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MAMÍFEROS & AVES

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MAMÍFEROS&

AVES

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MAMÍFEROS

São vertebrados; Possuem glândulas mamárias (nas fêmeas, onde produzem

o leite para alimentar seus filhotes), pêlos e cabelos; São endotérmicos (temperatura constante, conhecidos

como animais de sangue quente); Possui mais de 5.000 espécies, a cada ano espécies novas

são descobertas; Derivações integumantárias específicas (garras, unhas,

cascos, cornos, chifres, escamas, espinhos, placas dérmicas);

Presença de nariz/focinho; Dentes grandes variando em número, forma e função;

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FILOGENIA DOS MAMÍFEROS

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MORFOLOGIA

Mamífero marinho

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MAMÍFEROS TERRESTRES

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FISIOLOGIA

ESTRUTURA E FUNÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório fornece oxigênio para sustentar o metabolismo tecidual e

remove dióxido de carbono. O consumo de oxigênio e a produção de dióxido decarbono variam com a taxa metabólica, que depende principalmente da atividade física.As espécies menores têm o consumo de oxigênio por quilo de peso corpóreo mais altoque as espécies maiores. Quando os animais se exercitam, os músculos requerem maisoxigênio, e portanto o consumo de oxigênio aumenta. O consumo máximo de oxigêniono cavalo é três vezes maior que o consumo máximo de oxigênio em uma vaca de pesocorpóreo similar, e os cães têm consumo máximo de oxigênio mais alto que os caprinosde mesmo tamanho. As espécies mais aeróbias, como os cães e eqüinos, têm um volumemáximo de consumo de oxigênio mais alto pois a densidade mitocondrial do músculoesquelético é maior que nas espécies menos aeróbias.

Embora as exigências de troca gasosa variem com o metabolismo e possamaumentar até trinta vezes durante exercício vigoroso, normalmente elas são feitas compequeno custo energético. Quando os animais têm enfermidade respiratória, o custoenergético da respiração aumenta, havendo portanto, menos energia disponível para arealização de exercícios físicos e conseqüentemente menor desempenho do animal.

O sistema respiratório também é importante na termorregulação, no metabolismo de substâncias endógenas e exógenas, e na proteção do animal contra poeiras e agentes infecciosos inalados. A função dos órgãos da respiração está estreitamente ligada ao coração e à circulação.

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Narinas As narinas são as aberturas pares externas para a passagem do

ar. Elas são mais flexíveis e dilatáveis no cavalo e mais rígidas no suíno. A dilatação da narina évantajosa quando há maior requerimento de ar, como exemplo, em animais corredores e naqueles em que a respiração não ocorre pela boca. O cavalo é um corredor e a sua respiração se faz somente pelas narinas, isso sugere que as narinas dilatáveis sejam uma adaptação.

Cavidades Nasais As narinas formam a abertura externa para um par de cavidades

nasais. Essascavidades são separadas dentre si pelo septo nasal e da boca pelos palatos duro e mole. Além disso, cada cavidade nasal contem ossos turbinados (conchas) que se projetam para o interior das paredes dorsal e lateral, separando a cavidade em passagens conhecidas como meatos comum, dorsal, médio e ventral. A mucosa dos ossos turbinados é bem vascularizada e serve para aquecer e umidificar o ar inalado.O epitélio olfatório está localizado na porção caudal de cada cavidade nasal e a melhor percepção de odores é conseguida pelo ato de farejar (isto é, inspirações e expirações rápidas, alternadas e superficiais)

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Faringe A faringe é caudal às cavidades nasais sendo uma via comum de

passagem para ar e o alimento. A abertura da faringe que leva à continuação da via de passagem de ar é a glote. Imediatamente caudal à glote está a laringe, o órgão de fonação dos mamíferos. O som é produzido pela passagem controlada de ar, que causa vibração de cordas vocais na laringe.

Traquéia e suas subdivisões A traquéia é a via primária de passagem de ar para os pulmões. Ela

é continua à laringe cranialmente e divide-se caudalmente para formar os brônquios direito eesquerdo. Os brônquios direito e esquerdo e suas subdivisões continuam seu caminho para os alvéolos.

As subdivisões da traquéia para os alvéolos são:BrônquiosBronquíolosBronquíolos terminaisBronquíolos respiratóriosDucto alveolarSaco alveolarAlvéolos

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Alvéolos Pulmonares Os alvéolos pulmonares são os principais sítios de difusão gasosa entre o ar e o

sangue dos mamíferos. A separação entre o ar e o sangue, ou seja, a distância de difusão é mínima, estando o epitélio alveolar e o endotélio capilar intimamente associados. Através da hematose o sangue venoso da artéria pulmonar torna-se sangue arterial e retorna ao átrio esquerdo através das veias pulmonares.

Pulmões

Os pulmões são as principais estruturas do sistema respiratório. São estruturas pares e ocupam todo o espaço no tórax. Quando o tórax se expande em volume, os pulmões também se expandem, isso faz com que o ar flua para o interior dos pulmões. Os pulmões se movimentam sem qualquer atrito no interior do tórax devido a presença da pleura (membrana serosa lisa).

Pleura

A pleura consiste de uma simples camada de células fundidas à superfície de umacamada de tecido conjuntivo. Ela envolve ambos os pulmões (pleura visceral) e sereflete dorsalmente, retornando pela parede interna do tórax e contribuindo para suacobertura (pleura parietal). O espaço entre as respectivas camadas de pleura visceral,quando elas ascendem para a parede dorsal é conhecido como espaço mediastino. Nointerior do espaço mediastino estão a veia cava, o ducto linfático torácico, o esôfago,aorta e traquéia. O espaço mediastino está intimamente associado ao espaço intrapleural(espaço entre a pleura visceral e parietal); assim as alterações de pressão no espaçointrapleural são acompanhadas por alterações similares no espaço mediastino. Damesma forma, as alterações de pressão no espaço mediastino são acompanhadas nointerior das estruturas mediastínicas, contanto que suas paredes sejam responsivas adistensibilidade em relação a baixa pressão.

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ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS

A evolução dos mamíferos a partir dos sinapsídeos(répteis ancestrais dos mamíferos) foi um processo gradual que levou aproximadamente 70 milhões de anos, do médio Permiano ao médio Jurássico. Na metade do Triássico, havia muitas espécies que se pareciam com mamíferos, e apenas no início do Jurássico aparecem os primeiros mamíferos verdadeiros. O primeiro marsupial conhecido, o Sinodelphys, apareceu há 125 milhões de anos, no início do Cretáceo; mais ou menos na mesma época se desenvolvem os Eutheria, e dois milhões de anos mais tarde surgiram os primeiros Monotremos. Na maciça extinção do Cretáceo-Terciário desaparecem os dinossauros, restando as formas aviárias, e os mamíferos iniciam um processo de diversificação e ocupação dos nichos ecológicos vagos, até que no fim do Terciário todas as ordens modernas já se haviam estabelecido.

Do ponto de vista da nomenclatura filogênica, os mamíferos são os únicos sinapsídeos sobreviventes, uma linhagem que se distinguiu dos sauropsídeos, os répteis, no fim do Carbonífero, tornando-se os maiores e mais comuns vertebrados do período Permiano.[2] O desenvolvimento de algumas características típicas dos mamíferos, como a endotermia, os pelos e o cérebro maior, pode ter sido estimulado pelo predomínio anterior dos dinossauros, que ocupavam os nichos ecologicos diurnos e forçaram os mamaliformes para os nichos noturnos.

As evidências dessa evolução se encontram principalmente nos fósseis. Durante um bom tempo fósseis dos mamíferos mesozóicos e seus antecessores imediatos eram escassos e fragmentários, mas o estudo se aprofundou quando na década de 1990 foram encontrados diversos achados importantes, especialmente na China. As novas técnicas científicas como a filogenética molecular também deram contribuição significativa, esclarecendo e fixando pontos de divergência evolutiva que levaram ao surgimento de espécies modernas. Embora as glândulas mamárias sejam a assinatura nos mamíferos modernos, pouco se conhece sobre sua evolução e sobre o processo de lactação, e menos ainda sobre o desenvolvimento do neocórtex, outro traço distintivo desse grupo. O estudo sobre a evolução dos mamíferos se concentra atualmente no desenvolvimento dos ossos médios do ouvido a partir da articulação da mandíbul dos ancestrais amniotas, junto com a análise da evolução da postura ereta dos membros, do palato secundário, do pelo e do sangue quente.

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REPRODUÇÃO

Reprodução sexuada ou sexual Reprodução por acasalamento

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RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Predatismo: leões comendo zebras. Protocooperação: o anum preto comendo os carrapatos que ficam no boi.

+/- ( juntos) -/o (separadas)

Herbivoria: vacas comendo o pasto. . +/- (juntos) -/o (separadas)

+/+ (juntos) o/o (separadas

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AVES

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FILOGENIA DAS AVES

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MORFOLOGIA

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FISIOLOGIA

As aves mantêm a temperatura corporal (homeotermia), através de mecanismos fisiológicos, em torno de 40 a 42 graus centígrados, apresentando elevada taxa metabólica, necessária para sua atividade, sobretudo o vôo. A capacidade de voar favorece a procura de alimento, a fuga dos inimigos e permite migrações para outras áreas quando as condições se tornam desfavoráveis. A velocidade de vôo varia de 30 a 80 km/h, embora os falcões, durante um mergulho no ar, possam atingir cerca de 200 km/h. Para voar, uma ave deve preencher certos requisitos, alem de homeotermia, tais como a redução do peso e da densidade corporal, e estruturas sensitivas eficientes. Favorecem essa condição:formato aerodinâmico do corpo, que é compacto e rígido, resultado de fusão, perda e reforço dos ossos;Posicionamento das patas abaixo do corpo, que podem ser retraídas entre as penas ventrais;Esqueleto leve e adaptado à fixação de fortes músculos;

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Sistema respiratório eficiente, com pulmões ligados a sacos aéreos, distribuídos entre os órgãos, úteis na retenção do ar, permitindo extração de oxigênio mesmo em grandes altitudes, assim como a dissipação do calor gerado pelo elevado metabolismo;As características do sistema circulatório, como o coração com quatro câmaras e a completa separação das circulações venosa e arterial;A eliminação dos excretas na forma de pequenos corpos esféricos esbranquiçados, compostos de ácido úrico, que ficam misturado com as fezes, evitando a formação de grande volume de urina liquida; a ausência de bexiga urinaria, sendo exceção o avestruz;Total desenvolvimento dos ovos fora do corpo materno;A excelente visão, com grande acuidade visual e rápida acomodação de foco;Voz e audição elaboradas, associadas com a necessidade de comunicação a grandes distâncias.O corpo das aves tem forma e tamanho muito variáveis. A cabeça geralmente fica na extremidade de um pescoço flexível e é capaz de girar 360 graus em torno de seu eixo. Os membros anteriores são as asas, que possuem penas mais longas, denominadas rêmiges, próprias para o vôo. Os membros posteriores, as patas, têm muitos músculos na parte superior, enquanto a porção inferior apresenta tendões e é revestida por escamas córneas.Na cauda curta podem existir longas penas, dispostas em leque. No bico pontiagudo, de revestimento córneo, há um par de narinas. Os olhos, grandes e laterais, possuem duas pálpebras e uma membrana nictitante. Existe uma abertura auditiva atrás de cada olho.

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ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS

As aves se diversificaram numa grande variedade de formas durante o período Cretáceo. Muitos grupos retiveram características primitivas, como garras nas asas e dentes, embora os dentes foram perdidos independentemente em vários grupos de aves. Enquanto as formais primitivas, como o Archaeopteryx e o Jeholornis, retiveram os longos ossos da cauda dos seus ancestrais, as caudas das aves mais avançadas foram encurtadas com o advento do osso pigóstilo no clado Pygostylia.A primeira linhagem grande e diversa de aves de cauda curta a evoluir foi a Enantiornithes, nomeada em função da construção dos ossos do ombro estarem em posição contrária a das aves modernas. Os Enantiornithes ocuparam uma grande variedade de nichos ecológicos, de filtradores de areia e piscívoros a trepadores e granívoros.Alguns linhagens mais avançadas também se especializaram em um dieta a base de peixes, como a classe Ichthyornithes. Uma ordem de aves marinhas do Mesozóico, a Hesperornithiformes, tornou-se tão adaptada ao ambiente aquático que perdeu a capacidade de voar. Apesar dessas especializações extremas, os Hesperornithiformes representam uma das linhagens mais próximas as aves modernas.

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RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Predatismo: falcão caçando raposas.+/- (juntos) -/o (separadas)

Mutualismo: ave limpando os dentes do jacaré onde os dois são beneficiados.Protocooperação +/+ ( juntos) O/O (separadas)

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REPRODUÇÃO

Apesar da maioria das espécies de aves machos não possuírem órgão copulador (pênis), a fecundação é interna. A transferência de espermatozóides para fêmea ocorre pela justaposição das aberturas das cloacas de ambos durante a cópula. Após a cópula as fêmeas eliminam os ovos pela cloaca no ninho, e estes ovos (ricos em vitelo) são protegidos por uma casca calcária.

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ACASALAMENTO

Para poderem acasalar, alguns machos têm cores muito vistosas na sua plumagem. Esta plumagem colorida serve para atrair as fêmeas para poderem fazer ninho e formarem uma ninhada. O Pavão tem uma cauda que levanta, formando um leque de cores garridas e muito atraentes para as fêmeas.

Outras aves realizam danças a dois (macho e fêmea) quando pretendem acasalar. É o caso do Ganso-patolas que mostra as suas bonitas patas azuis enquanto realiza a sua dança.

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A Abetarda também realiza uma espécie de dança para atrair a fêmea. Esta dança tem o nome de “banho de espuma” pois parece realmente que a ave fica coberta de espuma e muito maior.

Para atrair as fêmeas, a maioria das aves escolhe um local alto e seguro para cantar. Os cantos e chamamentos das aves são muito diferentes uns dos outros, podendo ser ouvidos a muitos quilómetros em redor.

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Algumas aves acasalam para a vida inteira e fazem os seus ninhos sempre no mesmo local. É o caso das Cegonhas, dos Mochos e das Corujas.

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CRÉDITOS

Matheus G. Nº22 - 8,5 Daniel nº30 - 8,0 Antonio nº4 - 7,0 Caio nº6 - 7,0 Elnatã nº 9 - 7,0