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Síntese do Livro dos Médiuns – Segunda Parte – Das Manifestações Espíritas

Centro Virtual de Divulgação e Ensino do Espiritismo

http://www.cvdee.org.br/

Capítulo 25 – Das Evocações

QUESTÕES

Considerações gerais

Item: 269

1) Por que se acredita ser mais conveniente a evocação de determinado espírito em vez de se evocar quem quiser vir, ou seja, qualquer um que queira?

Resp. É mais conveniente evocar determinado espírito quando se quer falar somente com ele (um espírito familiar, por exemplo) e com nenhum outro; todavia não se deve insistir, pois o espírito evocado poderá estar impedido de responder e outro poderá se passar por ele.Por outro lado, quando é uma reunião de estudos, para o que se precisa de orientação, deve-se fazer uma evocação não determinada, pois os espíritos que assistem ao grupo podem dar as orientações necessárias sem que se precise determinar quem responderá.

2) Que vantagens/desvantagens há nessas duas maneiras de agir?

Resp. Evocando determinado espírito teremos maiores chances de que seja mesmo o espírito chamado que irá comparecer, se não estiver impedido.De qualquer maneira deve-se ter bastante cuidado com a evocação geral, pois é sempre uma porta aberta para qualquer espírito que esteja próximo de nós por afinidade vibratória, o que nem sempre dá bons resultados, devido a natureza nossa e dos nossos companheiros desencarnados.

Item: 270 a 273

1) Qual deve ser nossa atitude perante um espírito que se tenha evocado e que atende ao nosso chamado? Por quê? (Item: 270)

Resp. Com respeito principalmente, nos mostrando agradecidos pelo atendimento de nosso chamado.Esse é o modo pelo qual devemos tratar qualquer pessoa que se relacione conosco, em especial aquelas que querem nos ajudar, nos esclarecer sobre qualquer dificuldade que temos, estejam elas encarnadas ou não.Importante também, segundo Emmanuel (Livro: O Consolador), em todos os casos, que o evocador dê ao espírito prova da sua benevolência.

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2) Por que é recomendado que se faça a evocação em nome de Deus? (Item: 271)

Resp. Assim estaremos mostrando a seriedade do nosso chamado, mas o que vale mesmo é a intenção que temos no coração; se usarmos o nome de Deus apenas como uma fórmula, são palavras vazias de significado - nesse caso, seria melhor nos abstermos.Quando um Espírito é evocado pela primeira vez, convém designá-lo com alguma precisão e evitar, nas perguntas que lhe sejam feitas, as fórmulas secas e imperativas, fato que poderá afastá-lo. As fórmulas de tratamento devem ser afetuosas ou respeitosas, conforme o Espírito evocado.

3) Que cuidados devemos ter com as evocações de caráter particular? (Item: 273)

Resp. As perguntas devem ser formuladas com clareza, precisão e sem ideia preconcebida, se o evocador pretende obter respostas categóricas. É importante também que o evocador especifique o ponto visado. Evocar ou não um Espírito é questão que precisa, portanto, segundo Bernardes (oconsolador.com.br), ser bem avaliada, tendo sempre em mente a finalidade a que ela se presta. Toda evocação, bem como toda manifestação espontânea, deve ter uma finalidade útil.Emmanuel examinou o tema das evocações na questão 369 do seu livro O Consolador, onde observou: “Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum”, expressando o ponto de vista de que, no trato da mediunidade, devemos ser espontâneos. Na mesma questão ele explica porque Allan Kardec a utilizou largamente, embora se saiba que o Codificador também admitiu as comunicações dadas espontaneamente nas reuniões por ele presididas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. No livro Conduta Espírita cap. 25, André Luiz reafirmou a proposta feita por Emmanuel, recomendando-nos seja abolida, em nosso meio, a prática da evocação nominal das entidades.Assim, conclui-se que devemos sempre agir com bom senso, pesando os prós e os contras, conforme os objetivos que temos.

Livro: O Consolador – Emmanuel/Chico Xavier

369 – É aconselhável a evocação direta de determinados Espíritos?– Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum.Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade (possibilidade de algo ser executável) somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo

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com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração.Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a realizações dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada à necessidade de méritos ainda distantes da esfera de atividade dos aprendizes comuns.

Livro: Conduta Espírita – André Luiz/Chico XavierCap. 25 – Perante os Mentores EspirituaisAbolir a prática da invocação nominal dessa ou daquela entidade, em razão dos inconvenientes e da desnecessidade de tal procedimento em nossos dias, buscando identificar os benfeitores e amigos espirituais pelos objetivos que demonstrem e pelos bens que espalhem.O fruto dá notícia da árvore que o produz.

Espíritos que se podem evocar

Item: 274 a 279

1) Considerando-se que todo espírito pode ser evocado, forçosamente o que evocarmos atenderá nossa evocação? Por quê? (Item: 274)

Resp. Não. Apesar de todo espírito ser passível de evocação, isso não significa que todos tenham permissão, queiram, ou tenham condições de atender ao nosso chamado. Tudo ainda depende das circunstâncias vibratórias que envolvem evocador e o evocado.

2) Que obstáculos o médium pode oferecer à manifestação do espírito? (Item: 275)

Resp. Suas próprias e muito particulares características: a condição moral é a mais importante, mas também atrapalham a disposição do médium para o trabalho, sua perseverança, seu desenvolvimento intelectual, etc. Assim como acontece com os espíritos, o médium também precisa querer e ter condições físicas e vibratórias adequadas para atender ao chamado.

3) É conveniente que se evoque espíritos maus? Por quê? (Item: 278)

Resp. Depende do objetivo. Se for para ajudar o espírito a "acordar" para o bem e/ou com a finalidade educacional tanto para encarnados quanto para os desencarnados (vide a segunda parte do Livro: O Céu e o Inferno, guardadas as devidas proporções), é lícito que se tente contato com esses espíritos.Porém se o objetivo for o de usar o espírito para fazer o mal, o médium responderá por essa má ação sofrendo as agruras da obsessão.

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Obs.: A evocação de espíritos atrasados com fins a objetivos também atrasados, como "despachos", "amarrações", pactos, paixões, curiosidade, entre outros, sujeita gravemente o encarnado a consequências dolorosas no futuro. Porquanto, não há amparo, obviamente, de entidades esclarecidas, e aquelas, mais atrasadas, que se empenharam no trabalho espiritual, com certeza, cobrarão graves retribuições.

4) Qual é a atitude do guia do médium nessas circunstâncias?

Resp. O guia do médium tenta sempre dissuadi-lo de cometer más ações, mas nem sempre ele é ouvido, sequer consultado; assim deixa que seu pupilo siga o caminho que escolheu, que o levará à obsessão grave, caso não se corrija.

5) Interprete essa afirmação de São Luís: "O nome de Deus só tem influência sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas virtudes, servir-se dele com autoridade". (Item: 279)

Resp. Quando um esclarecedor tenta auxiliar um espírito imperfeito, apontando-lhe os valores morais que este necessita possuir para melhorar-se, encontrará dificuldades em fazê-lo se estiver despreparado para tanto. O estar despreparado não significa que o mediador não possui conhecimento necessário para isso, mas sim, que não pratica tal conhecimento, o que o torna lastimavelmente ineficaz. Assim se pode afirmar que o nome de Deus, proferido por quem não tem ascendência moral sobre os maus espíritos é uma palavra qualquer, pronunciada sem autoridade e sem compromisso.

Linguagem de que se deve usar com os Espíritos

Item: 280

1) Por que o codificador nos recomenda a não usarmos as fórmulas de deferências que utilizamos para falar com os encarnados de grande projeção social ao nos dirigirmos a esses mesmos quando desencarnados?

Resp. Porque os bons espíritos não se prendem mais aos títulos terrestres, pois na espiritualidade esses nada mais significam para eles, já que o que importa é sua posição moral.

2) Que juízo poderíamos fazer desses mesmos espíritos se exigissem ou recomendassem que os tratássemos da mesma forma de quando estavam encarnados?

Resp. Prender-se a essas fórmulas de tratamento denota o caráter atrasado (ou vaidoso, orgulhoso) do espírito, atestando assim sua inferioridade moral.

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3) O que, na verdade, pode-se considerar como uma deferência ao nos dirigirmos a espíritos verdadeiramente superiores?

Resp. O respeito por sua posição moral (atestada principalmente pelo teor de suas mensagens)

4) Como devemos nos dirigir, então, a um espírito notadamente inferior, sendo ele mau ou bom?

Resp. Com benevolência e respeito para que ele se sinta acolhido, facilitando a ajuda que porventura possamos lhe oferecer - assim também mostramos a nossa seriedade no trabalho prestado.

Utilidade das evocações particulares

Item: 281

1) Por que o codificador considera que é mais adequada a relação com espíritos mais próximos de nós, tanto os de condições inferiores quanto os que já estão bem acima na escala espírita, ou estão no mesmo patamar evolutivo que nós?

Resp. Porque a proximidade facilita a nossa compreensão e torna mais "palpáveis" seus exemplos. Os Espíritos de grande sabedoria estão tão distante de nós que dificulta nosso entendimento até da situação em que eles se encontram, enquanto que "Aprendendo, pelo que eles nos dizem, em que se tornaram, o que pensam e o que experimentam os homens de todas as condições e de todos os caracteres, (...) bem lhes compreendemos as alegrias e os sofrimentos, a umas e outros nos associamos e destes e daquelas tiramos um ensinamento moral, tanto mais proveitoso, quanto mais estreitas forem as nossas relações com eles. Mais facilmente nos pomos no lugar daquele que foi nosso igual, do que no de outro que apenas divisamos através da miragem de uma glória celestial.

2) Que oportunidade temos de sermos úteis nessas relações com nossos iguais, ou quase iguais?

Resp. Podemos ajudar aos inferiores a nós da mesma forma que somos ajudados pelos que nos são superiores; pelo ponto de vista da divulgação da doutrina, também podemos auxiliar esclarecendo e dando exemplos de conduta moral, trazendo aos mais humildes a palavra do evangelho de Jesus em um nível que eles compreendam, desmistificando a nossa relação com os espíritos.

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3) Interprete o sentido, no tema proposto, da pergunta: "Que seria dos pobres doentes, se os médicos se recusassem a lhes tocar as chagas?

Resp. É o mesmo que saber como ajudar, mas continuar confortavelmente apenas estudando e não colocando em prática o aprendizado, ou conhecer o caminho e não indicar suas referências. É a oportunidade que têm os que já sabem de ajudar a quem ainda não sabe, esclarecendo, estendendo mão amiga a quem precisa, sejam encarnados ou desencarnados.

Questões sobre as evocações

Item: 282

1) Todos os preceitos relacionados até o item 4 nos dizem das condições de evocação, as quais já estudamos. Assim é correto evocar um familiar já falecido para que nos ajude numa aflição ou que responda a alguma questão?

Resp. O mais correto é não evocar os espíritos familiares desencarnados, pois não sabemos como eles se encontram após o passamento e poderemos atrapalhar a sua recuperação; de qualquer maneira nossos amigos e familiares são nossos iguais e, por isso mesmo, pouco ou nada poderão fazer por nós, como acontecia quando estavam encarnados. Assim, a evocação de nosso guia espiritual sempre é a mais adequada, porque ele poderá nos orientar nesse sentido com maior propriedade.

2) Levando em conta o que vimos até aqui, qual o papel do Centro Espírita nessas questões?

Resp. O Centro Espírita ocupa o lugar de barco seguro para o trabalho espiritual; é nesse ambiente preparado pela espiritualidade que vamos aperfeiçoar prática e conhecimento mediúnico, recebendo e dando auxílio aos nossos irmãos na fé; é o lugar onde nossos trabalhos têm mais vigor e qualificação reforçados pela união do grupo e a força dos pensamentos irmanados nas mesmas buscas. Enfim, é onde estamos protegidos para trabalhar e encontramos a fonte de energia necessária para nossas lutas pessoais.

3) Faz diferença para os espíritos a utilização de rituais, imagens ou fórmulas para evocá-los para uma comunicação ou pedido de ajuda?

Resp. Nenhuma diferença faz para os espíritos a utilização de rituais, emblemas ou objetos como imagens ou velas, assim como a utilização de roupas brancas nas reuniões, por exemplo; o que realmente faz a diferença é a intenção que temos no fundo do coração e nossos objetivos, os quais não podemos esconder.

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4) Pela respostas que temos as nossas evocações é possível saber o caráter do espírito que nos atende? Explique.

Resp. Sim, além de outros sinais como a influência agradável ou desagradável que o Espírito causa no médium a se aproximar. Temos também para compor a análise do comunicante suas respostas, a forma como se expressa, a maneira como se dirige aos encarnados, as ideias que apresenta os argumentos que utiliza etc. No entanto, os benfeitores afirmam que o caráter da reunião e a seriedade com que as pessoas trabalham já é um grande repelente de entidades mais atrasadas, porquanto essas não suportam o clima espiritual da atividade e contam não serem ouvidas.

5) E a sua identidade pode ser atestada quando vem sem ser chamado particularmente?

Resp. Não. Sempre será necessário observar os sinais de familiaridade - se for evocado espírito familiar - ou de caráter concernente ao espírito que foi chamado.

6) A evocação em nome de Deus sempre afastará os maus espíritos? Por quê?

Resp. Nem sempre. Muitos maus espíritos sequer se abalam em falar falsamente em nome de Deus. A utilização dessa fórmula (ou cuidado), por outro lado, só é válida se for sincera, de coração, e é essa superioridade moral que vai afastar os maus espíritos e atrair os bons, pois no momento que nos elevamos moralmente em todos os sentidos, estaremos falando em nome de Deus, mesmo sem citá-lo.

7) Explique o fenômeno da ubiquidade.

Resp. Segundo o Michaelis, (1) Qualidade do que está ou pode estar em muitos lugares ao mesmo tempo ou quase ao mesmo tempo. (2) Caráter ou propriedade do ser que está real e integralmente presente em todos os lugares ao mesmo tempo.Assim, segundo o LE (Q. 92), Os Espíritos não tem o dom da ubiquidade. Um Espírito não pode dividir-se, ou existir em muitos pontos ao mesmo tempo. Não pode haver divisão de um mesmo Espírito; mas, cada um é um centro que irradia para diversos lados. Isso é que faz parecer estar um Espírito em muitos lugares ao mesmo tempo. A força de irradiação depende do grau de pureza de cada um. Cada Espírito é uma unidade indivisível, mas cada um pode lançar seus pensamentos para diversos lados, sem que se fracione para tal efeito. Nesse sentido unicamente é que se deve entender o dom da ubiquidade atribuído aos Espíritos. Dá-se com eles o que se dá com uma centelha, que projeta longe a sua claridade e pode ser percebida de todos os pontos do

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horizonte; ou, ainda, o que se dá com um homem que, sem mudar de lugar e sem se fracionar, transmite ordens, sinais e movimento a diferentes pontos.Então, o fenômeno da ubiquidade em relação aos espíritos, é a capacidade de irradiação do Espírito, isto é, a faculdade que o Espírito tem de se comunicar em vários lugares ao mesmo tempo sem estar nesses lugares necessariamente.

8) Por que os espíritos verdadeiramente elevados não respondem às nossas evocações?

Resp. Pela dificuldade que opomos a eles, que pode ser moral ou material, dificultando sua aproximação - eles só se comunicam com os que são puros e sinceros e essas qualidades, isentas de orgulho e egoísmo, ainda são raras entre nós... Porém eles jamais deixam de atender uma apelação sincera e justa através de seus auxiliares, se é que se podem chamar assim os espíritos que trabalham no bem, mas ainda estão no caminho da perfeição.

9) Por que não é recomendável evocar-se alguém que desencarnou recentemente?

Resp. O espiritista sincero deve buscar o conforto moral, em tais casos, na própria fé que lhe deve edificar intimamente o coração. Não é justo provocar ou forçar a comunicação com esse ou aquele desencarnado. Além de não conhecerdes as possibilidades de sua nova condição na esfera espiritual, deveis atender ao problema dos vossos méritos. O homem pode desejar isso ou aquilo, mas há uma Providência que dispõe no assunto, examinando o mérito de quem pede e a utilidade da concessão. Qualquer comunicado com o Invisível deve ser espontâneo, e o espiritista cristão deve encontrar na sua fé o mais alto recurso de cessação do egoísmo humano, ponderando quanto à necessidade de repouso daqueles a quem amou, e esperando a sua palavra direta, quando e como julguem os mentores espirituais conveniente e oportuno (Livro: O Consolador).

Evocação dos animais

Item: 283

1) Defina mediunidade.

Resp. É a capacidade de comunicação entre Espíritos - uma capacidade inerente a todos os Espíritos.No Livro: Libertação, André Luiz diz o que segue: "A mediunidade é uma energia peculiar a todos, em maior ou menor grau de exteriorização, energia essa que

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se encontra subordinada aos princípios de direção e à lei do uso, tanto quanto a enxada que pode ser mobilizada para servir ou ferir, conforme o impulso que a orienta, melhorando sempre, quando em serviço metódico, ou revestindo-se de ferrugem asfixiante e destrutiva, quando em constante repouso".Já "O Poeta" Bezerra de Menezes, em "Doutrina e Vida" diz que "A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformam em flores e os braços da cruz se transformam em asas de luz para a alma livre na imortalidade".

2) Por que se pode afirmar que a evocação de um animal é impossível, mesmo se ele vier a permanecer algum tempo (como agora se sabe) na espiritualidade?

Resp. Porque essa condição mediúnica é própria dos Espíritos; no animal não habita um espírito, portanto, ele não pode ter essa condição - se isso, porventura fosse possível, como o animal iria transmitir as mensagens? Faltariam-lhe condições outras para isso, já que a mediunidade acarreta a necessária comunicação entre os seres.O nome mesmo já diz que médium é um intermediário - aquele que faz a vez do transmissor.

3) Que conclusões podemos também tirar depois de lermos o texto?

Resp. Que somos os instrumentos dessa faculdade, da qual os Espíritos irão se servir conforme a qualidade que dermos a ela.E essa qualidade se consegue através da educação a qual engloba estudo e exercício, além das boas intenções e compreensão clara dos objetivos dessa faculdade.

Evocação das pessoas vivas

Item: 284

1) Que efeito o corpo físico exerce na evocação de pessoas encarnadas?

Resp. Nesse período evolutivo em que vivemos agora o corpo físico é como uma prisão que embota nossos sentidos quanto mais denso ele é, ou seja, quanto mais atrasado é o espírito, maior é a "força" da prisão, dificultando a saída do espírito para fora do corpo.Assim, se somos evocado ainda encarnados, precisamos nos "livrar" do corpo físico durante o sono para podermos nos emancipar e atender ao chamado. Quanto mais adiantado é o espírito, mais fácil é essa liberdade.2) Como fica o corpo físico do evocado quando o espírito atende ao chamado?

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Resp. Dorme - ou fica em estado sonambúlico ou estático. O corpo sem o Espírito fica em estado latente.

3) É mais fácil evocar-se uma pessoa encarnada ou desencarnada?

Resp. A desencarnada porque não tem o obstáculo do corpo, está mais livre dos obstáculos inerentes ao encarnado.

4) Por que devemos nos abster de evocar pessoas encarnadas?

Resp. Por que os encarnados têm um obstáculo muito grande para vencer, o que exauri o espírito, principalmente se for uma pessoa frágil e/ou doente.

5) Em que condições não é aconselhado evocar-se encarnados?

Resp. Durante o dia, pois a pessoa estará acordada, em vigília, além das dificuldades citadas acima.

Telegrafia humana

Item: 285

1) Porque se diz que a telegrafia é a linguagem dos espíritos?

Resp. Porque a telegrafia é o pensamento sendo transmitido a pensamento - o espírito transmite para o cérebro do médium, por exemplo, e o transforma num pensamento que pode ser escrito ou falado.Para enriquecer nosso conhecimento nesse sentido, André Luiz afirma que: “Incontestavelmente, a linguagem do Espírito é, acima de tudo, a imagem que exterioriza de si próprio. Isso ocorre mesmo no plano físico, em que alguém, sabendo refletir-se, necessitará poucas palavras para definir a largueza de seus planos e sentimentos, acomodando-se à síntese que lhe angaria maior cabedal de tempo e influencia.Círculos espirituais existem, em planos de grande sublimação, nos quais os desencarnados, sustentando consigo mais elevados recursos de riqueza interior, pela cultura e pela grandeza moral, conseguem plasmar, com as próprias ideias, quadros vivos que lhes confirmem a mensagem ou o ensinamento, seja em silêncio, seja com a despesa mínima de suprimento verbal, em livres circuitos mentais de arte e beleza, tanto quanto muitas Inteligências infelizes, treinadas na ciência da reflexão, conseguem formar telas aflitivas em circuitos mentais fechados e obsessivos, sobre as mentes que magneticamente jugulam.De acordo com o mesmo princípio, Espíritos desencarnados, em muitos casos, quando controlam as personalidades mediúnicas que lhes oferecem sintonia, operam sobre elas à base das imagens positivas com que as envolvem no transe, compelindo-as a lhes expedir os conceitos.Nessas circunstâncias, expressa-se a mensagem pelo sistema de reflexão, em que o médium, embora guardando o córtex encefálico anestesiado por ação magnética do comunicante, lhe recebe os ideogramas e os transmite com as

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palavras que lhe são próprias. Todavia, não obstante reconhecermos que a imagem está na base de todo intercâmbio entre as criaturas encarnadas ou não, é forçoso observar que a linguagem articulada, no chamado espaço das nações, ainda possui fundamental importância nas regiões a que o homem comum será transferido imediatamente após desligar-se do corpo físico" (EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS - André Luiz.

2) Explique como você entende a telegrafia humana?

Resp. Telegrafia humana foi uma figura de linguagem utilizada pelo Codificador para tentar comparar o que hoje denominamos como telepatia, isto é, a forma de comunicação pela transmissão dos pensamentos. Como comentado na primeira resposta, a telegrafia era a mais alta tecnologia de transmissão de informações para regiões distantes no globo; porém esta tecnologia há muito foi ultrapassada pela radiodifusão, pelos satélites e pelas nuvens de informação.A telepatia, que seria uma espécie de telegrafia humana, hoje melhor comparada a uma irradiação humana, é a transmissão de pensamentos para o ambiente e recepção por todos aqueles espíritos que consigam se sintonizar com o emissor. A telepatia tão mais se torna natural entre os espíritos quanto mais estes se libertam dos condicionamentos materiais.

Capítulo 26 – Das Perguntas que se Podem Fazer aos Espíritos

QUESTÕES

Observações preliminares

Item: 286 - 287

1) Se o que importa fundamentalmente aos espíritos é a forma e o fundo quando se elaboram as perguntas, como se deve organizar esse questionário e o que se deve observar nessa tarefa?

Resp. As perguntas devem se ater aos objetivos da evocação e observar uma coerência entre elas. As perguntas devem ser redigidas com clareza, com precisão, evitando as questões complexas. Diz, ainda, Kardec que, se um assunto reclama uma série delas, é essencial que se encadeiem com método, complementando, no momento, com aquelas que se fizerem necessárias.Longe de qualquer inconveniente, as perguntas são de grande utilidade para o aprendizado; quando bem formuladas, têm, ainda, outra vantagem, a de concorrerem para desmascarar Espíritos mistificadores, que raramente suportam perguntas feitas com cerrada lógica.

2) Por que esse planejamento é tão importante?

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Resp. Primeiramente para mostrar nosso interesse e seriedade. Isso também nos ajuda a refletir sobre a forma e fundo das questões que pretendemos fazer. Diz o codificador: "Imaginai um homem grave, ocupado em coisas úteis e sérias, incessantemente importunado pelas perguntas pueris de uma criança e tereis ideia do que devem pensar os Espíritos superiores de todas as futilidades que se lhes perguntam".

3) O que se deve evitar nesses questionamentos?

Resp. As curiosidades vãs; as perguntas sobre passado e futuro pessoais; as futilidades; prova da identidade do espírito e assim por diante: "As questões, longe de terem qualquer inconveniente, são de grandíssima utilidade, do ponto de vista da instrução, quando quem as propõe sabe encerrá-las nos devidos limites".

4) Como esse planejamento pode nos auxiliar para que só os bons espíritos "ouçam" e respondam nossas questões?

Resp. Observando todos os pontos citados anteriormente e não esquecendo que a natureza das perguntas vai atrair o espírito que as responderão - ou seja, perguntas sérias serão respondidas por espíritos sérios; perguntas levianas, por espíritos igualmente levianos. "Quem haja compreendido bem o que até aqui temos dito nesta obra, já pode fazer ideia do círculo em que convém se encerrem as perguntas a serem dirigidas aos Espíritos".

Perguntas simpáticas ou antipáticas aos Espíritos

Item: 288

1) O que leva um espírito sério a não responder a uma pergunta feita com seriedade?

Resp. O caráter daquele que pergunta. Como todo o questionamento está de acordo com o caráter moral do que questiona, subentende-se que a pergunta, mesmo tendo sido julgada séria pelo que pergunta de fato não o é, ou tenha por fim apenas a satisfazer curiosidades ou provar o espírito que possa gentilmente atender ao chamado.

2) É levado em conta o caráter da pergunta ou o caráter de quem formula a pergunta?

Resp. O caráter de quem pergunta, já que é por esse critério que são formuladas. Ou seja, o fruto é conforme a árvore...

3) O que pode produzir uma mistificação nesses questionamentos?

Resp. A afinidade com espíritos inferiores pelo caráter moral do encarnado, pois estão sempre prontos a responder a quem quer que se disponha a

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perguntar e crer na identidade falsa de um espírito, por exemplo, sem maiores análises ou reflexão.

4) Como você definiria uma pergunta simpática aos bons espíritos?

Resp. Um questionamento que venha a resultar no entendimento e no aprendizado de coisas realmente sérias, ou seja, perguntas que tenham um fim útil, formuladas com respeito e sem insistência.

Perguntas sobre o futuro

Item 289

1) Por que, do ponto de vista do nosso progresso moral, não é aconselhável que busquemos conhecer o futuro?

Resp. Não é aconselhável porque isso atravancaria o nosso progresso, pois ficaríamos com a atenção voltada para futuro e nos descuidaríamos do presente - quando se sabe que o futuro será o resultado do que fazemos agora. Assim, antes de nos preocuparmos com o que virá, devemos ter em mente que vivenciando o bem e amando o próximo como Jesus nos ensinou, estaremos plantando um futuro cheio de felicidade - isso é fácil de prever e de nada mais precisamos.

2) O conhecimento do futuro é-nos útil em algumas circunstâncias? Quais?

Resp. Sim, em alguns casos em que é necessário tomar atitudes de precaução em relação a um acontecimento qualquer, por exemplo. Mas nem assim isso deve nos preocupar, pois quando essa circunstância se apresenta nossos amigos espirituais se encarregarão de nos avisar, seja através de um sonho, uma intuição... basta ter olhos e ouvidos para ver e ouvir.

3) Sob qual critério devemos analisar uma revelação sobre o futuro?

Resp. Primeiramente pelas circunstâncias em que a revelação for feita; em segundo lugar, devemos analisar a utilidade desse aviso - a quem beneficiará, por exemplo.

Perguntas sobre os interesses morais e materiais

Item: 291

1) Na sua opinião quem são "os que simulam pedir a luz e se comprazem nas trevas"?

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Resp. Os que simulam - fácil de reconhecer, pois suas palavras não são coerentes com suas ações - são os túmulos caiados por fora... os hipócritas, os quais "mostram-se, em geral, afáveis, com voz macia, parecendo evoluídos, capazes de transmitir grandes ensinamentos de púlpito para os seus iludidos circunstantes. São adeptos daquele conhecido princípio: Faze o que eu mando, mas não faças o que eu faço, quer dizer, perdão, fraternidade, igualdade, caridade, humildade e decência são somente para outros... Sim, suas pretensões os enceguecem de uma forma tal que, no momento em que levantam a voz, transformam-se em talentosos atores ou atrizes, a ponto de representarem um personagem imaculado, de uma impressionante e comovente dramaticidade" (DAVILSON SILVA - Revista O Consolador).

2) O que faz com que os bons espíritos se afastem de nós quando pedimos alguma ajuda?

Resp. O desrespeito pela função dos espíritos, crendo que estarão sempre às nossas ordens.Também o que pedimos e a intenção que temos, por serem vulgares ou pueris, os afastam de nós."Para progredir, precisa o homem, muitas vezes, adquirir experiência à sua própria custa. Por isso é que os Espíritos ponderados nos aconselham, mas quase sempre nos deixam entregues às nossas próprias forças, como faz o educador hábil, com seus alunos. Nas circunstâncias ordinárias da vida, eles nos aconselham pela inspiração, deixando-nos assim todo o mérito do bem que façamos, como toda a responsabilidade do mal que pratiquemos".

3) O que não é conveniente pedirmos aos nossos espíritos familiares? Por quê?

Resp. Muitas vezes esses espíritos familiares ainda estão em recuperação, ou não têm condições "físicas" para se ocuparem de nossas ansiedades, ou não têm interesse ou a permissão de se ocuparem dos negócios deixados na Terra. "Se um homem, por incúria durante a vida, deixou seus negócios em desordem, não é de crer que, depois da morte, tenha com eles mais cuidados, porquanto feliz deve sentir-se de estar livre dos aborrecimentos que tais negócios lhe causavam e, por pouco elevado que seja, ainda menos importância lhes ligará como Espírito do que como homem".

Questões sobre a sorte dos Espíritos

Item: 292

1) Que intenção deve ter o evocador ao questionar o espírito sobre a sua condição no mundo espiritual ? Por quê?

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Resp. O objetivo deve ser o da pesquisa, de estudo, sobre a sorte dos espíritos e, consequentemente ajudá-los com as preces do grupo de estudos, pois se a intenção não tiver essa finalidade, de nenhuma ajuda será para o desencarnado - até, quem sabe, poderá perturbá-lo ainda mais. "(...) as revelações desta espécie são um grande ensinamento para vós outros, porquanto vos iniciam no conhecimento da verdadeira natureza das penas e das recompensas futuras".

2) Que utilidade terá para os encarnados as resposta desses espíritos?

Resp. O conhecimento sobre o futuro dos espíritos, o que pode nos servir de guia - sabendo as consequências de certos atos podemos utilizar esse conhecimento como exemplo do que fazer ou não fazer para nossas vidas."Não esqueçais que o fim essencial, exclusivo, do Espiritismo é a vossa melhora e que, para o alcançardes, é que os Espíritos têm a permissão de vos iniciarem na vida futura, oferecendo-vos dela exemplos de que podeis aproveitar. Quanto mais vos identificardes com o mundo que vos espera, tanto menos saudosos vos sentireis desse onde agora estais".

3) O que pode nos impedir de conhecer o consequente futuro para determinado espírito evocado?

Resp. A nossa intenção e, sobretudo, se haverá alguma utilidade para o desencarnado, sem falar, é claro, na condição do espírito e na permissão que ele pode não obter pelas mais variadas razões.

Questões sobre a saúde

Item: 293

1) Por que um sábio terreno (encarnado) pode vir a ser considerado um ignorante no meio espiritual?

Resp. Porque o maior conhecimento material é ainda muito pequeno perante a sabedoria espiritual. E para nós, espíritas, um bom exemplo é a história de vida de André Luiz. Médico conceituado no Rio de Janeiro, com clínica própria, quando desencarna vai para regiões de sofrimento e lá fica por 8 anos até que consegue autorização para ir a Nosso Lar. Na colônia, ainda alimentando preconceitos terrestres, requisita trabalho como médico nas Câmaras de Retificação, locais aonde se recebem espíritos em situações primárias e mais simples. Porém, ouve de Narcisa, a enfermeira, que seu conhecimento, embora médico era insuficiente para trabalhos especializados, de modo que lhe cabia começar como ajudante de serviços gerais...

2) Que critérios devemos seguir para pedir conselhos sobre a nossa saúde a um espírito?

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Resp. Os mesmos para toda comunicação mediúnica, no entanto, com um maior cuidado por se tratar da saúde: A) não acreditar em todo espírito; B) não crer na infalibilidade das entidades; C) não se dirigir ao primeiro espírito. Do ponto de vista do medianeiro: observar o completo desinteresse no trabalho. Somente assim ele conseguirá atrair a assistência de espíritos responsáveis.Hoje, com a medicina bastante avançada, com tratamentos e técnicas bem estudados, é muito importante que se dirija aos serviços de saúde. A medicina, como afirma Emmanuel, é misericórdia divina atendendo às dores do corpo físico.

Perguntas sobre as invenções e descobertas

Item: 294

1) O que fazer para ter a assistência dos Espíritos em um trabalho científico?

Resp: Os mesmos critérios para toda comunicação mediúnica, no entanto, com um maior cuidado por se tratar da saúde: A) não acreditar em todo espírito; B) não crer na infalibilidade das entidades; C) não se dirigir ao primeiro espírito. Do ponto de vista do medianeiro: observar o completo desinteresse no trabalho. Somente assim ele conseguirá atrair a assistência de espíritos responsáveis.Perguntas sobre tesouros ocultos

Item: 295

1) O que pensar das pessoas que buscam a assistências dos Espíritos para ganhar na loteria ou qualquer outro tipo de tesouro?

Resp. São pessoas ainda movidas pelas superstições, o que mostra seu atraso e inferioridade espiritual.Acreditam que um espírito, apenas por ser desencarnado, pode e sabe tudo e se tornam presas de suas próprias crenças.

2) O que faz com que um Espírito se apegue a um “tesouro”?

Resp. É a avareza que prevalece mesmo depois do desencarne - pode até piorar depois do decesso. Também mostra o atraso do espírito e o seu apego às coisas materiais.O apego às coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se aferrar aos bens deste mundo, tanto menos compreende o homem o seu destino (LE, Q. 895).

Perguntas sobre os outros mundos

Item: 296

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1) Por que o conhecimento sobre outros mundos podem nos ser úteis?

Resp. O conhecimento de outros mundos reforça a vontade de habitá-los, sabendo que para que isso aconteça devemos evoluir moralmente para merecê-lo. "Os bons Espíritos se comprazem mesmo em descrever-vos os que eles habitam, como ensino tendente a vos melhorar, induzindo-vos a seguir o caminho que vos conduzirá a esses mundos. É um meio de vos fixarem as ideias sobre o futuro e não vos deixarem na incerteza".

2) Como saber se a informação é confiável?

Resp. Usando o mesmo critério de qualquer outra comunicação.Como podemos ver em toda a obra da codificação, para aquilatar o valor dos espíritos não há outro critério, senão o bom senso. Os espíritos superiores usam constantemente uma linguagem nobre, digna, repassada da mais alta moralidade, enquanto que a linguagem dos espíritos inferiores é inconsequente, frequentemente trivial e até grosseira. Os espíritos comunicantes devem, pois, ser identificados por suas ideias e pela essência espiritual de suas palavras, tanto quanto pelos sentimentos que inspiram e pelos conselhos e/ou a utilidade das informações que dão.

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