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LUCIANO REIS VITOR DE SOUSA ACTOR COM ALMA DE POETA PREFÁCIO DE LUIZ FRANCISCO REBELLO Fonte da Palavra 1

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Page 1: LUCIANO REIS · Web viewAUGUSTO BOAL ENTRE GARRETT E GIL VICENTE Em 1964, Vítor de Sousa, entra no Curso de Teatro – Arte de Representar e Encenação do Conservatório Nacional

LUCIANO REIS

VITOR DE SOUSAACTOR COM ALMA DE POETA

PREFÁCIO DE LUIZ FRANCISCO REBELLO

Fonte da Palavra

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À minha Mãe.À minha Madrinha Eunice Muñoz.

Ao meu Afilhado José Miguel (agora com 5 anos).

VITOR DE SOUSA

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PREFÁCIO

Esta fotografia que tenho agora na minha frente, enquanto escrevo este texto, tem a data de Março de 1969. Mostra uma cena da peça de Roger Ferdinand, TRÊS RAPAZES E UMA RAPARIGA, que a RTP transmitiu no dia 11 daquele mês. A rapariga é Irene Cruz, os rapazes João Lourenço, João Mota e Vítor de Sousa, quatro jovens actores que então começavam a marcar relevante presença nos palcos de Lisboa. Mas com eles estavam também na fotografia os “pais”, Fernando Curado Ribeiro e Mariana Vilar.Acontece que Mariana era minha mulher. De sorte que aqueles três rapazes e essa rapariga era um pouco como se fossem meus “enteados” – no sentido literal do termo. Terá sido esse primeiro traço de união com Vítor de Sousa, embora eu já o tivesse visto – e admirado o seu talento promissor – em dois ou três espectáculos do Teatro-Estúdio de Lisboa, que Luzia Maria Martins e Helena Félix dirigiam com uma devoção e uma coragem rara naqueles tempos difíceis, em que a censura mandava mais nos teatros do que os empresários. Ainda hoje, e já lá vão mais de quarenta anos, me lembro dele em Tomás More e Pobre Bitô, duas peças em que a evocação de épocas e figuras do passado era uma das formas de tentar que os censores não entendessem que era do presente que estávamos a falar…Aquilo que se chamou “a Primavera marcelista”, e afinal não foi senão um sinal de Inverno prolongado, permitiu-me, algum tempo depois, manter na RTP um PANORAMA DO TEATRO PORTUGUÊS, que das origens deveria chegar à actualidade, e dirigir o recém-criado Teatro Municipal de São Luiz. Foi um sol de pouca dura, como é próprio dos sóis quando o Inverno agoniza: o Panorama acabou em finais de 1971, após a transmissão do AUTO DE GIL VICENTE, de Almeida Garrett. No Teatro de São Luiz já não foi possível apresentar a segunda peça do repertório que eu havia projectado, A Mãe, do dramaturgo polaco Stanislas Witkiewicz, proibida após o ensaio geral em Março de 1972. Mas perguntar-se-á: a que propósito vem, neste Prefácio, a evocação destas duas tristes ocorrências, emblemáticas de uma era felizmente desaparecida, esperemos que para sempre? Porque o Vítor de Sousa esteve ligado a ambas: era ele o enamorado “Bernardim Ribeiro” que, no final do Auto de Garrett, se atirava às águas do Tejo, quando via partir o galeão que dele afastava a sua amada infanta D. Beatriz; era ele o senhor “Albert de Pompinett-Prostatovitch”, rico proprietário rural, epicurista e cocainómano da “comédia repugante” (foi assim mesmo que o autor a designou) de Witkiewicz. Aliás, ele havia

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já participado noutras emissões do Panorama, e fazia parte da companhia que eu tinha organizado para a primeira (e, pela força das circunstâncias, única) temporada do Teatro Municipal, que começou e acabou com a tragicomédia de José Régio, A SALVAÇÃO DO MUNDO, em que interpretava uma das personagens, o impetuoso jovem operário “Necas”. Foram, estes, passos seguros na trajectória de um actor que iria crescer a afirmar-se em sucessivas temporadas – no Teatro Maria Matos (Platonov, de Tchekov, A MORTE DE UM CAIXEIRO-VIAJANTE, de Arthur Miller, SCHWEYK NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, de Brecht, O Encoberto, de Natália Correia, O CRIME DO PADRE AMARO, cujo protagonista se conta entre as suas melhores criações), no São Luiz (é difícil encarnar mais perfeitamente o espírito wildeano do que ele fez em A IMPORTÂNCIA DE SER AMÁVEL), noutros espaços. E não é sem emoção que recordo a sua humaníssima interpretação de uma das duas personagens de KARAMEL, de Christian Giudicelli, em que se conjugam sensibilidade e inteligência, as mesmas sensibilidade e inteligência com que diz os versos dos poetas portugueses e africanos, e que são os dois pilares em que assentam o seu grande talento e a sua arte subtil.A eficaz colaboração prestada nos (inesquecíveis) programas humorísticos de Herman José pôs em evidência a versatilidade dos seus recursos histriónicos, mas em contrapartida tê-lo-á obrigado a espaçar as suas aparições no palco – com o que o teatro só teve a perder. Oxalá elas se tornem mais frequentes, para que todos fiquemos a ganhar.

LUIZ FRANCISCO REBELLO

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Nunca me passou pela cabeça que ia ser escrito um livro a falar de mim e dos meus 50 anos de profissão. Quando menos esperava, depois de um encontro casual com Luciano Reis, fui convidado a ir à arrecadação das minhas memórias (curriculuns, recortes, críticas, pequenas notícias dispersas, fotos, etc.) e a entregar tudo nas suas mãos.Embora incrédulo (não fosse uma partida para um programa de “apanhados...”), lá viajei no tempo e recolhi tudo o que tinha guardado ao longo de muitos anos.Passado algum tempo (pouco), tenho de novo à minha frente o Luciano Reis, com uma quantidade de folhas todas cheias de informações: - “está aqui tudo o que diz respeito à sua vida profissional. Gostava que lêsse e confirmasse o que recolhi”.E assim fiz. (isto afinal, não era para os “apanhados...”). Em todas aquelas páginas, estavam muitas horas de trabalho de pesquisa, num acto de Amor ao Espectáculo e ao Teatro em particular. Fiquei muito grato e emocionado. Luciano Reis é um homem da memória, como se pode observar por todos os livros já publicados, desde Biografias, aos 3 volumes de “O Grande Livro do Espectáculo”, etc. Agora acrescenta mais um livro à sua lista e sou eu o contemplado.Bem-haja, Amigo Luciano!E que dizer da generosidade do Prefácio do meu querido Luiz Francisco Rebello (que me fez a “maldade” de não esperar pela publicação deste livro? Fiquei muito triste, Francisco!) e dos Depoimentos que enriquecem o meu percurso artístico? A todos a minha enorme gratidão!

VITOR DE SOUSA

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INTRODUÇÃO

“Para arrebatar uma plateia é preciso que ela veja vida, e não algo morno”.

LAWRENCE OLIVIER

Vítor de Sousa, de seu nome completo, Vítor Manuel da Silveira e Sousa de Araújo, filho de António Martins de Araújo e de Claudina da Silveira e Sousa, nasceu em Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa, freguesia de S. Sebastião da Pedreira, às 14.05 horas de 18 de Novembro de 1946.

Foi empregado de escritório, delegado de propaganda médica e até esteve para ser padre, mas um impedimento legal, pelos seus serem divorciados, originou que não conseguisse entrar no Seminário.

Desde pequeno que se sentiu atraído para o Teatro. Fazia peças infantis nas festas de aniversário de amigos.

Essa atracção que virou vocação começou a surgir a partir do Teatro Radiofónico. Aqueles programas eram fascinantes para o Vítor e dava consigo próprio a viver os papéis desempenhados por actores que tanto admirava, onde se incluíam nomes como Eunice Muñoz, Carmen Dolores e Ruy de Carvalho. Foi, essa a primeira fonte que lhe transmitiu a vontade e o desejo de vencer no Teatro. Determinado em saber mais e enveredar pelo seu verdadeiro universo do saber-saber e saber-fazer entra no Conservatório Nacional e ainda hoje recorda, com saudade e agradecimento, os nomes de professores, como o Álvaro Benamor e da professora de Arte de Dizer, Maria Germana Tânger.

Vítor de Sousa enveredou pela carreira de actor com um entusiasmo especial. Na retaguarda dessa decisão está o nome de duas pessoas que foram fundamentais e imprescindíveis na entrada desta profissão. Primeiro o nome do poeta José Blanc de Portugal, vizinho do Vítor, em Benfica e que, já em 1964, numa entrevista que a revista Flama lhe fez, publicada no dia 24 de Julho, se deixou fotografar junto com a esposa e o Vítor, cuja legenda é a seguinte –“José Blanc de Portugal com a esposa e um amigo cujo sonho é ser actor”. Aliás foi na casa deste amigo que Vítor de Sousa

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levou à cena a representação de uma peça infantil de teatro dirigida por si. Depois vem o nome da grande actriz Eunice Muñoz que com um amparo e carinho especial se esforçou para ser ela a madrinha teatral e, por consequência, aquela que pediu ao Ribeirinho para receber o Vítor na Companhia Teatral que viria a levar a cabo o Espectáculo Comemorativo do V Centenário do Nascimento de Gil Vicente.

O Vítor nunca esqueceu o apoio desta grande senhora do palco. Na edição da Plateia, de 30 de Agosto de 1966, dizia que “A vir realizar-se a minha carreira, ela será inteiramente devida a Eunice Muñoz”. Pela vida fora teve a oportunidade de trabalhar lado a lado com Eunice. Nessas circunstâncias a sua alegria e entusiasmo aumentavam e o Vítor nunca deixava de o referir. Ao lermos a edição da “Crónica Feminina”, de 10 de Novembro de 1966, a páginas tantas, quando o jornalista lhe pergunta sobre a sua actividade na televisão, Vítor manifesta-se sobre a peça que teve a felicidade de fazer ao lado de Eunice e que foi A Recompensa, do dramaturgo Ramado Curto. Ainda hoje, passados tantos anos, Vítor lhe tem essa gratidão. Nunca deixou, como dizem alguns dos seus bons amigos, de ser um ser humano extraordinário. Em cinquenta anos de uma carreira artística que, no caso do Vítor de Sousa, é intensa e diversificada, marca um percurso que é necessário recordar e perpetuar e que se estende a vários sectores de interpretação, como: Teatro, Poesia, Televisão, Cinema e Rádio, entre outros.

O melhor que pude registar de Vítor de Sousa, para além da sua entrada no Conservatório Nacional e a sua estreia teatral, foi a forma como falou da sua profissão, a sua sensibilidade e dignidade como ser humano, e o imenso respeito que sente pelo seu trabalho e dos seus colegas.

Foi, igualmente, comovente a forma como falou da sua Mãe, bem como do imenso amor que sentia por ela.

Com esta obra tentei abordar (com a paixão e o rigor que me é característico), a vida e o percurso artístico de Vítor de Sousa e muitas das suas outras iniciativas complementares. Pretendi passar para o papel vivências, experiências, do que é a actividade artística do Vítor. Para o efeito contei com um extenso acervo documental, apresentado parcialmente no ponto da Bibliografia, que consistiu em largos milhares de páginas, uma vez que o Vítor me forneceu o seu arquivo pessoal, ordenado por dossiers, a partir do início da sua actividade artística e com muitas conversas com o biografado, sempre ricas e esclarecedoras.

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Vítor de Sousa tem 65 anos de idade. Ainda tem muito para nos dar, assim nos confirma o seu talento versátil e a sua capacidade intelectual. Este senhor que nasceu para a vida artística, levando sempre, lado a lado duas paixões: - o teatro e a poesia, ainda pode fazer muito teatro e mais televisão. Dizer mais poemas e entrar em mais películas cinematográficas, bem como mais programas radiofónicos, focos de trabalho onde sempre se movimentou à vontade e com domínio técnico e artístico.

Senhoras e senhores, a vossa atenção, por favor: - Vai entrar no palco da vossa biblioteca a Biografia de Vítor de Sousa, memórias que eu tive o privilégio de transcrever neste livro, por ter a certeza de se tratar de um Grande Homem e de um Consagrado Artista.

Toda a obra que é editada é para ser lida. Esta de uma forma mais especial e única. Ela aí está ao vosso alcance, mas para ser lida, relida, de forma lenta, entusiástica e gradual, numa perspectiva de comunidade, encontro pessoal e profissional. Como se costuma dizer, “roamos as palavras até ao osso”.

Muito obrigado pela vossa atenção. Obrigado, Vítor de Sousa...

LUCIANO REIS

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1. TEATRO

“Somos todos artistas. Fazendo teatro, aprendemos a voar.Fazer teatro ilumina o palco da nossa vida.”

AUGUSTO BOAL

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ENTRE GARRETT E GIL VICENTE

Em 1964, Vítor de Sousa, entra no Curso de Teatro – Arte de Representar e Encenação do Conservatório Nacional de Lisboa, estabelecimento escolar criado por Almeida Garrett, em 1836, por Decreto da Rainha D. Maria II, com o objectivo de percorrer o verdadeiro universo da preparação e construção dum actor.

O Vítor entrou para o Conservatório em 1964, com o nº de aluno 1.507. No primeiro ano lectivo (1964-1965), participou em várias audições de alunos, nomeadamente no dia 23 de Março de 1965, com a leitura de dois sonetos de Camilo Pessanha, adaptados por Félix Bermudes; leitura de “Pagina de Folclore”, de António Botto, dia 6 de Maio de 1965, ambas as acções integradas na Classe de Arte de Dizer do Prof. Carlos de Sousa. Nas provas finais de Arte de Representar e Encenação, relativas a este ano escolar, levadas a cabo no Teatro da Trindade, dia 18 de Julho, entre as 15 e as 20h00, o Vítor integrou o elenco de cenas da peça de Manuel Pinheiro Chagas, A Morgadinha de Val-Flor, juntamente com Leonor Poeira e Carlos Miguel Bogalho Artur, seus colegas de turma. Mais uma vez o Conservatório de Lisboa veio contribuir, com esta acção, para a revivicação da vida teatral portuguesa.

Como aluno do 2º ano, colabora na audição, realizada a 20 de Janeiro de 1966, com a leitura de dois poemas de Bocage; na audição realizada a 11 de Fevereiro, com a leitura de dois poemas de João de Deus; na audição de 8 de Março, também com dois poemas, desta vez de Kipling, adaptados por Félix Bermudes, e nas provas finais da classe de Arte de Representar e Encenação do Prof. Álvaro Benamor, junto com José Manuel Cruz Santos (Jorge Vale), na peça em 1 acto de José Régio, Mário, ou Eu Próprio – O Outro, no dia 16 de Julho. No mesmo dia, colabora na peça GIGI, de Colette, junto de Leonor Poeira.

Por manifesta falta de tempo de poder ir às aulas não terminou o Curso, conseguindo a Carteira Profissional através do número de representações que o Sindicato Nacional dos Artistas Teatrais lhe atribuiu, com o nº 2.224 de sócio, com data de 13 de Setembro de 1971. Embora não tenha terminado o Curso do Conservatório, nunca esqueceu a passagem por aquele estabelecimento de ensino. Vem-lhe sempre dois nomes à mente: o da sua querida amiga e professora, Maria Germana Tanger, que continuou a recorrer-se como mestra da palavra e a do

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professor e actor Álvaro Benamor que o orientou, com capacidade e amizade.

V CENTENÁRIO DE GIL VICENTE(Estreia Profissional)

Estreia-se como actor estagiário em 1965, num espectáculo comemorativo do 5º centenário do nascimento de Gil Vicente, evento organizado pelo Secretariado Nacional da Informação, sob a direcção geral de Francisco Ribeiro (Ribeirinho). Para assinalar esta efeméride, Ribeirinho preparou um grande espectáculo popular, composto por uma Silva Vicentina, cujo guião era constituído por duas partes, a primeira com cenas de 10 obras de Gil Vicente, entre as quais o Auto Pastoril, Mofina Mendes, Diálogo sobre a Ressurreição, Auto da Lusitânia, Triunfo de Inverno, Exortação da Guerra e, a segunda, pela interpretação da Comédia de Rubena, com a sorte de Vítor de Sousa, contar com a preciosa direcção de Ribeirinho e poder contracenar com alguns dos mais credenciados actores da cena portuguesa. Os ensaios decorreram no Teatro Nacional de São Carlos. Esta produção teve música do maestro Frederico de Freitas, figurinos desenhados por José Barbosa e maquetas de Abílio Matos e Silva, cujos cenários, todos da autoria de Manuel da Cunha e Silva, eram constituídos por cinco grandes elementos praticáveis – um templo, um castelo, duas serras e uma nau. No campo artístico participou, igualmente, o Grupo Experimental de Ballet da Função Calouste Gulbenkian. No ensaio geral, efectuado no Claustro da Sé de Lisboa, no dia 24 de Julho de 1965, contou com a presença do Chefe do Governo, Oliveira Salazar. Repetiu-se no dia 27 no Coliseu dos Recreios. A Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional, o coro do Teatro Nacional de São Carlos e alguns cantores do mesmo, deram também a sua colaboração na parte musical. Este espectáculo antológico e de homenagem ao fundador do teatro português, quinhentos anos depois, composto por cerca de 60 pessoas, entre técnicos e artistas, percorreu depois o nosso país e foi até várias cidades de Espanha, como Vigo, Pontevedra, Santiago de Compostela e Madrid, numa afirmação de vitalidade e grandeza de um autor que tanto orgulho dá a Portugal.

DO TEATRO ESTÚDIO DE LISBOA AO OLYMPIA DE PARIS

Em finais de 1965, após terminar a tournée da Companhia de Ribeirinho, Vítor de Sousa, ainda aluno do Conservatório Nacional, mediante uma

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autorização especial, integra a Companhia Teatro Estúdio de Lisboa, sedeada no Teatro Vasco Santana, fundada pela actriz Helena Félix e por Luzia Maria Martins que tinha regressado a Portugal, após uma permanência de 11 anos na BBC de Londres, como locutora e produtora das Secções Portuguesa e Brasileira. Quando Vítor pisou o palco desta companhia ela tinha pouco mais de um ano de existência.

A estreia de Vítor de Sousa deu-se na peça Tomás More, da autoria de Robert Bolt, onde desempenhou o papel de Richar Rich. Foi um espectáculo unanimemente aclamado pelo público e crítica lisboeta, cujo reconhecimento e esforço desta companhia, mereceu o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian. A tradução e direcção do espectáculo esteva a cardo de Luzia Maria Martins, onde se encontrava um extraordinário grupo de actores, como Filipe Ferrer, Joaquim Rosa, Helena Félix, Adelaide João, Mário Sargedas, Baptista Fernandes, entre outros. Os cenários e figurinos foram assinados por José Barbosa. A maioria dos jornais de Lisboa teceram os maiores elogios a esta produção que foi considerada um espectáculo de verdadeiro teatro, cheio de elevação e profundidade de conceitos, sem deixar de ser acessível ao grande público, embora um pouco arredio deste espaço teatral.

Todo o ano de 1966 e alguns meses de 1967, são passados no Teatro Estúdio de Lisboa, constituída por quatro produções. A primeira estreou-se em 19 de Maio e deu-se com a peça Pobre Bitô, de Jean Anouilh, traduzida por Valentina Trigo de Sousa. Novamente a crítica de Lisboa lhe teceu bons elogios. O “Novidades”, de 21-5-66, dizia que “O elenco do T.E.L. constituído por gente nova, sob a direcção de Luzia Maria Martins, conseguiu uma interpretação que manifesta a melhor boa vontade, o entusiasmo, e a dedicação de todos, a par dum quase total nível interpretativo de louvar.” O jornal “Diário Popular”, de 20-5-66, falava do “novo actor Vítor de Sousa, aluno do Conservatório Nacional, que poderá consagrar-se como a revelação do ano”.

No dia 31 de Maio o Teatro Estúdio de Lisboa apresentava três peças num acto, da autoria de Prista Monteiro. O teatro insólito de vanguarda deste autor português, constituído pelas peças A Rabeca, O Anfiteatro e O Meio da Ponte, continuou a mostrar a qualidade e a coragem desta companhia teatral. Ao Vítor de Sousa foi-lhe atribuída a interpretação da 2ª Visita, personagem da peça A Rabeca, junto com Mário Sargedas, Baptista Fernandes, Armando Venâncio e Dário de Barros.

Seguindo o percurso artístico do nosso biografado, Vítor de Sousa, ainda com 19 anos, dividia o seu trabalho entre as aulas teóricas e práticas do

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Conservatório Nacional e a interpretação profissional na Companhia do Teatro Estúdio. Depois de Prista Monteiro, Luzia Maria Martins e Helena Félix, fazem estrear, em Agosto, a peça A Família Sam, do dramaturgo Peter Ustinov, que segundo os órgãos de comunicação da época, era a primeira vez que este autor se representava em Portugal.

Foi com a primeira peça de Luzia Maria Martins, Bocage – Alma sem Mundo, estreada em Abril de 1967, que marca a última produção teatral de Vítor de Sousa na Companhia Teatro Estúdio de Lisboa. Foi um espectáculo grandioso, dispendioso e mesmo ambicioso, que pretendeu contribuir, o mais fiel possível, com a época de Bocage, muito mais que aspectos biográficos. Bocage – Alma sem Mundo foi uma peça que integrou o programa do IX Ciclo de Teatro do CITAC (Coimbra), tendo feito também uma deslocação à cidade de Setúbal, para assinalar as origens de Bocage. A cargo de Vítor de Sousa estiveram as personagens: Voz, Inglês, Vasconcelos e Soldado.

Sobre a sua passagem por esta companhia deixamos aqui algumas palavras do Vítor. As primeiras são extraídas da entrevista que deu à revista “Plateia”, de 30 de Agosto de 1966, e que a certa altura afirma: “gostaria bastante de permanecer nesta companhia onde me sinto completamente entre amigos e onde tenho aprendido imenso com o saber da Luzia Maria Martins”. Na “Crónica Feminina”, edição de 10 de Novembro de 1966, quando lhe pedem a sua opinião sobre a Companhia do Teatro Estúdio de Lisboa, pronuncia-se da seguinte forma: “Acho que é uma companhia que apresenta um dos melhores repertórios que se levam nos nossos palcos, embora o público não esteja habituado a ver e a compreender”. CASA DA COMÉDIA

No percurso que estamos a seguir do Vítor de Sousa, encontramo-lo agora no elenco da Casa da Comédia. A Casa da Comédia era um teatro de bolso com cerca de 100 lugares, com um palco de 6,30 por 7 metros, caixa para orquestra, camarins e sala de espera, que privilegiava as oficinas de teatro abertas a todas as experiências cénicas, concertos e conferências. Foi criada em 1963, na rua de S. Francisco Borja, nº 24, junto ao Museu das Janelas Verdes, construída de raiz, sob projecto de José Almada Negreiros, numa antiga carvoaria e taberna, tendo como principais dinamizadores o Dr. Fernando Amado, o escritor José Osório de Castro, José Luís de Matos e Glória de Matos.

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O Vítor está nesta casa em 1969. A primeira produção teatral em que se integra foi na peça, A Caixa de Pandora, da autoria de Fernando Amado, escrita e representada, pela primeira vez, em 1946. Foi um espectáculo que a Casa da Comédia quis prestar homenagem a Fernando Amado. Ao Vítor de Sousa foi-lhe entregue a personagem D. João, que conseguiu, sob a capaz orientação de Norberto Barroca, tirar o máximo partido. Na crítica a este espectáculo, saída em “A Capital”, edição de 22 de Fevereiro, podemos ler o que nos é transmitido sobre este grupo de actores: Manuela Machado, Fernanda Lapa, Vítor de Sousa, Isabel Ferreira, Manuela de Freitas, Jorge Guimarães, Carlos Paulo, Filipe La Féria, Francisco Esteves, Luís Alberto e Norberto Barroca. – “Bem orientados pela apurada sensibilidade de Norberto Barroca, a quem faltou espaço, música original e recursos materiais e técnicos, nas a quem sobra talento, bem vestidos pela imaginação de Costa Reis, que, todavia, se absteve de mergulhar numa procura original, todos cumpriram com equilíbrio a defesa do Teatro.”

O segundo espectáculo em que Vítor de Sousa participou, foi relacionado com uma homenagem que a Casa da Comédia quis fazer a Mário de Sá-Carneiro. Para isso preparou um espectáculo constituído pela leitura de poemas de Mário de Sá-Carneiro, numa selecção de Manuela de Azevedo, seguida da representação da peça em 1 acto de José Régio, intitulada, Mário ou eu próprio – o outro, numa encenação do Norberto Barroca. Vítor de Sousa e Jorge Vale foram os expressivos intérpretes desta peça que agradou ao público em geral e até aos críticos. Das várias críticas saídas sobre esta produção teatral a de Vera Lagoa, publicada no “Diário Popular”, de 24 de Outubro de 1969, é deliciosa: - “A chama que arde ali é grande. Paixão pelos poetas. Paixão pelo teatro. É pequena, pequeníssima, e chama-se Casa da Comédia. Mas a chama que arde ali é grande. E é forçoso que se mantenha viva. São os pequenos focos como a Casa da Comédia que nos mostram que o amor pelo teatro não acabou em Portugal. A divulgação da peça de José Régio «Mário ou Eu Próprio – O Outro» e os poemas de Mário de Sá-Carneiro são resultado desse amor…”.

TEATRO DO GERIFALTO

Entre 1970 e 1971, entrou em várias produções teatrais do Teatro do Gerifalto, uma companhia de teatro infantil, dirigida por António Manuel Couto Viana. Foram as seguintes as peças em que participou: Ganso de Ouro, de Correia Alves; O Soldado Medroso, de Ricardo Alberty; As Babuchas de Abu Kassem, de Strindberg e A Bela e o Monstro, de Correia de Alves.

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Dos colegas do Vítor nesta Companhia, o destaque para Maria Albergaria, Igor Sampaio, Luísa Salgueiro e Maria Emília Baptista.

GRUPO DE ACÇÃO TEATRAL/TEATRO VILLARET

Em finais de Outubro de 1970, Luiz Francisco Rebello e Artur Ramos, convocavam os órgãos de comunicação social, para informar que nascia ali o Grupo de Acção Teatral, cujo objectivo principal era o de apresentar um teatro de substância, que não era propriamente de vanguarda, no qual seria utilizada a sala do Teatro Villaret. A exigência da qualidade era uma determinante que passava logo pela escolha dos textos a levar à cena. A peça de Kafka, O Processo, foi o texto de estreia desta nova companhia teatral. Do grupo de actores faziam parte nomes, como: Sinde Filipe, Laura Soveral, Santos Manuel, Vítor de Sousa, Mariana Villar, António Montez, Luísa Neto, Luís Amaral, Francisco Pestana, Carlos Décio, Orlando Costa, Vicente Galfo, Baptista Fernandes, José Gomes, António Rama, Eduarda Pimenta, Fernanda Barreto, Branco Alves, Carlos Veríssimo, Luís Varela, Melim Teixeira, Glicínia Quartim e João Guedes.

A peça, O Processo, de Franz Kafca, estreada no dia 6 de Novembro de 1979, teve por base a adaptação de André Gide e Lean-Louis Barrault, fixada para português, por intermédio de Artur Ramos e José Sasportes. A encenação foi do Artur Ramos, assistido por Helena Ramos e Paulo Lucena e os cenários da responsabilidade de João Abel Manta. A estreia desta peça era uma boa promessa, baseada num projecto digno, honesto, sério e acima do normal, mas o resultado foi outro. O público não aderiu. Na estreia estiveram só cerca de 70 pessoas. Bem diferente dos aplausos que a companhia obteve com esta peça, aquando da sua participação no II Festival Internacional de Teatro, realizado em Madrid, em Outubro de 1971.

A segunda peça a levar à cena por esta companhia no Villaret recaiu no dramaturgo Arthur Miller, com a sua peça, Depois da Queda, com Vítor de Sousa a interpretar um papel de relevo. Traduzida pela sábia competência de Luiz Francisco Rebello e Jaime Salazar Sampaio, teve também os cenários de João Abel Manta. A crítica aplaudiu a sua apresentação. Artur Ramos fez notar o trabalho sóbrio e correcto do elenco, protagonizado por Lourdes Norberto e Rogério Paulo. Manuel Magro, dizia na sua crítica de 25 de Fevereiro, do “Diário Popular”, que o “Grupo de Acção Teatral tem em cena um belo espectáculo, que merece fazer longa carreira. Assim o público compreenda que deve apoiar o que vale a pena”. Todos os colegas

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falaram positivamente deste espectáculo. Maria Helena Dá Mesquita, em “A Capital”, publicado no mesmo dia dizia, a terminar: - “Um espectáculo emocionante. Só o não sentirá quem não tiver sangue nas veias”. Alice Ogando, na sua crónica da “Plateia”, edição de 9 de Março, escreveu que era: - “Um bom espectáculo, qualquer que seja a opinião que o público possa ter sobre a peça.”

A terceira e última peça do Vítor neste grupo, foi em, A Capital, de Eça de Queirós, numa adaptação teatral de Artur Ramos e Artur Portela Filho, estreada também em 1971. A crítica não foi tão elogiosa com esta produção, do que na anterior. Duarte Ivo Cruz, na sua crítica, publicada na revista “Flama”, edição de 4 de Junho, foi dos críticos mais brandos. Dizia que “(…) a boa surpresa da composição admirável de António Montez não rouba homogeneidade a uma galeria vasta e certa, baseada ainda em Vítor de Sousa, Baptista Fernandes, Eduardo Pimenta, Glicínia Quartin, Ruy Furtado, Luísa Neto, José Gomes, Manuel Cavaco e Paquita Villalba.”

TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS

No final de 1969, Vítor de Sousa, está no Teatro Experimental de Cascais, a convite do Carlos Avilez, cujo palco era o Teatro Gil Vicente, em Cascais. Estreia-se na peça de Fernando Arrabal, Os Dois Verdugos. Nesta peça a sua grande amiga Eunice Muñoz desempenha a personagem da Mãe, figura central da peça. Esta personagem tem dois filhos Maurício e Benedito, interpretados por Vítor de Sousa e Carlos Paulo. A crítica anunciava na época que o papel de Vítor de Sousa foi feito com relevo.

A seguir à peça de Arrabal, é selecionada uma peça da dramaturgia portuguesa. Antepassados Vendem-se, de Joaquim Paço d’Arcos sobe à cena em Fevereiro, sendo entregue ao Vítor a personagem de um decorador.

Em Maio de 1970 é apresentado, Um Chapéu de Palha de Itália, de Labiche, numa tradução de Carlos Redondo. Os cenários destes espectáculo foram desenhados por Pinto de Campos e a coreografia foi da responsabilidade da Águeda Sena que também coreografou, com mãos de mestra, as duas produções anteriores. A crítica que aderiu em força na análise deste espectáculo e dos outros dois, informou que os actores interpretaram bem os seus papéis.

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Todas as peças em que o Vítor participou neste grupo foram encenadas por Carlos Avilez. Contracenou com bons actores, nomeadamente, com Maria do Céu Guerra, Lygia Telles, Luís Cerqueira, Elisa Lisboa, Guilherme Antunes, António Anjos, João Vasco, Maria de Lurdes Resende, Vítor Ribeiro, Zita Duarte, Mário Viegas, António Marques, Santos Manuel, Carlos Veríssimo, Fernanda Coimbra, Orlando Costa, Maria Albergaria, Constança Navarro, entre outros.

COMPANHIA DO TEATRO MUNICIPAL DE S. LUIZ

Em finais de Novembro de 1971, Vítor de Sousa, encontra-se na Companhia do Teatro Municipal de S. Luiz, recentemente criada e a dirigi-la está um homem do teatro, sobejamente conhecido do grande público e da crítica. É ele Luiz Francisco Rebello. O programa seleccionado e apresentado aos representantes da comunicação social para a primeira temporada, previa um reportório de duas peças de dramaturgos portugueses e outras duas da dramaturgia estrangeira. Assim, estava estipulado levar-se à cena: A Salvação do Mundo, de José Régio, A Mãe, de Stanislas Witkiewicz.

Nesta primeira produção teatral, A Salvação do Mundo, peça em 3 actos do José Régio, o encenador contratado é Costa Ferreira, que aceitou, segundo as suas palavras a Carlos Benigno da Cruz, na sua crítica publicada em “Rádio e Televisão”, edição de 13 de Novembro de 1971, por uma questão de missão e de se tratar de um original português.O Vítor faz parte de um grande elenco, com figuras bem conhecidas, não faltando a sua amiga Eunice Muñoz. Mesmo assim a peça não agradou aos críticos que a rotularam com palavras duras: “Espectáculo Negativo”, “Anti-homanagem a José Régio”, “Um Régio em cena a desafiar polémica”. Enfim, em todos os recortes de imprensa que consultámos nos vários periódicos: Diário Popular, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Rádio e Televisão, nenhum deles valorizou este espectáculo. Uma peça com este tema aumentava a ambição dos espectadores e o texto, como tinha uma ausência de um claro estilo teatral e riqueza de linguagem, não foi capaz de agarrar as pessoas, embora tivesse o actor João Lourenço a interpretar com força a figura central da peça que era o Rei e a Eunice Muñoz a desempenhar com grande virtuosidade a sua Rainha Louca. O elenco no seu conjunto, sem culpa própria, não evitou esse desagrado, porque como dizia Carlos Porto na sua crítica “A Salvação do Mundo não joga com personagens e sim abstracções que não chegam a assumir

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identidades dramáticas: coloca essas abstracções em situações de óbvia irrealidade. Poderá ser alegoria mas não é teatro.” Alguns periódicos anunciavam que o São Luiz andava “À Procura da Salvação do Mundo”. A revista “Plateia”, em fase desta peça, colocou duas questões a 15 artistas desse elenco: Costa Ferreira, Eunice Muñoz, Joaquim Rosa, Álvaro Benamor, Baptista Fernandes, Dário de Barros, Andrade e Silva, Jorge Sousa Costa, Mário Sargedas, João Lourenço, Fernanda Figueiredo, Vítor de Sousa, Rolando Alves, Carlos Cabral e Luís de Matos. A segunda questão era a seguinte: - “SE DEPENDESSE DE SI A SALVAÇÃO DO MUNDO, QUE MEDIDAS ADOPTARIA PARA O SALVAR?”. A resposta do Vítor de Sousa a esta questão foi: - “Limitar-me-ia a acabar com as armas, cônscio de que todos os povos haveriam de encontrar maneira de se entenderem através da compreensão e fraternidade…”

A MÃE, PROIBIDA PELA CENSURA

Em Março de 1972 o elenco da Companhia do Teatro Municipal de S. Luiz, encontra-se a ensaiar a peça, A Mãe, do escritor polaco Stanilas Withiewicvz, numa encenação de Artur Ramos, quando a Comissão de Censura aos espectáculos, tomou por unanimidade a decisão de proibir a estreia. O elenco que a ia levar à cena era constituído por Eunice Muñoz, João Lourenço, Irene Cruz, Baptista Fernandes, Fernanda Borsatti, Joaquim Rosa, Andrade e Silva, Vítor de Sousa, Jorge de Sousa Costa, Hugo Cases, Fernanda de Figueiredo e Carlos Santos.

Em função desta decisão estatal o Dr. Luiz Francisco Rebello escreveu ao presidente da Câmara Municipal de Lisboa a pedir a sua demissão. Depois convocou uma reunião com os jornalistas para explicar como a peça estava ser montada. Nessa reunião esteve presente o Artur Ramos, na qualidade de encenador e o arquitecto Maurício Vasconcelos que estava a trabalhar, pela primeira vez, em teatro, fazendo os cenários e figurinos e vários actores de elenco que quiseram “dar a cara”. Consultando os recortes desta peça, deixamos, a terminar, um parágrafo da notícia que o “Diário Popular” publicou no dia 16 de Março de 1971, com o título “OS MOTIVOS DA DEMISSÃO DE LUÍS FRANCISCO REBELLO DAS FUNÇÕES DE DIRECTOR DO TEATRO MUNICIPAL”. - “A propósito dos motivos – nunca invocados nem referidos com clareza – que poderiam ter levado a maioria dos membros da Comissão de Censura aos Espectáculos a proibir «A Mãe», que se considera como um violento libelo contra a droga e a decadência de um tipo de sociedade, e cuja exibição havia sido autorizada,

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no Brasil e em Espanha, foi divulgado um parecer assinado pelo Prof. Dr. Fragoso Mendes, na qualidade de presidente da Liga Portuguesa de Higiene Mental. Nesse parecer declara-se que a exibição de «A Mãe» «não constitui perigo para a saúde mental», acrescentando-se: «Ela não incita às toxicomanias ou toxicofilias: pelo contrário, mostra de uma forma bem evidente os perigos dos abusos do álcool e estupefacientes que levam à mais profunda degradação ético-social da pessoa humana. Vista sob este ângulo, considera a Liga Portuguesa de Higiene Mental que a peça em questão não constitui um perigo de aliciamento”. A acrescentar que a história desta peça por este teatro deixou marcas num ensaio que foi feito com público com casa cheia.

EMPRESÁRIO VASCO MORGADO

Depois da Comissão da Censura proibir a peça A Mãe, Vítor de Sousa, então com 25 anos de idade e 7 de intenso trabalho teatral, troca a Companhia Municipal de S. Luiz, pela companhia de Laura Alves, a convite de Vasco Morgado para substituir o actor António Rama na comédia, A Querida Mamã da autoria de Giulio Scarnalli e Renzo Terabuzi. Vítor de Sousa interpreta a figura de Aldo, o filho da viúva siciliana, papel interpretado por Laura Alves. Vítor de Sousa tem, assim, a oportunidade de trabalhar com uma das melhores actrizes desse tempo, e de poder fazer uma longa tournée pelo país, que durou quatro meses. A sua estreia nesta companhia teve lugar no Teatro Sá da Bandeira, do Porto, com o público a gostar e a não lhe regatear aplausos. A direcção artística desta comédia foi do Paulo Renato. O contentamento do Vítor em estar nesta companhia era enorme. Ao “Norte Desportivo”, de 16 de Abril de 1972, diz que: - “Anima-me o facto de, pela primeira vez, trabalhar lado a lado com Laura Alves, que desde há muito tempo admiro e de, também, pela primeira vez, colaborar numa comédia popular”. Quando começaram os ensaios, na “Plateia”, de 23 de Maio, podemos ler o que o Vítor desabafou ao Óscar Alves: -“Ensaiei já com toda a companhia e sinto-me entusiasmado e confiante. Laura Alves foi de uma compreensão e camaradagem excepcionais e só espero corresponder ao que me foi exigido. Vou ter dificuldade em entrar no ritmo da comédia, pois não estou habituado a este tipo de teatro. Mas aí está: é esta nova experiência que me fascina e que sei, me vai ser útil.”. O elenco desta peça era o seguinte: Laura Alves, Vítor de Sousa, Carlos Duarte, Luís Alberto, Alda Pinto, António Machado, Octávio Borges, Ana Le Mattre e Claudia Martins.

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Segue-se a sua participação em Sua Excelência o Pendura, de Giulio Scarnalli e Renzo Terabuzi, estreada em Setembro de 1972, no Teatro Villarete, em Lisboa. Á frente desta comédia italiana em três actos o Vasco Morgado vai buscar o actor José Viana, para fazer desenvolver uma acção que tem lugar numa casa pobre, onde mora toda a gente, até o vizinho, numa dessas residências de bairros carenciados. A direcção de actores é entregue ao Paulo Renato, os cenários a Octávio Clérigo. A estreia conseguiu casa cheia, despertando aliciantes gargalhadas que se ouviam na rua. A crítica falou razoavelmente bem deste espectáculo. Orlando Neves, na sua crítica, publicada no jornal “República”, edição de 4 de Setembro de 1972, dizia que era “teatro para rir e para rir bem, sem ofender qualquer inteligência ou sensibilidade, este «Sua Excelência, o Pendura”. Portanto se quer passar duas horas divertidas, sem se indignar, vá ao Villaret.”Depois desta comédia estar oito meses em cena foi depois ao Teatro Variedades devido ao êxito, a preços populares. Seguiu para o Porto, cuja estreia teve lugar no Teatro Sá da Bandeira, palco que era também empresariado pelo Vasco Morgado. No Porto, Vítor de Sousa é substituído pela colega António Semedo. As razões desta substituição foram dadas, para não haver especulação, pelo próprio Vítor, como se podem ler em vários periódicos, como a revista “Plateia” e o “Norte Desportivo”. Deste último, trazemos para aqui a resposta que o Vítor deu a Carlos Resende, quando este lhe pergunta as razões de abandonar uma empresa em que se encontrava há um ano a trabalhar. O Vítor, com a sinceridade que lhe é peculiar, responde assim: - “Acontece que, por motivos vários a empresa adiou diversas vezes a estreia desta comédia no Porto. Entretanto, ia sendo chamado a colaborar em peças para a Televisão, como foi o caso de «O Pomar das Cerejeiras» e de «Menina Feia», arriscando assim possíveis choques de trabalho. A última peça para que fui contratado pela TV, «Leonor Teles», começa a ser gravada no próximo dia 9, coincidindo exactamente com a «première» no «Sá da Bandeira». Portanto, de repente, encontrei-me em face a um problema cuja solução era difícil de resolver. Vi-me, então, forçado a abandonar um elenco a que pertenci durante oito meses e em que sempre encontrei a melhor das camaradagens. Esse elenco era constituído por: José Viana, Dora Leal, Maria Paula, Henrique Viana, Manuela Cassola, Vítor de Sousa, Luís Santos, Luís Pinhão, Rita Nobre, Cândido Mota, Carlos Rosa, Joaquim Miranda, Ana Le Matre e Igor Sampaio.

Mas a sua ligação a Vasco Morgado não acabou aqui. Segue-se a sua passagem para o Teatro Capitólio na peça, Sexo Nunca! Somos Britânicos, de Anthony Marriott, numa encenação, duma grande senhora do espectáculo: Maria Helena Matos. O Vítor de Sousa foi substituir, em Maio

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de 1973, o seu colega Norberto de Sousa. No elenco encontravam-se, também: Fernanda Franco, Irene Isidro, Carlos José Teixeira, Florbela Queiroz, Carlos Duarte, Jorge de Sousa Costa e Octávio de Matos, entre outros.

No dia 27 de Novembro de 1978, no Parque Mayer, em Lisboa, Teatro Variedades, estreia-se na comédia musical Felizardo & Cª, Modas e Confecções, peça de Eduardo Schwalbah, encenada por Carlos Avilez. Mais uma vez trabalha para o empresário Vasco Morgado. Uma equipa de actores e técnicos excelentes que conseguiram que esta produção tivesse um relativo êxito cujo elenco, tinha à sua cabeça o Raul Solnado. Nesta peça, Vítor de Sousa é Lourenço da Silveira, professor de francês prático. Noivo de Felisbela, às escondidas da mãe. No final das actuações o público não regateava as palmas, porque tudo acabava em bem e vinham felizes para casa. Foi um espectáculo visualmente muito bonito, com cortinas de Afonso Botelho e orquestra dirigida pelo maestro Frederico Valério.

Em 1982 esteve no Tearo Laura Alves de Lisboa em ensaios da comédia Napoleão e Josefina, de Marc Camoletti, numa adaptação de César de Oliveira, cujos ensaios foram suspensos, por falta de técnicos. Do elenco fazia parte o Vítor Espadinha, Vera Mónica e Carmen Mendes.

Em 1985 é contratado pelo empresário Vasco Morgado para no Teatro Variedades, substituir o actor Luís Esparteiro na comédia, Boeing, Boeing, encenada por Maria Helena Matos e António de Cabo. Esta peça, de autoria Marc Camoletti, levou milhares de espectadores ao teatro, quer em Lisboa, como no Porto, no Teatro Sá da Bandeira. O mesmo Vasco Morgado leva a seguir, ainda em 1985, o Vítor para o Teatro Villaret, para se juntar ao elenco que vai levar à cena a comédia Pouco Barulho, tendo como encenador o Varela Silva e como protagonista o Nicolau Breyner, cabendo ao Vítor a personagem do encenador Alfredo Ramalho. Esta peça, com um elenco de ouro, como afirmaram os críticos teatrais, sacudiu bastante o panaoramo teatral porque saiu dos parâmetros normais, atingido por um ritmo cénico estonteante e teve, sem dificuldade, um êxito considerável. Chegou a ser anunciada nos periódicos portugueses como “A MAIS DIVERTIDA COMÉDIA NA HISTÓRIA DO TEATRO”. Será que sim? Pelo menos, em parte, acredito, talvez pelo elenco de luxo e o ritmo alucinante. Os nossos críticos não regatearam elogios a esta produção, quase todos elogiando a equipa de actores e a encenação do Varela Silva. Mas a maior satisfação surgiu no início de 1986, quando a comunicação social informava a atribuição dos prémios atribuídos pelos críticos de teatro às melhores peças do ano anterior. Assim sendo os críticos decidiram atribuir dois prémios especiais à comédia, Pouco Barulho, devido “à

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qualidade invulgar do espectáculo” (in “Diário Popular”, de 24-2-1986). Em abril de 1986 os jornais e as revistas anunciavam, com grande destaque, que esta comédia já tinha atingido duzentas representações. O seu período de duração foi de dez meses em cena, sempre com um enorme êxito.

TEATRO MARIA MATOS-RTP

Em finais de 1973, vários órgãos de comunicação social divulgavam, com bastante profundidade, uma nova Companhia que iria funcionar no Teatro Maria Matos, em Lisboa, ligada à Radiotelevisão Portuguesa (RTP), numa rúbrica que denominou de “Grandes Momentos de Teatro”. Tratava-se duma ideia do Artur Ramos a quem fui incumbida a sua direcção artística e realização de todas as peças que depois seriam apresentadas na televisão. O palco do Maria Matos, alugado à RTP, que ali instalou o melhor dos seus estúdios, iria ser devolvido ao teatro com público para ser gravado pelas câmaras de televisão e posteriormente transmitido. Artur Ramos que iria tomar os destinos daquele espaço, com dedicação e entusiasmo, tinha uma companhia formada por grandes nomes da nossa cena, designadamente por Cármen Dolores, Lourdes Norberto, Irene Cruz, Fernanda Borsatti, Adelaide João, Rogério Paulo, Sinde Filipe, Luís Santos, Baptista Fernandes e o nosso biografado. Como grandes objectivos traçados para esta Companhia por Artur Ramos, estava a apresentação de peças que passaram a fazer parte da história mundial da arte dramática e estreias de seis em seis semanas. A assegurar eventuais encenações, coadjuvadas com Artur Ramos, contava-se com o trabalho de Jorge Listopad, Herlander Peyroteo e Maria Helena Ramos.

A primeira estreia deste Grupo foi com uma peça do dramaturgo russo Anton Tchekov, Platonov, que subiu à cena em 11 de Janeiro de 1974, numa encenação de Jorge Listopad, sendo distribuída a Vítor de Sousa a personagem Sérgio Pavlovich Voinitzev. Seguiu-se a peça, Morte de um Caixeiro Viajante, da autoria de Arthur Miller, com encenação de Artur Ramos, assistido por Maria Helena Ramos e José Manuel Alves da Silva, tendo Rogério Paulo e Fernanda Borsatti no casal de protagonistas e o Vítor com o papel de Happy, seu filho. A crítica, onde se inclui Marcos Ruy, no seu artigo publicado no “Diário Popular”, falou que “Fernanda Borsatti, António Montez e Vítor de Sousa souberam dar excelente réplica a Rogério Paulo.”

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O Vítor de Sousa estava nesta Companhia desde Outubro de 1973 e estava contente. Estava a fazer um género de trabalho muito diferente do anterior, cujos resultados eram bons. Em entrevista a Carvalho Ramos, publicada na “Plateia”, de 4 de Maio de 1974, ele confessava precisamente isso: -“Estou muito satisfeito por estar integrado nesta Companhia, dado que o elenco é bastante bom e o repertório inclui textos de muito interesse. E para mais, já conto com dois bons papéis, em «Platonov” e «Morte de um Caixeiro Viajante», agora em cena. Note, no entanto, que não atribuo menos importância às comédias que fiz na época passada, pois constituíram experiências imensamente válidas…Para mim, em teatro, o trabalho diário é o mais importante e tento tirar dele todo o partido possível…Mas, claro, profissionalmente, interessam-me muito mais os textos de Tchekov ou Arthur Miller...” A propósito da peça, Morte de um Caixeiro Viajante, o periódico “Noticias-Lourenço Marques”, resolveu contactar Vítor de Sousa, para saber a sua opinião sobre esta peça e a forma como a comunicação social, se tinha pronunciado sobre a sua participação. O Vítor responde que estava bastante “satisfeito já que a grande maioria da crítica, senão a sua totalidade, acolheu da melhor maneira este nosso trabalho. No que se refere a mim, que interpreto um dos filhos do «caixeiro», fiquei reconhecido pela forma como se referiram ao meu desempenho. É sempre agradável sentir-me compreendido e amparado.”

Depois das peças Platonov e de Morte de um Caixeiro Viajante, a RTP leva à cena a peça, Português, Escritor, 45 Anos de Idade, da autoria do dramaturgo português Bernardo Santareno.Esta peça escrita antes do 25 de Abril de 1974, proibida pela censura, conhecia agora a liberdade do palco. Bernardo Santareno, um dos mais notáveis da literatura portuguesa contemporânea, abria o seu largo sorriso de satisfação. A produção foi imponente. Teve a colaboração de José Carlos Ary dos Santos que escreveu um poema, musicado e interpretado pelo Fernando Tordo. Uma encenação magnifica de Rogério Paulo, com a colaboração de Artur Ramos e Águeda Sena, cenários de António Casimiro e o entusiasmo expressivo de um bom elenco, em que havia nomes, como Irene Cruz, Adelaide João, Fernanda Borsatti, Vítor de Sousa, António Montez, Baptista Fernandes, Carlos Santos, Carlos Sargedas, Lourdes Norberto, Luís Cerqueira, Madalena Braga e Rogério Paulo, entre outros. Estreado no dia 7 de Julho de 1974, este espectáculo teve logo um estrondoso apoio do público e da crítica. Todos os órgãos de comunicação social falavam bem desta produção. Diziam que ele era o primeiro testemunho do que foram, na realidade, os 48 anos vividos até ao 25 de Abril. Diziam que estávamos perante a força de um documento histórico, pois esta peça transporta-nos para a situação de um homem impotente em

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dominar os condicionalismos do fascismo, mas que agora era a primeira vez que trabalhava num país com liberdade. O elenco, constituído por 16 actores desdobrava-se em várias personagens, mas sempre num bom ritmo e qualidade de interpretação. Ao Vítor coube a interpretação das personagens: 5º Potentado, Prisioneiro, Escritor quando jovem e 1º Padre. A Maria Helena Dá Mesquita, na sua crítica publicada em “A Capital”, edição de 8 de Julho, dizia que: -“Quanto à interpretação, direi que é cheia de calor, de generosidade. Recordarei o fogo e a convicção dos protagonistas Lourdes Norberto, Vítor de Sousa, António Montez (…), um espectáculo a não perder porque é o triunfo de um dramaturgo, de um punhado de gente de teatro e de uma época diferente que começa.”

A 28 de Fevereiro de 1975, sobe à cena no Maria Matos a peça, Seara de Vento, adaptação teatral do romance de Manuel da Fonseca, feita pelo próprio autor e que foi proibida de levar à cena na década de 50. Esta peça baseia-se num caso verídico, cuja acção se passa no Alentejo. Encenada por Artur Ramos, conta com um leque de actores experientes, sendo a personagem de Inspector da Pide, interpretada pelo Vítor de Sousa. Esta peça aborda bem os tempos difíceis da luta contra o fascismo no poder e bem oportuno recordar no período em que foi levada à cena. Para Mário Castrim, na sua crítica do Diário de Lisboa, de 5 de Agosto de 1975: - “A peça de Manuel da Fonseca diz-nos da unidade antifascista dos trabalhadores”, e que é sempre possível, seja em que circunstância for.

Segue-se a participação em A Legenda do Cidadão Miguel Lino, da autoria de Miguel Franco, encenada por Herlânder Peyroteo e estreada em 5 de Agosto de 1975, onde o Vítor interpretou a personagem do secretário Sílvio. Foi, também, uma peça que a Censura tinha proibido. Esta peça decorre em Leiria durante a primeira invasão francesa. Depois de uma centena de representações no Teatro Maria Matos, terminou a sua temporada no dia 22 de Junho. “Bons desempenhos de Ruy de Carvalho, de Armando Cortez, de Vítor de Sousa, de Carlos Cabral, de Benjamim Falcão”, de acordo com Urbano Tavares Rodrigues, na sua crítica publicada em “O Século”, edição de 28 de Agosto.

A última peça que a Companhia da RTP levou à cena no Teatro Maria Matos foi selecionada das obras de Bertolt Brecht, recaindo sobre, Schweik na 2ª Guerra Mundial, anunciando-se a sua estreia no dia 26 de Novembro de 1975, mas só se estreando quatro dias depois, por motivos técnicos. Teve um elenco de luxo, liderado por Raul Solnado. O seu período de duração estendeu-se até ao dia 7 de Março de 1976, por algumas razões que vou indicar a seguir. Já na estreia desta peça, a comunicação social recebeu

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uma carta que, entre outras coisas, dizia o seguinte: - “Escrevo estas linhas algumas horas antes da estreia de Schweik na 2ª Guerra Mundial, espectáculo em que trabalhei durante meses, mas cujos ensaios fui forçado a abandonar faz hoje precisamente quatro semanas. Com efeito o meu nome figura entre os 34 trabalhadores da RTP suspensos das suas funções e impedidos de entrar nas instalações da empresa (entre as quais se conta o Teatro Maria Matos) por ordem de serviço datada de 2 de Dezembro (...).”. Esta suspensão foi o resultado de um inquérito mandado instaurar a Artur Ramos, bem como a outros colegas da RTP, por razões que pretensamente tinham a ver com o 25 de Novembro e falava-se da possibilidade de Artur Ramos ser substituído por Igrejas Caeiro.A RTP que, na altura, era presidida pelo major Pedroso Marques foi muito mais longe, tão longe que mandou extinguir a Companhia do Maria matos, independentemente do forte repúdio dos trabalhadores desta casa pela extinção da Companhia. A RTP aproveitou a ida do Raul Solnado para o Brasil, para extinguir a Companhia a partir do dia 7 de Março de 1976. Mas esta peça de Brecht, embora não sendo a mais forte da sua dramaturgia, teve um impacto muito bom nos espectadores e comunicação social que referenciou que Vítor de Sousa era um jovem actor cheio de qualidades e do qual muito se esperava ainda.

TEATRO MARIA MATOS/COOPERATIVA DE TEATRO «REPERTÓRIO»

A tentativa de salvar a Companhia do Teatro Maria Matos, passou por um período de várias soluções que acabou pela criação de uma cooperativa de teatro, a que foi dado o nome de “Repertório” – Cooperativa Portuguesa de Teatro, Sociedade Anônima de Responsabilidade Limitada, sendo legalizada no Décimo Nono Cartório de Lisboa, no dia 10 de Julho de 1976, tendo como sócios fundadores: Andrade e Silva, Armando Cortez, Fernanda Borsatti, Vítor de Sousa, Lourdes Norberto, Carlos Veríssimo, Benjamim Falcão, Leonor Poeira, entre outros. Esta Cooperativa de actores e técnicos, elementos da Companhia que durante três anos funcionou no Teatro Maria Matos, ligada à RTP, ia agora funcionar naquele espaço, sob uma nova tutela e denominação jurídica. A exploração deste espaço foi cedida pelo Estado à Cooperativa Portuguesa de Teatro “Repertório”, no decurso de uma cerimônia oficial, ocorrida no dia 25 de Outubro de 1976 no Palácio Foz.

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A reabertura do Teatro Maria Matos, com a “Repertório”, deu-se com a comédia, O Director da Ópera, de Jean Anouilh, numa versão de Armando Cortez e encenação de Varela Silva, estreada a 31 de Agosto de 1976, perante um público bastante receptivo, que acolheu esta peça com grande aplauso e calor humano, pese uma pequena minoria que abandonou a sala sem dar palmas. A personagem Frederico foi entregue a Vítor de Sousa, que a desempenhou prodigiosamente, agora com a responsabilidade acrescida de actor/cooperante. Em 19 de Setembro o Vítor confidenciava ao “Record” que em relação a O Director da Ópera, a sua intervenção era pequena, mas a experiência era importante dado que, pela primeira vez, era assistente de encenação, o que lhe permitiu adquirir conhecimentos vários e úteis para a actividade futura. O Director da Ópera, foi apresentado por um excelente elenco, tendo como protagonista o actor Armando Cortez. Na sua estreia esteve um casal muito especial que premiaram a sua presença com calorosas palmas. Tratou-se do Presidente da República, general Ramalho Eanes e de sua mulher, a Dra. Manuela Ramalho Eanes. Mas a afluência do público não foi a desejada. Parece que muito público ainda não sabia que o Maria Matos já não pertencia à RTP. Vítor de Sousa, em entrevista a Manuela de Sousa Rama, publicada na “Vida Mundial”, de 21 de Outubro de 1976, dizia: - “Ressentimo-nos de facto, da falta de uma campanha publicitária de apoio e divulgação, por ora muito aquém das nossas possibilidades materiais, até amigos e conhecidos pessoais, não sabem que o Maria Matos já não é a RTP. E alguns que sabem que funciona aqui, agora, uma Companhia, crêem, erroneamente, que verão as nossas peças em casa, nos seus televisores. O que não irá, de forma alguma suceder. (...)” Com esta peça a cooperativa deslocou-se aos Açores, onde realizou várias representações por várias ilhas, com assinalado êxito. Aliás, segundo as palavras do Vítor de Sousa, numa entrevista a Germano Tavares e publicada no jornal “Açores”, de 8 de Dezembro ele informou que fazia parte dos planos base da Companhia visitar regularmente as ilhas, dentro do âmbito da descentralização teatral, preconizada pela Secretaria de Estado da Cultura.

Vítor de Sousa foi acumulando qualidade e responsabilidade nesta cooperativa. O degrau seguinte é o de encenador da peça infantil A História da Carochinha, da autoria de Eduardo Schwalbach, com música de Pedro Jordão e cenários de Carlos Veríssimo, estreada no dia 19 de Dezembro de 1976. Esta peça considerada uma obra-prima da literatura infantil portuguesa, foi comandada com qualidade e representou um verdadeiro brinde de Natal/1976 para os elementos da Companhia do Teatro Maria Matos que a ela se dedicaram com entusiasmo, pois o Vítor desde cedo que é um bom condutor de relações humanas e que acreditar que é possível encenar sem gritar e humilhar os actores, como muita boa gente faz. Em “A

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Tribuna”, de 12 de Janeiro de 1977, pudemos ler que “pela primeira vez ao encenar uma peça, e neste caso infantil, Vítor de Sousa apresentou um trabalho que podemos considerar bastante digno”. O periódico “Branco e Negro”, de 29 de Dezembro de 1976, informava que os “aplausos são para Vítor de Sousa e para Carlos Veríssimo, quanto ao que respectivamente lhes tocou: a encenação do espectáculo e os cenários.”

A seguir foi levado á cena o original português, O Encoberto, da autoria da poetisa e escritora açoriana Natália Correia, encenado por Carlos Avilez, com estreia no Teatro Micaelense, de Ponta Delgada, a 11 de Fevereiro de 1977. Para este elenco foram selecionados os nomes de Vítor de Sousa (a quem coube a personagem de Cristóvão de Moura), Ruy de Carvalho, Armando Cortez, Carlos Veríssimo, Hermínia Tojal e Catarina Avelar, entre outros. Também esta peça teve a “tesoura” da censura e trata, de uma forma genial, o mito de D. Sebastião, profeticamente enraizado nosso povo e no nosso destino. A acção da peça localiza-se num tempo determinado: 1580-1640, período da ocupação espanhola, mais precisamente no reinado de Filipe II. É uma peça especial que contou com a presença da autora no dia da estreia, que foi considerada uma grande noite de arte. A estreia em Lisboa, Teatro Maria Matos, aconteceu no dia 2 de Março de 1977, também com um imenso impacto e gente de nome na sala, no dia da estreia, como foi o caso dos ministros Firmino Miguel, Medeiros Ferreira e Henrique de Barros; do secretário de Estado da Cultura, Dr. David Mourão-Ferreira; do Director Geral dos Espectaculos, Rogério de Freitas; do subcecretário de Estado do Ensino Pedagógico, Dr. Romero de Magalhães; dos escritores: Natália Correia, Tomás Ribas, Vitorino Nemésio, Fausto Correia Leite, Mário Cesaryni de Vasconcelos; Carlos Porto, bem como muitos pintores, actores, bailarinos e cantores. Também em Lisboa os críticos foram altamente elogiosos com esta produção teatral. Em “A Capital”, de 15-3-1977, na crítica assinada por Maria Helena Dá Mesquita, diz-nos que estamos é um: -“Desempenho muitíssimo cuidado de Hermínia Tojal, Catarina Avelar, Leonor Poeira, Luísa Salgueiro, Clara Maria, Carlos Veríssimo, Vítor de Sousa, Andrade e Silva, Francisco Brás.”

A quarta produção que esta Cooperativa levou à cena foi a comédia em 3 actos, O Pato, de Georges Feydeau, estreada no Teatro Sá da Bandeira, Porto, na noite do dia 8 de Julho de 1977, numa boa encenação de Armando Cortez, segundo a crítica. Vítor de Sousa interpretou a personagem de Redillon.

“Actores vencem a R.T.P.”

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Em Setembro iniciou-se uma luta renhida entre os actores e técnicos do Maria Matos e a RTP que pretendia desalojar a cooperativa daquele espaço. Este litígio deu muito que falar nos dois meses da sua duração. A RTP queria transformar o Maria Matos em estúdio de TV, por determinação de Roque Lino, responsável da estação de televisão. Das acções desenvolvidas, contou-se com um abaixo-assinado de protesto, constituição de uma comissão de negociação, reuniões com vários elementos do governo, entre outras hipóteses de salvaguarda do Teatro Maria Matos. Em Novembro, veio finalmente a informação do governo de que o Teatro Maria Matos, continuaria a ser gerido pela Cooperativa de Teatro “Repertório”.

VÍTOR DE SOUSA, PROTAGONISTA DE«O CRIME DO PADRE AMARO»

Mesmo do decurso do litígio com a RTP, começaram os ensaios na tarde do dia 13 de Outubro da peça de Eça de Queiroz, O Crime do Padre Amaro, numa dramaturgia de Artur Portela Filho e Mafalda Mendes de Almeida, numa encenação de Armando Cortez e Maria Helena Matos. Boa notícia: - o elenco ia ter como protagonista Vítor de Sousa, com o seu Padre Amaro, um jovem sacerdote cuja cosnciência se encontra atormentada e dividida entre o amor que nutre por Amélia e a sua condição de padre, que o impede de consumar esse amor, e que, de acordo com as palavras de Luiz Francisco Rebello no Prefácio desta obra, “se conta entre as suas melhores criações”. Esta peça reuniu um elenco de 23 actores, dos melhores que havia no universo teatral português, com destaque para Vítor de Sousa, Armando Cortez, Maria Helena Matos, Rui de Carvalho, Cecília Guimarães, Baptista Fernandes, Benjamim Falcão, Catarina Avelar, só para citar alguns. A música de cena foi do maestro Jorge Machado e a coreografia de Carlos Trincheira. A sua estreia deu-se no dia 31 de Janeiro de 1978.Vítor de Sousa tinha consciência da responsabilidade deste papel e não se cansou de o manifestar nas muitas entrevistas que deu. À revista “Platéia” (em 15-11-1977), confessou “O Padre Amaro terá de merecer um cuidado especial da minha parte” e, na realidade, isso aconteceu, pois alguma comunicação social foi-lhe bastante favorável. O Vítor, aos 31 anos de idade, era já um actor extremamente consagrado. Ao longo de cinco meses esta peça foi vista por mais de 18.000 espectadores, que demonstraram o interesse pele encenação de Armando Cortez e a interpretação de Vítor de Sousa como protagonista. A peça seguinte foi a comédia, 6ª Feira, Dia de Amar, de Keit Waterhoule e Willis Hall, com tradução de Artur Ramos e Armando Cortez, estreada no

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dia 7 de Agosto de 1978, no Teatro Micaelense, Ponta Delgada, Açores. No regresso é posta em cena no Teatro Maria Matos.

Em 1981 volta a este teatro para ser dirigido pelo Armando Cortez em A Tragédia da Rua das Flores, numa versão teatral de Carlos Manuel Rodrigues, onde a Simone de Oliveira e o Carlos Daniel, se encarregam dos seus protagonistas. Em Outubro os órgãos de comunicações social diziam que esta peça durava há mais de cinco meses e veio para ficar pelo menos até ao fim do ano. Foi também produzida pela Cooperativa “Repertório”. O Vítor iniciou-se nesta peça na personagem João da Maia, em substituição do actor António Semedo. Depois foi fazer o protagonista, pois Carlos Daniel tinha abandonado o elenco por motivo de doença. Sobre esta entrada na peça afirmou: -“É sempre muito difícil fazer uma substituição. O trabalho de meses de toda uma companhia foi reduzido a cinco dias de preparação. É pouco, mas nem o teatro pode parar, nem a bilheteira pode deixar de abrir...”, em palavras que deu à revista “Maria”, publicadas a 12 de Dezembro de 1981.

Em 1982 entra na comédia de Ron Clark e Sam Bobrick, O Meu Rapaz é Rapariga, com versão portuguesa de Eduardo Fonseca, no papel de José. A encenação foi de Carlos César. Do programa desta produção, retirámos o texto escrito pelo Vítor: - “E eis que chegou o momento! Se esta peça se chamasse (como esteve previsto) “Romeu e Julieto”, eu seria o Julieto. E depois? Que diriam (o que dirão?) os que estão habituados a ver-me em “papeis bem comportados”?Pois é. Aqui estou em mais um trabalho, com o entusiasmo de sempre a fazer mais um “exame”. Sei que vou incomodar alguns (não pedirei desculpa) e ajudar outros. Este “O MEU RAPAZ É RAPARIGA” será talvez incómodo mas, como diz a publicidade é “um assunto sério tratado a rir”. Rir é salutar e importante. Sabendo rir e fazer rir inteligentemente como aqui (e agora!) acontece.Sobre o meu trabalho, que dizer mais? Sou actor e tenho que estar preparado!... Odeio armas (e vejo crianças a “brincar” com elas!) mas pegarei numa metralhadora (de plástico) quando mo exigirem. Do mesmo modo beijarei um homem... (deixem que digam...) continuarei a amar a vida.”

COM SÉRGIO DE AZEVEDO – DA COMÉDIA PARA A REVISTA

Em Maio de 1979, tem o primeiro contacto com o empresário Sérgio de Azevedo, que o contrata para uma substituição na revista Direita Volver,

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que estava em cena, com grande êxito, no Teatro ABC. O Vítor transitava da comédia e entrava no Parque Mayer, catedral da revista à portuguesa, para saborear este estilo pela primeira vez. Ao seu lado grandes nomes do espectáculo, como Florbela Queiroz, Octávio de Matos, António Calvário e Anabela, entre outros. Esteve mais de 8 meses em cena em Lisboa, antes de ir para o Porto, onde foi apresentada no Coliseu. Mas, sobre as razões da entrada do Vítor, usamos as suas razões que tiramos da revista “Maria”, edição de 20-6-1979: - “Há muito tempo que me “saltava o pé” para a revista, mas a continuidade e qualidade de trabalho que, felizmente, fui mantendo, não me deram a oportunidade de aceitar algumas propostas. Acontece que acabei há pouco o “Felizardo”, que considero uma experiência muito positiva. A possibilidade de vir a fazer revista veio portanto na “onda” do teatro musicado, em que ainda estava e onde me dei bem”.

Segue a colaboração como apresentador em Crazy Horse, no Teatro ABC na opereta, A Invasão, estreada no Teatro da Trindade, no dia 20 de Dezembro de 1979, com encenação de Nicolau Breyner e música original do maestro Fernando Correia Martins.Esta produção posta em cena, onde o Vitor de Sousa, empresta o especial talento no papel de Intendente Lagarde, é a reposição de uma obra estreada em 1945, num original de José Galhardo, Vasco Santana e Carlos Lopes, com música de Raul Ferrão, Fausto Caldeira e Fernando de Carvalho.

No dia 4 de Dezembro de 1989 iniciaram-se os ensaios de A Severa, texto de Júlio Dantas, com adaptação de Rosa Lobato de Faria e música de Fernando Correia Martins, tendo Nicolau Breyner como director do espectáculo e a produção do empresário Sérgio de Azevedo. Para o elenco foram contratados actores bem conhecidos, como Vítor Sousa, no papel de D. José e Lena Coelho, Carlos Quintas, Henrique Viana, Manuel Cavaco e José Raposo, entre outros. A estreia ocorreu na noite de 7 de Fevereiro de 1990. Segundo Sérgio de Azevedo, para produzir este espectáculo foi necessário um investimento de 50 mil contos. Esta produção envolveu, ao todo 85 pessoas e procurou trazer ao palco a vida de uma mulher mito que nasceu na Mouraria, com as suas tascas, noitadas, fados e ciúmes, onde são assinalados os seus amores e desamores. Estamos perante a célebre cigana, fadista e meretriz de finais do século XIX, com os seus amores com o Conde de Vimioso, «o Marialva». A comunicação social reconheceu o esforço de Sérgio de Azevedo e prestou-lhe grandes elogios nas suas críticas.

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ENFIM SÓS

No dia 21 de Julho de 1988, o Teatro Maria Matos, apresentava a ante-estreia de, Enfim Sós, da autoria de Carlos Cruz, José Duarte e Mário Zambujal. Esta peça que conta a história de um amor proibido, com muitas peripécias no desenrolar da acção teve uma produção impressionante, onde trabalharam cerca de uma centena de pessoas em cada sessão. No campo da interpretação, do melhor em Portugal: Eugénio Salvador, Vítor Ribeiro, Natalina José, Luísa Barbosa, Maria Vieira, Virgílio Castelo, entre tantos outros, bem como um corpo de bailado com 14 figuras e uma orquestra, dirigida por Jorge Costa Pinto, que incluía 13 músicos, entre os quais Armindo Neves, Rui Cardoso e Mike Sargeant. Foi uma produção de grande gabarito, com elenco em que todos eram vedetas num trabalho de equipa que, segundo a crítica, era a alternativa que faltava à revista à portuguesa, apresentada num tom moderno, enfim, um espectáculo total. Esse trabalho de equipa era, mesmo, sentido pelos actores. Vítor de Sousa, em entrevista à revista “Maria”, num texto saído em 16 de Novembro, confessava: - “Trata-se de um trabalho de equipa, onde nenhum de nós se encontra para fazer brilharetes pessoais, privilegiando-se o espectáculo no seu todo. De qualquer modo, penso que se trata de uma aposta que já está ganha, o que trará maiores responsabilidades num segundo trabalho”. Um musical que teve um digno êxito, pois em 13 dias atingiu mais de 7.000 espectadores.

AUTO DE SANTO ANTÓNIO

Em Junho de 1989, foi levado à cena, no Castelo de S. Jorge, integrado nas Festas de Lisboa, o Auto de Santo António, da autoria de Gustavo Matos Sequeira, cuja estreia se deu no dia 13, dia de Santo António. Este auto, produzido pelo Vítor de Sousa e Henrique Santos, constituiu uma homenagem a Amélia Rey Colaço. Foi encenado por Henrique Santos e contou com a interpretação do Vítor e dos colegas Joel Branco, Carlos Quintas, Lygia Telles, Henrique Santos e Maria Helena Matos, entre outros. A coreografia foi assinada por José Arantes. A origem desta peça remonta a 1934, estreado nesse ano no Adro da Sé Catedral, sob a direcção de Amélia Rey Colaço, também por ocasião das Festas da Cidade desse ano. O Comendador Rui Nabeiro apoio esta produção com uma pequena verba.

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DIVERSAS PRODUÇÕES

No dia 20 de Fevereiro de 1992 o Teatro Maria Matos estreava a comédia, A Criada é Fixe, da autoria de Marc Camoletti, encenada por Varela Silva. Foi uma produção exigente, tendo cenários da responsabilidade de Tomás Taveira, que se estreava neste campo. O elenco, também prestigiante, esteve composto por Vítor de Sousa, Luisa Barbosa, Linda Silva, Manuela Queiroz e Henrique Santos. Esta comédia conta a história de um arquitecto que, julgando-se sozinho em casa, aproveita para levar a efeito as suas aventuras amorosas. Neste estilo teatral, “Vitor de Sousa e Linda Silva são dois casos de simplicidade de processos, de bom desenho, e, digamos, de «naturalidade», segundo o extrato da crítica de Fernando Midões, na edição do Diário de Notícias de 15 de Março de 1992.

Em 1997, a convite do Instituto das Artes do Espectáculo participa na comédia, Três em Lua de Mel, da autoria de Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e Henrique Santana. Nesta comédia, que fez uma digressão pelo país, participaram também os colegas Maria Dulce, Florbela Queiroz, Pedro Pinheiro, Luís Testa, Ângela Ribeiro, Victor Emanuel e Cláudia Negrão.

Por iniciativa do Teatro Mais, da responsabilidade de Nicolau Breyner, subiu à cena no Teatro de São Luiz, em Lisboa, em 27 de Fevereiro de 1997, a peça A Importância de Ser Amável, de Oscar Wilde, uma proposta teatral que contou com a interpretação de Vítor de Sousa, Lourdes Norberto e Patrícia Tavares, entre outros. A crítica, do “Semanário”, de 12 de Março, dizia que o conjunto desta peça, sobressaía como homogêneo. O jornal “O Crime”, de 6 de Março dizia que “Vítor de Sousa e Lourdes Norberto reencontram-se no palco do São Luiz, em Lisboa. (...) Um espectáculo brilhante pelos actores”. Esta peça foi a escolhida para regressar ao Teatro São Luiz que agora tinha uma companhia residente, criada no âmbito da produtora televisiva (NBP).

Em Março de 1998, integra o elenco da peça Aquele Retrato, fragmentos da peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. A estreia teve lugar no Reservatório da Patriarcal em Lisboa – Museu da Água, ao Príncipe Real. A direcção foi do encenador Francisco Brás, que aliou o trabalho de oito artistas plásticos e de cinco actores, à volta deste projecto. Os actores eram: Vítor de Sousa, Alina Vaz e Alberto Vilar, entre outros.

Em Maio de 1999, estreia-se a peça MARQUÊS DE POMBAL – O REI DO REI D. JOSÉ, numa encenação de Norberto Barroca, integrado nas

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comemorações dos 300 anos do nascimento de Sebastião José Carvalho e Melo. Este espectácuclo, estreada na noite de 14 de Maio na Marinha Grande, e depois representado em Leiria, Pombal, Lisboa, Oeiras e Vila Real de Santo António, foi interpretado pelo Vítor de Sousa, Estrela Novais, Joel Branco e Igor Sampaio. Recriou ambientes: o ambiente histórico oitocentista, com guarda-roupa a rigor, com intervenções de momentos de árias de ópera, interpretadas por Maria Fachada, do Teatro Nacional de S. Carlos. O Marquês de Pombal foi interpretado pelo Vítor de Sousa, a personagem central da peça.

Em Fevereiro de 2002, entra no elenco da Partitura Inacabada, com encenação de Paulo Matos, baseada na peça de Tchekov (Platónov), estreada primeiro em Castelo Branco e, depois, no teatro da Trindade, em Lisboa, com um elenco de enorme destaque, com nomes sonantes, como Virgilio Castelo, Fernanda Serrano, Carmen Santos, Cláudia Cadima, João Didelet, Almeno Gonçalves, Leonor Alcácer, Carlos Santos, Luís Aleluia e José Eduardo, para além do nosso biografado.

Em 2003 fez parte do elenco de duas peças de teatro. A primeira estreada em Maio, Educação de Rita, de Willy Russel, com Sofia Alves, encenada por Celso Cleto, levada à cena no Teatro do Casino do Estoril. Esta peça, premiada, teve em Vítor de Sousa e Sofia Alves, dois protagonistas à sua altura. Ela descreve o evoluir da relação de duas personagens, vindas de mundos muito diferentes. Uma interpretação de excelência que mereceu da crítica elogiosas palavras. Vítor de Sousa, sobre este trabalho diz: - “Se bem que seja um texto difícil, de qualquer forma, no dia-a-dia, o trabalho de busca foi uma experiência magnífica. Esta peça é um brinde para dois actores: se o autor fizesse um casting, a Sofia passava e eu também, se não em talento em questão de figura para aquelas personagens”, in “TV 7 Dias, de 23 de Maio de 2003. Esta comédia, com uma boa digressão pelo país e ilhas, teve sempre um bom acolhimento do público e crítica e participou em alguns festivais teatrais, designadamente no Festival de Teatro de Angra, 21º Encontro de Teatro do Seixal, 11º Encontro de Teatro de Paços de Brandão, entre outros.

A segunda, estreia em Setembro, Viriato, de Diogo Freitas do Amaral, encenada por Jorge Fraga e apresentada no Teatro da Trindade. Esta peça faz reviver o grande mito fundador da identidade nacional “Viriato”, chefe dos Lusitanos, o pastor dos Montes Hermínios. A peça contou com a interpretação de 33 actores, um excepcional guarda-roupa e interpretações em termos multimédia. O personagem de Ancião, foi interpretada pelo Vítor de Sousa. O protagonista coube a Gonçalo Diniz.

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Os 40 Anos de Carreira de Vítor de Sousa

No Casino Estoril, em 8 Setembro de 2005, entra na peça, KARAMEL, do autor francês Christian Giudicelli, encenada por João Mota, numa tradução de Júlio de Magalhães, tendo como únicos intérpretes Vítor de Sousa e Hugo Sequeira. Esta peça teve estreia mundial em Portugal e trouxe o seu autor ao nosso país. Segundo ele este trabalho é uma mistura entre drama e comédia em que os monólogos de cada uma das personagens representam a experiência de vida de cada uma delas. Vítor de Sousa foi o responsável por se levar esta peça à cena, pois logo que a leu, traduzida pelo seu amigo, Júlio de Magalhães, se apaixonou. Com ela teve uma das mais brilhantes interpretações dos seus 40 anos de teatro.Convidou João Mota para a encenar graciosamente e o Hugo Sequeira para contracenar com ele. Levou à cena a peça sem qualquer apoio e não está arrependido. Levar esta peça à cena foi, na verdade, um grande acto de coragem. É uma história de amor com muitos problemas pelo meio entre dois homossexuais, com muita violência, física e verbal. É uma peça que aborda um tema polémico e muito actual. Na estreia estiveram muitos dos seus amigos, que não deixaram de estar na sala num duplo sentido, aplaudir a sua interpretação e lhe dar um abraço pelos seus 40 anos de carreira. Das muitas pessoas presentes, o destaque para: Teresa Caeiro, Herman José, Maria Rueff, Ana Bola, Bárbara Norton de Matos, Inês Castel-Branco e sua mãe Luísa Castel-Branco, Pedro Curto, Sofia Aparício, João Soares e Paula Neves, entre muitos outros. Herman José no final da peça confessava à comunicação social “O Vítor é, sobretudo, um ser humano dócil e de princípios, e por isso tem criado uma teia de amizades e encantamentos à volta dele que é invejável. Os amigos que tem são fieis e verdadeiros”.

Em Novembro de 2006, junto com Simone de Oliveira e Nuno Feist, entra em Conversas de Camarim, que tem lugar no Jardim de Inverno do Teatro Municipal de S. Luiz, seguindo-se depois uma digressão por Portugal, Canadá e Estados Unidos da América. Este projecto, tinha na música e na poesia, o centro nas atenções. Simone de Oliveira e Vítor de Sousa, acompanhados musicalmente por Nuno Feist, passavam em revista várias histórias, com situações cómicas e dramáticas, tendo por base o livro do actor Varela Silva, Camarim com janela para a rua. Esta produção fez parte da programação de conceituados eventos nacionais e internacionais, nomeadamente o Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Famalicão.

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Em Outubro de 2009, no Auditório Municipal Eunice Muñoz em Oeiras, estreia-se na peça Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, com direcção de Celso Cleto, ao lado de Sofia Alves, Ana Rocha, Guilherme Filipe, Elisa Lisboa, Paulo Rocha e Maria Dulce. De 20 a 26 de Janeiro de 2010, esta peça esteve no palco do Teatro Bellas Artes, de Madrid, e noutros locais de Portugal, nomeadamente no Teatro do Campo Alegre, Porto. Vítor de Sousa confessou ao Jornal de Oeiras, de 29 de Setembro de 2009, que era “um privilégio «dar vida» à personagem do conselheiro Brack, que em 1976 foi criado pelo grande actor Armando Cortez. É um grande texto de Henrik Ibsen, que foi sempre envolvido em grande e saudável polémica.”. Aliás, Vítor já tinha entrado nesta peça, com outra encenação, em 1976, nos estúdios da RTP/Porto, embora com outra personagem, com realização de Correia Alves e Lourdes Norberto no protagonista.

A 5 de Outubro de 2010, estreia de Sabina Freire, de Manuel Teixeira Gomes, integrada nas comemorações do Centenário da República. A protagonista foi Sofia Alves, ao lado de Vítor de Sousa. Há a registar que ainda no decorrer dos ensaios de leitura faleceu Maria Dulce. Foi substituída por Manuela Maria. Este espectáculo foi também apresentado, com sucesso, no Teatro Bellas Artes, em Madrid.

Em Abril de 2011, a convite de Fiipe La Féria, inicia os ensaios da peça, A Flor do Cacto, um dos grandes clássicos do teatro de comédia do século XX. Original francês de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy, foi representado em todo o mundo com enorme êxito por grandes actores como Ingrid Bergman, Walter Matthau, Lauren Bacall e Jean Poiret e em Portugal, Laura Alves e Paulo Renato. Incompatibilidades com o empresário e encenador, levaram Vítor de Sousa a desligar-se do projecto, após três semanas de ensaios.Entra na peça A Reunião, de Hugo Barreiras, produção PALCO TREZE, com encenação de Marco Medeiros. Estreia em Outubro de 2011, no Parque Palmela, em Cascais. Reposição no Teatro Independente de Oeiras, a partir de Dezembro de 2011. Em preaparação, um projecto baseado na peça em 1 acto de Anton Tchekhov, O Canto do Cisne, para a Produtora Palco Treze.

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2. TELEVISÃO

“A única sabedoria que uma pessoa pode adquirir é da humildade.”

T. S. ELIOT

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TELETEATRO

Na rubrica “Noite de Teatro” a RTP, transmitiu no dia 15 de Janeiro de 1975 a peça Juan Palmieri, de António Lareta, encenada por Rogério Paulo e produzida por Teresa Paulo. Esta produção foi contemplada com um prémio internacional, em Praga, no 12º Festival Internacional de Televisão. A Menção Honrosa obtida pela apresentação portuguesa na categoria de “Obras Dramáticas”, ficou a dever-se a vários factores, como a realização, encenação e, obviamente, pela interpretação. Este prémio veio coroar, de modo significativo, o trabalho desenvolvido pela programação de Teatro da RTP. No ano de 1975 foram várias as peças em que o Vítor colaborou nomeadamente: O Homem que se Arranjou, de Ramada Curto, realizada por Ruy Ferrão. Uma peça que evoca a figura e a obra de um dos nossos grandes dramaturgos, cujas obras já foram interpretadas pelas maiores figuras da cena portuguesa, quer no teatro, quer no cinema; Sua Excelência, do dramaturgo português Gervásio Lobato foi emitida no dia 26 de Maio. Peça escrita em 1884, foi adaptada e encenada por Artur Ramos. Considerada uma produção de qualidade, Artur Ramos, declarou ao “Diário Popular” (26-5-1975) que “Sua Excelência é, em primeiro lugar, uma grande vitória dos trabalhadores da RTP, que conseguiram fazer uma peça deste género no curto espaço de três dias, lutando contra todos os condicionalismos conhecidos da nossa TV”.;

No ano seguinte vêmo-lo a participar em O Senhor Director, de F. Carré e A. Bisson, traduzida por Eduardo Azinhais, e transmitida no dia 16 de Janeiro. Era uma comédia dentro da linha a que se convencionou chamar de «boulevard». Em finais de Setembro foi transmitida e peça de Ibsen, Hedda Gabler, traduzida e realizada por Correia Alves, que Vítor Sousa interpretou, com Armando Cortez, Lourdes Norberto, Adelaide João, entre outros. Participa, também, em Um Auto de Gil Vicente, da autoria de Almeida Garrett, peça que se situa na Corte de D. Manuel I, escrita na linha do Romantismo, cuja realização se deve a Ruy Ferrão. No programa da RTP “Inédito... Ou Quase”, integra o elenco de, O Candidato, peça de Helder Prista Monteiro, com Ruy de Carvalho, Josefina Silva, Varela Silva e Hermínia Tojal; Delator, de Maria Teresa Horta.

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No dia 22 de Maio de 1978, integrada na rubrica de Teatro Estúdio 1, é um dos intérpretes da comédia O Amigo de Peniche, original da célebre parceria: Ernesto Rodrigues, Felix Bermudês e João Bastos, numa adaptação e realização de Ruy Ferrão. No ano seguinte, entra na grande produção teatral sobre Os Maias, adaptada e realizada por Ferrão Katzenstein. O Vítor que encarna a personagem Taveira, está junto de um elenco de luxo, onde não falta o grande actor brasileiro Rubens de Falco. Esta peça gravada em vídeo, nos estúdios da RTP, contou com três cenas de exterior: uma filmada na Quinta da Penha Longa, em Sintra e as outras na Fundação Ricardo Espírito-Santo.

Em 1981 faz parte do elenco da peça Sua Excelência, o Pendura, de Giulio Scarnalli e Renzo Terabuzi, realizada por Helder Duarte. Como podemos verificar atrás, o Vítor também entrou nesta peça quando foi levada à cena em 1973, no Teatro Villaret. Tal como aconteceu neste Teatro, o Vítor volta a contracenar com o José Viana e Dora Leal.

Interpreta, em 1986, nos Estúdios RTP/Porto, a alta-comédia A Idiota, da autoria de Marcel Achard, traduzido por Marina de Morais, tendo como protagonista a actriz Delfina Cruz. Esta peça mereceu, nos anos 60, os maiores elogios da crítica francesa que a considerou como um dos melhores originais até então apresentados. Nas Ruínas do Chiado, em Lisboa, em Junho de 1993, o realizador Artur Ramos preparou para a rubrica “Noites de Teatro”, da RTP, a peça Felizmente Há Luar, de Luís Sttau Monteiro. A juntar à interpretação de Vítor de Sousa, nomes de grande destaque, como Eunice Muñoz, Fernanda Alves, Carlos Daniel, Filipe Ferrer, Alexandre de Sousa e Manuel Cavaco, entre outros. Para além da gravação televisiva, o elenco apresentou em público, três espectáculos que estiveram integrados nas Festas dos Santos Populares. A entrada foi gratuita e constituiu um estrondoso êxito.

TELENOVELAS, PROGRAMAS E SÉRIES

O primeiro contacto com a televisão iniciou-se, como já tivemos a oportunidade de ver, no capítulo do Teatro, foi através de peças de teatro produzidas e realizadas pela RTP, cuja primeira peça foi emitida em 1964. No início fez apenas figuração e pequenos papéis.

O primeiro programa de televisão em que Vítor de Sousa participou foi em, Nós, Vós, Elas, Eles, E..., de autoria de Ema Preto Pacheco, realizado por

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Pedro Martins e Luís Andrade, cuja estreia foi em Junho de 1973. Apresentado por Paulo de Carvalho, Eládio Clímaco, José de Castro e Ema Preto Pacheco, teve algumas colaborações especiais com Fernando Tordo, Carlos Mendes, Vítor de Sousa, Cidália Moreia, Simone de Oliveira, Helena Isabel, Ana Zanatti e Maria Elisa.

Em, A Visita da Cornélia, concurso da RTP, emitido em 1977, Vítor de Sousa também colaborou nesse mítico concurso que era apresentado por Raul Solnado com a companhia da vaca Cornélia, como também em, O Espelho dos Acácios, escrito por César de Oliveira, emitido em 1979. Vitor de Sousa fez parte dum elenco encabeçado por Nicolau Breyner e outros colegas como Herman José, Maria Paula e Rita Ribeiro.

Em Outubro de 1981 a RTP apresentava JOEL BRANCO, SOUSA & COMP.ª, através dos actores Joel Branco e Vítor de Sousa, com canções e bom humor, numa realização de José Manuel Tudela. No início do mês seguinte a RTP-1 estreava o programa, Sabadabadú, tendo como protagonistas Ivone Silva e Camilo de Oliveira: - Um programa com muito humor e canções. Vítor de Sousa participou logo na primeira edição do programa, onde, para além dos seus protagonistas, também cantou a Tonicha e actou o actor António Feio. Neste programa, quem não se lembra da dupla em que o Vítor entrou? – Sacristão Sebastião e Padre Pimentinha. As razões do êxito deste programa, podem ser ditas pelo próprio Vítor de Sousa, através das palavras que fomos buscar à revista “Maria”, edição de 16 de Dezembro. Dizem o seguinte: - “O programa agradou muito. As pessoas, na rua, brincam com as frases que ouvem. É um programa bem estruturado, que fala das nossas coisas de forma que todos entendem. Para isso, lá está o César de Oliveira que garante, à partida, qualidade dos textos. Outra mão de grande importância é a do realizador, homem de grande sentido de ritmo de espectáculo e sensibilidade. Mas o programa agrada porque há toda uma equipa que funciona e em que todos os diferentes sectores estão entregues a pessoas competentes. Um bolo só fica bom, se todos os ingredientes forem de qualidade...”

Telenovela «Vila Faia»

Vitor de Sousa teve a honra de entrar no maior projeto da televisão, que foi a primeira telenovela realizada em Portugal. Vila Faia, a célebre primeira telenovela portuguesa, foi transmitida na RTP1 entre o dia 10 de Maio e 24 de Setembro de 1982. A realização esteve a cargo de Nuno Teixeira e, o argumento a cargo de Francisco Nicholson. Vítor de Sousa foi contratado para o elenco principal, onde interpretou a personagem Bruno Brisar.

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Fizeram parte desse elenco grandes nomes da cena portuguesa, nomeadamente Mariana Rey-Monteiro, Ana Zanatti, Anna Paula, António Feio, Carlos César, Cremilde Gil, Adelaide João, Carlos César, David Silva, Curado Ribeiro, Francisco Nicholson, Eduardo Viana, Glória de Mato, Helena Isabel, Luís Esparteiro, Luísa Barbosa, Margarida Carpinteiro, Maria Salomé, Mário Sargedas, Nicolau Breyner, Paula Guedes, Rosa Lobato Faria, Tozé Martinho, Varela Silva e Ruy de Carvalho.Foi reposta na RTP Memória, entre 2 de Dezembro de 2010 e 14 de Fevereiro de 2011. Foi vendida para nove países da Europa.

Dos Programas de Herman José a Outros

A ligação aos programas de televisão de Herman José, inicia-se em 1983, em O Tal Canal. Herman que marcou a sua estreia como autor de séries para televisão, estava no seu melhor e junta uma equipa, onde o Vítor tem grande protagonismo, para lançarem no mercado televisivo um dos melhores momentos de humor português. Este programa, emitido pela primeira vez na RTP, era de tal forma prodigioso que os espectadores estavam receptivos a que tudo pudesse acontecer. O Vítor foi: Flávio de Portugal, Jaquina e John Smith, entre outras personagens. Em entrevista a Maria Gabriel Sousa da revista “Nova Gente”, publicada no dia 15 de Fevereiro de 1984, o Vítor pronuncia-se assim sobre este programa: -O Tal Canal foi das últimas experiências mais bem vividas e, simultaneamente, melhor conseguidas, pois existia toda uma equipa extremamente homogénea, tendo sido feito um trabalho em tempo record e sempre melhor possível.” Foram doze semanas de um bom programa, aos sábados à noite, que nos falava de coisas sérias, ditas por pessoas sérias, através dum estilo único e que fez história em Portugal.

Segue-se a sua entrada em, Hermanias, um programa de humor emitido pela RTP, no ano de 1985. Tal como o seu antecessor, O Tal Canal, era escrito por Herman José, agora coadjuvado por Miguel Esteves Cardoso, tendo igualmente a mesma finalidade: manter um estilo pioneiro em Portugal. Parte da acção desenrolava-se num cabaret de baixa categoria, onde apareciam várias personagens, nomeadamente Maria Teresa Pissara de Bragança, encarnado pelo Herman; o Conde, interpretado pelo Vítor de Sousa e outras que foram entregues aos colegas: Helena Isabel, Margarida Carpinteiro, Lídia Franco, Luís Horta, e Natália de Sousa. Tal como o programa antecessor teve uma aceitação enorme dos espectadores portugueses. Vamos, novamente, dar a palavra a Vítor de Sousa, que retiramos da revista “Maria”, edição de 23 de Janeiro de 1985, para nos

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caracterizar este programa: - “O “Hermanias” é um programa com características diferentes de “O Tal Canal”. Embora sendo, fundamentalmente, um programa de humor, onde o anterior trazia uma crítica constante a programas de televisão, este é uma receita com outros ingredientes em que o prato final continua a ser de bom humor. À partida, o Herman tinha uma responsabilidade enorme: a de ter conseguido um grau de aceitação muito grande! E os portugueses, infelizmente, estão sempre à espera de fracassos, nunca de sucessos. A responsabilidade era grande mas a vontade de fazer um bom programa também era muito forte. E, acho que conseguimos o pretendido.”

Em 1986/1987, participa em A Quinta do Dois, programa da responsabilidade de Carlos Cruz e transmitido pela RTP. Neste programa, iniciado em Outubro de 1986, foi responsável por vários números, como o apresentador do Noticiário, Agenda e a Meditação, que no final de cada emissão, o Vítor aparecia sentado numa cadeira, que mais parecia um trono. Em permanência no programa ficaram, todas as semanas, Vítor de Sousa, Carlos Cunha, Cândido Mota e Maria Helena d’Eça Leal, Parodiantes de Lisboa, entre outros nomes pontais que apareciam semanalmente. Foi o próprio Carlos Cruz que valorizou a prestação de Vítor de Sousa no programa. Da notícia da TV Guia, de 6 de Dezembro de 1986, deixo aqui um pequeno desabado do Carlos. “Há coisas que eu gosto muito; gosto da «Nossa Agenda», desmancho-me a rir com o Vítor de Sousa. Gosto (muito) das «Nossas Notícias», é um exercício de televisão interessante”.

Em Outubro de 1986, junto com Óscar Acúrcio, Simone de Oliveira, Moniz Ferreira, Gonçalo Lucena, Ana Bola, Júlio César, Joel Branco, Rita Ribeiro e Lídia Franco, são os concorrentes da sessão inaugural do concurso televisivo, Par ou Ímpar, coordenado por Fialho Gouveia. Esta sessão contou com uma prova de imitação, um questionário sobre a história de Portugal e três jogos, disputados pelas duas equipas.

Reaparece na equipa de Herman José em Humor de Perdição, da grelha de programas da RTP e que vai para o ar em 1988, considerado do melhor humor em Portugal. Este programa, embora não fosse muito diferente dos anteriores, veio abalar com a opinião pública, porque surgiram no seu guião entrevistas históricas que perturbaram muita gente no nosso país, ligada a vários sectores, como o cultural e o religioso. Independentemente de estarmos em 1988, com uma censura já anulada depois do 25 de Abril de 1974, a verdade é que, no dia 5 de Junho de 1988, os espectadores da RTP não viram a entrevista feita à Rainha Santa Isabel. Vítor de Sousa era o Almeida. Este programa contou a história de uma produtora, as “Produções

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Perdição. SARL”, com todas as peripécias que se passavam nos bastidores. Para o Vítor a sua função era divulgar o que se passava nesta produtora e a de fazer entrevistas a grandes figuras do nosso passado histórico. A comunicação social dizia que este programa era um “Humor de Perdição” e que tinha muitas influências do programa radiofónico, Rebeubéu, Pardais ao Ninho, na Rádio Comercial.Em 9 de Junho o Conselho de Gerência da RTP decidiu suspender este programa, alegando declarações públicas de Herman José. Esta decisão foi de tal maneira mal vista por um imenso leque de público que até originou uma marcha de protesto que veio para a baixa portuense a 13 de Junho. Também os artistas plásticos pegaram neste tema publicando vários cartoons nos periódicos portugueses. Em termos de exemplo deixamos aqui um, da autoria de Rui Pimentel, publicado em “O Jornal Ilustrado”, edição de 24 de Junho, e que tinha o seguinte texto a ilustrar as imagens: - “PAI! MÃE! DECIDI ASSUMIR A MINHA NATUREZA CRÍTICA EM REALAÇÃO ÀS FIGURAS HISTÓRICAS DESTE PAÍS...; OH! MEU FILHO!!! NESTA CASA, NÃO! RUA!!!”. Este problema que até foi levado a uma sessão da Assembléia da República, com declarações do Presidente da República, Primeiro Ministro e de outros elementos do Governo e Deputados, bem merece que um dia saia uma obra que faça uma abordagem rigorosa de tudo o que aconteceu nesta trama televisiva, para se compreender o porquê de se impor a censura em Junho de 1988, situação intolerável no nosso ponto de vista. De sublinhar que este programa esteve vários vezes em número um, nas sondagens às séries nacionais.

Ainda em 1988 a RTP apresentava uma nova telenovela portuguesa, Passerelle, cujas gravações se iniciaram em Junho e se estreou no dia 4 de Outubro. Escrita por Rosa Lobato de Faria e Ana Zanatti, contava-nos a história de duas famílias: Cardoso e Guimarães, cuja acção se desenvolveu em 120 episódios. Vítor de Sousa, foi o Miguel, uma pessoa que trabalhava numa agência de publicidade, sócio e vizinho de Vasco Mendes (Carlos Daniel) e que é casado com Leonor (Ana Bola) e têm um filho. Do núcleo principal fizeram parte ainda outros actores, como Armando Cortez, Tozé Martinho, Virgílio Castelo e as actrizes Manuela Maria, Guida Maria, Luísa Barbosa, Rosa Lobato de Faria, Margarida Carpinteiro e Lídia Franco, entre outros. Foi uma telenovela arrojada.

Em 1989 participa em mais um projecto de relevo da RTP. Desta vez, na primeira telenovela portuguesa de época, escrita por Manuel Arouca, intitulada, Ricardina e Marta, adaptada de duas obras de Camilo Castelo Branco, os dois romances: A Brasileira de Prazins e O Retrato de Ricardina, realizada nos Estúdios Atlântida. A acção começa com a notícia

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da morte do rei D. João VI, que vai intensificar os conflitos entre Liberais e Absolutistas.

Herman José volta à RTP em Dezembro de 1989, já com as pazes feitas com esta estação, para gravações de, Casino Royal, novo programa da sua inteira responsabilidade e que deixou marca positiva na televisão portuguesa. A emissão foi uma vez por semana e em horário nobre, a primeira imitida a 22 de Janeiro de 1990. Neste programa manteve-se o elenco básico de Humor de Perdição, com o Vítor de Sousa, Ana Bola e Lídia Franco, em papéis principais, sendo outros entregues a Maria Vieira e a Nuno Melo, entre outros. Gravado no Cinema Europa, por ali passaram grandes mafiosos nas roletas, numa ambiência de Portugal dos anos 40, em plena Segunda Guerra Mundial. A Vítor de Sousa foi entregue a personagem Trafaria, croupier do Casino, que era o marido de Maribel, personagem interpretada por Maria Vieira.

Em Setembro de 1990 entra na produção de Quem Manda Sou Eu, uma série juvenil de 13 episódios, que foram emitidos pela RTP-1, produzidos nos Estúdios Atlântida. Vitor de Sousa, Guida Maria e António e Rita Martinho, filhos de Tozé Martinho, foram os protagonistas desta série de 30 minutos cada episódio. A direcção de actores foi de Armando Cortez e a realização de Vítor Manuel. Esta série, embora o seu objectivo principal fosse o de divertir e distrair, abordou temas sérios. Vítor de Sousa deu corpo a Salvador, um criativo de publicidade.

Em Outubro de 1990, mais um desafio de Vítor de Sousa, desta vez, com a apresentação do programa, Ponto de Encontro, transmitido pela RTP/Porto. Este programa procurou estabelecer contactos com escolas, associações culturais e grupos de teatro de amadores, no sentido duma participação efectiva no programa, onde também surgiu um concurso diário. A ideia foi colocar figuras públicas a apresentar e a gerir duas horas diárias durante duas semanas.

Em Dezembro de 1990,mais uma participação com Herman José. Crime na Pensão Estrelinha, de autoria de Herman, foi o programa de fim de ano da RTP. Rosa Lobato de Faria foi a autora das cantigas de escárnio e mal-dizer e Vítor de Sousa teve como colegas naquela pensão Herman José, Ana Bola, São José Lapa, Rita Blanco, José Pedro Gomes, Canto e Castro e Maria Vieira. Foi uma entrada em 1991, com muitas gargalhadas. Vítor de Sousa, desempenhou a personagem Lelo, que trabalha numa agência da «Velha Rede». Considera-se honesto, mas vive com a consciência pesada por ter sido o autor de um grande desfalque no banco onde ganha o pão de

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todos os dias. Ama com intensidade a Célia (Ana Bola) e odeia o Neves (Canto e Castro). Data de Março de 1991, a particupação em Herman Circus, um programa concorrente ao Festival da Rosa de Ouro de Montreux, apresentado pela RTP. Este programa conta-nos a história da aventura dos artistas de um circo, propriedade de Herman José, que se encontra em decadência e onde nada parece correr bem. Vítor de Sousa, Ana Bola, Eugénio Salvador e Lídia Franco, foram os grandes intérpretes deste programa humorístico.

Os espectadores da RTP entraram o ano de 1992, com o programa, Hermanias – Especial de Fim de Ano, com Vítor de Sousa a juntar-se a Herman, prontos para darem duas horas especiais de televisão. O sucesso deste programa foi uma surpresa especial para todos.

Em 19 Setembro de 1992 ia para o ar o programa Parabéns, de Herman José, apresentado pela RTP, um programa com direito a prémios, humor e bons sketches com Vítor de Sousa e Ana Bola, em Dora e Dário e muitos convidados. A presença de Vítor e de Ana Bola nesta rubrica, pretendeu reeditar o casal que vinham interpretando nas manhãs do Correio da Manhã-Rádio. Os textos eram escritos por Ana Bola e pretendiam fazer a caricatura típica do casal português que passava os serões à volta da televisão e onde se falava de tudo, mas sem a menor noção da realidade e formação cultural.

Em 1993 Vítor de Sousa é contratado para a telenovela, Telhados de Vidro, escrita pela Rosa Lobato de Faria e apresentado no horário-nobre da TVI e marcando, também, a primeira telenovela nesta estação. A ausência de brasileiros não lhe retirou audiência. A história foi o reflexo da vida social portuguesa e a aposto foi ganha. O ponto de partida da história desta ficção portuguesa era a morte de um homem rico, interpretado por Jacinto Ramos e que deixava a sua fortuna, provada em testamento, para pessoas diversas que se tinham cruzado na sua vida. Dentro do núcleo central desta telenovela, coube ao Vítor desempenhar a personagem de Jacinto, um arquitecto decorador, onde na sua opinião os clientes não tinham razão. Foi uma personagem que o Vítor gostou de interpretar. O elenco principal era composto por cerca de 50 actores, que desenvolveram as suas personagens, ao longo dos 120 episódios. A direcção de actores esteve a cargo de Tozé Martinho e a sua estreia aconteceu no dia 20 de Fevereiro.

De autoria de Ana Bola e a colaboração de Nuno Artur Silva, entre outros, estreia-se em 1993, na RTP a série humorística de 13 episódios, concretamente a 16 de Setembro, produzida pela Edipim, com realização de Nuno Teixeira, intitulada Bonecos da Bola. A série permitiu apresentar

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histórias diferentes todas as semanas. Teve um grupo fixo de quatro actores – Ana Bola, Vítor de Sousa, António Feio e Maria Rueff. Este programa foi, na realidade, uma enorme surpresa e um êxito considerável, de tal forma, que a RTP, quando em Setembro de 1993, apresentou na Centro Cultural de Belém a nova grelha da RTP, Ana Bola e Vítor de Sousa, foram as grandes vedetas da festa de apresentação. Desencontros foi uma telenovela portuguesa que a RTP1 transmitiu em 1995, gravada pela NBP, entre Agosto de 1994 e Janeiro de 1995, em que Vítor de Sousa participou com a personagem Rafael Antunes. Esta telenovela foi escrita por Moita Flores e Luís Filipe Costa, com realização de Álvaro Fugulim e Jorge Paixão da Costa. O primeiro episódio, de um total de 130, foi para o ar em 13 de Janeiro. De autoria de Ana Bola a RTP apresentou entre 1994 e 1995 a série A Mulher do Senhor Ministro, gravada no Teatro Vasco Santana, cuja realização coube a Nicolau Breyer. A personagem de Ministro foi interpretada por Vítor de Sousa e a sua mulher Lola Rocha pela Ana Bola. A coadjuvá-los Maria Rueff, João Cabral, Miguel Melo, Maria de Lima, Cândido Mota e Alexandra Leite. O ministro Américo Rocha mostrou-nos um comportamento pouco digno com a sua secretária Titá. As suas idéias, muitas delas “disparatadas”, saiam da cabeça da sua mulher, sempre com graça. Ana Bola e Vítor de Sousa que já trabalhavam juntos há vários anos, demonstraram nesta sitcom, a força dessa empatia artística. O Vítor guarda boas recordações deste trabalho. Em entrevista dada à revista “Tele Jogos”, publicada no dia 2 de Outubro de 1995, ele falava deste trabalho e dizia: - “O balanço foi muito positivo, principalmente pelo facto de ter agradado a uma grande camada de público, aliás as sondagens davam conta dessa receptividade. Isto não é de cantar vitória mas é para ficarmos satisfeitos. Éramos uma equipa que ao longo de vários meses se reuniu para ensaiar e gravar e que se deu muito bem. Isso foi uma das boas coisas que fomos aprendendo com o «mestre» Herman José, trabalharmos com quem, à partida, saibamos que não vamos ter problemas e que nos vamos dar bem. Era uma equipa saudável e só posso fazer um balanço muito positivo.”

Vítor de Sousa, versátil e seguro nos seus trabalhos, reaparece em 1995, em Parabéns, agora renovado, com textos mais criativos, como também no programa Herman Zap. O Parabéns voltou com novo cenário, novas propostas de humor e tudo misturado com muita animação. A defender esta série de Parabéns, para além do Herman José e Vítor de Sousa, participou Maria Rueff, Lídia Franco, Zé Pedro Gomes e, esporadicamente, a Ana Bola.

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No ano de 1997 e no seguinte entra em mais um programa de Herman. Desta vez em, Herman Enciclopédia, série de 26 episódios, produzida na Edipim para a RTP. Pela primeira vez lamenta a pouca participação numa série de humor do Herman. Ele próprio confessa à revista “Nova”, edição de 7 de Março de 1998: - “Entre de menos no ‘Herman Enciclopédia’”. Consciente dessa situação falou por duas vezes a Nuno Artur Silva, da equipa de autores das Produções Fictícias, mas, na verdade os textos não privilegiavam a actuação do Vítor de Sousa. A comunicação social falou imenso desta situação, que incluía o Vítor como também a Ana Bola e chegou a especular que a amizade entre o Vítor e o Herman José se tinha ressentido. O Vítor, nesta mesma revista a que nos referimos atrás, aproveitou para se pronunciar da seguinte forma –“A minha amizade com o Herman não se mede em tempos de antena: não é por falar mais ou menos nos programas dele que sou mais ou menos amigo dele. A minha amizade com ele é intocável, é sagrada. Mas fico triste, com pena de realmente não sermos tão bem tratados quanto isso. Não pelo Herman, claro, mas pela equipa de autores.”

Para a RTP entra da telenovela de A Grande Aposta, gravada pela NBP e estreada em 1997, onde o Vítor desempenha a personagem de Edmundo.

Entra no elenco fixo da série Médico de Família, entre 1997 e o ano 2000, produzida pela empresa Endemol para a SIC. Interpreta a figura de um médico-chefe de um Centro de Saúde, onde trabalha o Dr. Diogo Melo, protagonista desta série e que foi interpretado pelo colega Fernando Luís. Com esta série marca a entrada do Vítor em programas da SIC. Em conversa à TV Guia, de 14 de Fevereiro de 1998, dizia que “É uma excelente equipa de actores e técnicos, a que me juntei com muito entusiasmo. Foi uma boa “porta de entrada” para a SIC, que só conhecia como espectador.” Esta série foi considerada como um dos melhores programas de televisão de 1998.

Ana Bola é a autora da série de humor Débora, baseada na história de uma cantora pimba, tendo como actores principais a própria e o Vítor de Sousa. Teve a produção de MMM para a RTP e foi estreada no dia 21 de Outubro de 1998, tendo sido considerada como um dos melhores programas de televisão de 1998, de acordo com a grelha de classificação publicada no jornal “A Capital”, na edição de 30 de Dezembro de 1998, tendo por base a análise de programas das quatro estações de televisão. Depois de A Mulher do Sr. Ministro, o Vítor volta a ter Ana Bola para expandir a sua capacidade interpretativa, na personagem de Jacinto, o frágil irmão da cantora pimba. Débora foi uma excelente caricatura de um sector musical

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que estava e ainda está muito dinâmico em Portugal que é o denominado mundo musical pimba. Esta hilariante sitcom foi um estrondoso êxito ao longo de 26 episódios. A família desta cantora, para além do seu irmão, que também era o responsável do seu guarda-roupa, era constituída ainda por Adelaide João, Paulo Pinto, Julie Sargeant e Adriano Luz, que acompanhava os sucessos e delírios desta cantora.

A Vida Como Ela É, original de Nelson Rodrigues, foi uma série realizada por Fernando Almeida e Silva, produzida pela Lusa Filmes para a RTP e estreada em 1998.

Da autoria do José Fanha, colabora no programa Docas2, produzida por Carlos Cruz para a RTP, estreada em Setembro de 1999. Vítor de Sousa era o anfitrião especial deste programa e contracenava com Fernando Mendes, Rita Salema, Maria Henrique e José Raposo, entre outros.

A RTP1 estreou em 1999 uma série nacional, da autoria de Francisco Moita Flores e Luís Filipe Costa, intitulada Esquadra de Polícia, com muitos crimes, dramas, justiça e até alegria à mistura. A realização foi de Jorge Cardoso e Paulo Afonso Grisolli, tendo, no elenco principal os nomes de Vítor de Sousa, João Lagarto, Carlos Santos, Filomena Gonçalves, Canto e Castro, Maria Enrique e Orlando Costa, entre outros

Com a personagem de Artur, Vítor de Sousa entra em Cuidado com as Aparências, uma produção da D&D, baseada no original inglês “Keeping Appearances”, da BBC, que já tinha sido passada em Portugal pela RTP. Foi apresentada pela SIC e estreada em 1999. A idéia central desta história relata-nos o dia-a-dia de Jacinta, uma mulher insuportável que tenta aparentar pertencer a um meio social que não é o seu. Esta personagem tem uma irmã, a Rosa, que foi interpretada por Helena Isabel que passa a vida a assediar o Artur, que é divorciado e vizinho de Jacinta. Vítor de Sousa fala-nos da sua personagem, assim: - “É uma personagem muito tranquila e divertida. O Artur é um homem divorciado que vai passar algum tempo a casa da irmã. Dá aulas de música, por vezes, até alguns recitais. É muito paciente, só se transforma quando tem que aturar a vizinha, Jacinta, que tem péssimo hábito de cantar para ele, sempre que o encontra. E, ainda por cima, desafina. Estou muito contente por me terem convidado para participar numa série, da qual era telespectador quando passou cá em Portugal.” Cuidado com as Aparências, foi eleita a melhor série de ficção.

Com produção de Teresa Guilherme para a RTP, entra em A Senhora Ministra, nova sitcom, cujos guiões eram de Ana Bola, estreada em Janeiro de 2000. Gravada no estúdio do Teatro Vasco Santana, em Lisboa. Para

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além do Vítor de Sousa e da Ana Bola, entraram também a Maria Vieira, Heitor Lourenço e Rita Loureiro. Depois do sucesso de A Mulher do Senhor Ministro, surge esta nova série, com Vítor de Sousa a assumir de novo o papel de Rocha, agora como ministro demitido. O último programa foi transmitido no dia 24 de Julho.

Na série, Milionários à Força, produzida pela D&D, estreada na RTP em Setembro de 2000, representa a personagem Vasco Carneiro, homem rico e ingénuo, preferido nas vagarices da família “Cordeiro”. Vasco é vizinho de Vítor Cordeiro, personagem interpreada por Fernando Mendes, durante treze espisódios.

No ano seguinte colabora no programa de João Baião, Sábado à Noite, estreado na RTP e onde teve um enorme impacto. Neste programa Vítor de Sousa e João Baião transformavam-se em Alzira e Lena, num trabalho de caracterização que demorava três horas a fazer. Estas empregadas de refeitório, hilariantes e obesas cozinheiras foram, sem sombra de dúvida, um dos pontos mais altos deste programa. Como afirmaram muitos críticos foi o humor português ao seu mais alto nível. Foi neste programa que Vítor de Sousa contracenou, pela primeira vez, com João Baião.

Em 2001 entra na série Alves dos Reis, produzida pela Antinomia para a RTP. Alves dos Reis foi o maior burlão do século em Portugal, conseguindo envolver nessa burla uma prestigiada casa inglesa de moeda. Nesta série de autoria de Moita Flores, foi entregue a Vítor de Sousa a personagem de Marang, banqueiro holandês, aristocrata, que garante a credibilidade dos falsários e adora vinhos portugueses. Esta série tinha 50 episódios e fala-nos duma Lisboa dos anos 20.

No dia 7 de Janeiro de 2002, estreava-se na SIC, em horário nobre, a novela portuguesa, Fúria de Viver, cabendo a Vítor de Sousa a personagem Mário Lacerda um médico pouco simpático, segundo as características desta personagem. A SIC apostou grande no elenco duma telenovela que foi apresentada, com pompa e circunstância, no Bar BBC, organizada pela produtora Endemol, que quis mostrar à comunicação social, este projecto televisivo e parte dos seus intervenientes, consagrados actores portugueses que concorriam com as novelas da TVI. Segundo Mário Castrim, na crónica de 18 de Janeiro, publicada no Tal&Qual dizia que era “um elenco fortíssimo em quantidade e qualidade. Ele é Perry, ele é Vítor de Sousa, Breyner, Alexandra Lencastre, Helena Laureano, Rita Ribeiro, Maria João Luís, Samora, São José Lapa, Filipe Duarte, Gonçalo Waddington, etc, etc.”

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Foi a primeira telenovela produzida pela Endemol, composta por 150 episódios.Vítor de Sousa voltava às novelas. Agradava-lhe muito porque voltava a contracenar com colegas como o Nicolau Breyner e João Perry. Regressa em mais um papel de médico. “Um médico rigoroso, muito pouco simpático e severo quanto baste”, conta ao jornal “24 Horas” em 12 de Abril. Fúria de Viver, desenvolve-se em três núcleos dramáticos principais, unidos por fortes sentimentos, onde há um industrial, um médico conceituado e um hoteleiro simpático. Resumindo: elenco cheio de ritmo com histórias tiradas do quotidiano, com o privilégio de ser interpretada por um elenco de luxo.

Continua na SIC a participar em grandes projectos de ficção nacional. Segue a sua participação na telenovela, O Jogo, estreada a 9 de Fevereiro de 2003. Foi escrita por Helena Amaral e Isabel Fraústo e produzida pela Endemol, com 150 episódios. A acção começou com um funeral, tendo à frente Vítor de Sousa, que interpreta a personagem do Padre Bento que gosta muito de petiscos e anda de bicicleta. Esta telenovela tem como trama principal a história de uma família da alta sociedade, residente em Lisboa, mas com raízes no Alentejo. Traição, intriga, corrupção, chantagem e infidelidade, foram as bases desta telenovela, que teve em Nicolau Breyner, Vítor de Sousa, João Perry e Lia Gama, os protagonistas. Grande parte da acção passou-se em Alcácer do Sal. O Jogo, juntou um elenco principal de luxo, que incluiu, par além dos nomes já referidos atrás, os colegas São José Lapa, Ana Bustorff, Miguel Guilherme, Maria João Luís, Pedro Granger, Rogério Samora, entre muitos outros.

Em 2004 na TVI participa nos seguintes projectos: dois espisódios da telenovela Queridas Feras, no papel de Juiz, gravados em Março na NBP e na Endemol, a partir de Abril a série de humor cómico Os Batanetes, que se estendeu até ao ano de 2005. Este programa retratava uma família que vivia no Samouco (perto de Alcochete), tendo como locais principais o café, o cabeleireiro, o parque, a escola e a casa. O núcleo de personagens principais era constituído por Vítor de Sousa, o pai, José P. Batenete, Rita Ribeiro, a mãe, Filomena Lucas, Inês Castel-Branco, a filha, Lucinda L. Batanete, Pedro Martins, o filho, Toninho Batanete, Anita Guerreiro, a avó, Zulmira, Carla Andrino, a tia, Tânia P. Batenete, e o Octávio de Matos, o tio, Aníbal Lucas. As audiências conseguidas com esta série foram estrondosas, chegando dias a atingir 49,5 por cento de ‘share’, o que significa que tinha sido visto por cerca de dois milhões de espectadores. Muitas vezes liderou a audiência a nível nacional. Ela era a comédia mais

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popular da TV. O Vítor, com o seu polícia Zé Batanete. Na rua era chamado de polícia Batanete.

Em 2004 regressa à equipa do Herman José, em Herman SIC, com a substituição do actor Cândido Mota. Nesta série Vítor de Sousa é o Dr. Saumier, que morreu no Museu da Natureza Morta, na trama do “Código de...Avintes”, num gozo ao filme Código da Vinci.

Em Setembro de 2006, a convite de “Teresa Guilherme Produções”, entra no elenco adicional da telenovela Floribella, protagonizada pela actriz Luciana Abreu, onde interpretou um barão alemão. Meyertropp, uma personagem séria, com bom porte e educação. Nesta produção o Vítor teve um grande susto. Foi vítima de uma oscilação repentina de tensão, dia 23 de Outubro, em plenas gravações, que o levou a internamento no Hospital Cuf Descobertas, voltando ao elenco, três semanas depois. Com este triste caso apercebeu-se que do que é a verdadeira amizade. Porque, segundo as palavras do Vítor, no hospital “quando acordou, tinha à cabeceira Ana Bola, Maria Rueff, Pedro Curto e Bruno Nogueira. Foi bom saber que estiveram sempre ao meu lado”. Citação tirada da revista “TV Mais”, edição de 10 de Novembro de 2006.

Em Outubro de 2006 integra o elenco da telenovela, Vingança, transmitida na SIC entre 19 de Fevereiro e 16 de Novembro de 2007. Foi baseada n'O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas. Adaptada do original argentino, Vingança foi a aposta de Francisco Penim e Teresa Guilherme para 2007. Esta telenovela retrata a vida de Santiago que é preso por um crime que não cometeu sendo, nessa altura, traído pelo seu melhor amigo. Na perspectiva da realidade portuguesa questiona um dos flagelos da sociedade actual: a violência doméstica.

Em Março, vemo-lo em 7 Maravilhas do Mundo, um espectáculo produzido por Filipe La Féria, e transmitido em directo para a TVI, a aprtir do Campo Pequeno, em Lisboa. Em Setembro deste ano faz parte do elenco residente do programa, Portugal no Coração, transmitido pela RTP. Na dupla de apresentadores: João Baião e Tânia Ribas de Oliveira, Vítor de Sousa, Maria Vieira e Ana Bola garantiam diariamente um humor contagiante, ao encarnarem personagens muito divertidas, numa paródia à Tertúlia Cor-de-Rosa, do Fátima, que era transmitido na SIC. Cabia a Vítor de Sousa imitar o “boneco” de Ana Maria Lucas, Simara, Dr. Edgar Pimpolho, Paula Bobone e de Valentina Torres. Foi uma crítica saudável entre estas duas estações de televisão que serviu para todos rirem muito.

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Em Junho de 2008, tem uma breve participação na série, Equador, de autoria de Miguel Sousa Tavares e transmitida na TVI. O Vítor faz parte dos amigos que o rei D. Carlos convida para uma caçada, gravada na herdade da Barroca de Alva, em Alcochete. Os convivas do rei são Manuel Moreira, Almeno Gonçalves, José Boavida e José Maria Pinto.

A partir de Julho de 2008, colabora em Verão Total, transmitido pela RTP, em digressão pelo país, com rábulas humorísticas.

Em Agosto de 2008 inicia as gravações da telenovela, Olhos nos Olhos, de Rui Vilhena, produzida pela NBP para a TVI. Vítor de Sousa entra no núcleo dramático principal desta novela, interpretando a personagem de Carlos, o mordomo da família central desta telenovela, que é os Viana Levi. O mordomo sabe tudo o que se passa nesta família e vai ser interessante a sua participação em toda a trama. Um mordomo que não é o típico mordomo britânico e que tem uma cultura cinematográfica muito grande, situação que agrada muito a Vítor de Sousa.

Participou em, Casos da Vida, uma mini-série portuguesa transmitida pela TVI aos Domingos, estreada a 20 de Janeiro de 2008. A 1ª temporada termina com o caso 24, A Escolha de Camila. A 2º temporada estreou a 7 de Setembro de 2008 com Refém do Passado. Cada episódio é um telefilme baseado numa história verídica. Vítor de Sousa entrou na primeira temporada em Milionária a Dias, onde interpretou a personagem de Francisco. Estiveram ao lado de Vítor, Ana Zanatti, Paula Lobo Antunes, Paulo Vintém, Ana Moreira, etc.

Em Setembro de 2010 regressa à RTP1, para integrar de novo Portugal no Coração, Um "talk-show" ligeiro, alegre e informal. Este programa, transmitido de segunda a sexta-feira, é o ponto de encontro dos estrangeiros que cá moram, dos portugueses que cá estão e dos que andam lá fora a lutar pela vida. No seu guião diário temos convidados conhecidos do grande público, artistas e casos humanos com final feliz, preenchem o programa que conta ainda com "sketches" de humor e música variada, onde se integra, com domínio, Vítor de Sousa.

Em 11 de Junho de 2011, foi para o ar, o primeiro episódio da mini-série, Redenção, transmitido pela TVI. Redenção é protagonizada por António Capelo, Miguel Guilherme e Sónia Brazão. A estes juntam-se as interpretações de Carla Andrino, Catarina Avelar, Vítor de Sousa, Melânia Gomes, João Didelet e Paulo Matos.

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É composta por 4 episódios e retrata a história de um empresário bem sucedido, sem carácter e preocupado exclusivamente com o seu bem estar, que se vê confrontado com a doença de parkinson.

Em Outubro de 2011, volta a participar no Programa da RTP, Portugal no Coração, em momentos de humor. Em Janeiro de 2012, integra o elenco da telenovela Remédio Santo, produção Plural para a TVI.

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3. RÁDIO

“Agarrar todo o significado da vida é o dever do actor, interpretar é o seu grande desafio e expressar-se é a sua maior dedicação.”

MARLON BRANDO

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Em 1975, participou em, Suão, de Antunes da Silva, folhetim transmitido pelo Rádio Clube Português, a partir do dia 28 de Fevereiro, numa produção “Teatro Livre” ( Rogério Paulo, Armando Caldas e R.C.P.).Este folhetim teve adaptação de Jorge Ferreira da Silva e dividiu-se em 22 episódios, interpretado por um elenco de referência, com destaques para Maria do Céu Guerra, Vítor de Sousa, Lourdes Norberto, Canto e Castro, Armando Cortez e Curado Ribeiro, entre outros.

No dia 24 de Dezembro de 1985, os microfones da Antena 1, transmitiam o Auto da Natividade, de Juan del Encina, numa adaptação de Leopoldo Araújo, realização de Eduardo Street e direcção de actores de Carlos Avilez. No elenco: Vítor de Sousa, Carlos Daniel, Fernanda Lapa e Manuel Coelho, entre outros.

A convite do Herman José participa no programa A Flor do Éter, transmitido aos microfones da Rádio Comercial, em 1984. Na mesma estação e, também a convite de Herman José, colabora no Programa da Manhã, junto de Lídia Franco, onde era transmitido o rádio-romance, Humidade na Gravilha, apresentado pelos três. “As Manhãs da Comercial tem sido uma experiência muito agradável. As pessoas habituaram-se a despertar connosco, e com as irreverências do Herman. (...) custa-me levantar às seis horas da manhã, mas profissionalmente sinto uma satisfação muito grande”, confidenciava Vítor de Sousa à revista “Maria”, na edição de 21 de Maio de 1986.

Em 1986 nesta mesma estação de rádio estreia o programa Rebéubéu, Pardais ao Ninho, novamente de Herman José que ía para o ar nas manhãs de sábado. Vítor de Sousa, Lídia Franco e Margarida Carpinteiro eram os seus principais colaboradores.

Estreou no dia 6 de Janeiro de 1989, também na Rádio Comercial o programa, Água Mole em Pedra Dura, Entra Muda e Sai Calada. Neste programa, também de autoria e direcção de Herman José, participaram os seus colaboradores habituais: Vítor de Sousa, Ana Bola e Lídia Franco. Era uma continuação das experiências anteriores, que apena mudava de

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conteúdo. Tinha duas horas de duração, onde cada sessão era cheia de improvisos, surpresas e gargalhadas, destinados a um público já muito fiel e extenso.

No Correio da Manhã-Rádio, surge em 1991, um programa em que o Vítor de Sousa e Ana Bola apresentavam diáriamente a rúbrica, Dora e Dário, tornando-se um estrondoso êxito, que mais tarde foi também um sucesso em televisão.

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4. CINEMA

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”

CHARLIE CHAPLIN

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Inicia-se na sétima arte, na película de longa-metragem, A Amor Desceu Em Para Quedas. O filme estreou-se no Cinema Odeon, em 24 Abril de 1968, realizado por Constantino Esteves, com argumento de Aníbal Nazaré e António Cruz e música de João Nobre.Vítor de Sousa, Vasco Teixeira e Vicente Galfo, constituíram um trio de jovens irrequietos, que deram uma boa presença e qualidade interpretativa. António Calvário e Paula Ribas foram os protagonistas, bem apoiados pelo conjunto musical de Jorge Machado. Esta película esteve mais de dois meses em exibição. O êxito deste filme foi tão grande que Mário de Aguiar fez uma adaptação dele para uma fotonovela, publicada pela Agência Portuguesa de Revista.

Em 1976 inicia as filmagens de, A Santa Aliança, um filme de Eduardo Geada que fala de Portugal no período pós 25 de Abril de 1974, abordando a situação da burguesia monopolista, as contradições e as vitórias da classe trabalhadora. A juntar ao nome de Vítor de Sousa, outros grandes da nossa cena, como Io Apoloni, Lia Gama, Adelaide João, Baptista Fernandes e Pedro Pinheiro, entre outros.

Participa no filme Lerpar, com realização, argumento e montagem de Luís Couto. A acção passa-se no Verão de 1973 e conta-nos a história de um jovem mecânico, que após desinteligências com a família e querelas com alguns amigos, se vê na situação de desempregado, mas sempre optimista.

Integra o elenco de O Incendiário, uma longa metragem realizada por Herlânder Peyroteo, com música de Carlos Mendes e Eduardo Pais Mamede. A primeira apresentação pública deste filme teve lugar no 11º Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, em Setembro de 1982.

Em 1986 Artur Semedo reunia uma equipa artística e técnica de luxo para realizar O Querido Lilás, que tinha à partida a actuação, como protagonista, de Herman José, o companheiro habitual do Herman, Vítor de Sousa, que se desdobra em dois papéis: - Frei Jorge e Vítor. Com um investimento de 35.000 contos o filme teve as suas sequências divididas em quatro locais

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principais: - nos estúdios da Tobis, numa casa particular em Azeitão, no Castelo de Palmela, Teatro Gil Vicente, em Cascais e na zona do aeroporto de Lisboa, para além de várias ruas da capital. A participação do Vítor teve um bom realce no filme, que a crítica evidenciou. A estreia aconteceu no dia 13 de Novembro de 1987 em três cinemas de Lisboa e Porto.

Rodado em 1989, o filme de António Pedro Vasconcelos, Aqui Del-Rei, tem a sua estreia nacional no dia 24 de Abril de 1992. Vítor de Sousa faz parte da ficha artística, ao lado de Eugénio Salvador, Luísa Barbosa, Raul Solnado e Artur Semedo, entre outros. Esta película envolveu actores franceses, espanhóis e portugueses.

Entra no Telefilme da TVI, Sabores e Sentidos, em Agosto de 2011, através da Produra Plural.

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5. POESIA

“Os versos não vivem enquanto não são ditos.”

PAUL VALÉRY

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A POESIA, A SUA OUTRA PAIXÃO

Vítor de Sousa é um dos mais importantes dizedores que Portugal tem, começando, desde muito cedo, a ouvir os discos de João Villaret e a desejar seguir também esse caminho. Desde criança que tem o gosto pela poesia. Começou por dizer A História Antiga, de Miguel Torga e O Mostrengo, de Fernando Pessoa, no Liceu Camões, numa festa de Natal da Caixa Geral de Depósitos, onde a sua Mãe era funcionária. Quando começou a ler livros, aqueles que mais “devorava” eram também de temática poética. Desde cedo começou a ler os nossos poetas em voz alta, designadamente aqueles que mais ama, como Eugénio de Andrade, Miguel Torga, António Gedeão, José Carlos Ary dos Santos, Pedro Homem de Melo, Fernando Pessoa, Luís de Camões, Vasco de Lima Couto, Manuel Alegre, Natália Correia, David Mourão-Ferreira, Alice Vieira e Maria Teresa Horta, entre outros.É difícil dar aqui o número certo das sessões de poesia em que Vítor de Sousa já participou, um pouco por todo o nosso país, incluindo a Madeira e os Açores, e até por esse mundo fora, sempre com a preocupação de divulgar a poesia portuguesa, através do canto dos nossos poetas, quer através das edições discográficas, quer dos recitais. A poesia é a sua segunda paixão. O Vítor não saberia viver sem ela, quer na leitura serena dos poemas em sua casa, quer frente ao público. Segundo o próprio: -“Gosto muito de dizer poesia, que não é aquela ‘coisa chata’ como por vezes se pensa, e que até tem bastante aceitação por parte do público.”, em palavras a Beatriz Lunet Marques, numa entrevista á revista “Plateia”, publicada a 11 de Julho de 1985.

Data de Abril de 1987, a primeira edição de um disco de poesia. Teve como título, Recados, e a edição foi da Editora Polygram, em formato de vinil. Este disco tinha 20 recados em forma de poesia, de autores como Miguel Torga, Joaquim Pessoa, Eugénio de Andrade, José Gomes Ferreira, Pedro Homem de Melo, Manuel Alegre, António Botto, José Carlos Ary dos Santos, José Blanco de Portugal e até Mário Soares, então Presidente da República, que surgia com um poema inédito, dedicado a sua mulher a Dra. Maria Barroso, escrito em 1962, na prisão do Aljube. Há um fundo musical interpretado por Herman José, ao piano, Silvestre Fonseca, na guitarra e Paulo Oom no sintetizador. O lançamento foi feito no Solar do

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Vinho do Porto, em Lisboa, local escolhido pela Editora, e teve a presença de Maria Barroso, além de muitos outros convidados.

No Teatro ABC, em Lisboa, em 1994/95 colabora em algumas acções poéticas, no âmbito artístico e formativo, destinadas a escolas, nomeadamente com o espectáculo Ode Poética. Tratava-se duma produção ligada a textos de vários poetas portugueses, como Luís de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Cesário Verde, Almeida Garrett e João de Deus, entre outros. Foi um espectáculo visto por milhares de alunos do Ensino Secundário que com os seus professores das disciplinas de Português e História se deslocaram ao ABC para assistirem a esta produção. Depois de Ode Poética, com a mesma produção, surgiu o espectáculo Palavras Vivas, no Teatro Maria Matos e no auditório do Padrão dos Descobrimentos.

Vítor de Sousa e Ruy de Carvalho deram voz a dois temas principais, em 1994, editados no CD, Não Tenho Tempo/Desiderato, editado pela editora Ovação, no âmbito das comemorações do seu nono aniversário e que chegou a ser disco de prata, atingindo um nível de vendas que o colocou no 15º lugar do top nacional. Não Tenho Tempo, foi o tema destinado ao Vítor, um belo texto lido com instrumental clássico.

Seguiu-se, em 1995, e edição do CD, No Palco da Poesia, que abriu com Recado a Lisboa de João Villaret e vários poetas, desde Fernando Pessoa, Bocage, José Saramago, Sofia de Mello Breyner, José Régio, entre outros. Este CD teve dois textos introdutórios a contextualizar e a justificar a edição, da autoria de Maria Barroso e José Manuel dos Santos.

“Há muito que se perdeu o hábito de dizer poesia. Raros são os que, nestes últimos anos, quebraram esse hábito de divulgar os grandes poetas, remetendo-nos apenas para a sua leitura, Vítor de Sousa é um deles.

Sabe-nos bem o encontro com a história humana que é cada livro de um poeta. Mas se essa história nos for recontada por uma voz que a saiba entender e transmitir, harmoniosa e sensivelmente, o nosso prazer pode ser ainda mais intenso. Se o intérprete – que é afinal um recriador da obra poética – for capaz de traduzir a força lírica, a alta vibração dramática, a exuberância ou singeleza, a límpida frescura do poema, que deleite para os nossos ouvidos, que vibração para os nossos sentimentos e emoções.

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Neste mundo complexo em que vivemos, de exaltação mas de angústia também, a mensagem dos poetas pode trazer-nos o fio da esperança que nos conduza a uma sociedade em que o ser humano é o seu centro e motor.

Os poetas que, como Sebastião da Gama, se extasiam humildemente perante as coisas mais simples, mais “naturais” da existência, se ajoelham quase diante do milagre da vida; que, como Régio, traduzem admiravelmente o conflito entre o humano e o divino, “exibindo-se” conscientemente; que como Sofia de Mello Breyner, Cesariny ou Fernando Pessoa fizeram obras de uma grande modernidade, de rigor e simultaneamente de audácia, de uma profundidade e beleza formal que diria mesmo plástica; afinal todos que, como Camões, foram seus “desvarios em verso concertando”, não podem ser desconhecidos do grande público e especialmente dos jovens. A sua divulgação pelos bons intérpretes é fundamental para a educação e formação dos cidadãos e muito especialmente dos futuros cidadãos que queremos sensíveis e abertos às ideias generosas e belas. Será, também, creio-o sinceramente, um caminho seguro para a humanização da sociedade em que desejamos viver.

Vítor de Sousa compreendeu tudo isso e pôs ao serviço dos poetas a sua voz bem modelada, a sua fina sensibilidade e inteligência – para que todos os conheçam, para que os jovens os entendam e amem.”

Maria Barroso Soares

“Cabe-me a honra de dizer algumas palavras para assinalar a publicação deste CD com poemas de Vítor de Sousa.

Faço-o com muita alegria, mas com algum embaraço, pois sou o mais obscuro dos poetas nele representados. Este embaraço só se desfaz se pensar que não sou, decerto, o menor bem o mais recente dos amigos.

Quero saudar a coragem e a confiança que o actor e a editora discográfica demonstram com esta edição, num tempo em que, por vezes, o cálculo estreito tudo parece determinar e em que valor é confundido com preço.

Não há que ter nada contra o dinheiro, que, afinal, permite fazer coisas extraordinárias. Há que ter tudo contra o dinheiro medir o que não é medido pelo dinheiro. Um quadro de Picasso ou de um Van Gogh não perde o valor porque o preço de cotação que tem no mercado baixou, nem o recupera quando, dias depois, ele volta a subir. É isto que muito se esquece e é causa de funestas confusões.

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Nesta gravação, Vítor de Sousa diz vinte e três poemas de autores todos do nosso século, excepto Bocage, que talvez esteja presente para lembrar que a poesia é incendiária se fôr escrita com a vida.

Estamos perante uma antologia pessoal que completa a do anterior disco, organizada segundo o gosto e o critério de Vítor de Sousa. A abertura do CD com um conhecido, emblemático e tão cantada poema de João Villaret – “Recado a Lisboa” – é, concerteza, uma evocação e uma homenagem a quem conseguia dar às palavras a temperatura da proximidade física.

Ao longo dos anos – e já passaram alguns – Vítor de Sousa tem feito, com a elegante descrição e a exacta probidade que são dele, um valioso e incansável trabalho de divulgação da poesia. Homem de bem, de convicções e fidelidades, fez esse trabalho porque, em consciência, entende que o deve fazer. Mas ainda porque isso lhe dá muito prazer. E a nós também.

Mesmo quando, em tão divertidos programas de humor, diz poemas, brincando com esse dizer, está a entrar num jogo, tão característico do nosso tempo, que é marcar distância, despersonalizar-se, desdobrar-se, criar afastamento para que o regresso seja possível. O ser humano não é, de facto, uno e os seus actos são espelhos a partir dos quais ele se vê.

Dizer um poema é torná-lo no que ele é: som e silêncio, tempo e ritmo. Voz do tempo que se refracta em muitos tempos.

A poesia leva em si a marca da sua origem: palavra dita. Palavra sagrada que cria o Mundo, abre as portas que estão entre a terra e o céu, faz aparecer e desaparecer, torna visível o invisível e audível o que está mudo.

O “Faça-se luz” (fiat lux) dito por Deus, no primeiro dia da Criação, segundo a narrativa bíblica e que tem fórmulas equivalentes nos grandes livros de todas as religiões, é a ordem dada ao Nada para Ser.

É esse o fantasma com que a poesia se mede, o eco que transporta e que faz a sua grandeza e a sua tragédia – ser repetição original, palavra que cria o que não pode ser criado, cepticismo crente.

O dia da poesia é a noite do princípio dos tempos, antes da luz, sombra clara.

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O nosso tempo, que tem falado tanto – e muitas vezes tem falado para mandar calar – precisa da humildade de aprender a ouvir, ou, de forma mais intimista, a escutar.

Digo isto sem qualquer tom de sentencioso pessimismo. À pergunta que já foi feita e repetida: “como escrever poesia, depois de Auschwitz e do Gulag?”, eu respondo com outra pergunta “como não escrever poesia, depois de Auschwitz e do Gulag?”

Octávio Paz, grande poeta e Prémio Nobel da Literatura, dizia recentemente, numa entrevista: “A grande revolução da linguagem data da época do simbolismo: foi um feito de poetas. Mas esta revolução afastou a poesia do público. Para que haja um reencontro, deveremos voltar, sem dúvida, ao aspecto vocal. As formas poéticas modernas são demasiado escritas. Por isso mesmo, não somente a poesia, mas a literatura no seu conjunto atravessa um período difícil, devido à importância tomada pela cultura da imagem – penso nomeadamente na televisão.

Os poemas da Idade Média e do Renascimento foram cantados por toda a gente. Foi no século XVIII que se deu o divórcio entre o falado e o escrito. Neste sentido, a televisão, a cultura falada em geral, a tradição falada – que pode prejudicar o romance, numa certa medida, porque ele é uma arte da escrita – não prejudica a poesia, a qual é, por natureza, uma arte da fala. Um dos fenómenos positivos da situação social da poesia deste final de século é a importância, na América sobretudo, mas também na Rússia, dos recitais de poesia. Não se trata de uma herança do passado, mas de qualquer coisa nova. Qual é o desafio da poesia moderna? Reconquistar o terreno do vivido que ela abandonou à prosa. Para isso – reencontrado o ritmo e talvez também a linguagem popular – é necessário pelo menos uma geração.”

Creio que aqui está tudo dito. Temos vivido demasiado tempo presos aos prestígios do passado ou às miragens do futuro. É chegada a hora de ouvirmos a voz do presente, a música dos dias que passam.

Felicito Vítor de Sousa e desejo-lhe as maiores felicidades. Este é um disco de dedicação e de amor à poesia. Por isso lho agradecemos.”

José Manuel dos Santos

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No ano de 1998, no Teatro Maria Matos, colabora em, O Poeta é um Fingidor, com Ângela Ribeiro, Lucília São Lourenço e Nuno Miguel Henriques, novamente a divulgar poetas portugueses para o público escolar. Tiveram depois digressões a nível nacional, junto de escolas, bibliotecas e espaços culturais.

Colabora no disco de Paço Bandeira, Passageiro de Canções, com excertos de poemas de Fernando Pessoa.

A convite da Editora Ruquisom, edita em Março de 2000, o disco, Pelo Sonho é que Vamos, poemas de Sebastião da Gama. Em Outubro deste ano é lançada a segunda edição de, No Palco da Poesia, pela Ovação.

Em Outubro de 2002, grava para a Editora Ovação o CD, Eu Quero Amar, Amar..., constituído por 25 poemas de amor, onde teve a participação de Fernanda Serrano e Sofia Aparício. Este foi o quinto disco de poesia, editado pelo Vítor de Sousa. Nesta obra são apresentados poemas de: Florbela Espanca, Luís de Camões, Bocage, Almeida Garrett, Natália Correia, António Nobre, Carlos Queiroz, José Régio, Maria Teresa Horta, Cesário Verde, Joaquim Pessoa, Reinaldo Ferreira, Rosa Lobato de Faria, Vasco de Lima Couto, Ary dos Santos, Eugénio de Andrade, Miguel Torga, António Manuel Couto Viana, José Gomes Ferreira, António Gedeão, Herman José, Manuel Alegre, Guilherme de Melo e Sebastião da Gama. A apresentação desta edição foi feita no espaço Café Café, por Maria Germana Tanger, ex-professora de Arte de Dizer no Conservatório Nacional de Vítor de Sousa. A amizade, carinho e admiração, entre a mestra e o aluno ficaram bem patentes.

Em Fevereiro de 2002 o Vítor diz poesia junto à estátua de Fernando Pessoa, integrado no evento para comemorar o Dia dos Namorados. Porque temos aqui um texto magnífico, assinado pelo Vítor e publicado em “Florista”, nº 1, Março de 2003, com o título: - Viva o Amor! Viva a Poesia! Vivam as Flores!, Tomamos a liberdade de transcrever nesta edição:

“Há convites que nos chegam que, pela sua natureza, nos impelem logo a aceitar.Foi o caso da proposta para junto à estátua de Fernando Pessoa, em frente à velha Brasileira do Chiado, eu dizer alguns versos deste e de outros Poetas, para celebrar com Poesia e Flores, o Dia dos Namorados.A tudo isto juntou-se a magia da música de Carlos Paredes (interpretada por Luísa Amaro e João Nuno Manso).

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E o que se passou foi realmente espantoso: as mesas em redor encheram-se (com turistas à mistura), os transeuntes mais apressados paravam e davam-nos alguns minutos de atenção, outros teimaram em fazer-nos companhia por bastante mais tempo. No meio da pequena multidão o escultor Mestre Lagoa Henriques, autor da “presença” de Fernando Pessoa, assistiu entusiasmado ao evento. Alguns metros à frente, o Poeta Chiado roía-se de inveja pela falta de atenção que lhe dávamos...A todos (namorados, ou não) foi oferecida uma rosa, a todos foi dado a conhecer ou recordar alguns Poemas de Amor, dos nossos grandes Poetas (Pessoa, Eugénio de Andrade, camões, Miguel Torga, António Gedeão, Maria Teresa Horta, etc).Por isso, em Fevereiro de 2002, vivi uma experiência magnífica que em qualquer altura (se me convidarem...), não hesitarei em repetir.VIVA O AMOR! VIVA A POESIA! VIVAM AS FLORES!”

Vítor de Sousa

Junto com Catarina Avelar e o guitarrista Silvestre Fonseca, grava, em Janeiro de 2004, o CD, Poemas a Cupido, de textos de António Eco.

A convite do Racal Clube (Congresso do Algarve), grava, em Outubro de 2004, o CD, António-Aleixo – Esta Poesia Que Vos Deixo, de homenagem a este grande poeta popular.

Em Novembro de 2005 lança o CD, XICUEMBO=FEITIÇARIA, para a Editora Ovação, com 30 Poetas Africanos, selecionados por Guilherme de Melo. O lançamento decorreu na discoteca Nell’s, no Campo Grande. Por cada CD que foi vendido, 1 euro reverteu a favor do Instituto de Apoio à Criança. Esta edição contou com uma participação muito especial, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Freitas do Amaral, que escreveu o texto de apoio ao disco. A apresentação foi feita pela Dra. Manuela Eanes.

Junto com Rosa Lobato de Faria, Maria Barroso e José Fanha, grava em Setembro de 2006, um CD com poemas de Moita Macedo.

Em 2006 o Vítor com a actriz Sandra B. e o guitarrista Silvestre Fonseca, criaram o projecto, Poetas… e uma guitarra.

No dia 22 de Abril de 2008, Vítor de Sousa lançou o CD, O Prazer de Pecar, da chancela Ovação, apresentado no Teatro da Trindade, tendo por base os sete pecados capitais. A obra tem prefácio do Padre Vítor Milícias. Tem a seguinte seleção: Soberba, por Alice Vieira; Avareza, por João

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Aguiar; Luxúria, por Maria Teresa Horta; Ira, por Simone de Oliveira; Gula, por Helena Sacadura Cabral; Inveja por Guilherme de Melo e Preguiça por Fernando Dacosta.

Em Fevereiro de 2011, lança o CD para a Ovação, A Raiz da Pele, com poemas inéditos de Guilherme de Melo, tendo a participação neste projecto de Luísa Amaro na guitarra portuguesa.

A terminar este capítulo desejamos que a paixão do Vítor de Sousa pela poesia se alastre, com rapidez, ao meio de maior impacto que é a televisão. É aí que o queremos ver a divulgar os poetas que lê e de quem tanto gosta. Desejamos um programa de divulgação de poesia, liderado por Vítor de Sousa, a exemplo daquele que Mário Viegas teve ma RTP. Podem crer que o Vítor vai fazer esse trabalho com a maior das alegrias e competência.

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6. PRÉMIOS, HOMENAGENS E OUTROS RECONHECIMENTOS

“O meu objectivo foi sempre ser reconhecido como um bom actor, mas ninguém estava interessado porque as pessoas só querem saber da aparência”.

JUDE LAW

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Vítor de Sousa é um dos premiados pela revista Nova Gente com o troféu 1980, que esta revista distinguiu nos sectores de actuação no teatro, cinema, rádio, televisão e espectáculo. Os troféus foram entregues no decorrer de uma grande noite de espectáculo, levada a cabo no Teatro S. Luiz, dia 16 de Fevereiro de 1981.

Na noite de 23 de Março de 1987, e após a votação do júri o jornal “Sete” atribuiu os “Setes de Ouro”, referentes à actividade do ano anterior, nas modalidades de Televisão (Interpretação), Rádio (Locução/Apresentação, Autoria/Realização). Vítor de Sousa recebeu um “Sete de Ouro” pela sua participação em Televisão, com o programa, Quinta do Dois. Este certame, realizado no palco do Loucuras e apresentado por Carlos Cruz e Fialho Gouveia, atribuiu, também um “Sete de Ouro”, ao programa radiofónico, Rebéubeu, Pardais ao Ninho, onde o Vítor é um dos principais colaboradores de Herman José.

Em Abril de 1993 a revista Dona, publicava o resultado da votação dos seus leitores sobre o concurso, Os Reis do Espectáculo 92, onde Vítor de Sousa obteve o 54 lugar. Obtém, o 10 lugar na sondagem da mesma revista, no que toca a Os Mais Populares da TV. Neste ano foram desafiados os leitores da “Jogos da Rádio”, para votarem numa lista de pessoas que considerassem Mais Charmosos, relacionados com a TV. Vítor ficou em 9º lugar.

Na publicação da revista “TV Mais”, de 8 de Janeiro de 1994, vem publicado os resultados da sondagem da Marktest que dão o resultado final dos 100 nomes mais populares da televisão em 1993. Vítor de Sousa obtém o 35 lugar. No ano anterior tinha ficado em 27 lugar. Também em 1993 são eleitos os “Reis do Espectáculo 93”. São apresentados 15 finalistas para Rei e 15 finalistas para Rainha. Vítor de Sousa é indigitado com Teresa Guilherme. No ano seguinte, neste mesmo certame, o Vítor obtém o 7º lugar do Rei do Espectáculo de 1994, ao lado da Marina Mota, com a mesma classificação.

Em Outubro de 2008, Vítor de Sousa recebe o Prémio de Melhor Dizedor Nacional de Poesia, atribuído na 16ª Gala do Rádio Clube de Leiria.

A 10 de Outubro de 2011, Vítor de Sousa, no âmbito dos 47 anos da sua actividade teatral, foi levado a cabo uma homenagem no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha, organizada pelo Intervalo-Grupo de Teatro, com a intervenção de Carlos Fragateiro e recital de Simone de Oliveira e Nuno Feist.

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7. CITAÇÕES E DEPOIMENTOS

“O actor deve trabalhar a vida inteira, cultivar o seu espírito, treinar sistemáticamente os seus dons e desenvolver o seu carácter. Jamais deverá desesperar e nunca renunciar a este objectivo primordial: amar a sua arte com todas as forças e sem egoísmo”.

CONSTANTIN STANISLAVSKI

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CITAÇÕES

“Ser actor continua a ser a minha profissão. Porque acredito que o Teatro tem uma função cultural e recreativa que, apesar do fraco apoio que lhe é dado, é uma manifestação artística por excelência, com raízes históricas muito profundas; e, porque, por enquanto, ainda me posso dar ao «luxo» de ser honesto comigo próprio e fazer aquilo que quero e gosto: TEATRO!”

Vítor d Sousa in,”Correio da Manhã”, de 21-9-1981

“A minha viagem mais inesquecível foi uma «peregrinação» a Vilar de Mouros, para ver o Elton John, em 1971”.

In,“Telejogos”, de 25-7-1994

“Nasci no dia 18 de Novembro de 1946 (segunda-feira, às 14h05m, em Lisboa, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, que é, como quem diz, na Maternidade Alfredo da Costa…). Rezam as crónicas que o bebé era muito perfeitinho, mas também muito chorão…”

In,“Boa Estrela”, Junho de 1995

“(…) Vítor de Sousa consegue, de forma extremamente fluida e grandiosa, quebrar a opacidade que naturalmente existe nas palavras que não são nossas. Consegue, com efeito, fazer intensamente suas as palavras dos outros, consegue integrar em si e expressar de forma compensatória um sentimento envolvente suscitado pelo poema. (…)”

in, Diário de Notícias, de 4 de Dezembro de 2000.

“Já no Conservatório o Vítor se destacava na arte de bem dizer.”Maria Germana Tânger, in,“Caras”, de 26 de Outubro de 2002.

“Para além da voz, então ainda pouco consistente, mas que aprendeu a colocar como deve ser, da boa compreensão do texto e da boa expressão, o que mais me impressionou quando fiz o cadastro de Vítor de Sousa, no primeiro dia em que o ouvi ler, foi o seu sorriso de bondade, e mais trade, a sua seriedade em tudo o que fazia, e o seu ar contido mais dramático”.

Maria Germana Tânger, in,“A Capital”, de 19 de Outubro de 2002.

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“Já amei perdidamente, e apesar do passar do tempo, creio não ter ainda perdido essa capacidade.”

In,“Caras”, de 9 de Novembro de 2002.

“Portei-me bem, porto-me mal muitas vezes, felizmente, mas creio que faço tudo com dignidade. Sinto-me um privilegiado.”

in “Caras”, de 9 de Novembro de 2002.

“Nunca procurei o protagonismo, mas sim servir a profissão que abracei. Quando estava no Teatro Maria Matos, habituei-me a que os nomes viessem por ordem alfabética nos cartazes. O meu vinha sempre no fim. Mas logo antes estava Ruy de Carvalho. Que melhor companhia poderia ter?!”

In,“LuxWoman”, de Outubro de 2003.

“Há um homem de uma extraordinária importância no meu crescimento que foi colaborador do Diário de Notícias, o José Blanc de Portugal. A primeira fotografia minha que saiu numa revista, na Flama, tinha uma legenda que dizia: “José Blanc de Portugal, sua mulher e um amigo cujo sonho é ser actor”. Foi a surpresa que ele me fez e eu não esqueço.”

In,“DNA”, de 1 de Novembro de 2003.

“Porque é que acha que a maior parte dos actores já atravessou uma fase complicada de vício: cocaína, álcool, etc?Eu próprio tenho fases em que me apetece beber muito. Não para me embebedar mas para me sentir ligeiro, mais solto. Porque há momentos em que nos sentimos muito carregados. Há personagens que mexem cá dentro, fazem insónias, e obrigam-nos a questionar a nossa própria maneira de pensar e de ser.”

In,“DNA”, de 1 de Novembro de 2003.

“É muito bom trabalhar com o Herman. Muitas pessoas acham que aquilo é tudo uma anarquia. Cada um chega ali e diz o que quer, o que lhe passa pela cabeça. É justamente o contrário. Como director, ele é das pessoas mais disciplinadas que conheci. Só que depois as coisas ficam tão bem temperadas que realmente parece que não se trabalhou nada. Conseguimos momentos de humor muito bons, muito fortes. Alguns de antologia.”

In,“DNA”, de 1 de Novembro de 2003.

“Estudo muito mas depois fico inseguro. Sei o texto e penso que não sei. Tenho períodos em que massacro a minha cabeça a ler em voz alta e

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trabalhar o texto porque me convenço de que não o sei. Ultimamente largar o papel é um acto doloroso para mim. Sinto uma insegurança terrível. Durante a noite, deixo o texto à cabeceira, acendo a luz e, meio a dormir, lá volto a massacrar-me.”

In,“DNA”, de 1 de Novembro de 2003.

“Faço-lhe as coisas que ele gosta, como empadão e lulas recheadas. As dobradas que ele tanto aprecia é que não faço, pois não lhe fazem bem”.

Claudina da Silveira Sousa, in,“24 Horas”, de 30 de Novembro de 2004.

“Ser actor em Portugal é não ter o futuro certo…”in, “Jornal de Notícias”, de 14 de Fevereiro de 2005.

“É um actor a tempo inteiro. Um faz-tudo, da televisão ao teatro, de um finíssimo recorte muito pessoal naquilo que sabe transmitir. Com uma carreira de 40 anos repletos de grandes momentos. Um verdadeiro tipo inesquecível.”

Carlos Castro, in,“24 Horas”, de 3 de Setembro de 2005.

“Ia passar serões de tertúlias poéticas à casa do Ary dos Santos onde estava a Natália Correia e o David Mourão-Ferreira e devorava o que ouvia.”

Vítor de Sousa, in “Notícias Mazine”, de 15 de Abril de 2007.

“Raras são as pessoas que passam por nós e ficam para sempre marcadas. É o caso de Vítor de Sousa, actor de corpo inteiro, senhor e dono de uma belíssiam voz, usando-a como ninguém, nessa arte de cantar os poetas... declamando. São quase quatro décadas de teatro, rádio, cinema e televisão. Vale a pena recordar...”

Carlos de Castro, in,“24 Horas”, de 6 de Julho de 2008.

“Lágrimas no palco

Primeiro o público aplaudiu a actuação, mas quando o director da peça se juntou ao elenco para agradecer a Vítor de Sousa ter subido ao palco no dia da morte da mãe, sábado, as palmas soaram ainda mais fortes da parte dos cerca de 200 espectadores presentes. Comovido, Vítor de Sousa não resistiu e acabou por baixar a cabeça e tapar a cara com as mãos, num gesto que deixou em lágrimas também os outros actores, nomeadamente a actriz Sofia Alves. «São actos inesperados e verdadeiros como este, que o público mostrou aqui hoje, que me sensibilizam e me dão forças para continuar”, confessou Vítor de Sousa ao 24 horas, que mesmo a viver “o

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dia mais triste de sempre” fez questão de não cancelar a peça de “Hedda Gabler”, no Teatro Municipal de Portimão. Paulo Rocha, um dos actores, destacou o profissionalismo de Vítor que “em momento algum deixou transparecer os seus problemas pessoais para o público. É uma grande lição para os jovens actores, salientou.”

Miguel Ferreira, in,“24 Horas”, de 21 de Setembro de 2009.

DEPOIMENTOS

Ora então o que é que eu hei-de dizer do Vítor de Sousa...O Vítor de Sousa é um actor com que qualquer companhia de teatro desejaria poder sempre contra.O Vítor faz teatro, faz cinema, faz televisão – e faz tudo bem.O Vítor faz rir.O Vítor faz chorar.O Vítor não faz rir nem faz chorar, mas faz pensar.Mas, tendo todas estas características, não fica “agarrado” a nenhuma delas.Ou seja: foi Ministro Rocha – mas demitiu-se quando chegou a sua hora...Foi voz-off de programas de humor – mas libertou-se no momento certo.Teve belíssimas cabeleiras loiras e vestidos espampanantes – mas devolveu-os ao guarda-roupa, depois de usados.

Quero eu dizer: todos nós conhecemos actores que ficam de tal maneira colados a um tipo de desempenho, que nunca mais na vida podem fazer outra coisa. Actores que, assim que entram em cena, são logo recebidos à gargalhada, e só para aí meia hora depois é que o público entende que estão a representar um papel de fazer chorar as pedrinhas da calçada...

E vice-versa.Para além disso, o Vitor sabe dizer poesia.Como ela deve ser dita – sem tremidos na voz nem mãos no peito.

E pronto, não sei que mais dizer do Vítor de Sousa.Ah, ía-me esquecendo do principal: o Vítor é um Grande, Grande Amigo.

ALICE VIEIRA

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Não vou falar do Vítor. Vou falar da Claudina. A Claudina é a mãe do Vítor. A Claudina já nos deixou fisicamente, mas se há quem tenha deixado “obra feita” foi ela. A Claudina era uma mulher elegantíssima, no sentido da “Elegância” que realmente interessa! A educação, a doçura, a simpatia, a generosidade, a verticalidade, a bondade, a lealdade e, principalmente, a coragem. Não tinha defeitos? Teria. Eu nunca lhe descobri nenhum. O filho saiu à mãe. Acrescentamos-lhe o talento e está apresentada a “obra feita” da Claudina: o meu amigo de sempre e para sempre: Vítor de Sousa.

ANA BOLA

Ao longo dos anos, os portugueses habituaram-se a conviver com este maravilhoso actor multifacetado que tem dado muito do seu talento nas variadas áreas da nossa cultura. A sua voz é inconfundível e a sua forma tão autêntica ao dizer os nossos poetas tornou-se conhecida pelo seu timbre de perfentíssima dicção. A sua coerência como intérprete, e o seu profissionalismo fazem de Vítor de Sousa uma personalidade queridíssima do público e dos colegas. Também ele fez parte do Teatro Experimental de Cascais em alturas muito difíceis, no que respeita à sinistra censura. Ao longo dos anos temos mantido uma forte amizade.

CARLOS AVILEZ

Foi entre cenas de fado, mulheres, bailado, marialvismo, humilhação, aristocracia, povo, morte e traição, que te conheci, Vítor de Sousa. Dito assim até parece o que não é, o que muitas vezes é o caso, quando pensam que nos conhecem, nós figuras expostas a todas as fantasias que a gente inventa; porque a vida é teatro ou o inverso, já não sei bem.“SEVERA”, o mito que cantava pela Mouraria, mas também um espectáculo musical exemplar e tocante do saudoso empresário Sérgio de Azevedo, onde eu e tu Vítor nos encontrámos pela primeira vez profissionalmente e nos conhecemos mutuamente melhor como seres humanos, para sempre creio. Eras tu D. José, o amigo do Conde Marialva, eu, e não sei porquê sempre tive a sensação (na peça, claro) de que teria tido muitas vezes a tentação de me trair com aquela bela mulher, por quem eu, Conde Vimioso, estaria supostamente louco e irresponsavelmente apaixnado. A Helena Coelho, minha eterna Severa, que me perdoe, mas fazia-nos doer de beleza e encanto. Querido Vítor, voltamos a trabalhar juntos ao fim de algum tempo, tempo que para nós não tem medida, porque para actores de verdade o tempo

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conta como a vida dum personagem, e quase nunca nos lembramos de o contabilizar. Sei que gostamos um do outro e isso é uma coisa que nós e o público iremos sentir sempre inconscientemente. Tenho o maior respeito pelo teu trabalho e pelo teu profissionalismo. Obrigado por seres a pessoa que és, assim, autêntico e amigo do teu amigo. O resto, os outros que escrevam, pois segundo parece conhecem-nos bem.Um beijo.

CARLOS QUINTAS

Quando pronunciamos o nome de Vítor de Sousa, vem-nos logo à idéia a gentileza, o aprumo, a bela figura, a bonita voz e... o talento para a arte de representar.Encontrámo-nos pela primeira vez no palco do Teatro Maria Matos, na peça de Tchekov, “Platonov”, encenada pelo amigo de sempre, Jorge Listopad.O Vítor de Sousa fazia de meu filho, um papel difícil e ingrato que ele interpretava com todo o brio e profissionalismo que todos lhe conhecemos.Depois, viemos a estar juntos em variadas sessões de poesia e ele sempre bom recitador, entusiasta e excelente colega. Assim, ficámos amigos.Tenho-o visto em variadíssimos papéis e continuo a apreciá-lo e a desejar-lhe toda a sorte do mundo, numa carreira que não é fácil, mas para a qual ele tem todas as condições (amor, disciplina, dedicação); espero que boas oportunidades continuem a surgir, porque o factor sorte, também tem um papel importante, na vida do actor.

CARMEN DOLORES

Foi há muito tempo.Quando procurava uma casa, conheci uma grande Mulher, uma grande Mãe e uma grande Senhora.Dias mais tarde soube que essa Mulher era a Mãe do Vítor de Sousa. A partir desse momento a minha Amizade por ele foi-se construindo em alicerces fortes, e espero que durem para sempre.Amizade feita de um dar e receber. O Vítor é um amigo sempre presente.Habituei-me a admirá-lo como actor de teatro e comecei a beber as palavras que dizia. Ele dá vida aos poemas que por vezes adormecidos nos montes de solidão, acordam para a delícia dos nossos sentidos.

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Vítor queria e gostava de te dizer tanta coisa, mas digo apenas:

Como nós amamos “MULHER do NOSSO AMOR”.As nossas MÃES.Um abraço, Vítor.

DOMINGOS MAGALHÃES DE OLIVEIRA

EXERCÍCIO DE LEITURA PARA UM “DIZEUR”

Falar da tua vida profissionalSeria apenasMais um texto.Se não levas a malPrefiro falar Da nossa amizadeEm poucas palavras!Sei que para tiO mais importante É darÉ receberAquela amizadeCujas raízes...Podem tardarMas quando aconteceConseguemSer profundasComo árvores Que se elevamCom os seus ramosAos céusDescem Ao centro da terra.

Tu Vítor Pela tua ética Pela maneiraComo te ensinaramA estar na vidaÉs uma dessasJá rarasÁrvores

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Que dão frutosDe serenidade!Esses frutosDeve-los a “Alguém”Que entendeTalvez melhor do que nósQue não existemVendavaisCapazesDe arrancarNenhumDesses ramosQue lançamSobre nósA sombraDa tranqüilidadeA certezaDe que essa amizadeSe irá fortificarNo tempoPara construirEdifícios futuros.

ELÁDIO CLÍMACO

Conheci o Vítor em casa de amigos comuns: D. José Blanc de Portugal e sua mulher Helena, avós da Sofia. Era um adolescente delicado, bem educado com sua mãe que o adorava. Atraído por tudo o que era Arte! Muitas vezes conversámos e desde logo percebi que o Teatro a atraía. Já nessa altura o seu interesse pela Poesia era evidente! Numa tarde ouvi-o dizer um poema e pensei que era importante para este jovem fazer uma experiência teatral e falei nele ao mestre Ribeiro que fazia digressões no Verão com o seu Teatro do Povo que, infelizmente, não voltou a ser feito.Assim começa a carreira do Vítor, em boa hora, pois ao longo dos anos temos um bom actor e um bom declamador e um profissional atento.Tenho por ele uma grande ternura e afecto e fico contente em poder demonstrar-lho.

EUNICE MUÑOZ

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Falar sobre VITOR DE SOUSA não é fácil pois todos já o bem conhecem, aplaudem constantemente a sua longa e prestigiante carreira.Como Artista, connosco tem percorrido um já longo caminho do qual resultaram uma dezena de discos editados.Nesses registos VITOR DE SOUSA tem “emprestado” a sua voz para nos trazer Poesia e revelar os nossos Poetas – Acto digno de apreço e veículo divulgador da nossa Cultura.O seu brio profissional, a sua humildade, a sua criatividade e acima de tudo o seu enorme talento estão aqui e para sempre gravados.Bem haja, estimado amigo e companheiro destas viagens!

FERNANDO MATIAS

O MEU AMIGO VÍTOR DE SOUSA

Conheci o Vítor de Sousa no Conservatório de Teatro, na Rua dos Caetanos, ali no Bairro Alto.Ele tinha entrado mais cedo do que eu e andava um ou dois anos à minha frente. Lembro-me das aulas de Álvaro Benamor e da Germana Tanger onde o Vítor dizia, por vezes, poesia. O amor às palavras e aos poetas faziam adivinhar um futuro actor de Teatro Clássico, ideal para interpretar um D. Juan, de Molière ou um amargurado Príncipe Constante, de Calderón.Muito cedo, o Vítor começou a trabalhar em companhias profissionais como a do Teatro Estúdio de Lisboa onde recordo vê-lo na «Família Sam», de Peter Ustinov. Com ele participei na casa da Comédia numa homenagem a Fernando Amado, o seu fundador, em «A Caixa de Pandora», onde o Vítor interpretava excertos de D. Juan que, anos antes, eu o tinha imaginado ver habitar.O Vítor, como eu, pertencemos a uma geração que viveu o fim da ditadura, o 25 de Abril, a democracia numa revolução de acontecimentos que marcaram profundamente as nossas vidas como seres humanos e homens de Teatro. O Vítor sempre soube, com talento e elegância, adaptar-se a circunstâncias tão difíceis e por vezes tão absurdas de tentar fazer Teatro em Portugal.Com Herman José e Ana Bola tornou-se uma figura popular na televisão, surpreendendo com versatilidade e talento, o público que por ele tem estima e admiração, sem nunca esquecer o Teatro e a Poesia, as suas paixãos mais profundas que o fazem ser sempre o menino que conheci no

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Conservatório da Rua dos Caetanos, mesmo até agora, já os dois com cabelos brancos, ao ensaiarmos «A Flor do Cacto», no Politeama. O Vítor de Sousa é um ser humano generoso e solidário, um bom homem, como sempre a sua Mãe, a sua maravilhosa companheira o ensinou a ser, fazendo-o compreender que a vida, só merece ser vivida com amor.

FILIPE LA FÉRIA

A finura do gesto, o pisar do palco, o articular da palavra, a colocação das mãos, a altivez da expressão, a luminosidade do olhar, tudo isso que é simultaneamente a sua marca e o seu perfil, fazem de Vítor de Sousa, sem sombra de dúvida, o mais aristocrata dos nossos actores. Um senhor por excelência. Mas falar de Vítor de Sousa, é também falar do seu percurso ímpar como embaixador da poesia através dos discos que sucessivamente tem lançado e dos recitais que por todo o país, dos palcos às escolas, dos saraus, às intervenções televisivas exaustivamente e ao longo dos anos tem efectuado e que o tornam credor da admiração, do respeito e do incondicional aplauso da arte e da cultura portuguesa.

GUILHERME DE MELO

O Vítor de Sousa parte do meu ADN artístico. Foi dos primeiros actores que conheci ainda estudante fascinado por tudo o que fosse palco, e acabou tempos mais tarde por ser uma espécie de mascote no arranque do “Tal Canal” de que foi peça essencial.

Mais tarde, quando começamos a funcionar como dupla, assumiu o papel de “palhaço rico”, como contraponto sereno e muito britânico aos meus ataques iconoclastas. Durante quase vinte anos, foi uma presença íntima, constante e amiga, que transmitia às equipas comuns, profissionalismo, ânimo e muita serenidade.

O destino acabou por nos indicar caminhos dissidentes, mas manteve-se a cumplicidade, e a certeza de que a qualquer momento, poderemos repegar no ponto onde deixamos em suspenso, horas de criação artística que – assumo-o sem qualquer modéstia – conquistaram um espaço próprio na História da Comédia em Portugal.

HERMAN JOSÉ

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O Vítor de Sousa é daqueles senhores Actores que eu me habituei a ver e a admirar desde sempre nunca supondo que um dia iria partilhar com ele as câmaras de televisão, já que no Teatro nunca tive o privilégio de contracenar com ele. Agora que temos já uma grande afinidade profissional e pessoal continua para mim a ser o Sr. Actor pela grandeza da sua sabedoria, pela simplicidade com que se relaciona com os colegas e principalmente pela humildade. Adoro o seu sentido de humor e a sua inteligência e continuar a ter a sorte de partilhar com o Vítor os “palcos” desta vida, é para mim sempre uma grande escola.Meu querido Vítor fica aqui um gigante abraço.

JOÃO BAIÃO

Representava-se no teatro Capitólio, que ainda existe, a peça “Ora bolas p’ró pagode” da autoria do actor José Viana. Durante uma das representações o actor Vítor de Sousa apareceu nos bastidores a cumprimentar a Companhia, foi assim que conheci pessoalmente o Vítor.

A minha admiração pelo Vítor vinha já desde o antigo teatro “Vasco Santana”, onde as peças dirigidas pela Luzia Maria Martins, marcavam a diferença e faziam as minhas delícias de espectador.

Um dos jovens actores que participavam em algumas dessas peças era precisamente o Vítor, cujo talento já começava a evidenciar-se.

Quem consegue, depois de vê-lo trabalhar, esquecer a sua magnífica presença em cena, a brilhante dicção, a boa projecção da voz e o seu excelente timbre?

A estas qualidades naturais, o Vítor alia uma verdadeira admiração e amor pela poesia. Ele coloca-a ao serviço dos grandes poetas da língua portuguesa e quem fica a ganhar somos nós.

Convidei-o para fazer comigo, no fim dos anos setenta, um programa de entretenimento na RTP chamado “Joel Branco, Sousa e Compª”, foi um agradável conjunto de talento e de boas vontades que resultou, para surpresa geral, numa hora de gargalhada, belos bailados, lindas canções e excelente poesia.

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Mas o Vítor é um amigo sempre disponível e preocupado com o bem estar de todos os que o rodeiam diariamente. É difícil resumir em poucas linhas uma Amizade de quarenta anos. A manutenção dessa amizade é o reconhecimento das suas grandes qualidades como ser humano.

JOEL BRANCO

Conheço o Vítor de Sousa há mais de 40 anos e desde então tenho acompanhado, umas vezes mais de perto outras mais afastado, a sua carreira de actor de teatro e de televisão e de “dizedor” de poemas, uma actividade hoje menos cultivada neste país.

Por ocasião do 40º aniversário do início da sua carreira artística, Vítor de Sousa pediu-me para lhe indicar uma peça de teatro para duas personagens, a fim de comemorar a data. Sugeri-lhe Karamel, do romancista e dramaturgo francês Christian Giudicelli (Prémio Renaudot 1986), que acabava de ser publicada. Eu mesmo traduzi o texto e o João Mota, com a competência que lhe é reconhecida, encarregou-se da encenação.

Abordando um tema “fracturante”, o espectáculo constituiu um êxito nos palcos onde foi apresentado. O próprio autor, que se deslocou a Lisboa para a estreia (2005), manifestou a sua admiração e congratulou-se com o facto de ser Portugal o primeiro país em que a peça era produzida.

Ao longo destes anos, Vítor de Sousa tem sido uma presença marcante na vida artística portuguesa. Por isso, é com o maior prazer que me associo à homenagem que agora lhe é prestada, esperando que possamos, ainda por largo tempo, desfrutar das suas interpretações.

JÚLIO DE MAGALHÃES

COMO É FALAR DE VÍTOR DE SOUSA?

Conheci-o há já alguns anos e fomo-nos encontrando em palcos, trocando poesia por acordes de guitarra...Mais recentemente, a convite seu, musiquei um trabalho da poesia de Guilherme de Melo: houve então, pela força das circunstâncias, uma aproximação que este trabalho exigia; e, aos poucos, fui conhecendo melhor o profissional cuidadoso e rigoroso, mas também o Amigo atento e sempre delicado, que nada deixa ao acaso.

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A minha relação com um amigo destes levou-me a compreender melhor as minhas possibilidades e os meus limites como pessoa, pois um encontro assim é sempre a descoberta da própria diversidade, da nossa solidão ou do nosso risco individual.Neste nosso convívio, fui sentindo que os Amigos são pares, são semelhantes e que cada um aprende com o outro as coisas a fazer e a desejar.Vítor de Sousa é atento, atencioso, rigoroso mas pleno de um sentido de humor fantástico!São pessoas destas que nos fazem bem, que nos lembram que a Amizade é estima, respeito.Obrigado Vítor: oxalá tenhas sempre amigos com quem partilhar os teus riscos, os teus problemas e as tuas vitórias!

LUÍSA AMARO

As minhas vivências com o Vítor de Sousa, vem de muito longe: conheci-o ele muito jovem e eu menos jovem.Certa vez, confessou-me que me “espiava” para tentar ver-me chegar ou sair de casa, na Estrada de Benfica. Mais tarde, conhecemo-nos pessoalmente e fiquei a saber dos seus sonhos e ilusões, face a uma carreira artística. Conversámos muito dentro do meu velho Peugeot 403 e trocámos confidências e desabafos sobre a minha atribulada carreira. Passaram anos e fiquei feliz com as notícias que me davam conta dos seus sucessos!Sempre que venho a Portugal estamos juntos, mantém-se a amizade e cada vez mais me alegra saber dos seus êxitos e que conseguiu tornar realidade o sonho que comigo partilhou. Rogo a Deus, para que continue a bonita carreira e que não lhe faltem oportunidades de trabalho.Um beijo muito grande da tua amiga.

MADALENA IGLÉSIAS

Conheço o Vítor há... algumas décadas. Não me recordo onde nos encontrámos pela primeira vez mas recordo um jovem, ainda adolescente certamente. E é essa imagem que ainda hoje, sempre que nos encontramos, surge na minha memória.Era um Príncipe! Loiro, olhos claros e porte elegante. Tudo o que ainda hoje conserva apenas com mais... 45 anos, talvez.Ao longo destes quilómetros da vida os nossos caminhos cruzaram-se muitas vezes. Acompanhei o seu percurso profissional desde sempre e era

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extraordinária a forma como se impunha em cada novo trabalho que lhe era confiado, sempre exigindo um grau de responsabilidade superior.Hoje, para além da grande admiração que tenho por ele, existe também uma amizade que sei retribuída e que me é muito grata.Admiro-o como actor. Divirto-me a contracenar com ele.Adoro ouvi-lo “cantar” Poesia. A modulação da sua voz ao sabor das palavras. A sensibilidade em cada sílaba do verso. A valorização da frase poética.O Vítor é realmente especial. Um abraço muito afectuoso para si, meu querido amigo.(Sonhei com o Armando que se associa a este abraço).

MANUELA MARIA

Vítor de Sousa pertence a uma geração de ouro, da qual retiro as minhas maiores influências e inspirações, isto claro, adaptadas á realidade actual. Como tal, foi com enorme satisfação e ansiedade que recebi o SIM do Vítor de Sousa para integrar o elenco do  espectáculo "A REUNIÃO".Recordo esse momento com um toque de mudança na minha tão verde carreira como encenador. Isto porque seria o meu primeiro "confronto"com alguém pertencente a uma geração que tanto idolatro.Confesso que me iniciei 100% na defensiva, pois não tinha a menor ideia de como seria o processo, mas no final do primeiro ensaio, toda a defensiva desmoronara-se frente ao profissionalismo e encanto do Vítor.Encontro no Vítor uma entrega inigualável, que muito contribui para um excelente resultado.Foi sem dúvida uma honra dirigir um actor cujas palavras ditas fazem todo o sentido e estão tão cheias de verdade. Actor de uma enorme actualidade ao que se junta uma apurada sensibilidade.Devo ao Vítor de Sousa a percepção de que a entrega de um actor muito se deve precisão de resposta do encenador.Ao meu querido Vítor de Sousa a minha eterna amizade e admiração pelo SER que É.

MARCO MEDEIROS

FALAR DE VÍTOR...

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Retrato de um homem belo... que sonha...Faço-o com prazer... que merece!!!Posso afirmar...Que é das pessoas que mais amo...E o nosso “encontro”...É uma “relação autêntica”!!!...O Vítor tem um sentido de vida...Que o torna criativo e único...Super rico...Super intenso...Tudo muito... tudo “sempre”......Quase “transpessoal”...Disposto a dar e a receber...Homem de personalidade que admiro!!!...Tem uma mente aberta à fantasia...É frontal e modesto...Mas sempre belo na sua essência...Magnífico no seu “poder”...É um homem que me atrai...confesso!!!...Porque recusa padrões de ajustamento......e tipologias!!!...Recusa...”tipos e traços”...Mas é cúmplice na “minha” pintura......e valoriza a Arte...Atira idéias e sentimentos......como se fossem rosas...“- Bom dia meu anjo... Olá meu amor...”Tudo soa aos meus ouvidos...como segredos......que se me aconchegam à alma... e me fazem feliz!!!...É um homem com um humor... genuíno... que manipula situações...Para ele a sabedoria e a perspicácia são aliadas...No domínio pragmático da vida...Tem a sabedoria que muitos gostavam de encontrar...Mas é tão difícil de alcançar!!!...A sabedoria está em “degustar” a vida...É o equilíbrio de um intenso desejo...É um total descomprometimento...O Vítor... é o Vítor...Sem compromissos com o destino...Nem planos de maior...É um homem de valores...Que me encanta...A relação é um “com”...

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...E eu estou... “com ele”!!!...

OLGA SOTTO(Teu anjo)

O meu querido Sousa, que também é Vítor (mais um!).Os pais das minhas filhas são Vítor e o Sousa, “quase que podia ser!...” Ora vejamos: senão me falha a memória, “acasalámos” três vezes: no “Felizardo e Companhia, Modas e Confecções” (Teatro Variedades, 1978); na novela “Ricardina e Marta”, (1989) e na série “Os Batanetes”, (2004), além de muitos outros encontros profissionais e pessoais. O Vítor de Sousa é um companheiro muito querido, atencioso e bem-humorado, um ser humano com quem eu me sinto muito bem. Um coração muito generoso. Ah!, é verdade, lembrei-me das nossas tournées a dizer poemas pelas escolas deste Portugal. Enfim, o Vítor (o de Sousa), tenho-o acima de tudo como um amigo, que é para mim o amor que permanece para além de tudo!

RITA RIBEIRO

Acredito ser apanágio de todos as actores, aquele silêncio certeiro e perfeito de quem observa o destino dos sem destino, na procura dum sentido moral, da perfeição da vida naquele momento especial, que não sendo de ninguém, passa a ser dele, porque faz parte da melhor literatura do seu país, e que ele, o actor, como instrumento, mostra... dizendo, o caminho que nos liga à fonte da vida. O Vítor tem esse dom de saber ver, e ler, a vida interior dos heróis que somos todos nós, no fundo a matéria-prima de toda a literatura... e dos sonhos. Quem não sonha, ou sonha pouco, não possui paixões fortes, nem conhece o amor. Para o Vítor, todos os sonhos são personagens, são poemas, ditos sempre magistralmente, como quem só tem interesse naquilo que é bonito. Afinal é para isso que existe a arte, porque é pela arte que emprestamos Luz a quem não a tem. O Vítor de Sousa é um bom amigo, um belo actor e um grande homem.

RUY DE CARVALHO

Meu querido Vítor, a nossa Amizade, Amor vem de há muitos anos.

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Tu sabes que eu gosto de ti! Gosto das nossas cumplicidades, dos jantares onde adoras fumar o teu charuto, do teu ar de grande senhor, do teu charme, dos teus cabelos brancos, dos teus olhos azuis de tanta cor (como diria o Poeta Ary já cantado e dito por nós), de quando escondes as lágrimas de saudades, de quando damos um abraço calado, ou de quando temos medo de ir para o palco.Começamos quando éramos novos na “Tragédia da Rua das Flores”, passámos pelo palco do Olympia (Paris, 1967), por Casinos e Salões de Festa. Fomos às Américas e até parecíamos um casal presidencial, se bem te lembras .Sei da tua paixão por miniaturas de cavalos, e pelas fotos de camiões, vi-te fazer tantas. Fascinantes! Entreguei-te prêmios.Gosto que tenhas amado tanto a tua Mãe.É quase uma declaração de amor este recado que te deixo, com os meus olhos, as minhas mãos, mas também com um grande e quente beijo de Amizade.

A tua Simone.

SIMONE DE OLIVEIRA

O Vítor é o verdadeiro cavalheiro. Tem sempre uma palavra simpática e uma atenção especial para com todas as pessoas e é de uma educação irrepreensível.“Poeta”, actor, humorista, é um homem de letras e tem o dom da palavra. É um encanto de pessoa, que tenho muito orgulho em conhecer.

TÂNIA RIBAS DE OLIVEIRA

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8. O SENHOR COMENDADOR

“A vida é a arte do encontro”.

VINÍCIUS DE MORAES

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Em Março de 2006 e ainda no decorrer dos 40 anos de carreira de Vítor de Sousa, para além da alegria e do êxito da peça, Karamel, estava para acontecer o melhor momento do Vítor. Um momento que o vai marcar, em termos pessoais.

Jorge Sampaio, Presidente da República, vai levar a cabo o último momento de homenagens a várias figuras da sociedade portuguesa, atribuindo-lhes condecorações como a da Ordem do Infante D. Henrique e Ordem de Mérito.

O Palácio de Belém recebeu os distinguidos, com familiares e amigos, para partilharem, em conjunto, esse momento solene. Personalidades na área das artes e da política, entre a surpresa e o orgulho, viveram em uníssono esse acto que os tornou, a partir dali Comendadores.

Vítor de Sousa recebeu das mãos do Presidente da Repúblia, como homenagem à área de representação, o título de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, naquele que foi o momento mais marcante do reconhecimento de carreira de actor. Ao seu lado estava a grande mulher da sua vida, sua Mãe, então com 78 anos de idade, e a quem o Vítor dedicou esta distinção.

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9. FÉRIAS

“Se todo o ano fosse de férias alegres, divertirmo-nos tornar-se-ia mais aborrecido do que trabalhar.”

WILLIAM SHAKESPEARE

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Para quem tem trabalhado tanto como o Vítor de Sousa, envolvido em projectos de televisão e teatro, alguns com a duração de muitos meses consecutivos, as férias são sempre uma necessidade de lazer e recarregamento de baterias. Quando associado ao prazer de viajar e conhecer novos destinos, principalmente na companhia de sua Mãe e amigos, esse prazer é bem maior.

Dos muitos locais de eleição de Vítor de Sousa comecemos por Espanha, onde tem ido várias vezes a Madrid e a Mérida e ao seu Teatro Romano, que visita desde 1977. Em Madrid gosta de ir ao teatro, onde já viu peças que o marcaram bastante. Neste país o destaque para outros locais que tem visitado, como Saragoça, Barcelona, Sevilha e S. Tiago de Compostela.

Mas há dois locais que a mãe natureza puxa o Vítor para lá, sempre que este pode, que é os Açores e a Madeira. Nos Açores deixa-se ir no mais profundo dos segredos, captando e absorvendo um silêncio, alargado entre a terra e o mar azul e o sentimento de um povo que brota em cascata, embelezado pela natureza e que torna cada açoriano mais especial. Esta mãe Natureza, sábia e hábil, com tão belos paraísos, bem diferentes dos vários cantos do mundo, atrai Vítor de Sousa, desde 1980, ano em que aqui esteve com Mário Soares, na Ilha do Pico. Das várias ilhas dos Açores não dispensa também Angra do Heroísmo e São Miguel, onde não deixa de passar pala casa onde nasceu a sua amiga Natália Correia e o monumento em honra do poeta Antero de Quental, um dos vultos da poesia, também de sua eleição.

De Paris, recorda pelo menos, duas viagens a este cidade do romantismo, a primeira em 1967 e a segunda em 2000, esta na companhia da colega Helena Isabel, uma das suas paixões antigas, onde não dispensaram uma ida à Torre Eiffel e o contacto com o Rio Sena, esse rio imortalizado por muitos pintores e poetas, nomeadamente Manuel Alegre que ali o saboreou e o transportou para alguns dos seus conhecidos poemas. Também com a Helena Isabel e sua Mãe, neste mesmo ano, decidem voar até ao paraíso da Madeira, onde se deslumbraram com a baixa funchalense, as casas típicas de Santana e muitos outros locais de interesse daquela ilha.

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A Marrocos já foi algumas vezes, a primeira em 1989, Tânger, na companhia de alguns colegas, como o Herman e a Lídia Franco e, em 1998, à região de Marrakeche, onde não dispensou um passeio de camelo e a observação atenta da sua deslumbrante arquirectura e belas paisagens. Em Agosto de 1996, deixou-se seduzir por Havana, Cuba, um país que marca pelas suas cidades e natureza.

Para o Algarve, que tem um clima ameno durante todo o ano, e uma costa repleta de praias magníficas banhadas pelo Atlântico e a diversidade de alojamento, vida nocturna e desportos que fazem deste local um destino perfeito para as famílias, Vítor de Sousa tem ali ido muitas e muitas vezes, quer com a sua mãe, quer com amigos.

Por último falamos de mais dois destinos, ambos no ano de 2008, o primeiro em Abril à Tunísia, com as cidades de Tunes e Hammamet a fascinarem o Vítor e ao Canadá (Toronto), junto com Simone de Oliveira, onde se deslumbrou com as Cataratas de Niágara e os espectáculos da Broadway, um deles Equus, de Peter Shaffer, uma das peças que adoraria representar.

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10. A SUA MÃE

"Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida."

SÓFOCLES

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O Vítor, mesmo sendo criado sem a figura do pai, nunca se sentiu infeliz. A sua mãe soube, à maneira de quem ama muito um filho, compensá-lo dessa carência. Embora sozinho, foi feliz dentro da solidão da infância, sem nunca se desviar dum bom comportamento e da adpatação aos estudos, excepto na matemática.

A mãe sempre o apoiou em tudo. Nunca foi austera, aliás preferia utilizar a benevolência da administração da sua criação, que o Vítor respeitava muito, pois sabia que bastava a mãe o tratar por você, para ir para a cama amuado e disposto a mudar de comportamento para não a arreliar. O tratamento por você era o pior castido que a mãe lhe podia dar.

O Vítor viveu toda a sua vida em função da mãe e vice-versa. Para ele foi mãe, pai, irmã e confidente. Um amor destes não se esquece e é difícil administrar a saudade. Há gestos, como o de pegar no telefone para lhe falar, que demoram a desaparecer. O coração está bem vivo de memórias.

A mãe de Vítor de Sousa, Claudina de Sousa, faleceu a 19 de Setembro de 2009, aos 82 anos. Há mais de um ano que se encontrava doente e há vários meses que não conseguia falar. Quando faleceu, inesperadamente, o Vítor encontrava-se em digressão, com a peça, Hedda Gaber. Foi em Portimão, na noite em que a mãe sofreu uma paragem cardíaca, que recebeu a fatídica notícia da sua morte. Para o Vítor foi como lhe dessem um murro no estômago, como nos confidenciou. Foi o pior dia da sua vida. Tinha perdido o seu chão, o seu pilar, uma ligação especial, duma mãe que o criou sozinha e que vivia em função dele.

Vítor de Sousa, como grande actor que é, não permitiu que nessa noite fosse anulada a representação. Foi para o palco, com sentido genuíno do dever de actor. Foi, na realidade, um imenso acto de coragem. Mas, pensava, que a sua mãe merecia isso, ela que tanto lutou, física e economicamente, para apoiar a sua carreira.

Nesse momento trágico, ele pode contar com muitos amigos, que fizeram questão de estarem presentes desde o momento do velório até hoje. O Vítor para essas pessoas é um ser humano extraordinário. Dessas pessoas especiais, nesse momento de dor intensa, referência a Ana Bola, Simone de Oliveira, Luísa Castel-Branco, Joel Branco, Sofia Alves, Joaquim Monchique, Maria Rueff, Maria Vieira, Ruy de Carvalho, Catarina Avelar, entre outros. Após o espectáculo, o encenador Celso Cleto fez uma referência pública sobre o caso. O seu amigo, Dr. João Soares, compareceu no Teatro para cumprimentar o Vítor.

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Das muitas notícias que saíram em vários órgãos de comunicação social sobre o faleciemnto da sua mãe, atrevo-me a transcrever as palavras do Vítor, publicadas na revista “Nova Gente”, de 28 de Setembro de 2009.

“Minha mãe era uma mulher feliz, comunicativa e uma das suas maiores mágoas foi ter perdido a fala devido à doença (esclerose lateral, amiotrófica). Ela escreveu-me diversas vezes a dizer que estava farta de não poder comunicar. Mas acenava, sorria a toda a gente ali na rua, gente essa que a conhecia há muito tempo. Ela vivia em Benfica há mais de 58 anos. Foi a primeira casa que conseguimos ter, depois de termos vivido durante anos num quarto alugado. Foi muito comovente ver da Igreja os meus amigos, colegas de trabalho e os vizinhos, essa palavra que hoje em dia quase caiu em desuso. Eu vivo num prédio há mais de dez anos e não conheço quem lá mora. Ali não, toda a gente se conhece, era o nosso bairro. A minha mãe casou aos 18 anos, divorciou-se aos 19 e ficou sózinha comigo nos braços, isto numa época em que não era normal uma mulher separar-se e ficar com um filho. Foi muito difícil para ela. A minha mãe lutou muito para me criar sózinha e nunca lhe perguntei o que não correu bem para ela se ter separado do meu pai, um ano depois de se terem casado. Desconfiei sempre que era a família dele que não gostava da paixão assolpada que eles tiveram. Passados 40 anos o meu pai apareceu-me à frente a pedir desculpa por me ter deixado e eu consegui que eles se encontrassem e falassem. E a minha mãe acompanhou-o nos últimos momentos da vida. Ela tinha enviuvado de um outro casamento, estava num lar e ela ia visitá-lo e não faltou ao seu funeral. A minha única angústia desde que soube que ela tinha uma doença degenerativa era que não se prolongasse muito o seu sofrimento. E ela morreu tranquilamente. No dia da sua morte ainda saiu de manhã para comprar fruta e tenho a certeza que era para mim, porque ela trazia-me sempre frutas, pão, bolachas, etc. Ela ia comigo para todo o lado, gostava muito de saber dos meus colegas, se eles estavam bem, o que se passava com eles e conhecia toada a gente. Tratava por tu o Raul Solnado, o Armando Cortez, o Ruy de Carvalho. Nos últimos tempos, quando alguma coisa de mal lhe acontecia, se desmaiava, por exemplo, ela dizia sempre: - “Não digam nada ao Vítor”, para me poupar. Quando morreu, e eu estava a 300 quilómetros de distância, sei que se ela tivesse tido tempo tinha escrito isso, “não digam nada ao Vítor”. Está a ser muito difícil não a ter, mas faz parte da vida, é uma fase de habituação. Por vezes ainda dou por mim a pegar no telefone para lhe ligar.”

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11. O PERCURSO ARTÍSTICO

“Os grandes artistas são aqueles que impõem à humanidade a sua ilusão particular”.

GUY DE MAUPASSANT

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TEATRO

CONSERVATÓRIO NACIONAL

A MORGADINHA DE VALFLOR, cenas da peça de Manuel Pinheiro Chagas. Interpretação: Célia de Sousa Ferreira, Vítor de Sousa (1º ano), Leonor Poeira (1º ano), José Manuel da Cruz Santos (1º ano) e Carlos Miguel Bogalho Artur (3º ano). Apresentação: 1 de Julho de 1965, como prova final de Arte de Representar e Encenação do Ano Escolar 1964-1965.

MÁRIO, EU PRÓPRIO – O OUTRO, peça em 1 acto de Jose Régio. Direcção: Prof. Álvaro Benamor. Interpretação: José Manuel Cruz Santos e Vítor de Sousa. Apresentação Pública: 16 de Julho de 1967.

GIGI, cenas da peça de Colette. Tradução: Redondo Júnior. Interpretação: Leonor Maria Amador Protásio Poeira, Carmo Mateus, Pedro Manuel e Vítor de Sousa. Apresentação Pública: 16 de Julho de 1967.

A SAPATEIRA PRODIGIOSA, 1º acto da peça de Garcia Lorca. Tradução: Luiz Francisco Rebello. Interpretação: Maria Teresa Assunção dos Santos Dias, José Manuel, Carmo Mateus, Margarida Mendes, Isabel Diogo, Vítor de Sousa, Carlos Santos, Pedro Manuel e José Lisboa. Apresentação Pública: 22 de Julho de 1967.

A GAIVOTA, cena do 4º acto da peça de Tchekov. Tradução: Eusébio de Carvalho. Interpretação: Fernanda Maria da Cruz de Oliveira e Sousa e Vítor de Sousa. Apresentação Pública: 22 de Julho de 1967. As três últimas peças, indicadas atrás, integraram o programa das provas finais de Arte de Representar, Canto Coral e Bailado do Conservatório Nacional, relativas ao Ano Escolar 1966-1967.

S.N.I.

SILVA VICENTINA – V CENTENÁRIO DE GIL VICENTE

SILVA VICENTENA, com várias cenas de obras de Gil Vicente, integrado no V CENTENÁRIO DE GIL VICENTE, espectáculo popular organizado pelo S.N.I., com direcção de Francisco Ribeiro. Música:

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Frederico de Freitas. Coreografia: John Auld. Figurinos: José Barbosa. Maquetas: Abílio de Matos e Silva. Cenografia: Manuel da Cunha e Silva. Colaboração Musical: Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional. Interpretação: Canto e Castro, Henriqueta Maia, Mário Pereira, João Perry, Maria Emília Baptista, João Mota, Clara Joana, Fernanda Montemor, Catarina Avelar, Maria Albergaria, Hermínia Tojal, Rui Mendes, Benjamim Falcão, Carlos Cabral, Rogério de Carvalho, António Marques, Vítor de Sousa, Costa Ferreira, Luís Filipe, Fernanda Borsatti, Lígia Teles, Mário Pereira, Carlos Wallenstein e Carlos Cavaco. Estreia: 26 de Julho de 1965.

TEATRO AVENIDA

SESSÃO CULTURAL VICENTINA

AUTO DE MOFINA MENDES, de Gil Vicente. Produção: M.P.F. Encenação e Direcção de Cena: Maria Helena Lucas. Assistente de Encenação: Alexandre Ribeirinho. Direcção Cenográfica: Ana Maria Teixeira Guardiola. Direcção Musical: Olga Violante, Duarte Costa, Piñero Nagy, Carlos Costa e Armandino Leitão. Direcção Coreográfica: Maria Amil Matta. Interpretação: Vítor de Sousa, Maria Lúcia Braga Dias, Natáloa Chocolate, Deanha Barroqueiro, Maria das Mercês Cortes, Margarida Salgado, Isabel Nobre da Veiga, Carlos Cunha, João Vieira, Carlos de Carvalho, Tito Humberto de Sousa, Alice Tapadas, Gustavo Rodrigues, Fernando Vilarinho, José Baptista do Carmo, Teresa Paixão, Irene Teixeira, Ana Raimundo, Conceição Roriz, Henrique Matta e Pedro Horta Osório. Estreia: 1966.

TEATRO RTP

A RECOMPENSA, de Ramada Curto. Adaptação e realização: Rui Ferrão. Interpretação: Interpretação: Eunice Muñoz, Cremilda Gil, Joaquim Dosa, Costa Ferreira, Ruy Furtado, Curado Ribeiro e Vítor de Sousa, entre outros.Emissão: 31 de Março de 1964.

UM SEGREDO NA PRIMAVERA. Realização: Rui Ferrão. Interpretação: Maria José Esteves, Vítor de Sousa, Lygia Telles, Cecília Guimarães, Delfina Cruz, Leonor Poeira, Leonor Cavaleri e Raul Feio. Emissão: Junho de 1965.

PRIMOROSE. Realização: Nuno Fradique. Emissão: 1966.

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CARMOSINA (Fonte: Plateia, 30-8-1966).

TOUCAS BRANCAS (Fonte: Plateia, 30-8-1966).

TRÊS RAPAZES E UMA RAPARIGA, Roger Ferdinand. Interpretação: Mariana Vilar, Fernando Curado Ribeiro, Vítor de Sousa, João Lourenço, Irene Cruz e João Mota. Emissão: 11 de Março de 1969.

TRILOGIA DAS BARCAS, realização de Artur Duarte. Encenação: Rogério Paulo. Produção: RTP. Série: Panorama do Teatro Português. Autor: Gil Vicente. Adaptação: Luiz Francisco Rebello. Cenários: Moniz Pereira. Produtor: Luiz Francisco Rebello. Interpretação: Rogério Paulo, Vítor de Sousa, Maria Dulce, Baptista Fernandes, Célia de Sousa, Mário Jacques, Luís Cerqueira, Alexandre Vieira, Nicolau Breyner, Fernanda Borsatti, Santos Manuel, Oscar Acúrcio, Isabel de Castro, António Augusto e António Montez. Emissão: 26 de Novembro de 1969.

AUTO DA NATURAL INVENÇÃO, realização de Artur Duarte. Produção: RTP. Série: Panorama do Teatro Português. Autor: Gil Vicente. Autor Produção: RTP. Original: António Ribeiro Chiado. Adaptação: Luiz Francisco Rebello. Cenários: Eduardo Lemos. Produtor: Luiz Francisco Rebello. Música: António Vitorino d’Almeida. Interpretação: Vítor de Sousa, Hugo Casaes, Baptista Fernandes, António Montez, Vasco de Lima Couto, Rui Guimarães Lefot, Santos Manuel, Rui Mendes, Mário Jacques, Filipe La Féria e Maria Olguim. Emissão: 4 de Fevereiro de 1970.

A CAPITAL, realização de Artur Duarte. Produção: RTP. Autor Original: Eça de Queiroz. Adaptação: Artur Ramos e Artur Portela. Cenografia: João Abel Manta. Interpretação: Glicínia Quartin, Vítor de Sousa, Luiz Neto, Eduarda Pimenta, Fernanda Barreto, Beatriz Nascimento, Anabela Rodrigues, António Montez, Carlos Santos, Vicente Galfo, Manuel Cavaco, Carlos Veríssimo, Baptista Fernandes, Ruy Furtado, José David, João Guedes, Luís Amaral, José António, Branco Alves, Luís Varela e José Gomes. Emissão: 1971.

O AUSENTE, de Joaquim Paço d’Arcos. Realização: Jorge Listopad. Interpretação: Glória de Matos, Paulo Renato, Elisa Lisboa, Vítor de Sousa, Rolando Alves, Carlos José Teixeira, Mário Pereira, Baptista Fernandes, Luís Filipe e Mário Lima. Emissão: 1971.

AUTO DE GIL VICENTE, de Almeida Garrett. Adaptação de Luiz Francisco Rebelo e encenação de Varela Silva. Realização: Luis Miranda. Interpretação: Pedro Lemos, Henriqueta Maia, Manuel Cavaco, Vitor de

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Sousa, Joaquim Rosa, Henrique Santos, Irene Cruz, Alberto Ponces, Ruy Furtado, Luis Filipe, Luis de Campos, Meniche Lopes, Maria Alberta, José David, Cunha Marques, Paulo Garcia, entre outros. Emissão: 27 de Março de 1972.

ALVES E COMPANHIA, de Eça de Queiroz. Realização: Bento Pinto da França. Interpretação: Artur Semedo, Vítor Mendes, Lia Gama, Ruy de Carvalho, Vítor de Sousa, Adelaide de Sousa, Canto e Castro e Irene Cruz. Emissão: 1972.

O PROCESSO DE JESUS. Interpretação: Vítor de Sousa, Elisa Lisboa, Joaquim Rosa, Mário Sargedas, David Silva, Alberto Vilar, Maria Shultz, Ruy de Carvalho e Lygia Telles. Emissão: 1972.

UMA MULHER SEM IMPORTÂNCIA, de Óscar Wilde. Interpretação: Vítor de Sousa, Helena Félix, Igrejas Caeiro... Emissão: 1972.

O POMAR DAS CEREJEIRAS, de Tchekov. Realização: Ruy Ferrão. Tradução e Adaptação: Ricardo Alberty. Interpretação: Vítor de Sousa, Igrejas Caeiro, Teresa Azinhais, Luís Cerqueira, Irene Cruz, Cármen Dolores, Lia Gama, Augusto Figueiredo, Maria Alberta, Carlos Santos, Henrique Viana e Manuel Lereno. Emissão: 5 de Abril de 1973.

A MENINA FEIA, de Manuel Frederico Pressler. Interpretação: Vítor de Sousa, Florbela Queiroz e Norberto de Sousa, entre outros. Emissão: 1973.

LEONOR TELES de Figueiredo de Barros. Realização: Félix Ferreira. Encenação: Igrejas Caeiro. Figurinos: António Casimiro. Interpretação: Vítor de Sousa, Lia Gama, Elvira Velez, Fernanda Montemor, Vergílio Macieira, Lia Gama, Eduardo Jacques, Carlos Santos, Rodolfo Neves e Henrique Santos. Emissão: 1973.

JUAN PALMIERI, de António Larreta. Produção: Teresa Paulo. Realização: Pinto da França. Encenação: Rogério Paulo. Interpretação: Vitor de Sousa, Carmen Dolores, Madalena, Soutto, Rogério Pualo, Morais e Castro, Helena Félix, Ermelinda Duarte, Mário Pereira e Maria do Céu Guerra. Emissão 15 de Janeiro: 1975.

ALVES E COMPANHIA, de Eça de Queiroz. Direcção, Encenação e Planificação: Artur Semedo. Interpretação: Vítor de Sousa, Canto e Castro, Vítor Mendes, Carlos Miguel, Adelaide João, Lia Gama, Maria Tavares, Jorge Filipe, Alina Vaz, Irene Cruz, Orlando Fernandes, Óscar Acúrcio,

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Amílcar Botica, Rui de Carvalho, Artur Semedo e Osvaldo de Medeiros. Emissão: 1974.

O HOMEM QUE SE ARRANJOU, de Ramada Curto. Realização: Rui Ferrão. Cenografia: António Botelho. Interpretação: Vítor de Sousa, Laura Soveral, Manuel Cavaco, Luís Alberto, Rui Egydio, José Bartolomeu, Teresa Azinhais, Maria Helena Matos, Luís Cerqueira, David Silva, Manuela Maria, António Montez, Maria Alexandra e Carmo Mateus. Emissão: 9 de Maio de 1975.

SUA EXCELÊNCIA, de Gervásio Lobato. Adaptação e Encenação: Artur Semedo. Interpretação: Vítor de Sousa, Artur Semedo, Fernanda Borsatti, Mariana Vilar, Guida Maria e Leonor Poeira. Emissão: 26 de Maio de 1975.

O SENHOR DIRECTOR, de F. Carré e A. Bisson. Tradução e Adapatção: Eduardo Azinhais. Cenografia: Hernâni Lopes. Produção: Figueiredo de Barros. Realização: Rui Ferrão. Interpretação: Vítor de Sousa, Teresa Azinhais, Madalena Souto, Leonor Poeira, Henrique Santos, Carlos Gaspar, Maria Dulce, Oscar Acúrcio, Rui Furtado, Baptista Fernandes, Joaquim Rosa, António Feio, Gil Matias e António Machado. Emissão: 16 de Fevereiro de 1976.

HEDDA GABLER, de Ibsen. Tradução e Realização: Correia Alves. Cenários: A. Baganha. Interpretação: Madalena Braga, Adelaide João, Vítor de Sousa, Armando Cortez, Benjamim Falcão, Lourdes Norberto, Armando Cortez e Arminda Taveira. Emissão: Junho de 1976.

UM AUTO DE GIL VICENTE, de Almeida Garett. Realização: Rui Ferrão. Interpretação: Vítor de Sousa, João Rodrigo, Luísa Salgueiro, Luís Cerqueira, Henrique Santos, Maria Alexandra, David Silva, Clarisse Bello, Luís Horta, Benjamim Falcão, Rodolfo Neves, Luís Alberto, Maria Alberta e Luís Filipe. Emissão: 1976.

O CANDIDATO, de Helder Prista Monteiro. Interpretação: Vítor de Sousa, Rui de Carvalho, Hermínia Tojal, Josefina Silva, Varela Silva e Isabel Leal. Emissão: 1976.

DELATOR, de Maria Teresa Horta. Emissão: 1976.

O AMIGO DE PENICHE, original de Ernesto Rodrigues, Félix Bermudês e João Bastos. Adaptação e Realização: Rui Ferrão. Cenografia: Moniz Ribeiro. Produção: Preto Pacheco. Interpretação: Vítor de Sousa, Fernanda

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Borsatti, Manuela Maria, Teresa Azinhais, Luís Cerqueira, Lurdes Lima, Sacramento de Almeida, Maria Alberta, Madalena Braga, António Semedo, Armando Cortez, Florbela Queiroz, Herman José, Armando Venâncio, Baptista Fernandes, Rui Luís, Couto Viana e Fernando Soares. Emissão: 22 de Maio de 1975.

OS MAIAS, de Eça de Queiroz. Adaptação e Realização: Ferrão Katzenstein. Interpretação: Vítor de Sousa, Lia Gama, Nicolau Breyner, Curado Ribeiro, Carlos Carvalho, Vicente Galfo, Rui Mendes, Ruy de Carvalho, Maria Amélia Mata, João d’Ávila, Joel Branco, Couto Viana, Maria Alberta, Artur Semedo, Rubens de Falco e Julie Sargeant. Emissão: 10 de Maio de 1979.

SUA EXCELÊNCIA, O PENDURA, de Giulio Scarnalli e Renzo Terabuzi. Tradução: Berta Correia Ribeiro. Cenografia: António Casimiro. Produção: João Rodrigues e Melo Frazão. Realizador: Helder Duarte. Interpretação: José Viana, Dora Leal, Vítor de Sousa, Joel Branco, Paula Alexandra, Carlos Martins, Maria Albergaria, Mário Sargedas, Júlio Cleto, Alma Flora, Fernanda Borsatti, Luís Cerqueira, Júlio Rato, Igor Sampaio e António Macedo. Emissão: 1981.

QUERIDO KOCH, de Agustina Bessa Luís. Emissão: 1981 (RTP/Porto).

A IDIOTA, de Marcel Achard. Tradução: Marina de Morais. Realização: Rui Ramos. Cenografia: A. Baganha. Interpretação: Vítor de Sousa, Delfina Cruz, João Rodrigo, Ana Bustorff, Júlia Correia, Júlio Cardoso, António Reis, Jorge Paupério e Carlos Lacerda. Emissão: 1986.

TEATRO VASCO SANTANA/COMPANHIA TEATRO ESTÚDIO

TOMÁS MORE, de Robert Bolt. Tradução e Direcção: Luzia Maria Martins. Cenários e Figurinos: José Barbosa. Execução de Cenário: Reynaldo Martins. Interpretação: Filipe Ferrer, Vítor de Sousa, Joaquim Rosa, António Vilela, Helena Félix, Adelaide João, Mário Sargedas, Baptista Fernandes, Armando Venâncio, Mário Jacques, Jorge de Sousa Costa, Idalina d’Almeida e João Pedro Cascais. Patrocínio: Fundação Calouste Gulbenkian, Estreia: Dezembro de 1965.

POBRE BITÔ, de Jean Anouilh. Tradução: Valentina Trigo de Sousa. Direcção: Luzia Maria Martins. Maquete do Cenário: António Charrua e Fernando Conduto. Execução de Cenário: Reynaldo Martins. Patrocínio: Fundação Calouste Gulbenkian. Interpretação: Vítor de Sousa, Jorge de

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Sousa Costa, Dário de Barros, António Vilela, Lia Gama, Maria Manuela Cassola, Baptista Fernandes, Mário Jacques, João Pedro Cascais, Mário Sargedas, Adelaide João, Joaquim Rosa e Armando Venâncio. Estreia: 19 de Maio de 1966.

A RABECA, O MEIO DA PONTE e O ANFITEATRO, de Helder Prista Monteiro. Direcção: Luzia Maria Martins. Interpretação: Mário Sargedas. Armando Venâncio, Dário de Barros, Helena Félix, Joaquim Rosa, Baptista Fernandes, Mário Jacques, Lia Gama, Adelaide João, Maria Manuela Cassola e Vítor de Sousa. Estreia: 31 de Maio de 1966.

A FAMÍLIA SAM, de Peter Ustinov. Tradução: Valentina Trigo de Sousa. Direcção: Luzia Maria Martins. Interpretação: Vítor de Sousa, Mário Jacques, Helena Félix, Jorge de Sousa Costa, Dário de Barros, Lia Gama, Mário Jacques, Manuela Cassola, Mário Sargedas, Adelaide João e Joaquim Rosa. Estreia: Agosto de 1966.

BOCAGE, ALMA DO MUNDO, texto e direcção de Luzia Maria Martins. Maquete do Cenário: António Alfredo. Cenografia: Reynaldo Martins. Figurinos: Maria Leonor e Rosinda Gomes. Interpretação: Helena Félix, Joaquim Rosa, Jorge de Sousa Costa, Mário Jacques, Cármen Mendes, Adelaide João, Mário Sargedas, Heitor Gomes Teixeira, Manuela Cassola, Armando Venâncio, Luís Pinhão, Dário de Barros, Leonor Poeira, José de Carvalho e Vítor de Sousa. Estreia: Abril de 1967.

TEATRO RADIOFÓNICO (Direcção de: Odete de Saint-Maurice) - RDP DUAS VIDAS, UM DESTINO, baseado no romance, Mauprat, de Georges Sanda. Adaptação: Odete de Saint-Maurice. Realização: Horácio Gonzaga. Interpretação: Mário Pereira, Maria José Esteves, Ruy Furtado, Henrique Santos, Vítor de Sousa, Adelaide João, Lurdes Lima, Jorge de Sousa Costa, Baptista Fernandes, Carlos Duarte, Armando Venâncio e Rui Mendes. Transmissão: 1971.

O MONTE DOS VENTOS UIVANTES, de Emily Bronte. Adaptação: Pedro Pinheiro. Direcção Artística: José Gambôa. Interpretação: Alberto Inácio, Andrade e Silva, António Ramos, Augusto de Figueiredo, Carlos Santos, Guida Maria, Vítor de Sousa, Henriqueta Maia, Lurdes Lima, Lourdes Norberto, Manuel Correia, Maria José, Mário Sargedas, Raquel Valdez, Rui Mendes e Rui Represas. Transmissão: De 15 de Janeiro a 21 de Março de 1974.

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(Direcção: Fernando Curado Ribeiro) - RCP

UMA VIDA, de Guy de Manpassant. Adaptação e Assistência Literária: Arlete Reis. Direcção: Fernando Curado Ribeiro. Interpretação: Cármen Dolores, Henriqueta Maia, Maria Dulce, Ana Paula, Irene Velez, Elvira Velez, Varela Silva, Fernando Curado Ribeiro, António Montez, Ruy Furtado, Vítor de Sousa, Mário Sargedas, Andrade e Silva e Júlio Cleto. Transmissão: 1973/1974.

OS INSUBMISSOS, de Urbano Tavares Rodrigues. Adaptação: Costa Ferreira. Produção: Rogério Paulo, Armando Caldas e R.C.P. Direcção Artística: Rogério Paulo. Direcção de Produção: Fernando Curado Ribeiro. Interpretação: Vítor de Sousa, Irene Cruz, Guida Maria, Alina Vaz, Adelaide João, Ermelinda Duarte, Maria Isabel, Canto e Castro, António Montez, Fernando Gusmão, Rogério Paulo, Paulo Renato, Armando Caldas, Tomás de Macedo, Armando Cortez, Carlos Santos, Rui Furtado, Manuel Cavaco e Mário Sargedas. Transmissão: 1974.

QUANDO OS LOBOS UIVAM, de Aquilino Ribeiro. Produção: Rogério Paulo, Armando Caldas e Rádio Clube Português. Direcção Artística: Rogério Paulo. Direcção de Produção: Fernando Curado Ribeiro. Interpretação: Cármen Dolores, Lourdes Norberto, Irene Cruz, Adelaide João, Madalena Pestana, Dulce Marta, Maria Isabel, Ruy de Carvalho, Fernando Gusmão, Vítor de Sousa, António Montez, Costa Ferreira, Joaquim Rosa, Mário Sargedas, Tomás de Macedo, Júlio Cleto, Morais e Castro, António Sarmento, Luís Mata, Ruy Furtado, Luís Cerqueira, Carlos Santos, Manuel Cavaco, Luís Alberto, Carlos Veríssimo, António Rama, Carlos Fernando, Luís Santos, Armando Cortez, Rui Pedro e Armando Caldas. Transmissão: 1974.

VAGÃO J, de Vergílio Ferreira. Adaptação: Costa Ferreira. Produção: Rogério Paulo, Armando Caldas e R.C.P. Direcção Artística: Ruy de Carvalho. Direcção de Produção: Fernando Curado Ribeiro. Interpretação: Dalila Rocha, Vítor de Sousa, Irene Cruz, Zé Belo Marques, Catarina Avelar, Adelaide João, Madalena Braga, Maria Isabel, Varela Silva, António Montez, Tomás de Macedo, João Paulo, Rui de Carvalho, Armando Cortez, Manuel Cavaco, Luís Mata, José Brás, Carlos Branco, Manuel Pinhão, Armando Caldas, Rui Pedro, João Guimarães e Rui Vasco. Transmissão: 1974/1975.

SUÃO, de Antunes da Silva. Produção: Rogério Paulo, Armando Caldas e R.C.P. Direcção: Fernando Curado Ribeiro. Interpretação: Maria do Céu Guerra, Lurdes Norberto, Vítor de Sousa, Dalila Rocha, Madalena Braga,

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Zé Belo Marques, Maria Eufémia, Maria Amélia, Maria Isabel, Rui Pedro, Mário Pereira, Canto e Castro, Armando Cortez, Henrique Viana, Fernando Soares, Tomás de Macedo, Luís Filipe, Luís Pinhão, Carlos Santos, Armando Caldas, Curado Ribeiro, João Paulo, Luís Cerqueira e Carlos de Matos.

Antena 1

AUTO DA NATIVIDADE, de Juan del Encina. Adaptação: Leopoldo Araújo. Realização: Eduardo Street. Direcção de Actores: Carlos Avilez. Interpretação: Vítor de Sousa, Carlos Daniel, Fernanda Lapa e Manuel Coelho, Carlos Martins, Manuel Coelho, Carlos Freixo, Fernando Corte-Real, Fernando Nascimento, Luís Rizo, Carlos Pimenta, Filipe Crawford e José Wallenstein. Transmissão: 24 de Dezembro de 1984.

A HISTÓRIA DE VENÂNCIO, 2º OFICIAL, numa adaptação de Bela Jardim. Interpretação: Vítor de Sousa, António Anjos, Branco Alves, Carlos César, Eduardo Viana, Fernanda Figueiredo, Gilberto Gonçalves e Luís Matta, entre outros. Emissão: Setembro de 1986.

CASA DA COMÉDIA

A CAIXA DA PANDORA, de Fernando Amado. Encenação: Norberto Barroca. Cenários e Figurinos: Costa Reis. Máscaras: Margarida de Ávila. Interpretação: Manuela Machado, Manuela de Freitas, Jorge Guimarães, Carlos Paulo, Isabel Ferreira, Fernanda Lapa, Vítor de Sousa, Filipe Lá Féria, Luís Alberto, Norberto Barroca, Francisco Esteves, Marcelo de Brito e Armando Venâncio. Estreia: 1969.

MÁRIO, OU EU PRÓPRIO – O OUTRO, de José Régio. Interpretação: Vítor de Sousa e Jorge Vale. Estreia: 1969.

TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS

OS DOIS VERDUGOS, de Fernando Arrabal. Encenação: Carlos Avilez. Interpretação: Vítor de Sousa, Eunice Muñoz, entre outros. Estreia: Dezembro de 1969.

ANTEPASSADOS, VENDEM-SE, de Joaquim Paço d’Arcos. Encenação: Carlos Avilez. Coreografia: Águeda Sena. Realização Plástica: Artur Bual. Interpretação: Maria do Céu Guerra, Vítor de Sousa, António Marques, Luís Lello, Fernanda Coimbra, João Vasco, Zita Duarte, Carlos Paulo,

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Constança Navarro, António Anjos, Elisa Lisboa, Vicente Batalha, Ana Leira, Mário Viegas, Guilherme Antunes e Santos Manuel. Estreia: 16 de Janeiro de 1970.

O CHAPÉU DE PALHA DE ITÁLIA, de Labiche. Tradução: Carlos Redondo. Encenação: Carlos Avilez. Coreografia: Águeda Sena. Cenários e Figurinos: Pinto de Campso. Cortina e Colaboração Cenográfica: Moniz Ribeiro. Assistente de Encenação: António Marques. Letra: Natália Correia. Música: António Vitorino de Almeida. Interpretação: Maria do Céu Guerra, Vítor de Sousa, Lygia Telles, Luís Cerqueira, Elisa Lisboa, Guilherme Antunes, António Anjos, João Vasco, Maria de Lurdes Resende, Vítor Ribeiro, Zita Duarte, Mário Viegas, António Marques, Carlos Veríssimo, Fernanda Coimbra, Orlando Costa, Nazaré Ferreira, Ana Leiria, Luís Lello e Vicente Batalha. Estreia: Maio de 1970.

TEATRO DO GERIFALTO

GANSO DE OURO, de Correia Alves. Encenação: António Manuel Couto Viana. Cenários e Figurinos: Juan Soutulho. Interpretação: Vítor de Sousa, Fernanda Saraiva, Maria Emília Baptista, Maria Albergaria, Zélia Rosa, Marcos Caeiro, Manuel de Oliveira, Jorge Vale, Maria Bastos, Rui Teixeira, António Freitas e Luísa Salgueiro. Estreia: Novembro de 1970.

O SOLDADINHO MEDROSO, de Ricardo Alberty. Encenação: António Manuel Couto Viana. Cenários e Figurinos: Juan Soutulho. Coreografia: Jorge Trincheira. Interpretação: Vítor de Sousa, Maria Albergaria, Juan Soutulho, Eduardo Silveira, Maria Emília Baptista, Zélia Rosa, Igor Sampaio, Luísa Salgueiro, Marcos Caeiro e António Augusto, entre outros. Estreia: Éden em Fevereiro de 1971.

AS BOLUCHAS DE ABU KASSEM, de Strindberg. Interpretação: Vítor de Sousa, entre outros. Estreia: 1971.

A BELA E O MONSTRO, de Correia Alves. Interpretação: Estreia: 1971.

FESTIVAL DE SINTRA - PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ

MEDEIA. Autor: Eurípides.Versão: Maria Germana Tânger da adaptação livre de Robinson Jeffers. Produção: Câmara Municipal de Sintra. Ensaio de Vozes: Maria Germana Tanger. Encenação e Direcção:Tomaz Ribas. Figurinos: Alfredo Furiga. Música de Cena: Victor Macedo Pinto. Interpretação: Marta Ribeiro, Orlando Costa, Manuela Machado, Nazaré Carmo Ferreira, Ana Le Mattre, Hermínia Tojal, Jorge Sousa Costa,

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Joaquim Rosa, Jorge Vale, Victor de Sousa, Eunice Miranda, Isabel Viana, Isabel Maria Coragem, Helena Sampaio e Carlos Daniel, entre outros. Assistente de Direcção: Armindo Marques Pereira. Assistente de Produção: Cândido de Lacerda. Direcção de Cena: Armindo Marques Pereira. Estreia: 10 de Agosto de 1970 nos jardins do Palácio Nacional de Queluz, no âmbito do XIV Festival de Sintra.

GRUPO DE ACÇÃO TEATRAL (TEATRO VILLARET)

O PROCESSO, de Franz Kafka, por André Gide e Lean-Louis Barrault. Encenação: Artur Duarte. Assistente de Encenação: Helena Ramos e Paulo Lucena. Versão Teatral: Artur Ramos e José Sasportes. Cenários e Figurinos: João Abel Manta. Interpretação: Sinde Filipe, Laura Soveral, Santos Manuel, Vítor de Sousa, Mariana Villar, António Montez, Luísa Neto, Luís Amaral, Francisco Pestana, Carlos Décio, Orlando Costa, Vicente Galfo, Baptista Fernandes, José Gomes, António Rama, Eduarda Pimenta, Fernanda Barreto, Branco Alves, Carlos Veríssimo, Luís Varela, Melim Teixeira, Glicínia Quartim, João Guedes, Luís Amaral, e António Gravelho. Estreia: 6 de Novembro de 1970.

DEPOIS DA QUEDA, de Arthur Miller. Tradução: Luiz Francisco Rebello e Jaime Salazar Sampaio. Encenação: Artur Ramos. Assistente de Encenação: Helena Ramos e Paulo Lucena. Cenário: João Abel Manta. Figurinos: Artur Casais. Interpretação: Lourdes Norberto, Rogério Paulo, Laura Soveral, José Gomes, Vítor de Sousa, Carlos Santos, Eduarda Pimenta, Libânia Feiteira, Baptista Fernandes, António Montez, Luís Varela, Vicente Galfo, Orlando Costa, Fernanda Barreto, Carlos Veríssimo, Henrique Marcelo, José David, José António e Anabela Rodrigues. Estreia: Fevereiro de 1971.

A CAPITAL, de Eça de Queiroz. Adaptação Teatral: Artur Ramos e Artur Portela Filho. Fixação do Texto e Notas: Helena Cidade Moura. Direcção Plástica: João Abel Manta. Encenação: Artur Ramos. Assistente de Encenação: Paulo Lucena. Interpretação: Vítor de Sousa, Paquita Villalba, Carlos Santos, António Montez, Vicente Galfo, Manuel Cavaco, Carlos Veríssimo, Luís Varela, Baptista Fernandes, Fernanda Barreto, João Leitão, Eduarda Pimenta, Glicínia Quartin, Ruy Furtado,Luísa Neto, João Guedes, Beatriz Nascimento, Luís Amaral, José David, José Gomes, Branco Alves, Anabela Rodrigues e José António. Estreia: 1971.

TEATRO MUNICIPAL SÃO LUIZ

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A SALVAÇÃO DO MUNDO, de José Régio. Encenação: Costa Ferreira. Cenografia e Figurinos: Artur Casais. Colaboração Musical: Luís Costa Gomes. Interpretação: João Lourenço. Álvaro Benamor, Joaquim Rosa, Rolando Alves, Hugo Casais, Eunice Muñoz, Carlos Cabral, Baptista Fernandes, Vítor de Sousa, Carlos Santos, Maria de Jesus Aranda, Luís Machado, Mário Sargedas, Branco Alves, Fernanda Figueiredo, Andrade e Silva, Gilberto Gonçalves, Costa Ferreira, Dário de Barros, Maria João Galope, Jorge de Sousa Costa, Paulo Saraiva, Carlos Barreira, Manuel Duarte Moreira e Carlos Rocha. Estreia: Novembro de 1971.

A MÃE, de Stanislas Ignacy Witkiewicz. Tradução: José Palla e Carmo. Encenação: Artur Ramos. Assistente de Encenação: Helena Ramos. Cenários e Figurinos: Maurício de Vasconcelos. Interpretação: Eunice Muñoz, João Lourenço, Irene Cruz, Baptista Fernandes, Fernanda Borsatti, Joaquim Rosa, Andrade e Silsa, Vítor de Sousa, Jorge de Sousa Costa, Hugo Cases, Fernanda de Figueiredo e Carlos Santos. Ensaios: 1972. Nota: Peça proibida.

A IMPORTÂNCIA DE SER AMÁVEL, de Oscar Wilde. Tradução: Isabel Feijó. Encenação: Fernando Heitor. Assistente de Encenação: Paula Guedes. Consultor: Jaó Paulo Soares. Coordenação Vocal: Cristina Castro. Cenografia: Raul Neves. Interpretação: Lourdes Norberto, Paulo Oom, Patrícia Tavares, Eurico Lopes, Rita Durão, Teresa Mónica, Nuno Guerreiro, Gonçalo Waddmington e Vítor de Sousa, como participação especial. Estreia: 27 de Fevereiro de 1997.

EMPRESA VASCO MORGADO

A QUERIDA MAMÃ. Encenação: Paulo Renato. Interpretação: Laura Alves, Vítor de Sousa, Carlos Duarte, Luís Alberto, Alda Pinto, António Machado, Octávio Borges, Ana Le Mattre e Claudia Martins. Estreia: 1972.

SUA EXCELÊNCIA O PENDURA, de Giulio Scarnalli e Renzo Terabuzi. Direcção e Encenação: Paulo Renato. Cenários: Octávio Clérigo. Interpretação: José Viana, Dora Leal, Maria Paula, Henrique Viana, Manuela Cassola, Vítor de Sousa, Luís Santos, Luís Pinhão, Rita Nobre, Cândido Mota, Carlos Rosa, Joaquim Miranda, Ana Le Matre, Igor Sampaio e António Semedo. Estreia: 1973.

SEXO NUNCA! SOMOS BRITÂNICOS, de Anthony Marriott. Encenação: Maria Helena Matos. Interpretação: Vítor de Sousa, Fernanda Franco, Irene Isidro, Carlos José Teixeira, Florbela Queiroz, Carlos Duarte, Jorge de

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Sousa Costa, Mariano, Fátima Miranda e Octávio de Matos. Estreia: Teatro Capitólio em 1973.

FELIZARDO & Cª MODAS & CONFECÇÕES, comédia musical de Raul Solnado e Pedro Bandeira Freire, baseada na peça de Eduardo Schalbach “Anastácia & Cª”. Música: Frederico Valério. Figurinos: José Costa Reis. Cenário: António Casimiro. Encenação: Carlos Avilez. Interpretação: José de Carvalho, Rita Ribeiro, Ana Paula, Verónica, Raul Solnado, Herman José, Vítor de Sousa, Ana Mayer e Virgílio Castelo. Estreia: 1978.

BOEING-BOEING, de Marc Camoletti. Adaptação: César de Oliveira e Raul Solnado. Encenação: Maria Helena Matos e António de Cabo. Cenários: Octávio Clérigo. Interpretação: Nicolau Breyner, Octávio de Matos, Aida Baptista, Vítor de Sousa, Rosa do Canto, Ana Otero e Fernanda Oliveira. Estreia: Teatro Variedades em 1985.

POUCO BARULHO, comédia de Michael Frayn. Adaptação: César de Oliveira e Barry Scraig. Encenação: Varela Silva. Cenário: Octávio Clérigo. Interpretação: Nicolau Breyner, Vítor de Sousa, Rosa do Canto, Isabel Mota, Jorge Nery, Henrique Santos, Morais e Castro, Manuela Maria e Guida Maria. Estreia: Teatro Villaret 1985.

TEATRO MARIA MATOS/RTP

PLATONOV, de Tchecov. Tradução: Natália Correia. Encenação: Jorge Listopad. Cenários: Hernani Lopes. Figurinos e Adereços: Vítor André. Música: Samuel. Interpretação: Baptista Fernandes, Carmen Dolores, Luís Santos, Vítor de Sousa, Rogério Paulo, Lourdes Norberto. Sinde Filipe, Adelaide João, Nuno Manuel, Luís Barradas, Fernanda Borsatti, Irene Cruz, Luís Cerqueira, Samuel, Carlos Santos e Pereira Saraiva. Estreia: 11 de Janeiro de 1974.

A MORTE DUM CAIXEIRO VIAJANTE, realização de Artur Ramos. Encenação e Versão Teatral: Artur Ramos. Produção: RTP. Assistente de Encenação: Maria Helena Ramos e José Manuel Alves da Silva. Autor Original: Arthur Miller. Tradução: José Cardoso Pires e Victor Palla. Adaptação: Artur Ramos e Norberto d’Ávila. Cenários: António Botelho. Interpretação: Rogério Paulo, Fernanda Borsatti, António Montez, Vítor de Sousa, Baptista Fernandes, Luís Santos, Adelaide João, Luís Cerqueira, Carlos Santos, Arminda Taveira, Carlos Veríssimo e Maria Gonzaga.

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Emissão: 14 de Julho de 1974. Data de Estreia no Teatro Maria Matos 16 de Março de 1974.

PORTUGUÊS, ESCRITOR, 45 ANOS DE IDADE, realização de Artur Ramos. Encenação e Versão Teatral: Rogério Paulo. Assistente de Encenação: José Manuel Alves da Silva e Helena Ramos. Produção: RTP: Autor Original: Bernardo Santareno. Encenação: Rogério Paulo. Assistente de Encenação: Maria Helena Ramos e José Manuel Alves da Silva. Cenários: António Casimiro. Coreografia: Águeda Sena. Projecções: Eduardo Sérgio. Uma Canção: José Carlos Ary dos Santos. Música: Fernando Tordo. Imitações: Daniel Garcia. Interpretação: Irene Cruz, Lurdes Norberto, Luís Cerqueira, Luís Santos, Madalena Braga, Rogério Paulo, Vítor de Sousa, entre outros. Emissão: Outubro de 1974.

SEARA DE VENTO, de Manuel da Fonseca. Encenação e Versão Teatral: Artur Ramos. Produção: RTP. Dramaturgia: José Sasportes. Cenários: Moniz Pereira. Interpretação: Ruy de Carvalho, Vítor de Sousa, Madalena Braga, Lourdes Norberto, Adelaide João, José Manuel Mendes, José de Castro, Armando Cortez, Fernanda Borsatti, Branco Alves, Manuel Cavaco, Carlos Santos, José de Carvalho, Arminda Taveira e Carlos Veríssimo. Estreia: 28 de Fevereiro de 1975.

LEGENDA DO CIDADÃO MIGUEL LINO, de Miguel Franco. Música: Siegfried Sugg. Cenário: António Casimiro. Encenação: Herlânder Peyroteo. Interpretação: Adelaide João, Andrade e Silva, Armando Cortez, Arminda Tavares, Benjamim Falcão, Carlos Cabral, Carlos Santos, Carlos Veríssimo, Eugénio Estribilho, Fernanda Borsatti, João de Carvalho, José Brás, José de Castro, José de Carvalho, José Leitão, Lourdes Norberto, Madalena Braga, Reis Jorge, Ruy de Carvalho e Vítor de Sousa. Estréia: 5 de Agosto de 1975.

SCHWEYK NA 2ª. GUERRA MUNDIAL, de Brechet. Tradução: Augusto Baptista. Encenação: Artur Ramos. Assistente de Encenação: Maria Helena Ramos. Poemas: Alexandre O’Neill. Cenografia: Moniz Ribeiro. Máscaras: Luís de Matos. Coreografia: Fernando Lima. Música: Hans Eisler. Colaboração Musical: Banda da Carris. Interpretação: Vítor de Sousa, Benjamin Falcão, Lourdes Norberto, Raul Solnado, Armando Cortez, Carlos Santos, Ruy de Carvalho, José Brás, Carlos Veríssimo, Luís Cerqueira, Andrade e Silva, Madalena Braga, João de Carvalho, Arminda Taveira, Fernanda Borsatti e Adelaide João. Estreia: 30 de Dezembro de 1975.

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TEATRO MARIA MATOS/COOPERATIVA DE TEATRO «REPERTÓRIO»

O DIRECTOR DA ÓPERA, de Jean Anouilh. Versão Portuguesa: Armando Cortes. Cenários: Octávio Clérigo. Encenação: Varela Silva. Assistente de Encenação: Vítor de Sousa. Interpretação: Armando Cortez, Ruy de Carvalho, Hermínia Tojal, Fernanda Borsatti, Madalena Braga, Catarina Avelar, Vítor de Sousa, Andrade e Silva, João de Carvalho, Carlos Veríssimo, Leonor Poeira, Luís Cerqueira, Telma João, Benjamim Falcão, Carlos Santos, Clara Maria, Paulo Franco e Maria Celeste. Estréia: 31 de Agosto de 1976.

A HISTÓRIA DA CAROCHINHA, de Eduardo Schwalbach. Música: Pedro Jordão. Maquetes de Cenários: Carlos Veríssimo e Barata de Carvalho. Encenação: Vítor de Sousa. Assistente de Encenação: João de Carvalho. Interpretação: Leonor Poeira, Carlos Veríssimo, Telma João, Clara Maria, Fernanda Borsatti, Carlos Cabral, João de Carvalho, Francisco Brás, Carlos Martins, Luís Oliveira, Armando Cortez, Hermínia Tojal, Benjamim Falcão, Andrade e Silva, Luísa Salgueiro, Catarina Avelar e Madalena Braga. Estréia: 7 de Dezembro de 1977.

O ENCOBERTO, de Natália Correia. Música: Fernando Guerra. Coreografia: Isabel Santa Rosa. Cenários: Lima de Freitas. Encenação: Carlos Avilez. Assistência Musical: Jorge Machado. Assistência de Vozes: Natália de Matos. Realização Plástica: Lima de Freitas. Interpretação: Andrade e Silva, António Abel, Armando Cortez, Benjamim Falcão, Carlos Cabral, Carlos Martins, Carlos Veríssimo, Catarina Avelar, Clara Maria, Fernanda Borsatti, Francisco Brás, Hermínia Tojal, João de Carvalho, Leonor Poeira, Lisete Frias, Luís Rodrigues, Luísa Salgueira, Madalena Braga, Telma João, Vasco de Lia Couto, Verônica, Vítor de Sousa e Carlos Santos. Estréia: 11 de Fevereiro de 1977.

O PATO, de Georges Feydeau. Encenação: Armando Cortez. Cenários e Figurinos: Octávio Clérigo. Execução Cenográfica: Barata de Carvalho. Coreografia: Isabel Santa-Rosa. Interpretação: Catarina Avelar, Benjamim Falcão, Armando Cortez, Vítor de Sousa, Arminda Taveira, Carlos Cabral, Francisco Brás, Ruy de Carvalho, Madalena Braga, Leonor Poeira, João de Carvalho, Maria Helena Matos e Carlos Rosa. Estreia: 8 de Julho de 1977.

O CRME DO PADRE AMARO, de Mafalda Mendes de Almeida e Artur Portela, adaptado teatralmente do romance de Eça de Queiroz. Encenação: Armando Cortez. Música: Jorge Machado. Direcção de Ensaios: Maria Helena Matos. Cenários: António Alfredo. Interpretação: Armando Cortez,

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Vítor de Sousa, Carmen Mendes, Fernanda Garção. Catarina Avelar, Maria Helena Matos, Cecília Guimarães, Rita Nobre, Eduardo Viana, Carlos Cabral, Francisco Brás, Adelina Matos, Ana Monteiro, Couto Viana, Júlio Cleto, Benjamim Falcão, Arlete Soares, Luís Soares, Luís Beira, João de Carvalho, Mário Sargedas, Clara Maria, Isabel Risques, Luís Cerqueira, Henrique Santos, Luís Pinhão e Luísa Afonso. Estreia: 31 de Janeiro de 1978.

6ª FEIRA DIA DE AMAR, de Keit Waterhoule e Willis Hall. Tradução: Artur Ramos e Armando Cortez. Cenário: Octávio Clérigo. Encenação: Armando Cortez. Interpretação: Vítor de Sousa, Hermínia Tojal, Armando Cortez e Fernanda Franco. Estréia: 7 de Agosto de 1978.

A TRAGÉDIA DA RUA DAS FLORES, de Eça de Queiroz. Versão Teatral: Carlos Manuel Rodrigues. Encenação: Armando Cortez. Direcção Musical: Jorge Machado. Direcção Plástica: Octávio Clérigo. Cinematografia: Augusto Cabrita. Interpretação: Vítor de Sousa, Simone de Oliveira, Carlos Daniel, Armando Cortez, Francisco Brás, Alma Flora, Carlos Rosa, Clara Maria, Fernanda Figueiredo, Fernanda Garção, Henrique Santos, João de Carvalho, Leonor Poeira, Luís Horta e Manuel Cavaco. Estreia:1981.

O MEU RAPAZ É RAPARIGA!, de Ron Clark e Sam Bobrick. Versão Portuguesa: Eduardo Fonseca. Cenografia: António Casimiro. Encenação: Carlos César. Assistente de Encenação: Francisco Brás. Interpretação: Vítor de Sousa, João de Carvalho, Armando Cortez, Clara Maria e Alina Vaz. Estreia: 1982.

TEATRO NACIONAL DE SÃO CARLOS/COOPERATIVA DE TEATRO «REPERTÓRIO»

LENDAS E NARRATIVAS, de Alexandre Herculano. Adaptação: Manuela de Azevedo. Coordenação: Vítor de Sousa. Interpretação: Armando Cortez, Clara Maria, Couto Viana, Francisco Brás, Hermínia Tojal, João de Carvalho, Leonor Poeira, Luís Beira, Luis Pinhão, Madalena Sotto, Vítor de Sousa, Filipe Poupinho e Adelina Matos. Estreia: 1978.

TEATRO ABC/SÉRGIO DE AZEVEDO

CRAZY HORSE. Produção: Sérgio de Azevedo. Direcção, coreografia e realização: António de Cabo e José Luíz Ardiz. Coordenação geral: Carlos Tocha. Participação: Avison, Cármen Alvarez, Carole, Edith, Genny, Lídia

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Zuazo, Michele, Rosy, Stephanie, Susana Aghait, Velvichia, Vesi, Wilma e Yrida. Apresentação: Vítor de Sousa. Estreia: 1978.

DIREITA VOLVER, revista produzida por: Sérgio Azevedo. Textos: Eduardo Damas e Carlos Coelho. Música: Manuel Paião, Thilo Krasmann e Nuno Nazareth Fernandes. Montagem: Luís Moniz Ribeiro. Figurinos: Melo Frazão. Coreografia: Marilyn Clark. Cenografia: José Manuel Rebocho e Mário Alberto. Encenação: Carlos Coelho. Interpretação: Florbela Queroz, Octávio de Matos, Vítor de Sousa, Anabela, António Calvário, Victor Norte, Nela Duarte, Nina Flores, Lia Sarah, Isabel Amaro, Carlos Coelho, Vera Mónica e Paula Delgado. Estreia: 1978.

A INVASÃO. Produção: Sérgio de Azevedo. Autoria: José Galhardo, Vasco Santana e Carlos Lopes. Adaptação: Henrique Santana e César de Oliveira. Música: Raul Ferrão, Fernando Carvalho e F. Caldeira. Música adicional e orquestração: Fernando Correia Martins. Coreografia: José Luís Ardis. Montagem: Moniz Ribeiro. Figurinos: Melo Ferrão. Guarda-roupa: Paiva. Encenação: Nicolau Breyner. Interpretação: Nicolau Breyner, João Rodrigo, Jorge Nery, David Silva, Luís Horta, Alda Pinto, Maria Helena Matos, Vera Mónica, Carlos Quintas, João Luís, Henrique Santos, António Calvário, Paula Carreira, José de Carvalho, Vítor de Sousa, António Laranjeira e Vasco Girão. Estreia: 20 de Dezembro de 1979.

DIGRESSÃO AOS AÇORES – 1978

SEXTA-FEIRA, DIA DE AMAR, de Keith Waterhouse e Willis Hall. Interpretação: Vítor de Sousa e Armando Cortez.

TEATRO DA TRINDADE

VIRIATO, de Diogo Freitas do Amaral. Concepção, Direcção, Espaço Cênico e Dramaturgia: Fraga. Figurinos: Andréia Rocha. Banda Sonora e Música Original: António Pedro Magalhães e José Prata. Assistente de Encenação: Mónica Garcez. Vídeo Multimédia: Cristina Novo e Adriano Silva. Interpretação: André Ventura, Ângela Pinto, Augusto Portela, Carlos António, Gonçalo Diniz, Jorge Corrula, Jorge Loureiro, Jorge Parente, Lavínia Moreira, Martinho Silva, Miguel Moreira, Mónica Garcez, Pedro Carmo, Sandra Celas, Tânia Lopes, Vera Paz e Vítor de Sousa. Ainda: Catarina Fraga, Cristina Alfaiate, Cristóvão Cunha, David Bastos, Eduardo Dias, Elmano Sancho, Francisco Furtado, Joana Fragateiro, Maria João Machado, Miguel Soares, Nuno Ribeiro, Ruben Folha, Sónia Castro, Tiago Cruz, Tiago Nogueira e Wagner Borges. Participação Especial: Alberto

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Vilar, Carlos Fragateiro, Mário Jacques, Mário Redondo, Rui Mendes e Rui Sérgio. Estreia: Setembro de 2003.

CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA/ESPECTÁCULO DE LUZ E SOM

ESPECTÁCULO DE LUZ E SOM, de Maria Germana Tânger e Vítor Serrão. Produção: Câmara Municipal de Sintra. Direcção Artística: Maria Germana Tânger. Assistente de Direcção Artística: João Grosso. Realização: Orlando Worm. Vozes: Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Jacinto Ramos, Maria Germana Tânger, Carlos Daniel, Vítor de Sousa, Guilherme Filipe, Maria Amélia Matta, Elisa Lisboa, João Grosso, Eugénia Bettencourt, Leonor Poeira, Pedro Pinheiro, Luís Lucas, João de Carvalho, João da Costa Campos, Fernando Azevedo, Jorge Campos, Maria José Pascoal, Paulo Lages e Luís Pavão. Estreia: Palácio Nacional de Sintra, em 28 de Agosto de 1987.

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA/CASTELO S. JORGE

AUTO DE SANTO ANTÓNIO, de Gustavo de Matos Sequeira, integrado nas Festas da Cidade de Lisboa. Produção: Vítor de Sousa. Encenação: Henrique Santos. Coreografias: José Arantes. Aderecista: António Costa. Coordenação Musical: Prof. Silvestre Fonseca e Paulo Nazaré. Interpretação: Lygia Telles, Carlos Quintas, Henrique Santos, Maria Helena Matos, Vítor de Sousa, José Arantes, Cristina Homem de Melo, Igor Sampaio, Francisco Froes, Francisco Brás, Joel Branco, Cecília Guimarães, Filipe Coelho, Vítor Teles, Maria São José, Jorge de Sousa Costa, Fernanda Figueiredo, Alda Pinto, Clara Maria, Luísa Afonso, Maria Alexandra, Fernanda Esmeralda, Isabel Ferreira, Cristina Maria, Maria José Soeiro, Ana Abrantes, Teresa Prosperi, Maria do Rosário, Ricardino Coelho, Henrique Rosado, Elídio Azevedo, António Costa, Paulo Abalada, Albano Bicho, Luís Beira, Luís Costa, Rui Ventura, Liliana Viegas, Alexandra Alves, Paula Fonseca e Maria João Crispim. Estreia: Junho de1989.

TEATRO MARIA MATOS

ENFIM SÓS!, de Carlos Cruz, Mário Zanbujal e José Duarte. Produção: Cena Espectáculos. Direcção de Produção: Carlos Cruz. Música: Jorge Costa Pinto, José da Ponte, Guilherme Inês, José Niza, João Gil e Luís Represas (Trovante), Senhor Lopes (Afonsinhos do Condado). Coreografia: Sally O’Neill. Sapateado: Michel. Maquetes e Direcção de Montagem:

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Moniz Ribeiro. Guarda-Roupa: Helena Reis. Direcção Musical: Jorge Costa Pinto. Encenação e Direcção de Actores: Rui Mendes. Interpretação: Dora, Vítor de Sousa, Amélia Videira, Eugénio Salvador, Fernando Ferrão, Graça Braz, Henrique Santos, Henrique Viana, Luís Mascarenhas, Luísa Barbosa, Rosa Villa, Ana Paula Iglesias, Carlos Pisco, Cristina Amaral, Filomena Machado, Ismael Macedo, José Arantes, Luís Caboco, Maria João Reis, Marinela, Mário Palma, Paula Carneiro, Rosa Vieira e Susana Mota. Estreia: 1988.

A SEVERA, peça de Júlio Dantas. Produção: Sérgio de Azevedo. Versos: Rosa Lobato de Faria. Coordenação musical e orquestração: Fernando Correia Martins. Cenários: Moniz Ribeiro. Figurinos: Melo Frazão. Coreografia: José Luís Ardis. Encenação: Nicolau Breyner. Interpretação: Lena Coelho, Carlos Quintas, Carlos Zel, Maria João Abreu, José Raposo, Rosa Villa, Manuel Cavaco, Vitor de Sousa, Gil de Vilhena, António Miguens e Henrique Viana, entre outros. Estreia: Fevereiro de 1990.

A CRIADA É FIXE, de Marc Camoletti. Produção: Luísa Barbosa. Encenação: Varela Silva. Cenário: Tomaz Taveira. Interpretação: Luísa Barbosa, Vítor de Sousa, Linda Silva, Luís de Mascarenhas, Manuela Queiroz e Henrique Santos. Estreia: 20 de Fevereiro 1992.

RUÍNAS DO CHIADO/FESTAS DE LISBOA

FELIZMENTE HÁ LUAR, de Luís de Sttau Monteiro. Encenação: Artur Ramos. Assistente de Encenação: Ana Patacho, João Barrigana e Maria Helena Araújo. Cenografia: António Casimiro. Interpretação: Manuela Cassola, Andrade e Silva, Paulo Cunha, Francisco Fróis, Carlos Gauldino, Fernando Matos, Manuela Morais, Vítor Norte, Ana Enes, Manuel Cavaco, José Gomes, Silva Matos, António Marques, Alexandre de Sousa, Carlos Daniel, Vítor de Sousa, Simão Rubim, Estrela Novais, António Rama, Gonçalo Pereira, Luís Alberto, João Didelet e Pedro Górgia. Estreia: 1993.

INSTITUTO DAS ARTES DO ESPECTÁCULO

ODE POÉTICA. Música: Silvestre Fonseca. Direcção: Nuno Miguel Henriques. Interpretação: António Teixeira, João d’Costa, Nuno Miguel Henriques, Camacho Costa e participação especial de Vítor de Sousa. Estreia: Teatro ABC, 1994.

TRÊS EM LUA DE MEL, de Francisco Ribeiro e Henrique Santana. Direcção de Produção: Nuno Miguel Henriques e Tito Félix. Direcção de Actores: Maria Dulce. Interpretação: Vítor de Sousa, Florbela Queiroz,

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Maria Dulce, Pedro Pinheiro, Ângela Ribeiro, Luís Testa, Claúdia Negrão e Victor Emanuel. Estreia: 1997.

RESERVATÓRIO DA PATRIARCAL – MUSEU DA ÁGUA

AQUELE RETRATO, fragmentos da peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett. Encenação: Francisco Brás. Interpretação: Alina Vaz, Vítor de Sousa, Carlos Aurélio, Sandra Balcinha e Alberto Vilar. Estreia: 6 de Março 1998.

MARINHA GRANDE/OEIRAS E LISBOA

MARQUÊS DE POMBAL – O REI DO REI D. JOSÉ, Encenação: Norberto Barroca. Espectáculo comemorativo dos 300 Anos do Nascimento de Sebastião José Carvalho e Melo. Interpretação: Vítor de Sousa, Igor Sampaio, Joel Branco, Maria Fachada e Esrela Novais. Estreia: 1999.

CINE TEATRO AVENIDA – CASTELO BRANCO/TEATRO DA TRINDADE

PARTITURA INACABADA, de Anton Tchekhov. Encenação: Paulo Matos. Assistente de Encenação: Cristina Bizarro. Adaptação e Fixação do Texto: Filipe Guerra, Nina Guerra, Paulo Matos e Cristina Bizarro. Tradução do Russo: Filipe Guerra e Nina Guerra. Tradução do Inglês: Zé Lima. Cenografia: Catarina Amaro. Assistente de Cenografia: Susana Santos Silva. Música e Piano: Nicholas McNair. Assistência Vocal: Maria Repas Gonçalves. Figurinos: Rafaela Mapril. Interpretação: Fernanda Serrano, Virgílio Castelo, Luís Aleluia, Carmen Santos, Vítor de Sousa, Leonor Alcácer, José Eduardo, Claudia Cadima, Carlos Santos, Nicolau McNair, Almeno Gonçalves e João Didelet. Estreia: 31 de Janeiro de 2002.

CASINO ESTORIL

A EDUCAÇÃO DE RITA, de Willy Russel. Tradução: Cristina Nery. Realização Plástica: Alexandra Caetano. Direcção: Celso Clero. Produção: Teatro Publico. Direcção de Cena: Álvaro Sacadura. Interpretação: Sofia Alves e Vítor de Sousa. Estreia: Maio de 2003.

KARAMEL, de Christian Giudicelli. Encenação: João Mota. Tradução: Júlio de Magalhães. Cenografia: Luís Santos. Interpretação: Vítor de Sousa e Hugo Sequeira. Estreia mundial: Setembro de 2005.

JARDIM DE INVERNO DO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO LUIZ

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CONVERSAS DE CAMARIM. Interpretação: Simone de Oliveira e Vítor de Sousa, acompanhados ao piano por Nuno Feist. Estreia: Novembro de 2006.

AUDITÓRIO MUNICIPAL EUNICE MUÑOZ

HEDDA GABLER, de Henrik Ibsen. Direcção e Encenação: Celso Cleto. Interpretação: Sofia Alves, Vítor de Sousa, Maria Dulce, Elisa Lisboa, Guilherme Filipe, Paulo Rocha e Ana Rocha. Estreia: 2009.

SABINA FREIRE, de Manuel Teixeira Gomes, no âmbito do Centenário da República. Versão: Armando Nascimento Rosa. Figurinos: Paulo Julião. Cenografia: Celso Cleto. Encenação: Celso Cleto. Interpretação: Sofia Alves, Manuela Maria, Vítor de Sousa, Alberto Vilar, Fernando Ferrão, Heitor Lourenço, Igor Sampaio, Pedro Loureiro, Ricardo Castro e Rita Cleto. Estreia: 5 de Outubro de 2010.

PALCO TREZE

A REUNIÃO, de Hugo Barreiros. Encenação: Marco Medeiros. Assistente de Encenação: David Ferreira. Cenografia: Rui Casares. Interpretação: Carlos Vieira de Almeida, Diogo Ferreira, Diogo Mesquita, Leonor Biscaia, Miguel Damião, Ricardo Salgado, Rita Tristão da Silva, Romeu Vala e Vítor de Sousa. Estreia: 13 de Outubro de 2011.

CINEMA TERNOS TUBARÕES, de Michel Deville. Estreia: 1965.

O AMOR DESCEU DE PÁRA-QUEDAS, realização e Montagem: Constantino Esteves. Argumento: Aníbal Nazaré e António Cruz. Música: João Nobre. Produção: Manuel Marques. Director de Fotografia: Ferreira dos Santos. Interpretação: António Calvário, Paula Ribas, Ana Isabel, Vítor de Sousa, Alves da Costa, Julieta Castelo, Vasco Teixeira, Vicente Galfo, Luís Pinhão, Delfina Cruz, Rolando Alves, Júlio Martins, Maria Alice Duarte e Luís Alcaria. Estreia: 24 de Abril de 1968.

LERPAR, realização e Argumento: Luís Couto. Interpretação: José Maria Roumier, Maria do Céu Guerra, Adelaide João, Henrique Espírito Santo, Vítor de Sousa, Júlio Cleto, Camilo Peterak, Carmen Gonzalez, Luís Couto, Isabel de Castro, To Zér Brito e Constança Navarro. Estreia: 1975.

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CARTAS DE AMOR DE UMA FREIRA PORTUGUESA, de Jess Franco. Interpretação: Susan Hemingway, William Berger, Vítor de Sousa, Ana Zanatti, Vítor Mendes, Herman José e José Viana, entre outros. Estreia: 1977.

A SANTA ALIANÇA, realização e Montagem: Eduardo Geada. Argumentos e Diálogos: Eduardo Geada, Gonçalves Preto e Manuel Machado da Luz. Fotografia: Manuel Costa e Silva. Cenários e Figurinos: José Costa Reis. Música: Pedro Osório. Produção: Instituto Português de Cinema. Interpretação: Io Apoloni, Lia Gama, Henrique Viana, Helena Isabel, Paulo Duarte, Adelaide João, António Anjos, Baptista Fernandes, Cândido Mota, Carlos Santos, David Silva, Isabel Branco, Jorge Vale, José de Castro, José Manuel Rosado, Luís Alberto, Luís Lello, Luís Mascarenhas, Maria José Guerra, Maria Tavares, Miguel Franco, Norberto Barroca, Orlando Costa, Pedro Pinheiro, Santos Manuel, Teresa Roby, Vicente Apalhão, Vicente Galfo e Victor de Sousa. Estreia: Novembro de 1980.

O INCENDIÁRIO, realização de Herlânder Peyroteo. Argumento: Patrícia Joyce e Herlãnder Peyroteo. Música: Carlos Mendes e Eduardo Pais Mamede. Interpretação: Vítor de Sousa, Benjamim Falcão, Helena Félix, Hermínia Tojal, Margarida Carpinteiro e Fernando Gomes. Estreia: Setembro de 1982.

O QUERIDO LILÁS, argumento e realização de Artur Semedo. Interpretação: Herman José, Artur Semedo, Rita Ribeiro, Fernanda Borsatti, Vítor de Sousa, Henrique Viana, Natalina José, Filipe Ferrer, Couto Viana, Rui Luís, Benjamim Falcão, Baptista Fernandes, Lina Morgado, Ângela Pinto, Durval Lucena e Jorge Listopad. Estreia: 13 de Novembro de 1987.

AQUI DÉL REI!, realização de António Pedro Vasconcelos. Argumento e Diálogos: Carlos Saboga, Vasco Pulido Valente e António Pedro Vasconcelos. Interpretação: Paula Guedes, Rui Luís Brás, André Gago, Julie Sergeante, Ana Padrão, Joaquim de Almeida, José Mário Branco, José Viana, Catarina Avelar, Rogério Samora, Carlos César, António Anjos, Varela Silva, Filipe Ferrer, Raul Solnado, Vítor de Sousa, Fernando Mendes, Lourdes Norberto, Manuel Cavaco, Manuela Carlos, Eugénio Salvador, Luísa Barbosa, Ângela Pinto, João Bénard da Costa, Alina Vaz. João Sarabando. Estreia: série de TV em 3 episódios, estreado em 24 de Abril de 1992.

RÁDIO

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Rádio Comercial

A FLOR DO ÉTER. Interpretação: Herman José, Vítor de Sousa. Emisão: Rádio Comercial, em 1984.

PROGRAMA DA MANHÃ. Realização e Apresentação: Herman José. Colaboração: Vítor de Sousa e Lídia Franco. Emissão: 1985.

REBÉUBÉU, PARDAIS AO NINHO. Apresentação: Herman José. Colaboração: Vítor de Sousa, Lídia Franco e Margarida Carpinteiro. Emissão: 1986.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, ENTRA MUDA E SAI CALADA. Autoria e Direcção: Herman José. Colaboração: Vítor de Sousa, Ana Bola e Lídia Franco. Emissão: 1989.

TELEVISÃO

TELENOVELAS, PROGRAMAS E SÉRIES

RTPNÓS, VÓS, ELAS, ELES, E... de Ema Preto Pacheco. Realização: Pedro Martins e Luís Andrade. Apresentadores: Paulo de Carvalho, Eládio Clímaco, José de Castro e Ema Preto Pacheco. Colaboração Especial: Fernando Tordo, Carlos Mendes, Vítor de Sousa, Cidália Moreia, Simone de Oliveira, Helena Isabel, Ana Zanatti e Maria Elisa. Estreia: Junho de 1973.

VISITA DA CORNÉLIA, em 1977. Apresentação: Raul Solnado. Interpretação: Vítor de Sousa, entre outros. Estreia: 1977.

O ESPELHO DOS ACÁCIOS. Textos: César de Oliveira. Interpretação: Nicolau Breyner, Herman José, Rita Ribeiro, Maria Paula, Vítor de Sousa, Luísa Salgueiro e David Silva. Emissão: 1979.

JOEL BRANCO, SOUSA E COMPNHIA. Produção: António Andrade. Realização: José Manuel Tudela. Interpretação: Joel Branco e Vitor de Sousa, entre outros. Emissão: Início de Outubro de 1981.

SABADABADÚ, realização de Luís Andrade. Autor dos textos: César de Oliveira. Programa de Humor, protagonizado por Ivone Silva e Camilo de Oliveira. Participação de Vítor de Sousa. Estreia: 7 de Novembro de 1981.

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VILA FAIA, de autoria de Nicolau Breyner e Francisco Nicholson. Produção: Edipim. Realização: Nuno Teixeira. Direcção de Actores: Nicolau Breyner. Música: Thilo Krassman. Cenografia: Conde Reis. Interpretação: Ruy de Carvalho, Mariana Rey Monteiro, Nicolau Breyner, Ana Zanatti, António Montez, Carlos César, David Silva, Helena Isabel, Isabel Mota, João de Carvalho, Luísa Barbosa, Luís Esparteiro, Mafalda Drummonde, Manuela Marte, Margarida Carpinteiro, Miguel Wahnon, Nuno Homem de Sá, Paula Street, Rosa Lobato Faria, Vítor Norte, Vítor de Sousa, Glória de Matos, Anna Paula, Varela Silva, João Perry, Virgílio Castelo, Adelaide João, Curado Ribeiro, Cláudia Cadima, Magda Cardoso, Aníbal Coelho, Fernanda Coimbra, José Eduardo, António Feio, Cremilde Gil, Paula Guedes, Salomé Guerreiro, Dorel Iacobescu, Cunha Marques, To-zé Martinho, Jorge Nery, Francisco Nicholson, Ana pereira, Mário Sargedas, Fernando Soares, Cristina Trovão, Ana Filipe Nogueira, Francisco Brás, Luísa Freitas, José Luís Peres e Clarisse Belo. Estreia: 1982.

O TAL CANAL, programa protagonizado e escrito por Herman José, com a colaboração de Vítor de Sousa, Helena Isabel, Lídia Franco, Manuel Cavaco, Margarida Carpinteiro e Natália de Sousa. Produção: Fernando Simas e Isabel Fragata. Estreia: 1983.

HERMANIAS, série de humor de Herman José, com textos do próprio e de Miguel Esteves Cardoso. Realização: Margarida Gil. Produção: Piedade Maio e Joaquim Silveira. Cenografia: João Vieira. Figurinos: Juan Soutullo. Interpretação: Herman José, Helena Isabel, Lídia Franco, Margarida Carpinteiro, Natália de Sousa, Luís Horta e Vítor de Sousa. Estreia: 1984.

A QUINTA DO DOIS, autoria e apresentação: Carlos Cruz. Colaboração: José Duarte, Artur Couto e Santos, Maria João e Rolo Duarte. Cenário: António Casimiro. Praticipação Efectiva: Vítor de Sousa, Carlos Cunha, Cândido Mota e Maria Helena d’Eça Leal, entre outros. Estreia: 1986.

HUMOR DE PERDIÇÃO, programa protagonizado por Herman José. Textos: Herman José e Miguel Esteves Cardoso. Realização: Nuno Teixeira. Figurinos: José Manuel Costa Reis. Cenografia: Conde Reis. Participação Efectiva: Vítor de Sousa, Miguel Guilherme, Lídia Franco, São José Lapa, Rosa Lobato Faria, Vergílio Castelo, Manuela Maria, Maria Vieira, João Canto e Castro, e Artur Semedo. Estreia: 13 de Abril de 1988.

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PASSERELLE, telenovela da autoria de Rosa Lobato de Faria e Ana Zanatti. Realização: Nuno Teixeira. Interpretação: Ana Bola, Ana Padrão, Armando Cortez, Carlos Daniel, Cármen Dolores, Catarina Matos, Dulce Guimarães, Filipe Ferrer, Filomena Gonçalves, Fernando Mendes, Florbela Queirós, Guida Maria, Helena Isabel, Julie Sergeant, José Raposo, Júlio César, Lídia Franco, Luísa Barbosa, Manuela Carlos, Manuela Maria, Margarida Carpinteiro, Maria Dulce, Nicolau Breyner, Paulo Trindade, Rosa do Canto, Rui Mendes, Ruy de Carvalho, Tozé Martinho, Virgílio Castelo e Vítor de Sousa. Estreia: 4 de Outubro de 1988.

MARTA E RICARDINA, série de Manuel Arouca, adaptada de dois romances de Camilo Castelo Branco, "A Brasileira de Prazins" e "O Retrato de Ricardina". Interpretação: Vítor de Sousa, Alexandre de Sousa, Carlos Areia, André Maia, António Anjos, Carlos Coelho, Branco Alves, Carlos Gonçalves, Filomena Gonçalves, Carlos Quintas, Cristina Homem de Mello, Guilherme Filipe, Henrique Santos, Jacinto Ramos, José Raposo, João Baião, João Arouca, Jorge Sousa Costa, Laura Soveral, Lena Coelho, Luís Alberto, Linda Silva, Luís Esparteiro, Luís Mascarenhas, Luís Lucas, Lourdes Norberto, Manuel Castro e Silva, Manuel Arouca, Manuela Carona, Manuela Marle, Maria Cristina, Morais e Castro, Maria José, Maria José Pascoal, Paula Marcelo, Rita Ribeiro, Rogério Paulo, Rosa Villa, Tareka, Tozé Martinho e Rui Luís Brás. Estreia: 1989. CASINO ROYAL, série protagonizada por Herman José. Textos: Herman José, com a colaboração de Rosa Lobato Faris e Thilo Krasmann. Realização: Nuno Teixeira. Direcção Musical: Pedro Osório. Figurinos: José Costa Reis. Interpretação: Herman José, Ana Bola, Vítor de Sousa, Margarida Carpinteiro, Maria Vieira, Rita Blanco, Filipe Ferrer, Miguel Guilherme, José Pedro Gomes, Nuno Melo e São José Lapa. Estreia: Dezembro de 1989.

CRIME NA PENSÃO ESTRELINHA, programa transmitido no dia 31 de Dezembro de 1990. Realização: Fernando Ávila. Versos das Cantigas: Rosa Lobato de Faria. Interpretação: Herman José, São José Lapa, Vítor de Sousa, Ana Bola, Rita Blanco, Lídia Sousa, Canto e Castro e Maria Vieira.

PONTO DE ENCONTRO. Apresentação: Vítor de Sousa, Simone de Oliveira e Ana Bola, entre outros. Emissão: Outubro de 1990.

QUEM MANDA SOU EU. Texto: Manuel Arouca. Produção: Estúdios Atlântida. Realização: Vítor Manuel. Direcção de Actores: Armando Cortez. Interpretação: Vítor de Sousa, Guida Maria, António Martinho,

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Rita Martinho, Carlos Coelho, Manuela Maria, Rita Ribeiro, entre outros. Estreia: 1990.

HERMAN CIRCUS. Autoria: Augusto Cid. Produção: António Barradas. Realização: Fernando Ávila. Figurinos: Costa Reis. Música: Eduardo Paes Mamede. Interpretação: Herman José, Vítor de Sousa, Ana Bola, Eugénio Salvador, Lídia Franco, Maria Cristina, Helena Isabel, Rita Blanco e Miguel Guilherme. Estreia: 1991.

HERMANIAS – ESPECIAL DE FIM DE ANO. Produção: Manuel Rosa Pires. Realização: Fernando Ávila. Cenografia: Moniz Ribeiro. Interpretação: Herman José, Vítor de Sousa, Ana Bola, Maria Vieira, Miguel Guilherme, Rita Blanco, Rosa Lobato Faria, São José Lapa, Lídia Franco, José Pedro Gomes e Filipe Ferrer. Emissão: 31 de Dezembro de 1991.

PARABENS, de Herman José. Produção: Edipim. Direcção Musical: Thilo Krassmann. Interpretação: Herman José, Vítor de Sousa e Ana Bola, entre outros. Estreia: 19 de Setembro de 1992.

OS BONECOS DA BOLA, série protagonizada por Ana Bola. Texto: Ana Bola, Nuno Artur Silva, Rui Cardoso Martins e Miguel Viterbo. Produção: Edipim. Realização: Nuno Teixeira. Interpretação: Ana Bola, Vítor de Sousa, António Feio, Maria Rueff e José Pedro Gomes, entre outros. Estreia: 1993.

A MULHER DO SENHOR MINISTRO, série de autoria de Ana Bola. Produção: Maria João Moura, Pedro Curto e Rosário Feliciano. Realização: Nicolau Breyner. Interpretação: Vítor de Sousa, Ana Bola, Maria Rueff, João Cabral, Miguel Melo, Cândido Mota, Maria Lima, Alexandra Lencastre, Rogério Samora e Alexandra Leite, entre outros. Estreia: 1994.

DESCULPEM QUALQUER COISINHA, sitcom de autoria e realização de Nicolau Breyner. Produção: NBP. Interpretação: Ana Bola, João Baião, Ana Bustorff, Vítor de Sousa e Nicolau Breyner. Estreia: 1994.

DESENCONTROS, de Moita Flores e Luís Filipe Costa. Realização: Álvaro Fugulim e Jorge Paixão da Costa. Interpretação: António Pedro Cerdeira, Manuel Cavaco, António Montez, Vítor Norte, Helena Isabel, Pedro Pinheiro, António Aldeia, Luís Aleluia, Sofia Alves, Luísa Barbosa, Adriana Barral, Suzana Borges, Canto e Castro, Manuela Carona, Margarida Carpinteiro, Ricardo Carriço, Cristina Carvalhal, Carlos César, António Cordeiro, Orlando Costa, Carlos Daniel, Isabel de Castro,

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Alexandre de Sousa, Victor de Sousa, Zita Duarte, José Eduardo, Victor Emanuel, Luís Esparteiro, Guilherme Filipe, Licínio França, José Gomes, Almeno Gonçalves, Filomena Gonçalves, São José Lapa, Rafael Leitão, João Loy, Henriqueta Maia, Mónica Marta, Tozé Martinho, Paulo Matos, Isabel Medina, Miguel Mendes, Morais e Castro, Andrea Oliveira, Luís Pavão, Mário Pereira, Ângela Pinto, Florbela Queirós, António Rama, José Raposo, Curado Ribeiro, Sylvie Rocha, Victor Rocha, Bruno Rossi, Sofia Sá da Bandeira, Igor Sampaio, Carlos Santos, Jorge Sousa Costa, Álvaro Tavares, Maria Tavares, Eduardo Viana, Henrique Viana, Ana Zanatti e Rita Alagão. Produção: NBP, 1995.

HERMAN ENCICLOPÉDIA, série de Herman José. Produção: Edipim. Realização: Paula Pacheco. Interpretação: Herman José, Maria Rueff, Vítor de Sousa, Joaquim Monchique, Miguel Guilherme e José Pedro Gomes. Estreia: 1997.

A GRANDE APOSTA, telenovela de autoria de Tozé Martinho, Sarah Trigoso e Cristina Aguiar. Produção: NBP. Direcção Geral: Nicolau Breyner. Cenografia e Decoração: Raul Neves. Direcção de ensaios: Manuela Maria. Realização: Jorge Cardoso. Música: Salathiel Coelho, Pedro Lobato, Paco Bandeira, Luís Duarte e José Liaça. Cenografia: Raul Neves. Interpretação: Armando Cortez, Isabel de Castro, Virgílio Castelo, Margarida Marinha, Manuel Cavaco, Luís Esparteiro, Estrela Novais, Cucha Carvalheiro, Ricardo Carriço, Natália Luiza, Rogério Samora, Manuela Santos, Fernanda Serrano, Lourdes Norberto, Vítor de Sousa, Sandra Cóias, Luís Vicente, Margarida Reis, Guilherme Filipe, Pedro Lima, Joel Branco, Lúcia Moniz, António Pedro Cerdeira, José Gomes, Catarina Avelar, Patrícia Bull, Rosa Alexandra, Rosa Vila, Anita Guerreiro, Noémia Costa, Alexandra Leita, Xana Campos e Patrícia Brito e Cunha. Estreia: 1997.

DÉBORA, série de Ana Bola. Produção: MMM. Realização: Jorge Cardoso. Textos: Ana Bola. Música: José Nabo. Cenografia: António Casimiro e Miguel Sá Fernandes. Interpretação: Ana Bola,Vítor de Sousa, Julie Sergeant, Adriano Luz, Paulo Pinto e Adelaide João. Estreia: 1998.

A VIDA COMO ELA É, de Nelson Rodrigues. Realização: Fernando Almeida e Silva. Produção: Lusa Filmes. Interpretação: Vítor de Sousa, Victor Norte, Eugénia Bettencourt, Henrique Viana, Berta Teixeira, João Ferreira, Paulo Pires e Ana Bustorff, entre outros. Estreia: 1999.

ESQUADRA DE POLÍCIA, série de Francisco Moita Flores e Luís Filipe Costa. Produção: Paula Nascimento. Realização: Jorge Cardoso, Paulo

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Afonso Grisolli. Interpretação: João Lagarto, Carlos Santos, Filomena Gonçalves, Canto e Castro, Fátima Belo, Orlando Costa, Maria Henrique e Vítor de Sousa, entre outros. Estreia: 1999.

DOCAS2, de autoria de José Fanha. Produção: Carlos Cruz e Luís Fialho Rico. Música: Jorge Quintela. Cenografia: Miguel Sá Fernandes e António Casimiro. Interpretação: Fernando Mendes, Manuel Lourenço, Rita Salema, Maria Henrique, Vítor de Sousa e José Raposo, entre outros. Estreia: 1999.

A SENHORA MINISTRA. Guião e Direcção de Actores: Ana Bola. Produção: Teresa Guilherme. Realização: José Eduardo Abreu. Interpretação: Ana Bola, Vítor de Sousa, Maria Vieira, Paulo Pinto, Heitor Lourenço e Rita Loureiro, entre outros. Estreia: 2000.

CONDE D’ABRANHOS, série escrita por Francisco Moita Flores, baseada no livro, O Conde de Abranhos, de Eça de Queiroz. Produção: Antinomia. Música: Paco Bandeira. Interpretação: Paulo Matos, Sofia Alves, Rui Luís, Carmen Santos, Nicolau Breyner, João d’Ávila, Henrique Viana, Vítor de Sousa, Sofia Alves, Morais e Castro, Simone de Oliveira, Helena Coelho, Rui Luís Brás, Fernanda Serrano, Canto e Castro, José Manuel Rosado, Fernando Guerreiro, Filomena Gonçalves, Adriana Barral, Manuela Maria, Noémia Costa, Sara Aguiar, Selma Pereira, Luís Mascarenhas, Guilherme Filipe, Maria Tavares, Paulo Pinto, Rui Mendes, António Montez, Gonçalo Waddington, Joaquim Guerreiro, Carlos César, Pedro Górgia, Maria Dulce, Luís Aleluia, António Aldeia, Igor Sampaio, Artur Neves, João Lagarto, Vítor Rocha e Paula Neves. Estreia: 2000.

MILIONÁRIOS À FORÇA, série. Produção: D&D. Realização: Bruno Cerveira. Interpretação: Fernando Mendes, Rosa do Canto, Vítor de Sousa, Carlos Areia, entre outros. Estreia: 2000.

ALVES DOS REIS, série de autoria de Moita Flores. Produção: Antinomia. Figurinos: Mariana Viana. Música e Direcção Musical: Luís Pedro Fonseca. Direcção de Produção Gerardo Fernandes. Realização: António Moura Mattos e Edison Braga. Interpretação: Rui Luís Brás, Sofia Duarte Silva, Paulo Pinto, Filomena Gonçalves, Henrique Viana, Maria Dulce, Manuela Maria, Rui Mendes, António Montez, Armando Cortês, Vítor de Sousa, Benjamim Falcão, entre outros. Estreia: 2001.

SÁBADO À NOITE. Produção: Filipe La Féria. Textos: Francisco Abelha, Jorge Amaral e João Baião. Encenação: Francisco Abelha. Apresentação: João Baião. Colaboração: Vítor de Sousa, entre outros. Estreia: 2001.

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PORTUGAL NO CORAÇÃO, apresentado por Tânia Ribas de Oliveira e João Baião. Vítor de Sousa no elenco residente. Estreia: 2008.

VERÃO TOTAL, programa de entretenimento. Com: Jorge Gabriel, Sónia Araújo, Tânia Ribas de Oliveira, João Baião, Serenella Andrade, Diamantina, Hélder Reis e Vítor de Sousa. Estreia: 2009.

TVI

TELHADOS DE VIDRO, telenovela de Rosa Lobato de Faria. Produção: Atlântida Estúdios. Interpretação: José Boavida, Rosa Lobato de Faria, Lurdes Lima, Tozé Martinho, Vítor de Sousa, Cármen Santos, Carlos Coelho, Mané Ribeiro, Rui Luís Brás, Adriana Barral, Alexandra Diogo, Alexandra Leite, Carla Cristina, Carla Lupi, Carlos Pimenta, Carla Salgueiro, Carlos Gomes, Carlos Santos, Cármen Santos, Filomena Gonçalves, Jacinto ramos, Luís Matta, Luís Zagalo, Manuela Carlos, Manuel Castro e Silva, Manuela Marle, Margarida Reis, Mário Jacques, Natalina José, Paulo Pires, Rita Alagão, Rui Sequeira, Rui Luís Brás, Silvie Rocha e Teresa Negrão. Estreia: 1993. QUERIDAS FERAS. Produção: Casa da Criação. Autores: Inês Gomes, João Matos, António Barreira, Vera Sacramento, Sara Rodrigues, Sandra Santos e Pedro Lopes. Coordenação: Margarida Carpinteiro, Maria João Mira. Interpretação: Paula Neves, Fernanda Serrano, Marco Delgado, Manuel Cavaco, Victor Norte, Maria João Luís, Cremilda Gil, Natalina José, Custódia Gallego, São José Correia, Pedro Górgia, Isabel Abreu, Ricardo Pereira, Pedro Giestas, Joaquim Horta, Inês Castel-Branco, Rui Neto, José Alves, Andreia Vidal, Gracinda Nave, Pedro Lima, Albano Jerónimo, Joana Verde, José Fidalgo, Lourdes Norberto, Núria Madruga, Pedro Barbeitos, Elsa Galvão, Sara Barradas, Liliana Santos, Manuela Couto, Raquel Henriques, Rita Pereira, Adelaide Sousa, João Maria Pinto, Marta Pereira, Pompeu José, Rita Alagão, Rodrigo Menezes, Sinde Filipe e Vítor de Sousa. Estreia: 2004.

OS BATANETES. Produção: Endemol. Interpretação: Vítor de Sousa, Rita Ribeiro, Inês Castel-Branco, Pedro Martins, Anita Guerreiro, Carla Andrino, Octávio de Matos, Adelaide João, José Pedro Vasconcelos, João Didelet, Miguel Melo, Leonor Alcácer, Pedro Alpiarça, Sofia Espírito Santo, Anabela Brígida, João Cabral, Mariana Lourenço, Mafalda Lourenço, Miguel Martins, Paulo Pinto, Bernardo Chambel, Inês Guimarães, João Melo, Isabel Almeida, Paulo Manso, Mafalda Couto,

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Lucas Chevalier, Osvaldo Canhita, Conceição Plácido, Marina Albuquerque, Elsa Galvão, Rui Paulo, Rui Pedro Cardoso e Teresa Pinto Leite. Estreia: 2004.

EQUADOR. Autor: Miguel Sousa Tavares. Adaptação: Rui Vilhena. Produtores: Teresa Amaral, José Eduardo Moniz e Carmo Stichini. Interpretação: Adriano Luz, Alexandra Lencastre, Almeno Gonçalves, Ana Bustorff, Ângela Pinto, Ângela Dala, Ângelo Torres, Anton Skrzpiciel, Antónia Terrinha, António Fonseca, Artur Ribeiro, Audília Baptista, Bernardo Bairão, Carlos Oliveira, Carlos Paca, Célia Williams, Ciomara Morais, Dalila Carmo, Daniel Martinho, Diogo Amaral Eric Costa, Eunice Muñoz, Fernando Luís, Fernanda Tavares Marques, Filipe Duarte, Francisco Côrte-Real, Giovanni Lourenço, Gonçalo Portela, Hugo Tavares, Igor Sampaio, Jaim Vishal, Joana Bárcia, Joana Solnado, João Cabral, João de Carvalho, João Maria Pinto, João Nuno Lourenço, João Ricardo, João Saboga, João Tempera, José Boavida, José Manuel Mendes, José Meireles, José Pedro Gomes, José Wallenstein, Josefina Massango, Juana Pereira da Silva, Keith Harle, Lídia Franco, Luís Lucas, Manuel Moreira, Manuel Wiborg, Manuela Couto, Marco d’Almeida, Marco Horácio, Maria João Bastos, Mariana Monteiro, Miguel Monteiro, Miguel Seabra, Miguel Sermão, Miguel Sousa Tavares, Norman MacCallum, Nicolau Breyner, Nuno Melo, Patrícia André, Patrícia Bull, Paula Lobo Antunes, Paulo Pinto, Paulo Pires, Pedro Carmo, Pedro Granger, Ricardo Borges, Rogério Samora, Rui Mendes, Ruy de Carvalho, Sandra Faleiro, São José Correia, Sara Prata, Sara Salgado, Thiago Justino, Vera Alves, Vera Cruz, Vítor Correia, Vítor Gonçalves, Vítor Norte, Victor de Sousa, Vuk Simic e Welkett. Estreia: TVI, Dezembro de 2008.

OLHOS NOS OLHOS, de Rui Vilhena. Produção: NBP. Interpretação: Paulo Pires, José Wallenstein, Paula Neves, Marco Delgado, Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Bárbara Norton de Matos, Luísa Cruz, Sofia Grilo, Gracinda Nave, São José Correia, Victor Norte, Rita Salema, Mancantónio Del Carlo, Marco Delgado, Vera Alves, Patrícia Tavares, Carlos Vieira, Ana Moreira, Pedro Lamares, Lúcia Moniz, Diogo Amaral, Cristóvão Campos, Francisco Corte-Real, Joana Duarte, Sara Salgado, João Cajuda, José Mata, Sofia Ribeiro, Ana Catarina Afonso, Mina Andala, Sara Barros Leitão, Rui Porto Nunes, Irene Cruz, Margarida Carpinteiro, Cremilda Gil, Cristina Silva, Eurico Lopes, João Brás, Joaquim Guerreiro, Manuela Couto, Marisa Cruz, Nuno Guerreiro, Rui Mendes, Pedro Granger, Teresa Cruz e Vítor de Sousa. Estreia: 2008.

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REDENÇÃO, mini-série de Jacinta Oliveira. Interpretação: António Capelo, Miguel Guilherme, Vítor de Sousa, Sónia Brazão, Carla Andrino, Catarina Avelar, Marta Andrino, Melânia Gomes, Gonçalo Dias João Didelet, Paulo Matos, Natalina José, Adriano Carvalho, Martinho Silva e Samanta Castilho. Estreia: 11 de Junho de 2011

SIC

MÉDICO DE FAMÍLIA, série. Produção: Endemol. Interpretação: Fernando Luís, Rita Banco, Ricardo Carriço, Maria João Abreu, Henriques Mendes, São José Lapa, Filipe Ferrer, Sara Norte, Francisco Garcia, Sofia Cerqueira, Rodrigo Saraiva, Karina Queiroz, Florbela Queiroz, Carlos Miguel, Rui Paulo, José Raposo, Manuela Marle, José Boavida, Vítor de Sousa e Leonor Alcácer. Estreia: 1997.

CUIDADO COM AS APARÊNCIAS, série. Produção: D&D. Interpretação: José Manuel Rosado, Margarida Carpinteiro, Francisco Pestana, Helena Isabel, Lídia Franco, Catarina Avelar e Vítor de Sousa, entre outros. Estreia: 1999.

QUERIDO PROFESSOR, série. Produção: Endemol. Interpretação: Ricardo Carriço, Rogério Samora, Rui Paulo, Rita Lello, Amélia Videira, Jorge Gabriel, Luís Lucas, Custódia Galego, Carlos Videira, Fernando Pires, Catarina Anacleto, Alexandra Lencastre, Isabel Almeida, Rita Blanco, Maria João Bastos, Rodrigo Névoa, Heitor Lourenço e Vítor de Sousa, entre outros. Estreia: 2000.

FÚRIA DE VIVER, telenovela, adaptada de um original italiano. Produção: Endemol. Direcção: Patrícia Sequeira e Lourenço Mello. Interpretação: Rogério Samora, João Perry, Margarida Vila-Nova, Filipe Duarte, São José Lapa, Laura Soveral, Vítor de Sousa, Nicolau Breyner, Maria João Luís, Alexandra Lencastre, Rita Ribeiro, Adelaide Sousa, Rui Luís Brás, João Lagarto. Carlos Vieira, Paulo Pinto, Gonçalo Waddington, Rita Loureiro, Ana Brandão, Ana Oliveira, Julie Sergeant, Adriano Luz, Sofia Aparício, Helena Laureano, Margarida Cardeal, Paulo Pires, João Vaz, Heitor Lourenço, Bruno Bravo, Rita Blanco, Nuno Lopes, Carlos Sebastião e Inês Castel-Branco. Estreia: 2002.

O JOGO, telenovela de Helena Amaral e Isabel Frausto. Produção: Endemol. Interpretação: Glicínia Quartin, Pedro Granger, Cláudia Semedo, João Perry, Lia Gama, Nicolau Breyner, Ana Padrão, Ana Bustorff, Carlos Vieira, Sofia Espírito Santo, Rogério Samora, Ricardo Carriço, André

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Gago, Laura Soveral, Vítor de Sousa, Alexandra Leite, Maria João Luís, Miguel Guilherme, Rosa Lobato faria, Afonso Vilela, Madalena Brandão, Nuno Távora, Mariana Pacheco, Núria Madruga, Cristóvão Campos, Sara Gonçalves, José Pedro Vasconcelos, António Casimiro, Diana Costa e Silva, Pedro Górgia, Pedro Giestas, Marco Delgado, Luís Gaspar, Marina Albuquerque, Leonor Alcácer, António Aldeia, Ana Bastos, Manuel Castro e Silva, Ana Cláudia Vaz, João Lagarto, Ana Ludmilla, Henrique Mendes, Alexandre Pinto, Sofia Povoas, Igor Sampaio, Paula Só, São José Lapa e Elsa Calvão. Estreia: 9 de Fevereiro de 2004.

HERMAN SIC. Interpretação: Herman José, Vítor de Sousa, Joaquim Monchique, Maria Vieira, Maria Rueff, Ana Bola, Manuel Marques, entre outros. Estreia: 2004.

FLORIBELA, produção de Teresa Guilherme. Interpretação: Luciana Abreu, Vítor de Sousa, Diogo Rebelo, Diogo Martins, Catarina Cardoso, Carolina Castelinho, entre outros. Estreia: 2007.

VINGANÇA, telenovela de Miguel Bachelier. Realização: Rodrigo Riccó e Paulo Rosa. Direcção de Actores: Durval Lucena e Alfredo Brissos. Direcção de elenco infantil: Sofia Espírito Santo. Interpretação: Diogo Morgado, Lúcia Moniz, Paulo Rocha, Nicolau Breyner, Custódia Galego, Nuno Melo, Teresa Guilherme, Rui Mendes, Sofia Aparício, Cucha Carvalheiro, Rui Luís Brás, Filomena Cautela, Rui Santos, Pedro Laginha, Maria João Falcão, Paula Luís, Adelaide de Sousa, Vítor de Sousa, Carla Chambel, Ana Borges, Inês Guimarães, Mafalda Sousa, Maria Rueff, António Capelo, Ana Brandão, Fernanda Lapa, Luís Zagalo, Cândido Ferreira, Patrícia Tavares, Heitor Lourenço, Carlos Vieira, José Boavida, Rui Paulo, Bruno Simões, Durval Lucena, Rita Ribeiro, Manuel Moreira, Teresa Madruga, Lourenço Henriques, Diogo Amaral, Rui Neto, Pedro Giestas, Adriano Carvalho, Miguel Dias, Paula Guedes, Marques d’Areda, Paula Mora, João Didelet, Gonçalo Portela, Sofia de Portugal, Luís de Marcarenhas, Rita Salema, Cristina Cavalinhos, João Maria Maneira, Ana Padrão, Catarina Guimarães, António Montez, Filipe Crawford, Gustavo Santos, Alberto Quaresma, Marco Costa, Márcia Breia, Natalina José, Carlos Sebastião, Sara Gonçalves, Pompeu José, Luís Vicente, Fernando Gomes, Jorge Nery e Francisco Freitas Costa. Estreia: 2007.

EDIÇÕES DISCOGRÁFICAS

RECADOS. Produção: Tozé Brito. Piano: Herman José. Guitarra Clássica: Silvestre Fonseca. Sintetizadores: Paulo Oom. Textos: Mário Soares, José

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Carlos Ary dos Santos, Pedro Homem de Melo, José Blanc de Portugal, Manuel Alegre, Sidónio Muralha, Vasco de Lima Couto, Torquato da Luz, Joaquim Pessoa, Rosa Lobato Faria, Amália Rodrigues, David Mourão-Ferreira, Vitorino Nemésio, António Gedeão, Maria Teresa Horta, Miguel Torga, António Botto, José Gomes Ferreira, António Manuel Couto Viana e Eugénio de Andrade. Polygram, 1987.

DESIDERATA, CD e cassete. Com: Vítor de Sousa e Ruy de Carvalho. Edição: Ovação, 1994.

NO PALCO DA POESIA, Ovação, 1995.

PASSAGEIRO DE CANÇÕES, colaboração no disco de Paco Bandeira, com excertos de poemas de Fernando Pessoa,

HISTÓRIAS MÁGICAS. Participação neste CD sobre Timor, cujas receitas revertiam a favor da Comissão de Apoio de Timor Lorosae. Além de Vítor de Sousa participaram neste trabalho: Ana Zanatti, Anjos, Bárbara Guimarães, Carmen Dolores, Conceição Lino, d’Arrasar, Duarte de Bragança, Dulce Pontes, Eládio Clímaco, Eugénio de Andrade, Eunice Muñoz, Fátima Belo, Glória de Matos, Henrique Mendes, Herman José, D. Isabel de Bragança, Joel Branco, Júlio Isidro, Lourdes Norberto, Luís Aleluia, Marco Paulo, Maria Barroso, Maria José Ritta, M. Margarida Gaspar, Maria Rueff, Raul Indipwo, Raul Solnado, Rui Branco, Simone de Oliveira e Padre Vítor Melícias. Boa Memória, 1999.

PELO SONHO É QUE VAMOS, poemas de Sebastião da Gama. Fundo Musical: José Ângelo e Rui Cabo. Ruquisom, 2000.

NO PALCO DA POESIA, Ovação, 2000.

EU QUERO AMAR, AMAR... (25 Poemas de Amor: Florbela Espanca, Luís de Camões, Bocage, Almeida Garrett, Natália Correia, António Nobre, Carlos Queiróz, José Régio, Maria Teresa Horta, Cesário Verde, Joaquim Pessoa, Reinaldo Ferreira, Rosa Lobato Faria, Vasco de Lima Couto, José Carlos Ary dos Santos, Eugénio de Andrade, Miguel Torga, António Botto, António Manuel Couto Viana, José Gomes Ferreira, Sebastião da Gama, Guilherme de Melo, Herman José, António Gedeão e Manuel Alegre), com a participação de Fernanda Serrano e Sofia Aparício, Ovação, 20..

POEMAS A CUPIDO, de António Eco, com Catarina Avelar e o guitarrista Silvestre Fonseca, 2004.

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ANTÓNIO ALEIXO esta poesia que vos deixo... Música: (Corridinhos Algarvios) interpretados em acordeão por Joaquim Neves, João César, Fernando Ribeiro, Isidro Batista e Vítor Matono. Ovação, 2004.

XICUEMBO:FEITIÇARIA, 30 poemas africanos. Criação plástica: Olga Sotto. Ovação, 2005. Textos de Apresentação: Professor Doutor Diogo Freitas do Amaral (Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros) e Guilherme de Melo. Ovação, 2005.

O PRAZER DE PECAR (7 Pecados Capitais). Criação Artística: Olga Sotto. Texto de introdução: Padre Vítor Melícias. Poemas – Soberba: Alice Vieira, Mário de Sá-Carneiro, Mário Castrim e Miguel Torga; Avareza: Bocage, D. Diniz, António Feliciano de Castilho. João de Deus; Luxúria: Natália Correia, Judite Teixeira, Sóror Madalena da Glória e Maria Teresa Horta; Ira: Ary dos Santos, Maria Guinot, David Mourão-Ferreira e Margarida Faro; Gula: Couto Viana, Bocage, Álvaro de Campos e Mendes de Carvalho; Inveja: Guilherme de Melo, Nicolau Tolentino, Reinaldo Ferreira e Eduardo Pitta; Preguiça: Gomes Leal, Alexandre O’Neill e Fernando Pessoa. Ovação, 2008.

A RAÍZ DA PELE, poemas inéditos de Guilherme de Melo. Guitarra Portuguesa: Luísa Amaro. Percussão: Marta Ribeiro. Ovação, 2011.

FOTONOVELAS

HISTÓRIAS DE MANEQUINS, original e realização de Ema Paul. Fotos: Estúdios Plateia: Produção: Agência Portuguesa de Revistas. Interpretação: Alina Vaz, Linda Silva, Vasco Teixeira e Vítor de Sousa.

NUNCA DIGAS ADEUS, original e realização de Ema Paul. Fotos: Estúdios Plateia: Produção: Agência Portuguesa de Revistas. Interpretação: Adelaide João, Vítor de Sousa, Fernanda Figueiredo e Maria Olívia.

DUAS IRMÃS DUAS RIVAIS, original e realização de Ema Paul. Fotos: Estúdios Plateia: Produção: Agência Portuguesa de Revistas. Interpretação: Leonor Poeira, Linda Silva, Adelaide João e Vítor de Sousa.

VICAÇÃO IRRESSISTÍVEL, original de Aníbal Nazaré. Realização: Carlos Ferreira. Produção: Agência Portuguesa de Revistas. Interpretação: Milu Pereira, Maria Gascom, Vítor de Sousa e Manuela Bonito.

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UM AMOR INCONCEBÍVEL, original de Joaquim Filipe. Produção: Agência Portuguesa de Revistas (Colecção Célia nº 8). Interpretação: Maria Gaspar, Vitor de Sousa e Luísa Fialho.

A ÚLTIMA CORRIDA, original de Oscar Alves. Produção: Agência Portuguesa de Revistas (Colecção Célia nº 13). Interpretação: Vítor de Sousa, Ana Maria, Fernando Silva e Maria Helena.

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12. OUTROS EVENTOS

“Não corras atrás da glória, porque só ela é que pode correr atrás de ti.”

VERGÍLIO FERREIRA

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Dada a actividade extensa e polifacetada de Vítor de Sousa, que nos foi possível observar “in loco”, aquando da fase de consulta documental, sentimos a necessidade de introduzir este capítulo, que nos permite apresentar outras iniciativas que não vêm focadas nos restantes capítulos. Optámos trabalhar esse percurso pela grelha da ordem cronológica.

1967De 5 a 23 de Maio de 1967, Vítor de Sousa, na companhia da actriz Leonor Poeira, faz parte do grupo que vai a Paris para participar nas OLIMPÍADAS DO «MUSIC-HALL» no Olympia, com o objectivo de assinalar os 70 anos desta grande casa de espectáculos. De Portugal foi Amália Rodrigues, cabeça de cartaz do grupo, Simone de Oliveira, maestro Tavares Belo, Grupo de Bailados Verde Gaio de Fernando Lima, Carlos Paredes, Duo Ouro Negro, Fernando Ribeiro e Fernanda Guerra, entre outros.

1978Apresenta em Março, no Maria Matos, um «show» da Verónica que evocou canções antigas. Em Junho apresentou o espectáculo que assinalou o 5º aniversário dos Maranata, que teve lugar na sala do Teatro Maria Matos. Colaboração no 3º aniversário da RTP/Açores, no dia 10 de Agosto. Colaboração nas comemorações de Afonso Lopes Vieira, em S. Pedro de Moel, nos últimos dias do mês de Agosto. Colaboração no grande espectáculo de variedades, integrado no evento “SIARTE EM FESTA”, que se realizou no dia 2 de Setembro no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Participação no serão literário e artístico de homenagem a Alexandre Herculano que teve lugar no Teatro Nacional de S. Carlos na noite de 13 de Setembro. E foi um dos intervenientes de poemas e canções da resistência, evento levado a cabo na SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), onde o Vítor participou, ao lado de Manuel Alegre, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, Lourdes Norberto e Manuela Machado, no dia 16 de Novembro. Participou no quarto aniversário do Scarlatty Clube, realizado no dia 7 de Dezembro, onde para além do espectáculo de «travesti», colaboraram também Simone de Oliveira, Rui Guedes, Artur Batalha, entre outros. A apresentação foi do Eládio Clímaco. Participação, na função de narrador do disco de Frei Hermano da Câmara, editado em duplo álbum, no Natal de 1978, (O Nazareno).

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No dia 3 de Fevereiro participa num espectáculo da RDP, que tem lugar no Teatro S. Luiz, onde tem a seu lado, entre outros, a actuação da fadista Beatriz da Conceição, o Quarteto Vocal Feminino e a Orquestra Ligeira da RDP, dirigida pelo maestro Tavares Belo. Participação no espectáculo da U.G.T. para comemorar o 1º Maio “Festa do Trabalhador”, que teve lugar no Parque do Alvito, em Lisboa. Participação na festa do SIARTE, que teve lugar no Coliseu dos Recreios de Lisboa, em 8 de Setembro.

1981É um dos participantes do espectáculo comemorativo das Bodas de Ouro da Casa do Algarve, em Lisboa, realizado no Teatro S. Luiz, no dia 18 de Janeiro de 1981. Em 9 de Março, participa no espectáculo de evocação do 1º aniversário da morte do actor e poeta Vasco de Lima Couto, que teve lugar no Teatro Monumental, ao lado de Amália Rodrigues, Lenita Gentil, Alexandra, Vasco Rafael, Varela Silva, Verónica e Maria da Fé, entre muitos outros. As receitas reverteram a favor da Casa-Museu Vasco de Lima Couto, em Constância. No dia 14 de Março, no Teatro Aberto, em Lisboa, colabora num espectáculo de Variedades, do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, também com a presença de Os Trovante, Simone de Oliveira, Herman José e Paco Bandeira. Participação na Festa do SIARTE, que teve lugar no palco do Coliseu dos Recreios de Lisboa, dia 24 de Abril. Colaboração no 1º de Maio, da UGT. Colaboração no Centenário de André Brun, que se realizou no Teatro S. Luiz, entre 19 e 22 de Maio. É um dos colaboradores da festa do AMADE (Associação Mundial dos Amigos da Infância), cuja presidente era a Princesa Grace do Mónaco. O evento decorreu no Coliseu dos Recreios de Lisboa, no dia 16 de Junho. Participa num grande espectáculo de variedades para assinalar o 3º aniversário da UGT, que se realiza no dia 30 de Outubro no Coliseu dos Recreios de Lisboa. Participação na I Quinzena Cultural Bancária do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, que se realizou entre o dia 16 de Novembro e 1 de Dezembro. Participa na «GALA NOVA GENTE», e na Festa de Natal da Presidência da República, em finais de Dezembro.

1984Participa, com um poema de José Carlos Ary dos Santos, no programa TONICHA, que a RTP emite no dia 22 de Abril, numa produção de José Montalvão e realização de Hélder Duarte. No dia 12 de Maio é um dos muitos participantes do, Grande Espectcáculo de Music-Hall, organizado pelo Lusitano Clube de Lisboa. Em Julho, no espaço do Bar Ocarina, no Bairro Alto, em Lisboa, interpreta com Rosa Lobato de Faria, Poemas da Meia Noite”. Em 30 de Julho a EMI/Valentim de Carvalho levou a efeito uma festa de promoção e convívio e Vítor de Sousa fez a apresentação de Carlos Paião, Alexandra, Marco Paulo, Diana, Peter Peterson e Carlos

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Quintas, num espaço decorado por José Costa Reis e dirigido por Norberto Barroca. Em Agosto dá abertura ao mini-show da Valentim de Carvalho, intitulado, Serenata à chuva, em que colaboraram também a Alexandra, Carlos Paião, Carlos Quintas e Marco Paulo, entre outros. Em 3 de Novembro é o apresentador dos artistas que colaboram no lançamento do disco de Marco Paulo. Em Dezembro, com Rosa Lobato de Faria, cria o espectáculo, Dois à Uma.

1985Em Maio de 1985, colabora na homenagem ao grupo Ouro Negro, que lhe é prestada no Porto, no âmbito dos 25 anos da sua carreira artística. Participaram artistas da canção e do teatro e até a equipa do Futebol Clube do Porto esteve presente. Neste Verão, junto ao Palácio Nacional de Sintra, todos os fins-de-semana de Agosto e Setembro, foi realizado o Espectáculo de Luz e Som, subordinado ao tema “Alguma História, Alguma Lenda”, cuja organização coube à Câmara Municipal de Sintra, sob o projecto de autoria de Maria Germana Tânger que era, também, a sua Directora Artística. A juntar a Vítor de Sousa, os nomes de Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Jacinto Ramos, Glória de Matos, Carlos Daniel, entre outros. Foi um espectáculo único em Portugal com uma aceitação impressionante por parte do imenso público que ali afluiu em massa. Em 20 de Dezembro participa no “Natal dos Hospitais”, que teve como palco o Anexo do Hospital Militar, uma iniciativa de longa data do “Diário de Notícias”.

1986Vítor de Sousa colabora no Programa Crónicas de Bem Dizer, da responsabilidade de Edite Estrela, transmitido na RTP. Tratou-se de um programa de treze emissões, com cerca de trinta minutos cada, onde se dava rosto a nomes de escritores e títulos de livros. Na dramatização dos textos para além do Vítor, colaboraram Manuel Cavaco, Melim Teixeira, Irene Cruz, Rosa Lobato de Faria, Fátima Murta e Adelaide João, entre outros. A primeira emissão foi para o ar em Janeiro. Para os programas infantis da RTP, o Vítor entrou no programa, Ora Agora Conto Eu, que contava com caras de actores conhecidos a contarem, à sua maneira, uma história tradicional. Colaboração artística no apoio ao Presidente da República, Dr. Mário Soares. Colaboração na festa de homenagem a Carlos de Castro, levada a cabo em Abril no Teatro Maria Matos. No dia 28 de Maio participa no espectáculo realizado no Coliseu dos Recreios de Lisboa a favor do Teatro Maria Vitória, em solidariedade com os artistas prejudicados pelo incêndio ocorrido naquele teatro.No dia 16 de Agosto, participa nas Festas da Batalha.Também em Agosto é um dos muitos participantes no III Festival Mundial da Canção Migrante, realizado em Amarante.

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1987Participação no 7º aniversário do Grupo de Teatro Independente, Palmo e Meio, que se realizou em Janeiro na sede do grupo. Vamos Ajudar Timor, foi o título do grandioso espectáculo realizado no Teatro Municipal de S. Luiz na noite de 12 de Fevereiro, num evento cujo patrono foi D. Duarte Nuno de Bragança. Vítor de Sousa e Rosa Lobato de Faria lá estiveram com uma evocação a João Villaret, dizendo “Fado Falado”. Esta causa nobre saldou-se por um estrondoso êxito. Colaboração no programa, É de Ler, que foi constituído por 115 sessões diárias, apresentado pela RTP, ao longo de quatro meses, onde o Vítor deu a sua colaboração a duas edições, nomeadamente naquela que fez o elogio académico de Álvaro Manuel Machado, por parte de David Mourão-Ferreira. Em Abril, através da revista “Eles e Elas”, participa no espectáculo da atribuição dos troféus em bronze, da autoria de Francisco Simões, destinados a homenagear as personalidades que se tinham evidenciado em diversas áreas da vida nacional. Volta a colaborar noutro espectáculo de, Vamos Ajudar Timor, este realizado no Pavilhão Dramático de Cascais, no dia 7 de Maio, na função de Apresentador. No dia 19 de Maio associa-se ao 9º, aniversário da revista “Mulheres”, no espaço «Metropolis», com Herman José, Maria do Céu Guerra, Maria Guinot, Olga Prats e Margarida Carpinteiro, tendo como apresentadora Alice Cruz. No dia 30 de Maio, colabora num grande espectáculo, apresentado por Carlos Cruz no Teatro da Trindade, em Lisboa, para angariação de fundos, a favor da Associação Portuguesa dos Hemofílicos, com um enorme leque de actores e cantores. No Teatro da Trindade, em 14 de Junho, participa no espectáculo para comemorar o segundo aniversário da Associação Portuguesa de Poetas. O Teatro Municipal de S. Luz, no dia 9 de Julho, foi palco para uma Festa de Poesia, cujo objectivo foi o de apresentar a IV Antologia de Poesia Contemporânea. Vítor de Sousa e Luís Machado foram alguns dos que lerem poemas da obra em destaque. 1988Apresentação por Vítor de Sousa do Quarteto de Madrid, no Teatro da Trindade, em Lisboa, no dia 25 de Janeiro. Entra na festa da CRINABEL, na animação de crianças inadaptadas, realizada no Teatro Maria Matos em 14 de Março, e que assinalou, também, o 12º Aniversário desta Associação. No dia 2 de Maio, no palco do Teatro Maria Matos, é um dos apresentadores do, Troféu Nova Gente/87, representando a nona festa deste certame. No dia 1 de Junho, a Academia Literária e Artística Tábua Rasa, levava a efeito no Teatro Municipal de S. Luiz, um evento a que denominou, Noite dos Poetas, para dignificar a arte de dizer em Portugal e convidou três dos

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maiores especialistas nesta área: Vítor de Sousa, João d’Ávila e Jacinto Ramos. Foi um momento irrepetível!... No dia 15 de Junho, nas Ruínas do Carmo, Vítor de Sousa apresentou o evento, Cantigas à Moda Antiga, constituído pela Orquestra Ligeira da RDP, dirigida pelo maestro Ferrer Trindade, acompanhando os artistas Artur Garcia, Carlos Macedo, Manuela Bravo, Maria Valejo e Paulo Alexandre.

1989Participação no Presépio de Natal 88, no Teatro de S. Luiz, dia 6 de Janeiro, lendo poemas, acompanhado por Silvestre Fonseca em guitarra clássica. Foi uma das 25 pessoas que constituíram o júri da VIII edição dos Sete de Ouro, que fez a escolha nas várias modalidades entre 183 nomeados. Participação no Natal dos Hospitais, realizado no dia 21 de Dezembro, no Hospital Pulido Valente, numa tenda cedida pelo Circo Cardinali.

1990No dia 11 de Julho, Vitor de Sousa foi um dos colaboradores da noite poética a favor da UNICEF, que teve lugar no Bar Bairro Alto, em Lisboa. Nesta Gala da Poesia, para além do Vítor, também participaram o João d’Ávila, o Mário Viegas e foi uma noite super emotiva, mesmo com pouco público. Apresentação do Espectáculo realizado nas ruínas do Carmo, dia 14 de Agosto, com a Orquestra Ligeira da RDP, Alice Amaro, Maria de Fátima Bravo e Paulo Alexandre. 1991Na Taverna de São Jorge, no Porto, junto com Maria Dulce, realizam, dia 21 de Janeiro, Dizer Poesia...É Falar de «Portugal» (Recordando João Villaret), integrada no 30º aniversário da morte de João Villaret, numa iniciativa que partiu de Fernando Ferreira. Apresentação no Páteo Alfacinha do concurso Os Jovens e o Fado, realizado no dia 10 de Julho. Colaboração no espectáculo de música ligeira, organizado pela RDP e que teve lugar nas Ruínas do Convento do Carmo, dia 23 de Julho, com a participação, para além do Vítor, de António Calvário, Olívia, Vasco Rafael, e a Orquestra Ligeira da RDP, dirigida por Fernando Correia Martins. No dia 30 de Julho, novo espectáculo nas Ruínas do Carmo, com a mesma organização, desta vez com a participação do Vítor de Sousa, Ana Faria, Maria Valejo, com a orquestra também dirigida pelo Fernando Correia Martins e no dia 6 de Agosto, a mesma situação, agora com a orquestra da RDP dirigida por Ferrer Trindade, com a participação de Vítor de Sousa, Tina Gaspar, Diamantino e Gina Maria, entre outros. A convite do poeta António Manuel Couto Viana, participou na leitura de poemas de dois dos seus livros, lançados no Salão Nobre da Sociedade do Palácio da

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Independência, dia 15 de Novembro. Participação no «Réveillon» de fim de ano do Casino Estoril.

1992Participação na homenagem à actriz brasileira Fernanda Montenegro, que teve lugar no Restaurante Faia, Lisboa, em Setembro, numa organização do empresário Manuel Ramalho, administrador da Lusogal. 1993Leituras de poema do livro de Rosa Lobato de Faria, intitulado, Memórias do Corpo, em Janeiro, no espaço da Galeria de Colares, Sintra e também na Livraria Barata, em Lisboa. Participação na festa da revista TV Mais, em Fevereiro, que teve lugar no Casino Estoril, onde Vítor de Sousa com a Ana Bola recriaram, Dário e Dora, colaborando também Maria Vieira na representação. A 22 de Março participa em mais uma Festa da CRINABEL, levada a cabo no palco do Teatro da Trindade, para angariação de fundos e assinalar o 17º aniversário. Participação no 1º aniversário da revista Dona, que teve lugar, com pompa e circunstância, em Abril no palco do Teatro São Luiz, em Lisboa. Em 4 e 5 de Junho, na Taverna de S. Jorge (no Porto) apresenta, Vítor Sousa (No Palco da Poesia), integrado num vasto espectáculo com outros colegas. Nas comemorações do 10 de Junho, que em 1993 decorreram no Palácio da Pena, em Sintra, Vítor de Sousa, teve um convite oficial para ler alguns poemas de Luis de Camões. Em Marco de Canaveses, dia 17 de Julho, apresenta, junto com Helena Ramos o XII Festival da Canção Cármen Miranda, cuja orquestra foi dirigida por Jaime Oliveira. Numa organização da revista “Artes & Espectáculos”, teve lugar no Teatro da Trindade um grande espectáculo, realizado no dia 21 de Dezembro, a favor da Associação SOL, onde o Vítor colaborou ao lado de duas dezenas de artistas.

1994O Teatro da Trindade foi palco para a Associação Sol, levar a efeito, em Janeiro, uma festa de angariação de fundos para o apoio a crianças infectadas com o vírus da sida. A iniciativa desta acção solidária partiu da revista “Artes & Espectáculo”, que reuniu um grupo de artistas, onde Vítor de Sousa teve um grande destaque na sua actividade poética. Neste mês, faz a apresentação do concurso “Miss Ribatejo93”, que se realizou no Entroncamento.

Para assinalar o 18º aniversário da Crinabel (Escola de Ensino Especial), realizou-se em Março, um grande espectáculo musical, que teve lugar no Cinema Tivoli, cujo evento foi apresentado por um grupo de grande

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destaque: Vítor de Sousa, Catarina Furtado, Júlio César, Júlio Isidro e Manuel Luís Goucha. Também em Março, com Ana Bola, é um dos responsáveis da animação da edição do Festival RTP, no palco do Teatro Municipal São Luiz, cuja apresentação coube a Nicolau Breyner. Este Festival foi ganho por Sara Tavares, com o tema “Chamar a Música”. Igualmente em Março, Vítor de Sousa e Ana Bola, entregam os prémios de popularidade que a revista “TV Mais”, atribuiu a personalidades televisivas que a sondagem pública premiara em vários sectores. O evento teve lugar no Hotel Sheraton, em Lisboa. No dia 4 de Abril, no Teatro Politeama, tem uma participação especial na “Noite das 100 Estrelas”, no aniversário da revista “Dona”, com o objectivo da consagração dos “Reis do Espectáculo 93”, junto de grandes nomes, como Eunice Muñoz, Mariana Rey Monteiro, Beatriz Costa, Tonicha, Carmen Dolores, Carlos do Carmo e Lourdes Norberto, entre outros. Participa no “Festival Internacional de Humor”, que se realizou no Teatro da Trindade em Maio, ao lado de grandes nomes como Fernando Pereira, Canto e Castro, Camilo de Oliveira, Marina Mota e Carlos Cunha. Em Junho, na última sessão do concurso “Palavra Puxa Palavra” apresentado por António Sala e transmitido na RTP2, os derradeiros convidados são Vítor de Sousa e Ana Bola. No dia 26 de Julho, participa no segundo programa “Despertar ao Vivo” (da Rádio Renascença), da autoria de António Sala e Olga Cardoso, que teve lugar no palco do Teatro Municipal de São Luiz, onde inclui um elenco de enorme prestígio ao nível musical e teatral.Participou no Festival da Canção Carmen Miranda, realizado em Marco de Canavezes, em Agosto, tendo a seu lado Valentina Torres. Em 9 de Dezembro de 1994 o Jardim Zoológico de Lisboa fez o convite a vários artistas para participarem no evento intitulado, O Grande Circo dos Artistas, que teve lugar no Circo Chen, junto à Praça de Touros do Campo Pequeno, cuja receita integral reverteu a favor do Zoo de Lisboa. Nesta grande festa de solidariedade, Vítor de Sousa, como sempre, quis dar a sua preciosa colaboração, junto de grandes amigos, como Ana Bola, Maria Rueff, Helena Ramos e Carlos Ribeiro.

1995No início de Fevereiro, para assinalar o início das comemorações do 150º aniversário do nascimento de Eça de Queiroz, a Fundação Eça de Queiroz organizou um jantar de gala, que tele lugar no Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos, presidido por Maria Barroso. Foi apresentada uma ementa típica queirosiana, citada na obra “Cidade e as Serras”, cujas delícias gastronómicas foram anunciadas pelo Vítor de Sousa. De 25 de Maio a 4 de Junho, na sala principal do Teatro da Trindade, numa organização do INATEL, tem lugar a segunda edição da gala do Festival

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Internacional de Humor. Vítor de Sousa e Maria Rueff, numa apresentação e condução da gala, transportaram para aquele evento as personagens do «Senhor Ministro», da série de televisão.No dia 1 de Dezembro, o Vítor participa na gala organizada pela Associação Abraço, integrada no Dia Mundial da Sida, num grande espectáculo que tem lugar no palco do Teatro São Luiz.

1996No dia 28 de Abril participa na “Festa de Aniversário” do 36º ano das Produções Fernando Gonçalves e 10º ano da Rádio Festival, que teve lugar no Palácio de Cristal, Pavilhão Rosa Mota, no Porto. No fim do mês de Maio, associou-se à homenagem prestada pelo Grémio Literário a José Blanc de Portugal, integrada no evento “Ciclo de Poesia”. Esta sessão foi presidida por António Aires Gonçalves. Também neste mês participou na homenagem organizada pelo Páteo Alfacinha a Mariana Rey Monteiro, Cármen Dolores, Maria Rueff e Ruy de Carvalho. Em Julho, junto de um grupo de destacados colegas, entre eles, Mariana Rey Monteiro, Carlos Avilez, Carmen Dolores, associa-se à homenagem que foi feita a Lourdes Norberto, a partir da Câmara Municipal de Oeiras que teve, como ponto alto, a inauguração do Auditório Municipal Lourdes Norberto que constitui, também, a sede-social do Intervalo Grupo de Teatro. No dia 22 de Setembro fez parte do elenco de artistas que participaram no “Festival da Música Portuguesa”, realizado no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. Participação no CD “Abraço de Natal”, lançado num hotel de Lisboa pela Ovação, com o objectivo de apoiar a Associação Abraço. Para além do Vítor de Sousa, participou também o Júlio Isidro, Zé Carvalho, Jorge Fernando, António Pinto Basto, João Baião, Maria da Fé e Alexandra, entre outros.

1997Em Junho, Vítor de Sousa dá a sua colaboração artística à festa espectáculo que se realizou em Lisboa, no Teatro Maria Matos, para se assinalar o “Dia Mundial dos Avós”. Este evento, organizado pelo “Jornal dos Reformados e da Terceira Idade”, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, contou com um imenso leque de artistas, cuja apresentação esteve a cargo de Isabel Angelino, Rui Romano e Carneiro de Almeida. O mês de Junho assinala também a sua participação no desfile das Marchas de Lisboa, na Marcha da Bica, com colega Patrícia Tavares, como padrinhos. Em Novembro, no Mosteiros Jerónimos de Lisboa, participa no lançamento do livro “Os Versos de Amália Rodrigues”, escrito pela própria fadista.

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Em Fevereiro no Fórum Lisboa (antigo cinema Roma), participa num espectáculo a favor da APOROS (Associação Nacional contra a Osteoporose). Em Junho, vestido a rigor e ao lado da Maria Rueff, participa pela segunda vez, como padrinho na marcha do Bairro da Bica. Das várias participações sociais do Vítor neste ano de 1998, há uma que lhe encheu o coração: aquela em que, em Julho, participa a favor da Associação SOL, que se dedica á ajuda de crianças infectadas com o vírus da SIDA. Numa ideia de Herman José, junta-se a um grupo de personalidades, onde estava Bárbara Guimarães, Joaquim Monchique, Catarina Furtado, Ana Bola, Lídia Franco, Alice Pires e Maria Rueff, e juntos no Café Café, foram os empregados de mesa dum jantar para cerca de 150 pessoas, cujas receitas reverteram a favor da SOL. Vítor de Sousa volta a associar-se à SOL, no mês seguinte, na inauguração da sua casa oficial, iniciativa apadrinhada por Maria José Rita. Na Casa Sol, junto do Vítor, estiveram os amigos Herman José, Eládio Clímaco, Maria Vieira, Fernando Tordo e Maria Rueff. Também em Agosto é um dos participantes da festa-convívio na Feira Popular dedicado ao público sénior.

No dia 29 de Outubro, no encerramento da campanha de prevenção contra o Cancro da Mama, Vítor de Sousa esteve unido a uma grande lista de famosos que se juntaram no apoio à luta contra o cancro. Numa das praças do Centro Colombo, em Lisboa, esteve lado a lado com a sua mãe, Virgínia Costa Matos (autora da obra “Elevação”, lançada nesse dia e que nele relata a sua própria experiência, enquanto vítima de cancro da mama). Em Novembro, participa no lançamento do livro de poesia, Desesperadamente, de Carlos Castro, que no restaurante Búfalo Grill, no Jardim zoológico, reuniu um grupo de amigos, entre eles, Amália Rodrigues, Manuela Eanes, Irene Cruz e Vítor de Sousa, que leram alguns poemas.

1999Participação na III Semana Cultural de Peniche, realizada em Setembro. “Um brinquedo para iluminar o Natal 1999”, foi o mote dum jantar promovido pela revista “Nova Gente”, destinado a apoiar a instituição SOL. Em Outubro, integrado na Festa do 124º aniversário da Sociedade Protectora dos Animais, leu um conto de Hans Christian Anderson, na Casa do Artista, em Lisboa.Vítor de Sousa, com personalidades várias da música, da televisão e do teatro, juntou-se a esta causa, que decorreu no fim de Novembro. Colaboração no CD, Histórias Mágicas, editado em Dezembro para ajudar Timor Loro Sae. Neste CD de contos, Vítor de Sousa, leu um texto de Almada Negreiros. Com o Vítor participaram também Helena Ramos, Maria Rueff, Lourdes Norberto, Eládio Clímaco, Júlio Isidro, Dulce Pontes, Maria Barroso, Serenella Andrade e Ana Bola. Numa iniciativa do

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Casino da Povoa do Varzim e da Fundação Cupertino de Miranda, levada a cabo no dia 12 de Dezembro, Vítor de Sousa, integra o espectáculo para assinalar os 200 anos de Almeida Garrett, interpretando a figura do Poeta.

2000Na Galeria de Arte e Oficina de Setúbal que levou a efeito uma exposição colectiva, inspirada no poeta Bocage, Vítor de Sousa, inseriu-se neste evento, num momento de poesia, realizado em Março. Também em Março, dia 17, participa, junto com Maria Ruefff, na Conferência, A Importância do Riso, levada a cabo na Sala Atlântico do Inatel, na Foz do Arelho. A organização esteve a cargo da Associação Juvenil Jovens em Movimento. Esta conferência teve também a presença de Ruy de Carvalho.Em 23 de Julho participa na Tertúlia Poética, programa de poesia da Rádio Voz de Lisboa, coordenada por América Miranda, que ía para o ar todos os domingos, das 21 às 23 horas. Participação na homenagem à Companhia de Teatro da RTP, levada a cabo no Teatro Maria Matos, em Outubro, no âmbito do seu 31º aniversário, junto numa plateia de luxo, com muitos colegas, entre eles, Raul Solnado, Carmen Dolores, Lourdes Norberto, António Montez Armando Cortez e Irene Cruz.

2001Para assinalar o encerramento dos “Encontros de Primavera” a Câmara Municipal de Lisboa, leva a afeito um encontro de pares de danças latino-americanas e da Orquestra da Felicidade do Brilho e da Glória, cuja realização teve lugar no pavilhão do Casal Vistoso, com a apresentação do Vítor de Sousa. Participa num recital de poesia, dia 8 de Outubro, na Casa Municipal de Cultura de Fafe, no âmbito do festival de cultura “Máscara7”. No dia 25 de Novembro participa na 9ª Gala dos Travesti, com a leitura de poemas, que se realizou no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

2002Junta-se a um grupo de colegas que no Panteão Nacional, leva a feito uma acção denominada de Cantar as Janeiras, a Amália Rodrigues, levada a cabo no dia 6 de Janeiro. Integrado no 231º aniversário de elevação de Castelo Branco a Cidade, integra o espectáculo de música e poesia, Terra Mãe, também com a participação de Arlindo de Carvalho, Fernando Serafim, Lenita Gentil, Luísa Bastos e o Orfeão de Castelo Branco, evento realizado na noite de 20 de Março. Participa na tertúlia poética, Ao Encontro de Bocage, levada cabo no dia 15 de Setembro, no Padrão dos Descobrimentos, junto com Ruy de Carvalho e do seu filho, João de Carvalho. No Coliseu dos Recreios, em 29 de Outubro, realizou-se um

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concerto a favor das vítimas do cancro do cólon. Vítor de Sousa foi um dos artistas solidários com esta causa. Participou, junto com um grupo de 40 colegas, numa série de espectáculos, realizadas no Parque Mayer, entre 9 e 10 de Novembro, com o objectivo de sensibilizar a opinião pública e as entidades oficiais, para a defesa daquele espaço artístico, que tanto diz a Lisboa, como a Portugal em geral. Em Novembro foi convidado para ler alguns dos poemas da obra O Amor Impossível, da autoria de Fernando Tavares Rodrigues, lançada no Museu da Água, em Lisboa.

2003No domingo, dia 5 de Janeiro, Vítor de Sousa participou num recital de homenagem a Odette de Saint-Maurice, que decorreu no Santuário do Senhor Jesus da Pedra. No dia 8 de Março, participou num ciclo de dizedores de poesia na Fundação Eugénio de Andrade, que tinha iniciado no dia 1 pela actriz Carmen Dolores, colaborando nos outros dias João d’Ávila, Maria do Céu Guerra e Maria Barroso. Em 5 de Maio na Casa do Artista foi feita uma homenagem emocionante para recordar Armando Cortez, realizada no Auditório que tem o seu nome. Vítor de Sousa, amigo sincero e permanente do Armando, não quis deixar de dar a sua calorosa colaboração.

2004Na Casa do Conselho de Ponte de Lima, sediada em Campolide, participou, em 20 de Março, no evento de “Fado e Poesia”, constituído pela participação de Anita Guerreiro e Vítor de Sousa, numa homenagem que se integrou nos 50 anos de carreira da Anita Guerreiro. Em Novembro, no Palácio Foz, no lançamento de uma edição de luxo de os Lusíadas, Vítor de Sousa demonstrou, mais uma vez, o seu talento com a leitura de alguns poemas de Luís de Camões.

2005Para celebrar o aniversário do nascimento de Eugénio de Andrade, com o lançamento da obra, Poesia, onde se encontraram poemas de uma vida, serviu para que Vítor de Sousa, se associa-se a este evento, no dia 19 de Janeiro, junto com Filipa Leal. Em Fevereiro o Vítor passa por uma série de aulas de dança, como chachachá, tango e rumba, junto com Sofia Aparício, Dani e Dina Aguiar, integrado no programa Dança Comigo, da RTP1. Este concurso, apresentado por Catarina Furtado, punha à prova os dotes de dança das celebridades e o Vítor de Sousa, como já sabemos, é artista para muitas danças. Criatividade não lhe falta, comprovada pelo júri, constituído por Ana Bola, João Baião, São José Lapa e Marco de Camilis. No dia do

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Município de Vila Nova de Paiva associa-se ao evento, Notas de Carlos Paredes, que tem a participação de Luísa Amaro. No dia 25 de Abril, a convite da Junta de Freguesia de Campolide, participa nas comemorações dos 31 anos da Revolução dos Cravos, lendo alguns poemas alusivos à data.

2007A convite da Câmara Municipal de Sintra participa, em Março, na leitura de alguns poemas de um CD de poesia, editado por esta autarquia, para invisuais. Também colaboraram Ângela Pinto, Hermínia Tojal e Orlando Costa. Colabora no Festival Nacional de Folclore, da Casa do Povo de Ponte de Lima, que teve por base a homenagem ao poeta Pedro Homem de Melo. Ao lado de Vítor de Sousa, também se fez ouvir o poeta António Manuel Couto Viana. Dois grandes profissionais que deram voz a outra grande voz que foi Pedro Homem de Melo. Em Setembro, em Setúbal, integra a equipa que homenageia o actor Mário Sargedas e Mário João Sargedas, numa tertúlia de dizedores de poesia em que participaram também, Cármen Dolores e Fernanda Sargedas. Em Dezembro, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra, Vítor de Sousa e Inês Santos, celebram a chegada antecipada do Inverno a Coimbra com o concerto, As Quatro Estações das Lágrimas.

2008No ano de 2008 a sua maior solidariedade foi para a sua amiga de sempre, Simone de Oliveira, ao associar-se ao grande espectáculo que se realizou no dia 25 de Fevereiro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, assinalando os 50 anos da sua carreira. Esta gala de tributo a Simone de Oliveira, foi depois emitida na RTP1. O Coliseu dos Recreios esgotou o espectáculo de 4 de Abril à noite, para comemorar as bodas de prata da Associação 25 de Abril, num estrondoso evento que reuniu mais de três dezenas de artistas em palco, no campo da música, poesia, teatro, bandas e grupos corais, onde Vítor de Sousa teve uma preciosa prestação.

2009Participação no programa da RTP, Duelo Final, em Maio, para ajudar instituições de solidariedade. Neste programa especial, esteve ao lado de Sílvia Rizzo, Pedro Fernandes, Jorge Mourato, Joaquim Monchique, Fernanda Freitas e Mafalda Vilhena. Para a SIC entra no programa especial de fim do ano de 2009, que privilegiou a participação de várias estrelas da arte de representar. Nesse programa o Vítor fez de Fidel Castro e juntou-se aos amigos Ana Bola, Maria Rueff, Joaquim Monchique, César Mourão e Maria Vieira. Este

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réveillon da SIC, onde o Vítor se integrou, inseriu vários sketches no “Ídolos”.

2010No dia 21 de Março, Dia Mundial da Poesia, Maria Cavaco Silva, levava a cabo a organização de um “Café-Poesia”, que decorreu na Sala das Bicas, do Palácio de Belém. Entre os intervenientes, esteve o Vítor de Sousa e a Eunice Muñoz a dizerem poesia, como também a sua própria neta, Mariana, e ainda muitos outros, como Ruy de Carvalho, Simone de Oliveira, Emília Silvestre, Inês Jacques e Vasco de Graça Moura. Participação na Comissão de Notáveis da SIC que apresentaram os nomeados para a Gala da XV Gala dos Globos de Ouro, junto com Bárbara Guimarães, Fernanda Dias, directora da CARAS, Rui Pedro Tendinha, Rui Santos, Manuel Serrão e Tozé Brito. A Gala, transmitida em directo no dia 23 de Maio, a partir do Coliseu dos Recreios, contemplou as categorias de moda, cinema, música, teatro e desporto. Ainda em Maio, a convite da Editora ALTHUM.COM, no Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II, colabora da apresentação do livro/disco “Geração do Novo Cancioneiro”, poemas ditos por Maria Barroso, acompnhada por Luísa Amaro (guitarra portuguesa). Em Outubro participa no lançamento dos dois livros de Carlos Castro: Feitiço de Tinta e As Mulheres que Marcaram a Minha Vida, prefaciado e apresentado por Maria Barroso, num evento que decorreu no Urban Beach, em Lisboa.

2011 Em Janeiro, no Jardim Escola João de Deus, e ainda para a Editora ALTHUM.COM, colabora na apresentação da reedição do livro Bichos, Bichinhos e Bicharocos, de Sidónio Muralha, com ilustrações de Júlio Pomar. Desta obra foi feita mais tarde uma apresentação no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira. Participa nas dobrangens de, Animais Unidos, estreado em 30 de Julho e no, Capuchinho Vermelho (A Nova Aventura), em Agosto. Em 8 de Outubro colabora na Sessão Solene Comemorativa dos 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis, a convite do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Odivelas.

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GOSTO/NÃO GOSTO

GOSTO: NÃO GOSTO:S. L. Benfica Bacalhau Croquetes VerticalidadeCaipirinhas PazHóquei em patins Poesia Teatro PessoasCavalos SolPraia Língua PortuguesaCarros (mas não tenho carta)PontualidadeFicçãoHumildade

Violência das claquesArroz de patoCoelhoMentirasBagaçoGuerraBoxe Livros policiais Falta de PúblicoMáquinasRépteis ChuvaPiscinasMatemáticaMotasEsperar ou fazer esperarReality ShowsVaidade

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BIBLIOGRAFIA

LIVROS E PEÇAS DE TEATRO

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PERIÓDICOS

Jornais e Revistas

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ALVES, Hugo, OLHOS NOS OLHOS Os segredos dos Levi, TV Guia, de 7-11-2008ALVES, Pereira, NICOLAU BREYNER Regressa ao Teatro com “Pouco Barulho”, TV Guia, de 31-8-1985.ALVES, Óscar, UMA ESTREIA NA COMÉDIA VÍTOR DE SOUSA, Plateia, de 23-5-1972. ALVES, Óscar, O IMPORTANTE É TRABALHAR! DIZ VÍTOR DE SOUSA, Plateia, de 10-10-1972.AMANTE, Pedro, VÍTOR DE SOUSA: “AS MINHAS PAIXÕES SÃO VIOLENTAS E BRUTAIS”, Caras, de 9-3-2002.ANA BOLA DEPOIS DESTA ENTREVISTA A RTP AINDA ME DESPEDE, Nova Gente, de 14-9-1994.Ana Bola e Vítor de Sousa entram no universo “pimba” – A digressão de Débora, Tele Vip, de 14-10-1998.ANDRADE, Fernanda de, No 150º aniversário do nascimento EÇA REÚNE AMIGOS AO JANTAR A INICIAR CICLO COMEMORATIVO, Correio da Manhã, de 27-1-1995.ANTÓNIO, Lauro, LUZIA MARIA MARTINS fala da sua estreia dramática “Bocage – Alma sem Mundo”…, Plateia de 18-4-1967.Ao telefone com... Vítor de Sousa, TV Mais, de 9-6-1994.ARAÚJO, Filipe, «DÉBARO», A NOVA «SITCOM» ESCRITA E INTERPRETADA POR ANA BOLA, ESTREIA HOJE À NOITE NA RTP1, A Capital, de 21-10-1998.ARAÚJO, Filomena, Lola promete chatear, A Capital, de 18-10-1996.ARAÚJO, Filomena, VÍTOR DE SOUSA Subiu ao palco no dia em que a mãe morreu, 24 horas, de 20 de Setembro de 2009. ARAÚJO, Filomena, AMIGOS VÃO À IGREJA DE BENFICA DAR CONFORTO A VÍTOR DE SOUSA, 24 Horas, de 21 de Setembro de 2009.ARAÚJO, Filomena, Batanetes somos nós, 24 Horas, de 9-5-2004.ARTISTAS E JORNADAS ‘LUTAM’ PELAS SUAS CASAS, Correio da Manhã, de 14-10-1987.ARAÚLO, Filomena, HISTÓRIA DE EMPRESÁRIA DÁ FORÇA A NOVELA DA TVI, a Capital, de 29-1-1993.ARAÚLO, Filomena, VÍTOR DE SOUSA ANDA FELIZ DA VIDA COM O SEU VISUAL DE GALA DOS ANOS 40 “Até gosto do cabelo à Errol Flynn”, 24 Horas, de 21-12-2008.ARRUDA, Sandra, “PARABENS” Rir é a melhor prenda, TV Guia, de 19-9-1992.ARRUDA, Sandra, NOVELA NO CANAL 4 “TELHADOS DE VIDRO”, TV Guia, de 30-1-1993. ARRUDA, Sandra, “TELHADOS DE VIDRO” À PORTUGUESA, TV Guia, de 20-2-1993.

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ARVELOS, Cristina, Manias & Maneiras de um talento, Mais, de 21-12-1984.ARVELOS, Cristina, VÍTOR DE SOUSA REVELA OS SEUS SEGREDOS DE BELEZA, 24 Horas, de 12-5-2000.ARVELOS, Cristina, VÍTOR DE SOUSA 55 ANOS, ACTOR E AMANTE DE POESIA “Gosto de Viver a minha solidão”, 24 Horas, de 26-10-2002.ARVELOS, Cristina, CLAUDINA, MÃE DE VÍTOR DE SOUSA “É um rico filho!”, 24 Horas, de 30-11-2004.ARVELOS, Cristina, VÍTOR DE SOUSA FAZ 40 ANOS COMO ACTOR E ESTREIA “KARAMEL”, 24 Horas, de 11-9-2005.AS COMEMORAÇÕES de Afonso Lopes Vieira em S. Pedro de Moel atingiram uma singeleza de grande dignidade, O Mensageiro (Leiria), de 31-8-1978.Avilez no Parque Mayer com Solnado em Felizardo, Sete, de 28-9-1978.As estréias de Outubro na RTP, A Capital, de 18-8-1998.AZEVEDO, Manuela, NO TEATRO VASCO SANTANA “TOMÁS MORE” Uma grande peça e um belo espectáculo, Diário de Notícias, de 8-12-1965.AZEVEDO, Manuela de, TEATRO MUNICIPAL DE SÃO LUIZ “A SALVAÇÃO DO MUNDO” DE JOSÉ RÉGIO, Diário de Notícias, de 30-11-1971.AZEVEDO, Manuela de, “Seara de Vento” )de Manuel da Fonseca) – vento que sopra para muitos lados, Diário de Notícias, de 3-3-1975.AZEVEDO, Manuela de, A propósito de «O Encoberto» de Natália Correia, Correio dos Açores, de 13-2-1977.AZEVEDO, Manuela de, Uma estreia teatral nos Açores Mitos e advertências do “Encoberto”, de Natália Correia, Diário de Notícias, de 14-2-1977.AZEVEDO, José de, Evocação de Almeida Garrett, Jornal de Notícias, de 1-12-1999.AZEVEDO, Manuela de, “A Morte de um Caixeiro-Viajante” encenada por Artur Ramos para o Teatro Maria Matos, Diário de Notícias, de 18-3-1974. AZEVEDO, Manuela de, No Maria Matos “Legenda do Cidadão Miguel Lino”, Diário de Notícias, de 8-8-1975.BALTAZAR, Ana Filipa, CRIADA FIXE NO MARIA MATOS ENCOBRE ‘ASCAPADELAS’ DOS PATRÕES, Correio da Manhã, de 29-3-1992.BANDEIRA, João Pedro, Herman José está de volta!, Sete, de 16-3-1988.BAPTISTA, Inês de Barros, Telhados de Vidro na TVI, A Capital, de 18-2-1993.BARATA, Lídia, ESTREIA NACIONAL NO CINE TEATRO AVENIDA Partitura Inacabada, Gazeta do Interior, de 31-2-2002. BARBOSA, Sónia, A ler com..., O Varzeense, de 15-11-2005.

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BARRADINHAS, António, ‘Karamel’ de giudicelli em estreia no Casino Estoril, Diário de Notícias, de 8-9-2005.BARREIROS, José, O último texto da nossa angústia, Expresso, de 13-7-1974.BARRELA, Carlos, Vítor de Sousa à descoberta de Marrocos, VIP, de 9-9-1998.BARROS, Eurico de, Humor censurado na RTP, Semarário, de 9-6-1988. BARROSO, Ricardo Paz, Reino das anedotas invade “prime time”, Jornal de Notícias, de 9-8-2004.BASTO, Sílvia, VÍTOR DE SOUSA “Até sou jeitoso”, Maria, de 5-10-1993.Beatriz Costa lança novo livro e queixa-se de Vasco Morgado e da RTP, O País, de 25-11-1977.BEIRA, Luiz, “O Pato”, Popular (Emigrante), de 14-10-1977.BEIRA, Luiz, VÍTOR DE SOUSA «O PADRE AMARO TERÁ DE MERECER UM CUIDADO ESPECIAL DA MINHA PARTE», Plateia, de 15-11-1977.BENTO, Sónia, Casas milionárias vendem-se em poucos dias, TAL E QUAL, de 28-5-1999.BERNARDINO, Carla, Bastidores Herman SIC - Nova táctica? Herman José e a equipa mudaram-se para a Quinta da Regaleira, Sintra, e gravaram o “Código de Avintes”, 24 Horas, de 5-6-2006.BETTENCOURT, Sandro, VÍTOR DE SOUSA TROCA PORTUGAL NO CORAÇÃO POR NOVELA DA TVI, TV Guia, de 18-7-2008.BETTENCOURT, Sandro, Rir é o melhor remédio, TV Guia, de 30-12-2009.«BOCAGE – ALMA DO MUNDO» O ESPECTÁCULO MAIS DISPENDIOSO (E MAIS AMBICIOSO) DO TEATRO ESTÚDIO DE LSBOA, Século, de 29-3-1967.BORGES, Rodrigues, ENFIM, SÓS! MAS BEM ACOMPANHADOS, Diário de Lisboa, de 26-7-1988.BRANCO, Rui, A mania de dizer poemas em voz alta – Actor Vítor de Sousa lançou CD, “Eu quero amar, amar…” Sofia Aparício e Fernanda Serrano colaboram, Jornal de Notícias, de 4-11-2002.BRÁS, Rui Pedro, PRAGA DE INSECTOS AFECTA GRAVAÇÕES – Vai-te embora Ó MELGA!, TV Guia, de 30-7-2004.BRITO, Rui de, EM CONSTANCIA Inauguração da Casa Museu de Vasco Lima Couto, Nova Gente, de 8-4-1981.BRILHANTE, Vasco, ARTUR SEMEDO “Sou louco mas tenho momentos normais, Nova Gente, de 29-10-1986.BUENO, Fernanda, ‘Milionários à Força’ e ‘Cuidado com as Aparências’, Correio da Manhã, de 17-11-2000.

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BUENO, Fernanda, VÍTOR DE SOUSA Revelações “Gosto do mesmo sexo desde a primária”, Correio da Manhã, de 7-3-2010.CABRAL, Patrícia, VÍTOR DE SOUSA EM «A GRANDE APOSTA» ENQUANTO ESPERA PELA «ENCICLOPÉDIA» DE HERMAN, a Capital, de 30-9-1997.CABRAL, Patrícia, Ministro despromovido que continua a mandar, A Capital, de 28-2-2000.CAETANO, Maria João, Dizer os poetas portugueses, Diário de Notícias, de 15-1-1999. CAETANO, Maria João, Nos bastidores das batalhas lusitanas, Diário de Notícias, de 24-9-2003.“A CAIXA DE PANDORA” NA CASA DA COMÉDIA EM HOMENAGEM À MEMÓRIA DE FERNANDO AMADO, Diário de Notícias, de 22-2-1969. Capuchinho Vermelho muito radical, 24 Horas, de 2-8-2006.CAMACHO, Francisco, «CASINO ROYAL» ESTREIA ESTA NOITE ESPIONAGEM HILARIANTE NA LISBOA DOS ANOS 40, Diário Popular, de 22-1-1990.Câmara lança CD de poesia para invisuais, O Correio de Sintra, de 28-3-2007.CAMILO, Viriato, FINALMENTE PODEMOS VER “SEARA DE VENTO”, Platéia, de 25-3-1975.«CANTO E VIDA» Espectáculo de saudade a Vasco de Lima Couto, Nova Gente, de 24-3-1981.CARDOSO, Miguel Esteves, A aventura da censura, O Independente, de 17-6-1988. CARMO, Sofia, João Baião e Vítor de Sousa deram corpo a personagens cheias de humor em “Sábado à Noite”, VIP, 13-2-2001.CARREIRA, Elsa, “HERMAN CIRCUS” Humor português para Montreux, TV Guia, de 16-3-1991.CARREIRA, Elsa, “PARABENS” Uma festa com Herman José, TV Guia, de 22-8-1992.CARREIRA, Elsa, As muitas caras de Herman, TV Guia, de 8-7-1995.CARVALHO, Catarina, A estratégia de não ser muito amável, Diário de Notícias, de 26-2-1997.CARVALHO, Guta de, Depois de namoro relâmpago Vítor de Sousa casou com a prima, Nova Gente, de 3-4-1996.CARVALHO, Manuel Rio, A eficácia do teatro no Parque, Expresso, de 24-3-1973.CARVALHO, Manuel Rio, Um bom Miller, Expresso, de 6-4-1974. CARVALHO, Marisa, Vítor de Sousa apaixonou-se e defende A POESIA NÃO ESTÁ MORTA, Sábado, 11-8-2007.CARVALHO, Nuno, POEMAS EXEMPLARES, Diário de Notícias, de 9 de Dezembro de 2000.

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CARVALHO, Rita Pinto, «MULHER DO SENHOR MINISTRO« chega ao fim Lola associa-se à Máfia!, TV 7 Dias, de 4-4-1997.CARVALHO, Rita Pinto, Nova grelha na RTP, 24 Horas, de 22-10-1998.«CASA DA COMÉDIA» E ENTÃO PENSEI: - É A MINHA CASA…, A Capital, de 24-10-1968.CARVALHO, Vítor, SEMDO APRONTA NOVO FILME, A Capital, de 13-10-1986.CASA-MUSEU VASCO DE LIMA COUTO Uma iniciativa para aproximar as pessoas da vida cultural, A Tarde, de 27-3-1981.CASCALHO, Diana Wong, Todos unidos por uma justa causa, Nova Gente, 1-12-1999.«CASINO ROYAL» EM ENSAIOS NA TV, A Capital, de 10-10-1989.“CASINO ROYAL” RETRATA LISBOA DOS ANOS 40, Diário Popular, de 10-10-1989.CASTRIM, Mário, ENSAIO: PARA DESENHAR O ROSTO DO PAI, Diário de Lisboa, de 16-7-1973.CASTRIM, Mário, A REVOLUÇÃO FAZ-SE TODOS OS DIAS (MESMO QUANDO JÁ ESTÁ FEITA), Diário de Lisboa, de 23-1-1975.CASTRIM, Mário, Na minha câmara com ela!, Tal & Qual, de 7-1-2000.CELEBRADO O 15º ANIVERSÁRIO DO TEATRO GERIFALTO, Diário de Notícias, de 10-11-1970.CASTRIM, Mário, SIC: A FÚRIA DE QUERER, Tal&Qual, de 18-1-2002.CASTRO, Carlos, O “casamento” de Herman José “Querido Lilás”, Êxito, de 4-12-1986.CASTRO, Carlos, OS «AUTOS» NO CASTELO, Êxito, de 22-6-1989.CASTRO, Carlos, HISTÓRIAS DE NATAL GENTE FAMOSO RECORDA CONNOSCO, Correio da Manhã, de 22-12-1991.CASTRO, Carlos, Vítor de Sousa, 24 Horas, de 3-9-2005.CASTRO, Carlos, Vítor de Sousa Um actor raro..., 24 Horas, de 6-7-2008.CASTRO, Salomé, Vítor de Sousa “No afluente que é a poesia não tenho tabela de preços”, O Comércio do Porto, 6-11-2002.CASTRO, Sónia, Saúde vocal, A Capital, de 15-11-2003.CERQUEIRA, Sandra, FERNANDO MENDES EM “MILIONÁRIOS À FORÇA”, TV Mais, de 9-10-2000.CHAMBEL, Rogério, ‘MULHER DO MINISTRO’ VEM PARA GOZAR, Revista “Correio da Manhã”, de 4-11-1994.CHAMBEL, Rogério, ‘MULHER DO MINISTRO’ ABANDONA A POLÍTICA, Revista “Correio da Manhã”, de 18-10-1996.CHAVES, Luís, “Fui violento nas minhas paixões”, Gente, 10-6-1998.Cinco alunos do Conservatório em provas de exame de representação, Diário Popular, de 20-7-1971.CIBRÃO, Pedro, NOVO PROGRAMA DE HERMAN FRACTUROU EQUIPA GANHADORA, Nova Gente, de 8-1-2007.

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Claudina de Sousa, mãe de Vítor de Sousa, fala do seu filho, Telenovelas, de 9-2-1998.CLAUDINA MORRE AOS 82 ANOS – Victor de Sousa incrédulo com a morte da mãe, Correio da Manhã, de 21 de Setembro de 2009.CLEMENTE, Mário, Comentário TELEVISÃO- TEATRO (JOÃO PALMIERI), Platéia, de 11-1-1075.CLÍMACO, Nita, A MÚSICA PORTUGUESA VENCE A «BARREIRA» DO OLYMPIA, Rádio e Televisão, 13-5-1967.CLÍMACO, Nita, 20 MIL PESSOAS ASSISTIRAM AO «MUSIC-HALL» PORTUGUÊS NO OLYMPIA, Rádio e Televisão, de 20-5-1967.COELHO, Rute, VÍTOR DE SOUSA NÃO FEZ QUEIXA DE PADRE ABUSADOR, 24 Horas, de 9-3-2010.COLAÇO, Anabela, MARIA VIEIRA E VÍTOR DE SOUSA, Maria de 17-1-1990.COM MENOS DE 20 ANOS VÍTOR DE SOUSA divide o seu trabalho entre o estudo teórico (Conservatório Nacional) e a prática (Companhia do Teatro Estúdio), Plateia, de 30-8-1966.COMEMORAÇÃO CONDIGNA DO V CENTENÁRIO DE GIL VICENTE, Diário de Notícias, de 4-7-1965.COMO SE CHEGA A SER ACTOR, Crónica Feminina, de 22-5-1975.Conselho de gerência da RTP suspende «Humor de Perdição», Expresso, de 10-6-1988.CONVERSA DE CAMARIM COM Vítor de Sousa, Pop-line, de 15-4-1967.CONVERSA COM LUZIA MARIA MARTINS DIRECTORA DO T.E.L., República, de 31-7-1966.Conversas de Camarim na abertura do Festival “Castelo em Imagens”, Diário do Sul, de 7-5-2007. “Conversas de Camarim” em noite de muitos méritos, Voice, de 2-6-2008. COOPERATIVA «REPERTÓRIO» GERE O MARIA MATOS, Diário Popular, de 26-10-1976.Cooperativa Reportório substitui RTP no Teatro Maria Matos, Jornal Novo, de 21-10-1976.CORADO, Frederico, Conversas de Café, Nº 3, de 9-5-2008.CORREIA, Maria de Lurdes, 25 ANS DE CARREIRA – VÍTOR DE SOUSA ACTOR MULTIFACETADO É CROUPIER EM “CASINO ROYAL”, TV 7 Dias, de 30-1-1990.CORREIA, Margarida Pinto, CRÓNICAS À RODA DO TACTO – GULOSOS!, TV Guia, 16-2-2001.CORRÊA, Marçal, EÇA TRAÍDO POR PORTELA E MAFALDA, Popular (Emigrantes), de 3-3-1978. CORREIA, Carlos, Vitor de Sousa “Não troco o teatro por nada”, Nova Gente, de 5-2-2003.CORREIA, Clara Nunes, NO TEMPO DE..., Sete, de 23-4-1992.

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CORREIA, Palmira, Vítor de Sousa «Sinto-me como a gata-borralheira», TV Mais, de 14-2-1997.CORREIA, Palmira, Triste FIM, TV Mais, de 11-4-1997.CORREIA, Palmira, Cantora pimba, TV Mais, de 16-10-1998.CORREIA, Palmira, NOVA SITCOM DE ANA BOLA – A Senhora Ministra, TV Mais, de 7-2-2000. CORREIA, Palmira, Acusado por CARLOS SILVINO VICTOR DE SOUSA afirma: “Já durmo sem tranquilizantes”, TV Mais, de 29-4-2004. CORREIA, Palmira, POESIA e uma GUITARRA, TV Mais, de 15-9-2006.CORREIA, Palmira, VÍTOR DE SOUSA RECUPERADO DE ATAQUE EPILÉPTICO, TV Mais, de 10-11-2006.COSTA, Carla Martins, EM DIGRESSÃO COM “A EDUCAÇÃO DE RITA”, Telenovelas, de 15-3-2004.COSTA, Horta e, Portugal no “Olympia” de Paris, Plateia, de 23-5-1967.COSTA, Luís, «Parabéns» descansa até Setembro, A Capital, de 18-6-1993.COSTA, Luís, CARLOS CRUZ APRESENTA «MUSCULADA» DA RTP, A Capital, de 20-9-1994.COSTA, Luís, Ana Bola e Vítor de Sousa à presidência em «A Mulher do Senhor Ministro», A Capital, de 5-8-1994.COSTA, Maria Carvalho, ANA BOLA E VÍTOR DE SOUSA Caricatura típica do casal português, Nova Gente, de 9-12-1992.COSTA, Raquel, SIMONE DE OLIVEIRA E VÍTOR DE SOUSA CELEBRAM, EM PALCO, AMIZADE DE 40 ANOS, LUX, de 20-11-2006.CRESPO, Miguel, S. LUIZ ACOLHE TEATRO COMERCIAL, Correio da Manhã, de 27-2-1997.CRESPO, Miguel, TEATRO VOLTA AO S. LUIZ COM BONS RESULTADOS, Correio da Manhã, de 7-3-1997.CRÍTICOS PORTUGUESES JÁ DECIDIRAM TEATRO: OS MELHORES DE 85, Diário Popular, de 25-2-1986.«CRÓNICAS DE BEM DIZER» DÁ ROSTO A NOMES E TÍTULOS, A Capital, de 16-1-1986.CRUZ, Carlos Benigno da, «a salvação do mundo» JOSÉ RÉGIO MUNICIPALIZADO, Rádio e Televisão, de 13-11-1971.CRUZ, Duarte Ivo, COMBATE DE RENOVAÇÃO, Flama, de 18-12-1970.CRUZ, Duarte Ivo, Eça (É Que) Foi Eça, Flama, de 4-6-1971.CRUZ, Gastão, O mito sebástico, O Jornal, de 11-3-1977.CUNHA, Vítor, A RTP vai estrear «A mulher do senhor ministro», uma série que põe a nu o estado do cavaquismo. A partir de uma ideia de José Eduardo Moniz e com textos de Ana Bola. Um acto de coragem que ainda vai dar muito barulho, O Independente, de 11-11-1994.CURADO, Luís Barros, Crónica de um programa condenado ao sucesso, Êxito, de 16-10-1986.

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CURADO, Luís Barros, Tem a palavra O Júri, Êxito, de 7-11-1985.CUSTÓDIO, Vânia, Adeus às melgas, olá “Big Brother”!, 24 Horas, de 27-7-2004.CUSTÓDIO, Vânia, O segredo da obra de Avintes, 24 Horas, de 4-6-2006.CUSTÓDIO, Vânia, EQUIPA DE “HERMAN” DEDICA-SE A PROJECTOS PARALELOS, 24 Horas, de 3-10-2006.DACOSTA, Fernando, «O Encoberto» reincarna outra vez em nós... Misterioso exorcismo num teatro de Lisboa, A Luta, de 25-2-1977.DEPOIS DA ESTREIA PAÇO D’ARCOS COMENTA: «NÃO DRAMATIZEMOS…», Rádio e Televisão, de 21-1-1970.«DEPOIS DA QUEDA» ESTREIA-SE NA QUARTA-FEIRA, Diário Popular, de 19-2-1971.DIAS, Abel, VICTOR DE SOUSA: ‘GOSTO DE DIVULGAR AS PALAVRAS DE AMOR DOS NOSSOS POETAS’, Caras, de 26 de Outubro de 2002.DIAS, Abel, VICTOR DE SOUSA E SOFIA APARÍCIO CONJUGAM EM UNÍSSONO O VERBO AMAR, Caras, de 9 de Novembro de 2002. DIAS, Abel, VÍTOR DE SOUSA E SOFIA APARÍCIO CONJUGAM EM UNÍSSONO O VERBO AMAR, Caras, de 9-11-2002.«DIREITA VOLVER» - HOJE NO COLISEU, Jornal de Notícias, de 31-5-1979.Dois estilos cénicos na mesma sala – PEÇA PARA AS ESCOLAS REVELA POESIA NO ABC, A Capital, de 18-3-1994. DUARTE, Nuno, HELENA ISABEL E VÍTOR DE SOUSA JUNTOS NO FUNCHAL, Vip, de 6-12-2000.DUARTE, José Lúcio, TRISTEZA no adeus, TV7 Dias, de 20-12-2006.EÇA É A VERDADE – “TRAGÉDIA” DURA HÁ CINCO MESES, Correio da Manhã, de 31-10-1981.ELENCO PRONTO À ESPERA DE PALCO «A SEVERA» EM JANEIRO, A Capital, de 21-11-1989.Em ensaios no Villaret a peça de Miller “Depois da Queda”, Diário de Notícias, de 14-2-1971.EM “NOITE DE TEATRO” VAMOS VER “O PATO”, Plateia, de 16-7-1978.Em Sintra todos os fins-de-semana LUZ E SOM ILUSTRAM “ALGUMA HISTÓRIA, ALGUMA LENDA”, A Capital, de 1-8-1986.ENTREVISTA com Vítor de Sousa, ARTIS (Lanterna Mágica), Setembro de 1998.EQUIPA DE HERMANIAS DESPEDIU-SE EM CONFRATERNIZAÇÃO, Nova Gente, de 6-3-1985.ESPECTÁCULO DE LUZ E SOM NO PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA, A Capital, de 20-8-1987.

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Esta noite no “Teatro Micaelense” Estreia da peça “O Encoberto” um original da “escritora” açoriana Natália Correia, Açores, de 11-2-1977.ESTÃO NOMEADOS OS MELHORES, Sete, de 4-3-1987. ESTEVES, Edite, LITERATURA DITA OVAÇÃO LANÇA QUARTO DISCO DE VÍTOR DE SOUSA EM HOMENAGEM AOS POETAS LUSOS VIVOS E MORTOS, A Capital, de 19 de Outubro de 2002.ESTEVES, Fernando, TEATRO LIVRE FAZ ÉPOCA DE VERÃO, Plateia, 22-6-1974. ESTREIA ÀS ONZE, NO SÁBADO ‘Água mole em pedra dura entra muda e sai calada’ no regresso à Comercial, Sete, de 4-1-1989.Estreia no domingo, dia 16, às 20.30 horas “HERMANIAS” As caras que ele inventa, Nova Gente, de 12-12-1984.ESTREIAS – TEATRO VILLARET O PROCESSO KAFKA SÓ PARA 70 PESSOAS?, República, de 7-11-1970.ESTREIAS «A CAPITAL» NO TEATRO VILLARET, Século, de 23-5-1971.ESTREIAS TEATRAIS «Um Chapéu de Palha de Itália» no Teatro Gil Vicente, Diário Popular, de 8-5-1970.Evocação de Afonso Lopes Vieira em S. Pedro de Moel, A Voz da Marinha Grande, de 2-9-1978.II FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO MADRID 1971 – MAGNIFICA PRESENÇA DE PORTUGAL COM O GRUPO DE ACÇÃO TEATRAL REPRESENTANDO «0 PROCESSO» DE KAFKA, Plateia, de 13-11-1971.O GÉNIO DE GIL VICENTE EVOCADO NUM ESPECTÁCULO NOS CLAUSTROS DA SÉ DE LISBOA AO QUAL ASSISTIU O CHEFE DO ESTADO, Diário da Manhã, de 25-7-1965.FADO E CANÇÃO LIGEIRA A TRÊS VOZES, A Capital, de 24-7-1991.Fado foi ajudar Timor no S. Luiz, Êxito, de 19-2-1987.« A Família Sans» (que em breve se estreia no Teatro Vasco Santana) vista pelos seus intérpretes, Diário de Lisboa, de 12-8-1966,«A Família Sam» de Peter Ustinov pelo teatro Estúdio de Lisboa, Plateia, de 16-8-1966.FARIA, Isabel, Comédia dá vitória à TVI, Correio da Manhã, de 12-10-2004.FARIA, Isabel, VÍTOR DE SOUSA “Gosto de fazer de conta”, Correio da Manhã, de 11-2-2005.FARIA, Rosa Lobato, O VÍTOR DE SOUSA MANDA RECADOS, Notícias da Mulher, de 24-3-1987.“FELIZARDO E COMPANHIA” NO VARIEDADES, a Capital, de 22-11-1978.«FELIZMENTE HÁ LUAR» ECOA NO 113 DA RUA DO CRUXIFIXO, A Capital, de 19-6-1993.

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“FELIZMENTE HÁ LUAR!” RENASCER NAS RUÍNAS, TV Guia, de 19-6-1993.FERNANDES, Maria, “A MULHER DO SENHOR MINISTRO” ...E NELE MANDA ELA!, TV Guia, de 17-12-1994. FERNANDES, Maria, “A MULHER DO SR. MINISTRO” ELES NRINCAM AOS POLÍTICOS, TV Guia, de 4-3-1995.FERNANDES, Maria, Vítor de Sousa de A a Z, TV Guia, de 23-9-1995.FERNANDES, Maria, “A MULHER DO SR. MINISTRO” Na onda rosa, TV Guia, de 27-1-1996.FERNANDES, Maria, João Baião e Vítor de Sousa Feias, porcas e gordas, TV Guia, de 2-2-2001.FERREIRA, Feliciana, VÍTOR DE SOUSA Nem padre... nem soldado, Diário de Notícias, de 14-6-1987.FERREIRA, Jorge Freitas, “Não é verdade que me tenha zangado com o Herman”, VIP, de 25-8-2004.FERREIRA, Milai, VÍTOR DE SOUSA – O ACTOR «VIROU» APRESENTADOR, Selecções Femininas, Agosto de 1967.FERREIRA, Tiago Silva, VÍTOR DE SOUSA APRESENTOU O SEU DISCO DE POESIA AFRICANA... ÀS ESCURAS, 24 Horas, de 17-11-2005.FERREIRA, Vera Valadas, Milionários à Força é o rótulo da nova sitcom protagonizada por Fernando Pereira, A Capital, de 13-10-2000.FERREIRA, Vera, Por amor a Amália, A Capital, de ?, Julho de 2000.Festa de Natal da Presidência da República, Nova Gente, de 30-12-1981.FIGUEIREDO, Pedro Marques, Vítor de Sousa lança novo disco de poesia em homenagem a autores portugueses seus dilectos, VIP, de 6-11-2002.FOI TOMADA POR UNANIMIDADE A DECISÃO DE PROIBIR A PEÇA «A MÃE» - REVELOU O DEPUTADO COTTA DIAS, Diário de Notícias, de 14-4-1972.FONSECA, Sofia, Ana Bola vai ser ministra, 24 Horas, de 21-1-2000.FONSECA, Sofia, “Temos o mesmo tipo de ambição”, 24 Horas, de 22-12-2001.FONSECA, Sofia, Penim quis acabar com “Herman SIC” em Janeiro, 24 Horas, de 5-3-2006. FONSECA, Sofia, VÍTOR DE SOUSA COMEÇOU A TRABALHAR COM LUCIANA ABREU “Ela trata-me por senhor”, 24 Horas, de 14-9-2006.FONSECA, Sofia, ANA BOLA ESPERAVA QUE PERSONAGEM DE “JURA” FOSSE MAIS DENSA “Foi aquilo a que chamamos papel de corno”, 24 Horas, de 12-1-2007.FOTOENTREVISTA COM Victor de Sousa, Miúda, de 19-3-1985.FONSECA, Sofia, AUTOR DE “EQUADOR” INTERPRETA O SEU PRÓPRIO BISAVÔ, 24 Horas, de 11-06-2008.

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FRAGA, Augusto, No Teatro Maria Matos Solnado sim/Brecht não, Século, de 3-1-1975.FRAGA, Augusto, Anouilh: teatro vivo, 3-9-1976.FRANÇA, Elisabete, Novo figurino da RTP investe na produção nacional, Diário de Notícias, de 11-9-1993.FRANÇA, Elisabete, A grande comédia humana, Diário de Notícias, de 3-2-2002.FREITAS, Luís, OS BONECOS DA BOLA, TV Guia, de 22-9-1993.FREITAS, Luís de, VÍTOR DE SOUSA Cansado, mas feliz, TV Mais, de 20-3-1998.FREITAS, Mimoso de, SCHWEYK na Segunda Guerra Mundial, Noite e Dia, de 22-1-1976.FUI AO TEATRO E O QUE É QUE EU VI?, Debate, de 5-2-1972.GARCIA, João Bénard, Comendador? Eu? Deve ser pròs apanhados!, 24 Horas, de 5-3-2006.GASPAR, Ana, Concerto pelo Parque Mayer, Jornal de Notícias, de 8-11-2002.GENTE DE NOME NA ESTREIA DE «O ENCOBERTO», Branco e Negro, de 8-3-1977.GIL VICENTE EM VIAGEM…, Plateia, 3-8-1965.GIL VICENTE ESPECTÁCULO É HOMENAGEM, Rádio e Televisão, de 3-8-1965. GIL VIVENTE RENASCEU NO CLAUSTRO DA SÉ, Século Ilustrado, de 31-7-1965. GODINHO, João Mira, CONTRATO COM A SIC ESTÁ A ACABAR E ACTORES PREPARAM OUTROS TRABALHOS A vida continua... depois do “Herman SIC”, 24 Horas, de 6-9-2006.GODINHO, Maria de Lurdes, FELIZARDO... em boa compnhia!, Ela, de 15-3-1979.GOMES, Manuel João, Toda a Lisboa no São Luiz, Público, de 1-3-1997.GONÇALVES, Carlos, 30 anos de amizade celebrados em Paris, VIP, de 1-3-2000.GONÇALVES, Filipe, Vítor de Sousa deu voz aos poetas, Notícias da Madeira, de 7 de Maio de 2005.GONÇALVES, Filipe, «A nossa profissão depende muito que o telefone toque», Lazer, de 14-5-2005.GONÇALVES, Pedro, VÍTOR DE SOUSA é... O MINISTRO VERMELHO, Benfica Ilustrado, de Fevereiro de 1997.GOUVEIA, Nuno, Vítor de Sousa Um jogo com 38 anos, Notícias da Madeira, de 3-1-2004.GOUVEIA, Odília, Herman inicia série de espectáculos, Jornal da Madeira, de 6-5-2005.

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GRANDE NÚMERO DE TRABALHADORES CONTRA A NACIONALIZAÇÃO DO TEATRO, Diário Popular, de 14-4-1975.GUEDES, Nuno Miguel, Viriato, esse desconhecido, Visão, de 25-9-2003.GUILHERME, Tiago, Ana Bola chamou os amigos ‘hermanias’ à casa mãe, Diário de Notícias, de 9-11-2007.GUIMARÃES, Jorge, O «crime» do sr. Portela, Jornal Novo, de 18-2-1978.GOUVEIA, José Fialho, Ferreira Leite meteu a pata na poça, Sol, de 29-11-2008.HASSANALI, Sabrina, “Vivi paixões e uma muito intensa”, Correio da Manhã, de 12-06-2011.HENRIQUES, Susete, VÍTOR DE SOUSA É UM PADRE GULOSO EM “O JOGO”, 24 Horas, de 15-1-2003.HENRIQUES, Susete, A TV limpa-lhes a casa, 24 Horas, de 30-5-2004.HENRIQUES, Susete, Batanetes regressam ao trabalho, 24 Horas, de 25-8-2004.HENRIQUES, Susete, “Batanetes” ganham um quarto, 24 Horas, de 30-8-2004.HENRIQUES, Susete, “Vejo isto como uma evolução”, 24 Horas, de 6-2-2006.HENRIQUES, Susete, VÍTOR DE SOUSA VOLTA A APARECER NA RTP1 EM RÁBULAS ANTIGAS NA “NOITE DE MÁSCARAS”, 24 Horas, de 1-3-2006. HENRIQUES, Susete, Sem eles não há história, Sábado, de 18-5-2007.HENRIQUES, Susete, ACTOR VAI SER UM ADVOGADO NUM EPISÓDIO DE “CASOS DA VIDA” –Vítor de Sousa regressa à TVI, 24 Horas, de 16 de Maio de 2008.“Hermanias” estreia no dia 15, Nova Gente, de 5-12-1984.HOMEM, Ana Paula, ‘LISBOA VAI CHORAR COM OS DRAMAS DE SEVERA’, Correio da Manhã, de 3-12-1989.HOMEM, Ana Paula, ‘SEVERA’ É MUSICAL ‘À GRANDE E À FRANCESA’, Correio da Manhã, de 5-2-1990.HOMOSSEXUAL ASSUMIDO, VÍTOR DE SOUSA GARANTE: “NUNCA FIZ BANDEIRA DE NADA”, Caras, de 27-02-2010.HONRADO, José Alexandre, TONICHA No palco e pelo país, TV Guia, de 21-4-1984.HONRADO, José Alexandre, CASINO ROYAL A grande reinação…, TV Guia, de 20-1-1990.HONRADO, José Alexandre, HERMAN JOSÉ Sátira e humor na “fábrica” do Lumiar, TV Guia, de 10-11-1984.HONRADO, José Alexandre, “PASSERELLE” QUINTA NOVELA PORTUGUESA ESTREIA TERÇA-FEIRA, TV Guia, de 29-9-1988.

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HONRADO, José Alexandre, VÍTOR DE SOUSA, TV Guia, de 15-10-1988. HORTA, Maria João, O Senhor Director, Semana Médica, Março de 2001.IGREJAS CAEIRO FALA DE «LEONOR TELES» A PROPÓSITO DA SUA ESTREIA COMO ENCENADOR DE TV, Diário Popular, de 7-6-1973.Impulsos e desafios da vida em comédia no Teatro Angrense, Diário Insular (Angra do Heroísmo), de 26-3-2004.ISIDRO, Júlio, “Ela partiu mas eu sei que fui um bom filho”, 24 Horas, de 8-10-2009. «JÁ ENTREI EM ESTÁGIO PARA VESTIR OUTRAS PELES», A Capital, de 9-7-1993.JOÃO, António, VÍTOR DE SOUSA ENVIA “RECADOS” EM DISCO, Crónica Feminina, de 2-5-1987.JOAQUIM PAÇO D’ARCOS FALA-NOS DA SUA NOVA PEÇA, Diário Popular, de 16-1-1970.«JOEL BRANCO, SOUSA & Cª LDA.», Nova Gente, 16-9-1981.JORGE, Vanda, VÍTOR DE SOUSA celebrou 40 anos de carreira numa peça com HUGO SEQUEIRA, LUX, 19-9-2005.JÚNIOR, Valério, VÍTOR DE SOUSA “Sou nudista mas não sou tarado”, Nova Gente, de 16-8-1989.JÚNIOR, Valério, “A SEVERA” Seus amores e desamores, Nova Gente, de 14-2-1990.LAGOA, Vera, HÁ FESTA EM CASCAIS, Rádio e Televisão, 16-5-1970.Las Fiestas de Vigo SILVA VICENTINA EN EL AUDITORIO DE CASTRELOS, El Pueblo Galego, de 10-8-1965.LAGARTO, Pedro, ENTREVISTA COM VÍTOR DE SOUSA, Hojeésexta, de 23-8-1996.LARANJO, Isabel, Solidariedade no Altis- As mais belas histórias por Timor, Nova, de 26-11-1999.LEAL, Rita, Vem aí a Vingança, TV 7 Dias, de 3-1-2007.LEITÃO, Luísa, VÍTOR DE SOUSA O «conde», o «mendigo» e esse gosto por poesia..., TV Guia, de 19-2-1985.LEITE, Joaquim Ferreira, Actores de “Hedda Gabler” no Rivoli, Jornal Audiência, de 9-9-2008.LEME, Carlos Câmara, “Viriato” ou a máquina do tempo de Freitas do Amaral, Público, de 25-9-2003.LEMOS, José Valentim, “O Crime do Oadre Amaro” entre o romance e o teatro, Diário de Notícias, de 7-2-1978.LEMOS, Patrícia, LOLA LOLA acaba a cantar, Diário Popular, de 16-4-1997.LEONOR POEIRA e VÍTOR DE SOUSA LOCUTORES EM PARIS!, Século, de 6-5-1967.«LEONOR TELES» de F. de Barros, Rádio e Televisão, de 2-6-1973.

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«LEONOR TELES»: Os intérpretes falam dos respectivos papéis, Diário Popular, de 18-5-1973.LIDO, Raquel, Monstros da TV no teatro “PARTITURA INACABADA” ESTREIA HOJE LONGE DA CAPITAL, 24 Horas, de 31-1-2002.LIMA, Cristiano, V CENTENÁRIO DE GIL VICENTE – O primeiro autor português de autos, comédias e farsas evocado no espectáculo realizado no claustro da Sé, Diário de Notícias, de 25-7-1965. LIMA, Cristiano, A ESTREIA de «Pobre Bitô» NO TEATRO VASCO SANTANA, Século, de 20-5-1966.LIMA, Cristiano, NO TEATRO VASCO SANTANA “BOCAGE – ALMA DO MUNDO” primeira peça de Luzia Maria Martins, Diário de Notícias, de 22-4-1967.LIMA, Cristiano, NO TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS “ANTEPAPASSADOS VENDEM-SE”- farsa-trágica de Joaquim Paço d’Arcos, Diário de Notícias, de 18-1-1970. LIMA, Cristiano, NO VILLARET “O PROCESSO” DE KAFKA, Diário de Notícias, de 5-1—1970.LIMPO, Maria José, Estreou-se há 37 anos no teatro – A fúria de viver de Vítor de Sousa, O Correio da Linha, 25 de Março de 2002.LINDA FESTA DE PROMOÇÃO E CONVÍVIO NA EMI/VALENTIM DE CARVALHO, Crónica Feminina, de 6-9-1984.LISTOPAD, Jorge, SCHWEYK – SOLNADO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, A Luta, de 13-1-1976.LISTOPAD, Jorge, «O Director da Ópera» de Jean Anouilh no Maria Matos, A Luta, de 20-9-1976.LISTOPAD, Jorge, «O Encoberto» de Natália Correia estreado no Maria Matos, A Luta, de 11-3-1977.LISTOPAD, Jorge, «O Pato» à Maria Matos, A Luta, de 18-10-1977.LISTOPAD, Jorge, Uma noite com o Padre Amaro, Expresso, de 18-2-1978.LISTOPAD, Jorge, «O Crime do Padre Amaro» não compensa?, A Luta, de 21-2-1978.LITO, Raquel, VÍTOR DE SOUSA E PAULO MANSO SÃO INSEPARÁVEIS DA SITCOM, 24 Horas, de 28-6-2004.LÍVIO, Tito, ESPECTÁCULO BRILHANTE NO PALCO DO VILLARET EQUIPA DE AUTÊNTICAS VEDETAS FAZ RISO MORDAZ E INTELIGENTE, A Capital, de 15-10-1985. LÍVIO, Tito, «ENFIM SÓS» É MUSICAL DIGNO DE ÊXITO TODOS SÃO VEDETAS EM TRABALHO DE EQUIPA, A Capital, de 3-8-1988.LÍVIO, Tito, A importância de Wilde, A Capital, de 24-4-1997.LOBO, Anabela, “A educação de Rita” com entrega total, a União, de 27-3-2004.

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LOPES, Teixeira, Miguel de Passerelle Vítor de Sousa, Maria, de 16-11-1989LOPES, Teixeira, SIMONE, VÍTOR DE SOUSA E ANA BOLA TRÊS CARAS CONHECIDAS À FRENTE DE “PONTO DE ENCONTRO”, TV 7 Dias, de 26-8-1990.Lusogal Homenageou Fernanda Montenegro, Tomorrow, Setembro de 1992.LUZ, Maria da, Ministrone “Nos bastidores de uma comédia (im)política”, Diabíssimo, de 30-5-1995. LUZ, Nuno Henrique, O fim do mundo no fim do ano, Semanário, de 21-12-1991.MACEDO, António, “Enfim, Sós!” Não é uma peça, é uma peripécia, Sete, de 22-6-1986.MACEDO, José Luís, ‘Aqui há Rato’ vai estrear no Maria Matos lá para Julho, Êxito, de 22-5-1986.MACEDO, José Luís, “Pouco Barulho”: rir a ver o teatro por dentro, Êxito, de 5-9-1985.MACHADO, Luís, DO CONSERVATÓRIO SAÍRAM ESTE ANO Novos actores, Pop-line, de 3-9-1967. MACIEL, Carlos, VÍTOR DE SOUSA “Anarquista, mas disciplinado”, TV Guia, de 6-10-1990. MÃE DE VÍTOR DE SOUSA FALECEU, AOS 81 ANOS – DIAS DE TRISTEZA, TV Guia Novelas, de 28 de Setembro de 2009.MAFRA, Isabel, “Serenata à chuva”, Semanário, 17-8-1984.MAGALHÃES, Olívia, cozinha dos célebres – VÍTOR DE SOUSA APRESENTA... PEIXINHOS DA HORTA, Segredos de Cozinha, de 18-3-1996.MAGRO, Manuel, «A CAPITAL» no Teatro Villaret, Diário Popular, de 23-5-1971.MAGRO, Manuel, «PLATONOV», no Maria Matos, Diário Popular, de 12-1-1974.MAGRO, Manuel, «MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE» no Maria Matos, Diário Popular, de 17-3-1974. MARGATO, Dina, “Fúria de Viver”, na SIC, Jornal de Notícias, de 2-11-2001.MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO E JOSÉ RÉGIO NA «CASA DA COMÉDIA», Plateia, de 18-11-1969.MARQUES, Beatriz Lunet, VICTOR DE SOUSA “NÃO SOU TÃO BONITO COMO A BROOKE SHIELDS”, Platéia, de 15-7-1985.MARQUES, Catarina Homem, Chachachá, tango, rumba e jive na estréia de Dança Comigo hoje na RTP1, Público, de 11-2-2006.MARQUES, Guiomar Belo, EM DIRECTO: VÍTOR DE SOUSA, TV Guia, de 19-5-1990.

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MARQUES, Rita, “Tenho mesmo DE FUGIR!”, TV 7 Dias, de 30-4-2004.MARQUES, Sandra, Vítor de Sousa, actor “Falta-me fazer mais disparates na vida”, Tribuna do Oeste, de 17-9-1999.MARTINS, Aliette, Vítor de Sousa está a gravar em Alcácer do Sal (…) Fazer tudo com paixão, Litoral Alentejano, de 14-12-2002.MARTINS, Catarina, VÍTOR DE SOUSA CONFESSOU À TV GUIA QUE ESTES SÃO DIAS TRISTES “Está a ser difícil”, TV Guia, de 25 de Setembro de 2009.MARTINS, Elizabeth, VÍTOR DE SOUSA «SOU VIOLENTO NAS MINHAS PAIXÕES», Semana Ilustrada, de 1-1-1990.MARTINS, Filomena, Vítor de Sousa Português, actor 58 anos de idade, Photonovela, Outubro de 2005.MARTINS, Filomena, Hugo Sequeira um ano de aposta no Teatro “O teatro é sempre a base de tudo”, Photonovela, Outubro de 2005.MARTINS, Júlio de Sousa, «TOMÁS MORE» (NO TEATRO VASCO SANTANA) PELO TEATRO-ESTÚDIO DE LISBOA, Diário de Lisboa, de 8-12-1965.MARTINS, Júlio de Sousa, Três peças de Prista Monteiro no Teatro Vasco Santana, Diário de Lisboa, de 1-6-1966.MARTINS, Teresa de Oliveira, O CLÃ DE HERMAN JOSÉ Parte I O Tal Canal 22 anos depois, Nova Gente, Março de 2006. MATA, Helena, ÚLTIMO «HERMAN ENCICLOPÉDIA» VAI PARA O AR ESTA NOITE NA RTP, A Capital, de 8-7-1997. MATA, Helena, Na pele de uma grande DAMA, A Capital, de 15-10-1999.MATA, Helena, TELENOVELA FÚRIA DE VIVER ESTREIA ESTA NOITE NA SIC EM HORÁRIO NOBRE – Com garra nas produções nacionais, A Capital, de 7-1-2002.MATOS-CRUZ, José de, O QUERIDO LILÁS UMA FITA DE PESO, TV Guia, de 21-11-1987.MATOS, Maria Helena, “O Crime do Padre Amaro” pela primeira vez em palco, Diário de Notícias, de 28-1-1978.MEIO, Luzinete, Vítor de Sousa lançou CD com 25 poemas de amor e confessa-se a «O Crime», «CHEGUEI A METER UMA CUNHA AO CARDEAL PARA SER PADRE», o Crime, de 24-10-2002.MEIRELES, Ana, VÍTOR DE SOUSA NEM QUER ACREDITAR NAS ACUSAÇÕES DE BIBI “Vou ficar quieto”, 24 Horas, de 23-4-2004.MEIRELES, José, ‘Enfim Sós’, no Maria Matos Soares aplaude triunfo de Dora, Sete, de 27-7-1988.MELO, Romeu de, A propósito de «O Encoberto» de Natália Correia, Jornal Novo, de 31-3-1977. MENDES, Anabela, ‘Enfim Sós!’: O espectáculo que faltava!, Êxito, de 28-7-1988.

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MENDES, Francisco, Herman José renova «Parabéns» já a partir de amanhã, A Capital, de 16-9-1994.MENDES, José, O OUTRO OSCAR, Diário de Notícias, de 21-2-1997. MENDES, Luís Rosa, POESIA A FAVOR DA UNICEF EM NOITE DE GALA EMOTIVA MAS POUCO CONCORRIDA, Correio da Manhã, de 12-7-1990.MENDES, Rita, RITA MENDES levou VITOR DE SOUSA a montar, TV 7 Dias, de 12-12-2003.MENDONÇA, Luís, quando eu era miúdo...VICTOR DE SOUSA, Miúda, de 7-5-1985.MENDONÇA, Pedro, «VIRIATO» NO TRINDADE, Tempo Livre, Agosto de 2003.MENDONÇA, Rosário, Comédia – Humor a quanto obrigas, Semanário, de 16-3-1996.Merecida homenagem a Luís Piçarra, Correio da Manhã, de 27-5-1990. MESQUITA, Maria Helena Dá, «Mário ou Eu Próprio – O Outro» de José Régio, A Capital, de 18-10-1969.MESQUITA, Maria Helena Dá, JOAQUIM PAÇO D’ARCOS: «UMA SÁTIRA QUE EU PODERIA CLASSIFICAR DE FARSA TRÁGICA, A Capital, de 16-1-1970.MESQUITA, Maria Helena Dá, VILLARET «DEPOIS DA QUEDA» de Arthur Miller, A Capital, de 25-2-1971.MESQUITA, Maria Helena Dá, Teatro Municipal de São Luiz «A Salvação do Mundo» de José Régio, A Capital, de 30-1-1971.MESQUITA, Maria Helena Dá, SOBRE A NOITE FASCISTA, A Capital, de 8-7-1974.MESQUITA, Maria Helena Dá, «SERA DE VENTO» OU A INSUFICIÊNCIA DA BOA VONTADE, A Capital, de 3-3-1975.MESQUITA, Maria Helena Dá, MAGNÍFICO ESPECTÁCULO NO TEATRO MARIA MATOS, A Capital, de 7-8-1975.MESQUITA, Maria Helena Dá, SCHWEYK APRENDER E DIVERTIR, A Capital, de 3-1-1976.MESQUITA, Maria Helena Dá, UMA PEÇA IMPOSSÍVEL, A Capital, de 6-9-1976.MESQUITA, Maria Helena Dá, «A HISTÓRIA DA CAROCHINHA» A Capital, de 10-3-1977.MESQUITA, Maria Helena Dá, “O ENCOBERTO”, A Capital, de 15-3-1977.MESQUITA, Maria Helena Dá, UM SEGUNDO ACTO SURPREENDENTE NO “PATO”, A Capital, de 29-9-1977.MESTRE, Inês, “CHEGUEI A PENSAR QUE O SUICÍDIO ERA A MELHOR SOLUÇÃO”, Caras, de 15-10-2005.

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MESTRE, Maria de Lurdes, Telenovela assinada por Rosa Lobato Faria TVI APRESENTA ‘TELHADOS DE VIDRO’, Correio da Manhã, de 4-11-1992.MIDÕES, Fernando, AVILEZ, CHAPÉU DE PALHA, Rádio e Televisão, 22-5-1970.MIDÕES, Fernando, DE MILLER A BECKETT, Rádio e Televisão, de 6-3-1971.MIDÕES, Fernando, SÃO LUIZ: ESPECTÁCULO NEGATIVO, Rádio e Televisão, de 11-1-1971.MIDÕES, Fernando, DA ITÁLIA A COMÕES, Rádio e Televisão, de 16-9-1972.MIDÕES, Fernando, UM ESPECTÁCULO GRAVE, Diário Popular, de 4-9-1976.MIDÕES, Fernando, «O ENCOBERTO» - no Maria Matos, Diário Popular, de 16-3-1977.MIDÕES, Fernando, «O PATO», PELA COOPERATIVA PORTUGUESA DE TEATRO, Diário Popular, de 17-9-1977.MIDÕES, Fernando, «VARIEDADES»: SOLNADO COMANDA A PRESENÇA DO BOM GOSTO, Diário Popular, de 30-11-1978.MIDÕES, Fernando, Severa e Mouraria em aguarela, Diário de Notícias, de 13-2-1990.MIDÕES, Fernando, Uma veterana no Maria Matos, Diário de Notícias, de 15-3-1992.MIGUEL, Telma, Apeados do volante, Expresso, de 22-9-2001.M.F.S., VÍTOR DE SOUSA “Amar é saber dizer e saber ouvir”, Dica da Semana, de 7 de Novembro de 2002.MÓNICA, Maria Filomena, A televisão da Dora e do Dário, O Independente, de 17-9-1993.MONTEIRO, Paulo, O PADRE AMARO ENVELHECEU, A Rua, de 9-2-1978.MORNA, Ângela, Vítor de Sousa “Fazer parte da equipa do Herman José foi e é muito gratificante!”, Saber (Madeira), de Fevereiro de 2002.MOURA, Alexandra, Os gostos ocultos de um apaixonado pelo teatro, Bons Vícius, Novembro de 2006.MOURA, Maria Emília, Vítor de Sousa “Talvez seja frieza alemã...”, TV Guia, de 15-1-2007.MOURA, Maria Emília, VÍTOR DE SOUSA QUEBRA O SEU MAIOR TABU “Sou de paixões discretas, TV Guia, de 19-2-2010.Na gala do 31º Festival da Canção – DORA E DÁRIO LEMBRAM VELHOTES DOS MARRETAS, Correio da Manhã, de 7-3-1994.Não matem o teatro em Portugal, Gente, de 7-12-1977.«NÃO SÃO DUAS TELEVISÕES MAS SIM O VERSO E O REVERSO», A Capital, de 11-9-1993.

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NARCISO, Natacha, Recital de homenagem a Odete de Saint-Maurice, Gazeta das Caldas, de 10-1-2003.NARCISO, Sofia, Fotonovelas Amor em quadradinhos, Focus 168/2002.NÉDIO, Iris, Vítor de Sousa, actor No teatro como no futebol não há máquinas, Benfica, de 28-6-1995.NETO, Manuel, «POUCO BARULHO»: ESTREIA RUIDOSA, Diário Popular, de 3-10-1985. NEVES, Berta, HERMAN JOSÉ Balanço de «Hermanias» e novos projectos, TV Guia, de 30-3-1985.NEVES, Berta, «O QUERIDO LILÁS» DE ARTUR SEMEDO, TV Guia, de 13-12-1986.NEVES, Orlando, «UM CHAPÉU DE PALHA DE ITÁLIA» - foguete estrangulado, República, de 8-5-1970.NEVES, Orlando, NO SÃO LUIZ «A SALVAÇÃO DO MUNDO», República, de 30-11-1971. NEVES, Orlando, UM ALEGRE ESPECTÁCULO NO VILLARET, República, de 4-9-1972.NEVES, Pedro Teixeira, Por palcos e autores, Semanário, de 15-3-1997.No Olympia – A famosa sala francesa acolheu Amália Rodrigues inúmeras vezes. Numa delas, era Victor de Sousa um dos apresentadores. Tinha 20 anos..., 24 horas, de 18 de Outubro de 2001.No II Festival Internacional de Teatro aplausos para “O Processo” pelo Grupo de Acção Teatral, Diário de Notícias, de 22-10-1971.NO JOGO DA VERDADE, Plateia, de 11-10-1966.NO TEATRO MARIA MATOS “A CRIADA É FIXE”: UMA COMÉDIA DIVERTIDA...A NÃO PERDER!, O Caso, de 28-2-1992. No Teatro Maria Matos Uma carochinha de 1900 para crianças de 1976, Diário de Notícias, de 3-1-1977.NOGUEIRA, José Couto, Viriato Lusitanos com ar de apache, O Independente, de 3-10-2003.NOGUEIRA, Paulo, Deixem-me rir, A Capital, de 28-6-1996.NOITE DE ESTRELAS COM MELHORES DO ESPECTÁCULO, Nova Gente, de 22-4-1988.Notável valor artístico patenteado pela Companhia de Teatro-Estúdio de Lisboa, Semanário “Beira-Baixa”, de 13-3-1966.Notícias de teatro - II Festival Internacional de Madrid: o Grupo de Acção Teatral apresentará “O Processo” de Franz Kafka, Diário de Notícias, de 3-10-1971.NUNES, José, Nas vésperas da estreia da paca o “O Encoberto”. Açores, de 9-2-1977.NUNES, Luís d’Oliveira, “O Director da Ópera”, Diário de Notícias, de 4-8-1976.

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NUNES, Luís d’Oliveira, Deslumbrante espectáculo no Teatro Variedades, Diário de Notícias, de 29-11-1978.NUNES, Vânia, VÍTOR DE SOUSA Apaixonado Actor vive relação intensa, Correio da Manhã, de 21-02-2010.‘ODE POÉTICA’ CATIVA PÚBLICO, Correio da Manhã, de 5-4-1994.OGANDO, Alice, BOCAGE, ALMA SEM MUNDO, Plateia, de 9-5-1967. OGANDO, Alice, TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS «ANTEPASSADOS VENDEM-SE» DE JOAQUIM PAÇO D’ARCOS, Plateia, de 10-2-1970.OGANDO, Alice, TEATRO VILLARET – O Grupo de Acção Teatral apresentou “Depois da Queda” de Arthur Miller, Plateia, de 9-3-1971.OGANDO Alice, VILLARET «A CAPITAL», Plateia, de 1-6-1971.OGANDO, Alice, NO «VILLARET» «SUA EXCELÊNCIA, O PENDURA», Plateia, de 12-9-1972.OLIVEIRA, Gisela, A “PERDEIÇÃO” DE HERMAN; Nova Gente, de 23-3-1988.OLIVEIRA, Gisela, PASSERELLE NOVA TELENOVELA PORTUGUESA, TV Guia, de 6-7-1988.OLIVEIRA, Gisela, Victor de Sousa goza férias e prepara-se para nova temporada teatral, TV Guia, de 22-8-2003.OLIVEIRA, Isabel, LOLA ROCHA É A MINISTRA DE TODOS OS PORTUGUESES, Correio da Manhã, de6-12-1994.OLIVEIRA, Luísa, Vítor de Sousa, após a exoneração “Sou mais soarista que Maria Barroso”, Nova Gente, de 23-4-1997.OLIVEIRA, Luísa, AS BOAS-FESTAS da NOVA GENTE – Um presépio de gente famosa, Nova Gente, de 2-12-1998.‘Ora agora conto eu...’, Correio da Manhã, de 31-1-1985.Ora, diga-nos… - Qual é o local de Lisboa que mais gosta?, Diário de Lisboa, de 24-7-1966.«MAIAS» NA R.T.P. COM RUBENS DE FALCO (CONVIDADO ESPECIAL), TV Guia, de 24-3-1979.Os melhores programas de televisão de 1998, A Capital, de 30-12-1998.OS MOTIVOS DA DEMISSÃO DE LUÍS FRANCISCO REBELO DAS FUNÇÕES DE DIRECTOR DO TEATRO MUNICIPAL, Diário Popular, de 16-3-1972. “Os vossos leitores merecem-me o maior respeito”, Público, de 28-8-1994.PACHECO, Rita, “Falta-me fazer tudo: mais teatro, mais televisão, dizer mais poemas...” Lux, de 3-7-2000.PACHECO, Sandra, TEATRO E TELEVISÃO VISTOS POR VÍTOR DE SOUSA – Lembra-se do Senhor Ministro?, Açoriano Oriental, de 30-6-2002.PAIS, Teresa, ANA BOLA E VÍTOR DE SOUSA NO MINISTÉRIO DAS AUDIÊNCIAS, Dona, de 27-1-1995.

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PATO, Elizabete, Vítor de Sousa Nascido(...), Notícias Magazine, de 15-3- 2007.PATO, Heitor B., “O Encoberto” no Maria Matos, O Dia, de 5-4-1977.PATO, Patrício, “PORTUGAL COR-DE-ROSA” É UMA PARÓDIA À TERTÚLIA COR-DE-ROSA” É SÓ TALENTO, TV Mais, de 2-11-2007.PAULO, Sérgio, Pela primeira vez vou ser avô, VIP, de 12-12-2001.PAVON, Francisco Garcia, “EL PROCESSO», en LA ZARZUELA, Nuevo Diario, de 21/10/1971. PAZ, João, «PALAVRAS» ELEVADAS AO TEATRO, Hojeésexta, de 13-12-1996.PEIXINHO, João, Recital com Vítor de Sousa Poesia saída do papel, A Capital, de 19-10-2002.PEIXOTO, Liliana, “EQUADOR” JÁ RODA CAÇADA REAL, TV Guia, de 17-6-2008.PENAS, Magda, SIC estreia “Fúria de Viver” a 7 de Janeiro, A Capital, de 22-12-2001.PENAS, Magda, SIC prepara nova novela à italiana, A Capital, de 30-10-2001.PENÊDA, Vera, VITOR DE SOUSA Quarenta anos a fazer de conta, Público, de 18-9-2005.PERFIL ASTROLÓGICO e não só... VÍTOR DE SOUSA, o Título, de 3-2-1994.PEREIRA, Fátima Rodrigues, “O TAL CANAL” OS HUMORES DE HERMAN, Tele Guia, de 20-7-1994.PEREIRA, Fátima Rodrigues, VÍTOR DE SOUSA HUMOR E TALENTO, Tele jogos, de 2-10-1995. PEREIRA, Fátima Rodrigues, VÍTOR DE SOUSA- Sou de amar e odiar, TV 7 Dias, de 7-6-1996.PEREIRA, Fátima Rodrigues, Cuidado com as Aparências grava em força Mais humor, TV 7 Dias, de 3-12-1999.PEREIRA, Fátima Rodrigues, Vítor de Sousa “apadrinha” SOFIA ALVES “Há uma grande CUMPLICIDADE”, TV 7 Dias, de 23-5-2003.PEREIRA, Fátima Rodrigues, VÍTOR DE SOUSA e HUGO SEQUEIRA fazem a peça Karamel, TV 7 Dias, 31-8-2005.PEREIRA, Luís Miguel, PRIMEIRA TELENOVELA DA TVI NÃO TERÁ NENHUM SACERDOTE, Jornal de Notícias, de 7-11-1992.PEREIRA, Marco, “É a altura de apostar no teatro”, Correio da Manhã, de 18-1-2003. PEREIRA, Margarida Mata, VÍTOR DE SOUSA ESTÁ RECUPERADO DO ATAQUE DE EPILEPSIA QUE SOFREU, Caras, de 11-11-2006.MONTEIRO, Moutinho, VÍTOR DE SOUSA «O que é bom na vida ou faz mal ou é pecado!», Bazar, de 12-12-1985.

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PEREIRA, Nuno, Vítor de Sousa lamenta a sua pouca participação da série de humor “ENTREI DE MENOS NO ‘HERMAN ENCICLOPÉDIA’”, Nova, de 7-3-1998.PEREIRA, Rui Pedro, TÂNIA E JOÃO rimam com Portugal no Coração Dupla DINÂMICA, TV 7 Dias, de 26-9-2007.PEREIRA, Sílvia, Techekov em rostos mediáticos estreia-se hoje em Castelo Branco, Público, 31-1-2002.PERES, Fernando, RAMADA CURTO REGRESSA COM A TV, a Capital, de 12-5-1975.PERONHA, José Luis e GUSMÃO, Dina, Vítor de Sousa grava ‘O Prazer de Pecar’, Correio da Manhã, de 22-4-2008.PESTANA, Helena, Mãe de VÍTOR DE SOUSA, CLAUDINA DE SOUSA, morre aos 82 anos, com uma paragem cardíaca, Lux, de 28 de Setembro de 2009.PIÇARRA, Maria do Carmo, O elogio da versatilidade, O Diabo, de 27-1-1998.PICAZO, Elias Gómez, «El processo», de Kafka, por el Grupo de Acção Teatral de Lisboa, Madrid, de 20-10-1971.PILAR, Rui, «O PROCESSO», DE KAFKA – êxito da peça e afirmação de capacidade do Grupo de Acção Teatral, Diário da Manhã, de 7-11-1970.PILAR, Rui, «DEPOIS DA QUEDA», Época, de 26-2-1971.PINA, Carlos, O teatro volta ao Maria Matos – A RTP forma companhia para ali apresentar algumas das obras que pertencem à história mundial da arte dramática, Diário de Notícias, de 30-9-1973. PINTO, Margarida Rebelo, PASSAGEM DO ANO EM GRANDE, Sete, de 10-1-1991.PINTO, Patrícia, EXISTEM RECADOS QUE QUEREM FALAR Vítor de Sousa recita poesia, hoje, no Teatro Aveirense, Diário de Aveiro, de 22-3-2007.PIRES, Luís, Com a surpresa de Ruy de Carvalho – Maria Rueff e Vítor de Sousa falaram do riso, Tribuna do Oeste, 24-3-2000.PISSARRA, Gisela, ‘Partitura Inacabada’ estreia em Lisboa, A Capital, de 8-2-2002. PISSARRA, Gisela, “Faz-nos falta a comédia de boulevard”, A Capital, de 15-5-2003.PLÁCIDO, Marta, GRAVAÇÕES DE “FÚRIA DE VIVER” CHEGAM AO FIM, 24 Horas, de 21-6-2002.Poesia Portuguesa “corre” o País, Correio da Manhã, de 25-4-1991.POLÍTICA COM HUMOR, Tele Guia, de 11-1-1995.PORTO, Carlos, «ANTEPASSADOS VENDEM-SE» DE JOAQUIM PAÇO D’ARCOS, Diário de Lisboa, 17-1-1970.PORTO, Carlos, NO VILLARET MILLHER, MARILYN, MAC CARTHY, Diário de Lisboa, de 25-2-1971.

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PORTO, Carlos, A CAPITAL, Diário de Lisboa, de 23-5-1971.PORTO, Carlos, CONSERVATÓRIAMENTE PROVAS FINAIS DE ARTE DE REPRESENTAR E ENCENAÇÃO, Diário de Lisboa, de 20-7-1971.PORTO, Carlos, “SEARA DE VENTO”: DA LITERATURA AO TEATRO, Diário de Lisboa, de 4-3-1975.PORTO, Carlos, A GUILHOTINA DO MARIA MATOS, Diário de Lisboa, de 12-8-1975.PORTO, Carlos, As linhas e as entrelinhas com que nos prendem, Diário de Lisboa, de 3-1-1976.PORTO, Carlos, O existencialismo absoluto ou as tolices relativas, Diário de Lisboa, de 24-9-1976.PORTO, Carlos, O meu “crime do Padre Amaro”, Diário de Lisboa, de 15-2-1978.PORTO, Carlos, José Costa Reis e Cª Modas e Confecções, Diário de Lisboa, de 6-12-1978.PORTO, Carlos, Muito barulho para alguma coisa, Diário de Lisboa, de 9-10-1985. PORTO, Carlos, ENFIM!, Diário de Lisboa, de 2-8-1988.PORTO, Carlos, VIRIATO: GUERRA E PAZ, Jornal de Letras, de 15-10-2003.À PROCURA DA SALVAÇÃO DO MUNDO NOS BASTIDORES DO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO LUIZ, Plateia, de 28-12-1971.“Português, escritor, 45 anos de idade” – a força de um documento histórico, Gente, de 23-7-1974.“PORTUGUÊS, ESCRITOR, 45 ANOS DE IDADE”: TEATRO PROIBIDO CONHECE A LIBERDADE, Flama, de 26-7-1974. PRÉMIOS BORDALO/95 PARA SOARES E GUTERRES, Correio da Manhã, de 15-3-1996.PRETO, Antonieta, «Fui sacristão e estive quase a ser padre, O Crime, de 5-6-1997.Primeira produção do actor Vítor de Sousa ‘AUTO DE SANTO ANTÓNIO’ ESTA NOITE NO CASTELO, Correio da Manhã, de 13-6-1989.PROVAS FINAIS DE ARTE DE REPRESENTAR E ENCENAÇÃO, Século, de 20-7-1971.QUASE TUDO A RESPEITO DE…Vítor de Sousa, Estúdio, de 20-3-1968. «Quem Manda Sou Eu» conta comédia familiar, A Capital, de 20-7-1990.«QUEM MANDA SOU EU» A APOSTA NA FAMÍLIA MARTINHO, TV 7 Dias, de 30-1-1991.QUENTAL, Anabela, Vítor de Sousa «BENZO-ME ANTES DE ENTRAR EM CENA», Boa Estrela, Junho de 1995.“Queria ser padre franciscano”, Focus, 265/2004. QUERO PODER DIZER: «ESTOU AQUI!» - VÍTOR DE SOUSA, Plateia, de 29-9-1970.

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QUINZE ANOS AO SERVIÇO DO TEATRO E DA CRIANÇA COMEMORA O GERIFALTO, Século, de 10-11-1970.RAMA, Manuel de Sousa, Cooperativa Portuguesa de Teatro, Vida Mundial, de 21-10-1976.RAMOS, Carvalho, Jovem actor que quer trabalhar VÍTOR DE SOUSA TROCA O «MUNICIPAL» DE LISBOA POR «A QUERIDA MAMû, O Norte Desportivo, de 16-4-1972.RÁDIO ACOMPANHA COM HUMOR E DEBATES, a Capital, de 27-1-1986.RAMA, Manuela S. e PLANTIER, Carlos, “CONHECER BRECHT NA MADRUGADA”, Século Ilustrado, de 28-2-1976.RAMOS, Carvalho, Vítor de Sousa: Jamais esquecerei a maravilhosa reacção da juventude no Dia Mundial de Teatro, Plateia, 4-5-1974.RAMOS, Carvalho, MARANATA: cinco anos de excelente trabalho, Crónica Feminina, de 16-6-1978.RAMOS, Carvalho, UM ACTOR EM EVIDÊNCIA, Crónica Feminina, de 19-1-1984.RAMOS, Carvalho, A OUTRA FACE DE... VÍTOR DE SOUSA, Crónica Feminina, de 19-12-1985.RAMOS, Jorge Leitão, Talento sem rival, Expresso, de 12-1-1992.RAMOS, Marina, Hermanias Especial Fim-de-Ano: “Um cozido à portuguesa de ideias novas e antigas”, Público, de 29-12-1991.RAMOS, Marina, São Luiz comercial, Público, de 26-21997.RANGEL, André Rubim, À conversa com...actor Vítor de Sousa Não gosto de brincar com as crenças.... Voz Portucalense, de 18-5-2005.RECEPCION EN EL AYUNTAMIENTO A LA COMPAÑÍA TEATRAL PORTUGUESA, Faro de Vigo, de 10-8-1965.“REPERTÓRIO” NÃO PODE SAIR DO “MARIA MATOS”,O Diabo, de 4-10-1977.RESENDE, Carlos, alteração da última hora no elenco: VÍTOR DE SOUSA dá lugar a ANTÓNIO MACEDO, Nortes Desportivo, de 6-5-1973.RESENDE, Liliana, VICTOR DE SOUSA: -“Trato Deus por tu, mesmo sem ser nas horas de aflição!...”, Segredos e Mistérios da Vida e da Morte, Dezembro de 1995.REUNIÃO COM DIRIGENTES DO GRUPO DE ACÇÃO TEATRAL, A Capital, de 27-10-1970.RIBEIRO, Ana Maria, ACTOR VÍTOR DE SOUSA LANÇOU DISCO COM 25 POEMAS, Correio da Manhã, de 19 de Outubro de 2002.RIBEIRO, Ana Maria, CAMILO VOLTA AO PALCO, Correio da Manhã, de 12-11-1999.RIBEIRO, Ana Maria, Maria Matos fez anos e homenageou a Companhia RTP, Correio da Manhã, de 24-10-2000.

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RIBEIRO, Ana Maria, Paulo Matos reúne elenco mediático em peça de Tchekov, Correio da Manhã, de 13-2-2002.RIBEIRO, Ana Maria, POR AMOR AO TEATRO, Tempo Livre, Fevereiro de 2002.RIBEIRO, Ana Maria, ACTOR VÍTOR DE SOUSA LANÇOU DISCO COM 25 POEMAS, Correio da Manhã, de 19-10-2002.RIBEIRO, Ana Maria, CASA DO ARTISTA RECORDA ARMANDO CORTEZ, FALECIDO HÁ UM ANO – Uma homenagem emocionada, Correio da Manhã, de 6-5-2003.RIBEIRO, Ana Maria, Um espectáculo para os afectos, Correio da Manhã, de 20-5-2003.RIBEIRO, Ana Maria, “Espero um grande êxito”, Correio da Manhã, de 25-9-2003.RIBEIRO, Cristina, “O TAL CANAL” HUMORES DE VERÃO, TV Guia, de 16-7-1994.RIBEIRO, Eugénia, CONFIDÊNCIAS sobre... VÍTOR DE SOUSA, TV Guia, de 28-5-1994.RIBEIRO, Eugénia, “A MULHER DO SENHOR MINISTRO” O PODER DAS SAIAS, TV Guia, de 29-10-1994.RIBEIRO, Eugénia, Vila Faia - Primeira telenovela portuguesa Vinte anos depois, TV Guia, de 30-10-2001.RIBEIRO, Eugénia, ‘Padre Bento’ ARBITRA AMBIÇÕES, Correio da Manhã, de 14-2-2004.RIBEIRO, Eugénia, ANEDOTAS com barbas em comédia à PORTUGUESA, Correio da manhã, de 17-4-2004.RIBEIRO, Marina, Por poemas «nunca antes navegados» por tantos jovens, Notícias da Educação, de 15-11-1995.REIS, Manuela Silva, ‘POUCO BARULHO’ JÁ SOMOU 200 REPRESENTAÇÕES E QUER FAZER MAIS, Correio da Manhã, de 13-4-1986.RITO, André, A MINHA ESTANTE, Tal&Qual, de 17-3-2006.ROCHA, Alfredo, As últimas imagens de, TV 7 Dias, de 10-7-1997.ROCHA, Hugo, A COMÉDIA «O PATO», Comércio do Porto, de 11-7-1977.ROCHA, Hugo, «DIREITA VOLVER» NO COLISEU DO PORTO, O Primeiro de Janeiro, de 5-6-1979.ROCHA, Hugo, MAIS UMA ESTREIA NO SÁ DA BANDEIRA COMÉDIA CÓMICA «BOEING!» LEVOU MUITOS ESPECTADORES AO TEATRO, Comércio do Porto, de 25-5-1985.ROCHA, Luís, Vítor de Sousa hoje em recital de poesia, Diário de Notícias, de 6-12-1996.ROCHA, Luís, Um humorista sério apaixonado pela poesia, Diário de Notícias, de 29-12-1996.

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ROCHA, Nuno, «POBRE BITÔ» DE JEAN ANOUILH NO TEATRO VASCO SANTANA, Diário Popular, de 20-5-1966.Rocha confessa: “Sou um MINISTRO BANANA!, TV 7 Dias, de 28-4-1995.ROCHA, Nuno, Três peças de Prista Monteiro no Teatro Estúdio, Diário Popular, de 1-6-1966.RODEIA, Miguel, SIC aposta em novela portuguesa, 24 Horas, de 11-1-2001.RODEIA, Miguel, VÍTOR DE SOUSA DE VOLTA ÀS NOVELAS EM “FÚRIA DE VIVER”, 24 Horas, de 15-11-2001.RODEIA, Miguel, Carnaval a rigor no “Sábado à Noite”, 24 Horas, de 24-2-2001.RODEIA, Miguel, VÍTOR DE SOUSA DIVIDIDO ENTRE A TELEVISÃO E A POESIA Ao serviço dos poetas, 24 Horas, de 3-3-2001.RODRIGUES, Carlos, «SUA EXCELÊNCIA» NA RÚBRICA DE TEATRO, Diário Popular, de 26-1-1975. RODRIGUES, Henrique, «POBRE BITÔ» NO TEATRO VASCO SANTANA, Novidades, de 21-5-1966.RODRIGUES, Paula, VICTOR DE SOUSA, Maria, de 1-8-1984.RODRIGUES, Urbano Tavares, ABERTURA DA TEMPORADA do Teatro Municipal de São Luiz com “A Salvação do Mundo» de José Régio, Século, de 30-11-1971.RODRIGUES, Urbano Tavares, «Platonov», de Tchekov, no Maria Matos, Século, de 13-1-1974.RODRIGUES, Urbano Tavares, «Morte de um Caixeiro-Viajante» no Teatro Maria Matos, Século, de 18-3-1974. RODRIGUES, Urbano Tavares, «Seara de Vento» um teatro de combate, Século, de 3-3-1975.ROSA, Dora Santos, VÍTOR DE SOUSA Entre a Itália e a poesia, 24 Horas, de 26-10-2003.ROSA-MENDES, Luís, A ESCOLHA DE VÍTOR DE SOUSA, Caras, de 22-2-2003.ROSA, Vitoriano, VÍTOR DE SOUSA Como todos “à espera de Godot”, O Tempo, de 28-5-1981.ROSA, Vitoriano, PRIMEIRO FILME PORTUGUÊS DE TERROR ESTÁ NA FORJA, Correio da Manhã, de 28-12-1999.Rossio de novo a transbordar para receber Soares já Presidente, Diário de Notícias, de 10-3-1986.RUY, Marcos, TELETEATRO QUE NÃO HOUVE, Diário Popular, de 6-4-1973.RUY, Marcos, UMA GRANDE NOITE DE TEATRO, Diário Popular, de 11-10-1974.RY, Marcos, OS CAMINHOS DA ESPERANÇA, Diário Popular, de 23-1-1975.

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SÁ, Nuno Trinta de, A próxima novela da SIC Fúria de Viver, TV Mais, de 12-11-2001.SAAVEDRA, Ricardo de, JOSÉ BLANCO DE PORTUGAL – MÚSICA E POESIA NUM SÓ ACORDE, Flama, de 24-7-1964.“SABADABADU” EM SERÃO TELEVISIVO, A Capital, de 7-11-1981.“Sabina Freire” mais um êxito, Jornal de Oeiras, de 12-10-2010.SALAZAR ASSISTIU NO CLAUSTRO DA SÉ AO ENSAIO GERAL DA REPRESENTAÇÃO VICENTINA; Diário da Manhã, de 24-7-1965. JORGE SAMPAIO DESPEDE-SE DE BELÉM ATRIBUINDO NOVAS CONDECORAÇÕES, Caras, de 11-3-2006.SANTOS, Agostinho, “Ser actor em Portugal é não ter o futuro certo...”, Jornal de Notícias, de 14 de Fevereiro de 2005.SANTOS, Hermínio, Herman: “Houve sempre protestos...”O Jornal, de 9-6-1988.SANTOS, Lina, VÍTOR DE SOUSA APONTA OS DEFEITOS DE ZÉ BATANETE “É um cromo”, 24 Horas, de 12-5-2004.SANTOS, Lina e SALGUEIRO, Sónia, O ACTOR SENTIU-SE MAL DURANTE AS GRAVAÇÕES DE “FLORIBELLA” E ESTEVE DOIS DIAS INTERNADO, 24 Horas, de 3 de Novembro de 2006.SANTOS, Lurdes, Vítor de Sousa Actor está inquieto com a saúde da mãe MOMENTOS DIFÍCEIS, TV Guia, de 16-12-2008.SANTOS, Maria Júlia, ÒSCARES À PORTUGUESA, Diário Popular, de 3-5-1988. SANTOS, Pedro Rafael, “Hermanias”: 12 semanas a partir de 15 de Dezembro, O Jornal, de 30-11-1984.SANTOS, Rita, Vêm aí os Globos, TV Mais, de 26-3-2010.SARAIVA, Cristina Mota, Estreia de ‘Partitura Inacabada’, Reconquista, de 25-2-2002.SEABRA, Maria Francisca, VÍTOR DE SOUASA Em palco, LuxWoman, Outubro de 2003.SEARA DE VENTO – UM GRITO DE LIBERDADE PARA O PALCO DO MARIA MATOS, Tele-Semana, de 6-12-1974.Serão literário e artístico de homenagem a Herculano, Diário de Notícias, de 15-9-1978.Sérgio de Azevedo apresentou a revista «Direita Volver!», O Primeiro de Janeiro, de 31-5-1979.SÉRIO, Mário, A estreia de «Seara de Vento» no Teatro Maria Matos, República, de 3-3-1975.“SEVERA” PREPARA-SE PARA (EN) CANTAR NO MARIA MATOS, Correio da Manhã, de 29-1-1990.“SEVERA” TROCA POLITEAMA PELO MARIA MATOS, Correio da Manhã, de 25-1-1990.SILVA, Ana Pereira da, Os Telhados de Vidro da TVI, Sete, de 5-11-1992.

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SILVA, João Botelho da, Villaret: fado calado passados 33 anos, Diário de Notícias, de 17-1-1994.SILVA, Jorge, Vítor de Sousa no palco das emoções, Revista da Junta de Freguesia de Benfica, Verão de 1999.SILVA, Manuel Gonçalves da, “A MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE” UMA TRAGÉDIA MODERNA NO PALCO DO MARIA MATOS, Rádio e Televisão, de 16-3-1974.SILVA, Marisa Luz, A nova «fúria» da SIC e Endemol, Diário de Notícias, de 22-12-2001.SILVA, Patrícia Santos, Vítor de Sousa: Um homem da comédia?, Tele Semana, de 24-11-1997.SILVA, Patrícia, V´TOR DE SOUSA GOSTA DO DR. LACERDA MAS TEM OUTRAS AMBIÇÕES “Adorava ser um Vilão”, 24 Horas, de 12-4-2002.SILVA, Patrícia, CÂNDIDO MOTA substituído por VICTOR DE SOUSA em “Herman SIC”, TV Mais, de 15-1-2004.SILVA, Patrícia, RITA RIBEIRO E VÍTOR DE SOUSA juntos na TVI OS BATANETES em acção, TV Mais, de 29-4-2004.SILVA, Santos, ODETTE DE SAINT-MAURICE FALA DO SEU “TEMPO DE JUVENTUDE” E DO NOVO PROGRAMA NA E.N. “FOLHETIM PARA NOVOS”, Plateia, de 11-1-1966.SILVA, Sónia Salgueiro, VÍTOR DE SOUSA SOUBE PELO 24 HORAS QUE NÃO ÍA ENTRAR NO “HORA H”HERMAM acredita que não precisava de justificar nada, 24 Horas, de 15-1-2007.SILVA, Sónia Salgueiro, Olha quem está na RTP!, 24 Horas, de 14-9-2007.SILVA, Sónia Salgueiro, Bonecos à maneira, 24 Horas, de 25-11-2007.SILVA, Vicente Jorge, O ESTADO RTP, Expresso, de 18-6-1988.SILVESTRE, Carlos, A R.T.P. MARCA PONTOS COM A ENCENAÇÃO DE «A MORTE DE UM CAIXEIRO VIAJANTE», Plateia, de 6-4-1974. SILVESTRE, J. Carlos, «PLATONOV» EM CENA NO «MARIA MATOS», Plateia, de 26-1-1972.SIMÃO, Helena, Castelo recebe corte de D. José, Jornal de Notícias, de 22-5-1999.Simone de Oliveira e Vítor de Sousa à conversa no Montijo, Jornal do Montijo, de 6-3-2009.SANTOS, António Costa, Mário Sares com Herman José Presidência aberta na Abrunheira, Diário de Notícias, de 18-4-1988.SANTOS, Sónia Morais, Vitor de Sousa, DNA de 1 de Novembro de 2003.SANTOS, Vítor Pavão dos, “O crime do Padre Amaro” no “Maria Matos”, O Jornal, de 17-2-1978.SANTOS, Vítor Pavão dos, “Felizardos & C.ª, Modas & Confecções, no Variedades, O Jornal, de 15-12-1978.

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SOARES, Hugo, HORA BOLA, O Independente, de 23-10-1998.SOFIA ALVES Solidária com infortúnio de Vítor de Sousa, Correio da Manhã, de 20 de Setembro de 2009.SOLIDARIEDADE COM O MARIA VITÓRIA É PALAVRA DE ORDEM, Diário Popular, de 22-5-1986.SOLIDARIEDADE NO MUNDO DO ESPECTÁCULO, Notícias Mulher, de 24-2-1987.SOMSEN, Miguel, Os trapalhões em Portugal, O Independente, 8-3-1996.SOVERAL, Kátia, Os actores de “Herman SIC” – Joaquim Monchique, Vítor de Sousa e Ana Bola – participaram em “Dança Comigo”, da RTP. FRANCISCO PENIM NÃO GOSTOU NADA..., TV Guia, de 27-2-2006.SOVERAL, Kátia, O Crime do Padre Amaro Regresso ao passado, TV Guia, de 22-5-2006.SOTTOMAYOR, Appio, QUANDO A POESIA ENCHIA O SÃO LUIZ, A Capital, 24-1-1994.SOUSA, Ana Patrícia, O actor que lè poemas, TV 7 Dias, de 4-7-2007.SOUSA, Filipa Ambrósio de, “Espero que a palavra ‘gay’ não se torne num sinónimo de circo”, Diário de Notícias, de 7-6-2010.SOUSA, Maria Gabriel, VICTOR DE SOUSA O actor mais certinho de 1983, Nova Gente, de 15-2-1984.SOUSA, Maria Gabriel, UMA PRODUTORA DE TV EM ESTILO DE NOVELA “HUMOR DE PERDIÇÃO”, TV Guia, de 26-3-1988.SOUSA, Maria Gabriel, “A SEVERA” no Maria Matos, TV Guia, de 17-2-1990.SOUSA, Maria Gabriel, “Crime na Pensão Estrelinha”, TV Guia, de 24-11-1990.SOUSA, Maria Gabriel, DECLAMADORES As vozes da poesia, TV Guia, de 26-1-1991. SOUSA, Maria Gabriel, ANO NOVO NA RTP, TV Guia, de 28-12-1991.SOVERAL, Kátia, Vítor de Sousa “Estou de consciência TRANQUILA”, Nova Gente, de 28-4-2004.TAVARES, Germano, A COMPNHIA MARIA MATOS NOS AÇORES, Jornal dos Açores, de 8-12-1976.TAVARES, Germano, A peça “O ENCOBERTO” estreia-se amanhã, Açores, de 10-2-1977.TAVARES, Raquel, “Tenho a Sorte de fazer aquilo que gosto”, Mariana, de 17-2-2010.TEATRO DE QUALIDADE PARA UM PÚBLICO QUE SE QUER ESCLARECIDO, Diário de Lisboa, de 28-10-1970.TEATRO DE «SUBSTÂNCIA» - objecto do Grupo de Acção Teatral, Diário Popular, de 27-10-1970. TEATRO EM PORTUGUÊS VOLTA À TELEVISÃO, Correio da Manhã, de 19-8-1981.

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TEATRO NA RTP-2 PLATONOV DE TCHEKOV, TV Guia, de 20-4-1985.O TEATRO NA TELEVISÃO UM SEGREDO NA PRIMAVERA, Revista TV, de 10-6-65.Teatro para crianças “A História da Carochinha” no palco do Maria Matos, Diário de Notícias, de 21-12-1976.TEATRO: PREFÁCIO DA NOVA TEMPORADA, Flama, de 9-9-1966.TEIXEIRA, Goreti, “Transmito a palavra dos poetas”, O Primeiro de Janeiro, de 1-11-2002.TEIXEIRA, Goreti, “Dizer poesia é saber transmitir as palavras dos poetas, Artes das Letras, 25-11-2002.TEIXEIRA, Goreti, «POESIA», DE EUGÉNIO DE ANDRADE, PARA CELEBRAR O ANIVERSÁRIO DO SEU NASCIMENTO, o Primeiro de Janeiro, de 20-1-2006.TEIXEIRA, Patrícia, VÍTOR DE SOUSA VAI PARA A SIC, 24 Horas, de 15-10-1999.TEIXEIRA, Patrícia, JÚLIO ISIDRO ESTREIA HOJE UM NOVO CONCURSO, 24 Horas, de 30-1-2000.TEIXEIRA, Pedro, INVETSIMENTO DE 50 MIL CONTOS LENDÁRIA SEVERA SOBE AO PALCO NO MARIA MATOS, Diário Popular, de 30-1-1990.TEIXEIRA, Pedro, Vítor de Sousa «Sou a primeira baixa do governo»; TV Guia, de 8-2-1997.TEIXEIRA, Pedro, Globos de Ouro 98 A Noite da SIC, TV Guia, de 17-4-1999.TEIXEIRA, Pedro, MELHOR NOVELA PORTUGUESA “VILA FAIA”, TV Guia, de 31-10-2003.TENTÚGAL, Rui, «MULHER DO SR. MINISTRO» LANÇA CONFUSÃO EM SÃO BENTO «Lola» quer contracenar com Jorge Coelho, A Capital, 23-4-1996.TEIXEIRA, Pedro, “A MULHER DO SR. MINISTRO” – No canal 1 O regresso à política activa, TV Guia, 21-10-1995.“Ter medo” e falar da nacionalização do teatro, Diário de Notícias, de 1-4-1975.TONIA CARRERO ESTEVE EM PORTUGAL, Crónica Feminina, de 2-1-1986.TRÊS ACTORES TRÊS ACTRIZES E TRÊS BAILARINOS SÃO OS NOVOS PRODUTOS DO CONSERVATÓRIO NACIONAL, Diário Popular, de 19-7-1965.Tônia Carrero virou fã de Hernan e Victor, Êxito, de 23-4-1986.TORRES, Sílvia, Vítor de Sousa e Sofia Alves apresentam hoje “A educação de Rita” no TAGV “Uma festa de teatro” para rir e chorar, Diário de Coimbra, de 6-3-2004.

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Trabalhadores do Maria Matos repudiam a extinção da Companhia, Diário de Notícias, de 28-2-1976.TRINDADE, Paulo, Viriato, o guerreiro moral, Público, de 15-10-2003.TRINDADE, Sérgio, «BOCAGE – ALMA SEM MUNDO» NO TEATRO VASCO SANTANA, Rádio e Televisão, de 29-4-1967.«Utilizemos a força para salvar o Teatro Maria Matos», A Luta, de 10-11-1977.TRISTÃO, Pepita, Sofia Alves e Victor de Sousa falam-nos das suas vidas profissionais, Jornal da Costa do Sol, de 22-5-2003.UM AURO DE GIL VICENTE GARRETT EM TELETEATRO, Rádio e Televisão, de 8-1-1972. UM AUTO DE GIL VICENTE NA RUBRICA «PANORAMA DO TEATRO PORTUGUÊS», Diário Popular, de 7-3-1972.UM ESPECTÁCULO À EUROPEIA, A Capital, de 24-6-1988.UM SERÃO VICENTINO no Pavilhão do Palácio de Cristal, Primeiro de Janeiro, de 3-9-1965. Uma ideia «Inox» hoje na Comuna, Diário Popular, de 10-6-1989.VALARINHO, Frederico, Nem nos fins-de-semana os “ministros” descansam... Deixem-nos trabalhar!, TV 7 Dias, de 8-11-1996.VALE, Francisco, Teatro português no Verão de Lisboa O desejo de uma cantora se tornar actriz é a magia do “Enfim Sós”, O Jornal, de 26-8-1988.VALENTE, Andréia, “TIVE DE FINGIR QUE NÃO ESPERAVA ESTA FESTA SURPRESA”, VIP, de 29-11-2006.VASCO, Manuel, VÍTOR DE SOUSA VOLTA A TRABALHAR COM O HUMORISTA AMIZADE COM HERMAN JOSÉ NUNCA FOI BELISCADA, Norte Desportivo, de 14-2-2004.VASCO MORGADO VÍTIMA OU CULPADO?, Plateia, de 30-7-1974.VASCONCELOS, Joana de, TRÊS ANOS EM JULGAMENTO, Eles e Elas, de Agosto de 1986VASCONCELOS, José Carlos de, «Um chapéu de palha de Itália» pelo Texto Experimental de Cascais, Diário de Lisboa, de 8-5-1970.VENTURA, Vasco, “Perco a cabeça em muitas situações”, Nova Gente, de 10-7-2006.VICTOR DE SOUSA, Crónica Feminina, de 10-11-1966. VIEIRA, Alice, Robinson Crusoé na TV italiana será o protagonista dos “Maias”, Diário de Notícias, de 31-1-1979.VIEIRA, Isabel, “A MULHER DO SR. MINISTRO”, Tele Guia, de 19-10-1994.«VILA FAIA» VENDIDA PARA NOVE PAÍSES, Diário Popular, de 19-7-1986.VINAGRE, Eduardo, “Fúria de Viver” estreia na SIC três famílias…, TV Guia, de 2-1-2002.

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VINAGRE, Eduardo, “Partitura Inacabada” estreia em Castelo Branco, TV Guia, de 30-1-2002.Vítor de Sousa conta as suas impressões da Paris e fala da sua primeira grande oportunidade no cinema: «O amor desceu de pára-quedas”, Plateia, de 22-8-1967.VÍTOR DE SOUSA, Magazine, de 26-8-1967.VÍTOR DE SOUSA SUSPENDE a sua carreira artística em virtude das obrigações militares, Plateia, de 21-11-1967.VÍTOR DE SOUSA: DESEJO DE CUMPRIR, Nova Antena, de 2-5-1969. VÍTOR DE SOUSA, Plateia, de 5-8-1969.VÍTOR DE SOUSA, Plateia, de 7-2-1971.VÍTOR DE SOUSA, Plateia, de 7-7-1973.Vítor de Sousa interpreta Padre Amaro, A Luta, de 14-11-1977.VÍTOR DE SOUSA: - O “Crime do Padre Amaro” aparece numa fase muito difícil da nossa Cooperativa, Crónica Feminina, de 16-3-1978.Vítor de Sousa, Nova Gente, de 28-2-1978.VÍTOR DE SOUSA, Maria, de 20-6-1979.Vítor de Sousa No teatro ao lado de Laura Alves, Maria, de 4-2-1981.VÍTOR DE SOUSA, Maria, de 27-5-1981.VÍTOR DE SOUSA AO “CM” “FAÇO AQUILO QUE QUERO – TEATRO!”, Correio da Manhã, de 21-9-1981.VÍTOR DE SOUSA, Maria, de 16-12-1981.VÍTOR DE SOUSA “O Herman José era meu fã”, Maria, de 21-5-1986.Vítor de Sousa proibido de emagrecer, Sete e Meio, de 8-10-1986.VÍTOR DE SOUSA UM ACTOR MULTIFACETADO, Crónica Feminina, de 15-1-1987.VÍTOR DE SOUSA REVELA POEMA DE MÁRIO SOARES, Diário Popular, de 18-2-1987.VÍTOR DE SOUSA VINTE RECADOS POÉTICOS, Eles e Elas, de Março de 1987.VÍTOR DE SOUSA Grava um poema de amor do Presidente, Nova Gente, de 15-4-1987.VÍTOR DE SOUSA “Se não fosse actor teria sido padre”, Nova Gente, de 2-3-1988.VÍTOR DE SOUSA «ADORAVA CONHECER A MAXIMIANA», TV Guia, de 26-4-1988.VÍTOR DE SOUSA UM ACTOR COM ALMA DE POETA, TV 7 Dias, de 20-3-1991.VÍTOR DE SOUSA ESTEVE PARA SER PADRE, Dona, de 5-2-1993.VÍTOR DE SOUSA “Ainda reajo a todas as temperaturas…”, Nova Gente, de 11-8-1993.VÍTOR DE SOUSA, Super Jovem, de 5-5-1994.

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VÍTOR DE SOUSA UM “MINISTRO” EM FORMA, TV 7 Dias, de 19-8-1994. VÍTOR DE SOUSA “Sou teledependente q.b.”, TV Guia, de 8-6-1996.VÍTOR DE SOUSA MINISTRO, MAS SÓ EM “PART-TIME”, Caras, de 16-11-1996.VÍTOR DE SOUSA APAGOU 50 VELAS, Caras, de 23-11-1996.VÍTOR DE SOUSA completa 50 anos Meio século de festa!, TV 7 Dias, de 29-11-1996.Vítor de Sousa e Sofia Alves Uma estreia para recordar, Nova Gente, de 28-5-2003.Vítor de Sousa À conversa com Miguel de Sousa, o vidente das estrelas, Nova Gente, de 17-9-2003.VÍTOR DE SOUSA PROTAGONIZA PEÇA QUE ABORDA O AMOR ENTRE HOMOSSEXUAIS «Karamel Val marcar a minha vida», O Crime, de 22-9-2005.VÍTOR DE SOUSA AINDA PEGA NO TELEFONE PARA LIGAR PARA D. CLAUDINA – “A minha mãe era..., Caras, de 26 de Setembro de 2009.VITOR DE SOUSA DESPEDE-SE DA MÃE – Adeus cheio de emoção, Correio da Manhã, de 22 de Setembro de 2009. VITOR DE SOUSA não esconde a sua dor – “SEMPRE VIVI PARA A MINHA MÃE”, TV Mais, de 25 de Setembro de 2009.VÍTOR DE SOUSA FALA DOS AMORES DA SUA VIDA, TV Guia Novelas, de 16-11-2009.VITÓRIA, Ana, “Viriato” de Freitas do Amaral no palco do Teatro Trindade, Jornal de Notícias, de 25-9-2003.ZAMBUJAL, José, Vítor de Sousa: Da vocação religiosa à paixão por Ana Zanatti, Sete, de 29-4-1987.

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ÍNDICE

DedicatóriaPalavras de Vítor de SousaPrefácioIntrodução

1. Teatro2. Televisão3. Rádio4. Cinema 5. Poesia6. Prémios, Homanagens e Outros Reconhecimentos7. Citações e Depoimentos8. O Senhor Comendador9. Férias10.A Sua Mãe11.O Percurso Artístico 12.Outros EventosGosto/Não GostoBibliografiaÍndice

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