machado leite - diretor laboratório nacional de energia e geologia
DESCRIPTION
Licenciado em Engenharia de Minas, possui Agregação e Doutoramento em Preparação de Minérios pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde é Professor Catedrático. É Vogal do Conselho Diretivo / LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P. e Diretor do Laboratório de Geologia e Minas do LNEG (Geological Survey Português). A sua colaboração com o Serviço Geológico Português iniciou-se em 1993, dirigindo o Laboratório (químico, mineralógico e tecnológico) que é hoje a Unidade de Investigação em Ciência e Tecnologia Mineral do LNEG. É Membro efetivo do Canadian Institute of Mining and Metallurgy (C.I.M.) e do American Institute of Mining, Metallurgical and Petroleum Engineers. Society of Mining Engineers (S.M.E. – A.I.M.E.).TRANSCRIPT
LNEG – 29 NOV 2012 Teresa Ponce de Leão Helder Gonçalves Machado Leite
ENERGIA POLÍTICAS, INOVAÇÃO E NEGÓCIOS Viana do Castelo – 29 NOV 2012
INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA ENERGIA
LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia
Instituições Governamentais
Ministério da Economia e do Emprego
Secretaria Estado da Energia
DGEG Direção-Geral de Energia
e Geologia
LNEG Laboratório Nacional de Energia e Geologia
EDM
Administração Industrial:
- Regulamentação - Atribuição Direitos - Aprovação Planos de Exploração
Investigação Científica e
Tecnológica: - Área da ENERGIA - Área da GEOLOGIA E MINAS - Transferência de conhecimento - Formação e Difusão de Informação
…
ADENE
LEN Laboratório de Energia Membro de
European Energy Research Alliance
LNEG Laboratório Nacional de Energia e Geologia
Estrutura Orgânica
LGM Laboratório de
Geologia e Minas Membro de
European Geological Surveys
>2.000 Profissionais (Tempo Integral)
EERA
>10.000 Graduados (cientistas) > 1 Bilião € / ano
EGS
MISSÃO – Investigação e Transferência de Conhecimento para a Sociedade e para a Economia
VISÃO – Trabalho em Rede, procura da Excelência e do
Reconhecimento pela Sociedade
EERA - European Energy Research Alliance
LNEG – ENERGY Sector Cooperation of European Energy Research Organisations
(launched in late 2008)
• More than 150 Participating organisations – Responsible for EERA Joint Programmes
– More than 2000 professionals full time equivalent
– Make it happen
• 15 Partners – Responsible for EERA
– Culture and Governance
– Launch & review of EERA Joint Programmes
– Partnership reviewed biannually, first time in 2012
www.eera-set.eu
EERA mission
Deliver on the objectives of the SET plan
Accelerate development of new energy technologies
• Improve coordination and cooperation
• Reduce duplication and fill gaps
• Increase efficiency and effectiveness
www.eera-set.eu
INNOVATION TRL – Technology readiness levels
Basic research
Public finance
Targeted research and development
Mainly public finance
Demonstration and Industrialisation
Mainly private finance
www.eera-set.eu
Matu
rity
of C
oncept
Cost
• Joint Programmes launched 2010 (FTEs)
– PV ≈ 100 - Wind ≈ 130
– Geothermal ≈ 340 - Smart Grids ≈ 100
– Bioenergy ≈ 120 - CCS ≈ 270
– Mat. Nuclear ≈ 130
• Joint Programmes launched November 2011 (FTEs)
– CSP ≈ 80 - Marine Energy ≈ 35
– AMPEA ≈ 250
– FC&H2 ≈ 130
– Energy Storage ≈ 300
– Smart Cities ≈ 190
EERA Joint Programmes
EERA creates virtual centres and increases connectivity
Energia em Portugal Onde estamos e para onde vamos?
DGEG/ADENE
Compromisso Meta
Consumo de energia primária (Meta UE)(1)
Nota: Cumprimento da penetração FER calculado com base no consumo final bruto de energia, segundo Directiva 2009/28/CE (1) Redução vs. projecções de consumo de energia primária (Baseline 2007, PRIMES) sem usos não energéticos ; (2) Até 2016 ; (3) Previsões de consumo com base no Modelo MARKAL ; (4) Meta vinculativa
Redução em 20%
Consumo de energia primária (Meta do Governo)(1)
Fontes de energia renovável no consumo final bruto total
Fontes de energia renovável no consumo final em Transportes
Dependência energética do exterior (Meta do Governo)
Redução em 25%
31% (4)
10% (4)
74%
Redução do Consumo de Energia Final (Meta UE 2016) Redução em 9%(2)
Objetivos assumidos para 2020
Projetos na Área das Energias Renováveis e da Eficiência Energética
contribuição do LNEG
LNEG, I. P. - Laboratório do Estado Impulsiona e realiza: • Investigação e demonstração; • Apoio ao Estado; • Transferência de conhecimento; • Internacionalização; • Assistência técnica e tecnológica e apoio laboratorial às
empresas.
- European
- Norsewind (FP7)
- Seanergy 2020(IEE)
- DemoWfloat (FP7)
- WindScanner (FP7)
- National (FCT)
- Roadmap for marine
energies
- fluct.wind
- REIVE
Ana Estanqueiro-LNEG
WIND – R&D Projects
Empresas /consórcio: EDP Inovação, A. Silva Matos, Principle Power
Empresas /fornecedores: A. Silva Matos, Estaleiros da LISNAVE, MPG Portugal, Solidal, Navigomes, Silex, Ocean, Ecosistema, Vensol, Polirigido, Kymaner, Jorge Lozano, ITT...
Contribuição I&D do LNEG :
• Avaliação recurso eólico c/tecnologia LIDAR flutuante;
• Desenvolvimento metodologias pré-normativas para “power performance” (e.g. IEC 61400-121) de turbinas eólicas flutuantes;
• Apoio à análise “due diligence” por entidades financeiras e adequação a sistemas flutuantes.
• Prevenção e controlo de corrosão na exploração de sistemas eólicos offshore.
Projeto Europeu FP7 DemoFloat - plataforma WindFloat
Ana Estanqueiro-LNEG
WIND – I, D&D para as Empresas
ATLAS Project
Moçambique
6x6km
H=80m
2004
Lobito, Angola
Croácia ; 9x9km
; H=80m ; 2004
Ana Estanqueiro-LNEG
Wind resource,
Atlases and Databases...
GeoPortal: Exemplo Potencial Eólico
Avaliação de rentabilidade
(resultados preliminares)
Ana Estanqueiro-LNEG
LNEG, Energias Renováveis
Participação das FER no mercado de eletricidade
Methodologies for wind resource assessment in urban areas
CFD, GIS
Measurements
LIDAR remote sensor
Ana Estanqueiro-LNEG
Wind Energy – Microgeneration
Paulo Justino -LNEG
WERATLAS - European Offshore Resource (Waves)
ONDATLAS: Wave Climate and Energy Resource IPTM (Harbour & Transportation Institute) Average and Extremes 85 Points (30 a 50 km; harbours, estuaries, capes and headlands,)
Paulo Justino -LNEG
PORTUGAL RESOURCE - ONDATLAS
• Geometry and Performance Optimization
• Control
• Monitoring
Shoreline & Nearshore OWC Plants
• Pico OWC Plant (400 kW,1999, 1st grid connected; EC contracts & utilities)
• OWC at breakwater at mouth of Douro river, Porto (750 kW, 2006)
Paulo Justino -LNEG
TECHNOLOGY DEVELOPMENT (WAVES)
Paulo Justino -LNEG
Turbine Valves
PICO OWC PLANT – 400kW, 1999
Competências (início dos anos 80): tecnologias de conversão térmica da radiação solar a baixa, média e alta temperatura
secagem solar
aquecimento de água
cozinhas solares
arrefecimento solar
power (Organic Rankine)
power (Steam Rankine)
produção de vapor industrial
materials’ fusion/sublimation
hydrogen production
António Joyce- LNEG
100ºC 400ºC >1000ºC
ENERGIA SOLAR
Radiação Solar em Portugal - excelentes condições (radiação global e radiação direta), muito importante nos Sistemas CSP (Concentrated Solar Power).
António Joyce- LNEG
ENERGIA SOLAR
Farinha Mendes - LNEG
ENERGIA SOLAR
Solar Tiles project (QREN) Solar cells on ceramics in strong collaboration with Portuguese ceramic industry
António Joyce- LNEG
PV Research in Portugal
Organic Cells (FCT)
TiO2 deposition by magnetron sputtering (LNEG)
Synthesis of Dyes (LNEG)
Cell
António Joyce- LNEG
PV Research in Portugal
coord triangular para catiões Cu+ coord tetraédrica para catiões Cu2+ coord
piramidal para Sb (Cu,Zn,Ag,Fe,Hg,Cd)t
6(Cu,Ag)tr6(Sb,As,Bi,Te)π4{[S
t12][S
o]}
coordenações de tipo: t, tetraédrico, tr, triangular; π, piramidal; o, octaédrico
Simulação ab initio DFT e DRX Novo Material para CÉLULA SOLAR, concebido a partir de estruturas
cristalinas do tipo TENANTITE dopadas com Cu e Ag
Fig. 1.4 Schematic representation of
a sulfide thin-film solar cell
deposited on Kapton substrate
((Hepp et al, 2000) CÉLULA SOLAR
Material FOTOCONDUTOR, com um “BAND GAP” direto
1,20 eV Eg 1,24 eV
Boas condições para aplicação
FOTOVOLTAICA
PV - Novos Materiais de base cristalina
• Coletores certificados • Instaladores certificados • Garantia de 6 anos • Programa SOLTERM
Laboratório de Energia Solar
Laboratório Acreditado
Maria João Carvalho - LNEG
Sistema Nacional
• Identificação das quantidades de biocombustíveis produzidas
DGEG
• Verificação dos critérios de sustentabilidade
• Emissão de TdB
LNEG -ECS
•Verificação da incorporação dos biocombustíveis
DGEG
Produtores Importadores
Emissões GEE Uso dos solos
ECS – Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade de
Biocombustíveis e Biolíquidos
Francisco Gírio - LNEG
Biocombustíveis e Biolíquidos
Exemplo de um edifício energeticamente eficiente e de Balanço Energético Nulo (NZEB Net Zero Energy Buildings)
Objetivo da UE para 2018
De acordo com a nova Directiva do Desempenho Energético de Edifícios todos os novos Edifícios a construir depois de 2020 terão de ser Edifícios de balanço Quase Zero (2018 para os Edifícios Públicos).
Fonte: SCE- ADENE
CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA
de Edifícios
Materiais, sistemas e
tecnologias avançadas
Eficiência energética
Integração
Energias renováveis
Redes inteligentes/
Cidades Inteligentes
Eficiência do mercado
Regulamentação, incentivos
Novos componentes na envolvente
Solar Térmico, PV e mini eólicas
Integração na Rede de microgeração e EV
Regulação, Certificação
Desafios Globais
sapa-s
ola
r
BIPV PCM
www.glassx.ch
BIPV-T
Towards Innovation & NZEB
SOLAR XXI – Living Lab
Geotermia Estimulada – Ilha da Madeira
METODOLOGIA: • Cartografia Geológica, Geologia Estrutural e Datações • Geotermobarometria e Geotermometria • Análises químicas e isotópicas de águas e gases • Magnetometria; • Tomografia de ruído sísmico e microssismicidade .
Ilha da Madeira: Vulcanismo ativo (sem erupções históricas)
Consórcio LNEG EEM – Emp Eletricidade da Madeira
OBJETIVO • Indicadores sobre existência de Câmaras Magmáticas • Modelagem do Sistema • Quantificação do modelo
Avaliação do Potencial Geotérmico da ILHA DA MADEIRA para produção de ENERGIA
Geotermia Superficial
Projetos: • AQUATERM • HIDROTERMAL
Bacia Tejo-Sado
Objetivos: • Avaliação do Potencial e limites utilização • Aquífero – Cretácico Inferior (Lisboa) • Demonstração (piloto) • Avaliação Impacto ambiental • Modelo Físico-Químico e Hidrogeológico
1 Aquífero
2 Aquíferos
Energia GEOTÉRMICA DE MUITO BAIXA ENTALPIA Temperaturas [15 - 60ºC]
Projeto: COMET – “CO2 Transport and Storage in the WE
Mediterranean”
CO2 Transport and Storage
BACIA RESERVATÓRIOS (Formações detríticas)
CAPACIDADE (Mton)
Porto
Formação de Torres Vedras (Cretácico Inf.) Grés de Silves
(Triássico)
2004
Lusitaniana
Formação de Torres Vedras (Cretácico Inf.) Grés de Silves
(Triássico)
3888
Algarve Areias do Miocénico
Cretácico Inferior 1247
∑ = 7140
Capacidade de armazenamento geológico de CO2 no “offshore” de Portugal
BD SIORMINP GeoPortal
Reservas de U ainda não exploradas:
• NISA – 2,5Mt c/ 2500 t U3O8
• Vilariça – 1,2Mt c/ 1000 t U3O8 (!?)
Reservas de CARVÃO: • Lenhites de Rios Maior (?)
http://lneg.pt
http://geoportal.lneg.pt/geoportal/
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS Portugal Continental: Minérios Energéticos
HIDROCARBONETOS – Petróleo e Gás: - Prospeção desde a 2ª metade do sec. 20
Dados Sísmica (empresas) Áreas contratadas para Pesquisa
Boas expectativas para o “off shore profundo”
SHALE GAS (Gas não-convencional)
Petróleo e Gás não-convencionais – ainda retidos na “rocha-mãe”
(Adaptado de EAGE Conference “Shale Gas Perspectives” por K. Rockenbauch, 2012)
SHALE GAS (Gas não-convencional)
Bacias sedimentares com potencial na Europa
?
?
?
Carta Geológica de Portugal escala
1/1.000.000
Bacia Algarvia
Bacia Lusitânica
Alguns exemplos de formações sedimentares do Paleozoico superior
Formações sedimentares Jurássico-Cretácico
SHALE GAS – expectativas em Portugal
?
Profundidade da base da Fm. Brenha Profundidade do Topo da Fm. Brenha
SHALE GAS – Formação Brenha
HIDRATOS DE METANO
Processo Geológico • Sedimentos do Fundo do Mar c/ • Matéria orgânica (essencialmente celulose [C6H10O5]n ) • Maturação – térmica e microbiológica ao abrigo do ar • Produz METANO – CH4
ROCHA-MÃE c/ hidrocarbonetos
O Metano libertado é capturado dentro da cristalina da ÁGUA, formando um Clatrato (CH4•5.75H2O), sólido semelhante ao GELO
GELO que ARDE !!!
OBRIGADO PELA V/ ATENÇÃO MLeite