maceió - lei 5593, de 08/02/07

Download Maceió - Lei 5593, de 08/02/07

If you can't read please download the document

Upload: tarcisio-gontijo-cunha

Post on 20-Jun-2015

1.212 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Código de Urbanismo e Edificações de Maceió

TRANSCRIPT

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOCDIGO DE URBANISMO E EDIFICAES DO MUNICPIO DE MACEI LEI MUNICIPAL N 5.593, DE 08 DE FEVEREIRO DE 2007.

INSTITUI O CDIGO DE URBANISMO E EDIFICAES DO MUNICPIO DE MACEI, ESTABELECE O ZONEAMENTO DA CIDADE DE ACORDO COM OS PARMETROS DE MACROZONEAMENTO DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO (LEI MUNICIPAL N. 5.486, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2005) E D OUTRAS PROVIDNCIAS. A Cmara Municipal de Macei decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LIVRO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES TTULO I DAS DIRETRIZES GERAIS Art. 1. Esta Lei institui o Cdigo de Urbanismo e Edificaes do Municpio de Macei, tendo como pressuposto o atendimento s disposies previstas no Plano Diretor do Municpio e legislao federal, estadual e municipal aplicveis. Art. 2. So diretrizes deste Cdigo: I a compatibilizao do uso, da ocupao e do parcelamento do solo: a) s caractersticas tradicionais de seu uso e ocupao, nas reas consolidadas; b) s condies do meio fsico natural; c) presena e preservao do patrimnio natural, paisagstico, histrico e cultural; d) ao potencial de infra-estrutura urbana instalada ou prevista; II a flexibilizao dos parmetros para parcelamento e ocupao do solo para promover a habitao de interesse social, de modo a diminuir os custos e favorecer o acesso pelos segmentos de menor poder aquisitivo da populao; III o favorecimento da ventilao no ambiente urbano e nas edificaes, pela regulamentao de distncias entre os prdios, rea mnima de vos e aberturas e elementos construtivos que possam constituir barreiras para aerao; IV regulao do sistema individual de saneamento bsico, de modo a evitar a contaminao do lenol fretico; V facilitao da drenagem das guas pluviais; VI incentivo ao reaproveitamento da gua para recarga de aqferos; VII aproveitamento dos fundos de vales e faixas de proteo dos cursos dgua como reas de uso pblico de lazer e circulao; VIII garantia de acesso s reas pblicas de lazer, especialmente s praias e s lagoas; IX integrao entre os usos, sempre que possvel;

1

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOX flexibilizao nas reas residenciais para implantao de atividades compatveis, para incentivo aos pequenos negcios; XI prioridade no controle dos empreendimentos e atividades que possam causar impactos ambientais e urbanos; XII garantia de reserva, nos empreendimentos residenciais, de reas livres para lazer; XIII primazia s condies de segurana, salubridade e qualidade ambiental nas obras e edificaes; XIV garantia de condies adequadas de acessibilidade, circulao e utilizao das reas e edificaes de uso pblico ou coletivo, especialmente para pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida; XV promoo da esttica arquitetnica, urbanstica e paisagstica condizentes com as condies climticas e culturais de Macei; XVI restrio a empreendimentos que possam causar interferncias na integrao das reas da cidade; XVII incentivo constituio de parcerias entre os empreendedores privados e o Poder Pblico para execuo das reas pblicas de lazer; XVIII controle da verticalizao das edificaes, observados: a) a preservao do patrimnio cultural; b) a restrio da interferncia lesiva paisagem; c) a coibio ao sombreamento nas praias e no entorno das lagoas; d) o equilbrio da densidade populacional com a oferta de reas pblicas e servios de infra-estrutura urbana; e) o atendimento ao interesse social. Art. 3. Os dispositivos contidos neste Cdigo, relativos ao uso, ocupao e parcelamento do solo urbano, so aplicveis rea urbana prevista no Plano Diretor do Municpio e, no que diz respeito s obras e edificaes, a todo o territrio municipal. Art. 4. Todo e qualquer plano ou projeto pertinente ao desenvolvimento fsico-territorial do Municpio de Macei dever respeitar os dispositivos desta Lei. Art. 5. So partes integrantes desta Lei: I o ANEXO I GLOSSRIO; II o ANEXO II MAPAS, contendo: a) MAPA 1 ZONEAMENTO URBANO; b) MAPA 2 SETORIZAAO DAS ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAO CULTURAL; c) MAPA 3 RESTRIES LEGAIS E INSTITUCIONAIS; d) MAPA 4 DECLIVIDADES DO RELEVO; e) QUADRO DESCRITIVO DOS CORREDORES DE ATIVIDADESMLTIPLAS; III ANEXO III QUADROS, contendo: a) QUADRO 1 Parmetros Urbansticos por Zonas e Corredores; b) QUADRO 2 Classificao dos Usos; c) QUADRO 3 Tabela de Dimensionamento de Vagas e Faixa de Acesso; d) QUADRO 4 Largura da Faixa de Circulao em Curva; e) QUADRO 5 Vagas para Veculos de Usos Especficos; f) QUADRO 6 Tabela para Carta e Descarga, Embarque e Desembarque;

2

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOg) QUADRO 7 - Tabela de Lotao das Edificaes; h) QUADRO 8 Usos permitidos e condies para instalao de atividades comerciais; IV SIGLAS E ABREVIATURAS. TTULO II DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES CAPTULO I DO MUNICPIO Art. 6. O Municpio licenciar e fiscalizar o parcelamento, o uso e a ocupao do solo, bem como a execuo das respectivas obras, conforme os projetos previamente aprovados nos termos desta Lei. 1. Toda obra ou atividade urbanstica ou edilcia ficar sujeita fiscalizao pelos rgos municipais competentes, a qualquer tempo, quanto ao atendimento dos parmetros legais aplicveis. 2. O Municpio no se responsabilizar por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficincia do projeto e/ou da execuo.

CAPTULO II DO PROPRIETRIO E DO POSSUIDOR Art. 7. Para os fins desta Lei, considerar-se-o o proprietrio e o possuidor do imvel segundo os conceitos jurdicos do Cdigo Civil Brasileiro. 1. O direito do proprietrio do imvel promover e executar obras pressupe a observncia das condies previstas nesta Lei e das demais normas aplicveis. 2. E condio para aprovao de obras ou licenciamentos urbansticos e edilcios a comprovao da propriedade imobiliria, pelas formas admitidas em lei. 3. Para os efeitos desta Lei, o possuidor pode requerer, perante o rgo municipal de controle urbano, a aprovao de obras e licenciamento de usos que no impliquem na alterao fsica do imvel. 4. Somente lcito ao possuidor requerer a aprovao de obras ou licenciamento de usos que alterem fisicamente o imvel se detiver: I contrato ou termo de autorizao expressa do proprietrio; II contrato de compra e venda, ou qualquer outra forma de alienao, devidamente acompanhado dos documentos que comprovem a cadeia dominial at a efetiva averbao da propriedade no registro imobilirio. Art. 8. Em qualquer caso o requerente responder pela veracidade dos documentos apresentados, no implicando sua aceitao o reconhecimento, por parte do Poder Pblico Municipal, do direito de propriedade sobre o imvel. Art. 9. O proprietrio ou possuidor poder obter todas as informaes sobre o imvel, cadastradas no rgo municipal competente, desde que no envolvam a privacidade ou sigilo das informaes de terceiros. Art. 10. O proprietrio ou possuidor do imvel responsvel integralmente pela manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel, suas edificaes e

3

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOequipamentos, bem como pela observncia das prescries desta Lei e da legislao federal, estadual e municipal correlatas. Pargrafo nico. A responsabilidade prevista no caput deste artigo estende-se aos demais sucessores na propriedade ou posse do imvel. Art. 11. Na hiptese dos documentos apresentados no descreverem suficientemente as caractersticas fsicas, as dimenses, limites e a rea do imvel, podero ser exigidos documentos ou esclarecimentos complementares. CAPTULO III DO PROFISSIONAL RESPONSVEL Art. 12. Considera-se profissional responsvel, perante o rgo de controle urbano, o tcnico devidamente habilitado e registrado junto ao rgo federal fiscalizador do exerccio profissional, podendo atuar como pessoa fsica ou como titular ou representante de pessoa jurdica, respeitadas, neste caso, as atribuies e limitaes estabelecidas pela entidade representada. Art. 13. obrigatria a assistncia de profissional habilitado na elaborao de projetos, na execuo e na implantao de obras, sempre que assim o exigir: I a legislao federal relativa ao exerccio profissional; local. II o Poder Pblico Municipal, sempre que entender conveniente, nos termos da legislao

Art. 14. Para os efeitos desta Lei, considera-se autor o profissional habilitado responsvel pela elaborao dos projetos e que responder pelo contedo das peas grficas descritivas e especificaes de seu trabalho. Art. 15. Para os efeitos desta Lei, considera-se responsvel tcnico pela obra o profissional encarregado pela sua direo tcnica, em qualquer de suas fases, respondendo por sua correta execuo e adequado emprego de materiais e procedimentos, conforme projeto aprovado pelo Poder Pblico Municipal. Art. 16. Ser comunicado ao rgo federal fiscalizador do exerccio profissional o nome do profissional que incorra em comprovada negligncia, imprudncia, m-f, ou direo de obra em desatendimento s exigncias desta Lei. Art. 17. facultada a qualquer tempo a substituio ou a transferncia da responsabilidade profissional, permanecendo paralisadas as obras enquanto no haja a assuno de responsabilidade por novo tcnico. Pargrafo nico. Compete ao titular da obra ou empreendimento informar ao Poder Pblico Municipal eventual alterao do responsvel tcnico pela sua execuo. Art. 18. No compete ao Poder Pblico Municipal decidir sobre o reconhecimento de direitos autorais ou pessoais decorrentes da aceitao de transferncia de responsabilidade tcnica ou da solicitao de alterao de projeto. Art. 19. Somente os profissionais legalmente habilitados no respectivo rgo fiscalizador do exerccio profissional, e inscritos perante o Poder Pblico Municipal desta capital, podero projetar, calcular ou executar obras no territrio deste Municpio. 1. Os projetos, seus elementos e planilhas de clculos devero ser devidamente registrados nos rgos competentes e assinados concomitantemente: I pelo proprietrio ou possuidor do imvel; II pelo autor dos projetos; III pelo responsvel pela execuo da obra.

4

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITO 2. Acompanhando as assinaturas dos profissionais, devero constar seus nomes completos e nmero das carteiras profissionais, expedidas pelos rgos de classe competentes. 3. Nos casos em que o proprietrio ou possuidor do imvel for pessoa jurdica, os projetos devero ser assinados pelos seus respectivos representantes legais. 4. Em caso de dvidas quanto regularidade do profissional perante o rgo fiscalizador, poder o Poder Pblico Municipal exigir a exibio do comprovante da inscrio profissional. Art. 20. O licenciamento expedido pelos rgos municipais competentes, para a execuo de obras, no induz qualquer responsabilidade do Poder Pblico pelos clculos estruturais da obra ou demais projetos complementares, por estes respondendo exclusivamente os profissionais responsveis envolvidos na sua elaborao ou execuo. LIVRO II DO ZONEAMENTO URBANO TTULO I DAS ZONAS E CORREDORES URBANOS Art. 21. Para fins de aplicao das normas de uso, ocupao e parcelamento do solo, a rea Urbana definida no Plano Diretor Municipal e inserida nos limites do permetro urbano, divide-se em: I 9 (nove) tipos de zonas residenciais, identificadas pelas siglas ZR-1 a ZR-9; II 3 (trs) zonas residenciais agrcolas, identificadas pelas siglas ZRA-1 a ZRA-3; III 2 (duas) zonas de interesse turstico, identificadas pelas siglas ZIT-1 e ZIT-2; IV 3 (trs) zonas de expanso, identificadas pelas siglas ZE-1 a ZE-3; ZEP-5; V 5 (cinco) zonas especiais de preservao cultural, identificadas pelas siglas ZEP-1 a

VI 8 (oito) zonas de interesse ambiental e paisagstico, identificadas pelas siglas ZIAP-1 a ZIAP- 8; VII zonas especiais de interesse social, identificadas pela sigla ZEIS, definidas na forma da legislao especfica; VIII 1 (uma) zona industrial, identificada pela sigla ZI. 1. Podero ser superpostas s Zonas Urbanas previstas neste artigo um ou mais Corredores de Atividades Mltiplas (CAM), dotados de regras mais especficas quanto ao uso e ocupao do solo. 2. Os parmetros urbansticos por Zona e Corredor Urbano constam do Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. 3. Excetuadas as regras mais especficas, aplicar-se-o aos Corredores de Atividades Mltiplas os parmetros estabelecidos para a Zona Urbana em que se situem. Art. 22. O Municpio poder criar e delimitar outras Zonas e Corredores Urbanos alm daqueles previstos nesta Lei. Art. 23. Sero sempre considerados limites das Zonas e dos Corredores Urbanos estabelecidos por esta Lei, os fundos dos lotes lindeiros via mencionada como referncia na sua delimitao. Art. 24. As Zonas e Corredores Urbanos esto representados graficamente no Mapa 1 e

5

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOQuadro Descritivo constantes do ANEXO II desta Lei. 1. Para fins de caracterizao das zonas descritas nesta Lei, so levadas em considerao as caractersticas de ocupao populacional, fsico-territorial e scio-econmica. Lei: 2. No estabelecimento dos parmetros constantes do quadro de usos em anexo a esta

a) assegurado aos imveis precedentemente regularizados a manuteno dos padres anteriores de natureza urbanstica e edilcia, salvo se houver modificao do seu uso aps o incio da vigncia desta Lei; b) tornar-se-o exigveis os padres edilcios descritos neste Cdigo a partir da sua publicao, salvo o direito de construir j consolidado por licenciamento anterior, ainda em vigor; c) tornar-se-o exigveis os padres urbansticos para novos empreendimentos a partir da publicao desta Lei. Art. 25. Para os efeitos de fixao de parmetros em interseco de zonas, so estabelecidas as seguintes hierarquias, em ordem de prevalncia sobre os setores sucessivos: I Corredores de Atividades Mltiplas (CAM); II Zonas de Interesse Ambiental e Paisagstico dos tipos 1 a 8 (ZIAPs); III Zonas Especiais de Preservao Cultural dos tipos 1 a 5 (ZEPs); IV Zona Industrial (ZI); V Zona Residencial do tipo 1 (ZR-1); VI Zona Residencial do tipo 2 (ZR-2); VII Zona Residencial do tipo 3 (ZR-3); VIII Zona Residencial do tipo 4 (ZR-4); IX Zona Residencial do tipo 5 (ZR-5); X Zona Residencial do tipo 6 (ZR-6); XI Zona Residencial do tipo 7 (ZR-7); XII Zona Residencial do tipo 8 (ZR-8); XIII Zona Residencial Agrcola do tipo 1 (ZRA-1); XIV Zona Residencial Agrcola do tipo 2 (ZRA-2); XV Zona Residencial Agrcola do tipo 3 (ZRA-3); XVI Zona de Expanso do tipo 1 (ZE-1); XVII Zona de Expanso do tipo 2 (ZE-2); XVIII Zona de Expanso do tipo 3 (ZE-3); XIX Zona de Interesse Turstico do tipo 1(ZIT-1); XX Zona de Interesse Turstico do tipo 2 (ZIT-2). TTULO II DAS ZONAS RESIDENCIAIS Art. 26. As Zonas Residenciais do tipo 1 (ZR-1) so as reas na cidade destinadas predominantemente ao uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes: I verticalizao baixa, exceto nos Corredores de Atividades Mltiplas (CAM) das Avenidas Durval de Ges Monteiro, Deputado Serzedelo Barros Correia e Menino Marcelo (BR 316);

6

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOII permisso para o exerccio de atividades comerciais, de servios e industriais, compatibilizadas ao uso residencial e restritos aos grupos I e II; III estmulo promoo de habitao de interesse social. Art. 27. As Zonas Residenciais do tipo 2 (ZR-2) so as reas na cidade destinadas ocupao predominante do uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes: I incentivo verticalizao alta de edificaes populares; II - possibilidade de implantao de atividades comerciais, de servios e industriais de todos os grupos previstos nesta Lei, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos; III estmulo promoo de habitao de interesse social. Art. 28. A Zona Residencial do tipo 3 (ZR-3) a rea na cidade destinada ocupao predominante do uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes: I - verticalizao baixa; II - possibilidade de implantao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo IV, compatibilizadas ao uso residencial, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos; III estmulo promoo de habitao de interesse social. Art. 29. A Zona Residencial do tipo 4 (ZR-4) a rea na cidade destinada ocupao predominante do uso residencial, observando, tambm as seguintes diretrizes : I verticalizao restrita ao Cone do Farol da Marinha; II possibilidade de implantao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo IV, compatibilizados ao uso residencial, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos. Art. 30. A Zona Residencial do tipo 5 (ZR-5) a rea na cidade destinada ocupao predominante do uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes: I verticalizao alta, limitada a 20 (vinte) pavimentos, com baixa ocupao do terreno, compatibilizado o saneamento bsico; II possibilidade de implantao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo IV, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos. III no e permitido remembramento. Art. 31. A Zona Residencial do tipo 6 (ZR-6) a rea na cidade destinada ocupao predominante do uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes : I verticalizao alta, limitada a 15 (quinze) pavimentos, com baixa ocupao do terreno, compatibilizado o saneamento bsico; II permisso para o parcelamento em lotes de grandes dimenses; III possibilidade de implantao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo IV, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos. IV permisso para exerccio de atividades agrcolas. Art. 32. As Zonas Residenciais do tipo 7 (ZR-7) so as reas na cidade destinadas ocupao predominante do uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes : I verticalizao alta, limitada a 20 (vinte) pavimentos, compatibilizado ao saneamento bsico; II possibilidade de instalao de atividades comerciais, de servios e industriais at o grupo IV, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos. III nas reas do tabuleiro, obrigatrio o atendimento taxa de permeabilizao do

7

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOterreno, prevista no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei; Art. 33. A Zona Residencial do tipo 8 (ZR-8) a rea na cidade destinada ocupao predominante do uso residencial, observando tambm as seguintes diretrizes : I verticalizao alta, limitada a 8 (oito) pavimentos; II permisso para implantao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo IV, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos. Art. 34. A Zona Residencial do tipo 9 (ZR-9) a rea na cidade destinada ocupao predominante do uso residencial , observando tambm as seguintes diretrizes : I verticalizao baixa; II possibilidade de instalao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo II, compatibilizadas ao uso residencial; III estmulo promoo de habitao de interesse social. Art. 35. Os parmetros para o parcelamento, os usos e a ocupao do solo nas Zonas Residenciais esto apresentados no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei.

TTULO III DAS ZONAS RESIDENCIAIS AGRCOLAS Art. 36. As Zonas Residenciais Agrcolas do tipo 1 (ZRA-1) so as reas na cidade destinadas ocupao por uso agrcola compatvel com o uso residencial, com as seguintes diretrizes: I permisso exclusiva para a implantao de edificaes horizontais; II adoo de parmetros urbansticos mais restritivos; III permisso para exerccio de atividades comerciais, de servios e industriais apenas do grupo I. Art. 37. A Zona Residencial Agrcola do tipo 2 (ZRA-2) a rea na cidade destinada ocupao por uso agrcola compatvel com o uso residencial, com as seguintes diretrizes: I permisso exclusiva para implantao de edificaes horizontais; II adoo de parmetros urbansticos mais restritivos que os da ZRA-1; III permisso para exerccio de atividades comerciais, de servios e industriais apenas do grupo I. Art. 38. A Zona Residencial Agrcola do tipo 3 (ZRA-3) a rea na cidade destinada ocupao por uso agrcola compatvel com o uso residencial, com as seguintes diretrizes: I permisso exclusiva para implantao de edificaes horizontais; II adoo de parmetros urbansticos mais restritivos que os das demais ZRA; III proibio da implantao e exerccio de atividades comerciais, de servios e industriais. Art. 39. Os parmetros para o parcelamento, os usos e a ocupao do solo nas Zonas Residenciais Agrcolas esto apresentados no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei.

8

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOTTULO IV DAS ZONAS DE INTERESSE TURSTICO Art. 40. A Zona de Interesse Turstico do tipo 1 (ZIT-1) a rea na cidade destinada, sem prejuzo do uso residencial, prioritariamente ao incentivo das atividades comerciais e de servios voltadas para o turismo, compatveis com as condies ambientais e as ocupaes locais, com as seguintes diretrizes: I predominncia da horizontalidade, permitindo at 4 (quatro) pavimentos apenas para as atividades de servios at o grupo IV, voltadas para o turismo; II atividades comerciais e de servios, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos; III uso agrcola compatvel com o uso residencial. Art. 41. A Zona de Interesse Turstico do tipo 2 (ZIT-2) a rea na cidade destinada ao incentivo das atividades de servios, culturais, artesanais, tecnolgicas e filosficas, voltadas para o turismo, compatveis com as condies ambientais e as ocupaes locais. Art. 42. Na Zona de Interesse Turstico do tipo 2 (ZIT-2) a implantao de quaisquer empreendimentos: I assegurar o livre acesso de pedestres e veculos Zona de Interesse Ambiental e Paisagstico 1 (ZIAP-1); II conter soluo individual para o esgotamento sanitrio. Art. 43. proibido o exerccio de atividades, ainda que transitrias, ou implantao de quaisquer usos sobre as dunas, sem prejuzo das penalidades ambientais cabveis. Art. 44. Os parmetros para o parcelamento, os usos e a ocupao do solo nas Zonas de Interesse Turstico esto apresentados no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. TTULO V Das Zonas de Expanso Art. 45. A Zona de Expanso do tipo 1 (ZE-1) a rea na cidade com potencial para o crescimento urbano, com as seguintes diretrizes: I verticalizao alta, compatibilizada ao saneamento bsico; II atividades comerciais, de servios e industriais de todos os grupos previstos nesta Lei, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos; III estmulo aos empreendimentos e estabelecimentos de incentivo implantao de infra-estrutura e servios urbanos. Art. 46. A Zona de Expanso do tipo 2 (ZE-2) a rea na cidade com potencial para crescimento urbano, com as seguintes diretrizes: I verticalizao alta, limitada a 20 (vinte) pavimentos e compatibilizada ao saneamento bsico; II atividades comerciais, de servios e industriais de todos os grupos previstos nesta Lei, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos; III estmulo aos empreendimentos e estabelecimentos de incentivo implantao de infra-estrutura e servios urbanos. Art. 47. A Zona de Expanso do tipo 3 (ZE-3) a rea na cidade com potencial para crescimento urbano, com as seguintes diretrizes: I edificaes horizontais; II parmetros urbansticos mais restritivos que as demais ZE;

9

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOIII permisso para implantao de atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo IV, sem prejuzo da avaliao dos impactos ambientais e urbanos; IV estmulo aos empreendimentos e estabelecimentos de incentivo implantao de infra-estrutura e servios urbanos. Art. 48. Os parmetros para o parcelamento, os usos e a ocupao do solo nas Zonas de Expanso esto apresentados no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. TTULO VI DAS ZONAS ESPECIAIS DE PRESERVAO CULTURAL CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 49. Para fins de aplicao das normas de parcelamento, uso e ocupao do solo, as Zonas Especiais de Preservao Cultural (ZEP) podero se subdividir em: I Setores de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1); II Setores de Preservao Rigorosa 2 (SPR-2); III Setores de Preservao do Entorno Cultural (SPE). 1. O Setor de Preservao Rigorosa 1 o espao urbano contendo qualquer edificao ou conjunto de edificaes, institudas como patrimnio cultural edificado de Macei, sujeitos, como tal, a um rgido controle das intervenes edilcias e urbansticas, de modo a impedir intervenes ou no intervenes que provoquem o seu perecimento ou que interfiram nas suas caractersticas, alterando-lhe a feio original ou a ambincia. 2. O Setor de Preservao Rigorosa 2 constitudo por runas, edificaes isoladas e/ou conjuntos de edificaes, institudas como patrimnio cultural edificado de Macei, situadas no Setor de Preservao do Entorno Cultural, sujeito s mesmas restries do Setor de Preservao Rigorosa 1. 3. O Setor de Preservao do Entorno Cultural o espao urbano de entorno aos Setores de Preservao Rigorosa (SPR), visando atenuar a interferncia paisagstica da urbanizao sob estas reas. CAPTULO II DA ZONA ESPECIAL DE PRESERVAO CULTURAL 1 (JARAGU) Art. 50. A Zona Especial de Preservao Cultural 1 (ZEP-1 Jaragu) constituda pelo stio histrico de Jaragu, tendo sua preservao direcionada vocao comercial, de moradia, de lazer, de cultura e de turismo. Art. 51. A Zona Especial de Preservao 1 (ZEP-1 Jaragu) constituda pelos seguintes setores: I Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1), constitudo pelo ncleo do bairro de Jaragu, que mantm a morfologia urbana e a tipologia das edificaes de interesse histrico e arquitetnico, sujeitas preservao, com as seguintes diretrizes: a) verticalizao baixa, at 3 (trs) pavimentos, compatvel com a preservao do patrimnio cultural; b) exerccio de atividades de comrcio, de servios e industriais, at o grupo III,

10

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOcompatveis com a preservao do patrimnio cultural; c) estmulo implantao do uso residencial; II Setor de Preservao Rigorosa 2 (SPR-2), constituda por runas, edificaes isoladas e/ou conjuntos antigos isolados situados na (ZEP-1 Jaragu), cujas caractersticas devero ser mantidas, obedecendo a rgido controle de intervenes, com base nas mesmas diretrizes do SPR1; III Setor de Preservao do Entorno Cultural 1 (SPE-1), de uso predominantemente residencial, que mantm na maioria de suas vias a escala e o traado urbano primitivos, com as seguintes diretrizes: a) verticalizao baixa, at 4 (quatro) pavimentos, para uso residencial; b) atividades de comrcio, de servios e industriais, at o grupo III; c) estmulo implantao do uso residencial; IV Setor de Preservao do Entorno Cultural 2 (SPE-2), de uso residencial, comercial e de servios, na maioria relacionados atividade porturia, com as seguintes diretrizes: a) verticalizao baixa, at 4 (quatro) pavimentos; b) usos exclusivos comerciais e de servios, at o grupo III, para atividades recreativas, cientficas, culturais, tecnolgicas e filosficas; c) estmulo implantao do uso residencial; V Setor de Preservao do Entorno Cultural 3 (SPE-3), constituda por construes ocupadas por populao de baixa renda cuja atividade principal a pesca, sendo de interesse social. VI - Setor de Preservao do Entorno Cultural 4 (SPE-4), constituda por construes ocupadas por atividades porturias; Art. 52. Os Setores de Preservao Rigorosa e os Setores de Preservao do Entorno Cultural da Zona Especial de Preservao Cultural 1 esto representados graficamente no Mapa 2 do ANEXO II desta Lei. Art. 53. Os parmetros urbansticos para os Setores de Preservao Rigorosa e os Setores de Preservao do Entorno Cultural da ZEP-1 encontram-se no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. CAPTULO III DA ZONA ESPECIAL DE PRESERVAO CULTURAL 2 (CENTRO) Art. 54. A Zona Especial de Preservao Cultural 2 (ZEP-2 Centro) constituda pelo stio histrico do Centro, tendo sua preservao direcionada vocao comercial, de moradia, de lazer, de cultura e de turismo. Art. 55. A Zona Especial de Preservao 2 (ZEP-2 Centro) divide-se nos seguintes setores: I Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1), a rea constituda pelo ncleo histrico do Centro de Macei, que mantm a morfologia urbana e a tipologia das edificaes de interesse histrico e arquitetnico, sujeitando-se a rgido controle das edificaes, com as seguintes diretrizes: a) verticalizao baixa, at 4 (quatro) pavimentos, compatvel com a preservao do patrimnio cultural; b) atividades de comrcio, servios e industriais, at o grupo II, compatibilizadas com a preservao do patrimnio cultural; c) estmulo implantao de uso residencial;

11

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOII Setor de Preservao Rigorosa 2 (SPR-2), constituda por runas, edificaes isoladas e/ou conjuntos antigos isolados situados na (ZEP-2), cujas caractersticas devero ser mantidas, obedecendo a rgido controle de intervenes com base nas mesmas diretrizes do SPR-1; III Setor de Preservao do Entorno Cultural 1 (SPE-1), com as seguintes diretrizes: a) verticalizao permitida at 6 (seis) pavimentos, compatvel com a preservao do patrimnio cultural; b) atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo II, compatibilizadas com a morfologia urbana e a tipologia das edificaes de interesse histrico e arquitetnico; c) estmulo implantao do uso residencial; IV Setor de Preservao do Entorno Cultural 2 (SPE-2), com as seguintes diretrizes: a) verticalizao permitida at 8 (oito) pavimentos, compatvel com a preservao do patrimnio cultural; b) atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo III, compatiblizadas com a preservao do patrimnio cultural; c) estmulo implantao do uso residencial. Art. 56. Os Setores de Preservao Rigorosa e os Setores de Preservao do Entorno Cultural da Zona Especial de Preservao Cultural 2 esto representados graficamente no Mapa 3 do ANEXO II desta Lei. Pargrafo nico. Os parmetros urbansticos para os Setores de Preservao Rigorosa e para os Setores de Preservao do Entorno Cultural da Zona Especial de Preservao Cultural 2 encontram-se no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. CAPTULO IV DA ZONA ESPECIAL DE PRESERVAO CULTURAL 3 (BEBEDOURO) Art. 57. A Zona Especial de Preservao 3 (ZEP-3 Bebedouro) constituda pelo stio histrico do bairro de Bebedouro, tendo sua preservao direcionada vocao de moradia, comercial, de lazer, de cultura e de turismo. Art. 58. A Zona Especial de Preservao 3 (ZEP-3) constituda de um nico Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1), abrangendo a sua rea o ncleo histrico de Bebedouro que mantm a morfologia urbana e a tipologia das edificaes de interesse histrico e arquitetnico, sujeitando-se a rgido controle das edificaes com as seguintes diretrizes: I verticalizao baixa, at 3 (trs) pavimentos, compatvel com a preservao do patrimnio cultural; II atividades de comrcio, servios e industriais compatveis com a preservao do patrimnio cultural; III estmulo implantao de uso residencial; Art. 59. Os parmetros urbansticos para o Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1) na Zona Especial de Preservao Cultural 3 encontram-se no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. CAPTULO V DA ZONA ESPECIAL DE PRESERVAO CULTURAL 4 (FERNO VELHO) Art. 60. A Zona Especial de Preservao Cultural 4 (ZEP-4 Ferno Velho) constituda pelo stio histrico do bairro de Ferno Velho, tendo sua preservao direcionada vocao de

12

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOmoradia, comercial, de lazer, de cultura e de turismo. Art. 61. A Zona Especial de Preservao Cultural 4 (ZEP-4 Ferno Velho) constituda de um nico Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1), abrangendo a sua rea o ncleo histrico de Ferno Velho que mantm a morfologia urbana e a tipologia das edificaes de interesse histrico e arquitetnico, sujeitando-se a rgido controle das edificaes com as seguintes diretrizes: I verticalizao baixa, at 3 (trs) pavimentos, compatvel com a preservao do patrimnio cultural; II atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo III, compatveis com a preservao do patrimnio cultural; III estmulo implantao de uso residencial. Art. 62. Os parmetros urbansticos para o Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1) na Zona Especial de Preservao Cultural 4 encontram-se no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. CAPTULO VI DA ZONA ESPECIAL DE PRESERVAO CULTURAL 5 (PONTAL DA BARRA) Art. 63. A Zona Especial de Preservao Cultural 5 (ZEP-5 Pontal da Barra) constituda pelo ncleo de artesanato do bairro de Pontal da Barra, tendo sua preservao direcionada vocao de moradia, comercial, de lazer, de cultura e de turismo. Art. 64. A Zona Especial de Preservao Cultural 5 (ZEP-5 Pontal da Barra) constituda de um nico Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1), abrangendo a sua rea o ncleo histrico de artesanato do Pontal da Barra, que mantm a morfologia urbana e a tipologia de algumas edificaes de interesse histrico e arquitetnico, sujeitando-se a rgido controle das edificaes com as seguintes diretrizes: I verticalizao baixa, at 2 (dois) pavimentos; II atividades comerciais, de servios e industriais, at o grupo III, compatveis com a preservao do patrimnio cultural; III estmulo implantao de uso residencial. Art. 65. Os parmetros urbansticos para o Setor de Preservao Rigorosa 1 (SPR-1) na Zona Especial de Preservao Cultural 5 encontram-se no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. TTULO VII DAS ZONAS DE INTERESSE AMBIENTAL E PAISAGSTICO Art. 66. Para fins da aplicao de normas de parcelamento, uso e ocupao do solo, consideram-se as seguintes Zonas de Interesse Ambiental e Paisagstico (ZIAP): I ZIAP-1, do Pontal da Barra; II ZIAP-2, do Cinturo Verde do Pontal da Barra; III ZIAP-3, Parque Municipal de Macei; IV ZIAP-4, Reserva Florestal do IBAMA; V ZIAP-5, Foz do Rio Pratagy; VI ZIAP-6, Foz do Rio Jacarecica; VII ZIAP-7, rea de Proteo Ambiental do Riacho Catol; VIII ZIAP-8, do bairro do Benedito Bentes e Rio Pratagy.

13

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 67. O parcelamento, o uso e a ocupao nas Zonas de Interesse Ambiental e Paisagstico (ZIAP) esto submetidos s normas e regulamentos previstos pela legislao ambiental aplicvel, sem prejuzo das exigncias previstas pelos rgos competentes, quando for o caso. Art. 68. Na ZIAP-1 e na ZIAP-2 no sero admitidos o parcelamento, o uso e a ocupao do solo para fins urbanos. Art. 69. Os Parmetros urbansticos para as ZIAPs, onde forem admitidos o uso e a ocupao do solo, encontram-se no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. TTULO VIII DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL Art. 70. Os parmetros urbansticos e edilcios para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) sero estabelecidos na legislao especfica e adequados aos programas e/ou projetos de habitao de interesse social, segundo as diretrizes do Plano Diretor de Macei. TTULO IX DA ZONA INDUSTRIAL Art. 71. A Zona Industrial de Macei (ZI) o espao urbano destinado exclusivamente ao uso industrial, coincidente com o Distrito Industrial Governador Lus Cavalcante, podendo ter implantadas atividades industriais compatveis com a proximidade de reas do uso residencial no seu entorno. Art. 72. Admite-se na Zona Industrial de Macei (ZI) a implantao de uso comercial a partir do grupo II, exclusivamente para fins de depsito ou entreposto de mercadorias. Art. 73. Os parmetros urbansticos para o parcelamento, o uso e a ocupao do solo na Zona Industrial (ZI) so aqueles descritos no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. TTULO X DOS CORREDORES DE ATIVIDADES MLTIPLAS Art. 74. Os Corredores de Atividades Mltiplas (CAM) so os eixos virios na cidade destinados aos usos comercial, de servios e industrial e implantao preferencial dos estabelecimentos de mdio e grande porte, com as seguintes diretrizes: I avaliao dos impactos urbanos e ambientais; II parmetros urbansticos para ocupao do solo iguais aos da Zona Urbana em que se situem, exceto quando previsto no Quadro 1 no ANEXO III desta Lei. Pargrafo nico. Consideram-se estabelecimentos de mdio e grande porte aqueles enquadrados, respectivamente, nos Grupos III e IV previstos no Quadro 2 no Anexo III desta Lei. LIVRO III DO ORDENAMENTO URBANSTICO

14

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOTTULO I DO SISTEMA VIRIO E DE CIRCULAO CAPTULO I DAS ESTRADAS MUNICIPAIS Art. 75. O sistema municipal de estradas constitudo pelas vias existentes e/ou previstas no plano virio, localizadas no municpio de Macei e articuladas umas s outras, de forma a constituir um todo sob o ponto de vista funcional e operacional. Art. 76. As estradas municipais obedecero nomenclatura e caractersticas tcnicas que lhes so especificas. Art. 77. A incorporao de estrada projetada ao patrimnio pblico dar-se- aps o exame do projeto elaborado, depois de satisfeitas as seguintes condies: I incorporao ao patrimnio municipal por intermdio de doao municipalidade, pelos proprietrios dos terrenos atingidos, sem qualquer indenizao, da faixa de domnio tecnicamente necessria; II aceitao, por parte dos mesmos proprietrios, quanto aos encargos e restries formalmente estabelecidos para os imveis lindeiros. Art. 78. A nomenclatura das estradas municipais obedecer s normas estabelecidas pela legislao estadual e federal pertinentes. Art. 79. As estradas municipais so aquelas planejadas e construdas pela iniciativa da administrao municipal ou transferidas para esta por terceiros, e seus projetos atendero as caractersticas definidas pelos rgos competentes, compreendendo: I o projeto geomtrico; II as especificaes complementares pertinentes a: a) critrios para adoo do tipo de revestimento; b) padres das obras de arte especiais. CAPTULO II DO SISTEMA VIRIO URBANO Art. 80. O Sistema Virio Urbano compreende o conjunto de todas as vias existentes e/ou projetadas na rea urbana, constantes da base cartogrfica geo-referenciada de Macei e suas atualizaes. 1. As novas vias terrestres de circulao pblica projetadas integraro o Sistema Virio Urbano, uma vez aprovadas pela administrao municipal e incorporadas ao traado do sistema geo-referenciado. 2. proibida a abertura de vias de circulao pblica nas reas urbanas sem a prvia aprovao dos rgos competentes do municpio. Art. 81. Criam-se vias urbanas atravs de: I implantao de planos de loteamentos devidamente aprovados pelo municpio; II planos de arruamento; III oficializao de via aberta por particular, desde que seja interesse do municpio; IV execuo de projetos de urbanizao.

15

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 82. O Sistema Virio Urbano definido no Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU), em consonncia com as diretrizes do Plano Diretor do Municpio. SEO I Da Denominao das Vias Pblicas Art. 83. As vias de circulao pblica e demais logradouros do Municpio, na circunscrio do territrio municipal, adotaro a nomenclatura oficial estabelecida em Lei. Art. 84. A identificao das vias de circulao ser assegurada mediante a utilizao de placas indicativas ou denominativas cujas dimenses, localizao e demais critrios de apresentao sero padronizados pelo rgo de controle urbano, observadas as normas tcnicas exigveis para adequada transmisso das informaes, bem como as definidas pelo rgo municipal gerenciador do transporte e transito. Art. 85. Na denominao dos logradouros pblicos, vias e obras de arte integrantes do sistema virio urbano, proibido: I adotar nomes pertinentes a pessoas vivas; II adotar denominao igual estabelecida a outro j existente; III alterar a denominao histrica tradicional. Art. 86. Uma vez conferidas as denominaes aos logradouros pblicos, vias e obras de arte integrantes do sistema virio urbano, vedada a sua alterao posterior, salvo nos casos: I de confuso entre denominaes idnticas para logradouros distintos; II de retorno denominao histrica tradicional. Art. 87. A partir da data da publicao desta Lei, integrar a solicitao para aprovao dos projetos de novos loteamentos em Macei a sugesto do loteador para a denominao alfanumrica das vias e logradouros pblicos componentes do empreendimento, as quais se tornaro oficiais por ocasio do registro do loteamento. 1. A deciso final quanto adoo ou rejeio da denominao sugerida de competncia do rgo de controle urbano, sem prejuzo do disposto no art. 85 desta Lei. 2. A denominao oficial, em tais casos, constar do Decreto de aprovao do loteamento. Art. 88. Nos casos em que o loteamento contemplar o prolongamento de vias j existentes, a denominao se estender ampliao. Art. 89. A denominao das vias pblicas contemplar toda a extenso do seu traado, vedada a interrupo por outra denominao quando no caracterizada alterao fsica relevante no seu projeto e/ou fluxo de trnsito. Art. 90. O servio de emplacamento nas vias urbanas e demais logradouros pblicos privativo da administrao municipal, devendo ser executado s suas expensas ou mediante terceirizao por contrato administrativo, sem prejuzo do competente processo licitatrio, quando caracterizada a multiplicidade de propostas ou possibilidade de obteno de receitas pblicas com a explorao. Pargrafo nico. competncia do rgo de controle urbano estabelecer os padres tcnicos para instalao e esttica dos equipamentos indicativos de denominao das vias pblicas. Art. 91. Caber ao rgo municipal de controle urbano a elaborao, manuteno e atualizao do cadastro de vias e logradouros pblicos, objetivando o fortalecimento do cadastro tcnico municipal e visando o atendimento s aes de planejamento, desenvolvimento do controle urbano e da administrao tributria.

16

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITO

SEO II Da Classificao e das Caractersticas Tcnicas das Vias Urbanas Art. 92. Em obedincia aos critrios de funcionalidade relativos a estrutura fsica da rea de expanso urbana, as vias se classificam hierarquicamente da seguinte forma: I Vias de Trnsito Rpido TR; II Vias Arteriais A; III Vias Coletoras: a) Primrias CP; b) Secundrias CS; IV Vias Locais VL; V Ciclovias CV; VI Vias de Pedestres VP. 1. Os conceitos das vias indicadas nos incisos I a IV so aqueles previstos na legislao brasileira de trnsito. 2. As ciclovias so vias com caractersticas especiais destinadas ao trnsito de bicicletas, podendo ou no acompanhar paralelamente o traado daquelas destinadas s circulaes de veculos automotores, embora estejam separadas fisicamente. 3. Vias de Pedestres so aquelas destinadas ao uso exclusivo de pedestres e proibidas ao trnsito de veculos. Art. 93. A definio dos trechos componentes e sees-tipo das vias indicadas no artigo anterior consta do Plano Diretor de Transportes Urbanos de Macei PDTU. Pargrafo nico. As sees-tipo das pistas de rolamento, acostamentos e passeios tero suas dimenses definidas em funo da relevncia das vias pblicas no sistema virio. Art. 94. Para os efeitos desta Lei, as sees-tipo das vias constantes do traado virio urbano, inclusive para os novos loteamentos surgidos a partir da publicao deste Cdigo, obedecero aos seguintes padres mnimos, segundo o seu comprimento: I vias com at 200,00 m (duzentos metros): 12,00 m (doze metros) de largura, sendo 8,00 m (oito metros) para a pista de rolamento e 2,00 m (dois metros) de passeio em cada lado; II vias acima de 200,00 m (duzentos metros) at 600,00 m (seiscentos metros): 14,00 m (quatorze metros) de largura, sendo 9,00 m (nove metros) para a pista de rolamento e 2,50 m (dois metros e cinqenta centmetros) de passeio de cada lado; III vias acima de 600,00 m (seiscentos metros) at 800,00 m (oitocentos metros): 18,00 m (dezoito metros) de largura, sendo 12,00 m (doze metros) para a pista de rolamento e 3,00 m (trs metros) de passeio de cada lado; IV vias acima de 800,00 m (oitocentos metros): 29 (vinte e nove metros), sendo o canteiro central de 5m (cinco metros), duas pistas de rolamento com 9 (nove metros) de cada lado e passeio de 3m (trs metros) de cada lado, incluindo a ciclovia; V vias de pedestre: largura mnima de 3,00 m (trs metros), independentemente do seu comprimento. Art. 95. As vias integrantes do sistema ciclovirio seguiro os padres tcnicos disciplinados pela legislao federal regulamentar, sem prejuzo das exigncias constantes deste Cdigo.

17

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 96. Excluem-se das exigncias formuladas no art. 94 desta Lei as vias urbanas integrantes de projetos de urbanizao especfica de interesse social. Art. 97. As vias de trnsito rpido e arteriais sero projetadas em pista mltiplas, alm de vias exclusivas para nibus e ciclovias, sendo limitados os retornos, conforme o caso, a fim de serem mantidas sua segurana e alta capacidade de fluxo de trfego. Art. 98. As vias coletoras primrias podero ou no ter pistas mltiplas, alm de pistas exclusivas para nibus e ciclovias . Art. 99. As vias locais sem sada sero permitidas, desde que providas de retorno na sua extremidade (cul de sac) de forma que permita a inscrio de um crculo com raio mnimo de 9,00 m (nove metros), excluindo o passeio. Art. 100. As ciclovias so estruturas totalmente segregadas do trfego motorizado, apresentando o maior nvel de segurana e conforto aos ciclistas e garantindo a circulao exclusiva de bicicletas nas reas urbanas e rurais. 1. As ciclovias podem ser: I bidirecionais, com largura mnima de 3,00 m (trs metros); II unidirecionais, com largura mnima de 2,00 m (dois metros); 2. Quando, na implantao de ciclovias, eventuais condicionantes do traado urbano no permitirem a utilizao da largura mnima prevista no pargrafo anterior, podero ser utilizadas dimenses menores, desde que mantida a funcionalidade da ciclovia. 3. As ciclovias: a) devem ser separadas da pista de rolamento de veculos automotores por terrapleno, com mnimo de 0,20 m (vinte centmetros) de largura, sendo, quando possvel, mais elevada do que a pista de veculos motorizados; b) podem ser implantadas na faixa de domnio das vias normais, lateralmente, no canteiro central, ou, em outros locais, de forma totalmente independente da malha viria urbana ou rodoviria, como parques, margens de cursos dgua e outros espaos naturais, devendo, nesses casos, ter controle de acesso em todos os cruzamentos com outras estruturas virias. Art. 101. As ciclo faixas so faixas de rolamento para bicicletas, com objetivo de separlas do fluxo de veculos automotores, localizadas no bordo direito das ruas e avenidas, devendo sempre atender a um fluxo de modo unidirecional de trfego. 1. A autoridade de trnsito com circunscrio sobre a via poder autorizar a circulao de bicicletas em sentido contrrio ao fluxo de veculos automotores, desde que dotado o trecho com ciclo faixa. 2. As ciclo faixas: a) podem ser implantadas nas proximidades dos cruzamentos, sempre indicadas por uma linha separadora, pintada no solo, ou ainda com auxlio de outros recursos de sinalizao. b) tero largura mnima interna de 1,20 m (um metro e vinte centmetros); c) distaro no mnimo 0,40 m (quarenta centmetros) do trfego motorizado; d) distaro no mnimo 0,20 m (vinte centmetros) da linha de meio fio. Art. 102. As vias de pedestres recebero revestimento de terra natural ou pavimentao de baixo custo, observadas as condies locais. Art. 103. Os cruzamentos das vias de pedestres com vias de trnsito rpido e arterial sero em desnvel, superior ou inferior, de acordo com as condies topogrficas do local. Art. 104. Todo e qualquer projeto de vias urbanas dever integrar-se harmoniosamente com vias existentes nas vizinhanas, de forma a garantir sempre a sua continuidade.

18

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOSEO III Do Nivelamento e do Alinhamento Art. 105. O alinhamento e o nivelamento de qualquer logradouro pblico sero obrigatoriamente determinados em projetos relacionados referncia de nvel oficialmente estabelecida. 1. A referncia de nvel ser distribuda pela malha urbana atravs de uma rede de referncias aceita pelo rgo de controle urbano do Municpio. 2. A representao dos alinhamentos dever ser feita nos pontos de deflexo horizontais e verticais. 3. A representao do nivelamento ser feita nos pontos de mudana de declividade, sempre nos eixos da faixa de rolamento. Art. 106. Qualquer projeto de alinhamento e nivelamento dos logradouros pblicos depender de aprovao pelo rgo de controle urbano municipal. Art. 107. Sempre que a deflexo do alinhamento de uma via pblica atingir 10 (dez graus) ou mais, dever haver uma curva de concordncia cujo raio mnimo do alinhamento interno obedea ao fixado no Plano Diretor do Sistema Virio e de Transporte Urbanos de Macei PDTU. Pargrafo nico. Para as vias locais, o raio a que se refere o caput deste artigo no ser inferior a 30,00 m (trinta metros). Art. 108. Nos projetos de logradouros pblicos e dos planos de urbanizao de terrenos, sero obrigatoriamente includos os correspondentes alinhamentos e nivelamentos. Art. 109. Sero transferidas para o Cadastro de Sistema Virio Urbano do Municpio as indicaes pertinentes localizao dos alinhamentos e aos nivelamentos de logradouros pblicos. 1. A modificao de logradouros pblicos, para efeito de sua regularizao ou alargamento, que acarretar alteraes em avanos e recuos obrigar a elaborao de novo projeto de respectivo alinhamento ou nivelamento. 2. O alinhamento ou nivelamento referido no pargrafo anterior ter o seu registro efetuado no Cadastro do Sistema Virio Urbano. Art. 110. Nos casos de recuos ou avanos, a avaliao dos terrenos atingidos ser realizada pelo rgo de controle urbano do Municpio. Pargrafo nico. As reas perdidas pelos proprietrios de imveis, para efeito de concordncia do alinhamento, no sero consideradas recuos para fins de indenizao. Art. 111. Nenhuma construo poder ser iniciada sem que a prefeitura indique oficialmente o alinhamento e o nivelamento do logradouro pblico a ela relacionado e sem que sejam rigorosamente observados. 1. O alinhamento e o nivelamento, para construir, sero determinados pelo rgo de controle urbano do Municpio, segundo o projeto aprovado de alinhamento e nivelamento do respectivo logradouro pblico. 2. Da certido que informar o alinhamento e o nivelamento constaro o alinhamento e a altura do piso do pavimento, do terreno ou da soleira, tomando como referncia o meio-fio, ou, no caso de ausncia deste, o eixo da faixa de rolamento. 3. Quando a construo for efetuada em lote de esquina, a certido conter as informaes citadas com referncia a ambas as vias pblicas, assim como determinar a curva de concordncia dos dois alinhamentos. 4. O rgo competente far as necessrias verificaes do alinhamento e do nivelamento, mediante vistorias.

19

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 112. Quando houver modificao no alinhamento do logradouro oficialmente aprovado, a concesso de licena para edificar depender do atendimento s seguintes exigncias: I no caso de recuo, o projeto de edificao dever respeitar a rea necessria ao alargamento do logradouro; II no caso de avano, o proprietrio do imvel dever proceder devida retificao.

CAPTULO III DO SISTEMA DE CIRCULAO E DE ESTACIONAMENTO Art. 113. O sistema de circulao e de estacionamento nas reas urbanas e de expanso urbana deste Municpio ter seu funcionamento regulado de acordo com a hierarquia do sistema virio naquelas reas, os dispositivos da presente lei, normas constantes do Cdigo de Trnsito Brasileiro e do seu regulamento. 1. Para efeito de funcionamento adequado do sistema virio sero levados em conta os seguintes elementos: I a sinalizao e o sentido de trnsito; II o sistema de circulao de veculos em pista de mo nica, no importando a capacidade do veculo nem a sua utilizao; III fixao dos itinerrios dos transportes coletivos municipais e intermunicipais de passageiros, incluindo os de turismo, de forma a diminuir, tanto quanto possvel, a sua interferncia no trfego urbano; IV determinao adequada de itinerrios, pontos de paradas e horrios dos transportes coletivos urbanos, incluindo os de turismo, bem como de locais destinados ao estacionamento dos referidos veculos e ao embarque de passageiros; V disciplinamento dos itinerrios e horrios especiais para o trfego de veculos de carga e para as operaes de carga e descarga; VI restrio ou proibio de circulao de veculos ou da passagem de animais em determinadas vias pblicas; VII determinao de velocidade mxima permitida para veculos automotores em cada via urbana, tendo em vista as limitaes de trnsito; VIII fixao de tonelagem mxima permitida a veculos de transporte de carga cuja movimentao se efetue nas vias pblicas urbanas; IX definio de pontos e reas de estacionamento em vias e logradouros pblicos; X identificao de locais no edificados suscetveis de utilizao para o estacionamento e guarda de veculos; XI fixao de zonas de silncio e sinalizao indicativa dos seus limites. 2. O ordenamento e o disciplinamento do sistema de circulao e estacionamento referido neste artigo far-se- mediante Decreto do Poder Executivo Municipal, fundamentado nas recomendaes e proposies dos rgos competentes. Art. 114. O sistema de sinalizao grfica adotar outros sinais que forem considerados necessrios ao sistema de circulao e estacionamento de Macei, em complemento ao Cdigo de Trnsito Brasileiro, no que couber, e estabelecidos mediante decreto do Poder Executivo aps consulta ao Conselho Estadual de Trnsito. Art. 115. Nos logradouros pblicos reservados com exclusividade aos pedestres poder-se-

20

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITO admitir a presena de veculos em horrios previamente determinados, mediante determinao do rgo de transporte e trnsito municipal. Art. 116. O funcionamento das feiras livres ocorrer exclusivamente nas vias locais, com autorizao dos rgos municipais competentes. Art. 117. O fechamento temporrio ao trfego de veculos em vias urbanas, para a realizao de eventos, somente poder ocorrer com expressa e prvia autorizao dos rgos de controle urbano e transporte e trnsito do Municpio. Art. 118. Os projetos de edificaes prevero, obrigatoriamente, a existncia de reas destinadas a estacionamento e/ou guarda de veculos, nos termos da presente Lei e de outras normas que regulem a matria, cujas excees esto estabelecidas no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. Pargrafo nico. Os projetos contero indicaes obrigatrias de natureza grfica, pertinentes a localizao das vagas destinadas aos veculos e o esquema de circulao para a entrada e sada das vagas. Art. 119. Em edificaes no residenciais, quando a rea de estacionamento ou de guarda de veculos no puder se localizar dentro do lote de terreno onde se situa a edificao, admitir-se- sua existncia em parqueamento privativo ou edifcio-garagem existente, numa distncia mxima de 200,00 m (duzentos metros) do lote mencionado neste artigo. 1. A concesso do habite-se do edifcio-garagem dever anteceder a de edificao a que servir de complemento. 2. A vinculao entre o edifcio-garagem e qualquer rea complementar que servir a estacionamento, devera ser objeto de comprovao mediante escritura pblica. 3. Em qualquer dos casos, a rea complementar de estacionamento no poder ter desviada a sua finalidade. Art. 120. O espao destinado a cada veculo, na rea de estacionamento, no poder ser considerado de rea inferior a 20,00 m (vinte metros quadrados), para o fim de calcular-se a rea total de estacionamento. Art. 121. Com vistas ao seu dimensionamento, as vagas de estacionamento sero consideradas com as dimenses mnimas de 5,10 m (cinco metros e dez centmetros) por 2,30 m (dois metros e trinta centmetros). Art. 122. O numero de vagas para estacionamento ou guarda de veculos, ser fixado conforme Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. Art. 123. A administrao pblica municipal providenciar a colocao nos logradouros pblicos urbanos, de acordo com as indicaes do Conselho Nacional de Trnsito. I das placas indicativas do sentido de trnsito, dos pontos de parada dos veculos de transportes coletivos e de txis. II das faixas de orientao aos pedestres e motoristas. Art. 124. Os limites da rea de estacionamento de txis sero indicados com o auxlio de postes e placas em que constaro as seguintes informaes: I nmero do ponto de txis que corresponde dita rea de estacionamento; II posio do estacionamento; III quantidade mxima de txis existentes no ponto; IV nmero de telefone de chamada dos txis. CAPTULO IV DAS REAS DE ESTACIONAMENTO

21

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITO

Art. 125. Os espaos para acesso, circulao e estacionamento de veculos sero projetados, dimensionados e executados livres de qualquer interferncia estrutural ou fsica que possa reduzi-los, e sero destinados s seguintes utilizaes: I particular, de uso exclusivo e reservado, integrante de edificao residencial unifamiliar; II privativo, de utilizao exclusiva dos moradores ou usurios da edificao; III coletivo, aberto utilizao pblica. Art. 126. As vagas de estacionamento sero dimensionadas em funo do tipo de veculo, e os espaos de manobra e acesso em funo do ngulo formado pelo conjunto da vaga e a faixa de acesso, respeitadas as dimenses mnimas estabelecidas no Quadro 3 do ANEXO III desta Lei. Art. 127. As larguras das vias de acesso e manobras devero respeitar as dimenses mnimas estabelecidas no Quadro 4 do ANEXO III desta Lei. 1. Para os estacionamentos com sentido duplo de circulao de veculos, devero ser previstos espaos de manobra e estacionamento de forma que estas operaes no sejam executadas nos espaos dos logradouros pblicos. 2. Os estacionamentos trreos, implantados sem cobertas para veculos, devero ser providos com vegetao de porte arbreo, na proporo de uma rvore para cada 40,00 m 2 (quarenta metros quadrados) de rea. Art. 128. Os estacionamentos coletivos tero rea de acumulao, acomodao e manobra de veculos dimensionadas de forma a comportar, no mnimo, 3% (trs por cento) de sua capacidade. 1. No clculo da rea de acumulao, acomodao e manobra de veculos podero ser consideradas as rampas e faixas de acesso s vagas de estacionamento, desde que possuam largura mnima de 5,50 m (cinco metros e cinqenta centmetros). 2. Para os estacionamentos com um nico sentido de circulao, ser admitida somente a manobra de um veculo para liberar a movimentao de outro (enclausuramento). 3. Qualquer edificao destinada a estacionamento com mais de 6 (seis) andares conter obrigatoriamente elevador de veculos no pavimento de ingresso. Art. 129. Os estacionamentos coletivos tero rea de acumulao, acomodao e manobra de veculos, dimensionada de forma a comportar, no mnimo, 3% (trs por cento) de sua capacidade. 1. No clculo da rea de acumulao, acomodao e manobra de veculos, podero ser consideradas as rampas e faixas de acesso s vagas de estacionamento, desde que possuam largura mnima de 5,00 m (cinco metros ). 2. Quando se tratar de estacionamento com acesso controlado, o espao de acumulao de veculos dever estar situado entre o alinhamento do logradouro e o local do controle. 3. Nos estacionamentos com capacidade superior a 30 (trinta) veculos obrigatria a reserva de um percentual mnimo de vagas, em relao ao nmero total daquelas existentes, de: I 50% (cinqenta por cento) destinadas a veculos de pequeno porte, com dimenses mnimas de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) por 4,50 m (quatro metros e cinqenta centmetros); II 40% (quarenta por cento) para veculos de mdio porte, com dimenses mnimas de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) por 5,10 m (cinco metros e dez centmetros); III 5% (cinco por cento) para veculo de grande porte, com dimenses mnimas de 2,50 m (dois metros e cinqenta centmetros) por 5,50 m (cinco metros e cinqenta centmetros); IV 5% (cinco por cento) para veculos de pessoas portadoras de necessidades especiais

22

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOou com mobilidade reduzida, com dimenses mnimas de 3,50 m (trs metros e cinqenta centmetros) por 5,50 m (cinco metros e cinqenta centmetros), sem prejuzo das exigncias estabelecidas nas normas tcnicas especficas; 4. Sem prejuzo do disposto no inciso IV deste artigo, todo estacionamento conter obrigatoriamente uma vaga, pelo menos, de estacionamento destinado aos veculos de pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida. 5. Nos casos em que a aplicao do percentual do item IV deste artigo implicar um nmero fracionado de vagas, arredondar-se- para a unidade subseqente. 6. Os estacionamentos, ressalvados os de utilizao exclusivamente dos moradores de edificaes residenciais, reservaro rea num percentual de 4% (quatro por cento) do total de vagas reservadas para os veculos para motocicletas, com dimenses mnimas de 0,8 m (oitenta centmetros) por 2,5 m (dois metros e cinqenta centmetros), e mais, 4% (quatro por cento) do total de vagas reservadas para os veculos para as bicicletas, com dimenses mnimas de 0,5 m (cinqenta centmetros) por 2,0 m (dois metros). 7. Para os estacionamentos com capacidade igual ou inferior a 30 (trinta) veculos: I as vagas tero dimenses mnimas de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) por 5,10 m (cinco metros e dez centmetros); II ser admitido 50% (cinqenta por cento) das vagas com dimenses mnimas de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) por 4,50 m (quatro metros e cinqenta centmetros), desde que no se limitem com o passeio pblico. 8. Existindo vagas paralelas s faixas de circulao de veculos, suas dimenses devero ser acrescidas: I em 1,00 m (um metro) no comprimento e 0,25 m (vinte e cinco centmetros) na largura, para automveis e utilitrios; II em 2,00 m (dois metros) no comprimento e 1,00 m (um metro) na largura, para caminhes e nibus. 9. Os edifcios-garagem atendero tambm s normas do art. 463 e seguintes desta Lei. 10. Sem prejuzo das exigncias quanto taxa de permeabilidade do imvel, obrigatria a instalao, em estacionamentos descobertos, de pisos permeveis e/ou trincheiras de infiltrao. Art. 130. Independente de sua classificao e a critrio do rgo municipal de controle urbano, com parecer favorvel do rgo municipal responsvel pelo trnsito, poder ser exigido, com base na atividade a ser desenvolvida, rea destinada a carga e descarga e/ou embarque e desembarque. Art. 131. Quando a legislao municipal exigir ptio para carga e descarga, sero previstas vagas compatveis com o porte dos veculos e atividade do estabelecimento a ser servido. Art. 132. Em funo do tipo de edificao, hierarquia das vias de acesso e impacto da atividade no sistema virio, os rgos municipais podero determinar a obrigatoriedade de vagas destinadas a carga e descarga em proporcionalidade rea edificada. Art. 133. admitida a utilizao de equipamentos mecnicos para estacionamento de veculos, desde que a sua adoo no acarrete alterao dos ndices mnimos relativos ao nmero de vagas para estacionamento, nem das exigncias para acesso e circulao de veculos entre o logradouro pblico e o imvel, estabelecidas neste Cdigo. Art. 134. O uso do nmero mnimo de vagas de estacionamento, exigidos para aprovao dos projetos de edificaes destinadas a comrcio e servios, no poder ser cobrado pelo empreendimento aos seus usurios, podendo, entretanto, ser remunerado o uso das vagas suplementares, mediante licena emitida pelo rgo responsvel.

23

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 135. Na elaborao de projetos de praas e espaos pblicos, devero ser previstas reas para estacionamentos de uso pblico, em pelo menos 40% (quarenta por cento) da extenso do terreno voltada para o logradouro pblico. Art. 136. As rampas para automveis e utilitrios, em residncias unifamiliares, tero declividade mxima de 25% (vinte e cinco por cento), podendo iniciar no alinhamento. Art. 137. As faixas de circulao em curva tero largura aumentada em razo do raio interno, expresso em metros, e da declividade, expressa em porcentagem, tomada no desenvolvimento interno da curva, de forma a manter a funcionalidade da faixa. TTULO II DAS REAS PBLICAS PAISAGSTICAS Art. 138. A preservao e manuteno das reas pblicas paisagsticas existentes ou a serem criadas no Municpio de Macei podem ser objeto da ao administrativa federal ou estadual em coordenao com o governo do municpio, ou apenas da ao deste objetivando: I garantir o direito do cidado fruio da paisagem; II garantir a qualidade do espao urbano; III garantir a possibilidade de identificao, leitura e apreenso da paisagem e de seus elementos construtivos, pblicos e privados, pelo cidado. Art. 139. Alm das Zonas de Interesse Ambiental e Paisagstico ZIAPs definidas neste Cdigo, so tambm consideradas reas pblicas paisagsticas, como tais devendo ser preservadas em funo do seu papel modelador da paisagem e mantedor do equilbrio ecolgico: I as reas verdes livres urbanas, em especial os parques, praas, bosques, jardins, reas de recreao, canteiros centrais das avenidas e ilhas de trnsito; II as encostas, principalmente as que margeiam e separam as plancies litorneas e lagunar dos planaltos do territrio municipal; III as faixas litorneas, lacustre e fluvial, em toda a sua extenso, em especial as desembocaduras dos rios, seus manguezais e coqueirais; IV unidades de conservao protegidas por legislao Federal, Estadual e Municipal. Art. 140. Alm daquelas referidas nos artigos anteriores ou constantes de plantas oficiais, ser considerada de preservao permanente a paisagem natural situada nas seguintes reas: I ao longo dos terrenos marginais dos rios, riachos e crregos; II nas reas em torno de lagos, estaes de tratamento de gua e esgotos, reservatrios de guas naturais ou artificiais, nascentes, inclusive olhos dgua, seja qual for a sua posio topogrfica; III nas encostas ou partes desta com declividade superior a 45(quarenta e cinco graus); 1. Nos casos mencionados neste artigo, proibida a derrubada, queima ou devastao da vegetao. 2. As reas referidas no presente artigo tero uso restrito finalidade de ordem paisagstica. Art. 141. obrigatria a preservao permanente da cobertura vegetal cuja funo seja evitar ou combater a eroso. Art. 142. A supresso da vegetao ou de espcimes arbreos dar-se- na conformidade da legislao ambiental especfica.

24

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOTTULO III DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Art. 143. Para fins desta Lei, considera-se parcelamento do solo urbano o procedimento atravs do qual o Poder Pblico Municipal autoriza a diviso do solo urbano, pblico ou particular, em partes individualizadas e distintas, sob o ponto de vista jurdico. Pargrafo nico. O parcelamento do solo para fins urbanos no Municpio de Macei realizar-se- em consonncia com as leis federais, estaduais e municipais aplicveis, assegurados o interesse pblico e a funo social da propriedade no uso da terra. Art. 144. O parcelamento do solo se subordinar, alm do disposto nesta Lei, legislao urbanstica e ambiental aplicvel, adotando-se como instrumento bsico o Plano Diretor e, em carter subsidirio, os seguintes instrumentos: I Base Cartogrfica Oficial da cidade de Macei; II Plano Diretor de Transportes Urbanos de Macei, III Cdigo Municipal do Meio Ambiente; IV Plano Diretor de Esgotamento Sanitrio, V Plano Municipal de Drenagem Urbana, VI Plano Municipal para a Poltica Habitacional de Interesse Social para Macei. Art. 145. Somente ser permitido o parcelamento do solo para fins urbanos em terrenos que: I estejam inseridos no permetro urbano de Macei; II tenha acesso atravs de vias pblicas oficialmente reconhecidas pelo Municpio; III estejam inscritos no cadastro fiscal do Municpio como reas urbanas. Art. 146. vedado o parcelamento do solo urbano nas seguintes situaes: I em glebas ou terrenos alagadios e sujeitos a inundaes, salvo se o empreendedor apresentar solues tcnicas que garantam o escoamento das guas; II em glebas ou terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade publica, sem que sejam previamente saneados; III em glebas ou terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se o empreendedor apresentar solues tcnicas que garantam a segurana contra deslizamentos de terra e eroso; IV em glebas ou terrenos sujeitos a deslizamentos de terra e eroso, antes de tomadas as providencias necessrias para garantir a estabilidade geolgica e geotcnica salvo se o empreendedor apresentar solues tcnicas que garantam a segurana contra deslizamentos de terra e eroso; V em reas de preservao permanente previstas na legislao federal, estadual ou municipal, ou em reas submetidas especial proteo ambiental cuja disciplina impea o uso e a ocupao para fins urbanos; VI em glebas ou terrenos onde a poluio ambiental comprovadamente impea condies sanitrias adequadas, sem que sejam previamente saneadas; VII nas faixas de proteo, domnio ou servido previstas nesta Lei.

25

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 147. proibida a realizao de parcelamento do solo para fins urbanos sem a prvia aprovao do Municpio. Art. 148. O Municpio analisar o projeto de parcelamento, observados os prazos dispostos nesta Lei, para fins de registro do parcelamento no Registro Geral de Imveis, nos termos da legislao federal aplicvel. CAPTULO II DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO Art. 149. O parcelamento do solo urbano poder ser feito mediante loteamento ou desmembramento. Pargrafo nico. Em qualquer parcelamento do solo urbano, o lote ou terreno a ser parcelado, assim como as partes resultantes do parcelamento, tero obrigatoriamente testada para uma via de circulao oficialmente reconhecida pelo Municpio, atendendo aos parmetros definidos nesta Lei. Art. 150. Considera-se loteamento a subdiviso de gleba em lotes destinados edificao, com abertura de novas vias de circulao e de logradouros pblicos, ou prolongamento, modificao ou ampliao das vias existentes. Art. 151. Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba ou lote em partes destinadas edificao, com aproveitamento do sistema virio existente, desde que no implique na abertura de novas vias ou logradouros pblicos, nem no prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes. Art. 152. Considera-se empreendedor a pessoa fsica ou jurdica que, sendo proprietria da gleba a ser parcelada, responde pela implantao do parcelamento. Pargrafo nico. Admite-se ainda como empreendedor: I o compromissrio comprador, cessionrio ou promitente cessionrio, ou superficirio, desde que o proprietrio expresse sua anuncia em relao ao empreendimento e sub-rogue nas obrigaes do compromissrio comprador, cessionrio ou promitente cessionrio, ou do superficirio, em caso de extino do contrato; II o Poder Pblico, quando proprietrio do imvel a ser parcelado, ou no caso de imisso prvia na posse com o objetivo de implantao de parcelamento habitacional de interesse social ou de regularizao fundiria; III a pessoa fsica ou jurdica contratada pelo proprietrio do imvel a ser parcelado ou pelo Poder Pblico para executar o parcelamento ou a regularizao fundiria, em forma de parceria, sob regime de obrigao solidria, devendo o contrato ser averbado na matrcula do imvel no Registro Imobilirio; IV as cooperativas habitacionais, associaes de moradores e as associaes de proprietrios ou compradores, que assumam a responsabilidade pela implantao do parcelamento. Art. 153. O empreendedor o principal responsvel pela execuo do projeto de parcelamento e, uma vez aprovado este, passa aquele a exercer a funo urbanstica originariamente pertencente competncia municipal. Art. 154. Ao loteador cabem o exerccio dos direitos, as obrigaes da lei civil e as penalidades cabveis pela inexecuo do projeto. CAPTULO III DOS REQUISITOS BSICOS PARA PARCELAR

26

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITO

Art. 155. Sem prejuzo das exigncias estabelecidas na legislao federal, estadual ou municipal e daquelas especificamente contidas no mbito do licenciamento do empreendimento perante os rgos competentes, os parcelamentos devem atender ordem urbanstica expressa no conjunto de leis municipais, que incluam o Plano Diretor e as leis de parcelamento, uso e ocupao do solo urbano, bem como aos requisitos definidos nesta Lei. SEO I Das Dimenses dos Lotes Art. 156. Os parmetros para dimensionamento mnimo dos lotes por Zona Urbana ou Corredor Urbano esto apresentados no Quadro 1 do ANEXO III desta Lei. Pargrafo nico. O Municpio de Macei poder regularizar a situao de lotes ou terrenos com rea mnima inferior estabelecida na legislao federal de parcelamento do solo urbano, mediante apresentao de ttulos que comprovem a aquisio do terreno anteriormente publicao da citada lei, ou quando inserido em Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS. Art. 157. Os lotes de esquinas, resultantes de qualquer das formas de parcelamento do solo urbano, tero acrescidos 3,00 m (trs metros) sua testada mnima estabelecida no quadro de usos da respectiva zona em que se situar. SEO II Das Faixas de Proteo e de Domnio Art. 158. No parcelamento do solo urbano sero observadas as determinaes da legislao federal, estadual e municipal vigentes quanto s faixas de domnio previstas para as rodovias e ferrovias, alm da reserva das seguintes faixas de proteo no edificveis: I 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada margem dos cursos dgua, salvo maiores exigncias da legislao ambiental; II 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das linhas de drenagem natural, incluindo fundos de vales, salvo quando o rgo ambiental responsvel admitir largura inferior; III 33,00 m (trinta e trs metros) a partir do limite da linha de preamar mdia na plancie costeira e flvio-lagunar, que poder ser utilizada para fins de lazer e implantao de vias pblicas; IV 5,00 m (cinco metros) de cada lado, alm das faixas de domnio de ferrovias; V ao longo de dutovias, a critrio da empresa responsvel e sem prejuzo dos parmetros ambientais que garantam a segurana da populao e proteo do meio ambiente; VI 15,00 m (quinze metros) ao longo de cada lado das rodovias, a partir do trmino da sua respectiva faixa de domnio; 1. A faixa no edificvel, prevista no inciso III deste artigo, ser contada a partir do limite da linha de salsa de praia, nos trechos onde houver avano da linha de preamar sobre reas passveis de serem ocupadas. 2. Por determinao dos rgos pblicos competentes ou concessionrias de servios pblicos, podero ser exigidas faixas de proteo no edificvel superiores quelas exigidas nesta Lei. 3. Nas vias urbanas existentes, resultantes de ocupao rural ou expanso espontnea, j inseridas na malha viria urbana municipal, cuja seo transversal no obedea a hierarquia viria definida nesta Lei, devero ser reservadas faixas no edificveis ao longo do seu leito, para

27

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOfins de adequao s dimenses mnimas definidas neste Cdigo. 4. Na elaborao e execuo de projetos virios sob responsabilidade do Municpio, a instituio de faixas no edificveis destinadas segurana do trfego ou ampliao futura, alm das hipteses previstas na legislao de parcelamento do solo, dar-se- atravs de Decreto do Poder Executivo Municipal.

CAPTULO IV DOS LOTEAMENTOS SEO I Dos Terrenos a Lotear Art. 159. Todo projeto de loteamento na rea urbana dever estar articulado ao sistema virio existente, prevendo as conexes com as glebas vizinhas, com os demais sistemas de circulao e com os servios pblicos existentes ou projetados. Art. 160. Quando houver diretrizes para futuro sistema virio que intercepte total ou parcialmente a gleba a ser parcelada, devero ser observadas no projeto as sees transversais propostas pelo Poder Pblico. Art. 161. Compete ao empreendedor a responsabilidade pela implantao de toda a infraestrutura necessria ocupao do loteamento, especialmente a terraplenagem, drenagem de guas pluviais, colocao de meios-fios e sarjetas, extenso de rede eltrica e de abastecimento d`gua, colocao de hidrantes urbanos. I obedecer aos padres definidos previamente no projeto e aprovados pelo rgo de controle urbano; II ter o seu projeto de paisagismo com priorizao arborizao. SEO II Das reas Pblicas Reservadas em Loteamentos Art. 162. Considera-se rea lotevel a parte da gleba a ser parcelada que possui declividade inferior a 30% (trinta por cento), ressalvado o disposto no art. 146 acima. Art. 163. Nos loteamentos ser obrigatria a transferncia ao Municpio de, no mnimo, 35% (trinta e cinco por cento) da rea lotevel da gleba a ser parcelada, destinadas a reas pblicas, sendo: I 20% (vinte por cento) destinados s vias pblicas; II 10% (dez por cento) destinados s reas livres de lazer; III 5% (cinco por cento) destinados implantao de equipamentos comunitrios. Pargrafo nico. Excluem-se desses percentuais as reas destinadas a equipamentos urbanos previstos nesta Lei. Art. 164. Desde a data de registro do loteamento, passam a integrar o domnio do Municpio as vias e praas, os espaos, livres e as reas destinadas a edifcios pblicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo. Art. 165. So considerados bens pblicos nos loteamentos:

28

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOI o sistema virio; II os equipamentos pblicos comunitrios, como tal considerados aqueles destinados educao, cultura, sade, segurana, esportes, lazer e convvio social; III as reas livres e de lazer,; IV os equipamentos urbanos necessrios ao provimento dos servios de: a) Abastecimento de gua potvel; b) Energia eltrica pblica e domiciliar; c) Recolhimento e tratamento de esgotos; d) Escoamento de guas pluviais; e) Rede telefnica; f) Gs canalizado. Pargrafo nico. Os equipamentos urbanos previstos no inciso IV devero respeitar, quando de sua implantao, a regulamentao tcnica definida pelos respectivos concessionrios e entidades pblicas competentes. Art. 166. No sero consideradas reas apropriadas para a implantao de equipamentos comunitrios e reas livres de lazer os terrenos com declividade superior a 30% (trinta por cento). Art. 167. As faixas no edificveis, reservadas para alargamento de vias, devero situarse fora dos lotes. Art. 168. Os loteamentos resultantes de glebas confinadas por urbanizao em seu entorno e com rea igual ou inferior a 1,00 ha (um hectare) podero ser dispensadas da rea destinada a equipamento comunitrio, desde que utilizem pelo menos 10% (dez por cento) de sua rea lotevel em reas livres de lazer. Pargrafo nico. As reas livres referidas no caput deste artigo podero ser distribudas ao longo das vias do loteamento: I em canteiros centrais, com largura mnima de 2,00 m (dois metros); II em canteiros de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) de largura, acrescidos s caladas. Art. 169. As reas livres de lazer: I no podero situar-se nos fundos dos lotes; II tero 50% (cinqenta por cento) do seu percentual contnuo e limitado por vias de circulao pelo menos em dois lados, podendo o percentual restante ser dividido em at duas reas, sendo a menor com no mnimo 20% (vinte por cento) do total, e o remanescente disposto ao longo de caladas ou canteiros centrais, seguindo os mesmos parmetros previstos no pargrafo nico do art. 168 deste Cdigo. III podero, a critrio do rgo de controle urbano e com base nas diretrizes do Plano Diretor de Macei, ser reunidas num s bloco. Art. 170. As reas destinadas aos equipamentos comunitrios tero sua utilizao vinculada exclusivamente ao interesse pblico da populao local ou da regio. SEO III Do Sistema Virio dos Loteamentos Art. 171. As vias de circulao abertas em novos loteamentos ou resultantes de planos virios sujeitam-se hierarquia prevista no Sistema Virio Urbano estabelecido neste Cdigo e s

29

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOdiretrizes impostas no Plano Diretor de Transportes Urbanos PDTU de Macei, devendo articularse com o sistema virio existente ou projetado que intercepte total ou parcialmente a gleba a ser loteada. Art. 172. A execuo do sistema virio de loteamentos atender ao seguinte: I as vias locais sem sada sero providas de balo de retorno, com raio mnimo no inferior a 9,00 m (nove metros), excluindo o passeio; II as vias de pedestres e ciclovias atendero aos padres e normas estabelecidos no Sistema Virio Urbano previsto neste Cdigo e nas diretrizes do Plano Diretor de Transportes Urbanos PDTU do Municpio; III em loteamentos distantes mais de 500,00 m (quatrocentos metros) de um Corredor de Atividades Mltiplas, o seu sistema virio contemplar pelo menos uma via dimensionada para suportar o trfego de transporte coletivo, implantada o quanto possvel de forma eqidistante em relao aos lotes que compem o empreendimento, de modo que a maior distncia de qualquer lote em relao a esta via no ultrapasse 500,00 m (quatrocentos metros). Art. 173. Nos parcelamentos em glebas litorneas ou limtrofes a lagos, lagoas ou cursos dgua, ser assegurado o acesso pblico queles locais, observadas as seguintes condies: I os acessos de pedestres no distaro entre si mais do que 250,00 m (duzentos e cinqenta metros) e tero largura mnima de 3,00 m (trs metros); II os acessos de veculos: a) no distaro entre si mais do que 500,00 m (quinhentos metros); b) tero sua seo transversal mnima dimensionada conforme os padres do Sistema Virio Urbano previsto neste Cdigo. Pargrafo nico VETADO. SEO IV Dos Procedimentos Administrativos para o Loteamento Subseo I Das Disposies Gerais Art. 174. O planejamento completo de loteamentos compreende as seguintes etapas: I Consulta Prvia; II Anlise Prvia; III Aprovao Final. Subseo II Da Consulta Prvia para Loteamento Art. 175. A consulta prvia o procedimento atravs do qual o empreendedor ou interessado na execuo de loteamento solicita ao rgo de controle urbano a definio das diretrizes para uso do solo, dimenso dos lotes, do sistema virio, dos espaos livres e das reas reservadas para equipamentos urbanos e comunitrios, apresentando requerimento especfico para este fim instrudo com os seguintes documentos: I prova de propriedade da gleba ou lote; II cpia da guia de recolhimento da taxa de expediente especfica;

30

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOIII planta de situao da gleba, em escala 1:10.000 (um para dez mil), contendo a malha viria do entorno e as vias principais de acesso, com indicao do norte magntico, sobre base cartogrfica oficial da Prefeitura; IV levantamento topogrfico planialtimtrico da gleba, em escala de 1:1.000 (um para mil) contendo: a) curvas de nvel de metro em metro; b) indicao do sistema virio do entorno; c) a localizao de vertentes, cursos dgua, canais, valas, bacias de drenagem naturais, mangues, linhas de transmisso de alta tenso, aquedutos, dutovias, ferrovias, bosques e construes existentes; d) o fechamento da poligonal do terreno com todas as suas dimenses lineares e angulares, conforme certido de registro; e) demarcao da linha da poligonal com declividade inferior a 30% (trinta por cento), a qual define a rea lotevel; f) as divisas da gleba a ser loteada; g) a referencia de nvel oficial; h) indicao do norte magntico; i) tipo de uso predominante a que o loteamento se destina. Art. 176. A consulta prvia, quando admitida a viabilidade do parcelamento, estabelecer as diretrizes para adequar o loteamento s previses estabelecidas na legislao municipal para o desenvolvimento urbano e ambiental. Art. 177. O rgo de controle urbano, no prazo mximo de 60 (sessenta) dias, traar nas plantas apresentadas as diretrizes de planejamento do municpio consubstanciando basicamente: I as vias ou estradas que compem o sistema virio do municpio, relacionadas com o loteamento pretendido; II os parmetros urbansticos exigidos para a Zona Urbana onde o terreno est situado; III a conferncia da poligonal com declividade inferior a 30% (trinta por cento); IV as diretrizes e normas do Plano Diretor de Macei relativas ao sistema de mobilidade e ao sistema ambiental incidentes na rea do parcelamento pretendido; V as faixas de domnio e no edificveis, previstas nesta Lei e na legislao federal e estadual; VI as diretrizes expressas em outros instrumentos, tais como: a) Plano Diretor de Transporte Urbano PDTU; b) Plano Diretor de Esgotamento Sanitrio; c) Plano Diretor de Drenagem Urbana; d) Poltica Habitacional de Interesse Social de Macei. Pargrafo nico. O rgo de controle urbano devolver ao empreendedor ou interessado uma das plantas juntamente com o parecer tcnico em resposta consulta prvia, cujas diretrizes relativas ao zoneamento tero validade pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Subseo III Da Anlise Prvia para Loteamento

31

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 178. A anlise prvia o procedimento atravs do qual o empreendedor ou interessado apresenta ao rgo de controle urbano o partido urbanstico para ser analisado com base nas diretrizes de uso do solo, dimenso dos lotes, do sistema virio, dos espaos livres e das reas reservadas para equipamentos urbanos e comunitrios, atravs de requerimento especfico para este fim instrudo com os seguintes documentos: I cpia da guia de recolhimento da taxa especfica; II licena prvia ambiental, emitida pelo rgo ambiental competente; III cpia do ttulo de propriedade registrado no Cartrio de Imveis; IV planta de situao da gleba, em escala 1:10.000 (um para dez mil), contendo a malha viria do entorno e as vias principais de acesso , com indicao do norte magntico, sobre base cartogrfica oficial da Prefeitura; V duas plantas do partido urbanstico em escala de 1:1.000 (um para mil), contendo legivelmente as dimenses e indicaes de todos os lotes, quadras, vias e reas pblicas; VI uma cpia do projeto completo, em arquivo digital compatvel com a base cartogrfica digital do municpio. Art. 179. As peas grficas do partido urbanstico devero conter: I o levantamento topogrfico planialtimtrico da gleba, em escala de 1:1.000 (um para mil), apresentando o fechamento da poligonal do terreno com todas os seus limitantes e dimenses lineares e angulares conforme certido de registro, com as curvas de nvel de metro em metro, demarcao da linha de declividade inferior a 30% (trinta por cento) rea lotevel e demais informaes de acordo com a consulta prvia, quando for o caso; II a denominao de todas as vias e quadras; III as subdivises das quadras em lotes; IV a enumerao das reas verdes, dos equipamentos comunitrios e urbanos; V as dimenses lineares e angulares de todos os lotes e reas pblicas; VI as reas com declividade superior a 30 % (trinta por cento) hachuradas; VII o tipo de uso predominante a que o parcelamento se destina; VIII os perfis transversais de todas as vias de circulao projetadas, inclusive da(s) via(s) existente(s) que d(o) acesso gleba, com suas respectivas dimenses, passeios e faixas de rolamento; IX detalhamento dos bales de retornos, os quais tero raio mnimo de 9,00 m (nove metros), excludo o passeio, e das curvas de concordncia das esquinas com raio mnimo interno de 8,00 m (oito metros); X outras indicaes que possam interessar orientao geral do parcelamento, a critrio do rgo municipal competente; XI quadro de usos, contendo as reas e percentuais referentes: a) rea da gleba; b) (s) rea(s) de preservao; c) s reas no edificveis; d) rea total de lotes; e) s reas livres de lazer; f) s reas destinadas a equipamentos comunitrios; g) rea total de vias; h) s reas destinadas a equipamentos urbanos.

32

ESTADO DE ALAGOAS PREFEITURA MUNICIPAL DE MACEI GABINETE DO PREFEITOArt. 180. Para clculo da rea lotevel sero deduzidas da gleba as reas de preservao e faixas no edificveis porventura existentes. Pargrafo nico. Os percentuais de reas pblicas sero calculados tomando por base de clculo a rea lotevel. Art. 181. A anlise prvia ser concluda no prazo de 60 (sessenta) dias, contados do ingresso do pedido, suspendendo-se a contagem desse prazo toda vez que a interrupo da anlise se der por motivo imputvel ao prprio interessado. Pargrafo nico. O rgo de controle urbano devolver ao empreendedor ou interessado uma das plantas juntamente com o parecer tcnico em resposta anlise prvia, cujas diretrizes tero validade pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Subseo IV Da Aprovao do Projeto de Loteamento Art. 182. A aprovao do projeto do loteamento o procedimento atravs do qual o rgo de controle urbano promove a anlise definitiva do projeto de loteamento para expedio do respectivo alvar para sua execuo. Art. 183. A aprovao ser requerida pelo empreendedor, instruindo o seu pedido com os seguintes documentos: I cpia da guia de recolhimento da taxa especfica; II cpia da anlise prvia do loteamento, quando houver; III cpia da certido do registro da propriedade no Registro Imobilirio; IV licena ambiental de implantao expedida pelo rgo competente; V cpia da certido negativa de dbitos do imvel e do responsvel tcnico perante a Fazenda Municipal; VI 5 (cinco) jogos de peas grficas impressas, acompanhadas dos respectivos memoriais descritivos, devidamente assinados pelo empreendedor, proprietrio (quando for o caso), responsvel(eis) tcnico(s), devidamente registradas no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA de Alagoas, contendo cada jogo: a) planta de situao da gleba, em escala 1:10.000 (um para dez mil), contendo a malha viria do entorno e as vias principais de acesso, com indicao do norte magntico, sobre base cartogrfica oficial do Municpio; b) planta de locao em escala 1:1.000 (um para mil) ou 1:2.000 (um para dois mil), contendo; 1. as dimenses lineares e angulares do projeto, com raios, cordas, arcos e tangncia e ngulos das vias; pontos de

2. indicao dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ngulos das curvas e vias projetadas; 3. referncia de nvel da gleba a ser parcelada; c) planta do partido urbanstico em escala 1:1.000 (um para mil) ou 1:2.000 (um para dois mil), contendo todas as indicaes exigidas na anlise prvia, j conferidas e aprovadas; VII memorial descritivo contendo, pelo menos: a) descrio sucinta do loteamento com as suas caractersticas, localizao, nmero de quadras e lotes e a fixao da Zona Urbana ou Corredor Urbano em que se situe; b) condies urbansticas do loteamento e limitaes que incidem sobre os lotes e as s