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SERGIO DE MELLO QUEIROZ UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR CONTADAS PELA HISTÓRIA By pt.wikipedia.org 2015

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SERGIO DE MELLO QUEIROZ

UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA

DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR CONTADAS PELA HISTÓRIA

By pt.wikipedia.org

2015

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SERGIO DE MELLO QUEIROZ

UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA

DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR CONTADAS PELA HISTÓRIA

By pt.wikipedia.org

2015

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MANIFESTO DO AUTOR

TEMOS UMA LACUNA DESCOBERTA! Somente isto já seria motivo para que desse inicio

a este trabalho, contudo após uma reunião temática tive que assumir que uma sociedade sem memória é uma sociedade morta.

Estávamos comentando sobre a natureza e as

motivações dos confrontos entre facções e forças de segurança, sabendo que nem sempre é esta a ordem moral dos acontecimentos, assumindo que isto não é de agora, vem dos tempos da criação e somente irá acabar quando for o tempo final da existência humana.

Lembrei a eles que os confrontos se iniciaram antes mesmo da chegada dos

―homens brancos‖ em suas naus, no Porto Seguro baiano, pois combates e canibalismos já eram residentes no continente americano.

Demonstrações de força e ferocidade já estavam intrínsecos nos

comportamentos dos brasilerindios, mesmo eles nem ter sido batizados pelos jesuítas europeus como nativos e selvagens.

Apenas em 1822, conforme a literatura, os habitantes naturais do Brasil são

denominados brasileiros, cujo gentílico é registrado em português a partir de 17 DE JUNHO DE 1822 que se referia inicialmente apenas aos que comercializavam pau-brasil.

Dentre isto e tendo como referência os registros históricos resolvi contar a

história DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA MILITAR DO PARANÁ de uma forma não muito ortodoxa e muito menos usual.

Usar a história como referência moral e ética, apesar de saber que muitos

destes eventos foram sim demonstrações de selvageria, faz que os erros e acertos de outrora sejam norteadores de decisões a serem tomadas.

Lembro de muitos pensadores em meus 30 anos de miliciano. Enalteço alguns em especial, o meu primeiro instrutor de história da PMPR

Capitão Cardoso no meu Curso de Formação de Soldados em 1985 e um dos maiores entusiastas pelo assunto, o Subtenente ARI VAZ, in memorian, que dedicou boa parte de sua carreira no ensino a tropa dos pequenos detalhes da história dos rincões paraense e que depois dedicou ao ensino as alunos do Colégio da Policia Militar e em estabelecimento de ensino superior.

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CLARO QUE DEIXOU O LEGADO! O meu grande irmão Sargento Anselmo cujo caminho do ensino no CPM e

nas turmas superiores fizeram este outro ícone do ensino doutrinário a geração presente da Policia Militar do Paraná.

Outro ícone vivo é o Subtenente Amorim, estudioso e mestre internacional

no que diz respeito a antropologia indígena e conhecimentos históricos da fronteira Brasil-Paraguai. Um grande amigo e irmão.

Para definirmos o escopo deste livro, espero que atenda aos exigentes

―devoradores de livros‖ que propositadamente não relacionei, pois antes deixar de relacionar as ―lendas vivas‖ do que se esquecer de um nome sequer.

Peço vênia aos doutos pensadores, mas somos todos apaixonados pelo

tema e pelo tema somos multiplicadores.

POR QUE UMA HISTÓRIA CONTADA NO RODAPÉ DA PAGINA? Pela história real e pública em eventos maiores, aonde a participação de

nossos antecedentes diretos, os guerreiros do Império Português até a construção de tropas especializadas de Operações Especiais, já no ano de 1964 serão lembradas no rodapé deste livro, pois como me expressei na capa.

Tentar trazer informações através de citações simples não trazem a este

autor a confiança de ter atingido o objetivo inicial, de PREENCHER A LACUNA do conhecimento com mais conhecimentos.

Oferecer ao leitor o máximo de referência sobre os temas apontados é para

mim o mínimo que posso fazer. Informações públicas fazem deste trabalho um manual de aprendizagem, pois poderá o usuário deste complementar as informações tão somente com um acesso a rede mundial em um a ferramenta de busca e informação.

No meu caso optei pelo pt.wikipedia.org/ pela facilidade de manuseio e pelo

fato de que ele é recebedor de informações e publicações diuturnamente. Atual e simples. Tudo que um autor pede para concretizar suas pesquisas e

aplicar os conhecimentos em tempo real. Diante de tudo e isto, vamos cobrir esta lacuna e preencher seus vazios.

SERGIO DE MELLO QUEIROZ

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COMPENDIO DA HISTORIA DAS

OPERAÇÕES ESPECIAIS NO BRASIL

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ORIGEM DAS FORÇAS ESPECIAIS E HISTÓRIA DO BRASIL, REINO UNIDO, HOLANDA, EUA E FRANÇA

A direita, O criador do Serviço Aéreo Especial, o escocês David Stirling. Tal unidade influenciou o mundo com a sua filosofia de operar unidades de forças especiais(que se diferenciam dos comandos).. A esquerda, Antonio Dias Cardoso, o patrono do 1º Batalhão de Forças

Especiais do Brasil que combateu contra a Holanda na Batalha de Guararapes(1640). A origem das forças especiais pode ser dividida em duas épocas diferentes mas não menos importantes e em níveis mundial e regional. A nível mundial a história das forças especiais modernas nasce no Reino Unido com a criação do Serviço Aéreo Especial durante a II guerra mundial para enfrentar a ditadura fascista italiana, o império japonês e o exército alemão em missões de inteligência atrás das linhas inimigas e ataques de longa duração O nascimento moderno das forças de ações de comandos(que se diferenciam das forças especiais pelo modus operandi nasce com a criação dos comandos britânicos para missões rápidas,curtas e agressivas pelo criador dos comandos, o Coronel Dudley Clarke

Devemos sempre lembrar que unidades de forças especiais e comandos operam de modos bem diferentes e não são iguais.

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COMANDOS BRITÂNICOS NA II GUERRA, O NASCIMENTO DOS COMANDOS MODERNOS E OS COMANDOS DO BRASIL.

CORONEL DUDLEY CLARKE O CRIADOR DOS COMANDOS

O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os colonos bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na guerra contra os britânicos, no princípio do século XX. A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais durante uma batalha ou cerco. Na África do Sul tropas similares atuavam em pequenos destacamentos, que se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as tropas britânicas. Durante a 2ª Guerra Mundial foi criada essa importante unidade pelo Coronel Dudley Clarke e tanto os

britânicos como os alemães decidiram utilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as alemãs Kommandos). Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas das suas forças de elite para ataques rápidos,furtivos e missões de curto período. Assim, tal designação chamada comando foi dada a uma tropa de elite pertencente à uma das forças armadas, que é altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contraindicados ao emprego de outros elementos das forças regulares, sendo apta a cumprir uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou estratégicas de curto prazo e em geral de objetivo agressivo.

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Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as operações de contra-guerrilha, emboscadas, além das ações diretas que necessitem de alto poder de choque de curta duração. Uma das inovações dos Comandos britânicos usadas até hoje foi a utilização de munição real durante o treinamento, não com o intuito de torturar soldados ou embuste visto serem realizadas com ângulo de tiro o mais seguros possíveis, mas para faze-los perceber a diferença do tiro real e do tiro não real e para serem habituados com isso. Torturas sem necessidade não formavam um bom soldado pois eram embuste sem necessidade. Um comando deveria ser formado com treinamento real mas fornecendo segurança, um excelente treinamento de base com muita repetição, aliados a uma doutrina de profissionalismo e seleção inteligentes.

A RAÍZ DAS FORÇAS ESPECIAS NO MUNDO: SERVIÇO AÉREO ESPECIAL (SAS)

"QUEM OUSA VENCE". O SAS foi uma unidade criada em 1941, durante a Segunda Guerra Mundial, na África do Norte, pelo tenente escocês chamado David Stirling. A unidade recebeu o nome de SAS - Serviço Aéreo Especial, para os alemães acharem que havia comandos paraquedistas servindo ao Exército britânico no Cairo. David Stirling era uma figura alta e atlética, estava se preparando para escalar o Monte Everest quando estourou a Segunda Guerra Mundial. Alistou-se nos Guardas escoceses em 1939 e em 1940 entrou como voluntário no oitavo Comandos britânicos, sob as ordens do tenente-coronel Robert Laycock, que formava parte da Força Z (mais tarde mudaria o nome para Layforce). Depois da decepção desta empreitada bélica, Stirling percebeu que, devido à mecanização da guerra, um grupo reduzido de soldados bem treinados poderia infligir ao inimigo maior dano que um batalhão inteiro.

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Com essa ideia ele acabaria criando a primeira unidade de força especiais modernas que mudou muito até hoje visto ter como forte base a constante atualização dos seus soldados que devem estudar sobre armamentos, idiomas, tecnologia, etc. Logo depois de sofrer um acidente de paraquedas, ficou temporariamente recuperando-se, foi ai que aproveitou para visitar no Cairo o comandante-em-chefe general Claude Auchinleck. Com o apoio do também general Neil Ritchie, Stirling insistiu com Auchinleck, e o persuadiu. Logo conseguiu o que queria, recebeu sua unidade com comando independente, com o evasivo nome de "L Detachment, Special Air Service Brigade", a idéia era dar a falsa impressão de que existia uma brigada de comandos paraquedistas operando no norte da África. O General Auchinleck desde o começo não tinha fé nas idéias de Stirling, por várias vezes mandou pessoas para observar o que ele e os soldados faziam. De fato muitas coisas esquisitas aconteceram, em um estranho episódio Stirling obrigou, por falta de equipamento, os soldados a pular com equipamento completo de um jipe em movimento para treinar paraquedismo. Essas informações só faziam convencer o General Auchinleck de que Stirling estava perdendo o tempo. Outros militares das forças convencionais acham não só uma perda de tempo mas um exército de malucos com treinamento não convencional e criativo demais. Stirling foi preso pelo exército alemão em janeiro de 1943, no sul de Tunísia. Tentou escapar quatro vezes antes que o enviassem ao castelo Colditz, onde permaneceu o resto da guerra até a rendição alemã. Em 1945 fundou uma associação de ex-combatentes das SAS, da qual foi o primeiro presidente. Em 1990 foi condecorado cavaleiro pela Rainha e morreu no mesmo ano. Na campanha africana teve grande rendimento, e lutou também na Itália e na Europa. O SAS destruiu mais de 400 aviões da Luftwaffe; acreditam que teve um melhor rendimento que a RAF (Real Força Aérea Britânica) destruía em terra e no ar. Após a Segunda Guerra Mundial foi desativada e foi reativada na década de 1950, com o nome de 22o Special Air Service.

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Ficou decidido que os Royal Marines e o Special Boats Service iriam fazer incursões de curto alcance e o SAS incursões de longo alcance e longa duração dentro de uma estratégia contra a União Soviética. Desde então tem lutado pela Grã-Bretanha nos mais diferentes lugares como na Malásia, Omã, Bornéo, Vietnam - vestindo uniformes norte-americanos

, Aden, Irlanda do Norte, Malvinas, Libéria, Golfo Pérsico, Bósnia, Kosovo, Serra Leoa e Afeganistão, onde reafirmaram a sua boa reputação. A influência do SAS é notória em quase todas as forças especiais do planeta pela seleção, metodologia, didática e profissionalismo dos seus soldados. Praticamente todas forças especiais do mundo copiara ou tiveram como modelo o SAS.

FORÇAS ESPECIAIS BASEADAS NA SAS

O Regimento participou e deu origem a muitas outras Forças Especiais espalhadas pelo mundo, entre elas: AUSTRÁLIA, SASR - Special Air Service Regiment. De origem de um esquadrão da SAS recrutado na Austrália para auxiliar no combate na Malásia. BÉLGICA, Belgian Special Forces Group. Que teve a origem ainda na Segunda Guerra Mundial, quando o 5th SAS Regiment recrutou voluntários para cruzar a Linha Siegfried. ISRAEL, Sayeret Matkal. Moldada no SAS e carrega o mesmo lema: "Quem ousa vence".

ESTADOS UNIDOS, O 1st Special Forces Operational Detachment- Delta (1st SFOD-D), ou Força Delta baseado na SAS e profundamente influenciado pelos seus conceitos. Seu fundador, Charlie Beckwith, havia servido nos anos 60 na SAS, e voltou para as Forças Especiais do Exército Americano criando lá uma unidade que seguia o SAS. Alemanha, GSG 9 - Unidade anti-terrorista da policia de fronteira alemã SASNZ- Forças especiais da Nova Zelândia. FSK (Forsvarets Spesialkommando),forças especiais da Noruega que

participam ativamente de missões ao redor do mundo apoiando os EUA e OTAN possuim muito de influência do SAS,embora sobre o FSK existam muitas controvérsias sobre o seu treinamento quase kamikaze.

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PREPARAÇÃO E SELEÇÃO FÍSICA DE DIVERSOS SOLDADOS DE ELITE AO REDOR DO MUNDO.

Um verdadeiro soldado de elite deve ser em primeiro lugar inteligente o bastante para a sua função. Tais soldados muitas vezes devem atuar em diversos ambientes e para isso usam aparelhos com tecnologia avançada, devem falar outros idiomas, saber sobre a natureza, possuírem boa habilidade manual ao manusear diferentes equipamentos, devem saber ler mapas, calcular, terem empatia, saberem se relacionar e ter uma força psicológica também desenvolvida etc.

Ao mesmo tempo, tais soldados devem ser verdadeiros atletas de elite, com habilidade motoras superiores as pessoas normais e aonde muitas homem irão desistir por terem o corpo ou a mente não forte o bastante. Aqui iremos falar sobre os testes de algumas das melhores unidades de elite do mundo, popularmente conhecidos pelos acrônimos TAF/EAF (teste ou exame de aptidão física em português brasileiro) ou em inglês CFT (Combat Fitness Test)/BFT(Battle Fitness Test) e Personal Fitness Test (PFT), sendo que estes diferenciam-se um do outro. SERVIÇO AÉREO ESPECIAL-REINO UNIDO

1-Requisito base- Boa nota no Personal Fitness Test (PFT), teste base de exercício físico do exército do Reino Unido que inclui pesos, flexão de braço, etc. 2- Boa nota no Combat Fitness Test (CFT). Tal teste mais funcional inclui uma marcha em passo acelerado aonde o tempo deve ser de 15 min por milha (1,60 km) carregando todo o equipamento incluindo armamento, o fuzil standard SA80. O percurso varia conforme a unidade mas varia de 6/ 8 milhas carregando o equipamento que varia de 15kg /25kg dependendo a unidade. Na seleção para o SAS o teste base é o da infantaria. FAN DANCE.

Essa é a real prova para os candidatos que passaram a fase inicial que é realizada duas vezes ao ano,no inverno e verão.

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A Fan Dance é um teste de fitness e navegação nas montanhas sendo usado como o principal processo para a escolha dos candidatos. Carregando uma mochila de 18 kg, um fuzil (5 kg) e uma garrafa de água o candidato deve percorrer 24 km em determinado tempo usando cartografia e navegação como guia. LONG DRAG

Se não eliminado o candidato realiza uma outra marcha de 64 km carregando agora 25kg (não incluindo comida, água e rifle) e eles devem concluir o percurso em menos de vinte horas. Os candidatos são proibidos de usar trilhas estabelecidas e toda a navegação deve ser realizada pormapa, bússola e referências memorizadas. Depois de aprovado na seleção o candidato realiza a fase de adestramento base,adestramento na selva (fase II) e resistência a interrogatórios e sobrevivência (fase III). O candidato pode ser eliminado a qualquer momento e mesmo depois de aceito pode ser eliminado no prazo de um ano. Se selecionado continua em treinamento para alguma área em particular mantendo-se constantemente atualizado. Aproveitamento de 20 em cada 200 candidatos. A seleção dos candidatos do Special Boat Section (SBS) e Pathfinder (precurso paraquedista) do Exército do Reino Unido é similar, tendo a Fan Dance como fator decisivo para o candidato. GRUPO DE MERGULHADORE DE COMBATE(GRUMEC)-BRASIL

CORRIDA SUBIDA NO CABO

AGACHAMENTO BARRA NOTA

2.800m 4m 90 8 6,0

2.900m 5m 100 10 7,0

3.000m 6m 110 12 8,0

3.100m 7m 120 14 9,0

3.200m 8m 130 16 10,0

ABDOMINAL FLEXÃO NATAÇÃO NOTA

46 35 01min 55seg 6,0

50 45 01min 45seg 7,0

54 55 01min 35seg 8,0

58 65 01min 25seg 9,0

62 75 01min 15seg 10,0

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a) Corrida: Consiste em correr a maior distância possível no intervalo de tempo de 12 minutos, em circuito pré-determinado e demarcado. Os candidatos, antes de iniciar a corrida, serão ser instruídos sobre o percurso, de modo a não invalidar o teste pela inobservância do trajeto. b) Subida no cabo. Este teste consiste em subir no cabo, preso verticalmente, utilizando somente os braços. O resultado obtido será definido pela altura máxima atingida pela marca ultrapassada por ambas as mãos ou aquela em que o candidato buscou o auxílio das pernas, recebendo o número de pontos indicado na tabela. c) Agachamento. Partindo da posição inicial em pé, mãos na cintura e pés ligeiramente afastados, o candidato deverá flexionar as pernas, com o corpo ereto e voltado para frente e retornar à posição inicial. A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial. A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número de movimentos executados no período de dois (2) minutos. d) Barra. As flexões na barra serão realizadas com as palmas das mãos voltadas para frente (pronação). O exercício consiste em içar verticalmente o corpo, suspenso em uma barra horizontal, até que o queixo ultrapasse a altura da barra e são contadas entre a distensão total dos braços e sua flexão até que o queixo a atinja. Para alcançar a barra o militar poderá utilizar qualquer meio, todavia, o impulso não deve ser empregado para contar a primeira flexão na barra. e) Abdominal. O exercício consiste em flexionar o tronco até que os cotovelos toquem nas coxas, partindo da posição decúbito dorsal, com os braços cruzados sobre o peito, joelhos unidos, pernas dobradas e apoiadas no chão com ajuda de um auxiliar. A contagem se faz a cada retorno do candidato à posição inicial.

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A pontuação obtida será de acordo com a tabela e corresponderá ao número de movimentos executados no período de dois (2) minutos. f) Flexão. O teste tem início com o candidato apoiado de frente sobre o solo, com as mãos espalmadas, os braços, o abdome e as pernas distendidas e unidas, cabeça erguida e olhando para o horizonte, flexionando os braços e retornando à posição inicial, distendendo-os completamente. Durante o desenrolar do exercício poderá ser efetuada uma única parada, na posição inicial. A pontuação será de acordo com a tabela. g) Natação 100 mts. Consiste em realizar um percurso de 100 metros no menor tempo possível, empregando qualquer estilo de natação, com exceção do conhecido como ―cachorrinho‖. O teste deverá ser realizado preferencialmente em piscina. Caso o percurso seja realizado no mar, o teste será aplicado, no máximo, a dois candidatos simultaneamente, devendo estar disponíveis os meios materiais e pessoal necessário a uma eventual prestação de socorro. Não será permitido o uso de qualquer acessório (nadadeira, colete, etc.), não podendo o candidato agarrar-se a bóias ou embarcações, sob pena de reprovação. A escolha do local e da hora do teste deverá ser condicionada às condições de segurança, de modo a garantir a ausência de trânsito de embarcações estranhas, possibilitar o pronto atendimento em caso de socorro e evitar fatores de risco, como fortes correntes. A pontuação será distribuída de acordo com a tabela. LEGIÃO ESTRANGEIRA FRANCESA(TESTE BASE LUC-LEGER NAVETTE" (YOYO) -Corrida: alternando 20 m em 1 min e 20 m em 2 min.Mínimo 7 palier sendo que 1 palier é igual a correr 20 durante 6 vezes. -Barras: min 4; -Corda: subir uma corda de 5 metros com os braços ou com os braços e pernas; -Abdominais: min 40.

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NAVY SEALS-FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DOS EUA PTF base

Mínimo Média Bom

Nado 500 jardas(peito ou nado de lado)10 min de descanso segue para flexões

12:30 10:00 9:30

Flexões de braço(max em 2 min,2 min de descanso segue abdominais

42 79 100

Abdominais(max em 2 min,segue para barra fixa)

50 79 100

Barra fixa(max sem tempo,10 min descanso segue corrida)

06 11 25

Corrida 1.5 milha(feita com calçados leves)

11:00 10:20 09:30

COMANDOS BRASILEIROS- EXÉRCITO BRASILEIRO.

-Corrida de 8 km: 39 minutos. -Barra: varia -Flexão de braço: varia -Abdominais: varia -Corda:escalar uma corda de 4 metros com fardamento, sem equipamento e desarmado sem utilizar as pernas; -Natação de 400 metros de fardamento sem equipamento e desarmado; -Nado submerso:15 metros com fardamento, sem equipamento e desarmado; -Pista de pentatlo militar(PPM )usando fardamento e calçado leve; -Flutuação:15 fardado com coturno, desarmado e sem equipamento; -Marcha de 16 km em 2h 45 min. Fardado com todo equipamento e com a mochila pesando 15 kg durante todo o trajeto.

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AS FORÇAS ESPECIAIS NO BRASIL "QUALQUER MISSÃO, EM QUALQUER LUGAR, A QUALQUER HORA, DE

QUALQUER MANEIRA."

A HISTÓRIA REGIONAL DAS FORÇAS ESPECIAIS

(ORIGEM NO BRASIL) A nível nacional a Batalha de Guararapes1, em torno de 1640 demonstrou o que uma unidade bem treinada pode fazer mesmo sendo menor em número.

1 A Batalha dos Guararapes, na sequência da Guerra da Restauração após a Restauração da

Independência de Portugal de 1640, foi uma batalha travada em dois confrontos entre o exército da Holanda e os defensores do Império Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Grande Recife, em Pernambuco, Brasil. Os dois confrontos foram:

1ª Batalha dos Guararapes - 19 de abril de 1648.

2ª Batalha dos Guararapes (decisiva) - 19 de fevereiro de 1649 Por ter sido vencida pelos portugueses destaca-se como episódio marcante na Insurreição Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Primeira batalha Segue um resumo da descrição da 1ª batalha, segundo Diogo Lopes Santiago, um cronista da guerra: Tanto que nossa infantaria se escondeu nos mangues ao pé do último monte, Antônio Dias Cardosoordenou a 20 de seus melhores homens que fossem com 40 dos índios de Filipe Camarão procurar o inimigo, que marchava do Recife pelo caminho dos Guararapes. Na entrada dos montes, nossos 60 soldados atacaram a vanguarda holandesa e vieram se retirando sem dar costas ao inimigo, atraindo-o a uma passagem estreita entre os montes e o mangue, até poucos passos de onde estava o nosso exército. Do nosso lado houve certa confusão e opiniões de retirada frente àquele exército tão superior, mas os dois mestres de campo, João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, resolveram, conforme combinado, enfrentá-los ali, dando a primeira carga e investindo no inimigo à espada, mesmo que sob fogo dos mosquetes. Marchou André Vidal pela baixa com o Camarão à sua direita pelo mangue. Vieira avançou pelo alto com Henrique Dias à sua esquerda. Aguardaram os nossos duas espantosas cargas de mosquetaria e artilharia sem da nossa parte se dar nenhum tiro, indo ao encontro do inimigo já bem perto. Neste tempo, por toda parte, disparou nosso fogo de uma só vez, causando grande dano e desorganização nos esquadrões inimigos. Logo os nossos sacaram as espadas e atacaram com tanto ímpeto e violência que não puderam os lanceiros conter os nossos de infiltrarem-se, matarem e destroçarem por meia hora, até que lhes pusessem em fuga.

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Fugindo e descendo do monte, a seu pesar com mais presteza do que subira, os que escaparam de Dias e Vieira se juntaram aos que estavam em retirada pela campina pressionados por Vidal e Camarão. Ganhamos todos os canhões do inimigo e muita bagagem, motivo que levou muitos soldados ao saque e à euforia. Como esperado em exércitos como aquele holandês, ter gente de reserva para situações difíceis lhes valeu um contra-ataque fulminante pegando nossos soldados desorganizados, além de exaustos, que se puseram em fuga monte abaixo. A luta desesperada que seguiu daí pela defesa da passagem estreita (apelidada boqueirão) durou várias horas, com os oficiais (nossos e inimigos) no meio da ação. Acabamos por perder 4 das 6 peças da artilharia ganha. Por fim, o campo ficou nosso e o alto dos montes do inimigo. O general holandês, gravemente ferido no tornozelo, determinou a retirada durante a noite deixando dois canhões apontados para o boqueirão, disfarçando seu recuo para o Recife.

2

A 2ª Batalha dos Guararapes foi uma batalha travada entre o exército da Holanda e os defensores doImpério Português no Morro dos Guararapes, atual município de Jaboatão dos Guararapes, 10 km ao Sul do Recife, no estado de Pernambuco, Brasil. Foi vencida pelos portugueses e destaca-se como episódio decisivo na Guerra da Restauração e particularmente na Insurreição Pernambucana, que culminou no término das Invasões holandesas do Brasil, no século XVII. A assinatura da capitulação deu-se em 1654, no Recife, de onde partiram os últimos navios holandeses em direção à Europa. Esta 2ª Batalha ocorreu em 19 de fevereiro de 1649. A 1ª Batalha havia sido travada em 19 de abril de1648. Segue um resumo da descrição da batalha segundo Lopes Santiago, um cronista da guerra: Havendo aprestado as coisas necessárias, o exército holandês saiu do Recife em 18 de fevereiro de 1649, com cinco mil homens de guerra, todos soldados experientes, com que fazia mais forte o poder que o da batalha passada. Traziam também 200 índios, duas companhias de negros e 300 marinheiros que se dispuseram a enfrentar a luta na campanha; 6 canhões, 12 bandeiras, trombetas, caixas e clarins. Posto que não lustrosos com as golas e enfeites que da primeira vez traziam, vinham com longas lanças com as quais andaram treinando para defender a integridade dos esquadrões contra os ataques infiltrados de nossa infantaria. No tempo que chegou nosso exército ao primeiro monte já estava o inimigo formado em todos os outros e na baixa (boqueirão) onde havia ocorrido o principal da batalha anterior. Mandou Francisco Barreto de Meneses fazer alto e tomou conselho por onde haveriam de buscar a luta, se pela frente, se pela retaguarda ou se pelos lados.

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O bravo Antonio Dias Cardoso, apelidado o mestre das emboscadas, foi um valente soldado capaz de demonstrar que o mais astuto, inteligente e corajoso pode vencer alguém mais forte. Claro, junto a ele tal mérito também coube às forças brasileiras da época, comandadas por outros exemplares guerreiros brasileiros.

André Vidal de Negreiros e Francisco Figueroa deram votos que fosse pela frente, mas João Fernandes Vieira, que vinha com o grosso da gente, deu parecer contrário: que se buscasse o inimigo pela retaguarda (como na 1ª batalha) uma vez que onde estavam não tinha água e deveriam acampar com algum conforto ao fim da tarde, deixando o holandês à espera. Concordou Francisco de Meneses com este último parecer e assim mandou seguirem a um engenho ali perto onde repousaram e traçaram o plano do ataque, pelo que se concordou em iniciar a ação tão logo abandonasse o inimigo suas posições, para qualquer rumo que fosse. No dia 19, das 13:00 para as 14:00 (castigado pelo sol), tanto que foram os holandeses desocupando o alto dos montes para formarem um grande esquadrão na direção do Recife, nosso exército iniciou a aproximação. João Fernandes Vieira com 800 de seus homens foi o primeiro a entrar na luta, bem no meio da área que chamavam boqueirão, onde o inimigo tinha 6 esquadrões e duas peças de artilharia. Após 25 min de cargas de fogo, João Fernandes tentou cortar a formação holandesa pelo alagado. Sem sucesso, de volta à posição inicial, pediu a todos que investissem à espada após uma última carga na cara do inimigo, e assim foi ganho o boqueirão à espada (apesar da brava resistência dos lanceiros holandeses), onde conquistamos 2 canhões de campanha. Nesta altura já estavam em luta todos os nossos vindo pelo alto e fraldas do último monte: Henrique Dias, Diogo Camarão, Francisco Figueroa, André Vidal, Dias Cardoso e a cavalaria de Antônio Silva. Tomado o monte central e suas 4 peças de artilharia, bem como as tendas do comandante holandês Van den Brinck (que foi morto na ocasião), os luso-brasileiros pressionaram os inimigos até sua desintegração e fuga para Recife, sendo perseguidos por nossos cavaleiros exaustos; muitos fugiram para os matos, outros se entregaram implorando pelas vidas. Diogo Lopes de Santiago. Historia da guerra de Pernambuco (...). [S.l.: s.n.], 1943. 756 p. ISBN 9788586206153 (Trechos digitalizados -Google books) Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654. HERÓIS DA PÁTRIA

A Lei nº 12.701, de 06 de agosto de 20123 determinou que os nomes dos principais

personagens luso-brasileiros na batalha, juntamente com o de Francisco Barreto de Meneses que comandou de ofício o "Exército Patriota" e é chamado "Restaurador de Pernambuco", fossem incritos no Livro de Heróis da Pátria (conhecido como "Livro de Aço"), depositado noPanteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, um cenotáfio que homenageia os heróis nacionais localizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. BIBLIOGRAFIA

Santiago, Diogo Lopes. História da Guerra de Pernambuco (...), 1654.

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Em 1640 o Brasil conheceria, segundo fontes históricas a mais antiga unidade de forças especiais em território nacional. A história dos Operadores de Forças Especiais do Exército Brasileiro remonta do século XVII, na Campanha de Guararapes, origem do próprio Exército Brasileiro. Em 1640, durante a 2ª Invasão Holandesa, o Patrono e maior exemplo dos Forças Especiais, o Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso foi enviado pelo Governador Geral da Colônia à Capitania de Pernambuco com a missão de organizar e instruir civis, índios nativos, brancos portugueses e seus descendentes já nascidos em solo pátrio, e negros escravos, para expulsar o invasor estrangeiro. Neste intuito, Antônio Dias Cardoso infiltrou em território pernambucano grande quantidade de armamento e munição, aliciou líderes da região e recrutou a população, organizando-os, instruindo-os e equipando-os para comporem suas Forças de Resistência e Emboscada. Devido ao sucesso da Batalha do Monte das Tabocas, o pequeno efetivo organizado pelo Sargento-Mor foi transformado no Exército da Restauração, célula ―mater‖ da Força Terrestre Brasileira que, utilizando táticas inéditas para a época e bastantes semelhantes às presentes na atual doutrina de nossas Forças de Operações Especiais, derrotou os holandeses nas duas batalhas dos Guararapes.

A HISTÓRIA MODERNA DAS FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRAS

Mais recentemente, em meados do século XX, as experiências e ensinamentos colhidos ao longo da 2ª Guerra Mundial impuseram ao Exército Brasileiro a evolução no campo das Operações Especiais. Assim, naquele momento, mais especificamente em 1957, deu-se início à história moderna das Forças Especiais Brasileiras, quando o Cel R/1 Gilberto Antônio Azevedo e Silva, após retornar de um intercâmbio com o Exército dos Estados Unidos da América, propôs a criação de uma unidade semelhante à tropa de Forças Especiais daquele país. Desta forma, sob sua liderança, os chamados "Pioneiros" realizaram o primeiro Curso de Operações Especiais de nossa Força Terrestre. Em 1961, oficiais e sargentos com o curso de Operações Especiais foram aos

Estados Unidos da América e trouxeram a doutrina dos "Special Forces" e "Rangers", adaptando-a às características e peculiaridades de nosso País.

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Em 12 de agosto de 1968, finalmente foi criado o Destacamento de Forças

Especiais, subordinado à Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio de Janeiro, fato que deu início ao desenvolvimento e emprego da doutrina brasileira de Forças Especiais no Exército. Paralelamente, findando um processo que perdurou por cerca de 10 anos, após cursos, instruções e um trabalho árduo e determinado de nossos "Pioneiros", foram organizados, em 1968, os primeiros Curso de Ações de Comandos e de Forças Especiais. O final do século XX e os conflitos militares que se avolumavam naqueles anos mostraram uma tendência de emprego, cada vez maior, de Forças de Operações Especiais, o que foi determinante para a criação do 1º Batalhão de Forças Especiais, em 30 de setembro de 1983, a partir do núcleo do Destacamento de Forças Especiais. Esta Unidade instalou-se, no ano seguinte, no Camboatá, na cidade do Rio de Janeiro.

primeira turma do 1º BFesp - 1984 Por seus feitos e glórias como uma das principais Reservas Estratégicas do Exército, em 1991 este Batalhão recebeu a denominação histórica de Batalhão Antônio Dias Cardoso, uma justa homenagem ao Sargento-Mor considerado o primeiro Operador de Forças Especiais do Brasil. Ou seja, as forças especiais do Brasil possuem origem quando a Holanda tentou invadir o Brasil. Nesse combate os brasileiros unidos em um grupo multiétnico e em menor quantidade numérica venceram um exército muito maior(o n°1 da época) usando técnicas de guerrilha e emboscadas, surgindo assim as forças especiais brasileiras.

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No século 20 tal doutrina foi modernizada e atualizada baseando-se nos métodos das forças especiais e comandos do Reino Unido via Estados Unidos da América que também usaram de base o Reino Unido. E alguns manuais militares do Brasil assim como a doutrina brasileira (o Brasil atualmente uma doutrina made in Brasil) muito se parecem com os métodos das forças especiais da França. FORÇAS ESPECIAIS. O QUE FAZEM? QUEM SÃO? SÍMBOLO forças especiais brasileiras do Exército: Um punhal com o paraquedas. TRADIÇÕES : O uso do gorro preto com o símbolo acima descrito HINO: Letra de Hélcio Bruno de Almeida e música de Benedito Ferraz de

Oliveira Em resposta ao clamor do dever Abandono meu lar meu amor O convívio sagrado da prole Repudiando o conforto e o prazer. A distância, a saudade e a dor, Me transformam em lobo feroz, Rosto negro, olhar de rapina, Braço armado que lança o terror. Quando a luta cerrar os seus punhos Exigindo o sangue do audaz Quando o medo atingir o mais forte Misturando o pavor com a morte Vai erguer-se um guerreiro do chão Destemido, treinado e leal Vai buscar a vitória final E lutar pelo seu batalhão O silêncio das noites escuras Nos garantem sigilo total, O sabre rubro revela a bravura Inerente ao guerreiro especial, As batalhas de Dias Cardoso

Líder nato, imortal varonil Fazem-nos orgulhosos soldados, (Rhum! Rhum! Há!)

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DAS FORÇAS ESPECIAIS!!! BRASIL!!!!!

DEFINIÇÃO:

Soldados altamente especializados, criativos e inteligentes. Comumente, tais operações realizadas por eles são caracterizadas pela organização, preparo e emprego de forças irregulares para a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo. Sabotagens, operações psicológicas e de inteligência, estruturação de redes de apoio para fuga e evasão, ações contraterrorismo e reconhecimentos especiais fazem parte também do rol de missões das forças especiais. Origem do nome: Forças especiais existem a muito tempo. Durante as Guerras das Cruzadas, pequenas e bem treinadas unidades de Cavaleiros Templários atacavam as unidades individuais muçulmanas. Durante as Guerras Napoleónicas, unidades de atiradores e sapadores fora das formais linhas de combate, existiam para acções especiais de espionagem ou sabotagem. Modernamente para o Exército Britânico, foi durante a Segunda Guerra Boer(1899-1902) que a necessidade de ter unidades mais especializadas se tornou mais aparente. Unidades de batedores tais como os Lovat Scouts, um regimento das Terras Altas da Escócia especializado em tácticas militares. Os Estados Unidos e Canadá também formaram uma brigada de ski de sabotagem para operações na Noruega que ficou conhecida como Devil Brigade(A Brigada do Diabo) durante o seu desempenho em Itália. O Exército Alemão tinha o Regimento Brandenburger, o qual tinha sido originalmente fundado como uma unidade de forças especiais usada pelo Abwehr para infiltrações a longa distância. Porém, a unidade que mudou o conceito de forças especiais no mundo moderno foi o Serviço Aéreo Especial do Reino Unido (o SAS) que atuaram na II guerra mundial no deserto africano. Essa unidade influenciou a metodologia das forças especiais de muitos lugares e permanece em atividade até hoje. Tais soldados eram considerados inimigos mortais da Alemanha de Hitler e seus aliados.

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Para soldados do SAS que eram presos, a sentença de Hitler era a morte. Deixa-los vivos poderia custar a guerra ou ter problemas no futuro. Apesar de no Brasil unidades tidas como especiais terem sido usadas em combates com metodologia similar por Antônio Dias Cardoso nas Batalhas dos Guararapes, o Brasil usou muito dos métodos de adestramento do SAS e das forças especiais dos EUA, esses também influenciados pelo SAS. Porém, hoje o Brasil possui doutrina tupiniquim e reconhecida internacionalmente. Hoje algumas das principais unidades de forças especiais ao redor do mundo são: SAS e SBS(Reino Unido), Delta Force e Boinas Verdes (EUA), Sayeret Matkal e Shayetet 13 (Israel), SASR(Austrália), Spetsnaz (Rússia), GROM, 1 Pułk Specjalny Komandosów (Polônia), GIGN (França) ,KSK (Alemanha), DAE e a CTOE (Portugal) O que diferencia das Forças Especiais dos Comandos? Isso é algo que confunde muitas pessoas. A missão original e mais importante das Forças Especiais tem sido a "guerra não convencional" e a conquista de objetivos políticos e militares à longo prazo(isso difere muito dos comandos). Nem sempre é usada a força letal (o que também difere dos comandos) apesar de serem extremamente competentes nesse aspecto(prévio treino como comandos). Enfatizam o idioma, cultura e habilidades de treinamento no trabalho com outros povos, uma referência a uma de suas principais missões é o treinamentos e assessoria das forças estrangeiras e conquistar a confiança do população local (Corações e Mentes) . (Outras funções incluem contra proliferação, operações psicológicas, perseguições, defesa interna no estrangeiro, reconhecimento especial, ação direta, resgate de reféns e contraterrorismo operações de combate às drogas busca e resgate de combate), assistência à segurança, manutenção da paz, ajuda humanitária, desminagem humanitária, etc. FORÇAS ESPECIAIS DO BRASIL: O 1° Batalhão de Forças Especiais (1° B F Esp) é a unidade de elite do Exército Brasileiro capacitada ao planejamento, condução e execução de operações de guerra irregular, contraterrorismo, fuga e evasão, inteligência de combate, contraguerrilha, guerra de resistência, operações psicológicas, reconhecimento estratégico e busca, localização e ataque a alvos estratégicos. É subordinado a Brigada de Operações Especiais, de acordo com a organização e adestramento do EB, trata-se da principal unidade de elite da Força.

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As operações do 1º BFEsp caracterizam-se por sua acentuada mobilidade estratégica. Seu emprego costuma requerer alto grau de sigilo, e suas operações apresentam considerável grau de risco, já que, em geral, são executadas em território hostil. Patrono: Antonio Dias Cardoso é o patrono do 1º Batalhão de Forças Especiais, que também é conhecido como Batalhão Antonio Dias Cardoso. Foi um dos principais líderes da Insurreição Pernambucana e comandou um pequeno efetivo que venceu a batalha dos Montes das Tabocascontra uma tropa muito maior liderada diretamente por Maurício de Nassau e posteriormente também em menor número venceu em Casa Forte a tropa neerlandesa comandada pelo coronel Van Hans, comandante-Geral holandês no Nordeste do Brasil. Também participou ativamente nas duas batalhas dos Guararapes quando na primeira foi subcomandante do maior dos quatro terços do Exército Patriota, tendo-lhe sido passada a investida da principal frente de batalha pelo comandante João Fernandes Vieira, na segunda batalha comandou a chamada Tropa Especial do Exército Patriota, desbaratando toda a ala direita dos holandeses. Devido a ter comandado a Tropa Especial do Exército Patriota e principalmente por ter operado no passado da mesma maneira que fazem atualmente as tropas de forças especiais, combatendo em menor número, sem posição fixa, usando a surpresa como elemento de combate, utilizando-se de emboscadas, recrutando população local, treinando-as em técnicas irregulares como as de guerrilha, dentre outras coisas, foi homenageado como patrono do 1º Batalhão de Forças Especiais do Exército Brasileiro e por isso é reconhecido atualmente como o primeiro operador de forças especiais do Brasil.

ATIVIDADES MODERNAS CONHECIDAS

1991- Guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, adentraram o território brasileiro e atacaram um pequeno contingente de fronteira do Exército Brasileiro, a resposta foi imediata, e o até então Batalhão de Forças Especiais realizou em conjunto com outras unidades, uma operação de retaliação, a Operação Traíra, e o resultado foi o de 12 guerrilheiros mortos, inúmeros capturados, maior parte do armamento e equipamento recuperados, e desde então, nunca mais se soube de invasões das FARC em território brasileiro, e muito menos de ataques a militares brasileiros.

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Recentemente sob a égide das Nações Unidas, o 1º Batalhão de Forças Especiais teve papel decisivo no combate a grupos paramilitares que assolavam o território haitiano e causavam grande instabilidade política no país.

O 1º BATALHÃO DE FORÇAS ESPECIAIS É BASTANTE INFLUENCIADO PELO SAS. No Brasil, o ―primeiro comando conhecido e patrono" é o capitão Francisco

Padilha, militar que lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início do século XVII. O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC) em 1624, foi morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a frente de uma das diversas companhias de emboscadas compostas em sua maioria de índios flecheiros. Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia. Embora a doutrina dos comandos brasileira seja mais antiga(assim como as forças especiais),o "renascimento" de tais soldados no Brasil e no mundo reapareceu no século XX durante a II guerra com a formação de tais unidades de elite das forças armadas do Reino Unido.

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PRECURSOR PARAQUEDISTA: A VERDADEIRA ELITE DO

PARAQUEDISMO MILITAR.

Lema: Procede,guia,lidera.(Brasil)

Quem: O precursor paraquedisa(Brasil) ou patfhinder( nações de origem inglesa) é uma unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e pós-assalto para reconhecimento, balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou aquático, servindo como observadores avançados para caçasbombardeiros ou unidades de Artilharia.

Os militares integrantes desta unidade, além do curso de elite de Pára-quedista Militar também são concludentes do Curso de elite de Precursor Pára-quedista, ministrado pelo Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil.Unidade altamente adestrada que cumpre missões de infiltração pré e pós-assalto aeroterrestre para reconhecimento, balizamento de zonas de lançamento de pára-quedistas, de pouso de aviões e helicópteros em ambiente de combate e também realiza operações especiais por meio de saltos livres ou semi-automáticos em ambiente terrestre ou aquático, servindo como observadores avançados para caçasbombardeiros ou unidades de Artilharia.

Breve dos precursores paraquedistas Tais unidades foram usadas no Vietnam, II Guerra Mundial e outros combates, muitas vezes em parceria com as forças especiais. Lembramos que o curso operacional de qualquer tipo somente prepara o militar para o combate real.( O resto é somente embuste). Por isso o treinamento deve ser duro e o mais perto da realidade.

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Instrutor e alunos chegando mapas e azimute.A orientação é uma parte importante do treinamento. Para quem: este curso habilita oficiais, aspirantes-a-oficial, subtenentes e sargentos de carreira já concludentes do curso de paraquedista militar a servirem na Companhia de Precursores Paraquedista, o militar aprende técnicas

especiais de combate, de salto livre operacional, lançamento de equipes de precursores, infiltração em território hostil pré e pós assalto aeroterrestre aliado, e a identificar e balizar zonas de lançamento de paraquedistas, informar posições inimigas para bombardeio, dentre outras coisas. O concludente deste curso também torna-se mestre de salto, pois o curso de mestre de salto é um nível do curso de Precursor Paraquedista. Também é ministrado no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil. Os cabos e soldados voluntários a servir na Companhia de Precursores Paraquedista são militares que passam por um criterioso processo de seleção antes e durante a incorporação na unidade, apenas militares já paraquedistas e com um ano ou mais na Força Terrestre, podem tentar pleitear uma vaga na unidade, e são brevetados precursores após concluírem o curso de formação específico para cabos e soldados, que tem duração aproximada de três meses, que explora ao máximo o caráter prático das instruções, sem exigir no entanto aspectos ligados ao planejamento operacional. PS: paraquedistas não são uma unidade de forças especias,ou seja.não é

considerada unidade de elite especializada.Porém, como todo soldado de forças especiais deve ser um paraquedista,muitos desses se qualificam como forças especiais no futuro. O precursor paraquedista é considerado elite pois é um soldado altamente profissional e importante para todas forças armadas além de possuir um treinamento diferenciado do paraquedista normal.

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COMANDOS ANFÍBIOS (COMANF)- FORÇAS ESPECIAIS DOS FUZILEIROS NAVAIS DO BRASIL.

SÍMBOLO: uma caveira sobre uma ancora atravessada por um raio e asas, símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais. QUEM SÃO:

Os Comandos Anfíbios (COMANF) são as forças especiais do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

Eles congregam os fuzileiros navais especificamente preparados para realização de operações especiais. Trata-se do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como BATALHÃO TONELERO, cujos membros são ainda mais exigidos nos termos de recrutamento, instrução e instrução e adestramento. Como cada unidade de força especiais são treinados para determinadas atividades em combate, o que não torna uma unidade melhor que outra mas sim a mais apropriada a cada tipo de missão, embora todas possuam um vasto leque de qualidades e qualificação acima da média. PARA QUEM: Para Oficiais, Sargentos e Cabos aprovados no curso de habilitação para promoção a Sargento, é ministrado o Curso Especial de Comandos Anfíbios (CESCOMANF), com duração de 22 semanas, que abrange as disciplinas de técnicas de infiltração; patrulha; explosivos; socorrismo avançado; combate em

áreas urbanas; combate corpo-a-corpo; montanhismo; técnicas de sobrevivência no mar e em terra; dentre outras, além de capacitação e adestramento para operar em regiões ribeirinhas e no Pantanal, em montanha e clima frio, em regiões semiáridas, selva e área urbana. Depois de formados, esses combatentes recebem um brevê representado por uma caveira atravessada por um raio, símbolo que os destaca entre os demais fuzileiros navais.

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Para Cabos não estabilizados e Soldados é ministrado o Estágio de Qualificação Técnico Especial de Operações Especiais, com duração de seis semanas, chamado de "Comanfinho". Esse estágio visa a padronização das Ações de Comandos Anfíbios e Operações Especiais, formando os auxiliares dos COMANF, que são adestrados de maneira muito parecida. Depois de formados, eles farão parte das Companhias Operativas (1º Cia Recon / 2º Cia de Ação de Comandos / GERR), e terão a oportunidade de se aprimorar tecnicamente por meio de outros estágios e cursos, como: Estágio Básico de Paraquedista Militar; Curso de Auxiliar de Precursor Paraquedista; Curso de Auxiliar de DOMPSA; Curso Expedito de Salto Livre; Curso Expedito de Mergulho Autônomo e Estágio Básico de Combatente de Montanha.

CASA DOS COMANF: O Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, conhecido como Batalhão Tonelero,foi criado em 1971, baseado no Rio de Janeiro e tem a finalidade principal de, por meio da execução de operações especiais, contribuir para o preparo e a execução do poder naval, efetuando ações de reconhecimento e de comandos. Sob sua responsabilidade, está a função de ministrar cursos e estágios voltados ao seu efetivo. A unidade é estruturada em Companhia de Comando e Serviços, Companhia de Reconhecimento Terrestre, Companhia de Reconhecimento Anfíbio, duas Companhias de Ações de Comandos e o Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR, que tem como missão resgatar militares ou autoridades civis mantidos em confinamento ilegal, busca e resgate de pilotos abatidos em zona de combate, e retomada de instalações de interesse da Marinha, trabalhando em conjunto com os Mergulhadores de Combate (GRUMEC), que se encarregam das ações em ambiente aquático, enquanto o Tonelero atua predominantemente em ações terrestres. Especialização; O adestramento dos COMANF prevê anualmente, exercícios em várias regiões do Brasil, buscando o aperfeiçoamento de suas técnicas de combate e a capacitação para operar em diferentes ambientes e climas. No Exército Brasileiro realizam diversos cursos e estágios que complementam a formação como o Curso Básico de Paraquedista Militar, Curso de Precursor

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Paraquedista, Curso de DOMPSA, Curso de Guerra na Selva, Estágio de Operações na Caatinga, Estágio de Operações no Pantanal, entre outros. Na própria unidade realizam o Curso Expedito de Salto Livre (CEXSAL) e o Curso Expedito de Mergulho Autônomo (C-EXP-MAUT). Alguns militares são designados para estagiarem no exterior, especializando-se em cursos como o "All Arms Commando Course"(Royal Marines), "Comando de Operaciones Especiales"(Marina/Espanha), "Rangers"(US Army) e "Anphibious Reconnaisance Course"(US Marine Corps).

Comanfs em ação

GRUMEC: FORÇAS ESPECIAIS DA MARINHA DO BRASIL

LEMA: Fortuna audaces sequitur(a sorte acompanha os audazes) QUEM SÃO: O Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) é uma unidade de Forças Especiais da Marinha do Brasil.

Com doutrina semelhante a do US Navy Seals e a do Special Boats Service britânico, a sua função é a de se infiltrar, sem ser percebida, em áreas litorâneas e ribeirinhas, e executar tarefas como reconhecimento, sabotagem e destruição de alvos de valor estratégico. Também são especialistas em guerra não convencional, o que caracteriza a sua doutrina de forças especiais. Foi criado em 1974 e é subordinado à Força de Submarinos, que lhe fornece o principal meio de transporte.

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As equipes são transportadas até às proximidades do alvo por um submarino, a partir do qual saem nadando, em caiaques ou em barcos infláveis que podem ser lançados do submarino ainda sob a água. O GRUMEC também pode alcançar o alvo saltando de paraquedas ou desembarcando de helicópteros.

O GERR - MEC , Grupo Especial de Retomada e Resgate - Mergulhadores de Combate, congrega o pessoal responsável pela retomada de navios, instalações navais, plataformas de petróleo, bem como o resgate de reféns que venham a ser tomados/dominados por terroristas ou outros criminosos. Utilizam a tática conhecida como VBSS (Vessel Boarding Search and Seizure) e treinam regularmente em conjunto com os Comandos Anfíbios.

Para quem: Esse curso não é para militares dos fuzileiros navais. Fuzileiros devem seguir os COMANF. O curso de formação é prioritário para militares da Marinha do Brasil, do Corpo da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, não podendo ser frequentado por Fuzileiros Navais, e objetiva habilitá-los a operar equipamentos de mergulho, armamento, explosivos, utilizar técnicas e táticas para guerra não-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar, em suma, os diversos tipos de operações especiais. Além de ser o curso operacional mais longo das Forças Armadas Brasileiras, é conhecido por ser um dos mais rigorosos, de cada 30 inscritos, em média 4 conseguem concluí-lo, havendo edições em que nenhum candidato se formou. É divido em duas categorias, para Oficiais, existe o CAMECO - Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais, com duração de 41 semanas, divididas em quatro fases e uma fase 0, onde é dada ênfase especial ao planejamento de operações, com as disciplinas de treinamento físico militar, processo de planejamento militar e estudo de casos, gestão contemporânea e noções básicas de gestoria e liderança. Nas demais fases, as matérias abrangem: treinamento físico militar; defesa pessoal; higiene de campanha; primeiros socorros; equipamento autônomo de circuito aberto e fechado; técnicas de combate; operações ribeirinhas; demolições; armamento; comunicações; técnicas de reconhecimento de praia;

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operações especiais submarinas; introdução ao microcomputador; sistema de comunicações da Marinha; e inteligência. Para Praças, existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de Combate, com duração de 32 semanas, com as mesmas atividades instrucionais do CAMECO, exceto a fase 0. Depois de formado MeC, o militar é designado para servir no GRUMEC, onde participará de um completo programa complementar de adestramento e realizará cursos de extensão e estágios em diversas áreas, como Desativação de Artefatos Explosivos (DAE), Curso Básico de Paraquedista Militar, Mestre de Salto, Salto Livre, Mestre de Salto Livre, Precursor Paraquedista, Dobragem e Manutenção de Paraquedas e Suprimentos pelo ar (DOMPSA), Estágio Básico de Montanhismo, Curso de Operações na Selva, Estágio de Operações no Pantanal, Estágio de Caçador, dentre outros. HISTÓRIA: Os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois Oficiais e dois Praças que concluíram em 1964, o curso da Underwater Demolition Team (Equipe de Demolição Submarina), antiga força de elite da Marinha dos Estados Unidos, precursora do US Navy Seals. Com base na experiência desses militares foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. No ano de 1971 mais dois Oficiais e três Praças foram qualificados pela Marinha Francesa como "nageurs de combat" e, em 1974, foi formada no Brasil, pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), a primeira turma de Mergulhadores de Combate.

Em 1983 a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada no Grupamento de Mergulhadores de Combate, como parte integrante do Comando da Força de Submarinos. No dia 12 de dezembro de 1997, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate, sediado na cidade do Rio de Janeiro e diretamente subordinado ao Comando da Força de Submarinos. Foi ativado no dia 10 de março de 1998.

Brasão do dos mergulhadores de combate.

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DIFERENCIANDO AS FORÇAS ESPECIAIS:

O QUE FAZEM E QUEM SÃO OS COMANDOS?

DEFINIÇÃO: Comandos é a designação dada a uma unidade de elite pertencente à uma das forças armadas, que é altamente adestrada e qualificada a operar sob circunstâncias e ambientes impróprios ou contraindicados ao emprego de outros elementos das forças regulares, sendo apta a cumprir uma ampla variedade de missões e tarefas, táticas ou estratégicas. Dentre as missões executadas por uma tropa de comandos, estão as operações de contra-guerrilha, além das ações diretas que necessitem de alto poder de choque durante curto prazo(as forças especiais atuam durante longo prazo). Origem do nome: O termo nasceu a partir da designação de Kommando que os bôeres da África do Sul davam às suas tropas de operações especiais na guerra contra os britânicos, no princípio do século XX. A palavra Kommando por sua vez teria tido origem no termo português "Comando", utilizado na Índia no sentido de um grupo de tropas sob um comando autônomo que desempenhava missões especiais durante uma batalha ou cerco. Na África do Sul tropas similares atuavam em pequenos destacamentos, que se deslocavam normalmente a cavalo, e lançavam ataques rápidos contra as tropas britânicas. Durante a 2ª Guerra Mundial tanto os britânicos como os alemães decidiram reutilizar este termo para designar as novas tropas de operações especiais que tinham formado (as britânicas designadas Commandos e as alemãs Kommandos). Posteriormente o termo foi utilizado por outros países para designar algumas das suas forças de elite.

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O QUE OS DIFERENCIA DAS FORÇAS ESPECIAIS?

As ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e constituição variáveis, atua geralmente em menor número, atacando nas retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizados em áreas hostis ou sob controle do inimigo. Suas incursões são conhecidas pela agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real. As missões de Comandos e Forças Especiais diferem-se, ainda mais, no quesito duração. Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante SOMENTE algumas semanas sem apoio. Comandos do Brasil: O 1° Batalhão de Ações de Comandos (1° B A C) é uma unidade de elite do Exército Brasileiro.

Comandos brasileiros no Haiti.

Patrono: O batalhão tem como patrono o capitão Francisco Padilha, militar que lutou por meio de ações de guerrilha contra os invasores holandeses no início do século XVII. O coronel Johan van Dorth, nomeado governador da Bahia pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (West Indische Compagnie/WIC) em 1624, foi morto nas proximidades de Salvador por Francisco Padilha a frente de uma das diversas companhias de emboscadas compostas em sua maioria de índios flecheiros.

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Essas companhias também eram chamadas de Milícias dos Descalços e tinham como objetivo principal impedir a expansão inimiga pela colônia. SÍMBOLO COMANDOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO:

a faca encravada na caveira como escudo (O BOPE também usa um símbolo semelhante que se origina de instrutores do BOPE,que eram comandos do Exército Brasileiro. Lembramos ainda que o BOPE é uma unidade policial enquanto os Comandos fazem parte de um grupo militar. Tradições: O 1º Batalhão de Ações de Comandos, mantem vivas algumas tradições desde 1968, ano em que foi criado o seu embrião, o Destacamento de Ações de Comandos, primeira unidade com doutrina comandos do Brasil. Tradições que se perpetuaram e foram difundidas entre outras unidades comandos brasileiras criadas posteriormente, como o uso do fardamento em cor preta, do gorro comandos, a faca encravada na caveira como escudo, e a tradição de obrigar os alunos desistentes do curso de ações de comandos, a enterrar os seus gorros e colocar uma cruz em cima.

QUAL É A MELHOR UNIDADE MILITAR ESPECIAL: COMANDOS OU

FORÇAS ESPECIAIS?

Isso não somente no Brasil, mas em boa parte do planeta tal rivalidade existe. Isso na verdade não é correto pois cada unidade militar de qualquer parte das forças armadas de qualquer lugar possui fins específicos para o qual foi treinada o que a torna mais apta ou não para uma missão. Não existe a melhor, existe a mais adequada.

COMO SER UM SOLDADO DAS FORÇAS ESPECIAIS BRASILEIRAS? O aluno deve ser militar profissional. No Brasil isso ainda é obtido através de concursos .

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Os oficiais (via Academia Militar das Agulhas Negras), subtenentes e sargentos (Escola de Sargentos das Armas) de carreira que integram as frações da unidade possuem o Curso de Forças Especiais. Como pré-requisitos desse curso, o aluno deve possuir o curso de Comandos e o curso básico de paraquedismo militar. Com 25 semanas de duração, é ministrado apenas à oficiais, subtenentes e sargentos de carreira do Exército Brasileiro, concludentes do Curso de Comandos (COSAC), Guerra na Selva (CIGS) e do Curso Paraquedista. O curso habilita os militares a integrarem um Destacamento Operacional de Forças Especiais, fração de emprego do 1º Batalhão de Forças Especiais e consequentemente a realizarem operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, resgates, subversão, evasão, sabotagens, contraguerrilha e de guerrilha contra forças regulares.

Page 37: Livro volume ii história op esp

DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA POLICIA

MILITAR DO PARANA

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BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

(BOPE) é uma Organização Policial Militar (OPM) subordinada diretamente

ao Comando Geral da Polícia Militar do Paraná (PMPR).

A corporação é especializada em operações especiais2 e está capacitada a

operar em todo o Estado do Paraná e em apoio as Instituições irmãs quando

por elas solicitadas.

2 São denominadas Forças de Operações Especiais, as unidades militares que têm

treinamento diferenciado das tropas regulares. Tende a se nomear soldados formados em cursos de forças especiais como operante ou operador, tendo em vista que estão capacitados a realizar operações especiais, também se chamam operativo, porém este último se tem como equivocado, já que este nome está ligado a operações de órgãos de inteligência. OPERAÇÕES ESPECIAIS

As Forças de Operações Especiais são preparadas para participar nas chamadas Operações Especiais: aquelas que se dão em um ambiente e circunstâncias não comuns e pouco corriqueiras, que requerem resposta especial por parte das forças de segurança (locais estaduais ou mesmo nacionais). Estas situações incluem a guerra não-convencional, contraterrorismo, reconhecimento militar e ação direta. As Operações Especiais têm sua definição ligada à proximidade com o gerenciamento de crises, como o resgate de reféns com ou sem explosivos, com a incursão em território inimigo, uso de armamento de ponta e táticas especiais para cada caso. As demandas específicas de uma operação especial definem o tipo de adestramento, armamento e equipamento a ser conduzido. Não raro, as operações especiais exigem uma combinação de capacitações específicas, armamentos e equipamentos especializados pouco comuns às forças convencionais. As FOpEsp (forças de operações especiais) usam designações diferentes para as suas formações e unidades para se diferenciarem das tropas convencionais. Termos como esquadrão, tropas e equipe/patrulhas são usados no lugar de Companhia, pelotão e grupo de combate. O tamanho também varia bastante sendo que as unidades costumam ser menores que as equivalentes convencionais. No Exército Brasileiro o termo usado para o pelotão é destacamento. As FE usam o Destacamento Operacional de Forças Especiais (DOFEsp) enquanto os Comandos usam o Destacamento Ações de Comandos (DAC). As duas forças atuam geralmente junto na forma de Destacamentos de Ação Imediata (DAI).

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INTEGRANTES E PRINCÍPIOS

As Forças de Operações Especiais tipicamente são unidades pequenas altamente treinadas, com equipamento diferenciado, que operam nos princípios da Autossuficiência, Furtividade, Velocidade e Equipe. Os militares integrantes destas unidades são, geralmente, voluntários selecionados rigorosamente e que possuem características físicas e intelectuais acima da média dos soldados normais. Ademais, elas possuem como fundamento o nivelamento, ou seja, treinamento contínuo com simulações de situações de risco, ações táticas em geral, busca resgate e salvamento, onde predominantemente se encontra a hierarquia militar como catalisador de obediência a comando. DIFERENÇAS ENTRE FORÇAS ESPECIAIS E COMANDOS[ Os Forças Especiais normalmente são militares que já detém treinamento de Comandos. As Forças Especiais realizam missões contra forças irregulares, também atuando como guerrilha contra forças regulares, operações de reconhecimento especial, contraterrorismo, sabotagem, subversão, auxílio à fuga e evasão, operações em que se exige uma ação mais cirúrgica e uma autonomia maior. Já as ações de comandos são operações onde tropa habilitada, de valor e constituição variáveis, mas geralmente em menor número, ataca nas retaguardas profundas do inimigo por intermédio de uma infiltração terrestre, aquática ou aérea, contra alvos de valor estratégico, operacionais ou críticos sob o ponto de vista tático, localizado em áreas hostis ou sob controle do inimigo.

Suas incursões são conhecidas pela extrema agressividade, onde poucos homens causam tantos danos, que os inimigos acreditam ter sido em número muito maior que o real. As missões de Comandos e FE's diferem-se, ainda mais, no quesito duração.

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A HISTÓRIA

Comandos normalmente tem uma missão de assalto que deve ser cumprida o mais rápido possível, normalmente podem se manter operando durante algumas semanas sem apoio. FE's podem passar meses no campo de batalha, para cumprir indeterminado número de objetivos e variadas missões sem esperar apoio de outras unidades, recebendo mantimentos pelo céu. Uma Operação Especial, começa com um reconhecimento profundo, onde um DOFEsp (Destacamento Operacional de Forças Especiais) se infiltra, por um dos diversos meios empregados e passa um período em território hostil. Durante esse período, levantam diversos tipos de informações que auxiliaram uma outra equipe em planejamento para o cumprimento da missão. Além de informações, os homens das Forças Especiais prepararam também, rotas de infiltração e exfiltração, área de suprimento e de homizio. Todo esse trabalho para que a ação final, seja realizada por um DAC (Destacamento de Ação de Comandos) que realiza a ação de choque, caracterizada pela extrema violência e pelo grande volume de fogo, empregando o menor efetivo possível. O DAC é extremamente letal, particularmente contra alvos de valor significativo, preferencialmente estratégicos, em conformidade com o Plano de Interdição do Teatro de Operações. Caracterizadas pela surpresa e agressividade com que são desenvolvidas em áreas hostis e normalmente sob o controle do inimigo, e exigem precisão em seu planejamento e execução, pois os comandos se tornam grandemente vulneráveis após denunciada sua presença. EXEMPLOS As principais unidades de forças especiais são: SAS, SEALS, Delta Force, Special forces, Sayeret Matkal, SASR, Spetsnaz, GIGN, KSK, 1º Batalhão de Forças Especiais, Grupamento de Mergulhadores de Combate e PARA-SAR e Destacamento de Ações Especiais Algumas das principais unidades de Comandos são: Rangers, Royal Marines Commandos, 1º Batalhão de Ações de Comandos, unidade da Brigada de Operações Especiais, Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (COMANFS),Comandos do Exército Português. Algumas das unidades policiais militares também tem doutrinas semelhantes as das forças de operações especiais, ex: COE (PMPR), BOPE, GATE, COE (PMBA),Comandos e Operações Especiais, GSG 9, SWAT,GIT (Grupamento de Intervenção Tática), além de outras. NO BRASIL

Nas Forças Armadas Brasileiras, nós temos:

Exército: 1º Batalhão de Forças Especiais e 1º Batalhão de Ações de Comandos, ambos subordinados a Brigada de Operações Especiais e instruídos peloCentro de Instrução de Operações Especiais, e CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva).

Marinha: Grupamento de Mergulhadores de Combate e Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais ou "Batalhão Tonelero"

Força Aérea: Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-COMANDOS).

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Na década de 19503 o Paraná era o que se denomina hoje como fronteira

agrícola4, terra de acolhimento de todo tipo de "aventureiro5", exposta a

3 . A década de 1950, ou simplesmente década de 50 ou ainda anos 50 foi o período de

tempo considerada uma época de transição entre o período de guerras da primeira metade

do século XX e o período das revoluções comportamentais e tecnológicas da segunda metade.

Nesta época teve início a chegada da televisão em Portugal e no Brasil.

Esta época também foi considerada a "idade de ouro" do cinema e também foi a época de

importantes descobertas científicas como o ADN (Ácido Desoxirribonucleico, ou DNA).

Os anos 50 são considerados como a Era de Ouro da Televisão por algumas pessoas.

As vendas de televisores aumentaram enormemente e em 1950 4,4 milhões de famílias

americanas tinham um aparelho televisor.

Os americanos devotavam a maior parte do seu tempo livre para ver canais de

televisão.

Ciência

Bruce C. Heezen e Marie Tharp descobriram a Dorsal meso-atlântica.

A primeira vacina de poliomielite, desenvolvida por Jonas Salk, foi introduzida para o

público em 1955.

O primeiro transplante de órgão foi feito em Boston e Paris em 1954.

Tecnologia

Sputnik 1 foi lançado em 1957..

4 FRONTEIRA AGRÍCOLA

É o avanço da unidade de produção capitalista sobre o meio ambiente, terras cultiváveis e terras de agricultura familiar. A fronteira agrícola está ligada com a necessidade de maior produção de alimentos, criação de animais sob a demanda internacional de importação destes produtos. Além disso seu crescimento acelerado também está ligado pela ausência de políticas públicas eficazes onde a terra acaba sendo comprada barata e o controle fiscal inoperante. O Brasil possui 850 milhões de hectares em seu território. Estima-se que 350 milhões são agricultáveis. Cana-de-açúcar, e Soja ocupam em torno de 9 milhões e 24 milhões de hectares respectivamente

1 .

Já para a criação de gado, no território brasileiro cerca de 211 milhões de hectares são utilizados para a pastagem extensiva. Apesar do grande espaço utilizado para a criação de animais, a produtividade para cabeças de boi é considerada baixa, uma vez que temos poucas cabeças de boi por hectare. Para aumentar a produção de cereais e carne, agricultores e pecuaristas estendem a fronteira de suas fazendas adquirindo mais terras, a chamada fronteira agrícola.

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inevitáveis conflitos6. Na Revolta de Porecatu7 em 1950, o Partido

Comunista colocou em teste suas teorias de guerrilha rural, através das

chamadas ligas camponesas. 1

O sensoriamento remoto no estudo do desmatamento da floresta amazônica por instituições americanas comoEnvironmental Research Letters mostra que a soja é vetor que contribui para este aumento do espaço ocupado a sua produção. PROBLEMAS CAUSADOS PELO AVANÇO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA]

Conforme o avanço da fronteira e a derrubada de florestas, de áreas de meio ambiente e áreas antes ocupadas por agricultura familiar ocorrer, problemas começam a emergir como conflitos ambientais. O avanço do desmatamento na Floresta Amazônica por exemplo, reduz o espaço antes utilizado por comunidades indígenas, também aumenta a pressão no governo com o impulso de movimentos sociais que lutam pela divisão de terras, e um melhor aproveitamento de terras já ocupadas na sua produção. Cabe a Justiça Ambiental mediar todos valores econômicos, sociais, culturais do uso da terra por diferentes pessoas e seus pontos de vista, para que estes conflitos sejam amenizados. AUMENTO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA E SUA NECESSIDADE]

Para um melhor uso do espaço ocupado em novas terras da Amazônia foi criado um projeto chamado Amazônia Legal que visa não só melhorar o nível produtivo na área ocupada, como reduzir o desmatamento a zero. Permite o estudo e o emprego de tecnologia na biodiversidade local, permite eco-turismo, em geral é uma forma de absorver todos os recursos naturais e culturais conservando o meio ambiente necessário ao nosso planeta. Conforme a população mundial continuar crescendo, a necessidade de se aumentar a produção de alimentos e o avanço em terras continuará existindo, até que a população se estabilize ou o nível de produção fique bastante elevado já nos hectares utilizados, pois a demanda por alimento é maior que a produção mundial. Cientistas e técnicos defendem que o espaço no território ocupado pela pastagem precisa ser melhor aproveitado para que o destamento realizado a fim de novas pastagens seja feito somente quando saturar o uso do terreno já aproveitado. 5 Aventura, do latim "ad venture", significa literalmente o que vem pela frente. Participar de uma

atividade de aventura significa estar preparado para o que vier 6 O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser

consideradas incompatíveis. Todas as situações de conflito são antagônicas e perturbam a ação ou a tomada de decisão por parte da pessoa ou de grupos. Kurt Lewin define o conflito no indivíduo como "a convergência de forças de sentidos opostos e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas; ou duas valências negativas ; ou uma positiva e outra negativa, ambas na mesma direção.

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Salvatore Maddi classifica as teorias da personalidade segundo três modelos, um dos quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo choque de duas grandes forças antagônicas, "que podem ser exteriores ao indivíduo (conflito entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos de integração, comunhão e submissão)". O conflito, no entanto, pode ter efeitos negativos como positivos, mas em certos casos e circunstâncias, como fator motivacional da atividade criadora. O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergado como o desequilíbrio de forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica entre órgãos, não suscetível de interferência externa. Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de negociação de controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios, arbitragem e conciliação. 7 A Revolta do Quebra Milho ou Guerra de Porecatu ocorreu no vale do rio Paranapanema,

mais especificamente na Vila Progresso no então município de Porecatu em fins da década de 1940 e início da seguinte. A história começa com uma política estadual de ocupação territorial do Oeste do Paraná, região formada, então, essencialmente por florestas. O interventor Manoel Ribas se inspirou numa política norte-americana do ex-presidente Abraham Lincoln, o Homestead Act, que incentivava a ocupação territorial norte-americana. A regra era que as famílias que cumprissem com o trato de desenvolver o oeste americano, receberiam, após seis anos, o título de propriedade de terra. Ribas aplicou as mesmas regras ao povo do Paraná, já que as terras a Oeste pertenciam ao estado e estavam improdutivas. Sabendo da notícia, diversas famílias paranaenses e outras de São Paulo e Minas Gerais marcharam para o Oeste rumo a uma nova vida. O problema é que Ribas saiu do poder, e no lugar dele entrou Moisés Lupion, que decidiu não dar continuidade à política. As famílias que acreditaram em Ribas, haviam derrubado floresta, construído chiqueiros, feito plantações, mas nunca viram o prometido título da propriedade. No início eram cerca de 300 pessoas, mas por volta de 1950 já chegavam a 3 mil. Para complicar ainda mais, o novo governador Lupion decidiu doar e vender as terras para conhecidos fazendeiros de São Paulo. ―Os posseiros entraram com diversos pedidos de posse de terra e nunca receberam uma resposta do governo‖, explica o jornalista Marcelo Oikawa, que acaba de lançar o livro Porecatu: a guerrilha que os comunistas esqueceram. A política de Ribas morreu e os ânimos se acirraram. Um dos primeiros cafeicultores a comprar terras onde estavam os posseiros foi Ricardo Lunardelli.

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Ele adquiriu uma grande gleba, fez o loteamento e vendeu a terceiros com um contrato em que constava a entrega das terras ―livre de intrusos.‖ ―O problema é que estes proprietários descobriram que os lotes estavam ocupados e começaram a perseguir esta gente, usando até a polícia‖, explica Oikawa. A situação fica tão grave que, em 1944, as famílias fundam as primeiras duas associações de lavradores do Brasil. Os posseiros se armam e a guerrilha de Porecatu começa, durando cerca de sete anos. Quando o governador Moisés Lupion saiu do poder e no lugar dele entrou Bento Munhoz, em 1951, Porecatu estava no auge do conflito. Munhoz tentou uma negociação pacífica com os posseiros. Uma das alternativas propostas era o reassentamento. ―Os posseiros estavam cansados e querendo ir embora, por isso muitos tenderam a aceitar a negociação‖. ―O problema é que o PCB, naquela altura, não queria acordo e proibiu as famílias de concordar‖, explica Oikawa Diante do impasse, o governo decidiu organizar o Cerco de Porecatu, mobilizando a polícia do Paraná, de São Paulo e até a força aérea e o batalhão de fronteira de Foz do Iguaçu. Na madrugada do dia 17 de julho de 1951, os policiais invadiram a região controlada pelos resistentes e também a casa de alguns dirigentes do PCB em Londrina. As fronteiras de Porecatu foram cercadas. A Guerra de Porecatu foi um conflito entre posseiros e grandes proprietários de terras, que tinham do seu lado o Estado; apesar de não ter sido efetivamente uma guerra, segundo convenções internacionais, este conflito foi difundido na mídia com a alcunha de guerra devido a intensidade do confronto. Na época os denominados posseiros já ocupavam a região do município, quando então o governo resolveu distribuir documentos a grandes fazendeiros, se utilizando de meios lícitos e ilícitos. Os posseiros não aceitaram perder as terras ocupadas e resistiram aos mandatos de reintegração de posse. Jagunços, a mando dos fazendeiros, foram contratados para expulsar os invasores que resistiram, e o Partido Comunista foi contatado pelos posseiros, passou a apoiar a revolta; agravando-se a situação ainda mais e ocasionando um grande número de mortos. O PCB, recém jogado à clandestinidade, teve participação nesta revolta, com a presença de João Saldanha, Pedro Pomar e Celso Cabral de Mello, saindo de cena em setembro de 1951. O conflito só se encerrou em 1951, com a intervenção policial do Estado, que defendia a posse dos fazendeiros para seu projeto de industrialização do campo A partir de 1942, Manuel Ribas, exercendo o papel de interventor do estado do Paraná, iniciou uma política de incentivo a migração de paulistas e nordestinos para ocupação da região norte do Estado. Porém, o interventor não regularizou as terras ocupadas pelos migrantes.

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Em 1957 houve uma nova rebelião no sudoeste do Estado (Revolta dos

Posseiros)8, confirmando-se que as condições eram propícias ao surgimento

Em 1947, após o fim do Estado Novo, assume o governo Moysés Lupion, do PSD, que passa a entregar as terras sem títulos para fazendeiros com quem mantinha relações. Os irmãos Ricardo, Urbano e Geremi Lunardelli estavam na lista de beneficiados pelo governador. Chegando à região para tomar posse de 17 mil alqueires repassados pelo governo estadual, os Lunardelli contrataram o pistoleiro José Celestino para comandar sua milícia. O governo do Estado fez vistas grossas para a formação de tropas irregulares e orientou a PM a participar dos esforços para retirar, à força, famílias de posseiros. Houve resistência entre os migrantes, que foram à luta. Fizeram fustigamentos, difundiram versões insuflando o poder de fogo, organizaram emboscadas e causaram a morte de dez homens ligados à repressão. Viviam na região de conflito cerca de 1.500 famílias de "posseantes". A relação completa dessas famílias, feita pelo DOPS-PR, se encontra no Arquivo Público do Paraná. O foco da revolta era a Vila Progresso, então município de Porecatu, que hoje é um povoado quase abandonado de Centenário do Sul. O primeiro embate com jagunços e policiais ocorreu na fazenda Guaracy, a 28 de agosto de 1947. Um grupo de 12 homens armados, liderado pelo tenente João Paredes, tentou expulsar os posseiros das terras, às margens do Paranapanema. Do lado dos rebeldes, morreram João Japão, Cassiano Coelho, Benedito Barbudo e Pedro Vieira de Moraes (com 14 anos na época). 8 A REVOLTA DOS COLONOS OU REVOLTA DOS POSSEIROS

foi um levante realizado por colonos e posseiros armados iniciado em 10 de outubro de 1957

1 como forma de repúdio aos sérios problemas de colonização da região que

se estabeleceu entre posseiros, colonos, companhias de terras grileiras, e os governos federal e estadual. Os problemas surgiram nas glebas Missões e Chopim, situadas no sudoeste do Paraná, na fronteira com a Argentina e sua origens mais distantes remontam à Guerra do Contestado. Desde de dezembro de 1950, quando a companhia de colonização Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA obteve, ilegalmente, um título de domínio de terras que já eram ocupadas por colonos , até a revolta de 1957 a região foi palco atos de violência repugnante: "As ações dos jagunços eram violentas e resultavamem estupros, espancamentos, incêndios, depredações e até mesmo mortes". Em outubro de 1957, colonos e posseiros tomaram suas cidades e expulsaram as companhias grileiras e os jagunços por estas contratados em outros estados , exigindo que novas autoridades assumissem. A literatura sobe o tema é controvertida

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Em 2009 foi feito um documentário A Revolta, com dezenas de depoimentos pessoais dos que viveram pessoalmente essa tragédia . Várias cidades do sudoeste paranaense foram tomadas, culminando com a tomada da cidade de Francisco Beltrão por cerca de 6 mil posseiros. As emissoras de rádio Colméia de Pato Branco e Francisco Beltrão tiveram grande importância durante o conflito . Entre os municipios tomados pelos posseiros pode-se citar Francisco Beltrão, Capanema, Pranchita, Renascença, Marmeleiro, Pato Banco, Santo Antonio do Sudoeste, Vere e Dois Vizinhos. No dia 10 de outubro de 1957, cerca de 6.000 colonos tomaram a sede do município de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Vinham em caminhões, carroças, a cavalo ou a pé. Normalmente trabalhadores pacíficios, revoltados com a sua situação, foram à luta, todos armados. Com foices, velhos revólveres, espingardas de caça, enxadas e pedaços de pau. Concentraram-se na Praça da Matriz, onde numa casa de esquina ficava a estação de rádio local, transformada em centro de operações. A delegacia e a prefeitura foram tomadas, o prefeito e o delegado fugiram. O Juiz de Direito foi colocado em prisão domiciliar e o Promotor Público ficou sob a custódia do Exército até receber autorização para sair da cidade. Numa reação em cadeia, outros municípios foram tomados. Em Pato Branco, já no dia 9 de outubro, foi constituída uma comissão de representantes de todas as facções política denominada Junta Governativa, pela imprensa. Os colonos foram chamados para a cidade, cujos pontos estratégicos foram guarnecidos: as principais vias de acesso, pontes, instituições públicas, estação de rádio, etc. Este o início da introdução do livro da professora Iria Zanoni Gomes 1957. A Revolta dos Posseiros, originalmente apresentado como dissertação de mestrado na Universidade de São Paulo. Estudo magnífico sobre a ocupação daquela região, a questão legal da terra, histórico da disputa pelas terras, a intensificação do processo de violência das companhias de terra, jagunços e polícias civil/militar contra os colonos, a resistência e a luta dos trabalhadores. Não se trata de apenas uma excelente obra acadêmica, mas de um relato testemunhal e documental de grande valia. Sustentado por extensa bibliografia, é obra fundamental no conhecimento da história da luta dos trabalhadores em nossa terra. Em 1961, Jânio Quadros desapropriou as terras em litígio, declarando de utilidade pública as glebas Missões e Chopim e determinando regime de urgência para sua desapropriação. Em 1962 que o Grupo Executivo para as Terras do Sudoeste (Getsop) foi criado, pelo decreto nº 51.431 de 19 de março, para solucionar a questão de terras no sudoeste paranaense . O início da colonização da região sudoeste do Paraná, divisa com a Argentina tem seu marco inicial na criação do Território Federal do Iguaçu, criado por decreto de 13 de setembro de

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1943, e na instalação da Colônia Agrícola General Osório (CANGO), criada pelo Decreto-Lei 12.417/43 . A CANGO facilitou a vinda de migrantes dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que acorreram à nova região em quantidade muito maior que a capacidade de atendimento da colonizadora. Segundo WACHOVICZ: "Quem vinha para a CANGO recebia de graça, terra, madeira, ferramentas e assistência. Porém, tudo era ilegal, uma vez que essa terra (Gleba Missões) estava sub judice numa disputa entre o Estado do Paraná e a União Federal". Por causa desta uma pendência jurídica, entre a União Federal e o Estado do Paraná o governo federal não tinha meios de outorgar escritura definitiva aos colonos, e assim dava a eles apenas um título provisório. Mais tarde, a CANGO parou de dar qualquer título, pois não tinham validade jurídica alguma. A disputa pelas terras do sudoeste paranaense agravou-se devido à uma vitória jurídica obtida por José Rupp, em 1945, numa ação iniciada em 1927, contra a empresa Brazil Railway Company, do grupo Percival Farquhar, que não lhe pagara os dormentes fornecidos. Como a Brazil Railway Co. havia sido encampada pelo governo Federal em 1940, o crédito de Rupp passou a ser contra a União Federal. Após inúmeras tentativas de acordo, Rupp aliou-se a Mário Fontana, amigo do Governador Moisés Lupion, e juntos fundaram a Clevelândia Industrial e Territorial Ltda. - CITLA para colonizar o sudoeste do Paraná. Fontana adquiriu todos os direitos de Rupp e, numa operação ilegal, em 1950, a CITLA adquiriu as Glebas Missões e Chopim do Governo Federal, através da Superintendência das Empresas Incorporadas ao Patrimônio da União (SEIPU), por importância considerada ínfima (WACHOVICZ, 1987, p. 151). A escritura outorgada à CITLA correspondia a 475.200 ha. de terras, que incluíam todo o território da CANGO, com mais de 3 mil colonos já assentados, além de todas as zonas urbanas dos distritos de Francisco Beltrão, Santo Antônio e Capanema. Ver: (WACHOVICZ, 1987 Políticos da oposição denunciaram a negociata, o que repercutiu na imprensa nacional. O Tribunal de Contas da União impugnou o registro da escritura outorgada pela União Federal à CITLA, alegando várias inconstitucionalidades. O Conselho de Segurança Nacional, então, enviou um ofício a todos os Cartórios de Registro de Imóveis da região proibindo o registro da escritura da CITLA. Porém o governo estadual criou um novo Cartório de Registro de Títulos e Documentos, em Santo Antônio do Sudoeste, no qual a escritura pôde ser devidamente registrada, antes que o ofício lá chegasse. Ficou definitivamente decidido que os tititulos falsos da Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA foram cancelados, em agosto de 1953, "por carta precatória expedida pelo Juízo de Direito da Segunda Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, a requerimento da União Federal, em 04 de agosto de 1953, foi cancelado "o registro e transcrição dos imóveis MISSÕES e CHOPIN, efetuados em nome de Clevelândia Industrial e Territorial Ltda - CITLA". Superior Tribunal de Justiça, Acórdão, REsp 298368 (2000/0145757-8 - 04/12/2009)

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de um movimento de insurreição armada. Isso despertou na PMPR9 a

necessidade em dispor de uma tropa para esse tipo de confronto; e ao ser

criado o Batalhão de Guardas, atual12º Batalhão de Polícia Militar, três de

suas companhias foram classificadas como polícia de choque10.

9 A Polícia Militar do Paraná (PMPR) integra o sistema de segurança pública e defesa social

do Brasil, e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a execução de atividades de defesa civil no Estado do Paraná, além de outras atribuições previstas na legislação federal e estadual. Seus integrantes, incluindo-se os membros do Corpo de Bombeiros do Paraná, são denominados militares dos Estados, e a corporação é força auxiliar e reserva militar do Exército Brasileiro.

10

A polícia de choque é uma unidade ou corpo policial especializado em controlar e dispersar multidões em manifestações constitucionais. Outra função da tropa de choque é fazer cumprir mandados de reintegração de posse de imóveis ocupados.

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A polícia de choque é também conhecida por termos como "tropa de choque", "polícia de intervenção" ou "polícia antimotim".

EQUIPAMENTOS

O equipamento usado no controle de manifestações na maioria das vezes inclui capacetes e escudos.

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Ambos são projetados para oferecer vantagem no combate corpo a corpo e proteger o agente de objetos, como garrafas e tijolos, que possam vir a ser arremessados. Para oferecer ainda mais proteção, o equipamento costuma possuir também proteção balística. Algumas polícias de choque ao redor do mundo também costumam ter máscaras de gás entre os equipamentos, a fim de minimizar o efeito do gás lacrimogêneo no policial.

Em grandes distúrbios, uma das maiores preocupações é evitar que alguém da multidão roube a arma do coldre do policial durante o confronto. Em situações em que a multidão é muito grande e agressiva, o policial pode não conseguir ver o responsável pelo roubo ou simplesmente não perceber que teve seu armamento subtraído. Por esse motivo, algumas divisões de choque ao redor do mundo possuem coldres especiais com dispositivos de travamento. No entanto, um dispositivo como esse pode retardar a ação do policial durante uma eventual situação de emergência. Uma alternativa mais barata e utilizada é o policial da linha de frente simplesmente não transportar armas letais, deixando que as eventuais emergências sejam contidas pela retaguarda. A tática escolhida determina o tipo de equipamento ofensivo a ser utilizado. O armamento pode variar entre armas letais e não-letais. A decisão baseia-se no nível de percepção da ameaça existente e nas leis vigentes. Em muito países, o uso de armamento letal para controlar motins é ilegal, sendo permitido apenas em circunstâncias extremas. O armamento normalmente utilizado é o gás lacrimogêneo, balas de borracha, gás pimenta, bombas de efeito moral, tasers e porretes (de borracha ou metal).

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A função dessas armas é causar pequenos ferimentos ou simplesmente efeitos psicológicos nos manifestantes, facilitando a dispersão. Para apoiar a tropa, também pode-se utilizar veículos blindados dotados de canhões para arremessar jatos de tinta, água e gás lacrimogêneo. A ajuda adicional também pode vir de cães, polícia montada e motocicletas. FORMAÇÃO DEFENSIVA DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS. TÁTICAS

Os policiais na linha de frente normalmente usam vestimentas reforçadas e carregam armas de mão projetadas para entrar em confronto direto com a multidão. Esses agentes abrem caminho para viaturas e policiais com equipamentos menos pesados que por sua vez detêm melhor mobilidade para efetuar prisões caso necessário. Em face a uma ameaça maior, a polícia de choque deve ser acompanhada por oficiais munidos de armamento não-letal para disparar gás lacrimogêneo e balas de borracha para ajudar a dispersar a multidão enquanto a tropa avança. A bomba de efeito de moral é usada em casos de pouca e grande gravidade, já que ela nada mais é do que uma espécie de granada que não estilhaça, mantendo apenas o incomodo barulho da explosão.

1

A polícia montada também costuma ser utilizada em situações mais controladas e como medida menos agressiva. A força e a altura do cavalo combinadas com o seu treinamento permite que um policial se infiltre com segurança no meio da multidão. Quando estão se dirigindo ao motim, os agentes caminham lentamente e alinhados paralelamente à frente da multidão, estendendo-se entre as duas extremidades da rua, formando uma "parede".

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Durante a aproximação, os agentes costumam simultaneamente bater com seus porretes no escudo que seguram, causando um grande ruído que acompanha a marcha. Essa tática é utilizada para causar efeitos psicológicos e medo na multidão, ajudando no trabalho de dispersão.

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COMPANHIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

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COMPANHIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

No início da década de 196011 foi estabelecido entre os governos do

Brasil e dos EUA, o Programa de Cooperação denominado Aliança para o

Progresso12.

11

Seguindo os pensamentos desta década e com as noticias sendo transmitidas muito mais

rápidas pelo planeta as unidades das Forças Públicas e Policias Militares passaram a entender

o comportamento além fronteiras, pois com a guerra fria em andamento, as crises institucionais

entre EEUU e URRS e as condições de subversão batendo em nossas portas, deu-se inicio a

treinamentos e montagem de tropas especializadas nas fronteiras brasileiras e

consequentemente as fronteiras do lado de lá também se preparam para a defesa de seus

territórios ricos em recursos naturais.

A década de 1960, ou simplesmente década de 60 ou ainda anos 60 foi o período de tempo

entre 1° de janeiro de 1960 e 31 de dezembro de 1969.

Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década, com a

vitória de John F. Kennedy nas eleições de 1960 nos Estados Unidos, da coalizão de centro-

esquerda na Itália em 1963 e dos trabalhistas no Reino Unido em 1964.

No Brasil, João Goulart virou o primeiro presidente trabalhista com a renúncia de Jânio

Quadros.

VISÃO GERAL

A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos

alternativos lançados na década de 50.

Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade,

expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a

juventude Americana.

A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack

Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria nasurf

music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.

A década de 1960 pode ser dividida em duas etapas. A primeira, de 1960 a 1965,

marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no

âmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo.

A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que

definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da

inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos

governos.

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É ilustrativo que os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, tenha

trocado as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo

orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da

primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade.

Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento

do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais.

O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem

movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários àGuerra Fria e

à Guerra do Vietnã e o racionalismo.

Esse movimento foi também a chamado de contracultura.

Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao

poder.

Tem início também a descolonização da África e do Caribe, com a gradual

independência das antigas colônias.

No entanto esta década começou já com uma grande prosperidade dos países ricos.

Por exemplo com a explosão do consumo, 90% dos americano tinha televisão em 1960

e uma em cada 3 famílias inglesas tinha automóvel em 1959.1

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O astronauta Buzz Aldrin caminha na Lua, 20 de julho de 1969.

Tem início o uso da informática para fins comerciais, embora ainda não de forma

massificada

Em 1964 a IBM lança o circuito integrado, ou chip

Surge a Arpanet, que se tornaria o embrião da Internet

Os soviéticos enviam o primeiro homem ao espaço (Iuri Gagárin) em 1961.

Neil Armstrong é o primeiro homem a pisar na Lua, em 1969.

Os soviéticos enviam um robô para a Lua (1966).

Também em 1969, uma sonda dos Estados Unidos alcançou Marte e, meses depois, a

URSS descia um robô em Vênus.

12 Aliança para o Progresso (em inglês: Alliance for Progress; em espanhol: Alianza para el

Progreso) foi um amplo programa cooperativo destinado a acelerar o desenvolvimento econômico e social da América Latina, ao mesmo tempo que visava frear o avanço do socialismo nesse continente. A sua origem remonta a uma proposta oficial do Presidente John F. Kennedy, no seu discurso de 13 de Março de 1961 durante uma recepção, na Casa Branca, aos embaixadores latino-americanos.

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Esse programa era uma resposta à Revolução Cubana13, e visava a

melhoria da estrutura básica nos países latinos americanos14, particularmente a

de Segurança Pública15(Projeto Ponto IV).

O discurso foi transmitido pela Voz da América em inglês e traduzido em espanhol, português e francês. A Aliança duraria 10 anos, projetando-se um investimento de 20 bilhões de dólares, principalmente da responsabilidade dos Estados Unidos, mas também de diversas organizações internacionais, países europeus e empresas privadas. A proposta foi depois pormenorizada na reunião ocorrida em Punta del Este, Uruguai, de 5 a 27 de Agosto, no Conselho Interamericano Económico e Social (CIES) da OEA. A Declaração e Carta de Punta del Este foram ambas aprovadas por todos os países presentes, com a exceção de Cuba. A rejeição de Cuba não é de estranhar, já que a Aliança era claramente uma forma de resposta à Revolução Cubana. A Aliança foi extinta em 1969 por Richard Nixon. No Brasil, várias missões americanas aportaram no litoral brasileiro. Natal, capital do Rio Grande do Norte, recebeu visitas do navio Hope, que distribuía leite em pó. Na cidade também foi fundado um bairro com o auxilio do Programa Aliança para O Progresso - Cidade da Esperança, além da Escola Estadual Presidente Kennedy, inaugurado na ocasião da visita do senador americano Robert Kennedy a Natal. 13

A Revolução Cubana foi um movimento armado e guerrilheiro que culminou com a destituição do ditador Fulgencio Batista de Cuba no dia 1 de janeiro de 1959 pelo Movimento 26 de Julho liderado pelo então revolucionário Fidel Castro. O termo Revolução Cubana é genericamente utilizado como sinônimo do castrismo, governo autoritário, mas que em sua origem notabilizou-se pela implantação de uma série de programas assistencialistas sociais e econômicos, notadamente alfabetização e acesso a saúde universal. O apoio soviético depois do movimento armado enfatizou seu caráter anticapitalista e também antiamericano para posteriormente alinhar o país com o chamado bloco socialista. Todavia, essas características ficaram claras apenas depois da revolução, não sendo o seu foco inicial, segundo alguns historiadores, que alegam que o rumo comunista foi tomado após a oposição dos Estados Unidos ao golpe de Fidel Castro. Cuba tinha desde o início os problemas políticos, mas não tão grandes quanto aqueles que viriam a acontecer. Fulgencio Batista foi eleito presidente democraticamente pela primeira vez em Cuba, mas a sua presidência foi marcada por corrupção e violência. Fulgencio tem o poder de voltar através de um golpe militar em 1952. Em 1953, Fidel Castro e outros 160 homens (números incertos) tentaram o Assalto ao Quartel Moncada mas falharam, e Fidel Castro foi condenado a cerca de 20 anos de prisão, e seu movimento desapareceu. Em 1954, Batista foi reeleito como governador e, posteriormente, em um ato de reconciliação, Fidel Castro foi libertado. Fidel foi viver um tempo no México.

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Em novembro de 1956, com um plano revolucionário, formou o “Exército Rebelde". Um de seus comandantes era um médico argentino, Ernesto "Che" Guevara. Os guerrilheiros foram gradualmente se tornando populares, com dois novos líderes, Raúl Castro e Juan Almeida. De volta a Cuba, tinha apoio suficiente da população, em seguida, começou a empurrar para a frente as reformas políticas, sociais e econômicas. Fidel era muito popular e rapidamente se tornou primeiro-ministro, que iniciou um processo revolucionário mais pessoal. Em 1959 começaram as primeiras reformas, especialmente em matéria de reformas industriais e a nacionalização dos bancos. A revolução cubana também teve grande importância desde que começou graças às campanhas de alfabetização em massa e de cuidados de saúde que foi implementado para toda a população. Após este triunfo, as políticas econômicas de Cuba deixaram tão alarmados os Estados Unidos que estes romperam relações diplomáticas com o país. Cuba, então, estabelece relações abertas com a União Soviética. Em 1962, espiões americanos descobriram a presença de mísseis nucleares em Cuba. Este é o princípio da crise dos mísseis. Em seguida, os Estados Unidos bloquearam a costa cubana. Após 13 dias de estarem à beira de uma guerra nuclear, o problema fora resolvido, mas os Estados Unidos decidem bloquear totalmente a ilha. Um ano depois que os Estados Unidos impuseram um embargo ao comércio com Cuba, que continua até hoje. Este embargo proíbe outros países que mantêm relações com os Estados Unidos de estabelecerem relações comerciais com Cuba. Fidel Castro torna-se um inimigo dos Estados Unidos e ganha a reputação de esquerdista, especialmente nos países latino-americanos. Ao longo do tempo, a economia cubana tornou-se dependente da União Soviética e outros países comunistas. A queda do Muro de Berlim representou um duro golpe para a economia cubana, porque toda a ajuda financeira recebida por outros países comunistas desapareceu. 14

A expressão "América Latina" foi utilizada pela primeira vez em 1856 pelo filósofo chileno Francisco Bilbao

9e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo;

10 e

aproveitada pelo imperador francês Napoleão III durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França — e excluir os anglo-saxões — entre os países com influência na América, citando também a Indochina como área de expansão da França na segunda metade do século XIX.

Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas.

Pesquisas sobre a origem da expressão conduzem, ainda, a Michel Chevalier, que mencionou o termo "América Latina" em 1836, durante uma missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.

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Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX tonando-se comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX. Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais.

Convém observar que a Organização das Nações Unidas reconhece a existência de dois continentes: América do Sul e América do Norte, sendo que esta última se subdivide em Caribe, América Central e América do Norte propriamente dita, englobando México, Estados Unidos e Canadá, além das ilhas de Saint Pierre et Miquelon, Bermudas e a Groenlândia. As antigas colônias neerlandesas (e, atualmente, países constituintes do Reino dos Países Baixos) Curaçao, Aruba e São Martinho não são habitualmente consideradas partes da América Latina, embora a sua língua mais falada seja o papiamento, língua de influência ibérica (embora não considerada latina).

A América Latina compreende a quase totalidade das Américas do Sul e Central: as exceções são os países sul-americanos da Guiana e do Suriname e a nação centro-americana de Belize, que são países de línguas germânicas. Também engloba alguns países da América Central Insular (países compostos de ilhas earquipélagos banhados pelo Mar do Caribe), como Cuba, Haiti e República Dominicana. Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina.

7

A região engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti,Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Convém observar que a Organização das Nações Unidas reconhece a existência de dois continentes: América do Sul e América do Norte, sendo que esta última se subdivide em Caribe, América Central e América do Norte propriamente dita, englobando México, Estados Unidos e Canadá, além das ilhas de Saint Pierre et Miquelon, Bermudas e a Groenlândia.

As antigas colônias neerlandesas (e, atualmente, países constituintes do Reino dos Países Baixos) Curaçao, Aruba e São Martinho não são habitualmente consideradas partes da América Latina, embora a sua língua mais falada seja o papiamento, língua de influência ibérica (embora não considerada latina).

15

Segurança Pública é um processo, ou seja, uma sequência contínua de fatos ou operações que apresentam certa unidade ou que se reproduzem com certa regularidade, que compartilha uma visão focada em componentes preventivos, repressivos, judiciais, saúde e sociais. É um processo sistêmico, pela necessidade da integração de um conjunto de conhecimentos e ferramentas estatais que devem interagir a mesma visão, compromissos e objetivos. Deve ser também otimizado, pois dependem de decisões rápidas, medidas saneadoras e resultados imediatos. Sendo a ordem pública um estado de serenidade, apaziguamento e tranquilidade pública, em consonância com as leis, os preceitos e os costumes que regulam a convivência em sociedade, a preservação deste direito do cidadão só será amplo se o conceito de segurança pública for aplicado.

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ENTRADA DO FORT BRAGG, EUA.

INSTALAÇÕES MILITARES DO FORT BRAGG.

A segurança pública não pode ser tratada apenas como medidas de vigilância e repressiva, mas como um sistema integrado e otimizado envolvendo instrumento de prevenção, coação, justiça, defesa dos direitos, saúde e social. O processo de segurança pública se inicia pela prevenção e finda na reparação do dano, no tratamento das causas e na reinclusão na sociedade do autor do ilícito.

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No Paraná, nesse período o representante norte-americano no Brasil, Lauren D.

Mullins, repassou dez viaturas (pick-upWillys e Jeeps), rádios portáteis e outros

equipamentos, e pessoalmente indicou o Capitão Goro Yassumoto para realizar

curso de especialização no Fort Bragg, Carolina do Norte, EUA.

Em julho de 1964 o Capitão Goro recebeu a missão do Comando Geral de criar

uma unidade de operações especiais na Polícia Militar do Paraná.

O capitão então escolheu como seus auxiliares, e comandantes de pelotão, os

tenentes:Douglas Villatore, Sony Martins e Dirceu Rubens Hatchback; e

a Companhia de Operações Especiais foi oficialmente instituída em outubro de

1964, como 5ª Cia do Batalhão de Guardas.

Efetivo inicial da Companhia de Operações Especiais:

Capitão 01

Tenentes 03

Subtenentes 02

Sargentos 19

Cabos 18

Soldados 110

Total 153

Em 04 de julho de 1965 a COE adquiriu autonomia e passou a subordinar-se

diretamente ao Comando Geral.

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CORPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

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CORPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

BRASÃO DO COE.

Lema do COE

PRIMUS INTER PARES16 (PRIMEIRO ENTRE IGUAIS).

Em 5 de setembro de 1967 a COE foi transformada

em Corpo de Operações Especiais, composto por

três companhias.

Na origem, o COE foi essencialmente uma unidade de contra-guerrilha17, mas

também foi onde surgiu alguns policiamentos especializados que permanecem

até os dias de hoje.

16

Primus inter pares (PIP) é uma expressão latina que pode ser traduzida como primeiro entre iguais. A frase indica que uma pessoa tem maior dignidade (ou experiência) entre outros do mesmo nível ou ofício. No contexto eclesiástico, diz-se do bispo que - apesar de ter a mesma autoridade que os outros bispos - sustenta um título de honra entre eles. Um exemplo na cultura popular encontra-se no saguão de entrada do Fórum João Mendes Júnior do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. No local há um busto do jurista que dá nome ao fórum com esta expressão inscrita em sua homenagem. É o lema do Comandos e Operações Especiais (COE), grupo de elite da Polícia Militar do Paraná. 17

Guerrilha (em espanhol: guerrilla, "pequena guerra") é um tipo de guerra não convencional no qual o principal estratagema é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros, incluindo, mas não limitado a civis armados (ou "irregulares"). Pode se constituir também como uma movimentação híbrida, ou seja, ora centralizada por uma atitude bélica cujo aspecto pode ser colaboracionista com as forças regulares de determinadas regiões, e ora pode se dar o enfrentamento sem conexão com qualquer força armada regular. Presume-se que tenha sido utilizada a palavra guerrilha (guerrilla) pela primeira vez na Guerra Peninsular contra a invasão napoleônica a Portugal e Espanha, entre 1808 e 1812, embora as técnicas guerrilheiras remontem à Antiguidade. Portanto, o termo passou a ser utilizado a partir da sua origem ibérica, tendo sua grafia original preservada em muitos idiomas. o Brasil data da Invasão Holandesa a Salvador, entre 1624 a 1625, quando o Sargento-mor Antônio Dias Cardoso, Mestre das Emboscadas, aplicou as técnicas para conter o invasor. E em 1645 voltaria a empregar nos Montes das Tabocas, seguindo com ações na(s) Batalha dos Guararapes, respectivamente, em 19 de Abril de 1648 e em 19 de Fevereiro de 1649.

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A guerra de guerrilhas também recebeu outras denominações. Na América Latina, por exemplo, foi chamada de montonera no Rio da Prata e bola no México, entre outras nomenclaturas que não prevaleceram. Na América do Norte foi Francis Marion, Raposa do Pântano, seu precursor com uso de armadilhas e emboscadas durante Independência dos Estados Unidos. Trata-se de levar um adversário, por muito mais forte que seja, a admitir condições freqüentemente muito duras, não engajando contra ele senão por meios extremamente limitados. É então que entra em jogo, em toda a sua plenitude, a fórmula das variáveis complementares que já encontramos: a inferioridade das forças militares deve ser compensada por uma superioridade crescente das forças morais, à medida que a ação se prolonga. Assim, a operação desenvolve-se simultaneamente em dois planos, o plano material, das forças militares, e o plano moral, da ação psicológica. A guerrilha não é necessariamente um tipo de guerra de resistência onde os insurgentes se opõem a uma força de ocupação, como no Iraque ocupado pelos estadunidenses ou como na União Soviética invadida pelos nazistas. Ela é também comum em guerras revolucionárias (com fator político-ideológico) que podem ocorrer entre partidos ou facções de um mesmo povo tais como M.M.D.C., El Salvador, Guerrilha do Araguaia, Ação Libertadora Nacional (ALN), Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR80), Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), Sendero Luminoso, Euskadi Ta Askatasuna (ETA), Exército Republicano Irlandês (IRA). As guerras de guerrilhas, quase em sua totalidade, buscaram a independência de determinada região ou grupos. Utilizam armamentos leve e de fácil deslocamento.

Atualmente se mantêm com recursos financeiros advindos de impostos cobrados de transeuntes da área dominada pela guerrilha, bem como operações militares. Em geral, os grupos guerrilheiros tendem a apoiar soluções progressistas, pois, sendo oriundos de grupos locais, mantém contatos estreitos com a população da região onde atuam, ao contrário das Forças Armadas regulares.

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Assim, é muito comum a estes grupos serem liderados por "caciques", "caudilhos", governo sombra, mais modernamente, ou lideranças de classes em geral, segundo conceito da Corte de Palermo, Itália, devido ao chamado "Anos de Chumbo". As quais antigamente, no Brasil, com interesses escusos, e "mais amplos". Neste caso, como as suas ações do Cabo Anselmo, ou seja qual o nome desse cidadão, antigo guerrilheiro comunista, de "dupla face", que desenvolvia trabalhos tanto de um lado (do governo da época), como de outro da guerrilha, no início do regime militar no Brasil (1964 até 1970). Foi justamente por esta ligação estreita que o chamado "guerrilheirismo latino-americano" proliferou na América Latina enfrentando o poder chamado de "Forças Realistas Coloniais Espanholas". CONTRA-GUERRILHA

Em uma agressão do tipo guerra de guerrilha, pode-se hesitar entre diversas soluções. A melhor, se ela for possível, consistiria em salvaguardar o essencial (isto é, o controle governamental), sem engajar grandes meios, e em resolver o conflito.

A linha política, será a de reduzir os trunfos do adversário. Por conseguinte, será necessário, por um lado, manter e desenvolver o prestígio, mediante uma demonstração de força, sem dúvida, como também persuadindo de possibilidades futuras (civilização em progresso, apoio internacional etc.); e, por outro lado, desarmar reivindicações através de reformas profundas. No plano militar, é indispensável frustrar a estratégia da guerrilha, tal como foi descrita mais acima; é preciso, antes de mais nada, evitar-se deixar desbordar pela manobra de superfície, praticando estrita economia de forças, com a colocação da guerrilha em xeque pela "manobra de Medina".

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Estratégia das forças árabes, sob a liderança de Lawrence da Arábia por ocasião da Primeira Guerra Mundial, onde mantiveram sob ataque a ferrovia Damasco-Medina, cortando as ligações do Exército turco com Damasco e fixando-o em Medina. Isto leva a limitar a proteção generalizada de pessoas e de bens, graças a uma forte densidade de ocupação em zonas reduzidas e bem escolhidas, em função de sua importância geográfica, política e econômica; e em consentir certo grau de insegurança no resto do país.

Os postos que nestes eixos serão deixados terão por finalidade, somente, manter um sistema de informações, graças ao qual se poderá desencadear uma série de operações destinadas a

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O COE EM MISSÃO DE RESGATE A AERONAVE 1967

A queda de uma aeronave na Serra do Mar no ano de 1967 e a esperança

de encontrar vítimas vivas fez que, por decisão do Major Meirelles, uma

equipe do COE deslocasse a região mesmo sem recursos tecnológicos

de agora e localizasse e resgate entre os mortos e estragos cinco vítimas

impedir a reorganização de bases adversas. Em certos casos mesmo, poder-se-á deixar o inimigo aí se instalar à vontade, para destruí-lo mais facilmente. Correlativamente, as fronteiras deverão ser hermeticamente fechadas, graças a uma tática de barragens (posições defensivas), das quais as guerras da Líbia (da Itália fascista) e da Argélia deram o exemplo. Mesmo bem conduzidas, essas operações requererão meios muito importantes. É sua grande fraqueza, para uma guerra necessariamente prolongada, face a acomodação da tropa. A estratégia deverá, então, esforçar-se por encontrar soluções econômicas, enquanto que a organização deverá aplicar fórmulas (substituições com a movimentação da tropa, etc.) concebidas para o tempo de duração da guerra. Em circunstâncias, excepcionalmente favoráveis poder-se-á tentar obter a decisão por um considerável esforço de meios, sob a condição de que os resultados sejam rapidamente compensadores. Se não fosse assim (Argélia, 1956), não se faria senão reduzir a sua própria capacidade de durar; por conseguinte, fazendo o jogo da guerra de guerrilha. Enfim, é bem certo que as operações deverão ser conduzidas com a constante preocupação de obter um efeito psicológico sobre o inimigo e sobre a população. Sendo esta completamente protegida nas zonas de forte densidade de ocupação, dever-se-á poder comparar sua sorte invejável com a das populações vivendo em zonas mais ou menos controladas pelo adversário. As partes protegidas, tornadas zonas de refúgio, não deverão, sob pretexto algum, ser reduzidas(isto obriga a prever, a longo prazo, uma política de efetivos que não comportem variações), de modo a dar confiança; e, se elas se estenderem, não deverá jamais haver recuos. Os combates devem ser úteis para o prestígio e apoio da população. Os fracassos devem ser ocultados ou compensados por êxitos mais importantes, convenientemente realçados. Na atualidade, a maioria dos países possuem tropas específicas para este tipo de emprego inicial: Comandos e Forças Especiais. Malgrado todas estas precauções, cuja enumeração sublinha um bom número de erros levantados na campanha da Argélia, em particular, é necessário ter presente no espírito que esse gênero de luta só excepcionalmente foi favorável à defesa e, como foi sublinhado, somente quando não existiam bases exteriores próximas que pudessem alimentar a guerrilha. Em estratégia de contra-guerrilha, responder a um ataque por uma defesa direta é solução tão má como a do um touro investindo contra uma muleta vermelha. É contra o toureiro que é preciso investir, isto é, contra a guerra de guerrilha.

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RONDAS OSTENSIVAS DE NATUREZA ESPECIAL

A RONE foi criada na década de 1970 para atuar no combate a grupos

criminosos fortemente armados; bem como em apoio aos demais Batalhões de

Polícia Militar.

Após a transferência do COE para o Regimento de Polícia Montada, esse

policiamento permaneceu atuando até a criação do Policiamento Modular18;

sendo então designado como PATRULHAMENTO TÁTICO MÓVEL (Patamo).

18

O Policiamento Modular, como ficou conhecido, foi inspirado nos postos Koban da polícia japonesa, e sua correta designação era Posto Policial de Socorro Familiar. O objetivo desse serviço era manter o policial próximo à comunidade, prestando diversificadas formas de atendimento; do aconselhamento familiar, ao socorro aos pequenos acidentes domésticos. Os postos seriam criados em pontos estratégicos da cidade, e deveriam funcionar vinte e quatro horas por dia. O primeiro posto foi inaugurado no dia 29 de março de 1980, na esquina da Avenida Salgado Filho com a Rua Coronel Franscisco H. dos Santos, no BairroGuabirotuba. A importância do ato se confirma pela presença do Governador do Estado, Ney Aminthas de Barros Braga; do Inspetor Geral das Polícias Militares, General Harry Alberto Schnardorf; e do Prefeito de Curitiba, Jaime Lerner. Além do Chefe da Casa Civil; de diversos Secretários do Estado; do Diretor Geral da Polícia Civil; e outras autoridades. Outros postos foram criados a seguir, porém, sem ser atingida a meta de sessenta e quatro postos em três anos; um posto para cada 30.000 habitantes. O MÓDULO A estrutura física dos postos policiais era padronizada, projeto do IPUC (Instituto de Planejamento Urbano de Curitiba); o qual seguia o Plano Diretor da cidade. Constava de um banheiro/vestiário; uma pequena sala interna com mesa; e uma sala de atendimento com janelas de ampla visão, com proteção para a chuva e o sol. Todo posto possuía telefone e uma viatura. DECADÊNCIA

O policiamento modular teve uma excelente aceitação da comunidade. As associações de bairro patrocinavam e faziam pressão para a criação de novos postos. Porém, o sistema de revezamento exigia a manutenção diversos policiais, e a estrutura da Polícia Militar não comportava o elevado número de módulos. A degeneração do serviço se iniciou no momento em que a PM passou a fornecer apenas o policial para cuidar do posto, repassando os pedidos de socorro para os postos mais próximos. Isso desmoralizou o policiamento, e na década de noventa o sistema passou a ser desativado. O designativo permaneceu na memória da população, e os postos policiais são chamados de Módulos até hoje.

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Em 1992 essa atividade voltou a receber sua antiga denominação na

Companhia de Polícia de Choque.

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POLICIAMENTO CINOTÉCNICO

O Núcleo de Cinofilia da PMPR foi implantado em 14 de dezembro de 1971,

anexo à 3ª Companhia do COE.

PATRULHA DISCIPLINAR (PD)

A Patrulha Disciplinar foi oficializada na década de 1970, pelo

então comandante-geral da PMPR, César Tasso Saldanha Lemos.6

Esse policiamento era voltado para o efetivo interno, semelhante ao serviço

executado pela Polícia do Exército.

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BASE OPERACIONAL DE CANAVIEIRAS

Em 1972 foi concedido à PMPR seiscentos alqueires na Serra do Mar, para

a construção de uma Base Operacional do COE.

Ela estava situada no Município de Guaratuba, na confluência

dos rios Caçadas e Panela, a 89 km de Curitiba.

Essa base tornou-se uma excelente base de treinamento, pois a região era

de difícil acesso, com mata fechada e montanhosa, e alta taxa de

pluviosidade.

Em 1980 o efetivo passou ao controle do Batalhão de Polícia Florestal, mas

a base permaneceu usada para treinamento nos cursos de operações

especiais.

Em2005 foi definitivamente desativada, passando ao controle do IBAMA.

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Em 1973 o COE sofreu uma remodelação, visando sua transformação em

Batalhão de Polícia de Choque; composto pela soma de seu efetivo com um

esquadrão de polícia montada.

A 1ª Cia COE foi transferida para o Regimento de Polícia Montada.

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A 2ª Cia COE foi transferida para o Batalhão de Guardas, para compor a

segurança do Quartel do Comando Geral (QCG).

Um pelotão, incluindo-se o oficial, foi transferido para o Batalhão de Polícia

Florestal.

Seis policiais militares (Destacamento de São Pedro) foram transferidos

para 6° Batalhão de Polícia Militar.

O Canil, a Base Operacional de Canavieiras e restantes do efetivo da 3ª Cia

COE, também passaram ao controle do Regimento de Polícia Montada.

Essa fusão de unidades, COE e RPMon, ficou internamente conhecida

como "o casamento que não deu certo", pois as Unidades possuíam fortes

rivalidades e se hostilizavam mutuamente.

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COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE

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COMPANHIA DE POLICIA DE CHOQUE

Em 1976 foi determinada a criação da Companhia de Polícia de Choque (Cia

P Chq) com a 1ª Companhia do Corpo de Operações especiais,8 subordinada

administrativamente ao Batalhão de Guardas e operacionalmente ao comando

de policiamento da capital.

A OPM FOI ATIVADA EM DEZEMBRO DE 1976 , TENDO COMO PRIMEIRO

COMANDANTE O 1° TENENTE EUGÊNIO SEMMER. EM 1977 A

COMPANHIA FOI REFORÇADA COM O CANIL, ATÉ ENTÃO SUBORDINADO

AO REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA.

A UNIDADE FOI OFICIALMENTE CONSTITUÍDA EM 19 DE

ABRIL DE 1977, DATA A PARTIR DA QUAL SE PASSOU A COMEMORAR O

SEU ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO.

ESTRUTURA OPERACIONAL

Efetivo administrativo

P/1 (Seção de Pessoal); P/2 (Seção de Informações); P/3 (Seção de Operações);

e P/4 (Seção de Logística) Em acionamentos exergia a função de Guerra

Química19 (uso de gazes fumígenos e lacrimogêneos).

1ª Pelotão de Polícia de Choque

2ª Pelotão de Polícia de Choque

3ª Pelotão de Polícia de Choque

4ª Pelotão de Polícia de Choque (1984)

19 Guerra química é um tipo de guerra não convencional, baseada no uso de propriedades tóxicas de substâncias químicas para fins de destruição em massa - seja com finalidades táticas (limitadas ao campo de batalha), seja com fins estratégicos (incluindo a retaguarda e vias de suprimento do inimigo). As armas químicas diferem de armas convencionais ou nucleares porque seus efeitos destrutivos não são principalmente decorrentes da força explosiva. A categoria de armas químicas pode incluir, além das armas químicas propriamente ditas, também aquelas que utilizam provavelmente venenos de origem biológica. Quanto a isto, há controvérsias. De todo modo, o uso ofensivo de organismos vivos (como o antrax) é em geral considerado comoguerra biológica, para efeito dos acordos internacionais sobre armamentos.

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Cada pelotão era comandado por um tenente, e estava subdividido em três Grupos

de Polícia de Choque (GPC) comandados por sargentos.

UNIFORME DE GUERRILHA URBANA – ANOS 80

CANIL

Subdividido em administração, veterinária e cinófilos (treinadores dos cães).

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VTR UTILIZADA NOS ANOS 70-80 CIA P CHOQUE E BPFLO

MISSÃO DA CIA P CHOQUE

A missão da Cia P Choque eram as ações de controle de distúrbios civis e repressão a

rebeliões ou motins em presídios, mas também realizava operações preventivas em

áreas críticas e dava apoio ao policiamento básico.

Seu efetivo estava subdividido em pelotões, os quais permaneciam aquartelados em

prontidão, vinte e quatro horas por dia.

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BATALHÃO DE POLÍCIA DE CHOQUE

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BATALHÃO DE POLICIA DE CHOQUE

A partir de 1988, por iniciativa do seu comandante, o Major Valter Wiltemburg Pontes,

a Cia P Chq passou a ser remodelada para se transformar em Batalhão de Polícia de

Choque; sendo seu efetivo reforçado com dois novos pelotões a serem redistribuídos

em três companhias.

1ª COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE

PATRULHAMENTO TÁTICO MÓVEL

2ª COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE

OPERAÇÕES ESPECIAIS – COE

3ª COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE

POLICIAMENTO COM CÃES – CANIL

Entretanto, apesar da estrutura ter sido formada, devido às conjecturas do pós-

abertura política, o governo estadual não oficializou a criação da nova OPM, alegando

que seria uma corporação de repressão política.

A estrutura operacional não foi desativada, e a "companhia" passou a ser comandada

por um major; subdivididos em ―policiamentos‖, comandados por capitães.

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EM 1988 HAVIA SIDO ATIVADO O PATRULHAMENTO TÁTICO

MÓVEL.

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Em 1992 o Tático Móvel foi transformado em Rondas Ostensivas de Natureza

Especial (RONE).

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RONDAS OSTENSIVAS DE NATUREZA ESPECIAL

A RONE se constitui basicamente em uma tropa especializada em combate

à criminalidade violenta; tais como roubos executados

por quadrilhas e gangues, latrocínio, extorsão mediante sequestro e tráfico de

entorpecentes.

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Sua missão é atuar extensivamente nos bairros onde os índices de criminalidade são mais

altos, através de operações de batida policial, bloqueio, presença e cercos policiais.

A RONE atua com viaturas de médio porte, guarnecidas com quatro ou cinco policiais

militares, com armamentos e equipamentos específicos; possuindo forte capacidade de

ação e reação, principalmente por meio de abordagens e buscas pessoais, na repressão e

prevenção de crimes.

A unidade atua ainda em controle de distúrbios civis, defesa e retomada de pontos

sensíveis, escoltas de dignitários e numerários, e outras atividades de manutenção

da ordem pública.

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COMANDOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS -

COE

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COMANDOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS

O Comandos e Operações Especiais atua especificamente em ocorrências que

envolvam reféns ou grupos fortemente armados, ou ainda, em situações que

exijam equipamentos e armas especiais.

Em 1987, um frustrado assalto a banco na cidade de Goioerê20, interior do Paraná,

tomou a atenção dos jornais de todo o país, pois as pessoas que se encontravam

dentro da agencia bancária tornaram-se reféns dos marginais.

20 Em junho de 1988, o mais longo assalto a banco da história do país, mobilizou a polícia paranaense e

tomou a atenção da imprensa de todo o país.

A cidade pára durante seis dias, o comércio fecha as portas e os moradores se concentram perto do banco

a espera do desfecho.

Dois assaltantes (Paulo e Lourenço) invadem a agencia do Banco do Brasil em Goioerê e 23 pessoas que

estavam na agência foram rendidas, 8 delas se tornaram reféns e depois de uma primeira fuga frustrada, o

gerente do banco e um repórter policial da TV Tarobá ficam em poder dos assaltantes.

Na manhã do sexto dia, a surpresa: uma freira - irmã Letícia - faz contato com os assaltantes e recebe

deles uma pistola. A freira se transforma em negociadora e da janela da agencia ela faz um acordo com os

assaltantes que devolvem parte do dinheiro e se comprometem a liberar o gerente e o repórter em troca de

garantias para a fuga.

A freira se oferece como refém, junto com o padre Marcelino Bravo.

Irmã Letícia e o padre entram no banco e do lado de fora havia um carro para ajudar na fuga, em seguida

a freira sai acompanhada por três homens com capas e rostos encobertos, junto carregam uma sacola com

dinheiro.

De carro pelas ruas da cidade, os assaltantes seguem até ao aeroporto, onde um pequeno avião já estava

preparado para a fuga.

Finalmente às 16h10min, 145 horas depois que começou, termina o assalto ao banco do Brasil em

Goioerê. Os assaltantes saíram levando o que queriam: dinheiro, armas e dois reféns.

Mais tarde descobre-se que irmã Letícia, a freira que foi trocada por reféns e virou heroína não era mais

freira quando ajudou a por fim no sequestro.

Na verdade ela se chamava Salete Maria Vieira e havia sido afastada da igreja havia cinco anos, por

comportamento incompatível com o estilo de vida religioso.

Outro fato curioso foi durante a visita do Papa João Paulo 2º ao Brasil em outubro de 1991 quando a falsa

For. Salete furou a segurança do Palácio do Planalto e se aproximou do papa e do presidente. Ajoelhou-se

diante deles e ganhou a bênção.

O assalto perdurou por dias e muitos erros foram cometidos; causando constrangimentos à polícia

paranaense. Em Curitiba, o então Comandante da Companhia de Polícia de Choque, Major Valter

Wiltemburg Pontes, oficial veterano do Corpo de Operações Especiais, se dirigiu ao Comandante de

Page 104: Livro volume ii história op esp

A situação perdurou por dias e muitos erros foram cometidos; causando

constrangimentos à polícia paranaense.

Em Curitiba, o então comandante da Cia P Choque, Major Valter

Wiltemburg Pontes, oficial veterano do antigo Corpo de Operações Especiais, se

dirigiu ao comandante do Comando de Policiamento da Capital

(CPC), Coronel Wilson Odirley Valla, solicitando apoio para criar

um pelotão de operações especiais semelhante à SWAT estadunidense.

Após um período de treinamento e seleção, o pelotão foi ativado em 4 de

julho de 1988; e recebeu a denominação de COE (Comandos e Operações

Especiais), em homenagem ao antigo Corpo de Operações Especiais

(1964 a 1976).

Policiamento da Capital, Coronel Wilson Odirley Valla, solicitando apoio para criar um pelotão de

Operações Especiais semelhante à SWAT estadunidense.

Após um período de treinamento e seleção, o pelotão foi ativado em 4 de julho de 1988; e recebeu a

denominação de COE - Comandos e Operações Especiais, em homenagem ao antigo Corpo de Operações

Especiais (1964 a 1976).

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O Oficial escolhido para comandar o referido pelotão, foi à época, o 2º

Tenente Nerino Mariano de Brito, dando início prático aos trabalhos.

Desde a formação o COE passou por diversas configurações, porém, sempre

constituído pelas seguintes equipes básicas: equipe de negociação; equipe de

assalto; equipe de atiradores; e equipe antibomba.

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EQUIPE DE NEGOCIAÇÃO

É a equipe principal. Constituída por psicólogos e pessoal com especialização na

área, procura de todas as maneiras resolver a situação através do diálogo.

Page 107: Livro volume ii história op esp

EQUIPE DE ASSALTO

Localiza, identifica e neutraliza

marginais armados, com ou sem

reféns em seu poder, e realiza

ações em edificações, veículos, ou

campo aberto.

O emprego da Equipe de

Assalto é condicionado ao:

Perigo iminente à vida de

inocentes dentro ou fora do

cativeiro;

Execução sumária de algum

refém por parte do

sequestrador;

Fracasso de todas as

possibilidades de

negociação.

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EQUIPE DE ATIRADORES DE PRECISÃO

Coleta informações, neutraliza marginais armados através do tiro seletivo, provê

apoio de fogo e realiza ações anti-material.

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EQUIPE ANTIBOMBAS

Localiza, remove e desativa artefatos explosivos de ordem delituosa, e realiza

varreduras preventivas em locais ou eventos.

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CANIL CENTRAL

O Canil Central é o órgão responsável pela coordenação e controle do Serviço de

Cinofilia da Polícia Militar do Paraná.

Em 1977 o Canil passou a

subordinar-se à Companhia de

Polícia de Choque.

Na mesma data foi instituído o

Sistema de Manutenção

de Cães;14 no qual foi estabelecido

que o Canil da Cia P Choque seria

o difusor de doutrinas de

treinamento e centro de criação

de cães, de todos os canis da

corporação.

PRINCIPAIS CANIS EXISTENTES NA PMPR

Canil do BPGd (Batalhão de Polícia de Guardas - segurança aos presídios) -

Curitiba;

Canil do 1° BPM (Batalhão de Polícia Militar) - Ponta Grossa;

Canil do 2° BPM - Jacarezinho;

Canil do 3° BPM - Pato Branco;

Canil do 4° BPM - Maringá;

Canil do 5° BPM - Londrina;

Canil do 6° BPM - Cascavel;

Canil do 9° BPM - Paranaguá;

Canil do 11° BPM - Campo

Mourão;

Canil do 14° BPM - Foz de Iguaçu;

Canil do 15° BPM - Rolândia;

Canil do 16° BPM - Guarapuava;

Canil do GOST (Grupo de Operações de Socorro Tático) do Corpo de Bombeiros.

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BATALHÃO DE OPERAÇÕES

ESPECIAIS

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BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

A Companhia de Polícia de Choque somente foi transformada em Batalhão de

Operações Especiais em outubro de 2010,15

pelo Governador Orlando Pessuti.

Sede administrativa do BOPE da PMPR.

Portão de viaturas.

Pelotão de CDC/BOPE.

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ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

P/1 - Seção de Pessoal

Subseção de Justiça e Disciplina

P/2 - Seção de Informações

P/3 - Seção de Operações

P/4 - Seção de Logística

Tesouraria, Almoxarifado (material em estoque), Furrielação (material de uso diário)

e Transportes

P/5 - Seção de Relações Públicas

Equipe de Negociadores (ocorrências com sequestro de pessoas)

DESDOBRAMENTO OPERACIONAL

1ª Companhia de Polícia de Choque - RONE

1° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial

2° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial

2ª Companhia de Polícia de Choque

1° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial

2° Pelotão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial

3ª Companhia de Polícia de Choque - CDC

1° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis

2° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis

4ª Companhia de Polícia de Choque

1° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis

2° Pelotão de Controle de Distúrbios Civis

5ª Companhia de Operações Especiais - COE

o Equipe de Ações Táticas

o Equipe de Atiradores Táticos de Precisão

o Equipe de Explosivos

6ª Companhia de Polícia Cinotécnica - Canil

o 1° Pelotão de Polícia Cinotécnica

o 2° Pelotão de Polícia Cinotécnica

Page 122: Livro volume ii história op esp

MISSÃO DO BOPE

Polícia ostensiva de segurança específica, de preservação e restauração da ordem

pública pelo emprego da força, mediante ações e operações de polícia de choque,

particularmente quando a ordem pública estiver ameaçada ou já rompida e requeira

intervenção pronta e enérgica da tropa especialmente instruída e treinada;

Em situações de distúrbios, resgates, sequestros com reféns, controle de rebeliões

em estabelecimentos penais, ações antitumultos, antiterrorismo, desativação de

artefatos explosivos e similares, escoltas especiais, defesa de pontos sensíveis e retomada de

locais ou áreas ocupadas;

Encarregado também de ações em situações de grave comprometimento da ordem pública;

Operações de patrulhamento tático com vistas a combater as ações do crime organizado e de

alta periculosidade e operações especiais diversas, conforme diretrizes do Comandante-Geral.

COE

01 - uniforme de passeio,

02 - controle de distúrbios civis,

03 - operações rurais,

04 - operações urbanas;

CHOQUE:

05 - controle de tumultos (década

de 1970),

06 e 07 - controle de tumultos

(década de 1980);

BOPE:

08 - RONE,

09 - CHOQUE,

10 - COE (operações urbanas),

11 - COE (operações de selva).

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CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO

O primeiro curso oficializado no COE foi o Curso de Guerra

Não Convencional (Guerra de Guerrilha), em novembro

de 1967.16

Entretanto o distintivo já havia sido autorizado em junho

de 1966,17 devido o curso estar ocorrendo sem regulamentação

oficial.

Posteriormente, em junho de 1981, foi criado

o Curso de Operações Especiais,18 cujo distintivo

foi instituído em setembro do mesmo ano.19

O Curso de Controle de Tumultos ocorreu

primeiramente em 1963, mas somente foi oficializado

em 1967.16

No ano 2000 o curso foi readequado para Curso de

Controle de Distúrbios Civis,20 tendo sido adaptado o

seu currículo devido este estar vinculado ao período

de Guerra Fria.

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COMANDO REGIONAL DE POLICIA MILITAR

PELOTÃO DE CHOQUE – ROTAM – TMA

EM APOIO DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS

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Os COMANDOS REGIONAIS DE POLÍCIA MILITAR (CRPM) são escalões

intermediários de comando, responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela

preservação da ordem pública perante o Subcomandante-Geral da Polícia

Militar do Paraná (PMPR).

Eles atuam como órgão de planejamento e coordenação

dos batalhões ecompanhias de polícia militar, responsáveis pela organização,

supervisão, fiscalização, direção e controle das atividades, no âmbito de suas

respectivas circunscrições territoriais.

Os Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPM) são escalões

intermediários de comando, responsáveis pelo policiamento ostensivo e pela

preservação da ordem pública perante o Subcomandante-Geral da Polícia

Militar do Paraná (PMPR).

Eles atuam como órgão de planejamento e coordenação

dos batalhões ecompanhias de polícia militar, responsáveis pela organização,

supervisão, fiscalização, direção e controle das atividades, no âmbito de suas

respectivas circunscrições territoriais.

HISTÓRICO

O primeiro desdobramento da corporação ocorreu com a criação

dos Regimentos de Segurança em 1958,1nos quais foram reunidos os

batalhões operacionais.

Regimento Coronel Dulcídio Regimento Coronel João Gualberto

Batalhão de Guardas I Batalhão Policial

Batalhão de Sinaleiros de Trânsito II Batalhão Policial

Esquadrão de Polícia Montada III Batalhão Policial

Em 1967 esses regimentos foram desativados e criadas sete Regiões Policiais

Militares (RPM).

1ª RPM

Ponta Grossa

2ª RPM

Jacarezinho

3ª RPM

Pato Branco

4ª RPM

Maringá

5ª RPM

Londrina

6ª RPM

Paranaguá

7ª RPM

Curitiba

Em 1969 as RPM foram reestruturadas e aumentadas para nove.

1ª RPM

Curitiba

2ª RPM

Paranaguá

RPM

Ponta

Grossa

4ª RPM

Jacarezinho

RPM

Pato

Branco

6ª RPM

Maringá

7ª RPM

Londrina

8ª RPM

Cascavel

9ª RPM

Cruzeiro

do

Oeste

Page 137: Livro volume ii história op esp

COMANDOS DE POLICIAMENTO

Em 1976, pela Lei de Organização Básica (LOB) da PMPR foi criado

o Comando de Policiamento da Capital (CPC) e o Comando de

Policiamento do Interior (CPI); operacionalmente ativados em 2 de agosto do

mesmo ano.

Comando de Policiamento da Capital

12° Batalhão de Polícia Militar Batalhão de Polícia de Trânsito

13° Batalhão de Polícia Militar Batalhão de Policía de Guardas

17° Batalhão de Polícia Militar Companhia de Polícia de Guarda Independente

20° Batalhão de Polícia Militar Companhia de Polícia de Choque

Regimento de Polícia Montada

Comando de Policiamento do Interior

1° Batalhão de Polícia Militar 16° Batalhão de Polícia Militar

2° Batalhão de Polícia Militar 18° Batalhão de Polícia Militar

3° Batalhão de Polícia Militar 19° Batalhão de Polícia Militar

4° Batalhão de Polícia Militar Batalhão de Polícia Ambiental

5° Batalhão de Polícia Militar Batalhão de Polícia Rodoviária

6° Batalhão de Polícia Militar Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária

7° Batalhão de Polícia Militar 1ª Companhia Independente de Polícia Militar

8° Batalhão de Polícia Militar 2ª Companhia Independente de Polícia Militar

9° Batalhão de Polícia Militar 3ª Companhia Independente de Polícia Militar

10° Batalhão de Polícia Militar 4ª Companhia Independente de Polícia Militar

11° Batalhão de Polícia Militar 5ª Companhia Independente de Polícia Militar

14° Batalhão de Polícia Militar Companhia Independente de Polícia Portuária

15° Batalhão de Polícia Militar

Em 2010, devido ao expressivo aumento do número de batalhões e

companhias, foi alterada a Lei de Organização Básica, e os Comandos de

Policiamento foram transformados em sete Comandos Regionais de Polícia

Militar (CRPM).

1° CRPM Curitiba

2° CRPM Londrina

3° CRPM Maringá

4° CRPM Ponta Grossa

5° CRPM Cascavel

6° CRPM São José dos Pinhais

7° CRPM Curitiba

Page 138: Livro volume ii história op esp

1° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

12º Batalhão de Polícia Militar

O 12° BPM originou-se do antigo Batalhão de Guardas (BG) criado em 1952.

Em 1977 a estrutura operacional da PMPR foi reorganizada, e o BG passou a

ser denominado como 12° Batalhão de Polícia Militar.

13º Batalhão de Polícia Militar

O 13° BPM originou-se do policiamento de radiopatrulha (RP)11 implantado na

PMPR em 1968.

Em 1976 a unidade passou a designar-se como 13° Batalhão de Polícia

Militar.

20º Batalhão de Polícia Militar - Curitiba

O 20º BPM originou-se da remodelação do Regimento de Polícia Montada.

Até 2006 o RPMon era uma unidade mista, composta por esquadrões

hipomóveise esquadrões motorizados; passando então a ser constituída

unicamente por esquadrões hipomóveis.

Sua área de atuação estava circunscrita ao extinto Comando de Policiamento

da Capital; sendo a partir dessa data estendida a todo o território estadual.

O 20º BPM foi então criado sobreposto à antiga área operacional do RPMon.

Atualmente a Unidade possui responsabilidade territorial sobre vinte e nove

bairros, do Alto Boqueirão ao Cachoeira, abrangendo seiscentos e vinte mil mil

habitantes. Pertence ainda ao 20º BPM a primeira Unidade Paraná

Seguro (UPS) do Estado, implantada no Uberaba.

23º Batalhão de Polícia Militar

Oficialmente criado em 06 de Junho de 2012.

Batalhão de Polícia de Trânsito

Desde 1913 o policiamento de trânsito era feito exclusivamente pela Guarda

Civil do Paraná, segmento uniformizado da atual Polícia Civil do Estado.

Em 1952, por entendimento entre o Chefe de Polícia e o Diretor do

Departamento de Trânsito, esse serviço passou a ser realizado também

pela Polícia Militar.

E em 1976 recebeu a atual denominação de Batalhão de Polícia de Trânsito.

Companhia Independente de Polícia de Guarda

Em 1953 a então primeira companhia do Batalhão de Guardas (BG) assumiu

em caráter permanente a guarda do Palácio Iguaçu.

Em 1967 essa unidade adquiriu autonomia, e em 1999 recebeu sua atual

designação como Companhia Independente de Polícia de Guarda (CIPGd).

Page 139: Livro volume ii história op esp

2° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

2º Batalhão de Polícia Militar - Jacarezinho

O 2° BPM foi oficialmente criado em 1953, com a denominação de II Batalhão

Policial; constituído por duas Companhias Isoladas. Uma dessas companhias

fora criada em 1952, em Araucária. E a outra companhia era a 1ª Cia do Centro

de Preparação Militar, criado pelo Decreto nº 1.380, de 18 de junho de 1931; a

qual havia se tornado isolada devido a transformação da 2ª Cia na Companhia

de Guardas Sinaleiros de Trânsito. A Unidade tinha sede em Curitiba e era

responsável por fornecer o efetivo para os destacamentos do interior do

Estado.

Os batalhões receberam a designação de Batalhão de Polícia Militar; passando

o 2° Batalhão de Polícia Militar a ter sua sede na cidade de Jacarezinho, com

uma nova área de operação.

5º Batalhão de Polícia Militar - Londrina

O 5º BPM foi oficialmente criado em 1967, constituído pela então 3ª Cia do 2º

Batalhão de Polícia Militar; tendo assumido o primeiro comandante

da Unidade em 11 de setembro do mesmo ano.

10º Batalhão de Polícia Militar - Apucarana

O 10° BPM foi oficialmente criado em 1977, constituído por destacamentos do

5º BPM; e efetivamente instalado em 24 de Outubro do mesmo ano.

15º Batalhão de Polícia Militar - Rolândia

O 15° BPM foi criado em 1985, com o desmembramento de uma

das companhias do 5° BPM.

18º Batalhão de Polícia Militar - Cornélio Procópio

O 18° BPM foi oficialmente criado em 1994, constituído pela então 2ª Cia do 2°

BPM; tendo sido efetivamente instalado em 6 de março de 1995.

4ª Companhia Independente de Polícia Militar - Londrina

A 4ª CIPM foi criada em 25 de Abril de 2007, com a responsabilidade de prover

o policiamento da região norte da cidade de Londrina; a qual tem uma

população aproximada de cento e oitenta mil habitantes.

6ª Companhia Independente de Polícia Militar - Ivaiporã

A 6ª CIPM foi criada em 01 de Outubro de 2010, .

7ª Companhia Independente de Polícia Militar - Arapongas

A 7ª CIPM foi criada em 01 de Outubro de 2010, e é responsável pelos

municípios de Arapongas e Sabáudia.

Page 140: Livro volume ii história op esp

3° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

4º Batalhão de Polícia Militar - Maringá

O 4° BPM foi oficialmente criado em março de 1967; iniciando efetivamente

suas atividades em maio do mesmo ano.

7º Batalhão de Polícia Militar - Cruzeiro do Oeste

O 7° BPM foi oficialmente criado em 1968, constituído pela então

quarta companhia do 4º Batalhão de Polícia Militar; e efetivamente instalado

em 3 de julhode 1970.

Atualmente (2014) é responsável pelos municípios de Cruzeiro do

Oeste, Mariluz, Tuneiras do Oeste, Tapejara, Rondon, Guaporema, Cidade

Gaúcha, Nova Olímpia, Tapira, Goioerê, Moreira Sales, Quarto Centenário

e Rancho Alegre d'Oeste.

8º Batalhão de Polícia Militar - Paranavaí

O 8° BPM foi oficialmente criado em 1968, e efetivamente instalado no dia 30

de junho de 1970, foi criado pelo Decreto Estadual nº 11.586. Sua área de

atuação abrange a região Noroeste do Estado do Paraná, atingindo as

fronteiras com os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, atendendo a 35

municípios, sendo:

11º Batalhão de Polícia Militar - Campo Mourão

Em 1976 a então 2ª Cia do 7° BPM adquiriu autonomia, passando a

denominar-se Companhia Independente de Campo Mourão.

Em 1977 essa companhia constituiu-se no 11° Batalhão de Polícia

Militar. Responsável pelo policiamento ostensivo e preservação da ordem

pública nos municípios de Campo Mourão, Araruna, Corumbataí do Sul, Farol,

Iretama, Luiziania, Mamborê, Roncador, Engenheiro Beltrão, Barbosa Ferraz,

Fênix, Peabiru, Quinta do Sol, Boa Esperança, Janiópolis, Altamira do Paraná,

Campina da Lagoa, Juranda, Nova Cantu e Ubiratã.

25º Batalhão de Polícia Militar - Umuarama

O 25º BPM foi oficialmente criado em 29 de Janeiro de 2014, constituído pela

antiga 5ª CIPM, e efetivamente instalado em 20 de Março de 2014, com a

posse de seu primeiro comandante.

5ª Companhia Independente de Polícia Militar - Cianorte

A 5ª CIPM foi criada em 2008, constituída pela 2ª Cia do 7º BPM. Em 29 de

Janeiro de 2014 a sede da 5ª CIPM foi transferida de Umuarama

para Cianorte(antiga 3ª Cia do 11º BPM).

Page 141: Livro volume ii história op esp

4° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

O 1º BPM originou-se da dissolução do 1º Batalhão de Infantaria em 1952; o

que deu origem à formação do Batalhão de Guardas e do Batalhão Policial.

A OPM recebeu a denominação de I Batalhão Policial em1953, sendo

efetivamente instalado em 25 de maio do mesmo ano. Inicialmente

a Unidade tinha sede em Curitiba e era responsável por fornecer o efetivo para

os destacamentos do interior do Estado. Em 1967 houve uma remodelação na

estrutura operacional da PMPR, e a confusa malha de destacamentos policiais

dos batalhões foi concentrada em sete Regiões Policiais Militares (RPM). Os

batalhões receberam a designação de Batalhão de Polícia Militar; passando o

1º BPM a ter sua sede na cidade de Ponta Grossa, constituído com uma nova

área de operação.

16º Batalhão de Polícia Militar - Guarapuava

O primeiro destacamento policial militar de Guarapuava é de 1868, então

constituído por seis policiais militares. Em 1976 a então 5ª Cia do 1°

BPM adquiriu autonomia e passou a ser designada como 3ª Companhia

Independente de Polícia Militar. Em 1984 passou a contar com cento e

cinquenta e sete policiais militares. E em 1989 essa companhia foi

transformada no 16º Batalhão de Polícia Militar.

Em 1996 foi formado o primeiro pelotão de policiais feminas, com quarenta militares, na unidade. 1ª Companhia Independente de Polícia Militar - Lapa A 1ª CIPM foi oficialmente criada em abril de 1977, constituída por

destacamentos da 4ª Companhia do 1° Batalhão de Polícia Militar; sendo efetivamente instalada em agosto do mesmo ano. 2ª Companhia Independente de Polícia Militar - União da Vitória A 2ª CIPM foi oficialmente criada em janeiro de 1976, constituída pela 2ª Companhia do 3° Batalhão de Polícia Militar; sendo efetivamente instalada em outubro do mesmo ano. Devido ter sido a cidade de União da Vitória um importante centro de resistência aos revoltosos no Conflito do Contestado, e posição estratégica de onde partiu o Regimento de Segurança (antiga designação da Polícia Militar do Paraná) para o Combate do Irani; em 2004, a 2ª CIPM recebeu do Governo do Estado a denominação de Companhia Heróis do Contestado.

3ª Companhia Independente de Polícia Militar - Telêmaco Borba A 3ª CIPM foi oficialmente criada em 2004, ao adquirir autonomia do 1º Batalhão de Polícia Militar. 8ª Companhia Independente de Polícia Militar - Irati

A 8ª CIPM foi criada em 14 de Outubro de 2010.

Page 142: Livro volume ii história op esp

5° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

3º Batalhão de Polícia Militar - Pato Branco O 3º BPM foi oficialmente criado em 1958, e efetivamente instalado em 8 de julho de 1966. Após anos de reivindicação da população local, as companhias de Francisco Beltrão e Santo Antônio do Sudoeste foram desmembradas e transformadas no 21º BPM. 6º Batalhão de Polícia Militar - Cascavel

O 6° BPM foi oficialmente criado em 1968, constituído pela então

3ª companhia do 3º BPM; e efetivamente instalado em 5 de dezembro de 1969. 14º Batalhão de Polícia Militar - Foz de Iguaçu

O policiamento de Foz de Iguaçu se iniciou em 1884, com a presença do primeiro policial militar. A partir de então a PMPR se fez presente por destacamentos de diversas unidades: do 1° Batalhão de Caçadores em1900 ao 6° Batalhão de Polícia Militar em 1975. Em 1966 a cidade passou a ser sede da 3ª Companhia do 6º BPM, e em 1975 essa companhia adquiriu autonomia; constituindo-se na 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM). Efetivamente implantada em 1976, com abrangência sobre Santa Terezinha de Itaipu. Em 1985 a 4ª CIPM foi transformada no atual 14° BPM, 19º Batalhão de Polícia Militar - Toledo O 19º BPM foi oficialmente criado em 2004, 21º Batalhão de Polícia Militar - Francisco Beltrão

O 21° BPM foi oficialmente criado em 01 de Outubro de 2010.

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6° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

9º Batalhão de Polícia Militar - Paranaguá O 9º BPM possui origem no antigo Corpo de Polícia Portuária (CPP), oficialmente criado em 1964. Em 1977 o CPP recebeu a atual designação de 9° Batalhão Policial Militar. 17º Batalhão de Polícia Militar - São José dos Pinhais Antes da criação do 17° BPM o município de São José dos Pinhais era guarnecido pelo 2º Esquadrão do Regimento de Polícia Montada. O 17º Batalhão de Polícia Militar foi criado em 1990, e tinha por objetivo dar

atendimento a toda região metropolitana de Curitiba. O efetivo inicial da Unidade foi constituído com integrantes do Regimento de Polícia Montada, 12° Batalhão de Polícia Militar, 13° Batalhão de Polícia Militar, Batalhão de Polícia de Guardas e da Companhia Independente de Polícia de Guarda. A primeira sede do 17º BPM funcionou em uma antiga escola municipal, construída em 1981 no Conjunto Urano. E em 1989 foi colocado em negociação o terreno em que atualmente a unidade funciona. Em 11 de Agosto de 1991 a sede definitiva foi inaugurada no Bairro Costeira, apenas com o prédio principal. Em 1999 foi efetuada uma revitalização das instalações do quartel, sendo inaugurado um campo de futebol e uma pista de corrida. No ano 2009, sob o comando do Tenente-coronel Washington Lee Abe, foi concluída a construção do estande de tiro, onde anteriormente havia um depósito de pneus. A construção contou com o apoio de pessoas da comunidade e de policiais militares; os quais dedicaram-se para que em 1 de julho de 2010 o estande fosse inaugurado, recebendo a denominação de Coronel Keiji Abe. 22º Batalhão de Polícia Militar - Colombo

O 22° BPM foi oficialmente criado em 21 de Maio de 2012, constituído pela 4ª e

5ª Companhia do 17° BPM. Batalhão de Polícia de Guardas - Piraquara

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7° COMANDO REGIONAL DE POLÍCIA MILITAR

O 7º CRPM, também denominado como Comando de Operações e Eventos,

está sediado em Curitiba, e é responsável pelos policiamentos especializados de todo o Estado do Paraná. Regimento de Polícia Montada – Curitiba Batalhão de Polícia Militar Ambiental – Curitiba Batalhão de Polícia Militar Rodoviária – Curitiba Batalhão de Polícia Militar Escolar – Curitiba Batalhão de Operações Especiais – Curitiba Batalhão de Polícia de Fronteira - Marechal Cândido Rondon Centro de Operações Policiais Militares (COPOM) - Curitiba

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PELOTÕES DE CHOQUE

COMANDOS REGIONAIS DE POLICIA MILITAR

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UNIDADES DE APOIO AS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA PMPR

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O BATALHÃO DE POLÍCIA DE GUARDAS (BPGd) é uma Organização

Policial Militar (OPM) da Polícia Militar do Paraná, especializada no

policiamento do sistema prisional do Estado.

HISTÓRIA

Desde a emancipação política do Paraná, em 1854, a corporação manteve

policiamentos nas cadeias públicas dosmunicípios. Em 1897 a Cadeia Pública

de Curitiba incendiou-se; passando os presos a serem mantidos no quartel do

Regimento de Segurança (antiga denominação da PMPR).

Em 5 de janeiro de 1909 foi inaugurado o Presídio doAhú na capital do Estado,

onde a polícia militar passou a manter um destacamento de segurança;

inicialmente comandado por um sargento e posteriormente por um oficial. Após

a criação do Batalhão de Guardas em 1952, uma companhia passou a residir

anexa ao presídio.

Em 1964 essa companhia adquiriu autonomia, passando a designar-se

como Corpo de Polícia de Estabelecimentos Penais (CPEP).

E com a reorganização da PMPR em 1977, a unidade foi renomeada

para Batalhão de Polícia de Guardas.

MISSÃO

A principal missão do BPGd é dar segurança aos estabelecimentos

penais do Estado.

Cita a Lei de Organização Básica (LOB) da PMPR:

Batalhão (Cia e Pel) de Polícia de Guardas (BPGd, Cia Pgd e Pel Pgd):

encarregado do policiamento ostensivo normal, visando a guarda

e segurança de estabelecimentos públicos, em particular, a sede dos

poderes públicos Estaduais, a residência dos chefes desses poderes e a

de personalidades nacionais e estrangeiras, presídios e outros

estabelecimentos penais, bem como a fiscalização fazendária.

Além das unidades do sistema prisional atendidas, o BPGd também executa a

segurança externa do Educandário São Francisco, bem como, disponibiliza

policiais para auxiliar na segurança do Centro Integrado de Atendimento

ao Adolescente Infrator (CIAADI), do Patronato Penitenciário,

do Fórum Criminal, do Fórum de Execuções Penais (FEP), do Tribunal do Júri,

dentre outros.

O BPGd presta ainda, fundamental apoio ao Comando do Policiamento da

Capital, ao qual é subordinado operacionalmente, no policiamento ostensivo

das proximidades de seus aquartelamentos e principalmente no entorno das

Page 151: Livro volume ii história op esp

diversas Unidades Prisionais subordinadas ao Departamento Penitenciário

em Curitiba eRegião Metropolitana, sob custódia do Batalhão.

DESDOBRAMENTO OPERACIONAL

Cadeia Pública de Curitiba -

Incêndio ocorrido em 1897.

A Cadeia Pública de Curitiba seguia

o modelo estabelecido pela

legislação do Império, com sino do

povo, relógio, prisão e enxovias. Ela

foi construída entre a Praça Matriz

(Praça Tiradentes) e o Largo do

Mercado (Praça Generoso Marques).

Sua construção se iniciou em 1811, em substituição à antiga Cadeia Velha da

Rua da Ladeira (Rua Dr. Muricy).

Veículo para o transporte de presos

do antigoPresídio do Ahú - 1909.

Essa viatura foi adquirida em 1904 e

permaneceu em uso até 1924.

1ª Companhia de Polícia de Guardas

Sede: Piraquara.

Complexo Médico Penal (CMP) em Quatro Barras;

Casa de Custódia de São José dos Pinhais (CCSJP);

Policiamento ostensivo na cidade de Piraquara.

2ª Companhia de Polícia de Guardas[editar | editar código-fonte]

Sede: Piraquara - Vila Militar.

Penitenciária Central do Estado (PCE);

Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP);

Penitenciária Feminina do Paraná (PFP);

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REGIMENTO DE CAVALARIA DA PMPR

DENOMINAÇÃO

Desde 1890, exceto nos períodos de conflito, a Unidade sempre foi classificada

como esquadrão. Em 1955 passou a denominar-se como Corpo de Polícia

Montada, composto por dois esquadrões convencionais, um esquadrão

demetralhadoras (com dois pelotões), e uma banda

de clarins.

Em 19685 passou a chamar-se Regimento de

Polícia Montada, com a denominação de Coronel

Candido Dulcídio Pereira, homenagem ao

comandante do Regimento de Segurança morto em

combate em 1894, naRevolução Federalista.

CAVALARIA & POLÍCIA MONTADA

O termo cavalaria tem origem na

palavra sânscrita akva, cuja acepção é

―combater em vantagem‖. Inicialmente

se referia ao emprego de arqueiros em

plataformas sobre elefantes, que

posteriormente se estendeu ao uso

de camelos e cavalos.

Os romanos designavam o animal para

combate, como caballus, corruptela de

akva; diferenciando-o de equus, o

animal para tarefas gerais.

A palavra cavalaria designa a Arma de

guerra, cujas principais características se constituem na flexibilidade,

capacidade de manobra, ação de choque, e potência de fogo. Sua missão é

realizar o reconhecimento e buscar o contato com o inimigo, precedendo as

demais Armas; prover a segurança dos movimentos; e executar manobras

envolventes e profundas, procurando o embate de forças. Desde a Segunda

Guerra Mundial, a cavalaria passou a ser constituída por veículos blindados; e

na Guerra do Vietnam, o exércitoamericano criou a primeira Unidade de

Cavalaria com helicópteros.

O termo polícia montada designa explicitamente isso: policiais montados.

Page 155: Livro volume ii história op esp

Não necessariamente a cavalo, pois a Polícia Militar do Estado do Pará realiza

policiamento montado com búfalos.

Em todos os exércitos já existiu infantaria montada, artilharia montada, etc.. Ou

seja, o cavalo usado como mero meio de locomoção. Porém, é importante

ressaltar que a polícia montada, em determinadas situações, pode também

constituir-se em Arma de cavalaria.

HISTÓRIA DA CAVALARIA DA PMPR

IMPÉRIO

Na Lei de criação da PMPR já se previa a constituição de uma seção

de cavalaria.

Composta por dez soldados e dois cabos, comandados por um segundo

sargento. A Lei Provincial n° 61, de 26 de março de 1861, aumentou o efetivo

para um alferes, um sargento, dois cabos e dezesseis soldados.

Em 1866 foram adquiridos três animais, mas não foram comprados os arreios.

Tudo não passou de projeto, pois não havia condições financeiras para manter

a estrutura.

Quando necessário, o Presidente da Província recorria à Guarda Nacional e

ao Exército.

Em 1879 foram comprados seis cavalos para diligências policiais.

E embora esses animais tenham sido vendidos em 1882, esse foi o primeiro

núcleo efetivo de policiamento montado na PMPR.

REPÚBLICA

Com Proclamação da República e a consequente mudança da Constituição

Federal, ficou vetado o emprego de tropas federais pelos Estados; sendo

somente então verdadeiramente estruturada uma tropa de cavalaria.

A primordial missão da cavalaria era a escolta ao Presidente do Estado, em

todos seus deslocamentos; o patrulhamento noturno do palácio do governo e

da residência das principais autoridades; servindo ainda como tropa de

choque em situações críticas, e realizando diligências ao interior do Estado.

Por esse motivo, o regulamento prescrevia que seu efetivo não podia ser usado

em destacamentos fora da Capital.

Page 156: Livro volume ii história op esp

ATUALIDADE

Com o fim do Estado Novo foi dado um novo direcionamento para as polícias

militares; passando a cavalaria a denominar-se polícia montada.

DESDOBRAMENTO DA UNIDADE:

1° Esquadrão de Polícia Montada

Policiamento montado na cidade de

Curitiba.

Operações de Choque, Controle de

Distúrbios Civis e Reintegrações de

Posse.

2° Esquadrão de Polícia

Montada

Policiamento montado na

cidade de Curitiba;

Escolta com lanceiros.

Page 157: Livro volume ii história op esp

3° Esquadrão de Polícia Montada (Esquadrão Escola)

Responsável pela formação e especialização de policiais militares de

tropa hipo;

Formação e preparação dos eqüinos para todas as atividades do RPMon;

Escola de Equitação (Representação Desportiva);

Escola de Volteio (Apresentações Artísticas), Banda de Clarins, Equoterapia e

Projeto Formando Cidadão.

4° Esquadrão de Polícia Montada

Integra o Comando dos (eventuais) destacamentos no Interior do Estado, e

de Parques Turísticos; tais como: Haras Tamandaré (Parque Hípico dos

Lagos); Haras Palmital; Parque dos Tropeiros; Parque da Ciência (antigo

Parque Castelo Branco); Pelotão Montado de Londrina; Pelotão Montado

de Cascavel; Pelotão Montado do Presídio Central do Estado.

MISSÃO

Executar o policiamento montado nos locais de acesso restrito, em parques

públicos, e em locais de grande movimentação de pessoas; suplementando a

atuação das demais Unidades Operacionais de Área (UOp).

Page 158: Livro volume ii história op esp

Por sua natureza especial, é empregado no policiamento externo

de futebol, shows, carnaval, eleições, comícios, passeatas, carreatas, parques

de exposição, festivais musicais e folclóricos.

Realiza policiamento especializado em representações solenes, e escolta

de lanceiros para dignitários.

Extraordinariamente, pode ser empregado em situações de distúrbios civis,

reintegrações de posse e calamidades públicas.

Policiamento de choque - 2010.

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POLICIA PORTUÁRIA

O 9° Batalhão de Polícia Militar (9° BPM) é uma

Organização Policial Militar (OPM) da Polícia Militar

do Paraná, responsável pelo policiamento da cidade

de Paranaguá e região.

HISTÓRICO

Paranaguá recebeu seu primeiro destacamento ainda em 1854, no mesmo ano

de criação da PMPR, constituído por treze praças subordinados a um alferes.

Entretanto, o comando superior desse policiamento sempre permaneceu

em Curitiba.

Em 1961 o Comando Geral da Corporação enviou um capitão, para junto à

Secretaria de Viação e Obras Públicas, organizar um Corpo de Polícia

Portuária (CPP).

Em 1964 foi oficialmente criado o CPP com a missão exclusiva de dar

segurança ao Porto de Paranaguá. Ainda assim, os destacamentos policiais da

região litorânea permaneceram subordinados

à Capital.

Em 1967 foi criada a 6ª Região Policial Militar

(RPM) com sede em Paranaguá; passando os

destacamentos policiais do litoral a subordinarem-

se ao CPP.

Em 1969 a 6ª RPM passou a denominar-se 2ª

RPM.

Em 1977 o CPP recebeu a atual designação de 9°

Batalhão Policial Militar.6 Curiosamente permaneceu

subdividido em Companhia Policial Militar, com sede

em Paranaguá, e Companhia Portuária, para

a segurança do porto; e os demais destacamentos

permaneceram designados simplesmente como

Destacamentos Policiais Militares (DPM), sem serem

alocados em companhias.

Em 2008 foi aprovada a autonomia da Companhia Independente de Polícia

Portuária, a qual passou ser encarregada do policiamento ostensivo nos portos

de Antonina e Paranaguá. Entretanto ela foi reincorporada ao 9° BPM em

outubro de 2010, sem interrupção de suas atividades operacionais.

Page 160: Livro volume ii história op esp

DESDOBRAMENTO OPERACIONAL

1ª Companhia de Polícia Militar]

1° Pelotão - Paranaguá;

2° Pelotão - Paranaguá;

3° Pelotão - Paranaguá.

2ª Companhia de Polícia Militar

1° Pelotão - Matinhos;

2° Pelotão - Pontal do Paraná;

3° Pelotão - Guaratuba.

3ª Companhia de Polícia Militar

1° Pelotão - Morretes;

2° Pelotão - Antonina;

3° Pelotão - Guaraqueçaba.

Destacamento - Tagaçaba.

Policiamentos especializados

Canil;

Patrulha Rural;

ROTAM.

Page 161: Livro volume ii história op esp

O BATALHÃO DE POLÍCIA DE TRÂNSITO (BPTran) é uma Organização

Policial Militar (OPM) da Polícia Militar do Paraná (PMPR), especializada no

policiamento de trânsito urbano.

O batalhão está subordinado ao 1º Comando Regional, o qual é responsável

pelo policiamento do Município de Curitiba.

HISTÓRIA

Desde 1913 o policiamento de trânsito era feito exclusivamente pela Guarda

Civil do Paraná, segmento uniformizado da atual Polícia Civil do Estado.

Em 1952, por entendimento entre o Chefe de Polícia e o Diretor do

Departamento de Trânsito, esse serviço passou a ser realizado também

pela Polícia Militar.

O Boletim do Comando Geral n° 49, de 28 de fevereiro de 1952, designou

então o Primeiro Tenente Reinaldo José Machado para selecionar, instruir,

chefiar, e por em prática essa atividade; a qual passou a denominar-se

como Serviço de Guardas Sinaleiros de Trânsito da Polícia Militar.

Em 1953, pelo Boletim do Comando Geral n° 111, de 21 de maio, esse

policiamento tornou-se independente e passou a designar-se

como Companhia de Guardas Sinaleiros de Trânsito, constituída pela 2ª Cia

do Centro de Preparação Militar (CPM).

Em 28 de julho de 1973, sob o comando do Tenente-coronel Plínio Walger, foi

criado o Pelotão de Motociclistas.

Esse pelotão foi formado por cinquenta policiais militares, com vinte e

cinco motocicletas Honda, 125 CC; que, além do policiamento normal de

trânsito, passou também a realizar escoltas e apoio imediato a ocorrências

excepcionais.

Em 10 de agosto de 1981, a Polícia Feminina passou a executar policiamento

de trânsito. Para marcar o início das atividades foi realizada uma cerimônia na

Praça Rui Barbosa, com a presença do Comandante-geral, o Coronel Dirceu

Ribas Correa, e o comandante do BPTran, Nelson Grechen.O policiamento

iniciou com trinta e seis policiais femininas, cuja missão era policiar a área

central de Curitiba.

Estrutura operacional

Batalhão de Polícia de Trânsito

1ª Companhia de Polícia de Trânsito

2ª Companhia de Polícia de Trânsito

3ª Companhia - Companhia Tático Móvel de Trânsito (COTAMOTRAN)

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MISSÃO

O policiamento de trânsito urbano prioriza a atuação preventiva através do

posicionamento ostensivo; procurando dessa forma induzir os motoristas, a

uma maior atenção e acatamento das normas do Código de Trânsito

Brasileiro e das resoluções do Contran.

Realiza bloqueios programados com o objetivo de reprimir o roubo

e furto de veículos, bem como coibir abusos por parte dos condutores, e

proporcionar segurança, fluidez e acessibilidade às vias de tráfego.

Proporciona escolta e apoio às operações de bombeiros, polícia de choque, e

de eventos especiais.

UNIFORMES

Moto antiga do Batalhão de Controle de

Tráfego.

No Paraná o policial de trânsito é

caracterizado pela cobertura (capacete,

quepe, boné, etc.) em cor branca; a

qual está em uso desde a criação do

serviço em 1952.

DENOMINAÇÕES

1952 - Serviço de Guardas Sinaleiros de Trânsito ;

1953 - Companhia de Guardas Sinaleiros de Trânsito;

1955 - Batalhão de Sinaleiros de Trânsito;

1964 - Batalhão de Controle de Tráfego;

1976 - Batalhão de Polícia de Trânsito.

Page 163: Livro volume ii história op esp

POLICIA RODOVIARIA ESTADUAL

HISTÓRIA DO BPMRV

O policiamento rodoviário foi criado no Departamento de Estradas de Rodagem

(DER) em 1946, com a designação de Polícia de Estradas.

Em 1951 a Polícia de Estradas passou a denominar-se Polícia Rodoviária e a

ser comandada por um oficial da Polícia Militar, o então Capitão Benedito

Evangelista dos Santos. Dando-se aí o início de uma longa disputapolítica pelo

controle dessa modalidade de policiamento.

Em 1953 o comando da PRv

retornou ao controle do DER.

Em 1959 voltou a ser

comandada por um oficial da

PMPR.

Em 1960 passou a ser

uma corporação mista,

constituída por civis e militares;

sendo incluídos os primeiros

praças da PMPR.

Em 1962 foi oficializado o

policiamento rodoviário na

estrutura da Polícia Militar.

Em 1963 foi oficializado o policiamento rodoviário, realizado por civis, na

estrutura do DER.

Em 1964 o efetivo foi aumentado, regulamentando-se o Corpo de Polícia

Rodoviária da Polícia Militar.

Nesse período o policiamento rodoviário apresenta-se em duplicata, constando

tanto na Secretaria de Transporte quanto na Secretaria de Segurança.

O impasse somente se resolveu com a publicação do Decreto-Lei Federal n°

317, de 13 de março de 1967, o qual reorganizou as polícias militares de todo

país, e estabeleceu que o policiamento ostensivo uniformizado era

exclusividade das polícias militarizadas.

A Emenda Constitucional n° 1, de 08 de maio de 1967, extinguiu o policiamento

rodoviário por civis do DER; dando-se a prerrogativa a seus integrantes em

optarem pelo DER, como funcionários civis, ou pela PMPR, como policiais

militares, realizando estágio de capacitação na APMG.

Page 164: Livro volume ii história op esp

Em 1968 os civis foram incluídos na Polícia Militar, classificados em um quadro

especializado em policiamento rodoviário.

Pela Lei n° 6.774, de 08 de Janeiro de 1976, a corporação passou a

denominar-se Batalhão de Polícia Rodoviária.

Pela Portaria do Comando Geral nº 121, de 01 de Fevereiro de 2013, passou a

designar-se Batalhão de Polícia Militar Rodoviária.

MISSÃO DO BPMRV

O policiamento rodoviário abrange todo o Estado do Paraná; sendo

empregado nos locais de risco de acidentes, priorizando sempre a atuação

preventiva.

Atua nas rodovias estaduais, procurando induzir os motoristas a uma

maior atenção e acatamento das normas doCódigo de Trânsito Brasileiro e

das resoluções do Contran.

Realiza bloqueios programados com o objetivo de reprimir o furto e

roubo de veículos e cargas; tráfico deentorpecentes e contrabando; bem

como coibir abusos por parte dos condutores, e proporcionar segurança,

fluidez e acessibilidade às vias de trafego.

O BPMRv exerce suas atividades em estreita harmonia e cooperação

com o DER/PR, e realiza ações educativas junto às escolas; promovendo

palestras e campanhas para a divulgação e orientação da segurança nas

rodovias.

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O BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL é uma Organização

Policial Militar (OPM) da Polícia Militar do Paraná (PMPR), especializada em

policiamento ambiental; tendo sido a segunda unidade policial militar

especializada nesse tipo de policiamento a ser criada no Brasil.

HISTÓRIA

A criação de uma Guarda Florestal, na Secretaria Estadual de Agricultura

(SEAG), estava prevista na Lei n° 2.509, de 23 de novembro de 1955, quando

a Divisão Florestal foi anexada ao Departamento de Produção Vegetal.

A efetivação dessa Guarda nunca ocorreu, pois pressupunha a criação de uma

estrutura autônoma de fiscalização. A competência pelo policiamento florestal

foi então repassada para a Polícia Militar, com vinculação à SEAG.

A Lei n° 3.076, de 04 de abril de 1957, previu seu efetivo, inicialmente como

uma companhia, mas foi somente a partir de 18 de setembro de 1962 que a

Polícia Florestal passou verdadeiramente a existir; após a especialização de

um grupo de oficiais, e a conclusão de um curso especial para os praças. Os

primeiros destacamentos foram nos Parques Estaduais de Vila

Velha, Campinhos, e Monge da Lapa.

Em 1967 a corporação passou a denominar-se Corpo de Polícia Florestal.

E em 24 de agosto de 1970, por um acordo com o Governo Federal, a Polícia

Florestal assumiu a responsabilidade pelo Parque Nacional do Iguaçu, na

cidade de Foz do Iguaçu. Assumindo também nesse mesmo ano a Floresta

Nacional de Irati, na cidade de Irati.

Em 1974 passou a designar-se Batalhão de Polícia Florestal.

Recentemente, em 2005, recebeu a atual denominação de Batalhão de

Polícia Ambiental.

Pela Portaria do Comando Geral nº 121, de 01 de Fevereiro de 2013, passou a

designar-se Batalhão de Polícia Militar Ambiental.

MISSÃO

.A missão primordial da Polícia Militar Ambiental é zelar pelo cumprimento

da legislação ambiental de defesa da flora efauna silvestres em todo o Estado

do Paraná; atuando preventivamente no sentido de orientar e dissuadir as

transgressões.

Realizar a prisão de infratores no cometimento de crimes ambientais; os

encaminhando para a lavratura do flagrantee inquérito policial;

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Suas atividades são exercidas em estreita harmonia e cooperação com órgãos

de proteção ambiental, tais como: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Secretaria de Estado do Meio

Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), Instituto Ambiental do Paraná (IAP),

Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), dentre outros.

ATUAÇÃO

Mineração: emissão de poluentes, poluição, transporte de cargas perigosas,

etc..

Fauna: caça, pesca, transporte, maus tratos, cativeiro, tráfico, etc..

Flora: desmatamento, transporte, comércio ilegal, etc..

MODALIDADES DE POLICIAMENTOS

Policiamento ostensivo a pé;

Policiamento motorizado;

Policiamento montado;

Policiamento de trânsito;

Policiamento com embarcações;

Policiamento com aeronaves.

Ronda Ostensiva Tático Móvel da Polícia Militar Ambiental (ROTAM)

- tipo especial de policiamento que atua em ocorrências que necessitam

de técnicas e pessoal especializado.

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FORÇA VERDE

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CAER - CENTRO DE OPERAÇÕES AÉREAS

Em 2002 foi criado no Paraná o Centro de Operações

Aéreas (CAER), diretamente subordinado à Secretaria de Segurança Pública,

conjuntamente constituído por efetivo da Polícia Militar e Polícia Civil.

MISSÃO DO CAER

O CAER tinha por finalidade a execução de operações aéreas policiais e de

resgate, de acordo com as missões institucionais da Polícia Militar e Polícia

Civil do Estado do Paraná; podendo ainda atuar na Defesa Civil, quando

determinado pelo Governador do Estado.

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Aeronaves do CAER

Foram adquiridos dois helicópteros Bell 206L4 Jet

Ranger, devido permitirem transportar sete pessoas.

Dessa forma podia ser usado pelo Corpo de

Bombeirosno resgate de feridos pelo SIATE ou,

eventualmente, no transporte de uma equipe

de operações especiais. As aeronaves foram

designadas como: Gralha 1 eGralha 2, em homenagem à gralha-

azul, ave símbolo do Estado do Paraná.

Em 2002 as Gralhas foram pintadas na cor cinza. Entretanto, devido ao baixo

contraste apresentado, foram repintadas em 2003, na cor laranja com

listras pretas.

Pintura em 2002 Pintura em 2003

Em junho de 2003 o CAER foi dissolvido. A PMPR ainda tentou realocar as

aeronaves e propôs a constituição de um Esquadrão Aéreo (ESAer).

Entretanto o projeto não foi aceito e as aeronaves (locadas) devolvidas.

Em 2005 foi oficializada a extinção da CAER.

SERVIÇO AEROPOLICIAL

Desde 1992 a Seção de Transporte Aéreo já operava com dois helicópteros

Bell 206 B3 (Falcão I e Falcão II). Essas aeronaves foram adquiridas para uso

do governo estadual, mas também atuavam em atividades de segurança

Page 177: Livro volume ii história op esp

pública. Mesmo durante a existência do CAER esses helicópteros

permaneceram independentes, empregados basicamente no acompanhamento

a ocorrências policiais e transporte de guarda-vidas na temporada

de veraneio (Operação Verão).

Em 2009 foi adquirido mais um helicóptero (Helibrás EC 130 B4) para operar

nas mesmas condições dos outros dois aparelhos; além de servir também para

transporte de feridos pelo SIATE, pois a sua configuração possui mais conforto

e espaço.

Em junho de 2010 foi instituído o Serviço Aeropolicial, subordinado ao Chefe

da Casa Militar.

A missão do Serviço Aeropolicial era, além de dar apoio aogoverno federal,

estadual e municípios, realizar ações de defesa civil, operações policiais,

resgates, buscas e salvamentos terrestres e aquáticos, e atendimento pré-

hospitalar (SIATE).

GRUPAMENTO AEROPOLICIAL - RESGATE AÉREO

Em outubro de 2010 o Serviço Aeropolicial foi transformado em Grupamento

Aeropolicial - Resgate Aéreo (GRAER) e passou a subordinar-se ao

Subcomandante-geral da Polícia Militar do Paraná.

Entretanto em 2011 voltou a subordina-se à Secretaria de Segurança Pública,

e passou a receber efetivo da Polícia Civil do Paraná.

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BRASÃO DO GRAER

O brasão de armas do GRAER é composto por um escudo em forma circular,

com o grifo ao centro, encimado por duas pistolas de

bucaneirodouradas, cruzadas, tendo em sua parte

inferior uma estrela de cinco pontas representando

a estrela de Magalhães.

O escudo é circundado por uma corda de ouro, que

simboliza as ações de salvamento e dele saem um

par de asas de metal, com rebites de aço,

simbolizando a natureza aérea da unidade, e sua

constituição metalizada representando sua

blindagem e força na preservação da ordem pública. Como timbre, faixa em

arco de sable contornada de ouro com a expressão "GRAER" no mesmo metal.

MISSÃO DO GRAER

Atuar nas ações de busca, resgate e salvamento a vítimas de acidentes

ou traumas em áreas urbanas, rurais e rodovias;

Realizar busca e salvamento terrestre e aquático;

Realizar operações aéreas de segurança pública e de defesa civil, que

compreendem as atividades típicas de polícia administrativa, preventiva,

de bombeiros e de defesa civil;

Apoiar órgãos federais, estaduais e municipais que necessitem do

emprego de aeronaves;

Realizar o patrulhamento urbano, rural, ambiental, litorâneo e de

fronteiras;

Promover ou apoiar ações de inteligência;

Apoiar o cumprimento de mandados judiciais;

Atuar em ações de controle de tumultos, distúrbios civis e motins;

Promover escoltas e transporte de dignitários,

Promover escoltas e transporte de presos,

Promover o transporte de valores e cargas;

Promover transporte aero-médico, transporte de enfermos, órgãos

humanos e resgate;

Promover o controle de tráfego rodoviário, ferroviário e urbano;

Realizar a prevenção e combate a incêndios;

Outras missões de preservação da ordem pública, conforme diretrizes

operacionais da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

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BATALHÃO DE FRONTEIRA

O 24º Batalhão de Polícia Militar,

denominado Batalhão de Polícia de

Fronteira (BPFron), é uma unidade da Polícia Militar

do Paraná especialmente constituída para o

combate a crimes na tríplice fronteira e no Lago de

Itaipu.

O BPFron é o primeiro batalhão de polícia de

fronteira do país, resultado de uma parceria entre

o governo federal, através do Programa de

Estratégia Nacional de Segurança Pública nas

Fronteiras (ENAFRON) , e o governo do Estado do Paraná.

HISTÓRICO

O controle das fronteiras brasileiras é da competência do governo federal.

Entretanto, apesar das imensas extensões terrestres e marítimas, o Brasil não

possui polícia de fronteira ou guarda costeira.

Sendo a segurança realizada por uma complexa sobreposição de instituições

militares (forças armadas), policiais (polícias federais e estaduais) e civis

(Receita Federal, aduanas, etc.).

DEFINIÇÃO DE FAIXA DE FRONTEIRA

O Brasil faz fronteira com todos os países da América do Sul, à exceção

do Chile e do Equador, e seus limites se estendem por 15.719 quilômetros de

extensão. No período do Império a medida estabelecida como faixa de fronteira

era de dez léguas (66 Km). Após a Revolução de 1930 a extensão foi alterada,

primeiramente para cem e depois para cento e cinquenta quilômetros.

Em 1979 a Lei 6.6344 definiu a Faixa de Fronteira como o espaço territorial de

cento e cinquenta quilômetros que adentra o interior do Brasil a partir da linha

limítrofe entre o país e os seus vizinhos.

Atualmente (2013) essa região abrange onze estados da federação e

quinhentos e oitenta e oito municípios.

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SEGURANÇA NA FRONTEIRA

Os municípios que possuem qualquer porção do seu território dentro de

uma Faixa de Fronteira são considerados municípios de fronteira, sendo

regidos por leis específicas.

Equiparar as forças policiais do Brasil com as dos países vizinhos, em

termos de efetivo e estrutura, com barcos e armamentos;

Aprofundar a cooperação na área de segurança entre o Brasil e os

países vizinhos, por meio de um Centro Integrado de Fiscalização de

Fronteiras que privilegie a coordenação das ações e o compartilhamento

de informações;

Aumento do número de postos policiais na Faixa de Fronteira;

Monitoramento do espaço aéreo para

evitar contrabando agrícola por aviões clandestinos;

Aumentar a estrutura da vigilância sanitária na fronteira e integrar as

campanhas de vacinação do rebanho entre o Brasil e os países vizinhos;

Acompanhamento da situação de assentamentos agrícolas nas áreas de

fronteiras.

PROJETO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO NA FRONTEIRA

O Projeto de Policiamento Especializado na

Fronteira (PEFRON) é uma iniciativa que visa a

fortalecer as polícias dos Estados que fazem

divisa com outros países, criando grupos

especializados para atuarem de forma preventiva

e repressiva nos limites desses Estados.

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PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PEFRON:

Foco nas comunidades de fronteira e abrangência nacional do PEFRON;

Formação de Gabinetes de Gestão Integrada (GGI) que articulam

estratégias locais e regionais;

Valorização profissional com os equipamentos e pagamento de

gratificações para os polícias que atuarão nas faixas de fronteira;

Previsão de reinvestimento após segundo ano de implantação do

PEFRON;

Articulação com ações das polícias federais (Polícia Federal e Polícia

Rodoviária Federal);

Articulação com ministérios (Fazenda, Saúde, Defesa, Meio

Ambiente, Integração Nacional e Agricultura);

Curso de nivelamento pela Força Nacional;

Bases móveis com suporte de trabalho de perícia técnica (exames

de laboratório) e de polícia civil;

Suporte aéreo e fluvial para ações itinerantes do PEFRON;

Utilização de tecnologias não-letais;

Novas alternativas tecnológicas para integração das comunicações.

Integração entre organismos estaduais e federais de segurança pública.

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BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR DE FRONTEIRA

Na Polícia Militar o policiamento de fronteira se iniciou em 01 de Julho de 2009,

com a criação da Companhia Independente de Policiamento e Operações

de Fronteira (CIPOFron).

“ encarregada do combate e repressão aos ilícitos cometidos nas

regiões de fronteira e de divisa com o Estado do Paraná,

coibindo enfaticamente os crimes relacionados ao tráfico de

armas e de drogas, através de operações terrestres, aéreas,

aquáticas e ribeirinhas, conforme Missões determinadas ou

Planos de Operações estabelecidos pelo Comandante-Geral da

PMPR. ”

O efetivo inicial da CIPOFron era de uma companhia com dois pelotões, todos

com curso de operações especiais; contando ainda com o reforço de um

pelotão da Força Verde e de um pelotão da Polícia de Choque.

A previsão era de que em dois anos o efetivo passasse a ser constituído por

um batalhão, entretanto a oficialização do batalhão somente ocorreu em 6 de

junho de 2012.

Também foi estabelecido que o tempo de permanência do policial militar na

Unidade, independente do posto ou graduação, seria de no máximo dois anos;

podendo o policial militar retornar somente após haver decorrido quatro anos

de sua última movimentação.

No início a unidade estava subordinada, operacional e administrativamente,

ao Comandante-geral da PMPR. E tinha sua sede a cidade de Guaíra, com o

destacamento de um pelotão em Santa Helena.

A partir de 12 de janeiro de 2011 passou a subordinar-se ao 5º Comando

Regional de Policia Militar ; sendo realocada para o município de Marechal

Cândido Rondon.

Essa mudança foi motivada pelo o acordo estabelecido entre a prefeitura, que

passou a suprir as despesas, as melhorias e o aluguel das instalações da

unidade; objetivando atender ocorrências e operações policiais nos demais

municípios da região.

A definição de município não implica alterações quanto à sua missão, a qual

permanece com sua área de atuação na região de fronteira do Estado do

Paraná, sem qualquer tipo de modificação em relação às áreas de

circunscrição de Comandos Regionais de Polícia Militar (CRPM) ou das Áreas

Integradas de Segurança Pública (AISP).

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JURISDIÇÃO E MISSÃO DO BPFRON

O BPFron atende a cento e trinta e nove cidades da região fronteiriça, com

2.372,896 mil habitantes. A principal missão do Batalhão de Fronteira é estar

capacitado a atuar no Lago de Itaipu.

O lago possui 170 km de extensão, com cerca de trezentos locais que servem

como portos clandestinos. Há ainda sessenta ilhas, das quais quarenta e

quatro são brasileiras, que facilitam a ação do crime organizado.

DESDOBRAMENTO OPERACIONAL

1ª Companhia de Polícia de Fronteira[editar | editar código-fonte]

Sede: Marechal Cândido Rondon.

P/1 - Seção de Pessoal - Subseção de Justiça e Disciplina

P/2 - Seção de Informações

P/3 - Seção de Operações

P/4 - Seção de Logística - Tesouraria, Almoxarifado e Transportes

P/5 - Seção de Relações Públicas

2ª Companhia de Polícia de Fronteira

Sede: Guaíra.

3ª Companhia de Polícia de Fronteira

Sede: Santo Antônio do Sudoeste.

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COMANDO DE OPERAÇÕES DE BUSCA E REPRESSÃO

ANFÍBIO]

O Comando de Operações de Busca e Repressão Anfíbio (COBRA) é uma

subunidade do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), especializada em

apreensões e operações aquáticas em todo território de fronteira do estado do

Paraná.

O grupo possui embarcações potentes que permitem velocidade e autonomia

na água para interceptar qualquer tipo de embarcação clandestina que

navegue na área

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FORÇA ALFA

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ROTAM – RONDA TATICO MOTORIZADAS

EM APOIO DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS

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RONDA TÁTICO MOTORIZADA - ROTAM

A ROTAM é uma força policial qualificada para dar atendimento a ocorrências

de maior potencial de risco.

Criada pela Diretriz 006/2004 do Comando-Geral da Polícia Militar do Paraná,

substituiu a RONE, e vem sendo empregada, diuturnamente, em

reconhecimento de áreas urbanas e rurais, localização e prisão de quadrilhas

do crime organizado, segurança de áreas conflagradas, tanto rurais quanto

urbanas, roubos a banco, assaltos com reféns, latrocínio e homicídios, furtos e

roubos de veículos, entre muitas outras alterações que exigem a pronta ação

de equipes adestradas.

Além de agir nestas situações, a ROTAM, desenvolve policiamento ostensivo-

preventivo, seja atuando em blitze juntamente com o Pelotão de Trânsito, seja

patrulhando áreas consideradas críticas.

As equipes da ROTAM, submetidas a treinamento profissional contínuo são

empregadas em quaisquer locais do Estado, quando situações de graves

alterações exigirem, como em reintegração de posse de terras em conflitos

agrários, rebeliões em cadeias e penitenciárias, tumultos generalizados e

outras situações em que o efetivo normal prescinda de reforço para o sucesso

das ações policiais no restabelecimento da ordem e da paz públicas.

Somam-se ao profissionalismo das equipes, viaturas, equipamentos e

armamentos especiais, aspecto que distingue o policial dos demais integrantes

da Corporação, prestando-se às estratégias do comando diante de ocorrências

mais complexas.

Participa das Operações Especiais desenvolvidas pela Secretaria de Estado da

Segurança Pública incluindo também ações preventivas. Todas as ações

resultaram na queda significativa dos índices criminais, com apoio e boa

receptividade das comunidades e autoridades locais.

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Neste ano, as equipes da ROTAM estiveram presentes também em grandes

eventos como rodeios, exposições, feiras, entre outras festividades,

assegurando a tranquilidade e a segurança dos frequentadores.

A ROTAM, polícia especializada e treinada para executar operações de risco,

que pode incluir ataques coordenados a alvos selecionados, tais como

criminosos fortemente armados em locais abrigados entre outros.

É tipicamente equipada com armamento mais pesado do que a polícia comum,

incluindo submetralhadoras, carabinas de longo alcance, granadas de gás

lacrimogêneo e outras granadas de mão.

.

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BOINAS AZUIS DA PMPR

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MISSÕES DE PAZ DA ONU

O aumento de operações de paz pelas Nações Unidas veio acompanhado da necessidade de membros mais especializados e melhor treinados.

Os primeiros policiais militares do Paraná a integrarem uma missão de paz da ONU atuaram como observadores policiais da UNPROFOR (United Nations Protection Force), durante a Guerra da Bósnia em 1993.

O objetivo da UNPROFOR era criar condições de paz e segurança necessárias à consecução de um acordo geral na Bósnia e Herzegovina. Essa missão é considerada uma das mais complexas missões desenvolvida pelas Nações Unidas, dadas as características peculiares do conflito.

Desde então a corporação tem disponibilizado efetivo para diversas missões da ONU.

HAITI

2011 - O Tenente Leandro de Azevedo assumiu a função de Supervisor Cinotécnico da MINUSTAH; atuando no combate ao tráfico de drogas ilícitas.

GUINÉ BISSAU

2011 - O Tenente Moisés Ceschin atuou como coordenador e instrutor no treinamento de policiais. E também auxiliou na implantação do policiamento comunitário; participando da inauguração da 1ª Esquadra Modelo de Polícia Comunitária.

2012 - Os capitães Claudio Prus (polícia militar) e Ícaro Gabriel Greinert (corpo de bombeiros) deram seguimento às atividades do 1º Tenente Moisés Ceschin.

2014 - Outros policiais militares da PMPR também encontram-se a serviço da ONU na UNIOGBIS (United Nations Integrated Peacebuilding Office in Guinea-Bissau).

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SUDÃO DO SUL

2013 - O Tenente Juan Abreu coordenou a implantação do policiamento comunitário. No primeiro mês trabalhou no Gender Children Vulnerable People Protection(GCVPP), monitorando ocorrências envolvendo mulheres, crianças e vulneráveis, inclusive acompanhamento em prisões .

2014 - Os tenentes Anderson Pakuszewski e Rodrigo Kravetz de Oliveira assumiram as funções de Team Leader no CSB Pibor e Team Leader

da patrulha no IDP Camp; exercendo apoio ao programa de distribuição de alimentos promovido pela agência WFP (World Food Program). A tarefa principal dos UNPOLs é de garantir a ordem no campo e a integridade das pessoas nos IDPs.

TIMOR LESTE

2012 - O Tenente Alan Sacchelli desempenhou a função de Subcomandante do Distrito Policial (Deputy-District Commander) de Cova Lima, na cidade de Suai. Também participou da

distribuição de cartilhas elaboradas pelo governo brasileiro para auxiliar na aprendizagem do idioma português.

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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA

O Departamento da Força Nacional de Segurança Pública ou Força

Nacional de Segurança Pública (FNSP), criado em 2004, com sede

em Brasília, no Distrito Federal, é um programa de cooperação de Segurança

Pública brasileiro, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública

(SENASP), do Ministério da Justiça (MJ).

CONSIDERAÇÕES

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A necessidade residiria no fato de que suas ações são desenvolvidas apenas

localmente, ou, no máximo, regionalmente, havendo uma perda do sentido de

segurança em caráter nacional, uma vez que os crimes, doravante praticados

em uma área, direta ou indiretamente, têm ligações com organizações ou

facções de outros estados (em redes Inter correlacionadas nacionalmente, ou

até mesmo transnacionalmente).

Em caráter embrionário à proposta da Guarda Nacional emerge a Força

Nacional de Segurança Pública, criada pelo governo federal e formada por

profissionais de segurança pública dos estados e do Distrito Federal.

A FNSP é acionada sempre que situações de distúrbio público, originadas em

qualquer ponto do território nacional, requerem sua presença.

Para tanto, é necessária que exista a aquiescência do governador do estado na

sua utilização, o que veio a ser alterado em 12 de março de 2013, através do

Decreto Presidencial no. 7.957, incluindo a intervenção nos estados, também,

por interesse de qualquer Ministro de Estado (Governo Federal), no que tange

a proteção do meio ambiente, permitindo, através desse dispositivo, a

interferência armada nos Estados da União, sem que haja a solicitação por

parte do governador do respectivo estado.

TREINAMENTO

A Força Nacional é formada pelas polícias ostensiva e judiciária, além de

bombeiros e profissionais de perícia dos estados membros2 (art. 4º, § 2º do

Decreto 5289 de 2004), indicados pelas Secretarias de Segurança de seus

respectivos Estados.

A carga horária de treinamento dos agentes é de aproximadamente 100 horas

de curso, dividida em quinze dias de aula. As disciplinas são: direitos humanos,

controle de distúrbios civis, policiamento ostensivo, gerenciamento de crise,

técnicas de tiro, entre outras.

BEPE

O Batalhão Especial de Pronto Emprego é a unidade de elite da FNSP, tem

sede na cidade-satélite do Gama, no Distrito Federal.

Seu efetivo treina com unidades de elite do Brasil e exterior, está apto a ser

empregado no policiamento ostensivo ou em operações policiais especiais em

qualquer parte do país, foi criado pelo Ministério da Justiça com o intuito de se

tornar a principal e mais bem treinada tropa policial brasileira, e poder agir em

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situações de emergência na segurança pública, quando os órgãos de

segurança pública estaduais solicitarem intervenção federal em caráter de

urgência.

Urgência, que pode ser rapidamente respondida, já que seu contingente é

efetivo e não desmobilizável, ficando de prontidão a atender situações críticas

na segurança pública.

ATUAÇÕES

A Força Nacional é acionada quando um Governador ou um Ministro de Estado

(vide alt. dada pelo Decreto Presidencial 7.957 de 12 de março de 2013)

requisita/determina auxílio federal para conter atos que atentam contra a lei e a

ordem e que perigam sair do controle das forças de segurança locais.

Ela já foi utilizada no Espírito Santo e no Mato Grosso do Sul, primariamente

para ajudar a conter rebeliões em presídios.

O Governo Federal chegou a oferecer a presença Força Nacional ao Estado

de São Paulo, durante os ataques às forças de segurança estaduais ocorridos

em 2006, mas a oferta foi recusada pelo Governo do Estado paulista.

O governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, logo que

assumiu em 2007, devido a onda de ataques de facções criminosas, pediu

auxílio da Força Nacional de Segurança Pública.O maior contingente da tropa

federal empregado, com cerca de 500 homens e 52 viaturas enviados para

patrulhar 19 pontos de divisa do estado. A operação, chamada Divisa

Integrada, atua sob determinação do governo do Estado fluminense.

Em 2013 ela atuou contra a segunda onda de violência que atingiu o estado

de Santa Catarina.Também usada nos confrontos de terras indígenas no sul da

Bahia.

A FNSP foi também acionada em Junho de 2013, pelo então governador de

Minas Gerais, Anastasia, com a finalidade de controlar os protestos marcados

para a partida de Brasil e Uruguai, por ocasião da Copa das Confederações.

Cerca de 1500 homens desta organização atenderam o pedido do governo de

Minas.

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Em maio de 2014, foi acionada em Pernambuco para fazer a segurança do

estado em momento de greve dos policiais militares junto as forças armadas.

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ALBUM FOTOGRAFICOS DOS ANONIMOS

INTEGRANTES DAS UNIDADES QUE APOIAM AS OPERAÇÕES ESPECIAIS DA

PMPR

By google imagens

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AS OPERAÇÕES ESPECIAIS DAS PMS DO

BRASIL

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JUBILEU DE PRATA 1988 – 2013

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PARAQUEDISMO COE - CPMAR

JUBILEU DE PRATA 1989-2014

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EMBLEMA DO CPMAR

PRIMEIROS OFICIAIS PARAQUEDISTAS DO CPMAR –

LOTADOS NA CIA P CHOQUE

NA lista constam o nome dos principais Comandantes, Cel Pontes, Cel Guaracy, Cel FADEL, além dos oficiais Ten leitão, Ten Queiroz, Ten Sarmento comandantes de Pelotão em seu tempo.

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PRIMEIRA TURMA DE PARAQUEDISTAS MEMBROS DO COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

Os Caveiras 003 Valmir Brites Coradim (11074) e Everaldo Guilmann (11077) não constam na lista por já possuírem o Curso no ano de 1988, fazendo ser

eles os mais antigos caveiras alados do COE.

Destaque aos Caveiras 001 NERINO (12892) 004 S.QUEIROZ(14179) 005 ALBERTO (12894) e 006 DOMINGUES (12898) Observação: o Caveira 004 S.queiroz é pqdt 38937/1983 Bda Inf Pqdt e Paraquedista Civil pelos Icaros Modernos em 1984 portanto não configura com os pioneiros e sim confirmado com salto no CPMAR em 1990.

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ALUNOS DO COESP EM BOITUVA- SP

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JUBILEU DE OURO 1964-2014

AVANTE PMPR

HURRA!HURRA!HURRA!

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AUTOR:

SERGIO DE MELLO

QUEIROZ

1986

2015

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