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Universidade Ibirapuera Arquitetura e Urbanismo CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO Docente: Claudete Gebara J. Callegaro 2º semestre de 2014 ILUMINAÇÃO HÍBRIDA LUMINÁRIAS PROJETO LUMINOTÉCNICO bases

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Page 1: LUMINÁRIAS PROJETO LUMINOTÉCNICO bases · PDF fileDe um modo geral, a iluminação precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho, para que resultem: poucos contrastes entre

Universidade Ibirapuera

Arquitetura e Urbanismo

CONFORTO AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Docente: Claudete Gebara J. Callegaro

2º semestre de 2014

ILUMINAÇÃO HÍBRIDA

LUMINÁRIAS PROJETO LUMINOTÉCNICO – bases

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De um modo geral, a iluminação precisa ser bem planejada nos ambientes de trabalho, para que resultem: poucos contrastes entre luz e sombra, ou seja, certa uniformidade de iluminação nos planos de trabalho, contraste suficiente entre os elementos do plano de trabalho, para que letras, objetos, etc. sejam distinguíveis em relação ao fundo.

Convém que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não seja

inferior a 70% da iluminância média do ambiente.

(ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013)

CAII - Profª Claudete Gebara J. Callegaro. Última alteração em 26/11/2014.

RELEMBRANDO!!!

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Para a maior parte das atividades de convívio e trabalho, a iluminação recomendada como suficiente e

confortável varia na faixa de 300 a 750 lux.

Se a configuração espacial não permitir uma iluminação natural uniforme e

suficiente,

Se os artifícios arquitetônicos não forem suficientes para equilibrar essa situação,

Então será necessária a complementação

com iluminação artificial.

CAII - Profª Claudete Gebara J. Callegaro. Última alteração em 26/11/2014.

RELEMBRANDO!!!

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CAII - Profª Claudete Gebara J. Callegaro. Última alteração em 26/11/2014.

Sistema de iluminação PRINCIPAL

Sistema de iluminação SECUNDÁRIO

Geral: distribuição homogênea

Localizada: área restrita

Tarefa: plano de trabalho

Destaque: spot

Efeito: fachos, contrastes

Decorativa: lustres de estilo

Arquitetônica: sancas, escadas

Modulação: dimmer

RELEMBRANDO!!!

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LUMINÁRIAS São equipamentos que tem a função de distribuir de

maneira adequada a luz emitida pelas lâmpadas sobre o plano de trabalho.

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Requisitos para escolha de luminárias eficientes:

• Arquitetônicos: ambientação desejada;

• Funcionais: intensidade e distribuição necessárias para a

atividade e o público;

• Controles: ofuscamento;

• Durabilidade: qualidade do material, acabamento;

• Design.

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CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO LUMINOSA (CDL) - Unidade “candela” - cl

É a representação da Intensidade Luminosa (dada em “lumen” – lm) em

todos os ângulos em que ela é direcionada num plano.

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http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/ManualOsram.pdf

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CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO LUMINOSA (CDL)

S/ALETAS

C/ALETAS

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GONIOFOTÔMETRO: Sistema informatizado que mede a luz emitida por uma fonte em cada direção, gerando no

computador uma figura em 3D. Essa figura revela a forma como um determinado equipamento converte energia elétrica

(W) em energia luminosa (comprimento de onda em nanômetro => cor respectiva) e como essa energia luminosa é direcionada para o ambiente a ser iluminado (fluxo luminoso em

cada direção medido em candelas – cd).

http://www.ipt.br/noticia/256.htm

Imagem extraída de OSRAM, s/data.

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PROJETO BÁSICO DE LUMINOTÉCNICA

SISTEMA PRINCIPAL

ILUMINAÇÃO GERAL

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Elementos para o cálculo de Iluminância Média (Emed) no Plano de Trabalho (PT).

https://aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/22978.pdf

Fator de manutenção (M): Indica a queda no desempenho do sistema de iluminação provocada pelo desgaste e pelo acúmulo de poeira.

Fator de utilização (U): Relação entre Iluminância Média no PT e o fluxo luminoso instalado por m² do PT. Depende de: •características da luminária, •refletâncias das superfícies ao redor (teto, paredes), •índice K de fatores ambientais( largura, comprimento, altura do ambiente e altura da luminária em relação ao PT).

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https://aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/22978.pdf

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https://aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/22978.pdf

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EXEMPLO 1

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https://aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/22978.pdf

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EXEMPLO 1

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50 m

15 m

20 m

12,5 m

6 m

15 m

5 m

PLANTA

EXEMPLO 2 Colaboração do Eng. Antonio Gebara José

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1º passo: Simplificar a figura, complementando-a.

2º passo: •Entrar em algum programa de cálculo luminotécnico; •Definir nível de iluminação desejado (lux); •Alimentar o sistema com as dimensões do ambiente; •Analisar luminárias que gerem curvas de distribuição desejadas; •Simular resultados com tipos diversos de luminárias.

50 m

20 m

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3º passo: Subtrair as áreas complementadas no 1º passo.

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4º passo: Ajustar o projeto e eventualmente complementar com iluminação secundária.

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FONTES CONSULTADAS

ABNT. NBR 15215: Iluminação Natural. Rio de Janeiro, 2004. ABNT. NBR 15.575: Norma de Desempenho para Edificações Habitacionais. Rio de Janeiro,

2013.

ABNT. NBR ISO/CIE 8995-1: Iluminação de ambientes de trabalho. Rio de Janeiro, 2013.

FERREIRA, Rodrigo Arruda Felício. Manual de Luminotécnica. Apostila do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2010. Disponível em <http://www.ufjf.br/ramoieee/files/2010/08/Manual-Luminotecnica.pdf> INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (IPT). Mais eficiência na iluminação. Notícia postada em 18/11/2010. Acessível em <http://www.ipt.br/noticia/256.htm> LUZ, Jeanine Marchiori da. Apostila de Luminotécnica. UNICAMP: Instituto de Artes: Departamento de Artes Cênicas: Laboratório de Iluminação: s/ data. Acessível em <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/Luminotecnica.pdf> OSRAM. Manual Luminotécnico Prático. Osram, s/data. Acessível em <http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/ManualOsram.pdf> RORIZ, Maurício. Arquitetura Bioclimática. Módulo 1b: Iluminação Natural em Edificações. II Fórum Pró-sustentabilidade da Universidade Feevale. Novo Hamburgo (RS), 6 a 8 nov 2008. Acessível em <https://aplicweb.feevale.br/site/files/documentos/pdf/22978.pdf>

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