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– 1 o 6. ano ENSINO FUNDAMENTAL Língua Portuguesa AULA 1 Eduardo Kobra, o muralista internacional criado em SP Em meio a uma grande massa de cimento, a cidade de São Paulo aparece como um imenso “ateliê” do século XXI aos artistas de arte urbana, como o muralista Eduardo Kobra, que, aos 36 anos e segundo suas palavras, é um “privilegiado” por quebrar o cinza dos muros com as cores vibrantes de suas obras e retratos. Em sua adolescência, esse pintor autodidata nascido no bairro do Campo Limpo chegou a ser detido três vezes por causa de seus grafites, inicialmente vinculados ao hip-hop e à resistência cultural. Agora, dentro dessa nova realidade, na qual a arte da rua não é mais vinculada à marginalidade, Kobra diz receber inúmeras encomendas de sua “pop art” e, inclusive, por parte das autoridades, as mesmas que antes só se ocupavam em perseguir os grafiteiros. “Já fui contratado para pintar na sala de dois delegados”, lembrou com humor o artista ao falar sobre essa nova realidade do muralismo. Por outro lado, nem todos são Kobra, já que existem três níveis de comunicação visual nas ruas da maior cidade sul-americana. O chamado “pichador”, que é o que apenas usa o spray para grafar seu nome ou o de sua turma; o grafiteiro, que realiza desenhos mais trabalhados sem permissão, e o muralista, que busca autorização para trabalhar com arte urbana em alto nível. Com murais e desenhos em 3D espalhados por vários países, como Estados Unidos, Inglaterra, França, México e Grécia, além de encomendas para mais um dúzia de nações, os trabalhos de Kobra incluem murais que apelam à memória, com desenhos e pinturas que reproduzem em exatidão as imagens captadas no início do século XX, e ao movimento ambientalista. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/ noticias/eduardo-kobra-o-muralista-internacional-criado-em-sp>. acesso: 12 set. 2015 1. O texto fala a respeito da atividade profissional de Eduardo Kobra. Que tipo de trabalho ele exerce? Eduardo Kobra é um artista que trabalha com arte urbana (grafite). Ele pinta murais em vários países. 2. O texto cita três níveis de comunicação visual nas ruas. Quais são eles? O chamado “pichador”, que é o que apenas usa o spray para grafar seu nome ou o de sua turma; o grafiteiro, que realiza desenhos mais trabalhados sem permissão, e o muralista, que busca autorização para trabalhar com arte urbana em alto nível. 3. Segundo o texto, é possível afirmar que a atividade exercida por Eduardo Kobra sempre foi reconhecida? Justifique sua resposta com passagens do texto. Não. “Em sua adolescência, esse pintor autodidata nascido no bairro do Campo Limpo chegou a ser detido três vezes por causa de seus grafites, inicialmente vinculados ao hip-hop e à resistência cultural.” 4. Aponte as características dos trabalhos executados por Kobra. São murais e desenhos em 3D que apelam à me- mória, com desenhos e pinturas que reproduzem em exatidão as imagens captadas no início do século XX, e ao movimento ambientalista. 5. O texto tem por objetivo a) divulgar um imenso ateliê da cidade de São Paulo. b) conscientizar as pessoas sobre os trabalhos dos pichadores. c) comparar a cor cinza dos muros da cidade com cores vibrantes. d) criticar a perseguição dos grafiteiros pelas autoridades. e) informar sobre a atividade profissional de um muralista brasileiro. 6. No trecho: “... por quebrar o cinza dos muros com as cores vibrantes de suas obras e retratos.”, a palavra em destaque refere-se a a) cidade de São Paulo. b) Eduardo Kobra. c) imenso ateliê. d) arte urbana. e) cores vibrantes.

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Page 1: Língua Portuguesa 6. - Colégio Objetivo - Educação de … – Observe as imagens abaixo e responda à questão 7. I. II. III. 7. Após a leitura do texto e de observar as imagens

– 1

o6. anoENSINO FUNDAMENTAL

Língua Portuguesa

AULA 1

Eduardo Kobra, o muralista internacional criado em SP

Em meio a uma grande massa de cimento, a cidade de São Paulo aparece como um imenso “ateliê” do século XXI aos artistas de arte urbana, como o muralista Eduardo Kobra, que, aos 36 anos e segundo suas palavras, é um “privilegiado” por quebrar o cinza dos muros com as cores vibrantes de suas obras e retratos.

Em sua adolescência, esse pintor autodidata nascido no bairro do Campo Limpo chegou a ser detido três vezes por causa de seus grafi tes, inicialmente vinculados ao hip-hop e à resistência cultural.

Agora, dentro dessa nova realidade, na qual a arte da rua não é mais vinculada à marginalidade, Kobra diz receber inúmeras encomendas de sua “pop art” e, inclusive, por parte das autoridades, as mesmas que antes só se ocupavam em perseguir os grafi teiros. “Já fui contratado para pintar na sala de dois delegados”, lembrou com humor o artista ao falar sobre essa nova realidade do muralismo.

Por outro lado, nem todos são Kobra, já que existem três níveis de comunicação visual nas ruas da maior cidade sul-americana. O chamado “pichador”, que é o que apenas usa o spray para grafar seu nome ou o de sua turma; o grafi teiro, que realiza desenhos mais trabalhados sem permissão, e o muralista, que busca autorização para trabalhar com arte urbana em alto nível.

Com murais e desenhos em 3D espalhados por vários países, como Estados Unidos, Inglaterra, França, México e Grécia, além de encomendas para mais um dúzia de nações, os trabalhos de Kobra incluem murais que apelam à memória, com desenhos e pinturas que reproduzem em exatidão as imagens captadas no início do século XX, e ao movimento ambientalista.

Disponível em: <http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/eduardo-kobra-o-muralista-internacional-criado-em-sp>.

acesso: 12 set. 2015

1. O texto fala a respeito da atividade profi ssional de Eduardo Kobra. Que tipo de trabalho ele exerce?

Eduardo Kobra é um artista que trabalha com arte urbana (grafi te). Ele pinta murais em vários países.

2. O texto cita três níveis de comunicação visual nas ruas. Quais são eles?

O chamado “pichador”, que é o que apenas usa o spray para grafar seu nome ou o de sua turma; o grafi teiro, que realiza desenhos mais trabalhados sem permissão, e o muralista, que busca autorização para trabalhar com arte urbana em alto nível.

3. Segundo o texto, é possível afi rmar que a atividade exercida por Eduardo Kobra sempre foi reconhecida? Justifi que sua resposta com passagens do texto.

Não. “Em sua adolescência, esse pintor autodidata nascido no bairro do Campo Limpo chegou a ser detido três vezes por causa de seus grafi tes, inicialmente vinculados ao hip-hop e à resistência cultural.”

4. Aponte as características dos trabalhos executados por Kobra.

São murais e desenhos em 3D que apelam à me-mória, com desenhos e pinturas que reproduzem em exatidão as imagens captadas no início do século XX, e ao movimento ambientalista.

5. O texto tem por objetivo

a) divulgar um imenso ateliê da cidade de São Paulo.b) conscientizar as pessoas sobre os trabalhos dos

pichadores.c) comparar a cor cinza dos muros da cidade com

cores vibrantes.d) criticar a perseguição dos grafi teiros pelas

autoridades.e) informar sobre a atividade profi ssional de um

muralista brasileiro.

6. No trecho: “... por quebrar o cinza dos muros com as cores vibrantes de suas obras e retratos.”, a palavra em destaque refere-se a

a) cidade de São Paulo.b) Eduardo Kobra.c) imenso ateliê.d) arte urbana.e) cores vibrantes.

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2 –

Observe as imagens abaixo e responda à questão 7.

I.

II.

III.

7. Após a leitura do texto e de observar as imagens acima, poderíamos considerar exemplo(s) de traba-lho de Eduardo Kobra o que aparece em

a) I apenas.b) II apenas.c) I e II apenas.d) I e III apenas.e) II e III apenas.

ArtigosOs artigos são usados para individualizar um

nome, ou seja, um substantivo.

O artigo definido marca com certeza, isto é, ele indica o substantivo de maneira precisa e definida.

O artigo indefinido marca sem certeza, isto é, ele indica o substantivo de forma indefinida, vaga.

Os artigos variam em gênero, isto é, existem artigos femininos e masculinos, que aparecem antes de substantivos femininos e masculinos. Os artigos femininos são a e uma. Os artigos masculinos são o e um.

Se um substantivo estiver no plural, o artigo também deve estar no plural. Se o substantivo estiver no singular, o artigo também estará no singular. Por isso dizemos que os artigos variam em número.

Sempre que colocamos um artigo antes de uma palavra, esta se transforma em um substantivo.

Leia o trecho da entrevista feita por Ação Educativa com Ozéas Duarte, um dos primeiros grafiteiros a reali-zar essa manifestação de arte no Brasil, e responda às questões 8 e 9.

Entrevista – Ozéas Duarte: “Grafite é arte livre e pública”

[...]

AE: É correto afirmar que a pichação é a afirmação do indivíduo e o grafite, a afirmação do coletivo?

OD: São dois filhos da mesma família. Mas tem lá suas diferenças... A pichação é mais linguagem, o grafite é mais estético. Os próprios cidadãos confundem, acham que o grafite é coisa bonita e a pichação é feia... (risos). Mas não tem nada a ver. Os dois devem ser respeitados. E os dois devem ser considerados coletivos. A pichação porque representa uma grife, uma tribo, quase uma família. E o grafite porque é feito a várias mãos, um começa, o outro termina. Mas o mais importante é que os dois, pichação e grafite, são democráticos.

AÇÃO EDUCATIVA. Entrevista – Ozéas Duarte: “Grafite é arte livre e pública”. São Paulo, 4 abr. 2013. Disponível em: <http://www.

acaoeducativa.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2264&Itemid=2>. Acesso em: 10/2/2013. (Adaptado.)

8. Copie frases que contenham exemplos de:

a) artigo definido masculino singular. Destaque o artigo

(Sugestão) “A pichação é mais linguagem, o grafite é mais estético.”

b) artigo definido feminino singular. Destaque o artigo.

(Sugestão) “... grafite é coisa bonita e a pichação é feia...”

c) artigo indefinido masculino singular. Destaque o artigo.

(Sugestão) “... um começa, o outro termina.”

d) artigo indefinido feminino singular. Destaque o artigo.

(Sugestão) “...representa uma grife.”

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Numerais: são palavras que dão a ideia de número

Cardinal – indicam quantidade: um, dois, quarenta, mil e dez, dois milhões...

Ordinal – indicam ordem, posição: primeiro, quinto, centésimo, milésimo...

Multiplicativos – indicam multiplicação: duplo, triplo, quádruplo...

Fracionários – indicam divisão: meio, terço, quinze avos...

9. No trecho: Os dois devem ser respeitados, o numeral em destaque é um numeral cardinal. Como ficaria se fosse transformá-lo em:

a) ordinal

segundo

b) multiplicativo

dobro

c) fracionário

meio

AULA 2

Pronomes são palavras que substituem ou acompanham um nome (substantivo).

Subclasses do pronome:

Pronomes pessoaisSão os que indicam a pessoa gramatical.

Exemplo: Ela estuda muito.

Pronomes possessivosSão os que acrescentam à pessoa gramatical uma ideia de posse.

Exemplo: A minha caneta é melhor do que a tua.

Pronomes demonstrativosSão os que situam o elemento designado relativamente às pessoas gramaticais. Podem situá-lo no espaço e no tempo.

Exemplo: Este livro é meu, aquele é teu.

Pronomes relativosSão os que se referem, por via da regra, a um termo anterior (o antecedente).

Exemplo: Os livros que me deste são ótimos.

Pronomes interrogativosSão os que se empregam para formular uma pergunta direta ou indireta.

Exemplo: Quem disse tal coisa?

Pronomes indefinidosSão os que se aplicam à 3.a pessoa gramatical, quando considerada de um modo vago e indeterminado.

Exemplo: Várias pessoas se queixaram, algumas tinham razão.

Pronomes pessoais

Número PessoaPronomes

retosPronomesoblíquos

tônicos átonos

Singular

1.a pessoa

2.a pessoa

3.a pessoa

eu

tu

ele, ela

mim, comigo

ti, contigo

si, consigo

me

te

se, o, a, lhe

Plural

1.a pessoa

2.a pessoa

3.a pessoa

nós

vós

eles, elas

nós, conosco

vós, convosco

eles, elas, si, consigo

nos

vos

se, os, as, lhes

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4 –

1.

a) Identifi que o pronome demonstrativo usado na tirinha.

Esse

b) O pronome “esse” pode ser substituído por “este”, sem alterações de sentido? Explique.

Não, este indica algo próximo ao emissor.

2.

a) Identifi que os pronomes empregados na tirinha.

Sua, ela, o que, você, por que, ela, mim.

b) Observe a fala do Calvin no primeiro quadrinho: a quem se refere o pronome ela?

Sua mãe.

É INCRÍVEL A IMPORTÂNCIA DO DEDO INDICADOR

UM PATRÃO FAZ ASSIM COM O INDICADOR... ETRÊS MIL OPERÁRIOS

VÃO PARA A RUA!

ESSE DEVE SERO TAL INDICADOR DE

DESEMPREGO DE QUE TANTO SE FALA!

VOCÊ NÃO ACHA QUE ELA ESTÁ ESPERANDO UM BEBÊ, ACHA?

VOCÊ SABE O QUE HÁ DE ERRADO COM SUA MÃE?

EU ADORARIA SE... NÃO.

POR QUE ELA IRIA QUERER OUTRA CRIANÇA? ELA JÁ TEM A MIM!

SIM, ELA DEVE TER APRENDIDO A LIÇÃO...

O QUÊ?NÃO, NO ENTANTO, ELA FOI AO MÉDICO HOJE.

3. I

II

Assinale a alternativa correta.

Sobre as tirinhas, pode-se dizer que:

a) Jon, dono do Garfi eld, na tirinha I, usa “isso” porque o objeto está próximo a ele.

b) Na tirinha I, o gato usa o pronome “dessas” para indicar posse.

c) Na tirinha II, no 1º e 2º quadrinhos, o uso do pronome “aquela” indica que as estrelas estão próximas do personagem que as aponta.

d) O uso do pronome “essa”, no último quadrinho da tirinha II, deveria ser substituído por “esta” por se tratar de uma verruga no dedo de quem está falando.

e) No 3.o quadrinho da tirinha I, o garoto deveria ter usado o pronome “aquilo”, porque o maçarico está longe dele e perto do gato.

LAER

TE. P

irata

s do

Tiet

ê. F

olha

de

S.Pa

ulo.

São

Pau

lo, 2

9 m

ar. 2

003Piratas do Tietê.

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4. Em cada quadrinho da tirinha abaixo aparecem pronomes. Destaque-os e classifi que-os:

ONDE NÓS GUARDAMOS NOSSOS SERROTES, MÃE?

NÓS NÃO TEMOS SERROTES, CALVIN.

NÃO TEMOS ? NENHUM?

COMO EU VOU APRENDERA FAZER MÁGICA ASSIM?

NÃO.

Pronome Classificação

Nós Pessoal reto

Nossos Possessivo

Nós Pessoal reto

Nenhum Indefi nido

Eu Pessoal reto

AULAS 3 E 4

Verbos: são usados para indicar as ações, estados ou fenômenos da natureza.

Os verbos pertencem a três conjugações:

1.a conjugação – verbos terminados em ar.

2.a conjugação – verbos terminados em er.

3.a conjugação – verbos terminados em ir.

1. Até hoje, já estudamos os verbos conjugados nos tempos: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente, futuro do pretérito do modo indicativo.

Indique, em cada item abaixo, a que tempo verbal do modo indicativo pertence cada informação.

a) Se quero indicar uma ação que está terminada no passado, qual tempo verbal devo usar?

Pretérito perfeito

b) Para indicar uma ação que está acontecendo no momento atual, qual tempo verbal devo usar?

Presente

c) Se quero indicar uma ação inacabada, interrompida, qual tempo verbal utilizo?

Pretérito imperfeito

d) Para indicar algo que sei que vai acontecer no futuro, qual tempo verbal usarei?

Futuro do Presente

e) E para indicar um fato que poderá acontecer no futuro em relação a outro já ocorrido?

Futuro do Pretérito

2.

Copie do 2.o quadrinho os verbos que estão no futuro do presente.

Farão e será.

OH, MEU DEUS! ESTELIVRO DA BIBLIOTECA ESTÁ

ATRASADO DOIS DIAS!

O QUE FARÃO? ELES VÃO ME INTERROGAR E ME BATER?!

ELES VÃO QUEBRAR MEUS JOELHOS?? SERÁ QUE VOU TER QUE ASSINAR

ALGUM TIPO DE CONFISSÃO???

ELES VÃO TE MULTAR EM DEZ CENTAVOS AGORA DEVOLVA ISSO

PELO MODO COMO ALGUNS DESSES BIBLIOTECÁRIOS OLHAM

PRA VOCÊ EU NATURALMENTE ASSUMI QUE AS CONSEQUÊNCIAS

FOSSEM MAIORES

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6 –

3.

a) Copie dos quadrinhos os verbos que indicam que a ação aconteceu no passado.

oprimi, amei, fui, dediquei, aceitei

b) Em que tempo e modo os verbos copiados no item anterior foram conjugados?

Pretérito perfeito do modo indicativo

c) Em “Eu vejo que te amo”, qual é o tempo e o modo em que o verbo está conjugado?

Presente do modo indicativo

4. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.

Ele deitavae rolavapintava e bordavae se empanturravade bolo e cocada.

a) Copie os verbos.

deitava, rolava, pintava, bordava, empanturrava

b) Em que tempo e modo os verbos estão conjugados?

Pretérito imperfeito do modo indicativo.

c) Quais são a pessoa e o número empregados?

3.a pessoa do singular.

d) Como ficaria o terceiro verso com o verbo no pretérito perfeito do indicativo?

Ele... pintou e bordou.

5. Reescreva o poema acima no futuro do presente do modo indicativo.

Deitará, rolará, pintará, bordará, empanturrará

6. Reescreva a frase abaixo conjugando o verbo destacado no tempo e modo solicitados.

“Eu aceitei os seus erros.”

a) presente do modo indicativo

Eu aceito os seus erros.

b) pretérito imperfeito do modo indicativo

Eu aceitava os seus erros.

c) Pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.

“Eu aceitara os seus erros.”

d) futuro do presente do modo indicativo

Eu aceitarei os seus erros.

e) futuro do pretérito do modo indicativo

Eu aceitaria os seus erros.

Discursos direto e indireto

Discurso indireto

Quando o autor, em vez de reproduzir, apenas transmite, adaptando, o que a personagem falou, temos o discurso indireto. No discurso indireto, a fala das personagens não é visível, mas informada por um narrador. A pontuação é substituída pelas conjunções que ou se.

Discurso direto O discurso direto reproduz diretamente a fala da

personagem, usando dois-pontos, vírgula ou travessão e certos verbos especiais, que chamamos de verbos "de dizer", como: falar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar e assim por diante.

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Veja as mudanças que podem ocorrer de um discurso para outro:

Discurso direto Discurso indireto

eu, mim, comigo, nós, nos, conosco

ele(ela), se, o, a, lhe, consigo, eles(elas), os, as, lhes

aqui, cá ali, lá

esta, este, isto aquela, aquele, aquilo

ontem no dia anterior

agora, hojenaquele dianaquela ocasiãonaquele momento

amanhãno outro diano dia seguinte

7. Identifi que, em cada um dos textos abaixo, se há predominância de discurso direto ou indireto:

Texto A

O circo estava indo à falência. O dono, desesperado, não sabia mais o que inventar.Aí apareceu um homem que podia salvá-lo.– O que o senhor faz?– Subo no ponto mais alto do circo e mergulho no meio do picadeiro.– Dentro de uma tina de água?– Não, claro. Esse número é velho. Eu me– Não, claro. Esse número é velho. Eu mergulho dentro de uma garrafa de coca-cola.– Sem funil?

(Ziraldo. As últimas anedotinhas do Bichinho da Maçã.15 ed. São Paulo: Melhoramentos, 2000. p. 18.)

Discurso direto

Texto B

MESSIAS, MEU FILHO,PRECISO TE FALAR SOBRE A VIDA...

VIDA SÃO AQUELESCORAÇÕEZINHOS ALI NO

CANTO, PAI. SE PERDER OS TRÊS TEM QUE COMEÇAR

TUDO DE NOVO!

QUEM SOU EU PARA

DISCUTIR..?

EU JÁ SEI!

Discurso direto

Texto C"Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e disse que havia sonhado que iria faltar feijão. Não era a primeira vez que esta cena ocorria. Dona Abigail consciente de seus afazeres de dona-de-casa vivia constantemente atormentada por pesadelos desse gênero. E de outros gêneros, quase todos alimentícios."

O sonho do feijão, Carlos Eduardo Novaes.

Discurso indireto

8. Escolha um trecho de um dos textos acima que esteja no discurso indireto e reescreva-o no discurso direto.

Resposta pessoal

AULA 5

Tipos de frases, preposições, combinações e contrações.

PreposiçãoServe para unir dois termos entre si.

ContraçãoÉ a união de uma preposição com outra palavra, ha-vendo perda ou transformação de fonema.

CombinaçãoÉ a união da pre-posição a com o artigo o ou os ou com o advérbio onde.

a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre etc.

no, nesse, nisso, nisto, do, desde, disso, disto, des-se, pelo, daquele, daquilo etc

ao, aos, aonde

a – ante – até – após – de – desde – em – entre – com contra – para – por – perante – sem – sob – sobre

1.

Copie da tirinha acima preposições, contrações da preposição com outra palavra e combinações (união) da preposição com outra palavra.

Preposição Contração Combinação

da, da, sem, para, de.

da Não tem

VOCÊ SABE POR QUE QUE OS CACHORROS GOSTAM DA GENTE?

PORQUE ELES PRECISAM DA GENTE.SEM NÓS ELES NÃO SERIAM NADA!

ACHEI MELHOR ME RETIRAR PARA NÃO MORDER MERECIDAMENTE

A CANELA DE ALGUÉM!

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8 –

2. Do poema abaixo foram retiradas algumas prepo-sições, combinações ou contrações da preposição com outra palavra. Para torná-lo completo, preencha os espaços adequadamente.

Um anjinho

Um anjinho distraído

tropeça na nuvem,

esbarra no Sol

e queima o dedinho.

Um anjinho distraído

esquece as asinhas,

despenca do céu

e ainda por cima

cai trombando

nos passarinhos.Wania Amarante

3. Leia a receita e faça o que se pede a seguir.

Salada no espetoIngredientes

300 g de bolinhas de muçarela de búfala1/4 de xícara (chá) de azeite

1 colher (sopa) de orégano

1 colher (chá) de sal

1 colher (chá) de pimenta-calabresa

10 tomates-cereja cortados ao meio

150 g de rabanetes pequenos cortados ao meio

1 pepino japonês cortado em rodelas de 1 cm de espessura

40 folhas de hortelã

Modo de preparoCorte as bolinhas de muçarela ao meio e tempere com o azeite, o orégano, o sal e a pimenta.

Monte os espetinhos intercalando o tomate-cereja com os rabanetes, a muçarela temperada, o pepino japonês e as folhas de hortelã.

Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br/culinaria/receitas/receita-de-salada-espeto-639962.shtml>. Acesso em: 12 set. 2012.

a) Observe o título da receita. Se trocássemos a preposição “no” pela preposição “de”, qual seria o novo título?

“Salada de espeto”

b) Seria possível comer a salada resultante dessa nova receita? Explique.

Não seria possível comer, pois espeto não é alimento, é um material usado para servir o alimento.

Fras

e n

om

inal É uma frase que não contém verbo, embora ele

possa ser subentendido.

Exemplos:

Que tempo instável!

“Por uma vida mais sustentável.”

Ora

ção

É a frase ou membro da frase que contém um verbo ou locução verbal (Como havia dito, irá demorar).

Exemplos:

Ele está com medo.

Preserve nosso parque.

Per

íod

o s

imp

les

É o período que se compõe de uma só oração.

Exemplos: “É uma casa portuguesa, com certeza!”

“Eu jogo limpo com São Paulo.”P

erío

do

co

mp

ost

o É o período que se compõe de duas ou mais orações.

Exemplos:

“Plástico demora mais de 100 anos para se decompor.”

Ela entrou, ele saiu, e ninguém viu nada.

Leia o anúncio:

o prazer de uma boca limpa e agradável.

deixa os dentes limpos e saudávies.

HIGIENE E PREVENÇÃO PARA TODA FAMÍLIA.

DENTAL CLEAN,

DENTAL CLEAN,

4. Copie do anúncio acima dois exemplos de frases nominais e um de oração.

Frases nominais:

Dental Clean, o prazer de uma boca limpa e agradável. Higiene e prevenção para toda a família.

Oração:

Dental Clean deixa os dentes limpos e saudáveis.

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– 9

5. Assinale a alternativa que não apresenta uma frase:a) Que golaço!b) Vocês assistiram à transmissão do jogo pela

internet?c) Em vez de nadar, prefiram jogar bola.d) O futebol povo paixão pelo tem brasileiro.e) Que maravilha!

6. Assinale a única alternativa em que não aparece frase nominal.a) Mas que comportamento estranho desses

garotos.b) Nós gostamos muito das brincadeiras de São

João.c) Sensacional esse carro do futuro.d) Puxa! Mais um amigo na nossa turma.e) Um espetáculo maravilhoso aquele.

7.

Na fala de Hagar: “Se você se faz de importante... sua importância.” A conjunção SE estabelece entre as orações uma relação de: a) Causab) Tempoc) Finalidaded) Adiçãoe) Condição

NÃO PENSEI QUE CONSEEGUÍSSEMOS MESA NUM LUGAR TÃO

CHIQUE.

SE VOCÊ SE FAZ DE IMPORTANTE,AS PESSOAS ACREDITAM NASUA IMPORTÂNCIA.

VAMOS DEIXAR VOCÊS SENTAREM AQUI. MAS SE CHEGAR ALGUÉMIMPORTANTE, VÃO TER DE SAIR.

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10 –

AULAS 1 E 2

Leia o poema a seguir e responda às questões de 1 a 5 e 7.

A casa(Vinicius de Moraes)

Era uma casa

Muito engraçada

Não tinha teto

Não tinha nada

Ninguém podia

Entrar nela, não

Porque na casa

Não tinha chão

Ninguém podia

Dormir na rede

Porque na casa

Não tinha parede

Ninguém podia

Fazer pipi

Porque penico

Não tinha ali

Mas era feita

Com muito esmero

Na Rua dos Bobos

Número Zero

Vocabulário

Esmero: sm. 1 – Perfeição e cuidado com que se faz alguma coisa; apuro. 2 – Característica do que ou de quem é distinto ou elegante.

1. Qual é o assunto do poema?

A descrição de uma casa que, para o autor, era muito engraçada, diferente de todas as outras.

2. Quantos versos tem o poema? Estão separados em estrofes? Quantas?

Temos, no poema, vinte versos separados em três estrofes.

3. A repetição de finais de palavras chama-se rima. Geralmente elas ocorrem no final dos versos (linhas) diferentes ou no interior de um mesmo verso. Nesse poema, quais são as rimas da primeira estrofe? Elas ocorrem no final do verso ou no interior do mesmo verso?

Engraçada/nada – ocorre no final do verso Não/chão – ocorre no final do verso

4. No poema, as rimas foram usadas para

a) iniciar uma ideia.b) marcar o final de um parágrafo.c) marcar ritmicamente o final do verso.d) quebrar o ritmo do verso.e) iniciar uma estrofe.

5. Em sua opinião, por que o poeta utiliza o termo pipi e não o termo urinar no verso “Ninguém podia fazer pipi/ porque penico não tinha ali?

É necessário fazer com que os alunos notem que a utilização do vocabulário pipi ocorre para que se ob-tenha a rima com a palavra ali.

Texto para a questão 6.

Casa muito engraçada da música de Vinicius de Moraes existe de verdade

“Era uma casa muito engraçada não tinha teto, não tinha nada”. Esta música foi lançada pelo poeta Vinicius de Moraes em 1980. Mas ele não inventou esta casa: ela existe de verdade.

Ela se parece com um grande castelo branco à beira-mar e se chama Casapueblo. Fica no Uruguai.

A obra começou a ser construída pelo artista Carlos Vilaró, em 1958. No início era um pequeno quarto feito de latas. Vilaró conta que fez a casa ladrilho por ladrilho e demorou trinta anos para deixá-la como é hoje.

Vilaró ainda se lembra de quando Vinicius de Moraes visitava a Casapueblo. Ele diz que Vinicius lançou a

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música pela primeira vez lá em sua casa. No início era um poema: “Era uma casa muito engraçada, não tinha portas não tinha nada, era uma casa de pororó, era a casa de Vilaró”. Mais tarde Vinicius convidou o amigo Toquinho para transformar o poema em música, assim alguns versos foram modificados para dar musicalidade à letra. A canção foi um presente para as filhas do uruguaio, Agó e Beba.

Cada vez que Vinicius ia ao local, encontrava uma casa diferente, metade construída e metade em escombros.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/2013/10/1358732-casa-muito-engracada-da-musica-de-vinicius-de-moraes-existe-de-verdade.shtml>. Acesso em:

10\9\2016. Adaptado. Juliana Ferreira; colaboração para a FOLHA.

6. Como já foi estudado, há textos que fornecem várias informações que podem ser comprovadas pela consulta de outras fontes, como documentos, revistas e filmes (abordagem objetiva). Temos, ainda, textos que nos contam algo que é único, que não podemos encontrar em outras fontes: vivências, opiniões, sensações e sentimentos com relação a fatos e costumes (abordagem subjetiva).

Assinale os trechos do texto lido acima com:

quando o autor faz um comentário que pode ser comprovado em outras fontes (fatos, livro, revista etc).

quando o autor faz um comentário pessoal, que se refere a uma vivência, opinião, sensação ou sentimento pessoal.

( ) Era uma casa muito engraçada.

( ) Esta música foi lançada pelo poeta Vinicius de Moraes em 1980.

( ) Ela se parece com um grande castelo branco à beira-mar e se chama Casapueblo.

( ) No início era um pequeno quarto feito de latas.

Personificação

Personificação ou prosopopeia consiste na atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. É uma figura pela qual se dá vida e, portanto, ação, movimento e voz a coisas inanimadas.

7. Diante da afirmação acima, retire, da primeira estrofe do poema “A casa”, um exemplo de personificação e explique-a com suas palavras.

Há personificação em “Era uma casa muito engraçada”. Só é possível atribuir esse sentimento à casa, pois é um sentimento reconhecido pelo ser humano e só ele pode achá-la engraçada.

O –

S –

S

O

O

S

Analise a tirinha e responda às questões 8 e 9.

8. Podemos afirmar que o autor se utiliza da prosopopeia na tirinha? Justifique sua resposta.

Na tirinha a prosopopeia ocorre quando é atribuído ao hidrante a ideia de que até ele, ser inanimado, é fashion hoje em dia.

Predicativo do sujeito e do objeto

No predicado nominal, formado pelos verbos – ser, estar, ficar, permanecer, parecer, continuar, viver (no sentido de “estar sempre”) e andar (no sentido de “estar”) –, o núcleo é um nome (substantivo ou adjetivo) que sempre se refere ao sujeito da oração e com ele deve concordar em gênero e número. Por isso, recebe o nome de predicativo do sujeito.

Exemplos:“...vivia alucinado atrás da bola.”(alucinado: concorda com o sujeito oculto "eu" =

predicativo do sujeito)“Hoje os balões são proibidos...”(proibidos: concorda com o sujeito “os balões” =

predicativo do sujeito)

No predicado verbo-nominal, há dois núcleos: o verbo e o nome (adjetivo ou substantivo). Nesse tipo de predicado, o nome pode referir-se ao sujeito – predicativo do sujeito – ou ao objeto – predicativo do objeto.

Exemplos:A avó observava as crianças apavorada.(apavorada: concorda com o sujeito “a avó” = predicativo

do sujeito)

A avó observava as crianças apavoradas.(apavoradas: concorda com o objeto direto “as crianças”

= predicativo do objeto)

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9. a) No trecho “... todo mundo é fashion”, qual é o predicado?

Predicado: é fashion

b) Como ele se classifica?

Predicado nominal

c) A palavra fashion é um predicativo do sujeito ou do objeto?

Predicativo do sujeito, pois refere-se ao sujeito “todo mundo”.

10. Observe as frases abaixo:

I. A casa era muito engraçada.II. Encontrei uma casa muito engraçada.

Qual a diferença de classificação dos termos desta-cados em I e em II? Justifique.

Em I, “muito engraçada” é um predicativo do sujeito, pois refere-se ao sujeito “A casa”. Em II, é predicativo do objeto, pois refere-se ao objeto direto “casa”.

AULA 3

Trecho do livro “Adeus, China – o último bailarino de Mao”

Saindo de casa

Eu tinha quase 11 anos quando, certo dia, na escola, enquanto estávamos ocupados memorizando algumas frases do chefe Mao, o diretor entrou na sala gelada acompanhado de quatro pessoas com um ar distinto, todas usando jaquetas ao estilo Mao e casacos com golas de pele sintética. O que havia de errado, desta vez? Para minha surpresa, porém, o diretor apresentou as visitas como representantes de madame Mao, de Pequim. Estavam ali a fim de selecionar estudantes talentosos para estudar balé e servir à revolução do chefe Mao (...)

Enquanto cantávamos, os quatro representantes percorriam as fileiras de carteiras. Eles selecionaram uma menina de olhos grandes, dentes certinhos e rosto bonito. Passaram sem me notar e já iam saindo, quando a professora Song, depois de certa hesitação, tocou no ombro de um dos senhores de Pequim e perguntou, apontando para mim:

– Que tal aquele ali?

O representante de Pequim olhou em minha direção.

– Está certo. Ele pode vir também – respondeu o se-nhor, sem muito empenho, expressando-se em um per-feito dialeto mandarim.

A menina de olhos grandes e eu fomos atrás dos representantes de madame Mao até a sala do diretor. Era a única que dispunha de um aquecedor a carvão, uma engenhoca meio tosca, feita artesanalmente de um balde de onde saíam canos em várias direções, como as patas de uma aranha. Com tudo isso, a sala continuava extremamente fria.

Ao chegar, já encontramos lá outras crianças – éra-mos dez escolhidos. Todos vestíamos calças e casacos de algodão acolchoado feitos em casa. Juntos na sala gelada, parecíamos uma fileira de bolas de neve.

– Tirem a roupa toda, menos as roupas de baixo – ordenou um homem de óculos. – Depois, deem um passo à frente, um a um. Vamos medir o corpo de vocês e testar a sua flexibilidade.

Nós nos entreolhamos nervosamente e ninguém se mexeu.

– Qual é o problema? Não ouviram? Tirem a roupa! – vociferou o diretor.

– Desculpe – um dos garotos começou timidamente –, mas eu não tenho roupa de baixo.

Para minha surpresa, eu era o único a usar roupa de baixo, embora remendada pela “niang”, minha mãe, já que tinha servido a todos os meus irmãos mais velhos. Então, fui emprestando-a a um por um dos colegas, para que pudessem se apresentar.

Os oficiais do serviço público avaliaram nosso corpo: parte superior do tronco, pernas, comprimento do pescoço e até os dedos dos pés. Todos os que foram chamados antes de mim reagiram ao teste de flexibilidade com gritos e reclamações. Quando chegou a minha vez, um dos oficiais se aproximou e flexionou minhas pernas para fora; outro ajeitou meus ombros e um terceiro pressionou o joelho contra a parte inferior das minhas costas e, ao mesmo tempo, puxou com força meus joelhos para trás, para verificar a mobilidade das articulações dos quadris. A dor foi tanta que tive a impressão de que todos os meus ossos iam se quebrar ao mesmo tempo. Queria gritar, mas por alguma razão não o fiz. Estava obstinadamente decidido a manter a dignidade e o orgulho. Só o que fiz foi cerrar os dentes.

Quando os testes terminaram, eles haviam escolhido apenas um menino e uma menina. O menino era eu. Fui tomado por ansiedade e medo. Não sabia o que estava para acontecer. Os oficiais falaram em balé, mas eu só conhecia o que tinha visto no filme O destacamento vermelho de mulheres. Não tinha a menor ideia do que se tratava (...)

(CUNXIN, Li. Adeus, China – o último bailarino de Mao. Fundamento, 2007)

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1. O texto que você acabou de ler é uma autobiografia do bailarino Li Cunxin, um garoto pobre que viveu em uma China ainda tomada pelo governo do grande ditador Mao. Ao longo do livro, Li vê no balé uma forma de sobreviver ao regime ditatorial da China e por consequência se torna um grande bailarino. De acordo com o que foi estudado nas aulas, as biografias e autobiografias são compostas por informações verdadeiras? É possível certificar sua veracidade?

O biógrafo ou biografado deve ter compromisso com a verdade, algumas vezes as biografias acabam por trazer informações imprecisas ou inventadas a fim de tornar o fato narrado emocionante.

2. De acordo com o texto, como se vestiam as visitas que chegaram na escola?

Usavam jaquetas ao estilo Mao e casacos com golas de pele sintética.

3. O pequeno Li Cunxin queria ser escolhido pelos representantes de madame Mao? Justifique sua resposta com alguma passagem do texto.

Não, para Li Cunxin era indiferente ser escolhido ou não. Sua professora fez com que os representantes o notassem “Passaram sem me notar e já iam saindo, quando a professora Song, depois de certa hesitação, tocou no ombro de um dos senhores de Pequim e perguntou, apontando para mim: – Que tal aquele ali?”

4. O que aconteceu quando as autoridades pediram que Li Cunxin, junto com os outros meninos, tirassem as roupas e ficassem apenas com as roupas de baixo para serem examinados?

Li Cunxin percebeu que apenas ele tinha roupas de baixo feitas por sua mãe, então ele as emprestou para que todos pudessem ser examinados.

5. Quantas crianças estavam na sala e quantas foram selecionadas pelos representantes de madame Mao?

Havia dez crianças e apenas duas foram selecionadas.

6. O uso das aspas no trecho “embora remendada pela ‘niang’, minha mãe” serve para indicar

a) citação de texto de outro autor. b) uso de palavras estrangeiras, gírias e expressões

populares. c) uso de palavras ou expressões utilizadas com um

segundo sentido. d) citação de títulos de obras ou artistas.

7. As reticências utilizadas ao final do texto lido indicam que

a) uma frase foi truncada no seu início, meio e fim. b) uma parte do texto foi suprimida. c) houve a substituição de uma palavra. d) solicita a participação do leitor.

VOCATIVO APOSTO

O termo usado para chamar por uma pessoa ou coisa personificada é o vocativo

O termo da oração que identifica ou esclarece o nome ao qual se associa é denominado aposto

8. No trecho “O que havia de errado, desta vez? Para minha surpresa, porém, o diretor apresentou as visitas como representantes de madame Mao, de Pequim.”, indique o aposto e o termo a que ele se refere.

De Pequim – refere-se a madame Mao.

9. Use (V) se a informação for verdadeira e ( F ) caso ela seja falsa.

Em: “Adeus, China – Li Cunxin – o último bailarino de Mao.”

( ) A palavra “Adeus” é o vocativo e China é seu aposto.

( ) O trecho “o último bailarino de Mao” é um aposto.

( ) A palavra “China” é vocativo e o último bailarino de Mao é aposto.

( ) A palavra “China” é aposto.

AULA 4

Provérbios ou ditos populares

Chamamos de provérbios ou ditos a frases curtas, geralmente de origem popular, que resumem um conceito ou uma regra social ou moral, isto é, uma norma que orienta como as pessoas devem agir em determinadas circunstâncias. Em outras palavras, provérbios são como conselhos bem resumidos: indicam o que pode acontecer se a pessoa agir de determinada maneira ou apresentam um julgamento a respeito de atos praticados.

Observe o provérbio a seguir e responda às questões 1 e 2.

https://micheleamaral.wordpress.com

F

V

V

F

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1. A que tipo de situação o provérbio acima se aplica? Explique.

Espera-se que os alunos percebam que o provérbio se refere a alguém que não utiliza, necessariamente, um dom ou uma profissão em benefício próprio.

2. Que conduta ele está recomendando?

Resposta pessoal, desde que esteja de acordo com a explicação acima.

Complemento nominal

O complemento nominal é um termo da oração que complementa um nome – substantivo ou adjetivo – ou um advérbio.

Liga-se ao substantivo, adjetivo ou advérbio através de preposição.

Exemplos:Deram o grito de largada.(grito: substantivo; de: preposição; de largada: complemento nominal)

Sua beleza é agradável aos olhos.(agradável: adjetivo; a (de aos): preposição; aos olhos: complemento nominal)

Ele votou favoravelmente à democracia.(favoravelmente: advérbio; a (de à): preposição; à democracia: complemento nominal)

O complemento nominal pode fazer parte de outros termos da oração: sujeito, predicativo, objeto direto, objeto indireto, agente da passiva, adjunto adverbial, aposto e vocativo.

Se for omitido em uma oração, ela pode ficar sem sentido ou não expressar tudo o que desejamos transmitir.

3. Copie apenas os complementos nominais dos seguintes provérbios.

a) A pressa é a inimiga da perfeição.

Da perfeição.

b) A necessidade é a mãe das invenções.

Das invenções.

c) Sorte no jogo, azar no amor.

No jogo; no amor.

d) Longe dos olhos, perto do coração.

Dos olhos; do coração.

4. Escolha um dos provérbios do exercício anterior e explique a conduta recomendada por ele.

Resposta pessoal de acordo com a escolha do aluno.

Leia o texto a seguir e responda às questões de 5 a 9.

O leão e o javali

Num dia muito quente, um leão e um javali chegaram juntos a um poço. Estavam com muita sede e começaram a discutir para ver quem beberia primeiro.

Nenhum cedia a vez ao outro. Já iam atracar-se para brigar, quando o leão olhou para cima e viu vários urubus voando.

– Olhe lá! – disse o leão. – Aqueles urubus estão com fome e esperam para ver qual de nós dois será derrotado.

– Então, é melhor fazermos as pazes – respondeu o javali.

– Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus.

ABREU, Ana Rosa [et al.]. Alfabetização: livro aluno. Brasília: Fundescola/SEFMEC, 2000. n.2.p.104.3v.128p.

5. Entre os provérbios abaixo, qual poderia se relacionar com a moral do texto?

a) Diante de um perigo maior, é melhor esquecer as pequenas rivalidades.b) Não tente forçar demais a sorte.c) Uma boa ação ganha outra.d) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.e) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

6. As personagens da fábula, apresentadas no texto, estavam a ponto de brigar porque cada uma

a) competia com a outra para ver quem era a melhor. b) pensava ser igual à outra em relação à força. c) sentia que os urubus iriam atacar a outra. d) queria beber água no poço primeiro que a outra. e) queria ser mais esperta que a outra.

7. Como os animais encerraram a discussão?

O leão mostrou ao javali os urubus que sobrevoavam o local e disse que eles estavam apenas esperando para ver quem seria derrotado para então ser devorado. Dessa forma, resolveram tornar-se amigos para não correrem o risco de algum dos dois ser devorado pelos urubus.

8. a) Nas fábulas os animais representam as pessoas. O leão, em geral, representa pessoas com que características?

Geralmente, nas fábulas, o leão representa as pes-soas mais fortes física ou psicologicamente.

b) Numa fábula, é importante as personagens terem nome próprio (como Ana, João etc.) Por quê?

Não, porque, na fábula, espécies de animais, e não animais em particular, representam as pessoas.

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O adjunto adnominal é um termo da oração que se associa a um nome (substantivo) qualificando-o, caracterizando-o.

São adjuntos adnominais:– os adjetivos (bom, azul, calmo, brasileiro);– as locuções adjetivas (de prata, do campo, do sol, sem coração);– os artigos (o, a, um, uma); – os pronomes que funcionam como adjetivo (outro, muitos, diversos); – os numerais (um, dois, primeiro, oitavo).

9. Copie das frases abaixo apenas os adjuntos adnominais.

a) “Estavam com muita sede...”

Muita.

b) “... o leão olhou para cima e viu vários urubus voando”.

O, vários.

c) “Aqueles urubus estão com fome...”.

Aqueles

d) “Prefiro ser seu amigo a ser comida de urubus”.

Seu, de urubu.

Observe a propaganda abaixo e responda às questões 10 e 11.

www.midiatbrasil.com.br

10. a) Podemos dizer que o cartaz trata de uma campanha educativa? Por quê?

Sim. O cartaz pretende conscientizar as pessoas de que a cidade é o lar de todos, por isso, deve-se cuidar bem dela jogando o lixo nos cestos de lixo e não nas ruas, mantendo assim a cidade limpa.

b) Quais valores o cartaz pretende transmitir?

Preservação do meio ambiente, limpeza, respeito com a cidade etc.

11. Temos apenas adjuntos adnominais em:

a) não, jogue. b) lixo, ruas. c) nossa, nosso. d) cidade, lar. e) é, nosso.

AULA 5

Leia o apólogo para responder às questões de 1 a 5 .

Apólogo do celular

Em uma loja de informática, um pequeno celular discutia com um computador. Nessa discussão, o celular, exaltado, dizia:

– A minha tecnologia é muito mais avançada do que a sua. Eu possuo câmera digital, posso reproduzir músicas em vários formatos e acima de tudo sou um aparelho portátil.

O computador nada dizia. Ele escutava calmamente tudo o que o celular falava.

– Meu amigo, nem todas as pessoas podem possuir um aparelho como eu. Nós, celulares altamente modernos, possuímos preços elevadíssimos. Bem, já você, meu caro, qualquer pessoa de baixa renda pode comprar. Eu sou o melhor aparelho de celular do mercado atualmente.

Após concluir sua fala, o celular desligou-se por completo automaticamente e o computador com voz tranquila disse:

– Descarregou mais uma vez! Esses celulares pensam que são como nós computadores, ligados na tomada.

VIANA, Jonas. Publicação própria. Disponível em em: http://www.recantodasletras.com.br/infantil/. Acesso em 12 set. 2016.

1. Explique com suas palavras a fala do computador.

“Esses celulares pensam que são como nós computadores, ligados na tomada.”

Espera-se que os alunos entendam que o computador quis dizer que o celular não era tão bom quanto dizia, pois desligou ao acabar a bateria.

2. Qual o humor do apólogo que você acabou de ler?

Espera-se que os alunos respondam à questão de acordo com o último trecho do texto.

3. Se retirarmos a expressão “Em uma loja de informática”, que aparece no primeiro parágrafo, o texto permanecerá com sentido completo? Justifique sua resposta.

Sim, pois o termo não interfere na compreensão do texto. (adjunto adverbial)

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Advérbios ou locuções adverbiais são palavras que modificam o verbo, o adjetivo ou outro advérbio e expressam circunstâncias de: afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, negação, tempo.

Os advérbios, as locuções adverbiais e as expressões com valor adverbial que modificam o verbo, o adjetivo e o advérbio são chamados adjuntos adverbiais.

O adjunto adverbial é um termo acessório da oração. Ele apenas acrescenta informações à frase, relacionadas a lugar, tempo, modo etc.

4. A expressão com valor de advérbio, isto é, o adjunto adverbial retirado do primeiro parágrafo do texto “Em uma loja de informática...” expressa circunstância de:

a) modo. b) tempo. c) lugar. d) intensidade. e) afirmação.

5. Substitua as expressões com valor de advérbios por outras de mesmo valor.

a) Naquele dia, os três amigos viajaram juntos. b) Aquele garoto é muito alto. c) Eles saíram apressadamente. d) Possivelmente choverá hoje.

Resposta pessoal de acordo com a circunstância correta.

Leia o poema abaixo e responda à questão 6.

Poema só para Jaime Ovalle

Quando hoje acordei, ainda fazia escuro(Embora a manhã já estivesse avançada).Chovia.Chovia uma triste chuva de resignaçãoComo contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.Então me levantei,Bebi o café que eu mesmo preparei,Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...– Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.

BANDEIRA, Manuel. In “Antologia”, p.198.

6. Copie do poema todos os adjuntos adverbiais e indique as circunstâncias que expressam.

– Quando / hoje / depois – adjuntos adverbiais de tempo.– Novamente – adjunto adverbial de tempo.– Humildemente – adjunto adverbiai de modo.

Leia a tirinha a seguir e responda à questão 7.

7. Os termos: Hamlet, própria e sua casa classificam-se respectivamente como

a) aposto, vocativo e complemento nominal. b) aposto, adjunto adnominal e complemento nominal. c) vocativo, adjunto adnominal e complemento nominal. d) vocativo, adjunto adnominal, adjunto adverbial. e) vocativo, complemento nominal e adjunto adverbial.

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