedimentos que devem ser
adotados até a chegada do socorro especializado.
áre
ri
ExistAcionamento das equipes especializadas
C R
Identificação
vítcas
Recolhimento do material operacional adequadamente
Após a chegada da equipe especializada, servir como apoio a
mesma
Entrada do avis
l de operações confirma e plementa as informações
Saída do Socorro
Isolamento do local até a chegada da equipe
especializada(pág 13)
Estabelecimento das reas de risco (pág 12)
e produto perigoso NÃO Procedimento padrão
hegada ao local econhecimento primária do risco (pág.20)
NÃO EXISTE PP
Identificação, contenção, dução e eliminação do risco o que for possível sem correr scos desnecessários e sempre
fazendo uso do EPR
SIM
Realizar o resgate de imas apenas em ultimo o e evitar contato com o
produto
Se possível acionar os órgãos de meio ambiente para
descontaminação do local e descarte do material contaminado
Retorno a Unidade e envio do material operacional
para a unidade especializada para descontaminação.
Reunião posterior para análise da operação e
desenvolvimento operacional
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IDENTIFICAÇÃO DE UM PRODUTO PERIGOSO
Painel de Segurança: Retângulo de cor laranja que deve ser utilizado para o transporte rodoviário de produtos perigosos. Possuindo a parte inferior destinada ao número de identificação do produto (Número ONU) e a parte superior destinada ao número de risco. Número ONU:
É uma numeração estabelecida pelas as Nações Unidas em que nosso país segue no que
diz respeito aos números que correspondem a cada produto, sendo constituído por quatro algarismos, conforme a Portaria n. º 204, de 20/05/1997 do Ministério dos transportes, como exemplo: 1075 – GLP – gás liquefeito de petróleo; 1017 - CLORO; 1203 – combustíveis para motores, inclusive a gasolina.
Número de risco:
É constituído por até três algarismos este número determina o risco principal (1º
algarismo) e os riscos secundários do produto (2º e/ou 3º algarismo).
Notas: 1) Na ausência de risco subsidiário, deve ser colocado como segundo algarismo “zero”; 2) No caso de gás, nem sempre o primeiro algarismo significa o risco principal; 3) A duplicação ou triplicação dos algarismos significa uma intensificação do risco, por
exemplo: 30 - inflamável; 33 - muito inflamável; 333 - altamente inflamável. 4) Quando o painel não apresentar número significa que a carga transportada é mista,
isto é, existe mais de dois produtos perigosos sendo transportados 5) quando for expressamente proibido o uso de água no produto, deve ser indicado com
a letra X no início do número. TABELA 1 –
7
0
6
Painel de segurança que indica o transporte de vários produtos perigosos diferentes
X - Proibido jogar água 423 - sólido que emana gases inflamáveis
O
2257 - POTÁSSIX423
22568 - Produto muito tóxico, corrosivo a
1670 - Perclorometil mercaptan66
8167
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SIGNIFICADO DO 1°ALGARISMO.(fig. 02)
NÚMERO SIGNIFICADO 2 Gás 3 Líquido Inflamável 4 Sólido Inflamável 5 Substâncias Oxidantes ou Peróxidos
Orgânicos 6 Substância Tóxica 7 Substância Radioativa 8 Substância Corrosiva
TABELA 2 - SIGNIFICADO DO 2° E/OU 3° ALGARISMO.(fig. 03)
NÚMERO SIGNIFICADO 0 Ausência de risco 1 Explosivo 2 Emana Gás 3 Inflamável 4 Fundido 5 Oxidante 6 Tóxico 7 Radioativo 8 Corrosivo 9 Perigo de reação violenta resultante da
decomposição espontânea ou de polimerização.
As combinações de números a seguir tem significado especial: 22, 323, 333, 362, X362,
382, X382, 423, 44, 462, 482, 539 e 90. RELAÇÃO DO CÓDIGO NUMÉRICO, e respectivos significados: 20 Gás inerte 22 Gás refrigerado 223 Gás inflamável refrigerado 225 Gás oxidante (favorece incêndios), refrigerado 23 Gás inflamável 236 Gás inflamável, tóxico 239 Gás inflamável, sujeito a violenta reação espontânea 25 Gás oxidante (favorece incêndios) 26 Gás tóxico 265 Gás tóxico, oxidante (favorece incêndios) 266 Gás muito tóxico
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268 Gás tóxico, corrosivo 286 Gás corrosivo, tóxico 30 Líquido inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)), ou líquido sujeito a auto-aquecimento 323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis X323 Líquido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis. 33 Líquido muito inflamável (PFg < 23°C (296K)) 333 Líquido pirofórico X333 Líquido pirofórico, que reage perigosamente com água 336 Líquido muito inflamável, tóxico 338 Líquido muito inflamável, corrosivo X338 Líquido muito inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água (*) 339 Líquido muito inflamável, sujeito a violenta reação espontânea 36 Líquido sujeito a auto-aquecimento, tóxico 362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis X362 Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis (*) 38 Líquido sujeito a auto-aquecimento, corrosivo 382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis X382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis(*) 39 Líquido inflamável, sujeito a violenta reação espontânea 40 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto - aquecimento 423 Sólido que reage com água, desprendendo gases inflamáveis X423 Sólido inflamável, que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis (*) 44 Sólido inflamável, que a uma temperatura elevada se encontra em estado fundido 446 Sólido inflamável, tóxico, que a uma temperatura elevada se encontra em estado fundido 46 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto-aquecimento, tóxico 462 Sólido tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 48 Sólido inflamável, ou sólido sujeito a auto-aquecimento, corrosivo 482 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis 50 Produto oxidante (favorece incêndios) 539 Peróxido orgânico, inflamável 55 Produto muito oxidante (favorece incêndios) 556 Produto muito oxidante (favorece incêndios), tóxico 558 Produto muito oxidante (favorece incêndios), corrosivo 559 Produto muito oxidante (favorece incêndios), sujeito a violenta reação espontânea 56 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico 568 Produto oxidante (favorece incêndios), tóxico, corrosivo 58 Produto oxidante (favorece incêndios), corrosivo 59 Produto oxidante (favorece incêndios), sujeito a violenta reação espontânea 60 Produto tóxico ou nocivo 63 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)) 638 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)), corrosivo
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639 Produto tóxico ou nocivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)), sujeito a violenta reação espontânea 66 Produto muito tóxico 663 Produto muito tóxico, inflamável (PFg até 60,5°C (333,5K)) 68 Produto tóxico ou nocivo, corrosivo 69 Produto tóxico ou nocivo, sujeito a violenta reação espontânea 70 Material radioativo 72 Gás radioativo 723 Gás radioativo, inflamável 73 Líquido radioativo, inflamável (PFg até 60,5°C (333,5K)) 74 Sólido radioativo, inflamável 75 Material radioativo, oxidante 76 Material radioativo, tóxico 78 Material radioativo, corrosivo 80 Produto corrosivo X80 Produto corrosivo, que reage perigosamente com água (*) 83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K) X83 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)), que reage perigosamente com água (*) 839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K), sujeito a violenta reação espontânea X839 Produto corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)), sujeito a violenta reação espontânea, que reage perigosamente com água(*) 85 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios) 856 Produto corrosivo, oxidante (favorece incêndios), tóxico 86 Produto corrosivo, tóxico 88 Produto muito corrosivo X88 Produto muito corrosivo, que reage perigosamente com água (*) 883 Produto muito corrosivo, inflamável (PFg entre 23°C (296K) e 60,5°C (333,5K)) 885 Produto muito corrosivo, oxidante (favorece incêndios) 886 Produto muito corrosivo, tóxico X886 Produto muito corrosivo, tóxico, que reage perigosamente com água(*) 89 Produto corrosivo, sujeito a violenta reação espontânea 90 Produtos perigosos diversos (*) Não usar água, exceto com a aprovação de um especialista.
Rótulos de Risco: São elementos que representam símbolos e/ou expressões emolduradas, referentes à natureza, manuseio ou identificação do produto. O símbolo representa uma figura convencional, usada para exprimir graficamente um risco de forma rápida e fácil a sua identificação. Rótulos de Risco Principal: possuem o número e o nome da classe ou subclasse de risco, devem ser colocados no ângulo inferior da moldura do rótulo de risco. Rótulos de Risco Secundário: não possuem o número e o nome da classe ou subclasse de risco, possuindo somente os símbolos e as mesmas cores.
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Código de cores:
Cores Sinificado Vermelho Inflamável/combustível
Verde Gás não inflamavel Laranja Explosivo Amarelo Oxidante
Azul Perigoso quando molhado Branco Veneno/tóxico
Preto/branco Corrosivo Amarela/branco Radioativo
Vermelho/branco Combustão expontânea Vermelho/branco listrado Sólido inflamável
SIMBOLOS
Classe 1 - EXPLOSIVOS
1.1 - Substâncias e artefatos com risco de explosão em massa 1.2 - Substâncias e artefatos com risco de projeção 1.3 - Substâncias e artefatos com risco de predominante de fogo 1.4 - Substâncias e artefatos sem risco significativo 1.4S - Substâncias pouco sensíveis 1.5 - Substâncias muito insensível com risco de explosão em massa 1.6 - Substâncias extremamente insensível sem risco de explosão em massa
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CLASSE 2 - GASES
Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis Subclasse 2.2 - Gases não inflamáveis, não tóxicos Subclasse 2.3 - Gases tóxicos
Classe 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
Classe 4 - SÓLIDOS
Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea Subclasse 4.3 - Substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis
Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos
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Subclasse 5.1 - Substâncias Oxidantes Subclasse 5.2 - Peróxidos Orgânicos
Classe 6 - Tóxicos e infectantes
Subclasse 6.1 - Substâncias tóxicas Subclasse 6.2 - Substâncias infectantes
Classe 7 - MATERIAIS RADIOATIVOS
Classe 8 - CORROSIVOS
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Classe 9 - SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS DIVERSAS
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS PARA INSTALÇÕES FIXAS – DIAMANTE DE HOMEL
Devido à necessidade imediata de informação concernente a um produto perigoso, foram desenvolvidos dois sistemas de identificação de perigos. Ambos ajudam aqueles que participam de medidas de reação ante um acidente, a enfrentar um problema com produto perigoso com rapidez e segurança, e ambos foram concebidos por pessoas sem treinamento em química.
O primeiro e um sistema que se usa nos Estados Unidos da América, sistema este desenvolvido pela Associação Nacional de Proteção Contra Incêndios (National Fire Protection Association - “NFPA” 704 M) o qual se usa para tanques armazenagem e recipientes pequenos (instalações permanentes).
O segundo sistema se usa para depósitos, tanques, vagões ferroviários, tambores, outros tipos de embalagens transportadas no comércio normais, dentro de um Estado ou entre Estados. O Ministério dos Transportes é o responsável por este sistema. Para seu uso são necessárias placas e etiquetas conforme Normas Brasileiras já vistas nas páginas anteriores.
Neste capítulo desejamos dar conhecimento deste processo NFPA 704 M, que foi elaborado para instalações fixas, não sendo utilizados nos Transportes Rodoviários e Ferroviários. Não sendo de obrigatoriedade o uso em nosso País, mas atualmente tem se observado com certa freqüência o seu emprego principalmente em algumas Empresas do setor. SISTEMA DE IDENTIFICAÇAO DE PERIGOS NFPA 704 M
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Descrição: NFPA 704 M é um sistema normatizado (Estandardizado) que usa números e cores em um rótulo ou placa para definir os perigos básicos de um produto perigoso. A saúde, inflamabilidade e reatividade estão identificadas e classificados em uma escala de zero a quatro dependendo do grau de perigo que apresentem. As classificações de produtos químicos individuais podem ser encontradas na “Guia para Materiais Perigosos” da NFPA.Outras referências como “CHRIS” Volume 2 e os “Fundamentos de Higiene Industrial” do Conselho Nacional de Segurança contem classificações da NFPA para produtos químicos específicos. Tal informação pode ser útil não somente em emergências como também durante as atividades de remédio em longo prazo, quando se requer ampla informação.
Resumo do Sistema de Classificação de Perigos 1. Perigos para a SAÚDE (AZUL)
RISCO DESCRIÇÃO EXEMPLOS 4 Materiais que em muito pouco tempo podem cansar a morte
ou danos permanentes mesmo que a pessoa tenha recebido pronto atendimento médico.
Acrilonitrila Bromo Paration
3 Materiais que em um curto espaço de tempo podem causar danos temporários ou residuais mesmo que a pessoa tenha recebido pronto atendimento médico.
Anilina hidróxido de Sódio Ácido Sulfúrico
2 Materiais que pela exposição intensa ou continuada podem causar incapacitação temporária ou possíveis danos residuais a não ser que o paciente receba imediata atenção médica.
Bromobenzeno
Piridina Estireno
1 Materiais a cuja exposição causam irritação, porém somente leves lesões residuais, mesmo que a vítima não tenha recebido tratamento.
Acetona Metanol
0 Materiais a cuja exposição em condições sob o fogo não oferecem perigo maior do que o de um material combustível comum
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2. Perigos de INFLAMAÇÃO (VERMELHO)
RISCO DESCRIÇÃO EXEMPLOS 4 Materiais que se vaporizam rapidamente ou completamente
a pressão atmosférica e temperatura ambientes normais e se queimam facilmente no ar.
1,3-Butadieno Propano Óxido de Etileno
3 Líquidos e sólidos que podem se incendiar sob quase qualquer temperatura ambiente.
Fósforo Acrinonitrila
2 Materiais que devem ser moderadamente aquecidos ou serem expostos a temperatura ambiente relativamente alta antes de que tenha lugar a ignição.
2-Buranona Querosene
1 Materiais que devem ser pré-aquecidos antes que a ignição tenha lugar.
Sódio Fósforo Vermelho
0 Materiais que não ardem.
3. Perigos de REATIVIDADE (AMARELO)
RISCO DESCRIÇÃO EXEMPLOS 4 Materiais que por si só são capazes de detonar facilmente
ou de ter uma decomposição explosiva ou reação a temperaturas e pressões normais.
Peróxido de Benzoila
Ácido Picrico 3 Materiais que por si só (1) são capazes de ter reação de
detonação ou explosão porém requerem uma forte fonte de ignição, ou (2) devem ser aquecidos confinados antes do início ou (3) reacionam explosivamente com água.
Diborano Óxido de
Etileno 2-Nitro-
Propadeno 2 Materiais que por si só (1) são normalmente instáveis e
sofrem facilmente uma alteração química violenta porém não detonação ou (2) podem reacionar violentamente com a água ou (3) podem formar misturas potencialmente explosivas com água.
Acetaldeido Potássio
1 Materiais que por si só são normalmente estáveis, porém eles podem (1) tornar-se instáveis a temperaturas elevadas ou (2) reagir com água com liberação de alguma energia, porém não violentamente.
0 Materiais que por si só são normalmente estáveis, inclusive quando exposto à fogo e que não reacionam com água.
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4. Especial (BRANCO) Este losângulo está destinado para informações especiais a respeito do produto. Por exemplo, podem indicar que o produto é RADIOATIVO mostrando o símbolo padronizado da radioatividade, ou usualmente REATIVO COM ÁGUA, mostrando um “W” grande com um traço diagonal cruzando.
DOCUMENTOS DE PORTE OBRIGA A) CERTIFICADO DE CAPACITAPERIGOSOS A GRANEL DO VEÍCUL
1. É expedido pelo INMETRO ou entidasó pode ser exigido quando o veículo traprodutos fracionados acondicionados em2. Compreende-se, como veículo: camintrator. 3. compreende-se como equipamento: tavaso para gases.
3
W
TÓRIO PAR
ÇÃO PARA O E DO EQUIP
de por ele crednsportar produ
embalagens eshão, semi-rebo
nque de carga
1
2A O TRANSPORTE RODOVIÁRIO:
O TRANSPORTE DE PRODUTOS AMENTO
enciada e, como o próprio nome indica, tos perigosos a granel e não no caso de peciais individuais. que, porta-contêiner, reboque, caminhão
, contêiner-tanque, carroçaria a granel e
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4. Quando a carga estiver sendo transportada em veículo com reboque ou semi-reboque, tam sendo que deverá ser observado o prazo de vali5. O
ade do mesmo;
arágrafo 3º e artigo 22 º parágrafo 2º do RTPP.
porque o envolvimento em acidentes pode causar danos aos equipamentos que o podem ser vistos por simples observação.
7. Os grupos dos produtos regulamentados estão listados no verso do Certificado de Capacitação.
bém haverá este documento da unidade tratora, dade para caracterizar infração. Certificado de capacitação deve ser vistoriado do seguinte modo: a) verificar a existência e a validb) verificar se o número do equipamento é o mesmo que consta na placa de inspeção/identificação afixado no chassi ou no tanque e a validade da mesma em referência ao certificado (quando houver); c) verificar se o número do produto, datilografado nos campos próprios do certificado é compatível com o número ONU e o constante da Ficha de Emergência e da Nota Fiscal, sendo proibido transportar produtos não relacionados.
6. Conforme orientação do INMETRO, só deve ser aceita a primeira via original do certificado de capacitação. O Certificado de Capacitação será recolhido e encaminhado ao INMETRO quando o veículo se envolver em acidente ou apresentar vazamentos, caracterizando o mal estado de conservação, conforme o artigo 4º pEsta prática objetiva melhorar a regularidade no cumprimento das exigências do RTPP especialmentenã
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GÊNCIA
, disponível
risco, número ONU do produto, classe ou
er, no campo 04, o nome apropriado para embarque do produto, previsto pela
06 deverá ser indicada a relação de equipamentos de proteção necessária apara o
rão ser citados os riscos caso o produto esteja envolvido em um
Se o produto for inflamável deverá ser
meio ambiente, em relação ao ar, água e solo. Deve ser citada a possibilidade do
A se , deverão ser citados os procedimentos em caso de emergênci No verso da ficha de emergência, somente poderá conter os telefones de emergência.
B) FICHA DE EMER A ficha de emergência deverá ter, no campo 01, o nome, e telefone da empresa expedidora, bem como o telefone da equipe de emergência, que poderá ser própria ou contratadapor 24 horas por dia. No campo 03 deverá apresentar o número desubclasse de risco, quando for o caso, e a descrição da classe ou subclasse de risco. Deverá havPortaria n.º 204/97 do Ministério dos Transportes. No campo 05 deverá ser indicado o estado físico do produto a descrição dos riscos principal e subsidiário. No campoatendimento emergencial e, não deverão ser confundida com os equipamentos previstos para o transporte de produtos perigosos. Deverá ser citada a roupa, calçados, luvas e proteção respiratória. No campo 7.1, deveincêndio. Citar se as embalagens podem explodir, se poderá ocorrer o aumento da pressão interna e, conseqüentemente, a explosão das mesmas. citado o ponto de fulgor. No campo 7.2 deverão ser incluídos os riscos relacionados ‘a saúde, caso o produto seja inalado, ingerido, tenha contado com a pele e os olhos. Também devem ser citados, no campo 7.3, os danos que o produto pode causar caso tenha contato com oproduto ser solúvel em água e se é mais pesado que o ar.
guir, nos campos 8.1 a 8.6a.
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Envelope impresso com as instruções e recomendações em casos de acidentes, indicando os números para emergência - NBR 7504 da ABNT.
C) ENVELOPE PARA O TRANSPORTE
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igatório que descreve a mercadoria, seu acondicionamento, peso,
valor, imposto se houver, nome e endereço do embarcador, nome e endereço do destinatário, condições de venda ou de transferência, meio de transporte e data de saída, próprio para o tipo de movimentação de bens.
ermissão das autoridades de fiscalização do Ministério da Guerra, com exceção daqueles cuja categoria de controle os isenta da fiscalização de tráfego. A permissão para o tráfego será fornecida através de um documento único, de âmbito nacional, denominado“ Guia de Tráfego”.
D) DOCUMENTO FISCAL
Documento obr
E) GUIA DE TRÁFEGO – MINISTÉRIO DO EXÉRCITO Os produtos controlados só poderão trafegar no interior do país depois de obtida a p
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F) AUTORIZAÇÃO PARA O TRANSPORTE DE PRODUTO RADIOATIVO
O transporte a granel de materiais radiativos e o transporte destes materiais com atividades relevantes, devem ser autorizados pelo departamento de instalações e materiais nucleares da CNEN. Além da autorização, também deverão ser apresentados no ato da fiscalização: 1) Declaração do expedidor de Materiais Radiativos; 2) Ficha de Monitoração de Carga do Veículo Rodoviário.
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COLOCAÇÃO DE PAINÉIS DE SEGURANÇA E RÓTULOS DE RISCO PARA OS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS:
1 - Transporte à granel. A unidade de transporte deve portar:
CARGA A GRANEL PRODUTO / RISCO RÓTULO DE RISCO PAINEL DE SEGURANÇA
01 Produto
01 Risco
- Nas duas laterais - Na traseira
- Nas duas laterais com números do produto e dos riscos - Na frente e na traseira com números do produto e dos riscos
Produtos Diferentes 01 Risco
- Nas duas laterais, um em cada compartimento - Na traseira
- Nas duas laterais, um em cada compartimento, com números do produto e dos riscos - Na frente e na traseira sem números
Produtos Diferentes Riscos Diferentes
- Nas duas laterais, um em cada compartimento - Na traseira, um em cada risco principal
- Nas duas laterais, um em cada compartimento com números do produto e dos riscos - Na frente e na traseira sem números
Vazio - Antes de lavar e descontaminar, continuar usando
- Antes de lavar e descontaminar, continuar usando
Vazio - Totalmente lavado e descontaminado, não usar
- Totalmente lavado e descontaminado, não usar
UM PRODUTO EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO DE
PRODUTO COM RISCO SUBSIDIÁRIO
PRODUTOS DIFERENTES – MESMO RISCO
PRODUTOS DIFERENTES – RISCOS DIFERENTES
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2 - Transporte de carga embalada. A unidade de transporte deve portar:
CARGA EMBALADA PRODUTO / RISCO RÓTULO DE RISCO PAINEL DE SEGURANÇA
01 Produto
01 Risco
- Nas duas laterais - Na traseira
- Nas duas laterais com números do produto e dos riscos - Na frente e na traseira com números do produto e dos riscos
Produtos Diferentes 01 Risco
- Nas duas laterais - Na traseira
- Nas duas laterais, sem números - Na frente e na traseira, sem números
Produtos Diferentes Riscos Diferentes
- Nas duas laterais, nenhum - Na traseira, nenhum
- Nas duas laterais, sem números - Na frente e na traseira, sem números
Vazio - Não pode ser utilizado - Não pode ser utilizado
EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO DE PRODUTO SEM RISCO SUBSIDIÁRIO
UM PRODUTO
PRODUTOS DIFERENTES – MESMO RISCO
PRODUTOS DIFERENTES – RISCOS DIFERENTES
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METEROROLOGIA
DEFINIÇÂO
Introdução O tempo é um fator que influencia, permanentemente, na vida do homem do meio ambiente e
em todas as suas atividades. Entenda-se TEMPO como a síntese das condições meteorológicas reinantes em determinada
localidade , observadas durante um espaço de tempo ou período suficientemente longo ou, como o meio ambiente que os seres vivos vivem com satisfação e conforto ou dificuldades e desconforto.
Sem o conhecimento da meteorologia , é comprovadamente impossível o emprego de ações de resposta à emergências envolvendo produtos perigosos.
Definição de Meteorologia A palavra METEOROLOGIA lembra, de imediato, a palavra METEORO, da qual atribui-se
conceito errado. Não é incomum , designar-se uma estrela cadente ou meteorito de METEORO.
Meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos da natureza, que influenciam nas condições climáticas na superfîcie terrestre e atmosfera, ou seja, estuda os meteoros.
Conceitualmente, METEORO, é qualquer fenômeno atmosférico. Existindo, portanto: meteoros aéreos(ventos,tornados, etc.); meteoros luminosos (arco-íris, halo, etc.); hidro-metoeoros( chuvas, neve,saraiva, etc.).
METEOROLOGIA é a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos , ou de outra forma , é a Física da Atmosfera.
TEMPERATURA
Introdução A Temperatura é o estudo do aquecimento dos corpos ou, de sua energia cinética , entre
moléculas. Para efeitos de CONTAMINAÇÃO QUÍMICA , definimos como a TEMPERATURA DA
SUPERFÍCIE , como a temperatura do solo no momento em que é atingido pelo agente químico perigoso.
Esta temperatura , desempenha papel importante na determinação da persistência das contaminações líquidas e das concentrações de vapores acima dos líquidos .
É importante ressaltar que a temperatura do ar , depende essencialmente da temperatura do solo a que ele se acha próximo.
Método de Medida A temperatura normalmente é medida por meio de termômetros de mercúrio ou álcool,
submetido a temperatura ambiente. Empregamos a escala centígrada , que é a oficial em nosso país , e eventualmente a Fahrenheit
ou Kelvim, usada nos países de língua inglesa.
C / 5 = ( F – 32 ) / 9 = R / 4 K = C + 273,16
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Uso dos Termômetros a) MEDIDA DA TEMPERATURA DO AR Tomadas a 1,80 m da superfçicie.
b) MEDIDA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE Tomadas a 0,30 m do solo.
GRADIENTE TÉRMICO VERTICAL
Introdução O Gradiente Térmico Vertical é igual a diferença algébrica ( em ºC ) entre as temperaturas
do ar ambiente compreendido entre 1,80 m e 0,30 m do solo .
Nas previsões micro--meteorológicas , o GTV varia de 1 em 1 grau F ou 0,5 em 0,50C.
São os seguintes tipos de GTV :
a) CONDIÇÃO DE LAPSE
Quando a temperatura varia inversamente com a altitude . Prevalecem nos dias ensolarados ou com pouquíssimas nuvens e ,por conseqüência propicia a turbulência térmica , gerado pelas correntes verticais . É condição de extrema dispersão de nuvens de contaminação de PP. Pode ocorrer variações na casa de –1ºC a – 3,5ºC , ou mesmo menos sobre massas grandes de água. A turbulência mecânica devido a ventos acima de 16 Km/h tende a produzir condições de instabilidade forte.
b) CONDIÇÃO DE INVERSÃO Quando a temperatura varia diretamente com a altitude . Noites claras de céu limpo. Haverá
um mínimo de correntes de convecção , logo , máximo de estabilidade .Não ultrapassando vento a velocidade de 8 Km/h , o gás ou fumaça tenderá a ser mais persistente no local da contaminação. Temos inversão com GTV entre + 1ºC e + 3,5ºC .
c) CONDIÇÃO DE NEUTRA
É a situação entre LAPSE e INVERSÃO . Também conhecida como condição de isotermia, não havendo situação de turbulência térmica. A diferença entre Lapse e Inversão é próxima de zero. Ocorre com céu muito encoberto . Estas fases de transição ocorrem, geralmente ao nascer do Sol e duas horas após e por do Sol e duas horas antes. Se a velocidade do vento não for grande , um vazamento de PP pode ser bastante persistente no local.
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ICMN-Inicio do crep.matutino nautico FCVN-Fim do crep. Vespertino nautico “-“ LAPSE “+” INVERSÃO “o“ NEUTRA
1800h
FCVN
2h
0600h
ICMN
2h
+
EFEITO DO
Introdução A quantidade de calor solar recebida por um
grandemente, da inclinação dessa superfície, de sualatitude e longitude e estação do ano.
Efeitos do Terreno
As variações de temperatura superficial são ma
a) sobre as terras que sobre as águas; b) num solo árido que num recoberto de vc) no terreno aberto que num revestido ded) nos solos escuros que nos claros ; e) nos solos de vegetação seca que nos de
TERRENO
a porção da superfície da Terra, depende, direção de exposição em relação ao Sol, da
is elevadas :
egetação; mato ;
vegetação exuberante.
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VENTOS
Introdução O estudo do vento é muito importante para as equipes especializadas em emergência com PP ,
posto que deverão:
1) saber em qualquer situação como está se deslocando o ar; 2) conhecer a influência da formação topográfica no fluxo de ar próximo a superfície; 3) analisar e avaliar a interferência de obstáculos (edificações, vegetação,
continentalidade, etc.), no tocante à mudança de direção da corrente de ar; 4) Saber como se comportará o ar junto aos vales , colinas, e no interior da
vegetação(floresta, bosque, arbustos, etc.); 5) Conhecer o comportamento do vento à superfície das águas; 6) Reconhecer os princípios que alteram os elementos dos ventos e como determinar
sua direção. Faz parte do serviço meteorológico fornecer dados da direção e velocidade dos ventos as
alturas de 1,80 m / 6,0 m / 9,0m / 150 m e 750m , de suma importância para operações envolvendo PP.
Mecanismo Geral dos Ventos A diferença de temperatura do ar é faz com que surjam zonas de diferentes pressões,
ocasionando movimento das massas de ar. Outra força atuante n
rotação da Terra. Desvia o intensidade quanto mais per
Outro condicionador , Tipos de ventos a) VENTOS REAlíseos e Contra-Alí
por massas de ar mais friaquentes equatoriais que alcpara as regiões temperadas.
Z. B.a formação dos ventos é a de FORÇA vento para a direita no HN e para a esqueto estiver dos Pólos. é o contraste térmico entre Pólos e Equad
GULARES OU CONSTANTES: seos : Os alíseos são massas de ar quentes es das regiòes temperadas . Os contra-alíseançam grandes altitudes se resfriam , torna
OBS.: Ventos alíseos do HN sopram “NE-SO” . O Da mesma forma os c.alíseos no HN sopra
Z. A.
DE CORIOLIS , devido a rda no HS , com tanto maior
or.
quatoriais sendo substituídas os são as massas de ar mais m-se mais densas deslizando
s do HS sopram “SE-NO” . m “SO-NE” e no HS ,sopram “NO-SE”.
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b) VENTOS PERIÓDICOS :
Os mais conhecidos BRISAS e as MONÇÕES.
Brisas correspondem as variações diárias de temperatura entre mar e continente . As Monções resulta da diferença de temperatura entre estações climáticas do ano ( chamados de VENTOS ESTACIONAIS ).
Temos , como conseqüência , as monções de verão ou marítimas e as monções continentais ou de inverno.
Nas regiões de monções há grande ocorrência de ciclones locais, os tornados ou furacões como os da África (HURRICANES na América Central e do Norte) e tufões como nos mares do oriente
c) VENTOS LOCAIS:
Dependem da condição geográfica característica do local ou de certas regiões.
- Nas Américas : O PAMPEIRO que sopra na Argentina CONHECIDO NO Rio Grande do Sul como MINUANO, nos EEUA o CHINOOCK que sopra nas Montanhas Rochosas.
- Na África : O SIMUM no Deserto do Saara prolongando-se até a Espanha, Itália e Grécia. - Na Europa : O MISTRAL do sul da França , o FOEHN nos Alpes ( características
semelhantes ao CHINOOCK), o BORA nas proximidades do Mar Adriático.
d) TURBULÊNCIA :
O vento próximo à superfície sopra em rajadas , e não de forma contínua, alternando com períodos de calmaria.
Decorre deste fato que temos a TURBULÊNCIA TÉRMICA ( correntes de convecção e advecção) e a MECÂNICA(irregularidade da superfície terrestre X velocidade do vento).
Direção do Vento Convenciona-se DIREÇÃO DO VENTO , como sendo aquela de onde o vento sopra
Em Meteorologia são utilizados determinadas terminologias , para caracterizar posições em relação aos ventos:
a) BARLAVENTO : lado de onde sopra o vento ;
b) SOTAVENTO : lado para onde o vento sopra ( VENTO A BAIXO );
c) CONTRA O VENTO : movimento em direção ao lado de onde sopra o vento;
d) A FAVOR DO VENTO : movimento que acompanha a direção do vento;
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e) VENTO DIRETOR : indica o vento que conduzirá uma fumaça de contaminação ou
vazamento de vapores ou partículas , regulando sua velocidade e direção ; Ainda em operações químicas usamos as expressões decorrentes :
f) VENTO À BAIXO : direção do vento na qual , o corredor de descontaminação e PC-AV, encontram-se com o vento pelas costas e ” visualizando” o vento seguir em direção a área acidentada à frente afastando a contaminação . É A POSIÇÃO OBRIGATÓRIA DAS EQUIPES DE EMERGÊNCIA COM PP e deve ser sempre observada durante as operações o tempo todo, obrigando as equipes a alterarem suas posições conforme muda a direção do vento preservando sempre o VENTO À BAIXO.
g) VENTO ÀCIMA : é o posicionamento de elevado risco para as equipes de PP e PC-AV, em que o vento avança na direção das equipes , passando antes pelo local do acidente , ou seja , carreando a contaminação para o PC-AV.
Métodos de Avaliação da Direção e Velocidade do Vento
A direção do vento pode ser avaliada por meio de birutas , colunas de fumaça, inclinação das
plantações e ramos e por meio de aparelhos apropriados como : Anemômetros de Campanha , e o Catavento de Wild.
A velocidade do vento é variável conforme a altitude , próximo ao solo devido a rugosidade o vento sofre efeito retardador.
1) Avaliação Ë possível avaliar , aproximadamente, a velocidade do vento por meio dos efeitos que causa ,
tais como fumaça, bandeirolas ou folhas.
2) A tabela de BEAUFORT : registra os valores da velocidade do vento (mph e Km/h), a
seguir:
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TABELA BEAUFORT – ESTIMATIVA DA VELOCIDADE DO VENTO
Nº da esc. Beaufort
Veloc. (mph)
Veloc. (Km/h)
Descrição Geral
Indicação
0
Até 1
Até 2
Calmo
A fumaça sobe verticalmente.
1
1 a 3
2 a 4
Aragem
A direção do vento é mostrada p/ fumaça e não p/ ventoinha.
2
4 a 7
6 a 11
Brisa fraca
O vento é sentido na face; as folhas balançam; a ventoinha move-se.
3 8 a 12
13 a 19
Brisa leve
Folhas e ramos em movimento; bandeirola estende-se.
4
13 a 18
21 a 29
Brisa moderada
Poeira,papel e pequenos ramos movimentam-se.
5
19 a 24
30 a 38
Brisa fresca Os arbustos oscilam.
6
25 a 31
40 a 50
Brisa forte
Grandes ramos em movimento; assobíam os fios telegráficos
7
32 a 38
51 a 61
Vento moderado
As árvores inclinam-se
8
39 a 46
62 a 74
Vento fresco Quebram-se os ramos das árvores; dificultada a progressão.
9
47 a 54
75 a 86
Vento forte Estragos nas estruturas leves, dificuldade nocaminhar.
10
55 a 63
87 a 101
Tufão
Danos em grandes estruturas.
11
64 a 75
102 a 120
Tempestade
Grandes danos; acontecimento raro
12
75 e acima
120 e à cima
Ciclone
Conseqüências imprevisíveis
Mph = 1,6 Km /h 1 Nó = 1,8 Km/h Estimativa em Km/h utilizado pelo Exército Francês
2) Mensuração da velocidade Pode ser medida por meio dos seguintes aparelhos: a) CATAVENTO DE WILD ( seta do galo) b) ANEMÔMETRO ML-62-A ( roda com 8 palhetas ) c) ANEMÔMETRO DE FUESS ( 4 conchas captadoras de vento) d) ANEMÔMETRO DE CAMPANHA ( caixa com furos de diâmetros diferentes)
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RADIOATIVIDADE
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
Equilíbrio de Forças no núcleo A ciência não foi capaz, ainda, de descrever, satisfatoriamente, as forças próton-próton;
próton-nêutron; nêutron-nêutron. Sabe-se que são forças de pequeno alcance. Temos que, cargas de mesmo sinal se repelem eletrostaticamente e que, esta força de repulsão aumenta à medida que esta distância diminui, até que se chega a um limite que a descarga de energia transforma repulsão em atração. Supõe-se, então, que exista uma distância tal que as forças de atração e repulsão se equilibrem, surgindo daí, a situação de núcleo estável ou disposição estável.
O nêutron tem importante papel nas forças que atuam no núcleo, colaborando para sua estabilidade.
Outras partículas A título de simples informação, descreveremos outras partículas transitórias:
BÁRION: Componente de uma classe de partículas elementares pesadas, que inclui híperons, nêutrons e prótons.
FÓTON: Partículas de radiação eletromagnética (luz, raios-X ou raio gama).
HÍPERON: Partículas elementar de vida curta, com massa maior do que a do próton e menor do que a de um dêuteron.
LÉPTON: Partícula elementar leve (pouca massa). Especificamente, um elétron, um pósitron, um neutrino, um antineutrino, um muon (inéson mu) ou um anti-muon.
MÉSON: Classe de partículas elementares com massas intermediárias a do elétron e a do próton e vida curta. Existem várias classes de mésons, como mésons-pi , mésons-mu, mésons-K . O conceito de méson foi criado por Jidek Yukawa, em 1937.
MÉSON-K: O muon, partícula elementar classificada como LÉPTON, com massa 207 vezes maior do que a do elétron.
MÉSON-PI : Partícula elementar. 270 vezes a de um elétron.
NEUTRINO: Partícula elementar com massa ínfima e carga nula. Interage fracamente com a matéria, sendo de difícil detecção.É produzido em muitas reações nucleares, no decaimento beta, com alto poder de penetração. O neutrino oriundo do Sol geralmente atravessa a Terra.
Radiações Os raios que surgem na região esverdeada da Ampola de Crookes, onde se dá a fluorescência
no vidro, pela colisão dos raios catódicos, despertou no cientista Becquerel, extremo interesse, principalmente por que um filme envolto em papel negro era velado. Como não se sabia o por quê deste fenômeno, os cientistas a descrevem como “raios X”. Becquerel achou que as substâncias, quando fluorescentes, emitiam raios-X.
Utilizou-se de diversas substâncias que eram fluorescentes, expondo-as à luz do Sol, descobrindo, então, que o sulfato duplo de potássio e uranila K2 UO2 (SO4)2 era o único que velava
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o filme protegido. E mesmo quando acidentalmente deixou o sal de urânio dentro de sua gaveta trancada, descobrira que a uranila, tinha a propriedade de decompor o sal de prata, do filme.
Provou que não era a fluorescência a razão de ser da radiação. Mais tarde Marie Curie e Pierre Curie detectaram que o Urânio era o responsável pelas misteriosas emissões de raios.
Não tardou, e descobriram que a radioatividade era semelhante à descoberta por Röentgen.
Em pouco tempo (1898), o casal Curie descobriu outro material 400 vezes mais radioativo que o Urânio, era o Polônio. Logo descobriram outro muito mais radioativo que o Polônio, era o Rádio tão poderoso que é capaz de atravessar camadas de Chumbo.
Natureza das Emissões
BC
elétron pouca massa
energia pura prótons
placa fotográfica
1- Radiação alfa: Pouco poder de penetração, posi
papel).
2- Radiação beta: De carga negativa, maior poder de alta velocidade atravessa alguns milímetros de aço.
3- Radiação gama: Ondas eletromagnéticas de curtíssios raios x e de grande poder de penetração. Atravessam dezen
A radiação gama interage com a matéria de 03 formas co
a) EFEITO COMPTON: Um fóton gama colide elasti(choque de duas bolas de bilhar). O fóton gama resultante pcom menos energia.
+ +
__
α
β
γ
Rádio
lindagem de humbo
+
tiva e pesada ( barradas por folha de
penetração que, mais leve, elétron de
mo comprimento de onda, menor que as de cm de chumbo.
mo:
camente com um elétron de um átomo ossui trajetória diferente da original e
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b) EFEITO FOTO-ELÉTRICO: O fóton transmite toda sua energia a um elétron do átomo-
alvo, que é ejetado de sua
Órbita, grande parte da energia do fóton é revertida em cinética do elétron ejetado. O fóton gama desaparece.
c) EFEITO DE PRODUÇÃO DE PARES : Quando um fóton gama de energia maior do que 1,02 Mev passa próximo de um núcleo pesado , poderá ser transformado em duas partículas , um elétron e um pósitron ( elétron positivo). Aniquila-se o fóton gama completamente.
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Decaimento Radioativo
Ao emitir partículas alfa, beta ou radiação gama, o átomo instável perde energia. Este
processo é chamado de decaimento radioativo. É significativo dizer que, para uma grande amostra de átomos, em média, uma dada fração de átomos decairá num certo tempo. Tal intervalo é o necessário para que metade dos átomos instáveis decaia. Este intervalo é conhecido como meia-vida de uma coleção de átomos. Uma espécie radioativa, sempre decai com a mesma razão, e, portanto, tem um mesmo valor para a meia-vida.
Desde de que a atividade da amostra é proporcional ao nº de átomos instáveis presentes, a meia-vida, é também o tempo em que a atividade da amostra decrescerá, para a metade de seu valor inicial.
Sendo N0, o nº de átomos instáveis iniciais de uma amostra, e após um tempo t = T1/2 , definido como sua meia vida , o nº de átomos presentes na amostra será de N0/2 .
O alcance das meias-vidas vai de frações de segundos para alguns átomos instáveis produzidos em laboratório até bilhões de anos para alguns elementos radioativos naturais.
Proteção Radiológica
Visa minimizar se não evitar ao máximo os danos causados pela radiação ionizante aos que a utilizam ou ao público em geral. São regras de ouro.
São definições que precedem as aplicação das regras:
a) Exposição Ocupacional: É a do individuo que trabalha na área controlada; b) Área Controlada: É aquela em que as doses de radiação, recebidas pelos indivíduos, que
nela trabalham, são controladas; c) Exposição de População: É a de um grande nº de pessoas expostas sem nenhum controle
dos órgãos especializados (areia monazítica de Guarapari, por exemplo).
Os Riscos das radiações podem ser divididos em 2 classes:
I – RISCOS EXTERNOS (fontes externas ao corpo): Raios X, gama, beta e nêutrons.
II – RISCOS INTERNOS (fontes internas ou introduzidas no organismo)
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Prevenção contra a radiação externa
DISTÂNCIA: É o meio mais fácil de se aplicar, em defesa contra a radiação.
BLINDAGEM: É deforma básica a alternativa para conter fótons gama e raios X.
TEMPO: Quanto menor o tempo de exposição do indivíduo, menor será a dose por ele recebida.
EXPOSIÇÃO DE EMERGÊNCIA
Introdução A dosimetria das radiações visa justamente e a determinação da energia absorvida pelos
sistemas expostos à radiação. Unidades de medida 1) ATIVIDADE: a) Curie (Ci) – É a medida da quantidade de radioatividade emitida por um radionuclídeo
(nº de transformações nucleares que ocorrem num determinado intervalo de tempo)
1 Ci = 3,7. 1010 desint/seg ------ 1Ci = 3,7 . 1010 Bq ( 1 Bequerel = 1 desint/ Seg )
b) Contagem por Minuto (CPM) – Os raios e partículas lançados em todas as direções são detetados pelo aparelho que registra a porção da radiação vinda na direção do aparelho. Pode ser também em CPS.
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2) DOSE DE RADIAÇÃO:
Este termo é muito geral e provém da terminologia médica e radiológica. As unidades escolhidas para este fim devem reproduzir ou traduzir, preferencialmente, algo sobre ação biológica e física no organismo. Como esta interação com a matéria viva é muito complexa não se foi possível determinar uma unidade que atendesse a todos os efeitos ao mesmo tempo, porém hoje as unidades atendem de uma forma ou de outra as informações que se deseja das interações tecido-radiação.
OBS: DEFINIÇÕES IMPORTANTES
1) EXPOSIÇÃO – É a quantidade de radiação em função de seus efeitos sobre o ar
seco, nas CNTP. A unidade de exposição é o Roentgen ( r );
2) DOSE ABSORVIDA – É a quantidade de energia transmitida pela radiação, para qq material, por unidade de massa desse material. A unidade de dose absorvida é o Rad (primeira letra de radiação). Um Rad é igual a 100 erg / seg ou 0,01 joule / Kg.
3) UNIDADES: a) O Röentgen (r) é definido como a quantidade de radiação X ou gama, capaz de produzir
íons, em 1 Kg de ar seco, equivalente a 2,58 x 10 –4 Coulomb.
Não se aplica a partículas alfa, beta, gama. O Roentgen é uma unidade de exposição , baseada na ionização do ar, não numa unidade de ionização nem numa unidade de dose absorvida no ar .
b) O termo DOSE DE RADIAÇÃO, significa apenas, a quantidade de energia absorvida. Se um grama de um material absorve 100 ergs de uma radiação qq, isto significa que a dose absorvida pelo material foi de 1 RAD.
Para a água e tecidos moles, quando submetidos à radiação X ou gama, de energia intermediária entre 100 Kev e 300 Kev, a dose absorvida pela exposição de 1 Roentgen (r) corresponde de 0,93 A 0,98 Rad.
Para fins práticos consideraremos 1 Rad ~= 1 r
A dose absorvida de radiações de partículas, também é expressa em Rad. O Rad é utilizado para medir dose absorvida.
c) DOSE EQUIVALENTE ( Rem – Rad Equivalent Man ):
A experiência nos indica que, os efeitos dos vários tipos de radiação, não são os mesmos. Os efeitos biológicos, não dependem somente do tipo de radiação, mas também da energia. A absorção
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da mesma quantidade de energia (em Rad), de diferentes tipos de radiação, não produz necessariamente o mesmo efeito biológico.
Por exemplo, é necessária uma certa quantidade de radiação gama do Co60, para produzir catarata, quando uma dose de nêutrons 10 vezes menor produz o mesmo efeito, logo, o nêutron é 10 vezes mais efetivo do que a radiação gama.
Para levar a como comparador o Co 60, foi introduzido o termo FATOR DE CORREÇÃO (FQ), que relaciona o efeito de outras radiações em comparação com a radiação ama do Co 60. O FQ dos nêutrons no exemplo é 10.
Então, o Rem é definido como a dose de qq radiação ionizante que liberada sobre o homem ou mamífero, é biologicamente equivalente a dose de 1 Rad de raios X ou gama.
Relacionam-se com o FQ da seguinte forma:
Rem = dose em Rad x FQ (FQ~= 1) 1 Sievert (Sv) = 102 Rem
OBS: O FQ era o anteriormente chamado Efeito Biológico Deletério (EBD) ou na sigla
original Relative Biological Effectiveness (RBE).
O Rem e o Sievert são usados para medir dose equivalente, em água e tecidos moles (corpo humano) sendo o FQ~= 1, teremos como conseqüência:
1 Rad ~= 1 r Rem = dose em Rad x FQ (FQ ~=1), logo, 1 Rem ~= 1 Rad e como 1 r = a 0,93 a 0,98 Rad , então
1 Roentgen ( r ) ~= 1 Rad ~= 1 Rem (FQ=1)
Quanto ao fator TEMPO, cabe ressaltar alguns conceitos PRIMORDIAIS:
a) Dose Máxima Permissível (DMP): É o limite de dose equivalente de radiação recebida durante 30 anos de atividade profissional (52 semanas / ano, 5 dias /semana, 8 h / dia de trabalho). Não é capaz de produzir no indivíduo efeito nocivo visível.
b) Exposição Externa de Órgãos Críticos: Aplicável nas exposições de corpo inteiro,
com radiações penetrantes que atinjam a cabeça, tronco, órgãos ativos formadores de sangue, órgãos genitais, ou os olhos. A DMP acumulada em qq idade, não deve exceder a 5 Rem multiplicado pelo nº de anos que excede a idade de 18 anos ( N – 18 ). A dose recebida não pode exceder a 3 Rem em nenhum período de 13 semanas consecutivas e, então:
DMP = 5 ( N – 18 ) Rem
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A dose máxima de 12 Rem por ano, como é recomendada pela limitação de 3 Rem / 13 semanas , deve ser permitida, apenas quando a pessoa nunca tiver trabalhado no campo da energia nuclear ou tenha uma vida pregressa nesta área extremamente bem controlada. NÃO DEVE SER ENCORAJADA.
Por estas necessidades e razão, a aplicação da DMP acima precisa das seguintes regras:
I – EXPOSIÇÕES PRÉVIAS DESCONHECIDAS – Consideraremos que o indivíduo tenha recebido anteriormente, toda a dose permitida, o que acarreta um limite de 5 Rem / ano , para as exposições de rotina , dando uma dose aproximada de 100 mRem / semana ou 2,5 mRem / hora .
II – EXPOSIÇÕES PRÉVIAS DE ACORDO COM O LIMITE ANTIGO DE 300 mRem / semana – Se a dose recebida anteriormente for maior que a permitida pela fórmula acima , adotar 5 Rem / ano ou , 100 mRem / semana.
III – PESSOA MENOR DE 18 ANOS – Adotar 5 Rem / ano, com a preocupação adicional
de não permitir mais de 60 Rem até a pessoa atingir a idade de 30 anos de idade (DMP = 5 ( 30 – 18 ) = 60 Rem ).
IV - EXPOSIÇÃO EXTERNA DA PELE E TIREÓIDE – Aplicável às radiações de corpo inteiro, com radiações de baixo poder de penetração. DMP = 10 ( N – 18 ) Rem . Não permitindo doses maiores que 6 Rem em 13 semanas, o dobro da DMP para órgãos críticos.
V – EXPOSIÇÃO EXTERNA DE MÃOS, ANTEBRAÇOS, PÉS E TORNOZELOS – A DMP = 75 Rem / ano, não podendo haver doses superiores a 25 Rem em 13 semanas.
VI – EXPOSIÇÕES DE EMERGÊNCIA – Trabalhos de emergências que envolvam exposições superiores à DMP acima devem ser planejadas de tal forma, que o indivíduo não receba uma dose maior que 12 Rem, sendo que a soma desta dose recebida mais a acumulada, não devem exceder os valores permitidos pela fórmula 5 ( N – 18 ). Se a soma superar o valor da fórmula deve-se descontar no período seguinte de 05 cinco anos, baixando as taxas de exposição neste período.
Em emergências extraordinárias que envolvam riscos incalculáveis, não hesitar em receber 25 Rim numa só exposição, não tomar qq exposição desnecessária, Evitar exposição de altas doses em mulheres grávidas.
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4. Novas Unidades Radiológicas: O Sistema Internacional de Unidades (SI), contém sete unidades básicas, havendo correlação
entre as mesmas.
a) ATIVIDADE
Curie ( antigo ) e o Bequerel ( SI )
1 Ci = 3,7 . 1010 Bq
b) DOSE ABSORVIDA
Rad ( antigo ) e o Gray ( SI )
1 Rad = 10 -2 Gray ( Gy ) ou = 1 cGy
c) DOSE EQUIVALENTE
Rem ( antigo ) e o Sievert ( Sv ) no Sistema Internacional
1 Sv = 102 Rem
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RISCOS DA CONTAMINAÇÃO INTERNA
Prevenção contra radiação interna
Os materiais radioativos ingressam no corpo por:
a) Ingestão b) Inalação c) Absorção Transcutânea Através dos seguintes meios, por exemplo:
a) Pela água, alimentos, ar poeira; b) Pelo contato; c) Pela cadeia alimentar; d) Pela imprudência no manuseio, transporte, estocagem, etc.
Nestes casos dependerão da meia-vida do radio-isótopo, e do órgão afetado. Medidas devem ser tomadas para se evitar que tal fato ocorra.
RADIODERMITES
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EXPLOSIVOS
Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas, subdividindo em:
a) explosivos iniciadores: aqueles que são empregados para excitação de cargas explosivas, sensível ao atrito, calor e choque. Sob efeito do calor explodem sem se incendiar;
b) explosivos reforçadores: os que servem como intermediário entre o iniciador e a carga explosiva propriamente dita;
c) explosivos de rupturas: são os chamados altos explosivos, geralmente tóxicos;
d) pólvoras: que são utilizadas para propulsão ou projeção.
1 – Definição: Os explosivos podem ser classificados em autos explosivos e baixos explosivos de acordo
com que se faz a reação. BAIXOS EXPLOSIVOS ou explosivos lentos - são substancias tais como a pólvora negra
e as pólvoras sem fumaça, que passam do estado natural ao gasoso, com certa lentidão. A reação que produz esta transformação tem o nome de deflagração. ALTOS EXPLOSIVOS ou explosivos de ruptura - são substancias que, mesmo se
transformando ao ar livre, produzem reação extremamente rápida, esta reação é denominada detonação.
Normalmente, os altos explosivos são empregados em qualquer tipo de destruição e carregamento de granadas e bombas de alto explosivo.
DETONAÇÃO – É o processo pelo qual um alto explosivo se decompõe e libera sua energia, com uma onda de choque e calor que excede a velocidade do som. A velocidade de detonação (velocidade da onda de choque) varia de acordo com o tipo de explosivo empregado e suas características.
DETONADORES – Recurso empregado para forçar a entrada dos explosivos em reação. Trata-se de um pequeno tubo ou cápsula, contendo uma carga explosiva primária, que vai ativar a carga explosiva principal.
DEFLAGRAÇÃO – Um processo subsônico (de velocidade relativamente baixa) pelo qual um baixo explosivo (coma a póvora, por exemplo) libera sua energia através de uma queima rápida ou processo de auto-combustão.
2 – Propriedades dos explosivos:
Os explosivos devem possuir determinadas características genéricas:
a) insensibilidade ao choque e fricção; b) grande velocidade de detonação; c) grande potencia por unidade de peso; d) grande densidade;
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e) estabilidade química(tanto para armazenamento tanto quanto para variações de temperatura);
f) detonação perfeita pela ação de detonadores comuns; g) segurança no uso submarino.
3 – Principais explosivos encontrados:
1) TNT – Trinitrotulueno Alto explosivo de grande potencia, velocidade de detonação de 6400m/s; relativamente estável ao choque; pode ser armazenado por longo tempo sem deteriorar; insolúvel.
2) TETRITOL – (75% de tetril + 25% de TNT) Usado nos mesmos casos do TNT; potencia maior que a do TNT; características e cuidados semelhantes ao do TNT.
3) COMPOSTO C-3 Explosivo plástico; odor característico; velocidade de detonação de 7900m/s; mais potente que o TNT; produz alguns gases venenosos.
4) COMPOSTO C-4 Explosivo semelhante ao C-3 nas características e no uso; os gases produzidos são
menos tóxicos.
5) PÓLVORA NEGRA (baixo explosivo): Constituído de nitrato de sódio; potássio e enxofre; manuseio com cuidado;usado em
pedreiras; a água o destrói. 6) GELATINA DE RUPTURA – plastil Possui elasticidade e plasticidade; é constituída de nitriglicerina e nitrocelulose;
bananas de 225g e 0,03m de diâmetro; insolúvel.
7) DINAMITES: Explodem pela ação de espoleta; são extremamente sensíveis ao calor, choque,
fricção, faíscas, etc; são armazenadas em bananas de 225g, 0,03m de diâmetro e 0,2m de comprimento.
8) DINAMITE COMUM: Absorção simples de nitroglicerina por substancias porosas; se distingue por possuir
a % e peso de nitrogricerina em cerca de 50%. 9) DINAMITE AMÔNIA: Propriedades e poder semelhante a dinamite comum 10) DINAMITE GELATINA – nitroglic.+nitrocel.: Plástico e muito potente; insolúvel na água.
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4 – Cuidados especiais:
Cargas que por ventura não tenham sido detonadas ou deflagradas são extremamente perigosas. A destruição de pequenas quantidades é obtida pela queima. Durante a queima o pessoal
deve observar as distancias do quadro abaixo: QUADRO – distancia mínima entre pessoal não abrigado contra estilhaços e detonação de
cargas. Explosivo em quilos Distancia em metros Explosivos em quilos Distancia em metros
05 125 100 360 25 225 250 480 50 285 500 600 75 330 --- ---
No manuseio de explosivos, devem ser observadas as seguintes normas de
segurança: a) pessoal devidamente treinado para tal finalidade; (119.013-0 / I4) b) no local das aplicações indicadas deve haver pelo menos um supervisor,
devidamente treinado para exercer tal função; (119.014-8 / I4) c) proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou
centelha nas áreas em que se manipule ou armazene explosivos; (119.015-6 / I4) d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou
fósforo; (119.016-4 / I4) e) remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entrar em locais onde
se armazena ou se manuseia explosivos; (119.017-2 / I4) f) é proibido o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam
produzir faíscas; (119.018-0 / I4) g) uso obrigatório de calçado apropriado; (119.019-9 / I4) h) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a
motor de combustão interna; (119.020-2 / I4i) não permitir o transporte e armazenagem, conjunto de explosivo de ruptura
e de outros tipos, especialmente os iniciadores; (119.021-0 / I4) j) admitir no interior de depósito para armazenagem de explosivo as
seguintes temperaturas máximas: (119.022-9 / I4) 1) 27ºC (vinte e sete graus centígrados) para nitrocelulose, nitromido
e pólvora química de base dupla; (119.023-7 / I4) 2) 30ºC (trinta graus centígrados) para ácido pícrico e pólvora
química de base simples; (119.024-5 / I4) 3) 35ºC (trinta e cinco graus centígrados) para pólvora mecânica;
(119.025-3 / I4) 4) 40ºC (quarenta graus centígrados) para trotil, picrato de amônio e
outros explosivos não-especificados. (119.026-1 / I4) l) arejar obrigatoriamente, em períodos não-superiores a 3 (três) meses, os
depósitos de armazenagem de explosivos, mediante aberturas das portas ou por sistema de exaustão; (119.027-0 / I4)
m) molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de explosivos, tendo-se o cuidado para que a mesma não penetre no local de armazenagem. (119.028-8 / I4)
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Nos transportes explosivos, observar as seguintes normas de segurança: a) o material deverá estar em bom estado e acondicionado em embalagem
regulamentar; (119.030-0 / I4) b) por ocasião de embarque ou desembarque, verificar se o material confere
com a guia de expedição correspondente; (119.031-8 / I4) c) prévia verificação quanto às condições adequadas de segurança, todos os
equipamentos empregados nos serviços de carga, transporte e descarga; (119.032-6 / I4)
d) utilizar sinalização adequada, tais como bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, afixadas em lugares visíveis; (119.033-4 / I4)
e) disposição do material de maneira a facilitar inspeção e a segurança; (119.034-2 / I4)
f) as munições explosivas e artifícios serão transportados separadamente; (119.035-0 / I4)
g) em caso de necessidade, proteger o material contra a umidade e incidência direta dos raios solares, cobrindo-o com uma lona apropriada; (119.036-9 / I4)
h) antes da descarga de munições ou explosivos, examinar-se-á o local previsto para armazená-los; (119.037-7/I4)
i) proibir a utilização de luzes não-protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos ou ferramentas capazes de produzir chama ou centelhas nos locais de embarque, desembarque e nos transportes; (119.038-5 / I4)
j) salvo casos especiais, os serviços de carga e descarga de munições e explosivos serão feitos durante o período das 7h às 17h; (119.039-3 / I4)
l) quando houver necessidade de carregar ou descarregar munições e explosivos durante a noite, somente admitir iluminação com lanternas e holofotes elétricos. (119.040-7 / I4)
As regras a observar no transporte rodoviário, além das prescrições gerais cabíveis
no caso, serão as seguintes: a) os caminhões destinados ao transporte de munições e explosivos, antes de
sua utilização, serão vistoriados para exame de seus circuitos elétricos, freios, tanques de combustível, estado da carroçaria e dos extintores de incêndio, assim como verificação da existência de quebra-chama no tubo de descarga e ligação metálica da carroçaria com a terra; (119.051-2 / I4)
b) os motoristas deverão ser instruídos quanto aos cuidados a serem observados, bem como sobre o manejo dos extintores de incêndio; (119.052-0 / I4)
c) a estopa a ser levada no caminhão será a indispensável, e a que for usada deverá ser jogada fora; (119.053-9 / I4)
d) a carga explosiva deverá ser fixada, firmemente, no caminhão e coberta com lona impermeável, não podendo ultrapassar a altura da carroçaria; (119.054-7 / I4)
e) será proibida a presença de estranhos nos caminhões que transportarem explosivos ou munições; (119.055-5 / I4)
f) durante a carga e descarga, os caminhões serão freados, calçados e seus motores desligados; (119.056-3 / I4)
g) quando em comboios, os caminhões manterão entre si uma distância de aproximadamente 80,00m (oitenta metros); (119.057-1 / I4)
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h) a velocidade de um caminhão não poderá ultrapassar 40 km/h (quarenta quilômetros por hora); (119.058-0 / I4)
i) as cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante as paradas horárias, previstas para os comboios ou viaturas isoladas, as quais se farão em local afastado de habilitações; (119.059-8 / I4)
j) para viagens longas, os caminhões terão 2 (dois) motoristas que se revezarão; (119.060-1 / I4)
l) nos casos de desarranjo nos caminhões, estes não poderão ser rebocados. A carga será baldeada e, durante esta operação, colocar-se-á sinalização na estrada; (119.061-0/ I4)
m) no desembarque, os explosivos e munições não poderão ser empilhados nas proximidades dos canos de descarga dos caminhões; (119.062-8 / I4)
n) urante o abastecimento de combustível, os circuitos elétricos de ignição deverão estar desligados; (119.063-6 / I4)
o) tabuletas visíveis serão afixadas nos lados e atrás dos caminhões, com os dizeres: "Cuidado: Explosivo" e serão colocadas bandeirolas vermelhas; (119.064-4 / I4)
p) os caminhões carregados não poderão estacionar em garagens, postos de serviço, depósitos ou lugares onde haja probabilidades maiores de risco de incêndio; (119.065-2 / I4)
q) os caminhões, depois de carregados, não ficarão nas áreas ou proximidades dos paióis e depósitos; (119.066-0 / I4)
r) em caso de acidentes no caminhão ou colisões com edifícios e viaturas, a primeira providência será retirar a carga explosiva, a qual deverá ser colocada a uma distância mínima de 60,00 (sessenta metros) do veículo ou habitações; (119.067-9 / I4)
s) em casos de incêndio em caminhão que transporte explosivos, procurar-se-á interromper o trânsito e isolar o local. (119.068-7 / I4)
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TOXICOLOGIA
1 – introdução: todo produto químico é tóxico, podendo causar qualquer dano ao corpo ou levar a morte.
A dose, as propriedades físicas e químicas do tóxico e as características fisiológicas do individuo exposto, determinam o grau de toxicidade. A toxicologia é o estudo dos mecanismos e processos básicos que causam reações adversas.
2 – rota de exposições:
existem 4 rotas pelas quais as substancias podem entrar no corpo: inalação absorção pela pele(ou olhos), ingestão e infecção.
Inalação:
Muitas das substancias apresentam-se na forma de gases, vapores ou partículas. Quando inaladas essas substancias entram em contato com o sistema respiratório, formado pela boca, nariz, laringe, brônquios e alvéolos pulmonares.
É a principal rota de entrada de substancias contaminantes no corpo. Absorção: É a segunda rota em importância para a entrada dos contaminantes em nosso corpo. A absorção ocorre através da superfície que envolve o corpo humano. A absorção através da pele contribui para a intoxicação significativa, e para algumas
substancias é inclusive a principal via de penetração. Ingestão:
É uma rota de reduzida importância, salvo condições acidentais e hábitos de comer e beber no local de trabalho.
Quando ingeridas as substancias entram em contato com o sistema digestivo, formado pela boca, estomago e intestino.
É necessário destacar que os contaminantes ingeridos podem ou não serem dissolvidos pelos fundos digestivos.
Infecção/injeção: Entende-se como infecção, a rota de entrada das substancias contaminantes através da
penetração direta da substancia no organismo através de uma descontinuidade da pele, como por exemplo, uma ferida, corte, etc.
3 – fatores que influenciam a toxicologia:
Vários são os fatores que afetam a reação do organismo a um produto químico tóxico:
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Duração e freqüência da exposição: Há uma diferença em tipo de gravidade dos efeitos dependendo da rapidez com que a dose
é recebida(duração) e a freqüência com que é recebida(freqüência). As exposições agudas são geralmente acidentes individuais de curta duração relativa – de um minuto a uns poucos dias. A exposição crônica envolve freqüentes dose a níveis relativamente baixos por um período de tempo que vai de meses a anos. Se a dose é recebida de uma maneira suficiente letal de modo que o regime de eliminação ou desintoxicação mantém-se na mesma velocidade do que o recebimento da dose é possível que não ocorra reação tóxica. Já a mesma dose recebida rapidamente poderia produzir um efeito.
Rotas de entrada:
Os resultados biológicos podem ser diferentes com a mesma dose, dependendo do produto químico inalado, ingerido, aplicado sobre a pele ou injetado. Barreiras naturais impedem a absorção e distribuição do material de uma vez no corpo. Estas barreiras podem atenuar os efeitos tóxico da mesma dose de um produto químico. A efetividade dessas barreiras dependem parcialmente da rota de entrada do produto químico.
Características individuais: Variação entre as espécies: Para a mesma dose recebida em condições idênticas, os efeitos mostrados por diferentes
espécies podem variar consideravelmente. Uma dose letal para uma espécie pode não ter efeito em outras. Como os efeitos tóxicos dos produtos químicos nos seres humanos baseia-se nos estudos em animais, deve-se selecionar uma espécie para a prova que se aproxime o mais perto possível aos processos
a) idade e madureza: as crianças com alguns meses e as crianças já um pouco maiores são freqüentemente mais sensíveis a ação tóxicas que os adultos jovens. Nas pessoas de mais idade a capacidade fisiológica encontra-se diminuída para enfrentar os efeitos tóxicos. Estes grupos de idade é possível que seja mais susceptíveis aos efeitos tóxicos a doses relativamente mais baixas.
b) Gênero e hormônios: alguns produtos químicos podem ser mais tóxicos a um gênero que a outro. Certos produtos químicos podem afetar o sistema reprodutor do macho ou da fêmea. Outrossim como a mulher tem mais porcentagem de gordura no corpo do que os homens, pode ser que acumulem mais produtos químicos solúveis em gordura. Demonstrou-se que as diferenças na reação estão também relacionadas com as diferenças normais entre o homem e a mulher.
c) Constituição genética: os fatores genéticos influenciam as reações individuais as substancias tóxicas. Se os processos fisiológicos necessários faltam ou são menores, as defesas naturais do corpo são afetadas. Por exemplo aqueles indivíduos com falta de enzimas G6PD (uma difusão hereditária) são mais propensos a sofre danos nos glóbulos vermelhos quando tomam aspirina ou certos antibióticos que as pessoas com forma normal de enzimas.
d) Estado de saúde: as pessoas com estado de saúde delicado são geralmente mais propensas a danos tóxicos devido a uma capacidade diminuída do corpo para enfrentar o produto químico ofensivo.
Fatores ambientais: Os fatores ambientais podem contribuir para a reação de um determinado produto
químico. Por exemplo, fatores como contaminação do ar, condições de local de trabalho, condições
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de moradia, hábitos pessoais e exposição previa ao produto químico podem atuar em união de outro mecanismo tóxico.
Combinações químicas: Algumas combinações de produtos químicos produzem efeitos diferentes dos atributos aos
mesmos individualmente:
a) Sinérgicos: produtos químicos que, quando combinam-se causam um efeito maior que o aditivo. Por exemplo, a hepatotoxicidade aumenta com o resultado da exposição a ambos, etanol a tetracloreto de carbono.
b) Potencialização: é um tipo de sinergismo onde o potencializador não é usualmente tóxico por si mesmo, porem tem a propriedade de aumentar a intensidade tóxica de outros produtos químicos. Por exemplo, o isopropanol não é hepatotóxico por si mesmo. No entanto, sua combinação com tetracloreto de carbono aumenta a reação tóxica deste ultimo.
c) Antagônicos: produtos químicos que quando combinam-se reduzem o efeito previsto.
Classificação do grau de toxicidade
A classificação dos produtos quanto ao seu grau de toxicidade é feita de acordo com testes experimentais com animais em laboratório (ratos e coelhos) tomando esses resultados como medida de comparação dos efeitos prováveis sobre o homem, veja o quadro abaixo.
CLASSIFICAÇÃO DL 50* ORAL AGUDA
NO HOMEM EXEMPLOS
Extremamente tóxico 1mg / kg ou menos Algumas gotas Acrilonitrila, bromo,
paration, dioxina
Altamente tóxico 1 a 50 mg / kg Uma colher de chá Anilina, estricnina, hidróxido de sódio,
ácido sulfúrico.
Moderadamente tóxico 50 a 500 mg / kg 30 g a 30 ml
Bromobenzeno, piridina, estireno,
DDT.
Ligeiramente tóxico 0,5 a 5 g / kg 500 g ou 500 ml Acetona, metanol.
Praticamente atóxico 5 a 15 g / kg 1 kg ou 1 l Álcool etílico.
* DL50 (mg / l) – Dose Letal (por qualquer via que não seja por inalação) capaz, dentro de um
tempo específico (geralmente 96 horas), de matar 50 % do grupo exposto de organismos de teste.
CL50 (mg / l) – Concentração Letal, 50 % (por inalação de gases, vapores e partículas).
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LIMITES DE TOLERÂNCIA São as máximas concentrações permitidas de contaminantes presentes na atmosfera.
A NR 15 define Limite de Tolerância como sendo a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano ao trabalhador durante a sua vida laboral. *TLV-TWA - Time Weightdet Average – (Média Ponderada de Tempo) São valores referentes à concentrações de média ponderada no tempo para um dia normal de trabalho. Normalmente são consideradas oito horas diárias. *TLV-STEL - Short Term Exposure Limit – (Limite de Exposição de Curto Período)
É o valor limite de exposição para curto período de tempo. É a concentração máxima à qual um trabalhador pode ficar exposto durante um período
máximo de 15 minutos com intervalos de uma hora entre as exposições e com um máximo de quatro exposições por dia.
4 – EFEITOS FISIOLOGICOS NO ORGANISMO HUMANO Existe uma terminologia especifica a toxicologia que relaciona os efeitos dos agentes no
organismo:
Irritantes: São aqueles compostos químicos que produzem uma inflamação, devido a uma ação
química ou física das áreas anatômicas com as quais entram em contato, principalmente a pele e mucosa do sistema respiratório.
Asfixiantes: São substancias capaz de impedir a chegada do oxigênio nos tecidos, bloqueando os
processos vitais do organismo.
Tóxicos sistêmicos: Define-se como tais, os compostos químicos que independente de sua via de entrada,
distribuem-se por todo organismo produzindo efeitos diversos sendo que certos compostos apresentam efeitos específicos ou seletivos sobre um órgão ou sistema.
ANESTÉSICOS: São substancias que atuam como depressoras do sistema nervoso central, dependendo da
quantidade que chegue ao cérebro. CANCERÍGENOS: São substancias que podem gerar ou desenvolver o câncer. MUTAGÊNICO: São substancias que podem alterar permanentemente o material genético (DNA). TERATOGÊNICOS: São substancias que podem proporcionar o desenvolvimento de embriões deficientes. ALÉRGICOS: São substancias cuja ação caracteriza-se por duas circunstancias: a primeira é aquela que
não afeta a totalidade dos indivíduos, já que requer predisposição fisiológica. A segunda é aquela que somente manifesta no individuo previamente sensível.
NEUMOCONIOTICOS: São substancias químicas sólidas que se depositm nos pulmões e se acumulam, produzindo
uma neumopatia e degeneração fibrótica do tecido pulmonar.
*estabelecidos anualmente pela Conferência Governamental Americana de Higienistas Industriais (ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists) CBOPP 63
Efeitos combinados: Existem contaminantes que desenvolvem somente um efeito no organismo, e outros que
englobam ações variadas.
Apresentamos uma serie de termos relacionando o efeito dos agentes químicos no organismo, porem podemos classificar os efeitos em duas classes:
a) efeito local: são classificados como efeitos locais aqueles em que o agente químico exerce sua ação no local de contato
b) efeito sistêmico: são classificados como efeito sistêmicos aqueles em que o agente químico exercerá sua ação em um órgão diferente do local inicial de contato.
DIAGNÓSTICO DE INTOXICAÇÃO
5 - PRINCÍPIOS GERAIS O diagnóstico de intoxicação poderá ser simplificado se um ou mais dos seguintes fatores
apontarem a provável causa: As circunstâncias do incidente, p.ex. um vazamento de produtos químicos. A natureza da enfermidade, e sua relação em tempo para recente exposição à um
produto químico. Mais do que uma pessoa estejam envolvidas e todas desenvolvem uma doença
similar. Deve ser compreendido contudo que: Os efeitos de alguns tóxicos parecem aqueles de enfermidade natural, p.ex. vômito e
diarréia, ou colapso. Por causa da presença de uma carga de produtos químicos, não seja seguido que a
causa da enfermidade seja aquela carga, a menos que haja evidência de um vazamento, isto será improvável.
Indivíduos diferentes poderão ser expostos a tóxico em momentos diferentes, ou à uma quantidade diferente durante um único episódio, e eles poderão, como resultado, ficarem doentes em momentos diferentes ou em graus diferentes.
Indivíduos reagem diferentemente à intoxicações de acordo com a saúde deles, constituição, e a que quantidade do tóxico eles foram expostos.
Num caso típico de intoxicação, três estágios da enfermidade poderão ser distinguidos: . 1 Estágio Latente – Este é o intervalo de tempo do momento de entrada de um tóxico
no corpo até os primeiros sintomas (sensações) ou sinais estarem aparentes. Estes freqüentemente ocorrem rapidamente após a exposição, mas em alguns casos poderá haver um atraso de várias horas antes deles surgirem. Em casos muito raros com produtos químicos específicos, os sintomas e sinais poderão ser retardados por alguns dias. Caso o último seja o caso, isto será indicado na ficha apropriada da seção 6.
. 2 Estágio Ativo – Os sinais e sintomas da intoxicação são aparentes. Em muitos casos
estes são comuns a um grande número de produtos diferentes que portanto têm sido tratados de uma forma geral. Caso haja sinais e sintomas específicos associados com um produto particular, haverá
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menção na ficha apropriada da seção 6. Os produtos podem ou atuar localizadamente no ponto de contato com o corpo, ou serem absorvidos do ponto de contato causando mais sintomas gerais. Isto é particularmente próprio de produtos que podem causar irritação local da pele, mas são também absorvidos pela pele para produzir sintomas e sinais tóxicos gerais ou específicos. O mesmo princípio é próprio para outras rotas de entrada no corpo, embora sintomas gerais sejam menos prováveis ocorrerem com o contato dos olhos.
As principais rotas de exposição são: Contato dos olhos. Contato da pele. Inalação – para a boca, nariz, garganta e pulmões. Ingestão – produtos químicos engolidos.
Os sintomas gerais de intoxicação incluem: Cefaléia. Náusea e vômito. Sonolência. Alterações no comportamento mental. Inconsciência. Convulsões. Dor.
Sinais de forte intoxicação são: Pulso rápido e fraco. Cor cinza ou azul da pele. Forte dificuldade em respirar. Prolongado período de inconsciência.
. 3 Estágio Posterior – Os sinais e sintomas freqüentemente cessam depois de
umas poucas horas na maioria dos incidentes, particularmente se o grau de exposição for pequeno. Caso uma grande quantidade for absorvida ou o período de exposição for prolongado, ou o produto for muito tóxico, os sintomas poderão persistir por algumas horas ou até mesmo dias. A condição do paciente poderá deteriorar-se devido à complicações, as mais comuns das quais são:
Asfixia. Edema pulmonar. Bronquite. Pneumonia. Falência cardíaca. Colapso circulatório. Falência hepática. Falência renal.
A morte poderá ocorrer apesar do tratamento.
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6 – abordagem das vítimas: uma interpretação da condição física e mental do paciente,exige que o socorrista use os
sentidos da visão, do olfato, da audição e do tato. Estes dados são utilizados a fim de formar a história e para compreender a doença do paciente(o que o próprio paciente, a família e a testemunha disserem sobre o problema atual) e os sinais (o que você descobre ao realizar o exame).
Como um socorrista, uma de suas principais preocupações deve ser sua própria segurança. Você deve sempre avaliar em primeiro lugar a cena do acidente ou emergência e determinar se é seguro entrar antes de abordar a(s) vítima(s). Esquecer de avaliar a segurança da cena de um acidente, o coloca em risco de se tornar outra vítima. Cenas de crimes violentos, acidentes elétricos, acidentes tóxicos, inundações, acidentes automobilísticos, desabamentos e explosões são exemplos de cenas potencialmente perigosas. O socorrista deve fazer também uma rápida determinação das causas do acidente ou ferimentos determinando o que aconteceu. Estas causas e fatores sõ chamados de mecanismos de lesão.
Itens importantes na avaliação da cena: ∗ Obtenha tanta informação quanto possível sobre o acidente. Se houver alguma
possibilidade de risco não entre sem proteção; ∗ Se houver violência envolvida ative o policiamento; ∗ Comunique-se com o paciente de uma distancia segura. 7 – EXAME INICIAL A função primaria de todas as pessoas envolvidas no tratamento médico de emergência é a
avaliação rápida, o manuseio e a reanimação do ABC do paciente: Via Aérea, Respiração e Circulação.
O socorrista tem a responsabilidade de fazer uma avaliação rápida do local da ocorrência, a fim de determinar:
a. Perigos ambientais; b. Numero de pacientes a serem tratados; c. Mecanismo de lesão; d. Problemas da retirada imediata da vítima. Na doença ou no trauma sério, o manejo agressivo dos problemas ABC é vital. O paciente
morrerá se estas funções primárias forem negligenciadas ou taratadas de forma inadequada.
A = VIA AÉREA Está aberta? Verificar, procurando o movimento de ar: observar a elevação do peito; sentir a parede
torácica movimentar-se e ver se há crepitação; verificar se há perfuração. A vítima está posicionada adequadamente? Verificar a inclinação da cabeça e a elevação do pescoço ou do queixo; empurrar a
mandíbula nos traumas de face e de pescoço (mantendo a tração cervical alinhada). As respirações são ruidosas ou difíceis? Verificar se há obstrução parcial, líquidos, salivação excessiva. Verificar se há obstrução completa.
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B = RESPIRAÇÃO O paciente está respirando? Reanimar boca a boca ou através de boca máscara. Profundidade das respirações? Inspecionar o movimento do tórax. Freqüência? Freqüência < 10/ min devem ser assistidas. Padrões incomuns? Lesões cerebrais produzem padrões específicos a registrar. C = CIRCULAÇÃO O pulso é palpável? Verificar pulsos carotídeos; se ausentes,, fazer reanimação cardiopulmonar (RCP). O pulso é irregular? Comparar pulsos. Há hemorragia externa visível? Controlar sangramento externo. Há sangramento interno suspeito? Iniciar tratamento para choque. Além da avaliação do ABC, é necessário fazer a avaliação inicial do nível de consciência
do paciente. Outras medidas para o tratamento neurológico incluem o estado mental, nível de consciência e resposta pupilar.
∗ Estado mental: O paciente está orientado ? sabe quem é ele/ela, onde está, hora aproximada do dia, circunstância do evento.
∗ Nível de consciência: A – acordado. V – respondendo a estímulos verbais. D – respondendo a estímulos dolorosos. I – irresponsivo.
∗ Condição pupilar: Qual a resposta da pupila à luz? As pupilas contraem-se? Verifique se há desvio no olhar. Verifique o tamanho pupilar.
∗ Doença crônica? Se o paciente esta consciente, indague sobre doença crônica, medicações atuais,alergias. Se o paciente esta inconsciente, verifique se há cartão de identificação médica, pulseira ou coar desse tipo.
Os músculos mais fortes do corpo humano são os da cocha. Deste modo estes devem ser os músculos utilizados quando se deseja elevar um objeto pesado. Nunca usar os músculos das costas que são mais fracos e mais propensos a lesões. Dobrar os joelhos antes de elevar o peso mantendo a coluna ereta.
Ao elevar um paciente do solo, ficar de cócoras bem próximo a vitima. Os movimentos devem ser sempre em conjunto com o outro socorrista.
Em algumas situações de risco iminente para o socorrista e para a vítima, é necessário remover o paciente rapidamente. São exemplos dessas situações os locais de incêndios e desabamento, instabilidade da vítima (respiração difícil). Estes métodos são precários e podem agravar lesões existentes, devendo ser preser reservados para situações especiais e transportes de curta distância.
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O método a ser escolhido depende: − Peso do paciente; − Tipo de terreno; − Força física e numero de socorristas; − Estado da vítima.
* Técnicas com um socorrista: Vítima que pode andar: Apoio lateral simples: Os 2 socorristas posicionam-se um de
cada lado da vítima. Os braços da vítima são colocados sobre os ombros dos socorristas, passando por trás de seus pescoços. Os socorristas seguram os punhos da vítima. Cada socorrista envolve a cintura da vítima abraçando-a.
Vítima consciente que não pode andar: Transporte pelas extremidades = executado por dois socorristas. O socorrista 1 se
posiciona ajoelhado junto à cabeça do paciente, o 2 se ajoelha ao lado do paciente ao nível de seus joelhos.
Enquanto o socorrista 1 levanta a vítima o socorrista 2 a puxa pelos braços em sua direção. O socorrista 1 apóia o tronco da vítima passando seus braços sob suas axilas. O socorrista
2 segura a vítima pelos membros inferiores passando suas mãos pela região poplítea. O paciente é levado em um movimento sincronizado dos dois socorristas. O socorrista 2 faz um giro de 180° e o transporte da vítima é efetuado no sentido dos seus
pés. Transporte em cadeirinha: Os socorristas se posicionam de pé, ficando de frente um
para o outro. Segura firmemente o seu próprio punho direito com a mão esquerda. Com sua mão direita segura o punho esquerdo do seu companheiro. As mãos trançadas dos dois socorristas formam uma cadeirinha.
A vítima é transportada sobre essa cadeirinha apoiando os braços sobre os ombros dos socorristas.
a) Vítima inconsciente – elevação em braço: O socorrista passa seus braços sob o corpo da vítima que deve estar posicionada com a barriga para cima. Um dos braços ao nível do tronco logo abaixo das axilas da vítima e o outro atrás do joelho. Esse método pode agravar o traumatismo e só deve ser executado se o socorrista tiver capacidade física para erguer o paciente.
b) Elevação manual direta: Os dois socorristas se ajoelham próximos ao paciente do mesmo lado.
Para um melhor equilíbrio os socorristas devem tocar ao solo com o mesmo joelho. Os braços da vítima devem ser contidos sobre o seu tórax. O socorrista 1 fica próximo da cabeça da vítima e coloca um braço sob o pescoço do
paciente e outro sob o dorso ao nível da região lombar. O socorrista 2 coloca um dos braços sob a região glútea da vítima e o outro abaixo dos
joelhos. Após o comando do socorrista 1, o paciente é levado do solo e pousado sobre as coxas dos
socorristas com movimento sincronizado. Os 2 socorristas ficam de pé com movimento simultâneo, após comando do líder. Os socorristas flexionam seus antebraços após comando do socorrista 1, podendo
transportar o doente junto a seu tórax.
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Esta manobra pode ser empregada também para posicionar o paciente sobre a maca com rodas ou prancha longa.
A técnica é mais facilmente executada com 3 ou mais socorristas. 8 – EQUIPAMENTO DE TRANSPORTE O de cúbito dorsal é a posição preferida pois permite boa estabilização da coluna enquanto
se adotam medidas de suporte de vida durante o transporte. a) Padiola: Geralmente: Feita de lona com esqueleto de alumínio ou madeira. Podem
ser úteis para transporte de pacientes não traumatizados. Porém apresentam uma série de desvantagens em relação a prancha longa dos politraumatizados.
As técnicas para colocação da vítima serão descritas abaixo. São necessários dois socorristas no mínimo para transportar uma vítima na padiola, mas o
numero ideal é quatro. b) Prancha longa: É o equipamento indicado para remover pacientes politraumatizados
encontrados em decúbito. São dispositivos de baixo custo, alta resistência e versatilidade. Consiste em uma prancha mais larga na parte superior (cabeça) que na inferior (pés), com
formato aproximado de uma tampa de caixão.geralmente é construída com compensado naval mas também pode ser feita de plástico.
Em sua face inferior as pranchas possuem lâminas com 2,25 cm de altura que servem para fornecer maior estabilidade e criar
A espessura da prancha deve ser de poucos centímetros para facilitar a colocação do paciente e a superfície deve ser lisa.
Devido a característica deste equipamento, ele só fornece imobilização unidimencional, por isso são necessários 3 cintos de segurança no mínimo para que o paciente deslize e caia durante o transporte. Os cintos são colocados ao nível dos ombros, quadril e acima do joelho do paciente. A cabeça deve ser imobilizada no dispositivo através de um imobilizador especial, ataduras ou fita adesiva.
As técnicas para colocação do paciente sobre a prancha longa, devem respeitar a estabilização da coluna movimentando a vítima em bloco. O ideal é colocar coxinz entre a prancha e os espaços que ficam entre a vítima e a prancha, ao nível das regiões cervicais, lombar e poplítea. As técnicas mais utilizadas são as manobras de rolamento. Após a colocação sobre a prancha, a vítima deve ser fixada à mesma através de cintos e ataduras.
Três socorristas constituem o numero ideal para a execução das técnicas de rolamento, mas dois indivíduos podem ser suficientes. Existem rolamentos de 90 e 1800. o principio básico consiste em estabilizar manualmente a cabeça e pescoço e movimentar o paciente em bloco sincronizadamente. Sempre que possível rolar a vítima sobre o lado menos lesado.
9 – SELEÇÃO DO METODO APROPRIADO PARA TRANSPORTE É importante que o socorrista tenha em mente que a vítima deve ser transportada sempre
que possível por equipe especializada em uma ambulância. Não tendo ambulância disponível: utilizar veículos grandes para que possa deitar a vitima.
Assistir e tranqüilizar a vítima durante o transporte. Evitar freadas e manobras bruscas que podem agravar o estado da vítima. Dirigir com segurança para evitar acidentes.
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PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS BÁSICOS EM VÍTIMAS CONTAMINADAS POR SUBSTANCIAS QUÍMICAS
10 REGRA: sempre esteja utilizando o seu equipamento de proteção quando for efetuar os
primeiros socorros em alguém contaminado; 20 REGRA: a atividade profissional que a vítima exerce deve ser sempre considerada, com
vista a provável causa da intoxicação; 30 REGRA: tente rapidamente determinar qual o tóxico ou tóxicos envolvidos (painel de
segurança, etc). isso visa também a proteção do socorrista; 40 REGRA: execute a triagem. Ou seja: quem eu atendo primeiro quando houver mais de
uma vítima? 10 atender: a) vítimas em parada respiratória ou cardio-respiratoria(desde que não haja decorrido
mais de dez minutos da parada. Em duvida do tempo de parada: tente ressucitar a vítima; b) vítimas em estado de choque; c) vítimas em crise convulsivas; d) vítimas em estado de coma ou inconsciente.
20 atender: vítimas com Sinais evidentes de intoxicação, mas que ainda estejam conscientes, alertas,
situados no tempo e local e com capacidade de responder perguntas adequadamente. 30 atender: a) vítimas conscientes, alertas, com sinais pouco evidentes de intoxicação; b) morte obvia. EX: um corpo sem sinal de vida, completamente queimado por uma
substancia corrosiva.
50 REGRA: como suspeitar que uma vítima esta intoxicada? A intoxicação pode ser: Aguda: exposição de segundos a dois dias no Maximo Crônica: exposição longa, continua, pode levar meses até o aparecimento de sinais e
sintomas. Obs: sinais e sintomas clínicos sugestivos de intoxicação: a) estado de coma ou inconsciência (amônia) b) estado de torpor ou confusão mental (nitrogênio) c) queimaduras ao redor da boca (hipoclorito de sódio/ácidos) d) convulsões (paration) e) vômitos (derivados de petróleo) f) diarréia (arsênico) g) miose (álcool) h) hipotermia (fenotiazinicos) i) hipertermia (pesticidas a base de nitrofenois) j) perda de cabelo (arsênico, tálio e substancias radioativas) k) tremores musculares (organofosforados) l) sangramentos generalizados (fósforo / naftaleno) m) alterações na coloração da pele e mucosas (monóxido de carbono)
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n) parada cardio-respiratoria e / ou morte clínica (qualquer substancia química, agente biológico ou carga radioativa – dependendo do tipo de agressão, tempo de exposição, quantidade, etc...)
60 REGRA: quais os primeiros socorros frente a uma vítima contaminadas? a) mantenha a calma. Pense no que vai fazer; b) tente identificar o tóxico; c) verifique a principal via de acesso do tóxico no organismo; d) efetue a reanimação cárdio-pulmonar se necessário; e) procure retirar roupas contaminadas e lave a pele com água corrente sem muita
pressão; f) retire anéis, relógios, pulseiras, etc... antes que ocorra edema (inchaço) de
extremidades; g) caso o tóxico seja sólido (pó) e esteja em contato com a pele, procure retira-lo antes
de lavar o corpo da vítima com água corrente, por pelo menos quinze minutos; h) caso o tóxico tenha atingido os olhos, lave-os com água corrente, com pouca pressão,
por pelo memos quinze minutos. Após faça um curativo oclusivo nos dois olhos (mesmo que apenas um tenha sido atingido ou lesado);
i) caso a vítima tenha ingerido o tóxico e em seguida tenha vomitado ou expelido secreções orais, procure guardar uma quantidade desse material em um recipiente limpo e leve-o para o hospital;
j) em caso de ingestão, dar dois copos de água para a vítima beber. “NÃO EXISTE ANTIDOTO UNIVERSAL, NEM DEVEM SER FEITAS TENTADAS REAÇÕES DE NEITRALIZAÇÃO”. Só dar leite para a vítima beber se vier especificado na ficha de emergência que isso é permitido; e isso se houver leite na hora. Caso contrario ministrar apenas água potável, como já foi citado. Pode ser provocado vômito estimulado a parte de trás da língua. Porém o vômito nunca deve ser tentado se:
− paciente inconsciente − crise convulsiva − tóxico corrosivo ou derivado de petróleo
k) em caso de inalação de gases, fumaça ou vapores: − remova o individuo do local contaminado; − inicie a RCP se necessário; − administre oxigênio, se houver um aparelho e você souber usa-lo.
l) lembre-se: em todos os casos a vítima deve ser conduzida para avaliação e provável tratamento médico.
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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Equipamento de Proteção Individual – EPI É todo meio, dispositivo ou aparelho criado especificamente para garantir a segurança, a saúde e a
incolumidade pessoal de seu usuário durante qualquer operação onde estiver sendo utilizado.
O Ministério do Trabalho e da Administração determina através Lei n.º 6.514 de 22 de dezembro de 1977 que é obrigatório o uso de EPI em todas as atividades onde existe risco a saúde e a incolumidade do trabalhador.
Os Equipamentos de Proteção Individual são classificados de acordo com a parte do corpo que protegem. Desta forma temos a seguinte divisão: Proteção de cabeça; proteção dos ouvidos; proteção da face; proteção respiratória; proteção dos olhos; proteção de tronco; proteção de braços; proteção das mãos; proteção das pernas; proteção dos pés; proteções especiais.
As proteções especiais envolvem principalmente roupas que protegem contra o calor ou o frio, mantas, roupas de proteção química, etc...
1 - CAPACETE DE SEGURANÇA Equipamento utilizado para proteção da cabeça contra impactos, choques elétricos e contra os efeitos do calor.
VISEIRA
A
AJUS
COROA CASCO
COPA
JUGULAR
CARNEIR
ABA
TE
PROTETOR DE NUCA
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Classificação quanto a Finalidade Classe Características Finalidades
A Resistência limitada a eletricidade Serviços gerais, mineração e construção
B Resistência a alta voltagem Serviços em empresas de energia elétrica
C Sem proteção contra a corrente elétrica Capacete metálico para indústrias
petrolíferas
D Proteção ilimitada Serviço de Bombeiro
MANUTENÇÃO • A limpeza externa pode usar produtos normais de polimento como brasso ou kaol. • A limpeza após exposição ao fogo, fumaça e produtos químicos não tóxicos seguira os
seguintes passos. 1º- Lavar o capacete com água e sabão; 2º- Resíduos podem ser limpos com produtos como acetona (exceto viseira); 3º- A limpeza do protetor do pescoço, quando for necessária, deverá ser feita com
lavagem à seco. • Evitar contato do casco e da viseira com solventes. 2 - PROTETORES AURICULARES Equipamentos utilizados onde ruídos de intensidades variadas podem causar doenças em trabalhadores ou Bombeiros pelo excesso de exposições durante uma atividade, particularmente nas grandes ocorrências ou em operações com motosserra, motocortador, britadores e outros.
•
• M
Os protetores auriculares reduzem em média de 15 a 40 decibéis os ruídos, portanto um ruído nocivo entra em uma faixa de menor risco pelo seu uso. Essa redução possibilita aos usuários ouvir ordens, avisos ou chamados.
ODELOS:
r
Tipo ObturadoIndicado para exposição de longos períodossuperiores a 85 dB (decibé
Tipo Concha ou Abafador
a níveis de ruídos is)
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3 - PROTETORES FACIAIS
São indicados principalmente onde existe o risco de impactos perigosos contra a face. Operações de oxicorte ou soldagem exigem protetores faciais que evitem a absorção da radiação ultra violeta, infravermelha e radiações térmicas. Protetores em tela de aço são indicados para operação com motosserra. A finalidade é resguardar o rosto, as orelhas e pescoço contra impactos leves, salpicos químicos, farpas de metal ou madeira, reflexão e irradiações caloríficas, filtragem de raios luminosos intensos, tais como ultravioletas e infravermelhos. 4 – ÓCULOS DE SEGURANÇA Equipamento destinado a proteger a região dos olhos contra a ação de sólidos frios ou quentes, impactos, respingos de substâncias perigosas, poeiras, radiações luminosas como infravermelho e ultravioleta, vapores, gases e líquidos.
ÓCULOS DE SEGURANÇA
MANUTENÇÃO
• Lavar com água e detergente• Para esterilizar, lavar ou deix• Secar com pano macio. • Guardar em local seco e arej
5 - LUVAS DE PROTEÇÃO QUÍMIAs mãos são o membro do corpo
membro do corpo humano, foram prodos diferentes tipos de risco ao qual o ser
Pontos importantes a serem c Para escolher a luva mais adeseguintes pontos:
• Verifique as condições físicas a quasão os mais importantes: abrasão, cinfluenciar a resistência química de u
• Sempre considere as características do punho, comprimento da luva, forde confecção, etc... .
• Selecione sempre a luva que ofereça
ÓCULOS AMPLA VISÃO
neutro. ar por alguns minutos em solução de água sanitária a 1%.
ado ou em seus acondicionadores próprios.
CA que mais sofre acidentes. Visando proteger este importante
uzidos diversos modelos de luvas que servem para enfrentar humano pode ficar exposto. onsiderados na escolha de uma luva de proteção. quada a uma determinada atividade devemos observar os
l a luva estará sujeita, e determine que tipos de resistência
orte, furos, temperatura, etc... . As condições físicas podem ma luva. que são importantes para sua aplicação, tais como: desenho ração interna, superfície externa lisa ou corrugada, material
maior grau de proteção contra agentes químicos e físicos.
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• Verifique a resistência química da luva para os materiais que podem entrar em contato durante a execução da atividade em questão. As tabelas de resistência química são fornecidas gratuitamente.
• Selecione uma luva fina para uma atividade onde é necessário grande tactilidade e destreza; selecione uma luva mais grossa e robusta para atividades mais severas. Sempre considere (para as duas situações acima) o conforto do usuário como um fato importante na seleção da luva.
• Verifique se o tipo de acabamento da luva é adequado a atividade, isto é, se a luva apresenta superfície lisa, áspera, corrugada, etc...
• Selecione o comprimento do punho da luva de acordo com o tipo de atividade, verificando a profundidade de imersão da luva e um comprimento extra para eventuais respingos.
• Verifique a vida útil da luva e seu custo. Muitas vezes uma luva mais cara é economicamente mais viável que outros modelos mais baratos.
Muitas vezes a cor da luva pode ser utilizada para indicar contaminação ou áreas críticas de uso. Selecione o estilo que encontra suas necessidades
Fatores que influenciam na escolha de uma luva:
Existem diversos fatores que influenciam a escolha de uma luva para as emergências químicas. Abaixo nós listamos os fatores mais importantes que devem ser sempre considerados: • Resistência mecânica e/ou a abrasão: em algumas atividades a luva é muito exigida em termos
de resistência mecânica a cortes e furos bem como a abrasão. • Resistência química: o usuário deverá manusear produtos químicos, inclusive perigosos, assim
sendo é muito importante que a luva empregada seja resistente a tais produtos, não permitindo que a pele do usuário seja contaminada.
• Resistência ao frio e calor: muitas vezes o fator agravante de uma atividade não é a presença de produtos químicos ou de condições de alto desgaste, mas sim apenas uma elevada diferença de temperatura. Para estas atividades a luva deve manter a temperatura das mãos do usuário aproximadamente sem alterações, apesar da temperatura do objeto manipulado estar mais elevada ou mais baixa.
• Tactilidade (ou sensibilidade táctil transmitida por uma luva): esta é uma característica que todas as luvas apresentam em maior ou menor grau. Este fator está intimamente relacionado com o tipo e espessura do material empregado na confecção da luva. Normalmente, quanto maior for a espessura do material empregado menor será a tactilidade oferecida pela luva.
Nota importante: na verdade, as situações práticas que enfrentamos durante as emergências apresentam não apenas um dos fatores acima mencionados, mas sim uma combinação de dois ou mais fatores, o que torna ainda mais delicada a escolha de uma luva apropriada. Acreditamos que a seleção de uma luva, para uma determinada atividade, é de grande dificuldade, uma vez que devem ser considerados todos os agentes físicos e químicos perigosos envolvidos na atividade, bem como outros fatores, tais como: desenho da luva, tactilidade apresentada, material empregado na confecção da luva, durabilidade, custo. Torna-se vital na escolha de uma luva de proteção a consideração de todos os pontos citados acima.
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Borracha natural - Látex A borracha natural possui pouca resistência ao fogo. Este tipo de luva deve ser utilizado somente em atividades onde ocorrem contatos com produtos químicos dissolvidos (e miscíveis) na água, tais como cetonas e álcoois; e não em situações onde existam contatos com produtos não miscíveis com água, como por exemplo hidrocarbonetos do petróleo, óleos, graxas, solventes, querosene e gasolina, pois a borracha natural é um hidrocarboneto e o mesmo pode ser dissolvido por tais produtos.
PVC (Poli Vinyl Chloride – Cloreto de poli vinila) O PVC é um polímero termoplástico sintético que garante excelente
resistência e economia para a maioria dos ácidos, óleos, gorduras, produtos cáusticos e hidrocarbonetos do petróleo, além da adição de resistência a abrasão superior. Embora razoavelmente flexível, o PVC não possui a mesma tactilidade da borracha natural. As luvas de PVC são empregadas em álcoois, éteres glicólicos, mas não em aldeídos, cetonas, hidrocarbonetos aromáticos, compostos halogênicos, compostos heterocíclicos e nitrocompostos.
Neoprene (cloropreno)
As luvas confeccionadas com Neoprene garantem excelente resistência a uma ampla gama de produtos químicos perigosos, que inclui: ácidos, álcoois, óleos, gorduras, produtos cáusticos, tintas, graxas, fertilizantes, cetonas, detergentes e líquidos refrigerantes.
O Neoprene promove boa resistência a abrasão, mas não tão boa quanto ao PVC ou borracha nitrílica, e boa resistência ao corte, mas não tão boa quanto a borracha natural.
Borracha Nitrílica (Buna N)
A borracha Nitrílica é uma borracha sintética que promove excelente resistência a uma gama muito grande de produtos químicos perigosos e para a grande maioria dos solventes, bem como ótima resistência a furos, corte, esgarçamento e abrasão. A borracha nitrílica oferece excelente proteção contra óleos, graxas, ácidos, produtos cáusticos e muitos derivados do petróleo. Atualmente existem diversos tipos de luvas sendo confeccionadas com borracha nitrílica, pois o material permite que sejam produzidas luvas muito finas, ou luvas mais robustas e grossas para atividades severas.
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6 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Os Equipamentos de Proteção Respiratória – EPR podem ser classificados de várias formas. Entre elas a classificação pelo tipo e tamanho da peça facial: CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DA PEÇA FACIAL
Semi facial Facial inteira l ¼ facial
EQ ETA 1. I
2. A
3. S
IDE
Boca
UIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
PAS PARA ESCOLHA DO EPR
DENTIFICAR O RISCO
VALIAR OS EFEITOS DO CONTAMINANTE NO TRABALHADOR
ELECIONAR O RESPIRADOR ADEQUADO
NTIFICAR O RISCO - O risco é por deficiência de Oxigênio ? - O risco é de intoxicação por inalação ? - Existe a presença de contaminantes no ar ? - Que tipo de contaminante ?
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Risco por deficiência de Oxigênio
O2 no ar SINTOMAS
21% Condição normal 17% Alguma perda de coordenação motora e aumento da freqüência
respiratória 16% Aumento da pulsação e freqüência respiratória. Diminuição da
atenção, raciocínio e a coordenação 14% Fadiga anormal com qualquer esforço, Perturbação emocional, Falta
de coordenação. Incapacidade de julgamento 12% Respiração prejudicada com danos permanentes ao coração.
Vertigem, dor de cabeça, fadiga, náuseas e vômitos 9% Inconsciência 6% Morte em poucos minutos
Limite de Tolerância: As Instituições reguladoras internacionais estabelecem seus limites para utilização de máscaras dependentes do ar atmosférico:
Europa - 19% de Oxigênio (DIN) EUA - 18% de Oxigênio (NIOSH)
1 – RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR
São dispositivos filtrantes que dependem do ar atmosférico, pois apenas filtram o ar, retendo o contaminante e permitindo a passagem do ar. São as máscara com filtros. Existem máscaras que são o próprio filtro e são chamadas de Peça Facial Filtrante – PFF. Outros respiradores são compostos de máscara facial e cartucho filtrante.
PFF simples Facial inteira com filtro
combinado
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FILTROS
Os cartuchos filtrantes são classificados de acordo com o tipo de proteção que oferecem: 1 - Filtros mecânicos: São formados por um recipiente que contem o elemento filtrante que pode ser
de papel filtrante especial, lã vegetal, espuma sintética especial e outros. Protege contra a exposição de poeiras, pós como de alumínio, celulose, cimento, carvão, farinha, gesso e outras partículas.
2 - Filtros químicos: São recipientes repleto de material adsorvente como carvão ativado ou cal de
soda (misturas de hidróxidos de Sódio ou Cálcio ou Potássio).
3 - Filtros Combinados: Os filtros combinados utilizam um filtro químico e um filtro mecânico para
aumentar a capacidade de filtração quando existem na atmosfera contaminantes químicos e materiais particulados em suspensão.
2 – RESPIRADORES DE ADUÇÃO DE AR LINHA DE AR
Consiste em uma máscara facial que recebe ar através de uma mangueira que pode ser suprida por um compressor, por uma rede de ar ou por uma bateria de cilindros. A mangueira não pode ultrapassar 90 metros. O sistema composto por compressor deve possuir um filtro de linha para retirar as impurezas geradas pelo processo de compressão além de refrigerar e umidificar o ar enviado a peça facial.
LINHA DE FLUXO CONTÍNUO Sistema que emprega a demanda permanente de ar na peça facial mantendo uma ligeira
pressão positiva dentro da cobertura facial. (capuz ou capacete respiratório – 170 l/min; peça facial – 120 l/min).
LINHA DE DEMANDA SEM PRESSÃO POSITIVA
São respiradores que utilizam peça semi facial ou facial inteira. A peça facial deve estar perfeitamente ajustada a face, pois a válvula de demanda só garante o fluxo de ar quando a pressão dentro da peça facial tornar-se negativa durante o ato da inalação.
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LINHA DE DEMANDA COM PRESSÃO POSITIVA São respiradores que utilizam peça semi facial ou facial inteira com válvula de exalação especial. Alguns capuzes utilizam peça facial no seu interior. A pressão é mantida levemente acima da pressão ambiente e quando o ar é inalado a válvula de demanda abre, suprindo a demanda. Caso venha a surgir alguma fuga a válvula de demanda sente a queda da pressão interna e libera um fluxo de ar contínuo impedindo que qualquer contaminante penetre na peça facial.
LINHA DE AR COM CILINDRO AUXILIAR Visando garantir a fuga do ambiente nocivo em caso de interrupção na demanda de ar fornecida pela linha de ar, existem equipamentos respiradores com cilindros auxiliares que ficam presos ao corpo para serem abertos quando necessário. A capacidade destes cilindro variam entre 05 a 15 minutos de ar.
MÁSCARA AUTÔNOMA DE CIRCUITO ABERTO
Sistema que possui um cilindro de ar com capacidade variando de 30 minutos a uma hora. A peça facial possui válvula de exalação que expele todo o ar exalado para o ar ambiente, sendo chamada por este motivo de máscara autônoma de circuito aberto. Os cilindros podem ser de aço, composite ou fibra de carbono. A pressão interna dos cilindros pode variar de 150 a 300 bar, sendo o sistema normalmente composto por uma válvula de redução (válvula primária) que reduz a pressão de saída do ar do cilindro e uma válvula reguladora de demanda que controla a vazão e a pressão do ar fornecido dentro da peça facial.
aulitauutde
ComposiçãoEmbora cada fabricante apresente
pequenas variações na produção dos seusequipamentos, distinguindo-o entre si,Máscaras Autônomas de Ar Respirável sãocompostas basicamente de 06(seis)subconjuntos principais, são eles:
a) cilindro e válvula de ar; b) regulador de alta pressão; c) regulador de demanda; d) peça facial; e e) suporte e arreio.
CONSUMO DE AR A relação entre a pressão e o volume em litros de ar existente dentro do cilindro estabelece a
tonomia do equipamento. Normalmente os cilindros possuem uma capacidade em torno de 7 ros de ar para a pressão normal. Quando submetidos a um aumento de pressão esta capacidade menta significativamente. Na tabela a seguir demonstramos o consumo médio de um trabalhador ilizando EPR e o cálculo do aumento da capacidade de um cilindro quando submetido a pressão armazenamento de ar.
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Consumo de ar respirável (v) para as seguintes atividades: Descanso 05 a 10 litros/minuto movimentos leves 10 a 20 litros/minuto trabalho leve 20 a 30 litros/minuto trabalho médio 30 a 40 litros/minuto trabalho pesado 35 a 50 litros/minuto esforço máximo 50 a 90 litros/minuto Exemplo de cálculo Cilindro de 7 litros carregado a 200 BAR Reserva de ar [ volume do cilindro (V) x pressão (P) [ V . P . 7 . 200 . 1400 litros Tempo de uso G com trabalho leve e pesado (v 25 a 30 l/min) G1 L v1 1400 : 25 56 minutos G2 L v2 1400 : 50 35 minutos O tempo possível de utilização situa-se entre 30 e 60 minutos.
ROUPAS DE PROTEÇÃO QUÍMICA
FINALIDADE As roupas de proteção química destinam-se a proteger a pele do usuário da contaminação
acidental.
CLASSIFICAÇÃO I - ESTILO 1 - TRAJE ENCAPSULADO - São trajes que encerram completamente o usuário, as botas, luvas e
máscaras são partes integrantes do traje. 2 - TRAJE NÃO ENCAPSULADO - São roupas que protegem o usuário de salpicos de líquidos
perigosos. PODEM SER DE DOIS TIPOS: 2.1 – Macacão de uma só peça 2.2 – Conjunto de calça e jaqueta
II – MATERIAL PROTETOR 1 – MATERIAIS REVESTIDOS Os materiais revestidos são, na verdade, composições de tecidos, revestidos com materiais de alta resistência química. Neste caso os tecidos acabam conferindo uma alta resistência mecânica aos conjuntos finais, criando assim, roupas de alta qualidade, mas infelizmente com custo muito elevado. Até poucos anos atrás, eram produzidas roupas de proteção química apenas com materiais revestidos. Exemplo: Viton, Borracha Butílica (Butil), Himex, PVC ...
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2 – MATERIAIS LAMINADOS Os materiais laminados são composições de um ou mais materiais, que se apresentam como filmes plásticos. De acordo com a composição que é criada, pode-se alcançar resistência química tão boa quanto ao dos materiais revestidos. A diferença básica neste caso é a resistência mecânica menor, entretanto o custo é mais acessível. Atualmente são produzidas mais roupas de materiais laminados do que materiais revestidos.
Exemplo: CHEM TUFF, CHEM MASTER, CPF-IV, RESPONDER PLUS, PVC laminado ...
3 – DESCARTÁVEL Uma terceira classificação é a de material descartável. Esta classificação é relativa e está baseada no custo da roupa e na facilidade de descontaminação. O custo da roupa protetora descartável é considerado como menor que $25 (vinte cinco dólares) por traje. Em alguns casos usa-se esta roupa por cima de outras mais caras para reduzir o custo da descontaminação. .
Exemplo: TYVEC ...
NÍVEIS DE SEGURANÇA NÍVEL A – O nível A de proteção é necessário quando a proteção para a pele, trato respiratório e olhos deve ser altíssima. Indicado quando existem vazamentos gasosos, vapores ou outro tipo contaminantes dispersos no ar. Os equipamentos que devem ser utilizados para proteção nível A são: Equipamento autônomo de pressão positiva; Roupa de resistência química totalmente encapsulada; Luvas internas, com proteção química; Luvas externas, com proteção química; Botas com resistência química, palmilha e biqueira de aço (dependendo do desenho de
confecção da roupa, deve ser empregada uma bota interna à bota da roupa); Macacão de algodão, Tyvec ou Nomex para uso interno (opcional);
Capacete para uso interno (opcional); Capa para uso interno (opcional); Rádio de comunicação, intrinsecamente seguro.
NÍVEL B – O nível B de proteção consiste de um traje que possua sistema autônomo de respiração e proteja contra respingos de líquidos perigosos ou sólidos que não estejam em suspensão. Oferece menor proteção à pele e olhos, quando comparado ao nível A, sendo indicado quando não existem contaminantes dispersos no ar. O nível B é o nível mínimo recomendado em situações de início de entrada até que o perigo tenha sido detectado e avaliado através de amostragem, ou outro método de análise que seja confiável, bem como equipamento apropriado para aquela situação tenha sido indicado. Os equipamentos que devem ser utilizados para proteção nível B são: Equipamento autônomo de pressão positiva; Roupa de proteção química (capas e jaquetas com mangas longas, capas com capuz, macacões,
roupas de proteção contra respingos em duas peças, etc...);
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Capa de uso interno (opcional); Luvas externas com resistência química;
Luvas internas com resistência química; Botas externas com palmilha e biqueira de aço;
Botas internas com resistência química (opcional); Capacete (opcional);
Rádio de comunicação, intrinsecamente seguro. NÍVEL C - O nível C de proteção deve ser selecionado quando o tipo de contaminante do ar é conhecido, sua concentração medida e os critérios de seleção para uso de equipamentos de proteção respiratória estão de encontro com os padrões, e a exposição da pele e dos olhos é indesejada. A monitorização do ar deve ser realizada. Os equipamentos utilizados no nível C de proteção são: Máscara facial e filtro apropriado; Roupa com resistência química (macacão, conjunto de duas peças com capuz, roupa
descartável, etc...); Luvas externas com resistência química; Luvas internas com resistência química; Botas externas com palmilha e biqueira de aço; Botas internas com resistência química (opcional); Roupas internas (opcional); Capacete (opcional); Rádio de comunicação, intrinsecamente seguro;
Máscara de fuga (opcional). NÍVEL D - É o uniforme normal de trabalho. Utilizado onde o risco de contaminação é inexistente.
Riscos existentes: Nenhum risco esperado. Todo o ambiente, inclusive o ar está livre de qualquer contaminação. Equipamentos: Uniforme normal de trabalho, calçado comum e nenhuma proteção respiratória.
Encapsulada Macacão Calça e Jaqueta Tyvec
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RESISTÊNCIA FÍSICA
O valor dos materiais para proteger os trabalhadores contra os agentes químicos está baseado na resistência à penetração, degradação e a permeabilidade. Cada uma destas propriedades dever ser avaliada quando se escolhe o modelo de roupa protetora e o material com a qual é fabricada. Os fundamentos que devem ser analisados são:
- Não existe material que seja totalmente impermeável; - Nenhum material oferece proteção contra todos os produtos químicos; - Para certos contaminantes e misturas químicas não existe material disponível que possa
proteger por mais de uma hora depois do primeiro contato. PROPRIEDADES DA RESISTÊNCIA FÍSICA PENETRAÇÃO – É a passagem do produto químico através das aberturas do traje. Um produto químico pode penetrar devido às imperfeições do traje, seu desenho e a forma de confecção. Os pontos de costura, os espaços entre os botões, o tipo de zíper, botões de pressão, inexistência ou inadequação de aba protetora de fecho e até o tipo de tecido do traje, podem fornecer uma via de acesso à penetração da substância contaminante. Os rasgos, rachaduras, furos e esfolamentos do tecido podem permitir a passagem do produto perigoso. DEGRADAÇÃO – É uma ação química que implica na ruptura molecular do material devido a um contato químico. Esta se põe em evidência pelas alterações físicas que o material apresenta. Esta ação pode fazer com que o material se encolha ou inche, mude de cor, apresente bolhas ou estrias, ressecamento grave ou suave, ou ainda apresente alterações que afetem sua resistência física e química. PERMEABILIDADE – É a capacidade do tecido reter uma substância contaminante na parte externa do traje, impedindo ou retardando por longo período sua passagem para a parte interna. As fases da permeabilidade são a absorção, a difusão e a dessorção.
BOTAS DE PROTEÇÃO QUÍMICA As botas de proteção química são normalmente confeccionadas em elastômeros que
apresentem resistência contra o ataque de corrosivos, derivados do petróleo e outras substâncias químicas. BOTA DE PVC
Bota confeccionada em PVC atóxico injetada em uma única peça. Pode possuir cano curto, médio ou longo, dependendo da finalidade. Possui solado com desenho anti-derrapante. Esta bota, por trabalhar em conjunção com outros equipamentos de proteção (especialmente roupas de proteção química), não necessita de forração interna. Deve ser utilizada quando o usuário pode ter contato com respingos de produtos químicos com os pés. Esta bota não deve ser utilizada para contato contínuo, ou imersão, com produtos químicos perigosos, bem como quando há a suspeita da presença de materiais perfurantes, caso não possua palmilha de aço.
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BOTA HAZ MAT
Bota confeccionada com liga especial de PVC e Poliuretano de alto peso molecular que cria um composto com grande resistência a muitos produtos químicos perigosos. A bota é injetada em processo de dois estágios que forma uma peça única de grande resistência mecânica. Possui palmilha e biqueira de aço, sendo assim recomendada para atendimento à emergências com produtos químicos perigosos. O solado apresenta um desenho que evita escorregões em pisos molhados.
A tabela abaixo mostra a resistência química do equipamento.
Produto Químico Tempo de Passagem
Produto Químico Tempo de Passagem
Acetato de Etila > 2 horas Diclorometano > 1 hora Acetona > 2 horas Dietilamina > 2 horas Acetonitrila Sem Passagem Dimetilformamida Sem PassagemÁcido Acético > 8 horas Dimetilhidrazina > 4 horas Ácido Acrílico > 8 horas Dióxido de Nitrogênio > 7 horas Ácido Arsênico > 8 horas Dissulfeto de Carbono > 1 hora Ácido Clorídrico Sem Passagem Epicloridrina > 3 horas Ácido Crômico > 8 horas Hexano Sem PassagemÁcido Hidrofluorídrico (48%) > 8 horas Hidrazina > 8 horas Ácido Nitríco (70%) > 8 horas Hidróxido de Sódio Sem PassagemÁcido Sulfúrico Sem Passagem Metanol Sem PassagemAcrilonitrila > 2 horas Nitrobenzeno Sem PassagemAmônia Sem Passagem Óleum (30%) > 8 horas Bromo (líquido) > 7 horas Óxido de Etileno > 2 horas Butadieno (1,3) gás Sem Passagem Tetracloroetileno Sem PassagemCloreto de Metileno (gás) Sem Passagem Tetrahidrofurano > 2 horas Cloro (líquido – gás) Sem Passagem Tetraóxido de Nitrogênio > 6 horas Dicloroetileno > 2 horas Tolueno Sem Passagem
Tolueno Di-isocianato (TDI) > 8 horas MANUTENÇÃO:
a) lavar com água e sabão neutro ou solução germicida; b) Enxaguar em água limpa; c) Deixar secar a sombra com o cano voltado para baixo; d) Aspergir tiossulfato de sódio e talco (1:10) em seu interior; e) Manter em local seco e à sombra.
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Equipamentos operacionais
Equipamentos de Absorção Absorção:
Processo físico no qual um material coleta e retém outro. A absorção pode ser acompanhada de uma reação química ; Composição de Absorventes : · Absorventes orgânicos são geralmente conhecidos como aqueles provenientes de
materiais presentes na natureza à base de carbono, tais como: sabugo de milho, serragem, fibra de papel , algodão, turfa e estopa. Todos estes materiais são considerados biodegradáveis.
Absorventes inorgânicos são normalmente extraídos da terra e incluem: argila, perlita, areia, silicatos expandidos (vidro) e mica expandida (vermiculita). Estes materiais não são considerados biodegradáveis.
Absorventes sintéticos são geralmente produzidos de derivados de petróleo ou materiais plásticos, tais como: PU, PE ou PP. Estes materiais absorventes não são considerados biodegradáveis
· Absorventes seletivos contém um meio que não irá absorver alguns fluídos em particular ou não são quimicamente compatíveis com eles , e portanto não devem ser usados com determinados líquidos. Por exemplo, poliolefinas não tratadas, não irão, geralmente, absorver líquidos aquosos; absorventes de sílica na presença de ácido fluorídrico resultará em tetra fluoreto de silício; ou absorventes de celulose se usados para conter ácido nítrico irão reagir para produzir nitrocelulose.
· Absorventes Químicos ou Universais são geralmente considerados inertes e podem ser utilizados com aproximadamente todos os líquidos.
· Absorventes Específicos são destinados a alterar o estado do líquido absorvido levando o material absorvido a um estado menos tóxico.
Caracteristicas notáveis que devem ser consideradas para avaliar o absorvente e o
fluído: Características de Desempenho dos materiais absorventes são classificadas de acordo com
seu grau de absorção (tempo requerido para saturação), volume (quantidade de líquido que um absorvente pode reter) e grau de desempenho (qual a massa de líquido absorvida por massa de absorvente). Geralmente, materiais absorventes com altos graus de absorção, volume e grau de desempenho são os materiais mais eficientes na sorção
Características do Fluído que afetam o desempenho de absorção incluem densidade (massa de substância por unidade de volume), viscosidade (resistência à fluir) e tensão superficial ( forças intermoleculares de um líquido agindo na sua superfície para manter suas moléculas inseparáveis).
REAPROVEITAMENTO – alguns absorventes mais modernos permitem que: boa parte
do produto absorvida seja recuperada através do emprego de processos como a compactação do absorvente. Em alguns casos é possível recuperar cerca de 90% do material que foi absorvido. A compactação também serve para reduzir o volume do absorvente quando o mesmo for descartado.
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Alguns absorventes podem até mesmo ser reaproveitados por diversas vezes, melhorando assim sua relação custo benefício
A seletividade é uma característica que apenas alguns
absorventes mais modernos apresentam. A seletividade é a propriedade que um determinado absorvente possui de absorver um produto químico que apresenta uma característica particular e não absorver produtos que não tenham a referida característica.
Entre os absorventes utilizados em maior escala temos alguns que são hidrorepelentes, ou seja, absorvem líquidos tais como óleos e solventes (imiscíveis com a água) e não absorvem a água.
Principais absorventes industriais: A areia não é na verdade um absorvente, mas pode funcionar
como tal. Por ter deslocamento “aparentemente” fácil e custo inexpressivo, sua utilização é incentivada dentro das empresas.
A serragem, também conhecida como pó de serra é utilizada
como absorvente em muitas atividades industriais, pois é extremamente barata. É leve e de fácil aplicação. Apesar da serragem ser constituída de pequenos pedaços de madeira, com grande área de contato, a mesma não apresenta boa capacidade de absorção e não pode ser empregada para absorver produtos químicos perigosos.
A vermiculita é um absorvente mineral que pode ser empregado
com um bom desempenho para produtos a base de petróleo, assim como ácidos e alcalinos fortes. Para produtos químicos voláteis não é muito recomendado. A vermiculita tem como desvantagens: peso um pouco elevado e a impossibilidade de incineração, que acarreta uma disposição final mais cara.
A turfa é um material absorvente de base vegetal. Quando
comparada com outros absorventes tais como serragem, areia ou vermiculita a turfa apresenta desempenho superior, além de poder ser utilizada para produtos orgânicos voláteis. A turfa não pode ser utilizada para absorver produtos químicos perigosos tais como ácidos e alcalinos fortes.
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A cinza vulcânica é empregada como absorvente apenas para casos específicos, envolvendo óleos pesados, bem como graxas em geral, mesmo em pisos com superfície lisa. É um material relativamente pesado e seu custo é elevado. Devemos observar ainda os seguintes pontos:
Apresenta alta densidade, ou seja, mesmo em se tratando de pequenos volumes, o esforço físico necessário para conter um vazamento pequeno é intenso;
O tempo gasto para a atividade é muito longo, pois é necessário espalhar sobre a área atingida e depois recolher com processos laborais utilizando pás, enxadas e carrinhos;
A celulose reciclada, quando preparada quimicamente para atuar
como material absorvente, apresenta um excelente desempenho. É empregada na produção de barreiras e almofadas, e também é comercializada na forma de flocos (sacos com 10 quilogramas). Facilidade de aplicação devido ao pouco peso.
É incinerável e auxilia na co-geração de energia elétrica, pois apresenta alto poder de queima, aliado a uma baixa formação de cinzas.
Grande capacidade de absorção Por ter aplicações mais restritas, e devido à própria consistência do material, seu emprego
não é tão difundido como o de outros materiais. Infelizmente este material não apresenta uma relação custo x benefício atraente. Abaixo temos as principais características deste tipo de absorvente:
Apresenta rendimento próximo ao da turfa e superior a outros materiais absorventes tais como areia e pó de serra;
SUPERSORB
Fibras Recicladas de Poliéster com Viscose Estas fibras recicladas e trituradas para ter
homogeneidade de tamanho criam um material absorvente que oferece uma quantidade de vantagens superior a grande maioria dos outros absorventes industriais. É fornecido na forma de tapetes, barreiras e almofadas. Entre as principais vantagens podemos indicar:
Apresenta rendimento muito satisfatório, inclusive superior a outros tipos de materiais utilizados como absorventes, podendo absorver uma quantidade de líquido maior que seu próprio peso e volume.
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Micro - Fibras de Polietileno Material utilizado como absorvente, criando assim um novo
conceito de absorventes de alto desempenho. O Polietileno é um plástico (material sintético) e quando
produzido na forma de micro-fibras e aglutinado através de processo especial cria um material absorvente que oferece uma quantidade de vantagens superior a quase qualquer outro absorvente industrial. É fornecido na forma de tapetes, barreiras e almofadas. Entre as principais vantagens podemos indicar:
Podendo absorver uma quantidade de líquido maior que seu próprio peso e volume.
Micro - Fibras de Polipropileno Material utilizado como absorvente, sendo contemporâneo ao
polietileno e apresentando vantagens ainda maiores de absorventes de alto desempenho.
Polipropileno é um plástico (material sintético) que quando preparado como material absorvente (micro-fibras aglutinadas através de processo especial) oferece vantagens ímpares em relação aos outros materiais.
A exemplo dos absorventes de polietileno os absorventes confeccionados com polipropileno também são comercializados nas formas de: tapetes, barreiras e almofadas - todos de diversos tamanhos e capacidades de absorção.
Equipamentos de vedação
CONJUNTO BÁSICO DE BATOQUES Conjunto de batoques de madeira, para estancar
pequenos orifícios e rachaduras em tambores, bombonas, containers, válvulas, flanges, tanques estáticos ou rodoviários, O batoque deve ser sempre feito em madeira macia para que possa tomar a forma adequada.
Conjunto econômico com inúmeras aplicações, sendo de emprego extremamente rápido e fácil, apresentando ainda excelente relação CUSTO X BENEFÍCIO.
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CONJUNTO EXTRA COMPLETO DE BATOQUES
Conjunto de batoques, para estancar pequenos orifícios e rachaduras em tambores, bombonas, containers, válvulas, flanges, tanques estáticos ou rodoviários. Conjunto completo com batoques de neoprene reutilizáveis, com inúmeras aplicações, sendo de emprego extremamente rápido e fácil, apresentando ainda excelente relação CUSTO X BENEFÍCIO.
CONJUNTO DE LUVAS METÁLICAS PARA TUBULAÇÕES
Conjunto de luvas metálicas tipo DRESSER, para estancar pequenos orifícios e rachaduras em tubulações.
Conjunto completo com luvas de construção metálica e manta de vedação em neoprene corrugado. Reutilizáveis, de emprego muito rápido e seguro, apresentando ainda excelente relação CUSTO X BENEFÍCIO.
Suportam pressão de operação de até 25 bar.
RESINA EPÓXI de SECAGEM ULTRA-RÁPIDA
Resina epóxi, pré-misturada com formulação especial, resistente a produtos químicos perigosos, que garante secagem da mistura em tempo inferior a uma hora. O endurecimento é observado após 20 minutos. Embalada em tubetes com 18 cm de comprimento, para proporcionar economia em sua aplicação. Pode ser estocada por períodos superiores a 2 anos. Fornecida em caixas com 6 tubetes. Deve ser empregada para estancar pequenos furos e rachaduras em tambores, bombonas, válvulas, flanges, tubulações, tanques estáticos e móveis.
Produto com inúmeras aplicações, sendo de emprego extremamente rápido e fácil, apresentando
ainda excelente relação CUSTO X BENEFÍCIO.
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Equipamentos de contenção
CONJUNTO DE BOLSA INFLÁVEL
Conjunto formado de uma bolsa inflável e conjunto de cintos especiais dotados de mecanismo com catracas para tração. Este conjunto deve ser empregado para estancar cortes, furos e rachaduras de porte razoável em tanques estáticos, tanques móveis (inclusive nas calotas), equipamentos e tubulações de grande porte.
A bolsa é confeccionada em elastômeros sintéticos de alta resistência química.
BOLSAS INFLÁVEIS TIPO TAMPÃO
Bolsas infláveis que trabalham com 1,5 bar de pressão interna, de formato cilíndrico, utilizadas para estancar tubulações internamente, funcionando como verdadeiras rolhas gigantes.
Estas bolsas são empregadas com sucesso por equipes de emergência e manutenção para evitar que produtos perigosos escoem por tubulações pluviais.
As bolsas são confeccionadas em elastômeros sintéticos de alta resistência química.
BLOQUEADORES EM POLIURETANO EXTRA-FLEXÍVEL
Os Bloqueadores em Poliuretano extra-flexível são peças utilizadas para promover estancamento rápido e eficiente em situações de vazamentos.
Estão disponíveis em diversas formas, para garantir seu correto funcionamento e sua grande versatilidade operacional.
Estes produtos são confeccionados em liga especial de poliuretano, apresentando desta maneira uma flexibilidade elevada, além de longa vida útil.
Ideais para equipes de emergências internas e externas.
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CONJUNTOS ESPECIAIS PARA ESTANCAR GASES COMPRIMIDOS
Os Conjuntos Especiais para Estancar Cilindros de Gases Comprimidos são desenvolvidos de acordo com o tipo do Gás presente no cilindro, bem como sua capacidade volumétrica.
Existem diversos Modelos de Conjuntos Especiais para Estancar cilindros de Gases Comprimidos, sendo que entre eles destacam-se:
KIT A – para cilindros com de alta pressão com volume de aproximadamente 50 litros (50 a 68 Kgs).
KIT B – para cilindros de média-alta pressão com volume de aproximadamente 1000 litros (900 Kgs).
KIT C – para tanques rodoviários, com sistema de gases pressurizados, especialmente para estancar vazamentos em domos de carretas tanques.
TANQUE INFLÁVEL PARA CONTENÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
Tanque de Contenção Inflável, possui formato cônico e trabalha com pressão de 0,5 bar. Construído com materiais sintéticos apresentagrande resistência química. Pode ser inflado em poucos segundos e possui capacidade volumétrica de 3000 litros de resíduos. Ideal para trabalhos de transbordo em áreas envolvidas com acidentes de produtos perigosos.
De fácil operação e longa vida útil, apresenta excelente relação CUSTO X BENEFÍCIO, além de baixo consumo de água.
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Equipamentos para transbordo
BOMBAS MANUAIS PARA TRANSBORDO
Bomba MANUAL especial para trasbordo de produtos perigosos, tais como: ácidos, alcalinos, solventes, óleos, tintas, derivados de petróleo, poupas, lama, esgotos, etc.
Operar com sistema de embolo de longa vida útil e de pouco esforço físico. Permite operação de escoamento de produtos de tambores, bombonas e containers.
O conjunto pe bastante leve e permite operações em campo, sem prévio ajuste.
Ideal para aplicações de campo, pois é de uso portátil e permite operação a seco.
Disponível Também em versões dotadas de engrenagem* em diversos modelos de tamanhos.
SISTEMAS ESPECIAIS DE BOMBAS PARA TRANSBORDO
Bomba especial para trasbordo de produtos perigosos, tais como: ácidos, alcalinos, solventes, óleos, tintas, derivados de petróleo, pó seco, poupas, lama, esgotos, etc.
Por operar com sistema pneumático de grande eficiência, não possui peças rotativas, selos mecânicos, gaxetas ou rolamentos. Não necessita de motores elétricos o que aumenta muito a segurança em operações envolvendo produtos inflamáveis.
Ideal para aplicações de campo, pois é de uso portátil e permite operação a seco, bem como partida sem prévia escorva (afogamento), além de operações submersas, sem prévio ajuste.
Disponível em diversos modelos de tamanhos com capacidades que variam de 3 a 25 m3/h, bem como diferentes materiais de construção tais como: ferro-fundido, aço carbono, aço inoxidável AISI 316L, Polietileno, Polipropileno, PVDF e TEFLON.
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FERRAMENTAS ESPECIAIS ANTIFAISCANTES
APLICAÇÃO As ferramentas antifaiscantes são
confeccionadas em liga especial de bronze fosforoso, e são consideradas ideais para atividades onde é necessário o emprego de ferramentas quando produtos tais como solventes e/ou gases inflamáveis estão presentes.
Equipamentos de detecção
OXI-EXPLOSIMETRO
O oxi-explosimetro é um instrumento, portátil, confiável e de fácil utilização para a detecção da presença de O2 e gases combustíveis. Sempre que houver a presença de algum gás combustível em porcentagem que venham a oferecer risco de explosão o mesmo disparará um alarme luminoso bem como um alarme sonoro indicando o risco do local, isso ocorrerá também quando da alteração de O2. Pode ser manuseado facilmente nas situações e ambientes mais adversos.
DETECTOR MULTI-GAS O detector multi-gas assim como o oxi-explosimetro
pode detectar a presença de gases combustíveis e O2 tendo a diferença que alem disto os mesmo podem detectar outros gases silmultaneamente dando-lhe também a concentração daquele contaminante presente na atmosfera, quando aqueles agentes que se encontram na atmosfera oferecerem risco ao trabalhador o detector multi-gas disparará um alarme luminoso e um alarme sonoro indicando em seu display qual o agente que traz risco naquele momento. O aparelho não reconhece todo os tipos de gases existentes, o mesmo deve ser programado previamente com os tipos de gases de que você deseja detectar. Como exemplo citamos H2S, CO e SO2.
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TUBOS COLORIMETRICOS Conjunto formado por bomba de fole e
tubos reagentes para detecção de gases e vapores tóxicos. Este conjunto permite a rápida detecção e determinação de diversas famílias de substâncias químicas perigosas, facilitando assim a escolha correta da operação mais indicada a ser feita. O tempo utilizado na detecção e determinação é inferior a 10 minutos. Acompanha o conjunto um rolo de papel Tornassol para identificação de características ácidas ou alcalinas em líquidos.
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BIBLIOGRAFIA 1. Manual de Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos. Curso de Atendimento a Emergências com Produtos Perigosos – PMESP. Autor: 1º TEN PM SAMUEL ALÉCIO. 2. Recommended Practice for Responding to Hazardous Materials Incidents. National Fire Protection Association NFPA 471 – 1989 Edition. 3. Standard for Professional Competence of Responders to Hazardous Materials Incidents. National Fire Protection Association NFPA 472 – 1989 Edition. 4. Manual de Química Curso de Operações com Produtos Perigosos – CBMERJ. Autor: Cap BM QOC - Joselito Protásio da Fonseca 5. Ações de Resposta a Situações de Emergência Radiológica. Instituto de Radioproteção e Dosimetria – IRD Autor:Marcos Peter Barbosa. 6. Manual de Incêndios e Explosões Causas e Investigações Periciais. Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara Autor: Ten Cel Altair Alves Pinheiro. 7. Manual para Atendimento de Emergências com Produtos Perigosos. Associação Brasileira das Indústrias Químicas 8. Programa de treinamento para atendimento a acidentes com produtos perigosos - Parte 1 e 2, GOBATTO, Tito Alberto - - Ministério do Planejamento e Orçamento - Departamento de Defesa Civil - Brasília – DF 9.Curso de produtos perigosos – Partes 3 e 4 - RIVALDO, Sérgio––LUBEKA equipamentos de proteção, S. Paulo - SP. 10.programa de proteção respiratória – Recomendações, Seleção e Uso de respiradores: TORLONI, Maurício; VIEIRA, Antônio Vladimir; AQUINO, José Damásio de; ALGRANTI, Eduardo –– Fundação José Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO – Ministério do Trabalho e Emprego: Edição 2002. 11.Segurança e higiene ocupacional: FALCÃO, Roberto J. K. – 12.Proteção – Revista mensal de Saúde e Segurança do Trabalho – Fevereiro e Março de 2002 – Ano XV 13.Guia prático de equipamentos independentes do ar ambiente: dräger – dattler, Peter. –Folheto comercial da empresa P. DATTLER 14.Equipamentos de proteção individual – Manual Técnico MT 001-01 do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – corpo de bombeiros militar do estado do rio de janeiro – 10 Set 97: SAMPAIO, Jorge, de Deus Filho; PALENCIA, Luiz E, Barbosa; OLIVEIRA, Hélio de; LEMOS, Gelson, de Oliveira; ROCHA BOTH, Adonir Venuzino e OLIVEIRA, João de Jesus, da Silva. 15.Equipamentos de proteção individual - msa do brasil – Equipamentos e Instrumentos de Segurança Ltda – Folhetos comerciais e manuais técnicos 16.Response – Respirator Selector : Manual de Proteção Respiratória: MSA Internacional 17.Normas reguladoras – NR 6 e NR 15 NR 16 NR 19– Ministério do Trabalho e Emprego - Brasil 18. du pont engineering fibres – nomex Vestuários de Proteção – Manual com glossário sobre fibras e tecidos especiais. 19. PP6 – Manual de autoproteção – manuseio e transporte rodoviário de produtos perigosos – indax comunicação – sexta edição/2003.
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20. ficha técnicas de equipamentos para atendimentos a produtos perigosos – Sergio Rivaldo – Lubeka divisão emergen, São Paulo – SP 21. NBR - 7500 22. guia toxicológico dos produtos perigosos - 2002 - Joselito PROTÁSIO da Fonseca – MajBM QOC/88 23. Identificaçao e classificaçao de produtos perigosos e regulamentos rodoviário e ferroviário e as normas brasileiras relacionadas a produtos perigosos – 2002 - Lucio Menezes Da Conceiçao Junior – 1º Ten Bm Qoc/96 - Andre Luiz Teixeira Morgado – Cap Bm Qoc/91 24. manual de equipamentos de proteção individual - autor: Luiz e. Palencia Barbosa – ten cel bm Qoc/83 25. Manual Atendimento Padrão PP – autor: Cap bm Carlos Alberto Simas Junior – Qoc/92 26. manual de meteorologia para produtos perigosos – autor: Maj Bm Alexandre Deniz Pereira Qoc/87 27.manual de radioatividade para produtos perigosos - autor: Maj Bm Alexandre Deniz Pereira Qoc/87
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ANEXO 1
RISCO PRINCIPAL GASES INERTES : 5, 7, 10, 13, 15 GASES OXIDANTES: 2, 3, 4, 17, 18, 19 GASES INFLAMAVEIS: 1, 8, 9, 11, 12, 14 GASES TOXICOS E CORROSIVOS: 6, 20 MISTURAS ESPECIAIS: 16
19 20
9
5
16 151310 11 12
3 4 6 7 8
14
17 18
1 2
CORES DAS GARRAFAS
1 – ACETILENO 10 – HÉLIO 19 – OXIGÊNIO MEDIC. 2 – AR COMPR. INDUSTRIAL 11 – HIDROGENIO 20 – AMÔNIA 3 – AR COMPR. MEDICINAL 12 – METANO 4 – AR COMPR. P/ MERGULHO 13 – GASES RAROS 5 – ARGÔNIO 14 – MISTURA H_35 (H2 + ARGÔNIO) 6 – CLORO 15 – ARCAL E ARCAL_F/N2 7 – DIOXIDO DE CARBONO 16 – MISTURAS ESPECIAIS STANGOLDS 8 – ETILENO 17 – ÓXIDO NITROSO 9 – ETIL - 5 18 – OXIGÊNIO INDUSTRIAL
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ANEXO 2 RESISTÊNCIA DOS PRINCIPAIS ELASTÔMEROS BORRACHA BUTÍLICA (Copolímero isobutileno/isopreno)
BOM POBRE Bases e muitos produtos químicos Hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos
Resistente ao calor e ao ozônio nas descontaminações
Gasolinas
Hidrocarbonetos Halogenados Resistência à abrasão
POLIETILENO CLORADO (Cloropel, CPE)
BOM POBRE Hidrocarbonetos alifáticos Aminas, éteres e Ketonas
Ácidos e Bases Hidrocarbonetos halogenados Álcoois e Fenóis Temperatura fria (torna-se rígido) Abrasão e ozônio
BORRACHA NATURAL (Polisopreno)
BOM POBRE Álcoois Produtos químicos orgânicos
Ácidos diluídos e Bases diluídas Envelhecimento (afetado pelo ozônio) Flexibilidade
NEOPRENE (Cloropreno)
BOM POBRE Bases e ácidos diluídos Hidrocarbonetos Halogenados
Peróxidos Cetonas Combustíveis e óleos Hidrocarbonetos aromáticos
Hidrocarbonetos alifáticos Ácidos concentrados Álcoois, Glicóis e Fenóis
Resistência ao corte e à abrasão
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BORRACHA NITRÍLICA (Borracha acrilonitrílica, Buna-N, NBR, Paracrílico, Krynac, Hycar)
BOM POBRE Óleos combustíveis Hidrocarbonetos aromáticos
Álcoois, fenóis e aminas Hidrocarbonetos Halogenados Bases Amidas
PCBs e peróxidos Cetonas Resistência ao corte e a abrasão Ésteres
Flexibilidade Temperaturas frias
TEFLON O Teflon passou a ser aproveitado para as roupas protetoras. São conhecidos apenas limitados dados sobre as provas de permeabilidade do Teflon. O Teflon, similar ao Viton, é considerado como de excelente resistência química contra a maior parte dos agentes químicos.
POLIURETANO
BOM POBRE Bases Hidrocarbonetos Halogenados
Hidrocarbonetos alifáticos Álcoois
Resistente à abrasão Flexibilidade, especialmente em temperaturas
frias
ÁLCOOL POLIVINÍLICO (PVA)
BOM POBRE Quase todos os produtos orgânicos Ésteres e Éteres
Resistente ao ozônio Ácidos e Bases Água e soluções líquidas Flexibilidade
CLORETO DE POLIVINILA (PVC)
BOM POBRE Ácidos e Bases A maioria dos compostos orgânicos
Alguns produtos orgânicos Resistência ao corte e ao calor Aminas Descontaminação
Peróxidos VITON
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BOM POBRE Hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos Aldeídos
Hidrocarbonetos Halogenados Cetonas Ácidos Esteres (solventes oxigenados)
Descontaminação Aminas Propriedades Físicas
TYVEK (Fibras de polietileno não trançadas)
BOM POBRE Proteção durante a descontaminação Resistência química (penetração e degradação)
Pós e partículas secas Durabilidade Descartável e leve Descontaminação
MATERIAIS REVESTIDOS
Os materiais revestidos são confeccionados a base de um tecido base revestido com camadas de material resistente a produtos químicos. Além dos materiais revestidos descritos anteriormente, existem ainda o VAUTEX (Viton/Neoprene), BETEX (Borracha Butílica/Neoprene) e também
Viton/Butil. POIETILENO/TYVEK
BOM POBRE Ácidos e Bases Propriedades físicas dos hidrocarbonetos
halogenados, alifáticos e aromáticos Álcoois, Fenóis e Aldeídos Durabilidade
Descontaminação (descartável) Penetração (pontos de costura) Peso leve
SARANEX ( Tyvek laminado )
BOM POBRE Aminas, Ácidos e Bases hidrocarbonetos halogenados e aromáticos
PCBs Penetração pode ocorrer (pontos de costura) Alguns produtos orgânicos
Durável e de peso leve Descontaminação (descartável)
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ANEXO 3
RESISTÊNCIA DE TECIDOS DE ROUPAS PROTETORAS
TECIDO MODELONÍVEL RESISTENTE POBRE
TYVEC®
C Proteção durante a
descontaminação; Pós e partículas secas; Descartável e leve
Resistência química (penetração e degradação)
Durabilidade e descontaminação
TYVEC revestido de polietileno
QC
C
Partículas tóxicas e radioativas, respingos de
ácidos, bases, álcoois, fenóis, aldeídos e alguns
solventes orgânicos
Propriedades físicas dos hidrocarbonetos
halogenados, alifáticos e aromáticos
Polietileno, resina + copolímero de cloreto vinílico e
etileno vinil-acetato (EVA).
Saranex 23-P
®
C
líquidos perigosos, materiais tóxicos e aerodispersóides. Grande resistência
mecânica.
Pouco superior ao Tyvec
QC
Plástico de nova geração, material laminado, leve e flexível
ChemTuff®
C
ácidos, bases e sais
inorgânicos
Não disponível
Plástico de nova geração, material laminado, leve e
flexível
Chemrel®
C
ácidos, bases e sais
inorgânicos e muitos solventes orgânicos
Pouco superior ao Chem
Tuff
Plástico laminado da nova geração
Chemrel
Max®
A/C
excelente resistência química, benzeno, benzina, produtos
halogênicos, solventes orgânicos e
hidrocarbonetos clorados.
Baixa resistência
mecânica.
Plástico de nova geração pouco superior ao Chemrel Max.
Chem
Master®
A/C
resistência excelente contra solventes
orgânicos, hidrocarbonetos
clorados, halogênicos, benzina e benzeno.
Baixa resistência
mecânica.
PVC laminado 710 PVC B/C Álcoois, aldeídos, aminas, ácidos
orgânicos e inorgânicos
Éteres, hidrocarbonetos halogenados e cetonas
CBOPP 102
Formado por 3 (três) camadas: filme de polipropileno (leve), camada para agregação e uma película externa de um plástico transparente laminado
CPF I
C
limitado a poucos produtos químicos e proteção contra pó. Apresenta resistência mecânica pouco superior ao Tyvek QC®
Acetona, acetonitrila, Dissulfeto de carbono,
Diclorometano, Dietilamina, acetato de
etila, n hexano, metanol, tolueno, tetracloroetileno,
... Baixa resistência
mecânica.
Similar ao CPF I Substrato de polipropileno
substitui o filme de polipropileno
CPF II
C
alta resistência mecânica, empregado
em roupas contra respingos, resistência química elevada. Ideal
para macacões de limpeza pesada e
manuseio de produtos químicos
Acetona, acetonitrila, Dissulfeto de carbono,
Diclorometano, Dietilamina, acetato de
etila, n hexano, tolueno, tetracloroetileno,
Substrato de polipropileno,
camada de material para agregação e
um filme de multicamadas
especial
CPF III
C
O composto de alta resistência mecânica, e
resistência química bastante elevada.
Roupa intermediária entre o Saranex e o Barricade.
Acetonitrila, Dissulfeto de carbono, Diclorometano,
metanol
Substrato de polipropileno e um
filme externo de multicamadas especial mais
espesso.
CPF IV
B
A resistência mecânica, assim como a resistência
química são muito elevadas
Diclorometano
Um filme composto de múltiplas camadas, laminado sobre um substrato muito forte de polipropileno.
Barricade ®
B
ótima resistência mecânica para um
material laminado, além de ótima resistência química para muitos
produtos
Não disponível
composto por diversos
monômeros colocados em um
substrado para sustentação
Life Guard - Responder e Responder
Plus
A/B
Boa resistência mecânica, cumpriu quase completamente o teste ASTM F 1001
Acetato de vinila, Eter
metil butílico, Cianeto de sódio, estireno (resiste acima de 180 minutos)
Copolímero Bases e muitos produtos
CBOPP 103
isobutileno/isopreno
BORRACHA BUTÍLICA
BUTIL
A químicos, solventes orgânicos, peróxidos, ácidos, álcoois, amônia, cloro. Resistente ao calor e ao ozônio nas descontaminações
Hidrocarbonetos alifáticos, aromáticos e Halogenados,
Gasolinas Resistência à abrasão
Polietileno clorado Cloropel,
CPE
A/B Hidrocarbonetos alifáticos,
Ácidos e Bases, Álcoois e Fenóis. Abrasão e ozônio
Aminas, éteres, cetonas Hidrocarbonetos
halogenados Temperatura fria ( rigidez)
Polisopreno
BORRACHA
NATURAL
A/B Álcoois, Ácidos diluídos e Bases diluídas. Flexibilidade
Produtos químicos orgânicos. Envelhecimento
(afetado pelo ozônio)
Cloropreno
NEOPRENE
A/B Bases e ácidos diluídos,
Peróxidos, Combustíveis e óleos, Hidrocarbonetos alifáticos, Álcoois, Glicóis e Fenóis, Resistência ao corte e à abrasão
Hidrocarbonetos Halogenados e
aromáticos, Cetonas. Ácidos concentrados
Borracha acrilonitrílica, Buna-N, NBR, Paracrílico, Krynac, Hycar
BORRACH
A NITRÍLICA
A Óleos combustíveis, Álcoois,
fenóis e aminas. Bases, PCBs e peróxidos. Resistência ao corte e a abrasão. Flexibilidade
Hidrocarbonetos aromáticos e Halogenados, Amidas, Cetonas e
Ésteres. Temperaturas frias
POLIURETANO
A Bases, Hidrocarbonetos
alifáticos, Álcoois, Resistente à abrasão. Flexibilidade, especialmente em temperaturas frias
Hidrocarbonetos Halogenados
ÁLCOOL POLIVINÍLICO
PVA
A/C Quase todos os produtos
orgânicos.
Resistente ao ozônio
Ésteres e Éteres, Ácidos e Bases. Água e soluções líquidas. Flexibilidade
CLORETO DE POLIVINILA
PVC revestido
A/B
sais inorgânicos, ácidos ou bases pouco
concentrados Álcoois, aldeídos, aminas, ácidos orgânicos e inorgânicos
Éteres, hidrocarbonetos halogenados e cetonas
poliamida recoberta nos dois lados com uma mistura especial de poliuretanos.
Umex A grande resistência mecânica ácidos, cloro e
bases..
Uso limitado contra gases
várias camadas de Viton e de borracha
butílica sobre tecido a base de
VITON
A
Altíssima proteção química e resistência
mecânica. Ácidos, bases e hidrocarbonetos
Não disponível
CBOPP 104
poliamida. clorados, óleos, gasolina, benzeno,
amônia, etc Material revestido de poliéster com PVC
Durables 1
B
composto de boa resistência mecânica e moderada resistência
química
Não disponível
polímeros mais avançados de alta
resistência química, comparáveis as
roupas de Viton ou da série Responder.
Durables 2
A
Ótima resistência
mecânica e de excelente resistência química
Não disponível
Composto de várias camadas de diferentes materiais sobre tecido de poliéster. Camada exterior composta de plásticos especiais como barreira e material elastomérico. Camada interior composta de borracha butílica.
Himex
A
excelente em proteção
química (tão bom ou até melhor que o Viton),
ótima resistência mecânica
Não disponível
Fonte: Folhetos dos fabricantes e Bibliografia anexa
RESITÊNCIA DO MATERIAL PROTETOR CONTRA A DEGRADAÇÃO QUÍMICA
(POR CLASSES GENÉRICAS)
Classe Genérica
Borracha butílica
PVC Neoprene Borracha natural
Álcoois E E E E
Aldeídos E-B E-R E-R E-R Aminas E-R B-R E-B B-R Éteres B-R P B R-P Hidrocarbonetos Halogenados
B-P B-P B-R R-P
Hidrocarbonetos R-P R B-R R-P Ácidos inorgânicos
B-R E E-B R-P
Sais e Bases E E E E
CBOPP 105
inorgânicas Cetonas E P B-R E-R Graxas e Azeites naturais
B-R B E-B B-R
Ácidos orgânicos E E E E E = Excelente B = Boa R = Regular P = Pobre Fonte: Survey of Personal Protective Clothing and Respiratory Apparatus, DOT, USCG, Office of and Development (setembro – 1974)
CBOPP 106