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LuJ J_LULLdIS J_L UUaLyJ W^tíè /^m\ N ° 2008 ANO XLVII MARÇO DE 1953 -~ ^ '^ " (Cr$/|00A_^_

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LuJ J_LULLdIS J_L UUaLyJ W^tíè/^m\ N ° 2008 — ANO XLVII — MARÇO DE 1953 -~ ^ '^ "

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___

ARIES

lí I I líl i

— Domingo S. Adrião— Segunda-feira S. Simplício— Terça-feira S. Conegundes— Quarta-feira S. Casemiro_ Quinta-feira S. Teófilo

— Sexta-feira Santa Coleta— Sábado S. Tomaz de Aquino— Domingo S. João de Deus— Segunda-feira S. Francisco Romano

10 — Terça-feira S. Militão11 — Quarta-feira S. Cândido12 — Quinta-feira S. Gregorio13 —r Sexta-feira Santa Sancha14 — Sábado Santa Matilde15 — Domingo S. Henrique16 — Segunda-feira S. Ciriaco17 — Terça-feira S. Patrício18 — Quarta-feira S. Gabriel19 — Quinta-feira S. José20 — Sexta-feira S. Martinho21 — Sábado S. Bento22 — Domingo DOMINGO DA PAIXÃO23 — Segunda-feira S. Felix24 — Terça-feira Instituição do SS. Sacramento25 — Quinta-feira Anunciação de N. Senhora26 — Quinta-feira S. Braulio27 — Sexta-feira .. S. Roberto28 — Sábado S. Alexandre29 — Domingo S. Bertoldo30 — Segunda-feira S. João Climaco31 — Terça-feira Santa Balbina

RECORDA-SEESTE MÊS

A PAZ NOS FARRAPOS — O barão deCaxias, comandante em chefe das operaçõescontra os rebeldes do Rio Grande do Sul,assina com o general "farroupilha" David Ca-nabarro, o tratado de paz que pôs fim aomovimento, em 1 de março de 1845. Vencidosem Porongos — último combate que se tra-vou — os rebeldes, por intermédio do seubravo chefe, depõem as armas. Caxias não seaproveitou da vitória para humilhar os ven-cidos. Tratou-os como brasileiros, dignos deadmiração, pelo heroísmo e coragem noscampos da luta. O tratado de paz asseguravaanistia geral e ampla para todas as pessoasenvolvidas na rebelião, garantia as honras dospostos aos chefes rebeldes e liberdade dosprisioneiros de guerra.

MORTE DE LOPEZ _ Francisco SolanoLopez, ditador paraguaio encontra a mortea 1.° de março de 1870, às margens do ria-cho Aquidabã. Vencidos os remanescentes do

ito paraguaio nos combateè de Peribe-buí, Caraguatai e Campo Grande, Lopez ésurpreendido pelo general Câmara, que o per-segue através dos matos. Lopez "exausto eferido, apeou-se do cavalo e tentou transporo riacho Aquidabã; mas, caindo de joelhosna barranca, aí exalou o último suspiro".Com a morte de Lopez estava terminado oepisódio históricô""da Guerra do Paraguai.

FALECIMENTO DE RUI BARBOSA —

X A 1.° de março de 1923 falecia em Petrópo-lis o conselheiro Rui Barbosa. Figura alta-mente representativa do gênio latino, jurista,advogado, diplomata, jornalista, orador par-lamentar, estadista do Império e da Repú-blica, escritor e estilista excepcional, Rui

>osa é uma das mais altas glórias da hu--manidade. Toda a sua vida foi consumida na

defesa da Liberdade, lda Justiça e dos Direitosdo homem. Rui elevou o nome do Brasil, im-pondo-o ao respeito do mundo, na Conferên-cia da Paz em Haia, em 1907, quando defen-deu a igualdade jurídica das' nações.

A REVOLUÇÃO DE 1817 — A 6 de mar-ço de 1817, rompe em Pernambuco a revo-lução republicana. Entre as figuras envolvi-das nesse movimento destacam-se Domingos'José Martins, José Luiz de Mendonça, FreiCaneca, José de Barros Lima (o Leão Coroa-do), padre Abreu e Lima (o padre Roma),padres João Ribeiro e Miguelinho, DomingosTeotonio Jorge, e muitos outros. Era gover-nador de Pernambuco, Caetano Pinto Miran-da Montenegro. A revolução estendeu-se aoCeará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ala-

goas. "Dura e implacável foi a reação con-

tra os revolucionários, homens de grande pu-reza de intenções. Basta lembrar que os fun-dos e valores do governo republicano, levados

para fora do Recife, na retirada das tropasr<'volucionárias, foram depois escrupulosamen-te devolvidos."

LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS NO CEA-RA — A 25 de março de 1884 era decre-tada na Província do Ceará a libertação totaldos escravos, quatro anos antes da lei nacio-nal de 13 de maio.

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í^S^4vovôQUANDO

vigorava o calendário de Rõmulo, Mar-ço era o primeiro mês do ano.

Foi Numa Pompilio, de que já vocês tiveramnoticia, quem, corrigindo aquele calendário, pôsMarço em terceiro lugar.

Ainda que seu nome derive de Marte, de quemRômulo se dizia descendente, era o mês consagra-do a Minerva. Antigamente era Março represeh-tado por um homem coberto com a pele de um lobo,por ter sido uma loba que criou Rõmulo e seu irmão.Mais tarde, pela figura de um guerreiro, de aspectoiracundo, de cabelos em desalinho e como que impe-lido pelo vento, por ser um mês muito tempestuosonaquelas latitudes.

"Inha na mão uma andorinha e aó lado um tarrocheio de leite, uma violeta e outros atributos que alu-diam ao princípio da Primavera (para nós, corres-ponde ao do Outono).

O signo do mês é Aries, ou carneiro. Segundo afábula, êste signo representa o animal sobre que Frisoatravessou o Helesponto.

Dizia-se que éra o carneiro que, nos desertos daLíbia (África) indicou a Baco o local onde havia umafonte, sem a qual teria morrido de sede.

fio mês do Outono, aqui em nosso hemisfério.Mês de bonitos dias, suaves e amenos. Em que já co-meçam os primeiros preparativos para as próximasaulas e até muitas delas. '

Mês em que temos que começar outra vez a le-var a vida a sério, sem oque nada se alcançará nofuturo.

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ASTÜÇIAS

Em seguida, um deles, pegando-o pela cinta de pele de gamo, o pôsna sela do. cavalo, e todos partirama galope.

O acampamento do célebre Al-manzor, rei dos Mouros, inimigo im-

placável de Ordonho, estava perto e,ali, um grito de triunfo saudou a vol-ta dos raptores. Estes andavam des-de a aurora espreitando oa movimen-tos de Froila, e quando o viram só elonge do exército cristão, prenderam-no.

UMA

gmnüi batalhai travada perto de Xerez, no ano de

7li, tornou os Árabes, ou Mouros, todos maometa-

nos. senhores daquela bela região, e constrangeu o rei

Pelágio, com alguns companheiros, a se refugiar num estrei-

to canto de terra, encostado aos Pirineus e escondido atrás

das Astúrias. Ora, aquele punhado de cristãos e valentes, au-

mentando de gerações em gerações, reconquistou, pedaço por

pedaço, durante 750 anos. o solo da pátria.

Quando vocês forem maiores, compreenderão a soma de

heroísmo, tenacidade e grandeza, contida nessas poucas li-

nhas.No ano de 915. o rei"8as Astúrias, Ordonho I, já era se-

nhor de um território que ia alargando todos os dias e sa

limitava ao1 sul pelas terras dos Mouros. Este monarca tinha*

um filho de 16 anos, Froila, hábil em todos os exercícios do

corpo. Era o melhor besteiro do reino e manejava dèstramen-

te a funda. Já acompanhava o pai em todas as expedições

contra os Sarracenos e seu valor e sua destreza faziam dele

o ídolo das tropas.

Naquele dia, por uma bela manhã de Setembro, saiu

Froila com Sancho.^seu velho escudeiro, e, nos bosques cer-

cando o acampamento, andou à caça da raposa. Na perse-

guição de um desses animais de excepcional beleza, foi-se

afastando cada vez mais.

Chegando a um lugar muito acidentado, deixou seu ca-

valo aos cuidados de Sancho, e, a pé, pulando com muita agi-lidade, seguiu atrás da raposa. Afinal, traspassou-a comuma frecha certeira. Puxou então de um apito de prata parachamar o fiel servo. Mas;, neste momento romperam do bos-

que cinco homens armados que cairam sobre êle de surpresae o amarraram.

Introduzido logo na tenda do ven--cedor, Froita consertou o seu traje e,em pé, de braços cruzados sobre o

peito, sem acanhamento nem arro-

gância, esperou.Como é que um filho de reá,

disse Almanzor com desprezo, se ex-

põe ao cativeiro, caçando nas terrasdos seus inimigos ?

O ardor da caça é que me ar-rastou longe dos meus, porém estasterras não são vossas, pois as tendes;tirado a meus avós.

Em breve, jovem estorninho,castigarei a tua insolente audácia...No entanto, vou te dirigir uma per-pergunta, e aviso-te que tua vida de-

pende de resposta. Portanto, refleteantes de confiar o teu pensamento ateus lábios.

Neste momento houve um grandetumulto. Traziam, amarrado, o ve-lho Sancho. Acalmado o alvoroço,

prosseguiu o sultão apontando parao escudeiro:

Se foi esse velho que matou a'

raposa, poupo-te a vida; mas si fostetu, pagem atrevido e tagarela, mor-rerás. Ninguém viu o braço que ar-¦remessou a seta... e acreditarei natua palavra... Responde... Qual de,vós matou o animal?

O TICO- TICO MARÇO. 1953

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Assim falando, Almanzor mentia, sabia mui-to bem quem matara a raposa; já resolvera a mor-te de Froila; mas aprazia-lhe aviltá-lo primeiro,torná-lo mentiroso antes de o imolar.

Fez-se um profundo silêncio e a voz do moçoílevou-se alta e sonora:*

Eu, só, persegui a raposa e eu.mesmo a ma-teí... Meu velho e fiel Sancho tomava conta docavalo.

Viva contrariedade pintou-se no rosto do Mou-ro e um murmúrio de aprovação correu pela as-sistència.

Mentes, joven orgulhoso. Sacrificas a vidaà vaidade do caçador.

Não. Um cristão nunca mente, porquesempre fala na presença de Deus.

Fala mais baixo, que és meu prisioneiro enão verás o dia de amanã.

Podeis tirar-me a vida do corpo, mas livreé minha alma e nunca hei de aviltá-la com a men-tira.

Imprudente, disse um guerreiro atrás dele.dizei que foi Sancho, e sereis livres.

Foila recuou como se tivesse pisado em pe-rigosa cobra. Sua voz vibrou mais forte e cheia deindignação.

Fui eu, disse êle, quem matou a raposa esou eu que devo ser castigado.

-— Basta, — atalhou Almanzor. Por outra

pergunta vou tentar salvar-te. As nossas leis nãocondenam ninguém à morte antes dos 16 anos.

Era mais uma mentira e mais uma cilada.

Conto 16 anos e 20 dias, respondeu semhesitar o jovem Froila.

Miserável, exclamou Almanzor, vais mor-rer.

Deu algumas ordens para dispor tudo parao suplício, que queria aparatos©, a fim de assustaio moço. Então, um dos soldados mouros chegou-sea Froila:

-- E's louco, lhe disse êle. Teu orgulho te fazperder o juizo; mas a mim podes contar a verda-de. Confessa que não mataste^i raposa, dize quénão tens 16 anos.

Não possol dizer outra cousa que a verdade. Mas a ninguém prejudicará, e ficarás sal-

vo; ninguém nos ouve...Esqueces Deus? Um cristão da nossa raça

não resgata a vida por uma mentira !.Neste momento, ouviram-se passos precipita-

dos, tropel de cavalos, gritos de agonia, tle triunfoe de desespero, o sibilar de flechas, a tinir das)armas. Decorridos poucos minutos, fugiam astropas de Almanzor surpreendidas e apavoradaspelo ataque repentino dos cristãos, e Ordonho,vencedor, estreitava nos braços o filho bem-amado,não sem repreendê-lo por sua imprudência.

Depois, sabendo, por meio de Sancho, da he-róica firmeza de Froila, exclamou:

Louvado seja Deus ! Teu suplício meu fi-lho, foi protelado, porque Almanzor conservava aesperança de.te aviltar publicamente para te fa-zer morrer em seguida. Sem o teu amor à ver-dade, teríamos chegado tarde e duplamente teriaieu perdido meu filho querido. Choraria eu agoraa tua morte e, ainda'mais a perda da tua honra.

MARCO. 1953 O THO¦ TICO

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JtEW-REI/O. BOLETO e AZEITO/VAE'AQU» QUE ESTÃO PRE-CISANDO DE UM GARO"TO FORTE E GORDO,PARA SER ARTISTADE CINEMA ?

4OKL.EVOCE E'OTJPO IDEALPARA INTERPRE-TAR UMA DAS ,PRINCIPAIS CE-^NAS 00 NOSSOFILME. VENHA <AMANHÃ PARA AFILMAGEM

-5\

Um

FUI CONVIDADO POR UM OOS DIRETO"RES

'DA "PICA-PAU FILME" PARA SE*.ARTISTA DE CINEMA. AGORA VOUFICAR CÉLEBRE >o^-^

\______R. Àm./ ____h_^____ mm\I

NO DIA iUINTE.-.PRONTO "SEU" DIRETOR,ESTOU ÂS SUAS ORDENS.QUAL VAI SER O MEUPAPEL NO FILME?

=

.VAI SER UM DOSMAIS IMPORTAN-TES. A CENA JA'ESTA' PRONTAPARA SER FIL-MADA. VAMOS/..

ESSA HISTORIA DO BOLÃO, DE SER V,ARTISTA DE C/NEMA/NÃO ME ESTA"CHEIRANDO BEM". VAMOS ATE' AOSESTÚDIOS DA "PICA-PÁU FILME" EAVERIGUARMOS TUDO ISSO, DIREI

I Ti NHO

9 e

VOCE VAI FAZER O SEGUINTE:DEITE-SE NAQUELE COLCHÃO DEMOLAS E DE UNS VINTE PULOS '

EM CIMA DELE. E'SÒ O QUEVOCE TEM QUE FAZER.

COLCHÃOOEM°!:AS

AnfuMELEFANTE/

V^*¦ ~

VOCE FOI UM BOBO, BOLAO, EMDESISTIR DESER UM ARTISTADE CINEMA. O PAPEL QUE LHEDERAM, ESTAVA ADEQUADOX SUA "PERSONALIDADE"

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lilizSa K"> —

^Ç^ZZZZZsf NUNCA VI COISA1/^STgf TAO PARECIDA/

O TICO - TICO MARÇO — 1953

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a Qf/í estão três mágicas fáceis** de executar, mas que causamsempre efeito entre os especta-dores.

A primeira fica perfeita-mente explicada pelas

figs. 1 A e 1 B.Mostra-se uma argola lisa,

de madeira ou de metal; emseguida se manda que nosamarrem os pulsos com aspontas de um cordão. O mági-co, então, vira as costas parao público, conta até três e, aose virar, mostra a argola en-fiada no cordão.

£ que, ao iniciar a mágica,outra argola igual à que elemostrou, estava oculta sob asua manga. Ao virar as costasMARÇO — 1953

êle faz a argola vir para o cor-dão e esconde a outra dentroda camisa, ou em um bolso.

* * ?

VAMOS à segunda, figuras

2Ae2B.Consiste em fazer amarrar

os pulsos com um lenço e pas-sar por entre eles uiçi cordel,cujas extremidades são segu-ras por outra pessoa.

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O problema é livrar-se o má-gico do cordel. Para isso, bas-ta fazer o que indica a figura

B, metendo uma das mãospor dentro da volta que fez,puxando o cordão.

* * *

A aqui está, agora, a tercei-ra mágica, que é feita, com

certo aparato, usando 3 len-ços de seda de cores diferentes,para impressionar o público,porque ou a gente é prestidi-gitador, ou não é... E todoprestidigitador tem centenasde lenços de seda...

Atam-se, como na figuraA, os três lenços em torno de

um cordão que nos amarra ospulsos.

Faz-se uma conversa mole,etc., manda-se que uma daspessoas presentes escolha umdos lenços, e, uma vez escolhi-do, embora pareça uma coisadifícil tirar o lenço de lá, comas mãos atadas assim, é só ma-nobrar como mostra a figura3 A, passando a mão por den-tro do lenço, levando êste aopulso e depois tirá-lo comomostra a figura 3 B. — Mági-ca tipo "ovo de Colombo"...mas que impressiona, quandoé bem feita. Disso, aliás, de-pende o êxito de todas as pro-vas de prestidigitação.

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AS TRAÇAS^^ -^^ -—IMMWM -_-.-.-----_---_-__¦¦

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rOMo nome vulgar de traças é

O conhecida grande variedade de

espécies que ataca produtos manuía-turados ou não, como cereais, roupas,

peles, etc, os quais constituem seus

alimentos preferidos.Em quase todas as classes de insé-

tos se encontram animais daninhos.Uma infinidade de espécies de tor-

boletas, causam danos incalculáveisem grãos armazenados, frutas secas e

até em pimento em pó. Está claro

que cada espécie tem sua preferên-cia, assim é que a que goste de ali-

mentos picantes, como a pimenta, pornada deste mundo se acostumaria a

/""*">, /'"'y

se alimentar com outra substancia,embora saibamos que há alimentosmuito mais agradáveis do que pi-mente.

Entre os coleópteros também se

encontram muitas espécies de "tra-

cas" que gostam das mais variadassubstâncias.

Faz alguns anos, ao ser aberta umalate de fumo, em vez de ser encon-trado este, havia centenas de larvase adultos de um pequeno coleópterodenominado cientificamente "Tribo-

liun ferrugineum", que se haviamcriado alimentando-se unicamentecom fumo.

Não são poucas as espécies quepreferem madeiras secas, atacandomóveis, molduras esquadrias e outrosobjetos de madeira e não são poucas,também, as que atacam substanciasanimais, pondo abaixo, com sua vo-racidade, peles, couros e lãs. Entreas que têm tel predileção encontram-se as traças dos couros, compostaspor espécies de vários tamanhos. Di-ferem de todos os restantes coleópte-ros por suas antenas clariformes, istoé, que vão aumentando de grossura

até terminar em umamaça mais ou menos pro-nunciada, dando ao con-

junto a forma de umaverdadeira clava.

Estas espécies causamtantos estragos, que assubstâncias que são ato-cadas por elas ficam re-duzidas, em pouco tempo,a um montão disforme;ao lado das mudas daslarvas só se vêem isola-damente os residuos doalimento, não restando omenor vestígio do que foia substancia atacada.

E' fácil reconhecer-seas larvas destes insetos(que são as que em reali-dade produzem o estra-go). Em sua maioria sãocosmopolitas, de formaalongada, estreitando-senas extremidades, cober-tas por um pêlo mais oumenos compacto e comum punhado de pêlos emsua extremidade abdomi-nal. Antes de se transfor-mar em adulto mudam de

pêlo várias vezes, para seconverter em crisálida —

ou seja o estado intem-e-diário entre a lorva e oexemplar perfeito.

Como ficou dito acima,sua alimentação prediletosão as substâncias ani-mais, por isso, podem, sea necessidade as obriga,converterem-se em onívo-ras, o que quer dizer, quepodem se nutrir de outrassubstâncias diferentes daspreferidas; haja visto quealguns livros foram des-truídos por larvas da es-pécie denominada "Der-

mester vulpina", que éprecisamente a mais pe-rigosa para os courosfrescos.

E. V. G.

a»TR5C-HO

A f~\S monumentos de pe-

Q \~s dro. e de bronze, desti-

g nados às gerações futuras

ij pelas gerações que passa-

g ram, são hoje, em grandeparte, ruínas ou apenas ves-tígios. Os templos, os paló-cios, as cidades, devorou-oso tempo. E dos recessos dos ^arquivos e do pó das biblio-tecas, papiros e pergami-nhos milenários surgem in- £jtactos para falarem do pas-sado ao presente. 0 que é

que se pode dizer forte ? 0

que é que se pode dizer f rá-

gil ? Daqui a séculos, abai-xar-se-ão alguns olhos paraler estas linhas, ou erguer-se-ão para contemplar nãosei qual monolito que tal-vez a esta hora se está le-vantando em memória deum homem ou de um suces-so ? Existirá o álbum ou o'obelisco? Quem sabe? 0'

que mais vezes ludibria a^voracidade do tempo, não;é a pedra: é o livro.

ALEXANDREHERCULANO

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2O TICO-TICO MARÇO 195?

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rs URANTE muito tempo o Edifício de "A Noite" foi famoso por ser¦** o mais alto e imponente prédio do Rio de Janeiro. Tinha 22 an-

dares, uma linha arquitetônica que sobressaía dentre o casario a cujo

tipo nós estávamos habituados, e, por causa disso, era falado, admira-

do, comentado.

Mas foram surgindo na Capital outros grandes e audaciosos ar-

ranha-céus e hoje é cousa banal uma grande construção, e não im-

pressiona mais, como naqueles tempos.

A cidade cresce, hoje, não só no sentido horizontal como no ver-

tical: cresce também para cima. E vai-se enchendo de prédios cada

vez mais altos, de linhas mais

audaciosas, com os perfis mais

exóticos e estranhos.

Nesta página está o antigo

campeão de altura, o Edifício de"A NOITE", e aparecem outros

que merecem ser vistos pela sua

beleza e grandiosidade.

Vejam as legendas, e aí en-

contrarão a explicação sobre

eles, e notem que os cario-

cas se podem orgulhar das

construções bonitas da sua ei-

dade.

A esquerda, emcima, a EstaçãoD. Pedro 11, daCentral ão Bra-sil. Logo abai-xo, o EdifícioSerrador,na Cinelandia.Ao centro oEdifício de "AN OIT E". Embaixo o Minis-tério da Guer-ra, ao lado daEstação D. Pe-dro II.

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MARÇO. !'>' O TICO TICO

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Tf/ÃALJ L.n-1V

UáJflBDmB®

A transferência,; desta feita, foi para a seção de gai-tas, harmônicas, sanfonas ou acordeons. — como vocêsquiserem, conforme a região do país onde vivam. Datudo na mesma, entendem ?

A primeira concertina (outro nome!) que ficoupronta, estava tão simpática, tão atraente, que logo apa-receu comprador para ela. Foi o professor Confúsis, quetem um curso de música e assobio. 'ii _

-

Levando-a para casa, êle a confiou ao seu melhor«xecutante. E fez um pequeno discurso, dizendo queaquela era uma ocasião rara, na história das gaitas defole, porque isso, porque aquilo

Começaram, então, a tocar um tango argentino,daqueles bem chorosos. Mas, quem disse que o novoinstrumento queria tocar tangos ? Por mais que o mu-sico tentasse, só saiam as notas daquela . . .

... valsa "Saudades do Matão", que se misturavamcom o tango e davam uma "matação'* danada ! Os ou-tros executantes pensavam que êle estava fazendo d.propósito. E começaram a reclamar.

O homenzinho se enfezou e disse umas belezas aoscolegas. O maestro entrou em cena. Houve cascudos,caneladas, beliscões, dentadas, que os artistas são gen-te fina e não brigam a bofetões.

Afinal o professor Confúsis decidiu o que devia fa-zer. Apanhou a gaita e levou, para reclamar a outra,a "gaita" que tinha pago por ela. E jogou a dita nacabeça do gerente .. .

que, com um galo reluzente, que parecia um»lâmpada acesa, foi dividir com Tamarindo a dôr doseu'fracasso. E agora esperemos. Será que ainda exis-te alguma seção pára onde êle possa ser transferido ?(Continua)

10 O TIOO-TTCO MARÇO — 1S53

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EIS UMA VERDADEQUE NINGUÉMDISCUTE

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ENDO o mais antigo e o que mais es-

colhida leitura oferece em suas pági-nas, o

/O TICO-TICOé o melhor companheiro para as férias infantis.

Muita coisa bonita, muitos ensinamentos,muita distração, na melhor apresentação gra-fica possível!

©

20 CRUZEIROS eA VE odbabÍsmiltoi>0PEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL A S/A "O MALHO"RUA SENADOR DANTAS N.° 15, 5.° A N D A R — RIO DE JANEIRO.

MARÇO — 1953 O TICO-TICO

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II

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ttUf&tiaO CORNETEIRÓ1

LUIZ LOPES

D Pedro I nomeou o general Laba-

"tut, já experimentado em muitas

guerras, para combater os portugue-ses na Bahia.

Lá chegado, o general recebeu re-forços do norte, sob o comando domajor Barros Falcão de Lacerda.

E a 8 de novembro de 1822, foramos lusitanos atacar os brasileiros emPirajá. Travou-se cruenta luta. A tro-pa portuguesa estava por vencer osbrasileiros. 0 major Falcão de La-cerda, vendo que nada mais era pos-sível, mandou que o corneteiro LuizLopes tocasse a retirada. Mas LuizLopes, português mas apaixonadopela causa da independência, nãoobedece. O major repete a ordem.^Nada! í_<5J

Irado, Falcão de Lacerda levantaa espada, ameaçando. Ràpidamen-te, o clarim leva o instrumento à bô-ca; mas, em vez de tocar "RpTI-

RAR'/ toca "AVANÇAR CAVALA^RIA E DEGOLAR!"

Ouvindo o toque, os portuguesespensam lá consigo: - Que cavalariaé essa, se a deles já está quase abati-da? Não será outra? O melhor,mesmo, é fugir! E, em corrida desa-balada, chegam às suas caravelas,que partem em seguida.

O engraçado é que a cavalarianacional nem avançou nem muitomenos degolou, porque há muito queestava fora de ação.

Vencêramos uma batalhacusta de um estratagema

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/. O TICO-TICO MARÇO. fr53

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AVENTURAS DE FAUSTINAf***^****^*^*****^*^*********^*^****!**-**

J^A-jy |A PATROA FALOU)

*f_n9afe C£^to... re/v*. /

Faustina chamou Alvinho, o novo em- Alvinho saiu "na finca- Chegando lá. foi direito ao do-pregado, e mandou-o ao armazém. — Fale da". Assim, qualquer um no. Acertou, no duro. E, antes

mesmo com o dono. Você o conhece ? E' um acertaria. Até êle, que era de dar o recado deixou escaparvelho leio, que tem cara de cachorro pouco inteligente. algumas...¦lilll fe^

...palavras de que o dono do estabeleci- ... satisfações ao casal, por ... pudesse falar,o "Ser-mento não gostou. E tanto não gostou que aquilo que lhe parecia um desa- rote" tomou a coisa a si eresolveu ir, no mesmo instante, tomar... foro. Antes que Zé Macaco ... começou um charivari

... dos pecados ! A coisa foi tão feia, tão abraça- • • • devem ser ditas nem feitas. Afinal, cada

dabrante, queioram todos parar no Distrito Policial mais Qual como Deus o fez. Nem todos podem ser boni-próximo. E o casal levou um carão do Delegado, pois tos, mas quem vê cara não vê coração e é muitocertas coisas não... feio zombar dos feios.

W4RÇO, 1953 O TICO TICO

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UXISTIU há muitos anos, em Vila Nova,um homem muito rico, de nome Cosme,

que era muito sovina. Por isto, quando estavase aproximando a época de matar o porco quepossuia, já se preocupava, pois tinha que dis-tribuir, entre os seus vizinhos, alguma coisadaquele abate.

No ano anterior, todos os vizinhos o ha-viam presenteado com chouriços, presuntos,morcelas e toucinho. Cada um obsequiou como que podia. Até latas de manteiga êle rece-beu.

Agora, ao matar seu leitão, tinha por de-ver retribuir as amabilidades recebidas. En-tretanto, procurava por todos os meios e mo-dos fugir a isto.

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Depois de muito pensar, e sem achar umasolução para o problema que o afligia, Cosmefoi pedir conselho a um seu amigo, de nomeAniceto, o qual lhe recomendou o seguinte:

Você mata o leitão e o pendura em lu-gar bem visível. A noite, quando houver si-lêncio, você o tira de lá e o esconde. No dia se-guinte, dá o alarme.

Ótima idéia ! — exclamou Cosme.Não se esqueça de se mostrar sentido

com o desaparecimento do porco — aindaacrescentou Aniceto.

Não há perigo I — respondeu Cosme.Nesse mesmo dia o porco foi morto e, como

recomendara o amigo de Cosme, foi o mesmopendurado, numa sala que havia na casa, bemperto da janela, que ficou aberta.

Todos os que passavam e viam o grandeporco, exclamavam:

Vais tirar bons presuntos daí, heinCosme?

E que chouriços !Acreditavam todos que receberiam algu-

ma coisa daquele porco, algum pedaço de tou-cinho ou chouriço. Infelizmente, estavam en-ganados.

No dia seguinte, muito cedo, quando Cos-me foi procurar o porco para escondê-lo nosótão, não o encontrou mais. O animal tinhadesaparecido de verdade. Aniceto, o amigo econselheiro, o havia tirado e escondido em suacasa, ajudado pelos filhos.

Em casa, com os filhos, Aniceto ria do sus-to do amigo, que, não querendo dar um peda-cinho de chouriço tinha perdido o porco intei-ro. Aliás Aniceto tencionava apenas pregar umsusto no amigo, pela sua sovinice.

14 O 1TOO-TICO MARÇO — 1953

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Cosme ficou muito aborrecido com o su-mico do porco. Depois de imprecar, de dizer aspiores nomes e desejar os piores castigos àque-le que o tirara, saiu a correr, furioso, pelasruas, tropeçando aqui e acolá, maldizendo aprópria sorte. Estava, enfim, muito zangado.Ah ! se descobrisse quem tinha tirado o por-co !...

Enquanto andava assim, a esmo, pelasruas, contando a um e a outro o que lhe suce-dera, encontrou com o amigo Aniceto, que ti-nha o aspecto mais inocente deste mundo. Aovê-lo, se pôs a falar com tal tristeza e pesar,que parecia ter perdido um parente próximo.

Ah ! meu amigo, sou muito infeliz !Muito infeliz !

¦¦— Que te aconteceu? — perguntou, inte-ressado, Aniceto.

Ainda não sabes? Não tenho sorte...Mas que foi que houve, homem? Acal-

ma-te!— É que não podes compreender,

rivel!Éhor-

As coisas que nos acontecem sempreparecem as piores. Creio que estás exagerando!

Desapareceu o porco que matei ontem.Sumiu, como por encanto. Já procurei p ortoda parte. Compreendes por que estou as-sim aborrecido? Achas pouco o prejuizo quetive?

Ainda bem ! — replicou Aniceto.Como? — disse Cosme arregalando os

olhos. — Achas que foi bem feito o terem-mefurtado o porco?

Não, amigo, não! — respondeu Ani-ceto em voz baixa. — Digo que finges bem.Desta maneira não há quem não acredite quete roubaram mesmo o leitão...

Fingindo, eu? Então não acreditas no.que estou dizendo? Juro-te, pelo sol que mealumia, que o porco foi roubado !

. — És um ótimo artista, hein? — retrucouAniceto. — Outro, que não soubesse do teu se-gredo, ficaria certo de que havias sido rouba-do ! Mereces até felicitações ! És um verda-deiro artista !

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E se afastou sorrindo e movendo a cabe-ça, enquanto Cosme, irritado e triste, blasfe-mava e gritava. À sua volta começou a juntargente que ainda ficou com pena do sovina.

Só quando viu que o amigo já _ôra sufici-entemente castigado, é que Aniceto lhe con-tou a brincadeira que havia feito.

— O teu leitão está lá em casa bem salga-do. Vai buscá-lo. Mas, aprende a lição e deixade ser sovina, que é muito feio !

MABÇO — 1953 O TICO-TICO 15

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MO CHARUTOLA' E5W O MANE' \f_f?OF__ VOU LHEPREGAR UMA PEÇA?J

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f FOGO... FICOU \¦yy' COMPLETAMENTE ]

\*mW \ QUEIMADO o'' jI *__-. °°tíí J

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I AMIGO-, DIGA »r J

O QUE? ORAÍ ORA.TO ÚLTIMO PALITO,DEMINHA CAIXA DE FOS -

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O TICO-TICO MARÇO, .__»

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COISASCURIOSASUM

avião a 500 quilômetros horários, leva-ria 144.000 horas, mais de seis anos, para

atingir o planeta Marte.

A CIÊNCIA ÁRABE — A ciência árabe ai-cançou seu apogeu entre os anos de 900

e 1100 ; durante esse periodo apareceu a cons-telação das suas grandes Inteligências, homensde grandes estudos e tolerância, que viajarammulto, chegando a dominar todos os conheci-mentos da época. Entre esses ilustres homens,de ciência, podem ser citados: Ar-Bazi, médicode fama: Ibn Sina, eminente filósofo e físico;Ibn Al-Haitham, Al Beruni e muitos outros,dedicados ao estudo da física e seus fenômenos.

f~\ PRIMEIRO "arranha-céu" que surgiu emv-^' território da América do Norte foi cons-truldo em) Chicago, em 1884. Foi um aconteci-,mento memorável. O edifício tinha doze anda-res, mas se considerava uma obra como sendode uma audácia extraordinária.

f ONSTRDTOR DE RELÓGIOS — Crlstlan^ Huyuens nasceu em 1629, em Haia. Gran-de parte de sua vida foi dedicada à construcãqde relógios. Em 1656 inventou o relógio dapêndulo «t etn 1675 descobriu, /Independente-mente de Robert Hooke, o principio do regula--dor de mola em espiral. Além de vários outrosmecanismos engenhosos — alguns lmpraticá-vels — Huygens contribuiu notavelmente paraò estabelecimento da teoria do movimento hax-mônico. Huygens faleceu em sua cidade natal,no ano de 1695.

O E a Terra estivesse em estado gasoso, seuV? volume seria mil e oltocentas vezes maiordo que é atualmente.

Q IBRALTAR E O MEDITERRÂNEO — Ov—' estreito de Gibraltar tem uma profundl-dade aproximada de apenas quatrocentas e cln-quentta metros. Por Isso, somente as jáguasmais superficiais e portanto mais quentes, doAtlântico passam para o Mediterrâneo. Assim,este não recebe águas de temperatura inferiora 12,9 graus centígrados.

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KA AGNIF1CO RESGATE - Quando Alexan-dre venceu o persa Dario m, destruindo-

lhe o exército, aprlslonando-lhe a mãe, mulhere filhos, e preparando-se para a conquista detodo o império persa, o rei derrotado ofereceu-lhe pagar dez mil talentos (cerca de três bi-lhões de cruzeiros) -pela entrega dos prlslonel-ros, dando-lhe ainda sua filha em casamento)e o reconhecimento do domínio de Alexandresobre toda a Ásia a oeste do /Eufrates. Poi aiQue o general macêdonlo Parmênlo disse "Eu,8e fosse Alexandre, aceitaria". E Alexandre res-pondeu "Eu também, se fosse Parmênlo..." Erecusou. . )'(! < • |

MARÇO. 1952

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14 DE ABRIL, DIA PANAMERICANONo

próximo número O TICO-TICO vai ofereceraos seus leitores uma bonita página comento-

rativa do Dia Panamericano. .Nela aparecem as bandeiras de todas as Repú-blicas que pertencem ao nosso continente, e dadosSobre suas populações e áreas, tudo lindamente «o-lorido. M<r tóM»*_ii_i*iittf!f ntasiii •

~~»~'»»~"' »'..¦•¦> .¦,...¦¦,... IP. .1. *»**,„ .I^^^^,»»

O TICO-TICO n

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OS POVOS P5NTI.0DA UtSTOKIA /

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1 * Jl qi

VIVIAM os Árabes numa península entre o Mar Vermelho e o Golfo Pérsico. Nômades, dizem ser descendentes dos

hebreus por parte de Agar e Ismael. Viviam, também, em tribus tendo uma religião ainda em estado primário.

Com o aparecimento de Maomé eles uniram-se, graças à religião por êle idealizada.

Maomé, já adulto, viajou para a Palestina onde aprendeu muita coisa sobre o judaísmo, e o cristianismo. Duran-

te 16 anos organizou uma nova religião baseada em grande parte naquelas. Chamou-se islamismo (resignação à

vontade de Alá) e recebe, também, os nomes de: muçulmanismo e maometismo.Esta nova religião pregava que no juizo final vi-

ria a bem-aventurança (paraiso)ou condenação éter-na (inferno). Condenava o álcool, a carne de porco e

obrigava o banho quotidiano. Como não soubesse es-

-

\ «35Pfl \l!'/ \\\. As /_! \ _?_» ^ at\ _? _. -M fe _P-_J

\ ypfu^^r^mCl \ r^M^=^\\_ j| ' /l S" T _41J_í ¦__/lVí)í^^^_7 f^--«t^^ Árabe montado

V_^Tr /// / A^^ r—"*£. Vil 1 ÍlHl|k/«Lll'*::^ /'* j' r^ no $eu come'°-

// PROFESSORA \^/»!^l}Plí[ |^- ^^^

^<?^â_J^:í^^y _ * . ~ Ho tico-tico

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Um exemplo típico da arquiteturaárabe: A mesquita de Kairouan.

crever, Maomé ditou a sua religião para os discípulos, quea organizaram no Alcorão.

Quando morreu Maomé, no ano 632, já estavam os árabes

unidos, formando uma das maiores potências daquele tem-

Po. Conquistaram a Síria, Grécia, Espanha, África do Norte,

chegando mesmo até a China e índia.Da China os árabes trouxeram: a bússola, o papel e a pól-

vora, mas aperfeiçoados por eles. A eles se deve a numera-

Ção atual, que não tardou a substituir o incômodo sistema

que nos tinham deixado os romanos. Os seus estudos sobrematemática e astronomia, abriram caminho para as futuras

' investigações sobre estas ciências.Possuíam um estilo próprio em arquitetura, destacando-

Sfi/em suas mesquitas, os incon-tundiveis minaretes. Em mui-

as regiões, desde a Espanha,0*é a Pérsia, encontram-se

amostras de sua notável arqui-tetura e bom gosto na decora-Ção, que ainda hoje nos assom-bram.

Grande protetor das ciênciasedas artes, foi o califa Harun-alRashid, conhecido com o nomed* "o

justo" ou "o grande". Por

-Uasvvezes atravessou as mon-I tanhas da Ásia Menor, e derro-

*01-* o imperador grego Nicéfo-r°- Sua celebridade fez com quetc,sse transformado em h e r o ido* contos das "mil e uma Noi-tes"

M a o m

A fonte dos leões,na Alhambra(Espanha)

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MARÇO — 1953

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d^ãaberO átomo é tão pe-

queno que para servisto precisaria-aumentado um mi-lhão de vezes o seutamanho. E, aindaassim, seria peque-*no...

• -O inventor do pneu-

mático para aulomo-veis foi Ounlop, umfrancês.

As caixas de cor-relo usadas nas es-quinas para recebercorrespondência, fo-ram, em tempos idos,temidas e detestadas.Durante a época dosMédicis, em Florença,Itália, foram coloca-das caixas de ferropresas às paredes, nasruas, para receber asdenúncias anônimascontra pessoas suspei-tas de estar envolvi-das em conspirações.Serviam, assim, paravinganças e injustiçase todos temiam eodiavam aquelas cai-xas.

•João Kepler, um

dos maiores astrono-mos alemães, nasceuem 1571 e morreu em,1630. Sobre os ensl-namentos de Coper-nlco estabeleceu leiaimportantes sendouma delas que os pia-netas traçam orbitasem forma de elipse,ocupando o sol umdos seus ifocos.

•O baaalto é uma

rocha de côr negrabrilhante ou gris-azulada.

•A paz do coração ó

um tesouro sem oqual não há fehcidade.

Quanto o esquilopula 'de um galhogara outro, sua. lon-

ga cauda se abre noespaço, e lhe servede estabilizador.

A palavra inglesa" debenture ", servepara designar os ti-tulos de crédito que|são emitidos pelas1Sociedades Anôni-

i frias. A tradução pa-ra > o nosso idiomadeve ser: "vale.

•No dia 25 de mar-

ço de 1884 a provin-cia do Ceará reali-_a.va a Libertação deseus escravos. Assim,a gloriosa terna deJosé de Alencar foiaquela que teve, emnossa Pátria, a gló-ria de ser a primeiraem acabar com amancha horrorosade escravidão.

•Disse Flamarion:"Não há imaginação

suficientemente po-derosU para conce-ber toda a amplltu-de da ação do sol só-bre os corpos sujei-tos à sua influência.

•"Muito sabe o quoreconhece sua Igno-ráncla". — Contudo.

___""" - -\\jBT___r_/ "•"

__{_ * _K__^—_

As boias luminosas,ou boias de luz, sãousadas para sinaliza,ção e balisamentodos rios, canais e en-tradas de portos. Alui fica acesa dia enoite, mas só é vistana escuridão.

Foi Colombo quemchamou indios o_nativos da América,convencido que es-rtavh, de fque havia)chegado à índia. Ve-lificado seu engano,a denominação erra-da, entretanto, con-tinuou.

•Entre os antigos

aztecas, un* dos po-vos primitivos doMéxico, era conhe-cido o petróleo, aque davam o nomede chapopote.

E' curioso saberque o empregavamcomo dentifrício eiinseticida.

y_f'S

Delfim Moreira foipresidente da Repú-blica, de 1918 a 1919.Era vice-presidente eteve de assumir o go-rerno por ter morri-do o presidente.

•Foi no dia 10 de

Janeiro de 1520, queFernãov de Maga-lhaes, viajando daEspanha para asilhas Molucas, desco-briu, nas proxlmlda-des da costa do Rioida Prata, um cerro1que deu origem aonome: Mon te vídeo,que é hoje o da Ga-pitai do Uruguai.

•' Nicoláu Copérnicocélebre astrônomopolonês nascido emThorn, demonstrou oduplo movimento dosplanetas sobre si pró-prios e em redor dosol, teoria que foicondenada mais tar-de pela Igreja comocontraria à SagradaEscritura.

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__-_£¦-""»¦ | j£k Cni-_-"'-'_K__ 1 - __5%_r Em ifl-•' ES 4' ' yfítW• l uSflflH p_*±_ _ -*_V * _______

_k_9______^-Arc-_____ ____^__*-"-e*- -

Quito, a capital doEquador, é a terceiracidade que se fundouna América, pois da-ta de 1534. Possuimuitos edifícios anti-gos, verdadeiras reli-quias históricas, prin-cipalmente igrejas, tô-das elas contendo te-souros de arte.

•O "Bas-et-balT,

foi Inventado em 1892pelo Sr. Nasslmlth,em Springfield. Dátalvez melhor quefnenhum outro espor-te, um desenvolvi-taiento simétrico, for-taleza, agilidade, jre--lstência, '.poder deicoordenação e corre-ta reação física.

•"O homem não éoutra coisa sinão oque dele faz a educa-cão". Palavras deKant.

•Em cada período

de 24 horas, {passampelos pulmões de umh o m e m 9 metroscúbicos de ar.

•Ciúmes, raidades,

presunção, amor pro-prlo, orgulho, são fi-,lhos diletos do ego-ísmo e têm aloja-mento na alma dosignorantes.

•O mel é conhecido

do homem desde ostempos pre-histórt-,cos.

•Antes da desco-

berta da bússola, osnavegantes não ou-eavam, afastar-se das'(costas, sendo as via-gens feita com terraà vista.

Passando-se o gra-fite de um lápis nadobradiça de umaporta ou janela, elapassará a girar semruido. J

A primeira, pessoado pretérito perfeitodo verbo "poder" é:pude. A terceira pes-poa, também do sin-guiar, é pôde (acen-to circunflexo no 6, emão a forma poude,que é erro).

• .Felipe da Macedo-

tala, apôs as suas vi-tórias militares, nãolusava trajes vistososInem ia a diversões,em sinal de respeitopela dor dos venci-,dos.

•' A gavota é dançaque esteve multo emvoga nos salões fran-teses da iépoca deLuiz XV. Em sua Ori-gem foi dança popu-lar provenoal; seunome deriva de "ga-vot". Assim eramchamados os habi-tantes da Alta Pro-vença.

O arroz é o princi-pai alimento de umterço da populaçãodo mundo. Para ospovos asiáticos êletem a mesma impor-tância que o pão paranós.

•Os "cariocas", isto

é os habitantes dajcidade do Rio de Ja-neiro, capital do Bra-sil, situada no Dis-faito Federal, erambutjr'ora . chamados"fluminenses". Hoje,os fluminenses sãoque nascem no Es-tado do Rio.

20 O TICO TICO MARÇO, I9H

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^mj^0^^**0*tJ1953 O TICO TICO

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\?MmxÊVou contar paravocêt>,ufoa história

de fadas..

^V7lira umavez uma)princesa

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...muitoformosa,cjue vivia.:.U A

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...sentindoinvejajdi princesa 7r.i !^tran& i_no_a numa estatua,

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22 O TICO-TICO MARÇO — 1953

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O palhaço linguarudo

CDrimeiro cole em papelãoe recorte. Com o cani-

vete recorte a lingua (pelalinha de pontos) e recorte osorifícios dos olhos e a parteem branco da boca.

Depois enfie a lingua

(dele) na boca (tambémdele), prenda uma parte aoutra e" movimente o brin-

quedo segurando pela gra-vata,

í _%.

J

MARÇO — 1953 o nco-Tico

l—) rende-se uma parte à' outra pelos pontosnegros dos narizes, comuma linha grossa e doisnós grandes, um em cadalado.

23

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FRANCISCOBRAGA

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Não

há no Brasil quem não)conheça o nome de Fran-cisco Braga, o autor (daHino à Bandeira, cuja le-

tra foi escrita por Olavo Bilac.O ilustre compositor brasileiro

nasceu no Distrito Federal a 15de Abril de 1868 e morreu a 14de Março de 1945.

A vida _e Francisco Braga éum admirável exemplo de forçade vontade e de confiança naspróprias energias.

Os triunfos que obteve na suacarreira artística foram o frutodo esforço e do mérito.

Lutou contra a inveja e con-tra a maldade humana. Lutoue venceu. •

De origem humilde, êle conse-guiu a glória da imortalidadepelo valor do talento e da inspi-fração.

Muito pobre, foi recolhido aoAsilo dos Meninos Desvalidos,Instituto João Alfredo.

Desde então, Francisco Bragademonstrou seu amor pela mu-sica, compondo pequenas can-ções e dirigindo, depois de certotempo, a banda de música doAsilo.

Assim começou, numa infân-cia obscura, a carreira do "futuromaestro brasileiro.

Matriculando-se no Conserva-

tório de Música,~FranciscoBraga foi aluno distinto.

COmpôs» então, "'Sonho dejDante" e uma "Fantasia Aber-tura", sendo esta última exe-cutada em concerto público a 5de junho de 1887, no Teatro SãaPedro de Alcântara, hoje TeatroJoão Caetano.

Km 1889, aindaaluno do Con-servatório, ins-creveu - se noconcurso aber-,to ípelo Govêr-ho Provisório,ípara composi-

ção do Hino da Proclamação daiRepública.

O vencedor, entretanto, foi

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Leopoldo Miguez. Não seria pos-sivel — assim julgaram os juizes,

— que um aluno pudesse su-plantar um mestre, apesar dodelírio com que o público consa-grou a sua partitura.

Como compensação, teve Fran-cisco Braga o prêmio de umaviagem à Europa.

Em Paris, Francisco Braga

deixou-se empolgar porMassenet, de quem foi discípulo.

São dessa época as suas com-posições "Marionettes", o prelú-dio sinfônico "Paysage" ,e a obrasinfônica "Cauchemar", cujdêxito foi completo.

Em Dresden, deixou-se empol-gar pela música de Wagner.

Compôs, então, seu poema"Marabá". Transportando-se àilha de Capri, Francisco Braga'escreveu a famosa ópera "Jupi-

ra", sobre o libreto de Escrag- .Inolle Dória.

A estréia de " Jupira" verificou-se no Rio de Janeiro, em 1900,no Teatro Lírico.

Nesse dia, Francisco Braga ex-perimentou a maior satisfaçãoda sua vida.

O povo aclamou-o estrepitosa-mente, carregando-o em triunfo.

Em S. Paulo dirigiu /uma or-

questra com ótimos ele-»mentos. No Rio realizou váriosconcertos no Teatro Lucinda.

No governo dorpresidente Cam-pos Sales, foi nomeado professortio Instituto Nacional det Música.

No governo Rodrigues Alvesfoi encarregado de compor amúsica do- Hino à Bandeira, cuja*rletra Olavo Bilac escrevera.i A partitura desse hino é deuma grande beleza e foi fácil»mente aprendida pela mocidadee pelo povo em geral.

No fim da sua vida, FranciscoBraga iniciou a composição deuma ópera, "Anita Garibaldi", ahistória da famosa heroina, es-posa de Garibaldi. Esse trabalhoficou inacabado, infelizmente.,

Francisco Braga foi um exem-

pio. Da sua origem humil-de atingiu a glória.

Como docente do Institu__Nacional de Música, foi mais quéum simples professor. Ele teveverdadeira dedicação pelos seusdiscípulos, foi uma autênticafigura de apóstolo.

A mocidade tinha por êle gran-de entuiasmo e ardente admi-ração. Era o mestre, o educadore o amigo.

Deixou Francisco Braga uma,volumosa bagagemTPoemas sin-fônlcos, marchas, hinos, fanta-sias, valsas .canções, óperas etc.Em todas essas partituras está(impregnado o valor dq seu gêniofncomparável e a nobreza de ai-tos ideais de brasilidade.

A M E R I C O PALHAMARÇO, 1953_. o rico.tico

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OS dois matutos foram ao Jar-

dim Zoológico. Estão atenteda jaula do leopardo e um deles pergunta:Como se chama este bicho ?

_ um leonardo!Qual leonardo! Tu és maluco!

Isto é um leopoldo!

TOSSE 7

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e bronqnites.

ELE^TINHA RAZÃO

O internado no Manicômio considera-se em estado, perfeitamentenormal e apresenta-se ao diretor, a fim de lhe participar o seudesejo de ser posto em liberdade o maiá depressa possivel.

O diretor ouviu-o e, como condição para lhe dar "alta",- quis queêle respondesse, acertadamente, a certas perguntas.

Se lhe cortarem uma orelha, que é que lhe acontece ?Fico a ouvir só com uma.

E se lhe cortarem as duas ?Se me cortarem as duas... Se me cortarem as duas orelhas,

não vejo nada! IEssa agora! diz o diretor — Então você não percebe que

o ter ou não orelhas não tem nada com a vista ? Como é que mediz que se lhe cortarem as duasAorelhas não vê mais nada ?

E' que o meu chapéu está muito folgado e, se me cortaremas duas orelhas, cai em cima dos meuá olhos !...

MARÇO, 1953 0 TICO TICO 15

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26

VOCÊ SABE O NOME DAS.NUVENS?,„ _ —•*^^__ > .

CIRROS

_-_—»—_^_^ ' '- -~*[^— 1^**^' '~ _ Z*~~~~~-^ .• *^g^~s ^_^_>-*-^^_._^g^Z-._^^_ ^r_^=^a^^

CIRRO-ESTRATOS *-?oIRRO-CÚMU1 O.S ^-^ ^^ G~*>CIRRO-CÚMULOS

cúmulo-nimbos ,,-w jLÍr\~f0$^H ^>r* * K/^S

ALTO-CÚ MULOS ^^g^^^

<-o>«jc_»SjQNIMBO-ESTRATOS

Nlos dias em que o céu se enche de nuvens, é bom ficar olhando para1 elas. Sao tão bonitas I Mas é preciso saber-lhes os nomes. E você ossabe? Nesta página estão os tipos mais comuns de nuvens, com assuas respectivas denominações, conforme o aspecto, a côr e a alturaem que aparecem no céu.

o tico-tico ' MARÇO — 1953

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MARÇO — 1953 O nco-nco 27

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Noções be Historia NaturalProf. ANY BELLAGAMBA

(Ver üiwtrtçóe» ao vtno)

O HOMEM

3 — O Esqueleto

Principais ossos do corpo humanoO esqueleto divide-se em três partes, que acompanham a divisão

do corpo humano: cabeça, tronco e membros.

OSSOS DA CABEÇA — A cabeça divide-se em crânio e face.Crânio — formado por oito ossos: um frontal (testa), dois parie-

tais (do alto da cabeça), um ocipital (atrás da cabeça) dois temporais(onde ficam os ouvidos), um etmóide e um esfenóide (na parte infe-irior da cabeça)..

Face — constituída por 14 ossos: dois malares (das maçãs do ros-to), dois nasais (das partes externas do nariz), dois maxilares supe-riores (formando a maxila superior) um maxilar inferior (queixo),um vomer (nariz), dois cornetos inferiores (das fossas nasais), doislacrimais (parte das órbitas) e dois palatinos (céu da boca).

OSSOS DO TRONCO. — Na parte posterior fica a coluna verte-bral, formada por 32 vértebras grupadas em cinco regiões chamadas:cervical (sete), dorsal (doze), lombar (cinco), sacra (cinco), e cócix(três).

Na parte anterior do tronco fica a osso externo. Saindo das verte-bras dorsais estão as costelas que assim se reúnem:

Sete pares de eostelas verdadeiras (unem a coluna vertebral aoexterno).; três pares de falsas costelas (parte das vértebras e unem-se numa cartilagem que vai ao osso externo); dois pares de costelas;flutuantes (que terminam livremente).

OSSOS DOS MEMBROS. — Membros superiores — Cada braço éformado por: clavicula e omoplata (no ombro), úmero (no braço)), rá-dio e cúbito (no antebraço). A mão divide-se em três regiões:

carpo (oito pequenos ossos carpianos) metacarpo — (cinco pe-quenos ossos metacarpianos), dedo — (três pequenos ossos: falange,falanginha e falangeta, sendo que o polegar não tem a falanginha).

Membros inferiores — Cada perna é constituída por: ilíaco (nqquadril), os dois ossos iliacos formam a bacia; fêmur (na coxa), tibia eperôneo (na perna), rótula (no joelho). O pé é formado de: tarso (setepequenos ossos tarsianos), metatarso (cinco pequenos ossos metatar-sianos), artelho (dedo do pé, com três ossos pequenos: falange, falanJginha e falangeta.)

(Continua)

28 0 TICO-TICO M/kço, m-

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30 O TICO-TICO MARÇO — 1953

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MARÇO — 1953 O TICO-TICO 31

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O romance mais curto Í*&$Aa£S!I A,suns ,ívrosBOM PINTOR!

UMA academia francesa abriu

um concurso destinado aoromance escrito com menos pala-1vras que lhe fosse enviado, du-rante certo período de tempo.

Expirado este, reuniu-se o júri,que, por unanimidade, atribuiuo prêmio a um romance que con-tinha apenas estas palavras:

"Nasceu, viveu, morreu".E o assunto ficava, assim, re-

solvido, se um membro do júrinão encontrasse, caido debaixoda mesa de trabalho, um novooriginal que tinha escapado ao,exame.

Abriram-no, leram-no — dtransferiram para êle, imediata-mente, o primeiro prêmio atri-buido ao anterior; este era, semdúvida, um romance mais curto.Dizia apenas assim: Nasceu mor-to..." ? ?????????

Três livros multo úteis aos esto-

dantes putiicam as Edições Me-ihoramentos: "História do Brasil" (1*série ginasial>; "História da Améri-ca" (2* série) e "História Antiga eMedieval" (3*), do prof. R. Haddori-Lobo, tado de acordo com o programaoficial.

Também da Melhoramentos é aobra que nos conta uma epopéia denossa gente: "A conquista do Acre",escrita por Pimentel Gomes, vibrantede aventuras heróicas I De Marquesda Cruz é a monumental "Seleta"para as séries 1.» e 2-* do ginásio,que ensina muita coisa de nossa íor-mosa Iingua.

Com uma porção de gravuras de

bichos e legendas que explicama vida e os costumes dos mesmos, oálbum "Passeio pelo Jardim Zooió-jlco", adaptação de K. H. Htmsen,é um presente das Edições Melhora-mentos à infância brasileira. Comotambém a encantadora Série Ouro,de que já saíram os volumes 1, 2, 3:

A. baleia e o elefante" e "A galinhaesperta", de Sara Cone Bryant, ilus-trações coloridas de Simone Ohl; "Bo vento levou o balão de Joanlnha",de Glorinha de Moura Notais, dese-nhos a cores de Hilda Bennett.

nus is iniuii tfítiuin

0 ursinlio

fl AC

brinquedosvivos

Se você está gostandod e st a história escrevauma carta ao Teddy, aoscuidados desta revista,dando a sua opinião.

27

%f_-?,'4< • \fi_

Os amiguinhos de Teddy eSilvia se reúnem em volta delespara ouvir a narração da estranhahistória. O rato~Rex diz que gos-caria de ter visto a girafinha e opequenino hipopótamo. "Será quenão podemos fazer nada em favordeles?", pergunta o ratinho. "Seeles querem vir alegrar a nossa vi-la, por que não?" Teddy pensaum pouco e de repente diz: "Hum!

parece haver um jeito!" E vol-tam todos para a vila.

28 Em casa, com os amiguinhos,Teddy apanha papel e caneta, ecercado pelos companheiros co-meça a escrever sentado no chão."Tição disse que a Fada enviariaos bichinhos a quem escrevessepara elá pedindo o hipo e a gi-rafa. Vamos escrever a ela e to-dos nós assinaremos a carta. Pa-rece que esse é o único jeito detrazermos nossos imiguinhos paracá." Põe-se a escrever enquanto osdemais fazem sugestões. Continua

OS AMIGUINHOS DE TEDDY COMEM SEMPRE,BISCOITOS

BISCOITOS AYMORE LIMITADA

)2 O TICO-TICO MARÇO, 1<>53

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CONCURSO N. 310_^———————¦¦—————-—¦~~^——^——^—

-^-

c om as iniciais dos nomes das coisas que^ ai estão desenhadas,-m você deverá formar um nome célebre — aliás sobrenome_—¦ de

grande sábio francês a que a Humanidade até hoje é grata. Wm ete

quem descobriu o modo de curar a "raiva", ou hidrofobia. Era tar-macêutico, mas abriu, com o seu gênio, rumos novos para a medi-cina. Escreva o nome em uma folha de bloco, assino o seu ponha seuendereço completo e mande a "NOSSOS CONCURSOS" — Red. deO TICO-TICO — R. Senador Dantas, 15 — 5° andar — Rio D. Fe-deral e aguarde a edição de Maio.

O PESO DUMA COROA

A coroa que cinge a fronte dos reis doInglaterra, na cerimônia solene da

, proclamação na catedral de West-minster, pesa duas libras e sete onças.

Não admira, pois, que alguém tivesseouvido Eduardo VII exclamar, no dia dacoroação: •

— "Rala-se, muita vez, do;peso de umacoroa, mas nem os filósofos, nem os poetasque tal dizem, podem calcular o quanto elasrealmente pesam!" <

SOLUÇÃO DO CONCURSON.' 308

HORIZONTAIS:

Ma — Pano -nes — Acata

Arado — Co-

VERTICAIS

Maroca — Paoa — Arianas —Odete.

QUADRO DE HONRA

FORAM CLASSIFICADOS FORSORTE. PARA SAIR NO QUADRODE HONRA, OS SEGUINTES CON-CORRENTES QUE NOS ENVIARAMSOLUÇÕES CERTAS DOS DOIS

ÚLTIMOS CONCURSOS.

— PAULO ARTUR MOURA — 8.Paulo — E. S- Paulo.¦£ NICIA BLOMBERG, — Porto-Alegre — R. O. do Sul.-* ALCINA T. MENDONÇA —Ilhéus — Bahia.— LÚCIA MARIA V. PINTO —Pedras Altas — R. O. do Sul.— ONDINO MDRETZON — Pa-ranaguá — Paraná. _— ADAIL R. VENICIO — Pelo-tas — R. O. SuL— MARIA CÂNDIDA MOSS —São Paulo — E. de a Paulo.— WALDYR L. MERCADANTE —Ouro Preto — Minas.— OLGA MtNUTITNI —• Santo*São Paulo.

10 — SILVIO R. BRAGA — Manhumirim — Minas.

11 — MARIA MORAIS PEGAS —Campinas — São Paulo.

12 — RUBEM PAPALEO — PortoAlegre — R. G. do Sul.

13 — INÊS AMÉLIA DUTRA — Te-resópolis — E. do Rio.

H — DIONÍSIO PERNAMBUCO —Barra Mansa — JL do Rio.

15 — ADELINA V. MOTA — Ara-ruama. — E. do Rio.

16 — Lúcia léa NEVES — Recife— Pernambuco.

17 — JOSÉ CARLOS MONTOJO —Cach. do Itapemirün, - E. Santo.

18 — ALDA LUIZA SAMPAIO —Cascadura — Rio.

19 — BENJAMIM T. R. ALMEIDAJajcarépaguã — Rio.

20 — LUCIANO PAIM PILHO —Torres — Rio G. do Sul.

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MARÇO, 1953 0 TICO-TICO 33

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TUPy, VOCÊ ESTA' FICANDO t_oGoepo oono um poroo.esar----C5POÈCOS SC' PRESTAM P_5«„

MAMAI .MAO QUERO MÀISTOMAR OUEODE FltâADO PE-BAGILHAÜ .PAPAI DIZ•C5UEE5TOU FIGADO ^COMO UM PORCO!

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T_RA FAZER, UM POUCO DE flXEROaoVOU LEVAI- MEAI PORQUiNHO

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OPORCO E MEUEA LADRÕES NEMO VENÇO . VA!EMBORA f r

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1^PAI, UM LADRÃO <3UER|_ ROUBAR MEUFORSUINHO ,MAS ELE O ESTA' SEGURANDO

1_P_I DIZIA QUE O FORCOSO^ SERVE Pfc_ SECOMER, rOLHEAU'

JTESTOU VENDO * E COM ISTD

PREND-tIOS UM CONHtCÍDO

34 O TICO-TICO MARÇO — 1953

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CARIDADE

A rainha D.,; Leonor, irmãdo imperador Carlos V

e mulher do rei D. Manuel e,depois da morte deste, deFrancisco I, de França, foibastante conhecida pela suainesgotável bondade e bene-ficência. D. Leonor não saíauma só vez do palácio, qitenão fosse cercada e assedia-da por grande número de po-bres que, empurrando-se unsaos outros, lhe imploravamesmola, que ela distribuíapor todos indistintamente.

Ao saber isto, Francisco !disse-lhe um dia que era pre-ciso pôr um limite à sua bon-dade, visto que entre aquelamultidão havia muitos vá-dios e preguiçosos que abu-savam da sua boa fé.

D. Leonor, considerandoque tal observação faria di-minuir a sua caridade, res-pondeu-lhe:

— Mas,- senhor, pois que eunão sei distinguir os verda-deiros pobres daqueles que onão são, deverei acaso puniraqueles, privando-os do so-corro de que carecem ? ¦ Enão vale mais dar esmola aum que não precisa-, do queexpôr-me a negá-la ao ver-dadeiro necessitado ?

C URIOS IDADEA música do hino inglês será francesa? Essa versão data de'^ 2550. Conta-se que, para comemorar a cura de Luís XIV

Mme. Bironne, diretora da "Maison de Saint-Cyr", havia com-posto a letra de um hino — "Deus salve o rei", — cuja músicafora feita por Lulli. Tendo ido â Franca, nessa época, Haendelteve oportunidade de ouvir esse cântico, anotou-o e, ao regres-*sar à Inglaterra, ofereceu-o ao rei Jorge I, como a sua mais re-cente e melhor composição. Os ingleses, no entanto, repelemessa versão e afirmam que o seu hino nacional tem outro aü-tor, tanto das palavras, quanto da música, o poeta Harry Carey.

resposta famosa a dificuldade(^ONTA-SE que, quando o^~/ pro-consul romano Décio

Junio Bruto campeava na Lu-sitânia, sujeitando-a quase in-teiramente, e levando as ar-mas vencedoras até ao rio Mi-nho, numa sò cidade, que en-tão tinha o nome de Cinania,se manteve firme, resistindoheroicamente aovencedorcheio ; de orgulho. Bruto, puporque não lhe convinha de-morar-se demasiado, ou por-que receou não os poder sub-meter facilmente pelas armas,propôs aos habitantes que, seeles quisessem remir-se a di-nheiro, os deixaria em paz. Osnobres lusitanos, porém, só ti-veram uma resposta: "Queseus maiores lhes haviam dei-xado ferro com que defendes-sem a sua liberdade, e nãoouro, com que a comprassem aum general avarento".

Referindo-se ao caso poucodepois, Valério Máximo escre-via "Tal resposta mais quere-riam os romanos tê-la dadoque ouvido".

UM escritor novato que poucas re-

lações pessoais tinha com Voltai-re, desejando saber qual a opiniãoHo mestre sobre um drama que haviaconcluído, enviou-lho por intermédiodum amigo comum.

O afamado homem de letras levoua obra para casa, leu-a e no dia se-guinte entregou-a à pessoa que lhatinha confiado.

Então, que lhe parece o traba-lho do rapaz ? — perguntou-lhe oamigo.—r- Parece-me... isto é... a peça...sim...

E' assim tão difícil dar a suaopinião ?Eu lhe digo... A dificuldade não

está em dar a minha opinião. A di-culdade está em responder ao au-tor...

UM ESPERTALHÃODOMÍNICO,

o célebre Arlequimda comédia italiana, assistia umavez à ceia de Luiz XIV e tinha osolhos fixos num par de perdizes ser-vidas numa travessa de prata.

Notou o rei a atitude de Domínicoe disse a un> dos criados, em vozalta: — Dêem essa travessa de per-dizes a Domínico.

O quê, meu senhor! E as per-dizes também ? — exclamou esteimediatamente.Por, esta pergunta espontânea, emque o rei achou graça, viu-se possui-

cdinzeladatraVeSSa qUe era de *>rata

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Chiquinho estava passando uns dias em casada tia Giselda, senhora um tanto preguiçosa,que lhe propôs ganhar duas maçãs, desde quelavasse a louça do almoço.

Louco por maçãs, êle aceitou a transação.Quando, porém, viu a quantidade de louça,sentiu-se contagiado pela preguiça e decidiupropor, por sua vez, um negócio a...

... Benjamin, e que seria apenas êste: o pre-tinho lavaria a louça, para ganhar aquelabola usada de que tanto gostava, e que viviapedindo para si.

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— Lavas a loucinha, em cinco minutos, e fi-cas dono da bola para o resto da vida ! — ex-plicou êle. — Olha que o negócio é verdadei-ro negócio da China ! Podes começar!

E, tendo o Benjamin aceito a proposta, sen-tou-se êle no sofá e foi saborear a primeiramaçã, ganha com o suor do rosto... do Ben-jamin. O pretinho, por sua vez...

... começou a achar paulificante aquele ser-viço de cozinheira. Ele não é dos mais traba-lhadores, nós já sabemos, e ainda mesmo quefosse para ganhar dez bolas... Por isso...

... no meio da tarefa se sentiu amolado e co-meçou a recordar o palhaço Fufú, que vira noCirco. De repente Chiquinho ouviu,...

lá do sofá, o ruído da louça ! Para todos os efeitos, oficialmente, era êle o lavador era êlequem respondia pelo prejuízo ! Correu, para ver os estragos e passar um càrão no Benia masjá encontrou a tia furiosa, e que, sabendo de tudo, anulou a transação à maneira portuguesaque é esta que vocês estão vendo. A preguiça dos três foi castigada...GRAFICA PIMENTA DE MELLO LIMITADA — BIO