lona 805 - 13/08/2013

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lona.redeteia.com Edição 805 Curitiba, 13 de agosto de 2013 Anderson Tozato/CMC Prática do Badminton está crescendo no Brasil Apesar de ser o segundo esporte mais praticado no mundo, o Badminton ainda não é reconheci- do no Brasil, mas vem conquistando mais adep- tos a cada dia que passa. No Paraná, cerca de 600 pessoas praticam o esporte, que tem como diferencial o uso de raquete e peteca. Ficou cu- rioso? Saiba mais sobre o esporte que traz diver- sos benefícios para a saúde, além de melhorar a agilidade e o raciocínio. Página 4 Vladimir Rodrigues Notícia Antiga No dia 13 de agosto de 1942, a Disney lança seu quinto longa metragem de animação, Bambi. Solicitação de urgência adianta votação na Câmara do Vereadores de Curitiba A votação mudará a “falha” na lei que a prefeitura usa para manter motoristas com du- pla função em micro-ônibus, exercendo o papel de co- bradores e motoristas. O Diretor de Transportes da Urbs diz que, se houver mudança, a passagem sobe. Página 3 Vulto Emérito de Curitiba “Contribuições relevantes a cidade”: a um mês da votação, o vereador justifica o projeto ale- gando que o ex-deputado era “voltado a comu- nidade” e está ciente de que haverá críticas, mas exige respeito. Página 3 Opinião Mais Médicos Pesquisas indicam que a aceitação do programa Mais Médicos pelos brasileiros aumen- tou. E os problemas da saúde pública, foram resolvidos? Lei da Palmada “Uma leve pal- mada não faz mal para ninguém. Não tira pedaço e, acredite em mim, o filho agradecerá um dia”, Graziela Fioreze. Por onde anda? O que fazem os estudantes de jor- nalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Betina Dias. Página 2 Esportes Na coluna Do campo para o Lona de hoje, Osmar Murbach comenta sobre a nova terceira camisa do Cori- tiba. Política Jorge Washign- ton comenta o processo de des- popularização do governador cari- oca Sérgio Cabral após uma série de protestos. Colunistas Osmar Murbach e Jorge Washington Página 5

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Page 1: Lona 805 - 13/08/2013

lona.redeteia.comEdição 805 Curitiba, 13 de agosto de 2013

Anderson Tozato/CMC

Prática do Badminton está crescendo no Brasil

Apesar de ser o segundo esporte mais praticado no mundo, o Badminton ainda não é reconheci-do no Brasil, mas vem conquistando mais adep-tos a cada dia que passa. No Paraná, cerca de 600 pessoas praticam o esporte, que tem como diferencial o uso de raquete e peteca. Ficou cu-rioso? Saiba mais sobre o esporte que traz diver-sos benefícios para a saúde, além de melhorar a agilidade e o raciocínio. Página 4

Vladim

ir Rodrigues

Notícia AntigaNo dia 13 de agosto de 1942, a

Disney lança seu quinto longa metragem de animação, Bambi.

Solicitação de urgência adianta votação na Câmara do Vereadores de CuritibaA votação mudará a “falha” na lei que a prefeitura usa para manter motoristas com du-pla função em micro-ônibus, exercendo o papel de co-bradores e motoristas. O Diretor de Transportes da Urbs diz que, se houver mudança, a passagem sobe.

Página 3

Vulto Emérito de Curitiba“Contribuições relevantes a cidade”: a um mês da votação, o vereador justifica o projeto ale-gando que o ex-deputado era “voltado a comu-nidade” e está ciente de que haverá críticas, mas exige respeito. Página 3

OpiniãoMais Médicos

Pesquisas indicam que a aceitação do programa Mais Médicos pelos brasileiros aumen-tou. E os problemas da saúde pública, foram resolvidos?

Lei da Palmada

“Uma leve pal-mada não faz mal para ninguém. Não tira pedaço e, acredite em mim, o filho agradecerá um dia”, Graziela Fioreze.

Por onde anda?

O que fazem os estudantes de jor-nalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Betina Dias.

Página 2

Esportes

Na coluna Do campo para o Lona de hoje, Osmar Murbach comenta sobre a nova terceira camisa do Cori-tiba.

Política

Jorge Washign-ton comenta o processo de des-popularização do governador cari-oca Sérgio Cabral após uma série de protestos.

Colunistas

Osmar Murbach e Jorge Washington

Página 5

Page 2: Lona 805 - 13/08/2013

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ExpedienteReitor: José Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica Marcia Sebastiani

Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadora: Ana Paula MiraEditores-chefes: Júlio Rocha e Marina Geronazzo

E agora, qual será o instrumento para impor limite nos f i lhos? A Lei da Palmada, que tira o direito de pais e respon-sáveis de casti-garem seus f i lhos f isicamente, foi aprovada no ano de 2011 e gera repercussão até hoje. Alimentada por pais que se sentem reprimidos com a nova legis-

lação, a polêmi-ca tende a per-manecer.Se a palmada está proibida, como educar os f i lhos de uma forma que entendam quan-do estão errados? O “castigo”, de certo modo, não é tão cruel quan-to os defensores desta lei pensam. Não estamos aqui falando de espan-camento, violên-

cia despropor-cional e injusta para com um ser que não consegue se defender, até porque este ges-to alimenta a de-sunião da família e a desestrutura c o m p l e t a m e n t e . Violência é in-justif icável e não precisamos de lei nenhuma para termos consciên-cia disso. O fi lho guarda mágoas

para o resto da vida e pode sofr-er no futuro.A palmada aqui tratada refere-se ao pequeno corretivo que limita o f i lho e o faz aprender a não repetir suas “travessuras”, o que é da natureza da criança, pois faz parte do seu processo de apre-ndizado. É claro que a medida pri-mordial para um

bom relaciona-mento é o diálogo contínuo e incan-sável. No entan-to, se a conversa não se mostrar ef icaz e acarretar repetidos gestos que vão contra a educação que os pais buscam dar, como eles poderão contro-lar as ações dos filhos? Que medi-da eles podem to-mar?

Uma leve palmada não faz mal para ninguém. Não tira pedaço e, acredite em mim, o filho agra-decerá um dia. É mui-to menos doloroso le-var uma palmada dos pais, quando peque-no, do que levar uma bela porrada da vida, que vai lhe ensinar que você precisa mudar e ter os limites que seus pais não tiveram condições de dar.

A polêmica deposita-da na contratação (ou não) dos médicos es-trangeiros para atuar no interior vem de falhas na atual situa-ção da saúde pública que, com as soluções propostas, tem suas resoluções em con-flito. Se concretiza-da, a contratação dos estrangeiros vai amenizar a existente falta de médicos nas pequenas cidades do interior do Bra-sil. Em compensa-ção, vai desestimular o investimento para suprir as necessidades de estrutura presen-tes nessas regiões.A vinda dos médi-

cos de fora vai servir de consolo, mas não será uma solução completa. Os hos-pitais vão continuar sem espaço, com equipamentos de-ficientes e estru-tura em deficiência. Mas, pelo menos, os médicos estarão lá para tirar leite de pe-dra.Os médicos brasileiros que pro-testam e se recusam a trabalhar nesses lo-cais estão sendo vis-tos com preconceito. Eles têm sido defini-dos como playboys nas redes sociais. Há internautas que acreditam que os

médicos recusam salários de mais de R$ 15 mil por “puro fricote”. É certo que esses internautas, sem pensar duas vezes, iriam, com as suas famílias, a uma cidade com problemas de sa-neamento básico, sem um bom colé-gio para matricu-lar os filhos e com a possibilidade de trabalhar em um hospital lotado sem condições de rece-ber metade dos pa-cientes.Eis que a presidente entra com o pro-grama Mais Médi-cos para tirar os

doutores brasileiros dessa situação. É mais fácil esperar que médicos euro-peus venham tra-balhar em um re-gime de escravidão remunerada. Quem precisa de férias, décimo terceiro e outros “benefí-cios”? Afinal, R$ 10 mil é uma bol-sa boa o suficiente para fazer o pro-fissional ignorar seus dire itos t ra-ba lhistas .Depois de uma de-saprovação quase geral, o programa parece estar geran-do frutos positivos para a administração

Dilma. Uma pesquisa realizada pelo Data-folha indica que o número de brasileiros satisfeitos com a posição superou o número de insatisfei-tos, antes 10 pontos percentuais na frente. A pesquisa indica, também, que a maio-ria dos que aprovam o Mais Médicos está entre os beneficiados por ele.O programa, ob-viamente, tem seus méritos, já que tenta, de alguma forma, su-prir a carência exces-siva de médicos no interior do país, es-pecialmente. No en-tanto, ele apenas mas-

cara uma situação muito mais grave: a falta recorrente de investimentos em infraestrutura, du-rante décadas de abandono. Assim como as manifesta-ções não eram por R$ 0,20, os médi-cos também não reclamam apenas do programa Mais Médicos, mas cla-mam para que a so-ciedade olhe para trás e veja que pas-sam hoje por uma situação calami-tosa, sem condições de trabalho e sem poder exercer de-centemente a Me-dicina.

Solução paliativa

Por Onde Anda? Betina DiasSempre sonhei

em fazer jornalismo. Nunca tinha pensado em outra profissão. Formei-me em fe-vereiro de 2011, na Universidade Posi-tivo, e o amor por jornalismo só au-mentou.

É verdade que o mercado de tra-balho não está fácil e o meu objetivo, que era assessoria de imprensa, ficou um pouco de lado. Mas toda vez que tenho que fazer

um texto para a revista on-line, na qual eu trabalho, é uma alegria.

A revista se chama Empresa Interativa e é dis-ponibilizada nas cidades virtuais produzidas pela empresa Learn-way. Essas cidades são, basicamente, redes sociais cor-porativas, nas quais são feitas todas as comunicações das empresas com seus c o l a b o r a d o r e s .

Ela também é dis-ponibilizada no site: http://empre-sainterat iva.com.br/ para os demais interessados.

Com esse trab-alho de mais de dois anos na revista, o jornalismo digital realmente me en-cantou. Dentro dele existem milhares de possibilidades e maneiras de atrair o público. A cada mo-mento são lançadas mais ideias de inter-ação, mobilidade, as

quais favorecem o aumento de conhe-cimento da popula-ção e o alcance da prática jornalística.

Com esse inter-esse, cursei a pós-graduação de Aval-iação e Produção de Conteúdos para Mídias Digitais, que foi bastante inter-essante. Agora só falta entregar o TCC em novem-bro e ver o que me ainda me espera nessa profissão tão amada.

Lei da Palmada: ninguém está livre de apanhar Graziela Fioreze

Editorial

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Foi aprovado on-tem (12) o requeri-mento de urgência para dois projetos. Um dos projetos é a proibição de que motoristas de ôni-bus cumpram o papel de motorista e cobrador ao mes-mo tempo. A outra é a permissão que ex-permissionári-os (antigo licencia-do) tenham placas liberadas para táxis nas próximas sema-nas.O pedido de urgên-cia foi feito de-pois que a CPI do transporte revelou que a prefeitura se aproveitava de uma “falha” no contrato que proíbe a “atri-buição simultânea de condução do veículo e cobran-ça de passagens”, porém, para evi-tar mais transtor-nos, os motoristas dos micro-ônibus

exercem a fun-ção de cobrador, mas com o veículo parado.O objetivo do pedido é adiantar um processo que normalmente é de-morado, catalisan-do as tramitações dos projetos, adi-antando as anális-es de comissões internas que tem três dias para ex-por as emendas. A previsão é de que os parlamentares votem na próxima segunda (19).

Prejuízo

O Diretor de Transportes da Urbs, Rodrigo Bi-notto Grevetti, alegou durante a CPI do transporte na Câmara, que não há espaço para um cobrador den-tro dos micro-ôni-bus, além de escla-

recer que a medida traria custos extras e isso implicaria no aumento de cinco centavos na tarifa do ônibus (1,4 mil-hão ao mesmo). Bi-notto crê que não há problemas no que diz ao motor-ista cobrar a passa-

gem com o ônibus parado e diz que isso não desrespei-ta a lei.

Taxistas

Além do adianta-mento da votação do projeto de lei da dupla-função, a

um pedido de al-teração no pedido de licenças de táxi além da permissão para ex-taxis-tas conseguirem placas, possivel-mente liberadas nos próximos dias, informação que não animou muito

os taxistas e que, em protesto na fr-ente da Rodofer-roviária, exigiram agilidade no pro-cesso. Em justifi-cativa, a Urbs diz depender da publi-cação de edital no diário oficial.

O pedido de urgência adianta um processo de meses, sendo analisado em apenas três diasLUCAS DE LAVOR

Projeto que permite a dupla função de motoristas será votado na próxima semana

Div

ulga

ção/

CMC

Além da votação da Lei da dupla-função, há o protesto dos taxits que pedem agilidade na liberação de novas lincensas

O polêmico projeto de Vulto Emérito de Curitiba proposto

pelo vereador Chi-carelli (PSDC) está em tramitação den-

tro da Câmara e em aproximadamente um mês será votado pelos parlamentares. Há pouco mais de um mês, Chicarelli propôs o projeto, alegando que o ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas fez contribuições rel-evantes para a socie-dade. Chicarelli diz estar ciente de que ou-virá duras críticas a sua proposta. “Sei que com isso teria algumas per-das, questionamentos. Mas como cidadão e político respeito muito quem não concordar e gostaria de ser respeit-ado por essas questões também”.Justificando a proposta, o vereador diz que o ex-deputado é voltado à co-

munidade. “Na minha pesquisa verifiquei e solidifiquei o projeto pelos trabalhos para a comunidade (realizado por ele)”. Chicarelli ainda complementa: “E mel-hor do que isso, todos os conselheiros receberam honrarias em Curitiba, o questionamento que eu levo para a sociedade é ‘por que o Fábio tam-bém não pode receber’”. Chicarelli ainda con-sidera Fábio Camar-go extremamente competente para exercer a função de conselheiro do Tribu-nal de Contas, já que os deputados assim julgaram.

HistóricoO atual conselheiro do Tribunal de Con-

tas Fábio Camargo começou sua car-reira política como vereador. No ano de 2007, Fábio Camargo criou o plano de gover-no com ênfase no bair-ros, ficando conhecido como “Prefeito dos Bairros”. Atendendo a Curitiba e Região Met-ropolitana, comanda o programa “Cidade na TV” na emissora CNT. Em 2011 presidiu a CPI das falências que foi parada devido ao limite de tramitações simultâneas (cinco CPIs).

ProtestosFoi em meio a protes-tos que Fábio Camar-go se elegeu consel-heiro do TC, que tem como objetivo vigiar

os órgãos públicos, inclusive a Assem-bleia. Durante todo o processo –desde as sabatinas até o dia da eleição- manifestan-tes acompanharam de perto, exigindo que Fábio Camargo e Plauto Miró (DEM) –dois deputados- se elegessem ou mesmo participassem das eleições. Com o lema de “ladrão fiscalizan-do ladrão”, os protes-tos ocorreram até no dia da cerimônia que Fábio tomou posse do cargo, mesmo com a desaprovação de Clayton Camargo, pai de Fábio Camargo e presidente do Tri-bunal de Justiça, que exigiu a retirada dos manifestantes.

Proposto pelo vereador Chicarelli, a honraria a Fábio Camargo seria pelas suas contribuições à sociedade

LUCAS DE LAVOR

Vulto Emérito a Fábio Camargo será votado em um mês

O vereador Chicarelli propôs o projeto que daria o título de Vulto Emérito para Fábio Camargo

Notícias do Dia

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Pare c i d o c om o Tê n i s , m a s c om c ar a c t e r í s t i c a s e s -p e c í f i c a s , o B a d -m i nt on é pr at i c a -d o c om r a qu e t e d e a lu m í n i o, g r a f i t e , c ar b on o ou t i t ân i o e p e t e c a d e p e n a d e g ans o ou d e ny l on . As m o d a l i d a d e s c ont e mpl am o j o go i n d iv i du a l ou e m dupl a s . O e s p a ç o p ar a a d i s put a é e m u m a qu a d r a re -t ang u l ar c om 1 3 , 4 m e t ro s d e c om -pr i m e nt o p or 6 , 1 d e l a rg u r a e re d e d e 6 , 1 0 m e t ro s d e c ompr i m e nt o e 7 5 c m d e a l tu r a , c u j o o b j e t ivo é f a z e r c om qu e a p e t e c a t o qu e a qu a d r a a d -ve r s ár i a . Fo i e m 1 9 8 4 qu e o B a d m i n -t on c om e ç ou a s e r pr at i c a d o d e m a -n e i r a c omp e t i t iv a e , e m 1 9 9 6 , a B a d -m i nt on Fe d e r a ç ã o Par an a e ns e ( B F P ) fo i f u n d a d a . C om a c r i a ç ã o d a B F P, c om e ç ar am a s e r org an i z a d o s t or-n e i o s re g i on a i s e m ai s t ard e o C i r-c u i t o Par an a e ns e d a m o d a l i d a d e , qu e atu a l m e nt e c ont a c om qu at ro e t ap a s qu e s e r ã o d i s put a d a s n a s c i -d a d e s d e Cu r i t i b a , A r ap ong a s , Pa l m a s e To l e d o. D e s d e e nt ã o, a pr át i c a d o e s p or t e n o Par an á t e m , a c a d a d i a qu e p a s -s a , m ai s e s p a ç o. Is s o p orqu e h oj e e x i s t e m d ive r s a s c at e gor i a s , c om o s u b 1 1 , 1 3 , 1 5 , 1 7 , 1 9 e ab e r t a , qu e i n d e p e n d e d a i d a d e . S e g u n d o o Pre s i d e nt e d a B F P, Vl a d i m i r R o -d r i g u e s , o Par an á t e m s e d e s t a c a -d o n a c i on a l m e nt e n o e s p or t e : “No s ú l t i m o s an o s , o Par an á ve m o bt e n -d o c l a s s i f i c a ç õ e s i mp or t ant e s p ar a o Su l - A m e r i c an o e Pan - A m e r i c an o Ju n i or, pr i n c ip a l -m e nt e n a c at e go -r i a s u b 1 5 , i n c lu -s ive c om c on qu i s t a d e m e d a l h a s . Na [ c at e gor i a ] a du l t a , n o s s o e s t a d o t am -b é m t e m at l e t a s b e m r an qu e a d o s n a c i on a l m e nt e n a s c at e gor i a s S i mpl e s Ma s c u l i n a , S i mpl e s

Fe m i n i n a e D upl a Ma s c u l i n a”. A i n d a s e g u n d o Vl a d i -m i r, a tu a l m e nt e n o Par an á h á c e rc a d e 6 0 0 p e s s o a s qu e pr at i c am B a d m i n -t on , c om d i fe re n -t e s f a i x a s e t ár i a s . D e nt re e s s a s 6 0 0 p e s s o a s qu e pr at i -c am o e s p or t e , e s t á Lu c a s Gi l i n -s k i , ve n c e d or d a m e d a l h a d e bron z e n o Pan - A m e r i c an o Ju n i or d e B a d m i n -t on , e m Por t o R i c o. E l e , qu e c on h e c e u o e s p or t e n a s au l a s d e E du c a ç ã o Fí s i c a n a E s c o l a Vi c e n -t i n a No s s a S e n h or a d a s Me rc ê s e t e m c om o s on h o ve n c -e r u m a O l í mpi a d a , c ont a qu e o B a d -m i nt on mu d ou a s u a v i d a : “A nt e s d e e u c om e ç ar a j o g ar e u e r a m e i o gord i n -h o, a gor a j á e s t ou e m for m a , p e rc e -b i t amb é m qu e a m i n h a at e n ç ã o e m tu d o, m e l h orou mu i t o, r a c i o c í n i o m ai s r ápi d o d o qu e ant e s”. A n d re s s a C h an e i ko, qu e c on h e c e u o B a d -m i nt on n a m e s m a e s c o l a qu e Lu c a s , pr at i c a o e s p or t e h á 8 an o s e a c re d -i t a qu e a at iv i d a d e n e c e s s i t a d e m ai or i n c e nt ivo p ar a e x -p an d i r : “Nã o é u m a pr át i c a n a c i o -n a l m e nt e c on h e -c i d a ou re c on h e -c i d a , m a s a c re d i t o qu e u m p ou c o m ai s d e i n c e nt ivo a e s s a pr át i c a s e r i a d e b o a a ju d a”.

As s i m c om o A n -

d re s s a , Vl a d i m i r t amb é m re c on h e c e a f a l t a d e ap oi o n o e s p or t e : “No Br a s i l [ a pr át i c a d o B a d -m i nt on ] e s t á c re -s c e n d o b a s t ant e e n o Par an á i d e m . O bv i am e nt e e x -i s t e m , a i n d a , mu i -t a s d i f i c u l d a d e s p ar a e x p an d i r m ai s a m o d a l i d a d e e m f u n ç ã o d e f a l t a d e ap oi o, c om o a c on -t e c e p ar a v ár i a s out r a s m o d a l i -d a d e s .” Is s o o c or re

p orqu e a i n d a n ã o e x i s t e a prof i s s i on -a l i z a ç ã o d o e s p or t e n o Br a s i l , o qu e t e n d e a c o l ab o -r ar p ar a a f a l t a d e ap oi o. “E m out ro s c e nt ro s m ai ore s , e s s a prof i s s i on a l -i z a ç ã o j á e x i s t e . No Br a s i l n ã o, e x i s t e m ap e n a s a l g u ns pro -g r am a s n a c i on a i s , e s t a du a i s e mu -n i c ip a i s qu e o fe re -c e m b o l s a s au x í l i o, c on for m e a s c on -qu i s t a s e p o s i ç ã o

n o r an k i ng d e a l -g u ns at l e t a s”, a f i r-m a o Pre s i d e nt e d a C F B. O t re i n a d or, R o d r i go Wang , c ompl e m e nt a : “O d e s t a qu e n ã o é g r an d e , p or s e r u m e s p or t e d e s c on -h e c i d o, n ã o e x i s t e a qu e l a au r a d e ‘e l e é o c r a qu e’. Ma s i s s o e s t á mu d an d o, j á é p o s s íve l ve r o s at l e t a s br a s i l e i ro s m ai s f am o s o s d an -d o aut ó g r a fo s e m a l g u ns c amp e on a -

t o s”.

Tant o h om e m qu ant o mu l h e r p o d e pr at i c ar o e s -p or t e . A l é m d e c at -e gor i a s d i s t i nt a s p ar a c a d a s e xo, e x -i s t e t amb é m a c at -e gor i a dup l a m i s t a , n a qu a l u m h om e m e u m a mu l h e r for-m am u m a dupl a e j o g am ju nt o s . Par a Vl a d i m i r, n ã o e x -i s t e i d a d e p ar a pr at i c ar B a d m i n -t on , s e n d o qu e e s s a pr át i c a prop orc i o -n a d ive r s o s b e n e -f í c i o s p ar a a s aú d e : “O B a d m i nt on é u m e s p or t e f an -t á s t i c o, a t r a e nt e e ap a i xon ant e ; p o d e j o g ar u m a c r i an ç a d e 6 at é u m s e n -h or d e 6 0 an o s , p or e xe mpl o. S e u s b e n e f í c i o s s ã o u m a m e l h or c o ord e n a -ç ã o m ot or a , forç a , a g i l i d a d e , m e l h or a d a f u n ç ã o c ard i or-re s pi r at ór i a , a l é m d e out ro s a s p e c -t o s s o c i a i s qu e s u a pr át i c a prop orc i o -n a”, c ompl e t a .No s i t e d a B a d m i n -t on Fe d e r a ç ã o Pa -r an a e ns e ( ht tp : / /w w w. b a d p r. o r g . b r /on d e j o g ar. ht m ) , é p o s s íve l e n c ont r ar m ai s i n for m a ç õ e s s o bre o e s p or t e e t amb é m o s l o c a i s p ar a a pr át i c a .

Badminton: um esporte em ascensãoMundialmente considerado como o segundo esporte mais praticado, perdendo apenas para o futebol, o Bad-minton ainda é pouco conhecido no BrasilJUCÉLIA CHIQUIM

Atletas de diversos países disputaram o Pan-Americano de Badminton 2010 em Curitiba.

Atleta disputa o Pan-Americano de Badminton 2010 em Curitiba.

Vladim

ir Rodrigues

Vladim

ir Rodrigues

Esportes

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Do campo pro Lona

Politicalizando

Jorge Washington

Terceiro uniforme é hora de ousar, mas pode trazer derrota

Osmar Murbach

Fim da linha para Cabral. Qual o futuro da política carioca?

Toda equipe de fute-bol tem sua camisa principal, aquela que á primeira a se pensar quando se fala o nome da equipe. A seleção brasileira tem a “Ama-relinha”, a holandesa já foi chamada de laranja mecânica. Saindo do patamar de seleções podemos destacar o Fla-mengo, rubro-negro nas horizontais, o Corinthi-ans e sua camisa branca, o Internacional com sua camisa colorada, e assim por diante. As equipes também possuem o segundo uniforme, aquele usado para não confundir a arbitragem em casos de jogos com equipes que, por coincidência vêm a ter um uniforme pare-cido. Aí podemos desta-car a camisa branca com

listras verticais alvine-gras do Santos eterniza-da por Pelé, a “jogadei-ra” do Coritiba, nome dado pelos torcedores ao segundo uniforme da equipe na conquista do título do Campeonato Brasileiro de 1985, que tem listras alviverdes na vertical e outras tantas por aí. A cada ano, entretanto, as equipes inovam e lan-çam uniformes muito diferentes dos tradicio-nais, as chamadas “ter-ceira camisa”. Esta é a hora que os profission-ais de design dos clubes, juntamente com seus patrocinadores usam a imaginação. Apesar disso, parece que alguns torcedores não com-preendem o objetivo da camisa três. Na última sexta feira

o Coritiba lançou seu terceiro uniforme, uma homenagem ao “Green Hell”, a festa pirotécnica que a tor-cida coxa-branca faz para recepcionar o time quan-d o

c h e -ga ao estádio e que teve origem na cam-

panha da equipe no Brasileirão e na Copa do

Brasil de 2009. Pelas redes sociais,

alguns torcedores da equipe criticaram a

nova camisa, ale-gando que

a mes-m a

foge demais

dos padrões das camisas tradiciona-

is do time alviverde. A ação é totalmente antié-tica. A terceira camisa é a hora de ousar, é hora de fazer o diferente. No ano passado, quando o Coritiba lançou uma camisa toda na cor pre-ta, a crítica foi a mesma. Nas lojas, entretanto, o número de compras da camisa foi imenso, e o mesmo, segundo infor-mações do site oficial do clube, está acontecendo com o modelo lançado em 2013. O Coritiba estreou a camisa três na tarde do último domingo contra o Vasco da Gama. No meio da torcida o que se via eram alguns poucos torcedores com o novo assessório do clube. Dentro do campo, pa-rece que a crítica da torcida deixou a camisa

mais pesada para al-guns jogadores que es-tiveram muito abaixo da média, e o resultado foi a primeira derrota em casa no Campeonato Brasileiro frente ao Vas-co da Gama. Pode ter sido falta de eficiência do Coritiba? Pode. (E eu penso que foi) Pode ter sido uma tarde inspirada do Vas-co da Gama? Pode tam-bém. Mas é menos ama-rgo creditar a derrota e o fim da invencibilidade no Couto Pereira à su-perstição e dizer que a nova camisa, apesar de muito bonita, trouxe azar para a equipe al-viverde, que jogando do modo tradicional como preferem alguns torce-dores, vinha voando.

Segundo a última pes-quisa Ibope a aprova-ção do governo S e r g i o C a -b r a l n o E s - tado

do Rio de Janeiro é ape-nas 13% para bom ou ótimo. Números que

refletem na pesquisa

p a r a u m a p o s -s í v e l

eleição no ano

que vem, onde o

c a n d i d a t o da situação,

Luiz Fer-nan-

do Silva do PMDB (popularmente con-hecido como Pezão) teria apenas 10% de votos em um primeiro turno contra o sena-dor Lindbergh Farias (PT) e do ex prefei-to fluminense Cesar Maia (DEM).O governo Cabral so-freu grandes desgastes desde as manifesta-ções contra as passa-gens de ônibus e pela realização da Copa do Mundo no Rio de Ja-neiro. A truculência da PM, sob comando do governador, irritou a população carioca que virou as costas ao político. Junte a isso a demolição do Veló-dromo Internacional, construído por R$5

milhões e demolido um ano e meio de-

pois de sua inaugura-ção para os Jogos Pan- Americanos e que segundo especialistas poderia ser adequado para os Jogos Olímpi-cos. As ações do BOPE e das UPP’S nas fave-las cariocas ganharam destaque negativo nas últimas semanas com o desaparecimento do pedreiro, Amarildo dos Santos, depois do mesmo ser visto por câmeras de segurança dando depoimento a alguns policias da UPP na Rocinha. Como tudo isso a cidade esta em chamas... O gover-nador veio a público para pedir os fins dos protestos em frente a sua residência no Leblon. Visivelmente abatido, a derrota de Pezão no pleito eleito-

ral do ano que vem é dado como certa na cúpula do Palácio da Guanabara. O futuro carioca pode estar nas mãos de quem então?Lindbergh Farias surge como o candida-to da renovação para o Rio. Ex presidente da UNE e atual senador da república, ele lidera as prévias eleitorais com boa margem para seus adversários. O porquê?Simplesmente porque Cesar Maia e Pezão relembram um passado (e presente também) de triste memória para os ca-riocas. Se a direita não se articular com um novo nome (Ro-drigo Maia, deputado do DEM poderia ser a escolha). Já para o PMDB uma possível

desistência do pleito é rechaçada pronta-mente pelo partido, mesmo que a derrota seja iminente para o seu futuro candidato.

Colunistas

Page 6: Lona 805 - 13/08/2013

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NOTÍCIANTIGAO dia 13 de agosto de 1942 foi marcado pela estreia do filme de animação Bambi, da Dis-ney, em Nova York, durante a Segunda Guerra Mundial. Bambi é o quinto-longa metragem ani-mado dos estú-dios Disney e conta a história da infância de um pequeno

veado que per-deu a mãe. O primeiro lança-mento em vídeo, em VHS, foi re-alizado nos anos 80, sendo o pri-meiro DVD lan-çado em 2005, em uma Edição Platinum. Uma edição combo Blu-Ray/DVD, intitulada Ed-ição Diamante foi lançada em 2011, e continha

cenas deletadas. Bambi foi no-meado para três Oscars nos anos de 1943 e 1947.

O que fazer em Curitiba?

Teatro Paiol

Dia 13 de agosto, no Teatro do Paiol (Pra-ça Guido Viaro, s/nº - Prado Velho), tem 2º Curitiba Acordeom Festival, com os instrumentistas Bruno Moritz, Marcelo Cigano, Orimar Hess Jr., André Ribas e Leandro Panneitz. Ingressos: R$15,00 e R$7,50 (meia-entrada). Informações: (41) 3322-5462.

Museu Paranaense

Até dia 15 de novembro, no Museu Pa-ranaense (Rua Kellers, 289 - São Francis-co) fica a exposição “Negros no Paraná: passado e presente”. Informações: (41) 3304 3300 e www.cultura.pr.gov.br