lona 687 - 30/03/2012

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[email protected] @jornallona lona.up.com.br O único jornal-laboratório DIÁRIO do Brasil Ano XIII - Número 687 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo Curitiba, 30 de março de 2012 ARTE Museu do Holocausto no Brasil abre para visitas de escolas a partir de abril Pág. 4 VIOLÊNCIA Nos EUA lei pretende rotular jogos de violência Pág. 2 MEIO AMBIENTE Pelo quarto ano consecutivo Câmara dos Deputados e o Senado participam da cam- panha Hora do Planeta Pág. 3 Show de Toquinho na comemoração dos 319 anos na Boca Maldita Stephany Guebur O show contou com aproximada- mente dez mil pessoas. Em 45 minutos, o músico trouxe clássicos de sua carreira e uma série de homenagens a outros músicos. Programação continua hoje e vai até domingo.

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Page 1: LONA 687 - 30/03/2012

Curitiba, sexta-feira, 30 de março de 2012

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lona.up.com.br

O único jornal-laboratório

DIÁRIOdo Brasil

Ano XIII - Número 687Jornal-Laboratório do Curso de

Jornalismo da Universidade Positivo

Curitiba, 30 de março de 2012

ARTE

Museu do Holocausto no Brasil abre para visitas de escolas a partir de abril

Pág. 4

VIOLÊNCIA

Nos EUA lei pretende rotular jogos de violência

Pág. 2

MEIO AMBIENTE

Pelo quarto ano consecutivo Câmara dos Deputados e o Senado participam da cam-panha Hora do Planeta

Pág. 3

Show de Toquinho na comemoração dos 319 anos na Boca Maldita

Stephany Guebur

O show contou com aproximada-

mente dez mil pessoas. Em 45

minutos, o músico trouxe clássicos de sua carreira e uma série de homenagens a

outros músicos. Programação

continua hoje e vai até domingo.

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Curitiba, sexta-feira, 30 de março de 2012

Ontem, a cidade de Curitiba comemorou seu 319º aniversário. Parte das festividades aconteceu na Rua 24 horas, que foi sede de eventos comemorativos ao longo do dia.

A cidade, fundada no ano de 1693, teve grande cres-cimento urbano no século XIX com a chegada de imi-grantes de diversos países europeus, tais como Alema-nha, Itália, Ucrânia e Polônia. Esse fato trouxe à capital do Paraná grande diversidade cultural, que hoje pode ser vista, por exemplo, em bairros tipicamente italianos e poloneses, como Santa Felicidade e Orleans, respec-tivamente.

Realmente, a diversidade cultural da capital merece ser celebrada. Porém, a cidade vem sofrendo com a vio-lência que está atingindo números assustadores, colo-cando Curitiba como uma das capitais mais violentas do país. Seria um ponto muito positivo para a cidade poder comemorar junto com o aniversário do próximo ano uma mudança nesse quadro.

Aparentemente, providências já estão sendo tomadas. Baseando-se nas UPPs cariocas, o governo de Curitiba deu ínicio à Unidade Paraná Seguro, que visa pacifi-car bairros violentos de Curitiba e combater o tráfico de drogas. A primeira medida da UPS foi a ocupação do bairro Uberaba, considerado um dos mais violentos da cidade. Apesar da boa recepção da ocupação pelos curi-tibanos, há relatos de que a polícia fez uso de violência gratuita durante a operação.

A violência da cidade não se restringe aos bairros já considerados violentos, ontem mesmo um empresário foi assassinado na linha verde. Os reforços da polícia não devem ser exclusivos dos bairros perigosos e, sim, estarem presentes em toda a capital.

Vale lembrar que estamos em ano de eleição e uma boa escolha dos curitibanos pode gerar ainda mais mo-tivos para se comemorar no 320º aniversário da cidade.

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EditorialOpinião

Aos 319 anos, Curitiba é palco de violência

crescente

Expediente

Violência: do virtual ao real

Alguns temem pela notícia tornar-se rotineira: adolescente revoltado rouba carro e atropela x de pessoas, ou mata y pessoas em determinado lo-cal com uma arma. A mídia prontamente investiga o histórico do infrator, e basta encontrar qualquer relação com algum videogame minimamente violento para acusar o jogo pela expressão violenta daquele adolescente.

Ignoremos qualquer fator psicológico ou social, culpemos o jogo! Não importa se o infrator teve maus-tratos desde sua infância, foi abusado ou ignorado, foi aquele jogo que o estimulou a realizar essa ação! Essa é a revolta da comunidade que cansou de ser o alvo de acusações genéricas.

Semana passada, deputados americanos discutiram a possibilidade de colocar avisos similares aos de cigarro em games violentos. Se aprovada, a lei exigirá rótulos nesses jogos informando “os pais e as crianças sobre a crescente prova científica demonstrando a relação entre videogames vio-lentos e comportamento violento”. Esse rótulo é redundante: já existe a classificação indicativa da ESBR alertando sobre o conteúdo. Se os pais se preocupam a que os seus filhos estão expostos, eles não precisam de “provas científicas” que os convençam – os pais já controlam o que seus filhos veem.

Os extremos já deveriam ser tratados na esfera da psicologia, pois a dualidade real x virtual não é vivenciada ou medida pelo jogador, que não calcula suas consequências ou usa o jogo para desculpar suas ações. Mas me deem licença, causarei algumas fatalidades agora. No Mortal Kombat.

Daniel Zanella

Reitor: José Pio Martins | Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto | Pró-Reitora Acadêmica: Marcia Sebastiani | Coorde-nação dos Cursos de Comunicação Social: André Tezza Consentino | Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira | Professores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida de Olivei-ra Filha e Marcelo Lima | Editoras-chefes: Renata Silva Pinto, Suelen Lorianny e Vitória Peluso | Editorial: Julio Rocha.

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universi-dade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba - PR. CEP: 81280-30 - Fone: (41) 3317-3044.

O MMA, artes marciais mistas, não é esporte. Um jogo que objetiva tirar os sentidos do oponente não pode ser esporte. Boxe também não, embora tenha maior plasticidade do que as arenas de contornos medievais de even-tos como o UFC.

Em recente entrevista, Eder Jofre, dos maiores boxeadores brasileiros da história, criticou severamente o MMA. Para ele, o jogo se assemelha mais a uma rinha de galo. “Se dentro das regras do boxe, esses lutadores não durariam um minuto. São muito fracos tecnicamente”.

Não é difícil entender o sucesso do MMA. Apesar de não ser exatamente um Vale-Tudo, não permitindo dedo no olho e chute no saco, o espetáculo entrega ao espectador os instintos mais baixos e primitivos que um ser hu-mano pode desenvolver: violência, ódio, ira, catalisação das frustrações.

Os defensores dizem que o octógono é um ambiente esportivo natural, como em uma partida de basquete ou futebol: a disputa pela vitória. En-tretanto, quem já teve a paciência de acompanhar as pré-lutas, viu o espírito de revanchismo e desrespeito ao adversário – estratégias estimuladas pelos promotores do evento e bem aceitas pelo público, num mise-en-scène pe-culiar.

Em dias de insônia, assistindo uma e outra luta, vejo em mim sentimen-tos contraditórios. Nas lutas de maior nível técnico até percebo e-lementos de inteligência, mas quando há nocautes de extrema violência, o sentimen-to que mais me contorna é o do absurdo: viver uma realidade em que a agressão final é também a catarse e o orgasmo de nosso tempo.

O que nãO é espOrte

Maximilian Rox

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Curitiba, sexta-feira, 30 de março de 2012 3 Stephany G

uebur

Show de Toquinho homanegeou diversos músicos no aniversário da capital

Curitiba comemora319 anos com show de ToquinhoApresentação ocorreu na Boca Maldita e contou com aproximadamente dez mil pessoasCamila TebetStephany Guebur

Aproximadamente 10 mil pessoas estiveram presentes ontem no show de comemo-ração dos 319 anos da cidade, de acordo com a Fundação Cultural de Curitiba. O evento aconteceu na Boca Maldita e teve como atração principal o cantor Toquinho.

O show, que estava marca-do para 12h30, começou com apenas 10 minutos de atraso. Muitos fãs estiveram presen-tes para ver o cantor e também prestigiar o aniversário da ci-dade. Até mesmo aqueles que estavam passando por perto

pararam para ouvir.Santina dos Santos, fã de

Toquinho, disse que chegou bem no horário do show e que este superou as expectativas. “O Toquinho é bem carismáti-co, simpático e responsável”, diz. Para ela, um dos principais pontos positivos da programa-ção foi ela ser gratuita: “Nós, curitibanos, também não pre-cisamos desembolsar nada, então valeu muito a pena”, completou.

Terezinha Mageski também esteve presente e disse que o show foi maravilhoso: “Sou apaixonada por Toquinho”. Ela afirmou que a programação do

aniversário da cidade está boa, já que oferece eventos em to-dos os cantos da cidade.

Renato Moreira foi ao show com os filhos comemorar o an-iversário, apesar de ser natural de São Paulo. “Moro aqui há 15 anos e a programação deste ano, a organização e a seguran-ça estão bem melhores do que ano passado”, afirma.

Além de Toquinho, que tocou seus maiores sucessos, finalizando com “Aquarela” e uma interpretação de “Trem das Onze”, do compositor Adoni-ran Barbosa, o evento contou com a presença de músicos cu-ritibanos, que se reuniram para

interpretar a canção “Ai, ai, ai”, do compositor Mauro Barbosa, em homenagem à cidade.

De acordo com a Fundação Cultural de Curitiba, Toquinho foi escolhido porque há 40 anos, na inauguração do Teatro Paiol, estiveram presentes ele, Vinicius de Moraes e Marilia Medalha; então para o show não poderiam escolher outra pessoa. A programação deste ano conta com eventos espe-cíficos nos bairros da cidade, principalmente atrações musi-cais.

A comemoração do an-iversário da cidade continua e termina no domingo à tarde.

Hoje e amanhã os eventos de-vem acontecer na Praça da Es-panha, contando com shows gratuitos. Nestes dois dias em especial, 32 restaurantes e bares da região Batel Soho – arredores da praça da Espanha – venderão porções a preço único.

No dia 31, sábado, acontece o “Aniversário nas Ruínas”, com apresentações musicais que vão das 22h às 4h. Domin-go à tarde, 1º de abril, a comem-oração ocorre no Parque São Lourenço, às 15h30, contando com o projeto “Música nos Parques” e atividades recreati-vas para crianças e famílias.

Congresso participa da Hora do PlanetaEvento será realizado no sábado e contará com a participação de cidades do mundo inteiroCamila TebetStephany Guebur

No dia 31 de março, das 20h30 às 21h30, o Congresso

Nacional, juntamente com entidades e cidadãos, par-ticipará da Hora do Planeta, campanha promovida pela

ONG WWF (World Wide Fund for Nature). É o quar-to ano consecutivo em que a Câmara dos Deputados e o Senado irão participar da campanha.

Janice de Oliveira, coor-denadora-geral do Núcleo de Gestão Sócio Ambiental da Câmara dos Deputados, disse que a participação da Câmara é importante para mostrar o grau de comprometimento da instituição com o uso racio-nal de recursos naturais.

A Câmara já desenvolve várias iniciativas para ra-cionalizar energia elétrica e água em seus prédios. E se tratando de segurança, ap-enas algumas dependências

não terão as luzes apagadas. Além do Congresso Na-

cional, algumas cidades tam-bém confirmaram a presença como: Campo Grande (MS), Natal (RN), Curitiba (PR), Rio De Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópo-lis (SC), São Paulo (SP), Sal-vador (BA), São Luís (MA), Aracaju (SE), Porto Alegre (RS), Vitória (ES) e Macapá (AP). Estas cidades devem apagar as luzes de monumen-tos famosos.

Hora do Planeta A Hora do Planeta é um

movimento anti-aquecimento global realizado pela WWF em todos os países, que tenta mobilizar a sociedade. Foi

realizada pela primeira em 2007, somente na cidade de Sydney, Austrália. Em 2008 o movimento ganhou a força mundial, contando com mais de 500 milhões de pessoas lu-tando pela causa.

A estudante Débora Ri-beiro acredita que a ação irá ajudar o planeta mesmo que seja pouco. “É uma ideia muito interessante, mesmo sabendo que não são todas as pessoas que vão participar”, diz. A estudante também con-ta que está disposta a ajudar para fazer a diferença, porque às vezes o mínimo que as pessoas contribuem pode ser definitivo.

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Curitiba, sexta-feira, 30 de março de 2012 4 Cultura

Museu conta a história do HolocaustoInstituição foi inaugurada em novembro, abriu suas portas para os visitantes em fevereiro e em abril oferecerá visitas a escolasCamila TebetStephany Guebur

Com uma área de 400 me-tros quadrados em Curitiba, foi inaugurado o primeiro mu-seu do Holocausto do Brasil. A inauguração ocorreu em novembro e teve a presença de autoridades. Porém, só foi aberto aos visitantes em 12 de fevereiro deste ano. O museu conta com objetos, vídeos e fotos que buscam contar para o visitante um pouco mais sobre o Holocausto.

O museu possui objetos como passaportes, estrelas de Davi, cartões postais e até mesmo radiografias. Há tam-bém duas grandes réplicas de artefatos que são associados a histórias curiosas de pessoas diferentes: uma boneca e um violino.

De acordo com Carlos Reiss, coordenador do museu e descendente de sobreviventes do Holocausto, a ideia surgiu há muitos anos com Miguel Krigsner, presidente de O Boti-cário, mas só pôde ser colocada em prática no momento em que

surgiu a possibilidade da cons-trução de uma nova sinagoga. Assim, em meados de 2009, ela passou a ser concretizada: “A execução foi rápida, toda a parte de execução levou em torno de sete meses para ficar pronta; mas a parte de pesquisa histórica durou pelo menos uns dois anos”.

O recolhimento de dados e depoimentos foi feito por to-dos os lados, conta Reiss. Foi feito um levantamento de so-breviventes que chegaram ao Paraná, no qual se chegou a um número aproximado de 85 pessoas. O contato com esses sobreviventes ou com a famí-lia foi e continua grande, mui-tos ainda mandam objetos para colaborar com o acervo. Além disso, outros museus do Holo-causto espalhados pelo mundo contribuíram com materiais, como o museu de Jerusalém, Yad Vashem.

Segundo Reiss, o museu possui dois grandes objeti-vos. O primeiro deles é pres-tar homenagem às vítimas do Holocausto e não deixar que as pessoas esqueçam essa his-tória. O outro objetivo possui

uma questão mais pedagógica, que serve para mostrar até que ponto o ódio pode chegar. “O museu serve também como um espaço de luta contra qualquer tipo de ódio, qualquer tipo de intolerância, perseguições e discriminação”, completa.

É nítida a presença da tec-nologia no percurso do museu. Painéis interativos que contam histórias, botões de áudio pre-sentes ao lado de objetos, ban-cadas que rodam depoimentos de sobreviventes e até mesmo telefones onde o visitante pode ouvir histórias estão espalha-dos no trajeto. De acordo com o coordenador, essa questão tecnológica é um dos grandes diferenciais do museu brasilei-ro em relação aos outros: “Os recursos que o museu usa são diferentes de museus que fo-ram criados nas décadas de 60, 70, 80. Nós temos desde apli-cativos touchscreen até sons, cheiros, imagens, edições de vídeos. Tudo isso sendo usado com o único objetivo de contar a história”.

Embora entre 60% e 70% do acervo não esteja exposto no museu, não há a pretensão de

ampliar o espaço físico. Serão feitas exposições temporárias dentro do espaço e até mesmo fora para que todos esses obje-tos sejam expostos. O museu pretende, porém, ampliar o tra-balho. A partir de 17 de abril, grupos escolares poderão fazer visitas. Além de alunos, o mu-seu pretende oferecer também cursos, palestras e eventos para capacitação de educadores so-bre o tema Holocausto. “O museu é muito mais do que o espaço físico”, diz Reiss.

Maria Luiza Barreira, 20 anos, visitou o museu e disse que achou que ele conseguiu retratar muito bem a dramati-cidade da guerra. Para ela, um dos pontos mais interessantes foi ouvir a explicação do co-ordenador, que também guia as visitas, e descobrir que seus avós foram vítimas do Holo-causto. “Outro fator que achei bem interessante e realmente impactante foi poder ter visto o capacete de guerra que foi usa-do na época”, conta.

Outros museus

Ao redor do mundo exis-tem vários museus dedicados

às vitimas do Holocausto. Um dos mais famosos é a Casa de Anne Frank, que foi fundada em 1960, em Amsterdã. O es-paço é a casa onde Anne Frank e sua família e mais quatro pes-soas judias ficaram escondidas durante a ocupação nazista. O livro “O Diário de Anne Frank” contém várias passagens que se passam nesta casa.

Já o Yad Vashem é um me-morial situado em Jerusalém, que também possui o objeti-vo de relembrar as vitimas do Holocausto. Este memorial foi aberto em 2005, com dez salas de exposições, cada uma delas conta um capítulo da história do Holocausto. Na Polônia existe o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. Não é um museu, mas é um dos luga-res mais lembrados pela histó-ria do Nazismo e Holocausto.

Os Estados Unidos também abrigam um museu dedicado às vitimas do Holocausto, que fica situado em Washington D.C e foi inaugurado em 1993, contendo uma exposição fixa e uma parte dedicada a exposi-ções temporárias.

As visitas devem ser agendadas pelo site www.museudoholocausto.org.br ou pelos telefones (41) 3093-7462 e (41) 3093-7461. Há a possibilidade de visitas guiadas ou não guiadas.

Visitas de menores de 12 anos devem ser evitadas.

Os horários de visitação são:Terças: 14h30 às 17h30Quartas: 08h30 às 11h30 e 14h30 às 17h30Sextas: 08h30 às 11h30Domingos: 09h às 12h O museu funciona na Rua Coronel Agostinho Macedo, 248, Bom Retiro.

SERVIÇO

O museu foi inaugurado em novembro, na rua Coronel Agostinho de Macedo

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Curitiba, sexta-feira, 30 de março de 2012