LÍNGUAPORTUGUESA

1º ANOENSINO MÉDIO

PROF.ª DINANCI SILVA

PROF. MARIO PAIXÃO

Unidade IICultura: a pluralidade na expressão humana

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 14.1ConteúdoClassicismo em Portugal

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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HabilidadeIdentificar e analisar a estrutura da obra Os Lusíadas de Luis Vaz de Camões.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Classicismo É o nome dado à literatura produzida durante a vigência do Renascimento, nos séculos XV e XVI. Valoriza os elementos da cultura greco-latina e restabelece o racionalismo na Europa.

REVISÃO

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ClassicismoLuiz Vaz de Camões (1525? - 1580): poesia lírica É o principal nome do Classicismo português. Sua mais importante obra é o poema épico “Os Lusíadas”, mas também é extensa sua produção lírica. Seus poemas revelam o uso das novas formas poéticas - os sonetos, compostos na medida nova. Os temas mais frequentes da lírica camoniana são o sofrimento amoroso e o desconcerto do mundo.

REVISÃO

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Entre os séculos XV e XVI, Portugal exerceu um papel decisivo no processo de expansão marítima e comercial. Que obra literária registra e consagra a euforia vivida por Portugal?

DESAFIO DO DIA

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Classicismo em PortugalCamões: cantor de uma época e de um povo Luiz Vaz de Camões é considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa. Foi o poeta que melhor traduziu os anseios do homem português renascentista.

AULA

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Em sua vasta obra, imortalizou as glórias de seu povo, registrou de modo sublime os sofrimentos amorosos, indagou sobre as inconstâncias e incertezas da vida.

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Os Lusíadas: reinvenção épica da história de Portugal “Os Lusíadas” são uma epopeia de imitação, porque seguem o modelo estabelecido, na Antiguidade, pelos poemas homéricos. Quando Camões publicou sua epopeia, cumpriu a função de relembrar a grandiosidade portuguesa, já em decadência naquele momento.

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Classicismo em Portugal: Camões épico – Os Lusíadas O modelo da épica camoniana é a “Eneida”, de Virgílio (séc. I a.C.). “A Ilíada e a Odisseia”, de Homero (séc. VIII a.C.) também são fontes para Camões.

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Classicismo em Portugal: Camões épico – Os LusíadasCamões compôs a epopeia “Os Lusíadas”, publicada em 1572. A obra, dividida em dez cantos, narra os principais acontecimentos da história de portugal e os grandes feitos lusitanos, com base no relato da viagem de Vasco da Gama às Índias. Ao mesmo tempo em que exalta os descobrimentos marítimos, Camões faz uma crítica pessimista à ambição descontrolada dos conquistadores portugueses. O autor funde elementos épicos e líricos e sintetiza as principais marcas do renascimento português: o humanismo, o racionalismo e as expedições ultramarinas.

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Classicismo em Portugal: Camões épico – Os LusíadasUniversalidade Em “Os Lusíadas”, a tendência à universalidade está ligada à valorização das potencialidades humanas, a qual é concretizada, no caso dos portugueses, pelo grande desejo das navegações.

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O desbravamento de novas terras e o poderia do império lusitano refletem a grandeza racional e empreendedora do ser humano.

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Classicismo em Portugal: Camões épico – Os Lusíadas Estrutura de Os Lusíadas: X (dez) cantos.1.102 estrofes, em oitava rima.8.816 versos decassílabos heroicos e sáficos.

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Poema: Proposição(Canto I, estrofes 1 a 3)

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Camões épico – Os Lusíadas: estruturaInvocação (Canto 1, estrofes 4 e 5) Camões invoca as musas do rio Tejo, as Tágides, em um dos vários exemplos de inspiração da cultura Greco-romana.

“E vós, Tágides minhas.....................................................................Dai-me agora um som alto e sublimadoUm estilo grandíloquo e corrente”

Camões épico – Os Lusíadas: estrutura Dedicatória (Canto 1, estrofes 6 a 17) A obra é dedicada ao rei Dom Sebastião. “Vós, poderoso Rei, cujo alto ImpérioO Sol, logo em nascendo, vê primeiro;

Vê-o também no meio do Hemisfério’e quando desce o deixa derradeiro;...................................................Para que esses meus versos vossos sejam.”

Camões épico – Os Lusíadas: estrutura Narração (do Canto 1, estrofe 18, ao Canto X, estrofe 144) Plano mítico: Vênus VS. Baco.Plano histórico: a viagem de Vasco da Gama e a história heroica de Portugal.

Inês de Castro - É a famosa história do amor proibido entre Inês e o príncipe Dom Pedro. É uma passagem lírica dentro da epopeia.

Esse ser da mitologia grega personifica o Cabo das Tormentas, ou Cabo da Boa Esperança, grande obstáculo no caminho para o Oriente. Vasco da Gama e seus companheiros o superam.

O Gigante Adamastor

Camões lamenta a decadência do Império português, prevendo que as riquezas obtidas não serão suficientes para mantê-lo. “Não mais, Musa, não mais, que a Lira tenhoDestemperada e a voz enrouquecida,E não do canto, mas de ver que venhoCantar a gente surda e endurecida.O favor com que mais se acende o engenhoNão no dá a pátria, não, que está metidaNo gosto da cobiça e da rudezaDe uma austera, apagada e vil tristeza.”

Camões épico – Os Lusíadas: estrutura

Epílogo (Canto X, estrofes 145 a 156)

1. Qual a importância de Camões para a literatura Portuguesa?

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2. Em “Os Lusíadas” Camões:a) Tem por objetivo criticar a ambição dos navegantes portugueses, que abandonam a pátria a mercê dos inimigos para buscar ouro e glória em terras distantes.b) Afasta-se dos modelos clássicos, criando a epopeia lusitana, um gênero inteiramente original na época.c) Lamenta que, apesar de ter dominados os mares e descoberto novas terras, Portugal acabe subjugado pela Espanha.d) Tem como objetivo elogiar a bravura dos portugueses e o faz através da narração dos episódios mais valorosos da colonização brasileira.

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e) Narra os principais acontecimentos da história de portugal e os grandes feitos lusitanos, com base no relato da viagem de Vasco da Gama às Índias. Ao mesmo tempo em que exalta os descobrimentos marítimos, Camões faz uma crítica pessimista à ambição descontrolada dos conquistadores portugueses. O autor funde elementos épicos e líricos e sintetiza as principais marcas do renascimento português: o humanismo, o racionalismo e as expedições ultramarinas.

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