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Centro de Pesquisas Ellen G. White 1 LOUVE A DEUS EM CÂNTICO O PAPEL DA MÚSICA NA IASD Ellen G. White O Poder do Canto Com o fim de educar. A história dos cânticos da Bíblia está repleta de sugestões quanto aos usos e benefícios da música e do canto. A música muitas vezes é pervertida para servir a maus fins, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma. Assim como os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto, suavizavam pela música de cânticos sagrados a sua viagem, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida peregrina. Poucos meios há mais eficazes para fixar Suas palavras na memória do que repetilas em cânticos. E tal cântico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço. É um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas! Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educação. Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria. Haja canto na escola, e os alunos serão levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros. Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. Se a criança é ensinada a compreender isto, ela pensará mais no sentido das palavras que canta, e se tornará mais suscetível à sua influência. Ed,pp. 167, 168. Talento para cantar. Uma noite pareciame estar em uma reunião de conselho, onde se discutiam os assuntos. E um homem muito sério e cheio de dignidade, disse: “Estais orando para que o Senhor suscite homens e mulheres de talento que se dediquem à obra. Tendes em vosso meio talentos que precisam

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  • Centro de Pesquisas Ellen G. White 1

    LOUVE A DEUS EM CNTICO O PAPEL DA MSICA NA IASD

    Ellen G. White

    O Poder do Canto

    Com o fim de educar. A histria dos cnticos da Bblia est repleta de sugestes quanto aos usos e benefcios da msica e do canto. A msica muitas vezes pervertida para servir a maus fins, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentao. Corretamente empregada, porm, um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma.

    Assim como os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto, suavizavam pela msica de cnticos sagrados a sua viagem, Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida peregrina. Poucos meios h mais eficazes para fixar Suas palavras na memria do que repetilas em cnticos. E tal cntico tem maravilhoso poder. Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ao e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o nimo e debilitam o esforo.

    um dos meios mais eficazes para impressionar o corao com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao corao oprimido duramente e pronto a desesperar, vm memria algumas das palavras de Deus as de um estribilho, h muito esquecido, de um hino da infncia e as tentaes perdem o seu poder, a vida assume nova significao e novo propsito, e o nimo e a alegria se comunicam a outras pessoas!

    Nunca se deve perder de vista o valor do canto como meio de educao. Que haja cntico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haver menos palavras de censura e mais de animao, esperana e alegria. Haja canto na escola, e os alunos sero levados para mais perto de Deus, dos professores e uns dos outros. Como parte do culto, o canto um ato de adorao tanto como a orao. Efetivamente, muitos hinos so oraes. Se a criana ensinada a compreender isto, ela pensar mais no sentido das palavras que canta, e se tornar mais suscetvel sua influncia. Ed,pp. 167, 168. Talento para cantar. Uma noite pareciame estar em uma reunio de conselho, onde se discutiam os assuntos. E um homem muito srio e cheio de dignidade, disse: Estais orando para que o Senhor suscite homens e mulheres de talento que se dediquem obra. Tendes em vosso meio talentos que precisam

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    ser reconhecidos. Fizeramse vrias propostas sbias, e depois foram, em substncia, ditas palavras como eu as escrevo. Ele disse: Chamo vossa ateno para o talento do canto, que deve ser cultivado; pois a voz humana no canto um dos talentos dados por Deus para ser empregados para Sua glria. O inimigo da justia faz muito caso desse talento em seu servio. E aquilo que um dom de Deus, para ser uma bno s almas, pervertido, mal aplicado, e serve ao desgnio de Satans. Este talento da voz uma bno, uma vez que seja consagrado ao Senhor para servir em Sua causa. ______ tem talento, mas no apreciado. Sua posio deve ser considerada e seu talento atrair o povo, e eles ouviro a mensagem da verdade. Ev, pp. 497, 498.

    Uma conexo viva com Deus. Deve haver uma viva ligao com Deus em orao, uma viva ligao com Deus em cnticos de louvor e aes de graas. Ev, p. 498. Educao da lngua. Se voc senta nos lugares celestiais com Cristo, voc no pode deixar de louvar a Deus. Comecem a educar suas lnguas para louvLo, e treine seus coraes para fazer melodia a Deus; e quando o maligno comear a colocar sua sombra sobre voc, cante louvores a Deus. LC, p. 95.

    Remdio para resistir as tentaes. Que o louvor e aes de graas sejam expressos em cnticos. Quando tentados, em lugar de dar expresso a nossos sentimentos, ergamos pela f um hino de graas a Deus. O canto uma arma que podemos empregar sempre contra o desnimo. Ao abrirmos assim o corao luz da presena do Salvador, teremos sade e Sua bno. CBV, p. 254.

    A fim de obter vitria sobre o inimigo. Eu vi que devemos diariamente subir, e continuar a ascendncia acima dos poderes da escurido. Nosso Deus poderoso. Eu vi que cantar para a glria de Deus freqentemente afastava o inimigo, e louvar a Deus o derrotaria e nos daria a vitria. Carta 5, 1850.

    Efeitos do cntico sagrado. Grandes tm sido as bnos recebidas pelos homens em resposta aos cnticos de louvor. Quantas vezes na experincia espiritual se repete esta histria! Quantas vezes pelas palavras de um cntico sagrado se descerram no esprito as fontes do arrependimento e da f, da esperana, do amor e da alegria! Ed, p. 162.

    Forma de fazer o trabalho prazeroso. Tornai vosso trabalho agradvel por meio de cnticos de louvor. Orientao da Criana, p. 148.

    O cntico em casa. noitinha e pela manh univos aos vossos filhos no culto de Deus, lendo Sua Palavra e cantando Seu louvor. Ensinaios a repetir a lei de Deus. Os israelitas eram ensinados acerca dos mandamentos: E as intimars [as palavras] a teus filhos e delas falars assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantandote. Deut. 6:7. Portanto, Moiss orientou os israelitas a porem as palavras da lei em msica. Se era essencial que Moiss

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    incorporasse os mandamentos em canto sagrado, de modo que, enquanto caminhavam pelo deserto, os filhos aprendessem a cantar a lei verso por verso, quo essencial , no tempo atual, ensinar a nossos filhos a Palavra de Deus! Vamos ns em socorro do Senhor, instruindo nossos filhos a observarem os mandamentos ao p da letra. Faamos tudo quanto nos possvel para fazer msica em nosso lar, para que Deus possa a entrar. Ev, p. 499.

    A unio familiar em cntico. Felizes so o pai e a me que podem ensinar a seus filhos a Palavra escrita de Deus com ilustraes tiradas das pginas abertas do livro da natureza; que podem com eles reunirse sob as verdes rvores, no ar fresco e puro, para estudar a Palavra e cantar os louvores do Pai celestial. Por meio de tais associaes, os pais podero ligar os filhos a seu corao, e assim a Deus, mediante laos que jamais se ho de romper. Ed, p. 251.

    Cnticos por crianas. Seja o culto breve e cheio de vida, adaptado ocasio, e variado de tempo em tempo. Tomem todos parte na leitura da Bblia, e aprendam e repitam muitas vezes a lei de Deus. Contribuir para maior interesse das crianas ser-lhes algumas vezes permitido escolher o trecho a ser lido. Interrogaias a respeito do mesmo, e permiti que faam perguntas. Mencionai qualquer coisa que sirva para lustrar o sentido. Se o culto no se tornar demasiado longo, fazei com que os pequeninos tomem parte na orao e unamse eles ao canto, ainda que seja uma nica estrofe. OC,p. 522.

    O Cantar de Cristo

    Cristo, um vitorioso sobre a tentao como criana. Quando Cristo era uma criana como estas crianas aqui, Ele foi tentado a pecar, mas Ele no se entregou tentao. Enquanto crescia Ele foi tentado, mas os cnticos que Sua me O havia ensinado a cantar surgiram em Sua mente, e Ele levantava Sua voz em louvor. E antes que Seus companheiros percebessem, eles estavam cantando junto com Ele. Deus quer que usemos toda a faculdade que o Cu tem provido para resistir o inimigo. MS 65, 1901.

    Cnticos de f e sagrada alegria. Com um cntico, Jesus, em Sua vida terrestre, defrontou a tentao. Muitas vezes, quando eram proferidas palavras cortantes, pungentes, outras vezes em que a atmosfera em redor dEle se tornava saturada de tristeza, descontentamento, desconfiana, temor opressivo, ouviase o Seu canto de f e de santa animao. Ed, p. 166.

    Comunho com o Cu atravs do canto. Cristo desceu pobreza a fim de que pudesse ensinar quo intimamente podemos andar com Deus, em nossa vida diria. Ele tomou a natureza humana para que pudesse simpatizar com todos os coraes. Ele era capaz de simpatizar

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    com todos. Ele Se empenhava em trabalhos, assumia Sua parte em sustentar a famlia em suas necessidades, acostumouSe fadiga, sem, todavia, mostrar impacincia. Seu esprito jamais se encheu de cuidados seculares a ponto de no deixar tempo nem reflexo para as coisas celestiais. Muitas vezes entretinha comunho com o Cu por meio de cnticos. Os homens de Nazar muitas vezes Lhe ouviam a voz exprimindose em orao e aes de graas a Deus. E aqueles que se associavam com Ele, que freqentemente queixavamse de sua fadiga, eram alegrados pela doce melodia que saa de Seus lbios. RH, 24 de outubro, 1899.

    No incio do dia. O alvorecer encontravaO muitas vezes em algum lugar retirado, meditando, examinando as Escrituras, ou em orao. Com cnticos saudava a luz da manh. Com hinos de gratido alegrava Suas horas de labor, e levava a alegria celeste ao cansado e ao abatido. CBV, p. 52.

    Como incenso, a fragrncia do cntico. Exprimia freqentemente o contentamento que Lhe ia no corao, cantando salmos e hinos celestiais. Muitas vezes ouviam os moradores de Nazar Sua voz erguerse em louvor e aes de graas a Deus. Entretinha em cnticos comunho com o Cu; e quando os companheiros se queixavam da fadiga do trabalho, eram animados pela doce melodia de Seus lbios. Dirseia que Seu louvor banisse os anjos maus, e, como incenso, enchesse de fragrncia o lugar em que Se achava. O esprito dos ouvintes era afastado de seu terreno exlio, para o lar celestial. DTN, pp. 73, 74.

    A Cultura da Voz e do Canto

    Um assunto para todas as escolas. Eu estou contente que um elemento musical foi trazido para dentro da Escola Healdsburg. Em todas as escolas, instruo de canto grandemente necessria. Deve haver muito mais interesse na cultura da voz do que agora em geral manifestado. Os alunos que tm aprendido a cantar os suaves hinos do evangelho com melodia e clareza, podem fazer muito bem como cantores evangelistas.

    Eles encontraro muita oportunidade de empregar o talento que Deus lhes deu, levando melodia e claridade a muito lugar solitrio entenebrecido pelo pecado, dor e aflio, cantando para aqueles que raramente tm os privilgios da igreja. RH, 27 de agosto, 1903.

    Correta entonao e pronncia. No h palavras para descrever as profundas bnos do louvor genuno. Quando os seres humanos cantam com o esprito e o entendimento, os msicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cntico de ao de graas. Aquele que nos concedeu todos os dons, que nos habilitam a ser coobreiros de Deus,

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    espera que Seus servos cultivem a voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensvel a todos. No o cantar forte que necessrio, mas a entonao clara, a pronncia correta, e a expresso vocal distinta. Que todos dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor a Deus seja entoado em tons claros e suaves, sem estridncias que ofendam o ouvido. A habilidade de cantar um dom de Deus; seja ela usada para Sua glria. 9T, pp. 143, 144.

    Beleza, poder e faculdade de comover. A msica pode ser um grande poder para o bem; contudo no tiramos o mximo proveito desta parte do culto. O cntico geralmente originado do impulso ou para atender casos especiais, e em outras vezes os que cantam o fazem mal, e a msica perde o devido efeito sobre a mente dos presentes. A msica deve possuir beleza, poder e faculdade de comover. Ergamse as vozes em cnticos de louvor e adorao. Que haja auxlio, se possvel, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitvel. Mas s vezes mais difcil disciplinar os cantores e mantlos em forma ordeira, do que desenvolver hbitos de orao e exortao. Muitos querem fazer as coisas sua maneira. No concordam com deliberaes, e so impacientes sob a liderana de algum. No servio de Deus se requerem planos bem amadurecidos. O bom senso coisa excelente no culto do Senhor. Ev, p. 505.

    Caractersticas de bom canto. Podese fazer grande aperfeioamento no canto. Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais msica fazem; barulho, porm, no msica. O bom canto como a msica dos pssaros dominado e melodioso. Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de peras, no agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples cnticos de louvor entoados em tom natural. Os cnticos em que cada palavra pronunciada claramente, em tom harmonioso, eles se unem a ns no cntico. Eles combinam o cro, entoado de corao, com o esprito e o entendimento. Ev, p. 510.

    Solenidade e admirao. A melodia do canto, derramada de muitos coraes expressada clara e distintamente, uma das instrumentalidades de Deus na obra de salvar almas. Todo o culto deve ser conduzido com solenidade e admirao, como se na visvel presena do Mestre das assemblias. 5T, p. 493.

    Msica como uma parte do louvor a Deus. A msica forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforarnos em nossos cnticos de louvor, por aproximarnos o mais possvel da harmonia dos coros celestes. Tenho ficado muitas vezes penalizada ao ouvir vozes no educadas, elevadas ao mximo diapaso, guinchando positivamente as palavras sagradas de algum hino de louvor. Quo imprprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso

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    culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijome ao findar o penoso exerccio. Ev, pp. 507, 508.

    O Uso Errado da Voz na Msica

    Balbrdia de barulho. As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor reveloume que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminao da graa. Demonstrarse tudo quanto estranho. Haver gritos com tambores, msica e dana. Os sentidos dos seres racionais ficaro to confundidos que no se pode confiar neles quanto a decises retas. E isto ser chamado operao do Esprito Santo. O Esprito Santo nunca Se revela por tais mtodos, em tal balbrdia de rudo. Isso uma inveno de Satans para encobrir seus engenhosos mtodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo. E melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com msica do que usar instrumentos msicos para fazer a obra que, foime apresentado em janeiro ltimo, seria introduzida em nossas reunies campais. A verdade para este tempo no necessita nada dessa espcie em sua obra de converter almas. Uma balbrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bno. As foras dos agentes satnicos misturamse com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto chamado de operao do Esprito Santo. Ao findar a reunio campal, o bem que devia haver sido feito e poderia havlo sido pela apresentao da verdade sagrada, no se realiza. Os que participam do suposto reavivamento recebem impresses que os levam ao sabor do vento. No podem dizer o que sabiam anteriormente quanto aos princpios bblicos. Nenhuma animao deve ser dada a tal espcie de culto. A mesma espcie de influncia se introduziu depois da passagem do tempo em 1844. Fizeramse as mesmas espcies de representaes. Os homens ficaram exaltados, e eram trabalhados por um poder que pensavam ser o poder de Deus. 2ME, pp. 36, 37.

    O lao de Satans. O Esprito Santo nada tem que ver com tal confuso de rudo e multido de sons como me foram apresentadas em janeiro ltimo. Satans opera entre a algazarra e a confuso de tal msica, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glria para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilho da serpente. Essas coisas que aconteceram no passado ho de ocorrer no futuro. Satans far da msica um lao pela maneira por que dirigida. 2ME, pp. 37, 38.

    Msicas para fazer os anjos chorarem. Tem havido, porm, em ______ uma espcie de reunies sociais inteiramente diversas em seu carter, reunies de diverso, que tm sido um oprbrio s nossas instituies e Igreja. Essas reunies estimulam ao orgulho do vesturio, orgulho da aparncia, satisfao do prprio eu, ao riso e

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    frivolidade. Satans recebido como hspede de honra e toma posse dos que promovem essas reunies. A viso de um desses grupos me foi apresentada grupo em que se achavam reunidas pessoas que professam crer na verdade. Uma dessas pessoas achavase a um instrumento de msica, e cantava canes tais que faziam chorar os anjos da guarda. Havia ruidosa alegria, havia riso vulgar, abundncia de entusiasmo e uma espcie de inspirao; mas a alegria era daquela espcie que unicamente Satans capaz de produzir. um entusiasmo e uma absoro de que os que amam a Deus se envergonharo. Preparam os que deles participam para pensamentos e aes profanos. Tenho motivos para pensar que alguns dos que tomaram parte naquela cena se arrependeram sinceramente do vergonhoso ato. CP p. 339.

    Cnticos frvolos e msicas populares. Sintome alarmada ao testemunhar por toda a parte a frivolidade de jovens, rapazes e moas, que professam crer na verdade.

    Parece que Deus no est em suas cogitaes. Tm a mente cheia de tolices. Sua conversa no passa de um falar vazio, frvolo. Tm ouvido agudo para a msica, e Satans sabe que rgos estimular para animar, cativar e encantar a mente, de modo que Cristo no seja desejado. Falta o anseio espiritual do corao, em busca de conhecimento divino e de crescimento na graa. Foime mostrado que a juventude precisa prse em uma plataforma mais elevada e fazer da Palavra de Deus sua guia e conselheira. Responsabilidades solenes repousam sobre os jovens, s quais eles mal atentam. A introduo da msica em seus lares, em lugar de estimular santidade e espiritualidade, tem sido um meio de afastar a mente deles da verdade. Canes frvolas e partituras de msicas populares de sucesso parecem estar de acordo com seu gosto. Instrumentos musicais tm tomado o tempo que deveria ser empregado na orao. A msica, quando bem utilizada, uma grande bno, mas quando malusada, uma terrvel maldio. Ela agita, mas no confere aquela fora e coragem que o cristo pode encontrar unicamente no trono da graa, enquanto humildemente torna conhecidas suas necessidades e com fortes clamores e lgrimas roga por foras do Cu para ser robustecido contra as poderosas tentaes do maligno. Satans lidera os jovens cativos. Oh, que posso eu dizer para levlos a romper com esse poder fascinador! Satans um habilidoso sedutor, atraindoos perdio. 1T, pp. 496, 497.

    A msica como um dolo. As coisas eternas tm pouco peso para a juventude. Os anjos de Deus esto em lgrimas enquanto escrevem no livro as palavras e atos dos professos cristos. Voam anjos em torno de uma habitao alm. Jovens esto ali reunidos; ouvemse sons de msica vocal e instrumental. Cristos achamse reunidos nessa casa; mas que que vocs ouvem? Uma cano, uma frvola cantiga, prpria

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    para o salo de baile. Vejam, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitao so envolvidos pelas trevas. Os anjos afastamse da cena. Tm a tristeza no semblante. Vejam como choram! Isso vi eu repetidamente pelas fileiras dos observadores do sbado, e especialmente __________. A msica tem ocupado as horas que deviam ser devotadas orao. A msica o dolo adorado por muitos professos cristos observadores do sbado. Satans no faz objees msica, uma vez que a possa tornar um canal de acesso mente dos jovens.

    Tudo quanto desviar de Deus a mente, e ocupar o tempo que devia ser devotado a Seu servio, serve aos propsitos do inimigo. Ele atua atravs dos meios que mais forte influncia exeram para manter o maior nmero possvel numa aprazvel absoro, enquanto se acham paralisados por seu poder. Enquanto empregada para fins bons, a msica uma bno; mas muitas vezes usada como um dos mais atrativos instrumentos de Satans para enredar pessoas. Quando mal empregada, leva os no consagrados ao orgulho, vaidade, insensatez. Quando se lhe permite tomar o lugar da devoo e da prece, uma terrvel maldio. Jovens renemse para cantar e, se bem que cristos professos, desonram freqentemente a Deus e sua f por frvolas conversas e a escolha que fazem da msica. A msica sacra no est em harmonia com seus gostos. Minha ateno foi dirigida aos positivos ensinos da Palavra de Deus, que haviam sido passados por alto. No juzo todas essas palavras da Inspirao ho de condenar os que lhes no deram ouvidos. 1T, pp. 505, 506.

    Prazeres proibidos. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes a msica hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de uslo para glorificar a Deus! O amor pela msica leva os incautos a unirse com os amantes do mundo nas reunies de diverses aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que uma grande bno quando devidamente usado, tornase um dos mais bemsucedidos fatores pelos quais Satans distrai a mente, do dever e da contemplao das coisas eternas. PP, p. 594.

    Ambio por exposio. O entretenimento da msica que, sendo convenientemente mantido no prejudicial, muitas vezes fonte de mal. Na presente situao da sociedade, com a baixa moral no somente da juventude, mas tambm daqueles de idade e experincia, h um grande perigo de se tornar descuidado, e dar ateno especial aos favoritos, e assim criar cimes, invejas e dedues ruins. O talento musical no raro incentiva o orgulho e o desejo de exibio, e os cantores no tm seno pouca ateno para o culto de Deus. Em vez de levar mentes a lembrarse de Deus, frequentemente leva a esquecLo. Carta 6a, 1890.

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    Conselho a lderes musicais. Fui dirigida a alguns de vossos ensaios, e fui levada a ler os sentimentos que existiam no grupo, sendo vs a pessoa preeminente. Havia mesquinhos cimes e invejas, ruins suspeitas e maledicncias. O culto de corao o que Deus requer; as formas e o culto de lbios so como o metal que soa e o cmbalo que tine. Vosso canto visa exibio, no louvar a Deus com o esprito e o entendimento. O estado do corao revela a qualidade da religio do que professa piedade. Ev, p. 507.

    A escolha de Deus de canto. Numa reunio religiosa, o ato de cantar tanto uma adorao a Deus como o ato de pregar, e qualquer excentricidade ou trao de carter esquisito chama a ateno das pessoas e destri a sria e solene impresso que deve ser o resultado da msica sacra. Qualquer coisa estranha e excntrica no canto diminui a seriedade e o carter sagrado do culto. A movimentao fsica no cantar de pouco proveito. Tudo que de algum modo est ligado com o culto religioso deve ser elevado, solene e impressivo. Deus no Se agrada quando pastores que professam ser representantes de Cristo, O representam mal quando movimentam o corpo em certas atitudes, fazendo gestos indignos e rudes. Tudo isso diverte, e estimula a curiosidade daqueles que desejam ver coisas estranhas, grotescas e curiosas, mas essas coisas no elevaro a mente e o corao daqueles que as presenciam. Podese dizer a mesma coisa sobre o canto. Voc assume atitudes indignas. Usa todo o poder e volume de voz que lhe possvel. Abafa a melodia e as notas mais musicais de outros cantores. Essa movimentao fsica e a voz spera e estridente no trazem nenhuma melodia para aqueles que a ouvem na Terra e tambm no Cu. Essa maneira de cantar defeituosa, e no aceitvel a Deus como acordes musicais perfeitos, suaves e melodiosos. Entre os anjos no h tais exibies musicais como as que tenho visto algumas vezes em nossas reunies. Notas speras e gesticulaes exageradas no so exibidas entre os componentes do cro angelical. O cntico deles no irrita os ouvidos. macio e melodioso, e ocorre sem esse grande esforo que tenho testemunhado. No algo forado que requer muito esforo fsico. O irmo U no est ciente de quantas pessoas ele tem desviado de assuntos srios, e outras tantas a quem tem desgostado. Ao ver seus movimentos rudes no cantar, alguns no conseguem reprimir pensamentos no santificados e sentimentos de leviandade. O irmo U gosta de exibirse. Seu canto no exerce uma influncia que enternea o corao e comova os sentimentos. Muitos tm assistido s reunies e ouvido as palavras da verdade proferidas do plpito, as quais tm convencido e elevado seu esprito; muitas vezes, porm, a maneira pela qual o canto conduzido no aprofunda a impresso causada. As exibies e contores, e a desagradvel aparncia do esforo exagerado, tm estado to fora de lugar na casa de Deus e sido to cmicas que as impresses srias causadas sobre as mentes so

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    apagadas. O canto conduzido dessa maneira desestimula aqueles que esto crendo na verdade. O irmo U pensa que cantar a coisa mais importante neste mundo e que ele tem uma maneira todoespecial de fazlo. O seu canto est longe de agradar ao cro celestial. Imaginese no meio do grupo angelical, elevando os ombros, enfatizando as palavras, movimentando o corpo e empregando todo o volume de sua voz. Que espcie de concerto e harmonia haveria com tal exibio diante dos anjos? A msica de origem celestial. H grande poder na msica. Foi a msica dos anjos que fez vibrar o corao dos pastores nas plancies de Belm e envolveu o mundo todo. atravs da msica que os nossos louvores se erguem quele que a personificao da pureza e harmonia. com msica e cnticos de vitria que os redimidos finalmente tomaro posse da recompensa imortal.

    H algo especialmente sagrado na voz humana. Sua harmonia e seu sentimento subjugado e inspirado pelo Cu superam todo instrumento musical. A msica vocal um dos dons de Deus aos homens, um instrumento que no pode ser sobrepujado ou igualado quando o amor de Deus inunda a alma. Cantar com o esprito e com o entendimento tambm um grande auxlio aos cultos na casa de Deus. Como este dom tem sido aviltado! Se fosse santificado e refinado, poderia realizar grande bem, derrubando as barreiras do preconceito e da descrena empedernida e sendo um meio de converter almas. No suficiente ter noes elementares do canto, mas com o entendimento, com o conhecimento, devese ter tal ligao com o Cu que os anjos possam cantar por nosso intermdio.

    Sua voz na igreja tem sido ouvida to alto, to spera, e acompanhada ou destacada com gesticulaes no muito graciosas, que os sons mais melodiosos e aveludados, semelhana da msica angelical, no podem ser ouvidos. Voc tem cantado mais para os homens do que para Deus.

    Quando a sua voz, em sons fortes, se ergue acima de toda a congregao, voc pensa na admirao que est causando. Na realidade, tem to altas idias de seu prprio canto que julga que deveria ser remunerado pelo desempenho desse dom. MS 5, 1874.

    Tendncia aos extremos. No se deve deixar, porm, que o canto distraia a mente das horas de devoo. Se alguma coisa deve ser negligenciada, seja ento o canto. Carregar a prtica da msica a extremos uma das grandes tentaes do tempo presente, de fazer da msica um assunto mais importante do que a orao. Muitas almas foram destrudas aqui. Quando o Esprito de Deus est despertando a conscincia e convencendo do pecado, Satans sugere um exerccio de canto ou uma escola de canto, que, sendo conduzido de forma leve e

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    trivial, resulta no banimento da seriedade, e extinguindo todo desejo pelo Esprito de Deus. Assim a porta para o corao, que estava para ser aberta para Jesus, fechada e impedida com orgulho e teimosia, em muitos casos para nunca mais ser aberta.

    Pelas tentaes acompanhadas com estes exerccios de canto, muitos que eram realmente convertidos para a verdade tm sido levados a se separarem de Deus. Eles escolheram o canto antes da orao, preferindo escolas de canto a reunies religiosas, at que a verdade no mais exerce poder santificador sobre suas almas. Tal canto uma ofensa a Deus. Review and Herald, 24 de julho, 1883. O Canto que para a Glria de Deus

    Msica no Cu. Vi a beleza do Cu. Ouvi os anjos cantarem seus cnticos arrebatadores, rendendo louvor, honra e glria a Jesus. Pude ento avaliar alguma coisa do assombroso amor do Filho de Deus. 1T, p. 123.

    Anjos instrumentalistas. Foime mostrada a ordem, a perfeita ordem do Cu, e sentime arrebatada ao escutar a msica perfeita que ali h. Depois de sair da viso, o canto aqui me soou muito spero e dissonante. Vi grupos de anjos que se achavam dispostos em quadrado, tendo cada um uma harpa de ouro. Na extremidade inferior dela havia uma disposio para virar, fixar a harpa, ou mudar os tons. Seus dedos no corriam pelas cordas descuidosamente, mas faziam vibrar diferentes cordas para produzir diferentes acordes. H um anjo que dirige sempre, o qual toca primeiro a harpa a fim de dar o tom, depois todos se ajuntam na majestosa e perfeita msica do Cu. Ela indescritvel. melodia celestial, divina, enquanto cada semblante reflete a imagem de Jesus, irradiando glria indizvel. 1T, p. 146.

    Msica encantadora em melodiosos acentos. Sejam os homens e mulheres que se satisfazem com seu estado raqutico, debilitado, nas coisas divinas, repentinamente transportados ao Cu, testemunhando ali por um instante o elevado e santo estado de perfeio ali permanente todo corao cheio de amor; todo semblante irradiando alegria; encantadora msica a subir em melodiosos acentos em honra a Deus e ao Cordeiro. 2T, p. 266.

    Influncia de cnticos sobre Lcifer. Os anjos alegremente reconheceram a supremacia de Cristo, e, prostrandose diante dEle, extravasaram seu amor e adorao. Lcifer curvouse com eles; mas em seu corao havia um conflito estranho, violento. A verdade, a justia e a lealdade estavam a lutar contra a inveja e o cime. A influncia dos santos anjos pareceu por algum tempo levlo com eles. Ao ascenderem os cnticos de louvores, em melodiosos acordes, avolumados por milhares de alegres vozes, o esprito do mal pareceu subjugado; indizvel amor fazia fremir todo o seu ser; em concerto com

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    os adoradores destitudos de pecado, expandiaselhe a alma em amor para com o Pai e o Filho. PP, p. 36, 37.

    Cro de anjos no nascimento de Jesus. Ento a melodia dos Cus foi ouvida por ouvidos mortais, e o cro celeste voltou para o Cu, ao terminarem aquela antfona para sempre memorvel. A luz se desvaneceu mas no corao dos pastores permaneceu o mais brilhante quadro que a um mortal foi dado contemplar, a bemaventurada promessa e certeza da vinda ao mundo do Salvador dos homens, o que lhes encheu o corao de gozo e de alegria, misturada com f e admirvel amor para com Deus. MCH, p. 363.

    Canto na ressurreio de Jesus. E, saindo Jesus do sepulcro, aqueles anjos resplandecentes prostraramse em terra, em adorao, e saudaramnO com cnticos de vitria e triunfo. PE, p. 182.

    Almas redimidas como objeto para cntico. A alma redimida e purificada do pecado, com todas as suas nobres faculdades consagradas ao servio de Deus, de inexcedvel valor; e h alegria no Cu, na presena de Deus e dos santos anjos, sobre uma alma resgatada alegria que se exprime em cnticos de santo triunfo. CC, p. 126.

    Em nossos lares um eco dos cantos angelicais. Ao guiarnos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glria de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e aes de graas do cro celestial em redor do trono; e despertandose o eco do cntico dos anjos em nossos lares terrestres, os coraes sero levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunho do Cu comea na Terra. Aqui aprendemos a nota tnica de seu louvor. Ed, p. 168.

    Ao de graas como tnica do Cu. Surgiro dificuldades para provar sua f e pacincia. Enfrentemnas com bravura. Observem o lado luminoso. Se a obra est em dificuldade, assegurese de que no por sua culpa, e ento prossiga, regozijandose no Senhor. O Cu um lugar de alegria. Ressoa com o louvor quele que fez to maravilhoso sacrifcio pela redeno da raa humana. No deve a igreja na terra ser tambm um lugar feliz? No devem os cristos proclamar, pelo mundo inteiro, o prazer de servir a Cristo? Os que tiverem que unirse com o cro anglico, l no Cu, em suas antfonas de louvor, devem aprender aqui na Terra o cntico celestial, cuja nota tnica a ao de graas. 7T, p. 244.

    Canes do Cu. Eles [muitos professos cristos] no conhecem a linguagem do Cu, e no esto educando sua mente de modo a estar preparados para entoar os cnticos do Cu, ou deleitaremse nos cultos espirituais que ali ocuparo a ateno de todos. 2T, p. 265.

    Louvor a Deus. Aquele que oferece sacrifcio de louvor, diz o Criador, Me glorificar. Sal. 50:23. Todos os habitantes do Cu se unem a louvar a Deus. Aprendamos o cntico dos anjos agora, para que

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    o possamos entoar quando nos unirmos a suas fileiras resplendentes. Digamos com o salmista: Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver. Sal. 146:2. LouvemTe a Ti, Deus, os povos; louvemTe os povos todos. Sal. 67:5. PP, pp. 289, 290.

    Adorao nas cortes celestiais. A msica forma uma parte do louvor a Deus nas cortes do cu, e ns deveramos tentar, em nossos cnticos de louvor, nos aproximar o mximo possvel harmonia dos coros celestiais. O treinamento prprio da voz um fator importante na educao, e no deve ser negligenciado. ST, 14 de maro, 1900.

    Cnticos de santos e anjos. Se, porm, os santos fixavam os olhares no prmio que diante deles estava e glorificavam a Deus, louvandoO, ento os anjos levavam as alegres novas cidade, e os outros que ali estavam tocavam suas harpas de ouro e cantavam em alta voz: Aleluia, e as abbadas celestiais ressoavam com seus belos cnticos. PE, p. 39.

    Misericrdia na Terra, Msica no Cu. Ao abrirdes a porta aos necessitados e sofredores de Cristo, estais acolhendo anjos invisveis. Convidais a companhia de seres celestiais. Eles trazem uma sagrada atmosfera de alegria e paz. Vm com louvores nos lbios, e uma nota correspondente se ouve no Cu. Todo ato de misericrdia promove msica ali. O Pai, em Seu trono, conta os abnegados obreiros entre Seus mais preciosos tesouros. DTN, p. 639.

    Preparao para o Cu. Para a alma crente e humilde, a casa de Deus na Terra como que a porta do Cu. Os cnticos de louvor, a orao, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor so os meios que Deus proveu para preparar um povo para a assemblia l do alto, para aquela reunio sublime qual coisa nenhuma que contamine poder ser admitida. 5T, p. 491. O Canto como Parte da Adorao

    Um ato de adorao como a orao. O cntico, como parte do culto religioso, um ato de adorao, tanto como a prece. O corao deve sentir o esprito do cntico, a fim de dar a este a expresso correta. PP, p. 594.

    O significado de palavras em cnticos. Como parte do culto, o canto um ato de adorao tanto como a orao. Efetivamente, muitos hinos so oraes. Se a criana ensinada a compreender isto, ela pensar mais no sentido das palavras que canta, e se tornar mais suscetvel sua influncia. Ed, p. 168.

    Preparao para a igreja celestial. Deus grande e santo; e para ser a alma humilde e crente, Sua casa na terra, o lugar onde Seu povo se rene para adorao, como a porta do cu. O canto de louvor, as palavras ditas pelos ministros de Cristo, so os agentes apontados por Deus para preparar um povo para a igreja celestial, para aquele louvor maior. YI, 8 de outubro, 1896.

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    Anjos no pblico de nossa igreja. Devemos lembrar sempre que, em cada assemblia de crentes na Terra, anjos de Deus esto escutando os testemunhos, hinos e oraes. Devemos lembrar que nossos louvores so completados pelos coros de anjos celestiais. 6T, p. 367.

    Tema de cada cntico. A cincia da salvao deve ser o mago de todo sermo, o tema de todo canto. Seja essa cincia contida em toda splica. Ev, p. 502. Cante com esprito e entendimento.Assim como difcil relacionar todos os males de uma adorao apenas formal, no h palavras para descrever as profundas bnos do louvor genuno. Quando os seres humanos cantam com o esprito e o entendimento, os msicos celestiais entram na harmonia e se unem ao cntico de ao de graas. Aquele que nos concedeu todos os dons, que nos habilitam a ser coobreiros de Deus, espera que Seus servos cultivem a voz, de modo que possam falar e cantar de maneira compreensvel a todos. No o cantar forte que necessrio, mas a entonao clara, a pronncia correta, e a expresso vocal distinta. Que todos dediquem tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor a Deus seja entoado em tons claros e suaves, sem estridncias que ofendam o ouvido. A habilidade de cantar um dom de Deus; seja ela usada para Sua glria. 9T, pp. 143, 144.

    Sem esprito nem entendimento. Muitos cantam belos hinos nas reunies, hinos do que eles querem fazer, e pretendem fazer; mas alguns no fazem estas coisas; no cantam com o esprito e o entendimento tambm. Assim, na leitura da Palavra de Deus, alguns no so beneficiados porque no a pem em sua prpria vida, no a praticam. Ev, p. 508.

    Hinos para a ocasio. Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com msica apropriada para a ocasio, no notas de funeral, porm melodias alegres, e, todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada. Ev, p. 508.

    Hinos congregacionais. Outro assunto que deve receber ateno, tanto nas reunies campais quanto em outros lugares, o do canto. Um pastor no deve designar hinos para serem cantados, enquanto no estiver certificado de que os mesmos so familiares aos que cantam. Uma pessoa capaz deve ser indicada para dirigir esse servio, sendo seu dever verificar que se escolham hinos que possam ser entoados com o esprito e com o entendimento tambm. O canto uma parte do culto de Deus, porm na maneira estropiada por que muitas vezes conduzido, no nenhum crdito para a verdade, nenhuma honra para Deus. Deve haver sistema e ordem nisto, da mesma maneira que em qualquer outra parte da obra do Senhor. Organizai um grupo dos melhores cantores, cuja voz possa guiar a congregao, e depois todos quantos queiram se unam com eles. Os que cantam devem esforarse para cantar em harmonia; devem dedicar algum tempo a ensaiar, de

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    modo a empregarem esse talento para glria de Deus. RH, 24 de julho, 1883.

    Servio de cnticos para todos. Nada de cunho teatral deve existir nas reunies. Os cnticos no devem ser entoados por uns poucos apenas. Todos os presentes devem ser animados a se juntarem nos momentos de louvor. H os que possuem o dom especial de cantar e vezes h que uma mensagem especial transmitida em consequncia do cntico entoado por uma nica pessoa ou por vrias pessoas juntas. Raras vezes, porm, deve o cntico ser entoado por uns poucos. A habilidade do canto um talento de influncia que Deus deseja que todos cultivem e usem para glria do Seu nome. 7T pp. 115, 116.

    Canto simples e doce. Como pode Deus ser glorificado quando confiais para o vosso canto em um cro mundano que canta por dinheiro? Meu irmo, quando virdes essas coisas em seu verdadeiro aspecto, s tereis em vossas reunies apenas o canto suave e simples, e pedireis a toda a congregao que se una a esse canto. Que importa, se entre os presentes h alguns cuja voz no to melodiosa como a de outros! Quando o canto de molde a que os anjos se possam unir com os cantores, podese causar no esprito uma impresso que o canto de lbios no santificados no pode produzir. Ev, p. 509.

    Charme de canto congregacional. No se deve negligenciar o canto nas reunies realizadas. Deus pode ser glorificado por esta parte do culto. E quando cantores oferecem seus prstimos, devem ser aceitos. Dinheiro, porm, no deve ser usado para contratar cantores. Muitas vezes o canto de hinos simples pela congregao tem um encanto no possudo pelo canto de um cro, por mais hbil que seja. Ev, p. 509.

    O reino de Deus mais do que mera forma. A forma e a cerimnia no constituem o reino de Deus. As cerimnias tornamse numerosas e extravagantes, quando se perdem os princpios vitais do reino de Deus. Mas no forma e cerimnia o que Cristo requer. Ele almeja receber de Sua vinha frutos de santificao e altrusmo, atos de bondade, misericrdia e verdade. Aparelhamento faustoso, timo canto e msica instrumental na igreja no convidam o cro anglico a cantar tambm. vista de Deus estas coisas so como os galhos da figueira infrutfera, que s mostrava folhas pretensiosas. Cristo espera fruto, princpios de bondade, simpatia e amor. Estes so os princpios do Cu, e quando se revelam na vida de seres humanos, podemos saber que Cristo, a esperana da glria, est formado em ns. Pode uma congregao ser a mais pobre da Terra, sem msica nem ostentao exterior, mas se ela possuir esses princpios, os membros podero cantar, pois a alegria de Cristo est em sua alma, e esse canto podem eles dedicar como oferenda a Deus. Ev, p. 511, 512.

    Servio de cntico no um concerto. O que me foi apresentado que, se o Pastor ______ desse ouvidos ao conselho de seus irmos, e no corresse da maneira por que o faz no esforo de obter grandes

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    congregaes, exerceria mais influncia para bem, e sua obra teria efeito mais benfico. Ele deve cortar de suas reunies tudo quanto tenha semelhana com exibies teatrais; pois tais aparncias exteriores no do nenhuma fora mensagem que ele anuncia. Quando o Senhor puder cooperar com ele, sua obra no precisar ser feita de modo to dispendioso. Ele no necessitar ento fazer tantas despesas em anncios de suas reunies. No por tanta confiana no programa musical. Esta parte de seu servio realizada mais maneira de um concerto teatral, do que de um servio de canto em uma reunio religiosa. Ev, p. 501.

    A preferncia de Deus em msica. As superfluidades que se introduziram no culto em ______, tm de ser vigorosamente evitadas. A msica s aceitvel a Deus quando o corao consagrado, e enternecido e santificado por sua docilidade. Muitos, porm, que se deleitam na msica no sabem coisa alguma sobre produzir melodia ao Senhor, em seu corao. Estes foram aps seus dolos. Ev, p. 512.

    Besteira na igreja. Quando os professos cristos alcanam a alta norma que seu privilgio alcanar, a simplicidade de Cristo ser mantida em todo o seu culto. As formas, cerimnias e realizaes musicais no so a fora da igreja. No entanto, estas coisas tomaram o lugar que deveria ser dado a Deus, tal como se deu no culto dos judeus. O Senhor reveloume que, se o corao est limpo e santificado, e os membros da igreja so participantes da natureza divina, sair da igreja que cr a verdade um poder que produzir melodia no corao. Os homens e as mulheres no confiaro ento em sua msica instrumental, mas no poder e graa de Deus, que proporcionar plenitude de alegria. H uma obra a fazer: remover o cisco que se tem trazido para dentro da igreja. Esta mensagem no se dirige apenas igreja de ______, mas a todas as igrejas que lhe seguiram o exemplo. Ev, p. 512.

    Simplicidade nos cultos religiosos. Os verdadeiros pastores conhecem o valor da obra interior do Esprito Santo sobre o corao humano. Satisfazemse com a simplicidade nos cultos. Em vez de dar valor ao canto popular, volvem sua ateno principalmente para o estudo da Palavra, e do de corao louvor a Deus. Acima do adorno exterior, consideram o interior, o ornamento de um esprito manso e quieto. Na sua boca no se acha engano. Ev, p. 502.

    Obra do Esprito Santo. O corao de muitos no mundo, da mesma maneira que o de muitos membros da igreja, est faminto do po da vida e sedento das guas da salvao. Achamse interessados no servio de canto, mas no esto anelando isso, nem mesmo a orao. Querem conhecer as Escrituras. Que me diz a Palavra de Deus? O Esprito Santo est operando na mente e no corao, atraindoos ao po da vida. Vem tudo se mudando em torno deles. Os sentimentos humanos, as idias do que constitui a religio, tudo muda. Eles vo para ouvir a Palavra tal como . Ev, p. 501.

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    Equilbrio devido em reunies campais. Podese melhorar nossa maneira de dirigir reunies campais, de modo que todos os que a elas assistirem recebam trabalho mais direto. Realizamse algumas reunies sociais na tenda grande, onde todos se renem para o culto; mas essas so to grandes, que apenas um pequeno nmero pode tomar parte, e muitos falam to baixo que apenas poucos os ouvem. Em alguns casos muito tempo se dedicou ao canto. Cantouse um longo hino antes da orao, e outro longo hino aps a orao, e muito canto intercalado atravs de toda a reunio. Assim, momentos foram empregados imprudentemente, e no se conseguiu metade do bem que se poderia ter alcanado, se esses preciosos perodos houvessem sido dirigidos devidamente. Ev, p. 511.

    Acompanhamento instrumental. Nos cultos de nossas campais, deve haver msica vocal e instrumental. Instrumentos musicais eram utilizados nos servios religiosos dos tempos antigos. Os adoradores louvavam a Deus com a harpa e cmbalo, e a msica deve ter tambm seu lugar em nossos cultos. Far aumentar o interesse. 6T, p. 62.

    Cuidado na conduo do servio de cnticos. Escolhase um grupo de pessoas para tomar parte no servio de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de msica habilmente tocados. No nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do servio deve ser cuidadosamente dirigida; pois o louvor de Deus em cntico. Nem sempre o canto deve ser feito apenas por alguns. Permitase o quanto possvel que toda a congregao dele participe. OE, pp. 357, 358. O Canto como Meio de Testemunho

    Instrumentalidade para salvao. A melodia do canto, derramada de muitos coraes expressada clara e distintamente, uma das instrumentalidades de Deus na obra de salvar almas. 5T, p. 493.

    Poder para ganhar almas. H muita emoo e msica na voz humana, e se o aluno fizer decididos esforos, adquirir hbitos de falar e cantar que lhes sero uma fora no ganhar almas para Cristo. Ev, p. 504.

    Dons de Deus. A voz, a influncia e o tempo tudo isso so dons de Deus, e devem ser usados para salvar pessoas para Cristo. 9T, p. 38.

    Evangelistas cantores. noite um grande auditrio reuniuse na igreja para ouvir o programa musical oferecido pelo irmo Beardslee e seus alunos. O bom canto uma parte importante do culto a Deus. Estou contente de que o irmo Beardslee esteja adestrando os alunos, de modo que possam ser cantoresevangelistas. FEC, p. 487.

    Canto em visita ao lar. Aprendei a cantar os hinos mais simples. Eles vos ajudaro no trabalho de casa em casa, e coraes sero tocados pela influncia do Esprito Santo. Cristo muitas vezes era ouvido a cantar hinos de louvor. Havia alegria em Seu corao. Aprendemos

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    da Bblia que h alegria entre os anjos do Cu quando um pecador se arrepende, e que o Senhor Se regozija com Sua igreja quando esta canta. MCH, p. 238.

    Canto jovem para classes mais altas. Alunos ide aos caminhos e valados. Esforai-vos por alcanar as classes elevadas assim como as mais humildes. Entrai no lar do rico e do pobre e, medida que tiverdes oportunidade, perguntai: Gostareis de que cantssemos? Teramos prazer em cantar alguns hinos para ouvirdes. Depois, ao estarem os coraes abrandados, talvez se abra o caminho para fazerdes uma breve orao pedindo a bno de Deus. No haver muitas pessoas que o recusem. Tal ministrio genuna obra missionria. Deus deseja que cada um de ns seja convertido, e que aprendamos a nos engajar em intenso esforo missionrio. Ele nos abenoar nesse servio para outros, e ns veremos Sua salvao. RH, 27 de agosto, 1903.

    Servio de cntico durante viagem. Tivemos no sbado um servio de canto. O irmo Lawrence, que musicista, dirigiu o canto. Todos os passageiros no vago pareciam deleitarse grandemente com essa prtica, e muitos deles se uniram ao canto. No domingo tivemos outro servio de canto, depois do qual o Pastor Corliss fez breve palestra tomando como texto as palavras: Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus. I Joo 3:1. Os passageiros escutaram atentamente, parecendo gostar do que foi dito. Na segunda tivemos mais canto, e todos ns parecamos estar sendo mais unidos. Ev, p. 503.

    Anjos como professores de canto. H necessidade dos que tenham o dom do canto. O cntico um dos meios mais eficazes para imprimir a verdade espiritual no corao.

    Muitas vezes pelas palavras do cntico sacro franquearamse as fontes de penitncia e f. Os membros da igreja, jovens e adultos, devem ser educados para que saiam a proclamar esta ltima mensagem ao mundo. Se forem em humildade, os anjos de Deus os acompanharo, ensinandolhes como erguer a voz em orao, como fazlo em cntico, e como proclamar a mensagem do evangelho para este tempo. MCH, p. 238. O Canto na Experincia de Israel

    Canto e eventos da histria humana. A melodia de louvor a atmosfera do Cu; e, quando o Cu vem em contato com a Terra, h msica e cntico aes de graas e voz de melodia. Isa. 51:3. Sobre a Terra recmcriada que a estava, linda e sem mcula, sob o sorriso de Deus, as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam. J 38:7. Assim, os coraes humanos, em simpatia com o Cu, tm correspondido bondade de Deus em notas de louvor. Muitos dos fatos da histria humana se tm ligado a cnticos. Ed, p. 161.

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    Cruzando o Mar Vermelho. O mais antigo cntico procedente de lbios humanos, registrado na Bblia, foi aquela gloriosa expanso de aes de graas pelo povo de Israel no Mar Vermelho. Ed, p. 162.

    Miri como lder do coral. Semelhante voz do grande abismo, surgiu das vastas hostes de Israel aquela sublime tributao de louvor. Deramlhe incio as mulheres de Israel, indo frente Miri, irm de Moiss, ao sarem elas com tamboril e danas. Longe, por sobre o deserto e o mar, repercutia o festivo estribilho, e as montanhas ecoavam as palavras de seu louvor Cantai ao Senhor, porque sumamente Se exaltou. PP, pp. 288, 289.

    Cntico de Moiss. Estas palavras [cntico de Moiss] foram repetidas a todo o Israel, e formaram um cntico que era freqentemente cantado, derramado em sublimes acentos de melodia. Isto foi a sabedoria de Moiss, apresentarlhes a verdade em cntico para que, em acentos melodiosos, eles se familiarizassem com ela, e ficasse gravada na mente de toda a nao, adultos e jovens. Era importante as crianas aprenderem o canto; pois isto lhes falaria para advertir, restringir, reprovar e animar. Era um sermo contnuo. Ev, pp. 496, 497.

    Cnticos como profecias. A fim de mais profundamente gravar em todos os espritos estas verdades, o grande chefe incorporouas em poesia sacra. Este cntico no era somente histrico, mas tambm proftico. Ao mesmo tempo em que de novo referia o maravilhoso trato de Deus para com Seu povo no passado, prefigurava tambm os grandes acontecimentos do futuro, a vitria final dos fiis quando Cristo vier a segunda vez, com poder e glria. Ordenouse ao povo que confiasse memria esta histria potica, e a ensinasse a seus filhos, e filhos de seus filhos. Deveria ser cantada pela congregao quando se reunia para o culto, e ser repetida pelo povo ao sarem eles para o seu labor cotidiano. PP, pp. 467, 468.

    Os mandamentos de Deus cantados. Enquanto o povo viajava pelo deserto, muitas lies preciosas se lhes fixavam na mente por meio de cnticos. Na ocasio em que se livraram do exrcito de Fara, todo o povo de Israel participou do canto de triunfo. Ao longe, pelo deserto e pelo mar, ecoava o festivo estribilho, e as montanhas repercutiam as modulaes de louvor: Cantai ao Senhor, porque sumamente Se exaltou. x. 15:21. Muitas vezes na jornada se repetia este cntico, animando os coraes e acendendo a f nos viajantes peregrinos. Os mandamentos, conforme foram dados no Sinai, com promessas de favor de Deus e referncias s Suas maravilhosas obras em seu livramento, foram por orientao divina expressos em cntico, e cantados ao som de msica instrumental, sendo devidamente acompanhados pelo povo. Assim, elevavamse seus pensamentos acima das provaes e dificuldades do caminho; abrandavase, acalmavase aquele esprito

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    inquieto e turbulento; implantavamse os princpios da verdade na memria; e fortaleciase a f.

    A ao combinada ensinava ordem e unidade, e o povo era levado a um contato mais ntimo com Deus e uns com outros. Ed, p. 39.

    Palavras da lei em msica. Moiss orientou os israelitas a porem as palavras da lei em msica. Enquanto os filhos mais velhos tocavam instrumentos, os mais novos marchavam cantando em concerto o canto dos mandamentos de Deus. Em anos posteriores eles conservavam na memria as palavras da lei que haviam aprendido durante a infncia. Se era essencial que Moiss incorporasse os mandamentos em canto sagrado, de modo que, enquanto caminhavam pelo deserto, os filhos aprendessem a cantar a lei verso por verso, quo essencial , no tempo atual, ensinar a nossos filhos a Palavra de Deus! Vamos ns em socorro do Senhor, instruindo nossos filhos a observarem os mandamentos ao p da letra. Faamos tudo quanto nos possvel para fazer msica em nosso lar, para que Deus possa a entrar. Ev, pp. 499, 500.

    Cnticos memoriais. O procedimento de Deus com Seu povo deve ser lembrado freqentemente. Para que este no esquea a histria do passado, Deus ordenou a Moiss que pusesse esses acontecimentos num hino, para que os pais pudessem ensinlo aos filhos. Necessitamos rememorar frequentemente a bondade do Senhor e louvLo pelas Suas maravilhas. 6T, pp. 364, 365.

    Msica na escola dos profetas. Os principais assuntos nos estudos destas escolas eram a lei de Deus, com as instrues dadas a Moiss, histria sagrada, msica sacra e poesia. O intelecto santificado tirava do tesouro de Deus coisas novas e velhas, e o Esprito divino era manifesto na profecia e no cntico sagrado. Ed, p. 47.

    Melodia sagrada para estudantes. A arte da melodia sagrada era diligentemente cultivada. No se ouviam valsas frvolas ou canes petulantes que elogiassem o homem e desviassem de Deus a ateno; ouviamse, porm, sagrados e solenes salmos de louvor ao Criador, que engrandeciam Seu nome e relatavam Suas obras maravilhosas. Deste modo, faziase com que a msica servisse a um santo propsito: erguer os pensamentos quilo que puro, nobre e elevador, e despertar na alma devoo e gratido para com Deus. FEC, pp. 97, 98.

    Msica para um propsito santo. Faziase com que a msica servisse a um santo propsito, a fim de erguer os pensamentos quilo que puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoo e gratido para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes a msica hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de uslo para glorificar a Deus! O amor pela msica leva os incautos a unirse com os amantes do mundo nas reunies de diverses aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que uma grande bno quando devidamente usado, tornase

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    um dos mais bemsucedidos fatores pelos quais Satans distrai a mente, do dever e da contemplao das coisas eternas. PP, p. 594.

    Os Salmos de Davi, contnua inspirao. A comunho com a natureza e com Deus no somente deviam modelar o carter de Davi, e influenciar na sua vida futura, mas tambm deveriam, mediante os salmos do suave cantor de Israel, e em todas as eras vindouras, acender o amor e a f nos coraes do povo de Deus, levandoos mais perto do corao sempre amante dAquele em quem vivem todas as Suas criaturas. PP,p. 642.

    A adorao de Davi em canto. Revelaes dirias do carter e majestade de seu Criador enchiam o corao do jovem poeta, de adorao e regozijo. Na contemplao de Deus e Suas obras, as faculdades do esprito e corao de Davi estavam a desenvolverse e a fortalecer para a obra de sua vida posterior. Ele diariamente vinha a ter uma comunho mais ntima com Deus. Sua mente estava constantemente a penetrar novas profundidades, busca de novos assuntos para inspirar seus cnticos e despertar a msica de sua harpa. A pujante melodia de sua voz, derramada no ar, ecoava nas colinas como que em resposta ao regozijo do cntico dos anjos no Cu. PP,p. 642.

    Msica do Cu para o rei Saul. Na providncia de Deus, Davi, como hbil executor de harpa, foi trazido perante o rei. Seus acordes sublimes e de inspirao celestial tiveram o desejado efeito. A acalentada melancolia que, semelhante a uma nuvem negra, se fixara no esprito de Saul, desapareceu como por encanto. PP, p. 643.

    Consolao na msica. [Davi] Estivera na corte do rei, e vira a responsabilidade da realeza. Descobrira algumas das tentaes que assediavam a alma de Saul, e penetrara alguns dos mistrios no carter e trato do primeiro rei de Israel. Vira a glria da realeza ensombrada pela escura nuvem da tristeza, e compreendeu que a casa de Saul, em sua vida particular, estava longe de ser feliz. Todas estas coisas serviam para trazer pensamentos inquietadores quele que fora ungido para ser rei de Israel. Mas, quando se achava absorto em profunda meditao, e perseguido por pensamentos de ansiedade, volvia sua harpa, e arrancava acordes que elevavam seu esprito ao Autor de todo o bem, e dissipavamse as negras nuvens que pareciam obscurecer o horizonte do futuro. PP, p. 644.

    Davi como lder da msica. Os homens de Israel iam em seguimento, com exultantes aclamaes, e com cnticos de regozijo, unindose melodiosamente uma multido de vozes com o som de instrumentos msicos; Davi, e toda a casa de Israel, alegravamse perante o Senhor, com harpas, e com saltrios, e com tamboris, e com pandeiros, e com cmbalos. PP, pp. 704, 705.

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    Msica para a procisso da arca. O triunfal cortejo aproximouse da capital, acompanhando o smbolo sagrado de seu Rei invisvel. Ento uma exploso de cnticos exigiu dos guardas sobre os muros que as portas da santa cidade se abrissem amplamente: Levantai, portas, as vossas cabeas; Levantaivos, entradas eternas, e entrar o Rei da glria. Um grupo de cantores e instrumentistas respondeu: Quem este Rei da glria? De outro grupo veio a resposta: O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra. Ento, centenas de vozes, unindose, avolumaram o cro triunfal: Levantai, portas, as vossas cabeas, levantaivos, entradas eternas, e entrar o Rei da glria. De novo se ouve a alegre interrogao: Quem este Rei da glria? E a voz daquela grande multido, como o som de muitas guas, foi ouvida em arrebatadora resposta: O Senhor dos exrcitos; Ele o Rei da glria. Sl. 24:710. PP, pp. 707, 708.

    Cnticos da experincia de Davi. E o Salmo cinquenta e um uma expresso do arrependimento de Davi, quando lhe veio de Deus a mensagem de reprovao. Desta maneira, em um cntico sagrado que havia de ser entoado nas assembleias pblicas de seu povo, na presena da corte sacerdotes e juzes, prncipes e homens de guerra e que conservaria at a ltima gerao o conhecimento de sua queda, relatou o rei de Israel o seu pecado, o seu arrependimento e sua esperana de perdo pela misericrdia de Deus. PP, pp. 724, 725.

    Msica a fim de libertar da idolatria. O servio do cntico tornouse uma parte regular do culto religioso; e Davi comps salmos, no somente para o uso dos sacerdotes no servio do santurio, mas tambm para serem cantados pelo povo em suas jornadas ao altar nacional nas festas anuais. A influncia assim exercida era de grande alcance, e teve como resultado libertar da idolatria a nao. Muitos dos povos circunvizinhos, vendo a prosperidade de Israel, eram levados a pensar favoravelmente acerca do Deus de Israel, que havia feito to grandes coisas por Seu povo. PP, p. 711.

    Cnticos para provaes difceis. Quais seriam os sentimentos daquele pai e rei, to cruelmente ultrajado, neste perigo terrvel? Como homem valoroso, homem de guerra, e rei, cuja palavra era lei, trado por seu filho, a quem amara, com quem fora condescendente, e em quem imprudentemente confiara; ofendido e abandonado pelos sditos que a ele estavam ligados pelos mais fortes laos de honra e lealdade com que palavras derramou Davi os sentimentos de sua alma? Na hora de sua mais negra prova, o corao de Davi estava firme em Deus, e ele cantou. [Ver Sl. 3:18] PP, pp. 741, 742.

    Parte do sistema do santurio. Levando ao templo a arca sagrada que continha as duas tbuas de pedra em que, pelo dedo de Deus, haviam sido escritos os preceitos do declogo, Salomo seguira o exemplo de seu pai Davi. A cada seis passos oferecia sacrifcios; e com

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    canto e msica e com grande cerimnia, trouxeram os sacerdotes a arca do concerto do Senhor ao seu lugar, ao orculo da casa, santidade das santidades. 2Cr. 5:7. Ao penetrarem no interior do santurio, tomaram os lugares que lhes eram designados. Os cantores levitas vestidos de linho branco, com cmbalos, e com alades, e com harpas permaneceram de p para o oriente do altar, e com eles at cento e vinte sacerdotes que tocavam as trombetas. 2Cr. 5:12. PR, pp. 38, 39.

    Cnticos para batalha. Ento Josaf se prostrou com o rosto em terra; e todo o Jud e os moradores de Jerusalm se lanaram perante o Senhor, adorando ao Senhor.

    E levantaramse os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coratas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, com voz muito alta. Pela manh cedo se levantaram e saram ao deserto de Tecoa. Ao avanarem para a batalha, Josaf disse: Ouvime, Jud, e vs moradores de Jerusalm: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e sereis prosperados. E aconselhouse com o povo, e ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a Majestade santa. II Crn. 20:1421. Esses cantores iam diante do exrcito, erguendo suas vozes em louvor a Deus pela promessa de vitria. Era uma maneira singular de ir batalha contra o exrcito do inimigo louvando ao Senhor com cnticos, e exaltando o Deus de Israel. Este era seu hino de batalha. Eles possuam a beleza da santidade. Se mais louvores de Deus tivessem lugar agora, esperana e coragem e f aumentariam constantemente. E isto no fortaleceria as mos dos valentes soldados que hoje esto firmes em defesa da verdade? PR, pp. 201, 202.

    A descrio de Neemias das canes levitas. Os levitas, em seu hino registrado por Neemias, cantaram: Tu s s Senhor, Tu fizeste o cu, o Cu dos cus, e todo o seu exrcito; a Terra e tudo quanto nela h; e Tu os guardas em vida a todos. Ne. 9:6 PP, p. 115.

    O cuidado de Deus com Israel. E o hino dos levitas, registrado por Neemias, descreve vividamente o cuidado de Deus por Israel, mesmo durante aqueles anos de rejeio e banimento: Tu, pela multido das Tuas misericrdias, os no deixaste no deserto. A coluna de nuvem nunca deles se apartou de dia, para os guiar pelo caminho, nem a coluna de fogo de noite, para os alumiar e mostrar o caminho por onde haviam de ir. E deste o Teu bom Esprito, para os ensinar; e o Teu man no retiraste da sua boca; e gua lhes deste na sua sede. Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto; seus vestidos se no envelheceram, e os seus ps se no incharam. Ne. 9:1921 PP, pp. 406, 407.

    Louvor na poca de Esdras. Ento da multido reunida [durante a Festa das Trombetas na poca de Esdras depois da reconstruo do

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    muro de Jerusalm], ao se levantarem com as mos estendidas para o cu, elevouse o cntico: Bendigam o nome da Tua glria, que est levantado sobre toda a bno e louvor. Tu s s Senhor, Tu fizeste o Cu, o Cu dos Cus, e todo o seu exrcito, a Terra e tudo quanto nela h, os mares e tudo quanto neles h, e Tu os guardas em vida a todos, e o exrcito dos Cus Te adora. Ne. 9:5 e 6. Findo o cntico de louvor, os lderes da congregao relataram a histria de Israel, mostrando quo grande tinha sido a bondade de Deus para com eles, e como tinha sido grande a ingratido deles. PR, p. 666.

    Cnticos de viagens a Jerusalm. A viagem a Jerusalm [quando famlias judaicas compareciam s festas], daquela maneira simples, patriarcal, por entre as belezas da primavera, o esplendor do vero, ou a glria de um outono amadurecido, era um deleite. Com ofertas de gratido vinham eles, desde o varo de cabelos brancos at a criancinha, a fim de se encontrarem com Deus em Sua santa habitao. Enquanto viajavam, as experincias do passado, as histrias que tanto idosos como jovens ainda amam tanto, eram de novo contadas s crianas hebreias. Eram cantados os cnticos que os haviam encorajado na peregrinao no deserto. Os mandamentos de Deus eram entoados em cantocho e, em combinao com as abenoadas influncias da natureza e da amvel associao humana, fixavamse para sempre na memria de muita criana e jovem. Ed, p. 42.

    Msica na festa dos tabernculos. Com hinos sagrados e aes de graas, celebravam os adoradores essa ocasio. Pouco antes da festa vinha o dia da expiao; quando, depois de confessados os pecados, se declarava o povo em paz com o Cu. Assim se preparava o caminho para o regozijo da festa. Louvai ao Senhor, porque Ele bom, porque a Sua benignidade para sempre (Sl. 106:1), eram as palavras que se erguiam triunfalmente, ao passo que toda espcie de msica, de mistura com aclamaes de hosanas, acompanhavam o unido canto. O templo era o centro da alegria geral. Ali se achava a pompa das cerimnias sacrificais. Ali, enfileirados de ambos os lados da escada de branco mrmore do sagrado edifcio, dirigia o cro dos levitas o servio de cntico. A multido dos adoradores, agitando ramos de palma e murta, unia sua voz aos acordes e repetia o cro; e, novamente, a melodia era cantada por vozes prximas e distantes, at que as circundantes colinas ressoavam todas o louvor. noite, o templo e o ptio brilhavam pelas luzes artificiais. A msica, o agitar dos ramos de palmeira, os alegres hosanas, o grande ajuntamento de povo sobre o qual se espargia a luz irradiada das lanternas suspensas, os paramentos dos sacerdotes e a majestade das cerimnias, combinavamse para tornar a cena profundamente impressiva aos espectadores. No entanto, a mais impressionante cerimnia da festa, que mais jbilo produzia, era a que comemorava o acontecimento da peregrinao no deserto. Aos primeiros raios da aurora, os sacerdotes faziam soar longa e

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    penetrantemente as trombetas de prata, e as trombetas em resposta e as alegres aclamaes do povo de suas cabanas, ecoando por montes e vales, saudavam o dia da festa. Ento o sacerdote tirava das correntes do Cedrom um vaso de gua e, erguendoo, enquanto as trombetas soavam, subia ao compasso da msica, os amplos degraus do templo, com andar lento e cadenciado, cantando, entretanto: Os nossos ps esto dentro das tuas portas, Jerusalm. Sl. 122:2. Levava o cntaro ao altar, que ocupava posio central no ptio dos sacerdotes. Ali se achavam duas bacias de prata, tendo um sacerdote junto de cada uma. A nfora de gua era despejada numa, e uma de vinho, noutra; e o contedo de ambas corria por um tubo que ia dar no Cedrom e ter ao Mar Morto. Essa apresentao de gua consagrada representava a fonte que, ao mando de Deus, brotara da rocha para saciar a sede dos filhos de Israel. Ento, irrompiam os jubilosos acentos: Eis que o Senhor Jeov a minha fora e o meu cntico; com alegria tirareis guas das fontes da salvao. Is. 12:2 e 3. DTN, pp. 448, 449.

    Cnticos na entrada triunfal de Jesus. Das multides reunidas para assistir pscoa, milhares saem ao encontro de Jesus. SadamnO com o agitar das palmas e cnticos sagrados. DTN, p. 571.

    Louvor na ltima ceia. Antes de deixar o cenculo, o Salvador dirigiu os discpulos num hino de louvor. Sua voz se fez ouvir, no nos acentos de uma dolorosa lamentao, mas nas jubilosas notas da aleluia pascoal. [Ver Sl. 117] DTN, p. 672.

    O Canto na Ressurreio e Ascenso de Jesus

    A recepo do Cu ao Senhor ressurreto. Na ressurreio viram [os soldados guardando a tumba de Jesus] o resplendor dos anjos iluminar a noite, e ouviram os habitantes do Cu cantarem com grande alegria e triunfo. DTN, p. 780.

    Cnticos da hoste angelical. Vem [os soldados guardando a tumba] Jesus sair do sepulcro, e ouvemnO proclamar sobre o tmulo aberto: Eu sou a ressurreio e a vida. Ao ressurgir Ele em majestade e glria, a hoste anglica se prostra perante o Redentor, em adorao, saudandoO com hinos de louvor. DTN, p. 780.

    Louvor a Cristo em Sua ascenso. Todo o Cu estava esperando para saudar o Salvador Sua chegada s cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multido de cativos libertos Sua ressurreio O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamaes de louvor e cntico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. Ao aproximarse da cidade de Deus, cantam, como em desafio, os anjos que compem o squito: Levantai, portas, as vossas cabeas; levantaivos, entradas eternas, e entrar o Rei da Glria! Jubilosamente respondem as sentinelas de guarda: Quem este Rei

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    da Glria? Isto dizem elas, no porque no saibam quem Ele , mas porque querem ouvir a resposta de exaltado louvor: O Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso na guerra. Levantai, portas, as vossas cabeas, levantaivos, entradas eternas, e entrar o Rei da glria! Novamente se faz ouvir o desafio: Quem este Rei da Glria?, pois os anjos nunca se cansam de ouvir o Seu nome ser exaltado. E os anjos da escolta respondem: O Senhor dos Exrcitos; Ele o Rei da Glria! Sl. 24:710. Ento se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a anglica multido entra por elas, enquanto a msica prorrompe em arrebatadora melodia. Entra presena do Pai. Mostra a fronte ferida, o atingido flanco, os dilacerados ps; ergue as mos que apresentam os vestgios dos cravos. Aponta para os sinais de Seu triunfo; apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele como representantes da grande multido que h de sair do sepulcro por ocasio de Sua segunda vinda. AproximaSe do Pai, em quem h alegria a cada pecador que se arrepende; que sobre ele Se regozija com jbilo. Com inexprimvel alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a supremacia do Prncipe da Vida. A hoste dos anjos prostrase perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre aclamao: Digno o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e fora, e honra, e glria, e aes de graas! Apoc. 5:12. Hinos de triunfo misturamse com a msica das harpas anglicas, de maneira que o Cu parece transbordar de jbilo e louvor. O amor venceu. Achouse a perdida. O Cu ressoa com altissonantes vozes que proclamam: Ao que est assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas aes de graas, e honra, e glria, e poder para todo o sempre. Ap. 5:13 DTN, pp. 833835.

    O Canto na ltima Grande Crise

    Canto dos Anjos agora. Aquele que oferece sacrifcio de louvor, diz o Criador, Me glorificar. Sl. 50:23. Todos os habitantes do Cu se unem a louvar a Deus. Aprendamos o cntico dos anjos agora, para que o possamos entoar quando nos unirmos a suas fileiras resplendentes. Digamos com o salmista: Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver. Sal. 146:2. LouvemTe a Ti, Deus, os povos; louvemTe os povos todos. Sl. 67:5 PP, pp. 289, 290.

    Em sombras de aflio. plena luz do dia, e ouvindo a msica de outras vozes, o pssaro engaiolado no aprender a cano que o dono procure ensinarlhe. Aprende um fragmento desta, um trilo daquela, mas nunca uma melodia determinada e completa. Eis, porm que o dono cobre a gaiola e a coloca onde o pssaro no ouvir seno o canto que se lhe pretende ensinar. Nas trevas, o pssaro tenta, tenta de novo,

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    modular aquele canto, at que por fim o entoa em perfeita melodia. Pode ento sair o pssaro da obscuridade e voltar luz: no esquecer jamais a melodia que se lhe ensinou. assim que Deus procede com os Seus filhos. Ele tem um canto para nos ensinar, e quando o houvermos aprendido no meio das sombras da aflio, poderemos cantlo para sempre. CBV, p. 472.

    Esperana na crise final. Por entre as sombras cada vez mais profundas da ltima e grande crise da Terra, a luz de Deus resplandecer com maior brilho, e o canto de confiana e esperana ouvirse nos mais claros e sublimes acordes. Ed, p. 166.

    Cntico triunfante na vinda de Jesus. Por uma fenda nas nuvens [no tempo do fim, quando o povo de Deus est sendo entregue], fulgura uma estrela cujo brilho aumenta quadruplicadamente em contraste com as trevas. Fala de esperana e alegria aos fiis, mas de severidade e ira aos transgressores da lei de Deus. Os que tudo sacrificaram por Cristo esto agora em segurana, como que escondidos no lugar secreto do pavilho do Senhor. Foram provados, e perante o mundo e os desprezadores da verdade, evidenciaram sua fidelidade quele que por eles morreu. Uma mudana maravilhosa sobreveio aos que mantiveram firme integridade em face mesmo da morte. Foram subitamente libertos da negra e terrvel tirania de homens transformados em demnios. Seu rosto, pouco antes to plido, ansioso e descomposto, resplandece agora de admirao, f e amor. Sua voz erguese em cntico triunfal: Deus o nosso refgio e fortaleza, socorro bem presente na angstia.

    Pelo que no temeremos, ainda que a Terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as guas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Sl. 46:13 GC, pp. 638, 639.

    Os Cnticos dos Redimidos

    Uma prvia do Cu. Minha ateno foi ento dirigida para a glria do Cu, para os tesouros acumulados pelos fiis. Tudo era amvel e glorioso. Os anjos cantavam um cntico maravilhoso, depois paravam de cantar, tiravam as coroas de suas cabeas e as lanavam muito brilhantes aos ps do adorvel Jesus, e com vozes melodiosas clamavam: Glria, Aleluia! Unime a eles em seus cnticos de louvor e honra ao Cordeiro, e toda a vez que eu abria a boca para louvLo, experimentava um indizvel senso de glria que me circundava. PE, p. 66.

    Cntico dos santos. E todos exclamaram Aleluia! muito fcil alcanar o Cu! e tocamos nossas gloriosas harpas e fizemos com que as arcadas do Cu reboassem. PE,p. 17.

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    Cnticos dos filhos de Deus. Toda a natureza, em sua incomparvel formosura, oferecer a Deus um tributo de louvor e adorao. O mundo ser banhado com a luz do Cu. A luz da Lua ser como a luz do Sol, e a luz do Sol ser sete vezes maior do que hoje. Os anos decorrero na alegria. Sobre essa cena, as estrelas da manh cantaro em unssono, e os filhos de Deus exultaro de alegria, enquanto Deus e Cristo Se uniro proclamando: No haver mais pecado nem morte. (Ap. 21:4) CBV, p. 506.

    Cro dos redimidos e dos anjos. Detendevos no limiar da eternidade, e escutai as alegres boasvindas dadas queles que nesta vida cooperaram com Cristo, considerando como privilgio e honra sofrer por Sua causa. Com os anjos, eles lanam suas coroas aos ps do Redentor, exclamando: Digno o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e fora, e honra, e glria, e aes de graas. Ao que est assentado sobre o trono e ao Cordeiro sejam dadas aes de graas, e honra, e glria, e poder para todo o sempre. Apoc. 5:12 e 13. A os remidos sadam aqueles que os conduziram ao excelso Salvador. Unemse no louvor dAquele que morreu para que os seres humanos pudessem fruir a vida que se mede com a de Deus. O conflito est terminado. As tribulaes e lutas chegaram ao fim. Cnticos de vitria enchem todo o Cu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso cro: Digno o Cordeiro, que foi morto (Ap. 5:12) e que nos remiu para Deus. CBV, pp. 506, 507.

    Cntico de Moiss e do Cordeiro. Este cntico e o grande livramento que ele comemora, produziram uma impresso que nunca se dissiparia da memria do povo hebreu. De sculo em sculo era repercutido pelos profetas e cantores de Israel, testificando que Jeov a fora e livramento daqueles que nEle confiam. Aquele cntico no pertence ao povo judeu unicamente. Ele aponta, no futuro, a destruio de todos os adversrios da justia, e a vitria final do Israel de Deus. O profeta de Patmos v a multido vestida de branco, dos que saram vitoriosos, em p sobre o mar de vidro misturado com fogo, tendo as harpas de Deus. E cantavam o cntico de Moiss, servo de Deus, e o cntico do Cordeiro. Ap. 15:2 e 3. No a ns, Senhor, no a ns, mas ao Teu nome d glria, por amor da Tua benignidade e da Tua verdade. Sl. 115:1. Tal era o esprito que penetrava o cntico do livramento de Israel, e o esprito que deveria habitar no corao de todos os que amam e temem a Deus. Libertando nossas almas do cativeiro do pecado, Deus operou para ns um livramento maior do que o dos hebreus no Mar Vermelho. Como a hoste dos hebreus, devemos louvar ao Senhor com o corao, com a alma, e com a voz, pelas Suas maravilhosas obras aos filhos dos homens. Aqueles que meditam nas grandes bnos de Deus, e no se esquecem de Suas menores ddivas, cingirseo de alegria, e entoaro sinceros hinos ao Senhor. As bnos dirias que

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    recebemos das mos de Deus, e acima de tudo, a morte de Jesus para trazer a felicidade e o Cu ao nosso alcance, devem ser objeto de gratido constante. Que compaixo, que amor incomparvel, mostrounos Deus, a ns pecadores perdidos, ligandonos consigo, para que Lhe sejamos um tesouro particular! Que sacrifcio foi feito por nosso Redentor, para que possamos ser chamados filhos de Deus! Devemos louvar a Deus pela bemaventurada esperana que nos expe o grande plano da redeno; devemos louvLo pela herana celestial, e por Suas ricas promessas; louvLo pelo fato de que Jesus vive para interceder por ns. PP, p. 289.

    O Rei em sua beleza. Aqueles que, a despeito de tudo mais, se pem nas mos de Deus, para ser e fazer tudo quanto Ele queira que faam, vero o Rei em Sua formosura. Vero Seus incomparveis encantos e, tocando suas harpas de ouro, enchero todo o Cu com preciosa msica e com os cantos do Cordeiro. Ev, p. 503.

    Coros dos abenoados. Os anjos olham para o futuro com a mais intensa expectao, aguardando a vitria final do povo de Deus, quando serafim e querubim bem como milhares de milhares, e milhes de milhes (Dn. 7:10) entoaro as antfonas dos remidos e celebraro as vitrias das atividades intercessrias no sentido de salvar o homem. MCH, p. 307.

    A palma do vencedor e a harpa resplandecente. Em cada mo so colocadas a palma do vencedor e a harpa resplandecente. Ento, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes suave msica em ricos e melodiosos acordes. Indizvel arrebatamento faz vibrar todo corao, e toda voz se ergue em grato louvor: quele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glria e poder para todo o sempre. Ap. 1:5 e 6 DTN, p. 646.

    O som da msica no Cu. O profeta ouviu ali o soar de msica e cnticos, cnticos e msica como, salvo nas vises de Deus, nenhum ouvido mortal ouviu ou a mente concebeu. E os resgatados do Senhor voltaro, e viro a Sio, com jbilo, e alegria eterna haver sobre as suas cabeas; gozo e alegria alcanaro, e deles fugir a tristeza e o gemido. Is. 35:10. Gozo e alegria se achar nela, ao de graas, e voz de melodia. Isa. 51:3. E os cantores e tocadores de instrumentos entoaro. Sl. 87:7. Estes alaro a sua voz, e cantaro com alegria; por causa da glria do Senhor. Is. 24:14. PR, p. 730.

    O cntico dos 144.000. Estes so aqueles que esto sobre o Monte Sio com o Cordeiro, tendo o nome do Pai escrito em sua testa. Eles entoam o novo cntico diante do trono, aquele cntico que nenhum homem pode aprender a no ser os cento e quarenta e quatro mil que foram redimidos da terra. PR, p. 591.

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    Aclamao na Nova Terra. No cume do mesmo pousaro Seus ps quando vier outra vez. No como varo de dores, mas como glorioso e triunfante rei estar sobre o Monte das Oliveiras, enquanto as aleluias dos hebreus se misturaro com os hosanas dos gentios, e as vozes dos remidos, qual poderosa hoste, ho de avolumarse na aclamao: CoroaiO Senhor de todos. DTN,p. 830.

    Louvor de um Sbado a outro. Quando se der a restaurao de todas as coisas, as quais Deus falou por boca dos Seus santos profetas, desde o princpio do mundo (Atos 3:21, Verso de Figueiredo), o sbado da criao, o dia em que Jesus esteve em repouso no sepulcro de Jos, ser ainda um dia de descanso e regozijo. O Cu e a Terra se uniro em louvor, quando, desde um sbado at ao outro (Is. 66:23), as naes dos salvos se inclinarem em jubiloso culto a Deus e o Cordeiro. DTN, pp. 769, 770.

    Um eterno cro de louvor. E ao transcorrerem os anos da eternidade, traro mais e mais abundantes e gloriosas revelaes de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento progressivo, tambm o amor, a reverncia e a felicidade aumentaro. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o carter. Ao revelarlhes Jesus as riquezas da redeno e os estupendos feitos do grande conflito com Satans, a alma dos resgatados fremir com mais fervorosa devoo, e com mais arrebatadora alegria dedilharo as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhes de milhes de vozes se unem para avolumar o potente cro de louvor. E ouvi a toda a criatura que est no Cu, e na Terra, e debaixo da terra, e que est no mar, e a todas as coisas que neles h, dizer: Ao que est assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas aes de graas, e honra, e glria, e poder para todo o sempre. Apoc. 5:13. O grande conflito terminou. Pecado e pecadores no mais existem. O Universo inteiro est purificado. Uma nica palpitao de harmonioso jbilo vibra por toda a vasta criao. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domnios do espao infinito. Desde o minsculo tomo at ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus amor. DTN, p. 678.