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M E M O R I A L Apresentado ao Processo de Avaliação previsto no § 5º do artigo 76 do Estatuto da USP, regulamentado pela Resolução nº 5927/2011, na área de Humanidades (Geografia Física) para o nível de Professor Doutor 2, Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo YURI TAVARES ROCHA SÃO PAULO 2011

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M E M O R I A L

Apresentado ao Processo de Avaliação previsto no § 5º do artigo 76 do Estatuto da USP, regulamentado pela Resolução nº 5927/2011, na área de Humanidades (Geografia Física) para o nível de Professor Doutor 2, Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

YURI TAVARES ROCHA

SÃO PAULO 2011

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Yuri Tavares Rocha Memorial

Departamento de Geografia FFLCH/USP

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

1 HISTÓRIA DE VIDA ANTES DA PROFISSÃO (1965-1990) 7

2 FORMAÇÃO ACADÊMICA APÓS A GRADUAÇÃO (1995-2004) 10

3 CAMINHOS DA VIDA PROFISSIONAL (1991-1993) 16

4 ATIVIDADES COMO PESQUISADOR CIENTÍFICO (1993-2004) 17

5 ATIVIDADES COMO PROFESSOR CONVIDADO (1997-2003) 18

6 ATIVIDADES COMO DOCENTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO

PAULO (2004-2011)

20

6.1 ATIVIDADES DOCENTES NA GRADUAÇÃO 20

6.1.1 DISCIPLINAS MINISTRADAS 20

6.1.1.1 FLG 0172 - Técnicas de Campo e Laboratório em Geografia 20

6.1.1.2 FLG 0356 – Biogeografia 21

6.1.1.3 FLG 0437 - Teoria Geográfica da Paisagem 25

6.1.2 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO 28

6.1.3 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO

CONCLUÍDAS 29

6.1.4 ORIENTAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CONCLUÍDA 33

6.1.5 TUTORIA NO PROGRAMA DE ESTUDANTE CONVÊNIO DE

GRADUAÇÃO (PEC-G), DA COMISSÃO DE COOPERAÇÃO

INTERNACIONAL (CCInt)/USP

34

6.2 ATIVIDADES DOCENTES NA PÓS-GRADUAÇÃO 34

6.2.1 DISCIPLINA MINISTRADA 34

6.2.2 DISCIPLINAS MNISTRADAS COMO DOCENTE CONVIDADO 36

6.2.3 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO EM ANDAMENTO 38

6.2.4 ORIENTAÇÕES DE DOUTORADO EM ANDAMENTO 39

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6.2.5 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO CONCLUÍDAS 40

6.2.6 CREDENCIAMENTO NO CONVÊNIO MINTER E DINTER UEA/USP 40

6.3 ATIVIDADES DOCENTES COMPLEMENTARES 41

6.3.1 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE

MONOGRAFIAS DE CONCLUSÃO DE CURSO 41

6.3.2 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE

DISSERTAÇÕES DE MESTRADO 48

6.3.3 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE TESES DE

DOUTORADO 53

6.3.4 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE EXAMES DE

QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO E DE DOUTORADO 58

6.3.5 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA DOCENTE

64

6.3.6 PALESTRAS PROFERIDAS 65

6.3.7 PARTICIPAÇÃO EM MINI-CURSO 68

6.4 ATIVIDADES DE PESQUISA CIENTÍFICA 69

6.4.1 PROJETOS DE PESQUISAS CONCLUÍDOS 69

6.4.2 PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO 120

6.4.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 148

6.4.3.1 Artigos científicos publicados 148

6.4.3.2 Artigos científicos aceitos para publicação 151

6.4.3.3 Artigo de divulgação científica publicado 151

6.4.3.4 Capítulos de livro publicado 151

6.4.3.5 Participações em eventos científicos com apresentação de trabalho 154

6.4.4 COORDENAÇÕES E PARTICIPAÇÕES EM GRUPOS DE

PESQUISA DO DIRETÓRIO DO CNPq

159

6.4.5 INDICADORES OFICIAIS 159

6.5 ESTÁGIO PÓS-DOUTORAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SÃO CARLOS

160

6.6 ATIVIDADES TÉCNICO-CIENTÍFICAS 164

6.6.1 ASSESSORIAS CIENTÍFICAS A PERIÓDICOS 164

6.6.2 PARTICIPAÇÕES COMO CONVIDADO EM EVENTOS CIENTÍFICOS 168

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4

6.6.3 PARTICIPAÇÕES DE SOCIEDADE CIENTÍFICA 169

6.6.4 PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES JULGADORAS 169

6.6.5 ASSESSORIAS TÉCNICO-CIENTÍFICAS 170

6.6.6 COMISSÃO EDITORIAL, CONSELHO CIENTÍFICO E CORPO

CONSULTIVO DE PERIÓDICO CIENTÍFICO

172

6.7 ATIVIDADES DE EXTENSÃO 173

6.7.1 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISA E ENTREVISTA 173

6.7.2 PARTICIPAÇÕES COMO PROFESSOR PALESTRANTE 176

6.7.3 CURSO DE CURTA DURAÇÃO MINISTRADO 176

6.8 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS NO DEPARTAMENTO DE

GEOGRAFIA/FFLCH/USP

176

6.8.1 PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO 177

6.8.2 ORGANIZAÇÃO DE EVENTO CIENTÍFICO 177

6.8.3 COMISSÕES E CONSELHO DEPARTAMENTAL 178

7 ATIVIDADES FUTURAS 180

8 C U R R I C U L U M V I T A E 184

9 QUADRO SÍNTESE DAS ATIVIDADES REALIZADAS (2004-2011) 227

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APRESENTAÇÃO

Escrever um memorial é o mesmo que escrever um autobiografia. Aliás,

um pouco mais difícil, pois no primeiro absolutamente tudo tem que ser escrito e

comprovado; no segundo tipo de obra, seleções, floreamentos e liberdade literária

podem tornar a tarefa mais facilitada, porém nunca menos trabalhosa.

É um precioso momento de autocrítica, reflexão e planejamento do futuro.

Mesmo sendo um instrumento acadêmico de avaliação, não deixa de ser uma

obra de análise pessoal e extremamente válida. E, é uma obra fadada a

constantes reedições, enquanto houver o empenho em evoluir e realizar.

A ênfase maior neste Memorial é dada ao período no qual exerço

atividades nas áreas de docência, pesquisa científica, técnico-científica, extensão

e institucional desempenhando a função de Professor Doutor 1, em Regime de

Dedicação Integral à Docência e Pesquisa (RDIDP) do Quadro de Docentes da

Universidade de São Paulo (QDUSP), no Departamento de Geografia da

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, iniciada em 1º de novembro

de 2004.

Tem a finalidade de documentar minha inscrição no Processo de Avaliação

previsto no § 5º do artigo 76 do Estatuto da USP, regulamentado pela Resolução

nº 5927/2011, na área de Humanidades (Geografia Física) para o nível de

Professor Doutor 2.

No Departamento de Geografia, da Faculdade de Filosofia, Letras e

Ciências Humanas, apesar de não ter ocupado o claro aberto com o prematuro

falecimento ocorrido em 2003 do Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro, meu orientador

de mestrado e doutorado, passei a ministrar as mesmas disciplinas que ele

ministrava, tanto na graduação quanto na pós-graduação, o que aumentou minha

responsabilidade, uma vez que o Prof. Felisberto era uma referência nacional

para as questões ambientais e biogeográficas por sua excelente formação,

competência técnica e retidão ética.

Penso que tenho desempenhado minha função sem a pretensão de

substituí-lo, pois isso não é possível, porém com a mesma preocupação de

ensinar e pesquisar com seriedade e competência apreendidas em meu convívio

com ele durante meu mestrado e doutorado sob sua orientação. Também realizei

as atividades sempre objetivando a melhoria da qualidade das aulas e dos

projetos de pesquisa desenvolvidos.

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Entretanto, mesmo o convívio como aluno da pós-graduação no

Departamento ter me possibilitado conhecer bem sua realidade acadêmica, tive

que me dedicar a importantes tarefas menos familiares até então, como o preparo

de material didático, orientação de alunos de graduação e pós-graduação, etc.

Minha experiência como pesquisador científico, adquirida em 11 anos na

Seção de Ecologia do Instituto de Botânica, certamente contribuiu para que

tivesse maturidade e capacidade de trabalho suficientes para desempenhar minha

função de docente, entendida como um novo desafio pessoal e profissional e

como oportunidade de contribuir na formação de alunos de uma instituição de

ensino superior de referência internacional, como é a Universidade de São Paulo.

No Departamento de Geografia, ministro disciplinas e oriento desde 2004

nas áreas de Ambiente, Paisagem, Biogeografia e Planejamento Ambiental. Após

sete anos, sinto-me enquadrado à vida acadêmica e procuro desempenhar as

atividades de docência, pesquisa e extensão objetivando a melhoria da qualidade

das aulas, das orientações e das pesquisas desenvolvidas, sempre pautado no

exemplo de vida acadêmica do Prof. Felisberto, ainda hoje referência nacional em

sua área de atuação.

Pode-se perceber que me adéquo muito bem ao cenário geral do

Departamento de Geografia, sendo um professor com produção acadêmica,

disciplinas de graduação e pós-graduação, orientações de graduação e pós-

graduação, atividades técnico-científicas e de extensão semelhantes às de muitos

outros professores com mais ou menos o mesmo tempo na função, em alguns

casos até superior, como se pode analisar na Plataforma Lattes

(http://lattes.cnpq.br/), contribuindo para o bom cumprimento das missões

universitárias de uma instituição pública de ensino superior e para a boa avaliação

do programa de pós-graduação no qual estou credenciado.

Este Memorial é composto por duas partes. A primeira descreve os fatos

mais importantes e relevantes de minha vida até o momento. A segunda,

sistematiza todos esses fatos, fornecendo as informações completas, o

Curriculum Vitae.

O Quadro Síntese, presente ao final do Memorial, resume, de forma

quantitativa, todas as atividades desenvolvidas entre 2004 e 2011, para se ter

uma noção geral de meu desempenho na função de docente dedicado à docência

de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão nesta Universidade.

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1 HISTÓRIA DE VIDA ANTES DA PROFISSÃO (1965-1990)

Nascido em 16 de novembro de 1965, em São Paulo (SP), cresci no

período da consolidação das mudanças oriundas do golpe militar de 31 de março

de 1964, passando sem muitas interferências frente a suas conseqüências,

aquelas negativas para a democracia, por causa da infância.

Filho de pai policial civil, e posteriormente promotor público, e de mãe

escriturária de gabinete de secretaria estadual, a noção de servidor público

sempre esteve presente em minha formação e, graças ao caráter ético de suas

personalidades, foram exemplos positivos dessa dedicação ao bem público, que é

de todos e não de “ninguém”, como muitos entendem.

Por nascer na metade da década de 1960, lembro-me da cidade de São

Paulo ainda de ruas de paralelepípedos, de iluminação de lâmpadas

incandescentes e de terrenos vazios. Nasci num bairro chamado Cambuci, nome

de uma árvore da família botânica Myrtaceae (Campomanesia phaea (Berg.)

Landr.), cujo fruto é comestível, e que existia na região de seu batismo.

Talvez por isso, apesar de quase sempre morar em apartamento, meu

contato com a natureza que ainda restava no meio urbano foi grande. A área

verde próxima à minha casa (Largo Nossa Senhora da Conceição), existente até

hoje, mas descaracterizada paisagisticamente, era lugar de tomar sol, aprender a

andar, a pedalar, a brincar na areia, a jogar bola de gude, futebol...

O terreno baldio próximo à minha casa (Morro do Piolho), hoje totalmente

urbanizado e ocupado por grandes edifícios residenciais, era lugar de brincar

quando tinha entre 5 e 8 anos de idade, de fazer guerra de frutos de mamona

(Ricinus communis L., Euphorbiaceae), planta que tem características de espécie

ruderal e pioneira, jogados com estilingue, de destruir cupinzeiros (colônias de

térmitas, insetos da Ordem Isoptera), de empinar pipa e soltar bombinhas de São

João...

Além disso, em algumas férias ou quando morei em Avaré (SP), com 3-5

anos de idade, tinha o contato com o meio rural, em fazendas de parentes,

quando nadava em lagos, andava a cavalo, cuidava de galinhas, passeava em

pastos e matas...

Certamente fui uma criança citadina privilegiada por ter esse acesso à

natureza e ao meio rural, não crescendo entre quatro paredes e assistindo

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televisão, aprendendo nesse convívio a observar os elementos vivos e do meio

físico, logicamente com as limitações da infância.

Com a separação de meus pais em 1971, fiquei sem freqüentar escola e

acabei por não cursar o pré-primário, no qual a criança se preparava para entrar

no ensino primário, depois chamado de 1o grau e hoje ensino fundamental.

Também por causa dessa conjuntura, não pude freqüentar escola particular

e fui matriculado na 1a série do primário, em 1973, na Escola Estadual de Primeiro

Grau Campos Salles, localizada no bairro da Liberdade. Fora uma escola

exemplar em minha formação, daquelas escolas públicas de alta qualidade. Ali

conclui o então 1o grau em 1980, sempre um bom aluno em Matemática, Ciências

e Geografia, além de ser o orador da turma na ocasião de nossa formatura.

Por ter somente 1o grau, tive que escolher outra escola para continuar os

estudos, agora de 2o grau, atual ensino médio. Em 1981, fui matriculado no

Colégio Santo Agostinho, próximo à estação Vergueiro do Metrô, um mundo

completamente novo para mim. Além da mudança do nível de formação e suas

implicações, separei-me de meus amigos, muitos descendentes de orientais

moradores do bairro da Liberdade, tinha um novo e maior trajeto para fazer a pé

(o colégio fica praticamente junto ao espigão da Avenida Paulista, o divisor de

águas das bacias dos rios Tietê e Pinheiros), era um colégio de padres

agostinianos e o nível econômico de meus colegas era maior do que minha

família tinha.

Além disso, era época da exigência do Ministério da Educação de que todo

curso de 2o grau deveria ser profissionalizante. A partir do segundo ano, optei

pelo curso de habilitação em Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas, não

por ser apaixonado pelas aulas de Fisicoquímica e das de Químicas Inorgânica,

Orgânica e Analítica, mas porque esse curso dava uma formação mais forte e

uma melhor preparação para o vestibular, mesmo ainda não tendo definido que

profissão escolheria.

Nesse período, meu interesse pela natureza já era grande. Mesmo sendo

aluno do curso técnico da área exata, fui por quase dois anos monitor do

laboratório de Biologia, para aprender mais sobre essa área. Considero que essa

experiência foi marcante para definir minha escolha posterior.

Em 1983, terminei o então curso de 2o grau, sendo que o último ano

viajava todos os dias para São Paulo pois morava em Itu (SP) e não quis me

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transferir de escola. Fui o melhor aluno dos três anos, recebendo um prêmio na

formatura por causa disso, além de também ser o orador da turma na formatura.

Ainda terminara o 2o grau pensando em fazer Psicologia; prestara o

vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo, mas nem fora aprovado

para a segunda fase.

Isso foi bom, pois refleti mais sobre essa minha vocação profissional. Em

1984, morando em Itu, trabalhando e fazendo curso preparatório para o vestibular

no período noturno, defini que queria fazer Agronomia e só me interessava entrar

na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de

São Paulo (USP), localizada em Piracicaba (SP).

Talvez minha vivência nas fazendas durante a infância tenha despertado o

interesse pela profissão que, no meu entender de então, aliava o interesse pela

natureza e a vivência no meio rural. Talvez também tenha influenciado a terra que

corria no sangue de meus antepassados: meu bisavô paterno, Pio de Souza Dias,

fazendeiro mineiro e beneficiador de arroz paulista; e, meu bisavô materno David

Pimentel, português imigrante da Ilha de São Miguel, dos Açores. E foi uma

surpresa para minha família, de pai promotor público e tios e primos advogados,

promotores, procuradores, juízes e desembargadores.

Em 1985, voltei a morar em São Paulo, parei de trabalhar e ingressei em

outro curso preparatório para o vestibular, agora no período matutino, para

estudar e buscar a concretização de um sonho, estudar na ESALQ/USP, onde

nunca sequer havia pisado.

Extremamente contente, ingressei no curso de graduação em Engenharia

Agronômica na tão almejada Escola em 1986. Minhas melhores notas no

vestibular foram em Português, Biologia e Geografia, talvez um prenúncio de

minha formação e atuação posteriores.

Durante o curso, comecei a delimitar minhas áreas de maior interesse.

Brincava-se na época que o curso de Agronomia deveria ser cursado por quem

ainda não sabia que profissão escolher, por causa da grande variedade de

disciplinas que estão ligadas a essa profissão.

Cursei diversas disciplinas optativas: A sociedade rural e a questão agrária;

Biologia e produção de sementes florestais; Cunicultura; Ecologia de populações;

Entomologia aplicada; Hidrologia aplicada ao controle e uso da água; Insetos

úteis; Manejo de áreas silvestres; Manejo de bacias hidrográficas; O estado e o

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planejamento no setor agropecuário; Paisagismo – parques, jardins e floricultura;

Sociologia; e, Sociologia de grupos.

Um fato pessoal marcante durante o curso foi o falecimento precoce de

meu pai em 1988, o que exigiu muita força e apoio de minha mãe, amigos e

parentes para que continuasse e terminasse o curso. Isso também propiciou um

amadurecimento pessoal mais acelerado, inclusive em questões financeiras.

Escolhi as áreas de Botânica e Paisagismo como as de maior interesse,

passando a fazer estágio de iniciação científica a partir de 1989 com a Profa. Dra.

Ana Maria Liner Pereira Lima.

Formei-me em dezembro de 1990, realizado por ter estudado na ESALQ,

com grande satisfação com a profissão escolhida e com enorme força de vontade

e empenho para atuar nas áreas escolhidas já escolhidas, Botânica, Ambiente,

Paisagem...

2 FORMAÇÃO ACADÊMICA APÓS A GRADUAÇÃO (1995-2004)

Procurando maior aprofundamento nos conhecimentos sobre Botânica e

Planejamento da Paisagem, realizei dois estágios de aperfeiçoamento de forma

simultânea entre 1992 e 1993, desenvolvendo uma pesquisa florística e

fitossociológica nos estratos arbustivo e arbóreo em um fragmento de cerradão

forma fisionômica florestal da vegetação de cerrado, localizado em Américo

Brasiliense (SP) e pertencente ao Clube Náutico Araraquara. Tal pesquisa faz

parte de meu estágio pós-doutoral na Universidade Federal de São Carlos, que

será comentado posteriormente.

Nos aspectos florísticos e fitossociológicos, fui orientado pelo Prof. Dr.

Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Botânica da ESALQ/USP; e, nos

aspectos ecológicos e paisagísticos, pelo PqC Dr. Luiz Antônio Ferraz Matthes,

da Seção de Floricultura e Plantas Ornamentais do Instituto Agronômico de

Campinas (IAC), quem efetivamente possibilitou realizar essa pesquisa.

Essa pesquisa sobre a vegetação de cerradão possibilitou conhecer

bastante a flora de cerrado e seus aspectos fitossociológicos, conhecimentos

guardados até hoje. Passei a ter a satisfação de conhecer e ser capaz de

identificar espécies vegetais desse domínio e, mais do que isso, usar esse

conhecimento em aulas e transmitir o que aprendi nessa vivência teórica de

herbários e bibliotecas e prática de trabalhos de campo para coleta. Essa

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experiência foi fundamental para direcionar ainda mais meu caminho para a

pesquisa e para a transmissão de conhecimento.

Buscando dar um passo da evolução de minha formação acadêmica e

pessoal, sempre procurando aliar essas necessidades, e importante na carreira

de pesquisador científico, comentada mais a frente, passei a pensar em entrar

num curso de pós-graduação e fazer o mestrado.

Já conhecia a capacidade e competência do Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro

por ter assistido algumas de suas palestras e por ele ter sido o orientador de

doutorado da Profa. Dra. Ana Maria Liner Pereira Lima, minha orientadora de

estágio de iniciação científica da graduação. Raciocinei que deveria procurá-lo

para pedir sua orientação por ter sido o orientador de minha orientadora e por ser

um dos maiores cientistas de sua área no Brasil.

Em 1994, fui procurar o Prof. Felisberto, que era do Departamento de

Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)/USP.

Aceitou minha inscrição no processo seletivo; selecionou-me entre os seis

candidatos para uma vaga de mestrado que havia aberto. Esse fato propiciou o

início de uma nova fase de minha vida, tanto acadêmica e quanto pessoal, que

não tive a exata dimensão à época.

Assim, ingressei em 1995 no curso de pós-graduação em nível de

mestrado no Programa de Pós-graduação em Geografia Física, concluído em

abril de 1999, que me ofereceu grande oportunidade de aprendizado. Realizá-lo

no Departamento de Geografia (FFLCH/USP), no qual lecionaram professores

como Aziz Ab’Saber, Milton Santos e Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, foi

uma escolha acertada e gratificante.

Meu orientador, Prof. Felisberto, era reconhecido como um dos maiores

especialistas da área de Ecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental no

Brasil, tendo realizado doutorado e pós-doutorado na Alemanha. O convívio com

ele propiciou um crescimento profissional e pessoal muito grande devido à

oportunidade de compartilhar sua retidão ética e sua competência técnica perante

o desenvolvimento da pesquisa científica e da dedicação à docência e à

orientação.

A abordagem da paisagem feita pela Geografia, totalmente nova para mim,

e a capacitação e a competência do orientador foram as razões da escolha desse

curso. Durante o curso, freqüentei quatro disciplinas, totalizando o número de

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créditos exigidos, escolhidas em função do fornecimento de informações a

respeito da paisagem. Na disciplina Ecologia, paisagem e gestão ambiental obtive

conhecimentos sobre a paisagem geográfica e sua ligação com o planejamento

ambiental e com a ecologia, importantes para um entendimento mais amplo da

multidisciplinariedade presente na paisagem e na sua gestão. A disciplina

Desertificação em áreas tropicais forneceu informações sobre este processo de

degradação de paisagens tropicais e sobre a paisagem do semi-árido brasileiro. A

disciplina Histórico do pensamento geográfico na Alemanha foi a que forneceu

maior embasamento conceitual referente à paisagem, pois tratou do histórico do

pensamento geográfico alemão pela evolução do conceito da paisagem

apresentado por diversos autores. Na disciplina Geomorfologia na análise da

relação sociedade-natureza obtive conhecimentos sobre como a Geomorfologia

pode ser utilizada como fonte de informações sobre os aspectos físicos de uma

paisagem e a utilização de cartas geomorfológicas na análise e no planejamento

ambiental.

O tema definitivo da dissertação foi o Jardim Botânico de São Paulo, com o

objetivo de executar um trabalho de pesquisa inédito, tratando o Jardim como um

complexo de unidades de paisagem, e não como um simples agrupamento de

plantas e para não executar apenas a identificação das plantas ali existentes;

procurou-se enfocar sua importância como uma unidade de conservação e sua

atuação nesse contexto. Foram os objetivos principais da dissertação: resgatar o

histórico do tratamento paisagístico dado ao Jardim Botânico de São Paulo

(concepção, realização e evolução), tanto dos antigos quanto do atual; avaliar os

processos de intervenção ocorridos; definir e avaliar as unidades de paisagem do

atual Jardim Botânico de São Paulo de acordo com valores cênicos, históricos e

funcionais; estabelecer propostas para redirecionamento de aspectos que estejam

inadequados dentro do tratamento paisagístico, de maneira a torná-lo compatível

com o historicamente resgatado; fornecer informações que possam subsidiar o

desenvolvimento de atividades educacionais, tanto formais quanto informais.

A dissertação Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo, cujo

título dá idéia de dinâmica existente na paisagem, pretendeu dar continuidade ao

trabalho iniciado pelo botânico Frederico Carlos Hoehne, fundador do Jardim, que

publicou obra sobre o Jardim Botânico de São Paulo em 1941, não sendo mais

atualizada nem outra obra produzida. A produção dessa dissertação mostrou uma

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adequada sintonia entre minha área de especialização, o conhecimento obtido no

curso de mestrado e a necessidade de uma pesquisa sobre o Jardim, que

atendeu uma demanda importante da instituição à qual pertence (Instituto de

Botânica), dos visitantes do Jardim e da sociedade científica da área e em geral.

Artigos científicos e outras produções bibliográficas foram elaborados a

partir dos resultados dessa dissertação. Entre eles, destaca-se o artigo: ROCHA,

YURI TAVARES e CAVALHEIRO, FELISBERTO. Aspectos históricos do Jardim

Botânico de São Paulo. Rev. rás. Bot., 2001, vol.24, n.4, suppl., pp. 577-586.

(http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042001000500013). Desde sua publicação até

outubro de 2011, este artigo já teve 16.092 acessos, ocupando o 10º lugar dos

artigos mais acessados dessa revista no período considerado

(http://www.scielo.br/statjournal.php?lang=pt&issn=0100-8404).

Por causa da dissertação, recebi a premiação de mérito por sua execução.

Terminei o mestrado com a defesa da dissertação em abril de 1999 e cuja banca

foi composta pelo Prof. Felisberto e pela Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo

Marangoni (Departamento de Geografia/FFLCH/USP) e PqC Dr. Luiz Antônio

Ferraz Matthes, (Seção de Floricultura e Plantas Ornamentais/IAC).

O caminho da formação e da capacitação científica deve ser entendido

como uma espiral em constante ascensão. Assim, fui convidado pelo meu

orientador do mestrado a fazer o doutorado, o que aceitei com alegria,

inscrevendo-me para o processo seletivo, no qual fui aprovado, iniciando o

doutorado em agosto de 1999.

Além da preocupação em realizar logo o doutorado e de aceitar o convite

de meu orientador para continuar sob sua condução, continuar sob a orientação

do Prof. Felisberto era continuar o rico convívio com um dos grandes especialistas

brasileiros nas áreas de Biogeografia, Ecologia da Paisagem e Urbana e

Planejamento Ambiental, além dele ter sido o pioneiro na América Latina a tratar

da paisagem dentro da Ecologia. Esse convívio propiciou um crescimento

profissional e pessoal muito grande por causa de sua retidão ética e competência

técnica e possibilitou a existência de uma grande amizade e uma paternidade

acadêmica. A abordagem geográfica da paisagem, cujos conhecimentos sempre

serão aprofundados, e a capacitação e a competência de meu orientador

justificaram continuar no mesmo programa de pós-graduação.

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Serei sempre grato ao Prof. Felisberto por essa oportunidade de conviver

com um professor de grande dedicação à docência e à pesquisa e um ser

humano ético e generoso. Considero-me como um de seus discípulos porque,

além do convívio acadêmico, pudemos nos tornar amigos e, com essa

proximidade, pude aprender critérios de conduta ética e científica que não estão

expressos em nenhum livro.

Por causa de seu lamentável falecimento, passei a ser orientado pelo Prof.

Dr. José Bueno Conti, um professor exemplar e grande cientista presente no

Departamento de Geografia (FFLCH/USP). Agradeço imensamente essa sua

disposição e orientação na fase final da tese.

Em minha viagem a Portugal em 2002, o Prof. Dr. José Eduardo Mendes

Ferrão, professor aposentado da Universidade de Lisboa e pesquisador do

Instituto de Investigação Científica Tropical, ofereceu-se para ser meu co-

orientador, com o que o Prof. Felisberto concordou prontamente. Porém, com o

falecimento do Prof. Felisberto e as exigências burocráticas universitárias, não foi

possível oficializar essa co-orientação.

De acordo com os critérios do programa para o doutorado, necessitava

cursar apenas mais uma disciplina. Porém, acabei por fazer duas: O Turismo no

Planejamento Urbano e Regional: ministrada no 2o semestre de 1999 pelo Prof.

Dr. Eduardo Yázigi, um dos poucos especialistas brasileiros da área; objetivei

entender a questão turística uma vez que o Instituto de Botânica mantém o Jardim

Botânico, área verde de uso especial com enorme potencial turístico; dessa

disciplina resultou um artigo científico publicado; e, Análise Ambiental Urbana e

Sensoriamento Remoto: ministrada no 2o semestre de 2001 pela Profa. Dra.

Magda Lombardo (Centro de Estudos Ambientais/Unesp-Rio Claro), pioneira no

Brasil em pesquisas sobre clima urbano; foi oportunidade de ampliar

conhecimentos sobre ambiente urbano e técnicas de sensoriamento remoto.

Resultou em apresentação de painel em encontro científico.

Na tese de doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e

conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do

descobrimento à atualidade” procurei fazer a ligação da abordagem histórica com

a biogeográfica, já que as informações históricas são fundamentais para a

avaliação da distribuição geográfica pretérita, a mensuração da diminuição das

populações de pau-brasil durante séculos de exploração e as medidas de

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conservação da espécie e de sua variabilidade genética intra-específica. Talvez

possa se chamar de um trabalho de biogeografia retrospectiva. A definição da

distribuição geográfica atual pode estabelecer verdadeiros hotspots locais para

conservação da espécie e estabelecimento de estratégicas nacionais na floresta

pluvial atlântica. O levantamento das ações para a conservação ex situ (por

exemplo, em jardins botânicos) também foi executado. A pesquisa de minha tese

fez parte do Projeto Pau-brasil, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa

do Estado de São Paulo (Fapesp).

Defendida a tese em fevereiro de 2004, com atribuição de distinção e

louvor. A banca examinadora foi composta pelo Prof. Conti, pela PqC Dra. Rita de

Cássia Leone Figueiredo Ribeiro (Seção de Fisiologia e Bioquímica /Instituto de

Botânica), Prof. Dr. João Carlos Nucci (Departamento de Geografia/Universidade

Federal do Paraná), Profa. Dra. Maria Aparecida de Aquino (Departamento de

História/FFLCH/USP) e pela Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni

(Departamento de Geografia/FFLCH/USP).

Artigos científicos e outras produções bibliográficas foram elaborados a

partir dos resultados dessa tese. Entre eles, destaca-se o artigo: ROCHA, Yuri T.;

PRESOTTO, Andrea; CAVALHEIRO, Felisberto. The representation of

Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-Seventeenth-Century Maps.

An. Acad. Bras. Ciênc., Rio de Janeiro, v. 79, n. 4, dez. 2007

(http://dx.doi.org/10.1590/S0001-37652007000400014). Desde sua publicação até

outubro de 2011, este artigo já teve 2.894 acessos, ocupando o 48º lugar dos

artigos mais acessados dessa revista no período considerado

(http://www.scielo.br/statjournal.php?lang=pt&issn=0001-3765).

Conviver com o Prof. Felisberto, grande amigo e Mestre Acadêmico, e com

os professores Conti, Marangoni, Jurandyr Ross, De Biasi e Coltrinari, entre

outros, durante oito anos e meio de minha pós-graduação, tornou-me um

privilegiado, pois são nomes que já contribuíram e contribuem com capítulos

importantes para a história da Geografia do Brasil, tanto como ciência como

formadora de educadores geográficos.

Assim, já passei mais tempo de minha vida no Departamento de Geografia

(FFLCH/USP) do que na ESALQ (USP). Dessa forma, considero-me um

agrônomo geógrafo, ou vice-versa. Tenho certeza que nunca mais poderei ficar

sem beber das fontes do mundo geográfico.

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3 CAMINHOS DA VIDA PROFISSIONAL (1991-1993)

Com a vontade de trabalhar com plantas e planejamento da paisagem,

associei-me a um colega de república e turma, Clebson Aparecido Ribeiro, e

fundamos, no início de 1991, a pequena empresa Açaí Agro & Flora, sediada em

Sorocaba (SP). Esse nome foi escolhido porque a espécie é amazônica

(referência ecológica e ambiental) e cultivada por ser fornecedora de palmito

(referência agronômica). Investi muito empenho e dedicação nesse projeto de

vida pessoal e profissional, além de todos os recursos financeiros herdados de

meu pai. Porém, a inexperiência de recém formado e a conjuntura econômica

(Planos Collor 1 e 2) fizeram com que desistisse desse projeto, saísse da

sociedade e voltasse a morar em São Paulo, passando a procurar emprego

apoiado por minha mãe.

Nessa procura, tive uma oportunidade de testar minha escolha por atuar

em Planejamento da Paisagem. Enviei inúmeros currículos para os anúncios dos

classificados dos jornais que buscavam engenheiro agrônomo. Numa dessas

tentativas, fui bem sucedido; chamado para participar da seleção para o referido

cargo disponível na Coorperativa Agrícola de Cotia (CAC); ao final do processo

seletivo, fui selecionado entre mais de trinta candidatos para uma das duas vagas

existentes. No dia marcado para entregar os documentos para a efetiva

contratação, após até ter sido aprovado nos exames médicos, compareci e desisti

porque a atuação seria fora de minha maior vocação e entendi que não seria justo

nem para mim nem para quem poderia ocupar a referida função realmente

interessado na área e mais necessitado do emprego do que eu estava. Foi uma

decisão difícil, mas que me fortaleceu na busca da realização profissional.

Uma atividade que exerci com muita satisfação foi a de Monitor de

Recreação Educacional, mesmo que de forma temporária por duas ocasiões em

1992, junto à Prefeitura de São Paulo. Tinha a função, após assistir cursos

específicos, juntamente com outros monitores, de propor e executar atividades de

recreação educativas para crianças de 7 a 14 anos que freqüentavam a Escola de

Futebol do Parque da Aclimação. Foi a primeira experiência como educador e foi

muito gratificante e enriquecedora, apesar das dificuldades para tratar com

crianças de diferentes idade e nível socioeconômico, convivendo juntas e tendo

que aproveitar educativamente todas as situações. Mesmo sendo de pouco

tempo, considero que tenha sido um grande teste para minhas habilidades como

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educador; penso que passei uma vez que continuei com disposição para trabalhar

com crianças e para transmitir conhecimentos e experiências.

Dando continuidade à busca por uma colocação profissional que fosse

satisfatória, não somente em termos financeiros, mas também pessoais, inscrevi-

me e participei de alguns concursos públicos para engenheiro agrônomo e um

para pesquisador científico, no qual tive melhor colocação, que efetivamente

resultou em contratação e que aliou os critérios de seleção de minha busca:

realização profissional e satisfação pessoal.

4 ATIVIDADE COMO PESQUISADOR CIENTÍFICO (1993-2004)

Em julho de 1993, assumi o cargo de pesquisador científico na Seção de

Planejamento Paisagístico do Instituto de Botânica, mais tarde sendo transferido

para a Seção de Ecologia, na qual permaneço até o momento.

Além de exercer a função de pesquisador, exerci outras funções no

Instituto de Botânica. Ocupei, de março de 1997 a fevereiro de 1998, a

Encarregatura de Setor Técnico da Reserva Biológica de Paranapiacaba, unidade

de conservação localizada em Santo André (SP) e pertencente ao Instituto de

Botânica, como Encarregado Substituto. Também fui Chefe de Seção Técnica

Substituto da Seção de Ecologia entre abril de 1997 e novembro de 1999. E, entre

janeiro de 2000 a abril de 2001, fui Assistente Técnico de Direção. Essas

oportunidades em função de comando, mesmo que em substituição, foram

importantes para meu amadurecimento como pesquisador frente à estrutura

organizacional da Instituição e na delegação e acompanhamento de tarefas de

funcionários.

Como Assistente Técnico de Direção junto à Diretoria Geral do Instituto de

Botânica, fui incumbido de tratar de todos os assuntos relacionados ao Jardim

Botânico de São Paulo, decorrência de minha pesquisa de mestrado e dos

conhecimentos acumulados sobre o tema. Foi uma experiência muito importante

para conhecer a fundo a administração de um instituto de pesquisa e de um

jardim botânico, além de ótima oportunidade para saber como tratar de questões

financeiras, funcionais e institucionais.

Como Assistente Técnico de Direção para assuntos do Jardim Botânico de

São Paulo e ou por ter realizado pesquisa sobre o tema, acompanhei equipes de

reportagem e dei entrevistas a revistas e redes de televisão. As principais foram:

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outubro de 1999 – Rede Vida, programa Água & Vida; novembro de 1999 – TV

Mackenzie; veiculada pelo Canal Universitário em janeiro de 2000; 11 de janeiro

de 2000 – TV Assembléia, dentro de uma série sobre parques estaduais; outubro

de 2000 – Revista Nestlé; novembro de 2000 – Revista Viagem & Turismo; 28 de

dezembro de 2000 – Rede Globo, programa Video Show, matéria veiculada em

janeiro de 2001; janeiro de 2001 – Assessoria de Comunicação da Secretaria de

Meio Ambiente, Revista Olho D’ Água (Ano 1, n. 1), publicada em maio de 2001.

Participei de um projeto de pesquisa com financiamento pela Fapesp, cujo

outorgado era o Prof. Felisberto, mas que foi administrado e desenvolvido por

mim, uma vez que era minha pesquisa para a dissertação de mestrado. Fora o

Processo Fapesp n. 1997/7396-2, no valor de R$ 9.015,00, na modalidade de

Auxílio à Pesquisa, que durou de 1o de novembro de 1997 a 31 de outubro de

1998 e cujos relatórios científico e financeiro foram aprovados em primeira

análise.

Também participei da equipe de pesquisadores do Projeto Temático com

financiamento da Fapesp intitulado “Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil): da

semente à madeira, um modelo para estudos de plantas arbóreas tropicais

brasileiras”, também chamado simplesmente de Projeto Pau-brasil, cuja pesquisa

que executei fez parte de minha tese de doutorado. Tal Projeto (Processo Fapesp

n. 2000/06422-4) era divido em módulos e durou de 1o de junho de 2001 a 30 de

setembro de 2004; o valor referente à minha parte dentro do Módulo I foi de R$

28.322,00 e os relatórios científico e financeiro parciais e finais sempre foram

aprovados em primeira análise. Tanto o Projeto Pau-brasil quanto meu trabalho

de campo realizado no estado de São Paulo tiveram grande repercussão na

mídia, co inúmeras reportagens em diferentes mídias, destacando-se duas

matérias produzidas e veiculadas no programa Repórter Eco, da TV Cultura. Em

2003, o Projeto Pau-brasil foi um dos três finalistas do Prêmio Super Ecologia da

Revista Super Interessante.

5 ATIVIDADE COMO PROFESSOR CONVIDADO (1997-2003)

Apesar de ter como função principal a de pesquisador, desde 1997 exerço

a função de professor convidado em cursos de graduação em várias

oportunidades. A satisfação de uma aula bem dada e a receptividade por parte

dos alunos dos conhecimentos e informações repassados são prontamente

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percebidos. Costumo dizer que a aula é um ritual de passagem de alguém que

sabe mais por causa do tempo, do interesse e da oportunidade, para quem quer

saber mais sobre determinado assunto. Pessoalmente, acredito que repassar

conhecimento é uma obrigação de quem quer compartilhar e não ser egoísta e

guardar somente para si o que sabe, acreditando somente no valor e na relação

de poder que a posse do conhecimento tem.

Durante os oito anos e meio de pós-graduação, aprendi muito sobre

ensino, didática e orientação de alunos. O convívio com o Prof. Felisberto na

disciplina Biogeografia, ministrada com a Profa. Sueli Furlan, foi minha escola de

docência e creio que aproveitei todas as oportunidades que surgiram para isso.

Dois estágios em docência foram realizados, um na disciplina Trabalho de

Graduação Individual e outro na disciplina Biogeografia, ambos em 2001, como

parte do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE).

O que eu sei, grande parte devo ao Prof. Felisberto, uma dívida de

discípulo para Mestre, sem pieguice, um reconhecimento sincero e verdadeiro.

Dessa forma, foram 17 aulas teóricas e aulas em trabalhos de campo, além

de já ter ministrado três pequenos cursos e ministrado aula teórica e de campo

em curso de pós-graduação.

Como pesquisador, também orientei estagiários, que somam três, sendo

que duas estagiárias foram co-orientadas em suas monografias de conclusão de

curso, ambas na temática de jardim botânico.

Por causa do falecimento do Prof. Felisberto em 2003, acabei por ajudar

informalmente alguns dos alunos de graduação, que estavam sob sua orientação,

a terminarem seus trabalhos de graduação. Emocionalmente foi uma tarefa muito

difícil, mas percebi que esses alunos estavam, por causa de serem mais novos e

menos amadurecidos pela vida, mais perdidos do que os alunos da pós-

graduação com a inesperada ausência do Prof. Felisberto; os pós-graduandos

tinham mais tempo para tentarem encontrar novos rumos para a pesquisa e

novos orientadores. Assim, colaborei com os alunos Elaine Cruz de Araújo,

Eduardo Deângelo e Gustavo Leonardi para terminarem suas monografias,

orientando no que pude, respeitando minhas próprias limitações de conhecimento

e emocionais.

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6 ATIVIDADES COMO DOCENTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

(2004-2011)

6.1 ATIVIDADES DOCENTES NA GRADUAÇÃO

6.1.1 DISCIPLINAS MINISTRADAS

6.1.1.1 FLG 0172 - Técnicas de Campo e Laboratório em Geografia

Fui encarregado pela Comissão de Ensino do Departamento de Geografia

em 2004 para ministrar essa disciplina eletiva no segundo semestre de 2005,

oferecida para alunos de sexto e oitavo semestres.

Ministrada por mim pela primeira vez, fiquei encarregado de duas turmas,

períodos diurno e noturno; essa disciplina possui 4 créditos/aula e 2

créditos/trabalho. Apesar de ser eletiva e os alunos não me conhecerem como

professor, tive um bom número de alunos, 68.

Para auxiliar o aproveitamento e estudo dos alunos, organizei uma apostila

baseada na maioria das aulas expositivas apresentadas, colocada à disposição

em 2005 como material de apoio didático.

O desempenho dos alunos de ambas as turmas de 2005 pode ser

considerado bom, com média final próxima a 7,0 em uma das turmas e mais de

80% de aprovação.

O trabalho de campo, para fixar conhecimentos teóricos, visualizar

aspectos geográficos e experimentar técnicas de campo, foi realizado na Cidade

Universitária/USP, cuja participação foi facultativa. O andamento da disciplina, por

causa da greve, teve mudança na programação de aulas original, inclusive

exigindo reposição de aulas no feriado de 2 de novembro de 2005.

Houve a colaboração de outros docentes, fundamental para o

aprofundamento dos conhecimentos de técnicas de suas especialidades.

Aproveito aqui para registrar formalmente meu agradecimento aos colegas do

Departamento: Prof. Jorge Raffo, Profa. Ana Marangoni, Profa. Déborah de

Oliveira, Profa. Lylian Coltrinari, Profa. Cleide Rodrigues, Profa. Elisa Siqueira,

Prof. Élvio Martins, Prof. Tarik Rezende e Prof. Mário De Biasi.

Também se contou com o auxílio de monitores: Geógrafo Adenilson

Francisco Bezerra e Geógrafo Sandro Francisco Detoni, ambos meus orientandos

de mestrado (Programa de Pós-graduação em Geografia Física/Departamento de

Geografia/FFLCH/USP).

6.1.1.2 FLG 0356 - Biogeografia

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2005/2006

Essa disciplina é que está, juntamente com a Teoria Geográfica da

Paisagem, dentro de minha maior área de formação, atuação e motivo de minha

contratação. Dentro da atual grade curricular da graduação em Geografia, é

oferecida como disciplina obrigatória a alunos de sexto semestre.

Ministrada por mim pela primeira vez no segundo semestre de 2005, fiquei

encarregado das duas turmas do período noturno; a disciplina possui 4

créditos/aula e 2 créditos/trabalho. Por causa do oferecimento dessas duas

turmas a mais com minha contratação, houve um aumento no número de alunos

matriculados nesse ano, fato que já se não repetiu em 2006. Entendo que havia

uma demanda reprimida e que agora está se estabilizando, acarretando turmas

menores (Tabela 1), o que aumenta a qualidade do aproveitamento dos alunos,

conforme foi se constatando com o passar dos anos.

Tabela 1 – Número de alunos da disciplina de graduação FLG 0356 –

Biogeografia, ministrada de 2005 a 2011 por Yuri Tavares Rocha, somadas as

turmas do diurno e noturno.

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

152 52 45 10 38 48 37

Fonte: Sistema Júpiter

O desempenho dos alunos de ambas as turmas de 2005 pode ser

considerado muito bom, com média final superior a 7,0 e mais de 86% de

aprovação. O desempenho dos alunos das turmas de 2006 pode ser considerado

muito bom, com média final próxima a 5,9 e mais de 80% de aprovação.

Para essa disciplina, é fundamental a realização de trabalhos de campo,

para fixar conhecimentos teóricos, visualizar aspectos biogeográficos e

experimentar técnicas de campo. Para dar oportunidade de participação para o

grande número de alunos matriculados, foram realizados em 2005 cinco trabalhos

de campo às seguintes unidades de conservação: Parque Estadual Ilha Anchieta

(Ubatuba – SP; 22 e 23 de outubro), Estação Ecológica de Itirapina (Itirapina –

SP, 29 e 30 de outubro e 12 e 13 de novembro) e Parque Estadual Campos do

Jordão (Campos do Jordão – SP; 5, 6, 19 e 20 de novembro). Esse foi um esforço

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muito grande, inclusive com a responsabilidade de gerenciar os recursos

financeiros, mas compensador visando a qualidade de aprendizagem dos alunos.

Apesar da greve e de mudanças de aulas, inclusive com reposição de

aulas no feriado de 12 de outubro de 2005, não houve prejuízo para os alunos.

Em 2006, realizaremos dois trabalhos de campo em unidades de

conservação localizadas na cidade de São Paulo (Parque Estadual das Fontes do

Ipiranga, a ser realizado em 11 de novembro de 2006, e Parque Estadual da

Cantareira, a ser realizado em 18 de novembro de 2006), para aproveitar a

proximidade e discutir aspectos de conservação da natureza em cidades e

regiões metropolitanas como São Paulo, e de ecologia urbana.

Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas

e práticas, houve a colaboração de monitores voluntários, alunos que já cursaram

a disciplina e tiveram ótimo aproveitamento. Em 2005, foram os seguintes alunos:

Bruno de Melo Sousa, Caroline Camargo, Felipe Kasai Marcos, Leonardo

Ferreira, Patrícia Prado e Sílvia Barreira Zambuzi; em 2006: Caroline Camargo,

Felipe Kasai Marcos e Patrícia Prado. É uma ajuda fundamental para a disciplina

e importante ocasião para os monitores reforçarem conhecimentos e definirem se

a área da Biogeografia é realmente de seu interesse e se tornará parte de seu

futuro acadêmico e ou profissional de maneira mais significativa.

Também se modificou a distribuição de trabalhos ao longo do semestre de

2006, com realização de atividades durante as aulas, para estimular os alunos a

realizarem mais leituras e exercícios teóricos e práticos em sala de aula.

2007/2008

O desempenho dos alunos das turmas de 2007 e 2008 pode ser

considerado muito bom, com média final próxima a 6,6 e 7,7 e mais de 84% e

83% de aprovação, respectivamente. Tais dados indicam que as turmas menores

têm apresentado melhor desempenho e aproveitamento.

Para essa disciplina, é fundamental a realização de trabalhos de campo,

para fixar conhecimentos teóricos, visualizar aspectos biogeográficos e

experimentar técnicas de campo. Foram realizados, em 2006, dois trabalhos de

campo às seguintes unidades de conservação, para aproveitar a proximidade e

discutir aspectos de conservação da natureza em cidades e regiões

metropolitanas, como São Paulo, e de biogeografia urbana: Parque Estadual das

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Fontes do Ipiranga (São Paulo – SP; 11 de novembro) e Parque Estadual da

Cantareira, Núcleo Pedra Grande (São Paulo – SP; 18 de novembro); e, em 2007,

também dois trabalhos de campo às seguintes unidades de conservação: Parque

Estadual Carlos Botelho (São Miguel Arcanjo – SP; 22 e 23 de outubro e Parque

Estadual Campos do Jordão (Campos do Jordão – SP; 15 de dezembro). O

esforço de tempo e dedicação que os trabalhos de campo exigem é compensado

pela qualidade de aprendizagem dos alunos.

Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas

e práticas, houve a colaboração de monitores voluntários, alunos que já cursaram

a disciplina e tiveram ótimo aproveitamento. Em 2006, foram os seguintes alunos:

Caroline Camargo, Felipe Kasai Marcos e Patrícia Prado; e, em 2007: André Luís

Rodrigues.

2009/2010/2011

O desempenho dos alunos das turmas de 2009 e 2010 pode ser

considerado ótimo, quando comparado aos outros anos, com média final de 7,5 e

7,1, e mais de 90% e 95% de aprovação, respectivamente. Tal fato demonstra

que as turmas menores propiciaram melhor aproveitamento dos alunos, refletido

em suas notas, já que o curso não sofreu alteração por causa de um número

menor. O segundo semestre de 2011 ainda não terminou, impossibilitando a

análise do desempenho dos alunos para este ano, mas que se acredita que

manterá a tendência constatada da relação número de alunos por turma e

desempenho.

Em 2008, houve drástica diminuição no número de alunos de Biogeografia,

pois a disciplina Climatologia II passou a ser requisito, represando muitos alunos

que ainda não tinham cursado essa disciplina para cursar Biogeografia. Os dados

das turmas de 2010 indicam que a situação está voltando ao normal, tendo 48

matriculados neste segundo semestre.

Para essa disciplina, é fundamental a realização de trabalhos de campo,

para fixar conhecimentos teóricos, visualizar aspectos biogeográficos e

experimentar técnicas de campo. Foram realizados, em 2008 e 2009, trabalhos de

campo à unidade de conservação, para discutir aspectos fitogeográficos e de

conservação da natureza: Parque Estadual Campos de Jordão (Campos de

Jordão – SP; 25 de outubro de 2008 e 7 de novembro de 2009) O esforço de

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tempo e dedicação que os trabalhos de campo exigem é compensado pela

qualidade de aprendizagem dos alunos.

Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas

e práticas, houve a colaboração de monitores voluntários, alunos que já cursaram

a disciplina e tiveram ótimo aproveitamento, ou alunos de pós-graduação. Em

2008, foram os alunos Erik Silva e Rafael Silva de Melo; em 2009, a mestranda

Eliza Sevghenian; e, em 2010, a mestranda Patrícia Prado e o doutorando Felipe

de Araújo Sobrinho. Em 2011, o doutorando Felipe de Araújo Sobrinho está como

monitor dentro do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE).

Por último, cabe registrar que enfrentei, de 2007 a 2009, problemas e

ilegalidades com atribuição irregular de notas de alunos matriculados em minhas

turmas (Tabela 2). Lamentável a ocorrência de falta de ética e coleguismo por

parte de docente de seu próprio Departamento, no caso a Profa. Dra. Sueli

Ângelo Furlan. Por ter feito reclamações diretamente à Pró-Reitoria de

Graduação, houve alteração nas regras, impedindo tais procedimentos

inadmissíveis numa Universidade como a nossa, que até refutados pelo Código

de Ética e previstos no Código Penal.

Tabela 2 – Alterações irregulares de notas de alunos matriculados em minhas

turmas, da disciplina FLG0356 – Biogeografia, por outro professor.

Ano Aluno Turma

2007 Tiago José Fuoco Martins da Silva 2007203

2008 Arthur Vieira de Medeiros 2008204

2009 Tom Adamenas e Pires

Artur Attarian Cardoso Camarero

Michele Pereira Palhuca

2009203

2009204

2009204

Fonte: Sistema Júpiter

Até o momento, ainda não compreendi o pôr que das cinco ocorrências nos

últimos três anos; se há algum objetivo que busca me prejudicar ou é apenas

burlar as normas da Universidade. De qualquer forma, solicitei investigações e

medidas legais cabíveis para a Chefia do Departamento de Geografia, para a

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Comissão de Graduação da FFLCH, para a Diretoria da FFLCH e para a Pró-

reitoria de Graduação.

Lamento profundamente que estes fatos afetem minha tranqüilidade e

minha autoridade de professor responsável das turmas nas quais os alunos estão

matriculados. Espero que tais fatos não ocorram novamente, por isso realizei o

pedido de providências às diferentes instâncias envolvidas. Creio que minha

iniciativa, de acordo com minha avaliação ética, foi inspirada e está em sintonia

com o pensamento do jurista que, atualmente, é nosso Magnífico Reitor, Prof. Dr.

João Grandino Rodas, já que afirmou, em seu discurso de posse: “Podem contar

comigo, pois entre meus defeitos, não figuram a falta de coleguismo, a inação e a

pusilanimidade.” (25 de janeiro de 2010)

6.1.1.3 FLG 0437 - Teoria Geográfica da Paisagem

2006/2007

Juntamente com a Biogeografia, essa disciplina é a que está dentro de

minha maior área de formação, atuação e motivação de minha contratação.

É, dentro da atual grade curricular, oferecida como eletiva a alunos de

sexto e oitavo semestres; possui 2 créditos/aula e 4 créditos/trabalho. Apesar de

ser eletiva, sempre tive um bom número de alunos (Tabela 3), adequado também

para o melhor aproveitamento e desempenho dos alunos em turmas com número

ideal.

Tabela 3 – Número de alunos da disciplina de graduação FLG 0437 - Teoria

Geográfica da Paisagem, ministrada de 2006 a 2011 por Yuri Tavares Rocha,

somadas as turmas do diurno e noturno.

2006 2007 2008 2009 2010 2011

80 39 53 46 44 41

Fonte: Sistema Júpiter

O desempenho dos alunos das turmas de 2006 e 2007 pode ser

considerado bom, com média final próxima a 6,7 e 5,6 e mais de 83% e 82% de

aprovação, respectivamente.

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Como a disciplina tem maior número de créditos/trabalho, escolhi duas

atividades a serem desenvolvidas em grupo pelos alunos, ambas envolvendo a

utilização do conceito de paisagem como categoria de análise geográfica e com

apresentação de seminários: escolha e análise de artigo científico para estudo de

caso e projeto de estudo da paisagem, a ser realizado com dados coletados em

campo, enfocando paisagens urbanas, naturais e antropo-naturais.

Os trabalhos de campo são realizados para fixar conhecimentos teóricos e

visualizar aspectos geográficos e paisagísticos. Em 2006, o trabalho de campo foi

realizado na Cidade Universitária/USP. Em 2007, foram realizados dois roteiros

para os trabalhos de campo: Piracicaba – parque da ESALQ/USP, bairros

urbanos e rua do Porto; e, Campos do Jordão – Parque Estadual Campos do

Jordão e bairros urbanos.

Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas

e práticas, também houve auxílio de monitores. Em 2006, foram: Ana Covacic

(Graduação), Sandro Francisco Detoni (Mestrado) e Fernando Lobo (Mestrado),

estagiário do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino. Em 2007, foram: Patrícia

Prado e Tiago Jonas (Graduação) e Paulo Alves (Mestrado).

2008/2009

O desempenho dos alunos das turmas de 2008 e 2009 pode ser

considerado bom, com média final de 5,7 e 5,6 e mais de 80% e 65% de

aprovação, respectivamente.

Cabe registrar que, em 2009, a turma do noturno foi extremamente

prejudicada pela falta de condições da sala de aula para funcionar com tal, por

causa do intenso barulho das festas, reuniões e manifestações realizadas no vão

livre do prédio da Geografia e História. Algumas aulas, por causa do intenso

barulho e mesmo com o uso de microfone e caixa de som, não puderam ser

realizadas no horário (21:20-23:00h) e no dia (sexta-feira) programados, tendo

que ministrar aulas de reposição em três manhãs de sábados, duas aulas

atrasadas em cada um deles. Tais dificuldades prejudicaram o aprendizado dos

alunos e provocou um índice de desistência de quase 35%, nunca observado

nessa disciplina, caracterizado pelas reprovações em nota e em freqüência.

Como docente preocupado em utilizar a sala de aula de uma instituição de

ensino superior como tal, numa das aulas com muito barulho externo, usando

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microfone para os alunos conseguirem ouvir a aula, pedi a um aluno para gravar a

aula, como prova da dificuldade que estávamos enfrentando. Esse aluno fez um

pequeno vídeo, que gravei num CD-ROM e enviei à Diretora da Faculdade de

Filosofia, Letras e Ciências Humanas, com cópia para a Pró-reitoria de

Graduação. Essa atitude provocou uma reunião convocada pela Diretora da

FFLCH, com as chefias dos departamentos de História e Geografia e com minha

participação, chegando à conclusão de que a Comissão de Qualidade de Vida

existente no prédio deveria discutir a situação com os alunos. Tal Comissão

realizou algumas reuniões e a situação melhorou, mas não foi totalmente

resolvida. Por exemplo, neste semestre, já mudei minha sala de aula da disciplina

Biogeografia para a sala de vídeo, por causa de barulho constante ouvido na sala

8 do Departamento de Geografia.

Em 2010, para a disciplina Teoria Geográfica da Paisagem, solicitei mudar

o horário da turma do noturno para 19:30-21:00h de sexta-feira e utilizar sala de

aula na ala menos afetada pelo barulho (sala 11), o que tem possibilitado utilizar a

sala de aula de uma instituição de ensino superior como tal, condição sine qua

non para o desempenho de minha função docente. Parece-me uma situação

surreal vivida em nossa Universidade, o que ocorre até hoje, com a realização de

festas não autorizadas pela Diretoria, com venda de bebidas alcoólicas e também

de drogas, o que constato quando saio de minhas aulas. Lamentável!!!

Como a disciplina tem maior número de créditos/trabalho, escolhi duas

atividades a serem desenvolvidas em grupo pelos alunos, ambas envolvendo a

utilização do conceito de paisagem como categoria de análise geográfica e com

apresentação de seminários: escolha e análise de artigo científico para estudo de

caso e projeto de estudo da paisagem, a ser realizado com dados coletados em

campo, enfocando paisagens urbanas, naturais e antropo-naturais.

Os trabalhos de campo são realizados para fixar conhecimentos teóricos e

visualizar aspectos geográficos e paisagísticos. Em 2008 e em 2009 foram

realizados dois roteiros para os trabalhos de campo: Piracicaba – parque da

ESALQ/USP, bairros urbanos e rua do Porto (7 de novembro de 2008 e 28 de

novembro de 2009); e, Campos do Jordão – Parque Estadual Campos do Jordão

e bairros urbanos (18 de outubro de 2008 e 20 de novembro de 2009).

Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas

e práticas, também houve auxílio de monitores. Em 2008, foi o mestrando Paulo

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Alves Silva Filho; em 2009, foi o aluno de graduação Erik Silva; e, em 2010, as

alunas de graduação Lígia Sena e Elisa Yara Adda e a mestrando Adriana

Persiani.

2010/2011

O desempenho dos alunos das turmas de 2010 pode ser considerado bom,

com média final de 5,8 e mais de 75% de aprovação. Os dados referentes a 2011

estão ausentes, visto que a disciplina é de segundo semestre, ainda em curso.

Como é uma disciplina eletiva e relativamente exigente no desempenho

dos alunos, quanto a leituras extraclasse e atividades para os créditos-trabalho,

as menores taxas de aprovação e médias finais são devidas à desistência de

muitos alunos incapazes de seguir a disciplina e que não fazem o trancamento na

época adequada, terminando sendo reprovados por ambas, nota e frequência.

Porém, penso que não devo e não posso provocar uma queda na

qualidade da disciplina em função de uma parte dos alunos não estarem aptos

para cumprir com as suas exigências. Como professor, penso na qualidade da

formação dos alunos e não tomar medidas “populistas” para me tornar um

professor “mais fácil para passar”. Infelizmente, este comportamento é facilmente

constatado em outros colegas, mas que não é compatível com minhas posturas

ética e profissional.

6.1.2 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO

Com minha contratação, foi aberta mais uma opção para os alunos

interessados nas áreas de Biogeografia, Paisagem e Ambiente desenvolverem

seus trabalhos de graduação individual (TGI) ou monografia de conclusão de

curso.

Assim, creio que a procura ocorrida evidenciou esse aproveitamento.

Desde o primeiro semestre de 2005, ofereço as disciplinas de TGI I e TGI II com

um número razoável de alunos, compatível com a capacidade de realizar uma

orientação adequada (Tabela 4).

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Tabela 4 – Número de alunos nas disciplinas de graduação “Trabalho de

Graduação Individual (TGI) I e II” ministradas entre 2005 e 2011, orientados por

Yuri Tavares Rocha.

Disciplina 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

TGI I 6 6 3 4 2 1 1 23

TGI II 7 7 6 5 4 4 2 35

Total 13 13 9 9 6 5 3 58

Fonte: Sistema Júpiter

Além dos alunos matriculados regularmente, existem alunos que estão na

fase final de redação de suas monografias e não aparecem na lista oficial de

matriculados, continuando sob minha orientação e dando continuidade à

pesquisa.

É uma tarefa importantíssima, dentro do curso de graduação em Geografia,

pois há grande número de alunos, que possuem o número de créditos exigido

para a conclusão do curso, mas não terminam seu TGI por inúmeros motivos.

Até o momento, 58 alunos já passaram por essas disciplinas e pela minha

orientação; porém, nem todos concluíram a monografia comigo, por terem

mudado de professor no TGI II ou por não terem concluído a pesquisa por

diversos motivos, principalmente por serem alunos que já trabalham e não

encontram tempo para realizar a pesquisa.

6.1.3 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO

CONCLUÍDAS

Desde 2006 até o momento, 16 orientações foram concluídas, o que dá

uma média de três monografias orientadas por ano, excluindo 2011, que ainda

não terminou. Penso que seja uma ótima média para um docente relativamente

novo nessa função de orientador. Foram as seguintes:

Aluno: Guilherme Galuppo Borba

Título: Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-natureza

em escala local - caso de Alphaville

Data: 5 de maio de 2006

A banca examinadora foi composta pela Profa. Dra. Amélia Damiani e pela

Profa. MSc Andréa Presotto, além do orientador, que atribuiu a nota 8,5.

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Aluna: Gisele Celeste Meleiro Rodrigues

Título: Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a

região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São Paulo

(SP)

Data: 24 de março de 2007

Banca examinadora: Prof. Dr. Jurandyr L. S. Ross, Profa. Dra. Sueli Furlan e

orientador

Nota: 10,0

Aluno: Felipe Kasai Marcos

Título: Paisagens brasileiras: perspectiva dos viajantes entre os séculos XV e XIX

Data: 23 de outubro de 2007

Banca examinadora: Prof. Dr. Jurandyr L. S. Ross, Geógrafo Paulo Alves Filho e

orientador

Nota: 10,0

Aluno: Olindo de Oliveira Estevam

Título: Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa (PB):

percepções locais e “estrangeiras”

Data: 21 de novembro de 2007

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.

MSc Adenilson Francisco Bezerra e orientador

Nota: 10,0

Aluno: Tiago Jonas R. Macedo

Título: Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco (SP).

Data: 18 de dezembro de 2007

Banca examinadora: Prof. Dr. José Bueno Conti, Prof. MSc Adenilson Francisco

Bezerra e orientador

Nota: 9,0

Aluna: Adriana Persiani

Título: Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas

do município de Campinas (SP): bacia do ribeirão das Anhumas

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31

Data: 3 de janeiro de 2008

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Profa.

Dra. Adeliana Coelho Barbedo e orientador

Nota: 10,0

Aluna: Patrícia do Prado Oliveira

Título: Planejamento e proteção ambiental em áreas metropolitanas: a Área de

Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo

(SP)

Data: 14 de janeiro de 2008

Banca examinadora: Profa. MSc Iraci Xavier Silva, Profa. Dra. Ana Maria Marques

Camargo Marangoni e orientador

Nota: 10,0

Aluno: José Augusto da Silva Pinto Junior

Título: A Gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP): impactos

antrópicos e implicações para sua conservação

Data: 8 de fevereiro de 2008

Banca examinadora: Profa. Dra. Marisa Domingos, Geógrafo Sandro Detoni e

orientador

Nota: 9,0

Aluna: Sílvia Barreira Zambuzi

Título: A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas

ambientais

Data: 26 de maio de 2008

Banca examinadora: Profa. MSc Nádia Lima, Profa. Dra. Ana Maria Marques

Camargo Marangoni e orientador

Nota: 10,0

Aluna: Ana Cláudia Covacic

Título: Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua

conservação

Data: 31 de outubro de 2008

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Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.

Dr. José Bueno Conti e orientador

Nota: 10,0 Aluno: José Ferreira dos Santos Júnior

Título: Paisagens e memórias da comunidade tradicional reassentada do Parque

Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA)

Data: 02 de dezembro de 2008

Banca examinadora: Profa. Dra. Andrea Presotto, Prof. MSc Sandro Detoni e

orientador

Nota: 8,5

Aluno: Guilherme de Freitas Dias

Título: Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de

Santos e São Vicente (SP)

Data: 06 de maio de 2009

Banca examinadora: Prof. Dr. Dennis Abessa, Prof. Dr. Antonio Carlos Robert de

Moraes e orientador

Nota: 9,0

Aluno: Julierme Zero Lima Barboza

Título: Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, Osasco (SP)

Data: 04 de dezembro de 2009

Banca examinadora: Prof. Adenilson Francisco Bezerra, Prof. Dr. João Carlos

Nucci e orientador

Nota: 9,5

Aluno: Bruno Rodrigues Follador

Título: Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas

para a agricultura

Data: 29 de abril de 2010

Banca examinadora: Prof. Dr. Arley Andriolo, Prof. Dr. Ricardo Felício e orientador

Nota: 10,0

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Aluno: Erik Fonseca dos Santos Silva

Título: A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma

comunidade quilombola

Data: 30 de setembro de 2010

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.

Dr. Júlio César Suzuki e orientador

Nota: 9,0

Aluno: Rafael Silva de Melo

Título: Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em

Campos de Jordão (SP)

Data: 27 de junho de 2011

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.

Dr. José Bueno Conti e orientador

Nota: 9,0

6.1.4 ORIENTAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CONCLUÍDA

Já tive uma orientação de iniciação científica iniciada e concluída. A aluna

Adriana Persiani foi bolsista entre agosto e dezembro de 2007 do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O projeto de pesquisa desenvolvido foi “Paisagem urbana: levantamento da

vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP): bacia do

ribeirão das Anhumas”, o que acabou se tornando parte de sua monografia de

conclusão de curso.

Parte dos resultados desta iniciação científica foi apresentada no 16º

Simpósio Internacional de Iniciação Científica USP/ CNPq, realizado em

novembro de 2008.

Por causa da maior demanda para orientação nos TGIs, tenho centrado

meus esforços nessa tarefa e não em ter alunos formais em Iniciação Científica,

apesar de que a orientação de TGI é praticamente o meu processo.

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6.1.5 TUTORIA NO PROGRAMA DE ESTUDANTE CONVÊNIO DE

GRADUAÇÃO (PEC-G), DA COMISSÃO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

(CCInt)/USP

No período, exerci a função de tutor junto à aluna Marcela Catarina

Gonçalves, moçambicana ingressa na USP em 2004 dentro do Convênio PEC-G,

do início do primeiro semestre de 2007 até o final do primeiro semestre de 2008,

quando a referida aluna terminou a Licenciatura e o Bacharelado em Geografia,

retornando ao seu país de origem.

Além de ter sido minha aluna na disciplina Teoria Geográfica da Paisagem

no segundo semestre de 2007, sempre mantínhamos contato e realizávamos

reuniões para acompanhar seu desempenho acadêmico, que foi muito

satisfatório, não tendo nenhuma reprovação em seu histórico escolar e média final

ponderada do curso de 7,7.

Foi uma experiência muito gratificante já que a aluna sempre se mostrou

muito responsável e aplicada e tive a oportunidade de conhecer sua realidade em

Moçambique e acompanhar os planos em seu retorno como geógrafa formada no

Brasil.

6.2 ATIVIDADES DOCENTES NA PÓS-GRADUAÇÃO

6.2.1 DISCIPLINA MINISTRADA

Meu pedido de credenciamento como orientador no Programa de Pós-

graduação em Geografia Física foi feito em janeiro de 2005, sendo que meu nome

já constava no processo seletivo para ingresso de alunos iniciado em março do

mesmo ano.

Em 2006, passei a ministrar a disciplina FLG5 777 - Ecologia, Paisagem e

Gestão Ambiental. Essa disciplina tem carga horária total de 120h.

Elaborei uma lista de textos para leitura e apresentação de pequenos

seminários por parte dos alunos, além das aulas expositivas e realização de

estudo de caso em grupo; para isso, propus aos alunos a escolha entre duas

obras: Atlas Ambiental do Município de São Paulo (SP) e Atlas Ambiental do

Município de Porto Alegre (RS).

Foram 17 alunos regulares, 1 especial e 4 ouvintes das mais diversas

formações profissionais: geógrafos, engenheiros agrônomos,arquitetos, biólogos

e geólogos, o que aumenta o aproveitamento da disciplina e das discussões. Foi

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um número expressivo para o Programa. O aproveitamento foi de 100% em

termos de conceito e frequência.

Em 2009, ministrei a mesma disciplina no segundo semestre, de forma

concentrada, uma inovação para mim e que repercutiu de forma possibilidade

para os alunos.

Como a disciplina tem um caráter multidisciplinar, a turma de 15 alunos

teve graduados em Agronomia, Biologia, Geografia e Letras, cursando mestrado e

doutorado no Programa de Pós-graduação em Geografia Física. O

aproveitamento foi de 87% em termos de conceito e frequência, uma vez que dois

alunos desistiram da disciplina.

A Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni participou como

professora convidada, ministrando uma aula teórica e participando da aula de

campo. Essa colaboração é muito importante pela experiência e competência da

Profa. Ana Marangoni na área de planejamento e por ser professora do Programa

de Pós-graduação em Geografia Humana, propiciando o diálogo acadêmico entre

os dois programas existentes no Departamento.

Além das aulas expositivas e de seminários, realizamos trabalho de campo,

entre os dias 12 e 13 de setembro de 2009, na região de Itararé (SP), sul do

Estado de São Paulo. Foram discutidas, observadas e realizadas pesquisas de

campo relacionadas às paisagens urbanas, naturais e rurais.

Os alunos apresentaram trabalhos finais da disciplina com as seguintes

temáticas: Caracterização ambiental de Itararé (SP), Análise da paisagem urbana

e peri-urbana de Itararé (SP) e Classificação hemeróbica das unidades de

paisagem no Parque Ecológico da Barreira, Itararé (SP). Este último trabalho foi

apresentado pelos alunos no XVI Encontro de Geógrafos Brasileiros, realizado

entre 25 e 31 de julho de 2010, Porto Alegre (RS).

Em 2011, novamente ministrei a mesma disciplina no segundo semestre de

forma concentrada. Esse formato tem uma série de vantagens para o Programa e

para o perfil de seus alunos, sendo a segunda vez que assim foi monistrada.

Como a disciplina tem este caráter multidisciplinar, a turma de quatro

alunos matriculados e quatro alunos ouvintes, graduados em Biologia e

Geografia, cursando mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em

Geografia Física. O semestre ainda está em curso, por isso não se pode

comentar sobre o aproveitamento.

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A Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni participou como

professora convidada, ministrando uma aula teórica. Essa colaboração é muito

importante pela experiência e competência da Profa. Ana Marangoni na área de

planejamento e por ser professora do Programa de Pós-graduação em Geografia

Humana, propiciando o diálogo acadêmico entre os dois programas existentes no

Departamento.

Além das aulas expositivas e de seminários, realizamos trabalho de campo,

entre os dias 9 e 10 de setembro de 2011, na região de Itapeva (SP), sul do

Estado de São Paulo. Foram discutidas, observadas e realizadas pesquisas de

campo relacionadas às paisagens urbanas, naturais e rurais.

Os alunos apresentaram trabalhos finais da disciplina com as seguintes

temáticas: Estação Experimental e Estação Ecológica de Itapeva (SP): proposta

de revisão dos limites de suas paisagens naturais; e, Espaços livres de

construção urbanos e públicos: estudo de caso de Itapeva (SP).

6.2.2 DISCIPLINAS MINISTRADAS COMO DOCENTE CONVIDADO

Em 2010, recebi três convites para ministrar disciplina em curso de pós-

graduação em três instituições públicas de ensino superior, obviamente não

afetando o desempenho de minhas atividades no Departamento de Geografia. Tal

oportunidade foi excelente para repassar as contribuições teóricas, técnicas e de

aplicação da Geografia sobre a paisagem em programas de pós-graduação de

Ecologia e de Ciências Ambientais, além de conhecer outras pesquisas

desenvolvidas nessas áreas em diferentes universidades brasileiras.

Entre 15 e 19 de março de 2010, ministrei a disciplina “Paisagem e

Planejamento Ambiental”, dentro do Programa de Pós-graduação em Ecologia

(http://www.uri.com.br/ecologia), da Universidade Regional Integrada do Alto

Uruguai e das Missões (URI), instituição pública municipal de ensino superior.

Cursaram a disciplina 13 alunos, que desenvolveram trabalhos finais com as

seguintes temáticas:

- Estudo preliminar da dinâmica da paisagem do campus II da Universidade

Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI/Erechim/RS;

- Avaliação da relação da população do entorno com o Parque Municipal Longines

Malinowski, Erechim (RS);

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- Avaliação do grau de hemerobia em fragmento de vegetação natural do bairro

Três Vendas, Erechim (RS). Este trabalho será apresentado em novembro p.f. no

I Congreso Latinoamericano de Conservación de la Biodiversidad, a ser realizado

em San Miguel de Tucúman, na Argentina.

Entre 12 a 16 de abril de 2010, ministrei a disciplina “Paisagem e

Planejamento do Meio Físico”, dentro do Programa de Pós-graduação em

Ciências Ambientais (http://www.unemat.br/prppg/ppgca), da Universidade

Estadual de Mato Grosso (Unemat), instituição pública estadual de ensino

superior. Cursaram a disciplina 11 alunos, que desenvolveram trabalhos finais

com as seguintes temáticas:

- Percepção da paisagem da Praça Barão em Cáceres (MT), sob o olhar de seus

visitantes;

- Crescimento urbano de Cáceres (MT) no período de 1982 a 2008 e as

implicações na paisagem: eixos de expansão.

Entre 3 e 7 de maio de 2010, ministrei a disciplina “Planejamento

Ambiental”, dentro do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos

Naturais (http://www.uri.com.br/ecologia), da Universidade Federal de São Carlos

(UFSCar), instituição pública federal de ensino superior. Cursaram a disciplina

quatro alunos, que desenvolveram trabalho final com a seguinte temática:

Caracterização da paisagem do entorno da surgência “Areia que canta”, município

de Brotas (SP).

Também em 2010, no segundo semestre, fui convidado pelo Prof. Dr.

Paulo Renato Mesquita Pellegrino, da área Paisagem e Ambiente do Programa de

Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, da Universidade de São Paulo, a participar como professor

colaborador da disciplina AUP - 5859 Estúdio da Paisagem, sob sua

responsabilidade. Foi excelente essa participação e oportunidade.

Esse foi um primeiro passo para aceitar o convite dos docentes Prof. Dr.

Vladimir Bartalini e Prof. Dr. Euler Sandeville Junior, respectivamente

coordenador e vice-coordenador da área de concentração “Paisagem e Ambiente”

do referido Programa, juntamente com o Prof. Dr. Paulo Renato Mesquita

Pellegrino, a fazer meu credenciamento nesse Programa de Pós-graduação.

A área de concentração “Paisagem e Ambiente” tem como seu objeto a

paisagem e, especificamente, os espaços não edificados, com foco em seus

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aspectos conceituais, de projeto, de produção e de apropriação social.

Compreende ainda a investigação das bases biofísicas e construídas que

condicionam e permitem a sustentação das paisagens. Tal convite vem ao

encontro de possibilitar um diálogo acadêmico entre a Arquitetura e a Geografia

no que concerne às temáticas ambiente e paisagem.

O pedido de credenciamento será feito formalmente em 2012, com

abertura de vagas para orientação em nível de mestrado e doutorado. Certamente

sem prejuízo ao Programa no qual já estou credenciado.

6.2.3 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO EM ANDAMENTO

Atualmente, tenho cinco alunos em nível de mestrado sob minha

orientação no Programa de Pós-graduação em Geografia Física, excetuando-se o

aluno relacionado ao convênio UEA/USP, comentado posteriormente:

Aluna: Adriana Persiani

Projeto de pesquisa: Albert Löfgren: entre o naturalismo científico e a

sistematização das ciências naturais no Brasil

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009

Aluna: Eliza Sevghenian

Projeto de pesquisa: Distribuição espacial de espécies frutíferas consumidas por

Cebus nigritus na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho (SP)

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009

Bolsista: CNPq desde o 1º semestre de 2010

Aluna: Patrícia do Prado Oliveira

Título do projeto de pesquisa: Qualidade ambiental e percepção da paisagem da

Área de Proteção Ambiental Parque e Fazenda do Carmo, município de São

Paulo (SP)

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009

Aluno: José Akashi Junior

Título do projeto de pesquisa: Implementação de corredores ecológicos no

entorno do Parque Nacional das Emas (GO) por intermédio do Programa de

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Revisão, Regulamentação e Monitoramento das áreas de Reserva Legal e de

Preservação Permanente (Prolegal, Ibama/GO), da legislação ambiental em vigor

e do monitoramento espacial

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2010

Aluno: Bruno Rodrigues Ginciene

Título do projeto de pesquisa: Geoprocessamento e dados de campo na análise

temporal do efeito de borda sobre a vegetação de remanescentes de Mata

Atlântica no norte do Paraná

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2011

Os dois últimos alunos fizeram pedido de bolsa de mestrado neste

semestre para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

(Fapesp). A aluna Eliza Sevghenian é bolsista da Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

6.2.4 ORIENTAÇÕES DE DOUTORADO EM ANDAMENTO

Atualmente tenho dois alunos em nível de doutorado sob minha orientação

no Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP), que são

bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES):

Aluno: Adenilson Francisco Bezerra

Título do projeto de pesquisa: Qualidade ambiental urbana: proposta

metodológica de construção de base de legislação

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009

Aluna: Thereza Cristina Costa Medeiros

Título do projeto de pesquisa: Análise da evolução de padrões fitogeográficos de

cerrado na paisagem da sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de

Palmas (TO)

Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009

Bolsista: CNPq desde o 1º semestre de 2010

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6.2.5 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO CONCLUÍDAS

Aluno: Adenilson Francisco Bezerra

Título da dissertação: Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves,

São Bernardo do Campo (SP)

Data da defesa: 5 de setembro de 2008

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.

Dr. João Carlos Nucci e orientador

Parecer da banca: Aprovado com Distinção

Aluno: Sandro Francisco Detoni

Título da dissertação: Mineração e preservação ambiental na Área Natural

Tombada da Serra do Boturuna, Estado de São Paulo

Data da defesa: 11 de março de 2009

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Dra.

Cleide Polleto e orientador

Parecer da banca: Aprovado

Aluno: Paulo Alves Silva Filho

Título da dissertação: Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio

Ipojuca, Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural

da região

Data da defesa: 13 de setembro de 2010

Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Profa.

Dra. Edvânia Torres Aguiar Gomes e orientador

Parecer da banca: Aprovado

6.2.6 CREDENCIAMENTO NO CONVÊNIO MINTER E DINTER UEA/USP

Foi realizado um Convênio de Mestrado Interinstitucional (MINTER) e de

Doutorado Interinstitucional (DINTER) entre o no Programa de Pós-graduação em

Geografia Física (FFLCH/USP) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Tenho uma orientação em nível de mestrado neste convênio:

Aluno: Paulo Almeida da Silva

Título do projeto de pesquisa: Caracterização histórica e ambiental e propostas de

gestão ambiental do Porto das Catraias, Tabatinga (AM).

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Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009

A defesa da dissertação de mestrado deste aluno já foi agendada para 28

de novembro p.f., para a participação na banca da Profa. Dra. Ana Maria Marques

Camargo Marangoni (FFLCH/USP) e do Prof. Dr. José Eduardo dos Santos

(UFSCar).

6.3 ATIVIDADES DOCENTES COMPLEMENTARES

6.3.1 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE MONOGRAFIAS

DE CONCLUSÃO DE CURSO

2004

Aluna: Claudia Funi

Orientador: Mário De Biasi

Título: Demarcação de áreas ambientais: da teoria à prática. Caso do

Parque Estadual do Jurupará (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Elin Anna Bjornstad Lutke

Orientador: Sueli A. Furlan

Título: Recuperação de áreas degradadas e a Serra do Mar: a situação do

município de São Sebastião (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

2005

Aluna: Amarilda de Jesus Teixeira

Orientador: Francisco C. Scarlato

Título: Distrito de Tremembé: as ocupações como um extensor da mancha

urbana, município de São Paulo (SP)

Local: Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Luciana Dias do Nascimento

Orientador: Jurandyr L. S. Ross

Título: Moradia e Derivações: COHAB Cidade Tiradentes, zona leste do

município de São Paulo (SP), bacia do córrego do Rodeio

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

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Aluno: Sandro Francisco Detoni

Orientador: Jurandyr L. S. Ross

Título: Análise ambiental da região da Serra do Boturuna, São Paulo

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Alexandre Haberkorn

Orientador: Andréas A. W. Miklos

Título: Agrofloresta: aliando produção e conservação – estudo de caso dos

pequenos produtores agroflorestais de Barra do Turvo, Vale do Ribeira

(SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Anderson Grigio Carneiro

Orientador: Francisco C. Scarlato

Título: Industrialização e urbanização da cidade de São Paulo e a

reestruturação do espaço geográfico do ABC

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Rafael Frigerio

Orientador: Cleide Rodrigues

Título: A cana-de-açúcar e seus subprodutos: uma questão ambiental

emergente; avaliação de procedimento para regulamentação da atividade

de queima da palha no Estado de São Paulo

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Alexandre Negami Andreotti

Orientador: Francisco C. Scarlato

Título: Análise ambiental do saneamento básico no município de Mongaguá

(SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

2006

Aluno: Guilherme Galuppo Borba

Orientador: Yuri Tavares Rocha

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Título: Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-

natureza em escala local – caso de Alphaville

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Márcio Lellis de Souza

Orientador: Mário De Biasi

Título: Conhecimento geográfico e cartográfico como subsídio à elaboração

do Plano Diretor de Mineração do município de Vargem (SP).

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Juliana Tomchinsky

Orientador: Élvio R. Martins

Título: A Ilha de Sangradouro: diálogo sobre as flores e os frutos do Ró

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Thiago França Shoegima

Orientador: Emerson Galvani

Título: Participação em banca de Poluição atmosférica e o uso de

bioindicadores vegetais no monitoramento da qualidade do ar

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

2007

Aluno: Thiago de Castilho Bertani

Orientador: Maria Elisa Siqueira Silva

Título: Fluxos de energia em superfície durante períodos secos e úmidos

na Amazônia

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Tiago Jonas Ribeiro de Macedo

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco

(SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

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44

Aluno: Olindo de Oliveira Estevam

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa

(PB): percepções locais e “estrangeiras”

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Marcos Yanata

Orientador: Élvio Martins

Título: Natureza e Geografia: da história do conceito de natureza às

questões ambientais

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Felipe Kasai Marcos

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Paisagens brasileiras: a perspectiva dos viajantes entre os séculos

XV e XIX

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Marcel Teixeira de Oliveira

Orientador: Eliana Simabukuro

Título: Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil): fatores limitantes para

recrutamento de plântulas

Local: Departamento de Botânica /Universidade Federal de Pernambuco

Aluno: George Marcel Rosa

Orientador: José Bueno Conti

Título: Distribuição espacial da chuva no município de Campos do Jordão

(SP): 1974-1993

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Gisele Celeste Meleiro Rodrigues

Orientador: Yuri Tavares Rocha

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45

Título: Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a

região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São

Paulo (SP).

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Juliana Felippe de Freitas

Orientador: José Bueno Conti

Título: A questão do destino dos resíduos sólidos: o exemplo do município

de Barueri - RMSP

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

2008

Aluno: Michel Anderson Lorin

Orientador: José Bueno Conti

Título: Manifestações de degradação ambiental da expansão do município

de Valinhos (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Silvia Barreira Zambuzi

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas

públicas ambientais

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: José Augusto da Silva Pinto Junior

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: A gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP):

impactos antrópicos e implicações para sua conservação

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Lucas de Sampaio Bender

Orientador: Maria Elisa Siqueira Silva

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Título: Evolução temporal da distribuição espacial do Índice de

Desenvolvimento Humano e do Produto Interno Bruto no Estado de São

Paulo entre 1991 e 2004

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Adriana Persiani

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas

públicas no município de Campinas (SP), bacia do ribeirão das Anhumas

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Patrícia do Prado Oliveira

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Planejamento e proteção em áreas metropolitanas: a Área de

Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São

Paulo (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluna: Ana Cláudia Covacic

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua

conservação

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: José Ferreira dos Santos Júnior

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Paisagens e memórias da comunidade tradicional reassentada do Parque

Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

2009

Aluna: Thaís Parolin

Orientadora: Cleide Rodrigues

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47

Título: Ensaio de reconstituição morfológica e fitogeográfica de detalhe na área do

Paque Villalobos, São Paulo (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Fabricius Tremocoldi Stipp

Orientadora: Amália Inés Geraiges de Lemos

Título: Resíduos sólidos na cidade de Jacareí (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Guilherme de Freitas Dias

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de

Santos e São Vicente (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Julierme Zero Lima

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, município de

Osasco (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

2010

Aluno: Bruno Rodrigues Follador

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas

para a agricultura

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

Aluno: Erik Fonseca dos Santos Silva

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma

comunidade quilombola

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

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2011

Aluno: Rafael Silva de Melo

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em

Campos de Jordão (SP)

Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP

6.3.2 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE DISSERTAÇÕES

DE MESTRADO

Entre 2004 e 2011, além das relacionadas a seguir, fui indicado como

membro suplente em 11 bancas de vários programas: Programa de Pós-

graduação em Geografia Física (FFLCH/USP), Programa de Pós-graduação em

Fitotecnia (ESALQ/USP), Programa de Pós-graduação em Ecologia (IB/USP),

Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (Unicamp), Programa de Pós-

graduação em Paisagem e Ambiente (FAU/USP), Programa de Pós-graduação

em Geografia Humana (FFLCH/USP), Programa de Pós-graduação em Geografia

- Organização do Espaço, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Filho, campus de Presidente Prudente (SP), e do Programa de Pós-graduação em

Ecologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de São Carlos.

2005

Aluna: Helena Barone Freire

Orientador: Ana Maria Liner Pereira Lima

Título: Sistemas de lazer e violência urbana: estudo da relação no

município de Piracicaba (SP)

Local: Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, Escola Superior de

Agronomia Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba (SP)

Aluno: Sérgio Serafini Júnior

Orientador: José Bueno Conti

Título: Delimitação de unidades climáticas locais no Parque Nacional

Cavernas do Peruaçu

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

2006

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Aluno: Alexandre Theobaldo Buccheri Filho

Orientador: João Carlos Nucci

Título: Qualidade ambiental no bairro Alto da XV, Curitiba (PR)

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (UFPR)

Aluna: Liane Welter

Orientador: Marcelo Martinelli

Título: O espaço geográfico do Oeste Catarinense e sua Cartografia

Ambiental

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

Aluna: Iracy Xavier da Silva

Orientador: Ana Maria Marques Camargo Marangoni

Título: Gestão das áreas de proteção ambiental (APAs) no Estado de São

Paulo: estudo e avaliação

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

2007

Aluna: Lucía Beatriz Bernardi

Orientador: Euler Sandeville Junior

Título: Contribuição das áreas verdes à conservação da natureza: análise

na região oeste de Montevidéu, Uruguai

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São

Paulo

Aluna: Mônica Minaki

Orientador: Maria C. C. T. Amorim

Título: As praças públicas de Araçatuba (SP): análise de um indicador da

qualidade ambiental urbana

Local: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de

Presidente Prudente (SP)

Aluna: Manoela Smaniotto

Orientador: José E. Santos

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Título: Análise ambiental de bacias hidrográficas com base na

fragmentação da paisagem: Getúlio Vargas (RS)

Local: Universidade Federal de São Carlos

2008

Aluna: Norma Aparecida de Oliveira Nobre

Orientador: Carlos G. Roque

Título: Diagnóstico físico-conservacionista na implementação da atividade

agropastoril na bacia do rio Carapá, Colider (MT)

Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)

Aluno: Natalício Pereira Lacerda

Orientador: Aumeri Bampi

Título: Meio ambiente, desenvolvimento e seus efeitos na Amazônia

Matogrossense: caso Sinop

Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)

Aluna: Tatiani Botini

Orientador: Maria A. P. Pierangeli

Título: Composiçao florística e atributos químicos de solos de área de

mineração de ouro a céu aberto: estudo de caso do Garimpo da Lavrinha,

município de Pontes e Lacerda (MT)

Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)

Aluno: Adenilson Francisco Bezerra

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves, São

Bernardo do Campo (SP)

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluna: Julia Rodrigues Leite

Orientador: Paulo R. M. Pellegrino

Título: A ecologia da paisagem no planejamento ecológico de bacias

hidrográficas urbanas

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Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São

Paulo

Aluno: José Hamilton de Aguirre Junior

Orientadora: Ana Maria Liner Pereira Lima

Título: Arborização viária como patrimônio municipal de Campinas (SP): histórico,

situação atual e potencilaidades no bairro Cambuí

Local: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo

2009

Aluno: Sandro Francisco Detoni

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Mineração e preservação ambiental na Área Natural Tombada da Serra do

Boturuna , Estado de São Paulo

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP

Aluno: Gheorges Wilians Rotta

Orientadora: Maria Aparecida Pereira Pierangeli

Título: Desenvolvimento de duas espécies arbóreas e atributos químicos e físicos

do solo em área de reflorestamento na Amazônia Meridional

Local: Universidade do Estado de Mato Grosso

Aluno: Edgar Schmidt

Orientador: João Carlos Nucci

Título: Avaliação da qualidade ambiental em Santa Felicidade, Curitiba (PR)

Local: Universidade Federal do Paraná

Aluna: Maria Cristina Salvadeo de Sousa

Orientador: Marcelo Martinelli

Título: As propostas metodológicas para a Cartografia Ambiental: uma revisão

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,USP

Aluna: Sandra Medina Benini

Orientadora: Encarnita Salas Martin

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Título: Áreas verdes públicas: a construção do conceito e a análise geográfica

desses espaços no ambiente urbano

Local: Campus Presidente Prudente, Unesp

Aluna: Mariana Dutra Fogaça

Orientadora: Patrícia Izar

Título: Escolha de árvore e sítio de dormir e sua influência na rota diária de um

grupo de Cebus nigritus no Parque Estadual Carlos Botelho (SP)

Local: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo

Aluno: Nelson Domingo Dueñas Pinto

Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino

Título: Itinerário de uma transformação paisagísitca urbana: Parque Terceiro

Milênio e a estrutura ecológica urbana na cidade de Bogotá, DC, Colômbia

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo

2010

Aluna: Sueli Regina de Oliveira

Orientadora: Maria Eugênia Moreira Costa Ferreira

Título: Educação ambiental com enfoque na elaboração de roteiro de trilha

interpretativa na Reserva Legal do Sítio Roseira, Presidente Castelo Branco (PR)

Local: Universidade Estadual de Maringá

Aluna: Fabíola Bernardes de Souza

Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino

Título: Uma infraestrutura verde para áreas em urbanização junto a reservatórios:

caso de Itá (SC)

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo

Aluna: Angelita Rolim de Moura

Orientador: João Carlos Nucci

Título: Qualidade ambiental urbana no bairro Santa Cecília, São Paulo (SP):

estudo comparativo e de monitoramento dos anos de 1992 e 2008

Local: Universidade Federal do Paraná

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Aluna: Raquel Fetter

Orientador: Carlos Henke-Oliveira

Título: Planejamento do uso turístico do Parque Natural Municipal Mata do Rio

Uruguai Teixeira Soares, Marcelino Ramos (RS)

Local: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

Aluno: Paulo Alves Silva Filho

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Título: Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio Ipojuca,

Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural da região

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São

Paulo

6.3.3 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE TESES DE

DOUTORADO

Além das relacionadas a seguir, entre 2004 e 2001, fui indicado como

membro suplente em oito bancas de vários programas: Programa de Pós-

graduação em Estruturas Ambientais Urbanas (FAU/USP), Programa de Pós-

graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR), Programa de Pós-

graduação em Geografia Física (FLLCH/USP), Programa de Pós-graduação em

Ecologia e Recursos Naturais (UFSCar).

2005

Aluno: Rodolfo Aureliano Salm

Orientador: Michele Saito

Título: A importância das palmeiras arborescentes de grande porte na

dinâmica das florestas amazônicas sazonalmente secas

Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais

(UFSCar)

Aluna: Antônia Marília Medeireos Nardes

Orientador: José Eduardo dos Santos

Título: Caracterização e zoneamento ambiental da RPPN do Parque

Ecológico João Basso, Fazenda Verde, Rondonópolis (MT)

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Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais

(UFSCar)

2006

Aluno: Dimas Antônio da Silva

Orientador: Felisberto Cavalheiro/José Bueno Conti

Título: Zoneamento ambiental de um setor do Parque Estadual da

Cantareira e entorno seccionado pela Rodovia Fernão Dias (BR - 381)

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Humberto Gallo Júnior

Orientador: Felisberto Cavalheiro/José Bueno Conti

Título: Sobreposição de territórios e gestão de unidades de conservação de

proteção integral: estudo aplicado a unidades de conservação do estado de

São Paulo

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Carlos Alberto da Silva Mazza

Orientador: José Eduardo dos Santos

Título: Análise e zoneamento ambiental conceitual da Floresta Nacional de

Irati (PR)

Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais

(UFSCar)

Aluna: Cristina Medeiros Mazza

Orientador: José Eduardo dos Santos

Título: Conservação in situ de Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.

(Celastraceae) na Floresta Nacional de Irati (PR)

Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais

(UFSCar)

Aluna: Cleide Poletto

Orientador: Ana Maria Marques Camargo Marangoni

Título: A exploração de pedreiras na Região Metropolitana de São Paulo no

contexto do planejamento e gestão do território

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55

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Waldir José Gaspar

Orientador: José E. Santos

Título: Instrumento de avaliação do grau de satisfação de uma população

de área urbana, estudo de caso Bairro Antenor Garcia - São Carlos (SP)

Local: Universidade Federal de São Carlos

2007

Aluna: Karim Schwabe Meneguetti

Orientador: Paulo R. M. Pellegrino

Título: De cidade-jardim a cidade sustentável: potencialidades para uma

estrutura ecológica urbana em Maringá (PR)

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São

Paulo

Aluno: Joelson Gonçalves Pereira

Orientador: Eduardo Yázigi

Título: O patrimônio ambiental urbano de Corumbá (MS): identidade e

planejamento

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

2008

Aluna: Rosangela Lurdes Spironello

Orientador: Mário De Biasi

Título: Zoneamento Antrópico-ambiental do município de Iporã do Oeste

(SC): contribuições para a reflexão e tomada de decisões no âmbito das

microbacias hidrográficas

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

Aluna: Luciana Mara Ribeiro Marino

Orientador: José E. Santos

Título: Caracterização e zoneamento ambiental do Zoológico Municipal de

Mogi Mirim (SP)

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Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Silvério José Coelho

Orientador: José Aldo Alves Pereira

Título: Transformações na paisagem decorrentes da construção da Usina

Hidrelétrica do Funil e o impacto no município de Ijaci (MG)

Local: Universidade Federal de Lavras

2009

Aluna: Silvana Bortoleto

Orientadora: Ana Maria Liner Pereira Lima

Título: Análise da arborização urbana da Estância de Águas de São Pedro (SP)

Local: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo

Aluna: Marilene de Moura Alves

Orientador: José Eduardo dos Santos

Título: Caracterização ambiental e condição do uso da terra da paisagem do

município de São Félix do Araguaia (MT)

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Marcelo Barbosa Furtini

Orientadora: Elizabeth Ferreira

Título: Permeabilidade do solo na sub-bacia do córrego Centenário, Lavras, (MG),

em apoio a legislação das cidades

Local: Universidade Federal de Lavras

Aluna: Andréa Presotto

Orientador: José Bueno Conti

Título: Mapas cognitivos de primatas: análise de movimentos e rotas de Cebus

nigritus apoiada por sistemas de informação geográfica

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São

Paulo

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Aluna: Andrea Volpe Filik

Orientadora: Ana Maria Liner Pereira Lima

Título: Trincas nas calçadas e espécies muito utilizadas na arborização:

comparação entre sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) e falsa-murta (Murraya

paniculata) no município de Piracicaba (SP)

Local: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo

Aluno: Marcos Clair Bovo

Orientadora: Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim

Título: Áreas verdes urbanas, imagem e uso: um estudo geográfico sobre a

cidade de Maringá (PR)

Local: Campus Presidente Prudente, Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho

Aluno: Ricardo Keichi Umetsu

Orientadora: Dalva Maria da Silva Matos

Título: Estudo eco-hidrológico da bacia hidrográfica do rio Mariana, afluente do rio

Taxidermista, Alta Floresta (MT)

Local: Universidade Federal de São Carlos

2010

Aluna: Maria Eliana Jube Ribeiro

Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino

Título: Infraestrutura verde: uma estratégia de conexão entre pessoas e lugares.

Por um planejamento urbano ecológico para Goiânia (GO)

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo

Aluno: Eurípedes Maximiano Arantes

Orientador: Luiz Antonio Correia Margarido

Título: Algodão branco e colorido cultivados no sistema orgânico com plantio

direto em diferentes coberturas de solo

Local: Universidade Federal de São Carlos

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Aluno: Alexandre Buccheri Filho

Orientador: João Carlos Nucci

Título: Planejamento dos espaços de uso público, livres de edificação e com

vegetação (EUPLEVs) no município de Curitiba (PR): planejamento sistemático

ou planejamento baseado em um modelo oportunista

Local: Universidade Federal do Paraná

2011

Aluno: Luís Fernando Carvalho Perello

Orientadora: José Eduardo dos Santos

Título: Roteiro metodológico para o planejamento de zona de amortecimento em

unidades de conservação

Local: Universidade Federal de São Carlos

6.3.4 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE EXAMES DE

QUALIFICAÇÃO

Além das relacionadas a seguir, fui indicado como membro suplente em

duas bancas de exame de qualificação de mestrado, sendo uma do Programa de

Pós-graduação em Biodiversidade Vegetal (IBt) e uma do Programa de Pós-

graduação em Estruturas Ambientais Urbanas (FAU/USP); e, em uma banca de

exame de qualificação de doutorado, do Programa de Pós-graduação em

Ecologia e Recursos Naturais (UFSCar).

Mestrado

2004

Aluno: Sérgio Serafini Júnior

Orientador: José Bueno Conti

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Paulo de Almeida C. Júnior

Orientador: Mário De Biasi

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

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Departamento de Geografia FFLCH/USP

59

Aluno: Fernando Mateus da Silva

Orientador: Sueli A. Furlan

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Aparecida A. Crisitna Camolez

Orientador: Mário De Biasi

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

2005

Aluno: Iraci Xavier da Silva

Orientador: Ana Maria Marques Camargo Marangoni

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

2006

Aluna: Manoela Smaniotto

Orientador: José E. Santos

Local: Universidade Federal de São Carlos

2007

Aluna: Julia Rodrigues Leite

Orientador: Paulo R. M. Pellegrino

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São

Paulo

Aluna: Lucía Beatriz Bernardi

Orientador: Euler Sandeville Junior

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São

Paulo

Aluno: Juan Carlo Silva Abad

Orientador: Beatriz Marimon

Local: Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres

(MT)

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60

Aluna: Tatiani Botini

Orientador: Maria A. P. Pierangeli

Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)

Aluno: Natalício Pereira Lacerda

Orientador: Aumeri Bampi

Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)

Aluna: Aline Miguel

Orientador: Gilberto Guarim Neto

Local: Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres

(MT)

Aluna: Enázia Patrícia da Cruz Lima

Orientador: Ronaldo Rondon Neto

Local: Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres

(MT)

Aluno: Adenilson Francisco Bezerra

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluna: Luciana Dias do Nascimento

Orientador: Jorge Raffo

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Rodrigo da Cunha Pacheco

Orientador: Adilson Avanci de Abreu

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Sandro Detoni. Membro

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

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Departamento de Geografia FFLCH/USP

61

Aluno: Renato Suano Pacheco de Araújo

Orientador: Eduardo Yázigi

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

Aluno: Fernando Henrique Liermann Lobo

Orientador: Andreas Atilla

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

2008

Aluno: Rodrigo Veneziani de Paula

Orientador: Jorge Gustavo da Graça Raffo

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São

Paulo

2009

Aluna: Marinyl Ribeiro da Silva

Orientador: Marcelo Martinelli

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São

Paulo

Aluna: Mariana Dutra Fogaça

Orientadora: Patrícia Izar

Local: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo

Aluno: Paulo Alves Silva Filho

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São

Paulo

Aluna: Fabíola Bernardes de Souza

Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo

2011

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62

Aluna: Adriana Persiani

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluna: Eliza Sevghinian

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluna: Patrícia do Prado Oliveira

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Paulo de Almeida Silva

Orientador: Yuri Tavares Rocha

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Doutorado

2006

Aluno: Berenice Bley Ribeiro

Orientador: José Bueno Conti

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)

Aluno: Rosângela Lurdes Spironello

Orientador: Mário De Biasi

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

2007

Aluna: Rúbia Gomes Morato

Orientador: Reinaldo Machado

Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)

2008

Aluna: Maria Eliana Jubé Ribeiro

Orientador: Paulo R. M. Pellegrino

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63

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São

Paulo

Aluna: Roseli Machado dos Santos

Orientador: José E. Santos

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Luiz Eduardo Moschini

Orientador: José E. Santos

Local: Universidade Federal de São Carlos

2008

Aluno: Anderson Marques do Amaral

Orientador: José Eduardo dos Santos

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluna: Marilene de Moura Alves

Orientador: José Eduardo dos Santos

Local: Universidade Federal de São Carlos

2009

Aluno: Jesus da Silva Paixão

Orientador: Marcelo Adorna Fernandes

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Eurípedes Maximiano Arantes

Orientador: Luiz Antonio Correia Margarido

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Emerson Luis Tonetti

Orientador: João Carlos Nucci

Local: Universidade Federal do Paraná

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64

Aluno: José Ricardo Castrillon

Orientadora: Sonia Cristina Juliano Gualtieri

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluna: Solange Kimie Ikeda Castrillon

Orientadora: Carolina Joana da Silva

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Josué Ribeiro da Silva Nunes

Orientador: Manoel Martins Dias Filho

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluna: Maria Saletti Ferraz Dias Ferreira

Orientadora: Carolina Joana da Silva

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluna: Gabriela Rocha Priante Teles de Ávila

Orientadora: Carolina Joana da Silva

Local: Universidade Federal de São Carlos

Aluno: Francisco de Assis Rabelo Júnior

Orientadora: Carolina Joana da Silva

Local: Universidade Federal de São Carlos

2010

Aluna: Luzia Helena dos Santos Barros

Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino

Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo

6.3.5 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE CONCURSOS

PÚBLICOS PARA DOCENTE

Além das relacionadas a seguir, fui indicado como membro suplente em

duas bancas examinadoras de concursos públicos para docentes, sendo uma

para vaga de docente em Biogeografia para o campus Umuarama da

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Universidade Federal de Uberlândia e uma vaga de docente em Turismo para o

campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos.

2005

Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (DE)

Área: Ciências Biológicas, subárea Ecologia

Local: Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

2006

Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (RDIDP)

Área: Ciências Geografia, subáreas Biogeografia, Recursos Naturais,

Teoria da Paisagem, Educação Ambiental e Legislação Ambiental

Local: Unidade Diferenciada de Ourinhos da Universidade Estadual

Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

2008

Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Adjunto (DE)

Área: Gestão e planejamento ambiental/SIG

Local: Departamento de Hidrobiologia do Centro de Ciências Biológicas e

da Saúde, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos

(SP).

Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Adjunto (DE)

Área: Ciências Biológicas/Ecologia e conservação

Local: Campus Sorocaba, da Universidade Federal de São Carlos

(UFSCar), Sorocaba (SP).

6.3.6 PALESTRAS PROFERIDAS

Título: Ecologia Urbana

Data: 19 de novembro de 2004

Local: Parque Botânico e Escola Municipal de Ecologia, São Caetano do Sul (SP)

Público alvo: alunos e participantes das atividades da Escola Municipal de

Ecologia

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Título: Técnicas de Campo e Laboratório em Biogeografia

Data: 26 de novembro de 2004

Local: Departamento de Geografia (FFLCH/USP), São Paulo (SP)

Público alvo: alunos de alunos de graduação da disciplina FLG0172 - Técnicas de

Campo e Laboratório em Geografia, ministrada pelo Prof. Dr. Luís Antonio Bittar

Venturi

Título: Domínio morfoclimático e fitogeográfico dos cerrados

Data: 23 de maio de 2005

Local: Departamento de Geografia (FFLCH/USP), São Paulo (SP)

Público alvo: alunos de graduação da disciplina FLG0435 - Trabalho de Campo

em Geografia I, ministrada pelo Prof. Dr. Heinz Dieter Heidemann

Título: História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil

Data: 20 de junho de 2005

Local: Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente,

Instituto de Botânica, São Paulo (SP)

Público alvo: alunos de pós-graduação da disciplina BMA 04 – Seminário Gerais

do referido Programa

Título: Dia da Árvore e o Pau-brasil

Data: 21 de setembro de 2005

Local: Colégio Miudinho – Segmento, São Paulo (SP)

Público alvo: alunos do ensino fundamental do referido Colégio

Título: Cidade e Meio Ambiente

Data: 14 de março de 2008

Local: São Paulo (SP)

Público alvo: participantes do evento “Mostra de documentários Direito à Cidade”,

organizado pelo Sesc Consolação e Laboratório de Estudos sobre a

Intolerância/FFLCH/USP.

Título: Biogeografia: o que é, para que serve e por que estudar?

Data: 06 de março de 2009

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Local: São Paulo (SP)

Público alvo: Alunos de graduação do Departamento de Geografia/FFLCH/USP.

Tal palestra fez parte de uma programação organizada pelo Grupo de Estudos

Geografia Física (GEF), sob a coordenação da Profa. Dra. Déborah de Oliveira,

principalmente dirigida aos ingressantes no curso em 2009.

Título: Astronomia e Biogeografia

Data: 25 de setembro de 2009

Local: São Paulo (SP)

Público alvo: Alunos do ensino médio, professores e participantes do XVIII

Congreso de la Hispanidad, promovido pelo Colégio Miguel de Cervantes.

Título: Conhecendo o pau-brasil, a árvore nacional

Data: 16 de março de 2010

Local: Erechim (RS)

Público alvo: Participantes do Projeto Biologia e Comunidade, da Universidade

Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI).

Título: Utilização de fontes históricas em pesquisas geográficas

Data: 14 de abril de 2010

Local: Cáceres (MT)

Público alvo: Alunos de graduação em Geografia e de pós-graduação do

Programa em Ciências Ambientais da Universidade Estadual de Mato Grosso

(Unemat).

Título: Conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae),

árvore nacional brasileira

Data: 31 de maio de 2010

Local: Lisboa, Portugal

Público alvo: Professores e alunos de graduação e pós-graduação do Centro de

Botânica Aplicada à Agricultura (CBBA), do Instituto Superior de Agricultura (ISA),

da Universidade de Lisboa, dentro da programação dos “Seminários CBBA”.

Título: Concepção sistêmica no estudo das paisagens

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Data: 18 de outubro de 2011

Local: São Carlos (SP)

Público alvo: alunos da disciplina “Ecologia da Paisagem” do curso de graduação

em Gestão Ambiental da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

6.3.7 PARTICIPAÇÃO EM MINI-CURSO

Título: Paisajes y ordenación del território: teoria y práctica

Instituição promotora: Departamento de Geografia/FFLCH/USP, ministrado pelo

Prof. Dr. Eduardo Salinas, Universidad de La Havana, Cuba,

Local: São Paulo (SP)

Data: 28 a 30 de março de 2005

Carga horária: 24h/aula

Título: Planejamento para proteção de áreas ciliares

Instituição promotora: Centro de Engenharia e Automação, do Instituto

Agronômico de Campinas (IAC)

Local: Jundiaí (SP)

Data: 18 de março de 2008

Carga horária: 8h/aula

Título: Introdução à modelagem de distribuição potencial de espécies baseado em

sub-espaço de condições do nicho ecológico

Instituição promotora: Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental, do

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Federal de

São Carlos (UFSCAR)

Local: São Carlos (SP)

Data: 1º a 04 de abril de 2009

Carga horária: 32h/aula

Título: Biogeografia e ecologia de aves do cerrado

Instituição promotora: Universidade Federal de Goiás (UFG) e Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

Local: Goiânia (GO)

Data: 26 a 28 de julho de 2011 Carga horária: 12h/aula

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6.4 ATIVIDADES DE PESQUISA CIENTÍFICA

6.4.1 PROJETOS DE PESQUISA CONCLUÍDOS

6.4.1.1 Utilização do pau-brasil (Caesalpinia echinata) no paisagismo

brasileiro

Para se conhecer os motivos pelos quais paisagistas podem ou não utilizar

o pau-brasil, fez-se entrevista até o momento com alguns dos paisagistas

brasileiros, gravando-se essas conversas, que foram transcritas. As principais

opiniões estão apresentadas a seguir.

Realizou-se, em 30 de março de 2005 no Rio de Janeiro (RJ), entrevista

com o arquiteto Fernando Magalhães Chacel, importante paisagista brasileiro com

mais de 35 anos de atuação na área.

Na opinião desse paisagista, deve-se “incentivar o uso do pau-brasil” pois

há algo “de nacionalismo, que acho muito importante; não um nacionalismo assim

paroquial, mas uma nacionalismo verdadeiro”.

Chacel também acredita que o pau-brasil deve ser utilizado “como parte

integrante e, vamos dizer, um ator importante dentro das florestas brasileiras”.

Ressaltou que “ainda não há uma preocupação em trabalhar com as espécies

ameaçadas de extinção, mas isso deveria ser uma coisa muito utilizada”,

incluindo-se entre elas o pau-brasil, que é "uma árvore esteticamente muito bonita

e, por isso mesmo, valiosa”.

Em um de seus projetos paisagísticos que utilizou o pau-brasil, Chacel

destacou o do Parque Educacional Henrique Lamaia de Mello Barreto, localizado

na Barra da Tijuca, município do Rio de Janeiro (Figura 1). Esse parque tem o

nome em homenagem ao professor Mello Barreto, importante botânico e figura

destacada dentro do paisagismo brasileiro porque ele foi o mestre botânico do

grande paisagista Roberto Burle Marx.

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Figura 1: Árvores de pau-brasil, Parque Educacional Henrique Lamaia de Mello

Barreto, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Yuri Tavares Rocha (2005).

Em 4 de abril de 2005, no Rio de Janeiro (RJ), realizou-se entrevista com o

arquiteto Haruyoshi Ono, importante paisagista brasileiro e sócio por muito anos

do grande paisagista Roberto Burle Marx, sendo atualmente diretor-proprietário

da Burle Marx & Cia. Ltda.

Para esse paisagista, o pau-brasil “é uma árvore frondosa, sempre verde,

as folhas quase não caem. O aspecto, a plástica, a arquitetura da árvore, acho

muito bonita”, além de ter flores muito bonitas. Sempre que pode, utiliza essa

espécie “na recuperação da vegetação nativa (...) e, mais em grupos, para

fortalecer aspectos da planta, para identificá-los melhor”.

Para Ono, o pau-brasil é "uma espécie pouco utilizada no paisagismo.

Acho que é mais pelo fato do crescimento muito lento, pois as pessoas não têm

muita paciência de esperar". Porém, acredita que a "utilização no paisagismo é

uma forma de disseminar a espécie, tanto em projetos de recuperação quanto em

parques e mesmo em residências, quando se pode utilizar e especificar. É uma

maneira de se perpetuar uma espécie ou proliferar. A gente não esquece do pau-

brasil porque é uma árvore belíssima, então quando pode e quando a gente tem a

oportunidade de especificar, a gente faz isso".

Nesse encontro, aproveitou-se para saber de algum projeto que o

paisagista Roberto Burle Marx tivesse utilizado o pau-brasil. Ono destacou o

projeto do Parque ou Aterro do Flamengo, localizado no Flamengo, Rio de Janeiro

(Figuras 2 e 3).

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Figura 2: Árvores de pau-brasil, Parque ou Aterro do Flamengo, Flamengo, Rio de

Janeiro (RJ). Yuri Tavares Rocha (2005).

Figura 3: Árvores de pau-brasil, Parque ou Aterro do Flamengo, Flamengo, Rio de

Janeiro (RJ). Yuri Tavares Rocha (2005).

Em São Paulo, vale destacar um projeto paisagístico de autoria de

Benedito Abbud (Figura 4), que constitui a praça de alimentação e a praça de

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convivência do Brascan Century Open Mall, localizado no bairro Itaim Bibi, na Rua

Joaquim Floriano esquina com a Rua Bandeira Paulista. Nesse projeto, o

paisagista utilizou 25 árvores de pau-brasil, juntamente com árvores de pau-ferro

e sibipiruna, ambas do mesmo gênero do pau-brasil, para a formação do estrato

arbóreo dos jardins. Até momento, as árvores estão se desenvolvendo muito bem,

com altura média de 5m.

Figura 4: Árvores de pau-brasil, Praça de Convivência, Brascan Century Open

Mall, Itaim Bibi, São Paulo (material de divulgação do empreendimento, 2004).

6.4.1.2 Levantamento da presença de pau-brasil (Caesalpinia echinata)

na arborização urbana

A presença do pau-brasil no meio urbano é um modo de preservar a

relação entre o brasileiro e sua árvore nacional, iniciada nos primórdios de nossa

colonização, aliando-se tanto as funções benéficas da arborização urbana,

mitigadoras da artificialidade intrínseca ao ambiente construído, quanto os valores

simbólico e histórico, que devem ser resgatados e cultivados de forma consciente

e não simplesmente ufanista.

Além disso, o pau-brasil na arborização das cidades, mesmo naquelas fora

da área de ocorrência natural, pode ser uma das maneiras de conservação ex situ

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da variabilidade genética intra-específica de Caesalpinia echinata, uma vez que é

uma espécie ainda na lista das ameaçadas de extinção.

A seguir, relatam-se as pesquisas realizadas em São Paulo (SP), que está

fora da área de ocorrência natural do pau-brasil, foram executadas juntamente

com a Dra. Adeliana Saes Coelho Barbedo, do Setor de Pesquisa e

Experimentação da Divisão Técnica de Produção, do Departamento de Parques e

Áreas Verdes, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Prefeitura do

Município de São Paulo. E, também, as realizadas em duas cidades da área de

ocorrência natural do pau-brasil: Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE), cujos dados

foram obtidos em trabalhos de campo feitos em março e abril de 2005.

O pau-brasil na arborização urbana de São Paulo

Como na maioria das cidades brasileiras, São Paulo não possui um

cadastramento ou inventário dos indivíduos arbóreos existentes nas ruas,

avenidas, praças e parques paulistanos.

Por causa dessa falta de um banco de dados, buscaram-se informações

sobre a existência do pau-brasil nas ruas e avenidas de São Paulo a partir de:

− Banco de dados do projeto Árvore Saudável, contrato celebrado entre o

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Secretaria do Verde e do Meio

Ambiente (SVMA) da Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP), por meio do

Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE), realizado em diversos

bolsões da cidade, em especial distritos considerados patrimônio ambiental e

com grande ocorrência de queda de árvores nos últimos anos;

− Conhecimento empírico de técnicos do DEPAVE;

− Bibliografia relacionada à vegetação considerada patrimônio ambiental e

imune a corte da cidade de São Paulo, em especial a publicação “Vegetação

Significativa do Município de São Paulo” (SÃO PAULO (Estado). Vegetação

Significativa do Município de São Paulo. São Paulo: SMA/SEMPLA, 1998).

A metodologia adotada foi a mesma do projeto “Árvore Saudável”,

constituído de levantamento detalhado da situação da cada árvore de pau-brasil

encontrada, consistindo no preenchimento de formulário de 67 campos com os

seguintes dados: data, responsável, logradouro, subprefeitura, distrito, bairro,

número do imóvel, distância da esquina, distância do alinhamento do lote,

referência do logradouro transversal anterior, latitude, longitude, tipo de via, tipo

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de edificação, localização, localização no passeio público, alinhamento e ou guia,

largura do passeio, tipo de pavimento, levantamento do pavimento, tipo de

calçada verde, tipo de canteiro, largura, comprimento, diâmetro e área do

canteiro, presença de vegetação interferente, presença de protetor/tutor, área

permeável (largura, comprimento e diâmetro), presença de árvore morta, gênero,

epíteto, família, nome científico, nome popular, porte potencial estimado, diâmetro

a altura do peito (DAP) potencial estimado, coleta de exsicata, origem da muda,

perímetro do colo, diâmetro do colo, perímetro a altura do peito, diâmetro a altura

do peito, altura da primeira bifurcação, altura da árvore, diâmetro da copa,

inclinação, interferências no sistema radicular, no tronco e na copa, diagnóstico

do sistema radicular, do colo, do tronco e da copa, sanidade biológica do sistema

radicular, do colo, do tronco e da copa observações fenológicas, situação da

árvore, estado geral, risco de queda e recomendações de manejo.

Além disso, todas as árvores foram fotografadas e catalogadas por um

número de identificação composto pelo número de cadastro do logradouro

(CADLOG) e pelo número seqüencial da árvore no logradouro.

Por essa metodologia demandar um maior tempo de coleta de dados em

campo e de ser mais adequado para as árvores presentes em ruas e avenidas,

decidiu-se nessa etapa não realizar o levantamento de árvores de pau-brasil

existentes em áreas verdes públicas paulistanas.

Encontraram-se, até o momento, 35 árvores de pau-brasil, distribuídas em

19 logradouros públicos em dez subprefeituras paulistanas, localizadas nas mais

diferentes situações, desde áreas estritamente residenciais (Figuras 5 e 6) até

ruas e avenidas de tráfego intenso de veículos (Figuras 7 e 8).

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Figura 5: Pau-brasil em rua residencial,

Rua Bauru, São Paulo (SP).

Yuri Tavares Rocha (2005).

Figura 6: Pau-brasil em rua residencial,

Rua de Ceuta, São Paulo (SP).

Yuri Tavares Rocha (2005).

Figura 7: Pau-brasil no canteiro central

em via de intenso tráfego,

Avenida Engenheiro George

Corbisier, São Paulo (SP). Yuri

Tavares Rocha (2005).

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Figura 8: Pau-brasil em via de intenso

tráfego, Avenida Santa

Catarina, São Paulo (SP). Yuri

Tavares Rocha (2005).

As árvores de pau-brasil, como muitas árvores presentes no meio urbano,

também sofrem danos causados pela poluição, podas inadequadas (Figura 9),

presença de fiação (Figura 10), inadequação de canteiros (Figura 11) ou conflitos

com leito carroçável ou edificação (Figura 12).

Figura 9: Pau-brasil podado de forma

inadequada, Rua Pedro, São

Paulo (SP). Yuri Tavares

Rocha (2005).

Figura 10: Presença de fiação em

copa de pau-brasil, Rua

Senador Vergueiro, São

Paulo (SP). Yuri Tavares

Rocha (2005).

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Figura 11: Canteiro de pau-brasil

inadequado para o porte da

árvore, Rua Cataguases, São

Paulo (SP). Yuri Tavares

Rocha (2005).

Figura 12: Pau-brasil com copa

desequilibrada por causa do

intenso tráfego de veículos no

leito carroçável, Avenida

Ministro Laudo Ferreira de

Camargo, São Paulo (SP).

Yuri Tavares Rocha (2005).

O levantamento sobre a situação atual das árvores de pau-brasil permitiu a

formação de um banco de dados detalhado, que poderá contribuir para o manejo

adequado dessas árvores e manter sua importância para a conservação ex situ

da espécie no meio paulistano.

Um exemplo dessa importância é o pau-brasil considerado "Patrimônio

Ambiental da Cidade de São Paulo" pelo Decreto Estadual nº 30.443/89

("Vegetação Significativa do Município de São Paulo") existente na Rua dos

Zaparás (Figura 13), demonstrando que a espécie adaptou-se muito bem às

condições climáticas da cidade de São Paulo e, preservadas as condições de seu

entorno e manejo ideais para seu desenvolvimento, as árvores podem alcançar

grande porte e longevidade.

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Figura 13: Pau-brasil considerado "Patrimônio Ambiental da Cidade de São

Paulo", Rua dos Zaparás, São Paulo (SP). Yuri Tavares Rocha (2005).

O pau-brasil na arborização urbana do Rio de Janeiro (RJ)

Para se saber sobre a utilização do pau-brasil na arborização da cidade do

Rio de Janeiro, fez-se reunião, em 31 de março de 2005, com os engenheiros

agrônomos e florestais Roberto Takashi, Cecília Amaral e Ronaldo Benevello,

técnicos da Fundação de Parques e Jardins (FPJ), Secretaria do Meio Ambiente

da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Além de se saber da localização de

alguns exemplares de pau-brasil existentes na arborização urbana dessa cidade,

obtiveram-se as seguintes informações:

− a FPJ não possui um cadastro ou inventário das árvores presentes na

arborização urbana da cidade do Rio de Janeiro, o que é comum ocorrer na

grande maioria das cidades brasileiras;

− o pau-brasil não é uma espécie arbórea recomendada para a arborização

urbana do Rio de Janeiro, segundo esses técnicos, por causa de seu

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crescimento lento e por falta de informações quanto ao seu desenvolvimento no

meio urbano;

− o pau-brasil é raramente encontrado em ruas do Rio de Janeiro;

− os exemplares de pau-brasil existentes na arborização urbana carioca foram

plantados, na maioria das vezes, em comemorações, como o Dia da Árvore, por

iniciativa de escolas ou em parques e praças, de acordo com seus projetos

paisagísticos.

Contou-se, também, com a colaboração do Biólogo Flávio Pereira Telles,

Chefe da 4a Divisão de Obras e Conservação, da Fundação de Parques e Jardins,

Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, para

localizar árvores de pau-brasil e na visita ao Viveiro Taquara, da Fundação

Parques e Jardins, situado na R. Mapendi, 435, Taquara, Rio de Janeiro (RJ),

onde existem cerca de 30 mudas de pau-brasil de diferentes alturas, geralmente

oriundas de doações de processos de "Habite-se". Essas mudas são utilizadas

em arborização quando escolhidas pelas ações compensatórias de "Habite-se" ou

em projetos paisagísticos de parques e praças, uma vez que não é uma espécie

recomendada pela Fundação de Parques e Jardins para plantio na arborização

urbana.

Os logradouros, parques ou praças onde o pau-brasil está presente na

arborização urbana da cidade do Rio de Janeiro são os seguintes:

− Parque Educacional Professor Mello Barreto, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro

(RJ) - 22o59'33,9"S e 43o21'37,4"W; altitude = 2m. Encontradas oito árvores de

pau-brasil, plantadas em 1995 (o Parque foi inaugurado em 26 de janeiro de

1996). Presença de frutos e flores; altura média de 4-5m.

− Praça da Avenida Henfil, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ) -

23o01'26,1"S e 43o29'17,9"W; altitude = 2m. Encontradas 15 árvores de pau-

brasil, plantadas em dezembro de 2004, nas falhas da arborização já existente

do entorno da praça; altura média de 1,5m.

− Avenida Genaro de Carvalho, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ).

Encontrados três árvores de pau-brasil, plantadas em setembro de 2002; altura

média de 1,5m.

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− Rua Mário Faustino, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ) -

23o01'02,4"S e 43o27'45,6"W; altitude = 5m. Encontradas três árvores de pau-

brasil, plantadas em final de 2001; altura média de 2m (Figura 14).

− Rua General Orlando Geisel, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ) -

23o00'49,6"S e 43o27'10,6"W; altitude = 8m. Encontradas quatro árvores de pau-

brasil, plantadas em 1999; altura média de 3-4m.

− Rua Raul Cunha Ribeiro, 21, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ).

Encontradas duas árvores de pau-brasil, plantadas em 2003. Presença de

flores; altura média de 4m.

− Rua Mapendi X Rua Rodrigues Caldas, Taquara, Jacarepaguá, Rio de Janeiro

(RJ) - 22o55'23,1"S e 43o22'39,1"W; altitude = 38m. Encontradas duas árvores

de pau-brasil, plantadas em julho de 1999. Presença de frutos; altura média de

3-4m.

− Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ) - 22o58'03,8"S e

43o13'31,3"W; altitude = 8m. Fotografadas cinco árvores de pau-brasil. Presença

de frutos em uma delas (Figura 15).

− Instituto Nacional de Educação de Surdos, Rua Laranjeiras, 232, Laranjeiras,

Rio de Janeiro (RJ) - 22o56'04,2"S e 43o11'15,4"W; altitude = 6m. Encontradas

duas árvores de pau-brasil; altura média de 3-5m.

− Praça Carlo Del Prete, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'58,9"S e

43o11'04,5"W; altitude = 3m. Encontradas sete árvores de pau-brasil; altura

média de 2-5m. Presença de frutos em uma delas.

− Rua Laranjeiras, 115, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'57,3"S e

43o10'59,1"W; altitude = 3m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de

12m.

− Rua Laranjeiras, 51, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'55,5"S e

43o10'52,6"W; altitude = 3m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de 3m.

Presença de frutos.

− Praça Aliança, Rua General Glicério, 267, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) -

22o56'26,9"S e 43o11'29,2"W; altitude = 8m. Encontrada uma árvore de pau-

brasil; altura de 12m.

− Largo do Machado, Flamengo, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'50,1"S e

43o10'43,3"W; altitude = 7m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de 5m.

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− Rua Pedro Américo, 215, Catete, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'26,9"S e

43o10'43,6"W; altitude = 6m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de

10m.

− Palácio do Catete, Rua do Catete, 135, Catete/Flamengo, Rio de Janeiro (RJ)

- 22o55'34,9"S e 43o10'28,7"W; altitude = 4m. Encontradas quatro árvores de

pau-brasil; altura média de 1,5-5m. Encontradas duas árvores muito parecidas e

indicadas pelo funcionário como pau-brasil; era uma leguminosa muito

semelhante (Figura 16).

− Rua Silveira Martins, 30, Catete/Flamengo, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'31,7"S

e 43o10'26,8"W; altitude = 4m. Encontrada uma árvore de pau-brasil, no jardim

do edifício; altura de 12m.

− Próximo à passagem subterrânea do Bar Belmonte e do Teatro de Marionetes,

Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro (RJ) - 22o56'05,9"S e 43o10'23,4"W; altitude

= 3m. Encontradas 48 árvores de pau-brasil; altura média de 12m.

− Próximo ao estacionamento do Restaurante Porcão Rio's, Aterro do Flamengo,

Rio de Janeiro (RJ) - 22o56'16,2"S e 43o10'10,6"W; altitude = 3m. Encontradas

nove árvores de pau-brasil; altura média de 1,5-3m. Presença de flores e frutos.

− Rua Marquês de São Vivente, 19, em frente à Igreja Nossa Senhora da

Conceição, Gávea, Rio de Janeiro (RJ) - 22o58'31,2"S e 43o13'38,4"W; altitude =

2m. Encontradas três árvores de pau-brasil; altura média de 2-4m (Figura 17).

− Rua Marquês de São Vivente, 39, Gávea, Rio de Janeiro (RJ) - 22o58'31,2"S e

43o13'38,4"W; altitude = 2m. Encontradas três árvores de pau-brasil; altura

média de 2-3m.

Figura 14: Três árvores de pau-brasil,

Rua Mário Faustino, Recreio dos

Bandeirantes, Rio de Janeiro

(RJ). Yuri Tavares Rocha

(2005).

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Figura 15: Pau-brasil do Jardim

Botânico do Rio de Janeiro, Rio

de Janeiro (RJ). Yuri Tavares

Rocha (2005).

Figura 16: Pau-brasil dos jardins do

Palácio do Catete, Rio de

Janeiro (RJ). Yuri Tavares

Rocha (2005).

Figura 17: Pau-brasil em frente à Igreja

Nossa Senhora da Conceição,

Rua Marquês de São Vivente,

Gávea, Rio de Janeiro (RJ). Yuri

Tavares Rocha (2005).

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O pau-brasil na arborização urbana de Recife (PE)

Para se obter informações sobre a utilização do pau-brasil na arborização

da cidade de Recife, fez-se reunião, em 15 de abril de 2005, com os técnicos

engenheiro agrônomo Fernando Bivar e a engenheira florestal Ana Specht, do

Departamento de Praças e Áreas Verdes da Empresa de Limpeza Urbana

(Emlurb), da Prefeitura Municipal de Recife (PE), e com o biólogo Durázio

Siqueira, da Diretoria de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Planejamento,

Urbanismo e Meio Ambiente. Obtiveram-se as seguintes informações:

− o Departamento de Praças e Áreas Verdes da Emlurb não possui um cadastro

ou inventário das árvores presentes na arborização urbana da cidade do Recife,

o que é comum ocorrer na grande maioria das cidades brasileiras;

− em Recife, há dois viveiros municipais de produção de mudas: Sementeira do

Sítio da Trindade e Sementeira de Dois Irmãos;

− as principais árvores que são recomendadas para plantio são: pata-de-vaca,

escova-de-peru, chapéu-de-napoleão, resedá, ipê-de-jardim, felício,

amendoeira, ipês, cássia-cubana e algodão-de-praia;

− o pau-brasil não é uma espécie arbórea recomendada para a arborização

urbana do Recife, segundo esses técnicos, por causa de seu crescimento lento,

tanto quanto plantado no local definitivo quanto na produção das mudas (leva 3-

5 anos para uma muda ficar no porte ideal para plantio);

− as mudas de pau-brasil são produzidas com sementes vindas as árvores

encontradas nas ruas, praças e avenidas e das existentes na própria

Sementeira da Trindade, sem a preocupação de elaborar um cadastro de

matrizes;

− os exemplares de pau-brasil existentes na arborização urbana de Recife foram

plantados, na maioria das vezes, por iniciativa de escolas, quando o munícipe

solicita o plantio específico de pau-brasil ou quanto os projetos de parques e

praças especificam essa espécie.

Visitou-se a Sementeira do Sítio da Trindade, viveiro municipal de

produção de mudas arbóreas, arbustivas e herbáceas, localizado ao lado do

Parque do Sítio da Trindade, na Rua Conselheiro Nabuco, s/n, Casa Amarela,

Recife (PE). Encontradas nesse viveiro duas árvores de pau-brasil de cerca de 25

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anos de idade; 08o01'52,1"S e 34o54'48,6"W; altitude = 12m. Presença de

plântulas no chão e frutos abertos, altura entre 4 e 6m.

Com base nas indicações obtidas, visitaram-se os locais com pau-brasil

utilizado na arborização urbana na cidade do Recife:

− Rua Deputado Cunha Rabelo n. 19, Bairro Cidade Universitária, Recife (PE) -

08o02'43,7"S e 34o56'51,1"W; altitude = 33m. Encontrado um de pau-brasil.

Presença de frutos maduros, altura de 5m;

− Praça do Derby, Centro, Recife (PE) - 08o03'24,4"S e 34o54'02,4"W; altitude =

20m. Encontradas 18 árvores de pau-brasil, em frente ao Quartel do Comando

Geral. Presença de flores e frutos maduros e abertos, altura entre 2 e 6m

(Figura 18);

− Praça do Derby, Centro, Recife (PE) - 08o03'22,5"S e 34o53'54,5"W; altitude =

20m. Na mesma Praça, perto da Avenida Governador Agamenon Magalhães,

encontradas mais três árvores de pau-brasil. Presença de frutos verdes e

abertos, altura entre 2 e 3m;

− Avenida Governador Agamenon Magalhães, Centro, Recife (PE) -

08o03'26,8"S e 34o53'52,9"W; altitude = 19m. Encontradas 21 árvores de pau-

brasil, nas proximidades da Praça do Derby, entre a Avenida e o canal central.

Presença de frutos maduros, abertos e verdes, com troncos escuros,

provavelmente por causa da poluição do intenso tráfego de veículos nessa

Avenida; altura entre 4 e 5m (Figura 19);

− Praça da Faculdade de Direito da UFPE, Centro, Recife (PE) - 08o03'30,8"S e

34o52'55,4"W; altitude = 13m. Encontradas quatro árvores de pau-brasil.

Presença de frutos abertos, altura entre 3 e 5m;

− Parque 13 de Maio, Centro, Recife (PE) - 08o03'28,8"S e 34o52'55,8"W;

altitude = 15m. Encontradas 11 árvores de pau-brasil. Presença de flores e

frutos verdes e abertos, altura entre 4 e 6m;

− Praça da República, Centro, Recife (PE) - 08o03'41,6"S e 34o52'36,6"W;

altitude = 13m. Encontradas sete árvores de pau-brasil. Presença de frutos

verdes, altura entre 4 e 10m (Figura 20);

− Campo das Princesas, jardins do Palácio da Sede do Governo Estadual,

Centro, Recife (PE) - 08o03'34,6"S e 34o52'39,8"W; altitude = 12m. Encontradas

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duas árvores de pau-brasil; uma plantada há, aproximadamente, 50 anos atrás e

a outra em 1999. Presença de frutos verdes, altura entre 4 e 7m (Figura 21).

Figura 18: Árvores de pau-brasil, Praça do

Derby, Centro, Recife (PE). Yuri

Tavares Rocha (2005).

Figura 19: Árvores de pau-brasil, Avenida

Governador Agamenon Magalhães,

Centro, Recife (PE). Yuri Tavares

Rocha (2005).

Figura 20: Pau-brasil próximo ao baobá,

Praça da República, Centro, Recife

(PE). Yuri Tavares Rocha (2005).

Figura 21: Pau-brasil, Campo das

Princesas, Centro, Recife (PE). Yuri

Tavares Rocha (2005).

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6.4.1.3 História, distribuição geográfica e conservação dos jequitibás

paulistas (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze,

Lecythidaceae) no estado de São Paulo

O Estado de São Paulo teve suas florestas, em grande parte, destruídas e

substituídas por outros tipos de ecossistemas, tais como os de pastagens,

monoculturas e cidades. A Mata Atlântica, formada pelas florestas litorâneas e do

interior, recobria originalmente 83% do Estado; após séculos de devastação e

ocupação, restam cerca de 13,9% (34,6 mil km2), sendo que 3,8% estão em áreas

protegidas.

A escala da devastação e a medida do uso e aproveitamento da madeira

obtida com o corte de espécies arbóreas podem ser inferidas pela leitura de

estudos, relatórios, relatos históricos até a literatura ficcional, em contos e

romances de época. Entre as espécies bastante citadas em tais documento e

publicações, encontram-se as espécies escolhidas para o presente projeto:

Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze (Lecythidaceae),

conhecidas como jequitibá-branco e jequitibá-rosa, respectivamente.

Atualmente, estima-se que existam no território paulista cerca de 8.000

espécies de plantas superiores, 5.500 de algas, 2.000 de vertebrados e mais de

500.000 espécies de invertebrados, sendo que cerca de 30% desse total

correspondem a espécies endêmicas. O projeto em desenvolvimento tem

contribuído para o estudo de tal biodiversidade, tanto no que se refere ao maior

conhecimento sobre as espécies objeto de estudo, quanto às características

específicas de cada uma delas, a sua ocorrência histórica e atual e, ainda, à

aplicação de metodologia de estudo comparativo, com aquele feito em minha tese

de doutorado sobre o pau-brasil1.

Priorizou-se a consulta aos herbários para se obter informações sobre a

distribuição geográfica, ecologia, fenologia, etc., totalizando-se até o momento 73

exsicatas consultadas.

Conforme indica a bibliografia, confirmou-se que as espécies têm

distribuição geográfica tanto na Mata Ombrófila quanto na Mata Mesófila

Semidecídua. Já se tem um número maior de ocorrências levantadas daquele

1ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do descobrimento à atualidade. 2004. 396 f. Tese (Doutorado em Ciências)–Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.

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obtido pelo programa “Biota - Biodiversidade do Estado de São Paulo – Fapesp”

(Figuras 22 e 23). Porém, como os acervos de outros herbários ainda serão

consultados, ainda não se gerou nenhum mapeamento com os dados

preliminares.

Figura 22: Esboço cartográfico (sem escala) com a localização das coletas de

Cariniana estrellensis, jéquitibá-branco (em azul), e das unidades de conservação

(em verde) no Estado de São Paulo. Fonte: Programa Biota/Fapesp

(www.biota.org.br)

Figura 23: Esboço cartográfico (sem escala) com a localização das coletas de

Cariniana legalis, jéquitibá-rosa (em azul) e das unidades de conservação (em

verde) no Estado de São Paulo. Fonte: Programa Biota/Fapesp (www.biota.org.br)

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88

Das exsicatas consultadas, detalhes das espécies estudadas nas Figuras

24 e 25.

Figura 24: Exsicata ESA 6367 de Cariniana estrellensis, jéquitibá-branco, com

ramo vegetativo, fruto e sementes

Figura 25: Exsicata ESA 5558 de Cariniana legalis, jéquitibá-rosa, com ramo

vegetativo, fruto e sementes

Além dos nomes de jequitibás branco e rosa ou vermelho, as espécies

também apresentam outros nomes comuns, como estopeira, canudo-de-pito e

pilão-de-macaco, entre outros.

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Das utilizações indicadas nos rótulos das 73 exsicatas consultadas até o

momento, as cascas das árvores podem ser desfiadas e usadas como estopa,

como fonte de tanino e, em infusões, como anti-disentérico, provavelmente um

uso medicinal herdado dos índios.

A exsicata consultada mais antiga é de um jequitibá-branco (SP 22401),

coletada em 18 de agosto de 1899 na Mata Água Branca (mata pluvial ou

ombrófila) localizada em Cubatão (SP); infelizmente não há informação sobre seu

coletor.

Também se encontrou exsicatas coletadas por ilustres personagens da

histórica da botânica brasileira, como a coletada por Frederico Carlos Hoehne,

fundador do Jardim Botânico de São Paulo, e a coletada por Edmundo Navarro de

Andrade, responsável pela introdução de muitas espécies do gênero Eucalyptus

no Brasil, para serem estudadas quanto ao seu potencial de produção de madeira

e de celulose.

Com base nas informações sobre o florescimento e a frutificação dos

jequitibás branco e rosa no local de coleta no estado de São Paulo registradas

nos rótulos das 47 exsicatas que possuíam flores e ou frutos, de um total de 73

exsicatas consultadas (Tabela 4), pode-se afirmar que:

� a floração do jequitibá-branco ocorre de setembro a fevereiro, principalmente

em outubro e novembro; a frutificação ocorre quase que igualmente distribuída

ente os meses de agosto a junho;

� a floração do jequitibá-rosa ocorre principalmente de outubro a março; não se

pode afirmar nada quanto à sua frutificação por causa do baixo número de

exsicatas com frutos.

Observa-se que é um número ainda pequeno de coletas para afirmações

mais precisas, especialmente para o jequitibá-rosa que apresentou um menor

número de coletas, indicativo para que, nos trabalhos de campo a serem

realizados, o esforço de coleta para essa espécie seja maior.

Nessa análise, vale ressaltar que não se consideraram as diferenças

climáticas, edáficas, altitudinais ou latitudinais, se os jequitibás eram nativos ou

cultivados e se estavam sombreados ou isolados.

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90

Tabela 4. Meses de florescimento e frutificação dos jequitibás branco (Cariniana

estrellensis (Raddi) Kuntze) e rosa Cariniana legalis (Mart.) Kuntze) no estado de

São Paulo com base nos dados dos rótulos das 73 exsicatas consultadas até o

momento (herbários SP, RB e ESA).

Quantidade de exsicatas com flores do jequitibá-branco

de acordo com o mês de coleta

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

1 2 - - - - - - 3 8 7 3 24

Quantidade de exsicatas com frutos do jequitibá-branco

de acordo com o mês de coleta

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

- 1 2 2 3 2 - 2 1 2 - - 15

Quantidade de exsicatas com flores do jequitibá-rosa

de acordo com o mês de coleta

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

1 - 1 - - 1 - - - 1 1 - 5

Quantidade de exsicatas com frutos do jequitibá-rosa

de acordo com o mês de coleta

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

- - - - 1 - - 1 - 1 - - 3

Total de exsicatas consultadas com material reprodutivo 47

Para a realização das etapas restantes desse projeto de pesquisa, foram

feitas solicitações de financiamento para o Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para a Pró-Reitoria de

Pesquisa da Universidade de São Paulo e para a Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A solicitação de financiamento para o CNPq foi feita pelo Edital Universal

02/2006 (Proc. N. 479847/2006-1). De acordo com informações telefônicas e

eletrônicas, fui informado que a “solicitação teve mérito reconhecido. No entanto,

na análise comparativa com as demais propostas submetidas ao CNPq, o seu

pedido não alcançou classificação que permitisse o atendimento”. Tal solicitação

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91

foi analisada pelo Comitê GL- Geologia e Geografia Física, sendo classificada na

65ª posição de um total de 189 solicitações analisadas; foram aprovadas e

contempladas pelo referido Comitê apenas 39 solicitações.

A solicitação de financiamento para a Pró-Reitoria de Pesquisa foi feita

dentro do Programa de Incentivo à Pesquisa (ProIP). Esse projeto foi o único

aprovado em toda a FFLCH naquele ano.

Resultados sobre história dos jequitibás paulistas

A interferência na natureza brasileira começou, simbolicamente, com o

corte da árvore para a produção de uma cruz de madeira, que compôs o altar da

segunda missa realizada pelos descobridores no Brasil. Depois disso, a

devastação atravessou diferentes fases: extração do pau-brasil,

cultivo de cana-de-açúcar, algodão, cacau e café e, por fim, a

intensa ocupação urbana. Essas fases se repetiram em ciclos ao

longo da costa, avançando para o interior do país, reduzindo a

grande floresta a pequenas manchas remanescentes2.

“A ocupação do Brasil se iniciou pela costa atlântica, na zona de matas que

primeiro forneceu o pau-brasil e depois as terras apropriadas para o plantio da

cana-de-açúcar”3. A história brasileira apresenta uma grande continuidade, quase

sem nenhuma quebra significativa em seu desenvolvimento4, composta por uma

sucessão de ciclos econômicos, que foram os seguintes: pau-brasil, cana-de-

açúcar, mineração, café e pecuária, “todos concentrados na faixa litorânea e

responsáveis pelo desmatamento e fragmentação da floresta atlântica”5.

Esses ciclos foram determinantes para a instalação de feitorias, vilas e

cidades, iniciando o povoamento prioritariamente na região litorânea brasileira e,

para as inúmeras alterações na paisagem que se seguiram, na adequação do

meio físico para o desenvolvimento desses ciclos econômicos. Desse modelo

resultou que 2.528 municípios brasileiros (46% do total) estão totalmente

inseridos no Domínio da Mata Atlântica6.

2 URBAN, T. Saudade do matão: relembrando a história da conservação da natureza no Brasil. Curitiba: Editora da UFPR/Fundação O Boticário/Fundação MacArthur, 1998. 3 RIBEIRO, D. Os índios e a civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. 4 PRADO JÚNIOR, C. História e desenvolvimento: a contribuição da historiografia para a teoria e prática do desenvolvimento brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1989. 5 ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da Mata Atlântica. Ilhéus: Editus, 2000. 6 BRASIL. Governo Federal. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: Centro de Documentação e Disseminação de Informações, 2000.

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No Estado de São Paulo, podem ser considerados dois ciclos econômicos

como mais importantes para sua ocupação territorial: o da cana-de-açúcar e do

café, principalmente.

Os jequitibás, pelo porte e pelas características e qualidades de sua

madeira, são consideradas de “madeira de lei”7 e, na época da expansão da

cultura cafeeira no Estado de São Paulo, eram consideradas como padrão de

fertilidade de solo, indicando que a área possuía floresta alta, cujo solo era mais

favorável para essa cultura.

Na busca das informações históricas, é grande a importância dos relatos

de padres, viajantes e residentes do Brasil dos séculos XVI a XIX8. Para o Estado

de São Paulo, também são muito importantes as obras dos naturalistas e

viajantes do século XIX9. Além dos relatos históricos poderem apresentar

informações sobre o uso da madeira ou medicinal (aspectos culturais e

etnobotânicos), podem dar informações sobre a distribuição original no território

paulista, que pode ser comparada com a atual.

Até momento, encontrou-se apenas referência sobre jequitibá no relato da

viagem de Augusto Emílio Zaluar, que citou a ocorrência de jequitibás nas

cidades de Campinas e Piracicaba10. Infelizmente, viajantes estrangeiros mais

conhecidos que passaram pelo Estado de São Paulo, como Alicide Dessalines d'

Orbigny e, Auguste de Saint-Hilaire, não apresentaram nenhuma referência ou

comentário sobre os jequitibás paulistas11,12,13.

O nome popular jequitibá deriva da palavra tupi Yikí-t-ybá, que significa

fruto em forma de jiquí (Y-iké-i) ou covo (cesto comprimido de vime ou de esteiras

7 PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das cultivadas. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1969. v. 4 8 ZIEBELL, Z. Terra dos canibais. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002. 9 LOPES, M. M. O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997. 10 ZALUAR, Augusto Emílio. Peregrinação pela província de São Paulo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1975. 11 ORBIGNY, A. D. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1976. 12 SAINT-HILAIRE, A. Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo 1822: Diário. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1974. 13 SAINT-HILAIRE, A. Viagem à província de São Paulo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1976

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usado para pescar); o fruto do jequitibá, pequeno e afunilado, parece com um

covo14.

Por causa da grandiosidade das árvores de jequitibá, que podem chegar a

45-50m de altura e 1,0-1,2m de diâmetro15, e de sua longevidade, provoca

admiração e reverência em seus observadores, fato que fez com que o Estado de

São Paulo escolhesse esta espécie como “Árvore Símbolo” e, em nível federal,

ser a árvore “Símbolo de Fraternidade Nacional”16.

Resultados sobre Distribuição geográfica dos jequitibás paulistas

A distribuição das espécies arbóreas da floresta pluvial tropical é muito

irregular; os mapeamentos de muitas espécies mostram uma distribuição esparsa

e poucas podem ser consideradas agrupadas ou muito abundantes; as

informações sobre a distribuição local das espécies é fundamental para o

estabelecimento adequado de unidades para a conservação dessas espécies17.

As espécies Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze - jequitibá-branco - e C.

legalis (Mart.) Kuntze - jequitibá-rosa - têm distribuição geográfica na Floresta

Ombrófila e na Floresta Estacional Semidecídua do Estado de São Paulo, dentro

do Domínio Atlântico, e consideradas as únicas espécies da família

Lecythidaceae com ocorrência natural no território paulista, daí sua importância

biogeográfica.

É uma família botânica pantropical com 20 gêneros e 292 espécies, sendo

que dez gêneros e 204 espécies ocorrem no Novo Mundo; no Estado de São

Paulo, ocorre de forma nativa apenas um gênero, Cariniana Casar., com duas

espécies: C. estrellensis e C. legalis 18.

Pretendeu-se realizar levantamento sobre a distribuição geográfica dessas

espécies no território paulista a partir de material botânico depositado em

herbários (exsicatas), além de obter informações sobre florescimento e

frutificação.

14 SAMPAIO, T. O tupi na geografia nacional. São Paulo: Melhoramentos; Brasília: INL, 1987. 15 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. 16 GATINONI, M. G. V. O jequitibá-rosa. São Paulo: Instituto Florestal, 2002. 17 PRANCE, G. The failure of biogeographers to convey te conservation message. Journal of Biogeography, v. 27, n. 1, p. 51-61, jan. 2000. 18 MORI, S. A. Lecythidaceae. In WANDERLEY, M.G.L., SHEPHERDE, G. J. & GIULIETTI, A. M. (Coord.). Flora fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Fapesp/Hucitec, 2002. p. 131-133, v. 2

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Em todas as exsicatas consultadas, anotaram-se as seguintes

informações: Número da Exsicata, Local de Coleta, Nome do Coletor, Nome do

Determinador, Data da Coleta e Observações (porte, florescimento, frutificação,

etc.).

Até o momento, consultaram-se 143 exsicatas em seis herbários:

- ESA: Departamento de Botânica, Escola Superior de Agricultura Luiz de

Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba (SP);

- IAC: Seção de Botânica Econômica do Instituto Agronômico de

Campinas,Campinas (SP);

- RB: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

(RJ);

- SP: Instituto de Botânica, São Paulo(SP);

- SPF: Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São

Paulo, São Paulo (SP);

- UEC: Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas

(SP).

Com as informações das exsicatas dos acervos dos herbários consultados,

pode-se gerar mapas preliminares sobre a distribuição geográfica dos jequitibás

paulistas (Figuras 26 e 27) e comparar com os dados do Programa BiotaSP

(Figuras 22 e 23).

Figura 26: Distribuição geográfica de jéquitibá-branco (Cariniana estrellensis) no Estado de São Paulo baseada nas coletas dos herbários ESA, IAC, RB, SP, SPF e UEC.

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Figura 27: Distribuição geográfica de jéquitibá-rosa (Cariniana legalis) no Estado de São Paulo baseada nas coletas dos herbários ESA, IAC, RB, SP, SPF e UEC.

Comparando-se os mapas do BiotaSP e os gerados por esta pesquisa,

pode-se notar maior número de registros de jéquitibá-branco, inclusive em

Floresta Ombrófila, como a coleta de Ubatuba. Já para o jequitibá-rosa, há um

maior na Floresta Estacional Semidecídua. A próxima etapa do mapeamento da

distribuição geográfica dos jequitibás paulistas inclui:

- aumentar o número de herbários consultados,

- integras as duas bases de dados,

- aumentar o número de coletas, com a realização de trabalhos de campo,

principalmente em unidades de conservação e áreas que ainda não apresentam

coletas, mas que possuem fragmentos florestais significativos e com ocorrência

potencial dos jequitibás;

- revisão bibliográfica enfocando levantamentos florísticos e ou fitossociológicos

realizados em Florestas Ombrófilas e Florestas Estacionais Semidecíduas

paulistas sem coletada de material reprodutivo depositado em herbário, como

Teixeira & Assis (2005)19.

A exsicata consultada mais antiga de jequitibá-branco (SP 22401) foi

coletada em 18 de agosto de 1899 na Mata Água Branca (mata pluvial ou

ombrófila), localizada em Cubatão (SP); infelizmente não há informação sobre seu

19 TEIXEIRA, A.P.& ASSIS, M. A. Caracterização florística e fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de uma floresta paludosa no Município de Rio Claro (SP), Brasil. Revista Brasil. Bot., V.28, n.3, p.467-476, jul.-set. 2005.

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coletor. A exsicata consultada mais antiga de jequitibá-rosa (IAC 27138) foi

coletada em 7 de novembro de 1895 em Campinas por J. de Campos Novaes.

Encontraram-se exsicatas coletadas por ilustres personagens da histórica

da botânica brasileira, como a coletada por Frederico Carlos Hoehne, fundador do

Jardim Botânico de São Paulo, e a coletada por Edmundo Navarro de Andrade,

responsável pela introdução de muitas espécies do gênero Eucalyptus no Brasil,

estudadas quanto ao seu potencial de produção de madeira e celulose.

Observou-se número menor de coletas da jequitibá-rosa, indicativo para

que, nos trabalhos de campo a serem realizados, o esforço de coleta para essa

espécie seja maior.

Quanto à informação biogeográfica de que os jequitibás branco e rosa são

as únicas espécies da família Lecythidaceae com ocorrência natural no território

paulista, esta pesquisa encontrou uma exsicata possivelmente de Lecythis

lanceolata (IAC 49296) coleada na Fazenda Capricórnio, Parque Estadual da

Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, em fevereiro de 2008 (Figura 28). Se

isso se confirmar, é possível que espécies do gênero Lecythis ocorram nas

Florestas Ombrófilas do litoral norte paulista, próximas à divisa do Estado do Rio

de Janeiro.

Figura 28: Localização geográfica de sapucaia-mirim (Lecythis cf. lanceolata), exsicata IAC 49296 no Estado de São Paulo.

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Resultados sobre Conservação dos jequitibás paulistas

Os remanescentes paulistas das florestas tropicais devem ser conservados

e estudados, justamente para se conhecer e conservar a biodiversidade que

ainda apresentam. O melhor conhecimento da biogeografia dos jequitibás

paulistas deverá contribuir para isso.

Há dois modos de conservação da biodiversidade que podem ser

adotados: in situ e ex situ. A conservação in situ ou local é aquela realizada

dentro dos próprios ecossistemas e hábitats naturais conservados; objetiva

“permitir e propiciar que a biodiversidade se mantenha dentro do contexto do

ecossistema no qual é achada”20.

A conservação ex situ é a manutenção de amostras de organismos fora de

seu hábitat natural na forma de indivíduos inteiros, sementes, pólen, propágulos

vegetativos e culturas de células ou tecidos21.

Somente a conservação in situ é a recomendada para, efetivamente, se

conservar a biodiversidade: “a conservação dos ecossistemas é a única

alternativa que possuímos e são urgentes medidas para os preservar”21.

Certamente a conservação in situ é mais eficiente na conservação da

diversidade genética dos seres vivos e tem um custo menor de implantação e

manutenção; todavia, esse tipo de conservação “implica em ações políticas

dirigidas ao estabelecimento e manutenção de grandes áreas ainda inexploradas

a serem preservadas”22.

Os dois métodos de conservação (in situ e ex situ) “deveriam ser

considerados como reforços mútuos e abordagens complementares”21.

A conservação de uma espécie não significa apenas garantir sua

sobrevivência e não deixar que seja extinta. Esse papel seria reducionista e

poderia ser desempenhado simplesmente mantendo poucos indivíduos de cada

espécie em jardins botânicos, zoológicos e outros tipos de coleções de seres

20 BOTANIC GARDENS CONSERVATION INTERNATONAL. Normas internacionais de conservação para jardins botânicos. Rio de Janeiro: Conselho Nacional do Meio Ambiente/Rede Brasileira de Jardins Botânicos/Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro/EMC, 2001. 21 PAIVA. J. Relíquias vegetais de Portugal. Leiria: Câmara Municipal de Leiria, 1999. 22 SIQUEIRA, A. C. M. F.; NOGUEIRA, J. C. B. & KAGEYAMA, P. Y. Conservação dos recursos genéticos ex situ do cumbaru (Dipteryx alata Vog.) - Leguminosae. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 231-243, 1993.

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vivos, à semelhança da história da Arca de Noé23. Essa conservação de espécie

também implica na manutenção de sua variabilidade genética intra-específica.

As unidades de conservação têm o objetivo preservar e conservar os

recursos ambientais, tentando “compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico

com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico,

buscando a sustentabilidade ambiental”24. No Brasil, estão regulamentadas pela

Lei n. 9.985 (18/7/2000), que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de

Conservação (SNUC).

Das unidades de conservação in situ do Estado de São Paulo, visitou-se o

Parque Estadual de Vassununga (Figura 29), localizado em Santa Rita do Passa

Quatro (SP). Conheceu-se o Centro de Visitantes do Parque; e, percorreu-se a

Trilha dos Jequitibás, pela qual se chega ao Jequitibá Milenar e ao Bosque dos

Jequitibás, na Floresta Estacional Semidecídua (Figura 30).

Em termos de conservação de árvores de jequitibás, esse Parque é um dos

mais importantes pois mantém cerca de 330 indivíduos de grande porte, a maioria

de jequitibá-rosa, e uma das maiores árvores do Brasil, conhecida como

“Jequitibá Patriarca”, com 40 metros de altura, diâmetro de 3,6 metros (12

pessoas para circundá-lo) e cerca de mil anos de idade (Figura 31).

Figura 29: Logotipo do Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP), que utiliza o desenho do jequitibá milenar como seu símbolo.

23 ROCHA (2004), Op. Cit. 24 CABRAL, N. R. A. J. & SOUZA, M. P. Área de proteção ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. São Carlos: Rima, 2002.

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Figura 30: Floresta Estacional Semidecídua, Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP)

Figura 31: Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), conhecido como “Jequitibá Patriarca”, com 40 metros de altura e diâmetro de 3,6 metros, Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP)

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Em relação à conservação ex situ,realizada no ambiente urbano, visitaram-

se o Bosque dos Jequitibás em Campinas (SP), para reconhecimento da área,

fotografar as árvores de jequitibá encontradas e registrar as coordenadas

geográficas. Tal Bosque (Figura 32) funciona como um parque urbano e como

mini-zoológico e apresenta vegetação remanescente da região de Campinas

(Floresta Estacional Semidecídua), incluindo o jequitibá-rosa, com mais de uma

dezena de indivíduos de médio a grande porte (Figuras 33 e 34).

Figura 32: Logotipo do Bosque dos Jequitibás, Campinas (SP), que utiliza o desenho de um jequitibá.

Figura 33: Frutos de jequitibá-rosa (Cariniana legalis), Bosque dos Jequitibás, Campinas (SP),

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Figura 34: Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), Bosque dos Jequitibás, Campinas (SP),

Estagiários voluntários no Projeto

Além da ajuda dos alunos estagiários voluntários para o desenvolvimento

do projeto de pesquisa “História, distribuição geográfica e conservação dos

jequitibás (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze,

Lecythidaceae) no estado de São Paulo”, executam tarefas que aumentam sua

habilidade e seu treinamento em pesquisa científica, principalmente ligada à

Biogeografia.

No primeiro semestre de 2007, a aluna Fernanda Silva foi estagiária do

projeto, com carga horária de 4h/semana.

Desde o primeiro semestre de 2008, os alunos Erik Silva e Rafael Silva de

Melo são estagiários do presente projeto de pesquisa, com carga horária de

4h/semana.

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6.4.1.4 Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da

Paisagem

Dentro da Teoria Geográfica da Paisagem, podemos qualificar a paisagem

como natural, visual, cultural, social, antropo-natural e percebida, sendo entendida

como um sistema de recursos explorados e ou conservados, ambiente e suporte

físico para a biodiversidade e fonte de percepções para quem a utiliza e usufrui.

Existem muitas possibilidades de definição da paisagem. Pode-se citar o

trabalho do alemão Gerhard Hard que, em 1992, apresentou 11 tipologias de

paisagem, que a definem como: quadro paisagístico do vivenciado ou vivido;

fisionomia de espaços terrestres ou aspectos fisionômicos de micro-espaços;

espaços paisagísticos; espaço terrestre com o conjunto dos elementos que o

constitui; estrutura espacial ordenada; ecossistema; meio dos organismos; as

relações geográfico-naturais espaciais como adversárias dos grupos humanos; as

constantes históricas de recortes espaciais ou espaço terrestre com constantes

históricas características; sistemas limitados de interações sociais; e, por último, a

fenomenalidade de uma expressão agradável (GOMES, 200725).

Fica evidente que alguns desses conceitos têm pontos convergentes, mas

outros são muito diferentes. Porém, todos “representam a busca da compreensão

didática das possíveis associações ligadas à paisagem e à espera de uma

discussão interdisciplinar sobre a paisagem” (GOMES, 1997).

Cabe lembrar que a paisagem é uma categoria de análise, pesquisa e

estudo utilizada e desenvolvida não somente pela Geografia, mas também pela

Arquitetura, Agronomia e Ecologia, entre outras. Constata-se a existência da

Ciência da Paisagem, da Arquitetura da Paisagem e da Ecologia da Paisagem

desenvolvidas por estas áreas.

As paisagens podem ser consideradas áreas regidas por um sistema de

evolução antrópica, apoiado na história, na economia, na sociologia e na estética;

essa ação antrópica é um elemento entre outros existentes na combinação

ecológica, não se devendo separar o aspecto ecológico do contexto

socioeconômico (BERTRAND, 200426). A paisagem é resultado da interação entre

25 GOMES, E. T. A. Os conceitos geográficos e afins da paisagem In GOMES, E. T. A. Recortes de paisagens da cidade do Recife: uma abordagem geográfica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Massangana, 2007. p. 30-40. 26 BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global - esboço metodológico. RA’E GA, n. 8, p. 141-152, 2004.

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o potencial ecológico (combinação dos fatores geomorfológicos, climáticos e

hidrológicos), a exploração biológica (conjunto dos seres vivos e o solo) e a ação

antrópica (Figura 35).

Figura 35: A paisagem como resultado da interação entre o potencial ecológico, a exploração biológica e a ação antrópica (BERTRAND, 2004).

Uma das definições mais adequadas e completas aos objetivos

considerados é a de Monteiro (2000)27: “entidade espacial delimitada segundo um

nível de resolução do geógrafo (pesquisador) a partir dos objetivos centrais da

análise, de qualquer modo sempre resultante da integração dinâmica, portanto

instável, dos elementos de suporte e cobertura (físicos, biológicos e antrópicos),

expressa em partes delimitáveis infinitamente, mas individualizadas através das

relações entre elas, que organizam um todo complexo (sistema), verdadeiro

conjunto solidário e único, indissociável, em perpétua evolução.”

A principal contribuição da Teoria Geográfica da Paisagem está na

compreensão e análise da paisagem como um sistema, cujos condicionantes

naturais e antrópicos são considerados em seu estudo e planejamento, realizado

em diferentes escalas.

Além disso, não se pode negar que a paisagem tem despertado “intereses

de las más tradicionales especialidades geográficas: física, humana y regional,

canalizadas a través de la Geografía Física Global, la Geografía Humanística y la

Planificación territorial, respectivamente” (GÓMEZ ORTIZ, 200128).

27 MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. 28 GÓMEZ ORTIZ, A. El paisaje como tema transversal en el diseño curricular base de la educación obligatoria. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, n. 267, 2001.

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A pesquisa sobre paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da

Paisagem tem procura discutir alguns exemplos de paisagens brasileiras

transformadas pelo processo de urbanização, que produz paisagens culturais e

urbanas distintas e que podem ser analisadas pelo enfoque teórico da paisagem,

uma das unidades de análise geográfica.

Resultados

A partir de alguns resultados de minha tese de doutorado “Ibirapitanga:

história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata

Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”, analisei a relação entre as

cidades e a Floresta Atlântica e a exploração do pau-brasil e o uso e ocupação da

terra na área de ocorrência dessa espécie endêmica da Floresta Atlântica.

De todos os domínios de natureza brasileiros, o Domínio da Floresta

Atlântica é que historicamente sofreu “um maior desgaste antrópico. Sobre o

substrato geobioecológico correspondente a esse sistema, desenvolveu-se a

civilização brasileira financiada pela mercancia dos estoques de nossos bens

naturais sem chance de renovação” (Mello Filho, 199129).

O Domínio da Floresta Atlântica foi o primeiro a ter os recursos florestais

explorados: “plantas madereiras, medicinais, comestíveis e outras das mais

diversas utilidades [...], dentre as quais destacaram-se o pau-brasil (Caesalpinia

echinata), e muitas outras valiosas madereiras como o jacarandá (Dalbergia

nigra), a braúna (Melanoxylon brauna), o tapinhoã (Mezilaurus navalium), sobrasil

(Colubrina glandulosa), as canelas (Ocotea spp., Nectandra spp.), entre outras”

(Guedes-Bruni & Lima, 199630).

As feitorias, que tinham a função de fazer o escambo de pau-brasil cortado

por indígenas e seu armazenamento, até a chegada das embarcações que

transportariam o pau-brasil para a Europa, além de manter agentes comerciais,

funcionários e militares para a defesa e servirem de postos de articulação entre as

rotas marítimas entre Europa, América e Oriente, foram instaladas, em grande

parte, em portos naturais, enseadas, baías e barras, aliados à existência de pau-

29 MELLO FILHO, L. E. A Floresta Atlântica. In MONTEIRO, S. & VAZ, L. Floresta Atlântica. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1991. p. 17-21. 30 GUEDES-BRUNI, R. R. & LIMA, H. C. Serrarias do estado do Rio de Janeiro: o conhecimento florístico atual e as implicações para a conservação da diversidade na Mata Atlântica. Eugeniana, Nova Friburgo, n. 32, p. 9-22, 1996.

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brasil e de indígenas mais amistosos, determinaram a fixação de feitorias, vilas e

povoados, uma das mais importantes conseqüências da exploração do pau-brasil

na história do país, impossível de ser ignorada em qualquer análise da ocupação

urbana do território brasileiro.

A extração do pau-brasil também provocou a “dissolução dos grupos tribais

mais densos e sua dispersão pelas matas através do engajamento dos homens

como remeiros e tarefeiros e das mulheres como amásias e produtoras de

mantimentos”, caracterizando “fenômenos de aculturação e de transfiguração

étnica” (Ribeiro, 197731).

Posteriormente, algumas dessas feitorias se transformaram em núcleos de

colonização do Brasil, mais organizada a partir de 1530, já que algumas razões

levaram o rei português D. João III (1521-1557) a criar e distribuir as capitanias

hereditárias a donatários que tinham a obrigação de colonizar suas áreas: o

fracasso do comércio oriental, por causa da fragilidade do domínio português na

Índia, e a presença dos corsários e piratas franceses na costa brasileira, que

contrabandeavam o pau-brasil (Andrade, 200032; Ziebell, 200233).

Portanto, no século XVI, a exploração do pau-brasil motivou a criação

dessas feitorias e, para evitar seu contrabando e a posse do Brasil reclamada por

outros europeus, incentivou a implantação de sua colonização por parte da Coroa

Portuguesa. A transformação das feitorias em vilas e povoados pode ser

considerada uma das mais importantes conseqüências da exploração do pau-

brasil e de sua presença na história do Brasil.

A figura 36 mostra a área original e atual do Domínio da Floresta Atlântica

e a densidade populacional em 2000, dentro da região de ocorrência do pau-

brasil: estados do Rio de Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES), Bahia (BA), Sergipe

(SE), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN).

Os resultados dessa pesquisa foram publicados em um artigo científico e

um capítulo de livro.

31 RIBEIRO, D. Os índios e a civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. 32 ANDRADE. M. C. Os descobrimentos portugueses: Brasil e África. In: BRANDÃO. S. (Org.) Brasil 500 anos: reflexões. Recife: Editora Universitária UFPE, 2000b. p. 13-37. 33 ZIEBELL, Z. Terra dos canibais. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.

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Figura 36: Variação de ocupação de área pela Floresta Atlântica na região de ocorrência do pau-brasil, estados do Rio de Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES), Bahia (BA), Sergipe (SE), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN) – cujos remanescentes estão em verde (Conservation Internacional do Brasil, 2000). E, Densidade populacional na região de ocorrência do pau-brasil, considerando os dados demográficos de 2000 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2009)

Outras pesquisas relacionadas às paisagens urbanas brasileiras têm

tratado de recortes de paisagens analisados para identificação de suas

características por meio da Teoria Geográfica da Paisagem e de marcos de

paisagens naturais e culturais.

Um delas analisou Brasília (DF) e seu plano piloto, estruturador do

desenho de sua paisagem urbana; São Paulo (SP), comentando-se sobre um

parque cujo projeto foi executado a mais de 50 anos; e, Rio de Janeiro (RJ), com

o projeto de um parque ecológico.

Esses recortes evidenciam uma tendência brasileira: “muitas das atividades

em planejamento têm sido efetuadas sem a fundamentação teórica e prática

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relacionada à Ecologia da Paisagem” (CAVALHEIRO, 200434). Cavalheiro

também afirmou que a intensidade de derivação da natureza causada pela

formação das cidades e das paisagens urbanas brasileiras é ainda pouco

estudada (NUCCI, 200135).

A respeito das três paisagens urbanas analisadas, pode-se notar que as

paisagens resultantes do Plano Piloto de Brasília (Figura 37) e do Parque

Ibirapuera (Figura 38) não foram produto de um planejamento que considerasse a

paisagem como integral e, tampouco, baseado na busca do equilíbrio entre a

paisagem natural pré-existente e a ação antrópica.

Figura 37: Plano piloto de Brasília (DF), delimitado a leste pela orla do Lago Paranoá, a oeste pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao sul pelo córrego Vicente Pires e, ao norte, pelo córrego Bananal. Fonte: http://www.brasilia.df.gov.br (acesso em janeiro de 2008).

34 CAVALHEIRO, F. Intervenção na paisagem: planejamento de espaços livres. In: SANTOS, J. E. Faces da polissemia da paisagem: ecologia, planejamento e percepção. São Carlos: Rima/Fapesp, 2004. v. 2, p. 449-455. 35 NUCCI, J. C. Qualidade ambiental e adensamento urbano. São Paulo: Humanitas/Fapesp, 2001. 235p.

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Figura 38: Projeto do Parque Ibirapuera, Roberto Burle Marx (http://afetivagem.blogspot.com/2008_06_01_archive.html)

Já no Parque Natural Municipal de Marapendi (Figura 39), percebe-se que

sua paisagem está, além de em outro contexto histórico da problemática

ambiental, contemplada em parte com um planejamento que busca entender a

paisagem como “resultante da integração dinâmica (...) dos elementos de suporte

e cobertura – físicos, biológicos e antrópicos” (MONTEIRO, 2000).

Mesmo o Parque de Marapendi estando numa região com intenso

processo de ocupação ocorrido nas últimas décadas, a alteração da paisagem

natural tem buscado produzir uma paisagem com um menor número de

derivações negativas; e, os valores e recursos naturais tem sido considerados na

formação da paisagem urbana, num planejamento que deve entender a área

“como um conjunto ou sistema complexo, estudado em todas as variáveis físicas,

econômicas, sociais e ambientais, compreendendo sua dimensão ecológica e

sócio-econômica (GOMEZ OREA, 197836).

Nunca se deve esquecer que a ação antrópica é um elemento entre outros

existentes na combinação ecológica, não se devendo separar o aspecto ecológico

do contexto socioeconômico (BERTRAND, 2004).

36 GOMEZ OREA, D. El medio físico y la planificación. Madrid: CIFCA, 1978.

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Figura 39: Projeto do Módulo Inicial do Parque Natural Municipal de Marapendi do arquiteto Fernando Magalhães Chacel (CHACEL, 200137).

Com base nessa análise, pode-se confirmar o que Cavalheiro (2004)

afirmou: “Esse desejo de ‘Domínio do Selvagem’, refletindo o Barroco, ainda

perdura com base em alguns exemplos que espelham em maior ou menor grau

este domínio, ou pelo menos a aspiração de domínio da natureza, sem

consideração por suas leis. Alguns exemplos que podem ser apontados são os de

novas cidades criadas junto a represamentos de corpos hídricos, como as de Ilha

Solteira e de Porto Primavera no Estado de São Paulo ou a de Palmas, capital do

Estado de Tocantins. Outros exemplos podem ser encontrados no município de

São Paulo, relacionados com a ocupação das várzeas, como as do rio Tiête,

buscando-se por meio de obras de engenharia o domínio das inundações.”

Os resultados dessa pesquisa foram publicados em um artigo científico.

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Outra pesquisa focou discutir a existência de marcos de paisagens naturais

e de paisagens culturais (áreas verdes) nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de

Janeiro (RJ), com base na Teoria da Paisagem.

Nas cidades, o homem desempenha a sua total capacidade de alterar, de

derivar os sistemas naturais, podendo ser derivações negativas, aquelas que

causam grandes impactos e alterações na natureza, e positivas, que melhoram as

condições naturais da paisagem (MONTEIRO, 197838). A paisagem urbana

também é o resultado da ação da cultura com o passar do tempo, sendo

modelada por um determinado grupo cultural a partir da paisagem natural

(MATEO RODRIGUEZ, 200439).

A paisagem urbana é um complexo ou mosaico de paisagens naturais e

culturais, pois ainda apresenta elementos naturais, modificados de acordo com

aspectos culturais, econômicos e sociais, modificações estas vistas, percebidas e

vivenciadas de diferentes maneiras, condicionadas pelos mesmos aspectos

culturais, econômicos e sociais modificadores da paisagem (ROCHA, 200840).

Os recortes foram feitos para discutir dois importantes marcos de paisagem

urbana – Floresta da Tijuca e Rio Tietê – e duas áreas verdes urbanas muito

freqüentadas por seus citadinos – Lagoa Rodrigo de Freitas e Parque Villa-Lobos

– dos mais importantes centros metropolitanos brasileiros – Rio de Janeiro e São

Paulo.

Na paisagem carioca, foi analisado o marco de paisagem natural da

Floresta da Tijuca, que praticamente desapareceu por causa do processo de

ocupação das encostas e dos mananciais de água que abasteciam a cidade,

ocorrido nos séculos XVII e XVIII, principalmente para o plantio do café; de 1861 a

1889, foram plantadas cerca de 100 mil mudas de árvores nativas e exóticas para

a regeneração da floresta (FERREIRA, 200541). Esta iniciativa foi pioneira para

37 CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001. 38 MONTEIRO, C. A. F. O homem, a natureza e a cidade: planejamento do meio físico. Revista Geografar, Curitiba, v.3, n.1, p.73-102, 2008. 39 MATEO RODRIGUEZ, J. M. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. 2. ed. Fortaleza: Editora UFC, 2004. 40 ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a teoria geográfica da paisagem. In: TERRA, C. G., ANDRADE, R. (orgs.). Paisagens culturais: contrastes sul-americanos. Rio de Janeiro: Escola de Belas Artes/UFRJ, 2008, p.123-141. 41 FERREIRA, A. D. Efeitos positivos gerados pelos parques urbanos: o caso do Passeio Público da Cidade do Rio de Janeiro (RJ). Rio de Janeiro: Instituto de Geociências: UFF, 2005. 99p. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental).

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uma floresta tropical no século XIX (FREITAS et al., 200642). Hoje, compõe o

Parque Nacional da Tijuca, considerado uma das maiores florestas urbanas do

mundo e tem grande importância ambiental e cultural para o Rio de Janeiro.

A Floresta da Tijuca é um marco da paisagem urbana carioca (Figura 40),

recuperado em termos fitofisionômincos e ecológicos das alterações que sofreu

em seu processo de ocupação, quando as preocupações ambientais inexistiam,

mas que foi fruto de ações precoces aliadas a estas preocupações: recuperar as

funções ecológicas e sociais da área e recompor o cenário paisagístico que tinha

sido marco de sua paisagem desde a chegada dos europeus no século XVI.

É um exemplo positivo que poderia e deveria ser seguido por outras

cidades brasileiras com realidades semelhantes, para recuperar e ou conservar

marcos naturais da paisagem urbana que, por ser também uma paisagem

cultural, deve refletir a preocupação com a questão ambiental urbana.

Figura 40: Vista parcial do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Fontes: http://riotu rismoradical.com.br/img/pico_da_tijuca02.jpg.

42 FREITAS, S. et al. Tijuca National Park: two pioneering restorationist initiatives in Atlantic forest in southeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology, São Carlos, v.66, n.4, p.975-982, 2006.

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Já a área e a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, hoje com quase metade de

sua área original, (Figura 41) é ocupada por parques (Catacumba, Tom Jobim,

Cantagalo, dos Patins) que compõe um complexo esportivo e centro de diversões,

além de permitir a prática de esportes náuticos (SACOPENAPÃ, 201043). Outra

parte da orla está ocupada por sedes náuticas de vários clubes particulares. O

complexo público da Lagoa Rodrigo de Freitas é uma importante área verde

carioca, mas que apresenta inúmeros problemas ambientais. Porém, apresenta

inúmeros problemas ambientais, ainda não solucionados definitivamente.

Figura 41: Vista parcial da Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro (RJ). Fontes: www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/lago.jpg

Enquanto a Floresta da Tijuca é um símbolo de resgate da paisagem

natural dentro da paisagem urbana carioca, um marco de paisagem, a Lagoa

Rodrigo de Freitas, cujo entorno é importante área verde, desempenha funções

sociais e estéticas, mas ainda tem suas características ambientais desrespeitadas

e impactadas pela urbanização em sua vizinhança.

Em São Paulo, o rio Tietê era utilizado para o lazer dos paulistanos até

meados do século XX, mas sofreu inúmeras transformações, com aterros,

retificações de seu curso original e intensa urbanização de sua antiga planície de

43 SACOPENAPÃ, a lagoa dos cariocas. Disponível em: http://www.ponte.com.br. Acesso em 01/4/2010.

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inundação, além de receber efluentes domésticos e industriais, tornando-se um

rio com alto índice de poluição e baixo de oxigenação no trecho urbano

paulistano. Atualmente, suas margens com cerca de 25 km de extensão (Figura

42), desprovidas da vegetação original, são ocupadas por verde de

acompanhamento viário e pistas de intenso tráfego de veículos, sendo importante

artéria para o sistema viário da RMSP. Problemas ambientais como poluição,

compactação, aumento do tráfego de veículos e impermeabilização de suas

margens continuam ocorrendo. Muito precisa ser feito para recuperar o valor

cênico, cultural e ambiental desse marco da paisagem urbana paulistana,

reduzido a um lugar de passagem e conexão.

Figura 42: Vista parcial do rio Tietê em seu trecho urbano, São Paulo (SP). Fonte: http://panodajangada.com/2009/10/rio-tiete.jpg.

O Parque Villa-Lobos (Figura 43), localizado no bairro de Alto de Pinheiros,

zona oeste da cidade de São Paulo, ocupa uma área que foi várzea do rio

Pinheiros, depósito de lixo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de

São Paulo (CEAGESP), de entulhos e de matéria dragada do rio, tendo sua

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vegetação e geomorfologia originais alteradas pela ação antrópica e pela intensa

e veloz dinâmica da paisagem urbana paulistana (PAROLIN, 200944).

Em 1987, ano de comemoração do centenário de nascimento do músico e

maestro Heitor Villa-Lobos, foram feitos os primeiros estudos para a implantação

de um “parque de lazer, cultura e esporte” para recuperar a área de sua antiga

função de aterro; sua implantação foi iniciada em 1989, com remoção de famílias,

entulhos, movimentos de terra e canalização do córrego Boaçava, que passava

pela área; em 2004, foi iniciada a expansão do Parque e plantio de mais árvores,

pretendendo-se alcançar, em 2010, o total de 37 mil árvores; hoje, possui 73

hectares, instalações esportivas e bosques com árvores de Mata Atlântica

(HISTÓRICO, 201045). É uma importante área verde em sua região.

Figura 43: Vista aérea do Parque Villa-Lobos, São Paulo (SP). Fonte: http://maps.google.com/

Destes dois recortes paulistanos, enquanto o rio Tietê é um marco da

paisagem urbana cujas características ambientais e culturais foram

44 PAROLIN, T. Ensaio de reconstituição morfológica e fitogeográfica de detalhe na área do Parque Villa- Lobos, em São Paulo (SP). São Paulo: FFLCH/USP, 2009. 92p. Monografia (Geografia). 45 HISTÓRICO do Parque Villa-Lobos. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br/parquevilla lobos/historico.php. Acesso em 30/03/2010.

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desvalorizadas e impactadas, o Parque Villa-Lobos é um exemplo de

readequação de uso, cujas vizinhanças estão sendo ocupadas por

empreendimentos imobiliários de alto padrão, justamente por essa transformação

e requalificação de suas características ambientais, sofrendo uma derivação

positiva depois da ação antrópica negativa, constituindo-se numa importante área

verde, desempenhando funções ecológicas, sociais e estéticas.

Os resultados dessa pesquisa foram publicados em um artigo científico.

Os próximos recortes de paisagens urbanas a serem realizados e

discutidos pela Teoria da Paisagem serão compostos por algumas regiões

metropolitanas: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Buenos Aires

(Argentina), enfocando a relação entre suas paisagens urbanas e a existência de

unidades de conservação em suas áreas metropolitanas e adjacências,

respectivamente: Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e Parque Estadual da

Cantareira; Parque Nacional da Tijuca; Reserva Florestal de Dois Irmãos e

Reserva Biológica de Saltinho; e, Reserva Ecológica Costanera Sur.

6.4.1.5 Modelagem de distribuição geográfica potencial do pau-brasil

(Caesalpinia echinata) e do macaco-prego (Cebus libidinosus)

A utilização de modelos é uma ferramenta importante para a obtenção de

conhecimento. Os modelos permitem combinar princípios de reducionismo

direcionado e controlado e integração sistêmica de seus elementos,

principalmente para objetos de organização complexa como a distribuição

geográfica de seres vivos e as paisagens.

A modelagem de distribuição geográfica potencial de espécies tem se

tornado um componente importante dos planos de conservação e uma grande

quantidade de técnicas de modelagem tem sido desenvolvida com esta finalidade

(GUISAN & THUILLER, 200546).

Estes modelos geram associações entre as variáveis ambientais e os

registros de ocorrência de espécies para identificar as condições ambientais

dentro das quais as populações podem ser mantidas indefinidamente. A

ferramenta permite estimar a distribuição espacial do ambiente que é favorável a

uma determinada espécie para uma determinada área de estudo. Os resultados

46 GUISAN, A.; W. THUILLER. 2005. Predicting species distribution: offering more than simple habitat models. Ecology Letters 8:993-1009

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podem ser utilizados em áreas como biogeografia, ecologia, biologia evolutiva,

conservação da biodiversidade, entre outras.

Dois programas para a produção dos modelos têm sido utilizados nas

pesquisas recentemente desenvolvidas:

- software Maxent: Máxima Entropia, que se baseia no princípio da máxima

entropia, que diz que a melhor aproximação para uma distribuição de

probabilidades desconhecida é aquela que satisfaça qualquer restrição à

distribuição. Entropia baseia-se na quantidade de escolhas envolvendo a seleção

de um evento (PHILLIPS et al., 200647);

- ambiente OpenModeller. apresenta vários algoritmos disponíveis para

modelagem de distribuição potencial de espécies. Fornece tratamento

automatizado para dados em diferentes sistemas de coordenadas e de projeção,

tanto para dados bióticos (registros de ocorrência de espécies) quanto abióticos

(mapas temáticos) e também para dados abióticos em diferentes resoluções

(SUTTON et al. 200748).

Posteriormente, os resultados cartográficos gerados pelos modelos foram

trabalhos num Sistema de Informações Geográficas (SIG). Utilizou-se o ArcView.

Tem-se desenvolvido a modelagem de distribuição geográfica potencial do

pau-brasil (Caesalpinia echinata) e do macaco-prego (Cebus libidinosus).

Resultados

A modelagem referente ao pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.,

Leguminosae) tem sido feita a partir de dados coletados em consultas a herbários

e em trabalho de campo, oriundos de minha tese de doutorado (“Ibirapitanga:

história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil: do descobrimento à

atualidade”), que são tabulados em programa adequado para uso.

Utilizaram-se Maxent e OpenModeller para a produção cartográfica dos

modelos: (Figuras 44 e 45). Posteriormente, foram trabalhos no ArcView.

Os resultados parciais dessa pesquisa foram apresentados em palestra no

XVIII Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo (http://www.saocamilo-

47 PHILLIPS, S. J., R. P. ANDERSON, and R. E. SCHAPIRE. 2006. Maximum entropy modeling of species geographic distributions. Ecological Modelling 190:231-259. 48 SUTTON, T., R. GIOVANII, and M. F. SIQUEIRA. 2007. Introducing openModeller. OSGeo Journal 1:1-6.

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sp.br/sbsp2010/), intitulada “Modelos de distribuição geográfica do pau-brasil

(Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae)”.

Figura 44: Modelagem de distribuição potencial do pau-brasil (Caesalpinia echinata) pelo software Maxent

Figura 45: Modelagem de distribuição potencial do pau-brasil (Caesalpinia echinata) pelo ambiente OpenModeller.

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A modelagem referente ao macaco-prego (Cebus libidinosus Goldfuss,

Cebidae) tem sido feita a partir de dados coletados em consultas a bancos de

dados de registros de ocorrências (Global Biodiversity Information Facility – GBIF-

e do Prof. Dr. Eduardo Ottoni/IP-USP) e em trabalho de campo, realizado em

maio de 2009 com equipe de pesquisadores da Universidade da Georgia, Estados

Unidos, aos estados de Goiás e Piauí.

Populações dessa espécie de macaco-prego têm desenvolvido o uso de

ferramentas para auxiliar na obtenção de recursos alimentares, em tipos de

vegetação que tenham potencial escassez de alimentos (OTTONI & IZAR,

200849). No trabalho de campo, pude registrar o comportamento desses animais

(Figura 46).

Figura 46: Uso de ferramentas (“martelo e bigorna”) pelo macaco-prego (Cebus libidinosus) para quebrar sementes de palmeiras (Attalea sp.), para se alimentar de seus endospermas, Fazenda Boa Vista, Gilbués (PI).

49 OTTONI, E.; IZAR, P. Capuchin monkey tool use: overview and implications. Evolutionary Anthropology, 17:171-178, 2008.

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Utilizaram-se dois softwares para a produção cartográfica dos modelos:

Maxent e OpenModeller. Posteriormente, os modelos gerados foram trabalhos e

sobrepostos no ArcView (Figura 47).

Figura 47: Sobreposição de modelos de distribuição potencial do macaco-prego (Cebus libidinosus) pelo software Maxent e pelo ambiente OpenModeller, para área do trabalho de campo realizado em maio de 2009, estados de Goiás e Piauí.

Os resultados parciais dessa pesquisa foram apresentados em setembro

de 2009 no XXIII Congresso da International Primatological Society.

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6.4.2 PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO E COM FINANCIAMENTO

6.4.2.1 Dinâmica populacional de remanescente de cerradão, Américo

Brasiliense (SP). Processo Fapesp 2011/07103-4

Introdução

O Domínio do Cerrado é um dos hotspots para a conservação da

biodiversidade mundial; juntamente com a Floresta Atlântica, sendo os únicos

domínios de natureza brasileiros assim classificados (MYERS et al., 2000).

Originalmente de dois milhões de km2, sua vegetação apresenta uma das

mais ricas floras do Bioma das Formações Savânicas, mais de sete mil espécies,

com alto nível de endemismo, além de grande riqueza de espécies de aves,

peixes, répteis, anfíbios e insetos; porém, apenas 2,2% da área do Cerrado se

encontram legalmente protegidos, sendo as principais ameaças à sua

biodiversidade: erosão dos solos, degradação das diversas fitofisionomias e

contaminação biológica causada por gramíneas africanas (KLINK; MACHADO,

2005).

De forma geral, o Domínio do Cerrado já está intensamente explorado pela

produção de grãos e pecuária, mesmo sendo importante em termos de

biodiversidade e de potencial para seqüestro de carbono; assim, devem ser

tomadas medidas corretas na localização de novas atividades econômicas, para

que o cerrado oferece mais oportunidades para o desenvolvimento

ambientalmente sustentável (HOGAN, 2001).

As formações vegetais revestiam 81,2% do território paulista no século XIX

(CETESB, 1992). Segundo Leitão Filho (1992), a cobertura florestal natural do

Estado de São Paulo estava estimada em 7% de sua área física, caracterizando

uma drástica diminuição da porcentagem de vegetação natural.

Enfocando-se apenas a formação vegetal cerrado, Borgonovi & Chiarini

(1965), em levantamento por fotointerpretação em 1962, encontraram 13,7% do

Estado de São Paulo revestidos por cerrado lato sensu (Figura 48), sendo 2,9%

representados por cerradão (724.900 ha). Já Serra Filho et al. (1974) encontraram

apenas 4,18% do Estado revestidos por várias fisionomias de cerrado. O

Inventário Florestal Nacional de 1983 (CETESB, 1992) constatou áreas menores:

149.000 ha de cerrado e 34.000 ha de cerradão remanescentes. Em 1993, o

cerrado ocupava apenas 1% da área do Estado, ou seja, 248,8 mil km2 (Figura

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49); deste 1%, apenas 18% são protegidos por 32 unidades de conservação e de

reserva legal (FIORI; FIORAVANTI, 2001).

Pesquisa em 86 fragmentos de cerrado paulista constatou alguns como

prioritários pelo seu valor biológico e outros por estarem sob forte ameaça

(DURIGAN et al., 2006). Em 2007, 81 fragmentos foram estudados quanto aos

tipos de perturbação e de uso da terra em seu entorno; constataram que as

ameaças aos fragmentos dependem do uso da terra nas áreas vizinhas:

gramíneas invasoras e fogo são mais freqüentes na vizinhança de rodovias e

zonas urbanas; plantio de cana-de-açúcar, silvicultura e fruticultura têm sido os

usos da terra menos impactantes (DURIGAN, SIQUEIRA, FRANCO, 2007).

Figura 48: Cerrado no Estado São Paulo, em levantamento por fotointerpretação

em 1962. Fonte: Borgonovi & Chiarini (1965).

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Figura 49: Fragmentos de cerrado no Estado São Paulo, em 1993. Fonte: Kronka

et al. (1993).

Originalmente, o cerrado ocorria principalmente na região centro-norte do

Estado de São Paulo, interrompido por outros tipos de vegetação, notadamente

perto de Campinas, Ribeirão Preto, Franca e Altinópolis; no sul do Estado

também ocorriam áreas restritas de vegetação de cerrado, principalmente nos

municípios de Itapetininga, Angatuba e Itapeva (TOLEDO FILHO, 1984).

O sensível decréscimo na porcentagem de cerrado no Estado de São

Paulo é resultado do processo de expansão urbana, da devastação para

produção de carvão vegetal e das atividades agrícolas (CESAR et al., 1988). Com

relação ao cerradão, Ab’Saber (1992) enfatizou que o imediatismo que prevaleceu

no sistema de produção de espaços agrários deixou poucos exemplos do

ecossistema cerradão. Leitão Filho (1992) considerou as áreas residuais de

cerrado do Estado, juntamente com as florestas ao longo da planície litorânea e

os manguezais, áreas críticas porque estão sendo rapidamente destruídas pela

pressão imobiliária e por atividades agrícolas, demandando estudos intensivos e

projetos de preservação.

Os cerrados residuais paulistas, altamente fragmentados (Figura 50), são

muito interessantes nos aspectos florístico e fitossociológico e abrigam potenciais

econômicos vegetais consideráveis (CESAR et al., 1988), sendo o cerradão a

principal forma fisionômica de cerrado no Estado de São Paulo, geralmente

ocorrendo em manchas onde predominam as formas savânicas (EITEN, 1990).

Conforme Custódio Filho et al. (1992), os estudos florístico e fitossociológico são

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de grande valor científico, propiciando maior compreensão das comunidades

vegetais e sendo uma forma de estabelecer com mais segurança as medidas de

manejo.

Figura 50: Fragmentos de cerrado no Estado São Paulo, com o município de

Américo Brasiliense (SP) marcado em vermelho. Fonte: Mapa de Vegetação

Remanescente do Estado de São Paulo. 2004, Programa Biota/Fapesp, Instituto

Florestal/SMA, Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA).

O cerradão paulista pode ser encontrado em Assis, Paraguaçu Paulista,

São Pedro do Turvo, Campos Novos Paulista, Bauru, Agudos, Pederneiras,

Promissão, Reginópolis, Martinópolis, Taciba, Ribeirão Bonito, Bocaina, Itapeva,

Mogi-Mirim, Águas de Santa Bárbara, Boa Esperança do Sul, Barretos, Colômbia,

Paranapanema e Luís Antônio (BITENCOURT; MENDONÇA, 2004).

Pela importância dos remanescentes paulistas de cerradão e para

aumentar o conhecimento a seu respeito, propõe-se o presente projeto de

pesquisa, cujo objetivo principal é o estudo da dinâmica populacional arbustivo-

arbórea de um desses remanescentes. Estudos sobre dinâmica populacional têm

sido realizados no Estado, principalmente, em floresta estacional semidecidual,

floresta ombrófila e em cerrado, mas são raros aqueles realizados em cerradão.

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Resultados esperados

Estudos de dinâmica populacional exigem duas condições básicas: maior

proteção possível da vegetação estudada contra interferências, impactos ou

alterações ambientais, que provoquem mudanças não naturais em suas

características, que são alvo da pesquisa; e, delimitação das áreas amostrais de

forma permanente, que possibilitem as pesquisas em diferentes escalas

temporais.

No caso do remanescente de cerradão localizado no Clube Náutico

Araraquara, no município de Américo Brasiliense (SP), estas condições estão

presentes, uma vez que o remanescente é a reserva legal da propriedade rural do

Clube; e, as parcelas foram delimitadas por mourões de concreto, justamente

visando sua delimitação permanente.

Os dados florísticos e fitossociológicos dos estratos arbustivo e arbóreo,

coletados entre 1992 e 1994, foram apresentados em eventos científicos

(ROCHA, RODRIGUES, MATTHES, 1994a, 1994b, 1996) e estão disponíveis

para utilização.

Espera-se que, com os dados fitossociológicos de 17 anos atrás,

comparados com os que serão coletados nas mesmas parcelas permanentes,

gerem diversas informações para o entendimento da dinâmica populacional do

cerradão, tais como: crescimento populacional (mudanças no número ou

densidade, ou seja, nos parâmetros fitossociológicos), mudanças na distribuição

de tamanho ou de espécies de estádios sucessionais diferentes, taxas de

mortalidade, etc. Tais informações são importantes para manejo da vegetação,

controle do efeito de borda, revegetação de áreas, enriquecimento de

remanescentes com espécies extintas localmente, etc.

Acredita-se que esta pesquisa será a única realizada em remanescente de

cerradão no Estado de São Paulo com intervalo de 17 anos, possibilitando

produzir informações inéditas a respeito de sua dinâmica populacional arbustivo-

arbórea.

Base conceitual e teórica

O cerradão, também chamado de savana florestada, é considerado uma

fitofisionomia florestal, contendo espécies do cerrado e da floresta semidecidual;

possui estrato arbóreo variando entre 8 e 15m de altura, com dossel praticamente

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contínuo e cobertura arbórea variando entre 50 e 90%, além de estratos arbustivo

e herbáceo diferenciados (RIBEIRO; WALTER, 1998 apud LIMA-RIBEIRO, 2008).

Num cerradão estudado em Uberlândia (MG), foram amostradas 93

espécies, sendo que Qualea grandiflora, Vochysia tucanorum, Matayba

guianensis, Xylopia aromatica, Coussarea hydrangeaefolia, Miconia albicans,

Rudgea viburnoides, Symplocos sp. e Ocotea pulchella apresentaram os maiores

índices de valor de importância (IVI); as famílias Fabaceae, Vochysiaceae e

Myrtaceae apresentaram o maior número de espécies (COSTA; ARAUJO, 2001).

Em estudo florístico no cerrado localizado em Santa Rita do Passa Quatro

(SP), as três fisionomias de cerrado – campo cerrado, cerrado stricto sensu e

cerradão – foram estudadas; somente no cerradão, foram identificadas 148

espécies arbóreas e herbáceas, distribuídas em 113 gêneros e 45 famílias, sendo

que 83 espécies são arbóreas, destacando-se: Tapirira guianensis, Annona

coriacea, Duguetia furfuracea, Xylopia aromatica, Didymopanax vinosum,

Aspidosperma tomentosum, Syagrus flexuosa, Tabebuia ochracea, Protium

heptaphyllum, Caryocar brasiliense, Couepia grandiflora, Licania humilis,

Kielmeyera rubriflora, Erythroxylum campestre, Acosmium dasycarpum,

Anadenanthera falcata, Bowdichia virgilioides, Copaifera langsdorffii, Dalbergia

miscolobium, Dimorphandra mollis, Dyptichandra aurantiaca, Hymenaea

stigonocarpa, Machaerium acutifolium, Platypodium elegans, Pterodon

pubescens, Senna silvestris, Stryphnodendron obovatum, Casearia grandiflora,

Ocotea corymbosa, Strychnos pseudoquina, Byrsonima coccolobifolia, Eriotheca

gracilipes, Luehea divaricata, Miconia albicans, Miconia ligustroides, Tibouchina

stenocarpa, Pouteria torta, Styrax ferrugineus, Qualea grandiflora e Vochysia

tucanorum (BATALHA; MANTOVANI, 2001).

Em 14 remanescentes de cerradão estudados na bacia do rio Corumbataí

(SP), foram encontradas 112 espécies de 84 gêneros, destacando-se Qualea,

Kielmeyra, Anadenanthera e Bowdichia; e, 47 famílias, entre elas

Melastomataceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Fabaceae e Bignoniaceae (MENDES,

2004).

Em pesquisa fitossociológica sobre a comunidade arbustivo-arbórea de um

cerradão e da transição entre cerradão e floresta paludícola em Brotas (SP),

foram encontradas 118 espécies de 89 gêneros e 46 famílias; as espécies que

apresentaram maior IVI foram Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum, Ocotea

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pulchella, Gochnatia polymorpha, Myrcia albo-tomentosa, Protium heptaphyllum e

Tapirira guianensis; na florística, foram registradas 125 espécies de 91 gêneros e

49 famílias, sendo as famílias com maior número de espécies: Myrtaceae,

Leguminosae, Annonaceae, Rubiaceae, Melastomataceae, Lauraceae,

Vochysiaceae e Euphorbiaceae (GOMES et al., 2004).

Em estudo florístico e fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo de

cerradão em Luís Antônio (SP), foram amostradas 121 espécies, de 74 gêneros e

42 famílias, sendo que Rubiaceae, Myrtaceae, Vochysiaceae, Fabaceae,

Melastomataceae e Caesalpiniaceae apresentaram as maiores riquezas em

espécies; as espécies que apresentaram maior IVI foram Ocotea corymbosa,

Xylopia aromatica, Siparuna guianensis, Pterodon pubescens, Casearia arborea,

Myrcia lingua, Miconia albicans, Copaifera langsdorffii, Diptychandra aurantiaca,

Virola sebifera, Tapirira guianensis e Didymopanax vinosum (PEREIRA-SILVA et

al., 2004).

Pesquisando árvores de cerradão em Assis (SP), utilizando dois métodos

de amostragem, foram encontradas 102 espécies e 45 famílias (método das

parcelas), e 71 espécies e 37 famílias (método do ponto quadrante); em ambos os

métodos, Copaifera langsdorfii, Vochysia tucanorum e Ocotea corymbosa foram

as espécies com maior IVI e Myrtaceae foi a família com maior riqueza

(MEDEIROS, 2004).

Em cerradão de Nova Xavantina (MT), foram encontradas 77 espécies de

36 famílias e 65 gêneros, com indivíduos com mais de 14 metros de altura, dossel

fechado e um padrão florestal característico, com presença de cipós e vegetação

herbácea; Hirtella glandulosa foi a espécie de maior IVI, seguida de Sclerolobium

paniculatum, Xylopia aromatica, Eriotheca gracilipes, Emmotum nitens, Guapira

graciliflora, Roupala montana e Myrcia sellowiana (MARIMON JUNIOR;

HARIDASAN, 2005).

Em estudo florístico de 95 remanescentes de vegetação natural em

Ribeirão Preto (SP), foram encontrados 16 fragmentos de cerradão, que

apresentaram 219 espécies (duas exóticas), cuja maioria ocorreu em poucos

fragmentos e 17 espécies ocorreram em mais de 75% dos fragmentos de

cerradão, entre elas: Tapirira guianensis, Annona coriacea, Xylopia aromatica,

Didymopanax vinosus, Jacaranda puberula, Caryocar brasiliense, Cecropia

pachystachya, Terminalia glabrescens, Erytroxylum pelleterianum, Actinostemon

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concepcionis, Savia dictyocarpa, Anadenanthera peregrina, Copaifera langsdorffi,

Dimorphandra mollis, Machaerium acutifolium, Plathymenia reticulata, Pterodon

emarginatus, Stryphnodendron obovatum, Casearia grandiflora, Ocotea sp.,

Byrsonima intermedia, Miconia albicans, Siparuna guianensis, Brosimum

gaudichaudii, Virola sebifera, Myrcia lingua, Roupala montana, Tocoyena formosa,

Pouteria ramiflora e Qualea grandiflora (KOTCHETKOFF-HENRIQUES; JOLY;

BERNACCI, 2005).

Numa pesquisa sobre distribuição das espécies arbóreas e fertilidade do

solo em seis áreas de cerradão, na sub-região da Nhecolândia, municípios de

Corumbá e Aquidauana (MS), foram encontradas 86 espécies de 74 gêneros e 37

famílias; somente três espécies, Astronium fraxinifolium, Protium heptaphyllum e

Tabebuia aurea foram registradas para todas as seis áreas; outras espécies

encontradas: Attalea phalerata, Caryocar brasiliense, Terminalia argentea,

Bowdichia virgilioides, Copaifera martii, Dipteryx alata, Lafoensia pacari, Luehea

paniculata, Mouriri elliptica, Gomidesia palustris, Alibertia sessilis, Magonia

pubescens e Qualea grandiflora (SALIS et al., 2006).

Em levantamento florístico realizado em um hectare de cerradão em Bauru

(SP), foram encontradas 192 espécies pertencentes a 128 gêneros e 55 famílias,

sendo Fabaceae, Bignoniaceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Malpighiaceae as

famílias com mais espécies de arbustos ou árvores; o estrato arbustivo-arbóreo,

constituído por 140 espécies, representa 73% do total de espécies coletadas e

35% foram exclusivamente arbustivas ou arbóreas (WEISER; MARTINS, 2006).

Em pesquisa sobre a composição florística de seis fragmentos de cerrado

em Itirapina (SP), foram encontradas 68 espécies famílias no fragmento de

cerradão, sendo as mais abundantes: Qualea grandiflora, Rapanea guianenesis,

Attalea geraensis, Xypolia aromatica, Byrsonima coccolobifolia, Stryphnodendron

adstringes, Aspidosperma tomentosum, Erythroxylum suberosum, Tabebuia

ochracea, Miconia albicans, Myrcia língua, Diospyros hispida, Pouteria torta,

Stryphnodendron obovatum, Miconia rubiginosa, Syagrus petraea e Siparuna

guianensis (SALOMÃO et al., 2006)

Em estudo florístico e fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo de

cerradão localizado na Chapada do Araripe, Crato (CE), foram amostradas 87

espécies de 54 gêneros e em 65 famílias, sendo Caesalpiniaceae e Fabaceae as

mais diversificadas; as espécies com os maiores IVI foram: Ocotea pallida,

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Casearia javitensis, Byrsonimia gardneriana, Parkia platycephala, Banara nitida,

Qualea grandiflora, Talisia esculenta, Bowdichia virgilioides e Maprouna

brasiliensis (ALENCAR; SILVA; BARROS, 2007).

Em pesquisa sobre análise silvigênica do cerradão da Estação Ecológica

de Assis (SP), oito espécies foram consideradas mais abundantes: Rapanea

umbellata, Myrcia multiflora, Tapirira guianensis, Ocotea corymbosa, Copaifera

langsdorfii, Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum e Machaerium acutifolium

(BOTREL, 2007).

A pesquisa sobre a estrutura de cerradão em Urbano Santos (MA)

encontrou 69 espécies, distribuídas em 53 gêneros e 32 famílias; as espécies

com maior IVI foram: Plathymenia reticulata, Ouratea hexasperma, Qualea

parviflora, Stryphnodendron coriaceum, Byrsonima rotunda, Byrsonima umbellata,

Psidium myrsinites, Thiloa glaucocarpa, Lafoensia pacari, Lecythis pisonis,

Salvertia convallariodora, Curatella americana, Caryocar brasiliense, Bowdichia

virgilioides, Vatairea macrocarpa, Hancornia speciosa e Anacardium microcarpum

(SILVA et al., 2008).

Em fragmentos de cerradão estudados no sudoeste goiano, constatou-se a

presença de estrato arbóreo bem definido, predominando espécies como

Anadanantera macrocarpa, Bowdichia virgilioides, Cecropia spp., Dypterix alata,

Hymenaea courbaril, Plathymenia reticulata, Qualea grandiflora e Xylopia

aromatica, juntamente ocorrendo espécies arbustivas e herbáceas, como Alibertia

edulis, Annanas spp., Curatela americana, Solanum lycocarpum e Vernonia spp.

(LIMA-RIBEIRO, 2008).

Num fragmento de cerradão em Paraopeba (MG), o estudo florístico

encontrou 78 espécies de 66 gêneros e 31 famílias; as famílias com maior

número de espécies foram: Fabaceae-Leguminosae, Myrtaceae e Vochysiaceae

(SOUZA et al., 2008).

Em levantamento fitossociológico de cerradão no Distrito Federal (DF),

foram encontradas 107 espécies de 74 gêneros e 40 famílias, sendo

Vochysiaceae a família com maior IVI, seguida de Lauraceae, Fabaceae,

Icacinaceae, Myrtaceae e Melastomataceae; as espécies com maiores IVI foram:

Emmotum nitens, Qualea grandiflora, Ocotea pomaderroides, Simarouba

versicolor, Miconia burchellii, Blepharocalyx salicifolius, Terminalia fagifolia,

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Siphoneugena densiflora, Ouratea hexasperma e Dalbergia miscolobium (SILVA,

2009).

Em cerradão estudado em Curvelo (MG), foram amostrados 2.427

indivíduos lenhosos em um hectare, distribuídos em 37 famílias, 81 gêneros e 86

espécies; as famílias com maior número de espécies foram Fabaceae,

Bignoniaceae, Rubiaceae e Malpighiaceae; as espécies de maior IVI foram

Magonia pubescens, Tachigali rubiginosa, Qualea grandiflora, Terminalia

argentea e Qualea parviflora (OTONI et al., 2009).

Em estudo sobre a vegetação existente numa cordilheira (cordão arenoso

livre de inundações anuais) do Pantanal de Poconé, em Nossa Senhora do

Livramento (MT), foram identificadas 82 espécies arbustivo-arbóreas de 63

gêneros e 32 famílias, sendo as famílias de maior riqueza de espécies :

Fabaceae, Myrtaceae, Malpighiaceae, Rubiaceae, Vochysiaceae,

Melastomataceae, Anacardiaceae, Apocynaceae, Bignoniaceae, Combretaceae e

Sapindaceae; 37 espécies são de cerradão, entre elas: Acrocomia acuelata,

Annona crassiflora, Aspidosperma macrocarpum, Tabebuia aurea, Protium

heptaphyllim, Caryocar brasiliense, Terminalia argentea, Anadenanthera

peregrina, Bowdichia virgilioides, Copaifera martii, Platypodium elegans,

Lafoensia pacari, Luehea paniculata, Miconia albicans, Eugenia dysenterica,

Erythroxylumsuberosum, Casearia sylvestris, Magonia pubescens e Qualea

multiflora (COSTA; CUNHA; COSTA, 2010).

Em quatro remanescentes de cerradão em Sengés e Jaguariaíva (PR),

localizados no limite austral do Domínio do Cerrado, foram encontradas as

espécies: Lafoensia pacari, Annona coriacea, Caryocar brasiliense, Acosmium

subelegans, Copaifera langsdorffii, Casearia sylvestris, Ocotea pulchella,

Byrsonima intermedia, Roupala montana, Erythroxylum suberosum, Tabebuia

ochracea, Dalbergia miscolobium, Byrsonima coccolobifolia, Ouratea spectabilis,

Didymopanax vinosum, Qualea grandiflora, Machaerium acutifolium, Couepia

grandiflora e Qualea multiflora (RITTER et al., 2010).

Para se compreender a dinâmica de uma comunidade vegetal, é

necessário quantificar as taxas de mortalidade e recrutamento, parâmetros

populacionais importantes para se entender a resposta desta comunidade a

mudanças climáticas e os padrões de riqueza de espécies, cujos dados podem

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contribuir para o manejo e a conservação desta própria comunidade

(HENRIQUES; HAY, 2002).

Pesquisas em longo prazo têm sido feitas em vários tipos de comunidades

vegetais, porém, no Domínio do Cerrado, o segundo maior da América do Sul,

poucas são realizadas usando parcelas permanentes para se obter dados sobre

recrutamento, crescimento e mortalidade do estrato arbóreo em observações de

longo prazo; pode-se afirmar que, em comparação com as florestas tropicais, os

estudos sobre dinâmica da vegetação do cerrado ainda está na “infância”

(HENRIQUES; HAY, 2002).

Analisando a estrutura etária de uma área de cerradão em São Carlos

(SP), foram consideradas as populações arbóreas das espécies Xylopia

aromatica, Pterodon emarginatus, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella, Virola

sebifera, Miconia rubiginosa, Anadenanthera falcata e Qualea grandi‡ora (SILVA;

SOARES, 1999).

Estudando a dinâmica do estrato arbustivo-arbóreo de cerrado em Brasília

(DF), num período de três anos (1989-1991), onde não havia queimadas desde

1973, foram utilizadas parcelas permanentes de 20m x 250 m, nas quais foram

amostrados 980 indivíduos, em 1989, pertencentes a 48 espécies (entre elas:

Byrsonima coccolobifolia, Byrsonima crassa, Connarus suberosus, Eremanthus

glomerulatus, Eremanthus goyazensis, Kielmeyera coriacea, Mimosa claussenii,

Palicourea rigida, Qualea parviflora, Roupala montana, Salacia crassifolia e

Vellozia squamata), 40 gêneros e 29 famílias, (Palmae, Leguminosae,

Vochysiaceae, Erythroxylaceae e Compositae com maior riqueza); já em 1991,

foram encontrados 1.284 indivíduos distribuídos 56 espécies, 45 gêneros e 31

famílias (HENRIQUES; HAY, 2002). Comparando-se os dados do período,

verificaram-se: taxa de imigração de novas espécies de 6,6 espécies ha-1 ano-1;

304 novos individuais recrutados (31%) e somente 31 mortes (3,2%), com 420

novos troncos (36.3%); aumento de área basal de 22,456 cm2 (43,3%); taxa

média de crescimento de diâmetro de 1,59 mm ano-1; pode-se concluir que a alta

taxa de imigração, maior recrutamento que mortalidade e elevado saldo positivo

de crescimento demonstraram que o cerrado estudado estava num estágio de

sucessão inicial após 16 anos de ausência de queimadas (HENRIQUES; HAY,

2002).

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Em pesquisa sobre mudanças na composição florística de um cerrado

stricto sensu no Distrito Federal (DF), num período de 18 anos (1985-2003), cujos

inventários foram realizados em intervalos de três anos em 19 parcelas

permanentes de 1.000 m2, foram registradas 69 espécies de 54 gêneros e 35

famílias; a composição florística, com a ocorrência de três eventos de fogo e um

período de nove anos sem fogo, levou ao ingresso de novas espécies (Miconia

albicans e Copaifera langsdorffii), ao retorno de algumas antes desaparecidas

(Neea theifera, Psidium laruotteanum e Hancornia speciosa) e um aumento em

diversidade, embora sem alcançar os valores iniciais de diversidade (LIBANO, A.

M.; FELFILI, 2006).

Pesquisa na variação temporal em dez anos do estrato arbustivo-arbóreo

de cerrado em Itirapina (SP) constatou que volume e área basal totais não se

alteraram e o número de indivíduos apresentou decréscimo médio de 51 ano-1,

indicando que houve um amadurecimento da vegetação estudada, já que o

decréscimo de indivíduos não foi acompanhado pelo decréscimo na área basal e

no volume (ROCHELLE et al., 2006).

Um estudo sobre dinâmica da comunidade lenhosa em dois fragmentos (1

e 2) de cerrado no sul do Maranhão constatou que a comunidade do fragmento 1

aumentou 7,5% em densidade e 4,4% em área basal; o fragmento 2 apresentou

aumento de 19,4% na densidade e 23,5% em área basal; o incremento anual em

diâmetro foi 0,13 cm ano-1 e 0,17 cm ano-1 nos fragmentos 1 e 2,

respectivamente; a taxa de mortalidade foi 2,73% ano-1 no fragmento 1 e 4,88%

ano-1 no fragmento 2, enquanto que a taxa de recrutamento foi 3,25% ano-1 e

5,86% ano-1, respectivamente (AQUINO et al., 2007). No fragmento 1, em 1995,

dez espécies (Hirtella ciliata, Erythroxylum deciduum, Byrsonima coccolobifolia,

Sclerolobium paniculatum, Davilla elliptica, Byrsonima crassa, Syagrus comosa,

Ouratea hexasperma, Qualea parviflora and Pouteria ramiflora) representaram

72% da densidade total e 62% da área basal total; em 2002, as mesmas dez

espécies representaram 72% da densidade e 64% da área basal; já no fragmento

2, em 1995, dez espécies (Ouratea hexasperma, Vochysia rufa, Qualea

grandiflora, Salvertia convallariaeodora, Davilla elliptica, Sclerolobium

paniculatum, Connarus suberosus, Byrsonima coccolobifolia, Lafoensia

vandelliana and Pouteria ramiflora) foram responsáveis por 61% da densidade e

63% da área basal totais, sendo que as mesmas dez espécies, em 2002,

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representaram 59% da densidade e 60% da área basal; assim, a comunidade foi

considerada, quando comparada a outras, altamente dinâmica no período de sete

anos (AQUINO et al., 2007).

A pesquisa de 44 anos sobre a dinâmica espaço-temporal das

fitofisionomias de cerrado em Assis (SP), com uso de aerofotografias, imagens de

satélite e reconhecimento de campo, constatou que a área das fisionomias

campestres foi reduzida de 23% para menos de 1% da área estudada, enquanto

que o cerradão aumentou de 53,4% para 91,4%; a proteção contra queimadas e

exploração agropecuária proporcionou a evolução das fisionomias savânicas

menos densas – campo, campo cerrado e cerrado – para outras mais densa ou

florestal – cerrado denso e cerradão (PINHEIRO; DURIGAN, 2009).

Estudando a dinâmica da comunidade lenhosa de cerrado em Nova

Xavantina (MT), foram encontradas, em 2002, 77 espécies, pertencentes 65

gêneros e 35 famílias; já em 2006, foram 80 espécies de 66 gêneros e 36

famílias; comparando-se os dados no período, verificaram-se que: a diversidade

de espécies e a estrutura diamétrica não diferiram; taxas de mortalidade (4,01%

ano-1) e de perda de área basal (0,68% ano-1) foram compensadas pelas taxas

de recrutamento (6,67% ano-1) e de ganho de área basal (2,26% ano-1),

demonstrando que a comunidade é estável; o incremento periódico anual (IPA) foi

de 0,31 cm ano-1; considera-se que a ausência de fogo no período permitiu a

comunidade apresentar essa dinâmica, o estabelecimento de algumas espécies

lenhosas e o aumento em densidade e biomassa (MEWS, 2011).

Material e procedimentos metodológicos

Área de estudo

O remanescente de cerradão estudado está localizado no município de

Américo Brasiliense (SP), a 300 km da capital, na sede campestre do Clube

Náutico Araraquara (21°42’S e 48°01’W), clube de esportes e recreação que tem

nessa vegetação constituída sua reserva legal, que significa 61% de sua área

total, ou seja, 380 ha, distribuídos em duas áreas não contíguas de 307 e 73 ha

(Figura 51). O clima da região é tropical quente e úmido, com estações chuvosa e

seca alternadas (TOLEDO FILHO, 1984).

Foi no remanescente de cerradão A (Figura 52) que as 25 parcelas para o

estudo fitossociológico arbóreo-arbustivo foram instaladas, de forma sistemática

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em relação às curvas de nível, sendo que cada grupo de cinco parcelas foi

instalado nas seguintes altitudes: 505 a 515m, 515 a 525m, 525 a 535m, 535 a

545m e 545 a 550m. Dentro de cada diferença de 10m, cinco parcelas foram

distribuídas de forma aleatória. Setores com predomínio de bambu no sub-

bosque; com espécies exóticas frutíferas (mangueira, abacateiro, etc.) presentes

em pomares implantados e posteriormente abandonados; com fitofisionomia de

cerrado; e, de empréstimo de terra para a construção da barragem da represa

não foram considerados para a distribuição das parcelas.

A área do remanescente de cerradão A já possuía uma grade de trilhas

estabelecida por pesquisadores que realizavam pesquisas sobre a fauna, e foi

utilizada para acessar as parcelas permanentes, instaladas sempre a 10m de

distância mínima das trilhas e das estradas (Figura 53).

Figura 51: Áreas de cerradão do Clube Náutico Araraquara: 307 ha (A) e 73 ha

(B), município de Américo Brasiliense (SP). A área A é a que contém as parcelas

permanentes. Fonte: Google Earth (10 nov 2003).

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Figura 52: Área de cerradão de 307 ha em primeiro plano, onde estão as 25

parcelas permanentes de 20 x 20m, município de Américo Brasiliense (SP).

Fonte: Clube Náutico Araraquara (1992).

Figura 53: Esboço cartográfico da área de cerradão (sem escala), com a

localização das 25 parcelas permanentes de 20 x 20m (vermelho) e da grade de

trilhas (preto), município de Américo Brasiliense (SP). Fonte: Clube Náutico

Araraquara (1992).

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Dados de 1992/1994

As pesquisas realizadas nesse período, cujos dados fitossociológicos são

fundamentais para o estudo da dinâmica populacional do cerradão, produziram os

seguintes resultados, apresentados de forma resumida:

Fitossociologia arbórea: em 10.000 m2 de área amostral (25 parcelas de 20 x

20m), foram amostrados 2.159 indivíduos com CAP > 15 cm, pertencentes a 90

espécies distribuídas em 40 famílias e 65 gêneros. As espécies mais importantes

foram: Copaifera langsdorffii, Pterodon pubescens, Vochysia tucanorum, Ocotea

pulchella e Myrcia lingua. As famílias mais importantes foram: Caesalpiniaceae,

Fabaceae, Myrtaceae, Vochysiaceae e Lauraceae (ROCHA, RODRIGUES,

MATTHES, 1994a).

Fitossociologia arbustiva: em 2.500 m2 de área amostral (25 parcelas de 10 x

10m), foram amostrados 4.771 indivíduos com altura > 1,0 m (ainda não

amostrados pela fitossociologia arbórea), pertencentes a 133 espécies

distribuídas em 44 famílias e 92 gêneros. As espécies mais importantes foram:

Siparuna guianensis, Virola sebifera, Xylopia aromatica, Miconia albicans,

Rapanea guianensis e Myrcia albo-tomentosa. As famílias mais importantes

foram: Monimiaceae, Myristicaeae, Myrtaceae, Annonaceae, Melastomataceae e

Myrsinaceae (ROCHA, RODRIGUES, MATTHES, 1996).

Florística arbustivo-arbórea: em 380 ha, foram amostradas 136 espécies

distribuídas em 48 famílias e 100 gêneros; os números de espécie e de gênero

foram os maiores encontrados para o Estado à época. As espécies mais

abundantes foram: Copaifera langsdorffii, Myrcia albo-tomentosa, Myrcia lingua,

Ocotea pulchella, Pterodon pubescens, Vochysia tucanorum e Xylopia aromatica.

As famílias de maior riqueza florística foram: Caesalpiniaceae, Myrtaceae,

Fabaceae, Rubiaceae e Melastomataceae (ROCHA, RODRIGUES, MATTHES,

1994b).

Procedimentos de Campo

Tanto as 25 parcelas de 20 x 20m, da fitossociologia arbórea, quanto as de

10m x 10m, da fitossociologia arbustiva, serão novamente amostradas, coletando-

se dados de circunferência e altura dos 2.159 indivíduos arbóreos e dos 4.771

indivíduos arbustivos, além de registrar indivíduos mortos de alguns desses já

amostrados em 1992/1994.

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Também serão amostrados todos os indivíduos novos com CAP > 15 cm

para a fitossociologia arbórea (parcelas de 20 x 20m) e aqueles com altura > 1,0

m para a fitossociologia arbustiva (parcelas de 10 x 10m), que ainda não tenham

sido amostrados, anotando-se dados de espécie, circunferência e altura. As

espécies serão determinadas pelo uso de chaves dicotômicas, pelo pesquisador,

por comparação com material herborizado em consultas a herbários, por consulta

à literatura especializada e por especialistas de famílias e ou gêneros.

Análise e comparação dos dados

Será utilizado o software Fitopac 2 para análise e produção dos parâmetros

fitossociológicos dos dados de 1992/1994 e dos novos dados coletados.

Comparando-se os dados de 1992/1994 com os novos dados, será

possível obter informações do remanescente de cerradão estudado a respeito de

mudanças em sua composição e em sua estrutura, conhecendo-se:

características e mudanças florísticas; distribuição das espécies em termos de

abundância e classes de altura/diâmetro; taxas de mortalidade, recrutamento e

crescimento; relação entre riqueza de espécies e imigração e extinção; mudança

no tempo dos componentes estruturais (número de indivíduos, área basal, etc.); e,

se a vegetação está numa fase de estabilidade ou de sucessão e ou se está em

equilíbrio estável ou não (HENRIQUES; HAY, 2002).

Em relação à composição florística, a análise qualitativa será baseada em

presença e ausência nas listas de espécies para cada levantamento, comparadas

quanto à similaridade pelo índice de Sørensen; para análise quantitativa, baseada

em densidade, será utilizado o índice de similaridade de Morisita-Horn (LIBANO;

FELFILI, 2006).

Também poderão ser estudados:

- diversidade, por meio do índice de Shannon-Wiener (H’), aplicando-se o teste-t

de Hutcheson para comparar índices de diversidade ao nível de 5% (p<0,05),

testando a diferença entre os índices de diversidade para os levantamentos de

períodos diferentes (PINTO; HAY, 2005; LIBANO; FELFILI, 2006; AQUINO et

al.,2007; MEWS et al., 2011);

- equabilidade, com base no índice de Pielou - J’ (PINTO; HAY, 2005; LIBANO;

FELFILI, 2006; MEWS et al., 2011);

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- estrutura vertical e horizontal da comunidade, descrita pelo de número de

indivíduos e área basal, calculando-se a média das diferenças de aumento nas

alturas e nos diâmetros entre os levantamentos, podendo-se aplicar o teste de

aderência de Qui-quadrado para comparar os dados dos anos estudados (PINTO;

HAY, 2005; AQUINO et al.,2007);

- distribuição de frequência nas classes de altura e de diâmetro, comparando-se

os levantamentos pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (PINTO; HAY, 2005;

AQUINO et al., 2007);

- taxas anuais médias de mortalidade e recrutamento em termos de número de

indivíduos e área basal, bem como a de perda e ganho em área basal (MEWS et

al., 2011);

- reposição em número de indivíduos e em área basal, taxas de mudança líquida

em número de indivíduos e área basal, o tempo de meia vida, o tempo de

duplicação e a estabilidade (AQUINO et al., 2007; MEWS et al., 2011).

- variações nas classes diamétricas serão obtidas pelos números de indivíduos

que permaneceu, morreu, recrutou, imigrou e emigrou nas classes, calculando-se

valores de mortalidade, recrutamento, ingresso, egresso e mudança temporal

(MEWS et al., 2011).

6.4.2.2 Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas

consumidas por Cebus nigritus (Cebidae, Primates) na Mata

Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo.

Processo Fapesp 2010/10894-0

Introdução

A vegetação é considerada um bom indicador das condições do meio

ambiente e do estado de conservação de ecossistemas responsáveis pela

conservação de espécies animais, podendo inclusive, ser um indicador de

variações temporais que as espécies sofrem (DIAS, 2005).

A Mata Atlântica é caracterizada pela notável variação temporal e espacial

na produtividade de recursos onde alguns primatas enfrentam problemas de

forrageamento associados com a mudança sazonal e anual na disponibilidade de

frutos (STONE, 2007).

Mudanças sazonais na dieta e no comportamento alimentar de primatas

obrigam que os animais ajustem sua alimentação. Conseqüentemente, diferenças

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na variação temporal e na distribuição espacial dos recursos alimentares podem

informar muito sobre a variação da dieta observada por populações de mesma

espécie (STRIER, 2003) ou até variações no uso do espaço e da área de uso dos

primatas (PRESOTTO, 2009).

Estudos com primatas arbóreos-frugívoros (O’BRIEN & KINNAIRD, 1997;

OLUPOT et al., 1997) mostram que a distribuição e a abundância de alimentos

influenciam no comprimento da mancha diária percorrida, na freqüência de

hábitats ou de quadrantes usados, assim o tamanho da área de uso e o

comprimento dos caminhos navegados no dia aumentam, com um aumento na

proporção de frutos na dieta (JANSON & GOLDSMITH, 1995), ou ainda o uso da

área pode também estar relacionado ao clima do dia que influencia o

comportamento de navegação dos primatas (PRESOTTO, 2009).

Neste estudo pretendemos verificar o padrão de distribuição das espécies

arbóreas, que um grupo de Cebus nigritus utiliza como alimento, no Parque

Estadual Calos Botelho (PECB) e relacionar com: (a) a declividade da área de

uso; (b) a sazonalidade na oferta de frutos; (c) os fatores limitantes do terreno que

podem influenciar a navegação dos macacos-prego nessas áreas.

Outros estudos fitossociológicos da vegetação e composição florística no

PECB já foram desenvolvidos por: Custódio-Filho et al. (1992); Dias et al. (1995);

Negreiro et al. (1995) e Aguiar (2003), assim como estudos de diversidade de

espécies arbóreas (Dias, 2005). No entanto, esses estudos não foram

desenvolvidos com a preocupação de relacionar a fitossociologia e diversidades

de espécies frutíferas com recursos alimentares consumidos por primatas em

suas áreas de uso.

No PECB, um grupo de macacos-prego utiliza desde 2002 quando

começou a ser estudado, áreas onde as espécies frutíferas têm sido registradas

como principal recurso alimentar. Algumas espécies, como as pimenteiras

(Capsicum spp.) com frutificação anual são, consumidas pelo grupo, como

ocorreu em 2007, quando o uso das pimenteiras pelo grupo de macacos-prego foi

mapeado (PRESOTTO, 2009).

O mapeamento dos recursos alimentares e das rotas diárias navegadas

pelo grupo demonstrou que, apesar da abundância de frutos, algumas áreas

próximas a áreas de declividades acentuadas não foram navegadas ou visitadas

pelos animais (PRESOTTO, 2009).

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Esta pesquisa pretende estudar a distribuição das espécies arbóreas

utilizadas como fonte de alimentação pelo grupo Pimenta e verificar, além das

áreas onde os recursos são abundantes, aquelas onde as declividades são mais

acentuadas. No caso das declividades acentuadas, estudaremos ainda se as

áreas são navegadas pelo grupo, ou se as declividades atuam como fator

limitante da navegação mesmo que as áreas tenham recursos disponíveis.

Resultados esperados

Em estudos realizados com C. nigritus no PECB (IZAR et al., 2008), os

animais parecem determinar seu padrão de deslocamento diário de acordo com a

distribuição do alimento; porém, o grupo Pimenta estudado evita determinadas

áreas com altas declividades nas proximidades onde os recursos alimentares são

abundantes na época de frutificação (PRESOTTO, 2009).

Sabe-se que na área onde o PECB está localizado, no Domínio da Mata

Atlântica, a disponibilidade de alimento para os macacos-prego não é alta (IZAR

et al., 2008). Assim, se o alimento está presente em toda a área de uso, o grupo

só deveria evitar altas declividades para alcançá-lo se, nessas áreas, as espécies

não estão presentes, ou se a área de alta declividade já observada sem uso em

2007 é fator limitante da navegação do grupo.

Pretende-se entender as correlações espaciais das espécies fonte de

alimento para o grupo Pimenta de macacos-prego (C. nigritus) e suas rotas.

Verificar a existência de fontes de alimento disponíveis nas áreas onde as

declividades são acentuadas. Se essa hipótese for verdadeira, descobrir por que

os animais não navegam por essas áreas. Será que o custo para obter esses

recursos seja muito alto e não compense a navegação?

Pretende-se, também, obter resultados que comprovem que o grupo

Pimenta modifica sua navegação na busca por recursos de flores e de frutos,

dentro de sua área de uso, em função das altas declividades que o terreno

apresenta, ou ainda em função de economizar de energia.

E, com os dados obtidos sobre o padrão de distribuição das espécies

frutíferas, será possível criar um modelo da área de uso dos animais que

demonstre a distribuição e a produtividade das fontes de alimento nas diferentes

feições geográficas em função das variações sazonais e temporais.

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Base teórica e conceitual

Muitos dos aspectos da organização social de primatas, em conseqüência

do tamanho, composição, natureza coesiva de seus grupos e relações sociais

mantidas intra e intergrupos, são afetados pela distribuição de seus alimentos no

tempo e no espaço (STRIER, 2003; ISBELL, 1991; WRANGHAM, 1980).

Estudos recentes (PRESOTTO, 2009; FAN & JIANG, 2008) mediram: (a)

tamanho da área de uso, (b) comprimento da mancha diária e (c) quadrantes

utilizados dentro da área de uso e correlacionaram com a variação no

comportamento de primatas.

Um estudo com cinco grupos de gibões-de-crista-preta (Nomascus

concolor) no Monte Wulliang, na região de Yunnan, China, analisou também os

efeitos da distribuição do alimento, da proporção da dieta e da topografia na

variação do comportamento e no uso do hábitat pelos animais. Os autores

encontraram que o tamanho da área explorada mensalmente variou em função da

disponibilidade de frutos maduros. A intensidade de quadrantes usados sofreu

alterações sazonais e variou com a distribuição de importantes manchas de

alimento e com a baixa densidade de árvores de alimento. Nessa área, as

figueiras (Ficus neiirfolia, Ficus sarmentosa e Ficus auriculata) são utilizadas de

forma abundante, principalmente F. neiirfolia, e contribuiram para o aumento do

tamanho da área de uso.

Um estudo realizado durante três anos com macacos-prego no PECB

(PRESOTTO, 2009), também encontrou variação no uso da área pelos animais,

principalmente pela distribuição de fontes de alimentos agregados.

Para os grupos de gibões, embora eles ocupem uma área de uso

considerada grande pelos autores (129 ha ou 151 ha - incluindo as bordas da

área de uso, onde os gibões não eram observados), eles usavam com freqüência

uma pequena parte mensalmente (19-50% da área), caracterizando uma área

núcleo de uso, como observado para outras espécies como macacos-prego

(Cebus nigritus, Cebus apella) macacos-aranha (Ateles belzebuth) e macacos-

barrigudos (Lagothrix poeppigii) (DI FIORI & SUAREZ, 2007).

Assim, para algumas espécies de primatas os padrões na área de uso

parecem ser influenciados pela localização de fontes de alimento. As espécies

vegetais que servem de alimento para gibões e também para os macacos-prego

são distribuídas em diferentes sítios dentro da área de uso. Os resultados indicam

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que para se adaptarem com a mudança na distribuição das principais espécies de

alimento, gibões e macacos-prego modificaram seus padrões de ocupação na

área de uso mensalmente (PRESOTTO, 2009; FAN & JIANG, 2008; DI FIORI &

SUAREZ, 2007; WHITTEN, 1982).

No caso dos gibões, eles aumentaram a área núcleo, dentro da área de

uso, como conseqüência da distribuição das fontes de alimento nos diferentes em

meses, assegurando assim, a sobrevivência do grupo e sua alimentação durante

o ano (FAN & JIANG, 2008).

Para os macacos-prego no PECB, a área núcleo não sofre alteração de

tamanho. O grupo Pimenta, apesar de passar pela área núcleo constantemente,

altera suas rotas em épocas de frutificação de espécies que ocorrem nas

periferias da área de uso (PRESOTTO, 2009).

A topografia foi um fator importante que influenciou na variação de padrões

de deslocamento e alimentação dos grupos de gibões estudados. A área de uso

do grupo de gibões consiste de três grandes vales e muitas das manchas mais

importantes de alimento são distribuídas na encosta da montanha até o fundo do

vale. O comprimento da mancha diária variou com o número de vales usados.

Fan (2007) sugere que, para economizar energia, os gibões ficaram no mesmo

vale por sucessivos dias, depletando suas fontes e seguindo pra outro vale.

No caso dos macacos-prego, a topografia e declividade do terreno no

PECB parecem não ter afetado demasiadamente as rotas diárias dos animais. No

entanto, algumas áreas de declividades mais acentuadas não foram usadas,

sugerindo que os animais evitam áreas que consumam energia excessiva,

mesmo que as fontes estejam presentes nessas áreas (PRESOTTO, 2009).

Nesse caso, a declividade poderia atuar como fator limitante da navegação do

grupo de macacos-prego.

Um estudo realizado por Zhang (1995), relacionando a variação de padrões

de comportamento e a distribuição e disponibilidade de frutos por Cebus apella na

Estação de Nouragues, na Guiana Francesa, concluiu que a área utilizada (322

ha), dentro da área de uso (355ha), pelos macacos-prego é definida pela variação

de fontes durante o período de escassez de frutificação. As observações

revelaram que as manchas de frutas durante esses meses podem mudar muito de

um ano para o outro e a exploração periférica da área de uso pelo grupo pode ser

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associada à uma maior freqüência de deslocamento relacionado ao

comportamento alimentar de frutos (ZHANG, 1995).

Apesar das evidências sobre a influência da topografia no comportamento

de busca por fontes de alimentos pelos primatas, principalmente do gênero

Cebus, com habilidades cognitivas já discutidas em muitas pesquisas

(PRESOTTO, 2009; IZAR et al., 2008; FRAGASZY et al., 2004; JANSON, 1998;

ANTINUCCI & VISALBERGHI, 1986; HERSHKOVITZ, 1977), existe ainda a

necessidade de estudos que possam comprovar que, de fato, os primatas

modificam sua navegação na busca por recursos de flores e frutos, dentro de sua

área de uso, em função das altas declividades que o terreno apresenta, ou ainda,

em função da economia de energia.

Materias e métodos

Área de estudo

Este estudo será realizado no Parque Estadual Carlos Botelho - PECB

(Figura 54), localizado na Serra de Paranapiacaba, entre os municípios de São

Miguel Arcanjo, Sete Barras, Tapiraí e Capão Bonito, no Estado de São Paulo,

entre as coordenadas 24°00’ a 24°15’ Sul e 47°45’ a 48°10’ Oeste. O PECB

possui uma área de 37.793,63 ha e faz limite com o Parque Estadual de

Intervales, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e a Estação Ecológica de

Xitué, formando uma das maiores áreas remanescentes de Mata Atlântica

contínua com 116.836,99 hectares.

Figura 54 – Localização do PECB, do PEI (Parque Estadual Intervales) e do

PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira) no Estado de São Paulo.

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A cobertura vegetal é formada por uma “Floresta Latifoliada Pluvial

Tropical” (NEGREIRO et al., 1995; CUSTÓDIO FILHO et al., 1992), sendo em sua

maioria representada por floresta ombrófila densa não perturbada ou com

perturbações pouco significativas. Há, porém, em alguns trechos pequenos, a

presença de vegetação secundária (DIAS et al., 1995). Custódio Filho et al.

(1992) identificaram no PECB um total de 176 espécies componentes do estrato

arbóreo, pertencentes a 51 famílias, mas estimaram que o número de espécies

pode se aproximar de 250. No Núcleo Sete Barras, Negreiros et al. (1995)

identificaram 112 espécies vegetais em 37 famílias. Foram estimados 1.595,32

indivíduos/ha, a maior parte destes pertencendo às famílias Myrtaceae, Palmae,

Lauraceae e Olacaceae.

De acordo com o índice de valor de importância, IVI, as principais famílias

de vegetação arbórea que são Myrtaceae, Araceae, Lauraceae, Leguminosae,

Euphorbiaceae, Sapotaceae, Rubiaceae (NEGREIRO et al., 1995).

As declividades encontradas no PECB estão relacionadas com as

características principais da região, a “Serra do Mar”, denominação aplicada a

todos os acidentes litorâneos que receberam topônimos locais ou regionais

(TITARELLI, 1986). No Estado de São Paulo a Serra do Mar apresenta feições

muito diversificadas, alternando altitudes e segmentos de topo quase que

retilíneos, com grande quantidade de chuvas pela oposição que faz “à

propagação das frentes polares e ventos úmidos do oceano...” (TITARELLI,

1986).

Caracterizada pelo Domínio de Mares de Morros (região de morros

residuais e curtos em sua convexidade), os processos de intemperismo, como o

químico, são freqüentes, motivo pelo qual as rochas da região encontram-se

geralmente em decomposição. A área tem uma significativa gama de redes de

drenagens, somados à boa precipitação existente (1.100 a 1.800 mm e 5.000 mm

nas regiões serranas), que é devido à massa de ar tropical atlântica e aos ventos

alísios de sudeste, que ocasionam as chuvas de relevo nestas áreas de morros

(AB’SABER, 1970).

A compartimentação topográfica da Mata Atlântica é complexa sob uma

vestuária norte-sul de florestas bastante contínuas, dotadas de marcante

biodiversidade - floresta azonal (AB’SABER, 2003). Seu clima dependerá da sua

situação geográfica, diferenciando-se em: tropical, tropical de altitude e

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subtropical (AB’SABER, 1970). No PECB a altitude varia de 30 a 1.003 m. O clima

na região do PECB é caracterizado por mesotérmico úmido, sem inverno seco,

com precipitação variando entre 1.475 e 2.582 mm. De acordo com Dias et al.

(1995), a média anual de temperatura é de 19,01°C, com mínima de 3°C e

máxima de 29°C. (IZAR, 2004; DOMINGUES & SILVA, 1988; DOMINGUES et al.,

1987).

Em relação à fauna do PECB, são encontradas três espécies de primatas:

bugio (Alouatta fusca), muriqui ou mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides) e

macaco-prego (Cebus nigritus). São encontradas cinco espécies de carnívoros

predadores em potencial desses primatas: onça pintada (Panthera onca), onça

parda (Panthera concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis), irara (Eira barbara),

gato-do-mato (Felis sp), além de um grande predador aéreo, Spizaetus tyrannus,

conhecido com gavião-pega-macaco e mais nove espécies menores de gaviões

da família Accipitridae (BEISIEGEL, 1999).

A densidade populacional de Cebus nigritus foi estimada em 2,3

indivíduos/km2. Entre o período de 2001 a 2004 foram registrados 14 grupos de

macacos-prego com tamanho variável de 1 a 15 indivíduos, vivendo na área

(IZAR, 2004).

Espécie

Cebus nigritus Goldfuss (1809) foram alçados ao nível de espécie por

Groves (2001), popularmente conhecidos, no Brasil, como macacos-prego, são

primatas neotropicais, caracterizados pela pelagem de cor marrom escura e face

branca, que contrasta com o resto do corpo, de porte médio, corpo robusto e

cauda semi-preênsil, os adultos apresentam “topetes”, o que auxilia na

identificação dos indivíduos (RYLANDS et al., 2005; FRAGASZY et al., 2004,

NAPIER & NAPIER, 1967). C. nigritus ocorrem em área de Mata Atlântica das

regiões sul e sudeste do Brasil.

C. nigritus, assim como outras espécies do gênero Cebus, são conhecidos

por suas técnicas de forrageamento extrativo, com grandes habilidades de

localizar, processar e remover o alimento de difícil acesso como: frutos

encapsulados, copa de palmeiras, mel e larvas em vespeiros, entre outros. Essa

maneira de extrair o alimento confere-lhes vantagem, uma vez que os indivíduos

têm acesso a recursos pouco consumidos por outros primatas, evitando

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145

conseqüentemente, uma maior competição por comida. Essas técnicas de

extração permitem ao grupo uma dieta mais flexível, o que faz com que o déficit

de alimento em período de escassez seja diminuído (FRAGASZY et al., 2004).

Os primatas do gênero Cebus são onívoros (FREESE & OPPENHEIMER,

1981), sua dieta é constituída principalmente de polpa de frutos maduros,

complementada por insetos, flores, brotos e sementes (ZHANG, 1995; PERES,

1994, 1993; JANSON et al., 1986; TERBORGH, 1983;) e, em algumas ocasiões,

predam vertebrados de pequeno porte (GALETTI, 1990; FREESE &

OPPENHEIMER, 1981). Porém, sua dieta é composta por mais de 60% de frutos

maduros (MITTERMEIER & ROSSMALLEN, 1981).

O grupo que será estudado é denominado Pimenta, com 14 indivíduos: um

macho dominante Benjamim, um macho adulto, três fêmeas adultas, sete jovens

e dois infantes. A área de uso do grupo, a área de coleta dessa pesquisa é de 459

ha (Figura 55).

Figura 55 – Localização da área de uso do grupo Pimenta (—); síntese dos

pontos amostrados em 2005, 2006, 2007 e 2008 (PRESOTTO, 2009).

Procedimento de Campo

O levantamento das espécies arbóreas será realizado em unidades

amostrais distribuídas nas áreas onde o grupo Pimenta evitou navegar para visitar

fontes de alimento, como também, na área núcleo – área que apresenta grande

atividade pelo grupo. No entanto, o tamanho das parcelas incluirá todas as

feições topográficas próximas ás áreas de altas declividades, tais como: fundos

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de vale, topos de morro, encostas com diferentes graus de declividade. O trabalho

de campo será realizado da seguinte maneira:

Instalação das Grades Amostrais

Serão instaladas três grades com 5 trilhas paralelas entre si e 5 pontos em

cada trilha, sistematicamente distribuídos, cada ponto será demarcado com uma

estaca de bambú, com a distância de 100 metros entre as trilhas e os pontos.

Totalizando 25 pontos.

Cada trilha receberá a denominação de uma letra (A a E) e cada ponto

amostral um número sequêncial (entre 1 a 5), definidos da seguinte forma: A1,

A2, A3, A4, A5, assim sucessivamente para cada trilha.

Instalação das Parcelas Retangulares de Área Fixa

Nas grades amostrais correspondentes aos 25 pontos, serão instaladas 25

parcelas retangulares de área fixa (permitindo o retorno a essas áreas) com 10m

x 90m (900m2). Estas parcelas receberão a mesma denominação das letras e

números (A1, A2....H4, H5). E cada ponto demarcado com estaca de bambú será

considerado o centro de uma parcela retangular (DIAS, 2005; AGUIAR, 2003).

Cada parcela definitivamente estabelecida, com distância de 50m entre si e

100m entre cada trilha, será subdividida em 9 subparcelas amostrais de 10m x

10m - 100m2 (DIAS, 2005; AGUIAR, 2003).

Segundo Dias (2005), as parcelas retangulares são a forma mais

recomendada de parcela que, por ser mais alongada possui uma grande

probabilidade de incluir um maior número de espécies que apresentem

distribuição agrupada. Além de exigir mais tempo de levantamento em função da

marcação e numeração de um grande número de indivíduos (FARIAS et al.,

2002).

Os locais das grades amostrais serão demarcados com o uso de GPS

(coordenadas geográficas coletadas em UTM) e serão plotadas nos SIGs

(ArcView) dentro da área de uso do grupo. As áreas que apresentarem maiores

graus de declividades onde o grupo evitou se alimentar terão suas declividades

calculadas no SIG e verificadas com o uso de clinômetro no campo, também

como forma de testar as ferramentas do ArcView para uso em mapas de

declividades. Todas as parcelas serão representadas em um mapa da área de

uso do grupo, assim como as espécies arbóreas encontradas. A suficiência

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amostral será obtida pela curva espécie-unidade amostral, conhecida como curva

do coletor (MULLER-DOMBOIS & ELLEMBERG, 1974).

Após o termino da implantação das grades amostrais, em cada subunidade

serão amostrados todos os indivíduos arbóreos com DAP (diâmetro à altura do

peito) ≥ 15 cm. Os indivíduos com mais de um tronco serão considerados quando,

pelo menos uma das ramificações seguir o critério de inclusão (DAP maior ou

igual a 15 cm).

Todos os indivíduos, que seguirem o critério de inclusão serão mensurados

com fita métrica e marcados com plaquetas de alumínio numeradas e fixadas nas

árvores com pregos galvanizados. Com exceção das árvores mortas e em pé. Em

seguida, serão cortados 3 ramos de cada árvore (com cerca de 35cm), contendo

folhas, flores e ou frutos (dependendo da época).

As amostras botânicas que atingirem até 14 metros de altura serão

coletadas com tesoura de poda alta, acopladas ao cabo extensor de coleta. Para

árvores mais altas será utilizado o “estilingue” com pedras britadas e facetadas,

que facilitarão corte dos ramos (seguindo o método de AGUIAR, 2003).

Coleta de Material Botânico

Todas as amostras botânicas coletadas serão individualmente numeradas

com fita adesiva e adicionadas em sacos plásticos. Cada amostra será anotada

na caderneta de campo com número da amostra, nome do coletor, local e data da

coleta, características como coloração das flores, tamanho e coloração dos frutos.

Será anotado, ainda, o tipo de estrato vertical (inferior, médio, dossel ou

emergente). Na Sede do Parque, as amostras serão herborizadas registrando-se

o número da amostra, nome do coletor, a data e local da coleta (ver detalhes em:

ROTTA et al., 2008).

Identificação de Material Botânico

As amostras botânicas coletadas após a secagem serão identificadas em

família, gênero e espécies, inicialmente com a ajuda de chaves dicotômicas de

identificação, literatura específica e comparação com material de herbário

devidamente identificado. Após essa etapa, serão encaminhadas a especialistas.

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Obtenção dos Dados

Os dados do trabalho serão obtidos com base no método de amostragem

fitossociológica do método de parcelas de Chapman (1976) e Muller-Dombois e

Ellemberg (1974). Para análise dos referidos parâmetros será utilizado o software

Fitopac 1 (SHEPHERD, 2001). Dados de sazonalidade serão coletados em

trabalhos já desenvolvidos e publicados para a área do PECB.

Comportamento alimentar dos macacos-prego

O grupo Pimenta vem sendo seguido desde 2002 pelos alunos da

Professora Dra. Patrícia Izar (Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia

Experimental – USP), dos dados coletados já existentes, de comportamento

alimentar do grupo, serão utilizados os quais serviram de base para determinação

da área de estudo (dados de 2007 e 2008) e outros dados atuais (2009, 2010)

serão compartilhados com o departamento de Psicologia Experimental e os de

comportamento com o departamento de Geografia, ou seja, os alunos

compartilharão dados do mesmo grupo.

6.4.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA

6.4.3.1 Artigos científicos publicados

ROCHA, Y. T. Fontes históricas e pesquisas geográficas: relatos de viajantes,

iconografia e cartografia. Geousp, São Paulo, v. 17, p. 135-151, 2005.

Esse artigo apresenta resultados da experiência de pesquisas realizadas

para a elaboração de minha dissertação de mestrado e da tese de doutorado.

Apresenta como fontes básicas de informações históricas podem ser importantes

e úteis para as pesquisas de Geografia, tanto Humana quanto Física.

ROCHA, Y. T.; PRESOTTO, A.; CAVALHEIRO, F. The representation of

Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-Seventeenth-Century maps.

Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 79, p. 751-765, 2007.

Esse artigo apresenta resultados de um dos capítulos de minha tese de

doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-

brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”,

publicado num dos periódicos mais emblemáticos para a comunidade científica

brasileira (Anais da Academia Brasileira de Ciências) e reconhecido

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internacionalmente, publicando somente em inglês. A co-autoria com meu

orientador, Prof. Felisberto Cavalheiro, foi uma homenagem póstuma mais do que

merecida, além de ter sido o único capítulo pronto da tese que ele leu semanas

antes de seu falecimento.

ROCHA, Y. T.; BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.

Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e

Recife (PE). Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 3, p. 58-

77, 2008.

ROCHA, Y. T. Teoria Geográfica da Paisagem na análise de fragmentos de

paisagens urbanas de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Formação

(Presidente Prudente), v. 15, p. 19-35, 2008.

Esse artigo apresenta resultados de um dos projetos de pesquisa que

tenho desenvolvido sobre paisagens urbanas e sua análise por meio dos aportes

teórico-medotológicos da Teoria Geográfica da Paisagem.

É uma contribuição para refletir sobre a construção das paisagens urbanas

utilizando recortes espaciais de cidades brasileiras importantes para a construção

da percepção da paisagem urbana, não somente do brasileiro, mas também do

estrangeiro que conhece pessoalmente as paisagens tratadas no artigo.

Esse artigo científico aparece como única referência para o artigo de

divulgação científica “Teoria geográfica de paisagem: uma abordagem que

ressurge com inovação na didática”, publicado na Revista Geografia (Edição 29,

de 2009), cuja capa ressalta o artigo com o tema “Método de Paisagem”

(http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/29/artigo158402-9.asp).

Tal fato indica que esse meu artigo está sendo lido e discutido como contribuição

para a temática paisagem em diferentes níveis da sociedade.

ROCHA, Y. T. Stadt und Grün in Brasilien: Eine Parallel-Geschichte von

Brazilholzverwertung und Landesentwicklung. Stadt und Grün, v. 10, p. 41-46,

2009.

Esse artigo apresenta resultados de minha tese de doutorado “Ibirapitanga:

história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata

Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”, tratando da relação entre

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as cidades e a Mata Atlântica e a exploração do pau-brasil e o uso e ocupação da

terra na área de ocorrência dessa espécie endêmica da Mata Atlântica.

Foi publicado num dos periódicos mais importantes da área na Alemanha e

num número que homenageou a aposentadoria compulsória do Prof. Dr. Gert

Groening da Universidade de Berlim, que foi orientador de doutorado do falecido

Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro, meu orientador.

PANIZZA, A. C.; ROCHA, Y. T.; DANTAS, A. O litoral brasileiro: exploração,

ocupação e preservação Um estudo comparativo entre regiões litorâneas dos

Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte. RA' EGA (UFPR), v. 17, p. 7-16,

2009.

Esse artigo apresenta resultados de minha tese de doutorado “Ibirapitanga:

história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata

Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”, discutidos com dados de

pesquisas da Profa. Dra. Andréa Panizza e do Prof. Dr. Aldo Dantas, referentes a

paisagens do Rio Grande do Norte, limite da área de distribuição geográfica do

pau-brasil.

ROCHA, Y. T. Recortes de paisagens urbanas brasileiras: marcos de paisagem e

áreas verdes cariocas e paulistanas. Revista Brasileira de Horticultura

Ornamental, v. 16, p. 73-78, 2010.

Esse artigo apresenta resultados de um dos projetos de pesquisa que

tenho desenvolvido sobre paisagens urbanas e sua análise por meio dos aportes

teórico-medotológicos da Teoria Geográfica da Paisagem.

É uma contribuição para refletir sobre a existência de marcos de paisagem

naturais e culturais em paisagens urbanas, utilizando recortes espaciais das

cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, emblemáticas e contrastantes na

existência e valoração desses marcos.

ROCHA, Y. T. Plantas e religiões afro-brasileiras: naturezas, continentes e

tradições. Revista TriploV (Lisboa). , v. março, p.1 - 11, 2011.

Esse artigo apresenta resultados de minha experiência com a temática

Etnobotânica e Biogeografia Cultural.

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6.4.3.2 Artigos científicos aceitos para publicação

ROCHA, Y. T. Potential influences of the Portuguese botanical gardens in the

landscape design of the first Botanical Garden of São Paulo (1799-1838), Brazil.

Acta Horticulturae, 2011.

Esse artigo é fruto de minha participação no 28th International Horticultural

Congress, oriundo de resultados de minha dissertação de mestrado “Dos antigos

ao atual Jardim Botânico de São Paulo”, juntamente com novos dados e novas

análises.

ROCHA, Y. T. Técnicas em Biogeografia. Ra’E Ga, 2011.

Esse artigo é fruto de minha experiência sobre a temática e que pretende

contribuir com trabalhos e pesquisas de alunos e pesquisadores da área, uma vez

que há pouquíssimas referências em português sobre isso.

6.4.3.3 Artigo de divulgação científica publicado

ROCHA, Y. T.; GIUDICE NETO, J.; ALVES, E. S.; BARBEDO, C. J.; DOMINGOS,

M.; RIBEIRO, R. C. L. F. Pau-brasil: conhecer para conservar. Ciência Hoje:

revista de divulgação científica da SBPC, Rio de Janeiro, p. 22-29, 01 maio 2006.

Esse artigo de divulgação apresenta os principais resultados alcançados

pelas pesquisas desenvolvidas dentro do “Projeto Pau-brasil”

(www.paubrasilvirtual.bio.br), financiado pela Fapesp, do qual fiz parte. Foi

escolhido pelos editores para ser capa do fascículo da Ciência Hoje.

6.4.3.4 Capítulos de livro publicados

ROCHA, Y. T. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo (SP). In:

José Eduardo dos Santos; Felisberto Cavalheiro; José Salatiel Rodrigues Pires;

Carlos Henke Oliveira; Adriana M. Z. C. Rodrigues Pires. (Org.). Faces da

polissemia da paisagem: ecologia, planejamento e percepção. 1 ed. São Carlos:

Rima, 2004, v. 2, p. 541-571.

Esse capítulo apresenta resultados parciais de minha dissertação de

mestrado, compondo essa importante coletânea sobre paisagem, que tem se

tornado referência fundamental para essa área.

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ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo e a paisagem urbana. In:

PEREIRA, T. S.; COSTA, M. L. M. N.; JACKSON, P. W. (Org.). Recuperando o

verde para as cidades: a experiência dos jardins botânicos brasileiros. Rio de

Janeiro: Rede Brasileira de Jardins Botânicos/Instituto de Pesquisas Jardim

Botânico do Rio de Janeiro/Botanical Garden Conservation International, 2007, p.

169-182.

Esse capítulo apresenta alguns resultados de minha dissertação de

mestrado e uma análise da presença do Jardim Botânico na paisagem urbana

paulistana desde sua primeira sede, hoje Parque da Luz. O livro é uma

contribuição inédita no Brasil, documentando os papéis e as contribuições dos

jardins botânicos brasileiros em diversas áreas.

ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento. In: TÂNGARI,

V.; SCHLEE, M. B.; ANDRADE, R.; DIAS, M. A. (Org.). Águas urbanas: uma

contribuição para a regeneração ambiental como campo disciplinar integrado. Rio

de Janeiro: PROARQ - FAU/UFRJ, 2007, p. 113-121. Esse capítulo foi

baseado em minha palestra sobre essa temática apresentada no I Seminário

Nacional Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas, realizado em

2005 e organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela

Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas. Apresenta a relação da

vegetação e com o recurso hídrico urbano e sua importância no planejamento da

paisagem urbana. O livro é uma importante contribuição para ampliar o

entendimento do papel da água nas cidades em diversos aspectos e sua

importância no planejamento urbano brasileiro.

ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da Paisagem.

In: TERRA, C. G. & ANDRADE, R. (Org.). Paisagens culturais: contrastes sul-

americanos. Rio de Janeiro: Escola de Belas Artes/UFRJ, 2008, p. 123-141.

Esse capítulo foi baseado em minha palestra sobre essa temática

apresentada no III Seminário de Paisagismo Sul-americano – Paisagens culturais:

múltiplos espaços, temporalidades e cotidianos, realizado em 2008 e organizado

pela Escola de Belas Artes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Apresenta uma análise de recortes das paisagens urbanas de Brasília (DF), São

Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) com elementos da Teoria Geográfica da

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Paisagem. O livro apresenta as palestras proferidas no evento e é um importante

registro sobre pesquisas e análises de paisagens culturais sul-americanas e

marca a continuidade da realização desde evento e sua relevância para a

comunidade científica dessa área.

ROCHA, Y. T. Brasil, europeus e pau-brasil. In: FIGUEIREDO-RIBEIRO, R. C. L.;

BARBEDO, C. J.; ALVES, E. S.; DOMINGOS, M. & BRAGA, M. R. (Org.). Pau-

brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar. São Paulo: Imprensa

Oficial do Estado de São Paulo, 2008, p. 9-32.

Esse capítulo apresenta resultados de dois capítulos de minha tese de

doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-

brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”,

desenvolvida dentro do Projeto Temático Pau-brasil (www.paubrasilvirutal.bio.br),

financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo

(Fapesp). O livro registra as principais contribuições científicas produzidas pelo

Projeto Pau-brasil e, certamente, acabará se tornando uma das principais

referências sobre o pau-brasil em diversos campos da ciência.

ROCHA, Y. T.; SIMABUKURO, E. A. Estratégias de conservação in situ e ex situ

do pau-brasil. In: FIGUEIREDO-RIBEIRO, R. C. L.; BARBEDO, C. J.; ALVES, E.

S.; DOMINGOS, M. & BRAGA, M. R. (Org.). Pau-brasil, da Semente à Madeira:

Conhecer para Conservar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo,

2008, p. 101-114.

Esse capítulo apresenta, também, resultados de um dos capítulos de

minha tese de doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e

conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do

descobrimento à atualidade”, desenvolvida dentro do Projeto Pau-brasil,

juntamente com resultados de pesquisa da Profa. Dra. Eliana Simabukuro

realizadas na Universidade Federal de Pernambuco e na Estação Ecológica de

Tapacurá.

ROCHA, Y. T. Pau-brasil e a transformação da paisagem da Floresta Atlântica. In:

Douglas Gomes dos Santos; João Carlos Nucci. (Org.). Paisagens geográficas:

um tributo a Felisberto Cavalheiro. 1 ed. Campo Mourão: FECILCAM, 2010, v. 1,

p. 180-196.

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Esse capítulo apresenta resultados de minha tese de doutorado

“Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil

(Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”,

discutindo como a exploração do pau-brasil contribuiu para a transformação da

paisagem da Mata Atlântica.

Foi publicado num livro que homenageou o Prof. Felisberto Cavalheiro,

organizado por seus ex-orientandos e com a participação de outros, como eu,

para registrar resultados de pesquisas que ele orientou e ou que ele influenciou

com seus ensinamentos e contribuições.

6.4.3.5 Participações em eventos científicos com apresentação de

trabalho

X Encontro de Geógrafos da América Latina

ROCHA, Y. T. O pau-brasil e suas representações na cartografia antiga. In: X

Encontro de Geógrafos da América Latina, 2005, São Paulo. Anais do X Encontro

de Geógrafos da América Latina. São Paulo: Departamento de

Geografia/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/Universidade de

São Paulo, 2005. p. 12614-12638.

XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada

ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. -

Leguminosae). In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São

Paulo. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo:

Departamento de Geografia/FFLCH/USP, 2005. p. 3320-3331.

I Seminário Nacional Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas

ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento. In: I Seminário

Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas, 2005, Rio

de Janeiro. Anais do I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de

Cidades - Águas Urbanas. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de

Janeiro/Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas, 2005. v. 1.

XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana

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ROCHA, Y. T.; BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.,

Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e

Recife (PE). In: Anais do XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Vitória:

Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2007.

Congresso Internacional de Direito Ambiental: Meio Ambiente e Acesso à

Justiça: Flora, Reserva Legal e APP (Environment and Access to Justice)

DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Meio Ambiente e Legislação Tributária Ambiental

no Estado de São Paulo. In: Anais do Meio Ambiente e Acesso à Justiça: Flora,

Reserva Legal e APP (Environment and Access to Justice). São Paulo: Imprensa

Oficial do Estado de São Paulo, 2007, v. 2, p. 619-628.

XII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada

ROCHA, Y. T.; SILVA, F. P. Distribuição geográfica e fenologia dos jequitibás

paulistas (Cariniana estrelensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze,

Lecythidaceae): dados preliminares. In: Anais do XII Simpósio Brasileiro de

Geografia Física Aplicada - Natureza, Geotecnologias, Ética e Gestão do

Território, 2007. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007.

VII Simpósio Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia

DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Mineração e Impactos Ambientais na Área Natural

Tombada da Serra do Boturuna, Estado de São Paulo. In: Anais do VII Simpósio

Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia.

Belo Horizonte: UFMG/UFOP, 2008.

2008 The Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting

PRESOTTO, A.; ROCHA, Y. T.; IZAR, P. Geographic and geopositioning

technologies use in Rain Forests: contribution to primatological field work with wild

Capuchins (Cebus nigritus) living in the Brazilian Atlantic Forest. In: The

Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting Proceedings.

Boston, AAG, 2008.

XV Reunião Anual do Instituto de Botânica

ROCHA, Y. T. Ibirapitanga de ontem, pau-brasil de hoje. Programa e Livro de

Resumos. São Paulo: Instituto de Botânica, 2008. p. 13-16.

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156

XII Encuentro de Geógrafos de América Latina

BEZERRA, A. F.; ROCHA, Y. T. As áreas verdes do Distrito Baeta Neves,

município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, Brasil. Uruguay: XII

Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009. v. 1.

XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada

OLIVEIRA, P. P.; ROCHA, Y. T. Aspectos históricos, físicos e sociais da Área de

Proteção Ambiental do Parque Fazenda do Carmo, Município de São Paulo (SP).

Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa: UFV,

2009. v. 1. p. 1-20.

DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Paisagem e mineração em Pirapora do Bom Jesus,

Estado de São Paulo. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física

Aplicada. Viçosa: UFV, 2009. v. 1. p. 1-5.

XIII Congresso Internacional de Direito Ambiental

DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Conflito Jurídico em Área Natural Tombada. Direito

Ambiental, Mudanças Climáticas e Desastres: Impactos nas Cidades e no

Patrimônio Cultural. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

v. 1. p. 730-738.

2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture

BEZERRA, A. F.; ROCHA, Y. T. Public open spaces of Baeta Neves District, Sao

Bernardo do Campo, Sao Paulo State, Brazil. Book of Abstracts of 2nd

International Conference on Landscape and Urban Horticulture. Bologna: ISHS,

2009. v. 1. p. 77-77.

VI Seminário Latino Americano de Geografia Física e

II Seminário Ibero Americano de Geografia Física

MACEDO, T. J. R.; ROCHA, Y. T. Qualidade ambiental urbana do bairro

Jaguaribe, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil. Actas do VI

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Seminário Latino Americano e II Seminário Ibero Americano de Geografia Física.

Coimbra: Universidade de Coimbra, 2010. p. 1-12.

3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia

ROCHA, Y. T. Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns

mapas do século XVI. Memórias do 3º Simpósio Iberoamericano de História da

Cartografia. São Paulo: Departamento de Geografia/USP, 2010.

28th International Horticultural Congress

ROCHA, Y. T. Potential influences of the Portuguese botanical gardens in the

landscape design of the first São Paulo Botanical Garden (1799-1838), Brazil.

Book of Abstracts of 28th International Horticultural Congress. Lisboa: International

Society for Horticultural Science (ISHS), 2010. v. 1. p. 29-29.

61º Congresso Nacional de Botânica

MEDEIROS, T. C. C.; ROCHA, Y. T. Composição florística de geótopos da

paisagem da sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO).

Resumos do 61º Congresso Nacional de Botânica. Manaus: SBB, 2010. v. 1.

MEDEIROS, T. C. C.; ROCHA, Y. T. Mapeamento e composição florística

preliminares de campo sujo e cerrado stricto sensu na sub-bacia do ribeirão

Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO). Resumos do 61º Congresso

Nacional de Botânica. Manaus: SBB, 2010. v. 1.

23rd Congress of the International Primatological Society (IPS)

MADDEN, M; JORDAN, T.; HINLEY, A. J.; BERNARDES, S.; ROCHA, Y. T.;

IZAR, P.; PRESOTTO, A.; EURY, A.; FRAGASZY, D. Geospatial modeling of

factors predicting bearded capuchin tool use in Boa Vista (Gilbués, PI) and across

the cerrado of Brazil. Proceedings of 23rd Congress of the International

Primatological Society. Kyoto: IPS, 2010. v. 1.

2011 Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting

PRESOTTO, A.; ROCHA, Y. T. Landscape, theory and perception: case study in

Ilhabela (Sao Paulo, Brazil). In: 2011 AAG Annual Meeting, 2011, Sealtle (USA).

Page 158: M E M O R I A L · O terreno baldio próximo à minha casa (Morro do Piolho), hoje totalmente ... e Geografia, além de ser o orador da turma na ocasião de nossa formatura

Yuri Tavares Rocha Memorial

Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

158

Proceedings 2011 AAG Annual Meeting. Sealtle (USA) : Association of American

Geographers (AAG), 2011. v. 1. p. 1-1.

2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and

Remote Sensing (ASPRS)

BERNARDES, S.; PRESOTTO, A.; EURY, A. ; Madden, M; FRAGASZY, D.;

JORDAN, T.; IZAR, P.; ROCHA, Y. T. Blending topography normalization and

unmixing analysis to improve forest patch discrimination in Atlantic Forest, in

Brazil. In: 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry

and Remote Sensing (ASPRS),, 2011, Milwaukee, Wisconsin, USA. Final Program

of the 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and

Remote Sensing (ASPRS),. Milwaukee, Wisconsin, USA : American Society for

Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), 2011..

BERNARDES, S.; EURY, A.; PRESOTTO, A.; MADDEN, M; FRAGASZY, D.;

JORDAN, T.; IZAR, P.; ROCHA, Y. T. An agent based modeling approach for

representing capuchin (Cebus spp.) behavior in Brazil. In: 2011 Annual

Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing

(ASPRS), "Ride On The Geospatial Revolution", 2011, Milwaukee, Wisconsin,

USA. Final Program of the 2011 Annual Conference of the American Society for

Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), "Ride On The Geospatial

Revolution". Milwaukee, Wisconsin, USA : American Society for Photogrammetry

and Remote Sensing (ASPRS), 2011.

63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

(SBPC)

ROCHA, Y. T. Análise das fitossociologias arbustiva e arbórea de remanescente

de cerradão, Américo Brasiliense (SP). In: 63a Reunião Anual da Sociedade

Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), 2011, Goiânia (GO). Resumos da

63a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

Goiânia (GO) : Universidade Federal de Goiânia (UFG)/Sociedade Brasileira para

o Progresso da Ciência (SBPC), 2011. v. 1. p. 1-2.

Page 159: M E M O R I A L · O terreno baldio próximo à minha casa (Morro do Piolho), hoje totalmente ... e Geografia, além de ser o orador da turma na ocasião de nossa formatura

Yuri Tavares Rocha Memorial

Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

159

6.4.4 COORDENAÇÕES E PARTICIPAÇÕES EM GRUPOS DE PESQUISA

Coordeno, como líder, dois grupos de pesquisa credenciados no Diretório

dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico – CNPq:

Grupo: Paisagens naturais e urbanas: história, caracterização física,

conservação e planejamento (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhe

grupojsp?grupo=0067706W6DNY8F)

Órgão instituidor: Universidade de São Paulo

Período: 2010 até o momento

Grupo: Biogeografia (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupojsp?

grupo=0067706KU1AMW3)

Órgão instituidor: Universidade de São Paulo

Período: 2010 até o momento

Como pesquisador, participo de dois grupos de pesquisa credenciados no

Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq:

Grupo: Caracterização, monitoramento e recuperação de ambientes

perturbados

Órgão instituidor: Instituto de Botânica, Secretaria Estadual do Meio

Ambiente de São Paulo

Coordenadora: Marisa Domingos

Período: 2000 até o momento

Grupo: Silvicultura Urbana

Órgão instituidor: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,

Universidade de São Paulo

Coordenador: Demóstenes Ferreira da Silva Filho

Período: 2008 até o momento

6.4.5 INDICADORES OFICIAIS

Para ter idéia de minha atual situação como pesquisador na comunidade

científica brasileira, consultei o Portal Inovação do Ministério da Ciência e

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160

Tecnologia (www.portalinovacao.mct.gov.br), que objetiva aproximar e promover a

interação entre Empresas, Comunidade Técnico-Científica, Instituições de

Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs) e Organizações de Apoio visando à

cooperação e à inovação nos diversos setores sócio-econômicos em todas as

áreas do conhecimento, elaborado a partir de duas bases de dados: o Projeto

INVENTEC e a Plataforma Lattes do CNPq.

Pela consulta feita no final de setembro de 2010 no Portal Inovação, para a

palavra jardim botânico, meu nome aparece em terceiro lugar entre os 1.878

especialistas listados. Consultando para a palavra biogeografia, meu nome

aparece em 23º lugar entre os 2.132 especialistas listados. Consultando para a

palavra paisagem, apareço como 29º colocado entre os 10.095 especialistas

listados.

Minha produção durante os 11 anos em que atuei como pesquisador

científico da Seção de Ecologia do Instituto de Botânica/Jardim Botânico de São

Paulo foi bem dirigida e consistente nos temas em que pesquisava. Em relação a

jardim botânico, apesar de ter menor atuação nesse tema, permaneço como

terceiro colocado, mesmo diminuindo o número de pesquisas relacionadas ao

tema.

Minha atuação, após o ingresso no quadro de docentes da Universidade de

São Paulo, seis anos atrás, tem sido mais dirigida às áreas Biogeografia e

Paisagem. Os dados consultados mostram que, para a palavra biogeografia, meu

nome aparece em 23º colocado, posição muito boa entre os 2.132 especialistas

listados. Já para o tema paisagem, minha posição também é muito boa: 29º

colocado entre os 10.095 especialistas. Isso demonstra que minha atuação como

docente nas referidas áreas tem se refletido nos indicadores do Portal Inovação e

muito coerente com a área de atuação para a qual fui aprovado em concurso

público: Biogeografia e Paisagem.

6.5 ESTÁGIO PÓS-DOUTORAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO

CARLOS

Realizou-se entre maio e julho de 2011, estágio pós-doutorado junto ao

Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental (LAPA), da Universidade

Federal de São Carlos (UFSCar), sob a supervisão do Prof. Dr. José Eduardo dos

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Santos, diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), no qual se

insere o LAPA.

O projeto de pesquisa que ainda está sendo desenvolvido está relacionado

à fitogeografia e ao planejamento da paisagem, áreas de minha atuação neste

Departamento, intitulado “Cerradão paulista: paisagem, conservação e dinâmica

populacional”.

A realização de estágio pós-doutorado foi fundamental para o

aprimoramento de minha atuação da Universidade de São Paulo, tanto como

docente quanto como pesquisador.

Parte da pesquisa tem financiado da Fapesp (Processo 2011/07103-4),

descrita resumidamente a seguir.

CERRADÃO PAULISTA: PAISAGEM, CONSERVAÇÃO E DINÂMICA POPULACIONAL

Resumo do projeto de pesquisa de pós-doutorado junto ao

Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental - LAPA/UFSCar

Yuri Tavares Rocha Departamento de Geografia/FFLCH/USP

O Domínio dos Cerrados se estende pelos estados de Mato Grosso do Sul,

Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Minas Gerais, incluindo partes menores nos estados da Bahia, Piauí, Maranhão e manchas em São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas e Rondônia; limita-se a oeste com a Floresta Amazônica, a leste com a Caatinga e é acompanhado ao sul pela Floresta Atlântica. O Cerrado é uma formação vegetal complexa do Bioma das Formações Savânicas, que ocupa cerca de 20% do território nacional (aproximadamente 2.000.000 km2). Possui grande biodiversidade e endemismo: estima-se a existência de mais de seis mil espécies vegetais e 800 espécies de aves; 40% de suas espécies lenhosas e 50% de suas espécies de abelhas são endêmicas. A vegetação característica, de natureza escleromorfa, está constituída por dois conjuntos fisionômico-florísticos distintos, representando-se um padrão savânico ou cerrado (campo, campo-sujo, campo-cerrado e cerrado) e outro florestal, o cerradão.

Cerradão, como cerrado, é uma designação popular que se refere a um conjunto de vegetação com espécies do cerrado, composto de árvores de 8 a 15 m de altura, arbustos de até 3 m, mais densamente dispostos, e herbáceas, mais raras. Geralmente, o cerradão é uma vegetação primária, já que se houver sua eliminação, dificilmente haverá regeneração da mesma estrutura florística, fisionômica e fitossociológica.

No Estado de São Paulo, as formações vegetais revestiam cerca de 80% do território paulista no século XIX; no século passado, a cobertura florestal natural do Estado estava em torno de 7% de sua área física, caracterizando uma drástica diminuição da porcentagem de sua vegetação natural. Originalmente, o cerrado ocorria principalmente na região centro-norte do Estado, interrompida por outros tipos de vegetação, notadamente perto de Campinas, Ribeirão Preto,

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Franca e Altinópolis; no sul do estado também ocorriam áreas restritas de vegetação de cerrado, principalmente nos municípios de Itapetininga, Angatuba e Itapeva.

O sensível decréscimo na porcentagem de cerrado no Estado de São Paulo é resultado do processo de expansão urbana, da devastação para produção de carvão vegetal e das atividades agrícolas. Com relação ao cerradão, o imediatismo que prevaleceu no sistema de produção de espaços agrários deixou poucos exemplos de cerradão. Suas áreas residuais, juntamente com as florestas ao longo da planície litorânea e os manguezais, são áreas críticas porque estão sendo rapidamente destruídas pela pressão imobiliária e por atividades agrícolas, demandando estudos intensivos e projetos de conservação.

Enfocando-se apenas a formação vegetal do cerrado no Estado de São Paulo, em levantamento por fotointerpretação de 1965, 13,7% do território paulista estavam revestidos por cerrado, sendo 2,9% representados por cerradão (724.900 ha); em 1974, apenas 4,18% do Estado estavam revestidos por várias fisionomias de cerrado; em 1983, constaram áreas menores: 149.000 ha de cerrado e 34.000 ha de cerradão remanescentes no Estado. Em 2007, 81 fragmentos de cerrado no Estado de São Paulo foram estudados quanto aos tipos de perturbação no ecossistema e os tipos de uso da terra no seu entorno; constataram que as ameaças aos fragmentos dependem do uso da terra nas áreas ao seu redor; gramíneas invasoras e fogo são muito mais freqüentes na vizinhança de rodovias e zonas urbanas, enquanto que o plantio de cana-de-açúcar, silvicultura e fruticultura têm sido os usos da terra menos impactantes para a vegetação do cerrado paulista.

Os cerrados residuais paulistas são muito interessantes nos aspectos biogeográfico, florístico e fitossociológico e abrigam potenciais econômicos vegetais consideráveis, sendo o cerradão a principal forma fisionômica de cerrado no Estado de São Paulo, geralmente ocorrendo em manchas onde predominam as fisionomias savânicas. Os estudos florístico e fitossociológico são de grande valor científico, propiciando maior compreensão das comunidades vegetais e sendo uma forma de estabelecer com mais segurança as medidas de manejo.

Pela importância das áreas residuais paulistas de cerradão e para aumentar o conhecimento a seu respeito, propõe-se o presente projeto de pesquisa: “Cerradão paulista: paisagem, conservação e dinâmica populacional”, cujos objetivos principais são: caracterização geral da paisagem do cerradão no Estado de São Paulo; análise da situação atual de sua conservação em unidades de conservação e em áreas potenciais; e, estudo da dinâmica populacional de remanescente de cerradão.

Esse remanescente de cerradão está localizado no município de Américo Brasiliense (SP), a 300 km da capital, e na sede do Clube Náutico Araraquara (21°42’S e 48°01’W), clube de esportes e recreação que tem nessa vegetação constituída sua reserva legal, que representa cerca de 60% de sua área total, distribuídos em duas áreas não contíguas, 307 e 73 ha. O clima da região é tropical quente e úmido, com estações chuvosa e seca alternadas.

Entre junho de 1992 e junho de 1994, realizaram-se levantamento da composição florística e estudo fitossociológico em 25 parcelas permanentes distribuídas de forma aleatório-sistemática (grupos de cinco parcelas distribuídos em altitudes diferentes), que constituíram a área amostral do estudo fitossociológico (um hectare), locadas na área de cerradão de 307 ha, cujos principais resultados estão resumidos a seguir:

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Fitossociologia arbórea: amostraram-se 2.159 indivíduos com CAP>15 cm, pertencentes a 90 espécies distribuídas em 40 famílias e 65 gêneros. As espécies mais importantes foram. Copaifera langsdorffii, Pterodon pubescens, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella e Myrcia lingua. As famílias mais importantes foram: Caesalpiniaceae, Fabaceae, Myrtaceae, Vochysiaceae e Lauraceae. Fitossociologia arbustiva: amostraram-se 4.771 indivíduos com altura > 1,0 m (ainda não amostrados pela fitossociologia arbórea), pertencentes a 133 espécies distribuídas em 44 famílias e 92 gêneros. As espécies mais importantes foram: Siparuna guianensis, Virola sebifera, Xylopia aromatica, Miconia albicans, Rapanea guianensis e Myrcia albo-tomentosa. As famílias mais importantes foram: Monimiaceae, Myristicaeae, Myrtaceae, Annonaceae, Melastomataceae e Myrsinaceae. Estudos sobre dinâmica populacional têm sido feitos no Estado de São Paulo, principalmente, em floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila e em cerrado, raros feitos em cerradão. Os dados fitossociológicos de 17 anos atrás serão comparados com os que serão coletados nas mesmas parcelas, podendo-se obter diversas informações, tais como: crescimento populacional (mudanças no número ou densidade, ou seja, nos parâmetros fitossociológicos), mudanças na distribuição de tamanho ou de estádios sucessionais, taxas de mortalidade, etc. Tais informações são importantes para manejo da vegetação, controle do efeito de borda, revegetação de áreas, enriquecimento de remanescentes com espécies extintas localmente, etc. Entender a dinâmica populacional de uma vegetação tem implicações para a biogeografia das espécies que a compõe e para planejar estratégias mais eficazes para a conservação de seus remanescentes. As atividades a serem desenvolvidas no período de maio a julho de 2011, no Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental (LAPA/UFSCar), são: - caracterizar a paisagem do cerradão no Estado de São Paulo, descrevendo suas principais características relacionadas à climatologia, pedologia, geomorfologia, hidrologia e biogeografia; - realizar levantamento por geoprocessamento dos fragmentos remanescentes de cerradão existentes no Estado de São Paulo; - analisar a situação atual da conservação do cerradão no Estado de São Paulo, mapeando as unidades de conservação já existentes, bem como identificando áreas com potencial para se tornarem unidades de conservação, tanto de proteção integral quanto de uso sustentável; - estudar a dinâmica populacional de remanescente de cerradão localizado na sede do Clube Náutico Araraquara, município de Américo Brasiliense (SP), envolvendo as seguintes etapas: a) analisar, pelo programa Fitopac 2, os dados fitossociológicos dos estratos arbóreo e arbustivo obtidos entre 1992 e 1994; b) realizar os trabalhos de campo nas parcelas permanentes, coletando dados atuais dos indivíduos amostrados 17 anos atrás e dos novos indivíduos que surgiram e que serão amostrados, aqueles com CAP>15 cm para o estrato arbóreo e com altura > 1,0 m para o estrato arbustivo; c) identificar o material botânico coletado, tabular os dados e realizar análise pelo programa Fitopac 2; d) comparar os dados fitossociológicos de 17 anos atrás com os de 2011 e obter diversas informações, tais como: crescimento populacional (mudanças no

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número ou densidade, ou seja, nos parâmetros fitossociológicos), mudanças na distribuição de tamanho ou de estádios sucessionais, taxas de mortalidade, etc. - elaborar relatório final do estágio pós-doutorado; - redigir artigo científico com os resultados obtidos e submeter à publicação. 6.6 ATIVIDADES TÉCNICO-CIENTÍFICAS

6.6.1 ASSESSORIAS CIENTÍFICAS A PERIÓDICOS

Sempre que solicitado, emiti pareceres sobre artigos submetidos à

publicação em periódicos científicos. As assessorias foram as seguintes:

Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP

Artigo: Espaços livres, áreas verdes e cobertura vegetal no bairro Alto da XV,

Curitiba (PR)

Período: outubro/novembro de 2004

Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP

Artigo: Recurso natural: um conceito em construção

Período: junho/julho de 2005

Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP

Artigo: Proposta de ordenamiento del arbolado de alienación mediante la

intervención vecinal em el Partido de Quimes, Província de Buenos Aires,

Argetina

Período: novembro/dezembro de 2005

Periódico científico: Revista do Instituto Florestal de São Paulo

Artigo: Planejamento de áreas verdes: estudo de caso do município de Campinas

(SP)

Período: julho/agosto de 2006

Periódico de divulgação científica: Revista Ciência Hoje

Artigo: A ciência e o espaço urbano: o Jardim Botânico do Rio de Janeiro no

século XIX

Período: março a julho de 2007

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Periódico científico: Revista Ambiente & Água

Artigo: Fragilidade ambiental e uso do solo da bacia hidrográfica do córrego

Pindaíba, Uberlândia (MG)

Período: novembro de 2007 a janeiro de 2008

Periódico científico: Revista Geousp – Espaço e Tempo

Artigo: Zoneamento Ecológico-econômico (ZEE): mapeamento novas raridades

ao sul de Belo Horizonte (MG)

Período: maio a julho de 2008

Periódico científico: Revista Árvore

Artigo: Micropropagação de Maclura tinctoria: uma espécie lenhosa

Período: junho a agosto de 2008

Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP

Artigo: Diagnóstico ambiental e proposta de monitoramento do Lago de Miranda,

Indianópolis (MG)

Período: outubro a novembro de 2008

Periódico científico: Revista Perspectiva/URI

Artigo: Chás usados com fins terapêuticos: um estudo de caso com idosos

Período: março a abril de 2009

Artigo: Uma contribuição ao estudo da concepção de natureza na cidade

Período: dezembro de 2009 a janeiro de 2010

Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP

Artigo: A paisagem como imagem e representação do espaço na Geografia

Humana.

Período: dezembro de 2009 a janeiro de 2010

Periódico científico: Revista Geousp

Artigo: Exemplo de preservação de um fragmento de floresta urbana: ARIE Mata

de Santa Genebra, Campinas (SP)

Período: junho a julho de 2010

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Periódico científico: Acta Botanica Brasilica

Artigo: Fenologia do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) no arboreto do

Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Período: julho a agosto de 2010

Periódico científico: Revista Brasileira de Horticultura Ornamental

Artigos: vários

Período: 2011

Periódico científico: Acta Scientiarum Biological Sciences

Artigos: vários

Período: 2011

Periódico científico: Revista Árvore

Artigos: vários

Período: 2011

Periódico científico: Revista Perspectiva

Artigos: vários

Período: 2011

Periódico científico: Revista GEOUSP

Artigos: vários

Período: 2011

6.6.2 PARTICIPAÇÕES COMO CONVIDADO EM EVENTOS CIENTÍFICOS

Evento: XIII Simpósio de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo

Instituição Organizadora: Universidade de São Paulo

Local: São Paulo (SP)

Período: 7 a 9 de novembro de 2005

Função: Coordenador da Sessão de Apresentação de Trabalhos M011: Meio

Ambiente, política e economia

Evento: I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas

Urbanas

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Instituição Organizadora: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Associação

Brasileira dos Arquitetos Paisagistas

Local: Rio de Janeiro (RJ)

Período: 5 a 8 de dezembro de 2005

Funções: Debatedor na Mesa Redonda 1: Manejo da vegetação na Regeneração

de Ambientes Urbanos e Membro do Comitê Científico

Evento: XV Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP

Instituição Organizadora: Universidade de São Paulo

Local: São Paulo (SP)

Período: 21 a 23 de novembro de 2007

Função: Coordenador da Mesa 141 – Atividade Agrícola

Evento: III Seminário de Paisagismo Sul-americano – Paisagens culturais:

múltiplos espaços, temporalidades e cotidianos

Instituição Organizadora: Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de

Janeiro

Local: Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro (RJ)

Período: 26 a 31 de maio de 2008

Funções: Membro do Comitê Científico; Palestrante da Mesa Redonda

“Construções de paisagens: instrumentos práticos, teórico-conceituais e

projectuais”, proferindo a palestra “Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria

Geográfica da Paisagem”

Evento: Encontro Água & Floresta

Instituição Organizadora: Coordenadoria de Educação Ambiental, Secretaria

Estadual do Meio Ambiente

Local: Escola Municipal de Artes, Jaboticabal (SP)

Período: 23 a 25 de julho de 2008

Função: Palestrante da Mesa Redonda “Recuperação de áreas degradadas”,

proferindo a palestra “Aspectos teóricos da recuperação de áreas degradadas”

Evento: 15ª Reunião Anual do Instituto de Botânica (RAIBt)

Instituição Organizadora: Instituto de Botânica/Secretaria do Meio Ambiente

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Local: São Paulo (SP)

Período: 04 a 07 de novembro de 2008

Função: Palestrante, ministrando a conferência “Ibirapitanga de ontem, pau-brasil

de hoje”

Evento: 1º Congresso de Umbanda do Século XXI

Instituição Organizadora: Faculdade de Teologia Umbandista

Local: São Paulo (SP)

Período: 14 a 16 de novembro de 2008

Função: Palestrante, ministrando a conferência “Etnobotânica e Umbanda”.

Evento: 2º Congresso de Umbanda do Século XXI

Instituição Organizadora: Faculdade de Teologia Umbandista

Local: São Paulo (SP)

Período: 13 a 15 de novembro de 2009

Função: Palestrante, participando do workshop “Ervas: mesa de santo e

sincretismo”

Evento: 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia

Instituição Organizadora: Laboratório de Geografia Política, Departamento de

Geografia/FFLCH/USP

Local: São Paulo (SP)

Período: 26 a 30 de abril de 2010

Função: Palestrante da mesa redonda “Cartografia e Representação da

Natureza”, ministrando a conferência “Representações de animais e plantas em

iluminuras de alguns mapas do século XVI”. Essa palestra pode ser vista no

seguinte endereço eletrônico: http://iptv.usp.br/portal/Id.do?instance=0&id=usp-

w3SmgLiLvYD5DDqbcR3s8V0NXCUo8sLq94XR36-1Lc.&type=video

Evento: 5º Simpósio Internacional de Paisagismo

Instituição Organizadora: Núcleo de Estudos em Paisagismo e Floricultura

(NEPAFLOR), da Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Local: Lavras (MG)

Período: 18 a 21 de maio de 2010

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Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

169

Função: Palestrante, ministrando a conferência “Recortes de paisagens urbanas

brasileiras: marcos de paisagem e áreas verdes cariocas e paulistanas”.

Evento: XVIII Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo

Instituição Organizadora: Universidade São Camilo

Local: São Paulo (SP)

Período: 30 de outubro a 02 de novembro de 2010

Função: Palestrante, ministrando a conferência “Modelos de distribuição

geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae)”.

Evento: Congresso internazionale Scritture silenziate: il Paesaggio come Storia

Instituição Organizadora: Universidade de Bologna

Local: Ímola, Itália

Período: 28 a 30 de setembro de 2011

Função: Palestrante, ministrando a conferência “Paesaggi della Foresta Atlantica

e del Legno del Brasile: annotazione storica e trasformazioni”.

6.6.3 PARTICIPAÇÕES DE SOCIEDADES CIENTÍFICAS

Membro da International Society for Horticultural Science – ISHS

(http://www.ishs.org), que possui mais de 7.000 membros de mais de 150 países.

Dentro da ISHS, sou membro de diferentes comissões, destacando a Commission

Landscape and Urban Horticulture (http://www.ishs.org/science/CMUH.php), cujo

atual coordenador é Prof. Dr. Gert D. Groening (Universitaet der Kuenste Berlin),

que foi orientador de doutorado do Prof. Felisberto Cavalheiro.

Membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC

(www.sbpc.org.br)

6.6.4 PARTICIPAÇÕES DE COMISSÕES JULGADORAS

Comissão Avaliadora da Primeira Seleção de Projetos Ambientais do HSBC

Social – Meio Ambiente

Componentes: Adolfo Dalla Pria, Paulo Robson de Souza, Tânia Sampaio Cerati

e Yuri Tavares Rocha

Período: dezembro de 2005 a janeiro de 2006

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Yuri Tavares Rocha Memorial

Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

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Comissão Avaliadora para Processo Seletivo para Educador Ambiental no Parque

de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo

Componentes: Raquel Gleizer, Élvio Martins e Yuri Tavares Rocha

Período: janeiro/março de 2006

Comissão Avaliadora da Qualidade Técnico-científica da Produção Bibliográfica

de Livros de Programas de Pós-graduação em Geografia do Brasil, a pedido da

Comissão de Geografia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior (Capes). Avaliaram-se quatro livros, editados entre 2004 e 2006.

Critérios para avaliação estipulados pela Capes: Relevância do tema, Adequação

metodológica, Rigor científico, Clareza e objetividade do conteúdo, Precisão dos

conceitos, Senso crítico, Pesquisa original, Cunho didático, Bibliografia e

Apresentação.

Período: julho a agosto de 2007

6.6.5 ASSESSORIAS TÉCNICO-CIENTÍFICA

Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa “Diagnóstico

da expansão urbana do Distrito Sede de Itacaré com ênfase na degradação

ambiental e na formação de áreas de risco à ocupação humana” (Proc. N.

31/2006), submetido ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da

Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) para solicitação de financiamento.

Período: abril/maio de 2006.

Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa “O desenho

urbano dos tabuleiros de Maceió (AL): o papel dos parcelamentos na evolução e

consolidação da área entre os anos de 1950 e 1970” (Proc. FAPEAL n.

2006/0531566-3), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de

Alagoas (FAPEAL) para solicitação de bolsa em nível de mestrado. Período: abril

e maio de 2006.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de auxílio para participar de

evento científico (Proc. Fapesp n.08/50103-2), submetido a Fundação de Amparo

à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Período: março a abril de 2008.

Parecer como consultor ad hoc sobre relatório parcial de projeto de

pesquisa e sobre pedido de aditivo (Proc. Fapesp n.07/01152-8), submetido a a

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Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para

aprovação de relatório e apreciação do pedido de financiamento adicional.

Período: julho a agosto de 2008.

Parecer como consultor ad hoc sobre relatório de iniciação científica (Proc.

Fapesp n. 2007/01377-0), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo (Fapesp). Período: setembro e outubro de 2009.

Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa “Modelagem

geossistêmica aplicada aos complexos agroindustriais de sojicultura e

cotonicultura na região econômica do oeste da Bahia” (Proc. FAPESB n.

5836/2009), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas

(FAPESB), no Edital 010/2009, para solicitação de financiamento de projeto de

pesquisa. Período: agosto e setembro de 2009.

Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa de doutorado e

currículo de Sandro Francisco Detoni, submetidos ao Programa de Pós-

graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia, do Instituto de Geociências da

Universidade de São Paulo, para ingresso em 2010. Período: dezembro de 2009

e janeiro de 2010.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de mestrado (Proc.

Fapesp n. 2010/03404-7), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo (Fapesp). Período: abril e maio de 2010.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de iniciação

científica (Proc. Fapesp n. 2010/06344-5), submetido a Fundação de Amparo à

Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Período: maio e junho de 2010.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de doutorado (Proc.

Fapesp n. 2010/01466-5), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo (Fapesp). Período: julho e agosto de 2010.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de mestrado

submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Período: 2011.

Parecer como consultor ad hoc sobre projeto pedagógico do curso de

geografia. Universidade de São Carlos (UFSCar). Período: 2011.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de pós-doutorado

submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Período: 2011.

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Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

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Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de mestrado,

submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Período: 2011.

Parecer como consultor ad hoc sobre acordo bilateral de cooperação

científica internacional Brasil-Argentina, Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior (CAPES). Período: 2011.

Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de financiamento para

participação em evento científico no exterior, Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Período: 2011.

6.6.6 COMISSÃO EDITORIAL, CONSELHO CIENTÍFICO E CORPO

CONSULTIVO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS

Membro do Conselho Científico da Revista de Climatologia e Estudos da

Paisagem – CLIMEP (http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/cli-

matologia), Laboratório de Climatologia do Departamento de Geografia, Instituto

de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho, campus de Rio Claro (SP). Desde agosto de 2006.

Membro da Comissão Editorial da Revista da Sociedade Brasileira de Arborização

Urbana – RevSbau (http://www.revsbau.esalq.usp.br), publicada pela Sociedade

Brasileira de Arborização Urbana (SBAU). Desde dezembro de 2006.

Membro da Comissão Editorial do livro “Gestão e educação ambiental: água,

biodiversidade e cultura”, organizado pela Profa. Dra. Carla Galbiati (Universidade

do Estado do Mato Grosso) e pelo Prof. Dr. José Eduardo dos Santos

(Universidade Federal de São Carlos), publicado por RiMa Editora. Emiti parecer

científico sobre quatro capítulos do referido livro. Período: março a agosto de

2008

Membro do Corpo Consultivo da Equipe Editorial da Revista de Geografar

(http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/geografar/index), publicada pelo Programa

de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná. Desde

agosto de 2010. No período deste relatório, emiti parecer sobre um artigo

submetido à Revista.

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Editor-eletrônico da Revista Brasileira de Botânica (www.scielo.br/rbb), publicada

pela Sociedade de Botânica de São Paulo (SBSP). Desde outubro de 2011.

6.7 ATIVIDADES DE EXTENSÃO

As atividades de extensão de serviços à comunidade têm sido

direcionadas, principalmente, ao atendimento de meios de comunicação que

tenham interesse na divulgação de resultados de minhas pesquisas científicas à

sociedade em geral, apresentados numa linguagem acessível ao público leigo, e

ao atendimento de convites para ministrar palestras e conferências, de forma

gratuita e voluntária, feitos por instituições públicas ou sem fins lucrativos que

tenham projetos educacionais alternativos e dirigidos à sociedade em geral.

6.7.1 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DE PESQUISA

Os projetos de pesquisa que têm chamado mais a atenção da mídia são

aqueles que envolvem estudos sobre o pau-brasil, motivo justificado pela

importância da espécie botânica na história do Brasil e da Mata Atlântica, e por

ser nossa árvore nacional, cuja data de comemoração é 3 de maio. Foram

publicadas as seguintes matérias:

− Revelações históricas. Agência Fapesp (www.agenciafapesp.br), 5 de maio

de 2005. Jornalista Eduardo Geraque;

− Estudo revela importância histórica maior do pau-brasil. O Estado de São

Paulo On Line (www.estadao.com.br), Caderno Ciência e Meio Ambiente, 9 de

maio de 2005;

− Estudo revela importância do pau-brasil. Agência Ambiente Brasil

(www.ambientebrasil.com.br), 9 de maio de 2005;

− A árvore da Pátria. Coluna +Ciência, Caderno Mais, Folha de São Paulo,

15 de maio de 2005. Jornalista Reinaldo José Lopes;

− Estudo resgata a importância histórica da planta símbolo nacional/O

primeiro passo é preservar o que já existe, afirma pesquisador. Portal eletrônico

da Universidade de São Paulo (www.usp.br), 25 de maio de 2005. Jornalista

Daniel Milazzo;

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− 500 mil árvores abatidas. Pesquisa Fapesp: ciência e tecnologia no Brasil,

n. 112, junho de 2005;

− Encontrado pau-brasil nativo. Jornal do Commercio, João Pessoa (PB), 2

de julho de 2005. Jornalista Verônica Falcão;

− Quase meio milhão de árvores. Ciência hoje das Crianças On Line, 5 de

agosto de 2005. Jornalista Mara Figueira;

− Passado Presente. Anuário Brasileiro da Silvicultura/Brazilian Forestry na

Timber Yearbook, Porto Alegre (RS), 2006, p. 72-75. Gazeta Grupo de

Comunicações (ISSN 1808-222X).

− “A madeira dos mapas”. Matéria sobre a publicação do artigo “The

representation of Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-

Seventeenth-Century Maps”, publicada na seção Laboratório Brasil da Revista

Pesquisa Fapesp, n. 144, p. 48, fevereiro de 2008;

− “Ibirapitanga: mesmo ameaçado, pau-brasil, árvore símbolo do país, revela

uma população única em Búzios e Cabo Frio (RJ)”. Matéria publicada no Caderno

Especial do Meio Ambiente Caá-etê do jornal O Globo, em 5 de junho de 2008,

p.14;

− “Domínio Amazônico, Biodiversidade e Internacionalização”. Entrevista

dada ao Jornal da Band, da TV Bandeirantes, veiculada em 19 de agosto de

2008.

− “Livro reúne pesquisas inéditas sobre história, biologia e usos do pau-

brasil”. Matéria veiculada em 16 de setembro de 2008 por diversos sites

(http://www.ambiente.sp.gov.br, http://www.saopaulo.sp.gov.br, http://www.clicrbs.

com.br, http://www.jornalcanalabero.com.br) sobre o lançamento do livro “Pau-

brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar”, no qual publiquei dois

capítulos.

− “Ciência traz novo uso do pau-brasil”. Matéria sobre a publicação do livro

“Pau-brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar, publicada no jornal

“O Estado de São Paulo”, na seção “Vida & Ciência”, em 12 de outubro de 2008

(http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081012/not_imp258375,0.php);

− “Livro revela a história e os usos do pau-brasil: a árvore que deu nome ao

país”. Reportagem veiculada em 26 de outubro de 2008 pelo programa Repórter

Eco, da TV Cultura, da qual participei (http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/

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materia.asp?materiaid=889) sobre o lançamento do livro “Pau-brasil, da Semente

à Madeira: Conhecer para Conservar”;

− “Tudo sobre o pau-brasil”. Matéria sobre a publicação do livro “Pau-brasil,

da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar, publicada na Revista

Natureza, em outubro de 2008, Ano 21, Edição 249, p. 9

(http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=51&pag_id=17112);

− “Livro símbolo do país”. Matéria sobre o livro “Pau-brasil, da Semente à

Madeira: Conhecer para Conservar publicada pela Agência FAPESP, em 12 de

outubro de 2008 (http://www.agencia.fapesp.br/materia/9846/especiais/livro-

simbolo-do-pais.htm).

O livro “Águas urbanas: uma contribuição para a regeneração ambiental

como campo disciplinar integrado”, lançado em setembro de 2008, no qual tenho

um capítulo publicado, foi contemplado na 46ª Premiação Anual do Instituto dos

Arquitetos do Brasil (IAB/RJ), realizada em 12 de dezembro, na categoria

“Trabalho Teóricos em Urbanismo”, referente ao ano de 2008.

Um dos resultados de pesquisas da equipe do “Projeto Pau-brasil/Fapesp

chamou a atenção da mídia em 2010, sendo solicitado para participar de algumas

reportagens e matérias:

− “Pesquisadores brasileiros descobrem no pau-brasil proteínas com ação

terapêutica contra o Alzheimer”. Entrevista dada ao jornal “O Globo”, publicada

em 7 de janeiro de 2010 (http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/01/07/pes

quisadores-brasileiros-descobrem-no-pau-brasil-proteinas-com-acao-terapeutica-

contra_alzheimer-915480639.asp);

− “Pau-brasil tem composto contra Alzheimer”. Matéria publicada no Jornal

da Ciência – SBPC, em 7 de janeiro de 2010 (http://www.jornaldaciencia.org.br/De

talhe.jsp?id=68313);

− “Pau-brasil tem composto contra Alzheimer”. Matéria publicada no site

“Ciência, Tecnologia e Afins”, em 7 de janeiro de 2010 (http://cienteca.wordpress.

com/2010/01/07/pau-brasil-tem-composto-contra-alzheimer/);

− “Pau-brasil tem composto contra Alzheimer”. Matéria publicada no site

“Alergoar”, no informativo janeiro/março de 2010 (http://www.alergoar.com.br/infor

mativos/arquivojan-mar2010.html);

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− “Sementes do pau-brasil tem composto contra Mal de Alzheimer”.

Entrevista dada ao Jornal da Cultura, da TV Cultura, veiculada em 13 de janeiro

de 2010.

6.7.2 PARTICIPAÇÕES COMO PROFESSOR PALESTRANTE

Participei de forma gratuita e voluntária de:

− Curso de Botânica Umbandista: promovido pelo curso de Teologia

Umbandista da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, entidade religiosa de

interesse social sem fins lucrativos, ministrei aulas sobre noções básicas de

botânica e morfologia vegetal, formas de reprodução de plantas e características

vegetativas das principais famílias botânicas tropicais;

− Curso de Capacitação em Técnicas Profissionais de Jardinagem, Programa

Jardim Escola: promovido pelo Instituto de Botânica e pelo Fundo Social de

Solidariedade do Estado de São Paulo, instituições públicas, ministrei aulas sobre

noções básicas de projeto paisagístico, escala, composição, planta baixa e

cálculo de orçamento de projetos, além de realizar trabalho de campo no Jardim

Botânico, para visualizar diferentes estilos de jardim e treinar identificação das

principais famílias botânicas de plantas ornamentais;

6.7.3 CURSO DE CURTA DURAÇÃO MINISTRADO

Título: Técnicas em Biogeografia

Instituição Organizadora: Programa de Pós-graduação em Geografia, do

Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB)

Local: Auditório do CEAM/UnB, Brasília (DF)

Período: 29 e 30 de novembro de 2007

Carga Horária: 12h

Público alvo: alunos de graduação e pós-graduação do Departamento de

Geografia/UnB, que totalizaram 32 alunos.

6.8 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS NO DEPARTAMENTO DE

GEOGRAFIA/FFLCH/USP

É fundamental esta participação, uma vez que tenho experiência

administrativa de instituição pública e que a administração de nossa Universidade

é feita por nós, seus docentes e funcionários.

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Yuri Tavares Rocha Memorial

Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

177

6.8.1 PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA

PROFESSORES DA REDE PÚBLICA

Evento: Programa de Extensão para Professores de Geografia da Rede Pública,

organizado pela Profa. Dra. Eliza Miranda, iniciativa do Laboratório de Material

Didático/DG/FFLCH/USP

Datas: 23 de maio de 2009, 26 de junho de 2010 e 04 dejunho de 2011 (3h/aula)

Função: Ministrar aulas sobre “Teoria Geográfica da Paisagem e paisagens

urbanas de Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), em 2009, e sobre

“Paisagem: conceitos, definições e aplicações na Geografia”, em 2010 e 2011.

6.8.2 PARTICIPAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS DO

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

− II Seminário de Pesquisa em Geografia Física (SEPEGE): realizado em 11

e 12 de dezembro de 2004, fui Membro da Comissão Científica, avaliando quatro

trabalhos;

− IX Encontro de Geógrafos da América Latina (EGAL): realizado entre os

dias 20 e 25 de março de 2005, fui Membro da Comissão de Monitoria (organizar

e executar o trabalho mais de 130 monitores voluntários durante todo o evento),

Coordenador de Sessão de Comunicação Livre CL0106 (21 de março, com

apresentação de sete trabalhos) e Coordenador de Mesa de Lançamento de

Livros (23 de março, com o lançamento de cinco livros);

− XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada (SBGFA): realizado

entre os dias 5 e 9 de setembro de 2005, fui Membro da Comissão Científica

(avaliei 37 trabalhos submetidos), Coordenador da Mesa Redonda “Turismo,

Ambiente e o Processo de Produção do Espaço” (manhã de 6 de setembro, com

a participação de três debatedores) e Coordenador da Sessão B Sala 6 (tarde de

6 de setembro, com apresentação de 16 trabalhos).

− Evento: III Seminário de Pesquisa em Geografia Física: contribuição da

pesquisa em Geografia Física (SEPEGE). Período: 11 a 12 de dezembro de 2006.

Função: Membro da Comissão Científica

− Encontro Internacional “Geografia: tradições e perspectivas, homenagem

ao centenário de nascimento de Pierre Monbeig”, realizado entre 1º e 5 de

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178

dezembro de 2008. Coordenei a “Comunicação Livre 11: Evolução da paisagem,

cidade e meio ambiente”, ocorrida em 3 de dezembro de 2008.

6.8.3 PARTICIPAÇÕES DE COMISSÕES E CONSELHO DEPARTAMENTAL

DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

− Comissão Eleitoral para Consulta de Nomes para Chefia e Suplência de

Chefia: indicado pela Plenária Departamental e referendado pelo Conselho

Departamental, tornei-me membro para proceder consulta junto à comunidade de

funcionários, docentes e alunos do Departamento de Geografia sobre candidatos

a chefe e suplente de chefe para o biênio 2005-2007. As atividades envolveram a

primeira semana de dezembro de 2004;

− Comissão de Ensino de Graduação: indicado pela Plenária Departamental

e referendado pelo Conselho Departamental, tornei-me membro titular para o

biênio 2005-2007 em 9 de maio de 2005, sendo escolhido pelos outros membros

como Coordenador Substituto. Porém, por desentendimentos com o Coordenador

quanto ao funcionamento da referida Comissão e para não prejudicar sua

estabilidade, resolvi, em carta à chefia de 27 de julho de 2005, pedir meu

desligamento da Comissão de Ensino sem, contudo, perder a vontade de

colaborar numa futura ocasião;

− Comissão Eleitoral para Consulta de Nomes para Diretor da Faculdade de

Filosofia, Letras e Ciências Humanas: indicado pela Chefia para executar as

tarefas de mesário em março de 2006 nessa consulta junto à comunidade de

funcionários, docentes e alunos dos Departamentos de História e Geografia;

− Comissão de Seleção de Bolsa do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica (PIBIC/CNPq): indicado pela Chefia como Membro para

realizar a seleção dos projetos de pesquisa submetidos ao PIBIC, sendo que fiz

parecer sobre três projetos e participei das reuniões em maio de 2006.

− Comissão de Seleção de Bolsa do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica (PIBIC/CNPq): indicado pela Chefia como Membro para

realizar a seleção dos projetos de pesquisa submetidos ao PIBIC. Elaborei

parecer sobre cinco projetos e participei das reuniões em abril de 2007.

− Comissão para Indicação de Dissertação de Mestrado e Tese de

Doutorado: indicado pelo Coordenador do Programa de Pós-graduação em

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Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

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Geografia Física Chefia como Membro para realizar seleção da melhor

dissertação e da melhor tese defendidas em 2006 no referido Programa, para

participar do concurso da Associação Nacional de Pesquisa em Geografia

(ANPEGE), edição de 2007. Participei das reuniões em abril e maio de 2007.

− Comissão de Seleção de Bolsa do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação Científica (PIBIC/CNPq): indicado pela Chefia como Membro para

realizar a seleção dos projetos de pesquisa submetidos ao PIBIC. Elaborei

parecer sobre três projetos e participei das reuniões em março de 2008.

− Comissão para Avaliação de Teses de Doutorado: indicado pelo

Coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia Física Chefia como

Membro para realizar seleção da melhor tese defendida em 2007 no referido

Programa, para participar do Prêmio Capes de Teses 2007. Participei das

reuniões em abril e maio de 2008.

− Comissão Eleitoral para eleição do coordenador e suplente da Plenária

Departamental do Departamento de Geografia: indicado pela Chefia como

membro, juntamente com os professores Dra. Glória Alves e Dr. Ailton Luchiari,

para realizar o referido processo de eleição entre setembro e outubro de 2008;

− Comissão Coordenadora de Programa (CCP) do Programa de Pós-

graduação em Geografia Física: designado pela Coordenação como membro

suplente entre 2008 e 2010 e como membro titular entre 2010-2012;

− Comissão para Avaliação de Teses de Doutorado: indicado pelo

Coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia Física como membro,

juntamente com os professores Dra. Lígia Barrozo e Dr. Emerson Galvani, para

realizar seleção da melhor tese defendida em 2008 no referido Programa, para

participar do Prêmio Capes de Teses. Participei das reuniões em novembro e

dezembro de 2009.

No final de 2008 e de 2010, fui eleito na categoria Professor Doutor como

membro suplente do Conselho Departamental para os biênios 2008-2010 e 2010-

2012. Tenho participado como suplente de muitas das reuniões do Conselho, com

direito a voz, mas não a voto, e substituí e substituo as titulares, Profa. Dra.

Claudete Junqueira e Profa. Dra. Bianca Vieira, em algumas reuniões. Tem sido

ótima oportunidade para conhecer melhor o funcionamento institucional do

Departamento de Geografia e da Universidade, tentando contribuir nas

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Yuri Tavares Rocha Memorial

Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

180

discussões e tomadas de decisões referentes ao Conselho, além de conhecer

melhor o perfil das forças político-acadêmicas existentes.

Em outubro de 2011, fui canditato à representante da categoria Professor

Doutor na Congregação da FFLCH, como membro titular, tendo como suplente a

Profa. Dra. Bianca Vieira. Porém, a apuração será realizada após a inscrição

nesse processo de avaliação, não podendo comentar o resultado no momento.

7 ATIVIDADES FUTURAS

Na graduação, pretendo continuar a ministrar as disciplinas atuais, concluir

as orientações de monografia de conclusão de curso (TGI) em andamento e

iniciar outras, quando for escolhido por outros alunos.

Na pós-graduação, pretendo terminar as orientações de mestrado e

doutorado em andamento e aumentar esse número, sem perder o rigor no

processo seletivo, procurando manter a qualidade do Programa de Pós-

graduação em Geografia Física. Também pretendo terminar a orientação de meu

aluno de mestrado no Programa Minter/Dinter Convênio USP/UEA, já agendada

para 28 de novembro p.f. E, pretendo pedir meu credenciamento no Programa de

Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, da Universidade de São Paulo, na área de concentração “Paisagem e

Ambiente”.

Quanto às atividades docentes complementares, técnico-científicas e de

extensão, pretendo aceitar, na medida de minhas possibilidades e sem prejuízo

de minhas atividades principais, os convites que forem feitos para participar de

bancas examinadoras, proferir palestras, etc.

Quanto às atividades de pesquisa, pretendo dar continuidade e concluir os

projetos de pesquisa, com apresentação de trabalhos em eventos científicos e

publicação de artigos.

Pretende-se terminar a redação do livro “Exploração do pau-brasil e suas

contribuições para a história nacional”, para atender o convite da Profa. Dra Ana

Luisa Janeira para publicar tal livro na “Colecção FazeresSaberes”, dirigida por

ela no Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade (Cictsul -

http://www.cictsul.ul.pt/index.htm), da Universidade de Lisboa, e publicada pela

Editora Apenas Livro. Tais informações são oriundas de minha tese de doutorado.

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Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

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Quanto à produção científica, pretendo publicar os artigos já submetidos a

periódicos científicos, sendo que atualmente dois já foram aceitos e um ainda se

encontra na fase de análise; e terminar a conclusão da redação de dois outros

artigos já iniciada e fazer a submissão em 2012.

Também participarei de evento científico internacional, com apresentação

de trabalho: Conferencia Geográfica Regional de la Unión Geográfica

Internacional (UGI 2011), a ser realizado entre 14 e 19 de novembro p.f. em

Santiago (Chile), organizado UGI, apresentando o trabalho “Delineamiento de

muestreo para estudio de la distribución espacial de especies arbóreas

consumidas por Cebus nigritus (Cebidae) en el Bosque Atlántico, Parque Estadual

Carlos Botelho, Estado de São Paulo, Brasil”.

Em 28 de outubro p.f., minstrarei a palestra “Ecologia da Paisagem e

perspectivas no Brasil”, dentro do 3º Seminário sobre Paisagismo, organizado

pela Escola Superior de Agricultura “luiz de Queiroz”/USP.

Quanto à editoria eletrônica da Revista Brasileira de Botânica, indicado

recente pela sua Editora-Chefe, Dra. Sônia Dietrich, pretendo retomar essa

atividade, já exercida com a experiência adquirida e inovar alguns pontos.

Proximamente, pretendo terminar minha tese de livre-docência, produzida

a partir de meu pós-doutorado, e prestar o concurso para Professor Associado em

2012 ou 2013.

E, finalmente, pretendo continuar colaborando ao máximo, por iniciativa

própria ou quando solicitado, com o atendimento das demandas institucionais do

Departamento de Geografia que visem melhoria do ensino, da pesquisa e da

extensão, além do compromisso com nossa instituição pública de ensino superior.

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8 C U R R I C U L U M V I T A E

Yuri Tavares Rocha Curriculum Vitae gerado pelo Sistema Currículo Lattes (CNPq) em 20/10/2011 as 10:11:15 _______________________________________________________________________________ Dados Pessoais Nome Yuri Tavares Rocha Filiação Rubem Marcus Rocha e Maria Adelia Pimentel Tavares Nascimento 16/11/1965 - São Paulo/SP - Brasil Carteira de Identidade 178966575 SSP - SP - 31/01/2011 CPF 02130370845 Endereço profissional Departamento de Geografia/FFLCH/USP, Departamento de Geografia Avenida Professor Lineu Prestes, 338 Cidade Universitária Butantã - Sao Paulo 05513-970, SP - Brasil Telefone: 11 30918558 Endereço eletrônico e-mail para contato : [email protected] e-mail alternativo : [email protected] _______________________________________________________________________________ Formação Acadêmica/Titulação 2011 - 2011 Pós-Doutorado. Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, Sao Carlos, Brasil 1999 - 2004 Doutorado em Geografia (Geografia Física). Universidade de São Paulo, USP, Sao Paulo, Brasil Título: Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-

brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade, Ano de obtenção: 2004

Orientador: Felisberto Cavalheiro (In Memoriam) & José Bueno Conti 1995 - 1999 Mestrado em Geografia (Geografia Física). Universidade de São Paulo, USP, Sao Paulo, Brasil Título: Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo, Ano de obtenção:

1999 Orientador: Felisberto Cavalheiro 1992 - 1993 Especialização em Paisagismo. Instituto Agronômico de Campinas, IAC, Campinas, Brasil 1992 - 1993 Especialização em Florística e Fitossociologia. Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo,

ESALQ/USP, Brasil 1986 - 1990 Graduação em Engenharia Agronômica. Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo,

ESALQ/USP, Brasil _______________________________________________________________________________ Formação complementar 2011 - 2011 Curso de curta duração em Ecologia e biogeografia de aves do cerrado. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - São Paulo, SBPC, Sao

Paulo, Brasil

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2009 - 2009 Curso de curta duração em Modelagem de distribuição potencial de espécies. Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, Sao Carlos, Brasil Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 2008 - 2008 Curso de curta duração em Planej. para proteção de áreas ciliares. Instituto Agronômico de Campinas, IAC, Campinas, Brasil 2005 - 2005 Curso de curta duração em Programa de Pós-graduação em Geografia Física. Departamento de Geografia/FFLCH/USP, DG/FFLCH/USP, Brasil _______________________________________________________________________________ Atuação profissional 1. Departamento de Geografia/FFLCH/USP - DG/FFLCH/USP

____________________________________________________________________________

Vínculo institucional 2004 - Atual Vínculo: Servidor público , Enquadramento funcional: Professor

Doutor , Carga horária: 40, Regime: Dedicação Exclusiva ____________________________________________________________________

________ Atividades 2011 - Atual Projetos de pesquisa, Departamento de Geografia Participação em projetos: Dinâmica populacional de remanescente de cerradão, Américo Brasiliense - SP

(Proc. Fapesp 2011/07103-4) 2010 - Atual Projetos de pesquisa, Departamento de Geografia Participação em projetos: Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas consumidas por Cebus

nigritus (Cebidae, Primates) na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo (Proc. Fapesp 2010/10894-0)

05/2005 - 07/2005 Direção e Administração, Departamento de Geografia Cargos Ocupados: Vice-coordenador da Comissão de Ensino Departamental 01/2005 - Atual Pós-graduação, Programa de Pós-graduação em Geografia Física Disciplinas Ministradas: Paisagem e Planejamento Ambiental 12/2004 - 12/2004 Conselhos, Comissões e Consultoria, Departamento de Geografia Especificação: Membro Docente da Comissão Eleitoral para Consulta sobre Chefe e Suplente de

Chefe do Departamento de Geografia 11/2004 - Atual Graduação, Geografia Disciplinas Ministradas: Biogeografia , Teoria Geográfica da Paisagem , Trabalho de Graduação Individual I

, Trabalho de Graduação Individual II 11/2004 - Atual Pesquisa e Desenvolvimento, Departamento de Geografia Linhas de Pesquisa: Biogeografia , Paisagem e Planejamento 11/2004 - Atual Projetos de pesquisa, Departamento de Geografia Participação em projetos: Biogeografia de espécies arbóreas tropicais: história, distribuição geográfica e

conservação , Análise e planejamento de paisagens naturais e urbanas

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2. Instituto de Botânica - IBT ____________________________________________________________________

________ Vínculo institucional 1993 - 2004 Vínculo: Servidor público , Enquadramento funcional: Pesquisador

científico , Carga horária: 40, Regime: Dedicação Exclusiva ____________________________________________________________________

________ Atividades 06/2003 - 08/2003 Pós-graduação, Pós-graduação em Geografia Física,

Dep.Geo/USP Disciplinas Ministradas: Ecologia, Paisagem e Gestão Ambiental, Dep. de Geografia, FFLCH/USP -

professor convidado 08/2001 - 12/2001 Estágio, Departamento de Geografia/FFLCH/USP Estágio: Estágio supervisionado de Docência, Programa de Aperfeiçoamento de Ensino, na

disciplina Biogeografia 01/2000 - 04/2001 Direção e Administração, Instituto de Botânica Secretaria de

Estado do Meio Ambiente, Assistência Técnica de Direção Cargos Ocupados: Assistente Técnico de Direção 08/1999 - 02/2003 Graduação, Geografia Disciplinas Ministradas: Biogeografia, Dep. de Geografia/FFLCH/USP - professor convidado desde 1999 07/1996 - 07/1999 Direção e Administração, Instituto de Botânica Secretaria de

Estado do Meio Ambiente, Seção de Ecologia Cargos Ocupados: Chefe substituto 07/1995 - 07/1997 Direção e Administração, Instituto de Botânica Secretaria de

Estado do Meio Ambiente, Seção de Ecologia Cargos Ocupados: Encarregado Substituto da Reserva Biológica de Paranapiacaba 07/1993 - 10/2004 Pesquisa e Desenvolvimento, Instituto de Botânica Secretaria de

Estado do Meio Ambiente, Seção de Ecologia Linhas de Pesquisa: Pau-brasil , Paisagismo , Jardim botânico , Unidades de paisagem

3. Açaí Agro & Flora - AAF ____________________________________________________________________

________ Vínculo institucional 1991 - 1992 Vínculo: Sócio , Enquadramento funcional: Diretor , Carga horária:

40, Regime: Dedicação Exclusiva ____________________________________________________________________

________ Atividades 01/1991 - 03/1992 Direção e Administração Cargos Ocupados: Sócio e diretor

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_______________________________________________________________________________ Projetos 2011 - Atual Dinâmica populacional de remanescente de cerradão, Américo Brasiliense - SP

(Proc. Fapesp 2011/07103-4) Descrição: O Domínio dos Cerrados ocupa partes dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Minas Gerais, incluindo partes menores nos estados da Bahia, Piauí, Maranhão e manchas em São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas e Rondônia; limita-se a oeste com a Floresta Amazônica, a leste com a Caatinga e ao sul pela Floresta Atlântica. Sua vegetação é formada por dois conjuntos fisionômico-florísticos, representando-se um padrão savânico ou cerrado (campo, campo-sujo, campo-cerrado e cerrado) e outro florestal (cerradão). O cerrado no Estado de São Paulo, em 1962, ocupava 13,7% de seu território, sendo 2,9% representados por cerradão (724.900 ha); em 1974, existiam apenas 4,18% do Estado com cerrado; em 1983, existiam 149.000 ha de cerrado e 34.000 ha de cerradão. Pretende-se estudar a dinâmica populacional de remanescente de cerradão, localizado na sede do Clube Náutico Araraquara, Américo Brasiliense (SP). Entre 1992 e 1994, realizou-se estudo fitossociológico arbustivo-arbóreo em 25 parcelas permanentes distribuídas de forma aleatório-sistemática. Os dados fitossociológicos de 17 anos atrás serão comparados com os que serão coletados nas mesmas parcelas, obtendo-se informações como crescimento populacional, mudanças na distribuição de tamanho ou de espécies, taxas de mortalidade, etc. Entender a dinâmica populacional de uma vegetação contribui para compreender melhor a fitogeografia das espécies que a compõe e para planejar estratégias mais eficazes para a conservação de seus remanescentes. Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP 2010 - Atual Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas consumidas por Cebus

nigritus (Cebidae, Primates) na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo (Proc. Fapesp 2010/10894-0)

Descrição: A vegetação é considerada um bom indicador das condições do ambiente e também da conservação de ecossistemas responsáveis pela proteção de espécies animais. A distribuição vegetal está relacionada à variação temporal e espacial na produtividade de frutos onde alguns primatas enfrentam problemas de forrageamento associados com a mudança sazonal na disponibilidade de frutos. Em estudos realizados com a espécie de macacos-prego (Cebus nigritus) no Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) os animais parecem determinar seu padrão de deslocamento diário de acordo com a distribuição do alimento, além de evitarem determinadas áreas onde a topografia pode ser um fator limitante para o deslocamento. O objetivo desse estudo é analisar o padrão de distribuição das espécies arbóreas utilizadas como alimento por um grupo de C. nigritus, utilizando o método de parcelas retangulares de área fixa, distribuídas em uma área de 459 ha da Floresta Latifoliada Pluvial Tropical, localizada no PECB, na Serra da Paranapiacaba entre os municípios de São Miguel Arcanjo, Sete Barras, Tapiraí e Capão Bonito, Estado de São Paulo. Dados de sazonalidade serão obtidos e relacionados com o comportamento de navegação do grupo em áreas com diferentes características geográficas. Assim, nossa hipótese considera que, se o alimento está presente em toda a área de uso, o grupo somente poderia evitar altas declividades para alcançá-lo se a declividade atuasse como fator limitante para visitar o recurso. Se esse for o caso dos macacos-prego no PECB, as áreas com altas declividades possuem fontes de alimento, mas não são navegadas pelo grupo, atuando como fator limitante do deslocamento de macacos-prego no PECB. Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico (1); Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP Número de orientações: 1; 2004 - Atual Biogeografia de espécies arbóreas tropicais: história, distribuição geográfica e

conservação Descrição: Abordam-se aspectos históricos, econômicos, biogeográficos, ecológicos e conservacionistas relacionados a espécies arbóreas tropicais que ainda são relativamente pouco estudadas, quando comparadas às suas importâncias biogeográficas, ecológicas e ou históricas,

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dirimindo dúvidas e esclarecendo fatos a respeito de sua importância histórica e econômica (uso e valor da madeira), de sua distribuição geográfica pregressa e atual e das medidas que existem e ou poderão existir para a conservação das espécies estudadas, tais como pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), jequitibá-branco (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e jequitibá-rosa (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze). Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Financiador(es): Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo-PRP/USP Número de produções C,T & A: 26/ 2004 - Atual Análise e planejamento de paisagens naturais e urbanas Descrição: Desenvolvem-se pesquisas utilizando a categoria de análise espacial Paisagem e sua aplicabilidade no planejamento do meio físico natural e urbano, para indicação de propostas de soluções e mitigações dos conflitos gerados no processo de planejamento e ocupação das paisagens naturais e urbanas. Considera-se que esse planejamento deve atender as exigências sociais, econômicas e ambientais do ser humano e definir diretrizes para sua interferência no meio natural e no urbano, baseando-se no conceito de Paisagem, na Geografia Física e na Ecologia da Paisagem, entre outras áreas. São exemplos de pesquisas em andamento: paisagem urbana de São Paulo; planejamento ambiental do distrito de Baeta Neves, São Bernardo do Campo (SP); análise da dinâmica das unidades paisagísticas da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, Pernambuco; e, análise dos condicionantes naturais e antrópicos na formação e distribuição das unidades de paisagem na Serra do Boturuna (SP) Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Alunos envolvidos: Graduação (3); Mestrado acadêmico (3); Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Paulo Alves Silva Filho; Adenilson Francisco Bezerra; Sandro Francisco Detoni Financiador(es): Número de produções C,T & A: 7/ Número de orientações: 5; _______________________________________________________________________________ Revisor de periódico 1. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana -

____________________________________________________________________________

Vínculo 2006 - Atual Regime: Parcial

_______________________________________________________________________________ Membro do corpo editorial 1. Teologia da Convergência: ênfase nas religiões afro-brasileiras -

____________________________________________________________________ Vínculo 2010 - Atual Regime: Parcial

2. Revista geografar (UFPR) - ____________________________________________________________________ Vínculo 2010 - Atual Regime: Parcial

3. Climatologia e Estudos da Paisagem - CLIMEP - ____________________________________________________________________ Vínculo 2006 - Atual Regime: Parcial

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_______________________________________________________________________________ Áreas de atuação 1. Pau-brasil 2. Biogeografia 3. Paisagem 4. Ambiente urbano 5. Jardim Botânico 6. Planejamento Ambiental _______________________________________________________________________________ Idiomas Inglês Compreende Bem , Fala Razoavelmente, Escreve Razoavelmente, Lê Bem Espanhol Compreende Bem , Fala Bem, Escreve Bem, Lê Bem _______________________________________________________________________________ Prêmios e títulos 2004 Distinção e louvor pela produção da tese de doutorado, Banca

Examinadora/FFLCH/USP 2004 Melhor comunicação oral apresentada na Sessão Botânica Aplicada, Ecologia,

Etnobotânica e Educação Ambiental, XV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo

1999 Homenagem pela contribuição ao progresso da Horticultura ornamental

brasileira, Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais (SBFPO) 1999 Mérito pela produção da dissertação de mestrado, Banca

Examinadora/FFLCH/USP Produção em C, T& A _______________________________________________________________________________ Produção bibliográfica Artigos completos publicados em periódicos 1. ROCHA, Y. T. Plantas e religiões afro-brasileiras: naturezas, continentes e tradições. Revista TriploV (Lisboa). , v. março, p.1 - 11, 2011. 2. ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica e época de florescimento do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae). Revista do Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo. , v.20, p.23 - 36, 2010. 3. BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Public open spaces of Baeta Neves District, Sao Bernardo do Campo, Sao Paulo State, Brazil. Acta Horticulturae. , v.881, p.359 - 362, 2010. 4. ROCHA, Y. T. Recortes de paisagens urbanas brasileiras: marcos de paisagem e áreas verdes cariocas e paulistanas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. , v.16, p.73 - 78, 2010. 5. PANIZZA, A. C., ROCHA, Y. T., DANTAS, A. O litoral brasileiro: exploração, ocupação e preservação Um estudo comparativo entre regiões litorâneas dos Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte. RA' EGA (UFPR). , v.17, p.7 - 16, 2009.

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6. ROCHA, Y. T. Stadt und Grün in Brasilien: Eine Parallel-Geschichte von Brazilholzverwertung und Landesentwicklung. Stadt und Grün. , v.10, p.41 - 46, 2009. 7. ROCHA, Y. T., BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. – Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. , v.3, p.58 - 77, 2008. 8. ROCHA, Y. T. Teoria Geográfica da Paisagem na análise de fragmentos de paisagens urbanas de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Formação (Presidente Prudente). , v.15, p.19 - 35, 2008. 9. ROCHA, Y. T., PRESOTTO, A., CAVALHEIRO, F. The representation of Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-Seventeenth-Century maps. Anais da Academia Brasileira de Ciências. , v.79, p.751 - 765, 2007. 10. ROCHA, Y. T. Fontes históricas e pesquisas geográficas: relatos de viajantes, iconografia e cartografia. Geousp (USP). , v.17, p.135 - 151, 2005. 11. CAVALHEIRO, F., PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Planejamento e projeto paisagístico e a identificação de unidades de paisagem: o caso da Lagoa Seca do Bairro Jardim América, Rio Claro (SP). Geousp. , v.13, p.155 - 161, 2003. 12. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Aspectos históricos do Jardim Botânico de São Paulo. Revista Brasileira de Botânica. , v.24, p.577 - 586, 2001. 13. ROCHA, Y. T. Geossistemas: a história de uma procura - uma resenha. Geousp (USP). , v.9, p.151 - 152, 2001. 14. ROCHA, Y. T. Parques urbanos: um recorte de São Paulo e suas potencialidades para o turismo. Geousp. , v.9, p.79 - 89, 2001. 15. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo. Geousp. , p.91 - 116, 2000. 16. CAVALHEIRO, F., NUCCI, J. C., GUZZO, P., ROCHA, Y. T. Proposição de terminologia para o verde urbano. Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. , v.7, p.7 - 7, 1999. 17. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1798-1838). Boletim dos Jardins Botânicos do Brasil. , v.4, p.20 - 24, 1997. 18. ROCHA, Y. T., MATTHES, L. A. F., RODRIGUES, R. R. Levantamento florístico de maciço de vegetação nativa de brejo integrado a projeto paisagístico. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. , v.1, p.86 - 92, 1995. Artigos aceitos para publicação 1. ROCHA, Y. T. Potential influences of Portuguese botanical gardens in the landscape design of the first Botanical Garden in São Paulo (1799-1838), Brazil. Acta Horticulturae. , 2011. 2. ROCHA, Y. T. Técnicas em estudos biogeográficos. Ra'e ga (UFPR). , 2011.

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Livros publicados 1. CARMONA, R. C. P., SILVA, I. C., ROCHA, Y. T. Trilhas interpretativas do Parque da ESALQ/USP - Palmeiras I. Piracicaba : ESALQ/USP e FUNAMA, 1994, v.1. p.31. Capítulos de livros publicados 1. PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Paisagem, teoria e percepção: estudo de caso em Ilhabela (SP) In: Faces da Polissemia da Paisagem - Ecologia, Planejamento e Percepção ed.Sao Carlos : Rima, 2010, v.3, p. 359-377. 2. ROCHA, Y. T. Pau-brasil e a transformação da paisagem da Floresta Atlântica In: Paisagens geográficas: um tributo a Felisberto Cavalheiro.1 ed.Campo Mourão : FECILCAM, 2010, v.1, p. 180-196. 3. ROCHA, Y. T. Brasil, europeus e pau-brasil In: Pau-brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar.1 ed.São Paulo : IMESP, 2008, v.1, p. 9-32. 4. ROCHA, Y. T., SIMABUKURO, E. A. Estratégias de conservação in situ e ex situ do pau-brasil In: Pau-brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar.1 ed.São Paulo : IMESP, 2008, v.1, p. 101-114. 5. ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da Paisagem In: Paisagens culturais: contrastes sul-americanos.1 ed.Rio de Janeiro (RJ) : Escola de Belas Artes/UFRJ, 2008, v.1, p. 123-141. 6. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo e a paisagem urbana In: Recuperando o verde para as cidades: a experiência dos jardins botânicos brasileiros.1 ed.Rio de Janeiro (RJ) : Rede Brasileira de Jardins Botânicos; Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro; BGCI, 2007, v.1, p. 169-182. 7. ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento In: Águas urbanas: uma contribuição para a regeneração ambiental como campo disciplinar integrado.1 ed.Rio de Janeiro : PROARQ - FAU/UFRJ, 2007, v.1, p. 113-121. 8. ROCHA, Y. T. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo (SP) In: Faces da polissemia da paisagem: ecologia, planejamento e percepção.1 ed.São Carlos : Rima, 2004, v.2, p. 541-571. 9. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.): Contribuição para o seu estudo In: Etnobotânica: Perspectivas , história e utilizações ed.Évora : Publicações Universidade de Évora, 2003, v.1, p. 61-71. 10. ROCHA, Y. T. Paisagismo In: Jardinagem: aspectos básicos e aplicados.1 ed.São Paulo : Instituto de Botânica, 2001, v.1, p. 63-69. Trabalhos publicados em anais de eventos (completo) 1. BARBOZA, J. Z. L., ROCHA, Y. T. Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil In: II Simpósio Internacional Caminhos Atuais da Cartografia na Geografia: O mapa como forma de expressão das geografias, 2010, São Paulo (SP). Anais do II Simpósio Internacional Caminhos Atuais da Cartografia na Geografia: O mapa como forma de expressão das geografias. São Paulo (SP): Departamento de Geografia -

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FFLCH – USP, 2010. v.1. 2. MACEDO, T. J. R., ROCHA, Y. T. Qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil In: VI Seminário Latino Americano de Geografia Física e II Seminário Ibero Americano de Geografia Física, 2010, Coimbra, Portugal. Actas do VI Seminário Latino Americano e II Seminário Ibero Americano de Geografia Física. Coimbra, Portugal: Universidade de Coimbra, 2010. p.1 - 12 3. BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. As áreas verdes do Distrito Baeta Neves, município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, Brasil In: XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009, Montevideo, Uruguay. XII Encuentro de Geógrafos de América Latina. Montevideo, Uruguay: XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009. v.1. 4. OLIVEIRA, P. P., ROCHA, Y. T. Aspectos históricos, físicos e sociais da Área de Proteção Ambiental do Parque Fazenda do Carmo, Município de São Paulo (SP) In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, Viçosa (MG). Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa (MG): UFV, 2009. v.1. p.1 - 20 5. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Conflito Jurídico em Área Natural Tombada In: XIII Congresso Internacional de Direito Ambiental, 2009, São Paulo (SP). Direito Ambiental, Mudanças Climáticas e Desastres: Impactos nas Cidades e no Patrimônio Cultural. São Paulo (SP): Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. v.1. p.730 - 738 6. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga de ontem, pau-brasil de hoje In: 15a Reunião Anual do Instituto de Botânica, 2008, São Paulo (SP). Programa e Livro de Resumos. São Paulo (SP): Instituto de Botânica, 2008. p.13 - 16 7. ROCHA, Y. T., Silva, F. P. Distribuição geográfica e fenologia dos jequitibás paulistas (Cariniana estrelensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze, Lecythidaceae) - dados preliminares In: XII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2007, Natal - RN. Anais do XII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada - Natureza, Geotecnologias, Ética e GEstão do Território. Natal (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2007. v.1. 8. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Meio Ambiente e Legislação Tribuitária Ambiental no Estado de São Paulo In: Congresso Internacional de Direito Ambiental: Meio Ambiente e Acesso à Justiça: Flora, Reserva Legal e APP (Environment and Access To Justice), 2007, São Paulo. Meio Ambiente e Acesso à Justiça: Flora, Reserva Legal e APP (Environment and Access To Justice). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007. v.2. p.619 - 628 9. ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) In: XI Simpósio Brasil.eiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São Paulo. Anais do XI Simpósio Brasil.eiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo: Departaemnto de Geografia/FFLCH/USP, 2005. p.3320 - 3331 10. ROCHA, Y. T. O pau-brasil e suas representações na cartografia antiga In: X Encontro de Geógrafos da América Latina, 2005, São Paulo. Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina. São Paulo: Departamento de Geografia/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/Universidade de São Paul, 2005.

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p.12614 - 12638 11. ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento In: I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas, 2005, Rio de Janeiro. Anais do I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagístas, 2005. v.1. 12. ROCHA, Y. T. Conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. Leguminosae) In: XV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2004, Ubatuba - SP. Anais do XV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo. Ubatuba - SP: Sociedade Botânica de São Paulo/Universidade de Taubaté, 2004. v.1. 13. ROCHA, Y. T., PRESOTTO, A., FREITAS JUNIOR, G., CAVALHEIRO, F. Conservação ex situ de pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) no estado de São Paulo In: VI Congresso de Ecologia do Brasil, 2003, Fortaleza (CE). Anais de trabalhos completos. Fortaleza (CE): Editora da Universidade Federal do Ceará, 2003. v.1. p.314 - 316 14. ROCHA, Y. T., PRESOTTO, A., FREITAS JUNIOR, G., CAVALHEIRO, F. Conservação ex situ do pau-brasil no estado de São Paulo In: I Seminário de Pesquisa em Geografia - Programa de Pós-graduação em Geografia Física, 2003 I Seminário de Pesquisa em Geografia - Perspectivas da pesquisa em Geografia Física. São Paulo: Departamento de Geografia - Programa de Pós-graduação em Geografia Física/ FFLCH/USP, 2003. v.1. p.751 - 755 15. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1799-1838) In: Congresso Luso-brasileiro Portugal - Brasil: Memórias e Imaginários, 1999, Lisboa - Portugal. Actas do Congresso Luso-brasileiro Portugal - Brasil: Memórias e Imaginários. Lisboa - Portugal: Ministério da Educação de Portugal, 2000. v.2. p.349 - 363 16. ROCHA, Y. T. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo In: Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, 2000, Brasília - DF. Anais da IX Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. Brasília - DF: Rede Brasileira de Jardins Botânicos - Jardim Botânico do Distrito Federal, 2000. v.1. p.81 - 86 17. ROZZA, A., RODRIGUES, R. R., LIMA, A. M. L. P., ROCHA, Y. T. Revegetação de um trecho de mata às margens do rio Piracicaba em área urbana do município de Piracicaba, SP In: 1o Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana/4o Encontro Nacional sobre Arborização Urbana, 1992, Vitória, ES. Anais do I Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana/4o Encontro Nacional sobre Arborização Urbana. Vitória: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1992. v.1. p.253 - 270 Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo) 1. BERNARDES, S., EURY, A., PRESOTTO, A., Madden, M, FRAGASZY, D., JORDAN, T., IZAR, P., ROCHA, Y. T. An agent based modeling approach for representing capuchin (Cebus spp.) behavior in Brazil In: 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), "Ride On The Geospatial Revolution", 2011, Milwaukee, Wisconsin, USA. Final Program of the 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), "Ride On The Geospatial Revolution". Milwaukee, Wisconsin, USA: American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), 2011. 2. ROCHA, Y. T. Análise das fitossociologias arbustiva e arbórea de remanescente de cerradão, Américo

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Brasiliense (SP) In: 63a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), 2011, Goiânia (GO). Resumos da 63a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Goiânia (GO): Universidade Federal de Goiânia (UFG)/Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), 2011. v.1. p.1 – 2 3. BERNARDES, S., PRESOTTO, A., EURY, A., Madden, M, FRAGASZY, D., JORDAN, T., IZAR, P., ROCHA, Y. T. Blending topography normalization and unmixing analysis to improve forest patch discrimination in Atlantic Forest, in Brazil In: 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS),, 2011, Milwaukee, Wisconsin, USA. Final Program of the 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS),. Milwaukee, Wisconsin, USA: American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), 2011. 4. PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Landscape, theory and perception: case study in Ilhabela (Sao Paulo, Brazil) In: 2011 AAG Annual Meeting, 2011, Sealtle (USA). Proceedings 2011 AAG Annual Meeting. Sealtle (USA): Association of American Geographers (AAG), 2011. v.1. p.1 - 1 5. PADILHA, D. L., GIRARDELLO, B. M., PILOTTO, E. M., SILVA, J. E. A., ROCHA, Y. T. Avaliação do grau de expansão urbana em fragmento de vegetação natural em Erechim (RS), sul do Brasil In: I Congreso Latinoamericano de Conservacion de la Biodiversidad, 2010, S. Miguel de Tucuman Argentina. Resumenes del I Congreso Latinoamericano de Conservacion de la Biodiversidad. S. Miguel de Tucuman Argentina: INSTITUTO SUPERIOR DE ENTOMOLOGIA "DR. ABRAHAM WILLINK" (INSUE ), 2010. 6. Medeiros, T. C. C., ROCHA, Y. T. Composição florística de geótopos da paisagem da sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO) In: 61º Congresso Nacional de Botânica, 2010, Manaus (AM). Resumos do 61º Congresso Nacional de Botânica. Manaus (AM): SBB, 2010. v.1. 7. Madden, M, JORDAN, T., HINLEY, A. J., BERNARDES, S., ROCHA, Y. T., IZAR, P., PRESOTTO, A., EURY, A., FRAGASZY, D. Geospatial modeling of factors predicting bearded capuchin tool use in Boa Vista (Gilbués, PI) and across the cerrado of Brazil In: 23rd Congress of the International Primatological Society (IPS), 2010, Kyoto, Japão. Proceedings of 23rd Congress of the International Primatological Society. Kyoto, Japão: IPS, 2010. v.1. 8. Medeiros, T. C. C., ROCHA, Y. T. Mapeamento e composição florística preliminares de campo sujo e cerrado stricto sensu na sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO) In: 61º Congresso Nacional de Botânica, 2010, Manaus (AM). Resumos do 61º Congresso Nacional de Botânica. Manaus (AM): SBB, 2010. v.1. 9. ROCHA, Y. T. Potential influences of the Portuguese botanical gardens in the landscape design of the first São Paulo Botanical Garden (1799-1838), Brazil In: 28th International Horticultural Congress, International Society for Horticultural Science (ISHS), 2010, Lisboa, Portugal. Book of Abstracts of 28th International Horticultural Congress. Lisboa, Portugal: International Society for Horticultural Science (ISHS), 2010. v.1. p.29 - 29 10. ROCHA, Y. T. Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns mapas do século XVI In: 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia, 2010, São Paulo (SP). Memórias do 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia. São Paulo (SP): Departamento de Geografia/USP, 2010.

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11. BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Public open spaces of Baeta Neves District, Sao Bernardo do Campo, Sao Paulo State, Brazil In: 2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture, 2009, Bologna, Italia. Book of Abstracts of 2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture. Bologna, Italia: /////2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture/ISHS, 2009. v.1. p.77 - 77 12. ZAMBUZI, S. B., ROCHA, Y. T. A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas ambientais In: XV Encontro Nacional de Geógrafos, 2008, São Paulo (SP). Caderno de Programação do XV Encontro Nacional de Geógrafos. São Paulo (SP): Associação dos Geógrafos do Brasil, 2008. v.1. p.72 - 72 13. PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T., IZAR, P. Geographic and geopositioning technologies use in Rain Forests: contribution to primatological field work with wild Capuchins (Cebus nigritus) living in the Brazilian Atlantic Forest In: The Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting, 2008, Boston, Massachusetts (USA). 2008 AAG Annual Meeting Proceedings. Boston, Massachusetts (USA): AAG, 2008. 14. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Mineração e Impactos Ambientais na Área Natural Tombada da Serra do Boturuna, Estado de São Paulo In: VII Simpósio Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia, 2008, Belo Horizonte (MG). Anais do VII Simpósio Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia. Belo Horizonte (MG): UFMG/UFOP, 2008. 15. PERSIANI, A., ROCHA, Y. T. Paisagem Urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP), bacia do ribeirão Anhumas In: XVI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo, 2008, São Paulo (SP). Anais do XVI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, 2008. v.1. p.1 - 1 16. ROCHA, Y. T., BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) In: XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2007, Vitória (ES). Anais do XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Vitória (ES): Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2007. v.1. 17. PRESOTTO, A., IZAR, P., LUCHIARI, A., MORATO, R. G., ROCHA, Y. T. Sistema de Informação Geográfica como instrumento de apoio a pesquisas de rotas de fauna na Mata Atlântica In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São Paulo. Livro de Resumos do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo: Dep. de Geogrtafia/FFLCH/USP, 2005. v.1. p.214 - 18. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do descobrimento à atualidade In: Geousp: Espaço e Tempo. São Paulo (SP): , 2004. v.15. p.198 - 199 19. PRESOTTO, A., CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T. Análise das funções básicas de espaços livres de construção: o caso do Hessel Park - Champaing (IL) , Estados Unidos In: VII Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2003, Belém (PA). Anais do VII Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Belém (PA): Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2003. v.1.

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20. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F., MENDES FERRAO, J. E. O pau-brasil e suas representações na cartografia antiga In: Simpósio Pau-brasil Ciência & Arte, 2003, São Paulo. Resumos do Simpósio Pau-brasil Ciência & Arte. São Paulo: Projeto Pau-brasil & FAPESP, 2003. v.1. 21. ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica e conservação do pau-brasil no território nacional - do descobrimento à atualidade In: IV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE), 2002, São Paulo, SP. Resumos do IV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE). São Paulo: ANPEGE, 2002. v.1. 22. CAVALHEIRO, F., PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Planejamento e projeto paisagístico e identificação de unidades de paisagem: o caso da Lagoa Seca do bairro Jardim América - Rio Claro, SP In: VI Cogresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2002, Goiânia, GO. Resumos do VI Cogresso Brasileiro de Arborização Urbana. Goiânia: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2002. v.1. 23. ROCHA, Y. T. Uso de fotografias aéreas na determinação de unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo In: Workshop sobre Qualidade Ambiental Urbana, 2001, Rio Claro - SP. Anais. , 2001. 24. ROCHA, Y. T. Breve histórico e situação atual do Jardim Botânico de São Paulo In: 7a Reunião Anual do Instituto de Botânica, 2000, São Paulo. Livro de Resumos da 7a Reunião Anual do Instituto de Botânica. São Paulo: Instituto de Botânica, 2000. v.1. p.35 - 41 25. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Jardim Botânico de São Paulo: antigos e atual In: 13 Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2000, São Paulo. Resumos do 13 Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo. São Paulo: Instituto de Biociências/USP, 2000. v.1. p.11 - 12 26. FERRARI, D., ROCHA, Y. T., BEI, F. Uma retomada do Plano Burle Marx para o Jardim Botânico de São Paulo In: 7a REuniao Anual do Instituto de Botânica, 2000, São Paulo. Livro de Resumos da 7a REuniao Anual do Instituto de Botânica. São Paulo: Instituto de Botânica, 2000. v.1. p.66 - 66 27. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Arborização das principais alamedas do Jardim Botânico de São Paulo In: 7 ENCONTRO NACIONAL DEARBORIZAÇÃO URBANA, 1999, Fortaleza. Resumos do Encontro. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1999. v.1. p.61 - 61 28. ROCHA, Y. T. Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo In: Geousp. São Paulo: , 1999. p.142 - 143 29. CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T., NUCCI, J. C., GUZZO, P. Índice de áreas verdes ou de cobertura vegetal In: 7 Encontro Nacional de Arborização Urbana, 1999, Fortaleza. Resumos do Encontro. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1999. v.1. p.79 - 79 30. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1799-1838) In: 1 CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO

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PORTUGAL BRASIL - MEMÓRIAS E IMAGINÁRIOS, 1999, Lisboa. Resumos do Congresso1. Lisboa: Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999. v.1. p.164 - 165 31. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O Jardim Botânico de São Paulo (SP) In: 1 REUNIÃO SOBRE PESQUISA AMBIENTAL NA SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, 1998, São Paulo. Resumos da Reunião. São Paulo: Secretaria Estadual do Meio Ambiente, 1998. v.1. p.29 - 29 32. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1798-1838) - nota preliminar In: 4 REUNIÃO ANUAL DO INSTITUTO DE BOTÂNICA, 1997, São Paulo. Resumos da Reunião. São Paulo: Instituto de Botânica, 1997. v.1. p.68 - 68 33. ROCHA, Y. T., RODRIGUES, R. R., MATTHES, L. A. F. Fitossociologia arbustiva de cerradão, Américo Brasiliense (SP) In: 11 CONGRESSO DA SOCIEDADE BOTÂNICA DE SÃO PAULO, São Carlos. Resumos do Congresso. São Carlos: Sociedade Botânica de São Paulo, 1996. v.1. p.98 - 98 34. REBELO, C. F., MARCELLI, M. P., KLUMPP, G., SUGIYAMA, M., ROCHA, Y. T. Effects of atmosfheric pollution on the epiphytic lichen community ao the Serra do Mar near Cubatão, SP In: II Workshop Studies on Human Impact on Forests and Floodplains in the Tropics, 1995, Cuiabá. Resumos do Workshop. São Paulo: German/Brazilian Cooperation in Environmental Research and Technology, 1995. v.1. p.62 - 62 35. SILVA, I. C., ROCHA, Y. T., CARMONA, R. C. P., LIMA, A. M. L. P., RODRIGUES, R. R. Utilização de espécies vegetais para atividades de educação ambiental no Parque da ESALQ In: 10 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1995, Campinas. Resumos do Congresso. Campinas: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais, 1995. v.1. p.5 - 5 36. ROCHA, Y. T., RODRIGUES, R. R., MATTHES, L. A. F. Fitossociologia arbórea de cerradão In: 10 CONGRESSO DA SOCIEDADE BOTÂNICA DE SÃO PAULO, 1994, Santos. Resumos do Congresso. Santos: Sociedade Botânico de São Paulo, 1994. v.1. p.54 - 54 37. ROCHA, Y. T., RODRIGUES, R. R., MATTHES, L. A. F. Florística arbustivo-arbórea de cerradão no município de Américo Brasiliense (SP) In: 45 CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 1994, São Leopoldo. Resumos do Congresso. São Leopoldo: Sociedade Botânica do Brasil, 1994. v.1. 38. ROCHA, Y. T., MATTHES, L. A. F., RODRIGUES, R. R. Levantamento preliminar da composição florística de maciço de vegetação nativa integrado a projeto paisagístico In: 9 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1993, Recife. Resumos do Congresso. Recife: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais, 1993. v.1. p.17 - 17 39. DINIZ, C. C., LEVY, M. C. T. T., RODRIGUES, R. R., ROCHA, Y. T. Elaboração de material didático para atividades de educação ambiental desenvolvidas no parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz In: 2a. REUNIÃO PAULISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS, 1991, Piracicaba. Resumos da Reunião. Piracicaba: ESALQ/USP, 1991. v.1. p.26 - 26 40. RODRIGUES, R. R., LIMA, A. M. L. P., DINIZ, C. C., LEVY, M. C. T. T., ROCHA, Y. T. Elaboração de trilhas educativas no parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz In: 8 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991, Joinville. Resumos do Congresso. Joinville: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais,

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1991. v.1. p.19 - 19 41. ROCHA, Y. T., LIMA, A. M. L. P., RODRIGUES, R. R., ROZZA, A. Implantação de trilhas interpretativas como atividade de educação ambiental em área marginal do rio Piracicaba, município de Piracicaba (SP) In: 8 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991, Joinville. Resumos do Congresso. Joinville: SOCIEDADE BRASILEIRA DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991. v.1. p.20 - 20 42. ROZZA, A., RODRIGUES, R. R., LIMA, A. M. L. P., ROCHA, Y. T. Projeto de recomposição de um trecho de mata ciliar do rio Piracicaba, município de Piracicaba (SP) In: 8 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991, Joinville. Resumos do Congresso. Joinville: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais, 1991. v.1. p.14 - 14 Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido) 1. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Paisagem e mineração em Pirapora do Bom Jesus, Estado de São Paulo In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, Viçosa (MG). Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa (MG): UFV, 2009. v.1. p.1 - 5 Artigos em jornal de notícias 1. ROCHA, Y. T. Nota relativa ao Workshop sobre Qualidade Ambiental Urbana. AGB Informa - Seção São Paulo (Associação dos Geógrafos do Brasil). São Paulo, p.5 - , 2001. 2. ROCHA, Y. T. Em defesa das plantas e da Ciência de Teofrasto. Jornal do Advogado/OAB. São Paulo, 2000. Artigos em revistas (Magazine) 1. ROCHA, Y. T., GIUDICE NETO, J., ALVES, E. S., BARBEDO, C. J., DOMINGOS, M., RIBEIRO, R. C. L. F. Pau-brasil: conhecer para conservar. Ciência Hoje: revista de divulgação científica da SBPC. Rio de Janeiro, p.22 - 29, 2006. Apresentação de Trabalho 1. ROCHA, Y. T. Concepção sistêmica no estudo das paisagens, 2011. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 2. ROCHA, Y. T. Paisajes de la Foresta Atlántica y del palo-brasil: antecedentes históricos y transformaciones, 2011. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 3. ROCHA, Y. T. Conhecendo o pau-brasil, a árvore nacional, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 4. ROCHA, Y. T. Conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leg.), árvore nacional brasileira, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 5. ROCHA, Y. T. Modelos de distribuição geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata), 2010. (Conferência

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ou palestra,Apresentação de Trabalho) 6. ROCHA, Y. T. Noções de paisagismo, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 7. ROCHA, Y. T. Recortes de paisagens urbanas brasileiras: marcos de paisagem e áreas verdes cariocas e paulistanas, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 8. ROCHA, Y. T. Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns mapas do século XVI, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 9. ROCHA, Y. T. Utilização de fontes históricas em pesquisas geográficas, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 10. ROCHA, Y. T. Astronomia e Biogeografia, 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 11. ROCHA, Y. T. Biogeografia: o que é, para que serve e porque estudar, 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 12. ROCHA, Y. T., RIVAS NETO, F. Ervas: mesa de santo e sincretismo, 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 13. ROCHA, Y. T. Noções sobre paisagismo (1o semeste), 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 14. ROCHA, Y. T. Noções sobre paisagismo (2o semeste), 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 15. ROCHA, Y. T. Teoria Geográfica da Paisagem e paisagens urbanas de Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 16. ROCHA, Y. T. Aspectos teóricos da recuperação de áreas degradadas, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 17. ROCHA, Y. T. Etnobotânica e Umbanda, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 18. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga de ontem, pau-brasil de hoje, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 19. ROCHA, Y. T. Mesa redonda sobre documentários "Direito ao meio ambiente", dentro da mostra "Direito à Cidade",Sesc-LEI/USP, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 20. ROCHA, Y. T. Noçoes básicas de Paisagismo, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 21. ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da Paisagem, 2008. (Conferência ou

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palestra,Apresentação de Trabalho) 22. ROCHA, Y. T. Noções de paisagismo (2o semestre), 2006. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 23. ROCHA, Y. T. Noções de Paisaigismo (1o semestre), 2006. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 24. ROCHA, Y. T. Dia da Árvore e o Pau-brasil, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 25. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 26. ROCHA, Y. T. Noções de paisaigismo, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 27. ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 28. ROCHA, Y. T. Ecologia Urbana, 2004. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 29. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil, 2004. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 30. ROCHA, Y. T. Técnicas de Campo e Laboratório em Biogeografia, 2004. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 31. ROCHA, Y. T. As unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 32. ROCHA, Y. T. Ecologia Urbana, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 33. ROCHA, Y. T. Noções de Paisagismo, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 34. ROCHA, Y. T. Representação cartográfica do pau-brasil em mapas, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 35. ROCHA, Y. T. Técnicas de Campo e Laboratório em Biogeografia, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 36. ROCHA, Y. T. A vegetação urbana como condicionante da qualidade ambiental urbana, 2001. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 37. ROCHA, Y. T. A importância da vegetação no meio urbano, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho)

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38. ROCHA, Y. T. Conservação ex situ no Jardim Botânico de São Paulo, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 39. ROCHA, Y. T. Os antigos e o atual Jardim Botânico de São Paulo, Brasil, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 40. ROCHA, Y. T. Os antigos e o atual Jardim Botânico de São Paulo, Brasil, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 41. ROCHA, Y. T. Cerrado - florística e fisionomias, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 42. ROCHA, Y. T. Jardim Botânico de São Paulo, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 43. ROCHA, Y. T. Mata atlântica e poluição, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 44. ROCHA, Y. T. Mata estacional e levantamentos florístico e fitossociológico, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 45. ROCHA, Y. T. Cerrado - florística e fisionomias, 1997. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 46. ROCHA, Y. T. História do Jardim Botânico de São Paulo, 1995. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 47. ROCHA, Y. T. Jardim Botânico de São Paulo , 1995. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 48. ROCHA, Y. T. Flora apícola e recuperação de áreas degradadas, 1991. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 49. ROCHA, Y. T. Orientação e prática sobre paisagismo e Revegetação de áreas degradadas em matas ciliares e estacionais, 1991. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) Produção Técnica Trabalhos técnicos 1. ROCHA, Y. T. Acta Scientiarum Biological Sciences, 2011 2. ROCHA, Y. T. Parecer sobre acordo bilateral de cooperação científica internacional Brasil-Argentina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 2011 3. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2011 4. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado

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de São Paulo (FAPESP), 2011 5. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2011 6. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de financiamento para participação em evento científico no exterior, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 2011 7. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto pedagógico do curso de geografia. Universidade de São Carlos (UFSCar), 2011 8. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2011 9. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2011 10. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 2011 11. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 2011 12. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2011 13. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2011 14. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2011 15. ROCHA, Y. T. Revista Perspectiva, 2011 16. ROCHA, Y. T. Ambiente & Água - An interdisciplinary Journal of Applied Science, 2010 17. ROCHA, Y. T. Capítulo: Os jardins que nos representam. In: Paisagens Francesas: terroirs, cidades e litorais, 2010 18. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2010 19. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2010 20. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa de doutorado. Instituto de Geociências (IG/USP), 2010 21. ROCHA, Y. T. Parecer sobre relatório de atividades de bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2010

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22. ROCHA, Y. T. Revista Acta Botanica Brasilica, 2010 23. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2010 24. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2010 25. ROCHA, Y. T. Revista Perspectiva, 2010 26. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), 2009 27. ROCHA, Y. T. Parecer sobre relatório final de bolsa de iniciação científica financiada pela Fapesp, 2009 28. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2009 29. ROCHA, Y. T. Revista Perspectiva, 2009 30. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa apresentado à Fapesp, 2008 31. ROCHA, Y. T. Parecer sobre relatório parcial de projeto de pesquisa financiado pela Fapesp e sobre pedido de aditivo, 2008 32. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2008 33. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2008 34. ROCHA, Y. T. Revista Geousp, 2008 35. ROCHA, Y. T. Avaliação de livros na Capes-Livros-Geografia, Comissão de Geografia/Capes, 2007 36. ROCHA, Y. T. Revista Ambiente & Água, 2007 37. ROCHA, Y. T. Revista Ciência Hoje, 2007 38. ROCHA, Y. T. Avaliação de bolsa por consultor ad-hoc, 2006 39. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa. Universidade Estadual de Santa Cruz (BA), 2006 40. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2006 41. ROCHA, Y. T.

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Revista do Instituto Florestal, 2006 42. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2005 43. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2004 44. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil, 2001 45. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2001 46. ROCHA, Y. T. Revista Hoehnea, 1999 47. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 1997 48. ROCHA, Y. T. Árvores da cidade de São Paulo, 1994 49. ROCHA, Y. T. Parecer sobre o plantio de dois milhões de mudas de eucalipto da cidade de São Paulo, 1994 Demais produções técnicas 1. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Albert Löfgren: entre o naturalismo científico e a sistematização das ciências naturais no Brasil (Presidente da banca), 2011. (Outra produção técnica) 2. LUCHIARI, A., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Estudo da paisagem para subsídio ao planejamento ambiental e conservação de fragmentos florestais nas Áreas de Proteção Ambiental do Carmo e Iguatemi, São Paulo (SP) - Presidente da banca, 2011. (Outra produção técnica) 3. IZAR, P., AGUIAR, O. T., ROCHA, Y. T. Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas consumidas por Cebus nigritus (Cebidae) na Mata Atlântica, Parque EStadual Carlos Botelho (SP) - Presidente da banca, 2011. (Outra produção técnica) 4. ROCHA, Y. T. Acta Horticulturae 881- Proceedings of the Second International Conference on Landscape and Urban Horticulture, 2010. (Anais, Editoração) 5. PRESOTTO, A., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Aspectos históricos e ambientais do Porto das Catraias e arredores e suas relações com Tabatinga (AM), 2010. (Outra produção técnica) 6. ROCHA, Y. T. Entevista sobre pau-brasil ao Jornal da Cultura, TV Cultura, 2010. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 7. ROCHA, Y. T. Paisagem e Planejamento Ambiental, 2010. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 8. ROCHA, Y. T. Pesquisadores brasileiros descobrem no pau-brasil proteínas com ação terapêutica contra o Alzheimer, 2010. (Outra produção técnica)

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9. ROCHA, Y. T. Planejamento Ambiental, 2010. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 10. ROCHA, Y. T. Planejamento do meio físico, 2010. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 11. PELLEGRINO, P. R. M., SEGAWA, H. M., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Fabíola Bernardes de Souza. Membro Titular, 2009. (Outra produção técnica) 12. IZAR, P., OTTONI, E. B., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Mariana Dutra Fogaça. Influência dos sítios de dormida na trajetória das rotas de um grupo de Cebus nigritus no Parque Estadual Carlos Botelho (SP). Membro Titular, 2009. (Outra produção técnica) 13. MARTINELLI, M., CRUZ, R. C. A., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Marinyl Ribeiro da Silva. Membro Titular. O turismo da produção do espaço de Santo Antonio do Linhal (SP) por meio da cartografia temática, 2009. (Outra produção técnica) 14. MARANGONI, A. M. M. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Paulo Alves Silva Filho. Presidente, 2009. (Outra produção técnica) 15. ROCHA, Y. T. Domínio Amazônico, Biodiversidade e Internacionalização, 2008. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 16. ROCHA, Y. T. Gestão e educação ambiental: água, biodiversidade e cultura. Santos, J.E. e Galbiati, C. (Orgs.), 2008. (Livro , Editoração) 17. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: mesmo ameaçado, pau-brasil, árvore símbolo do país, revela uma população única em Búzios e Cabo Frio (RJ), 2008. (Outra produção técnica) 18. ROCHA, Y. T. Lançamento do livro do pau-brasil, TV Cultura, 2008. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 19. RAFFO, J. G. G., ROCHA, Y. T., SUZUKI, J. C. Participação em exame de qualificação de mestrado. Sistemas de informações geográficas destinado ao planejamento rural da atividade apícola no assentamento de Padre Josimo Tavares (PA). Membro Titular, 2008. (Outra produção técnica) 20. MARIMON, B., GUARIM NETO, G., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Aline Miguel. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 21. RONDON NETO, R., MARIMON, B., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Enázia Patrícia da Cruz Lima. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 22. PELLEGRINO, P. R. M., GROSTEIN, M. D., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Júlia Rodrigues Leite. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 23. SANDEVILLE JUNIOR, E., PELLEGRINO, P. R. M., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Lucia B. Bernardi de Leon. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica)

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24. RAFFO, J. G. G., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Luciana Dias do Nascimento. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 25. MARIMON, B., PIERANGELI, M. A. P., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Tatiane Botini. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 26. MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Adenilson Francisco Bezerra. Presidente da banca, 2007. (Outra produção técnica) 27. GALVANI, E., MARCOS, V., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Fernando Henrique L. Lobo. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 28. MARIMON, B., GUARIM NETO, G., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. aluno: Juan Carlo silva Abad. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 29. BAMPI, A., ROQUE, C. G., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Natalício Pereira Lacerda. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 30. YAZIGI, E., ROCHA, Y. T., VENTURI, L. A. B. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Renato S. P. de Araújo. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 31. ABREU, A. A., ALMEIDA, T. I. R., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Rodrigo da Cunha Pacheco. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 32. MARANGONI, A. M. M. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Sandro Detoni. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 33. ROCHA, Y. T. Técnicas em Biogeografia, 2007. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 34. ZANIN, E. M., HENKE-OLIVEIRA, C., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Manoela Smaniotto. Membro Titular., 2006. (Outra produção técnica) 35. BUCKERIDGE, M. S., BILIA, D. A. C., SANTOS, N. A., CARVALHO, M. A. M., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Moacir Edson Hellmann. Membro suplente., 2006. (Outra produção técnica) 36. ROCHA, Y. T. Passado Presente: o pau-brasil, 2006. (Outra produção técnica) 37. ROCHA, Y. T. A árvore da Pátria, 2005. (Outra produção técnica) 38. ROCHA, Y. T. Encontrado pau-brasil nativo, 2005. (Outra produção técnica) 39. ROCHA, Y. T. Estudo resgata a importância histórica da planta símbolo nacional/O primeiro passo é preservar o que já existe, afirma pesquisador, 2005. (Outra produção técnica)

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40. ROCHA, Y. T. Estudo revela importância do pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 41. ROCHA, Y. T. Estudo revela importância histórica maior do pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 42. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Iraci Xavier da Silva. Membro titular, 2005. (Outra produção técnica) 43. LIMA, C. P. C. S., MATTHES, L. A. F., BARTALINI, V., GROSTEIN, M. D., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: André Tostes Graziano. Membro suplente., 2005. (Outra produção técnica) 44. ROCHA, Y. T. Pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 45. ROCHA, Y. T. Quase meio milhão de árvores, 2005. (Outra produção técnica) 46. ROCHA, Y. T. Revelações históricas - Pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 47. ROCHA, Y. T. 500 mil árvores abatidas, 2005. (Outra produção técnica) 48. ROCHA, Y. T. Noções de Paisagismo, 2004. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 49. ROCHA, Y. T. Noções sobre paisagismo, 2004. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 50. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Aparecida A. Crisitna Camolez, 2004. (Outra produção técnica) 51. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Fernando Mateus da Silva, 2004. (Outra produção técnica) 52. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Paulo de Almeida C. Júnior, 2004. (Outra produção técnica) 53. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Sérgio Serafini, 2004. (Outra produção técnica) 54. ROCHA, Y. T. Introdução ao Paisagismo, 2003. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 55. ROCHA, Y. T. Pau-brasil, 2003. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 56. ROCHA, Y. T. Introdução ao Paisagismo, 2002. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 57. ROCHA, Y. T. Geousp - espaço e tempo, 2001. (Periódico, Editoração)

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58. ROCHA, Y. T. Introdução ao Paisagismo, 2001. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 59. ROCHA, Y. T. Geossistemas - a história de uma procura, 2000. (Livro , Editoração) 60. ROCHA, Y. T. Geousp - espaço e tempo, 2000. (Periódico, Editoração) 61. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 2000. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 62. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 2000. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 63. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 2000. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 64. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Botânica, 2000. (Periódico, Editoração) 65. ROCHA, Y. T. Geousp - espaço e tempo, 1999. (Periódico, Editoração) 66. ROCHA, Y. T. Jardim Botânico de São Paulo, 1999. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 67. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 1999. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 68. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Botânica, 1999. (Periódico, Editoração) 69. ROCHA, Y. T. Importância das áreas verdes urbanas, 1998. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 70. CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T. Relatório técnico-científico relativo ao auxílio à pesquisa recebido pelo projeto O Jardim Botânico de São Paulo, 1998. (Relatório de pesquisa) 71. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Botânica, 1998. (Periódico, Editoração) 72. ROCHA, Y. T. Sobre o plantio de eucaliptos na cidade de São Paulo, 1994. (Mesa redonda, Programa de Rádio ou TV) Orientações e Supervisões Orientações e Supervisões concluídas Dissertações de mestrado : orientador principal 1. Paulo Alves Silva Filho. Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio Ipojuca, Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural da região. 2010. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2. Sandro Francisco Detoni. Mineração e preservação ambiental na Área Natural Tombada da

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Serra do Boturuna , Estado de São Paulo. 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. Adenilson Francisco Bezerra. Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves, São Bernardo do Campo (SP). 2008. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Trabalhos de conclusão de curso de graduação 1. Rafael Silva de Melo. Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em Campos de Jordão (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Erik Fonseca dos Santos Silva. A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma comunidade quilombola. 2010. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 3. Bruno Rodrigues Follador. Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas para a agricultura. 2010. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. Guilherme de Freitas Dias. Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de Santos e São Vicente (SP). 2009. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 5. Julierme Zero Lima Barboza. Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, Osasco (SP). 2009. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 6. José Augusto da Silva Pinto Junior. A Gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP): impactos antrópicos e implicações para sua conservação. 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 7. Sílvia Barreira Zambuzi. A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas ambientais. 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 8. Ana Cláudia Covacic. Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua conservação. 2008. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 9. Adriana Persiani. Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP): bacia do ribeirão das Anhumas. 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 10. José Ferreira dos Santos Júnior. Paisagens e memórias da comunidade tradicional reassentada do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA). 2008. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 11. Patrícia do Prado Oliveira. Planejamento e proteção ambiental em áreas metropolitanas: a Área de Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo (SP). 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 12. Felipe Kasai Marcos. Paisagens brasileiras: a perspectiva dos viajantes entre os séculos XV e XIX. 2007. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 13. Gisele Celeste Meleiro Rodrigues. Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São Paulo (SP). 2007. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 14. Tiago Jonas R. Macedo. Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco (SP). 2007. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP

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15. Olindo de Oliveira Estevam. Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa (PB): percepções locais e "estrangeiras". 2007. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 16. Guilherme Galuppo Borba. Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-natureza em escala local - caso de Alphaville. 2006. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 17. Maria Cláudia de A. Assad R. Marques. Ante-projeto de um jardim botânico em São José dos Campos (SP). 2001. Curso (Arquitetura e Urbanismo) - Universidade do Vale do Paraíba 18. Daniela Ferrari. Plano Burle Marx: uma retomada para o Jardim Botânico de São Paulo. 2000. Curso (Arquitetura e Urbanismo) - Universidade de Guarulhos Iniciação científica 1. Adriana Persiani. Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP): bacia do ribeirão das Anhumas. 2007. Iniciação científica (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Gerson de Freitas Junior. Estudos dos aspectos históricos e geográficos do pau-brasil. 2002. Iniciação científica (Geografia) - Instituto de Botânica Orientações e Supervisões em andamento Dissertações de mestrado : orientador principal 1. Bruno Rodrigues Ginciene. Geoprocessamento e dados de campo na análise temporal do efeito de borda sobre a vegetação de remanescentes de Mata Atlântica no norte do Paraná. 2011. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2. José Akashi Junior. Implementação de corredores ecológicos no entorno do Parque Nacional das Emas (GO) por intermédio do Programa de Revisão, Regulamentação e Monitoramento das àreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente (Prolegal, Ibama/GO), da legislação ambiental em vigor e do monitoramento espacial. 2010. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. Adriana Persiani. Albert Löfgren: entre o naturalismo científico e a sistematização das ciências naturais no Brasil. 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 4. Paulo Almeida da Silva. Caracterização ecológica e propostas de gestão ambiental do Porto das Catraias, Tabatinga (AM). 2009. Dissertação (Geografia (Geografia Física)) - Universidade de São Paulo 5. Eliza Sevghenian. Padrão de distribuição espacial de espécies frutíferas consumidas por Cebus nigritus (Primatae, Cebidae) na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo. 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 6. Patrícia do Prado Oliveira. Qualidade ambiental e percepção da paisagem da Área de Proteção Ambiental Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo (SP). 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Teses de doutorado : orientador principal 1. Thereza Cristina Costa Medeiros. Análise da evolução de padrões fitogeográficos de

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cerrado na paisagem da sub-bacia do ribeiraão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO). 2009. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2. Adenilson Bezerra da Silva. Qualidade ambiental urbana: proposta metodológica de construção de base de legislação. 2009. Tese (Pós-graduação em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Trabalhos de conclusão de curso de graduação 1. Elisa Yara Adda. A paisagem do rio Tamanduateí em São Paulo (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Fabio Ryoji Yamamoto. Biogeografia cultural das cerejeiras no Estado de São Paulo (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 3. Ana Carolina Adriano. Planejamento da paisagem: estudo da Mata do Carmo, Itapeva (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. Ligia Sena de Carvalho. Unidades de paisagem do município de Muzambinho (MG). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP Demais Trabalhos 1. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do descobirmento à atualidade, 2004. 2. ROCHA, Y. T. Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo, 1999. Eventos Participação em eventos 1. II Seminário de Pesquisa em Geografia Física, 2004. (Seminário) . 2. VIII Conresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2004. (Congresso) Organização de evento 1. ROCHA, Y. T. Encontro Internacional Geografia: tradições e perspectivas - homenagem ao centenário de nascimento de Pierre Monbeig, 2008. (Outro, Organização de evento) 2. ROCHA, Y. T. 3o Seminário de Paisagismo Sul-Americano, 2008. (Outro, Organização de evento) 3. ROCHA, Y. T. 15o Simpósio Internacional de Iniciação Científica USP/CNPq, 2007. (Outro, Organização de evento) 4. ROCHA, Y. T. III Seminário de Pesquisa em Geografia Física, 2006. (Outro, Organização de evento) 5. ROCHA, Y. T. I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas., 2005. (Outro, Organização de evento) 6. ROCHA, Y. T. X Encontro de Geógrafos da América Latina, 2005. (Congresso, Organização de evento)

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7. ROCHA, Y. T. XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005. (Congresso, Organização de evento) 8. ROCHA, Y. T. 13o Simpósio Internacional de Iniciação Científica USP/CNPq, 2005. (Outro, Organização de evento) 9. ROCHA, Y. T. II Seminário de Pesquisa em Geografia Física (SEPEGE), 2004. (Outro, Organização de evento) 10. ROCHA, Y. T. I Fórum de Debates Ecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental - SEB/CEA/UNESP, 2000. (Outro, Organização de evento) 11. ROCHA, Y. T. XIII Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2000. (Congresso, Organização de evento) 12. BLATT, C. T. T., ROCHA, Y. T., ESTEVES, G. V Reunião Anual do Instituto de Botânica, 1998. (Congresso, Organização de evento) Bancas Participação em banca de trabalhos de conclusão Mestrado 1. FERREIRA, M. E. M. C., LIMA, M. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Sueli Regina de Oliveira. Educação ambiental com enfoque na elaboração de roteiro de trilha interpretativa na Reserva Legal do Sítio Roseira, Presidente Castelo Branco (PR), 2010 (Geografia) Universidade Estadual de Maringá 2. GOMES, E. T. A., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Paulo Alves Silva Filho. Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio Ipojuca, Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural da região. Presidente da banca, 2010 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. HENKE-OLIVEIRA, C., SANTOS, J. E., BUDKE, J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Raquel Fetter. Planejamento do uso turístico do Parque Natural Municipal Mata do Rio Uruguai Teixeira Soares, Marcelino Ramos (RS), 2010 (Ecologia) Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões 4. NUCCI, J. C., FAVERO, O. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Angelita Rolim de Moura. Qualidade ambiental urbana no bairro Santa Cecília, São Paulo (SP): estudo comparativo e de monitoramento dos anos de 1992 e 2008, 2010 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 5. PELLEGRINO, P. R. M., SEGAWA, H. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Fabíola Bernardes de Souza. Uma infraestrutura verde para áreas em urbanização junto a reservatórios: caso de Itá (SC), 2010 (Programa de Pós-graduação em Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 6. MARTIN, E. S., AMORIM, M. C. C. T., ROCHA, Y. T.

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Participação em banca de Sandra Medina Benini. Áreas verdes públicas: a construção do conceito e a análise geográfica desses espaços no ambiente urbano. Membro Titular, 2009 (Geografia) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 7. MARTINELLI, M., CUNHA, R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Cristina Salvadeo de Sousa. As propostas metodológicas para a Cartografia Ambiental: uma revisão. Membro Titular, 2009 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 8. NUCCI, J. C., KOZEL, S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Edgar Schmidt. Avaliação da qualidade ambiental urbana no bairro de Santa Felicidade em Curitiba (PR). Membro Titular, 2009 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 9. PIERANGELI, M. A. P., SOUZA, C. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Gheorges Wilians Rotta. Desenvolvimento de duas espécies arbóreas e atributos químicos e físicos do solo em área de reflorestamento na Amazônia Meridional. Membro Titular, 2009 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 10. IZAR, P., OTTONI, E. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Mariana Dutra Fogaça. Escolha de árvore e sítio de dormir e sua influência na rota diária de um grupo de Cebus nigritus no Paraque Estadual Carrlos Botelho (SP). Membro Titular, 2009 (Psicologia Experimental) Universidade de São Paulo 11. PELLEGRINO, P. R. M., FERREIRA, J. S. W., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Nelson Domingo Dueñas Pinto. Itinerário de uma transformação paisagísitca urbana: Parque Terceiro Milênio e a estrutura ecológica urbana na cidade de Bogotá, DC, Colômbia. Membro Titular, 2009 (Programa de Pós-graduação em Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 12. ROCHA, Y. T., MARANGONI, A. M. M. C., POLLETO, C. Participação em banca de Sandro Francisco Detoni. Mineração e preservação ambiental na Área Natural Tombada da Serra do Boturuna , Estado de São Paulo. Presidente da Banca, 2009 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 13. PELLEGRINO, P. R. M., GROSTEIN, M. D., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Julia Rodrigues Leite. A ecologia da paisagem no planejamento ecológico de bacias hidrográficas urbanas. Membro Titular, 2008 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 14. LIMA, A. M. L. P., SILVA FILHO, D. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de José Hamilton de Aguirre Junior. Arborização viária como patrimônio municipal de Campinas (SP): histórico, situação atual e potencilaidades no bairro Cambuí. Membro Titular, 2008 (Fitotecnia) Universidade de São Paulo 15. PIERANGELI, M. A. P., MARIMON, B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Tatiani Botini. Composiçao florística e atributos químicos de solos de área de mineração de ouro a céu aberto: estudo de caso do Garimpo da Lavrinha, município de Pontes e Lacerda (MT). Membro Titular, 2008 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 16. ROQUE, C. G., BRAGA, L. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Norma Aparecida de Oliveira Nobre. Diagnóstico físico-

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conservacionista na implementação da atividade agropastoril na bacia do rio Carapá, Colider (MT). Membro Titular, 2008 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 17. BAMPI, A., ROQUE, C. G., NOLASCO, F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Natalício Pereira Lacerda. Meio ambiente, desenvolvimento e seus efeitos na Amazônia Matogrossense: caso Sinop. Membro Titular., 2008 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 18. MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Adenilson Francisco Bezerra. Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves, São Bernardo do Campo (SP). Presidente da banca, 2008 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 19. SANTOS, J. E., ZANIN, E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Manoela Smaniotto. Análise ambiental de bacias hidrográficas com base na fragmentação da paisagem: Getúlio Vargas (RS). Membro Titular., 2007 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 20. AMORIM, M. C. C. T., NUCCI, J. C., NUNES, J. O. R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Valéria Lima. Análise da qualidade ambiental na cidade de Osvaldo Cruz (SP). Membro Suplente, 2007 (Geografia (Organizacao do Espaco)) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 21. AMORIM, M. C. C. T., MARTIN, E. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Mônica Minaki. As praças públicas de Araçatuba (SP): análise de um indicador da qualidade ambiental urbana. Membro Titular, 2007 (Geografia (Organizacao do Espaco)) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 22. SANDEVILLE JUNIOR, E., PELLEGRINO, P. R. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Lucía Beatriz Bernardi. Contribuição das áreas verdes à conservação da natureza: análise naregião oeste de Montevidéu, Uruguai. Membro Titular, 2007 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 23. ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rafaelle Rocha Souza Carneiro. A pesca da manjuba (Anchoviella pelidentostole) e o canal do Valo Grande: uma relação de (des)continuidades em Iguape (SP). Membro suplente., 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 24. SANTOS, R. F., ROBIM, M. J., LESSA, S. N., ROCHA, Y. T., LIMA JUNIOR, O. F. Participação em banca de Pedro Dultra Britto. Capacidade de visitação: ensaio metodológico para trilhas em unidades de conservação. Membro suplente., 2006 (Pós-graduação em Engenharia Civil) Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo/Unicamp 25. LIMA, C. P. C. S., MATTHES, L. A. F., BARTALINI, V., LEITE, M. A. F. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de André Tostes Graziano. Jardim Botânico Santa Elisa: uma jardim botânico agrícola no Brasil. Membro Suplente, 2006 (Programa de Pós-graduação em Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 26. MARTINELLI, M., FLORENZANO, T. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Liane Welter. O espaço geográfico do Oeste Catarinense e sua Cartografia Ambiental. Membro Titular, 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

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27. NUCCI, J. C., DANNI-OLIVEIRA, I. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Theobaldo Buccheri Filho. Qualidade ambiental no bairro Alto da XV, Curitiba (PR). Membro titular, 2006 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 28. LIMA, A. M. L. P., QUEIROGA, E. F., GANDOLFI, S., RODRIGUES, R. R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eltiza Rondino. Áreas verdes como redestinaçãp de áreas degradadas pela mineração: estudo de casos nos municípios de Ribeirão Preto, Itu e Campinas, estado de São Paulo. Membro Suplente., 2005 (Programa de Pós-graduação em Fitotecnia) Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo 29. SANTOS, R. F., SILVA, J. S. V., GENOVEZ, A. I. B., ZUFFO, A. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eunice Reis Batista. Avaliação de cenários e de fragmentação como subsídio ao manejo e à proteção da paisagem. Estudo de caso: bacia hidrográfica do rio Mambucaba. Membro Suplente, 2005 (Engenharia Civil) Universidade Estadual de Campinas 30. CONTI, J. B., CABRAL, E., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Sérgio Serafini Júnior. Delimitação de unidades climáticas locais no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Membro Titular, 2005 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 31. CONTI, J. B., MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Andréa Prezotto. Espaços livres públicos: estudo no município de Ilhabela (SP) - Membro Suplente, 2005 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 32. METZGER, J. P., SOARES FILHO, B. S., BATISTELLA, M., FERRAZ, S. F. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ana Maria de Godoy Teixeira. Modelagem da dinâmica de uma paisagem do Planalto de Ibiúna (1962-2000) e inferências sobre a sua estrutura futura (2019) - Membro Suplente, 2005 (Ecologia) Instituto de Biociências da USP 33. LIMA, A. M. L. P., COSTA, E. E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Helena Barone Freire. Sistemas de lazer e violência urbana: estudo da relação no município de Piracicaba (SP) - Membro Titular, 2005 (Programa de Pós-graduação em Fitotecnia) Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Doutorado 1. SANTOS, J. E., PIRES, J. S. R., MAZZA, M. C. M., MAZZA, C. A. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luís Fernando Carvalho Perello. Roteiro metodológico para o planejamento de zona de amortecimento em unidades de conservação, 2011 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 2. MARGARIDO, L. A. C., SANTOS, J. E., STOLF, R., THEODORO, V., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eurípedes Maximiano Arantes. Algodão branco e colorido cultivados no sistema orgânico com plantio direto em diferentes coberturas de solo, 2010 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 3. PELLEGRINO, P. R. M., BARTALINI, V., LIMA, C. P. C. S., MORAES, L. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Eliana Jube Ribeiro. Infraestrutura verde: uma estratégia de conexão entre pessoas e lugares. Por um planejamnto urbano ecológico para Goiânia (GO), 2010 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo

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4. SANTOS, J. E., PIRES, J. S. R., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Helena Dutra Lutgens. Metodologia participativa aplicada ao manejo da zona de amortecimento das Estações Ecológica e Experimental de Itirapina (SP), 2010 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 5. NUCCI, J. C., FAVERO, O. A., SANTOS, L. J. C., GALLO JUNIOR, H., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Buccheri Filho. Planejamento dos espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação (EUPLEVs) no município de Curitiba (PR): planejamento sistemático ou planejamneto baseado em um modelo oportunista?, 2010 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 6. LIMA, A. M. L. P., SILVA FILHO, D. F., LASCHI, D., DEMETRIO, V. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Silvana Bortoleto. Análise da arborização urbana da Estância de Águas de São Pedro (SP). Membro Titular, 2009 (Agronomia (Fitotecnica)) Universidade de São Paulo 7. AMORIM, M. C. C. T., MARTIN, E. S., NUNES, J. O. R., SILVEIRA, H., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcos Clair Bovo. Áreas verdes urbanas, imagem e uso: um estudo geográfico sobre a cidade de Maringá (PR). Membro Titular, 2009 (Geografia (Organizacao do Espaco)) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 8. SANTOS, J. E., GAZARINI, L. C., GASPAR, W. J., SILVA, C. J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marilene de Moura Alves. Caracterização ambiental e condição do uso da terra da paisagem do município de São Félix do Araguaia (MT). . Membro Titular, 2009 (Programa de Pos Graduação em Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 9. MATOS, D. M. S., SANTOS, J. E., ZANIN, E. M., SILVA, C. J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ricardo Keichi Umetsu. Estudo eco-hidrológico da bacia hidrográfica do rio Mariana, afluente do rio Taxidermista, Alta Floresta (MT). Membro Titular, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 10. CONTI, J. B., OTTONI, E. B., RODRIGUES, C., OLIVEIRA, D. A. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Andréa Presotto. Mapas cognitivos de primatas: análise de movimentos e rotas de Cebus nigritus apoiada por sistemas de informação geográfica. Membro Titular, 2009 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 11. FERREIRA, E., PEREIRA, J.A.A., ANDRADE, H., VOLPATO, M. M. L., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcelo Barbosa Furtini. Permeabilidade do solo na sub-bacia do córrego Centenário, Lavras, (MG), em apoio a legislação das cidades. Membro Titular, 2009 (Engenharia Agrícola) Universidade Federal de Lavras 12. LIMA, A. M. L. P., SILVA FILHO, D. F., LASCHI, D., COUTO, H. T. Z., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Andrea Volpe Filik. Trincas nas calçadas e espécies muito utilizadas na arborização: comparação entre sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) e falsa-murta (Murraya paniculata) no município de Piracicaba (SP). Membro Titular, 2009 (Agronomia (Fitotecnica)) Universidade de São Paulo 13. SANTOS, J. E., ZANIN, E. M., GASPAR, W. J., MARGARIDO, L. A. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luciana Mara Ribeiro Marino. Caracterização e zoneamento ambiental do Zoológico Municipal de Mogi Mirim (SP). Membro Titular, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 14. PEREIRA, J.A.A., VILELA, E. F., REZENDE, J. L. P., LEMOS FILHO, J. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Silvério José Coelho. Transformações na paisagem decorrentes da construção da Usina Hidrelétrica do Funil e o impacto no município de Ijaci (MG). Membro

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Titular, 2008 (Engenharia Florestal) Universidade Federal de Lavras 15. DE BIASI, M., SANCHEZ, M. C., ANTONIO FILHO, F. D., QUEIROZ FILHO, A. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rosangela Lurdes Spironello. Zoneamento Antrópico-ambiental do município de Iporã do Oeste (SC): contribuições para a reflexão e tomada de decisões no âmbito das microbacias hidrográficas. Membro Titular, 2008 (Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 16. ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ronaldo Tavares de Araújo. Zoneamento ecológico-econômico do município de Santa Cruz da Conceição (SP): uma proposta conceitual de planejamento para a sustentabilidade local. Membro suplente, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 17. PELLEGRINO, P. R. M., VILLALOBOS, J. G., LIMA, C. P. C. S., SEGAWA, H. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Karim Schwabe Meneguetti. De cidade-jardim a cidade sustentável: potencialidades para uma estrutura ecológica urbana em Maringá (PR). Membro Titular, 2007 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 18. YAZIGI, E., SANDEVILLE JUNIOR, E., PAIXAO, R. O., OLIVEIRA, M. A. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Joelson Gonçalves Pereira. O patrimônio ambiental urbano de Corumbá (MS): identidade e planejamento. Membro Titular, 2007 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 19. DE BIASI, M., SANTOS, L. J. C., GALLO JUNIOR, H., MARANGONI, A. M. M. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Oriana Aparecida Favero. Paisagem e sustentabilidade na bacia hidrográfica do rio Sorocaba (SP). Membro Suplente, 2007 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 20. ROCHA, Y. T., LOMBARDO, M. A. Participação em banca de Sandra Miriam Galisteu. Percepção da paisagem e análise dos indicadores socioambientais da Avenida Brigadeiro Faria Lima: subsídios às políticas públicas. Membro Suplente, 2007 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 21. SANTOS, L. C., THERY, H., NOBREGA, M. T., FERREIRA, A. D. D., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Janise Bruno Dias. A dimensão dos sistemas naturais na (re) produção dos sistemas agrícolas da agricultura familiar: análise da paisagem de três comunidades rurais na região metropolitana de Curitiba (em São José dos Pinhais, Mandirituba eTijucas do Sul). Membro Suplente, 2006 (Meio Ambiente e Desenvolvimento) Universidade Federal do Paraná 22. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., BITAR, O. Y., DIAS, E. G. C. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de cleide Poletto. A exploração de pedreiras na Região Metropolitana de São Paulo no contexto do planejamento e gestão do território. Membro Titular, 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 23. SANTOS, J. E., HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Carlos Alberto da Silva Mazza. Análise e zoneamento ambiental conceitual da Floresta Nacional de Irati (PR). Membro Titular., 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 24. SANTOS, J. E., HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Cristina Medeiros Mazza. Conservação in situ de Maytenus

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ilicifolia Mart. ex Reiss. (Celastraceae) na Floresta Nacional de Irati (PR). Membro Titular., 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 25. SANTOS, J. E., VERANI, J. R., OISHI, J., ZANIN, E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Waldir José Gaspar. Instrumento de avaliação do grau de satisfação de uma população de área urbana, estudo de caso Bairro Antenor Garcia - São Carlos (SP). Membro Titular, 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 26. CONTI, J. B., MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROBIM, M. J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Humberto Gallo Júnior. Sobreposição de terrritórios e gestão de unidades de conservação de proteção integral: estudo aplicado a unidades de conservação do estado de São Paulo. Membro Titular, 2006 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 27. CONTI, J. B., ROSS, J. L. S., MELLO, L. P., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Dimas Antonio da Silva. Zoneamento ambiental de um setor do Parque Estadual da Cantareira e entorno seccionado pela Rodovia Fernão Dias (BR - 381). Membro Titular, 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 28. SATO, M., SANTOS, J. E., JALLES FILHO, E., MATTOS, D. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rodolfo Aureliano SAlm. A importância das palmeiras arborescentes de grande porte na dinâmica das florestas amazônicas sazonalmente secas - Membro Titular, 2005 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 29. HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Antônia Marília Medeireos Nardes. Caracterização e zoneamento ambiental da RPPN do Parque Ecológico João Basso, Fazenda Verde, Rondonópolis (MT). Membro Titular, 2005 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 30. MAGNOLI, M. M. E. M., LIMA, C. P. C. S., LIMA, C. P. C. S., MARX, M., BITTENCOURT, M. D., GRAZIANO, T. T., MACEDO, S. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Carlos Alberto da Silva Filho. Proteção e fomento da vegetação no município de São Paulo: possibilidades, alcance e conflitos. Membro Suplente, 2005 (Estruturas Ambientais Urbanas) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Exame de qualificação de doutorado 1. AREND, S. C., ETGES, V. E., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Natalicio Pareira Lacerda. Desenvolvimento, políticas públicas e colonização na região norte mato-grossense: uma análise crítica, 2011 (Desenvolvimento Regional) Universidade de Santa Cruz do Sul 2. SOUZA, C. R. G., SUGYIAMA, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Felipe de Araujo Pinto Sobrinho. Diversidade florística e estrutura vegetacional das tipologias florestais ocorrentes na planície costeira e média encosta de Bertioga (SP): um aênfase nos sub-biomas, 2011 (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 3. PELLEGRINO, P. R. M., BARTALINI, V., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luzia Helena dos Santos Barros. Dos lixões e aterros (browfields) aos parques (greenfields) no município de São Paulo (SP), 2010 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 4. GALVANI, E., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Lucilia Blanes. Intervenções antropogênicas na bacia hidrográfica

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do córrego Água Espraiada no período de 1958 a 2008, 2010 (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 5. MARANGONI, A. M. M. C., POLLETO, C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marco Antonio Fialho. Problemas de ordem institucional para políticas públicas de gestão de resíduos sólidos, 2010 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 6. SANTOS, J. E., GAZARINI, L. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Jesus da Silva Paixão. A geoquímica orgânica como parâmetro fundamental em estudos paleoecológicos: o exemplo da Lagoa Jabuti na Amazônia Meridional. Membro Titular, 2009 (Programa de Pos Graduação em Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 7. ROCHA, Y. T., GASPAR, W. J., GAZARINI, L. C. Participação em banca de Eurípedes Maximiano Arantes. Algodão orgânico colorido e branco em plantio direto com diferentes coberturas de solo. Presidente da Banca, 2009 (Programa de Pos Graduação em Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 8. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MARINHO, J. R. Participação em banca de Solange Kimie Ikeda Castrillon. Avaliação da diversidade arbórea das ilhas do rio Paraguai entre Cáceres e a Estação Ecológica de Taiamã, Pantanal Matogrossense, Brasil. Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 9. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Francisco de Assis Rabelo Júnior. Conhecimento dos pescadores sobre as mudanças ocorridas na pesca em comunidades ribeirinhas de Cuiabá e Várzea Grande (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 10. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Josué Ribeiro da Silva Nunes. Distribuição e abundância de falconiformes no rio Paraguai , Pantanal de Cáceres (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 11. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Maria Saletti Ferraz Dias Ferreira. Educação ambiental: diálogo de saberes nas comunidades ribeirinhas do rio Cuiabá (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 12. ROCHA, Y. T., SANTOS, J. E., ZANIN, E. M. Participação em banca de José Ricardo Castrillon. Efeito de diferentes substratos para produção de mudas de cambará (Vochysia divergens Pohl) e sua tolerância à inundação no Pantanal. Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 13. NUCCI, J. C., FAVERO, O. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Emerson Luis Tonetti. Potencialidade de adesamento por verticalização e qualidade ambiental urbana no município de Paranaguá (PR). Membro Titular, 2009 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 14. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Gabriela Rocha Priante Teles de Ávila. Uso sustentável de recursos naturais pela Cooperativa Coorimbatá, Baixada Cuiabana (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos

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15. PELLEGRINO, P. R. M., BARTALINI, V., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Eliana Jubé Ribeiro. A dimensão ecológica da cidade de Goiânia (GO). Membro Titular, 2008 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 16. ZANIN, E. M., MAZZA, M. C. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luiz Eduardo Moschini. A importância dos biótopos naturais para a conservação ambiental urbana, Cáceres (MT). Membro Titular, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 17. ROCHA, Y. T., GAZARINI, L. C., GASPAR, W. J. Participação em banca de Marilene de Moura Alves. Caracterização da estrutura da paisagem e condição do uso atual da terra do município de São Félix do Araguaia (MT). Presidente da Banca, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 18. ZANIN, E. M., MAZZA, M. C. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Roseli Machado dos Santos. Caracterização da estrutura da paisagem e monitoramento do uso da terra atual para o planejamento dos recursos ambientais, São Félix do Araguaia (MT). Membro Titular, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 19. ROCHA, Y. T., GAZARINI, L. C., GASPAR, W. J. Participação em banca de Anderson Marques do Amaral. Usos da terra, diversidade de plantas e produção apícola de seis apiários no sudoeste de Mato Grosso, Brasil. Presidente da Banca, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 20. MACHADO, R. P. P., THERY, H., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rúbia Gomes Morato. Banca examinadora do relatório de qualificação - Rúbia Gomes Morato. Membro Titular, 2007 (Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 21. CONTI, J. B., CRUZ, R. C. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Berenice Bley Ribeiro Bonfim. Banca examinadora do relatório de qualificação - Berenice Bley Ribeiro Bonfim. Membro Titular, 2006 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 22. DE BIASI, M., QUEIROZ FILHO, A. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rosângela Lurdes Spironello. Banca examinadora do relatório de qualificação - Rosângela Lurdes Spironello. Membro titular, 2006 (Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 23. VERANI, J. R., HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Didier David Pozza. Banca examinadora do relatóriode qualificação - Didier David Pozza. Membro Suplente., 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos Graduação 1. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rafael Silva de Melo. Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em Campos de Jordão (SP) - Presidente da Banca, 2011 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. MARANGONI, A. M. M. C., SUZUKI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Erik Fonseca dos Santos Silva. A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma comunidade quilombola, 2010 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP

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3. ANDRIOLO, A., FELICIO, R. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Bruno Rodrigues Follador. Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas para a agricultura, 2010 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. ROCHA, Y. T., MORAES, A. C. R., ABESSA, D. Participação em banca de Guilherme de Freitas Dias. Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de Santos e São Vicente (SP). Presidente, 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 5. ROSS, J. L. S., OLIVEIRA, D., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Thaís Parolin. Ensaio de reconstituição morfológica e fitogeográfica de detalhe na área do Paque Villalobos, São Paulo (SP). Membro titular, 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 6. NUCCI, J. C., BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Julierme Zero Lima. Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, município de Osasco (SP). Presidente da banca, 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 7. LEMOS, A. I. G., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Fabricius Tremocoldi Stipp. Resíduos sólidos na cidade de Jacareí (SP), 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 8. DOMINGOS, M., DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de José Augusto da Silva Pinto Junior. A gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP): impactos antrópicos e implicações para sua conservação. Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 9. MARANGONI, A. M. M. C., LIMA, N. G. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Silvia Barreira Zambuzi. A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas ambientais. Presidente da banca, 2008 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 10. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ana Cláudia Covacic. Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua conservação. Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 11. SILVA, M. E. S., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Lucas de Sampaio Bender. Evolução temporal da distribuição espacial do Índice de Desenvolvimento Humano e do Produto Interno Bruto no Estado de São Paulo entre 1991 e 2004. Membro Titular, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 12. CONTI, J. B., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Michel Anderson Lorin. Manifestações de degradação ambiental da expansão do município de Valinhos (SP). Membro Titular, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 13. BARBEDO, A. S. C., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Adriana Persiani. Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas no município de Campinas (SP), bacia do ribeirão das Anhumas. Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 14. PRESOTTO, A., DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de José Ferreira dos Santos Júnior. Paisagens e memórias da

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comunidade tradicional reassentada do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA). Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 15. MARANGONI, A. M. M. C., SILVA, I. X., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Patrícia do Prado Oliveira. Planejamento e proteção em áreas metropolitanas: a Área de Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo (SP). Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 16. CONTI, J. B., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Juliana Felippe de Freitas. A questão do destino dos resíduos sólidos: o exemplo do município de Barueri - RMSP. Membro Titular, 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 17. SIMABUKURO, E. A., ALMEIDA, J. S., RIBEIRO, R. C. L. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcel Teixeira de Oliveira. Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil): fatores limitantes para recrutamento de plântulas. Membro Suplente, 2007 (Ciências Biológicas) Universidade Federal de Pernambuco 18. CONTI, J. B., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de George Marcel Rosa. Distribuição espacial da chuva no município de Campos do Jordão (SP): 1974-1993. Membro Titular, 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 19. SILVA, M. E. S., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Thiago de Castilho Bertani. Fluxos de energia em superfície durante períodos secos e úmidos - Amazônia. Membro Titular, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 20. MARTINS, E. R., BARCELLOS, J. L., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcos Yanata. Natureza e Geografia: da história do conceito de natureza às questões ambientais. Membro Titular, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 21. ROSS, J. L. S., SILVA FILHO, P. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Felipe Kasai Marcos. Paisagens brasileiras: a perspectiva dos viajantes entre os séculos XV e XIX. Presidente da Banca, 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 22. ROSS, J. L. S., FURLAN, S. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Gisele Celeste Meleiro Rodrigues. Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São Paulo (SP). Presidente da Banca., 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 23. CONTI, J. B., BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Tiago Jonas Ribeiro de Macedo. Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco (SP). Presidente da banca, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 24. MARANGONI, A. M. M. C., BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Olindo de Oliveira Estevam. Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa (PB): percepções locais e "estrangeiras". Presidente da banca, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 25. MARTINS, E. R., FURLAN, S. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Juliana Tomchinsky. A Ilha de Sangradouro: diálogo sobre as flores e os frutyos do Ró. Membro Titular, 2006

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(Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 26. DE BIASI, M., QUEIROZ FILHO, A. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Márcio Lellis de Souza. Conhecimento geográfico e cartográfico como subsídio à elaboração do Plano Diretor de Mineração do município de Vargem (SP). Membro Titular, 2006 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 27. GALVANI, E., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Thiago França Shoegima. Poluição atmosférica e o uso de bioindicadores vegetais no monitoramento da qualidade do ar. Membro Titular, 2006 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 28. PRESOTTO, A., DAMIANI, A. L., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Guilherme Galuppo Borba. Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-natureza em escala local - caso de Alphaville. Membro Titular, 2006 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 29. RODRIGUES, C., VENTURI, L. A. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rafael Frigerio. A cana-de-açúcar e seus subprodutos: uma questão ambiental emergente; avaliação de procedimento para regulamentação da atividade de queima da palha no Estado de São Paulo. Membro Titular., 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 30. MIKLOS, A. A. W., GOMES, E. P. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Haberkorn. Agrofloresta: aliando produção e conservação - estudo de caso dos pequenos produtores agroflorestias de Barra do Turvo, Vale do Ribeira (SP). Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 31. ROSS, J. L. S., RAFFO, J. G. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Sandro Francisco Detoni. Análise ambiental da região da Serra do Boturuna, São Paulo. Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 32. SCARLATO, F. C., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Negami Andreotti. Análise ambiental do saneamento báscio no município de Mongaguá (SP). Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 33. SCARLATO, F. C., VENTURI, L. A. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Amarilda de Jesus Teixeira. Distrito de Tremembé: as ocupações como um extensor da mancha urbana, município de São Paulo (SP). Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 34. SCARLATO, F. C., LEMOS, A. I. G., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Anderson Grigio Carneiro. Industrialização e urbanização da cidade de São Paulo e a reestuturação do espaço geográfico do ABC. Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 35. ROSS, J. L. S., SCARLATO, F. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luciana Dias do Nascimento. Moradia e Derivações: COHAB Cidade Tiradentes, zona leste do município de São Paulo (SP), bacia do córrego do Rodeio. Membro Titular, 2005 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 36. DE BIASI, M., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Claudia Funi. Demarcação de áreas ambientais: da teoria à prática. Caso do Parque Estadual do Jurupará (SP). Membro Titular, 2004 (Geografia) Universidade de São Paulo

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37. FURLAN, S. A., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Elin Anna Bjornstad Lutke. Recuperação de áreas degradadas e a Serra do Mar: a situação do município de São Sebastião (SP). Membro Titular, 2004 (Geografia) Universidade de São Paulo 38. ALMEIDA, R. A., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Gustavo Leonardi. A festa e o povo - a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (SP). Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 39. SCARLATO, F. C., VENTURI, L. A. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Cleonice da Silva Vilanova. Acre: políticas públicas territoriais e o desenvolvimento sustentável. Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 40. CONTI, J. B., FURLAN, S. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eduardo Deangelo. Avaliação dos planos de manejo para madeira apliacados na região amazônica pelo IBAMA e pelo Conselho de Manejo Florestal. Membro Titular, 2003 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 41. SCARLATO, F. C., MARTIM, A. R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luiz Alberto Gestas Chadad. Da mão à máquina: as fábricas de móveis de São Bernardo do Campo (SP). Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 42. SCARLATO, F. C., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eliane Cruz de Araújo. Espaços livres urbanos, Parques públicos do município de São Paulo (SP): o caso do Parque Ibirapuera. Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 43. FURLAN, S. A., CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Lopes Lins. A ocupação urbana na Bacia Itupu/Jardim Leila e a questão do abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo - Represa de Guarapiranga/São Paulo (SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 44. SCARLATO, F. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luiz Gustavo da Silva. A problemática dos resíduos sólidos orgânicos em São Paulo (SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 45. TAKATORI, M., SANTOS, E. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Cláudia de A. Assad R. Marques. Ante-projeto de um jardim botânico em São José dos Campos (SP). Membro Titular, 2001 (Arquitetura e Urbanismo) Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo/Univap 46. SCARLATO, F. C., FURIAN, S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Valdenir Mosquezi. Aterros sanitários: principal forma de destinação dos resíduos sólidos no município de São Paulo (SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 47. SCARLATO, F. C., LEMOS, A. I. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ricardo Costa Alves. Cafeicultura, desenvolvimento sócio-econômico e alterações no espaço urbano na cidade de São Sebastião do Paraíso (MG). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 48. FURLAN, S. A., CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T.

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Participação em banca de Simone José Sardinha de Azevedo. Educação ambiental em parques urbanos: reflexões para uma proposta prática no Parque da Cidade de Toronto (São Paulo, SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 49. CAVALHEIRO, F., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Adriana de Campos Motta. Proposta de trilha auto-guiada do Parque Burle Marx. Membro Titular, 2000 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP Participação em banca de comissões julgadoras Concurso público 1. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Adjunto (DE) na área de Ciências Biológicas, sub-área Ecologia e Conservação. Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro Titular, 2008 Universidade Federal de São Carlos 2. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Adjunto (DE) na área de Gestão e Planejamento Ambiental, sub-área Sistemas de Informações Geográficas Aplicados à Gestão e Planejamento Ambiental. Membro Titular, 2008 Universidade Federal de São Carlos 3. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (RDIDP) na área de Geografia, sub-áreas Biogeografia, Recursos Naturais, Teoria da Paisagem, Educação Ambiental e Legislação Ambiental, Unidade Diferenciada de Ourinhos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Membro Titular, 2006 Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho 4. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (DE) na área de Ciências Biológicas, sub-área Ecologia, campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro Titular, 2005 Universidade Federal de São Carlos 5. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (DE) na área de Geografia, sub-área Geografia Aplicada ao Turismo, campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro Suplente, 2005 Universidade Federal de São Carlos Outra 1. Comissão de Avaliação de Teses de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Geografia Física/DG/FFLCH/USP para indicação ao prêmio Teses Capes 2008, 2009 Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Comissão de Avaliação de Teses de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Geografia Física/DG/FFLCH/USP para indicação ao prêmio Teses Capes 2007, 2008 Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. Comissão de Avaliação de Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Geografia Física/DG/FFLCH/USP para indicação ao prêmio da ANPEGE 2006, 2007 Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. Primeira Seleção de Projetos Ambientais do HSBC Social - Meio Ambiente, HSBC Bank Brasil. Membro Titular Avaliador, 2006 Banco HSBC 5. Processo Seletivo para Educador Ambiental do Parque de Ciência e Tecnologia (Parque

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Cientec) da Universidade de São Paulo (USP). Membro Titular, 2005 Universidade de São Paulo 6. Comissão de Avaliação para Promoção por Merecimento: auxiliar de apoio à pesquisa científica e tecnológica. Membro Titular, 2002 Instituto de Botânica _______________________________________________________________________________ Totais de produção Produção bibliográfica Artigos completos publicados em periódico..........................................18

Artigos aceitos para publicação.....................................................2

Livros

publicados......................................................................... 1

Capítulos de livros

publicados............................................................ 10

Jornais de

Notícias....................................................................... 2

Revistas

(Magazines)...................................................................... 1

Trabalhos publicados em anais de

eventos.................................................. 60

Apresentações de Trabalhos

(Comunicação).................................................. 1

Apresentações de Trabalhos (Conferência ou

palestra)...................................... 48

Produção Técnica Trabalhos técnicos

(consultoria).......................................................... 2

Trabalhos técnicos

(parecer).............................................................. 45

Trabalhos técnicos (elaboração de

projeto)................................................ 2

Curso de curta duração ministrado

(extensão).............................................. 5

Curso de curta duração ministrado

(outro)................................................. 5

Editoração

(livro)........................................................................ 2

Editoração

(anais)........................................................................ 1

Editoração

(periódico).................................................................... 6

Programa de Rádio ou TV

(entrevista)...................................................... 9

Programa de Rádio ou TV (mesa

redonda).................................................... 1

Relatório de

pesquisa..................................................................... 1

Outra produção

técnica.................................................................... 42

Orientações Orientação concluída (dissertação de mestrado - orientador

principal)..................... 3

Orientação concluída (trabalho de conclusão de curso de

graduação)........................ 18

Orientação concluída (iniciação

científica)............................................... 2

Orientação em andamento (dissertação de mestrado - orientador

principal).................. 6

Orientação em andamento (tese de doutorado - orientador

principal)........................ 2

Orientação em andamento (trabalho de conclusão de curso de

graduação)..................... 4

Eventos Participações em eventos

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Yuri Tavares Rocha Memorial

Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2

225

(congresso)...................................................... 1

Participações em eventos

(seminário)...................................................... 1

Organização de evento

(congresso)......................................................... 4

Organização de evento

(outro)............................................................. 8

Participação em banca de trabalhos de conclusão

(mestrado)................................ 33

Participação em banca de trabalhos de conclusão

(doutorado)............................... 30

Participação em banca de trabalhos de conclusão (exame de qualificação de

doutorado)...... 23

Participação em banca de trabalhos de conclusão

(graduação)............................... 49

Participação em banca de comissões julgadoras (concurso

público).......................... 5

Participação em banca de comissões julgadoras

(outra)..................................... 6

Demais trabalhos relevantes Demais trabalhos

relevantes............................................................... 2

______________________________________________________________________________________ Citações em bases bibliográficas SciELO Número total de citações : 1;Número de trabalhos : 1Data : 01/06/2005 Nome(s) do autor utilizado(s) na consulta para obter o total de citações: ROCHA, YURI TAVARES e CAVALHEIRO, FELISBERTO SCOPUS Número total de citações : 1;Número de trabalhos : 1Data : 01/04/2009 Nome(s) do autor utilizado(s) na consulta para obter o total de citações: ROCHA, Y. T.

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9 QUADRO SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COMO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA/FFLCH, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2004 A 21 DE OUTUBRO DE 2011

Atividade 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total Disciplinas ministradas na graduação (sem TGI I e II) - 2 2 2 2 2 2 2 3 Total de alunos de graduação (sem TGI I e II) - 220 132 84 63 84 98 78 759 Alunos matriculados nas disciplinas TGI I e II - 20 18 9 6 6 5 3 60 Orientações de monografias de conclusão de curso concluídas - - 1 4 6 2 2 1 16 Disciplinas ministradas em programas de pós-graduação - - 1 - - 1 4 1 8 Orientações de mestrado em andamento - 3 3 3 2 6 7 6 6 Orientações de doutorado em andamento - - - - - 2 2 2 2 Orientações de mestrado concluídas - - - - 1 1 1 - 3 Participações em bancas de monografias de conclusão de curso 2 7 4 9 8 4 2 1 37 Participações em bancas de mestrado - 2 3 3 6 7 5 - 26 Participações em bancas de doutorado - 2 6 2 3 7 3 1 24 Participações em bancas de qualificação de mestrado 4 1 1 13 1 4 - 4 28 Participações em bancas de qualificação de doutorado - - 2 1 5 9 1 - 17 Palestras proferidas 2 3 - - 1 2 3 1 11 Participações em mini-curso - 1 - - 1 1 - 1 4 Projetos de pesquisa em andamento e com financiamento 2 3 5 4 1 3 3 2 9 Artigos científicos publicados - 1 - 1 2 2 1 1 8 Capítulos de livro publicados 1 - - 2 3 - 1 - 7 Participações em eventos com apresentação de trabalho - 3 - 3 3 5 6 4 24 Coordenação e participação em grupos de pesquisa do CNPq 2 2 2 2 2 2 2 4 4 Assessorias científicas a periódicos 1 2 1 2 3 1 4 8 22 Participações como convidado em eventos científicos - 2 - 1 4 1 2 1 11 Participações em comissões julgadoras e avaliadoras - 2 2 1 3 3 2 2 15 Assessorias técnico-científicas - - 1 - 2 2 4 5 14 Comissão editorial e conselho científico de periódicos científicos - - 1 1 2 2 3 1 4

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