lote_e_anexo_técnico_específico_leilão_05_2015

8/17/2019 Lote_E_Anexo_Técnico_Específico_Leilão_05_2015

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EDITAL DELEILÃO NO 05/2015 -ANEEL ANEXO6E – LOTEEATENDIMENTOELÉTRICOAOESTADODOPARANÁ

ANEXO 6 ELOTE E

INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR:

LT 525 KV CURITIBA LESTE – BLUMENAU C1LT 230 KV BAIXO IGUAÇU –REALEZA C1

AMPLIAÇÃO DA SE MEDIANEIRA 230/138 KV 2X150MVA

SE CURITIBA CENTRO 230/138 KV 2X150 MVA


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ÍNDICE1 DESCRIÇÃO .........................................................................................................

1.1 DESCRIÇÃO GERAL .............................................................................................................

1.2

CONFIGURAÇÃO BÁSICA ..................................................................................................

1.3 REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSM

2 LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA....................................................................... 2.1 REQUISITOS GERAIS ...........................................................................................................

2.2 CAPACIDADE DE CORRENTE ............................................................................................

2.3 REQUISITOS ELÉTRICOS .................................................................................................... 2.3.1 CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 9 2.3.2 PERDAJOULE NOS CABOS CONDUTORES .........................................................................................11

3 LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTESUBTERRÂNEA – LTAS ................................................................................................... 4 LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ...................................................... 13

4 1

REQUISITOS GERAIS


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1 DESCRIÇÃO

1.1 DESCRIÇÃO GERAL

Este documento refere-se ao ANEXO TÉCNICO 6E e contempla os empreendimentos com insassociadas que compõem o LOTE E do Edital do Leilão nº 05/2015-ANEEL para suprimento d

do Paraná.Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalade transmissão compostas por:

(a) Linha de Transmissão 525 kV Curitiba Leste – Blumenau, em circuito simples comaproximadamente 142 km;

(b) Linha de Transmissão 230 kV Baixo Iguaçu – Realeza, em circuito simples comaproximadamente 38 km;

(c) Ampliação da Subestação Medianeira, com duas unidades de transformação trifá230/138 kV de 150 MVA;(d) Subestação Curitiba Centro (isolada em SF6), com duas unidades de transformação trifá

230/138 kV de 150 MVA cada;(e) Linha de Transmissão 230 kV Curitiba Centro – Uberaba, C1 e C2, subterrânea, com 8 km de

extensão cada;(f) Subestação Andirá Leste, com duas unidades de transformação trifásicas 230/138 kV d

MVA cada.


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SUBESTAÇÃO Tensão (kV) EQUIPAMENTO

138 kVMódulo de Infraestrutura Geral MIG – BPT2 Interligações de Barras – IB – BPT2 Conexões de unidade de Transformação – BPT

Curitiba Centro(Abrigada) (1) (2)

230 kV

Módulo de Infraestrutura Geral - MIG - BD32 Entradas de Linha – EL – BD3Interligação de Barras – IB –BD32 Conexões de unidade de Transformação – BD32 Unidades de Transformação trifásicas religáveis 230/138-69 kV de150 MVA cada (operam inicialmente como 230/69 kV)

138 kV (3)Módulo de Infraestrutura Geral - MIG – BD32 Entradas de Linha – EL – BD3Interligação de Barras – IB – BD32 Conexões de unidade de Transformação – BD3

Uberaba 230 kV 2 Entradas de Linha - EL - BPT

Andirá Leste

230 kVMódulo de Infraestrutura Geral MIG – BD4Interligação de Barras – IB –BD42 Conexões de unidade de Transformação – BD42 Unidades de Transformação trifásicas de 230/138 kV de 150 MVA

138 kVMódulo de Infraestrutura Geral MIG – BD43 Módulos de entrada de linha - EL - BD4Módulo de Interligação de Barras - IB - BD42 Conexões de unidade de Transformação – BD4

(1) E d d d lê C l i C i ib C (i l i l ó i li d


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TABELA 1.2.4 – Atividades e equipamentos associados ao seccionamento da LT de Rede Básica – ATE VIISubestação Atividades

Medianeira

Implementação de um circuito duplo em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linhatransmissão 230 kV Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a subestação Medianeira, comaproximadamente 2 km.Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a quatrochaves na subestação Medianeira associadas ao seccionamento da LT Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte.

Cascavel OesteAquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kassociada ao seccionamento da LT 230 kV Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte paraconexão da subestação Medianeira.

Foz do Iguaçu NorteAquisição dos equipamentos necessários para as modificações na entrada de linha 230 kassociada ao seccionamento da LT 230 kV Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte paraconexão da subestação Medianeira.

TABELA 1.2.5 – Atividades e equipamentos associados aos seccionamentos da LTs de Rede Básica – CTEEPSubestação Atividades

Andirá Leste

Implementação de 2 circuitos simples em 230 kV entre o ponto de seccionamento da linde transmissão 230 kV Assis – Salto Grande e a subestação Andirá Leste, comaproximadamente 17 km cada.Implementação de 2 entradas de linha – EL 230 kV em arranjo tipo barra dupla a quatrochaves na subestação Andirá Leste associadas ao seccionamento da LT Assis – SaltoG d


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Cascavel, Cascavel Oeste, Foz do Iguaçu Norte, Assis e Salto Grande e transferi-los paconcessionária da linha, que será a responsável pela sua implementação, devendo esequipamentos serem entregues nos locais onde serão instalados.Para os equipamentos associados aos trechos de linhas de transmissão, a TRANSMISSOdeverá fornecer à concessionária da linha peças sobressalentes em quantidade suficiente, viabilizem a disponibilidade requerida para o sistema e que compreendam os equipamenecessários para substituição de uma fase completa do módulo de Entrada de Linha (poldisjuntor, chave seccionadora, transformador de potencial, transformador de corrente e para-A TRANSMISSORA será responsável pelo fornecimento para concessionária da linha de toferramentas e acessórios necessários para o comissionamento, operação e manutenção dequipamentos transferidos.A TRANSMISSORA deverá prover treinamento adequado abrangendo os equipamentos forpara as entradas de linha, caso esses equipamentos sejam diferentes dos utilizados pe

concessionária da linha na referida linha de transmissão.


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2 LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA

2.1 REQUISITOS GERAISA linha de transmissão Curitiba Leste – Blumenau conectará a Subestação Curitiba Leste àSubestação Blumenau, operando na tensão nominal de 525 kV.A linha de transmissão Baixo Iguaçu – Realeza conectará a Subestação Baixo Iguaçu à Subestação

Realeza, operando na tensão nominal de 230 kVA ampliação da subestação Medianeira será originária do seccionamento das linhas de transmCascavel – Foz do Iguaçu Norte e Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte. Para conectar essasubestação ao SIN, serão construídos dois novos trechos de linha de transmissão em 230 kVcircuito duplo entre os pontos de secionamentos e a ampliação da subestação.A subestação Andirá Leste será originária do seccionamento da LT 230 kV Assis – Salto Grande.Para conectar essa nova subestação ao SIN, deverá ser construído dois trechos de linha em cirsimples de aproximadamente 17 (dezessete) quilômetros cada trecho em circuito simples eponto de seccionamento e a nova subestação.

2.2 CAPACIDADE DE CORRENTEA(s) linha(s) ou trecho(s) de linha de transmissão deve(m) ter capacidades operativas de longcurta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir.

ABELA APACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO


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(a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para a verificação dos cpara-raios existentes da linha de transmissão a ser seccionada, se aplicável.A TRANSMISSORA deverá verificar se os cabos para-raios existentes da linha aseccionada, nas proximidades do ponto de seccionamento, suportam, sem dano, a circulde corrente quando da ocorrência de curto-circuito. Nessa verificação deverá ser adotavalor da corrente de curto-circuito fase-terra, na nova subestação terminal, conforme indna Tabela 2-3. (coluna verificação).

TABELA2-2 – CORRENTE(S) DE CURTO-CIRCUITO NA(S) SE(S) TERMINAL(IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOSCABOS PARA-RAIOS DE NOVALTA OU NOVO(S) TRECHO(S) DELTA EM PROJETO

Linha ou trecho(s) de linha detransmissão

Subestação(ões)terminal(is)

Nível de tensãodo barramentode referência

Valor de correntede curto-circuitofase-terra (kA)

LTA 500 kV Curitiba Leste -Blumenau (Circuito Simples - C1)

Curitiba Leste eBlumenau 525 kV 50

LTA 230 kV Baixo Iguaçu -Realeza (Circuito Simples – C1)

Baixo Iguaçu eRealeza 230 kV 40

Trecho de LTA 230 kV entre o

d d l d k


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SE terminal para a verificação e dimensionamento dos cabos para-raios existentes da Lser seccionada(coluna dimensionamento).

TABELA2-3 – CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NA NOVASE TERMINAL PARA A VERIFICAÇÃO EDIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARA-RAIOS EXISTENTES DALTA A SER SECCIONADA

Linha ou trecho(s) de

linha de transmissão

Subestação(ões)

terminal(is)

Nível detensão do

barramentode referência

Valor de corrente de curto-circuitofase-terra (kA)

Verificação Dimensionamento

LTA 525 kV CuritibaLeste - Blumenau

(Circuito Simples - C1)Curitiba Leste e

Blumenau 525 kV 30 50

LTA 230 kV Baixo

Iguaçu - Realeza(Circuito Simples – C1)Baixo Iguaçu e

Realeza 230 kV 25 40

Trecho de LTA 230 kVentre o ponto de

seccionamento da LTACascavel – Foz do

Iguaçu Norte e a SEMedianeira

Cascavel e Foz doIguaçu Norte 230 kV 25 40


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TABELA2-4 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO(Ω/KM)

Linha ou trecho(s) de linha detransmissão

Temperatura dereferência (°C)

Resistência de sequênciapositiva da linha por unidade de

comprimento (Ω/km)

LTA 525 kV Curitiba Leste - Blumenau(Circuito Simples - C1) 50 0,0258

LTA 230 kV Baixo Iguaçu - Realeza(Circuito Simples – C1) 50 0,0600

Trecho de LTA 230 kV entre o ponto deseccionamento da LTA Cascavel – Foz

do Iguaçu Norte e a SE Medianeira50 0,0828

Trecho de LTA 230 kV entre o ponto deseccionamento da LTA Cascavel Oeste – Foz do Iguaçu Norte e a SE

Medianeira50 0,0828

Trecho de LTA 230 kV entre o ponto deseccionamento da LTA Assis – Salto

Grande e a Andirá Leste50 0,0687


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3 LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E SUBTERRÂNEA – LTAS

Não se aplica.

4 LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS

4.1 REQUISITOS GERAISA linha de transmissão Curitiba Centro - Uberaba é subterrânea (LTS), interliga duas subestda Rede Básica por meio de dois circuitos edeverá ser implementada com 3 cabos condutores emcada circuito, sem a necessidade de cabo reserva, com um espaçamento mínimo de um metro eentre os circuitos.Os cabos isolados, a serem utilizados no trecho subterrâneo, devem possuir camadas e mateque impeçam a penetração e migração de umidade no seu interior.

Nas regiões onde existe a presença de térmitas (cupins), os cabos isolados devem ter capa extque previna e evite a sua perfuração por esses insetos e possíveis danos por corrosão da blindametálica e à isolação com a penetração de umidade.

4.2 CARACTERÍSTICAS OPERATIVAS BÁSICAS

4.2.1 PARÂMETROS ELÉTRICOS


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(a) Curva de carga cíclica diária e fator de carga típicos da instalação.(b) Máxima temperatura do solo da região.(c) Média das máximas temperaturas ambientes da região.(d) Resistividade térmica do backfill seco igual ou inferior a 1,2 ºC.m.W-1.(e) Máxima resistividade térmica do solo da região.

(f) Número de circuitos operando simultaneamente.(g) Máxima tensão operativa do sistema.É atribuição do agente de transmissão estimar a curva de carga cíclica diária e típica da instaconsiderando um fator de carga de, no mínimo, 80%.Caso não seja possível estimar a curva de carga cíclica diária e típica da instalação, poderadotado um ciclo de carga de topo plano conforme preconizado no item 5.2.2 da Norma T

IEC 60853.O dimensionamento da seção do condutor e o cálculo das perdas no dielétrico devem ser feitobase na tensão máxima operativa.Deve ser calculada e informada no projeto básico a capacidade de corrente temporária,corresponde ao valor de corrente máxima da FTLTL para um período curto de tempo, confometodologia de cálculo de corrente estabelecida no item 4 da Norma Técnica IEC 6085sucessora. Essa capacidade de corrente está relacionada com a inércia térmica do equival


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Técnica do Cigré nº 338, apêndice C, para redução das perdas no cabo e dimensionamento óda seção transversal do condutor.Os acessórios, conexões e demais componentes que conduzem corrente devem ser dimensionde forma a não criar restrição à operação da LTS.

4.3.1 CAPACIDADE DE CORRENTE DAS BLINDAGENS METÁLICAS

Nas condições estabelecidas no item acima, as blindagens metálicas – conectadas ou não à malhade aterramento das subestações terminais e ao sistema de aterramento de cada caixa de emen – devem ser capazes de suportar, sem dano, durante o período de concessão, a circulação corrente associada à ocorrência de curto-circuito monofásico franco em qualquer ponto do subterrâneo por duração correspondente ao tempo de atuação da proteção de retaguarda. Padimensionamento das blindagens deverão ser observadas as prescrições da Norma Técnica60949, ou sucessora.

Tabela 4.3.1.1 – Correntes de curto-circuito nas SEs terminais para o dimensionamento dasblindagens metálicas dos cabos subterrâneos

Linha ou trechos de linha detransmissão

Subestaçõesterminais

Nível de tensãodo barramentode referência

Valor de correntede curto-circuitofase-terra (kA)

LTS 230 kV Curitiba Centro - Uberaba, C1Curitiba Centro eUberaba 230 kV 40


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TABELA 4.3.3.1 - TENSÃO MÁXIMA OPERATIVA NO TRECHO SUBTERRÂNEO DA LTS

Tipo da linha detransmissão Classe de tensão [kV] Tensão máxima operativa [kV]

LTS230 242345 362

440 4604.3.4 COORDENAÇÃO DE ISOLAMENTO

O agente de transmissão deve demonstrar que o dimensionamento da isolação dos cabospotência foi feito de forma a assegurar o atendimento dos requisitos estabelecidos no item ab(a) Isolamento para tensão máxima operativa:

Para dimensionar o isolamento do trecho subterrâneo da LTS, referente à espessura mínda camada de isolação dos cabos, devem ser obedecidas as prescrições da AEIC CS9-06 – Specifications for Extruded Insulation Power Cables and Their Accessories Rated above46 kV through 345 kV – para cabos extrudados conforme valores descritos na Tabela 4.3.4.1

TABELA 4.3.4.1 - LIMITES DE SOLICITAÇÃO E ESPESSURA DA ISOLAÇÃO PARA CABOS EXTRCONFORME AEIC CS9-06

Classe de tensãoSeção do condutorCampo elétrico limiteEspessura da


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O agente de transmissão deve verificar a necessidade da instalação de dispositivo para-raioextremidades da LTS para proteção dos cabos contra sobretensões devido às descargatmosféricas e a manobra.

4.3.5 EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA – CAMPO MAGNÉTICOO campo magnético sobre os cabos subterrâneos e a um metro acima da superfície do solo ser igual ou inferior aos valores regulamentados pela Resolução Normativa 398 de 23 de ma2010 da ANEEL, para o público em geral.

4.3.6 DESEQUILÍBRIOOs desequilíbrios de tensão de sequências negativa e zero da LTS devem estar limitados a 1em vazio e a plena carga.

4.4 REQUISITOS MECÂNICOS

4.4.1 CONFIABILIDADEO projeto mecânico da LTS deve seguir as recomendações contidas na publicação AEIC G5-90 – Underground Extruded Power Cable Pulling Guide e na Norma TécnicaIEC 61914 Cable Cleats forElectrical Installations, ou sucessoras.

4.4.2 CARGAS MECÂNICAS SOBRE OS CABOS E ESTRUTURAS


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5 SUBESTAÇÕES5.1 INFORMAÇÕES BÁSICAS

Na ampliação da subestação Medianeira, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrudescritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compde terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acdentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de LinInterligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada para a ampda subestação Medianeira é de 27.500 m² (vinte e sete mil e quinhentos metros quadraddevendo contemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios técreferenciados neste anexo.Na subestação Curitiba Centro, abrigada, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrudescritas no módulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compde terreno, terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de comando, acdentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de Entrada de LinInterligação de Barras, transformadores e outros. A área mínima a ser considerada parsubestação Curitiba Centro é de 3.800 m² (três mil e oitocentos metros quadrados), devcontemplar espaço suficiente para as futuras ampliações descritas nos relatórios técnreferenciados neste anexo.Na subestação Andirá Leste, deverão ser realizadas todas as obras de infraestrutura, descritamódulo geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, como compra de terre


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No item 8 – Documentação Técnica deste anexo são apresentados os arranjos físicos daexpansões futuras das Subestações Medianeira, Curitiba Centro e Andirá os quais deverãoobedecidos para preservação dos acessos futuros. Alternativamente, a Transmissora podoferecer outras configurações submetendo-as a aprovação da ANEEL.

5.2 ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES

A TRANSMISSORA deve seguir as configurações de barramento explicitadas nas Tabelas Tabela 1.2.5.

5.2.1 SUBESTAÇÃO CURITIBA LESTE E SUBESTAÇÃO BLUMENAU (ENTRADAS DE LIN

Nas Subestações Curitiba Leste e Blumenau haverá a necessidade da implantação de entradalinha conforme os diagramas unifilares a seguir.


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Figura 5.2.1.2 Diagrama Unifilar simplificado para a Entrada de Linha a ser implementada na SubeCuritiba Leste

5.2.2 SUBESTAÇÃO BAIXO IGUAÇU E SUBESTAÇÃO REALEZA (ENTRADAS DE LINHA)


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5.2.3 AMPLIAÇÃO DA SUBESTAÇÃO MEDIANEIRA 230/138 KV, 2X150 MVAA implantação do setor 230/138 kV na Subestação Medianeira contará com dois setores dissendo o primeiro que operará na tensão de 230 kV e o segundo na tensão de 138 kV. O seto230 kV deverá ser do tipo barra dupla a quatro chaves, e o setor de 138 kV deverá ser do tipoprincipal e de transferência. Salienta-se que deverá ser instalado um disjuntor para conectadas extensões de barra nova à antiga, bem como deverá ser implantado um módulo interligadnova barra de 138 kV, conforme apresentado a seguir. Também deverá ser adotada a configude vãos das Entradas de Linha (ELs) e Conexões de Transformador (CTs) conforme figura 5A figura 5.2.3.1 apresenta, ainda, o arranjo de todas as ELs e CTs da Medianeira que fazemdesta licitação identificadas pela legenda. Demais instalações da figura são para implantaçãoe não são objeto desta licitação.A SE Medianeira 230 kV deverá comportar inicialmente dois autotransformadores trifás230/138 kV – 150 MVA cada e os respectivos barramentos de 230 kV e 138 kV, os quais deveser do tipo barra dupla a quatro chaves e principal e transferência, respectivamente, conten

entradas de linha de 230 kV e 1 módulo interligador de 138 kV que permita conectar o barrprincipal novo com o barramento principal existente da SE Medianeira.Na etapa final, a SE Medianeira 230 kV deverá comportar pelo menos 3 autotransformatrifásicos de 230/138 kV – 150 MVA, 7 entradas de linha de 230 kV e 5 entradas de linha de 138 kbem como 2 bancos de capacitores de 138 kV.Conforme estabelecido no R1, a fim de garantir a eficiência da nova fonte, a SE Medianeiradeverá se localizar anexa à SE Medianeira 138 kV existente.


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Figura 5.2.4.2 – Diagrama Unifilar Simplificado – SE Uberaba

5.2.5 SUBESTAÇÃO ANDIRÁ LESTE 230/138 KV – 2X150 MVANa SE Andirá Leste deverão ser instalados 2 módulos de entrada de linha com arranjo barra


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Figura 5.2.5.1 – Diagrama Unifilar simplificado – SE Andirá Leste


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A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras de vãos de linha de 230 kVSubestação Andirá Leste devem ser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmidetermine esta necessidade.Para os pátios de 138 kV das subestações Medianeira, Curitiba Centro, e Andirá Leste a conominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos das unidades de transformação dser de no mínimo 1.250 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade.

(b) Capacidade de curto-circuitoOs equipamentos e demais instalações das subestações Curitiba Leste e Blumenau em 52devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacioa seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 50 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 130kA (fator de assimetria de 2,6).

Os equipamentos e demais instalações das subestações Baixo Iguaçu, Realeza, MedianeCuritiba Centro, Uberaba, e Andirá Leste em 230 kV devem suportar, no mínimo, as corde curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA Valor de crista da corrente suportável nominal: 104kA (fator de assimetria de 2,6).


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6 EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO6.1 UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA

Deverá ser previsto espaço na ampliação da SE Medianeira para 3 unidades de transformtrifásicas 230/138 kV, cada uma com potência nominal de 150 MVA. Duas unidadetransformação trifásica 230/138 kV, com potência nominal de 2x150 MVA, são para instimediata, a qual faz parte do presente leilão.Deverá ser previsto espaço na SE Curitiba Centro para 3 unidades de transformação trifá230/138-69 kV, cada uma com potência nominal de 150 MVA. Duas unidades de transfortrifásica 230/138-69 kV, com potência nominal de 2x150MVA são para instalação imediata, afazem parte do presente leilão.Deverá ser previsto espaço na SE Andirá Leste para 4 unidades de transformação trifás230/138 kV cada um com potência nominal de 150 MVA. Duas unidades de transformação t230/138 kV, com potência nominal de 2x150MVA são para instalação imediata, as quais fazemdo presente leilão.As unidades de transformação de potência devem atender aos requisitos estabelecidos no An(Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir:

6.1.1 POTÊNCIA NOMINALAs unidades de transformação trifásicas de 230/138 kV das Subestações Medianeira e Andirá


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6.2 REATORESNão se aplica.

6.3 BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃONão se aplica.


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7 SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE7.1 ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS

A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, esthoje na região de Curitiba Leste, Curitiba Centro, Blumenau, Baixo Iguaçu, Realeza, MedUberaba e Andirá Leste estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de superviscontrole instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam: Centro Regional de Operação Sul – COSR-S; Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS.

Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figseguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o CenOperação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestaçenvolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro dose dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SSAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arqude alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do(COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS.


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ADLE (4)

CNOS (1)

Recursos providos

pelos Agentes

Recursos doONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-SE (2)

COSR-SE (1)

Barramento Lógico desuporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-SE (3)

SAL SAR

SA do SSC-S (3)

SAL SAR

SSC-S (2)

COSR-S (1)

MEDI(4)CTLE(4) BLUM(4) BIGU(4) RELZ(4) CTCE(4) UBER(4)


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estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentde dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-S do ONS e, portincluído no objeto desta licitação.

A figura a seguir ilustra uma possível configuração.

CNOS (1)

Recursos providospelos Agentes

Recursos doONS

Rede de Comunicação Operativa do ONS

SSC-SE (2)

COSR-SE (1)

Barramento Lógico desuporte dos SSCs aos COSs

SA do SSC-SE (3)

SAL SAR

SA do SSC-S (3)

SAL SAR

SSC-S (2)

COSR-S (1)

CD(5)


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7.2 ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA TRANSMISSÃO.Na implantação da ampliação da subestação Medianeira e da Subestação Andirá Leste decorde seccionamento de linhas de transmissão com a inclusão de novas entradas de linha, devadequar os sistemas de supervisão das entradas de linha existentes nas subestações:

- Cascavel, Cascavel Oeste, Foz do Iguaçu Norte, Assis e Salto Grande, conforme requapresentadosno subitem “Requisitos para a Supervisão e Controle de EquipamentosPertencentes à Rede de Operação”.

Todos os equipamentos a serem instalados devem ser supervisionados segundo a filosofia adpela CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, devendo esta supervidevidamente integrada aos sistemas de supervisão e controle já instalados nestas subestaçõeAdicionalmente, o agente de transmissão concessionário da nova instalação deve prover ao cde operação da CONCESSIONÁRIA DE TRANSMISSÃO de tais subestações, responsáv

operação e manutenção da LT seccionada, a supervisão remota referente à entrada da LT na nsubestação, conforme requisitos apresentados no subitem “Requisitos para a Supervisão e Controlede Equipamentos Pertencentes à Rede de Operação”.

7.3 EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OOs equipamentos integrantes da rede de supervisão mas não integrantes da rede de operadevem atender os requisitos de supervisão apresentados no subitem “Requisitos para a supervisão


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Nº EMPRESA DOCUMENTO

RT VPEE 31-2014Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Evolução da Assimetria e das Correntes de CurtoCircuito da SE 230 kV Medianeira, de 19 de maio de 2014

VPEE 12/2014Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – SEMedianeira 230/138 kV – Características e Requisitos TécnicosBásicos, de 25 de março de 2014.

VPEE 13/2014Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa de Referência – SECapanema 230/138 kV (Compacta) e LT 230 kV Uberaba – Capanema C1 e C2 (Subterrânea) – Características e RequisitosTécnicos Básicos, de 25 de março de 2014.

VPEE 39-2014Relatório Técnico Referente à Nova Instalação da Rede Básica – Relatório R2 – Análise de Transitórios Eletromagnéticos LT 230 kVCapanema – Uberaba – Circuito Duplo Subterrâneo, de 5 desetembro de 2014

VPEE 42-2014Relatório R2 – Evolução da Assimetria e das Correntes de CurtoCircuito na SE 230/138 kV Capanema (SF6), de 5 de setembro d2014.

CTEEP-RT-EP-010/2014 Relatório R2 – Detalhamento da Alternativa (e anexos)Nota: Em todos os relatórios, onde se lê Capanema, leia-se Curitiba Centro

8.1.2 MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3)


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8.1.4 (RELATÓRIOS R4)Nº EMPRESA DOCUMENTO

S006-400-0011-R0SE Blumenau – Ampliação “Q” – Características eRequisitos Básicos das Instalações Existentes – R4,fevereiro de 2014.

Relatório R4 - Copel

Relatório R4 – Subestação Curitiba Leste – Caracterização

das Instalações Existentes, Setembro/2014

Relatório R4 - CopelRelatório R4 –Subestação Baixo Iguaçu 230 kV – Subestação Realeza 230 kV – Caracterização dasInstalações Existentes, setembro de 2014

ATEVII-FIG-R4-001Relatório R4 - SE Foz do Iguaçu Norte – Relatório deCaracterização da Rede Existente e Descritivo doEmpreendimento, de 10 de abril de 2013

COPEL Relatório R4 - Subestação Cascavel 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, de março/2014

COPELRelatório R4 - Subestação Cascavel Oeste 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, defevereiro/2014

COPELRelatório R4 - Subestação Medianeira 230 kV – Caracterização das Instalações Existentes, defevereiro/2014


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9 CRONOGRAMAA TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmpertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado no item 9.1, de maneira que permitaaferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL naestabelecida no Contrato de Concessão.O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metaprazo total para entrada em operação comercial das instalações.A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronogramaA TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscada ANEEL, o cronograma do empreendimento.


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lote_e_anexo_técnico_específico_leilão_05_2015

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