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1 Teste Sumativo de H iSTóRiA 1 12.° ano O Tempo da História 12.° ano © Porto Editora GRUPO 1 – Transformações políticas e económicas no pós-guerra (PONTO 1.1. DO MÓDULO 7) A Europa após a Primeira Guerra Mundial doc 1 Revista L’Histoire, n.° 232, Maio de 1999 (adaptado) O Pacto da Sociedade das Nações (1919) Art. 10.º – Os membros da Sociedade obrigam- -se a respeitar e a manter contra toda a agressão exterior a integridade territorial e a independên- cia política presente de todos os membros […]. […] Art. 16.º – Se um membro da Sociedade recorrer à guerra, contrariamente aos compro- missos tomados nos arts. 12.º, 13.º ou 15.º, será, ipso facto, considerado como tendo cometido um acto de guerra contra todos os outros membros da Sociedade, que desde já se obrigam a romper imediatamente com ele todas as relações comer- ciais e financeiras, a proibir todo e qualquer negócio entre os seus nacionais e o Estado infrac- tor e a fazer cessar todas as transacções financei- ras, comerciais ou pessoais entre os nacionais daquele Estado e os de qualquer outro Estado... Em G. De Freitas, 900 Textos e Documentos de História, vol. 3 5 10 15 doc 2 Evolução do curso do marco relativamente ao dólar, na Bolsa de Berlim doc 3 Julho de 1914 4,2 Janeiro de 1919 8,9 Julho de 1919 14,0 Janeiro de 1920 64,8 Julho de 1920 39,5 Janeiro de 1921 76,7 Janeiro de 1922 191,8 Julho de 1922 493,2 Janeiro de 1923 17 792 Julho de 1923 353 410 Agosto de 1923 4,6 milhões Setembro de 1923 98,8 milhões Outubro de 1923 25,2 mil milhões 15 de Novembro de 1923 4,2 triliões 1 dólar em marcos A partir de G. Castelan, L’ Allemagne de Weimar, 1918-19

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Teste Sumativo de HiSTóRiA 1 12.°anoO

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GRUPO 1 – Transformações políticas e económicas no pós-guerra

(PONTO 1.1. DO MÓDULO 7)

A Europa após a Primeira Guerra Mundial

doc

1

Revista L’Histoire, n.° 232, Maio de 1999 (adaptado)

O Pacto da Sociedade das Nações (1919)

Art. 10.º – Os membros da Sociedade obrigam --se a respeitar e a manter contra toda a agressãoexterior a integridade territorial e a independên-cia política presente de todos os membros […].

[…] Art. 16.º – Se um membro da Sociedaderecorrer à guerra, contrariamente aos compro-missos tomados nos arts. 12.º, 13.º ou 15.º, será,ipso facto, considerado como tendo cometido umacto de guerra contra todos os outros membrosda Sociedade, que desde já se obrigam a romperimediatamente com ele todas as relações comer-ciais e financeiras, a proibir todo e qualquernegócio entre os seus nacionais e o Estado infrac-tor e a fazer cessar todas as transacções financei-ras, comerciais ou pessoais entre os nacionaisdaquele Estado e os de qualquer outro Estado...

Em G. De Freitas, 900 Textos e Documentosde História, vol. 3

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doc

2Evolução do curso do marco relativamente

ao dólar, na Bolsa de Berlim

doc

3

Julho de 1914 4,2

Janeiro de 1919 8,9

Julho de 1919 14,0

Janeiro de 1920 64,8

Julho de 1920 39,5

Janeiro de 1921 76,7

Janeiro de 1922 191,8

Julho de 1922 493,2

Janeiro de 1923 17 792

Julho de 1923 353 410

Agosto de 1923 4,6 milhões

Setembro de 1923 98,8 milhões

Outubro de 1923 25,2 mil milhões

15 de Novembro de 1923 4,2 triliões

1 dólar em marcos

A partir de G. Castelan, L’ Allemagne de Weimar, 1918-19

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O economista Keynes julga as condições de paz

O tratado não compreende qualquer disposiçãoque vise a restauração económica da Europa,nada decide para colocar os impérios centrais ven-cidos no meio de bons vizinhos, nada para organi-zar os novos estados europeus ou para salvar aRússia. Não cria um contrato de solidariedadeeconómica entre os próprios aliados. Nenhumadisposição é tomada para restabelecer as finançasdesreguladas da França e da Itália [...].

O Conselho dos Quatro não prestou atenção aestas questões. […] É fantástico como o problemade uma Europa que morre de fome e se desagregaaos nossos olhos não tenha interessado aos Qua-tro. As reparações foram a sua principal preocu-pação no domínio económico e eles regulamenta-ram esta questão como um problema de teologia,de política e de táctica eleitoral [...].

J. M. Keynes, economista britânico (1883-1946),Les conséquences économiques de la paix, 1920

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4O presidente Wilson perante Deus

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Thomas Heine, Simplicissimus(17 de Junho de 1919)

Deus: WoodrowWilson, poronde andam osteus 14 Pontos?

Wilson: Não teexaltes, Senhor,também nãorespeitamos osteus Dez Man-damentos!

1. Identifique, no mapa do Doc. 1, as mudanças políticas ocorridas na Europa após a Primeira Guerra Mundial.

2. Justifique a criação da SDN, tendo em conta o Doc. 2 e os seus conhecimentos.

3. Explique a evolução expressa na tabela do Doc. 3.

4. Enuncie as várias críticas feitas por Keynes às condições de paz (Doc. 4). Esclareça algumas delas, tendo emconta o Doc. 3.

5. Relacione a mensagem da caricatura do Doc. 5 com as fragilidades da nova ordem internacional do pós-guerra.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento:

– a nova geografia política europeia do pós-guerra;

– a situação económica europeia no pós-guerra;

– as relações ente vencedores e vencidos;

– os limites da SDN.

A sua resposta deve integrar, para além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos Docs. 1 a 5.

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GRUPO 2 – A construção do modelo soviético: problemas e soluções*

(PONTO 1.2. DO MÓDULO 7)

As opções de Lenine: Mais vale menos, mas melhor (1923)

Há cinco anos que nos esforçamos para aperfeiçoar o nosso aparelho de Estado. […] É necessário adoptaresta regra: mais vale menos, mas melhor. […]

Por que não […] admitir uma fusão do organismo de controlo do Partido com o do Estado? Por mim, nãoveria nisso nenhum inconveniente. Pelo contrário, creio que esta fusão é a única garantia de uma actividadefecunda. […]

O traço mais característico da nossa actual situação é o seguinte: destruímos a indústria capitalista,esforçámo-nos por destruir completamente as instituições medievais, a propriedade senhorial e, com basenisto, criámos o pequeno e o muito pequeno campesinato, que seguem o proletariado, confiantes nos resulta-dos da sua acção revolucionária.

No entanto, não é fácil mantermo-nos, até à vitória da revolução socialista nos países desenvolvidos,apoiados apenas nesta confiança. Não é fácil, porque o pequeno e o muito pequeno campesinato permanecem[…] num nível extremamente baixo de produtividade de trabalho.

Além disso, a situação internacional faz com que a Rússia tenha sido lançada para um plano secundário;faz com que, globalmente, a produtividade do trabalho nacional seja hoje sensivelmente mais baixa, no nossopaís, do que antes da guerra. As potências capitalistas da Europa ocidental […] fizeram o possível por nosafundar, por aproveitar a guerra civil na Rússia, para arruinar ao máximo o nosso país. […]

Que táctica é que este estado de coisas impõe ao nosso país? […] O que nos interessa é a táctica que nós,Partido Comunista da Rússia, nós, poder dos Sovietes da Rússia, devemos seguir para impedirmos que osEstados contra-revolucionários da Europa ocidental nos esmaguem. Devemos procurar construir um Estadoem que os operários conservem a sua direcção sobre os camponeses. […]. Devemos procurar o máximo de efi-cácia no nosso aparelho de Estado. Devemos expurgá-lo dos excessos deixados pela Rússia czarista no seuaparelho capitalista e burocrático. […]

Se conservarmos a direcção da classe operária sobre o campesinato e se economizarmos na gestão donosso Estado, poderemos empregar até a mais pequena poupança para desenvolvermos a nossa grandeindústria mecanizada […].

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Documento

1. Enuncie, com base no documento, as transformações económicas promovidas pelo Estado soviético, no sentidoda implantação do socialismo, desde a revolução de Outubro de 1917 até à data do documento.

2. Identifique os problemas internos e externos com que, segundo o documento, se defrontou a Rússia soviética.

3. Justifique, de acordo com os objectivos de Lenine expressos no texto, as soluções por ele preconizadas para areorganização do aparelho de Estado.

Identificação da fonte

Lenine, «Mais vale menos, mas melhor», Pravda, n.° 49, Março, 1923

* Grupo retirado do Exame Nacional do Ensino Secundário de 2006, 2.ª fase.

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GRUPO 1 – O tempo do totalitarismo (anos 20 e 30)

(PONTO 2.1., 2.2., 2.3. DO MÓDULO 7)

Votação obtida nas eleições legislativasalemãs pelo NSDAP* (1928-33)

doc

1

*NSDAP – Partido Nacional-Socialistados Trabalhadores Alemães

Programa do Partido Nacional Fascista italiano (1921)

O Estado é a encarnação jurídica da Nação. As instituiçõespolíticas são formas eficazes na medida em que os valoresnacionais nelas encontrarão expressão e tutela.

Os valores autónomos do indivíduo e os comuns a mais indi-víduos, expressos em pessoas colectivas organizadas (famílias,comunas, corporações, etc.), são promovidos, desenvolvidos edefendidos sempre no âmbito da Nação a que estão subordina-dos. […] Devem ser limitados os poderes e as funções actual-mente atribuídos ao Parlamento [...].

O Partido Nacional Fascista entende elevar à plena digni-dade os costumes políticos, de maneira que a moral pública e aprivada deixem de estar em antítese na vida da Nação. Eleaspira à honra suprema do governo do País, a restaurar o con-ceito ético de que os governos devem administrar a coisapública, não já no interesse dos partidos e das clientelas, masno supremo interesse da Nação.

Em M. Bartolli, O Fascismo, Origens e Análise Crítica,Lisboa, Edições 70, 1975 (adaptado)

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Prisioneiros mortos em Auschwitz

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Judeus 1 000 000

Polacos 75 000

Ciganos 21 000

Prisioneiros de guerra soviéticos 15 000

Deportados de outros países 13 000

Cartaz do Congresso do Partido Comunista Soviético (1934)

doc

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1917 1934«Levantemos bem alto a bandeira de Lenine.Ela traz-nos a vitória!»

Programa eleitoral da Frente Popularna França (1936)

Para assegurar a defesa da liberdade, aunião popular reclama:

– o desarmamento e a dissolução efectivadas formações paramilitares;

Contra a crise industrial, pede-se:– a instituição do fundo nacional de

desemprego;– a redução da semana de trabalho sem

diminuição de salário;– um plano de grandes trabalhos públicos.

Em G. Lefranc,Le Front Populaire

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1. Enuncie as razões da evolução evidenciada no Doc. 1.

2. Explique, com base na análise cuidada dos Docs. 2 e 3, em que consiste o totalitarismo do fascismo italiano e donazismo alemão.

3. Caracterize, recorrendo à análise do cartaz (Doc. 4), o modelo económico e político vivido na URSS, no períodoem causa.

4. Tendo em conta as transformações ocorridas na Europa (Docs. 1, 2, 3 e 4), mostre o significado do programaeleitoral da Frente Popular francesa (Doc. 5).

1. Apoiando-se em transcrições do texto e nos seus conhecimentos, caracterize o primeiro modernismo em Portugal.

GRUPO 2 – O primeiro modernismo em Portugal

(PONTO 1.5. DO MÓDULO 7)

Ultimatum futurista às gerações portuguesas do século XX

[…] Hoje é a geração portugueza do século XX quem dispõe de toda a força criadora e construtiva para o nasci-mento de uma nova pátria inteiramente portugueza e inteiramente actual prescindindo em absoluto de todas asépocas precedentes. […]

É a guerra que acorda todo o espírito de criação e de construção assassinando todo o sentimentalismo sau-dosista e regressivo.

É a guerra que restitui às raças toda a virilidade apagada pelas fórmulas literárias ensinando que a única ale-gria é a vida. […]

Portugal é um país de fracos. Portugal é um país decadente:1 – porque a indiferença absorveu o patriotismo. […]4 – porque o sentimento-syntese do povo portuguez é a saudade e a saudade é uma nostalgia mórbida dos

sentimentos exgotados e doentes. O fado, manifestação popular da arte nacional, traduz apenas esse senti-mento-synthese. A saudade prejudica a raça tanto no seu sentido atávico porque é decadência, como pelo seusentido adquirido porque definha e estiola. […]

Vós, ó portuguezes da minha geração, que, como eu, não tendes culpa nenhuma de sêrdes portuguezes.Atirae-vos para a glória da aventura. Desejae o record. […]O povo completo será aquele que tiver reunido no seu máximo todas as qualidades e todos os defeitos.

Coragem, portuguezes, só vos faltam as qualidades.

Proferido por Almada Negreiros na Conferência Futurista realizada no Teatro República, em Lisboa, em 14 de Abril de 1917

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Documento

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GRUPO 1 – Mutação nos comportamentos e nas artes

(PONTO 1.4. DO MÓDULO 7)

O trabalho feminino

À mulher portuguesa há-de chegar também a sua vez de compreender que só no trabalho pode encontrar asua carta de alforria. […] E desde que se torne independente pelo seu próprio esforço, desde que saiba anga-riar o pão que come, a casa que habita, os vestidos que veste, sem estar à espera do homem, fonte de todo odinheiro que hoje a sustenta – seja como pai, como marido ou irmão –, a sua alforria será decretada. […]

Ser feminista não é querer as mulheres masculinas […]; mas sim desejá-las criaturas de inteligência erazão, educadas útil e praticamente, de modo a verem-se ao abrigo de qualquer dependência, sempre amarfa-nhante para a dignidade humana.

Ana de Castro Osório,Às Mulheres Portuguesas, 1905

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doc

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P. Picasso, Rapariga com Bandolim (1910)

doc

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1. Explique a importância das afirmações de Ana de Castro Osório (Doc. 1) para a transformação dos comporta-mentos no período em causa.

2. Evidencie o contributo de P. Picasso e de M. Duchamp (Docs. 2 e 3) para a ruptura dos cânones das artes nasprimeiras décadas do século XX.

Óleo sobre tela

M. Duchamp, Fonte (1917), readymade (urinol deporcelana)

doc

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Progressão eleitoral do Partido Nacional Socialistana Alemanha

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GRUPO 2 – A democracia em crise (anos 20 e 30 do século XX)

(PONTOS 2.1., 2.2. DO MÓDULO 7)

Programa do Partido Nacional Fascista italiano (1921)

Os valores autónomos do indivíduo e os comunsa mais indivíduos, expressos em pessoas colectivasorganizadas (famílias, comunas, corporações, etc.),são promovidos, desenvolvidos e defendidos sempreno âmbito da Nação a que estão subordinados. […]

O Partido Nacional Fascista entende elevar àplena dignidade os costumes políticos, de maneiraque a moral pública e a privada deixem de estarem antítese na vida da Nação. Ele aspira à honrasuprema do governo do País, a restaurar o conceitoético de que os governos devem administrar a coisapública, não já no interesse dos partidos e dasclientelas, mas no supremo interesse da Nação.

Em M. Bartolli, O Fascismo, Origens e Análise Crítica,Lisboa, Edições 70, 1975

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1. Interprete os resultados atingidos pelo Partido Nacional Socialista Alemão no período considerado (Doc. 1).

2. Mencione as características ideológicas do fascismo italiano presentes no Doc. 2.

3. Indique as consequências do ponto 4 do Programa do Partido Nacional Socialista na prática política nazi (Doc. 3).

4. Justifique a organização da Juventude Italiana expressa no Doc. 4.

5. Explique a crise da democracia nos anos 20 e 30 do século XX, tendo em conta os elementos dos Docs. 1 a 4e os seus conhecimentos.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento: – crises europeias do pós-guerra; – influência dos acontecimentos da Rússia soviética; – ascensão das ditaduras fascistas ao poder; – características dos regimes fascistas opostas à democracia.

doc

1doc

2

Programa do Partido Nacional Socialista Alemão (1920)

1. Baseados no direito de autodeterminação dospovos, exigimos a união de todos os Alemãespara formar uma Grande Alemanha. [...]

4. Ninguém que não seja de sangue alemão podeser membro da nossa Nação, qualquer queseja o seu credo religioso. Portanto, nenhumJudeu pode ser membro da nossa Nação. [...]

Em M. Lê Maire e J. Lefévre, La PériodeContemporaine, Bruxelas, Casterman, 1962

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doc

3Organização da Juventude italiana em 1937

Lobitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de 6 a 8 anos

Balilas e Pequenas Italianas . . . . . . . . . . . de 8 a 14 anos

Vanguardistas e Jovens Italianas . . . . . . . de 14 a 17 anos

Jovens fascistas (rapazes e raparigas) . . . . de 17 a 21 anos

Em Marc Nouschi, O Século XX, Lisboa, Inst. Piaget, 1996

doc

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GRUPO 1 – O Tempo da Guerra Fria

(PONTOS 1.1. e 1.2. DO MÓDULO 8)

A ocupação da Alemanha (1945) e o bloqueio de Berlim (1948-1949)

doc

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O general Marshall expulsa a Paz do paraísodo dólar (caricatura soviética de 1951)

doc

3O Plano Marshall (1947)

A nossa política não se dirige contra nenhumpaís nem doutrina, mas contra a fome, a pobreza, odesespero e o caos. O seu objectivo deve ser o resta-belecimento de uma economia mundial activa, deforma que sejam criadas as condições políticas esociais que permitam a existência de instituiçõeslivres […]. A Europa necessita de uma ajudaexterna substancial, sem a qual conhecerá umadeterioração económica, social e política da maiorgravidade. […]

Excerto do discurso de George Marshall, em Harvard,a 5 de Junho de 1947

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1. Refira o contexto que conduziu à ocupação da Alemanha referida no mapa (Doc.1).2. Mostre que o mapa nos ajuda a compreender a criação de um mundo bipolar no pós-guerra.3. Explique as afirmações de George Marshall (Doc. 2), tendo em conta dados recolhidos no mapa (Doc. 1) e os

seus conhecimentos.4. Esclareça o conceito de Guerra Fria a partir da análise da caricatura soviética (Doc. 3).

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento: – o domínio de zonas de influência pela URSS e pelos EUA; – as alianças de cariz económico e militar lideradas pelos EUA; – a resposta da URSS; – a escalada armamentista e a era espacial.

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GRUPO 2 – O Estado Novo

(PONTO 1.5. DO MÓDULO 7)

O Decálogo do Estado Novo

1. O Estado Novo representa o acordo e a síntese de tudo o que é per manente e de tudo o que é novo, dastradições vivas da Pátria e dos seus impulsos mais avançados. Re pre senta, numa palavra, a vanguardamo ral, social e política. […]

3. O Estado Novo não se subordina a nenhuma classe. Subordina, po rém, todas as classes à suprema har-monia do interesse nacional. […]

5. No Estado Novo o in di víduo existe, socialmente, como fazendo parte dos grupos naturais (famílias), pro-fissionais (corporações), territoriais (municípios) e é nessa qualidade que lhe são reconhecidos todos osnecessários direitos. Para o Estado Novo, não há direitos abstractos do Homem, há direitos concretos doshomens.

6. Não há Estado forte onde o Poder Exe cu tivo o não é. O parlamentarismo subordinava o Governo à tira-nia da assembleia política, através da ditadura irresponsável e tumultuária dos partidos. O Estado Novogarante a existência do Estado forte, pela segurança, independência e continuidade da chefia do Estado edo Governo. […]

9. O Estado Novo quer reintegrar Portugal na sua grandeza histórica, na plenitude da sua civilização univer-salista de vasto império. Quer voltar a fazer de Portugal uma das maiores potências espirituais do Mundo.

10. Os inimigos do Estado Novo são inimigos da Nação. Ao serviço da Nação – isto é: da ordem, do interessecomum e da justiça para todos – pode e deve ser usada a força, que realiza, neste caso, a legítima defesada Pátria.

António Ferro (director do Secretariado da Propaganda Nacional), 1934

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Documento

1. Demonstre, partindo de afirmações do texto que deverá explicar, que o Estado Novo era:

– conservador;

– autoritário;

– corporativo;

– nacionalista;

– totalitário.

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GRUPO 1 – Opções políticas e socioeconómicas do mundo ocidental nas décadas de 30 a 50 do século XX*

(PONTO 2.3. DO MÓDULO 7 e PONTO 1.2. DO MÓDULO 8)

doc

1

The New Deal (1934), pintura de C. Albrizio,dedicada ao presidente Roosevelt

Discurso do Primeiro-Ministro francês, Leon Blum,após a vitória da Frente Popular (1936)

“O povo francês manifestou a sua inabaláveldecisão de preservar […] as liberdades democrá-ticas por ele conseguidas e conservadas. Afirmoua sua decisão de procurar, por novas vias, a solu-ção da crise por que está a passar […].

No início da próxima semana, entregaremos[…] um conjunto de projectos de lei [que] se refe-rem […]: à semana de quarenta horas; aos con-tratos colectivos; aos feriados pagos. Um planode grandes obras, ou seja, de meios económicos,de equipamento sanitário, científico, desportivo eturístico. […]

Uma vez votadas estas medidas, apresentare-mos ao Parlamento uma segunda série de projectos,visando, nomeadamente: o fundo nacional dedesemprego; a segurança contra as calamidadesagrícolas; o financiamento das dívidas agrícolas; umregime de reformas que salvaguarde da miséria osvelhos trabalhadores das cidades e dos campos.”

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doc

2

A segurança social no Relatório Beveridgeapresentado ao Parlamento inglês (1942)

“[…] A segurança social deve ser levada a caboatravés da cooperação entre o Estado e o indivíduo[...]. O Estado, ao organizar a segurança, não devesufocar a iniciativa, a oportunidade, a responsabi-lidade; ao estabelecer um mínimo nacional, devecriar espaço e incentivo para a acção voluntária decada indivíduo, para que providencie mais do queo indispensável para si e para a sua família.”

5

doc

3Taxa de desemprego na Europa Ocidental (1938-1960)

doc

4

Período

País1938 1950 1955 1960

França 8,8% 2,0% 1,5% 1,3%

Itália – 9,1% 7,6% 4,0%

Reino Unido 10,9% 1,2% 0,8% 1,4%

Suécia 11,0% 1,5% 1,2% 1,3%

1. Identifique a mensagem que a pintura reproduzida na imagem (Doc. 1) pretende transmitir.

2. Indique dois dos motivos que levaram o Governo de Léon Blum a apresentar o projecto legislativo referido nodiscurso transcrito (Doc. 2).

3. Esclareça o carácter das funções atribuídas ao Estado no excerto do Relatório Beveridge (Doc. 3).

Identificação das fontes

Doc. 1 – In http://www.english.uiuc.edu/maps/depression/gallery/albrizio1934.gifDoc. 2 – In J. Brunay e M. Launay, Entre as Duas Guerras, 1914-1945, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1999.Doc. 3 – Report on Social Insurance and Allied Services in http://www.weasel.cwc.net/beveridge.htmDoc. 4 – Dados OCDE in B. Droz e A. Rowley, História do Século XX, 3.° vol. Lisboa, Publ. D. Quixote, 1991 (adaptado).

* Grupo retirado da Prova-modelo do GAVE, 2005.

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“Europa, o terceiro grande” (1973)

GRUPO 2 – Novas potências na cena mundial

(PONTO 1.3. DO MÓDULO 8)

O não-alinhamento

Esta Conferência considera que há que evitareste desastre [uma nova guerra mundial] e, por-tanto, resulta urgente e imperativo que as partesinteressadas, e mais concretamente os EUA e aURSS, suspendam imediatamente os seus recentespreparativos de guerra, que não dêem nenhumpasso que possa agravar ou contribuir para umnovo agravamento da situação, que retomem asnegociações para encontrar um acordo pacíficoentre elas, respeitando os princípios da Carta dasNações Unidas, e que continuem a negociar até queelas e o resto do mundo alcancem o desarmamentototal e uma paz duradoura.

Declaração Final da Conferência dos Países Não-Alinhados,Belgrado, 6 de Setembro de 1964

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doc

2doc

1

1. Mostre a importância da situação expressa nos Docs. 1 e 2 para a ordem política mundial então vivida.

4. Explique a afirmação do Estado-Providência no mundo ocidental, nas décadas de 30 a 50 do século XX.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento: – raízes do Estado-Providência; – contexto ideológico em que se expandiu, após a Segunda Guerra Mundial; – principais realizações do Estado-Providência.

A sua resposta deve integrar, para além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos documentos (Docs. 1 a 4).

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GRUPO 1 – Mudanças e permanências em Portugal entre os anos 40 e o início dos anos 70 do século XX*

(PONTO 2.1. DO MÓDULO 8)

Este grupo baseia-se na análise dos seguintes documentos:

Doc. 1 – População agrícola em Portugal (1940-1970)

Doc. 2 – Trabalhos de construção da ponte sobre o Tejo (inaugurada em 1966)

Doc. 3 – Comércio externo português (1959-1973)

Doc. 4 – Carta de Marcello Caetano a Kaúlza de Arriaga (1971)

Doc. 5 – Comunicado distribuído à imprensa pelo Comando Distrital da PSP de Lisboa (1973)

População agrícola em Portugal (1940-1970)(Em percentagem da população activa)

doc

1

Ano População agrícola

1940 51%

1950 47%

1960 43%

1970 33%

Comércio externo português (1959-1973)(Em percentagem)

doc

3

Trabalhos de construção da ponte sobre o Tejo1

doc

2

Destino das exportações de Portugal metropolitano

Ano

Destino1959 1969 1973

EFTA/CEE 40,3% 50,9% 60,5%

Colónias 29,8% 24,4% 14,8%

Origem das importações de Portugal metropolitano

Ano

Origem1959 1967 1973

EFTA/CEE 51,7% 56,4% 56,9%

Colónias 14,2% 14,3% 10,1%

1 Entre Lisboa e Almada; inaugurada em 6 de Agosto de 1966

* Grupo retirado do Exame Nacional do Ensino Secundário de 2006, 1.ª fase.

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Carta de Mar cello Cae tano a Kaúlza de Arri aga2 (1971)

Tenho seguido com a mais desvelada aten-ção todos os problemas ligados à luta emÁfrica. Os comandantes-chefes queixam-sesempre de falta de recursos – em dinheiro,homens, material. E não lhes posso negarrazão. Mas nós atingimos o limite máximo doesforço financeiro ao consagrar quase 45% dasreceitas às despesas militares e de segurança.O Ministério das Finanças declara, e tambémcom razão, que é impossível ir mais longe.

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doc

4

2 Comandante-chefe das For ças Arma das em Moçam bi que, entre1970 e 1973

Comu ni cado dis tri bu ído à imprensa pelo Comando Distritalda Polí cia de Segu rança Pública de Lis boa (1973)

O Comando da PSP de Lisboa esclarece que nãopode ser utilizado abusivamente este período pré- -eleitoral para a acção de agitação social de organi-zações clandestinas, comprometidas com os movi-mentos terroristas que combatemos no Ultramar.

Mesmo depois de haver candidaturas aprovadase de ter sido iniciada a campanha eleitoral, as ins-truções recebidas não permitem que sejam consenti-das aos próprios candidatos e suas comissões eleito-rais quaisquer manifestações ou reuniões na viapública, para que possa ser garantida a liberdade e atranquilidade de todos os cidadãos.

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doc

5

1. Justifique a transformação na estrutura da população activa verificada no período considerado no quadro do Doc. 1.

2. Identifique as linhas de orientação económica reflectidas nos Docs. 2 e 3.

3. Caracterize a situação político-militar que justifica as preocupações evidenciadas na correspondência trocadaentre Marcello Caetano e Kaúlza de Arriaga (Doc. 4).

4. Explicite as razões das restrições nos direitos fundamentais dos cidadãos expressas no Doc. 5.

5. Analise os factores que condicionaram a modernização do país entre os finais dos anos 40 e o início dos anos 70do século XX.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento:

– transformações económicas – avanços e bloqueios;

– transformações políticas do regime – forças internas e pressões externas.

A sua resposta deve integrar, para além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos Docs. 1 a 5.

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GRUPO 2 – A nova ordem política do pós-Segunda Guerra

(PONTOS 1.1., 1.2. DO MÓDULO 8)

A Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a Humanidade mergulhou no que se pode encarar,razoavelmente, como uma Terceira Guerra Mundial, embora uma guerra muito peculiar. Pois, como obser-vou o grande filósofo Thomas Hobbes, «a guerra não consiste só na batalha, ou no acto de lutar: mas numperíodo de tempo em que a vontade de competir através da batalha é suficientemente conhecida». [...] Gera-ções inteiras cresceram à sombra de batalhas nucleares globais que, acreditava-se firmemente, podiamestourar a qualquer momento e devastar a Humanidade. Na verdade, mesmo os que não acreditavam quequalquer dos lados pretendia atacar o outro achavam difícil não ser pessimistas. [...] À medida que o tempopassava, ia havendo mais coisas que podiam correr, política e tecnologicamente, num confronto nuclear per-manente baseado na suposição de que só o medo da «destruição mútua inevitável» [...] impediria um lado ououtro de dar o sinal sempre pronto para o planeado suicídio da civilização. Não aconteceu, mas durante cercade quarenta anos pareceu uma possibilidade diária.

Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos, Lisboa, Ed. Presença, 2002

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Documento

1. Justifique o carácter “peculiar” da “Terceira Guerra Mundial” referida pelo historiador E. Hobsbawm.

2. Explicite os mecanismos em que essa guerra se apoiou.

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GRUPO 1 – Portugal no segundo pós-guerra

(PONTO 2.1. DO MÓDULO 8)

Emigração portuguesa (1926-1974)

doc

1

“Portugal e o Futuro” (Fevereiro de 1974)

doc

5

O caso Delgado

doc

2

Salazar e o Ultramar (1961)

[…] Nós não podemos entregar a“chefes” quase sempre fictícios e irres-ponsáveis e, quando não fictícios, chefesde bandoleiros, os destinos de popula-ções que sempre fizeram parte da Naçãoportuguesa. De medo que o que há afazer é ir conduzindo, como temos feito[…], no sentido das sociedades multirra-ciais, as províncias do Ultramar. […]Nós faremos o que estiver dentro dasnossas possibilidades, mesmo desacom-panhados, mesmo sós.

Carta de Oliveira Salazar ao embaixadorportuguês em Bruxelas, Agosto de 1961

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doc

3Confissões de Amílcar Cabral em 1970

O «vento da mudança» estava a soprar sobre a África.As outras potências colonialistas decidiram descolonizar.Portugal assinou a Carta das Nações Unidas e mais tardevotou a favor da resolução do direito à independência detodos os povos.

Mas Portugal nunca aceitou aplicar esta decisão inter-nacional. Portugal insistiu, o Governo português insistiuque nós éramos províncias portuguesas [...].

Vimos a África começar a ter estados independentes edecidimos fazer todos os esforços para conseguirmos tam-bém o nosso direito à autodeterminação e à independência.

Amílcar Cabral, secretário-geral do PAIGC, 1970

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doc

4

Caricatura publicadana revista catalã “Triunfo”

Carta de Humberto Delgado a AméricoTomás (Junho de 1958)

Ex. Sr. Almirante Américo Tomás

Num país civilizado e democráticode eleições livres, eu teria enviado aV.ª Ex.ª um telegrama de parabénspela vitória nas eleições […]. Sucede,porém, que eu fui violentamente rou-bado nas eleições, além de perseguidoe vexado […] [Por isso] muitolamento que V.ª Ex.ª se decida a acei-tar um cargo obtido por aquela forma.

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GRUPO 2 – Os difíceis caminhos da democracia portuguesa (1974-1976)

(PONTO 2.2. DO MÓDULO 8)

O Documento dos Nove (7 de Agosto de 1975)

1. Os recentes desenvolvimentos da situação política em Portugal, incluindo o que tem vindo a processar-seno interior das Forças Armadas, decidiram um grupo de oficiais a tomar uma posição crítica relativa-mente aos acontecimentos mais em foco no desenrolar dos diversos episódios que têm pautado a contur-bada vida política dos portugueses nas últimas semanas.

2. Entretanto, e paralelamente, verifica-se a progressiva decomposição das estruturas do Estado. Formasselvagens e anarquizantes de exercício do poder foram-se instalando um pouco por toda a parte (até nointerior das FA), retirando proveito dessa desordem as organizações ou formações partidárias mais expe-rientes e ávidas do controlo dos vários centros de poder. […]

3. O país encontra-se profundamente abalado, defraudado relativamente às grandes esperanças que viunascer com o MFA. Aproxima-se o momento mais agudo de uma crise económica gravíssima, cujas conse-quências não deixarão de se fazer sentir ao nível de uma ruptura, já iminente, entre o MFA e maioria dopovo português. Alarga-se, dia a dia, o fosso aberto entre um grupo social extremamente minoritário(parte do proletariado da zona de Lisboa e parte do proletariado alentejano), portador de um certo pro-jecto revolucionário, e praticamente o resto do país, que reage violentamente às mudanças que uma certa«vanguarda revolucionária» pretende impor, sem atender à complexa realidade histórica, social e culturaldo povo português. […]

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Documento

1. Identifique a autoria do Documento dos Nove.

2. Apoiando-se em transcrições do texto que deverá explicar, caracterize o ambiente vivido em Portugal quando odocumento foi redigido.

3. Refira, sucintamente, as implicações do Documento dos Nove na vida política portuguesa.

1. Relacione os dados do Doc. 1 com a situação económico -social vivida em Portugal desde os anos 50 do século XX.

2. Explique em que consistiu o "caso Delgado" (Doc. 2).

3. Confronte as opiniões expressas nos Docs. 3 e 4 sobre a questão ultramarina.

4. Resuma a mensagem da caricatura (Doc. 5).

5. Tendo em conta as informações dos documentos e os seus conhecimentos, explique a Revolução de 25 de Abrilde 1974.

A sua resposta deve abordar os seguintes tópicos:

– situação do país com Oliveira Salazar;

– o fracasso da Primavera marcelista.

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GRUPO 1 – Da Revolução à estabilização da Democracia

(PONTO 2.2. DO MÓDULO 8)

Programa do Movimento das Forças Armadas Portuguesas (25-04-1974)

Considerando que, ao fim de treze anos de luta em terras do Ultramar, o sistema politico vigente não con-seguiu definir, concreta e objectivamente, uma política ultramarina que conduza à paz entre os Portuguesesde todas as raças e credos; […]

O Movimento das Forças Armadas Portuguesas […] proclama:

A – Medidas imediatas

1 – Exercício do poder político por uma Junta de Salvação Nacional até à formação, a curto prazo, de umGoverno Provisório civil. […]

2 – A Junta de Salvação Nacional decretará:

a) A destituição imediata do Presidente da República e do actual Governo, a dissolução da Assem-bleia Nacional e do Conselho de Estado, medidas que serão acompanhadas do anúncio público daconvocação, no prazo de doze meses, de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita por sufrágiouniversal, directo e secreto […]

c) A extinção imediata da DGS, Legião Portuguesa e organizações políticas da juventude […]

f) A amnistia imediata de todos os presos políticos, salvo os culpados de delitos comuns! […]

g) A abolição da censura e exame prévio.

h) Medidas para a reorganização e saneamento das Forças Armadas […]

j) Medidas que conduzam ao combate eficaz contra a corrupção e especulação.

In MEDINA, João (dir.) (1990), História Contemporânea de Portugal, Lisboa, Edições Multilar, p. 45

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Os presentes das Forças Armadas – Natal de 1974

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Cartaz de João Abel Manta

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Portugal, 1975

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Cartaz de João Abel Manta

Uma perspectiva sobre a situação política portuguesa (Verão de 1975)

Parece a [alguns] oficiais que se chegou a um ponto crucialdo processo revolucionário iniciado em 25 de Abril de 1974 eque é o momento das grandes opções, tomadas com serena einquebrantável energia, em relação ao futuro deste país.

Parece-lhes também que é o momento de se clarificaremposições políticas e ideológicas, terminando com ambiguidadesque foram semeadas e progressivamente alimentadas. […]

[…] Terá de competir ao MFA, em completa independênciados partidos políticos, mas tendo em atenção o papel que estespodem e devem representar, definir um projecto político detransição para o socialismo.

[…] Trata-se de construir uma sociedade de tolerância e depaz e não uma sociedade sujeita a novos mecanismos de opres-são.

“Documento dos Nove”, in Jornal Novo, 8 de Agosto de 1975

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Mensagem de Ramalho Eanes em 1 de Janeiro de 1977

Entramos em 1977 com as instituições que nos regem plenamente constituídas e democraticamente legiti-madas. Não há mais razões para adiarmos a solução dos problemas de fundo. [...] A democracia tem hojeuma direcção e um significado concretos: relançar a produção, aumentar o trabalho, dominar a crise.

Conquistámos a liberdade política. Mas a liberdade real só a teremos quando todos os portugueses pude-rem viver, fraternalmente, o projecto colectivo sem receio da opressão, e com esperança no futuro […].

A Constituição apresenta um quadro suficiente para adoptar em cada momento a solução capaz de conci-liar o jogo democrático e a justiça social com a necessidade de relançar a economia e resolver os problemas.[…]

Somos um povo que tomou nas próprias mãos o destino. [...] O programa que o futuro nos oferece está àvista: pelo trabalho sério de todos, uma sociedade justa.

Mensagem do Presidente da República aos Portugueses,Lisboa, Secretaria de Estado da Comunicação Social, 1977

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1. Identifique, no Doc. 1, as medidas propostas pelo Movimento das Forças Armadas para o desmantelamento dasestruturas do Estado Novo.

2. Mostre que a caricatura do Doc. 2 se adequa ao Programa do Movimento das Forças Armadas (Doc. 1).

3. Contextualize o acontecimento representado na figura do Doc. 3.

4. Esclareça as afirmações feitas no “Documento dos Nove” (Doc. 4).

5. Relacione a mensagem do presidente Ramalho Eanes (Doc. 5) com a estabilização da democracia portuguesa.

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GRUPO 2 – Convivência e confronto entre as duas superpotências no início da década de 60 do século XX

(PONTOS 1.1., 1.2. DO MÓDULO 8)

Discurso de investidura de J. F. Kennedy como presidente dos EUA (1961)

«Que seja dito, a partir de aqui e de agora, tanto aos nossos amigos como aos nossos inimigos, que oestandarte passou para as mãos de uma nova geração de Americanos, […] que se recusam a presenciar ou apermitir a lenta destruição dos Direitos do Homem, que a nossa nação sempre defendeu e que ainda hoje secompromete a defender, tanto entre nós como em todo o mundo.

Que todas as nações saibam, quer nos queiram bem ou mal, que pagaremos qualquer preço, suportare-mos qualquer fardo, enfrentaremos qualquer prova, apoiaremos qualquer amigo e combateremos qualquerinimigo para assegurar a sobrevivência e o sucesso da liberdade. […]

Aos jovens Estados que acolhemos nas fileiras da liberdade, prometemos que qualquer forma de domina-ção colonial não virá a ser substituída por uma tirania mais forte. […]

Às Repúblicas irmãs a sul das nossas fronteiras, fazemos uma promessa especial – transformar as nossasboas palavras em boas acções, numa nova aliança para o progresso, para ajudar os homens livres e os gover-nos livres a quebrarem as algemas da pobreza.[…] Que os nossos vizinhos saibam que nos uniremos a elespara nos opormos à agressão ou à subversão, em toda a parte, nas Américas. Que as outras potências sai-bam que o nosso Hemisfério pretende permanecer senhor da sua própria casa. […]

Finalmente, às nações que se afirmarem nossas adversárias, não lhes fazemos promessas, mas lançamosum repto: que as duas partes em presença retomem a busca da paz, antes que os sinistros poderes de des-truição desencadeados pela ciência mergulhem toda a Humanidade numa autodestruição planeada ou aci-dental. […]

Nenhum dos dois grandes e poderosos grupos de nações pode sentir-se bem com a situação actual –ambos os lados esmagados pelo preço dos armamentos modernos, um e outro justamente alarmados com adisseminação atómica e, no entanto, um e outro lançados na corrida para modificar o equilíbrio incerto doterror que impede a guerra final da Humanidade.

Então, tentemos mais uma vez. […] Procuremos dar relevo aos problemas que nos unem, em vez de insis-tirmos nos problemas que nos dividem.»

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Documento

1. Identifique três dos princípios que, segundo o presidente Kennedy, devem nortear a política externa dos EstadosUnidos da América.

2. Relacione o discurso do presidente Kennedy com a existência do bipolarismo no período em causa.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento:

– identificação das nações adversárias dos Estados Unidos da América;

– diferenças político-ideológicas, económicas e sociais entre os Estados Unidos da América e os adversários;

– relações entre os EUA e os adversários.

Identificação da fonte

Documento – Inaugural Adress of John F. Kennedy, in http://www.yale.edu/lawweb/avalon/presiden/inaug/kennedy.htm

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GRUPO 1 – A hegemonia americana em inícios do século XXI

(PONTOS 1.2., 2.1. DO MÓDULO 9)

O estado da Nação – Discurso de George W. Bush ao Congresso Americano (29-01-2002)

[…] Encontrámo-nos, pela última vez, numa hora de choque e sofrimento1. Em quatro meses, a nossanação confortou as vítimas, iniciou a reconstrução de Nova lorque e do Pentágono, formou uma grande coli-gação, capturou, prendeu e libertou o mundo de milhares de terroristas, destruiu os campos de treino terro-ristas no Afeganistão, salvou um povo da morte pela fome e libertou um país da opressão brutal.

A bandeira americana flutua de novo na nossa embaixada, em Cabul. Os terroristas que ocupavam o Afe-ganistão2 ocupam agora celas na Baía de Guantanamo3. […]

Os homens e as mulheres que compõem as nossas Forças Armadas deixaram uma mensagem clara atodos os inimigos dos Estados Unidos: mesmo a 7000 milhas de distância, separados por oceanos e continen-tes, no cume de montanhas ou em grutas profundas, jamais escaparão à justiça desta nação.

[…] Enquanto a acção militar mais visível decorre no Afeganistão, a América actua noutras paragens.Temos agora tropas nas Filipinas instruindo as forças armadas deste país na perseguição das células ter-

roristas que executaram um cidadão americano e ainda detêm reféns. Os nossos soldados, em colaboraçãocom o Governo bósnìo, neutralizaram os terroristas que projectavam fazer explodir a nossa embaixada. Anossa armada patrulha a costa de África com o fim de impedir o desembarque de armas e o estabelecimentode bases terroristas na Somália.

[…] O nosso segundo objectivo é impedir os regimes que patrocinam terroristas de ameaçarem a Américae os nossos amigos e aliados com armas de destruição maciça.

Alguns desses regimes têm estado muito quietos desde o 11 de Setembro, mas nós conhecemos a sua ver-dadeira natureza. A Coreia do Norte arma-se com mísseis e armas de destruição maciça enquanto o povomorre de fome.

O Irão mantém, de forma agressiva, essas armas e exporta o terror, enquanto um punhado de dirigentesnão eleitos retiram ao povo iraniano a esperança de liberdade.

O Iraque continua a fazer gala da sua hostilidade relativamente à América e a apoiar o terror. O regimeiraquiano desenvolve o Antrax4, o “gás de nervos”, e as armas nucleares há mais de uma década. É umregime que já usou gás intoxicante para assassinar milhares dos seus próprios cidadãos, deixando os cadáve-res das mães entrelaçados com os dos seus filhos. É um regime que concordou com inspecções internacionaise correu com os inspectores. É um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado.

Estados como estes, e os seus aliados terroristas, constituem um eixo do mal, armando-se para ameaçar apaz no mundo. […]

A nossa guerra contra o terror começou bem, mas está apenas: no começo […]. A História chamou a Amé-rica e os seus aliados à acção, e é tanto nossa responsabilidade como nosso privilégio agir. […]

[…] Inabaláveis nos nossos propósitos, concretizá-los-emos. Conhecemos já o preço da liberdade; mostrámosjá o poder da liberdade; e neste grande conflito, meus queridos compatriotas, assistiremos à vitória da liberdade.

Discurso de 29 de Janeiro de 2002, in http://archives.cnn.com/2002/ALLPOLITICS/01/29/busb.speech,txt/

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(1) Por ocasião do ataque terrorista às Torres Gémeas de Nova lorque e ao Pentágono, em Setembro de 2001.(2) Refere-se às células terroristas que se aquartelavam no território sob protecção dos talibans, grupo fundamentalista islâmico que deteve o poder no

Afeganistão entre 1996 e a intervenção militar americana, no fim de 2001.(3) Base militar americana na ilha de Cuba.(4) Arma biológica (bactéria) em forma de pó fino cuja inalação provoca uma infecção pulmonar mortal. Foi, nesta altura, utilizada em cartas e enco-

mendas que, ao serem abortas, contagiavam os destinatários. Cada grama de Antrax á capaz de produzir 100 milhões de doses individuais mortais,sendo pois 100 000 vezes mais mortífero que a mais poderosa arma química.

1. Relate o contexto político que motivou o discurso do presidente George Bush em 29 de Janeiro de 2002.

2. Identifique, no texto, as linhas estruturantes da política externa americana na data em causa.

3. Apresente, com base no texto, evidências do poderio americano.

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GRUPO 2 – Mutações sociopolíticas e novo modelo económico desde finais do século XX

(PONTO 2.1. DO MÓDULO 9)

O Reino Unido e o projecto europeu (1988)

Não creio ser possível, nem dese-jável, a criação de uma moeda única ede um banco central europeu, mesmoque a muito longo prazo. Para mim,um banco central europeu não fazmais sentido do que a união política.A Europa não será nunca uma fede-ração.

Declarações de Margareth Tatcher,primeira-ministra do Reino Unido,

ao presidente francês François Mitterrand,Junho de 1988

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1Países de origem das principais multinacionais na actualidade

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Marcha europeia contra o desemprego (Amesterdão, 1997)

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Os grandes fluxos do comércio mundial nos inícios do século XXi

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1. Explique o significado das palavras da primeira-ministra do Reino Unido em 1988.

2. Interprete o conteúdo do gráfico do Doc. 2.

3. Estabeleça uma relação entre a imagem do Doc. 3 e o gráfico do Doc. 2.

4. Analise, com base nos Docs. 2, 3 e 4, o movimento da globalização verificado desde os anos 90 do século XX.

5. Argumente sobre o futuro do Estado-Nação, tendo por base a documentação apresentada e os seus conheci-mentos.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento:

– o conceito de Estado-Nação;

– os elementos desestruturadores do Estado-Nação na transição do milénio;

– a importância da existência do Estado-Nação.

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GRUPO 1 – Uma nova era (fins do século XX/inícios do século XXI)

(PONTOS 1.1., 1.2., 2.1. DO MÓDULO 9)

A “nova ordem mundial”

A criação das Nações Unidas encarna as nossasmaiores esperanças de um mundo em paz. E duranteo ano passado aproximámo-nos, mais do que nunca,da concretização dessas esperanças. […] A agressãono Golfo Pérsico constitui uma ameaça não só para asegurança de toda uma região mas também para asperspectivas do futuro mundial. Ela ameaça trans-formar o sonho de uma nova ordem mundial numpesadelo onde reina a amargura e onde a lei da selvasubstitui o direito internacional. Foi por esta razãoque as Nações Unidas reagiram com uma tal uni-dade e com uma tal determinação. […] Façamos tudopara que se diga, mais tarde, que este último decéniodo século XX foi a época em que a Humanidade atin-giu a maturidade.

G. Bush (pai), Discurso na Assembleia-Geral da ONU,1 de Outubro de 1990

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1Número de pessoas sob protecçãodo Alto-Comissariado das Nações Unidaspara os Refugiados (1951-2001)

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Fonte: ACNUR e outros

Osama Bin Laden, dirigente da rede terrorista Al Qaeda,na cadeia televisiva Al Jazeera do Qatar (Dez./2000)

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Apelo do Fórum Social Mundial (2002)

Começamos a compreender que a nossa biosfera é frágil, que o planeta Terra se pode tornar inabitávelpara nós próprios, para os nossos filhos e gerações vindouras, se não tomarmos cuidado. Não nos podemosdesinteressar do reaquecimento do clima, da falta de água potável de que sofrem milhões de seres humanos(e das ameaças de escassez que pesam sobre este recurso), do envenenamento dos nossos solos, da pilhagemda Natureza e do desperdício energético […]. Não podemos ignorar os efeitos desastrosos das catástrofes tec-nológicas sobre o nosso ambiente. A expansão das pandemias mortais como a SIDA deve ser urgentementetida em linha de conta. Todos estes desafios ecológicos apelam a regulações e à construção de um pacto mun-dial para a preservação do nosso ambiente.

Fórum Social Mundial de Porto Alegre, 1 de Fevereiro de 2002

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O futuro do Estado-Nação

O futuro do Estado-Nação é menos promissor do que a sua história nos últimos cinco séculos. No próximomilénio [o 3.°], a justaposição de vários planos, sub e sobrenacionais, exigirá ao Estado-Nação uma grande capa-cidade de adaptação: processos de regionalização, relações interestaduais, integração em grandes espaços econó-mico-estratégicos, eis dinamismos que não deixarão o plano nacional em re pouso. […] O plano do Estado-Nação éainda o mais adequado para a conquista e o exercício das liberdades públicas e individuais.

José Medeiros Ferreira, “Estado sobrevive ao declínio da Nação”,em Notícias do Milénio, 8 de Julho de 1999,

ed. dos jornais do Grupo Lusomundo

5

doc

5

1. Em que contexto o presidente Bush (pai) efectuou o discurso transcrito no Doc. 1? Esclareça o que ele entendiapor “nova ordem mundial”.

2. Tendo em conta os Docs. 2 e 3, comente as expectativas do presidente Bush (pai).

3. Refira os problemas ambientais a que alude o apelo do Fórum Social Mundial (Doc. 4).

4. Explique o pensamento de Medeiros Ferreira (Doc. 5) sobre o futuro do Estado-Nação.

A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes tópicos de desenvolvimento:

– o conceito de Estado-Nação;

– factores que o desestruturam;

– sua utilidade.

A resposta deve integrar, para além dos seus conhecimentos, os dados disponíveis nos Docs. 1 a 5.

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12.°ano • Teste Sumativo de HiSTóRiA 10

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GRUPO 2 – A construção europeia desde os anos 90

(PONTO 1.2. DO MÓDULO 9)

O Tratado de Maastricht

ARTIGO BA União atribui-se os seguintes objectivos:– A promoção de um progresso económico e social equilibrado e sustentável, nomeadamente me diante a

criação de um espaço sem fronteiras internas, o reforço da coesão económica e social e o estabelecimento deuma União Económica e Monetária, que incluirá, a prazo, a adopção de uma moeda única, de acordo com asdisposições do presente Tratado;

– A afirmação da sua identidade na cena internacional, nomeadamente através da execução de uma polí-tica externa e de segurança comum, que inclua a definição, a prazo, de uma política de defesa comum, quepoderá conduzir, no momento próprio, a uma defesa comum;

– O reforço da defesa dos direitos e dos interesses dos nacionais dos seus Estados-membros, mediante ainstituição de uma cidadania da União;

– O desenvolvimento de uma estreita cooperação no domínio da justiça e dos assuntos internos.

Tratado da União Europeia, 1992

5

10

doc

1

“Misteriosa doença oftálmica no Reino Unido” (2003)

doc

2

1. Resuma o contributo do Tratado de Maastricht (Doc. 1) para a construção europeia.

2. Relacione a mensagem da caricatura (Doc. 2) com as dificuldades que essa construção tem defrontado.