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Mali Bruna n°07 Carlos Alberto n°09 Gabriela n°14 Pedro n°34 Vinícius n°37

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Mali

Bruna n°07 Carlos Alberto n°09Gabriela n°14

Pedro n°34Vinícius n°37

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• O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana. Existiu na África Ocidental no período de 1230 e 1600 aproximadamente. O Império do Mali foi descrito pelos viajantes árabes como um Estado rico e suntuoso durante o seu apogeu, e certamente foi um importante centro comercial da África Moderna.

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•O antigo Reino de Gana, na África Ocidental, desapareceu em 1076 e aí ergueu-se o maior de todos os impérios medievais africanos, o Império Mali. Gana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo. Sundiata era um mandingo, um dos grupos de povos negros que ainda vivem no Mali dos nossos dias.

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Origens• Originários da região do Rio Senegal e do Alto Níger,

os grupos malinqués (malinqué significa "homem do Mali") vivendo nas cidades antigas de Kiri e Dakadyala eram liderados por chefes mágico-caçadores chamados de "simbon" (que significa mestre-caçador). O "simbon“ não detinha autoridade real sobre os outros membros da sociedade mas o grande conselho (ghara) constituía um proto-Estado, que decidia sobre a guerra e os impostos. A sociedade era dividida em grandes unidades familiares, que viviam em campos comunitários chamados de Foroba. As famílias pagavam impostos para o Estado por meio de trabalhos nas terras do simbon.

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Monarquia• Reis do antigo Mali como por exemplo o rei Hamana, o

rei Djigui Bilali (1175-1200) e o rei Mussa Keita. Esses reis teriam demonstrado interesse renovado pela fé muçulmana, como Mussa Keita, que teria feito a peregrinação várias vezes. O rei Naré Famaghan (1218-1230) ampliou os domínios do reino malinqué, obtendo a submissão dos povos somonos. Sua esposa, Sogolon Konté, foi mãe de Sundjata Keita, um príncipe que não conseguia andar. De acordo com a tradição Sumaoro, o rei do Sosso, teria derrotado militarmente o Mali pela época do reino de Naré Famaghan e de seu filho,Dankaran Tuma, e teria mandado matar muitos malinqués. Sundjata, contudo, sobreviveu.

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• Resolvido a combater o domínio de Sosso, se refugiou fora do país, mas retornou com um exército seu para salvar seu povo quando Sumaoro retomou os ataques. Quatro anos após a morte de seu pai, Sundjata reuniu sob sua liderança um amplo grupo de homens de diferentes etnias insastifeitos com o domínio do Sosso e combateu Sumaoro na Batalha de Kirina (na margem oriental do Níger). Sumáoro foi morto, e o Mali se apoderou dos antigos domínios desse Império (Baghana, Uagadu, Bakunu, Kumbi).

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O Império• Foi no ano de 1240, em Kuru-Kan-Fugha que se decidiu

que Sundjata Keita, rei do Mali, seria o novo Mansa. A corte imperial se estabeleceu em diversas cidades (Djeliba, Kangaba) até se fixar em Niani. Nos anos subsequentes o Mali se expandiu sobre regiões do Sudão, do Baixo Senegal e do rio gâmbia Baxio Gâmbia. Sundjata Keita morreu em 1255 num acidente. Após Sundjata Keita, governou seu filho Mansa Ulé (1255-1270). Mansa Ulé entregou o controle das províncias imperiais a diferentes generais, proporcionando a descentralização do reino. Um escravo do mansa Abubakar I (1270 e 1285), Sakura, foi entronizado como imperador e aumentou os domínios do Mali.

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• O império alcançou o auge no início do século XIV, durante o governo de Mansa Musa, mansa de 1312 a 1332, foi um outro célebre rei malinqué que organizou uma grandiosa peregrinação com cerca de 60 mil servidores e cem camelos carregados de ouro. Este mansa foi responsável pela construção em Tombuktu da mesquita de Djinger-ber, pela expansão e afirmação do Islã no império e por estabilizar as relações diplomáticas do Mali com os reinos vizinhos. Seu reinado é considerado a Era Dourada da História do Mali.

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Queda do Império• A queda do Império do Mali está relacionada às lutas internas

pela posse do trono, o crescimento do Império de Gao e os levantes dos reinos vassalos. Os Peules iniciaram um movimento de resistência liderados por Djadjé no começo do século XV, ao mesmo tempo em que povos do Tekrur se associaram aos estados volofos, e as províncias do leste eram anexados por Gao. Em 1490 o Gao já havia conquistado o Futa, o Toro, o Bundu e o Dyara. Nessa época, o Imperador do Mali tentou formar uma aliança com o rei João II de Portugal, mas as missões diplomáticas não chegaram à Europa. A investida das dinastias Askias de Gao fez com que o Mali se dissolvesse de vez, quando a capital do Mali foi ocupada em 1545. Em 1599 o domínio do Gao foi substituído pelo controle marroquino, e o Mansa Mahmud organizou uma nova resistência se aproveitando da situação, mas seus homens foram derrotados pelas armas de fogo dos marroquinos.

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Economia• O império controlava as rotas comerciais

transaarianas da costa sul ao norte. Os principais produtos comercializados eram: ouro, sal, peixe, cobre, escravos, couro de animais, noz de cola e cavalos, além de plumas, marfim e instrumentos de metal. Ao longo do século XIV, Tombuctu se transformou num importante centro intelectual do mundo, reunindo cerca de 150 escolas com muitos estudantes oriundos de outras partes do território africano.

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Sociedade• A sociedade foi dividida em trinta grandes clãs, alguns

de artesãos, outros de guerreiros, outros de homens livres ("ton dyon"), etc. Existia escravidão e servidão no antigo Mali. Os casamentos eram regulados por casta , e os casamentos entre membros de castas diferentes eram proibidos. A guerra era conduzida após a reunião de camponeses-guerreiros, estes organizados em "kelé-bolon" (contingentes) controlados por um "kelé-tigui" (general-chefe). O Mali era um império agrícola. Os malinqués dominavam a cultura do algodão e do amendoim, introduzidas no país por Sundiata.

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Religião• A religião oficial do Império do Mali era o islamismo.

Acredita-se que o islã do Mali tenha carregado algumas características das religiões animistas do Mali antigo: os dyeli (sacerdotes) praticavam ritos com os rostos cobertos por máscaras animistas, a população comia carnes consideradas impuras pelo islão, etc. Os principais agentes da divulgação do Alcorão no Mali eram os comerciantes sarakholés e diúlas. A religião predominante era o islamismo, que está ligada ao estudo, não só do Corão, mas ao ensino em geral. Embora seja importante fazer um parêntese, para notar que havia na religião várias influências especialmente pagãs. As crianças aprendiam o Corão, mas ainda havia muito de feitiçaria nas crenças populares.

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Mansa Musa(1312-1332)

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Mesquita Djinger-ber, em Timbuktu, construída pelo Mansa Musa