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Livro Comemorativo aos 25 Anos do Festimalha de Nova Petrópolis

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Tecendoo futuro

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Tecendoo futuroO Festimalha tem um grande valor econômico e turístico, tanto

para Nova Petrópolis quanto para todo o Estado. Mas, para nós,

que o vimos nascer e crescer, ele tem um valor sentimental – e

esse é imensurável. O Festimalha acabou misturando-se às nossas

vidas e às vidas dos cidadãos de Nova Petrópolis, que veem,

ano a ano, ao longo de duas décadas e meia, as ruas da cidade

tornarem-se repletas de turistas e visitantes. A feira faz parte de

nossos calendários e de nossas recordações. Lembramos que

determinado fato ocorreu em nossas vidas no Festimalha de “tal

ano”: o evento firmou-se como uma referência afetiva e pessoal.

Sabemos que, com a chegada da estação mais fria, quando as

folhas dos plátanos colorem as ruas de dourado, está na hora de

mais um Festimalha.

Ficamos curiosos, então, para saber quais atrações estão por vir,

quais shows vamos apreciar, quais modelos famosos vamos ver

nas passarelas. Nos preparamos, então, para exercer da melhor

forma possível a nossa característica hospitalidade, para aquecer

os turistas que lotam a nossa cidade nesse período não apenas

com as malhas, mas com nossas calorosas boas-vindas.

O Festimalha, feito a muitas mãos ao longo destas duas décadas e

meia, também representa o orgulho de um povo cooperativo, que

se uniu em torno desse evento e a ele se dedicou, muitas vezes de

forma voluntária, para vê-lo crescer e ser melhor a cada edição, a

cada um dos mais de 450 dias de sua realização nesses 25 anos.

É por isso que o Festimalha vive junto com a nossa comunidade e

seu coração bate com o nosso. Até mesmo no mais forte calor do

verão, que na Serra Gaúcha é sempre amenizado por uma brisa,

há pessoas envolvidas em sua organização, trabalhando por ele e

preparando-se para quando o inverno chegar.

As tramas das malhas de Nova Petrópolis criam muito mais do que

peças de vestuário e de moda. Elas unem gerações e pessoas em

torno de um ideal comum: tecer o futuro. E, assim, essa tradição

continua viva não só em nossas memórias, mas também em

nossas mãos, mentes e corações.

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APRESENTAÇÃO

O Festimalha completa duas décadas e meia de realização neste ano de

2014. É uma história digna de ser contada. Durante esses 25 anos, o evento

teve diversos momentos marcantes, que merecem ser relembrados.

Mas a importância do Festimalha vai muito além de fatos memoráveis. Ela

se traduz, também, no desenvolvimento econômico, social e cultural de uma

comunidade que valoriza o trabalho, o respeito à sua identidade histórica e

a preocupação com o futuro.

Este livro está dividido em três partes principais, que contemplam as

dimensões mais importantes do Festimalha: economia, moda e turismo.

Juntos, estes capítulos contam um pouco da trajetória do evento ao longo

dos últimos 25 anos. Na última parte desta publicação, também há uma

linha do tempo, que traz uma retrospectiva histórica dos acontecimentos

mais marcantes do Festimalha em cada edição.

Boa leitura!

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AS MÃOS QUE TECEM O DESENVOLVIMENTO

AS TRAMAS DA MODA

AQUECENDO O TURISMO

PODER PÚBLICO E O FESTIMALHA

ACINPDEDICAÇÃO PARA TRANSFORMAR

CONTRIBUIÇÃO VOLUNTÁRIAPROFISSIONALIZAÇÃO E COMUNICAÇÃO

LINHA DO TEMPO

A HISTÓRIA EM NOSSAS MÃOS

SUMÁRIO

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O Festimalha tem um papel determinante na economia de Nova Petrópolis, pois movimenta um dos principais setores produtivos do município. As atuais 74 malharias da cidade – uma para cada 260 habitantes – comercializam, a cada edição do evento, cerca de 30% de sua produção, hoje estimada em cerca de um milhão de peças. Criado para fomentar a comercialização de malhas produzidas no município, antecipando as vendas de inverno, o Festimalha vem cumprindo sua missão e honrando as centenas de pessoas que trabalham, com criatividade e afinco, para fazer de Nova Petrópolis uma referência nacional em moda outono-inverno.

A prova do sucesso do evento pode ser atestada por meio do crescente número de visitantes. Em média, são 100 mil pessoas conferindo os lançamentos do Festimalha a cada edição. Além de garantir o desenvolvimento do setor malheiro, o público atraído pelas novidades em moda malha também movimenta outros segmentos econômicos da cidade, como o de hotelaria, que conta atualmente com 1498 leitos, e o de gastronomia, que hoje contabiliza 48 estabelecimentos. Desde suas primeiras edições, o Festimalha buscou ser mais do que um evento de negócios e de moda, constituindo-se como uma experiência de lazer, que agrega, além de seu produto principal e das opções de consumo, a possibilidade de conhecer as belezas e atrativos de uma região reconhecida por seus encantos.

O atual secretário de Turismo de Nova Petrópolis, Daniel Camargo, também coordenador do evento nas edições de 2011 e 2012, sintetiza: “Economicamente, o valor do Festimalha é imensurável. Ele é a base mais importante para o turismo e para a economia locais, nos seus diversos setores, porque os visitantes da feira não compram apenas peças de malha, mas acabam consumindo outros produtos e serviços da cidade. Paralelamente à feira, o município oferece calçados,

AS MÃOS QUE TECEM O DESENVOLVIMENTO

artigos de couro, chocolates, artesanatos, entre outros itens. Então, o incremento nas vendas se dá em diversos segmentos. Se o Festimalha vai bem, a economia da cidade vai melhor ainda”.

Historicamente, o Festimalha também vem contribuindo para a superação das crises que eventualmente são enfrentadas pelo setor de malharias, seja devido às oscilações da economia, seja por conta do clima mais quente – o que reflete diretamente em uma demanda menor pelo produto. Ainda conforme o atual secretário de Turismo da cidade, Daniel Camargo, grandes malharias fecharam nas cidades da região, ao contrário do que ocorre em Nova Petrópolis. “Nenhuma das malharias importantes de Nova Petrópolis encerrou

A edição de 2000 do Festimalha contou com cerca de 60 expositores e milhares de visitantes

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suas atividades. Ao contrário, elas demonstram vigor e resistência às crises. Acredito que parte desse mérito é do Festimalha, que sempre incentivou a qualificação permanente e a competitividade do setor. Ao responder pela venda de cerca de 300 mil peças todo ano, o evento faz a diferença”.

A preocupação atual dos malheiros é com o enfraquecimento do setor têxtil, devido à importação dos produtos asiáticos, sobretudo os chineses, que penetram no mercado com um valor final muitas vezes menor do que o custo de produção das malhas brasileiras. Os diretores da Malharia Imperial, Leonardo e Eduardo Neumman, também ex-coordenadores do Festimalha, explicam que o evento pode ser uma das soluções para o problema. De acordo com eles, o público do Festimalha tem uma experiência positiva de consumo ao visitar a cidade, pois, além de adquirir malhas com melhor qualidade, ainda pode desfrutar de momentos agradáveis em família e aproveitar as belas paisagens e a boa gastronomia que a região oferece. Assim, as malharias contam com seu entorno para agregar competitividade ao produto.

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Estrutura da edição de 2004 do Festimalha: malharias num só local

Estandes Festimalha 2001: vendas fomentam desenvolvimento do setor

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Exemplo de superação ocorreu em 2009, ano em que o mundo sentia fortemente os efeitos da crise econômica. Naquela edição, o release de encerramento do Festimalha destacava: “Impacto da crise e do clima mais quente não impediram bons resultados, avaliam organizadores”. No mesmo texto, a coordenação do evento afirmava: “Em relação ao ano passado, sofremos o impacto de uma crise e de um clima mais quente. Já que conseguimos, apesar dessa conjuntura, manter os bons resultados da última edição, podemos comemorar”.

O mesmo ocorreu em 2002, outro período difícil para as malharias gaúchas. De acordo com uma matéria publicada no jornal Gazeta Mercantil (edição de 2 de maio de 2002), os motivos da crise do setor naquele ano eram diversificados: clima mais quente, crise na Argentina, crise do setor energético, desvalorização do real. Entretanto, com aumento de 12% no número de expositores do Festimalha naquele ano, a feira atestava sua força e permitia o enfrentamento dos problemas do seguimento. Ainda, o Festimalha de 1999 ilustra o

potencial do evento para superar obstáculos: conforme matéria publicada no dia 31 de maio daquele ano pelo Jornal de Novo Hamburgo, uma expositora afirmava que o sucesso do festival evitou que muitas das confecções locais fechassem as suas portas.

Seja em tempos de crise ou de crescimento nas vendas, o fato é que o Festimalha, ao longo de seus 25 anos de realização, consolidou-se como um evento de extrema importância para a economia local. “Economicamente, o Festimalha é muito importante para Nova Petrópolis. O evento traduz e fomenta a pujança econômica da cidade”, avalia o prefeito em exercício do município, Régis Luiz Hahn (gestão 2013-2016).

Para o atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis (Acinp), Cláudio Ricardo Michaelsen, o sucesso do Festimalha está ligado à consolidação do produto malha como um dos ícones do município. “O setor malheiro de Nova Petrópolis já possui representatividade nacional, constituindo um dos maiores polos de malha tricot do país”, avalia.

17ª edição do Festimalha encerrou com público de 75 mil visitantes

As malhas são o principal produto da indústria de Nova Petrópolis. Na foto, exposição no Festimalha 2005

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Consumidora seleciona malhas na edição de 2006 do evento

“O setor representa 29% das indústrias de Nova Petrópolis, gerando, entre diretos e indiretos, mais de 2.500 empregos. As empresas malheiras de Nova

Petrópolis representam 5% do retorno de ICMS para o município, e mais de 13% da população trabalha ou depende das malharias da cidade”, ressalta.

PESQUISA:

Uma pesquisa desenvolvida durante o Festimalha 2012 por acadêmicos da Faculdade Cenecista de Nova Petrópolis – FACENP, mostrou que, naquela edição, os visitantes adquiriram:

45,17% de 1 a 3 peças;

29,50% de 4 a 6 peças;

10,97% de 7 a 9 peças;

6,79% de 10 a 12 peças;

1,31% de 13 a 15 peças;

3,39% de 16 ou mais peças.

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Jornal de Nova Petrópolis noticiou as vendas do Festimalhas em 1996

O público expressivo do Festimalhas foi notícia no Jornal Pioneiro em 1996

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O Jornal NH noticiou as vendas do Festimalhas 1999

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De pequena produtora de peças em malha tricot, em sua maioria de perfil artesanal, Nova Petrópolis evoluiu para tornar-se uma referência em tendências de moda outono-inverno. A dedicação dos malheiros e os investimentos em tecnologia, novos fios e design, bem como a própria qualificação do setor gerada pelo Festimalha, foram fatores determinantes nesse processo de transição.

Antigamente, as malharias do município contavam com poucos recursos para se inserir no mercado da moda, basicamente buscando se integrar às tendências por meio de consultas a publicações especializadas. A ex-diretora do Departamento de Malharias da ACINP, coordenadora do Festimalha de 2001 a 2007, e proprietária da Malharia Mirelle, Nilva Feix, conta que, nas primeiras edições do evento, havia pouca pesquisa sobre tendências: a inspiração para o visual das peças basicamente vinha da criatividade dos malheiros ou de revistas de moda.

“As cores eram clássicas, e o fio utilizado para a confecção das malhas era basicamente o acrílico, já que o acesso a outros tipos era mais difícil, pois dependia de importação”, relembra. Outra característica da época era a produção de peças exclusivamente voltadas para o inverno mais rigoroso, em especial casacos e blusões.

Os desfiles do Festimalha, que tradicionalmente apresentam as novidades de cada edição, surgiram como um elo com o mercado da moda. Nilva lembra que os desfiles apresentando as malhas a serem comercializadas iniciaram já nas primeiras edições do evento, no começo da década de 1990, com modelos da cidade. O sucesso da iniciativa foi tão grande que se tornou uma das atrações mais aguardadas pelo público, inclusive contando com a participação de empresas da cidade que trabalharam na produção dos desfiles, como é o caso da equipe da Lisa Beauty, de Nova Petrópolis.

AS TRAMASDA MODA

“A profissionalização dos desfiles e a consolidação do Festimalha como evento de moda acompanharam a própria evolução das empresas malheiras”, destaca Nilva.

Atento às mudanças do mercado globalizado, o setor malheiro abandonou o trivial e passou a investir em pesquisa de tendências, tecnologia, uso de fios diferenciados e produção de peças mais leves, abrindo novos mercados em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estados do Nordeste brasileiro e até mesmo Exterior.

Um dos diretores da Malharia Imperial, e coordenador do Festimalha 2008, Leonardo Neumann, destaca a participação constante da empresa nos desfiles do Festimalha, importante vitrine para a produção local. “Se a malharia não produz conforme as

O Festimalha, ao longo de seus 25 anos, trouxe modelos renomados para participar dos desfiles, como Gianni Albertoni, na edição de 2000 (ao centro, de blusa azul)

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demandas do mercado e as tendências de moda, acaba não sendo bem sucedida”, afirma. Também diretor da Malharia Imperial, e coordenador do Festimalha em 1999 e 2000, Eduardo Neumann concorda que a visibilidade proporcionada pelos desfiles impulsiona a busca do mercado pelo que está na pauta da moda. “É preciso pesquisar muito, pois o segredo é estar alinhado às tendências, além de desenvolver produtos e coleções que tenham qualidade em termos de matéria-prima e acabamento. É isso que vai se traduzir em sucesso nas vendas”, acredita.

Sócio-gerente da OK Couros e Malhas, uma das empresas participantes mais antigas do Festimalha, Claudio Remi Klein reforça a influência do festival na evolução do alinhamento das malharias às tendências da moda, por meio de ações de qualificação do setor, como os cursos promovidos pela ACINP, as visitas a empresas de referência e o conhecimento das coleções europeias para cada estação. Auricy Dalke, proprietário da malharia Nilsi e um dos participantes mais antigos do Festimalha, também reconhece o impulso de um vínculo maior dos malheiros com a moda, mas acredita que ainda existe muito a evoluir. “Antes do

O Prêmio Festimalha de 2004 trazia o tema “Fundo do Mar”, propondo a preservação do meio ambiente e de uma das mais importantes fontes de vida do planeta, a água. Naquele ano, 30 candidatos se inscreveram

Desfiles da edição de 2006 do Festimalha

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Festimalha, cada um produzia suas peças de acordo com suas percepções pessoais sobre o mercado. Mais tarde, principalmente com a criação do Departamento de Malharias pela ACINP, houve um incentivo à especialização dos malheiros em relação à moda, tornando a produção mais qualificada e sintonizada”.

Os fios das malharias correram cada vez mais rápidos nas máquinas e, ao longo dos anos, a cada realização, suas tramas deram mais força e corpo ao Festimalha. O ano de 2001 destaca-se no histórico do evento como um período de maior profissionalização. Novidades o aproximaram ainda mais do universo da moda, como a consultoria de moda e estilo oferecida para os visitantes, com o auxílio do Senai – Moda e Design e da Sociedade Brasileira dos Estudiosos de Moda, e a criação do 1º Concurso de Estilismo Moda Malha Primavera/Verão, para estimular novos talentos e incentivar a criação, conforme registro do Jornal NH

de 22 de abril de 2001. Naquele mesmo ano, no dia 2 de maio, o Jornal Pioneiro destacava a transição do evento para um acontecimento de moda, e não mais uma realização de caráter apenas comercial: “Agora as tendências, estilos e cores da moda outono/inverno 2001 em malha ganham destaque nas apresentações, tanto nos desfiles, como na disposição dos produtos para a venda”.

O Diário Popular de Pelotas confirmava o profissionalismo como um diferencial do evento em 2001, por passar a valorizar a moda e o estilo na malha, e não apenas o preço competitivo, que sempre foi um dos diferenciais do Festimalha. “Para isso, fabricantes contratam estilistas em suas empresas, que são responsáveis pela criação de produtos diferenciados, atendendo os mais variados tipos de público”, registrava o veículo em sua edição de 20 de maio.

Conforme dados reunidos no Trabalho de

Desfiles de moda da edição de 2006 trouxeram à passarela as tendências da moda para aquele ano. A oposição oriente/ocidente foi a influência buscada nos diversos elementos da produção do desfile, refletida na trilha sonora, na maquiagem e na atitude dos modelos

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Conclusão de Curso em Graduação de Administração realizado por Márcio André Kny, de 2002, e intitulado Mensuração do Grau de Satisfação dos Visitantes do Festimalha, a atualização do evento foi imposta pelo crescimento da competitividade do mercado. A solução encontrada foi a alteração do conceito da feira, que deixou de ser apenas comunitária para tornar-se mais profissional, voltada à moda e à qualidade. “A edição do Festimalha 2001 demarcou um novo conceito para o evento, agregando valor com design, tendências e estilo, transformando o maior festival de malhas dirigido ao consumidor final do sul do Brasil num evento de moda/malha”, constata Kny, que também seria o coordenador do evento em 2013.

A estratégia de marketing adotada buscou evidenciar a beleza e a versatilidade da moda/malha para o consumidor final, alcançando ampla repercussão na mídia. Os números registrados na edição de 2001 atestam o sucesso das mudanças, com um aumento de 40% no faturamento, em relação à edição anterior, no ano 2000. Dados apontados pelo jornal Gazeta Mercantil, em 27 de abril de 2001, contextualizam o mercado da época: naquele período, 70% da produção do município era vendida diretamente para o consumidor final. Dos 30% restantes, 40% eram comercializados para lojistas gaúchos, 57% para SC, PR, SP e RJ, e 3% para alguns países do Mercosul.

Em 2002, a campanha publicitária e o marketing adotado seguiram reforçando a imagem do Festimalha como um evento de moda. Matéria do Jornal Zero Hora confirmava que o evento deixava de ser uma feira para se transformar em uma passarela de moda em malha tricot, com produção baseada em tecnologia de ponta e diferentes estilos. O veículo percebia uma estrutura próxima das feiras internacionais, que vinham trabalhando a moda como cultura e expressão. A novidade que movimentava aquela edição do Festimalha era a coleção Via Design, assinada pelo estilista e consultor Xico Gonçalves. No projeto, 15 malharias de Nova Petrópolis desenvolveram coleções de inverno e primavera/verão, que foram apresentadas posteriormente na Fenit, principal feira atacadista do setor de moda realizada na capital paulista. O projeto foi uma parceria entre a ACINP, a Universidade de Caxias do Sul, e o Sebrae (o Sebrae sempre foi um parceiro importante do Festimalha desde as primeiras edições, apoiando de diversas formas o evento).

O Via Design foi fruto do Polo Têxtil, programa de qualificação da indústria malheira derivado de uma parceria entre empresários e entidades empresariais, que envolvia os municípios de Nova Petrópolis, Gramado, Canela e São Francisco de Paula.

Ainda por volta de 2003, Nilva Feix, ex-coordenadora do evento, recorda que depois do

Na primeira parte do Prêmio Festimalha, os participantes devem enviar croquis para avaliação. Na foto, alguns trabalhos de concorrentes da edição do prêmio em 2006

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término da edição anual do Festimalha, as malharias realizavam uma viagem. Nesta, visitavam a Fenit, a rua 25 de Março, lojas de grife e shoppings, a fim de conhecer os diferentes mercados. “Também foram feitas viagens para outros polos produtores de malhas como Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina”, afirma Nilva.

O trabalho de conclusão de curso de Kny comprova o interesse crescente da organização do evento na profissionalização: para estarem aptas a expor suas peças no Festimalha em 2002, era exigida a participação das empresas em cursos de qualificação. “Foram oferecidos cursos de vitrinismo, qualidade no atendimento, contabilidade de custos, corte e costura, modelagem, etc. Cada empresa estava obrigada a realizar no mínimo três destes cursos para estar habilitada a participar da feira”. No mesmo ano, uma consultoria de moda e estilo oferecia dicas de moda para os visitantes, em parceria com o curso de Moda e Estilo da Universidade de Caxias do Sul. Também eram realizados desfiles com as malhas comercializadas, performance de manequins vivos em áreas especiais e valorização das vitrines expositoras.

Em 2003, o tema da campanha publicitária reforçava a ligação do Festimalha com o mundo fashion, sob o slogan “Venha pisar nesta passarela.” Ao mesmo tempo em que os desfiles passam a contar com a organização de um produtor de moda profissional, é criado o Prêmio Festimalha. A iniciativa, voltada a estudantes de moda, estilismo e design da Região

Sul do Brasil, buscava valorizar os novos talentos na criação de peças de malha tricot, aproximando os futuros profissionais das malharias. Segundo Nilva Feix, ex-coordenadora do Festimalha, o momento veio preencher uma lacuna que existia entre o evento e o mundo da moda e das tendências. Atendendo aos propósitos, conseguiu levar à Nova Petrópolis profissionais renomados do circuito brasileiro de moda, como os estilistas Rui Sphor, Dieter Volkmann e Clodovil Hernandes, em 2004, Walter Rodrigues, em 2005, Renato Loureiro, em 2006, Teresa dos Santos, em 2008, e, no mesmo ano, o produtor de moda curitibano Paulo Martins. A participação dos estudantes no Prêmio chegou a atingir 150 trabalhos inscritos em 2004, o segundo ano de realização.

Mais um passo em direção ao mercado da moda é dado em 2004, por meio do lançamento do Concurso Top Model, destinado a descobrir novos talentos para as passarelas na Região das Hortênsias. Aos vencedores, o prêmio principal era a possibilidade de integrar o casting de agências de modelos profissionais. O sucesso da iniciativa se confirma ainda com a primeira vencedora, Nádia Blauth, que, em 2009, chegou a ser escolhida pela fabricante de brinquedos Mattel para representar a Barbie no Brasil, em atividades comemorativas ao aniversário de 50 anos da boneca. Vanessa Adamatti, vencedora da edição de 2009 aos 14 anos, ganhou posteriormente o concurso Beleza Mundial, ao competir com mais de 75 mil candidatas de todo o Brasil.

Participantes do Prêmio Top Model Festimalha 2006

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Ainda em 2004, conforme noticiou o Jornal Nossa Terra de 7 de outubro, cerca de 40 empresários do setor malheiro de Nova Petrópolis participaram do lançamento das tendências outono/inverno promovido pelo Comitê de Estilo do Fitemasul – Sindicato de Fiação, Tecelagem e Malharias do Nordeste do Rio Grande do Sul. Na ocasião, foram apresentadas para as malharias da região da Serra Gaúcha pesquisas de tendências realizadas pelo Comitê nos principais bureaus de estilo, feiras da Europa e dos EUA e revistas especializadas. O interesse dos profissionais do município em traduzir a informação de moda em suas produções se consolida cada vez mais.

No ano seguinte, os desfiles da 16ª edição do Festimalha tiveram como inspiração as capitais mundiais da moda, como Paris, Nova Iorque e Milão. O conceito estava ligado à globalização da moda, com referência tanto às metrópoles que tradicionalmente lançam tendências quanto ao Brasil e à Serra Gaúcha.

A terceira idade também é convidada a integrar o circuito da moda em 2007, por meio da primeira edição do concurso Top Model Festimalha 3ª Idade, que ainda se mantém na programação do evento.

A organização do Festimalha seguiu valorizando o contato com a moda, com enfoque em informação e qualificação dos profissionais do setor malheiro. Uma das iniciativas nesse sentido foi a viagem com fins de pesquisa ao Buenos Aires Moda, realizada em 2011, que contou com a participação do coordenador do Festimalha na época, Daniel Camargo, o consultor de moda Marcondes Tavares e malheiros de Nova Petrópolis. Camargo reforça que a empreitada tinha como intenção buscar a evolução do produto malha. “Tínhamos a visão de que o setor de malha em Nova Petrópolis deve ter conceito e realmente vender moda, com um preço justo e produtos de qualidade”, explica.

O Top Model Terceira Idade visa valorizar o público dessa faixa etária. Na foto, os 16 finalistas do prêmio em 2009

Nádia Blauth, vencedora do Top Model 2004, que mais tarde chegou a ser escolhida pela fabricante de brinquedos Mattel para representar a Barbie no Brasil. Na foto, ela desfila no lançamento do Festimalha 2012, que ocorreu em Porto Alegre

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Um dos principais objetivos do Festimalha, ao ser criado em 1990, era promover o turismo na região – não por acaso, o evento foi inaugurado no maior ponto turístico de Nova Petrópolis, o Parque Aldeia do Imigrante. Ao longo de seus 25 anos de realização, o Festimalha vem cumprindo com êxito essa missão.

A oportunidade de comprar malhas com preços atrativos trouxe o argumento definitivo para que Nova Petrópolis se inserisse no calendário turístico do Estado. Afinal, o município já contava com algumas das mais destacadas belezas naturais da Serra Gaúcha, gastronomia farta, hotelaria qualificada e manifestações culturais marcadas pelas influências dos imigrantes alemães. “O Festimalha foi o evento-chave para que Nova Petrópolis se integrasse à programação turística da região”, explica o atual secretário de Turismo do município, e coordenador do evento em 2011 e 2012, Daniel Camargo. “Trata-se de um grande atrativo para quem visita a cidade nessa época específica do ano, que compreende o período do outono”.

Márcio André Kny, coordenador do Festimalha em 2013 e proprietário da malharia Mr. Kny, concorda com Camargo. “O Festimalha, junto com a cidade, forma uma simbiose interessante. Temos a questão da paisagem, da beleza do município, do centro que atrai e, principalmente, o fato de poder passar um tempo na cidade fazendo boas compras. Então, além de movimentar o Festimalha em si, os visitantes também fazem compras nas lojas do centro, nem todas elas relacionadas à produção de malhas. E ainda fazem refeições em nossos restaurantes e cafés coloniais”, salienta.

Para o prefeito em exercício de Nova Petrópolis, Régis Luiz Hahn (gestão 2013-2016), o evento ajudou a projetar a cidade para o Estado e para o Brasil. “Hoje, o Festimalha funciona como uma vitrine para Nova Petrópolis. O evento traz para a cidade visitantes de

AQUECENDOO TURISMO

várias regiões do país e até do mundo, visitantes que, além de movimentarem a economia do município, acabam conhecendo os outros encantos da nossa cidade, como o nosso povo hospitaleiro, a cultura, o folclore local e as belas paisagens”, ressalta.

A época do ano na qual o evento é organizado também visa aliar às vendas de malhas ao turismo. O Festimalha ocorre durante o outono, estação do ano na qual as temperaturas na Serra Gaúcha já estão mais amenas e as folhas douradas das árvores imprimem um toque nostálgico às paisagens naturais. Esse também é o período ideal para aproveitar as delícias de um café-colonial – típica refeição de origem alemã, famosa em Nova Petrópolis.

A cidade também faz parte do roteiro turístico

O Festimalha iniciou sua história no Parque Aldeia do Imigrante, o principal ponto turístico de Nova Petrópolis. Esta foto do evento é da edição de 1997

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Rota Romântica, que inclui ainda os municípios de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Presidente Lucena, Linha Nova, Picada Café, Gramado, Canela e São Francisco de Paula, conectando assim a região de cultura oriunda dos imigrantes germânicos. O Festimalha insere-se, assim, como um produto extra numa região cheia de atrativos para os visitantes, valorizando, em especial, o turismo de compras.

Nilva Feix, ex-diretora do departamento de Malharias da Acinp, coordenadora do Festimalha de 2001 a 2007, e proprietária da Malharia Mirelle, explica que um dos motivos para a criação do Festimalha foi a percepção de que muitos turistas conheciam Nova Petrópolis apenas como um local de passagem para outro destino turístico da região, o município de Gramado, já consagrado no mapa turístico do Brasil. Assim, a cidade resolveu investir em um espaço para que as pequenas malharias, que em geral não possuíam loja, pudessem comercializar diretamente para o consumidor final, fomentando a permanência dos visitantes na cidade. Desde o início, portanto, o intuito era divulgar o que Nova Petrópolis tinha de mais genuíno e atrativo. “O Festimalha é um dos grandes responsáveis pelo sucesso turístico do município. Foi o setor malheiro, auxiliado pelas entidades públicas e

Casas em estilo enxaimel, típicas em Nova Petrópolis e oriundas da tradição germânica deixada pelos imigrantes, apareceram na decoração da passarela do evento em 2000

Elementos de pontos turísticos da cidade de Nova Petrópolis serviram de inspiração para decoração das passarelas dos desfiles do Festimalha de 1999

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empresariais, que firmou Nova Petrópolis em polo de turismo”, afirma.

Para Tiago Haugg, coordenador do festival em 2009, o sucesso junto aos turistas pode ser explicado por uma combinação de fatores. “Desde que começou, como uma pequena feira em 1990 até os dias atuais, este evento vem mostrando que é possível unir negócios e lazer, compra e entretenimento, opções de moda e cultura. É este conjunto que atrai e encanta os turistas a cada edição”, pontua.

Um dos acontecimentos marcantes da trajetória do evento ocorreu em 1999, quando o Festimalha passou a ser realizado no Centro de Eventos da cidade, com infraestrutura adequada para a realização da feira e dos desfiles de moda, bem como para a recepção dos visitantes. De acordo com release da assessoria de imprensa da época, a partir desse período o Festimalha consolidou-se como referência para o setor, colocando

o município definitivamente no mapa do turismo da Região das Hortênsias.

Para Luciane Schommer, consultora de Turismo e diretora da Serrasul Eventos, Comunicação e Turismo, empresa parceira do Festimalha, a mudança de local para a realização do evento foi uma necessidade. “Houve algumas críticas, pois muitas pessoas achavam que o maior atrativo do Festimalha era justamente o lugar onde ele era realizado, o Parque Aldeia do Imigrante”, relembra. “Porém, a infraestrutura já não estava adequada para receber tantos visitantes e abrigar uma feira do porte do Festimalha. O sucesso das edições que ocorreram a partir da mudança só confirmaram que foi uma decisão acertada”, salienta.

E esse sucesso foi estampado nas páginas dos jornais que cobriram a primeira edição realizada no Centro de Eventos de Nova Petrópolis. O Jornal A Ponte, em edição publicada na segunda quinzena de abril de

Cartaz do Festimalha 2005, que situava a família, público mais tradicional do evento, em belos cenários turísticos de Nova Petrópolis

Todos os anos, o Festimalha colore as ruas de Nova Petrópolis para receber e orientar os turistas. Na foto, publicidade da edição do Festimalha de 2008

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1999, enfatizou em sua manchete: “Uma década depois do primeiro Festimalhas, Nova Petrópolis é considerada a Cidade das Malhas”. Outra matéria, do Jornal de Nova Petrópolis de 7 de maio de 1999, comprovava o êxito obtido naquele edição em termos de incremento do turismo: “Há muito tempo que os restaurantes de Nova Petrópolis não tinham um movimento tão grande, como o que ocorreu no último final de semana, quando da abertura do 10º Festimalhas. Muitos estabelecimentos tiveram que distribuir fichas, devido à grande procura por uma mesa. [...] Os hotéis da cidade estiveram com lotações esgotadas no final de semana e a previsão para este também é de lotação completa. Além do Festimalhas, o Dia das Mães está trazendo turistas para Nova Petrópolis. Os cafés coloniais e lancherias também tiveram um movimento excelente, chamando a atenção para a grande procura na Praça da Alimentação no Centro de Eventos”.

A forte ligação do Festimalha com o turismo se fez presente também na divulgação do evento, chegando a ser mote da campanha publicitária da edição de 2005. O uso de cenários da cidade nas peças de divulgação do Festimalha é constante em todas as edições, mas naquele ano foi intensificada. O VT comercial, veiculado nas principais emissoras de televisão do Estado, explorava alguns pontos turísticos consagrados, como

Central de informações de Nova Petrópolis, com placa da edição de 2008 do Festimalha

o Labirinto Verde, a Praça das Flores e o Parque do Imigrante. Os outdoors, cartazes, folders e volantes situavam a família, público mais tradicional do evento, em belos cenários de Nova Petrópolis.

O ex-coordenador do Festimalha, Márcio André Kny, ressalta que uma das fórmulas utilizadas pelo evento há várias edições consiste em unir, nas campanhas publicitárias, as atrações turísticas de Nova Petrópolis ao Festimalha. “Durante as campanhas, na mensagem para esse público potencial que venha nos visitar, sempre há uma ligação muito forte entre os atrativos e as belezas do município e o evento. Se torna o apelo para que venham à cidade, é algo muito maior e não voltado exclusivamente à feira em si”.

Outro fator que atrai turistas ao Festimalha são as excursões. Diversos grupos viajam de ônibus para passar o dia fazendo compras no evento. O Jornal O Diário, de 6 de junho de 2003, registrou esse fenômeno que ainda ocorre atualmente. De acordo com a publicação, o 14º Festimalha atraiu 240 grupos de turistas de todo o país. Na edição anterior, haviam sido registrados 17 grupos. Desde a edição de 2002, o Festimalha faz campanhas junto a agências de viagem para aumentar o número de excursões que visitam o evento. De acordo com o Trabalho de Conclusão de Curso em Graduação de Administração realizado por

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Márcio André Kny em 2002, o Festimalha selecionou regiões estratégicas e negociou com agências de viagens algumas vantagens e incentivos para atrair novos consumidores finais e lojistas.

Ainda de acordo com a mesma pesquisa, naquele ano de 2002, 60,29% dos visitantes do Festimalha vieram de cidades que formam a Região Metropolitana de Porto Alegre; 16,70% provinham de outras regiões do Rio Grande do Sul; 16,34% vieram da região Nordeste do Rio Grande do Sul e, por fim, 6,67% vinham de outros Estados e outros países.

Outra pesquisa, desenvolvida no Festimalha 2012 pelos acadêmicos da Faculdade Cenecista de Nova

Petrópolis – FACENP, atualiza esses números. Contudo, a tendência se mantém: a maioria dos entrevistados provinha da Microrregião de Porto Alegre (47%). As outras duas microrregiões que figuram no topo da lista eram da microrregião de Gramado-Canela (19,32%) e da microrregião de Caxias do Sul (13,84%). Outros Estados representaram 5,48% do público, mais do que o registrado nas microrregiões de Montenegro (2,61%), e Santa Cruz do Sul (2,35%), que figuravam, respectivamente, na 5ª e 6ª colocação da lista. Foram descritas nesse relatório 19 microrregiões. Do total de entrevistados, 50,13% mencionou estar visitando o evento pela primeira vez.

Festimalha oferece o serviço de bondinho, que leva os visitantes do centro da cidade até o local de realização do evento. Na foto, o serviço em 2012

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Da Prefeitura de Nova Petrópolis surgiu um fruto: o Festimalhas, ainda em 1990. Naquele ano, quem estava à frente da administração da cidade era o ex-prefeito Augusto Schrank Júnior. Por meio da Secretaria Municipal de Turismo, o evento era organizado ano a ano no Parque Aldeia do Imigrante, buscando sempre unir a comunidade em prol de uma feira que incentivasse todos os setores do município a uma busca constante por crescimento.

Historicamente, ao longo destes 25 anos, a administração municipal sempre esteve ligada ao Festimalha, contribuindo com recursos financeiros e humanos. Todos os prefeitos adotaram a postura de apoiá-lo, sendo eles: Augusto Schrank Júnior (gestões 1989/1992 e 2001/2004); Siegfried Drechsler (gestão 1993/1996); Roberto Luiz Kehl (gestão 1997/2000); Luiz Irineu Schenkel (gestões 2005/2008 e 2009/2012); e Régis Luiz Hahn (gestão 2013/2016).

A partir de 1994, o evento contou com equipes de trabalho compostas por integrantes da Prefeitura, diretoria da ACINP, empresários malheiros

e voluntários para apoiar a organização. Em 1999, outro passo fundamental para a realização da feira foi conquistado por meio da Prefeitura de Nova Petrópolis: a administração concedeu que o Festimalha fosse realizado no Centro de Eventos. Inclusive, Ainda, o Festimalha de 1999 na gestão do ex-prefeito Roberto Luiz Kehl, ocorreu na abertura do 10º Festimalha.

Deste modo, em 2000, o Festimalha deixou de ser uma realização da Poder Público, que passou o evento à competência da ACINP. Contudo, isso não significou que a administração municipal se ausentou do evento. Atualmente, a Prefeitura é a principal apoiadora do Festimalha, e uma importante fonte de recursos para a realização do evento.

Diversos nomes foram muito importantes para a realização do festival durante a época em que o Festimalha foi comandado pela Prefeitura, sendo um deles o de Terezinha Marina Haas, que foi secretária de turismo de muitas gestões da administração municipal e acompanhou o início do evento.

De acordo com o atual prefeito de Nova Petrópolis, Régis Luiz Hahn, o Festimalha possui uma relação com a comunidade e com a Prefeitura. “A boa vontade e a hospitalidade dos munícipes sempre aparecem nos comentários de quem visitou o Festimalha. Além disso, os moradores fazem sua parte, convidando amigos e parentes para visitarem os estandes repletos de malhas e assessórios no Centro de Eventos. A prefeitura, por sua vez, trabalha para deixar ainda mais bonita a cidade, limpando e pintando ruas, enfeitando a Praça das Flores, tornando Nova Petrópolis ainda mais agradável de visitar”, explica.

PODER PÚBLICOE O FESTIMALHA

“A boa vontade e a hospitalidade dos munícipes sempre

aparecem nos comentários de quem visitou o Festimalha.”

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A ACINP - Associação Comercial e Industrial de Nova Petrópolis- mantém-se presente na organização do Festimalha de diversas formas. Entre 1990 e 1999, período no qual a Prefeitura de Nova Petrópolis era a responsável pela organização da feira, a ACINP apoiou a realização do evento. (Nesse meio tempo, em 1994, foram criadas equipes de trabalho com integrantes da Prefeitura, diretoria da ACINP, empresários malheiros e voluntários para apoiar a organização).

Neste período estiveram à frente da ACINP os ex-presidentes: Walmin Lied, Enio Spier, Carlos Alberto Becker, Elói Wissmann e Zelízio Antônio dos Santos.

Em 2000, durante a gestão do ex-presidente Zelízio Antônio dos Santos, o Festimalha passou às mãos da ACINP, sendo administrado pela diretoria da entidade, seguindo nas gestões dos ex-presidentes: Fidélis Giusti, Jorge Germano Schaefer, Jorge Vilson Dinnebier e Naira Sauter Seibt, sempre com importante apoio do Departamento de Malharias.

Com o crescimento do evento, a feira ganhou ampla profissionalização, passando a contar com um coordenador. Em 2007, foi implantado o setor de eventos na ACINP para, sobretudo, organizar o Festimalha.

O atual presidente da ACINP, Cláudio Ricardo

DEDICAÇÃOPARA TRANSFORMAR

Michaelsen, ressalta a importância da entidade para o evento. “A parceria que se estabeleceu entre a ACINP, que hoje promove o evento, e o Festimalha, prova a importância do papel de uma associação representativa dos empresários no estímulo ao desenvolvimento dos setores econômicos do município.” E complementa: “A ACINP busca fomentar o segmento malheiro por meio do Festimalha, e esses 25 anos de história provam que o vem fazendo com muita seriedade e comprometimento, contribuindo para a prosperidade de toda a comunidade.”

Ex-presidentes da ACINP, durante homenagem no evento comemorativo aos 25 anos da entidade, em 2011. Da direita para a

esquerda: José Mário Hansen (gestão 1986/1988); Walmin Lied (gestão 1988/1991); Enio Spier (gestão 1991/1992); Carlos Alberto Becker (gestão 1992/1996); Elói Wissmann (gestão 1996/1998); Zelízio

Antônio dos Santos (gestão 1998/2000); Fidélis Giusti (gestão 2000/2002); Jorge Germano Schaefer (gestão 2003/2006); Jorge Vilson Dinnebier (gestão 2007/2008); Naira Sauter Seibt (gestão 2009/2012)

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Cláudio Ricardo Michaelsen, atual presidente da ACINP (gestão 2013/2014)

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A partir de 1996, o Festimalha passou a contar com o trabalho e a assessoria de empresas especializadas, marcando a passagem de uma feira espontânea para um evento profissional. Ao longo destes anos, diversas empresas de organização de eventos, publicidade e propaganda e assessoria de imprensa contribuíram para divulgar e impulsionar o Festimalha. Dentre estas, três se destacam no planejamento estratégico, organização do evento e comunicação: Objetiva, Serrasul e Dinâmica Comunicação. O Festimalha reconhece a importância de todas as empresas e profissionais para o evento que se tornou o maior no setor de pronta entrega de malha tricot no sul do Brasil.

A organização do Festimalha reconhece o trabalho incansável – e, muitas vezes, anônimo – de diversas pessoas que apostaram no evento e dedicaram-se a fazer dele o mais importante e querido de Nova Petrópolis, ao longo de seus 25 anos de realização. A contribuição voluntária de membros da comunidade foi essencial para tecer o sonho de um festival que cresce a cada edição. Nomes como os de Rosa Wittmann e Jennifer Francine Wittmann são lembrados. Diversas pessoas atuaram como manequins, participando dos desfiles do Festimalha como voluntárias, como Bruna Pfaffenzeller. Algumas, inclusive, fizeram parte da história do evento por muitos anos. Outro exemplo marcante é Vera Pfaffenzeller, mãe de Bruna, organizadora dos desfiles do Festimalha durante cerca de 14 anos. Ela recorda do primeiro desfile de moda que produziu na Sociedade da Linha Imperial, à convite de Adélia Hillebrand. Foi dessa experiência que surgiu o convite para repetir o desfile, desta vez no Parque Aldeia do Imigrante. A partir daí, nascia a ideia de apresentar os lançamentos do Festimalha

PROFISSIONALIZAÇÃOE COMUNICAÇÃO

A CONTRIBUIÇÃOVOLUNTÁRIA

Fotógrafos oficiais do Festimalha ao longo dos 25 anos: Darci Hennemann, Margarida Neumann, Mauro Stoffel e João Werno Stoffel

Vídeos oficiais do Festimalha: Tarciso Schneider

Funcionários da ACINP que auxiliaram e/ou trabalharam no setor de eventos e contribuíram para a organização do Festimalha: Aline Cabral, Anneliese Altreider, Camila Kooper, Fabiane Haugg, Luísa Giusti, Nilva Feix, Rebbie Forian, Márcia Schranck, Jóice Seefeld Braun, Márcia Henz, Sandra Fröhlich, Sandra Wedig Franco e Siegfried Mühlbach

na passarela. Para Vera, toda equipe que, como ela, trabalhou de forma voluntária no Festimalha, doava-se para o sucesso do evento. Nos primeiros desfiles, a maioria dos modelos era da cidade, e diversos serviços ou produtos, como maquiagens e acessórios, eram fornecidos voluntariamente por ela, pela equipe, e até pelos pais dos modelos. “Tudo era muito difícil, muito batalhado, mas havia muita dedicação e amor”, recorda. Ela destaca a participação das equipes voluntárias nos bastidores, com a presença de nomes como Nilva Feix, Cirlei Haas, Cacilda Maier e Sônia Fantoni que, entre tantos outros participantes, conseguiram impulsionar o projeto Festimalha e torná-lo referência no calendário turístico e de moda do Rio Grande do Sul. Seu envolvimento com o evento era intenso, tanto que seus filhos, ainda crianças, começaram a participar dos desfiles, em um trabalho que também unia a família em prol da comunidade. “Nós vivíamos o Festimalha”, sintetiza. Vera pensa em sua atuação com saudade, e registra nas lembranças muitas amizades feitas – laços de afeto e parceria que perduram até hoje.

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A criação do Festimalhas, hoje a maior feira de pronta entrega de malha tricot no sul do País, foi consequência do sucesso obtido pelas malharias de Nova Petrópolis entre os visitantes da cidade. As primeiras exposições de malhas acontecem durante a Maifest (Festa de Maio), evento local que era realizado, desde 1989, no Parque Aldeia do Imigrante, com exposição de vários produtos feitos em Nova Petrópolis. A presença de expositores malheiros foi crescendo até merecer um evento próprio, inicialmente chamado de

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1990

Primeiro “Festimalhas” (até 2001, o evento era chamado assim), em 1990. Foto registrada em frente ao Salão Tannenwald, no Parque Aldeia do Imigrante, local da primeira edição do evento

“Festa das Malhas”. A primeira edição do Festimalhas reúne, em

1990, nove malharias (Mirelle, Imperial, Christian, Tita, Nilsi, Tulipas, Beatriz, Petrópolis e Nicole) no Parque Aldeia do Imigrante. Inicialmente, o evento era uma promoção da Prefeitura de Nova Petrópolis em parceria com malheiros do município. O Festimalhas surge como uma alternativa de comercialização das malhas produzidas no município, para antecipar as vendas de inverno.

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O Festimalhas realiza sua segunda edição, no Parque Aldeia do Imigrante, mostrando a produção das malharias de Nova Petrópolis. O público é atraído não apenas pelos produtos, mas também pelas belezas naturais e os atrativos turísticos da região.

Naquele ano, cerca de 80 malharias participam do evento. A feira, antes confinada num salão de festas no Parque Aldeia do Imigrante, passa a ser realizada

1991

Em 1991, ocorria a segunda edição do Festimalhas

a céu aberto no próprio parque. Cada empresa, para participar, precisa adquirir ou alugar uma cabana personalizada. Essas cabanas eram feitas de madeira, seguindo o estilo enxaimel, típico da cultura germânica. O uso do estilo combinava com a proposta do parque, que recria o ambiente de uma vila de imigrantes alemães.

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A participação das malharias de Nova Petrópolis começa a crescer na terceira edição do evento. Os expositores atendem o público com trajes típicos da cultura germânica, integrando-se ao ambiente do Parque Aldeia do Imigrante, voltado à tradição e à preservação da identidade local. A presença de turistas também cresce e o evento começa a se consolidar, tornando a cidade referência na produção e no

LINHADO TEMPO

1992

Entrada do “Festimalhas” em 1992

comércio de malhas. Naquele ano, a ACINP cria o Departamento

de Malharias da entidade com o objetivo de apoiar a organização do setor e ajudar na realização do Festimalhas. Até então, o que existia era uma Associação de Malharias, que reunia os malheiros interessados em debater questões do segmento.

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Na quarta edição do evento, foi criada a primeira comissão para organização dos desfiles de moda, que apresentavam as peças de malha tricot comercializadas pelos expositores. Com produção de moda e modelos locais, os desfiles mostram as tendências do outono-inverno e conferem charme ao Festimalhas, embelezando ainda mais o cenário turístico do Parque Aldeia do Imigrante. O sucesso da iniciativa é tão grande que passa a integrar a programação e se torna uma das atrações mais aguardadas pelo público.

1993

Cabanas de madeira, seguindo o estilo enxaimel, típico da cultura germânica, onde as malharias expunham suas malhas, no Parque Aldeia do Imigrante Edição de 1993 do Festimalhas

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Definitivamente incorporado ao calendário turístico da Serra Gaúcha, o Festimalhas realiza sua quinta edição atraindo milhares de visitantes. Neste ano, foram criadas equipes de trabalho com integrantes da prefeitura e malheiros para apoiar a organização.

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1994

Os desfiles apresentando a moda malha do outono-inverno ganham a atenção do público. Paralelamente à exposição das malhas, turistas conferem outras atrações da programação, como a apresentação de danças folclóricas e bandinhas típicas alemãs.

Festimalhas 1994, no Parque Aldeia do Imigrante

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Desfiles de moda, bandinha típica alemã, danças folclóricas, gastronomia germânica, belezas naturais da região e variadas opções em malhas. O Festimalhas chega à sua sexta edição oferecendo uma programação em que a moda outono-inverno encontra seu cenário

1995

perfeito em Nova Petrópolis. Os visitantes aliam o útil – renovar o guarda-roupa para enfrentar a estação fria – ao agradável – usufruir dos encantos e opções de lazer que a cidade oferece. Naquele ano, 42 malharias apresentam suas criações ao público.

Desfiles na edição de 1995

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LINHADO TEMPO

1996

Crescimento e profissionalização. Na sétima edição do Festimalhas, os organizadores do evento passam a contar com o trabalho de empresas especializadas, marcando a passagem de uma feira espontânea para um evento mais profissional. A campanha publicitária começa a atingir todo o

Festimalha 1996

Estado. Neste ano é produzida e veiculada a primeira propaganda de televisão do Festimalhas, em rede estadual. O resultado é um evento mais organizado, mais divulgado e mais preparado para receber o número crescente de visitantes – sem perder o carinho e envolvimento da comunidade local.

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1997

Cores, festa e aconchego. A oitava edição do Festimalhas, já um evento profissionalizado e conhecido pelos gaúchos, convida o público a aproveitar o melhor do inverno. Milhares de turistas são atraídos para conferir os lançamentos das malharias locais, que abandonam o trivial e apostam, cada vez mais, na criatividade e no design, para oferecer peças diferenciadas, a preços de fábrica.

Público confere novidades no Festimalhas 1997 Modelos dos desfiles da edição de 1997

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1998

O crescimento do Festimalhas acompanha a própria evolução do setor. Na nona edição da feira, a produção dos desfiles torna-se mais sofisticada, com cenografia caprichada e momentos marcantes, como a apresentação de um traje de noiva em malha.

As malharias, atentas às mudanças de um mercado globalizado, investem em tecnologia, fios diferenciados e pesquisa de tendências. O resultado atrai e encanta os visitantes.

Edição de 1998 do Festimalhas

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1999

O Festimalhas é definitivamente a feira mais quente do inverno. Em sua décima edição, os desfiles de moda recriam em seu cenário alguns dos principais pontos turísticos de Nova Petrópolis, consolidando a identificação da cidade como uma das maiores produtoras de malhas do Brasil. São dezenas de expositores e público superior a 110 mil visitantes. Ancorado na tradição malheira do município, o próprio

evento já é tradicional entre os gaúchos e turistas de todo o País. Nesse ano, a feira muda de local: passa a ser realizada no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, inaugurado naquela ocasião.

Outro momento marcante da edição de 1999 foi a apresentação de shows paralelos à feira, trazendo para a cidade espetáculos como “Tangos e Tragédias” e os shows de Borghetinho e Nei Van Sória.

A primeira edição do Festimalhas no Centro de Eventos de Nova Petrópolis foi em 1999, já com estrutura apropriada para desfiles

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O jornalista e apresentador de TV Tatata Pimentel esteve no lançamento do Festimalhas 1999, que ocorreu em Porto Alegre, no Salão Rubem Berta

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O governador do Rio Grande do Sul em 1999, Olívio Dutra, esteve no Festimalhas no dia 30 de maio daquele ano

Vista aérea do Centro de Eventos, na época de sua inauguração, em 1999

Jornal Pioneiro de 1999 noticiou a inauguração do Centro de Eventos

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2000

Venha aquecer o corpo e o coração. Com este convite, o Festimalhas realiza sua 11ª edição. Os expositores e o imenso público visitante contam com uma sede mais estruturada e conferem peças que se destacam pelo design e pela beleza. Destaque para a

participação da modelo Gianne Albertoni em desfile do evento. Nesta edição, o Festimalhas deixa de ser uma realização da Prefeitura, e passa para o comando da ACINP.

Desfiles da edição de 2000 do FestimalhasA top model internacional Gianne Albertoni participou do desfile do Festimalhas 2000.

A modelo foi uma das maiores atrações da 11ª edição do evento

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A top model internacional Gianne Albertoni participou do desfile do Festimalhas 2000. A modelo foi uma das maiores atrações da 11ª edição do evento

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Um consumidor cada vez mais exigente, em busca de peças únicas e sintonizadas com as tendências. Atento a este perfil, o Festimalhas começa a dar mais ênfase ao conceito de moda. Na campanha publicitária, o evento é apresentado como ponto de encontro do visitante com a moda malha. Na produção malheira, a informação de moda se faz mais presente na criação de

LINHADO TEMPO

2001

Edição de 2001 do Festimalha. Naquele ano, o evento muda de nome

peças que conquistam os mais de 70 mil visitantes do evento. Em 2001 se consolida um processo de mudança que durou cerca de quatro anos: o evento modificou o local, a logomarca, o nome (passando de “Festimalhas” para Festimalha) e tornou-se um evento de moda, cada vez mais antenado com o mundo fashion.

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2002

À moda malha somam-se outros atrativos para o público da 13ª edição do Festimalha. Além dos cerca de 70 expositores do evento e dos desfiles que apresentam as tendências do outono-inverno 2002, os visitantes conferem opções em acessórios de moda e

contam com consultoria de moda e estilo, recebendo orientações sobre como compor seu look. Destaque para a coleção Via Design, um projeto que contou com a participação do estilista Xico Gonçalves.

Edição de 2002 do Festimalha

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Muita moda. Da campanha publicitária às diversas atrações da 14ª edição do Festimalha, tudo remete ao mundo fashion. Os desfiles passam a contar com a assinatura de um produtor de moda profissional. O time de modelos de grandes agências do Estado cresce. Nasce o Prêmio Festimalha, uma iniciativa voltada a estudantes de moda, estilismo e design da Região Sul do Brasil, valorizando os novos talentos de criação de peças de malha tricot. O público é convidado “a pisar nesta passarela”, conferindo as principais criações do setor.

2003

O Governador do Rio Grande do Sul em 2003, Germano Rigotto, visitou o Festimalha daquele ano

Bruna Pfaffenzeller no desfile do Prêmio Festimalha 2003

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Na 15ª edição do Festimalha, o evento já conta com mais de 70 expositores e recebe 75 mil visitantes. Na campanha publicitária, uma família é envolvida pelo “clima” do Festimalha, que alia malha aos tradicionais pontos turísticos de Nova Petrópolis. A segunda edição do Prêmio Festimalha propõe o tema “Fundo do Mar” como fonte de inspiração para as criações de jovens

2004

talentos. E registra suas primeiras participações ilustres: os estilistas Rui Spohr, Dieter Volkmann e Clodovil Hernandes integram o júri que escolhe os vencedores da premiação. É realizada a primeira edição do Concurso Top Model Festimalha, destinada a crianças e jovens interessados na carreira de modelo profissional.

O estilista Clodovil Hernandes e o consultor e designer de acessórios de moda Marcondes Tavares (à esquerda) foram jurados da edição do Prêmio Festimalha 2004

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Estande da assessoria de imprensa do Festimalha em 2004. Os organizadores já contam com a assessoria de empresas especializadas, como as de organização e de imprensa, garantindo a profissionalização do evento

O Festimalha 2004 foi a 15ª edição do evento. Para celebrar a data, foi preparado o “Espaço Festimalha 15 anos”, que apresentou ao público uma retrospectiva do evento, com mostra de fotos, material publicitário, malhas e máquinas que fizeram a história do setor em 15 anos de feira

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Edição de 2004 do Festimalha

Makinf of dos desfiles de 2004 do Festimalha. Na foto, a manequim Bruna Pfaffenzeller ao lado da estilista Madeleine Müller

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Sinta na pele o prazer deste inverno. Com esse convite, a 16ª edição do Festimalha é mais um sucesso. Com produção de moda assinada por Éden Matarazzo e Madeleine Muller, os desfiles ganham em charme e valorização das peças criadas pelos malheiros. A

2005

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terceira edição do Prêmio Festimalha homenageia o País com o tema “Brasil: Aromas e Sabores” e garante no júri a presença do estilista paulista Walter Rodrigues. Nesse ano, Nova Petrópolis já registra uma malharia para cada 180 habitantes.

Solenidade de abertura do 16º Festimalha conta com a presença do então governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto. O governador já havia visitado a feira em 2003 16ª edição do Festimalha, em 2005

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16ª edição do Festimalha, em 2005

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Presença constante em todos os Festimalha são as tradicionais bandinhas alemãs. Nessa foto de 2005, eles tocam pelos corredores do evento

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O jornalista Lasier Martins comanda a abertura oficial do 16º Festimalha

Walter Rodrigues posa ao lado da vencedora do Prêmio Festimalha. O manequim veste peça por ela produzida

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Em 2006, virou moda se apaixonar no inverno. Pelo menos essa era a proposta da 17ª edição do Festimalha, já responsável por cerca de 30% das vendas do setor malheiro no município. Com uma programação cada vez mais extensa, o evento conta com o estilista Renato Loureiro no júri do Prêmio Festimalha e novamente faz do Centro de Eventos da cidade o cenário perfeito para a moda outono-inverno.

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Crianças também desfilam no Festimalha. Na foto, desfile da edição de 2006

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Modelos desfilam no Festimalha 2006

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Edição do Festimalha em 2006, em entrevista a Rádio São Francisco, de Caxias do Sul. Da esq. para dir.: Jorge Germano Schaefer (presidente da Acinp entre 2003/2006); Eduardo Neumman (diretor da Malharia Imperial e coordenador do Festimalha em 1999 e 2000); Luiz Irineu Schenkel (prefeito de Nova Petrópolis de 2005/2008, e de 2009/2012); Adriana dos Santos Schleder (repórter da Rádio São Francisco na época); Nilva Feix (ex-diretora do Departamento de Malharias da ACINP, coordenadora do Festimalha de 2001 a 2007, proprietária da Malharia Mirelle)

Nilva Feix, ex-diretora do Departamento de Malharias da ACINP, coordenadora do Festimalha de 2001 a 2007, e proprietária da Malharia Mirelle. Na foto, Nilva na edição de 2006 do Festimalha

Festimalha 2006. Da esq. para dir.: Eduardo Neumman (diretor da Malharia Imperial e coordenador do Festimalha 1999 e 2000); Jorge Germano Schaefer (presidente da ACINP entre 2003/2006); Jorge Darlei Wolf (Presidente da Câmara de Vereadores em 2004, 2006, 2008, 2009 e 2011); Luiz Irineu Schenkel (prefeito de Nova Petrópolis de 2005/2008, e de 2009/2012), Nilva Feix (ex-diretora do Departamento de Malharias da ACINP, coordenadora do Festimalha de 2001 a 2007, e proprietária da Malharia Mirelle); Aline Cabral (que trabalhou no setor de eventos da ACINP)

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O Festimalha chega à sua 18ª edição não apenas oferecendo peças sintonizadas com a moda outono-inverno, mas com uma estrutura que inclui amplo estacionamento, praça de alimentação, espaço para recreação infantil e Paradouro Pet, um local especialmente criado para cuidar dos bichinhos de estimação dos visitantes. Na programação, destaque para a primeira edição do concurso Top Model Festimalha Terceira Idade, criado para entreter um dos públicos mais presentes e queridos do evento. Cerca de 75 mil pessoas renovam seu guarda-roupa de inverno e conferem as atrações da maior feira de pronta entrega de malha tricot do Brasil.

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Cartaz da edição de 2007 do Festimalha

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Os sonhos inspiram a 19ª edição do Festimalha, que traduz o conceito de sua campanha publicitária nos desfiles de moda e no tema proposto para o Prêmio Festimalha. A estilista mineira Tereza dos Santos e o produtor de moda curitibano Paulo Martins compõem o júri da premiação voltada a jovens talentos do design. No “Espaço dos Sonhos”, o visitante pode levar uma foto sua no ambiente onírico criado para a campanha do evento. Pela conquista também de um sonho, recebe homenagem uma das idealizadoras e, por anos, coordenadora do Festimalha, Nilva Feix. A mídia marca cada vez mais presença, transmitindo programas de rádio e TV diretamente do Centro de Eventos. A área de exposição é aumentada em 40%, possibilitando estandes maiores, mais visibilidade para as peças e maior conforto ao visitante.

Ainda no Festimalha 2008, é lançada a primeira edição da Revista Tendenz, uma publicação que mostra peças criadas pelas malharias para o outono-inverno de 2008, além de trazer dicas turísticas sobre a cidade e servir como uma espécie de guia para os visitantes da feira.

São registrados mais de 78 mil visitantes e 300 mil peças comercializadas, com crescimento nas vendas a cada edição. O Festimalha como um dos grandes eventos turísticos e de moda do Rio Grande do Sul já é realidade.

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Leonardo Neumman, diretor da Malharia Imperial e coordenador do Festimalha em 2008

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A 20ª edição do Festimalha valoriza a marcante comemoração dos 20 anos de realização do evento. Sob o tema “Uma história, muitas emoções”, a campanha publicitária faz esse resgate, com uma avó e uma neta contemplando um álbum de fotografias. Os desfiles e o Prêmio Festimalha buscam referências na arte e na moda das últimas duas décadas, lembrando os últimos 20 anos de malha tricot. Nas tendências de cores predominam o preto, os tons crus, os vermelhos e uvas. Nas estampas, o destaque fica por conta do estilo étnico,

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2009

As bandinhas germânicas, tradição de Nova Petrópolis oriunda dos imigrantes alemães, sempre estiveram presentes no Festimalha. Na foto, marcam presença na entrada do Festimalha 2009

dos xadrezes e estonados. Para o público masculino, os coletes e as listras na estamparia são as grandes apostas. O evento recebe a visita da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e supera as expectativas negativas que se anunciavam pela crise econômica e pelo frio escasso. Os 80 expositores comercializam 250 mil peças, e recebem um público total de 70 mil visitantes. A lotação de 100 por cento da rede hoteleira no primeiro final de semana do Festimalha já anunciava o sucesso do evento desde o início.

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A governadora Yeda Crusius visita a edição de 2009 do Festimalha no Dia do Trabalho. Na foto, à sua direita, de camisa rosa, encontra-se o prefeito de Nova Petrópolis à época, Luiz Irineu Schenkel. “As malharias representavam um empreendimento menor, com trabalho artesanal, mas hoje envolvem design e criatividade, fazendo verdadeiras obras de arte”, diz a governadora em coletiva de imprensa durante a visita

Tiago Haugg, durante edição do Festimalha da qual foi coordenador, em 2009

Da esq. para dir.: Tiago Haugg (coordenador do Festimalha 2009); Juçara Tonet Dini (diretora da Dinâmica Comunicação); Luciane Schommer (consultora de Turismo e diretora da Serrasul Eventos, Comunicação e Turismo) e Túlio Milman (jornalista, em 2009 foi o mestre de cerimônias do festival), reunidos na edição de 2009 do Festimalha

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Making of da edição especial da revista Tendenz 2009 em comemoração aos 20 anos do Festimalha.Nesta foto as modelos: Priscila Lawrenz,Nádia Blauth e Aline Fassbinder

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A 21ª edição do Festimalha é caracterizada pela qualificação de produtos e estandes. Os desfiles têm como referência os anos 1940 e 1980, ambientados em um cenário multimídia. A apresentação, intitulada Luminositá, mostra que o inverno também pode ser uma estação alegre e iluminada. A presença do ator Luciano Zafir é a atração especial no último desfile do

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2010

A cultura tradicional sempre teve espaço no Festimalha. Na edição de 2010, o evento conta com a presença de grupos como Felíce Persone, grupo folclórico italiano, e do grupo de danças folclóricas alemãs Böhmerland Tanzgruppe

evento. Pela primeira vez, a RBS transmite o programa Jornal do Almoço diretamente de Nova Petrópolis. Em cinco finais de semana, as 58 malharias, cinco estandes de acessórios, um restaurante e mais nove pontos de alimentação, recebem a presença de 91 mil visitantes, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

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A edição de 2010 do Festimalha traz o ator Luciano Szafir, que participa de um dos desfiles do evento

Festimalha sempre foi presença constante na mídia. Na foto, equipe do SBT realiza reportagem sobre a edição de 2010 do evento

Em 2010, o Festimalha transmite pela primeira vez o programa Jornal do Almoço, da RBS TV, ao vivo de Nova Petrópolis. Na foto, Rosane Marquetti entrevista pessoas na Praça de Nova Petrópolis

Neander Willrich Port foi coordenador do Festimalha em 2010. Ele assumiu novamente a coordenação do evento em 2014

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Aberto oficialmente pelo governador Tarso Genro, o Festimalha 2011 reúne 70 expositores durante cinco semanas, com presença marcante de grupos e excursões turísticas. Sob o tema Música, Moda e Atitude, os desfiles mostram ao público os principais lançamentos das coleções outono-inverno das malharias participantes. O Prêmio Festimalha propõe

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2011

O governador Tarso Genro marca presença na abertura do Festimalha 2011. Logo após a cerimônia, ele visita os estandes do evento

o mesmo conceito, e apresenta trabalhos sobre Música – épocas e estilos. Seguindo a tradição, são coroados os Top Models infantis, adultos e da terceira idade. A realização registra um público de 89 mil visitantes e a venda de aproximadamente 300 mil peças, atingindo as expectativas dos organizadores, que buscavam manter os excelentes índices de 2010.

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2012

Lançamento do Festimalha 2012, que ocorreu em Porto Alegre

O lançamento do Festimalha em Porto Alegre é uma das novidades de 2012, com um pocket desfile adiantando as tendências outono-inverno. Nas redes sociais, uma premiação à criatividade dos bloggers aproxima o evento do mundo web. Com um total de 70 expositores, a edição atinge um público de 92 mil pessoas e comercializa 307 mil peças. O 23º Festimalha também promove ações de responsabilidade ambiental e social. Na semana de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, com o apoio de parcerias, a organização do evento dá o exemplo, ao instalar um sistema de captação de energia solar em uma das placas de divulgação. Uma programação inédita tem como parceiro o Comitê Estadual de Mobilização pela Segurança no Trânsito, com projetos como a escolinha ABC do Trânsito, para crianças, e palestra sobre o Modelo de Mobilização pela Segurança no Trânsito, para adultos. Além das apresentações musicais, a animação fica por conta do espetáculo cultural Corsários Inversos, do grupo Mosaico Cultural, que interage com o público em um show de música, poesia e teatro de animação. Com o tema “A influência das celebridades no mundo da moda”, o Prêmio Festimalha levaria os vencedores a eventos como São Paulo Fashion Week, Rio-à-Porter e Fashion Rio.

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Pocket desfile com as principais tendências para aquele outono/inverno

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Uma das atrações que agregou cultura ao Festimalha 2012 foi o Grupo Mosaico Cultural Corsários Inversos

O atual secretário de Turismo de Nova Petrópolis, Daniel Camargo, foi coordenador do evento nas edições de 2011 e 2012

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A campanha da 24ª edição do Festimalha mescla futuro e retrô, retratando os conceitos com cenas lúdicas, justificadas por rocas de fio de lã que viravam balões, uma bicicleta com design retrô e botões. Sucesso de público e vendas, os 20 dias de feira movimentam mais de 96 mil pessoas, com a venda de cerca de 300 mil peças. A moda chega mais perto: os desfiles saem do auditório e o palco é montado no corredor do evento, aproximando o público das tendências e lançamentos. Propondo uma volta ao mundo, o 11º Prêmio Festimalha explora a influência das culturas de

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2013

Márcio André Kny, coordenador do Festimalha em 2013 e proprietário da malharia Mr. Kny

diferentes países sobre a moda mundial. Durante os finais de semana, talentos regionais animam o público na Praça de Alimentação, e os homens aproveitam o recém-inaugurado espaço “maridódromo”, com poltronas, mesas de bilhar e televisores. No Dia das Mães, duas delas são escolhidas para passarem por uma transformação completa, com direito à maquiagem, malhas e desfile. A recepção positiva do público coroa o fato de que uma grande transformação é possível para todos.

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O Festimalha 2013 traz sua decoração para a Praça das Flores. Um letreiro do evento de 2,7 metros de altura por 13,5 de comprimento se destaca. Crianças participam da ação “Por uma cidade mais colorida”, na qual mais de 50 árvores são

envolvidas por cerca de 250 mil metros de fios, o que daria para confeccionar 150 blusões de lã

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2014

O Festimalha celebra seus 25 anos de 1º de maio a 1º de junho, de quintas a domingos. Espera atrair cerca de 100 mil pessoas e comercializar 350 mil peças de malha. Para atender aos visitantes, serão 64 expositores (51 malharias, cinco lojas de acessórios e oito estandes na praça de alimentação).

Além dos lançamentos da moda outono-inverno

2014, essa edição contará com finais de semana temáticos, desfiles de moda, opções em gastronomia, lazer, bondinho que conduz gratuitamente os visitantes do centro da cidade até o Centro de Eventos, espaço chimarrão, espaço infantil, espaço maridódromo e conexão wi-fi. O modelo Paulo Zulu também estará presente no domingo do Dia das Mães.

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Luiza Piletti estrela a campanha do Festimalha 25 anos

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Eventos como o Festimalha, que completam em sua trajetória 25 anos de organização, reuniões comunitárias e encontros setoriais, buscam na pesquisa e nos resultados o fomento da economia e a compreensão de que o cooperativismo se fortalece em outros formatos. Uma cidade como Nova Petrópolis, mais conhecida como a Capital Nacional do Cooperativismo, encontrou no setor malheiro um exemplo de que a conduta empresarial acertada produz resultados como estes, trazidos e relatados pelo Festimalha. A cidade jardim também é produtora da beleza, do entretenimento, da educação formal, da cultura, da música.

Na produção primária, também se destacam os setores agropecuário e agroindustrial, sendo

A HISTÓRIA EM NOSSAS MÃOS

o incentivo ao turismo o que acaba mostrando o verdadeiro mapa econômico do Município, onde os serviços públicos igualmente contemplam emprego e renda, e certamente saúde e segurança. As distâncias geográficas para Nova Petrópolis são limitadas às oportunidades de agendas de milhares de turistas da Serra Gaúcha e de todo o Rio Grande do Sul. Para o Brasil, é um dos berços da colonização alemã e, mais do que isso, uma cidade em construção, onde a hotelaria e a gastronomia comungam do pilar da boa vontade da coletividade.

Toda a cidade traduz-se, assim, em cada evento Festimalha, exibindo-se na passarela da integração e, agora, de sua memória.

Praça das Flores, no centro de Nova Petrópolis

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A praça é o ponto turístico mais visitado da cidade

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Tecendoo futuro Tecendo o futuroFESTIMALHA 25 ANOS

DIRETORIA ACINP

Presidente: Cláudio Ricardo Michaelsen

1º Vice-Presidente: Celso Eduardo Seefeld

2º Vice-Presidente: Fernando Ruperto Neumann

3ª Vice-Presidente: Michele Benetti Arend

1º Secretário: Jorge Vilson Dinnebier

2º Secretário: Eloi Wissmann

1º Tesoureiro: Roni Leonardo Michaelsen

2º Tesoureiro: Jorge Germano Schaefer

CONSELHO FISCAL ACINP

Titulares: Neander Willrich Port, Geraldo Ernesto Kolb e Karin Spier

Suplentes: Margarida Neumann, José Ricardo Boelter e Erone Luis Stoffel

Evento Festimalha 25 Anos

Setor de Eventos da Acinp: Luísa Giusti, Marcia Henz e Rebbie Forian

Coordenador do Festimalha 2014: Neander Willrich Port

www.festimalha.com

Livro Festimalha 25 Anos

Organização/edição: Dinâmica Comunicação

(www.dinamicacomunicacao.com.br)

Diretora Editora: Juçara Tonet Dini

Edição de texto: Basílio Sartor

Editora Assistente: Sabrina Didoné

Textos: Gabriela Zanesi, Naihobi Steinmetz e Sabrina Didoné

Projeto Gráfico: Interativacom - Uma agência completa

(www.interativacom.com)

Impressão: Grafilme

Fontes: Perfil Socioeconômico Nova Petrópolis 2013, Dinâmica Comunicação, Trabalho de Conclusão de curso em Graduação de Administração de Márcio André Kny.

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Tecendoo futuro

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