lua nova e dias de festa

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1 Lua Nova e Dias de Festa E assim, cada mês, à lua nova, e cada semana, aos sábados, todos virão prostrar-se diante de mim, diz Yahuh.Is. 66:23 (VC). Há bem pouco tempo me perguntei a mim mesmo o porquê de estar registado em Isaías o facto de que no céu, além do sábado semanal, o 7ª dia, se irá também guardar a lua nova ou início de mês bíblico. Afinal, não ensina a igreja adventista do 7º dia que segundo Colossenses 2:16, não precisamos mais de guardar a lua nova? Então que sentido faz que no paraíso se guarde? Guardava-se, depois aboliu-se, e entretanto será novamente guardada?! Muito sinceramente, esta não é a maneira de actuar do Altíssimo, pois a Sua Palavra permanece para sempre. Se o sábado, o 7º dia, será guardado na nova Terra, ao lado da lua nova ou início de mês, é porque esse dia já era observado antes das leis cerimoniais terem sido dadas, e portanto nunca foi abolido. Vamos ao texto bíblico: Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. ” Col. 2:16,17.  Segundo a interpretação tradicional da igreja adventista do 7º dia, a palavra “sábados” refere-se aos sábados cerimoniais, expressão não bíblica, contudo isso não faz qualquer sentido, pois os mesmos já estão implicados na expressão “dias de festa”, na qual estão incluídos os 7 sábados ou santas convocações anuais. Normalmente o título “As festas solenes de Yahuh”, ou algo semelhante, acompanha o início do cap. 23 de Levítico, onde os mesmos são descritos. Nesta expressão, Paulo refere-se aos sábados semanais. Não foi a 1ª vez que a expressão “sábados” se aplicou aos sábados semanais:  Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados . Eu sou Yahuh vosso Deus. ”; Guardareis os meus sábados, e o meu santuário

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Lua Nova e Dias de Festa

“E assim, cada mês, à lua nova, e cada semana, aos sábados, todos virãoprostrar-se diante de mim, diz Yahuh.” Is. 66:23 (VC).

Há bem pouco tempo me perguntei a mim mesmo o porquê de estar registadoem Isaías o facto de que no céu, além do sábado semanal, o 7ª dia, se irátambém guardar a lua nova ou início de mês bíblico.

Afinal, não ensina a igreja adventista do 7º dia que segundo Colossenses 2:16,não precisamos mais de guardar a lua nova? Então que sentido faz que noparaíso se guarde? Guardava-se, depois aboliu-se, e entretanto seránovamente guardada?!

Muito sinceramente, esta não é a maneira de actuar do Altíssimo, pois a SuaPalavra permanece para sempre. Se o sábado, o 7º dia, será guardado nanova Terra, ao lado da lua nova ou início de mês, é porque esse dia já eraobservado antes das leis cerimoniais terem sido dadas, e portanto nunca foiabolido.

Vamos ao texto bíblico:

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dosdias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,

Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Col. 2:16,17.

Segundo a interpretação tradicional da igreja adventista do 7º dia, a palavra“sábados” refere-se aos sábados cerimoniais, expressão não bíblica, contudoisso não faz qualquer sentido, pois os mesmos já estão implicados na

expressão “dias de festa”, na qual estão incluídos os 7 sábados ou santasconvocações anuais. Normalmente o título “As festas solenes de Yahuh”, oualgo semelhante, acompanha o início do cap. 23 de Levítico, onde os mesmossão descritos.

Nesta expressão, Paulo refere-se aos sábados semanais. Não foi a 1ª vez quea expressão “sábados” se aplicou aos sábados semanais:

“Cada um temerá a sua mãe e a seu pai, e guardará os meus sábados . Eusou Yahuh vosso Deus.”; “Guardareis os meus sábados , e o meu santuário

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reverenciareis. Eu sou Yahuh.”; “Guardareis os meus sábados , ereverenciareis o meu santuário. Eu sou Yahuh.” Lev. 19:3,30; 26:2.

Ao contrário daquilo que se tem ensinado, nestas passagens bíblicas oapóstolo Paulo não põe em causa a validade dos sábados semanais, nem dalua nova, ou dias de festa. Aqueles que assim pensam deveriam também terdeixado de comer ou beber, pois também está escrito“ninguém vos julgue pelocomer, ou pelo beber”!

Paulo estava-se simplesmente a referir à forma como esses dias eramobservados. Que havia de comum em todos eles até Yahushua, o Cordeiro doAltíssimo, ter sido morto? Holocaustos, ofertas, comida e bebida, os quaisapontavam sobretudo para a Sua morte, mas também para realidades do reinodo Altíssimo. Mas, sem as antigas ofertas cerimoniais, o que é que existe nossábados, na lua nova ou início de mês, que aponte para o Ungido?

Antes de haver pecado já havia“sábados” e “lua nova”! (Gen. 1:14; 2:1-3)

Se a lua nova tivesse perdido todas as razões que existiam para serobservada, pela morte de Yahushua, que sentido haveria então, em serguardada na Nova Jerusalém?!

Mais adiante retomarei o assunto da lua nova, mas,e que dizer “dos dias defesta” ? Se Paulo se estivesse a referir à abolição dos mesmos, que sentidoteria que ele se apressasse, a fim de celebrar a festa do Pentecostes (um dos 7sábados ou santas convocações de Lev. 23) em Yahushalaym (Jerusalém),muitos anos depois da morte do Ungido?!

“Porque já Paulo tinha determinado passar ao largo de Éfeso, para não gastartempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, emJerusalém no dia de Pentecostes.” At. 20:16.

Desta forma, é importante revermos em linhas breves o significado de cada umdestes sábados, ou das festas em que estavam inseridos, ao longo da história,a fim de compreendermos o porquê de devermos continuar a guardá-los. Jánão com sacrifícios e ofertas cerimoniais, os quais foram abolidos pela mortedo Cordeiro, e eram sombras de algo superior no futuro, mas celebrando asrealidades concernentes ao reino do Altíssimo e ao plano da salvação.

Ainda assim devemos ter em mente o profundo significado da expressão “ sãosombras das coisas futuras”. Paulo não disse que eram ou tinham sido sombra

das coisas futuras, mas “são”. Isto é uma evidência clara de que m esmo depois

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da morte do Cordeiro do Altíssimo, a qual veio abolir as cerimónias sacrificais,as expressões “dias de festa”, “lua nova” e “sábados” referem-se a festividadesvigentes para o povo de Yahuh e ainda apontam por sua vez para realidadesfuturas e superiores.

As 7 santas convocações ou sábados anuais

Ora, os 7 sábados, ou dias de festa, são: o 1º e o 7º dia da festa dos pãesázimos, ou seja o 15º e o 21º dia do 1º mês, chamado de abib; afesta dassemanas , mais conhecida como Pentecostes, que era celebrada 7 semanasdepois do dia em que se oferecesse as primícias da cevada, ou seja, 7semanas depois do 16º dia do mesmo mês, que era o 2º dia da festa dos pãesázimos, o “dia seguinte ao sábado” ; o 1º dia do 7º mês, a festa das trombetas,o 10º dia desse mesmo mês, o dia da expiação, e o 15º e o 22º dia dessemesmo mês, respectivamente, o primeiro e o oitavo dia da festa das colheitas,dos tabernáculos, ou tendas (Ver, Êx. 12:15-18; 23:14-17, 34:18, 22-24; Lv. 23;Dt. 16:1-17).

A Páscoa e a Ceia do Senhor

A Páscoa não faz parte destas santas convocações ou sábados, no entanto era

uma festa muito importante, celebrada imediatamente antes da festa dos pãesázimos, ou seja,“à tarde, ao pôr do sol” ou como reza o texto hebreu,“entre asduas tardes”, ou seja, “à hora nona”, por volta das 3 da tarde do 14ª dia doprimeiro mês, o momento exacto do sacrifício da tarde, da morte dos cordeirospascais e também o tempo da morte de Yahushua, o cordeiro do Altíssimo.

Assim como os hebreus celebraram durante séculos a libertação do Egipto,hoje nós devemos celebrar uma libertação superior: a vitória que Yahushua nosconcede sobre o pecado e, pela fé, a libertação final deste mundo de pecado.Por isso também Yahushua deu orientações específicas quanto à nova

maneira de a celebrar, não na semelhança do passado, mas por meio do lava-pés e da santa ceia (Mt. 26:20-30; Jo. 13:1-17). Nesta nova instituição, oselementos relembram toda a atitude e sacrifício do Salvador em nosso favor,como nosso exemplo, e sua morte até que Ele venha. Nessa ocasião sabemosque, com o Ungido, iremos todos juntos beber do fruto da vide (Mat. 26:29), naceia das bodas do Cordeiro (Ap. 19:7-9), bem como comer do fruto da árvoreda vida, do maná, e variadíssima qualidade de frutos (Primeiros Escritos , pág.19, 20), experiência essa que, creio, se celebrará por toda a eternidade, pelaeterna redenção e união de Yahushua com Seu povo, no reino de Seu Pai eSeu.

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A Festa dos Pães Ázimos

Quanto à festa dos pães ázimos (ou asmos), o povo devia observá-la“por estatuto perpétuo ”, disse Yahuh, “porque naquele mesmo dia tirei vosso sexércitos da terra do Egipto” (Êx. 12:17). O povo fazia uma consagração aoAltíssimo, despojando-se de elementos símbolos do pecado, como o fermentodo pão. Durante esta festa eram dedicadas a Yahuh, as primeiras espigasverdes da cevada, as chamadas primícias, simbolizando uma entrega semreservas e dependência no Criador. Mais tarde, estes símbolos se encontraramcom realidades superiores. Depois que Yahushua morreu e ressuscitou, osdiscípulos precisaram despojar-se naquela festa dos pães ázimos de todo opreconceito e ideias falsas quanto ao Ungido e Sua obra,“do fermento dosfariseus”, bem como de todo pecado em Seus corações.

Por outro lado, na manhã da ressurreição e seguintes dias, os discípulospuderam testemunhar não só da ressurreição de Seu mestre, bem comodaqueles que foram as primícias da ressurreição (Mt. 27:52,53).

Assim nós hoje deveríamos celebrar a festa dos pães ázimos, no sentido deque nosso Salvador nos liberta do pecado, e que em Sua vinda nos libertarádefinitivamente de nossas tendências pecaminosas. Por outro lado, nósdevemo-nos limpar do fermento velho (I Cor. 5:7), consagrar toda a nossa vidaa Yahuh para o servir, e celebrar não só a ressurreição de nosso Salvador,mas também de todos aqueles que ressuscitaram com Ele, como uma certeza

ou garantia de que pela fé haveremos também de ressuscitar na manhã da Suavinda.

A Festa das Semanas

Em relação ao Pentecostes (50), nome grego para a festa das semanas ou dasprimícias da sega do trigo (Êx. 34:22), ou seja dos primeiros pães de trigo,podemos dizer que não só deveríamos dar graças ao Altíssimo por Seusustento, pelo pão de cada dia, mas também por Yahushua, o pão da vida (Jo.6:35). Por outro lado, deveríamos celebrar as primícias do derramamento doEspírito Santo sobre aqueles cerca de 120 discípulos, e as primícias daconversão à pregação dos apóstolos, cerca de 3000 almas. Ora, tudo istoaponta para o derramamento da chuva serôdia, nos últimos dias, sobre os144000 selados de Yahuh (Ap. 7:3,4), os quais irão dar a última advertência atoda a humanidade, e milhares se converterão na última hora (Mt. 20:1-16).

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A Festa das Trombetas

A festa das trombetas deve-nos trazer à lembrança que se aproxima o fim dotempo da graça para o professo povo do Altíssimo, e que a qualquer momentoo nosso nome pode passar a exame. Traz ênfase ao facto de que devemosestar prontos a comparecer diante do tribunal divino, e de que nossa vida deveser posta em ordem. Durante séculos as trombetas tocaram (Ap. 8-11)prevendo a passagem do nosso sumo-sacerdote Yahushua do lugar santo parao santíssimo, iniciando assim o juízo investigatório e a expiação por Seu povo.

Em breve, as 7 trombetas do Apocalipse tornarão a soar, não como umaadvertência para o professo povo do Altíssimo, pois então para estes teráterminado o tempo da graça, mas para o mundo em geral, alertando quetambém para estes se aproxima o julgamento final.

O Dia da Expiação

Assim também, no 10º dia do 7º mês devemos meditar de uma forma especialem que a qualquer instante será feita expiação pelo nosso caso. No dia 22 deOutubro de 1844, iniciou-se a expiação por cada um daqueles que aceitou pelafé o sangue de Yahushua, como o único meio de salvação. Ou seja, o anti-tipodo dia da expiação teve lugar a partir dessa data não devendo portanto serpassada por alto, fazendo presente a todos nós a realidade de que nessa data

começou a purificação do lugar santíssimo do santuário celestial, de que cadaum de nós será julgado, e de que só por meio do sangue do Ungido hasteadonas nossas vidas seremos absolvidos. No tipo, depois de concluída e aceite aexpiação, o sumo-sacerdote aparecia vitorioso diante do povo em angústia,expectante e ansioso pelo qual intercedera. Assim, este dia deve trazer-nos àmemória a vinda de Yahushua e Seu Pai depois de terminar o tempo da graçae concluída para sempre Sua obra no santuário celestial. Os 144000 serãolivres de todos os seus temores e angústias na hora de maior aflição, à meia-noite, tal e qual na libertação do Egipto, na grande batalha do Armagedom (Ap.

16:16-21;ver também http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/07/armagedom-o-que-e-e-quando-sera.html). Então Yahushua aparecerá diante de Seu povo reunidono monte das oliveiras, ainda que permanecendo nos ares (I Tes. 4:17). Poroutro lado, à semelhança do passado, os pecados serão transferidos para obode emissário, o próprio Satanás, o qual carregará com eles, sendo enviado avaguear nesta Terra, transformada num autêntico deserto, durante 1000 anos(Ap. 20:2).

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A Festa dos Tabernáculos

Por fim, a festa dos tabernáculos ou tendas, ou ainda das colheitas, celebra os40 anos em que Yahuh conduziu e sustentou Seu povo no deserto (Dt. 8:2,3; ICor. 10:3,4), o qual viveu em tendas até chegar à Canaã terrestre. Celebratambém todas as bênçãos e providências anuais do Altíssimo. Ora, tudo isto éum símbolo da forma como o Altíssimo tem conduzido, sustentado eabençoado Seu povo como um todo, e a cada família individualmente, anoapós ano, no deserto que é este mundo de pecado, na viagem para a Canaãceleste.

Pessoalmente creio que os primeiros 7 dias da festa em que habitavam emtendas (Lv. 23:42) representam literalmente, a viagem até à santa cidade. O 8ºdia, santa convocação, representa a festa das bodas do Cordeiro na santaYahushalayim.

É interessante notar que a própria Ellen White destaca a importância destasfestas na vida espiritual e apela a guardar estas festas, destacando a festa dostabernáculos:

“Nestas assembléias anuais o coração de velhos e jovens se animava noserviço do Altíssimo, ao mesmo tempo em que a associação da gente dasvárias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam ao Altíssimo e uns aosoutros. Bom seria que o povo de Yahuh na atualidade tivesse uma Festados Tabernáculos - uma jubilosa comemoração das bênçãos do Altíssimoa eles . Assim como os filhos de Israel celebravam o livramento que o Altíssimooperara a seus pais, e sua miraculosa preservação por parte dEle durante suas jornadas depois de saírem do Egito, devemos nós com gratidão recordar-nosdos vários meios que Ele ideou para nos tirar do mundo, e das trevas do erro,para a luz preciosa de Sua graça e verdade.(…)

A festa dos tabernáculos não era apenas comemorativa, mas tambémtípica. Não somente apontava para a peregrinação no deserto, mas, comofesta da ceifa, celebrava a colheita dos frutos da terra, e indicava, no futuro, o

grande dia da colheita final, em que o Senhor da seara enviará os Seusceifeiros para ajuntar o joio em feixes para o fogo, e colher o trigo para o Seuceleiro. Naquele tempo os ímpios todos serão destruídos. Eles se tornarão“como se nunca tivessem sido” . Obadias 16. E toda voz, no Universo inteiro,unir-se-á em jubiloso louvor ao Altíssimo.Diz o escritor do Apocalipse: “ Ouvi atoda a criatura que está no céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está nomar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre otrono, e ao Cordeiro, sejam acções de graças, e honra, e glória, e poder paratodo o sempre.” Apoc. 5:13.” Patriarcas e Profetas , pág. 540, 541.

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Lua Nova ou Início do Mês

A lua nova torna-se assim uma oportunidade de nos consagrarmos aoAltíssimo a cada mês, como o Sábado o é a cada semana. Seguidamenteapresento alguns versos bíblicos sobre a importância de se guardar este diacomo um verdadeiro sábado:

“Semelhantemente, no dia da vossa alegria e nas vossas solenidades,e nosprincípios de vossos meses , também tocareis as trombetas sobre os vossosholocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por memorialperante vosso Altíssimo: Eu sou o Yahuh vosso Altíssimo.” Núm. 10:10.

“Eis que estou para edificar uma casa ao nome de Yahuh meu Altíssimo, paralhe consagrar, para queimar perante ele incenso aromático, e para a

apresentação contínua do pão da proposição, para os holocaustos da manhã eda tarde, nos sábados e nas luas novas , e nas festividades Yahuh nossoAltíssimo; o que é obrigação perpétua de Israel.” II. Cr. 2:4 .

“Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado; e destruís osmiseráveis da terra,Dizendo:Quando passará a lua nova, para vendermos o grão, e o sábado,para abrirmos os celeiros de trigo , diminuindo o efa, e aumentando o siclo, eprocedendo dolosamente com balanças enganosas…” Am. 8:4,5.

(Ver também Núm. 28:11; I Sm. 20:5; I Cr. 23:31; Ed. 3:5; Ne. 10:33; Is. 1:13-14; Ez. 45:17, 46:6; Os. 2:11).

Lamentavelmente o professo povo do Altíssimo tem dado muita importância afestas mundanas em detrimento das que Ele ordenou. De uma forma geral, opovo está disposto a consagrar um mês do ano para férias, divertimentosegoístas e inúteis, interesses mundanos, mas não para Yahuh. Em vez dissocelebram aniversários, cujo centro da festa é a pessoa que fez anos e não oCriador que tudo dá; feriados, como o natal e ano novo, dias do pai ou da mãe,etc.

É de vital importância compreendermos estes assuntos, e seu valor na nossaespiritualidade e relação com o Altíssimo. Ser-nos-á de grande benefícioobservar as festas e dias prescritos por Yahuh, como um alto privilégio esímbolo de Seu verdadeiro povo. Num artigo posterior gostaria de analisartambém a importância de guardarmos a festa do Purim, à luz do significadoque tem nos nossos dias.

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Façamos planos para guardar a lua nova no início do próximo mês (lunar), eposteriormente as festas do mês de Outubro. Façamos destes diasoportunidades e momentos únicos com nosso Pai, como um verdadeiro

antegozo da salvação e da eternidade!

Anexo

Apresento seguidamente alguns comentários adventistas em espanhol, queapresentam algumas evidências a favor do que anteriormente apresentei:

“En comida o en bebida (2:16).

Las palabras griegas pósis y brósis empleadas aquí no se refieren tanto a loque se come y se bebe como a la forma de comer y beber. Parecen estarinvolucrados aquí reglamentos en cuanto a cómo y cuándo comer o dejar decomer.

Hay un estrecho paralelismo entre esta frase y los preceptos del vers. 21: "Nomanejes, ni gustes, ni aun toques". Los judíos en general ayunaban dos vecesa la semana (Luc. 18: 12); la secta judía de los esenios era aún más dada alayuno. La Didajé, un escrito cristiano de comienzos del siglo II, insta a loscristianos a ayunar el miércoles y el viernes a diferencia de los judíos queayunaban el lunes y el jueves (Didajé 8: 1). Posiblemente el problema de la"diferencia entre día y día" de Rom. 14: 5 tuviera que ver con problemas deayuno.* El asunto de comer o no comer parece haber tenido cierta relevanciaen esos tiempos. Evidentemente los falsos maestros estaban imponiendorestricciones alimentarias, añadidas sin duda a la de la ley mosaica, que sólohacía distinción entre alimentos limpios e inmundos (Lev.11) y no decía nadaen cuanto a bebidas.

Días de fiesta, luna nueva o días de reposo (2:16).

Dentro del marco de las enseñanzas de los falsos maestros de Colosas -queevidentemente enseñaban el ritualísmo y el ascetismo como medio de obtenerla salvación- 216 es natural que figuraran los días de culto. La serie de fiestasque aquí se presenta aparece, aunque no siempre en el mismo orden ni con lasmismísimas palabras, al menos siete veces en el AT (1 Crón. 23: 31; 2 Crón. 2:4; 8: 13; 31: 3; Neh. 10: 33; Eze. 45: 17; Ose. 2: 11). En todos los casos parecereferirse a una misma serie de días de culto: las fiestas anuales (pascua,Pentecostés, día de la expiación), el novilunio (primer día del mes) y el sábadosemanal. Si en este pasaje sábbata se refiere a las fiestas ceremoniales, seríala única vez que aparece con ese sentido en el NT. El contexto sugiere másbien que aquí sábbata es el sábado, séptimo día de la semana, día de reposo.

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Surge la pregunta: si los sábados de Col. 2: 16 no son sábados ceremoniales,si se habla de sábados semanales, ¿significa esto que Pablo elimina aquí laobservancia del sábado? ¡De ningún modo! La vigencia del cuartomandamiento ni entra en cuestión. Se habla sólo de una falsa observancia delsábado. Los falsos maestros estaban imponiendo reglas y requisitos

inventados por ellos, que iban más allá de lo que el mismo judaísmo exigía (2:20-23). Por la Epístola a los Gálatas, sabemos que la herejía que se propagabaen Galacia inducía a guardar "los días, los meses, los tiempos y los años" (cap.4: 10).

Al parecer, Pablo, tanto en Gálatas como en Colosenses, no habla de guardaro no guardar las fiestas, siendo que él mismo se proponía asistir a lacelebración de Pentecostés en Jerusalén (Hech. 20: 16). Tampoco podríaentenderse que había repudiado la observancia del sábado, pues no haymención de cosa tal y él mismo lo guardó. Sí está hablando de la imposición dereglamentos humanos en cuanto a la celebración del culto a Dios en el díasábado, los novilunios y las fiestas anuales.” http://www.ellenwhitebooks.com/?t=2&l=101&p=3

“Los hebreos heredaron los elementos del calendario de sus antepasadossemíticos, quienes desde tiempos inmemoriales habían calculado sus mesessegún la Luna. Suponemos que para Abrahán, como también para sus vecinosmesopotámicos de Ur, cada nuevo mes, y en consecuencia el primer día delmes, comenzaba con la aparición de la luna nueva al atardecer, y susdescendientes no tendrían por qué cambiar su práctica. Aun mientrasestuvieron en Egipto, no hubo necesidad de que abandonasen su día, quecomputaban de atardecer a atardecer, ni su mes lunar, para adoptar elcalendario solar egipcio de 365 días, porque estos barbudos pastores semitas,que eran abominación para los egipcios, vivían aparte en Gosén siguiendo suspropias costumbres.”

http://www.ellenwhitebooks.com/?t=2&l=101&p=3

“Los judíos, como muchas de las naciones que los circundaban, observaban uncalendario lunar, en el cual el primer día del mes comenzaba con la noche en la

que aparecía la creciente de la luna nueva. El primer día del mes, llamado"nueva luna", era un día de fiesta especial que incluía ofrendas (Núm. 28: 11-15) y se tocaban trompetas al ofrecerse ofrendas y sacrificios (Núm. 10: 10).”

http://www.ellenwhitebooks.com/?t=2&l=17&p=21

“Ver com. cap. 2: l. No se dice por qué Pablo deseaba tanto estar en Jerusalénpara Pentecostés. La reunión de todos los cristianos de origen judío de todaPalestina que estaban allí en esa ocasión tal vez habría hecho posible unadistribución más eficiente de las ofrendas de socorro que estaba llevando a

Jerusalén. O tal vez esta fiesta tenía un significado especial para él debido al

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derramamiento del Espíritu en el día de Pentecostés. De todas maneras él nohabía completado su viaje antes de la pascua (cap. 20: 6), y como iba haciaJerusalén era natural que deseara estar allí para la próxima fiesta.”

http://www.ellenwhitebooks.com/?t=2&l=87&p=21

“La fiesta de Pentecostés se parecía mucho a una fiesta de cosecha. HastaPablo, que poco se interesaba en festividades como éstas (Rom. 14: 5), teníadeseos de celebrar la fiesta de Pentecostés en Jerusalén a pesar de sus viajesmisioneros en Asia y Grecia (Hech. 18: 21; 20: 16).”

http://www.ellenwhitebooks.com/?t=2&l=87&p=3~