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15/03/2019 Código Tributário de Mairiporã - SP https://leismunicipais.com.br/codigo-tributario-mairipora-sp 1/94 www.LeisMunicipais.com.br Versão consolidada, com alterações até o dia 03/09/2018 LEI Nº 1036, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1983. DISPÕE SOBRE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ. O PREFEITO MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ, Dr. ANTONIO JAIR OLIVEIRA NASCIMENTO, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte Lei: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei estabelece o Código Tributário Municipal. Art. 2º O Código Tributário Municipal é subordinado: I - à Constuição Federal; II - ao Código Tributário Nacional, instuído pela Lei nº 5172, de 25 de outubro de 1966 e demais diplomas legais federais complementares de normas gerais de direito tributário; III - às resoluções do Senado Federal; IV - à Legislação Estadual, nos limites das respecvas competências. Art. 3º A Legislação Tributária Municipal compreende as Leis, os Decretos e as normas complementares, que versam, em todo ou em partes, sobre tributos de competência Municipal. Parágrafo único. São normas complementares das Leis e dos Decretos: I - Portarias, instruções, regulamentos, circulares, avisos, ordens de serviço, pareceres normavos e outros atos expedidos pelas autoridades administravas; II - Prácas observadas reiteradamente pelas autoridades administravas. III - Convênios celebrados pelo Município com as endades da administração direta ou indireta da União, do Estado e os consórcios com outros Municípios. DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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www.LeisMunicipais.com.brVersão consolidada, com alterações até o dia 03/09/2018

LEI Nº 1036, DE 07 DE DEZEMBRO DE 1983.

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DEMAIRIPORÃ.

O PREFEITO MUNICIPAL DE MAIRIPORÃ, Dr. ANTONIO JAIR OLIVEIRA NASCIMENTO, faço saber que aCâmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte Lei: DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece o Código Tributário Municipal.

Art. 2º O Código Tributário Municipal é subordinado: I - à Cons�tuição Federal; II - ao Código Tributário Nacional, ins�tuído pela Lei nº 5172, de 25 de outubro de 1966 e demaisdiplomas legais federais complementares de normas gerais de direito tributário; III - às resoluções do Senado Federal; IV - à Legislação Estadual, nos limites das respec�vas competências.

Art. 3º A Legislação Tributária Municipal compreende as Leis, os Decretos e as normas complementares,que versam, em todo ou em partes, sobre tributos de competência Municipal. Parágrafo único. São normas complementares das Leis e dos Decretos: I - Portarias, instruções, regulamentos, circulares, avisos, ordens de serviço, pareceres norma�vos eoutros atos expedidos pelas autoridades administra�vas; II - Prá�cas observadas reiteradamente pelas autoridades administra�vas. III - Convênios celebrados pelo Município com as en�dades da administração direta ou indireta da União,do Estado e os consórcios com outros Municípios. DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

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Capítulo I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 4º Este Código dispõe sobre fatos geradores, incidências, contribuintes, responsáveis, bases de

cálculo, alíquotas, lançamento e arrecadação de cada tributo, disciplinando a aplicação de penalidades, aconcessão de isenções, as reclamações, os recursos, definindo os deveres dos contribuintes e o processoadministra�vo fiscal.

Art. 5º Aplicam-se às relações entre a Fazenda Municipal e os contribuintes, as normas gerais de direitotributário constantes do código Tributário Nacional e de Legislação posterior que o modifique.

Art. 6º Compõem-se o Sistema Tributário Municipal de Mairiporã, dos seguintes tributos: I - IMPOSTOS: a) Sobre a Propriedade Territorial Urbana; b) Sobre a Propriedade Predial; c) Sobre Serviços de Qualquer Natureza. II - TAXAS: a) Decorrentes do exercício do Poder de Polícia administra�va; b) Decorrentes da u�lização efe�va ou potencial de serviços públicos, específicos e divisíveis prestados aocontribuinte, ou postos à sua disposição. III - CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA:

Art. 7º Para serviços cuja natureza não comporta a cobrança de taxas, serão estabelecidos, peloExecu�vo, preços públicos, não subme�dos à disciplina jurídica dos tributos.

Capítulo II

DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 8º Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a Lei o estabeleça, nem cobrado, em cada

exercício sem que a Lei que o houver ins�tuído ou aumentado esteja em vigor antes do início do exercíciofinanceiro. Parágrafo único. É assegurado a qualquer pessoa o direito de representação e de pe�ção do poderpúblico municipal em defesa de direito ou contra abusos de autoridade.

Art. 9º A Lei Tributária entra em vigor na data de sua publicação. Parágrafo único. Entram em vigor no primeiro dia do exercício seguinte, àquele em que ocorra a suapublicação, os disposi�vos de lei, referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda que: I - Ins�tuem ou majorem tais impostos; II - Definem novas hipóteses de incidência;

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III - Ex�nguem ou reduzem isenções salvo se a Lei dispuser de maneira mais favorável ao contribuinte.

Art. 10 As tabelas de tributos, anexas a este Código, serão revistas e publicadas integralmente, peloPoder Execu�vo, sempre que houverem sido substancialmente alteradas.

Capítulo III

DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 11 Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização

de tributos municipais, aplicação de sanções por infração das disposições deste Código, bem como asmedidas de prevenção e repressão às fraudes serão exercidas pelos órgãos fazendários e repar�ções aeles subordinadas segundo as atribuições constantes da Lei de Organização dos serviços administra�vos edo respec�vo regimento.

Art. 12 Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízos de rigore vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas a�vidades, darão assistência técnica aoscontribuintes prestando-lhes esclarecimentos sobre a interpretação e fiel observância das Leis Tributárias. § 1º Aos contribuintes é facultado reclamar essa assistência aos órgãos responsáveis. § 2º As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores que, dolosa ouculposamente, lesarem ou tentarem lesar o fisco.

Art. 13 Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir, sempre que necessário, modelos de declaraçãoe de documentos, que devam ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes para efeito defiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuição de melhoria.

Art. 14 São autoridades fiscais, para efeito deste Código, as que te jurisdição e competência definidas emLeis e regulamentos.

Capítulo IV

DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Art. 15 Considera-se domicílio tributário do contribuinte ou responsável por obrigação tributária:

I - Tratando-se de pessoa �sica, lugar onde habitualmente reside, e, não sendo este conhecido, lugar ondese encontre a sede principal de suas a�vidades ou negócios; II - Tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o local de qualquer de seus estabelecimentos, depreferência a matriz; III - Tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o local da sede de qualquer de suas repar�çõesadministra�vas.

Art. 16 O domicílio tributário será consignado nas pe�ções, requerimentos, declaração, guias e outrosdocumentos que se obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.

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Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes comunicarão toda mudança de domicílio, no prazo de 30(trinta) dias, contados a par�r da ocorrência.

Capítulo V

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

Art. 17 Os contribuintes ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios a seu

alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança de tributos devidos à Fazenda Municipal, ficandoespecialmente obrigados a: I - Apresentar declarações e guias e a escriturar em livros próprios os fatos geradores de obrigaçãotributária, segundo as normas deste Código e dos Regulamentos tributários; II - Comunicar à Fazenda Municipal dentro de 30 (trinta) dias, contados a par�r da ocorrência qualqueralteração capaz de gerar, modificar, ou ex�nguir obrigação tributária; III - Conservar e apresentar ao fisco quando solicitado, quaisquer documentos que, de algum modo serefira às operações ou situação que cons�tuam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva comocomprovante da veracidade dos dados consignados em guias, declarações e documentos fiscais; IV - Prestar, sempre que solicitadas pela autoridade competente, informações e esclarecimentos que ajuízo do fisco, se refiram a fato gerador de obrigação tributária. Parágrafo único. Mesmo no caso de isenção, ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento do dispostoneste ar�go.

Art. 18 O fisco poderá requisitar a terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe, todas as informaçõese dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para as quais tenham contribuído ou quedevam conhecer, salvo quando por força de Lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relação a essesfatos. § 1º As informações ob�das por força deste ar�go, tem caráter sigiloso e só poderão ser u�lizadas emdefesa dos interesses fiscais da União, do Estado e deste Município. § 2º Cons�tui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários Municipais a Legislaçãoper�nente a divulgação de informações ob�das no exame de contas ou de documentos exibidos.

Capítulo VI

DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 19 Compete priva�vamente à autoridade administra�va Municipal, cons�tuir o crédito tributário

pelo lançamento, mediante a verificação da ocorrência do fato gerador da obrigação tributáriacorrespondente a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante do tributo devido, aiden�ficação do sujeito passivo e sendo o caso, a aplicação da penalidade cabível.

Art. 20 O ato do lançamento é vinculado e obrigatório sob pena de responsabilidade funcionalressalvadas as hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previstos na Legislação tributária.

Art. 21 O lançamento reportar-se à data em que haja surgido a obrigação tributária principal e rege-se

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pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada. § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente ao nascimento da obrigação, hajains�tuído novos critérios de apuração da base de cálculo estabelecidos novos métodos de fiscalização,ampliados os poderes de inves�gação das autoridades administra�vas, ou outorgado maiores garan�as eprivilégios a Fazenda Municipal, exceto no úl�mo caso, para atribuir responsabilidade a terceiros. § 2º O disposto neste ar�go não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desdeque a Lei tributária respec�va fixa expressamente a data em que o fato gerador deve ser considerado paraefeito do lançamento.

Art. 22 Os atos formais, rela�vos ao lançamento de tributos, ficarão a cargo do órgão fazendáriocompetente. Parágrafo único. A omissão ou erro de lançamentos não exime o contribuinte do cumprimento daobrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita.

Art. 23 O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do cadastro fiscal e nas declaraçõesapresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas neste Código e em regulamentos. Parágrafo único. As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimentodo fato gerador das obrigações tributárias e a verificação do montante de crédito tributáriocorrespondente.

Art. 24 Far-se-á o lançamento de o�cio, com base nos elementos disponíveis: I - Quando o contribuinte ou responsável não houver prestado declaração, ou a mesma apresente-seinexata, por serem falsos ou errôneos os fatos consignados. II - Quando tendo prestado declaração e contribuinte ou o responsável deixar de atendersa�sfatoriamente, no prazo e na forma legal, pedido de esclarecimento formulado pela autoridadeadministra�va.

Art. 25 Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exa�dão das declaraçõesapresentadas pelos contribuintes e responsáveis e de determinar, com precisão, a natureza e o momentodos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá: I - Exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possamcons�tuir fato gerador de obrigação tributária; II - Fazer inspeções nos locais, estabelecimentos, onde se exercerem as a�vidades sujeitas a obrigaçõestributárias, ou nos bens ou serviços que cons�tuam matéria tributável; III - Exigir informações e comunicações escritas ou verbais. IV - No�ficar o contribuinte ou responsável para comparecer às repar�ções da Fazenda Municipal. V - Requisitar o auxílio da Polícia Civil, Militar ou requerer ordem judicial quando indispensável àrealização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim

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como os objetos e livros dos contribuintes e responsáveis. Parágrafo único. Nos casos a que se transfere o número V deste ar�go, os funcionários lavrarão termo dediligência, do qual constarão especificamente os elementos examinados.

Art. 26 O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por meio de edital afixadona Prefeitura, por publicação em jornal local ou mediante no�ficação direta, feita por meio de aviso, paraservir como guia de pagamento.

Art. 27 Far-se-á revisão do lançamento sempre que se verificar erro na fixação da base tributária, aindaque os elementos indu�vos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo fisco.

Art. 28 Os lançamentos efetuados de o�cio ou decorrentes de arbitramento, só poderão ser revistos emface da superveniência de prova irrecusável que modifique a base de cálculo u�lizada no lançamentoanterior.

Art. 29 É facultado aos propostos da fiscalização o arbitramento de bases tributárias quando ocorrersonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

Art. 30 O Município poderá ins�tuir livros e registros obrigatórios de Tributos Municipais, a fim de apuraros seus fatos geradores e bases de cálculo.

Art. 31 Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos a quese refiram serão conservados pelo sujeito passivo e exibidos à fiscalização dos créditos tributáriosdecorrentes das operações neles lançados.

Art. 32 Independentemente do controle de que trata o ar�go anterior, poderá ser adotada a apuração ouverificação diária no próprio local de a�vidade durante determinado período, quando houver dúvidassobre a exa�dão do que for declarado para efeito dos impostos e taxas de competência do Município.

Art. 33 São obrigados a prestar à autoridade administra�va, mediante in�mação escrita, todas asinformações de que disponham com relação aos bens, negócios ou a�vidades de terceiros: I - Os tabeliões, escrivães e demais serventuários de o�cio; II - Os Bancos, Caixas Econômicas e demais ins�tuições financeiras; III - As empresas de administração de bens; IV - Os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - Os inventariantes; e VI - Quaisquer outras pessoas �sicas ou jurídicas que em razão de cargo, o�cio, função, ministério,a�vidade ou profissão, disponham das informações referidas no "caput" deste ar�go. Parágrafo único. A obrigação prevista neste ar�go, não abrange a prestação de informações quanto afatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo, em razão de cargo,o�cio, função, ministério, a�vidade ou profissão.

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Capítulo VII

DA ARRECADAÇÃO

Art. 34 O recolhimento dos tributos far-se-á pela forma e nos prazos fixados neste Código.

Art. 35 A falta do recolhimento dos tributos, nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento, sujeitará

o contribuinte à multa de 20% (vinte por cento), sobre o valor do tributo corrigido e à cobrança de juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês, considerando-se mês completo qualquer fração desse período de tempo.

Art. 35 A falta de recolhimento dos tributos, nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento, sujeitaráo contribuinte à multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor do tributo, acrescidos de juros moratórios de1% (um por cento) ao mês ou fração de mês. (Redação dada pela Lei nº 1793/1997) § 1º A correção monetária será calculada mediante a aplicação dos coeficientes aprovados pelo GovernoFederal, para atualização do valor dos créditos tributários. § 2º O crédito da Fazenda Municipal será inscrito imediatamente após o seu vencimento, para execuçãojudicial, que se fará com a cer�dão de Dívida A�va correspondente ao crédito inscrito, ainda que nomesmo exercício a que corresponda o tributo.

Art. 36 Todo recolhimento do tributo deverá ser efetuado em órgão arrecadador da Prefeitura ouestabelecimento de crédito autorizado pela administração sob pena de sua nulidade.

Art. 37 É vedado o pagamento de qualquer prestação de tributo sem a liquidação das parcelasanteriores.

Art. 38 É facultado à administração a cobrança, em conjunto, de impostos a taxas, observadas asdisposições da legislação tributária.

Art. 39 Serão desprezadas, no cálculo de qualquer tributo, as frações de cruzeiro.

Art. 40 Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos, responderão civil, criminal eadministra�vamente os servidores que os houverem subscritos ou fornecido.

Art. 41 Pela cobrança menor de tributos responde, perante à Fazenda Municipal, solidariamente eservidor culpado, sabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

Art. 42 O recolhimento não importa em quitação total de crédito fiscal, valendo o recibo somente comoprova de pagamento da importância nele referida, con�nuando o contribuinte obrigado a sa�sfazerquaisquer diferenças que venham à ser posteriormente apuradas.

Art. 43 O pagamento não exclui para o sujeito passivo a obrigação de sa�sfazer quaisquer exigênciasformuladas pela Fazenda Municipal, desde que previamente no�ficado.

Art. 44 O pagamento de créditos tributários para com a Fazenda Municipal poderá ser efetuadaparceladamente, a critério do Execu�vo Municipal, em prestações mensais, bimestrais ou trimestrais,iguais e sucessivas.

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Art. 45 Quando de lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano e respec�vas taxas, aos contribuintes que efetuarem o pagamento de todas as parcelas vincendas até o vencimento da primeira, será concedido um desconto de até 20% (vinte por cento) sobre o valor lançado. (Revogado pelas Leis nº1633/1993 e nº 1666/1994)

Art. 46 O Poder Execu�vo poderá assinar contratos ou convênios com estabelecimentos de créditos comsede, agências ou escritório no Município, para recebimento de tributos.

Art. 47 Fica facultado aos contribuintes em débito para com o Fisco Municipal, pagarem suas dívidas em até 10 (dez) prestações, mensais e consecu�vas, com os acréscimos legais.

Art. 47 Fica facultado aos contribuintes em débito para com o Fisco Municipal, pagarem suas dívidas ematé quarenta e oito prestações, mensais e consecu�vas, com os acréscimos legais. (Redação dada pela Leinº 2646/2007) § 1º O parcelamento a que se refere este ar�go, restringe-se somente a débitos de exercícios anterioresao pleiteado. § 2º O não pagamento de (duas) prestações sucessivas no tempo avançado, implicará no cancelamentoautomá�co do parcelamento, ficando o devedor obrigado a resgatar a dívida dentro de 30 (trinta) dias,contados a par�r da data do vencimento da 2º (segunda) prestação vencida; § 3º o valor mínimo de cada parcela será aquele adotado para o parcelamento de IPTU do exercício emque for requerido o parcelamento. (Redação acrescida pela Lei nº 2646/2007)

Capítulo VIII

DA COMISSÃO MUNICIPAL DE VALORES

Art. 48 Fica ins�tuída a Comissão Municipal de Valores, que terá por atribuição estabelecer os critérios

da determinação dos valores imobiliários do Município, para vigorar no exercício seguinte, em função dosseguintes elementos: I - localização e caracterís�cas das áreas; II - �po de edificação e sua finalidade; III - padrão de construção; IV - existência de equipamentos Urbanos (guias, pavimentação, água, esgoto, iluminação pública, etc.) V - preços correntes de terrenos, estabelecidos nas imediações da área considerada; VI - índices médios de valorização correspondentes a área considerada; VII - quaisquer outros elementos informa�vos ob�dos pela Comissão e que possam ser técnicamenteadmi�dos. § 1º Depois de estabelecidos os critérios em tese e atribuídos os valores ao metro quadrado de terreno e

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da construção, conforme essas caracterís�cas, a Comissão oferecerá sob forma de tabela de valores,parecer vinculante ao Prefeito, que expedirá antes da vigência do exercício financeiro, a planta de valores,mediante Decreto. § 2º A Comissão decidirá em tese fazendo abstração dos casos concretos. § 3º No final de cada exercício, os valores constantes da planta serão corrigidos pelo departamentocompetente, através da aplicação dos índices de correção monetária, rela�vos a contratos imobiliários.

Art. 49 A Comissão de Valores será composta de cinco membros, assim discriminados: I - O Diretor de Departamento de Finanças; II - O Diretor de Departamento de Administração; III - Dois representantes do Legisla�vo Municipal indicado pelo Presidente da Câmara Municipal; IV - Um Engenheiro não funcionário, designado pelo Prefeito. Parágrafo único. As funções dos membros da Comissão Municipal de Valores são honoríficas e não remuneradas considerando-se o trabalho prestado por seus membros como colaboração relevante ao Município.

Art. 49 A Comissão de Valores será composta de nove membros, assim discriminados: I - dois representantes da Secretaria de Planejamento e Finanças, indicados pelo Prefeito Municipal; II - um representante da Secretaria dos Assuntos Jurídicos, indicado pelo Prefeito Municipal; III - um representante da Secretaria de Obras e Serviços, indicado pelo Prefeito Municipal; IV - dois representantes do Poder Legisla�vo Municipal, indicado pelo Presidente da Câmara; V - um Engenheiro Civil, que não seja do Quadro de Pessoal desta Prefeitura, indicado pelo PrefeitoMunicipal; VI - dois Corretores de Imóveis, credenciados, atuantes no Município, indicados pelo Prefeito Municipal.(Redação dada pela Lei nº 1886/1998)

Capítulo IX

DA RESTITUIÇÃO

Art. 50 O contribuinte tem direito independentemente de prévio protesto, à res�tuição total ou parcial

do tributo, seja qual for a modalidade de seu pagamento, nos seguintes casos: I - Cobrança ou pagamento espontâneo do tributo indevido ou maior que o devido em face da legislaçãotributária aplicável ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efe�vamente ocorrido; II - Erro na iden�ficação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montantedo débito, ou na elaboração ou conferência de qualquer documento rela�vo ao pagamento; III - Reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

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Art. 51 A res�tuição total ou parcial de tributos, abrangerá também, na mesma proporção os juros demora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infração de caráter formal, que não devamreputar prejudicadas pela causa assecuratória da res�tuição.

Art. 52 O direito de pleitear a res�tuição de impostos, taxas, contribuições de melhoria ou multa,ex�ngue-se com o decurso do prazo de 1 (um) ano, quando o pedido se baseie em simples erro decálculo, ou de 5 (cinco) anos, nos demais casos contados: I - Nas hipóteses previstas nos incisos I e II do ar�go 55, da data da ex�nção do crédito tributário; II - Na hipótese prevista no inciso III do ar�go 55, da data em que se tornar defini�va a decisãoadministra�va, ou passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ourescindido a decisão condenatória.

Art. 53 Prescreve em 2 (dois) anos a ação anulatória da decisão administra�va que denegar a res�tuição. Parágrafo único. O prazo da prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seucurso, por metade, a par�r da data da in�mação validamente feita ao representante feita aorepresentante judicial da Fazenda Pública Municipal.

Art. 54 Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por mo�vo de erro come�dopelo fisco, ou pelo contribuinte, regularmente apurado, a res�tuição será feita de o�cio mediantedeterminação da autoridade competente, em representação formulada pelo Órgão Fazendário,devidamente processada e devidamente corrigida.

Art. 55 As res�tuições dependerão de requerimento da parte interessada, dirigida ao Execu�voMunicipal. § 1º Para os efeitos do disposto neste ar�go, serão anexados ao requerimento os comprovantes dopagamento efetuado, os quais poderão ser subs�tuídos, em caso de extravio ou falta, pelos seguintesdocumentos: I - Cer�dão que conste o fim a que se des�na, passada à vista do documento existente nas repar�çõescompetentes; II - Cer�dão passada por serventuários públicos, em cujo cartório es�ver arquivado o documento; III - Cópia fotostá�ca ou xerográfica do respec�vo documento devidamente auten�cada § 2º Processado o pedido de res�tuição a parte vencida ficará sujeita ao pagamento das despesasdecorrentes do respec�vo processo.

Art. 56 O pedido de res�tuição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao exame de suaescrita ou de documentos, quando isso se torna necessário à verificação da procedência da medida, ajuízo da Administração.

Art. 57 Os processos da res�tuição, serão obrigatoriamente informados, antes de receberem despacho,pela repar�ção que houver arrecadado os tributos e as multas reclamados total ou parcialmente.

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Art. 58 Atendendo à natureza e ao montante do tributo a ser res�tuído, poderá o Execu�vo Municipaldeterminar que a res�tuição se processe através da forma de compensação de créditos.

Capítulo IX

DA COMPENSAÇÃO DO CRÉDITO

Art. 59 O Prefeito Municipal, atendendo ao interesse e à conveniência do Município, poderá autorizar a

compensação de crédito tributário com crédito líquido e certo, vencidos ou vincendos, do sujeito passivocontra a Fazenda Municipal, mediante es�pulação de condições e garan�as para cada caso. Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, o seu montante poderá ser apurado emredução correspondente aos juros de 1% (um por cento), ao mês ou fração, pelo tempo e decorrer entre adata da compensação e a do vencimento.

Capítulo X

DA REMISSÃO

Art. 60 O Prefeito Municipal poderá conceder por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do

crédito tributário, atendendo: I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quando a matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - a consideração de equidade, em relação com as caracterís�cas pessoais ou materiais do caso. Parágrafo único. Os requisitos para caracterização das situações previstas nos incisos deste ar�go serãoregulamentadas pelo Execu�vo.

Art. 61 O despacho referido no ar�go anterior, não gera direito adquirido e será revogado de o�cio,sempre que se apure que o beneficiado não sa�sfazia ou deixou de sa�sfazer as condições, não cumpriaou deixou de cumprir os requisitos a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros oumora: I - com imposição de penalidade cabível nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceirosem bene�cio daquele. II - sem imposição de penalidade, nos demais casos.

Capítulo XI

DA PRESCRIÇÃO

Art. 62 O direito de a Fazenda Municipal cons�tuir o crédito tributário ex�nguem-se após 5 (cinco) anos

contados: I - Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; ou

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II - Da data em que se tornar defini�va a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamentoanteriormente efetuado. Parágrafo único. O direito a que se refere este ar�go ex�ngue-se defini�vamente como discurso do prazonele previsto, contando da data em que tenha sido iniciada a cons�tuição do crédito tributário pelano�ficação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 63 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data da suacons�tuição defini�va. Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I - pela citação pessoal feita ao devedor; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que cons�tuam em mora o devedor e; IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelodevedor.

Capítulo XII

DAS IMUNIDADES E DAS ISENÇÕES

Art. 64 Os impostos municipais não incidem sobre:

I - o patrimônio, a renda ou os serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios; II - templos de qualquer culto; III - o patrimônio, a renda ou os serviços de par�dos polí�cos e de ins�tuições de educação ou daassistência social, observados os requisitos fixados nos parágrafos e letras deste ar�go; IV - o papel des�nado exclusivamente à impressão de jornais periódicos e livros; V - o tráfego intermundial de qualquer natureza, quando representarem limitações ao mesmo. § 1º O disposto no número I deste ar�go é extensivo às Autarquias tão somente no que se refere aopatrimônio, à renda ou aos serviços vinculados as suas finalidades essenciais, ou delas decorrentes. § 2º O disposto neste ar�go é extensivo aos serviços públicos concedidos pela união, quando a isençãogeral for por ela ins�tuída por meio de Lei especial, tendo em vista o interesse comum. § 3º A imunidade tributária de bens imóveis dos templos se restringe àqueles des�nados ao exercício dorespec�vo culto. § 4º As ins�tuições de educação e assistência social somente gozarão da imunidade mencionada nonúmero III deste ar�go, quando se tratar de sociedades civis legalmente cons�tuídas e sem fins lucra�vos.

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§ 5º As ins�tuições de educação e de assistência social deverão, para gozar de imunidade prevista noinciso III deste ar�go, sa�sfazer os seguintes requisitos: a) Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a �tulo de lucros oupar�cipação em seus resultados; b) Aplicar integralmente no país os seus recursos na manutenção de seus objetos ins�tucionais; c) manter a escrituração de suas receitas e despesas em livro reves�do de formalidade capazes deassegurar sua exa�dão.

Art. 65 São isentas de impostos municipais as a�vidades individuais de pequeno rendimento, des�nadasexclusivamente, ao sustento de quem as exerce ou de sua família e como tais definidas em regulamento.

Art. 66 São isentos do pagamento do Imposto sobre a propriedade territorial e predial urbana, sob acondição de que cumpram as exigências da Legislação tributária do Município. I - As en�dades espor�vas amadoras sediadas neste município desde que comprovem: a) o seu registro como sociedade civil de fins não lucra�vos; b) os seus �tulos de domínio sobre as propriedades sujeitas no Imposto Territorial e Predial Urbano; c) a sua efe�va atuação no Setor espor�vo. II - Os imóveis edificados ou não, cedidas gratuitamente para uso da União, do Estado ou do Município. III - O imóvel residencial de propriedade dos an�gos integrantes da Força Expedicionária Brasileira, desdeque o mesmo sirva para sua residência.

Art. 67 Verificada, a qualquer tempo a inobservância das formalidades exigidas para a concessão ou odesaparecimento das condições que a mo�varam, será a isenção obrigatoriamente cancelada.

Art. 68 Salvo disposições de lei em contrário, a isenção não é extensiva: I - Às taxas a às contribuições de melhoria; II - Aos tributos ins�tuídos posteriormente à sua concessão.

Art. 69 A isenção, salvo se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições, pode serrevogada ou modificada por Lei a qualquer tempo.

Art. 70 A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efe�vada, em cada caso, por despacho daautoridade administra�va, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento dascondições e de cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão. § 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho referido neste ar�go serárenovado antes da expiração de cada período, cessando automa�camente os seus efeitos a par�r doprimeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a con�nuidade do reconhecimentoda isenção. § 2º O despacho referido neste ar�go não gera direito adquirido.

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Art. 71 As imunidades não abrangem as taxas e as contribuições de melhoria, salvo as exceçõesexpressamente estabelecidas em lei.

Capítulo XIII

DA DÍVIDA ATIVA

Art. 72 Cons�tui dívida a�va tributária do Município a proveniente de Impostos, taxas, contribuições da

melhoria e multas de qualquer natureza decorrentes de quaisquer infrações e legislação tributária,regularmente inscrita na repar�ção administra�va competente, depois de esgotado o prazo fixado parapagamento pela lei ou por decisão final preferida em processo regular.

Art. 73 Para todos os efeitos legais considera-se como inscrita a dívida registrada em livros próprios narepar�ção competente da Prefeitura.

Art. 74 Encerrado o exercício financeiro, a repar�ção competente providenciará, imediatamente ainscrição dos créditos tributários, em Dívida A�va por contribuinte, acrescentando ao crédito os encargosprevistos no ar�go 35 deste Código. Parágrafo único. Independentemente porém, do término do exercício financeiro, os créditos tributários,não pagos em tempo hábil, poderão ser inscritos no livro próprio da Dívida A�va tributária municipal.

Art. 75 O termo de inscrição da dívida a�va, auten�cado pela autoridade competente, indicaráobrigatoriamente. I - O nome do devedor, e sendo o caso e dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, odomicílio ou a residência de um e de outros. II - A quan�a devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III - A origem e natureza do crédito mencionada especificamente a disposição da lei tributária em que sejafundado; IV - A data em que foi inscrita; V - Sendo o caso, o número do processo administra�vo de que se originar o crédito. Parágrafo único. A cer�dão, devidamente auten�cada conterá além dos requisitos deste ar�go, aindicação do livro o da folha da inscrição.

Art. 76 Inscrita a dívida no livro competente, a repar�ção administra�va competente, procederá acobrança amigável fazendo-se a no�ficação por escrito ao devedor para pagamento da mesma no prazode 30 (trinta) dias, contados da data em que for entregue o aviso. § 1º No caso da no�ficação for feita pelo correio, contar-se-á o prazo a par�r da data em que ficarcomprovada a entrega do aviso, mediante recibo postal. § 2º Comprovada a impossibilidade após duas tenta�vas de entrega do aviso ao devedor ou responsável,ou no caso de recusa de seu recebimento por parte daqueles a no�ficação da inscrição de crédito nadívida a�va, far-se-á pela imprensa oficial, neste caso, contar-se-á o prazo a par�r da data da publicação.

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§ 3º Esgotados os prazos estabelecidos neste ar�go a dívida será enviada ao órgão jurídico da Prefeitura,ou aos advogados contratados para imediata cobrança judicial.

Art. 77 As dívidas rela�vas a um mesmo devedor, podem ser acumulados em um só pedido, desde queconexas ou consequentes, excluídas as custas de qualquer procedimento que tenha sido indevidamenteajuizado.

Art. 78 As contas, cer�dões e documentos, mesmo depois de ajuizados podem ser emendados ousubs�tuídos por outros que sejam enviados pela repar�ção competente para esse fim.

Art. 79 As cer�dões da Dívida A�va, para cobrança judicial, deverão conter os elementos mencionadosno ar�go 75 deste Código.

Art. 80 O recebimento de créditos tributários constantes de cer�dões da dívida a�va já encaminhadaspara cobrança execu�va, será feito exclusivamente a vista de guia em quatro vias, sendo a primeira viades�nada ao executado, a segunda via será juntada ao processo judicial, a terceira via deve permanecerarquivada no departamento jurídico municipal e a quarta via pertence ao órgão da dívida a�va, expedidapelos escrivães ou advogados, com visto do órgão jurídico da Prefeitura, ou advogados contratadosincumbidos da cobrança judicial da dívida.

Art. 81 As guias, que serão datadas a assinadas pelo emitente, conterão: I - O nome do devedor responsável e seu endereço; II - O número da inscrição da Dívida; III - A importância total do crédito e o exercício ou período a que se refere; IV - As multas, os juros de mora e a correção monetária a que es�ver sujeito o débito; V - As custas processuais; VI - Os honorários advoca�cios à base de 20% (vinte por cento) sobre o valor do débito, acrescido damulta, juros de mora e correção monetária, a serem levantados dos autos da ação execu�va, diretamentepelo Procurador Fiscal, quando a cobrança for efetuada mediante processo judicial e à base de 10% (dezpor cento) quando amigável o ocorrer diretamente pela Procuradoria Fiscal.

Art. 82 Os débitos inscritos na Dívida A�va Municipal, ajuizadas ou não, referentes a tributos e multas,poderão ser liquidadas parceladamente, conforme dispõe o ar�go 47 deste Código, e observadas asseguintes condições: I - Nenhuma parcela poderá ser inferior a 10% (dez por cento) do valor de referência; II - O pagamento de duas prestações sucessivas, no tempo avançado, implicará no cancelamentoautomá�co do parcelamento, ficando o devedor obrigado a resgatar a dívida dentro de 30 (trinta) dias,contados a par�r da data do vencimento da segunda prestação vencida; III - As prestações vencerão juros de 1% (um por cento) ao mês ou fração.

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§ 1º Quando a dívida já es�ver ajuizada, além do disposto no inciso II e III deste ar�go, fica o devedorobrigado a pagar as custas processuais, honorários advoca�cios e demais despesas judiciais cabíveis nocaso. § 2º O não cumprimento do disposto do inciso II deste ar�go e cuja dívida se encontra em juízo paracobrança execu�va, dar-se-á prosseguimento novamente ao processo de execução da dívida públicamunicipal.

Art. 83 O parcelamento dos débitos inscritos na dívida a�va municipal será concedido medianterequerimento dirigido ao Execu�vo pela pessoa interessada ou seu representante legal, com poderes paratanto, sujeitando-se o requerente, para concessão do favor em caráter individual a sa�sfazer as exigênciasestabelecidas no ar�go anterior.

Art. 84 Não se concederá parcelamentos: I - Aos contribuintes que: a) Tiverem débito inscrito em dívida a�va, parcelado anteriormente e não saldado; b) Já �verem ob�do parcelamento de débitos no mesmo exercício, referente ao mesmo tributo ou amulta de idên�ca natureza; c) Ainda es�verem pagando parcelamento anteriormente concedido; d) Tiverem parcelamento cancelado por falta de pagamento da dívida parcelada.

Art. 85 No requerimento de solicitação do parcelamento da dívida deverá constar, obrigatoriamente, sobpena de arquivamento: I - Assinatura pelo contribuinte ou seu responsável legal com poderes para tanto de confissão irretratávele irrevogável da dívida; II - Número de processo, da no�ficação ou do aviso-recibo do lançamento que deu origem ao débito; III - Termo contendo circuntanciadamente todos os elementos do parcelamento ou sejam: tributos,multas, imóveis, a�vidades, gênero de negócio e sendo propriedade predial ou territorial, citar alocalização da mesma, nome do proprietário ou do responsável.

Art. 86 O Execu�vo Municipal poderá baixar normas estabelecendo outras garan�as acessórias quejulgar necessárias à efe�va liquidação do débito parcelado.

Capítulo XIV

DAS CERTIDÕES NEGATIVAS

Art. 87 À prova de quitação do tributo será feita por cer�dão nega�va, expedida à vista de requerimento

do interessado, que contenha todas as informações necessárias à iden�ficação de sua pessoa, domicíliofiscal e ramo de negócio ou a�vidade e indique o período a que se refere o pedido.

Art. 88 A cer�dão nega�va será sempre expedida nos termos em que sido requerida e será fornecidadentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repar�ção, sob pena de responsabilidadefuncional.

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Parágrafo único. Havendo débito em aberto a cer�dão será indeferida e o pedido arquivado, dentro doprazo fixado neste ar�go.

Art. 89 A cer�dão nega�va será expedida, após o prévio requerimento da parte interessada, para defesade direitos e esclarecimentos de situações, com necessária clareza para que comprove a legi�midade dorequerente.

Art. 90 A expedição da cer�dão nega�va não impede a cobrança de crédito anterior, posteriormenteapurados.

Capítulo XV

DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 91 Cons�tui infração toda e qualquer ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe em

inobservância, por parte de pessoa �sica ou jurídica, às disposições da legislação tributária Municipal, poroutras leis, por seus respec�vos regulamentos e pelos demais atos administra�vos e caráter norma�vogeral. § 1º Considera-se infrator todo aquele (pessoa �sica ou jurídica) que cometer, mandar, constranger ouauxiliar alguém a pra�car infração, e ainda, os encarregados da execução de leis, que tendo conhecimentoda infração, deixarem de autuar o infrator. § 2º Respondem pela infração conjunta ou isoladamente, todos os que, de qualquer forma, concorrampara sua prá�ca, ou dela se beneficiem. § 3º Salvo disposições expressas em contrário desta Lei, a responsabilidade por infração independente daintenção do agente ou do responsável e da efe�vidade natureza e extensão dos efeitos dos atos.

Art. 92 Sem prejuízo das disposições rela�vas a infrações e penas constantes de outras leis, decretos eatos administra�vos de caráter narra�vo geral, as infrações a este Código Tributário, serão punidasseparadamente ou cumula�vamente, com as seguintes cominações: I - Multa; II - Proibição aplicável às relações entre o sujeito passivo e os órgãos integrantes da estruturaadministra�va da Prefeitura Municipal. III - Sujeição ao regime especial de fiscalização; IV - Suspensão ou cancelamento de bene�cios ou isenção dos tributos, assim entendidos as concessõeslegais ao sujeito passivo para se eximir total ou parcialmente do pagamento do crédito tributário àFazenda Municipal.

Art. 93 A incidência de penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou administra�va, emcaso algum dispensa o pagamento do tributo devido o cumprimento das cominações e demais acréscimos

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legais previstos nesta Lei, ou sejam, multas, juros de mora e correção monetária, bem como a reparaçãode dano resultante da infração na forma da legislação aplicável.

Art. 94 A emissão de pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apurados mediante representação,no�ficação preliminar ou auto de infração, nos termos da Lei. § 1º Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal quando o contribuinte não dispuser de elementosconvincentes em razão dos quais se possa admi�r inobservância da omissão do pagamento. § 2º Em qualquer caso, considerar-se-á como fraude a reincidência na emissão de que trata este ar�go. § 3º Conceitua-se também como fraude o não pagamento do tributo, tempes�vamente, quando ocontribuinte o deva recolher a seu próprio requerimento, formulando este antes de qualquer diligênciafiscal e desde que a negligência perdure após decorridos 8 (oito) dias contados da data de entrada desserequerimento na repar�ção arrecadadora competente.

Art. 95 Apurando-se no mesmo processo infrações a mais de uma disposição da Legislação tributáriamunicipal, come�dos pela mesma pessoa, aplicar-se-ão as penalidades correspondentes a cada infração.

Art. 96 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração acompanhada, se for o caso,do pagamento do tributo devido e as penalidades pecuniárias cabíveis no caso, ou do depósito daimportância arbitrada pela autoridade administra�va quando o montante de tributo dependa deapuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquerprocedimento administra�vo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.

Art. 97 A reincidência de infrações às normas consubstanciadas na legislação tributária municipal, punir-se-á com a aplicação de multa em dobro e tantas vexes quanto forem as hipóteses de reincidência. Parágrafo único. Considera-se reincidência a repe�ção de infração a um mesmo disposi�vo, pela mesmapessoa �sica ou jurídica, anteriormente responsabilizada em virtude de decisão administra�va defini�va.

Art. 98 A aplicação de multa não prejudicará a ação criminal que, no caso, couber.

SEÇÃO II

DAS MULTAS

Art. 99 À infrigência de obrigações tributárias principais ou acessórias serão impostas multas

estabelecidas da seguinte forma: I - Pelo descumprimento de obrigações principais e acessórias. II - Pelo não recolhimento total ou parcial sobre qualquer tributo, às épocas determinadas pela LegislaçãoTributária Municipal ou fixadas nos avisos-recibos. III - Pelo descumprimento de obrigações decorrentes da incidência do Imposto sobre Serviços deQualquer Natureza;

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IV - Pelo descumprimento de obrigações à incidência das taxas decorrentes do Poder de PolíciaAdministra�va e ou exercer a�vidades ou pra�car ato sujeito a Licença ou a renovação da mesma, sem opagamento da respec�va taxa. V - Pela infração a qualquer disposi�vo desta Lei ou a Legislação Tributária Municipal para a qual nãoesteja prevista multa específica nesta Lei.

Art. 100 As multas serão impostas em grau mínimo, médio ou máximo. Parágrafo único. Na imposição de multa, e para graduá-la, ter-se-á em vista: a) A maior ou menor gravidade da infração; b) As suas circunstâncias atenuantes ou agravante; c) Os antecedentes do infrator em relação às disposições deste Código e de outras leis e regulamentosmunicipais.

Art. 101 É passível de multa de 01 (um) a 10 (dez) valores de referência, o contribuinte ou responsávelque: I - Iniciar a�vidade ou pra�car ato sujeito a taxa de licença, antes da concessão desta; II - Deixar de fazer a inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, de seus bens ou a�vidades sujeitos atributação municipal; III - Apresentar ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações rela�vos aos bens ea�vidades sujeitos a tributação municipal, com omissões ou dados inverídicos; IV - Deixar de comunicar, dentro dos prazos previstos as alterações ou baixas que impliquem emmodificação ou ex�nção dos fatos anteriormente gravados. V - Deixar de apresentar, dentro dos respec�vos prazos, os elementos básicos à iden�ficação oucaracterização de fatos geradores ou base de cálculo dos tributos municipais; VI - Deixar de remeter a Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo, documento exigido por Lei ouregulamento fiscal; VII - Negar-se a exibir livros e documentos da escrita fiscal que interessar a fiscalização. VIII - Negar-se a prestar informações ou por qualquer outro modo, tentar embaraçar, iludir, dificultar ouimpedir a ação dos agentes do fisco a serviço dos interesses da Fazenda Municipal, estabelecida nesteCódigo em Lei Municipal ou em regulamento.

SEÇÃO III

DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS

Art. 102 Os contribuintes que es�verem em débito de tributos e multas, não poderão receber quaisquer

quan�as ou créditos que �verem com a Prefeitura par�cipar de ocorrência, tomada de preços, convite,coleta de preços ou qualquer outra modalidade de licitação, celebrar contratos ou termos de qualquer�tulo com a administração do Município.

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SEÇÃO IV

DA SUJEIÇÃO E REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 103 O sujeito passivo que houver come�do infração para a qual tenha ocorrido circunstância

agravante ou me grau máximo ou reincidir na violação das normas estabelecidas deste código e emoutras leis e regulamentos municipais, poderá ser subme�do a regime especial de fiscalização.

Art. 104 O regime especial de fiscalização de que trata este capítulo, será definido em regulamento.

SEÇÃO V

DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES

Art. 105 Todas as pessoas �sicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos municipais e infringirem

disposições deste Código ficarão privadas, por um exercício, da concessão e, no caso de reincidência, delaprivadas defini�vamente. § 1º A pena de privação defini�va da isenção só se declarará nas condições previstas no parágrafo únicodo ar�go 97 deste Código. § 2º As penas previstas neste ar�go serão aplicadas em face de representação nesse sen�do,devidamente comprovada, feita em processo próprio depois de aberta defesa ao interessado, nos prazoslegais.

TÍTULO II

DO PROCESSO FISCAL

Capítulo I

DAS MEDIDAS PRELIMINARES E INCIDENTES

SEÇÃO I

DOS TERMOS DE FISCALIZAÇÃO

Art. 106 A autoridade ou o funcionário fiscal que presidir ou proceder a exames e diligências fará ou

lavrará, sob sua assinatura, termo circunstanciado do que apurar, do qual constará, além do mais quepossa interessar, as datas iniciais e finais de período fiscalizado e a relação dos livros e documentosexaminados. § 1º O termo será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a constatação dainfração, ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator, e poderá ser da�lografado ou impresso emrelação às palavras rituais, devendo os claros ser preenchidos a mão e inu�lizados as entrelinhas embranco. § 2º Ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia do termo, auten�cada pela autoridade, contra-recibo nooriginal. § 3º A recusa de recibo, que será declarada pela autoridade não aproveita ao fiscalizado ou infrator, nemo prejudica.

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§ 4º Os disposi�vos do parágrafo anterior são aplicáveis extensivamente, aos fiscalizados e infratores,analfabetos ou impossibilitados de assinar o documento de fiscalização ou infração, mediante declaraçãoda autoridade fiscal, ressalvados as hipóteses dos incapazes, definidos pela lei civil.

SEÇÃO II

DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS

Art. 107 Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos existentes em

estabelecimento comercial, industrial, agrícola, profissional ou similares do contribuinte, responsável oude terceiros ou em outros lugares ou em trânsito, que cons�tuam prova material de infração tributáriaestabelecidas neste Código, em lei ou regulamento. Parágrafo único. Havendo prova, ou fundada suspeita de que as coisas encontram em residênciapar�cular ou lugar u�lizado como moradia, serão promovidas as buscas e apreensão judiciais, semprejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandes�na.

Art. 108 Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos de auto de infração, observando-se no quecouber, o disposto no ar�go 120 deste Código. Parágrafo único. O auto da apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentos apreendidos aindicação do lugar onde ficaram depositados e a assinatura do depositário, o qual será designado peloautuante podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo do autuante.

Art. 109 Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos ficando noprocesso uma cópia de inteiro teor da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável aeste fim.

Art. 110 As coisas apreendidas serão res�tuídas a requerimento, mediante depósito das quan�asexigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando re�dos, até decisão final,os espécimes necessários à prova.

Art. 111 Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bensapreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de apreensão serão os bens levados a hastapública ou leilão. Parágrafo único. Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo e a multa devidos, será oautuado no�ficado, no prazo de 5 (cinco) dias, para receber o excedente, se já não houver comparecidopara fazê-lo.

Art. 112 Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, estes poderão ser dados, a critério daadministração, a ins�tuição assistenciais, na forma a ser disciplinada pelo execu�vo.

SEÇÃO III

DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Art. 113 Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributos, ou qualquer infração de lei ou

regulamento, de que possa resultar evasão de receita será expedida contra o infrator no�ficaçãopreliminar para que no prazo de 8 (oito) dias, regularize a situação.

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§ 1º Esgotado o prazo de que trata este ar�go, sem que o infrator tenha regularizado a situação perante arepar�ção competente, lavrar-se-á auto infração. § 2º Lavrar-se-á igualmente, auto de infração quando o contribuinte se recusar a tomar conhecimento dano�ficação preliminar.

Art. 114 A no�ficação preliminar será feita em fórmula destacada de talonário próprio, no qual ficarácópia a carbono, com o "ciente" do no�ficado, e conterá os elementos seguintes: I - Nome do no�ficado; II - Local, dia e hora da lavratura; III - Descrição do fato que a mo�vou e indicação do disposi�vo, legal de fiscalização em que se baseie; IV - Valor do tributo e da multa devidos; V - Assinatura do no�ficante e Assinatura do no�ficado e a data de vencimento do prazo paracumprimento da no�ficação; VI - Após o prazo de vencimento, o fiscal deverá voltar no local para verificar o cumprimento dano�ficação, mundo da 1ª (primeira) via, que lhe será entregue pelo setor competente.

Art. 115 Considera-se convencido de débito fiscal o contribuinte que pagar o tributo medianteno�ficação preliminar, da qual não caiba recurso ou defesa.

Art. 116 Não caberá no�ficação preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente autuado: I - quando for encontrado no exercício de a�vidade tributável, sem prévia inscrição; II - Quando houver provas de tenta�va para eximir-se ou furtar-se no pagamento do tributo; III - Quando for manifesto o ânimo de sonegar; e IV - Quando incidir em nova falta que poderia resultar a evasão da receita, antes do decorrido um ano,contado da úl�ma no�ficação preliminar.

SEÇÃO IV

DA REPRESENTAÇÃO

Art. 117 Quando incompetente para no�ficar preliminarmente ou para atuar, o agente da Fazenda

Municipal deve, e qualquer pessoa pode, representar contra toda ação ou omissão contrária asdisposições deste Código ou de outras leis e regulamentos fiscais.

Art. 118 A representação far-se-á em pe�ção assinada e mencionará, em letra legível, o nome, aprofissão e o endereço de seu autor devendo, ainda, ser acompanhada de provas e indicar os elementosdestas, bem como mencionar os meios ou as circunstâncias em razão dos quais se tornou conhecida ainfração.

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Parágrafo único. Não se admi�rá representação feita por quem haja sido sócio, diretor, preposto ouempregado do contribuinte, quando rela�va a fatos anteriores a data em que tenham perdido essaqualidade.

Art. 119 Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente as diligênciaspara verificar a respec�va veracidade e, conforme couber, no�ficará preliminarmente o infrator, autuá-lo-á ou arquivará a representação.

Capítulo II

DOS ATOS INICIAIS

SEÇÃO I

DO AUTO DA INFRAÇÃO

Art. 120 O auto de infração, lavrado pela autoridade fiscal competente, com precisão e clareza, sem

entrelinhas, emendas ou rasuras, deverá: I - Mencionar o local, o dia e a hora da lavratura; II - conter a qualificação do autuado e das testemunhas, se houver; III - Descrever o fato que cons�tui a infração e as circunstâncias per�nentes, indicar o disposi�vo legal ouregulamentar violado e fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignar a infração, quandofor o caso; IV - Conter a in�mação ao infrator para pagar os tributos e multas ou apresentar defesa e provas nosprazos previstos; V - Conter especificação de quaisquer outras ocorrências que possam esclarecer o processo. § 1º As omissões ou incorreções de auto não acarretarão nulidade, quando do processo constaremelementos suficientes para a determinação da infração e do infrator. § 2º A assinatura do autuado cons�tui formalidade essencial à validade do auto, não implica emconfissão, nem a recusa agravará a pena. § 3º Se o infrator, ou quem o representante, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á mençãodessa circunstância com duas testemunhas.

Art. 121 O auto de infração poderá ser lavrada cumula�vamente como de apreensão, e então conterá,também, os elementos deste (ar�go 108 e parágrafo único).

Art. 122 Na lavratura do auto será in�mado o infrator: I - Pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu representanteou preposto contra-recibo datado no original; II - Por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR) datado e firmado pelodes�natário ou alguém de seu domicílio;

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III - Por edital, com prazo de 30 (trinta) dias após a data de sua afixação, ou publicação.

Art. 123 A in�mação presume-se feita: I - Quando pessoal, na data do recibo; II - Quando por carta, na data do recibo de volta, e se for emi�da, 15 (quinze) dias após a entrega da cartano correio; III - Quando por edital, no termo do prazo, contado esta da data da afixação ou da publicação.

Art. 124 As In�mações subsequentes a inicial far-se-ão pessoalmente, caso em que serão cer�ficadas noprocesso, e por carta ou edital conforme as circunstâncias, observando o disposto nos ar�gos 122 e 123neste Código.

Art. 125 O auto de infração será lavrado em 3 (três) vias cuja des�nação é a seguinte: I - A primeira via cons�tuirá a peça inicial do Processo fiscal; II - A segunda via será encaminhada ao autuado; e III - A terceira via ficará no serviço responsável pelo autuamento.

Art. 126 O auto da infração poderá deixar de ser lavrado desde que a infração não implique em falta ouatraso no pagamento do tributo e, por sua natureza, ou notória boa fé do infrator, poder ser corrigida semimposição de multa puni�va, nos termos das instruções a serem baixados pelo execu�vo.

SEÇÃO II

DAS RECLAMAÇÕES CONTRA LANÇAMENTO

Art. 127 O contribuinte ou o responsável que não concordar com o lançamento poderá reclamar no prazo

de 20 (vinte) dias, contados da publicação no órgão oficial, da afixação do edital, ou do recebimento doaviso.

Art. 128 A reclamação contra lançamento far-se-á por pe�ção, facultado a juntada de documentos.

Art. 129 É cabível a reclamação por parte de qualquer pessoa, contra a omissão ou exclusão dolançamento.

Art. 130 A reclamação contra lançamento terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos lançados.

Capítulo III DA DEFESA

Art. 131 O autuado apresentará defesa no prazo de 20 (vinte) dias, contados da in�mação.

Art. 132 A defesa do autuado será apresentada por pe�ção dirigida a repar�ção por onde correr o

processo, contra-recibo do protocolo.

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Parágrafo único. Apresentada a defesa, terá o autuante, o prazo de 10 (dez) dias para impugná-la o quefará na forma do ar�go seguinte.

Art. 133 Na defesa, o autuado alegará toda a matéria que entender ú�l, indicará e requererá as provasque pretenda produzir, juntará logo as que constarem de documentos e, sendo o caso arrolarátestemunhas, até o máximo de 3 (três).

Art. 134 Nos processos iniciados mediante reclamações contra lançamentos, será dada a funcionário darepar�ção competente para aquela operação, a fim de apresentar a defesa, no prazo de 10 (dez) dias,contados da data em que receber o processo.

Capítulo IV

DAS PROVAS

Art. 135 Findos os prazos a que se referem os ar�gos 123 o 124 deste Código, o dirigente da repar�ção

responsável pelo lançamento, deferirá ao contribuinte, o prazo de 10 (dez) dias para produção de provas.

Art. 136 As perícias deferidas compe�rão ao perito designado pela autoridade competente, na forma doar�go anterior, quando requeridas pelo autuante, ou nas reclamações contra lançamento pelofuncionário da Fazenda, ou quando ordenada de o�cio, poderão der atribuídas a agente de fiscalização.

Art. 137 Ao autuado e ao autuante será permi�do, sucessivamente, reinquirir as testemunhas o mesmomodo, ao reclamante a ao impugnante, nas reclamações contra lançamento.

Art. 138 O autuado e o reclamante poderão par�cipar das diligências, e as alegações que �verem serãojuntadas ao processo ou constarão do termo da diligência, para serem apreciadas no julgamento.

Capítulo V

DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 139 Findo o prazo para a produção de provas, perempto o direito de apresentar a defesa o processo

será apresentado à autoridade julgadora que proferirá decisão, no prazo de 10 (dez) dias. § 1º Se entender necessário, a autoridade poderá no prazo deste ar�go, o requerimento da parte ou deoficio, dar vista, sucessivamente, ao atuado e ao autuante, ou reclamante e ao impugnante, por 5 (cinco)dias a cada um, para alegações finais. § 2º Verificada a hipótese do parágrafo anterior a autoridade terá novo prazo de 10 (dez) dias, paraproferir decisão. § 3º A autoridade, não fica adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acordo com sua convicção,em face das provas produzidas no processo. § 4º Se não considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o julgamento em diligência edeterminar a produção de novas provas, observado o disposto no capítulo IV e prosseguindo-se na formadeste capítulo, na parte aplicável.

Art. 140 Considera-se autoridade julgadora, para efeito do ar�go anterior, o servidor especialmente

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designado pelo Prefeito Municipal.

Art. 141 As inexa�dões materiais devidas a lapso manifesto e os erros de escrita ou de cálculo existentesna decisão, poderão ser corrigidos, de o�cio, ou a requerimento do sujeito passivo.

Art. 142 O servidor designado como autoridade julgadora recorrerá de o�cio ao Prefeito Municipal, sobpena de responsabilidade, sempre que a decisão exonerar o sujeito passivo do pagamento do tributo oude multa de valor originário, não corrigido monetariamente, superior a 5 (cinco) vezes o valor dareferência.

Art. 143 O recurso de o�cio será interposto no próprio ato de decisão, mediante simples declaração doprolator e terá efeito suspensivo.

Art. 144 Não sendo proferida decisão, no prazo legal nem conver�do o julgamento em diligência poderáa parte interpor recurso voluntário como se fora procedente o auto de infração ou improcedente areclamação contra o lançamento, cessando, com a interposição de recursos, a jurisdição da autoridade deprimeira instância.

Capítulo VI

DOS RECURSOS

SEÇÃO I

DO RECURSO VOLUNTÁRIO

Art. 145 Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário para a Comissão Julgadora de

Assuntos Tributários, interposto no prazo de 20 (vinte) dias contados da data de ciência da decisão, peloautuado ou reclamante, pelo autuante ou pelo funcionário, que houver produzido a defesa, nasreclamações contra lançamento.

Art. 146 É vedado reunir em só uma pe�ção recursos referentes a meio de um decisão, ainda que versemsobre o mesmo assunto e alcancem e mesmo contribuinte salvo quando proferidos em único processofiscal.

SEÇÃO II

DA GARANTIA DE INSTÂNCIA

Art. 147 Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado ou reclamante será encaminhado à

Comissão Julgadora de Assuntos Tributários, sem o prévio depósito de metade das quan�as exigidas, ex�nguindo-se no direito do recorrente que não efetuar o depósito no prazo legal. (Suprimido pela Lei nº3777/2018)

SEÇÃO III

DO RECURSO DE OFÍCIO

Art. 148 Da decisão de primeira instância, contrária no todo ou em parte à Fazenda Municipal, inclusive

na desclassificação da infração, a autoridade julgadora fará constar, obrigatoriamente, recurso "de o�cio"a Comissão Julgadora de Assuntos Tributários.

Art. 149 Das decisões da Comissão Julgadora de Assuntos Tributários, não caberá pedido de

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reconsideração, as quais terão caráter defini�vo.

Art. 150 Na hipótese da impugnação, ser julgada improcedente, os tributos e penalidades impugnadosficam sujeitos a multa moratória, juros de mora e correção monetária, a par�r da data dos respec�vosvencimentos.

Art. 151 O sujeito passivo, ou o atuado, poderá evitar no todo ou em parte, a aplicação dos acréscimosna forma do ar�go anterior, desde que efetue o pagamento do débito e da multa exigida, ou o depósitopremonitório de correção monetária.

Capítulo VII

DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS DEFINITIVAS

Art. 152 As decisões fiscais defini�vas serão cumpridas:

I - Pela no�ficação do sujeito passivo e quando for o caso, também do seu fiador, para, no prazo de 10(dez) dias sa�sfazer ao pagamento do valor da condenação; II - Pela no�ficação do sujeito passivo para vir receber importância indevidamente recolhida como tributoou multa; III - Pela no�ficação do sujeito passivo para vir receber, ou quando for o caso, pagar, no prazo de 10 (dez)dias, a diferença entre: a) O valor da condenação e a importância depositada em garan�a da instância; b) O valor da condenação e o produto da venda dos �tulos caucionados, quando não sa�sfeito opagamento no prazo legal. IV - Pela liberação dos bens, mercadorias ou documentos apreendidos ou depositados, ou pela res�tuiçãodo produto de sua venda se �ver havido alienação ou do seu valor de mercado, se houver ocorridodoação, com fundamento no ar�go 111 e parágrafo único e ar�go 112 deste Código; V - Pela imediata inscrição, na dívida a�va, a remessa de cer�dão para cobrança execu�va, dos débitos aque se referem os incisos I e III deste Ar�go, se não �verem sido pagos no prazo estabelecido.

TÍTULO III

DO CADASTRO FISCAL MUNICIPAL

Capítulo I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 153 O cadastro fiscal, que integra o sistema municipal de informações, compreende o conjunto de

dados cadastrais referentes aos contribuintes de todos os tributos, podendo merecer denominação etratamento específico quando assim o requeira a natureza peculiar de cada tributo.

Art. 154 Toda pessoa �sica ou jurídica sujeita a obrigação tributária principal, deverá inscrever-se nocadastro fiscal municipal.

Art. 155 O cadastro fiscal da Prefeitura Municipal compreende:

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I - O cadastro fiscal imobiliário; II - O cadastro fiscal de produtores industriais e comerciantes; III - O cadastro fiscal de prestadores de serviços de qualquer natureza.

Art. 156 A Prefeitura poderá, quando necessário, ins�tuir outras modalidades acessórias de cadastros afim de atender à organização Fazendária dos tributos de sua competência, especialmente os rela�vos àcontribuição de melhoria.

Capítulo II

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL IMOBILIÁRIO

Art. 157 A inscrição dos imóveis urbanos no cadastro fiscal imobiliário será provida:

I - Pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respec�vo possuidor a qualquer �tulo; II - Por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio; III - Pelo compromissário, nos casos de compromisso de compra e venda; IV - Pelo possuidor do imóvel a qualquer �tulo; V - De o�cio, em se tratando de próprio federal, estadual, municipal ou de en�dade autárquica ou ainda,quando a inscrição deixar de ser feita no prazo regulamentar; VI - Pelo inventariamente, síndico ou liquidante, quando no trotar do imóvel pertencente e espólio, massafalido ou sociedade em liquidação.

Art. 158 Para efe�var a inscrição, no cadastro fiscal imobiliário, dos imóveis urbanos, são os responsáveisobrigados a preencher e entregar a repar�ção competente uma ficha de inscrição para cada imóvel,conforme modelo fornecido pela Prefeitura. § 1º A inscrição será efetuada no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da escritura defini�va oude promessa de compra e venda do imóvel. § 2º Por ocasião da entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverá ser exibido o �tulo depropriedade, ou de compromisso de compra e venda, para as necessárias verificações. § 3º Não sendo feita a inscrição no prazo estabelecimento no parágrafo 1º deste ar�go, o órgãocompetente, valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição e expedirá editalconvocando o proprietário para, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprir as exigências deste ar�go, sob penade multa prevista neste código para os faltosos.

Art. 159 Em caso de li�gio sobre o domínio, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância, bem comoos nomes dos li�gantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito, o juízo e o cartório por ondeocorrer a ação.

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Parágrafo único. Incluem-se também, na situação prevista neste ar�go o espólio, a massa falida e associedades em liquidação.

Art. 160 Em ao tratando da área loteada, cujo loteamento houver sido licenciado pela Prefeitura deverá oimpresso da inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala que permita as anotação dosdesdobramentos e designar o valor da aquisição, os logradouros, ao quadro e os lotes, a área total, asáreas cedidas ao patrimônio municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.

Art. 161 Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados e fornecer, no mês de outubro de cada ano,no órgão fazendário competente relação dos lotes que tenham sido alienados defini�vamente oumediante compromisso de compra e venda, mencionando o nome do comprador e o endereço, osnúmeros de quadra e do lote e o valor do contrato de venda, a fim de ser feita a anotação no cadastrofiscal imobiliário.

Art. 162 Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias,todas ocorrências verificadas em relação ao imóvel, que possam afetar as bases de cálculo de lançamentodos tributos municipais. Parágrafo único. A comunicação a que se refere este ar�go devidamente processada e informada, serviráde base à alteração respec�va na ficha de inscrição.

Art. 163 A concessão de "habite-se" à edificação nova ou aceitação de obras em edificação reconstruídaou reformada, só se completará com a remessa do processo respec�vo a repar�ção fazendáriacompetente.

Art. 164 As declarações prestadas pelo contribuinte no ato da inscrição ou da atualização dos dadoscadastrais, não implicam na sua aceitação pelo fico, que poderá revê-la a qualquer época,independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

Art. 166 Até o dia 10 (dez) de cada mês, os serventuários da jus�ça enviarão ao cadastro fiscal imobiliáriocópias, extratos ou comunicação dos atos rela�vos a imóveis, inclusive escrituras de enfiteuses, an�crese,hipoteca, arrecadamento ou locação bem como das averbações, inscrições ou transcrição realizadas nomês anterior. Parágrafo único. O regulamento fixará a forma e as caracterís�cas dos extratos e comunicações, sendofacultado ao serventuário, se assim o preferir, enviar a repar�ção fiscal uma das vias do documentooriginal.

Capítulo III

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL DE PRODUTORES, INDUSTRIAIS E COMERCIANTES

Art. 167 A inscrição no cadastro fiscal de produtores, industriais e comerciantes será feita pelo

responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repar�ção competente fichaprópria para cada estabelecimentos, fornecida pela Prefeitura. Parágrafo único. Entende-se por produtor industrial ou comerciante, para os efeitos de tributaçãomunicipal, as pessoas �sicas ou jurídicas estabelecidas ou não, assim definidas e qualificadas comosujeitos passivos, de tributo municipal.

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Art. 168 A ficha de inscrição do cadastro fiscal de produtores, industriais e comerciantes deverá conter: I - O nome, a razão social, eu a denominação sob cuja responsabilidade deve funcionar o estabelecimentoou ser exercido os atos de comércio, produção e indústria; II - A localização dos estabelecimentos, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração doprédio, dos pavimentos e da sala ou outro �po de dependência ou sede, conforme o caso ou depropriedade rural a ele sujeita: III - As espécies principal e acessória da a�vidade; IV - A área total do imóvel, ou da parte dele, ocupada pelo estabelecimento e suas dependências; V - Outros dados previstos em regulamento; Parágrafo único. A entrega da ficha de inscrição deverá ser efetuada antes da abertura ou início dasa�vidades.

Art. 169 A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado acomunicar à repar�ção competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorrem asalterações que se verificarem em quaisquer das caracterís�cas mencionadas no ar�go anterior. § 1º Quando se tratar de transferência de firma, na ocasião da comunicação da alteração deverá serliquidado o débito eventualmente existente. § 2º Se o débito não for liquidado na ocasião, passará a responsabilidade do sucessor, inclusive as multas. § 3º No caso de venda ou transferência do estabelecimento, sem a observância do disposto deste ar�go,o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do contribuinte inscrito.

Art. 170 A cessão ou baixa do estabelecimento será comunicada à Prefeitura Municipal dentro do prazode 30 (trinta) dias, a fim de ser anotada no cadastro fiscal. Parágrafo único. A anotação no cadastro fiscal, será feita após a verificação da veracidade dacomunicação, sem prejuízo de quaisquer débitos de tributos pelos exercícios de a�vidades ou negócios deprodução, indústria e comércio.

Art. 171 No caso de encerramento da a�vidade do contribuinte, o débito será liquidado no ato do pedidode cancelamento da respec�va inscrição, e na hipótese de cancelamento ex-o�cio, será feito sem prejuízode débito existente.

Art. 172 Para os efeitos deste capítulo considerar-se estabelecimento o local fixo ou não, do exercício dequalquer a�vidade produ�va, industrial, comercial ou similar, em caráter permanente ou eventual, aindaque no interior da residência, desde que a a�vidade não seja caracterís�ca como de prestação de serviço.

Art. 173 Cons�tuem estabelecimentos dis�ntos, para efeito de inscrição no cadastro fiscal. I - Os que embora no mesmo local, ainda que com idên�co ramo de a�vidade, pertençam a diferentespessoas �sicas ou jurídicas;

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II - Os que embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio, estejam localizadosem prédios dis�ntos ou locais diversos. Parágrafo único. Não são considerados como locais diversas 2 (dois) ou mais imóveis con�guos e comcomunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 174 Além do estatuído nesta seção, a obrigação de inscrever-se e as dela decorrentes inclusive ocancelamento deverão processar-se com observância das condições, prazos, forma e demais elementosestabelecimentos neste código e a serem disciplinados em regulamentos.

Art. 175 Fica o Poder Execu�vo autorizado a celebrar convênios com en�dades da administração diretaou indireta da União, do Estado e consórcios com outros Municípios, para obtenção de elementoscadastrais per�nentes aos contribuintes.

Capítulo IV

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO FISCAL DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Art. 176 Todas as pessoas �sicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam habitual ou

temporariamente, individualmente ou em sociedade, qualquer das a�vidades relacionadas no ar�go 215deste Código, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro Fiscal de contribuintes do imposto sobre serviçosde qualquer natureza.

Art. 177 A inscrição no cadastro fiscal de prestadores de serviços de qualquer natureza, será feita peloresponsável pela empresa ou profissional autônomo, ou seu representante legal, que preencherá eentregará na repar�ção competente, a ficha própria em modelo aprovado pelo Departamento deFinanças, para cada estabelecimento fixo, ou para o local, em que normalmente desenvolva a�vidade deprestação de serviços e será permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado a comunicar àrepar�ção, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que ocorrerem as alterações em qualquerdas caracterís�cas mencionadas no modelo.

Art. 178 As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável no ato da inscrição ou da atualizaçãodos dados cadastrais não implicam na sua aceitação pelo fisco, que poderá revê-las a qualquer época,independente de prévia ressalva ou comunicação. Parágrafo único. A inscrição, alteração ou re�ficação de o�cio não eximem o infrator das multas quecouberem.

Art. 179 A obrigatoriedade da inscrição entende-se às pessoas �sicas ou jurídicas imunes ou isentas dopagamento do imposto.

Art. 180 A inscrição deverá operar-se antes do início das a�vidades do prestador de serviço.

Art. 181 Quando se tratar de transferência de firma, na ocasião da comunicação, deverá ser liquidado odébito eventualmente existente. Parágrafo único. Se o débito não for liquidado o débito eventualmente existente.

Art. 182 O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação ou baixa da a�vidade, no prazo e na forma

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estabelecidos neste Código e em regulamento. § 1º A anotação de cessação ou baixa da a�vidade não implica na quitação ou dispensa de pagamento dequaisquer débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração docontribuinte. § 2º No caso de encerramento da a�vidade do contribuinte, o débito será liquidado no ato do pedido decancelamento da respec�va inscrição, e na hipótese de cancelamento ex-o�cio, será feito sem prejuízodo débito existente.

TÍTULO IV

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

Capítulo I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 183 O Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana tem como fato gerador a propriedade, o

domínio ú�l ou a posse de terreno localizado na zona urbana do Município, observando-se o disposto noar�go 185 deste Código. Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 01 de janeiro decada ano.

Art. 184 O contribuinte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Urbana é o proprietário o �tular dodomínio ú�l ou possuidor do terreno a qualquer �tulo.

Art. 185 O Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana não é devido pelos proprietários �tulares dedomínio ú�l ou possuidores, a qualquer �tulo de terreno que, mesmo localizado na zona urbana, sejau�lizado, comprovadamente em exploração extra�va vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial.

Art. 186 As zonas urbanas, para os efeitos do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana, sãoaqueles fixadas periodicamente por lei nas quais existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos,construídos ou man�dos pelo Poder Público. I - meio fio, ou calçamentos, com canalização de águas pluviais; II - sistema de esgotos sanitários; III - abastecimento de água; IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; V - Ensino de 1º Grau, ou posto de saúde a uma distância máxima de três quilômetros do terrenoconsiderado para o lançamento do tributo.

Art. 187 Também são consideradas zonas urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, deacordo com o loteamentos aprovados pelos órgãos competentes des�nados a habitação, ao comércio oua indústria mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do ar�go, desde que aprovadospor Lei Municipal, na forma do ar�go 32, parágrafos 1º e 2º do Código Tributário Nacional.

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Art. 188 Para os efeitos do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana considera-se terreno o solo,

sem benfeitoria ou edificação, e o terreno que contenha: I - construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração; II - construção em andamento ou paralisada; III - construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada; IV - construção que a autoridade competente considere inadequada, quanto à área ocupada, para ades�nação ou u�lização pretendidas; V - área do terreno remanescente que exceda de 3 vezes a área ocupada pelas edificações.

Capítulo II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 189 A base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana é o valor venal do terreno

ao qual se aplica as seguintes alíquotas: I - quando situado na 1ª subdivisão urbana ... 2,0% II - quando situado na 2ª subdivisão urbana ... 1,5% III - quando situado na 3ª subdivisão urbana ... 1,2% IV - quando situado na 4ª subsequentes subdivisões urbanas... 1,0%

Art. 189 A base de cálculo do Imposto sobre a propriedade territorial urbana é o valor venal do terrenoao qual se aplica as seguintes alíquotas: I - Quando situado na 1ª e 2ª subdivisões urbanas - 2,0% II - Quando situado na 3ª e subsequentes subdivisões urbanas - 1,5% (Redação dada pela Lei nº1115/1984)

Art. 190 O valor venal do terreno será apurado, anualmente, em função dos seguintes elementosconsiderados em conjunto ou isoladamente, a critério do órgão lançador: I - declaração correta do contribuinte; II - preços correntes de terrenos, estabelecidos em transações realizadas nas proximidades do terreno noconsiderado para lançamento; III - localização e caracterís�cas do terreno; IV - existência de equipamentos urbanos (água, esgoto, pavimentação, iluminação e limpeza pública); V - índices de desvalorização da moeda; VI - índices médios de valorização de terrenos da zona em que esteja situado o terreno considerado;

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VIII - outros elementos informa�vos ob�dos pelo órgão lançador e que possuam ser tecnicamenteadmi�dos. § 1º Para a apuração do valor venal do terreno não serão considerados os bens móveis nele man�dos emcaráter permanente ou temporário, para efeito de sua u�lização, exploração, embelezamento oucomodidade. § 2º O valor venal dos terrenos poderá ser atualizado, anualmente, por Decreto do Execu�vo, antes dolançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbano, conforme dispõe o ar�go 48 desteCódigo, e até o limite máximo de 80% (oitenta por cento) sobre o índice inflacionário.

Capítulo III

DO LANÇAMENTO E DO PAGAMENTO

Art. 191 O Imposto sobre a propriedade territorial urbana é lançado anualmente, observando-se o

estado do terreno em 1º (primeiro) de janeiro de cada ano a que corresponder o lançamento. Parágrafo único. Tratando-se de terreno do qual sejam concluídas obras durante o exercício, o impostosobre a propriedade urbana será devido até o final do ano em que seja expedido o "habite-se" em queseja ob�do o "auto de vistoria", ou em que as construções sejam efe�vamente ocupadas.

Art. 192 O Imposto sobre a propriedade de territorial urbana será lançado em nome do contribuinte queconstar da inscrição no cadastro fiscal imobiliário. § 1º No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será man�do emnome do promitente vendedor, até a inscrição do compromissário comprador; § 2º Tratando-se de terreno que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o lançamento seráfeito em nome do enfiteuto, do usufrutuário ou do fiduciário; § 3º Nos casos de condomínio o imposto sobre a propriedade territorial urbana será lançado em nome deum, de alguns ou de todos os co-proprietários, nos dois primeiros casos sem prejuízo da responsabilidadesolidária dos demais pelo pagamento do tributo; § 4º O lançamento do Imposto Territorial urbano será dis�nto, um para cada unidade autônoma, aindacon�guas ou vizinhas e de propriedade do mesmo contribuinte; § 5º Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja na posse doterreno; § 6º Será feito o cálculo do imposto sobre a propriedade territorial urbana ainda que não conhecido ocontribuinte. § 7º Quando o imóvel es�ver sujeito a inventário far-se-á o lançamento em nome do espólio e, feito apar�lha, será transferida para o nome dos sucessores; para esse fim os herdeiros são obrigados apromover a transferência perante o órgão fazendário competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, acontar da data do julgamento da par�lha ou da adjudicação. § 8º Os terrenos pertencentes a espólio cujo inventário esteja sobrestado, serão lançados em nome do

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mesmo, que responderá pelo tributo até que, julgado o inventário, se façam as necessárias modificações; § 9º O lançamento do terreno pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação será feito emnome das mesmas, mas os avisos ou no�ficações serão enviados aos seus representantes legais,anotando-se os nomes e endereços nos registros. § 10 No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será feito em nome dopromitente vendedor e do compromissário comprador, se este es�ver na posse do imóvel.

Art. 193 Enquanto não ex�nto o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderá ser revisto, de o�cio,aplicando-se, para a revisão, as normas previstas no ar�go 5º deste Código. § 1º O pagamento da obrigação tributária objeto de lançamento anterior será considerado comopagamento parcial do total devido pelo contribuinte, em consequência de revisão de que trata estear�go; § 2º O lançamento complementar resultante de revisão de que trata este ar�go. § 3º O lançamento rege-se pela lei vigente a data da ocorrência do fato gerador do imposto sobre apropriedade territorial urbana.

Art. 194 O imposto sobre a propriedade territorial urbana será lançado independentemente daregularidade jurídica dos �tulos de propriedade, domínio ú�l ou posse do terreno, ou da sa�sfação dequaisquer exigências administra�vas para a u�lização do imóvel.

Art. 195 O lançamento rela�vo a imóveis sonegados à inscrição será efetuado ou revisto de o�cio, comacréscimo das penalidades cabíveis. Parágrafo único. A aplicação do acréscimo de que trata este ar�go vigorará até o exercício no qual ocontribuinte ou responsável regularize a inscrição.

Art. 196 O lançamento considerar-se-á regularmente no�ficado ao sujeito passivo com a entrega doaviso, no local a que este se referir, ao contribuinte ou responsável ou ainda a seus prepostos ouempregados. § 1º Comprovada a impossibilidade, após duas tenta�vas de entrega do aviso a qualquer das pessoasreferidas neste ar�go, ou no caso de recusa do seu recebimento por parte daquelas, a no�ficação dolançamento far-se-á por publicação na imprensa oficial ou em jornais locais. § 2º Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do Município, considerar-se-á no�ficado dolançamento com a remessa do respec�vo "Aviso de Recebimento" (A.R) § 3º A autoridade administra�va pode recusar o domicílio eleito pelo contribuinte, quando impossibilitaou dificulta a arrecadação a entrega do Aviso de Recebimento, onerando-a ou, quando dificulta aarrecadação do tributo considerando-se neste caso como domicílio tributário o local em que es�versituado o terreno.

Art. 197 O pagamento do imposto sobre a propriedade territorial urbana, será feito em até 08 (oito)prestações iguais, nos vencimentos e locais indicados nos avisos de lançamento, observando-se entre o

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pagamento de uma prestação e outra, o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias.

Art. 198 O pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana não implica reconhecimento,pela Prefeitura, para quaisquer fins, da legi�midade, do domínio ú�l ou da posse do terreno.

Art. 199 Quando do reconhecimento integral e antecipado, do Imposto sobre a propriedade territorial urbana, será concedido um desconto de acordo com o que dispõe o ar�go 45 deste Código. (Revogadopelas Leis nº 1633/1993 e nº 1666/1994)

Art. 200 A pedido do interessado, poderá será concedida redução do Imposto sobre a propriedadeterritorial urbana aos terrenos alagadiços e ou de topografia acidentada, após a vistoria efetuada "in-loco", pelo Departamento competente e condicionada ao depósito prévio de 50% (cinquenta por cento)sobre o valor do lançamento.

Art. 201 O mínimo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana será de 20% (vinte por cento) do valor de Referência vigente no Município a 31 de dezembro do ano imediatamente anterior àquele do lançamento.

Art. 201 O mínimo do Imposto sobre a propriedade territorial urbana será de 30% (trinta por cento) dovalor de referência vigente no município a 31 de dezembro do ano imediatamente anterior àquele dolançamento. (Redação dada pela Lei nº 1115/1984)

TÍTULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL

Capítulo I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 202 O Imposto sobre a Propriedade Predial, tem como fato gerador a propriedade o domínio ú�l ou

a posse do imóvel construído, localizado na zona urbana do Município, observando-se o disposto nosar�gos 203 e 204 deste Código. § 1º Para os efeitos do Imposto sobre a Propriedade Predial, considerar-se imóvel construído o terrenocom as respec�vas construções permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio ou para o exercíciode quaisquer a�vidades lucra�vas ou não, seja qual for sua forma, ou des�no aparente ou declarado,ressalvadas as construções a que se refere o ar�go 188, incisos I a V deste Código. § 2º Considera-se ocorrido o fato gerador para todos os efeitos legais, em 1º de janeiro de cada ano.

Art. 203 O contribuinte do Imposto Sobre a Propriedade Predial é o proprietário, o �tular do domínio ú�lou o possuidor, a qualquer �tulo, do imóvel construído.

Art. 204 O Imposto Sobre a Propriedade Predial não é devida pelos proprietários, �tulares de domínioú�l ou possuidores, a qualquer �tulo, de imóvel construído que, mesmo localizado na zona urbana, sejau�lizado, comprovadamente, em exploração extra�va vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial.

Art. 205 O Imposto Sobre a Propriedade Predial também é devido pelos proprietários, �tulares dedomínio ú�l ou possuidores, a qualquer �tulo, de imóvel construído que mesmo localizado fora da sons

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urbana, seja u�lizado como sí�o de recreio, e no qual a eventual produção não se des�ne àcomercialização. Parágrafo único. O Imóvel situado na zona rural, pertencente a pessoas �sicas ou jurídicas, serácaracterizado como sí�o de recreio quando: I - sua produção não seja comercializada; II - sua área não seja superior a área do módulo, nos termos da legislação agrária aplicável, paraexploração não definida da zona �pica em que es�ver localizado; III - tenha edificação e seu uso seja conhecido para a des�nação de que trata este ar�go.

Art. 206 Para os efeitos de Impostos Sobre a Propriedade Predial, consideram-se nome as definidas nosar�gos 186 e 187 deste Código.

Capítulo II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 207 A base de cálculo do Imposto Sobre a Propriedade Predial é o valor venal do imóvel construído,

cuja apuração se faz considerando-se, a área total das construções nele existentes, aplicando-se as seguintes alíquotas: I - Quando situados na 1ª e 2ª Subdivisões Urbanas ... 1,2% II - Quando situados na 3ª Subdivisão Urbana ... 1,0% III - Quando situados na 4ª Subsequentes Subdivisões Urbanas ... 0,80%

Art. 207 A base de cálculo do Imposto sobre a propriedade predial é o valor venal do imóvel construído,cuja apuração se faz considerando-se a área total das construções nele existente, aplicando-se asseguintes alíquotas: I - Quando situados na 1ª e 2ª, subdivisões urbanas - 1,5% II - Quando situados na 3ª e subsequentes subdivisões urbanas - 1,2% (Redação dada pela Lei nº1115/1984)

Art. 208 O valor venal das construções será apurado anualmente, e ob�do mul�plicando-se a áreaconstruída pelo valor unitário médio correspondente ao �po de construção. § 1º Para a determinação do valor unitário médio mencionado neste ar�go, as construções serãoclassificadas em categorias, com caracterís�cas específicas. § 2º O valor venal dos imóveis construídos, poderá ser atualizado anualmente, por Decreto do Execu�voantes do lançamento do Imposto Sobre a Propriedade Predial, conforme dispõe o ar�go 48, deste Códigoe até o limite máximo de 80% (oitenta por cento) sobre o índice inflacionário. § 3º Para a apuração do valor venal das construções ou edificações, não serão considerados os bensmóveis man�dos, no imóvel, em caráter permanente ou temporário, para efeito de sua u�lização,exploração, embelezamento ou comodidade.

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Capítulo III

DO LANÇAMENTO E DO PAGAMENTO

Art. 209 O Imposto Sobre a Propriedade Predial é lançado anualmente, observando-se o estado do

imóvel em 1º (primeiro) do janeiro do ano a que corresponder o lançamento. § 1º Tratando-se de construções concluídas durante o exercício, o imposto sobre e propriedade predialserá lançado a par�r do exercício seguinte àquele em que seja expedido o "habite-se", o "auto devistoria", ou em que as construções sejam parcial ou totalmente ocupadas. § 2º Tratando-se de construções demolidas, durante o exercício, o imposto sobre a propriedade predialserá devido até o final do exercício, passando a ser devido o imposto sobre propriedade territorial urbanaa par�r do exercício seguinte.

Art. 210 Aplicam-se ao lançamento do imposto sobre a propriedade predial todas as disposiçõesconstantes dos ar�gos 192 e seus parágrafos, 193 e seus parágrafos, 194 e 196 e seus parágrafos, desteCódigo. Parágrafo único. Os apartamentos, unidades ou dependências com economias autônomas serão lançadosum a um, em nome de seus proprietários condôminos.

Art. 211 O pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial, será feito em até 08 (oito) prestaçõesiguais, nos vencimentos e locais indicados nos avisos de lançamento, observando-se entre o pagamentode uma prestação e outra, o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias.

Art. 212 Quando do recolhimento integral e antecipado, do Imposto Sobre a Propriedade Predial, seráconcedido um desconto de acordo com o que dispões o ar�go 45 deste Código.

Art. 213 O pagamento do Imposto Sobre Propriedade Predial não implica em reconhecimento, pelaPrefeitura, para qualquer fins, da legi�midade da propriedade, do domínio ú�l ou da posse do imóvel.

Art. 214 O mínimo do Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana, será de 20% (vinte por cento) dovalor de Referência, vigente no Município e 31 de dezembro do ano imediatamente anterior àquele dolançamento.

TÍTULO VI

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Capítulo I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 215 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação por

empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço especificado na seguintelista de serviços: 1. médicos, den�stas e veterinários. 2. enfermeiros, proté�cos (prótese dentária), obstetras, ortóp�cos, fonoaudiólogos, psicólogos. 3. laboratório de análises clínicas e eletricidade médica.

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4. hospitais, sanatórios, ambulatórios prontos-socorros, bancos de sangue, casas de saúde, casas derecuperação ou repouso sob orientação médica. 5. advogados ou provisionados. 6. agentes da propriedade industrial. 7. agentes da propriedade ar�s�ca ou literária. 8. peritos e avaliadores. 9. tradutores e intérpretes. 10. despachantes. 11. economistas. 12. contadores, auditores, guarda-livros o técnicos em contabilidade. 13. organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnicafinanceira de assistência técnica, prestados a terceiros e concernentes a ramo de indústria ou comércioexplorados pelo prestador de serviço. 14. da�lografia, estenografia, secretaria e expediente. 15. administração de bens ou negócios, inclusive consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens(não abrangidos os serviços executados por ins�tuições financeiras). 16. recrutamento, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, inclusive por empregados do prestador deserviços ou por trabalhadores avulsos por ele contratados. 17. engenheiros, arquitetos, urbanistas. 18. proje�stas, calculistas, desenhistas técnicos. 19. execução por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas eoutras obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento demercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que ficamsujeitas ao ICM). 20. demolição, conservação e reparação de edi�cios (inclusive elevadores neles instalados), estradas,pontos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, forado local da prestação dos serviços, que ficam sujeitas ao ICM). 21. limpeza de imóveis. 22. raspagem e lustração de assoalhos. 23. desinfecção e higienização. 24. lustração de bem móveis (quando o serviço for prestado a usuário final do objeto lustrado) 25. barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele e outros serviços de salões debeleza. 26. banhos, duchas, massagens, ginás�cas e congêneres. 27. transporte e comunicações, de naturezas estritamente municipal. 28. diversões públicas: a) teatros, cinemas, circos, auditórios, parques de diversões, taxi-dancings, e congêneres; b) exposições com cobrança de ingressos; c) bilhares, boliches e outros jogos permi�dos; d) bailes, shows, fes�vais, recitais s congêneres; e) compe�ções espor�vas ou de destreza �sico ou intelectual, com ou sem par�cipação do espectador,inclusive se realizados em auditórios de estações de rádio ou de televisão; f) execução de músicas individualmente ou por conjuntos g) fornecimento de música mediante missão, por qualquer processo. 29. organização de festas, buffet (exceto e fornecimento de alimentos e bebidos que ficam sujeitos aoICM). 30. agências do turismo, passeios e excursões, guias do turismo.

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31. intermediação, inclusive corretagem de bens móveis e imóveis, exceto os serviços mencionados nositens 58 e 59. 32. Agenciamento e representação de qualquer natureza, não incluídos no item anterior e nos itens 58 e59. 33. análises técnicas. 34. organização de feiras de amostras congressos e congêneres. 35. propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanhas de desenhos, textos e demaismateriais publicitários, divulgação de textos desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquermeio. 36. armazéns gerais, armazéns frigoríficos e silos, carga, descarga, arrumação e guarda de bens, inclusiveguarda móveis e serviços correlatos. 37. depósitos de qualquer natureza (exceto depósitos feitos em bancos ou outras ins�tuições financeiras.) 38. guarda e estacionamento de veículos. 39. hospedagem em hotéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação, quando incluídos no preço dadiária ou mensalidade, fica sujeito ao imposto sobre serviços.) 40. lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, aparelhos e equipamentos (quando a revisão implicar emconserto ou subs�tuição de peças, aplica-se o disposto no item 41). 41. conserto e restauração de qualquer objeto (exclusive, em qualquer caso, o fornecimento de peças epartes de máquinas e aparelhos, cujo valor fica sujeito ao imposto de circulação de mercadorias). 42. recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador de serviço, fica sujeito aoimposto de circulação de mercadorias. 43. pintura (exceto aos serviços relacionados com imóveis de objetos não des�nados a comercialização ouindustrialização. 44. ensino do qualquer grau ou natureza. 45. alfaiates, modistas, costureiros, prestados ao usuário final, quando o material, salvo o de aviamento,seja fornecido pelo usuário. 46. �nturaria e lavanderia. 47. beneficiamento, lavagem, secagem, �ngimento, galvanoplas�a, acondicionamento e operaçõessimilares, de objetos não des�nados à comercialização ou industrialização. 48. instalação e montagem de aparelhos e equipamentos, prestados ao usuário final de serviçoexclusivamente com material por ele fornecido (excetua-se s prestações do serviço ao poder público, aautarquia, e empresas concessionárias de produção de energia elétrica). 49. colocação de tapetes e cor�nas com material fornecido pelo usuário final do serviço. 50. estúdios fotográficos, e cinematográficos, inclusive revelação, ampliação, cópia e reprodução; estúdiosde gravação de vídeo-tapes, para televisão, está dias fonográficos o de gravação de sons ou ruídos,inclusive dublagem e mixagem sonora. 51. cópia de documentos e outros papéis, plantas e desenhos, por qualquer processo não incluído noitem anterior. 52. locução de bens móveis. 53. composição gráfico, clicherias, zincografia, litografia e fotolitografia. 54. guarda, tratamento e amestramento de animais. 55. florestamento e reflorestamento. 56. paisagismo e decoração (exceto o material fornecido para execução, que fica sujeito ao ICM) 57. recauchutagem ou regeneração de pneumá�cos. 58. agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio e de seguros. 59. agenciamento, corretagem ou intermediação de �tulos quaisquer (exceto os serviços executados porins�tuições financeiras, sociedades distribuidoras de �tulos e valores e sociedades de corretores,regularmente autorizadas a funcionar.) 60. encadernação de livros e revistas.

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61. aerofotogrametria. 62. cobranças, inclusive de direitos autorais. 63. distribuição de filmes cinematográficos e de video-tape. 64. distribuição e venda de bilhetes de loteria. 65. empresas funerárias. 66. taxidermistas.

Art. 216 Os serviços incluídos na Lista de Serviços ficam sujeitos apenas ao Imposto Sobre Serviços doQualquer Natureza, ainda que s sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, salvo nos ossos dositens 29, 40, 41, 42 e 56 da Lista de Serviços.

Art. 217 O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não especificados na Lista não é fatogerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Art. 218 Considera-se local da prestação de serviço, para a determinação da competência do Município: I - local do estabelecimento prestador do serviço ou, na falta de estabelecimento, o local do domicílio doprestação. II - no caso de construção civil, o local onde se efetuar a prestação.

Art. 219 O contribuinte do Imposto Sobre Serviços de qualquer Natureza, é o prestador de serviçoespecificado na Lista de Serviços constante do ar�go 215 deste Código. Parágrafo único. Não são contribuintes os que prestem serviços em relação do emprego, os trabalhadoresavulsos, diretores e membros de conselhos consul�vo ou fiscal de Sociedades.

Art. 220 A obrigação tributário e os deveres do contribuinte, devem ser independentemente de: I - existência de estabelecimento fixo; II - obtenção de lucro com a prestação do Serviço; III - cumprimento de quaisquer exigências legais para o exercício de a�vidade ou de profissão; IV - pagamento do preço do serviço no mesmo mês ou exercício.

Capítulo II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 221 A base de cálculo de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, é o preço do serviço ao qual

se aplicam, mensalmente, as seguintes alíquotas: I - 5% (cinco por cento) aos preços dos serviços de diversões públicas, previstos no item 28, da Lista deServiços: a) As casas de diversões, com lotação fixa, poderão optar pelo pagamento do imposto por verbamensalmente, na base de levantamento procedido pela Prefeitura e revista semestralmente. b) Quando o imposto for pago na forma prevista neste ar�go, não poderá incidir sobre importância

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inferior a 1/4 (hum quarto) da lotação total de um mês da casa em questão. II - 2% (dois por cento) aos preços dos serviços de execução de obras de construção civil e de obrashidráulicas, previstas nos itens 19 e 20 da Lista de Serviços. III - 2% (dois por cento) aos preços dos demais serviços previstos na Lista de Serviços excluídos os casosem que o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é calculado como dispõem os parágrafosseguintes, com a aplicação de alíquotas fixas, anuais, quando se tratar de prestação de serviços sob aforma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, sem levar-se em conta a quan�a paga a �tulo deremuneração do próprio trabalho profissional do prestador do serviço. § 1º Os prestadores de serviços especificados nos itens 1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 17 e 18 da Lista deServiços, pagarão o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, anualmente, calculado com aaplicação da alíquota de 100% (cem por cento) ao valor de Referência. § 2º Quando os serviços a que se referem os itens 1, 2, 3, 5, 6, 11, 12 e 17 da Lista de Serviços foremprestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,anualmente na forma do parágrafo primeiro deste Ar�go, calculado em relação a cada profissionalhabilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindoresponsabilidade pessoal nos termos da Lei aplicável. § 3º Os prestadores de serviços especificados nos itens 10, 14, 25, 26 e 45 da Lista de Serviços, pagarão oImposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, anualmente, calculado com a aplicação da alíquota de 80%(oitenta por cento) ao valor de Referência, mul�plicando-se o resultado pelo número de profissionais eque par�cipem diretamente da execução do serviço prestado. § 4º Em, qualquer caso em que o serviço seja prestado, comprovadamente, sob a forma de trabalhoexclusivamente pessoal do próprio contribuinte, independentemente de ter ou não formação técnica,cien�fica ou ar�s�ca especializada, com atuação profissional autônoma, o Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza será pago anualmente, calculado com a aplicação da alíquota de 80% (oitenta porcento) ao valor da Referência, sem levar-se em conta a quan�a paga a �tulo de remuneração do própriotrabalho do contribuinte. § 5º Nos casos dos itens 29, 40, 41, 42, 49, 50, 56 a 60 da Lista de Serviços, o Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza será calculado excluindo-se a parcela que tenha servido de base de cálculo para oImposto Sobre Circulação de Mercadorias devido, com exceção ao disposto no ar�go 216 deste Código. § 6º Na prestação, dos serviços a qual se referem os itens 19 e 20 da Lista de Serviços, o Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza será calculado sobre o preço das parcelas correspondentes: I - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador de serviços, quando produzidos fora do local daprestação dos serviços; II - ao valor das subempreitadas, já a�ngidas pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Capítulo III

DO PAGAMENTO

Art. 222 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza deve ser calculado pelo próprio contribuinte,

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mensalmente, nos casos do ar�go 221, incisos I, II e III e III. Parágrafo único. Nos casos de diversões públicas, previstos no item 28 da Lista de Serviços do ar�go 215deste código, se o prestador do serviço não �ver estabelecimento fixo e permanente no Município, oImposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza deve ser calculado diariamente.

Art. 223 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será calculado pela Fazenda Municipal,anualmente, nos casos dos parágrafos, 1º, 2º, 3º e 4º do ar�go 221 deste Código. Parágrafo único. O aviso de Lançamento dos serviços, mediante processo regular, nos seguintes casos: I - Quando se apurar fraude, sonegação ou omissão, ou se o contribuinte embaraçar o exame de livros oudocumentos necessários ao lançamento e a fiscalização do tributo, ou se não es�ver inscrito no Cadastro; II - Quando o contribuinte não apresentar sua guia de recolhimento e não efetuar o pagamento doImposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza no prazo legal; III - Quando o contribuinte não possuir os livros, documentos, talonários de notas fiscais e formuláriosexigidos; IV - Quando o resultado ob�do pelo contribuinte for economicamente inexpressivo, quando for di�cil aapuração do preço ou quando a prestação do serviço tenha caráter transitório ou instável. Parágrafo único. Para o arbitramento do preço do serviço serão considerados entre outros elementos ouindícios, os lançamentos de estabelecimentos semelhantes à natureza do serviço prestado, o valor dasinstalações dos equipamentos do contribuinte, sua localização, a remuneração dos sócios, o número deempregados e seus salários.

Art. 225 Nos casos de arbitramento de preço, para os contribuintes a que se refere o ar�go 221, incisos I,II e III, a soma dos preços, em cada mês não poderá ser inferior à soma dos valores das seguintes parcelasreferentes ao mês considerado: I - o valor das matérias-primas, combus�veis e outros materiais consumidos; II - total dos salários pagos; III - total da remuneração dos diretores proprietários, sócios e gerentes; III - total da remuneração dos diretores, proprietários, sócios ou gerentes; IV - total das despesas de água, luz, força e telefone; V - aluguel de Móvel e das máquinas e equipamentos u�lizados para a prestação de serviços, ou 1% (humpor cento) do valor desses bens, se forem próprios.

Art. 226 Os lançamentos de o�cio serão comunicados ao contribuinte, no seu domicílio tributário, dentrodo prazo de 30 (trinta) dias de sua efe�vação, acompanhadas do auto de infração.

Art. 227 Quando o contribuinte quiser comprovar, com documentação hábil, a critério da Fazenda

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Municipal, a inexistência de resultado econômico por não ter prestado serviços tributáveis pelo Municípiodeve fazer a comprovação no prazo estabelecido por este Código para o recolhimento do Imposto SobreServiços de Qualquer Natureza.

Art. 228 O prazo para homologação do cálculo do contribuinte, nos casos do ar�go 221, incisos I, II e III,deste Código, é de 5 (cinco) anos contados da data do pagamento do Imposto Sobre Serviços de QualquerNatureza e de 10 (dez) anos se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação do contribuinte.

Art. 229 Quando das obras de construção civil, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, deveráser recolhido de acordo com a Tabela anexa, até o recebimento do habite-se. Parágrafo único. É responsável solidariamente com o empreiteiro principal, o proprietário da Edificação,em relação aos serviços de obras hidráulicas ou de construção civil.

Capítulo IV

DA ARRECADAÇÃO

Art. 230 Nos casos do ar�go 221, incisos I, II e III, deste Código, o Imposto Sobre Serviços e Qualquer

Natureza, será recolhido mensalmente, aos cofres da Prefeitura, mediante o preenchimento de guiasespeciais, independentemente de qualquer aviso ou no�ficação até o dia 10 (dez) do mês subsequente aovencido. Parágrafo único. Nos casos de diversões públicas, previstos no item 28, da Lista de Serviços do ar�go 215deste Código, se o prestador do serviço não �ver estabelecimento fixo e permanente no Município oImposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza deverá ser recolhido diariamente, dentro das 24 (vinte equatro) horas seguintes ao encerramento das a�vidades do dia anterior.

Art. 231 Nos casos dos parágrafos 1º, 2º, 3º e 4º do ar�go 221 deste Código, o Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza será recolhido pelo contribuinte, anualmente, no prazo indicado no aviso delançamento.

Art. 232 A falta de pagamento ou a diferença do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, apuradasem levantamento fiscal, constarão de auto de infração e serão recolhidas no prazo de 15 (quinze) diascon�nuos contados da data do recebimento da respec�va no�ficação, sem prejuízo nas penalidadescabíveis. Parágrafo único. Os autos de infração, lavrados nos casos de falta de pagamento total ou parcial doTributo, devem mencionar, com exa�dão, o fato gerador do imposto Sobre Serviços de QualquerNatureza, enumerando o item correto da Lista de Serviços do ar�go 215 deste código, indicar o montantedo tributo devido, iden�ficar o contribuinte e propor a aplicação da penalidade cabível.

Capítulo V

DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 233 A pessoa �sica ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer �tulo

estabelecimento profissional de prestação de serviços e con�nuar a exploração do negócio, sob a mesmaou outra razão social, ou sob firma ou nome individual, é responsável pelo Imposto Sobre Serviços deQualquer Natureza do estabelecimento adquirido, devido até a data do ato:

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a) integralmente se a alienante cessar a exploração da a�vidade; b) subsidiariamente com a alienante se esta prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de seis meses acontar da data da alienação, nova a�vidade do mesmo ou se outros ramos de prestação de serviços. Parágrafo único. O disposto neste ar�go aplica-se aos casos de ex�nção do pessoas jurídicos do direitoprivado, quando a exploração da respec�va a�vidade seja con�nuada por qualquer sócio remanescenteou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

Art. 234 A pessoa jurídica de direito privado que resultar da fusão, transformação, ou incorporação deoutra ou em outra, é responsável pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza devido pelaspessoas jurídicas, jurídicas transformadas ou incorporadas, até a data dos atos de fusão, transformaçãoou incorporação.

Capítulo VI

DAS ISENÇÕES

Art. 235 São isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I - Os serviços de execução, por administração, empreitada e subempreitadas, de obras hidráulicas ou deconstrução civil e os respec�vos serviços de engenharia consul�va, quando contratados com a União,Estados, Distrito Federal, Municípios, Autarquias e empresas concessionárias de serviços Públicos. II - Os serviços de instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, prestados ao PoderPúblico, às Autarquias e às empresas concessionárias de produção de energia elétrica; III - As a�vidades individuais de pequeno rendimento, des�nadas exclusivamente ao sustento de quais asexerce ou de sua família; IV - As casas de caridade, as sociedades de acesso aos estabelecimentos de fins humanitários eassistências, sem finalidade lucra�va; V - Os prestadores de serviços por conta própria, desde que não tenham empregados, reclames ouletreiros, cuja receita bruta não ultrapasse a 20 (vinte) salário mínimos, não sendo consideradosempregados os filhos e o cônjuge do responsável; VI - Pensões familiares, que tenham até 5 (cinco) pensionistas; VII - engraxates ambulantes VIII - empresas jornalís�cas e estações de rádio dedicados à publicação de no�ciário e informações decaráter geral e de interesse, desde que legalmente sediadas no Município, exceto quanto a casas úl�mas,a diversões públicas quando realizadas em auditório, com cobrança de ingressos; IX - locadores de livros novos ou usados. X - denúncias man�das por estabelecimentos comerciais e industriais, sindicatos ou associações de classe,para fornecimento exclusivo a seus empregados ou associados; XI - Provenientes de concertos, recitais, shows, avan-premieres cinematográficos, exposições, quermesses

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e espetáculos similares, realizados para fins existenciais, observados os prazos, forme e condições daLegislação Municipal; XII - Os mu�lados ou portadores de molés�as não contagiosas nem repugnantes, reconhecidamentepobres, a critério do Prefeito; XIII - Os que não �verem arrimo e es�verem incapacitados para o exercício de qualquer outra profissão,também a juízo do Prefeito; XIV - Serviços executados por pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, sem empregados oupublicidade, para sua manutenção e com receita mensal equivalente a 2 (dois) salários mínimos; XV - A prestação de assistência médica ou odontológica, em ambulatórios ou gabinetes man�dos porestabelecimentos comerciais ou industriais, sindicatos ou sociedades civis sem fins lucra�vos, desde quese des�ne exclusivamente ao atendimento de seus empregados e associados e não seja explorado porterceiros sob qualquer forma; XVI - Os permissionários de autos de aluguel, que forem proprietários de um único veículo, dirigido por ele próprio, sem qualquer auxílio ou associados; (Revogado pela Lei nº 1833/1997) § 1º Os Serviços de engenharia consul�va a que se refere este ar�go são os seguintes: I - Elaboração de planos Diretores, estados de viabilidade, estados organizacionais e outros, relacionadoscom obras e serviços de engenharia; II - Elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos execu�vos para trabalhos de engenharia; III - Fiscalização e supervisão de obras e serviços de engenharia; § 2º As isenções de que trata o ar�go anterior, serão solicitadas em requerimento instruído com as provasde cumprimento das exigências necessárias para sua concessão, que deve ser apresentado até o úl�modia ú�l do mês de dezembro de cada exercício. § 3º O disposto no parágrafo anterior não se aplica às isenções a que se referem os incisos I e II destear�go. § 4º Nos casos de início de a�vidades, o pedido de isenção deve ser apresentado simultaneamente com opedido de licença para localização.

Art. 236 Fica o Poder Execu�vo autorizado a conceder as novas indústrias e empresas e as já instaladas,isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, a �tulo de incen�vo para o seudesenvolvimento.

Art. 237 A isenção de que trata o ar�go anterior, será requerida ao Prefeito com pe�ção que jus�fique aamplitude de desenvolvimento da indústria ou empresa e venha acompanhada de documentos quecomprovem o capital registrado, faturamento mensal e número de empregados.

Art. 238 A isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será concedida por ato do Prefeito eserá válida por um período de até 10 (dez) anos.

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TÍTULO VII DAS TAXAS

Capítulo I

AS TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 239 As taxas de licença tem como fato gerador o exercício regular de Polícia Administra�va do

Município. § 1º Considera-se poder de polícia a a�vidades da administração pública, que, limitando ou disciplinandodireito, interesse ou liberdade, regula a prá�ca de ato ou a obtenção de fato em razão do interessepúblico concedente a segurança, a higiene, a ordem, aos costumes, à tranquilidade pública ou ao respeitoa propriedade a aos direitos individuais ou cole�vos. § 2º O Poder de Polícia Administra�va será exercido em relação a quaisquer a�vidades, lucra�vas ou aquaisquer atos a serem respec�vamente exercidos ou pra�cados, no território do Município,dependentes nos termos deste Código, de prévio licenciamento da Prefeitura.

Art. 240 As taxas de licença serão devidas para:

Art. 240 As Taxas de Licença serão devidas para: (Redação dada pela Lei nº 1170/1985) I - localização e fiscalização de funcionamento de estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços, bem como os profissionais autônomos sem estabelecimento fixo, na circunscrição do Município. I - Localização de estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços, inclusiveos de profissionais autônomos. (Redação dada pela Lei nº 1170/1985) II - renovação anual da licença para localização de estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços, bem como os profissionais autônomos sem estabelecimento fixo, na circunscrição do Município; II - Fiscalização de funcionamento de estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou prestação deserviços, inclusive os de profissionais autônomos. (Redação dada pela Lei nº 1170/1985) III - funcionamento e estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, em horáriosespeciais; IV - exercício na circunscrição do Município, do comércio eventual ou ambulante; V - execução de obras par�culares; VI - execução de arruamentos e loteamentos em terrenos par�culares; VII - publicidade;

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VIII - ocupação de áreas em vias e logradouros públicos. Parágrafo único. As licenças serão concedidas sob a forma do alvará, o qual deve ser exibido à fiscalizaçãoquando solicitado.

Art. 241 O contribuinte da Taxa de Licença é a pessoa �sica ou jurídica, interessado no exercício dea�vidades ou na prá�ca de atos sujeitos ao Poder de Polícia Administra�va do Município, nos termos doar�go 240, deste Código.

SEÇÃO II

DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃOCOMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Art. 242 Nenhum estabelecimento de produção, comércio, indústria ou prestação de serviços poderá

instalar-se ou inicias suas a�vidades no Município, sem a prévia licença para localização e fiscalização defuncionamento outorgada pela Prefeitura e sem que tenham os responsáveis pago a taxa respec�va. Parágrafo único. As a�vidades cujo exercício dependam de autorização de competência exclusiva daUnião ou do Estado, não são isentos da taxa de que trata este Código.

Art. 243 O pagamento da taxa de que se refere a Seção será exigida por ocasião da localização e funcionamento do estabelecimento ou cada vez que se verificar mudança no ramo de a�vidade.

Art. 243 O pagamento da taxa de licença de Localização será exigida por ocasião da inscrição no CadastroFiscal, ou cada vez que se verificar mudança no ramo de a�vidade. (Redação dada pela Lei nº 1170/1985)

Art. 244 A taxa será cobrada, de conformidade com a natureza e localização do estabelecimento ou cadavez que se verificar mudança no ramo de a�vidade. Parágrafo único. Nos casos de a�vidades múl�plas, exercidas no mesmo estabelecimento, a Taxa deLicença para localização e Fiscalização de Funcionamento será calculada e paga levando-se emconsideração cada uma das a�vidades.

Art. 245 O Alvará de Licença será renovado anualmente e fornecido independentemente de novo requerimento, desde que o contribuinte esteja inscrito no Cadastro Fiscal.

Art. 245 O alvará referente à fiscalização de funcionamento deverá ser pago anualmente e será fornecidoindependentemente de novo requerimento, desde que o contribuinte esteja inscrito no Cadastro Fiscal.(Redação dada pela Lei nº 1170/1985)

Art. 246 Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas a�vidades, sem estar de posse do Alvará de que trata o ar�go anterior, após decorrido o prazo para pagamento da taxa de renovação. Parágrafo único. O Alvará de Licença será conservado em lugar visível do estabelecimento, ou onde se exercer a a�vidade ou prestar o serviço.

Art. 246 Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas a�vidades, sem estar de posse do alvaráde que trata o ar�go anterior, após decorrido o prazo para pagamento da taxa de fiscalização defuncionamento. (Redação dada pela Lei nº 1170/1985)

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Art. 247 O não cumprimento do disposto no ar�go anterior poderá acarretar a interdição do

estabelecimento mediante ato da autoridade competente. § 1º A interdição será procedida de no�ficação preliminar ao responsável pelo estabelecimento, dando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias para que regularize sua situação. § 2º A interdição não exime o faltoso do pagamento das taxas e das multas devidas.

Art. 248 A presente taxa será lançada no mês de janeiro de cada exercício.

Art. 248 A taxa de fiscalização de funcionamento será lançada no mês de janeiro de cada exercício.(Redação dada pela Lei nº 1170/1985)

SEÇÃO III

DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

Art. 249 Poderá ser concedida licença para funcionamentos comerciais, industriais e de prestação de

serviços, fora do horário normal de abertura e fechamento, renovável anualmente, desde que nãovenham a prejudicar a saúde e o sossego público.

Art. 250 A Taxa de Licença para funcionamento dos estabelecimentos em horários especiais será cobradopor dia, mês ou ano, de acordo com a Tabela anexa a este Código, e será arrecadada antecipada eindependentemente de lançamento.

Art. 251 É obrigatória a fixação de Alvará referente a esta taxa, ao lado do Alvará de Localização efuncionamento.

Art. 252 É obrigatória a fixação junto do Alvará de Localização e funcionamento, em local visível eacessível a fiscalização, do comprovante de pagamento de taxa de licença para funcionamento em horárioespecial em que conste claramente este horário sob pena das sanções previstas neste Código.

SEÇÃO IV

DA TAXA DE LICENÇA PARA O COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

Art. 253 A taxa de licença para o exercício eventual ou ambulante será exigível por ano, mês ou dia.

§ 1º Considera-se comércio eventual e que é exercido em determinadas épocas do ano, especialmentepor ocasião de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura. § 2º É considerado, também como comércio eventual, o que é exercido em instalações removíveiscolocadas nas vias ou logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes. § 3º Comércio ambulante é exercido sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.

Art. 254 A taxa de que trata esta Seção será cobrada de acordo com a Tabela em anexo a este Código e naconformidade do respec�vo regulamento, observados os seguintes prazos:

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I - antecipadamente quando por dia; II - durante o primeiro mês do semestre que for devida, quando mensalmente; III - durante o primeiro mês do semestre que for devida, quando por ano.

Art. 255 O pagamento de taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e logradourospúblicos, não dispensa a cobrança de taxa de ocupação de solo.

Art. 256 É obrigatória a inscrição, na Divisa Competente, dos comerciantes eventuais e ambulantesmediante o preenchimento, ficha própria, conforme modelo fornecido pela Prefeitura. § 1º Não se inclui na exigência deste ar�go os comerciantes com estabelecimentos fixos, que por ocasiãode festejos ou comemorações, explorem o comércio eventual ou ambulante. § 2º A inscrição será obrigatoriamente atualizada por inicia�va do comerciante eventual ou ambulantesempre que houver qualquer modificação nas caracterís�cas iniciais da a�vidade por ele exercida.

Art. 257 Ao comerciante eventual ou ambulante que sa�sfizer as exigências regulamentares, seráconcedido um cartão de habilitação contendo as caracterís�cas essenciais de sua inscrição e as condiçõesda incidência da taxa, des�nado à basear a cobrança desta.

Art. 258 Aos feirantes e ambulantes residente no Município há mais de 1 (um) ano, devidamentecomprovado, será concedido uma redução de 50% (cinquenta por cento) do valor da taxa a que se refereo ar�go 254, sendo que a comprovação terá que ser renovada anualmente, até o dia 31 de janeiro.

SEÇÃO V

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

Art. 259 A taxa de licença para execução de obras par�culares, é devida em todos os casos de construção,

reconstrução, reforme ou demolição de prédios e muros ou qualquer outra obra dentro das áreas urbanase urbanizáveis do Município.

Art. 260 Nenhuma construção, reconstrução, reforma e demolição ou obras, de qualquer natureza,poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença à Prefeitura e o pagamento de taxa devida. § 1º Expedida a licença, as obras ou os serviços mencionados neste ar�go deverão ser iniciados dentro de06 (seis) meses contados a par�r da data de sua expedição. § 2º Vencido o prazo a que se refere o § 1º, sem que as obras ou os serviços tenham sido iniciados,considerar-se-á nula a licença. § 3º Admi�r-se-á a revalidação da licença, por igual prazo de 06 (seis) meses, se o interessado recolher osemolumentos devidos, até 30 (trinta) dias depois de ser ocorrido a nulidade e a referida licença.

Art. 261 A Taxa de Licença para execução de obras par�culares será cobrada de conformidade com aTabela anexa a este código.

Art. 262 São isentos da taxa de Licença para execução de obras par�culares:

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I - limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou grades; II - a construção de passeios, quando do �po aprovado pela Prefeitura; III - a construção de barracões des�nados à guarda de materiais para obras já devidamente licenciadas; IV - a construção de prédios des�nado à Templo Religioso de qualquer culto.

Art. 263 Ficam reduzidas em 50% (cinquenta por cento) as taxas incidentes sobre edificações econômicasaté 80m² de construção, constantes do item I-A �po "C" da Tabela nº 04 deste Código.

SEÇÃO VI

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS DE TERRENOS PARTICULARES

Art. 264 A taxa de licença para execução de arruamentos e loteamento de terrenos par�culares é exigível

pela permissão outorgada pela Prefeitura, na forma da Lei e mediante prévia aprovação dos respec�vosplanos ou projetos, para arruamentos ou sub-divisão de terrenos par�culares, segundo o saneamentoestabelecido pelo Município.

Art. 265 Nenhum plano ou projeto de arruamento ou loteamento poderá ser executado, sem o préviopagamento da taxa, de que trata esta Seção.

Art. 266 A licença concedida constará de Alvará, no qual se mencionarão as obrigações do loteador ouarruador, com referência às obras de terraplenagem e urbanização.

Art. 267 A taxa regulada nesta Seção será cobrada, de conformidade, com a Tabela anexa a este Código.

Art. 268 Os loteamentos clandes�nos exigentes anteriormente a presente Lei, desde que apresentemverificações, terão prazo de 3 (três) meses a par�r da vigência da presente Lei, para regularizarem-se comaprovação de projetos e plantas.

SEÇÃO VII

DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Art. 269 A exploração ou u�lização de meio de publicidade, nas vias e logradouros públicos do Município,

bem como nos lugares de acesso ao público, fica sujeita a prévia licença da Prefeitura e quando for o casoao pagamento da taxa devida.

Art. 270 Incluem-se na obrigatoriedade do ar�go anterior: I - os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, placas, anúncios, e mostruários fixos ou volantes,luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados; II - a propaganda falada, em lugares públicos por meio de amplificadores de voz, alto falantes epropagandistas. Parágrafo único. Compreende-se neste ar�go os anúncios, colocados em lugares de acesso público, aindaque mediante cobrança de ingresso assim como os que forem de qualquer forme visíveis da via pública.

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Art. 271 Respondem pela observância das disposições desta Seção todas as pessoas �sicas ou jurídicas as

quais direta ou indiretamente a publicidade venha beneficiar.

Art. 272 Sempre que a licença depender de requerimento, este deverá ser instruído com a descrição daposição, da situação, das cores, dos dizeres, das alegorias, e de outras caracterís�cas do meio depublicidade, de acordo com as instruções e regulamentos respec�vos. Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncio não for de propriedade dorequerente deverá este juntar ao requerimento a autorização do proprietário.

Art. 273 Ficam os anunciantes obrigados a colocar nos painéis e anúncios, sujeitos a taxa, um número deiden�ficação fornecido pela Divisão Competente.

Art. 274 Os anúncios devem ser escritos em boa e pura linguagem ficando, por isso, sujeitos a revisão daDivisão Competente.

Art. 275 A taxa de licença para publicidade é cobrada segundo o período fixado, para a publicidade e deconformidade com a tabela anexa a este Código.

Art. 276 A taxa de licença para publicidade deverá ser paga adiantadamente, por ocasião da outorga dalicença.

Art. 277 Nas licenças sujeitas a renovação anual, a taxa será paga no mês de janeiro de cada ano.

Art. 278 São isentos da taxa de licença para publicidade: I - os cartazes ou letreiros des�nados a fins patrió�cos, religiosos ou eleitorais; II - as tabuletas indica�vas de chácaras, sí�os, granjas ou fazendas; III - os dís�cos ou denominação de estabelecimentos comerciais ou industriais, apostos nas paredes evitrines internas; IV - os anúncios publicados em jornais, revistas ou catálogos e os irradiados em estações de rádio difusão.

SEÇÃO VIII

DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 279 A taxa de que trata esta Seção é devida pela ocupação do solo, nas vias e logradouros públicos,

mediante: I - instalação de balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho e qualquer outro móvel ou utensílio,para fins comerciais ou prestação de serviços; II - estabelecimentos priva�vo de veículos e animais de aluguel em locais permi�dos.

Art. 280 Sem prejuízo do tributo e multas devidos, a Prefeitura, apreenderá e removerá para seusdepósitos qualquer objeto ou mercadorias deixados em locais não permi�dos ou colocados em vias ou

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em logradouros públicos, sem o pagamento da taxa em que trata esta Seção.

Art. 281 A taxa de que trata esta Seção será cobrada, de conformidade com a Tabela anexa a este Código.

Art. 282 A taxa deverá ser paga antecipadamente por ocasião da outorga da licença. Parágrafo único. Nas licenças, sujeitas a renovação anual, a taxa será paga, no mês de janeiro de cada ano.

Capítulo II

DAS TAXAS PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

SEÇÃO I

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS MUNICIPAIS

Art. 283 Cons�tui fato gerador da Taxa de conservação de Estradas e caminhos municipais, pelos

proprietários rurais que delas se beneficiarem em virtude de servidão ou passagem forçada.

Art. 284 Quando a propriedade se estender pelos Municípios vizinhos, a taxa será calculada pela áreasituada neste Município.

Art. 285 A Taxa de que trata esta Seção poderá ser paga em até 4 (quatro) prestações iguais nos prazos eforma estabelecidos em regulamento.

Art. 286 A taxa de conservação de estradas municipais será calculada tomando-se por base a testada doimóvel à qual será aplicada porcentagem de 0,7% (sete décimos por cento) do Valor de Referência.

Art. 287 O produto da taxa de conservação de estradas municipais, será aplicado exclusivamente ao fim aque se des�na.

Art. 288 A taxa de conservação de estradas municipais, con�nuará a ser cobrada em nome doproprietário cadastrado, até que o novo �tular do domínio ú�l do imóvel providencie a transferência.

SEÇÃO II

DA TAXA DE NUMERAÇÃO E EMPLACAMENTO

Art. 289 A taxa de numeração e emplacamento incidirá sobre os prédios marginais às vias ou logradouros

públicos, sendo sujeito passivo da obrigação tributária, o proprietário, o �tular do domínio ú�l oupossuidor a qualquer �tulo. Parágrafo único. O serviço é priva�vo da Prefeitura, cabendo ao sujeito passivo a conservação darespec�va placa.

Art. 290 A numeração dos imóveis de ruas começará no cruzamento de seu eixo da via pública de origem. § 1º Considera-se eixo de uma praça ou largo, o eixo de sua parte carroçável. § 2º Para efeito de determinação do início das ruas ficam fixados os seguintes eixos de referências: a) as ruas na direção Norte-Sul, terão como início de sua numeração, o eixo da sua origem do lado sul,

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seguindo-se com a numeração rumo Norte; b) as ruas na direção Este - Oeste, terão como início de sua numeração, o eixo de origem do lado este,seguindo-se com a numeração rumo Oeste. § 3º Considerem-se como tendo direção Norte- Sul, as ruas cuja direção forma com a Linha Norte - Sulverdadeira, ângulo igual ou inferior a 45º como tendo direção Norte- Oeste, aquelas ruas cuja direçãoforma com a Linha Este - Oeste verdadeira, angulo inferior a 45º. § 4º A direção das ruas sinuosas é determinada pela reta que une a origem da extremidade dessas ruas.

Art. 291 O número de cada prédio corresponderá aproximadamente a distância em metro medida peloeixo da rua, desde a origem até o meio da soleira e será número par à direita e impar à esquerda. Parágrafo único. As soleiras a que se refere este ar�go, são correspondentes as estradas principais dosprédios.

Art. 292 As placas serão de ferro esmaltado, com algarismos branco estampado em relevo com fundoazul escuro.

Art. 293 Somente a Prefeitura poderá colocar ou subs�tuir as placas de numeração cabendo aosproprietários a obrigação de conservá-las. Parágrafo único. Em casos de extravio ou inu�lização, será feito novo emplacamento mediante opagamento da taxa correspondente.

Art. 294 Os proprietários dos imóveis numerados pelo novo sistema, ficam sujeitos ao pagamento da taxade 30% (trinta por cento) do Valor de Referência, correspondente ao custo da placa e do serviço decolocação.

Art. 295 O Lançamento e a arrecadação da taxa de que trata esta Seção serão feitos após a numeração ecolocação da placa, tendo o proprietário o prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicação do aviso noqual constará a designação das ruas que o serviço foi feito. Parágrafo único. Quando forem construídos prédios, cujos números não correspondam ao númeroexistente nos respec�vo terreno, o pagamento da placa será feito juntamente com as taxas eemolumentos devidos pelas construções.

SEÇÃO III

DA TAXA DE COLOCAÇÃO DE GUIAS E SARJETAS

Art. 296 A taxa de colocação de guias e sarjetas, tem como fato gerador, a execução pelo Município de

obras ou serviços de guias e sarjetas em vias e logradouros públicos, no todo ou em parte, por mo�vos deinteresse público a juízo da Prefeitura. Parágrafo único. Consideram-se obras ou serviços de guias e sarjetas: I - a pavimentação propriamente dita de uma faixa lateral, das vias e logradouros públicos; II - os trabalhos preparatórios ou suplementares, tais como:

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a) cortes de aterros; b) o preparo e a consolidação da base; c) os meios-fios e as bocas de lobos; d) as grades, ramais, galerias, poços de visita, caixas de areia e poços secos para escoamento de águaspluviais; e) terraplenagem superficial; f) pequenas obras de arte de administração quando contratados.

Art. 297 Nos casos de recons�tuição e nos de simples recuperação na faixa pavimentada das vias elogradouros públicos, não é devida a taxa de colocação de guias e sarjetas.

Art. 298 O custo dos serviços, executados nos termos deste Título, será distribuído, entre os proprietáriosou �tulares de domínio ú�l, ou dos possuidores de imóveis marginais as vias e logradouros tocandoaqueles, as quotas correspondentes as suas propriedades calculadas a razão dos metros de testada quepossuírem com frente para a via ou logradouro beneficiado com o serviço de colocação de guias esarjetas. § 1º Quando se tratar de prédio em condomínio, a taxa rela�va a testada será dividida entre oscondôminos na proporção das respec�vas cotas do terreno. § 2º Tratando-se de vila cons�tuída de propriedade independentes, a taxa será dividida pelosproprietários em partes proporcionais a testada confrontante com o logradouro objeto da execução deguias e sarjetas.

Art. 299 Contribuinte da taxa é o proprietário do imóvel, o imóvel, o �tular de seu domínio ú�l, ou o seupossuidor a qualquer �tulo.

Art. 300 O lançamento é feito no nome do contribuinte, na conformidade do ar�go anterior.

Art. 301 Apropriado o custo da execução de guias e sarjetas e apurada a importância total a distribuir-seentre os imóveis marginais, será verificada a cota correspondente a cada um destes.

Art. 302 Apurada a quota de responsabilidade de cada proprietário ou imóvel beneficiado, proceder-se-áo lançamento da taxa devida, expedindo os respec�vos avisos, acrescidos de 20% (vinte por cento) a�tulo de Administração.

Art. 303 No caso de parcelamento de imóvel já lançado desdobrado em tantos quantos forem os imóveisem que subdividiu o primi�vo. § 1º Para o cálculo desse lançamento será a quota rela�va ao imóvel primi�vo distribuída entre aquelesem que se subdividiu, de forma que a soma destas novas quotas correspondam a quota global anterior. § 2º O despacho que deferir o pedido enunciará o lançamento subs�tu�vo subs�tuindo até então, paratodos os efeitos, o lançamento global anterior.

Art. 304 O pagamento da taxa poderá ser feito em até 10 (dez) prestações mensais, no local, forma eprazo a critério do Execu�vo, não podendo qualquer delas ser inferior a 5% (cinco por cento) do Valor deReferência.

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Art. 305 Verificando-se a alienação do imóvel já lançado, a responsabilidade pelo débito transferir-se-á

para o adquirente, salvo se este for a União, Estado ou Município, inclusive este, caso em que se vencerãoantecipadamente todas as prestações, respondendo por estas a alienante.

SEÇÃO IV

DA TAXA DE MANUTENÇÃO DE TORRES DE TV

Art. 306 O fato gerador da taxa é a realização de serviços de manutenção das torres e aparelhos de

captação e retransmissão de som e imagem de T.V., em frequência "HF" ou em circuito fechado, prestadospela Prefeitura.

Art. 307 São sujeitos passivos da Taxa os proprietários ou possuidores a qualquer �tulo, de aparelhos detelevisão.

Art. 308 A taxa de que trata esta Seção será cobrada anualmente à razão de 20% (vinte por cento) doValor de Referência.

SEÇÃO V

DA TAXA DE PAVIMENTAÇÃO E SERVIÇOS PREPARATÓRIOS

Art. 309 A Taxa de pavimentação e serviços preparatórios, tem como fato gerador a execução, pelo

Município, de obras ou serviço de pavimentação de vias, estradas, logradouros públicos, no todo ou emparte ainda não pavimentadas ou cujo calçamento, por mo�vo de interesse público, a juízo da Prefeitura,deva ser subs�tuído por outro, de �po mais perfeito ou em melhor qualidade.

Art. 310 Consideram-se obras ou serviços de pavimentação: I - Os trabalhos preparatórios ou complementares habituais, tais como: a) os estudos topográficos; b) os cortes e aterros; c) o preparo e a consolidação de base; d) a colocação de meio-fios, sarjetas e bocas de lobo; e) a construção de grades, ramais, galerias poços de visita, caixas de areia e poços secos para escoamentode águas pluviais; f) a terraplenagem superficial; g) a construção de pequenas obras de artes; h) os respec�vos serviços de administração quando contratados.

Art. 311 A taxa de pavimentação e serviços preparatórios não incide sobre: I - obras ou serviços de pavimentação que, a critério da Prefeitura, sejam promovidos e executados sobrea responsabilidade direta mediante termo assinado na repar�ção Municipal competente, dosproprietários de imóveis localizados em vias, estradas ou logradouros públicos ou par�culares, desde quenão prejudiquem o plano de pavimentação do Município. II - serviços simples de reparação de calçamento.

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Art. 312 O valor da taxa de pavimentação e serviços preparatórios, será determinada pelo custo dasobras ou serviços executados, acrescidos de 20% (vinte por cento) a �tulo de administração e serádistribuído entre os proprietários, os �tulares de domínio ú�l ou os possuidores a qualquer �tulo, deimóveis marginais, as vias, estradas ou logradouros, em quotas correspondentes às rela�vaspropriedades, calculadas a razão dos metros de testada que possuírem com frente para a via, estrada oulogradouro beneficiado.

Art. 313 O sujeito passivo da taxa é o proprietário, o �tular do domínio ú�l ou o possuidor a qualquer�tulo, de imóvel marginal a via, estrada ou logradouro beneficiado, em nome do sujeito passivo.

Art. 314 O lançamento será feito individualmente para cada proprietário marginal à via, estrada oulogradouro beneficiado, em nome do sujeito passivo. § 1º No caso de apartamento que, nos termos da legislação civil, cons�tua propriedade autônoma a taxaserá divida proporcionalmente a fração ideal do terreno que lhe corresponda. § 2º A taxa correspondente a testada das faixas de terreno que cons�tuírem acesso de vielas ou gruposde casas, será dividida em lançamentos, quantos forem as casas existentes.

Art. 315 No caso de desdobramento do imóvel já lançado, poderá o lançamento, mediante requerimentodo interessado, ser desdobrado em tantas partes quanto forem os imóveis de que efe�vamente sesubdividir o primeiro.

Art. 316 A cobrança da taxa será feita em até 20 (vinte) parcelas mensais, iguais e consecu�vas,acrescidas de juros de 1% (hum por cento) calculados sobre o saldo. § 1º O prazo para pagamento da primeira parcela será de 30 (trinta) dias, a contar da data de entrega doaviso ou da publicação do lançamento. § 2º O não pagamento no prazo, de três prestações consecu�vas, implica no vencimento integral dedébito. § 3º É facultado ao contribuinte o pagamento antecipado de todas as parcelas, no vencimento daprimeira, gozando o mesmo, desconto de 20% (vinte por cento) do total lançado.

SEÇÃO VI

DA TAXA DE EXTENSÃO DE REDE DE ENERGIA ELÉTRICA DOMICILIAR

Art. 317 A taxa de Extensão de Rede de Energia Elétrica Domiciliar é devida pela execução, pelo

Município, por par�culares ou empreiteiros autorizados, de obras ou serviços de extensão de rede deenergia elétrica em vias ou logradouros públicos.

Art. 318 A taxa é calculada com a base no valor da obra, acrescida de 20% (vinte por cento) a �tulo deAdministração, sendo devida por todos os contribuintes proporcionalmente, aos metros lineares dastestadas dos respec�vos imóveis, obedecendo o seguinte critério: I - os lotes intermediários, será proporcionalmente ao número de metros de frente sobre a viabeneficiada;

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II - nos lotes de esquina, quando a extensão for feita somente pela via fronteiriça a testada principal doimóvel, será proporcional aos números de metros lineares desta testada; III - nos lotes de esquina já beneficiadas com a extensão de rede por uma das vias, proporcional à somados metros de testada deduzindo ainda, os metros que hajam sido pagos quando da primeira extensão.

Art. 319 Para o efeito do cálculo de lançamento da taxa, deverão ser consideradas os imóveis que sesituem em vias beneficiadas com a extensão e definidos como unidades autônomas nos termosestabelecidos neste Código.

Art. 320 A taxa será lançada em nome do contribuinte ou responsável, de acordo com a inscriçãoregularmente promovida para os contribuintes dos Impostos Territorial e Predial Urbano.

Art. 321 Concluída a extensão em cada via ou logradouro, total ou parcialmente, a Prefeitura apurará aquota de responsabilidade de cada contribuinte em relação do imóvel beneficiado.

Art. 322 A cobrança da taxa será feita em até 20 (vinte) parcelas mensais, iguais e consecu�vas,acrescidas de juros de 1% (hum por cento) calculado sobre o saldo. Parágrafo único. O prazo para pagamento da primeira parcela será de 30 (trinta) dias, a contar da data deentrega do aviso ou da publicação do lançamento.

Art. 323 Verificando- se a alienação econômicas do imóvel já lançado, a responsabilidade pelo débitotransferir-se-á para o adquirente, salvo se este for a União, Estado ou Município, inclusive este, caso emque se vencerão antecipadamente todas as prestações, respondendo por estas o alienante.

Art. 324 O não pagamento no prazo de três prestações consecu�vas, implica no vencimento integral dodébito lançado.

SEÇÃO VII

DA TAXA DE EXPEDIENTE E EMOLUMENTOS

Art. 325 A Taxa de Expediente tem como fato gerador:

I - o ingresso de requerimento, papéis ou documentos em qualquer repar�ção da Prefeitura paraapreciação ou despacho pelas autoridades Municipais; II - a expedição de quaisquer atos emanados do Poder Municipal, tais como: cer�dões, atestados,cer�ficados, alvarás, averbações, auten�cações, buscas, registros, anotações e outros da mesmanatureza; III - a lavratura de termos de contratos com o Município. Parágrafo único. Não incide a taxa na apresentação ou expedição de ato em que os interessados diretossejam pessoas jurídicas de direito público ou seus órgãos, ou ainda, servidor municipal, desde que oassunto seja referente ao seu cargo ou função para instruir processo.

Art. 326 A taxa é exigida do requerente ou do interessado no ato municipal, de conformidade com aTabela anexa.

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Art. 327 Ficam reduzidas em 50% (cinquenta por cento) as taxas incidentes sobre edificação econômicas

até 80 m²., constantes dos itens I, XI, XIII e XV, da Tabela nº 08, deste código.

Art. 328 A arrecadação da taxa de expediente é feita à boca do cofre: I - por antecipação no momento em que o pedido seja protocolado; II - posteriormente, no momento em que o ato Municipal seja pra�cado, ou do recebimento pelointeressado do respec�vo papel ou documento. § 1º A taxa referente a busca sem indicação doa no do fato, é exigida no ato do pedido com base em umano, sendo a eventual diferença apurada, cobrada por ocasião do fornecimento da respec�va cer�dão. § 2º Nenhuma taxa será inferior ao mínimo estabelecido na Tabela anexa, mesmo no caso do documentosolicitado não ter sido encontrado.

SEÇÃO VIII

DA TAXA DE SERVIÇOS PRESTADOS NO CEMITÉRIO

Art. 329 O fato gerador da taxa de serviços prestados no cemitério é o enterramento, cremação,

exumação de cadáveres e transladação de ossos, bem como a autorização de obras e conservação dejazigos.

Art. 330 A cobrança desta taxa será feita no ato da prestação dos respec�vos serviços em guia fiscal deacordo com a tabela anexa.

SEÇÃO IX

DA TAXA DE APREENSÃO E DEPÓSITO

Art. 331 A taxa de apreensão será cobrada sobre a apreensão e sobre o depósito.

Art. 332 Se a re�rada da coisa apreendida se der dentro de 24 (vinte e quatro) horas da apreensão será

devida somente taxa de apreensão; se a re�rada se efe�var depois de 24 (vinte e quatro) horas, serãodevidas as taxas de apreensão e de depósito.

Art. 333 A taxa de que trata esta Seção será cobrada de acordo com a Tabela anexa.

Art. 334 Aplicam-se a esta Seção o disposto nos ar�gos 107, 108, 109, 110, 111 e 112 deste Código.

SEÇÃO X

DA TAXA DE MATRÍCULA E VACINAÇÃO DE CÃES

Art. 335 A taxa de matricula e vacina de cães tem como fato gerador, a prestação, pela Prefeitura, dos

serviços de registro e vacinação de cães existentes no perímetro urbano do Município e recai, sobre osseus respec�vos proprietários.

Art. 336 A matrícula e a vacinação serão processadas obrigatoriamente nas épocas do ano fixadas pelaPrefeitura, observando-se o disposto no parágrafo terceiros deste ar�go.

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§ 1º Da matrícula constarão obrigatoriamente: I - o número de ordem; II - o nome e a residência de proprietário; III - nome, raça, sexo, pêlo, cor e outros sinais caracterís�cos do animal. § 2º Como comprovante a Prefeitura fornecerá placa de metal, com número de ordem da Matrícula quedeverá ser colocada na coleira do animal. § 3º As matrículas não renovadas até 31 (trinta e um) de janeiro da cada ano, serão automa�camentecanceladas.

Art. 337 A taxa de matrícula e vacinação será devida à razão de 20% (vinte por cento) do valor deReferência.

Art. 338 Os cães, cujos proprietários não tenham pago a taxa, esgotado o prazo legal para pagamento,serão apreendidos, quando encontrados nas vias e logradouros públicos da cidade.

SEÇÃO XI

DA TAXA DE CADASTRO

Art. 339 A taxa de Cadastro, que incide sobre os contribuintes inscritos no Cadastro Fiscal Imobiliário, que

dispõe o Capítulo II, �tulo III, deste Código, será cobrada de acordo com a Tabela anexa.

Art. 340 O órgão competente da Prefeitura, procederá, anualmente, a revisão e atualização de CadastroImobiliário Municipal, cobrando-se a respec�va taxa. SEÇÃO XII DA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS (Revogada pela Lei nº 1984/1999)

Art. 341 São taxas de serviços urbanos: I - A taxa de Limpeza Pública, que terá como fato gerador a u�lização efe�va ou a possibilidade de u�lização pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros públicos e par�culares. Consideram-se serviços de limpeza pública, a coleta e remoção de lixo domiciliar, a varrição e capinação de vias e logradouros, a limpeza de córregos, bueiros e galerias pluviais. II - A taxa de conservação de logradouros públicos, que terá como fato gerador a u�lização efe�va, ou a responsabilidade de u�lização pelo contribuinte de serviços municipais de conservação de ruas, praças, jardins, parques, caminhos, avenidas e outras vias e logradouros públicos. III - A taxa de iluminação pública, que terá como fato gerador a u�lização pelo contribuinte, de serviços municipais de manutenção e conservação das redes de iluminação de vias e logradouros públicos. IV - A base de cálculo das taxas de serviços urbanos corresponderá ao resultado da mul�plicação da extensão da testada principal do imóvel pelo Valor de Referência, sobre o qual se aplicará as alíquotas de 1,5% (hum e meio por cento); 1,5% (hum e meio por cento) e 1,5% (hum e meio por cento) respec�vamente às taxas de iluminação pública, limpeza pública e conservação de logradouros. IV - A base de cálculo das Taxas de Serviços Urbanos corresponderá ao resultado da mul�plicação da extensão da testada principal do imóvel, pelo valor de referência, sobre o qual se aplicará as alíquotas de

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2,5% (dois e meio por cento), 2,5% (dois e meio por cento) e; 2,5% (dois e meio por cento) respec�vamente às taxas de Iluminação Pública, Limpeza Pública e Conservação de Logradouros. (Redação dada pela Lei nº 1115/1984) (Revogado pela Lei nº 1984/1999)

Art. 342 A taxa de serviços urbanos será cobrada juntamente com os impostos imobiliários. (Revogadopela Lei nº 1984/1999)

SEÇÃO XIII

DA TAXA DE LICENÇA PARA ABATE DE GADO FORA DO MATADOURO MUNICIPAL

Art. 343 O abate de gado des�nado ao consumo público, quando não for feito no Matadouro Municipal,

será permi�do mediante licença da Prefeitura, procedida da inspeção sanitária nas condições previstasnas posturas municipais.

Art. 344 Concedida de licença de que trata o ar�go anterior o abate de gado fica sujeito ao pagamento dataxa respec�va, cobrada de acordo com a Tabela anexa a este Código.

Art. 345 A vigência da taxa não a�nge de gado em charqueadas, frigoríficos ou outros estabelecimentossemelhantes, fiscalizados pelo serviço Federal competente, salvo quando ao gado cuja carne fresca sedes�nar ao consumo local, ficando o abate nesse caso sujeito ao tributo.

Art. 346 A arrecadação da taxa que trata essa Seção será feita no ato da concessão da respec�va licença,ou, no caso do ar�go anterior, ao ser a carne distribuída ao consumo local.

Art. 347 Fica sujeito as penalidades previstas neste Código e nas posturas municipais quem abater gadofora do Matadouro Municipal, sem prévia licença da Prefeitura e o pagamento das taxas devidas.

SEÇÃO XIV

DA TAXA DE LICENÇA PARA TRÁFEGO DE VEÍCULOS

Art. 348 A taxa de licença para o tráfego de veículos, é devida por todos os proprietários ou possuidores

de veículos em circulação no Município e será cobrada anualmente, de conformidade com a Tabela anexaa este Código.

Art. 349 O pagamento da taxa será feita de uma só vez anualmente, antes de ser feito a renovação dorespec�vo emplacamento pelas repar�ções competentes.

Art. 350 São isentos da taxa de licença para o tráfego de veículos: I - os veículos de tração animal pertencentes aos pequenos lavradores, quando se des�naremexclusivamente aos serviços de suas lavouras e ao transporte de seus produtos.

SEÇÃO XV

DA TAXA DE EXECUÇÃO DE MUROS E PASSEIOS

Art. 351 A taxa de muros e passeios, tem como fato gerador a construção ou reconstrução pelo

município, de passeios, muros de fechos, ou ambos, no alinhamento dos imóveis, em via ou logradouropavimentados compreendidos em área delimitada por Decreto Execu�vo, após 90 (noventa) dias dein�mação.

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§ 1º Não se inclui, no conceito deste Ar�go, os muros de arrimo construídos pela Prefeitura, atendendoao interesse público concernente a segurança; § 2º Não se incluem também no conceito deste Ar�go, os muros de fecho construído pela Prefeitura,quando solicitados pelo próprio contribuinte, caso em que, se executados os serviços, será o seu custocobrado; § 3º Ficará a cargo da Prefeitura reconstrução dos muros ou passeios, total ou parcialmente quando porela danificados, para execução de serviços públicos ou ocasionados pela arborização pública.

Art. 352 A incidência da taxa de execução de muros ou passeios, não elide a cobrança da taxa deexpediente correspondente ao fornecimento de Alvará de alinhamento.

Art. 353 O custo dos serviços executados nos termos desta Seção, será distribuído entre os proprietáriosou �tulares do domínio ú�l ou possuidores de imóveis marginais no alinhamento das vias e logradourospúblicos, tocando aqueles as quotas correspondentes as suas propriedades, com frente para a via oulogradouro beneficiado.

Art. 354 Quando se tratar de prédio em condomínio a taxa rela�va à testada será dividida entre oscondomínios na proporção das respec�vas quotas do terreno.

Art. 355 Tratando-se de vila cons�tuída de propriedade independente, a taxa será dividida pelosproprietários de partes proporcionais à testada com confrontante com o logradouro objeto da execuçãode muros ou passeios.

Art. 356 Contribuinte da taxa é o proprietário do imóvel, o �tular de seu domínio ú�l ou seu possuidor aqualquer �tulo.

Art. 357 O Lançamento é feito em nome do contribuinte, na conformidade do orçamento global anterior.

Art. 358 Apropriado o custo da execução de muros ou passeios, é apurada a importância total adistribuir-se entre os imóveis marginais, será verificada a quota correspondente a cada um destes.

Art. 359 Apurada a quota de responsabilidade de cada proprietário do imóvel beneficiado proceder-se-á,o lançamento de taxa devida, expedindo-se os respec�vos avisos, acrescidos de 20% (vinte por cento) a�tulo de Administração.

Art. 360 No caso de parcelamento de imóvel já lançado poderá a requerimento do interessado ser olançamento desdobrado em tantos quantos forem os imóveis em que subdividiu o primi�vo. § 1º Para o cálculo desses lançamentos será a quota rela�va ao imóvel primi�vo distribuída entre aquelesque se subdividiu, de forma que a soma dessas novas quotas corresponda a quota global anterior. § 2º O despacho que deferir o pedido enunciará o lançamento subs�tu�vo, subs�tuindo-se até entãopara todos os efeitos, o lançamento global anterior.

Art. 361 O pagamento da taxa poderá ser feito em até 20 (vinte) prestações mensais, no local, forma eprazo, a critério do Execu�vo.

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SEÇÃO XVI

DA TAXA DE HABITE-SE

Art. 362 O Habite-se será concedido mediante solicitação do interessado, por requerimento dirigido ao

Prefeito, quando da conclusão da obra.

Art. 363 Essa taxa é devida quando do término da construção de prédio residencial, comercial, industrialou para qualquer outra finalidade.

Art. 364 Todo prédio que es�ver sendo u�lizado em caráter defini�vo ou não, sem o respec�vo habite-seestará automa�camente em débito para com os cofres da Prefeitura, ao que se refere a taxa respec�valançada com o valor cabível a ficar determinado com a aplicação da Tabela específica da taxa.

Art. 365 O débito não quitado no prazo hábil será inscrito em dívida a�va, ficando sujeito às sançõesprevistas neste Código. Parágrafo único. Será responsável pela taxa, proprietário do imóvel ou seu possuidor a qualquer �tulo.

Art. 366 Os valores para cobrança desta taxa são os constantes da Tabela anexa, levando-se emconsideração: I - o fim a que se des�na a obra; II - a área da construção;

Art. 367 É indispensável a comprovação do recolhimento de Imposto sobre Serviço de Qualquer Naturezapara a expedição de "Habite-se". § 1º Ao requerer a expedição de "Habite-se" deverá o proprietário apresentar todas as notas de serviços,que lhe tenha sido fornecido, quer pelo empreiteiro, subempreiteiro ou prestadores de serviços,obrigados a expedir notas de serviços, para que sejam confrontadas, os seus valores, com aquelesconstantes da pauta fiscal, elaborada pela Seção competente, com base nos preços mínimos, correntes napraça. § 2º Se for constatado que o Imposto recolhido não a�nge o mínimo fixado na pauta referida no parágrafoanterior, o contribuinte será obrigado a recolher a diferença que se apurar sem que não se fornecerá ohabite-se.

TÍTULO VIII

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Capítulo III

DAS NORMAS PRELIMINARES

Art. 368 A contribuição de melhoria tem como fato gerador e acréscimo do valor dos imóveis de domínio

privado, localizados nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por qualquer das seguintes obraspúblicas:

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I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outrosmelhoramentos de praças e vias públicas. II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes e vias públicas. III - construção e ampliação de sistema de transito rápido, inclusive todas as obras e edificaçõesnecessárias ao funcionamento do sistema; IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas,telefônicas, transporto e comunicações em geral ou de suprimento de gás e instalações de comodidadepública. V - proteção contra inundações e erosão obras de saneamento e drenagem em geral, re�ficação eregularização de cursos d`água e irrigação; VI - construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem; VII - construção de aeródromos, aeroportos e seus acessos; VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriação em desenvolvimento deplano de aspecto paisagís�co.

Art. 369 A contribuição de melhoria terá como base de cálculo o custo das obras, dividindo-se o valordeterminado entre todos os imóveis de domínio privado incluídos nas respec�vas zonas de influência.

Art. 371 Respondem pelo pagamento da contribuição de melhoria: I - o proprietário do imóvel, ao tempo do seu lançamento; II - os adquirentes ou sucessores, a qualquer �tulo do domínio do imóvel lançado; III - o enfiteuse, no caso de enfiteuse.

Art. 372 A determinação do valor de contribuição de melhoria far-se-á rateando, proporcionalmente ocusto parcial ou total das obras, entre todos os imóveis concluídos nas respec�vas zonas influência,levados em conta a situação do imóvel, sua testada, área finalidade de exploração econômica e outroselementos a serem consideradas isolada ou conjuntamente. Parágrafo único. A porcentagem do custo real a ser cobrada mediante contribuição de melhoria seráfixada, tendo em vista a natureza da obra, os bene�cios para os usuários, as a�vidades econômicaspredominantes e o nível de desenvolvimento da região.

Art. 373 A determinação, ao bene�cio resultante da obra, em cada zona de influência, será feita atravésde índices cadastrais, segundo normas estabelecidas em regulamento federal.

Art. 374 O valor da contribuição de melhoria terá como limite o custo das obras, computadas, asdespesas de estudos, projetos, fiscalização, desapropriação administração, execução e financiamentoinclusive pelo reembolso e outras de prazo em financiamento ou emprés�mos e será atualizado na épocado lançamento mediante aplicação de índices de correção monetária.

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Art. 375 Para cobrança da contribuição de melhoria a Prefeitura deverá publicar edital contendo entre

outros, os seguintes elementos: I - delimitação das áreas diretas e indiretamente beneficiadas e a relação dos imóveis nelacompreendidos; II - orçamento total ou parcial do custo das obras; III - o memorial descri�vo do projeto; IV - determinação da parcela do custo das obras a ser ressarcida pela contribuição com o correspondenteplano de rateio entre os imóveis beneficiados.

Art. 376 Os proprietários de imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras públicas têm o prazo de30 (trinta) dias, a par�r da data de publicação do Edital referido no ar�go anterior, para a impugnação dequaisquer dos elementos dele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

Art. 377 Executada a obra ou melhoramento na sua totalidade ou em partes suficiente para beneficiardeterminadas imóveis de modo a jus�ficar o início da cobrança da contribuição de melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis depois de publicado o respec�vo demonstra�vo de custos.

Art. 378 O órgão encarregado do lançamento deverá escriturar em registro próprio o débito dacontribuição de melhoria correspondente a cada imóvel, no�ficando o proprietário diretamente ou porEdital, de: I - valor da contribuição de melhoria lançada; II - prazo para o seu pagamento, suas prestações e vencimentos; III - prazo para a impugnação; IV - local dom pagamento. § 1º Os bons indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário. § 2º O ato da autoridade que determinar o lançamento poderá fixar descontos para pagamento a vista ouem prazo menores do que o lançado.

Art. 379 A cobrança da contribuição da melhoria será feita em tantas prestações trimestrais, iguais quan�as forem necessários para que a soma das prestações não exceda em cada exercício, de 3% (três por cento) do valor venal do imóvel, determinado pelo Cadastro Imobiliário à época do lançamento. § 1º O prazo de pagamento da primeira prestação será de 30 (trinta) dias, a contar da data da entrega do aviso ou da publicação do lançamento. § 2º O pagamento das demais prestações deverá ser feito a cada 90 (noventa) dias seguintes ao vencimento anterior. § 3º As prestações da contribuição de melhoria serão corrigidas monetariamente, segundo os índices oficiais, aprovados pelo Governo Federal para a correção monetária dos débitos Fiscais.

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Art. 379 A cobrança de Contribuição de Melhoria será efetuada em até vinte e quatro parcelas. Parágrafo Único - As prestações de contribuição de melhoria serão corrigidas monetariamente, segundoos índices oficiais aprovados pelo Governo Federal para correção monetária dos débitos fiscais. (Redaçãodada pela Lei nº 2366/2004)

Art. 380 O pagamento de qualquer das prestações não poderá ser feito sem que estejam pagas asanteriores salvo em se tratando de primeira, cujo pagamento poderá ser feito simultaneamente com o dasegunda, até o vencimento desta.

Art. 381 É lícito ao contribuinte liquidar a contribuição de melhoria com �tulos da dívida pública,especialmente para financiamento da obra pela qual foi lançado, neste caso, o pagamento será feito pelovalor nominal do �tulo, se o preço do mercado for inferior.

Capítulo II

DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO

Art. 382 Entende-se por obras ou serviços de pavimentação, além da pavimentação propriamente dita,

da parte carroçável, das vias e logradouros públicos e dos passeios, os trabalhos preparatórios oucomplementares habituais, como estudos topográficos, terraplenagem superficial, obras de escoamentolocal, vias pequenas, obras de arte e ainda os serviços administra�vos quando contratados.

Art. 383 A contribuição de melhoria é devida pela execução de serviços de pavimentação. I - em vias no todo ou em parte ainda não pavimentadas; II - em vias cujo �po de pavimentação por mo�vos de interesse público, a juízo da Prefeitura deva sersubs�tuído por outro de melhor qualidade. § 1º Nos casos da subs�tuição por �po idên�co ou equivalente não é devida a contribuição, desde que asobras primi�vas hajam sido executadas sob o regime de contribuição de melhoria, taxa de calçamento outributo equivalente. § 2º Nos casos de subs�tuição por �po de melhor qualidade a contribuição será calculada tomando-sepor base a diferença entre o custo da pavimentação nova e o da parte correspondente ao ar�go, reusadoeste ul�mo com base nos preços do momento; reputar-se-á nulo, para esse efeito, o custo depavimentação, anterior quando feito em material sílico-argiloso, macadame ou com simplesapedregulhamento. § 3º Nos casos de subs�tuição por mo�vo de alargamento das ruas ou logradouros, a contribuição serácalculada tomando-se por base toda a diferença do custo entre os dois calçamentos.

Art. 384 O custo das obras de pavimentação que vierem a ser executadas nos termos dos ar�gosanteriores, será dividido entre os proprietários dos terrenos marginais às vias e logradouros beneficiados,fazendo-se a distribuição da parte que cabe a cada um dos proprietários segundo o disposto no ar�go 370deste Código.

Art. 385 Para cálculo de contribuição a ser cobrada de cada proprietário marginal, não se tomarádistância superior a 8 (oito) metros entre o meio fio e o eixo da via ou logradouro, em se tratando de via

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carroçável de largura superior a 12 (doze) metros, correndo o excesso por conta da Prefeitura.

Art. 386 Assentado periodicamente o programa ordinário de pavimentação, procederão as repar�çõescompetentes a elaboração dos projetos e das especificações e orçamentos respec�vos.

Art. 387 Aprovado o orçamento de cada trecho �pico e apurada a importância total a ser distribuídaentre as áreas marginais, será verificada a cota correspondente desta.

Capítulo III

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SOBRE OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS

Art. 388 Entende-se por obras de construção de estradas ou trabalhos de levantamento, locação, cortes,

aterros, desaterros, terraplenagem, pavimentação, escoamento e suas respec�vas obras de arte comopostes, viadutos, pon�lhões, bueiros, mata-burros e outras, quando se tratar de obras contratada osserviços de administração. § 1º São ainda consideradas como obras de construção as de pavimentação asfál�ca, poliédrica ou aparalelepípedo, quando executadas em toda a extensão da estrada, ligando uma aglomeração urbana aoutra. § 2º São considerados apenas de conservação de obras de construção de desvios re�ficação parcial,construção de pontas, viadutos, pon�lhões, mata-burros e pedregulhos em estradas existentes.

Art. 389 A contribuição de melhoria exigida na forma deste Capítulo des�na-se exclusivamente àindenização parcial de despesa feitas com a construção de estradas municipais e será exigível dosproprietários de terrenos marginais, lindeiros ou adjacentes as obras realizadas na área rural doMunicípio, quando da obra resultar bene�cio para o mesmo.

Art. 390 A contribuição de melhoria exigida na forma deste Capítulo des�na-se exclusivamente àindenização parcial de despesa feitas com a construção de estradas municipais e será exigível dosproprietários de terreno marginais, lindeiros ou adjacentes as obras realizadas na área rural do Município,quando da obra resultar bene�cio para o mesmo. I - 1/6 (hum sexto) caberá aos proprietários dos terrenos marginais; II - 1/12 (hum duodécimo) caberá aos proprietários de terrenos adjacentes ou não à estrada construída,mas cujas propriedades passarem mediata ou imediatamente a ser servidas pela estrada por elabeneficiadas; III - O restante caberá à Prefeitura à conta das cotas do Fundo Rodoviário Nacional e Auxílio RodoviárioEstadual ou de outras verbas des�nadas a construção de estradas.

Art. 391 Quando a construção for solicitada aos interessados e a estrada se des�nar ao uso priva�vo dosmesmos, cobrar-se-á o custo total das obras, mediante depósito prévio e integral do valor orçado.

Art. 392 O cálculo de contribuição exigível de cada proprietário será feito nas seguintes bases: I - levantar-se-á um rol dos imóveis beneficiados imediatamente e outros diretamente pela obraexecutada, contendo os nomes dos proprietários e os valores venais de cada imóvel, excluindo os valores

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das benfeitorias devendo cada rol ser senado separadamente; II - achar-se-ão a seguir separadamente um sexto (1/6) e um duodécimo do custo total das obrasexecutadas; III - dividindo-se o total de cada rol pela quan�a correspondente a um sexto (1/6) ou a um duodécimo(1/12) do custo da obra, conforme for o caso, obter-se-á um quociente que, dividindo pelo valor venal decada terreno, dará a contribuição rela�vo a esse terreno.

TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 393 Os juros moratórios resultantes da impontualidade de pagamento serão cobrados a par�r do

mês imediato ao do vencimento do tributo, considerando-se, como mês completo qualquer fração desseperíodo de tempo.

Art. 394 A correção monetária não será aplicada sobre qualquer quan�a depositada pelo contribuinte, narepar�ção arrecadadora, para a discussão administra�va ou judicial do débito. Parágrafo único. Preferida a decisão administra�va ou sentença judicial defini�va e irrecorrível, favorávelao contribuinte, a Fazenda Municipal é obrigada a res�tuir-lhe, no prazo de 90 dias con�nuos contados dadata da decisão ou sentença, a quan�a depositada nos termos deste ar�go.

Art. 395 Os prazos fixados neste Código serão con�nuos, excluindo-se na sua contagem o dia do inícioincluindo-se o dia do vencimento.

Art. 396 Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repar�ção em que tenhamcurso o processo ou deva ser pra�cado o ato.

Art. 397 As cer�dões nega�vas serão sempre expedidas nos termos em que tenham sido requeridas, oserão fornecidas dentro do prazo de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na Prefeitura.

Art. 398 Serão desprezadas no cálculo de qualquer tributo as frações de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro).

Art. 399 Valores de Referência (VR) para os efeitos deste Código, é aquele ins�tuído pela Lei Federal nº6205 de 29 de abril de 1975 e consequentes alterações posteriores. Parágrafo único. O valor de referência de que trata o ar�go anterior, é aquele ins�tuído pela Lei Federal nº6205 de 29 de abril de 1975 e consequentes alterações posteriores.

Art. 400 O contribuinte que tenha interesse no esclarecimento de dúvidas, sobre matéria tributáriapoderá submetê-la a Prefeitura, mediante requerimento protocolado e, pagamento da respec�va taxa doexpediente, negado está o efeito suspensivo.

Art. 401 A resposta à consulta dar-se-á dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data doingresso do requerimento no protocolado, prorrogável a critério do Prefeito. Parágrafo único. A resposta não terá caráter norma�vo, sendo adstrita tão somente ao caso doconsulente.

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Art. 402 Nos casos omissos do presente Código, serão aplicadas suple�vamente, as disposições

cons�tucionais e legais dispostas pela União para os casos da espécie.

Art. 403 Esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 1984, revogadas as disposições em contrário. Prefeitura Municipal de Mairiporã, em 07 de dezembro de 1983. DR. ANTÔNIO JAIR OLIVEIRA NASCIMENTO Prefeito Municipal TABELA 1 IMPOSTO SOBRE SERVIÇO DE QUALQUER NATUREZA

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___________________________________________________________________________

| | | ALÍQUOTA ANUAL |

| | |---------+---------|

| ITENS | LISTA DE SERVIÇOS | % s/O | % s/a |

| | |---------|---------|

| | | V.R. | R.E |

|=========|=============================================|=========|=========|

| 01|Médicos, dentistas e veterinários. | 100%| |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 02|Enfermeiros, protéticos (prótese dentárias),| 100%|- |

| |obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos,| | |

| |psicólogos. | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 03|Laboratórios de análises clínicas e | 100%|- |

| |eletricidade médica. | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 04|Hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto|- |- |

| |socorro, bancos de sangue, casas de saúde,| | |

| |casas de recuperações de repouso sob | | |

| |orientação médica. | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 05|Advogados ou provisionados. | 100%| 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 06|Agentes da propriedade artística ou literária| 100%|- |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 07|Agentes de propriedade industrial | 100%|- |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 08|Peritos e avaliadores | 100%|- |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 09|Tradutores e interpretes; | 100%|- |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 10|Despachantes | 80%|- |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 11|Economistas | 100%|- |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 12|Contadores, auditores, guarda livros ou| 100%|- |

| |técnicos em contabilidade | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 13|Organização, programação, planejamento,| | 2%|

| |assessoria, processamento de dados,| | |

| |consultoria técnicas, financeira ou| | |

| |administrativa (exceto os serviços de| | |

| |assistência técnica prestados a terceiros e| | |

| |comércio explorado pelo prestador de serviço)| | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 14|Datilografia, estenografia, secretaria e| 80%| |

| |expediente | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 15|Administração de bens ou negócios, inclusive| | 2%|

| |consórcios ou fundos mútuos para a aquisição| | |

| |de bens (não incluídos os serviços executados| | |

| |por instituições financeiras) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 16|Recrutamento, locação ou fornecimento de| | 2%|

| |mão-de-obra, inclusive por empregados do| | |

| |prestador de serviços ou por trabalhadores| | |

| |avulsos por ele contratados | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 17|Engenheiros, arquitetos e urbanistas | 100%| |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 18|Projetistas, calculistas, desenhistas, | 100%| |

| |técnicos | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 19|Execução, por administração, empreitada ou| | 2%|

| |sub-empreitada, de construção civil, de obras| | |

| |hidráulicas e outras obras semelhantes,| | |

| |inclusive serviços auxiliares ou| | |

| |complementares (exceto o fornecimento de| | |

| |mercadorias produzidas pelo prestador de| | |

| |serviços, que ficam sujeitas ao ICM) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 20|Demolição, conservação e reparação de| | 2%|

| |edifícios (inclusive elevadores neles| | |

| |instalados), entradas, pontes e congêneres,| | |

| |(exceto fornecimento de mercadorias| | |

| |produzidas pelo prestador dos serviços, que| | |

| |ficam sujeitas ao ICM) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 21|Limpeza de imóveis | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 22|Raspagem e lustração de assoalhos | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

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| 23|Lustração de bens móveis (quando o serviço| | 2%|

| |for prestado a usuário final do objeto | | |

| |lustrado) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 24|Desinfecção e higienização | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 25|Barbeiros, cabelereiros, manicures,| 80%| |

| |pedicures, tratamento de pele e outros| | |

| |serviços de salão de beleza | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 26|Banhos, duchas, massagens, ginásticas e| 80%| |

| |congêneres | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 27|Transporte e comunicações de natureza|- | 2%|

| |estritamente municipal | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 28|Diversões públicas | | |

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |a) Teatros, cinemas, circos, auditórios,| | 5%|

| |parques de diversões, taxi-dancings e| | |

| |congêneres; | | |

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |b) Exposições com cobranças de ingressos; | | 5%|

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |c) Bilhares, boliches e outros jogos | | 5%|

| |permitidos; | | |

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |d) Bailes, shows, festivais, recitais e| | 5%|

| |congêneres; | | |

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |e) Competições esportivas ou de destreza| | 5%|

| |física ou intelectual, com ou sem| | |

| |participação do espectador, inclusive as| | |

| |realizadas em auditórios de estações de rádio| | |

| |ou de televisão; | | |

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |f) Execução de música, individualmente ou por| | 5%|

| |conjuntos; | | |

| |---------------------------------------------|---------|---------|

| |g) Fornecimento de música mediante transmis-| | 5%|

| |são por qualquer processo. | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 29|Organização de festas "buffet" (exceto o| | 4%|

| |fornecimento de alimentos e bebidas, que| | |

| |ficam sujeitas ao ICM) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 30|Agências de turismo, passeios e excursões,| | 2%|

| |guias de turismo | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 31|Interdição, inclusive corretagem, de bens| | 2%|

| |móveis e imóveis, exceto os serviços| | |

| |mencionados nos itens 58 e 59 | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 32|Agenciamento e representação de qualquer| | 2%|

| |natureza, não incluídos no item anterior e| | |

| |nos itens 58 e 59 | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 33|Análises técnicas | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 34|Organização de feiras de amostras, congressos| | 2%|

| |e congêneres | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 35|Propaganda e publicidade, inclusive| | 2%|

| |planejamento de campanhas ou sistemas de| | |

| |publicidade e elaboração de desenhos, textos| | |

| |e demais materiais publicitários, divulgação| | |

| |de textos, desenhos e outros matérias de| | |

| |publicidade por qualquer meio | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 36|Armazéns gerais, armazéns frigoríficos e| | 2%|

| |silos, carga e descarga, arrumação e guarda| | |

| |de bens, inclusive guardas móveis e serviços| | |

| |correlatos | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 37|Depósitos de qualquer natureza (exceto | | 2%|

| |depósitos feitos em bancos e outras | | |

| |instituições financeiras); | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 38|Guarda e estacionamento de veículos | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 39|Hospedagem em hotéis, pensões e congêneres (o| | 2%|

| |valor da alimentação, quando incluída no| | |

| |preço da diária ou mensalidade de sujeito ao | | |

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| |Imposto Sobre Serviços) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 40|Lubrificações, limpeza e revisão de máquinas,| | 4%|

| |aparelhos e equipamentos quando a revisão| | |

| |implicar em conserto ou substituição de peças| | |

| |aplica-se o disposto no inciso 41 | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 41|Conserto e restauração de quaisquer objetos| | 4%|

| |(exclusive em qualquer caso, o fornecimento| | |

| |de peças e partes de máquinas e aparelhos,| | |

| |cujo valor fica sujeito a ICM). | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 42|Recondicionamento de motores (o valor das| | 4%|

| |peças fornecidas pelo prestador do serviço| | |

| |fica sujeito ao Imposto de circulação de| | |

| |mercadorias) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 43|Pintura (exceto os serviços relacionados com| | 2%|

| |imóveis) de objetos não destinados a | | |

| |comercialização ou industrialização | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 44|Ensino de qualquer grau ou natureza | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 45|Alfaiates modistas, costureiros, prestados ao| 80%| |

| |usuário final, seja fornecido pelo usuário | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 46|Tinturaria e lavanderia | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 47|Beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,| | 2%|

| |galvanoplastia acondicionamento e operações| | |

| |similares, de objetos não destinados a| | |

| |comercialização ou industrialização | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 48|Instalação e montagem de aparelhos, máquinas| | 2%|

| |e equipamentos prestados ao usuário final do| | |

| |serviço, exclusivamente com material por ele| | |

| |fornecido (excetua-se a prestação de serviço| | |

| |ao poder público, a autarquias, a empresa| | |

| |concessionárias de produção de energia | | |

| |elétrica) | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 49|Colocação de tapetes e cortinas com material | | 4%|

| |fornecido pelo usuário final dos serviços | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 50|Estúdios fotográficos e reprodução, estúdios| | 4%|

| |de gravação de "vídeo-tapes" para televisão,| | |

| |estúdios fonográficos e de gravação de sons| | |

| |ou ruídos inclusive dublagem e "mixagem"| | |

| |sonora | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 51|Cópia de documentos e outros papéis, plantas| | 2%|

| |e desenhos por qualquer processo não incluído| | |

| |no item anterior | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 52|Locação de bens móveis | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 53|Composição gráfica, clicheria, zincografia,| | 2%|

| |litografia e fotolitografia | | |

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 54|Guarda, tratamento e amestramento de animais | | 2%|

|---------|---------------------------------------------|---------|---------|

| 55|Florestamento e reflorestamento | | 2%|

|_________|_____________________________________________|_________|_________|

TABELA 1-A CÁLCULO DO VALOR MÍNIMO DA MÃO DE OBRA SUJEITA AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DASCONSTRUÇÕES IMOBILIÁRIAS

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__________________________________________________________________________

| ITEM | NATUREZA DAS OBRAS | % SOBRE |

| | | O.V.R. |

|========|======================================================|==========|

|I |Construção, reconstrução, reforma, ampliação, | |

| |conservação de: | |

| |------------------------------------------------------|----------|

| |a) Residência (por m²) | |

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo A "Luxo" - maior de 150m² | 60%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo B "Médio" - maior de 80m² até 150m² | 50%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo C "Popular" - até 80m² | 20%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |b) APARTAMENTO: (por m²) | |

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo A "Bom" - maior de 80m² | 60%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo B "Médio" - até 80m² | 50%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |c) COMÉRCIO: (por m²) | |

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo A "Bom" - maior de 100m² | 60%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo B "Médio" - até 100m² | 50%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |d) INDÚSTRIA: (por m²) | |

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo I - maior de 1.000m² | 60%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo II - maior de 500m², até 1000m² | 50%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo III - maior de 100m², até 500m² | 40%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo IV - até 100m² | 30%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |e) Barracões, galpões, marquises (por m²) | 20%|

| |------------------------------------------------------|----------|

| |f) quaisquer obras não especificadas nesta Tabela (por| 30%|

| |m²) | |

|________|______________________________________________________|__________|

OBS: Sobre o valor encontrado na mul�plicação da porcentagem do valor de Referência pela áreaconstruída, se aplicará a alíquota de 2% (dois por cento) constante dos itens 19 e 20 da "lista de serviços". TABELA 2 TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

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_________________________________________________________________________________________________

| | | % SOBRE O V.R. |

| ITENS | NATUREZA DA ATIVIDADE |----------+---------+---------|

| | | ANUAL | MENSAL | DIÁRIA |

|=========|========================================================|==========|=========|=========|

| 01|INDÚSTRIA | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |a) até 05 empregados | 200%| 20%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) de 06 a 10 empregados | 400%| 36%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |c) de 11 a 20 empregados | 800%| 66%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |d) de 21 a 50 empregados | 1000%| 84%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |e) de 51 a 100 empregados | 1600%| 130%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |f) de 101 a 250 empregados | 2000%| 200%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |g) de 251 a 350 empregados | 2600%| 215%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |h) de 351 a 500 empregados | 3200%| 265%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |i) acima de 500 empregados | 4000%| 360%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 02|PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |a) até 10 empregados | 100%| 08%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) de 11 a 20 empregados | 160%| 13%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |c) de 21 a 50 empregados | 200%| 20%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |d) de 51 a 100 empregados | 300%| 25%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |e) acima de 100 empregados | 500%| 40%| |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 03|COMÉRCIO | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |a) Venda de Gêneros Alimentícios em Geral (Empórios,| | | |

| |supermercados, açougues, peixaria, secos e molhados,| | | |

| |congêneres: | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |I - até 20m² de construção | 100%| 08%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |II - de 21 a 50m² de construção | 120%| 10%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |III - de 51 a 80m² de construção | 150%| 12%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |IV - de 81 a 100m² de construção | 160%| 13%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |V - de 101 a 150m² de construção | 300%| 25|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |VI - acima de 150m² de construção | 500%| 41%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) Hotéis e Motéis | 800%| 70%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |c) Pensões e similares | 100%| 08%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |d) bares, restaurantes, botequins, pastelarias,| | |- |

| |confeitarias, bombonieres, sorveterias, e congêneres | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |I - até 20m² de construção | 100%| 08%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |II - de 21 a 50m² de construção | 120%| 10%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |III - de 51 a 80m² de construção | 150%| 12%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |IV - de 81 a 100m² de construção | 160%| 13%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |V - acima de 100m² | 250%| 21%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |e) Depósitos de Materiais para construções: | | |- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |I - até 500m² de construção | 400%| 34%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |II - de 501 a 1000m² de construção | 600%| 50%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |- acima de 1000m² de construção | 800%| 70%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |f) Quaisquer outros Ramos de Atividades Comerciais | | |- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

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| |I - até 20m² de construção | 100%| 08%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |II - de 21 a 50m² de construção | 120%| 10%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |III - de 51 a 80m² de construção | 150%| 12%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |IV - de 81 a 100m² de construção | 160%| 13%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |V - acima de 100m² de construção | 250%| 21%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 04|ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS, DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E| 1500%| 125%|- |

| |INVESTIMENTO DE SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO E SIMILARES | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 05|DIVERSÕES PÚBLICAS | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |a) Bailes e festas | 200%| 50%| 30%|

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) Restaurantes-Dançantes, Boates e Similares | 400%| 34%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |c) Cinema e Teatro | 200%| 30%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |d) Bilhares, Fliperamas e quaisquer outros jogos de mesa| 60%| 05%|- |

| |(Por mesa ou máquina) | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |e) Boliches, Bochas, Malhas (por pista) | 50%| 05%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |f) tiro ao alvo (por arma) | 60%| 05%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |g) Exposições, feiras e quermesses | 200%| 60%| 05%|

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |h) Circos e parques de diversão |- | 40%| 05%|

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |i) quaisquer espetáculos ou diversões não incluídos nos| 200%| 60%| 05%|

| |itens anteriores | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 06|Profissionais liberais sem relação de emprego | 100%| 10%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 07|Representantes comerciais autônomos, corretores,| 200%| 30%|- |

| |despachantes, agentes e prepostos em geral, medidores| | | |

| |de negócios e outros profissionais autônomos | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 08|Armazéns gerais, frigoríficos, silos, guarda-móveis | 100%| 10%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 09|Estacionamento de veículos | 100%| 10%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 10|Estádios fotográficos, cinematográficos e de gravação | 100%| 10%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 11|Casas de loterias | 200%| 20%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 12|Oficinas de conserto em geral: | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |a) até 01 empregados | 100%| 10%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) de 02 a 05 empregados | 150%| 15%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |c) de 08 a 10 empregados | 200%| 20%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |d) acima de 10 empregados | 250%| 25%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 13|a) Tinturarias e lavanderias | 100%| 10%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) alfaiatarias, modistas, costureiros: | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |I - com empregado | 150%| 15%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |II - sem empregado | 100%| 10%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 14|a) Táxi e outros veículos de aluguel | 100%| 10%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) Transportes coletivos | 1000%|- |- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 15|Postos de abastecimento de gasolina, óleo etc (por| 100%| 10%|- |

| |bomba) | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 16|Depósito de inflamáveis, explosivos e similares | 150%| 15%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 17|Postos de Serviços para Veículos | | | |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |a) lavagem, lubrificação, etc. (por box) | 50%| 05%|- |

| |--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| |b) troca de molas | 100%| 10%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 18|Salões de engraxates (por cadeira) | 20%| 02%|- |

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|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 19|Barbearias, salões de beleza, banho, massagens, duchas,| 100%| 10%|- |

| |ginástica e congêneres | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 20|Ensino de Qualquer Grau de natureza | 200%| 20%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 21|Laboratórios de Análises Clínicas e eletricidade médica | 200%| 20%|- |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 22|Hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto-socorros,| 400%| 40%|- |

| |casas de saúde, e congêneres | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 23|Transportes de carga (por unidade) | 80%| 08%| |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 24|Serviços auxiliares ou complementares de construção| 50%| 05%|- |

| |civil (autônomos) | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 25|Quaisquer outras atividades comerciais, industriais,| 100%| 10%|- |

| |agropecuárias e financeiras não incluídas nesta tabela,| | | |

| |assim como quaisquer estabelecimentos de pessoas| | | |

| |fí sicas ou jurídicas que, de modo permanente ou| | | |

| |temporário, prestem os serviços ou exerçam as atividades| | | |

| |constantes da Lista de Serviços do Artigo 83 deste| | | |

| |Código não incluídos nesta Tabela | | | |

|---------|--------------------------------------------------------|----------|---------|---------|

| 26|prestadores de serviços de pequeno rendimento | 30%| 03%|- |

|_________|________________________________________________________|__________|_________|_________|

TABELA 2 TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO

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_____________________________________________________________________________________________________________

| ITENS | NATUREZA DA ATIVIDADE | % S/O V.R. |

| | |----------------+----------------|

| | | LOCALIZAÇÃO |FISCALIZAÇÃO DE |

| | | | FUNCIONAMENTO |

|=====================================|=====================================|================|================|

| 01|INDÚSTRIA | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |a) até 05 empregados | 220%| 200%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) de 06 a 10 empregados | 440%| 400%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |c) de 11 a 20 empregados | 880%| 800%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |d) de 21 a 50 empregados | 1100%| 1000%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |e) de 51 a 100 empregados | 1800%| 1600%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |f) de 101 a 250 empregados | 2200%| 2000%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |g) de 251 a 350 empregados | 2800%| 2600%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |h) de 351 a 500 empregados | 3500%| 3200%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |i) acima de 500 empregados | 4400%| 4000%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 02|PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |a) até 10 empregados | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) de 11 a 20 empregados | 180%| 160%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |c) de 21 a 50 empregados | 220%| 200%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |d) de 51 a 100 empregados | 330%| 300%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |e) acima de 100 empregados | 550%| 500%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 03|COMÉRCIO | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |a) Venda de Gêneros Alimentícios em | | |

| |Geral (Empórios, supermercados, | | |

| |açougues, peixaria, secos e molhados,| | |

| |congêneres: | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |I - até 20m² de construção | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |II - de 21 a 50m² de construção | 140%| 120%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |III - de 51 a 80m² de construção | 170%| 150%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |IV - de 81 a 100m² de construção | 180%| 160%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |V - de 101 a 150m² de construção | 330%| 300%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |VI - acima de 150m² de construção | 550%| 500%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) Hotéis e Motéis | 880%| 800%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |c) Pensões e similares | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |d) bares, restaurantes, botequins, | | |

| |pastelarias, confeitarias, | | |

| |bombonieres, sorveterias, e | | |

| |congêneres | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |I - até 20m² de construção | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |II - de 21 a 50m² de construção | 140%| 120%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |III - de 51 a 80m² de construção | 160%| 150%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |IV - de 81 a 100m² de construção | 180%| 160%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |V - acima de 100m² | 280%| 250%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |e) Depósitos de Material para | | |

| |construções: | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |I - até 500m² de construção | 440%| 400%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |II - de 501 a 1000m² de construção | 660%| 600%|

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| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |- acima de 1000m² de construção | 880%| 800%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |f) Quaisquer outros ramos de | | |

| |Atividades Comerciais | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |I - até 20m² de construção | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |II - de 21 a 50m² de construção | 140%| 120%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |III - de 51 a 80m² de construção | 160%| 150%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |IV - de 81 a 100m² de construção | 180%| 160%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |V - acima de 100m² de construção | 280%| 250%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 04|ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS, DE | 1600%| 1500%|

| |CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO| | |

| |DE SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO E | | |

| |SIMILARES | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 05|DIVERSÕES PÚBLICAS | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |a) Bailes e festas | 220%| 200%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) Restaurantes-Dançantes, Boates e | 440%| 400%|

| |Similares | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |c) Cinema e Teatro | 220%| 200%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |d) Bilhares, Fliperamas e quaisquer | 80%| 60%|

| |outros jogos de mesa (Por mesa ou | | |

| |máquina) | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |e) Boliches, Bochas, Malhas (por | 60%| 50%|

| |pista) | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |f) tiro ao alvo (por arma) | 80%| 60%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |g) Exposições, feiras e quermesses | 220%| 200%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |h) Circos e parques de diversão | 60%| 40%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |i) quaisquer espetáculos ou diversões| 220%| 200%|

| |não incluídos nos itens anteriores | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 06|Profissionais liberais sem relação de| 120%| 100%|

| |emprego | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 07|Representantes comerciais autônomos, | 220%| 200%|

| |corretores, despachantes, agentes e | | |

| |prepostos em geral, me didores de | | |

| |negócios e outros profissionais | | |

| |autônomos | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 08|Armazéns gerais, frigoríficos, silos,| 120%| 100%|

| |guarda-móveis | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 09|Estacionamento de veículos | 120%| 100%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 10|Estúdios fotográficos, | 120%| 100%|

| |cinematográficos e de gravação | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 11|Casas de loterias | 220%| 200%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 12|OFICINAS DE CONSERTO EM GERAL: | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |a) até 01 empregado | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) de 02 a 05 empregados | 170%| 150%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |c) de 06 a 10 empregados | 220%| 200%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| |d) acima de 10 empregados | 280%| 250%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 13|a) Tinturarias e lavanderias | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) alfaiatarias, modistas, | | |

| |costureiros: | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |I - com empregado | 170%| 150%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |II - sem empregado | 120%| 100%|

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|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 14|a) Táxi e outros veículos de aluguel | 120%| 100%|

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) Transportes coletivos | 1100%| 1000%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 15|Postos de abastecimento de gasolina, | 120%| 100%|

| |óleo etc (por bomba) | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 16|Depósito de inflamáveis, explosivos e| 170%| 150%|

| |similares | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 17|POSTOS DE SERVIÇOS PARA VEÍCULOS | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |a) lavagem, lubrificação, etc. (por | 60%| 50%|

| |box) | | |

| |-------------------------------------|----------------|----------------|

| |b) troca de molas | 120%| 100%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 18|Salões de engraxates (por cadeira) | 30%| 20%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 19|Barbearias, salões de beleza, banho, | 120%| 100%|

| |massagens, duchas, ginástica e | | |

| |congêneres | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 20|Ensino de Qualquer Grau de natureza | 200%| 20%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 21|Laboratórios de Análises Clínicas e | 220%| 200%|

| |eletricidade médica | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 22|Hospitais, sanatórios, ambulatórios, | 440%| 400%|

| |prontos-socorros, casas de saúde, e | | |

| |congêneres | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 23|Transportes de carga (por unidade) | 100%| 80%|

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 24|Serviços auxiliares ou complementares| 60%| 50%|

| |de construção civil (autônomos) | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 25|Quaisquer outras atividades | 120%| 100%|

| |comerciais, industriais, | | |

| |agropecuárias e financeiras não | | |

| |incluídas nesta tabela, assim como | | |

| |quaisquer estabelecimentos de pessoas| | |

| |fí sicas ou jurídicas que, de modo | | |

| |permanen te ou temporário, prestem os | | |

| |serviços ou exerçam as atividades | | |

| |constantes da Lista de Serviços do | | |

| |Artigo 83 deste Código não incluídos | | |

| |nesta Tabela | | |

|-------------------------------------|-------------------------------------|----------------|----------------|

| 26|prestadores de serviços de pequeno | 40%| 30%|

| |rendimento | | |

|_____________________________________|_____________________________________|________________|________________|

(Redação dada pela Lei nº 1170/1985)

TABELA 3 TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

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_________________________________________________________________________________

| | | % S/A TAXA LICENÇA |

| ITENS | NATUREZA DA ATIVIDADE |---------+---------+--------|

| | | ANUAL | MENSAL | DIÁRIA |

|=========|==========================================|=========|=========|========|

|I |Indústria | 20%| 2%| 0,2%|

| |------------------------------------------|---------|---------|--------|

| |- além das 22:00 horas | 40%| 4%| 0,4%|

| |------------------------------------------|---------|---------|--------|

| |- aos domingos ou ininterrupta | 50%| 5%| 0,5%|

|---------|------------------------------------------|---------|---------|--------|

|II |Comércio: | | | |

| |------------------------------------------|---------|---------|--------|

| |- bares, além das 22:00 horas. | 50%| 5%| 0,5%|

| |------------------------------------------|---------|---------|--------|

| |- outras atividades, além das 18:00 horas | 50%| 5%| 0,5%|

| |até 22.00 horas. | | | |

| |------------------------------------------|---------|---------|--------|

| |- outras atividades, aos domingos até as | 50%| 5%| 0,5%|

| |12:00 horas | | | |

|_________|__________________________________________|_________|_________|________|

TABELA 4 DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES _____________________________________________________________________________

| ITEM | NATUREZA DAS OBRAS | % SOBRE O|

| | | V.R. |

|========|=========================================================|==========|

|I |Construção, reconstrução, reforma, ampliação, conservação| |

| |de: | |

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |a) RESIDÊNCIA (Por m²) | |

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo A "Luxo" - maior de 150m² | 1,60|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo B "médio" - maior de 80m² até 150m² | 1,20|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo C "popular" - até 80m² | 0,07|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |b) APARTAMENTO (Por m²) | |

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo A "Bom" - maior de 80m² | 1,60|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo B "Médio" - até 80m² | 1,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |c) COMÉRCIO (Por m²) | |

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo A "Bom" - maior de 100m² | 1,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo B "Médio" - até 100m² | 0,07|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |d) INDÚSTRIA (Por m²) | |

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo I - maior de 1000m² | 1,20|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo II - maior de 500m² até 1000m² | 1,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo III - maior de 100m² até 500m² | 0,08|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |Tipo IV - até 100m² | 0,06|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |e) Barracões (por m²) | 0,07|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |f) galpões, p/ quaisquer fins (por m²) | 0,08|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |g) marquises, coberturas (por m²) | 1,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |h) tapumes (por m² e por 90 dias) | 1,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |i) alinhamento (por metro linear) | 2,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |j) interrupção ou rebaixamento de guias para estrada | 10,00|

| |---------------------------------------------------------|----------|

| |k) quaisquer obras não especificadas nesta Tabela (por | 1,00|

| |m²) | |

|________|_________________________________________________________|__________|

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TABELA 04 DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

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______________________________________________________________________________________

| ITENS | NATUREZA DAS OBRAS | % SOBRE O V.R. |

|=========|===========================================================|================|

|I |Construção, reconstrução, Reforma e Ampliação de: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) RESIDÊNCIA (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "A" luxo - maior de 150m² | 2,2|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "B" médio - maior de 80m² até 150m². | 1,8|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "C" popular - até 80m² | 1,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) APARTAMENTO (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "A" tom - maior de 80m² | 2,2|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "B" médio - até 80m². | 1,8|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |c) COMÉRCIO (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "A" bom - maior de 100m² | 1,8|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "B" médio - até 100m² | 1,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |d) INDÚSTRIA (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo I - maior de 1.000m² | 1,8|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo II - maior de 500m², até 1.000m² | 1,6|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo III - maior de 100m², até 500m² | 1,2|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo IV - até 100m². | 1,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |e) Barracões (porm².) | 1,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |f) Galpões p/ quaisquer fins (por m².) | 1,2|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |g) Marquises, coberturas (por m²) | 1,8|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |h) Tapumes (por m² e por 90 dias) | 1,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |i) Alinhamento (por metro linear) | 2,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |j) Interrupção ou rebaixamento de guias para entrada de | 10,0|

| |veículos (por metro linear) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |k) Quaisquer obras não especificadas nesta tabela (por m²,)| 1,8|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|II |Conservação de: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) RESIDÊNCIA (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "A" luxo - maior de 150m² | 4,4|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "B" médio - maior de 80m², até 150m². | 3,6|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "C" popular - até 80m² | 2,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) APARTAMENTO (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "A" bom - maior de 80m² | 4,4|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "B" médio - até 80m² | 3,6|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |c) COMÉRCIO (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "A" bom - maior de 100m² | 3,6|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo "B" médio - até 100m² | 2,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |d) INDÚSTRIA (por m²) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo I - maior de 1.000m² | 3,6|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo II - maior de 500m² até 1.000m² | 3,2|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo III - maior de 100m² até 500m² | 2,4|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |Tipo IV - até 100m² | 2,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

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| |e) Barracões (por m²) | 0,14|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |f) Galpões, para quaisquer fins (por m²) | 0,16|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |g) Quaisquer obras não especificadas nesta tabela (por m²) | 2,0|

|_________|___________________________________________________________|________________| (Redação dada pela Lei n

º 1115/1984)

TABELA 5 _____________________________________________________________________________

| ITEM | NATUREZA DAS OBRAS | % SOBRE O|

| | | V.R. |

|========|=========================================================|==========|

|I |Loteamentos e Arruamentos, por m² da área global do | 0,04|

| |Imóvel | |

|--------|---------------------------------------------------------|----------|

|II |Alterações do Projeto de Loteamento e Arruamento, por m² | 0,006|

| |da área global do imóvel | |

|--------|---------------------------------------------------------|----------|

|III |Desmembramento, por m² da área global do Imóvel | 0,010|

|________|_________________________________________________________|__________|

TABELA 6 TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

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___________________________________________________________________________________________________________

| | | % S/ O V.R. |

| ITENS | TIPO DE PUBLICIDADE |-----------------+-----------------+-----------------|

| | | ANUAL | MENSAL | DIÁRIA |

|=========|===========================================|=================|=================|=================|

|I |Alto Falante, rádio vitrola e congêneres,| 40%| 10%|- |

| |por aparelho, quando permitido, no| | | |

| |interior de estabelecimento comercial ou| | | |

| |profissional | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|II |ANÚNCIO: | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |1. sob forma de cartaz, por metro quadrado | 20%| 5%| 1%|

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |2. em mesas, cadeiras, bancos, toldos,| 10%| 5%|- |

| |bambinelas, capotas, cortinas e semelhantes| | | |

| |p/unidade | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |3. no interior de veículos p/ veículo | 20%| 5%| 1%|

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |4. no exterior de veículos, p/ veículo | 25%| 5%| 1%|

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |5. em veículo destinado especialmente a| 30%| 5%| 1%|

| |propaganda, por veículo | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |6. conduzidos por uma ou mais pessoas, por| 20%| 5%| 1%|

| |anúncio | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |7. colocado no interior de| 20%| 5%| 1%|

| |estabelecimentos, quando estranho à| | | |

| |atividade deste, p/ anúncio | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |8 - em cortinas de teatro ou casa de| 30%| 5%| 1%|

| |diversões, por anúncio | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |9 - projetado em tela de cinema p/ filme ou| 30%| 5%| 1%|

| |chapa | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |10 - pintado em via pública, muros, tapumes| 20%| 5%| 1%|

| |e semelhantes, quando permitido p/ m² | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |11 - em faixas, quando permitido, (por| | 15%| 1%|

| |faixa) | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|III |Emblemas, escudo ou figura decorativa por| 10%|- |- |

| |unidade | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|IV |Letreiro, placa ou dístico metálico ou não,| 10%| 3%|- |

| |com indicação de profissão, arte, ofício,| | | |

| |comércio ou indústria, nome ou endereço,| | | |

| |quando colocado na parte externa de| | | |

| |qualquer prédio, por metro quadrado | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|V |mostruário colocado na parte externados| 30%| 5%|- |

| |estabelecimentos comerciais ou em galerias,| | | |

| |estações, abrigos, etc. por mostruário | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|VI |1 - painel, cartaz ou anúncio colocado em| 30%| 5%| 1%|

| |circos, casas de diversões por unidade | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |2 - idem, idem, inclusive letreiros e| 30%| 5%|- |

| |semelhantes, luminosos ou não, na parte| | | |

| |externa dos edifícios, p/ unidade | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|VII |Propagandas: | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |1. oral, feita por propagandista. |- |- | 1%|

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |2. por meio de música |- |- | 5%|

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |3. por meio de animais (circos) |- |- | 5%|

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |4. por meio de alto falante |- |- | 5%|

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|VIII |Vitrine: | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |1. em qualquer estabelecimento comercial ou| 20%| 2%|- |

| |industrial, sem projeção ocupando| | | |

| |parcialmente o vão das portas; por vitrine | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |2. idem, idem, com saliência máxima de| 30%| 3%|- |

| |25cm., para o logradouro público; p/vitrine| | | |

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| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |3. idem, idem, ocupando totalmente o vão| 30%| 3%|- |

| |das portas p/vitrine. | | | |

| |-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

| |4. para exposição de artigos estranhos aos| 35%| 4%|- |

| |negócios do estabelecimento, ou alugados a| | | |

| |terceiros p/ vitrine | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|IX |Placas, painéis, tabuletas ou letreiros| 10%| 1%|- |

| |c/qualquer que seja o sistema de colocação,| | | |

| |desde que visíveis de entradas municipais,| | | |

| |estaduais ou federais por m² | | | |

|---------|-------------------------------------------|-----------------|-----------------|-----------------|

|X |Tratando-se de publicidade de fumo ou| 15%|- |- |

| |bebida alcoólica | | | |

|_________|___________________________________________|_________________|_________________|_________________|

NOTA: Os períodos se contam por inteiro, quando fração. TABELA 07 TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS ________________________________________________________________________________

| | | % s/ V.R. |

| ITENS | NATUREZA |--------+--------+--------|

| | | ANUAL | MENSAL | DIÁRIA |

|=========|===========================================|========|========|========|

|I |Instalações em vias ou logradouros| | | |

| |públicos desde que devidamente| | | |

| |autorizados: | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |a) barracos, bancos, mesas, tabuleiros,| 20%| 10%| 1%|

| |quiosques, aparelhos ou máquinas | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |b) bancas de revistas | 50%|- |- |

|---------|-------------------------------------------|--------|--------|--------|

|II |Instalações de circos, parques de diversões| | | |

| |e congêneres: | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |a) ocupando área inferior a 2.000m² |- |- | 5%|

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |b) ocupando área superior a 2.000m² |- |- | 8%|

|---------|-------------------------------------------|--------|--------|--------|

|III |Estacionamentos em pontos estabelecidos| | | |

| |pela Prefeitura, por unidade: | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |a) veículo de aluguel de tração motor | 10%|- |- |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |b) veículo de aluguel de tração animal | 10%|- |- |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |c) animal de aluguel para montaria | 10%|- |- |

|---------|-------------------------------------------|--------|--------|--------|

|IV |Feiras Livres: | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |a) roupas, tecidos, calçados, e outros| 20%| 10%| 1%|

| |artigos de uso pessoal por m² ocupado | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |b) ferragens, alumínio e outros produtos,| 20%| 10%| 1%|

| |por m² ocupado | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |c) Empório, laticínios, aves, ovos, doces e| 20%| 10%| 1%|

| |outros produtos alimentícios por m² ocupado| | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |d) frutas, legumes, verduras, por m² | 15%| 8%| 1%|

| |ocupado | | | |

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |e) miudezas em geral por m², ocupado | 15%| 8%| 1%|

| |-------------------------------------------|--------|--------|--------|

| |f) petisqueiras, salgados e outros por m² | 21%| 5%| 1%|

| |ocupado | | | |

|_________|___________________________________________|________|________|________|

TABELA 08 TAXA DE EXPEDIENTE E EMOLUMENTOS

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________________________________________________________________________________

| ITENS | ESPECIFICAÇÕES | % SOBRE O V.R. |

|==========|====================================================|================|

|I |ALVARÁS: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de licença concedida ou transferida | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) de qualquer natureza | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) para conservação e construção de prédios: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- Por metro quadrado de área construída | 20%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|II |ATESTADOS: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) Por lauda até 33 linhas | 3%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) sobre o que exceder, por Lauda ou fração | 0,7%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|III |APROVAÇÃO DE ARRUAMENTO E LOTEAMENTOS: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de qualquer natureza, contendo aprovação parcial | 20%|

| |ou geral de arruamentos ou loteamento de terreno | |

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|IV |BAIXA: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de qualquer natureza, em lançamento ou registro | 10%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|V |CERTIDÕES: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) por lauda até 33 linhas | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) sobre o que exceder, por lauda ou fração | 1,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) busca por ano, além das taxas das alíneas "a" e | 1,0%|

| |"b" | |

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|VI |CONCESSÕES: ATOS DO PREFEITO CONCEDENDO: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) favores, em virtude da Lei Municipal, 1% sobre o |- |

| |valor da concessão | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) privilégio individual ou a empresa concedi do |- |

| |pelo Município, 1% sobre o valor efetivo ou | |

| |arbitrário | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) permissão para exploração, a título precário, de | 20%|

| |serviço ou atividade | |

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|VII |CONTRATOS COM O MUNICÍPIO: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |1% sobre o valor do contrato |- |

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|VIII |GUIAS E DOCUMENTOS: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) guias, avisos-recibos e outros | 0,4%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) 2ª via de guias, avisos-recibos e outros | 0,8%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|IX |PROTOCOLO: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) petições, requerimentos, recursos ou memoriais | |

| |dirimidos aos órgãos ou autoridades municipais: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- por lauda, até 33 linhas | 2,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- cada documento anexado, por folha | 0,01%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- sobre o que exceder por lauda ou fração | 0,01%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|X |PRORROGAÇÃO: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de prazo de contrato com o Município | 1,0%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|XI |TEMOS: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) registros de qualquer natureza, lavrada em | 10,0%|

| |livros, ou fichas municipais por páginas ou fração | |

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|XII |TRANSFERÊNCIAS: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de contrato de qualquer natureza, além do termo | 5,0%|

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| |respectivo | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) de nome, local, firma ou ramo de negócio | 5,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) de concessão de Ponto de Taxi, por unidade | 500%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |d) de privilégio de qualquer natureza | 2,0%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|XIII |CÓPIA: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) em papel heliográfico, por unidade | 3,0%|

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|XIV |INSCRIÇÃO: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) em concursos públicos, no ato da inscrição (não | 10,0%|

| |restituíveis) | |

|----------|----------------------------------------------------|----------------|

|XV |VISTORIA: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) em circos e parques | 10,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) em casas de diversões | 10,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) em prédios | 20%|

|__________|____________________________________________________|________________|

TABELA 08 TAXA DE EXPEDIENTE E EMOLUMENTOS

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______________________________________________________________________________________

| ITENS | ESPECIFICAÇÕES | % SOBRE O V.R. |

|=========|===========================================================|================|

|I |ALVARÁS: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) de Licença | 10,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) de qualquer natureza | 10,0|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|II |ATESTADOS: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) por lauda até 33 linhas | 3,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) sobre o que exceder, por lauda ou fração | 0,7|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|III |BAIXA: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) de qualquer natureza, em lançamento ou registro | 10,0|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|IV |CERTIDÕES: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) por lauda até 33 linhas | 10,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) sobre o que exceder, por lauda ou fração | 1,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |c) busca, por ano, além das taxas das alí neas "a" e "b" | 1,0|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|V |CONCESSÕES: Atos do Prefeito concedendo: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) favores, em virtude de Lei Municipal (sobre o valor da | 1,0|

| |concessão) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) privilégio individual ou a empresa, concedido pelo | 1,0|

| |município (sobre o valor efetivo ou arbitrado) | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |c) permissão para exploração, a titulo precário, de serviço| 20,0|

| |ou atividade | |

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|VI |CONTRATOS COM O MUNICÍPIO: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) sobre o valor do contrato | 1,0|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|VII |GUIAS E DOCUMENTOS: | 1|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) guias, avisos-recibos e outros | 0,4|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) 2ª via de guias, avisos-recibos e outros | 0,8|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|VIII |PROTOCOLO: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) Petições, requerimentos, recursos ou memoriais dirigidos| |

| |aos órgãos ou autoridades municipais: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |- por lauda até 33 linhas; | 5,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |- cada documento anexado (por folha) | 0,01|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |- sobre o que exceder (por lauda ou fração) | 0,01|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|IX |PRORROGAÇÃO: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) de prazo de contrato com o município | 1,0|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|X |TERMOS: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) Registros de qualquer natureza, lavrada em livros ou | 10,0|

| |fichas municipais (por páginas ou fração) | |

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|XI |TRANSFERÊNCIAS: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) de contrato de qualquer natureza, além do termo | 5,0|

| |respectivo | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) de nome, local, firma ou ramo de negócio | 10,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |c) de concessão de ponto de táxi (por unidade) | 500,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |d) de privilégio de qualquer natureza | 2,0|

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|XII |CÓPIA: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) em papel heliográfico (por unidade) | 3,0|

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|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|XIII |INSCRIÇÃO: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) em concursos públicos, no ato da inscrição (não | 10,0|

| |restituíveis) | |

|---------|-----------------------------------------------------------|----------------|

|XIV |VISTORIA: | |

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |a) em circos e parques | 10,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |b) em casas de diversões | 10,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |c) em prédios | 30,0|

| |-----------------------------------------------------------|----------------|

| |d) para licença de localização | 5,0|

|_________|___________________________________________________________|________________| (Redação dada pela Lei n

º 1115/1984)

TABELA 09 SERVIÇOS PRESTADOS NO CEMITÉRIO

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______________________________________________________________________________

| ITENS | ESPECIFICAÇÕES | % SOBRE O V.R. |

|=========|===================================================|================|

|I |INUMAÇÃO EM SEPULTURA RASA: | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |1 - de adulto, por cinco anos | 10%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |2 - de infante, por três anos | 6%|

|---------|---------------------------------------------------|----------------|

|II |INUMAÇÃO EM CARNEIRO: | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |1 - de adulto, por cinco anos | 20%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |2 - de infante, por três anos | 15%|

|---------|---------------------------------------------------|----------------|

|III |PRORROGAÇÃO DE PRAZO: | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |1 - de sepultura rasa, por cinco anos | 20%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |2 - de carneiro, por cinco anos | 25%|

|---------|---------------------------------------------------|----------------|

|IV |PERPETUIDADE: | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |1 - de sepultura rasa, por m² | 35%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |2 - de carneiro, por m² | 60%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |3 - jazido (carneiro duplo geminado) | 80%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |4 - nicho | 50%|

|---------|---------------------------------------------------|----------------|

|V |EXUMAÇÃO: | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |1 - antes de vencido o prazo regulamentar de decom-| 40%|

| |posição | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |2 - após vencido o prazo regulamentar de decomposi-| 30%|

| |ção | |

|---------|---------------------------------------------------|----------------|

|VI |DIVERSOS: | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |1 - abertura de sepultura, carneiro, jazido ou| 40%|

| |mausoléu perpétuo para nova inumação | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |2 - entrada de ossada no cemitério | 30%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |3 - retirada de ossada do cemitério | 20%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |4 - remoção de ossada no interior do cemitério | 15%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |5 - permissão para construção de carneiro, coloca-| 20%|

| |ção de inscrição e execução de obras de embeleza-| |

| |mento | |

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |6 - emplacamento | 10%|

| |---------------------------------------------------|----------------|

| |7 - ocupação de ossuário, por cinco anos | 30%|

|_________|___________________________________________________|________________|

NOTAS: 1. Além das taxas de nº VI, será cobrada à parte, o custo da construção do carneiro, jazido ou nicho, deacordo com o orçamento organizado pela repar�ção competente da Prefeitura. 2. As taxas estabelecidas cobrirão apenas os serviços de es cavação e enchimento de sepulturas, carneirose jazidos os de demolição de baldrames, lápides e mausoléus e reconstrução, serão orçados e cobrados àparte. TABELA 10 TAXA DE APREENSÃO E DEPÓSITO DE BENS E MERCADORIAS

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_______________________________________________________________________________

| ITENS | ESPECIFICAÇÕES | % SOBRE O V.R. |

|=========|====================================================|================|

|I |APREENSÃO: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de veículo, por unidade | 20%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) de animal cavalar, muar eu bovino, por cabeça | 20%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) de caprino, ovino, suíno, ou canino, por cabeça | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |d) de mercadorias ou objetos de qualquer espécie, | 0,1%|

| |por quilo | |

|---------|----------------------------------------------------|----------------|

|II |ARMAZENAGEM: | |

| +----------------------------------------------------|----------------|

| |a) de veículo, por dia ou fração, por unidade | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) de animal cavalar, muar ou bovino por cabeça e | 2%|

| |por dia | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) de caprino, ovino, suíno ou canino, por cabeça e | 3%|

| |por dia | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |d) de mercadorias ou objetos de qualquer natureza ou| 0,1%|

| |espécie, por dia e por quilo | |

|_________|____________________________________________________|________________|

NOTA: Além das taxas acima, serão cobradas as despesas com alimentação e tratamento de animais, bemcomo as de transporte até o depósito. | TABELA 11 TAXA DE LICENÇA PARA ABATE DE GADO FORA DO MATADOURO MUNICIPAL _______________________________________________________________________________

| ITENS | ESPECIFICAÇÕES | % SOBRE O V.R. |

|=========|====================================================|================|

|I |ABATE EM MATADOURO PARTICULAR | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) gado bovino ou vacun, por cabeça | 5%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) suíno e outras espécies, por cabeça | 2%|

|---------|----------------------------------------------------|----------------|

|II |ABATE PARA VENDA AO PÚBLICO | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) gado bovino ou vacun, por cabeça | 15%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) suíno e outras espécies, por cabeça | 8%|

|_________|____________________________________________________|________________|

TABELA 12 TAXA DE LICENÇA PARA TRÁFEGO DE VEÍCULOS

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_______________________________________________________________________________

| ITENS | ESPECIFICAÇÕES | % SOBRE O V.R. |

|=========|====================================================|================|

|I |VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) De carga, desprovido de molas: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com aros de ferro ou de madeira | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com aros de borracha maciça | 8%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com ares de borracha pneumático | 8%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) De carga, providor de molas: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com aros de ferro ou de madeira. | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com aros de borracha pneumáticos | 6%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com aros de borracha maciça | 7%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |c) De Passageiros: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de 2 rodas, com pneumáticos | 8%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- de rodas, com aros de borracha maciça | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |d) Outros veículos: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- bicicletas, quando de aluguel | 10%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- bicicletas, carrocinhas, triciclos a pedal ou | 8%|

| |carrinhos de mão a frete ou para venda ou entrega de| |

| |mercadorias | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |e) Embarcação: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- lanchas, botes e canoas | 20%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |- barcos, saveiros, balsas e avarengas | 30%|

|_________|____________________________________________________|________________|

TABELA 13 TAXA DE HABITE-SE _______________________________________________________________________________

| ITENS | DISCRIMINAÇÃO | % SOBRE O V.R. |

|=========|====================================================|================|

|I |EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) até 80m² (por m²) | 1,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) acima de 80m² (por m²) | 1,5%|

|---------|----------------------------------------------------|----------------|

|II |EDIFICAÇÃO COMERCIAL: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) até 50m² (por m²) | 1,5%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) acima de 50m² (por m²) | 2,0%|

|---------|----------------------------------------------------|----------------|

|III |EDIFICAÇÃO INDUSTRIAL: | |

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |a) até 1000m² (por m²) | 1,0%|

| |----------------------------------------------------|----------------|

| |b) acima de 1000m² (por m²) | 1,5%|

|_________|____________________________________________________|________________|

TABELA 14 TAXA DE LICENÇA PARA O COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE

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15/03/2019 Código Tributário de Mairiporã - SP

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_________________________________________________________________________________

| | | % SOBRE O V.R. |

| ITENS | NATUREZA DA ATIVIDADE |--------+-------+-------|

| | | ANUAL | MENSAL| DIÁRIA|

|=========|==============================================|========|=======|=======|

| 01|AMBULANTES: | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |a) Produtos de alimentação: | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |1. venda de produto alimentícios em geral - c/| 30%| 8%| 3%|

| |condução sem tração motora | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |2. venda de produtos alimentícios em geral s/| 15%| 5%| 2%|

| |condução | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |3. quaisquer outros produtos de alimentação| 100%| 30%| 2%|

| |com veículo motorizado. | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |b) Outros Produtos: | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |1. sem condução | 15%| 5%| 2%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |2 - com condução s/ tração motora | 30%| 8%| 2%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |3 - com veículo motorizado | 100%| 30%| 8%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |c) Prestação de Serviços: | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |1. com utilização de veículo, aparelho ou| 40%| 10%| 3%|

| |máquina | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |2. sem utilização de veículo, aparelho ou| 30%| 5%| 2%|

| |máquina | | | |

|---------|----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| 02|FEIRANTES: | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |a) roupas, tecidos, calçados e outros artigos | 40%| 4%| 1,3%|

| |de uso pessoal p/m² ocupado | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |b) ferragens, alumínio e outros produtos p/ m²| 40%| 4%| 1,3%|

| |ocupado | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |c) empórios, laticínios, aves, doces e outros | 30%| 3%| 1,3%|

| |produtos alimentícios p/ m² ocupado | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |d) verduras, frutas, legumes, p/m² ocupado | 20%| 8%| 1,3%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |e) miudezas em geral, p/m² ocupado | 30%| 3%| 1,3%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |f) petisqueiras, salgados e outros p/ m² | 20%| 8%| 3,0%|

| |ocupado | | | |

|---------|----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| 03|EVENTUAL: | | | |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |a) artigos próprios de festejos juninos |- | 30%|- |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |b) artigos próprios de carnaval |- | 60%| 20%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |c) artigos próprios de natal e páscoa. |- | 20%|- |

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |d) artigos próprios de dia de finados p/ m² |- |- | 2,0%|

| |----------------------------------------------|--------|-------|-------|

| |e) exposições, feiras de amostras e |- | 30%|- |

| |assemelhados mesmo sem cobrança de ingressos | | | |

|_________|______________________________________________|________|_______|_______|

NOTA: Se o exercício do comércio se prolongar por período superior a 30 (trinta) dias (ref. ao item 3), serácobrada nova taxa, por igual período, c/ acréscimo de 50% (cinquenta por cento) para cada período deprorrogação. TABELA 15 TAXA DE CADASTRO

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15/03/2019 Código Tributário de Mairiporã - SP

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| ITEM | ESPECIFICAÇÕES | % sobre o V.R. |

|=======|====================================================|================|

|I |Por imóvel | 3,0%|

|_______|____________________________________________________|________________|

Visualizar Ato na Integra: Código Tributário de Mairiporã-SP(www.leismunicipais.com.brh�p://www2.leismunicipais.com.br/leismunicipais/originais/sp/mairipora/lei-ordinaria-1036-1983.pdf)

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 25/09/2018

Nota: Este texto disponibilizado não subs�tui o original publicado em Diário Oficial.