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PROMOÇÃO:
Universidade Federal do Pará. Biblioteca Central
MEC/SESU - PNBU
APOIO:
MEC/SESU.- CNPq-FINEP
BELÉM 1990
6.° SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
ANAIS DO
VI SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS COMISSÃO ORGANIZADORA
PRESIDENTE Maria Cristina Montenegro Duarte Lira
SECRETÁRIA GERAL Maria Hilda Gondim
RELATOR GERAL. Clodoaldo Fernando Ribeiro Beckmann
COMISSÃO TÉCNICA Maria das Graças da Silva Pena (coordenadora)
Tereza de Jesus de Castro Lobato Nádia Regina Pinto Mota
Maria José Batista Accioli Ramos
COMISSÃO DE APOIO Diana Maria Paiva Pontes Vieira (coordenadora)
COMISSÃO DE FINANÇAS Elna Tatiwa Ferreira (coordenadora)
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO Joana Lucila Obando Maia (coordenadora)
Hamilton Vieira de Oliveira Hllma Celeste Alves Melo
Yeda Lima Martins Marlene Barra
Maria Lúcia Costa Freitas
COMISSÃO SOCIAL Samira Rossy Prince (coordenadora)
Jane Veiga Cézar da Cruz Maria Thereza Alves da Silva
Iracy de Oliveira Ferreira Selma Campos Iracema Dias
Maria da Graça Ponte Souza Ana Rosa Rodrigues da Silva
Maria Odaísa Espinheiro de Oliveira Maly Góes
Edila Maria Risuenho de Mesquita Maria Assunção da Silva Rezende
Maria Laurinda L. de Brítto Nacime Dahas Câmara
Haroldo Carvalho
6º SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
TEMA PRINCIPAL: Automação de Bibliotecas e Serviços aos Usuários
SUBTEMAS: Política de Serviços Política de Automação
PAINÉIS:
1 - Política para Prestação de Serviços aos Usuários 2 - Política para Automação de Bibliotecas 3 - Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias-PNBU
REUNIÕES:
1 - Reunião com Representates de Bibliotecas-Bases e Solicitantes (Seminário sobre o COMUT)
2 - Reunião da Comissão Brasileira de Bibliotecas Universitárias (CBBU)
3 - Reunião da Rede Nacional de Informação em Ciências da Saúde
EVENTO PARALELO:
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
VI SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
VOLUME 2
PAINEL 3: PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
PAINEL 3
PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS - PNBU
Comunicações sobre o estado de andamento dos projetos do programa de pesquisa, estudos técnicos e desenvolvimento de recursos humanos (PET) do PNBU.
Presidente: Mariza Cassim (CNPq)
Relator: Eliana Pinheiro (UFF)
S U M Á R I O
PAINEL 3: PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU
1. Comunicações ANÁLISE DE DADOS E ROTINAS EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, VISANDO SUA AUTOMAÇÃO Heloísa Benetti Schreiner. 13 AVALIAÇÃO DE PROCESSOS DE AUTOMAÇÃO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS Carlos Cesar Fernandes, Carlos Henrique Marcondes, Lígia Policarpo M. Me-deiro, Luis Fernandes Sayão 14 ANÁLISE DE MODELOS ORGANIZACIONAIS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS Leila Marcadante 16
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE METODOLOGIA E PLANO DE PESQUISA PARA AVALIAÇÃO DAS LISTAS BÁSICAS DE PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PAP Suzana Mueller 18
2. Recomendações PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA IMPLANTAÇÃO DO PUNO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU Yone Chastinet... 38 "O QUE VOU FAZER QUANDO VOLTAR? SE PERMANECER COMO ESTÁ EU NÃO QUERO FICAR": estudo de acompanhamento ("follow up") dos egressos dos cursos de especialização do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias (PNBU) Maria de Nazaré F. Pereira, Maria Ruth M. Leão 48 ESTUDO DA DEMANDA DOS PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PROJETO DE COOPERAÇÃO DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO PLANIFICADA DE PERIÓDICOS - PAP Rejane Raffo Klaes, Tânia Urbano da Silva, Yone Chastinet 57 RESUMO DAS ATIVIDADES DA REDE BIBLIODATA NO PERÍODO DE SETEMBRO/1987 - ABRIL 1989 Eugênio Decourt 121 II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS PROJETO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GÓIAS llza Vitório Rocha 127 PROJETO DO PRÉDIO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP (Resumo) Cláudio Mafra Mosqueira 135
ANTEPROJETO DE CONSTRUÇÃO DA NOVA SEDE PARA A BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIFOR Paulo Regis Assumpção, Leonilha Maria Brasileiro de Oliveira 139 PROJETO DAS BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Norma Oliveira Cavalcanti de Albuquerque, Márcia Maria Pinheiro de Oliveira, Cláudia Moreno Bellas 157 PROJETO ARQUITETÔNICO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E A QUESTÃO DA CONSULTORIA TÉCNICA. BIBLIOTECAS: Universidade Federal de Rondônia, Universidade Federal do Maranhão, Universidade Federal de Uberlândia Luis Antônio Reis 170 PROBLEMAS ATUAIS DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS José Galbinsky 176 PROGAMAÇÃO ARQUITETÔNICA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS Tancredo Maia Filho 180 PROJETO DA BIBLIOTECA SETORIAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS Ricardo Noqueira Cancella, Antonio Miranda, Raimundo Martins de Lima, Vera Maria de Aguiar Carvalho, Elizabete de Magalhães Cordeiro, Hilda Gomes Cerquinho 183
RECOMENDAÇÕES
RELATÓRIO GERAL
ÍNDICE DE AUTORES
ANÁLISE DE DADOS E ROTINAS EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
VISANDO SUA AUTOMAÇÃO
Heloisa Schreiner,
UFRGS, Biblioteca Central
O objetivo geral do estudo é identificar um conjunto de dados e rotinas co
muns às bibliotecas universitárias, analisando-os de forma sistêmica com vistas
à implantação da automação dos serviços bibliotecários.
A análise aborda os setores de
- formação e desenvolvimento de coleções, - controle bibliográfico, - serviços a usuários e - gerência administrativa.
Bibliotecas universitárias em fase de automação poderão utilizar o trabalho como ponto de partida para os estudos individuais de O & M e análise de sistemas, que levarão em consideração as particularidades de cada organização. Bibliotecas universitárias que não pretendem automatizar seus serviços no futuro próximo poderão igualmente se beneficiar do estudo para a otimização do processo de coleta de dados e racionalização das rotinas.
AVALIAÇÃO DE PROCESSOS DE AUTOMAÇÃO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Carlos César Fernandes (CNEN/CIN)
Carlos Henrique Marcondes (CNEN/CIN - UFRJ/IBICT) Ligia Polycarpo M. Medeiros (Pro-INFO)
Luis Fernando Sayão (CNEN/CIN - UFRJ/IBICT)
Relata-se o andamento do projeto de pesquisa "Avaliação de Processos de Automação em Bibliotecas Universitárias", desenvolvido sob os auspícios do CNPq e cujo objetivo geral é determinar o perfil de automação das bibliotecas de IES do país.
O instrumento utilizado para coleta de dados foi um formulário distribuído às
bibliotecas centrais das IES, que por sua vez redistribuíram às bibliotecas setoriais
correspondentes.
Os dados coletados foram formatados de duas maneiras: a) planilhas (OPEN ACCESS II) - com todas as respostas das IES com alguma iniciativa em automação. Estes dados estão disponíveis em disquetes e forma impressa aos pesquisadores interessados; b) base de dados (MICROISIS) - Guia de Software em Automação de Bibliotecas, disponível também em disquetes e forma impressa. O Guia traz as principais características dos softwares desenvolvidos e/ou utilizados pela IES brasileiras, bem como as condições de transferência e assistência. técnica às IES interessadas. Na figura são mostrados os campos presente nos registros do Guia.
A primeira análise dos dados concluída, diz respeito ao perfil dos softwares desenvolvidos/utilizados pelas IES. Enfoca-se principalmente o problema da adequação das ferramentas de softwares utilizadas no desenvolvimento de sistemas de automação de bibliotecas, assim como porte/complexidade de um projeto de desenvolvimento de um software bibliográfico.
ANÁLISE DE MODELOS ORGANIZACIONAIS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS
1 - Nome do Coordenador da pesquisa: Leila Mercadante
2 - Órgão executor: Biblioteca Central da Unicamp 3 - Endereço: Cidade Universitária - Barão Geraldo
Caixa Postal 6136 13 081 Campinas SP Telefone: (0192) 39 1503
4 - Título do Projeto: Análise de modelos organizacionais de Bibliotecas Universi
tárias brasileiras.
5 - Objetivo e produtos do projeto: Estabelecer modelos organizacionais de Bibliotecas Universitárias, a partir do estudo comparativo entre os componentes dos Sistemas de Bibliotecas, em função do grau de complexidade da estrutura e sua dinâmica.
6 - Agência de financiamento: CNPq 7 - Data de início: 08/88
8 - Equipe: (x) Término provável: 08/89
NOME
Leila M Z Mercadante
Maria Isabel Santoro
Maria Eli Amoldi
Andréa Maria R. Miranda
Área de atuação no projeto (exemplo: informação, linguística, promação, análise de sistemas)
informação
informação
informação
programação,
digitação e análise estatística
Formação acadêmica e titulação (Ex: biblioteconomia, Mestrado)
Biblioteconomia
Biblioteconomia-Mestrado Biblioteconomia
Estatística, aluna
graduação
Bolsa (se sim, especificar a categoria: Pesquisa, AP, IC e data início da bolsa)
Pesquisa
Pesquisa AP - Tipo B 8/88
IC - 8/88
(x) Incluir o Coordenador da pesquisa.
9 - Principais problemas na execução do projeto:
Questionário: número de resposta incompletas e contraditórias que gera
ram anulação de questões.
Coleta de documentos: baixo índice de atendimento à solicitação de do
cumentos normativos.
10 - Estado de andamento (se necessário, usar outra folha). Assinar e datar.
Etapas já desenvolvidas:
- levantameno bibliográfico
- elaboração de instrumento para coleta de dados - foi montado um
questionário composto de 25 questões assim distribuídas: 4 para
caracterização da instituição e da Biblioteca e 21 questões espe
cíficas para atender o objetivo da pesquisa.
- coleta de dados propriamente dita
o universo estudado, cobriu 78 Instituições de Ensino Superior
das quais 35 federais, 12 estaduais, 2 municipais e 29 particula
res.
- tabulação de dados em máquina
os dados foram arquivados em DBASE III e o estudo estatístico
inclui análise de tabelas, histogramas de frequência, estatísticas
descritivas de cada variável de interesse.
Fase Atual:
- Análise dos dados tabulados para:
- diagnóstico
- caracterização das estruturas organizacionais existentes
Próximas etapas:
- proposta de modelos organizacionais
- redação do relatório final.
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE METODOLOGIA E PLANO DE PESQUISA PARA AVALIAÇÃO DAS LISTAS BÁSICAS DE PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PAP
1º Seminário do PNBU
Suzana Pinheiro Machado Mueller
Universidade de Brasília
1 O Problema
Em primeiro lugar gostaria de apresentar o problema, embora saiba que muitos aqui já estão familiarizados com ele. Diria que o problema central da minha pesquisa, que levou a coordenação do PNBU a me encomendar esse estudo e portanto todo o esforço que venho fazendo, foi motivado pela necessidade de renovação das assinaturas que vem sendo financiadas pelo Programa de Aquisição Planificada de Periódicos - PAP. Um programa dessa monta e importância, que garante a existência e por conseguinte a disponibilidade no país, de 2334 títulos de periódicos estrangeiros, em 63 áreas de conhecimento, num total de 7079 assinaturas, depositando-as em 19 instituições de nivel superior, espalhadas pelas cinco regiões geográficas, exige avaliação. A oportunidade de renovação dessas assinaturas provocou a necessidade de avaliação.
1.1 O objetivo.
O problema é, então, a avaliação dos títulos financiados. Devemos responder às perguntas - são esses os periódicos mais importantes para o desenvolvimento da pesquisa e ensino dessas áreas de conhecimento no Brasil? Há outros que devem ser incluídos? Há alguns que deveriam ser retirados? Quais?
O que se pretende neste estudo, o seu objetivo, é responder a essas per
guntas.
1.2 Considerações sobre o problema.
Avaliação, qualquei avaliação, se processa com a comparação do objeto de
estudo com algum parâmetro que tenha sido estabelecido e aceito. Ou seja, para que possamos "medir" se um periódico é melhor do que outro precisamos estabelecer algum critério segundo o qual faremos a avaliação. Essa escolha deve refletir a finalidade da avaliação. No nosso caso, então, devemos escolher critérios de avaliação que reflitam a adequação dos títulos ao desenvolvimento do ensino e da pesquisa dessas áreas no Brasil, pois este é o objetivo do PAP.
Sempre antes de um trabalho, é proveitoso buscar na literatura experiências semelhantes, para orientar e respaldar decisões. Muitos autores, pesquisadores e bibliotecários com finalidades práticas, têm dedicado atenção a esse problema. Da leitura desses textos há várias conclusões. Uma delas é que o próprio conceito de lista básica, isto é a identificação de um núcleo de títulos que satisfaça, pela soma de seus artigos, as necessidades de informação de uma comunidade, é utópica na medida em que tanto os títulos selecionados quanto os interesses que levaram a essa seleção, não são estáticos, mas evoluem com muita rapidez. Assim, o que se pretende conseguir provavelmente não se conseguirá, pois a lista básica só será adequada no momento de sua concepção. Apesar disto, e conhecidas as suas limitações, as listas básicas são instrumentos úteis, tanto para a administração de coleções quanto para programas de fomento tais como o PAP. Mas exigem avaliação e atualização periódicas de maneira a se, tomarem aceitáveis.
1.3 A questão dos critérios. A adequação é medida de acordo com parâmetros estabelecidos. Esses parâmetros, ou critérios, são cruciais: quanto mais adequados, mais confiáveis os resultados da avaliação.
Os critérios mais citados na literatura consultada são:
- análise de citações - isto é a contagem da frequência de citações a arti
gos publicados por um periódico, encontradas em outros documentos.
- produtividade do título
- inclusão do título em periódicos de resumo e bases de dados bibliográfi
cos.
- volume de consultas.
- opinião de usuários
Todos esses critérios apresentam pontos positivos e pontos negativos:
- Análise de citações:
A contagem de vezes em que artigos publicados por determinado periódico são citados por outros documentos, dentro de um espaço de tempo estabelecido, dá idéia da penetração desses artigos e fornece os insumos necessários para diversas manipulações estatísticas, resultando em indicadores diversos. O princípio que justifica o uso desses indicadores pressupõe que há relação entre frequência de citação e qualidade do periódico citado, da mesma maneira em que um autor muito citado geralmente ocupa lugar destacado na sua área.
É uma medida quantitativa, prática, que permite, como foi dito acima, a pro
dução de diversos indicadores, entre os quais:
fator de impacto - medida de citações de um periódico por outros. auto citação - citação de artigos publicados pelo próprio periódico.
Immediacy index - medida do tempo médio que artigos publicados por de
terminado periódico levam para ser citados na literatura em geral.
O Journal of Citation Record, publicado pelos editores do Science Cita-
tion Index, como um suplemento anual, traz esses e vários outros indicado
res, geralmente com base na litertura periódica internacional dos dois últi
mos anos.
Dentre aqueles indicadores, o fator de impacto parece ser o mais utilizado, e
para o nosso caso seria talvez o mais interessante. O JCR calcula esse in
dicador com bases nos dois últimos anos. Por exemplo, no fascículo de
1986, os dados se referem a 85 e 84. O cálculo é a razão das citações reali
zadas por itens citáveis publicados naqueles dois anos.
ou seja: total de todas as citações encontradas em periódicos examinados,
de 86, de todos os itens citáveis (artigos, comunicações etc) publicados
pelo periódico em questão durante 84 e 85, dividido pelo total de itens citá-veis publicados por aquele titulo nos dois anos.
Esse indicador mede a freqüência média de citações feitas ao titulo analisado.
Apesar do fácil acesso e fácil manuseio desse indicador, há certos pontos que tornam o seu uso menos adequado:
- autores dos periódicos analisados não podem ser considerados típicos
usuários, e portanto não representam bem uma determinada comunidade.
- os periódicos mais lidos nem sempre são os mais citados (a literatura diz raramente são os mais citados). Inclui-se aí periódicos do tipo letters por exemplo.
- o valor absoluto das citações gera dívidas: todas as citações tem o mes
mo valor?
- a análise de citações geralmente não leva em conta citações realizadas
em monografias.
Uma autora, Pauline Scales, realizou em 1976 um estudo no qual comparou
a demanda feita a uma lista de periódicos por usuários da então National
Lending Library, ao número de citações registrado no Science Citation Index a esses mesmos títulos, no mesmo periódico. O resultado mostrou
muito pouca co-relação.
- Produtividade do titulo
Produtividade pode ser definida como o volume de matéria citável de um titulo. O exame para avaliar a produtividade indicaria aqueles títulos que contém maior número de artigos relevantes a determinado assunto. Mas para que faça sentido, essa medida deve levar em consideração fatores tais como: número médio de páginas de um fascículo em relação a matéria pertinente, periodicidade e outros. Os estudos de Bradford, Zipf fornecem a base e inspiração para os estudos que propõem esses indicador.
As críticas e restrições ao uso do critério produtividade para elaboração de listas básicas são freqüentes na literatura. Segundo Singleton, o bibliotecário ou administrador que quizer usar a distribuição de Bradford como base para decisões terá que se certificar que a coleção que possui e que pretende avaliar satisfaz tal distribuição, ou que seus usuários seriam bem servidos se tal se desse. Não seria possível, segundo aquele autor, estimar produtividade e relevância para todos os periódicos, e outros meios teriam que ser usados, tais como resumos ou dados relacionados a consultas e citações. Ora, isso implicaria em muito trabalho e, ao se conseguir tais dados a distribuição de Bradford se tornaria irrelevante ou útil apenas para agregar títulos em núcleos. (Singleton:)
- Citação em obras de referências ou bases de dados bibliográficos.
Esse critério se baseia no fato de que a inclusão de um título de periódico em obras de referência do tipo abstract, índices ou bases de dados bibliográficos, denota ser aquele título suficientemente importante para a sua área, a ponto de merecer ter seus artigos regularmente examinados e resumidos para que se tornem acessíveis aos usuários.
Esse indicador é excelente para respaldar decisões quando se inicia uma lista. Na avaliação de uma lista já elaborada, com as características das listas adotadas pelo PAP, no entanto, a utilidade decresce muito. O pré-teste realizado com os periódicos da área de Física, revelou que dos 78 títulos daquela lista, 55 aparecem na Seção Physics do Ulrich's como sendo indexado em pelo menos 2 fontes. Consulta posterior a outras seções paralelas (por exemplo, astrofísica, cristalografia, etc.) e a outras fontes, indicou que muito poucos, cerca de 6 títulos, não constavam como regularmente indexados por alguma obra de referência. O uso desse indicador no presente estudo não iria contribuir para avaliação, pois as listas já são refinamento de listas manuais.
- Volume de consultas.
O volume de consulta aos títulos indica a medida em que o título é efetivamente
lido. Apesar de aparentemente segura, esta medida também apresenta alguns
problemas.
A obtenção do dado "consulta" pode ser feita por meios tais como observação
ou identificação e contagem do material consultado, que se registra em formulá
rios. O dado também pode ser obtido diretamente do usuário, por meio de ques
tionários, entrevistas, ou diários.
Uma das restrições ao uso desse indicador tem origem na dificuldade de avaliar o ganho ou utilidade da consulta. Ou seja, todas as consultas havidas e registradas têm que ser consideradas proveitosas, com o mesmo valor.
O fato de que dados obtidos em uma comunidade não poderem ser usados para outra também deve ser levado em consideração.
A confiabilidade do dado obtido também apresenta problemas: por exemplo, a contagem de exemplares fora da estante pode ou não refletir o volume real de consultas. Documentos podem ter sido retirados e não consultados, assim como documentos consultados podem ter sido recolocados pelo usuário e não ser incluídos entre os contados como consultados. Questionários e entrevistas também apresentam dificuldades, pois a informação deve cobrir um período de tempo razoável que permita inferências, e os usuários nem sempre cooperam.
Apesar de todas as restrições acima, como nota Singleton, o dado volume de
consulta tem tido muita receptividade e tem sido bastante usado como base pa
ra decisões em situações reais, enquanto a análise de citações geralmente dá
origem a trabalhos teóricos. (Singleton, 217)
Opinião de Usuários.
- A opinião subjetiva do usuário sobre a importância ou utilidade relativa do titulo fornece as bases para a formação desses indicadores. Uma lista de periódicos organizada segundo esses critérios classifica os títulos privilegiando aqueles que recebem maior número de avaliações positivas. A obtenção deste dado exige consulta a um número representativo de respondentes que reflita as opiniões da comunidade. Para captação do dado usa-se normalmente questionários ou formulários nos quais as avaliações são assinaladas em uma escala de valor pré-estabelecida. É possível também fornecer espaço para captação de títulos novos, ainda não constantes da lista, mas que, na opinião dos repondentes, deveriam ser incluídos.
Há bem menos restrições a esse critério para formação de listas básicas do que os precedentes. A principal restrição parece ser a de que o respondente pode deturpar o resultado fazendo valer seus interesses pessoais e não os da comunidade como um todo. Mas segundo Singleton, a opinião de usuários é a melhor, ou menos inadequada, das fontes de dados para formação e julgamento de listas básicas. Os demais critérios, para esse autor, são pouco confiáveis e deve-
riam ser usados apenas como meios auxiliares na decisão do selecionador. (Singleton, 258).
Conclusões do exame da literatura.
Nenhum indicador é suficientemente confiável para ser usado sozinho. Uma
combinação de alguns indicadores, escolhidos conforme a finalidade da lista e
disponibilidades dos dados, parece ser a melhor opção. O uso de pesos, para
conhecer a importância ou influência do critério que se julga mais adequado
também contribui para adequar os resultados.
A escolha de critérios para este estudo
Tendo em vista tudo o que foi dito, e principalmente o objetivo da avaliação a ser feita - listas de periódicos estrangeiros dos quais a existência e disponibilidade em território nacional deve ser avaliada tendo em vista sua importância para professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e outros preocupados com o estudo e desenvolvimento da área de conhecimento no Brasil - julgou-se como mais adequado a escolha de três critérios, aos quais no entanto se dará pesos diferentes:
- opinião de usuários, peso 3
- volume de uso, peso 2 - fator de impacto, peso 5
Esses três critérios misturam o dado qualitativo, com dados de caracter um
pouco mais quantitativo, como a constatação do uso pela comunidade, e cita
ção na literatura.
2 Metodologia
2.1 Introdução: Modelo proposto
O modelo proposto abaixo é fruto da análise da literatura e de um pré-teste realizado com esse fim, descrito na seção 6. Faz uso de três fontes, ou critérios, que serão diferenciados por meio de pesos atribuídos. A compati-bilização das três listas resultantes se dá por um processo de normalização e soma de pontos obtidos por cada título, descrito mais adiante. O resultado
final pretendido mostrará os títulos atualmente financiados pelo PAP em listas, uma para cada assunto, organizadas em ordem decrescente de valor, segundo os critérios empregados. Os títulos estarão dispostos em uma escala de 100 pontos, onde 100 corresponde ao conceito mais positivo. As listas registrarão também títulos novos, isto é, cuja inclusão no Programa venha a ser recomendada pelos professores dos cursos beneficiados.
A escolha dos critérios, e o seu valor relativo, decorrem não só das recomendações da literatura, mas também das caracterfsticas do Programa, que pretende atender necessidades reconhecidas da comunidade dos cursos de pos-graduação e com isto fomentar o desenvolvimento dos estudos nas áreas de interesse em questão. Os critérios adotados são tratados na seção 5.2.
O modelo pode ser dividido em três fases. A primeira fase inclui a obtenção dos dados e a organização dos títulos dos periódicos já integrantes do Programa em listas arranjadas segundo os critérios base. Na segunda fase essas listas são consolidadas em uma única lista para cada assunto, em ordem decrescente de importância dos títulos. Na terceira fase, as listas obtidas na fase anterior serão enviadas aos coordenadores dos cursos beneficiados e outros especialistas para confirmação. A indentificação de títulos novos ocorre na primeira fase, e sua inclusão nas listas, na segunda. As atividades realizadas em cada fase estão descritas mais adiante.
2.2 Critérios
Os critérios adotados nesse modelo são o julgamento de usuários, o volume de consulta e o fator de impacto. Como exposto acima, esses critérios serão considerados como tendo graus de confiabilidade diferentes. A influência que exercem sobre o resultado final é controlada mediante a atribuição de pesos:
- opinião do usuário - peso 3
- volume de consultas - peso 2 - fator de impacto - peso 0.5
2.3 O processo de consolidação e normalização das listas
O processo de consolidação, para cada assunto, deve resultar na integra-
ção das listas formadas segundo os critérios empregados em uma única lista. Mas essas listas devem sofrer também um processo de normalização. As três listas iniciais vêm ordenadas em escalas diferentes, segundo a natureza dos dados que originaram a sua formação. Por exemplo, as listas que trazem a opinião dos usuários dependem do número de respondentes em cada universidade enquanto a lista de volume de uso depende do número de consultas havidas. O processo de normalização deverá reduzir todas essas diferentes escalas a uma única, de maneira a permitir soma dos pontos obtidos e comparação entre elas. Deverá ser possível verificar a posição de qualquer titulo em uma escala do 0 a 100, onde 100 representa a posição mais bem conceituada, em quaisquer das listas formadas.
0 objetivo do processo, portanto, é reduzir a uma única escala listas que se
apresentam em escalas diversas. A escala proposta, como visto acima, é
de 0 a 100. A fórmula é a seguinte:
f = 100:a
f x p1,p2,p3,„. pn = 01,02,03,... on
Onde: 100 é o número máximo da escala desejada.
a é o número de pontos máximo conseguido por periódico na lista em questão. f é o valor do intervalo na lista, que deverá ser multiplicado pelo total de pontos conseguidos por cada titulo naquela lista. p1 ... pn são os valores conseguidos por cada título, na lista. 01 ... on são os valores para ordenação do título na lista, sua posição na escala.
Na apresentação do pré-teste, seção 6, esse procedimento está descrito com exemplos. Lá, no entanto, a escala escolhida foi de 1 a 78, por serem os periódicos da área do saber testada, Física, em número de 78. Considerando os resultados, e o fato que uma escala única para todas as áreas seria mais interessante, o modelo finalmente proposto estabelece escala de 1 a 100. Essa mudança não altera o procedimento.
2.4 Execução do modelo
2.4.1 Primeira fase: elaboração das listas iniciais
Deve-se levar em conta em toda a exposição que se segue que cada assunto - área do saber - é tratado separadamente. Em nenhum momento há integração de listas de periódicos de áreas diversas.
Na primeira fase serão produzidas três listas, segundo cada um dos crité
rios adotados: opinião de usuários, volume de uso e fator de impacto.
a) Lista segundo a opinião dos usuários
O dado opinião de usuários será buscado junto aos professores dos cursos de pós-graduação contemplados pelo Programa, consultores da CAPES e membros dos Comitês Assessores do CNPq, por meio de um formulário.
- Identificação dos professores dos cursos beneficiados.
Segundo levantamento realizado em documento fornecido pela CAPES* havia, em 1986, 12033 professores permanentes nos cursos de pós-graduação que se beneficiaram com o PAP. Deve-se notar aqui que foram contados apenas os professores permanentes, excluindo-se visitantes e colaboradores. Os dados de 1986, único disponíveis, embora não ideais são considerados satisfatórios, uma vez que modificações no corpo docente permanente são, em geral, pequenas. Outro fato a ser notado diz respeito às várias IES beneficiadas nas quais não há curso de pós-graduação correspondente. Os usuários dessas IES não serão consultados.
A distribuição de usuários pelas áreas do saber e IES é bastante desigual, como pode ser verificado na tabela. A área Teologia, por exemplo, apresenta apenas 9 professores, todos em uma única IES, a PUC/RJ, enquanto na área de Medicina foram registrados 1830 professores, distribuídos em 13 IES. Com base no universo identificado, e na sua distribuição pelas IES, estabeleceu-se como norma geral uma amostra equivalente a 20% desse universo. Assim, serão consultados cerca de 2400 professores. Para cada área, no entanto, a amostra finalmente estabelecida levará em conta a distribuição dos professores, especialmente naquelas IES com corpos docentes muito pequenos ou muito grandes. Um número mínimo de 4 respondentes deve ser estabelecido para todos os casos, e um número máximo que corresponda aproximadamente 10% para corpos docentes de mais de 150 membros deve ser considerado.
Os consultores da CAPES e os membros dos comitês assessores do CNPq foram identificados por meio de listas fornecidas por essas entidades, e são cerca de... Todos esses serão consultados.
- A captação das opiniões de usuários
As opiniões do usuários serão captadas por meio de um formulário. O instrumento de captação de dados usado no pré-teste, área de Física, está reproduzido no Anexo 1. Como pode ser visto nesse formulário, os títulos dos periódicos estão listados em ordem alfabética, e ao seu lado há uma escala de quatro pontos, que representam conceitos, na qual o res-pondente deve marcar sua opinião sobre a importância da existência do título em território nacional. No caso de o respondente não estar suficientemente familiarizado com um título para poder avaliá-lo, há um espaço onde ele indica isso. Aos quatro conceitos da escala, listados abaixo, foram atribuídos pesos. No caso de não conhecimento do título o peso é 0.
* MEC/CAPES/DAA. Sistema de acompanhamento da Pós-Graduação. 1987. Dados de 1986 •
IMPRESCINDÍVEL 10 IMPORTANTE 9
RECOMENDÁVEL 8
DISPENSÁVEL 1
NÃO CONHEÇO PARA OPINAR 0
Os dados oriundos de cada IES são sempre trabalhados em separados, originan
do, portanto, uma lista para cada Instituição.
Na tabulação dos dados, para cada conceito da escala, o número de indicações
que um título recebeu de todos os respondentes é primeiramente somado e depois
multiplicado pelo peso atribuído ao conceito em questão. Depois, para cada título, o
número de pontos obtidos nas quatro posições escala de conceitos são somados
resultando em um valor único para cada título.
- Obtenção de sugestões de títulos para inclusão no Programa
Ao final do formulário, após a lista de títulos financiados em avaliação, é fornecido espaço para que o respondente sugira e classifique na escala de conceitos, títulos ausentes da lista original, mas que, na opinião dele deveriam ser incluídos. Os resultados dessas sugestões serão também consolidados na lista final única resultante.
Como dito acima, cada IES é considerada em separado, e nelas cada área do saber. Assim, serão produzidas listas por assunto e por IES. Os títulos novos, sugeridos, são listados após a lista principal. As listas devem ser ordenadas por ordem decrescente de pontos obtidos e depois normalizadas, conforme o procedimento anteriormente descrito, ordenando os títulos na escala de 0 a 100. Como há um peso negativo, relativo ao conceito DISPENSÁVEL, alguns títulos poderão obter uma soma de pontos abaixo de 0.
Nesse ponto, realizadas as operações descritas, haverá uma lista para cada IES, para cada assunto, onde os títulos avaliados são posicionados segundo os conceitos recebidos, em uma ordem decrescente de valor, seguidos dos títulos sugeridos. O objetivo seguinte é conseguir uma única lista representando a soma das opiniões dos grupos de usuários (por IES) para cada assunto. Para isso, os pontos conseguidos por um mesmo título, em cada universidade são somados e normalizados para que se consiga sua distribuição na escala de 0 a 100.
O resultado é a lista de títulos financiados avaliados pelos usuários, seguida da lista de títulos sugeridos.
b) Lista dos títulos segundo volume de uso
A fonte de dados é o registro do volume de uso verificado para cada título em todas
as IES, durante um período pré-estabelecido, ou seja, o total de consultas havidas.
Os procedimentos de normalização e ordenação dos títulos, já descritos, serão uti
lizados, produzindo listas por assunto onde os títulos se colocarão em uma escala
de 1 a 100, em ordem decrescente de consultas havidas.
c) Lista dos títulos segundo fator de impacto
Os dados de fator de impacto estão disponíveis e serão extraídos do JCR, para cada título. Usando o procedimento já descrito, os dados são normalizados para a escala de 0 a 100 e depois ordenados em ordem decrescente de valores conse-
guidos. Para os títulos que não dispuserem desse indicador será atribuído o valor 0.
2.4.2 Segunda fase: Consolidação das listas- iniciais
As três listas obtidas segundo descrição acima devem agora ser consolidadas.
Para cada uma das três listas:
a) Primeiro: o peso atribuído ao critério que orientou a obtenção dos dados e for
mação da lista é multiplicado pelo número de pontos obtidos por cada titulo:
Opinião de Usuários peso 3
Volume de uso peso 2 Fator de impacto peso 0.5
b) Segundo: o total de pontos obtidos por cada periódico nas três listas é somado, resultando em um valor único para cada título.
c) Terceiro: o número de pontos para cada título nessa lista única é normalizado, posicionando os periódicos na escala de 0 a 100, conforme procedimento já descrito, e organizados em ordem decrescente de número de pontos obtidos:
A lista de títulos novos, resultante da consulta aos usuários, será colocada ao final da lista única, para confirmação na próxima etapa da pesquisa. Essa lista também estará organizada em ordem decrescente de importância atribuída pelos usuários. O pré-teste exemplifica o procedimento.
2.4.3 Terceira fase: Confirmação das listas
As listas obtidas nas fases anteriores devem agora passar por um segundo filtro, representado pela opinião dos coordenadores dos cursos, consultores da CAPES e membros dos Comitês Assessores do CNPq. Cerca de 743 "cursos" receberam títulos nas 19 IES, mas como pode ser verificado no documento da CAPES que serviu de base para identificação dos professores, não havia, em todas essas IES, cursos de pós-graduação, pois muitas vezes o PAP contemplou bibliotecas cujo acervo se apresentava bem desenvolvido em determinadas áreas e cuja demanda potencial justificava o financiamento. Portanto, o número exato de coordenadores terá que ser levantado área por área.
Quanto aos consultores da CAPES, são em número de...conforme a informação daquela instituição, mas pretende-se consultar 2 pessoas por área.
Os assessores do CNPq são em número de 136.
As listas consolidadas serão reenviadas aos cursos e aos consultores para confirmação da ordem dos títulos. O procedimento será o mesmo já descrito, mediante formulário. Mas agora os títulos aparecem em ordem decrescente de valor atribuído. Sua posição na escala deve aparecer (ser comunicada ao usuário), mas o fato que esses números representam apenas meios para ordenação, sem valor cardi-nal, deve ser bastante enfatizado.
Os respondentes desta terceira fase serão solicitados a examinar a lista de periódicos de sua especialidade e confirmar a posição dos títulos. Quando houver alguma discordância, o respondente deverá assinalar o título em questão e indicar a posição em que, na sua opinião deveria estar sendo ocupada por aquele título. Isto será feito riscando a posição (o número ordinal) correspondente ao título e escrevendo, ao seu lado a posição adequada. Na lista que lhe é apresentada, além da posição na escala de 0 a 100, haverá indicação de percentagem - os primeiros 10%, 20%, etc - para facilitar a recolocação do título. Por exemplo, o título X, que se apresenta na posição 37, deveria, na opinião do respondente, estar em posição mais favorável. Ele indicará então qual será essa nova posição, riscando o número 37 e escrevendo no seu lugar a nova posição. Ou simplesmente escreverá o percentil em que acha que seria adequado colocar o título.
a) Inclusão dos títulos novos na lista básica-
Os respondentes desta terceira fase deverão também examinar a lista de títulos sugeridos com vistas a inclusão na lista básica. Sua tarefa será a de indicar o percentil em que o novo título deveria ser incluído. No caso de uma discordância quanto a sugestão, isto é, do respondente desta terceira fase achar que o titulo sugerido não deva ser incluído, deverá colocá-lo em último lugar na lista básica.
b) Análise e tabulação dos dados obtidos na terceira fase
Os formulários obtidos nesta terceira fase deverão ser examinados mais uma vez, e consolidados. Isto é, deverá prevalecer a opinião da maioria. Essa fase não foi testada no pré-teste.
A consolidação dos formulários recebidos de volta dos respondentes se dará pela simples média aritimética do total das opiniões confirmadas ou modificadas, ou seja:
Para os títulos que foram alterados:
Primeiro, serão somados os pontos (posição) obtidos por cada título em todos os
formulários revistos.
Segundo,o total é devido pelo número de respondentes ou formulários recebidos. Obtem-se assim a média aritimética de opinião dos respondentes quanto a posição do título.
Terceiro, procede-se a ordenação por valores decrescentes.
Quarto, procede-se a uma comparação entre a ordem agora obtida e aquela resultante da segunda fase. O objetivo é detectar se houve mudanças substanciais na ordenação, de mais de um percentil, por exemplo, e identificar caso isso tenha acontecido, quais os títulos sobre os quais houve tanta discordância. Atenção especial deve ser dada aos títulos que perderam posição, exageradamente, a ponto de terem seu financiamento ameaçado por eventuais cortes que se façam necessários.
Todos os títulos que mudaram posição, quer para cima ou para baixo da escala, deverão ser objeto de mais um rodada de investigações, da qual resultará a forma final da lista. Partindo do principio que os consultores da CAPES e assessores do CNPq possuem, por sua experiêcia como consultores e assessores, uma visão mais apurada do estágio de desenvolvimento da área de sua especialidade no país todo, à opinião deles será atribuído um peso maior que às opiniões dos coordenadores de curso.
Procedimento, para avaliar mudanças na ordem:
Todos os formulários recebidos na terceira fase devem ser revistos, buscando-se neles somente opiniões sobre os títulos que tiveram suas posições substancialmente alteradas. Aos formulários - opiniões - oriundos dos consultores e assessores da CAPES e CNPq é atribuído o peso 2, e peso 1 aos oriundos dos coordenadores. Será então realizada nova ordenação. Essa será a ordenação final.
Mas, além disto:
a) Identificar nas obras de referência pertinentes, (Ulrich's e outras do gênero) indicações relacionadas a inclusão do título em índices e abstracts. A existência dessas obras no Brasil - os índices e abstracts em que os títulos em questão são indexados-deverá ser verificada no Catálogo Coletivo de Periódicos.
b) Verificar o número de assinaturas do título financiadas pelo PAP.
c) verificar o volume de uso por IES, onde o título é financiado.
Essas informações não mudarão a ordenação, mas servirão de base para comentários com a finalidade de orientar ações posteriores da coordenação do PNBU.
ANEXO FATOR DE IMPACTO. FONTE: JOURNAL OF CITATIONS RECORD, 1986.
POR
PERIÓDICOS
REVIEWS OF MODERN PHYSICS ADVANCES IN NUCLEAR PHYSICS ADVANCES IN PHYSICS REPORTS ON PROGRESS IN PHYSICS PHYSICAL REVIEW LETTERS ASTROPHYSICAL JOURNAL SUPPLEMENT NUCLEAR PHYSICS B ADVANCES IN ATOMIC AND MOLECULAR PHYSCS ATOMIC DATA AND NUCLEAR DATA TABLES ASTROPHYSICAL JOURNAL PHYSICS LETTERS B APPLIED PHYSICS LETTERS PHYSICAL REVIEW B SURFACE SCIENCE JOURNAL OF PHYSICS A JOURNAL OF PHYSICS B ANNALS OF PHYSICS JOURNAL OF THE OPTICAL SOC AMER B PHYSICAL REVIEW D COMMUNICATIONS IN MATHEMATICAL PHYSICS NUCLEAR PHYSICS A JOURNAL OF STATISTICAL PHYSICS PHYSICAL REVIEW A JOURNAL OF PHYSICS C NUCLEAR FUSION JOURNAL OF PHYSICS F PHYSICAL REVIEW C ACTA CRYSTALLOGRAPHICA A PHYSICS OF RUIDS PROGRESS OF THE ORETICAL PHYSICS JOURNAL OF APPUED PHYSICS ZEITSCHRIFT PHYSIC B JETP LETTERS ZEITSCHRIFT FUR PHYSIK A ACTA CRYSTALLOGRAPHICA B SOLID STATE COMMUNICATIONS JOURNAL OF PHYSICS G JOURNAL OF THE OPTICAL SOC AMER A OPTICS COMMUNICATIONS APPUED OTICS JOURNAL OF APPUED CRYSTALLOGRAPHY JOURNAL OF LOW TEMPERATURE PHYSICS PHYSICA B/C JOURNAL OF COMPUTATIONAL PHYSICS PHYSICS LETTERS A
DECRESCENTE P E S 0 FATOR PESO
FATOR IMP 1 3.116 0.50
25.025 11.571 7.000 6.696 6.538 5.585 4.892 4.800 4.575 3.701 3.534 3.482 3.277 3.176 2.778 2.711 2.655 2.623 2.613 2.541 2.482 2.394 2.363 2.165 2.143 2.057 2.038 2.090 1.916 1.764 1.750 1.749 1.718 1.643 1.625 1.622 1.475 1.398 1.387 1.288 1.258 1.210 1.153 1.148 1.125
77.978 36.055 21.812 20.865 20.372 17.403 15.243 14.957 14.256 11.532 11.012 10.850 10.211
9.896 8.656 8.447 8.273 8.173 8.142 7.918 7.734 7.460 7.363 6.746 6.678 6.410 6.350 6.260 5.970 5.497 5.453 5.450 5.353 5.120 5.064 5.054 4.596 4.356 4.322 4.013 3.920 3.770 3.593 3.577 3.506
38.99 18.03 10.91 10.43 10.19
8.70 7.62 7.48 7.13 5.77 5.51 5.42 5.11 4.95 4.33 4.22 4.14 4.19 4.07 3.96 3.87 3.73 3.68 3.37 3.34 3.20 3.18 3.13 2.99 2.75 2.73 2.72 2.68 2.56 2.53 2.53 2.30 2.18 2.16 2.01 1.96 1.89 1.80 1.79 1.75
REFLEXO DAS RECOMENDAÇÕES DO V SNBU NA IMPLANTAÇÃO DO PNBU
PRESIDENTE: YONE CHASTINET (PNBU /MEC/SESu)
RELATOR: SILVIA CARDEAL (UFAL)
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA IMPLANTAÇÃO DO PLANO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS - PNBU
Yone Chastinet SESu/PNBU
A formulação das políticas setoriais de Ciência e Tecnologia, da pós-graduação e da informação em Ciência e Tecnologia foram fundamentais para a elaboração do documento de base do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias - PNBU, que define as diretrizes e ações para esse setor. O planejamento do PNBU foi efetuado pela própria comunidade atuante na área de bibliotecas das Instituições de Ensino Superior - IES, especialistas em informação e usuários, e por essa mesma comunidade ratificado. O Programa Nacional de Bibliotecas Universitárias, criado na mesma ocasião da aprovação do PNBU, com a finalidade de assegurar as condições necessárias à implementação do Plano, é constituído de uma Secretaria Executiva e de um Comitê Técnico Assessor - CTA e de Sub-Co-mitês. O planejamento das ações do PNBU é realizado por Sub-Comitês, especialmente criados para esse fim. Após 3 anos da criação do PNBU, onze das doze diretrizes que o integram já tiveram sua implementação iniciada através da realização, total ou parcial, de 31 das 46 ações previstas.
1 INTRODUÇÃO
O objetivo maior e primeiro desta apresentação é acentuar a importância da implementação das diretrizes e da realização das ações que foram formuladas no contexto do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias-PNBU, visando o desenvolvimento harmônico das Bibliotecas das Instituições de Ensino Superior - IES e ressaltar a participação da comunidade em seu planejamento, implementação e melhoramento. Daí a relevância desse evento, onde se pretende rever e atualizar as ações propostas no documento de base do PNBU, para as áreas de prestação de serviços aos usuários, automação e arquitetura de Bibliotecas em função dos avanços tecnológicos e da experiência adquirida através do trabalho cooperativo até então realizado, dentro do contexto do nosso programa. Entendemos que esta tarefa cabe à comunidade aqui representada, uma vez que foi esta mesma comunidade que propôs às autoridades do MEC, através do PNBU, a política para o setor das Bibliotecas das IES, ou seja, as diretrizes e ações que devem nortear seu desenvolvimento.
Há que se lembrar que a política formulada para o setor, que ora será revista nos três segmentos citados, será certamente considerada no âmbito não só das IES, mas também das demais Instituições que de alguma maneira interferem no setor, como as agências de financiamento de C&T, que até então vêm considerando as políticas do PNBU como subsidio ao aporte de recursos financeiros às Bibliotecas dessa área. Cabe também registrar que a formulação de políticas para determinado setor não se constitui em "Camisa de força" para nenhuma Instituição que deseje trilhar seu caminho próprio, alheia às necessidades gerais, que uma vez atendidas contribuem para o desenvolvimento global do setor em questão. Para essas Instituições, a formulação das políticas fornece um referencial que lhes permite, constantemente verificar o quanto longe delas estão.
Não se deseja portanto, nem se poderia, com os resultados deste Seminário, impor a nenhuma IES normas e procedimentos a serem adotados.
Mas acreditamos que, uma vez aceitos, os resultados deste Seminário venham a contribuir para a melhoria da infraestrutura da informação, e conseqüentemente para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa, de acordo com o preconizado nas políticas de Ciência e Tecnologia C&T, e da Pós-graduação.
Na primeira parte do trabalho faz-se algumas considerações sobre políticas setoriais. Na parte seguinte descreve-se brevemente o desenvolver das políticas de C&T, da Pós-graduação e da ICT, para chegar-se às políticas das Bibliotecas das IES, formuladas no âmbito do PNBU. Acentua-se então o papel da comunidade no planejamento e implementação desse Plano.
2 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE POLÍTICA SETORIAL:
O termo política setorial é geralmente usado para definir os princípios básicos sob os quais um programa ou plano de ação é baseado, podendo também incluir o próprio programa ou plano e já mencionar as estratégias e ações para sua implementação.
As políticas setoriais geralmente são explicitadas em decorrência da necessidade de maior organização do setor, o que comumente ocorre quando indivíduos e Instituições atingem um certo nível de amadurecimento. A experiência mostra que a explicitação de política para áreas emergentes, ocorre quando essas áreas,
apesar de não muito desenvolvidas no país, constituem-se em áreas vitais, ou mesmo consideradas de segurança nacional, quando então a decisão da formulação de políticas parte sempre do próprio governo.
Em alguns setores, a iniciativa para formulação de políticas parte da própria comunidade, sendo posteriormente apoiada por autoridades governamentais.
Tendo em vista que as diretrizes políticas são formuladas na expectativa de serem implementadas através de ações, a elaboração dessas políticas deve contar com ampla participação da comunidade do setor ao qual se dirigem.
A formulação das diretrizes políticas deve ser bastante geral, visando possibilitar sua adoção por um número maior de Instituições e minimizar a necessidade de revisões muito constantes.
Para formulação das políticas, elaboração dos programas de ação, seu acompanhamento, avaliação e harmonização de todas as atividades do setor, faz-se necessário a existência de um órgão de coordenação; sem o qual dificilmente pòder-se-á evitar duplicidades desnecessárias de esforços e de recursos e a existência de sub-setores pouco desenvolvidos.
Como exemplo de um setor que apresenta integrado a seu documento de política, diretrizes e plano de ação, pode-se citar o 3º Plano Nacional de Pós-graduação - PNPG. Exemplificando uma de suas diretrizes e uma estratégia proposta visando sua implementação, pode-se citar a diretriz: "Assegurar recursos para manutenção da infra-estrutura do Sistema e manter o financiamento a projetos específicos de ensino e pesquisa, através das agências de fomento"; estratégia: "assegurar a diversidade de fontes de financiamento para aquisição de periódicos... além daqueles fornecidos às Bibliotecas das Instituições".
O PNPG portanto, além de explicitar as diretrizes para o Sistema de Pós-
graduação propõe estratégias que permitem a identificação de ações capazes de
implementá-las.
O documento do PNBU, com estrutura semelhante, apresenta diretrizes e sob essas ações. Por exemplo, diretriz: "Dotar as IES de condições para formação e qualificação adequada de recursos humanos para as Bibliotecas". Ação: "Desenvolver um programa de estudos, visando à otimização e harmonização de técnicas e procedimentos bibliotecários, em áreas de interesse do Plano". É o acompanhamento da realização dessas ações que permite o constante avaliar da implementação das diretrizes estabelecidas.
3 A POLÍTICA DE C&T, DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE ICT:
Na área de C&T, a necessidade e explicitação de uma política surge nos fins da década de 60, após a criação do CNPq (1951) e da FINEP (1965), e agudiza-se com a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -FNDCT (1969), destinado a fornecer apoio financeiro a programas e projetos prioritários, e que se revigora a partir de 1971, junto a FINEP. A área aparece pela primeira vez como prioritária no contexto de uma ação planejada do governo, por ocasião da elaboração de Programa Estratégico de Desenvolvimento, 1968-70. Posteriormente, o CNPq introduz o Plano Quinquenal 1968-72. Em 1972 é instituído o Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - SNDCT, que em seu decreto de criação já menciona como um dos seus instrumentos fundamentais o Plano Básico de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico - PBDCT e como órgão central do Sistema, o CNPq. Surgiram assim, e a partir do primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento - PND (1971) os 3 PBDCT e em 1984, as Ações Programadas que pretendiam orientar o desenvolvimento de 30 sub-setores desse setor de C&T, e que foram elaboradas pela comunidade científica, sob a coordenação do CNPq. Paralelamente ao esforço de planejar a C&T, que pelo visto decorreu de um amadurecimento dos grupos e Instituições de pesquisa. O governo desencadeia, a partir de 1960, a Reforma Universitária que se introduz na vida universitária em 1968. Haveria de definir-se a posição das Universidades no panorama nacional e no quadro geral da C&T, já que esta se constitui no principal instrumento para criação do potencial científico e tecnológico, abrigando, na Pós-graduação, o grande contingente das pesquisas do país. Os três Planos Nacionais de Pós-graduação (1975 a 1989) orientam a política nacional de Pós-graduação. E é no 3º PNPG-(1986-89), que se explicita enfaticamente a importância da institucionalização e a ampliação da pesquisa nas Universidades e a integração da pós-graduação ao SNDCT.
Independentemente das mudanças das políticas do governo e de possíveis necessidades de revisão e adaptação das políticas de C&T e da Pós-graduação, o
período de 1984/85 aparece como um período de extrema importância para o planejamento desses setores no país. É a mesma comunidade, a de pós-graduação e a de pesquisa, já que essas se confundem, que se dedicam enfaticamente a melhor delinear seus caminhos, utilizando-se de suas experiências passadas de seu conhecimento armazenado. É também nessa ocasião, para o que contribuiu a ex-plicitação das políticas de C&T e da Pós-graduação, que surge o primeiro documento no qual a comunidade de informação, profissionais dessa área e usuários, explicitam as políticas do setor de ICT, concentrando-se principalmente nos aspectos de informação científica, já que a informação tecnológica vinha se desenvolvendo em outro âmbito institucional, do MIC, ligando-se fortemente ao Programa de Desenvolvimento Industrial.
O exemplo de caso citado permite observar-se que a discussão sobre política de C&T:
a) Surgiu após a formação e um certo amadurecimento de grupos e Instituições do setor;
b) Surgiu naturalmente, em decorrência de questionamentos e necessidades da comunidade científica e das Instituições integrantes do setor;
c) Surgiu paralelamente à determinação do governo de aumentar os investimentos no setor. Em outras palavras, surgiu da necessidade de pôr em ordem a casa, de maneira a evitar-se duplicidade desnecessária de esforços e de recursos, de evitar-se lacunas em áreas prioritárias e de propiciar uma distribuição dos recursos públicos, em função da definição de objetivos e prioridades.
O planejamento do setor de ICT, preservadas as diferenças de sua dimensão, não se desenvolveu de maneira muito diferenciada da do setor de C&T. Mesmo porque seu desenvolvimento está fortemente ligado ao que ocorre nesse setor. De 1954, ocasião da criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação - IBBD, até meados da década de 60, os poucos serviços de documentação existentes eram colocados à disposição dos pesquisadores através desse Instituto. Já na década de 70 os serviços foram multiplicados e fornecidos por Bibliotecas especializadas e Universitárias, que se fortaleciam. Em 1975, com a transformação do IBBD em IBICT este passa a ser mais órgão de coordenação, e não executivo. O Plano de ação do Instituto de 82-85, define a programação do órgão, melhor explicitando sua relação com os demais órgãos de setor da ICT.
Constatava-se, no entanto, a necessidade da explicitação de uma política geral, que atingisse e integrasse todos os órgãos envolvidos em todos os segmentos do setor, independentemente de sua natureza e objetivos finais. Foram então, e durante o período de 6 meses, constituídos 7 grupos de trabalho que promoveram reuniões com mais de 100 representantes de Instituições voltadas para a
área de informação, ou que, de alguma maneira interferem dessa área, ou seja, procurou-se envolver todo o setor de informação: produtores de informação, responsáveis pelas políticas setoriais de C&T e da Pós-graduação, representantes da área de informática, de comunicação, de editoração, de relações internacionais, sociedades científicas, associações de classes, agências de C&T. A versão preliminar do documento foi distribuída a mais de 1000 profissionais, com objetivo de colher o maior volume possível de críticas e sugestões. Foi assim, em fins de 1984, produzida a Ação Programada em ICT, que se constitui de uma série de diretrizes e ações. Nesse documento a questão da ICT é apresentada de acordo com seu próprio fluxo (geração, entrada, tratamento, processamento e saída) não abordando diretamente o sub-setor "Bibliotecas de IES", mas fornecendo diretrizes fundamentais para sua definição, já que um dos seus objetivos é "Dotar os responsáveis pelos diferentes componentes do sub-setor de ICT... de indicações políticas e diretrizes, técnicas que sejam utilizadas no planejamento e implementação das ações de desenvolvimento da ICT".
Verifica-se portanto que os procedimentos para a definição das políticas da ICT não diferem muito daqueles utilizados para a explicitação das políticas de C&T. Foi paralelamente, e mesmo posteriormente à criação do SNDCT que a comunidade de C&T se debruçou com maior afinco sobre a questão das políticas para o setor, assim como foi após a definição das políticas e programas internos do IBICT, que repercutiam fortemente em outras Instituições, que foram propostas as diretrizes para o setor, através da Ação Programada.
4 POLÍTICAS PARA BIBLIOTECAS DE IES
Há que voltar a acentuar que na década de 70 o fortalecimento das IES e especificamente da Pós-graduação apresenta forte reflexo em suas bibliotecas, que passam a melhor organizar-se internamente. Os profissionais da área iniciam discussões inter-institucionais e em 1979, finalmente encontram um foro onde podem debatar seus problemas particulares e trocarem experiência: está criado o Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU, que a partir daí é promovido a cada dois anos. É este o local onde os profissionais, mais amadurecidos, em decorrência da própria experiência, do crescimento dos cursos de especialização e da criação do mestrado na área, e movidos pelos usuários que cada vez mais exigem melhores e mais rápidos serviços, passam a pressionar o governo, chamando a atenção para suas necessidades, apontando os pontos de estrangulamento das atividades do setor e, constantemente propondo a criação de uma unidade, em algum ponto do governo (MEC, CRUB), para atuar como elemento de ligação entre as bibliotecas e o setor responsável pelas políticas públicas do setor educacional.
O discurso dos profissionais das bibliotecas das IES durante esses eventos que vem sendo registrado em forma de "recomendações" - é tão coerente que permitiu que após o 3º SNBU fosse elaborada uma análise de frequência dessas recomendações, obtendo-se resultados significativos que apontavam os principais problemas da área e já encaminhavam algumas propostas de solução. Essa análise foi apresentada ao IV SNBU, realizado em Campinas, no início de 1985. Estava lançada a semente do PNBU, que pôde germinar no solo fértil de decisão tomada pelo MEC/SESu, em meados do mesmo ano, de criar um programa de apoio às bibliotecas, visando a melhoria do ensino e da pesquisa.
Estamos no ano 1985. Experiência acumulada de planejamento em C&T e Pós-graduação: 3 PBDCT. Ações programadas em 30 áreas do conhecimento, incluindo a área de ICT, 3 Planos Nacionais de Pós-graduação, o PICD e a grande contribuição da CAPES em sua ação de apoio às Bibliotecas Universitárias, que infelizmente se enfraquece em 1982, mas que se constitui em um dos aportes mais significativos para a criação do PNBU. E a decisão do MEC, de melhor apoiar o desenvolvimento das Bibliotecas das IES, o que exigia uma atividade de planejamento.
Optou-se então pela elaboração de um documento de política para a área, que se harmonizasse com a Ação Programada de ICT, com as políticas de C&T e com a política da Pós-graduação. Decidiu-se de acordo com as recomendações da UNESCO, que o documento de política para as bibliotecas das IES, incluiria política e planejamento, ou seja, definição das diretrizes para o desenvolvimento da área e proposta de ações capazes de implementar essas diretrizes, à semelhança da Ação Programada em ICT. Considerando que a definição de políticas setoriais é uma atividade complexa e contínua, decidiu-se também que sua implementação teria início tão logo a primeira versão do documento fosse revista e ratificada pela comunidade.
A primeira versão preliminar do documento do PNBU nada mais foi do que a organização - de acordo com o fluxo do processo da informação - das recomendações apresentadas nos SNBUs. Dependendo de sua natureza, essas recomendações foram registradas como "diretrizes" ou "ações". Na primeira versão, foram também identificadas possíveis estratégias e órgãos executores das ações. Esse documento foi apresentado, em julho de 1985, a um grupo especificamente reunido para apresentar sugestões de melhoria do documento, constituído de especialista da área, diretores de bibliotecas centrais representando as 5 regiões do país, usuários, agências de C&T e autoridades do MEC/SESu e CAPES. Em decorrência das sugestões recebidas, o documento foi alterado, tendo sido gerada a segunda versão preliminar, que foi distribuída a 80 IES, mais o IBICT e a Biblioteca
Nacional, para críticas e sugestões. O índice de resposta foi de 80%, resultando em cerca de 300 sugestões, cuja análise propiciou o enriquecimento de 30% das diretrizes e 30% das ações. Cerca de 20% das sugestões trataram de recomendações específicas, mais voltadas para a fase de implementação do Plano, e foram divulgadas em documento separado.
Em abril de 1986, através de Portarias Ministeriais, é aprovado o PNBU, integrando 12 diretrizes e 46 ações. Na mesma ocasião é criado o Programa Nacional de Bibliotecas Universitárias, com a finalidade de assegurar as condições necessárias à implementação do PNBU. De acordo com o regimento do Programa, este e constituído de uma Secretaria Executiva e de um Comitê Técnico Assessor -CTA.
5 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NO PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DO PNBU:
Pelo já exposto, verifica-se que o planejamento do PNBU foi efetuado pela
própria comunidade atuante na área de bibiotecas das IES, bibliotecários e usuá
rios, e por essa mesma comunidade ratificado.
Após a instituição do CTA - composto por representantes das Biblioteca das IFES, das particulares e das estaduais, assim como por representantes do CRUB - que nesse foro assume o papel de usuário, e de Instituições ligadas ao setor como FEBAB, IBICT, Biblioteca Nacional, além dos órgãos do própio MEC, este Comitê passa a assumir a atividade de planejamento acompanhamento e avaliação do PNBU, ficando a cargo da secretaria executiva a coordenação do plano e a responsabilidade pela execução das atividades dele emanadas.
É sob a égide dessa estrutura que, em 1986, tem início a implantação do PNBU. Como, para cada ação a ser desenvolvida necessitava-se de ampla atividade de planejamento, voltou-se a buscar na comunidade pares que se aliassem à Secretaria Executiva, sendo que o resultado desses trabalhos conjuntos são e foram sempre ratificados pelo CTA.
Foram assim criados, formal ou informalmente, diversos grupos que se caracterizam como Sub-Comitês do CTA, e dentre os quais cabe citar:
a) Grupo de trabalho para o planejamento do PAP, constituído por diversos especialistas da área e que posteriomente veio a ser formalizado através do Com-vênio tripartite que rege esse Programa (MEC, CNPq e FINEP). Atualmente o Sub-comitê é constituído de representantes das Agências e dos usuários;
b) Grupo de trabalho para o planejamento da ação de instituição de uma central da catalogação cooperativa, constituído também por especialistas da área.
Este grupo iniciou seus estudos a partir de dois documentos de base apresentados ao V SNBU. O grupo continuou atuando após o Seminário, tendo encerrado seus trabalhos após haver concluído suas recomendações, que orientaram a Secretaria executiva do PNBU na sua ação de promoção da catalogação cooperativa para as Bibliotecas das IES.
c) Grupo de trabalho para o planejamento do Curso de Especialização para Bibliotecários de IES; que incorporou profissionais de alto nfvel da área de ensino e que à semelhança do grupo anteriormente citado, iniciou seus trabalhos no V SNBU, havendo concluído posteriormente o conteúdo programático do Curso, que foi implantado pela Secretaria executiva e cuja coordenação acadêmica, até apresente data, é da responsabilidade de um de seus membros;
d) Grupo de trabalho para o estudo da avaliação da demanda dos periódicos do PAP, cuja constituição e procedimentos em nada difere daqueles dos dois últimos grupos citados e cujos resultados serão divulgados neste Seminário;
e) Grupo de trabalho para divulgação da produção científica, que se reuniu apenas durante o V SNBU;
f) Grupo de trabalho para o planejamento do Programa de Pesquisas, Estudos Técnicos e Desenvolvimento de Recursos Humanos para Bibliotecas Univer-sitárias-PET, cujos resultados já foram, neste evento apresentados;
g) Grupo de trabalho para o planejamento de Rede Sul de Automação de Bibliotecas, constituído de profissionais da área de informação e informática das Universidades Federais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e que vem se reunindo, com vistas ao planejamento da rede.
Neste VI SNBU, se formam mais três grupos de assessoramento à implantação do PNBU (de serviços, automação de bibliotecas e arquitetura de bibliotecas) que espera-se, venham a se constituir nos assessores permanentes do Programa nessas áreas e cujos resultados concretos de seus trabalhos certamente serão comunicados no VII SNBU.
Cabe registrar que em decorrência dessa ação conjunta, comunidade de informação, usuários e Secretaria Executiva do PNBU, onze das doze diretrizes do Plano já tiveram sua implementação iniciada através da realização, total ou parcial de 31, das 46 ações que o integram. A diretriz que, praticamente, não teve nenhuma de suas ações iniciadas é a que se refere a serviços aos usuários, que se pretende dar andamento a partir das recomendações deste Seminário. A única exceção refere-se à ação que trata do fortalecimento do COMUT, que vem merecendo especial atenção dos órgãos responsáveis por este Programa, com o desen-volver de estudos e atividades específicas visando seu fortalecimento.
Assim sendo, permitimo-nos finalizar essa exposição concluindo que após
três anos de implantação, o PNBU apresenta resultados satisfatórios e o fazemos sem nenhuma falsa modéstia, principalmente porque entendemos, e esperamos tê-lo comprovado nesta apresentação, que os méritos cabem à comunidade das IES, bibliotecários e alta administração, pela constante contribuição que vêm prestando ao Programa, através de assessoria técnica e de apoio político de seus reitores. Há também, as IES que no momento permiti-me representar, dirigir uma palavra de reconhecimento às agências de C&T, FINEP e CNPq, sem o apoio das quais dificilmente teríamos obtido os resultados alcançados.
Se muito fizemos, muito resta a fazer e muito a melhorar. E é a expectativa de podermos continuar juntos este trabalho, que leva o MEC, especificamente as autoridades da SESu e a Secretaria Executiva do PNBU à tentativa de vencer os enormes obstáculos que se apresentam nesta difícil fase de transição que atravessa nosso país e chegarmos, juntos, a colocar à disposição do ensino e da pesquisa a mais importante infra-estrutura de que necessitam para seu pleno desenvolvimento: a informação em ciência e tecnologia.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CAPES - III Plano Nacional de Pós-graduação. 1986-1989. Brasília 1985.25 p.
CNPq - Termo de referência para elaboração de estudos em política científica. Brasilia. 1982.11 p.
CNPq/IBICT - Ação programada em Informação em Ciência e Tecnologia. Brasília. 1984. 69p.
CODEPLAN - Política setorial de Ciência e Tecnologia. Brasília, 1976. 8p.
RAPPEL, Eduardo. Experiência brasileira no planejamento de Ciência e Tecnologia.
In: III Seminário metodologyco sobre planificación de Ia Ciencia y Ia Tecnolo
gia en America Latina. Caracas, 1974.10p.
SOUZA, Heitor G. de et alii - Política científica. São Paulo, Perspectiva, 1972. 293p.
STORINO, Francisco de Paula - Formulação de planos e políticas de planificação em ciência e tecnologia: In: III Seminário metodológico sobre planificação da ciência e da tecnologia na América Latina. Caracas, 1974. 31 p.
WESLEY-TANASKOVIC, Inês - Guidelines on national information and implementation. Paris, UNISIST, 1985.40p.
"O QUE VOU FAZER QUANDO VOLTAR? SE PERMANECER COMO ESTA,
EU NÃO QUERO FICAR"; Estudo de acompanhamento (follow-up") dos egressos
dos Cursos de Especialização do Plano Nacional de Bibliotecas Universitárias
(PNBU)
Maria de Nazaré F. Pereira
Prof9 Pós-Graduação em Ciência da Informação (CNPq-IBICT/UFRJ-ECO)
Maria Ruth M. Leão
Técnico em Informação CTAA/EMBRAPA
O título que nomeia este trabalho - indagação constante de alguns alunos -pretende, ao generalizar a verbalização, dar conta do estado de expectativa presente entre os alunos quanto ao retorno ao ambiente de trabalho. Concebido como parte das ações do PNBU, o curso efetivou-se a partir do segundo semestre de 1987, orientando-se para bibliotecários de Instituições de Ensino Superior. O curso de 435 horas/aula comtempla temas relacionados à política e sociedade, à Universidade, ao desenvolvimento científico-tecnológico, à comunicação científica, à informatização da sociedade e à transferência de conhecimentos para a sociedade. A parte instrumentalizadora comparece ao currículo com novos enfoques e experiências de planejamento e elaboração de projetos, redes e sistemas, e produtos e serviços orientados para bibliotecas universitárias. Seu objetivo principal é o de preparar uma base argumentativa atual, conseqüente e responsável para encaminhar as mudanças institucionais e técnicas requeridas na atualidade; mas é também o de instrumentalizar para a melhoria dos produtos e serviços oferecidos aos usuários do ambiente acadêmico, principalmente através dos modernos meios da tecnologia da informação. Até a presente data foram realizados cinco cursos promovidos pela UFRJ, UNB, UFRGS, UFBa e UFPa, reciclando 76 profissionais. O trabalho avalia a trajetória dos egressos quanto às mudanças introduzidas no ambiente de trabalho, conquistas pessoais e principais problemas encontrados no convívio entre o novo e o velho.
OBJETIVO GERAL
- AVALIAR A TRAJETÓRIA DOS EGRESSOS QUANTO ÀS MUDANÇAS
INTRODUZIDAS NO AMBIENTE DE TRABALHO, CONQUISTAS PES-
SOAIS E PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NO CONVÍVIO ENTRE O NOVO E O VELHO.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- IDENTIFICAR AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELOS EGRESSOS EM
SUAS INSTITUIÇÕES APÓS O RETORNO DO CURSO DO PNBU, BEM
COMO SEUS RESULTADOS;
- VERIFICAR QUAL A PERCEPAÇÃO DOS EGRESSOS A RESPEITO DAS CONDIÇÕES GERADAS PELO CURSO PARA CONHECIMENTO E EXECUÇÃO DE MUDANÇAS FACTÍVEIS DE SEREM OPERACIONA-LIZADAS;
- VERIFICAR AS MUDANÇAS OCORRIDAS TANTO A NÍVEL INDIVIDUAL (STATUS) QUANTO FUNCIONAL (PARTICIPAÇÃO EM COMISSÕES E EM PROJETOS E NOVAS ÁREAS DE ATUAÇÃO);
- IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS BARREIRAS POLÍTICAS, ECONÔMICAS E CULTURAIS ENCONTRADAS NO AMBIENTE PROFISSIONAL DOS EGRESSOS;
- IDENTIFICAR AS CONQUISTAS PESSOAIS OBTIDAS PELOS EGRES
SOS COM A REALIZAÇÃO DO CURSO; E
- IDENTIFICAR NOVAS ÁREAS DE ATUAÇÃO PARA O PNBU, NO SEN
TIDO DE PERMITIR A CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS FACTÍVEIS DE
ORIENTAREM MUDANÇAS INSTITUCIONAIS E TÉCNICAS.
METODOLOGIA
UNIVERSO > 72 EGRESSOS
AMOSTRA > 49 EGRESSOS (68%)
INSTRUMENTAL DE COLETA DE DADOS » QUESTIONÁRIO
DADOS LEVANTADOS:
- CARACTERIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS EMPREGADORAS E
DOS EGRESSOS
- AÇÕES REALIZADAS APÓS RETORNO DO CURSO
- MUDANÇAS NO AMBIENTE DE TRABALHO
-ÂMBITO INDIVIDUAL -ÂMBITO FUNCIONAL
- FATORES IMPEDITIVOS DAS MUDANÇAS
- CONQUISTAS PESSOAIS
- PROPOSTAS DE AÇÃO PARA O PNBU
(EGRESSOS DOS CLIENTES PREFERENCIAIS (OUTROS EGRESSOS) COM MAIS DE QUATRO RE PRESENTANTES,
FORMADO DE QUATRO SUB-GRUPOS.
(30 EGRESSOS) (19 EGRESSOS)
90% DOS EGRESSOS REALIZAM NO MÁXIMO DUAS ATIVIDADES. EXCEÇÃO PARA OS CHEFES DE BIBLIOTECAS SETORIAIS QUE CHEGAM A REALIZAR ATÉ 6 ATIVIDADES.
AS ATIVIDADES DE PROCESSAMENTO TÉCNICO E DE REFERÊNCIA SÃO AS MAIS SIGNIFICATIVAS (39% E 35%, RESPECTIVAMENTE).
AÇÕES REALIZADAS
-TRANSMITIU RESULTADOS DO CURSO ENTRE:
MUDANÇAS EM ÂMBITO FUNCIONAL
CLIENTES PREFERENCIAIS OUTROS CLIENTES
11 (37%) 8 (42%) ADMINISTRAÇÃO 3(27%) 8(100%)
ÁREA DE ASSESSORAMENTO 7(64%) 2(25%) ATUAÇÃO PLANEJAMENTO 8 (73%) 4 (25%)
EXECUÇÃO 2(18%)
- O AUMENTO DESSAS ATIVIDADES DECORRE BASICAMENTE DA DIMINUIÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXEUCUÇÃO
FATORES INIBIDORES DA MUDANÇA
ECONÔMICOS / POLÍTICO 77% DOS EGRESSOS INDICAM CRISE NA BIBLIOTECA > MAIOR ÍNDICE ENTRE OS EGRESSOS DOS OUTROS CLIENTES (89%)
CULTURAIS 57% DOS EGRESSOS INDICAM AMBIENTE HOSTIL A RECEPÇÃO DE NOVAS IDÉIAS > MAIOR INCIDÊNCIA ENTRE OS EGRESSOS DOS CLIENTES PREFERENCIAIS (63%)
CONQUISTAS PESSOAIS
- A AQUISIÇÃO DE UM QUADRO DE ARTICULAÇÃO DE IDÉIAS E FATOS É A MAIOR CONQUISTA ENTRE OS EGRESSOS, O QUE SE REFLETE NO AUMENTO DA CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO (84%) E NA INCLUSÃO DE LEITURAS MAIS COMPLEXAS (63%)
SUGESTÕES PARA O PNBU
- REALIZAÇÃO DE CURSOS E SEMINÁRIOS ALCANÇA O ÍNDICE DE 37% ENTRE 40 RESPONDENTES E
- EM CONTRAPARTIDA, O APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS E PESQUISA ALCANÇA 28%
- A DIVULGAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA, FONTES DE FINANCIAMENTO E DISSEMINAÇÃO DE LITERATURA ESPECIALIZADA ALCANÇA UM ÍNDICE DE 12%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- RESULTADOS DEVEM SER VISTOS COMO UNILATERAIS POR NÃO TEREM INCLUÍDOS CHEFES E TÉCNICOS. A SITUAÇÃO DE "AMBIENTE HOSTIL À NOVAS MUDANÇAS" CERTAMENTE DEVE CORRESPONDER "CHEGARAM DE VOLTA COM O REI NA BARRIGA";
- IMPOSSÍVEL MUDAR SITUAÇÕES ATRAVÉS DA AÇÃO ISOLADA DE EGRESSOS, DADO QUE ELES NÃO PODEM SERVIR DE PONTE ENTRE UMA SITUAÇÃO REAL DEFICIENTE E A BIBLIOTECA IDEAL A SER CONSTRUÍDA, COMO INOVAR E PROMOVER A MOBILIDADE NUM SISTEMA QUE NÃO DESEJA SER TIRADO DE SUA PRÓPRIA INÉRCIA?
- MAIOR NÍVEL DE MUDANÇAS EM ÂMBITO' INDIVIDUAL COMO RECONHECIMENTO PROFISSIONAL E A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS MAIS COMPLEXOS NECESSÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DE UMA BASE ARGUMENTATIVA ORIENTADA PARA O MUNDO ACADÊMICO;
- CULTURA ORAL E ESPECULATIVA COMO A NOSSA, OS GANHOS DE
MAIOR CAPACIDADE DE ARGUMENTAÇÃO FORAM FUNDAMENTAIS;
- O MÉRITO DO CURSO DO PNBU NÃO ESTÁ APENAS NA MEDIDA DIRETA DAS MUDANÇAS TÉCNICAS QUE POSSAM OCORRER NO AMBIENTE DE TRABALHO, MAS RESIDE NO FATO DE PROPORCIONAR AO EGRESSO O INÍCIO DE UM PROCESSO DE INDIVIDUAÇÃO COM O MUNDO;
- CHEFE PODE SER INDUTOR DE MUDANÇAS POIS POSSUI O PODER
POLÍTICO NECESSÁRIO PARA PROPO-LAS, COMO O NÚMERO DE CHE
FES ENTRE OS EGRESSOS DOS CLIENTES PREFERENCIAIS É BEM
MENOR QUE OS OUTROS, ESTES É QUE CONSEGUEM REALIZAR AL
GUMA ALTERAÇÃO EM SEUS AMBIENTES DE TRABALHO;
- A MAIOR INCORPORAÇÃO DOS RESULTADOS DO CURSO POR PARTE
DAS BIBLIOTECAS EM QUE OS EGRESSOS ESTÃO ISOLADOS - GE
RALMENTE MAIS RECENTES E SEM GRANDES CONFIGURAÇÕES OR
GANIZACIONAIS - PARECE INDICAR QUE AMBIENTES ORGANIZACIO-
NAIS MAIS ANTIGOS, ALTAMENTE ESTRUTURADOS E HIERARQUIZA-DOS DIFUCULTAM O FLUXO DE NOVAS IDÉIAS;
- A CONCENTRAÇÃO DE PROJETOS EM UM ÚNICO CLIENTE PREFERENCIAL - A MAIORIA JÁ EXISTENTE ANTES DO CURSO - INDICA QUE É MAIS FÁCIL O ENGAJAMENTO DO EGRESSO EM ALGO CONCRETO JÁ EXISTENTE DO QUE INICIATIVAS POR SUA CONTA E RISCO;
- O PNBU PODE APRIMORAR SUAS AÇÕES EDUCAIONAIS REALIZANDO
SEMINÁRIOS PARA CHEFIAS, CURSOS LOCALIZADOS EM NECESSIDA
DES CONCRETAS E DISSIMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES ESPECIALIZA
DAS. TAIS AÇÕES DEVEM SER PRECEDIDAS DE ESTUDOS;
- É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA INDUZIR MUDANÇAS A CRIAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AÇÃO POR PARTE DO PNBU, EM QUE A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS E PESQUISAS SE CONSTITUAM NO ELEMENTO INTEGRADOR DE PESQUISADORES, EGRESSOS E NÃO-EGRESSOS MAIS IMPORTANTES QUE AS HABILIDADES PROFISSIONAIS TRANSMITIDAS É A INSERÇÃO DO EGRESSO EM UMA REDE INFORMAL DE CONTATOS PROFISSIONAIS INCLUINDO SEUS ANTIGOS COLEGAS E PROFESSORES, GARANTINDO ASSIM SUA INCLUSÃO EM UM SISTEMA DE INTELIGÊNCIA MAIOR.
"A IGNORÂNCIA É O DESAFIO HISTÓRICO NÚMERO UM DO BRASIL. POR ISSO, A EDUCAÇÃO SE ERIGE COMO A ARMA QUE DEVEMOS MANEJAR COM TENACIDADE E SABEDORIA PARA SAIRMOS DO ATOLEIRO".
ESTUDO DA DEMANDA DOS PERIÓDICOS FINANCIADOS PELO PROJETO DE COOPERAÇÃO DO PROGRAMA DE ASUISIÇAO PLANIFICADA
DE PERIÓDICOS - P A P -
Rejane Raffo Klaes UFRGS
Tânia Urbano da Silva IBICT
Yone Chastinet SESu/PNBU
As 19 Instituições de Ensino Superior- IES, integradas ao Programa de Aquisição Planificada de Periódicos -PAP, efetuaram no período de 3 meses, levantamenteo da demanda das 7.082 assinaturas, financiadas pelo Programa. Essa demanda foi analisada principalmente em função dos cursos de pós-graduação, tendo em vista verificar a adequação da distribuição dos títulos pelas IES; as áreas, as Instituições e os periódicos que apresentaram maior demanda, assim como o custo médio da demanda por áreas. Para efeito das análises foram definidos 3 padrões: padrão da demanda nacional das áreas, padrão da demanda local das áreas e padrão da demanda global por IES. Concluiu-se que a distribuição dos títulos nas 19 IES privilegiou as áreas de pós-graduação e que as posições ocupadas pelas áreas e pelas IES na ordenação dos padrões refletem a maior ou menor demanda da pós-graduação. Foram identificadas as áreas e as Instituições que apresentaram maior demanda, assim como os núcleos básicos dos periódicos para cada área ("lei dos 80/20"). O custo médio da demanda por área, calculado em dólar americano, variou de 0,92 a 86,00; verificou-se que nas áreas de demanda mais baixa seria menos oneroso o uso da comutação. O percentual de assinaturas com demanda zero (16%) foi considerado aceitável, comparando-o com resultados apresentados na literatura. Em funções das conclusões algumas recomendações são dirigidas às IES.
SIGLAS UTILIZADAS
CAPES
EPM
IES
PAP
PG
PUC/RJ
UFBa
UFC
UFF
UFMG
UFPa
UFPb
UFPe
UFPr
UFRJ
UFRGS
UFSC
UFSM
UFV
UnB
UNESP
UNICAMP
USP
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
- Escola Paulista de Medicina
- Instituições de Ensino Superior
- Programa de Aquisição Planificada
- Cursos de Pós-Graduação
- Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
- Universidade Federal da Bahia
- Universidade Federal do Ceará
- Universidade Federal Fluminense
- Universidade Federal de Minas Gerais
- Universidade Federal do Pará
- Universidade Federal da Paraíba
- Universidade Federal de Pernambuco
- Universidade Federal do Paraná
- Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul
- Universidade Federal de Santa Catarina
- Universidade Federal de Santa Maria
- Universidade Federal de Viçosa
- Universidade de Brasília
- Universidade Estadual Paulista "JÚLIO DE MESQUITA FILHO"
- Universidade Estadual de Campinas
- Universidade de São Paulo
S U M A R I O
Pág.
1. INTRODUÇÃO 01
2. OBJETIVOS 04
3. METODOLOGIA 04
4. DEMANDA DAS COLEÇÕES POR ÁREAS 06
4.1. Área de Química 08
4.2. Área de Física 08
4.3. Área de Matemática 11
5. A DEMANDA DAS COLEÇÕES POR IES 13
5.1. A demanda nas IES e a pós-graduação 19
6. NÚCLEOS DE PERIÓDICOS 23
7. PERIÓDICOS COM DEMANDA ZERO 23
8. CUSTO MÉDIO DA DEMANDA POR ÁREAS 28
9. CONCLUSÕES 32
10. RECOMENDAÇÕES ÀS IES 34
ANEXO: NÚCLEOS DE PERIÓDICOS DAS 63 ÁREAS COBERTAS PELO PAP
1 INTRODUÇÃO
O Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para Bibliotecas Universitárias
- PAP, tem por objetivo primeiro assegurar a existência de uma coleção básica de
periódicos técnico-cientfficos estrangeiros em Bibliotecas de Instituições de Ensino
Superior - IES, utilizando-se de procedimentos que assegurem a racionalização na
aplicação de recursos financeiros e compartilhamento no uso de material bibliográ
fico.
Para alcance desse objetivo, estabeleceu-se uma rede de aquisição planificada,
integrando 19 IES, com sub-redes a nível de cada região do pafs(*).
As bibliotecas integrantes do PAP caracterizam-se como aquelas que dispõem de
melhores acervos, infra-estrutura e prestação de serviços, constituindo-se em bi
bliotecas base do Programa COMUT.
O universo de títulos de periódicos integrados ao PAP (2333) constitui-se nos to
pos das listas básicas de periódicos, resultantes de estudo promovido pela
CAPES em 1983/84, que incorpora cerca de 5.000 periódicos. A identificação, hierar
quização e classificação desses títulos, de acordo com as áreas de pós-gradua
ção, decorreu de ampla consulta a comunidade acadêmico-cientffica, ou seja, mais
de 2500 professores e pesquisadores.
Os critérios adotados para distribuição dos títulos integrados ao PAP, foram:
- cada região pode receber uma, ou no máximo duas, assinaturas de cada título;
- os títulos devem ser alocados em bibliotecas que assegurem sua maior utiliza
ção, ou seja, em IES que ofereçam maior número de cursos de pós-graduação
na área do título;
(*) Norte: UFPa; Nordeste: UFC, UFPb, UFPe, UFBa; Centro-Oeste: UnB;
Sudeste: UFRJ, PUC/RJ, UFF, UFMG, UFV, UNICAMP, USP, UNESP, EPM;
Sul: UFRGS, UFSM, UFSC, UFPr.
- os títulos devem ser alocados em bibliotecas que já possuam acervo significativo em relação ao titulo (completeza das coleções);
- em caso de coincidência de acervos e de cursos de pós-graduação, são utilizados os resultados da avaliação da CAPES, para determinar a alocação do tftulo.(1)
A alocação de duas assinaturas de um mesmo periódico em duas IES de uma mesma região ocorreu quando uma IES foi prioritariamente selecionada por oferecer curso de pós-graduação na área do titulo, A outra, apesar de não oferecer o curso ou oferecê-lo em número menor (exemplo, a IES prioritariamente selecionada oferecia Mestrado e Doutorado na área e a outra IES, apenas mestrado) apresentava acervo do titulo com maior completeza.
Desta maneira, dos 2.333 títulos foram alocadas às 19 IES, 7.082 assinatu
ras, assim distribuídas:
Região Norte: 438 Região Nordeste: 1.418 Região Centro-Oeste: 996 Região Sudeste: 2.719 Região Sul: 1.511
Uma das preocupação da Coordenação do PNBU/PAP, além dos esforços
empenhados para o alcance de seus objetivos, tem sido a questão da avaliação,
tema amplamente discutido pelo Grupo de Trabalho reunido durante o 5º Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias, em janeiro de 1987.
Em feveiro de 1988, foi enviada às 19 IES integrantes do PAP uma metodoli-gia de estudo da demanda das coleções dos periódicos financiados pelo Programa com o objetivo de quantificar o uso destes títulos. Para fins deste trabalho, considera-se demanda os dados estatísticos de utilização das coleções de periódicos financiados pelo PAP que foram coletados pelas 19 IES e encaminhados ao Programa.
(1) CHASTINET, Yone & LIMA, Ida M. Cardoso. O impacto da implantação do Programa de Aquisição Planificada de Periódicos para Bibliotecas Univer-sitárias-PAP. Brasília, SESu/PNBU, 1986. (SESu/PNBU/DOC. TEC. 06/82)
O estudo compreendeu as estatísticas da demanda das coleções durante os meses de abril, maio e junho de 1988, conforme orientação do Programa.
Os resultados deste estudo foram objeto de análise em dois trabalhos que tiveram a participação das autoras deste documento. (2) (3)
O Primeiro trabalho constituiu-se num estudo comparado da demanda das
coleções a nível nacional. O segundo ampliou e aprofundou a análise dos dados a
nível de região e introduziu variáveis que foram relacionadas com os resultados do
estudo.
O presente trabalho aprofunda a análise dos resultados obtidos nos estudos anteriores a nível de IES, analisa a demanda das coleções em cada área do conhecimento, a demanda das coleções em cada IES considerando o perfil institucional das universidades, a demanda das coleções por títulos e identifica as IES que tiveram maior demanda das assinaturas financiadas pelo PAP. Por fim, enfoca o componente custo da demanda por assinatura.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Analisar os resultados obtidos no estudo da demanda dos periódicos finan
ciados pelo Programa de maneira a obter subsídios para sua avaliação.
2.2 Objetivos específicos
- Identificar as áreas que foram objeto de maior demanda dos periódicos fi
nanciados;
(2) LOPES, Anna de S.A. et alii. Estudo comparado sobre a demanda dos títulos financiados peto Programa de Aquisição Planificada de Periódicos em Bibliotecas Universitárias. Brasília, 1988 (Trabalho apresentado no Curso de Mestrado em Biblioteconomia e Documentação da UnB)
(3) KLAES, Rejane Raffo & SILVA, Tânia Mara Urbano. Estudo da demanda dos periódicos financiados peto PAP: análise preliminar dos resultados. Brasília, 1989. (SESu/PNBU/DOC.TEC.10/89). Trabalho elaborado com apoio da FINEP.
- identificar, nas diversas áreas do conhecimento, as IES que apresentaram maior demanda dos periódicos;
- identificar as IES que mais se utilizaram dos periódicos do PAP;
- verificar a existência de relação entre a demanda e os cursos de pós-graduação;
- identificar, em cada área, o núcleo de periódicos mais utilizados;
- quantificar, por áreas, os periódicos com demanda zero;
- identificar, por áreas, o custo médio de cada demanda.
3 METODOLOGIA
Os dados da demanda dos periódicos foram registrados pelas 19 IES se
guindo a metodologia definida pela Coordenação do Programa. (4) Os formulários
devolvidos a essa Coordenação foram processados resultando na emissão dos
seguintes relatórios:
- relação por áreas, dos títulos de todas as IES, em ordem alfabética especificando sua demanda em cada IES, bem como o total da demanda para cada título;
- relação, por áreas, dos títulos de todas as IES em ordem crescente da
demanda, especificando a demanda em cada IES e o total da demanda
para cada título;
- relação, por áreas, dos títulos de cada IES, em ordem alfabética, especifi
cando sua demanda;
- relação, por áreas, dos títulos de cada IES, em ordem decrescente da demanda.
(4) ESTUDO da demanda dos periódicos financiados através do PAP. Brasília,
SESu/PNBU, 1988, 6 f. (SESu/PNBU/DOC.PLAN. nº 08/88)
Os dados desses relatórios foram analisados em função dos objetivos, para o que foram elaborados quadros apresentados no decorrer do trabalho.
Para a identificação dos núcleos de periódicos de cada área utilizou-se a "lei dos 80/20".(5)
Para a identificação do volume da demanda definiu-se os seguintes parâmetros:
a) PADRÃO DA DEMANDA NACIONAL DAS ÁREAS (PN): relação entre o número total de demanda em determinada área e o número de assinaturas de periódicos financiados pelo PAP, para esta área;
b) PADRÃO DA DEMANDA LOCAL DAS ÁREAS (PL); relação entre o número total de demanda em determinada IES e em determinada área e o número de títulos de periódicos financiados para a IES naquela área.
C) PADRÃO DA DEMANDA GLOBAL POR IES: relação entre o número
total de consultas em todas as áreas na IES e a quantidade de títulos re
cebidos pela IES.
4 - DEMANDA DAS COLEÇÕES POR ÁREAS
O quadro I apresenta, em ordem decrescente, o padrão da demanda nacional (PN) dos títulos de periódicos das 63 áreas do conhecimento financiadas pelo PAP para as 19 IES integradas ao Programa.
Os dados deste quadro causaram certa estranheza, dado a posição ocupada por determinadas áreas, como por exemplo, Química, Física e Matemática que apareceram respectivamente em 299, 359 e 589 lugares em relação ao padrão da demanda nacional (PN), uma vez que são áreas tradicionais em ensino e pesquisa e que oferecem, individualmente, mais de 20 cursos de pós-graduação no país a nível de mestrado e doutorado. Ao mesmo tempo, estas foram as áreas mais beneficiadas em número de assinaturas, ocupando a Química o 29 lugar, a Física o 49
lugar e a Matemática o 39 lugar, além das assinaturas nestas áreas terem sido distribuídas para um percentual mínimo de 73% de universidades.
(5) TRUESWELL, R.W. - User circulation satisfaction VS size of holdings of three
academic libraries. College and Research Libraries, 30 (3): 204-13, may,
1969.
Em função disto optou-se por se fazer uma análise específica destas áreas visando verificar:
- se os títulos, de acordo com as diretrizes do PAP, foram realmente aloca-dos, prioritariamente, em IES com cursos de pós-graduação nas áreas por eles cobertas,
- se existe relação entre o número da demanda dos cursos de pós-graduação e a baixa posição das 2 áreas na ordenação do padrão de demanda nacional, por área (Quadro I)
Em função disto, para cada área foram identificadas as IES que receberam periódicos do PAP, indicando se oferecem cursos de pós-gradução e o número de cursos oferecidos. Foram identificadas as IES que apresentaram padrão de demanda local da área igual ou superior ao nacional. Esperava-se que essas IES concentrassem maior número de cursos de pós-graduação, o que confirmaria o pressuposto do PAP de que o maior número de cursos de pós-graduação gera maior demanda.
QUADRO I PADRÃO DA DEMANDA NACIONAL POR ÁREAS
ORDEM
1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63
ÁREAS
OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA DIREITO ARQUITETURA E URBANISMO ODONTOLOGIA ARTES PLÁSTICAS & HISTÓRIA DA ARTE PARASITOLOGIA ZOOTECNIA MEDICINA VETERINÁRIA MEDICINA ECOLOGIA IMUNOLOGIA ENGENHARIA QUÍMICA GENÉTICA BIOFÍSICA & FISIOLOGIA BIOLOGIA GERAL ALIMENTOS BIOQUÍMICA MICROBIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA ENGENHARIA ELÉTRICA FARMÁCIA INFORMÁTICA ZOOLOGIA MORFORLOGIA ENGENHARIA METALÚRGICA MÚSICA ENGENHARIA NAVAL QUÍMICA AGRONOMIA FARMACOLOGIA ENGENHARIA AGRÍCOLA BOTÂNICA ENGENHARIA CIVIL FlSICA GEOCIÉNCIAS ANATOMIA ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA DE TRANSPORTES ENFERMAGEM HISTOLOGIA & EMBRIOLOGIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA NUCLEAR PSICOLOGIA TECNOLOGIA MINERAL COMUNICAÇÃO GEOGRAFIA ADMINISTRAÇÃO LETRAS E LINGÜÍSTICA CIÊNCIA POLÍTICA ECONOMIA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ANTROPOLOGIA ENGENHARIA BIOMÉDICA SOCIOLOGIA HISTORIA ESTATÍSTICA MATEMÁTICA RECURSOS FLORESTAIS EDUCAÇÃO FILOSOFIA SERVIÇO SOCIAL TEOLOGIA
P N
185 111 93 77 75 70 64 63 58 58 55 54 53 53 47 46 44 43 42 41 40 40 38 38 35 34 33 32 32 31 30 29 28 28 28 28 23 23 23 23 23 22 22 21 20 17 17 17 17 14 13 12 11 10 9 7 7 7 7 6 6 5 1
4.1 Área de Química
Os dados constantes do Quadro II mostram que os títulos na área de Química foram distribuídos em 17 IES, sendo que apenas 2 destas não oferecem cursos de pós-graduação, o que demonstra que a distribuição dos títulos do PAP realmente privilegiou a pós-graduação.
Das 15 restantes, que oferecem pós-graduação, 53% alcançaram um padrão de demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional da área. Se considerarmos as IES, que têm mais de um curso de pós-graduação (8), 75% destas alcançaram um padrão de demanda local da área igual ou superior ao padrão de demanda nacional. As 2 IES que não alcançaram o padrão nacional, receberam 64 e 33 títulos, respectivamente. A baixa demanda desses títulos certamente contribuiu para a posição da área na ordenação do padrão nacional.
Ainda, por tratar-se de uma área prioritária em termos de políticas de governo em Ciência e Tecnologia, por terem sido distribuídas assinaturas para 17 IES das 19 IES integradas ao PAP e pelo fato de a maioria destas oferecer cursos de pós-graduação na área, era de se esperar que a demanda na área de Química ocupasse uma posição mais elevada em relação as outras 62 áreas.
Vale ressaltar que a área de Química foi a segunda maior beneficiada pelo Programa com 549 assinaturas alcançando um custo aproximado de US$ 213.561,00 referentes à aquisição para o ano de 1987.
4.2 Área de Física
Os dados integrantes do Quadro III mostram que a área de Física contemplou 14 IES, das 19 participantes do PAP. Destas, 13 oferecem cursos de pós-graduação em Física. Analisando-se o quadro de padrão da demanda local para a área de Física, verifica-se que 54% das IES que oferecem cursos de pós-graduação (7) tiveram seu padrão de demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional. Com relação as IES que têm mais de um curso de pós-graduação, nota-se que 55% (5 de um total de 9) alcançaram padrão de demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional. As 4 IES, com 2 cursos de pós-graduação que não alcançaram o padrão da demanda nacional, parecem ser as que mais contribuíram para a posição da área na ordenação do referido padrão. Essas 4 Instituições receberam a seguinte quantidade de títulos: 28, 16,10 e 13.
QUADRO II PADRÃO DA DEMANDA LOCAL - QUÍMICA
PADRÃO NACIONAL: 32
IES
UFPa UFMG
UNESP
PUC/RJ UNICAMP
UFSM USP UFRJ
UFRGS
UFPe
UFSC
UFC UFBa UFF UFPR
UNB
UFPb
PL
84 79
69
65
59 44 42
34
31
29
26 25 14
11 10 10 8
CURSOS PÓS-
M
1 1
3 4 1
1 5
4
1
1
1 2
1
--1 1
GRADUAÇÃO
D
1 1
2 1 .
5
2 . .
1 -. . . .
-
PL = Padrão da demanda local
M = Cursos de mestrado
D = Cursos de doutorado
QUADRO III PADRÃO DA DEMANDA LOCAL - FÍSICA
PADRÃO NACIONAL: 28
IES
UFMG USP UFPa
UFC UFRJ
UFRGS
UFPe UFSM UFF
UFPb
PUC/RJ UNB
UNICAMP UFPR
PL
103 81 46
45
36
33 32
30 21
6
5 4
3 3
CURSOS PÓS-GRADUAÇÃO
M
1 4
D
1 2 --1
1
1 .
1
1 1 .
1
Verifica-se que a área de Química ocupa a 29ª posição na ordenação (Quadro I), com 75% das IES com padrão da demanda local superior ao padrão nacional. A área de Física, com percentual menor (55), ocupa posição mais baixa, a 35ª, o que pode indicar ser a demanda da pós-graduação fator importante para a determinação da posição da área na ordenação do padrão nacional.
Tendo em vista terem sido distribuídas 387 assinaturas (constituindo-se na 4- área mais beneficiada pelo Programa), que 93% das IES contempladas oferecem cursos de pós-graduação e que a Física é uma área do conhecimento considerada tradicional no país, esperava-se um melhor desempenho com relação à demanda das coleções.
4.3 Área de Matemática
Analisando-se os dados do Quadro IV, referentes à área de Matemática, ve
rifica-se que das 17 IES que receberam títulos, 13 oferecem cursos de pós-gra
duação (75%).
Destas, em apenas 5 IES, o padrão da demanda local foi igual ou superior ao
padrão da demanda nacional, equivalendo a 38%.
Considerando as IES que oferecem mais de um curso de pós-graduação na área, verifica-se que apenas 50% atingiram o padrão nacional. As 3 IES que não alcançaram este padrão receberam 119, 12 e 15 títulos, respectivamente. Parece que enquanto essa situação perdurar, isto é, a pós-graduação que concentra maior número de usuários e que dispõe de acervo não apresentar demanda igual ou superior ao padrão da demanda nacional, a área permanecerá em posição baixa na ordenação desse padrão.
Convém salientar que o custo das 502 assinaturas da área de Matemática para o ano de 1987 teve um valor aproximado de US$ 195.278,00.
O Quadro V apresenta um resumo dos dados analisados nas 3 áreas, onde se verifica que quanto maior o percentual de IES com mais de um curso de pós-graduação que atingiram o padrão da demanda nacional, melhor a colocação das IES na ordenação do padrão da demanda nacional.
Vale registrar que nas áreas que ocuparam a 1ª e 2ª colocações na ordenação do padrão nacional, Oceonagrafia Biológica e Astronomia e Astrofísica, 100% das IES que oferecem. mais de 1 curso de pós-graduação apresentaram o padrão da demanda local superior ao padrão da demanda nacional.
tear uma tomada de decisão em relação a manutenção ou descarte dos periódicos. Entretanto, é oportuno salientar que a literatura mostra que o comportamento
de demanda dos materiais bibliográficos no passado serve como indicador para projeções de demanda futuras. Há que se considerar também que, de acordo com BONN (8), a avaliação de uma coleção de biblioteca é de fato uma avaliação de seu método de seleção, embora nem sempre possa ser possível apontar as causas e efeitos através dos métodos usualmente empregados para avaliar a coleção.
Para maior confiabilidade da análise e, conseqüentemente dos resultados, convém aliar estudos de demanda a estudos que considerem outras variáveis como qualidades do periódico, opinião do usuário e quantidade de publicações em cada área.
São as seguintes as conclusões advindas das análises dos dados efetuadas no decorrer do presente trabalho:
1 - Um dos critérios que orientou a alocação dos títulos pelo Programa na pós-graduação, pressupondo que esta concentraria a maior demanda foi comprovado. Verificou-se que:
a) a distribuição dos títulos realmente privilegiou a pós-graduação; e
b) as posições ocupadas pelas áreas, bem como pela IES, na ordenação dos padrões de demanda refletem a maior ou menor demanda dos cursos de pós-graduação em cada IES.
2 - As 3 IES que apresentaram maior demanda dos periódicos do PAP fo
ram: UFMG, USP, UFPa.
3 - As 10 áreas que obtiveram maior demanda nacional foram: Oceanografia
Biológica, Astronomia e Astrofísica, Direito, Arquitetura e Urbanismo, Odontologia,
Artes Plásticas e História da Arte, Parasitologia, Zootecnia, Medicina Veterinária e
Medicina.
4 - A "lei dos 80/20" se aplicou apenas em 22% das 63 áreas cobertas pelo
PAP, o que parece indicar que os núcleos de periódicos dessas áreas tiveram sua
importância ratificada pela demanda.
5 - A posição de algumas áreas no fim da ordenação do padrão da demanda
nacional, ocasionou custos bastante elevados da demanda nessas áreas. Es
ses apresentam-se superiores aos custos de obtenção de cópias dos artigos,
através do Programa COMUT.
(8) BONN, George S. Evaluation of the collection Library Trends, 22 (3):
265-304, jan. 1974.
QUADRO IV PADRÃO DA DEMANDA LOCAL - MATEMÁTICA
IES
UFPa
UFMG UNESP USP
UFSM UFPb
UFPe UFRJ
UFC UFRGS
UFSC UNB UFF
UNICAMP
UFBa UFPR
PUC/RJ
PL
90 47
27
16 11
9 7
7 6 6 4
3 1
1
0
0 0
PADRÃO NACIONAL 7
CURSOS PÓS-GRADUAÇÃO
M
.
1 1
3 -
-
1
1 1 1
1
1 1
2
1 -
1
D
-
-
-
3
QUADRO V
RELAÇÃO ENTRE A ORDENAÇÃO DAS ÁREAS E A PÓS-GRADUAÇÃO
ÁREA
QUÍMICA
FÍSICA
MATEMÁTICA
ORDENAÇÃO COM
RELAÇÃO AO PN
29º
35º
589
Nº DE IES COM MAIS
DE 1 PG
8
9
6
Nº DE CURSOS
PÓS-GRADUAÇÃO
34
22
17
% IES COM + DE 1 PG E
COM P L > P N
75%
55%
50%
Os dados relativos às demais áreas financiadas peto PAP, referentes à rela
ção padrão de demanda local e número de cursos de pós-graduação oferecidos
pelas IES, encontram-se à disposição dos interessados na Coordenação do
PNBU.
5 A DEMANDA DAS COLEÇÕES POR IES
Tendo em vista identificar as IES que apresentaram maior demanda das coleções, verificou-se em cada área aquelas que alcançaram padrão da demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional da área.
O Quadro VI mostra, para cada área, o padrão da demanda nacional e as IES cujos padrões de demanda foram iguais ou superiores ao padrão de demanda nacional daquela área. Dentro de cada área as IES são apresentadas em ordem decrescente de padrão da demanda local.
O Quadro VII aponta o número de áreas em que cada IES se classificou com padrão de demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional, bem como o percentual relativo à quantidade de áreas em que cada IES recebeu títulos.
O Quadro VIII indica o número de áreas em que cada IES se classifica em 1e lugar, ou seja, com o maior padrão da demanda local.
Alanisando os dados dos Quadros VII e VIII verifica-se que os 1º lugares são constantes: USP, UFMG e UFPA, o que parece indicar que nestas IES os periódicos do PAP foram mais demandados. Como o uso das coleções depende de diversos fatores que não foram considerados no presente estudo, como o número e a categoria de usuários, características das bibliotecas, etc, procurou-se verificar
QUADRO VI IES COM PADRÃO DA DEMANDA LOCAL POR ÁREAS > AO PADRÃO DA DEMANDA NACIONAL
Á R E A S
ADMINISTRAÇÃO AGRONOMIA
ALIMENTOS ANATOMIA
ANTROPOLOGIA ARQUITETURA» URBANISMO ASTRONOMIA & ASTROFÍSICA BIOFÍSICA & FISIOLOGIA ARTES PLÁSTICAS & HISTÓRIA DA ARTE BIOLOGIA GERAL BIOQUÍMICA BOTÂNICA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CIÊNCIA POLÍTICA
COMUNICAÇÃO DIREITO ECOLOGIA ECONOMIA EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO FlSICA
ENFERMAGEM ENGENHARIA AGRÍCOLA ENGENHARIA BIOMÉDICA
ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA DOS TRANSPORTES ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA METALÚRGICA ENGENHARIA NAVAL ENGENHARIA NUCLEAR ENGENHARIA QUÍMICA
ESTATÍSTICA FARMÁCIA FARMACOLOGIA FILOSOFIA FÍSICA
GENÉTICA
GEOCIÉNCIAS GEOGRAFIA HISTÓLOGIA E EMBRIOLOGIA HISTÓRIA
IMUNOLOGIA INFORMÁTICA LETRAS E LINGÜÍSTICA MATEMÁTICA MEDICINA
MEDICINA VETERINÁRIA MICROBIOLOGIA
MORFOLOGIA MÚSICA OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ODONTOLOGIA PARASITOLOGIA
PSICOLOGIA QUÍMICA
RECURSOS FLORESTAIS SERVIÇO SOCIAL SOCIOLOGIA
TECNOLOGIA MINERAL TEOLOGIA ZOOLOGIA ZOOTÉCNIA
P N
17
31
44
23
11
77
111
47
70
46
43
28
12
14
17
93
55
13
6
41
23
29
10
28
22
40
23
23
34
32
22
53
7
40
30
6
28
53
28
17
23
7
54
38
17
7
58
58
42
35
33
185
75
64
21
32
7
5
9
20
1
38
63
O R D E N A Ç Ã O
1?
PUC/RJ U8Pb UFPe
UFMG UFRJ
UFRGS USP
USP
USP
UFPa USP
UnB
UFPa UFMG
UFCe U S P
UFPe UFCe UFRJ
U S P
UFPa UNESP USP
UFPe UFMG
USP USP UNESP
U S P
UFRGS
UFPe UFPe UFMG UFMG UFMG
U S P
UFMG U S P
UFMG UNESP UNICAMP
USP
UFMG UFPe U S P
UFPe UFRGS UFPb
UFMG UFPa UFBe UFPe UFMG UFMG UFMG UFPe UFPe UFPe UFMG UFPe PUC/RJ USP
UFPb
2º
UFRJ
UFMG UFPb UFPe U S P
UFPe
UFMG UFPe U S P
UFMG UFB
UFCe USP
UNICAMP
USP
UNICAMP
USP
E P M
U S P
UFPb
3º
UFMG UFPe UFMG UNESP
UFSC UFBa
UFPe UFBa UnB
UFSC UFRGS UFV
UFRGS
UFPa UFPe UFPe
UFRGS PUC/RJ
UFPe FUC/RJ UFSM UFRJ I UFSM UFRGS I UFPe
UFSM
UFPe
UFF
UFPa UFPr
UFPe U S P
UFPe U S P
UFRGS
UFPe UFMG
UFMG UFRJ
UnB
UFPb UNICAMP
UFMG UFPa UFBa UFPe UFMG UFRGS U S P
UFPe UnB
USP
UFMG UFRGS UFF
U S P
U S P
UNESP UFPe
UFPe UFRGS
UFSC UFRJ U S P
USP
UFPe UFRGS UFPe
U S P
UnB
USP
UNICAMP UFPr PUC/RJ
UFPa UNESP E P M
UFMG USP
U S P
UFSC
UFPa UNESP UnB
UFCe UFMG
UFPe UFMG
4?
UFCe U S P
UFRGS
UFRGS
UFPe
UFMG
UFMG
UFPe
UNICAMP USP
UFPr
UFPe
UFPe UFRGS UNICAMP
UFRGS'
UFMG
UFRGS UNICAMP
UnB
UFRGS
UFCe
UFPe
U S P
UFSC UFRGS UFMG U S P
UFPr
UFRGS UFRGS
UNICAMP
UFRGS PUC/RJ U S P
UnB
UFPe
5»
U S P
USP
UNICAMP
UFRGS
USP
UNESP UFF
UFBa
UFSM
UFSC
UFRJ
UFRJ
UFPe
UNESP UFSM
UnB
UFPe
E P M
' UNICAMP UFV
E P M
6º
UFRGS UFSM
UFPe
UFRJ
UFRGS
USP
PUC/RJ
UFRGS
UFPb U S P
UFSM
UNICAMP
7º
UFRGS
USP
UFMG
UFMG
UFPe
UFPe
uma
USP
UnB
8º
UFRJ
UFSM
UFRJ
UFRJ
QUADRO VII PERCENTUAL DE ÁREAS EM QUE AS IES APRESENTARAM
PADRÃO DA DEMANDA LOCAL > AO PADRÃO DA DEMANDA NACIONAL
ORDEM
1
2 3 4
5
6 7
8 9 10 11
12
13 14
15 16 17
18 19
IES
UFMG
USP UFPa UFSM
UFRGS UFPE
UNICAMP
UNESP PUC/RJ UFRJ
UnB
EPM UFV UFPb
UFSC
UFC UFBa UFPR UFF
Nº DE ÁREAS EM
QUE RECEBERAM
TÍTULOS
43
59 47
15 57
46 37 22
24
54 47
20 17
44
40
42
38 41
49
Nº DE ÁREAS EM
QUE P L > PN
34
44
35
8
26 16 12 10 7
13
10 4
3
7
6
6 5
4
3
% DE ÁREAS COM PL> PN
79
74,5 74,4
53,3
45,6 34,7
32,4 32,4
29,1 24
21
20
17,6
15,9 15
14,2
13,1 9,7
6,1
QUADRO VIII
NÚMERO DE ÁREAS EM QUE AS IES APARECEM EM 1º LUGAR EM RELAÇÃO AO PADRÃO DA DEMANDA NACIONAL
1 2 3
4
5
6 7
8
9
10 11
12
13 14
15 16 17 18
19
USP UFMG
UNESP UFPa UFSM
UFSC
UFPe UFPr EPM
UFRGS
UFPb UFV UFF
UFRJ
PUC/RJ
UFCe UNICAMP UFBa
UnB
15 14
10 9
8
6
6 4 4
3
3
3 3
2 2
2 1 1 1
se em termos globais o comportamento da demanda das coleções nas IES apontaria as mesmas universidades identificadas com base nos parâmetros até então utilizados. Para isto, considerou-se um outro parâmetro: a demanda global de cada IES.
Os dados são apresentados no Quadro IX, onde se confirma o resultado anterior, o que parece permitir a conclusão de que, independentemente de outras variáveis, a maior demanda de títulos do PAP se concentra nestas IES.
A inclusão da UFPa dentre as Instituições apresentadas apontadas com maiores padrões de demanda, apesar de só oferecer 10 cursos de pós-graduação, causou certa estranheza, em decorrência do que os dados dessa IES foram revistos na própria Instituição. Concluiu-se que a alta demanda decorreu de:
a) dos procedimentos adotados pela IES na fase de incorporação ao PAP, quando a política de seleção da Biblioteca foi revista, tendo-se voltado para as necessidades da pós-graduação. Diversos títulos foram desativados. Os títulos do PAP passaram a constituir-se no acervo total da Instituição, concentrando portanto toda a demanda, o que não ocorreu em nenhuma das outras 18 IES;
b) a IES apesar de não oferecer pós-graduação na área de Saúde, apre
senta alta demanda nesta área, ocasionada pelo Núcleo de Patologia Re
gional e Higiene; e
c) o acervo de periódicos estrangeiros da IES é o melhor do estado, do que decorre ampla demanda por parte de Instituições locais, como pela Faculdade de Medicina do Estado do Pará, Fundação Evandro Chagas, Hospital Barros Barreto. Colocou-se também a possibilidade de alguma distorção na coleta e registro dos dados da demanda, o que não foi confirmado.
QUADRO IX
PADRÃO DE DEMANDA GLOBAL DAS IES
ORDEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
IES
UFMG
USP
UFPa
EPM
UNESP
UFPr
UFPe
UNICAMP
UFSM
UFRGS
UFSC
UFBa
UFPb
UFV
PUC/RJ
UFRJ
UFC
UnB
UFF
PADRÃO
68
61
60
59
47
39
36
35
35
35
34
33
27
23
21
20
19
15
11
5.1 A demanda nas IES e a Pós-Graduação
Tendo em vista verificar se a demanda da pós-graduação interfere na posição das IES na ordenação do padrão de demanda global (Quadro IX), à semelhança da relação encontrada entra a pós-graduação e a posição das áreas na ordenação do padrão de demanda nacional, efetuou-se estudo específico em 3 IES. Essas foram selecionadas dentre as que se posicionaram no início, meio e no fim da relação do Quadro IX e que oferecem números não muito distintos de cursos de pós-graduação, variando de 29 a 45. Essas IES são denominadas de "A", "B" e "C", sendo "A" a que mais se aproxima do topo da lista.
Para efeito de análise, em cada IES foram identificadas as áreas em que essas oferecem mais de um curso de pós-graduação e que, a princípio, se constituem nas áreas mais fortes das Instituições e definem seu perfil. Portanto, o "perfil institucional" foi definido em função das áreas nas quais as IES oferecem mais de um curso de pós-graduação. Estas áreas foram comparadas com aquelas em que as IES apresentaram padrão de demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional da respectiva área.
O pressuposto era de que haveria coincidência entre as áreas do perfil institucional e as áreas de maior demanda, o que permitiria ratificar as conclusões da análise do item anterior sobre pós-graduação e demanda, assim como confirmar a adequação da distribuição dos títulos do PAP prioritariamente para a pós-graduação.
Foram obtidos os seguintes resultados: IES "A". Das 12 áreas em que a IES oferecem mais de um curso de pós-
graduação, 10 apresentaram o padrão da demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional identificado para cada área. Para 1 área o PAP não oferece títulos (ou no processo de atribuição de classificação de assuntos a área não foi considerada) e para a outra a IES apresentou o padrão da demanda local inferior ao nacional.
IES "B" : Das 5 áreas em que a IES oferece mais de um curso de pós-graduação, 3 apresentaram o padrão de demanda local igual ou superior ao padrão de demanda nacional da área e 2 apresentaram o padrão inferior, tendo, no entanto, recebido títulos de periódicos nessas áreas como se segue:
área de educação: a IES recebeu 22 títulos, sendo 2 novos, constituindo-se essa Instituição na que recebeu maior quantidade de títulos na sua região e na 2- dentre todas as IES. A única IES que a superou recebeu 30 títulos. área de Geociências: a IES recebeu 37 títulos, sendo 6 novos. Foi a
Instituição da região que recebeu a maior quantidade de títulos, tendo sido superada a nível nacional por outras duas IES que receberam 54 e 44 títulos respectivamente.
IES " C " : Das 4 áreas em que a IES oferece mais de um curso de pós-graduação, apenas 1 apontou padrão da demanda local igual ou superior ao padrão da demanda nacional, embora esta IES tenha recebido a maior quantidade de títulos nas outras 3 áreas conforme segue:
. área de Antropologia: a IES recebeu 15 títulos, o que representa o maior número de títulos na área distribuídos pelo Programa. Desses, 8 são títulos novos para a IES e 7 apresentavam coleções retrospectivas. A ES que mais se aproxima do número de títulos recebidos pelo IES "C", recebeu 6 títulos.
. área de Sociologia: a IES recebeu 25 títulos, o que representa o maior número de títulos dessa área alocados a uma IES. Destes, 8 são títulos novos e 17 apresentavam acervo retrospectivo. A IES que se segue a esta em número de títulos, recebeu 13 títulos.
. área de Matemática: a IES recebeu 119 títulos, o que também representa c maior número de títulos alocados a uma IES pelo Programa. Destes, 19 são novos. A IES que mais se aproxima do número de títulos recebidos pela IES "C", recebeu 86 títulos.
O Quadro X apresenta um resumo dos dados relativos às IES "A", "B" e "C". Considerando que todas as 3 IES receberam para todas as áreas nas quais oferecem mais de um curso de pós-graduação (com exceção de 1 apenas) uma quantidade de assinaturas superior a qualquer outra IES da região, e de maneira
QUADRO X DEMANDA GLOBAL E PEFIL INSTITUCIONAL
IES
A
B
C
Posição na ordenação de demanda
início da lista
meio da lista
fim da lista
Nº de áreas em que a IES oferece mais de 1 curso de pós-graduação
12
5
4
N9 de áreas em que o padrão local é superior ao padrão nacional da área
10
3
1
%
áreas
83%
60%
25%
geral o maior número de assinaturas recebidas entre todas as 19 IES, os dados apresentados no Quadro X parecem indicar que as posições ocupadas pelas IES no Quadro IX decorrem da maior ou menor demanda das coleções nas áreas em que há maior concentração da pós-graduação. Do mesmo modo, os dados também parecem indicar que a distribuição dos títulos contemplou as áreas mais fortes das Instituições e que a posição das IES na ordenação do padrão de demanda nacional (Quadro IX) está relacionada com a maior ou menor demanda dessas áreas pelos cursos de pós-graduação.
As áreas em que estas IES (A,B,C) apresentaram padrão da demanda local inferior ao padrão da demanda nacional foram: Direito, Antropologia, Sociologia, Matemática, Educação e Geociências. As áreas que apresentaram padrão da demanda local superior foram: Bioquímica, Engenharia Metalúrgica, Engenharia de Minas, Física (em 2 IES), Letras, Medicina (em 2 IES), Morfologia, Odontologia, Paleontologia, Química e Genética. Verifica-se que a maioria das áreas que apresentaram padrão da demanda local inferior ao padrão nacional concentram-se nas ciências humanas e sociais. Essas áreas apresentam como uma de suas características alto grau de interdisciplinariedade, do que decorre maior dispersão da literatura nos canais formais de divulgação, dificultando o estabelecimento de um núcleo básico de periódicos com um número limitado de títulos. Isto pode ter contribuído para este resultado, o qual de qualquer maneira, parece indicar a necessidade de especial atenção, tanto por parte dos docentes quanto dos bibliotecários, no sentido de se integrarem num trabalho conjunto de promoção do uso de informação.
De modo geral, pode-se afirmar que, independentemente das abordagens efetivadas visando identificar fatores que contribuem para a maior demanda das assinaturas financiadas pelo PAP quer seja por áreas (item 4 do presente documento) ou por IES (item 5), os resultados foram coincidentes e ratificaram os procedimentos e critérios adotados pelo Programa de Aquisição Planificada de Periódicos que, de acordo com sua filosofia básica, realmente privilegiou a pós-graduação um vez que as posições ocupadas pelas áreas bem como pelas IES na ordenação dos padrões da demanda refletem a maior ou menor demanda em função
,dos cursos de pós-graduação oferecidos pelas IES.
6 NÚCLEOS DE PERIÓDICOS
O Quadro XI apresenta, por áreas, dados básicos que possibilitaram algumas das análises efetuadas, assim como o número de títulos, em cada área, que concentra 80% da demanda. Verifica-se que a "lei dos 80/20" ficou bem evidencia-
da nas áreas de Anatomia, Arquitetura e Urbanismo, Artes Plásticas e História da Arte, Comunicação, Direito, Ecologia, Engenharia de Transportes, Engenharia Nuclear, Estatística, Filosofia, Imunologia, Matemática, Recursos Florestais, Serviço Social, Teologia e Zootecnia. A ausência de núcleo, ou seja, a maior dispersão da demanda, ocorre nas áreas de Astronomia e Astrofísica, Botânica, Enfermagem, Engenharia Elétrica, Genética, Parasitologia, Psicologia e Zoologia. Este resultado é de suma importância para subsidiar os estudos de avaliação das listas de periódicos do PAP. Na área de Comunicação, por exemplo, para a qual foram financiados 72 títulos, 13% desses, ou seja, 10 títulos, foram objeto de 80% da demanda, o que parece permitir concluir que estes não necessitariam de avaliação profunda para decidir-se por sua permanência como título a ser financiado pelo Programa. Já na área de Engenharia Elétrica, a dispersão da demanda - 55% dos títulos foram responsáveis por 80% da demanda - parece indicar uma necessidade de uma avaliação geral de todos os títulos. A relação dos títulos que compõem os núcleos por áreas, é apresentada em anexo, pode constituir-se em subsídio para avaliação das coleções das IES.
7 PERIÓDICOS COM DEMANDA ZERO
O quadro XII apresenta a relação das 63 áreas atendidas peto PAP, a quantidade de títulos financiados e o número de títulos que tiveram demanda zero, bem como o percentual que representam com relação ao total de título da área.
Do total, 51 áreas tiveram alguns títulos que não foram consultados durante o período do estudo.
As áreas que apresentaram maior concentração de títulos com demanda zero foram: Comunicação, Educação, Educação Física, Engenharia Biomédica, Engenharia de Transportes, Engenharia Naval, Engenharia Nuclear, Estatística, Filosofia e Teologia, variando entre 20,6% e 47,2% o que representa uma taxa alta, considerando-se também os custos envolvidos. Destas áreas, a que apresentou maior número de títulos com demanda zero foi Comunicação (47,2%).
A área que apresentou menor demanda zero foi a Psicologia com uma taxa de
2%, sendo que seu "núcleo" apresentou uma dispersão da demanda da ordem de
50% dos títulos.
As áreas que não tiveram nenhum titulo com demanda zero foram: Alimen
tos, Astronomia e Astrofísica, Biologia Geral, Bioquímica, Botânica, Ecologia, En
fermagem, Farmacologia, Genética, Imunologia, Morfologia e Parasitologia, sendo
que sua maioria pertence à área de Ciências Biológicas.
QUADRO XI DEMANDA NACIONAL E NÚCLEOS DOS PERIÓDICOS DO PAP
ADMINISTRAÇÃO AGRONOMIA
ALIMENTOS ANATOMIA
ANTROPOLOGIA ARQUITETURA i URBANISMO
ARTES PLÁSTICAS & HISTÓRIA DA ARTE ASTRONOMIA & ASTROFÍSICA BIOFÍSICA & FISIOLOGIA
BIOLOGIA GERAL
BIOQUÍMICA BOTÂNICA
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CIÊNCIA POLITICA
COMUNICAÇÃO DIREITO ECOLOGIA ECONOMIA
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO FISICA ENFERMAGEM ENGENHARIA AGRICOLA.
ENGENHARIA BIOMÉDICA ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
ENGENHARIA DE TRANSPORTES ENGENHARIA ELÉTRICA
ENGENHARIA MECÂNICA
ENGENHARIA METALÚRGICA ENGENHARIA NAVAL ENGENHARIA NUCLEAR ENGENHARIA QUÍMICA
ESTATÍSTICA FARMÁCIA FARMACOLOGIA
FILOSOFIA FÍSICA
GENÉTICA
GEOCIÊNCIAS GEOGRAFIA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA
HISTÓRIA
IMUNOLOGIA INFORMÁTICA LETRAS E LINGÜÍSTICA MATEMÁTICA
MEDICINA
MEDICINA VETERINÁRIA MICROBIOLOGIA
MORFOLOGIA MUSICA OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ODONTOLOGIA
PARASITOLOGIA
PSICOLOGIA QUÍMICA RECURSOS FLORESTAIS SOCIOLOGIA
SERVIÇO SOCIAL TECNOLOGIA MINERAL
TEOLOGIA ZOOLOGIA
ZOOTECNIA TOTAL
43 81
22 24
18 21 17
12 48 17
18 4
20 26 72
16 23 28 32 27
25 27
20
28 14 24
38 31
38 24
20 17
29 45
25 39 79
13 78 21
32 27
12
40 36
129 - 52
56 18 15 16 21 92 10
48 162 28 28 11 34
7
28 27
2.383
2.789 7.755 3.753 1.080
690 5.237 1.767
2.122 6.573
1.903 2.138
314
923
1.168 2.089 5.403 4.760 1.448
802
1.705 1.858
2.260 412
2.798 988 752
6.624
2.452
2.869 806 728
2.256 554
6.008
2.083 580
11.040
1.228 .8.205
594
1.262
599 1.621 4.242
2.240 3.800
48.373
8.173 1.893 1.207
664
7.796 19.869
2.070
3.461 17.644
392 980 94
1.788 9
3.591 6.012
247.216
2.231 6.204
3.002 864 487
4.189 1.413 1.697
5.258
1.522 1.904
251
738 934
1.671 4.324 3.808
1.158 6.41
1.364 1.486
1.808 329
2.224
790 601.
5.299
1.961 2.295
644
582 1.820
443 J .806
1.666 464
8.832 982
6.564
475
1.008 479
1.296 3.397
1.792 3.040
38.698
6.538 1.514
965
531 6.23 6
15.887
1.656 2.768
14.115
313 784
75
1.430 7
2.872 4.809
197.941
18
8 7 8 4 4
7
18 7
8 2 9 9
10 4
6 12 12
9
13 10
6 11
6
7
21 13 18 1Ó 5 6 8
18
8
S 34
8 31
7 11
9
3 12 11
31 91
23 6 7
6 8
38 5
24 57
7
11 3
14
2 14
8
838
42 36 36
29 44
19 23
58 37
41 ' 44
50
45 34
13 25 26
43 38 33 52 37
30 39 43 29
55 4S 42 42 25 35 28
4o 36
21 43
39
33
34 33
36 31 24
a 41
33 47 37 38 41
50
50 35
25 39 27 41
n 50 29
QUADRA XII PERIÓDICOS COM DEMANDA ZERO
Á R E A
ADMINISTRAÇÃO AGRONOMIA ALIMENTOS ANATOMIA ANTROPOLOGIA ARQUITETURA & URBANISMO ARTES PLÁSTICAS & HISTÓRIA DA ARTE ASTRONOMIA & ASTROFÍSICA BIOFÍSICA & FISIOLOGIA BIOLOGIA GERAL BIOQUÍMICA BOTÂNICA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CIÊNCIA POLÍTICA COMUNICAÇÃO DIREITO ECOLOGIA ECONOMIA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA ENFERMAGEM ENGENHARIA AGRÍCOLA ENGENHARIA BIOMÉDICA ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE TRANSPORTES ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA METALÚRGICA ENGENHARIA NAVAL ENGENHARIA NUCLEAR ENGENHARIA QUÍMICA ESTATÍSTICA FARMÁCIA FARMACOLOGIA FILOSOFIA FÍSICA GENÉTICA GEOCIÉNCIAS GEOGRAFIA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIAi HISTÓRIA IMUNOLOGIA INFORMÁTICA LETRAS E LINGÜÍSTICA MATEMÁTICA MEDICINA MEDICINA VETERINÁRIA MICROBIOLOGIA MORFOLOGIA MUSICA OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ODONTOLOGIA PARASITOLOGIA PSICOLOGIA QUÍMICA RECURSOS FLORESTAIS SOCIOLOGIA SERVIÇO SOCIAL TECNOLOGIA MINERAL TEOLOGIA ZOOLOGIA ZOOTECNIA
Nº DE TÍTULOS
43 81 22 24 18 21 17 12 48 17 18
4 20 26 72 16 23 28 32 27 25 27 20 28 14 24 38 31 38 24 20 17 29 45 25 39 79 13 78 21 32 27 12 40 36
129 252 56 18
15 16
21 92 10 48
162 28 28 11 34
7 28 27
Nº DE TÍTULOS COM DEMANDA ZERO + 3 4
-4 2 1 3
-2
--1 1
34 1
-2 7 8
2 6 3 1 7 i 1 4 5 7 1 6 2
-11 4
-6 2 5 2
3 5
12 8 2 1
4 2 6
1 8 5 3 5 1 3 3 1
% 7,3% 4.9%
0% 16,6%
11% 4,7%,
17,6% 0% 4% 0% 0%
• I % 5%
3,8% 47.2% 6,25%
0% 7%
21,8%. 29.6%
7,4% 30%
10,7% 7%
29% 2,6% 3.2%
10,5%, 20,8%
35% , 5,8%
20,6% 4% 0%
28,2% 5% 0%
7,6% 9,5%
15,6% 7,4%
0% 7,5%
13,8% 9,3% 3 ,1% 3,5% 5.5%
0% 25%
9,5% 6,5%
0% 2%
4,9% 17,8% 10,7% 45,4%
2.9% 42.6% 10.7% 3,7%
Dentre as áreas que tiveram periódicos com demanda zero, 37% estão classificadas em Ciência & Tecnologia, 39% em Ciências Humanas e Sociais e 24% em Ciências Biológicas.
Tendo em vista identificar fatores que possam justificar o comportamento dos títulos que se refere à demanda zero, elaborou-se estudo específico para o qual foram relacionadas áreas com características distintas, ou seja, Comunicação que é apontada como a de maior demanda zero e Psicologia, a de menor demanda zero. Para isto, verificou-se a dispersão da demanda dessas áreas no pressuposto que talvez as áreas que apresentassem núcleos bem definidos, com número mais limitado de títulos, ocasionassem, paralelamente à menor demanda dos demais títulos, a maior quantidade de títulos com demanda zero.
As tabelas 1 e 2 apresentam a situação da demanda dessas áreas» verificando-se que: a) na área de Comunicação dos 72 títulos, 10 concentram 80% da demanda, o que corresponde a 13% dos títulos; b) na área de Psicologia de 48 títulos, 24 concentram 80% da demanda, o que corresponde a 50% dos títulos.
Os resultados obtidos parecem indicar a existência de alguma relação entre núcleos bem definidos na área e a demanda zero.
Convém salientar que foram considerados, para a análise, apenas os títulos que apresentaram demanda zero em todas IES que os receberam.
TABELA 1
DISTRIBUIÇÃO DA DEMANDA NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO
Nº DE DEMANDAS 0
1-10 11-20
21-30 31-40
41-50 51-60
61-70 71-80
81-90 91-100
101-... TOTAL
Nº DE TÍTULOS 34
15
5 5 2
3
3 -1 --4
72
TABELA 2
DISTRIBUIÇÃO DA DEMANDA NA ÁREA DE PSICOLOGIA
Nº DE DEMANDAS
0 1-10
11-20
21-30 31-40
41-50 51-60
61-70 71-80 81-90 91-100
101-... TOTAL
Nº DE TÍTULOS
1 2
5 6 4
8 2
5
6 --
9
48
Considerando-se o total de assinaturas com demanda zero (1484), verifica-
se que 20,9% do acervo do PAP não foi utilizado.
No sentido de verificar se a maior concentração de demanda zero apresenta-se nos títulos que foram introduzidos nas IES pela primeira vez, ou seja, títulos novos para essas Instituições, efetuou-se estudo nas áreas de Comunicação e Física escolhidas ao acaso, tendo obtido os seguintes resultados:
Na área de Comunicação, das 122 assinaturas 57 apresentaram demanda
zero. Destas, 27 (47%) referiam-se a títulos novos.
Na área de Física, das 387 assinaturas 74 apresentaram demanda zero.
Destas, 16 (21%) referiam-se a títulos novos. Isto permite concluir que os títulos
novos não se constituem em fator responsável pela demanda zero.
Comparando percentual de assinaturas com demanda zero (20,9%) com estudos semelhantes, a nivel do país e do exterior, que apontam 35% dos títulos não demandados num período de 6 meses na USP (6) e 40% no período de 12 meses da John Crerar Library (Chicago), (7) parece que a demanda aos periódicos financiados pelo PAP não pode ser caracterizada como insatisfatória. No entanto, para conclusão mais precisa sobre a adequação da demanda dos títulos do Programa faz-se necessário considerar também o valor do investimento do Programa, assim como o custo médio da demanda em cada área, como apresentado a seguir.
8 CUSTO MÉDIO DA DEMANDA POR ÁREAS
Os custos para a aquisição dos periódicos financiados pelo PAP, em 1987, foi estimado segundo um preço médio de assinatura para cada área conforme segue:
Ciência & Tecnologia: US$ 389,00 Ciências Biológicas: US$ 213,00 Ciências Humanas e Sociais: US$ 86,00
O resultado deste estudo da demanda mostrou uma dispersão muito grande dos padrões da demanda a nivel nacional, e local, indo desde 1 demanda até o máximo de 185 demandas por assinaturas, excluindo-se os títulos com demanda zero.
Em função de restrições orçamentárias que impõem a racionalização do uso
dos recursos financeiros disponíveis, torna-se necessário verificar o custo médio
de cada demanda por área.
De acordo com os dados da demanda e com os preços médios das assina
turas, foi calculado o custo médio para cada demanda, conforme o Quadro XIII.
Este custo variou de US$ 0,92 (Direito) a US$ 86,00 (Teologia), não considerando
os títulos com demanda zero, cujo valor é indeterminado.
(6) PASQUARELLI, Maria Luíza R. et alii. Avaliação de uso das Coleções da Universidade de São Paulo. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 5. Anais... Porto Alegre, Biblioteca Central da UFRGS, 1987, p. 27-36
(7) BROADUS, Robert N. Use study of library collections. Library/ Resources & Technical services, - ( ):217-24,1989.
A falta de um padrão que indique o custo "aceitável" de uma consulta não possibilita um julgamento do que seria um "alto" ou "baixo" custo. Entretanto, considerando-se os resultados encontrados no Quadro XIII, parece que seria menos oneroso satisfazer a demanda de determinados títulos através da utilização dos serviços de comutação bibliográfica.
Isto vem ao encontro da filosofia do Programa de Aquisição Planificada de Periódicos, uma vez que as bibliotecas que receberam títulos são bibliotecas-base do Programa COMUT.
Mesmo considerando a ausência de parâmetros que permitam qualificar o quanto o custo da demanda dos periódicos de determinada área é alto ou baixo demais, há de se estranhar o custo da demanda em algumas áreas, como por exemplo, Matemática, o que, evidentemente, decorre da baixa demanda apresentada por essa área.
Visando aprofundar o estudo nessa área de custos foram efetuadas algumas análises, tomando como exemplo a área de Matemática e considerando-se os seguintes parâmetros:
. Área: Matemática (Ciência & Tecnologia)
. Preço da Assinatura: US$ 389,00 - Cz$ 19.450.00O
. Periodicidade: mensal
. Média de artigos por fascículos: 7
. Média de artigos por volume: 84
. Média de páginas por artigos: 20
. Média de páginas por volume: 1.680
. Padrão da demanda nacional da área: 7
. Número de assinaturas na área de Matemática: 502
. Preço COMUT (1 pág.): Cz$ 1,20 ("*)
. Custo da demanda na área de Matemática: Cz$ 2.778,00
Analisando estes dados, verifica-se que:
- O custo de 1 demanda se aproxima do custo de 2 fascículos, o que parece
demasiadamente alto;
- Com equivalente ao custo de 1 demanda, poder-se-ia obter via COMUT có
pias de 2.315 páginas, ou 115 artigos, o que significa 1,3 cópias por artigo de
todo o volume anual, o que também causa certa estranheza;
(*) Conversão efetuada com o valor do dólar em outubro/1987 (Cz$ 50,00) (**) Preço em meado de 1987
QUADRO XIII CUSTO MÉDIO DA DEMANDA POR ÁREAS
Á R E A
ADMINISTRAÇÃO AGRONOMIA AUMENTOS ANATOMIA ANTROPOLOGIA ARQUITETURA & URBANISMO ARTES PLÁSTICAS & HISTORIA DA ARTE ASTRONOMIA & ASTROFÍSICA BIOFÍSICA & FISIOLOGIA BIOLOGIA GERAL BIOQUÍMICA BOTÂNICA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CIÊNCIA POLÍTICA COMUNICAÇÃO DIREITO ECOLOGIA ECONOMIA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA ENFERMAGEM ENGENHARIA AGRÍCOLA ENGENHARIA BIOMÉDICA ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE TRANSPORTES ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA METALÚRGICA ENGENHARIA NAVAL ENGENHARIA NUCLEAR ENGENHARIA QUÍMICA ESTATÍSTICA FARMÁCIA FARMACOLOGIA FILOSOFIA FÍSICA GENÉTICA GEOCIÈNCIAS GEOGRAFIA HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HISTORIA IMUNOLOGIA INFORMÁTICA LETRAS E LINGÜÍSTICA MATEMÁTICA MEDICINA MEDICINA VETERINÁRIA MICROBIOLOGIA MORFOLOGIA MUSICA OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA ODONTOLOGIA PARASITOLOGIA PSICOLOGIA QUlMICA RECURSOS FLORESTAIS SOCIOLOGIA SERVIÇO SOCIAL TECNOLOGIA MINERAL TEOLOGIA ZOOLOGIA ZOOTECNIA
PREÇO MÉDIO DE ASSINAT. US$
86 389 389 213
86 86 86
389 213 213 213 213
86 86 86 86
213 86 86
US 213 398 398 398 398 398 398 398 398 398 39S 398 398 213 213
86 389 213 389
86 213
86 213 389
86 389 213 213 213 213
86 213 213 213
86 389 389
86 86
389 86
213 213
PN
17 31 44 23 11 77 70
111 47 46 43 28 12 14 17 93 55 13 6
41 23 29 10 28 22 23 40 23 34 32 22 53
7 40 30
6 28 53 28 17 23
7 54 38 17
7 58 58 42 35 33
185 75 64 21 32
7 9 5
20
i 38 63
CUSTO DEMANDA ASSINAT. US$
5,05 12,54
8,84 9,26 7,81
1,11 1.22 3,50 4,53 4,63 4,95 7,60 7,16 6,14 5,05 0,92 3.87 6,61
14,33 5,19 9,26
13,41 38.90 13,89 17,68 16,91 9,72
16,91 11,44 12.15 17,68 7,33
65,57 5,32 7,10
14,33 13,89 4,01
13,89 5,05 9,26
12,28 3.94
10,23 5,05
55,57 3,67 3,67 5,07 6.08 2.06 1.15 2.84 3,32 4.09
12.15 55,57
9.55 17.2 19,45 86,00
5,60 3.38
- Com o preço de 1 assinatura, poder-se-ia obter via COMUT, cópias de 810 artigos ou seja, cerca de 9,6 cópias de cada um dos 84 artigos publicados durante um ano. Considerando-se o período do estudo, ter-se-ia 202 consultas por trimestre. Estes dados indicam que para ser vantajoso a efetivação de uma assinatura, em vez da utilização do COMUT, o padrão da demanda nacional nas áreas de C & T deveria ser igual ou superior a 202. Este indicador não foi alcançado em nenhuma das áreas de C & T. Considerando-se os mesmos parâmetros para a área de Ciências Biológicas, cujo valor da assinatura é US$ 213,00 ou Cz$ 10.650,00, verifica-se que o padrão da demanda nacional desta área deveria ser 110. Apenas a área de Oceanografia Biológica superou este indicador.
Para a área de Ciências Humanas e Sociais, o padrão da demanda nacional deveria ser igual ou superior a 44, indicador alcançado apenas pelas áreas de Artes Plásticas e História da Arte, Arquitetura e Urbanismo e Direito.
Não se pretende com essa análise, que apenas reflete uma curiosidade das autoras, concluir que melhor seria para o país, em áreas de baixa demanda, adotar o modelo soviético de importar um número limitado de assinaturas e duplicá-las internamente.
Há que se ressaltar que, embora nem todas as áreas tenham alcançado o padrão da demanda nacional desejado considerando-se os custos envolvidos, uma análise, título a título, por áreas, indicará títulos que alcançaram este padrão, os quais integram a relação dos núcleos básicos de cada área. Esta observação é pertinente na medida em que qualquer decisão a ser tomada, referente à manutenção do acervo de periódicos financiados pelo Programa, deverá se referir a títulos específicos e não a área como um todo.
O que se pretende com a introdução, via PAP de uma política de aquisição planificada é levar as IES a adquirirem os principais periódicos que atendam às necessidades do perfil da instituição, incentivando na utilização e assegurando, via COMUT, o intercâmbio dos títulos periféricos. Essa análise de custo deve ser entendida apenas como um alerta a professores, pesquisadores e bibliotecários. Haverá algo errado? Os dados de demanda fornecidos pelas IES? O comportamento dos usuários ante a demanda? Dos bibliotecários? O ensino e a pesquisa científica? Ou este trabalho?
9 CONCLUSÕES
É importante considerar que as conclusões chegadas através de um estudo
de demanda não se constituem, por si só, nos únicos elementos que deverão nor-
6 - 0 percentual de assinaturas com demanda zero apresentou-se inferior a percentuais apontados em estudos semelhantes no país e no exterior.
10 RECOMENDAÇÕES ÀS IES
Recomenda-se às IES que:
1 - Desenvolvam estudos sobre a demanda de todo o seu acervo de periódicos, visando obter subsídios para a política de manutenção e desenvolvimento desse acervo dando especial atenção à:
- áreas mais fortes das IES, como aquelas em que a Instituição oferece mais de 1 curso de pós-graduação.
- identificação do custo da demanda de cada área;
- identificação dos núcleos de periódicos de cada área, utilizando-se como subsídio adicional os núcleos de periódicos listados neste trabalho e definindo os títulos cujo o número e finalidade da demanda permite que sejam objeto de comutação e não de aquisição.
2 - Para intercâmbio dos títulos de periódicos que integram o PAP utilizem-
se do catálogo desse Programa, de maneira a solicitarem cópias dos artigos às
IES da mesma região, não sobrecarregando as grandes bibliotecas, o que vem
causando sérios problemas para o COMUT.
3 - Promovam programas de divulgação do uso da informação, principalmente nas áreas de menor demanda e mais relevantes para as IES, identificadas no estudo citado na recomendação 1.
4 - No que se refere aos dados apresentados neste trabalho sobre a atuação das IES no PAP procurem, junto à comunidade acadêmica, identificar as causas de baixa demanda em algumas áreas, tomando providências no sentido de melhorar, se for o caso, a atuação da Instituição, transferindo as informações para a Coordenação do PNBU. Essas informações serão de extrema validade para o projeto de revisão e atualização das listas básicas do PAP, já em andamento.
A N E X O : NÚCLEOS DE PERIÓDICOS DAS 63 ÁREAS COBERTAS PELO PAP
ÁREA: ADMINISTRAÇÃO = 43 títulos financiados
1 - BUSINESS WEEK 2-FORTUNE 3 - HARVARD BUSINESS REVIEW 4 - JOURNAL OF MARKETING 5 - DATAMATION 6 - OPERATIONS RESEARCH 7 - CALIFÓRNIA MANAGEMENT REVIEW 8-AMERICAN SOCIOLOGICAL REVIEW
9 - ADMINISTRATIVE SCIENCE QUARTERLY 10 - JOURNAL OF MARKETING RESEARCH 11 - JOURNAL OF FINANCE
12 - SOCIOLOGIE DU TRAVAIL
13 - BUSINESS HORIZONS 14 - MANAGEMENT SCIENCE
15 - HUMAN RELATIONS & L 16-SLOAN MANAGEMENT REVIEW
17 - THE ACCOUNTING REVIEW 18 - MANAGEMENT ACCOUNTING
ÁREA: AGRONOMIA = 81 títulos financiados
1 - SOIL SCIENCE 2-CROPS SCIENCE 3-HORTSCIENCE
4 - JOURNAL OF SOIL AND WATER CONSERVATION
5 - TRANSACTIONS OF THE ASAE 6 - PHYTOPATHOLOGY 7-EUPHYTICA 8-HEREDITY
9 - VIROLOGY
10 - MICOLOGIE 11 - CANADIAN JOURNAL OF BOTANY 12 - JOURNAL OF GENERAL VIROLOGY 13 - JOURNAL OF ECONOMIC ENTOMOLOGY
14 - CLAYS AND CLAY MINERALOGY 15 - ENVIRONMENTAL ENTOMOLOGY
16 - AGRONOMY JOURNAL 17- SOIL CONSERVATION 18 - JOURNAL OF INSECT PHYSIOLOGY 19 - JOURNAL OF THE AMERICAN SOCIETY FOR HORTICULTURAL
SCIENCE
20 - CROPS AND SOIL 21-NEMATOLOGICA
22 - PLANT PATHOLOGY 23-WEED SCIENCE
24 - GRASS AND FORAGE SCIENCE
25 - JOURNAL OF SOIL SCIENCE 2 6 - BULLETIN OF ENTOMOLOGICAL RESEARCH 27 - EVOLUTION 28 - PLANT AND SOIL 29-INSECTES SOCIAUX
ÁREA: ALIMENTOS = 22 títulos financiados
1 - JOURNAL OF DAIRY SCIENCE 2 - JOURNAL OF NUTRITION 3-FOOD TECHNOLOGY
4 - BRITISH JOURNAL OF NUTRITION
5 - JOURNAL OF FOOD SCIENCE 6- CEREAL CHEMISTRY 7- JOURNAL OF IRRIGATION AND DRAINAGE ENGINEERING 8 - JOURNAL OF FOOD BIOCHEMISTRY
ÁREA: ANATOMIA = 24 títulos financiados
1 - JOURNAL OF ANATOMY
2 - AMERICAN JOURNAL OF ANATOMY 3 - JOURNAL OF MORPHOLOGY 4-BRAIN RESEARCH
5 - ACTA ANATOMICA
6 - FOLIA MORPHOLOGICA 7 - CALCIFIED TISSUE INTERNATIONAL
ÁREA: ANTROPOLOGIA = 18 títulos financiados
1 - AMERICAN ANTHROPOLOGIST 2 - JOURNAL OF ANTHROPOLOGICAL RESEARCH
3 - CURRENT ANTHROPOLOGY 4-L'HOMME 5 - ACTES DE LA RECHERCHE EM SCIENCES SOCIALES 6-PAST AND PRESENT
7 - ANNUAL REVIEW OF ANTHROPOLOGY 8-AMERICA INDÍGENA
ÁREA: ARQUITETURA & URBANISMO = 21 títulos financiados
1 - ARCHITECTURAL RECORD
2 - ARCHITECTURE D'AUJOURD'HUI 3 - JAPAN ARCHITECT
4-URBANISME
ÁREA: ARTES PLÁSTICAS E HISTÓRIA DA ARTE: = 17 títulos financiados
1 - MUSEUM
2-DOMUS
3-LEONARDO 4 - A R T IN AMERICA
ÁREA: ASTRONOMIA & ASTROFÍSICA = 12 títulos financiados
1 -ASTROPHYSICAL JOURNAL 2 - ASTRONOMY AND ASTROPHYSICS 3 - MONTHLY NOTICES OF THE ROYAL ASTRONOMICAL SOCIETY,
LONDON
4 - ASTRONOMICAL JOURNAL 5 - ASTRONOMY AND ASTROPHYSICS: A EUROPEAN JOURNAL
6 - ASTROPHYSICAL JOURNAL - SUPPLEMENT SERIES
7 - CELESTIAL MECHANICS
ÁREA: BIOFÍSICA & FISIOLOGIA = 48 títulos financiados
1 - BIOCHIMICA ET BIOPHYSICA ACTA
2 - AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL NUTRITION 3 - JOURNAL OF NUTRITION 4 - AMERICAN JOURNAL OF PHYSIOLOGY
5 - ARCHIVES OF BIOCHEMISTRY AND BIOPHYSICS
6 - JOURNAL OF ENDOCRINOLOGY 7 - PHYSIOLOGY AND BEHAVIOR 8 - JOURNAL OF CLINICAL INVESTIGATION 9 - JOURNAL OF GENERAL PHYSIOLOGY
10 - EUROPEAN JOURNAL OF BIOCHEMISTRY
11 - JOURNAL OF CELLULAR PHYSIOLOGY 12 - KIDNEY INTERNATIONAL 13-ENDOCRINOLOGY 14 - FEDERATION PROCEEDINGS 15 - METHODS IN ENZIMOLOGY 16-DIABETES 17 - JOURNAL OF APPLIED PHYSIOLOGY
18 - COMPARATIVE BIOCHEMISTRY AND PHYSIOLOGY
ÁREA: BIOLOGIA GERAL = 17 títulos financiados
1 - ANNALS OF TROPICAL MEDICINE AND PARASITOLOGY 2 - THE BIOCHEMICAL JOURNAL/CELLULAR ASPECTS 3 - THE BIOCHEMICAL JOURNAL/MOLECULAR ASPECTS 4 - JOURNAL OF CELLULAR PHYSIOLOGY 5- FEDERATION PROCEEDINGS
6 - CYTOGENETICS AND CELL GENETICS 7- DEVELOPMENTAL BIOLOGY
ÁREA: BIOQUÍMICA = 18 títulos financiados
1 - BIOCHIMICA ET BIOPHYSICA ACTA
2 - JOURNAL OF NEUROCHEMISTRY 3-GENE 4 - JOURNAL OF MOLECULAR EVOLUTION
5 - NUCLEIC ACIDS RESEARCH
6 - JOURNAL OF BIOCHEMISTRY 7 - JOURNAL OF LIPID RESEARCH
8 - ANALYTICAL BIOCHEMISTRY
ÁREA: BOTÂNICA = 4 títulos financiados
1 - CANADIAN JOURNAL OF BOTANY
2 - CANADIAN JOURNAL OF PLANT SCIENCE
ÁREA: CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO = 20 títulos financiados
1 - JOURNAL OF DOCUMENTATION
2 - JOURNAL OF LIBRARIANSHIP
3 - INFORMATION TECHONOLOGY AND LIBRARIES
4-SPECIAL LIBRARIES 5 - COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES 6 - ANNUAL REVIEW OF INFORMATION SCIENCE AND TECHNOLOGY 7 - ASIS 8-LIBRARY TRENDS 9 - ASLIB PROCEEDINGS
ÁREA: CIÊNCIA POLÍTICA = 26 títulos financiados
1 - REVUE FRANÇAISE DE SCIENCE POLITIQUE
2 - BRITISH JOURNAL OF POLlTICAL SCIENCE
3 - COMPARATIVE POLITICS 4 - POLlTICAL THEORY 5 - CANADIAN JOURNAL OF PLANT SCIENCE
6 - FORO INTERNATIONAL 7 - JOURNAL OF PEACE RESEARCH 8-FOREIGN AFFAIRS 9 - POLICY SCIENCES
ÁREA: COMUNICAÇÃO = 72 títulos financiados
1 - GRAPHIS 2 - CAHIERS DU CINEMA
3 -LANGAGES
4 - AMERICAN CINEMATOGRAPHER 5-SIGHT AND SOUND
6 - JOURNALISM QUARTERLY
7 - JOURNAL OF ADVERTISING RESEARCH I 8-CINEMA NUOVO
9 - MEDIA COLTURE AND SOCIETY 10 - CHASGUI/REVISTA LATINO AMERICANA DE COMMUNICATION
ÁREA: DIREITO = 16 títulos financiados
1 - RIVISTA DEL DIRITTO COMMERCIALE E DEL DIRITO GENERALE DELLE OBBLIGAZIONE
2 - AMERICAN JOURNAL OF INTERNATIONAL LAW 3-RECUEIL DES COURS 4 - REVUE TRIMESTRIELLE DE DROIT CIVIL
ÁREA: ECOLOGIA = 23 títulos financiados
1 - LIMNOLOGY AND OCEANOGRAPHY 2 -ECOLOGY 3 - ECOLOGIA
4 - CURRENT ADVANCES IN ECOLOGICAL SCIENCES 5 - AMERICAN NATURALIST
6 - OIKOS/ACTA ECOLÓGICA SCANDINAVICA
ÁREA: ECONOMIA = 28 títulos financiados
1 - AMERICAN ECONOMIC REVIEW 2 - JOURNAL OF POLITICAL ECONOMY
3 - ECONOMIC JOURNAL
4 - TRIMESTRE ECONOMICO 5 - REVIEW OF ECONOMICS AND STATISTICS 6 - QUARTERLY JOURNAL OF ECONOMICS 7 - INTERNATIONAL LABOUR REVIEW 8-JPKE
9 - CAMBRIDGE JOURNAL OF ECONOMICS 10 - JOURNAL OF INDUSTRIAL ECONOMICS
11 - OXFORD ECONOMICS PAPER 12 - JOURNAL OF ECONOMIC HISTORY
ÁREA: EDUCAÇÃO = 32 títulos financiados
1 - AMERICAN EDUCATION RESEARCH JOURNAL
2 - COMPARATIVE EDUCATION REVIEW 3-TIERS MONDE 4- REVIEW OF EDUCATION RESEARCH
5 - JOURNAL OF COUNSELING AND DEVOLOPMENT 6 - REVUE FRANÇAISE DE PEDAGOGIE 7 - JOURNAL OF TEACHER EDUCATION 8 - EDUCATIONAL TECHNOLOGY
9 - ACTES DE LA RECHERCHE EN SCIENCE SOCIALES 10 - EDUCATIONAL ADMINISTRATION QUARTERLY 11 - REVISTA LATINA AMERICANA DE ESTUDIOS EDUCATIVOS 12 -JOURNAL OF EDUCATION RESEARCH
ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA = 27 títulos financiados
1 - JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION RECREATION AND DANCE 2 - JOURNAL OF HUMAN MOVEMENT STUDIES 3 - EDUCATION PHYSIQUE ET SPORT
4 - REVUE DE L'EDUCATION PHYSIQUE 5 - RESEARCH QUARTERLY FOR EXERCISE AND SPORT
6 - SOVIET SPORTS REVIEW 7 - CANADIAN JOURNAL OF APPLIED SPORT SCIENCES 8 - JOURNAL OF MOTOR BEHAVIOR 9 - INTERNATIONAL JOURNAL OF PHYSICAL EDUCATION
ÁREA: ENFERMAGEM = 25 títulos financiados
1 - AMERICAN JOURNAL OF NURSING
2-NURSING
3 -ANS
4 -AORN JOURNAL
5 - JOURNAL OF ADVANCED NURSING
6 - JOURNAL OF PSYCHOSOCIAL NURSING AND MENTAL HEALTH
SERVICES
7-JOURNAL OF NURSING EDUCATION 8 - NURSING MANAGEMENT 9 - M C N
1 0 - ISSUES IN COMPREHENSIVE PEDIATRIC
11 -CANCER NURSING
12 - ORTHOPEDIC NURSING 13 - NURSING RESEARCH
ÁREA: ENGENHARIA AGRÍCOLA = 27 títulos financiados
1 - JOURNAL OF SOIL AND WATER CONSERVATION
2 - TRANSACTIONS OF THE ASAE 3 - JOURNAL OF HYDROLOGY 4 - AGRICULTURA ENGINEERING 5 - COMPUTER METHODS IN APPLIED MECHANICS AND ENGINEERING 6 - INTERNATIONAL JOURNAL OF REMOTE SENSING 7 - AGRICULTURA DE LAS AMERICAS 8 - AGRICULTURAL AND FOREST METEOROLOGY
9 - PHOTOGRAMMETRIC ENGINEERING AND REMOTE SENSING 10 - JOURNAL OF AGRICULTURAL ENGINEERING RESEARCH
ÁREA: ENGENHARIA BIOMÉDICA = 20 títulos financiados
1 - BIOLOGICAL CYBERNETICS
2 - IEEE TRANSACTIONS ON BIOMEDICAL ENGINEERING 3 - ISA TRANSACTIONS 4-JOURNAL OF BIOMECHANICAL ENGINEERING 5-JOURNAL OF BIOMEDICAL MATERIALS RESEARCH 6-ULTRASONICS
ÁREA: ENGENHARIA CIVIL - 28 títulos financiados
1 - COMPUTERS AND STRUCTURES 2 - INTERNATIONAL JOURNAL FOR NUMERICAL METHODS IN
ENGINEERING 3 - JOURNAL OF HYDRAULIC ENGINEERING 4 - JOURNAL OF HYDROLOGY
5 - JOURNAL ENVIRONMENT ENGINEERING 6-JOURNAL OF IRRIGATION AND DRAINAGE ENGINEERING 7 - JOURNAL OF APPLIED MECHANICS
8-COMPUTER METHODS IN APPLIED MECHANICS AND ENGINEERING 9 - JOURNAL GEOTECHNICAL ENGINEERING DIVISION
10-GEOTECHNIQUE 11 -JOURNAL OF STRUCTURAL ENGINEERING
ÁREA: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO = 14 títulos financiados
1 - EUROPEAN JOURNAL OF OPERATION RESEARCH
2 - INDUSTRIAL ENGINEERING 3-OPERATIONS RESEARCH 4-ERGONOMICS 5 - JOURNAL OF MANAGEMENT STUDIES 6 - INTERNATIONAL JOURNAL OF PRODUCTION RESEARCH
ÁREA: ENGENHARIA ELÉTRICA = 38 títulos financiados
1 - BYTE
2-COMPUTER DESIGN
3 - IEEE TRANSACTIONS ON COMMUNICATIONS
4 - IEEE TRANSACTIONS ON SYSTEMS MAN AND CYBERNETICS 5 - IEEE TRANSACTIONS ON CIRCUITS AND SYSTEMS
6 - IEEE TRANSACTIONS OF INFORMATION THEORY
7 - IEEE TRANSACTIONS ON MICROWAVE THEORY AND TECHNIQUES 8 - AUTOMATICA 9 - INTERNATIONAL JOURNAL OF ELETRONICS
10 - ELETRONICS LETTERS 11 - PROCEEDINGS OF THE IEEE 12 - IEEE TRANSACTIONS ON ACOUSTICS, SPEECH AND SIGNAL
PROCESSING 13 - IEEE TRANSACTIONS ON ANTENNAS AND PROPAGATION 14 - INTERNATIONAL JOURNAL OF CONTROL 15 - IEE PROCEEDINGS PART C - GENERATION, TRANSMISIÓN AND
DISTRIBUTION 16 - AUTOMATION AND REMOTE CONTROL 17 - IEE PROCEEDINGS PART D - CONTROL THEORY AND APPLICATIONS
18 - lEE PROCEEDINGS PART G - ELETRONIC CIRCUITS AND SYSTEMS 19 - lEE PROCEEDINGS PART I - SOLID STATE AND ELETRON DEWICES
20 - IEEE TRANSACTIONS ON INDUSTRY APPLICATIONS 21 - lEE PROCEEDINGS PART E - COMPUTERS AND DIGITAL
TECHNIQUES
ÁREA: ENGENHARIA DE TRANSPORTES = 24 títulos financiados
1 -AIRPORT FORUM 2-BULLETIN
3 - TRANSPORTATION SCIENCE
4 - HIGHWAY AND HEAVY CONSTRUCTION
5 - TRANSPORTATION RESEARCH/Parte A - GENERAL 6 - TRANSPORTATION QUARTERLY
7 - TRANSPORTATION RESEARCH/Parte B - METHODOLOGICAL
ÁREA: ENGENHARIA MECÂNCIA: 31 títulos financiados
1 - TRANSACTIONS OF THE ASAE 2 - INTERNATIONAL JOURNAL OF HEAT AND MASS TRANSFER
3 - PROCEEDINGS OF THE lEE 4 - JOURNAL OF ENGINEERING FOR INDUSTRY
5 - JOURNAL OF APPLIED MECHANICS 6 - JOURNAL OF SOUND AND VIBRATION 7 - COMPUTER METHODS IN APPLIED MECHANICS AND ENGINEERING 8 - JOURNAL OF HEAT TRANSFER 9-AIAA JOURNAL
10 - JOURNAL OF FLUID MECHANICS 11-PHYSISCOFFLUIDS 12 - INTERNATIONAL JOURNAL OF MECHANICAL SCIENCES
13 - INTERNATIONAL JOURNAL OF SOLIDS AND STRUCTURES
ÁREA: ENGENHARIA METALÚRGICA = 38 títulos financiados
1 - METALLURGICAL TRANSACTIONS 2 - ACTA METALLURGICA 3-JOURNAL OF METALS
4 - INTERNATIONAL JOURNAL OF MINERAL PROCESSING
5 - JOURNAL OF ENGINEERING FOR INDUSTRY 6 - CORROSION SCIENCE 7-WELDING JOURNAL
8 - JOURNAL OF MATERIALS SCIENCE
9 - INTERNATIONAL METALS REVIEWS
10 - METALLURGICAL TRANSACTIONS
11 - IRONMAKING AND STEELMAKING 12 - PHYSICS OF METALS AND METALLOGRAPHY 13 - SCRIPTA METTALURGICA
14 - METALLURGICAL TRANSACTIONS
15 - SCANDINAVIAN JOURNAL OF METALLURGY 16 - ACTA MUSICOLOGICA
ÁREA: ENGENHARIA NAVAL = 24 títulos financiados
1 -WELDING JOURNAL 2-PROCEEDINGS
3 - INTERNATIONAL SHIPBUILDING PROGRESS 4 - MARINE TECHNOLOGY
5 - SHIPBUILDING AND MARINE ENGINEERING INTERNATIONAL
6 - OCEAN ENGINEERING 7 - SHIP AND BOAT INTERNATIONAL 8-MOTORSHIP
9 - MARITIME POLICY AND MANAGEMENT 10 - JOURNAL OF SHIP RESEARCH
ÁREA: ENGENHARIA NUCLEAR = 20 títulos financiados
1 - NUCLEAR SCIENCE AND ENGINEERING 2 - JOURNAL OF RADIONALYTICAL AND NUCLEAR CHEMISTRY
3 - NUCLEAR ENGINEERING AND DESIGN 4 - JOURNAL OF NUCLEAR SCIENCE AND TECHNOLOGY
5 - JOURNAL OF NUCLEAR MATERIALS
ÁREA: ENGENHARIA QUÍMICA: 17 títulos financiados
1 - CHEMICAL ENGINEERING
2-CHEMICAL ENGINEERING SCIENCE
3 - JOURNAL OF CHEMICAL AND ENGINEERING DATA 4 - JOURNAL OF APPLIED POLYMER SCIENCE 5 - CHEMICAL ENGINEERING JOURNAL
6 - INDUSTRIAL AND ENGINEERING CHEMISTRY
ÁREA: ESTATÍSTICA • 29 títulos financiados
1 - BIOMETRICS 2 - BIOMETRIKA
3 - AMERICAN STATISTICIAN 4 - JOURNAL OF THE ROYAL STATISTICAL SOCIETY 5-TECHNOMETRICS
6 - JOURNAL OF THE AMERICAN STATISTICAL ASSOCIATION
7 - APPLIED STATISTICS
8 - COMMUNICATION IN STATISTICS, PART A - THEORY AND METHODS
ÁREA: FARMÁCIA = 45 títulos financiados
1 -JOURNAL OF PARASITOLOGY
2 - PARASITOLOGY 3 - BIOTECHNOLOGY AND BIOENGINEERING
4 - JOURNAL OF PHARMACEUTICAL SCIENCES 5 - JOURNAL OF MEDICAL CHEMISTRY 6 - BLOOD 7 - JOURNAL OF BACTERIOLOGY 8 - JOURNAL OF CLINICAL MICROBIOLOGY
9 - JOURNAL OF PHARMACY AND PHARMACOLOGY 10 - AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL PATHOLOGY
11 - MEDICAMENTOS DE ACTUALIDAD 12 - JOURNAL OF LABORATORY AND CLINICAL MEDICIN'
13 - TOXICOLOGY AND APPLIE PHARMACOLOGY
14 - INFECTION AND IMMUNITY
15 - HAKKO KOGAKU ZASSHI 16 - DRUGS OF THE FUTURE 17-PARASITOLOGY &J 18 - BIOCHEMICAL PHARMACOLOGY
ÁREA: FARMACOLOGIA = 25 títulos financiados
1 - AMERICAN JOURNAL OF PHYSIOLOGY
2 - JOURNAL OF NEUROCHEMISTRY 3 - JOURNAL OF PHARMACY AND PHARMACOLOGY 4-BRAIN RESEARCH 5 - JOURNAL OF PHARMACOLOGY AND EXPERIMENTAL THERAPEUTICS
6 - BIOCHEMICAL PHARMACOLOGY 7 - EUROPEAN JOURNAL OF PHARMACOLOGY
8 - ARCHIVES INTERNATIONALES DE PHARMACODYNAMIE ET DE THE-RAPIE
ÁREA: FILOSOFIA = 39 títulos financiados
1 - JOURNAL OF PHILOSOPHY 2 - REVUE DE METAPHYSIQUE ET DE MORALE 3 - KANTSTUDIEN
4 - PHILOSOPHICAL MAGAZINE B
5 - PHILOSOPHICAL MAGAZINE A 6-SYNTHESE
7 -NOUS 8- REVUE PHILOSOPHIQUE DE LOUVAIN
ÁREA: FÍSICA = 79 títulos financiados
1 - PHYSICAL REVIEW LETTERS
2 - ASTROPHYSICAL JOURNAL
3 - PHYSICAL REVIEW B. CONDENSED WATTER 4-PHYSICAL REVIEW A.
5 - JOURNAL OF APPLIED PHYSICS
6 - APPLIED OPTICS 7 - PHYSICAL REVIEW D
8 - APPLIED PHYSICS LETTERS
9 - JOURNAL OF PHYSICS B 10 - JOURNAL OF MATHEMATICAL PHYSICS
11 - PHYSICS LETTERS - SECTION A 12 - PHYSICS LETTERS - SECTION B 13 - SOLID STATE COMMUNICATIONS
14 - REVIEWS OF MODERN PHYSICS 15 - JOURNAL OF PHYSICS C
16 - PROGRESS OF THEORETICAL PHYSICS 17 - JOURNAL OF PHYSICS E 18-NUCLEAR PHYSICS B 19 - JOURNAL OF THE PHYSICAL SOCIETY OF JAPAN
20 - ACTA CRYSTALLOGRAPHICA - SECTION A 21 - JOURNAL OF PHYSICS A
22 - PHYSICA B/C
23 - JOURNAL OF PHYSICS AND CHEMISTRY OF SOLIDS
24 - NUCLEAR INSTRUMENTS AND METHODS IN PHYSICS RESEARCH -SEC. A & B
25 - ANNALS OF PHYSICS 26 - OPTICS COMMUNICATIONS
27 - ACTA CRYSTALLOGRAPHICA - SEC. B 28 - JOURNAL OF THE OPTICAL SOCIETY OF AMERICA PT.A.OPTICS AND
IMAGE SCIENCE 29 -JEPT LETTERS 30 - JOURNAL OF PHYSICS D
31 - JOURNAL DE PHYSIQUE 32 - JOURNAL OF PHYSICS F
33 - ADVANCES IN PYHSICS 34 - ASTROPHYSICAL JOURNAL
ÁREA: GENÉTICA = 13 títulos financiados
1 - HEREDITY
2 - AMERICAN JOURNAL OF HUMAN GENETICS
3 - CYTOGENETICS AND CELL GENETICS 4 - JOURNAL OF MEDICAL GENETICS
5 -CLINICAL GENETICS 6 - MOLECULAR AND GENERAL GENETICS 7 - AMERICAN JOURNAL OF MEDICAL GENETICS 8-HUMAN GENETICS
ÁREA: GEOCIENCIAS = 78 títulos financiados
1 - JOURNAL/SOIL SCIENCE SOCIETY OF AMERICA
2 - AMERICAN MINERALOGIST 3 - JOURNAL OF GEOLOGY
4 - ECONOMIC GEOLOGY AND THE BULLETIN OF THE SOCIETY OF ECONOMIC GEOLOGISTS
5 - GEOCHIMICA ET COSMOCHIMICA ACTA 6 - JOURNAL OF STRUCTURAL GEOLOGY 7 - JOURNAL GEOTECHNICAL ENGINEERING 8 - TECTONOPHYSICS
9 - JOURNAL OF SEDIMENTARY PETROLOGY
10 - BULLETIN OF THE GEOLOGICAL SOCIETY OF AMERICA 11 - CONTRIBUTIONS TO MINERALOGY AND PETROLOGY
12 - JOURNAL DU CONSEIL PERMANENT INTERNATIONAL POUR L'EX-PLORATION DE LA MER
13-GEOPHYSICS 14-MARINE GEOLOGY 15 -JOURNAL OF PETROLOGY 16-EPSODES
17 - CHEMICAL GEOLOGY 18 - SEDIMENTARY GEOLOGY
1 9 - EARTH AND PLANETARY SCIENCE LETTERS
20 - CANADIAN JOURNAL OF EARTH SCIENCES
21 - LITHOS
22 - GEOTECTONICS 23 - JOURNAL OF GEOPHYSICAL RESEARCH 24 - AMERICAN JOURNAL OF SCIENCE
25 - EARTH SCIENCE REVIEWS 26 - JOURNAL OF VOLCANOLOGY AND GEOTHERMAL RESEARCH
27 - JOURNAL OF GEOLOGICAL SOCIETY OF LONDON 28-SEDIMENTOLOGY
29 - BULLETIN OF THE AMERICAN METEOROLOGICAL SOCIETY 30 - REVIEW OF PALAEOBOTANY AND PALYMOLOGY
ÁREA: GEOGRAFIA = 21 títulos financiados
1 - ANNALS OF THE ASSOCIATION OF AMERICAN GEOGRAPHERS 2-SOVIET GEOGRAPHY 3 - ECONOMIC GEOGRAPHY 4-TRANSACTIONS/INSTITUTE OF BRITISH GEOGRAPHERS
5- ESPACE GEOGRAPHIQUE 6-ANTIPODE 7 - CANADIAN GEOGRAPHER
ÁREA: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA = 32 títulos financiados
1 - BIOLOGY OF THE CELL
2 - JOURNAL OF HISTOCHEMISTRY AND CYTOCHEMISTRY
3 - INTERNATIONAL REVIEW OF CITOLOGY 4 - CELL AND TISSUE RESEARCH
5 - MOLECULAR AND CELLULAR BIOLOGY 6-STAIN TECHNOLOGY
7-HISTOCHEMISTRY 8 - CELL 9 - HISTOCHEMICAL JOURNAL
10 - JOURNAL OF MOLECULAR BIOLOGY 11 - JOURNAL OF CELL BIOLOGY
ÁREA: HISTÓRIA = 27 títulos financiados
1 - AMERICAN HISTORICAL REVIEW
2-REVUE HISTORIQUE
3 - ENGLISH HISTORICAL REVIEW
4 - JOURNAL OF THE HISTORY OF IDEAS
5-PAST AND PRESENT
6-ANNALES DU MIDI
7 - LATIN AMERICAN RESARCH REVIEW
8- ANNALES DE DEMOGRAPHIE HISTORIQUE
9 - FAMILY HISTORY
ÁREA: IMUNOLOGIA = 12 títulos financiados
1 - JOURNAL OF IMMUNOLOGY
2-IMMUNOLOGY
3 - TRANSPLANTATION
ÁREA: INFORMÁTICA = 40 títulos financiados
1 - IEEE TRANSACTIONS ON SOFTWARE ENGINEERING
2 - IEEE TRANSACTION ON COMPUTERES 3 - COMPUTER DESIGN 4 - COMPUTER 5 - COMMUNICATIONS OF THE ACM 6 - COMPUTING SURVEYS 7 - COMPUTER GRAPHICS
8 - ELETRONICS 9 - ACM TRANSACTIONS ON DATABASE SYSTEMS
10 - COMPUTER JOURNAL 11 - ELETRONIC DESIGN 12-SOFTWARE
ÁREA: LETRAS E LINGUÍSTICA = 36 títulos financiados
1 - AMERICAN LITERATURE
2 - JOURNAL OF PHONETICS 3-LANGUAGE
4 -LANGUAGES 5-LINGUISTICS
6 - JOURNAL OF PRAGMATICS 7 - COMPARATIVE LITERATURE 8-LINGUISTIC INQUIRY 9 - INTERNATIONAL REVIEW OF APPLIED LINGUISTICS IN LANGUAGE
TEACHING 10-CLASSICAL REVIEW 11 -CRITIQUE
ÁREA: MATEMÁTICA = 129 títulos financiados
1 - MATHEMATICS TEACHER 2 - ECONOMETRICA 3 - THE AMERICAN MATHEMATICAL MONTHLY
4 - ANNALS OF MATHEMATICS 5 - OPERATIONS RESEARCH 6 - AMERICAN JOURNAL OF MATHEMATICS
7 - CELESTIAL MECHANICS
8 - MATHEMATICAL INTELLIGENCER
9 - ERGODIC THEORY AND DYNAMICAL SYSTEMS
10 - MATHEMATICAL PROGRAMMING 11 - ARCHIVE FOR RATIONAL MECHANICS AND ANALYSIS 12 - JOURNAL OF FUNCTIONAL ANALYSIS
13-JOURNAL OF MATHEMATICAL ANALYSIS AND APPLICATIONS 14 - MANAGEMENT SCIENCE
15 - JOURNAL OF ECONOMETRICS
16 - ALGEBRA UNIVERSALIS 17 - JOURNAL OF DIFFERENTIAL GEOMETRY 18 - MATHEMATICAL GAZETTE 19 - JOURNAL OF THE OPERATIONAL RESEARCH SOCIETY 20 - COMMUNICATIONS ON PURE AND APPLIED MATHEMATICS 21 - COLLEGE MATHEMATICS JOURNAL
22 - ADVANCES IN MATHEMATICS 23 - SIAN JOURNAL ON APPLIED MATHEMATICS 24 - JOURNAL DE MATHEMATIQUES PURES ET APPLIQUÉES 25 - BULLETIN DE LA SOCIETE MATHEMATIQUE DE FRANCE 26 - BULLETIN OF THE AMERICAN MATHEMATICAL SOCIETY
27 - QUARTERLY JOURNAL OF MECHANICS AND APPLIED MATHEMATICS 28 - RUSSIAN MATHEMATICAL SURVEYS 29 - MATHEMATISCHE ANNALEN 30 - JOURNAL OF OPTIMIZATION THEORY AND APPLICATIONS 31 - INVENTIONES MATHEMATICAE
ÁREA: MEDICINA = 252 títulos financiados
1 - NEW ENGLAND JOURNAL OF MEDICINE
2 - THE AMERICAN JOURNAL OF MEDICINE
3 -LANCET
4 - ANNALS OF INTERNAL MEDICINE
5 - JOURNAL OF PEDIATRICS 6-CANCER
7 - BRITISH MEDICAL JOURNAL 8 - JOURNAL OF THE AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION
9 - AMERICAN JOURNAL OF OBSTETRICS AND GYNECOLOGY 10 - AMERICAN HEART JOURNAL 11-SURGERY
1 2 - SURGERY; GYNECOLOGY AND OBSTETRICS 13 - ARCHIVES OF INTERNAL MEDICINE
14 - JOURNAL OF PARASITOLOGY 15 - GASTROENTEROLOGY
16 - ARCHIVES OF NEUROLOGY 17 - AMERICAN JOURNAL OF OPHTHALMOLOGY 18 - ACTA MEDICA SCANDINAVICA 19-PEDIATRICS 20-RADIOLOGY 21 - JOURNAL OF NUTRITION 22-AMERICAN REVIEW OF RESPIRATION DISEASE 23 - SURGICAL CLINICS OF NORTH AMERICA 24-JOURNAL OF NEUROSURGERY 25 - BRITISH JOURNAL OF SURGERY
26 - JOURNAL OF UROLOGY 27-CHEST
28 - JOURNAL OF PEDIATRIC SURGERY
29 - ANNALS OF SURGERY
30 - ACTA PEDIATRICA SCANDINAVICA
31 - AMERICAN JOURNAL OF SURGERY
32 - AMERICAN JOURNAL OF DISEASES OF CHILDREN 33-GERIATRICS 34 - ACTA CHIRURGICA SCANDINAVICA
35 - ANNALS OF THORACIC SURGERY 36-JOURNAL OF NEUROLOGY, NEUROSURGERY AND PSYCHIATRY 37 - ARCHIVES OF DISEASE IN CHILDHOOD 3 8 - ARTHRITIS AND RHEUMATISM
39 - ACTA OBSTETRÍCIA ET GYNECOLOGICA SCANDINAVICA 40 - APPLIED AND ENVIRONMENTAL MICROBIOLOGY 41 - JOURNAL OF NEUROCHEMISTRY 42 - THE AMERICAN JOURNAL OF PATHOLOGY
43 - AMERICAN JOURNAL OF PSYCHIATRY 44 -GUT
45 - MEDICAL CLINICS OF NORTH AMERICA 46 - BRITISH MEDICAL BULLETIN
47 - ARCHIVES OF OPHTHALMOLOGY 48-MEDICINE
49 - PROCEEDINGS OF THE SOCIETY FOR EXPERIMENTAL BIOLOGY AND
MEDICINE 50 - JOURNAL DE GYNECOLOGIE, OBSTETRIQUE ET BIOLOGIE DE LA
REPRODUCTION 51 - ARCHIVES OF OTOLARYNGOLOGY 52 - JOURNAL OF ENDOCRINOLOGY
53 - BLOODS 54 - CANCER RESEARCH 55 - SOUTHERN MEDICAL JOURNAL 56 - JOURNAL OF CLINICAL PATHOLOGY 57 - JOURNAL OF CLINICAL ENDOCRINOLOGY AND METABOLISM 5 8 - CLINICAL ORTHOPAEDICS AND RELATED RESEARCH
59 - AMERICAN JOURNAL OF THE MEDICAL SCIENCES 60 - INTERNATIONAL JOURNAL OF DERMATOLOGY
61 -JOURNAL OF BACTERIOLOGY 62 - REVISTA CLINICA ESPANHOLA 63 - AMERICAN JOURNAL OF ROENTGENOLOGY 64 - ARCHIVES OF PATHOLOGY & LABORATORY MEDICINE 65 - HOSPITAL PRACTICE 66 - JOURNAL OF CLINICAL INVESTIGATION
67 - DISEASES OF THE COLON AND RECTUS 68-THORAX 69 - PEDIATRICS CLINICS OF NORTH AMERICA 70 - COMPARATIVE BIOCHEMISTRY AND PHYSIOLOGY 71 - SCANDINAVIAN JOURNAL OF GASTROENTEROLOGY
72 - JOURNAL OF CLINICAL MICROBIOLOGY 73 - SOUTH AFRICAN MEDICAL JOURNAL 74 - BRITISH JOURNAL OF ANAESTHESIA 75 - ARCHIVES OF GENERAL PSYCHIATRY
76 - MEDICAL JOURNAL OF AUSTRALIA 77 - ENDOCRINOLOGY 7 8 - ACTA ORTHOPAEDICA SCANDINAVICA
79 - INTERNATIONAL SURGERY
80 - JOURNAL OF THE AMERICAN GERIATRICS SOCIETY 81 - AMERICAN FAMILY PHYSICIAN 82 - AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL PATHOLOGY
83 - CLINICAL OBSTETRICS AND GYNECOLOGY 84 - JOURNAL OF BONE AND JOINT SURGERY 85-EPILEPSIA
86 - OBSTETRICS AND GYNECOLOGY 87 - MINERVA: CHIRURGICA
88 - ISRAEL JOURNAL OF MEDICAL SCIENCES 8 9 - ARCHIVES FRANÇAISES DE PEDIATRIE
90 - JOURNAL OF THORACIC AND CARDIOVASCULAR SURGERY 91 - AMERICAN SURGEON
ÁREA: MEDICINA VETERINÁRIA = 56 títulos financiados
1 - JOURNAL OF ANIMAL SCIENCE
2 - JOURNAL OF THE AMERICAN VETERINARY MEDICAL ASSOCIATION
3 - AMERICAN JOURNAL OF VETERINARY RESEARCH 4 - ACTA VETERINARIA SCANDINAVICA
5 - CORNELL VETERINARIAN 6 - BRITISH VETERINARY JOURNAL
7 - APPLIED AND ENVIRONMENTAL MICROBIOLOGY
8 - AVIAN DISEASES 9 - BIOLOGY OF REPRODUCTION
10 - FOOD TECHNOLOGY 11 - EQUINE VETERINARY JOURNAL
12 - JOURNAL OF ENDOCRINOLOGY 13 - AUSTRALIAN VETERINARY JOURNAL 1 4 - ZENTRALBLATT FUR VETERINARMEDIZIN 1 5 - MODERN VETERINARY PRACTICE 16-ENDOCRINOLOGY
17 - RECUEIL DE MEDICINE VETERINAIRE 18-THERIOGENOLOGY
19-ANDROLOGIA
20 - FERTILITY AND STERILITY 21 - CANADIAN VETERINARY JOURNAL 22 - JOURNAL OF FOOD SCIENCE AND TECHNOLOGY
23 - VETERINARY PARASITOLOGY
ÁREA: MICROBIOLOGIA = 18 títulos financiados
1 - THE JOURNAL OF GENERAL MICROBIOLOGY
2 - APPLIED AND ENVIRONMENTAL MICROBIOLOGY
3 - JOURNAL OF BACTERIOLOGY
4 - JOURNAL OF CLINICAL MICROBIOLOGY
5 - JOURNAL OF MEDICAL VIROLOGY
6 - MOLECULAR AND GENERAL GENETICS
ÁREA: MORFOLOGIA = 15 títulos financiados
1 - JOURNAL OF CELLULAR PHYSIOLOGY
2 - JOURNAL OF HISTOCHEMISTRY AND CYTOCHEMISTRY 3 - THE ANATOMICAL RECORD 4 - BRAIN RESEARCH 5 - INTERNATIONAL REVIEW OF CYTOLOGY 6 - JOURNAL OF NEURAL TRANSMISSION 7 - VETERINARY MICROBIOLOGY
ÁREA: MÚSICA = 16 títulos financiados
1-MUSICAL TIMES 2 - REVUE MUSICALE
3 - MUSICAL QUARTERLY 4-EARLYMUSIC
5-NOTES 6 - HIGH FIDELITY
ÁREA: OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA = 21 títulos financiados
1 - MARINE BIOLOGY 2 - LIMNOLOGY AND OCEANOGRAPHY
3 -ECOLOGY 4- BULLETIN OF MARINE SCIENCE
5 - ADVANCES IN MARINE BIOLOGY
6 - JOURNAL OF MARINE RESEARCH
7 - ESTUARINE COASTAL AND SHELL SCIENCE 8 - JOURNAL OF PHYSICAL OCEANOGRAPHY
ÁREA: ODONTOLOGIA = 92 títulos financiados
1 - JOURNAL OF THE AMERICAN DENTAL ASSOCIATION
2 - JOURNAL OF PERIODONTOLOGY 3 - JOURNAL OF DENTAL RESEARCH
4 -JOURNAL OF PROSTHETIC DENTISTRY
5 - JOURNAL OF IMMUNOLOGY 6 - JOURNAL OF DENTISTRY FOR CHILDREN 7 - ARCHIVES OF ORAL BIOLOGY 8 - JOURNAL OF DENTAL EDUCATION 9 - AMERICAN JOURNAL OF ORTHODONTICS
10- BRITISH DENTAL JOURNAL 11 - JOURNAL OF ENDODONTICS 12 - ORAL SURGERY, ORAL MEDICINE AND ORAL PATHOLOGY 13-CARIES RESEARCH 14 - QUINTESSENCE INTERNATIONAL 15-AUSTRALIAN DENTAL JOURNAL 16-JOURNAL DE BIOLOGIE BUCCALE 17 - INTERNATIONAL DENTAL JOURNAL 18 - COMMUNITY, DENTISTRY AND ORAL EPIDEMIOLOGY 19 - JOURNAL OF CLINICAL PERIODONTOLOGY 20 - ACTA ODONTOLOGICA SCANDINAVICA 21 - AMERICAN JOURNAL OF DISEASE OF CHILDREN 22 - JOURNAL OF DENTISTRY 23 - JOURNAL OF INFECTIONS DISEASES 24-JOURNAL OF PERIODONTAL RESEARCH 25 - OPERATIVE DENTISTRY 26 - REVISTA DE LA ASSOCIATION ODONTOLOGICA ARGENTINE 27 - THE AMERICAN JOURNAL OF PATHOLOGY 28 - JOURNAL OF ORAL REHABILITATION 29 - JOURNAL OF ORAL MEDICINE 30 - JOURNAL WESTERN SOCIETY OF PERIODONTOLOGY 31 - DENTAL HEALTH 32 - AMERICAN JOURNAL OF ROENTGENOLOGY 33 - INTERNATIONAL ENDODONTIC JOURNAL 34 - INTERNATIONAL JOURNAL OF PERIODONTICS AND RESTORATIVE
DENTISTRY 35 - JOURNAL OF ORAL PATHOLOGY 36 - JOURNAL OF THE DENTAL ASSOCIATION OF SOUTH ÁFRICA 37 - AMERICAN JOURNAL OF CLINICAL PATHOLOGY 38 - JOURNAL OF CLINICAL ORTHODONTICS
ÁREA: PARASITOLOGIA = 10 títulos financiados
1 -JOURNAL OF PARASITOLOGY
2-PARASITOLOGY 3 - JOURNAL OF HELMINTHOLOGY
4 - BOLETIN CHILENO DE PARASITOLOGIE 5 - JOURNAL OF PROTOZOOLOGY
ÁREA: PSICOLOGIA = 48 títulos financiados
1 - AMERICAN JOURNAL OF PHYSIOLOGY 2-AMERICAN JOURNAL OF PSYCHIATRY 3-AMERICAN PSYCHOLOGIST 4-COGNITION
5 - JOURNAL OF EXPERIMENTAL CHILD PSYCHOLOGY
6 - JOURNAL OF EXPERIMENTAL ANALYSIS OF BEHAVIOR 7-BEHAVIOR THERAPY
8 - JOURNAL OF SOCIAL PSYCHOLOGY 9 - JOURNAL OF EXPERIMENTAL PSYCHOLOGY - GENERAL
10 - JOURNAL OF EXPERIMENTAL PSYCHOLOGY - HUMAN PERCEPTION
11 - BRITISH JOURNAL OF CLINICAL PSYCHOLOGY 12 - ARCHIVES DE PSYCHOLOGIE 13 - CHILD DEVELOPMENT 14 - PSYCHOLOGICAL BULLETIN
15 - PSYCHOLOGICAL REVIEW 16 - PSYCOLOGICAL REVIEWS
17 - JOURNAL OF PERSONALITY AND SOCIAL PSYCHOLOGY 18 - JOURNAL OF CLINICA PSYCHOLOGY
19 - ANNEE PSYCHOLOGIQUE
20 - JOURNAL OF SOCIAL ISSUES 21 - JOURNAL OF OCCUPATIONAL PSYCHOLOGY
22 - JOURNAL OF APPLIED SOCIAL PSYCHOLOGY
23 - PSYCHOLOGICAL RESEARCH
24 - MERRILL PALMER QUARTERLY OF BEHAVIOR AND DEVELOPMENT
ÁREA: QUÍMICA = 162 títulos financiados
1 - JOURNAL OF THE AMERICAN CHEMICAL SOCIETY
2 - ANALYTICAL CHEMISTRY
3 - JOURNAL OF ORGANIC CHEMISTRY 4 - JOURNAL OF CHEMICAL EDUCATION
5 - TETRAHEDRON LETTERS 6 - JOURNAL OF ORGANOMETALLIC CHEMISTRY 7 - THE JOURNAL OF CHEMICAL PHYSICS 8-SYNTHESIS 9 - JOURNAL OF THE CHEMICAL SOCIETY
10 - JOURNAL OF MEDICINAL PLANT RESEARCH, PLANTA MEDICA 11 - ANALYTICA CHEMICA ACTA 12-TETRAHEDRON
13 - JOURNAL OF CATALYSIS
14-PHYTOCHEMISTRY 15-ANALYST 16 - JOURNAL OF PHYSICAL CHEMISTRY
17 - BULLETIN OF THE CHEMICAL SOCIETY OF JAPAN 18-CHEMICAL REVIEWS
19 - JOURNAL OF COLLOID AND INTERFACE SCIENCE
20 - INORGANIC CHEMISTRY 21 - CANADIAN JOURNAL OF CHEMISTRY
22 - JOURNAL OF NATURAL PRODUCTS
23 - JOURNAL OF PHYSICS E 24 - AUSTRALIAN JOURNAL OF CHEMISTRY 25 - ANGEWANDTE CHEMIE
26 - COLLOID AND POLYMER SCIENCE
27 - ACTA CRYSTALLOGRAPHICA 28 - APPLIED SPECTROSCOPY 29 - JOURNAL OF PHYSICS AND CHEMISTRY OF SOLIDS
30 - ORGANIC SYNTHESES 31 - ACCOUNTS OF CHEMICAL RESEARCH 32 - CORROSION SCIENCE 33 - ACTA CRYSTALLOGRAPHICA 34 - JOURNAL OF CHROMATOGRAPHY
35 - ACTA CHEMICA SCANDINAVICA 36 - INORGANICA CHIMICA ACTA
37 - JOURNAL OF APPLIED POLYMER SCIENCE
38 - MACROMOLECULES 39 - JOURNAL OF RADIOANALYTICAL AND MOLECULAR CHEMISTRY 40 - PURW AND APPLIED CHEMISTRY 41 - CHEMICAL PHYSICS LETTERS 42 - JOURNAL OF THE CHEMICAL SOCIETY
43 - CARBOHYDRATE RESEARCH
44 - JOURNAL OF THE ELETROCHEMICAL SOCIETY
45 - JOURNAL OF MOLECULAR SPECTROSCOPY
46 - JOURNAL OF ELETROANALYTICAL CHEMISTRY AND INTERFACIAL ELETROCHEMISTRY
47 - JOURNAL OF THE AMERICAN OIL CHEMISTRY SOCIETY 48 - COORDINATION CHEMISTRY REVIEWS 49 - MAKROMOLEKULARE CHEMIE
50 - SYNTHETIC COMMUNICATIONS
51 - JOURNAL OF GAZ CHROMATOGRAPHY 52 - SPECTROCHEMICA ACTA 53 - JOURNAL OF APPLIED ELETROCHEMISTRY 54 - TALANTA
55 - COLLOIDS AND SURFACES 56 - JOURNAL OF LIQUID CHROMATOGRAPHY 57 - BULLETIN OF THE ACADEMY OF SCIENCES OF THE USSR
ÁREA: RECURSOS FLORESTAIS = 28 títulos financiados
1 - BIOTROPICA 2 - TURRIALBA
3 - WOOD SCIENCE 4 - AUSTRALIAN FORESTRY 5 - JOURNAL OF FORESTRY 6-SILVAE GENETICA
7- FOREST SCIENCE
ÁREA: SERVIÇO SOCIAL = 11 títulos financiados
1 - SERVICE SOCIAL DANS LE MONDE 2 - SOCIAL SERVICE REVIEW 3-ACCION CRITICA
ÁREA: SOCIOLOGIA = 28 títulos financiados
1 - ECONOMIC DEVELOPMENT AND CULTURAL CHANGE
2 - THEORY AND SOCIETY
3 - AMERICAN SOCIOLOGICAL REVIEW
4 - SOCIOLOGICAL REVIEW 5 - SOCIOLOGIE DU TRAVAIL 6-TELOS 7 - BRITISH JOURNAL OF SOCIOLOGY 8 - SOCIAL RESEARCH 9 - REVISTA MEXICANA DE SOCIOLOGIA
10 - INTERNATIONAL JOURNAL OF URBAN AND REGIONAL RESEARCH 11 - PENSAMENTO IBEROAMERICANO
ÁREA: TECNOLOGIA MINERAL = 34 títulos financiados
1 - JOURNAL OF CHEMICAL TECHNOLOGY AND BIOTECHNOLOGY 2 - MATERIALS SCIENCE AND TECHNOLOGY 3 - AMERICAN CERAMIC SOCIETY BULLETIN 4 - TRANSACTIONS/INSTITUTION OF MINING AND METALLURGY 5 - MINERALOGICAL MAGAZINE
6 - INDUSTRIAL MINERALS 7- INDUSTRIE MINERALE 8 - CANADIAN MINING JOURNAL
9 - JOURNAL DE FOUVIER ELETRIQUE
10 - MINERALIUM DEPOSITA
11 - MOLECULAR CRYSTALS AND LIQUID CRYSTALS
12 - SOVIET JOURNAL OF NON FERROUS METALS
13 - FORTSCHRITTE DER MINERALOGIE 14 - JOURNAL OF THE LESS COMMON METALS
ÁREA: TEOLOGIA = 7 títulos financiados
1 - REVUE BIBLIQUE
2 - RECHERCHES DE SCIENCE RELIGIEUSE
ÁREA: ZOOLOGIA = 28 títulos financiados
1-AUK
2 - AMERICAN ZOOLOGIST 3 - COPEIA 4 - JOURNAL OF CRUSTACEAN BIOLOGY 5 - SYSTEMATIC ZOOLOGY
6 - ENVIRONMENTAL ENTOMOLOGY 7 - MAMMALIA 8 - AUSTRALIAN JOURNAL OF ZOOLOGY 9 - CANADIAN JOURNAL OF ZOOLOGY
10-NEMATOLOGICA 11-MAMMAL REVIEW 12-CRUSTACEANA 13 - JOURNAL OF HERPETOLOGY
14 - BULLETIN OF ZOOLOGICAL NOMENCLATURE
ÁREA: ZOOTECNIA = 27 títulos financiados
1 - JOURNAL OF DAIRY SCIENCE 2-ECOLOGY
3 - POULTRY SCIENCE 4 - JOURNAL OF NUTRITION
5 - THE JOURNAL OF BIOLOGICAL CHEMISTRY 6 - ANIMAL PRODUCTION 7 - BRITISH JOURNAL OF NUTRITION 8-ANIMAL BEHAVIOUR
RESUMO DAS ATIVIDADES DA REDE BIBLIODATA NO PERÍODO DE SETEMBRO/1987 - ABRIL/1989
Eugênio Decourt
Coordenador da Rede BIBLIODATA
1 ATIVIDADES CONCLUÍDAS OU EM FUNCIONAMENTO
1.1 ESTRATÉGICAS:
- Expansão do equipamento central da FGV, substituindo um IBM 4331 por um IBM-4381, com capacidade maior de armazenamento de dados, velocidade de processamento e telecomunicações.
- Criação da Comissão Consultiva da Rede BIBLIODATA.
- Expansão dos acessos de telecomunicações da FGV/CPD.
Instalação de 8 linhas telex, um circuito RENPAC adicional a comunicação a 1200 bps através da rede telefônica.
- Apoio do MEC/SESU/PNBU através do programa de integração entre as Bibliotecas Universitárias Federais para os serviços de Processamento Técnico Cooperativo.
1.2 ESPECÍFICAS:
- Implantação do Sistema de Autoridades, autores individuais, e entidades coletivas, da REDE BIBLIODATA. Essa lista será distribuída regularmente as Instituições integrantes da Rede.
- Elaboração das normas adotadas para determinação dos cabeçalhos de assunto (versão preliminar) da Rede.
- Criação de Bibliografia, sob forma de microfichas, das publicações periódicas incluídas no Banco de Dados (título e artigos).
- Desenvolvimento do programa de comunicação (FGVCOM) para acesso e consulta ao Banco de Dados da FGV. Esse programa funciona em qualquer microcomputador da linha IBM-PC ou compatível. Permite a consulta a Base de Dados Numérica (RESETE) e a Base de Dados Bibliográficos (CALCO).
- Desenvolvimento do Sistema de Disseminção Seletiva de Índices.
- Cursos básicos em informática para Instituições integrantes da Rede BIBLIODATA. Formação do bibliotecário.
- Desenvolvimento do novo programa de Entrada de Dados, para linha IBM-PC ou compatível, estruturado de forma paramétrica para permitir total flexibilidade na construção de formatos de registros para novos materiais (cartográfico, sonoro, manuscrito, etc).
- Coversão da fita CALCO de Intercâmbio para o Sistema Micro-lsis. - Fornecimento da fita CALCO - Intercâmbio para a Library of Congress.
2 ESTATÍSTICA (11 /ABRIL/89)
Itens Catalogados
Autoridades
Atualização Mensal de Autoridades Cabeçalhos de Assunto Disquetes processados por semana Artigos de Periódicos Itens novos catalogados p/mês
Percentagem de Cooperação
(vide Gráficos em anexo)
3 ATIVIDADES PLANEJADAS
3.1 EM ANDAMENTO:
- Emissão de fichas e etiquetas a partir do Banco de Dados. Irá permitir a saída das fichas ordenadas alfabeticamente.
- Elaboração das Bibliografias diretamente a partir do Banco de Dados.
- Elaboração do programa para facilidade e controle de dados de patrimônio. Teste final (8bit/16bit).
- Implementação da Linguagem Comum de Comandos (LAMBDA) para o acesso a Base de Dados Bibliográficos (CALCO).
- Conversão do atual Sistema de Cabeçalho de Assunto para o Sistema de Autoridades que abrigará além de Autores individuais e Entidades Coletivas, os Cabeçalhos de Assunto.
- Normas adotadas para elaboração de Autoridades.
270.000 26.000
1.600 54.000
60 10.500
4.000
16%
3.2 EM ESTUDO:
Estatística do Banco de Dados. Entrada e Crítica de dados parametrizada, de forma a permitir o trata
mento de novos tipos de materiais (cartográfico, sonoro, manuscrito, etc).
Disseminação Seletiva de Informações (DSI). Apoio ao desenvolvimento de "software" local para consulta (UFSC). Apoio para conversão de dados dos sistemas da UFMG e UNB. Correio Eletrônico como suporte da Rede: empréstimo, acesso ao documento, solicitação de acertos etc.
Uso de novas tecnologias: CD-ROM, FACSIMILES, Sistemas Especializados (IA), código de barras etc. Integração com a Rede da BIREME.
REDE BIBLIODATA / CALCO Porcentagem na cooperativa
REDE BIBLIODATA / CALCO
Total de itens registrados
REDE BIBLIODATA / CALCO Crescimento anual
REDE BIBLIODATA / CALCO
Títulos cooperados
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
PRESIDENTE: ANTÔNIO MIRANDA (UnB)
RELATOR: JOSÉ FREIRE FERREIRA (UFPa)
Projeto do prédio da Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás
llza Vitorio Rocha
Arquiteta. Profª do Deptº Artes
Universidade Católica de Goiás
DADOS GERAIS
Área construída = 7.300 m2
Autores do projeto de arquitetura: llza Vitório Rocha/ETA/UFG
Sinval Martins de Paiva/ETA/UFG Luís Osório Leão/MARCO-Edificações e Projetos Ltda
Luís Márcio U. Lobo/MARCO-Edificações e Projetos Ltda
Construção: Construtora EBEG Ltda
ÍNDICES UTILIZADOS NO DIMENSIONAMENTO DOS AMBIENTES
. Acervo de livros e periódicos encadernados = 8,36 m2/1000 volumes
. Depósito fechado de livros = 150 vol/m2
. Área de leitura: 2,30 m2 para leitor aluno de graduação 2,80 m2 para leitor aluno de pós-graduação e professor
. membro do "staff" = 6,00 m2 p/pessoa
CAPACIDADE DE ATENDIMENTO
. N9 de volumes por aluno = 25
. N9 total de volumes (25 x 8000) = 200.000
. N9 Acomodação p/10% do total de alunos = 800 lugares
DISTRIBUIÇÃO DOS VOLUMES E LEITORES POR COLEÇÃO
. Coleção Geral - 80.000 vol - 200 leitores
. Coleção de Referência - 15.000 vol - 150 leitores
. Coleção em Reserva - 5.000 vol - 150 leitores
. Coleções Especiais - 10.000 vol - 50 leitores
. Periódicos (3000 títulos) - 90.000 vol - 200 leitores
LOCALIZAÇÃO
O prédio da Biblioteca Central da Universidade Federal de Goiás está localizado no Campus Samambaia, distante 12 km do centro de Goiânia. Esse edifício compõe, em conjunto com os espaços destinados à Reitoria, ao Museu Antropológico e ao Instituto de Artes (já construído) a estrutura ambiental mais importante do Campus, por suas atividades e características essencialmente comunitárias.
IMPLANTAÇÃO
O grande desafio a ser vencido quando da definição do partido arquitetônico foi o de compatibilizar as diferentes necessidades de acesso dos usuários (os pedestres e os que utilizam seus veículos) com um único controle de entrada e saída. A solução encontrada foi através da utilização da declividade do terreno, remane-jando-se curvas de nível e que permitiu que o prédio fosse implantado em dois níveis térreos.
Foram, ainda, condicionantes do partido adotado as diretrizes contidas no Plano Diretor Físico do Campus Samambaia, relativas ao índice de ocupação da quadra (áreas construídas, estacionamentos, áreas livres), aos recuos e altura dos edifícios, à integração do prédio com as vias de pedestres, com a paisagem local, com os edifícios mais próximos.
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
A distribuição dos ambientes que compõem o prédio, definidos no Programa
de Necessidades, obedeceu aos seguintes critérios:
. priorização dos espaços de uso público, em termos de qualidade, quan
tidade, facilidade de acesso);
. racionalização do fluxo do processamento técnico;
. criação de espaços de uso comunitário (auditório-sala de leitura informal-cantina), independentes do controle administrativo da Biblioteca.
Nesse sentido, no Térreo I, com acesso direto pelo estacionamento, foram
localizados na ala esquerda do prédio o acesso de serviço e parte do processa
mento técnico 1; na ala direita, a cantina 2, o auditório 3,1 sala de leitura informal 4.
TERREO 1
No Térreo II, através do acesso principal do prédio encontra-se o saguão 5, com o balcão de empréstimos 6, catálogo coletivo 7 coleção de referência 8 e parte da coleção geral 9, além dos outros ambientes destinados ao processamento técnico 10.
TERREO II
No 1º Pavimento estão localizadas as coleções em reserva 11, coleção geral 12, coleções especiais 13, mapas e atlas 14 e os multimeios (audição-projeção-microformas) 15; também nesse pavimento localizamos 2 salas de aulas 16 destinadas aos cursos promovidos pela Biblioteca Central e que também servem de apoio aos alunos do curso de Biblioteconomia.
Finalmente, o último pavimento abriga a administração da Biblioteca Central 17 e a coleção de periódicos 18 com seu processamento técnico 19 e área de leitura 20.
2º PAV.
CONFORTO AMBIENTAL Considerando as características climáticas da cidade de Goiânia, cuja tem
peratura média anual se situa na faixa de 25 a 30 graus e umidade relativa do ar bastante baixa chegando no pique do periódico seco a atingir 20%, procuramos criar condições para que a ventilação natural fosse garantida e protegendo os ambientes da insolação direta com a utilização de brises verticais na fachada sul e brises verticais e horizontais nas fachadas norte e oeste.
Os brises da fachada sul foram dimensionados para, além da proteção contra a insolação, permitirem o acesso visual à paisagem local emoldurada por uma vista panorâmica da cidade de Goiânia. Na elaboração do lay-out situamos as áreas destinadas à leitura, preferencialmente, junto a essa fachada a fim de garantir as melhores condições de iluminação e ventilação natural aos usuários.
Uma atenção especial foi dispensada à locomoção do deficiente físico que, desde o estacionamento ou pela via de pedestre, pode atingir o prédio através de rampas e se utilizar do elevador localizado na ala técnica-administrativa para circular pelos quatro pavimentos do prédio.
SEGURANÇA CONTRA ROUBO
Aspecto exaustivamente discutido e assunto presente em todas as reuniões realizada sobre Bibliotecas de forma geral, também mereceu de nossa parte horas e horas de reflexão e tentativa de solução a nivel do projeto de arquitetura.
Estudando, analisando e, sobretudo, indagando sobre as soluções propostas e concretizadas em diversos prédios já construídos, constatamos que essas soluções na verdade não eliminaram o problema de roubo e destruição do material bibliográfico. Nem mesmo a utilização de grades nas janelas e guarda-volumes tem impedido a ação desses predadores.
Assim, concluímos que mais eficiente que qualquer barreira física é a ação educativa - permanente, contínua, decisiva - que busque ao invés de reprimir, conscientizar. Nesse 'sentido, sugerimos que as Universidade promovam, sistematicamente, campanhas educativas sobre o roubo nas Bibliotecas, junto aos seus alunos e professores mas, principalmente, junto à comunidade, veiculando através de televisão, da imprensa e do rádio, mensagens sobre a importância da Biblioteca e a responsabilidade de cada um pela sua conservação e preservação.
No projeto de nossa Biblioteca, optamos por garantir aos usuários ambientes amplos, bem iluminados e ventilados, livres de grades e pela criação de espaços comunitários, abertos, coloridos, integrados à vegetação natural local que convida ao estudo, à pesquisa, à reflexão, quem sabe, à conscientizarão de nossos jovens sobre sua participação na construção de uma verdadeira nação brasileira.
PROJETO DO PRÉDIO DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP (RESUMO)
Cláudio Mafra Mosqueira Arquiteto/UFJF
INTRODUÇÃO
O edifício vem atender a uma demanda de área física e à necessidade de recionalização administrativa.
A área total das 13 bibliotecas seccionais da Unicamp é de 3200 m2 para uma população de 16000 pessoas. Esse espaço é um pouco maior do que o recomendável apenas para leitura - 2900 m2.
O edifício concentrará serviços administrativos, técnicos e de atendimento ao público, além de parte considerável do acervo de livros. Serão oferecidas melhores condições para leitura, pesquisa bibliográfica, disseminação seletiva de informações além de instalações para multimeios, auditório, sala para seminários e serviços gerais de apoio (restauração, reprografia, cantina, etc). reprografia, cantina etc).
As novas instalações permitirão maior eficiência administrativa do Sistema de Bibliotecas e a realização de convênios com entidades científicas e culturais, proporcionando um programação de eventos importantes para o desenvolvimento do ensino e da pesquisa.
O PROJETO
A idéia fundamental foi criar uma : biblioteca que fosse vista também inter namente, isto é, que mostrasse ao público os setores de serviços. A intenção é permitir a visão dessas atividades e consequentemente sua inclusão na vivência do usuário.
Propôe-se uma ambientação descontraída, incorporando elementos construtivos e de instalação-vigas, pilares, dutos de ar. As paredes seriam suporte para informações - gráficos, cartazes etc - que incentivem o estudo, a leitura, a pesquisa. A intenção é de se criar uma ambientação condizente com a vocação da Unicamp para a pesquisa de ponta. Esse tratamento dinâmico do espaço seria concentrado nas áreas de Circulação e Referência, tornando a biblioteca mais comu-nicativa e atraente.
Em termos de concepção vale ressaltar os seguintes aspectos:
1 - ESTRUTURA:
Concreto pré-fabricado, incorporada à ambientação; vãos de 10x10m, permitindo total flexibilidade no posicionamento de paredes, divisórias e mobiliário;
2 - INSTALAÇÕES: Sistema de calhas ao longo do prédio e forro removível permitam flexibilidade para ampliações e remanejamentos;
3 - CONFORTO AMBIENTAL
- venezianas móveis permitem ventilação cruzada; - brises protegem da incidência direta do sol;
- climatização das áreas de serviços técnicos, seminários, áudio visual e auditório.
4-CIRCULAÇÕES:
- circulações principais junto à lateral do edifício, permitindo iluminação, ventilação e vista do exterior;
- circulações verticais em torres independentes;
- grandes halls para distribuição do tráfego;
5 - PAVIMENTOS/BLOCOS:
O edifício foi concebido em cinco níveis: - sub-solo - térreo
- 1 º , 2ºe3º pavimentos; Foi organizado em três blocos, acompanhando a curvatura do terreno: - Asa direita - Asa esquerda - Núcleo
ASA DIREITA
Concentramos ai a maior parte do acervo e áreas de leitura.
No sub-solo está o auditório.
ASA ESQUERDA
Destinada aos serviços técnicos 1º e 2º pavimentos - audio visual - 3º pavimento e serviços gerais (restauração, depósito, etc) no sub-solo;
NÚCLEO
Estão aí os halls para distribuição do tráfego para as asas.
No sub-solo, o hall de serviço; no térreo, grande hall/exposições e guarda-volumes; no 1º pavimento há o hall de atendimento ao público, com os serviços de Circulação/Referência e Catálogos; no 2º, leitura individual e Cabines para grupos de 5 ou 6 pessoas; no 3º, coleções especiais e obras raras.
PRINCIPAIS DADOS REFERENTES AO EDIFÍCIO
1-ÁREAS -Área útil total: -Área para acervo: -Área para leitura: -Área para administração
e serviços técnicos -Área para halls, circulações,
estar, exposições
8500 m2
1500m2
2200 m2
1800m2
1400m2
2-ACERVO
- Livros/coleção geral
- Periódicos - Coleções especiais/O.raras
- Coleção de Referência
70000 vol 30000 vol 25000 vol 10000 vol
TOTAL 135000 vol
- Multimeios (em formação) Microformas, discos, fitas, fitas de vídeo, mapas, filmes, fotos etc.
- Documentos diversos em separatas
- Pinturas, gravuras etc.
3-USUÁRIOS
- Usuários em potencial: 25000
- Nº de assentos: leitura geral: 700 leitura em Cabines: 100 auditório/seminário: 250
4 - DIMENSIONAMENTO/INDICES - Acervo geral:
- ocupação normal: 140 vol/m2
- saturação: 200 vol/m2
- col. de Referência: 130 vol/m2
- Nº de empréstimos diários previstos: 1500 vol - leitura: 2,2 m2/ leitor (indice médio)
5 - EQUIPAMENTOS/INSTALAÇÕES ESPECIAIS
- Audio visual/microformas - Auditório
- Microcomputadores - videocassetes - Ar condicionado (cerca de 2500m2) - Elevador (01) - Monta-cargas (01)
CONCLUSÃO
No geral, a proposta apresenta como inovação um prédio em concreto pré-moldado - o que não deixa de ser um desafio em se tratando de uma biblioteca desse porte (1) - e a criação de espaços amplos, transparentes e inclusive com possibilidade de leitura ao ar livre (no terraço). Há também o aspecto de integração com a comunidade, facilitada pela localização do prédio - próxima ao restaurante universitário - e pelos espaços que permitem conversação informal além de oferecerem um clima de desconcentração e conforto.
A incorporação da estrutura de concreto aos ambientes busca criar uma atmosfera de verdade e arrojo técnico sem aspectos representativos do atual estágio de desenvolvimento da Unicamp.
(1) Há uma perda de aproximadamente 1m2 junto a cada pilar, o que significa 0,8%
da área total (=68m2) e equivale a cerca de 65 mil cruzados novos (o custo
total do prédio seria de aprox. um milhão e quinhentos mil cruzados novos).
ANTEPROJETO DE CONSTRUÇÃO DA NOVA SEDE PARA A BIBLIOTECA
CENTRAL DA UNIFOR
Paulo Régis Assumpção Arquiteto
Leonilha Maria Brasileiro de Oliveira Bibliotecária
Introdução
A Universidade de Fortaleza, criada pela Fundação Edson Queiroz em 1971, começou suas atividades acadêmicas em março de 1973. Concebida, desde o princípio, como um projeto global num único "Campus" Universitário, a UNIFOR abriu com 16 cursos e 4 Centros de Ciências, prevendo-se metas de ampliação física gradual em três fases (Coelho, Universidade de Fortaleza s/d, pág. 23)
Na primeira fase, como condição "sine quo", foi erguido, no centro do "campus", o prédio da Biblioteca Central José Dias Macêdo que, no entanto, abrigou até 1980, no segundo andar, também as dependências da Reitoria, ficando-lhe reservado o espaço térreo, numa área de 1936,36m2.
A partir da criação da Biblioteca Central até 1980, o acervo de livros e periódicos teve um crescimento constante, através de um processo de aquisição regular, embora este se tenha desenvolvido aleatoriamente, uma vez que todas as áreas de ciências e os respectivos cursos precisavam, de qualquer maneira receber obras básicas.
Com o aumento acentuado do corpo discente, principalmente a partir de 1975, quando foram introduzidos dois vestibulares por ano, o número de alunos estabeleceu-se, de 1979 a 1982, em torno de 10.500, enquanto o número de volumes da Biblioteca aumentou para mais de 24.000. (Vide Quadro 1).
No entanto, nos anos de 1979 e 1980 verificou-se uma queda sensível nas consultas, tanto no setor de empréstimos quanto no de periódicos. (Vide Quadro 1). Este fenômeno se explica quando se sabe que a Biblioteca Central dispunha de apenas duas bibiotecárias que só puderam se dedicar ao registro de entrada dos livros e à orietação do empréstimo no turno diurno noturno. Conseqüentemente o acervo, até então, se encontrava apenas com o registro de entrada e separado por
área de ciência, sem outro tratamento técnico especializado em termos de classificação e etiquetagem.
Com base nesta situação e tendo a Reitoria, em 1980, sido transferido para edificação própria, a Administração superior da Universidade empreendeu, em 1981, a execução do projeto chamado "Atualização do Acervo" que, na verdade, respresentava, de um lado, o redimensionamento físico, já que a Biblioteca iria ocupar o espaço originalmente lhe destinado, e por outro lado significava a organização técnica do acervo.
Assim, uma equipe de 25 técnicos em biblioteconomia e auxiliares, em regime de serviços prestados, executou, de 19.01.81 a 15.12.81, a classificação e catalogação de todo o material bibliográfico existente. Foi nesta oportunidade, que o Setor de Periódicos ocupou o andar superior da Biblioteca, onde foram também instaladas as salas da chefia e do setor técnico, ocupando, em conjunto, uma área de 367,68 m2.
Com o melhor aproveitamento da parte térrea e criados os Setor de Consulta (86,62m2) e Salas de Leitura (186,70m2), o espaço físico destinado ao acervo foi duplicado, sendo os livros acondicionados em centenas de estantes de ferro padronizadas.
Iniciada esta segunda etapa, verificou-se que o uso do serviços da biblioteca aumetou substancialmente: os empréstimos subiram de 10.531 em 1980, para 23.894 em 1981, isto ainda durante o ano da "Atualização", alcançando em 1982 34.176 empréstimos, enquanto o número de inscrição de leitores passou de 596, em 1980, para 2.365 em 1981.
A segunda fase caracterizou-se por uma organização interna do serviço técnico, consulbstanciado na implantação definitiva do serviço de permuta, especialização de uma bibliotecária para o setor de periódicos e aumento constante de titulo do acervo. Para a aquisição de novos títulos, houve, em 1982, a participação explícita dos professores que, por Centro e por Departamento, procederam a uma revisão da bibliografia de suas respectivas disciplinas, confrontando-a com a disponibilidade do acervo da biblioteca. A partir deste levantamento foi possível dimensionar, com relativa precisão e por disciplinas, as lacunas existentes nos títulos em cada área de ciências.
No mesmo período iniciaram-se os primeiros estudos sobre a automação e informatização dos serviços, principalmente do registro, do empréstimo e para fins de divulgação por área. Apesar de ter havido intercâmbio intensivo com experiências de implantação de automação em bibliotecas de grande porte, principalmente no centro-sul do país e participação em congressos específicos sobre o assunto, a UNIFOR, até hoje, não se definia para nenhum tipo determinado de auto-
mação, embora esteja convencida que tal caminho é inevitável e necessário. Adquiriu para tanto, no início de 1988, um microcomputador e solicitou a orientação de um analista.
Preocupada com a melhora quantitativa e qualitativa da Biblioteca, a Administração Superior da Universidade convidou, em julho de 1986, a professora Maria Carmem Romcy de Carvalho, do Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia - IBICT, para a execução de uma consultoria na Biblioteca Central. Com a participação das então bibliotecárias, o trabalho teve por objetivo "levantar dados do acervo de livros e periódicos, tendo em vista a elaboração e análise de indicadores e padrões e sugerir diretrizes para plano de desenvolvimento do acervo a médio prazo".
Nas sugestões e comentários de referidas Consultoria ficou clara a necessidade de incrementar os títulos de livros dos cursos novos, Turismo, Fonoaudiologia, Psicologia e Informática, bem como dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Direito, estes últimos por não oferecerem um título do Núcleo Específico por aluno. Sugeriu ainda a duplicação de determinados títulos para melhor atendimento aos usuários. Quanto ao espaço físico, o Relatório de Consultoria recomendou a ampliação de oferta de assuntos para os usuários, bem como do mobiliário para armazenamento do material bibliográfico. Deu ainda sugestões sobre a iluminação de vários ambientes.
Se a Consultoria da Profª Carmem Romcy avaliou, com muita propriedade, o aspecto qualitativo do acervo, a Universidade, hoje, se vê às voltas, de um lado, com o espaço físico já totalmente ocupado e, de outro lado, com problemas técnicos de difícil solução na situação física atual.
Foi por isso que, em março de 1988, a Biblioteca Central recebeu a assessoria do Consultor Antonio Miranda Lisboa de Carvalho, Chefe do Departamento de Biblioteconomia da UnB, para, juntamente com a equipe de bibliotecárias, elaborar um estudo de proposta de projeto de uma nova Biblioteca, dentro das normas recomendadas de distribuição de ambientes e de projeção de espaço físico para o futuro.
O presente ante-projeto configura o resultado deste estudo.
Justificativa
Tendo em vista o crescimento constante do corpo discente da Universidade de Fortaleza, chegando no segundo semestre de 1986 a ultrapassar 14.000 alunos, aumentou igualmente o uso da Biblioteca, principalmente nos setores de empréstimo, de consulta e de leitura livre. Esta tendência inevitavelmente deverá se fortalecer, uma vez que os quatro cursos recém criados de Turismo, Fonoaudiologia, Psicologia e Informática ampliam gradativamente o fluxo de alunos e professo-
res para a Biblioteca. De tal sorte que, hoje, a UNIFOR se defronto com a necessidade de expansão urgente de sua Biblioteca Central e conseqüentemente, a partir da tendência registrada, com a necessidade de ampliar e diversificar os seus serviços.
Por isso, partindo-se do princípio que a Biblioteca representa a infra-estrutura básica para o estímulo e desenvolvimento de qualquer produção científica, seja a nível de especialização ou de pesquisa, ela requer capacidade científica e autonomia tecnológica para prestar serviços imediatos e a curto prazo aos seus usuários.
Considerando que o aumento da demanda de todos os setores vitais da Biblioteca, obriga a uma ampliação necessária e criteriosa do espaço físico, baseado num padrão de crescimento projetado para esta Universidade nos proximos decênios.
Levando em consideração que a UNESCO estabelece como parâmetro a proporção de 40 livros/alunos, a nível internacional e tendo, no caso da UNIFOR, a proporção de 4 livros/ alunos, propõe-se um padrão médio a atingir de 10 livros/alunos.
Considerando que, a partir de estudos técnicos nacionais e locais, há necessidade de redimensionamento também da relação da área para o pessoal administrativo e melhor acomodação, recomendada pela auditoria técnica, principalmente quanto à temperatura-ambiente e ventilação;
Considerando que a implantação gradual de cursos de pós-graduação e conseqüente implementação da pesquisa exige, além de livros básicos, igualmente a aquisição, em grau crescente, de livros técnicos e periódicos especializados, exigindo também ampliação considerável do acervo documental com respectivos espaços;
Visto ainda, que o processo de automação, há anos em estudo e, em 1988, iniciado com a aquisição de um microcomputador SCOPUS, deverá ser implantado agora definitivamente em todas as fases, desde a aquisição e catalogação até o empréstimo;
Considerando, também, que para o conhecimento do acervo, por parte de alunos e professores, se pretende reestruturar o atendimento ao usuário, através do livre acesso ao acervo de livros e periódicos com respectivas áreas anexas para leitura;
E é aqui se caracteriza a mudança maior, um novo conceito, saimos sistema de armazenamento e empréstimo catalogado para uma biblioteca de livre acesso, em condições de multiplicar em muito os benefícios, simplificando e permitindo o contacto direto com o livro legado até agora peto contato a uma ficha.
Conclui-se que a construção de um novo prédio se torna imprescindível e imperiosa, a fim de que a Biblioteca Central possa abrigar todos os serviços redi-mensionados, assim como os novos a serem criados em decorrência daqueles, conforme elencados no item 4.
1 OBJETIVOS
O Presente estudo, a partir das considerações formuladas acima, pretende: 1.1. Detalhar quantitativo e qualitativamente o programa para construção do
novo prédio para a Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza;
1.2. Propor a otimização dos serviços inerentes a uma Biblioteca moderna e central, na reformulação de novos conceitos;
1.3. Demonstrar as condições de intensificação da utilização da Biblioteca Central da UNIFOR, pelo corpo docente e discente, a fim de implementar a produção científica, a nível de graduação, pós-graduação e pesquisa.
2 O PARTIDO
Atendendo à orientação e discussão mantidas com o Consultor Antonio Miranda Lisboa de Carvalho e às exigências técnico-cientfficas de segurança e estéticas, foram levadas em consideração as seguintes recomendações de natureza técnico-arquitetônica.
2.1. Localização
O novo prédio da Biblioteca Central está projetado num local aprasível e arejado, cercado de coqueiros e outro tipo de arbonização. Situa-se próximo à Divisão de Assuntos Estudantis - DAE, freqüentada por todos os alunos em função da vida acadêmica, equidistantes dos Centros de Ciências Administrativas e Humanas, de um lado e o Centro de Ciências Tecnológicas, do outro, enquanto o Centro de Ciências da Saúde e da Natureza estão localizados ao oeste daquelas linha.
A área em questão tem-se acesso, de todos os lados, por vias asfaltadas, facilitando a articulação com o sistema de transporte de pessoal ede carga e prevê uma grande área em seu entorno a ser utilizada por praças e áreas verde de projeção aos ruidos provenientes de outras áreas.
2.2. Dimensionamento
A área física calculada para a Biblioteca Centrai é de 4.900m2 ambientes ver anexo 1 e 2, desenvolvida horizontalmente apesar de 2(dois) pavimentos, mede 84 metros na dimensão maior e 37,5 metros na menor.
2.3. Estrutura e Técnicas Construtivas
A solução do Edifício foi sugerida em dois pavimentos de áreas mais ou menos iguais, sendo que o primeiro menor que o segundo, de forma a receber a proteção do pavimento superior tendo no primeiro pavimento acomodados provocanda pelos balanços deste (marquise) os serviços principais, direção, processos técnicos, etc. E no segundo (superior) o acervo mor e o setor de periódicos.
Uma edificação eminentemente horizontal, onde se procuravas soluções adequadas ao nosso clima, estudando-se elementos que pudessem minimizar ao máximo a penetração direta de sol, tais como pergolas e marquises pois este fator é por demais prejudicial às encadernações e ao papel e incômoda aos leitores. Recomendamos que os vidros fossem, de cor (fumê ou pro-sol) e utilizados com a proteção adequada a cada ambiente.
As soluções de estrutura e técnicas construtivas, baseam-se no sistema convencional de concreto armado, estudado na modulação adequada para que fossem evitados grandes vãos porém construído com a capacidade para suportar um peso bruto de 750kg/m2, a fim de dar flexibilidade de uso com possibilidades de colocar estantes de livros em qualquer parte do edifício.
Sugerimos a utilização de reboco nas lajes alvenaria de tijolo branco (de diatomita) nas paredes externas e o tijolo cerâmico (furado) para as paredes internas, pois teríamos externamente maior controle térmico e mais segurança e infiltrações causadas por paredes de tijolo cerâmico não impermeabilizados. Por fim, as considerações arquitetônicas de forma geral foram, criadas mais pela dimensão da obra do que por elementos arquitetônicos mirabolantes ou "plásticos formais" que encareçarem a obra. Buscando-se a eficiência maior na proporção entre os espaços úteis e não úteis, sem desperdícios.
2.4 Iluminação, Acústica e Ventilação
A iluminação suficientemente difusa e de intensidade apropriada a cada área de trabalho, buscou-se um tipo de luminária que proporcione uma luz sem brilho e disposta de forma a que se possa ter uma iluminação uniforme em todas as áreas
públicas, de modo que as estantes de livro e acomodações para leitura pudessem ser dispotas em qualquer posição desejada.
De uma maneira geral as áreas públicas e de estudo e de trabalho de uma biblioteca não são barulhentas, porém o silêncio não deixa de ser uma preocupação, minimizando-se dentro do possível ruídos no edifício, com preocupações maiores quanto ao forro e ao piso, assim como e equipamento mecânico do sistema de refrigeração, para se evite a penetração do ruído através do sistema, em áreas onde os ruídos podem distrair o pessoal ocupado em trabalhos que exigem muita concentração.
A preocupação com a ventilação ou conforto ambiental mereceu uma atenção redobrada, considerando-se o clima do nordeste e a problemática específica de uma biblioteca, onde grandes aberturas trazem problemas com a umidades e com a chuva e ventos fortes, e pequenas aberturas elevam bastante a temperatura ambiente.
A inviabilidade de custos para a solução de refrigeração total da biblioteca, nos levou a considerar a opção de ventilação natural e reforçada por ventiladores de teto disposta com a especial atenção junto a iluminação (efeito estromboscó-pio). Porém não se deixou de considerar na solução arquitetônica, disposições que permitam ventilação natural contínua, proporcionada por uma ventilação cruzada contínua e renovada (ver justificativa do local de implantação).
3 ANEXOS
3.1. Distribuição do programa de ambientes, mobilia e pessoal (Anexo 1) 3.2. Discriminação dos Ambientes e pré-dimensionamento.
3.3. Planta baixa esquemática da Biblioteca existente. 3.4. Planta baixa pav. térreo do novo projeto. 3.5. Planta baixa pav. superior do novo projeto. 3.6. Fachadas e corte esquemático do novo projeto.
ANEXO - 01 RELAÇÃO DE AMBIENTES com Pré-Dimensionamento
01 -02-03-04-05-06-07-08-09-10-11 -12-13-14-15-16-17-18-19-20-21-22-23-24-25-26-27-28-29-30-31 -32-32-33-34-
- Portaria (Floyer) usuários - Portaria p/ funcionários (Cont, Ponto) - Saguão de Atendimento - Área para catálogos (fichário) - Guarda Volumes - Xerox - Cabines Telefônicas - Tesouraria - Sala Bibliotecária do Empréstimo - Setor de Auxiliares do Empréstimo - Banheiros Coletivos Masculino - Banheiros Coletivos Feminino - Bebedouros - Área de Estudo (LEITURA LIVRE) - Coleção de Referência-Cativa (REFERÊNCIA) - Sala Bibliotecária da Referência - Sala da Coordenação - Secretária da Coordenação / Espera - Depósito p/ Catálogo - Sala de Procedimentos Técnicos (Catai. /Class.) - Setor de Recebimento e Intercâmbio - Almoxarifado -Copa - Descanso - Banheiro Funcionários Masculino - Banheiros Funcionários Feminino - Sala para Computação - Coleções AUDIO-VISUAIS - Fitoteca /EQUIPAMENTOS - Sala de Projeção - Coleções ESPECIAIS - Coleção GERAL (ACERVO) - Coleção de PERIÓDICOS - Escadas - EXPOSIÇÕES
- 100,00 m2
30,00 m2
- 150,00 m2
- 50,00 m2
- 40,00 m2
- 40,00 m2
- 30,00 m2
15,00 m2
- 20,00 m2
- 30,00 m2
15,00 m2
- 15.00 m2
10,00 m2
- 500,00 m2
- 500,00 m2
15,00 m2
- 30,00 m2
- 30,00 m2
- 10,00m2
- 160,00 m2
- 100.00 m2
10,00 m2
- 20,00 m2
- 20,00 m2
15,00 m2
- 15,00 m2
- 30,00 m2
- 80,00 m2
- 20,00 m2
- 60,00 m2
- 100,00 m2
- 1.700,00 m2
- 500,00 m2
- 30,00 m2
- 200,00 m2
Sub-Total (área útil) = 4.690,00 m2
Área Construída (acréscimo de 10%) = 5.000,00 m2
* Área prevista da obra; O primeiro projeto : 5.021,52 m2
Área da Reforma Completa: 4.837,70 m2
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PROJETO DAS BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Norma de Oliveira Cavalcanti de Albuquerque Arquiteta Márcia Maria Pinheiro de Oliveira Arquiteta Claudia Moreno Bellas Arquiteta
1 CONSIDERAÇÕES GERAIS :
A Universidade Federal Fluminense foi criada em 18/12/1960, através da incorporação de instituições federais, estaduais e particulares existentes na cidade de Niterói, então capital do antigo Estado do Rio de Janeiro.
Ao longo de quase um década, a Universidade desenvolveu suas atividades utilizando-se das edificações, difundidas na malha urbana, a ela incorporada através da sua formação. Tendo, entretanto, em 1969, adotado integralmente os princípios da Reforma Universitária, a UFF expandiu suas atividades, encontrando grandes dificuldades pelas suas limitações de áreas física e pela complexidade dos fluxos resultantes de suas edificações dispersas. Para equacionar esta problemática tornou-se imperioso a implantação do Campus Universitário.
Estudos procedidos de 1974 a 1980, pela Universidade definiram a adoção de um Campos Urbano, projetaram uma meta de 23.000 alunos e estabeleceram diretrizes para implantação do Campus. Tais estudos culminaram, após a desapropriação de áreas específicas para a construção do Campus Universitário, no Anteprojeto do Campus.
Nesta oportunidade, após a efetuação de um Diagnóstico, ao estabelecimento de um Plano Diretor e ao levantamento preliminar de um Programa de Necessidades da Universidade, pode-se configura não apenas o anteprojeto de implantação bem como das edificações que comporiam o Campus Universitário.
Da visão macroscópica do Campus resumida no Anteprojeto viabilizou-se o desenvolvimento coordenado dos projetos executivos, concretizados através da participação da Universidade no convênio MEC-BID III, desde inicio da década de 1980.
No caso específico das Bibliotecas da Universidade ao serem procedidos os estudos iniciais, a Comissão encarregada de estabelecer as diretrizes para as mesmas, formadas por técnicos do N.D.C. - Núcleo de Documentação e por técnicos do Escritório Técnico do Campus, órgãos da Universidade, concluiram que as diversas bibliotecas existentes na Universidade deveriam, no Campus, ser unificadas em Bibliotecas Centrais. 2 LOCALIZAÇÃO:
A estruturação espacial do Campus considerou que, além das áreas denominadas do Gragoatá e da Praia Vermelha, obtidas para a construção do Campus, a área a estas duas contíguas, denominada do Valonguinho, pertencente a Universidade desde o processo de sua formação e que possui diversas edificações da instituição, formariam as três principais áreas do Campus.
Na avaliação do posicionamento dos diferentes setores que constituiriam o Campus, o Setor de Ciências Sociais Aplicadas e o de Ciências Humanas, Letras e Artes, por serem os que atendem mais amplamente a comunidade acadêmica, ficaram localizados, juntamente com o Setor de Administração Central e o de Esportes, na área do Gragoatá, a mais central, de maiores dimensões e melhores condições fisiográficas. A área do Valonguinho recebeu o Setor de Ciências da Saúde, por ser a mais próxima do Hospital Universitário. E a área da Praia Vermelha por servizinha ao terreno das edificações do Centro Tecnológico, alocou o Setor de Ciências Exatas e Tecnologia, além de nela ter-se preservado uma área livre - o Setor de Reserva.
Consequentemente, cada uma das três áreas integrantes do Campus Uni
versitário receberam uma Biblioteca Central:
- No Campus do Valonguinho: Biblioteca Central de Ciências da Saúde.
- No Campus do Gragoatá: Biblioteca Central de Ciências Sociais e de
Ciências Humanas, Letras e Artes.
- No Campus da Praia Vermelha: Biblioteca Central de Ciências Exatas e
Tecnológicas.
3 PROGRAMAÇÃO:
Acompanhando a filosofia de projeto de edificações definida para o Campus Universitário, utilizou-se o critério de criar, dentro do possfvel, uma única unidade arquitetônica que atendesse os objetivos a que se propõe uma biblioteca universitária, de apoio e complementação da formação profissional, para cada uma das três áreas.
Desta forma, ao se programar cada uma das três bibliotecas do Campus Universitário considerou-se os parâmetros fornecidos pelo N.D.C. relativos a área de posto de leitura por tipo de usuário, área de estanteria, apoio, etc, além dos relacionados a acervo bibliográfico e clientela.
Os parâmetros utilizados recomendavam que nos salões de leitura fossem previstos para cada posto:
- Para alunos de graduação: 2.32m2
- Para alunos de pós-graduação: 3.25m2
- Para professores: 7.00m2
Para as estanterias estabeleciam que cada estante abrigaria, em média, 150 volumes de livros e 500 fascículos de periódicos, ocupando uma área de operação de 1.00m2. As mapotecas verticais deveriam conter até 60 mapas, considerando-se 1.90m2 por mapoteca.
O dimensionamento da população instantânea previu que 10% da população universitária, por área, teriam postos na biblioteca. Do acervo total, perto de 10% integraria as seções de Referência.
O acervo alocado nas bibliotecas deveriam ser assim distribuídos:
- Biblioteca do Valonguinho: Setor de Ciências da Saúde
Livros : 200.000 Volumes
Periódicos: 350.000 Fascículos
Usuários : 6.500 Leitores
- Biblioteca do Gragoatá: Setor de Ciências Sociais e de Ciências Humanas, Le
tras e Artes
Livros : 240.000 Volumes Periódicos: 230.000 Fascículos Usuários : 9.000 Leitores
- Biblioteca da Praia Vermelha: Setor de Ciências Exatas e Tecnologia
Livros : 210.000 Volumes Periódicos: 230.000 Fascículos Usuários : 7.000 Leitores
Após atingirem estes números, as bibliotecas fixarão seus acervos dentro destes limites. Acervo este que se convencionou chamar de acervo-ativo. O acervo que se tornar de menor interesse ou serão microfilmados e arquivados ou serão desativados de acordo com o grau de interesse que ainda possa manter para os leitores.
Uma análise destes elementos indicados pelo N.D.C. permitiu estabelecer
uma programação com a mesma tipologia ambiental para as três bibliotecas e prin
cipalmente, resultou numa mesma área útil para as bibliotecas da Praia Vermelha e
do Gragoatá. Consequentemente ambas resultaram um único projeto arquitetônico.
A biblioteca do Valonguinho, pelos condicionantes de dimensionamento como pe-
Ias características fisiográficas do terreno resultou não só numa programação dife-renciada como também num anteprojeto arquitetônico específico.
Concluindo, por serem as bibliotecas na U.F.F., administradas e supervisionadas pelo Núcleo de Documentação, nas programações não foram incluídas áreas destinadas aos serviços técnicos, uma vez que o N.D.C. faz a aquisição, classifica, cataloga e remete para cada uma das bibliotecas os livros e periódicos a serem acrescentados ao acervo das mesmas.
4 PROJETO:
Ao se ter em mãos o programa estabelecido pela comissão encarregada da elaboração do mesmo, foi traçado o projeto preliminar, que teve em vista algumas diretrizes julgadas importantes no projeto de uma biblioteca, pela equipe que integra a Gerência de Projetos do Escritório Técnico do Campus:
- Poucas aberturas para o exterior. Com a finalidade de dificultar o extravio do acervo da biblioteca. Essa definição acarretou a utilização de caixilhos fixos em alguns pontos do projeto para não impedir a visão para o exterior, principalmente a vista para o mar. Para complementar estas aberturas, foi projetado um jardim interno de 10m x 10m, com tratamento paisagístico, bancos e amplamente plantado, totalmente envidraçado em todos os níveis da biblioteca, que funciona como uma zona de descompressão, face estar a biblioteca implantada com uma área de projeção de 60m x 50m. Os sanitários e o serviço atendendo a mesma diretriz, são ventilados e iluminados através de um grande prisma que não sé comunica com o exterior.
- Facilidade de acesso: Embora não tenha sido projetado instalação de elevadores, as circulações verticais foram lançadas de maneira a tornar fácil o acesso ao e no interior da biblioteca. Para tanto além de escadas adequadas, foram utilizadas rampas com declividade de aproximadamente 7%, visando o atendimento a deficientes físicos.
- Proteção do acervo: O projeto foi dotado de um perfeito sistema de proteção de incêndio que conta com um sistema de de detecção de incêndio com alarme visual e sonoro, além dos sistemas convencionais. Integrando este sistema existem informações para deixar o recinto, quando necessário, bem como um sistema de comunicação visual orientando a saída.
O acesso principal da biblioteca se faz ao nivel 4.25m, através de rampa ou escada. No hall principal encontram-se as chamadas "facilidades" para os usuários, tais como: guarda-volume, telefones públicos, sala de leitura e estudo livre, que pode ser utilizada pelos usuários com o seu próprio material. O acesso na bi-
blíoteca propriamente dita é feito através de borboletas que ladeiam um balcão de informações e controle. Ao se penetrar no salão principal, são imediatamente visualizados os seguintes serviços: balcão de empréstimos e circulação, setor de referência, catálogos gerais e os acessos aos níveis de leitura e acervo, que se fazem através de duas escadas e de rampa. A rampa e as escadas de acesso que tem início neste nivel 4.25m, se desenvolvem em lances que vencem aproximadamente 2.04m, dando acesso a níveis defasados, nas cotas 6.46m, 8.50m, 10.54m e 12.58m, que abrigam os postos de leitura, acervo, área de periódicos e Cabines de estudos.
Do nível 4.25m, paralela a rampa de acesso aos níveis, nasce uma rampa que desce, atingindo um nível inferior, com acesso aos usuários apenas através do saguão. Neste pavimento inferior estão localizados uma área de exposições, um setor de acervo de livros raros, uma sala para reuniões e seminários, uma sala de estar para funcionários e outras facilidades para os mesmos. Encontra-se também localizada neste pavimento a entrada de serviço da biblioteca.
O "serviço" da biblioteca é interligado em todos os níveis, por dois montacargas e uma escada interna. Conforme já mencionado, nas bibliotecas da U.F.F., o processamento técnico do acervo é feito pelo Núcleo de Documentação, e os livros chegam pela entrada de serviço e são distribuídos, após uma triagem, em carrinhos petos monta-cargas, aos níveis a eles destinados.
Além das instalações já citadas, de proteção, combate e detecção de incêndio e do sistema de comunicação visual, foi dotada a biblioteca de um sistema de condicionamento de ar, com cuidados especiais para o setor de livros raros. Foi ainda elaborado um estudo, ao qual denominou-se projeto de uso, que serviu de base para a organização do projeto de equipamentos, visando a aquisição.
PROJETO ARQUITETÔNICO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS E A QUESTÃO DA CONSULTORIA TÉCNICA
BIBLIOTECAS: Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal do Maranhão Universidade Federal de Uberlândia
Luís Antônio Reis Arquiteto
Tendo em vista a experiência de nossa equipe com três projetos de bibliotecas universitárias, para as universidades federais de Rondônia, Maranhão e Uberlândia, foi-nos reservado, neste simpósio, o tema relativo à questão da consultoria técnica para tais projetos. Neste âmbito, protanto, procuraremos identificar o modo ideal de relacionamento entre arquiteto e consultor bibiiotecário, no sentido de localizar a reciprocidade das contribuições.
Quando se trata de projetar bibliotecas, o arquiteto deve preocupar-se, imediata e especificamente, com 3 itens: a localização do edifício no núcleo do campus universitário, o oferecimento de condições de segurança e conservação para o acervo e o oferecimento de condições ideais de conforto para os usuários. Estes são pressuposto de natureza genérica, porque participam da elaboração de qualquer projeto para bibliotecas.
Relativamente aos projetos por nós desenvolvidos, a metodologia adotada pela equipe previu a participação de um consultor já para as fases iniciais de elaboração dos trabalhos, isto é, o dimensionamento do edifício a partir de índices como: relação acervo/n9 alunos, n9 posto/n9 de alunos, e a montagem do programa de necessidades. Além disso, foi considerado indispensável o acompanhamento, por parte do consultor, de todas as demais fases do projeto, no sentido de indicar os pontos passíveis de "ajustes finos".
Na Universidade Federal de Rondônia, e em função das características climáticas particulares da região, houve a preocupação inicial de que a biblioteca se caracterizasse como na "ilha de conforto", proporcionando aos alunos um local agradável e adequado às atividades de leitura e pesquisa.
Localizado na praça central do campus, ao lado de outros edifícios de uso coletivo (restaurante, auditório, etc), o prédio da biblioteca foi planejado para contribuir de forma marcante na constituição de dois importantes espaços públicos: a
praça central e o calçadão que liga todos os edifícios do campus.
Decidiu-se pela adoção de dois pavimentos, que criassem um volume bem proporcionado, a definir com segurança o lado sul da praça. Além disso, houve a preocupação de que o edifício representasse um marco visual no interior do campus, compatível com a relevância e o prestígio das atividades que iria abrigar.
A opção pela utilização de dois pavimentos justificou-se pelas seguintes vantagens: mantêm os ambientes administrativos e de atendimento ao público, localizados no térreo, em relação de contiguidade; proporciona tranqüilidade e isolamento aos ambientes de estudos, e oferece maior segurança ao acervo, localizado no pavimento superior.
A articulação entre os dois pisos foi estabelecida por uma rampa, cuja localização em área de pé direito duplo ocasionou a criação de um belo espaço destinado ao hall de atendimento.
A utilização de rampas favorece, ainda, o acesso de deficientes físicos a todas as dependências do edifício.
Em termo de distribuição, os diversos setores da biblioteca organizaram-se de modo a agilizar o funcionamento geral da biblioteca. Nesse momento, a colaboração do especialista foi indispensável, no sentido de evidenciar os problemas mais comuns de locomoção, descarte e de movimentação acervo, a serem previstos no projeto em elaboração.
Assim, a metade do pavimento térreo voltada para a praça abriga as seções de referência e multimeios, além dos espaços destinados ao acesso geral, balcão de empréstimos, reprografia, guarda-volumes, sanitários e o hall de acesso ao pavimento superior. Nessa porção, localizam-se, portanto, as áreas onde predominam a circulação e os serviços básicos de atendimento ao público.
Já na metade norte, que dispõe de acesso exclusivo, encontram-se as áreas destinadas às atividades administrativas, técnicas e de manutenção.
Finalmente, o pavimento superior abrigou o acervo geral e a sessão de periódicos, bem como a maior parte dos postos de leitura. Verificou-se, pois, que as áreas de acesso imediato foram reservadas as atividades de atendimento e maior movimentação de usuários criando maior privacidade para as atividades que exigem silêncio e ausência de movimentação por parte do público.
Atendendo mais uma vez às recomendações do especialista, no sentido de estimular a utilização mais intensa da biblioteca, considerou-se imprescindível a adoção de sistema de condicionamento de ar, que transformasse o edifício numa espécie de "refúgio climático", invulnerável à agressividade do clima amazônico. Afinal, é evidente que a associação das altas temperaturas às altas taxas de umidade relativa do ar favorecem, não só o desconforto dos usuários, como também a
rápida deterioração do acervo. É importante frisar que, além de dotar o edifício de tal sistema, foram adota
das todas as soluções de condicionamento passivo do envelope, tais como: isolamento térmico entre telhado e laje do forro, proteção solar das fachadas por meio de brises e beirais, etc.
A área total desta biblioteca é de 2.000 m2, abrigando um acervo de 43.500 volumes, e permitindo a presença de 250 usuários simultâneos.
Quanto ao projeto da biblioteca da Unversidade Federal do Maranhão, este foi interpretado pela equipe como uma oportunidade de reiterar os princípios urbanísticos estabelecidos no Plano Diretor do campus. Segundo tais princípios, o campus deveria resgatar a "urbanidade de certa forma perdida nos campi de concepção racionalista". 1
Nesse sentido, o projeto do edifício procura contribuir para a criação de um repertório de espaços públicos, como praças, passeios, calçadões, etc, que correspondesse às expectativas de interação social da comunidade.
A forma e a localização da biblioteca foram pensadas, portanto, em termos de sua articulação com os prédios existentes, objetivando a criação de uma praça central; tanto por sua escala, forma e tratamento paisagístico, como por sua "poro-sidade" (resultante das portas e corredores que lhe dão acesso), essa praça favorece e intensifica o convívio e o encontro informal entre os membros da comunidade acadêmica. Além disso, a natureza dos edifícios que a circundam (biblioteca, restaurante, centro de vivência, salas de aula, etc) garantem sua utilização como importante espaço gregário do campus.
O programa elaborado por técnicos da universidade foi analisado por nossa equipe com a colaboração do consultor especializado Prof. Antônio de Miranda, que enriqueceu o documento com importantes sugestões.
A distribuição das atividades em quatro pavimentos reflete claramente o modo de funcionamento da biblioteca, considerando-se, principalmente, que tais pavimentos foram desdobrados em oito entrepisos, a abrigarem gradativamente os espaços mais movimentados (pisos, inferiores) e os mais privados (pisos elevados). Tais pisos permitiram, ainda, um melhor lançamento das rampas, que constituem o principal sistema de circulação vertical do edifício.
No nível do térreo, e a partir da entrada principal, encontra-se um grande hall com pé direito de 12m, onde se localizam as rampas superpostas e os serviços de atendimento ao público, como balcão de empréstimos e de informações. Nesse piso situam-se ainda os serviços administrativos e de apoio técnico, que se estendem pelo piso imediatamente inferior, onde se encontra a entrada de serviço.
O primeiro entrepiso elevado e destinado às seções de reserva e referência,
em função da facilidade de acesso nesses casos exigida.
Essa localização permite também que o funcionamento dessas seções seja mantido independentemente do acionamento do restante do edifício, permitindo sua utilização segura e econômica durante a noite e os fins de semana.
O acervo geral e suas respectivas áreas de leitura distribuem-se entre os níveis 4, 5 e 6. Os níveis 7 e 8 abrigam as coleções de periódicos, microformas e obras raras, com suas respectivas áreas de apoio e de leitura.
Como importante contribuição da interação arquiteto/consultor bibiiotecário, destacamos a decisão tomada pela equipe no sentido de desagregar do prédio da biblioteca os equipamentos considerados de interesse comunitário (auditório), confina, livraria, etc). Tais equipamentos foram dispostos ao longo de sua marquise, que limita a praça ao sul, e constitui interessante área de convívio e animação.
Este prédio resultou em 8.500 m2 de área construída, e pode abrigar um acervo de 260.000 volumes e 1360 usuários simultâneos.
A UFU apresenta, de início, uma característica particular: suas atividades se desenvolvem em três campi distintos, todos inseridos na malha urbana.
A organização espacial desses três campi é, hoje, objeto de estudo específico, tanto no sentido da criação de espaços para convivência da comunidade acadêmica, como na da expansão de suas atividades. Tais estudos indicam o rema-nejamento de áreas, sob o critério da compartimentação por área de conhecimento.
Desse modo, o campus de Umuarama passará a abrigar exclusivamente, as atividades relacionadas com as ciências da vida (Medicina, Biologia, Veterinária), ao passo que o de Santa Mônica reuniria as Ciências Humanas. Artes, Ciências
Exatas e Tecnologias. Diante desse fato, qualquer discussão envolvendo a opção entre biblioteca
central ou biblioteca setorial seria irrelevante, já que, obrigatoriamente, o atendimento aos usuários teria de se fazer em local próximo aos departamentos. Desse modo, a equipe mobilizou-se para projetar duas bibliotecas.
Iniciados os trabalhos pelo levantamento das necessidades, a área total construída foi prevista para ser ocupada total e gradativamente em um prazo de 5 anos.
Sobre este ponto, vale destacar a intervenção do consultor especialista. Os índices que então orientavam o dimensionamento dos edifícios indicavam um acervo de 1 milhão de volumes, para atender a uma população universitária em torno de 10.000 pessoas. Considerando, entretanto, o tamanho das bibliotecas hoje existentes, que abrigam um acervo de 100.000 volumes, verificou-se que aquela era uma meta muito ambiciosa, principalmente numa época onde são escassos os
recursos para investimentos no setor público. Lembre-se, a propósito, que a compra de outros 900.000 volumes no valor médio de US 20/volumes representaria um despesa de ordem de US 18 milhões.
A experiência pessoal do consultor, além das projeções estipuladas pela equipe técnica da universidade, trouxeram tais valores para um patamar mais realista - a meta a ser atualmente atinginda é de 300.000 volumes, enquanto que a área total construída para as duas bibliotecas não ultrapassaria a marca de 10.000 m2 aproximadamente.
Em termos gerais, a solução arquitetônica posteriormente adotada buscou atender nos seguintes requisitos: utilização de ventilação natural, proteção física contra furto de volumes, proteção acústica (em razão da proximidade das vias urbanas), criação de espaços de apropriação coletiva racionalização de custos, e utilização de materiais duráveis e de fácil manutenção.
Tendo em vista que está sendo desenvolvido um plano diretor físico para os campi da UFU, e que tal plano privilegia a criação de espaços públicos a partir da correta distribuição dos edifícios, para ambas as bibliotecas foram escolhidos terrenos centrais dentro dos campi. Observe-se ainda que, no caso se Santa Mônica, o prédio da biblioteca inicia a ocupação de uma praça central, projetada para receber os edifícios de maior significação na vida universitária.
Ainda em obediência ao parâmetro de racionalização dos processos construtivos, as duas bibliotecas se apresentam como fruto de um único partido arquitetônico, cuja descrição sucinta pode ser a seguinte:
Os edifícios terão três pavimetos cada um, desenvolvendo-se em plantas quadradas, que obedecem a um inter-colúnio de 7,5 metros. A fim de atender aos preceitos de segurança e conforto ambiental, projetaram-se placas perfuradas revestidas de elemento cerâmico (a formar um grande muxarabi) e colocada a 2,5 m das janelas dos pavimentos Entre as janelas e estas placas, existem espaços reservados aos jardins suspensos. Esta solução resolve, satisfatória e simultâneamente, os problemas relacionados a segurança da biblioteca, necessidade de ventilação das fachadas e a imperiosa necessidade de sombreá-las.
A ventilação interna dos edifícios será o resultado de dois recursos distintos: primeiramente, a laje de cobertura foi "perfurada" em toda sua extensão por meio de inúmeros lanternins.
Além disso, um grande espaço vazado, protegido por clarabóia, corta verticalmente todos os pisos, terminando em pátio central interno, no nível do chão.
Neste pavimento, e ao longo de um generoso espaço de pilotis, voltado em ambos os casos para as praças centrais dos campi, localizar-se-ão as áreas de apropriação eminentemente pública, tais como auditórios, salões de leitura livre,
cantinas e acesso geral às bibliotecas. Também no térreo, mas já no interior dos edifícios, estão os ambientes des
tinados aos acervos de reserva e banco de livros, além de hall de exposições e balcão de empréstimos.
No primeiro pavimento, estão as coleções de referência e parte da coleção geral, que também se distribui pelo segundo pavimento juntamente com os periódicos e a administração das bibliotecas.
Em termos quantitativos, vale lembrar que a biblioteca de Umuarama terá 4.000 m2 de área, abrigando 110.000 volumes e 400 usuários. Já a de Santa Môni-ca,s tendo em vista a maior diversificação de atividades, terá 6.000 m2, guardará um acervo de 200.000 volumes e garantirá o atendimento a 900 usuários simultâneos.
A descrição sucinta de todos esses edifícios, realizada sob o ponto de vista básico de distribuição de ambientes, conforto e manutenção do acervo, objetiva demonstrar que o papel do consultor é fundamental para a racionalização do projeto. Sua experiência pessoal fornece ao arquiteto todos os dados relativos a movimentação periódica de acervo, ao fluxo diário de pessoas com interesses diversos, e a necessidade de equipamentos e serviços próprios de uma biblioteca. É, pois, a partir de sua intimidade com as virtudes e deficiências de sua biblioteca, e a partir de seu conhecimento genérico sobre a estrutura ideal de uma biblioteca, que o arquiteto propõe soluções especiais adequadas.
Tratando-se, contudo, de uma interação entre profissionais de áreas distintas, é essencial que o arquiteto seja sensível às exigências próprias de uma biblioteca, tendo o cuidado de não subordinar os aspectos funcionais específicos a opções estéticas, de valor estritamente arquitetônico.
Seu papel é o de interpretar e valorizar as propostas do especialista, criando espaços interessantes que cumpram bem as suas funções. Qualquer iniciativa neste sentido será certamente aproveitada, seja em termos de eficiência dos serviços, seja em termos da capacidade de concentração e aprendizado dos usuários.
Restaria ressaltar, aqui, a necessidade de ver publicados trabalhos desenvolvidos sobre este assunto, onde fossem discutidos, por exemplo, a relação existente entre acervo e número de usuários potenciais, entre área construtída e mobiliário utilizado, enfim, dados pertinentes às bibliotecas universitárias brasileiras, para que projetos futuros ao mesmo tempo reflitam e aperfeiçoem a nossa realidade.
PROBLEMAS ATUAIS DAS BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
José Galbinski
Arquiteto. Professor Instituto de Arquitetura e Urbanismo- UNB
1 INTRODUÇÃO
Tenho acompanhado o desenvolvimento do conceito de bibliotecas por mais de vinte anos. Durante este período pude contribuir, em várias ocasiões, para a consolidação e implantação de bibliotecas universitárias através da ação direta de elaboração de projetos arquitetônicos, de consultorias técnicas a um razoável número de arquitetos, ou da divulgação de idéias em congressos e encontros especializados. Ao longo destes anos tive a oportunidade de observar como o eixo de nossas preocupações teórico/práticas foi, gradativamente, se deslocando para outras temáticas.
Nos anos'60-70 a grande motivação das equipes de arquitetos e bibliotecários era de se atingir um elevado grau de consciência com respeito tanto ao planejamento físico local quanto à especificidade funcional das bibliotecas universitárias. Hoje, nos anos 80, percebemos que nossas necessidades, por um lado, transcendem aos condicionantes do planejamento local e reclamam uma política global, de caráter nacional para a manutenção e desenvolvimento de uma rede de bibliotecas universitárias. Por outro lado, entendemos que superamos o estágio inicial da preocupação funcional, já perfeitamente assimilada, para exigirmos um comprometimento explícito com as questões de linguagem arquitetônica. A estes tópicos vou me dedicar neste trabalho.
2 PLANEJAMENTO LOCAL & FUNCIONALIDADE ESPACIAL
O processo de implantação de bibliotecas universitárias no Brasil tem um marco definitivo com o plantejamento da Biblioteca Central da Universidade de Brasília (1969). Nos idos dos anos 60, a grande preocupação dos bibliotecários centrava-se na absorção da experiência internacional no planejamento e construção de bibliotecas universitárias. Isto era natural, de vez que era praticamente inexistente o hábito de planejarmos prédios com esta finalidade precípua. De fato, a maior parte das bibliotecas universitárias encontravam-se instaladas em prédios
originalmente concebidos para outras finalidades. Por tanto, quando na UnB cogitou-se de projetar sua Biblioteca Central, dentre as primeiras providências tomadas destacou-se a de convidar uma equipe de bibliotecários consultores que detinham uma rica experiência no campo. As atividades nesta etapa foram amplamente financiadas com o apoio da Ford Foundation.
Após visitar o campus da UnB o arquiteto e bibliotecário Frazer G. Poole da Congress Library, Washington-D.C, elaborou um excelente trabalho de programação em que foram analisadas detalhadamente as atividades, áreas, equipamentos e capacidades, bem como condições de conforto de todos locais da futura biblioteca. Este material foi, então, submetido a minuciosa análise por parte da equipe de bibliotecários e arquitetos locais para adapta-lo da melhor maneira às nossas condições. 1
Foram significativas as adaptações às condições administrativas da UnB e às disponibilidades orçamentárias. Não menos importantes foram as adaptações decorrentes de hábitos e costumes locais que diferiam, de vários modos, daqueles encontrados nas universidades americanas.
Todos este exaustivo trabalho de trasferêcica de know-how centrava-se na nossa necessidade de ganhar um perfeito domínio das características e dos parâmetros de planejamento local de uma biblioteca central.
No intuito de divulgação de nosso trabalho, foi publicado (1973) o "Programa Para o Projeto de Edifício da Biblioteca Central", de Frazer G. Poole, bibliotecário e arquiteto da Congress Library, Washington, D.C. Com a mesma intenção foi apresentado no "29 Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias"2 (Brasília, 1981) nosso trabalho intitulado "Problema de Planejamento e Construção de Bibliotecas Universitárias no Brasil - Uma Experiência Pessoal", no qual incorporamos a experiência que haviamos adquirido com os projetos mais recentes das bibliotecas centrais da UFES e UFPb, bem como com inúmeras consultorias técnicas para projetos de bibliotecas, na qualidade de consultor do antigo PREMESU-MEC.
1/ Biblioteca Central da UnB
Autor do projeto - Arq. José Galbinski; Colaboradores - arquitetos Walmir
Aguiar, Miguel Pereira e Jodete Sócrates;
Bibliotecários: Rubens Borba de Moraes, Edson Nery da Fonseca, Antônio
Agenor Briquet de Lemos e Élton Eugênio Volpini.
2/ Tradução de Elton Eugenio Volpini
3 O PLANO NACIONAL
As questões de funcionalidade dos prédios de bibliotecas e de planejamento local ainda que constituam importantes e permanentes tópicos de nossas preocupações, é forçoso reconhecer, passaram a ocupar um segundo plano na estratégia de implantação de bibliotecas universitárias. As razões para issos são múltiplas, mas podem ser resumidas ao fato de que adquirimos e desenvolvemos um domínio razoável dos aspectos da funcionalidade e que incorporamos plenamente a prática do planejamento local.
Hoje, quando vemos o País envolvido em graves problemas de natureza econômica verificamos uma drástica diminuição de verbas destinadas ao setor educação, com um consequente impacto negativo nos recursos para bibliotecas. Neste quadro de carências generalizadas, não convém ao conjunto dos interesses acadêmicos que se continue com a desgastada prática clientelista do "balcão de financiamentos" federais. Necessitamos de estabelecer uma realística política de âmbito nacional de expansão e consolidação de bibliotecas universitárias dentro da filosofia de se criar uma rede nacional de bibliotecas que venha cobrir o espaço universitário de forma cooperativa e não competitiva. Este posicionamento implica na ampliação do conceito de "sistema de bibliotecas" contido na Diretriz l-PNBU, restrito a cada universidade, superpondo-se a este um outro sistema, de abrangência nacional.
Este desdobramento do PNBU deverá ser formulado com base em parâmetros aceitos pela comunidade acadêmica e não poderá se furtar a definições de princípios e prioridades. Deve-se reconhecer explicitamente que as necessidade reais de cada universidade variam grandemente em função de seus planos acadêmicos de longo prazo, da dinâmica de suas populações e de suas possibilidades concretas de desenvolvimento. Naturalmente, estes parâmetros deverão ser revistos periodicamente para evitar-se a estagnação conceituai. Assim concebido de forma dinâmica e não estática, o sistema nacional de bibliotecas do PNBU deverá ser revisado e atualizado permanentemente sem que isto não signifique o abandono dos compromissos anteriores ou afastamento dos objetivos de implantação de uma rede nacional de bibliotecas universitárias.
Este conceito de planejamento dinâmico implica em que o PNBU seja estabelecido, na prática, como um "processo" que abarca mais do que a redação hábil de um documento mas a constituição de uma equipe permanente de planejadores arquitetos e bibliotecários, conforme prescreve a Diretriz l-PNBU.
4. LINGUAGEM ARQUITETÔNICA Os recentes desenvolvimentos nos campos do fazer e do pensar arquitetô-
nicos trazem novas e variadas questões de linguagem para os projetos de bibliotecas universitárias.
Nos anos do predomínio da chamada arquitetura moderna podia-se esperar, com alto grau de probabilidade, a recorrência a determinados princípios gerais de elaboração de projetos arquitetônicos, compartilhados - como verdadeiros dogmas - tanto pelos autores quanto pelos analistas de projetos das agências ou órgãos financiadores. As questões de linguagem, tão variadas como o contextualismo, o historicismo, a expressão vernacular, o pós-modemismo ou o classicismo conceituai não compareciam explicitamente nem nos projetos e tampouco nas discussões subjacentes ao tema. Predominava o pragmatismo funcionalista, não do projeto específico - o que traria até certos benefícios - mas genérico, o que em muitos casos vinha em detrimento das próprias necessidades locais. Ao mesmo tempo, levantou-se um dique de preconceitos com respeito ao significado da monumenta-lidade desviando a este único tópico toda a riqueza da discussão sobre o caráter peculiar imanente a todas bibliotecas universitárias que decorre do significado simbólico que lhes confere o uso pela totalidade da comunidade acadêmica e do fato de serem repositórios históricos da cultura coletiva que transcende aos próprios indivíduos. Este dinamismo de significados, de saberes e de limites deve encontrar sua expressão formal impressa de maneira indelével nos projetos das bibliotecas universitárias.
Ao invés dos princípios gerais e por vez rígidos do modernismo, emergem atualmente novas tendências arquitetônicas em que a valorização da cultura e da linguagem - com os necessários vínculos locais, regionais ou nacionais - exercitam uma saudável coexistência com os traços da cultura universal, numa mesma obra. A arquitetura tornou-se mais complexa e por vezes contraditória e multiface-tada em suas expressões; como acontece nas demais formas de arte. Abrem-se assim as portas para uma nova etapa histórica do desenvolvimento da arquitetura.
Esta complexidade coloca a arquitetos e bibliotecários novas responsabilidades. Exige-se do arquiteto de bibliotecas universitárias uma postura cultural crítica, explícita, que exalte e dê livre curso à manifestação deste conjunto de significados culturais e estéticos naquele que é um dos mais, senão o mais importante prédio universitário; aos bibliotecários impõe-se um comprometimento com este debate e uma abertura cultural em favor de se atingir níveis cada vez mais altos de expressão arquitetônica nas bibliotecas universitárias.
Arquitetura é uma arte que toma corpo e alma pela consciência das possibilidades e limitações de cada caso concreto. Isto significa que os elementos da cultura universal podem coexistir lado a lado com as referências à cultura e técnicas geograficamente localizadas sem que isto implique em altos custos construtivos. Por estas razões, as novas tendências da arquitetura contemporânea vem oportunamente possibilitar um grau mais elevado de satisfação das necessidades comunitárias, tanto ao nível funcional quanto cultural.
PROGRAMAÇÃO ARQUITETÔNICA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Tancredo Maia Filho* Arquiteto - INEP
Inicialmente, queremos agradecer à Secretaria do Programa Nacional de Bibliotecas Universitárias, à Coordenação deste Seminário e em especial, à Professora Yone Chastinet o convite para nossa participação neste encontro. Acreditamos que o convite deve-se à nossa participação como arquiteto do extinto Centro de Desenvolvimento e Apoio Técnico à Educação - CEDATE, na montagem de uma proposta de trabalho com vistas à definição de parâmetros técnicos necessários a elaboração de projetos arquitetônicos de bibliotecas universitárias.
Os investimentos financeiros na Educação Brasileira, têm sido feitos na maioria das vezes, sem respaldo técnico que garantam o melhor retorno aqueles investimentos. Tais investimentos, numa situação econômica crítica como a que vivemos, deveriam sempre estar baseados em estudos, pesquisas e parâmetros técnicos que, necessariamente, seriam desenvolvidos ou estabelecidos pelo Ministério da Educação.
É constrangedora a situação relatada pelo Banco Mundial sobre os investimentos do Brasil na área social. O Banco afirma que de US$ 100 (cem dólares) aplicados na Educação, apenas US$ 52 (cinquenta e dois dólares), em média, chegam ao objeto do financiamento.
É obvio que a perda dos US$ 48 (quarenta e oito dólares) tem várias origens e razões, mas sabemos também que parcela razoável daquele valor perde-se, quando se refere a investimentos em infra-estrutura física, no planejamento mal elaborado, na definição dos programas de necessidade sem profundidade, nos projetos arquitetônicos elaborados descuidadamente, nas obras mal executadas e administradas, nas ocupações desordenadas.
Sem nomear exemplos, lembramos os investimentos dos Programas Mo-nhangara (Ensino Básico no Norte e Centro-Oeste), PROTEC (Ensino Técnico), MEC-BID II e III, onde obras recentes já estão deterioradas, necessitando de recuperações ou reformas. Nos programas citados temos projetos que, sem exagero, podemos chamar de faraônicos, e não estamos falando de momentalidades num pafs que ainda tem uma significativa parcela de sua população formada de analfabetos, num pafs em que 14 milhões de crianças na faixa de 7 a 14 anos estão fora das escolas por falta de salas de aula, entre outros fatores.
Temos esperança de que o Estado cumpra seu dever constitucional de ga-
rantir Educação a todos e que o poder público seja realmente responsabilizado quando não oferecer o ensino obrigatório, conforme preceitua o § 2º do Artigo 208 da Constituição.
Mas voltando ao tema de nosso simpósio. Algo não vai bem em nossos investimentos na área da infra-estrutura física da Educação. Para exemplificar, apresentamos os dados relativos à construção de bibliotecas universitárias nos Programas MEC-BID II e III.
Programa MEC-BID II
Universidade Custo m2
(US$) * Universidade Federal da Bahia 439 * Universidade Federal do Rio Grande do Norte (complementação) 234 * Universidade Federal de Sergipe 232 * Universidade Federal da Paraiba (Campus de João Pessoa) 303 * Universidade Federal do Pará (2ª etapa) 311
Programa MEC BID III
Universidade Custo m2
(US$))
* Universidade Federal de Goiás 310
* Universidade Federal de Rondônia 285
* Universidade Federal de Alagoas 409
Este Simpósio deve ser uma oportunidade para um confronto de novas experiências e para a formulação de padrões e diretrizes de um novo marco de referência útil para a avaliação de projetos futuros. Concordamos com esta afirmação do Professor Antônio Miranda.
As disparidades citadas entre os custos das diversas obras das bibliotecas, além das diferenças decorrentes das caracterfsticas locais e regionais, têm muito a ver com a falta de parâmetros técnicos que orientem e definam de forma coerente nossos projetos arquitetônicos. Hoje, estes parâmetros estão dispersos nas observações e anotações de nossos consultores e, às vezes, mais elaboradas em teses de mestrado.
Consultores do ex-CEDATE, alguns técnicos daquele órgão e arquitetos envolvidos com projetos de bibliotecas universitárias, sejam das universidades, sejam contratados, têm alguns parâmetros técnicos sendo elaborados, porém em uma forma que podemos chamar, com o devido respeito, de rascunho.
Achamos que, para uma melhor aplicação de nossos tão escassos recursos em obras novas de bibliotecas universitárias ou na reformulação das existentes, seja de fundamental importância a elaboração de um trabalho que estabeleça os conceitos básicos relativos à organização e alternativas programáticas com a finalidade de subsidiar a elaboração e avaliação de projetos arquitetônicos de bibliotecas universitárias, estabeleça critérios gerais de programação, considerando os aspectos relativos à qualificação e quantificação dos espaços internos de uma biblioteca universitária, assim como o estudo de sua organização espacial e funcional e que, finalmente, elabore um programa de necessidades básico, através da listagem dos espaços em fichas individuais, de forma que se obtenha a qualificação desses ambientes, seus agenciamentos possíveis e/ou necessários e os requisitos de flexibilidade que devam ser considerados ao longo da solução do projeto.
Um trabalho com essa estrutura estava sendo montado pelo CEDATE, em articulação com a Secretaria Técnica do PNBU, quando da extinção daquele órgão. Para finalizar, sugerimos que este Simpósio, se acreditar na importância de um trabalho com as caracterfsticas aqui expostas, apresente uma moção ao Ministério da Educação para que sejam dadas as condições para que se desenvolva D referido trabalho, talvez através do Programa Nacional de Bibliotecas Universitárias.
PROJETO DA BIBLIOTECA SETORIAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO AMAZONAS
RICARDO NOGUEIRA CANCELLA, arq.
ANTONIO MIRANDA
RAIMUNDO MARTINS DE LIMA
VERA MARIA DE AGUIAR CARVALHO
ELIZABETE DE MAGALHÃES CORDEIRO
HILDA GOMES CERQUINHO
1 ANTECEDENTES
A origem da Biblioteca Setorial de Ciências da Saúde está na concessão do Hospital Getúlio Vargas, em regime de comodata, para a Fundação Universidade do Amazonas em torno do qual foram instalados a Faculdade de Medicina e os cursos de Odontologia e Farmácia, dentro do processo de consolidação do Campus da Saúde.
O projetamento dos prédios do referido Campus coube ao arquiteto Severia-no Mário Porto, incluindo o da Biblioteca que, por falta de recursos, não foi construído.
Com a entrada da FUA no acordo do MEC/BID III, decorridos onze anos da elaboração dos projetos e seis da construção do prédio do curso de Odontologia o CEDATE (Centro de Desenvolvimento e Apoio Técnico à Educação, do então Ministério da Educação e Cultura) rejeitou o antigo projeto da Biblioteca em virtude da sua inadequação às novas necessidades, baseado no parecer dos construtores arq. Cláudio Mafra e bibliotecário Antônio Miranda.
De acordo com o Plano de Consolidação do Sistema de Bibliotecas da FUA, desenvolvidos pela equipe de bibliotecários da Biblioteca Central com o consultor Antonio Miranda, optou-se pela elaboração de um novo projeto, o qual ficou sob a responsabilidade do arquiteto Ricardo Nogueira Cancella.
2. ESTUDO DAS NECESSIDADES
Para os efeitos do projetamento foi feito um minucioso estudo de necessidades baseado relativos à comunidade usuária potencial, considerando a sua expansão previsível, assim como a incorporação dos acervos e outros recursos das bibliotecas de medicina e odontologia que deveriam ser posteriormente desativados
Não foi possível incorporar o acervo da Biblioteca de Farmácia em virtude de sua localização junto ao prédio do curso de Farmácia, a uns 2 km de distância, não
estando (ainda) prevista a construção de instalações próprias em áreas próxima à Biblioteca Setorial de Ciências da Saúde.
Para facilitar a elaboração do partido arquitetônico foram devidamente dimensionados o tamanho dos espaços pretendidos, os usuários e suas freqüências, os fluxos-padrão, os equipamentos e o mobiliário necessário, as instalações imprescindíveis assim como as exigências ambientais e construtivas.
2.1 Resumo de áreas previstas no Programa de Necessidades Unidade Funcional
a) Administração - Sala de Recebimento - Serviço de Referência - Serviço de Circulação - Sala de Chefia - Almoxarifado
b) Leitura e Acervo - Pesquisa de coleção de Referência/Acervo - Leitura de Livros/Acervo - Cabines individuais p/ estudos (3) - Cabines de grupo p/ estudo (3) - Sala de Reserva - Depósito Fechado
c) Multimeios - Depósito de material não bibliográfico - Sala de Leitura de Microforma - Sala de vídeo-cassete - Audição Individual - Cabines p/ projeção individual (3) - Cabines p/ projeção em grupo (3) - Anfiteatro - Sala de Apoio-Anfiteatro
d) Serviços Gerais - Guarda-volumes - Sala de Exposições - Reprografia - Instalações sanitária para funcionário (2) - Copa p/ funcionários - Instalações sanitárias Geral (4) - Sala de Ar Condicionado (5) - Circulação Vertical
T o t a l
Área (m2) 99,4 16,8 22,0 26,0 21,4 13,2
700,2 36,9
316,5 9,3
193,3 78,7 30,6
158,0 30,1 8,8 8,8 8,8 9,3
30,0 53,9 8,3
288,8 10,7 10,7 30,3 14,5 14,5 29,0 20,9
134,2
1.246.4
2.2 Parâmetros para o dimensionamento do espaço físico.
A partir do estudo dos parâmetros internacionais e para facilitar o trabalho foi elaborado um conjunto de módulos-padrão, à continuação:
Mesa p/1 lugar
Mesa p/ 4 lugares
Mesa p/ 6 lugares
Cabine Individual p/ leitura
Mesa p/ Kardex
Mesa p/ Leitura de Microfichas
Mesa p/ Funcionário
185
Mesa p/ Chefia
Mesa p/ Máquina de Escrever
Cadeira de Auditório
Estante Dupla-Face
Estante Exposição
Estante p/ Almoxarifado
6.00m2
2.55m2
4.80m2
9.30m2
3.60m2
1.50m2
Fichário 1.20m2
Arquivo p/ Micro-filme 1.20m2
Arquivo p/ Slides 1.20m2
Arquivo vertical p/ documentos 1.20m2
Arquivo p/ vendas 3.90m2
Armário p/ guarda de material de limpeza 3.10m2
Fichário
Mapoteca
Escaninho p/ fita-cassete (móvel)
3.50m2
3.40m2
2.70m2
Escaninho p/ disco (móvel)
Escaninho p/ fita de vídeo-cassete (móvel)
2.09m2
1.78m2
Self Contained 3.80m2
3 CONCEITOS ADOTADOS
a) A nova Biblioteca deverá marcar com um "fecho" a área de saúde no contexto urbano. Consolidando o campus de Ciências da Saúde como fonte de conhecimento e pesquisa.
b) Suas salas de leitura serão amplas, de fácil compreensão para o usuário, de livre acesso e terão como base desenvolver o conhecimento da área de saúde através de base de dados dos principais centros operadores e controladores de conhecimento.
c) Deverá ser um lugar onde o usuário sinta-se bem, onde possa reunir-se para
aprender o conceito "saúde", tão carente na região onde está inserida.
4 DADOS UTILIZADOS
a) A área enfrenta o problema da carência de espaço físico, por se tratar de região urbana, localizada no centro da cidade, sendo somente admitido crescimento vertical.
b) Muitos dados técnicos foram utilizados, principalmente os enumerados no Livro "Programa de Necessidades para o Projeto da Biblioteca Central - UnB", além dos dados técnicos regionais citados abaixo:
- Considerando o alto índice de umidade relativa em todo o ano na região amazônica, devemos ter especial cuidado neste aspecto, visto o índice ideal de umidade em Bibliotecas ser de 50% oscilando no máximo 5%
- O alto índice de insolação da Amazônia principalmente Manaus pela proximidade do Equador, leva a cuidados especiais na acomodação das coleções e ao uso de brises nas janelas, principalmente nas fachadas leste, oeste, e norte.
c) Outros dados também importantes no dimensionamento foram retirados do trabalho do Profº Miranda no trabalho de consultoria a FUA. A previsão é de uma Biblioteca para 50.000 volumes considerando em média 500 livros por estante.
5 PARTIDO ARQUITETÔNICO
O Campus de Ciências da Saúde da FUA em Manaus reduz-se a um quar-
teirão, assim o desafio estava; ou seja, edificar uma Biblioteca com seus diversos setores, com 1200 m2 de área prevista, num terreno de esquina onde possuíamos apenas 300 m2 de área livre para edificação.
Assim, consequentemente, a solução encontrada foi a proposição de um prédio com 5 pavimentos, sendo o 52 previsto para as expansões futuras, com escalonamento de maior para menor fluxo, possuindo escadas, elevador e monta-carga. Na sua concepção gerai encontramos o corpo do edifício com os diversos salões de leitura e duas colunas laterais, uma com as circulações e serviços e,nas outras.salas de estudos em grupo e individual e sanitários estratégicamente distribuídos (vide plantas respectivas).
No primeiro piso encontramos:
a) as entradas:
- A principal para funcionários e usuários com controle de coletas;
- A de serviços com o apoio estratégico da sala de recebimento, que possui
monta-carga para distribuição de materiais.
b) Cabe lembrar que todo processamento técnico será executado na Biblioteca Central.
Encontramos também:
- Sala de exposições
- Guarda volumes
- Atendimento/Referência, com informações aos usuários
- Coleção de Referência
- Reserva, que poderá ficar aberta 24 horas por dia, inclusive nos finais de
semana se a demanda exigir
- Sanitários
- "Self-contained" para o andar, isto é, central de ar condicionado para a área.
No segundo piso encontramos-
- O grande salão de leitura de livros e acervo - com livre acesso aos usuá
rios.
- Serviço de circulação - Catálogo geral - Cabines Individuais para estudos - Cabines para estudos em grupos - "Self-contained" para o andar.
- Convém lembrar que por motivos de segurança não possuímos sanitários neste andar.
No terceiro piso encontramos:
- Serviços de periódicos com acesso limitado a professores e pós-gra
duandos - Comutação - Leitura de periódicos com cabines individual e em grupo - Setor de reprografia com painéis para exposição de novas publicações - Sanitários - "Self-contained" para o andar
No quarto piso encontramos:
- O serviço de multimeios também com acesso limitado
- Anfiteatro para 40 lugares - Cabines para projeção Individual
- Cabines para projeção em Grupo e individual
- Sala para leitura de microformas
- Sala para vídeo-cassete - Sala para microcomputador - Sala para audição individual
- Almoxarifado - Sala para guarda e controle de Equipamentos
- "Self-contained" para o andar
No último piso encontramos:
- Administração - Depósito para livros
- Copa e serviços gerais para funcionários
- Sanitários para funcionários - Terraços com a possibilidade de ampliações futuras
5. MIRANDA, Antonio. Subsídios para a estruturação do sistema de Bibliotecas
da Fundação Universidade do Amazonas; 1ª fase. Relatório do Consultor, 29 fev. -10 de março de 1985. Manaus, 1985.38 p.
6. . Subsídios para a estruturação do Sistema de Bibliotecas da Fundação Universidade do Amazonas; 2ª fase. Relatório de Consultoria, 29 de jul. 10 de agosto de 1985. Manaus, 1985. 52 p.
7. POOLE, Frazer G. Programa para o projeto de edifício de Biblioteca Central. Trad. e adap. de Elton Volpini. Brasília.
8. SIMPÓSIO sobre arquitetura de Bibliotecas Universitárias. IN: SEMINÁRIO Nacional de Bibliotecas Universitárias, 2., Brasília, 1981. Anais. Brasília, MEC/SESU, 1981, p. 95-119.
9. UNIVERSIDADE DO AMAZONAS. Programa de necessidades: Bibliotecas
Central da U.A. Manaus, 1985.155p. ilust.
10. Programa de Necessidades: Biblioteca Setorial de Ciências da Saúde. Manaus, 1985.69 p.
Nas fachadas optou-se por uma edificação simples, porém arrojada na sua arquirtetura.
6 CONSIDERAÇÕES GERAIS
O referido projeto foi apresentado à comunidade da área da Saúde através de reuniões com as suas representações estudantis e docentes assim como com os bibliotecários do setor, recebendo subsídios e a aprovação conseqüente.
Também foi apresentado em encontro de diretores de bibliotecas universitárias, na Universidade Federal Fluminense, em 1986, sob os auspícios do
CEDATE.
A construção teve início no final de 1987, com a previsão de conclusão para meados de 1988.
Os equipamentos (em fase de aquisição) pretendem capacitar a biblioteca para oferecer modernos serviços audiovisuais, dar início à automação de seus serviços técnicos assim como a sua interligação à RENPAC, para acesso aos bancos de dados do CCN, do BiblioDATA/FEV e da BIREME.
O financiamento do CEDATE compreende também a aquisição de material bibliográfico, já concluído.
Pretende-se que a futura Biblioteca Setorial de Ciências da Saúde possa assumir uma posição de liderança nos serviços gerais de informação biomédica, atraindo investimentos de agências nacionais e internacionais.
REFERÊNCIAS
1. AUGUSTINHO, Valci. Aclimatação ambiental dos prédios de Bibliotecas Cen
trais Universitárias; especificações da construção após a reforma. Brasília, 1987.255 p. ilust.
2. CARVALHO, Vera Maria de Aguiar; CORDEIRO, Elizabete de Magalhães OLIVEIRA, Dulcilene Vasques de. Estudos de usuários das Bibliotecas da Área de Biomédica da Universidade do Amazonas. Revista de Biblioteconomia de Brasília, 15(2):355-362, jul/dez 1987
3. CHELALA, Ruth C. & LEITÃO, Ivany S. A Biblioteca Central Universitária.
Fortaleza, Imprensa Universitária, 1972.130 p. 4. LIMA, Raimundo Martins de; CARVALHO, Vera Maria de Aguiar; CERQUI-
NHO Hilda Gomes; CORDEIRO, Elizabete de Magalhães. Caracterização do Acervo e Política para seu Desenvolvimento nas Bibliotecas da Fundação Universidade do Amazonas. Revista de Biblioteconomia de Brasília, 15(2): 293-315, jul/dez 1987
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Essas recomendações são resultado de um trabalho conjunto do
Grupo de Trabalho sobre Automação de Bibliotecas do Grupo de Traba
lho sobre Política de Prestação de Serviços aos Usuários, e da Plenária
da Sessão de Encerramento:
I. Que o MEC providencie a curto prazo, a institucionalização do
PNBU e garanta seu funcionamento;
II. Que a Secretaria Executiva do PNBU produza e divulgue um boletim
corrente noticiando suas atividades;
III. Que o tema central do 79 SNBU seja Avaliação;
IV. Que a Secretaria Executiva do PNBU denuncie a crítica situação de
pessoa nas bibliotecas das IES e apresente soluções urgentes para
o problema;
V. Que o MEC mantenha os programas PAP e BIBLOS para aumento e
atualização dos acervos bibliográficos das IES.
R E L A T Ó R I O
GRUPO DE TRABALHO SOBRE POLÍTICA PARA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AOS USUÁRIOS
TRABALHOS
Base:
LENA VÂNIA RIBEIRO PINHEIRO (UFRJ)
Comunidade acadêmica e informação: expectativas, frustrações e
perspectivas.
LEILA MERCADANTE (UNICAMP)
A Universidade, Biblioteca e prestação de serviços:
a realidade brasileira.
Integrantes do Grupo:
Lena Vânia Ribeiro Pinheiro (UFRJ)
Leila Mercadante (UNICAMP)
Helena Mattos ( UFCe)
Laura Maia de Figueiredo (PUC-RJ)
Maria das Graças Targino M. Guedes (UFPi)
Hagar Espanha Gomes (UFF)
Maria Carmem Romcy de Carvalho (IBICT)
Maria Isabel Santoro (UNICAMP)
1 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
Recomendações
Estabelecer e aperfeiçoar serviços de informação a partir de ações de pla
nejamento e avaliação.
Ações:
Adotar metodologias já existentes ou em vias de desenvolvimento para estu
dos de usuários, estudos de necessidades e de demanda de informação co
mo instrumento de planejamento de serviços;
Incentivas as IES a formalizarem Comitês/Comissões de usuários com repre-
sentatividade das diferentes categorias de usuários, objetivando o estabeleci
mento de política de prestação de serviços.
Criar junto ao CTA DO PNBU um sub-cornitê específico para a área de servi
ços e produtos de informação.
2 ACESSO À INFORMAÇÃO
Recomendações
Estimular a criação de instrumentos/serviços que propiciem o acesso às in
formações cadastrais e bibliográficas de acervos institucionais e de outros siste
mas.
Ações:
. Apoiar a criação de centros referenciais responsáveis pela identificação de
fontes, sejam instituições, especialistas e documentos (conseguir recursos)
. Apoiar a elaboração e atualização sistemática de guias, bibliográficos, diretórios
e catálogos de bibliotecas.
. Propiciar aos usuários o acesso à base de dados nacionais e estrangeiras ofe
recendo ou intermediando este serviço.
Ações:
. elaborar instruções aos administradores de bibliotecas sobre os procedimentos
necessários ao estabelecimento de acordo com bancos de dados nacionais e
estrangeiros
ACESSO AO DOCUMENTO
Recomendações
. Facilitar o acesso ao documento, através da prestação de serviços básicos, no
âmbito institucional e extra-muros.
Consulta
Ações:
Favorecer a consulta às comunidades interna e externa, independente da forma
física do documento, mediante acesso e horário flexíveis.
Empréstimo domiciliar
Ações:
. Favorecer o empréstimo domiciliar à comunidade institucional.
. Propiciar o empréstimo a todos os tipos de documentos textuais impressos, ex
cluindo-se as coleções especiais.
. Sugerir a padronização de normas de empréstimo no âmbito de cada instituição.
Empréstimo entre Bibliotecas
Ações:
. Facilitar a prestação do serviço de empréstimo entre bibliotecas em nível nacio
nal, viabilizando a implantação de um programa.
Comutação Bibliográfica
Ações:
. Incentivar a colaboração sistemática ao Catálogo Coletivo Nacional de Publica
ções Periódicas considerando a sua função para programas de comutação.
Reprografia
Ações
. Propiciar a reprodução de documentos integrantes do acervo, respeitada a le
gislação sobre direitos autorais visando o à demanda
. Apoiar projetos-piloto que contemplem uso de telefacsímile (FAX) entre as
grandes bibliotecas universitárias
4 DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Recomendações
. Desenvolver campanhas nacionais para promoção da biblioteca, de forma sis
temática, com o apoio de profissionais de marketing visando plena utilização dos
recursos informacionais.
Ações
. implementar e avaliar essas campanhas
. incentivar a disseminação de recursos publicitários resguardadas as peculiari
dades regionais ou locais.
. Incentivar o uso da coleção através da divulgação de serviços de disseminação
adequados (boletins de alerta: sumários correntes, boletins bibliográficos e as
semelhados; levantamento bibliográficos entre outros) e de sua distribuição,
também externa.
5 EDUCAÇÃO DE USUÁRIOS
Recomendação
Desenvolver programas de educação de usuários, de forma sistemática, objeti
vando a sua independência no uso da biblioteca e no uso de fontes e serviços
de informação.
Ações
. incentivar em pesquisas e projetos a produção de pacotes (material instrucio-
nal) visando treinamento de usuários.
. apoiar a criação de centro referencial sobre estudos de usuários
. promover a biblioteca como recurso didático integrando a ação biblioteconômica
no processo de ensino/aprendizagem.
6 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Recomendação
. Estimular o aperfeiçoamento técnico dos profissionais envolvidos com a pres
tação de serviços objetivando a melhoria da qualidade dos mesmos
Ações
Promover programas específicos de treinamento para o pessoal técnico visan
do implantação e acompanhamento de serviços.
7 CUSTO DOS SERVIÇOS
Recomendação
Apoiar estudos sobre taxação de serviços prestados pelas bibliotecas
Ações
. estabelecer planilhas de cálculo de custos dos serviços
. estudar formas alternativas para cobrança indireta de serviços.
RELATÓRIO GERAL
EXPOSIÇÕES SOBRE OS TEMAS OFICIAIS
1 Política para prestação de serviços aos usuários. O assunto foi distribuído em duas exposições:
1.1 Comunidade acadêmica e informação: expectativas, frustrações e perspecti
vas, apresentada por Lena Vânia Ribero Pinheiro.
Uma parte introdutória correlaciona os conceitos de universidade, de bibliotecas universitárias e de serviços de informações. Destaca que a biblioteca, como serviço, atua na intermediação entre coleções e usuários. Explica a motivação do trabalho em dois elementos: a transformação das bibliotecas em centros de informação/documentação e o aparecimento de novas tecnologias que influem sobre a estrutura em bibliotecas, afetando-as em profundidade.
O estudo sobre centros de documentação/informação inclui as funções e os objetivos destas instituições com base em vários autores mas sobretudo em ATHERTON.
A interdependência computadores-serviços de informações é referida com um esboço histórico, inclusive no Brasil, com destaque para o fato de que as universidades figuram entre os maiores usuários do sistema de bases e bancos de dados.
O problema universidades, bibliotecas e informação é discutido em função do modelo brasileiro a partir da Lei 5.540/68, chegando ao PNBU como um dado relevante para a organização das bibliotecas universitárias, manutenção e expansão das coleções.
A metodologia do trabalho foi a coleta de dados obtida por questionários distribuídos a 88 bibliotecas com um índice de respostas recebidas igual a 23.8%.
A análise dos resultados conduziu a conclusões que podem ser assim resumidas: as bibliotecas universitárias necessitam modernizar-se e um dos caminhos possíveis é a especialização de recursos humanos; as Bibliotecas Universitárias não se integraram ao organismo universitário, faltando-lhes comunicação com docentes e discentes e articulação com departamentos e cursos; a biblioteca brasileira não lança mão em tecnologias de informática e telecomunicações e ainda existe a postura da inacessibilidade e atividade restrita ao próprio espaço físico, com dificuldades de atuar em forma cooperativa.
Com base nestas conclusões são feitas correspondentes recomendações quer ao PNBU, quer às próprias bibliotecas, no sentido de eliminar os aspectos negativos do problema.
O trabalho está apoiado em bibliografia conveniente.
1.2 Universidade, biblioteca e prestação de serviços: a realidade brasileira.
O trabalho não objetiva traçar uma política de serviços mas apresentar a situação das bibliotecas universitárias brasileiras que, levada à discussão, deve conduzir ao objetivo maior da biblioteca: o seu usuário.
O estudo é genérico e não chegou ao universo das bibliotecas do país, apenas daquelas ligadas às universidades.
A metodologia empregada foi um questionário elaborado sobre prestação de serviços, serviços cooperativos e inclusão do tópico "serviços", junto ao comitê de usuários/comissão ou biblioteca. Remetidos a 78 universidades sendo o índice de respostas igual a 76%.
A análise dos resultados mostrou, em síntese a comutação incorporou-se, praticamente, como um serviço básico, ao lado do empréstimo e consulta; há um índice de modernização com emprego de novas tecnologias pelo oferecimento de acesso às bases de dados em quase 50% das bibliotecas; o empréstimo entre bibliotecas é, ainda, uma atividade baseada em relacionamento informal; os serviços de SDI são oferecidos por menor universo de universidades e apenas o de seminários correntes e efetuado por mais de 50% das bibliotecas; os serviços cooperativos tem maior concentração entre as universidades oficiais; a discussão biblioteca/usuários é, na verdade, um canal de comunicação usado em apenas 50% das universidades.
O trabalho recomenda, à guiza de conclusões: a - treinamento do usuário; b - estudos de avaliação dos serviços.
E sugere como medidas práticas: a - divulgação dos serviços que a biblioteca oferece; b - criação de canais formais entre a Biblioteca/usuários; c - criação e manutenção dos serviços de informação por conscientização dos
bibliotecários e incentivo as bibliotecas. O trabalho traz 11 referências bibliográficas e um anexo.
1.3 Os Debatedores
Extremamente interessantes e proveitosas as manifestações de Helena
Matos de Carvalho Guedes.
2 Política para automação de bibliotecas
O assunto foi estudado em exposições:
2.1 Automação de bibliotecas universitárias brasileiras: tendências e perspecti
vas, por Angela Lage. Relata a situação das bibliotecas brasileiras em relação à automação dentro
das diretrizes estabelecidas pelo PNBU. Estimula a automação dos procedimentos técnicos e administrativos visando melhorar o atendimento aos usuários.
O trabalho conduz às seguintes conclusões/recomendações: que o PNBU assegure a consolidação da rede nacional de intercâmbio de dados bibliográficos e automação de serviços através do apoio ao desenvolvimento de software local, incentivo e subsídio ao repasse de software, incentivo e subsídio ao banco de dados central viabilizando a catalogação cooperativa.
2.2 Política de automação para bibliotecas universitárias brasileiras, por Wanda Paranhos e Carlos Alberto P. de Carvalho.
Apresenta uma visão geral de automação de bibliotecas universitárias brasileiras em 1988, comparando dados com levantamento feito em 1980. Há nítido crescimento nas iniciativas, embora o esforço não represente preocupações fundamentais com atividades de cooperação e intercâmbio. O apoio institucional do PNBU representou significativo crescimento nos índices de cooperação que evoluíram com aumento superior a 10%, em um período de sete anos. Analisa a diretriz e ações associadas com automação de bibliotecas universitárias na edição do PNBU/86.
Conclui que soluções integradas de automação de bibliotecas dependem de disponibilidade de equipamento, sistemas, pessoal, roteiros e instrumentos normativos para garantir qualidade na coleta, tratamento, disseminação e avaliação de dados.
As recomendações sintetizam-se em manter um programa de capacitação homogênea das IES quanto: automação de bibliotecas universitárias, pelo estabelecimento de níveis tecnológicos a serem atingidos com multas e prazos fixados consensualmente por planejamento entre os participantes, PNBU e entidades de fomento.
O trabalho contém nove referências bibliográficas.
2.3 1º relatório dos processos de automação em Bibiotecas universitárias: situação dos software. Trabalho da autoria de Carlos Henrique Marcondes (apresentador) e outros, não incluídos no programa oficial do seminário.
Apresenta a 1ª análise dos resultados de projeto de pesquisa indicado no título; o perfil dos software desenvolvidos ou utilizados pelo IES no processo de automação das bibliotecas.
Conclui que muitos dos software analisados podem ser enquadrados como bibliográficos completos por não abrangerem as funções básicas de uma biblioteca e que esta questão está ainda por ser resolvida. Propõe a construção de um consórcio de IES para desenvolver um software padrão, com incorporação de profissionais competentes. Criação de linhas de pesquisa e cursos em sistemas bibliográficos a nivel de PG. Apoia-se em sete referências bibliográficas.
3 P N B U
3.1 Foram apresentados alguns dos projetos desenvolvidos sob cordena-ção do PNBU no programa de Pesquisa, estudos Técnicos e desenvolvimento de recursos humanos, com objetivo de mostrar o seu estágio de desenvolvimento e resultados parciais.
O grupo foi composto por seis trabalhos:
a - análise de dados e rotina em bibliotecas universitárias brasileiras, visando sua automação, por Heloisa Benetti Schreiner.
b - linguagens documentárias especializadas por área de conhecimento, por Hagar Espanha Gomes.
c - análise dos modelos organizacionais de bibliotecas universitárias brasileiras, por Leila Mercadante.
d - avaliação de processos de automação em bibliotecas universitárias brasileiras, por Luiz Fernando Sayão e outros.
e - intercâmbio de documentos, por Antonio Miranda.
f - avaliação e atualização das listas básicas de periódicos produzidas pela CAPES e utilizadas pelo PAP, por Suzana Mueller.
3.2 Reflexos da Recomendações do V SNBU da implantação do PNBU,
constante das cinco seguintes apresentações:
a - participação da comunidade na implantação do PNBU, por lone
Chastinet.
b - os centros de especialização para bibliotecários das IES, por Maria de Nazaré Freitas Pereira.
c - estudo da demanda e periódicos financiados pelo PAP, por Tania Urbano da Silva e colaboradoras.
d - rede automatizada de intercâmbio de dados bibliográficos por Eugênio Decourt e Suzana Fernando da Costa.
Apesar de incluído na programação não foi apresentado o trabalho de Ricardo Martins sobre divulgação da produção cultural e científica das instituições de ensino superior.
4 OS DEBATEDORES
Os debatedores dos painéis sobre política para prestação de seviços aos usuários e política para automação de bibliotecas merecem registro especial. No primeiro, Helena Matos de Carvalho Mendes, Laura Maia de Figueiredo e Maria das Graças Targino Guedes procederam à cuidadosa análise dos trabalhos apresentados com uma crítica pertinente que abrangeu do título às conclusões e recomendações e que demonstraram conhecimento dos temas e significativa colaboração.
No segundo, Vera Silva Beraquet, Heloisa Benetti Shreiner e Stela Vieira de Oliveira fortaleceram a dinâmica do painel com observações e complementa-ções aos trabalhos apresentados.
5 AS DISCUSSÕES
Em todos os painéis esteve presente a participação do plenário através de perguntas diretas, objeções, comentários e pequenas exposições paralelas. Apenas na segunda parte do painel, sobre o PNBU não houve discussão com participação do plenário.
6 Os relatos de experiências seguiram-se às discussões, respectiva
mente, sobre os painéis política para prestação de serviços e política para
automação de bibliotecas. Consistiram, quanto ao primeiro em:
Divulgação do acervo primário nas IES da Amazônia, por Ana Rosa dos Santos Rodrigues da Silva (InformAM)
Acesso à bases de dados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, por Heloisa Benetti Shreiner. E, quanto ao segundo, diretrizes para automação dos serviços do núcleo de documentação da UFF de Clarice Muhletaler de Souza e automação do sistema de bibliotecas da UFRGS de Heloisa Benetti Shreiner. Sobre tais trabalhos estabeleceu-se também o debate com integrantes do plenário.
7 Os trabalhos livres foram apresentados em três sessões:
a - Serviços aos usuários, constante de dez apresentações sobre o tema, nos dias 12 e 14.
b - automação de bibliotecas, com sete trabalhos, no dia 13.
Todas as sessões foram seguidas de discussão com os participantes do
plenário.
8 Relatórios parciais, em número de sete, proporcionaram uma boa visão
do desenvolvimento do seminário. A precisão dos relatos e as observações
pertinentes e completas obrigam ao destaque daqueles referentes aos pai
néis sobre prestação de serviços e automação e à primeira sessão de tra
balhos livres.
9 OBEDIÊNCIA À PROGRAMAÇÃO
As atividades programadas foram desenvolvidas como previsto, com apenas duas exceções: a inclusão de um trabalho e a não apresentação de outro o que depõe a favor da organização do seminário.
R E L A T Ó R I O
GRUPO DE TRABALHO SOBRE POLÍTICA PARA
AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS
INTEGRANTES
Angela Lage Ribeiro (UFMG)
Carlos Henrique Marcondes (UFRJ/IBICT)
Diana M. P. de Pontes Vieira (UPFa)
Eugênio Decourt (FGV)
Heloisa B. Schreiner (UFRGS)
Luis Fernando Sayão (UFRJ/IBICT)
Luiz Fernando Cysneiros (FGV)
Maria Lucia C. da Silva (UFPa)
Murilo Bastos Cunha (UnB)
Ricardo Triska (UFSC)
Vera Silva M. Beraquet (PUC/CAMP)
Wanda Maria M. R. Paranhos (UFPR)
Trabalhos:
RIBEIRO, Angela Lage. Automação das bibliotecas universitárias do Brasil:
tendências e perspectivas. Belo Horizonte, UFMG, 1989 5p.
PARANHOS Wanda Maria M. R. & CARVALHO, Carlos Alberto Picanço de.
Política de automação para bibliotecas universitárias brasileiras. Curitiba,
1989 22.p.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Bibliotecas universitárias
(PNBU): portaria ministerial nº 287 de 24.04.86. Brasília, 1986.13p.
SAYÃO, Luis Fernando; MARCONDES, Carlos Henrique; FERNANDES, Car
los César; MEDEIROS, Ligia Polycarpo Martins. Avaliação de processos de auto-
maçõ em bibliotecas universitárias. Relatório n9 1: estado dos softwares. Rio de
Janeiro, 1989.
1 DIRETRIZES DO PNBU EM 1986
- Inicialmente o grupo decidiu pela revisão crítica das ações constantes da Dire
triz IX do PNBU, formulada em 1986:
"DIRETRIZ IX - Estimular a automação dos procedimentos técnicos e ad
ministrativos das bibliotecas, visando a facilitar o atendimento aos usuários.
Ações
a) Desenvolver uma rede de intercâmbio de dados bibliográficos e documen
tários, com um grande banco de dados central, para viabilizar serviços de
catalogação cooperativa, empréstimo, comutação bibliográfica, etc, consi
derando, entre outros fatores, como: - localização da unidade central em
instituição com vocação para o serviço; utilização de computador de gran
de porte; início de operação com os maiores acervos de bibliotecas univer-
sitárias (preferencialmente as que adotam normas semelhantes para pro
cessamento técnico) e com o acervo de documentos nacionais da Bibliote
ca Nacional;
b) Manter um centro referencial de informação sobre automação de bibliote
cas, que assegure também orientação à implantação de projetos de auto
mação de bibliotecas;
c) Estimular o desenvolvimento de softwares integrados para automação de
todas as funções de bibliotecas;
d) Apoiar a adoção do formato de intercâmbio CALCO, estimulando seu
constante aprimoramento, de maneira a assegurar sua compatibilidade aos
padrões internacionais".
Após as discussões, a seguinte redação final para tal texto ficou aprovada:
a) manter a rede BIBLIODATA/CALCO para intercâmbio de dados bibliográfi
cos e documentários; continuar a operação com os maiores acervos de bi
bliotecas universitárias de todas as regiões brasileira e/ou acervos que re
presentem contribuições significativas para aumento do controle do índice
de cooperação banco de dados BIBLIODATA e com o acervo de docu
mentos brasileiros da Biblioteca Nacional. Assegurar os recursos necessá
rios à realização desta ação, até o banco atingir o mínimo 500.000 regis
tros.
b) criar e manter um centro referencial de informações para automação de bi
bliotecas;
c) estimular o desenvolvimento de softwares integrados para automação de to
das as funções de biblioteca e recuperação da informação (utilização do
formato e linguagem LINCE;
d) estimular o uso do formato intercâmbio IBICT, incentivando seu constante
aprimoramento de maneira a assegurar sua compatibilidade aos padrões
internacionais, incluindo também materiais não-convencionais e a definição
de novos suportes físicos (disquetes, CD-ROM,...)
e) assegurar recursos financeiros para as IES que desejem reutilizar software
de propriedade de outras instituições desde que esses respeitem os pa
drões nacionais, para que as IES tenham condições de efetivar adaptações
necessárias.
- Em relação à ação (b) acima citada, o Grupo sugere os seguintes objetivos ini
ciais para o centro referencial:
I. manter, atualizar e difundir, de forma corrente, documentação sobre informática
documentária;
II. coletar, reunir e difundir informações sobre especialistas, consultores, fabri
cantes e produtores de hardware e software ligados à informática documentária;
III. estudar e propor, aos órgãos oficiais, aprimoramento da normatização relacio
nada com a área.
- A escolha da instituição a sediar o Centro será feita por comissão coordenada
pela Secretaria Executiva do PNBU, com o propósito de:
I. elaborar edital com critérios para apresentação e avaliação das propostas das
entidades interessadas;
II. induzir entidades a participarem do processo;
III. visitar as entidades proponentes para análise de viabilidade;
IV. avaliar as propostas e decidir pela sede do Centro.
3 AÇÕES COMPLEMENTARES
I. Assegurar os recursos necessários para a melhoria do catálogo de autorida
de da rede BIBLIODATA, incluindo entradas e assuntos, visando a consolida
ção desse importante instrumento de trabalho;
II. apoiar programas formais de capacitação de recursos humanos para a área
de informática documentária, incluindo a oferta, a curto prazo, de cursos dirigi
dos a professores de Biblioteconomia/documentação e de Informática. Incluir
também programa de intercâmbio de especialistas, tanto de informática quanto
de Biblioteconomia/Documentação e áreas afins, a convite de IES interessa
das;
III. Manter programa para capacitação homogênea das IES quanto à automação
de suas bibliotecas, visando alcançar níveis tecnológicos mínimos, com metas
e prazos pré-fixados consensualmente pelos participantes, PNBU e entidades
de fomento.
IV. Estimular propostas de automação de bibliotecas que contemplem equipa
mentos e pessoal dedicados a esta atividade, (Utilizando formato IBICT e lin
guagem LINCE);
V. Estimular esforços de constituição de bases de dados bibliográficos nas IES
com capacidade de produzir e receber registros bibliográficos no formato de
intercâmbio IBICT;
VI. Apoiar programas educacionais em informática documentária visando a capa
citação de bibliotecários, analistas e outros profissionais envolvidos com a
área;
VII. empreender esforços junto a CAPES para que os dados registrados sobre a Produção Científica das IES tenham sua saída no formato de intercâmbio IBICT. A intenção é obter economia no processo de montagem de bases de dados bibliográficos e a otimização de cooperação na área;
VIII. Recomendar as agências governamentais de fomento apoio ao desenvolvi
mento ou implantação de programas de automação de bibliotecas condiciona
do à capacidade do sistema em fornecer registros para intercâmbio e formato
IBICT;
IX. Constituir um grupo de trabalho para estudar aprimoramento de normas comuns de linguagens de indexação utilizadas nos diversos sistemas automatizados, políticas de indexação e diretrizes que levem à compatibilização de diferentes normas internacionais de apresentação descritiva;
X. Concentrar esforços da definição de um projeto de automação de bibliotecas com características modulares, altamente parametrizáveis, para uso em vários ambientes computacionais e institucionais;
XI. Estimular a adoção de linguagem comum de comandos desenvolvidas inicialmente em cooperação pelo IBICT, BIREME e CNEN/CIN, por todas as IES e entidades mantenedoras de bases de dados, objetivando diminuir o ônus do usuário no domínio de comandos, lógicas, operadores... anos e montagem de estratégias de busca ao consultar diversas bases;
XII. Garantir a participação da Secretaria Executiva do PNBU, como membro na
to, no grupo de Trabalho em Informação do PADCT;
XIII. Garantir a participação da Secretaria Executiva do PNBU no planejamento e implementação dos projetos propostos no âmbito do PADCT, especialmente os referentes ao acesso público a bases de dados e do catálogo coletivo de publicações não-periódicas;
XVI.Apoiar procedimentos de agilização da atualização do catálogo coletivo nacional de publicações periódicas, como instrumento para melhorar o serviço de comutação bibliográfica, incluindo aquisição de equipamentos e de software e recursos para sua instalação e uso pelas IES;
XV. Gestionar, pela inclusão e/ou incremento nos orçamentos das IES, recursos suficientes que permitam a oferta de serviços de acesso remoto às bases de dados pelas bibliotecas;
XVI. Desenvolver estudos visando a definição de uma política de indexação de periódicos brasileiros, e a escolha das bases de dados mais adequadas para comparação dos registros decorrentes dessa atividade.
XVII.Criar junto à Secretaria Executiva do PNBU um sub-comitê para automação.
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Belém, 15/06/89
PRESIDENTE - Bibliotecário Antonio Miranda (UnB)
RELATOR - Arquiteto José Freire da Silva Ferreira
RECOMENDAÇÕES E PROPOSIÇÕES
Durante a apresentação dos trabalhos e debates surgiram uma série de recomendações e proposições referentes a diversos aspectos, conforme se descreve a seguir:
- O PNBU deve desenvolver, através das Bibliotecas Universitárias, campanhas
educativas junto aos usuários (professores, alunos e comunidade) visando
conscientizá-los para o valor cultural e educacional do prédio e de seu acervo
no sentido de seu reconhecimento público e preservação;
- Os projetos arquitetônicos devem ser desenvolvidos, procurando-se soluções e
o uso de materiais adequados, visando diminuir a possibilidade de vandalismo
que possam atingir o prédio e o acervo, sem com isto prejudicar o conforto dos
usuários e pleno funcionamento da biblioteca;
- O PNBU deverá desenvolver, com a participação de profissionais (Bibliotecá
rios e Arquiteto) da área, uma pesquisa visando a elaboração de um documento
que estabeleça os conceitos básicos relativos ao projeto da Biblioteca Univer
sitária, assim como os critérios gerais de dimensionamento, planejamento e pro
gramação arquitetônico de espaços e fluxos;
- A Biblioteca Universitária deve ser projetada dentro do enfoque de um centro
cultural, agregando-se em seu programa áreas de vivência, salas de leitura livre,
auditórios e ambientes para exposições, constituindo-se no mais importante es
paço físico do Campus e representando a verdadeira expressão cultural dos
valores locais e regionais das prioritárias condições de estudo e pesquisa;
- Definir a Reforma Administrativa básica do sistema local de bibliotecas universitá-
rias previamente, à programação e elaboração do projeto arquitetônico, garan
tindo' a adequabilidade da estrutura administrativa ao novo espaço físico e a in
tegração a Universidade como um todo.
II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
MOÇÃO
A plenária do II SIMPÓSIO SOBRE ARQUITETURA DE BIBLIO
TECAS UNIVERSITÁRIAS, dentro do VI SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, dirige-se ao Ministério de Educação
em particular e ao Governo Federal, em geral, conclamando o rápido
retorno aos investimentos para ampliação, reforma, manutenção e im
plantação de Bibliotecas Universitárias, assim como seja reestudado o
Retorno do CEDATE como órgão de fomento e orientação técnica,
atuando na área específica de Bibliotecas Universitárias através do
PNBU.
Belém, 15/06/89
GRUPO DE TRABALHO PARA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO
"PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS"
- Arquiteto JOSÉ GALBINSKY (U.N.B.)
- Bibliotecário ANTONIO MIRANDA (U.N.B.)
- Arquiteto CLÁUDIO MAFRA (U.FJ.F.)
Arquiteta ILZA VITÓRIO ROCHA (U.F.G.)
ÍNDICE DE AUTORES
ALBUQUERQUE, Norma Oliveira Cavalcanti de,
ALMEIDA, Eloisa Helena P. de,
ALVES, Tarcísio Siqueira,
ANDRADE, Maria Teresinha Dias de,
ASSUMPÇÃO, Paulo Régis,
BALMAS, Dalila Capetine,
BELLAS, Cláudia Moreno,
BELLUZZO, Regina Célia Baptista,
BORGES, Stella Maris,
BREJÃO, José Roberto
CANCELLA, Ricardo Nogueira,
CARDOSO, Maria Nilce Bezerra,
CARVALHO, Carlos Alberto Picanço de,
CARVALHO, Vera Maria de Aguiar,
CERQUINHO, Hilda Gomes,
CHASTINET, Yone,
COLLETA, Terezinha das Graças,
CORDEIRO, Elizabete de Magalhães,
CUENCA, Ângela Maria Belloni,
CUNHA, Amauri Marques da,
DECOURT, Eugênio,
DIAS, Maria Aríete P. B.,
DIAS, Maria Matilde Kronka,
ELEUTÉRIO, Irene Lerche,
FERNANDES, Carlos César,
FIGUEIREDO, Nice,
FONTOURA, Maria das Graças,
GALBINSKY, José,
GUARIDO, Maura Duarte Moreira,
KLAES, Rejane Raffo,
LAGE, Ângela,
LANE, Sandra Souza,
LEÃO, Maria Ruth M.,
LIMA, Luzimar Alves de,
LIMA, Maria Ferreira,
LIMA, Raimundo Martins de,
LOPES, Maria da Consolação Palmeiras,
MAIA FILHO, Tancredo,
MARCONDES, Carlos Henrique,
MEDEIROS, Ligia Policarpo M„
MERCADANTE, Leila M. Z.,
MIRANDA, Antônio,
MORAES, Sylvia H. M. Horiguela de,
MOSQUEIRA, Cláudio Maffra,
MUELLER, Suzana,
MORONHA, Daisy Pires.
OLIVEIRA, Leonilha Maria Brasileiro de,
OLIVEIRA, Márcia Maria Pinheiro de,
OLIVEIRA, Tereza da Silva Freitas,
PARANHOS, Wanda Maria M. R.
PELEGRINO, Virgínia Lúcia V.,
PEREIRA, Maria de Nazaré F.,
PINHEIRO, Lena Vania Ribeiro,
POBLACIÓN, Dinah Aguiar,
RAPOSO, Maria de Fátima Pereira,
REIS, Luis Antônio,
ROCHA, llza Vitorio,
RODRIGUES, Manuel da Silva,
RODRIGUES, Roberto,
SADI, Benedita Silveira Campos,
SANTORO, Maria Izabel,
SAYÃO, Luiz Fernando,
SCHREINER, Heloisa Benetti,
SILVA, Ana Rosa dos Santos Rodrigues da,
SILVA, Sônia T. Dias Gonçalves da,
SILVA, Tânia Urbano da,
SOUZA, Clarice Muhlethaler de,
VALLE, Maria Cecília Malta,
VINAGRE, Ronaldo de Castro Maia,
XAVIER, Eliane Falcão Tuler,
O Editora Supercores Travessa do Chaco, 688.
Tel.: (091) 233-0217. Belém do Pará.
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