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MAGNETIS POLUS AUSTRALIS (Pólo sul do magneto) Introdução Trabalho de conclusão de curso de Especialização em Homeopatia, Centro de Estudos Homeopáticos de Londrina CEHL – POLO UBERLÂNDIA Alunos: Alessandro Elias Ferreira Martins. (Médico) Raíza Santana Ferreira (Farmaceútica) Releitura de Matéria Médica Pura de Hahnemann – MAGNETIS POLUS AUSTRALIS. 1- Histórico. Na Grécia antiga (séc. VI a.C.) em uma região chamada Magnésia observou-se a existência de uma pedra de comportamento estranho, pois foi observado que elas tem a propriedade de atrair materiais como o ferro, hoje sabemos que esta pedra é a magnetita (oxido de ferro Fe3O4) , nesta época, referida, a pedra tomou o nome de imã, e o estudo dos imãs chamasse magnetismo. Magnetismo é o fenômeno de atração ou repulsão observado entre determinados corpos, chamados ímãs, entre ímãs e certas substâncias magnéticas (como ferro, cobalto ou níquel) e também entre ímãs e condutores que estejam conduzindo correntes elétricas. Todo ímã apresenta duas regiões distintas, em que a influência magnética se manifesta com maior intensidade. Essas regiões são chamadas de polos do ímã. Esses polos possuem comportamentos diferentes na presença de outros ímãs, e são denominados Norte (N) e Sul (S).

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MAGNETIS POLUS AUSTRALIS

(Pólo sul do magneto)

Introdução

Trabalho de conclusão de curso de Especialização em Homeopatia, Centro de Estudos

Homeopáticos de Londrina CEHL – POLO UBERLÂNDIA

Alunos: Alessandro Elias Ferreira Martins. (Médico)

Raíza Santana Ferreira (Farmaceútica)

Releitura de Matéria Médica Pura de Hahnemann – MAGNETIS POLUS AUSTRALIS.

1- Histórico.

Na Grécia antiga (séc. VI a.C.) em uma região chamada Magnésia observou-se a

existência de uma pedra de comportamento estranho, pois foi observado que elas tem a

propriedade de atrair materiais como o ferro, hoje sabemos que esta pedra é a magnetita

(oxido de ferro Fe3O4) , nesta época, referida, a pedra tomou o nome de imã, e o estudo dos

imãs chamasse magnetismo.

Magnetismo é o fenômeno de atração ou repulsão observado entre determinados corpos,

chamados ímãs, entre ímãs e certas substâncias magnéticas (como ferro, cobalto ou níquel) e

também entre ímãs e condutores que estejam conduzindo correntes elétricas. Todo ímã

apresenta duas regiões distintas, em que a influência magnética se manifesta com maior

intensidade. Essas regiões são chamadas de polos do ímã. Esses polos possuem

comportamentos diferentes na presença de outros ímãs, e são denominados Norte (N) e Sul (S).

Magnetita: Óxido de ferro magnético natural. É o mais comum mineral fortemente magnético,

estando presente em pequenas quantidades em quase todas as rochas e também nos meteoritos.

Por ser um mineral resistente acumula-se em sedimentos, como nas areias de praias, onde pode

ser reconhecida por sua cor preta e por ser atraída por qualquer imã de mão. A magnetita, e sua

propriedade são conhecidas desde há muito tempo pelos gregos. Pode ser biogenicamente

produzida por bactérias, e recentemente foi identificada no meteorito ALH84001, encontrado

em 1984 na Antártica, tendo sido um dos argumentos usados pelos pesquisadores da NASA,

agência espacial americana, para suspeitar que naquele planeta teria havido vida primitiva. A

presença de magnetita em lavas vulcânicas que formam o assoalho oceânico permite que se

estude o campo magnético terrestre da época de seu resfriamento. Da mesma forma, magnetita

biogenicamente produzida é utilizada em estudos paleomagnéticos de sedimentos. Em países

onde não ocorre a hematita, a magnetita pode ser uma importante fonte de ferro. Cristais de

magnetita são encontrados em certos tipos de bactérias (por exemplo, na Aquaspirillum

magnetotacticum), em cérebros de abelhas, cupins, peixes, ursos, alguns pássaros (por

exemplo, em pombos) e em seres humanos .

A magnetita, quando aquecida a uma temperatura superior a 550 °C, adquire a

estrutura da hematita (Fe2O3).

Para os imãs foram observados três fatos importantes, primeiro a capacidade de atrair

objetos de ferro, segundo a capacidade de transmitir esta capacidade para os objetos de ferro,

e terceiro que esta capacidade está concentrada principalmente nas regiões extremas do imã.

Essas regiões extremas foram chamadas de pólos devido à interação do imã com a

posição da Terra. Outra propriedade importante e a Inseparabilidade dos pólos, vista

inicialmente quando os pesquisadores resolveram quebrar um imã ao meio para separar os

pólos assim logo perceberam que ao quebrar um imã os pólos iniciais se conservam e no local

onde foi quebrado se forma um pólo oposto a esse, isso infinitas vezes, se necessário.

Assim foram essas características que possibilitaram a construção da bússola que foi tão

importante para as navegações. A bússola caracteriza-se por ser uma agulha magnética de livre

movimento orientada pelo campo magnético terrestre.

Figura 1- Representação esquemática imã e seus polos.

Figura 2 Atração e repulsão dos polos. Figura 3- Existência de dois polos no magneto.

Tabela 1- Comparação entre a força magnética e força elétrica

FORÇA MAGNÉTICA FORÇA ELÉTRICA

FORÇA Força magnética é maior que a

elétrica

NATUREZA Natureza duradoura Natureza efêmera

INTERAÇÃO Seletiva com apenas alguns metais,

entre os poucos que respondem,

destacam-se o ferro, o cobalto e o

níquel.

Interação, em geral, corpos

eletrizados interagem de forma

perceptível com praticamente todos

os materiais.

ORIENTAÇÃO O magnetismo pode orientar os

corpos em direções definidas. Em

outras palavras, em virtude de sua

orientação, um mesmo corpo

magnético pode ou ser atraído ou ser

repelido por outro

No caso elétrico ou os dois

geralmente ou se atraem ou se

repelem - de forma independente da

orientação espacial destes

POLOS Polo norte e sul estão presentes no

mesmo corpo, nunca podendo serem

separados

Polos elétricos positivos e negativo

podem ser separados.

O campo magnético da Terra

Figura 4 – Esquematização do campo magnético da terra.

http://galileo.netii.net/fisica/img-f/campo-magnetico-da-terra/

A Terra exerce sobre uma agulha magnética uma ação que tende a fazer a agulha

orientar-se paralelamente ao campo magnético. Chama-se polo norte de uma agulha magnética

(bússola) a extremidade que sempre está voltada para o polo norte da Terra e polo sul a

extremidade que se dirige para o polo sul da Terra. Observe que, como o polo Norte Geográfico

da Terra atrai a extremidade norte da bússola, ele deve ter as características de um polo sul

magnético.

O campo magnético da Terra protege o planeta dos chamados raios cósmicos, feixes de

partículas de altas energias que vêm do Sol. Ao se aproximar da Terra, as partículas carregadas

eletricamente são desviadas, devido à interação magnética, em direção aos polos. Essas

partículas são desaceleradas ao entrar na atmosfera, emitindo radiação. A visualização desse

fenômeno é chamada de AURORA, que pode ser Boreal (Norte) ou Austral (Sul).

Para o campo magnético terrestre vale imaginar que dentro da Terra existe um

gigantesco imã, o pólo norte da Terra é o pólo sul magnético e o pólo sul o norte magnético.

Sendo que os pólos magnéticos estão deslocados cerca de 11º a partir do eixo de rotação da

Terra.

Bússolas

São aparelhos que servem para a orientação dos viajantes, que usam como ponteiro uma agulha

magnetizada, ou seja, se comportando como um ímã. Uma bússola sempre tende a orientar-se

paralelamente ao campo magnético aplicado sobre ela, com o polo norte da bússola apontando

no sentido do campo.

Geralmente o polo Sul é denominado como sendo o positivo do ímã e o polo norte o

negativo. Aproximando-se o polo norte de um ímã ao polo sul de outro ímã, nota-se uma

atração. A partir da figura abaixo, podemos enunciar esta lei da força magnética: polos da

mesma natureza se repelem e de naturezas diferentes se atraem.

2- Origem da Terapia Magnética

As terapias magnéticas são muito antigas. Na medicina chinesa, há registros de mais de

3 mil anos de uso de métodos terapêuticos que utilizavam imãs, como também aparecem nos

antigos registros egípcios, indianos, gregos e persas. Escritos médicos persas de

aproximadamente 1000 d.C. fazem referência ao uso de imãs para o tratamento de espasmos

musculares. Em 350 a.C, Aristóteles já mencionava o uso terapêutico de imãs em

procedimentos de cura. Em 200 a.C, Galeno um dos mais famosos médicos de todos os tempos,

utilizava imãs em seus tratamentos e faz menção em mais de vinte obras médicas. Por volta do

século 3 a.C., médicos gregos usavam anéis magnéticos para tratar a artrite, e mesmo pílulas

confeccionadas com uma resina magnetizada para combater hemorragias. Tales de Mileto e

Platão fazem menção a tratamentos com imãs em suas obras. Na Idade Média, médicos

prescreviam regulamente os imãs para tratar gota, artrite, envenenamento e calvície, para

limpar feridas e para retirar pontas metálicas de setas do corpo de soldados. Na Idade Moderna,

na Europa, sistemas de tratamento com imãs eram muito comuns. No século XVI, o famoso

médico Paracelso utilizava e defendia a terapia magnética.

Na época, porem, ninguém se projetou mais no campo da terapia magnética do que

Franz Mesmer, que se tornou muito famoso por suas curas espetaculares. Mesmer construiu

artefatos magnéticos curiosos, incluindo um tipo de banheira com filamentos de ferro, por onde

passava uma corrente elétrica e magnética, na qual as pessoas doentes eram colocadas. Mesmer

começou a realizar curas com os “magnetos de Hell” e acabou desenvolvendo uma teoria

particular sobre o Magnetismo Animal. Ele acreditava que podia, através de seus magnetos,

controlar o fluxo de um certo “fluido universal”, que passaria dentro dos corpos de seus

pacientes (e de todos os seres vivos). Nas suas memórias, ele explica que: “certas propriedades

análogas àquelas dos magnetos se revelam especialmente no corpo humano. É possível

distinguir pólos diferentes e opostos que podem ser transformados, ligados, destruídos ou

reforçados.

Mais tarde, Samuel Hahnemann (1755 - 1843), o fundador da homeopatia aplicava a

terapia dos imãs para o tratamento de muitas doenças. Na sexta edição do Organon, a obra mais

importante da homeopatia, escrita por Hahnemann, no parágrafo 287 está escrito: “As forças

do imã para fins de cura podem ser usadas com muita certeza, de acordo com os efeitos

positivos sobre os pólos norte e sul de uma poderosa barra magnética. Apesar de os dois pólos

terem energias iguais, eles, não obstante, opõem-se na maneira de agir. As doses podem ser

modificadas pela duração do tempo de contato com um ou com outro pólo, conforme os

sintomas. Como um antídoto à ação violenta, basta a aplicação de uma placa de zinco polido”.

Na matéria Médica Pura, outro livro escrito por Hahnemann, no volume II é possível constatar

quase cem páginas em que ele descreve tratamentos que utilizam medicamentos preparados

com imãs, incluindo sintomas associados a esses remédios abrangidos pelas três diferentes

propriedades dos imãs: Magnetis Poli Ambo, com 397 sintomas; Magnetis Polus Articus, com

459 sintomas, e Magnetis Polus Australis, com 387 sintomas. Mais tarde o doutor H. C. Allen

dedicou 48 páginas do seu matéria Médica of Nosodes aos sintomas de três medicamentos

magnéticos, que podem ser encontrados também no famoso Boerick’s Pocket Manual of

Homeopathic Material Medica. Essas indicações mostram a importância dada pelos médicos

ao tratamento de doenças por medicamentos magnéticos, ainda recomendados por grandes

nomes da homeopatia.

Em 1924, o doutor Albert Abrams inventou a radiônica, um método que usa um sensor

eletromagnético para detectar deficiências vitaminicas e minerais no organismo. Embora a

Associação Médica Americana tenha rejeitado, a princípio, a invenção, a radiônica firmou-se

mais tarde no meio médico, recebendo, atualmente, o aval do FDA (Food and Drugs

Administration), o órgão nos Estados Unidos responsável pela legislação sobre alimentos,

drogas e aparelhos médicos.

Nos tempos de hoje principalmente na China e no Japão, o uso de "acessórios

magnéticos" é muito popular e conta com o respaldo de várias empresas. São vendidos colares

magnéticos para fazer sumir aquela incômoda dor de cabeça; brincos magnéticos para melhorar

a saúde do corpo em geral; travesseiros, cadeiras e solas de calçados com sistema de

polarização magnética alternada para fazer as veias receberem os benéficos efeitos dos campos

magnéticos; adesivos magnéticos circulares que estimulam a circulação sangüínea e aliviam

torcicolos.

Como sabemos todos os magnetos tem dois polos, um positivo e outro negativo. Em

1974 Albert Roy Davis, PhD, notou que a polaridade magnética positiva ou negativa tem

diferentes efeitos nos sistemas biológicos de animais e humanos. Davis então concluiu que o

campo magnético negativo tem efeito benéfico sobre os seres vivos, enquanto que o campo

magnético positivo tem um efeito estressante. Uma exposição prolongada ao polo magnético

interfere com a função metabólica, produz acidez, reduz suprimento de oxigênio ao nível

celular a aumenta a replicação de microrganismos latentes. Campo magnético positivo pode

aumentar a dor juntamente com sua interferência com as funções metabólicas normais.

Kyoichi Nakagawa, M.D., Diretor do Isuzu hospital in Tokyo, Japão, acredita que o

tempo que as pessoas passam nos edifícios e carros reduz a exposição delas ao campo

geomagnético da terra e pode interferir com a saúde. Ele chama esta condição que estas pessoas

sofrem de Síndrome da deficiência do campo magnético, e que de acordo com ele pode causar

dores de cabeça, zumbidos, fraqueza muscular, dores no peito insônia, constipação e fadiga em

geral.

Campos magnéticos estáticos são produzidos por magnetos naturais ou artificiais. Ímãs

pulsantes são gerados inteiramente por dispositivos elétricos. De acordo com William H.

Philpott, M.D., de Choctaw, Oklahoma, campos magnéticos podem estimular o metabolismo e

aumentar a quantidade de oxigénio disponível para as células do organismo. Dr. Philpott

pioneiro no uso da terapia magnética para transtornos psiquiátricos. O valor biológico de

oxigénio é aumentada pela influência de um campo eletromagnético negativo, este campo faz

com que o ácido desoxirribonucleico com carga negativa (de ADN) "puxe" o oxigénio fora da

corrente sanguínea e para dentro da célula. O campo eletromagnético negativa mantém um

sistema de tampão celular (pH ou equilíbrio ácido-base) intacto para que as células

permanecem alcalina; microorganismos patogênicos não pode sobreviver em um ambiente bem

oxigenado, alcalino. Além disso, a terapia magnética pode aumentar a ação da enzima porque

fomenta um ambiente favorável dentro das células (principalmente um pH adequado).

Outras aplicações do uso de materiais ferromagnéticos: conversores eletromecânicos,

televisores, armazenamento de dados, ressonância nuclear magnética e ciclotrons e

espectrômetros de massa.

3-A substância

Substância

Magnetis polus australis (polo sul do magneto) é um medicamento homeopático

produzido por exposição de uma mistura de lactose e água destilada ao polo sul do magneto,

por imantação. Este medicamento é classificado com imponderável, ou seja que não podem ser

classificados em um reino: vegetal, animal ou mineral.

Magnetismo é ainda o nome associado à divisão da Física responsável pelo estudo dos

fenômenos magnéticos.

O exemplo mais difundido de fenômeno magnético certamente associa-se o funcionamento da

bússola, uma agulha magnética de livre movimento orientada pelo campo magnético terrestre.

Preparo da substância

Os sintomas que se seguem, observados a partir dos dois pólos, ocorreram do contato

de poderosas barras magnéticas com pessoas saudáveis, durante oito a doze minutos por vez,

raramente repetido muitas vezes.

Nós necessitamos para nossos propósitos, de uma barra de bom aço inglês ou alemão,

cerca de oito polegadas de comprimento, e duas ou duas e meia linhas de largura e uma linha

de grossura, a qual deveria ser endurecida até a dureza de mola (não dureza de vidro), e de um

potente magneto em ferradura que consegue erguer de dez a doze libras.

Agora, a fim de transmitir à barra de aço, facilmente e rapidamente, o mais forte poder

magnético que se é capaz de obter desta forma, o método de alisar sem regularidade e

desordenadamente sobre a barra, de modo que o pólo do magneto usado para alisar é, por assim

dizer, arrancado da extremidade da barra, é impróprio, pois o poder magnético comunicado à

barra durante o alisamento é novamente tirado em grande proporção por meio disso, e não pode

ser reposto pela repetição freqüente dos alisamentos.

Destarte, o pólo alisador do magneto deve, toda vez que ele é trazido quase para a

extremidade da barra, ser escorregado sobre uma chapa macia, afinada, de ferro, que cobre a

extremidade da barra, no que uma transferência inócua imperceptível é realizada da barra para

a chapa, e o magneto pode então ser removido sem dano da barra que desejamos magnetizar,

cuja extremidade permanece debaixo da placa de ferro

Mas a placa de ferro, onde ela cobre a extremidade da barra, deve ser dobrada e correr

por baixo da barra, e vir sobre a extremidade oposta da barra, cobrindo-a de uma maneira

semelhante, de modo que por meio desta tira de placa de ferro, uma conexão da corrente

magnética é mantida entre os dois pólos da barra.

Para este propósito, pegamos uma tira de placa de ferro, macia, fina, algumas linhas

mais compridas do que a barra a ser magnetizada; a barra é colocada sobre ela, então as

extremidades da tira de ferro devem ser dobradas na forma de um gancho sobre as pontas da

barra, de modo que os pólos da barra sejam cobertos por estas extremidades em gancho até

uma extensão muito pequena, mas elas devem permanecer em contato íntimo com os pólos da

barra, e suas extremidades sendo afinadas elas ficarão nas pontas dos pólos da barra bem

superficialmente, de maneira que, ao alisar, o magneto passe sem um obstáculo logo antes do

fim da barra sobre as extremidades da placa de ferro, escorregue sobre esta, e assim possa ser

puxado do extremo da placa de ferro sem dano.

Cada uma das extremidades da placa de ferro, dobradas na forma de um gancho, deveria

ser marcada, uma com N (norte), a outra com S (sul), e a extremidade N deveria permanecer

horizontalmente apontando para o norte, e continuar a ficar nesta posição até o término da

magnetização da barra de ferro.

A barra em si mesma deve ser marcada, exatamente em seu meio, com giz, tinta, ou

algo semelhante. As duas metades que resultaram disto, são cada uma marcadas com dois

traços, um dos quais é localizado no segundo terço da porção remanescente.

Então o pólo sul do magneto em ferradura, é colocado perpendicularmente no meio da

barra (em a) e alisado sobre sua metade norte e até a extremidade dobrada da placa de ferro (N)

e afastado desta. Agora é feito com que descreva um grande círculo no ar e trazido de volta e

colocado no segundo ponto da barra (em b), e um outro alisamento é feito deste ponto até sobre

a extremidade (N) da placa de ferro.

O magneto em ferradura é novamente erguido, levado a descrever um círculo, e seu

pólo sul colocado no terceiro e último ponto (em c) e arrastado ao longo deste curto espaço por

sobre a extremidade coberta da placa e então afastado.

A barra é agora retirada de sua presilha de placa de ferro, a qual deve ser deixada quieta,

e a extremidade alisada da barra é marcada com N; esta se tornou o pólo norte. A barra deve

ser agora virada e inserida dentro da presilha de placa de ferro, de forma que a extremidade

norte já magnetizada da barra deverá ficar sob a ponta da presilha de placa de ferro marcada

com S, enquanto a extremidade não magnetizada da barra fica sob a extremidade N da presilha.

O alisamento do pólo sul da barra deve ser feito também em direção ao norte (embora seja o

pólo sul que é para ser alisado) sobre a extremidade N da presilha de placa de ferro; pois esta

permanece sempre com seu extremo norte orientado em direção ao norte da bússola (é somente

a barra que foi girada).

Nós tomamos o pólo norte do magneto em ferradura, colocamo-lo no meio da barra (a)

e de novo alisamos em direção ao norte sobre a barra e sobre a extremidade N da presilha; nós

então o assentamos sobre o lado sul da barra (em b), alisamos ao longo, e por último o

colocamos em c, e o passamos sobre a extremidade N da presilha. Deste modo o pólo sul da

barra é feito, e marcado com S (pólo sul).

A barra é agora removida da presilha de placa de ferro, e agora ela está tão

completamente magnetizada quanto é possível realizar com o magneto em ferradura, por meio

desses seis alisamentos (três em cada metade da barra). Nós pegamos um pedaço de madeira

de pinho do tamanho da barra e cortamos um entalhe nele, no qual a barra magnetizada é

acuradamente encaixada e enviada desta maneira ao paciente, o pólo norte da barra sendo

indicado no receptáculo de madeira pela letra N.

Para fins medicinais, o paciente toca o pólo indicado da barra magnetizada (a qual não

é removida de seu estojo de madeira) por meio minuto, um minuto, ou um minuto e meio, de

acordo com a natureza de sua doença ou da força que o paciente necessite.

4- Analogias

4.1 Um vacilo e instabilidade da mente; as ideias não conseguem ser fixadas adequadamente,

assuntos pairam observados apenas pela metade diante dos sentidos e não são notados e

apreciados suficientemente, e os julgamentos e resoluções são hesitantes, o que produz uma

espécie de estado ansioso e intranquilo da alma. (Tocar o zinco metálico normaliza de novo

este desarranjo das faculdades mentais.)_SINTOMA 2

(como a experimentação foi feita de apenas um polo do magneto o indivíduo não

consegue chegar a uma solução, vê somente metade).

4.2 Defeito de visão; objetos parecem ofuscados, depois também duplos (o polo sul aplicado

na nuca). [DE HARSU, l. c., p. 133] (sintoma 48)

(Inseparabilidade dos pólos).

4.3 Primeiro obnubilação como desmaio, com vontade de sentar; objetos estão como se em

véus, depois disto os objetos tornam - se mais distintos e claros (então eles estão no estado

normal); ao mesmo tempo uma disposição estática da mente. [Stf. ]_sintoma 49.

(O magneto e os fenômemos magnéticos servem para orientação das pessoas em

suas viagens e também dos seres vivos com o mundo).

4.4 Mau humor, irritação, zanga (após 3 ds.). [Stf.]_SINTOMA 377

Ele está calado; aborrece-o ter que falar (após 2 ds.). [Stf.]_SINTOMA 378

Sociedade é desagradável para ele, ele quer estar sozinho. [Stf.]_SINTOMA 379

Ele tem aversão por faces alegres (após 3 ds.). [Stf.]_SINTOMA 380

(Os imãs mesmo sendo metais não tem a propriedade de atrair todos os metais,

os metais que são mais atraídos são o ferro, níquel e cobalto)

5- Dialética dos sintomas

5.1 -TEMAS: Confusão mental, irresolução, lentidão da imaginação, com polarização

com sonhos vívidos pela manhã. FALTA DE ORIENTAÇÃO

SINTOMA 1_Confusão da cabeça.

SINTOMA 2_um vacilo e instabilidade da mente; as ideias não conseguem ser fixadas

adequadamente, assuntos pairam observados apenas pela metade diante dos sentidos e não são

notados e apreciados suficientemente, e os julgamentos e resoluções são hesitantes, o que

produz uma espécie de estado ansioso e intranquilo da alma. (Tocar o zinco metálico normaliza

de novo este desarranjo das faculdades mentais.)

SINTOMA 3_Imaginação obtusa, boa memória. [Hsch.]

SINTOMA 323Sonhos com incidentes que duraram um longo tempo, com esforço da

faculdade de pensar.

SINTOMA 384_Irresolução (as primeiras horas).

SINTOMA 387_Grande lentidão de imaginação.

SINTOMA 319_. Em direção da manhã, sonhos vívidos. [Kr.]

5.2-TEMA: Fala: Aversão a conversar, conversa durante o sono.

SINTOMA 317_Conversa alto, frequente, no sono, com muitos sonhos confusos (após 8 hs.).

SINTOMA 378_Ele está calado; aborrece - o ter que falar (após 2 ds.). [Stf.]

SINTOMA 379_Sociedade é desagradável para ele, ele quer estar sozinho. [Stf.]

5.3-TEMA: Briguento

SINTOMA 322_Discussão e briga no sonho.

SINTOMA 324_Sonhos vexatórios.

SINTOMA 373_. Por uma leve causa, cólera violenta; ele se torna apressado e treme, e entra

em linguagem violenta. [Stf.]

SINTOMA 375. Depois de andar ao ar livre, briguento, mal-humorado (após 20 hs.).

5.4-TEMA: Tristeza

SINTOMA 379_Sociedade é desagradável para ele, ele quer estar sozinho. [Stf.]

SINTOMA 380_. Ele tem aversão por faces alegres (após 3 ds.). [Stf.]

SINTOMA 382_. Triste, deprimido, como se ele estivesse sozinho, ou tivesse recebido

alguma notícia ruim, por três horas (imediatamente).

SINTOMA 383_Choro (imediatamente).

SINTOMA 385_. Grande tristeza, descontente consigo mesmo.

5.5- TEMA: Unha

SINTOMA_235. Na raiz das unhas (a parte macia atrás delas) uma dor, como se elas fossem

supurar, como uma pontada latejante.

SINTOMA 274_ Dor de ferida no lado interno da unha do hálux, na carne, como se a unha

tivesse crescido para dentro da carne naquele lado, muito dolorosa ao ser mesmo levemente

tocado (após 8hs.).

SINTOMA 275_. O sapato pressiona os dedos e a unha do hálux quando caminha, como por

calosidades (após 18hs.).

5.6- TEMA: Paralisia

SINTOMA 159_. À noite uma polução (num indivíduo hemiplégico, o que não acontecia

durante anos) (Depois disto, a paralisia aumentou, os membros afetados pareciam como se

mortos.) (Após 48 hs.).

SINTOMA 212_ Dor paralítica que repuxa, de manhã, de início no braço esquerdo ao erguê-

lo, depois no sacro quando inclina para frente, então no quadril esquerdo e também nos

músculos da coxa e perna esquerda ao estender o joelho (após 16 hs.).

SINTOMA 236_. Uma dor paralítica e contusa na articulação do quadril, quando deitado

sobre o lado doloroso (após 32,36 hs.).

SINTOMA 240_. No anoitecer, um repuxo paralítico do meio das coxas para baixo até os

pés.

SINTOMA 298_ (Uma pessoa paralisada estava, imediatamente, muito vivaz depois da

aplicação.

Tabela 2 – Polaridades segunto a Matéria Médica Pura, Hahnemann (Vol II) - MAG-

AUST Lince for Windows, em 24/1/2009

Sintoma MM Pura Hahnemann N° Sintoma MM Pura Hahnemann N°

Embora ele acorde feliz de manhã,

nem comida nem café apetecem,

eles tem um gosto um tanto mais

amargo. (sintoma 89)

Dor de cabeça no occipício, a qual

está pior no aposento, mas some ao

ar livre (nas primeiras horas 2167).

[Stf.] (sintoma 9)

Lacrimejamento do olho (tocado).

(sintoma 35)

Rigidez da articulação do cotovelo

(imediatamente). [Hsch.] -

SINTOMA 218

Rigidez dolorosa na articulação do

cotovelo do braço que toca o

magneto (após 8 min.). _SINTOMA

219

Rigidez de todas as articulações

(após 1/4 h.) _SINTOMA 293

"> Pupilas, de início, mais

facilmente dilatáveis e mais difíceis

de contrairem.

89

9

35

218

219

293

51

Ele tem aversão por faces alegres

(após 3 ds.). [Stf.]_SINTOMA 380.

Dor de cabeça sobre todo o cérebro,

dor tensiva e simples, a qual surgia

ao caminhar ao ar livre, e logo sumia

no aposento. (sintoma 23)

Uma secura esfolada, dolorosa, das

pálpebras, sentida especialmente

quando as move, sobretudo no

anoitecer e de manhã. (sintoma 41)

Agilidade do corpo inteiro (após 4

hs.). _SINTOMA 300

"> Pupilas, de início, mais facilmente

dilatáveis e mais difíceis de

contrairem.

380

23

41

300

51

"> Sensação como se um vento frio

soprasse nos ouvidos.

[Kr.]_SINTOMA 61

Pouco apetite, sem repugnância ou

paladar alterado, de outro modo

sente - se bem (após 24 hs.).

Indiferente à comida, bebida ou

fumar tabaco, eles tem bom paladar,

mas ele não tem qualquer desejo

deles, e ele está satisfeito antes de

se servir deles (após 12, 24 hs.). (N.

T. Bras.: no texto inglês há um

erro pois nele está escrito 12 - 2 1 /

2 hs.)

As menstruações que haviam

permanecido seu período usual,

continuam por mais seis dias, mas

somente quando se move, não

quando em repouso; há sempre

também cortadura no abdome

quando o

sangue é eliminado. (Ela segurou o

magneto pelo pólo sul, mas tocou -

o ao mesmo tempo no meio. O

pólo sul parece estimular o fluxo de

sangue, e particularmente

sangramento do útero (metrorragia)

em sua ação primária,

61

86

164

"> Sensação como por um sopro

quente no ouvido externo.

[Stf.]_SINTOMA 62

Fome voraz, no meio do frio febril.

Fome voraz, ao meio - dia e no

anoitecer.

Apetite incomum no anoitecer (após

10 hs.).

62

91

92

93

conseqüentemente para curá - lo de

modo homeopático, o pólo norte

parece fazer o

inverso

Tabela 3 – Lateralidade segunto a Matéria Médica Pura, Hahnemann (Vol II) - MAG-

AUST Lince for Windows, em 24/1/2009

ESQUERDO

Formicação no lado esquerdo da

cabeça em direção à parte

superior. [Kr.]_SINTOMA 10

Dor de cabeça: dor dilacerante

atrás do ouvido esquerdo.

[Fz.]_SINTOMA 16

Dilaceração numa pequena área

da têmpor esquerda._SINTOMA

17

Uma dor dilacerante que repuxa

no lado esquerdo do cérebro, a

qual lembra uma pontada lenta

DIREITO

"> No lado direito da testa, uma dor

composta de dilaceração e batimento

(após 1 / 4 h.).

"> 25. À noite quando deitado, latejo

no lado direito da cabeça como um

pulso.

; "> No lado direito do pescoço, sob o

ouvido, duas pequenas pústulas, (N. T.

Bras.: de varíola.) as quais

são dolorosas. [Kr.]67

> 105. Fasciculação no lado direito

(quando tocado). [Kr.]

14

25

67

105

queimante (após 3

hs.)._SINTOMA 18

Uma dor pressiva para fora,

agudamente pontuda, no lado

esquerdo da cabeça, uma

pontada contínua associada com

pressão (após 2 hs.) (removida

pelo pólo norte). _SINTOMA 22

Inchaço de uma glândula

meibomiana na margem da

pálpebra inferior esquerda (de

manhã) como se uma conjuntivite

fosse aparecer, a dor é somente

dolorida._SINTOMA 42

Pontadas isoladas na margem

esquerda da língua (após 5

hs.)._SINTOMA 74

Sensação de dilatação do anel

inguinal esquerdo, como se uma

hérnia estivesse protraindo; com

toda tosse, a região é

dolorosamente estirada (após 1

h.)_SINTOMA 124

Dor que repuxa no lado direito do

abdome, de maneira que ele mal podia

andar

> Na região renal direita algumas

pontadas largas (imediatamente).

> Uma pontada aguda no lado direito

do peito, que tira o fôlego dele.

"> No anoitecer, grande exaustão no

braço direito

x; "> </215. O braço esquerdo está

muito mais pesado do que o direito, e

requer mais esforço para levantá - lo;

117

134

184

213

215

Dolorido no lado esquerdo do

peito, durante o qual ela tem

náusea. _SINTOMA 185

A mão esquerda parece para ele

muito mais fria; mas está quente o

bastante, na verdade, mais quente

que o habitual

(imediatamente)._SINTOMA 354

Sensação fria no braço esquerdo,

como se gelo estivesse sobre ele e,

contudo, ele estava

suficientemente quente

(imediatamente)._SINTOMA 210

ao mesmo tempo, formigamento nas

pontas dos dedos da mão. [Kr.]

"> Sensação de frio na coxa direita.

244

6- MENTAIS

Grande temor de ar livre; mesmo quando não está frio ele penetra através do tutano dos

ossos, com humor lacrimoso, febril (após 12 hs.)._SINTOMA 372

Por uma leve causa, cólera violenta; ele se torna apressado e treme, e entra em linguagem

violenta. [Stf.]_SINTOMA 373

Selvagem, apressado, áspero, violento em palavra e ação (do que ele mesmo não está ciente);

ele se impõe com veemência e despreza os outros, com feições distorcidas. [Stf.]_SINTOMA

374

Depois de andar ao ar livre, briguento, mal-humorado (após 20 hs.)._SINTOMA 375

Depois de um sono, em direção do anoitecer, extremamente irritado e mal-humorado (após

24 hs.)._SINTOMA 376

Mau humor, irritação, zanga (após 3 ds.). [Stf.]_SINTOMA 377

Ele está calado; aborrece-o ter que falar (após 2 ds.). [Stf.]_SINTOMA 378

Sociedade é desagradável para ele, ele quer estar sozinho. [Stf.]_SINTOMA 379

380. Ele tem aversão por faces alegres (após 3 ds.). [Stf.]_SINTOMA 380

Ele é muito dado a se sobressaltar quando alguém o toca._SINTOMA 381

Triste, deprimido, como se ele estivesse sozinho, ou tivesse recebido alguma notícia ruim,

por três horas (imediatamente)._SINTOMA 382

Choro (imediatamente)._SINTOMA 383

Irresolução (as primeiras horas)._SINTOMA 384

Grande tristeza, descontente consigo mesmo._SINTOMA 385

Aversão por trabalho e irritação._SINTOMA 386

Grande lentidão de imaginação._SINTOMA 387

7- SONO E SONHOS

Em direção da manhã, sonhos vívidos. [Kr.]_SINTOMA 319

Sonhos com fogos incendiários._SINTOMA 320

Sonho que um cavalo o mordia na parte superior do braço e o coiceava no peito; ao despertar,

o peito era doloroso externamente._SINTOMA 321

Discussão e briga no sonho._SINTOMA 322

Sonhos com incidentes que duraram um longo tempo, com esforço da faculdade de

pensar._SINTOMA 323

Sonhos vexatórios._SINTOMA 324

325. Expiração ofegante ruidosa, lenta, no sono, antes da meia - noite (após 5 hs.).

Inspiração ofegante ruidosa, lenta, depois da meia - noite (após 12 hs.).

No sono da tarde, um rápido sacudir dos braços e mãos._SINTOMA 325

8- SENSAÇÃO DE FERIDA

"> Dor de ferida no lado interno da unha do hálux, na carne, como se a unha tivesse crescido

para dentro da carne naquele lado, muito dolorosa ao ser mesmo levemente tocado (após 8

hs.). 274

"> Uma secura de ferida, dolorosa, das pálpebras, sentida especialmente quando as move,

sobretudo no anoitecer e de manhã. 41

"> (Inflamação do ouvido externo, durante a qual as concavidades mostram fendas feridas,

dolorosas.) 64

px; "> <Sensação de ferida na garganta durante deglutição e quando não engole (após 3 hs.).

77

-width: 0px; "> <Cólica flatulenta à noite: porções de flatulência parecem saltar

dolorosamente de um lugar a outro, o que causa uma sensação de quebrar desagradável, ou

uma pressão que belisca, de ferida, para fora em muitos lugares simultâneos, o que não deixa

dormir; flatos curtos, interrompidos, que são ocasionalmente eliminados com dificuldade, não

dão alívio. 114

A pele na região ao redor dos olhos dói como se esfolada. [Kr.]_sintoma 33

De manhã e no anoitecer, dor de esfolado, especialmente no canto externo do olho e ao

mover as pálpebras, como se um cabelo estivesse no olho; um tipo de inflamação da borda

das pálpebras (após 16, 24 hs.)._sintoma 40

Uma secura esfolada, dolorosa, das pálpebras, sentida especialmente quando as move,

sobretudo no anoitecer e de manhã._sintoma 41

(Inflamação do ouvido externo, durante o que as concavidades mostram fendas esfoladas ,

dolorosas.)_sintoma 64

(Inflamação do ouvido externo, durante o que as concavidades mostram fendas esfoladas ,

dolorosas.)_sintoma 77

Dor de esfolado no lado interno da unha do hálux, na carne, como se a unha tivesse crescido

para dentro da

carne naquele lado, muito dolorosa ao ser mesmo levemente tocada (após 8 hs.).

9- CAMINHAR AO AR LIVRE

Dor de cabeça no occipício, a qual está pior no aposento, mas some ao ar livre (nas primeiras

horas 2167)._SINTOMA 5

Dor de cabeça sobre todo o cérebro, dor tensiva e simples, a qual surgia ao caminhar ao ar

livre, e logo sumia no aposento._SINTOMA 23

Um repuxo para trás nos três dedos mediais dos pés, somente quando caminha (ao ar

livre)._SINTOMA 276

Ao caminhar ao ar livre, as pernas dão a sensação de contundidas e ele é subitamente

dominado pelo sono, de forma que ele necessita sentar com pressa._SINTOMA 302

De tarde, amiúde um leve estremecimento generalizado; ao andar ao ar livre, escurecia diante

dos olhos, e quando de pé, aí ocorria um sacudir e agitar dos músculos dos membros, os quais

ela não conseguia manter quietos, por muitos minutos, sem sensação de frio; então quando

sentada aí vinha calor na cabeça e face._SINTOMA 335

Calafrio com sensação de frieza, por duas horas, sem sede e sem estar realmente frio; então

grande calor (quiçá quando caminha ao ar livre), com sede e suor na fronte e peito,

especialmente no scrobiculus cordis (imediatamente)._SINTOMA 340

Frio, com secura na boca e sede (imediatamente), depois dor de cabeça; batimento sobre um

lado, seguido por pressão para fora no meio da fronte e grande frialdade ao ar livre (após 1/2

h.)._SINTOMA 346

Grande temor de ar livre; mesmo quando não está frio ele penetra através do tutano dos

ossos, com humor lacrimoso, febril (após 12 hs.)._SINTOMA 372

Depois de andar ao ar livre, briguento, mal - humorado (após 20 hs.). _SINTOMA 375

10- INCLINA PARA FRENTE

SINTOMA 8_Dor de cabeça: no ápice da cabeça ou em ambas as têmporas, um dolorido

(uma dor violenta, viva) como coriza, que é ruim quando sentado ereto, e pior ao sacudir a

cabeça e pensar, mais branda ao caminhar, mas mais aliviada e quase desaparecendo quando

inclina para frente e dobra para trás (nas primeiras horas). [Stf.]

SINTOMA 80_Muita saliva aquosa se acumula na boca, a qual escorre para fora quando ele

se inclina pra frente. [Kr.]

SINTOMA 102_Náusea como se no estômago ao dobrar para frente._SINTOMA 102

SINTOMA 212_Dor paralítica que repuxa, de manhã, de início no braço esquerdo ao

erguê-lo, depois no sacro quando inclina para frente, então no quadril esquerdo e também

nos músculos da coxa e perna esquerda ao estender o joelho (após 16 hs.)

11- SEXUAIS

Uma formicação e comichão na glande do pênis; sêmen parecia sair sem o conhecimento

dele._SINTOMA 158

À noite uma polução (num indivíduo hemiplégico, o que não acontecia durante anos)

2171(após 48 hs.)._SINTOMA159

160. Poluções em duas noites sucessivas, com muito falar durante o sono. _SINTOMA 160

Nos primeiros dois dias grande excitamento dos genitais para expelirem sêmen; depois

de vários dias, a mente consegue o domínio sobre o desejo sexual._SINTOMA 161

Desejo sexual violentamente excitado depois da sesta do meio-dia (após 4 hs.)._SINTOMA

162

Impotência: coito com sensação e ereção suficientes; mas quando o momento extremo

deveria surgir, a sensação amorosa subitamente desaparece, o sêmen não é ejaculado, e o

pênis cai e amolece novamente (após 36 hs.)._SINTOMA 163

12- FASCICULAÇÃO

Fasciculação na cabeça. _SINTOMA 26

Uma fasciculação dilacerante no maxilar superior em direção ao olho, no anoitecer (após 12

hs.). _SINTOMA 70

105. Fasciculação no lado direito (quando tocado). [Kr.]

Fasciculação no cordão espermático. _ SINTOMA 147

Fasciculação no braço doente (imediatamente) _SINTOMA 209

Fasciculação nos dedos que tocam o magneto (após 4 min.) _SINTOMA 226

Um arranco com fasciculação visível no dedo indicador esquerdo._SINTOMA 228

Sensação de calor e fasciculação no dedo que toca o magneto. _SINTOMA 232

Uma fasciculação que espeta nos músculos das coxas junto ao períneo. _SINTOMA 242

Uma dor composta de choque e fasciculação nos tendões do cavo poplíteo, levando-o a gritar,

durante o que o membro é convulsivamente puxado para uma posição fletida, mais tolerável

quando em repouso, agravada pelo movimento. _SINTOMA 246

Nos tendões do cavo poplíteo uma violenta fasciculação que repuxa, levando-o a gritar, com

uma dor neles como se estivessem quebrados; o membro era visivelmente puxado para

uma postura fletida, especialmente ao movimentar. _SINTOMA 247

Um repuxo muito doloroso nos tendões do cavo poplíteo, algumas vezes com

fasciculação dolorosa nas panturrilhas. _SINTOMA 252

Imediatamente após a refeição do meio-dia, uma dor composta de fasciculação e dilaceração

no joelho, a qual é agravada por agarrá-lo (após 3 hs.). _SINTOMA 253

Uma fasciculação dolorosa intolerável nas panturrilhas, ao mesmo tempo repuxos dolorosos

nos tendões do cavo poplíteo. _SINTOMA 261

Primeiro espetadas sob os tornozelos, então repuxos nos tendões dos cavos poplíteos e

fasciculação dolorosa nas panturrilhas. _SINTOMA 265

Sensação de fasciculação sobre todo o corpo, como se ele houvesse corrido

rapidamente, e ele está, ao mesmo tempo, ansioso e acinzentado. 2177 (SINTOMA 289)

Espetadas nas solas dos pés, especialmente ao mover. _SINTOMA 272

13- PONTADA

Uma dor dilacerante que repuxa no lado esquerdo do cérebro, a qual lembra uma pontada

lenta queimante (após 3 hs.). _SINTOMA 18

Na frente, no meio da testa, um formigamento misturado com pontadas, no anoitecer (após 8

hs.)_SINTOMA 20

Uma dor pressiva para fora, agudamente pontuda, no lado esquerdo da cabeça, uma

pontada contínua associada com pressão (após 2 hs.) (removida pelo pólo norte).

_SINTOMA 22

Pontada lenta queimante na borda da pálpebra (após 2 hs.) _SINTOMA 33

Algumas vezes pontadas e tinido no ouvido. [Kr.] _SINTOMA 55

Pontadas rudes na bochecha. _SINTOMA 66

Pontadas isoladas na margem esquerda da língua (após 5 hs.). _SINTOMA 74

Dor obtusa com pontadas dolorosas nos dentes ocos (após 1 h.). [Kr.] _SINTOMA 76

Um par de pontadas no lado esquerdo do abdômen _SINTOMA 122

Uma pontada contínua no abdômen em direção ao ceco, a qual somente desaparece ao deitar

sobre o lado oposto (após 8 hs.). _SINTOMA 123

Na região renal direita algumas pontadas largas (imediatamente). _SINTOMA 134

Uma pontada no arco púbico. _SINTOMA 135

Calor e queimação nos genitais femininos com muitas pontadas finas (após 3 hs.).

_SINTOMA 166

Uma pontada aguda no lado direito do peito, que tira o fôlego dele.

2175 _SINTOMA 184

Pontadas pruriginosas em ambos os mamilos ao mesmo tempo (após 24 hs.). _SINTOMA

188

Sobre a escápula algumas pontadas rápidas. _SINTOMA 190

Sob a escápula, uma pontada pura, não completamente pontiaguda

(imediatamente)._SINTOMA 191

Pontadas surdas no sacro. _SINTOMA 198

Acima do sacro e entre as vértebras lombares, ardência e pontadas violentas, o que ao se

movimentar tira o fôlego. [Kr.] _SINTOMA 200

Na raiz das unhas (a parte macia atrás delas) uma dor, como se elas fossem supurar, como

uma pontada latejante. _SINTOMA 235

Ao andar, um tipo de pontada surgiu dentro do joelho. _SINTOMA 248

Uma pontada lenta, queimante, pruriginosa, no lado da panturrilha (após 1/4 h.)._SINTOMA

263

Ao expor-se ao leve frio, o nariz, as orelhas, as mãos e pés são resfriados; no

aposento quente eles se aqueceram; eles formigam e coçam (com pontadas) (após 4 hs.).

_SINTOMA 286

Bibliografia:

1- Matéria Médica Pura, Hahnemann (Vol II) - MAG-AUST Lince for Windows,

em 24/1/2009

2- Farmácia homeopática: teoria e prática, Olney Leite Fontes.

3- Tratamento homeopático das enfermidades agudas, Bernardo Vijnovsky,

2ªEdição – Tradução Heloísa Helena de Macedo.

4- http://www.homeovision.org/2033-0-Magnetis-polus-australis.html

5- http://www.infoescola.com/fisica/magnetismo/, em 10/01/2016

6- https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnetismo, em 10/01/2016

7- http://www.cybercook.com.br/propriedades-do-ima-blog-2481000-11816.html,

21/09/2015 21h51min

8- http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/imas-e-

magnetismo.html, em 03/02/2016

9- http://pt.dreamstime.com/photos-

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10- http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/imas-e-

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11- http://polomagnetico.com.br/identificando-os-polos-de-um-ima/, em 20/02/2016