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LUIZ RICARDO SANANDRES
PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA MODELO DE MEDIÇÃO DE PERFORMANCE DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. ESTUDO DE CASO: Terminal Terrestre
de Movimentação de Petróleo
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado em Sistema de Gestão da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do Grau de Mestre em Sistemas de Gestão. Área de Concentração: Sistema de Gestão pela Qualidade Total.
Orientador: Prof. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D.Sc.
Niterói 2004
LUIZ RICARDO SANANDRES
PROPOSTA DE CRITÉRIOS PARA MODELO DE MEDIÇÃO DE PERFORMANCE DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. ESTUDO DE CASO: Terminal Terrestre
de Movimentação de Petróleo
Dissertação apresentada ao curso de Mestrado em Sistema de Gestão da Universidade Federal Fluminense como requisito parcial para a obtenção do Grau de Mestre em Sistemas de Gestão. Área de Concentração: Sistema de Gestão pela Qualidade Total.
Aprovada em:
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________ Prof. Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, D.Sc.- Orientador
Universidade Federal Fluminense
________________________________________________ Prof. Cleverson Guizan Silva, DSc. Universidade Federal Fluminense
_________________________________________________ Prof. Carlos Alberto Pittaluga Nielderauer, D.Sc.
CNPq
Niterói 2004
Dedico este trabalho
Acredito que a trajetória da minha vida é delineada, em parte, pela firmeza em alcançar
objetivos numa base familiar sólida que se iniciou durante a infância, com os exemplos dos
meus pais, e pelo amor e entendimento da minha esposa e filhos.
Esta obra é dedicada ao meu pai Nilton Carbalido Sanandres (in memoriam), a minha mãe
Maria de Lourdes Luiza Sanandres, a esposa Elizete Ferreira de Freitas Sanandres e aos
filhos Milena Ferreira Sanandres e Aleksander Carbalido Sanandres.
AGRADECIMENTOS Ao orientador Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, pela paciência e orientação.
Aos gerentes e amigos Jorge de Brito Batista e Abelardo Vieira de Araújo Lima Neto, pelo
apoio e confiança no trabalho proposto.
Aos amigos da minha equipe de trabalho Paulo César Pinheiro dos Santos, Adilson dos
Santos Manhães, Wellington Tavares e Gilson Medeiros Rocha, que me ajudaram de forma
incansável nas pesquisas bibliográficas e na revisão do trabalho.
Ao amigo Mestrando, Nildemar Correa Ruella, pela incansável participação na colaboração
com todos na turma, passando, de forma contínua, material para que pudéssemos pesquisar,
sendo um exemplo de acadêmico.
RESUMO Este trabalho utiliza a integração dos princípios do PNQ 2003 e da NBR ISO 14001:1996
para desenvolver critérios que apóiem uma sistemática de avaliação de desempenho da
gestão ambiental. O estudo de caso foi feito em terminais de recebimento e transferência de
petróleo a partir dos relatórios de auditorias ambientais dos últimos três anos (2000 a 2002).
Consultou-se também a legislação pertinente e a bibliografia aplicada. Foi elaborada uma
proposta de metodologia para mensurar a performance da gestão ambiental tendo como
objetivo tornar o sistema, através desta ferramenta, mais eficiente e eficaz. A metodologia
desenvolvida, para medir a performance da gestão ambiental, foi implementada em um
terminal terrestre de movimentação de petróleo trazendo como resultado a visibilidade do
desempenho da gestão ambiental, através de um resultado mensurável, proporcionando a alta
administração conhecer o quanto o sistema está afastado dos extremos, auxiliando, também,
através das perguntas do “check-list” e do sistema de pesos, na tomada de decisão, da alta
administração, quanto à correção ou proposta de melhorias.
Palavras-chave: Gestão. Auditoria. Performance.
ABSTRACT
This work uses the integration principles of the PNQ 2003 and of the NBR ISO 14001:1996
to develop the criteria which sponsor the performance assessment of environment
management. The case study was done, based on the oil reception and transference, from
environment audit reports of the last three years (2000 to 2002). Research was also done in
the proprietary legislation and applied bibliography. The methodology proposal was made to
evaluate (measure) the performance of the environment management having this system
through this tool, more efficient and powerful. The developed methodology, to measure the
environment management, was implemented in one of the land terminals of oil transportation,
creating as a positive result a clear vision of the environment management performance,
through a measurable result. Thus giving the highest administrative officials a chance to learn
how far apart the extremities are, also helping through a check-list and a weighting system,
the decision making of the highest administration concerning the correction and/or proposals
betterment.
Keywords: Management. Auditory. Performance.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 Cadeia de causa e efeito ........................................................................ 17
Quadro 1 Benefícios Sociais, “case” Papel Reciclato, Companhia Suzano Bahia
Sul .........................................................................................................
19
Quadro 2 Benefícios para o meio ambiente, “case” Papel Reciclato, Companhia
Suzano Bahia Sul...................................................................................
19
Quadro 3 Benefícios para o negócio, “case” Papel Reciclato, Companhia
Suzano Bahia Sul ..................................................................................
20
Figura 2 Ciclo PDCA de controle de processos .................................................. 27
Figura 3 Ciclo PDCA (ISO 14001) ..................................................................... 28
Figura 4 As inter-relações das três ações gerenciais do controle da qualidade ... 32
Figura 5 Ilustração do fluxo do processo de gestão de um programa de
auditoria ................................................................................................
36
Figura 6 Visão geral das atividades típicas de auditoria ............................... 37
Figura 7 Fluxograma da metodologia de pesquisa............................................... 41
Figura 8 Estrutura conceitual do diagnóstico ...................................................... 45
Figura 9 Gráfico das não-conformidades relatadas de 4/8/2000 a 31/10/2002 ... 54
Figura 10 Não-conformidades por ano .................................................................. 55
Figura 11 Não-conformidades do ano 2000 (em %) ............................................. 56
Figura 12 Não-conformidades do ano 2001 (em %) ............................................. 57
Figura 13 Não-conformidades do ano 2002 (em %) ............................................. 58
Quadro 4 Estágio de organização ......................................................................... 81
Figura 14 Fluxograma de validação do diagnóstico .............................................. 84
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Pesquisa de Não-Conformidades (NC`s) relatadas em auditorias
ambientais ............................................................................................
53
Tabela 2 Resumo do sistema de pesos ............................................................... 60
Tabela 3 Check-list de avaliação de gestão ambiental ....................................... 61
Tabela 4 Seguimento da planilha de diagnóstico ............................................... 79
LISTA DE SIGLAS
A&I Aspectos e Impactos
ABPA Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes
ARPEL Assistência Reciproca Petrolera Empresarial Latinoamericana
BSC Balanced Score Card
CERES Coalizão de Economias Ambientalmente Responsáveis
CTPETRO Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural
EMAS Eco-Management and Audit Acheme
ENEM Exame Nacional do Ensino Médio
EPA Environmental Protection Act
GRI Global Reporting Initiative
ISO International Standardization Organization
PDCA Plan, Do, Check, Action
PNQ Prêmio Nacional da Qualidade
QSMS Qualidade, Segurança, Meio-Ambiente e Saúde Ocupacional
RA Representante da Administração
SGA Sistema de Gestão Ambiental
SMS Segurança, Meio-Ambiente e Saúde Ocupacional
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................12
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..........................................................................................12
1.2 SITUAÇÃO-PROBLEMA.................................................................................................20
1.3 OBJETIVO .........................................................................................................................21
1.4 QUESTÕES BÁSICAS TRABALHADAS .......................................................................21
1.5 CONCEITOS FUNDAMENTAIS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DESTE
TRABALHO ............................................................................................................................22
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...........................................................................................24
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..........................................................................................24
2.2 BREVE HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL ..................................................24
2.3 SISTEMAS DE GESTÃO..................................................................................................25
2.4 AUDITORIA, UM DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE GESTÃO .................................28
2.5 AUDITORIA AMBIENTAL FERRAMENTA DE MANUTENÇÃO E MELHORIA
CONTÍNUA DO SGA .............................................................................................................31
2.6 DIAGNÓSTICO DA PERFORMANCE AMBIENTAL: PROTOCOLO QUALITATIVO
E QUANTITATIVO ................................................................................................................38
3 METODOLOGIA DE PESQUISA ....................................................................................40
3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..........................................................................................40
3.2 DESCRIÇÃO DA PESQUISA...........................................................................................41
4 ESTUDO DE CASO ............................................................................................................43
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..........................................................................................43
4.2 ESTRUTURA CONCEITUAL DO DIAGNÓSTICO......................................................46
4.2.1 Metodologia e Desenvolvimento do Diagnóstico.........................................................46
4.2.1.1 A Base Conceitual do PNQ na Elaboração no Diagnóstico ........................................46
4.2.1.2 A Estrutura da NBR ISO 14001 Utilizada como Base do Diagnóstico........................49
4.2.1.3 Desenvolvimento da Pesquisa ......................................................................................49
4.2.1.4 Metodologia Utilizada para Fixar a Pontuação de cada Requisito da NBR ISO 14001
..................................................................................................................................................50
4.3 MODELO DO DIAGNÓSTICO........................................................................................61
4.4 UTILIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO.................................................................................78
4.5 CRITÉRIO DE ENQUADRAMENTO DA PERFORMANCE DA GESTÃO.................80
4.6 VALIDAÇÃO / MELHORIA DO DIAGNÓSTICO ........................................................82
4.6.1 Metodologia de Validação / Melhoria do Diagnóstico...............................................82
4.6.2 Avaliação pelos Auditores.............................................................................................84
4.7 CONCLUSÃO....................................................................................................................86
5 CONCLUSÃO E SUGESTÃO DE NOVAS PESQUISAS ..............................................90
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................94
1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A indústria de petróleo, a partir do final do século XIX, impulsionou a economia do
mundo, transformando-se em questão estratégica como uso energético bem como base para o
desenvolvimento socioeconômico, principalmente dos países que dominavam tal indústria,
excluindo de tal fato em grande maioria os “donos” dos reservatórios que eram na maioria
países dominados economicamente, militarmente ou por ditaduras implantadas. “O mundo
moderno vive sob o domínio de um império: o petróleo”. (O Globo, 2003, p. 31).
O império do petróleo trouxe junto com a riqueza, para um grupo limitado, um grande
impacto ambiental e social para todo o mundo, sem distinção de fronteiras, raça ou condição
social.
Mesmo que os Estados Unidos não retornem à mesa de negociações sobre o clima no futuro próximo, a pressão interna para vir a fazê-lo provavelmente aumentará à medida que outros países avançam para concluir o pacto. Enquanto isto, os ataques de 11 de setembro reativam o debate sobre a segurança energética e a dependência desproporcional da economia mundial do petróleo do Oriente Médio. Os negociadores não podem perder de vista que o mesmo petróleo que aumentou a vulnerabilidade ao terrorismo e a conflitos internacionais também tornou o mundo mais vulnerável à mudança climática. Ambos reforçam a necessidade de acelerar a transição para um sistema energético mais eficiente, baseado em recursos naturais, isentos de carbono”. (DUNN e FLAVIN, 2002)
O efeito estufa (gases: dióxido de carbono (CO2), ozônio (O3), metano (CH2), e óxido
nitroso (N2O) juntamente com vapor d’água, que estão presentes na atmosfera, retém calor)
fenômeno natural que foi intensificado pela ação antrópica, tem na queima de combustíveis
fósseis seu principal alimentador através da emissão de dióxido de carbono (CO2), que é o gás
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que mais contribui para o aquecimento da terra, sendo a queima dos derivados de petróleo,
dentro dos combustíveis fósseis, uma das maiores fontes.
Uma constatação clara é que o dióxido de carbono (CO2), liberado na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis, é o gás de estufa que mais contribui para a causa antropogênica de mudança climática, ou para o aquecimento da superfície da terra . A participação do CO2 no aquecimento deve aumentar de um pouco mais da metade de hoje para cerca de três quartos, até 2010. (DUNN e FLAVIN, 2002)
O ciclo de vida na indústria do petróleo traz em todas as suas etapas - levantamentos
sísmicos, exploração, produção, transporte, refino, indústria química e fonte de energia
impactos ambientais, sociais e econômicos que devem ser minimizados ou mitigados. Em
países desenvolvidos e em desenvolvimento, no qual a sociedade se faz respeitar, estudos de
impactos ambientais são exigidos antes de se implantar qualquer empreendimento nesta área,
detalhando os possíveis impactos sociais, ambientais, econômicos, as ações de contorno e as
ações mitigadoras, bem como os procedimentos de contingência.
A expansão da indústria de petróleo, os últimos acidentes no setor, principalmente no
segmento de transporte de petróleo e derivados, e o elevado potencial de risco que envolve
esta atividade, levaram a sociedade organizada, algumas vezes representada por ONGs
(Organização Não-Governamentais) como o Greenpeace, que divulga lista de empresas
poluidoras por diversos meios de comunicação, a pressionarem os diversos órgãos
governamentais, seja federal, estadual ou municipal, a elaborarem novas leis, portarias e
normas relativas ao meio ambiente as quais empresas que atuam nesta área devem cumprir.
No âmbito internacional, vários códigos comerciais e de conduta foram celebrados
visando diminuir e mitigar o impacto das atividades industriais, de vários segmentos, no meio
ambiente:
Diretrizes da OCDE para empresas Multinacionais, 1976 – Formuladas originalmente em 1976 e atualizadas em 2000, as Diretrizes cobrem uma gama variadas de temas, com capítulos sobre emprego e relações industriais, transparência e anticorrupção, proteção do consumidor, direitos humanos e meio ambiente. As Diretrizes não são obrigatórias, porém os 30 países membros da OCDE e 3 não membros (Argentina, Brasil e Chile) se comprometeram a cumpri-las. Esta abordagem é singular, com adesão governos ao invés empresas individuas. Princípio da CERES, 1989 – A coalizão de Economias Ambientalmente Responsáveis (CERES) , formada por uma aliança de líderes empresariais
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socialmente responsáveis e ativistas ambientais, divulgou os Princípios logo após o vazamento de petróleo do Exxon Valdez . Atualmente, há 57 empresas signatárias, inclusive 13 empresas entre as 500 maiores da Revista Fortune. Alguns dos maiores e mais conhecidos apoiadores são American Airlines, Ford, Bethlehem Steel, Coca-Cola e Bank of América. Enquanto outros códigos utilizam linguagem geral recomendando às empresas que respeitem o meio ambiente, esses 10 princípios detalham aspectos específicos do meio ambiente que as empresas devem enfocar (como o uso sustentável de recursos naturais; redução, reciclagem e disposição final segura do lixo; conservação de energia e medidas de eficiência). Um destaque digno de nota é o compromisso de compensação por danos e prejuízos ao meio ambiente e a adoção de medidas para recuperar o meio ambiente em caso de dano. Eco-Gestão e Plano de Auditorias (EMAS) 1993 – Programa da Comunidade Européia, o projeto reconhece empresas que superem os padrões ambientais mínimos, determinados pela Comunidade. Empresas devem desenvolver um Sistema de Gestão Ambiental, apresentar relatórios ambientais verificados independentemente e demonstrar melhoria ambiental contínua. As empresas que atendem essas exigências podem expor o logotipo EMAS, um sinal aos consumidores e outras empresas que a companhia é ambientalmente benéfica. ISO 14000,1996 – Uma série de normas desenvolvidas e administradas pela International Standartization Organization, [Organização para Padronização Internacional] ISO 14001 e ISO 14004 delineiam princípios de sistemas de gestão ambiental aos quais se seguem direções detalhadas para implementação. O conjunto de regras está voltado a ajudar as empresas a desenvolverem políticas e metas ambientais internas, porém não especifica normas de desempenho. O Japão é o país líder em ISO 14000, com mais de 5.000 certificações, enquanto a Suécia, Estados Unidos e Alemanha seguem com mais de 1.000, cada. O processo de certificação é dispendioso e é mais freqüentemente procurado por grandes empresas, mas a implementação se mostrou economicamente viável em muitos casos, por causa da redução do lixo, eficiência energética e outras medidas incentivadas pelas normas. Contrariando outros códigos, a ISO 14001 requer verificação externa de cumprimento. (FRENCH, 2002)
Apesar de o Brasil ser signatário de alguns acordos internacionais relativos a proteção
do meio ambiente é a legislação nacional que traz uma forte pressão sobre as industrias em
geral. Segundo Junior e Gusmão (2003, p.14) “existem mais de 30.000 diplomas legais na
legislação brasileira”.
No Brasil, a Lei nº 6.938, de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, para alguns autores, foi
um marco divisor na legislação ambiental brasileira.
Até 1981 eram havidas como “poluição”, para todos os efeitos, as emissões das indústrias que não estivessem de acordo com os padrões estabelecidos por leis e normas técnicas. A esse tempo, sob o pressuposto de que toda a
15
atividade produtiva causa um certo impacto ao meio ambiente, eram plenamente toleradas as emissões poluentes que atendessem a determinados parâmetros. (MONTEIRO, 1998) A lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente , introduziu uma diferença conceitual que serviu como um divisor de águas. Não há mais dano ambiental a salvo da respectiva reparação: a rigor, não há mais emissão poluente tolerada. A nova legislação baseia-se na idéia de que mesmo o resíduo poluente, tolerado pelos padrões estabelecidos, poderá causar um dano ambiental e, portanto, sujeitar o causador do dano ao pagamento de uma indenização. É o conceito da responsabilidade objetiva, ou do risco da atividade, segundo o qual os danos não podem ser partilhados com a comunidade. (MONTEIRO, 1998)
A Constituição brasileira promulgada em 5 de outubro de 1988 reforça este preceito
no Título VIII, DA ORDEM SOCIAL, Capítulo VI DO MEIO AMBIENTE, no artigo 225,
que diz: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Porém
é com a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1988- Lei de Crimes Ambientais, que: “dispõe
sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio
ambiente”, que o meio ambiente passa a ter maior respeito pelas empresas, órgãos de controle
e reguladores, principalmente seus dirigentes, que se sentiram “incentivados”, por esta lei, a
respeitar o meio ambiente, pois passam a responder por seus atos ou omissões conforme
artigo 3º desta lei que diz: “quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes
previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem
como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o
gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de
outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la”.
Uma sociedade educada e bem informada é a base para um desenvolvimento
sustentável, apesar de o Brasil estar um pouco longe desta visão, eventos como a Conferência
da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável , a segunda conferência realizada no
Rio de Janeiro em 1992 e conhecida como Rio – 92, proporcionou uma conscientização a
nível nacional sobre o meio ambiente, bem de direito de todos, que está relacionada de forma
direta com a qualidade de vida do homem seja pelos aspectos ambientais, sociais ou
econômicos. Esta conscientização da sociedade “facilitou” ou “forçou” os poderes públicos a
implementarem os diplomas legais relativos ao meio ambiente, pois houve e existe cada vez
mais cobrança de um ambiente salutar para se viver.
16
As posturas das empresas também mudam em função do custo da não gestão
ambiental e tomam por base as características da gestão de sistemas da qualidade, que tem
como filosofia o controle em todo o processo, pois o custo da não qualidade aumenta em
função de onde o problema é descoberto.
Encontrar e corrigir um problema no seu setor de trabalho, custa x, se um problema for encontrado e corrigido dentro da própria empresa, mas depois de sair do seu setor de trabalho, custa 10x, se o problema for corrigido após o produto sair da empresa, custa 100x (ISO Série 9000, MCG-1992).
Em um mercado global no qual a palavra competitividade literalmente é fator de
sucesso ou fracasso, traz como uma de suas colunas o Meio Ambiente. Este fato não permite
mais resultados e gestões fantasiosas, pois o balanço das empresas e o próprio mercado
demonstram os erros cometidos. Resíduos gerados, sejam em forma líquida, gasosa, sólida ou
energias, no início ou no final do processo, são na verdade para a empresa mais que produtos
indesejados, são custos de um processo não otimizado em todas as suas etapas, sejam na
educação e treinamento dos empregados, idealização do parque industrial o qual não foi
elaborado de forma a se ter reaproveitamentos dos resíduos, parque eco-industriais, ou com
tecnologia sem a visão que resíduos de processo são na verdade insumos não aproveitados.
A margem de lucro das empresas é função de correlações de causas e efeitos , e com
certeza, o desperdício (rejeitos) é um dos fatores que influenciam tal resultado .
O fluxograma da Figura 1 mostra de forma simples uma parte destas correlações onde
rejeitos de insumos afetam a margem de lucro.
Considerando fixos o custo dos insumos e o preço do produto no mercado, a
diminuição dos rejeitos implicará em uma melhor produtividade do processo tendo como
conseqüência uma melhor margem de lucro.
17
Figura 1 - Cadeia de causa e efeito Fonte: Planejamento do Sistema de Medição do Desempenho, 2a edição, Fundação para o
Prêmio Nacional da Qualidade
Outro item importante, alimentador dos custos das empresas e que pode causar o
encerramento, por questões financeiras ou legais, de suas atividades, são os acidentes com
grande impacto ambiental. Custo das multas, perda de mercado, seguro com taxas de risco
mais elevadas, indenizações, custo da mitigação.
De fato, esse cenário vem preocupando alguns segmentos industriais, particularmente as industrias do setor de petróleo e derivados, que consumem fontes não-renováveis e são responsáveis por elevadas taxas de emissão de poluentes e por incontáveis acidentes de grandes proporções. Só para citar um caso emblemático: o derramamento de 11 milhões de litros de óleo bruto do petroleiro Exxon Valdez, no Alasca - o maior da história americana – representou um divisor de águas na história da regulação ambiental, pois levou o governo norte-americano a aplicar o método de valoração contingente com o objetivo de avaliar a extensão dos danos e obrigar a Exxon Corporation a indenizar suas vítimas. (VALÉRIA, 2003)
O meio ambiente passa a ser um dos itens de análise das instituições financeiras para
liberar empréstimos seja para ampliação ou novo negócio. Um passivo ambiental mal
avaliado pode inviabilizar uma empresa no futuro bem como gerar prejuízo a instituição
financeira. A auditoria de segunda e terceira parte já é um fato normal em transações de
grande monta.
PRODUTIVIDADE
N° de PESQUISAS De PREÇOS
% de INSUMOS REJEITADOS
ÍNDICE DE PREÇOSDe INSUMOS
MARGEM
18
Competir e sobreviver trazem para o conceito de oportunidades e ameaças, forças e
fraquezas, a questão ambiental. O planejamento estratégico tem que incorporar este item nas
suas análises .
Os sistemas de gestão ambiental passam a ser uma questão de sobrevivência e não de
opção. Para as mais conscientes, uma questão de responsabilidade social (O sinônimo de não-
produtividade é desperdício, e, desperdício em um mundo de carências é pecado, Musa,
Edson Vaz; PNQ, 2002:4). O espaço no mercado para empresas que não os tenham está
limitado e tende em pouco tempo ficar totalmente fechado. Se as empresas não assumirem
uma responsabilidade ambiental de forma espontânea assumirão pela força da lei e,
principalmente, do mercado. Países desenvolvidos estão cada vez mais fechados a
mercadorias oriundas de indústrias sujas. Expressões tais como desenvolvimento sustentável e
ciclo de vida do produto são uma realidade cada vez mais cobrada pela sociedade mundial,
consciente, que os recursos naturais são finitos de direito difuso e que o mundo está no limite
da sua capacidade de absorver resíduos e a solução ou pelo menos a mitigação do desnível
social entre países desenvolvidos, em desenvolvimento e pobres passa pela questão ambiental.
O estresse hídrico caracteristicamente se manifesta como escassez de água para a lavoura; a agricultura é o alvo principal para a economia de água em virtude da fragilidade política deste setor, responsável por dois terços ou mais do consumo de água de um país. As populações carentes são as mais atingidas num mundo com estresse hídrico. (ESTADO DO MUNDO, 2002, p. 7).
Para as empresas que ainda não perceberam a sua responsabilidade social ou que
redução de resíduos diminui custos, estas podem ser convencidas através do negócio meio
ambiente que é altamente rentável. Alves, Marcio Moreira, em sua coluna no Jornal O Globo,
apresenta uma reportagem sobre Porto Trombetas, uma cidade no Pará que conseguiu o
certificado ISO 14001. Esta Vila pertence à Empresa Mineração Rio do Norte, e tem, segundo
o jornalista, 50% do seu faturamento de US$ 300 milhões originários de ações no meio
ambiente (ALVES, O GLOBO, 03/2003, p. 12).
No Seminário Internacional 2003 em Busca da Excelência realizada pela Fundação
para o Prêmio Nacional da Qualidade, a Companhia Suzano Bahia Sul , fabricante de papel e
celulose de eucalipto, apresentou um “case” - O papel Reciclato (papel reciclado), no qual
demonstra, de forma inovadora, que meio ambiente é um bom negócio para os aspectos
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sociais, ambientais e econômicos. Os três quadros a seguir, apresentados no seminário,
mostram, através de números, como um bom negócio pode ser desenvolvido juntando os
aspectos sociais, ambientais e econômicos.
Quadro 1 - Benefícios Sociais, “case” Papel Reciclato, Companhia Suzano Bahia Sul Fonte: Companhia Suzano Bahia Sul, Seminário Internacional 2003 em Busca da Excelência
Quadro 2 – Benefícios para o meio ambiente, “case” Papel Reciclato, Companhia Suzano
Bahia Sul Fonte: Companhia Suzano Bahia Sul, Seminário Internacional 2003 em Busca da Excelência
BENEFÍCIOS SOCIAIS Os Catadores em São Paulo
• 20 mil catadores = recuperam 5% do lixo • Salvam 750 toneladas por dia, economizando cerca de R$ 45 mil para a prefeitura
em coleta e operação de aterro • Catadores: ganhos médios de R$ 500 • Coopamare: cooperativa de catadores, criada há 11 anos pela ONG Organização
do Auxílio Fraterno A escolha da Coopamare trouxe a possibilidade de poder ajudar na evolução de 150 pessoas.
BENEFÍCIOS PARA O MEIO AMBIENTE
• 3,9 mil hectares em equivalência de área plantada (26 vezes o parque do Ibirapuera)
• 143 milhões de litros de água poupados (80 piscinas olímpicas) • 3,64 milhões de KWh de energia poupada (conta de energia de R$ 150 mil ) • 1454 m3 de aterros reduzidos
O maior impacto ambiental é justamente no ambiente urbano, local de maior concentração populacional.
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Quadro 3 – Benefícios para o negócio, “case” Papel Reciclato, Companhia Suzano Bahia Sul Fonte: Companhia Suzano Bahia Sul, Seminário Internacional 2003 em Busca da Excelência
1.2 SITUAÇÃO-PROBLEMA
Atualmente, as empresas no Brasil se deparam com uma quantidade elevada de
Auditorias Ambientais ou de SMS, classificadas de acordo com seus objetivos. Pode-se citar
como exemplo: Conformidade Legal, de Sistema de Gestão, de Certificação, de
Responsabilidade, de Sítio, de Desempenho, atualmente de Comportamento e
Responsabilidade Social.
A prática profissional do autor deste trabalho, exercendo o papel de auditado ou de
auditor tem observado que os resultados destas auditorias, normalmente, servem como base
para sanar não-conformidades de vários aspectos e em algumas vezes até propostas de
melhorias, porém trazem uma lacuna quanto à constatação da efetividade da Gestão
ambiental, análogo ao que é proposto pelo PNQ. Esta lacuna dá origem à questão que motiva
este trabalho.
BENEFÍCIOS PARA O NEGÓCIO
• 727 toneladas em 2001 • 1.312 toneladas em 2002 • 60% em market share no primeiro ano • líder no mercado nacional • sinônimo de categoria • gerando ativos tanto para a marca quanto para a instituição • Parceria com a 3M
Nascia um produto inovador, com atuação bem mais ampla do que um simples papel.
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1.3 OBJETIVO
Existe necessidade, a partir da constatação baseada na prática profissional do autor, de
uma lista de verificações, ou seja, critérios de avaliação do desempenho da gestão ambiental
de uma organização e que apóie esta organização no aperfeiçoamento contínuo do seu
sistema.
A proposta deste trabalho é desenvolver um “check-list” para medir a performance da
gestão ambiental (ou avaliar a efetividade) para Empresas de Transporte de Petróleo, em
especial um terminal terrestre de movimentação de petróleo, e propiciar um documento de
referência, pois diversos diplomas legais e normas não definem um escopo, havendo, em
alguns casos, dúvidas em função da classificação da auditoria. A proposta tem como base o
desenvolvimento de uma ferramenta de auditoria que abrangeria os requisitos da NBR ISO
14001:1996 com uma gama de perguntas baseadas nos fundamentos relativos a pontuação do
PNQ, como: enfoque, aplicação e resultado, sendo as mesmas selecionadas através de
pesquisa exploratória.
Esta ferramenta teria, também, como alicerce, a mudança de linha da auditoria que
passaria de uma inspeção tipo adequado e conforme para uma visão de consultoria, tendo no
seu bojo questionamentos relativos as melhores práticas vivenciadas por auditores internos
que ajudaram a desenvolver a pesquisa. A proposta é que seja uma ferramenta /guia para o
auditor ou equipe de auditoria, contendo conceitos básicos e lista de verificação, direcionados
para empresas que trabalham com transporte de petróleo, agilizando a auditoria, diminuindo
custos e abrangendo os pontos principais que devem ser verificados em empresas de tal
segmento, encampando os diversos objetivos, traduzindo assim em um relatório, não só de
verificação do cumprimento da legislação, mas sim, de um documento gerencial que mostrará,
em escala numérica, um conceito, uma nota, a exemplo do PNQ.
1.4 QUESTÕES BÁSICAS TRABALHADAS A evolução da gestão ambiental da empresa se dará de forma mais eficaz com a
mudança do processo da auditoria, saindo de um sistema reativo para um pró-ativo, ou seja,
auditoria que oriente e que trace um caminho através do próprio “check-list” de verificação.
22
Uma auditoria que apresente um grau mensurado que permitirá uma avaliação pela alta
administração do quanto ela está em relação dos extremos.
Em função do exposto acima o autor utilizará algumas questões base para desenvolver
a dissertação:
• O por quê /origem da auditoria ambiental;
• Gestão ambiental como parte da gestão macro de uma empresa;
• Qual o modelo / norma de sistema de gestão ambiental mais adequado;
• A auditoria como ferramenta essencial para manter e melhorar um sistema de
gestão ambiental;
• Evolução da auditoria ambiental passando a ser um diagnóstico da performance
da gestão ambiental;
• O desenvolvimento de um protocolo, “check-list”, utilizando uma norma de
gestão ambiental como base;
• “Check-list” elaborado utilizando como base experiências passadas através de
relatórios de auditorias;
• “Check-list” como instrumento base para implantar, verificar o estágio ou
melhorar um sistema de gestão ambiental;
• O conceito / nota como parâmetro de comparação e instrumento de motivação
para a alta administração.
• Processo de melhoria contínua do diagnóstico da performance da gestão
ambiental.
1.5 CONCEITOS FUNDAMENTAIS UTILIZADOS NO DESENVOLVIMENTO DESTE TRABALHO A auditoria de gestão ambiental tem como base histórica o ato de verificar adequação
e conformidade relativa às normas, padrões e diplomas legais, não interferindo no processo
em si. As normas atuais de gestão e auditoria e os próprios organismos de certificação de
auditores têm como linha de ação a auditoria sem consultoria; porém, no entender do autor
deste trabalho, uma auditoria deve fornecer além de um diagnóstico pontual da situação um
caminho a ser seguido.
23
O conceito a ser utilizado na elaboração deste diagnóstico é o implementado pelo
Prêmio Nacional da Qualidade, verificando enfoque, aplicação e resultado, tendo nos itens a
verificar um direcionamento para a implementação de uma gestão ambiental de excelência e
transmitindo para a alta administração um conceito numérico, visual de como está a gestão da
empresa.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Considera-se fundamental, para o entendimento da proposta, a apresentação dos
seguintes tópicos referentes à revisão bibliográfica: breve histórico da auditoria ambiental,
sistema de gestão e auditoria ambiental ferramenta de melhoria contínua.
2.2 BREVE HISTÓRICO DA AUDITORIA AMBIENTAL
A verificação do resultado do trabalho tem sua origem confundida com a primeira
tarefa efetuada pelo ser humano de forma consciente. A partir deste momento, evolui o
trabalho realizado pelo ser humano bem como a necessidade da verificação se o mesmo foi
bem elaborado.
O termo verificação do resultado passa a ter várias formas, em função do crescimento
da economia e da evolução da sociedade, sendo a auditoria uma das formas de verificação.
Saindo da área contábil da qual o termo auditoria é bem conhecido, a auditoria
ambiental tem sua origem no início da década de 70, nos Estados Unidos da América, devido
ao rigor da legislação e acidentes ambientais ocorridos na época.
A grande maioria da literatura sobre auditoria aponta os Estados Unidos como país pioneiro no seu desenvolvimento. Apesar de haver alguma controvérsia na literatura norte-americana a respeito do início dos primeiros programas de auditoria ambiental, alguns trabalhos indicam que a auditoria ambiental já estava sendo praticada voluntariamente naquele país por algumas grandes corporações no início e meados de 70. Um relatório produzido por Arthur D. Litte, Inc. para a EPA indica que, “em 1976,
25
Pensilvânia Power and Light Company tounou-se uma das primeiras companhias geradoras de energia nos Estados Unidos a estabelecer voluntariamente um programa de auditoria ambiental” (Artur D. Litte, Current Practices in Environmental Auditing, a report to USEPA, Artur D. Litte Center for Environmental Assurance, Cambridge, MA, 1984, p.67). De acordo com estas fontes, a auditoria ambiental foi desenvolvida por essas empresas como uma das iniciativas destinadas a auxiliá-las na avaliação e aprimoramento do cumprimento do crescente número de leis ambientais promulgadas nos Estados Unidos desde o final da década de 60 (SALES, 2001.p. 25-26).
A pressão das seguradoras e as altas indenizações pagas pelas empresas envolvidas em
acidentes levaram as mesmas a implantarem e melhorarem planos de auditorias ambientais.
Em função da experiência do autor na área operacional de um terminal terrestre de
movimentação de petróleo, de ser auditor líder ambiental, de acompanhar auditorias e ter
participado da redação de um relatório utilizando os critérios do PNQ, para o seu órgão de
trabalho, observou que a auditoria da gestão ambiental deixa um vazio quanto à análise de
performance da gestão e ao direcionamento que a empresa deve seguir.
A melhora da performance ambiental é um a reação direta à implantação da gestão
ambiental.
Esses progressos do gerenciamento ambiental no Reino Unido, na Europa e a nível internacional, fornecem um impulso contínuo para as organizações repensarem o modo como podem melhorar sua performance ambiental. O desempenho ambiental melhorado é essencial para atingir as metas do desenvolvimento sustentável (GILBERT, 1994).
2.3 SISTEMAS DE GESTÃO
O processo de gestão é dinâmico e evolutivo e as teorias passadas não são
abandonadas, mas sim anexadas à nova realidade, tornando-se parte de um todo. Evoluiu-se
da inspeção passa ou não passa, para controle estatístico, controle de processo, gestão pela
qualidade total, sempre com a encampação dos conceitos das teorias anteriores. No processo
de gestão ambiental também houve uma evolução do controle de fim de linha para o controle
em todo o processo. A tendência evolutiva desta gestão como a de segurança e qualidade é
ser encampada de forma matricial por todas as funções nas empresas.
26
A gestão ambiental nas empresas pode ser definida como aquela parte da função gerencial global que trata, determina e implementa a política de meio ambiente estabelecida para a própria (LA ROVERE et al, 2000, p.3). A gestão ambiental é parte integrante do sistema de gestão global de uma organização. A concepção de um SGA (Sistema de Gestão Ambiental) é um processo dinâmico e interativo. A estrutura, responsabilidade, práticas, procedimentos, processos e recursos para a implementação de políticas, objetivos e metas ambientas podem ser coordenados com os esforços existentes em outras áreas (por exemplo: operações, finanças, qualidade, saúde ocupacional e segurança no trabalho).(NBR ISO 14001, 1996, p.3)
No modelo do PNQ, Critérios de Excelência 2003, a gestão ambiental está inserida no
Critério 4 - Sociedade, item 4.1 Responsabilidade sócio-ambiental.
Solicita-se como a organização gerencia de maneira equilibrada os impactos de seus produtos e atividades sobre os ecossistemas e a sociedade, a proteção e a sustentabilidade ambiental e a prevenção da poluição com as necessidades sócio-econômicas. Solicita-se, também , como são feitos o controle e o aprendizado das práticas de gestão. (Critérios de Excelência do PNQ, 2003, p. 31)
A NBR ISO 14001:1996, a qual o autor deste trabalho usará como base para o
diagnóstico proposto, é estruturada conceitualmente em cima do ciclo PDCA.
A Figura 2 apresenta um modelo conceitual do Ciclo PDCA, mostrando os subitens de
cada uma de suas partes.
27
Fig. 5. – Ciclo PDCA
De forma análoga, a Figura 3 apresenta a estrutura da NBR ISO 14001 em um Ciclo
PDCA mostrando os requisitos da norma distribuídos ao longo do ciclo evidenciando assim
de forma clara que o modelo base utilizado para o desenvolvimento da norma foi o Ciclo
PDCA.
Figura 2 - Ciclo PDCA de controle de processos Fonte: Werkema, 1994 apud Campos, 1995, p.18
1 – Defina as metas;
2- Determine os métodos para alcançar as metas;
3- Eduque e treine;
4- Execute o trabalho;
5- Verifique os efeitos do trabalho executado;
6 – Atue no processo em função dos resultados
PLAN
ACTION
CHECK
DO
A P
C D
1
2
3
4
5
6
28
Figura 3 – Ciclo PDCA (ISO 14001) Fonte: BUREAU VERITAS
2.4 AUDITORIA, UM DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE GESTÃO As normas internacionais de gestão ambiental que de forma geral buscam os mesmos
objetivos.
As Normas Internacionais de gestão ambiental têm por objetivo prover às organizações os elementos de um sistema de gestão ambiental eficaz, passível de integração com outros requisitos de gestão, de forma a auxiliá-la
ANÁLISE CRÍTICA GERENCIAL
MONITORAMENTO E AÇÕES CORRETIVAS
• MONITORAMENTO E MEDIÇÕES • NÃO CONFORMIDADE E AÇÃO CORRETIVAS E PREVENTIVAS • REGISTROS • AUDITORIAS
PLANEJAMENTO
• ASPECTOS AMBIENTAIS • LEGISLAÇÃO E OUTROS REQUISITOS • OBJETIVOS E METAS • PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL
IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
• ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE • TREINAMENTO,CONCI-ENTI ZAÇÃO E CAPACITAÇÃO • COMUNICAÇÃO • DOCUMENTAÇÃO • CONTROLE E DOCUMENTAÇÃO • CONTROLE OPERACIONAL • PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS
POLÍTICA AMBIENTAL
29
a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos (NBR ISO 14001, 1996, p. 2).
As normas modernas de gestão ambiental seguem modelos semelhantes e o autor deste
trabalho usará como referência a NBR ISO 14001:1996 que tem aceitação internacional e
nacional. Atualmente no Brasil, segundo a QSP - Centro de Qualidade, Segurança e
Produtividade para o Brasil e América Latina, até a data de 15/03/03, haviam 610 empresas
certificadas em conformidade com esta norma. O seu modelo esta fundamentada em um
processo de melhoria contínua que se inicia com a política ambiental, passando pelo
planejamento, implementação e operação, verificação, ação corretiva, análise crítica e
melhoria contínua.
Um dos aspectos importantes do sucesso de uma gestão ambiental está no item
verificação.
Reflita sobre os seus esforços iniciais e identifique modos de melhorá-los. O que funcionou ou correu bem? O que não funcionou bem? Que recursos, treinamento, ou conhecimento vocês precisam, para fazer um trabalho melhor? A equipe de orientação pode ajudá-los a satisfazer estas necessidades? (SCHOLTES,1992, p.31)
A auditoria é uma verificação e por que não dizer diagnóstico? E tem sido
instrumento de auxílio aos órgãos governamentais no controle de empresas bem como uma
excelente ferramenta para as empresas verificarem se estão cumprindo diplomas legais,
padrões de emissão e o grau de adequação e conformidade a uma norma de gestão ambiental
escolhida como modelo a se seguir.
Auditoria do sistema de gestão ambiental, processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências que determinem se o sistema de gestão ambiental de uma organização está em conformidade com os critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental estabelecido pela organização, e para comunicar os resultados deste processo à administração (NBR ISO14001/1996, p. 4).
A auditoria é tema de vários autores para artigos e livros, em função da importância
desta ferramenta. Em uma época que entidades internacionais como a GRI (Global Reporting
Initiative) publica diretrizes para a elaboração de relatório de sustentabilidade e várias
empresas, algumas na área da indústria de petróleo com atuação em vários países, assumem
30
de forma voluntária a elaboração e divulgação destes relatórios. As auditorias ambientais
devem evoluir assumindo conceitos mais amplos conforme a Gestão pela Qualidade Total
enfatiza.
A auditoria de gestão ambiental deve ser mais que uma simples verificação se os
padrões de emissão, diplomas legais estão sendo cumpridos ou se a gestão está adequada e
conforme a política ou a uma norma. Deve servir como um diagnóstico, uma referência de
caminho, um instrumento de mudança de comportamento. Deve também mensurar, pois o
que não é medido não pode ser avaliado.
O Prêmio Nacional da Qualidade é uma referência nacional. Em se tratando medir
performance da gestão, alguns itens estruturais são responsáveis pelo seu sucesso:
• Critérios de excelência, Comprometimento da alta administração, Visão de
futuro de longo alcance, Gestão centrada nos clientes, Responsabilidade social,
Valorização das pessoas, Gestão baseada em processos e informações, Foco nos
resultados, Ação pró-ativa e resposta rápida e Aprendizado, abrangendo as
várias disciplinas da gestão;
• Perguntas inseridas nestes critérios, que servem de base para a pontuação,
fundamentadas nos conceitos de enfoque, aplicação e resultados, abrangendo o
ciclo PDCA;
• Atualização anual através da troca de experiência e pesquisa a outros prêmios
internacionais;
• Sistema de pontuação que permite comparação e visualização em uma escala do
grau que a empresa está com base nos critérios.
O autor deste trabalho reconhece que a gestão ambiental deve ser parte que interage
dentro de uma gestão maior, macro, que atue em todas as disciplinas de forma matricial.
Porém, acredita que a exemplo da NBR ISO 9001:2000 que serve como um degrau inicial
para uma gestão mais ampla - Qualidade Total- as empresas que a implantarem a NBR ISO
14001:1996 também a utilizarão como um primeiro degrau, de modo que em um segundo
momento, irão integrar o meio ambiente ao planejamento estratégico, estando
automaticamente inserida em todas as disciplinas da empresa, do projeto ao fim da vida do
produto, bem como a mitigação de encerramento da atividade.
31
Gestão como um todo tem o seu momento de verificação, diagnóstico - o PNQ. A
gestão ambiental também tem a sua verificação, seu diagnóstico, a auditoria.O autor deste
trabalho traz a proposta de utilizar o modelo estrutura da NBR ISO 14001:1996 acrescida de
perguntas levantadas através de pesquisa exploratória em relatórios de auditorias, legislação
pertinente e bibliografia específica utilizando nestas perguntas os fundamentos utilizados no
PNQ 2003, enfoque, aplicação e resultado de modo a se elaborar uma ferramenta para medir
a performance da gestão ambiental de um terminal terrestre de movimentação de petróleo.
2.5 AUDITORIA AMBIENTAL FERRAMENTA DE MANUTENÇÃO E MELHORIA CONTÍNUA DO SGA
A melhoria contínua é uma realidade atual nos modelos de gestão, seja gestão macro
PNQ, na ISO 9001 ou ISO 14001. No requisito 4.6 (Análise crítica pela administração) da
NBR ISO 14001 este processo fica evidente dentro do texto.
A análise crítica pela administração deve abordar a eventual necessidade de alterações na política, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental à luz dos resultados de auditorias do sistema de gestão ambiental, da mudança das circunstâncias e do comprometimento com melhoria contínua (NBR ISO 14001, 96, p. 7)
O processo de melhoria contínua, na gestão ambiental, é o advento de saltos positivos
do sistema com estabilização da gestão em um novo patamar. O processo é análogo ao do
sistema de qualidade.
O controle da Qualidade age sobre qualquer processo de três formas distintas: planejando, mantendo e melhorando. A primeira forma, planejamento da qualidade, visa estabelecer um novo processo em substituição ao atual. A ação gerencial do planejamento da qualidade requer o ciclo Plan-Do-Check-Action (PDCA). Como resultado, são obtidos em cada quadrante do ciclo, respectivamente, o planejamento, a execução, a verificação e a adoção do novo processo como padrão (CHENG et al, 1995, p.10).
O modelo conceitual da melhoria da qualidade, na Figura 4, pode ser usado para o
sistema da gestão ambiental, pois são análogos nas suas estruturas. Onde se lê qualidade, leia-
se ambiental.
32
Uma vez rodado o Ciclo PDCA do planejamento da qualidade, do quadrante “A” sairá a linha I para o quadrante S da ação gerencial de manutenção da qualidade. A manutenção da qualidade requer o ciclo PDCA no formato SDCA, em que S é o Sistema de Padrões. O quadrante “D” é a execução do processo de acordo com o sistema de padrões estabelecidos. O quadrante “C” é a verificação do cumprimento das metas e padrões estabelecidos. Relatam-se as não-conformidades ou anomalias para que no quadrante “A” se faça a ação corretiva sobre o efeito atuando sobre a causa, prevenindo a recorrência. A Terceira ação gerencial é a melhoria da qualidade. Roda-se também o ciclo PDCA. Esta ação gerencial utiliza a metodologia de solução de problemas (QC Story). O quadrante P do PDCA, portanto, corresponde às quatro primeiras etapas da metodologia que são: Identificação do Problema, Observação, Análise do Processo e Planejamento da Ação. O quadrante “D” corresponde à quinta etapa da metodologia, que é a Ação. A sexta etapa da metodologia é a verificação, que corresponde ao quadrante “C”. Finalmente, as etapas sete e oito , respectivamente Padronização e Conclusão, são executados pelo quadrante “A”. É estabelecido um novo Sistema de Padrões, que volta para “S” do ciclo SDCA da manutenção da qualidade –linha IV (CHENG et al, 1995, p.11).
Figura 4 – As inter-relações das três ações gerenciais do controle da qualidade Fonte: CHENG et al, 1995. p.11
33
Em todas as etapas do modelo acima o quadrante “C”, ou seja, o “check” a verificação
é o item fundamental para manter o sistema para dar o salto de melhoria. Vários “inputs”
servem de alavanca para o processo de melhoria contínua, mas realmente é no “check” do
PDCA, ou seja, no requisito verificação e ação corretiva da NBR ISO 14001:1996, trazendo
para a área ambiental, que está a mais poderosa ferramenta de melhoria do sistema de gestão
ambiental, a auditoria. Que também é utilizada por outras normas de gestão ambiental bem
como nos sistemas de garantia da qualidade, segurança e saúde ocupacional.
Formular as perguntas certas, orientadas para as soluções, e efetuar as análises apropriadas é o caminho correto para as soluções, e efetuar as análises apropriadas é o caminho correto para a resolução efetiva de problemas. Para isto, algumas “ferramentas da Gestão Ambiental” possuem notável aplicação na identificação e diagnóstico de problemas ambientais e medição das melhorias alcançadas, sendo um instrumento de apoio fundamental para que as atividades sejam realizadas com eficácia e para assegurar o comprometimento com a melhoria contínua do desempenho ambiental, conforme estabelece a ISO 14001 em seu requisito 4.2 (Política Ambiental) (De MARTINI JUNIOR e GUSMÃO, 2003, p. 143) A auditoria ambiental é uma outra ferramenta valiosa que auxilia a empresa a conhecer seu desempenho ambiental e adequar-se a legislação aplicável (De MARTINI JUNIOR e GUSMÃO, 2003, p. 144) A auditoria ambiental é um instrumento usado por empresas para auxiliá-las a controlar o atendimento a políticas, práticas, procedimentos e/ou requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degradação ambiental. Ela tem despertado crescente interesse na comunidade empresarial e nos governos, sendo considerada ferramenta básica para a obtenção de maior controle e segurança do desempenho ambiental de uma empresa, bem como, para evitar acidentes .(LA ROVERE et al, 2000, p.13) Auditoria ambiental é um processo de avaliação da performance ambiental, dos sistemas de gerenciamento e da concordância com regulamentos bem como de normas e procedimentos. Muitos benefícios podem ocorrer pela identificação de existentes ou potenciais problemas dentro de uma instalação ou operações. Por exemplo, auditorias podem providenciar antecipada detecção de aviso, garantir concordância com regulamentos, procedimentos e normas coletivas, verificar a eficiência de normas estabelecidas de gerenciamento ambiental, dar prioridades e determinadas despesas (ARPEL, Diretrizes para a condução de Auditorias Ambientais nas Operações da Indústria Petroleira, 1996.) Auditoria ambiental pode ser genericamente definida como o procedimento sistemático através do qual uma organização avalia suas práticas e operações que oferecem riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para averiguar sua adequação a critérios preestabelecidos (usualmente requisitos legais, normas técnicas e/ou políticas, práticas e procedimentos desenvolvidos ou adotados pela própria empresa ou pela indústria a qual pertence) (SALES, 2001, p.25)
34
A auditoria ambiental é uma avaliação periódica, sistemática e documentada das performances ambientais de uma organização. Os objetivos principais de uma auditoria ambiental, incluí: verificação da conformidade de uma companhia com as exigências legais e as políticas internas com as boas práticas ambientais (AMARAL, 1992, p.1) Auditoria do sistema de Ivo desta Gestão Ambiental. O objetivo desta exigência é estabelecer uma avaliação regular e sistemática do sistema de gestão ambiental e do desempenho ambiental relacionado, a fim de garantir a sua conformidade com a BS 7750 e sua implementação eficaz. É uma forma de auditoria ambiental com enfoque específico no SGA. (GILBERT, 1995, p.187)
De forma geral a auditoria ambiental é considerada uma ferramenta gerencial que
auxilia a melhoria contínua de um sistema de gestão bem como na identificação de falhas
reais e potenciais de uma indústria no que tange ao cumprimento de normas, padrões,
diplomas legais, em suma, ajuda identificar todos os impactos sobre o meio ambiente que esta
empresa pode causar. Sem a sua implementação não existe controle, manutenção e melhoria.
Porém devido à abrangência desta disciplina alguns autores levantam dúvida quanto a sua real
definição.
É um exercício difícil, definir com precisão a auditoria ambiental. Em parte isto é devido á natureza da evolução do conceito, sua recente aparição como uma ferramenta formal de gerenciamento e a necessidade de ligar esta ferramenta ao programa da organização que subsidie. Também isto tem muito a ver com o fato de que os programas de auditoria são tipicamente desenhados para ir de encontro de um ou mais dos segmentos objetivos: • Garantia de comprometimento; • Definição de responsabilidades; • Proteção contra processos contra funcionários de uma companhia; • Pesquisa na aquisição e na disponibilidade ou descarte; • Rastrear e relatar a conformidade com os custos; • Informação da transferência entre as unidades operacionais; • Aumentando da observância ambiental; • Rastreamento da contabilidade dos gerentes. Todavia, dentro destas largas fronteiras, as definições podem ser condicionadas.
Dentro destas largas fronteiras, as definições podem ser colocadas. A “EPA” define a auditoria ambiental como uma revisão sistemática, documentada, periódica e objetiva por uma entidade regulamentada das operações das fábricas e práticas relacionadas para ir de encontro às exigências ambiental (CAHILL e KANE, 1989. part. I , I-15).
As auditorias quanto aos seus objetivos são classificadas de diversas formas. A
ARPEL classifica as auditorias ambientais em Operacional e Transacional.
35
A auditoria operacional providencia o gerenciamento de uma companhia com o documento de concordância da referida companhia. A auditoria revê os sistemas de gerenciamento interno e identifica existente ou potenciais problemas no âmbito do meio ambiente, saúde e segurança. A auditoria operacional concentra-se na conformidade da instalação. Questões de permissão e conformidade numa instalação operacional
para satisfazer os requisitos coletivos e reguladores; Identificar e avaliar despesas fundamentais requeridas.
O principal objetivo de uma auditoria transacional é assegurar a transferência de potenciais dívidas passivas associadas com bens de raiz ou transação de negócios. Uma auditoria de aquisição investiga futuras propriedades para garantir conformidade com os regulamentos para: Demonstrar responsabilidade coletiva; Previnir responsabilidade coletiva de uma compra; e
Proteger ou compensar a companhia de futuras operações. (ARPEL, Diretrizes para a condução de Auditorias Ambientais nas Operações da Indústria Petroleira, 1996, p. 2)
Outras classificações são utilizadas, La Rovere (2000, p.14, 15) classifica nas
seguintes categorias.
• auditoria de conformidade legal;
• auditoria de desempenho ambiental;
• auditoria de sistema de gestão ambiental;
• auditoria de certificação;
• auditoria de descomissionamento;
• auditoria de responsabilidade;
• auditoria de sítios;
• auditoria pontual.
A proposta do nosso trabalho está pautada sobre a auditoria do sistema de gestão
ambiental, mais precisamente um diagnóstico da performance da gestão. A NBR ISO
19011:2002 traz a seguinte definição:
Auditoria processo sistemático , documentado e independente para obter evidências de auditoria (registros, apresentação de fatos ou outras informações, pertinentes aos critérios de auditoria e verificáveis) e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios sa auditoria (conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos) são atendidos (NBR ISO 19011, 2002, p.2).
A auditoria não é um ato isolado, deve ser parte de um programa e como qualquer
programa bem estruturado segue os moldes do PDCA.
36
A Figura 5 apresenta um fluxograma da gestão de um programa de auditoria
estruturado sobre o modelo do ciclo PDCA.
Figura 5 - Ilustração do fluxo do processo de gestão de um programa de auditoria Fonte: NBR ISO 19011, 2002, p. 5
O ato da auditoria dentro do programa de auditoria está na fase implementação de um
programa de auditoria, “D” do PDCA, é uma atividade dentro de um processo que começa
com a escolha do Auditor Líder e “termina” em alguns casos com ações de acompanhamento
após a entrega do relatório final. O fluxograma da Figura 6 apresenta as atividades em
seqüência de um processo de auditoria.
▫ Objetivos e Responsabilidades ▫ Recursos ▫ Procedimentos
Estabelecendo o programa de
Implementando o programa de ▫ programando ▫ avaliando ▫ selecionando equipes ▫ dirigindo atividades ▫ mantendo registros
Autoridade para o programa de Auditoria
Monitorando e analisando criticamente o programa de auditoria
▫ monitorando e analisando ▫ identificando necessidades de ações corretivas e preventivas ▫ identificando oportunidades de melhorias
Melhorando o Programa de
auditoria
Competência e Avaliação de
auditores
Atividades de
Planejar(Plan)
Fazer
Verificar(Check)
Agir (Act)
37
Figura 6 - Visão geral das atividades típicas de auditoria Fonte: NBR ISO 19011, 2002, p. 9
Iniciando a auditoria ▫ Designando o líder da equipe da auditoria ▫ Definindo objetivos, escopo e critério da auditoria ▫ Determinando a viabilidade da auditoria ▫ Selecionando a equipe da auditoria ▫ Estabelecendo contato inicial com o auditado
Realizando análise crítica de documentos ▫ Analisando criticamente documentos pertinentes ao sistema de gestão, incluindo registros, e determinando sua adequação com respeito ao critério da auditoria
Preparando as atividades da auditoria no local ▫ Preparando o plano da auditoria ▫ Designando trabalho para a equipe da auditoria ▫ Preparando documentos de trabalho
Conduzindo atividades da auditoria no local ▫ Conduzindo a reunião de abertura ▫ Comunicação durante a auditoria ▫ Funções e responsabilidades de guias e observadores ▫ Coletando e verificando informações ▫ Gerando constatações da auditoria ▫ Preparando conclusões da auditoria ▫ Conduzindo a reunião de encerramento
Preparando, Aprovando e distribuindo o relatório da auditoria
▫ Preparando o relatório de auditoria ▫ Aprovando e distribuindo o relatório da Auditoria
Concluindo a auditoria
Conduzindo ações de acompanhamento de auditoria
38
2.6 DIAGNÓSTICO DA PERFORMANCE AMBIENTAL: PROTOCOLO QUALITATIVO E QUANTITATIVO
Como foi dito anteriormente a atividade da auditoria não deve ser um ato isolado, uma
ação proposta que, ela pura e simplesmente, trará algum resultado. Para trazer
desdobramentos deve, com certeza, estar dentro de um programa e este dentro de um sistema
de gestão.
Para esta dissertação o sistema de gestão que será utilizado como base é o da NBR
ISO 14001:1996, seus requisitos serão uma das bases deste protocolo que se está
desenvolvendo. Porém, o diagnóstico proposto deverá ser parte um programa que estará estar
inserido em um sistema de gestão ambiental.
Não faz parte deste trabalho apresentar um programa de auditoria bem como as
diversas tarefas de uma atividade de auditoria. Entidades como a ISO, através da NBR ISO
19011: 2002 e a ARPEL, através de suas diretrizes, bem como outras entidades, já exploraram
bem este assunto, tendo vasta literatura à disposição.
O foco desta dissertação é o protocolo que será utilizado no ato da auditoria. Esta
ferramenta permitirá medir a performance de um sistema de gestão ambiental.
Protocolos ou guias são usados para delinear ou especificar instruções sobre o que deve ser revisto ou examinado, como o exame deve ser executado e quais deverão ser registrados nos “papers” e ou documentos da auditoria. Os protocolos variam muito de acordo com o programa de auditoria e de seus objetivos.Como descrito por Greeno et al. (1985), eles podem ser um simples “check list” ou um guia detalhado, um questionário de sim ou não, um questionário ou folha que pode ser ampliado , um questionário ou folha de avaliação, ou uma combinação de todos. São também complementados por relatórios de trabalho, que são as notas de campo (AMARAL, 1992, p.41)
O instrumento desenvolvido como ferramenta para medir a performance da gestão
ambiental é uma junção de questionário de pré-auditoria, protocolo e “check list”, instrumento
qualitativo, com um modelo quantitativo que será utilizado no ato da auditoria. La Rovere
(2000) descreve estes documentos qualitativos da seguinte forma:
39
O questionário de pré-auditoria é um instrumento contendo uma relação de perguntas visando à obtenção de respostas detalhadas que esclareçam quanto aos procedimentos, as rotinas, os registros e as responsabilidades da empresa e auxiliem na elaboração dos demais instrumentos a serem utilizados em campo para a identificação de evidências de conformidades e não-conformidades com os critérios estabelecidos para a auditoria. O protocolo é um guia para ser usado pelo auditor na construção da auditoria. Contém completa orientação para a identificação das evidencias de cumprimento ou não-cumprimento dos critérios estabelecidos para auditoria. Na fase de preparação da auditoria os auditores adequam o protocolo genérico às exigências específicas, como legislação, normas e requisitos aplicáveis à unidade auditada, as quais devem ser identificadas e revistas. A lista de verificação (check list) é uma relação de perguntas que procura identificar a existência de conformidade ou não-conformidade na unidade auditada. Um profissional com pouca ou média experiência, em principio, não conduz uma auditoria apenas com uma lista de verificação, há que se fazer uso do protocolo. Profissionais experientes familiarizados com metodologia de auditoria ambiental e com a tipologia da unidade a ser auditada podem usar apenas a lista de verificação, sem necessitar do protocolo (LA ROVERE et al, 2000, p.35).
2.7 RESUMO DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste capítulo foram apresentados os conceitos que fundamentaram a construção da
proposta de critérios para medir a performance da gestão ambiental aderente a NBR ISO
14001:1996 - medir para interferir na realidade.
A análise crítica, requisito obrigatório da norma, utiliza informações oriundas das
auditorias. Com este diagnóstico, a alta administração terá um indicador numérico
demonstrando o quanto à gestão ambiental de sua empresa está em relação aos extremos.
Analisando o próprio protocolo terá um relatório de pontos fortes e pontos a melhorar, em
função do sistema de pesos utilizados, demonstrando o quanto está implementada cada ação
levantada no documento.
3 METODOLOGIA DE PESQUISA 3.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A metodologia de pesquisa utilizada neste trabalho inclui a abordagem exploratória,
constituindo-se como ferramenta principal a pesquisa bibliográfica, pesquisa à legislação
pertinente, pesquisa às normas internas dos terminais e pesquisa de campo. A pesquisa de
campo foi constituída por consultas aos relatórios de auditorias.
A experiência do autor na função de auditor e auditado e de um grupo de
colaboradores que, além dos seus afazeres na área operacional de um terminal terrestre de
movimentação de óleo e gás, exercem também a função de auditores internos do sistema de
gestão integrada de QSMS, foram de suma importância na análise dos dados obtidos, bem
como, na a elaboração de um “check-list” para a avaliação do desempenho da performance
ambiental.
41
Figura 7 – Fluxograma da metodologia de pesquisa
Fonte: Elaborada pelo autor
3.2 DESCRIÇÃO DA PESQUISA Conforme metodologia descrita no item anterior, o autor deste trabalho, levantou um
questionário que envolve cada requisito da NBR ISO 14001:1996. Utilizou como fonte da
pesquisa a legislação vigente no Brasil, bibliografia, lista de verificação da ARPEL relativa a
esta área, análise de relatórios de auditorias de cinco terminais movimentação de petróleo -
três terrestres e dois marítimos, bem como normas, procedimentos e “check-list” dos
terminais pesquisados.
O trabalho foi efetuado visando um terminal terrestre no Rio de Janeiro com
características próprias. Sabe-se que existem outros terminais de recebimento, estocagem e
envio, de petróleo e derivados, terrestres e marítimos, com outras variáveis a serem
analisadas, inclusive jurídicas, em função do estado e município em que se encontram. Sendo
assim, este trabalho não esgota este assunto, podendo ser utilizado como um ponto de partida
para um projeto mais amplo.
Definição da estrutura básica diagnóstico
Pesquisa a normas e procedimentos internos
Revisão bibliográfica
Elaboração da estrutura básica do diagnóstico
Pesquisa de campo -Relatórios de auditoria
Análise e adequação do diagnóstico
Pesquisa a legislação
42
A proposta desta dissertação tem como foco um terminal terrestre de movimentação de
petróleo, porém, em virtude de vários aspectos de um terminal terrestre ter semelhança com
um terminal marítimo, foram pesquisadas também auditorias de terminais marítimos,
excluindo, através da nossa experiência, o que não se adequava ao terminal terrestre.
Os terminais pesquisados, tanto terrestres como marítimos, têm em comum entre eles
duas áreas de apoio - Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional e Suporte, que
envolvem os segmentos de Engenharia, Recursos Humanos, Suprimento, Inspeção de
Equipamento e Grandes obras .
Outro fato importante que se levou em consideração na elaboração do “check-list” foi
à legislação ambiental, que é item obrigatório quanto à observância e cumprimento, sendo
necessário uma perfeita sistemática para levantar os diplomas legais bem como adequação da
empresa aos mesmos. Em um processo de auditoria é normal verificar a implantação de
sistemáticas de identificação de legislação, federal, estadual e municipal, pertinente à área de
atuação. Seguindo a linha do nosso pensamento e em função da experiência de auditores, o
“check-list” de uma auditoria ambiental pode conter, previamente, algumas perguntas já
consagradas em função dos diplomas legais. Em função desta afirmativa, levantou-se, através
de pesquisas, itens das leis relacionados à atividade da indústria de transporte de petróleo que
normalmente são questionados.
4 ESTUDO DE CASO 4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O terminal que serviu de base para o estudo de caso é localizado no Estado do Rio de
Janeiro e tem vários processos na área de óleo e gás. Porém, este trabalho está pautado
somente na área relativa aos processos ligados ao recebimento, estocagem e movimentação de
petróleo.
Referente à área de óleo, o terminal é uma base coletora da região produtora de
petróleo, tendo sob seu controle Oleodutos, Parque de Tanques de Armazenamento de
Petróleo, Parque de Bombas de Transferência e Estação de Tratamento de Efluentes.
Os serviços prestados na área do petróleo são a estocagem de parte da produção da
região, a transferência de óleo para outras unidades operacionais e o tratamento da água de
formação do petróleo recebido.
O SGA do terminal é certificado e é integrado, ou seja, meio ambiente, segurança e
saúde ocupacional e qualidade estão no mesmo sistema.
A implantação do SGA e a garantia da sua manutenção via auditoria já traz um grande
benefício não só para a empresa mas também para o meio ambiente e por que não dizer para
a sociedade. Porém, um melhor desempenho cada vez mais exigido pela sociedade deve ter
metas cada vez mais desafiadoras, seja pela disputa de mercado exigindo menos desperdício
ou por padrões legais exigindo cada vez mais sistemas apertados em relação à utilização dos
recursos naturais, seja como insumo ou local de descarrego dos seus resíduos.
44
Eficiência e eficácia passam a ser o segundo passo de um SGA. A auditoria como
todo processo também deve ser melhorada. A indústria de petróleo, cada vez mais será
cobrado em relação à efetividade do seu sistema de gestão ambiental.
A proposta deste trabalho é desenvolver um modelo de diagnóstico da gestão
ambiental para o terminal estudado, juntando um instrumento qualitativo “check-list” com um
instrumento de medição desenvolvido a partir do próprio histórico de não conformidade do
terminal estudado e outros análogos em função.
Medir a eficiência e a eficácia deste padrão de auditoria através de melhorias
qualitativas e quantitativas relativo a resultados ambientais e por que não dizer econômicos e
sociais do terminal estudado em função da melhora da efetividade do sistema de gestão
ambiental, será uma tarefa que necessitará um tempo de amadurecimento do padrão proposto,
bem como várias rodadas de utilização deste diagnóstico. Porém, acredito que a
implementação deste padrão deve ser efetivada. O seu desenvolvimento poderá ser acelerado
ampliando e o seu campo de aplicação, com as devidas adaptações, para outras unidades
operacionais de movimentação de petróleo. Esta ferramenta desenvolvida a várias cabeças,
trará resultados excelentes para os sistemas de gestão ambiental das empresas ligadas à área
de movimentação de petróleo, a reboque do que o PNQ já faz ao nível de melhoria da gestão
das empresas que o utilizam como diagnóstico.
O desenvolvimento do diagnóstico ou seja do “check-list” para avaliação da
performance da gestão ambiental teve cinco alicerces que contribuíram de forma entrelaçada.
A Figura 8 mostra, graficamente, os alicerces e suas interseções que contribuíram para o
resultado final deste trabalho.
45
Figura 8 - Estrutura conceitual do diagnóstico Fonte: Elaborada pelo autor
O DIAGNÓSTICO PROPOSTO É FUNDAMENTADO:
1- NOS CONCEITOS DO PNQ REFERENTE À PONTUAÇÃO PARACADA CRITÉRIO, PERGUNTAS COM DIMENSÃO DE ENFOQUE,APLICAÇÃO E RESULTADO E A TROCA DE EXPERIÊNCIA.
2- NOS REQUISITOS DA NBR ISO 14001 QUE SÃO A BASE
ESTRUTURAL DO DISGNÓSTICO.
3- EM PESQUISA EXPLORATÓRIA EM RELATÓRIOS DE AUDITORIADOS TERMINAIS UTILIZADOS COMO BASE DA PESQUISA, NALEGISLAÇÃO E BIBLIOGRAFIA.
4- NA UTILIZAÇÃO DA PESQUISA QUANTITATIVA DAS NÃO
CONFORMIDADES PARA DAR A PONTUAÇÃO DE CADAREQUISITO E SUBRQUISITO, UTILIZANDO A ESCALA DE 0 A 1000PONTOS DEVIDO A SER DE CONHECIMENTO AMPLO EM FUNÇÃODO PNQ.
5- NA UTILIZAÇÃO DO PDCA PARA DAR PESO A FASE QUE SE
ENCONTRA A AÇÃO REFERENTE A CADA PERGUNTA EFETUADA.
46
4.2 ESTRUTURA CONCEITUAL DO DIAGNÓSTICO 4.2.1 Metodologia e Desenvolvimento do Diagnóstico 4.2.1.1 A Base Conceitual do PNQ na Elaboração no Diagnóstico
Praticamente em todas as atividades em que o ser humano está envolvido existe uma
forma de comparação do que se esta fazendo com o que se espera que seja feito. Seja na
escola, avaliando o desempenho do aluno quanto ao aprendizado da disciplina, seja o
Ministério da Educação avaliando a performance do ensino médio através do ENEM ou
avaliando as entidades de ensino superior através da prova que se faz com os profissionais
recém formados. As empresas constantemente estão avaliando seus empregados, seu
desempenho no mercado e conseqüentemente o seu desempenho financeiro. Avaliam para
verificar se alcançaram seus objetivos e metas ou se terão que implementar alguma ação de
correção.
“Só se controla o que se mede”, é um jargão muito usado na área da qualidade. Como
toda tecnologia que evolui em função das demandas, a medição evoluiu em cada área, seja na
qualidade, segurança, saúde, meio ambiente e resultados financeiros. Um bom sistema de
medição passou a ser uma coluna importante do sucesso de qualquer entidade ou sistema.
Indicadores reativos que medem fim de processo passaram a ter a companhia de indicadores
ativos que medem o processo em todo os seus instantes. As empresas preocupadas em
acompanhar o mais próximo possível do tempo real o seu desempenho, procuraram
desenvolver sistemas de medição. Como exemplo tem-se o “Balanced Scorecard” que mede o
desenvolvimento da estratégia da empresa através de uma rede de indicadores interligados de
quatro perspectivas, financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento.
Medir significa comparar a um padrão pré-estabelecido a uma outra entidade ou a uma
meta .É o princípio do Premio Nacional da Qualidade - um padrão de excelência em se
tratando de gestão, um sistema elaborado a partir das melhores práticas internacionais de
gestão e de critérios de avaliação de prêmios internacionais.
47
O diagnóstico do PNQ é uma ferramenta de avaliação pró-ativa e independente, que
além de posicionar a entidade avaliada quanto a uma escala de performance da sua gestão
possibilita que a mesma tenha conhecimento da sua estrutura, bem como o caminho a ser
seguido, pois é baseado em critérios de excelência nas várias disciplinas que envolvem um
sistema de gestão.
O diagnóstico global identifica e reforça os pontos fortes, abrindo novos caminhos para avaliar fornecedores, clientes, parceiros e até mesmo os concorrentes, proporcionando uma clara distinção entre o desempenho típico e o de uma organização “Classe Mundial”. Além disso, ao final do processo de avaliação todas as Candidatas recebem um Relatório de Avaliação indicando a pontuação total obtida e a sua posição em relação às demais Candidatas; a pontuação obtida em cada item dos Critérios ; e os Pontos Fortes e Oportunidades para Melhoria de cada Item dos Critérios (Instruções para Candidatura – Prêmio Nacional da Qualidades, 2003, p. 4)
O autor deste trabalho utilizou como base para desenvolver o Diagnóstico da gestão
ambiental cinco pilares sustentado, por uma base que é a experiência de uma equipe de
auditores internos. O primeiro dos pilares são os conceitos do PNQ referente, à pontuação
para cada critério, perguntas com dimensão de enfoque, aplicação e resultados e a troca de
experiência.
Utilizou-se como base de pontuação a escala de 0 a 1000 pontos, utilizada pelo PNQ,
já conhecida e consagrada. O critério da divisão da pontuação e os requisitos base no qual
distribuiremos a pontuação serão descritos nos itens a seguir.
O diagnóstico para medir a performance da gestão ambiental seguindo a linha do PNQ
deve ter uma gama de perguntas. O PNQ, como trabalha de forma macro, é abrangente. Tem
dentro dos seus critérios perguntas longas e explicativas. No diagnóstico proposto para um
sistema de gestão ambiental, entende-se que se deveria ter uma gama elevada de perguntas,
curtas, diretas com as dimensões de enfoque, aplicação e resultado, descrevendo, de forma
minuciosa cada requisito da norma que escolhida como base do diagnóstico e que as mesmas
pudessem, de certa forma, serem utilizadas como um guia para implantação de um sistema de
gestão.
Do PNQ buscou-se os conceitos destas dimensões.
48
Enfoque, refere-se ao conjunto das práticas de gestão descritas em um determinado item. Os seguintes fatores são considerados para avaliação do enfoque: • Adequação – o atendimento os requisitos aplicáveis do Item em consonância com os Fundamentos da Excelência, considerando-se o perfil da organização. • Pró-atividade - capacidade de antecipar-se aos fatos visando prevenir a ocorrência de situações potencialmente indesejáveis e aumentando a confiança e a previsibilidade dos processos. • Refinamento - estágio avançado de evolução da prática alcançado pela aplicação do aprendizado. • Inovação – Característica que define uma prática como inédita ou incomum no ramo de atividade ou na área da organização onde é aplicada. Aplicação, refere-se à disseminação e ao uso do enfoque pela organização. Os seguintes fatores são considerados para a avaliação da aplicação. • Inseminação – a implementação das práticas de gestão, horizontal e verticalmente, pelas áreas, pelos processos, produtos e/ou pelas partes interessadas, considerando-se o perfil da organização. • Continuidade – a utilização das práticas de gestão de maneira periódica e interrupta. Resultados – refere-se às conseqüências da aplicação dos enfoques. Os seguintes fatores são considerados para a avaliação dos resultados: • Relevância – a importância do resultado para a determinação do desempenho dos processos, dos planos de ação e das estratégias, levando-se em conta o perfil de organização. • Desempenho – a situação atual, avaliada em termos de intensidade e variabilidade em relação às informações comparativas pertinentes; e Tendência – o comportamento do resultado ao longo do tempo (Critérios de Excelência do PNQ , 2003.p. 57).
Como pode ser verificado através dos conceitos descritos acima, enfoque, aplicação e
resultado fecham um ciclo, ou seja, um PDCA. A maior dificuldade foi transformar conceitos
amplos em perguntas diretas e curtas.Outro item de grande relevância se refere aos resultados
- como trabalhar este item em um diagnóstico de gestão ambiental, relacionar o mesmo com
as perguntas de enfoque ou fazer questionamento referente aos indicadores já conhecidos e
disponíveis nas pesquisas realizadas? A experiência dos auditores que auxiliaram na
elaboração do questionário foi fundamental. Optou-se por questionar sobre indicadores já
conhecidos que de forma geral fecham a idéia das perguntas com dimensão de enfoque.
Com certeza a experiência de utilizar estes conceitos agregou valor ao diagnóstico,
porém acredita-se que a utilização do mesmo por outros auditores trará melhorias na
depuração das perguntas bem como um melhor “link” entre o enfoque, a aplicação e
resultado.
49
4.2.1.2 A Estrutura da NBR ISO 14001 Utilizada como Base do Diagnóstico Tal como o Prêmio Nacional da Qualidade que nasceu com uma base já estruturada,
pois a estratégia utilizada na primeira avaliação foi utilizar os Critérios do Malcom Baldrige
Quality Award, prêmio dos Estados Unidos, a norma ISO 14001:1996, além de toda a
metodologia que a ISO utiliza na formulação de uma nova norma, traz também um
“background” de grande experiência, pois tem como base a norma Britânica BS 7750.
Outra norma referente a sistema de gestão ambiental de grande importância
principalmente na União Européia é o EMAS, Eco-Gestão e Esquema de Auditoria.
A idéia do diagnóstico da performance da gestão ambiental teve como um dos pilares
de sustentação uma norma já conhecida. Como este trabalho visa um Terminal Terrestre de
Movimentação de Petróleo no Brasil e a NBR ISO 14001 é a norma vigente por escolha da
grande maioria das empresas no Brasil que desejam implantar um sistema de gestão
ambiental, sendo para certificação de terceira parte ou não, ficou claro que a base dos
requisitos do diagnóstico deveria ser os da NBR ISO 14001:1996. Esta escolha também foi
pautada no caminho que a gestão está tomando, que é a junção do meio ambiente, segurança,
saúde ocupacional e qualidade em um sistema único de gestão, sendo que as principais
normas nestas disciplinas utilizadas no país têm a mesma estrutura utilizada na ISO
14001:1996. Iniciando em Requisitos Gerais e finalizando em Análise Crítica pela
Administração, o diagnóstico utiliza como base todos os requisitos da norma.
4.2.1.3 Desenvolvimento da Pesquisa Escolhida a norma NBR ISO 14001 como base para o diagnóstico utilizou-se a
seguinte estratégia para desenvolver o “check-list”:
• Primeiro, uma equipe de auditores internos elaborou perguntas com dimensão de
enfoque, aplicação e resultado, que abrange ao máximo todos os requisitos da norma
utilizada como base, NBR ISO 14001:1996, pesquisando bibliografia e normas
internas dos terminais que foram utilizadas na pesquisa dos relatórios de auditorias;
50
• Segundo, foi realizado um levantamento das não-conformidades ambientais
registradas em 21 auditorias, sendo elas externas e internas, realizadas no período de
04/08/2000 a 31/10/2002 em (05) cinco diferentes terminais de Petróleo, envolvendo
as áreas de operação, manutenção, engenharia, serviços gerais, planejamento e QSMS;
• Terceiro, foi feito à descrição das não-conformidades realizando uma numeração
seqüencial das mesmas, indicado o início e o fim de cada um dos 21 relatórios
analisados com a indicação da data de realização da auditoria na primeira não-
conformidade de cada relatório. Em função de algumas auditorias pesquisadas serem
de SMS e de alguns relatórios de auditoria não estarem dentro do padrão ISO 14001,
a experiência da equipe de auditores que participou da elaboração do “check-list” foi
fundamental para fazer a filtragem dos relatórios, escolhendo somente as não-
conformidades relacionadas ao meio ambiente e distribuindo as mesmas através dos
requisitos da NBR ISO 14001.
• Quarto, feita uma correlação entre o primeiro “check-list” com a planilha de não-
conformidades a fim de verificar se o mesmo cobria também as não-conformidades
levantadas, proporcionando assim, uma maior abrangência ao “check-list”.
• Quinto, feita uma análise das perguntas do “check-list” de modo a torná-las mais
simples e objetivas .
O “check-list”, objeto final do resultado da pesquisa, tem uma base muito forte na
experiência de auditores que militam na área operacional,ou seja, a equipe que ajudou a
desenvolver este trabalho é da área operacional e presta o serviço de auditoria. A premissa
de utilizar auditores que trabalham na área operacional foi de se ter um “check-list” com a
visão da operação bem como a do auditor.
4.2.1.4 Metodologia Utilizada para Fixar a Pontuação de cada Requisito da NBR ISO 14001
O PNQ já nasceu com experiência acumulada, sua estruturação de pontuação teve
como marco inicial o Prêmio Malcom Baldrige, do seu primeiro ciclo aos Critérios de
Excelência de 2003 evoluiu em um processo de melhoria contínua sempre através da troca de
51
informação com outros prêmios e a experiência adquirida a cada ciclo. Cada critério é
discutido a cada ano, não só as áreas a diagnosticar bem como a pontuação referente.
A nossa proposta de pontuação dos requisitos utilizados como base no diagnóstico de
performance da gestão ambiental tem como partida um histórico de não conformidades dos
últimos três anos dos cinco terminais pesquisados.É obvio que o trabalho apresentado não
pode ser comparado ao sistema desenvolvido pelo PNQ. O nosso campo de aplicação para o
diagnóstico e o nosso marco de partida para o sistema de pontuação tem uma lacuna de
grandes proporções em relação ao PNQ, porém, como pode ser observado ao longo da
dissertação utilizou-se mesmo superficialmente conceitos deste prêmio reconhecido como de
excelência em todo o Brasil.
No caso do diagnóstico proposto, a pontuação para cada requisito é uma relação
direta como o percentual de não conformidades acumuladas nestas vinte e uma auditorias. O
método utilizado de pontuação para cada requisito em relação ao todo considera que a
importância do requisito em termos de pontuação é uma função direta do número de não
conformidades acumuladas nestes últimos três anos.
Foi feita uma planilha inicial contendo os requisitos da NBR ISO 14001:1996
distribuídos na primeira coluna, ao longo das vinte e uma colunas seguintes foram distribuídas
a quantidade de não-conformidades por requisito, sendo que cada coluna representa uma
auditoria. Na coluna a seguir a vigésima primeira auditoria está à coluna com o total de não
conformidades absolutas por requisito. Na coluna foram distribuídas as não conformidades
totais em forma percentual. Na última coluna em função do percentual da coluna anterior foi
estipulada a pontuação máxima de cada requisito utilizando uma escala de 0 a 1000 pontos.
Para melhor visualização elaborou-se um gráfico modelo pizza da planilha. Outro item
que foi considerado era a possibilidade de se estar trabalhando com pontos discrepantes,
sendo assim, para melhor análise das tendências das não conformidades ao longo dos três
anos pesquisados foram elaborados gráficos para a representação da totalidade (absoluto e
percentual) das não-conformidades relatadas neste período estratificando por requisito, e
também por requisito e ano de registro.
52
Feita a análise isolada de cada ano e comparando com o somatório, foi verificado que
não existiam discrepâncias, pois as variações encontradas referentes a cada ano estavam
ligadas diretamente ao estágio do Sistema de Gestão Ambiental e ao escopo a auditoria.
Concluiu-se então, que o valor do somatório das não conformidades, poderá ser utilizado
como critério de pontuação.
A seguir são apresentadas as tabelas e os gráficos gerados a partir da pesquisa das
não-conformidades nos relatórios de auditoria do ano de 2000 a 2002 de cinco terminais de
transporte de petróleo.
• Pesquisa de não conformidades (NC`s) relatadas em auditorias
ambientais;
• Gráfico pizza das não conformidades totais relatadas;
• Gráfico das não-conformidades relatadas por ano;
• Gráfico das não-conformidades relatadas no ano de 2000 (em %);
• Gráfico das não-conformidades relatadas no ano de 2001 (em %);
• Gráfico das não-conformidades relatadas no ano de 2002 (em %).
53
Tabela 1 - Pesquisa de Não-Conformidades (NC`s) relatadas em auditorias ambientais ISO DIA 04/ 08/ 2000 a 31/10/2002 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 T % Pont.
14001:1996 4.1 Requisitos Gerais 2 1 2 5 1,0 10
4.2 Política Ambiental 1 1 1 2 1 1 7 1,5 15
4.3.1 Aspectos e Impactos Ambientais 1 1 2 1 1 5 2 1 1 1 2 2 20 4,1 41
4.3.2 Requisitos Legais e Outros 1 2 5 4 2 3 4 1 2 1 1 5 1 2 34 6,9 69
4.3.3 Objetivos e Metas 1 1 2 1 1 1 1 8 1,6 16
4.3.4 Programa(s) de Gestão Ambiental 2 1 1 1 1 6 1,2 12
4.4.1 Estrutura e Responsabilidade 5 3 1 9 1,9 19
4.4.2 Treinamento, Conscientização e Competência 3 2 1 3 4 2 6 11 4 7 2 1 4 3 2 2 57 12 120
4.4.3 Comunicação 1 1 1 1 2 4 1 1 12 2,5 25
4.4.4 Sistema de documentação do Gerenciamento Ambiental 1 1 1 1 4 0,8 8
4.4.5 Controle de Documentos 4 3 4 1 2 9 1 1 1 2 1 1 1 1 3 35 7,1 71
4.4.6 Controle Operacional 9 7 12 14 13 4 3 9 17 1 1 8 11 11 26 2 3 1 14 15 181 36 360
4.4.7 Resposta e Prontidão às Emergências 1 3 1 1 1 3 3 1 2 2 4 1 1 4 1 29 5,9 59
4.5.1 Monitoramento e Medição 1 1 3 1 2 4 10 1 5 1 1 2 32 6,5 65
4.5.2 Não-conformidade e Ação Corretiva e Ação Preventiva 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 12 2,5 25
4.5.3 Registros 1 1 1 4 7 8 1 3 4 1 3 34 6,9 69
4.5.4 Sistema de Auditoria de Gerenciamento Ambiental 1 2 3 0,6 6
4.6 Análise Crítica pela Administração 1 2 2 5 1,0 10
54
Figura 9 – Gráfico das Não-Conformidades relatadas de 04/08/2000 a 31/10/2002 Fonte: Elaborada pelo autor
Requisitos Total de NC's %4,1 5 1,04,2 7 1,5
4.3.1 20 4,14.3.2 34 6,94.3.3 8 1,64.3.4 6 1,24.4.1 9 1,94.4.2 57 124.4.3 12 2,54.4.4 4 0,84.4.5 35 7,14.4.6 181 364.4.7 29 5,94.5.1 32 6,54.5.2 12 2,54.5.3 34 6,94.5.4 3 0,64,6 5 1,0
Requisitos Requisitos4,1 4.4.44,2 4.4.5
4.3.1 4.4.64.3.2 4.4.74.3.3 4.5.14.3.4 4.5.24.4.1 4.5.34.4.2 4.5.44.4.3 4,6
Estrutura e ResponsabilidadeTreinam ento, Conscientização e Com petênciaCom unicação
Aspectos e Im pactos Am bientaisRequisitos Legais e OutrosObjetivos e MetasProgram a(s) de Gestão Am biental
ISO 14001:1996Sistem a de docum entação do Gerenciam ento Am bientalRequisitos Gerais
Política Am biental
ISO 14001:1996
Controle de Docum entosControle OperacionalResposta e Prontidão às Em ergências
Análise Crítica pela Adm inistração
Monitoram ento e MediçãoNão-conform idade e Ação Corretiva e Ação PreventivaRegistrosSistem a de Auditoria de Gerenciam ento Am biental
Gráfico das Não-Conformidades Relatadas
4.61,0%5 NC
4.5.36,9%
34 NC4.5.22,5%
12 NC4.5.16,5%
32 NC
4.4.75,9%
29 NC
4.4.636%
181 NC
4.4.57,1%
31 NC
4.4.40,8%4 NC
4.4.32,5%
12 NC
4.4.212%
57 NC
4.4.11,9%9 NC
4.3.41,2%6 NC
4.3.31,6%8 NC
4.3.26,9%
34 NC
4.3.14,1%
20 NC
4.11,0%6 NC
4.21,5%7 NC
4.5.40,6%3 NC
4,14,24.3.14.3.24.3.34.3.44.4.14.4.24.4.34.4.44.4.54.4.64.4.74.5.14.5.24.5.34.5.44,6
55
Figura 10 – Não-Conformidades relatadas por ano Fonte: Elaborada pelo autor
R eq uisitos 2000 2001 20024,1 0 5 04,2 0 5 2
4.3.1 0 13 74.3.2 1 23 104.3.3 0 6 24.3.4 0 5 14.4.1 0 8 14.4.2 3 29 254.4.3 1 9 24.4.4 0 4 04.4.5 0 24 114.4.6 9 81 914.4.7 1 13 154.5.1 1 22 94.5.2 1 3 84.5.3 0 23 114.5.4 0 0 34,6 0 3 2
R equ isito s4.4 .44.4 .54.4 .64.4 .74.5 .14.5 .24.5 .34.5 .44,6
C ontro le O perac ionalR esposta e P ron tidão às E m ergências
Análise C rítica pe la Adm in is tração
M onito ram ento e M ediçãoN ão-conform idade e Ação C orre tiva e A ção P reventivaR eg is trosS is tem a de Aud itoria de G erenc iam ento Am bienta l
ISO 14001:1996S istem a de docum entação do G erenc iam ento Am bien ta lR equ is itos G era is
P olítica Am bien ta l
ISO 14001:1996
C ontro le de D ocum entos
E stru tura e R esponsabilidadeT re inam ento , C onsc ien tização e C om petênc iaC om unicação
A spectos e Im pactos Am bien ta isR equ is itos Legais e O utrosO bjetivos e M etasP rogram a(s) de G estão Am bienta l
R equisito s4,14,2
4.3 .1
4.4 .24.4 .3
4.3 .24.3 .34.3 .44.4 .1
N ão-C onform idades R elatadas por ano
0 0 0 1 0 0 03 1 0 0
9
1 1 1 0 0 05 5
13
23
6 58 9
4
24 22
3
23
03
0 2 1 1 2 0
91
159 8
3
81
29
1311
25
10
27
11
20
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4,1
4,2
4.3.
1
4.3.
2
4.3.
3
4.3.
4
4.4.
1
4.4.
2
4.4.
3
4.4.
4
4.4.
5
4.4.
6
4.4.
7
4.5.
1
4.5.
2
4.5.
3
4.5.
4
4,6
N ão-C onform idades de 2000 N ão-C onform idades de 2001 N ão-C onform idades de 2002
56
Figura 11 – Não-Conformidades relatadas no ano de 2000 (em %)
Requisitos 2000 %4,1 0 04,2 0 0
4.3.1 0 04.3.2 1 5,884.3.3 0 04.3.4 0 04.4.1 0 04.4.2 3 17,644.4.3 1 5,884.4.4 0 04.4.5 0 04.4.6 9 52,944.4.7 1 5,884.5.1 1 5,894.5.2 1 5,94.5.3 0 04.5.4 0 04,6 0 0
Requisitos4.4.44.4.54.4.64.4.74.5.14.5.24.5.34.5.44,6
4.4.24.4.3
4.3.24.3.34.3.44.4.1
Requisitos4,14,2
4.3.1
Estrutura e ResponsabilidadeTreinamento, Conscientização e CompetênciaComunicação
Aspectos e Impactos AmbientaisRequisitos Legais e OutrosObjetivos e MetasPrograma(s) de Gestão Ambiental
Sistema de documentação do Gerenciamento AmbientalRequisitos GeraisPolítica Ambiental
ISO 14001:1996
Controle de DocumentosControle OperacionalResposta e Prontidão às Emergências
Análise Crítica pela Administração
Monitoramento e MediçãoNão-conformidade e Ação Corretiva e Ação PreventivaRegistrosSistema de Auditoria de Gerenciamento Ambiental
Não-Conformidades Relatadas no ano de 2000 (em %)
0 0 0 0 0 0 0
5,9
000
17,64
52,94
5,895,88
0
5,885.88
0
10
20
30
40
50
60
4,1
4,2
4.3.
1
4.3.
2
4.3.
3
4.3.
4
4.4.
1
4.4.
2
4.4.
3
4.4.
4
4.4.
5
4.4.
6
4.4.
7
4.5.
1
4.5.
2
4.5.
3
4.5.
4
4,6
57
Figura 12 – Não-Conformidades relatadas no ano de 2001 (em %)
Requisitos 2001 %4,1 5 1,84,2 5 1,8
4.3.1 13 4,74.3.2 23 8,34.3.3 6 2,24.3.4 5 1,84.4.1 8 2,94.4.2 29 10,54.4.3 9 3,34.4.4 4 1,44.4.5 24 8,74.4.6 81 29,34.4.7 13 4,74.5.1 22 8,04.5.2 3 1,14.5.3 23 8,34.5.4 0 0,04,6 3 1,1
Requisitos4.4.44.4.54.4.64.4.74.5.14.5.24.5.34.5.44,6
4.4.24.4.3
4.3.24.3.34.3.44.4.1
Requisitos4,14,2
4.3.1
Estrutura e ResponsabilidadeTreinamento, Conscientização e CompetênciaComunicação
Aspectos e Impactos AmbientaisRequisitos Legais e OutrosObjetivos e MetasPrograma(s) de Gestão Ambiental
Sistema de documentação do Gerenciamento AmbientalRequisitos GeraisPolítica Ambiental
ISO 14001:1996
Controle de DocumentosControle OperacionalResposta e Prontidão às Emergências
Análise Crítica pela Administração
Monitoramento e MediçãoNão-conformidade e Ação Corretiva e Ação PreventivaRegistrosSistema de Auditoria de Gerenciamento Ambiental
Não-Conformidades Relatadas no ano de 2001 (em %)
1,8 1,8
4,7
8,3
2,2 1,82,9
10,5
3,31,4
8,7
29,3
4,7
8,0
1,1
8,3
0,01,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
4,1
4,2
4.3.
1
4.3.
2
4.3.
3
4.3.
4
4.4.
1
4.4.
2
4.4.
3
4.4.
4
4.4.
5
4.4.
6
4.4.
7
4.5.
1
4.5.
2
4.5.
3
4.5.
4
4,6
58
Figura 13 – Não-Conformidades relatadas no ano de 2002 (em %)
Requisitos 2002 %4,1 0 04,2 2 1
4.3.1 7 3,54.3.2 10 54.3.3 2 14.3.4 1 0,54.4.1 1 0,54.4.2 25 12,54.4.3 2 14.4.4 0 04.4.5 11 5,54.4.6 91 45,54.4.7 15 7,54.5.1 9 4,54.5.2 8 44.5.3 11 5,54.5.4 3 1,54,6 2 1
Requisitos4.4.44.4.54.4.64.4.74.5.14.5.24.5.34.5.44,6
4.4.24.4.3
4.3.24.3.34.3.44.4.1
Requisitos4,14,2
4.3.1
Estrutura e ResponsabilidadeTreinamento, Conscientização e CompetênciaComunicação
Aspectos e Impactos AmbientaisRequisitos Legais e OutrosObjetivos e MetasPrograma(s) de Gestão Ambiental
Sistema de documentação do Gerenciamento AmbientalRequisitos GeraisPolítica Ambiental
ISO 14001:1996
Controle de DocumentosControle OperacionalResposta e Prontidão às Emergências
Análise Crítica pela Administração
Monitoramento e MediçãoNão-conformidade e Ação Corretiva e Ação PreventivaRegistrosSistema de Auditoria de Gerenciamento Ambiental
Não-Conformidades Relatadas no ano de 2002 (em %)
0 13,5
5
1 0,5 0,5
12,5
1 0
5,5
45,5
7,54,5 4
5,5
1,5 10
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
4,1
4,2
4.3.
1
4.3.
2
4.3.
3
4.3.
4
4.4.
1
4.4.
2
4.4.
3
4.4.
4
4.4.
5
4.4.
6
4.4.
7
4.5.
1
4.5.
2
4.5.
3
4.5.
4
4,6
59
4.2.1.5 A utilização do PDCA como base para dar peso às perguntas elaboradas
Com a pontuação máxima de cada requisito definida e tendo cada requisito uma gama
de perguntas, era necessária uma metodologia para dar peso às perguntas de forma a se ter um
valor de pontuação em função das respostas advindas.
Trabalhou-se com três estágios de implantação para cada pergunta, indiferente se a
pergunta tinha a dimensão de enfoque (E), aplicação (A) ou resultado (R). O primeiro estágio,
peso um (1), considerou-se como OUT, significa que a ação perguntada não foi iniciada, não
estando nem na fase de planejamento. O segundo estágio, composto por quatro etapas, ou
seja, o PDCA , peso três (3) para o “P”, significa que a ação está na fase de planejamento,
peso cinco (5) para o “D”, significa que há evidências que o planejado já está sendo
executado, peso sete (7) para o “C” significa que existe um monitoramento da ação ou seja se
o que está sendo executado está conforme ao planejado e peso nove (9) para o “A”, significa
que há ações de melhoria de uma a quatro revisões. O terceiro estágio, peso onze (11),
considerou-se ABOVE, que a melhoria proposta vai além de uma revisão, ou seja, há
modificação profunda no que foi planejado anteriormente. Processo com mais de cinco
revisões.
A Tabela a seguir apresenta um resumo do sistema de pesos, cada pergunta pode estar
somente em um dos estágios, recebendo apenas um peso.
60
Tabela 2 - Resumo do sistema de pesos
Fonte: Elaborada pelo autor
OUT IN ABOVE N I
Peso 1 Plan.
Peso 3 Ex.
Peso 5 Ver.
Peso 7 A. C.
Peso 9 M.
Peso 11 Ação perguntada não foi iniciada.
Ação está na fase de planejamento.
Há evidências de que o planejado já está sendo executado.
Existe um monitoramento da
ação ou seja , o que está sendo
executado está conforme ao
planejado
Existe evidência de ações de melhorias do
sistema e dos resultados ambientais
da empresa .
Existe modificação profunda no que foi planejado anteriormente com evidências formais de melhorias do desempenho ambiental .
61
4.3 MODELO DO DIAGNÓSTICO O diagnóstico ou “check-list” de avaliação da performance ambiental, apresentado a seguir, é o resultado da junção da experiência
profissional e dos alicerces conceituais descritos acima.
É um protocolo, é um instrumento de medição da performance da gestão ambiental que traz uma analogia com o PNQ em relação um
resultado numérico, ou seja, uma nota para a performance da gestão, no caso deste documento, da performance da gestão ambiental.
Tabela 3 - Check-list de avaliação de gestão ambiental
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK--LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
11 4.1 e 4.2 - Requisitos Gerais e Política Ambiental (25 pontos) E Como foi definida a política ambiental da Organização?
EE A Organização possui uma política ambiental que seja pertinente às suas atividades, produtos e serviços?
EE A política reflete os valores e princípios orientados à Organização? EE A política orienta o estabelecimento de objetivos e metas ambientais? EE A política orienta a Organização no sentido de acompanhar tecnologias e práticas
gerenciais?
EE Como a política fornece estrutura para estabelecimento dos objetivos e metas? AA A política ambiental foi aprovada pela alta administração e alguém já foi designado e
investido da autoridade necessária para supervisionar e implementar a política?
AA Como a política é revisada e atualizada? AA De que modo à política é disponibilizada ao público? AA Como é a comunicação da política a todos os empregados? A Os planos táticos da empresa refletem o compromisso com a política? R De que maneira é medida e acompanhada a implantação da política na Organização? R Existe algum índice de conhecimento/divulgação da política? Total (1) de pontos do Requisito=Somatório dos pesos x 25/143
62
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK--LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL
N I Peso 1
Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
22 4.3 - Planejamento (138 pontos) 22..11 4.3.1 - Aspectos ambientais (41 pontos) EE Como foram determinados os principais aspectos e impactos da Organização? EE Quais são os aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da Organização? EE A Organização tem um procedimento para avaliar os impactos ambientais de novos
projetos?
EE De que forma foi assegurado que todas as atividades foram contempladas no levantamento de aspecto e impacto?
EE De que forma as modificações ou acréscimos pretendidos nas atividades, produtos ou serviços podem afetar os aspectos ambientais e seus impactos associados?
EE Com que freqüência uma situação que leve a um impacto poderá ocorrer? EE Os impactos ambientais significativos são de abrangência local, regional ou global? EE Existe levantamento de A & I relativos a passivos ambientais, incluindo linhas e instalações
desativadas?
EE Existe levantamento de A& I relativos aos simulados de combate à poluição? EE Existe levantamento de A& I relativos à obras civis? EE Existe levantamento de A& I relativos a todo ciclo de vida dos produtos da empresa? EE De que forma são considerados os novos projetos e/ou produtos sobre os A & I da empresa? EE Como a Organização influência os Clientes quanto aos A&I significativos do produto
fornecido?
AA De que forma se mantém atualizados os levantamentos de aspectos e impactos ambientais? AA Existe levantamento de A & I relativos a faixa de dutos?
R Existe índice de acompanhamento da utilização do levantamento de A&I na elaboração de procedimentos e normas?
Total (2) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 41/176
63
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
22..22 4.3.2 -Requisitos legais e outros Requisitos (69) pontos) EE De que forma a Organização acessa e identifica os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis? EE De que forma a Organização acompanha os requisitos legais e outros requisitos? EE De que forma a Organização acompanha as alterações de requisitos legais e outros requisitos? EE Como é feito o acompanhamento do atendimento das condicionantes das licenças? EE Os fornecedores de produtos e serviços para a empresa estão devidamente licenciados, quando aplicável? EE È verificada a conformidade em relação às normas internas da companhia? AA De que forma a Organização comunica informações pertinentes ao seu pessoal, no tocante aos requisitos legais e
outros requisitos?
AA Todas as atividades da Organização estão devidamente licenciadas tanto a nível estadual, federal e municipal? AA A Organização possui outorga para a captação de água e descarte de efluentes? AA Os fornecedores que transportam produtos perigosos foram informados sobre a necessidade de cumprimento da
legislação pertinente?
AA O transporte de produtos perigosos é licenciado pelo órgão ambiental? AA Os pedidos de licenças, sua concessão e renovação estão sendo tempestivamente publicados em periódico local
ou regional de grande circulação?
AA Todos os tanques da Organização possuem sistema de contenção suficiente para o seu respectivo volume? AA Os tanques da empresa atendem o disposto na norma: RESOLUÇÃO CNP Nº 08, de 21 de setembro de 1971? AA Como a Organização atende a normatização da ANP, quanto a comunicação de acidentes? AA A empresa elaborou e apresentou ao órgão competente o Inventário de Resíduos? AA A empresa exige dos contratados responsáveis pelos serviços de gamagrafia comprovantes de regularidade
perante a CNEN?
AA A empresa está ciente da obrigação de elaborar e de apresentar ao órgão competente, até 02.01.05, o Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil para estabelecer os procedimentos necessários ao manejo e destinação destes resíduos?
AA Foi afixada placa com as informações sobre os produtos fabricados na entrada do empreendimento, conforme Lei Estadual N° 1.804, de 26 de março de 1991-RJ?
AA As instalações de prevenção e combate a incêndios são aprovadas pelo Corpo de Bombeiros? AA Os veículos de uso intensivo de propriedade da empresa, ou seja, os ônibus, microônibus, caminhões,
automóveis, caminhonetes, camionetas e utilitários estão regularmente licenciados?
AA Foi apresentado a FEEMA o Plano de Emergência para transporte de resíduos perigosos? AA Existe licença do Corpo de Bombeiros paras as instalações? R Existe índice de medição do grau de conformidade da empresa em relação à legislação e normas aplicáveis? Total (3) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 69/264
64
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL
N I Peso 1
Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
22..33 4.3.3 -Objetivos e metas ambientais (16 pontos) EE De que forma os objetivos e metas ambientais refletem tanto a política ambiental quanto os impactos ambientais
significativos associados às atividades, produtos ou serviços da Organização?
EE De que forma os objetivos e metas consideram os requisitos legais e outros requisitos, as opções tecnológicas, os requisitos financeiros, operacionais e comerciais?
EE De que forma os empregados responsáveis pelo atingimento dos objetivos e metas têm participado do seu desenvolvimento?
EE De que forma os pontos de vista das partes interessadas têm sido levados em consideração? EE De que forma os objetivos e metas são regularmente analisados e revisados para refletir as melhorias pretendidas
no desempenho ambiental?
EE Foram previstas nos objetivos e metas medidas para racionalização de recursos naturais? R As metas são estabelecidas através de valores mensuráveis? R Que indicadores mensuráveis específicos têm sido estabelecidos para os objetivos e metas? Total(4) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 16/88
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
22..44 4.3.4 -Programa (s) de gestão ambiental (12 pontos) EE Qual é o processo da Organização para desenvolver programas de gestão ambiental? EE O processo de planejamento da gestão ambiental envolve todas as partes responsáveis? EE De que forma estes programas abordam as questões relacionadas com recursos, responsabilidades, prazos e
prioridades?
EE De que forma os programas de gestão ambiental respondem à política ambiental e às atividades gerais de planejamento?
EE De que forma os novos empreendimentos e projetos são abrangidos por programas de gestão ambiental EE Quais são os planos da empresa para a Conservação e o uso racional de energia? EE Existe programa para gerenciamento de resíduos? EE Existe programa para redução de resíduos? EE Existe programa considerando o tratamento de passivos ambientais? AA Como são disponibilizados ou levantados recursos no plano de investimento para a implementação de programas
ambientais?
AA De que forma os programas de gestão ambiental são monitorados e revisados? R De que forma é verificado se os programas atingiram o fim pretendido e em caso negativo quais as ações
tomadas e como isto é comunicado às partes interessadas?
RR Existe um processo para análises periódicas do programa? Total (5) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 12/143
65
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33 4.4 -Implantação e Operação (662 pontos) 33..11 4.4.1 - Estrutura e Responsabilidade (19 pontos ) EE De que forma a Organização identifica e aloca os recursos humanos, técnicos e financeiros
necessários para atender seus objetivos e metas ambientais, inclusive para novos projetos?
EE De que maneira são definidas as funções, responsabilidades e autoridades para uma efetiva gestão ambiental eficaz?
EE De que maneira as definições de autoridade x responsabilidade são comunicadas as funções envolvidas e registradas?
EE De que forma o sistema de gestão ambiental tem sido integrado ao processo global de gestão empresarial?
EE Qual é o processo para equilibrar e solucionar conflitos entre os objetivos ambientais e outros objetivos e prioridades empresariais?
EE As responsabilidades e autoridade do pessoal que gerencia, executa e verifica trabalhos que afetam o meio ambiente, estão definidas e documentadas?
AA De que maneira o RA atua para assegurar que os requisitos do sistema de gestão ambiental sejam mantidos de acordo com os requisitos especificados?
AA De que forma o RA relata o desempenho do sistema a alta administração?
AA
Qual é a relação entre a responsabilidade ambiental e o desempenho individual? Isto é periodicamente analisado?
R De que forma a Organização acompanha os custos e benefícios de suas atividades ambientais?
Total (6) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 19/110
66
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33..22 4.4.2 - Treinamento, Conscientização e Competência (120 pontos) EE De que forma a alta administração estabeleceu, reforçou e comunicou o comprometimento
organizacional com a política ambiental?
EE Em que graus os empregados compreendem, aceitam, e compartilham os valores ambientais da Organização?
EE De que forma a Organização reconhece as realizações ambientais de seus empregados? EE Até que ponto o pessoal está esclarecido das potenciais conseqüências da inobservância de
procedimentos operacionais?
EE De que forma a Organização identifica as necessidades de treinamento ambiental? EE De que formas são analisadas as necessidades de treinamento para funções específicas? EE Como a Organização define a educação, a experiência e treinamento necessário para o pessoal que
executa tarefas que possam causar impactos ambientais significativos e como isto é controlado e atualizado?
EE A validade dos treinamentos realizados está claramente definida? EE Como é a educação ambiental na Organização? EE As empresas contratadas para consultoria técnica ambiental estão cadastradas junto ao Órgão
ambiental?
AA Os empregados conhecem os aspectos e impactos ambientais de suas atividades e o benefício que a melhoria do seu desempenho pessoal pode trazer?
AA Os Gerentes e Coordenadores Operacionais atuam como elementos motivadores do processo? AA As pessoas estão esclarecidas a respeito do que se espera delas e de como devem atuar numa
Organização que possui um SGA?
AA O treinamento é desenvolvido, analisado e modificado quando necessário? A Os empregados e terceiros recebem orientação sobre a proibição de caça e maus tratos a espécies da
fauna silvestre?
AA Existe um plano de treinamentos definido e implementado? AA Como é verificado a competência dos funcionários contratados? AA Como é definido a competência necessária para contratação de prestadores de serviços? AA A sistemática de treinamento é avaliada quanto a sua aplicabilidade e eficácia? De que forma? AA De que forma são conscientizados os funcionários contratados acerca das questões ambientais? AA As competências e instruções necessárias às atividades da companhia estão claramente definidas? R De que forma a Organização avalia a eficácia dos treinamentos ministrados? RR Os benefícios que o sistema de gestão ambiental traz para a Organização estão claros e entendidos
por todos?
Total (7) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 120/ 253
67
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33..33 4.4.3 -Comunicação (25 pontos) EE Como é o processo para receber e responder às preocupações dos empregados? EE Como é o processo para receber e considerar as preocupações de outras partes interessadas? EE Como é processo para comunicar a política e o desempenho ambiental da Organização? EE De que forma os resultados de auditorias e as análises críticas do SGA são comunicadas a
todas as pessoas apropriadas na Organização?
EE Como é o processo para tornar a política ambiental disponível para o público? EE De que forma são comunicados os fornecedores de produtos e serviços os requisitos a serem
cumpridos?
EE Como é o processo de comunicação da empresa com as partes interessadas externas? EE Os procedimentos de operações externas contemplam a comunicação com os Órgãos
externos e a Comunidade do local afetado?
AA De que maneira a resolução de anomalias e melhorias implementadas, bem como instalações de novos equipamentos, são comunicados a todos os empregados do Site?
AA De que forma é comunicada, à parte interessada, a existência e disponibilidade de dados e informações?
R De que forma é avaliado o sistema de comunicação da empresa? RR A comunicação interna é adequada para dar apoio à melhoria contínua nas questões
ambientais?
R Existe indicador de acompanhamento da eficácia do processo de comunicação? Total(8) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 25/132
68
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33..44 4.4.4 - Documentação do SGA (8 pontos) EE De que forma são identificados, documentados, comunicados e revisados os procedimentos
de gestão ambiental?
EE A Organização possui um processo para desenvolver e manter a documentação do SGA? EE De que forma a documentação do SGA é integrada, caso apropriado, à documentação
existente?
AA Existem procedimentos mútuos de operação para os dutos? Total(9) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 8/44
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33..55 4.4.5 -Controle de Documentos (71 pontos) EE De que forma é analisada a necessidade de criação, revisão e extinção de procedimentos? EE De que forma a implementação de novos equipamentos e as modificações nos processos
migram para a documentação?
EE Como são disponibilizados os documentos aos usuários finais e como são comunicados de implementações e revisões de documentos?
AA De que forma os empregados têm acesso à documentação do SGA necessária à execução de suas atividades de trabalho?
AA Como se comunicam as áreas de controle de documentos e treinamentos quando da revisão e/ou implementação de novos documentos?
AA De que forma os requisitos de normas institucionais migram para a documentação do SGA? AA Como são disponibilizadas as normas institucionais aos usuários finais? R Como é avaliado a eficácia do sistema de controle de documentos? R Existe indicador de controle do número de documentos em uso? Total(10) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 71/99
69
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33..66 4.4.6 - Controle Operacional (360 pontos) EE De que maneira a Organização identifica as operações e atividades associadas aos aspectos
ambientais significativos?
EE Como são planejadas as atividades associadas aos aspectos ambientais significativos, de forma a assegurar sua execução sob condições específicas?
EE De que forma é planejada e executada a manutenção das atividades associadas aos aspectos ambientais significativos?
EE Como são identificados os aspectos ambientais significativos de bens e serviços de fornecedores? EE Como são definidos os requisitos e procedimentos que devem ser cumpridos por fornecedores e
como isto é comunicado a eles?
EE Como são atualizados os requisitos a serem atendidos por fornecedores? EE Foi prevista em Procedimento a proibição de executar desmates sem a autorização dos órgãos
competentes?
EE Como é o controle exercido sobre produtos controlados (Polícia Federal, Exército, etc.) na empresa? EE Os instrumentos de medição de A&I significativos estão identificados e controlados para garantir sua
adequação ao fim pretendido?
EE Existe procedimento para comunicação a ANP e aos órgãos ambientais de acidentes de natureza ambiental e/ou liberação acidental de poluentes?
EE Como são avaliados os projetos quanto ao atendimento as questões ambientais, considerando no mínimo os diplomas legais e as normas internas?
EE De que forma os requisitos de normas institucionais migram para as rotinas? EE Existe procedimento interno quanto à utilização de pára-raios radioativos em conformidade com a
legislação? Consta do procedimento para destinação de resíduos tópicos específicos sobre para raios radioativos?
EE A empresa possui procedimento para gerenciamento de resíduos ambulatoriais? EE A disposição final de pilhas e baterias foi prevista no Procedimento de Resíduos Sólidos? EE Existe procedimento na empresa para uso de dispersantes químicos empregados nas ações de
combate aos derrames de petróleo e seus derivados em conformidade com a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 06, de 17 de outubro de 1990?
EE Existe procedimento interno orientando a não contratação de empresas que se utilizam do jato de areia?
EE Foram incluídos os requisitos da legislação nos procedimentos de contratação e fiscalização do transporte de carga e passageiros em veículos movidos a diesel?
EE Existe procedimento interno orientando a não compra de "sprays" com CFC?
70
EE O empreendimento mantém Procedimento para autofiscalização e correta manutenção de frota automotiva visando atender o padrão estabelecido em norma?
EE Existe um procedimento para descomissionamento de áreas e equipamentos? AA Foi apresentado ao IBAMA o Relatório Anual das Atividades Desenvolvidas no ano anterior? AA Quais são as ações da empresa para contribuir com a preservação da camada de ozônio? AA A CICE funciona regularmente, com registro de suas atividades? AA A empresa elaborou e executa o plano de gerenciamento de resíduos? AA A disposição de resíduos é feita da forma prevista em projetos específicos de transporte e destino
final?
AA O empreendimento possui tanques de armazenagem situados a menos de 200 metros de curso d´água?Em caso positivo, os mesmos são dotados de diques de contenção?
AA A coleta de óleo lubrificante é realizada conforme preconiza a legislação? AA A empresa analisa as solicitações de autorização dos interessados na execução de obras com
interferência na faixa de dutos?
AA A empresa mantém fiscalização permanente de todos os serviços da obra com interferência, de forma a assegurar que esta seja realizada de acordo com o projeto aprovado e suas alterações?
AA A empresa acompanha os serviços de obras adjacentes a faixa de dutos? AA Os resíduos ambulatoriais são embalados e destinados adequadamente? AA O responsável pela destinação dos resíduos ambulatoriais está licenciado? AA O programa de coleta seletivo, criado e mantido pela empresa segue o padrão de cores estabelecido
pelo CONAMA?
AA Estão sendo feitas a limpeza semestral dos reservatórios e a análise bacteriológica da água por empresas credenciadas?As informações estão disponíveis aos funcionários?
AA O lodo retirado das fossas sépticas está sendo disposto de forma adequada? AA Os depósitos e tubulações metálicas de armazenamento e transporte de substâncias perigosas
possuem proteção contra corrosão?
AA Existe planejamento de controle e manutenção da faixa de dutos? AA Como é garantida a segurança dos equipamentos de forma a evitar acidentes ambientais? AA Existe um plano de inspeção de equipamentos? AA De que forma é executada a inspeção da faixa de dutos? AA Como é a destinação dos disquetes inutilizados? AA Qual é o controle operacional para os resíduos da drenagem de dutos? AA Existe controle de manutenção e limpeza de aparelhos climatizadores de ar? AA Existem inspeções periódicas de aparelhos climatizadores de ar? AA Todos os produtos químicos utilizados na empresa são adequadamente armazenados e identificados? AA Como é realizado o controle de fornecedores e serviços quanto ao atendimento a legislação
aplicável?
AA De que forma são controlados os dados e informações?
71
AA Quais os procedimentos para tratar os dados disponíveis e transformá-los em informações? AA Como é realizado o controle de estanqueidade de sump tanks e caixas de drenagens? AA Existe procedimento sistematizado para teste de performance das bombas do sistema de combate
incêndio?
AA Os sistemas fora de operação são monitorados? AA As operações de dutos sem monitoramento das variáveis de processo em tempo real e controle
centralizado são regidas por procedimentos de segurança, estudos de análise de risco e são adotados mecanismos de controle e monitoramento que permitam rápida identificação de qualquer anormalidade no sistema, nas etapas de regime transitório, permanente e de repouso?
AA São realizadas pelo Terminal em transferência de produtos, em intervalos definidos, as seguintes medições: a) o volume expedido e recebido no período entre as medições; b) o volume acumulado bombeado expedido ou recebido; c) diferença dos volumes acumulados expedidos e recebidos, levando em conta o eventual espaço vazio do duto antes do início da transferência; d) a vazão horária da transferência no período; e) a pressão de saída no expedidor, na chegada e saída do intermediário, e na chegada do recebedor.
AA O Pronto a Operar é emitido antes do início/reinício da operação ou antes da Virada de Fluxo? AA O Pronto a Operar é formalizado após a dupla verificação dos alinhamentos necessários à operação? AA É considerada a validade de 1 hora a partir de sua emissão para o Pronto a Operar? AA Estão estabelecidas ações específicas para o caso de constatação de diferenças entre os volumes
expedidos e recebidos, superiores aos limites aceitáveis definidos em procedimentos?
AA Os limites aceitáveis para as variáveis de processo são estabelecidos com base no manual de operação do duto e atualizados pelos dados históricos?
AA As operações em condições não previstas em normas são efetuadas somente após avaliação de riscos e definição de medidas complementares?
AA É realizada análise crítica da Programação e são verificados os aspectos para seu atendimento? AA Ao término das operações é realizado balanço volumétrico ou de massa para apuração de eventuais
diferenças?
AA Após o término da operação, o sistema é mantido sob constante monitoramento das variáveis de processo para assegurar sua integridade?
R Existem indicadores de acompanhamento da geração de resíduos? R É realizado o monitoramento de todos os parâmetros do efluente solicitados pelo órgão ambiental?Os
resultados dos monitoramentos indicam conformidade legal?
R Existe indicador para acompanhar descarga acidentais de hidrocarbonetos? Total(11) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 360/737
72
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
33..77 4.4.7 - Preparação para atendimento a emergência (59 pontos) EE De que forma a Organização identificou o potencial de acidentes e situações de emergência
em suas atividades?
EE Para a elaboração do PCL foi utilizado como insumo o levantamento de A&I? EE Como é realizado o treinamento de empregados para o caso de emergências? EE Como são especificados os equipamentos, instrumentos utilizados no combate a
emergências?
EE Qual é a sistemática de manutenção, inspeção e testes destes equipamentos? EE Os equipamentos e instrumentos de combate a emergências são avaliados quanto ao fim
pretendido? De que maneira?
EE Existe um plano de logística em caso de emergências para apoio externo, fornecimento de materiais, transporte, etc?
EE De que forma as inovações/atualizações tecnológicas são percebidas pela empresa para melhoria de seus equipamentos?
EE Como a Organização planejou a participação e envolvimento de partes interessadas externas no atendimento a emergências?
AA Existe levantamento topográfico da faixa de dutos? AA Existe análise dos recursos de emergência frente aos possíveis cenários acidentais? AA São realizados testes simulados da ocorrência de emergências? AA São realizados simulados de combate a poluição? AA Os procedimentos de preparação e atendimento a emergências são analisados
periodicamente?
AA Quais os procedimentos da companhia em caso de ocorrência de acidentes? AA São realizadas análises críticas dos simulados para realimentação e melhorias nos mesmos? R De que forma é avaliada a eficácia dos treinamentos? R Existe indicador para controlar a número de treinamentos efetuados? RR Como a Organização avaliou sua eficácia em responder ao potencial identificado, incluindo
mitigação de impactos ambientais associados a eles?
Total(12) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos X 59/ 209
73
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
44 4.5 -Verificação e Ação Corretiva (165) 44..11 4.5.1 - Monitoramento e Medição ( 65 pontos ) EE Que processos de controle estão implementados para, de forma regular, calibrar e amostrar
os equipamentos e sistemas de medição e monitoramento?
EE Como são avaliados os equipamentos e instrumentos de contratadas para atendimento aos padrões implementados?
EE Foi elaborado programa de monitoramento de fumaça preta para os veículos da frota própria?
EE De que forma são tratados os materiais e insumos armazenados? AA De que informações ambientais a Organização precisa para uma gestão efetiva? AA De que forma o sistema de gestão de registros/informações da Organização disponibiliza
informações, no momento certo, para os empregados que delas necessitam?
AA Existe tratamento estatístico das informações registradas de forma a facilitar o acesso as mesmas, bem como a tomada de decisão e a aplicação de ações preventivas?
AA Como são monitoradas as características principais das operações e atividades que possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente?
AA Como é garantida a disposição final correta de resíduos? AA A empresa realiza o monitoramento de suas emanações atmosféricas? AA Estão sendo executadas as medições de ruídos? Os resultados indicam conformidade com as
exigências da RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01, de 8 de março de 1990?
AA É realizado o monitoramento de todos os parâmetros do efluente solicitados pelo órgão ambiental?
AA Os dados do monitoramento são encaminhados periodicamente ao órgão ambiental? AA Existe medição de vazão na entrada e saída dos dutos com extensão superior a 10km? AA Existe medição de pressão ao longo do dutos, permitindo o acompanhamento do seu perfil
de pressão?
AA Existe laudo de avaliação das instalações quanto à conformidade as normas internas e externas?
AA Como é monitorado o atendimento as normas institucionais da companhia? R É realizado o balanço volumétrico dos dutos após a operação dos mesmos? RR Como a Organização identifica e acompanha os principais indicadores de desempenho e
outros dados necessários para atingir seus objetivos?
74
RR O monitoramento do lançamento de efluentes líquidos obedece às exigências da norma legal?
RR De que forma o desempenho ambiental é monitorado regularmente? RR Qual é o processo para avaliar periodicamente o cumprimento das disposições legais e
outras exigências aplicáveis?
RR De que forma foram estabelecidos indicadores de desempenho ambiental específicos, relacionados com os objetivos e metas da Organização, e quais são eles?
RR Existem indicadores pró ativos de desempenho ambiental? RR Existe indicador de acompanhamento de investimento e despesas com a área ambiental? RR Existe indicador de acompanhamento de consumo de água? RR Existe indicador de acompanhamento da qualidade da água de consumo humano? RR Existe indicador de controle da eficiência do tratamento de efluentes? R Existe indicador de controle do consumo de insumos? R Existe indicador de controle de queima de Gás Natural? RR Existe indicador de acompanhamento de geração e destinação de resíduos? Total (13) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos X 65/341
75
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
44..22 4.5.2 - Não Conformidades e Ações Corretivas e Preventivas (25 pontos) EE Como estão definidas as responsabilidades e autoridades para investigar e tratar não
conformidades, iniciando e concluindo ações corretivas?
EE Como é a sistemática da Organização para avaliar a magnitude das não conformidades e a proporcionalidade do impacto ambiental para a aplicação de ações corretivas adequadas?
EE Como o resultado de ações corretivas/preventivas migra para o SGA, promovendo melhorias?
EE Como os resultados de ações preventivas/corretivas servem de subsídio para a revisão de normas e procedimentos?
EE Existe uma sistemática para registro e tratamento de não conformidades? EE Que processo possui a Organização para identificar ações corretiva e preventiva e melhoria? EE De que forma a Organização verifica se as ações corretivas e preventivas e as melhorias são
efetivas e oportunas?
EE Como é avaliada a eficácia das ações implementadas? EE Em caso de ações ineficazes, qual o procedimento da companhia? AA Como está a conscientização das pessoas quanto à necessidade de relato de anomalias? AA De que forma a Organização colhe opiniões das partes interessadas para promover a
melhoria contínua?
AA A Organização conhece as penalidades a que está sujeita em caso de infração ambiental? AA De que forma é acompanhada a implementação de ações corretivas, preventivas e
melhorias?
AA Como são tratadas as sugestões/reclamações das partes interessadas? R Existe uma sistemática de avaliação da eficácia do sistema de tratamento de não
conformidades?
R Existe indicador de acompanhamento de quantidade de anomalias? R Existe indicador de controle de anomalias tratadas eficazmente? Total(14) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos X 25/187
76
OUT IN ABOVE NN°°
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
44..33 4.5.3Registros ( 69 pontos) EE Como é a sistemática de controle e disposição de registros? EE Os registros são adequadamente mantidos? EE Existe procedimento para gestão da informação? EE Os dados e informações são organizados de forma a permitir uma fácil recuperação e
conhecimento por parte dos usuários de sua localização e utilidade?
AA Os registros são facilmente recuperáveis? AA Os prazos de diponibilidade de registros atende ao especificado em lei? Como isso é
verificado e acompanhado?
AA Os registros evidentemente alcançam o fim pretendido de possibilitar o rastreamento dos fatos e/ou informações com fidelidade?
AA As pessoas estão conscientizadas da importância de um registro corretamente preenchido? R Os registros são analisados criticamente verificando sua pertinência e eficácia? R Existe indicador de controle da quantidade de registros em uso? Total(15) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos X 69/110
OUT IN ABOVE
NN°° CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO
DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I Peso 1
Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
44..44 4.5.4 -Auditoria dos Sistemas de Gestão Ambiental (6 pontos) EE Existe um programa de auditoria implementado e observado? EE O programa de auditoria foi montado levando em consideração a importância ambiental da
atividade e o resultado de auditorias anteriores?
AA Os auditores do sistema de gestão estão adequadamente treinados? AA São realizadas auditorias ambientais conforme exigido em Lei? O relatório final da
auditoria é encaminhado a FEEMA?
AA São realizadas auditorias nas permissões de trabalho? AA São realizadas auditorias comportamentais? AA O atendimento as normas internas da companhia é avaliado durante a auditoria? R Os resultados de auditorias são objeto de análise crítica pela administração? Total(16) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos X 6/88
77
Fonte: Elaborada pelo autor
OUT IN ABOVE
CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO
DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I Peso 1
Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
55 4.6 -Analise Critica pela Administração (10 pontos) EE De que forma é efetuada análise crítica periódica do SGA? De que forma é abordado o
comprometimento com a melhoria contínua na análise crítica?
EE De que forma os empregados pertinentes são envolvidos na análise crítica do SGA e no seu acompanhamento?
EE De que forma é levado em consideração o ponto de vista das partes interessadas na análise crítica do SGA?
EE Como são coletadas as informações necessárias a avaliação da adequação e eficácia do SGA?
EE Onde estão definidas as informações que devem ser analisadas nas reuniões de análise crítica para garantir a adequação e eficácia do SGA?
EE De que forma é abordado o comprometimento com a melhoria contínua na análise crítica? AA De que forma são divulgados os resultados de análises críticas para as partes envolvidas? R Como são acompanhados os resultados de análises críticas? RR De que forma os resultados de análises críticas se transformam em ações
corretivas/preventivas e melhorias?
RR Os dados e informações disponíveis permitem uma análise crítica eficaz? Total (17) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 10/110
Avaliação final = Total (1) + Total (2) + Total (3) + Total (4) + Total (5) + Total (6) + Total (7) + Total (8) + Total (9) + Total (10) + Total (11) + Total (12) + Total (13) + Total (14) + Total (15) + Total (16) + Total (17)
78
4.4 UTILIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
Conforme explanado ao longo deste trabalho a auditoria não deve ser um ato isolado,
um lapso de uma boa idéia ou de uma boa intenção do administrador. Deve estar dentro de um
sistema de gestão, ter um programa bem definido e ser utilizado com maestria. É sem dúvida
a melhor ferramenta para proporcionar a preservação do sistema e a melhoria contínua.
Sua implementação, ou seja, o ato da auditoria segue também um ritual , análise da
documentação, preparação da auditoria, condução e elaboração de relatório. O diagnóstico
proposto, ou seja, este protocolo traz também a vantagem de tornar mais eficiente este
processo.
É óbvio que o diagnóstico/ “check-list” para medir a performance da gestão ambiental
apresentado acima não substitui uma equipe de auditores. Uma equipe bem treinada interna
ou externa independente da área auditada deve, com certeza, fazer parte de um programa bem
estruturado de auditoria. Uma equipe experiente e o diagnóstico/ “check-list” para medir a
performance da gestão se complementam pois o diagnóstico orienta, traça o caminho, mas é
a experiência do auditor que bem treinado verificará as evidências em relação às perguntas
elaboradas no diagnóstico e dará o peso relativo.
A pontuação do requisito será uma média ponderada, ou seja, a soma dos pesos dados
as perguntas multiplicadas pelo valor da pontuação máxima divida pela soma considerando o
maior peso para todas as perguntas. O exemplo a seguir na Tabela 4, um segmento da planilha
do diagnóstico, irá ilustrar a metodologia descrita.
79
Tabela 4 - Seguimento da planilha de diagnóstico
Fonte: Elaborada pelo autor
OUT IN ABOVE NN°° CCHHEECCKK LLIISSTT DDEE AAVVAALLIIAAÇÇAAOO
DDEE GGEESSTTÃÃOO AAMMBBIIEENNTTAALL N I
Peso 1 Plan. Peso 3
Ex. Peso 5
Ver. Peso 7
A. C. Peso 9
M. Peso 11
11 4.1 e 4.2 - Requisitos Gerais e Política Ambiental (25 pontos) E Como foi definida a política ambiental da Organização? X
EE A Organização possui uma política ambiental que seja pertinente às suas atividades, produtos e serviços?
X
EE A política reflete os valores e princípios orientados à Organização? X EE A política orienta o estabelecimento de objetivos e metas ambientais? X EE A política orienta a Organização no sentido de acompanhar tecnologias e práticas
gerenciais?
EE Como a política fornece estrutura para estabelecimento dos objetivos e metas? X AA A política ambiental foi aprovada pela alta administração e já foi alguém designado e
investido da autoridade necessária para supervisionar e implementar a política? X
AA Como a política é revisada e atualizada? X AA De que modo à política è disponibilizada ao publico? X AA Como é a comunicação da política a todos os empregados? X A Os planos táticos da empresa refletem o compromisso com a política? X R De que maneira é medida e acompanhada a implantação da política na Organização? X R Existe algum índice de conhecimento/divulgação da política? X Total (1) de pontos do Requisito = Somatório dos pesos x 25/143 Total(1) = 72 x 25 /143 = 12,59
80
4.5 CRITÉRIO DE ENQUADRAMENTO DA PERFORMANCE DA GESTÃO Seguindo um paralelo com o PNQ e mantendo a coerência com o planejamento e a
própria essência do trabalho, ficou latente a necessidade de um parâmetro de verificação no
qual o administrador pudesse comparar a nota alcançada na auditoria através do diagnóstico/
“check-list” com uma tabela que lhe pudesse fornecer o estágio da organização tal como faz
o PNQ .
A tabela de estágio da gestão elaborada, como o próprio PNQ sita no seu caso, é uma
mera referência.
A tabela proposta é análoga ao PNQ, porém com uma estrutura mais simples com
menos faixas. Segue os conceitos do PDCA e pressupõe-se que a empresa estaria de forma
macro com a sua gestão ambiental no estágio referente à nota alcançada.
Com o valor numérico da avaliação final , que já é um excelente marco, para que a alta
administração tenha a noção de quanto o Sistema de Gestão Ambiental está dos extremos,
deve-se entrar na tabela e verificar o estágio atual da gestão.
A descrição do estágio organização além de ter uma base na própria tabela do PNQ
traz em seu bojo a experiência do autor na implantação do sistema de gestão ambiental.
81
Nº POSIÇÃO PONTUAÇÃO ESTÁGIO DA ORGANIZAÇÃO
4
ACTION
750 - 1000 Os objetivos e metas foram revisados, novas metas mais ousadas bem como com o planejamento de novos objetivos foram implementados. Existe um controle do desempenho ambiental através de indicadores reconhecidos internacionalmente para a área de atuação da empresa. Existem evidências da melhoria do resultado financeiro da empresa em função da implantação do sistema de gestão ambiental. A empresa é reconhecida pela comunidade vizinha, cientifica, ONGS e órgãos governamentais como de excelência na área ambiental. A empresa tem um sistema de gestão integrado ou está na fase de implementação de um sistema que envolva qualidade, segurança, meio ambiente, saúde ocupacional e responsabilidade social.
3
CHECK
500 - 749
A empresa já passou por um ciclo de auditoria. A análise critica é realizada tendo como base os relatórios de auditoria, comunicação das partes interessadas , objetivos e metas, indicadores ambientais e simulados de emergência. As pessoas envolvidas com atividades que envolvam aspectos e impactos significativos estão treinadas e conscientizadas. A legislação é monitorada quanto à atualização e seu cumprimento. Os objetivos e metas estão com seus cronogramas atualizados. A comunicação com as partes interessadas é eficiente e eficaz. O sistema de controle das não-conformidades roda um PDCA. Existe um processo de melhoria continua dos controles evidenciados pelas revisões.
2
DO
249 - 499
Política da gestão ambiental foi definida e divulgada. Os aspectos e impactos ambientais foram levantados e os significativos foram identificados tendo os seus controles definidos. As pessoas que tem atividades que possam impactar o meio ambiente estão treinadas. Os objetivos e metas foram definidos bem como os planos para alcançá-los estão elaborados. Os procedimentos para monitoramento foram elaborados. O plano de contingência está elaborado.
1
PLAN
0 - 249 Estágio inicial de implementação do sistema de gestão ambiental, a política da gestão ambiental se foi definido não é de conhecimento consistente das partes interessadas o levantamento de aspecto e impactos ambientais estão na fase inicial.
Quadro 4 - Estágio da organização
Fonte: Elaborada pelo autor
82
4.6 VALIDAÇÃO / MELHORIA DO DIAGNÓSTICO O processo de melhoria continua é uma ação que deve ser implementada sempre, em
todas as circunstâncias e etapas, sejam em sistemas, processos, atividades, tarefas, máquinas
e etc.
O PNQ é um exemplo deste processo de melhoria continua, seus critérios de
excelência estão sempre em evolução e o aprendizado é uma constante da Fundação para o
Prêmio Nacional da Qualidade.
Seguindo este conceito universal que a própria NBR ISO 19011:2002 - Diretrizes
para auditorias de sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental estabelece para melhoria
do programa de auditoria e apresentado na Figura 5 deste trabalho, mesmo ainda estando no
nascedouro, o autor do trabalho idealizou uma validação do diagnóstico/ “check-list” da
performance da gestão ambiental que na verdade traz como premissa a oportunidade de
melhoria já no seu berço, expondo-o a uma análise crítica.
4.6.1 Metodologia de Validação / Melhoria do Diagnóstico
O fluxograma da Figura 8 demonstra esquematicamente a lógica planejada para
validar/melhorar o diagnóstico em relação ao objetivo proposto. O diagnóstico foi montado
sobre várias bases levando sempre em consideração a experiência da equipe de auditores
interno que ajudaram a filtrar, para a proposta da dissertação, o que realmente agregava valor
ao mesmo.
A evolução da Gestão Ambiental da empresa se dará de forma mais eficaz com a
mudança do processo da auditoria, saindo de um sistema reativo para um pró-ativo, ou seja,
auditoria que oriente e que trace um caminho através do próprio “check-list” de verificação.
A Auditoria apresentará um grau mensurado que permitirá uma avaliação pela alta
administração, o quanto ela está dos extremos.
Esta foi em síntese o objetivo para o desenvolvimento deste trabalho, e que nos leva a
necessidade de validar o diagnóstico proposto, ou seja expô-lo a crítica, através da utilização
83
do mesmo em uma auditoria de um terminal terrestre de movimentação de petróleo, realizada
por uma equipe de auditores experientes, tendo as seguintes questões a analisar na
implementação do diagnóstico na auditoria:
• O diagnóstico é pró-ativo, ou seja, as perguntas elaboradas dão um caminho
para a implantação ou melhoria de um sistema de gestão ambiental;
• As perguntas elaboradas para cada requisito da NBR ISO 14001 conseguem
abranger todo o requisito de forma detalhada;
• As dimensões enfoque, aplicação e resultado estão bem caracterizados nas
perguntas;
• A sistemática de mensuração apresentada permite a alta administração avaliar, a
semelhança do PNQ, o estágio do sistema de gestão;
• As perguntas sobre indicadores conseguem de forma macro avaliar se a empresa
monitora o seu desempenho ambiental;
• A hipótese de uma nota tem efeito na mudança de comportamento do auditado e
da alta administração;
• Quanto ao custo da auditoria, principalmente em relação ao tempo, o diagnóstico
traz uma melhor relação custo e benefício .
Os indicadores ambientais citados são suficientes para indicar o desempenho
ambiental de um terminal terrestre de movimentação de petróleo.
84
Figura 14 - Fluxograma de validação do diagnóstico
Fonte: Elaborada pelo autor
4.6.2 Avaliação pelos Auditores Por mais sistematizado que seja um diagnóstico de gestão ambiental é sempre
influenciado pela interação, experiência e competência de cada auditor e porque não dizer de
toda equipe quando necessário se ter uma equipe na auditoria. É interessante, sempre que
possível, no próprio “check-list” se fazer uma correlação com a legislação pertinente
detalhando qual diploma legal, artigo, parágrafo e etc., diminuindo-se assim perguntas /
respostas influenciadas. Esta forma dá mais confiabilidade e retrata melhor a realidade do
local auditado.
OBJETIVO
Verificação da HipóteseVerificação do Objetivo
Avaliação pelos Auditores
Fluxograma de Validação do Diagnóstico
DIAGNÓSTICO
Auditoria
85
O processo de evolução de um programa / sistema de auditoria é positivo e deve
sempre acontecer, porém deve-se ter uma forma de fazer comparação com auditorias
anteriores. Há necessidade de se trabalhar um fator de correção de comparação quando
houver mudanças substanciais no “check-list” de avaliação da performance da gestão
ambiental, para que se tenha um parâmetro de comparação da área auditada.
Dependendo da região onde o diagnóstico for utilizado, os indicadores ambientais
podem sofrer influências de diplomas legais e dos órgãos ambientais locais, sendo assim, as
perguntas sobre indicadores devem ter uma visão global.
O diagnóstico / “check-list” é pró-ativo pois direciona a oportunidade, através das
perguntas, da melhoria do sistema auditado. Tem uma boa abrangência relativa a cada
requisito da NBR ISO 14001:1996, para o local proposto a ser utilizado, porém é difícil dizer
se é completo, pois cada área auditada que tem seu sistema adequado e conforme a NBR ISO
14001:1996 as suas peculiaridades.
Relativo aos conceitos enfoque, aplicação e resultado existe em algumas perguntas
uma certa justaposição, devido às perguntas serem em grande maioria curtas.
Referente ao custo e beneficio fica difícil em apenas uma auditoria fazer uma
avaliação. O tempo a ser gasto, a princípio, deve ser o mesmo de uma auditoria tradicional de
gestão ambiental, porém o “check-list” e a própria avaliação numérica, a exemplo do PNQ,
são fatores positivos.
Ao seguir conceitualmente a proposta do PNQ de apresentar uma avaliação numérica
ao final da auditoria, provavelmente fará na alta administração o mesmo impacto de mudança
de comportamento que o PNQ faz. Receber uma nota baixa ou alta mexe nos brios do
administrador mais que um relatório apresentando conformidades e não-conformidades.
O aprimoramento, sem dúvida, se dará com a utilização deste diagnóstico em várias
auditorias sendo implementado por vários auditores. Ficará mais rico, não só o “check-list”,
como todo o procedimento incluindo as tabelas de sistema de pesos e estágio da organização.
Porém, relativo à tabela de estágio da organização, mesmo acreditando que pode ser
melhorada acrescentando mais divisões e especificando para cada divisão acrescentada uma
86
avaliação, no estudo de caso proposto, o terminal avaliado ficou na posição “check”, 500 –
749, sendo a descrição do estágio da organização, compatível com o que foi verificado
durante a avaliação.
A proposta apresentada no trabalho é desafiadora e tem um caminho de
amadurecimento a ser trilhado, traz uma inovação para área de auditoria da gestão ambiental.
4.7 CONCLUSÃO Ter um sistema de gestão ambiental eficiente e eficaz tendo objetivos e metas cada vez
mais restritivos é e será a diferença entre empresas responsáveis ambientalmente, pró-ativas,
e empresas que seguem ou são forçadas, reativas, a implantar um sistema por força de
mercado ou lei.
As questões econômicas relativas ao meio ambiente são atualmente estudadas com
grande ênfase, porém não é um fato novo pois está disciplina vem se desenvolvendo desde
1960.
Foi na década de 1960 que a questão ambiental entrou definitivamente na agenda de pesquisa dos economistas. As projeções catastróficas acerca da finitude dos recursos naturais evidenciaram a falta de atenção aos aspectos ecológicos dos modelos econômicos. Autores como Kenneth Boulding (The Economics of the Comming Spaceship Earth, 1996), Herman Daly (On Economics as a Life Science, 1968) e Nicholas Georgescu-Rogen (The Entropy Law and the Economic Process, 1971) foram os precursores dessa “ecologização” da economia, que por sua vez assumia um caráter cada vez mais cientifico, no sentido de torna-se uma ciência exata (MAY et al, 2003).
Os aspectos econômicos relativos ao meio ambiente entram hoje em qualquer
planejamento de uma empresa que queira se manter no mercado. Um sistema de gestão que
não traz resultados, que não agregue valor ao meio ambiente e a empresa não tem razão de
ser.
A gestão das empresas e a auditoria, sua ferramenta de sustentação e melhoria, tendem
a evoluir com o cenário mais competitivo e exigente.
87
Conforme proposto neste trabalho seguiu-se, de forma análoga, a linha pró-ativa do
PNQ. A gestão ambiental tem que ter seu desempenho mensurado, não sendo suficiente
verificar se o sistema está ou não conforme a norma usada como base ou com a legislação
pertinente.
O processo de construção do diagnóstico teve vários obstáculos os quais serão
comentados:
• Nos relatórios de auditorias, os quais foram pesquisados, foram encontradas
estruturas em muitos casos diferentes da NBR ISO 14001:1996 e com um
escopo integrado, ou seja, tinham informações sobre qualidade, segurança e
saúde ocupacional. Pinçar o que realmente impacta ao meio ambiente é tarefa
difícil principalmente na área de segurança industrial, pois há um fio tênue
entre meio ambiente e a segurança industrial;
• A migração para a estrutura da NBR ISO 14001:1996 da pesquisa dos
relatórios, também nos casos que não seguiam esta norma, foi um fator
dificultador;
• A elaboração da perguntas do “Check-list”, tendo a NBR ISO 14001:1996
como base, também exigiu um HH elevado. O que realmente agrega valor a
cada requisito em termos de perguntas? O que extrair da legislação, das normas
internas dos terminais pesquisados, da bibliografia e da própria planilha
elaborada em função da pesquisa realizada? A experiência da equipe que
auxiliou na elaboração das perguntas foi fundamental para se chegar a um
documento final;
• Como tratar os conceitos de enfoque aplicação e resultado em um “check-list”
de perguntas curtas e diretas utilizando como base a estrutura da NBR ISO
14001:1996, houve dificuldades que foram constatadas pela própria equipe que
validou / criticou o diagnóstico na sua primeira utilização;
• Quanto à pontuação, dentro do processo embrionário, o caminho seguido foi o
mais factível, porém o sistema de pesos também deve ter um melhor
aprofundamento; foi feita uma analogia com o PDCA, sempre levando em
consideração a experiência do autor do trabalho;
• As perguntas relativas aos indicadores foram distribuídas ao longo da estrutura
do diagnóstico, não permitindo verificar os “links” entre os mesmos;
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• Houve também dificuldades em direcionar as perguntas para determinados
indicadores, pois houve dúvida do que monitorar;
• A tabela de estágio da organização é uma tênue analogia com a inclusa nos
critérios do PNQ sem dúvida é um embrião para ser desenvolvido.
Como já foi dito anteriormente dentro do conteúdo desta dissertação e pela própria
equipe que implementou pela primeira vez este diagnóstico a experiência do auditor é
fundamental para o sucesso, não só deste protocolo mas para qualquer auditoria.
Este trabalho traz a luz algumas discussões que enfrentei ao longo da sua elaboração.
Vale a pena investir no desenvolvimento da melhoria da auditoria ambiental de forma isolada
enquanto a própria ISO implementa a NBR ISO 19011 – Diretrizes para auditorias de
sistemas de gestão da qualidade e/ou ambiental que traz a unificação das normas de auditoria
da qualidade e ambiental. Sem dúvida, é um ponto de reflexão. Grandes empresas nacionais,
multinacionais e transnacionais em sua grande maioria já trabalham com sistemas integrados
de gestão. Qualidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional e a mas recentemente
responsabilidades sociais já fazem parte dos seus sistemas. Porém sabe-se que existe uma
grande lacuna entre as grandes, médias e pequenas empresas e principalmente entre as
legislações dos países, necessitando assim de auditorias separadas de meio ambiente,
qualidade, segurança e saúde ocupacional pois dependendo do porte da empresa, do mercado
e do cenário que se encontra, implementará seus sistemas de forma fatiada e defasados no
tempo.
Desempenho da gestão está relacionado a resultados, como a estrutura do próprio PNQ
tem em seus critérios. Existe um grande trabalho em várias entidades de vários países
desenvolvendo indicadores ambientais macros e específicos para cada ramo industrial que
interagem com indicadores econômicos e sociais. Este é um assunto que deve ser pesquisado
para desenvolvimento deste diagnóstico da performance da gestão ambiental, acredito que o
mesmo deva ter um requisito específico só para indicadores. Outra possibilidade de pesquisa é
trabalhar com a ISO 14031 – Gestão Ambiental (Avaliação de Desempenho Ambiental
Diretrizes), trazendo-a para dentro do “check_list”.
Este trabalho é mais um passo nesta longa caminhada, sem chegada, que é a melhoria
continua, neste caso, da auditoria. Não traz a arrogância de insinuar que está terminado, muito
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pelo contrário, é um inicio a ser criticado e melhorado. Tem como base de pontuação a
própria história das não– conformidades, porém se for utilizado fora das fronteiras do terminal
do estudo de caso, pode ser melhorado ampliando-se a pesquisa a outras bases de dados.
Para o terminal estudado, mesmo o diagnóstico sendo embrionária, trouxe-se a visão
do grau alcançado na performance da sua gestão ambiental implantada e a noção do caminho
a percorrer para alcançar a excelência, sabendo o óbvio, que excelência é um alvo móvel.
Sem dúvida este trabalho carece de um tempo maior de maturação, de mais crítica,
porém, com certeza, pode ser utilizado na sua forma atual para a área específica para o qual
foi elaborado e sendo uma boa base para desenvolvimento de futuros trabalhos.
5 CONCLUSÃO E SUGESTÃO DE NOVAS PESQUISAS
Em junho de 2002 o Projeto CTPETRO Tendências Tecnológicas publicou a Nota
Técnica Visão de Futuro do Setor do Setor de Óleo e Gás do Brasil horizonte 2010. A Nota
Técnica apresenta dois itens sobre as tendências e condicionantes do futuro do mundo e do
Brasil referente ao setor energético e de óleo e gás. Na várias condicionantes apresentadas
tanto para o mundo como para o Brasil o meio ambiente está incluído.
Referente à tendência para o mundo tem-se as seguintes condicionantes ligadas à área
ambiental:
Meio ambiente – há extensos impactos ambientais negativos locais, regionais e globais na produção de energia atualmente. Estes deverão ser atenuados, no futuro, por meio de fontes mais “limpas” e mais eficientes. Eficiência Energética – o rendimento energético é um ponto central das políticas que visam ao desenvolvimento energético sustentável. A expectativa é que ocorrerão ganhos crescentes de eficiência energética conduzindo a uma queda projetada de intensidade energética de 1,3% a.a. nos paises centrais e 1,2%a.a. nos países em desenvolvimento (Projeto CTPETRO Tendências Tecnológicas, Visão de Futuro do Setor de Óleo e Gás do Brasil Horizonte 2010, junho 2002, p. 10)
Para o Brasil é apresentada a seguinte condicionante:
Meio Ambiente, Saúde e Segurança Industrial – as pressões para a preservação do meio ambiente são crescentes e a viabilização das fontes energéticas “limpas” é crucial para país. Quanto à saúde e segurança, a evolução dos padrões de gestão, incluindo a mensuração, a legislação acerca dos temas relacionados, a efetiva internalização dos regulamentos pelas empresas e a fiscalização configuram as perspectivas de evolução sustentável do setor (Projeto CTPETRO Tendências Tecnológicas, Visão de Futuro do Setor de Óleo e Gás do Brasil Horizonte 2010, junho 2002, p. 15)
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Percebe-se pelo exposto acima que meio-ambiente para a indústria de petróleo é e cada
vez mais será fator de sucesso ou insucesso. Dentro deste cenário a gestão ambiental torna-se
peça fundamental de sobrevivência de qualquer empresa que milita nesta área e
conseqüentemente a auditoria ambiental sua ferramenta de sustentação.
A gestão ambiental como qualquer processo administrativo tende a evoluir com o
tempo, com a mudança da tecnologia e anseios da sociedade.
Adaptações e encampações têm sido a vertente do processo de evolução da
administração, das mais antigas réguas de medição egípcias a própria fundação da ISO-
Internacional Organization for Stardartization com sua primeira assembléia em 24 de
outubro de 1946. Não há perda do que já foi elaborado e sim melhorias, foram utilizadas em
conjunto novas e velhas tecnologias sempre em função do cenário que se apresenta.
A proposta deste trabalho segue esta linha de pensamento vitoriosa ao longo de
séculos. É a própria essência do ser humano, agregar ao que já existem novos conhecimentos,
dando um novo foco.
Ter o PNQ como espelho trouxe uma antítese na elaboração deste trabalho. Por um
lado, facilitou devido à estrutura do próprio prêmio já consagrado e com histórico de
melhorias ao longo dos anos, por outro, fica difícil adaptar seus conceitos a uma proposta
embrionária.
Outro fator que influenciou no resultado deste trabalho foi o tempo. Por se tratar de
um Mestrado sem a liberação da atividade profissional, o tempo ficou restrito para pesquisa
e desenvolvimento. Esta lacuna foi coberta em parte com a experiência adquirida, do autor,
no trabalho diário operacional do terminal bem como a da função de auditor interno.
Medir performance da gestão é um caminho sem volta, seja da gestão da qualidade,
ambiental, saúde ocupacional e segurança ou gestão integrada. Algumas entidades como a
Associação Brasileira de Prevenção de Acidentes (ABPA) tem seu diagnóstico montado
também aos moldes do PNQ para as áreas de saúde ocupacional e segurança. Um campo de
pesquisa para o futuro seria a criação um modelo aos moldes do PNQ para auditoria de
performance do SGA que pudesse ser utilizado em qualquer empresa. Poderia-se questionar
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se não estaria sendo redundante com o próprio PNQ, acredito que não, pois empresas de
médio e pequeno porte implementam seus sistemas gestão, sejam de qualidade, ambiental,
segurança e saúde ocupacional, de forma fatiada em função das suas necessidades e pressões
e necessitam de um sistema mais factível para o primeiro passo na escalada da excelência.
Outro fator importante que trago a discussão, e que me despertou durante a elaboração
do trabalho, é a forma como os organismos certificadores concedem certificados. Fazem a
auditoria, e em função da conformidade ou não com a norma guia indicam ou não a empresa
ou o “site” para a certificação. Por que não mudar este processo? Auditores ambientais para
serem reconhecidos fazem prova com nota mínima. O PNQ para premiar mensura e compara.
Por que não implementar um sistema de certificação das empresas que exija uma nota mínima
da performance da gestão ambiental da empresa candidata ao certificado.
Com certeza houve uma evolução no quadro de cobranças a partir da Conferência do
Rio de Janeiro, em 1992, Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, porém há um
grande caminho a ser percorrido. A educação é a base fundamental para alcançar um país
socialmente correto. O Mestrado profissional me trouxe a possibilidade de juntar a prática
diária profissional, a experiência de vida e academia permitindo-me um salto no meu
crescimento pessoal.
A implementação do diagnóstico, no terminal utilizado como base do trabalho, trouxe
dois resultados: um referente à performance da gestão ambiental do terminal, que se
utilizando a tabela Estágio da Organização, ficou na faixa de 500 a 749 (a empresa já passou
por um ciclo de auditoria. A análise crítica é realizada tendo como base os relatórios de
auditoria, comunicação das partes interessadas, objetivos e metas, indicadores ambientais e
simulados de emergência. As pessoas envolvidas com atividades que envolvam aspectos e
impactos significativos estão treinadas e conscientizadas. A legislação é monitorada quanto à
atualização e seu cumprimento. Os objetivos e metas estão com seus cronogramas
atualizados. A comunicação com as partes interessadas é eficiente e eficaz. O sistema de
controle das não-conformidades roda um PDCA. Existe um processo de melhoria continua
dos controles evidenciados pelas revisões), possibilitando assim a alta administração um
parâmetro de comparação bem como um caminho, através dos pesos auferidos as perguntas, a
ser percorrido para alcançar a excelência, servindo de base para um planejamento /plano de
ação.
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O outro resultado foi a constatação que o modelo proposto para medir a performance
da gestão ambiental deve evoluir no sentido de ter um requisito especifico para resultados,
semelhante ao PNQ. Medir performance da gestão ambiental passa com certeza na análise
dos resultados ambientais e econômicos.
Este diagnóstico pode ser utilizado em terminais terrestres de movimentação de
petróleo e derivado, com algumas adaptações em função das peculiaridades do local onde será
utilizado.
Como proposta para o desenvolvimento nova pesquisa, trago a sugestão de uma
pesquisa referente a indicadores ambientais e econômicos utilizado por vários terminais ao
redor do mundo adaptando-os para o Brasil e incluindo-os em um requisito específico no
modelo original deste diagnóstico.
O trabalho apresentado, dentro das limitações impostas pelo tempo e a atividade
profissional, é um pequeno tijolo que trabalhado por outras mãos experientes e com uma
maior base de dados, poderá se tornar uma das peças da construção de um sistema de
auditoria ambiental mais ampla e mais eficaz, trazendo melhores resultados para o meio
ambiente e por que não para a empresa.
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