livro gestão dos recursos hídricos - editora ufpb 2010

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Juliana Maria Oliveira Silva Edson Vicente da Silva Giovanni Seabra Jos Manuel Mateo Rodriguez (organizadores) Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 2 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental Juliana Maria Oliveira Silva Edson Vicente da Silva Giovanni Seabra Jos Manuel Mateo Rodriguez (organizadores) Editora Universitria da UFPB Joo Pessoa PB 2010 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 3 Universidade Federal da Paraba Reitor RMULO SOARES POLARI Vice-Reitora Maria Yara Campos Matos EDITORA UNIVERSITRIA DIRETOR Jos Luiz da Silva Vice-diretor Jos Augusto dos Santos Filho

Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 4 ISBN 978-85-7745-555-3 Nota:EstelivroresultadodoIIWorkshopInternacionalsobrePlanejamentoe DesenvolvimentoSustentvelemBaciasHidrogrficasrealizadopeloDepartamentode Geografia, da Universidade Federal do Cear; no perodo de 24 a 29 de agosto de 2009. As opinies externadas nesta obra so de responsabilidade exclusiva dos seus autores. G393 Gesto dos recursos hdricos e planejamento ambiental / Juliana Maria Oliveira Silva... [et al.] (Organizadores).- Joo Pessoa: Editora Universitria da UFPB,2010. xxxp. ISBN: 978-85-7745-555-3 1. Recursos hdricos gesto. 2. Recursos hdricos plane-jamento ambiental. 3. Desenvolvimento sustentvel. I. Silva, Juliana Maria Oliveira. II. Silva, Edson Vicente da. III. Seabra, Giovanni. IV. Rodriguez, Jos Manuel Mateo.

Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 5 Sumrio ResenhadoIIWorkshopInternacionalsobreDesenvolvimentoSustentvelem Bacias Hidrogrficas........................................................................................................... Jos Manuel Mateo Rodriguez Edson Vicente da Silva 11 ExperinciasdeplanejamentoambientalenBrasilusandolaconcepcindela Geoecologia de los Paisajes.............................................................................................. Jos Manuel Mateo Rodriguez Antnio Csar Leal Maira Celerio Chaple Edson Vicente da Silva 14 GESTO DOS RECURSOS HDRICOS 28 O rio Long e os territrios: cocais e carnaubais como forma de uso econmico...... Accyolli Rodrigues Pinto de Sousa Jos Luis Lopes Arajo Roberta Celestino Ferreira 29 Modelagemdinmicadeescoamentosuperficial:baciahidrogrficadoPontal Pernambuco.......................................................................................................................... Ailton Feitosa Jos Alegnoberto Leite Fechine 36 Aplicao da metodologia do DFC na microbacia do Municpio de Lus Gomes RN. Alexsandra Bezerra da Rocha Paulo Csar Moura da Silva Ramiro Gustavo Valera 34 AsenchentesnaBHRPbaciahidrogrficadoriodoPeixe,ossistemas atmosfricos e os eventos climticos intensos................................................................ Aloysio Rodrigues de Sousa 53 Gesto territorial em bacias hidrogrficas e sua importncia para a sustentabilidade ambiental............................................................................................................................... Andra Bezerra Crispim Marcos Jos Nogueira de Souza 61 Poos jorrantes do vale do rio Gurgia (PI): caracterizao de um espao marcado pelo desperdcio hdrico...................................................................................................... Antnio Joaquim da Silva Alex Bruno Ferreira Marques do Nascimento Daniel Csar Meneses de Carvalho Reuryssom Chagas de Sousa Morais 68 Esturio do rio Acara (CE): aspectos ambientais e condies de uso e ocupao... Aurilea Bessa Alves Lidriana de Souza Pinheiro Morsyleide de Freitas Rosa 76 Contexto hidroclimatolgico da bacia do mdio Jaguaribe CE................................... Cleuton Almeida Costa Lidriana de Souza Pinheiro 83 AbaciadobaixoPotieashortascomunitriasdazonanortedeTeresina(PI): sistemas multifuncionais e desenvolvimento local......................................................... Daniel Csar Meneses de Carvalho Alex Bruno Ferreira Marques do Nascimento Antnio Joaquim da Silva Charlene de Sousa e Silva Maria do Socorro Lira Monteiro 92 Balano hdrico do alto curso do rio Acara CE............................................................ Ernane Cortez Lima 99 Aplicaodogeoprocessamentoemcenriosdeinundaonabaciahidrogrfica do rio Anil, So Lus MA................................................................................................... 106 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 6 Fabola Geovanna Piga Tatiana Cristina Santos de Castro Paula Vernica Campos Jorge Santos Franceleide Soares Conceio AvaliaodaeficinciadousodaguaemsistemadeirrigaonoPermetro Irrigado Baixo Acara, Cear.............................................................................................. Fernando Bezerra Lopes Nayara Rochelli de Sousa Luna Francisco Antnio de Oliveira Lobato Maria Jorgiana Ferreira Dantas Elinelton de Sousa Mesquita 114 Gestodebaciashidrogrficasedinmicahidrolgicanonordestedosemi-rido brasileiro................................................................................................................................ Flvio Rodrigues do Nascimento 122 Caracterizaomorfomtricadasub-baciahidrogrficadorioBoaHora,Urbano Santos MA.......................................................................................................................... Franceleide Soares Conceio Tatiana Cristina Santos de Castro Fabola Geovanna Piga Suzana Arajo Torres Irlan Castro Reis 128 Discusso sobre modelo tarifrio pelo uso da gua bruta.............................................. Francisco Wellington Ribeiro Jos Carlos de Arajo 133 OrioApodieainundaode2004nareacentraldacidadedePaudosFerros RN........................................................................................................................................... Franklin Roberto da Costa Raquel Franco de Souza Lima 140 Aude Santo Anastcio: um estudo de caso..................................................................... Helena Becker Daniele Bras Azevedo Renata de Oliveira Silva 148 Uso do IQA CETESB na gesto da barragem Ayres de Souza..................................... Jean Leite Tavares Maria Vnisse Borges de Matos Vicente Lopes de Frota 153 AnlisedaqualidadedaguadoriachoMaceiemVarjotaFortaleza/CE: implicaes na gesto ambiental e formas de uso........................................................... Judria Augusta Maia Joo Capistrano de Abreu Neto Mariana Monteiro Navarro 160 Anlisedosindicadoresdesustentabilidadedospermetrosirrigadosdasbacias do baixo Acara e Curu....................................................................................................... Kelly Nascimento Leite Rochelle Sheila Vasconcelos Lus de Frana Camboim Neto Raimundo Nonato Farias Monteiro 167 Diagnstico das condies ambientais do rio Parnaba PI........................................... Laryssa Sheydder de Oliveira Lopes Livnia Norberta de Oliveira 175 AimportnciadogerenciamentodosrecursoshdricosnomunicpiodeSoJoo da Fronteira Piau.............................................................................................................. Livnia Norberta de Oliveira Laryssa Sheydder de Oliveira Lopes 182 Estudos integrados em micro bacias hidrogrficas da regio do Jaguaribe: contexto geoambiental......................................................................................................................... Maria Araci Mendes Flvio Rodrigues do Nascimento 187 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 7 Asub-baciadomdiovaledorioJaguaribe:fatoresdopotencialecolgicoeda explorao biolgica........................................................................................................... Maria Daniely Freire Guerra Marcos Jos Nogueira de Souza Jacqueline Pires Gonalves Lustosa 192 Estimativa de escoamento superficial na bacia do rio Granjeiro, Crato CE................ Maria Jorgiana Ferreira Dantas Fernando Bezerra Lopes Jos Vidal de Figueiredo Francisco Antnio de Oliveira Lobato Jos Carlos de Arajo 201 Degradaoambientaleimpactosdasalinizaodossolos:desertificaonos permetrosirrigadosArarasNorteeBaixoAcara,nabaciahidrogrficadorio Acara CE........................................................................................................................... Maria Losngela Martins de Sousa Flvio Rodrigues do Nascimento 209 Aspectosdousodosoloeimpactosambientaisnabaciahidrogrficadoriodo Peixe...................................................................................................................................... Paulo Victor Paz de Sousa Marcelo Henrique de Melo Brando 217 Avaliao morfomtrica de um trecho do mdio curso do rio Pacoti CE.................... Pedro Henrique Balduino de Queiroz Mara Celina Linhares Sales 226 Condies de uso e ocupao e degradao ambiental do rioApodi Mossor no trecho urbano da cidade de Mossor RN........................................................................ Rodrigo Guimares de Carvalho 234 Teoresdealumniotrocvelepercentualdesaturaoemumareainseridana bacia Corea......................................................................................................................... Raimundo Nonato Farias Monteiro Adrissa Mendes Figueir Kelly Nascimento Leite V. da S. Lacerda 242 Messejana: uma discusso dos problemas scioambientais........................................ Raimundo Rodrigues dos Santos Jnior Paulo Roberto Silva Pessoa Auriela Bessa Alves 246 Contribuiesdaanlisegeoambientalintegradaaogerenciamentoderecursos hdricos em micro-bacia hidrogrfica Regio Jaguaribana, Ibicuitinga CE............ Rosilene Aires Flvio Rodrigues do Nascimento 252 ndicededegradaoambientaldabaciahidrogrficadoarroiodoPadrePonta Grossa PR......................................................................................................................... Srgio Ricardo Rogalski Karina Dolazoana Thiago Felipe Schier de Melo Slvia Mri Carvalho 259 Avaliaotemporaldoprocessodeexpansourbananabaciahidrogrficadorio Anil, So Lus MA............................................................................................................. Suzana Arajo Torres Tataina Cristina Santos de Castro Franceleide Soares Conceio Fabola Geovanna Piga Janana Mendes Barros 269 Caracterizaodorelevoesuainfluncianoescoamentosuperficialnabacia hidrogrfica do rio Bacanga, So Lus MA.................................................................... Tatiana Cristina Santos de Castro Franceleide Soares Conceio 274 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 8 Suzana Arajo Torres Janana Mendes Barros Carla Danielle Paixo Melo PLANEJAMENTO AMBIENTAL 278 Esturio do rio Paraba: dinmica ambiental e ocupao territorial............................... Giovanni de Farias Seabra 279 Avaliaodefatoresdeproduocomusodetensimetroemumarea pertencente a bacia do Corea CE................................................................................. Adrissa Mendes Figueir Raimundo Nonato Farias Monteiro Kelly Nascimento Leite V. da S. Lacerda 290 O aterro sanitrio de Aquiraz e o lixo de Cascavel sob o ponto de vista da gesto ambiental............................................................................................................................. Alan Ripoll Alves Cladia Maria Pinto da Costa Clayton Tapety do Carmo Edson Vicente da Silva Francisco Leonardo Tavares 294 Anlise de co-relao entre o tamanho da frota de nibus de transporte pblico e os ndices de poluio atmosfrica entre 2000 e 2001 em Fortaleza Cear..................... Alan Ripoll Alves Cladia Maria Pinto da Costa Clayton Tapety do Carmo Edson Vicente da Silva Francisca Ione Chaves 302 CaracterizaodeimpactosambientaisnalagoadoAcaracuzinhoMaracana/ CE.......................................................................................................................................... Alana de Aquino Cajazeira Juliana Felipe Farias 308 Ocurrculoescolarearelaosociedade-naturezanodesenvolvimentodosemi-rido...................................................................................................................................... Alexandra Maria de Oliveira Edson Vicente da Silva Raimundo Castelo Melo Pereira Maria Elia dos Santos Vieira Francisco Davy Braz Rabelo 315 Oprocessodeurbanizaoeimplicaesambientaissobreosrecursoshdricos em Teresina Piau.............................................................................................................Antnio Joaquim da Silva Charlene de Sousa e Silva Daniel Csar Meneses de Carvalho Reuryssom Chagas de Sousa Morais 324 Desenvolvimento local e planejamento ambiental: extrativismo sustentvel em rea de babaual piauiense........................................................................................................ Antnio Joaquim da Silva Jos Lus Lopes Arajo Charlene de Sousa e Silva Daniel Csar Meneses de Carvalho Reuryssom Chagas de Sousa Morais 330 Avaliaodadinmicademacronutrientesesuainfluncianabiomassaalgaldo aude Acarape do Meio Regio Metropolitana de Fortaleza CE............................... Carlos Henrique Andrade Pacheco Smara Kersia Melo Sales Raimundo Bemvindo Gomes BeatrizSusana Ovruski de Ceballos Walt Disney Paulino 338 Anlise das alteraes climticas em Manaus no sculo XX.........................................348 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 9 Carlossandro Carvalho de Albuquerque Francisco Evandro de Aguiar Edson Vicente da Silva Anlise integrada em bacias hidrogrficas...................................................................... Ccera Anglica de Castro dos Santos Edson Vicente da Silva 362 Fatores Abiticos e Biticos que influenciam o planejamento ambiental da rea do Parque Nacional da Serra da Capivara PI...................................................................... Christiane Carvalho Neres Jorge Lus Paes de Oliveira Costa Agostinho Paula Brito Cavalcante 368 Praia do Icara (RMF) um diagnstico urbano ambiental............................................. Cladia Wanderley Pereira de Lira 375 Impactos scioambientais na vila Irm Dulce Terezina / Piau.................................... Denlson da Silva Rocha Luzia Ferreira Cavalcante Marcos Daniel Neves da Silva 380 OsimpactosscioambientaisnoParqueEstadualdoCocemFortalezaCear: especulao imobiliria, lazer e turismo.......................................................................... Eudes Andr Leopoldo de Souza Frederico de Holanda Bastos Luzia Neide Menezes Teixeira Coriolano 384 Identificaodereassusceptveisdesertificaoembaciaintermitentesazonal no semi-rido brasileiro...................................................................................................... Flvio Rodrigues do Nascimento 390 Geoprocessamento aplicado na caracterizao do uso e ocupao do solo na sub- bacia hidrogrfica do rio Boa Hora, Urbano Sanots, MA................................................. Franceleide Soares da Conceio Tatiana Cristina Santos de Castro Suzana Arajo Torres Fabola Geovanna Piga Irlan Castro Reis 398 Anlise do Stio Urbano e subsdios ao planejamento de uso do solo de Pacoti CE. Francisca Leiliane Sousa de Oliveira Frederico de Holanda Bastos Maria Lcia Brito da Cruz 403 CritriosparaacriaoeimplantaodeunidadesdeconservaonoEstadodo Cear...................................................................................................................................... Helena Stela Sampaio Edson Vicente da Silva 408 ConsequnciasscioambientaisdaurbanizaodeMaranguape(CE):usose consumos dos ambientes hdricos..................................................................................... caro Cardoso Maia 416 Avaliaodofluxodosnutrientesinorgnicosdissolvidosnoexutriodorio Pacincia, So Lus MA..................................................................................................... Janana Mendes Barros Odilon Teixeira de Melo Tatiana Cristina Santos de Castro Rassa Neiva Martins Suzana Arajo Torres 422 Aplicaodaanliseestruturaldacoberturapedolgicanosestudosde desertificao na microbacia hidrogrfica do rio Missi Irauuba CE....................... Jacqueline Pires Gonalves Lustosa Jos Gerado Beserra de Oliveira 426 IdentificaodereasirrigadascomguassubterrneasnosaquferosAue Jandara com o uso de GIS e Sensoriamento Remoto..................................................... Joo Slvio Dantas de Morais Zulene Almada Teixeira 430 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 10 Jos Alves Carneiro Lo vila Frana Luciana Souza Toniolli Caracterizaofaunstica,florsticaeimpactosambientaisParqueNacionalda Serra da Capivara Municpio de So Raimundo Nontato Pau................................... Jorge Lus Paes de Oliveira Costa Agostinho Paula Brito Cavalcanti 439 ZoneamentoAmbientalparaoMonumentoNaturaldasFalsiasdeBeberibe Cear...................................................................................................................................... Juliana Maria Oliveira Silva Edson Vicente da Silva 446 Estao Ecolgica do Castanho CE: Proposta de Gesto Ambiental...................... Liana Mara Mendes de Sena 454 Anlisedosprincipaisfatorespotenciaisdedegradaodasunidadesde conservao de Sabiaguaba (Fortaleza Cear).............................................................. Llian Sorele Ferreira Souza Edson Vicente da Silva 459 Vulnerabilidade Ambiental da bacia do baixo Munda (AL)............................................ Maria Cla B. de Figueiredo Vicente de P.B.B. Perreira Suetonio Mota Morsyleide de F. Rosa Samuel Antnio Miranda de Sousa 467 OficinasGeogrficasnocontextodaformaodocente:emdebatea interdisciplinaridade no curso de licenciatura em Geografia da UFC............................. Maria do Cu de Lima Adriana Marques Rocha 476 Estudo integrado dos fatores geoambientais da bacia do rio Coc CE...................... Maria do Socorro Pereira Digenes Edson vicente da Silva 486 Perfil socioeconmico de famlias inseridas nas reas de risco da bacia do rio Coc (CE) como subsdio ao planejamento ambiental............................................................... Paulo Henrique Gomes de Oliveira Sousa Antnio Augusto de Camargo Neves Carlos Anselmo e Silva 493 IndicadoresdesustentabilidadedosMunicpiosdeMossor,AreiaBrancae Grosso/RN a partir do modelo Presso Estado Resposta......................................... Edna Margareth Santos de Sousa Rodrigo Guimares de Carvalho 500 PolticasPblicaseParticipaoSocial:umaanlisesobreagestoambientalno bairro Pirambu Fortaleza / CE.......................................................................................... Rosane Morais Falco Queiroz Edson Vicente da Silva 510 Alternativas para um turismo sustentvel no litoral do Iguape CE.............................. Tatiane Rodrigues Carneiro Edson Vicente da Silva 519 Compartimentao Geoambiental da sub-bacia do alto curso do rio Acara CE....... Ticiane Rodrigues de Castro Marcos Jos Nogueira de Souza Maria Lcia Brito da Cruz 526 Gestoambientaleturismo:umaanliseintegradadaPraiadeMorroBranco Beberibe Cear.................................................................................................................. Terezinha Cassiano de Souza Edson Vicente da Silva 534 Diagnstico dos recursos hdricos do municpio do Crato CE.................................... Ana Cristina Torres Arraes Elvir Batista da Silva Edson Vicente da Silva 545 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 11 PLANEJAMENTOEDESENVOLVIMENTOSUSTENTVELEMBACIAS HIDOGRFICAS:RESENHASDOIIWORKSHOPINTERNACIONALSOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL EM BACIAS HIDROGRFICAS Edson Vicente da SILVA Jose M. MATEO RODRIGUEZ I.-Introduo: O presente artigo tem como propsito fazer uma discusso s questes relacionados com oPlanejamentonocontextodaconstruodeprocessosdeDesenvolvimento Sustentvel,particularmenteemBaciasHidrogrficas,tendocomoreferenciaa apresentaodostrabalhoseconferenciasdoIIWorkshopInternacionalsobre DesenvolvimentoSustentvelemBaciasHidrogrficasrealizadopeloDepartamentode GeografiadaUniversidadeFederaldoCear.OobjetivodoWorkshopfoidebateras concepeseexperinciasdeplanejamentoparaaconstruododesenvolvimento sustentvelemCubaenoBrasil.Noeventoforamapresentadas20conferencias,por profissionais de Brasil (representando os Estados de Cear, So Paulo, Paraba, Bahia, e Distrito Federal) e os pases Espanha e Cuba. O evento foi organizadoem8 atividades que se resenharam a continuao: Confernciadaabertura:PlanejamentoeSustentabilidadeambiental,ministradapelo professor Jose Mateo Rodriguez da Universidade da Havana em Cuba. Na conferncia o professorMateoapresentouasidiasfundamentaisdePlanejamentoeparticularmente deordenamentoambiental,baseadonaconcepodaLandscapePlanning (Planejamento da Paisagens), e como tem sido desenvolvida em Europa desde o sculo XIX.ApresentousuaaplicaoaocasodeAmricaLatina,comestudosdecasoem Brasil e Cuba, pelo equipe formada pela Universidade da Havana e vrias universidades do Brasil, em particular dos estados do Cear, So Paulo, Acre, Amazonas, Piau e Mato Grosso do Sul. Mesa Redonda Experincias de Gesto ePlanejamento em Bacias Hidrogrficas.OpalestranteDr.CsarLealfezumaapresentaosobreasexperincias deplanejamento e gesto de Bacias Hidrogrficas no Estado de So Paulo e do Paran, emparticularnaBaciadorioParanapema.Foramcolocadaspeloapresentadoras concepeseosmtodosdegestoemcolaboraocomosdiferentesrgosde governo. O debatedor Prof. Jeovah Meireles colocou a idia da importncia de se estudar os nveis de instabilidade das bacias metropolitanas.Tambm assinalou a importncia da contradioentreautilizaoeconmicaeaspropriedadesdossistemasambientais.O debatedorProf.JoseMateofaloudaimportnciadaanalisepolticadousodasguas.Nodebateforamanalisadasasseguintesquestes:oproblemadaprivatizaodas guas, a relao da hidrologia com a questo da gua como bem comum, os problemas dostresshdrico,falandodequestescomobaciasocialepactodasguas,paraa soluodacontradioentreaguacomovalordeusoeaguacomovalorde intercambio.Foidiscutidaaquestodagestodasbaciasesuadescentralizaocomo base para o empoderamento dos grupos sociais. Sob essa tica foi analisada a questo datransposiodorioSoFrancisco.Emrelaoaestaquestocolocaram-seduas posies:algunspensamqueoprojetovivelefavoreceagrandemaioriada populao; outros acham que o projeto vai ter como consequncia catstrofes ambientais eoprojetoserusadopelograndepodereconmicoenofavoreceapopulao.Em resumoamesacolocouqueoproblemadeplanejamentodeveteremcontaas Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 12 propriedadesdossistemasambientaisnaturais,asbaciascomosistemashidrolgicos, mastambmasquestesrelacionadascomapropriedadedaterraedasguas,eas formas de gesto. Mesa Redonda Gesto do das unidade de conservao. MarcosNogueirafaloudozoneamentocomobaseparaaelaboraodosplanosde manejodasunidadesdeconservao.Colocouosprincpiostericoseosmtodos utilizados,eemparticularreferiu-seatipologiadasunidadesnozoneamentoambiental.O debatedor Giovanni Seabra discutiu a ideia de que a gesto deveria levar em conta os conflitossociaiseasformasdeocupaodasbaciaspelosdiferentesatoressociaise agentes econmicos. Flavio Rodrigues Nascimento explanou o uso da analise estratgica paraoplanejamentodomanejodasunidadesdeconservao.Nodebatefoicolocado comclarezaqueograndeproblemadasunidadesdaconservaoaquestoda implementao,porqueessaquestoentra naesferadepoder.Oproblemaentoest nos rgos gestores que muitas vezes no querem aplicar os planos porque, entram em contradiocomopoder.Aconclusodamesafoianecessidadedeummaior involucramentodasociedade,daacademiaedasuniversidadesparaaimplementao dos planos de manejo. Mesa Redonda Gesto de Bacias Hidrogrficas : OpalestranteJulienBurtexplicouoproblemadousoeplanejamentoderecursos hidrogrficosnosvalesdosriosedosaudes.Faloudaimportnciadosemiridoda disponibilidadedeguasubterrneaedolenolfreticodosvales,paraousoegesto dos recursos hdricos.Neste sentido considerou a importncia de conhecer a relao dos diferentesgrupossociaiseas formasdepropriedadecomagestodestasguas,eem particular a dinmica temporal. Lanou o conceito de territrio das guas como o mesmo comportamentodosagricultores,comomesmotipodeuso.Segundoeleexistemtrs tipos de territrio das guas nos vales do Ceara: ao longo dos grandes reservatrios, ao longo do aqfero aluvial e aqueles dos habitats dispersos.Foi colocada a existncia de grandes conflitos do uso da gua, j que a grande propriedade controla os recursos, e a maioriadapopulaoquepobre,notemrecursosparaairrigaoeaexplorao eficientedagua,etambmoEstadonopodegarantiraexploraodetodosos audes.AdebatedoraEuniceMariadeAndrade,faloudaimportnciadasbarragens subterrneasedosproblemasdadegradaodaguanoprocessodeexploraodos audes.Vicente Lopes de Frota, explicou os procedimentos do Estado para o controle de regulamento do uso da gua. No debate o expositor colocou que a experincia do Brasil e os arranjos entre os diferentes atores sociais e agentes econmicos, e destacou-se que a soluodosproblemasnoocorredecimaparabaixo,mascomeandodesdeas comunidades.AplatiaassinalouasexperinciasdeprocessossociaisnaAmrica Latina(Venezuela,Equador,Nicargua,Cuba)doempoderamentodasociedade,eda luta contra a privatizao da gua. Foi colocada a necessidade de que seja a comunidadeoatorprincipaldousodaguaenosoparceiropassivo.Comoconclusofoi assinalada a necessidade do papel da educao no empoderamento da sociedade , para conseguiraquebradasdominaes,adelegaodopoderparaasmaiorias despossudas Mesa Redonda Analise integrada e manejo de bacias hidrogrficas: OapresentadorJoseCarlosdeArajofaloudosproblemasambientaisqueexistemno processo de gesto das bacias hidrogrficas.Isso devido a carncia do planejamento e dagesto,pelairracionalidadeepelafaltadecontrolesocial.Oprofessorfezuma Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 13 comparao entre os processos de formao e explorao de recursos hdricos em Cuba enoCear.EmCubaexiste10vezesmasguanosriosquenoCear,masa explorao e a gestodesenvolvida pelo Estado e com a participao da sociedade, e a guaassimumbemqueexploradacomoumaconceposocial,aguae consideradacomoumdireitohumano.NoCearexistemosconflitossociaisporquea guaexploradacomumaconcepodepropriedadeparticular.AssimnoCearpara resolveroproblemadaguasonecessriasmudanasestruturais,emudanasnos padres de ocupao. A debatedora Maira Celeiro Chaple do Ministrio de Meio Ambiente de Cuba, colocou os desafios que Cuba tem em relao com a explorao e gesto dos recursoshdricos,eaimportnciadasmudanasglobaiseregionaisincluindoas mudanasclimticas,nacriaodenovospadresderecursoshdricosede configuraes espaciais na explorao das guas.Destacou as medidas que o governo cubanojuntocomasociedadeestimplementadoparareduziravulnerabilidadedas guas nas mudanas climticas. O debatedor Marcos Garrido da Universidade de Sevilla, Espanha,colocouqueoqueestpredominandonaexploraodasguassoos problemas sociais e que os polticos no gostam de fazer mudanas estruturais que so necessriasparaotimizaraexploraodosrecursoshdricos.Nodebatefoicolocado que no semi-rido o modelo do grandes audes falhou, que a explorao tem que ser em mini audes, e com a participao direta dos pequenos proprietrios rurais e que a gesto da gua tem que sair dos reservatrios e ir para a bacia como unidade maior de gesto. Consideraes Finais: O debate demonstrou vrios enfoques importantes: 1.-FoireforadaaidiadequePlanejaroMeioAmbienteeoTerritrio,constituium exerccio acadmico e intelectual, encaminhado a pensar de forma racional a ocupao e ousodasdiferentespartesdasuperfciedoplanetaTerra,tendoemcontaum instrumental cognitivo e um arcabouo de mtodos, tcnicas e procedimentos. 2.- Demonstrou-se a necessidade de pensar o Planejamento Ambiental e Territorial para o DesenvolvimentoSustentvel,comoumprocessoreal,necessrio,complexoe contraditrio.3.-Destacouqueaquestodagestodosrecursoshdricosnosumproblema tcnico, mas um problema poltico e de poder.A questo est em definir quem vai ter o rolprotagniconaexplorao,quemvaificarcomoscustosequemficacomos benefcios.Existemassimduasmodalidadesdeexploraoegestodosrecursos hdricos:a modalidadeelitista,comopoderda grande propriedade, ou a modalidade da explorao das guas em benefcio da maioria da populao.3.-ConsiderouanecessidadedapromoodasnovasidiasdePlanejamento Participativo, no empoderamento social e na construo de novas variantes de construo cidad. 4.- Ressaltou que a universidade no pode ficar de costas aos processos verdadeiros de revoluosilenciosa,deempoderamentosocialqueestoacontecendonaAmrica Latina.SeaUniversidadetomarocaminhodaexclusointelectual,desersum instrumento das elites e das multinacionais, a ela corre o risco de desaparecer. Se optar pela participao poltica e cientfica ela poder serabsorvida pelos novos processos de emancipao e libertao que j esto acontecendo na Amrica Latina. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 14 EXPERIENCIAS DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL EN BRASIL USANDO LA CONCEPCIN DE LA GEOECOLOGIADE LOS PAISAJES ( LANDSCAPE PLANNING) Por: Jos M. MATEO RODRIGUEZ1 Antonio Cezar LEAL2 Maira CELERIO CHAPLE3 Edson Vicente DA SILVA4 Enelpresentearticulosepresentanlospresupuestostericosymetodolgicosdela concepcindelaGeoecologiadelosPaisajes,quedesdehaceunos20aosseesta tratando deincorporarpor mediodelacolaboracindelaUniversidad de LaHabana de Cuba,laUniversidadeEstadualPaulistaylaUniversidadeFederaldeCeara,envarios trabajos en Brasil.Se expone como ejemplo algunos resultados obtenidos en la Bacia del roParanapanema,enlosEstadosdeSaoPauloyParana.Laconcepcindela planificacin de Paisajes se ha incorporado adems en todo el Brasil (a escala del Marco Federal),yenotrosestudiosenlacuencadelroAmazonas(EstadosdeAcre,y Amazonas), en Ceara, en Piaui. En Mato Grosso do Sul, y en otras regiones y estados de Brasil. La concepcin de la Planificacin de los Paisajes(Landscape Planning). La Planificacin del Paisaje puede ser definida como el conjunto de mtodos y procedimientos que se usan para crear una organizacin espacial de la actividad humana en particular de los paisajes.Ello est dirigido a asegurar la gestin y el manejo de la naturaleza sostenible y la preservacin de las funciones bsicas del paisaje que soportan la vida. (ANTIPOV, ET AL, 2006). LaPlanificacindelPaisaje,esunapartecomponentedelapolticaambientalyterritorial, encaminada a establecer a la organizacin espacio temporal de la actividad vital de la sociedad enelpaisaje,espacioyterritorioconcreto,conservandoomultiplicandosuspropiedadestiles. Eslamximaadaptacindelaszonasdeusofuncionalesalaestructurapaisajsticayespacial regional local y la creacin de nuevas estructuras antropgeno naturales. (DIAKONOV, 2008) El objetivo general de la planificacin del paisaje, es garantizar el uso racional y sostenible de la naturalezaconservndoselasfuncionesprincipalesdelospaisajesnaturalesydesus componentescomosistemadelabiosfera,lageoesferaydelahumanidadensu conjunto.(Diakonov, 2008). Constituyen objetivos especficos de la Planificacin del Paisaje: LaSistematizacin,queimplicasistematizaryarticularelanlisisdelainformacin concerniente al estatus principal, el significado y la vulnerabilidad de los medios ambientes y complejos naturales.Laevaluacincomprensiva,quesignificaevaluaryvalorardelatierraenunsentido amplio,incluyendolaposicingeopolticadelastierras,losrumbosestratgicosparasu uso,ylaadaptacinylasestipulacionesparaelusodelatierraenconcordanciaconlas normas internacionales 1 Facultad de Geografa, Universidad de La Habana, Cuba 2 Universidade Estadual Paulistas, Campus de Presidente Prudente (SP), Brasil 3 Instituto de Geografa Tropical, Ministerio de Ciencia, Tecnologa y Medio Ambiente, Cuba. 4 Departamento de Geografia, Universidade Federal de Ceara, Fortaleza, Ceara, Brasil. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 15 La negociacin para la gestin, dirigida aarticulara travs de mecanismos deinteraccin eficiente, a las varias agencias, instituciones, organismosylos diseadores de poltica a los diferentes nivelesLainvolucracin,encaminadaaincorporardemaneraextensivaalapoblacinenel procesodeplanificacinatravsdelaparticipacinenlatomadadedecisionesyenla coleccin y elaboracin del contenido de informacin de los documentos generadosBalance , para contribuir a la bsqueda de las decisiones ptimas a partir de la seleccin dediversasopcionesencompetencia,relacionadasconlautilizacindelosrecursosy complejos naturales, especialmente en el proceso de establecimiento de las relaciones de mercado.Transparencia, debido a que el proceso de planificacin conduce a la elaboracin de varios escenarios,evaluablesdeacuerdoaparmetrosdecosto/beneficio(econmico,socialy ambiental)yalasdiferentescategorasdesostenibilidadalcanzadosalosmismos, sirviendodebaseclaraycientficamentefundamentadaparalatomadedecisionespor parte de las autoridades gubernamentales y os inversionistas. En los momentos actuales a nivel mundial, estconsolidndose cadavez ms el proceso de la planificacin,delespacio,oseadelasuperficieterrestre,comobasefundamentaldetodoslos procesos de gestin ambiental y territorial La planificacin de los sistemas espaciales se convierte cadavezmsenunaexigenciacomorespuestaalincrementadoimpactodelosfactoresde mercado .Esta planificacin de espacio, exige de los siguientes requisitos: Los procedimientos de planificacin se hacen ms flexibles. SeimplementapaulatinamentelaPlanificacintransversalentodoslostiposdesistemasLa descentralizacin de los procesos de planificacin Incrementodelsignificadodelasreasurbanizadasparalosprocesodeplanificacin encaminados a la construccin de procesos dedesarrollo sostenible. ElpapelprotagnicoporelEstadocomolainstanciamsaltaeneldiseodelos procedimientos de toma de decisiones. En este sentido, la Planificacin del Paisaje tiene ventajas particulares, entre las cuales se pueden distinguir las siguientes: (Antipov et al, op.cit.) 1.Elconceptobasedepaisajepermiteentenderlaarticulacincomplejaentreelespacioo paisajenatural,sutransformacinporlaspracticassocialesyproductivasenespacio geogrfico (funcional, de hbitat, social), y su visualizacin como espacio o paisaje cultural, enelqueseimprimenlascaractersticasafectivas,perceptivasenlamorfologadel espacio. 2.El reconocimiento de la naturaleza y el paisaje como un sistema integral dinmico.3.Aseguraunavisinholsticasobrelaespecificidaddelpaisajeyladelineacindesus elementos y valores ecolgicos , histricos y estticossujetos a la proteccin especial 4.El carcter transversal y abarcador general. 5.Incorporartodosloscomponentesprincipalesdelpaisaje(incluyendoloscomponentes antropognicos)ysusfuncionesinterrelacionadas,ascomolaestructuraespacialdel paisaje. 6.Sebasaenlaestructuradelpaisajedelterritorio,y,simultneamentetieneencuentael patrn de uso de la tierra. 7.Sebasaenlaestructuradelpaisajedelterritorio,y,simultneamentetieneencuentael patrn de uso de la tierra. 8.Incluirlosobjetosdelasdiferentesescalas,enlascualesserealizandiferentestiposdegestin de la naturaleza. 9.Laposibilidaddeestablecerdiferentesnivelesdeescalaenlaplanificacin,quese incluyenespacialmentedesdelacategorasuperior(elnivelfederalyelprogramadel paisaje) a la inferior (la elaboracin de proyectos ejecutisov), teniendo en cuenta diferentes visionesdegeneralizacinydedetalledelasinformacionesysubsidiosdepartida,ylos resultados y productos a obtener.Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 16 10. Autoriza y recomienda mas que limita y prohbe 11. La articulacin del proceso de planificacin, con el de diseo, arquitectura e ingeniera del paisaje. LaPlanificacindelPaisaje,partedeunconceptofundamental,queeselreconocimientodela naturalezayelpaisajecomounsistemaintegraldinmico.Detalmanera,laPlanificacindel Paisajeestdirigidaalaidentificacinydescripcin,basadaenestudios,delacapacidaddel medio natural para resistir las tensiones (stress); a la investigacin de las relaciones y nexos entre elagua,elsuelo,elaireyelclima,lavegetacinyelmundoanimal,la diversidad,launicidady belleza de los paisajes, o sea de los valores escnicos y estticos. Laplanificacindelpaisajeincorporatodosloscomponentesprincipalesdelpaisaje(incluyendo loscomponentesantropognicos)ysusfuncionesinterrelacionadas,ascomolaestructura espacial del paisaje.La planificacin del paisaje incluye los objetos de las diferentes escalas, en las cuales se realizan diversas formas de la gestin de la naturaleza. La planificacin del paisaje deber enfocarse en la preservacin de la salud de la naturaleza. Ello debertener un carcter transversal y abarcador general. La determinacin de los efectos sobre esesistemadelaspropuestasdeplanificacinylasprcticasdegestinplanificadadela naturaleza, as como de las reacciones del sistema a las actividades humanas constituyen en este sentido una cuestin fundamental. . Cuandosegeneranlosconceptosdeldesarrolloespacial,esimportanteladefinicindelos criteriosparticularesdecalidaddelanaturalezayelpaisaje,cualescriteriosdebendeseguirse paraasegurarlaconservacinalargoplazoparalosfundamentosdelavidahumana.Eneste caso,esimportanteprecisarquemedidasdebentomarseparaelcumplimientodelastareas generales de conservacin, as como para cumplir los requerimientos de los planes sectoriales, y las necesidades de los actores de la gestin de la naturaleza. Los planes del paisajes debern de determinar los criterios de calidad ambientad para servir como guabaseparaeldesarrolloespacialyparalaconstruccinyotrosproyectos,ascomolas medidasdirigidasalaregulacindelosimpactosambientalesylamodificacinecolgicamente basada de la modificacin de los proyectos. La Planificacin de los Paisajes deber sumariar y sintetizar los requerimientos ambientales, y las medidas para el mantenimiento del paisaje, y proveer la reconciliacin entre esos requerimientos y los propsitos para el desarrollo de losproyectos en las reas respectivas.Deber asegurar la basenecesariaparaeldiseodelatomadedecisionesconcernientealapermisibilidaddelos proyectos Relacin entre la Planificacin de los Paisajes y la Planificacin Territorial: Laplanificacindelospaisajesconstituyeunaetapapreliminarenlaaplicacineintegracinde losresultadosobtenidosenlosplanesparaeldesarrollosocioeconmicodelasreas,queen generaleslatareadelaPlanificacinyelOrdenamientoTerritorial.ElOrdenamientoTerritorial tienequeverconlabsquedadeotronivelcualitativoparalaimplementacindenuevas concepcionestericasynuevastecnolgicasypracticaseneldesarrolloeconmicoysocialde las diferentes unidades territoriales . En el Ordenamiento Territorial deber lograrse un desarrollo balanceado, determinado por la combinacin de factores socio econmicos y ecolgico naturales. Paralasreasdealtovalornatural,sedebetenerencuentalosrequerimientosecolgicos.En estecontexto,enlaetapaactualdeldesarrollodelsistemasocialyecolgico,esdeespecial significancialograrunaorganizacinespacialdelpaisajequeseacoherente(ecolgico),yque constituya un fundamento para la planificacinsocio econmica, estratgica, ycoherente.Este concepto se enfoca en lograr el objetivo de regular los conflictos entre los inters econmicos, y sociales de acuerdo a los limites ecolgicos del rea. Las tareas a lograr en este caso son: Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 17 El modelamiento de la utilizacin balanceada y racionalde los recursos El desarrollo de las vas para la coordinacin de las acciones enfocadas en la optimizacin de las relaciones de los sistemas sociales y naturales (regulacin normativa y legal del uso de la tierra geoecolgicamente orientado) Ellogrodeunbalancedelosinteresesnacionales,ylabsquedadenuevosrecursos alternativosparaeldesarrollodelasreas (ladistribucindelingreso delautilizacinde los recursos naturales) Elpronosticoparalaimplementacindelasexperienciasdelaplanificacindelpaisaje (geoecolgica) y socio econmica en las regiones modelo de los municipios y Estados . Garantizar el suministro de la informacin cientfica a las autoridades de los territorios por medio de la elaboracin de materiales educacionales y de procedimientos. Elmunicipioeselnivelprimariodelagestinespacial.Tambinrepresentaunsistema econmico- natural espacial complicado, cuyo desarrollo en gran parte se determina por el grado de madurez de las relaciones integrativas intra sistmicas entre el ambiente natural, el econmico yelsocial,ylasautoridades.Unanlisisdelospatronesdeldesarrolloespacialdauna perspectiva y un diagnostico de la respuesta de los sistemas al nivel de distrito y de municipioy desuselementos(lascomunidadesrurales,lossectoresdelcomplejoeconmicoetc.),para preverlosimpactosapartirdelambienteeconmicocombinado.Deestemodopuedenser pronosticadaslassituacionesdecrisis,yapartirdeellosepuedentomarlasmedidaspara eliminarlas,locualasuvezesunadelastareasdeadaptacindelagestindeldesarrollo espacial. Laplanificacinespacialdeldesarrolloterritorialestestructuradadeacuerdoconlosprincipios generalmente aceptados del pronstico espacial y se basa en las siguientes estipulaciones: Lascaractersticasgeneralesdelmunicipio.Elloincluyelaevaluacindelasituacin econmicageogrficadeldistrito,lalistadelosndicestcnicoeconmicosque caracterizan el rango del municipio en la entidad Estadual y Federal, y la situacin general de las esferas econmicas y sociales del distrito.El anlisis y la evaluacin del potencial laboral y productivo, del nivel de involucramiento de lasfuerzasproductivasydesuutilizacin,lacaracterizacinyevaluacindelnivelde desarrollodelasinfraestructurassociales,deingenieraydetransporte,ylaevaluacin geoecolgico paisajstica del uso de la tierra. La confeccin de mapas sectorialescomprensivos que reflejan las condiciones de ingreso, elpotencial,lasatraccionesalasinversionesyelpronosticodeldesarrolloeconmicoy social y de gestin del rea. La elaboracin de una estrategia para el desarrollo socio econmico = ambiental .Este bloqueincluyeeldeterminarlaposibilidaddeescenariosparaeldesarrollosocio econmicodelosEstadosymunicipiosylasrecomendacionesparareconciliarlas estrategiassectoriales,eldesarrollodelaagriculturaylaindustria,lasinversiones,los aspectos sociales y tcnicos de la infraestructura del transporte, las relaciones de la tierra, y la elaboracin de los presupuestos locales y los flujos financieros. Dificultades y problemas en la implementacin de la Planificacin del Paisaje Anivelmundial,yenparticularenAmricaLatina,laconcepcindepaisaje,yenarticularla Planificacin del Paisaje aun no se ha reconocido de manera institucional y legal, a pesar de las evidentesventajasquetienedichaconcepcin..Lahistoriamuestraquelaplanificacindel paisaje como una concepcin peculiargeografa constructiva a nivel mundial no ha sido una tarea muy fcil. Ello se debe a las siguientes causas: 1.-Elpaisajehasidosimplementeignorado,aunenloscamposenquesehaenfocadoala proteccindelanaturaleza.Elenfoquedepaisajessehaintroducidoenmuchasramasdela Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 18 gestin de la vida silvestre (por ejemplo la gestin de los bosques), perofrecuentemente nose ha incorporado porque las iniciativas en esa esfera no han requerido de cambios radicales en los conceptos comunes y en las practicas convencionales de gestin (KOLBOWSKY, 2007) 2.-Losarquitectoseingenierospercibenalpaisajenocomounorganismovivoconuna diferenciacininternacompleja,sinosolocomounlugarmsomenosconvenienteparala construccin. 3.-Losdocumentosdelaplanificacindepaisajes,incluyendolosespaciosurbanosson desarrollados muylentamente y de este modo no sirven comorespuesta a la brusca intrusin de las inversiones. Como resultado de ello, la seleccin de un sitio se resuelve con anterioridad a la propuestadelpapelespecificoquedebedecumplirelmismoenelmosaicoecolgicoyenel mosaico de funciones dentro de su localizacin particular. 4.-Elprocedimientodelaevaluacindeimpactoambiental(queacompaaalaplanificacin urbana) originalmente entendido como un proceso de contra balance del desarrollo, cuando es posible,nohasidonadamasqueunprocedimientoformal.Elusodetalesrutinasrgidamente normadasyestablecidasnoinfluyensignificativamenteenlosproyectosdebidoalapobre atencin que se le da a los fenmenos y la estructura especifica del paisaje. 5.-Lasrutinasdeinvestigacindelaingenieraecolgicadeprefactibilidadhanocurridode maneradesfasadaynopuedenestablecerlasdiferenciasenelcarcterylaintensidaddela presinenelpaisaje.Estoasuvez,serevierteeneldominiodevasprimitivasymayormente incorrectas de preparaciningenierl 6.-Losinvestigadoressiguenlasdecisionesdediseoyreducenlainvestigaciningeniero ecolgica a los niveles de la ingeniera geolgica. 7.-Losingenierosrecomiendanvasnormadasparalaplanificacindecualquierterritorio(por ejemplo la plantacin, la eliminacin de los lentes de turba) encaminados a nivelar el relieve como una matriz de la memoria de la estructura del paisaje. 8.-Elarreglodelpaisajedelossitiosdesarrolladosprcticamentenoesreflejadoenlaparte dedicada a la evaluacin del impacto ambiental dentro del plan. Para tratar de lograr la implantacin efectiva de la Planificacin del Paisaje como una concepcin privilegiada en las tareas de Ordenamiento Ambiental y Territorial, se considera pertinente sugerir las siguientes acciones: (KOLBOWSKY,2007) 1.-Tratar de incluir la Concepcin del Paisaje en las regulaciones jurdicas y administrativas y en la prcticadelagestinambientalyterritorial.Paraintroducirlosprocedimientoscrucialmente importantes de la LP en la legislacin, los expertos deben antes de todo analizar los documentos normativos existentes. 2.-Reforzarladimensineducativaeinstructiva,incluyendomaterialessobrelaconcepcindel paisaje en programas educativos de todos los niveles, en la Educacin Ambiental, y la Educacin Geogrfica y de Ciencias Naturales y Sociales. 3.- Debe ser identificado, el propio nicho para los planificadores del paisaje dentro del dominio de la planificacin moderna.4.-Laplanificacindelpaisajedebercontinuamenteincorporartodosloslogrosdeldiseodel paisaje,particularmenteenrelacinconelambienteurbano.Esextremadamenteimportante considerar y concentrarse en la experiencia constructiva del arreglo del territorio usando las ideas ecolgicasdelpaisaje.Esoserabsolutamentenecesarioparavencerlaindeferenciaecolgica de muchas personas. Para hacer ms factible la incorporacin de la Planificacin del Paisaje, en calidad de fundamento paralostrabajosdeOrdenamientoAmbientad,sedebertrabajarenlassiguienteslneas fundamentales de carcter cientfico y acadmico: 1.-Perfeccionar la descripcin de la estructura del paisaje de un territorio como operacin bsica para la LP., con el uso de losSIG y el sensoramento remoto 2.-DesarrollardemaneraoperativaunconjuntodenocionesbsicasdelaGeoecologadel Paisaje, en particular la nocin de estabilidad del paisaje.3.-Lasactualescondicionessocioeconmicas,desempaanunpapelsignificativoenla transformacin del desarrollo del patrn de la tierra, y de la dinmica y evolucin de los sistemas Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 19 ambientales.Esesteunfactorexternodecambiosenelmosaicodelpaisajeregionalaescalas del tiempo caractersticas comparable con el periodo de la perspectiva normal de la Planificacin delPaisaje,osea,de15aos.TodoelloplanetacomodesafiintroducirenlaPlanificacindel Paisajeconceptosnovedosossobrelaevolucinyeldesarrollodelpaisaje.Elloplanteala pregunta principal: Es necesario considerar el componente tiempo en los planes de paisaje? Si la respuestaessi,comodebemosdetenerencuentaeseconcepto?Detalmaneraesas transformaciones deberan ser consideradas en la planificacin ambiental y territorial.4.-El paisaje cultural, su preservacin y desarrollo debera ser, al menos, uno de los propsitos de losprocedimientosdelPlanificacindelPaisaje..Elmosaicoespacialdeunpaisajeregional cultural, si es cuidadosa y adecuadamente estudiado sirve como matriz con elementos culturales e histricos que deber ser un sujeto de la planificacin. La metodologa moderna de la Planificacin del Paisaje casi no considera las propiedades y los valores del paisaje cultural (histrico, tnico). El paisaje como reflejo de una experiencia histrica de valor en lainteraccin entre el etnos y la naturalezaest fuera de los fundamentos de los procedimientos de la Planificacin del Paisaje. 5.-Laestticadelpaisajedeberserconsideradaenelniveldelaplanificacinregionalylocal. Lasconcepcionessobrelaestticadelpaisaje,lossmbolosdelpaisajeyelcdigodelpaisaje estntambinestrechamenterelacionadosconlasrealidadesdelpaisajecultural,yengeneral sonpocoincorporados alastaresdelaplanificacin,ycuandosehace,seintroducedemanea aisladayfragmentaria,sinestarenarticulacinconlasdiferentescategoraspaisajsticasy espaciales. Niveles de la Planificacin de los Paisajes: En la actualidad se acepta la existencia de cinco niveles de trabajo en la planificacin del paisaje: el marco federal, el programa del paisaje, EL Plano regional, el plan local y el proyecto ejecutivo.Cada uno de ellos niveles se diferencian de acuerdo a la escala, la unidad territorial estudiada, el objetivoacumplir,launidaddelaclasificacineindividualizacindelpaisajeconquesedebe trabajar y las propiedades del paisaje que deben de estudiarse. En la tabla Numero 1, se resumen las informaciones mencionadas. TablaNumero1.-CONTENIDODELOSTRABAJOSREALIZARENLAPLANIFICACINDEL PAISAJE A LOS DIFERENTES NIVELES NIVELDELA P.P. ESCALAUNIDAD TERITO-RIAL OBJETIVOUIDADDEL PAISAJE PROPIEDADESDEL PAISAJE MARCO FEDERAL 1:4000 000 -Pas -Grupode pases -Directrices generalesde usoy proteccin -Unidades superiores dela regionalizacinyla tipologa -Estructuraespacio funcional regional PROGRAMA1:1000000-Pas/ Estados-Zonas funcionales -Prioridades de gestin -Agrupacionesde localidades -Aptitudopotencial, tipoyvalorde recursosnaturalesy culturales del paisaje -Calidad del paisaje -Organizacin espacial PLANO REGIONAL (PLAN DIRECTOR) 1:250000-Regioneso agrupaciones de municipios -Funciones ambientales -Intensidadde uso -Modelo ambiental (espacial/territorial) -Articulacin conplanes sectoriales - Localidades -Problemas ambientales -Estado Ambiental -Capacidad de carga -Pronosticode escenarios -Evaluacindel Programa de Gestin. -Estadodela organizacin espacial PLAN LOCAL1:50000Municipio -Propuestade medidaspara - Comarcas-Diagnostico ambientalydela Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 20 el funcionamiento ambiental ptimo: bsquedade soluciones concretas -Implantacin deprogramas yproyectos paralagestin ambiental organizacin espacial:aptitud, problemas,estado, intensidad de uso -Impacto ambiental -Peligros,riesgosy vulnerabilidad -Banalizacin, obsolescenciay disfuncin Evaluacinde sistemas de gestin.. PROYECTO EJECUTIVO (DISEO) 1: 1000- Distritos-Diseo ambientaldel sitio -Diseode sistemasde objetos-Elaboracin delprograma de gestin - Facies-Prefactibilidady factibilidad ambiental ; Estructura funcional -Eficiencia del uso -Anlisisdela identidad del : paisaje culturaldellugar: coherencia,armona, singularidad -Percepcindela poblacin -Expresinvisualy esttica del lugar. La experiencia de la Bacia de Paranpanema (Estados de Sao Paulo y Parana, Brasil) ; LaBaciadoroParanapanema,seencuentraubicadaenlareginsuroestedelEstadodeSo Paulo abrangendo unos 105 000 kilmetros2 sendo compartida por os Estados de So Paulo y de Paran.Presenta una gran regulacin de su caudal y no es posible soslayar este hecho, siendo el soporte de uno de los sistemas hidroelctricos mas importantes del pas (contndose un total de 11 hidroelctricas). Susrecursoshdricossuperficialespresentanunampliodesarrolloentodaelrea,yaquesta cuentaconunaredhidrogrficabiendefinida.Encontra-sedivididaemseisUnidadesde GerenciamentodeRecursosHdricos,trsnoEstadodeSoPaulo:AltoParanapanema,Mdio ParanapanemayPontaldoParanapanemaytrsnoEstadodeParan: Itarar/Cinzas/Paranapanema I e II, Tibagi Alto e Baixo y Pirap/Paranapanema III e IV Comrelaoaosetorprimriodaeconomiapredominamasatividadesdosetoragropecurio, agroindstriaeagriculturavoltadastantoparaoconsumointernocomoexterno.Osmaiores cultivos,tantoemvalorcomoemrea,soCana-deacar,sojaemilho,trigo,caf,tomate, cebola,uva,pssego,maas,algodo,frutasdeclimaatemperado.Essaintensaatividade econmica es garantida pela existncia de potentes recursos hdricos superficiais y subterrneos; Justificacin de las investigaciones ejecutadas : La Bacia de Paranapanema es una de las mayores reas de distribucin y expansin de la cana de azcar y de usinas de azcar y etanol,y en ella se expanden unas de los mayores superficies depastoparalecheycarne,de granosycultivosdediversotipo.Enellasedifundeunaamplia red de ciudades de tamao medio, entre las que se distinguen Londrina, Maringa, Ponta Grossa y CastroenelEstadodeParana,yPresidentePrudente,OurinhosyAssisenelEstadodeSao Paulo.Enlamismavivenytrabajanuntotalde19millonesdepersonashabitantes,dedicadaa una bien diferenciada actividad econmica. Esa intensa actividad econmica y social es garantizada por la presencia de recursos naturales de ampliovalorysignificancia.Enprimerlugarsusrecursoshdricossuperficialesydeaguas Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 21 subterrneas;elpredominiodesuelosdealtoymediopotencialagrcola,relieveplanoapoco inclinado, excepcionales condiciones climticas. Desde hace unos 200 aos en el Estado de Sao Paulo, y desde hace unos 60 - a 100 aos en el Estado de Parana, losesfuerzos humanos han estado dirigidos a ocupar, y asimilar los recursos naturales, y construir lugares y espacios en los cuales de forma racional se ejerce una actividad social de produccin del espacio.(LEITE, 1998). Sinembargo,tantoporcondicionesnaturales,comoporlosrigoresdesuevolucinsocio histrica,sehanpresentadoallunconjuntodeproblemasambientalesqueatentancontrala capacidad productiva, a partir de lo cual se hacen palpables diversas afectaciones en el mbito de la calidad de vida humana (PASSOS, 2006, 2007) Ese impacto humano intenso, esta conduciendo a la presencia de procesos que estn degradando el stock de recursos naturales, estn deteriorando la calidad ambiental de los espacios, lo que se manifiestaenunamayortensinparamantenerestndaresadecuadosdecalidaddevidadela poblacin.Losrosdelacuenca,manifiestanprocesosdedeteriorotales,comolafaltade drenaje, la contaminacin, el asoreamiento, el aumento del nivel de las inundaciones es bastante generalizado;lavegetacinylabiodiversidadhandecrecidodemanerasignificativadebidoal desmatamientogeneralizado,sedifundenampliamenteprocesosdeerosinlaminary concentrada(surcos,vocorocas,ravinas),senotanalgunastendenciasaloscambiosclimticos (talescomoelaumentodelospicosdelosfenmenosextremos),sehaperdidogranpartedel patrimonio natural. En los sistemas rurales, es significativo el dao de las estradas de todo tipo y en particular las rurales,en los sistemas urbanos es perceptible con ms clareza la presencia de esos procesos negativos.La calidad ambiental urbana esta en diferentes grados de degradacin, debidoaproblemasenlacoletadelixo,laalteracindeldrenaje,lacontaminacinhdricay atmosfrica;la poblacin ha perdido de manera clara la capacidad de convivir con el medio y el entorno en el que viven, y del cual viven. Sibienlasprefecturas,ydiversosrganosdelosEstadosylaFederacin(enparticularlos consejos de cuenca) llevan a cabo proyectos y acciones para la proteccin y el mejoramiento de la cuenca es significativa la falta de una articulacin entre los diversos rganos.Ello es debido antes de todo, a la carencia de un sistema de informacin bsica sobre la situacin de la cuenca a nivel detodoslosespacios,yenparticularalacarenciadeunaplaneacinestratgicaquesirvade base para ejecutar acciones y llevar a cabo proceso de gestin coordinadas y articuladas.Menos aun esos proyectos y acciones de articulan de manera coherente para conducir a un proceso de desarrollo sustentable a nivel de toda la cuenca. Son perceptibles la falta de articulaciones entre los diversos municipios, y en particular entre los dos Estados en los cuales se comparte la cuenca. Tambinesperceptiblelafaltadecoordinacinentrelosdiversoscomponentesdelagestina nivel de cuenca (el manejo de cuencas, la gestin ambiental urbana, la planificacin ambiental, la educacin ambiental, etc.). Todo ello conduce a afirmar que los problemas ambientales, institucionalesy sociales generados porelcrecimientoeconmicoincontroladoenlabaciadelroParanapanemaexigendeuna decidida planificacin de sus espacios, ambientes y territorios.(ITESP, 1998) La elaboracin de los mapas de paisajes naturales, constituyen un punto de partida esencial para la aplicacin de la Concepcin de la Geoecologia y la Planificacin de los Paisajes en los trabajos de Ordenamiento Ambiental. ElOrdenamientoAmbientalseconsideraanivelinternacionalcomounaherramientade planificacindirigidaasugerirlamaneraenquedebernserutilizados,mejoradosy transformados los sistemas ambientales naturales.Implica al menos laobtencin, para reas de tamao relativamente grande (municipios, estados, pases) de los siguientes productos (MATEO, 2008):

-ZoneamentoFuncional -Zoneamento Ambiental -Medidas para la implementacin del zoneamento Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 22 -Prioridades para la implementacin del zoneamento -Intensidad de uso a travs de la capacidad de carga -Diseo y evaluacin de los escenarios del ordenamiento. La Planificacin del Paisaje puede ser definida como el conjunto de mtodos y procedimientos que se usan para crear una organizacin espacial de la actividad humana en particular de los paisajes.Elloestdirigidoaasegurarlagestinyelmanejodelanaturaleza,lapreservacindelas funciones bsicas del paisaje que soportan la vida y la incorporacin de la sostenibilidad ambiental a los procesos de desarrollo (ANTIPOV, ET AL, 2006). Enestaconcepcinelpaisajeseconsideracomounatotalidadsistmica,quesoporta determinadasestructuras,funciones,dinmicas,tendenciasevolutivas,estabilidadesy sustentabilidades,portadoresdedeterminadospotencialesyttendenciasareaccionaralos impactos y acciones humanas.(Monteiro, 2000) El enfoque de paisajes, permite ver la articulacin sistmica entre el espacio o paisaje natural como punto de partida parala construccin , a travs de prcticas productivas en espacios funcionales (sociales y productivos) y de paisajes culturales, atravsdesuscaractersticasmorfolgicas,preceptalesyafectivas.(MATEO,DASILVAE CAVALCANTI, 2004). Es esta una operacin cientfica, que permite esclarecer las maneras en que el paisaje se ha ido construyendo como espacio, lo cual constituye el primer paso para re pensar y enrumbar de una forma diversa las prcticas para la edificacin de la organizacin espacial. De eso, justamente se ocupa la Planificacin del Paisaje como contribucin en el Ordenamiento Ambiental: constituir un camino cientficamente fundamentado para valorar las potencialidades y limitantes de los paisajes y espacios creados, y sugerir las vas para su organizacin racional que conduzca a la conquista delasostenibilidad,alaincorporacindelasostenibilidadalosprocesosdedesarrollo. (DIAKONOV E MAMAI, 2008) Los resultados obtenidos en esta fase de la investigacin, permiten de tal modo constituir un punto de partida, para a travs de un conjunto de investigaciones coordinadas y articuladas, obtener el conocimientonecesarioparaimplementarenlaBacialosdiversosinstrumentosdePlanificacin Ambiental,quepermitanoptimizaryhacermseficientelosprocesosdegestinambientaly territorial. MtodosdetrabajousadosparalaelaboracindelosmapasdepaisajedelaBaciade Parnapanema y la regin de Pontal. Laelaboracindelosmapasdepaisajessesustentenlasobreposicindemapasde componentes, en particular de carcter natural. Dicha sobre posicin se llevo a cabo partiendo de unanlisisdelaspeculiaridadesdeladiferenciacindelespacionatural,ysobrelabasede criteriosdedistincindeunidadestaxonmicas,queenlofundamentalsiguenlosindicadores adoptados para la elaboracin del Mapa de Paisajes del Brasil (MATEO, DA SILVA, CAVALCANTI ELEAL,2004).Enamboscasossehanrealizadorecorridosgeneralesconelpropsitode fundamentar las distinciones obtenidas. Para, mejorar y perfeccionar los mapas elaborados, se precisara en un futuro de la realizacin de las siguientes actividades: Perfeccionamiento de la sobre posicin, con el uso de los procedimientos de los Sistemas de Informacin Geogrfica. Detallamientoyperfeccionamientodelasunidadesdistinguidas,apartirdela interpretacin de fotos satelitales y reas. Trabajosdecampoparaconferirloslimitesylascaractersticasdelasunidades distinguidas. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 23 Descripcin de las caractersticas de las unidades distinguidas En los mapas se asume como concepto de paisaje (o espacionatural), la combinacin dialctica de los componentes naturales, en dos escenarios: -considerndose el tipo de formacin vegetal original --considerndose el tipo de uso de la tierra actual. Seusoelsiguientesistemadeunidadestaxonmicas:tipo,subtipo,clase/subclase,grupo, especie. Para el caso de Pontal se agreg la categora de sub grupo. La clasificacin de los Paisajes de l a Bacia de Paranapanema: En la bacia de Paranapanema se distinguen dos tipos de paisajes: el tropical y el sub tropical. Los mismossepresentancomosifueranfajasgeogrficas,deacuerdofundamentalmenteal predominiodelrgimentrmico.DentrodecadaFajasedistinguenlaszonasgeogrficaso paisajsticas, que dan lugar a la categora de sub tipo de paisajes. En la faja tropical se distinguen lossubtipos:secoysubseco;enlasubtropical,lossubtiposumidoysuperumido.Cada fajay zonaenlabaciasemanifiestandemaneraclaradeacuerdoalasdiferenciasenlatitud(enel estadodeSaoPaulodondepredominanlaslatitudesde21a23gradospredominandodetal modo la faja tropical; En Paran predomina la faja subtropical, porque est entre las latitudes mas meridionales que abarcan de23 a 26 grados. La descripcin de lascaractersticas de las fajas y laszonas para todoBrasil se presenta en el libro sobre Geoecologa de los Paisajes, publicado en el 2004 por Mateo, da Silva y Cavalcanti. Enlneasgeneraleselsubtipotropicalsecocorrespondeconlavegetacinzonaldefloresta estacionalsemidecidualyelsubsecoconlaflorestaestacionalsemidecidualycerrado.Elsub tropicalumidocorrespondeconelcerradoeflorestaestacionalsemidecidualy,entantoquela super umida con floresta ombrofila mista. A nivel de clase y sub clase, se distinguen cinco taxones, estos se determinaron de acuerdo a las variantesaltitudinalesdeplanaltosydemontaa.Losmismossedividieronengruposque correspondieron con especies, sta distincin es determinada por factores azonales, en particular lasgrandesvariantesdelmegarelievedentrodecadaplanalto,yelconjuntodelasformasde relieve. Se determinan las siguientes unidades taxonmicas: Planalto muito baixo,abarca la parte inferior de la bacia, fundamentalmente en el Tropical seco.Sedividenendosgrupos/especieselplanoaluvialylascolinasbaixasemedias (planalto muito baixo de arenito). PlanaltoBaixo:abarcalaparteinferiorymediadelabaciaconeltipotropical,subtipo semiseco,sedivideentres grupos/especies:a parte media,apartealtaeapartemuito alta, cada una con tipos de litologas diferentes. PlanaltoMedio,abarcalapartemediadelabaciaenelsubtropicalumido.Sedivideen tresgrupos/especies:lascuestasdebasalto,lascolinasdeladepresinperifrica,a colinas do planalto. Planalto Alto: abarca la parte superior de la bacia en el subtopical super umido, se divide en tres grupos/especies: a parte baixa a alta e as vertentes. Montanha: las cabezadas de la bacia en el sub tropical sper umido, com un grupo/especie de los topos de las montanha. La distincin de estas unidades, y su clasificacin taxonmica, responde a las regularidades de la diferenciacinfsicogeogrficadelabacia.Labaciaestaenclavadaenunmacizomontaoso quepuedeclasificarsecomoasimtrico,elfrenteatlnticodelamacrovertienteorientalse levanta de manera abrupta, ya que en solo unos 50-100 kilmetros, se pasa desde el nivel del mar hasta alrededor de 1500 metros de altitud. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 24 La vertiente occidental, se extiende por unos 700 800 kilmetros, desde unos 200 a unos 1000 metros de altitud.En la literatura brasilera elPlanalto, correspondecon la definicin internacional dellanurasaltas,diseccionadas,conunaclara,manifestacindelazonalidadlatitudinalyla sectorialidad, y un comienzo de la manifestacin de la zonalidad altitudinal, al constituir realmente unidadesdetransicinentrelasplaniciesylasmontaas.Enrealidad,apartirdeltopodelas montaassedistinguencuatronivelesdeplanaltos:elalto(msde800metrosdealtura),el medio(de600a800metros),elbaixo(de400a600metros),yelmuitobaixo(de300a400 metros).Esos niveles por lo visto coinciden con superficies de planeacin que corresponden con el diferenciado rebajamiento y profundizacin de la superficie en el transcurso de un largo perodo geolgico. Enrealidadlapartealtadelabacia,formadaporlosplanaltosmedioualtoseconformanpor depresiones (llamada de perifrica en el estado de Sao Paulo, y de primeiro planalto en el Estado de Parana)contorneadaspor cuestas baslticas (en Sao Paulo) o por chapadas en el Estado de Paran. Hasta cierto punto, estas partes superiores del planalto coinciden con los llamados anillos de alturas pre montaosos de los sistemas montaosos. Esta parte alta de la bacia, esta bastante influenciadaporelpapeldelaalturasobreelclima,yunadeterminadadiversidadlitolgica (arenitos, sialiticos y carbonatados ,basaltos, rocas gneas y metamrficas). Losplanaltosmedios,baixoymuitobaixo,sedistinguendeacuerdoalacomposicinlitolgica (en arenitos y basaltos principalmente) que es muy homognea. La diversa influencia de la altura sobre el clima y la diversa profundidad de la yacencia del nivel fretico.(SANTOS , 2006). La clasificacin de los Paisajes de la regin de Pontal de Paranapanema:

LaclasificacindelosPaisajesdelaregindePontaldeParanapanema:siguilosmismos principios de la clasificacin de los paisajes de la bacia como un todo.Sin embargo, en realidad se procedi a un mayor detallamiento del sistema de unidades taxonmicas al nivel de grupo y se incluy el nivel taxonmico de sub grupo. Para el sub grupo se consideraron las agrupaciones de lasmesoformasdelrelieve.Enelcasodelasespeciessecoloc,ademsdelsueloyla vegetacin (tal y como se haba hecho para la bacia de Paranapanema como un todo), las meso formas del relieve.Se distinguieron 5 grandes grupos de paisajes: Plancie aluvial do planalto muito baixo, divididos em duas espciesVales do planalto muito baixo, divido do vale do rio principal e vales dos afluentes. Partealtadoplanaltobaixodivididosemcolinasmedias,morretesesespigeseem colinas amplas (em espiges o em depresses). Parte media do planalto baixo, dividas em planicie aluvial, em colinas medias e em colinas amplas.Estasdivideromseemdependnciadascaractersticasdoconjuntode mesoformas:diferentesposicionesdosespgioes,emdepresses.Encostas,eplancies pr aluviales. Parte media do planalto baixo de basalto, na plancie aluvial em forma de colinas amplias. Ladiferenciacin morfolgica del relieve, dada por su altitud, el grado de declividad, y la diseccin verticalyhorizontal,constituyenlosprincipiosrectoresparaladistincindelasunidadesde paisajealnivelmasinferior.Esascaractersticasdelrelievedeterminanelcarcterytipode drenaje,lasvariantesdeltipodesuelo,laaptidaoypotencialagrcolaprincipalmente,yla susceptibilidadalosprocesoserosivosyladisponibilidaddelosacuferos.Paraellohayque tener en cuenta que el papel de la litologa enla diferenciacin de los sub grupos y especies de paisajeescasiinexistente,soloexisteesepapelalniveldegrupos(divididosenarenitoso basaltos). Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 25 La situacin ambiental de la regin de Pontal de Parnapenama:

TomandocomopuntodepartidaelMapadePaisajeselaboradoparalaregindePontalde Paranapanema, se ha logrado elabora a nivel de hiptesis los mapas de compatibilidade de uso y de situacin ambiental , a escala 1: 250 000.. Para la elaboracin del mapa de compatibilidad de uso se ha partido del siguiente procedimiento: : -Se tomcomo punto de partida cada unidad de paisaje natural distinguida en el mapa. -Secalculoparacadaunidadlaaptidaoagrcola,tomadodelZoneamentoEcolgico EconmicodePontalelaboradoporelGovernodelEstadodeSaoPauloennoviembre del1998.Las5categorasestablecidasenelmencionadomapaseunificaronentres categoras:aptidaoalta(bsicamentecaa),regular(pasto),baixa(usonaturale florestamento). -Para cada unidad se calcul la relacin entre el uso y el potencial, cruzando de acuerdo a lamatrizcorrespondienteelusoconelpotencial,obtenindosetresgradaciones: compatible(cuandoelusocorrespondeconelaptidao),incompatible(cuandoelusooel potencial difieren claramente), muito incompatible (cuando hay una significativa diferencia entre el aptidao y el uso). Para la elaboracin del mapa de situacin ambiental se ha partido del siguiente procedimiento: -Se tomcomo punto de partida cada unidad de paisaje natural distinguida en el mapa. -Secalculoparacadaunidadlasusceptibilidadalosprocesoserosivostomadodel ZoneamentoEcolgicoEconmicodePontalelaboradoporelGovernodelEstadode Sao Paulo en noviembre del 1998. Las 5 categoras establecidas en el mencionado mapa se unificaron en tres categoras: alta, media y baja.-Paracadaunidadsecalcullasituacinambiental,cruzandodeacuerdoalamatriz correspondientelacompatibilidaddeusoconlasusceptibilidadalosprocesoserosivos. Obtenindose tres gradaciones: situacin ambiental favorable, situacin ambiental regular, situacin ambiental crtica. Estosmapaselaborados,debenconsiderarseanivelhipottico,ydebernsercorregidosy profundizados, con la ulterior elaboracin del mapa de estado ambiental de unidades de paisajes (deacuerdoalaextensineintensidaddelamanifestacindelosproblemasambientalespor cada unidad de paisaje), y el clculo mas detallado y de acuerdo de varios criterios del potencial de recursos y servicios ambientales de cada unidad de paisaje. Los resultados obtenidos sobre la compatibilidad de uso y de situacin ambiental,pueden servir de base para una evaluacin preliminar de las formas en que han usado los paisajes en la regin de Pontal de Paranapanema. En relacin a la compatibilidad de uso prcticamente el 60 % del territorio de Pontal se encuentra enunasituacinincompatible(conpotencialbajo,yusoalto).Esoestaconteciendo prcticamente en todas las colinas amplias y medias de la parte media del planalto baixo. Eso es en particular crtico para las colinas amplas en los espigues principales (unidade numero 14).Ello se manifiesta fundamentalmente por el hecho de que unidades que deberan segn el potencial o aptidaodeserusadosdeformarestritaparalavouras,sonusadasparacanaconunaaltsima intensidaddeuso.Deacuerdaaesasituacinlaexpansindelacanaenlapartecentralyel extremooccidentaldelaregindePontalnoestdeacuerdoconsupotencial,oseaquees incompatible con su aptidao. Seconsiderancomocompatibleomedianamentecompatiblefundamentalmentelasareasde pastageme de floresta. Ellas corresponden con la parte alta del planalto baixo y con el planalto de basalto.Se considera que la cana esta bien localizada en dichas unidades ,o sea el extremo este y el extremo noroeste. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 26 Enrelacinalasituacinambiental,elpanoramaesbastantesemejante.Denuevo prcticamente el 60 % del territorio de Pontal se encuentra en una situacin ambiental critica. Se encuentranenunasituacinambientalfavorableaproximadamenteel20%delterritorio (unidades12,16,19y22).Estasunidadesusadasparacanaypastosonpocosensiblesa procesos erosivos, al corresponder con reas planas o muy poco inclinadas. El 30 % restante esta enunasituacinregular.Sonreasdedeclividadalgoacentuada,usadasprincipalmentepor pasto. Los resultados obtenidos, lleva a la necesidad de pensar seriamente en la organizacin espacial del uso de la tierra en la regin de Pontal, ya que los resultados obtenidos muestran de manera preliminarquepredominauncarcterirracionalenlaasimilacin,ocupacinyconstruccinde los espacios geogrficos en la regin.Por ello se hace imprescindible en tomar medidas urgentes para corregir la incompatibilidad de uso, y pensar la forma en que debe de expandirse la cana.

Consideraciones Finales: Los resultados obtenidos constituyen solo el punto de partida para la aplicacin de la concepcin de Planificacin de los Paisajes, para su incorporacin en los trabajos de Planificacin y Gestin ambiental y territorial de la Bacia de Paranapanema y de la regin de Pontal. EsoesparticularmenteimportanteparalaregindePontal,dondeesperceptibleunainmensa presinporpartedeempresasnacionalesytransnacionalesparaimplementarelagronegocio comounmodelodeusomuyintensodelosrecursosnaturales,enparticulardelatierraydel agua. (CBHPP, 2006). EnestesentidoesdesubrayarquelaregindePontal,seencuentranenespaciosdondelos suelos arenosos, y de textura fina, junto con la marcada declividad, los hacen mas sensibles a los procesos erosivos.Ello se refuerza por el carcter de salida de estos paisajes en el contexto del sistema de la bacia como un todo. Ello significa que , la emergencia sistmica, el resultado de la intensificacin del uso en las partes altas y medias de la cuenca, se refleja de manera sistmica enlasalidadelacuenca,queesjustamentelaposicinqueocupalaregindePontal.Enla entradadelabacia,eldesmatamento,laconstruccindehidroelctricas,lacompactacindela tierra, la perdida de las matas filiares, conducen todos ellos a un aumento del escurrimiento, a una disminucin de la infiltracin, y a un inmensa carga de sedimentos slidos.Todo ello se refleja en laregindePontal,queconstituyelasalidadelsistema.Aqu,seintensificalaerosin,el assoramento,lasoscilacionesbruscasdelescurrimientocomoresultadoengranpartedelos procesos de degradacin y transformacin que acontecen en la parte media y alta del sistema. Detalmanera,untrabajodirigidoaentender,planear,manejarygestionarlabaciacomoun todo,deberremitiraverlacomounatotalidad,areestablecersusfunciones,suestabilidad,y tratardeconciliarelusoconelpotencial.Esaesunatareaqueexigedeingentesesfuerzos acadmicoseintelectuales,quepuedenseracometidosconayudadelarealizacinde investigaciones futuras dirigidas a cumplimentar todas las fases de la Planificacin del Paisaje. Bibliografa: ANTIPOV, A.N (Edicin y compilacin).-Landscape Planning. Tools and experience in implementation., Bonn. Irkutsk; Russian Academy of Science and Federal Agency for Nature Conservation, 2006, 149 pgs. COMITDABACIAHIDROGRFICADOPONTALDEPARANAPANEMA.-Obrilhodasguas. Atlas artstico e temtico do Pontal de Paranapanema; FEHIDRO, So Paulo, 2006, 52 pgs. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 27 DIAKONOV,K.N.-Laconcepcindinmico-evolutiva;En:DIAJONOV,K.I.,.I.MAMAI.-La escuelageogrficapaisajstica;En:KASIMOV,N.S.-(RedactorPrincipal).-Lasescuelas cientficasgeogrficasdelaUniversidaddeMosc,(enruso);CasaEditorialGorodiets,Mosc, 2008, 679 pgs., pp. 324 386., pp. 367 369. DIAJONOV, K.I., .I. MAMAI.-La escuela geogrfica paisajstica; En:KASIMOV, N.S.- (Redactor Principal).-LasescuelascientficasgeogrficasdelaUniversidaddeMosc,(enruso);Casa Editorial Gorodiets, Mosc, 2008, 679 pgs., pp. 324 386. INSTITUTODETERRASDOESTADODESOPAULO.-PontalVerde.Planoderecuperao AmbientaldosassentamentosdoPontaldoParanapanema;CadernosITESP2;IESP,1998,80 pgs. KOLBOWSKY,E.Y.-LandscapeapproachestoRussianprovincialplanning:prolbems,mission, prospects.,pp.276289En:DYAKONOV;K:N:;N:S:KASIMOV;A:V:KOROSHEV; A:V:KUSHLIN.(Editores)-LandscapeAnalysisforSuatainableDevelopment:Theoryand applications of Lanscape Science in Russia; Alex Publishers, Moscow, 2007, 299 pgs. LEITE,J.F.-AocupaodoPontaldoParanapanmea:Hucitec-FundaoUNESP;SoPaulo, 1998, 202 pgs. MATEO, J., E. VICENTE DA SILVA y A.P.B. CAVALCANTI).-Geoecologia das Paisagens.Uma viso geossistmica da analise ambiental; Editora UFC Fortaleza, Ceara, 2004, 222 pgs. MATEO, J., E. VICENTE DA SILVA y A.P.B. CAVALCANTI).; A.C.LEAL.- Paisagems do Brasil;IV Seminrio Latinoamericano de Geografia Fsica, Maring, Paran, Annais, 2004, 36 pgs.

MATEO, J.-Planificacin Ambiental; Editorial Flix Varela, La Habana, 2008, 166 pgs. MONTEIRO, C.A. de F.- Geossistemas: a historia de uma procura; So Paulo, Conteto, 2000, 127 pgs. PASSOS, M.M.dos.-A Raia Divisria. Geossistema, Paisagem e Eco Historia; Vol.I., Editora da Universidade Estadual de Maring, Maring, 2006, 132 pgs. PASSOS, M.M.dos.-A Raia Divisria.Eco Hisoria da Raia Divisria So Paulo Paran Mato Grosso do Sul,Vol.2., Editora da Universidade Estadual de Maring, Maring, 2007, 310pgs. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 28 Gesto dos Recursos Hdricos Gesto dos Recursos Hdricos Gesto dos Recursos Hdricos Gesto dos Recursos Hdricos Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 29 O RIO LONG E OS TERRITRIOS: COCAIS E CARNAUBAIS COMO FORMA DE USO ECONMICO. Accyolli Rodrigues Pinto de Sousa Mestrando do PRODEMA/UFPI e- mail: [email protected] Dr. Jos Luis Lopes Arajo Prof do departamento de Geografia e Histria- UFPI e- mail: [email protected] Roberta Celestino Ferreira Mestranda do PRODEMA/UFPI e- mail: [email protected] RESUMO A bacia hidrogrfica do rio Long representa nos dias atuais um importante fator para o desenvolvimento do estado do Piau. Nessa bacia ocorrem atividades econmicas que ainda so de grande importncia para as comunidades que vivem ao longo da rea da bacia que de 22,900 Km2 . O extrativismo vegetal do babau e da carnaba ainda so praticados sendo que a extrao do p e da cera continuam a ser um dos principais produtos da pauta de exportao do Piau nesta primeiradcadadosculoXXI,poisomunicpiodeCampoMaioromaiorprodutordepecera doEstadosendo queessemunicpioseencontralocalizadonoaltocursodorioLong.Almdastradicionaisatividadeseconmicas presentesnabaciadoLongdesdeosprimrdiosdacolonizao,nesteinciodesculojseobservaautilizaode tcnicas modernas de produo como o uso da irrigao, o que refora a importncia dos recursos hdricos ali presentes, especialmenteorioprincipal,queoLong.Assimesseestudodesenvolveu-secomoobjetivogeral:Opresente trabalho tem como objetivo geral: Analisar os diversos usos da bacia hidrogrfica do rio Long a partir dos territrios de CocaiseCarnaubais.Objetivosespecficos:1)identificarasatividadeseconmicasmaisexpressivasqueso desenvolvidasnessesterritriose2)caracterizaraatividadetursticamaispreponderantenessabacia.Ametodologia caracteriza-se basicamente com uso de material bibliogrfico referente ao tema como livros e a utilizao da Codevasf (2006) para umamelhor compreenso a cerca desses territrios aliada as consultasna internet. Sendo que ainda foram utilizados dois programas de geoprocessamento para a elaborao dos mapas como: carta linx e o arc view Palavras chaves: Bacia Hidrogrfica. Atividades econmicas. Municpios INTRODUO AbaciahidrogrficadorioLongsitua-senaporonortedoestadodoPiau.Esserio constitui-seumdosprincipaisafluentesdorioParnabapeloladodoPiau.Adrenagemdorio Longcompostaporrioseriachosdecarterintermitente,entreosquaissedestacam:Matos, Piracuruca,SurubimeJenipapo.Umabaciahidrogrficaparasemelhorcompreendidasefaz necessrioumentendimentoacercadassuaspotencialidadeshdricasrelacionandocomas atividadeseconmicasquemelhorseadquamassuascaractersticassociaisenaturais,ouseja, essacompreensodegrandevaliaparaaeseficazesdeempreendedoreseprincipalmentedo poder pblico. Diante desse contexto, a bacia do rio Long possui atividades econmicas que foram organizadas na bacia a partir dos territrios Cocais e dos Carnaubais. Convm salientar que no rio Longsitua-seaCachoeiradoUrubuumimportantepontotursticodoestadolocalizadoentreos municpios de Esperantina e Batalha. As atividades econmicas que se destacam na rea dessa bacia so:pecuria,agriculturaeextrativismovegetalsendoquehalgunsprojetosdeirrigaonessa bacia em alguns municpios como: Buriti dos Lopes, Barras e Campo Maior. Opresentetrabalhotemcomoobjetivogeral:Analisarosdiversosusosdabacia hodrogrfica do rio Long a partir dos territrios de Cocais e Carnaubais. Objetivos especficos: 1) identificar as atividades econmicas mais expressivas que so desenvolvidas nesses territrios e 2) caracterizaraatividadetursticamaispreponderantenessabacia.Ametodologiacaracteriza-se Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 30 basicamentecomusodematerialbibliogrficoreferenteaotemacomolivroseautilizaoda metodologia da Codevasf (2006) para uma melhor compreenso a cerca desses territrios aliada as consultas na internet. Sendo que ainda foram utilizados dois programas de geoprocessamento para a elaborao dos mapas como: carta linx e o arc view A BACIA HIDROGRFICA DO RIO LONG: CARACTERSTICAS AbaciadorioLongestlocalizadanareadabaciahidrogrficadorioParnabaformandouma dasgrandessub-baciasdoParnabanoladopiauiense.AbaciadorioLongabrangeumareade 22.900km representando cerca de 6,67% da rea da bacia hidrogrfica do Parnaba (LIMA, 2006) conforme se observa no Mapa 01. Mapa 01 Bacias Hidrogrficas do Estado do PiauFonte:SEMAR, apud LIMA,2006. AbaciadorioLonglocaliza-senobaixocursodabaciahidrogrficadorioParnabae configura-secomoumaimportantebaciaparaaregionortedoestadodoPiau,comuma capacidade hdrica de 5,4 bilhes de metros cbicos (RIVAS, 1996). importante salientar que na classificao vigente do relevo piauiense segundo Lima (1987), a bacia do rio Long se localiza em duasfeiesgeomorfolgicas:1-planaltoorientaldabaciasedimentardoPiau/Maranhoe2- baixosplanaltosdomdiobaixoParnaba.DeacordocomBaptista(1981),abaciadorioLong possuiumadeclividadede0,4meumaextensode320km.OMapa02apresentaaredede drenagem dessa bacia. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 31 Mapa 02: Bacia hidrogrfica do rio Long Fonte: SEMAR apud LIMA, 2006. importanteressaltarquenabaciadorioLonghumpredomniodeumavegetaode transio,comespciesdecerradoedecaatingasendoumbomexemplodessarealidadeo municpiodeCampoMaiorondeselocalizaoComplexodeCampoMaior,noqual,existemas chamadasplayasquesoterrenosalagadiosformadosemrazodepossuremumacamadaB praticamente impermevel no seu perfil de solo. ATIVIDADES ECONMICAS NA BACIA HIDROGRFICA DO RIO LONG Aoanalisarumadeterminadabaciahidrogrficadesumaimportnciaumentendimento dostiposdeatividadeseconmicaspresentesnesseespao.Dessaformaparaumamelhor compreensodessasatividadessertomadocomoparmetroacompreensodosterritriosdos cocaisedoscarnaubaisdeacordocomCodevasf(2006).importanteressaltarqueterritriodos cocais compreende os municpios de Barras, Batalha e Esperantina que nessa parte dessa bacia tm-seasseguintesatividadeseconmicas:extrativismovegetal,apicultura,ovinocaprinocultura, cajuculturasendoqueparaummelhorusodessesrecursosapsiculturadeveserumatendnciade atividade econmica para essa parte da bacia, pois os municpios citados ocupam o mdio curso do rio.Porexemplo,omunicpiodeBatalhaapresentaumgranderebanhodecaprinoseanualmente promove o Festival do Bode que j virou uma tradio nesse municpio. importante ressaltar que nesseterritrioocorremdiferentesformasdeextrativismovegetalcomoobabaueacarnaba sendoqueaatividadeapcolacomeaaserdesenvolvidanomunicpiodeEsperantinaatravsde umacooperativasendoqueparaaCodevasf(2006)essemunicpiojpossuiumaconsolidao dessa atividade, mas que pode aumentar ainda mais atuao na economia local. Oterritriodoscarnaubaisoutraformadeorganizaoscio-econmicadabaciadorio Longsendoquenessapartedabaciatem-secomoatividadespreponderantesaextraodos produtosdacarnabacomopecerasendoquetambmocorreacriaoextensivadegado.A extraodacarnabaumaatividadederespaldodesdeofinaldosculoXIXeinciodosculo Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 32 XXocorredeumamaneiraconstanteemrazodasuaimportnciaeconmicaparaosdiversos sujeitos envolvidos nesse processo. Na primeirametade do sculo XIX, a elevao dos preos da ceradecarnabanomercadointernacional(finaldadcadade1930atmeadosdadcadade 1940),intensificouasatividadesqueenvolviamasuaproduocomconsequentefortecirculao monetria naquele estado (ARAJO, 2008, p. 198). preciso ressaltar que esse perodo ureo no conseguiu manter uma estabilidade para todos os envolvidos nesse processo, pois o mercado da cera eramuitodependentedomercadoexternocontinuandoaindacclicoeinstvel(SOUZAetal., 2006).importantedestacarqueemtodososmunicpiospresentesnabaciadorioLongh extrao da palha de carnaba (Tabela 01).

Tabela 01: Produo de p de carnaba nos municpios da bacia do rio Long 2007 MunicpiosProduo P (t) Campo Maior1.275 Barras188 Esperantina160 Batalha395 Buriti dos Lopes325 Coivaras109 Nossa Senhora de Nazar133 Boqueiro do Piau126 Cabeceiras do Piau101 Boa hora03 So Jos do Divino160 Carabas123 Caxing213 Murici do Portelas170 Alto Long 57 Fonte: IBGE, 2007 importanteressaltarqueomunicpionomunicpiodeCampomaiorhumagrande quantidadedepproduzida.Diantedessecontextoprecisoqueocorrammedidasdeconciliao entreaextraodopedaceraeodesenvolvimentosocialeeconmico,poissabidoqueos carnaubaisdessacidaderecebemumprocessodedegradaopreocupante.Essadiscusso interessante, pois segundo o planejamento da Codevasf (2006) o extrativismo da carnaba tem uma forte tendncia para expanso nessa bacia do rio Long fazendo assim necessria a implementao de aes para amenizar os efeitos negativos dessa atividade. importante ressaltar que ao longo da bacia do rio Long existem outras atividades econmicas relacionadas ao extrativismo vegetal como aextraodemadeiraeobabaudessaformaprecisoumplanejamentoambientalparaouso eficientedesserecursoeaconservaodomeionaturalnessapartedabaciadorioLong. importanteressaltarquealiadaextraovegetaltambmexisteacriaodebovinos,sunos, caprinoseovinosnesseterritrio.NaFoto01mostram-seanimaispastandoemcamposde pastagem natural, tpicos da rea no perodo chuvoso. Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 33 Foto 01 Criao extensiva de gado na bacia do rio Longa. Fonte: Arajo (2008) NaFoto01possvelverificarumagrandevariedadedeanimaisquesocriadosnasua grande maioria por pequenos e mdios proprietrios que utilizam esses animais como uma forma de subsistncia e para a comercializao da carne e do couro. Ao analisar a Foto 01 possvel afirmar queessetipodecriaoacabaportrazeralgumasconseqnciasparaomeionaturalemrazodo intenso pisoteamento o que pode trazer em uma compactao do solo. Essa forma de criao j era feita h muitos sculos atrs, conforme visto nas pginas anteriores. ParaRivas (1996), a pecuria no seu conjunto em alguns casos realizada com tcnicas rudimentares pela falta de assistncia do governojuntamentepelainexistnciadeummanejoapropriadoparaaspastagens.Diantedesse contextoessaatividadepossuiumagrandereadeatuaonessapartedabaciadorioLong fazendo necessria uma melhor organizao dessa atividade, pois do pouco uso de manejo do solo e de tecnologias para o melhoramento da criao. Na Tabela 02 tem-se a distribuio desses rebanhos pelos os municpios: Tabela 02: Rebanho de bovinos, caprinos, sunos e ovinos nos municpios da bacia do rio Long 2007 Rebanhos MunicpiosBovino (cabeas) Suno (cabeas) Caprino (cabeas) Ovino (cabeas) Campo Maior30.62925.52833.45829.480 Barras18.64233.84122.4287.979 Esperantina14.52815.88818.7136.521 Batalha22.73123.34033.29718.760 Buriti dos Lopes15.2754.0452.3382.015 Coivaras3.9463.4394.8385.024 Nossa Senhora de Nazar 5.024 8.061 4.853 11.233 Boqueiro do Piau 3.6714.3813.6993.535 Cabeceiras do Piau 7.9177.12613.41013.410 Boa hora2.0455.1892.1922.192 So Jos do Divino 8.2263.3447.0656.548 Carabas9.4424.2122.7202.623 Caxing5.9852.4122.3721.991 Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 34 Murici do Portelas 5.9098.1465.7031.434 Alto Long11.73717.00522.52625.194 Fonte: IBGE, 2007 Diantedosdadosapresentadospossvelafirmarqueosmunicpiosquecompemabacia dorioLongpossuemumavariedadeimportantenacriaodeanimaisparaofertadecarneede matria-prima para a indstria do couro.No municpio de Campo Maior ainda h um predomnio na criao de bovinos talvez seja em razo do seu passado que detinha uma grande de quantidade de cabeasdeboisparaomercadointernonapocadoBrasilColnia.Assim,aatividadepecuria ainda tem uma forte funo social, pois esses rebanhos tais como: sunos, ovinos e caprinos tm um carterdesubsistnciaparaaspessoasdebaixarendaprincipalmentenaszonasruraisdesses municpios.Aliadaapecuriaosprojetosdeirrigaoconfiguram-secomoumimportante instrumentoeconmicoemalgunsmunicpiosaolongodoseucursocomoocasodeBarrasno cultivo de melancia e Alto Long e Buriti dos Lopes no cultivo do arroz. ATIVIDADES TURSTICAS NO RIO LONG. Ao abordar sobre o uso do rio Long na atividade turstica de grande importncia ressaltar oParqueEcolgicoCachoeiradoUrubu.Esseparquelocaliza-seentreosmunicpiosde EsperantinaeBatalha.EssaUnidadedeConservaopossuiumareade7,54hasendoquearea doparqueecolgicopossuiumadiversidadedeespciesvegetaisemrazodocarterecotonalali existente.No perodo chuvoso devido ao aumento das guas do rio formada uma bela paisagem atravs de um desnvel no leito rochoso do rio na rea do parque e que segundo Baptista (1981) essa quedadguapossuiumaalturade13,40mformandoumbeloespetculonatural,oqualpodeser verificado na Foto 02. Foto 02: Cachoeira do Urubu no rio Long (Esperantina/Batalha-PI) Fonte: Arajo (2008) Odesenvolvimentodoturismoecolgico,noParqueEcolgicoCachoeiradoUrubu,de sumaimportnciaparaascidadesdeEsperantinaeBatalhaetambmparaoEstadodoPiau,na medidaemqueressaltanosvisitantesointeressepelasquestesambientais,transmitindouma conscinciaecolgica,pautadanagestoracionaldosrecursosnaturais.Dessaforma,agesto racionaldosrecursosnaturaisrequeraconscientizaodequeoselementosqueconstituemo ecossistemadevemserobjetosdepolticasharmnicasnombitodeumavisosistmica.A discusso a respeito da atividade turstica de grande valia em razo desse processo ainda ter uma grande utilidade para um maior desenvolvimento da regio que compreende a bacia do Long, pois segundoaCodevasf(2006)necessrioquesepromovamestudosparaseverificarospotenciais tursticoscomoformatambmdeplanejamentoparaessapartedabacia.Dessaforma,ogoverno estadualcomeaadesenvolveroprojetodoPlodasguasqueporsuavezabrangevrios Gesto dos Recursos Hdricos e Planejamento Ambiental, 2010. 35 municpiosdabaciadoLongcomoobjetivodeummelhorusodasguasdesserioparaa promoo do turismo atrelado h um planejamento mais eficaz para que isso ocorra de uma maneira mais satisfatria. A cachoeira do Urubu considerada um dos grandes atrativos tursticos do estado do Piau, pois a cada ano rene uma grande quantidade de turistas. Na