manejo integrado de doenÇas na soja

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Apresentao do PowerPoint

Manejo Integrado de Doenas na SojaRafael Fernandes de Lima

Boa tarde Pessoal! Hoje vamos conversar um pouco sobre o Manejo Integrado das Doenas na Soja*

ndiceIntroduo;Principais doenas;Manejo Integrado;Fungicidas;Custos de Produo.

Aqui temos os temas abordados na minha apresentao. Comearemos por uma breve introduo, depois conheceremos as principais doenas da soja, falaremos sobre o manejo integrado (o que , os principais mtodos de controle de doenas), falarei um pouco mais a fundo sobre os fungicidas(classificaes, grupos qumicos, principais produtos) que so os produtos qumicos mais utilizados no controle de doenas e por fim mostrarei um pouco do quanto o uso desses fungicidas onera no custo total de produo da soja. *

IntroduoSoja tem grande importncia econmica no pas;40 doenas: Fungos, bactrias, nematides e vrus;Nmero de doenas aumentando com a expanso das reas.

Fonte: Fundao MS.

A soja uma cultura de grande importncia para o Brasil e no Centro-Oeste uma das principais culturas utilizadas no perodo da safra. Entretanto, so diversas as enfermidades que acometem e dificultam a obteno de elevados nveis de produtividade na soja.Aproximadamente 40 doenas causadas por fungos, bactrias, nematoides e vrus j foram identificadas no Brasil. Todavia, em funo da expanso das reas de soja no pas esse nmero continua aumentando. A importncia econmica de cada doena varia ano a ano e de regio para regio, dependendo das condies climticas de cada safra.Acredito que todos aqui j devem ter visto essa imagem, que o chamado tringulo da doena, que nos diz que, para que ocorra a doena necessrio que tenha esses trs fatores ao mesmo tempo, que so o ambiente favorvel ao desenvolvimento do patgeno e ocorrncia da doena, , o hospedeiro suscetvel ao patgeno e o patgeno agressivo, ou seja, com capacidade de causar a doena.

*

Principais Doenas

Agora vamos ver um pouco sobre as principais doenas da soja.*

Ferrugem-asitica (Phakopsora pachyrhizi ) Disseminao: Ventos e chuva;Condies favorveis: Molhamento foliar e temperatura mdia < 28 C;

Sintomas mais visveis a partir de R2;Leses delimitadas pela nervura foliar;Leses apresentam uma cor verde-acinzentada, que evoluem para uma cor marrom-escura ou marrom-avermelhada.

A primeira doena da soja que vamos ver e acredito que uma das mais importantes seno a mais importante a ferrugem asitica da soja, causada pelo patgeno Phakopsora pachyrhizi. A disseminao do patgeno ocorre principalmente atravs do vento e da chuva. As condies favorveis para o desenvolvimento do patgeno e para a ocorrncia da doena so molhamento foliar constante ( Para que ocorra a ferrugem necessrio um tempo mnimo de molhamento foliar para que o patgeno se desenvolva e penetre na planta. ) e temperaturas em mdia menores que 28 C).Vimos que a ferrugem pode se desenvolver a partir de quando mesmo? Mas os seus sintomas mais visveis so a partir de R2. E esses sintomas so mais visveis nesse perodo porque dentro do ciclo da soja onde geralmente ocorre as condies favorveis para a doena que so o molhamento foliar e as temperaturas amenas.Inicialmente as leses apresentam uma cor verde-acizentada que evoluem para uma cor marrom-escura ou marrom-avermelhada. As leses da ferrugem so angulares e delimitadas pelas nervuras foliares.*

Ferrugem-asitica (Phakopsora pachyrhizi )

Danos:

- Desfolha precoce; - M formao de gros; - Reduo da produtividade em at 100%.

Os principais danos que a ferrugem causa na soja a desfolha precoce, a m formao de gros e a reduo da produtividade que pode chegar at a 100%.*

Ferrugem-asitica (Phakopsora pachyrhizi ) Fonte: Agriculture and Natural Resources Extension, University of Wisconsin.

A ferrugem uma doena policclica ( Todo mundo sabe o que uma doena policclica? ) Significa que ocorre vrios ciclos da doena dentro do ciclo da cultura. Aqui vemos o ciclo da ferrugem. A primeira fase a germinao ( Que ocorre de forma bem rpida como podemos ver 80% da germinao desses esporos ocorre dentro de 1 hora, e 90% dentro de duas horas. Aps a germinao dos esporos ocorre a formao dos uredosporos e a partir destes ocorre a penetrao e infeco. DA fase de infeco at a formao das pstulas dentro mais ou menos de 10 a 12 horas. Essas pstulas ficam visveis na folha ( principalmente na parte abaxial ) e aps 5 a 10 dias inicia a formao de novos uredosporos. Os esporos se formam de 10 a 21 dias e essas pstulas formam esporos por 10 a 14 dias. Aps a formao desses uredosporos comea a ocorrer o ciclo secundrio da doena que da formao dos uredosporos at a formao das pstulas. E a doena fica nesse ciclo secundrio at o fim do ciclo da cultura.*

Ferrugem-asitica (Phakopsora pachyrhizi )

Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos ver as leses de ferrugem nas folhas tanto na parte inferior quanto na parte superior da folha.*

Ferrugem-asitica (Phakopsora pachyrhizi )

Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui vemos as leses mais avanadas nas folhas, podemos observar bem a cor marrom-avermelhada das leses em um estgio mais avanado. Aqui tambm vemos os danos na lavoura, o que bem visvel a desfolha que ela causa.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum )

Disseminao: Sementes infectadas, restos de cultura, chuva e ventos;

Condies favorveis: Alta densidade populacional, molhamento foliar prolongado, precipitaes frequentes, alta umidade relativa e temperaturas entre 18 C e 25 C.

Outra doena muito importante na soja a antracnose, causada pelo patgeno Colletotrichum truncatum. A disseminao desse patgeno se d atravs de sementes infectadas, restos de cultura, por meio de chuvas e de ventos.As condies favorveis para que a doena ocorra a alta densidade populacional ( O que essa alta densidade populacional provoca?), associada como molhamento foliar prolongado, precipitaes frequentes, alta umidade relativa e temperatura entre 18 e 25 C.Os sintomas da antracnose como vimos podem ocorrer em todos os estdios de desenvolvimento da soja, desde estdios vegetativos at os estdios reprodutivos e podem ser observados em toda a parte area da planta, como cotildones, pecolos, folhas, hastes e vagens.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum ) Sintomas em todos os estdios de desenvolvimento;

Toda a parte area: cotildones, pecolos, folhas, hastes e vagens.

Pode causar tombamento de plntulas.

Essa doena em estdio inicial na soja pode causar tombamento nas plntulas. Nas plntulas os sintomas observados so a necrose dos cotildones. Em lavouras desenvolvidas e na fase de fechamento, ocorre o estrangulamento dos pecolos e dos ramos tenros sombreados, necrose dos pecolos, cancro nas nervuras e no pednculo das folhas, cancro nas hastes e nas vagens e desfolha precoce.Quando a doena ocorre na fase de vagens (Quando que a fase de vagens?Quando a infeco ocorre em vagens na fase R3(Incio da formao das vagens)-R4(Vagens completamente desenvolvidas), estas adquirem uma colorao castanho-escura ou negra, ficando retorcidas e sem formao de gros. Nas vagens, as leses inicialmente apresentam estrias ou manchas claras de formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens infectadas podem cair.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum ) Plntulas: Necrose nos cotildones;

Lavouras desenvolvidas: Estrangulamento dos pecolos e ramos tenros sombreados, necrose de pecolos, cancro nas nervuras e pednculo nas folhas, cancro nas hastes, cancro nas vagens e desfolha precoce;

Vagens: Manchas claras de formato arredondado -> manchas negras -> queda das vagens.

Essa doena em estdio inicial na soja pode causar tombamento nas plntulas. Nas plntulas os sintomas observados so a necrose dos cotildones. Em lavouras desenvolvidas e na fase de fechamento, ocorre o estrangulamento dos pecolos e dos ramos tenros sombreados, necrose dos pecolos, cancro nas nervuras e no pednculo das folhas, cancro nas hastes e nas vagens e desfolha precoce.Quando a doena ocorre na fase de vagens (Quando que a fase de vagens?Quando a infeco ocorre em vagens na fase R3(Incio da formao das vagens)-R4(Vagens completamente desenvolvidas), estas adquirem uma colorao castanho-escura ou negra, ficando retorcidas e sem formao de gros. Nas vagens, as leses inicialmente apresentam estrias ou manchas claras de formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens infectadas podem cair.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum ) Fonte: Clube Phytus.Fonte: FMC.

Aqui podemos observar as manchas caractersticas de antracnose nas folhas.Aqui observamos os cotildones necrosados.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum ) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui os sintomas nas hastes e nos pecolos.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum ) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Nessa primeira imagem vemos os sintomas e a morte dos pecolos, e o sintoma inicial nas vagens que so essas manchas claras.*

Antracnose (Colletotrichum truncatum ) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos observar os sintomas mais avanados nas vagens, que so essas manchas mais escuras, e que pode evoluir at a abertura das vagens.*

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Disseminao: Sementes infectadas, restos de cultura, chuva e ventos;

Fungo pode sobreviver por vrios anos por meio de esclerdios;

Condies favorveis: Alta densidade populacional, abundncia de luz, temperaturas entre 10 C e 25 C e alta umidade.

O mofo branco, causado pelo fungo sclerotinia sclerotiorum.A disseminao do mofo branco ocorre atravs de sementes infectadas, por meio de esclerdios (estruturas de sobrevivncia do fungo) aderidos s sementes ou misturados no meio das sementes, tambm podem ser disseminados por meio de restos de cultura, chuva e ventos. O fungo pode sobreviver por vrios anos por meio desses esclerdios.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena a alta densidade populacional, abundncia de luz, temperaturas amenas entre 10 e 25 C associada com alta umidade.*

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Ocorre tanto no estdio vegetativo quanto no reprodutivo;

Sintomas iniciais: Podrido mida de cor preta, consistncia mole de aspecto cotonoso;

Sintomas avanados: Folhas e caules infectados tornam-se marrons.

A doena pode ocorrer tanto no estdio vegetativo quanto no estdio reprodutivo das plantas principalmente aps a polinizao das flores. Os sintomas iniciais da doena so podrides midas de cor preta, que apresentam uma consistncia mole e de aspecto cotonoso. Em uma fase mais avanada da doena, as folhas e os caules infectados tornam-se marrons, permanecendo eretos mesmo com a morte da planta. Durante a fase vegetativa, as plantas infectadas apresentam folhas amarelas e morrem. Quando a infeco ocorre em plantas adultas, os sintomas so murcha, crestamento (Queima) e amarelecimento das folhas.*

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Na fase vegetativa plantas apresentam folhas amarelas e morrem;

Em plantas adultas: murcha, crestamento e amarelecimento das folhas.

A doena pode ocorrer tanto no estdio vegetativo quanto no estdio reprodutivo das plantas principalmente aps a polinizao das flores. Os sintomas iniciais da doena so podrides midas de cor preta, que apresentam uma consistncia mole e de aspecto cotonoso. Em uma fase mais avanada da doena, as folhas e os caules infectados tornam-se marrons, permanecendo eretos mesmo com a morte da planta. Durante a fase vegetativa, as plantas infectadas apresentam folhas amarelas e morrem. Quando a infeco ocorre em plantas adultas, os sintomas so murcha, crestamento (Queima) e amarelecimento das folhas.*

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui vemos as estruturas de sobrevivncia do fungo. Os esclerdios no solo e os apotcios. *

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Temos o miclio cotonoso na haste e na planta. *

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Podemos observar aqui os apotcios nas hastes da planta ( Pontos pretos)E os esclerdios no interior da planta morta. *

Mofo Branco (Sclerotinia sclerotiorum) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Vemos esclerdios aderidos semente no interior da vagem.A outra imagem um comparativo entre uma planta com infeco na haste e uma outra sem. Podemos ver aqui a diferena no nmero de vagens.*

Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Sobrevivncia: Restos de cultura e sementes infectadas;Disseminao: Solos contaminados, ventos e chuva;Condies favorveis: densidade populacional, umidade e temperatura;

Infeces foliares - Umidade >80%;No ocorre infeco no perodo seco;Ocorrncia mais frequente em R1.

A mancha alvo causada pelo patgeno Corynespora casiicola.A sobrevivncia do patgeno pode ser atravs de restos de cultura e tambm atravs de sementes infectadas.A disseminao ocorre por meio de solos contaminados, ventos e chuva.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena a alta densidade populacional, umidade e temperatura.As infeces foliares acontecem em condies de umidade acima de 80%.No ocorre infeco no perodo seco.E como j disse a ocorrncia mais frequente se d a partir de R1.*

Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Sintomas em folhas, ramos, vagens, sementes, hipoctilo e razes;Sintomas nas folhas: Pequenas leses circulares

Pequenas pontuaes avermelhadas Grandes leses castanhasNo final do ciclo leses no tero inferior da planta.

Os sintomas podem ser observados em folhas, ramos, vagens, sementes, hipoctilo e razes.Os sintomas nas folhas comeam com pequenas leses circulares, que evoluem para pequenas pontuaes avermelhadas, que evoluem para grandes leses castanhas.No final do ciclo, as leses so observadas nas folhas do tero inferior da planta.*

Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui observamos os sintomas iniciais que so as pequenas leses circulares, aps isso as pontuaes avermelhadas. *

Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui vemos os sintomas mais avanados com vrias dessas leses avermelhadas, *

Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

E aqui manchas em quase toda a rea da folha.*

Mancha Alvo (Corynespora cassiicola) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos observar os sintomas nas plantas.*

Crestamento foliar de Cercospora (Cercospora kikuchii)

Fungo mais encontrado nas sementes;Disseminao: Sementes contaminadas;Condies favorveis: temperaturas entre 23 C e 27 C e alta umidade;Severidade da doena > chuvas frequentes.

O crestamento foliar de cercospora, causado pelo patgeno cercospora Kikuchii. o fungo mais encontrado em sementes.A disseminao do fungo se d principalmente por meio de sementes contaminadas.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena so temperaturas entre 23C e 27C associado com altas umidades.A severidade da doena maior quando ocorrem chuvas frequentes.*

Crestamento foliar de Cercospora (Cercospora kikuchii) Sintomas:

- Ataca todas as partes da planta; - Nas folhas: Pontuaes escuras, marrom-avermelhadas > Grandes manchas ->Crestamento e desfolha; - Nas vagens: Pontuaes vermelhas ->manchas castanho-avermelhadas ->atingem a semente ->mancha prpura; - Nas hastes: Manchas vermelhas -> Penetrao -> necrose na medula.

O fungo ataca todas as partes da planta.Nas folhas, os sintomas so pontuaes escuras, de colorao marrom-avermelhadas, que evoluem pra grandes manchas, e por fim causam crestamento e de folha.Nas vagens inicialmente aparecem pontuaes vermelhas, que evoluem para manchas castanho-avermelhadas que atingem a semente causando a mancha prpura no tegumento das sementes.Nas hastes, os sintomas so manchas vermelhas que penetram nas hastes e causam necrose na medula.*

Crestamento foliar de Cercospora (Cercospora kikuchii) Fonte: EMBRAPA.

Aqui podemos ver o crestamento (Queima nas folhas) e as sementes com a mancha prpura no tegumento das sementes.*

Mldio (Peronospora manshurica ) Disseminao: Sementes infectadas e ventos;Condies favorveis: Alta umidade e temperaturas amenas, entre 10 C e 25 C;Incio nas folhas unifolioladas ->toda parte area;

Sintomas: Pontuaes amarelas ( 3 a 5mm) -> necrose -> similares mancha olho de rParte superior: Manchas claras -> amarelo-brilhantes.

Mldio causado pelo patgeno Peronospora manshurica.A disseminao se d atravs de sementes infectadas e de ventos.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena alta umidade, associada com temperaturas amenas entre 10 e 25C.Os sintomas tem incio nas folhas unifolioladas e atingem toda a parte area.Os sintomas iniciais so pontuaes amarelas de 3 a 5 mm, que evoluem para uma necrose que so similares mancha olho de r.Na parte superior da planta inicia-se a doena com manchas claras que evoluem pra manchas amarelo-brilhantes.*

Mldio (Peronospora manshurica ) Parte inferior: Estruturas reprodutivas - aspecto cotonoso - colorao rosada ou cinza;

Ataques severos: Folhas amarelas e marrons - bordas enroladas - desfolha prematura.

Vagens: Sementes com deteriorao - tegumento com crosta pulverulenta cor bege - formao de miclio e esporos.

Na parte inferior da planta podem ser observadas as estruturas reprodutivas do fungo que possuem aspecto cotonoso e colorao rosada ou cinza.Quando os ataques so muito severos, causa folhas amarelas e marrons, as folhas ficam com as bordas enroladas e causam desfolha prematura.Quando h a ocorrncia da doena nas vagens, as sementes ficam deterioradas com o tegumento com uma crosta pulverulenta de cor bege e ocorre a formao de miclio e esporos.*

Mldio (Peronospora manshurica ) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui observamos os sintomas iniciais que so essas manchas pequenas amarelas.*

Odio (Microsphaera diffusa) Disseminao: Ventos - longas distncias;Condies favorveis: Temperaturas entre 18 C e 24 C;

Precipitaes frequentes - Inibem desenvolvimento do fungo;Sintomas: Massa de condios - cor esbranquiada e aspecto cotonoso - superfcie dos ramos e das vagens.

O odio causado pelo fungo microsphaera difusa. A disseminao por meio de ventos e as estruturas do fungo podem ser disseminadas para longas distncias.A ocorrncia do odio mais favorecida em condies de temperaturas entre 18 C e 24 C. Os sintomas observados so uma massa de miclios e esporos (condios) na forma de fina camada de cor esbranquiada e de aspecto cotonoso, formados na superfcie das folhas, dos ramos e das vagens. *

Odio (Microsphaera diffusa) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos observar o incio dos sintomas nas folhas, e aqui a folha j praticamente coberta pela massa de condios.*

Odio (Microsphaera diffusa) Fonte: FMC.Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos ver os sintomas mais avanados na folha, com a massa de condeos cobrindo praticamente toda a folha e podemos observar a folha mais escura, parecendo que j est iniciando uma necrose. Nesta outra imagem podemos observar os sintomas na planta.*

Mela da folha (Rhizoctonia solani ) Disseminao: A partir do inculo primrio, gua, respingos de chuva;

Condies favorveis: Temperaturas variando de 25 C a 30 C e alta umidade relativa do ar (acima de 80%);Principalmente nas folhas do baixeiro.

A disseminao do fungo ocorre atravs do inculo primrio que o solo contaminado por esclerdios e por restos de cultura. Ento a disseminao ocorre por meio de respingos de chuva que carrega o fungo para plantas ainda no infectadas.Tambm ocorre disseminao pelo contato de uma planta com outra, pela movimentao de pessoas e mquinas, etc.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena so temperaturas entre 25 a 30C e alta umidade relativa, acima de 80%.A doena pode afetar todas as partes da planta, mas especialmente nas folhas do baixeiro. As leses possuem um aspecto de encharcamento, com colorao pardo-avermelhada, que evoluem para leses maiores de cor marrom-escura ou preta. As leses quando evoludas, podem apresentar um aspecto de podrido mole.*

Mela da folha (Rhizoctonia solani ) Leses com aspecto de encharcamento, cor pardo-avermelhada --> leses maiores de cor marrom-escura ou preta;

Leses evoludas: podrido mole.

A disseminao do fungo ocorre atravs do inculo primrio que o solo contaminado por esclerdios e por restos de cultura. Ento a disseminao ocorre por meio de respingos de chuva que carrega o fungo para plantas ainda no infectadas.Tambm ocorre disseminao pelo contato de uma planta com outra, pela movimentao de pessoas e mquinas, etc.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena so temperaturas entre 25 a 30C e alta umidade relativa, acima de 80%.A doena pode afetar todas as partes da planta, mas especialmente nas folhas do baixeiro. As leses possuem um aspecto de encharcamento, com colorao pardo-avermelhada, que evoluem para leses maiores de cor marrom-escura ou preta. As leses quando evoludas, podem apresentar um aspecto de podrido mole.*

Mela da soja (Rhizoctonia solani ) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos ver as leses na folha em uma fase mais avanada, podemos observar que essas leses tem essa cor preta e esse aspecto encharcado.*

Mela da soja (Rhizoctonia solani) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos observar a evoluo das leses que provoca uma necrose completa na folha.*

Mela da soja (Rhizoctonia solani) Fonte: FMC.Fonte: FMC.

Aqui podemos ver a formao do miclio (pontuao preta) e formao de teias entre as folhas.*

Manejo Integrado

Ento j vimos as principais doenas da soja, passaremos ento para a parte do manejo integrado dessas doenas.*

Manejo IntegradoUtilizao de todas as tcnicas disponveis;Manter a doena abaixo do dano econmico; Principais mtodos de controle:

- Biolgico; - Cultural; - Gentico; - Qumico.

O Manejo Integrado de Doenas (MID) o sistema que considera a utilizao de todas as tcnicas disponveis dentro de um programa unificado, de tal modo a manter a populao de organismos nocivos abaixo do limiar de dano econmico e a minimizar os efeitos colaterais deletrios ao meio ambiente.O Nvel de Dano Econmico a densidade populacional da doena que causa prejuzo cultura igual ou superior ao custo do controle desta doena.Os principais mtodos de controle de doenas so: o controle biolgico, cultural, gentico e o controle qumico.*

Controle Biolgico

Parasitismo;Predao; Induo de defesa do hospedeiro.

Controle biolgicoO controle biolgico consiste na utilizao do parasitismo, predao, premunio e induo de defesa do hospedeiro.
Em programas de manejo de doenas, o controle biolgico pode assumir importncia relevante do ponto de vista econmico, ecolgico e social. Dentre os cases reconhecidos como eficazes na inibio de patgenos podemos citarAgrobacterium radiobacter, Bacillus subtilis, Trichoderma harzianum e Trichoderma viride.

*

Controle CulturalRotao de culturas;Vazio sanitrio;Eliminao dos restos culturais;Adubao/Fertilizao;Irrigao.

No caso do controle cultural temos: Rotao de culturas,Vazio sanitrio devido ferrugem-asitica pois, como um fungo biotrfico (sobrevive em plantas vivas) a ausncia de plantas vivas na rea erradica o fungo.A eliminao dos restos culturais(Para no servir como hospedeiro para as doenas)O manejo de adubao/FertilizaoO manejo correto da irrigaoUm preparo de solo adequadoEliminao de plantas vivas doentesA incorporao da matria orgnica no soloE semear, plantar e colher na poca adequada.*

Controle CulturalPreparo do solo;Eliminao de plantas vivas doentes;Incorporao de matria orgnica no solo;poca de semeadura/Plantio/Colheita.

No caso do controle cultural temos: Rotao de culturas,Vazio sanitrio devido ferrugem-asitica pois, como um fungo biotrfico (sobrevive em plantas vivas) a ausncia de plantas vivas na rea erradica o fungo.A eliminao dos restos culturais(Para no servir como hospedeiro para as doenas)O manejo de adubao/FertilizaoO manejo correto da irrigaoUm preparo de solo adequadoEliminao de plantas vivas doentesA incorporao da matria orgnica no soloE semear, plantar e colher na poca adequada.*

Controle Gentico

Obteno/Utilizao de gentipos resistentes;

Melhoramento gentico.

O controle gentico se d na utilizao do melhoramento gentico para a obteno de gentipos resistentes, e na utilizao desses gentipos resistentes.*

Controle Qumico

Tratamento de sementes e aplicaes de:

Fungicidas;Nematicidas;Bactericidas;Antibiticos.

O controle qumico sem dvida alguma o mais utilizado. Se d atravs do tratamento de sementes e na aplicao de fungicidas, nematicidas, bactericidas e antibiticos. Esses trs ltimos so pouco utilizados, possivelmente por costume dos produtores, pelo fato da maioria das doenas serem causadas por fungos, e pelo alto preo.*

Controle QumicoMais utilizados so os fungicidas;Termos importantes:

- Princpio ativo (p.a.); - Tolerncia de resduo (TR); - Poder residual (PR); - Perodo de carncia (PC); - Dose letal a 50% (DL50).

Dentre os produtos qumicos os mais utilizados so os fungicidas.Fungicidas substncias qumicas que, quando aplicadas s plantas ou em suas partes, mata os fungos parasitas ou previnem o desenvolvimento de doenas fngicasTERMOS UTILIZADOS NO CONTROLE QUMICO Princpio ativo (p.a.): composio qumica (molcula) do componente do fungicida com atividade txica. Tolerncia de resduo (TR): quantidade, em ppm, de resduo do fungicida permitida no produto vegetal comercializado. Poder residual (PR): espao de tempo, em dias, em que os resduos do fungicida so txicos ao patgeno. Perodo de carncia (PC): espao de tempo, em dias, entre a ltima aplicao do fungicida e a colheita, para que no ocorram nveis de resduos acima dos tolerados para comercializao do produto vegetal. DL50: quantidade de produto qumico, em mg/kg de peso vivo do organismo, que causa 50% de mortalidade na populao. Quanto menor a DL50 , mais txico o produto.

No final desse slide, ver o nome escrito de um produto no quadro e perguntar o que significa as letras para o pessoal.Sumilex 500 WP Sumilex o nome comercial, o 500 a quantidade do ingrediente ativo e WP a formulao nesse caso p-molhvel. *

FungicidasPrincipais formulaes:

- P (P); - Grnulo (G); - P-Molhvel (PM ou WP); - Concentrado Emulsionvel (CE) ou Emulso Concentrada (EC); - Suspenso Concentrada (SC); - Grnulos Dispersveis em gua (GD ou WG).

As principais formulaes que encontramos os fungicidas so na forma de p que identificado pela letra P, na forma de Grnulo pela letra G, na forma de p-molhvel, que representada pelas letras PM ou WP, na forma de concentrado emulsionvel pela letra CE ou Emulso Concentrada EC, tem tambm na forma de Suspenso Concentrada pela letra SC e grnulos dispersveis em gua pelas letras GD ou WG*

Classificao dos Fungicidas

Fonte: Site Proteo Online.

Aqui temos a classificao toxicolgica dos fungicidas. Os fungicidas da classe I que apresentam a faixa vermelha so classificados como extremamente txicos, o da faixa amarela altamente txico, o de faixa azul mediamente txica e os de faixa ver pouco txicos.*

Classificao dos fungicidas

Classificao segundo modo de aplicao:

- Erradicantes ou de contato; - Protetores ou residuais; - Curativos ou teraputicos.

Os fungicidas tambm podem ser classificados segundo o seu modo de aplicao em erradicantes ou de contato, em protetores ou residuais e em curativos ou teraputicos.*

Fungicidas ErradicantesVisam < o potencial do inculo primrio;Apresentam eficincia no:

-Tratamento de solos; -Tratamento de sementes; -Tratamento de inverno;

Condies para alta eficincia: fungitoxicidade, capacidade de atuao na presena de MO e capacidade de penetrao nas clulas mortas.

Os fungicidas erradicantes visam diminuir o potencial do inculo primrio. Eles apresentam alta eficincia no tratamento de solos, no tratamento de sementes e no tratamento de inverno. Para esses fungicidas terem alta eficincia necessrio que os mesmos tenham alta fungitoxicidade, capacidade de atuao na presena de MO e capacidade de penetrao em clulas mortas.*

Fungicidas Protetores

Inibe a germinao do fungo, impedindo a sua penetrao;Aplicados nas folhagens, ramos novos, flores e frutos;

Fungicidas aplicados no TS geralmente so protetores;Inibidores no especficos de reaes bioqumicas, afetando um grande nmero de processos vitais.

Os fungicidas protetores so aqueles que so aplicados nos ramos novos, flores e frutos e inibem a germinao do fungo inibindo assim, a sua penetrao.Os fungicidas aplicados no tratamento de sementes geralmente so protetores.Quanto ao modo de ao os fungicidas tpicos desse grupo so inibidores no especficos de reaes bioqumicas, afetando um grande nmero de processos vitais que so compartilhados por todos os organismos vivos.*

Fungicidas Curativos

Agem aps a penetrao do fungo;Importante: No sejam fitotxicos, tenham alta capacidade de penetrao e sejam translocados;

Atuam dentro da planta;Se movem pelo apoplasto de forma ascendente.

Os fungicidas curativos so aqueles que agem aps a penetrao do fungo. importante que esses fungicidas no sejam fitotxicos, tenham alta capacidade de penetrao e sejam translocados, uma vez que devem atuar predominantemente dentro da planta. Aps penetrarem na planta esses fungicidas vo se mover pelo apoplasto (termo que se refere ao conjunto no vivo na planta (paredes celulares, intercelulares, xilema)), de forma ascendente ou acropetal.*

Classificao dos Fungicidas

Classificao quanto mobilidade na planta:

- Imveis: no penetram na planta; - Sistmicos: translocam via sistema vascular; - Mesostmicos: atravessam ou se movem no limbo foliar.

Quanto mobilidade na planta os fungicidas podem ser classificados como imveis, quando no penetram dentro da planta. Sistmicos, aqueles que translocam via sistema vascular e mesostmicos quando atravessam ou se movem no limbo foliar.*

Principais Grupos Qumicos

Triazis:

- Atuam na integridade da membrana plasmtica; - Inibem a biossntese do ergosterol -> ruptura da membrana; - Inibem tambm a biossntese de triglicerdios e fosfolipdeos -> necrose celular.

Vou falar um pouco agora sobre os principais grupos qumicos dos fungicidas.Dentre os principais grupos qumicos temos os triazis. Esses fungicidas atuam na integridade da membrana plasmtica j que inibem a biossntese do ergosterol provocando ento, a ruptura da membrana. Esses fungicidas inibem tambm a biossntese de triglicerdeos e fosfolipdios provocando ento, necrose celular.*

Principais Grupos QumicosTriazis:

- A maioria so sistmicos; - Rpida absoro e translocao; - Elevado efeito residual;

Principais produtos: Eminent Gold, Folicur 200 EC, Orius 250 EC, Potenzor, Prisma, Score e Spectro.

A maioria dos triazis so sistmicos, tm rpida absoro e translocao e tem um elevado efeito residual.Os principais produtos so o Eminent Gold, Folicur 200 EC, Orius 250 EC, Potenzor, Prisma, Score, Spectro*

Principais Grupos QumicosEstrobilurinas:

- Inibidores da Quinona externa da mitocndria (IQe); - Inibem a respirao mitocondrial < formao de ATP; - A fase mais sensvel dos fungos s estrobilurinas na germinao de esporos; - Controlam uma grande gama de doenas fngicas;

Principais produtos: Priori, Priori Top e Standak Top.

Outro grupo qumico muito importante so as estrobirulinas.Estes fungicidas so inibidores da Quinona Externa da Mitocndria. Eles inibem a respirao mitocondrial diminuindo assim, a formao de ATP.A fase mais sensvel dos fungos s estrobirulinas na germinao dos esporos. Este grupo qumico tem capacidade de controlar uma grande gama de doenas fngicas.Os principais produtos so Priori, Priori Top, Standak Top*

Fonte: BioInfo, UFV.

Essa imagem mostra o sitio alvo desses fungicidas que no complexo citocromo bc1 onde eles inibem a respirao mitocondrial diminuindo assim, a sntese de ATP.*

Principais Grupos QumicosBenzimidazis:

- Inibem a biossntese de tubulinas; - Interferem na mitose durante a diviso da metfase; - O fuso mittico destrudo e os ncleos filos no se dividem, levando morte da clula;

Principais produtos: Carben 500 SC, Cruiser Advanced, Derosal 500 SC, Fungicarb 500 SC, Support e Support WG.

Os benzimidazis inibem a biossntese das tubulinas. Eles interferem na mitose durante a diviso da metfase. O fuso mittico ento, destrudo e os ncleos filos no se dividem, levando morte da clula. Os principais produtos so:Carben 500 SC, Cruiser Advanced, Derosal 500 SC, Fungicarb 500 SC, Support, Support WG*

Fonte: Manual de Fungicidas.

Aqui podemos ver a metfase. Vemos aqui a formao dos tubos mitticos. Os benzimidazis inibem a formao desses tubos interrompendo, ento a metfase causando a morte da clula. *

Principais Grupos QumicosDicarboxamidas:

- Mecanismo de ao ainda indefinido; - Provvel mecanismo de ao: Relacionado com a peroxidao dos lipdios e bloqueio do transporte de eltrons de NADPH para o citocromo-c; - Inibem germinao dos esporos e causam ramificaes, dilataes e lise das hifas;

Principais produtos: Captan SC, Captan 750 TS, Sialex 500 e Sumilex 500 WP.

As dicarboxamidas so um grupo de fungicida que tem um mecanismo de ao ainda indefinido. O provvel mecanismo de ao relacionado com a peroxidao dos lipdios e bloqueio do transporte de eltrons de NADPH para o citocromo-c. Inibem a germinao dos esporos e causam ramificaes, dilataes e lise (ruptura) das hifas. Os principais produtos desse grupo so Captan SC, Captan 750 TS, Sialex 500 e Sumilex 500 WP.*

H um aumento na utilizao de fungicidas com mistura de mais de um grupo qumico;Diminui as chances de resistncia do patgeno;

Ex: -Aproach Prima, Azimut, Fox, Nativo, Opera, Opera Ultra, Primo, Priori Xtra, Sphere Max(Estrobilurina + triazol);- Derosal Plus ( benzimidazol + dimetilditiocarbamato);- Elatus ( Estrobilurina + pirazol carboxamida);- Locker ( Benzimidazol + triazol + estrobilurina);- Orkestra SC ( Estrobilurina + carboxamida).

Atualmente v-se um aumento na utilizao de fungicidas com misturas de mais de um grupo qumico. O fato de ter mais de dois grupos qumicos no produto diminui bastante as chances de resistncia dos patgenos. OS principais produtos so mistura de estrobirulinas com triazis*

Fonte: Engenharia de Biossistemas, Esalq.

Nessa imagem, podemos ver o espectro de ao dos principais grupos qumicos, como podemos ver, as fenilamidas tm um baixo espectro, controlando apenas os oomycetos: mldios requeimas, etc. As dicarboxamidas controlam pouco os ascomycetos, de forma mdia os dasidiomycetos, e tm um alto controle sobre os deuteromycetos. Os triazois tem um alto controle sobre os asco e os basdios e um mdio pra alto controle de deutero, porm no controlam os oomycetos. As estrobirulinas controlam os quatro grupos, e como podemos ver a mistura de triazol mais estrobilurina controla muito bem os quatro grupos, sendo que um pouco menos os oomycetos,*

Fungicidas usados na SafraTratamento de sementes

Standak Top (BASF):

- Mistura contendo fungicidas e inseticidas, protege as plntulas no perodo inicial de desenvolvimento da cultura; - Controla: Mancha-prpura-da-semente, Phomopsis-da-semente, Cancro-da-haste, Podrido-de-fusarium, Antracnose, Fungo-de-armazenamento, Tombamento.

Vou falar um pouco sobre alguns dos fungicidas que sero utilizados na nossa rea durante a safra.STANDAK TOP uma mistura pronta contendo o inseticida Fipronil do grupo pirazol, e os fungicidas Piraclostrobina do grupo das estrobirulinas e Metil Tiofanato do grupo dos benzimidazois, seletivo paras as culturas indicadas, que quando utilizado em tratamento de sementes protege as plntulas contra o ataque de pragas, e fungos de sementes no perodo inicial de desenvolvimento da cultura. - Controla: Mancha-prpura-da-semente, Phomopsis-da-semente, Cancro-da-haste, Podrido-de-fusarium, Antracnose, Fungo-de-armazenamento, Tombamento;- Dose: 200 ml p.c./100 kg de sementes. *

Fungicidas usados na Safra- Dose: 200 ml p.c./100 kg de sementes; R$: 686,80 / litro*.Fonte: MFRural.* Consultado na Adubos Araguaia em 06/12/16.

Aqui a imagem do produto e o preo mdio do mesmo que est em 260,00 o litro.*

Fungicidas usados na Safra

Primeira aplicao de fungicida

Azimut ( Adama): - Fungicida com modo de ao sistmico;- Controla: Crestamento-foliar, Mancha-parda e Ferrugem-asitica.- Dose: 500 ml p.c./ha;

A primeira aplicao de fungicidas ser realizada com o fungicida Azimut da Adama. um fungicida com modo de ao sistmico. Controla crestamento-foliar, mancha-parda e ferrugem-asitica.A dose de 500 ml do produto comercial por hectare. Em soja deve ser realizada no mximo duas aplicaes com intervalo de 14 dias entre cada aplicao. Para o controle de doenas de final de ciclo a aplicao desse produto deve ser realizada a partir de R1-R3.Para controle da ferrugem, a primeira aplicao de azimut deve ser de forma preventiva ou a partir de R1-R3.*

Fungicidas usados na SafraFonte: Adama. Em soja: mximo 2 aplicaes com intervalo de 14 dias;

- Para controle de DFCs: aplicao a partir de R1-R3;

- Para controle de Ferrugem: 1 aplicao preventiva ou a partir de R1-R3.

Aqui a foto do produto e o preo.*

Fungicidas usados na SafraSegunda aplicao de fungicida

Priori Xtra ( Syngenta): - Fungicida com modo de ao sistmico, mistura de triazol + estrobilurina; - Controla: Ferrugem-asitica, Crestamento-foliar, Mancha-parda, Odio, Mela, Mancha-alvo e Antracnose.

A segunda aplicao de fungicida ser feita com o Priori Xtra da Syngenta. um fungicida com modo de ao sistmico, e uma mistura de triazol com estrobirulina. Controla ferrugem, crestamento, mancha-parda, odio, mela, mancha-alvo e antracnose. A dose recomendada do produdo de 300 ml do produto comercial para cada hectare. Em soja, devem ser realizadas no mximo duas aplicaes com intervalo de 20 dias entre cada. A aplicao deve ser realizada a partir de R1.*

Fungicidas usados na SafraFonte: MFRural.Dose: 300 ml p.c./ha;

- Em soja: mximo 2 aplicaes com intervalo de 20 dias;

- Aplicar a partir de R1;R$ 711,56 / 5 litros*.* Consultado na Adubos Araguaia em 06/12/16.

Aqui vemos a foto do produto e seu preo.*

Fungicidas usados na SafraTerceira aplicao de fungicida

Opera ( BASF ): - Fungicida com modo de ao sistmico, mistura de triazol + estrobilurina; - Controla: Ferrugem-asitica, Odio, Mela, Antracnose e DFCs.

Para a terceira aplicao de fungicidas ser utilizado o Opera, fungicida da Basf. Tambm com modo de ao sistmico e uma mistura de triazol mais estrobirulina. Controla ferrugem, odio, mela, antracnose e DFCs. A dose de 500 ml do produto comercial por hectare. Em soja devem ser realizadas no mximo duas aplicaes com intervalo de 20 dias entre cada. As aplicaes devem ser a partir de R1. *

Fungicidas usados na SafraFonte: MFRural.Dose: 500 ml p.c./ha;

Em soja: mximo 2 aplicaes com intervalo de 20 dias;

- Aplicar a partir de R1;

R$ 101,60 / litro*.* Consultado na Adubos Araguaia em 06/12/16.

Aqui temos a foto do produto e seu preo.*

Fonte: Syngenta.

Aqui vemos a fase de desenvolvimento do fungo, que a germinao dos esporos, a penetrao, o crescimento micelial, os sintomas visveis e a esporulao. Quando a aplicao feita na fase de germinao dos esporos feita com produtos preventivos. Quando na fase de penetrao e crescimento micelial usa-se produtos curativos. Quando aplicado na fase de sintomas visveis e de esporulao usado produtos erradicantes ou antiesporulantes. Quanto aos principais grupos qumicos, podemos ver que as estrobirulinas so aplicadas como preventivo, curativo, e antiesporulante e os triazois como curativos, erradicantes e antiesporulantes.*

Tecnologia de Aplicao Fonte: Embrapa Soja.

Em relao tecnologia de aplicao:Tem que se fazer o uso do produto correto, localizar o alvo onde se deseja aplicar o produto ou seja, a parte da planta onde a doena est localizada, observar o clima se est adequado para se realizar aplicao, o tamanho de gotas, os bicos, o pulverizador se est regulado adequadamente, ficar muito atento com a segurana atravs do uso de EPI, verificar se o aplicador est seguro e se ele sabe trabalhar com o equipamento e vai saber realizar a aplicao de forma adequada do produto.*

Custos de Produo

*

Custos de Produo

Fonte: IMEA.

Os fungicidas representam 8,21% dos custos totais de produo por hectare.*

Obrigado!Rafael Fernandes de LimaE-mail: [email protected]

Ento isso, muito obrigado.*

Boa tarde Pessoal! Hoje vamos conversar um pouco sobre o Manejo Integrado das Doenas na Soja*Aqui temos os temas abordados na minha apresentao. Comearemos por uma breve introduo, depois conheceremos as principais doenas da soja, falaremos sobre o manejo integrado (o que , os principais mtodos de controle de doenas), falarei um pouco mais a fundo sobre os fungicidas(classificaes, grupos qumicos, principais produtos) que so os produtos qumicos mais utilizados no controle de doenas e por fim mostrarei um pouco do quanto o uso desses fungicidas onera no custo total de produo da soja. *A soja uma cultura de grande importncia para o Brasil e no Centro-Oeste uma das principais culturas utilizadas no perodo da safra. Entretanto, so diversas as enfermidades que acometem e dificultam a obteno de elevados nveis de produtividade na soja.Aproximadamente 40 doenas causadas por fungos, bactrias, nematoides e vrus j foram identificadas no Brasil. Todavia, em funo da expanso das reas de soja no pas esse nmero continua aumentando. A importncia econmica de cada doena varia ano a ano e de regio para regio, dependendo das condies climticas de cada safra.Acredito que todos aqui j devem ter visto essa imagem, que o chamado tringulo da doena, que nos diz que, para que ocorra a doena necessrio que tenha esses trs fatores ao mesmo tempo, que so o ambiente favorvel ao desenvolvimento do patgeno e ocorrncia da doena, , o hospedeiro suscetvel ao patgeno e o patgeno agressivo, ou seja, com capacidade de causar a doena.

*Agora vamos ver um pouco sobre as principais doenas da soja.*A primeira doena da soja que vamos ver e acredito que uma das mais importantes seno a mais importante a ferrugem asitica da soja, causada pelo patgeno Phakopsora pachyrhizi. A disseminao do patgeno ocorre principalmente atravs do vento e da chuva. As condies favorveis para o desenvolvimento do patgeno e para a ocorrncia da doena so molhamento foliar constante ( Para que ocorra a ferrugem necessrio um tempo mnimo de molhamento foliar para que o patgeno se desenvolva e penetre na planta. ) e temperaturas em mdia menores que 28 C).Vimos que a ferrugem pode se desenvolver a partir de quando mesmo? Mas os seus sintomas mais visveis so a partir de R2. E esses sintomas so mais visveis nesse perodo porque dentro do ciclo da soja onde geralmente ocorre as condies favorveis para a doena que so o molhamento foliar e as temperaturas amenas.Inicialmente as leses apresentam uma cor verde-acizentada que evoluem para uma cor marrom-escura ou marrom-avermelhada. As leses da ferrugem so angulares e delimitadas pelas nervuras foliares.*Os principais danos que a ferrugem causa na soja a desfolha precoce, a m formao de gros e a reduo da produtividade que pode chegar at a 100%.*A ferrugem uma doena policclica ( Todo mundo sabe o que uma doena policclica? ) Significa que ocorre vrios ciclos da doena dentro do ciclo da cultura. Aqui vemos o ciclo da ferrugem. A primeira fase a germinao ( Que ocorre de forma bem rpida como podemos ver 80% da germinao desses esporos ocorre dentro de 1 hora, e 90% dentro de duas horas. Aps a germinao dos esporos ocorre a formao dos uredosporos e a partir destes ocorre a penetrao e infeco. DA fase de infeco at a formao das pstulas dentro mais ou menos de 10 a 12 horas. Essas pstulas ficam visveis na folha ( principalmente na parte abaxial ) e aps 5 a 10 dias inicia a formao de novos uredosporos. Os esporos se formam de 10 a 21 dias e essas pstulas formam esporos por 10 a 14 dias. Aps a formao desses uredosporos comea a ocorrer o ciclo secundrio da doena que da formao dos uredosporos at a formao das pstulas. E a doena fica nesse ciclo secundrio at o fim do ciclo da cultura.*Aqui podemos ver as leses de ferrugem nas folhas tanto na parte inferior quanto na parte superior da folha.*Aqui vemos as leses mais avanadas nas folhas, podemos observar bem a cor marrom-avermelhada das leses em um estgio mais avanado. Aqui tambm vemos os danos na lavoura, o que bem visvel a desfolha que ela causa.*Outra doena muito importante na soja a antracnose, causada pelo patgeno Colletotrichum truncatum. A disseminao desse patgeno se d atravs de sementes infectadas, restos de cultura, por meio de chuvas e de ventos.As condies favorveis para que a doena ocorra a alta densidade populacional ( O que essa alta densidade populacional provoca?), associada como molhamento foliar prolongado, precipitaes frequentes, alta umidade relativa e temperatura entre 18 e 25 C.Os sintomas da antracnose como vimos podem ocorrer em todos os estdios de desenvolvimento da soja, desde estdios vegetativos at os estdios reprodutivos e podem ser observados em toda a parte area da planta, como cotildones, pecolos, folhas, hastes e vagens.*Essa doena em estdio inicial na soja pode causar tombamento nas plntulas. Nas plntulas os sintomas observados so a necrose dos cotildones. Em lavouras desenvolvidas e na fase de fechamento, ocorre o estrangulamento dos pecolos e dos ramos tenros sombreados, necrose dos pecolos, cancro nas nervuras e no pednculo das folhas, cancro nas hastes e nas vagens e desfolha precoce.Quando a doena ocorre na fase de vagens (Quando que a fase de vagens?Quando a infeco ocorre em vagens na fase R3(Incio da formao das vagens)-R4(Vagens completamente desenvolvidas), estas adquirem uma colorao castanho-escura ou negra, ficando retorcidas e sem formao de gros. Nas vagens, as leses inicialmente apresentam estrias ou manchas claras de formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens infectadas podem cair.*Essa doena em estdio inicial na soja pode causar tombamento nas plntulas. Nas plntulas os sintomas observados so a necrose dos cotildones. Em lavouras desenvolvidas e na fase de fechamento, ocorre o estrangulamento dos pecolos e dos ramos tenros sombreados, necrose dos pecolos, cancro nas nervuras e no pednculo das folhas, cancro nas hastes e nas vagens e desfolha precoce.Quando a doena ocorre na fase de vagens (Quando que a fase de vagens?Quando a infeco ocorre em vagens na fase R3(Incio da formao das vagens)-R4(Vagens completamente desenvolvidas), estas adquirem uma colorao castanho-escura ou negra, ficando retorcidas e sem formao de gros. Nas vagens, as leses inicialmente apresentam estrias ou manchas claras de formato arredondado, que evoluem para manchas negras. As vagens infectadas podem cair.*Aqui podemos observar as manchas caractersticas de antracnose nas folhas.Aqui observamos os cotildones necrosados.*Aqui os sintomas nas hastes e nos pecolos.*Nessa primeira imagem vemos os sintomas e a morte dos pecolos, e o sintoma inicial nas vagens que so essas manchas claras.*Aqui podemos observar os sintomas mais avanados nas vagens, que so essas manchas mais escuras, e que pode evoluir at a abertura das vagens.*O mofo branco, causado pelo fungo sclerotinia sclerotiorum.A disseminao do mofo branco ocorre atravs de sementes infectadas, por meio de esclerdios (estruturas de sobrevivncia do fungo) aderidos s sementes ou misturados no meio das sementes, tambm podem ser disseminados por meio de restos de cultura, chuva e ventos. O fungo pode sobreviver por vrios anos por meio desses esclerdios.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena a alta densidade populacional, abundncia de luz, temperaturas amenas entre 10 e 25 C associada com alta umidade.*A doena pode ocorrer tanto no estdio vegetativo quanto no estdio reprodutivo das plantas principalmente aps a polinizao das flores. Os sintomas iniciais da doena so podrides midas de cor preta, que apresentam uma consistncia mole e de aspecto cotonoso. Em uma fase mais avanada da doena, as folhas e os caules infectados tornam-se marrons, permanecendo eretos mesmo com a morte da planta. Durante a fase vegetativa, as plantas infectadas apresentam folhas amarelas e morrem. Quando a infeco ocorre em plantas adultas, os sintomas so murcha, crestamento (Queima) e amarelecimento das folhas.*A doena pode ocorrer tanto no estdio vegetativo quanto no estdio reprodutivo das plantas principalmente aps a polinizao das flores. Os sintomas iniciais da doena so podrides midas de cor preta, que apresentam uma consistncia mole e de aspecto cotonoso. Em uma fase mais avanada da doena, as folhas e os caules infectados tornam-se marrons, permanecendo eretos mesmo com a morte da planta. Durante a fase vegetativa, as plantas infectadas apresentam folhas amarelas e morrem. Quando a infeco ocorre em plantas adultas, os sintomas so murcha, crestamento (Queima) e amarelecimento das folhas.*Aqui vemos as estruturas de sobrevivncia do fungo. Os esclerdios no solo e os apotcios. *Temos o miclio cotonoso na haste e na planta. *Podemos observar aqui os apotcios nas hastes da planta ( Pontos pretos)E os esclerdios no interior da planta morta. *Vemos esclerdios aderidos semente no interior da vagem.A outra imagem um comparativo entre uma planta com infeco na haste e uma outra sem. Podemos ver aqui a diferena no nmero de vagens.*A mancha alvo causada pelo patgeno Corynespora casiicola.A sobrevivncia do patgeno pode ser atravs de restos de cultura e tambm atravs de sementes infectadas.A disseminao ocorre por meio de solos contaminados, ventos e chuva.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena a alta densidade populacional, umidade e temperatura.As infeces foliares acontecem em condies de umidade acima de 80%.No ocorre infeco no perodo seco.E como j disse a ocorrncia mais frequente se d a partir de R1.*Os sintomas podem ser observados em folhas, ramos, vagens, sementes, hipoctilo e razes.Os sintomas nas folhas comeam com pequenas leses circulares, que evoluem para pequenas pontuaes avermelhadas, que evoluem para grandes leses castanhas.No final do ciclo, as leses so observadas nas folhas do tero inferior da planta.*Aqui observamos os sintomas iniciais que so as pequenas leses circulares, aps isso as pontuaes avermelhadas. *Aqui vemos os sintomas mais avanados com vrias dessas leses avermelhadas, *E aqui manchas em quase toda a rea da folha.*Aqui podemos observar os sintomas nas plantas.*O crestamento foliar de cercospora, causado pelo patgeno cercospora Kikuchii. o fungo mais encontrado em sementes.A disseminao do fungo se d principalmente por meio de sementes contaminadas.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena so temperaturas entre 23C e 27C associado com altas umidades.A severidade da doena maior quando ocorrem chuvas frequentes.*O fungo ataca todas as partes da planta.Nas folhas, os sintomas so pontuaes escuras, de colorao marrom-avermelhadas, que evoluem pra grandes manchas, e por fim causam crestamento e de folha.Nas vagens inicialmente aparecem pontuaes vermelhas, que evoluem para manchas castanho-avermelhadas que atingem a semente causando a mancha prpura no tegumento das sementes.Nas hastes, os sintomas so manchas vermelhas que penetram nas hastes e causam necrose na medula.*Aqui podemos ver o crestamento (Queima nas folhas) e as sementes com a mancha prpura no tegumento das sementes.*Mldio causado pelo patgeno Peronospora manshurica.A disseminao se d atravs de sementes infectadas e de ventos.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena alta umidade, associada com temperaturas amenas entre 10 e 25C.Os sintomas tem incio nas folhas unifolioladas e atingem toda a parte area.Os sintomas iniciais so pontuaes amarelas de 3 a 5 mm, que evoluem para uma necrose que so similares mancha olho de r.Na parte superior da planta inicia-se a doena com manchas claras que evoluem pra manchas amarelo-brilhantes.*Na parte inferior da planta podem ser observadas as estruturas reprodutivas do fungo que possuem aspecto cotonoso e colorao rosada ou cinza.Quando os ataques so muito severos, causa folhas amarelas e marrons, as folhas ficam com as bordas enroladas e causam desfolha prematura.Quando h a ocorrncia da doena nas vagens, as sementes ficam deterioradas com o tegumento com uma crosta pulverulenta de cor bege e ocorre a formao de miclio e esporos.*Aqui observamos os sintomas iniciais que so essas manchas pequenas amarelas.*O odio causado pelo fungo microsphaera difusa. A disseminao por meio de ventos e as estruturas do fungo podem ser disseminadas para longas distncias.A ocorrncia do odio mais favorecida em condies de temperaturas entre 18 C e 24 C. Os sintomas observados so uma massa de miclios e esporos (condios) na forma de fina camada de cor esbranquiada e de aspecto cotonoso, formados na superfcie das folhas, dos ramos e das vagens. *Aqui podemos observar o incio dos sintomas nas folhas, e aqui a folha j praticamente coberta pela massa de condios.*Aqui podemos ver os sintomas mais avanados na folha, com a massa de condeos cobrindo praticamente toda a folha e podemos observar a folha mais escura, parecendo que j est iniciando uma necrose. Nesta outra imagem podemos observar os sintomas na planta.*A disseminao do fungo ocorre atravs do inculo primrio que o solo contaminado por esclerdios e por restos de cultura. Ento a disseminao ocorre por meio de respingos de chuva que carrega o fungo para plantas ainda no infectadas.Tambm ocorre disseminao pelo contato de uma planta com outra, pela movimentao de pessoas e mquinas, etc.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena so temperaturas entre 25 a 30C e alta umidade relativa, acima de 80%.A doena pode afetar todas as partes da planta, mas especialmente nas folhas do baixeiro. As leses possuem um aspecto de encharcamento, com colorao pardo-avermelhada, que evoluem para leses maiores de cor marrom-escura ou preta. As leses quando evoludas, podem apresentar um aspecto de podrido mole.*A disseminao do fungo ocorre atravs do inculo primrio que o solo contaminado por esclerdios e por restos de cultura. Ento a disseminao ocorre por meio de respingos de chuva que carrega o fungo para plantas ainda no infectadas.Tambm ocorre disseminao pelo contato de uma planta com outra, pela movimentao de pessoas e mquinas, etc.As condies favorveis para o desenvolvimento da doena so temperaturas entre 25 a 30C e alta umidade relativa, acima de 80%.A doena pode afetar todas as partes da planta, mas especialmente nas folhas do baixeiro. As leses possuem um aspecto de encharcamento, com colorao pardo-avermelhada, que evoluem para leses maiores de cor marrom-escura ou preta. As leses quando evoludas, podem apresentar um aspecto de podrido mole.*Aqui podemos ver as leses na folha em uma fase mais avanada, podemos observar que essas leses tem essa cor preta e esse aspecto encharcado.*Aqui podemos observar a evoluo das leses que provoca uma necrose completa na folha.*Aqui podemos ver a formao do miclio (pontuao preta) e formao de teias entre as folhas.*Ento j vimos as principais doenas da soja, passaremos ento para a parte do manejo integrado dessas doenas.*O Manejo Integrado de Doenas (MID) o sistema que considera a utilizao de todas as tcnicas disponveis dentro de um programa unificado, de tal modo a manter a populao de organismos nocivos abaixo do limiar de dano econmico e a minimizar os efeitos colaterais deletrios ao meio ambiente.O Nvel de Dano Econmico a densidade populacional da doena que causa prejuzo cultura igual ou superior ao custo do controle desta doena.Os principais mtodos de controle de doenas so: o controle biolgico, cultural, gentico e o controle qumico.*Controle biolgicoO controle biolgico consiste na utilizao do parasitismo, predao, premunio e induo de defesa do hospedeiro.
Em programas de manejo de doenas, o controle biolgico pode assumir importncia relevante do ponto de vista econmico, ecolgico e social. Dentre os cases reconhecidos como eficazes na inibio de patgenos podemos citarAgrobacterium radiobacter, Bacillus subtilis, Trichoderma harzianum e Trichoderma viride.

*No caso do controle cultural temos: Rotao de culturas,Vazio sanitrio devido ferrugem-asitica pois, como um fungo biotrfico (sobrevive em plantas vivas) a ausncia de plantas vivas na rea erradica o fungo.A eliminao dos restos culturais(Para no servir como hospedeiro para as doenas)O manejo de adubao/FertilizaoO manejo correto da irrigaoUm preparo de solo adequadoEliminao de plantas vivas doentesA incorporao da matria orgnica no soloE semear, plantar e colher na poca adequada.*No caso do controle cultural temos: Rotao de culturas,Vazio sanitrio devido ferrugem-asitica pois, como um fungo biotrfico (sobrevive em plantas vivas) a ausncia de plantas vivas na rea erradica o fungo.A eliminao dos restos culturais(Para no servir como hospedeiro para as doenas)O manejo de adubao/FertilizaoO manejo correto da irrigaoUm preparo de solo adequadoEliminao de plantas vivas doentesA incorporao da matria orgnica no soloE semear, plantar e colher na poca adequada.*O controle gentico se d na utilizao do melhoramento gentico para a obteno de gentipos resistentes, e na utilizao desses gentipos resistentes.*O controle qumico sem dvida alguma o mais utilizado. Se d atravs do tratamento de sementes e na aplicao de fungicidas, nematicidas, bactericidas e antibiticos. Esses trs ltimos so pouco utilizados, possivelmente por costume dos produtores, pelo fato da maioria das doenas serem causadas por fungos, e pelo alto preo.*Dentre os produtos qumicos os mais utilizados so os fungicidas.Fungicidas substncias qumicas que, quando aplicadas s plantas ou em suas partes, mata os fungos parasitas ou previnem o desenvolvimento de doenas fngicasTERMOS UTILIZADOS NO CONTROLE QUMICO Princpio ativo (p.a.): composio qumica (molcula) do componente do fungicida com atividade txica. Tolerncia de resduo (TR): quantidade, em ppm, de resduo do fungicida permitida no produto vegetal comercializado. Poder residual (PR): espao de tempo, em dias, em que os resduos do fungicida so txicos ao patgeno. Perodo de carncia (PC): espao de tempo, em dias, entre a ltima aplicao do fungicida e a colheita, para que no ocorram nveis de resduos acima dos tolerados para comercializao do produto vegetal. DL50: quantidade de produto qumico, em mg/kg de peso vivo do organismo, que causa 50% de mortalidade na populao. Quanto menor a DL50 , mais txico o produto.

No final desse slide, ver o nome escrito de um produto no quadro e perguntar o que significa as letras para o pessoal.Sumilex 500 WP Sumilex o nome comercial, o 500 a quantidade do ingrediente ativo e WP a formulao nesse caso p-molhvel. *As principais formulaes que encontramos os fungicidas so na forma de p que identificado pela letra P, na forma de Grnulo pela letra G, na forma de p-molhvel, que representada pelas letras PM ou WP, na forma de concentrado emulsionvel pela letra CE ou Emulso Concentrada EC, tem tambm na forma de Suspenso Concentrada pela letra SC e grnulos dispersveis em gua pelas letras GD ou WG*Aqui temos a classificao toxicolgica dos fungicidas. Os fungicidas da classe I que apresentam a faixa vermelha so classificados como extremamente txicos, o da faixa amarela altamente txico, o de faixa azul mediamente txica e os de faixa ver pouco txicos.*Os fungicidas tambm podem ser classificados segundo o seu modo de aplicao em erradicantes ou de contato, em protetores ou residuais e em curativos ou teraputicos.*Os fungicidas erradicantes visam diminuir o potencial do inculo primrio. Eles apresentam alta eficincia no tratamento de solos, no tratamento de sementes e no tratamento de inverno. Para esses fungicidas terem alta eficincia necessrio que os mesmos tenham alta fungitoxicidade, capacidade de atuao na presena de MO e capacidade de penetrao em clulas mortas.*Os fungicidas protetores so aqueles que so aplicados nos ramos novos, flores e frutos e inibem a germinao do fungo inibindo assim, a sua penetrao.Os fungicidas aplicados no tratamento de sementes geralmente so protetores.Quanto ao modo de ao os fungicidas tpicos desse grupo so inibidores no especficos de reaes bioqumicas, afetando um grande nmero de processos vitais que so compartilhados por todos os organismos vivos.*Os fungicidas curativos so aqueles que agem aps a penetrao do fungo. importante que esses fungicidas no sejam fitotxicos, tenham alta capacidade de penetrao e sejam translocados, uma vez que devem atuar predominantemente dentro da planta. Aps penetrarem na planta esses fungicidas vo se mover pelo apoplasto (termo que se refere ao conjunto no vivo na planta (paredes celulares, intercelulares, xilema)), de forma ascendente ou acropetal.*Quanto mobilidade na planta os fungicidas podem ser classificados como imveis, quando no penetram dentro da planta. Sistmicos, aqueles que translocam via sistema vascular e mesostmicos quando atravessam ou se movem no limbo foliar.*Vou falar um pouco agora sobre os principais grupos qumicos dos fungicidas.Dentre os principais grupos qumicos temos os triazis. Esses fungicidas atuam na integridade da membrana plasmtica j que inibem a biossntese do ergosterol provocando ento, a ruptura da membrana. Esses fungicidas inibem tambm a biossntese de triglicerdeos e fosfolipdios provocando ento, necrose celular.*A maioria dos triazis so sistmicos, tm rpida absoro e translocao e tem um elevado efeito residual.Os principais produtos so o Eminent Gold, Folicur 200 EC, Orius 250 EC, Potenzor, Prisma, Score, Spectro*Outro grupo qumico muito importante so as estrobirulinas.Estes fungicidas so inibidores da Quinona Externa da Mitocndria. Eles inibem a respirao mitocondrial diminuindo assim, a formao de ATP.A fase mais sensvel dos fungos s estrobirulinas na germinao dos esporos. Este grupo qumico tem capacidade de controlar uma grande gama de doenas fngicas.Os principais produtos so Priori, Priori Top, Standak Top*Essa imagem mostra o sitio alvo desses fungicidas que no complexo citocromo bc1 onde eles inibem a respirao mitocondrial diminuindo assim, a sntese de ATP.*Os benzimidazis inibem a biossntese das tubulinas. Eles interferem na mitose durante a diviso da metfase. O fuso mittico ento, destrudo e os ncleos filos no se dividem, levando morte da clula. Os principais produtos so:Carben 500 SC, Cruiser Advanced, Derosal 500 SC, Fungicarb 500 SC, Support, Support WG*Aqui podemos ver a metfase. Vemos aqui a formao dos tubos mitticos. Os benzimidazis inibem a formao desses tubos interrompendo, ento a metfase causando a morte da clula. *As dicarboxamidas so um grupo de fungicida que tem um mecanismo de ao ainda indefinido. O provvel mecanismo de ao relacionado com a peroxidao dos lipdios e bloqueio do transporte de eltrons de NADPH para o citocromo-c. Inibem a germinao dos esporos e causam ramificaes, dilataes e lise (ruptura) das hifas. Os principais produtos desse grupo so Captan SC, Captan 750 TS, Sialex 500 e Sumilex 500 WP.*Atualmente v-se um aumento na utilizao de fungicidas com misturas de mais de um grupo qumico. O fato de ter mais de dois grupos qumicos no produto diminui bastante as chances de resistncia dos patgenos. OS principais produtos so mistura de estrobirulinas com triazis*Nessa imagem, podemos ver o espectro de ao dos principais grupos qumicos, como podemos ver, as fenilamidas tm um baixo espectro, controlando apenas os oomycetos: mldios requeimas, etc. As dicarboxamidas controlam pouco os ascomycetos, de forma mdia os dasidiomycetos, e tm um alto controle sobre os deuteromycetos. Os triazois tem um alto controle sobre os asco e os basdios e um mdio pra alto controle de deutero, porm no controlam os oomycetos. As estrobirulinas controlam os quatro grupos, e como podemos ver a mistura de triazol mais estrobilurina controla muito bem os quatro grupos, sendo que um pouco menos os oomycetos,*Vou falar um pouco sobre alguns dos fungicidas que sero utilizados na nossa rea durante a safra.STANDAK TOP uma mistura pronta contendo o inseticida Fipronil do grupo pirazol, e os fungicidas Piraclostrobina do grupo das estrobirulinas e Metil Tiofanato do grupo dos benzimidazois, seletivo paras as culturas indicadas, que quando utilizado em tratamento de sementes protege as plntulas contra o ataque de pragas, e fungos de sementes no perodo inicial de desenvolvimento da cultura. - Controla: Mancha-prpura-da-semente, Phomopsis-da-semente, Cancro-da-haste, Podrido-de-fusarium, Antracnose, Fungo-de-armazenamento, Tombamento;- Dose: 200 ml p.c./100 kg de sementes. *Aqui a imagem do produto e o preo mdio do mesmo que est em 260,00 o litro.*A primeira aplicao de fungicidas ser realizada com o fungicida Azimut da Adama. um fungicida com modo de ao sistmico. Controla crestamento-foliar, mancha-parda e ferrugem-asitica.A dose de 500 ml do produto comercial por hectare. Em soja deve ser realizada no mximo duas aplicaes com intervalo de 14 dias entre cada aplicao. Para o controle de doenas de final de ciclo a aplicao desse produto deve ser realizada a partir de R1-R3.Para controle da ferrugem, a primeira aplicao de azimut deve ser de forma preventiva ou a partir de R1-R3.*Aqui a foto do produto e o preo.*A segunda aplicao de fungicida ser feita com o Priori Xtra da Syngenta. um fungicida com modo de ao sistmico, e uma mistura de triazol com estrobirulina. Controla ferrugem, crestamento, mancha-parda, odio, mela, mancha-alvo e antracnose. A dose recomendada do produdo de 300 ml do produto comercial para cada hectare. Em soja, devem ser realizadas no mximo duas aplicaes com intervalo de 20 dias entre cada. A aplicao deve ser realizada a partir de R1.*Aqui vemos a foto do produto e seu preo.*Para a terceira aplicao de fungicidas ser utilizado o Opera, fungicida da Basf. Tambm com modo de ao sistmico e uma mistura de triazol mais estrobirulina. Controla ferrugem, odio, mela, antracnose e DFCs. A dose de 500 ml do produto comercial por hectare. Em soja devem ser realizadas no mximo duas aplicaes com intervalo de 20 dias entre cada. As aplicaes devem ser a partir de R1. *Aqui temos a foto do produto e seu preo.*Aqui vemos a fase de desenvolvimento do fungo, que a germinao dos esporos, a penetrao, o crescimento micelial, os sintomas visveis e a esporulao. Quando a aplicao feita na fase de germinao dos esporos feita com produtos preventivos. Quando na fase de penetrao e crescimento micelial usa-se produtos curativos. Quando aplicado na fase de sintomas visveis e de esporulao usado produtos erradicantes ou antiesporulantes. Quanto aos principais grupos qumicos, podemos ver que as estrobirulinas so aplicadas como preventivo, curativo, e antiesporulante e os triazois como curativos, erradicantes e antiesporulantes.*Em relao tecnologia de aplicao:Tem que se fazer o uso do produto correto, localizar o alvo onde se deseja aplicar o produto ou seja, a parte da planta onde a doena est localizada, observar o clima se est adequado para se realizar aplicao, o tamanho de gotas, os bicos, o pulverizador se est regulado adequadamente, ficar muito atento com a segurana atravs do uso de EPI, verificar se o aplicador est seguro e se ele sabe trabalhar com o equipamento e vai saber realizar a aplicao de forma adequada do produto.*

*Os fungicidas representam 8,21% dos custos totais de produo por hectare.*Ento isso, muito obrigado.*