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Relatório do colóquio do GTP Movimentos Sociais e Serviço Social, XIV ENPESS “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 Coordenação do GTP: Professoras Dra. Maria Beatriz Costa Abramides (PUC-SP); Dra. Maria Lucia Durigueto (UFJF); Ms. Sâmbara Paula Ribeiro (UECE); Ms Morena Marques (UnB); Dra. Katia Marro (UFF-RO) 1. Introdução O presente relatório tem como objetivo oferecer uma síntese do colóquio do GTP Serviço Social e Movimentos Sociais no XIV ENPESS, incluindo a apresentação realizada pela coordenação, assim como os debates e encaminhamentos feitos na assembleia. Destacamos que o conteúdo apresentado no colóquio realizado pelo GTP é produto do trabalho desenvolvido nos dois últimos anos pela coordenação (2013-2014), fazendo-se presente intervenções que dialogam com os objetivos, a agenda de trabalho e a ementa do GTP. 1.1. Mesa redonda intitulada “Lutas e Movimentos Sociais: A produção do conhecimento do serviço social e movimentos de frente sindical e popular” Palestrantes: Maria Beatriz Costa Abramides - (PUC/SP e Coordenadora do GTP); Cacau (Militante da CSP Conlutas) e Helena Silvestre (Militante do Movimento Luta Popular) Coordenadora da Mesa: Maria Lúcia Duriguetto (UFJF e membro da coordenação do GTP) Os palestrantes trataram dos seguintes aspectos: Crise macro-estrutural do capitalismo contemporâneo no plano internacional e nacional e sua ofensiva destrutiva contra a classe trabalhadora a partir das transformações no mundo do trabalho, a ofensiva neoliberal na esfera do Estado e no âmbito da cultura com a denominada “pós-modernidade”; Os desafios para a classe trabalhadora frente aos ataques do capital que vem destruindo conquistas históricas da classe; A recuperação histórica da organização sindical da classe trabalhadora no Brasil, suas principais tendências e os desafios para a luta dos trabalhadores na perspectiva da autonomia e independência de classe;

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Page 1: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Relatório do colóquio do GTP Movimentos Sociais e Serviço Social, XIV ENPESS

“Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014

Coordenação do GTP: Professoras Dra. Maria Beatriz Costa Abramides (PUC-SP); Dra.

Maria Lucia Durigueto (UFJF); Ms. Sâmbara Paula Ribeiro (UECE); Ms Morena Marques

(UnB); Dra. Katia Marro (UFF-RO)

1. Introdução

O presente relatório tem como objetivo oferecer uma síntese do colóquio do GTP Serviço

Social e Movimentos Sociais no XIV ENPESS, incluindo a apresentação realizada pela

coordenação, assim como os debates e encaminhamentos feitos na assembleia. Destacamos

que o conteúdo apresentado no colóquio realizado pelo GTP é produto do trabalho

desenvolvido nos dois últimos anos pela coordenação (2013-2014), fazendo-se presente

intervenções que dialogam com os objetivos, a agenda de trabalho e a ementa do GTP.

1.1. Mesa redonda intitulada “Lutas e Movimentos Sociais: A produção do conhecimento do

serviço social e movimentos de frente sindical e popular”

Palestrantes: Maria Beatriz Costa Abramides - (PUC/SP e Coordenadora do GTP); Cacau

(Militante da CSP Conlutas) e Helena Silvestre (Militante do Movimento Luta Popular)

Coordenadora da Mesa: Maria Lúcia Duriguetto (UFJF e membro da coordenação do GTP)

Os palestrantes trataram dos seguintes aspectos:

Crise macro-estrutural do capitalismo contemporâneo no plano internacional e

nacional e sua ofensiva destrutiva contra a classe trabalhadora a partir das

transformações no mundo do trabalho, a ofensiva neoliberal na esfera do Estado e no

âmbito da cultura com a denominada “pós-modernidade”;

Os desafios para a classe trabalhadora frente aos ataques do capital que vem

destruindo conquistas históricas da classe;

A recuperação histórica da organização sindical da classe trabalhadora no Brasil, suas

principais tendências e os desafios para a luta dos trabalhadores na perspectiva da

autonomia e independência de classe;

Page 2: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

A luta histórica dos movimentos populares e seu enfrentamento atual para a conquista

das reivindicações imediatas na direção classista, igualitária e libertária;

A relação histórica do Serviço Social com os movimentos sociais e os desafios

teóricos, políticos desta relação;

A recuperação histórica da organização político-sindical dos assistentes sociais na

perspectiva classista, a deliberação pela inserção sindical por ramo de atividade

econômica e os desafios atuais da construção e consolidação do ramo em uma

concepção e prática sindical classista.

1.2. Assessoria temática nas Sessões de Comunicação Oral respectivas à linha Serviço

Social e Movimentos Sociais:

As professoras que integram a coordenação deste GTP se organizaram em duplas e realizaram

a assessoria de forma conjunta, contando também com a colaboração das professoras Eblin

Farage (UFF) e Josefa Batista Lopes (UFMA) para a realização da assessoria temática (em

anexo relatório das assessorias).

1.3. Apresentação de Mesa Coordenada:

Com o título “Crise do capital, movimentos sociais e Serviço Social”, a referida mesa teve

como ementa: Tematizar as organizações e movimentos sociais no contexto da acumulação

flexível, das contrarreformas e a expressão ideológica destes condicionantes sócio-históricos

nas premissas pós-modernas. A partir desta ementa, a mesa tratou dos impactos regressivos

da ofensiva do capital para as lutas sociais; da retomada de ações contestatórias e o debate da

revolução na realidade nacional. Neste marco analítico maior, foram tematizadas a relação do

Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os

movimentos sociais; a organização sindical por ramo de atividade e as prospectivas de

intervenção profissional no processo de mobilização e organização popular. Na mesa

coordenada foram apresentados os seguintes trabalhos:

Lutas Sociais e Serviço Social - Perspectivas de intervenção Profissional no contexto

das contrarreformas (Maria Lúcia Durigueto). O trabalho objetivou explicitar os

processos de restauração do capital e seus impactos nas lutas sociais. É neste cenário

que são apresentadas algumas possibilidades de articulação da intervenção

profissional do Serviço Social nos processos de mobilização e organização popular.

Page 3: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Revolução democrática ou socialista? Uma análise crítica sobre o fantasma da

Revolução Burguesa no Brasil (Morena Gomes Marques) – O trabalho procedeu uma

análise crítica sobre o programa de revolução socialista historicamente construído

pela esquerda no Brasil, o qual viu-se aprisionado pelo devir de uma “Revolução

Burguesa”. Para tanto, o principal referencial teórico escolhido foi a obra de Lênin nos

anos de 1905 acerca das etapas entre revolução democrática e socialista, por ser esta a

bibliografia que, em diferentes momentos históricos, traçou as linhas gerais do

pensamento da esquerda mundial e latino-americana.

Influências das premissas pós-modernas nas referencias analíticas das lutas sociais -

(Sâmbara de Paula Ribeiro)

Movimento Sindical e Serviço Social: Organização Sindical por ramo de atividade ou

por categoria Profissional - (Maria Beatriz Costa Abramides). O trabalho trouxe a

contextualização do debate da organização sindical da categoria dos assistentes sociais

retomando sua trajetória histórica de organização e lutas e a decisão da organização

por ramos de atividade econômica e extinção dos sindicatos de categoria. Expressa os

desafios contemporâneos da organização sindical em uma quadra histórica de

contrarreformas, de cooptação de setores do movimento sindical que se tornaram

governistas, estadistas e da necessidade do fortalecimento do sindicalismo de lutas,

classista e com autonomia e independência sindical do patronato do governo e dos

partidos.

O que a Universidade pode aprender a partir de uma experiência de extensão com

movimentos sociais? - (Katia Iris Marro). O trabalho trouxe reflexões sobre a relação

do Serviço Social com os movimentos sociais e as diversas formas de organização das

classes subalternas a partir de uma experiência de extensão universitária, realizado

junto ao Movimento Sem Terra. Partimos do pressuposto de que este vínculo se torna

fundamental tanto para o redimensionamento crítico da formação profissional e da

própria função social da Universidade Pública, como também contribui para a

qualificação dos processos de auto-organização desses sujeitos.

1.4. Organização do Colóquio do GTP:

O Colóquio do GTP foi organizado e apresentado pelos membros da coordenação a

partir dos eixos arrolados a seguir:

a) Apresentação do processo histórico de criação do GTP e da ementa;

Page 4: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

b) Apresentação da agenda de trabalho e das propostas de pesquisa sintetizadas

também no artigo elaborado por esta coordenação e publicado na revista

Temporalis nº 26, intitulado “RELATÓRIOS-SÍNTESE DOS GRUPOS DE

TRABALHO E PESQUISA Gestão ABEPSS – 2013-2014 – GTP Movimentos

Sociais e Serviço Social”;

c) Balanço da produção bibliográfica sobre a temática;

d) Apresentação de banco de dados sobre literatura selecionada e organizada pelo

GTP;

e) Apresentação de proposta de realização de pesquisa (tema e metodologia), com o

objetivo de organizar projetos coletivos de pesquisa, parcerias e intercâmbios

interinstitucionais, considerando interesses dos presentes e pontos de investigação

lacunares assinalados nesta exposição.

f) Debate, construção de encaminhamentos coletivos e eleição da coordenação do

GTP.

2. Colóquio

2.1. Apresentação do processo histórico de criação do GTP e da ementa – Profa. Maria

Beatriz Costa Abramides (PUC-SP)

O GTP de Movimentos Sociais e Serviço Social foi constituído junto a outros GTPs da

ABEPSS na Oficina Nacional realizada em 2009 na Universidade Federal do Rio de Janeiro-

UFRJ. Os objetivos desse GTP se direcionaram para:

a) Promover um espaço permanente de debate na temática,

b) Promover um espaço teórico, investigativo, político, aproximativo e exploratório no

sentido de responder as necessidades das/dos pesquisadoras/es em conhecer: os

sujeitos dessa produção; as áreas de investigação; as tendências gerais expressas no

conjunto dos estudos referentes à temática.

c) Sistematizar o processo de construção do GTP.

2.1.1. Processo de Construção e desenvolvimento do GTP

O Processo de Construção do GTP tem se desenvolvido ao longo de cinco anos,

respectivamente de 2009 a 2014. Sintetizamos a seguir a continuidade de algumas atividades

e características do seu funcionamento:

Page 5: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

a) Em 2009 na Oficina Nacional de Graduação da ABEPSS se constituíram os GTPs reunindo

pesquisadoras de cada temática, ocasião em que se procedeu à indicação de pesquisadoras por

região da entidade para organizar nacionalmente o grupo temático. As professoras

pesquisadoras desta primeira fase de constituição foram: Josefa Batista Lopes- UFMA;

Márcia Pastor-UEL; Maria Beatriz Costa Abramides-PUCSP; Maria do Socorro Reis Cabral-

PUC/SP Maria Lúcia Carvalho e Silva- PUC/SP; Maria Lúcia Duriguetto-UFJF; Regina

Sueli-PUC/GO; Sâmbara Paula Ribeiro-UECE. Esse grupo constitutivo fez o primeiro

levantamento da temática dos Movimentos Sociais e Serviço Social presente na graduação e

na pós-graduação o que auxiliou na construção da ementa;

b) Em 2010 podemos destacar as seguintes atividades:

b 1) Agosto

XIII CBAS- Brasília: Reunião do GTP com pesquisadores para preparar o Colóquio a ser

realizado no ENPESS;

b 2) Novembro

XII ENPESS-UERJ- Realização do Colóquio do GTP:

1º Momento: Palestra seguida de debate: Classes Sociais, Sindicatos, Movimentos Sociais

e Partidos. Palestrantes: Professor Dr. Marcelo Badaró - UFF e Professor Dr. Mauro Iasi -

UFRJ

2ª Momento:

Apresentação, discussão e aprovação da proposta de ementa e agenda de trabalho;

Eleição da Coordenação do GTP composta por Maria Beatriz Costa Abramides

(PUC/SP), Maria Lúcia Duriguetto (UFJF) – Coordenadora Geral e Sâmbara de Paula

Ribeiro (UECE)

c) 2011:

c 1) Oficina Nacional de Pós-Graduação na UFRJ

Reunião entre os GTPS para troca e socialização do andamento dos GTPs e propostas

de continuidade;

Reunião do GTP de Movimentos Sociais e Serviço Social com pesquisadores das

Unidades Acadêmicas para socialização do andamento do GTP e adensamento de

propostas apresentadas pelos participantes.

d) 2012:

d 1) Colóquio do GTP de Movimentos Sociais e Serviço Social durante o XIII ENPESS

em Juiz de Fora:

Page 6: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Apresentação dos resultados do GTP no biênio;

Configuração do estado da arte das produções da temática nas dissertações de

mestrado e teses de doutorado dos programas de pós-graduação;

Apresentação da produção dos trabalhos apresentados no ENPESS, CBAS e artigos

da Revista Serviço Social e Sociedade na temática;

Experiência de extensão universitária junto aos movimentos sociais;

Construção do plano e agenda de trabalho;

Agenda de debates;

Formas de interlocução com os movimentos sociais;

Eleição para a Coordenação do GTP para o biênio 2012-2014: Katia Marro (UFF/RO);

Maria Beatriz Costa Abramides (PUC/SP) - Coordenadora Geral; Maria Lúcia

Duriguetto (UFJF); Morena Marques (UNB) e Sâmbara de Paula Ribeiro (UECE);

e) 2013-2014

Informação sobre o GTP no site da ABEPSS;

Elaboração e publicação do Relatório síntese do GTP de Movimentos Sociais e Serviço

Social na Revista Temporalis (DF) Ano XIII, Nº 26, pg 183-203- Julho a dezembro de

2013;

Levantamento e balanço da produção bibliográfica acerca da temática;

Proposta de pesquisa e metodologia;

Participação nos Pré-Enpess das regionais da ABEPSS como pareceristas, assessoras

temáticas e palestrantes;

Participação no XIV ENPESS/Natal-RN, em dezembro de 2014 por meio de:

Organização e coordenação da mesa redonda: “Lutas e Movimentos Sociais: A

produção do conhecimento do serviço social e movimentos de frente sindical e

popular”. Palestrantes: Maria Beatriz Costa Abramides - (PUC/SP e Coordenadora do

GTP); Cacau (Militante da CSP-Conlutas) e Helena Silvestre (Militante do

Movimento Luta Popular). A coordenação da mesa foi realizada pela Profa. Maria

Lúcia Duriguetto (UFJF e membro da coordenação do GTP);

Organização e Apresentação pelos membros da Coordenação do GTP da mesa

coordenada: “Crise do Capital, Movimentos Sociais e Serviço Social”;

Pareceristas, assessoras temáticas, indicação de pareceristas e assessores temáticos

para os trabalhos de comunicação oral no ENPESS;

Preparação e realização do Colóquio;

Page 7: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Reuniões periódicas por Skype;

2.1.2. A ementa do GTP

A ementa do GTP Movimentos Sociais e Serviço Social foi elaborada a partir de informações,

sistematizações e análises dos seguintes materiais: ementas, programas e bibliografias das

disciplinas da Graduação e da Pós-Graduação que abarcam temas das lutas sociais e de

classes e da relação do Serviço Social com os Movimentos Sociais; Pesquisa avaliativa

realizada pela ABEPSS na gestão 2004-2006 acerca das Diretrizes Curriculares; Agendasdos

CBAS relativas ao eixo temático Serviço Social e Movimentos Sociais; Linhas de Pesquisa da

temática existentes nos Programas de Graduação e de Pós-Graduação; Análises realizadas

acerca da relação entre o Serviço Social e os Movimentos Sociais na produção bibliográfica

do Serviço Social, na formação profissional, nos projetos de extensão e nos trabalhos

apresentados nos CBAS e ENPESS.

A Ementa construída e aprovada no ENPESS de 2010 detêm os seguintes conteúdos: Classe,

consciência de classe e lutas sociais; Organizações dos trabalhadores: partido e sindicato; O

debate dos chamados “novos movimentos sociais”; As lutas sociais e suas configurações

sócio-históricas; A reflexão teórico-política e interventiva da relação do Serviço Social com

os movimentos e organizações da classe trabalhadora; A intervenção profissional nos

processos de mobilização e organização popular; A organização política dos Assistentes

Sociais na sua condição de trabalhador assalariado e sua relação com a luta geral dos

trabalhadores.

2.2. Apresentação da agenda de trabalho e de propostas de pesquisa sintetizadas por este

GTP - Profa. Sâmbara Paula Ribeiro (UECE)

Agenda de trabalho: Detalhamos a continuação de algumas atividades a serem realizadas

e/ou promovidas pelo GTP a fim de operacionalizar os conteúdos da ementa, o que pode

envolver outros pesquisadores da mesma área temática:

Elaborar uma referência bibliográfica acerca da temática dos Movimentos Sociais

(produção acadêmica e produções desenvolvidas pelos movimentos sociais);

Pesquisar sobre o desenvolvimento da temática Movimentos Sociais e Serviço Social

em Ementas, Programas e Bibliografias das disciplinas da Graduação e da Pós-

Graduação nas Unidades de Ensino;

Page 8: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Analisar os conteúdos referentes à temática a partir da “pesquisa avaliativa da

implementação das diretrizes curriculares do curso de Serviço Social” realizada pela

ABEPSS;

Identificar a produção realizada pelos Grupos de Pesquisa da Graduação e da Pós-

Graduação da área e afins;

Aprofundar análises acerca da dimensão ideopolítica do exercício profissional, da

relação entre militância, formação e exercício profissional;

Elaborar juntamente ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e à ABEPSS um

mapeamento da inserção dos Assistentes Sociais nos sindicatos de ramo de atividade

econômica e/ou de categoria profissional;

Ampliar a investigação a respeito dos impactos da reestruturação produtiva, das

contrarreformas do Estado e da investida da chamada pós-modernidade na esfera da

cultura, respostas do capital à sua crise estrutural em uma ofensiva à classe

trabalhadora, que rebate nos processos de organização e ação dos Movimentos Sociais

no Brasil;

Pesquisar os Movimentos Sociais e os partidos de esquerda na América Latina

recorrendo às fontes latino-americanas, bem como a particularidade do Serviço Social

em sua relação com esses movimentos;

Fomentar investigações acerca dos Movimentos Sociais na realidade brasileira, suas

tensões e deslocamentos ideopolíticos no último período nos governos Lula e Dilma,

bem como suas lutas de resistência;

Estimular as pesquisas e os debates acerca das temáticas democracia, cidadania,

participação, controle social, educação popular, sociedade civil, classe e consciência

de classe, bem como sobre os instrumentos clássicos da luta de classes: o sindicato e o

partido classista autônomo, independente, de lutas e de massa;

Aprofundar a reflexão crítica sobre o Movimento Operário e Sindical e as demais

formas de resistência (nas suas múltiplas expressões organizativas e demandas

diferenciadas – gênero, raça, etnia etc.);

Ampliar os estudos acerca da Questão Agrária e das formas de resistência no campo;

Ampliar as pesquisas sobre os Conselhos de Direitos e os Fóruns temáticos;

Problematizar a relação dos Movimentos Sociais com as formas de institucionalização

da participação social no espaço estatal.

Page 9: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Agenda de debates: Para aprofundar e adensar o debate em torno da relação entre o Serviço

Social e os Movimentos Sociais foram elencadas as seguintes estratégias:

Fomentar a interlocução entre pesquisadores e grupos de pesquisa da área com outras

áreas do conhecimento;

Construir uma proposta de formação profissional acerca da temática dos Movimentos

Sociais a ser apresentada para a ABEPSS;

Contribuir, nas reflexões e na intervenção profissional, com a superação do localismo

e do imediatismo na ação dos Movimentos Sociais;

Colaborar para o debate crítico acerca das demandas dos Movimentos Sociais nas

contradições da sociedade capitalista;

Ampliar as reflexões sobre as relações do Assistente Social com o Movimento

Sindical, os demais Movimentos Sociais e os Partidos Políticos;

Reafirmar a importância, na formação profissional, da reconstrução histórica do

movimento sindical dos Assistentes Sociais no interior da classe trabalhadora, a

decisão pela inserção dos trabalhadores nos ramos de atividade econômica e os

desafios contemporâneos da transitoriedade inconclusa e da retomada de sindicatos da

categoria;

Enfatizar na formação e no exercício profissional a conquista das 30 horas e sua

relação com a luta pela redução da jornada de trabalho da classe trabalhadora, sem

redução de salário, bem como a articulação das entidades nacionais para a

implementação dessa conquista;

Propor que a ABEPSS encaminhe para as unidades de ensino o levantamento do

estado da arte das linhas de pesquisa dos GTPs na graduação (ementas das disciplinas,

orientação teórica dos conteúdos, núcleos temáticos, disciplinas ou oficinas

optativas, estágios, TCC), considerando que esses dados são de difícil acesso.

2.3. Balanço da produção bibliográfica sobre a temática – Profa. Maria Lucia Durigueto

(UFJF)

Neste momento do colóquio apresentamos o estado da arte das pesquisas acadêmicas sobre o

tema das lutas e dos movimentos sociais e da relação do Serviço Social com os processos de

mobilização e organização popular.

a) A produção nos ENPESS e CBAS (realizados nos anos 1990 e 2000): encontramos 162

trabalhos publicados nos Anais, representando 3% do total das publicações. Os temas e

movimentos sociais abordados são: movimentos sindicais, rurais, urbano, negro, artístico-

Page 10: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

culturais, LGBT, feminista; partido e a questão da assessoria aos movimentos sociais. Em

termos gerais podemos afirmar que se verifica na abordagem dos movimentos e lutas sociais o

crescimento das premissas analíticas pós-modernas e da leitura fragmentada/focalizada das

lutas sociais.

b) A produção na Revista Serviço Social e Sociedade. A produção dos artigos na Revista

que tematizam o tema dos movimentos sociais e da relação do Serviço Social com os

processos de organização e mobilização popular foi de 6,6% do total da produção nos anos

1979/1989; 5,5% nos anos 1989/1999 e 2,0% nos anos 2000/2013.

Sobre os temas pesquisados destacamos:

O período de 1979 à primeira metade dos anos 1990, se caracteriza pela prevalência

dos processos de emergência e desenvolvimento das lutas e movimentos sociais.

Assumem destaque as caracterizações dos sujeitos que os compõem; a relação com o

Estado, os partidos e os projetos societários perspectivados.

No período que vai da pós-segunda metade da década de 1990 à 2013 há uma

prevalência analítica do tratamento dos espaços institucionais de participação,

sobretudo os conselhos de direitos, tematizando-os nas suas positividades, limites e

desafios.

No campo dos espaços extra-institucionais são tematizados, a partir do contexto das

contrarreformas e da privatização da política de saúde, o surgimento de novos

mecanismos de controle democrático como os fóruns de saúde e a frente nacional

contra a privatização da saúde.

Classe trabalhadora, Movimento sindical e organização política do Serviço Social:

São tematizadas as transformações do mundo do trabalho e seus impactos nos

processos de conformação da classe trabalhadora e da organização sindical; o debate

pela extinção dos sindicatos por setor profissional e pelo estímulo à criação dos

sindicatos por setor econômico bem como o processo de criação da Federação

Nacional dos Assistentes Sociais (Fenas); a luta desenvolvida pelo CFESS pela

jornada das 30 horas para os assistentes sociais.

Movimentos Sociais: Associações de moradores; movimento estudantil, sem-teto nos

Estados Unidos, movimento indígena no México e o movimento feminista. Totalizam

cinco artigos.

Page 11: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Análise teórica dos Movimentos Sociais: um artigo referenciado na tradição marxista,

que enfatiza a centralidade da classe e das lutas de classe e dois artigo que adotam as

teorias culturalistas e identitárias.

c) A produção no espaço acadêmico:

Entre os anos 1994-2012 foram identificados 36 diretórios de pesquisa e 87 projetos de

pesquisa. As organizações e movimentos sociais são em menor número tematizados,

destacando os movimentos (urbano, rural, sindical; estudantil, feminista, indígena, fóruns,

Frente contra a Privatização da Saúde; juvenil e hip hop). Destes se destacam: a organização

sindical dos trabalhadores e os desafios postos pela conjuntura da crise e o debate da

organização sindical dos assistentes sociais.

Já na produção acadêmica dos Programas de Pós-Graduação classificados como Área Serviço

Social pela CAPES, no período 1985-2011, foram identificadas 276 Teses e Dissertações.

Dentre as temáticas investigadas destacamos: Conselhos de Direitos (117 produções);

Questão agrária, urbana e ambiental (66 produções); partidos, sindicatos e organizações de

articulação de movimentos sociais (30 produções); gênero, raça/etnia e geração (26

produções); categorias teóricas: intelectual orgânico, consciência de classe; educação popular

(13 produções); movimentos sociais na América Latina e por Direitos Humanos (12

produções); movimentos Sociais e ONGs (04 produções). O tema Movimentos Sociais e

Serviço Social está em 08 produções.

d) A produção relacionada com a Intervenção Profissional:

Experiências extensionistas realizadas em algumas universidades públicas: No período

de 1994-2012, observamos 23 projetos desenvolvidos junto aos movimentos sociais

urbanos; do campo (em especial o MST); quilombola; indígena; de mulheres e LGBT.

Dentre as ações desenvolvidas se destacam: assessoria na formação política

(palestras, oficinas, dinâmicas de educação popular, assembleias comunitárias, fóruns)

e informações técnicas (por exemplo, estudos sócio-econômicos com o objetivo de

potenciar os processos de auto-organização em torno das suas condições de vida e de

trabalho). Destaca-se, ainda, a criação de convênios ou parcerias entre Universidades e

a Escola Nacional Florestan Fernandes – ENFF.

Nos trabalhos do ENPESS e CBAS, no período de 1990 a 2000: Somente 6% expõem

experiências de intervenção profissional junto aos movimentos sociais. Há relatos de

experiências de assessoria com o movimento sindical, rural, urbano, conselhos de

Page 12: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

direitos e de luta por políticas públicas de saúde (trabalhos de capacitação e de

formação política no formato de cursos, oficinas e produção de materiais didáticos).

Revista Serviço Social e Sociedade:

No período dos anos 1980-1990: são evidenciados alguns eixos de propostas

interventivas como educação popular; assessoria aos movimentos sociais; e a função

de intelectual orgânico do assistente social. No campo da educação popular, as

reflexões consideram que o assistente social deva assessorar as organizações das

classes subalternas nas conquistas de direitos de cidadania por meio da troca de

conhecimentos e experiências com a população com a qual se trabalha. Incorpora-se a

categoria de “intelectual orgânico” de Gramsci, para a compreensão do assistente

social como “organizador”, “dirigente” e “técnico”, destacando o papel do agente

profissional na sua dimensão propriamente política.

No período que vai dentre a segunda metade dos anos 1990 a 2013: não identificamos

nenhuma análise que trata da relação do Serviço Social com os movimentos e da

intervenção profissional nesses espaços. Apenas um artigo, que trata dos espaços

conselhistas, faz menção à intervenção profissional e dois artigos que tratam da

profissão com os processos de mobilização e organização popular pela via da adoção

da “metodologia” da educação popular.

2.4. Apresentação de banco de dados sobre literatura selecionada e organizada pelo GTP -

Profa. Morena Marques (UnB)

O banco de dados apresentado é uma das tarefas propostas na agenda de trabalho do GTP e

nesse sentido, é um pontapé inicial a ser enriquecido com as propostas dos diversos

pesquisadores. Divide-se em dez eixos temáticos, contemplando também fontes de dados

sobre cronologias de conflitos, sites de movimentos sociais e organizações, etc. (em anexo

proposta apresentada no colóquio), sendo estes:

1. Teoria marxiana e marxista clássica sobre classe, organização e revolução;

2. Classe, consciência de classe e teoria revolucionária;

3. Processos históricos de formação das lutas e das organizações da classe trabalhadora;

4. Lutas, organizações e movimentos sociais na América Latina;

5. Transformações no mundo do trabalho e movimento sindical;

6. Polêmicas teóricas acerca das lutas, organizações e movimentos sociais;

7. Serviço Social e Movimentos Sociais;

8. Debate sobre as lutas e processos de organização no Brasil de hoje;

Page 13: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

8.1 Feminismo

8.2 Lutas e movimentos do campo

8.3 Movimentos urbanos

8.4 Movimentos pela Liberdade de orientação sexual e identidade de gênero

9. Banco de dados sobre cronologias e analises acerca das lutas sociais e movimentos

sociais

9.1 Cronologia das mobilizações de junho

9.2 Cronologia e dados de conflitos no campo

9.3 Cronologia e dados de conflitos urbanos

9.4 Cronologia de conflitos sociais na América Latina

10. Artigos, textos, referências teóricas, lutas sociais em blogs e sites de revistas,

editoriais, partidos e organizações de esquerda de âmbito nacional e internacional

10.1 Análises de organizações políticas e sindicais

10.2 Outras fontes de pesquisa

2.5. Apresentação de proposta de realização de pesquisas - Profa. Katia Marro (UFF-RO)

2.5.1 Levantamento de movimentos, mobilizações, lutas e organizações

Movimento sindical - diferentes expressões e representações por categoria;

Lutas urbanas e pela reforma agrária: MST, MTST e outros movimentos

representativos dos conflitos agrários e urbanos;

Jornadas de junho/julho de 2013;

Periodização: desde a década de 2000 (governos do PT)

Objetivo: Realização de análises das lutas, mobilizações, organizações e movimentos sociais

a partir dos anos 2000 e seus impactos na dinâmica das lutas de classes e na esfera político-

institucional.

Sobre os procedimentos metodológicos:

a) Levantamento e sistematização das análises e debates produzidos sobre as lutas,

organizações e movimentos;

b) Levantamento e sistematização de dados quantitativos (cronologia de conflitos, números e

proporções quantitativas das mobilizações, etc.)

Page 14: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Fontes de pesquisa:

a) Fontes da pesquisa bibliográfica: artigos acadêmicos; entrevistas com lideranças; textos de

blogs, etc. Sugestões na sistematização bibliográfica realizada pela coordenação do GTP.

b) Fontes da pesquisa para a sistematização de dados quantitativos: banco de dados e

cronologias de conflitos em fontes como Boletim Dataluta; Portal Popular da Copa; site do

MST, MTST, CONLUTAS, OSAL-CLACSO, entre outros. Sugestões na sistematização

bibliográfica realizada pela coordenação do GTP.

Questões a observar na pesquisa bibliográfica e nos dados empíricos:

a) Localização geográfica;

b) Sujeitos, composição da base;

c) Reivindicações e motivações/raízes ou determinações das mobilizações;

d) Formas de luta e ações desenvolvidas (ações diretas - bloqueio de ruas; ocupação de órgãos

públicos; via institucional; greves etc);

e) Relação com as lutas da classe trabalhadora;

f) Direção política (lutas imediatas ou lutas históricas);

g) Relação com o Estado (respostas estatais às demandas e reivindicações; criminalização);

h) Relação com partidos (orientações ideológicas e projetos societários em disputa).

2.5.2 A relação das lutas e movimentos sociais com o Serviço Social

No plano da formação profissional

Objetivo: Mapear a presença do tema na formação profissional no âmbito da graduação em

Serviço Social

Metodologia:

a) Organização da pesquisa pelas regionais da ABEPSS;

b) Mapeamento das práticas de ensino, extensão e pesquisa que abordam a temática;

c) Identificação das principais tendências teórico-metodológicas do debate que referenciam a

formação.

No plano do exercício profissional

Objetivo: Analisar a demanda institucional pela atuação do Serviço Social em diversos

conflitos ou espaços de organização popular (remoções; despejos; acampamentos; ocupações

Page 15: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

e assentamentos) em contraponto com as demandas e reivindicações dos movimentos e

organizações envolvidas.

Metodologia:

a) Identificação da demanda institucional e dos procedimentos utilizados pelos assistentes

sociais nesses cenários conflitivos (escolha de algumas experiências paradigmáticas,

distribuídas territorialmente pelo Brasil);

b) Identificação das violações de direitos e relação com a atuação dos assistentes sociais;

c) Reconstrução das demandas e reivindicações dos movimentos em relação com essa atuação

profissional;

d) Possíveis resultados: construção de um conjunto de orientações para a atuação profissional

dos assistentes sociais em cenários de conflito e mobilização popular.

2.6. Debate, construção de encaminhamentos coletivos e eleição da coordenação do GTP

Participaram do colóquio vinte e quatro pesquisadores (conforme lista de presença em anexo),

os quais realizaram importantes propostas e contribuições para a continuidade dos trabalhos

deste GTP.

2.6.1. Contribuições e comentários da plenária sobre o colóquio

Ressaltou-se a importância da formação da agenda de pesquisa apresentada no relatório

do GTP publicado na Temporalis, o que possibilita fomentar e induzir linhas e redes de

pesquisa a nível regional e nacional. Essa iniciativa é fundamental para a criação de ações

para o aumento da produção acadêmica da profissão sobre os movimentos e lutas sociais,

bem como da relação da profissão com os movimentos sociais;

Constatação do distanciamento do Serviço Social com o conjunto das lutas sociais no

campo da intervenção, especialmente a partir dos anos 1990, com a acentuada inserção da

profissão nos espaços sócio-institucionais.

2.6.2. Sugestões de temas de pesquisa a serem incluídos na ementa e na agenda de

pesquisa do GTP

Inserção, na Ementa do GTP, do tema da criminalização das lutas sociais;

Inserção, na agenda de pesquisa, da questão migratória e mapeamento das

organizações e associações dos imigrantes;

Page 16: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Inserção, na agenda de pesquisa, das Jornadas de Junho, especialmente a questão dos

núcleos que usam a tática da violência;

Inserção, na agenda de pesquisa, dos temas da reforma e da revolução;

Inserção do site da ENESSO no banco bibliográfico formulado pelo GTP;

Realização de pesquisas e explicitação das polêmicas acerca da categoria de classe

social, partido, relação partido-movimentos sociais e estratégia para a revolução

socialista brasileira, bem como a realização de pesquisas acerca dessas categorias e

conceitos na produção acadêmica do Serviço Social;

Investimento das pesquisas nos conteúdos dos conceitos e categorias teóricas

propostas na agenda de pesquisa do GTP;

Levantamento da produção sobre a temática dos Movimentos Sociais e sua relação

com o Serviço Social na Jornada Internacional de Políticas Públicas (JOINPP)

organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social do Maranhão e no

Encontro Internacional de Política Social (UFES);

2.6.3. Sugestões de ações e inserções político-acadêmicas

Articulação do GTP com os pesquisadores que realizaram o Seminário Internacional

Poder Popular na América Latina (SIPPAL-UFRJ) para construção de propostas e

ações de articulação da universidade com os movimentos sociais latino-americanos.

Uma das propostas do seminário foi a constituição de um fórum de luta anticapitalista

no qual o GTP poderia se inserir;

Incorporação pelo GTP, da luta pela jornada de trabalho de 30h para os assistentes

sociais.

2.6.4. Problematização e contribuições sobre a proposta de pesquisa apresentada pela

coordenação do GTP

Necessidade de delimitar, na proposta apresentada, estudos temáticos ou um tema que

seja prioritário para o investimento conceitual do GTP. Uma possibilidade apresentada

foi a de tratar da categoria de lutas e movimentos sociais para uma melhor apreensão

pelo Serviço Social.

Consultar os editais do CNPQ para o financiamento de pesquisas sobre eixos

temáticos específicos, como foi o que financiou o Seminário organizado pela Casa

Civil sobre participação social.

Page 17: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

2.6.5. Eleição da nova coordenação do GTP

Em assembleia com os presentes no colóquio, o nome da professora Katia Marro (UFF-RO)

foi indicado para a coordenação geral do GTP pela ABEPSS e encaminhou-se para a

continuidade das atuais coordenadoras – as professoras Maria Beatriz Costa Abramides

(PUC-SP); Maria Lúcia Durigueto (UFJF); Sâmbara Paula Ribeiro (UECE) e Morena

Marques (UnB). Com o intuito de construir um processo mais amplo e democrático de

construção dos GTPs, a plenária deliberou pela importância de construir uma coordenação

ampliada do GTP, integrando pesquisadores de diversas regiões que se mostraram

interessados em contribuir com pesquisas, estudos e investigações coletivas em diálogo com

os objetivos e agenda de trabalho aqui apresentada. São estes pesquisadores: Leile Teixeira

(UFRJ); Luís Augusto Vieira (UFG); Cleusa Santos (UFRJ); Clarissa Ribeiro (UFCG);

Michelly Elias (UFVJM); Liana Brito (UECE); Celia Barbosa Pereira (UFES-NEMPS); Sonia

Lúcio Lima (UFF) e Josefa Batista Lopes (UFMA). Destacamos, também a incorporação da

militante Helena Silvestre, integrante do coletivo Luta Popular, como membro desta

coordenação ampliada por termos a compreensão que sua trajetória militante, somada a sua

experiência em formação popular na periferia de São Paulo, em muito tem a contribuir para o

trabalho deste GTP, sobretudo, no estudo contemporâneo dos movimentos sociais.

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ANEXO I – Banco de dados sobre literatura selecionada

1. Teoria marxiana e marxista clássica sobre classe, organização e revolução:

AGUENA, P. (org) Marx, Engels, Lênin e Trotsky. “O Marxismo e os Sindicatos”. São

Paulo, Sundermann, 2008;

BOTTOMORE, T. (ed) “Dicionário do pensamento marxista”. Rio de Janeiro, Zahar, 1988;

ENGELS, F. “A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra”. São Paulo, Boitempo, 2010;

___________. “A Revolução Antes da Revolução. Volume I. As guerras camponesas na

Alemanha, Revolução e Contra. Revolução na Alemanha. Assim os Povos Lutam”. São

Paulo, Expressão Popular, 2º Edição, 2010;

___________. “A Coercion Bill para a Irlanda e para os Cartistas”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1848/01/08.htm;

___________. “A Questão Camponesa em França e na Alemanha”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1894/11/22.htm;

___________. “Agitação Cartista”. http://www.marxists.org/portugues/marx/1847/12/30.htm;

___________. “Discurso Sobre a Ação Política da Classe Operária”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1871/09/21.htm;

___________. “Nota Prévia a ‘A Guerra dos Camponeses Alemães’”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1870/02/11.htm;

___________. “Para a Questão da Habitação”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1873/habita/index.htm;

___________. “Revolução e Contra-Revolução na Alemanha”.

http://marxists.catbull.com/portugues/marx/1852/revolucao/index.htm;

GRAMSCI, A. “Cadernos do Cárcere. Vol 1. Introdução ao estudo da filosofia. A filosofia de

Benedetto Croce”. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1999;

___________. “Cadernos do Cárcere. Vol 2. Os intelectuais. O princípio educativo.

Jornalismo”. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2000;

___________. “Cadernos do Cárcere. Vol 3. Maquiavel. Notas sobre o Estado e a política”.

Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2000;

___________. “Cadernos do Cárcere. Volume 5. O Risorgimento. Notas sobre a história da

Itália”. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2002;

___________. “Escritos Políticos”. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2004;

HELLER, A. “Sociología de la vida cotidiana”. Barcelona, Ediciones Península, 1991;

Page 19: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

KOLLONTAI, A. “Oposição Operária - 1920-1921”. São Paulo, Coleção Bases, nº 26, Praxis

Global, São Paulo, 1980;

LENIN, V.I. “A Falência da II Internacional”. São Paulo, Kairos, 1979;

_________. “As Tarefas do Movimento Operário Feminino na República dos Sovietes”.

http://www.marxists.org/portugues/lenin/1919/09/25.htm;

_________. “Duas Táticas da Social-Democracia na Revolução Democrática, 1905a".

http://www.marxists.org/portugues/lenin/1905/taticas/index.htm Acesso em 13 de Julho de

2014;

_________. “O começo da revolução na Rússia, 1905b”.

http://www.marxists.org/portugues/lenin/1905/01/25.htm. Acesso em 14 de Julho de 2014;

_________. “O Estado e a Revolução”. São Paulo, Expressão Popular, 2007;

_________. “O Estado e a Revolução. O que ensina o marxismo sobre o Estado e o papel do

proletariado na revolução”. São Paulo, Hucitec, 1978;

_________. “¿Qué Hacer? Problemas candentes de nuestro movimiento”. Buenos Aires,

Anteo, 6º Ed. 1988. Que fazer? São Paulo, Expressão Popular, 2010;

_________. “Revolução do Tipo de 1789 ou do Tipo de 1848? 1905c”.

https://www.marxists.org/portugues/lenin/1905/04/rev_tipo.htm. Acesso em 14 de Julho de

2014;

_________. “Sobre os Sindicatos (Coletânea de artigos)”.

http://www.marxists.org/portugues/lenin/livros/sindicatos/index.htm;

LOUREIRO, Isabel (org.). Rosa Luxemburgo. Textos escolhidos. São Paulo: Expressão

Popular, 2009.

LUKÁCS, G. “História e Consciência de Classe: estudo sobre a dialética marxista”. São

Paulo, Martins Fontes, 2003;

__________”Lenin: um estudo sobre a unidade de seu pensamento”.São Paulo, Boitempo

Editorial 2012;

LUXEMBURGO, R. “Greve de massas, Partido e Sindicatos”. São Paulo, Série materialismo

histórico, Kairós, 1º Edição, 1979;

________. Reforma ou Revolução? São Paulo, Expressão Popular, 1999.

MARX, K. “A Guerra Civil em França”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1871/guerra_civil/index.htm;

___________. “A Nacionalização da Terra”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1872/06/15.htm;

Page 20: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

___________. A “Questão Irlandesa”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1869/11/questao.htm;

___________. “A questão judaica”, São Paulo, Boitempo, 2010;

___________. “A Revolução Antes da Revolução. Volume II. As lutas de classe na França, O

18 Brumário de Luis Bonaparte, A Guerra Civil na França. Assim Lutam os Povos”. São

Paulo, Expressão Popular, 2008;

___________. “As lutas de classe na França de 1848 a 1850”. São Paulo, Global, 1986;

___________. “Crítica do Programa de Gotha”. São Paulo, Boitempo, 2012;

___________. “Crítica da filosofia do Direito de Hegel”. São Paulo, Boitempo, 2005;

___________. “Luta de Classes e Luta Política”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1847/04/luta-class-luta-polit.htm;

___________. “Manuscritos econômico-filosóficos”. São Paulo, Boitempo, 2010;

___________. “Mensagem Inaugural da Associação Internacional dos Trabalhadores”.

http://www.marxists.org/portugues/marx/1864/10/27.htm;

___________. “Miséria da filosofia”. São Paulo, Expressão Popular, 2009;

___________. “O 18 brumário de Luís Bonaparte”. São Paulo, Boitempo, 2011;

___________. “Para a Crítica da Economia Política in Coleção Os Pensadores”. São Paulo,

Nova Cultural, 1996;

___________.; ENGELS, F. “A Comuna de Paris”. Belo Horizonte, Coleção Fundamentos,

Nº 14, Aldeia Global, 1979;

___________.; ENGELS, F.; ANTUNES, R. (org) “A Dialética do Trabalho”. São Paulo,

Expressão Popular, 2005;

___________;ENGELS, F; ANTUNES,R.(org) “ A Dialética do Trabalho” II, São Paulo,

Expressão Popular, 2013;

___________.; ENGELS, F. “A Ideologia Alemã”. São Paulo, Expressão Popular, 1º Edição,

2009;

___________.; ENGELS, F. “A Sagrada Família”. São Paulo, Boitempo, 2003;

___________.; ENGELS, F. “Lutas de Classe na Alemanha”. São Paulo, Boitempo, 2010;

___________.; ENGELS, F. “O Manifesto do Partido Comunista”. São Paulo, 2o ed., Cortez

Editora, 1998;

MÉSZÁROS, I. “Para além do capital. Rumo a uma teoria da transição”. São Paulo,

Boitempo, 2002;

___________. “A teoria da alienação em Marx”. São Paulo, Boitempo, 2006;

___________. “A crise estrutural do capital”. São Paulo, Boitempo, 2009;

Page 21: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

TROTSKY, L. “A Concepção marxista do Sindicato”. São Paulo, 2º Edição, Publicações Liga

Bolchevique Internacionalista, 2004;

TROTSKY, L. “A Revolução de Outubro”. São Paulo, Boitempo/ISKRA, 2007;

TROTSKY, L. “Escritos Sobre Sindicato”. São Paulo, Kairós, 1º ed, 1978;

TROTSKY, L. “O Programa de Transição”. São Paulo, Documentos da IV Internacional,

ISKRA Clássicos, 2008;

2. Classe, consciência de classe e teoria revolucionária

ANTUNES, R. “Notas sobre a consciência de classe”; in Antunes, R. e Rêgo, W. (org).

Lukács. Um Galileu no século XX. São Paulo, Boitempo, 1996;

FERNANDES, F. “A revolução Burguesa no Brasil - Ensaio de interpretação sociológica”.

Rio de Janeiro, 2º Ed, Guanabara, 1976;

__________. “Capitalismo dependente e classes sociais na América Latina”. Rio de Janeiro,

Zahar, 1981;

__________. “Em busca do socialismo”. São Paulo, Xamã, 1995;

__________. “Movimento socialista e partidos políticos”. In: FERNANDES, Florestan. Brasil

em Compasso de Espera. Pequenos escritos políticos. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 2011;

__________. “Nós e o Marxismo”. São Paulo, Expressão Popular, 2009;

__________. “O Imperialismo e a Revolução Democrática”. In: FERNANDES, Florestan.

Brasil em Compasso de Espera. Pequenos escritos políticos. Rio de Janeiro, UFRJ, 2011;

__________. “O que é Revolução?”. São Paulo, Brasiliense, 1981;

__________. “Repensando a Revolução Burguesa no Brasil”. In: FERNANDES, Florestan.

Brasil em Compasso de Espera. Pequenos escritos políticos. Rio de Janeiro, UFRJ, 2011;

__________. “Revolução ou Contrarrevolução?”. In: FERNANDES, Florestan. Brasil em

Compasso de Espera. Pequenos escritos políticos. Rio de Janeiro, UFRJ, 2011;

__________. “Sobre a Revolução Brasileira”. In: FERNANDES, Florestan. Brasil em

Compasso de Espera. Pequenos escritos políticos. Rio de Janeiro, UFRJ, 2011;

IASI, M. L. “As metamorfoses da Consciência de classe (o PT entre a negação e o

consentimento)”. São Paulo, Expressão Popular,2006;

__________. “Ensaios sobre consciência e emancipação”. São Paulo, Expressão

Popular,2007;

Page 22: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

__________. “Classes Sociais e a reestruturação produtiva do capital” in Novos Temas:

Revista de Estudos Sociais e Ciências Humanas/Instituto Caio Prado Jr. – n.1, set 2009 –

Salvador: Quarteto; São Paulo: Instituto Caio Prado Jr.. 2009.

LESSA, Sergio, TONET, Ivo.” Proletariado e Sujeito Revolucionário”. 1º Edição. São Paulo,

Instituto Lukács, 2012;

MATTOS, M. B. “Classes Sociais e Luta de Classes: a atualidade de um debate conceitual”.

Rio de Janeiro, Revista em Pauta, n. 20, UERJ, 2007;

OLIVEIRA, F. “O elo perdido. Classe e identidade de classe”. São Paulo, Brasiliense, 1987;

PEÑA, M. “ O que é o Marxismo? São Paulo, Editora Sundermann,2014;

RIDENTI, M. “Classes sociais e representação”. São Paulo, Cortez Editora, Questões da

nossa época nº 31, 1992;

SANTOS, T. “Conceito de classes sociais”. Petrópolis, Vozes, 1987;

THOMPSON, E. P. “A Formação da Classe Operária Inglesa”. Rio de Janeiro, Vol. I. A

árvore da liberdade, Paz e Terra, 1987;

___________. “A Formação da Classe Operária Inglesa”. Rio de Janeiro, Vol. II. Maldição de

Adão, Paz e Terra, 1987;

___________. “A Formação da Classe Operária Inglesa”. Rio de Janeiro, Vol. III. A força dos

trabalhadores, 3º Ed, Paz e Terra, 2002;

VELHO, Gilherme et alii. (org) “Estrutura de classes e estratificação social”. Rio de Janeiro,

Zahar, 1976;

ZENTENO, R. B. (coord) “As classes sociais na América Latina”. Rio de Janeiro, Paz e

Terra, 1977.

3. Processos históricos de formação das lutas e das organizações da classe trabalhadora:

ANTUNES, R.. Classe Operária, Sindicatos e Partido no Brasil – da revolução de 30 até

aliança nacional libertadora. São Paulo: Cortez, 1990.

ABENDROTH, W. “A história social do movimento trabalhista europeu”. São Paulo, Paz &

Terra, 1977;

BOGO, A. (org) “Teoria da organização política”. São Paulo, Expressão Popular, 2005 (3

volumes);

BRAGA, R e BIANCHI, A. “1968 e depois: os estudantes e a condição proletária”. Revista

Outubro, nº 17, 2008;

BRAZ, M. “Partido e Revolução - 1848-1989”. São Paulo, Expressão Popular, 2011;

Page 23: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

CONTRA A CORRENTE: Revista Marxista de Teoria, Política e História Contemporânea.

“Dossiê a Ditadura de Ontem Vive na Repressão de Hoje - Teatro, Luta de Classes e

Ditadura Militar no Brasil” São Paulo, Ano 4, Nº 7, 2012;

COUTINHO, J. A.; LOPES, J. B. (org) “Crise do Capital, Lutas Sociais e Políticas Públicas”.

São Paulo, Xamã, 2012;

GIANNOTTI, V. “História das Lutas dos Trabalhadores no Brasil”. Rio de Janeiro, Mauad,

2007;

HARVEY, D. “Espaços de Esperança”. São Paulo, Editora Loyola, 2004;

HOBSBAWM, E. “Maio de 68”; in Pessoas Extraordinárias. São Paulo, Paz e Terra, 1999;

__________. “A Era das Revoluções: 1789-1848”. São Paulo, Paz e Terra, 2010;

___________. “A Era dos extremos. O breve século XX - 1914-1991”. São Paulo,

Companhia das Letras, 1995;

___________. “Os trabalhadores. Estudos sobre a História do Operariado”. São Paulo, 2o Ed.,

Paz e Terra, 2000;

___________. “Revolucionários: ensaios contemporâneos”. Rio de Janeiro, Paz e Terra,

2003;

HUBERMAN, L. “História da riqueza do homem”. Rio de Janeiro, Zahar,1974;

IASI, M. L. “As Revoluções do Século 19 e a Poesia do Futuro” in MARX, Karl. A

Revolução antes da Revolução. São Paulo, Expressão Popular, 2008;

____________. Socialismo, barbárie e outras alternativas in PINHEIRO, Milton (org). A

Reflexão Marxista Sobre os Impasses do Mundo Atual. São Paulo: Outras Expressões, 2012.

KONDER, L. “História das idéias socialistas no Brasil”. São Paulo, Expressão Popular, 2003;

KOVAL, Boris. “História do Proletariado Brasileiro – 1857 a 1967. São Paulo: Editora Alfa-

omega, 1982.

LEFEBVRE, H. (org) “A Irrupção: a revolta dos jovens na sociedade industrial, causas e

efeitos”. São Paulo, Ed. Documentos, 1968;

MAZZEO, A. C. Corações Vermelhos. Os comunistas brasileiros no século XX. São Paulo,

Cortez Editora, 2003;

PINHEIRO, Milton. “Operador político, movimentos sociais e lutas antissistêmicas in

PINHEIRO, Milton (org). A Reflexão Marxista Sobre os Impasses do Mundo Atual. São

Paulo: Outras Expressões, 2012.

REVISTA PUCViva. “140 anos da Comuna de Paris”. São Paulo, Ano 12, Nº 40, jan/abril

2011. www.apropucsp.org.br;

Page 24: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

REVISTA PUCVIVA “140 Anos da Comuna de Paris”. São Paulo, Ano12, Nº 41,

maio/agosto 2011. www.apropucsp.org.br;

REVISTA PUCViva. “50 Anos do Golpe Militar Brasileiro”. São Paulo, Ano 14, Nº 44,

jan/jun 2014. www.apropucsp.org.br;

4. Lutas, organizações e movimentos sociais na América Latina

ÁLVAREZ, R. “América Latina entre siglos – dominación, crisis, lucha social y alternativas

políticas de izquierda”. Havana, Editorial Ciências Sociales, 2006;

AMIN, S.; HOUTART, F.(org) “Mundialização das Resistências. O estado das lutas 2003”.

São Paulo, Cortez Editora, 2003;

BARSOTTI, P.; PERICÁS, L. B. (org) “América Latina – história, idéias e revolução”. São

Paulo, Xamã, 1999;

BORÓN, A. (org) “Nova Hegemonia Mundial. Alternativas de mudança e movimentos

sociais”. Buenos Aires, CLACSO, 2004;

BRIGE, M. F.; FELICE, M. (org) “Votán-zapata – A marcha indígena e a sublevação

temporária”. São Paulo, Xamã, 2002;

BUHL, K.; KOROL, C. (org) “Criminalização dos Protestos e Movimentos Sociais”. São

Paulo, Instituto Rosa Luxemburg Stiftung, 1º Edição, out 2008;

CAETANO, G (org). “Sujetos sociales y nuevas formas de protesta en la historia reciente de

América Latina”. Buenos Aires, Clacso, 2006;

CECEÑA, A. E. (org) “Hegemonias e emancipações no século XXI”. Buenos Aires, Clacso,

2005;

GENNARI, E. “EZLN. Passos de uma rebeldia”. São Paulo, Expressão Popular, 2005;

KRUSE, T. “La ‘Guerra del Agua’ en Cochabamba, Bolivia: terrenos complejos,

convergencias nuevas”; in TOLEDO, E. G. Sindicatos y nuevos movimientos sociales en

América Latina. Buenos Aires, Clacso, 2005;

MARRO, Katia. A rebelião dos que “sobram”: reflexões sobre a organização dos

trabalhadores desempregados e os mecanismos sócio-assistenciais de contra-insurgência na

Argentina contemporânea. Tese de Doutorado. PPGSS, UFRJ, 2009.

MAZZEO, Miguel. Piqueteros. Notas para una tipologia. Buenos Aires: Manuel Suárez

Editor, 2004.

__________. Que no hacer? Apuntes para una crítica de los regímenes emancipatorios.

Buenos Aires: Antropofagia, 2005.

Page 25: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

__________. El sueño de una cosa (introducción al poder polar). Buenos Aires: El Colectivo,

2007.

MAZZEO, Miguel; ACHA, Omar. & OTROS. Reflexiones sobre el poder popular. Buenos

Aires: El Colectivo, 2007.

QUEVEDO, J.; IOKOI, Z. M. G. “Movimentos Sociais na América Latina: Desafios Teóricos

em Tempos de Globalização”. Santa Maria, MILA, 2007;

REVISTA PUCViva. “A Crise Mundial e a América Latina”. São Paulo, Ano 9, Nº 32, jul/set

2008. www.apropucsp.org.br;

SEMERARO, Giovanni. Libertação e hegemonia. Realizar a América Latina pelos

movimentos populares. São Paulo, Ideias & Letras, 2009;

SEOANE, J. (comp) “Movimientos sociales y conflicto en América Latina”. Buenos Aires,

Clacso, 2003;

SVAMPA, Maristela & PEREYRA, Sebastián. Entre la ruta y el barrio. La experiencia de las

organizaciones piqueteras. Buenos Aires, Biblos, 2003.

ZIBECHI, Raúl. Genealogía de la revuelta. La Plata: Letra Libre, 2003;

5. Transformações no mundo do trabalho e movimento sindical

ALVES, G. “O novo (e precario) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do

sindicalismo”.São Paulo, Boitempo Editorial, 2000.

________ “Trabalho e subjetividade”: O espirito do toyotismo na era do capitalismo

manipulatorio”.São Paulo. Boitempo Editorial, 2011;

ANTUNES, R. “Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo

do trabalho”. São Paulo, Cortez-Unicamp, 1995;

__________. “Lutas sociais e desenho societal no Brasil dos anos 90”. Crítica Marxista, São

Paulo, vol. 1, n.7, Xamã, 1998;

__________. “O Novo Sindicalismo no Brasil”. Campinas, Pontes, 1995;

__________. “Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho”.

São Paulo, Boitempo, 1999;

__________. “ O Continente do Labor”. São Paulo, Boitempo Editorial, 2011;

ASSUNÇÃO, D. (org) “Precarização tem rosto de Mulher”. São Paulo, 2º Edição, ISKRA

Mulher, Pão e Rosas, 2013;

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BATISTONI, M. R. “Entre a fábrica e sindicato: os dilemas da Oposição Sindical

Metalúrgica de São Paulo (1967-1987)”. Tese (Doutoramento em Serviço Social). PUCSP,

2001;

BIHR, A. “Da grande noite à alternativa. O movimento operário europeu em crise”. São

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BRAGA, R. “A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista”. São Paulo,

Boitempo, 2012;

FRANÇA, T. “Novo Sindicalismo no Brasil. História de uma desconstrução”. São Paulo,

Cortez Editora, 2013;

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MARTINS, H. de S. O Estado e a burocratização do sindicato no Brasil. São Paulo: Hucitec,

1979.

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__________. “Novas bases para o protagonismo sindical na América Latina: o caso

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diálogos para uma nova práxis. São Paulo, Cortez Editora, 2005;

NOGUEIRA, C. M. “Feminização no Mundo do Trabalho”. Autores associados. Campinas;

ROY, L. “O Modo de ser Mulher Trabalhadora na Reestruturação Produtiva”. Campinas,

Alínea;

TEIXEIRA, R. D. “Para onde foi a CUT?: do classismo ao sindicalismo social-liberal”. Rio

de Janeiro, Malungo, 2013;

6. Polêmicas teóricas acerca das lutas, organizações e movimentos sociais

ALVAREZ, S.; DAGNINO, E.; ESCOBAR, A. (org) “Cultura e política nos movimentos

sociais latino-americanos - novas leituras”. Belo Horizonte, UFMG, 2000;

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__________. “Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania”; in

DAGNINO, E. (org). Os anos 90: Política e sociedade no Brasil. São Paulo, Brasiliense,

1994;

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classe”. Temporalis, n.16, 2008;

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4, CEBRAP, 1984;

EVANGELISTA, J. E. “Crise do marxismo e irracionalismo pós-moderno”. São Paulo,

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___________. “Teoria social pós-moderna - introdução crítica”. Porto Alegre, Sulina, 2007;

GHON, M. da G. “História dos Movimentos e Lutas Sociais. A construção da cidadania dos

brasileiros”. São Paulo, Edições Loyola, 1995;

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Paulo: Edições Loyola, 1997.

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KOWARICK, L. (org) “As lutas sociais e a cidade”. São Paulo, Passado e Presente, Paz e

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democracia”. Madrid, Siglo XXI, 1988;

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SADER, E. “Quando Novos Personagens Entraram em cena (Experiências e Lutas dos

trabalhadores da Grande São Paulo - 1970-1980)”. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988;

SANTOS, B. de S. “Pela mão de Alice. O social e o político na pós-modernidade”. São Paulo,

Cortez Editora, 1997;

WOOD, E. M.; FOSTER, J. B. “Em defesa da história – marxismo e pós-modernismo”. Rio

de Janeiro, Zahar, 1999;

7. Serviço Social e Movimentos Sociais

ABRAMIDES, M. B. C. “A Organização político-sindical dos assistentes sociais: trajetória de

lutas e desafios contemporâneos”. Revista Serviço Social e Sociedade: Serviço Social,

História e Trabalho. São Paulo, Cortez Editora, nº 97 - jan/mar, 2009;

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__________.; CABRAL, M. do S. “O Novo Sindicalismo e o Serviço Social”. Cortez Editora,

1995;

__________ ; DURIGUETTO M. L. (org) “Movimentos Sociais e Serviço Social: Uma

relação necessária”. Cortez Editora, 2014;

__________; DURIGUETTO, M. L; MARQUES, M. et al. “Relatório Síntese do GTP

Movimentos Sociais e Serviço Social”. Temporalis, Brasília, ano 13, n. 26, 2013;

ABREU, M. M. “Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática

profissional”. São Paulo, Cortez Editora, 2002;

BRAVO, M. I. S.; MENEZES, J. S. B. (org) “Saúde, Serviço Social, Movimentos Sociais e

Conselhos”. São Paulo, Cortez Editora, 2012;

CARDOSO, F. G. “A organização das classes subalternas: um desafio para o Serviço Social”.

São Paulo/Maranhão, Cortez Editora/UFMA, 1995;

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trabalhadora”. Brasília, Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais, p.465-

471, CFESS-ABEPSS, 2009;

_________; MACIEL, M. “Mobilização social e práticas educativas”. Brasília, Serviço

Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais, CFESS-ABEPSS, 2009;

CFESS, Direito se Conquista: A Luta Dos/As Assistentes Sociais Pelas 30 Horas Semanais,

Gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta. CFESS, Brasília-2011;

----------------;“30 Anos Congresso da Virada, 1979/2009- Começaria tudo outra vez se

preciso fosse”. Seminário Nacional, Brasília, 2012;

CISNE, M. “Gênero, Divisão Sexual do Trabalho e Serviço Social”. São Paulo, Outras

Expressões, 2012;

DURIGUETTO, M. L. “A temática dos movimentos sociais e sua incorporação no Serviço

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Serviço Social, UFRJ;

___________; BALDI, L. “Serviço Social, mobilização e organização popular: uma

sistematização do debate contemporâneo”. Katálysis, v. 15, n. 2, 2012;

EM FOCO Revista CRESS-RJ. “Organização Sindical dos Assistentes Sociais”. Rio de

Janeiro, Vários autores, Nº 7, Set 2011;

IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. de “Relações sociais e Serviço Social no Brasil. Esboço

de uma interpretação histórico-metodológica”. São Paulo, Cortez-Celats, 1995;

______________. “Renovação e conservadorismo no Serviço Social”. São Paulo, Cortez

Editora, 2004;

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______________. “Serviço Social em tempo de capital fetiche”. São Paulo, Cortez Editora,

2008;

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Vozes, 2º ed.,1985;

LIMA, S. A. B. et alii. “Movimentos sociais urbanos e Serviço Social”. São Paulo, In Serviço

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LOPES, J. B. “A relação Serviço Social – Movimento Social: indicações para um estudo”.

Maranhão, In Serviço Social & Movimento Social nº 1, UFMA, out 1999;

LOURENÇO, E,;NAVARRO,V; BERTANI, I; SILVA.J.; SANT’ANA,R. (Org). O Avesso

do Trabalho II: Trabalho, Precarização e Saúde o trabalhador”. São Paulo, Expressão Popular,

Fapesp, 2010;

LOURENÇO,E.; NAVARRO,V.L.(Org). O Avesso do Trabalho III: Trabalho, Precarização e

Saúde o trabalhador”. São Paulo, Expressão Popular, Fapesp, 2013

DAL MORO, M.; MARQUES, M. G. A relação do Serviço Social com os movimentos

sociais na contemporaneidade. Brasília, Temporalis, 2011.

MARRO, K. Serviço Social e Movimentos sociais: reflexões sobre experiências de extensão

universitária. Revista Temporalis, Brasília, ano 11, n 22, p. 317-340, jul-dez 2011.

__________; PESSOA, N; MACEDO, P. et alii. “A participação do Serviço Social em

experiências de formação dos movimentos sociais das classes subalternas”. JF: ENPESS,

2012.

RAICHELIS, R.; ROSA, C. M. M. “Considerações a respeito da prática do Serviço Social em

movimentos sociais – Fragmentos de uma experiência”. São Paulo, Serviço Social e

Sociedade, nº 8, Cortez Editora, mai 1982;

__________. “O Serviço Social e os movimentos sociais – análise de uma prática”. São

Paulo, Serviço Social e Sociedade, nº 19, Cortez Editora, dez de 1985;

REVISTA SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. “ O Congresso da Virada e os 30 Anos da

Revista”. São Paulo, Nº 100, Cortez Editora, Set/Dez,2009;

SILVA & SILVA. (coord.) “O Serviço Social e o popular. Resgate teórico-metodológico do

projeto profissional de ruptura”. São Paulo, Cortez Editora, 1995;

V.V.A.A. “Serviço Social Crítico: problemas e perspectivas”. São Paulo, Cortez Editora,

1986c;

V.V.A.A. “O Serviço Social nas relações sociais: movimentos populares e alternativas de

políticas sociais”. São Paulo, V CBAS, 2º ed., Cortez/ANASS, 1989;

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V.V.A.A. “O Serviço Social: as respostas da categoria aos desafios conjunturais”. São Paulo,

VI CBAS/Congresso Chico Mendes, Cortez/ANASS, 1991;

8. Debate sobre as lutas e processos de organização no Brasil de hoje

8.1 Feminismo:

CISNE, M. “Feminismo, Luta de Classes e Consciência Militante Feminista no Brasil”. Tese

de doutorado em Serviço Social defendida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro

(UERJ). Rio de Janeiro, UERJ, 2013;

D’ATRI A. “Identidade de Gênero e antagonismo de classe no capitalismo”. São Paulo,

Edições ISKRA Mulher, Pão e Rosas, 2009;

_________.; ASSUNÇÃO, D. (org) “Lutadoras- História de Mulheres que fizeram história”.

São Paulo, Edições ISKRA Mulher, 2009;

FALQUET, J. “Repensar as relações sociais de sexo, classe e ‘“raça”’ na globalização

neoliberal”. Londrina, Mediações, v. 13, n.1-2, p. 121-142, Jan/Jun e Jul/Dez. 2008;

GOLDMAN, W. “Mulher, Estado e Revolução: Política familiar e vida social

soviéticas,1917-1936”. São Paulo, Boitempo e ISKRA, 2014;

PINTO, C. R. J. “Uma história do feminismo no Brasil”. São Paulo, Ed. Fund. Perseu

Abramo, 2003;

RAGO,M.; BISJOLI M.C.P. “ Mujeres Libres da Espanha: Documentos da Revolução

Espanhola”. Rio de Janeiro, Editora Achiamé, 2007;

ROY,L.“Mulheres fazendo história. História do Grupo de Mulheres na periferia de Campinas

1980-2010”. Holambra, Editora Setembro, 1º Edição, 2012;

SAFFIOTI, H. “A mulher na Sociedade de Classes. Mito e Realidade”. São Paulo, Expressão

Popular, 3º Edição, 2013;

8.2. Lutas e movimentos do campo

MORISSAWA, M. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo, Expressão Popular,

2001;

CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem terra. São Paulo, Expressão

Popular, 2004;

STEDILE, J. P. História e natureza das ligas camponesas. São Paulo, Expressão Popular,

2002;

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__________.(org). A questão agrária no Brasil. São Paulo, Expressão Popular, 2013.(Todos

os volumes).

__________.; FERNANDES, B. M. Brava gente: a trajetória do MST e a luta pela terra no

Brasil. São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 1999;

8.3 Movimentos urbanos

BOULOS, G. “Porque ocupamos? Uma introdução à luta dos sem teto”. São Paulo, 2º edição,

Stortecci, 2014;

8.4 Movimentos pela Liberdade de orientação sexual e identidade de gênero

Coletivo de Feministas Lésbicas. “Relatório Lésbicas no Brasil: contribuição para avaliação

da década da mulher (1985-1995)”. São Paulo, 1994;

OKITA, H. “Homossexualidade da opressão à libertação”. São Paulo, Sundermann, 2007;

Relatório do I Congresso da ABGLT. “10 anos: avanços e perspectivas”. Curitiba, 20 a 24 jan

de 2005;

SANTOS, S. M. M. “O pensamento da esquerda e a política de identidade: as particularidades

da luta pela liberdade de orientação sexual”. Recife, UFPE Tese de Doutorado, 2005.

9. Banco de dados sobre cronologias e analises acerca das lutas sociais e movimentos

sociais (blogs e sites de revistas, partidos e organizações de esquerda de âmbito nacional e

internacional)

9.1 Cronologia das mobilizações de junho

CASTELLS, Manuel. “Redes de Indignação e Esperança – Movimentos sociais na era da

internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

GONÇALVES, Mauricio (Org.). Jornadas de Junho: Os significados do retorno das

manifestações de massa no Brasil. Pernambuco: PES, 2014.

DÉRI, F,D. Black Blocs-1º Edição, Editora Veneta. São Paulo, 2014;

IASI, Mauro. Pode ser a gota d’água: enfrentar a direita avançando a luta

socialista. Disponível em: <http://blogdaboitempo.com.br/2013/06/26/pode-ser-a-gota-dagua-

enfrentar-a-direita-avancando-a-luta-socialista/> Acesso em: 16/10/2014

LEHER, Roberto. Manifestações massivas no Brasil têm origem na esquerda.

Disponível em: <http://www.correiocidadania.com.br/index.php?

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option=com_content&view=article&id=8543:submanchete270613&catid=63:brasil-nas-

ruas&Itemid=200>

MARICATO, E.; ZIZEK, S. et. al. “Cidades Rebeldes: passe livre e as manifestações que

tomaram as ruas do Brasil”. São Paulo, Boitempo, 2013;

MARINGONI, Gilberto. Não há ameaça de golpe! Disponível em: <http://a-voz-das-

ruas.blogspot.com.br/2013/06/nao-ha-ameaca-de-golpe.html>

MELO, Franklin Rabelo de. Junho de 2013: base econômica, sujeito social e processo

político. Brasília: UnB, 2014.

ORTELLADO, Pablo (et al). 20 centavos: a luta contra o aumento. São Paulo: Martins

Fontes, 2013.

REVISTA PUCViva. “Para onde vai o Brasil? As Mobilizações Sociais e as perspectivas do

país”. São Paulo, Ano 13, Nº 43, jul/dez 2013. www.apropucsp.org.br;

SAFATLE, Wladimir. Proposta concreta. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2013/06/1296750-proposta-

concreta.shtml>

SAMPAIO JÚNIOR, P. de A. (org) “Jornadas de Junho: a Revolta Popular em debate”. São

Paulo, ICP, 2014;

___________________ Rede Globo, o povo não é bobo. Disponível

em: <http://www.correiocidadania.com.br/index.php?

option=com_content&view=article&id=8516:manchete240613&catid=63:brasil-nas-

ruas&Itemid=200>

SINGER, André. A energia social não voltará atrás. Disponível em:

<http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2013/06/andre-singer-energia-social-nao-

voltara-atras.html>

____________. Brasil, junho de 2013: Classes e ideologias cruzadas. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002013000300003&script=sci_arttext&tlng=es

STEDILE, João Pedro. Empreiteiras e Globo se apropriaram de gastos

exagerados da Copa. Disponível em:

<http://www.viomundo.com.br/politica/stedile.html>

VIANNA, Luiz Werneck. A busca por reconhecimento e participação política: o

combustível das manifestações. Disponível em:

http://www.algoadizer.com.br/edicoes/materia.php?MateriaID=1062

SOUSA, C. M. e SOUZA, A. A (Orgs). Jornadas de Junho: repercussões e leitura. Campina

Grande/PB: EDUEPB, 2013.

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SAMPAIO JÚNIOR, P. de A. (org) “Jornadas de Junho: a Revolta Popular em debate”. São

Paulo, ICP, 2014;

9.2 Cronologia e dados de conflitos no campo

Atlas da questão agrária brasileira - http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/

Banco de dados da Luta pela Terra – Boletim DataLuta –

http://www2.fct.unesp.br/nera/boletim.php#

Banco de dados da Luta pela Terra – Rede DataLuta -

http://www.lagea.ig.ufu.br/rededataluta.html

Relatórios da CPT Conflitos no campo -

http://www.cptnacional.org.br/index.php/noticias/conflitos-no-campo/2042-conflitos-no-

campo-brasil-2013

MST – http://www.mst.org.br/

MPA – http://www.mpabrasil.org.br/

MAB - http://www.mabnacional.org.br/

MMC - http://www.mmcbrasil.com.br/site/

9.3 Cronologia e dados de conflitos urbanos

Observatório de Conflitos urbanos -

http://www.observaconflitosrio.ippur.ufrj.br/ippur/liquid2010/parte_apresentacao_02.php

MTST - http://www.mtst.org/

Portal Popular da Copa – http://www.portalpopulardacopa.org.br/

9.4 Cronologia de conflitos sociais na América Latina

OSAL/CLACSO - http://www.clacso.org.ar/institucional/1h.php

10. Artigos, textos, referências teóricas, lutas sociais em blogs e sites de revistas, editoriais,

partidos e organizações de esquerda de âmbito nacional e internacional:

http://www.esquerda.net/dossier/cronologia-dos-vinte-dias-que-abalaram-o-brasil/28450

http://www.revistaforum.com.br/blog/2013/09/uma-cronologia-das-manifestacoes/

http://noticias.terra.com.br/brasil/protesto-tarifa/

Page 35: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2013/07/confira-o-saldo-dos-protestos-que-

aconteceram-em-todo-o-pais

http://blogdaboitempo.com.br/jornadas-de-junho/

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/06/veja-integra-da-pesquisa-do-ibope-sobre-os-

manifestantes.html

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1296886-em-protesto-de-sp-maioria-nao-

tem-partido-diz-datafolha.shtml

http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/paginas/75-dos-brasileiros-sao-favoraveis-

asanifestaco-publicas.aspx

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-06-02/infografico-1-ano-das-manifestacoes-de-

junho.html

10.1 Análises de organizações políticas e sindicais

http://www.andes.org.br/andes/portal.andes

http://cspconlutas.org.br/

http://www.apropucsp.org.br/

http://www.ler-qi.org/Eis-a-questao-lutar-ou-se-curvar

http://pormassas.org/

http://www.blogconvergencia.org/

www.pco.org.br

http://www.pcb.org.br/

http://www.pstu.org.br/

http://www.juventudemarxista.com/

http://pstupaulista.blogspot.com.br/

http://www.pstu.org.br/editorias?nome=internacional

https://www.archivoleontrotsky.org/revista.php?p=41

http://www.lbiqi.org/teoria-revolucionaria-1/revista-marxismo-revolucionario-no-15/

10.2 Outras fontes de pesquisa

http://marxismo21.org/

www.pucsp.br/neils/revista/revista.html

http://www.marxismo.org.br/

Page 36: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

http://www.boitempoeditorial.com.br/v3/

http://blogdaboitempo.com.br/

http://revistalutadeclasses.org/#sthash.ywhGQDTr.dpbs

Page 37: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

ANEXO II – Síntese das assessorias temáticas

GTP: Movimentos Sociais e Serviço Social

ÊNFASE: Serviço Social e Movimentos Sociais: produção teórica e experiências

profissionais

Data: 01 de dezembro de 2014

Horário: 14 horas

Local: Setor III, sala 12A

Assessor/a Temático: Maria Lucia Duriguetto (UFJF) e Katia Marro (UFF-RO)

Coordenador/a: Idem

Trabalhos inscritos: 8

Trabalhos apresentados: 5

Principais tendências teórico/metodológicas das pesquisas apresentadas:

Incidência majoritária da teoria social marxista, com graus de apropriação e rigorosidade bastante diferenciados. A grande maioria dos trabalhos trazem temas extremamente ricos, ainda que o debate teórico-conceitual não aparece suficientemente explicitado. Em alguns trabalhos, se reproduz uma certa apropriação mais eclética de alguns conceitos.

Modalidades de Pesquisa:

Pesquisas de graduação vinculadas com projetos de extensão; resultados de pesquisas de TCC; pesquisas docentes e relatos de experiências; resultados de pesquisa de mestrado e doutorado articulados com experiências de intervenção profissional.

Principais contribuições para o avanço do debate na área: os trabalhos dão visibilidade aos sujeitos, às política sociais desde o conflito de classes, às dimensões da questão social a partir da organização da classe, às formas de organização de diversos movimentos sociais (estudantil, popular, de mulheres, docente)

- A ofensiva do capital à classe trabalhadora e ao mundo do trabalho (mulheres pesqueiras);

- A contra-reforma do Estado e a ofensiva sobre as políticas sociais que impactam na reprodução social e nos direitos da classe trabalhadora;

- A dimensão sócio-educativa da profissão e sua interface com programas de educação ambiental;

- A experiência de organização do movimento estudantil como uma vivência para a dimensão política da profissão;

- A organização docente num novo contexto de organização sindical (atravessado pela precarização das condições de trabalho nas universidades nos marcos da expansão do ensino superior no Brasil, reproduzindo também tendências de privatização – via REUNI).

Page 38: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

- A intervenção da Frente Nacional contra a privatização da saúde nos marcos do contexto de privatização e precarização do SUS, e as contribuições do Serviço Social nesse processo de mobilização dos trabalhadores e de qualificação da política pública de saúde.

- A relação entre movimentos de mulheres que lutam pela moradia e o Programa Minha Casa, Minha vida – Entidades, refletindo também sobre a atuação do Serviço Social.

Desafios apresentados:

- Indagar sobre a dinâmica de organização de espaços de organização de segmentos

precarizados e empobrecidos da classe (como as mulheres pescadoras), as possibilidades

de organização das mulheres e da problematização das relações de gênero. A

contribuição das práticas de formação política construídas a partir da experiência do

Serviço Social. As contradições e o grau de autonomia do exercício profissional nos

marcos de uma intervenção empresarial que financia programas sociais ambientais.

- Aprofundar as pesquisas sobre a relação entre a atuação do Serviço Social e a questão

ambiental.

- Aprofundar as pesquisas acerca da vivência de dimensão política da profissão a partir

do movimento estudantil, seu diálogo com a trajetória de alunos jovens trabalhadores

que nunca tiveram experiências de participação política precedentes, as dificuldades

dessa inserção dos estudantes, problematizar suas formas de sociabilidade.

- Aprofundar as pesquisas que indaguem os diversos projetos societários em disputa na

Universidade e sua relação com as entidades estudantis.

- Problematizar as transformações da luta sindical, as formas de organização construídas

para a organização da oposição sindical docente, nos marcos de um cenário

profundamente contraditório (o REUNI e entrada de um docente novo, “filho” dessas

conduções de contratação precárias da sua força de trabalho nos marcos de um quadro

de expansão da educação superior que reproduz a precarização e a privatização).

- Pesquisar experiências como as da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde

para dar visibilidade aos processos de privatização e mercantilização da saúde;

politizando espaços como conselhos, conferências, o SUS, tensionando essa apropriação

da política social por parte dos trabalhadores. Importância dessas experiências para

possibilitar a reapropriação do conhecimento sobre o destino do fundo público, sobre a

orientação da política de saúde, sobre as condições de reprodução dos trabalhadores.

- Pesquisar as tensões que existem no acesso dos trabalhadores (organizados em

movimentos sociais urbanos) às políticas sociais de habitação, em especial, através do

Programa Minha Casa, Minha Vida – entidades. A importância da conquista de direitos

sociais e melhores condições de habitação e os riscos de cooptação dos movimentos

sociais.

- As contradições da atuação do Serviço Social no Programa Minha Casa, Minha Vida –

Page 39: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

entidades: qual pode ser o papel do Serviço Social no acompanhamento dessa relação

crítica na perspectiva do nosso projeto ético-político, problematizando: os riscos de uma

atuação meramente burocrática, reduzida a um plano corporativo ou que reproduza

traços de subalternização e controle das massas trabalhadoras; que garanta essa

“entrada” na política social sem apagar os traços de resistência das expressões da

questão social, o caráter coletivo da luta, o caráter de classe das suas necessidades.

Outras observações:

No momento do debate apareceram debates conceituais mais claros, assim como polêmicas e tensões que atravessam o exercício profissional, a formação, a organização política dos trabalhadores e dos próprios assistentes sociais. Observa-se também uma interessante participação e troca entre os apresentadores dos trabalhos e o público, a partir das polêmicas que apareceram nas apresentações.

ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ

GTP: Movimentos Sociais e Serviço Social

ÊNFASE: Movimentos Sociais e lutas de clases – contexto nacional e internacional

Data: 01/12/14

Horário: 14h

Local: A 11

Assessor/a Temático e Coordenador/a:

Maria Beatriz Abramides e Sâmbara Paula Francelino

Trabalhos inscritos: 09

Trabalhos apresentados: 05

Principais tendências teórico/metodológicas das pesquisas apresentadas:

objetos articulados com a totalidade. Debate sobre movimentos sociais

relacionado com a questão de classe e enfocando aspectos da

contemporaneidade. A maioria com referencial marxista, mas um trabalho que

questiona instrumentos clássicos de luta e outro muito focado em questão

específica descolado da complexidade.

Modalidades de Pesquisa:

Pesquisa de campo, Pesquisa bibliográfica e documental resultado de trabalhos de conclusão na graduação, mestrado e doutorado.

Page 40: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Principais contribuições para o avanço do debate na área:

Os relezinhos como expressão da questão social

Rebatimentos do neoliberalismo nos movimentos sociais

Papel da coerção e do consenso na consolidação do capitalismo

Crescimento do investimento público na indústria naval desproporcional a empregabilidade.

Resistência dos trabalhadores a revelia das direções sindicalismo de resultados e de Estado.

Necessidade da mediação teórica para o avançar na consciência política classista.

Educação popular – deve ser de forma permanente e não multifacetada referenciada no trabalho como categoria ontológico, modelo de práxis e o trabalhador como sujeito histórico.

Os partidos de esquerda no Brasil estão distante da classe trabalhadora.

Necessidade de refletir qual seria a estrutura de organização que poderia atender as necessidades da classe trabalhadora.

Novas expressões de luta e a pseudo nova classe média

Repressão e extermínio da Juventude negra

Rolezinhos como expressão da questão social

A relação entre os movimentos tradicionais e os movimentos alternativos contemporâneos

O lugar dos partidos políticos na atualidade

Desvio das ideias socialistas de esquerda

As jornadas de junho, apesar do caráter despolitizado, foram manifestações de massa por questões imediatas que fizeram evidenciar contradições capitalistas, podendo ser momento importante no processo de formação da consciência

Importância dos diferentes momentos na formação da consciência

Jornadas de junho e protagonismo da juventude brasileira

As lutas por mobilidade urbana como manifestação das contradições da sociedade capitalista.

Movimentos Sociais e partidos de esquerda

A Doutrina de Segurança Nacional determinada pela bipolaridade entre país capitalistas e socialistas – estratégia do governo americano para garantir a consolidação do capitalisimo no mundo. A Doutrina de Segurança Nacional no Brasil permanece intacta na contemporaneidade e incide no processo de criminalização e judicialização dos movimentos sociais .

A ofensiva ideológica no plano internacional e nacional na desqualificação das ideia comunistas e das organizações dos trabalhadores.

A lei de segurança social usada como estratégia de judicialização dos movimentos sociais.

Relação Estado e Capital e a comunicação na criminalização dos movimentos sociais e da teoria social marxista

Page 41: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

A industria naval no processo de acumulação do capital - o crescimento do investimento público desproporcional ao crescimento do emprego.

O caráter político-pedagógico dos movimentos sociais no processo de formação de consciência

A importância da educação popular como mediação teórica no fortalecimento das lutas sociais e formação de consciência dos trabalhadores.

A dimensão da Classe Social em si e para si na dinâmica de organização dos movimentos sociais

Necessidade da construção de um partido revolucionário que atenda os interesses da classe trabalhadora

Análise concreta de situações concretas do ponto de vista da classe.

O modo de produção capitalista utiliza dados de estratificação social como forma de omitir as reais condições da classe trabalhadora

A criminalização e judicialização dos movimentos sociais: coerção e consenso. Estado de exceção.

O giro da CUT na direção da social democracia nos anos 90 e estadisa governista a partir do governo Lula rompendo com a perspectiva classista doa anos 80.

Consciência de classe, situação de classe e posição de classe.

Desafios apresentados:

Classe trabalhadora reivindicar os seus espaços de luta.

Necessidade de discutir o papel e o lugar do partido político na realidade atual.

Repensar os instrumentos clássicos e históricos do ponto de vista classista.

Pensar o terceiro Setor como desmobilizador das lutas sociais.

Debater a necessidade do fortalecimento da esquerda revolucionária no sentido de unificar as lutas sociais em uma direção classista.

Construção de frente de esquerda classista nas lutas sociais.

Outras observações:

Boa participação no debate em que todos apresentadores participaram

ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ

GTP: Movimentos Sociais e Serviço Social

Ênfase: Estado, políticas sociais e movimentos sociais

Data: 02 de dezembro

Horário: 14h

Page 42: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Local: Setor III A 12

Assessor Temático: Eblin Farage – UFF

Trabalhos inscritos: 10 + 01 (que era do dia 01-12)

Trabalhos apresentados: 08

Principais tendências teórico/ metodológicas das pesquisas apresentadas:

Tendência a pesquisas que se focam nos objetos sem fazer articulação com a totalidade.

Debate sobre movimentos sociais com baixa ou nenhum relação com o debate de classe.

Predominância do debate sobre democracia representativa e participativa com baixo

questionamento sobre as contradições e o papel do Estado.

Modalidades de pesquisa:

Levantamento/revisão bibliográfica com pesquisa exploratória indireta em fontes secundárias

( mídias; documentos; leis etc).

Pesquisa de campo (com entrevistas)

Graduação: 02 (vinculada a núcleo de pesquisa)

Mestrado: 02

Doutorado: 03

Experiência do CRESS-SP: 01

Apenas três pesquisas realizaram entrevista com os sujeitos pesquisados, as demais se

restringiram a levantamento bibliográfico e análise de documentos, leis, resoluções etc.

Apenas uma pesquisa expôs o campo teórico ao qual se vinculou (marxismo).

Principais contribuições para o avanço do debate na área:

-Reflexões sobre a relevância das experiências participativas em conselhos de direitos,

conferências etc, identificando algumas contradições desses processos. Reflexões sobre a

participação do serviço social nessas esferas e a reafirmação desses espaços como importantes

para participação.

- Apareceu de forma relevante o debate sobre a organização sindical (CUT, CSP-Conlutas

etc), como estratégia de organização da classe.

- Desafio de identificar os recuos dos movimentos sociais em especial a partir da década

petista e do refluxo dos movimentos sociais. Identificar as perdas desse período.

Page 43: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Desafios apresentados:

- reflexão sobre os espaços dos conselhos de direitos, conferências etc e sua contradição.

Questionamento sobre seu efetivo sentido na luta da classe trabalhadora e na conquista de

direitos.

- desafios da organização dos movimentos sociais e dos trabalhadores diante da ofensiva do

capital a partir da organização sindical classista.

- Relação entre organização dos trabalhadores, conquista de direitos, intervenção profissional

e Estado.

- identificar nos espaços de participação (conselhos, conferências etc), sua potencialidade na

conquista de direitos, porém ocupar esses espaços com questionamentos e de forma atenta.

- baixo aprofundamento teórico.

Outras observações:

Um trabalho previsto para ser apresentado no dia 01 foi apresentado nessa seção pois o autor

tinha dois trabalhos que estavam para ser apresentado no mesmo dia e horário (01-12).

Autores: Tiago Barbosa dos Santos; Vinícius Figueira Boim; Maria de Jesus de Assis Ribeiro

e Andressa Lopes dos Santos.

Título: Os desafios enfrentados pelo CRESS/SP e o legado das lutas sociais: a afirmação do

P.E.P e as principais ações no campo dos direitos humanos, seguridade social e relações

internacionais.

ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ

GTP: MOVIMENTOS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL

ÊNFASE:

Data: 02/12/2014

Horário: 14 às 17 horas

Local: setor III, sala 11

Assessor/a Temático: JOSEFA Batista Lopes

Coordenador/a: Carla Daniel Sarton

Trabalhos inscritos: 9 (nove)

Trabalhos apresentados: 7 (sete)

Page 44: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Principais tendências teórico/metodológicas das pesquisas apresentadas:

- marxismo nos trabalhos mais desenvolvidos, inclusive em um relato de

experiência

- um trabalho não apresentou diálogo teórico-metodológico

Modalidades de Pesquisa: Identificamos três grupos:

- relatos de experiências

- ensaios resultados de revisão bibliográfica

- um trabalho resultado de pesquisa bibliográfica com análise de conteúdo

Principais contribuições para o avanço do debate na área:

A análise da experiência de formação profissional em Serviço Social para

militantes de organizações vinculadas à via campesina com destaque para a luta

pela educação, em particular a educação dos trabalhadores do campo, os

camponeses

Desafios apresentados:

- a delimitação dos objetos de análise

- a questão do método e os processos de pesquisa

Outras observações:

Destaco o interesse pelo debate. Apenas um expositor saiu antes do debate com

justificativa

ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ ᴥ

GTP: Movimentos Sociais

ÊNFASE:

Data: 03/12/14

Horário: 14 às 18h

Local: A12

Assessor/a Temático e Coordenador/a:

Maria Beatriz Abramides e Sâmbara Paula

Page 45: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Trabalhos inscritos: 10

Trabalhos apresentados: 09

Principais tendências teórico/metodológicas das pesquisas apresentadas:

Debate sobre movimentos sociais com pouca relação com o debate de classe.

Predominância do debate sobre democracia representativa e participativa com

baixo questionamento sobre as contradições e o papel do Estado.

Modalidades de Pesquisa:

Pesquisa de campo

Pesquisa documental

Pesquisa bibliográfica

Memória oral

Principais contribuições para o avanço do debate na área:

Direito à cidade não se efetiva nem mesmo no que está posto na forma da lei

Os movimentos e mobilização sociais se constituem na via de acesso aos direitos sociais à medida que têm um grande potencial de conquista para a classe trabalhadora.

Controle social e participação social é fundamental na efetivação da política de assistência

A efetivação dos direitos sócio-assistenciais posto na política de assistência pode conferir a cidadania aos usuários da assistência.

O financiamento é um direito fundamental e é um limitador na efetivação da política

A participação da população na realização da política de assistência é fundamental.

Participação da sociedade civil na construção da esfera pública é necessária porém não tem se efetivado no âmbito do controle social.

O processo de participação social é uma expressão da resistência da questão social.

Análise das relações entre Estado e Sociedade Civil no Contexto democrático brasileiro

É preciso pensar o Estado e a participação como formas fetichizada do Capital.

Coptação e connquista na relação sociedade civil e Estado.

Movimento LGBT como fruto das contradições geradas no âmbito do capital.

A dimensão político-pedagógica das organizações dos movimentos LGBT.

A pauta de lutas dos Movimentos Sociais Urbanos .

Manifestações e organizações dos catadores de materiais recicláveis. Rede de Catadores de Materiais Recicláveis.

Page 46: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

Os catadores vivenciam formas de trabalho que tem potencial de resistência mas são propícias a subordinação

As reivindicações dos catadores constitui uma via de luta pelos direitos dos catadores de materiais recicláveis na América Latina e Brasil.

Conquistas do catadores brasileiros na sua trajetória de luta

A organização Latino-Americana dos Catadores expressam a necessidade da regulação do trabalho.

O controle social em nível do poder local é uma via luta em defesa dos direitos ou uma forma de capturação.

O falso controle social nos conselhos de direitos.

A sociedade civil é heterogênea e os conselhos expressam isso sem a definição de um objetivo comum.

A mobilização social não é uma ação pontual é fruto de um processo

Visibilidade das necessidades da sociedade civil: Educação não formal e organização coletiva

Processo de organização e articulação de diferentes sujeitos políticas referenciados nas lutas dos trabalhadores.

A emancipação política é um avanço mas não assegura a emancipação humana.

Os espaços de participação nos fóruns e conselhos paritários não asseguram uma efetiva participação popular.

Desafios apresentados:

Aprofundar o debate acerca da “sociedade civil” o capitalismo contemporâneo.

Pensar a relação emancipação política e emancipação humana

Deslocamento da ação direta para os canais de participação popular institucionais.

A guerra de posição expressa no âmbito da institucionalidade não pode substituir a guerra de movimento.

A produção a base material no mundo do trabalho é que vai determinar a vida social.

Não há possibilidade de universalização das políticas sociais no âmbito da sociedade capitalista, portanto o Estado não pode ser pensado descolado da esfera da produção.

As atuação no âmbito das políticas via movimentos de forma fragmentada inviabiliza soluções concretas.

O território é geográfico, é político, é social.

Outras observações:

Todos os apresentadores permaneceram para o debate

Page 47: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

ANEXO III – lista de presença e contatos dos participantes do colóquio

XIV ENPESS

NOME E-MAIL INSTITUIÇÃO / GRUPO DE

PESQUISA

1. Leile Teixeira [email protected] UFRJ

2. Luís Augusto [email protected] UFG

3. Alex Andrade [email protected] FCNN / UFERSA

4. Cleusa Santos [email protected] ESS / UFRJ

5. Helena Silvestre [email protected] LUTA POPULAR

6. João Paulo Valdo [email protected] UFES / ENESSO

7. Clariça Ribeiro [email protected] UFCG

8. Mariângela R.

Martinho

[email protected] UFRJ

9. Micaela M. de

Oliveira

[email protected] UNESP

10. Cristiane Cinat [email protected] UNESP / UFSCAR

11. Michelly Elias [email protected] UFVJM

12. Edina C. Andrade [email protected] PUC/SP

13. Raphael Dutra

Bazorello

[email protected] UFJF / MG

14. Imar D. Queiroz [email protected] UFMT

15. Jeane Cançado [email protected] FETRAF-PE

16. Sandra Helena R.

Cruz

[email protected] UFMT

17. Verônica Medeiros verô[email protected] UFJF

18. Jussara Soares [email protected] UFRN

19. Hérvila Gabriela [email protected] UFRN

20. Liana Brito [email protected] UECE

21. Célia Barbosa S.

Pereira

[email protected] UFES / NEMPS

22. Sônia Lúcio de Lima [email protected] ESS / UFF

Page 48: “Lutas Sociais e Produção de Conhecimento” – Natal/2014 · Serviço Social com as lutas sindicais e sociais por meio das ações extensionistas com os movimentos sociais;

23. Ketnen Rose

Medeiros

[email protected] UFF

24. Josefa Batista Lopes [email protected] UFMA