livro de natal

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9º F Livro de Natal Luís Rafael

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Natal muito Feliz!!!

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Page 1: Livro de Natal

9º F

Livro de Natal

Luís Rafael

Page 2: Livro de Natal

Índice

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel) ................................. 3

A Lenda dos Reis Magos ............................................................................................................ 5

A Lenda da Rosa de Natal .......................................................................................................... 6

A Lenda da Vela de Natal .......................................................................................................... 7

A Lenda da Flor de Natal ........................................................................................................... 8

A Lenda das Renas do Pai Natal ................................................................................................ 9

O Pinheiro de Natal ................................................................................................................. 11

O Natal Daquele Ano ............................................................................................................... 12

O Sonho do Pai Natal............................................................................................................... 14

O Atraso do Pai Natal .............................................................................................................. 15

Poema É Natal ...................................................................................................................... 18

Poema Se Eu Pudesse ....................................................................................................... 20

Poema Sinos a Tocar .......................................................................................................... 22

Poema Árvore de Natal ....................................................................................................... 23

Poema História Antiga ......................................................................................................... 25

Mensagem Criança Divina .................................................................................................. 28

Mensagem O Meu Pai Natal ............................................................................................... 29

Mensagem Pedido de Natal ............................................................................................... 30

Mensagem Que Este dia possa Trazer… ........................................................................ 32

Page 3: Livro de Natal

LENDAS

Page 4: Livro de Natal

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)

Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda metade do século III, em Patara, uma cidade portuária muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e que, perante a sua precária situação, não tendo dote para casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las. Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim que estas atingiram a maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.

Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.

S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do século IV) e os seus restos mortais foram levados, em 1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um dos santos mais populares entre os cristãos.

S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É conhecido como figura lendária que distribui prendas na época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes. Quando a tradição de S. Nicolau prevaleceu, apesar de ser retirada pela igreja católica do calendário oficial em 1969, ficou associado pelos cristãos ao dia de Natal (25 de Dezembro)

A imagem que temos, hoje em dia, do Pai Natal é a de um homem velhinho e simpático, de aspecto gorducho, barba branca e vestido de vermelho, que conduz um trenó puxado por renas, que esta carregado de\ d prendas e voa,

Page 5: Livro de Natal

através dos céus, na véspera de Natal, para distribuir as prendas de natal. O Pai Natal passa por cada uma das casas de todas as crianças bem comportadas, entrando pela chaminé, e depositando os presentes nas árvores de Natal ou meias penduradas na lareira. Esta imagem, tal como hoje a vemos, teve origem num poema de Clement Clark More, um ministro episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S. Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet Butler, que tomou conhecimento do poema através dos filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de 1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que Clement C. More reclamou a autoria desse poema.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças, de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S. Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam as suas prendas preferidas. Nesta época, também se decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras decorações natalícias. Também são enviados postais desejando Boas Festas aos amigos e familiares.

Actualmente, Há quem atribuía à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, vêem o Pai Natal como o espírito da bondade, da oferta. Os cristãos associam-no à lenda do antigo santo, representando a generosidade para com o outro.

Festas Felizes!

Page 6: Livro de Natal

A Lenda dos Reis Magos

Conta a Lenda que, vindos do Oriente, três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar, seguiram a Estrela de Belém, que os levou até ao menino Jesus. Os Magos, ao saber que se tratava do nascimento de um rei, tinham perguntado ao Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia, pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o informassem sobre o local do nascimento, de modo a poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O uma ameaça.

Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus, celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos Judeus.

Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes, após serem alertados em sonhos, da intenção deste em matar Jesus.

Page 7: Livro de Natal

A Lenda da Rosa de Natal

Na noite em que o menino Jesus nasceu, uma pequena pastora, que no monte guardava o seu rebanho, viu passar alguns pastores e três Reis Magos, que se dirigiam para o estábulo onde Jesus estava, em palhas deitado, junto de Maria e José. Os pastores levavam presentes e, os três reis magos, levavam ricas ofertas de ouro, incenso e mirra!

A pequena pastora ficou triste, pois não tinha nada para oferecer ao menino Jesus, e começou a chorar. Um anjo, que por ali passava, ao ver tamanha tristeza, passou junto da menina e, quando as suas lágrimas caíram na terra gelada, transformou-as em lindas rosas brancas, que a menina com o coração carregado de felicidade, rapidamente apanhou e levou como oferta ao menino Jesus.

Page 8: Livro de Natal

A Lenda da Vela de Natal

Era uma vez um pobre sapateiro que vivia numa cabana, na encruzilhada de um caminho, perto de um pequeno e humilde povoado. Como era um homem bom e queria ajudar os viajantes, que à noite por ali passavam, deixava na janela da sua casa, uma vela acesa todas as noites, de modo a guiá-los. E apesar da doença e a fome, nunca deixou de acender a sua vela. Veio então uma grande guerra, e todos os jovens partiram, deixando a cidade ainda mais pobre e triste. As pessoas do povoado ao verem a persistência daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança e bondade, decidiram imitá-lo e, naquela noite, que era a véspera de Natal, todos acederam uma vela em suas casas, iluminando todo o povoado. À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas!

Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir daquele dia, acender uma vela tornou-se tradição em quase todos os povos, na véspera de Natal.

Page 9: Livro de Natal

A Lenda da Flor de Natal

Diz a lenda, que uma menina chamada Pepita, sendo pobre, não podia oferecer um presente merecedor ao menino Jesus, na missa de Natal. Muito triste, contou o facto ao seu primo Pedro, que ia com ela a caminho da igreja. Este disse-lhe que ela não tinha que estar triste, pois o que mais importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, especialmente aos olhos de Jesus.Pepita lembrou-se então de ir recolhendo alguns ramos secos que ia encontrando pelo caminho, para Lhe oferecer.

Quando chegou à igreja, Pepita olha para os ramos que colheu e começa a chorar, pois acha esta oferenda muito pobre. Mesmo assim, decide oferecê-las com todo o seu amor. Entra na igreja e, quando deposita os ramos em frente da imagem do menino Jesus, estes adquirem uma cor vermelha brilhante, perante o espanto de toda a congregação presente. Este facto foi considerado por todos o milagre daquele Natal.

Page 10: Livro de Natal

A Lenda das Renas do Pai Natal

O mito das Renas do Pai Natal foi criado na Europa do séc. XIX, a partir do costume de nos países como o Canadá (Norte), Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia, as pessoas se deslocarem na neve, usando um trenó puxado por renas.

Porém, as renas do Pai Natal são especiais pois, apesar de serem semelhantes às renas que existem nesses países, são as únicas renas que conseguem voar, de modo a que o Pai Natal possa entregar os presentes no dia certo e sem atrasos a todas as crianças do mundo inteiro.

Na tradição Anglo-saxónica original só existem oito renas, número habitualmente utilizado para puxar os trenós tradicionais. Os seus nomes são: Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donner e Blitzen ou em português, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago. A rena Rudolph ou Rodolfo, que acabou por ser a mais conhecida, só mais tarde integrou o grupo (1939).

Conta-se que o Pai Natal ao chegar a uma das casas para entregar os presentes, encontrou por acaso a rena Rodolfo, que era diferente das suas outras renas pois tinha um nariz vermelho e luminoso. Como nessa noite o nevoeiro era muito intenso, o Pai Natal pediu a Rodolfo que se juntasse a ele e liderasse as suas renas de modo a que não se perdessem pelo caminho. A partir daí, Rodolfo passou a ser a rena que guia o trenó do Pai Natal todos os Natais.

Page 11: Livro de Natal

CONTOS

Page 12: Livro de Natal

O Pinheiro de Natal

Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores ao verem Jesus nascer, quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz.

As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino Jesus.

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O Natal Daquele Ano

O Francisco frequentava o terceiro ano de escolaridade com muito bom aproveitamento. Era um miúdo admirável! Já vivera razoavelmente mas, actualmente, sofria as consequências da quase indigência do pai por, no início daquele ano, ter perdido o emprego. Era um bom trabalhador, mas a oficina fechara.

Andava o miudinho muito triste e amargurado porque a fome, o frio e a tristeza eram o pão-nosso de cada dia naquela casa.

Como habitualmente, ao aproximarem-se as férias do Natal, a professora mandou que os alunos fizessem uma redacção sobre essa quadra festiva.

O Francisco debruça-se sobre o papel e, numa letra mais adulta que infantil, intitula a sua composição de APELO e escreve:

«Menino Jesus: não acredito no que tenho ouvido dizer a teu respeito, ou seja, que só dás a quem já tem, e nada dás a quem nada tem! Explico-te porquê: eu sei que são os pais a darem essas prendas e não tu, que tens mais que fazer; se fosses tu, de certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres.»

Sim, eu tenho certeza que davas a todos e, se calhar, em primeiro lugar aos mais pobres. Sim, eu tenho a certeza que seria assim, pois nunca te esqueces que também nasceste pobre e pobre morreste.

«Não venho pedir nada para mim. Quero lembrar-me que o meu pai está há um ano sem trabalho e precisa de ganhar dinheiro para nos sustentar. Por isso, não te esqueças de lhe arranjar um emprego. Eu sei que Natal quer dizer nascimento e, olha, nós também nascemos e, com certeza, não foi para que morrêssemos já, sem dar testemunho sobre a terra. Se assim fosse, como é que poderíamos dar os parabéns pelo teu aniversário?! Já agora podes ficar a saber que eu nasci no mesmo dia: nasci no Natal»

Pouco antes de as férias começarem, a professora chamou o Francisco e disse-lhe que tinha arranjado trabalho para o seu pai e, que já poderia começar a trabalhar no princípio de Janeiro do próximo ano. Foi tal a

Page 14: Livro de Natal

alegria dele que chorou copiosamente e, então, passou a andar tão contente, que os pais não sabiam que dizer. No entanto ele não disse porque é que andava assim.

Na véspera de Natal todos se deitaram cedo, pois a consoada consistiria em sopa e pão, por o dono da mercearia, atendendo ao dia que era, ter condescendido em acrescentar ao rol do livro da dívidas.

O Francisco não adormeceu logo. Depois de ter verificado que toda a gente estava a dormir, foi colocar o seu sapatinho à porta do quarto dos pais, com um bilhete dentro.

No dia de Natal, a mãe, que era sempre a primeira a levantar-se, ao sair do quarto tropeçou no sapato do filho. Baixou-se, pegou nele, e leu o bilhete: "Pai, a partir de Janeiro vai ter trabalho. Foi a minha professora que lho arranjou, por causa da minha redacção ao Menino Jesus. É a nossa prenda de Natal".

Com as lágrimas nos olhos, de contentamento já se vê, aquele casal entrou, pé ante pé, no quarto do filho. Ao vê-lo profundamente adormecido e a sorrir, ambos disseram: eis aqui o nosso Menino Jesus!

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O Sonho do Pai Natal

O Pai Natal estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!

Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde estar, com a mesa pronta para a ceia de natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Pai Natal via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.

E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!

Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.

Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz!

Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!.

E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho concretizado.

Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!

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O Atraso do Pai Natal

Todos os anos, como já é costume, o Pai Natal vai a uma pequena aldeia levar os presentes às crianças. Mas este ano aconteceu uma desgraça: O Pai Natal atrasou-se, e as crianças da aldeia ficaram preocupadas, pois ainda não receberam os presentes. - Onde está o Pai Natal? – Perguntou uma das crianças da aldeia aos seus amigos. - Não sabemos – disseram todos em coro – O Pai Natal ainda não foi à nossa casa! - O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou uma das crianças. - Que estranho, o Pai Natal nunca se atrasa! – Disse a outra. - Vamos ter com ele ao Pólo Norte! – falou entusiasmada uma criança. - Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à casa dele! Assim o disseram, assim o fizeram! Foram todos à casa do Pai Natal, e quando lá chegaram bateram à porta e disseram: - Pai Natal! Somos nós, as crianças da aldeia. O Pai Natal foi abrir a porta e disse: - Entrem crianças, entrem. Desculpem-me eu tenho uma rena doente e tive de arranjar outra, ia agora mesmo para a aldeia… - Pai Natal, nós não sabíamos o que tinha acontecido e ficámos preocupados, mas agora já estamos mais descansadas. – Interromperam as crianças. - Agora podemos ir todos no meu trenó para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal. - Sim! Nós íamos adorar. - Então vamos! Foram todos para a aldeia, mas quando lá chegaram encontraram as mães muito preocupadas com o desaparecimento dos seus filhos, e com o atraso do Pai Natal. - Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as nossas mães, e elas agora estão preocupadas. - Olhem – disse uma das mães – não são os nossos filhos e o Pai Natal? - São! Mas como é que os nossos filhos estão com o Pai Natal? - Pois não sabemos! Já era muito tarde, e já passava muito da hora de abrir os presentes.

Page 17: Livro de Natal

- Fomos ver o Pai Natal, porque ele estava atrasado e esquecemo-nos de vos avisar, desculpem! – Disseram todas as crianças, envergonhadas. Uma das mães respondeu: - Não faz mal, o que importa é que todos estão bem. Vamos abrir as prendas? O Pai Natal deu então os presentes às crianças e prometeu nuca mais se atrasar.

Page 18: Livro de Natal

Poemas

Page 19: Livro de Natal

Poema É Natal

É Natal e por esse Mundo,

Quantos Corações sem Esperança

Quantas Lágrimas Rolando

Num Rostinho de Criança

Quanta Criança Descalça,

Rotinha, Magra, Faminta,

Apelando para o Mundo

Na Rua Estende a Mãozita...

Ah se eu fosse Poderosa

Bem Mais do que um Simples Ser,

Não Haveria no Mundo

Uma Criança a Sofrer

Por isso meu Bom Jesus

Quando o Sino Badalar

Vou fazer uma Oração

Tua Imagem Adorar

Page 20: Livro de Natal

Pedirei Paz para o Mundo

Muito Amor para os Pequeninos

Alegria para os que Choram

E Pão para os Pobrezinhos

E Ajudando os que Sofrem

A Cada um Dando a Mão

Passaremos um Natal

Com mais Paz no Coração.

Page 21: Livro de Natal

Poema Se Eu Pudesse

SE eu pudesse

Eu queria

A todo o mundo

dar Alegria

Paz, Pão

e muito Amor

Habitação

E dar valor

ao Ser Humano

em qualquer lugar

sem raça, cor

ou religião descriminar.

Se eu pudesse

Eu fazia

uma grande revolução

Para que ninguém passasse fome

ou outro tipo de privação

Festejaria cada dia

Como algo especial

Page 22: Livro de Natal

Reunia as famílias

Como se faz no Natal.

Um intercâmbio de afectos

Eu iria promover

Muitas prendas haveria

dando a todos prazer

Isto tudo e muito mais

Eu faria se pudesse

A todos daria saúde

Para que ninguém morresse.

Mas tudo isto é utopia

A realidade é bem diferente

Não faz mal porém sonhar

A fantasia, ajuda a gente!

Page 23: Livro de Natal

Poema Sinos a Tocar

Sinos a tocar

Alegra-se a alma

O Natal está a chegar

Mesas adornadas de amor

Voz afinada em cânticos de louvor

No calor da lareira

Ou na rua, no silêncio a sonhar

Uma estrela amiga se abeira

O menino nasceu

Para o mundo salvar

E o Natal aconteceu

Na poesia sou leigo

Um Feliz Natal

O que a todos desejo

Page 24: Livro de Natal

Poema Árvore de Natal

Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore

dentro do meu coração e nela pendurar em vez de

presentes, os nomes de todos os meus amigos.

Os amigos de longe e de perto. Os antigos e

os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os

que raramente encontro. Os sempre lembrados

e os que às vezes ficam esquecidos.

Os constantes e os intermitentes. Os

das horas difíceis e nos das horas alegres,

os que sem querer, eu magoei, ou,

sem querer me magoaram. Aqueles a quem

conheço profundamente e aqueles de quem não me

são conhecidos , a não ser as aparências. Os que

pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus

amigos humildes a meus amigos importantes. Os nomes

de todos os que já passaram pela minha vida.

Uma árvore

de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca

mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos,

Page 25: Livro de Natal

para que novos nomes vindos de todas as partes, venham

juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis

para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutas

da vida.

Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano

que se inicia, para que possamos viver sempre o amor

e a fraternidade.

Page 26: Livro de Natal

Poema História Antiga

Era uma vez, lá na Judeia, um rei.

Feio bicho, de resto:

Uma cara de burro sem cabresto

E duas grandes tranças.

A gente olhava, reparava e via

Que naquela figura não havia

Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.

Porque um dia,

O malvado,

Só por ter o poder de quem é rei

Por não ter coração,

Sem mais nem menos,

Mandou matar quantos eram pequenos

Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu

Que, num burrinho pela areia fora,

Fugiu

Daquelas mãos de sangue um pequenito

Page 27: Livro de Natal

Que o vivo sol da vida acarinhou;

E bastou

Esse palmo de sonho

Para encher este mundo de alegria;

Para crescer, ser Deus;

E meter no inferno o tal das tranças,

Só porque ele não gostava de crianças.

Page 28: Livro de Natal

MENSAGENS

Page 29: Livro de Natal

Mensagem Criança Divina

Que essa Santa Criança esteja sempre em nossos lares, em nossos caminhos, e que

Ela sempre nos guie e segure sempre em nossas mãos guiando-nos para o caminho

certo.

Hoje a noite está em festa ..

As estrelas brilham mais

A harmonia dança com a felicidade ..

A paz desta noite invade todos os lares..

E o AMOR ..

Ah! Esse Infinito AMOR transborda em todos os corações!!! Que essa CRIANÇA

DIVINA ilumine sempre os nossos passos,

ilumine sempre a nossa vida,

ilumine sempre esta noite de Natal.

FELIZ NATAL!!!

Page 30: Livro de Natal

Mensagem O Meu Pai Natal

Desde bebézinho, dentro da barriga da mamã, eu já pensava no Pai Natal..

Escutava a minha mamã falar: “ O que você vai querer, minha filhinha, de presente do

Pai Natal?”

E eu vibrava lá dentro .. doidinha para falar .. doidinha para nascer ... doidinha para

saber quem era esse Pai Natal.

E foi então que eu nasci!

Já no mesmo ano, ainda bebé, eu conheci aquele velhinho que me abraçou e pediu

para eu largar a minha chupeta!! (Ih! Acho difícil, Pai Natal, pensei comigo mesma,

mas um dia eu vou conseguir!) e mesmo assim ele deixou o meu presentinho, dentro

do meu sapatinho, na sala de estar.

Hoje, já com 5 aninhos, eu conheço mesmo o Pai Natal! E converso com ele, quando

posso, e ainda faço a minha cartinha para pedir os meus presentes e ainda digo que

estou tentando ser mais obediente ... mas ele sabe que vou conseguir, também!

E sei que ele me entende, porque ele é o maior amigo das crianças e quando eu o

vejo, o meu coraçãozinho pula de tanta alegria!

Por isso é que eu adoro o Natal!! E como ainda não sou gente grande, só posso

desejar a todos os meus amiguinhos que o Pai Natal traga para vocês muitos

presentes, muitas guloseimas, muito carinho e muito amor!!

Feliz Natal

Page 31: Livro de Natal

Mensagem Pedido de Natal

Olá Pai Natal!

Escrevo esta carta para te fazer o meu pedido de Natal. São vinte e três, um de cada

letra do abecedário. São para mim e para todas as pessoas do mundo.

Amor. Para dar e receber.

Bondade. Para os corações que não têm a necessária.

Coragem. Para enfrentar os problemas do dia a dia.

Decisão. Poder decidir com a mente e com o coração.

Esperança. Que seja a ultima a morrer.

Felicidade. Todos merecem ser felizes.

Generosidade. Dar sem esperar receber.

Honestidade. Ser honesto é virtude.

Igualdade. Mesmo que as pessoas sejam diferentes.

Justiça. Porque a injustiça é cruel.

Liberdade. É um bem precioso.

Moral. Para saber distinguir o bem do mal.

Nacionalidade. Todos devem ter uma nação.

Orientação. Que ninguém se sinta perdido.

Paz. Porque a guerra não pode vencer.

Qualidade. Não interessa ter muitos se não forem bons amigos.

Respeito. Respeitar e ser respeitado.

Saúde. Para o corpo e para a mente.

Page 32: Livro de Natal

Tranquilidade. Mesmo nos momentos mais difíceis.

União. Porque a união faz a força.

Valentia. Porque a coragem é a mais forte.

Xarope e outros medicamentos. Não faltem a ninguém.

Zelo. Temos que zelar uns pelos outros.

Obrigado, Pai Natal e até para o ano!

Page 33: Livro de Natal

Mensagem Que Este dia possa Trazer…

Que este dia possa trazer

momentos de fé e de esperança.

Que possa fazer deste dia...

todos os dias da sua vida.

Que a paz possa reinar...

eternamente no seu coração...

Deixando que a alegria...

se manifeste em todos os momentos

da sua vida.

São os meus sinceros desejos...

para si neste natal.

Page 34: Livro de Natal

Música (Olá Pai Natal)

Page 35: Livro de Natal

Olá Pai Natal

É a primeira vez que escrevo para ti

Venho de Lisboa e o pessoal chama-me AC

Desculpa o atrevimento mas tenho alguns

pedidos

Espero que não fiquem nalguma prateleira

esquecidos

Como nunca te pedi nada

Peço tudo duma vez e fica a conversa

despachada

Talvez aches os pedidos meio extravagantes

Queria que pusesses juízo na cabeça destes

governantes

Tira-lhes as armas e a vontade da guerra

É que se não acabamos a pedir-te uma nova

Terra

Ao sem-abrigo indigente, dá-lhe uma vida

decente

E arranja-lhe trabalho em vez de mais uma

sopa quente

E ao pobre coitado, e ao desempregado

Arranja-lhe um emprego em que ele não se

sinta explorado

E ao soldado, manda-o de volta para junto da

mulher

Page 36: Livro de Natal

Acredita que é isso que ele quer

Vai ver África de perto, não vejas pelos jornais

Dá de comer ás crianças ergue escolas e

hospitais

Cura as doenças e distribui vacinas

Dá carrinhos aos meninos e bonecas ás

meninas

E dá-lhes paz e alegria

Ao idoso sozinho em casa, arranja-lhe boa

companhia

Já sei que só ofereces aos meninos bem

comportados

Mas alguns portam-se mal e dás condomínios

fechados

Jactos privados, carros topo de gama

importados

Grandes ordenados, apagas pecados a

culpados

Desculpa o pouco entusiasmo, não me leves a

mal

Não percebo como é que isto se tornou um

feriado comercial

Parece que é desculpa para um ano de costas

voltadas

E a única coisa que interessa é se as prendas

Page 37: Livro de Natal

tão compradas

E quando passa o Natal, dás á sola?

Há quem diga que tu não existes, quem te

inventou foi a Coca-Cola

Não te preocupes, que eu não digo a ninguém

Se és Pai Natal é porque és pai de alguém

Para mim Natal é a qualquer hora, basta querer

Gosto de dar e não preciso de pretextos para

oferecer

E já agora para acabar, sem querer abusar

Dá-nos Paz e Amor e nem é preciso embrulhar

Muita Felicidade, saúde acima de tudo

Se puderes dá-nos boas notas com pouco

estudo

Desculpa o incómodo e continua com as tuas

prendas

Feliz Natal para ti e já agora baixa as rendas