Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição maio/2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Elsie Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Luciano Buchacra

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Introdução

Todos os dias fazemos escolhas e queremos es-colher sempre o melhor. E há escolhas que, uma vez erradas, podem comprometer toda uma vida. Quais seriam então as escolhas certas a tomarmos e ainda as que não devemos fazer? É acerca disso que vou com-partilhar com você. Essa é a minha oração:

“Pai, bendizemos-te por tua Palavra. Senhor, que de uma forma como só o Senhor pode fazer, tu possas tra-zer para cada coração o manifestar da tua graça, do teu nome e da tua absoluta vontade. Que cada um possa es-colher o melhor, te servir, amar e honrar. Para a glória do teu nome. Amém!”

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As escolhAs

Há algumas escolhas que devem ser certas na nos-sa vida. A primeira delas: Deus. Eis o que a Palavra re-gistra, em Êxodo 20.1: “Não terás outros deuses diante de mim.” Escolha Deus. Mas não aquele deus fictício ou como sendo apenas uma ideia ou vago conceito que muitos têm, mas o Deus da Bíblia. É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem: “Deus te abençoe”. Mas sem o conhecimento do verdadeiro Deus, isso pode soar vago, a despeito das melhores intenções. Eu pre-firo sempre falar: “Jesus te abençoe”. Quando você diz “Jesus te abençoe”, você está mencionando também o Pai de Jesus, o Criador, o Deus verdadeiro. Você está proclamando que na sua vida não há outros deuses diante de você. E Ele é fiel, o melhor para a sua vida.

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Então, a primeira escolha que deve ser feita a cada manhã de cada dia é a de estar com o Senhor, de servi-lo, de adorá-lo, de amá-lo. Sem reservas. Em Pro-vérbios, capítulo 3, versos 5 e 6, Salomão disse: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus ca-minhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Reconheça o Senhor, procure ver os sinais de sua ação e seu mover na sua vida, a fim de entender o modo como Ele fala age. Escolha Deus. Escolha ter experiências com ele e viver ao lado dele. O próprio Senhor Jesus disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14.2). Escolha Deus.

A segunda escolha a ser feita: amar ao próximo. “O amor jamais acaba”, escreveu o apóstolo Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13. E a maior for-ça que existe no universo é o amor. Escolha amar. Jesus disse para amarmos uns aos outros, até mesmo nossos inimigos. “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15.12).

Ainda na Primeira Carta aos Coríntios, mas agora no capítulo 16, verso 14, Paulo disse: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor.” Numa comparação, eu di-ria que o amor é como o óleo em uma máquina. Sem ele, as engrenagens dessa máquina tornam-se duras e emperram, comprometendo todo seu funcionamento. É assim também numa relação, seja qual for o contex-to: casamento, trabalho, igreja, entre amigos. Quando

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falta o óleo do amor, tudo parece emperrar e nada funcionar. Por isso que a Palavra está dizendo: “Todos os vossos atos sejam feitos em amor.” Quando você faz algo resmungando, reclamando, é sinal de que o óleo está faltando. Mas quando há amor, tudo é tão dife-rente!

Um dia, alguém encontrou comigo e me disse algo. “Pastor, eu queria encontrar quem inventou o trabalho, para poder matá-lo”. Eis a falta do óleo no ambiente de trabalho. Quando você ama o que faz, não há espaço para o fardo, para o peso, para o sofrimento. Ainda que seu superior, seu patrão, seja rabugento, ou que aque-le que se diz seu colega seja implicante. Você é capaz de superar essas ou outras dificuldades por causa do amor.

A Bíblia nos conta a história, em Gênesis 29, de um moço que se apaixonou por uma mulher, que para tê-la ao seu lado, teve que trabalhar para o sogro por sete anos. Porém, na noite de núpcias, teve a ingrata sur-presa de descobrir que ao invés de ter a mulher que lhe fora prometida e que tanto amava após todos os anos trabalhados, recebeu a irmã dela, a cunhada. Ao se dar conta disso, foi até o sogro e reclamou com ele dizendo que aquela não fora a mulher pela qual havia pagado um preço de esforço. A resposta do sogro fora: “Nós temos o costume de não casarmos a filha mais nova antes da mais velha”. Então, o sogro lhe disse que para ele ter a amada de fato, teria de trabalhar por mais sete

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anos. Os personagens desta história eram Jacó, o apai-xonado; Raquel, a mulher amada; Lia, a cunhada rejei-tada; e Labão, o sogro complicado e enganador.

Mas o amor superou o trauma, pois Jacó amava tanto a Raquel, que optou por trabalhar mais sete anos, até tê-la em seus braços. Nesse contexto, o que poderia ser um peso, um fardo, tornou-se um prazer. Porque havia amor. Os sete anos se passaram com suavidade, pelo muito que Jacó amava a Raquel. O amor foi a escolha.

Escolha amar. Amar as pessoas e aquilo que você faz. Quando você faz algo movido pelo amor, tudo passa a ser diferente! Certa vez, uma moça muito boni-ta estava em um hospital cuidando de um homem que estava cheio de feridas, numa situação muito delicada. Até que alguém chegou e disse: “Eu não faço o que você está fazendo nem para ganhar um milhão de dólares”. A moça olhou para ele e disse: “Eu também não faria. Mas o faço por amor”. Havia amor no trabalho realizado. Es-colha amar. Tudo na vida é uma escolha. Se há algo que você pode dizer ser seu é a sua vontade, o seu livre arbítrio. E dentro do seu livre arbítrio, escolha amar.

A terceira escolha: o bem, e não o mal. Davi, no Sal-mo 34, verso 14, escreve: “Aparta-te do mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por alcançá-la.” Escolha o bem e aparta-te do mal. Sua vida será dife-rente. O apóstolo Paulo também escreveu em 2 Tes-salonicenses, capítulo 3, verso 13: “E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” Faça o bem. A você mes-

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mo, vivendo a Palavra do Senhor. Aos seus queridos, amando-os, orando por eles e sendo testemunha de vida, em atitudes, do amor de Deus. Escolha, portanto, o bem e não o mal.

A quarta escolha: a verdade. Faça o que é verda-deiro e diga apenas a verdade. Assim escreveu Tiago: “Antes, seja o vosso falar sim sim, e o vosso não não, para não cairdes em juízo.” (Tiago 5.12b). A palavra do crente deve ser sempre: “sim, sim e não, não”. Não existe ou-tra palavra, e o que passar disso, o que vai além disso, procede do maligno, pois ele é mentiroso. Escolha, sempre, a verdade.

Acerca ainda de escolhermos a verdade, Paulo es-creveu em Colossenses, capítulo 3, verso 9: “Não min-tais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos.” Não mintais. Eu não posso, de forma alguma, mentir. A característica forte na vida do cristão é a verdade. Jesus disse: “Eu sou a verdade”. Jesus não disse que apenas falava a verdade, mas que ele mesmo era a própria verdade revelada.

“Não mintais uns aos outros.” Você não precisa men-tir. Muitas vezes você está com a vida atrapalhada, e alguém pergunta: “Como vai?” E você diz, meio sem jeito: “Está tudo bem”. Mentira. Você pode dizer: “Está tudo bem, pela fé. Muitas coisas ruins estão acontecendo comigo e preciso de oração e ajuda. Mas desde já profeti-zo que tudo vai melhorar. Ore comigo”.

“Não mintais uns aos outros”. Não minta para você

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mesmo, mas seja verdadeiro. Seja verdadeiro. Escolha a verdade, a despeito do preço que isso irá te custar. Não abra mão de ser verdadeiro e agir sempre em ver-dade.

A quinta escolha: a obediência. Assim orientou Paulo, em Efésios 6.1: “Filhos, obedecei aos vossos pais no Senhor, pois isso é justo.” Escolha ter a bênção de obedecer aos seus pais. O escritor aos hebreus tam-bém alertou quanto a questão de sermos obedientes à liderança: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” (Hebreus 13.17).

Escolha obedecer sua liderança Deus tem levan-tado pastores, obreiros, líderes, para trazer orientação e estar à frente do rebanho, dos liderados. Escolha obedecê-lo. Hoje há muitos que se encontram feridos e machucado na alma porque andaram por todos os lados e caminhos, dando ouvidos a tantas vozes dife-rentes que não apenas a do verdadeiro Pastor, Jesus Cristo.

A sexta escolha: a fé. Fé é mais que confiança. É ou-sadia, coragem e determinação. A Palavra diz: “Confia no Senhor de todo o teu coração” (Provérbios 3.5). Fé não é acreditar. Só como exemplo, há muitas pessoas que acreditam que um avião pode sair do aeroporto de Confins, em Minas, e ir para o Rio de Janeiro, mas

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nunca entram no avião. Ou seja, acreditam, mas não confiam. Escolha confiar. Escolha a fé, porque a fé é “a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hebreus 11.1). Jesus sempre desa-fiava dizendo: “Tende fé em Deus.” Veja o que disse o profeta Isaías (capítulo 26, verso 4): “Confiai no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eter-na.” Decida então confiar.

A sétima escolha: a bondade. Tenha sempre a bon-dade na sua mente. Será que as pessoas podem olhar para você e dizer: “Aquela ali é uma pessoa bondosa?” Paulo escreveu em Colossenses, capítulo 3, verso 12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e ama-dos, de ternos afetos de misericórdia e de bondade.” Vista, portanto, a “roupa” da bondade. Escolha ser bondoso.

A oitava escolha: a sabedoria. Há muitas pessoas que escolhem a inteligência, mas não a sabedoria. Es-colha a sabedoria. Tiago escreveu (no capítulo 1, ver-so 5): “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” Escolha a sabedoria. Não é uma questão de escolher a inteligência, mas de desejar e escolher a sabedoria. Sabedoria para viver, para ser gente, para ser marido, para ser filho, para se genro, para ser nora. Escolha sabedoria para viver.

Se você se julga sem sabedoria, a Palavra ensina a pedi-la. Peça-a a Deus. O que você aprende na escola é ensino, e não sabedoria. Sabedoria é diferente de conhecimento. A

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sabedoria vem de Deus. E isso acontece à medida que você se aproxima da Palavra do Senhor, da Bíblia.

A nona escolha: a amizade. Seus amigos podem levar você a ser vencedor a se arruinar-se, a destruir-se. O sábio Salomão afirmou, em Provérbios 13, verso 20: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o com-panheiro dos insensatos se tornará mau.” Escolha ami-zades que edifiquem e lhe tornem sábio. Se você se relaciona, por exemplo, com uma pessoa fofoqueira, a probabilidade de você se tornar como ela é muito grande. Isso vale para a maledicência, para os vícios e para tantos hábitos e pecados danosos. Amigos po-dem nos levar para o alto ou para baixo.

Certa vez, conversei com uma irmã que tinha uma amiga fofoqueira e me dizia que teria que ouvi-la por-que era amiga dela. Eu disse: “Não, querida, você está errada. Como prova de amizade, você precisa alertá-la contra esse mal, a fofoca”. Precisamos de amigos. Olhe o que está escrito em Provérbios 22, versos 24 e 25: “Não te associes com o iracundo, nem andes com o ho-mem colérico, para que não aprendas as suas veredas e, assim, enlaces a tua alma.” Iracundo é aquela pessoa de cara amarrada, fechada, que parece estar chupan-do limão o tempo todo. O iracundo é azedo. Escolha amigos que podem edificar a sua vida.

Jesus disse aos seus discípulos: “Mas tenho-vos chamado de amigos” (João 15.15). Tenha amigos. Jesus precisava de amigos. Ele era Deus, mas veio ao mundo

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na forma humana, para nos mostrar como devemos viver nesse mundo. Como precisamos de um amigo! O pastor precisa de um amigo, pois quando se tem um amigo, a carga pode ser dividida. Amigo é aquele que pode falar para você o que ninguém consegue falar, e você não fica com raiva. Escolha a amizade. Escolha amigos verdadeiros. Escolha pessoas que sejam um re-ferencial. Escolha pessoas cheias da graça e da bênção de Deus.

A décima escolha: a paz. Escolha e promova a paz. Davi afirma na parte final do verso 14 do Salmo 34: “Procura a paz e empenha-te por alcançá-la.” Procure a paz e faça tudo para alcançá-la. E essa paz de Cristo tem de ser o árbitro em nosso coração. Você precisa ouvir a paz. Qualquer coisa que você for fazer, sem sen-tir a paz, não faça. Por exemplo. Vai comprar uma casa e a coisa está um pouco confusa, não faça o negócio. Especialmente se não se sentir em paz. Você pretende fazer uma viagem, mas, de repente, a paz não veio?! Não viaje. Escolha a paz.

A décima primeira escolha: a força, o trabalho. Hoje, muitos procuram suprir as suas necessidades financei-ras só com pedidos de oração. Mas, querido, Deus não estabeleceu pedido de oração como meio de renda. O processo que Deus estabeleceu para suprirmos nossas necessidades é o trabalho: “No suor do rosto comerás o teu pão.” É o que diz a Palavra, em Gênesis 3.19. Paulo é mais direto ainda: “Se alguém não quer trabalhar, tam-

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bém não coma.” (2 Tessalonicenses 3.10). Se um irmão vai sempre à sua casa na hora das re-

feições para comer, alguma coisa está errada. Ainda mais se ele pede para ficar uma, duas semanas e diz vi-ver somente pela fé. É preciso estar atento em relação aos oportunistas. Uma coisa é ajudar aquele que ne-cessita. Outra é apoiar aquele que não quer trabalhar, mas apenas comer e dormir, sem pagar por isso. Uma coisa é viver pela fé. Outra é viver sem trabalhar. São duas coisas completamente distintas. Viver por fé não é viver sem trabalhar, mas viver confiando no Senhor, ligado a Ele, mas sem deixar de trabalhar. Trabalhe e escolha ser o melhor funcionário. Seja bom no que você faz. Escolha ser o melhor, e o retorno certamente virá.

A décima segunda escolha: ser generoso. Procure se dar para as pessoas. Mas seja comedido e pruden-te nisso. Por exemplo, na questão do dinheiro. Tenha muito cuidado ao emprestá-lo, porque dívida não se paga com dívida. Muitas vezes a pessoa está com uma dívida e pega dinheiro emprestado para pagar outra dívida. O que costuma acontecer? A pessoa não só não paga o que deve, com também acaba contraindo mais dívidas. E mais que isso. Vai se embora uma relação de amor e amizade, quem sabe de anos. Se um irmão te pedir dinheiro emprestado, doe se tiver condições. En-care isso como doação mesmo, e não empréstimo. Seja generoso. Procure se dar às pessoas, porque quanto

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mais você der, mais receberá.Eu ganho muitas gravatas, e quando um irmão se

aproxima de mim e me diz que a gravata que estou usando é bonita, sinto prazer em tirá-la e abençoá-lo com aquela gravata. E sempre que faço isso, ganho muito mais. Lógico que não faço para obter retorno, essa não é a motivação do meu coração, mas faço por e com amor. Procure se doar, abençoar, sendo gene-roso. Nós somos uma nova raça, a Igreja do Senhor Jesus.

Décima terceira escolha: a pureza. Escolha ser puro. Nos pensamentos, no seu olhar, na ações. Nesse contexto está a justiça e o autocontrole, a coragem, o perdão e o servir ao Senhor de coração.

A última escolha: a alegria. Alegria que independe das circunstâncias. Mesmo chorando, podemos ter alegria. Escolha ser alegre para a glória de Deus.

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nossA vIdA é mArcAdA por

escolhAs

Um dia você escolheu dar a sua vida a Jesus, to-mando-o como seu Salvador e Senhor. Tudo passou a ser tão diferente! Escolha ser cheio do Espírito Santo. Escolha viver hoje como se hoje fosse o último dia da sua vida. Se você soubesse que hoje seria o último dia da sua vida, o que você escolheria? Como você esco-lheria viver o dia de hoje? Podemos escolher viver para a glória do Senhor.

Escolha Deus, escolha o amor, escolha o bem e não o mal, escolha a verdade, escolha a fé, escolha a bonda-

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de, escolha a obediência, escolha a sabedoria, escolha a amizade, escolha a paz, escolha a força, fique firme e seja forte, escolha o trabalho árduo, escolha a generosidade, escolha a pureza, escolha a justiça, o autocontrole, esco-lha a coragem, escolha o perdão, escolha a alegria. Por-que um dia, sem que você soubesse, Deus o escolheu. Jesus disse: “Não fostes vós que me escolheste a mim; pelo contrário, eu vos escolhi” (Hebreus 15.16).

Ele escolheu você, apesar de suas falhas e defeitos. Faça as escolhas certas na sua vida, para não sofrer. Você pode chorar por causa das circunstâncias, mas o seu coração sempre irá descansar na fidelidade do Senhor. Oremos:

“Pai, no nome precioso de Jesus, que o teu Espírito possa trazer uma inquietação profunda no coração de cada leitor. Que cada um faça as escolhas certas para a vida, Senhor. Que não sejam apenas meras escolhas, mas escolhas que possam realmente desembocar numa vida bonita para o louvor da glória do teu nome. Eu que-ro deixar, ó Pai, meus irmãos no coração do Senhor. Ó Deus, aqueles que têm feito escolhas erradas na vida, que com arrependimento sincero, retornem àquele lugar onde fizeram escolhas erradas e, ali, haja, realmente, um acerto e que as escolhas certas comecem a fluir. Que o teu Espírito possa mover em cada coração, vivificando a tua Palavra. Que cada irmão possa realmente valorizar o que ele tem, para a glória do teu nome, e que viva para o louvor da glória do Senhor. Amém!

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como GIGAntes nA

Fé

De fato, a vida é uma escolha. E até mesmo para sermos gigantes na nossa fé, para avançarmos a passos largos na nossa caminhada com Deus, é preciso escolher agir em fé. Ou seja, crer nas maravilhosas promessas de Deus, na sua Palavra e, claro, nele mesmo. É disso que va-mos tratar agora. Isto é, como sermos gigantes na fé.

O testeNão é sem razão que muitos dizem: “A crise revela

o nosso caráter”. Isso porque em meio às muitas situ-

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ações que surgem muitos se revelam, se mostram, e agem de acordo com sua fé ou a falta dela. Foi assim com Pedro, o discípulo de Jesus. Veja o texto bíblico de Mateus 14, versos 22 a 33:

“Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embar-car e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia das multidões. E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tar-de, lá estava ele, só. Entretanto, o barco já estava longe, a muitos estágios da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar. E os discípulos, ao verem-no andando sobre as águas, ficaram aterrados e exclamaram: É um fantasma! E, tomados de medo, gri-taram. Mas Jesus imediatamente lhes disse: Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais! Respondendo-lhe Pedro, dis-se: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparan-do, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor! E, prontamente, Jesus estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Subindo ambos para o barco, cessou o vento. E os que estavam no barco o ado-raram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!”

Não fora essa a primeira vez que Pedro vira o mar ou a tempestade, já que ele era pescador. Mas diferen-te das muitas vezes em que fora obrigado a fugir das

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tempestades no mar para salvar a própria vida, dessa vez Jesus o chama para entrar na tempestade e enfren-tar o furioso mar. Ele até que obedeceu ao chamado de Jesus que já caminhava sobre as ondas do mar. Mal dera os primeiros passos, Pedro começou a afundar. O verso 30 nos diz a razão. É que Pedro começou a olhar para o vento.

Podemos comparar o mar à nossa própria vida, e os ventos a tudo o que nos acontece, a todas as si-tuações. E quantas vezes nós nos perdemos por isso, pelos ventos, pelas situações. Deixamos de olhar para Jesus e olhamos para o vento, para sua fúria e inten-sidade e para o que está a nossa volta. Visualizamos o tamanho e a profundidade do vento, mas fechamos os olhos para o Grande Eu Sou, para Jesus! Pedro só afundou porque ficou olhando para o vento. A Palavra diz isso: “Reparando na força do vento, teve medo.”

Por isso que Jesus estendeu a mão para levantar Pedro. Jesus dissera a Pedro: “Homem de pequena fé.” Todas as vezes que deixamos de olhar para o Senhor, e olhamos para o vento, nossa fé encolhe. Mas à medida que caminhamos, olhando para Jesus, essa fé cresce. Em meio ao mar e às tempestades, quando escolhe-mos olhar apenas para Jesus, jamais seremos submer-sos. Isso é caminhar por fé e não pela vista. E à medida que você continua caminhando olhando para Jesus, cada vez mais seu coração se enche de fé e coragem. Ou seja, começa a se tornar um gigante na fé.

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Quantas vezes olhamos apenas para o vento? O vento da doutrina, da confusão, do medo, da dúvida, da insegurança, da incredulidade. O único vento que deve soprar sobre nós é o do Espírito Santo. Esse é mais que bem-vindo na nossa vida. É interessante que o vento só parou de soprar quando Pedro entrou no barco, pois quem entrou primeiro no barco fora Jesus. Quando Jesus entrou, na mesma hora, o vento cessou. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: “Ver-dadeiramente és o Filho de Deus.” Aquele que olha ape-nas para o vento, perde o rumo.

Gostaria de contar algo. Havia uma menininha que tinha um cachorrinho de estimação. Ela gostava demais dele. Até que um dia, seu cachorro morreu e seu pai foi enterrá-lo no quintal. Ela ficou debruçada na janela, chorando e soluçando. O avô, ouvindo os so-luços, foi até à netinha e disse: “Minha neta, mude de ja-nela, venha cá”. Ele a levou para outra janela, em frente ao jardim e disse: “Olhe, veja a beleza das flores, o movi-mento da rua. Quantas coisas bonitas estão aqui!” Se o avô deixasse a netinha apenas naquela janela, ela es-taria vendo só o que estava ferindo e magoando o seu coração. Sabe querido, querida, mude de “janela”. Há tantas coisas bonitas acontecendo, tantas operações gloriosas que Deus está fazendo em toda a Terra! Mui-tas vezes você fica só em uma “janelinha”, já se acos-tumou em debruçar sobre ela. Porém, tenha atitude e mude de “janela”. Hoje, agora! Em vez de ficar olhando

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somente para as coisas que o(a) magoam, vá para a “janela” de onde você possa ver a glória do Senhor Je-sus, onde você possa contemplar as operações mara-vilhosas dele, onde o seu coração possa experimentar do poder, da fidelidade e da misericórdia do Pai.

Lembra-se do rei Josafá? O segundo livro de Crôni-cas, capítulo 20, versículo 12, nos fala da necessidade de se mudar de “janela”, ou seja, de posição. Diz o tex-to: “Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu jul-gamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.” Ali estava Josafá, cercado por seus inimigos, Amom e Moabe. Aos olhos do Senhor, tudo era apenas vento. Josafá então disse: “Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa gran-de multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.” Jo-safá estava na “janela” errada. Ou, como Pedro, olhan-do para os ventos. Esses ventos eram seus inimigos. Ele não olhou para o Senhor.

A derrota, muitas vezes, assola a nossa vida quando os nossos olhos estão colocados no inimigo, quando vemos apenas o desemprego, as diversas situações. O inimigo era real diante de Josafá. Os ventos eram reais sobre o barco de Pedro. Josafá e Pedro não negaram essa realidade. Mas Josafá, diferente de Pedro, parece

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ter posto seus olhos em Deus, pois dissera: “Porém nos-sos olhos estão postos em ti.”

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A verdAdeIrA Fé

Fé é a “certeza das coisas que se esperam, a convic-ção de fatos que nós não vemos”, disse o escritor aos Hebreus, no capítulo 11, verso 1. E a pessoa que dese-ja ou escolhe ser um gigante na fé, e não um nanico, fixa seus olhos não no vento, na tempestade, mas em Jesus.

Outra atitude que precisamos ter para não sermos nanicos na fé é forçar a nossa memória para não es-quecermos o que Deus já fez por nós. A Ceia foi ins-tituída com esse propósito. Em Mateus, capítulo 16, perceberemos que aquele que é nanico na fé tem uma facilidade muito grande para esquecer o que Deus

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está fazendo e já fez. Veja o que diz o texto, nos versos 5 a 12:

“Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que dis-correis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos ces-tos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus.”

Repare que Jesus mais uma vez se dirige aos seus discípulos dizendo: “Homens de pequena fé”. E por que Jesus, nesse contexto, os chamou de homens de pe-quena fé? Porque eles não recordaram do que Jesus havia feito. Ele já havia realizado o milagre da multi-plicado dos pães. O próprio Jesus os lembrara do fato. “Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomas-tes?”

O Senhor pode fazer infinitamente mais que pedi-mos ou pensamos, como disse o apóstolo Paulo em Efésios 3.20. Ms quantas vezes, diante de uma dor de

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cabeça, por exemplo, esquecemos da cura do câncer que Ele realizara na vida de tantos outros! Talvez você tenha se esquecido daquela ocasião em que estava sem dinheiro algum, quando, então, Deus enviou a provisão da forma que jamais esperava! Aqueles que são nanicos na fé se esquecem com facilidade dos fei-tos do Senhor, da sua bondade, das suas intervenções miraculosas a seu favor. Quantas e quantas vezes nos esquecemos do seu agir?

Isso não pode acontecer. Devemos sempre nos lembrar de tudo o que Deus tem realizado na nossa vida, na nossa história, na história da humanidade. A Ceia é uma recordação de que Jesus ainda está vivo e operando. A cada um de nós nos cabe agir em fé, a verdadeira fé.

Só para ilustrar, uma outra história. Havia um casal de crentes fiéis a Jesus, mas que se encontravam em meio a muita dificuldade, numa batalha tão grande. Eles conseguiram construir uma casa, realizaram o so-nho da vida. Certa vez, saíram de férias, mas tiveram de interromper o descanso por causa de um vendaval que ocorrera no local onde moravam. Quando retor-naram ao local onde moravam, a triste surpresa: a casa em ruínas. O marido ficou tão desesperado! A espo-sa, em fé, lhe disse: “Querido, está bem melhor agora, porque nós temos um terreno, temos os tijolos quebra-dos e, quando começamos, nós não tínhamos nada. E o melhor, estamos vivos”. Consegue perceber a diferença

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de um coração grato a Deus por aquilo que Ele é e não por aquilo que nos dá?! Assim dissera Jesus aos discí-pulos: “Não compreendeis, nem vos lembrais dos cinco pães [...]?” Quantas vezes quase ouvimos Deus nos fa-lar assim: “Homem de pequena fé.”

Um detalhe salta aos nossos olhos nos dois exem-plos citados, tanto da multiplicação dos pães e dos peixes, como o de Jesus e a tempestade. É que em ambos os casos a fé faltou por não haver confiança. Ou seja, os discípulos parecem ter duvidado não só da capacidade de Jesus, mas também da sua própria pes-soa. Isto é, os discípulos pareciam não conhecer Jesus a fundo, apesar de terem estado com ele tanto tempo e terem visto tantos milagres.

Para não sermos nanicos na fé é preciso investir na comunhão com o Senhor. São inúmeros os exemplos da falta de fé. Veja outro caso em Mateus 17, versos 14 a 21:

“E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras mui-tas, na água. Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo. Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui o menino. E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, fi-cou o menino curado. Então, os discípulos, aproximando-

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se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo? E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível. (Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.”

Faltou não só a fé, mas a autoridade e o preparo. Seria isso sinal da falta de comunhão dos discípulos com Jesus? Para não sermos um nanico na fé, precisa-mos investir mais na comunhão com o Senhor. E ora-ção e jejum são não só disciplina, mas traduzem um desejo intenso de se ter comunhão com Jesus. Quan-do foi que você fez jejum? Qual foi o último dia? E a oração? No princípio ela até pode ser um dever. Mas é só questão de tempo, para que ela se torne um deleite. Assim também é o jejum.

Para não sermos nanicos na fé, precisamos tam-bém valorizar as coisas simples da vida. Os pequenos detalhes manifestam a própria presença de Deus na história. Em Mateus, capítulo 6, versos 25 a 34, vamos encontrar Jesus falando sobre homens de pequena fé:

“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as ves-tes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem,

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nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acres-centar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: ele não trabalham, nem fiam. Eu, con-tudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar; o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” Quando conseguimos perceber a presença, o controle de Deus na história, nas pequenas coisas, demonstramos um crescimento espiritual. “Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no fogo. Quanto mais a vós outros, homens de pequena fé.”

A ansiedade é um traço de quem é nanico na fé. À medida que vamos percebendo o desafio do Senhor para crescermos na fé, na graça, na comunhão e no relacionamento com o Senhor, podemos dizer, como Davi: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,

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não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo” (Sal-mo 23.4). Deus não sente prazer algum em esmagá-lo, em desampará-lo. Ele quer que você seja vitorioso, em nome de Jesus.

Quando aconteceu o acidente com um avião na ci-dade de São Paulo, em 1996, fora um momento muito delicado e de muita reflexão para muita gente. Pou-cos dias antes, eu havia viajado para Brasília em um avião semelhante àquele, e eu me recordo muito bem quando o comandante disse seu nome: Moreno. E foi ele o piloto do avião que caiu em São Paulo. Na minha mente surgiu a pergunta: “Senhor, por que eu continuo vivo? Será que sou melhor do que os outros?” Não. Este também é um questionamento que muitas pessoas fazem. Até no tempo de Jesus, quando uma muralha caiu em um acidente, e alguns morreram, pergunta-ram a Jesus: “Será que eles eram pecadores?” Jesus res-pondeu: “Não, não é bem isso”. O que o homem deveria fazer era se arrepender; arrepender no sentido de ter a compreensão de que ele tem apenas um dia para viver. Quantas vezes nós vivemos sempre esperando o amanhã, sendo que temos apenas o hoje para viver-mos inteiramente para o Senhor. E esse viver de hoje tem de ser em fé.

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conclusão

Nós não queremos ser anõezinhos na fé, mas gigantes. Para não ser um nanico na fé, é preciso se conscientizar da amplitude do poder do seu Deus. Ele é o dono do céu, da Terra e do mar. Para não ser um nanico na fé, é preciso parar de fixar os olhos no vento e olhar somente para Jesus. Para não ser um nanico na fé, é preciso forçar a memória para não se esque-cer do que Deus já fez. Para não ser um nanico na fé, é preciso investir na comunhão com Deus. Para não ser um nanico na fé, é preciso valorizar as coisas simples, os pequenos detalhes, que manifestam a presença de Deus na história.

Decida ser um gigante na fé.“Senhor, tenho semeado a tua Palavra, com fé, no

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coração dos meus irmãos. Que nesta hora, de uma for-ma tão gloriosa, tu possas vivificar a tua Palavra. Que a graça do milagre do Senhor possa operar, para que cada um seja cheio de fé, para que cada um possa viver por fé e agradar-te em todas as coisas. Para que todos venham se tornar gigantes na fé, e não anões. E que eles façam a escolha certa, sempre. No nome de Jesus. Amém!”

Que Deus lhe abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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Jesus te AmA e Quer

vocÊ!

1º PAssO: Deus o ama e tem um plano mara-vilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mun-do de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PAssO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e care-cem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

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3º PAssO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Je-sus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; nin-guém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PAssO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a). “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PAssO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

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6º PAssO: Procure uma igreja evangélica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acompa-nhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h ho-ras.

Ficaremos felizes com sua visita!

Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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