m e m o r i a l · o terreno baldio próximo à minha casa (morro do piolho), hoje totalmente ... e...
TRANSCRIPT
M E M O R I A L
Apresentado ao Processo de Avaliação previsto no § 5º do artigo 76 do Estatuto da USP, regulamentado pela Resolução nº 5927/2011, na área de Humanidades (Geografia Física) para o nível de Professor Doutor 2, Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo
YURI TAVARES ROCHA
SÃO PAULO 2011
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
1 HISTÓRIA DE VIDA ANTES DA PROFISSÃO (1965-1990) 7
2 FORMAÇÃO ACADÊMICA APÓS A GRADUAÇÃO (1995-2004) 10
3 CAMINHOS DA VIDA PROFISSIONAL (1991-1993) 16
4 ATIVIDADES COMO PESQUISADOR CIENTÍFICO (1993-2004) 17
5 ATIVIDADES COMO PROFESSOR CONVIDADO (1997-2003) 18
6 ATIVIDADES COMO DOCENTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO (2004-2011)
20
6.1 ATIVIDADES DOCENTES NA GRADUAÇÃO 20
6.1.1 DISCIPLINAS MINISTRADAS 20
6.1.1.1 FLG 0172 - Técnicas de Campo e Laboratório em Geografia 20
6.1.1.2 FLG 0356 – Biogeografia 21
6.1.1.3 FLG 0437 - Teoria Geográfica da Paisagem 25
6.1.2 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO 28
6.1.3 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO
CONCLUÍDAS 29
6.1.4 ORIENTAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CONCLUÍDA 33
6.1.5 TUTORIA NO PROGRAMA DE ESTUDANTE CONVÊNIO DE
GRADUAÇÃO (PEC-G), DA COMISSÃO DE COOPERAÇÃO
INTERNACIONAL (CCInt)/USP
34
6.2 ATIVIDADES DOCENTES NA PÓS-GRADUAÇÃO 34
6.2.1 DISCIPLINA MINISTRADA 34
6.2.2 DISCIPLINAS MNISTRADAS COMO DOCENTE CONVIDADO 36
6.2.3 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO EM ANDAMENTO 38
6.2.4 ORIENTAÇÕES DE DOUTORADO EM ANDAMENTO 39
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
3
6.2.5 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO CONCLUÍDAS 40
6.2.6 CREDENCIAMENTO NO CONVÊNIO MINTER E DINTER UEA/USP 40
6.3 ATIVIDADES DOCENTES COMPLEMENTARES 41
6.3.1 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE
MONOGRAFIAS DE CONCLUSÃO DE CURSO 41
6.3.2 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE
DISSERTAÇÕES DE MESTRADO 48
6.3.3 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE TESES DE
DOUTORADO 53
6.3.4 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE EXAMES DE
QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO E DE DOUTORADO 58
6.3.5 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA DOCENTE
64
6.3.6 PALESTRAS PROFERIDAS 65
6.3.7 PARTICIPAÇÃO EM MINI-CURSO 68
6.4 ATIVIDADES DE PESQUISA CIENTÍFICA 69
6.4.1 PROJETOS DE PESQUISAS CONCLUÍDOS 69
6.4.2 PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO 120
6.4.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA 148
6.4.3.1 Artigos científicos publicados 148
6.4.3.2 Artigos científicos aceitos para publicação 151
6.4.3.3 Artigo de divulgação científica publicado 151
6.4.3.4 Capítulos de livro publicado 151
6.4.3.5 Participações em eventos científicos com apresentação de trabalho 154
6.4.4 COORDENAÇÕES E PARTICIPAÇÕES EM GRUPOS DE
PESQUISA DO DIRETÓRIO DO CNPq
159
6.4.5 INDICADORES OFICIAIS 159
6.5 ESTÁGIO PÓS-DOUTORAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SÃO CARLOS
160
6.6 ATIVIDADES TÉCNICO-CIENTÍFICAS 164
6.6.1 ASSESSORIAS CIENTÍFICAS A PERIÓDICOS 164
6.6.2 PARTICIPAÇÕES COMO CONVIDADO EM EVENTOS CIENTÍFICOS 168
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
4
6.6.3 PARTICIPAÇÕES DE SOCIEDADE CIENTÍFICA 169
6.6.4 PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES JULGADORAS 169
6.6.5 ASSESSORIAS TÉCNICO-CIENTÍFICAS 170
6.6.6 COMISSÃO EDITORIAL, CONSELHO CIENTÍFICO E CORPO
CONSULTIVO DE PERIÓDICO CIENTÍFICO
172
6.7 ATIVIDADES DE EXTENSÃO 173
6.7.1 DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISA E ENTREVISTA 173
6.7.2 PARTICIPAÇÕES COMO PROFESSOR PALESTRANTE 176
6.7.3 CURSO DE CURTA DURAÇÃO MINISTRADO 176
6.8 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS NO DEPARTAMENTO DE
GEOGRAFIA/FFLCH/USP
176
6.8.1 PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO 177
6.8.2 ORGANIZAÇÃO DE EVENTO CIENTÍFICO 177
6.8.3 COMISSÕES E CONSELHO DEPARTAMENTAL 178
7 ATIVIDADES FUTURAS 180
8 C U R R I C U L U M V I T A E 184
9 QUADRO SÍNTESE DAS ATIVIDADES REALIZADAS (2004-2011) 227
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
5
APRESENTAÇÃO
Escrever um memorial é o mesmo que escrever um autobiografia. Aliás,
um pouco mais difícil, pois no primeiro absolutamente tudo tem que ser escrito e
comprovado; no segundo tipo de obra, seleções, floreamentos e liberdade literária
podem tornar a tarefa mais facilitada, porém nunca menos trabalhosa.
É um precioso momento de autocrítica, reflexão e planejamento do futuro.
Mesmo sendo um instrumento acadêmico de avaliação, não deixa de ser uma
obra de análise pessoal e extremamente válida. E, é uma obra fadada a
constantes reedições, enquanto houver o empenho em evoluir e realizar.
A ênfase maior neste Memorial é dada ao período no qual exerço
atividades nas áreas de docência, pesquisa científica, técnico-científica, extensão
e institucional desempenhando a função de Professor Doutor 1, em Regime de
Dedicação Integral à Docência e Pesquisa (RDIDP) do Quadro de Docentes da
Universidade de São Paulo (QDUSP), no Departamento de Geografia da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, iniciada em 1º de novembro
de 2004.
Tem a finalidade de documentar minha inscrição no Processo de Avaliação
previsto no § 5º do artigo 76 do Estatuto da USP, regulamentado pela Resolução
nº 5927/2011, na área de Humanidades (Geografia Física) para o nível de
Professor Doutor 2.
No Departamento de Geografia, da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, apesar de não ter ocupado o claro aberto com o prematuro
falecimento ocorrido em 2003 do Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro, meu orientador
de mestrado e doutorado, passei a ministrar as mesmas disciplinas que ele
ministrava, tanto na graduação quanto na pós-graduação, o que aumentou minha
responsabilidade, uma vez que o Prof. Felisberto era uma referência nacional
para as questões ambientais e biogeográficas por sua excelente formação,
competência técnica e retidão ética.
Penso que tenho desempenhado minha função sem a pretensão de
substituí-lo, pois isso não é possível, porém com a mesma preocupação de
ensinar e pesquisar com seriedade e competência apreendidas em meu convívio
com ele durante meu mestrado e doutorado sob sua orientação. Também realizei
as atividades sempre objetivando a melhoria da qualidade das aulas e dos
projetos de pesquisa desenvolvidos.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
6
Entretanto, mesmo o convívio como aluno da pós-graduação no
Departamento ter me possibilitado conhecer bem sua realidade acadêmica, tive
que me dedicar a importantes tarefas menos familiares até então, como o preparo
de material didático, orientação de alunos de graduação e pós-graduação, etc.
Minha experiência como pesquisador científico, adquirida em 11 anos na
Seção de Ecologia do Instituto de Botânica, certamente contribuiu para que
tivesse maturidade e capacidade de trabalho suficientes para desempenhar minha
função de docente, entendida como um novo desafio pessoal e profissional e
como oportunidade de contribuir na formação de alunos de uma instituição de
ensino superior de referência internacional, como é a Universidade de São Paulo.
No Departamento de Geografia, ministro disciplinas e oriento desde 2004
nas áreas de Ambiente, Paisagem, Biogeografia e Planejamento Ambiental. Após
sete anos, sinto-me enquadrado à vida acadêmica e procuro desempenhar as
atividades de docência, pesquisa e extensão objetivando a melhoria da qualidade
das aulas, das orientações e das pesquisas desenvolvidas, sempre pautado no
exemplo de vida acadêmica do Prof. Felisberto, ainda hoje referência nacional em
sua área de atuação.
Pode-se perceber que me adéquo muito bem ao cenário geral do
Departamento de Geografia, sendo um professor com produção acadêmica,
disciplinas de graduação e pós-graduação, orientações de graduação e pós-
graduação, atividades técnico-científicas e de extensão semelhantes às de muitos
outros professores com mais ou menos o mesmo tempo na função, em alguns
casos até superior, como se pode analisar na Plataforma Lattes
(http://lattes.cnpq.br/), contribuindo para o bom cumprimento das missões
universitárias de uma instituição pública de ensino superior e para a boa avaliação
do programa de pós-graduação no qual estou credenciado.
Este Memorial é composto por duas partes. A primeira descreve os fatos
mais importantes e relevantes de minha vida até o momento. A segunda,
sistematiza todos esses fatos, fornecendo as informações completas, o
Curriculum Vitae.
O Quadro Síntese, presente ao final do Memorial, resume, de forma
quantitativa, todas as atividades desenvolvidas entre 2004 e 2011, para se ter
uma noção geral de meu desempenho na função de docente dedicado à docência
de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão nesta Universidade.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
7
1 HISTÓRIA DE VIDA ANTES DA PROFISSÃO (1965-1990)
Nascido em 16 de novembro de 1965, em São Paulo (SP), cresci no
período da consolidação das mudanças oriundas do golpe militar de 31 de março
de 1964, passando sem muitas interferências frente a suas conseqüências,
aquelas negativas para a democracia, por causa da infância.
Filho de pai policial civil, e posteriormente promotor público, e de mãe
escriturária de gabinete de secretaria estadual, a noção de servidor público
sempre esteve presente em minha formação e, graças ao caráter ético de suas
personalidades, foram exemplos positivos dessa dedicação ao bem público, que é
de todos e não de “ninguém”, como muitos entendem.
Por nascer na metade da década de 1960, lembro-me da cidade de São
Paulo ainda de ruas de paralelepípedos, de iluminação de lâmpadas
incandescentes e de terrenos vazios. Nasci num bairro chamado Cambuci, nome
de uma árvore da família botânica Myrtaceae (Campomanesia phaea (Berg.)
Landr.), cujo fruto é comestível, e que existia na região de seu batismo.
Talvez por isso, apesar de quase sempre morar em apartamento, meu
contato com a natureza que ainda restava no meio urbano foi grande. A área
verde próxima à minha casa (Largo Nossa Senhora da Conceição), existente até
hoje, mas descaracterizada paisagisticamente, era lugar de tomar sol, aprender a
andar, a pedalar, a brincar na areia, a jogar bola de gude, futebol...
O terreno baldio próximo à minha casa (Morro do Piolho), hoje totalmente
urbanizado e ocupado por grandes edifícios residenciais, era lugar de brincar
quando tinha entre 5 e 8 anos de idade, de fazer guerra de frutos de mamona
(Ricinus communis L., Euphorbiaceae), planta que tem características de espécie
ruderal e pioneira, jogados com estilingue, de destruir cupinzeiros (colônias de
térmitas, insetos da Ordem Isoptera), de empinar pipa e soltar bombinhas de São
João...
Além disso, em algumas férias ou quando morei em Avaré (SP), com 3-5
anos de idade, tinha o contato com o meio rural, em fazendas de parentes,
quando nadava em lagos, andava a cavalo, cuidava de galinhas, passeava em
pastos e matas...
Certamente fui uma criança citadina privilegiada por ter esse acesso à
natureza e ao meio rural, não crescendo entre quatro paredes e assistindo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
8
televisão, aprendendo nesse convívio a observar os elementos vivos e do meio
físico, logicamente com as limitações da infância.
Com a separação de meus pais em 1971, fiquei sem freqüentar escola e
acabei por não cursar o pré-primário, no qual a criança se preparava para entrar
no ensino primário, depois chamado de 1o grau e hoje ensino fundamental.
Também por causa dessa conjuntura, não pude freqüentar escola particular
e fui matriculado na 1a série do primário, em 1973, na Escola Estadual de Primeiro
Grau Campos Salles, localizada no bairro da Liberdade. Fora uma escola
exemplar em minha formação, daquelas escolas públicas de alta qualidade. Ali
conclui o então 1o grau em 1980, sempre um bom aluno em Matemática, Ciências
e Geografia, além de ser o orador da turma na ocasião de nossa formatura.
Por ter somente 1o grau, tive que escolher outra escola para continuar os
estudos, agora de 2o grau, atual ensino médio. Em 1981, fui matriculado no
Colégio Santo Agostinho, próximo à estação Vergueiro do Metrô, um mundo
completamente novo para mim. Além da mudança do nível de formação e suas
implicações, separei-me de meus amigos, muitos descendentes de orientais
moradores do bairro da Liberdade, tinha um novo e maior trajeto para fazer a pé
(o colégio fica praticamente junto ao espigão da Avenida Paulista, o divisor de
águas das bacias dos rios Tietê e Pinheiros), era um colégio de padres
agostinianos e o nível econômico de meus colegas era maior do que minha
família tinha.
Além disso, era época da exigência do Ministério da Educação de que todo
curso de 2o grau deveria ser profissionalizante. A partir do segundo ano, optei
pelo curso de habilitação em Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas, não
por ser apaixonado pelas aulas de Fisicoquímica e das de Químicas Inorgânica,
Orgânica e Analítica, mas porque esse curso dava uma formação mais forte e
uma melhor preparação para o vestibular, mesmo ainda não tendo definido que
profissão escolheria.
Nesse período, meu interesse pela natureza já era grande. Mesmo sendo
aluno do curso técnico da área exata, fui por quase dois anos monitor do
laboratório de Biologia, para aprender mais sobre essa área. Considero que essa
experiência foi marcante para definir minha escolha posterior.
Em 1983, terminei o então curso de 2o grau, sendo que o último ano
viajava todos os dias para São Paulo pois morava em Itu (SP) e não quis me
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
9
transferir de escola. Fui o melhor aluno dos três anos, recebendo um prêmio na
formatura por causa disso, além de também ser o orador da turma na formatura.
Ainda terminara o 2o grau pensando em fazer Psicologia; prestara o
vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo, mas nem fora aprovado
para a segunda fase.
Isso foi bom, pois refleti mais sobre essa minha vocação profissional. Em
1984, morando em Itu, trabalhando e fazendo curso preparatório para o vestibular
no período noturno, defini que queria fazer Agronomia e só me interessava entrar
na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de
São Paulo (USP), localizada em Piracicaba (SP).
Talvez minha vivência nas fazendas durante a infância tenha despertado o
interesse pela profissão que, no meu entender de então, aliava o interesse pela
natureza e a vivência no meio rural. Talvez também tenha influenciado a terra que
corria no sangue de meus antepassados: meu bisavô paterno, Pio de Souza Dias,
fazendeiro mineiro e beneficiador de arroz paulista; e, meu bisavô materno David
Pimentel, português imigrante da Ilha de São Miguel, dos Açores. E foi uma
surpresa para minha família, de pai promotor público e tios e primos advogados,
promotores, procuradores, juízes e desembargadores.
Em 1985, voltei a morar em São Paulo, parei de trabalhar e ingressei em
outro curso preparatório para o vestibular, agora no período matutino, para
estudar e buscar a concretização de um sonho, estudar na ESALQ/USP, onde
nunca sequer havia pisado.
Extremamente contente, ingressei no curso de graduação em Engenharia
Agronômica na tão almejada Escola em 1986. Minhas melhores notas no
vestibular foram em Português, Biologia e Geografia, talvez um prenúncio de
minha formação e atuação posteriores.
Durante o curso, comecei a delimitar minhas áreas de maior interesse.
Brincava-se na época que o curso de Agronomia deveria ser cursado por quem
ainda não sabia que profissão escolher, por causa da grande variedade de
disciplinas que estão ligadas a essa profissão.
Cursei diversas disciplinas optativas: A sociedade rural e a questão agrária;
Biologia e produção de sementes florestais; Cunicultura; Ecologia de populações;
Entomologia aplicada; Hidrologia aplicada ao controle e uso da água; Insetos
úteis; Manejo de áreas silvestres; Manejo de bacias hidrográficas; O estado e o
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
10
planejamento no setor agropecuário; Paisagismo – parques, jardins e floricultura;
Sociologia; e, Sociologia de grupos.
Um fato pessoal marcante durante o curso foi o falecimento precoce de
meu pai em 1988, o que exigiu muita força e apoio de minha mãe, amigos e
parentes para que continuasse e terminasse o curso. Isso também propiciou um
amadurecimento pessoal mais acelerado, inclusive em questões financeiras.
Escolhi as áreas de Botânica e Paisagismo como as de maior interesse,
passando a fazer estágio de iniciação científica a partir de 1989 com a Profa. Dra.
Ana Maria Liner Pereira Lima.
Formei-me em dezembro de 1990, realizado por ter estudado na ESALQ,
com grande satisfação com a profissão escolhida e com enorme força de vontade
e empenho para atuar nas áreas escolhidas já escolhidas, Botânica, Ambiente,
Paisagem...
2 FORMAÇÃO ACADÊMICA APÓS A GRADUAÇÃO (1995-2004)
Procurando maior aprofundamento nos conhecimentos sobre Botânica e
Planejamento da Paisagem, realizei dois estágios de aperfeiçoamento de forma
simultânea entre 1992 e 1993, desenvolvendo uma pesquisa florística e
fitossociológica nos estratos arbustivo e arbóreo em um fragmento de cerradão
forma fisionômica florestal da vegetação de cerrado, localizado em Américo
Brasiliense (SP) e pertencente ao Clube Náutico Araraquara. Tal pesquisa faz
parte de meu estágio pós-doutoral na Universidade Federal de São Carlos, que
será comentado posteriormente.
Nos aspectos florísticos e fitossociológicos, fui orientado pelo Prof. Dr.
Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Botânica da ESALQ/USP; e, nos
aspectos ecológicos e paisagísticos, pelo PqC Dr. Luiz Antônio Ferraz Matthes,
da Seção de Floricultura e Plantas Ornamentais do Instituto Agronômico de
Campinas (IAC), quem efetivamente possibilitou realizar essa pesquisa.
Essa pesquisa sobre a vegetação de cerradão possibilitou conhecer
bastante a flora de cerrado e seus aspectos fitossociológicos, conhecimentos
guardados até hoje. Passei a ter a satisfação de conhecer e ser capaz de
identificar espécies vegetais desse domínio e, mais do que isso, usar esse
conhecimento em aulas e transmitir o que aprendi nessa vivência teórica de
herbários e bibliotecas e prática de trabalhos de campo para coleta. Essa
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
11
experiência foi fundamental para direcionar ainda mais meu caminho para a
pesquisa e para a transmissão de conhecimento.
Buscando dar um passo da evolução de minha formação acadêmica e
pessoal, sempre procurando aliar essas necessidades, e importante na carreira
de pesquisador científico, comentada mais a frente, passei a pensar em entrar
num curso de pós-graduação e fazer o mestrado.
Já conhecia a capacidade e competência do Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro
por ter assistido algumas de suas palestras e por ele ter sido o orientador de
doutorado da Profa. Dra. Ana Maria Liner Pereira Lima, minha orientadora de
estágio de iniciação científica da graduação. Raciocinei que deveria procurá-lo
para pedir sua orientação por ter sido o orientador de minha orientadora e por ser
um dos maiores cientistas de sua área no Brasil.
Em 1994, fui procurar o Prof. Felisberto, que era do Departamento de
Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH)/USP.
Aceitou minha inscrição no processo seletivo; selecionou-me entre os seis
candidatos para uma vaga de mestrado que havia aberto. Esse fato propiciou o
início de uma nova fase de minha vida, tanto acadêmica e quanto pessoal, que
não tive a exata dimensão à época.
Assim, ingressei em 1995 no curso de pós-graduação em nível de
mestrado no Programa de Pós-graduação em Geografia Física, concluído em
abril de 1999, que me ofereceu grande oportunidade de aprendizado. Realizá-lo
no Departamento de Geografia (FFLCH/USP), no qual lecionaram professores
como Aziz Ab’Saber, Milton Santos e Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro, foi
uma escolha acertada e gratificante.
Meu orientador, Prof. Felisberto, era reconhecido como um dos maiores
especialistas da área de Ecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental no
Brasil, tendo realizado doutorado e pós-doutorado na Alemanha. O convívio com
ele propiciou um crescimento profissional e pessoal muito grande devido à
oportunidade de compartilhar sua retidão ética e sua competência técnica perante
o desenvolvimento da pesquisa científica e da dedicação à docência e à
orientação.
A abordagem da paisagem feita pela Geografia, totalmente nova para mim,
e a capacitação e a competência do orientador foram as razões da escolha desse
curso. Durante o curso, freqüentei quatro disciplinas, totalizando o número de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
12
créditos exigidos, escolhidas em função do fornecimento de informações a
respeito da paisagem. Na disciplina Ecologia, paisagem e gestão ambiental obtive
conhecimentos sobre a paisagem geográfica e sua ligação com o planejamento
ambiental e com a ecologia, importantes para um entendimento mais amplo da
multidisciplinariedade presente na paisagem e na sua gestão. A disciplina
Desertificação em áreas tropicais forneceu informações sobre este processo de
degradação de paisagens tropicais e sobre a paisagem do semi-árido brasileiro. A
disciplina Histórico do pensamento geográfico na Alemanha foi a que forneceu
maior embasamento conceitual referente à paisagem, pois tratou do histórico do
pensamento geográfico alemão pela evolução do conceito da paisagem
apresentado por diversos autores. Na disciplina Geomorfologia na análise da
relação sociedade-natureza obtive conhecimentos sobre como a Geomorfologia
pode ser utilizada como fonte de informações sobre os aspectos físicos de uma
paisagem e a utilização de cartas geomorfológicas na análise e no planejamento
ambiental.
O tema definitivo da dissertação foi o Jardim Botânico de São Paulo, com o
objetivo de executar um trabalho de pesquisa inédito, tratando o Jardim como um
complexo de unidades de paisagem, e não como um simples agrupamento de
plantas e para não executar apenas a identificação das plantas ali existentes;
procurou-se enfocar sua importância como uma unidade de conservação e sua
atuação nesse contexto. Foram os objetivos principais da dissertação: resgatar o
histórico do tratamento paisagístico dado ao Jardim Botânico de São Paulo
(concepção, realização e evolução), tanto dos antigos quanto do atual; avaliar os
processos de intervenção ocorridos; definir e avaliar as unidades de paisagem do
atual Jardim Botânico de São Paulo de acordo com valores cênicos, históricos e
funcionais; estabelecer propostas para redirecionamento de aspectos que estejam
inadequados dentro do tratamento paisagístico, de maneira a torná-lo compatível
com o historicamente resgatado; fornecer informações que possam subsidiar o
desenvolvimento de atividades educacionais, tanto formais quanto informais.
A dissertação Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo, cujo
título dá idéia de dinâmica existente na paisagem, pretendeu dar continuidade ao
trabalho iniciado pelo botânico Frederico Carlos Hoehne, fundador do Jardim, que
publicou obra sobre o Jardim Botânico de São Paulo em 1941, não sendo mais
atualizada nem outra obra produzida. A produção dessa dissertação mostrou uma
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
13
adequada sintonia entre minha área de especialização, o conhecimento obtido no
curso de mestrado e a necessidade de uma pesquisa sobre o Jardim, que
atendeu uma demanda importante da instituição à qual pertence (Instituto de
Botânica), dos visitantes do Jardim e da sociedade científica da área e em geral.
Artigos científicos e outras produções bibliográficas foram elaborados a
partir dos resultados dessa dissertação. Entre eles, destaca-se o artigo: ROCHA,
YURI TAVARES e CAVALHEIRO, FELISBERTO. Aspectos históricos do Jardim
Botânico de São Paulo. Rev. rás. Bot., 2001, vol.24, n.4, suppl., pp. 577-586.
(http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042001000500013). Desde sua publicação até
outubro de 2011, este artigo já teve 16.092 acessos, ocupando o 10º lugar dos
artigos mais acessados dessa revista no período considerado
(http://www.scielo.br/statjournal.php?lang=pt&issn=0100-8404).
Por causa da dissertação, recebi a premiação de mérito por sua execução.
Terminei o mestrado com a defesa da dissertação em abril de 1999 e cuja banca
foi composta pelo Prof. Felisberto e pela Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo
Marangoni (Departamento de Geografia/FFLCH/USP) e PqC Dr. Luiz Antônio
Ferraz Matthes, (Seção de Floricultura e Plantas Ornamentais/IAC).
O caminho da formação e da capacitação científica deve ser entendido
como uma espiral em constante ascensão. Assim, fui convidado pelo meu
orientador do mestrado a fazer o doutorado, o que aceitei com alegria,
inscrevendo-me para o processo seletivo, no qual fui aprovado, iniciando o
doutorado em agosto de 1999.
Além da preocupação em realizar logo o doutorado e de aceitar o convite
de meu orientador para continuar sob sua condução, continuar sob a orientação
do Prof. Felisberto era continuar o rico convívio com um dos grandes especialistas
brasileiros nas áreas de Biogeografia, Ecologia da Paisagem e Urbana e
Planejamento Ambiental, além dele ter sido o pioneiro na América Latina a tratar
da paisagem dentro da Ecologia. Esse convívio propiciou um crescimento
profissional e pessoal muito grande por causa de sua retidão ética e competência
técnica e possibilitou a existência de uma grande amizade e uma paternidade
acadêmica. A abordagem geográfica da paisagem, cujos conhecimentos sempre
serão aprofundados, e a capacitação e a competência de meu orientador
justificaram continuar no mesmo programa de pós-graduação.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
14
Serei sempre grato ao Prof. Felisberto por essa oportunidade de conviver
com um professor de grande dedicação à docência e à pesquisa e um ser
humano ético e generoso. Considero-me como um de seus discípulos porque,
além do convívio acadêmico, pudemos nos tornar amigos e, com essa
proximidade, pude aprender critérios de conduta ética e científica que não estão
expressos em nenhum livro.
Por causa de seu lamentável falecimento, passei a ser orientado pelo Prof.
Dr. José Bueno Conti, um professor exemplar e grande cientista presente no
Departamento de Geografia (FFLCH/USP). Agradeço imensamente essa sua
disposição e orientação na fase final da tese.
Em minha viagem a Portugal em 2002, o Prof. Dr. José Eduardo Mendes
Ferrão, professor aposentado da Universidade de Lisboa e pesquisador do
Instituto de Investigação Científica Tropical, ofereceu-se para ser meu co-
orientador, com o que o Prof. Felisberto concordou prontamente. Porém, com o
falecimento do Prof. Felisberto e as exigências burocráticas universitárias, não foi
possível oficializar essa co-orientação.
De acordo com os critérios do programa para o doutorado, necessitava
cursar apenas mais uma disciplina. Porém, acabei por fazer duas: O Turismo no
Planejamento Urbano e Regional: ministrada no 2o semestre de 1999 pelo Prof.
Dr. Eduardo Yázigi, um dos poucos especialistas brasileiros da área; objetivei
entender a questão turística uma vez que o Instituto de Botânica mantém o Jardim
Botânico, área verde de uso especial com enorme potencial turístico; dessa
disciplina resultou um artigo científico publicado; e, Análise Ambiental Urbana e
Sensoriamento Remoto: ministrada no 2o semestre de 2001 pela Profa. Dra.
Magda Lombardo (Centro de Estudos Ambientais/Unesp-Rio Claro), pioneira no
Brasil em pesquisas sobre clima urbano; foi oportunidade de ampliar
conhecimentos sobre ambiente urbano e técnicas de sensoriamento remoto.
Resultou em apresentação de painel em encontro científico.
Na tese de doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e
conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do
descobrimento à atualidade” procurei fazer a ligação da abordagem histórica com
a biogeográfica, já que as informações históricas são fundamentais para a
avaliação da distribuição geográfica pretérita, a mensuração da diminuição das
populações de pau-brasil durante séculos de exploração e as medidas de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
15
conservação da espécie e de sua variabilidade genética intra-específica. Talvez
possa se chamar de um trabalho de biogeografia retrospectiva. A definição da
distribuição geográfica atual pode estabelecer verdadeiros hotspots locais para
conservação da espécie e estabelecimento de estratégicas nacionais na floresta
pluvial atlântica. O levantamento das ações para a conservação ex situ (por
exemplo, em jardins botânicos) também foi executado. A pesquisa de minha tese
fez parte do Projeto Pau-brasil, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Fapesp).
Defendida a tese em fevereiro de 2004, com atribuição de distinção e
louvor. A banca examinadora foi composta pelo Prof. Conti, pela PqC Dra. Rita de
Cássia Leone Figueiredo Ribeiro (Seção de Fisiologia e Bioquímica /Instituto de
Botânica), Prof. Dr. João Carlos Nucci (Departamento de Geografia/Universidade
Federal do Paraná), Profa. Dra. Maria Aparecida de Aquino (Departamento de
História/FFLCH/USP) e pela Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni
(Departamento de Geografia/FFLCH/USP).
Artigos científicos e outras produções bibliográficas foram elaborados a
partir dos resultados dessa tese. Entre eles, destaca-se o artigo: ROCHA, Yuri T.;
PRESOTTO, Andrea; CAVALHEIRO, Felisberto. The representation of
Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-Seventeenth-Century Maps.
An. Acad. Bras. Ciênc., Rio de Janeiro, v. 79, n. 4, dez. 2007
(http://dx.doi.org/10.1590/S0001-37652007000400014). Desde sua publicação até
outubro de 2011, este artigo já teve 2.894 acessos, ocupando o 48º lugar dos
artigos mais acessados dessa revista no período considerado
(http://www.scielo.br/statjournal.php?lang=pt&issn=0001-3765).
Conviver com o Prof. Felisberto, grande amigo e Mestre Acadêmico, e com
os professores Conti, Marangoni, Jurandyr Ross, De Biasi e Coltrinari, entre
outros, durante oito anos e meio de minha pós-graduação, tornou-me um
privilegiado, pois são nomes que já contribuíram e contribuem com capítulos
importantes para a história da Geografia do Brasil, tanto como ciência como
formadora de educadores geográficos.
Assim, já passei mais tempo de minha vida no Departamento de Geografia
(FFLCH/USP) do que na ESALQ (USP). Dessa forma, considero-me um
agrônomo geógrafo, ou vice-versa. Tenho certeza que nunca mais poderei ficar
sem beber das fontes do mundo geográfico.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
16
3 CAMINHOS DA VIDA PROFISSIONAL (1991-1993)
Com a vontade de trabalhar com plantas e planejamento da paisagem,
associei-me a um colega de república e turma, Clebson Aparecido Ribeiro, e
fundamos, no início de 1991, a pequena empresa Açaí Agro & Flora, sediada em
Sorocaba (SP). Esse nome foi escolhido porque a espécie é amazônica
(referência ecológica e ambiental) e cultivada por ser fornecedora de palmito
(referência agronômica). Investi muito empenho e dedicação nesse projeto de
vida pessoal e profissional, além de todos os recursos financeiros herdados de
meu pai. Porém, a inexperiência de recém formado e a conjuntura econômica
(Planos Collor 1 e 2) fizeram com que desistisse desse projeto, saísse da
sociedade e voltasse a morar em São Paulo, passando a procurar emprego
apoiado por minha mãe.
Nessa procura, tive uma oportunidade de testar minha escolha por atuar
em Planejamento da Paisagem. Enviei inúmeros currículos para os anúncios dos
classificados dos jornais que buscavam engenheiro agrônomo. Numa dessas
tentativas, fui bem sucedido; chamado para participar da seleção para o referido
cargo disponível na Coorperativa Agrícola de Cotia (CAC); ao final do processo
seletivo, fui selecionado entre mais de trinta candidatos para uma das duas vagas
existentes. No dia marcado para entregar os documentos para a efetiva
contratação, após até ter sido aprovado nos exames médicos, compareci e desisti
porque a atuação seria fora de minha maior vocação e entendi que não seria justo
nem para mim nem para quem poderia ocupar a referida função realmente
interessado na área e mais necessitado do emprego do que eu estava. Foi uma
decisão difícil, mas que me fortaleceu na busca da realização profissional.
Uma atividade que exerci com muita satisfação foi a de Monitor de
Recreação Educacional, mesmo que de forma temporária por duas ocasiões em
1992, junto à Prefeitura de São Paulo. Tinha a função, após assistir cursos
específicos, juntamente com outros monitores, de propor e executar atividades de
recreação educativas para crianças de 7 a 14 anos que freqüentavam a Escola de
Futebol do Parque da Aclimação. Foi a primeira experiência como educador e foi
muito gratificante e enriquecedora, apesar das dificuldades para tratar com
crianças de diferentes idade e nível socioeconômico, convivendo juntas e tendo
que aproveitar educativamente todas as situações. Mesmo sendo de pouco
tempo, considero que tenha sido um grande teste para minhas habilidades como
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
17
educador; penso que passei uma vez que continuei com disposição para trabalhar
com crianças e para transmitir conhecimentos e experiências.
Dando continuidade à busca por uma colocação profissional que fosse
satisfatória, não somente em termos financeiros, mas também pessoais, inscrevi-
me e participei de alguns concursos públicos para engenheiro agrônomo e um
para pesquisador científico, no qual tive melhor colocação, que efetivamente
resultou em contratação e que aliou os critérios de seleção de minha busca:
realização profissional e satisfação pessoal.
4 ATIVIDADE COMO PESQUISADOR CIENTÍFICO (1993-2004)
Em julho de 1993, assumi o cargo de pesquisador científico na Seção de
Planejamento Paisagístico do Instituto de Botânica, mais tarde sendo transferido
para a Seção de Ecologia, na qual permaneço até o momento.
Além de exercer a função de pesquisador, exerci outras funções no
Instituto de Botânica. Ocupei, de março de 1997 a fevereiro de 1998, a
Encarregatura de Setor Técnico da Reserva Biológica de Paranapiacaba, unidade
de conservação localizada em Santo André (SP) e pertencente ao Instituto de
Botânica, como Encarregado Substituto. Também fui Chefe de Seção Técnica
Substituto da Seção de Ecologia entre abril de 1997 e novembro de 1999. E, entre
janeiro de 2000 a abril de 2001, fui Assistente Técnico de Direção. Essas
oportunidades em função de comando, mesmo que em substituição, foram
importantes para meu amadurecimento como pesquisador frente à estrutura
organizacional da Instituição e na delegação e acompanhamento de tarefas de
funcionários.
Como Assistente Técnico de Direção junto à Diretoria Geral do Instituto de
Botânica, fui incumbido de tratar de todos os assuntos relacionados ao Jardim
Botânico de São Paulo, decorrência de minha pesquisa de mestrado e dos
conhecimentos acumulados sobre o tema. Foi uma experiência muito importante
para conhecer a fundo a administração de um instituto de pesquisa e de um
jardim botânico, além de ótima oportunidade para saber como tratar de questões
financeiras, funcionais e institucionais.
Como Assistente Técnico de Direção para assuntos do Jardim Botânico de
São Paulo e ou por ter realizado pesquisa sobre o tema, acompanhei equipes de
reportagem e dei entrevistas a revistas e redes de televisão. As principais foram:
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
18
outubro de 1999 – Rede Vida, programa Água & Vida; novembro de 1999 – TV
Mackenzie; veiculada pelo Canal Universitário em janeiro de 2000; 11 de janeiro
de 2000 – TV Assembléia, dentro de uma série sobre parques estaduais; outubro
de 2000 – Revista Nestlé; novembro de 2000 – Revista Viagem & Turismo; 28 de
dezembro de 2000 – Rede Globo, programa Video Show, matéria veiculada em
janeiro de 2001; janeiro de 2001 – Assessoria de Comunicação da Secretaria de
Meio Ambiente, Revista Olho D’ Água (Ano 1, n. 1), publicada em maio de 2001.
Participei de um projeto de pesquisa com financiamento pela Fapesp, cujo
outorgado era o Prof. Felisberto, mas que foi administrado e desenvolvido por
mim, uma vez que era minha pesquisa para a dissertação de mestrado. Fora o
Processo Fapesp n. 1997/7396-2, no valor de R$ 9.015,00, na modalidade de
Auxílio à Pesquisa, que durou de 1o de novembro de 1997 a 31 de outubro de
1998 e cujos relatórios científico e financeiro foram aprovados em primeira
análise.
Também participei da equipe de pesquisadores do Projeto Temático com
financiamento da Fapesp intitulado “Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil): da
semente à madeira, um modelo para estudos de plantas arbóreas tropicais
brasileiras”, também chamado simplesmente de Projeto Pau-brasil, cuja pesquisa
que executei fez parte de minha tese de doutorado. Tal Projeto (Processo Fapesp
n. 2000/06422-4) era divido em módulos e durou de 1o de junho de 2001 a 30 de
setembro de 2004; o valor referente à minha parte dentro do Módulo I foi de R$
28.322,00 e os relatórios científico e financeiro parciais e finais sempre foram
aprovados em primeira análise. Tanto o Projeto Pau-brasil quanto meu trabalho
de campo realizado no estado de São Paulo tiveram grande repercussão na
mídia, co inúmeras reportagens em diferentes mídias, destacando-se duas
matérias produzidas e veiculadas no programa Repórter Eco, da TV Cultura. Em
2003, o Projeto Pau-brasil foi um dos três finalistas do Prêmio Super Ecologia da
Revista Super Interessante.
5 ATIVIDADE COMO PROFESSOR CONVIDADO (1997-2003)
Apesar de ter como função principal a de pesquisador, desde 1997 exerço
a função de professor convidado em cursos de graduação em várias
oportunidades. A satisfação de uma aula bem dada e a receptividade por parte
dos alunos dos conhecimentos e informações repassados são prontamente
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
19
percebidos. Costumo dizer que a aula é um ritual de passagem de alguém que
sabe mais por causa do tempo, do interesse e da oportunidade, para quem quer
saber mais sobre determinado assunto. Pessoalmente, acredito que repassar
conhecimento é uma obrigação de quem quer compartilhar e não ser egoísta e
guardar somente para si o que sabe, acreditando somente no valor e na relação
de poder que a posse do conhecimento tem.
Durante os oito anos e meio de pós-graduação, aprendi muito sobre
ensino, didática e orientação de alunos. O convívio com o Prof. Felisberto na
disciplina Biogeografia, ministrada com a Profa. Sueli Furlan, foi minha escola de
docência e creio que aproveitei todas as oportunidades que surgiram para isso.
Dois estágios em docência foram realizados, um na disciplina Trabalho de
Graduação Individual e outro na disciplina Biogeografia, ambos em 2001, como
parte do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE).
O que eu sei, grande parte devo ao Prof. Felisberto, uma dívida de
discípulo para Mestre, sem pieguice, um reconhecimento sincero e verdadeiro.
Dessa forma, foram 17 aulas teóricas e aulas em trabalhos de campo, além
de já ter ministrado três pequenos cursos e ministrado aula teórica e de campo
em curso de pós-graduação.
Como pesquisador, também orientei estagiários, que somam três, sendo
que duas estagiárias foram co-orientadas em suas monografias de conclusão de
curso, ambas na temática de jardim botânico.
Por causa do falecimento do Prof. Felisberto em 2003, acabei por ajudar
informalmente alguns dos alunos de graduação, que estavam sob sua orientação,
a terminarem seus trabalhos de graduação. Emocionalmente foi uma tarefa muito
difícil, mas percebi que esses alunos estavam, por causa de serem mais novos e
menos amadurecidos pela vida, mais perdidos do que os alunos da pós-
graduação com a inesperada ausência do Prof. Felisberto; os pós-graduandos
tinham mais tempo para tentarem encontrar novos rumos para a pesquisa e
novos orientadores. Assim, colaborei com os alunos Elaine Cruz de Araújo,
Eduardo Deângelo e Gustavo Leonardi para terminarem suas monografias,
orientando no que pude, respeitando minhas próprias limitações de conhecimento
e emocionais.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
20
6 ATIVIDADES COMO DOCENTE NA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
(2004-2011)
6.1 ATIVIDADES DOCENTES NA GRADUAÇÃO
6.1.1 DISCIPLINAS MINISTRADAS
6.1.1.1 FLG 0172 - Técnicas de Campo e Laboratório em Geografia
Fui encarregado pela Comissão de Ensino do Departamento de Geografia
em 2004 para ministrar essa disciplina eletiva no segundo semestre de 2005,
oferecida para alunos de sexto e oitavo semestres.
Ministrada por mim pela primeira vez, fiquei encarregado de duas turmas,
períodos diurno e noturno; essa disciplina possui 4 créditos/aula e 2
créditos/trabalho. Apesar de ser eletiva e os alunos não me conhecerem como
professor, tive um bom número de alunos, 68.
Para auxiliar o aproveitamento e estudo dos alunos, organizei uma apostila
baseada na maioria das aulas expositivas apresentadas, colocada à disposição
em 2005 como material de apoio didático.
O desempenho dos alunos de ambas as turmas de 2005 pode ser
considerado bom, com média final próxima a 7,0 em uma das turmas e mais de
80% de aprovação.
O trabalho de campo, para fixar conhecimentos teóricos, visualizar
aspectos geográficos e experimentar técnicas de campo, foi realizado na Cidade
Universitária/USP, cuja participação foi facultativa. O andamento da disciplina, por
causa da greve, teve mudança na programação de aulas original, inclusive
exigindo reposição de aulas no feriado de 2 de novembro de 2005.
Houve a colaboração de outros docentes, fundamental para o
aprofundamento dos conhecimentos de técnicas de suas especialidades.
Aproveito aqui para registrar formalmente meu agradecimento aos colegas do
Departamento: Prof. Jorge Raffo, Profa. Ana Marangoni, Profa. Déborah de
Oliveira, Profa. Lylian Coltrinari, Profa. Cleide Rodrigues, Profa. Elisa Siqueira,
Prof. Élvio Martins, Prof. Tarik Rezende e Prof. Mário De Biasi.
Também se contou com o auxílio de monitores: Geógrafo Adenilson
Francisco Bezerra e Geógrafo Sandro Francisco Detoni, ambos meus orientandos
de mestrado (Programa de Pós-graduação em Geografia Física/Departamento de
Geografia/FFLCH/USP).
6.1.1.2 FLG 0356 - Biogeografia
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
21
2005/2006
Essa disciplina é que está, juntamente com a Teoria Geográfica da
Paisagem, dentro de minha maior área de formação, atuação e motivo de minha
contratação. Dentro da atual grade curricular da graduação em Geografia, é
oferecida como disciplina obrigatória a alunos de sexto semestre.
Ministrada por mim pela primeira vez no segundo semestre de 2005, fiquei
encarregado das duas turmas do período noturno; a disciplina possui 4
créditos/aula e 2 créditos/trabalho. Por causa do oferecimento dessas duas
turmas a mais com minha contratação, houve um aumento no número de alunos
matriculados nesse ano, fato que já se não repetiu em 2006. Entendo que havia
uma demanda reprimida e que agora está se estabilizando, acarretando turmas
menores (Tabela 1), o que aumenta a qualidade do aproveitamento dos alunos,
conforme foi se constatando com o passar dos anos.
Tabela 1 – Número de alunos da disciplina de graduação FLG 0356 –
Biogeografia, ministrada de 2005 a 2011 por Yuri Tavares Rocha, somadas as
turmas do diurno e noturno.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
152 52 45 10 38 48 37
Fonte: Sistema Júpiter
O desempenho dos alunos de ambas as turmas de 2005 pode ser
considerado muito bom, com média final superior a 7,0 e mais de 86% de
aprovação. O desempenho dos alunos das turmas de 2006 pode ser considerado
muito bom, com média final próxima a 5,9 e mais de 80% de aprovação.
Para essa disciplina, é fundamental a realização de trabalhos de campo,
para fixar conhecimentos teóricos, visualizar aspectos biogeográficos e
experimentar técnicas de campo. Para dar oportunidade de participação para o
grande número de alunos matriculados, foram realizados em 2005 cinco trabalhos
de campo às seguintes unidades de conservação: Parque Estadual Ilha Anchieta
(Ubatuba – SP; 22 e 23 de outubro), Estação Ecológica de Itirapina (Itirapina –
SP, 29 e 30 de outubro e 12 e 13 de novembro) e Parque Estadual Campos do
Jordão (Campos do Jordão – SP; 5, 6, 19 e 20 de novembro). Esse foi um esforço
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
22
muito grande, inclusive com a responsabilidade de gerenciar os recursos
financeiros, mas compensador visando a qualidade de aprendizagem dos alunos.
Apesar da greve e de mudanças de aulas, inclusive com reposição de
aulas no feriado de 12 de outubro de 2005, não houve prejuízo para os alunos.
Em 2006, realizaremos dois trabalhos de campo em unidades de
conservação localizadas na cidade de São Paulo (Parque Estadual das Fontes do
Ipiranga, a ser realizado em 11 de novembro de 2006, e Parque Estadual da
Cantareira, a ser realizado em 18 de novembro de 2006), para aproveitar a
proximidade e discutir aspectos de conservação da natureza em cidades e
regiões metropolitanas como São Paulo, e de ecologia urbana.
Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas
e práticas, houve a colaboração de monitores voluntários, alunos que já cursaram
a disciplina e tiveram ótimo aproveitamento. Em 2005, foram os seguintes alunos:
Bruno de Melo Sousa, Caroline Camargo, Felipe Kasai Marcos, Leonardo
Ferreira, Patrícia Prado e Sílvia Barreira Zambuzi; em 2006: Caroline Camargo,
Felipe Kasai Marcos e Patrícia Prado. É uma ajuda fundamental para a disciplina
e importante ocasião para os monitores reforçarem conhecimentos e definirem se
a área da Biogeografia é realmente de seu interesse e se tornará parte de seu
futuro acadêmico e ou profissional de maneira mais significativa.
Também se modificou a distribuição de trabalhos ao longo do semestre de
2006, com realização de atividades durante as aulas, para estimular os alunos a
realizarem mais leituras e exercícios teóricos e práticos em sala de aula.
2007/2008
O desempenho dos alunos das turmas de 2007 e 2008 pode ser
considerado muito bom, com média final próxima a 6,6 e 7,7 e mais de 84% e
83% de aprovação, respectivamente. Tais dados indicam que as turmas menores
têm apresentado melhor desempenho e aproveitamento.
Para essa disciplina, é fundamental a realização de trabalhos de campo,
para fixar conhecimentos teóricos, visualizar aspectos biogeográficos e
experimentar técnicas de campo. Foram realizados, em 2006, dois trabalhos de
campo às seguintes unidades de conservação, para aproveitar a proximidade e
discutir aspectos de conservação da natureza em cidades e regiões
metropolitanas, como São Paulo, e de biogeografia urbana: Parque Estadual das
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
23
Fontes do Ipiranga (São Paulo – SP; 11 de novembro) e Parque Estadual da
Cantareira, Núcleo Pedra Grande (São Paulo – SP; 18 de novembro); e, em 2007,
também dois trabalhos de campo às seguintes unidades de conservação: Parque
Estadual Carlos Botelho (São Miguel Arcanjo – SP; 22 e 23 de outubro e Parque
Estadual Campos do Jordão (Campos do Jordão – SP; 15 de dezembro). O
esforço de tempo e dedicação que os trabalhos de campo exigem é compensado
pela qualidade de aprendizagem dos alunos.
Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas
e práticas, houve a colaboração de monitores voluntários, alunos que já cursaram
a disciplina e tiveram ótimo aproveitamento. Em 2006, foram os seguintes alunos:
Caroline Camargo, Felipe Kasai Marcos e Patrícia Prado; e, em 2007: André Luís
Rodrigues.
2009/2010/2011
O desempenho dos alunos das turmas de 2009 e 2010 pode ser
considerado ótimo, quando comparado aos outros anos, com média final de 7,5 e
7,1, e mais de 90% e 95% de aprovação, respectivamente. Tal fato demonstra
que as turmas menores propiciaram melhor aproveitamento dos alunos, refletido
em suas notas, já que o curso não sofreu alteração por causa de um número
menor. O segundo semestre de 2011 ainda não terminou, impossibilitando a
análise do desempenho dos alunos para este ano, mas que se acredita que
manterá a tendência constatada da relação número de alunos por turma e
desempenho.
Em 2008, houve drástica diminuição no número de alunos de Biogeografia,
pois a disciplina Climatologia II passou a ser requisito, represando muitos alunos
que ainda não tinham cursado essa disciplina para cursar Biogeografia. Os dados
das turmas de 2010 indicam que a situação está voltando ao normal, tendo 48
matriculados neste segundo semestre.
Para essa disciplina, é fundamental a realização de trabalhos de campo,
para fixar conhecimentos teóricos, visualizar aspectos biogeográficos e
experimentar técnicas de campo. Foram realizados, em 2008 e 2009, trabalhos de
campo à unidade de conservação, para discutir aspectos fitogeográficos e de
conservação da natureza: Parque Estadual Campos de Jordão (Campos de
Jordão – SP; 25 de outubro de 2008 e 7 de novembro de 2009) O esforço de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
24
tempo e dedicação que os trabalhos de campo exigem é compensado pela
qualidade de aprendizagem dos alunos.
Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas
e práticas, houve a colaboração de monitores voluntários, alunos que já cursaram
a disciplina e tiveram ótimo aproveitamento, ou alunos de pós-graduação. Em
2008, foram os alunos Erik Silva e Rafael Silva de Melo; em 2009, a mestranda
Eliza Sevghenian; e, em 2010, a mestranda Patrícia Prado e o doutorando Felipe
de Araújo Sobrinho. Em 2011, o doutorando Felipe de Araújo Sobrinho está como
monitor dentro do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE).
Por último, cabe registrar que enfrentei, de 2007 a 2009, problemas e
ilegalidades com atribuição irregular de notas de alunos matriculados em minhas
turmas (Tabela 2). Lamentável a ocorrência de falta de ética e coleguismo por
parte de docente de seu próprio Departamento, no caso a Profa. Dra. Sueli
Ângelo Furlan. Por ter feito reclamações diretamente à Pró-Reitoria de
Graduação, houve alteração nas regras, impedindo tais procedimentos
inadmissíveis numa Universidade como a nossa, que até refutados pelo Código
de Ética e previstos no Código Penal.
Tabela 2 – Alterações irregulares de notas de alunos matriculados em minhas
turmas, da disciplina FLG0356 – Biogeografia, por outro professor.
Ano Aluno Turma
2007 Tiago José Fuoco Martins da Silva 2007203
2008 Arthur Vieira de Medeiros 2008204
2009 Tom Adamenas e Pires
Artur Attarian Cardoso Camarero
Michele Pereira Palhuca
2009203
2009204
2009204
Fonte: Sistema Júpiter
Até o momento, ainda não compreendi o pôr que das cinco ocorrências nos
últimos três anos; se há algum objetivo que busca me prejudicar ou é apenas
burlar as normas da Universidade. De qualquer forma, solicitei investigações e
medidas legais cabíveis para a Chefia do Departamento de Geografia, para a
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
25
Comissão de Graduação da FFLCH, para a Diretoria da FFLCH e para a Pró-
reitoria de Graduação.
Lamento profundamente que estes fatos afetem minha tranqüilidade e
minha autoridade de professor responsável das turmas nas quais os alunos estão
matriculados. Espero que tais fatos não ocorram novamente, por isso realizei o
pedido de providências às diferentes instâncias envolvidas. Creio que minha
iniciativa, de acordo com minha avaliação ética, foi inspirada e está em sintonia
com o pensamento do jurista que, atualmente, é nosso Magnífico Reitor, Prof. Dr.
João Grandino Rodas, já que afirmou, em seu discurso de posse: “Podem contar
comigo, pois entre meus defeitos, não figuram a falta de coleguismo, a inação e a
pusilanimidade.” (25 de janeiro de 2010)
6.1.1.3 FLG 0437 - Teoria Geográfica da Paisagem
2006/2007
Juntamente com a Biogeografia, essa disciplina é a que está dentro de
minha maior área de formação, atuação e motivação de minha contratação.
É, dentro da atual grade curricular, oferecida como eletiva a alunos de
sexto e oitavo semestres; possui 2 créditos/aula e 4 créditos/trabalho. Apesar de
ser eletiva, sempre tive um bom número de alunos (Tabela 3), adequado também
para o melhor aproveitamento e desempenho dos alunos em turmas com número
ideal.
Tabela 3 – Número de alunos da disciplina de graduação FLG 0437 - Teoria
Geográfica da Paisagem, ministrada de 2006 a 2011 por Yuri Tavares Rocha,
somadas as turmas do diurno e noturno.
2006 2007 2008 2009 2010 2011
80 39 53 46 44 41
Fonte: Sistema Júpiter
O desempenho dos alunos das turmas de 2006 e 2007 pode ser
considerado bom, com média final próxima a 6,7 e 5,6 e mais de 83% e 82% de
aprovação, respectivamente.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
26
Como a disciplina tem maior número de créditos/trabalho, escolhi duas
atividades a serem desenvolvidas em grupo pelos alunos, ambas envolvendo a
utilização do conceito de paisagem como categoria de análise geográfica e com
apresentação de seminários: escolha e análise de artigo científico para estudo de
caso e projeto de estudo da paisagem, a ser realizado com dados coletados em
campo, enfocando paisagens urbanas, naturais e antropo-naturais.
Os trabalhos de campo são realizados para fixar conhecimentos teóricos e
visualizar aspectos geográficos e paisagísticos. Em 2006, o trabalho de campo foi
realizado na Cidade Universitária/USP. Em 2007, foram realizados dois roteiros
para os trabalhos de campo: Piracicaba – parque da ESALQ/USP, bairros
urbanos e rua do Porto; e, Campos do Jordão – Parque Estadual Campos do
Jordão e bairros urbanos.
Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas
e práticas, também houve auxílio de monitores. Em 2006, foram: Ana Covacic
(Graduação), Sandro Francisco Detoni (Mestrado) e Fernando Lobo (Mestrado),
estagiário do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino. Em 2007, foram: Patrícia
Prado e Tiago Jonas (Graduação) e Paulo Alves (Mestrado).
2008/2009
O desempenho dos alunos das turmas de 2008 e 2009 pode ser
considerado bom, com média final de 5,7 e 5,6 e mais de 80% e 65% de
aprovação, respectivamente.
Cabe registrar que, em 2009, a turma do noturno foi extremamente
prejudicada pela falta de condições da sala de aula para funcionar com tal, por
causa do intenso barulho das festas, reuniões e manifestações realizadas no vão
livre do prédio da Geografia e História. Algumas aulas, por causa do intenso
barulho e mesmo com o uso de microfone e caixa de som, não puderam ser
realizadas no horário (21:20-23:00h) e no dia (sexta-feira) programados, tendo
que ministrar aulas de reposição em três manhãs de sábados, duas aulas
atrasadas em cada um deles. Tais dificuldades prejudicaram o aprendizado dos
alunos e provocou um índice de desistência de quase 35%, nunca observado
nessa disciplina, caracterizado pelas reprovações em nota e em freqüência.
Como docente preocupado em utilizar a sala de aula de uma instituição de
ensino superior como tal, numa das aulas com muito barulho externo, usando
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
27
microfone para os alunos conseguirem ouvir a aula, pedi a um aluno para gravar a
aula, como prova da dificuldade que estávamos enfrentando. Esse aluno fez um
pequeno vídeo, que gravei num CD-ROM e enviei à Diretora da Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, com cópia para a Pró-reitoria de
Graduação. Essa atitude provocou uma reunião convocada pela Diretora da
FFLCH, com as chefias dos departamentos de História e Geografia e com minha
participação, chegando à conclusão de que a Comissão de Qualidade de Vida
existente no prédio deveria discutir a situação com os alunos. Tal Comissão
realizou algumas reuniões e a situação melhorou, mas não foi totalmente
resolvida. Por exemplo, neste semestre, já mudei minha sala de aula da disciplina
Biogeografia para a sala de vídeo, por causa de barulho constante ouvido na sala
8 do Departamento de Geografia.
Em 2010, para a disciplina Teoria Geográfica da Paisagem, solicitei mudar
o horário da turma do noturno para 19:30-21:00h de sexta-feira e utilizar sala de
aula na ala menos afetada pelo barulho (sala 11), o que tem possibilitado utilizar a
sala de aula de uma instituição de ensino superior como tal, condição sine qua
non para o desempenho de minha função docente. Parece-me uma situação
surreal vivida em nossa Universidade, o que ocorre até hoje, com a realização de
festas não autorizadas pela Diretoria, com venda de bebidas alcoólicas e também
de drogas, o que constato quando saio de minhas aulas. Lamentável!!!
Como a disciplina tem maior número de créditos/trabalho, escolhi duas
atividades a serem desenvolvidas em grupo pelos alunos, ambas envolvendo a
utilização do conceito de paisagem como categoria de análise geográfica e com
apresentação de seminários: escolha e análise de artigo científico para estudo de
caso e projeto de estudo da paisagem, a ser realizado com dados coletados em
campo, enfocando paisagens urbanas, naturais e antropo-naturais.
Os trabalhos de campo são realizados para fixar conhecimentos teóricos e
visualizar aspectos geográficos e paisagísticos. Em 2008 e em 2009 foram
realizados dois roteiros para os trabalhos de campo: Piracicaba – parque da
ESALQ/USP, bairros urbanos e rua do Porto (7 de novembro de 2008 e 28 de
novembro de 2009); e, Campos do Jordão – Parque Estadual Campos do Jordão
e bairros urbanos (18 de outubro de 2008 e 20 de novembro de 2009).
Para a realização dos trabalhos de campo e para auxiliar nas aulas teóricas
e práticas, também houve auxílio de monitores. Em 2008, foi o mestrando Paulo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
28
Alves Silva Filho; em 2009, foi o aluno de graduação Erik Silva; e, em 2010, as
alunas de graduação Lígia Sena e Elisa Yara Adda e a mestrando Adriana
Persiani.
2010/2011
O desempenho dos alunos das turmas de 2010 pode ser considerado bom,
com média final de 5,8 e mais de 75% de aprovação. Os dados referentes a 2011
estão ausentes, visto que a disciplina é de segundo semestre, ainda em curso.
Como é uma disciplina eletiva e relativamente exigente no desempenho
dos alunos, quanto a leituras extraclasse e atividades para os créditos-trabalho,
as menores taxas de aprovação e médias finais são devidas à desistência de
muitos alunos incapazes de seguir a disciplina e que não fazem o trancamento na
época adequada, terminando sendo reprovados por ambas, nota e frequência.
Porém, penso que não devo e não posso provocar uma queda na
qualidade da disciplina em função de uma parte dos alunos não estarem aptos
para cumprir com as suas exigências. Como professor, penso na qualidade da
formação dos alunos e não tomar medidas “populistas” para me tornar um
professor “mais fácil para passar”. Infelizmente, este comportamento é facilmente
constatado em outros colegas, mas que não é compatível com minhas posturas
ética e profissional.
6.1.2 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO
Com minha contratação, foi aberta mais uma opção para os alunos
interessados nas áreas de Biogeografia, Paisagem e Ambiente desenvolverem
seus trabalhos de graduação individual (TGI) ou monografia de conclusão de
curso.
Assim, creio que a procura ocorrida evidenciou esse aproveitamento.
Desde o primeiro semestre de 2005, ofereço as disciplinas de TGI I e TGI II com
um número razoável de alunos, compatível com a capacidade de realizar uma
orientação adequada (Tabela 4).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
29
Tabela 4 – Número de alunos nas disciplinas de graduação “Trabalho de
Graduação Individual (TGI) I e II” ministradas entre 2005 e 2011, orientados por
Yuri Tavares Rocha.
Disciplina 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
TGI I 6 6 3 4 2 1 1 23
TGI II 7 7 6 5 4 4 2 35
Total 13 13 9 9 6 5 3 58
Fonte: Sistema Júpiter
Além dos alunos matriculados regularmente, existem alunos que estão na
fase final de redação de suas monografias e não aparecem na lista oficial de
matriculados, continuando sob minha orientação e dando continuidade à
pesquisa.
É uma tarefa importantíssima, dentro do curso de graduação em Geografia,
pois há grande número de alunos, que possuem o número de créditos exigido
para a conclusão do curso, mas não terminam seu TGI por inúmeros motivos.
Até o momento, 58 alunos já passaram por essas disciplinas e pela minha
orientação; porém, nem todos concluíram a monografia comigo, por terem
mudado de professor no TGI II ou por não terem concluído a pesquisa por
diversos motivos, principalmente por serem alunos que já trabalham e não
encontram tempo para realizar a pesquisa.
6.1.3 ORIENTAÇÕES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO
CONCLUÍDAS
Desde 2006 até o momento, 16 orientações foram concluídas, o que dá
uma média de três monografias orientadas por ano, excluindo 2011, que ainda
não terminou. Penso que seja uma ótima média para um docente relativamente
novo nessa função de orientador. Foram as seguintes:
Aluno: Guilherme Galuppo Borba
Título: Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-natureza
em escala local - caso de Alphaville
Data: 5 de maio de 2006
A banca examinadora foi composta pela Profa. Dra. Amélia Damiani e pela
Profa. MSc Andréa Presotto, além do orientador, que atribuiu a nota 8,5.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
30
Aluna: Gisele Celeste Meleiro Rodrigues
Título: Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a
região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São Paulo
(SP)
Data: 24 de março de 2007
Banca examinadora: Prof. Dr. Jurandyr L. S. Ross, Profa. Dra. Sueli Furlan e
orientador
Nota: 10,0
Aluno: Felipe Kasai Marcos
Título: Paisagens brasileiras: perspectiva dos viajantes entre os séculos XV e XIX
Data: 23 de outubro de 2007
Banca examinadora: Prof. Dr. Jurandyr L. S. Ross, Geógrafo Paulo Alves Filho e
orientador
Nota: 10,0
Aluno: Olindo de Oliveira Estevam
Título: Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa (PB):
percepções locais e “estrangeiras”
Data: 21 de novembro de 2007
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.
MSc Adenilson Francisco Bezerra e orientador
Nota: 10,0
Aluno: Tiago Jonas R. Macedo
Título: Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco (SP).
Data: 18 de dezembro de 2007
Banca examinadora: Prof. Dr. José Bueno Conti, Prof. MSc Adenilson Francisco
Bezerra e orientador
Nota: 9,0
Aluna: Adriana Persiani
Título: Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas
do município de Campinas (SP): bacia do ribeirão das Anhumas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
31
Data: 3 de janeiro de 2008
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Profa.
Dra. Adeliana Coelho Barbedo e orientador
Nota: 10,0
Aluna: Patrícia do Prado Oliveira
Título: Planejamento e proteção ambiental em áreas metropolitanas: a Área de
Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo
(SP)
Data: 14 de janeiro de 2008
Banca examinadora: Profa. MSc Iraci Xavier Silva, Profa. Dra. Ana Maria Marques
Camargo Marangoni e orientador
Nota: 10,0
Aluno: José Augusto da Silva Pinto Junior
Título: A Gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP): impactos
antrópicos e implicações para sua conservação
Data: 8 de fevereiro de 2008
Banca examinadora: Profa. Dra. Marisa Domingos, Geógrafo Sandro Detoni e
orientador
Nota: 9,0
Aluna: Sílvia Barreira Zambuzi
Título: A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas
ambientais
Data: 26 de maio de 2008
Banca examinadora: Profa. MSc Nádia Lima, Profa. Dra. Ana Maria Marques
Camargo Marangoni e orientador
Nota: 10,0
Aluna: Ana Cláudia Covacic
Título: Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua
conservação
Data: 31 de outubro de 2008
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
32
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.
Dr. José Bueno Conti e orientador
Nota: 10,0 Aluno: José Ferreira dos Santos Júnior
Título: Paisagens e memórias da comunidade tradicional reassentada do Parque
Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA)
Data: 02 de dezembro de 2008
Banca examinadora: Profa. Dra. Andrea Presotto, Prof. MSc Sandro Detoni e
orientador
Nota: 8,5
Aluno: Guilherme de Freitas Dias
Título: Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de
Santos e São Vicente (SP)
Data: 06 de maio de 2009
Banca examinadora: Prof. Dr. Dennis Abessa, Prof. Dr. Antonio Carlos Robert de
Moraes e orientador
Nota: 9,0
Aluno: Julierme Zero Lima Barboza
Título: Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, Osasco (SP)
Data: 04 de dezembro de 2009
Banca examinadora: Prof. Adenilson Francisco Bezerra, Prof. Dr. João Carlos
Nucci e orientador
Nota: 9,5
Aluno: Bruno Rodrigues Follador
Título: Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas
para a agricultura
Data: 29 de abril de 2010
Banca examinadora: Prof. Dr. Arley Andriolo, Prof. Dr. Ricardo Felício e orientador
Nota: 10,0
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
33
Aluno: Erik Fonseca dos Santos Silva
Título: A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma
comunidade quilombola
Data: 30 de setembro de 2010
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.
Dr. Júlio César Suzuki e orientador
Nota: 9,0
Aluno: Rafael Silva de Melo
Título: Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em
Campos de Jordão (SP)
Data: 27 de junho de 2011
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.
Dr. José Bueno Conti e orientador
Nota: 9,0
6.1.4 ORIENTAÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CONCLUÍDA
Já tive uma orientação de iniciação científica iniciada e concluída. A aluna
Adriana Persiani foi bolsista entre agosto e dezembro de 2007 do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O projeto de pesquisa desenvolvido foi “Paisagem urbana: levantamento da
vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP): bacia do
ribeirão das Anhumas”, o que acabou se tornando parte de sua monografia de
conclusão de curso.
Parte dos resultados desta iniciação científica foi apresentada no 16º
Simpósio Internacional de Iniciação Científica USP/ CNPq, realizado em
novembro de 2008.
Por causa da maior demanda para orientação nos TGIs, tenho centrado
meus esforços nessa tarefa e não em ter alunos formais em Iniciação Científica,
apesar de que a orientação de TGI é praticamente o meu processo.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
34
6.1.5 TUTORIA NO PROGRAMA DE ESTUDANTE CONVÊNIO DE
GRADUAÇÃO (PEC-G), DA COMISSÃO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
(CCInt)/USP
No período, exerci a função de tutor junto à aluna Marcela Catarina
Gonçalves, moçambicana ingressa na USP em 2004 dentro do Convênio PEC-G,
do início do primeiro semestre de 2007 até o final do primeiro semestre de 2008,
quando a referida aluna terminou a Licenciatura e o Bacharelado em Geografia,
retornando ao seu país de origem.
Além de ter sido minha aluna na disciplina Teoria Geográfica da Paisagem
no segundo semestre de 2007, sempre mantínhamos contato e realizávamos
reuniões para acompanhar seu desempenho acadêmico, que foi muito
satisfatório, não tendo nenhuma reprovação em seu histórico escolar e média final
ponderada do curso de 7,7.
Foi uma experiência muito gratificante já que a aluna sempre se mostrou
muito responsável e aplicada e tive a oportunidade de conhecer sua realidade em
Moçambique e acompanhar os planos em seu retorno como geógrafa formada no
Brasil.
6.2 ATIVIDADES DOCENTES NA PÓS-GRADUAÇÃO
6.2.1 DISCIPLINA MINISTRADA
Meu pedido de credenciamento como orientador no Programa de Pós-
graduação em Geografia Física foi feito em janeiro de 2005, sendo que meu nome
já constava no processo seletivo para ingresso de alunos iniciado em março do
mesmo ano.
Em 2006, passei a ministrar a disciplina FLG5 777 - Ecologia, Paisagem e
Gestão Ambiental. Essa disciplina tem carga horária total de 120h.
Elaborei uma lista de textos para leitura e apresentação de pequenos
seminários por parte dos alunos, além das aulas expositivas e realização de
estudo de caso em grupo; para isso, propus aos alunos a escolha entre duas
obras: Atlas Ambiental do Município de São Paulo (SP) e Atlas Ambiental do
Município de Porto Alegre (RS).
Foram 17 alunos regulares, 1 especial e 4 ouvintes das mais diversas
formações profissionais: geógrafos, engenheiros agrônomos,arquitetos, biólogos
e geólogos, o que aumenta o aproveitamento da disciplina e das discussões. Foi
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
35
um número expressivo para o Programa. O aproveitamento foi de 100% em
termos de conceito e frequência.
Em 2009, ministrei a mesma disciplina no segundo semestre, de forma
concentrada, uma inovação para mim e que repercutiu de forma possibilidade
para os alunos.
Como a disciplina tem um caráter multidisciplinar, a turma de 15 alunos
teve graduados em Agronomia, Biologia, Geografia e Letras, cursando mestrado e
doutorado no Programa de Pós-graduação em Geografia Física. O
aproveitamento foi de 87% em termos de conceito e frequência, uma vez que dois
alunos desistiram da disciplina.
A Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni participou como
professora convidada, ministrando uma aula teórica e participando da aula de
campo. Essa colaboração é muito importante pela experiência e competência da
Profa. Ana Marangoni na área de planejamento e por ser professora do Programa
de Pós-graduação em Geografia Humana, propiciando o diálogo acadêmico entre
os dois programas existentes no Departamento.
Além das aulas expositivas e de seminários, realizamos trabalho de campo,
entre os dias 12 e 13 de setembro de 2009, na região de Itararé (SP), sul do
Estado de São Paulo. Foram discutidas, observadas e realizadas pesquisas de
campo relacionadas às paisagens urbanas, naturais e rurais.
Os alunos apresentaram trabalhos finais da disciplina com as seguintes
temáticas: Caracterização ambiental de Itararé (SP), Análise da paisagem urbana
e peri-urbana de Itararé (SP) e Classificação hemeróbica das unidades de
paisagem no Parque Ecológico da Barreira, Itararé (SP). Este último trabalho foi
apresentado pelos alunos no XVI Encontro de Geógrafos Brasileiros, realizado
entre 25 e 31 de julho de 2010, Porto Alegre (RS).
Em 2011, novamente ministrei a mesma disciplina no segundo semestre de
forma concentrada. Esse formato tem uma série de vantagens para o Programa e
para o perfil de seus alunos, sendo a segunda vez que assim foi monistrada.
Como a disciplina tem este caráter multidisciplinar, a turma de quatro
alunos matriculados e quatro alunos ouvintes, graduados em Biologia e
Geografia, cursando mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em
Geografia Física. O semestre ainda está em curso, por isso não se pode
comentar sobre o aproveitamento.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
36
A Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni participou como
professora convidada, ministrando uma aula teórica. Essa colaboração é muito
importante pela experiência e competência da Profa. Ana Marangoni na área de
planejamento e por ser professora do Programa de Pós-graduação em Geografia
Humana, propiciando o diálogo acadêmico entre os dois programas existentes no
Departamento.
Além das aulas expositivas e de seminários, realizamos trabalho de campo,
entre os dias 9 e 10 de setembro de 2011, na região de Itapeva (SP), sul do
Estado de São Paulo. Foram discutidas, observadas e realizadas pesquisas de
campo relacionadas às paisagens urbanas, naturais e rurais.
Os alunos apresentaram trabalhos finais da disciplina com as seguintes
temáticas: Estação Experimental e Estação Ecológica de Itapeva (SP): proposta
de revisão dos limites de suas paisagens naturais; e, Espaços livres de
construção urbanos e públicos: estudo de caso de Itapeva (SP).
6.2.2 DISCIPLINAS MINISTRADAS COMO DOCENTE CONVIDADO
Em 2010, recebi três convites para ministrar disciplina em curso de pós-
graduação em três instituições públicas de ensino superior, obviamente não
afetando o desempenho de minhas atividades no Departamento de Geografia. Tal
oportunidade foi excelente para repassar as contribuições teóricas, técnicas e de
aplicação da Geografia sobre a paisagem em programas de pós-graduação de
Ecologia e de Ciências Ambientais, além de conhecer outras pesquisas
desenvolvidas nessas áreas em diferentes universidades brasileiras.
Entre 15 e 19 de março de 2010, ministrei a disciplina “Paisagem e
Planejamento Ambiental”, dentro do Programa de Pós-graduação em Ecologia
(http://www.uri.com.br/ecologia), da Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões (URI), instituição pública municipal de ensino superior.
Cursaram a disciplina 13 alunos, que desenvolveram trabalhos finais com as
seguintes temáticas:
- Estudo preliminar da dinâmica da paisagem do campus II da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, URI/Erechim/RS;
- Avaliação da relação da população do entorno com o Parque Municipal Longines
Malinowski, Erechim (RS);
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
37
- Avaliação do grau de hemerobia em fragmento de vegetação natural do bairro
Três Vendas, Erechim (RS). Este trabalho será apresentado em novembro p.f. no
I Congreso Latinoamericano de Conservación de la Biodiversidad, a ser realizado
em San Miguel de Tucúman, na Argentina.
Entre 12 a 16 de abril de 2010, ministrei a disciplina “Paisagem e
Planejamento do Meio Físico”, dentro do Programa de Pós-graduação em
Ciências Ambientais (http://www.unemat.br/prppg/ppgca), da Universidade
Estadual de Mato Grosso (Unemat), instituição pública estadual de ensino
superior. Cursaram a disciplina 11 alunos, que desenvolveram trabalhos finais
com as seguintes temáticas:
- Percepção da paisagem da Praça Barão em Cáceres (MT), sob o olhar de seus
visitantes;
- Crescimento urbano de Cáceres (MT) no período de 1982 a 2008 e as
implicações na paisagem: eixos de expansão.
Entre 3 e 7 de maio de 2010, ministrei a disciplina “Planejamento
Ambiental”, dentro do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos
Naturais (http://www.uri.com.br/ecologia), da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar), instituição pública federal de ensino superior. Cursaram a disciplina
quatro alunos, que desenvolveram trabalho final com a seguinte temática:
Caracterização da paisagem do entorno da surgência “Areia que canta”, município
de Brotas (SP).
Também em 2010, no segundo semestre, fui convidado pelo Prof. Dr.
Paulo Renato Mesquita Pellegrino, da área Paisagem e Ambiente do Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, da Universidade de São Paulo, a participar como professor
colaborador da disciplina AUP - 5859 Estúdio da Paisagem, sob sua
responsabilidade. Foi excelente essa participação e oportunidade.
Esse foi um primeiro passo para aceitar o convite dos docentes Prof. Dr.
Vladimir Bartalini e Prof. Dr. Euler Sandeville Junior, respectivamente
coordenador e vice-coordenador da área de concentração “Paisagem e Ambiente”
do referido Programa, juntamente com o Prof. Dr. Paulo Renato Mesquita
Pellegrino, a fazer meu credenciamento nesse Programa de Pós-graduação.
A área de concentração “Paisagem e Ambiente” tem como seu objeto a
paisagem e, especificamente, os espaços não edificados, com foco em seus
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
38
aspectos conceituais, de projeto, de produção e de apropriação social.
Compreende ainda a investigação das bases biofísicas e construídas que
condicionam e permitem a sustentação das paisagens. Tal convite vem ao
encontro de possibilitar um diálogo acadêmico entre a Arquitetura e a Geografia
no que concerne às temáticas ambiente e paisagem.
O pedido de credenciamento será feito formalmente em 2012, com
abertura de vagas para orientação em nível de mestrado e doutorado. Certamente
sem prejuízo ao Programa no qual já estou credenciado.
6.2.3 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO EM ANDAMENTO
Atualmente, tenho cinco alunos em nível de mestrado sob minha
orientação no Programa de Pós-graduação em Geografia Física, excetuando-se o
aluno relacionado ao convênio UEA/USP, comentado posteriormente:
Aluna: Adriana Persiani
Projeto de pesquisa: Albert Löfgren: entre o naturalismo científico e a
sistematização das ciências naturais no Brasil
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009
Aluna: Eliza Sevghenian
Projeto de pesquisa: Distribuição espacial de espécies frutíferas consumidas por
Cebus nigritus na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho (SP)
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009
Bolsista: CNPq desde o 1º semestre de 2010
Aluna: Patrícia do Prado Oliveira
Título do projeto de pesquisa: Qualidade ambiental e percepção da paisagem da
Área de Proteção Ambiental Parque e Fazenda do Carmo, município de São
Paulo (SP)
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009
Aluno: José Akashi Junior
Título do projeto de pesquisa: Implementação de corredores ecológicos no
entorno do Parque Nacional das Emas (GO) por intermédio do Programa de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
39
Revisão, Regulamentação e Monitoramento das áreas de Reserva Legal e de
Preservação Permanente (Prolegal, Ibama/GO), da legislação ambiental em vigor
e do monitoramento espacial
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2010
Aluno: Bruno Rodrigues Ginciene
Título do projeto de pesquisa: Geoprocessamento e dados de campo na análise
temporal do efeito de borda sobre a vegetação de remanescentes de Mata
Atlântica no norte do Paraná
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2011
Os dois últimos alunos fizeram pedido de bolsa de mestrado neste
semestre para a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp). A aluna Eliza Sevghenian é bolsista da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
6.2.4 ORIENTAÇÕES DE DOUTORADO EM ANDAMENTO
Atualmente tenho dois alunos em nível de doutorado sob minha orientação
no Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP), que são
bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES):
Aluno: Adenilson Francisco Bezerra
Título do projeto de pesquisa: Qualidade ambiental urbana: proposta
metodológica de construção de base de legislação
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009
Aluna: Thereza Cristina Costa Medeiros
Título do projeto de pesquisa: Análise da evolução de padrões fitogeográficos de
cerrado na paisagem da sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de
Palmas (TO)
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009
Bolsista: CNPq desde o 1º semestre de 2010
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
40
6.2.5 ORIENTAÇÕES DE MESTRADO CONCLUÍDAS
Aluno: Adenilson Francisco Bezerra
Título da dissertação: Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves,
São Bernardo do Campo (SP)
Data da defesa: 5 de setembro de 2008
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Prof.
Dr. João Carlos Nucci e orientador
Parecer da banca: Aprovado com Distinção
Aluno: Sandro Francisco Detoni
Título da dissertação: Mineração e preservação ambiental na Área Natural
Tombada da Serra do Boturuna, Estado de São Paulo
Data da defesa: 11 de março de 2009
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Dra.
Cleide Polleto e orientador
Parecer da banca: Aprovado
Aluno: Paulo Alves Silva Filho
Título da dissertação: Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio
Ipojuca, Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural
da região
Data da defesa: 13 de setembro de 2010
Banca examinadora: Profa. Dra. Ana Maria Marques Camargo Marangoni, Profa.
Dra. Edvânia Torres Aguiar Gomes e orientador
Parecer da banca: Aprovado
6.2.6 CREDENCIAMENTO NO CONVÊNIO MINTER E DINTER UEA/USP
Foi realizado um Convênio de Mestrado Interinstitucional (MINTER) e de
Doutorado Interinstitucional (DINTER) entre o no Programa de Pós-graduação em
Geografia Física (FFLCH/USP) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
Tenho uma orientação em nível de mestrado neste convênio:
Aluno: Paulo Almeida da Silva
Título do projeto de pesquisa: Caracterização histórica e ambiental e propostas de
gestão ambiental do Porto das Catraias, Tabatinga (AM).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
41
Ingresso no Programa: 2o semestre de 2009
A defesa da dissertação de mestrado deste aluno já foi agendada para 28
de novembro p.f., para a participação na banca da Profa. Dra. Ana Maria Marques
Camargo Marangoni (FFLCH/USP) e do Prof. Dr. José Eduardo dos Santos
(UFSCar).
6.3 ATIVIDADES DOCENTES COMPLEMENTARES
6.3.1 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE MONOGRAFIAS
DE CONCLUSÃO DE CURSO
2004
Aluna: Claudia Funi
Orientador: Mário De Biasi
Título: Demarcação de áreas ambientais: da teoria à prática. Caso do
Parque Estadual do Jurupará (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Elin Anna Bjornstad Lutke
Orientador: Sueli A. Furlan
Título: Recuperação de áreas degradadas e a Serra do Mar: a situação do
município de São Sebastião (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
2005
Aluna: Amarilda de Jesus Teixeira
Orientador: Francisco C. Scarlato
Título: Distrito de Tremembé: as ocupações como um extensor da mancha
urbana, município de São Paulo (SP)
Local: Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Luciana Dias do Nascimento
Orientador: Jurandyr L. S. Ross
Título: Moradia e Derivações: COHAB Cidade Tiradentes, zona leste do
município de São Paulo (SP), bacia do córrego do Rodeio
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
42
Aluno: Sandro Francisco Detoni
Orientador: Jurandyr L. S. Ross
Título: Análise ambiental da região da Serra do Boturuna, São Paulo
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Alexandre Haberkorn
Orientador: Andréas A. W. Miklos
Título: Agrofloresta: aliando produção e conservação – estudo de caso dos
pequenos produtores agroflorestais de Barra do Turvo, Vale do Ribeira
(SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Anderson Grigio Carneiro
Orientador: Francisco C. Scarlato
Título: Industrialização e urbanização da cidade de São Paulo e a
reestruturação do espaço geográfico do ABC
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Rafael Frigerio
Orientador: Cleide Rodrigues
Título: A cana-de-açúcar e seus subprodutos: uma questão ambiental
emergente; avaliação de procedimento para regulamentação da atividade
de queima da palha no Estado de São Paulo
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Alexandre Negami Andreotti
Orientador: Francisco C. Scarlato
Título: Análise ambiental do saneamento básico no município de Mongaguá
(SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
2006
Aluno: Guilherme Galuppo Borba
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
43
Título: Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-
natureza em escala local – caso de Alphaville
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Márcio Lellis de Souza
Orientador: Mário De Biasi
Título: Conhecimento geográfico e cartográfico como subsídio à elaboração
do Plano Diretor de Mineração do município de Vargem (SP).
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Juliana Tomchinsky
Orientador: Élvio R. Martins
Título: A Ilha de Sangradouro: diálogo sobre as flores e os frutos do Ró
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Thiago França Shoegima
Orientador: Emerson Galvani
Título: Participação em banca de Poluição atmosférica e o uso de
bioindicadores vegetais no monitoramento da qualidade do ar
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
2007
Aluno: Thiago de Castilho Bertani
Orientador: Maria Elisa Siqueira Silva
Título: Fluxos de energia em superfície durante períodos secos e úmidos
na Amazônia
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Tiago Jonas Ribeiro de Macedo
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco
(SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
44
Aluno: Olindo de Oliveira Estevam
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa
(PB): percepções locais e “estrangeiras”
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Marcos Yanata
Orientador: Élvio Martins
Título: Natureza e Geografia: da história do conceito de natureza às
questões ambientais
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Felipe Kasai Marcos
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Paisagens brasileiras: a perspectiva dos viajantes entre os séculos
XV e XIX
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Marcel Teixeira de Oliveira
Orientador: Eliana Simabukuro
Título: Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil): fatores limitantes para
recrutamento de plântulas
Local: Departamento de Botânica /Universidade Federal de Pernambuco
Aluno: George Marcel Rosa
Orientador: José Bueno Conti
Título: Distribuição espacial da chuva no município de Campos do Jordão
(SP): 1974-1993
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Gisele Celeste Meleiro Rodrigues
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
45
Título: Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a
região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São
Paulo (SP).
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Juliana Felippe de Freitas
Orientador: José Bueno Conti
Título: A questão do destino dos resíduos sólidos: o exemplo do município
de Barueri - RMSP
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
2008
Aluno: Michel Anderson Lorin
Orientador: José Bueno Conti
Título: Manifestações de degradação ambiental da expansão do município
de Valinhos (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Silvia Barreira Zambuzi
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas
públicas ambientais
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: José Augusto da Silva Pinto Junior
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: A gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP):
impactos antrópicos e implicações para sua conservação
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Lucas de Sampaio Bender
Orientador: Maria Elisa Siqueira Silva
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
46
Título: Evolução temporal da distribuição espacial do Índice de
Desenvolvimento Humano e do Produto Interno Bruto no Estado de São
Paulo entre 1991 e 2004
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Adriana Persiani
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas
públicas no município de Campinas (SP), bacia do ribeirão das Anhumas
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Patrícia do Prado Oliveira
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Planejamento e proteção em áreas metropolitanas: a Área de
Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São
Paulo (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluna: Ana Cláudia Covacic
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua
conservação
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: José Ferreira dos Santos Júnior
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Paisagens e memórias da comunidade tradicional reassentada do Parque
Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
2009
Aluna: Thaís Parolin
Orientadora: Cleide Rodrigues
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
47
Título: Ensaio de reconstituição morfológica e fitogeográfica de detalhe na área do
Paque Villalobos, São Paulo (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Fabricius Tremocoldi Stipp
Orientadora: Amália Inés Geraiges de Lemos
Título: Resíduos sólidos na cidade de Jacareí (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Guilherme de Freitas Dias
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de
Santos e São Vicente (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Julierme Zero Lima
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, município de
Osasco (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
2010
Aluno: Bruno Rodrigues Follador
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas
para a agricultura
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Aluno: Erik Fonseca dos Santos Silva
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma
comunidade quilombola
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
48
2011
Aluno: Rafael Silva de Melo
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em
Campos de Jordão (SP)
Local: Departamento de Geografia, FFLCH/USP
6.3.2 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE DISSERTAÇÕES
DE MESTRADO
Entre 2004 e 2011, além das relacionadas a seguir, fui indicado como
membro suplente em 11 bancas de vários programas: Programa de Pós-
graduação em Geografia Física (FFLCH/USP), Programa de Pós-graduação em
Fitotecnia (ESALQ/USP), Programa de Pós-graduação em Ecologia (IB/USP),
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (Unicamp), Programa de Pós-
graduação em Paisagem e Ambiente (FAU/USP), Programa de Pós-graduação
em Geografia Humana (FFLCH/USP), Programa de Pós-graduação em Geografia
- Organização do Espaço, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho, campus de Presidente Prudente (SP), e do Programa de Pós-graduação em
Ecologia e Recursos Naturais da Universidade Federal de São Carlos.
2005
Aluna: Helena Barone Freire
Orientador: Ana Maria Liner Pereira Lima
Título: Sistemas de lazer e violência urbana: estudo da relação no
município de Piracicaba (SP)
Local: Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, Escola Superior de
Agronomia Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba (SP)
Aluno: Sérgio Serafini Júnior
Orientador: José Bueno Conti
Título: Delimitação de unidades climáticas locais no Parque Nacional
Cavernas do Peruaçu
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
2006
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
49
Aluno: Alexandre Theobaldo Buccheri Filho
Orientador: João Carlos Nucci
Título: Qualidade ambiental no bairro Alto da XV, Curitiba (PR)
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (UFPR)
Aluna: Liane Welter
Orientador: Marcelo Martinelli
Título: O espaço geográfico do Oeste Catarinense e sua Cartografia
Ambiental
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
Aluna: Iracy Xavier da Silva
Orientador: Ana Maria Marques Camargo Marangoni
Título: Gestão das áreas de proteção ambiental (APAs) no Estado de São
Paulo: estudo e avaliação
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
2007
Aluna: Lucía Beatriz Bernardi
Orientador: Euler Sandeville Junior
Título: Contribuição das áreas verdes à conservação da natureza: análise
na região oeste de Montevidéu, Uruguai
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo
Aluna: Mônica Minaki
Orientador: Maria C. C. T. Amorim
Título: As praças públicas de Araçatuba (SP): análise de um indicador da
qualidade ambiental urbana
Local: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, campus de
Presidente Prudente (SP)
Aluna: Manoela Smaniotto
Orientador: José E. Santos
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
50
Título: Análise ambiental de bacias hidrográficas com base na
fragmentação da paisagem: Getúlio Vargas (RS)
Local: Universidade Federal de São Carlos
2008
Aluna: Norma Aparecida de Oliveira Nobre
Orientador: Carlos G. Roque
Título: Diagnóstico físico-conservacionista na implementação da atividade
agropastoril na bacia do rio Carapá, Colider (MT)
Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)
Aluno: Natalício Pereira Lacerda
Orientador: Aumeri Bampi
Título: Meio ambiente, desenvolvimento e seus efeitos na Amazônia
Matogrossense: caso Sinop
Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)
Aluna: Tatiani Botini
Orientador: Maria A. P. Pierangeli
Título: Composiçao florística e atributos químicos de solos de área de
mineração de ouro a céu aberto: estudo de caso do Garimpo da Lavrinha,
município de Pontes e Lacerda (MT)
Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)
Aluno: Adenilson Francisco Bezerra
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves, São
Bernardo do Campo (SP)
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluna: Julia Rodrigues Leite
Orientador: Paulo R. M. Pellegrino
Título: A ecologia da paisagem no planejamento ecológico de bacias
hidrográficas urbanas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
51
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo
Aluno: José Hamilton de Aguirre Junior
Orientadora: Ana Maria Liner Pereira Lima
Título: Arborização viária como patrimônio municipal de Campinas (SP): histórico,
situação atual e potencilaidades no bairro Cambuí
Local: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo
2009
Aluno: Sandro Francisco Detoni
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Mineração e preservação ambiental na Área Natural Tombada da Serra do
Boturuna , Estado de São Paulo
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP
Aluno: Gheorges Wilians Rotta
Orientadora: Maria Aparecida Pereira Pierangeli
Título: Desenvolvimento de duas espécies arbóreas e atributos químicos e físicos
do solo em área de reflorestamento na Amazônia Meridional
Local: Universidade do Estado de Mato Grosso
Aluno: Edgar Schmidt
Orientador: João Carlos Nucci
Título: Avaliação da qualidade ambiental em Santa Felicidade, Curitiba (PR)
Local: Universidade Federal do Paraná
Aluna: Maria Cristina Salvadeo de Sousa
Orientador: Marcelo Martinelli
Título: As propostas metodológicas para a Cartografia Ambiental: uma revisão
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,USP
Aluna: Sandra Medina Benini
Orientadora: Encarnita Salas Martin
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
52
Título: Áreas verdes públicas: a construção do conceito e a análise geográfica
desses espaços no ambiente urbano
Local: Campus Presidente Prudente, Unesp
Aluna: Mariana Dutra Fogaça
Orientadora: Patrícia Izar
Título: Escolha de árvore e sítio de dormir e sua influência na rota diária de um
grupo de Cebus nigritus no Parque Estadual Carlos Botelho (SP)
Local: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo
Aluno: Nelson Domingo Dueñas Pinto
Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino
Título: Itinerário de uma transformação paisagísitca urbana: Parque Terceiro
Milênio e a estrutura ecológica urbana na cidade de Bogotá, DC, Colômbia
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo
2010
Aluna: Sueli Regina de Oliveira
Orientadora: Maria Eugênia Moreira Costa Ferreira
Título: Educação ambiental com enfoque na elaboração de roteiro de trilha
interpretativa na Reserva Legal do Sítio Roseira, Presidente Castelo Branco (PR)
Local: Universidade Estadual de Maringá
Aluna: Fabíola Bernardes de Souza
Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino
Título: Uma infraestrutura verde para áreas em urbanização junto a reservatórios:
caso de Itá (SC)
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo
Aluna: Angelita Rolim de Moura
Orientador: João Carlos Nucci
Título: Qualidade ambiental urbana no bairro Santa Cecília, São Paulo (SP):
estudo comparativo e de monitoramento dos anos de 1992 e 2008
Local: Universidade Federal do Paraná
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
53
Aluna: Raquel Fetter
Orientador: Carlos Henke-Oliveira
Título: Planejamento do uso turístico do Parque Natural Municipal Mata do Rio
Uruguai Teixeira Soares, Marcelino Ramos (RS)
Local: Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Aluno: Paulo Alves Silva Filho
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Título: Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio Ipojuca,
Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural da região
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo
6.3.3 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE TESES DE
DOUTORADO
Além das relacionadas a seguir, entre 2004 e 2001, fui indicado como
membro suplente em oito bancas de vários programas: Programa de Pós-
graduação em Estruturas Ambientais Urbanas (FAU/USP), Programa de Pós-
graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento (UFPR), Programa de Pós-
graduação em Geografia Física (FLLCH/USP), Programa de Pós-graduação em
Ecologia e Recursos Naturais (UFSCar).
2005
Aluno: Rodolfo Aureliano Salm
Orientador: Michele Saito
Título: A importância das palmeiras arborescentes de grande porte na
dinâmica das florestas amazônicas sazonalmente secas
Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais
(UFSCar)
Aluna: Antônia Marília Medeireos Nardes
Orientador: José Eduardo dos Santos
Título: Caracterização e zoneamento ambiental da RPPN do Parque
Ecológico João Basso, Fazenda Verde, Rondonópolis (MT)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
54
Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais
(UFSCar)
2006
Aluno: Dimas Antônio da Silva
Orientador: Felisberto Cavalheiro/José Bueno Conti
Título: Zoneamento ambiental de um setor do Parque Estadual da
Cantareira e entorno seccionado pela Rodovia Fernão Dias (BR - 381)
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Humberto Gallo Júnior
Orientador: Felisberto Cavalheiro/José Bueno Conti
Título: Sobreposição de territórios e gestão de unidades de conservação de
proteção integral: estudo aplicado a unidades de conservação do estado de
São Paulo
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Carlos Alberto da Silva Mazza
Orientador: José Eduardo dos Santos
Título: Análise e zoneamento ambiental conceitual da Floresta Nacional de
Irati (PR)
Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais
(UFSCar)
Aluna: Cristina Medeiros Mazza
Orientador: José Eduardo dos Santos
Título: Conservação in situ de Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.
(Celastraceae) na Floresta Nacional de Irati (PR)
Local: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Recursos Naturais
(UFSCar)
Aluna: Cleide Poletto
Orientador: Ana Maria Marques Camargo Marangoni
Título: A exploração de pedreiras na Região Metropolitana de São Paulo no
contexto do planejamento e gestão do território
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
55
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Waldir José Gaspar
Orientador: José E. Santos
Título: Instrumento de avaliação do grau de satisfação de uma população
de área urbana, estudo de caso Bairro Antenor Garcia - São Carlos (SP)
Local: Universidade Federal de São Carlos
2007
Aluna: Karim Schwabe Meneguetti
Orientador: Paulo R. M. Pellegrino
Título: De cidade-jardim a cidade sustentável: potencialidades para uma
estrutura ecológica urbana em Maringá (PR)
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo
Aluno: Joelson Gonçalves Pereira
Orientador: Eduardo Yázigi
Título: O patrimônio ambiental urbano de Corumbá (MS): identidade e
planejamento
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
2008
Aluna: Rosangela Lurdes Spironello
Orientador: Mário De Biasi
Título: Zoneamento Antrópico-ambiental do município de Iporã do Oeste
(SC): contribuições para a reflexão e tomada de decisões no âmbito das
microbacias hidrográficas
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
Aluna: Luciana Mara Ribeiro Marino
Orientador: José E. Santos
Título: Caracterização e zoneamento ambiental do Zoológico Municipal de
Mogi Mirim (SP)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
56
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Silvério José Coelho
Orientador: José Aldo Alves Pereira
Título: Transformações na paisagem decorrentes da construção da Usina
Hidrelétrica do Funil e o impacto no município de Ijaci (MG)
Local: Universidade Federal de Lavras
2009
Aluna: Silvana Bortoleto
Orientadora: Ana Maria Liner Pereira Lima
Título: Análise da arborização urbana da Estância de Águas de São Pedro (SP)
Local: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo
Aluna: Marilene de Moura Alves
Orientador: José Eduardo dos Santos
Título: Caracterização ambiental e condição do uso da terra da paisagem do
município de São Félix do Araguaia (MT)
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Marcelo Barbosa Furtini
Orientadora: Elizabeth Ferreira
Título: Permeabilidade do solo na sub-bacia do córrego Centenário, Lavras, (MG),
em apoio a legislação das cidades
Local: Universidade Federal de Lavras
Aluna: Andréa Presotto
Orientador: José Bueno Conti
Título: Mapas cognitivos de primatas: análise de movimentos e rotas de Cebus
nigritus apoiada por sistemas de informação geográfica
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
57
Aluna: Andrea Volpe Filik
Orientadora: Ana Maria Liner Pereira Lima
Título: Trincas nas calçadas e espécies muito utilizadas na arborização:
comparação entre sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) e falsa-murta (Murraya
paniculata) no município de Piracicaba (SP)
Local: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo
Aluno: Marcos Clair Bovo
Orientadora: Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim
Título: Áreas verdes urbanas, imagem e uso: um estudo geográfico sobre a
cidade de Maringá (PR)
Local: Campus Presidente Prudente, Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho
Aluno: Ricardo Keichi Umetsu
Orientadora: Dalva Maria da Silva Matos
Título: Estudo eco-hidrológico da bacia hidrográfica do rio Mariana, afluente do rio
Taxidermista, Alta Floresta (MT)
Local: Universidade Federal de São Carlos
2010
Aluna: Maria Eliana Jube Ribeiro
Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino
Título: Infraestrutura verde: uma estratégia de conexão entre pessoas e lugares.
Por um planejamento urbano ecológico para Goiânia (GO)
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo
Aluno: Eurípedes Maximiano Arantes
Orientador: Luiz Antonio Correia Margarido
Título: Algodão branco e colorido cultivados no sistema orgânico com plantio
direto em diferentes coberturas de solo
Local: Universidade Federal de São Carlos
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
58
Aluno: Alexandre Buccheri Filho
Orientador: João Carlos Nucci
Título: Planejamento dos espaços de uso público, livres de edificação e com
vegetação (EUPLEVs) no município de Curitiba (PR): planejamento sistemático
ou planejamento baseado em um modelo oportunista
Local: Universidade Federal do Paraná
2011
Aluno: Luís Fernando Carvalho Perello
Orientadora: José Eduardo dos Santos
Título: Roteiro metodológico para o planejamento de zona de amortecimento em
unidades de conservação
Local: Universidade Federal de São Carlos
6.3.4 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE EXAMES DE
QUALIFICAÇÃO
Além das relacionadas a seguir, fui indicado como membro suplente em
duas bancas de exame de qualificação de mestrado, sendo uma do Programa de
Pós-graduação em Biodiversidade Vegetal (IBt) e uma do Programa de Pós-
graduação em Estruturas Ambientais Urbanas (FAU/USP); e, em uma banca de
exame de qualificação de doutorado, do Programa de Pós-graduação em
Ecologia e Recursos Naturais (UFSCar).
Mestrado
2004
Aluno: Sérgio Serafini Júnior
Orientador: José Bueno Conti
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Paulo de Almeida C. Júnior
Orientador: Mário De Biasi
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
59
Aluno: Fernando Mateus da Silva
Orientador: Sueli A. Furlan
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Aparecida A. Crisitna Camolez
Orientador: Mário De Biasi
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
2005
Aluno: Iraci Xavier da Silva
Orientador: Ana Maria Marques Camargo Marangoni
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
2006
Aluna: Manoela Smaniotto
Orientador: José E. Santos
Local: Universidade Federal de São Carlos
2007
Aluna: Julia Rodrigues Leite
Orientador: Paulo R. M. Pellegrino
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo
Aluna: Lucía Beatriz Bernardi
Orientador: Euler Sandeville Junior
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo
Aluno: Juan Carlo Silva Abad
Orientador: Beatriz Marimon
Local: Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres
(MT)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
60
Aluna: Tatiani Botini
Orientador: Maria A. P. Pierangeli
Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)
Aluno: Natalício Pereira Lacerda
Orientador: Aumeri Bampi
Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres (MT)
Aluna: Aline Miguel
Orientador: Gilberto Guarim Neto
Local: Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres
(MT)
Aluna: Enázia Patrícia da Cruz Lima
Orientador: Ronaldo Rondon Neto
Local: Local: Universidade do Estado de Mato Grosso, campus de Cáceres
(MT)
Aluno: Adenilson Francisco Bezerra
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluna: Luciana Dias do Nascimento
Orientador: Jorge Raffo
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Rodrigo da Cunha Pacheco
Orientador: Adilson Avanci de Abreu
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Sandro Detoni. Membro
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
61
Aluno: Renato Suano Pacheco de Araújo
Orientador: Eduardo Yázigi
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
Aluno: Fernando Henrique Liermann Lobo
Orientador: Andreas Atilla
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
2008
Aluno: Rodrigo Veneziani de Paula
Orientador: Jorge Gustavo da Graça Raffo
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo
2009
Aluna: Marinyl Ribeiro da Silva
Orientador: Marcelo Martinelli
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo
Aluna: Mariana Dutra Fogaça
Orientadora: Patrícia Izar
Local: Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo
Aluno: Paulo Alves Silva Filho
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo
Aluna: Fabíola Bernardes de Souza
Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo
2011
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
62
Aluna: Adriana Persiani
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluna: Eliza Sevghinian
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluna: Patrícia do Prado Oliveira
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Paulo de Almeida Silva
Orientador: Yuri Tavares Rocha
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Doutorado
2006
Aluno: Berenice Bley Ribeiro
Orientador: José Bueno Conti
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Física (FFLCH/USP)
Aluno: Rosângela Lurdes Spironello
Orientador: Mário De Biasi
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
2007
Aluna: Rúbia Gomes Morato
Orientador: Reinaldo Machado
Local: Programa de Pós-graduação em Geografia Humana (FFLCH/USP)
2008
Aluna: Maria Eliana Jubé Ribeiro
Orientador: Paulo R. M. Pellegrino
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
63
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo
Aluna: Roseli Machado dos Santos
Orientador: José E. Santos
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Luiz Eduardo Moschini
Orientador: José E. Santos
Local: Universidade Federal de São Carlos
2008
Aluno: Anderson Marques do Amaral
Orientador: José Eduardo dos Santos
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluna: Marilene de Moura Alves
Orientador: José Eduardo dos Santos
Local: Universidade Federal de São Carlos
2009
Aluno: Jesus da Silva Paixão
Orientador: Marcelo Adorna Fernandes
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Eurípedes Maximiano Arantes
Orientador: Luiz Antonio Correia Margarido
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Emerson Luis Tonetti
Orientador: João Carlos Nucci
Local: Universidade Federal do Paraná
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
64
Aluno: José Ricardo Castrillon
Orientadora: Sonia Cristina Juliano Gualtieri
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluna: Solange Kimie Ikeda Castrillon
Orientadora: Carolina Joana da Silva
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Josué Ribeiro da Silva Nunes
Orientador: Manoel Martins Dias Filho
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluna: Maria Saletti Ferraz Dias Ferreira
Orientadora: Carolina Joana da Silva
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluna: Gabriela Rocha Priante Teles de Ávila
Orientadora: Carolina Joana da Silva
Local: Universidade Federal de São Carlos
Aluno: Francisco de Assis Rabelo Júnior
Orientadora: Carolina Joana da Silva
Local: Universidade Federal de São Carlos
2010
Aluna: Luzia Helena dos Santos Barros
Orientador: Paulo Renato Mesquita Pellegrino
Local: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo
6.3.5 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS EXAMINADORAS DE CONCURSOS
PÚBLICOS PARA DOCENTE
Além das relacionadas a seguir, fui indicado como membro suplente em
duas bancas examinadoras de concursos públicos para docentes, sendo uma
para vaga de docente em Biogeografia para o campus Umuarama da
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
65
Universidade Federal de Uberlândia e uma vaga de docente em Turismo para o
campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos.
2005
Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (DE)
Área: Ciências Biológicas, subárea Ecologia
Local: Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
2006
Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (RDIDP)
Área: Ciências Geografia, subáreas Biogeografia, Recursos Naturais,
Teoria da Paisagem, Educação Ambiental e Legislação Ambiental
Local: Unidade Diferenciada de Ourinhos da Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)
2008
Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Adjunto (DE)
Área: Gestão e planejamento ambiental/SIG
Local: Departamento de Hidrobiologia do Centro de Ciências Biológicas e
da Saúde, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos
(SP).
Concurso Público de Provas e Títulos para Professor Adjunto (DE)
Área: Ciências Biológicas/Ecologia e conservação
Local: Campus Sorocaba, da Universidade Federal de São Carlos
(UFSCar), Sorocaba (SP).
6.3.6 PALESTRAS PROFERIDAS
Título: Ecologia Urbana
Data: 19 de novembro de 2004
Local: Parque Botânico e Escola Municipal de Ecologia, São Caetano do Sul (SP)
Público alvo: alunos e participantes das atividades da Escola Municipal de
Ecologia
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
66
Título: Técnicas de Campo e Laboratório em Biogeografia
Data: 26 de novembro de 2004
Local: Departamento de Geografia (FFLCH/USP), São Paulo (SP)
Público alvo: alunos de alunos de graduação da disciplina FLG0172 - Técnicas de
Campo e Laboratório em Geografia, ministrada pelo Prof. Dr. Luís Antonio Bittar
Venturi
Título: Domínio morfoclimático e fitogeográfico dos cerrados
Data: 23 de maio de 2005
Local: Departamento de Geografia (FFLCH/USP), São Paulo (SP)
Público alvo: alunos de graduação da disciplina FLG0435 - Trabalho de Campo
em Geografia I, ministrada pelo Prof. Dr. Heinz Dieter Heidemann
Título: História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil
Data: 20 de junho de 2005
Local: Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente,
Instituto de Botânica, São Paulo (SP)
Público alvo: alunos de pós-graduação da disciplina BMA 04 – Seminário Gerais
do referido Programa
Título: Dia da Árvore e o Pau-brasil
Data: 21 de setembro de 2005
Local: Colégio Miudinho – Segmento, São Paulo (SP)
Público alvo: alunos do ensino fundamental do referido Colégio
Título: Cidade e Meio Ambiente
Data: 14 de março de 2008
Local: São Paulo (SP)
Público alvo: participantes do evento “Mostra de documentários Direito à Cidade”,
organizado pelo Sesc Consolação e Laboratório de Estudos sobre a
Intolerância/FFLCH/USP.
Título: Biogeografia: o que é, para que serve e por que estudar?
Data: 06 de março de 2009
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
67
Local: São Paulo (SP)
Público alvo: Alunos de graduação do Departamento de Geografia/FFLCH/USP.
Tal palestra fez parte de uma programação organizada pelo Grupo de Estudos
Geografia Física (GEF), sob a coordenação da Profa. Dra. Déborah de Oliveira,
principalmente dirigida aos ingressantes no curso em 2009.
Título: Astronomia e Biogeografia
Data: 25 de setembro de 2009
Local: São Paulo (SP)
Público alvo: Alunos do ensino médio, professores e participantes do XVIII
Congreso de la Hispanidad, promovido pelo Colégio Miguel de Cervantes.
Título: Conhecendo o pau-brasil, a árvore nacional
Data: 16 de março de 2010
Local: Erechim (RS)
Público alvo: Participantes do Projeto Biologia e Comunidade, da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI).
Título: Utilização de fontes históricas em pesquisas geográficas
Data: 14 de abril de 2010
Local: Cáceres (MT)
Público alvo: Alunos de graduação em Geografia e de pós-graduação do
Programa em Ciências Ambientais da Universidade Estadual de Mato Grosso
(Unemat).
Título: Conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae),
árvore nacional brasileira
Data: 31 de maio de 2010
Local: Lisboa, Portugal
Público alvo: Professores e alunos de graduação e pós-graduação do Centro de
Botânica Aplicada à Agricultura (CBBA), do Instituto Superior de Agricultura (ISA),
da Universidade de Lisboa, dentro da programação dos “Seminários CBBA”.
Título: Concepção sistêmica no estudo das paisagens
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
68
Data: 18 de outubro de 2011
Local: São Carlos (SP)
Público alvo: alunos da disciplina “Ecologia da Paisagem” do curso de graduação
em Gestão Ambiental da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
6.3.7 PARTICIPAÇÃO EM MINI-CURSO
Título: Paisajes y ordenación del território: teoria y práctica
Instituição promotora: Departamento de Geografia/FFLCH/USP, ministrado pelo
Prof. Dr. Eduardo Salinas, Universidad de La Havana, Cuba,
Local: São Paulo (SP)
Data: 28 a 30 de março de 2005
Carga horária: 24h/aula
Título: Planejamento para proteção de áreas ciliares
Instituição promotora: Centro de Engenharia e Automação, do Instituto
Agronômico de Campinas (IAC)
Local: Jundiaí (SP)
Data: 18 de março de 2008
Carga horária: 8h/aula
Título: Introdução à modelagem de distribuição potencial de espécies baseado em
sub-espaço de condições do nicho ecológico
Instituição promotora: Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental, do
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade Federal de
São Carlos (UFSCAR)
Local: São Carlos (SP)
Data: 1º a 04 de abril de 2009
Carga horária: 32h/aula
Título: Biogeografia e ecologia de aves do cerrado
Instituição promotora: Universidade Federal de Goiás (UFG) e Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
Local: Goiânia (GO)
Data: 26 a 28 de julho de 2011 Carga horária: 12h/aula
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
69
6.4 ATIVIDADES DE PESQUISA CIENTÍFICA
6.4.1 PROJETOS DE PESQUISA CONCLUÍDOS
6.4.1.1 Utilização do pau-brasil (Caesalpinia echinata) no paisagismo
brasileiro
Para se conhecer os motivos pelos quais paisagistas podem ou não utilizar
o pau-brasil, fez-se entrevista até o momento com alguns dos paisagistas
brasileiros, gravando-se essas conversas, que foram transcritas. As principais
opiniões estão apresentadas a seguir.
Realizou-se, em 30 de março de 2005 no Rio de Janeiro (RJ), entrevista
com o arquiteto Fernando Magalhães Chacel, importante paisagista brasileiro com
mais de 35 anos de atuação na área.
Na opinião desse paisagista, deve-se “incentivar o uso do pau-brasil” pois
há algo “de nacionalismo, que acho muito importante; não um nacionalismo assim
paroquial, mas uma nacionalismo verdadeiro”.
Chacel também acredita que o pau-brasil deve ser utilizado “como parte
integrante e, vamos dizer, um ator importante dentro das florestas brasileiras”.
Ressaltou que “ainda não há uma preocupação em trabalhar com as espécies
ameaçadas de extinção, mas isso deveria ser uma coisa muito utilizada”,
incluindo-se entre elas o pau-brasil, que é "uma árvore esteticamente muito bonita
e, por isso mesmo, valiosa”.
Em um de seus projetos paisagísticos que utilizou o pau-brasil, Chacel
destacou o do Parque Educacional Henrique Lamaia de Mello Barreto, localizado
na Barra da Tijuca, município do Rio de Janeiro (Figura 1). Esse parque tem o
nome em homenagem ao professor Mello Barreto, importante botânico e figura
destacada dentro do paisagismo brasileiro porque ele foi o mestre botânico do
grande paisagista Roberto Burle Marx.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
70
Figura 1: Árvores de pau-brasil, Parque Educacional Henrique Lamaia de Mello
Barreto, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Yuri Tavares Rocha (2005).
Em 4 de abril de 2005, no Rio de Janeiro (RJ), realizou-se entrevista com o
arquiteto Haruyoshi Ono, importante paisagista brasileiro e sócio por muito anos
do grande paisagista Roberto Burle Marx, sendo atualmente diretor-proprietário
da Burle Marx & Cia. Ltda.
Para esse paisagista, o pau-brasil “é uma árvore frondosa, sempre verde,
as folhas quase não caem. O aspecto, a plástica, a arquitetura da árvore, acho
muito bonita”, além de ter flores muito bonitas. Sempre que pode, utiliza essa
espécie “na recuperação da vegetação nativa (...) e, mais em grupos, para
fortalecer aspectos da planta, para identificá-los melhor”.
Para Ono, o pau-brasil é "uma espécie pouco utilizada no paisagismo.
Acho que é mais pelo fato do crescimento muito lento, pois as pessoas não têm
muita paciência de esperar". Porém, acredita que a "utilização no paisagismo é
uma forma de disseminar a espécie, tanto em projetos de recuperação quanto em
parques e mesmo em residências, quando se pode utilizar e especificar. É uma
maneira de se perpetuar uma espécie ou proliferar. A gente não esquece do pau-
brasil porque é uma árvore belíssima, então quando pode e quando a gente tem a
oportunidade de especificar, a gente faz isso".
Nesse encontro, aproveitou-se para saber de algum projeto que o
paisagista Roberto Burle Marx tivesse utilizado o pau-brasil. Ono destacou o
projeto do Parque ou Aterro do Flamengo, localizado no Flamengo, Rio de Janeiro
(Figuras 2 e 3).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
71
Figura 2: Árvores de pau-brasil, Parque ou Aterro do Flamengo, Flamengo, Rio de
Janeiro (RJ). Yuri Tavares Rocha (2005).
Figura 3: Árvores de pau-brasil, Parque ou Aterro do Flamengo, Flamengo, Rio de
Janeiro (RJ). Yuri Tavares Rocha (2005).
Em São Paulo, vale destacar um projeto paisagístico de autoria de
Benedito Abbud (Figura 4), que constitui a praça de alimentação e a praça de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
72
convivência do Brascan Century Open Mall, localizado no bairro Itaim Bibi, na Rua
Joaquim Floriano esquina com a Rua Bandeira Paulista. Nesse projeto, o
paisagista utilizou 25 árvores de pau-brasil, juntamente com árvores de pau-ferro
e sibipiruna, ambas do mesmo gênero do pau-brasil, para a formação do estrato
arbóreo dos jardins. Até momento, as árvores estão se desenvolvendo muito bem,
com altura média de 5m.
Figura 4: Árvores de pau-brasil, Praça de Convivência, Brascan Century Open
Mall, Itaim Bibi, São Paulo (material de divulgação do empreendimento, 2004).
6.4.1.2 Levantamento da presença de pau-brasil (Caesalpinia echinata)
na arborização urbana
A presença do pau-brasil no meio urbano é um modo de preservar a
relação entre o brasileiro e sua árvore nacional, iniciada nos primórdios de nossa
colonização, aliando-se tanto as funções benéficas da arborização urbana,
mitigadoras da artificialidade intrínseca ao ambiente construído, quanto os valores
simbólico e histórico, que devem ser resgatados e cultivados de forma consciente
e não simplesmente ufanista.
Além disso, o pau-brasil na arborização das cidades, mesmo naquelas fora
da área de ocorrência natural, pode ser uma das maneiras de conservação ex situ
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
73
da variabilidade genética intra-específica de Caesalpinia echinata, uma vez que é
uma espécie ainda na lista das ameaçadas de extinção.
A seguir, relatam-se as pesquisas realizadas em São Paulo (SP), que está
fora da área de ocorrência natural do pau-brasil, foram executadas juntamente
com a Dra. Adeliana Saes Coelho Barbedo, do Setor de Pesquisa e
Experimentação da Divisão Técnica de Produção, do Departamento de Parques e
Áreas Verdes, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, Prefeitura do
Município de São Paulo. E, também, as realizadas em duas cidades da área de
ocorrência natural do pau-brasil: Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE), cujos dados
foram obtidos em trabalhos de campo feitos em março e abril de 2005.
O pau-brasil na arborização urbana de São Paulo
Como na maioria das cidades brasileiras, São Paulo não possui um
cadastramento ou inventário dos indivíduos arbóreos existentes nas ruas,
avenidas, praças e parques paulistanos.
Por causa dessa falta de um banco de dados, buscaram-se informações
sobre a existência do pau-brasil nas ruas e avenidas de São Paulo a partir de:
− Banco de dados do projeto Árvore Saudável, contrato celebrado entre o
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Secretaria do Verde e do Meio
Ambiente (SVMA) da Prefeitura do Município de São Paulo (PMSP), por meio do
Departamento de Parques e Áreas Verdes (DEPAVE), realizado em diversos
bolsões da cidade, em especial distritos considerados patrimônio ambiental e
com grande ocorrência de queda de árvores nos últimos anos;
− Conhecimento empírico de técnicos do DEPAVE;
− Bibliografia relacionada à vegetação considerada patrimônio ambiental e
imune a corte da cidade de São Paulo, em especial a publicação “Vegetação
Significativa do Município de São Paulo” (SÃO PAULO (Estado). Vegetação
Significativa do Município de São Paulo. São Paulo: SMA/SEMPLA, 1998).
A metodologia adotada foi a mesma do projeto “Árvore Saudável”,
constituído de levantamento detalhado da situação da cada árvore de pau-brasil
encontrada, consistindo no preenchimento de formulário de 67 campos com os
seguintes dados: data, responsável, logradouro, subprefeitura, distrito, bairro,
número do imóvel, distância da esquina, distância do alinhamento do lote,
referência do logradouro transversal anterior, latitude, longitude, tipo de via, tipo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
74
de edificação, localização, localização no passeio público, alinhamento e ou guia,
largura do passeio, tipo de pavimento, levantamento do pavimento, tipo de
calçada verde, tipo de canteiro, largura, comprimento, diâmetro e área do
canteiro, presença de vegetação interferente, presença de protetor/tutor, área
permeável (largura, comprimento e diâmetro), presença de árvore morta, gênero,
epíteto, família, nome científico, nome popular, porte potencial estimado, diâmetro
a altura do peito (DAP) potencial estimado, coleta de exsicata, origem da muda,
perímetro do colo, diâmetro do colo, perímetro a altura do peito, diâmetro a altura
do peito, altura da primeira bifurcação, altura da árvore, diâmetro da copa,
inclinação, interferências no sistema radicular, no tronco e na copa, diagnóstico
do sistema radicular, do colo, do tronco e da copa, sanidade biológica do sistema
radicular, do colo, do tronco e da copa observações fenológicas, situação da
árvore, estado geral, risco de queda e recomendações de manejo.
Além disso, todas as árvores foram fotografadas e catalogadas por um
número de identificação composto pelo número de cadastro do logradouro
(CADLOG) e pelo número seqüencial da árvore no logradouro.
Por essa metodologia demandar um maior tempo de coleta de dados em
campo e de ser mais adequado para as árvores presentes em ruas e avenidas,
decidiu-se nessa etapa não realizar o levantamento de árvores de pau-brasil
existentes em áreas verdes públicas paulistanas.
Encontraram-se, até o momento, 35 árvores de pau-brasil, distribuídas em
19 logradouros públicos em dez subprefeituras paulistanas, localizadas nas mais
diferentes situações, desde áreas estritamente residenciais (Figuras 5 e 6) até
ruas e avenidas de tráfego intenso de veículos (Figuras 7 e 8).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
75
Figura 5: Pau-brasil em rua residencial,
Rua Bauru, São Paulo (SP).
Yuri Tavares Rocha (2005).
Figura 6: Pau-brasil em rua residencial,
Rua de Ceuta, São Paulo (SP).
Yuri Tavares Rocha (2005).
Figura 7: Pau-brasil no canteiro central
em via de intenso tráfego,
Avenida Engenheiro George
Corbisier, São Paulo (SP). Yuri
Tavares Rocha (2005).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
76
Figura 8: Pau-brasil em via de intenso
tráfego, Avenida Santa
Catarina, São Paulo (SP). Yuri
Tavares Rocha (2005).
As árvores de pau-brasil, como muitas árvores presentes no meio urbano,
também sofrem danos causados pela poluição, podas inadequadas (Figura 9),
presença de fiação (Figura 10), inadequação de canteiros (Figura 11) ou conflitos
com leito carroçável ou edificação (Figura 12).
Figura 9: Pau-brasil podado de forma
inadequada, Rua Pedro, São
Paulo (SP). Yuri Tavares
Rocha (2005).
Figura 10: Presença de fiação em
copa de pau-brasil, Rua
Senador Vergueiro, São
Paulo (SP). Yuri Tavares
Rocha (2005).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
77
Figura 11: Canteiro de pau-brasil
inadequado para o porte da
árvore, Rua Cataguases, São
Paulo (SP). Yuri Tavares
Rocha (2005).
Figura 12: Pau-brasil com copa
desequilibrada por causa do
intenso tráfego de veículos no
leito carroçável, Avenida
Ministro Laudo Ferreira de
Camargo, São Paulo (SP).
Yuri Tavares Rocha (2005).
O levantamento sobre a situação atual das árvores de pau-brasil permitiu a
formação de um banco de dados detalhado, que poderá contribuir para o manejo
adequado dessas árvores e manter sua importância para a conservação ex situ
da espécie no meio paulistano.
Um exemplo dessa importância é o pau-brasil considerado "Patrimônio
Ambiental da Cidade de São Paulo" pelo Decreto Estadual nº 30.443/89
("Vegetação Significativa do Município de São Paulo") existente na Rua dos
Zaparás (Figura 13), demonstrando que a espécie adaptou-se muito bem às
condições climáticas da cidade de São Paulo e, preservadas as condições de seu
entorno e manejo ideais para seu desenvolvimento, as árvores podem alcançar
grande porte e longevidade.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
78
Figura 13: Pau-brasil considerado "Patrimônio Ambiental da Cidade de São
Paulo", Rua dos Zaparás, São Paulo (SP). Yuri Tavares Rocha (2005).
O pau-brasil na arborização urbana do Rio de Janeiro (RJ)
Para se saber sobre a utilização do pau-brasil na arborização da cidade do
Rio de Janeiro, fez-se reunião, em 31 de março de 2005, com os engenheiros
agrônomos e florestais Roberto Takashi, Cecília Amaral e Ronaldo Benevello,
técnicos da Fundação de Parques e Jardins (FPJ), Secretaria do Meio Ambiente
da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Além de se saber da localização de
alguns exemplares de pau-brasil existentes na arborização urbana dessa cidade,
obtiveram-se as seguintes informações:
− a FPJ não possui um cadastro ou inventário das árvores presentes na
arborização urbana da cidade do Rio de Janeiro, o que é comum ocorrer na
grande maioria das cidades brasileiras;
− o pau-brasil não é uma espécie arbórea recomendada para a arborização
urbana do Rio de Janeiro, segundo esses técnicos, por causa de seu
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
79
crescimento lento e por falta de informações quanto ao seu desenvolvimento no
meio urbano;
− o pau-brasil é raramente encontrado em ruas do Rio de Janeiro;
− os exemplares de pau-brasil existentes na arborização urbana carioca foram
plantados, na maioria das vezes, em comemorações, como o Dia da Árvore, por
iniciativa de escolas ou em parques e praças, de acordo com seus projetos
paisagísticos.
Contou-se, também, com a colaboração do Biólogo Flávio Pereira Telles,
Chefe da 4a Divisão de Obras e Conservação, da Fundação de Parques e Jardins,
Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, para
localizar árvores de pau-brasil e na visita ao Viveiro Taquara, da Fundação
Parques e Jardins, situado na R. Mapendi, 435, Taquara, Rio de Janeiro (RJ),
onde existem cerca de 30 mudas de pau-brasil de diferentes alturas, geralmente
oriundas de doações de processos de "Habite-se". Essas mudas são utilizadas
em arborização quando escolhidas pelas ações compensatórias de "Habite-se" ou
em projetos paisagísticos de parques e praças, uma vez que não é uma espécie
recomendada pela Fundação de Parques e Jardins para plantio na arborização
urbana.
Os logradouros, parques ou praças onde o pau-brasil está presente na
arborização urbana da cidade do Rio de Janeiro são os seguintes:
− Parque Educacional Professor Mello Barreto, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
(RJ) - 22o59'33,9"S e 43o21'37,4"W; altitude = 2m. Encontradas oito árvores de
pau-brasil, plantadas em 1995 (o Parque foi inaugurado em 26 de janeiro de
1996). Presença de frutos e flores; altura média de 4-5m.
− Praça da Avenida Henfil, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ) -
23o01'26,1"S e 43o29'17,9"W; altitude = 2m. Encontradas 15 árvores de pau-
brasil, plantadas em dezembro de 2004, nas falhas da arborização já existente
do entorno da praça; altura média de 1,5m.
− Avenida Genaro de Carvalho, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ).
Encontrados três árvores de pau-brasil, plantadas em setembro de 2002; altura
média de 1,5m.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
80
− Rua Mário Faustino, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ) -
23o01'02,4"S e 43o27'45,6"W; altitude = 5m. Encontradas três árvores de pau-
brasil, plantadas em final de 2001; altura média de 2m (Figura 14).
− Rua General Orlando Geisel, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ) -
23o00'49,6"S e 43o27'10,6"W; altitude = 8m. Encontradas quatro árvores de pau-
brasil, plantadas em 1999; altura média de 3-4m.
− Rua Raul Cunha Ribeiro, 21, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro (RJ).
Encontradas duas árvores de pau-brasil, plantadas em 2003. Presença de
flores; altura média de 4m.
− Rua Mapendi X Rua Rodrigues Caldas, Taquara, Jacarepaguá, Rio de Janeiro
(RJ) - 22o55'23,1"S e 43o22'39,1"W; altitude = 38m. Encontradas duas árvores
de pau-brasil, plantadas em julho de 1999. Presença de frutos; altura média de
3-4m.
− Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ) - 22o58'03,8"S e
43o13'31,3"W; altitude = 8m. Fotografadas cinco árvores de pau-brasil. Presença
de frutos em uma delas (Figura 15).
− Instituto Nacional de Educação de Surdos, Rua Laranjeiras, 232, Laranjeiras,
Rio de Janeiro (RJ) - 22o56'04,2"S e 43o11'15,4"W; altitude = 6m. Encontradas
duas árvores de pau-brasil; altura média de 3-5m.
− Praça Carlo Del Prete, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'58,9"S e
43o11'04,5"W; altitude = 3m. Encontradas sete árvores de pau-brasil; altura
média de 2-5m. Presença de frutos em uma delas.
− Rua Laranjeiras, 115, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'57,3"S e
43o10'59,1"W; altitude = 3m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de
12m.
− Rua Laranjeiras, 51, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'55,5"S e
43o10'52,6"W; altitude = 3m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de 3m.
Presença de frutos.
− Praça Aliança, Rua General Glicério, 267, Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ) -
22o56'26,9"S e 43o11'29,2"W; altitude = 8m. Encontrada uma árvore de pau-
brasil; altura de 12m.
− Largo do Machado, Flamengo, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'50,1"S e
43o10'43,3"W; altitude = 7m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de 5m.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
81
− Rua Pedro Américo, 215, Catete, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'26,9"S e
43o10'43,6"W; altitude = 6m. Encontrada uma árvore de pau-brasil; altura de
10m.
− Palácio do Catete, Rua do Catete, 135, Catete/Flamengo, Rio de Janeiro (RJ)
- 22o55'34,9"S e 43o10'28,7"W; altitude = 4m. Encontradas quatro árvores de
pau-brasil; altura média de 1,5-5m. Encontradas duas árvores muito parecidas e
indicadas pelo funcionário como pau-brasil; era uma leguminosa muito
semelhante (Figura 16).
− Rua Silveira Martins, 30, Catete/Flamengo, Rio de Janeiro (RJ) - 22o55'31,7"S
e 43o10'26,8"W; altitude = 4m. Encontrada uma árvore de pau-brasil, no jardim
do edifício; altura de 12m.
− Próximo à passagem subterrânea do Bar Belmonte e do Teatro de Marionetes,
Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro (RJ) - 22o56'05,9"S e 43o10'23,4"W; altitude
= 3m. Encontradas 48 árvores de pau-brasil; altura média de 12m.
− Próximo ao estacionamento do Restaurante Porcão Rio's, Aterro do Flamengo,
Rio de Janeiro (RJ) - 22o56'16,2"S e 43o10'10,6"W; altitude = 3m. Encontradas
nove árvores de pau-brasil; altura média de 1,5-3m. Presença de flores e frutos.
− Rua Marquês de São Vivente, 19, em frente à Igreja Nossa Senhora da
Conceição, Gávea, Rio de Janeiro (RJ) - 22o58'31,2"S e 43o13'38,4"W; altitude =
2m. Encontradas três árvores de pau-brasil; altura média de 2-4m (Figura 17).
− Rua Marquês de São Vivente, 39, Gávea, Rio de Janeiro (RJ) - 22o58'31,2"S e
43o13'38,4"W; altitude = 2m. Encontradas três árvores de pau-brasil; altura
média de 2-3m.
Figura 14: Três árvores de pau-brasil,
Rua Mário Faustino, Recreio dos
Bandeirantes, Rio de Janeiro
(RJ). Yuri Tavares Rocha
(2005).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
82
Figura 15: Pau-brasil do Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro (RJ). Yuri Tavares
Rocha (2005).
Figura 16: Pau-brasil dos jardins do
Palácio do Catete, Rio de
Janeiro (RJ). Yuri Tavares
Rocha (2005).
Figura 17: Pau-brasil em frente à Igreja
Nossa Senhora da Conceição,
Rua Marquês de São Vivente,
Gávea, Rio de Janeiro (RJ). Yuri
Tavares Rocha (2005).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
83
O pau-brasil na arborização urbana de Recife (PE)
Para se obter informações sobre a utilização do pau-brasil na arborização
da cidade de Recife, fez-se reunião, em 15 de abril de 2005, com os técnicos
engenheiro agrônomo Fernando Bivar e a engenheira florestal Ana Specht, do
Departamento de Praças e Áreas Verdes da Empresa de Limpeza Urbana
(Emlurb), da Prefeitura Municipal de Recife (PE), e com o biólogo Durázio
Siqueira, da Diretoria de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Planejamento,
Urbanismo e Meio Ambiente. Obtiveram-se as seguintes informações:
− o Departamento de Praças e Áreas Verdes da Emlurb não possui um cadastro
ou inventário das árvores presentes na arborização urbana da cidade do Recife,
o que é comum ocorrer na grande maioria das cidades brasileiras;
− em Recife, há dois viveiros municipais de produção de mudas: Sementeira do
Sítio da Trindade e Sementeira de Dois Irmãos;
− as principais árvores que são recomendadas para plantio são: pata-de-vaca,
escova-de-peru, chapéu-de-napoleão, resedá, ipê-de-jardim, felício,
amendoeira, ipês, cássia-cubana e algodão-de-praia;
− o pau-brasil não é uma espécie arbórea recomendada para a arborização
urbana do Recife, segundo esses técnicos, por causa de seu crescimento lento,
tanto quanto plantado no local definitivo quanto na produção das mudas (leva 3-
5 anos para uma muda ficar no porte ideal para plantio);
− as mudas de pau-brasil são produzidas com sementes vindas as árvores
encontradas nas ruas, praças e avenidas e das existentes na própria
Sementeira da Trindade, sem a preocupação de elaborar um cadastro de
matrizes;
− os exemplares de pau-brasil existentes na arborização urbana de Recife foram
plantados, na maioria das vezes, por iniciativa de escolas, quando o munícipe
solicita o plantio específico de pau-brasil ou quanto os projetos de parques e
praças especificam essa espécie.
Visitou-se a Sementeira do Sítio da Trindade, viveiro municipal de
produção de mudas arbóreas, arbustivas e herbáceas, localizado ao lado do
Parque do Sítio da Trindade, na Rua Conselheiro Nabuco, s/n, Casa Amarela,
Recife (PE). Encontradas nesse viveiro duas árvores de pau-brasil de cerca de 25
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
84
anos de idade; 08o01'52,1"S e 34o54'48,6"W; altitude = 12m. Presença de
plântulas no chão e frutos abertos, altura entre 4 e 6m.
Com base nas indicações obtidas, visitaram-se os locais com pau-brasil
utilizado na arborização urbana na cidade do Recife:
− Rua Deputado Cunha Rabelo n. 19, Bairro Cidade Universitária, Recife (PE) -
08o02'43,7"S e 34o56'51,1"W; altitude = 33m. Encontrado um de pau-brasil.
Presença de frutos maduros, altura de 5m;
− Praça do Derby, Centro, Recife (PE) - 08o03'24,4"S e 34o54'02,4"W; altitude =
20m. Encontradas 18 árvores de pau-brasil, em frente ao Quartel do Comando
Geral. Presença de flores e frutos maduros e abertos, altura entre 2 e 6m
(Figura 18);
− Praça do Derby, Centro, Recife (PE) - 08o03'22,5"S e 34o53'54,5"W; altitude =
20m. Na mesma Praça, perto da Avenida Governador Agamenon Magalhães,
encontradas mais três árvores de pau-brasil. Presença de frutos verdes e
abertos, altura entre 2 e 3m;
− Avenida Governador Agamenon Magalhães, Centro, Recife (PE) -
08o03'26,8"S e 34o53'52,9"W; altitude = 19m. Encontradas 21 árvores de pau-
brasil, nas proximidades da Praça do Derby, entre a Avenida e o canal central.
Presença de frutos maduros, abertos e verdes, com troncos escuros,
provavelmente por causa da poluição do intenso tráfego de veículos nessa
Avenida; altura entre 4 e 5m (Figura 19);
− Praça da Faculdade de Direito da UFPE, Centro, Recife (PE) - 08o03'30,8"S e
34o52'55,4"W; altitude = 13m. Encontradas quatro árvores de pau-brasil.
Presença de frutos abertos, altura entre 3 e 5m;
− Parque 13 de Maio, Centro, Recife (PE) - 08o03'28,8"S e 34o52'55,8"W;
altitude = 15m. Encontradas 11 árvores de pau-brasil. Presença de flores e
frutos verdes e abertos, altura entre 4 e 6m;
− Praça da República, Centro, Recife (PE) - 08o03'41,6"S e 34o52'36,6"W;
altitude = 13m. Encontradas sete árvores de pau-brasil. Presença de frutos
verdes, altura entre 4 e 10m (Figura 20);
− Campo das Princesas, jardins do Palácio da Sede do Governo Estadual,
Centro, Recife (PE) - 08o03'34,6"S e 34o52'39,8"W; altitude = 12m. Encontradas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Departamento de Geografia FFLCH/USP
85
duas árvores de pau-brasil; uma plantada há, aproximadamente, 50 anos atrás e
a outra em 1999. Presença de frutos verdes, altura entre 4 e 7m (Figura 21).
Figura 18: Árvores de pau-brasil, Praça do
Derby, Centro, Recife (PE). Yuri
Tavares Rocha (2005).
Figura 19: Árvores de pau-brasil, Avenida
Governador Agamenon Magalhães,
Centro, Recife (PE). Yuri Tavares
Rocha (2005).
Figura 20: Pau-brasil próximo ao baobá,
Praça da República, Centro, Recife
(PE). Yuri Tavares Rocha (2005).
Figura 21: Pau-brasil, Campo das
Princesas, Centro, Recife (PE). Yuri
Tavares Rocha (2005).
6.4.1.3 História, distribuição geográfica e conservação dos jequitibás
paulistas (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze,
Lecythidaceae) no estado de São Paulo
O Estado de São Paulo teve suas florestas, em grande parte, destruídas e
substituídas por outros tipos de ecossistemas, tais como os de pastagens,
monoculturas e cidades. A Mata Atlântica, formada pelas florestas litorâneas e do
interior, recobria originalmente 83% do Estado; após séculos de devastação e
ocupação, restam cerca de 13,9% (34,6 mil km2), sendo que 3,8% estão em áreas
protegidas.
A escala da devastação e a medida do uso e aproveitamento da madeira
obtida com o corte de espécies arbóreas podem ser inferidas pela leitura de
estudos, relatórios, relatos históricos até a literatura ficcional, em contos e
romances de época. Entre as espécies bastante citadas em tais documento e
publicações, encontram-se as espécies escolhidas para o presente projeto:
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze (Lecythidaceae),
conhecidas como jequitibá-branco e jequitibá-rosa, respectivamente.
Atualmente, estima-se que existam no território paulista cerca de 8.000
espécies de plantas superiores, 5.500 de algas, 2.000 de vertebrados e mais de
500.000 espécies de invertebrados, sendo que cerca de 30% desse total
correspondem a espécies endêmicas. O projeto em desenvolvimento tem
contribuído para o estudo de tal biodiversidade, tanto no que se refere ao maior
conhecimento sobre as espécies objeto de estudo, quanto às características
específicas de cada uma delas, a sua ocorrência histórica e atual e, ainda, à
aplicação de metodologia de estudo comparativo, com aquele feito em minha tese
de doutorado sobre o pau-brasil1.
Priorizou-se a consulta aos herbários para se obter informações sobre a
distribuição geográfica, ecologia, fenologia, etc., totalizando-se até o momento 73
exsicatas consultadas.
Conforme indica a bibliografia, confirmou-se que as espécies têm
distribuição geográfica tanto na Mata Ombrófila quanto na Mata Mesófila
Semidecídua. Já se tem um número maior de ocorrências levantadas daquele
1ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do descobrimento à atualidade. 2004. 396 f. Tese (Doutorado em Ciências)–Departamento de Geografia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2004.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
87
obtido pelo programa “Biota - Biodiversidade do Estado de São Paulo – Fapesp”
(Figuras 22 e 23). Porém, como os acervos de outros herbários ainda serão
consultados, ainda não se gerou nenhum mapeamento com os dados
preliminares.
Figura 22: Esboço cartográfico (sem escala) com a localização das coletas de
Cariniana estrellensis, jéquitibá-branco (em azul), e das unidades de conservação
(em verde) no Estado de São Paulo. Fonte: Programa Biota/Fapesp
(www.biota.org.br)
Figura 23: Esboço cartográfico (sem escala) com a localização das coletas de
Cariniana legalis, jéquitibá-rosa (em azul) e das unidades de conservação (em
verde) no Estado de São Paulo. Fonte: Programa Biota/Fapesp (www.biota.org.br)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
88
Das exsicatas consultadas, detalhes das espécies estudadas nas Figuras
24 e 25.
Figura 24: Exsicata ESA 6367 de Cariniana estrellensis, jéquitibá-branco, com
ramo vegetativo, fruto e sementes
Figura 25: Exsicata ESA 5558 de Cariniana legalis, jéquitibá-rosa, com ramo
vegetativo, fruto e sementes
Além dos nomes de jequitibás branco e rosa ou vermelho, as espécies
também apresentam outros nomes comuns, como estopeira, canudo-de-pito e
pilão-de-macaco, entre outros.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
89
Das utilizações indicadas nos rótulos das 73 exsicatas consultadas até o
momento, as cascas das árvores podem ser desfiadas e usadas como estopa,
como fonte de tanino e, em infusões, como anti-disentérico, provavelmente um
uso medicinal herdado dos índios.
A exsicata consultada mais antiga é de um jequitibá-branco (SP 22401),
coletada em 18 de agosto de 1899 na Mata Água Branca (mata pluvial ou
ombrófila) localizada em Cubatão (SP); infelizmente não há informação sobre seu
coletor.
Também se encontrou exsicatas coletadas por ilustres personagens da
histórica da botânica brasileira, como a coletada por Frederico Carlos Hoehne,
fundador do Jardim Botânico de São Paulo, e a coletada por Edmundo Navarro de
Andrade, responsável pela introdução de muitas espécies do gênero Eucalyptus
no Brasil, para serem estudadas quanto ao seu potencial de produção de madeira
e de celulose.
Com base nas informações sobre o florescimento e a frutificação dos
jequitibás branco e rosa no local de coleta no estado de São Paulo registradas
nos rótulos das 47 exsicatas que possuíam flores e ou frutos, de um total de 73
exsicatas consultadas (Tabela 4), pode-se afirmar que:
� a floração do jequitibá-branco ocorre de setembro a fevereiro, principalmente
em outubro e novembro; a frutificação ocorre quase que igualmente distribuída
ente os meses de agosto a junho;
� a floração do jequitibá-rosa ocorre principalmente de outubro a março; não se
pode afirmar nada quanto à sua frutificação por causa do baixo número de
exsicatas com frutos.
Observa-se que é um número ainda pequeno de coletas para afirmações
mais precisas, especialmente para o jequitibá-rosa que apresentou um menor
número de coletas, indicativo para que, nos trabalhos de campo a serem
realizados, o esforço de coleta para essa espécie seja maior.
Nessa análise, vale ressaltar que não se consideraram as diferenças
climáticas, edáficas, altitudinais ou latitudinais, se os jequitibás eram nativos ou
cultivados e se estavam sombreados ou isolados.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
90
Tabela 4. Meses de florescimento e frutificação dos jequitibás branco (Cariniana
estrellensis (Raddi) Kuntze) e rosa Cariniana legalis (Mart.) Kuntze) no estado de
São Paulo com base nos dados dos rótulos das 73 exsicatas consultadas até o
momento (herbários SP, RB e ESA).
Quantidade de exsicatas com flores do jequitibá-branco
de acordo com o mês de coleta
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
1 2 - - - - - - 3 8 7 3 24
Quantidade de exsicatas com frutos do jequitibá-branco
de acordo com o mês de coleta
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
- 1 2 2 3 2 - 2 1 2 - - 15
Quantidade de exsicatas com flores do jequitibá-rosa
de acordo com o mês de coleta
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
1 - 1 - - 1 - - - 1 1 - 5
Quantidade de exsicatas com frutos do jequitibá-rosa
de acordo com o mês de coleta
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
- - - - 1 - - 1 - 1 - - 3
Total de exsicatas consultadas com material reprodutivo 47
Para a realização das etapas restantes desse projeto de pesquisa, foram
feitas solicitações de financiamento para o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para a Pró-Reitoria de
Pesquisa da Universidade de São Paulo e para a Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A solicitação de financiamento para o CNPq foi feita pelo Edital Universal
02/2006 (Proc. N. 479847/2006-1). De acordo com informações telefônicas e
eletrônicas, fui informado que a “solicitação teve mérito reconhecido. No entanto,
na análise comparativa com as demais propostas submetidas ao CNPq, o seu
pedido não alcançou classificação que permitisse o atendimento”. Tal solicitação
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
91
foi analisada pelo Comitê GL- Geologia e Geografia Física, sendo classificada na
65ª posição de um total de 189 solicitações analisadas; foram aprovadas e
contempladas pelo referido Comitê apenas 39 solicitações.
A solicitação de financiamento para a Pró-Reitoria de Pesquisa foi feita
dentro do Programa de Incentivo à Pesquisa (ProIP). Esse projeto foi o único
aprovado em toda a FFLCH naquele ano.
Resultados sobre história dos jequitibás paulistas
A interferência na natureza brasileira começou, simbolicamente, com o
corte da árvore para a produção de uma cruz de madeira, que compôs o altar da
segunda missa realizada pelos descobridores no Brasil. Depois disso, a
devastação atravessou diferentes fases: extração do pau-brasil,
cultivo de cana-de-açúcar, algodão, cacau e café e, por fim, a
intensa ocupação urbana. Essas fases se repetiram em ciclos ao
longo da costa, avançando para o interior do país, reduzindo a
grande floresta a pequenas manchas remanescentes2.
“A ocupação do Brasil se iniciou pela costa atlântica, na zona de matas que
primeiro forneceu o pau-brasil e depois as terras apropriadas para o plantio da
cana-de-açúcar”3. A história brasileira apresenta uma grande continuidade, quase
sem nenhuma quebra significativa em seu desenvolvimento4, composta por uma
sucessão de ciclos econômicos, que foram os seguintes: pau-brasil, cana-de-
açúcar, mineração, café e pecuária, “todos concentrados na faixa litorânea e
responsáveis pelo desmatamento e fragmentação da floresta atlântica”5.
Esses ciclos foram determinantes para a instalação de feitorias, vilas e
cidades, iniciando o povoamento prioritariamente na região litorânea brasileira e,
para as inúmeras alterações na paisagem que se seguiram, na adequação do
meio físico para o desenvolvimento desses ciclos econômicos. Desse modelo
resultou que 2.528 municípios brasileiros (46% do total) estão totalmente
inseridos no Domínio da Mata Atlântica6.
2 URBAN, T. Saudade do matão: relembrando a história da conservação da natureza no Brasil. Curitiba: Editora da UFPR/Fundação O Boticário/Fundação MacArthur, 1998. 3 RIBEIRO, D. Os índios e a civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. 4 PRADO JÚNIOR, C. História e desenvolvimento: a contribuição da historiografia para a teoria e prática do desenvolvimento brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1989. 5 ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da Mata Atlântica. Ilhéus: Editus, 2000. 6 BRASIL. Governo Federal. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: Centro de Documentação e Disseminação de Informações, 2000.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
92
No Estado de São Paulo, podem ser considerados dois ciclos econômicos
como mais importantes para sua ocupação territorial: o da cana-de-açúcar e do
café, principalmente.
Os jequitibás, pelo porte e pelas características e qualidades de sua
madeira, são consideradas de “madeira de lei”7 e, na época da expansão da
cultura cafeeira no Estado de São Paulo, eram consideradas como padrão de
fertilidade de solo, indicando que a área possuía floresta alta, cujo solo era mais
favorável para essa cultura.
Na busca das informações históricas, é grande a importância dos relatos
de padres, viajantes e residentes do Brasil dos séculos XVI a XIX8. Para o Estado
de São Paulo, também são muito importantes as obras dos naturalistas e
viajantes do século XIX9. Além dos relatos históricos poderem apresentar
informações sobre o uso da madeira ou medicinal (aspectos culturais e
etnobotânicos), podem dar informações sobre a distribuição original no território
paulista, que pode ser comparada com a atual.
Até momento, encontrou-se apenas referência sobre jequitibá no relato da
viagem de Augusto Emílio Zaluar, que citou a ocorrência de jequitibás nas
cidades de Campinas e Piracicaba10. Infelizmente, viajantes estrangeiros mais
conhecidos que passaram pelo Estado de São Paulo, como Alicide Dessalines d'
Orbigny e, Auguste de Saint-Hilaire, não apresentaram nenhuma referência ou
comentário sobre os jequitibás paulistas11,12,13.
O nome popular jequitibá deriva da palavra tupi Yikí-t-ybá, que significa
fruto em forma de jiquí (Y-iké-i) ou covo (cesto comprimido de vime ou de esteiras
7 PIO CORRÊA, M. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das cultivadas. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1969. v. 4 8 ZIEBELL, Z. Terra dos canibais. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002. 9 LOPES, M. M. O Brasil descobre a pesquisa científica: os museus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997. 10 ZALUAR, Augusto Emílio. Peregrinação pela província de São Paulo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1975. 11 ORBIGNY, A. D. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1976. 12 SAINT-HILAIRE, A. Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo 1822: Diário. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1974. 13 SAINT-HILAIRE, A. Viagem à província de São Paulo. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1976
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
93
usado para pescar); o fruto do jequitibá, pequeno e afunilado, parece com um
covo14.
Por causa da grandiosidade das árvores de jequitibá, que podem chegar a
45-50m de altura e 1,0-1,2m de diâmetro15, e de sua longevidade, provoca
admiração e reverência em seus observadores, fato que fez com que o Estado de
São Paulo escolhesse esta espécie como “Árvore Símbolo” e, em nível federal,
ser a árvore “Símbolo de Fraternidade Nacional”16.
Resultados sobre Distribuição geográfica dos jequitibás paulistas
A distribuição das espécies arbóreas da floresta pluvial tropical é muito
irregular; os mapeamentos de muitas espécies mostram uma distribuição esparsa
e poucas podem ser consideradas agrupadas ou muito abundantes; as
informações sobre a distribuição local das espécies é fundamental para o
estabelecimento adequado de unidades para a conservação dessas espécies17.
As espécies Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze - jequitibá-branco - e C.
legalis (Mart.) Kuntze - jequitibá-rosa - têm distribuição geográfica na Floresta
Ombrófila e na Floresta Estacional Semidecídua do Estado de São Paulo, dentro
do Domínio Atlântico, e consideradas as únicas espécies da família
Lecythidaceae com ocorrência natural no território paulista, daí sua importância
biogeográfica.
É uma família botânica pantropical com 20 gêneros e 292 espécies, sendo
que dez gêneros e 204 espécies ocorrem no Novo Mundo; no Estado de São
Paulo, ocorre de forma nativa apenas um gênero, Cariniana Casar., com duas
espécies: C. estrellensis e C. legalis 18.
Pretendeu-se realizar levantamento sobre a distribuição geográfica dessas
espécies no território paulista a partir de material botânico depositado em
herbários (exsicatas), além de obter informações sobre florescimento e
frutificação.
14 SAMPAIO, T. O tupi na geografia nacional. São Paulo: Melhoramentos; Brasília: INL, 1987. 15 LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. 16 GATINONI, M. G. V. O jequitibá-rosa. São Paulo: Instituto Florestal, 2002. 17 PRANCE, G. The failure of biogeographers to convey te conservation message. Journal of Biogeography, v. 27, n. 1, p. 51-61, jan. 2000. 18 MORI, S. A. Lecythidaceae. In WANDERLEY, M.G.L., SHEPHERDE, G. J. & GIULIETTI, A. M. (Coord.). Flora fanerogâmica do Estado de São Paulo. São Paulo: Fapesp/Hucitec, 2002. p. 131-133, v. 2
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
94
Em todas as exsicatas consultadas, anotaram-se as seguintes
informações: Número da Exsicata, Local de Coleta, Nome do Coletor, Nome do
Determinador, Data da Coleta e Observações (porte, florescimento, frutificação,
etc.).
Até o momento, consultaram-se 143 exsicatas em seis herbários:
- ESA: Departamento de Botânica, Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba (SP);
- IAC: Seção de Botânica Econômica do Instituto Agronômico de
Campinas,Campinas (SP);
- RB: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
(RJ);
- SP: Instituto de Botânica, São Paulo(SP);
- SPF: Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São
Paulo, São Paulo (SP);
- UEC: Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas, Campinas
(SP).
Com as informações das exsicatas dos acervos dos herbários consultados,
pode-se gerar mapas preliminares sobre a distribuição geográfica dos jequitibás
paulistas (Figuras 26 e 27) e comparar com os dados do Programa BiotaSP
(Figuras 22 e 23).
Figura 26: Distribuição geográfica de jéquitibá-branco (Cariniana estrellensis) no Estado de São Paulo baseada nas coletas dos herbários ESA, IAC, RB, SP, SPF e UEC.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
95
Figura 27: Distribuição geográfica de jéquitibá-rosa (Cariniana legalis) no Estado de São Paulo baseada nas coletas dos herbários ESA, IAC, RB, SP, SPF e UEC.
Comparando-se os mapas do BiotaSP e os gerados por esta pesquisa,
pode-se notar maior número de registros de jéquitibá-branco, inclusive em
Floresta Ombrófila, como a coleta de Ubatuba. Já para o jequitibá-rosa, há um
maior na Floresta Estacional Semidecídua. A próxima etapa do mapeamento da
distribuição geográfica dos jequitibás paulistas inclui:
- aumentar o número de herbários consultados,
- integras as duas bases de dados,
- aumentar o número de coletas, com a realização de trabalhos de campo,
principalmente em unidades de conservação e áreas que ainda não apresentam
coletas, mas que possuem fragmentos florestais significativos e com ocorrência
potencial dos jequitibás;
- revisão bibliográfica enfocando levantamentos florísticos e ou fitossociológicos
realizados em Florestas Ombrófilas e Florestas Estacionais Semidecíduas
paulistas sem coletada de material reprodutivo depositado em herbário, como
Teixeira & Assis (2005)19.
A exsicata consultada mais antiga de jequitibá-branco (SP 22401) foi
coletada em 18 de agosto de 1899 na Mata Água Branca (mata pluvial ou
ombrófila), localizada em Cubatão (SP); infelizmente não há informação sobre seu
19 TEIXEIRA, A.P.& ASSIS, M. A. Caracterização florística e fitossociológica do componente arbustivo-arbóreo de uma floresta paludosa no Município de Rio Claro (SP), Brasil. Revista Brasil. Bot., V.28, n.3, p.467-476, jul.-set. 2005.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
96
coletor. A exsicata consultada mais antiga de jequitibá-rosa (IAC 27138) foi
coletada em 7 de novembro de 1895 em Campinas por J. de Campos Novaes.
Encontraram-se exsicatas coletadas por ilustres personagens da histórica
da botânica brasileira, como a coletada por Frederico Carlos Hoehne, fundador do
Jardim Botânico de São Paulo, e a coletada por Edmundo Navarro de Andrade,
responsável pela introdução de muitas espécies do gênero Eucalyptus no Brasil,
estudadas quanto ao seu potencial de produção de madeira e celulose.
Observou-se número menor de coletas da jequitibá-rosa, indicativo para
que, nos trabalhos de campo a serem realizados, o esforço de coleta para essa
espécie seja maior.
Quanto à informação biogeográfica de que os jequitibás branco e rosa são
as únicas espécies da família Lecythidaceae com ocorrência natural no território
paulista, esta pesquisa encontrou uma exsicata possivelmente de Lecythis
lanceolata (IAC 49296) coleada na Fazenda Capricórnio, Parque Estadual da
Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, em fevereiro de 2008 (Figura 28). Se
isso se confirmar, é possível que espécies do gênero Lecythis ocorram nas
Florestas Ombrófilas do litoral norte paulista, próximas à divisa do Estado do Rio
de Janeiro.
Figura 28: Localização geográfica de sapucaia-mirim (Lecythis cf. lanceolata), exsicata IAC 49296 no Estado de São Paulo.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
97
Resultados sobre Conservação dos jequitibás paulistas
Os remanescentes paulistas das florestas tropicais devem ser conservados
e estudados, justamente para se conhecer e conservar a biodiversidade que
ainda apresentam. O melhor conhecimento da biogeografia dos jequitibás
paulistas deverá contribuir para isso.
Há dois modos de conservação da biodiversidade que podem ser
adotados: in situ e ex situ. A conservação in situ ou local é aquela realizada
dentro dos próprios ecossistemas e hábitats naturais conservados; objetiva
“permitir e propiciar que a biodiversidade se mantenha dentro do contexto do
ecossistema no qual é achada”20.
A conservação ex situ é a manutenção de amostras de organismos fora de
seu hábitat natural na forma de indivíduos inteiros, sementes, pólen, propágulos
vegetativos e culturas de células ou tecidos21.
Somente a conservação in situ é a recomendada para, efetivamente, se
conservar a biodiversidade: “a conservação dos ecossistemas é a única
alternativa que possuímos e são urgentes medidas para os preservar”21.
Certamente a conservação in situ é mais eficiente na conservação da
diversidade genética dos seres vivos e tem um custo menor de implantação e
manutenção; todavia, esse tipo de conservação “implica em ações políticas
dirigidas ao estabelecimento e manutenção de grandes áreas ainda inexploradas
a serem preservadas”22.
Os dois métodos de conservação (in situ e ex situ) “deveriam ser
considerados como reforços mútuos e abordagens complementares”21.
A conservação de uma espécie não significa apenas garantir sua
sobrevivência e não deixar que seja extinta. Esse papel seria reducionista e
poderia ser desempenhado simplesmente mantendo poucos indivíduos de cada
espécie em jardins botânicos, zoológicos e outros tipos de coleções de seres
20 BOTANIC GARDENS CONSERVATION INTERNATONAL. Normas internacionais de conservação para jardins botânicos. Rio de Janeiro: Conselho Nacional do Meio Ambiente/Rede Brasileira de Jardins Botânicos/Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro/EMC, 2001. 21 PAIVA. J. Relíquias vegetais de Portugal. Leiria: Câmara Municipal de Leiria, 1999. 22 SIQUEIRA, A. C. M. F.; NOGUEIRA, J. C. B. & KAGEYAMA, P. Y. Conservação dos recursos genéticos ex situ do cumbaru (Dipteryx alata Vog.) - Leguminosae. Revista do Instituto Florestal, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 231-243, 1993.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
98
vivos, à semelhança da história da Arca de Noé23. Essa conservação de espécie
também implica na manutenção de sua variabilidade genética intra-específica.
As unidades de conservação têm o objetivo preservar e conservar os
recursos ambientais, tentando “compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico
com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico,
buscando a sustentabilidade ambiental”24. No Brasil, estão regulamentadas pela
Lei n. 9.985 (18/7/2000), que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC).
Das unidades de conservação in situ do Estado de São Paulo, visitou-se o
Parque Estadual de Vassununga (Figura 29), localizado em Santa Rita do Passa
Quatro (SP). Conheceu-se o Centro de Visitantes do Parque; e, percorreu-se a
Trilha dos Jequitibás, pela qual se chega ao Jequitibá Milenar e ao Bosque dos
Jequitibás, na Floresta Estacional Semidecídua (Figura 30).
Em termos de conservação de árvores de jequitibás, esse Parque é um dos
mais importantes pois mantém cerca de 330 indivíduos de grande porte, a maioria
de jequitibá-rosa, e uma das maiores árvores do Brasil, conhecida como
“Jequitibá Patriarca”, com 40 metros de altura, diâmetro de 3,6 metros (12
pessoas para circundá-lo) e cerca de mil anos de idade (Figura 31).
Figura 29: Logotipo do Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP), que utiliza o desenho do jequitibá milenar como seu símbolo.
23 ROCHA (2004), Op. Cit. 24 CABRAL, N. R. A. J. & SOUZA, M. P. Área de proteção ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. São Carlos: Rima, 2002.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
99
Figura 30: Floresta Estacional Semidecídua, Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP)
Figura 31: Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), conhecido como “Jequitibá Patriarca”, com 40 metros de altura e diâmetro de 3,6 metros, Parque Estadual de Vassununga, Santa Rita do Passa Quatro (SP)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
100
Em relação à conservação ex situ,realizada no ambiente urbano, visitaram-
se o Bosque dos Jequitibás em Campinas (SP), para reconhecimento da área,
fotografar as árvores de jequitibá encontradas e registrar as coordenadas
geográficas. Tal Bosque (Figura 32) funciona como um parque urbano e como
mini-zoológico e apresenta vegetação remanescente da região de Campinas
(Floresta Estacional Semidecídua), incluindo o jequitibá-rosa, com mais de uma
dezena de indivíduos de médio a grande porte (Figuras 33 e 34).
Figura 32: Logotipo do Bosque dos Jequitibás, Campinas (SP), que utiliza o desenho de um jequitibá.
Figura 33: Frutos de jequitibá-rosa (Cariniana legalis), Bosque dos Jequitibás, Campinas (SP),
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
101
Figura 34: Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), Bosque dos Jequitibás, Campinas (SP),
Estagiários voluntários no Projeto
Além da ajuda dos alunos estagiários voluntários para o desenvolvimento
do projeto de pesquisa “História, distribuição geográfica e conservação dos
jequitibás (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze,
Lecythidaceae) no estado de São Paulo”, executam tarefas que aumentam sua
habilidade e seu treinamento em pesquisa científica, principalmente ligada à
Biogeografia.
No primeiro semestre de 2007, a aluna Fernanda Silva foi estagiária do
projeto, com carga horária de 4h/semana.
Desde o primeiro semestre de 2008, os alunos Erik Silva e Rafael Silva de
Melo são estagiários do presente projeto de pesquisa, com carga horária de
4h/semana.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
102
6.4.1.4 Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da
Paisagem
Dentro da Teoria Geográfica da Paisagem, podemos qualificar a paisagem
como natural, visual, cultural, social, antropo-natural e percebida, sendo entendida
como um sistema de recursos explorados e ou conservados, ambiente e suporte
físico para a biodiversidade e fonte de percepções para quem a utiliza e usufrui.
Existem muitas possibilidades de definição da paisagem. Pode-se citar o
trabalho do alemão Gerhard Hard que, em 1992, apresentou 11 tipologias de
paisagem, que a definem como: quadro paisagístico do vivenciado ou vivido;
fisionomia de espaços terrestres ou aspectos fisionômicos de micro-espaços;
espaços paisagísticos; espaço terrestre com o conjunto dos elementos que o
constitui; estrutura espacial ordenada; ecossistema; meio dos organismos; as
relações geográfico-naturais espaciais como adversárias dos grupos humanos; as
constantes históricas de recortes espaciais ou espaço terrestre com constantes
históricas características; sistemas limitados de interações sociais; e, por último, a
fenomenalidade de uma expressão agradável (GOMES, 200725).
Fica evidente que alguns desses conceitos têm pontos convergentes, mas
outros são muito diferentes. Porém, todos “representam a busca da compreensão
didática das possíveis associações ligadas à paisagem e à espera de uma
discussão interdisciplinar sobre a paisagem” (GOMES, 1997).
Cabe lembrar que a paisagem é uma categoria de análise, pesquisa e
estudo utilizada e desenvolvida não somente pela Geografia, mas também pela
Arquitetura, Agronomia e Ecologia, entre outras. Constata-se a existência da
Ciência da Paisagem, da Arquitetura da Paisagem e da Ecologia da Paisagem
desenvolvidas por estas áreas.
As paisagens podem ser consideradas áreas regidas por um sistema de
evolução antrópica, apoiado na história, na economia, na sociologia e na estética;
essa ação antrópica é um elemento entre outros existentes na combinação
ecológica, não se devendo separar o aspecto ecológico do contexto
socioeconômico (BERTRAND, 200426). A paisagem é resultado da interação entre
25 GOMES, E. T. A. Os conceitos geográficos e afins da paisagem In GOMES, E. T. A. Recortes de paisagens da cidade do Recife: uma abordagem geográfica. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Massangana, 2007. p. 30-40. 26 BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global - esboço metodológico. RA’E GA, n. 8, p. 141-152, 2004.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
103
o potencial ecológico (combinação dos fatores geomorfológicos, climáticos e
hidrológicos), a exploração biológica (conjunto dos seres vivos e o solo) e a ação
antrópica (Figura 35).
Figura 35: A paisagem como resultado da interação entre o potencial ecológico, a exploração biológica e a ação antrópica (BERTRAND, 2004).
Uma das definições mais adequadas e completas aos objetivos
considerados é a de Monteiro (2000)27: “entidade espacial delimitada segundo um
nível de resolução do geógrafo (pesquisador) a partir dos objetivos centrais da
análise, de qualquer modo sempre resultante da integração dinâmica, portanto
instável, dos elementos de suporte e cobertura (físicos, biológicos e antrópicos),
expressa em partes delimitáveis infinitamente, mas individualizadas através das
relações entre elas, que organizam um todo complexo (sistema), verdadeiro
conjunto solidário e único, indissociável, em perpétua evolução.”
A principal contribuição da Teoria Geográfica da Paisagem está na
compreensão e análise da paisagem como um sistema, cujos condicionantes
naturais e antrópicos são considerados em seu estudo e planejamento, realizado
em diferentes escalas.
Além disso, não se pode negar que a paisagem tem despertado “intereses
de las más tradicionales especialidades geográficas: física, humana y regional,
canalizadas a través de la Geografía Física Global, la Geografía Humanística y la
Planificación territorial, respectivamente” (GÓMEZ ORTIZ, 200128).
27 MONTEIRO, C. A. F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. 28 GÓMEZ ORTIZ, A. El paisaje como tema transversal en el diseño curricular base de la educación obligatoria. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, n. 267, 2001.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
104
A pesquisa sobre paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da
Paisagem tem procura discutir alguns exemplos de paisagens brasileiras
transformadas pelo processo de urbanização, que produz paisagens culturais e
urbanas distintas e que podem ser analisadas pelo enfoque teórico da paisagem,
uma das unidades de análise geográfica.
Resultados
A partir de alguns resultados de minha tese de doutorado “Ibirapitanga:
história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata
Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”, analisei a relação entre as
cidades e a Floresta Atlântica e a exploração do pau-brasil e o uso e ocupação da
terra na área de ocorrência dessa espécie endêmica da Floresta Atlântica.
De todos os domínios de natureza brasileiros, o Domínio da Floresta
Atlântica é que historicamente sofreu “um maior desgaste antrópico. Sobre o
substrato geobioecológico correspondente a esse sistema, desenvolveu-se a
civilização brasileira financiada pela mercancia dos estoques de nossos bens
naturais sem chance de renovação” (Mello Filho, 199129).
O Domínio da Floresta Atlântica foi o primeiro a ter os recursos florestais
explorados: “plantas madereiras, medicinais, comestíveis e outras das mais
diversas utilidades [...], dentre as quais destacaram-se o pau-brasil (Caesalpinia
echinata), e muitas outras valiosas madereiras como o jacarandá (Dalbergia
nigra), a braúna (Melanoxylon brauna), o tapinhoã (Mezilaurus navalium), sobrasil
(Colubrina glandulosa), as canelas (Ocotea spp., Nectandra spp.), entre outras”
(Guedes-Bruni & Lima, 199630).
As feitorias, que tinham a função de fazer o escambo de pau-brasil cortado
por indígenas e seu armazenamento, até a chegada das embarcações que
transportariam o pau-brasil para a Europa, além de manter agentes comerciais,
funcionários e militares para a defesa e servirem de postos de articulação entre as
rotas marítimas entre Europa, América e Oriente, foram instaladas, em grande
parte, em portos naturais, enseadas, baías e barras, aliados à existência de pau-
29 MELLO FILHO, L. E. A Floresta Atlântica. In MONTEIRO, S. & VAZ, L. Floresta Atlântica. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1991. p. 17-21. 30 GUEDES-BRUNI, R. R. & LIMA, H. C. Serrarias do estado do Rio de Janeiro: o conhecimento florístico atual e as implicações para a conservação da diversidade na Mata Atlântica. Eugeniana, Nova Friburgo, n. 32, p. 9-22, 1996.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
105
brasil e de indígenas mais amistosos, determinaram a fixação de feitorias, vilas e
povoados, uma das mais importantes conseqüências da exploração do pau-brasil
na história do país, impossível de ser ignorada em qualquer análise da ocupação
urbana do território brasileiro.
A extração do pau-brasil também provocou a “dissolução dos grupos tribais
mais densos e sua dispersão pelas matas através do engajamento dos homens
como remeiros e tarefeiros e das mulheres como amásias e produtoras de
mantimentos”, caracterizando “fenômenos de aculturação e de transfiguração
étnica” (Ribeiro, 197731).
Posteriormente, algumas dessas feitorias se transformaram em núcleos de
colonização do Brasil, mais organizada a partir de 1530, já que algumas razões
levaram o rei português D. João III (1521-1557) a criar e distribuir as capitanias
hereditárias a donatários que tinham a obrigação de colonizar suas áreas: o
fracasso do comércio oriental, por causa da fragilidade do domínio português na
Índia, e a presença dos corsários e piratas franceses na costa brasileira, que
contrabandeavam o pau-brasil (Andrade, 200032; Ziebell, 200233).
Portanto, no século XVI, a exploração do pau-brasil motivou a criação
dessas feitorias e, para evitar seu contrabando e a posse do Brasil reclamada por
outros europeus, incentivou a implantação de sua colonização por parte da Coroa
Portuguesa. A transformação das feitorias em vilas e povoados pode ser
considerada uma das mais importantes conseqüências da exploração do pau-
brasil e de sua presença na história do Brasil.
A figura 36 mostra a área original e atual do Domínio da Floresta Atlântica
e a densidade populacional em 2000, dentro da região de ocorrência do pau-
brasil: estados do Rio de Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES), Bahia (BA), Sergipe
(SE), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN).
Os resultados dessa pesquisa foram publicados em um artigo científico e
um capítulo de livro.
31 RIBEIRO, D. Os índios e a civilização. Petrópolis: Vozes, 1977. 32 ANDRADE. M. C. Os descobrimentos portugueses: Brasil e África. In: BRANDÃO. S. (Org.) Brasil 500 anos: reflexões. Recife: Editora Universitária UFPE, 2000b. p. 13-37. 33 ZIEBELL, Z. Terra dos canibais. Porto Alegre: Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
106
Figura 36: Variação de ocupação de área pela Floresta Atlântica na região de ocorrência do pau-brasil, estados do Rio de Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES), Bahia (BA), Sergipe (SE), Alagoas (AL), Pernambuco (PE), Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN) – cujos remanescentes estão em verde (Conservation Internacional do Brasil, 2000). E, Densidade populacional na região de ocorrência do pau-brasil, considerando os dados demográficos de 2000 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2009)
Outras pesquisas relacionadas às paisagens urbanas brasileiras têm
tratado de recortes de paisagens analisados para identificação de suas
características por meio da Teoria Geográfica da Paisagem e de marcos de
paisagens naturais e culturais.
Um delas analisou Brasília (DF) e seu plano piloto, estruturador do
desenho de sua paisagem urbana; São Paulo (SP), comentando-se sobre um
parque cujo projeto foi executado a mais de 50 anos; e, Rio de Janeiro (RJ), com
o projeto de um parque ecológico.
Esses recortes evidenciam uma tendência brasileira: “muitas das atividades
em planejamento têm sido efetuadas sem a fundamentação teórica e prática
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
107
relacionada à Ecologia da Paisagem” (CAVALHEIRO, 200434). Cavalheiro
também afirmou que a intensidade de derivação da natureza causada pela
formação das cidades e das paisagens urbanas brasileiras é ainda pouco
estudada (NUCCI, 200135).
A respeito das três paisagens urbanas analisadas, pode-se notar que as
paisagens resultantes do Plano Piloto de Brasília (Figura 37) e do Parque
Ibirapuera (Figura 38) não foram produto de um planejamento que considerasse a
paisagem como integral e, tampouco, baseado na busca do equilíbrio entre a
paisagem natural pré-existente e a ação antrópica.
Figura 37: Plano piloto de Brasília (DF), delimitado a leste pela orla do Lago Paranoá, a oeste pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao sul pelo córrego Vicente Pires e, ao norte, pelo córrego Bananal. Fonte: http://www.brasilia.df.gov.br (acesso em janeiro de 2008).
34 CAVALHEIRO, F. Intervenção na paisagem: planejamento de espaços livres. In: SANTOS, J. E. Faces da polissemia da paisagem: ecologia, planejamento e percepção. São Carlos: Rima/Fapesp, 2004. v. 2, p. 449-455. 35 NUCCI, J. C. Qualidade ambiental e adensamento urbano. São Paulo: Humanitas/Fapesp, 2001. 235p.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
108
Figura 38: Projeto do Parque Ibirapuera, Roberto Burle Marx (http://afetivagem.blogspot.com/2008_06_01_archive.html)
Já no Parque Natural Municipal de Marapendi (Figura 39), percebe-se que
sua paisagem está, além de em outro contexto histórico da problemática
ambiental, contemplada em parte com um planejamento que busca entender a
paisagem como “resultante da integração dinâmica (...) dos elementos de suporte
e cobertura – físicos, biológicos e antrópicos” (MONTEIRO, 2000).
Mesmo o Parque de Marapendi estando numa região com intenso
processo de ocupação ocorrido nas últimas décadas, a alteração da paisagem
natural tem buscado produzir uma paisagem com um menor número de
derivações negativas; e, os valores e recursos naturais tem sido considerados na
formação da paisagem urbana, num planejamento que deve entender a área
“como um conjunto ou sistema complexo, estudado em todas as variáveis físicas,
econômicas, sociais e ambientais, compreendendo sua dimensão ecológica e
sócio-econômica (GOMEZ OREA, 197836).
Nunca se deve esquecer que a ação antrópica é um elemento entre outros
existentes na combinação ecológica, não se devendo separar o aspecto ecológico
do contexto socioeconômico (BERTRAND, 2004).
36 GOMEZ OREA, D. El medio físico y la planificación. Madrid: CIFCA, 1978.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
109
Figura 39: Projeto do Módulo Inicial do Parque Natural Municipal de Marapendi do arquiteto Fernando Magalhães Chacel (CHACEL, 200137).
Com base nessa análise, pode-se confirmar o que Cavalheiro (2004)
afirmou: “Esse desejo de ‘Domínio do Selvagem’, refletindo o Barroco, ainda
perdura com base em alguns exemplos que espelham em maior ou menor grau
este domínio, ou pelo menos a aspiração de domínio da natureza, sem
consideração por suas leis. Alguns exemplos que podem ser apontados são os de
novas cidades criadas junto a represamentos de corpos hídricos, como as de Ilha
Solteira e de Porto Primavera no Estado de São Paulo ou a de Palmas, capital do
Estado de Tocantins. Outros exemplos podem ser encontrados no município de
São Paulo, relacionados com a ocupação das várzeas, como as do rio Tiête,
buscando-se por meio de obras de engenharia o domínio das inundações.”
Os resultados dessa pesquisa foram publicados em um artigo científico.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
110
Outra pesquisa focou discutir a existência de marcos de paisagens naturais
e de paisagens culturais (áreas verdes) nas cidades de São Paulo (SP) e Rio de
Janeiro (RJ), com base na Teoria da Paisagem.
Nas cidades, o homem desempenha a sua total capacidade de alterar, de
derivar os sistemas naturais, podendo ser derivações negativas, aquelas que
causam grandes impactos e alterações na natureza, e positivas, que melhoram as
condições naturais da paisagem (MONTEIRO, 197838). A paisagem urbana
também é o resultado da ação da cultura com o passar do tempo, sendo
modelada por um determinado grupo cultural a partir da paisagem natural
(MATEO RODRIGUEZ, 200439).
A paisagem urbana é um complexo ou mosaico de paisagens naturais e
culturais, pois ainda apresenta elementos naturais, modificados de acordo com
aspectos culturais, econômicos e sociais, modificações estas vistas, percebidas e
vivenciadas de diferentes maneiras, condicionadas pelos mesmos aspectos
culturais, econômicos e sociais modificadores da paisagem (ROCHA, 200840).
Os recortes foram feitos para discutir dois importantes marcos de paisagem
urbana – Floresta da Tijuca e Rio Tietê – e duas áreas verdes urbanas muito
freqüentadas por seus citadinos – Lagoa Rodrigo de Freitas e Parque Villa-Lobos
– dos mais importantes centros metropolitanos brasileiros – Rio de Janeiro e São
Paulo.
Na paisagem carioca, foi analisado o marco de paisagem natural da
Floresta da Tijuca, que praticamente desapareceu por causa do processo de
ocupação das encostas e dos mananciais de água que abasteciam a cidade,
ocorrido nos séculos XVII e XVIII, principalmente para o plantio do café; de 1861 a
1889, foram plantadas cerca de 100 mil mudas de árvores nativas e exóticas para
a regeneração da floresta (FERREIRA, 200541). Esta iniciativa foi pioneira para
37 CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001. 38 MONTEIRO, C. A. F. O homem, a natureza e a cidade: planejamento do meio físico. Revista Geografar, Curitiba, v.3, n.1, p.73-102, 2008. 39 MATEO RODRIGUEZ, J. M. Geoecologia das paisagens: uma visão geossistêmica da análise ambiental. 2. ed. Fortaleza: Editora UFC, 2004. 40 ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a teoria geográfica da paisagem. In: TERRA, C. G., ANDRADE, R. (orgs.). Paisagens culturais: contrastes sul-americanos. Rio de Janeiro: Escola de Belas Artes/UFRJ, 2008, p.123-141. 41 FERREIRA, A. D. Efeitos positivos gerados pelos parques urbanos: o caso do Passeio Público da Cidade do Rio de Janeiro (RJ). Rio de Janeiro: Instituto de Geociências: UFF, 2005. 99p. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
111
uma floresta tropical no século XIX (FREITAS et al., 200642). Hoje, compõe o
Parque Nacional da Tijuca, considerado uma das maiores florestas urbanas do
mundo e tem grande importância ambiental e cultural para o Rio de Janeiro.
A Floresta da Tijuca é um marco da paisagem urbana carioca (Figura 40),
recuperado em termos fitofisionômincos e ecológicos das alterações que sofreu
em seu processo de ocupação, quando as preocupações ambientais inexistiam,
mas que foi fruto de ações precoces aliadas a estas preocupações: recuperar as
funções ecológicas e sociais da área e recompor o cenário paisagístico que tinha
sido marco de sua paisagem desde a chegada dos europeus no século XVI.
É um exemplo positivo que poderia e deveria ser seguido por outras
cidades brasileiras com realidades semelhantes, para recuperar e ou conservar
marcos naturais da paisagem urbana que, por ser também uma paisagem
cultural, deve refletir a preocupação com a questão ambiental urbana.
Figura 40: Vista parcial do Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Fontes: http://riotu rismoradical.com.br/img/pico_da_tijuca02.jpg.
42 FREITAS, S. et al. Tijuca National Park: two pioneering restorationist initiatives in Atlantic forest in southeastern Brazil. Brazilian Journal of Biology, São Carlos, v.66, n.4, p.975-982, 2006.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
112
Já a área e a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, hoje com quase metade de
sua área original, (Figura 41) é ocupada por parques (Catacumba, Tom Jobim,
Cantagalo, dos Patins) que compõe um complexo esportivo e centro de diversões,
além de permitir a prática de esportes náuticos (SACOPENAPÃ, 201043). Outra
parte da orla está ocupada por sedes náuticas de vários clubes particulares. O
complexo público da Lagoa Rodrigo de Freitas é uma importante área verde
carioca, mas que apresenta inúmeros problemas ambientais. Porém, apresenta
inúmeros problemas ambientais, ainda não solucionados definitivamente.
Figura 41: Vista parcial da Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro (RJ). Fontes: www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/lago.jpg
Enquanto a Floresta da Tijuca é um símbolo de resgate da paisagem
natural dentro da paisagem urbana carioca, um marco de paisagem, a Lagoa
Rodrigo de Freitas, cujo entorno é importante área verde, desempenha funções
sociais e estéticas, mas ainda tem suas características ambientais desrespeitadas
e impactadas pela urbanização em sua vizinhança.
Em São Paulo, o rio Tietê era utilizado para o lazer dos paulistanos até
meados do século XX, mas sofreu inúmeras transformações, com aterros,
retificações de seu curso original e intensa urbanização de sua antiga planície de
43 SACOPENAPÃ, a lagoa dos cariocas. Disponível em: http://www.ponte.com.br. Acesso em 01/4/2010.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
113
inundação, além de receber efluentes domésticos e industriais, tornando-se um
rio com alto índice de poluição e baixo de oxigenação no trecho urbano
paulistano. Atualmente, suas margens com cerca de 25 km de extensão (Figura
42), desprovidas da vegetação original, são ocupadas por verde de
acompanhamento viário e pistas de intenso tráfego de veículos, sendo importante
artéria para o sistema viário da RMSP. Problemas ambientais como poluição,
compactação, aumento do tráfego de veículos e impermeabilização de suas
margens continuam ocorrendo. Muito precisa ser feito para recuperar o valor
cênico, cultural e ambiental desse marco da paisagem urbana paulistana,
reduzido a um lugar de passagem e conexão.
Figura 42: Vista parcial do rio Tietê em seu trecho urbano, São Paulo (SP). Fonte: http://panodajangada.com/2009/10/rio-tiete.jpg.
O Parque Villa-Lobos (Figura 43), localizado no bairro de Alto de Pinheiros,
zona oeste da cidade de São Paulo, ocupa uma área que foi várzea do rio
Pinheiros, depósito de lixo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de
São Paulo (CEAGESP), de entulhos e de matéria dragada do rio, tendo sua
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
114
vegetação e geomorfologia originais alteradas pela ação antrópica e pela intensa
e veloz dinâmica da paisagem urbana paulistana (PAROLIN, 200944).
Em 1987, ano de comemoração do centenário de nascimento do músico e
maestro Heitor Villa-Lobos, foram feitos os primeiros estudos para a implantação
de um “parque de lazer, cultura e esporte” para recuperar a área de sua antiga
função de aterro; sua implantação foi iniciada em 1989, com remoção de famílias,
entulhos, movimentos de terra e canalização do córrego Boaçava, que passava
pela área; em 2004, foi iniciada a expansão do Parque e plantio de mais árvores,
pretendendo-se alcançar, em 2010, o total de 37 mil árvores; hoje, possui 73
hectares, instalações esportivas e bosques com árvores de Mata Atlântica
(HISTÓRICO, 201045). É uma importante área verde em sua região.
Figura 43: Vista aérea do Parque Villa-Lobos, São Paulo (SP). Fonte: http://maps.google.com/
Destes dois recortes paulistanos, enquanto o rio Tietê é um marco da
paisagem urbana cujas características ambientais e culturais foram
44 PAROLIN, T. Ensaio de reconstituição morfológica e fitogeográfica de detalhe na área do Parque Villa- Lobos, em São Paulo (SP). São Paulo: FFLCH/USP, 2009. 92p. Monografia (Geografia). 45 HISTÓRICO do Parque Villa-Lobos. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br/parquevilla lobos/historico.php. Acesso em 30/03/2010.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
115
desvalorizadas e impactadas, o Parque Villa-Lobos é um exemplo de
readequação de uso, cujas vizinhanças estão sendo ocupadas por
empreendimentos imobiliários de alto padrão, justamente por essa transformação
e requalificação de suas características ambientais, sofrendo uma derivação
positiva depois da ação antrópica negativa, constituindo-se numa importante área
verde, desempenhando funções ecológicas, sociais e estéticas.
Os resultados dessa pesquisa foram publicados em um artigo científico.
Os próximos recortes de paisagens urbanas a serem realizados e
discutidos pela Teoria da Paisagem serão compostos por algumas regiões
metropolitanas: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Buenos Aires
(Argentina), enfocando a relação entre suas paisagens urbanas e a existência de
unidades de conservação em suas áreas metropolitanas e adjacências,
respectivamente: Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e Parque Estadual da
Cantareira; Parque Nacional da Tijuca; Reserva Florestal de Dois Irmãos e
Reserva Biológica de Saltinho; e, Reserva Ecológica Costanera Sur.
6.4.1.5 Modelagem de distribuição geográfica potencial do pau-brasil
(Caesalpinia echinata) e do macaco-prego (Cebus libidinosus)
A utilização de modelos é uma ferramenta importante para a obtenção de
conhecimento. Os modelos permitem combinar princípios de reducionismo
direcionado e controlado e integração sistêmica de seus elementos,
principalmente para objetos de organização complexa como a distribuição
geográfica de seres vivos e as paisagens.
A modelagem de distribuição geográfica potencial de espécies tem se
tornado um componente importante dos planos de conservação e uma grande
quantidade de técnicas de modelagem tem sido desenvolvida com esta finalidade
(GUISAN & THUILLER, 200546).
Estes modelos geram associações entre as variáveis ambientais e os
registros de ocorrência de espécies para identificar as condições ambientais
dentro das quais as populações podem ser mantidas indefinidamente. A
ferramenta permite estimar a distribuição espacial do ambiente que é favorável a
uma determinada espécie para uma determinada área de estudo. Os resultados
46 GUISAN, A.; W. THUILLER. 2005. Predicting species distribution: offering more than simple habitat models. Ecology Letters 8:993-1009
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
116
podem ser utilizados em áreas como biogeografia, ecologia, biologia evolutiva,
conservação da biodiversidade, entre outras.
Dois programas para a produção dos modelos têm sido utilizados nas
pesquisas recentemente desenvolvidas:
- software Maxent: Máxima Entropia, que se baseia no princípio da máxima
entropia, que diz que a melhor aproximação para uma distribuição de
probabilidades desconhecida é aquela que satisfaça qualquer restrição à
distribuição. Entropia baseia-se na quantidade de escolhas envolvendo a seleção
de um evento (PHILLIPS et al., 200647);
- ambiente OpenModeller. apresenta vários algoritmos disponíveis para
modelagem de distribuição potencial de espécies. Fornece tratamento
automatizado para dados em diferentes sistemas de coordenadas e de projeção,
tanto para dados bióticos (registros de ocorrência de espécies) quanto abióticos
(mapas temáticos) e também para dados abióticos em diferentes resoluções
(SUTTON et al. 200748).
Posteriormente, os resultados cartográficos gerados pelos modelos foram
trabalhos num Sistema de Informações Geográficas (SIG). Utilizou-se o ArcView.
Tem-se desenvolvido a modelagem de distribuição geográfica potencial do
pau-brasil (Caesalpinia echinata) e do macaco-prego (Cebus libidinosus).
Resultados
A modelagem referente ao pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.,
Leguminosae) tem sido feita a partir de dados coletados em consultas a herbários
e em trabalho de campo, oriundos de minha tese de doutorado (“Ibirapitanga:
história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil: do descobrimento à
atualidade”), que são tabulados em programa adequado para uso.
Utilizaram-se Maxent e OpenModeller para a produção cartográfica dos
modelos: (Figuras 44 e 45). Posteriormente, foram trabalhos no ArcView.
Os resultados parciais dessa pesquisa foram apresentados em palestra no
XVIII Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo (http://www.saocamilo-
47 PHILLIPS, S. J., R. P. ANDERSON, and R. E. SCHAPIRE. 2006. Maximum entropy modeling of species geographic distributions. Ecological Modelling 190:231-259. 48 SUTTON, T., R. GIOVANII, and M. F. SIQUEIRA. 2007. Introducing openModeller. OSGeo Journal 1:1-6.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
117
sp.br/sbsp2010/), intitulada “Modelos de distribuição geográfica do pau-brasil
(Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae)”.
Figura 44: Modelagem de distribuição potencial do pau-brasil (Caesalpinia echinata) pelo software Maxent
Figura 45: Modelagem de distribuição potencial do pau-brasil (Caesalpinia echinata) pelo ambiente OpenModeller.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
118
A modelagem referente ao macaco-prego (Cebus libidinosus Goldfuss,
Cebidae) tem sido feita a partir de dados coletados em consultas a bancos de
dados de registros de ocorrências (Global Biodiversity Information Facility – GBIF-
e do Prof. Dr. Eduardo Ottoni/IP-USP) e em trabalho de campo, realizado em
maio de 2009 com equipe de pesquisadores da Universidade da Georgia, Estados
Unidos, aos estados de Goiás e Piauí.
Populações dessa espécie de macaco-prego têm desenvolvido o uso de
ferramentas para auxiliar na obtenção de recursos alimentares, em tipos de
vegetação que tenham potencial escassez de alimentos (OTTONI & IZAR,
200849). No trabalho de campo, pude registrar o comportamento desses animais
(Figura 46).
Figura 46: Uso de ferramentas (“martelo e bigorna”) pelo macaco-prego (Cebus libidinosus) para quebrar sementes de palmeiras (Attalea sp.), para se alimentar de seus endospermas, Fazenda Boa Vista, Gilbués (PI).
49 OTTONI, E.; IZAR, P. Capuchin monkey tool use: overview and implications. Evolutionary Anthropology, 17:171-178, 2008.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
119
Utilizaram-se dois softwares para a produção cartográfica dos modelos:
Maxent e OpenModeller. Posteriormente, os modelos gerados foram trabalhos e
sobrepostos no ArcView (Figura 47).
Figura 47: Sobreposição de modelos de distribuição potencial do macaco-prego (Cebus libidinosus) pelo software Maxent e pelo ambiente OpenModeller, para área do trabalho de campo realizado em maio de 2009, estados de Goiás e Piauí.
Os resultados parciais dessa pesquisa foram apresentados em setembro
de 2009 no XXIII Congresso da International Primatological Society.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
120
6.4.2 PROJETOS DE PESQUISA EM ANDAMENTO E COM FINANCIAMENTO
6.4.2.1 Dinâmica populacional de remanescente de cerradão, Américo
Brasiliense (SP). Processo Fapesp 2011/07103-4
Introdução
O Domínio do Cerrado é um dos hotspots para a conservação da
biodiversidade mundial; juntamente com a Floresta Atlântica, sendo os únicos
domínios de natureza brasileiros assim classificados (MYERS et al., 2000).
Originalmente de dois milhões de km2, sua vegetação apresenta uma das
mais ricas floras do Bioma das Formações Savânicas, mais de sete mil espécies,
com alto nível de endemismo, além de grande riqueza de espécies de aves,
peixes, répteis, anfíbios e insetos; porém, apenas 2,2% da área do Cerrado se
encontram legalmente protegidos, sendo as principais ameaças à sua
biodiversidade: erosão dos solos, degradação das diversas fitofisionomias e
contaminação biológica causada por gramíneas africanas (KLINK; MACHADO,
2005).
De forma geral, o Domínio do Cerrado já está intensamente explorado pela
produção de grãos e pecuária, mesmo sendo importante em termos de
biodiversidade e de potencial para seqüestro de carbono; assim, devem ser
tomadas medidas corretas na localização de novas atividades econômicas, para
que o cerrado oferece mais oportunidades para o desenvolvimento
ambientalmente sustentável (HOGAN, 2001).
As formações vegetais revestiam 81,2% do território paulista no século XIX
(CETESB, 1992). Segundo Leitão Filho (1992), a cobertura florestal natural do
Estado de São Paulo estava estimada em 7% de sua área física, caracterizando
uma drástica diminuição da porcentagem de vegetação natural.
Enfocando-se apenas a formação vegetal cerrado, Borgonovi & Chiarini
(1965), em levantamento por fotointerpretação em 1962, encontraram 13,7% do
Estado de São Paulo revestidos por cerrado lato sensu (Figura 48), sendo 2,9%
representados por cerradão (724.900 ha). Já Serra Filho et al. (1974) encontraram
apenas 4,18% do Estado revestidos por várias fisionomias de cerrado. O
Inventário Florestal Nacional de 1983 (CETESB, 1992) constatou áreas menores:
149.000 ha de cerrado e 34.000 ha de cerradão remanescentes. Em 1993, o
cerrado ocupava apenas 1% da área do Estado, ou seja, 248,8 mil km2 (Figura
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
121
49); deste 1%, apenas 18% são protegidos por 32 unidades de conservação e de
reserva legal (FIORI; FIORAVANTI, 2001).
Pesquisa em 86 fragmentos de cerrado paulista constatou alguns como
prioritários pelo seu valor biológico e outros por estarem sob forte ameaça
(DURIGAN et al., 2006). Em 2007, 81 fragmentos foram estudados quanto aos
tipos de perturbação e de uso da terra em seu entorno; constataram que as
ameaças aos fragmentos dependem do uso da terra nas áreas vizinhas:
gramíneas invasoras e fogo são mais freqüentes na vizinhança de rodovias e
zonas urbanas; plantio de cana-de-açúcar, silvicultura e fruticultura têm sido os
usos da terra menos impactantes (DURIGAN, SIQUEIRA, FRANCO, 2007).
Figura 48: Cerrado no Estado São Paulo, em levantamento por fotointerpretação
em 1962. Fonte: Borgonovi & Chiarini (1965).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
122
Figura 49: Fragmentos de cerrado no Estado São Paulo, em 1993. Fonte: Kronka
et al. (1993).
Originalmente, o cerrado ocorria principalmente na região centro-norte do
Estado de São Paulo, interrompido por outros tipos de vegetação, notadamente
perto de Campinas, Ribeirão Preto, Franca e Altinópolis; no sul do Estado
também ocorriam áreas restritas de vegetação de cerrado, principalmente nos
municípios de Itapetininga, Angatuba e Itapeva (TOLEDO FILHO, 1984).
O sensível decréscimo na porcentagem de cerrado no Estado de São
Paulo é resultado do processo de expansão urbana, da devastação para
produção de carvão vegetal e das atividades agrícolas (CESAR et al., 1988). Com
relação ao cerradão, Ab’Saber (1992) enfatizou que o imediatismo que prevaleceu
no sistema de produção de espaços agrários deixou poucos exemplos do
ecossistema cerradão. Leitão Filho (1992) considerou as áreas residuais de
cerrado do Estado, juntamente com as florestas ao longo da planície litorânea e
os manguezais, áreas críticas porque estão sendo rapidamente destruídas pela
pressão imobiliária e por atividades agrícolas, demandando estudos intensivos e
projetos de preservação.
Os cerrados residuais paulistas, altamente fragmentados (Figura 50), são
muito interessantes nos aspectos florístico e fitossociológico e abrigam potenciais
econômicos vegetais consideráveis (CESAR et al., 1988), sendo o cerradão a
principal forma fisionômica de cerrado no Estado de São Paulo, geralmente
ocorrendo em manchas onde predominam as formas savânicas (EITEN, 1990).
Conforme Custódio Filho et al. (1992), os estudos florístico e fitossociológico são
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
123
de grande valor científico, propiciando maior compreensão das comunidades
vegetais e sendo uma forma de estabelecer com mais segurança as medidas de
manejo.
Figura 50: Fragmentos de cerrado no Estado São Paulo, com o município de
Américo Brasiliense (SP) marcado em vermelho. Fonte: Mapa de Vegetação
Remanescente do Estado de São Paulo. 2004, Programa Biota/Fapesp, Instituto
Florestal/SMA, Centro de Referência em Informação Ambiental (CRIA).
O cerradão paulista pode ser encontrado em Assis, Paraguaçu Paulista,
São Pedro do Turvo, Campos Novos Paulista, Bauru, Agudos, Pederneiras,
Promissão, Reginópolis, Martinópolis, Taciba, Ribeirão Bonito, Bocaina, Itapeva,
Mogi-Mirim, Águas de Santa Bárbara, Boa Esperança do Sul, Barretos, Colômbia,
Paranapanema e Luís Antônio (BITENCOURT; MENDONÇA, 2004).
Pela importância dos remanescentes paulistas de cerradão e para
aumentar o conhecimento a seu respeito, propõe-se o presente projeto de
pesquisa, cujo objetivo principal é o estudo da dinâmica populacional arbustivo-
arbórea de um desses remanescentes. Estudos sobre dinâmica populacional têm
sido realizados no Estado, principalmente, em floresta estacional semidecidual,
floresta ombrófila e em cerrado, mas são raros aqueles realizados em cerradão.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
124
Resultados esperados
Estudos de dinâmica populacional exigem duas condições básicas: maior
proteção possível da vegetação estudada contra interferências, impactos ou
alterações ambientais, que provoquem mudanças não naturais em suas
características, que são alvo da pesquisa; e, delimitação das áreas amostrais de
forma permanente, que possibilitem as pesquisas em diferentes escalas
temporais.
No caso do remanescente de cerradão localizado no Clube Náutico
Araraquara, no município de Américo Brasiliense (SP), estas condições estão
presentes, uma vez que o remanescente é a reserva legal da propriedade rural do
Clube; e, as parcelas foram delimitadas por mourões de concreto, justamente
visando sua delimitação permanente.
Os dados florísticos e fitossociológicos dos estratos arbustivo e arbóreo,
coletados entre 1992 e 1994, foram apresentados em eventos científicos
(ROCHA, RODRIGUES, MATTHES, 1994a, 1994b, 1996) e estão disponíveis
para utilização.
Espera-se que, com os dados fitossociológicos de 17 anos atrás,
comparados com os que serão coletados nas mesmas parcelas permanentes,
gerem diversas informações para o entendimento da dinâmica populacional do
cerradão, tais como: crescimento populacional (mudanças no número ou
densidade, ou seja, nos parâmetros fitossociológicos), mudanças na distribuição
de tamanho ou de espécies de estádios sucessionais diferentes, taxas de
mortalidade, etc. Tais informações são importantes para manejo da vegetação,
controle do efeito de borda, revegetação de áreas, enriquecimento de
remanescentes com espécies extintas localmente, etc.
Acredita-se que esta pesquisa será a única realizada em remanescente de
cerradão no Estado de São Paulo com intervalo de 17 anos, possibilitando
produzir informações inéditas a respeito de sua dinâmica populacional arbustivo-
arbórea.
Base conceitual e teórica
O cerradão, também chamado de savana florestada, é considerado uma
fitofisionomia florestal, contendo espécies do cerrado e da floresta semidecidual;
possui estrato arbóreo variando entre 8 e 15m de altura, com dossel praticamente
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
125
contínuo e cobertura arbórea variando entre 50 e 90%, além de estratos arbustivo
e herbáceo diferenciados (RIBEIRO; WALTER, 1998 apud LIMA-RIBEIRO, 2008).
Num cerradão estudado em Uberlândia (MG), foram amostradas 93
espécies, sendo que Qualea grandiflora, Vochysia tucanorum, Matayba
guianensis, Xylopia aromatica, Coussarea hydrangeaefolia, Miconia albicans,
Rudgea viburnoides, Symplocos sp. e Ocotea pulchella apresentaram os maiores
índices de valor de importância (IVI); as famílias Fabaceae, Vochysiaceae e
Myrtaceae apresentaram o maior número de espécies (COSTA; ARAUJO, 2001).
Em estudo florístico no cerrado localizado em Santa Rita do Passa Quatro
(SP), as três fisionomias de cerrado – campo cerrado, cerrado stricto sensu e
cerradão – foram estudadas; somente no cerradão, foram identificadas 148
espécies arbóreas e herbáceas, distribuídas em 113 gêneros e 45 famílias, sendo
que 83 espécies são arbóreas, destacando-se: Tapirira guianensis, Annona
coriacea, Duguetia furfuracea, Xylopia aromatica, Didymopanax vinosum,
Aspidosperma tomentosum, Syagrus flexuosa, Tabebuia ochracea, Protium
heptaphyllum, Caryocar brasiliense, Couepia grandiflora, Licania humilis,
Kielmeyera rubriflora, Erythroxylum campestre, Acosmium dasycarpum,
Anadenanthera falcata, Bowdichia virgilioides, Copaifera langsdorffii, Dalbergia
miscolobium, Dimorphandra mollis, Dyptichandra aurantiaca, Hymenaea
stigonocarpa, Machaerium acutifolium, Platypodium elegans, Pterodon
pubescens, Senna silvestris, Stryphnodendron obovatum, Casearia grandiflora,
Ocotea corymbosa, Strychnos pseudoquina, Byrsonima coccolobifolia, Eriotheca
gracilipes, Luehea divaricata, Miconia albicans, Miconia ligustroides, Tibouchina
stenocarpa, Pouteria torta, Styrax ferrugineus, Qualea grandiflora e Vochysia
tucanorum (BATALHA; MANTOVANI, 2001).
Em 14 remanescentes de cerradão estudados na bacia do rio Corumbataí
(SP), foram encontradas 112 espécies de 84 gêneros, destacando-se Qualea,
Kielmeyra, Anadenanthera e Bowdichia; e, 47 famílias, entre elas
Melastomataceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Fabaceae e Bignoniaceae (MENDES,
2004).
Em pesquisa fitossociológica sobre a comunidade arbustivo-arbórea de um
cerradão e da transição entre cerradão e floresta paludícola em Brotas (SP),
foram encontradas 118 espécies de 89 gêneros e 46 famílias; as espécies que
apresentaram maior IVI foram Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum, Ocotea
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
126
pulchella, Gochnatia polymorpha, Myrcia albo-tomentosa, Protium heptaphyllum e
Tapirira guianensis; na florística, foram registradas 125 espécies de 91 gêneros e
49 famílias, sendo as famílias com maior número de espécies: Myrtaceae,
Leguminosae, Annonaceae, Rubiaceae, Melastomataceae, Lauraceae,
Vochysiaceae e Euphorbiaceae (GOMES et al., 2004).
Em estudo florístico e fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo de
cerradão em Luís Antônio (SP), foram amostradas 121 espécies, de 74 gêneros e
42 famílias, sendo que Rubiaceae, Myrtaceae, Vochysiaceae, Fabaceae,
Melastomataceae e Caesalpiniaceae apresentaram as maiores riquezas em
espécies; as espécies que apresentaram maior IVI foram Ocotea corymbosa,
Xylopia aromatica, Siparuna guianensis, Pterodon pubescens, Casearia arborea,
Myrcia lingua, Miconia albicans, Copaifera langsdorffii, Diptychandra aurantiaca,
Virola sebifera, Tapirira guianensis e Didymopanax vinosum (PEREIRA-SILVA et
al., 2004).
Pesquisando árvores de cerradão em Assis (SP), utilizando dois métodos
de amostragem, foram encontradas 102 espécies e 45 famílias (método das
parcelas), e 71 espécies e 37 famílias (método do ponto quadrante); em ambos os
métodos, Copaifera langsdorfii, Vochysia tucanorum e Ocotea corymbosa foram
as espécies com maior IVI e Myrtaceae foi a família com maior riqueza
(MEDEIROS, 2004).
Em cerradão de Nova Xavantina (MT), foram encontradas 77 espécies de
36 famílias e 65 gêneros, com indivíduos com mais de 14 metros de altura, dossel
fechado e um padrão florestal característico, com presença de cipós e vegetação
herbácea; Hirtella glandulosa foi a espécie de maior IVI, seguida de Sclerolobium
paniculatum, Xylopia aromatica, Eriotheca gracilipes, Emmotum nitens, Guapira
graciliflora, Roupala montana e Myrcia sellowiana (MARIMON JUNIOR;
HARIDASAN, 2005).
Em estudo florístico de 95 remanescentes de vegetação natural em
Ribeirão Preto (SP), foram encontrados 16 fragmentos de cerradão, que
apresentaram 219 espécies (duas exóticas), cuja maioria ocorreu em poucos
fragmentos e 17 espécies ocorreram em mais de 75% dos fragmentos de
cerradão, entre elas: Tapirira guianensis, Annona coriacea, Xylopia aromatica,
Didymopanax vinosus, Jacaranda puberula, Caryocar brasiliense, Cecropia
pachystachya, Terminalia glabrescens, Erytroxylum pelleterianum, Actinostemon
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
127
concepcionis, Savia dictyocarpa, Anadenanthera peregrina, Copaifera langsdorffi,
Dimorphandra mollis, Machaerium acutifolium, Plathymenia reticulata, Pterodon
emarginatus, Stryphnodendron obovatum, Casearia grandiflora, Ocotea sp.,
Byrsonima intermedia, Miconia albicans, Siparuna guianensis, Brosimum
gaudichaudii, Virola sebifera, Myrcia lingua, Roupala montana, Tocoyena formosa,
Pouteria ramiflora e Qualea grandiflora (KOTCHETKOFF-HENRIQUES; JOLY;
BERNACCI, 2005).
Numa pesquisa sobre distribuição das espécies arbóreas e fertilidade do
solo em seis áreas de cerradão, na sub-região da Nhecolândia, municípios de
Corumbá e Aquidauana (MS), foram encontradas 86 espécies de 74 gêneros e 37
famílias; somente três espécies, Astronium fraxinifolium, Protium heptaphyllum e
Tabebuia aurea foram registradas para todas as seis áreas; outras espécies
encontradas: Attalea phalerata, Caryocar brasiliense, Terminalia argentea,
Bowdichia virgilioides, Copaifera martii, Dipteryx alata, Lafoensia pacari, Luehea
paniculata, Mouriri elliptica, Gomidesia palustris, Alibertia sessilis, Magonia
pubescens e Qualea grandiflora (SALIS et al., 2006).
Em levantamento florístico realizado em um hectare de cerradão em Bauru
(SP), foram encontradas 192 espécies pertencentes a 128 gêneros e 55 famílias,
sendo Fabaceae, Bignoniaceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Malpighiaceae as
famílias com mais espécies de arbustos ou árvores; o estrato arbustivo-arbóreo,
constituído por 140 espécies, representa 73% do total de espécies coletadas e
35% foram exclusivamente arbustivas ou arbóreas (WEISER; MARTINS, 2006).
Em pesquisa sobre a composição florística de seis fragmentos de cerrado
em Itirapina (SP), foram encontradas 68 espécies famílias no fragmento de
cerradão, sendo as mais abundantes: Qualea grandiflora, Rapanea guianenesis,
Attalea geraensis, Xypolia aromatica, Byrsonima coccolobifolia, Stryphnodendron
adstringes, Aspidosperma tomentosum, Erythroxylum suberosum, Tabebuia
ochracea, Miconia albicans, Myrcia língua, Diospyros hispida, Pouteria torta,
Stryphnodendron obovatum, Miconia rubiginosa, Syagrus petraea e Siparuna
guianensis (SALOMÃO et al., 2006)
Em estudo florístico e fitossociológico do estrato arbustivo-arbóreo de
cerradão localizado na Chapada do Araripe, Crato (CE), foram amostradas 87
espécies de 54 gêneros e em 65 famílias, sendo Caesalpiniaceae e Fabaceae as
mais diversificadas; as espécies com os maiores IVI foram: Ocotea pallida,
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
128
Casearia javitensis, Byrsonimia gardneriana, Parkia platycephala, Banara nitida,
Qualea grandiflora, Talisia esculenta, Bowdichia virgilioides e Maprouna
brasiliensis (ALENCAR; SILVA; BARROS, 2007).
Em pesquisa sobre análise silvigênica do cerradão da Estação Ecológica
de Assis (SP), oito espécies foram consideradas mais abundantes: Rapanea
umbellata, Myrcia multiflora, Tapirira guianensis, Ocotea corymbosa, Copaifera
langsdorfii, Xylopia aromatica, Vochysia tucanorum e Machaerium acutifolium
(BOTREL, 2007).
A pesquisa sobre a estrutura de cerradão em Urbano Santos (MA)
encontrou 69 espécies, distribuídas em 53 gêneros e 32 famílias; as espécies
com maior IVI foram: Plathymenia reticulata, Ouratea hexasperma, Qualea
parviflora, Stryphnodendron coriaceum, Byrsonima rotunda, Byrsonima umbellata,
Psidium myrsinites, Thiloa glaucocarpa, Lafoensia pacari, Lecythis pisonis,
Salvertia convallariodora, Curatella americana, Caryocar brasiliense, Bowdichia
virgilioides, Vatairea macrocarpa, Hancornia speciosa e Anacardium microcarpum
(SILVA et al., 2008).
Em fragmentos de cerradão estudados no sudoeste goiano, constatou-se a
presença de estrato arbóreo bem definido, predominando espécies como
Anadanantera macrocarpa, Bowdichia virgilioides, Cecropia spp., Dypterix alata,
Hymenaea courbaril, Plathymenia reticulata, Qualea grandiflora e Xylopia
aromatica, juntamente ocorrendo espécies arbustivas e herbáceas, como Alibertia
edulis, Annanas spp., Curatela americana, Solanum lycocarpum e Vernonia spp.
(LIMA-RIBEIRO, 2008).
Num fragmento de cerradão em Paraopeba (MG), o estudo florístico
encontrou 78 espécies de 66 gêneros e 31 famílias; as famílias com maior
número de espécies foram: Fabaceae-Leguminosae, Myrtaceae e Vochysiaceae
(SOUZA et al., 2008).
Em levantamento fitossociológico de cerradão no Distrito Federal (DF),
foram encontradas 107 espécies de 74 gêneros e 40 famílias, sendo
Vochysiaceae a família com maior IVI, seguida de Lauraceae, Fabaceae,
Icacinaceae, Myrtaceae e Melastomataceae; as espécies com maiores IVI foram:
Emmotum nitens, Qualea grandiflora, Ocotea pomaderroides, Simarouba
versicolor, Miconia burchellii, Blepharocalyx salicifolius, Terminalia fagifolia,
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
129
Siphoneugena densiflora, Ouratea hexasperma e Dalbergia miscolobium (SILVA,
2009).
Em cerradão estudado em Curvelo (MG), foram amostrados 2.427
indivíduos lenhosos em um hectare, distribuídos em 37 famílias, 81 gêneros e 86
espécies; as famílias com maior número de espécies foram Fabaceae,
Bignoniaceae, Rubiaceae e Malpighiaceae; as espécies de maior IVI foram
Magonia pubescens, Tachigali rubiginosa, Qualea grandiflora, Terminalia
argentea e Qualea parviflora (OTONI et al., 2009).
Em estudo sobre a vegetação existente numa cordilheira (cordão arenoso
livre de inundações anuais) do Pantanal de Poconé, em Nossa Senhora do
Livramento (MT), foram identificadas 82 espécies arbustivo-arbóreas de 63
gêneros e 32 famílias, sendo as famílias de maior riqueza de espécies :
Fabaceae, Myrtaceae, Malpighiaceae, Rubiaceae, Vochysiaceae,
Melastomataceae, Anacardiaceae, Apocynaceae, Bignoniaceae, Combretaceae e
Sapindaceae; 37 espécies são de cerradão, entre elas: Acrocomia acuelata,
Annona crassiflora, Aspidosperma macrocarpum, Tabebuia aurea, Protium
heptaphyllim, Caryocar brasiliense, Terminalia argentea, Anadenanthera
peregrina, Bowdichia virgilioides, Copaifera martii, Platypodium elegans,
Lafoensia pacari, Luehea paniculata, Miconia albicans, Eugenia dysenterica,
Erythroxylumsuberosum, Casearia sylvestris, Magonia pubescens e Qualea
multiflora (COSTA; CUNHA; COSTA, 2010).
Em quatro remanescentes de cerradão em Sengés e Jaguariaíva (PR),
localizados no limite austral do Domínio do Cerrado, foram encontradas as
espécies: Lafoensia pacari, Annona coriacea, Caryocar brasiliense, Acosmium
subelegans, Copaifera langsdorffii, Casearia sylvestris, Ocotea pulchella,
Byrsonima intermedia, Roupala montana, Erythroxylum suberosum, Tabebuia
ochracea, Dalbergia miscolobium, Byrsonima coccolobifolia, Ouratea spectabilis,
Didymopanax vinosum, Qualea grandiflora, Machaerium acutifolium, Couepia
grandiflora e Qualea multiflora (RITTER et al., 2010).
Para se compreender a dinâmica de uma comunidade vegetal, é
necessário quantificar as taxas de mortalidade e recrutamento, parâmetros
populacionais importantes para se entender a resposta desta comunidade a
mudanças climáticas e os padrões de riqueza de espécies, cujos dados podem
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
130
contribuir para o manejo e a conservação desta própria comunidade
(HENRIQUES; HAY, 2002).
Pesquisas em longo prazo têm sido feitas em vários tipos de comunidades
vegetais, porém, no Domínio do Cerrado, o segundo maior da América do Sul,
poucas são realizadas usando parcelas permanentes para se obter dados sobre
recrutamento, crescimento e mortalidade do estrato arbóreo em observações de
longo prazo; pode-se afirmar que, em comparação com as florestas tropicais, os
estudos sobre dinâmica da vegetação do cerrado ainda está na “infância”
(HENRIQUES; HAY, 2002).
Analisando a estrutura etária de uma área de cerradão em São Carlos
(SP), foram consideradas as populações arbóreas das espécies Xylopia
aromatica, Pterodon emarginatus, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella, Virola
sebifera, Miconia rubiginosa, Anadenanthera falcata e Qualea grandi‡ora (SILVA;
SOARES, 1999).
Estudando a dinâmica do estrato arbustivo-arbóreo de cerrado em Brasília
(DF), num período de três anos (1989-1991), onde não havia queimadas desde
1973, foram utilizadas parcelas permanentes de 20m x 250 m, nas quais foram
amostrados 980 indivíduos, em 1989, pertencentes a 48 espécies (entre elas:
Byrsonima coccolobifolia, Byrsonima crassa, Connarus suberosus, Eremanthus
glomerulatus, Eremanthus goyazensis, Kielmeyera coriacea, Mimosa claussenii,
Palicourea rigida, Qualea parviflora, Roupala montana, Salacia crassifolia e
Vellozia squamata), 40 gêneros e 29 famílias, (Palmae, Leguminosae,
Vochysiaceae, Erythroxylaceae e Compositae com maior riqueza); já em 1991,
foram encontrados 1.284 indivíduos distribuídos 56 espécies, 45 gêneros e 31
famílias (HENRIQUES; HAY, 2002). Comparando-se os dados do período,
verificaram-se: taxa de imigração de novas espécies de 6,6 espécies ha-1 ano-1;
304 novos individuais recrutados (31%) e somente 31 mortes (3,2%), com 420
novos troncos (36.3%); aumento de área basal de 22,456 cm2 (43,3%); taxa
média de crescimento de diâmetro de 1,59 mm ano-1; pode-se concluir que a alta
taxa de imigração, maior recrutamento que mortalidade e elevado saldo positivo
de crescimento demonstraram que o cerrado estudado estava num estágio de
sucessão inicial após 16 anos de ausência de queimadas (HENRIQUES; HAY,
2002).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
131
Em pesquisa sobre mudanças na composição florística de um cerrado
stricto sensu no Distrito Federal (DF), num período de 18 anos (1985-2003), cujos
inventários foram realizados em intervalos de três anos em 19 parcelas
permanentes de 1.000 m2, foram registradas 69 espécies de 54 gêneros e 35
famílias; a composição florística, com a ocorrência de três eventos de fogo e um
período de nove anos sem fogo, levou ao ingresso de novas espécies (Miconia
albicans e Copaifera langsdorffii), ao retorno de algumas antes desaparecidas
(Neea theifera, Psidium laruotteanum e Hancornia speciosa) e um aumento em
diversidade, embora sem alcançar os valores iniciais de diversidade (LIBANO, A.
M.; FELFILI, 2006).
Pesquisa na variação temporal em dez anos do estrato arbustivo-arbóreo
de cerrado em Itirapina (SP) constatou que volume e área basal totais não se
alteraram e o número de indivíduos apresentou decréscimo médio de 51 ano-1,
indicando que houve um amadurecimento da vegetação estudada, já que o
decréscimo de indivíduos não foi acompanhado pelo decréscimo na área basal e
no volume (ROCHELLE et al., 2006).
Um estudo sobre dinâmica da comunidade lenhosa em dois fragmentos (1
e 2) de cerrado no sul do Maranhão constatou que a comunidade do fragmento 1
aumentou 7,5% em densidade e 4,4% em área basal; o fragmento 2 apresentou
aumento de 19,4% na densidade e 23,5% em área basal; o incremento anual em
diâmetro foi 0,13 cm ano-1 e 0,17 cm ano-1 nos fragmentos 1 e 2,
respectivamente; a taxa de mortalidade foi 2,73% ano-1 no fragmento 1 e 4,88%
ano-1 no fragmento 2, enquanto que a taxa de recrutamento foi 3,25% ano-1 e
5,86% ano-1, respectivamente (AQUINO et al., 2007). No fragmento 1, em 1995,
dez espécies (Hirtella ciliata, Erythroxylum deciduum, Byrsonima coccolobifolia,
Sclerolobium paniculatum, Davilla elliptica, Byrsonima crassa, Syagrus comosa,
Ouratea hexasperma, Qualea parviflora and Pouteria ramiflora) representaram
72% da densidade total e 62% da área basal total; em 2002, as mesmas dez
espécies representaram 72% da densidade e 64% da área basal; já no fragmento
2, em 1995, dez espécies (Ouratea hexasperma, Vochysia rufa, Qualea
grandiflora, Salvertia convallariaeodora, Davilla elliptica, Sclerolobium
paniculatum, Connarus suberosus, Byrsonima coccolobifolia, Lafoensia
vandelliana and Pouteria ramiflora) foram responsáveis por 61% da densidade e
63% da área basal totais, sendo que as mesmas dez espécies, em 2002,
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
132
representaram 59% da densidade e 60% da área basal; assim, a comunidade foi
considerada, quando comparada a outras, altamente dinâmica no período de sete
anos (AQUINO et al., 2007).
A pesquisa de 44 anos sobre a dinâmica espaço-temporal das
fitofisionomias de cerrado em Assis (SP), com uso de aerofotografias, imagens de
satélite e reconhecimento de campo, constatou que a área das fisionomias
campestres foi reduzida de 23% para menos de 1% da área estudada, enquanto
que o cerradão aumentou de 53,4% para 91,4%; a proteção contra queimadas e
exploração agropecuária proporcionou a evolução das fisionomias savânicas
menos densas – campo, campo cerrado e cerrado – para outras mais densa ou
florestal – cerrado denso e cerradão (PINHEIRO; DURIGAN, 2009).
Estudando a dinâmica da comunidade lenhosa de cerrado em Nova
Xavantina (MT), foram encontradas, em 2002, 77 espécies, pertencentes 65
gêneros e 35 famílias; já em 2006, foram 80 espécies de 66 gêneros e 36
famílias; comparando-se os dados no período, verificaram-se que: a diversidade
de espécies e a estrutura diamétrica não diferiram; taxas de mortalidade (4,01%
ano-1) e de perda de área basal (0,68% ano-1) foram compensadas pelas taxas
de recrutamento (6,67% ano-1) e de ganho de área basal (2,26% ano-1),
demonstrando que a comunidade é estável; o incremento periódico anual (IPA) foi
de 0,31 cm ano-1; considera-se que a ausência de fogo no período permitiu a
comunidade apresentar essa dinâmica, o estabelecimento de algumas espécies
lenhosas e o aumento em densidade e biomassa (MEWS, 2011).
Material e procedimentos metodológicos
Área de estudo
O remanescente de cerradão estudado está localizado no município de
Américo Brasiliense (SP), a 300 km da capital, na sede campestre do Clube
Náutico Araraquara (21°42’S e 48°01’W), clube de esportes e recreação que tem
nessa vegetação constituída sua reserva legal, que significa 61% de sua área
total, ou seja, 380 ha, distribuídos em duas áreas não contíguas de 307 e 73 ha
(Figura 51). O clima da região é tropical quente e úmido, com estações chuvosa e
seca alternadas (TOLEDO FILHO, 1984).
Foi no remanescente de cerradão A (Figura 52) que as 25 parcelas para o
estudo fitossociológico arbóreo-arbustivo foram instaladas, de forma sistemática
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
133
em relação às curvas de nível, sendo que cada grupo de cinco parcelas foi
instalado nas seguintes altitudes: 505 a 515m, 515 a 525m, 525 a 535m, 535 a
545m e 545 a 550m. Dentro de cada diferença de 10m, cinco parcelas foram
distribuídas de forma aleatória. Setores com predomínio de bambu no sub-
bosque; com espécies exóticas frutíferas (mangueira, abacateiro, etc.) presentes
em pomares implantados e posteriormente abandonados; com fitofisionomia de
cerrado; e, de empréstimo de terra para a construção da barragem da represa
não foram considerados para a distribuição das parcelas.
A área do remanescente de cerradão A já possuía uma grade de trilhas
estabelecida por pesquisadores que realizavam pesquisas sobre a fauna, e foi
utilizada para acessar as parcelas permanentes, instaladas sempre a 10m de
distância mínima das trilhas e das estradas (Figura 53).
Figura 51: Áreas de cerradão do Clube Náutico Araraquara: 307 ha (A) e 73 ha
(B), município de Américo Brasiliense (SP). A área A é a que contém as parcelas
permanentes. Fonte: Google Earth (10 nov 2003).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
134
Figura 52: Área de cerradão de 307 ha em primeiro plano, onde estão as 25
parcelas permanentes de 20 x 20m, município de Américo Brasiliense (SP).
Fonte: Clube Náutico Araraquara (1992).
Figura 53: Esboço cartográfico da área de cerradão (sem escala), com a
localização das 25 parcelas permanentes de 20 x 20m (vermelho) e da grade de
trilhas (preto), município de Américo Brasiliense (SP). Fonte: Clube Náutico
Araraquara (1992).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
135
Dados de 1992/1994
As pesquisas realizadas nesse período, cujos dados fitossociológicos são
fundamentais para o estudo da dinâmica populacional do cerradão, produziram os
seguintes resultados, apresentados de forma resumida:
Fitossociologia arbórea: em 10.000 m2 de área amostral (25 parcelas de 20 x
20m), foram amostrados 2.159 indivíduos com CAP > 15 cm, pertencentes a 90
espécies distribuídas em 40 famílias e 65 gêneros. As espécies mais importantes
foram: Copaifera langsdorffii, Pterodon pubescens, Vochysia tucanorum, Ocotea
pulchella e Myrcia lingua. As famílias mais importantes foram: Caesalpiniaceae,
Fabaceae, Myrtaceae, Vochysiaceae e Lauraceae (ROCHA, RODRIGUES,
MATTHES, 1994a).
Fitossociologia arbustiva: em 2.500 m2 de área amostral (25 parcelas de 10 x
10m), foram amostrados 4.771 indivíduos com altura > 1,0 m (ainda não
amostrados pela fitossociologia arbórea), pertencentes a 133 espécies
distribuídas em 44 famílias e 92 gêneros. As espécies mais importantes foram:
Siparuna guianensis, Virola sebifera, Xylopia aromatica, Miconia albicans,
Rapanea guianensis e Myrcia albo-tomentosa. As famílias mais importantes
foram: Monimiaceae, Myristicaeae, Myrtaceae, Annonaceae, Melastomataceae e
Myrsinaceae (ROCHA, RODRIGUES, MATTHES, 1996).
Florística arbustivo-arbórea: em 380 ha, foram amostradas 136 espécies
distribuídas em 48 famílias e 100 gêneros; os números de espécie e de gênero
foram os maiores encontrados para o Estado à época. As espécies mais
abundantes foram: Copaifera langsdorffii, Myrcia albo-tomentosa, Myrcia lingua,
Ocotea pulchella, Pterodon pubescens, Vochysia tucanorum e Xylopia aromatica.
As famílias de maior riqueza florística foram: Caesalpiniaceae, Myrtaceae,
Fabaceae, Rubiaceae e Melastomataceae (ROCHA, RODRIGUES, MATTHES,
1994b).
Procedimentos de Campo
Tanto as 25 parcelas de 20 x 20m, da fitossociologia arbórea, quanto as de
10m x 10m, da fitossociologia arbustiva, serão novamente amostradas, coletando-
se dados de circunferência e altura dos 2.159 indivíduos arbóreos e dos 4.771
indivíduos arbustivos, além de registrar indivíduos mortos de alguns desses já
amostrados em 1992/1994.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
136
Também serão amostrados todos os indivíduos novos com CAP > 15 cm
para a fitossociologia arbórea (parcelas de 20 x 20m) e aqueles com altura > 1,0
m para a fitossociologia arbustiva (parcelas de 10 x 10m), que ainda não tenham
sido amostrados, anotando-se dados de espécie, circunferência e altura. As
espécies serão determinadas pelo uso de chaves dicotômicas, pelo pesquisador,
por comparação com material herborizado em consultas a herbários, por consulta
à literatura especializada e por especialistas de famílias e ou gêneros.
Análise e comparação dos dados
Será utilizado o software Fitopac 2 para análise e produção dos parâmetros
fitossociológicos dos dados de 1992/1994 e dos novos dados coletados.
Comparando-se os dados de 1992/1994 com os novos dados, será
possível obter informações do remanescente de cerradão estudado a respeito de
mudanças em sua composição e em sua estrutura, conhecendo-se:
características e mudanças florísticas; distribuição das espécies em termos de
abundância e classes de altura/diâmetro; taxas de mortalidade, recrutamento e
crescimento; relação entre riqueza de espécies e imigração e extinção; mudança
no tempo dos componentes estruturais (número de indivíduos, área basal, etc.); e,
se a vegetação está numa fase de estabilidade ou de sucessão e ou se está em
equilíbrio estável ou não (HENRIQUES; HAY, 2002).
Em relação à composição florística, a análise qualitativa será baseada em
presença e ausência nas listas de espécies para cada levantamento, comparadas
quanto à similaridade pelo índice de Sørensen; para análise quantitativa, baseada
em densidade, será utilizado o índice de similaridade de Morisita-Horn (LIBANO;
FELFILI, 2006).
Também poderão ser estudados:
- diversidade, por meio do índice de Shannon-Wiener (H’), aplicando-se o teste-t
de Hutcheson para comparar índices de diversidade ao nível de 5% (p<0,05),
testando a diferença entre os índices de diversidade para os levantamentos de
períodos diferentes (PINTO; HAY, 2005; LIBANO; FELFILI, 2006; AQUINO et
al.,2007; MEWS et al., 2011);
- equabilidade, com base no índice de Pielou - J’ (PINTO; HAY, 2005; LIBANO;
FELFILI, 2006; MEWS et al., 2011);
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
137
- estrutura vertical e horizontal da comunidade, descrita pelo de número de
indivíduos e área basal, calculando-se a média das diferenças de aumento nas
alturas e nos diâmetros entre os levantamentos, podendo-se aplicar o teste de
aderência de Qui-quadrado para comparar os dados dos anos estudados (PINTO;
HAY, 2005; AQUINO et al.,2007);
- distribuição de frequência nas classes de altura e de diâmetro, comparando-se
os levantamentos pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (PINTO; HAY, 2005;
AQUINO et al., 2007);
- taxas anuais médias de mortalidade e recrutamento em termos de número de
indivíduos e área basal, bem como a de perda e ganho em área basal (MEWS et
al., 2011);
- reposição em número de indivíduos e em área basal, taxas de mudança líquida
em número de indivíduos e área basal, o tempo de meia vida, o tempo de
duplicação e a estabilidade (AQUINO et al., 2007; MEWS et al., 2011).
- variações nas classes diamétricas serão obtidas pelos números de indivíduos
que permaneceu, morreu, recrutou, imigrou e emigrou nas classes, calculando-se
valores de mortalidade, recrutamento, ingresso, egresso e mudança temporal
(MEWS et al., 2011).
6.4.2.2 Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas
consumidas por Cebus nigritus (Cebidae, Primates) na Mata
Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo.
Processo Fapesp 2010/10894-0
Introdução
A vegetação é considerada um bom indicador das condições do meio
ambiente e do estado de conservação de ecossistemas responsáveis pela
conservação de espécies animais, podendo inclusive, ser um indicador de
variações temporais que as espécies sofrem (DIAS, 2005).
A Mata Atlântica é caracterizada pela notável variação temporal e espacial
na produtividade de recursos onde alguns primatas enfrentam problemas de
forrageamento associados com a mudança sazonal e anual na disponibilidade de
frutos (STONE, 2007).
Mudanças sazonais na dieta e no comportamento alimentar de primatas
obrigam que os animais ajustem sua alimentação. Conseqüentemente, diferenças
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
138
na variação temporal e na distribuição espacial dos recursos alimentares podem
informar muito sobre a variação da dieta observada por populações de mesma
espécie (STRIER, 2003) ou até variações no uso do espaço e da área de uso dos
primatas (PRESOTTO, 2009).
Estudos com primatas arbóreos-frugívoros (O’BRIEN & KINNAIRD, 1997;
OLUPOT et al., 1997) mostram que a distribuição e a abundância de alimentos
influenciam no comprimento da mancha diária percorrida, na freqüência de
hábitats ou de quadrantes usados, assim o tamanho da área de uso e o
comprimento dos caminhos navegados no dia aumentam, com um aumento na
proporção de frutos na dieta (JANSON & GOLDSMITH, 1995), ou ainda o uso da
área pode também estar relacionado ao clima do dia que influencia o
comportamento de navegação dos primatas (PRESOTTO, 2009).
Neste estudo pretendemos verificar o padrão de distribuição das espécies
arbóreas, que um grupo de Cebus nigritus utiliza como alimento, no Parque
Estadual Calos Botelho (PECB) e relacionar com: (a) a declividade da área de
uso; (b) a sazonalidade na oferta de frutos; (c) os fatores limitantes do terreno que
podem influenciar a navegação dos macacos-prego nessas áreas.
Outros estudos fitossociológicos da vegetação e composição florística no
PECB já foram desenvolvidos por: Custódio-Filho et al. (1992); Dias et al. (1995);
Negreiro et al. (1995) e Aguiar (2003), assim como estudos de diversidade de
espécies arbóreas (Dias, 2005). No entanto, esses estudos não foram
desenvolvidos com a preocupação de relacionar a fitossociologia e diversidades
de espécies frutíferas com recursos alimentares consumidos por primatas em
suas áreas de uso.
No PECB, um grupo de macacos-prego utiliza desde 2002 quando
começou a ser estudado, áreas onde as espécies frutíferas têm sido registradas
como principal recurso alimentar. Algumas espécies, como as pimenteiras
(Capsicum spp.) com frutificação anual são, consumidas pelo grupo, como
ocorreu em 2007, quando o uso das pimenteiras pelo grupo de macacos-prego foi
mapeado (PRESOTTO, 2009).
O mapeamento dos recursos alimentares e das rotas diárias navegadas
pelo grupo demonstrou que, apesar da abundância de frutos, algumas áreas
próximas a áreas de declividades acentuadas não foram navegadas ou visitadas
pelos animais (PRESOTTO, 2009).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
139
Esta pesquisa pretende estudar a distribuição das espécies arbóreas
utilizadas como fonte de alimentação pelo grupo Pimenta e verificar, além das
áreas onde os recursos são abundantes, aquelas onde as declividades são mais
acentuadas. No caso das declividades acentuadas, estudaremos ainda se as
áreas são navegadas pelo grupo, ou se as declividades atuam como fator
limitante da navegação mesmo que as áreas tenham recursos disponíveis.
Resultados esperados
Em estudos realizados com C. nigritus no PECB (IZAR et al., 2008), os
animais parecem determinar seu padrão de deslocamento diário de acordo com a
distribuição do alimento; porém, o grupo Pimenta estudado evita determinadas
áreas com altas declividades nas proximidades onde os recursos alimentares são
abundantes na época de frutificação (PRESOTTO, 2009).
Sabe-se que na área onde o PECB está localizado, no Domínio da Mata
Atlântica, a disponibilidade de alimento para os macacos-prego não é alta (IZAR
et al., 2008). Assim, se o alimento está presente em toda a área de uso, o grupo
só deveria evitar altas declividades para alcançá-lo se, nessas áreas, as espécies
não estão presentes, ou se a área de alta declividade já observada sem uso em
2007 é fator limitante da navegação do grupo.
Pretende-se entender as correlações espaciais das espécies fonte de
alimento para o grupo Pimenta de macacos-prego (C. nigritus) e suas rotas.
Verificar a existência de fontes de alimento disponíveis nas áreas onde as
declividades são acentuadas. Se essa hipótese for verdadeira, descobrir por que
os animais não navegam por essas áreas. Será que o custo para obter esses
recursos seja muito alto e não compense a navegação?
Pretende-se, também, obter resultados que comprovem que o grupo
Pimenta modifica sua navegação na busca por recursos de flores e de frutos,
dentro de sua área de uso, em função das altas declividades que o terreno
apresenta, ou ainda em função de economizar de energia.
E, com os dados obtidos sobre o padrão de distribuição das espécies
frutíferas, será possível criar um modelo da área de uso dos animais que
demonstre a distribuição e a produtividade das fontes de alimento nas diferentes
feições geográficas em função das variações sazonais e temporais.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
140
Base teórica e conceitual
Muitos dos aspectos da organização social de primatas, em conseqüência
do tamanho, composição, natureza coesiva de seus grupos e relações sociais
mantidas intra e intergrupos, são afetados pela distribuição de seus alimentos no
tempo e no espaço (STRIER, 2003; ISBELL, 1991; WRANGHAM, 1980).
Estudos recentes (PRESOTTO, 2009; FAN & JIANG, 2008) mediram: (a)
tamanho da área de uso, (b) comprimento da mancha diária e (c) quadrantes
utilizados dentro da área de uso e correlacionaram com a variação no
comportamento de primatas.
Um estudo com cinco grupos de gibões-de-crista-preta (Nomascus
concolor) no Monte Wulliang, na região de Yunnan, China, analisou também os
efeitos da distribuição do alimento, da proporção da dieta e da topografia na
variação do comportamento e no uso do hábitat pelos animais. Os autores
encontraram que o tamanho da área explorada mensalmente variou em função da
disponibilidade de frutos maduros. A intensidade de quadrantes usados sofreu
alterações sazonais e variou com a distribuição de importantes manchas de
alimento e com a baixa densidade de árvores de alimento. Nessa área, as
figueiras (Ficus neiirfolia, Ficus sarmentosa e Ficus auriculata) são utilizadas de
forma abundante, principalmente F. neiirfolia, e contribuiram para o aumento do
tamanho da área de uso.
Um estudo realizado durante três anos com macacos-prego no PECB
(PRESOTTO, 2009), também encontrou variação no uso da área pelos animais,
principalmente pela distribuição de fontes de alimentos agregados.
Para os grupos de gibões, embora eles ocupem uma área de uso
considerada grande pelos autores (129 ha ou 151 ha - incluindo as bordas da
área de uso, onde os gibões não eram observados), eles usavam com freqüência
uma pequena parte mensalmente (19-50% da área), caracterizando uma área
núcleo de uso, como observado para outras espécies como macacos-prego
(Cebus nigritus, Cebus apella) macacos-aranha (Ateles belzebuth) e macacos-
barrigudos (Lagothrix poeppigii) (DI FIORI & SUAREZ, 2007).
Assim, para algumas espécies de primatas os padrões na área de uso
parecem ser influenciados pela localização de fontes de alimento. As espécies
vegetais que servem de alimento para gibões e também para os macacos-prego
são distribuídas em diferentes sítios dentro da área de uso. Os resultados indicam
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
141
que para se adaptarem com a mudança na distribuição das principais espécies de
alimento, gibões e macacos-prego modificaram seus padrões de ocupação na
área de uso mensalmente (PRESOTTO, 2009; FAN & JIANG, 2008; DI FIORI &
SUAREZ, 2007; WHITTEN, 1982).
No caso dos gibões, eles aumentaram a área núcleo, dentro da área de
uso, como conseqüência da distribuição das fontes de alimento nos diferentes em
meses, assegurando assim, a sobrevivência do grupo e sua alimentação durante
o ano (FAN & JIANG, 2008).
Para os macacos-prego no PECB, a área núcleo não sofre alteração de
tamanho. O grupo Pimenta, apesar de passar pela área núcleo constantemente,
altera suas rotas em épocas de frutificação de espécies que ocorrem nas
periferias da área de uso (PRESOTTO, 2009).
A topografia foi um fator importante que influenciou na variação de padrões
de deslocamento e alimentação dos grupos de gibões estudados. A área de uso
do grupo de gibões consiste de três grandes vales e muitas das manchas mais
importantes de alimento são distribuídas na encosta da montanha até o fundo do
vale. O comprimento da mancha diária variou com o número de vales usados.
Fan (2007) sugere que, para economizar energia, os gibões ficaram no mesmo
vale por sucessivos dias, depletando suas fontes e seguindo pra outro vale.
No caso dos macacos-prego, a topografia e declividade do terreno no
PECB parecem não ter afetado demasiadamente as rotas diárias dos animais. No
entanto, algumas áreas de declividades mais acentuadas não foram usadas,
sugerindo que os animais evitam áreas que consumam energia excessiva,
mesmo que as fontes estejam presentes nessas áreas (PRESOTTO, 2009).
Nesse caso, a declividade poderia atuar como fator limitante da navegação do
grupo de macacos-prego.
Um estudo realizado por Zhang (1995), relacionando a variação de padrões
de comportamento e a distribuição e disponibilidade de frutos por Cebus apella na
Estação de Nouragues, na Guiana Francesa, concluiu que a área utilizada (322
ha), dentro da área de uso (355ha), pelos macacos-prego é definida pela variação
de fontes durante o período de escassez de frutificação. As observações
revelaram que as manchas de frutas durante esses meses podem mudar muito de
um ano para o outro e a exploração periférica da área de uso pelo grupo pode ser
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
142
associada à uma maior freqüência de deslocamento relacionado ao
comportamento alimentar de frutos (ZHANG, 1995).
Apesar das evidências sobre a influência da topografia no comportamento
de busca por fontes de alimentos pelos primatas, principalmente do gênero
Cebus, com habilidades cognitivas já discutidas em muitas pesquisas
(PRESOTTO, 2009; IZAR et al., 2008; FRAGASZY et al., 2004; JANSON, 1998;
ANTINUCCI & VISALBERGHI, 1986; HERSHKOVITZ, 1977), existe ainda a
necessidade de estudos que possam comprovar que, de fato, os primatas
modificam sua navegação na busca por recursos de flores e frutos, dentro de sua
área de uso, em função das altas declividades que o terreno apresenta, ou ainda,
em função da economia de energia.
Materias e métodos
Área de estudo
Este estudo será realizado no Parque Estadual Carlos Botelho - PECB
(Figura 54), localizado na Serra de Paranapiacaba, entre os municípios de São
Miguel Arcanjo, Sete Barras, Tapiraí e Capão Bonito, no Estado de São Paulo,
entre as coordenadas 24°00’ a 24°15’ Sul e 47°45’ a 48°10’ Oeste. O PECB
possui uma área de 37.793,63 ha e faz limite com o Parque Estadual de
Intervales, o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira e a Estação Ecológica de
Xitué, formando uma das maiores áreas remanescentes de Mata Atlântica
contínua com 116.836,99 hectares.
Figura 54 – Localização do PECB, do PEI (Parque Estadual Intervales) e do
PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira) no Estado de São Paulo.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
143
A cobertura vegetal é formada por uma “Floresta Latifoliada Pluvial
Tropical” (NEGREIRO et al., 1995; CUSTÓDIO FILHO et al., 1992), sendo em sua
maioria representada por floresta ombrófila densa não perturbada ou com
perturbações pouco significativas. Há, porém, em alguns trechos pequenos, a
presença de vegetação secundária (DIAS et al., 1995). Custódio Filho et al.
(1992) identificaram no PECB um total de 176 espécies componentes do estrato
arbóreo, pertencentes a 51 famílias, mas estimaram que o número de espécies
pode se aproximar de 250. No Núcleo Sete Barras, Negreiros et al. (1995)
identificaram 112 espécies vegetais em 37 famílias. Foram estimados 1.595,32
indivíduos/ha, a maior parte destes pertencendo às famílias Myrtaceae, Palmae,
Lauraceae e Olacaceae.
De acordo com o índice de valor de importância, IVI, as principais famílias
de vegetação arbórea que são Myrtaceae, Araceae, Lauraceae, Leguminosae,
Euphorbiaceae, Sapotaceae, Rubiaceae (NEGREIRO et al., 1995).
As declividades encontradas no PECB estão relacionadas com as
características principais da região, a “Serra do Mar”, denominação aplicada a
todos os acidentes litorâneos que receberam topônimos locais ou regionais
(TITARELLI, 1986). No Estado de São Paulo a Serra do Mar apresenta feições
muito diversificadas, alternando altitudes e segmentos de topo quase que
retilíneos, com grande quantidade de chuvas pela oposição que faz “à
propagação das frentes polares e ventos úmidos do oceano...” (TITARELLI,
1986).
Caracterizada pelo Domínio de Mares de Morros (região de morros
residuais e curtos em sua convexidade), os processos de intemperismo, como o
químico, são freqüentes, motivo pelo qual as rochas da região encontram-se
geralmente em decomposição. A área tem uma significativa gama de redes de
drenagens, somados à boa precipitação existente (1.100 a 1.800 mm e 5.000 mm
nas regiões serranas), que é devido à massa de ar tropical atlântica e aos ventos
alísios de sudeste, que ocasionam as chuvas de relevo nestas áreas de morros
(AB’SABER, 1970).
A compartimentação topográfica da Mata Atlântica é complexa sob uma
vestuária norte-sul de florestas bastante contínuas, dotadas de marcante
biodiversidade - floresta azonal (AB’SABER, 2003). Seu clima dependerá da sua
situação geográfica, diferenciando-se em: tropical, tropical de altitude e
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
144
subtropical (AB’SABER, 1970). No PECB a altitude varia de 30 a 1.003 m. O clima
na região do PECB é caracterizado por mesotérmico úmido, sem inverno seco,
com precipitação variando entre 1.475 e 2.582 mm. De acordo com Dias et al.
(1995), a média anual de temperatura é de 19,01°C, com mínima de 3°C e
máxima de 29°C. (IZAR, 2004; DOMINGUES & SILVA, 1988; DOMINGUES et al.,
1987).
Em relação à fauna do PECB, são encontradas três espécies de primatas:
bugio (Alouatta fusca), muriqui ou mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides) e
macaco-prego (Cebus nigritus). São encontradas cinco espécies de carnívoros
predadores em potencial desses primatas: onça pintada (Panthera onca), onça
parda (Panthera concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis), irara (Eira barbara),
gato-do-mato (Felis sp), além de um grande predador aéreo, Spizaetus tyrannus,
conhecido com gavião-pega-macaco e mais nove espécies menores de gaviões
da família Accipitridae (BEISIEGEL, 1999).
A densidade populacional de Cebus nigritus foi estimada em 2,3
indivíduos/km2. Entre o período de 2001 a 2004 foram registrados 14 grupos de
macacos-prego com tamanho variável de 1 a 15 indivíduos, vivendo na área
(IZAR, 2004).
Espécie
Cebus nigritus Goldfuss (1809) foram alçados ao nível de espécie por
Groves (2001), popularmente conhecidos, no Brasil, como macacos-prego, são
primatas neotropicais, caracterizados pela pelagem de cor marrom escura e face
branca, que contrasta com o resto do corpo, de porte médio, corpo robusto e
cauda semi-preênsil, os adultos apresentam “topetes”, o que auxilia na
identificação dos indivíduos (RYLANDS et al., 2005; FRAGASZY et al., 2004,
NAPIER & NAPIER, 1967). C. nigritus ocorrem em área de Mata Atlântica das
regiões sul e sudeste do Brasil.
C. nigritus, assim como outras espécies do gênero Cebus, são conhecidos
por suas técnicas de forrageamento extrativo, com grandes habilidades de
localizar, processar e remover o alimento de difícil acesso como: frutos
encapsulados, copa de palmeiras, mel e larvas em vespeiros, entre outros. Essa
maneira de extrair o alimento confere-lhes vantagem, uma vez que os indivíduos
têm acesso a recursos pouco consumidos por outros primatas, evitando
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
145
conseqüentemente, uma maior competição por comida. Essas técnicas de
extração permitem ao grupo uma dieta mais flexível, o que faz com que o déficit
de alimento em período de escassez seja diminuído (FRAGASZY et al., 2004).
Os primatas do gênero Cebus são onívoros (FREESE & OPPENHEIMER,
1981), sua dieta é constituída principalmente de polpa de frutos maduros,
complementada por insetos, flores, brotos e sementes (ZHANG, 1995; PERES,
1994, 1993; JANSON et al., 1986; TERBORGH, 1983;) e, em algumas ocasiões,
predam vertebrados de pequeno porte (GALETTI, 1990; FREESE &
OPPENHEIMER, 1981). Porém, sua dieta é composta por mais de 60% de frutos
maduros (MITTERMEIER & ROSSMALLEN, 1981).
O grupo que será estudado é denominado Pimenta, com 14 indivíduos: um
macho dominante Benjamim, um macho adulto, três fêmeas adultas, sete jovens
e dois infantes. A área de uso do grupo, a área de coleta dessa pesquisa é de 459
ha (Figura 55).
Figura 55 – Localização da área de uso do grupo Pimenta (—); síntese dos
pontos amostrados em 2005, 2006, 2007 e 2008 (PRESOTTO, 2009).
Procedimento de Campo
O levantamento das espécies arbóreas será realizado em unidades
amostrais distribuídas nas áreas onde o grupo Pimenta evitou navegar para visitar
fontes de alimento, como também, na área núcleo – área que apresenta grande
atividade pelo grupo. No entanto, o tamanho das parcelas incluirá todas as
feições topográficas próximas ás áreas de altas declividades, tais como: fundos
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
146
de vale, topos de morro, encostas com diferentes graus de declividade. O trabalho
de campo será realizado da seguinte maneira:
Instalação das Grades Amostrais
Serão instaladas três grades com 5 trilhas paralelas entre si e 5 pontos em
cada trilha, sistematicamente distribuídos, cada ponto será demarcado com uma
estaca de bambú, com a distância de 100 metros entre as trilhas e os pontos.
Totalizando 25 pontos.
Cada trilha receberá a denominação de uma letra (A a E) e cada ponto
amostral um número sequêncial (entre 1 a 5), definidos da seguinte forma: A1,
A2, A3, A4, A5, assim sucessivamente para cada trilha.
Instalação das Parcelas Retangulares de Área Fixa
Nas grades amostrais correspondentes aos 25 pontos, serão instaladas 25
parcelas retangulares de área fixa (permitindo o retorno a essas áreas) com 10m
x 90m (900m2). Estas parcelas receberão a mesma denominação das letras e
números (A1, A2....H4, H5). E cada ponto demarcado com estaca de bambú será
considerado o centro de uma parcela retangular (DIAS, 2005; AGUIAR, 2003).
Cada parcela definitivamente estabelecida, com distância de 50m entre si e
100m entre cada trilha, será subdividida em 9 subparcelas amostrais de 10m x
10m - 100m2 (DIAS, 2005; AGUIAR, 2003).
Segundo Dias (2005), as parcelas retangulares são a forma mais
recomendada de parcela que, por ser mais alongada possui uma grande
probabilidade de incluir um maior número de espécies que apresentem
distribuição agrupada. Além de exigir mais tempo de levantamento em função da
marcação e numeração de um grande número de indivíduos (FARIAS et al.,
2002).
Os locais das grades amostrais serão demarcados com o uso de GPS
(coordenadas geográficas coletadas em UTM) e serão plotadas nos SIGs
(ArcView) dentro da área de uso do grupo. As áreas que apresentarem maiores
graus de declividades onde o grupo evitou se alimentar terão suas declividades
calculadas no SIG e verificadas com o uso de clinômetro no campo, também
como forma de testar as ferramentas do ArcView para uso em mapas de
declividades. Todas as parcelas serão representadas em um mapa da área de
uso do grupo, assim como as espécies arbóreas encontradas. A suficiência
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
147
amostral será obtida pela curva espécie-unidade amostral, conhecida como curva
do coletor (MULLER-DOMBOIS & ELLEMBERG, 1974).
Após o termino da implantação das grades amostrais, em cada subunidade
serão amostrados todos os indivíduos arbóreos com DAP (diâmetro à altura do
peito) ≥ 15 cm. Os indivíduos com mais de um tronco serão considerados quando,
pelo menos uma das ramificações seguir o critério de inclusão (DAP maior ou
igual a 15 cm).
Todos os indivíduos, que seguirem o critério de inclusão serão mensurados
com fita métrica e marcados com plaquetas de alumínio numeradas e fixadas nas
árvores com pregos galvanizados. Com exceção das árvores mortas e em pé. Em
seguida, serão cortados 3 ramos de cada árvore (com cerca de 35cm), contendo
folhas, flores e ou frutos (dependendo da época).
As amostras botânicas que atingirem até 14 metros de altura serão
coletadas com tesoura de poda alta, acopladas ao cabo extensor de coleta. Para
árvores mais altas será utilizado o “estilingue” com pedras britadas e facetadas,
que facilitarão corte dos ramos (seguindo o método de AGUIAR, 2003).
Coleta de Material Botânico
Todas as amostras botânicas coletadas serão individualmente numeradas
com fita adesiva e adicionadas em sacos plásticos. Cada amostra será anotada
na caderneta de campo com número da amostra, nome do coletor, local e data da
coleta, características como coloração das flores, tamanho e coloração dos frutos.
Será anotado, ainda, o tipo de estrato vertical (inferior, médio, dossel ou
emergente). Na Sede do Parque, as amostras serão herborizadas registrando-se
o número da amostra, nome do coletor, a data e local da coleta (ver detalhes em:
ROTTA et al., 2008).
Identificação de Material Botânico
As amostras botânicas coletadas após a secagem serão identificadas em
família, gênero e espécies, inicialmente com a ajuda de chaves dicotômicas de
identificação, literatura específica e comparação com material de herbário
devidamente identificado. Após essa etapa, serão encaminhadas a especialistas.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
148
Obtenção dos Dados
Os dados do trabalho serão obtidos com base no método de amostragem
fitossociológica do método de parcelas de Chapman (1976) e Muller-Dombois e
Ellemberg (1974). Para análise dos referidos parâmetros será utilizado o software
Fitopac 1 (SHEPHERD, 2001). Dados de sazonalidade serão coletados em
trabalhos já desenvolvidos e publicados para a área do PECB.
Comportamento alimentar dos macacos-prego
O grupo Pimenta vem sendo seguido desde 2002 pelos alunos da
Professora Dra. Patrícia Izar (Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia
Experimental – USP), dos dados coletados já existentes, de comportamento
alimentar do grupo, serão utilizados os quais serviram de base para determinação
da área de estudo (dados de 2007 e 2008) e outros dados atuais (2009, 2010)
serão compartilhados com o departamento de Psicologia Experimental e os de
comportamento com o departamento de Geografia, ou seja, os alunos
compartilharão dados do mesmo grupo.
6.4.3 PRODUÇÃO CIENTÍFICA
6.4.3.1 Artigos científicos publicados
ROCHA, Y. T. Fontes históricas e pesquisas geográficas: relatos de viajantes,
iconografia e cartografia. Geousp, São Paulo, v. 17, p. 135-151, 2005.
Esse artigo apresenta resultados da experiência de pesquisas realizadas
para a elaboração de minha dissertação de mestrado e da tese de doutorado.
Apresenta como fontes básicas de informações históricas podem ser importantes
e úteis para as pesquisas de Geografia, tanto Humana quanto Física.
ROCHA, Y. T.; PRESOTTO, A.; CAVALHEIRO, F. The representation of
Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-Seventeenth-Century maps.
Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 79, p. 751-765, 2007.
Esse artigo apresenta resultados de um dos capítulos de minha tese de
doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-
brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”,
publicado num dos periódicos mais emblemáticos para a comunidade científica
brasileira (Anais da Academia Brasileira de Ciências) e reconhecido
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
149
internacionalmente, publicando somente em inglês. A co-autoria com meu
orientador, Prof. Felisberto Cavalheiro, foi uma homenagem póstuma mais do que
merecida, além de ter sido o único capítulo pronto da tese que ele leu semanas
antes de seu falecimento.
ROCHA, Y. T.; BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.
Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e
Recife (PE). Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 3, p. 58-
77, 2008.
ROCHA, Y. T. Teoria Geográfica da Paisagem na análise de fragmentos de
paisagens urbanas de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Formação
(Presidente Prudente), v. 15, p. 19-35, 2008.
Esse artigo apresenta resultados de um dos projetos de pesquisa que
tenho desenvolvido sobre paisagens urbanas e sua análise por meio dos aportes
teórico-medotológicos da Teoria Geográfica da Paisagem.
É uma contribuição para refletir sobre a construção das paisagens urbanas
utilizando recortes espaciais de cidades brasileiras importantes para a construção
da percepção da paisagem urbana, não somente do brasileiro, mas também do
estrangeiro que conhece pessoalmente as paisagens tratadas no artigo.
Esse artigo científico aparece como única referência para o artigo de
divulgação científica “Teoria geográfica de paisagem: uma abordagem que
ressurge com inovação na didática”, publicado na Revista Geografia (Edição 29,
de 2009), cuja capa ressalta o artigo com o tema “Método de Paisagem”
(http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/29/artigo158402-9.asp).
Tal fato indica que esse meu artigo está sendo lido e discutido como contribuição
para a temática paisagem em diferentes níveis da sociedade.
ROCHA, Y. T. Stadt und Grün in Brasilien: Eine Parallel-Geschichte von
Brazilholzverwertung und Landesentwicklung. Stadt und Grün, v. 10, p. 41-46,
2009.
Esse artigo apresenta resultados de minha tese de doutorado “Ibirapitanga:
história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata
Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”, tratando da relação entre
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
150
as cidades e a Mata Atlântica e a exploração do pau-brasil e o uso e ocupação da
terra na área de ocorrência dessa espécie endêmica da Mata Atlântica.
Foi publicado num dos periódicos mais importantes da área na Alemanha e
num número que homenageou a aposentadoria compulsória do Prof. Dr. Gert
Groening da Universidade de Berlim, que foi orientador de doutorado do falecido
Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro, meu orientador.
PANIZZA, A. C.; ROCHA, Y. T.; DANTAS, A. O litoral brasileiro: exploração,
ocupação e preservação Um estudo comparativo entre regiões litorâneas dos
Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte. RA' EGA (UFPR), v. 17, p. 7-16,
2009.
Esse artigo apresenta resultados de minha tese de doutorado “Ibirapitanga:
história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata
Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”, discutidos com dados de
pesquisas da Profa. Dra. Andréa Panizza e do Prof. Dr. Aldo Dantas, referentes a
paisagens do Rio Grande do Norte, limite da área de distribuição geográfica do
pau-brasil.
ROCHA, Y. T. Recortes de paisagens urbanas brasileiras: marcos de paisagem e
áreas verdes cariocas e paulistanas. Revista Brasileira de Horticultura
Ornamental, v. 16, p. 73-78, 2010.
Esse artigo apresenta resultados de um dos projetos de pesquisa que
tenho desenvolvido sobre paisagens urbanas e sua análise por meio dos aportes
teórico-medotológicos da Teoria Geográfica da Paisagem.
É uma contribuição para refletir sobre a existência de marcos de paisagem
naturais e culturais em paisagens urbanas, utilizando recortes espaciais das
cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, emblemáticas e contrastantes na
existência e valoração desses marcos.
ROCHA, Y. T. Plantas e religiões afro-brasileiras: naturezas, continentes e
tradições. Revista TriploV (Lisboa). , v. março, p.1 - 11, 2011.
Esse artigo apresenta resultados de minha experiência com a temática
Etnobotânica e Biogeografia Cultural.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
151
6.4.3.2 Artigos científicos aceitos para publicação
ROCHA, Y. T. Potential influences of the Portuguese botanical gardens in the
landscape design of the first Botanical Garden of São Paulo (1799-1838), Brazil.
Acta Horticulturae, 2011.
Esse artigo é fruto de minha participação no 28th International Horticultural
Congress, oriundo de resultados de minha dissertação de mestrado “Dos antigos
ao atual Jardim Botânico de São Paulo”, juntamente com novos dados e novas
análises.
ROCHA, Y. T. Técnicas em Biogeografia. Ra’E Ga, 2011.
Esse artigo é fruto de minha experiência sobre a temática e que pretende
contribuir com trabalhos e pesquisas de alunos e pesquisadores da área, uma vez
que há pouquíssimas referências em português sobre isso.
6.4.3.3 Artigo de divulgação científica publicado
ROCHA, Y. T.; GIUDICE NETO, J.; ALVES, E. S.; BARBEDO, C. J.; DOMINGOS,
M.; RIBEIRO, R. C. L. F. Pau-brasil: conhecer para conservar. Ciência Hoje:
revista de divulgação científica da SBPC, Rio de Janeiro, p. 22-29, 01 maio 2006.
Esse artigo de divulgação apresenta os principais resultados alcançados
pelas pesquisas desenvolvidas dentro do “Projeto Pau-brasil”
(www.paubrasilvirtual.bio.br), financiado pela Fapesp, do qual fiz parte. Foi
escolhido pelos editores para ser capa do fascículo da Ciência Hoje.
6.4.3.4 Capítulos de livro publicados
ROCHA, Y. T. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo (SP). In:
José Eduardo dos Santos; Felisberto Cavalheiro; José Salatiel Rodrigues Pires;
Carlos Henke Oliveira; Adriana M. Z. C. Rodrigues Pires. (Org.). Faces da
polissemia da paisagem: ecologia, planejamento e percepção. 1 ed. São Carlos:
Rima, 2004, v. 2, p. 541-571.
Esse capítulo apresenta resultados parciais de minha dissertação de
mestrado, compondo essa importante coletânea sobre paisagem, que tem se
tornado referência fundamental para essa área.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
152
ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo e a paisagem urbana. In:
PEREIRA, T. S.; COSTA, M. L. M. N.; JACKSON, P. W. (Org.). Recuperando o
verde para as cidades: a experiência dos jardins botânicos brasileiros. Rio de
Janeiro: Rede Brasileira de Jardins Botânicos/Instituto de Pesquisas Jardim
Botânico do Rio de Janeiro/Botanical Garden Conservation International, 2007, p.
169-182.
Esse capítulo apresenta alguns resultados de minha dissertação de
mestrado e uma análise da presença do Jardim Botânico na paisagem urbana
paulistana desde sua primeira sede, hoje Parque da Luz. O livro é uma
contribuição inédita no Brasil, documentando os papéis e as contribuições dos
jardins botânicos brasileiros em diversas áreas.
ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento. In: TÂNGARI,
V.; SCHLEE, M. B.; ANDRADE, R.; DIAS, M. A. (Org.). Águas urbanas: uma
contribuição para a regeneração ambiental como campo disciplinar integrado. Rio
de Janeiro: PROARQ - FAU/UFRJ, 2007, p. 113-121. Esse capítulo foi
baseado em minha palestra sobre essa temática apresentada no I Seminário
Nacional Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas, realizado em
2005 e organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela
Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas. Apresenta a relação da
vegetação e com o recurso hídrico urbano e sua importância no planejamento da
paisagem urbana. O livro é uma importante contribuição para ampliar o
entendimento do papel da água nas cidades em diversos aspectos e sua
importância no planejamento urbano brasileiro.
ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da Paisagem.
In: TERRA, C. G. & ANDRADE, R. (Org.). Paisagens culturais: contrastes sul-
americanos. Rio de Janeiro: Escola de Belas Artes/UFRJ, 2008, p. 123-141.
Esse capítulo foi baseado em minha palestra sobre essa temática
apresentada no III Seminário de Paisagismo Sul-americano – Paisagens culturais:
múltiplos espaços, temporalidades e cotidianos, realizado em 2008 e organizado
pela Escola de Belas Artes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Apresenta uma análise de recortes das paisagens urbanas de Brasília (DF), São
Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) com elementos da Teoria Geográfica da
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
153
Paisagem. O livro apresenta as palestras proferidas no evento e é um importante
registro sobre pesquisas e análises de paisagens culturais sul-americanas e
marca a continuidade da realização desde evento e sua relevância para a
comunidade científica dessa área.
ROCHA, Y. T. Brasil, europeus e pau-brasil. In: FIGUEIREDO-RIBEIRO, R. C. L.;
BARBEDO, C. J.; ALVES, E. S.; DOMINGOS, M. & BRAGA, M. R. (Org.). Pau-
brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar. São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2008, p. 9-32.
Esse capítulo apresenta resultados de dois capítulos de minha tese de
doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-
brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”,
desenvolvida dentro do Projeto Temático Pau-brasil (www.paubrasilvirutal.bio.br),
financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp). O livro registra as principais contribuições científicas produzidas pelo
Projeto Pau-brasil e, certamente, acabará se tornando uma das principais
referências sobre o pau-brasil em diversos campos da ciência.
ROCHA, Y. T.; SIMABUKURO, E. A. Estratégias de conservação in situ e ex situ
do pau-brasil. In: FIGUEIREDO-RIBEIRO, R. C. L.; BARBEDO, C. J.; ALVES, E.
S.; DOMINGOS, M. & BRAGA, M. R. (Org.). Pau-brasil, da Semente à Madeira:
Conhecer para Conservar. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo,
2008, p. 101-114.
Esse capítulo apresenta, também, resultados de um dos capítulos de
minha tese de doutorado “Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e
conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do
descobrimento à atualidade”, desenvolvida dentro do Projeto Pau-brasil,
juntamente com resultados de pesquisa da Profa. Dra. Eliana Simabukuro
realizadas na Universidade Federal de Pernambuco e na Estação Ecológica de
Tapacurá.
ROCHA, Y. T. Pau-brasil e a transformação da paisagem da Floresta Atlântica. In:
Douglas Gomes dos Santos; João Carlos Nucci. (Org.). Paisagens geográficas:
um tributo a Felisberto Cavalheiro. 1 ed. Campo Mourão: FECILCAM, 2010, v. 1,
p. 180-196.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
154
Esse capítulo apresenta resultados de minha tese de doutorado
“Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil
(Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade”,
discutindo como a exploração do pau-brasil contribuiu para a transformação da
paisagem da Mata Atlântica.
Foi publicado num livro que homenageou o Prof. Felisberto Cavalheiro,
organizado por seus ex-orientandos e com a participação de outros, como eu,
para registrar resultados de pesquisas que ele orientou e ou que ele influenciou
com seus ensinamentos e contribuições.
6.4.3.5 Participações em eventos científicos com apresentação de
trabalho
X Encontro de Geógrafos da América Latina
ROCHA, Y. T. O pau-brasil e suas representações na cartografia antiga. In: X
Encontro de Geógrafos da América Latina, 2005, São Paulo. Anais do X Encontro
de Geógrafos da América Latina. São Paulo: Departamento de
Geografia/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/Universidade de
São Paulo, 2005. p. 12614-12638.
XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada
ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. -
Leguminosae). In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São
Paulo. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo:
Departamento de Geografia/FFLCH/USP, 2005. p. 3320-3331.
I Seminário Nacional Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas
ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento. In: I Seminário
Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas, 2005, Rio
de Janeiro. Anais do I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de
Cidades - Águas Urbanas. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de
Janeiro/Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagistas, 2005. v. 1.
XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
155
ROCHA, Y. T.; BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.,
Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e
Recife (PE). In: Anais do XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Vitória:
Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2007.
Congresso Internacional de Direito Ambiental: Meio Ambiente e Acesso à
Justiça: Flora, Reserva Legal e APP (Environment and Access to Justice)
DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Meio Ambiente e Legislação Tributária Ambiental
no Estado de São Paulo. In: Anais do Meio Ambiente e Acesso à Justiça: Flora,
Reserva Legal e APP (Environment and Access to Justice). São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2007, v. 2, p. 619-628.
XII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada
ROCHA, Y. T.; SILVA, F. P. Distribuição geográfica e fenologia dos jequitibás
paulistas (Cariniana estrelensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze,
Lecythidaceae): dados preliminares. In: Anais do XII Simpósio Brasileiro de
Geografia Física Aplicada - Natureza, Geotecnologias, Ética e Gestão do
Território, 2007. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007.
VII Simpósio Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia
DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Mineração e Impactos Ambientais na Área Natural
Tombada da Serra do Boturuna, Estado de São Paulo. In: Anais do VII Simpósio
Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia.
Belo Horizonte: UFMG/UFOP, 2008.
2008 The Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting
PRESOTTO, A.; ROCHA, Y. T.; IZAR, P. Geographic and geopositioning
technologies use in Rain Forests: contribution to primatological field work with wild
Capuchins (Cebus nigritus) living in the Brazilian Atlantic Forest. In: The
Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting Proceedings.
Boston, AAG, 2008.
XV Reunião Anual do Instituto de Botânica
ROCHA, Y. T. Ibirapitanga de ontem, pau-brasil de hoje. Programa e Livro de
Resumos. São Paulo: Instituto de Botânica, 2008. p. 13-16.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
156
XII Encuentro de Geógrafos de América Latina
BEZERRA, A. F.; ROCHA, Y. T. As áreas verdes do Distrito Baeta Neves,
município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, Brasil. Uruguay: XII
Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009. v. 1.
XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada
OLIVEIRA, P. P.; ROCHA, Y. T. Aspectos históricos, físicos e sociais da Área de
Proteção Ambiental do Parque Fazenda do Carmo, Município de São Paulo (SP).
Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa: UFV,
2009. v. 1. p. 1-20.
DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Paisagem e mineração em Pirapora do Bom Jesus,
Estado de São Paulo. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física
Aplicada. Viçosa: UFV, 2009. v. 1. p. 1-5.
XIII Congresso Internacional de Direito Ambiental
DETONI, S. F.; ROCHA, Y. T. Conflito Jurídico em Área Natural Tombada. Direito
Ambiental, Mudanças Climáticas e Desastres: Impactos nas Cidades e no
Patrimônio Cultural. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.
v. 1. p. 730-738.
2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture
BEZERRA, A. F.; ROCHA, Y. T. Public open spaces of Baeta Neves District, Sao
Bernardo do Campo, Sao Paulo State, Brazil. Book of Abstracts of 2nd
International Conference on Landscape and Urban Horticulture. Bologna: ISHS,
2009. v. 1. p. 77-77.
VI Seminário Latino Americano de Geografia Física e
II Seminário Ibero Americano de Geografia Física
MACEDO, T. J. R.; ROCHA, Y. T. Qualidade ambiental urbana do bairro
Jaguaribe, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil. Actas do VI
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
157
Seminário Latino Americano e II Seminário Ibero Americano de Geografia Física.
Coimbra: Universidade de Coimbra, 2010. p. 1-12.
3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia
ROCHA, Y. T. Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns
mapas do século XVI. Memórias do 3º Simpósio Iberoamericano de História da
Cartografia. São Paulo: Departamento de Geografia/USP, 2010.
28th International Horticultural Congress
ROCHA, Y. T. Potential influences of the Portuguese botanical gardens in the
landscape design of the first São Paulo Botanical Garden (1799-1838), Brazil.
Book of Abstracts of 28th International Horticultural Congress. Lisboa: International
Society for Horticultural Science (ISHS), 2010. v. 1. p. 29-29.
61º Congresso Nacional de Botânica
MEDEIROS, T. C. C.; ROCHA, Y. T. Composição florística de geótopos da
paisagem da sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO).
Resumos do 61º Congresso Nacional de Botânica. Manaus: SBB, 2010. v. 1.
MEDEIROS, T. C. C.; ROCHA, Y. T. Mapeamento e composição florística
preliminares de campo sujo e cerrado stricto sensu na sub-bacia do ribeirão
Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO). Resumos do 61º Congresso
Nacional de Botânica. Manaus: SBB, 2010. v. 1.
23rd Congress of the International Primatological Society (IPS)
MADDEN, M; JORDAN, T.; HINLEY, A. J.; BERNARDES, S.; ROCHA, Y. T.;
IZAR, P.; PRESOTTO, A.; EURY, A.; FRAGASZY, D. Geospatial modeling of
factors predicting bearded capuchin tool use in Boa Vista (Gilbués, PI) and across
the cerrado of Brazil. Proceedings of 23rd Congress of the International
Primatological Society. Kyoto: IPS, 2010. v. 1.
2011 Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting
PRESOTTO, A.; ROCHA, Y. T. Landscape, theory and perception: case study in
Ilhabela (Sao Paulo, Brazil). In: 2011 AAG Annual Meeting, 2011, Sealtle (USA).
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
158
Proceedings 2011 AAG Annual Meeting. Sealtle (USA) : Association of American
Geographers (AAG), 2011. v. 1. p. 1-1.
2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and
Remote Sensing (ASPRS)
BERNARDES, S.; PRESOTTO, A.; EURY, A. ; Madden, M; FRAGASZY, D.;
JORDAN, T.; IZAR, P.; ROCHA, Y. T. Blending topography normalization and
unmixing analysis to improve forest patch discrimination in Atlantic Forest, in
Brazil. In: 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry
and Remote Sensing (ASPRS),, 2011, Milwaukee, Wisconsin, USA. Final Program
of the 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and
Remote Sensing (ASPRS),. Milwaukee, Wisconsin, USA : American Society for
Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), 2011..
BERNARDES, S.; EURY, A.; PRESOTTO, A.; MADDEN, M; FRAGASZY, D.;
JORDAN, T.; IZAR, P.; ROCHA, Y. T. An agent based modeling approach for
representing capuchin (Cebus spp.) behavior in Brazil. In: 2011 Annual
Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing
(ASPRS), "Ride On The Geospatial Revolution", 2011, Milwaukee, Wisconsin,
USA. Final Program of the 2011 Annual Conference of the American Society for
Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), "Ride On The Geospatial
Revolution". Milwaukee, Wisconsin, USA : American Society for Photogrammetry
and Remote Sensing (ASPRS), 2011.
63ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
(SBPC)
ROCHA, Y. T. Análise das fitossociologias arbustiva e arbórea de remanescente
de cerradão, Américo Brasiliense (SP). In: 63a Reunião Anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), 2011, Goiânia (GO). Resumos da
63a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Goiânia (GO) : Universidade Federal de Goiânia (UFG)/Sociedade Brasileira para
o Progresso da Ciência (SBPC), 2011. v. 1. p. 1-2.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
159
6.4.4 COORDENAÇÕES E PARTICIPAÇÕES EM GRUPOS DE PESQUISA
Coordeno, como líder, dois grupos de pesquisa credenciados no Diretório
dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico – CNPq:
Grupo: Paisagens naturais e urbanas: história, caracterização física,
conservação e planejamento (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhe
grupojsp?grupo=0067706W6DNY8F)
Órgão instituidor: Universidade de São Paulo
Período: 2010 até o momento
Grupo: Biogeografia (http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupojsp?
grupo=0067706KU1AMW3)
Órgão instituidor: Universidade de São Paulo
Período: 2010 até o momento
Como pesquisador, participo de dois grupos de pesquisa credenciados no
Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq:
Grupo: Caracterização, monitoramento e recuperação de ambientes
perturbados
Órgão instituidor: Instituto de Botânica, Secretaria Estadual do Meio
Ambiente de São Paulo
Coordenadora: Marisa Domingos
Período: 2000 até o momento
Grupo: Silvicultura Urbana
Órgão instituidor: Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”,
Universidade de São Paulo
Coordenador: Demóstenes Ferreira da Silva Filho
Período: 2008 até o momento
6.4.5 INDICADORES OFICIAIS
Para ter idéia de minha atual situação como pesquisador na comunidade
científica brasileira, consultei o Portal Inovação do Ministério da Ciência e
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
160
Tecnologia (www.portalinovacao.mct.gov.br), que objetiva aproximar e promover a
interação entre Empresas, Comunidade Técnico-Científica, Instituições de
Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs) e Organizações de Apoio visando à
cooperação e à inovação nos diversos setores sócio-econômicos em todas as
áreas do conhecimento, elaborado a partir de duas bases de dados: o Projeto
INVENTEC e a Plataforma Lattes do CNPq.
Pela consulta feita no final de setembro de 2010 no Portal Inovação, para a
palavra jardim botânico, meu nome aparece em terceiro lugar entre os 1.878
especialistas listados. Consultando para a palavra biogeografia, meu nome
aparece em 23º lugar entre os 2.132 especialistas listados. Consultando para a
palavra paisagem, apareço como 29º colocado entre os 10.095 especialistas
listados.
Minha produção durante os 11 anos em que atuei como pesquisador
científico da Seção de Ecologia do Instituto de Botânica/Jardim Botânico de São
Paulo foi bem dirigida e consistente nos temas em que pesquisava. Em relação a
jardim botânico, apesar de ter menor atuação nesse tema, permaneço como
terceiro colocado, mesmo diminuindo o número de pesquisas relacionadas ao
tema.
Minha atuação, após o ingresso no quadro de docentes da Universidade de
São Paulo, seis anos atrás, tem sido mais dirigida às áreas Biogeografia e
Paisagem. Os dados consultados mostram que, para a palavra biogeografia, meu
nome aparece em 23º colocado, posição muito boa entre os 2.132 especialistas
listados. Já para o tema paisagem, minha posição também é muito boa: 29º
colocado entre os 10.095 especialistas. Isso demonstra que minha atuação como
docente nas referidas áreas tem se refletido nos indicadores do Portal Inovação e
muito coerente com a área de atuação para a qual fui aprovado em concurso
público: Biogeografia e Paisagem.
6.5 ESTÁGIO PÓS-DOUTORAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO
CARLOS
Realizou-se entre maio e julho de 2011, estágio pós-doutorado junto ao
Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental (LAPA), da Universidade
Federal de São Carlos (UFSCar), sob a supervisão do Prof. Dr. José Eduardo dos
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
161
Santos, diretor do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), no qual se
insere o LAPA.
O projeto de pesquisa que ainda está sendo desenvolvido está relacionado
à fitogeografia e ao planejamento da paisagem, áreas de minha atuação neste
Departamento, intitulado “Cerradão paulista: paisagem, conservação e dinâmica
populacional”.
A realização de estágio pós-doutorado foi fundamental para o
aprimoramento de minha atuação da Universidade de São Paulo, tanto como
docente quanto como pesquisador.
Parte da pesquisa tem financiado da Fapesp (Processo 2011/07103-4),
descrita resumidamente a seguir.
CERRADÃO PAULISTA: PAISAGEM, CONSERVAÇÃO E DINÂMICA POPULACIONAL
Resumo do projeto de pesquisa de pós-doutorado junto ao
Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental - LAPA/UFSCar
Yuri Tavares Rocha Departamento de Geografia/FFLCH/USP
O Domínio dos Cerrados se estende pelos estados de Mato Grosso do Sul,
Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Minas Gerais, incluindo partes menores nos estados da Bahia, Piauí, Maranhão e manchas em São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas e Rondônia; limita-se a oeste com a Floresta Amazônica, a leste com a Caatinga e é acompanhado ao sul pela Floresta Atlântica. O Cerrado é uma formação vegetal complexa do Bioma das Formações Savânicas, que ocupa cerca de 20% do território nacional (aproximadamente 2.000.000 km2). Possui grande biodiversidade e endemismo: estima-se a existência de mais de seis mil espécies vegetais e 800 espécies de aves; 40% de suas espécies lenhosas e 50% de suas espécies de abelhas são endêmicas. A vegetação característica, de natureza escleromorfa, está constituída por dois conjuntos fisionômico-florísticos distintos, representando-se um padrão savânico ou cerrado (campo, campo-sujo, campo-cerrado e cerrado) e outro florestal, o cerradão.
Cerradão, como cerrado, é uma designação popular que se refere a um conjunto de vegetação com espécies do cerrado, composto de árvores de 8 a 15 m de altura, arbustos de até 3 m, mais densamente dispostos, e herbáceas, mais raras. Geralmente, o cerradão é uma vegetação primária, já que se houver sua eliminação, dificilmente haverá regeneração da mesma estrutura florística, fisionômica e fitossociológica.
No Estado de São Paulo, as formações vegetais revestiam cerca de 80% do território paulista no século XIX; no século passado, a cobertura florestal natural do Estado estava em torno de 7% de sua área física, caracterizando uma drástica diminuição da porcentagem de sua vegetação natural. Originalmente, o cerrado ocorria principalmente na região centro-norte do Estado, interrompida por outros tipos de vegetação, notadamente perto de Campinas, Ribeirão Preto,
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
162
Franca e Altinópolis; no sul do estado também ocorriam áreas restritas de vegetação de cerrado, principalmente nos municípios de Itapetininga, Angatuba e Itapeva.
O sensível decréscimo na porcentagem de cerrado no Estado de São Paulo é resultado do processo de expansão urbana, da devastação para produção de carvão vegetal e das atividades agrícolas. Com relação ao cerradão, o imediatismo que prevaleceu no sistema de produção de espaços agrários deixou poucos exemplos de cerradão. Suas áreas residuais, juntamente com as florestas ao longo da planície litorânea e os manguezais, são áreas críticas porque estão sendo rapidamente destruídas pela pressão imobiliária e por atividades agrícolas, demandando estudos intensivos e projetos de conservação.
Enfocando-se apenas a formação vegetal do cerrado no Estado de São Paulo, em levantamento por fotointerpretação de 1965, 13,7% do território paulista estavam revestidos por cerrado, sendo 2,9% representados por cerradão (724.900 ha); em 1974, apenas 4,18% do Estado estavam revestidos por várias fisionomias de cerrado; em 1983, constaram áreas menores: 149.000 ha de cerrado e 34.000 ha de cerradão remanescentes no Estado. Em 2007, 81 fragmentos de cerrado no Estado de São Paulo foram estudados quanto aos tipos de perturbação no ecossistema e os tipos de uso da terra no seu entorno; constataram que as ameaças aos fragmentos dependem do uso da terra nas áreas ao seu redor; gramíneas invasoras e fogo são muito mais freqüentes na vizinhança de rodovias e zonas urbanas, enquanto que o plantio de cana-de-açúcar, silvicultura e fruticultura têm sido os usos da terra menos impactantes para a vegetação do cerrado paulista.
Os cerrados residuais paulistas são muito interessantes nos aspectos biogeográfico, florístico e fitossociológico e abrigam potenciais econômicos vegetais consideráveis, sendo o cerradão a principal forma fisionômica de cerrado no Estado de São Paulo, geralmente ocorrendo em manchas onde predominam as fisionomias savânicas. Os estudos florístico e fitossociológico são de grande valor científico, propiciando maior compreensão das comunidades vegetais e sendo uma forma de estabelecer com mais segurança as medidas de manejo.
Pela importância das áreas residuais paulistas de cerradão e para aumentar o conhecimento a seu respeito, propõe-se o presente projeto de pesquisa: “Cerradão paulista: paisagem, conservação e dinâmica populacional”, cujos objetivos principais são: caracterização geral da paisagem do cerradão no Estado de São Paulo; análise da situação atual de sua conservação em unidades de conservação e em áreas potenciais; e, estudo da dinâmica populacional de remanescente de cerradão.
Esse remanescente de cerradão está localizado no município de Américo Brasiliense (SP), a 300 km da capital, e na sede do Clube Náutico Araraquara (21°42’S e 48°01’W), clube de esportes e recreação que tem nessa vegetação constituída sua reserva legal, que representa cerca de 60% de sua área total, distribuídos em duas áreas não contíguas, 307 e 73 ha. O clima da região é tropical quente e úmido, com estações chuvosa e seca alternadas.
Entre junho de 1992 e junho de 1994, realizaram-se levantamento da composição florística e estudo fitossociológico em 25 parcelas permanentes distribuídas de forma aleatório-sistemática (grupos de cinco parcelas distribuídos em altitudes diferentes), que constituíram a área amostral do estudo fitossociológico (um hectare), locadas na área de cerradão de 307 ha, cujos principais resultados estão resumidos a seguir:
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
163
Fitossociologia arbórea: amostraram-se 2.159 indivíduos com CAP>15 cm, pertencentes a 90 espécies distribuídas em 40 famílias e 65 gêneros. As espécies mais importantes foram. Copaifera langsdorffii, Pterodon pubescens, Vochysia tucanorum, Ocotea pulchella e Myrcia lingua. As famílias mais importantes foram: Caesalpiniaceae, Fabaceae, Myrtaceae, Vochysiaceae e Lauraceae. Fitossociologia arbustiva: amostraram-se 4.771 indivíduos com altura > 1,0 m (ainda não amostrados pela fitossociologia arbórea), pertencentes a 133 espécies distribuídas em 44 famílias e 92 gêneros. As espécies mais importantes foram: Siparuna guianensis, Virola sebifera, Xylopia aromatica, Miconia albicans, Rapanea guianensis e Myrcia albo-tomentosa. As famílias mais importantes foram: Monimiaceae, Myristicaeae, Myrtaceae, Annonaceae, Melastomataceae e Myrsinaceae. Estudos sobre dinâmica populacional têm sido feitos no Estado de São Paulo, principalmente, em floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila e em cerrado, raros feitos em cerradão. Os dados fitossociológicos de 17 anos atrás serão comparados com os que serão coletados nas mesmas parcelas, podendo-se obter diversas informações, tais como: crescimento populacional (mudanças no número ou densidade, ou seja, nos parâmetros fitossociológicos), mudanças na distribuição de tamanho ou de estádios sucessionais, taxas de mortalidade, etc. Tais informações são importantes para manejo da vegetação, controle do efeito de borda, revegetação de áreas, enriquecimento de remanescentes com espécies extintas localmente, etc. Entender a dinâmica populacional de uma vegetação tem implicações para a biogeografia das espécies que a compõe e para planejar estratégias mais eficazes para a conservação de seus remanescentes. As atividades a serem desenvolvidas no período de maio a julho de 2011, no Laboratório de Análise e Planejamento Ambiental (LAPA/UFSCar), são: - caracterizar a paisagem do cerradão no Estado de São Paulo, descrevendo suas principais características relacionadas à climatologia, pedologia, geomorfologia, hidrologia e biogeografia; - realizar levantamento por geoprocessamento dos fragmentos remanescentes de cerradão existentes no Estado de São Paulo; - analisar a situação atual da conservação do cerradão no Estado de São Paulo, mapeando as unidades de conservação já existentes, bem como identificando áreas com potencial para se tornarem unidades de conservação, tanto de proteção integral quanto de uso sustentável; - estudar a dinâmica populacional de remanescente de cerradão localizado na sede do Clube Náutico Araraquara, município de Américo Brasiliense (SP), envolvendo as seguintes etapas: a) analisar, pelo programa Fitopac 2, os dados fitossociológicos dos estratos arbóreo e arbustivo obtidos entre 1992 e 1994; b) realizar os trabalhos de campo nas parcelas permanentes, coletando dados atuais dos indivíduos amostrados 17 anos atrás e dos novos indivíduos que surgiram e que serão amostrados, aqueles com CAP>15 cm para o estrato arbóreo e com altura > 1,0 m para o estrato arbustivo; c) identificar o material botânico coletado, tabular os dados e realizar análise pelo programa Fitopac 2; d) comparar os dados fitossociológicos de 17 anos atrás com os de 2011 e obter diversas informações, tais como: crescimento populacional (mudanças no
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
164
número ou densidade, ou seja, nos parâmetros fitossociológicos), mudanças na distribuição de tamanho ou de estádios sucessionais, taxas de mortalidade, etc. - elaborar relatório final do estágio pós-doutorado; - redigir artigo científico com os resultados obtidos e submeter à publicação. 6.6 ATIVIDADES TÉCNICO-CIENTÍFICAS
6.6.1 ASSESSORIAS CIENTÍFICAS A PERIÓDICOS
Sempre que solicitado, emiti pareceres sobre artigos submetidos à
publicação em periódicos científicos. As assessorias foram as seguintes:
Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP
Artigo: Espaços livres, áreas verdes e cobertura vegetal no bairro Alto da XV,
Curitiba (PR)
Período: outubro/novembro de 2004
Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP
Artigo: Recurso natural: um conceito em construção
Período: junho/julho de 2005
Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP
Artigo: Proposta de ordenamiento del arbolado de alienación mediante la
intervención vecinal em el Partido de Quimes, Província de Buenos Aires,
Argetina
Período: novembro/dezembro de 2005
Periódico científico: Revista do Instituto Florestal de São Paulo
Artigo: Planejamento de áreas verdes: estudo de caso do município de Campinas
(SP)
Período: julho/agosto de 2006
Periódico de divulgação científica: Revista Ciência Hoje
Artigo: A ciência e o espaço urbano: o Jardim Botânico do Rio de Janeiro no
século XIX
Período: março a julho de 2007
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
165
Periódico científico: Revista Ambiente & Água
Artigo: Fragilidade ambiental e uso do solo da bacia hidrográfica do córrego
Pindaíba, Uberlândia (MG)
Período: novembro de 2007 a janeiro de 2008
Periódico científico: Revista Geousp – Espaço e Tempo
Artigo: Zoneamento Ecológico-econômico (ZEE): mapeamento novas raridades
ao sul de Belo Horizonte (MG)
Período: maio a julho de 2008
Periódico científico: Revista Árvore
Artigo: Micropropagação de Maclura tinctoria: uma espécie lenhosa
Período: junho a agosto de 2008
Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP
Artigo: Diagnóstico ambiental e proposta de monitoramento do Lago de Miranda,
Indianópolis (MG)
Período: outubro a novembro de 2008
Periódico científico: Revista Perspectiva/URI
Artigo: Chás usados com fins terapêuticos: um estudo de caso com idosos
Período: março a abril de 2009
Artigo: Uma contribuição ao estudo da concepção de natureza na cidade
Período: dezembro de 2009 a janeiro de 2010
Periódico científico: Revista do Departamento de Geografia/USP
Artigo: A paisagem como imagem e representação do espaço na Geografia
Humana.
Período: dezembro de 2009 a janeiro de 2010
Periódico científico: Revista Geousp
Artigo: Exemplo de preservação de um fragmento de floresta urbana: ARIE Mata
de Santa Genebra, Campinas (SP)
Período: junho a julho de 2010
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
166
Periódico científico: Acta Botanica Brasilica
Artigo: Fenologia do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.) no arboreto do
Instituto Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Período: julho a agosto de 2010
Periódico científico: Revista Brasileira de Horticultura Ornamental
Artigos: vários
Período: 2011
Periódico científico: Acta Scientiarum Biological Sciences
Artigos: vários
Período: 2011
Periódico científico: Revista Árvore
Artigos: vários
Período: 2011
Periódico científico: Revista Perspectiva
Artigos: vários
Período: 2011
Periódico científico: Revista GEOUSP
Artigos: vários
Período: 2011
6.6.2 PARTICIPAÇÕES COMO CONVIDADO EM EVENTOS CIENTÍFICOS
Evento: XIII Simpósio de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo
Instituição Organizadora: Universidade de São Paulo
Local: São Paulo (SP)
Período: 7 a 9 de novembro de 2005
Função: Coordenador da Sessão de Apresentação de Trabalhos M011: Meio
Ambiente, política e economia
Evento: I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas
Urbanas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
167
Instituição Organizadora: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Associação
Brasileira dos Arquitetos Paisagistas
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Período: 5 a 8 de dezembro de 2005
Funções: Debatedor na Mesa Redonda 1: Manejo da vegetação na Regeneração
de Ambientes Urbanos e Membro do Comitê Científico
Evento: XV Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP
Instituição Organizadora: Universidade de São Paulo
Local: São Paulo (SP)
Período: 21 a 23 de novembro de 2007
Função: Coordenador da Mesa 141 – Atividade Agrícola
Evento: III Seminário de Paisagismo Sul-americano – Paisagens culturais:
múltiplos espaços, temporalidades e cotidianos
Instituição Organizadora: Escola de Belas Artes, Universidade Federal do Rio de
Janeiro
Local: Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro (RJ)
Período: 26 a 31 de maio de 2008
Funções: Membro do Comitê Científico; Palestrante da Mesa Redonda
“Construções de paisagens: instrumentos práticos, teórico-conceituais e
projectuais”, proferindo a palestra “Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria
Geográfica da Paisagem”
Evento: Encontro Água & Floresta
Instituição Organizadora: Coordenadoria de Educação Ambiental, Secretaria
Estadual do Meio Ambiente
Local: Escola Municipal de Artes, Jaboticabal (SP)
Período: 23 a 25 de julho de 2008
Função: Palestrante da Mesa Redonda “Recuperação de áreas degradadas”,
proferindo a palestra “Aspectos teóricos da recuperação de áreas degradadas”
Evento: 15ª Reunião Anual do Instituto de Botânica (RAIBt)
Instituição Organizadora: Instituto de Botânica/Secretaria do Meio Ambiente
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
168
Local: São Paulo (SP)
Período: 04 a 07 de novembro de 2008
Função: Palestrante, ministrando a conferência “Ibirapitanga de ontem, pau-brasil
de hoje”
Evento: 1º Congresso de Umbanda do Século XXI
Instituição Organizadora: Faculdade de Teologia Umbandista
Local: São Paulo (SP)
Período: 14 a 16 de novembro de 2008
Função: Palestrante, ministrando a conferência “Etnobotânica e Umbanda”.
Evento: 2º Congresso de Umbanda do Século XXI
Instituição Organizadora: Faculdade de Teologia Umbandista
Local: São Paulo (SP)
Período: 13 a 15 de novembro de 2009
Função: Palestrante, participando do workshop “Ervas: mesa de santo e
sincretismo”
Evento: 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia
Instituição Organizadora: Laboratório de Geografia Política, Departamento de
Geografia/FFLCH/USP
Local: São Paulo (SP)
Período: 26 a 30 de abril de 2010
Função: Palestrante da mesa redonda “Cartografia e Representação da
Natureza”, ministrando a conferência “Representações de animais e plantas em
iluminuras de alguns mapas do século XVI”. Essa palestra pode ser vista no
seguinte endereço eletrônico: http://iptv.usp.br/portal/Id.do?instance=0&id=usp-
w3SmgLiLvYD5DDqbcR3s8V0NXCUo8sLq94XR36-1Lc.&type=video
Evento: 5º Simpósio Internacional de Paisagismo
Instituição Organizadora: Núcleo de Estudos em Paisagismo e Floricultura
(NEPAFLOR), da Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Local: Lavras (MG)
Período: 18 a 21 de maio de 2010
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
169
Função: Palestrante, ministrando a conferência “Recortes de paisagens urbanas
brasileiras: marcos de paisagem e áreas verdes cariocas e paulistanas”.
Evento: XVIII Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo
Instituição Organizadora: Universidade São Camilo
Local: São Paulo (SP)
Período: 30 de outubro a 02 de novembro de 2010
Função: Palestrante, ministrando a conferência “Modelos de distribuição
geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae)”.
Evento: Congresso internazionale Scritture silenziate: il Paesaggio come Storia
Instituição Organizadora: Universidade de Bologna
Local: Ímola, Itália
Período: 28 a 30 de setembro de 2011
Função: Palestrante, ministrando a conferência “Paesaggi della Foresta Atlantica
e del Legno del Brasile: annotazione storica e trasformazioni”.
6.6.3 PARTICIPAÇÕES DE SOCIEDADES CIENTÍFICAS
Membro da International Society for Horticultural Science – ISHS
(http://www.ishs.org), que possui mais de 7.000 membros de mais de 150 países.
Dentro da ISHS, sou membro de diferentes comissões, destacando a Commission
Landscape and Urban Horticulture (http://www.ishs.org/science/CMUH.php), cujo
atual coordenador é Prof. Dr. Gert D. Groening (Universitaet der Kuenste Berlin),
que foi orientador de doutorado do Prof. Felisberto Cavalheiro.
Membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC
(www.sbpc.org.br)
6.6.4 PARTICIPAÇÕES DE COMISSÕES JULGADORAS
Comissão Avaliadora da Primeira Seleção de Projetos Ambientais do HSBC
Social – Meio Ambiente
Componentes: Adolfo Dalla Pria, Paulo Robson de Souza, Tânia Sampaio Cerati
e Yuri Tavares Rocha
Período: dezembro de 2005 a janeiro de 2006
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
170
Comissão Avaliadora para Processo Seletivo para Educador Ambiental no Parque
de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo
Componentes: Raquel Gleizer, Élvio Martins e Yuri Tavares Rocha
Período: janeiro/março de 2006
Comissão Avaliadora da Qualidade Técnico-científica da Produção Bibliográfica
de Livros de Programas de Pós-graduação em Geografia do Brasil, a pedido da
Comissão de Geografia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes). Avaliaram-se quatro livros, editados entre 2004 e 2006.
Critérios para avaliação estipulados pela Capes: Relevância do tema, Adequação
metodológica, Rigor científico, Clareza e objetividade do conteúdo, Precisão dos
conceitos, Senso crítico, Pesquisa original, Cunho didático, Bibliografia e
Apresentação.
Período: julho a agosto de 2007
6.6.5 ASSESSORIAS TÉCNICO-CIENTÍFICA
Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa “Diagnóstico
da expansão urbana do Distrito Sede de Itacaré com ênfase na degradação
ambiental e na formação de áreas de risco à ocupação humana” (Proc. N.
31/2006), submetido ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) para solicitação de financiamento.
Período: abril/maio de 2006.
Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa “O desenho
urbano dos tabuleiros de Maceió (AL): o papel dos parcelamentos na evolução e
consolidação da área entre os anos de 1950 e 1970” (Proc. FAPEAL n.
2006/0531566-3), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Alagoas (FAPEAL) para solicitação de bolsa em nível de mestrado. Período: abril
e maio de 2006.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de auxílio para participar de
evento científico (Proc. Fapesp n.08/50103-2), submetido a Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Período: março a abril de 2008.
Parecer como consultor ad hoc sobre relatório parcial de projeto de
pesquisa e sobre pedido de aditivo (Proc. Fapesp n.07/01152-8), submetido a a
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
171
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para
aprovação de relatório e apreciação do pedido de financiamento adicional.
Período: julho a agosto de 2008.
Parecer como consultor ad hoc sobre relatório de iniciação científica (Proc.
Fapesp n. 2007/01377-0), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp). Período: setembro e outubro de 2009.
Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa “Modelagem
geossistêmica aplicada aos complexos agroindustriais de sojicultura e
cotonicultura na região econômica do oeste da Bahia” (Proc. FAPESB n.
5836/2009), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas
(FAPESB), no Edital 010/2009, para solicitação de financiamento de projeto de
pesquisa. Período: agosto e setembro de 2009.
Parecer como consultor ad hoc sobre o projeto de pesquisa de doutorado e
currículo de Sandro Francisco Detoni, submetidos ao Programa de Pós-
graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia, do Instituto de Geociências da
Universidade de São Paulo, para ingresso em 2010. Período: dezembro de 2009
e janeiro de 2010.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de mestrado (Proc.
Fapesp n. 2010/03404-7), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp). Período: abril e maio de 2010.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de iniciação
científica (Proc. Fapesp n. 2010/06344-5), submetido a Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Período: maio e junho de 2010.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de doutorado (Proc.
Fapesp n. 2010/01466-5), submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp). Período: julho e agosto de 2010.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de mestrado
submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Período: 2011.
Parecer como consultor ad hoc sobre projeto pedagógico do curso de
geografia. Universidade de São Carlos (UFSCar). Período: 2011.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de pós-doutorado
submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Período: 2011.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
172
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de bolsa de mestrado,
submetido a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Período: 2011.
Parecer como consultor ad hoc sobre acordo bilateral de cooperação
científica internacional Brasil-Argentina, Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES). Período: 2011.
Parecer como consultor ad hoc sobre pedido de financiamento para
participação em evento científico no exterior, Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Período: 2011.
6.6.6 COMISSÃO EDITORIAL, CONSELHO CIENTÍFICO E CORPO
CONSULTIVO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS
Membro do Conselho Científico da Revista de Climatologia e Estudos da
Paisagem – CLIMEP (http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/cli-
matologia), Laboratório de Climatologia do Departamento de Geografia, Instituto
de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho, campus de Rio Claro (SP). Desde agosto de 2006.
Membro da Comissão Editorial da Revista da Sociedade Brasileira de Arborização
Urbana – RevSbau (http://www.revsbau.esalq.usp.br), publicada pela Sociedade
Brasileira de Arborização Urbana (SBAU). Desde dezembro de 2006.
Membro da Comissão Editorial do livro “Gestão e educação ambiental: água,
biodiversidade e cultura”, organizado pela Profa. Dra. Carla Galbiati (Universidade
do Estado do Mato Grosso) e pelo Prof. Dr. José Eduardo dos Santos
(Universidade Federal de São Carlos), publicado por RiMa Editora. Emiti parecer
científico sobre quatro capítulos do referido livro. Período: março a agosto de
2008
Membro do Corpo Consultivo da Equipe Editorial da Revista de Geografar
(http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/geografar/index), publicada pelo Programa
de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná. Desde
agosto de 2010. No período deste relatório, emiti parecer sobre um artigo
submetido à Revista.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
173
Editor-eletrônico da Revista Brasileira de Botânica (www.scielo.br/rbb), publicada
pela Sociedade de Botânica de São Paulo (SBSP). Desde outubro de 2011.
6.7 ATIVIDADES DE EXTENSÃO
As atividades de extensão de serviços à comunidade têm sido
direcionadas, principalmente, ao atendimento de meios de comunicação que
tenham interesse na divulgação de resultados de minhas pesquisas científicas à
sociedade em geral, apresentados numa linguagem acessível ao público leigo, e
ao atendimento de convites para ministrar palestras e conferências, de forma
gratuita e voluntária, feitos por instituições públicas ou sem fins lucrativos que
tenham projetos educacionais alternativos e dirigidos à sociedade em geral.
6.7.1 DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS DE PESQUISA
Os projetos de pesquisa que têm chamado mais a atenção da mídia são
aqueles que envolvem estudos sobre o pau-brasil, motivo justificado pela
importância da espécie botânica na história do Brasil e da Mata Atlântica, e por
ser nossa árvore nacional, cuja data de comemoração é 3 de maio. Foram
publicadas as seguintes matérias:
− Revelações históricas. Agência Fapesp (www.agenciafapesp.br), 5 de maio
de 2005. Jornalista Eduardo Geraque;
− Estudo revela importância histórica maior do pau-brasil. O Estado de São
Paulo On Line (www.estadao.com.br), Caderno Ciência e Meio Ambiente, 9 de
maio de 2005;
− Estudo revela importância do pau-brasil. Agência Ambiente Brasil
(www.ambientebrasil.com.br), 9 de maio de 2005;
− A árvore da Pátria. Coluna +Ciência, Caderno Mais, Folha de São Paulo,
15 de maio de 2005. Jornalista Reinaldo José Lopes;
− Estudo resgata a importância histórica da planta símbolo nacional/O
primeiro passo é preservar o que já existe, afirma pesquisador. Portal eletrônico
da Universidade de São Paulo (www.usp.br), 25 de maio de 2005. Jornalista
Daniel Milazzo;
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
174
− 500 mil árvores abatidas. Pesquisa Fapesp: ciência e tecnologia no Brasil,
n. 112, junho de 2005;
− Encontrado pau-brasil nativo. Jornal do Commercio, João Pessoa (PB), 2
de julho de 2005. Jornalista Verônica Falcão;
− Quase meio milhão de árvores. Ciência hoje das Crianças On Line, 5 de
agosto de 2005. Jornalista Mara Figueira;
− Passado Presente. Anuário Brasileiro da Silvicultura/Brazilian Forestry na
Timber Yearbook, Porto Alegre (RS), 2006, p. 72-75. Gazeta Grupo de
Comunicações (ISSN 1808-222X).
− “A madeira dos mapas”. Matéria sobre a publicação do artigo “The
representation of Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-
Seventeenth-Century Maps”, publicada na seção Laboratório Brasil da Revista
Pesquisa Fapesp, n. 144, p. 48, fevereiro de 2008;
− “Ibirapitanga: mesmo ameaçado, pau-brasil, árvore símbolo do país, revela
uma população única em Búzios e Cabo Frio (RJ)”. Matéria publicada no Caderno
Especial do Meio Ambiente Caá-etê do jornal O Globo, em 5 de junho de 2008,
p.14;
− “Domínio Amazônico, Biodiversidade e Internacionalização”. Entrevista
dada ao Jornal da Band, da TV Bandeirantes, veiculada em 19 de agosto de
2008.
− “Livro reúne pesquisas inéditas sobre história, biologia e usos do pau-
brasil”. Matéria veiculada em 16 de setembro de 2008 por diversos sites
(http://www.ambiente.sp.gov.br, http://www.saopaulo.sp.gov.br, http://www.clicrbs.
com.br, http://www.jornalcanalabero.com.br) sobre o lançamento do livro “Pau-
brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar”, no qual publiquei dois
capítulos.
− “Ciência traz novo uso do pau-brasil”. Matéria sobre a publicação do livro
“Pau-brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar, publicada no jornal
“O Estado de São Paulo”, na seção “Vida & Ciência”, em 12 de outubro de 2008
(http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081012/not_imp258375,0.php);
− “Livro revela a história e os usos do pau-brasil: a árvore que deu nome ao
país”. Reportagem veiculada em 26 de outubro de 2008 pelo programa Repórter
Eco, da TV Cultura, da qual participei (http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
175
materia.asp?materiaid=889) sobre o lançamento do livro “Pau-brasil, da Semente
à Madeira: Conhecer para Conservar”;
− “Tudo sobre o pau-brasil”. Matéria sobre a publicação do livro “Pau-brasil,
da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar, publicada na Revista
Natureza, em outubro de 2008, Ano 21, Edição 249, p. 9
(http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=51&pag_id=17112);
− “Livro símbolo do país”. Matéria sobre o livro “Pau-brasil, da Semente à
Madeira: Conhecer para Conservar publicada pela Agência FAPESP, em 12 de
outubro de 2008 (http://www.agencia.fapesp.br/materia/9846/especiais/livro-
simbolo-do-pais.htm).
O livro “Águas urbanas: uma contribuição para a regeneração ambiental
como campo disciplinar integrado”, lançado em setembro de 2008, no qual tenho
um capítulo publicado, foi contemplado na 46ª Premiação Anual do Instituto dos
Arquitetos do Brasil (IAB/RJ), realizada em 12 de dezembro, na categoria
“Trabalho Teóricos em Urbanismo”, referente ao ano de 2008.
Um dos resultados de pesquisas da equipe do “Projeto Pau-brasil/Fapesp
chamou a atenção da mídia em 2010, sendo solicitado para participar de algumas
reportagens e matérias:
− “Pesquisadores brasileiros descobrem no pau-brasil proteínas com ação
terapêutica contra o Alzheimer”. Entrevista dada ao jornal “O Globo”, publicada
em 7 de janeiro de 2010 (http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/01/07/pes
quisadores-brasileiros-descobrem-no-pau-brasil-proteinas-com-acao-terapeutica-
contra_alzheimer-915480639.asp);
− “Pau-brasil tem composto contra Alzheimer”. Matéria publicada no Jornal
da Ciência – SBPC, em 7 de janeiro de 2010 (http://www.jornaldaciencia.org.br/De
talhe.jsp?id=68313);
− “Pau-brasil tem composto contra Alzheimer”. Matéria publicada no site
“Ciência, Tecnologia e Afins”, em 7 de janeiro de 2010 (http://cienteca.wordpress.
com/2010/01/07/pau-brasil-tem-composto-contra-alzheimer/);
− “Pau-brasil tem composto contra Alzheimer”. Matéria publicada no site
“Alergoar”, no informativo janeiro/março de 2010 (http://www.alergoar.com.br/infor
mativos/arquivojan-mar2010.html);
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
176
− “Sementes do pau-brasil tem composto contra Mal de Alzheimer”.
Entrevista dada ao Jornal da Cultura, da TV Cultura, veiculada em 13 de janeiro
de 2010.
6.7.2 PARTICIPAÇÕES COMO PROFESSOR PALESTRANTE
Participei de forma gratuita e voluntária de:
− Curso de Botânica Umbandista: promovido pelo curso de Teologia
Umbandista da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino, entidade religiosa de
interesse social sem fins lucrativos, ministrei aulas sobre noções básicas de
botânica e morfologia vegetal, formas de reprodução de plantas e características
vegetativas das principais famílias botânicas tropicais;
− Curso de Capacitação em Técnicas Profissionais de Jardinagem, Programa
Jardim Escola: promovido pelo Instituto de Botânica e pelo Fundo Social de
Solidariedade do Estado de São Paulo, instituições públicas, ministrei aulas sobre
noções básicas de projeto paisagístico, escala, composição, planta baixa e
cálculo de orçamento de projetos, além de realizar trabalho de campo no Jardim
Botânico, para visualizar diferentes estilos de jardim e treinar identificação das
principais famílias botânicas de plantas ornamentais;
6.7.3 CURSO DE CURTA DURAÇÃO MINISTRADO
Título: Técnicas em Biogeografia
Instituição Organizadora: Programa de Pós-graduação em Geografia, do
Departamento de Geografia da Universidade de Brasília (UnB)
Local: Auditório do CEAM/UnB, Brasília (DF)
Período: 29 e 30 de novembro de 2007
Carga Horária: 12h
Público alvo: alunos de graduação e pós-graduação do Departamento de
Geografia/UnB, que totalizaram 32 alunos.
6.8 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS NO DEPARTAMENTO DE
GEOGRAFIA/FFLCH/USP
É fundamental esta participação, uma vez que tenho experiência
administrativa de instituição pública e que a administração de nossa Universidade
é feita por nós, seus docentes e funcionários.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
177
6.8.1 PARTICIPAÇÃO EM CURSO DE APERFEIÇOAMENTO PARA
PROFESSORES DA REDE PÚBLICA
Evento: Programa de Extensão para Professores de Geografia da Rede Pública,
organizado pela Profa. Dra. Eliza Miranda, iniciativa do Laboratório de Material
Didático/DG/FFLCH/USP
Datas: 23 de maio de 2009, 26 de junho de 2010 e 04 dejunho de 2011 (3h/aula)
Função: Ministrar aulas sobre “Teoria Geográfica da Paisagem e paisagens
urbanas de Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), em 2009, e sobre
“Paisagem: conceitos, definições e aplicações na Geografia”, em 2010 e 2011.
6.8.2 PARTICIPAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS CIENTÍFICOS DO
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
− II Seminário de Pesquisa em Geografia Física (SEPEGE): realizado em 11
e 12 de dezembro de 2004, fui Membro da Comissão Científica, avaliando quatro
trabalhos;
− IX Encontro de Geógrafos da América Latina (EGAL): realizado entre os
dias 20 e 25 de março de 2005, fui Membro da Comissão de Monitoria (organizar
e executar o trabalho mais de 130 monitores voluntários durante todo o evento),
Coordenador de Sessão de Comunicação Livre CL0106 (21 de março, com
apresentação de sete trabalhos) e Coordenador de Mesa de Lançamento de
Livros (23 de março, com o lançamento de cinco livros);
− XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada (SBGFA): realizado
entre os dias 5 e 9 de setembro de 2005, fui Membro da Comissão Científica
(avaliei 37 trabalhos submetidos), Coordenador da Mesa Redonda “Turismo,
Ambiente e o Processo de Produção do Espaço” (manhã de 6 de setembro, com
a participação de três debatedores) e Coordenador da Sessão B Sala 6 (tarde de
6 de setembro, com apresentação de 16 trabalhos).
− Evento: III Seminário de Pesquisa em Geografia Física: contribuição da
pesquisa em Geografia Física (SEPEGE). Período: 11 a 12 de dezembro de 2006.
Função: Membro da Comissão Científica
− Encontro Internacional “Geografia: tradições e perspectivas, homenagem
ao centenário de nascimento de Pierre Monbeig”, realizado entre 1º e 5 de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
178
dezembro de 2008. Coordenei a “Comunicação Livre 11: Evolução da paisagem,
cidade e meio ambiente”, ocorrida em 3 de dezembro de 2008.
6.8.3 PARTICIPAÇÕES DE COMISSÕES E CONSELHO DEPARTAMENTAL
DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
− Comissão Eleitoral para Consulta de Nomes para Chefia e Suplência de
Chefia: indicado pela Plenária Departamental e referendado pelo Conselho
Departamental, tornei-me membro para proceder consulta junto à comunidade de
funcionários, docentes e alunos do Departamento de Geografia sobre candidatos
a chefe e suplente de chefe para o biênio 2005-2007. As atividades envolveram a
primeira semana de dezembro de 2004;
− Comissão de Ensino de Graduação: indicado pela Plenária Departamental
e referendado pelo Conselho Departamental, tornei-me membro titular para o
biênio 2005-2007 em 9 de maio de 2005, sendo escolhido pelos outros membros
como Coordenador Substituto. Porém, por desentendimentos com o Coordenador
quanto ao funcionamento da referida Comissão e para não prejudicar sua
estabilidade, resolvi, em carta à chefia de 27 de julho de 2005, pedir meu
desligamento da Comissão de Ensino sem, contudo, perder a vontade de
colaborar numa futura ocasião;
− Comissão Eleitoral para Consulta de Nomes para Diretor da Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas: indicado pela Chefia para executar as
tarefas de mesário em março de 2006 nessa consulta junto à comunidade de
funcionários, docentes e alunos dos Departamentos de História e Geografia;
− Comissão de Seleção de Bolsa do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC/CNPq): indicado pela Chefia como Membro para
realizar a seleção dos projetos de pesquisa submetidos ao PIBIC, sendo que fiz
parecer sobre três projetos e participei das reuniões em maio de 2006.
− Comissão de Seleção de Bolsa do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC/CNPq): indicado pela Chefia como Membro para
realizar a seleção dos projetos de pesquisa submetidos ao PIBIC. Elaborei
parecer sobre cinco projetos e participei das reuniões em abril de 2007.
− Comissão para Indicação de Dissertação de Mestrado e Tese de
Doutorado: indicado pelo Coordenador do Programa de Pós-graduação em
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
179
Geografia Física Chefia como Membro para realizar seleção da melhor
dissertação e da melhor tese defendidas em 2006 no referido Programa, para
participar do concurso da Associação Nacional de Pesquisa em Geografia
(ANPEGE), edição de 2007. Participei das reuniões em abril e maio de 2007.
− Comissão de Seleção de Bolsa do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PIBIC/CNPq): indicado pela Chefia como Membro para
realizar a seleção dos projetos de pesquisa submetidos ao PIBIC. Elaborei
parecer sobre três projetos e participei das reuniões em março de 2008.
− Comissão para Avaliação de Teses de Doutorado: indicado pelo
Coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia Física Chefia como
Membro para realizar seleção da melhor tese defendida em 2007 no referido
Programa, para participar do Prêmio Capes de Teses 2007. Participei das
reuniões em abril e maio de 2008.
− Comissão Eleitoral para eleição do coordenador e suplente da Plenária
Departamental do Departamento de Geografia: indicado pela Chefia como
membro, juntamente com os professores Dra. Glória Alves e Dr. Ailton Luchiari,
para realizar o referido processo de eleição entre setembro e outubro de 2008;
− Comissão Coordenadora de Programa (CCP) do Programa de Pós-
graduação em Geografia Física: designado pela Coordenação como membro
suplente entre 2008 e 2010 e como membro titular entre 2010-2012;
− Comissão para Avaliação de Teses de Doutorado: indicado pelo
Coordenador do Programa de Pós-graduação em Geografia Física como membro,
juntamente com os professores Dra. Lígia Barrozo e Dr. Emerson Galvani, para
realizar seleção da melhor tese defendida em 2008 no referido Programa, para
participar do Prêmio Capes de Teses. Participei das reuniões em novembro e
dezembro de 2009.
No final de 2008 e de 2010, fui eleito na categoria Professor Doutor como
membro suplente do Conselho Departamental para os biênios 2008-2010 e 2010-
2012. Tenho participado como suplente de muitas das reuniões do Conselho, com
direito a voz, mas não a voto, e substituí e substituo as titulares, Profa. Dra.
Claudete Junqueira e Profa. Dra. Bianca Vieira, em algumas reuniões. Tem sido
ótima oportunidade para conhecer melhor o funcionamento institucional do
Departamento de Geografia e da Universidade, tentando contribuir nas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
180
discussões e tomadas de decisões referentes ao Conselho, além de conhecer
melhor o perfil das forças político-acadêmicas existentes.
Em outubro de 2011, fui canditato à representante da categoria Professor
Doutor na Congregação da FFLCH, como membro titular, tendo como suplente a
Profa. Dra. Bianca Vieira. Porém, a apuração será realizada após a inscrição
nesse processo de avaliação, não podendo comentar o resultado no momento.
7 ATIVIDADES FUTURAS
Na graduação, pretendo continuar a ministrar as disciplinas atuais, concluir
as orientações de monografia de conclusão de curso (TGI) em andamento e
iniciar outras, quando for escolhido por outros alunos.
Na pós-graduação, pretendo terminar as orientações de mestrado e
doutorado em andamento e aumentar esse número, sem perder o rigor no
processo seletivo, procurando manter a qualidade do Programa de Pós-
graduação em Geografia Física. Também pretendo terminar a orientação de meu
aluno de mestrado no Programa Minter/Dinter Convênio USP/UEA, já agendada
para 28 de novembro p.f. E, pretendo pedir meu credenciamento no Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, da Universidade de São Paulo, na área de concentração “Paisagem e
Ambiente”.
Quanto às atividades docentes complementares, técnico-científicas e de
extensão, pretendo aceitar, na medida de minhas possibilidades e sem prejuízo
de minhas atividades principais, os convites que forem feitos para participar de
bancas examinadoras, proferir palestras, etc.
Quanto às atividades de pesquisa, pretendo dar continuidade e concluir os
projetos de pesquisa, com apresentação de trabalhos em eventos científicos e
publicação de artigos.
Pretende-se terminar a redação do livro “Exploração do pau-brasil e suas
contribuições para a história nacional”, para atender o convite da Profa. Dra Ana
Luisa Janeira para publicar tal livro na “Colecção FazeresSaberes”, dirigida por
ela no Centro Interdisciplinar de Ciência, Tecnologia e Sociedade (Cictsul -
http://www.cictsul.ul.pt/index.htm), da Universidade de Lisboa, e publicada pela
Editora Apenas Livro. Tais informações são oriundas de minha tese de doutorado.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
181
Quanto à produção científica, pretendo publicar os artigos já submetidos a
periódicos científicos, sendo que atualmente dois já foram aceitos e um ainda se
encontra na fase de análise; e terminar a conclusão da redação de dois outros
artigos já iniciada e fazer a submissão em 2012.
Também participarei de evento científico internacional, com apresentação
de trabalho: Conferencia Geográfica Regional de la Unión Geográfica
Internacional (UGI 2011), a ser realizado entre 14 e 19 de novembro p.f. em
Santiago (Chile), organizado UGI, apresentando o trabalho “Delineamiento de
muestreo para estudio de la distribución espacial de especies arbóreas
consumidas por Cebus nigritus (Cebidae) en el Bosque Atlántico, Parque Estadual
Carlos Botelho, Estado de São Paulo, Brasil”.
Em 28 de outubro p.f., minstrarei a palestra “Ecologia da Paisagem e
perspectivas no Brasil”, dentro do 3º Seminário sobre Paisagismo, organizado
pela Escola Superior de Agricultura “luiz de Queiroz”/USP.
Quanto à editoria eletrônica da Revista Brasileira de Botânica, indicado
recente pela sua Editora-Chefe, Dra. Sônia Dietrich, pretendo retomar essa
atividade, já exercida com a experiência adquirida e inovar alguns pontos.
Proximamente, pretendo terminar minha tese de livre-docência, produzida
a partir de meu pós-doutorado, e prestar o concurso para Professor Associado em
2012 ou 2013.
E, finalmente, pretendo continuar colaborando ao máximo, por iniciativa
própria ou quando solicitado, com o atendimento das demandas institucionais do
Departamento de Geografia que visem melhoria do ensino, da pesquisa e da
extensão, além do compromisso com nossa instituição pública de ensino superior.
8 C U R R I C U L U M V I T A E
Yuri Tavares Rocha Curriculum Vitae gerado pelo Sistema Currículo Lattes (CNPq) em 20/10/2011 as 10:11:15 _______________________________________________________________________________ Dados Pessoais Nome Yuri Tavares Rocha Filiação Rubem Marcus Rocha e Maria Adelia Pimentel Tavares Nascimento 16/11/1965 - São Paulo/SP - Brasil Carteira de Identidade 178966575 SSP - SP - 31/01/2011 CPF 02130370845 Endereço profissional Departamento de Geografia/FFLCH/USP, Departamento de Geografia Avenida Professor Lineu Prestes, 338 Cidade Universitária Butantã - Sao Paulo 05513-970, SP - Brasil Telefone: 11 30918558 Endereço eletrônico e-mail para contato : [email protected] e-mail alternativo : [email protected] _______________________________________________________________________________ Formação Acadêmica/Titulação 2011 - 2011 Pós-Doutorado. Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, Sao Carlos, Brasil 1999 - 2004 Doutorado em Geografia (Geografia Física). Universidade de São Paulo, USP, Sao Paulo, Brasil Título: Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-
brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) do descobrimento à atualidade, Ano de obtenção: 2004
Orientador: Felisberto Cavalheiro (In Memoriam) & José Bueno Conti 1995 - 1999 Mestrado em Geografia (Geografia Física). Universidade de São Paulo, USP, Sao Paulo, Brasil Título: Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo, Ano de obtenção:
1999 Orientador: Felisberto Cavalheiro 1992 - 1993 Especialização em Paisagismo. Instituto Agronômico de Campinas, IAC, Campinas, Brasil 1992 - 1993 Especialização em Florística e Fitossociologia. Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo,
ESALQ/USP, Brasil 1986 - 1990 Graduação em Engenharia Agronômica. Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo,
ESALQ/USP, Brasil _______________________________________________________________________________ Formação complementar 2011 - 2011 Curso de curta duração em Ecologia e biogeografia de aves do cerrado. Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - São Paulo, SBPC, Sao
Paulo, Brasil
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
183
2009 - 2009 Curso de curta duração em Modelagem de distribuição potencial de espécies. Universidade Federal de São Carlos, UFSCAR, Sao Carlos, Brasil Bolsista do(a): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 2008 - 2008 Curso de curta duração em Planej. para proteção de áreas ciliares. Instituto Agronômico de Campinas, IAC, Campinas, Brasil 2005 - 2005 Curso de curta duração em Programa de Pós-graduação em Geografia Física. Departamento de Geografia/FFLCH/USP, DG/FFLCH/USP, Brasil _______________________________________________________________________________ Atuação profissional 1. Departamento de Geografia/FFLCH/USP - DG/FFLCH/USP
____________________________________________________________________________
Vínculo institucional 2004 - Atual Vínculo: Servidor público , Enquadramento funcional: Professor
Doutor , Carga horária: 40, Regime: Dedicação Exclusiva ____________________________________________________________________
________ Atividades 2011 - Atual Projetos de pesquisa, Departamento de Geografia Participação em projetos: Dinâmica populacional de remanescente de cerradão, Américo Brasiliense - SP
(Proc. Fapesp 2011/07103-4) 2010 - Atual Projetos de pesquisa, Departamento de Geografia Participação em projetos: Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas consumidas por Cebus
nigritus (Cebidae, Primates) na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo (Proc. Fapesp 2010/10894-0)
05/2005 - 07/2005 Direção e Administração, Departamento de Geografia Cargos Ocupados: Vice-coordenador da Comissão de Ensino Departamental 01/2005 - Atual Pós-graduação, Programa de Pós-graduação em Geografia Física Disciplinas Ministradas: Paisagem e Planejamento Ambiental 12/2004 - 12/2004 Conselhos, Comissões e Consultoria, Departamento de Geografia Especificação: Membro Docente da Comissão Eleitoral para Consulta sobre Chefe e Suplente de
Chefe do Departamento de Geografia 11/2004 - Atual Graduação, Geografia Disciplinas Ministradas: Biogeografia , Teoria Geográfica da Paisagem , Trabalho de Graduação Individual I
, Trabalho de Graduação Individual II 11/2004 - Atual Pesquisa e Desenvolvimento, Departamento de Geografia Linhas de Pesquisa: Biogeografia , Paisagem e Planejamento 11/2004 - Atual Projetos de pesquisa, Departamento de Geografia Participação em projetos: Biogeografia de espécies arbóreas tropicais: história, distribuição geográfica e
conservação , Análise e planejamento de paisagens naturais e urbanas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
184
2. Instituto de Botânica - IBT ____________________________________________________________________
________ Vínculo institucional 1993 - 2004 Vínculo: Servidor público , Enquadramento funcional: Pesquisador
científico , Carga horária: 40, Regime: Dedicação Exclusiva ____________________________________________________________________
________ Atividades 06/2003 - 08/2003 Pós-graduação, Pós-graduação em Geografia Física,
Dep.Geo/USP Disciplinas Ministradas: Ecologia, Paisagem e Gestão Ambiental, Dep. de Geografia, FFLCH/USP -
professor convidado 08/2001 - 12/2001 Estágio, Departamento de Geografia/FFLCH/USP Estágio: Estágio supervisionado de Docência, Programa de Aperfeiçoamento de Ensino, na
disciplina Biogeografia 01/2000 - 04/2001 Direção e Administração, Instituto de Botânica Secretaria de
Estado do Meio Ambiente, Assistência Técnica de Direção Cargos Ocupados: Assistente Técnico de Direção 08/1999 - 02/2003 Graduação, Geografia Disciplinas Ministradas: Biogeografia, Dep. de Geografia/FFLCH/USP - professor convidado desde 1999 07/1996 - 07/1999 Direção e Administração, Instituto de Botânica Secretaria de
Estado do Meio Ambiente, Seção de Ecologia Cargos Ocupados: Chefe substituto 07/1995 - 07/1997 Direção e Administração, Instituto de Botânica Secretaria de
Estado do Meio Ambiente, Seção de Ecologia Cargos Ocupados: Encarregado Substituto da Reserva Biológica de Paranapiacaba 07/1993 - 10/2004 Pesquisa e Desenvolvimento, Instituto de Botânica Secretaria de
Estado do Meio Ambiente, Seção de Ecologia Linhas de Pesquisa: Pau-brasil , Paisagismo , Jardim botânico , Unidades de paisagem
3. Açaí Agro & Flora - AAF ____________________________________________________________________
________ Vínculo institucional 1991 - 1992 Vínculo: Sócio , Enquadramento funcional: Diretor , Carga horária:
40, Regime: Dedicação Exclusiva ____________________________________________________________________
________ Atividades 01/1991 - 03/1992 Direção e Administração Cargos Ocupados: Sócio e diretor
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
185
_______________________________________________________________________________ Projetos 2011 - Atual Dinâmica populacional de remanescente de cerradão, Américo Brasiliense - SP
(Proc. Fapesp 2011/07103-4) Descrição: O Domínio dos Cerrados ocupa partes dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Minas Gerais, incluindo partes menores nos estados da Bahia, Piauí, Maranhão e manchas em São Paulo, Paraná, Pará, Amazonas e Rondônia; limita-se a oeste com a Floresta Amazônica, a leste com a Caatinga e ao sul pela Floresta Atlântica. Sua vegetação é formada por dois conjuntos fisionômico-florísticos, representando-se um padrão savânico ou cerrado (campo, campo-sujo, campo-cerrado e cerrado) e outro florestal (cerradão). O cerrado no Estado de São Paulo, em 1962, ocupava 13,7% de seu território, sendo 2,9% representados por cerradão (724.900 ha); em 1974, existiam apenas 4,18% do Estado com cerrado; em 1983, existiam 149.000 ha de cerrado e 34.000 ha de cerradão. Pretende-se estudar a dinâmica populacional de remanescente de cerradão, localizado na sede do Clube Náutico Araraquara, Américo Brasiliense (SP). Entre 1992 e 1994, realizou-se estudo fitossociológico arbustivo-arbóreo em 25 parcelas permanentes distribuídas de forma aleatório-sistemática. Os dados fitossociológicos de 17 anos atrás serão comparados com os que serão coletados nas mesmas parcelas, obtendo-se informações como crescimento populacional, mudanças na distribuição de tamanho ou de espécies, taxas de mortalidade, etc. Entender a dinâmica populacional de uma vegetação contribui para compreender melhor a fitogeografia das espécies que a compõe e para planejar estratégias mais eficazes para a conservação de seus remanescentes. Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP 2010 - Atual Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas consumidas por Cebus
nigritus (Cebidae, Primates) na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo (Proc. Fapesp 2010/10894-0)
Descrição: A vegetação é considerada um bom indicador das condições do ambiente e também da conservação de ecossistemas responsáveis pela proteção de espécies animais. A distribuição vegetal está relacionada à variação temporal e espacial na produtividade de frutos onde alguns primatas enfrentam problemas de forrageamento associados com a mudança sazonal na disponibilidade de frutos. Em estudos realizados com a espécie de macacos-prego (Cebus nigritus) no Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) os animais parecem determinar seu padrão de deslocamento diário de acordo com a distribuição do alimento, além de evitarem determinadas áreas onde a topografia pode ser um fator limitante para o deslocamento. O objetivo desse estudo é analisar o padrão de distribuição das espécies arbóreas utilizadas como alimento por um grupo de C. nigritus, utilizando o método de parcelas retangulares de área fixa, distribuídas em uma área de 459 ha da Floresta Latifoliada Pluvial Tropical, localizada no PECB, na Serra da Paranapiacaba entre os municípios de São Miguel Arcanjo, Sete Barras, Tapiraí e Capão Bonito, Estado de São Paulo. Dados de sazonalidade serão obtidos e relacionados com o comportamento de navegação do grupo em áreas com diferentes características geográficas. Assim, nossa hipótese considera que, se o alimento está presente em toda a área de uso, o grupo somente poderia evitar altas declividades para alcançá-lo se a declividade atuasse como fator limitante para visitar o recurso. Se esse for o caso dos macacos-prego no PECB, as áreas com altas declividades possuem fontes de alimento, mas não são navegadas pelo grupo, atuando como fator limitante do deslocamento de macacos-prego no PECB. Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Alunos envolvidos: Mestrado acadêmico (1); Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Financiador(es): Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP Número de orientações: 1; 2004 - Atual Biogeografia de espécies arbóreas tropicais: história, distribuição geográfica e
conservação Descrição: Abordam-se aspectos históricos, econômicos, biogeográficos, ecológicos e conservacionistas relacionados a espécies arbóreas tropicais que ainda são relativamente pouco estudadas, quando comparadas às suas importâncias biogeográficas, ecológicas e ou históricas,
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
186
dirimindo dúvidas e esclarecendo fatos a respeito de sua importância histórica e econômica (uso e valor da madeira), de sua distribuição geográfica pregressa e atual e das medidas que existem e ou poderão existir para a conservação das espécies estudadas, tais como pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), jequitibá-branco (Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze) e jequitibá-rosa (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze). Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Financiador(es): Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo-PRP/USP Número de produções C,T & A: 26/ 2004 - Atual Análise e planejamento de paisagens naturais e urbanas Descrição: Desenvolvem-se pesquisas utilizando a categoria de análise espacial Paisagem e sua aplicabilidade no planejamento do meio físico natural e urbano, para indicação de propostas de soluções e mitigações dos conflitos gerados no processo de planejamento e ocupação das paisagens naturais e urbanas. Considera-se que esse planejamento deve atender as exigências sociais, econômicas e ambientais do ser humano e definir diretrizes para sua interferência no meio natural e no urbano, baseando-se no conceito de Paisagem, na Geografia Física e na Ecologia da Paisagem, entre outras áreas. São exemplos de pesquisas em andamento: paisagem urbana de São Paulo; planejamento ambiental do distrito de Baeta Neves, São Bernardo do Campo (SP); análise da dinâmica das unidades paisagísticas da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, Pernambuco; e, análise dos condicionantes naturais e antrópicos na formação e distribuição das unidades de paisagem na Serra do Boturuna (SP) Situação: Em Andamento Natureza: Pesquisa Alunos envolvidos: Graduação (3); Mestrado acadêmico (3); Integrantes: Yuri Tavares Rocha (Responsável); ; Paulo Alves Silva Filho; Adenilson Francisco Bezerra; Sandro Francisco Detoni Financiador(es): Número de produções C,T & A: 7/ Número de orientações: 5; _______________________________________________________________________________ Revisor de periódico 1. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana -
____________________________________________________________________________
Vínculo 2006 - Atual Regime: Parcial
_______________________________________________________________________________ Membro do corpo editorial 1. Teologia da Convergência: ênfase nas religiões afro-brasileiras -
____________________________________________________________________ Vínculo 2010 - Atual Regime: Parcial
2. Revista geografar (UFPR) - ____________________________________________________________________ Vínculo 2010 - Atual Regime: Parcial
3. Climatologia e Estudos da Paisagem - CLIMEP - ____________________________________________________________________ Vínculo 2006 - Atual Regime: Parcial
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
187
_______________________________________________________________________________ Áreas de atuação 1. Pau-brasil 2. Biogeografia 3. Paisagem 4. Ambiente urbano 5. Jardim Botânico 6. Planejamento Ambiental _______________________________________________________________________________ Idiomas Inglês Compreende Bem , Fala Razoavelmente, Escreve Razoavelmente, Lê Bem Espanhol Compreende Bem , Fala Bem, Escreve Bem, Lê Bem _______________________________________________________________________________ Prêmios e títulos 2004 Distinção e louvor pela produção da tese de doutorado, Banca
Examinadora/FFLCH/USP 2004 Melhor comunicação oral apresentada na Sessão Botânica Aplicada, Ecologia,
Etnobotânica e Educação Ambiental, XV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo
1999 Homenagem pela contribuição ao progresso da Horticultura ornamental
brasileira, Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais (SBFPO) 1999 Mérito pela produção da dissertação de mestrado, Banca
Examinadora/FFLCH/USP Produção em C, T& A _______________________________________________________________________________ Produção bibliográfica Artigos completos publicados em periódicos 1. ROCHA, Y. T. Plantas e religiões afro-brasileiras: naturezas, continentes e tradições. Revista TriploV (Lisboa). , v. março, p.1 - 11, 2011. 2. ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica e época de florescimento do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae). Revista do Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo. , v.20, p.23 - 36, 2010. 3. BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Public open spaces of Baeta Neves District, Sao Bernardo do Campo, Sao Paulo State, Brazil. Acta Horticulturae. , v.881, p.359 - 362, 2010. 4. ROCHA, Y. T. Recortes de paisagens urbanas brasileiras: marcos de paisagem e áreas verdes cariocas e paulistanas. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. , v.16, p.73 - 78, 2010. 5. PANIZZA, A. C., ROCHA, Y. T., DANTAS, A. O litoral brasileiro: exploração, ocupação e preservação Um estudo comparativo entre regiões litorâneas dos Estados de São Paulo e Rio Grande do Norte. RA' EGA (UFPR). , v.17, p.7 - 16, 2009.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
188
6. ROCHA, Y. T. Stadt und Grün in Brasilien: Eine Parallel-Geschichte von Brazilholzverwertung und Landesentwicklung. Stadt und Grün. , v.10, p.41 - 46, 2009. 7. ROCHA, Y. T., BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. – Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE). Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. , v.3, p.58 - 77, 2008. 8. ROCHA, Y. T. Teoria Geográfica da Paisagem na análise de fragmentos de paisagens urbanas de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Formação (Presidente Prudente). , v.15, p.19 - 35, 2008. 9. ROCHA, Y. T., PRESOTTO, A., CAVALHEIRO, F. The representation of Caesalpinia echinata (Brazilwood) in Sixteenth-and-Seventeenth-Century maps. Anais da Academia Brasileira de Ciências. , v.79, p.751 - 765, 2007. 10. ROCHA, Y. T. Fontes históricas e pesquisas geográficas: relatos de viajantes, iconografia e cartografia. Geousp (USP). , v.17, p.135 - 151, 2005. 11. CAVALHEIRO, F., PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Planejamento e projeto paisagístico e a identificação de unidades de paisagem: o caso da Lagoa Seca do Bairro Jardim América, Rio Claro (SP). Geousp. , v.13, p.155 - 161, 2003. 12. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Aspectos históricos do Jardim Botânico de São Paulo. Revista Brasileira de Botânica. , v.24, p.577 - 586, 2001. 13. ROCHA, Y. T. Geossistemas: a história de uma procura - uma resenha. Geousp (USP). , v.9, p.151 - 152, 2001. 14. ROCHA, Y. T. Parques urbanos: um recorte de São Paulo e suas potencialidades para o turismo. Geousp. , v.9, p.79 - 89, 2001. 15. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo. Geousp. , p.91 - 116, 2000. 16. CAVALHEIRO, F., NUCCI, J. C., GUZZO, P., ROCHA, Y. T. Proposição de terminologia para o verde urbano. Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. , v.7, p.7 - 7, 1999. 17. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1798-1838). Boletim dos Jardins Botânicos do Brasil. , v.4, p.20 - 24, 1997. 18. ROCHA, Y. T., MATTHES, L. A. F., RODRIGUES, R. R. Levantamento florístico de maciço de vegetação nativa de brejo integrado a projeto paisagístico. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental. , v.1, p.86 - 92, 1995. Artigos aceitos para publicação 1. ROCHA, Y. T. Potential influences of Portuguese botanical gardens in the landscape design of the first Botanical Garden in São Paulo (1799-1838), Brazil. Acta Horticulturae. , 2011. 2. ROCHA, Y. T. Técnicas em estudos biogeográficos. Ra'e ga (UFPR). , 2011.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
189
Livros publicados 1. CARMONA, R. C. P., SILVA, I. C., ROCHA, Y. T. Trilhas interpretativas do Parque da ESALQ/USP - Palmeiras I. Piracicaba : ESALQ/USP e FUNAMA, 1994, v.1. p.31. Capítulos de livros publicados 1. PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Paisagem, teoria e percepção: estudo de caso em Ilhabela (SP) In: Faces da Polissemia da Paisagem - Ecologia, Planejamento e Percepção ed.Sao Carlos : Rima, 2010, v.3, p. 359-377. 2. ROCHA, Y. T. Pau-brasil e a transformação da paisagem da Floresta Atlântica In: Paisagens geográficas: um tributo a Felisberto Cavalheiro.1 ed.Campo Mourão : FECILCAM, 2010, v.1, p. 180-196. 3. ROCHA, Y. T. Brasil, europeus e pau-brasil In: Pau-brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar.1 ed.São Paulo : IMESP, 2008, v.1, p. 9-32. 4. ROCHA, Y. T., SIMABUKURO, E. A. Estratégias de conservação in situ e ex situ do pau-brasil In: Pau-brasil, da Semente à Madeira: Conhecer para Conservar.1 ed.São Paulo : IMESP, 2008, v.1, p. 101-114. 5. ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da Paisagem In: Paisagens culturais: contrastes sul-americanos.1 ed.Rio de Janeiro (RJ) : Escola de Belas Artes/UFRJ, 2008, v.1, p. 123-141. 6. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo e a paisagem urbana In: Recuperando o verde para as cidades: a experiência dos jardins botânicos brasileiros.1 ed.Rio de Janeiro (RJ) : Rede Brasileira de Jardins Botânicos; Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro; BGCI, 2007, v.1, p. 169-182. 7. ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento In: Águas urbanas: uma contribuição para a regeneração ambiental como campo disciplinar integrado.1 ed.Rio de Janeiro : PROARQ - FAU/UFRJ, 2007, v.1, p. 113-121. 8. ROCHA, Y. T. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo (SP) In: Faces da polissemia da paisagem: ecologia, planejamento e percepção.1 ed.São Carlos : Rima, 2004, v.2, p. 541-571. 9. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.): Contribuição para o seu estudo In: Etnobotânica: Perspectivas , história e utilizações ed.Évora : Publicações Universidade de Évora, 2003, v.1, p. 61-71. 10. ROCHA, Y. T. Paisagismo In: Jardinagem: aspectos básicos e aplicados.1 ed.São Paulo : Instituto de Botânica, 2001, v.1, p. 63-69. Trabalhos publicados em anais de eventos (completo) 1. BARBOZA, J. Z. L., ROCHA, Y. T. Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil In: II Simpósio Internacional Caminhos Atuais da Cartografia na Geografia: O mapa como forma de expressão das geografias, 2010, São Paulo (SP). Anais do II Simpósio Internacional Caminhos Atuais da Cartografia na Geografia: O mapa como forma de expressão das geografias. São Paulo (SP): Departamento de Geografia -
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
190
FFLCH – USP, 2010. v.1. 2. MACEDO, T. J. R., ROCHA, Y. T. Qualidade ambiental urbana do bairro Jaguaribe, Município de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil In: VI Seminário Latino Americano de Geografia Física e II Seminário Ibero Americano de Geografia Física, 2010, Coimbra, Portugal. Actas do VI Seminário Latino Americano e II Seminário Ibero Americano de Geografia Física. Coimbra, Portugal: Universidade de Coimbra, 2010. p.1 - 12 3. BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. As áreas verdes do Distrito Baeta Neves, município de São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo, Brasil In: XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009, Montevideo, Uruguay. XII Encuentro de Geógrafos de América Latina. Montevideo, Uruguay: XII Encuentro de Geógrafos de América Latina, 2009. v.1. 4. OLIVEIRA, P. P., ROCHA, Y. T. Aspectos históricos, físicos e sociais da Área de Proteção Ambiental do Parque Fazenda do Carmo, Município de São Paulo (SP) In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, Viçosa (MG). Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa (MG): UFV, 2009. v.1. p.1 - 20 5. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Conflito Jurídico em Área Natural Tombada In: XIII Congresso Internacional de Direito Ambiental, 2009, São Paulo (SP). Direito Ambiental, Mudanças Climáticas e Desastres: Impactos nas Cidades e no Patrimônio Cultural. São Paulo (SP): Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009. v.1. p.730 - 738 6. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga de ontem, pau-brasil de hoje In: 15a Reunião Anual do Instituto de Botânica, 2008, São Paulo (SP). Programa e Livro de Resumos. São Paulo (SP): Instituto de Botânica, 2008. p.13 - 16 7. ROCHA, Y. T., Silva, F. P. Distribuição geográfica e fenologia dos jequitibás paulistas (Cariniana estrelensis (Raddi) Kuntze e C. legalis (Mart.) Kuntze, Lecythidaceae) - dados preliminares In: XII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2007, Natal - RN. Anais do XII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada - Natureza, Geotecnologias, Ética e GEstão do Território. Natal (RN): Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2007. v.1. 8. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Meio Ambiente e Legislação Tribuitária Ambiental no Estado de São Paulo In: Congresso Internacional de Direito Ambiental: Meio Ambiente e Acesso à Justiça: Flora, Reserva Legal e APP (Environment and Access To Justice), 2007, São Paulo. Meio Ambiente e Acesso à Justiça: Flora, Reserva Legal e APP (Environment and Access To Justice). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007. v.2. p.619 - 628 9. ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leguminosae) In: XI Simpósio Brasil.eiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São Paulo. Anais do XI Simpósio Brasil.eiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo: Departaemnto de Geografia/FFLCH/USP, 2005. p.3320 - 3331 10. ROCHA, Y. T. O pau-brasil e suas representações na cartografia antiga In: X Encontro de Geógrafos da América Latina, 2005, São Paulo. Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina. São Paulo: Departamento de Geografia/Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/Universidade de São Paul, 2005.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
191
p.12614 - 12638 11. ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento In: I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas, 2005, Rio de Janeiro. Anais do I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro/Associação Brasileira dos Arquitetos Paisagístas, 2005. v.1. 12. ROCHA, Y. T. Conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. Leguminosae) In: XV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2004, Ubatuba - SP. Anais do XV Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo. Ubatuba - SP: Sociedade Botânica de São Paulo/Universidade de Taubaté, 2004. v.1. 13. ROCHA, Y. T., PRESOTTO, A., FREITAS JUNIOR, G., CAVALHEIRO, F. Conservação ex situ de pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) no estado de São Paulo In: VI Congresso de Ecologia do Brasil, 2003, Fortaleza (CE). Anais de trabalhos completos. Fortaleza (CE): Editora da Universidade Federal do Ceará, 2003. v.1. p.314 - 316 14. ROCHA, Y. T., PRESOTTO, A., FREITAS JUNIOR, G., CAVALHEIRO, F. Conservação ex situ do pau-brasil no estado de São Paulo In: I Seminário de Pesquisa em Geografia - Programa de Pós-graduação em Geografia Física, 2003 I Seminário de Pesquisa em Geografia - Perspectivas da pesquisa em Geografia Física. São Paulo: Departamento de Geografia - Programa de Pós-graduação em Geografia Física/ FFLCH/USP, 2003. v.1. p.751 - 755 15. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1799-1838) In: Congresso Luso-brasileiro Portugal - Brasil: Memórias e Imaginários, 1999, Lisboa - Portugal. Actas do Congresso Luso-brasileiro Portugal - Brasil: Memórias e Imaginários. Lisboa - Portugal: Ministério da Educação de Portugal, 2000. v.2. p.349 - 363 16. ROCHA, Y. T. Unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo In: Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, 2000, Brasília - DF. Anais da IX Reunião da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. Brasília - DF: Rede Brasileira de Jardins Botânicos - Jardim Botânico do Distrito Federal, 2000. v.1. p.81 - 86 17. ROZZA, A., RODRIGUES, R. R., LIMA, A. M. L. P., ROCHA, Y. T. Revegetação de um trecho de mata às margens do rio Piracicaba em área urbana do município de Piracicaba, SP In: 1o Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana/4o Encontro Nacional sobre Arborização Urbana, 1992, Vitória, ES. Anais do I Congresso Brasileiro sobre Arborização Urbana/4o Encontro Nacional sobre Arborização Urbana. Vitória: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1992. v.1. p.253 - 270 Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo) 1. BERNARDES, S., EURY, A., PRESOTTO, A., Madden, M, FRAGASZY, D., JORDAN, T., IZAR, P., ROCHA, Y. T. An agent based modeling approach for representing capuchin (Cebus spp.) behavior in Brazil In: 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), "Ride On The Geospatial Revolution", 2011, Milwaukee, Wisconsin, USA. Final Program of the 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), "Ride On The Geospatial Revolution". Milwaukee, Wisconsin, USA: American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), 2011. 2. ROCHA, Y. T. Análise das fitossociologias arbustiva e arbórea de remanescente de cerradão, Américo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
192
Brasiliense (SP) In: 63a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), 2011, Goiânia (GO). Resumos da 63a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Goiânia (GO): Universidade Federal de Goiânia (UFG)/Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), 2011. v.1. p.1 – 2 3. BERNARDES, S., PRESOTTO, A., EURY, A., Madden, M, FRAGASZY, D., JORDAN, T., IZAR, P., ROCHA, Y. T. Blending topography normalization and unmixing analysis to improve forest patch discrimination in Atlantic Forest, in Brazil In: 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS),, 2011, Milwaukee, Wisconsin, USA. Final Program of the 2011 Annual Conference of the American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS),. Milwaukee, Wisconsin, USA: American Society for Photogrammetry and Remote Sensing (ASPRS), 2011. 4. PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Landscape, theory and perception: case study in Ilhabela (Sao Paulo, Brazil) In: 2011 AAG Annual Meeting, 2011, Sealtle (USA). Proceedings 2011 AAG Annual Meeting. Sealtle (USA): Association of American Geographers (AAG), 2011. v.1. p.1 - 1 5. PADILHA, D. L., GIRARDELLO, B. M., PILOTTO, E. M., SILVA, J. E. A., ROCHA, Y. T. Avaliação do grau de expansão urbana em fragmento de vegetação natural em Erechim (RS), sul do Brasil In: I Congreso Latinoamericano de Conservacion de la Biodiversidad, 2010, S. Miguel de Tucuman Argentina. Resumenes del I Congreso Latinoamericano de Conservacion de la Biodiversidad. S. Miguel de Tucuman Argentina: INSTITUTO SUPERIOR DE ENTOMOLOGIA "DR. ABRAHAM WILLINK" (INSUE ), 2010. 6. Medeiros, T. C. C., ROCHA, Y. T. Composição florística de geótopos da paisagem da sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO) In: 61º Congresso Nacional de Botânica, 2010, Manaus (AM). Resumos do 61º Congresso Nacional de Botânica. Manaus (AM): SBB, 2010. v.1. 7. Madden, M, JORDAN, T., HINLEY, A. J., BERNARDES, S., ROCHA, Y. T., IZAR, P., PRESOTTO, A., EURY, A., FRAGASZY, D. Geospatial modeling of factors predicting bearded capuchin tool use in Boa Vista (Gilbués, PI) and across the cerrado of Brazil In: 23rd Congress of the International Primatological Society (IPS), 2010, Kyoto, Japão. Proceedings of 23rd Congress of the International Primatological Society. Kyoto, Japão: IPS, 2010. v.1. 8. Medeiros, T. C. C., ROCHA, Y. T. Mapeamento e composição florística preliminares de campo sujo e cerrado stricto sensu na sub-bacia do ribeirão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO) In: 61º Congresso Nacional de Botânica, 2010, Manaus (AM). Resumos do 61º Congresso Nacional de Botânica. Manaus (AM): SBB, 2010. v.1. 9. ROCHA, Y. T. Potential influences of the Portuguese botanical gardens in the landscape design of the first São Paulo Botanical Garden (1799-1838), Brazil In: 28th International Horticultural Congress, International Society for Horticultural Science (ISHS), 2010, Lisboa, Portugal. Book of Abstracts of 28th International Horticultural Congress. Lisboa, Portugal: International Society for Horticultural Science (ISHS), 2010. v.1. p.29 - 29 10. ROCHA, Y. T. Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns mapas do século XVI In: 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia, 2010, São Paulo (SP). Memórias do 3º Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia. São Paulo (SP): Departamento de Geografia/USP, 2010.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
193
11. BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Public open spaces of Baeta Neves District, Sao Bernardo do Campo, Sao Paulo State, Brazil In: 2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture, 2009, Bologna, Italia. Book of Abstracts of 2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture. Bologna, Italia: /////2nd International Conference on Landscape and Urban Horticulture/ISHS, 2009. v.1. p.77 - 77 12. ZAMBUZI, S. B., ROCHA, Y. T. A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas ambientais In: XV Encontro Nacional de Geógrafos, 2008, São Paulo (SP). Caderno de Programação do XV Encontro Nacional de Geógrafos. São Paulo (SP): Associação dos Geógrafos do Brasil, 2008. v.1. p.72 - 72 13. PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T., IZAR, P. Geographic and geopositioning technologies use in Rain Forests: contribution to primatological field work with wild Capuchins (Cebus nigritus) living in the Brazilian Atlantic Forest In: The Association of American Geographers (AAG) Annual Meeting, 2008, Boston, Massachusetts (USA). 2008 AAG Annual Meeting Proceedings. Boston, Massachusetts (USA): AAG, 2008. 14. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Mineração e Impactos Ambientais na Área Natural Tombada da Serra do Boturuna, Estado de São Paulo In: VII Simpósio Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia, 2008, Belo Horizonte (MG). Anais do VII Simpósio Nacional de Geomorfologia e II Encontro Latino Americano de Geomorfologia. Belo Horizonte (MG): UFMG/UFOP, 2008. 15. PERSIANI, A., ROCHA, Y. T. Paisagem Urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP), bacia do ribeirão Anhumas In: XVI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo, 2008, São Paulo (SP). Anais do XVI Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de São Paulo. São Paulo (SP): Universidade de São Paulo, 2008. v.1. p.1 - 1 16. ROCHA, Y. T., BARBEDO, A. S. C. Pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) na arborização urbana de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) In: XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2007, Vitória (ES). Anais do XI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Vitória (ES): Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2007. v.1. 17. PRESOTTO, A., IZAR, P., LUCHIARI, A., MORATO, R. G., ROCHA, Y. T. Sistema de Informação Geográfica como instrumento de apoio a pesquisas de rotas de fauna na Mata Atlântica In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005, São Paulo. Livro de Resumos do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. São Paulo: Dep. de Geogrtafia/FFLCH/USP, 2005. v.1. p.214 - 18. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do descobrimento à atualidade In: Geousp: Espaço e Tempo. São Paulo (SP): , 2004. v.15. p.198 - 199 19. PRESOTTO, A., CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T. Análise das funções básicas de espaços livres de construção: o caso do Hessel Park - Champaing (IL) , Estados Unidos In: VII Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2003, Belém (PA). Anais do VII Congresso Brasileiro de Arborização Urbana. Belém (PA): Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2003. v.1.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
194
20. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F., MENDES FERRAO, J. E. O pau-brasil e suas representações na cartografia antiga In: Simpósio Pau-brasil Ciência & Arte, 2003, São Paulo. Resumos do Simpósio Pau-brasil Ciência & Arte. São Paulo: Projeto Pau-brasil & FAPESP, 2003. v.1. 21. ROCHA, Y. T. Distribuição geográfica e conservação do pau-brasil no território nacional - do descobrimento à atualidade In: IV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE), 2002, São Paulo, SP. Resumos do IV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE). São Paulo: ANPEGE, 2002. v.1. 22. CAVALHEIRO, F., PRESOTTO, A., ROCHA, Y. T. Planejamento e projeto paisagístico e identificação de unidades de paisagem: o caso da Lagoa Seca do bairro Jardim América - Rio Claro, SP In: VI Cogresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2002, Goiânia, GO. Resumos do VI Cogresso Brasileiro de Arborização Urbana. Goiânia: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 2002. v.1. 23. ROCHA, Y. T. Uso de fotografias aéreas na determinação de unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo In: Workshop sobre Qualidade Ambiental Urbana, 2001, Rio Claro - SP. Anais. , 2001. 24. ROCHA, Y. T. Breve histórico e situação atual do Jardim Botânico de São Paulo In: 7a Reunião Anual do Instituto de Botânica, 2000, São Paulo. Livro de Resumos da 7a Reunião Anual do Instituto de Botânica. São Paulo: Instituto de Botânica, 2000. v.1. p.35 - 41 25. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Jardim Botânico de São Paulo: antigos e atual In: 13 Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2000, São Paulo. Resumos do 13 Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo. São Paulo: Instituto de Biociências/USP, 2000. v.1. p.11 - 12 26. FERRARI, D., ROCHA, Y. T., BEI, F. Uma retomada do Plano Burle Marx para o Jardim Botânico de São Paulo In: 7a REuniao Anual do Instituto de Botânica, 2000, São Paulo. Livro de Resumos da 7a REuniao Anual do Instituto de Botânica. São Paulo: Instituto de Botânica, 2000. v.1. p.66 - 66 27. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. Arborização das principais alamedas do Jardim Botânico de São Paulo In: 7 ENCONTRO NACIONAL DEARBORIZAÇÃO URBANA, 1999, Fortaleza. Resumos do Encontro. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1999. v.1. p.61 - 61 28. ROCHA, Y. T. Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo In: Geousp. São Paulo: , 1999. p.142 - 143 29. CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T., NUCCI, J. C., GUZZO, P. Índice de áreas verdes ou de cobertura vegetal In: 7 Encontro Nacional de Arborização Urbana, 1999, Fortaleza. Resumos do Encontro. Fortaleza: Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, 1999. v.1. p.79 - 79 30. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1799-1838) In: 1 CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
195
PORTUGAL BRASIL - MEMÓRIAS E IMAGINÁRIOS, 1999, Lisboa. Resumos do Congresso1. Lisboa: Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1999. v.1. p.164 - 165 31. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O Jardim Botânico de São Paulo (SP) In: 1 REUNIÃO SOBRE PESQUISA AMBIENTAL NA SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE, 1998, São Paulo. Resumos da Reunião. São Paulo: Secretaria Estadual do Meio Ambiente, 1998. v.1. p.29 - 29 32. ROCHA, Y. T., CAVALHEIRO, F. O primeiro Jardim Botânico de São Paulo (1798-1838) - nota preliminar In: 4 REUNIÃO ANUAL DO INSTITUTO DE BOTÂNICA, 1997, São Paulo. Resumos da Reunião. São Paulo: Instituto de Botânica, 1997. v.1. p.68 - 68 33. ROCHA, Y. T., RODRIGUES, R. R., MATTHES, L. A. F. Fitossociologia arbustiva de cerradão, Américo Brasiliense (SP) In: 11 CONGRESSO DA SOCIEDADE BOTÂNICA DE SÃO PAULO, São Carlos. Resumos do Congresso. São Carlos: Sociedade Botânica de São Paulo, 1996. v.1. p.98 - 98 34. REBELO, C. F., MARCELLI, M. P., KLUMPP, G., SUGIYAMA, M., ROCHA, Y. T. Effects of atmosfheric pollution on the epiphytic lichen community ao the Serra do Mar near Cubatão, SP In: II Workshop Studies on Human Impact on Forests and Floodplains in the Tropics, 1995, Cuiabá. Resumos do Workshop. São Paulo: German/Brazilian Cooperation in Environmental Research and Technology, 1995. v.1. p.62 - 62 35. SILVA, I. C., ROCHA, Y. T., CARMONA, R. C. P., LIMA, A. M. L. P., RODRIGUES, R. R. Utilização de espécies vegetais para atividades de educação ambiental no Parque da ESALQ In: 10 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1995, Campinas. Resumos do Congresso. Campinas: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais, 1995. v.1. p.5 - 5 36. ROCHA, Y. T., RODRIGUES, R. R., MATTHES, L. A. F. Fitossociologia arbórea de cerradão In: 10 CONGRESSO DA SOCIEDADE BOTÂNICA DE SÃO PAULO, 1994, Santos. Resumos do Congresso. Santos: Sociedade Botânico de São Paulo, 1994. v.1. p.54 - 54 37. ROCHA, Y. T., RODRIGUES, R. R., MATTHES, L. A. F. Florística arbustivo-arbórea de cerradão no município de Américo Brasiliense (SP) In: 45 CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 1994, São Leopoldo. Resumos do Congresso. São Leopoldo: Sociedade Botânica do Brasil, 1994. v.1. 38. ROCHA, Y. T., MATTHES, L. A. F., RODRIGUES, R. R. Levantamento preliminar da composição florística de maciço de vegetação nativa integrado a projeto paisagístico In: 9 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1993, Recife. Resumos do Congresso. Recife: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais, 1993. v.1. p.17 - 17 39. DINIZ, C. C., LEVY, M. C. T. T., RODRIGUES, R. R., ROCHA, Y. T. Elaboração de material didático para atividades de educação ambiental desenvolvidas no parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz In: 2a. REUNIÃO PAULISTA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS, 1991, Piracicaba. Resumos da Reunião. Piracicaba: ESALQ/USP, 1991. v.1. p.26 - 26 40. RODRIGUES, R. R., LIMA, A. M. L. P., DINIZ, C. C., LEVY, M. C. T. T., ROCHA, Y. T. Elaboração de trilhas educativas no parque da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz In: 8 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991, Joinville. Resumos do Congresso. Joinville: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais,
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
196
1991. v.1. p.19 - 19 41. ROCHA, Y. T., LIMA, A. M. L. P., RODRIGUES, R. R., ROZZA, A. Implantação de trilhas interpretativas como atividade de educação ambiental em área marginal do rio Piracicaba, município de Piracicaba (SP) In: 8 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991, Joinville. Resumos do Congresso. Joinville: SOCIEDADE BRASILEIRA DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991. v.1. p.20 - 20 42. ROZZA, A., RODRIGUES, R. R., LIMA, A. M. L. P., ROCHA, Y. T. Projeto de recomposição de um trecho de mata ciliar do rio Piracicaba, município de Piracicaba (SP) In: 8 CONGRESSO BRASILEIRO DE FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS, 1991, Joinville. Resumos do Congresso. Joinville: Sociedade Brasileira de Floricultura e Plantas Ornamentais, 1991. v.1. p.14 - 14 Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido) 1. DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Paisagem e mineração em Pirapora do Bom Jesus, Estado de São Paulo In: XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2009, Viçosa (MG). Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Viçosa (MG): UFV, 2009. v.1. p.1 - 5 Artigos em jornal de notícias 1. ROCHA, Y. T. Nota relativa ao Workshop sobre Qualidade Ambiental Urbana. AGB Informa - Seção São Paulo (Associação dos Geógrafos do Brasil). São Paulo, p.5 - , 2001. 2. ROCHA, Y. T. Em defesa das plantas e da Ciência de Teofrasto. Jornal do Advogado/OAB. São Paulo, 2000. Artigos em revistas (Magazine) 1. ROCHA, Y. T., GIUDICE NETO, J., ALVES, E. S., BARBEDO, C. J., DOMINGOS, M., RIBEIRO, R. C. L. F. Pau-brasil: conhecer para conservar. Ciência Hoje: revista de divulgação científica da SBPC. Rio de Janeiro, p.22 - 29, 2006. Apresentação de Trabalho 1. ROCHA, Y. T. Concepção sistêmica no estudo das paisagens, 2011. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 2. ROCHA, Y. T. Paisajes de la Foresta Atlántica y del palo-brasil: antecedentes históricos y transformaciones, 2011. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 3. ROCHA, Y. T. Conhecendo o pau-brasil, a árvore nacional, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 4. ROCHA, Y. T. Conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam. - Leg.), árvore nacional brasileira, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 5. ROCHA, Y. T. Modelos de distribuição geográfica do pau-brasil (Caesalpinia echinata), 2010. (Conferência
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
197
ou palestra,Apresentação de Trabalho) 6. ROCHA, Y. T. Noções de paisagismo, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 7. ROCHA, Y. T. Recortes de paisagens urbanas brasileiras: marcos de paisagem e áreas verdes cariocas e paulistanas, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 8. ROCHA, Y. T. Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns mapas do século XVI, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 9. ROCHA, Y. T. Utilização de fontes históricas em pesquisas geográficas, 2010. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 10. ROCHA, Y. T. Astronomia e Biogeografia, 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 11. ROCHA, Y. T. Biogeografia: o que é, para que serve e porque estudar, 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 12. ROCHA, Y. T., RIVAS NETO, F. Ervas: mesa de santo e sincretismo, 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 13. ROCHA, Y. T. Noções sobre paisagismo (1o semeste), 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 14. ROCHA, Y. T. Noções sobre paisagismo (2o semeste), 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 15. ROCHA, Y. T. Teoria Geográfica da Paisagem e paisagens urbanas de Brasília (DF), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), 2009. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 16. ROCHA, Y. T. Aspectos teóricos da recuperação de áreas degradadas, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 17. ROCHA, Y. T. Etnobotânica e Umbanda, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 18. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga de ontem, pau-brasil de hoje, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 19. ROCHA, Y. T. Mesa redonda sobre documentários "Direito ao meio ambiente", dentro da mostra "Direito à Cidade",Sesc-LEI/USP, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 20. ROCHA, Y. T. Noçoes básicas de Paisagismo, 2008. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 21. ROCHA, Y. T. Paisagens urbanas brasileiras e a Teoria Geográfica da Paisagem, 2008. (Conferência ou
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
198
palestra,Apresentação de Trabalho) 22. ROCHA, Y. T. Noções de paisagismo (2o semestre), 2006. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 23. ROCHA, Y. T. Noções de Paisaigismo (1o semestre), 2006. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 24. ROCHA, Y. T. Dia da Árvore e o Pau-brasil, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 25. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 26. ROCHA, Y. T. Noções de paisaigismo, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 27. ROCHA, Y. T. Vegetação urbana: caracterização e planejamento, 2005. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 28. ROCHA, Y. T. Ecologia Urbana, 2004. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 29. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil, 2004. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 30. ROCHA, Y. T. Técnicas de Campo e Laboratório em Biogeografia, 2004. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 31. ROCHA, Y. T. As unidades de paisagem do Jardim Botânico de São Paulo, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 32. ROCHA, Y. T. Ecologia Urbana, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 33. ROCHA, Y. T. Noções de Paisagismo, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 34. ROCHA, Y. T. Representação cartográfica do pau-brasil em mapas, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 35. ROCHA, Y. T. Técnicas de Campo e Laboratório em Biogeografia, 2003. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 36. ROCHA, Y. T. A vegetação urbana como condicionante da qualidade ambiental urbana, 2001. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 37. ROCHA, Y. T. A importância da vegetação no meio urbano, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
199
38. ROCHA, Y. T. Conservação ex situ no Jardim Botânico de São Paulo, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 39. ROCHA, Y. T. Os antigos e o atual Jardim Botânico de São Paulo, Brasil, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 40. ROCHA, Y. T. Os antigos e o atual Jardim Botânico de São Paulo, Brasil, 1999. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 41. ROCHA, Y. T. Cerrado - florística e fisionomias, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 42. ROCHA, Y. T. Jardim Botânico de São Paulo, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 43. ROCHA, Y. T. Mata atlântica e poluição, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 44. ROCHA, Y. T. Mata estacional e levantamentos florístico e fitossociológico, 1998. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 45. ROCHA, Y. T. Cerrado - florística e fisionomias, 1997. (Comunicação,Apresentação de Trabalho) 46. ROCHA, Y. T. História do Jardim Botânico de São Paulo, 1995. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 47. ROCHA, Y. T. Jardim Botânico de São Paulo , 1995. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 48. ROCHA, Y. T. Flora apícola e recuperação de áreas degradadas, 1991. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) 49. ROCHA, Y. T. Orientação e prática sobre paisagismo e Revegetação de áreas degradadas em matas ciliares e estacionais, 1991. (Conferência ou palestra,Apresentação de Trabalho) Produção Técnica Trabalhos técnicos 1. ROCHA, Y. T. Acta Scientiarum Biological Sciences, 2011 2. ROCHA, Y. T. Parecer sobre acordo bilateral de cooperação científica internacional Brasil-Argentina, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 2011 3. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2011 4. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
200
de São Paulo (FAPESP), 2011 5. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2011 6. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de financiamento para participação em evento científico no exterior, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), 2011 7. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto pedagógico do curso de geografia. Universidade de São Carlos (UFSCar), 2011 8. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2011 9. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2011 10. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 2011 11. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental, 2011 12. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2011 13. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2011 14. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2011 15. ROCHA, Y. T. Revista Perspectiva, 2011 16. ROCHA, Y. T. Ambiente & Água - An interdisciplinary Journal of Applied Science, 2010 17. ROCHA, Y. T. Capítulo: Os jardins que nos representam. In: Paisagens Francesas: terroirs, cidades e litorais, 2010 18. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2010 19. ROCHA, Y. T. Parecer sobre pedido de bolsa de mestrado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2010 20. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa de doutorado. Instituto de Geociências (IG/USP), 2010 21. ROCHA, Y. T. Parecer sobre relatório de atividades de bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), 2010
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
201
22. ROCHA, Y. T. Revista Acta Botanica Brasilica, 2010 23. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2010 24. ROCHA, Y. T. Revista GEOUSP, 2010 25. ROCHA, Y. T. Revista Perspectiva, 2010 26. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), 2009 27. ROCHA, Y. T. Parecer sobre relatório final de bolsa de iniciação científica financiada pela Fapesp, 2009 28. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2009 29. ROCHA, Y. T. Revista Perspectiva, 2009 30. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa apresentado à Fapesp, 2008 31. ROCHA, Y. T. Parecer sobre relatório parcial de projeto de pesquisa financiado pela Fapesp e sobre pedido de aditivo, 2008 32. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2008 33. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2008 34. ROCHA, Y. T. Revista Geousp, 2008 35. ROCHA, Y. T. Avaliação de livros na Capes-Livros-Geografia, Comissão de Geografia/Capes, 2007 36. ROCHA, Y. T. Revista Ambiente & Água, 2007 37. ROCHA, Y. T. Revista Ciência Hoje, 2007 38. ROCHA, Y. T. Avaliação de bolsa por consultor ad-hoc, 2006 39. ROCHA, Y. T. Parecer sobre projeto de pesquisa. Universidade Estadual de Santa Cruz (BA), 2006 40. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2006 41. ROCHA, Y. T.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
202
Revista do Instituto Florestal, 2006 42. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2005 43. ROCHA, Y. T. Revista do Departamento de Geografia/USP, 2004 44. ROCHA, Y. T. História, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil, 2001 45. ROCHA, Y. T. Revista Árvore, 2001 46. ROCHA, Y. T. Revista Hoehnea, 1999 47. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 1997 48. ROCHA, Y. T. Árvores da cidade de São Paulo, 1994 49. ROCHA, Y. T. Parecer sobre o plantio de dois milhões de mudas de eucalipto da cidade de São Paulo, 1994 Demais produções técnicas 1. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Albert Löfgren: entre o naturalismo científico e a sistematização das ciências naturais no Brasil (Presidente da banca), 2011. (Outra produção técnica) 2. LUCHIARI, A., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Estudo da paisagem para subsídio ao planejamento ambiental e conservação de fragmentos florestais nas Áreas de Proteção Ambiental do Carmo e Iguatemi, São Paulo (SP) - Presidente da banca, 2011. (Outra produção técnica) 3. IZAR, P., AGUIAR, O. T., ROCHA, Y. T. Padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas consumidas por Cebus nigritus (Cebidae) na Mata Atlântica, Parque EStadual Carlos Botelho (SP) - Presidente da banca, 2011. (Outra produção técnica) 4. ROCHA, Y. T. Acta Horticulturae 881- Proceedings of the Second International Conference on Landscape and Urban Horticulture, 2010. (Anais, Editoração) 5. PRESOTTO, A., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Aspectos históricos e ambientais do Porto das Catraias e arredores e suas relações com Tabatinga (AM), 2010. (Outra produção técnica) 6. ROCHA, Y. T. Entevista sobre pau-brasil ao Jornal da Cultura, TV Cultura, 2010. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 7. ROCHA, Y. T. Paisagem e Planejamento Ambiental, 2010. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 8. ROCHA, Y. T. Pesquisadores brasileiros descobrem no pau-brasil proteínas com ação terapêutica contra o Alzheimer, 2010. (Outra produção técnica)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
203
9. ROCHA, Y. T. Planejamento Ambiental, 2010. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 10. ROCHA, Y. T. Planejamento do meio físico, 2010. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 11. PELLEGRINO, P. R. M., SEGAWA, H. M., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Fabíola Bernardes de Souza. Membro Titular, 2009. (Outra produção técnica) 12. IZAR, P., OTTONI, E. B., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Mariana Dutra Fogaça. Influência dos sítios de dormida na trajetória das rotas de um grupo de Cebus nigritus no Parque Estadual Carlos Botelho (SP). Membro Titular, 2009. (Outra produção técnica) 13. MARTINELLI, M., CRUZ, R. C. A., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Marinyl Ribeiro da Silva. Membro Titular. O turismo da produção do espaço de Santo Antonio do Linhal (SP) por meio da cartografia temática, 2009. (Outra produção técnica) 14. MARANGONI, A. M. M. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Paulo Alves Silva Filho. Presidente, 2009. (Outra produção técnica) 15. ROCHA, Y. T. Domínio Amazônico, Biodiversidade e Internacionalização, 2008. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 16. ROCHA, Y. T. Gestão e educação ambiental: água, biodiversidade e cultura. Santos, J.E. e Galbiati, C. (Orgs.), 2008. (Livro , Editoração) 17. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: mesmo ameaçado, pau-brasil, árvore símbolo do país, revela uma população única em Búzios e Cabo Frio (RJ), 2008. (Outra produção técnica) 18. ROCHA, Y. T. Lançamento do livro do pau-brasil, TV Cultura, 2008. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 19. RAFFO, J. G. G., ROCHA, Y. T., SUZUKI, J. C. Participação em exame de qualificação de mestrado. Sistemas de informações geográficas destinado ao planejamento rural da atividade apícola no assentamento de Padre Josimo Tavares (PA). Membro Titular, 2008. (Outra produção técnica) 20. MARIMON, B., GUARIM NETO, G., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Aline Miguel. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 21. RONDON NETO, R., MARIMON, B., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Enázia Patrícia da Cruz Lima. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 22. PELLEGRINO, P. R. M., GROSTEIN, M. D., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Júlia Rodrigues Leite. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 23. SANDEVILLE JUNIOR, E., PELLEGRINO, P. R. M., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Lucia B. Bernardi de Leon. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
204
24. RAFFO, J. G. G., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Luciana Dias do Nascimento. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 25. MARIMON, B., PIERANGELI, M. A. P., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Tatiane Botini. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 26. MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Adenilson Francisco Bezerra. Presidente da banca, 2007. (Outra produção técnica) 27. GALVANI, E., MARCOS, V., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Fernando Henrique L. Lobo. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 28. MARIMON, B., GUARIM NETO, G., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. aluno: Juan Carlo silva Abad. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 29. BAMPI, A., ROQUE, C. G., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Natalício Pereira Lacerda. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 30. YAZIGI, E., ROCHA, Y. T., VENTURI, L. A. B. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Renato S. P. de Araújo. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 31. ABREU, A. A., ALMEIDA, T. I. R., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Rodrigo da Cunha Pacheco. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 32. MARANGONI, A. M. M. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Sandro Detoni. Membro Titular, 2007. (Outra produção técnica) 33. ROCHA, Y. T. Técnicas em Biogeografia, 2007. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 34. ZANIN, E. M., HENKE-OLIVEIRA, C., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Manoela Smaniotto. Membro Titular., 2006. (Outra produção técnica) 35. BUCKERIDGE, M. S., BILIA, D. A. C., SANTOS, N. A., CARVALHO, M. A. M., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Moacir Edson Hellmann. Membro suplente., 2006. (Outra produção técnica) 36. ROCHA, Y. T. Passado Presente: o pau-brasil, 2006. (Outra produção técnica) 37. ROCHA, Y. T. A árvore da Pátria, 2005. (Outra produção técnica) 38. ROCHA, Y. T. Encontrado pau-brasil nativo, 2005. (Outra produção técnica) 39. ROCHA, Y. T. Estudo resgata a importância histórica da planta símbolo nacional/O primeiro passo é preservar o que já existe, afirma pesquisador, 2005. (Outra produção técnica)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
205
40. ROCHA, Y. T. Estudo revela importância do pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 41. ROCHA, Y. T. Estudo revela importância histórica maior do pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 42. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Iraci Xavier da Silva. Membro titular, 2005. (Outra produção técnica) 43. LIMA, C. P. C. S., MATTHES, L. A. F., BARTALINI, V., GROSTEIN, M. D., ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: André Tostes Graziano. Membro suplente., 2005. (Outra produção técnica) 44. ROCHA, Y. T. Pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 45. ROCHA, Y. T. Quase meio milhão de árvores, 2005. (Outra produção técnica) 46. ROCHA, Y. T. Revelações históricas - Pau-brasil, 2005. (Outra produção técnica) 47. ROCHA, Y. T. 500 mil árvores abatidas, 2005. (Outra produção técnica) 48. ROCHA, Y. T. Noções de Paisagismo, 2004. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 49. ROCHA, Y. T. Noções sobre paisagismo, 2004. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 50. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluna: Aparecida A. Crisitna Camolez, 2004. (Outra produção técnica) 51. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Fernando Mateus da Silva, 2004. (Outra produção técnica) 52. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Paulo de Almeida C. Júnior, 2004. (Outra produção técnica) 53. ROCHA, Y. T. Participação em exame de qualificação de mestrado. Aluno: Sérgio Serafini, 2004. (Outra produção técnica) 54. ROCHA, Y. T. Introdução ao Paisagismo, 2003. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 55. ROCHA, Y. T. Pau-brasil, 2003. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 56. ROCHA, Y. T. Introdução ao Paisagismo, 2002. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 57. ROCHA, Y. T. Geousp - espaço e tempo, 2001. (Periódico, Editoração)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
206
58. ROCHA, Y. T. Introdução ao Paisagismo, 2001. (Extensão, Curso de curta duração ministrado) 59. ROCHA, Y. T. Geossistemas - a história de uma procura, 2000. (Livro , Editoração) 60. ROCHA, Y. T. Geousp - espaço e tempo, 2000. (Periódico, Editoração) 61. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 2000. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 62. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 2000. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 63. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 2000. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 64. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Botânica, 2000. (Periódico, Editoração) 65. ROCHA, Y. T. Geousp - espaço e tempo, 1999. (Periódico, Editoração) 66. ROCHA, Y. T. Jardim Botânico de São Paulo, 1999. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 67. ROCHA, Y. T. O Jardim Botânico de São Paulo, 1999. (Entrevista, Programa de Rádio ou TV) 68. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Botânica, 1999. (Periódico, Editoração) 69. ROCHA, Y. T. Importância das áreas verdes urbanas, 1998. (Outro, Curso de curta duração ministrado) 70. CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T. Relatório técnico-científico relativo ao auxílio à pesquisa recebido pelo projeto O Jardim Botânico de São Paulo, 1998. (Relatório de pesquisa) 71. ROCHA, Y. T. Revista Brasileira de Botânica, 1998. (Periódico, Editoração) 72. ROCHA, Y. T. Sobre o plantio de eucaliptos na cidade de São Paulo, 1994. (Mesa redonda, Programa de Rádio ou TV) Orientações e Supervisões Orientações e Supervisões concluídas Dissertações de mestrado : orientador principal 1. Paulo Alves Silva Filho. Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio Ipojuca, Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural da região. 2010. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2. Sandro Francisco Detoni. Mineração e preservação ambiental na Área Natural Tombada da
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
207
Serra do Boturuna , Estado de São Paulo. 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. Adenilson Francisco Bezerra. Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves, São Bernardo do Campo (SP). 2008. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Trabalhos de conclusão de curso de graduação 1. Rafael Silva de Melo. Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em Campos de Jordão (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Erik Fonseca dos Santos Silva. A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma comunidade quilombola. 2010. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 3. Bruno Rodrigues Follador. Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas para a agricultura. 2010. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. Guilherme de Freitas Dias. Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de Santos e São Vicente (SP). 2009. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 5. Julierme Zero Lima Barboza. Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, Osasco (SP). 2009. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 6. José Augusto da Silva Pinto Junior. A Gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP): impactos antrópicos e implicações para sua conservação. 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 7. Sílvia Barreira Zambuzi. A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas ambientais. 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 8. Ana Cláudia Covacic. Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua conservação. 2008. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 9. Adriana Persiani. Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP): bacia do ribeirão das Anhumas. 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 10. José Ferreira dos Santos Júnior. Paisagens e memórias da comunidade tradicional reassentada do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA). 2008. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 11. Patrícia do Prado Oliveira. Planejamento e proteção ambiental em áreas metropolitanas: a Área de Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo (SP). 2008. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 12. Felipe Kasai Marcos. Paisagens brasileiras: a perspectiva dos viajantes entre os séculos XV e XIX. 2007. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 13. Gisele Celeste Meleiro Rodrigues. Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São Paulo (SP). 2007. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 14. Tiago Jonas R. Macedo. Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco (SP). 2007. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
208
15. Olindo de Oliveira Estevam. Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa (PB): percepções locais e "estrangeiras". 2007. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 16. Guilherme Galuppo Borba. Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-natureza em escala local - caso de Alphaville. 2006. Curso (Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 17. Maria Cláudia de A. Assad R. Marques. Ante-projeto de um jardim botânico em São José dos Campos (SP). 2001. Curso (Arquitetura e Urbanismo) - Universidade do Vale do Paraíba 18. Daniela Ferrari. Plano Burle Marx: uma retomada para o Jardim Botânico de São Paulo. 2000. Curso (Arquitetura e Urbanismo) - Universidade de Guarulhos Iniciação científica 1. Adriana Persiani. Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas do município de Campinas (SP): bacia do ribeirão das Anhumas. 2007. Iniciação científica (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Gerson de Freitas Junior. Estudos dos aspectos históricos e geográficos do pau-brasil. 2002. Iniciação científica (Geografia) - Instituto de Botânica Orientações e Supervisões em andamento Dissertações de mestrado : orientador principal 1. Bruno Rodrigues Ginciene. Geoprocessamento e dados de campo na análise temporal do efeito de borda sobre a vegetação de remanescentes de Mata Atlântica no norte do Paraná. 2011. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2. José Akashi Junior. Implementação de corredores ecológicos no entorno do Parque Nacional das Emas (GO) por intermédio do Programa de Revisão, Regulamentação e Monitoramento das àreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente (Prolegal, Ibama/GO), da legislação ambiental em vigor e do monitoramento espacial. 2010. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. Adriana Persiani. Albert Löfgren: entre o naturalismo científico e a sistematização das ciências naturais no Brasil. 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 4. Paulo Almeida da Silva. Caracterização ecológica e propostas de gestão ambiental do Porto das Catraias, Tabatinga (AM). 2009. Dissertação (Geografia (Geografia Física)) - Universidade de São Paulo 5. Eliza Sevghenian. Padrão de distribuição espacial de espécies frutíferas consumidas por Cebus nigritus (Primatae, Cebidae) na Mata Atlântica, Parque Estadual Carlos Botelho, Estado de São Paulo. 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 6. Patrícia do Prado Oliveira. Qualidade ambiental e percepção da paisagem da Área de Proteção Ambiental Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo (SP). 2009. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Teses de doutorado : orientador principal 1. Thereza Cristina Costa Medeiros. Análise da evolução de padrões fitogeográficos de
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
209
cerrado na paisagem da sub-bacia do ribeiraão Taquaruçu Grande, município de Palmas (TO). 2009. Tese (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2. Adenilson Bezerra da Silva. Qualidade ambiental urbana: proposta metodológica de construção de base de legislação. 2009. Tese (Pós-graduação em Geografia Física) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Trabalhos de conclusão de curso de graduação 1. Elisa Yara Adda. A paisagem do rio Tamanduateí em São Paulo (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Fabio Ryoji Yamamoto. Biogeografia cultural das cerejeiras no Estado de São Paulo (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 3. Ana Carolina Adriano. Planejamento da paisagem: estudo da Mata do Carmo, Itapeva (SP). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. Ligia Sena de Carvalho. Unidades de paisagem do município de Muzambinho (MG). 2011. Curso (Geografia) - Departamento de Geografia/FFLCH/USP Demais Trabalhos 1. ROCHA, Y. T. Ibirapitanga: história, distribuição geográfica e conservação do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae) do descobirmento à atualidade, 2004. 2. ROCHA, Y. T. Dos antigos ao atual Jardim Botânico de São Paulo, 1999. Eventos Participação em eventos 1. II Seminário de Pesquisa em Geografia Física, 2004. (Seminário) . 2. VIII Conresso Brasileiro de Arborização Urbana, 2004. (Congresso) Organização de evento 1. ROCHA, Y. T. Encontro Internacional Geografia: tradições e perspectivas - homenagem ao centenário de nascimento de Pierre Monbeig, 2008. (Outro, Organização de evento) 2. ROCHA, Y. T. 3o Seminário de Paisagismo Sul-Americano, 2008. (Outro, Organização de evento) 3. ROCHA, Y. T. 15o Simpósio Internacional de Iniciação Científica USP/CNPq, 2007. (Outro, Organização de evento) 4. ROCHA, Y. T. III Seminário de Pesquisa em Geografia Física, 2006. (Outro, Organização de evento) 5. ROCHA, Y. T. I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades - Águas Urbanas., 2005. (Outro, Organização de evento) 6. ROCHA, Y. T. X Encontro de Geógrafos da América Latina, 2005. (Congresso, Organização de evento)
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
210
7. ROCHA, Y. T. XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, 2005. (Congresso, Organização de evento) 8. ROCHA, Y. T. 13o Simpósio Internacional de Iniciação Científica USP/CNPq, 2005. (Outro, Organização de evento) 9. ROCHA, Y. T. II Seminário de Pesquisa em Geografia Física (SEPEGE), 2004. (Outro, Organização de evento) 10. ROCHA, Y. T. I Fórum de Debates Ecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental - SEB/CEA/UNESP, 2000. (Outro, Organização de evento) 11. ROCHA, Y. T. XIII Congresso da Sociedade Botânica de São Paulo, 2000. (Congresso, Organização de evento) 12. BLATT, C. T. T., ROCHA, Y. T., ESTEVES, G. V Reunião Anual do Instituto de Botânica, 1998. (Congresso, Organização de evento) Bancas Participação em banca de trabalhos de conclusão Mestrado 1. FERREIRA, M. E. M. C., LIMA, M. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Sueli Regina de Oliveira. Educação ambiental com enfoque na elaboração de roteiro de trilha interpretativa na Reserva Legal do Sítio Roseira, Presidente Castelo Branco (PR), 2010 (Geografia) Universidade Estadual de Maringá 2. GOMES, E. T. A., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Paulo Alves Silva Filho. Estudo de dinâmica de paisagens do baixo curso do rio Ipojuca, Pernambuco: potencial para sustentabilidade socioeconômica e cultural da região. Presidente da banca, 2010 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. HENKE-OLIVEIRA, C., SANTOS, J. E., BUDKE, J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Raquel Fetter. Planejamento do uso turístico do Parque Natural Municipal Mata do Rio Uruguai Teixeira Soares, Marcelino Ramos (RS), 2010 (Ecologia) Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões 4. NUCCI, J. C., FAVERO, O. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Angelita Rolim de Moura. Qualidade ambiental urbana no bairro Santa Cecília, São Paulo (SP): estudo comparativo e de monitoramento dos anos de 1992 e 2008, 2010 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 5. PELLEGRINO, P. R. M., SEGAWA, H. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Fabíola Bernardes de Souza. Uma infraestrutura verde para áreas em urbanização junto a reservatórios: caso de Itá (SC), 2010 (Programa de Pós-graduação em Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 6. MARTIN, E. S., AMORIM, M. C. C. T., ROCHA, Y. T.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
211
Participação em banca de Sandra Medina Benini. Áreas verdes públicas: a construção do conceito e a análise geográfica desses espaços no ambiente urbano. Membro Titular, 2009 (Geografia) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 7. MARTINELLI, M., CUNHA, R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Cristina Salvadeo de Sousa. As propostas metodológicas para a Cartografia Ambiental: uma revisão. Membro Titular, 2009 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 8. NUCCI, J. C., KOZEL, S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Edgar Schmidt. Avaliação da qualidade ambiental urbana no bairro de Santa Felicidade em Curitiba (PR). Membro Titular, 2009 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 9. PIERANGELI, M. A. P., SOUZA, C. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Gheorges Wilians Rotta. Desenvolvimento de duas espécies arbóreas e atributos químicos e físicos do solo em área de reflorestamento na Amazônia Meridional. Membro Titular, 2009 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 10. IZAR, P., OTTONI, E. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Mariana Dutra Fogaça. Escolha de árvore e sítio de dormir e sua influência na rota diária de um grupo de Cebus nigritus no Paraque Estadual Carrlos Botelho (SP). Membro Titular, 2009 (Psicologia Experimental) Universidade de São Paulo 11. PELLEGRINO, P. R. M., FERREIRA, J. S. W., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Nelson Domingo Dueñas Pinto. Itinerário de uma transformação paisagísitca urbana: Parque Terceiro Milênio e a estrutura ecológica urbana na cidade de Bogotá, DC, Colômbia. Membro Titular, 2009 (Programa de Pós-graduação em Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 12. ROCHA, Y. T., MARANGONI, A. M. M. C., POLLETO, C. Participação em banca de Sandro Francisco Detoni. Mineração e preservação ambiental na Área Natural Tombada da Serra do Boturuna , Estado de São Paulo. Presidente da Banca, 2009 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 13. PELLEGRINO, P. R. M., GROSTEIN, M. D., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Julia Rodrigues Leite. A ecologia da paisagem no planejamento ecológico de bacias hidrográficas urbanas. Membro Titular, 2008 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 14. LIMA, A. M. L. P., SILVA FILHO, D. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de José Hamilton de Aguirre Junior. Arborização viária como patrimônio municipal de Campinas (SP): histórico, situação atual e potencilaidades no bairro Cambuí. Membro Titular, 2008 (Fitotecnia) Universidade de São Paulo 15. PIERANGELI, M. A. P., MARIMON, B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Tatiani Botini. Composiçao florística e atributos químicos de solos de área de mineração de ouro a céu aberto: estudo de caso do Garimpo da Lavrinha, município de Pontes e Lacerda (MT). Membro Titular, 2008 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 16. ROQUE, C. G., BRAGA, L. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Norma Aparecida de Oliveira Nobre. Diagnóstico físico-
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
212
conservacionista na implementação da atividade agropastoril na bacia do rio Carapá, Colider (MT). Membro Titular, 2008 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 17. BAMPI, A., ROQUE, C. G., NOLASCO, F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Natalício Pereira Lacerda. Meio ambiente, desenvolvimento e seus efeitos na Amazônia Matogrossense: caso Sinop. Membro Titular., 2008 (Ciências Ambientais) Universidade do Estado de Mato Grosso 18. MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Adenilson Francisco Bezerra. Qualidade ambiental urbana do distrito de Baeta Neves, São Bernardo do Campo (SP). Presidente da banca, 2008 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 19. SANTOS, J. E., ZANIN, E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Manoela Smaniotto. Análise ambiental de bacias hidrográficas com base na fragmentação da paisagem: Getúlio Vargas (RS). Membro Titular., 2007 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 20. AMORIM, M. C. C. T., NUCCI, J. C., NUNES, J. O. R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Valéria Lima. Análise da qualidade ambiental na cidade de Osvaldo Cruz (SP). Membro Suplente, 2007 (Geografia (Organizacao do Espaco)) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 21. AMORIM, M. C. C. T., MARTIN, E. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Mônica Minaki. As praças públicas de Araçatuba (SP): análise de um indicador da qualidade ambiental urbana. Membro Titular, 2007 (Geografia (Organizacao do Espaco)) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 22. SANDEVILLE JUNIOR, E., PELLEGRINO, P. R. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Lucía Beatriz Bernardi. Contribuição das áreas verdes à conservação da natureza: análise naregião oeste de Montevidéu, Uruguai. Membro Titular, 2007 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 23. ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rafaelle Rocha Souza Carneiro. A pesca da manjuba (Anchoviella pelidentostole) e o canal do Valo Grande: uma relação de (des)continuidades em Iguape (SP). Membro suplente., 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 24. SANTOS, R. F., ROBIM, M. J., LESSA, S. N., ROCHA, Y. T., LIMA JUNIOR, O. F. Participação em banca de Pedro Dultra Britto. Capacidade de visitação: ensaio metodológico para trilhas em unidades de conservação. Membro suplente., 2006 (Pós-graduação em Engenharia Civil) Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo/Unicamp 25. LIMA, C. P. C. S., MATTHES, L. A. F., BARTALINI, V., LEITE, M. A. F. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de André Tostes Graziano. Jardim Botânico Santa Elisa: uma jardim botânico agrícola no Brasil. Membro Suplente, 2006 (Programa de Pós-graduação em Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 26. MARTINELLI, M., FLORENZANO, T. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Liane Welter. O espaço geográfico do Oeste Catarinense e sua Cartografia Ambiental. Membro Titular, 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
213
27. NUCCI, J. C., DANNI-OLIVEIRA, I. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Theobaldo Buccheri Filho. Qualidade ambiental no bairro Alto da XV, Curitiba (PR). Membro titular, 2006 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 28. LIMA, A. M. L. P., QUEIROGA, E. F., GANDOLFI, S., RODRIGUES, R. R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eltiza Rondino. Áreas verdes como redestinaçãp de áreas degradadas pela mineração: estudo de casos nos municípios de Ribeirão Preto, Itu e Campinas, estado de São Paulo. Membro Suplente., 2005 (Programa de Pós-graduação em Fitotecnia) Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo 29. SANTOS, R. F., SILVA, J. S. V., GENOVEZ, A. I. B., ZUFFO, A. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eunice Reis Batista. Avaliação de cenários e de fragmentação como subsídio ao manejo e à proteção da paisagem. Estudo de caso: bacia hidrográfica do rio Mambucaba. Membro Suplente, 2005 (Engenharia Civil) Universidade Estadual de Campinas 30. CONTI, J. B., CABRAL, E., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Sérgio Serafini Júnior. Delimitação de unidades climáticas locais no Parque Nacional Cavernas do Peruaçu. Membro Titular, 2005 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 31. CONTI, J. B., MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Andréa Prezotto. Espaços livres públicos: estudo no município de Ilhabela (SP) - Membro Suplente, 2005 (Programa de Pós-graduação em Geograifa Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 32. METZGER, J. P., SOARES FILHO, B. S., BATISTELLA, M., FERRAZ, S. F. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ana Maria de Godoy Teixeira. Modelagem da dinâmica de uma paisagem do Planalto de Ibiúna (1962-2000) e inferências sobre a sua estrutura futura (2019) - Membro Suplente, 2005 (Ecologia) Instituto de Biociências da USP 33. LIMA, A. M. L. P., COSTA, E. E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Helena Barone Freire. Sistemas de lazer e violência urbana: estudo da relação no município de Piracicaba (SP) - Membro Titular, 2005 (Programa de Pós-graduação em Fitotecnia) Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Doutorado 1. SANTOS, J. E., PIRES, J. S. R., MAZZA, M. C. M., MAZZA, C. A. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luís Fernando Carvalho Perello. Roteiro metodológico para o planejamento de zona de amortecimento em unidades de conservação, 2011 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 2. MARGARIDO, L. A. C., SANTOS, J. E., STOLF, R., THEODORO, V., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eurípedes Maximiano Arantes. Algodão branco e colorido cultivados no sistema orgânico com plantio direto em diferentes coberturas de solo, 2010 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 3. PELLEGRINO, P. R. M., BARTALINI, V., LIMA, C. P. C. S., MORAES, L. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Eliana Jube Ribeiro. Infraestrutura verde: uma estratégia de conexão entre pessoas e lugares. Por um planejamnto urbano ecológico para Goiânia (GO), 2010 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
214
4. SANTOS, J. E., PIRES, J. S. R., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Helena Dutra Lutgens. Metodologia participativa aplicada ao manejo da zona de amortecimento das Estações Ecológica e Experimental de Itirapina (SP), 2010 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 5. NUCCI, J. C., FAVERO, O. A., SANTOS, L. J. C., GALLO JUNIOR, H., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Buccheri Filho. Planejamento dos espaços de uso público, livres de edificação e com vegetação (EUPLEVs) no município de Curitiba (PR): planejamento sistemático ou planejamneto baseado em um modelo oportunista?, 2010 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 6. LIMA, A. M. L. P., SILVA FILHO, D. F., LASCHI, D., DEMETRIO, V. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Silvana Bortoleto. Análise da arborização urbana da Estância de Águas de São Pedro (SP). Membro Titular, 2009 (Agronomia (Fitotecnica)) Universidade de São Paulo 7. AMORIM, M. C. C. T., MARTIN, E. S., NUNES, J. O. R., SILVEIRA, H., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcos Clair Bovo. Áreas verdes urbanas, imagem e uso: um estudo geográfico sobre a cidade de Maringá (PR). Membro Titular, 2009 (Geografia (Organizacao do Espaco)) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 8. SANTOS, J. E., GAZARINI, L. C., GASPAR, W. J., SILVA, C. J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marilene de Moura Alves. Caracterização ambiental e condição do uso da terra da paisagem do município de São Félix do Araguaia (MT). . Membro Titular, 2009 (Programa de Pos Graduação em Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 9. MATOS, D. M. S., SANTOS, J. E., ZANIN, E. M., SILVA, C. J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ricardo Keichi Umetsu. Estudo eco-hidrológico da bacia hidrográfica do rio Mariana, afluente do rio Taxidermista, Alta Floresta (MT). Membro Titular, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 10. CONTI, J. B., OTTONI, E. B., RODRIGUES, C., OLIVEIRA, D. A. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Andréa Presotto. Mapas cognitivos de primatas: análise de movimentos e rotas de Cebus nigritus apoiada por sistemas de informação geográfica. Membro Titular, 2009 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 11. FERREIRA, E., PEREIRA, J.A.A., ANDRADE, H., VOLPATO, M. M. L., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcelo Barbosa Furtini. Permeabilidade do solo na sub-bacia do córrego Centenário, Lavras, (MG), em apoio a legislação das cidades. Membro Titular, 2009 (Engenharia Agrícola) Universidade Federal de Lavras 12. LIMA, A. M. L. P., SILVA FILHO, D. F., LASCHI, D., COUTO, H. T. Z., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Andrea Volpe Filik. Trincas nas calçadas e espécies muito utilizadas na arborização: comparação entre sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) e falsa-murta (Murraya paniculata) no município de Piracicaba (SP). Membro Titular, 2009 (Agronomia (Fitotecnica)) Universidade de São Paulo 13. SANTOS, J. E., ZANIN, E. M., GASPAR, W. J., MARGARIDO, L. A. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luciana Mara Ribeiro Marino. Caracterização e zoneamento ambiental do Zoológico Municipal de Mogi Mirim (SP). Membro Titular, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 14. PEREIRA, J.A.A., VILELA, E. F., REZENDE, J. L. P., LEMOS FILHO, J. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Silvério José Coelho. Transformações na paisagem decorrentes da construção da Usina Hidrelétrica do Funil e o impacto no município de Ijaci (MG). Membro
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
215
Titular, 2008 (Engenharia Florestal) Universidade Federal de Lavras 15. DE BIASI, M., SANCHEZ, M. C., ANTONIO FILHO, F. D., QUEIROZ FILHO, A. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rosangela Lurdes Spironello. Zoneamento Antrópico-ambiental do município de Iporã do Oeste (SC): contribuições para a reflexão e tomada de decisões no âmbito das microbacias hidrográficas. Membro Titular, 2008 (Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 16. ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ronaldo Tavares de Araújo. Zoneamento ecológico-econômico do município de Santa Cruz da Conceição (SP): uma proposta conceitual de planejamento para a sustentabilidade local. Membro suplente, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 17. PELLEGRINO, P. R. M., VILLALOBOS, J. G., LIMA, C. P. C. S., SEGAWA, H. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Karim Schwabe Meneguetti. De cidade-jardim a cidade sustentável: potencialidades para uma estrutura ecológica urbana em Maringá (PR). Membro Titular, 2007 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 18. YAZIGI, E., SANDEVILLE JUNIOR, E., PAIXAO, R. O., OLIVEIRA, M. A. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Joelson Gonçalves Pereira. O patrimônio ambiental urbano de Corumbá (MS): identidade e planejamento. Membro Titular, 2007 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 19. DE BIASI, M., SANTOS, L. J. C., GALLO JUNIOR, H., MARANGONI, A. M. M. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Oriana Aparecida Favero. Paisagem e sustentabilidade na bacia hidrográfica do rio Sorocaba (SP). Membro Suplente, 2007 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 20. ROCHA, Y. T., LOMBARDO, M. A. Participação em banca de Sandra Miriam Galisteu. Percepção da paisagem e análise dos indicadores socioambientais da Avenida Brigadeiro Faria Lima: subsídios às políticas públicas. Membro Suplente, 2007 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 21. SANTOS, L. C., THERY, H., NOBREGA, M. T., FERREIRA, A. D. D., NUCCI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Janise Bruno Dias. A dimensão dos sistemas naturais na (re) produção dos sistemas agrícolas da agricultura familiar: análise da paisagem de três comunidades rurais na região metropolitana de Curitiba (em São José dos Pinhais, Mandirituba eTijucas do Sul). Membro Suplente, 2006 (Meio Ambiente e Desenvolvimento) Universidade Federal do Paraná 22. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., BITAR, O. Y., DIAS, E. G. C. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de cleide Poletto. A exploração de pedreiras na Região Metropolitana de São Paulo no contexto do planejamento e gestão do território. Membro Titular, 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 23. SANTOS, J. E., HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Carlos Alberto da Silva Mazza. Análise e zoneamento ambiental conceitual da Floresta Nacional de Irati (PR). Membro Titular., 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 24. SANTOS, J. E., HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Cristina Medeiros Mazza. Conservação in situ de Maytenus
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
216
ilicifolia Mart. ex Reiss. (Celastraceae) na Floresta Nacional de Irati (PR). Membro Titular., 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 25. SANTOS, J. E., VERANI, J. R., OISHI, J., ZANIN, E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Waldir José Gaspar. Instrumento de avaliação do grau de satisfação de uma população de área urbana, estudo de caso Bairro Antenor Garcia - São Carlos (SP). Membro Titular, 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 26. CONTI, J. B., MARANGONI, A. M. M. C., NUCCI, J. C., ROBIM, M. J., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Humberto Gallo Júnior. Sobreposição de terrritórios e gestão de unidades de conservação de proteção integral: estudo aplicado a unidades de conservação do estado de São Paulo. Membro Titular, 2006 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 27. CONTI, J. B., ROSS, J. L. S., MELLO, L. P., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Dimas Antonio da Silva. Zoneamento ambiental de um setor do Parque Estadual da Cantareira e entorno seccionado pela Rodovia Fernão Dias (BR - 381). Membro Titular, 2006 (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 28. SATO, M., SANTOS, J. E., JALLES FILHO, E., MATTOS, D. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rodolfo Aureliano SAlm. A importância das palmeiras arborescentes de grande porte na dinâmica das florestas amazônicas sazonalmente secas - Membro Titular, 2005 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 29. HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., PAGANI, M. I., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Antônia Marília Medeireos Nardes. Caracterização e zoneamento ambiental da RPPN do Parque Ecológico João Basso, Fazenda Verde, Rondonópolis (MT). Membro Titular, 2005 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 30. MAGNOLI, M. M. E. M., LIMA, C. P. C. S., LIMA, C. P. C. S., MARX, M., BITTENCOURT, M. D., GRAZIANO, T. T., MACEDO, S. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Carlos Alberto da Silva Filho. Proteção e fomento da vegetação no município de São Paulo: possibilidades, alcance e conflitos. Membro Suplente, 2005 (Estruturas Ambientais Urbanas) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Exame de qualificação de doutorado 1. AREND, S. C., ETGES, V. E., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Natalicio Pareira Lacerda. Desenvolvimento, políticas públicas e colonização na região norte mato-grossense: uma análise crítica, 2011 (Desenvolvimento Regional) Universidade de Santa Cruz do Sul 2. SOUZA, C. R. G., SUGYIAMA, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Felipe de Araujo Pinto Sobrinho. Diversidade florística e estrutura vegetacional das tipologias florestais ocorrentes na planície costeira e média encosta de Bertioga (SP): um aênfase nos sub-biomas, 2011 (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 3. PELLEGRINO, P. R. M., BARTALINI, V., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luzia Helena dos Santos Barros. Dos lixões e aterros (browfields) aos parques (greenfields) no município de São Paulo (SP), 2010 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo 4. GALVANI, E., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Lucilia Blanes. Intervenções antropogênicas na bacia hidrográfica
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
217
do córrego Água Espraiada no período de 1958 a 2008, 2010 (Programa de Pós-graduação em Geografia Física) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 5. MARANGONI, A. M. M. C., POLLETO, C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marco Antonio Fialho. Problemas de ordem institucional para políticas públicas de gestão de resíduos sólidos, 2010 (Programa de Pós-graduação em Geografia Humana) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 6. SANTOS, J. E., GAZARINI, L. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Jesus da Silva Paixão. A geoquímica orgânica como parâmetro fundamental em estudos paleoecológicos: o exemplo da Lagoa Jabuti na Amazônia Meridional. Membro Titular, 2009 (Programa de Pos Graduação em Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 7. ROCHA, Y. T., GASPAR, W. J., GAZARINI, L. C. Participação em banca de Eurípedes Maximiano Arantes. Algodão orgânico colorido e branco em plantio direto com diferentes coberturas de solo. Presidente da Banca, 2009 (Programa de Pos Graduação em Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 8. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MARINHO, J. R. Participação em banca de Solange Kimie Ikeda Castrillon. Avaliação da diversidade arbórea das ilhas do rio Paraguai entre Cáceres e a Estação Ecológica de Taiamã, Pantanal Matogrossense, Brasil. Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 9. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Francisco de Assis Rabelo Júnior. Conhecimento dos pescadores sobre as mudanças ocorridas na pesca em comunidades ribeirinhas de Cuiabá e Várzea Grande (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 10. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Josué Ribeiro da Silva Nunes. Distribuição e abundância de falconiformes no rio Paraguai , Pantanal de Cáceres (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 11. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Maria Saletti Ferraz Dias Ferreira. Educação ambiental: diálogo de saberes nas comunidades ribeirinhas do rio Cuiabá (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 12. ROCHA, Y. T., SANTOS, J. E., ZANIN, E. M. Participação em banca de José Ricardo Castrillon. Efeito de diferentes substratos para produção de mudas de cambará (Vochysia divergens Pohl) e sua tolerância à inundação no Pantanal. Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 13. NUCCI, J. C., FAVERO, O. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Emerson Luis Tonetti. Potencialidade de adesamento por verticalização e qualidade ambiental urbana no município de Paranaguá (PR). Membro Titular, 2009 (Geografia) Universidade Federal do Paraná 14. ROCHA, Y. T., ZANIN, E. M., MOSCHINI, L. E. Participação em banca de Gabriela Rocha Priante Teles de Ávila. Uso sustentável de recursos naturais pela Cooperativa Coorimbatá, Baixada Cuiabana (MT). Presidente da banca, 2009 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
218
15. PELLEGRINO, P. R. M., BARTALINI, V., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Eliana Jubé Ribeiro. A dimensão ecológica da cidade de Goiânia (GO). Membro Titular, 2008 (Paisagem e Ambiente) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 16. ZANIN, E. M., MAZZA, M. C. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luiz Eduardo Moschini. A importância dos biótopos naturais para a conservação ambiental urbana, Cáceres (MT). Membro Titular, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 17. ROCHA, Y. T., GAZARINI, L. C., GASPAR, W. J. Participação em banca de Marilene de Moura Alves. Caracterização da estrutura da paisagem e condição do uso atual da terra do município de São Félix do Araguaia (MT). Presidente da Banca, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 18. ZANIN, E. M., MAZZA, M. C. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Roseli Machado dos Santos. Caracterização da estrutura da paisagem e monitoramento do uso da terra atual para o planejamento dos recursos ambientais, São Félix do Araguaia (MT). Membro Titular, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 19. ROCHA, Y. T., GAZARINI, L. C., GASPAR, W. J. Participação em banca de Anderson Marques do Amaral. Usos da terra, diversidade de plantas e produção apícola de seis apiários no sudoeste de Mato Grosso, Brasil. Presidente da Banca, 2008 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos 20. MACHADO, R. P. P., THERY, H., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rúbia Gomes Morato. Banca examinadora do relatório de qualificação - Rúbia Gomes Morato. Membro Titular, 2007 (Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 21. CONTI, J. B., CRUZ, R. C. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Berenice Bley Ribeiro Bonfim. Banca examinadora do relatório de qualificação - Berenice Bley Ribeiro Bonfim. Membro Titular, 2006 (Pós-graduação em Geografia Física) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 22. DE BIASI, M., QUEIROZ FILHO, A. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rosângela Lurdes Spironello. Banca examinadora do relatório de qualificação - Rosângela Lurdes Spironello. Membro titular, 2006 (Pós-graduação em Geografia Humana) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 23. VERANI, J. R., HENKE-OLIVEIRA, C., ZANIN, E. M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Didier David Pozza. Banca examinadora do relatóriode qualificação - Didier David Pozza. Membro Suplente., 2006 (Ecologia e Recursos Naturais) Universidade Federal de São Carlos Graduação 1. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rafael Silva de Melo. Área de Proteção Ambiental Estadual e Municipal e Projeto Verde Azul em Campos de Jordão (SP) - Presidente da Banca, 2011 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. MARANGONI, A. M. M. C., SUZUKI, J. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Erik Fonseca dos Santos Silva. A paisagem dos Kalunga: estudo da percepção da paisagem por uma comunidade quilombola, 2010 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
219
3. ANDRIOLO, A., FELICIO, R. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Bruno Rodrigues Follador. Teoria Geral dos Sistemas e a Agricultura Biodinâmica: novas perspectivas para a agricultura, 2010 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. ROCHA, Y. T., MORAES, A. C. R., ABESSA, D. Participação em banca de Guilherme de Freitas Dias. Análise sistêmica da contaminação ambiental no sistema estuarino de Santos e São Vicente (SP). Presidente, 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 5. ROSS, J. L. S., OLIVEIRA, D., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Thaís Parolin. Ensaio de reconstituição morfológica e fitogeográfica de detalhe na área do Paque Villalobos, São Paulo (SP). Membro titular, 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 6. NUCCI, J. C., BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Julierme Zero Lima. Qualidade ambiental urbana do bairro City Bussocaba, município de Osasco (SP). Presidente da banca, 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 7. LEMOS, A. I. G., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Fabricius Tremocoldi Stipp. Resíduos sólidos na cidade de Jacareí (SP), 2009 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 8. DOMINGOS, M., DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de José Augusto da Silva Pinto Junior. A gestão da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP): impactos antrópicos e implicações para sua conservação. Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 9. MARANGONI, A. M. M. C., LIMA, N. G. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Silvia Barreira Zambuzi. A pesca em Cananéia (SP): agentes modificadores e políticas públicas ambientais. Presidente da banca, 2008 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 10. MARANGONI, A. M. M. C., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ana Cláudia Covacic. Cerrado no Estado de São Paulo: aplicação das leis ambientais e sua conservação. Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 11. SILVA, M. E. S., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Lucas de Sampaio Bender. Evolução temporal da distribuição espacial do Índice de Desenvolvimento Humano e do Produto Interno Bruto no Estado de São Paulo entre 1991 e 2004. Membro Titular, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 12. CONTI, J. B., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Michel Anderson Lorin. Manifestações de degradação ambiental da expansão do município de Valinhos (SP). Membro Titular, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 13. BARBEDO, A. S. C., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Adriana Persiani. Paisagem urbana: levantamento da vegetação arbórea de escolas públicas no município de Campinas (SP), bacia do ribeirão das Anhumas. Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 14. PRESOTTO, A., DETONI, S. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de José Ferreira dos Santos Júnior. Paisagens e memórias da
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
220
comunidade tradicional reassentada do Parque Nacional Grande Sertão Veredas (MG/BA). Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 15. MARANGONI, A. M. M. C., SILVA, I. X., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Patrícia do Prado Oliveira. Planejamento e proteção em áreas metropolitanas: a Área de Proteção Ambiental do Parque e Fazenda do Carmo, município de São Paulo (SP). Presidente da Banca, 2008 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 16. CONTI, J. B., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Juliana Felippe de Freitas. A questão do destino dos resíduos sólidos: o exemplo do município de Barueri - RMSP. Membro Titular, 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 17. SIMABUKURO, E. A., ALMEIDA, J. S., RIBEIRO, R. C. L. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcel Teixeira de Oliveira. Caesalpinia echinata Lam. (pau-brasil): fatores limitantes para recrutamento de plântulas. Membro Suplente, 2007 (Ciências Biológicas) Universidade Federal de Pernambuco 18. CONTI, J. B., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de George Marcel Rosa. Distribuição espacial da chuva no município de Campos do Jordão (SP): 1974-1993. Membro Titular, 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 19. SILVA, M. E. S., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Thiago de Castilho Bertani. Fluxos de energia em superfície durante períodos secos e úmidos - Amazônia. Membro Titular, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 20. MARTINS, E. R., BARCELLOS, J. L., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Marcos Yanata. Natureza e Geografia: da história do conceito de natureza às questões ambientais. Membro Titular, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 21. ROSS, J. L. S., SILVA FILHO, P. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Felipe Kasai Marcos. Paisagens brasileiras: a perspectiva dos viajantes entre os séculos XV e XIX. Presidente da Banca, 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 22. ROSS, J. L. S., FURLAN, S. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Gisele Celeste Meleiro Rodrigues. Preservação ambiental e ocupação humana: estudo de caso sobre a região da Cratera da Colônia, Distrito de Parelheiros, município de São Paulo (SP). Presidente da Banca., 2007 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 23. CONTI, J. B., BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Tiago Jonas Ribeiro de Macedo. Qualidade ambiental urbana: bairro Jaguaribe, município de Osasco (SP). Presidente da banca, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 24. MARANGONI, A. M. M. C., BEZERRA, A. F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Olindo de Oliveira Estevam. Viagem pelas paisagens brasileiras de Belém (PA) a João Pessoa (PB): percepções locais e "estrangeiras". Presidente da banca, 2007 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 25. MARTINS, E. R., FURLAN, S. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Juliana Tomchinsky. A Ilha de Sangradouro: diálogo sobre as flores e os frutyos do Ró. Membro Titular, 2006
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
221
(Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 26. DE BIASI, M., QUEIROZ FILHO, A. P., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Márcio Lellis de Souza. Conhecimento geográfico e cartográfico como subsídio à elaboração do Plano Diretor de Mineração do município de Vargem (SP). Membro Titular, 2006 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 27. GALVANI, E., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Thiago França Shoegima. Poluição atmosférica e o uso de bioindicadores vegetais no monitoramento da qualidade do ar. Membro Titular, 2006 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 28. PRESOTTO, A., DAMIANI, A. L., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Guilherme Galuppo Borba. Vegetação nativa e mercado: estudo sobre a relação sociedade-natureza em escala local - caso de Alphaville. Membro Titular, 2006 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 29. RODRIGUES, C., VENTURI, L. A. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Rafael Frigerio. A cana-de-açúcar e seus subprodutos: uma questão ambiental emergente; avaliação de procedimento para regulamentação da atividade de queima da palha no Estado de São Paulo. Membro Titular., 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 30. MIKLOS, A. A. W., GOMES, E. P. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Haberkorn. Agrofloresta: aliando produção e conservação - estudo de caso dos pequenos produtores agroflorestias de Barra do Turvo, Vale do Ribeira (SP). Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 31. ROSS, J. L. S., RAFFO, J. G. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Sandro Francisco Detoni. Análise ambiental da região da Serra do Boturuna, São Paulo. Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 32. SCARLATO, F. C., LUCHIARI, A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Negami Andreotti. Análise ambiental do saneamento báscio no município de Mongaguá (SP). Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 33. SCARLATO, F. C., VENTURI, L. A. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Amarilda de Jesus Teixeira. Distrito de Tremembé: as ocupações como um extensor da mancha urbana, município de São Paulo (SP). Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 34. SCARLATO, F. C., LEMOS, A. I. G., DE BIASI, M., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Anderson Grigio Carneiro. Industrialização e urbanização da cidade de São Paulo e a reestuturação do espaço geográfico do ABC. Membro Titular, 2005 (Geografia) Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 35. ROSS, J. L. S., SCARLATO, F. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luciana Dias do Nascimento. Moradia e Derivações: COHAB Cidade Tiradentes, zona leste do município de São Paulo (SP), bacia do córrego do Rodeio. Membro Titular, 2005 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 36. DE BIASI, M., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Claudia Funi. Demarcação de áreas ambientais: da teoria à prática. Caso do Parque Estadual do Jurupará (SP). Membro Titular, 2004 (Geografia) Universidade de São Paulo
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
222
37. FURLAN, S. A., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Elin Anna Bjornstad Lutke. Recuperação de áreas degradadas e a Serra do Mar: a situação do município de São Sebastião (SP). Membro Titular, 2004 (Geografia) Universidade de São Paulo 38. ALMEIDA, R. A., CONTI, J. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Gustavo Leonardi. A festa e o povo - a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (SP). Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 39. SCARLATO, F. C., VENTURI, L. A. B., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Cleonice da Silva Vilanova. Acre: políticas públicas territoriais e o desenvolvimento sustentável. Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 40. CONTI, J. B., FURLAN, S. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eduardo Deangelo. Avaliação dos planos de manejo para madeira apliacados na região amazônica pelo IBAMA e pelo Conselho de Manejo Florestal. Membro Titular, 2003 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 41. SCARLATO, F. C., MARTIM, A. R., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luiz Alberto Gestas Chadad. Da mão à máquina: as fábricas de móveis de São Bernardo do Campo (SP). Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 42. SCARLATO, F. C., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Eliane Cruz de Araújo. Espaços livres urbanos, Parques públicos do município de São Paulo (SP): o caso do Parque Ibirapuera. Membro Titular, 2003 (Geografia) Universidade de São Paulo 43. FURLAN, S. A., CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Alexandre Lopes Lins. A ocupação urbana na Bacia Itupu/Jardim Leila e a questão do abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo - Represa de Guarapiranga/São Paulo (SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 44. SCARLATO, F. C., ROSS, J. L. S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Luiz Gustavo da Silva. A problemática dos resíduos sólidos orgânicos em São Paulo (SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 45. TAKATORI, M., SANTOS, E. A., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Maria Cláudia de A. Assad R. Marques. Ante-projeto de um jardim botânico em São José dos Campos (SP). Membro Titular, 2001 (Arquitetura e Urbanismo) Faculdade de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo/Univap 46. SCARLATO, F. C., FURIAN, S., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Valdenir Mosquezi. Aterros sanitários: principal forma de destinação dos resíduos sólidos no município de São Paulo (SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 47. SCARLATO, F. C., LEMOS, A. I. G., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Ricardo Costa Alves. Cafeicultura, desenvolvimento sócio-econômico e alterações no espaço urbano na cidade de São Sebastião do Paraíso (MG). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 48. FURLAN, S. A., CAVALHEIRO, F., ROCHA, Y. T.
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
223
Participação em banca de Simone José Sardinha de Azevedo. Educação ambiental em parques urbanos: reflexões para uma proposta prática no Parque da Cidade de Toronto (São Paulo, SP). Membro Titular, 2001 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP 49. CAVALHEIRO, F., MARANGONI, A. M. M. C., ROCHA, Y. T. Participação em banca de Adriana de Campos Motta. Proposta de trilha auto-guiada do Parque Burle Marx. Membro Titular, 2000 (Geografia) Departamento de Geografia/FFLCH/USP Participação em banca de comissões julgadoras Concurso público 1. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Adjunto (DE) na área de Ciências Biológicas, sub-área Ecologia e Conservação. Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro Titular, 2008 Universidade Federal de São Carlos 2. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Adjunto (DE) na área de Gestão e Planejamento Ambiental, sub-área Sistemas de Informações Geográficas Aplicados à Gestão e Planejamento Ambiental. Membro Titular, 2008 Universidade Federal de São Carlos 3. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (RDIDP) na área de Geografia, sub-áreas Biogeografia, Recursos Naturais, Teoria da Paisagem, Educação Ambiental e Legislação Ambiental, Unidade Diferenciada de Ourinhos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Membro Titular, 2006 Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho 4. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (DE) na área de Ciências Biológicas, sub-área Ecologia, campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro Titular, 2005 Universidade Federal de São Carlos 5. Concurso Público de Títulos e Provas para Professor Assistente (DE) na área de Geografia, sub-área Geografia Aplicada ao Turismo, campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Membro Suplente, 2005 Universidade Federal de São Carlos Outra 1. Comissão de Avaliação de Teses de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Geografia Física/DG/FFLCH/USP para indicação ao prêmio Teses Capes 2008, 2009 Departamento de Geografia/FFLCH/USP 2. Comissão de Avaliação de Teses de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Geografia Física/DG/FFLCH/USP para indicação ao prêmio Teses Capes 2007, 2008 Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 3. Comissão de Avaliação de Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Geografia Física/DG/FFLCH/USP para indicação ao prêmio da ANPEGE 2006, 2007 Departamento de Geografia/FFLCH/USP 4. Primeira Seleção de Projetos Ambientais do HSBC Social - Meio Ambiente, HSBC Bank Brasil. Membro Titular Avaliador, 2006 Banco HSBC 5. Processo Seletivo para Educador Ambiental do Parque de Ciência e Tecnologia (Parque
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
224
Cientec) da Universidade de São Paulo (USP). Membro Titular, 2005 Universidade de São Paulo 6. Comissão de Avaliação para Promoção por Merecimento: auxiliar de apoio à pesquisa científica e tecnológica. Membro Titular, 2002 Instituto de Botânica _______________________________________________________________________________ Totais de produção Produção bibliográfica Artigos completos publicados em periódico..........................................18
Artigos aceitos para publicação.....................................................2
Livros
publicados......................................................................... 1
Capítulos de livros
publicados............................................................ 10
Jornais de
Notícias....................................................................... 2
Revistas
(Magazines)...................................................................... 1
Trabalhos publicados em anais de
eventos.................................................. 60
Apresentações de Trabalhos
(Comunicação).................................................. 1
Apresentações de Trabalhos (Conferência ou
palestra)...................................... 48
Produção Técnica Trabalhos técnicos
(consultoria).......................................................... 2
Trabalhos técnicos
(parecer).............................................................. 45
Trabalhos técnicos (elaboração de
projeto)................................................ 2
Curso de curta duração ministrado
(extensão).............................................. 5
Curso de curta duração ministrado
(outro)................................................. 5
Editoração
(livro)........................................................................ 2
Editoração
(anais)........................................................................ 1
Editoração
(periódico).................................................................... 6
Programa de Rádio ou TV
(entrevista)...................................................... 9
Programa de Rádio ou TV (mesa
redonda).................................................... 1
Relatório de
pesquisa..................................................................... 1
Outra produção
técnica.................................................................... 42
Orientações Orientação concluída (dissertação de mestrado - orientador
principal)..................... 3
Orientação concluída (trabalho de conclusão de curso de
graduação)........................ 18
Orientação concluída (iniciação
científica)............................................... 2
Orientação em andamento (dissertação de mestrado - orientador
principal).................. 6
Orientação em andamento (tese de doutorado - orientador
principal)........................ 2
Orientação em andamento (trabalho de conclusão de curso de
graduação)..................... 4
Eventos Participações em eventos
Yuri Tavares Rocha Memorial
Processo de Avaliação 2011 Professor Doutor 2
225
(congresso)...................................................... 1
Participações em eventos
(seminário)...................................................... 1
Organização de evento
(congresso)......................................................... 4
Organização de evento
(outro)............................................................. 8
Participação em banca de trabalhos de conclusão
(mestrado)................................ 33
Participação em banca de trabalhos de conclusão
(doutorado)............................... 30
Participação em banca de trabalhos de conclusão (exame de qualificação de
doutorado)...... 23
Participação em banca de trabalhos de conclusão
(graduação)............................... 49
Participação em banca de comissões julgadoras (concurso
público).......................... 5
Participação em banca de comissões julgadoras
(outra)..................................... 6
Demais trabalhos relevantes Demais trabalhos
relevantes............................................................... 2
______________________________________________________________________________________ Citações em bases bibliográficas SciELO Número total de citações : 1;Número de trabalhos : 1Data : 01/06/2005 Nome(s) do autor utilizado(s) na consulta para obter o total de citações: ROCHA, YURI TAVARES e CAVALHEIRO, FELISBERTO SCOPUS Número total de citações : 1;Número de trabalhos : 1Data : 01/04/2009 Nome(s) do autor utilizado(s) na consulta para obter o total de citações: ROCHA, Y. T.
9 QUADRO SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COMO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA/FFLCH, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2004 A 21 DE OUTUBRO DE 2011
Atividade 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total Disciplinas ministradas na graduação (sem TGI I e II) - 2 2 2 2 2 2 2 3 Total de alunos de graduação (sem TGI I e II) - 220 132 84 63 84 98 78 759 Alunos matriculados nas disciplinas TGI I e II - 20 18 9 6 6 5 3 60 Orientações de monografias de conclusão de curso concluídas - - 1 4 6 2 2 1 16 Disciplinas ministradas em programas de pós-graduação - - 1 - - 1 4 1 8 Orientações de mestrado em andamento - 3 3 3 2 6 7 6 6 Orientações de doutorado em andamento - - - - - 2 2 2 2 Orientações de mestrado concluídas - - - - 1 1 1 - 3 Participações em bancas de monografias de conclusão de curso 2 7 4 9 8 4 2 1 37 Participações em bancas de mestrado - 2 3 3 6 7 5 - 26 Participações em bancas de doutorado - 2 6 2 3 7 3 1 24 Participações em bancas de qualificação de mestrado 4 1 1 13 1 4 - 4 28 Participações em bancas de qualificação de doutorado - - 2 1 5 9 1 - 17 Palestras proferidas 2 3 - - 1 2 3 1 11 Participações em mini-curso - 1 - - 1 1 - 1 4 Projetos de pesquisa em andamento e com financiamento 2 3 5 4 1 3 3 2 9 Artigos científicos publicados - 1 - 1 2 2 1 1 8 Capítulos de livro publicados 1 - - 2 3 - 1 - 7 Participações em eventos com apresentação de trabalho - 3 - 3 3 5 6 4 24 Coordenação e participação em grupos de pesquisa do CNPq 2 2 2 2 2 2 2 4 4 Assessorias científicas a periódicos 1 2 1 2 3 1 4 8 22 Participações como convidado em eventos científicos - 2 - 1 4 1 2 1 11 Participações em comissões julgadoras e avaliadoras - 2 2 1 3 3 2 2 15 Assessorias técnico-científicas - - 1 - 2 2 4 5 14 Comissão editorial e conselho científico de periódicos científicos - - 1 1 2 2 3 1 4